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Unimed Cerrado em foco INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DOS ESTADOS DE GOIÁS, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL Nº 72 - ANO XIX - JANEIRO - ABRIL 2013 UNIMED CERRADO E UFG Nasce uma parceria em prol da educação, do cooperativismo e da medicina Unimed Cerrado cria ouvidoria e call center Em abril, o projeto de cooperação técnica firmado entre a Unimed Cerrado e a Universidade Federal de Goiás foi oficialmente apresentado à sociedade, marcando o início de uma grande parceria para a promoção de cursos nas áreas de saúde, educação e cooperativismo e para o desenvolvimento de ações de telemedicina, teleconsultoria e telessaúde.

Unimed cerrado em foco 72

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Unimed Cerrado em focoINFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DOS ESTADOS DE GOIÁS, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL

Nº 72 - ANO XIX - JANEIRO - ABRIL 2013

UNIMED CERRADO E UFG

Nasce uma parceria em prol da educação, do cooperativismo e da medicina

Unimed Cerrado criaouvidoria e call center

Em abril, o projeto de cooperação técnica firmado entre a Unimed Cerrado e a Universidade Federal de Goiás foi oficialmente apresentado à sociedade, marcando o início de uma grande parceria para a promoção de cursos nas áreas de saúde, educação e cooperativismo e para

o desenvolvimento de ações de telemedicina, teleconsultoria e telessaúde.

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PALAVRA DO PRESIDENTE

2.

Parceria histórica em prol do cooperativismo e da medicina

Ações aprovadas

AINDA NESTA EDIÇÃO

Parceria produtiva

Pós-graduação

Comunicação com o cliente

Índice

O dia 26 de abril de 2013 vai ficar marcado na história da Unimed Cerrado e do cooperativismo de trabalho médico nos Es-tados de Goiás, Tocantins e no Distrito Federal como uma data especial, que inicia uma nova fase dos projetos educacionais de-senvolvidos pela Federação desde 1994, data de sua fundação.

Neste dia, entrou oficialmente em vigor a parceria firmada en-tre a Unimed Cerrado e a Universidade Federal de Goiás (UFG) para a promoção de cursos técnicos e de pós-graduação específicos nas áreas de saúde, educação e cooperativismo e o desenvolvi-mento de ações em telessaúde, telemedicina e teleconsultoria, que

vão beneficiar diretamente os (as) médicos (as) cooperados (as), dirigentes e colaboradores e clientes do Sistema Unimed na área de ação das nossas Associadas e a sociedade, que também vai ganhar com a melhoria dos serviços médicos prestados à população.

Para que todos entendam a importância desta parceria, é preciso voltar um pouco no tempo, especificamente a 1979, quando ingressei como professor da Faculdade de Me-dicina da UFG. Naquela época, já certo da importância do cooperativismo e cooperado da Unimed Goiânia, busquei introduzir o estudo e discussões sobre o sistema coope-rativista na Universidade através da docência na Faculdade de Medicina. Era o início de um longo caminho, no qual encontrei muitas portas fechadas e me deparei com resis-tências a serem superadas.

Com muita determinação e o apoio de colegas docentes e do corpo decente, o tema cooperativismo foi, pouco a pouco, entrando na pauta de discussão da UFG. Mas, essa inserção foi se dando de forma periférica e era preciso mais. Faltava incluir oficialmente o cooperativismo no mundo acadêmico.

Em 2009, durante as comemorações dos 15 anos da Unimed Cerrado, com o reitor da UFG, professor Edward Madureira Brasil, demos o passo que faltava, assinando um pro-tocolo de intenções entre a Unimed Cerrado e a Universidade Federal de Goiás. Mais quatro anos foram necessários para a conclusão do processo de parceria.

No dia 26 de abril de 2013, foi ministrada a aula inaugural do curso de pós-gradua-ção em Gestão de Cooperativas e Operadoras de Saúde, o primeiro promovido em conjunto pela Unimed Cerrado e a UFG, através da Faculdade de Administração e Ciências Econômicas (Face). Também apresentamos projetos de telessaúde, telemedicina e teleconsultoria que se-rão executados em parceria com a Faculdade de Medicina da UFG em nosso moderno Centro de Desenvolvimento Humano, recentemente inaugurado, na sede da Unimed Cerrado.

Estamos certos de que a realização deste sonho é apenas o início de uma pro-missora e histórica parceria em prol do cooperativismo e da saúde, que vai beneficiar a Universidade, o Sistema Unimed e trazer ganhos para toda comunidade médica como também para toda a sociedade.

Saudações cooperativistas,

Dr. José Abel XimenesPresidente da Unimed Cerrado

Janeiro/Abril 2013

n O conselho federativo da Unimed Cerrado reuniu-se em março e em abril e aprovou as contas e ações da Federação. Página 3

Conselho fiscal: curso .........................Página 5Cristovam Buarque ..............................Página 10Seminário de Intercâmbio ...................Página 13

n Unimed Cerrado e Universidade Federal de Goiás firmam uma parceria para o desenvolvimento de ações nas áreas de educação, cooperativismo, saúde e telemedicina. O presidente José Abel Ximenes e o reitor Edward Madureira Brasil apresentaram o projeto. Página 6

n Com uma turma eclética e disposta a aprender mais sobre administração, o curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas e Operadoras de Saúde teve início em abril e segue até maio de 2015. Página 7

n Recém-criados e prontos para também atender as Singulares, o call center e a ouvidoria da Unimed Cerrado ampliaram a comunicação entre a Federação, os clientes e a sociedade. Páginas 8 e 9

Federação das Unimeds dos Estados de Goiás, Tocantins e Distrito FederalRua 8-A, número 111Setor Aeroporto, Goiânia (GO)CEP 74075-240 Fonefax (62) 3221 5100www.unimedcerrado.com.br

Diretoria Diretor Presidente:Dr. José Abel XimenesDiretor Administrativo-Financeiro:Dr. Danúbio Antonio de Oliveira Diretor de Mercado:Dr. Luiz Antônio Fregonesi

Unimed Cerrado em FocoÓrgão informativo da Unimed CerradoNúmero 72 Ano XIX – Janeiro/Abril 2012Edição: Santa Inteligência ComunicaçãoJornalista Responsável:Rosane Rodrigues da CunhaMTb 764/JP Fone (62) 9903 0935 [email protected]: D’ Moraes, Unimed CerradoArte e Impressão: Gráfica ÚnicaTiragem: 5 mil exemplares

As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Unimed Cerrado em Foco

”É apenas o início de uma promissora parceria em prol do cooperativismo

e da saúde, que vai beneficiar a universidade,

o Sistema Unimed e a sociedade”

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ELEIÇÕES

3.

AGO aprova contas e plano de trabalho da Federação

Ximenes é reeleito representantenacional do Ramo Saúde na OCB

Realizada no dia 15 de março, a primeira Assem-bleia Geral Ordinária (AGO) de 2013 da Unimed Cerrado aprovou as contas da Fede-ração referentes ao exercício de 2012. Os balancetes fo-ram apresentados pelo dire-tor Administrativo-Financeiro, Danúbio Antonio de Oliveira, que observou que tanto em suas ações institucionais quanto no trabalho como operadora a Unimed Cerrado teve um ano positivo.

As principais ações de-senvolvidas pela Federação ao longo do ano passado fo-ram sintetizadas no Relatório

Por aclamação, o presiden-te da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, foi reeleito coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Saúde, ligado à Organi-zação das Cooperativas Brasilei-ras (OCB). A reeleição aconteceu no dia 14 de março, na sede da OCB, em Brasília (DF). Ximenes assume a coordenação por mais dois anos e assume também a função de representante nacional do Ramo Saúde, um dos 13 ra-mos do cooperativismo represen-tados pela OCB.

Um dos destaques da agen-da de trabalho do Conselho Con-sultivo Nacional do Ramo Saúde (Conars) visa a aprovação do Ato Cooperativo no Congresso Nacional. Ximenes ressaltou que vai trabalhar firme junto aos par-

Reunião do conselho federativo: aprovação das contas e ações

As contas de 2012 e o plano de trabalho para 2013 da Unimed Cerrado foram aprovados na primeira Assembleia Geral Ordinária (AGO)da Federação

Janeiro/Abril 2013

de Gestão entregue a todos os diretores das Singulares. Durante a AGO, também foi apresentado o plano de traba-lho da Unimed Cerrado para 2013, que vai dar continuida-de e ampliar as ações propos-tas no início de 2010 pela atu-al diretoria e já em execução.

Ainda no dia 15, a Uni-med Cerrado realizou uma Assembleia Geral Extraordi-nária e a reunião do conse-lho federativo, que contaram com as presenças do pre-sidente José Abel Ximenes; do diretor de Mercado, Luiz Antônio Fregonesi; do diretor Administrativo-Financeiro, Danúbio Antonio de Oliveira; e de diretores e presidentes da maioria das Singulares de Goiás e Tocantins. O conse-lho federativo voltou a se reu-nir no dia 26 de abril, na sede da Federação, quando nova-mente foram apresentadas as contas e avaliadas as ações da Unimed Cerrado.

lamentares pela aprovação deste projeto, uma medida considerada fundamental para evitar a tributa-ção indevida das cooperativas.

O Conars também vai ela-borar e implementar políticas e ações em prol do cooperativismo de saúde em âmbito nacional. O presidente da Unicred Centro Brasileira, Clidenor Gomes Filho, cumprimentou o presidente da Unimed Cerrado pela reeleição para a coordenação do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Saú-de. “Desejamos sucesso e reali-zações nessa nova etapa de sua valiosa carreira em defesa do coo-perativismo de saúde e exaltamos, também, seu trabalho à frente da Unimed Cerrado, tão caro ao for-talecimento do cooperativismo no estado de Goiás”, disse.

Novo Conselho Fiscalé eleito e empossado

A primeira Assembleia Geral Ordinária de 2013 também elegeu o novo Conselho Fiscal da Federação para o mandato 2013/2014. Os novos conselheiros efetivos são Orsi Mar-tins da Silva (Unimed Morrinhos); Sérgio Baiocchi Carneiro (Unimed Goiânia) e Maurício Campos Souza Júnior (Unimed Araguaína). Os conselheiros suplentes são Carlos Souza Ma-chado (Unimed Mineiros); Bráulio Campos Júnior (Unimed Goianésia) e Wesley Vinhadelli (Unimed Regional Sul).

Ximenes: trabalho pela aprovação do Ato Cooperativo

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CONFEDERAÇÃO

4. Janeiro/Abril 2013

Empossada a diretoria executiva da Unimed do Brasil para a gestão 2013/2017

A nova diretoria, que es-tará à frente da Unimed do Bra-sil no período de 2013 a 2017, foi eleita e empossada no dia 20 de março, durante a Assem-bleia Geral Ordinária, realizada na sede da Confederação, em São Paulo (SP). Eudes de Frei-tas Aquino foi reconduzido à presidência para novo manda-to; Orestes Barrozo Medeiros Pullin assumiu como vice-pre-sidente; Edevard José de Araújo é o novo diretor de Marketing e Desenvolvimento e João Luiz Moreira Saad, o novo diretor Administrativo.

Ximenes, também permanece à frente da Assessoria Político-Institucional da Confederação.

“Agradeço aos colegas de diretoria que estão de saída. Cada um dos membros da ges-tão 2009/2013 deu o máximo de si e tem de se orgulhar do seu trabalho em prol do coope-rativismo médico. Para quem

A nova diretoria foi eleita e empossada em março. Ximenes continua à frente da Assessoria Político-Institucionalda Confederação

Euclides Malta Carpi (diretor Financeiro), Valdmá-rio Rodrigues Júnior (diretor de Integração Cooperativista e Mercado) e Antonio Cesar Aze-vedo Neves (diretor de Tecno-logia e Sistemas) permanecem por mais uma gestão à frente de suas áreas. O presidente da Unimed Cerrado, José Abel

está chegando, sejam bem vindos e tenham a certeza que há muito ainda a ser feito, com criatividade e transparência”, disse o presidente Eudes de Freitas Aquino.

A Assembleia Geral Or-dinária também aprovou as contas da Diretoria Executiva da Unimed do Brasil, a desti-nação das sobras, o orçamen-to e o plano de atividades da Confederação para o exercí-cio 2013 e deliberou sobre a remuneração dos diretores executivos. Foram ainda no-meados os novos componen-tes do Conselho Fiscal para a gestão 2013/2017. São eles: Fábio Nasser Monnerat, Fer-nando Augusto Abdul Ahad e Roberval Silva Esper (efetivos) e Lauro Benedito Hanna, Mar-cus Vinicius Azevedo Tanure e Mario Tadaiti Iria (suplentes).(Fonte: Unimed do Brasil)

Ximenes (à dir.) e a nova diretoria: muito ainda a ser feito

Oficinas de Gestão têm resultado positivo“Um encontro muito

positivo”. Assim o presi-dente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, definiu a primeira edição das Ofici-nas de Gestão realizada pela Unimed do Brasil com a par-ticipação da Seguros Uni-med, Unimed Participações, Central Nacional Unimed e Fundação Unimed. Ximenes participou de todo o encon-tro, que teve início no dia 19 de abril, buscou promover a integração dos novos di-rigentes e horizontalizar as práticas táticas, estratégicas e operacionais do Sistema.

Após a aber tura ofi-cial pelo presidente da Uni-med do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, os par tici-pantes assistiram à pales-tra “A Revolução do Impon-derável”, ministrada pelo diretor de Pós-Graduação

da Faap, Victor Mirshawka Júnior. Durante a apresenta-ção, o professor motivou de-bates e colocou em pauta a importância da governança e a busca pelo comportamento sistêmico, entre outros temas per tinentes que mais tarde foram discutidos em grupos de trabalho.

Práticas vigentes, di-tames estatutários, funções empresariais e autossusten-tação, assim como projetos a serem implantados, foram alguns dos assuntos abor-dados pelos grupos. “Saio daqui com a sensação de missão cumprida. Faremos a compilação com os desta-

ques desse encontro para que, na próxima reunião, assinemos o termo de com-promisso com as decisões aqui acer tadas”, concluiu o presidente da Unimed do Brasil, que garantiu a reali-zação de mais edições das Oficinas de Gestão.(Com informações: Unimed do Brasil)

Oficinas de Gestão: debatas e integração dos participantes

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EDUCAÇÃO CONTINUADA

5.Janeiro/Abril 2013

Conselheiros fiscaisparticipam de curso de formação

Nos dias 26 e 27 de abril, a Unimed Cerrado pro-moveu mais uma turma do curso voltado para os conse-lheiros fiscais da Federação e das Singulares de Goiás e do Tocantins. A promoção des-te curso, em parceria com a Unimed do Brasil, já faz par te do calendário anual de even-tos educacionais da Federa-ção e visa a atualização pro-fissional de quem já atua nos

O curso é ministrado anualmente e a participação de novos conselheiros é uma exigência para o exercício da função

conselhos fiscais das coope-rativas e a capacitação dos conselheiros recém-eleitos.

Ministrado no Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado pela gerente da Controladoria e Finanças da Unimed do Brasil, Isabel Marques Rizo, o curso con-tou com a par ticipação dos conselheiros titulares e su-plentes da Federação, Mau-rício Campos Souza Júnior (Unimed Araguína), Bráu-lio Campos Júnior (Unimed Goianésia) e Wesley Vinha-delli (Unimed Regional Sul), e de médicos que estreiam na função de conselheiros fiscais de Singulares, como as Unimeds Anápolis, Cata-lão, Gurupi, Regional Sul, Rio Verde e Palmas.

A par ticipação em cur-sos de formação é uma exi-gência para que os novos conselheiros possam exercer a função. Técnicos de algu-mas cooperativas também par ticiparam do curso.

Isabel Rizo ressaltou a importância de o conselheiro estar sempre ciente do que acontece na cooperativa, questionar o conselho admi-nistrativo quando se deparar com possíveis falhas e suge-rir correções, tudo isso sem interferir na administração e

respeitando o sigilo das infor-mações às quais tem acesso. Ela também destacou que os conselheiros fiscais precisam estar atualizados sobre as exigências da ANS e todas as normas que dizem respeito às cooperativas e aos planos de saúde.

Isabel Marques Rizo: orientações aos conselheiros e técnicos

Brasília vai sediar o 3º FórumPolítico e 15º Conai

Com a proposta de reunir dirigentes do Siste-ma Unimed para a discus-são de temas estratégicos e mercadológicos, além de aspectos jurídicos e tribu-tários dos planos de saúde, o 3º Fórum Político e o 15º Comitê Nacional de Integra-ção (Conai), dois dos mais importantes eventos do Sis-tema Unimed, serão realiza-dos entre os dias 15 e 17 de maio, em Brasília (DF).

“O Fórum Político da Unimed do Brasil tem como objetivo a repercussão das grandes temáticas políticas do Sistema Unimed perante os poderes públicos. Tam-bém propicia aos dirigentes

do Sistema presenciar e inte-ragir em debates com impor-tantes representantes do Con-gresso Nacional e do Poder Executivo, sempre em torno do cooperativismo de saúde prati-cado pela Unimed”, afirmou o presidente da Unimed Cerrado, assessor Político-Institucional da Unimed do Brasil e coorde-nador do Fórum Político, José Abel Ximenes.

O fórum acontecerá no dia 15 e é um importan-te componente da incidência política reforçada a partir de 2009, quando a Unimed do Brasil assumiu uma partici-pação ativa nas deliberações congressuais acerca de te-mas prioritários ao Sistema,

além de atuar de forma mais incisiva perante os poderes Executivo e Judiciário.

O 15º Conai é aber-to a dirigentes do Sistema Unimed e acontecerá nos dias 16 e 17 de maio. O Conai terá como tema de aber tura a palestra “Cená-rio macro econômico: pers-pectivas para Brasil, EUA e Europa”, que será proferida por Paulo Gala, estrategista da Fator Corretora. No se-gundo e último dia de even-to, a palestra de aber tura será ministrada por Rena-to Meirelles, presidente do instituto Data Popular, que falará sobre “A ascensão da classe média brasileira”.

Aulas práticas e teóricas sobre normas e contabilidade

Ao longo de dez horas de aulas práticas e teóricas, os alunos puderam aprender, aprofundar e atualizar seus co-nhecimentos sobre as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), concei-tos básicos de contabilidade e finanças, como fiscalizar a cooperativa, as responsabili-dades legais e as atribuições do conselho fiscal.

A gerente da Controlado-ria e Finanças da Unimed do Brasil, Isabel Marques Rizo, explicou que a cada edição do curso procura adequar a me-todologia de ensino às neces-sidades dos alunos. Na turma de 2013, foram inseridos mais exercícios, com exemplos ex-traídos do dia a dia do médico cooperado. “Nossa proposta é que o aluno saia do curso sabendo quais documentos solicitar para que possa anali-sar as contas da cooperativa e como avaliar a documentação apresentada a ele”, disse.

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PARCERIA UNIMED CERRADO E UFG

6. Janeiro/Abril 2013

Unimed Cerrado e UFG vão promovercursos e ações de telemedicina e telessaúde

O início de uma gran-de parceria em prol da edu-cação, do cooperativismo, da saúde e da medicina. Assim pode ser definido o Projeto de Cooperação Técnica firma-do entre a Unimed Cerrado e a Universidade Federal de Goi-ás (UFG) e oficialmente apre-sentado em uma solenidade realizada na sede da Federa-ção, em 26 de abril. O proje-to, que inicialmente será de-senvolvido em conjunto com a Faculdade de Medicina e a Faculdade de Administração e Ciências Econômicas (Face), prevê a promoção de cursos técnicos presenciais e à dis-tância, cursos de pós-gradua-ção nas áreas de saúde e ges-tão cooperativista e ações de telemedicina e telessaúde.

O primeiro curso de pós-graduação ministrado pela Uni-med Cerrado e UFG teve sua aula inaugural no mesmo dia da apresentação do projeto (leia mais na página 7). O início das

O projeto de cooperação técnica entre a Unimed Cerrado e a Universidade Federal de Goiás foi oficialmente apresentado à sociedade, marcandoo começo de uma grande parceria

aulas simboliza a concretiza-ção da parceria, que vem sendo discutida desde 2009, quando o presidente da Unimed Cerra-do, José Abel Ximenes, e o rei-tor da UFG, Edward Madureira Brasil, assinaram um protocolo de intenções.

Durante a apresenta-ção do projeto, o reitor ressal-tou ser uma satisfação para a universidade firmar convê-nios como esse. Ele lembrou que as negociações para a es-truturação do primeiro curso conjunto foram longas, mas garantiu que o caminho agora está aberto para a promoção de novos cursos e a amplia-ção da parceria com outras faculdades da UFG.

Ximenes destacou que desde 1979, quando ingres-sou como professor na Facul-dade de Medicina, vem tentan-do levar a discussão sobre o cooperativismo à universida-de. Ao longo destes anos, se-gundo ele, essa inserção deu-se de forma periférica, mas na gestão de Edward Madureira o cooperativismo ganhou um novo espaço na UFG.

“Não consegui levar de forma plena o cooperativismo à universidade, o reitor está fazen-do melhor: trazendo a universi-dade ao cooperativismo”, disse. Para Ximenes, a parceria com a UFG é muito promissora, pois vai contribuir para a difusão do mo-delo cooperativista de gestão,

para o aperfeiçoamento e a qua-lificação profissional de coopera-dos e dirigentes cooperativistas e, através das ações de teleme-dicina e telessaúde, para levar in-formações e prestar assessoria aos médicos, principalmente, do interior de Goiás e do Tocantins.

Par ticiparam da sole-nidade, João Batista Caeta-no, presidente da Fundação Unimed, que também é par-ceria da Unimed Cerrado em

ações educacionais; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFG, Divina das Dores de Paula Cardo-so; o diretor da Faculdade de Medicina da UFG, Varde-li Alves de Moraes; o secre-tário Municipal de Saúde de Goiânia, Fernando Macha-do; lideranças do setor co-operativista e do Sistema Unimed em Goiás e no To-cantins e convidados.

Secretário Municipal de Saúde, Fernando Machado (à esq.), pró-reitora Divina das Dores; reitor Edward Madureira Brasil; presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes; diretor da Faculdade de Medicina, Vardeli Alves de Moraes, e o presidente da Fundação Unimed, João Batista Caetano: parceria promissora

Convidados destacama importância da parceria

Nova pós-graduação e ações de telemedicina

Diretor da Faculdade de Medicina da UFG e um dos fundadores da Unimed Cerrado, Vardeli Alves de Moraes, afirmou estar muito satisfeito pelo convênio ter sido assinado em sua ges-tão, pois essa cooperação é extremamente impor tante. A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFG, Divina das Dores de Paula Cardoso, também elogiou a parceria. “A UFG tem como missão atender a sociedade e com essa parceria damos mais um passo neste senti-do”, declarou.

Entre os próximos projetos da parceria entre a Unimed Cerrado e a UFG estão a promoção de um curso de pós-graduação com foco na atenção integral à saúde e de ações conjuntas com o Núcleo de Telemedicina e Telessaúde da Faculdade de Medicina, coordenado pelo professor Alexandre Taleb. Serão ministrados cursos e promovidas ações médicas à distância, como discus-sões de casos clínicos, auxílio diagnóstico, assistência a pacientes crônicos, idosos e gestantes de alto risco.

O secretário de Saú-de de Goiânia, Fernando Machado, que se definiu como “um defensor do co-operativismo”, afirmou que a prefeitura está disposta a colaborar com a Unimed Cerrado no desenvolvimen-to de projetos educacionais. Presidente da Fundação Unimed, João Batista Cae-tano, classificou a parceria como um grande avanço. “Esse é um acontecimento histórico, pois sabemos da impor tância da educação e essa parceria vai gerar mui-tos resultados”, disse.

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7.Janeiro/Abril 2013

Começa a pós-graduação em Gestãode Cooperativas e Operadoras de Saúde

“Benefícios são mútuos”, diz vice-diretor

O QUE DIZEM OS ALUNOS...

Depois de um longo processo de tramitação, o primeiro curso de pós-gradu-ação, promovido pela Unimed Cerrado em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), teve sua aula inaugural ministrada no dia 26 de abril, no Centro de Desenvolvimento Humano da Federação. De um lado da sala, estava o profes-sor e coordenador do curso Marcelo Tete, da Faculdade de Administração e Ciências Econômicas (Face) da UFG. Do outro, uma turma ecléti-ca, formada por graduados nas áreas de saúde, finanças e administração, vindos de várias Unimeds, com dife-rentes idades e experiências profissionais, mas todos com o mesmo objetivo: aprender mais sobre o gerenciamento e o funcionamento das coo-perativas e das operadoras de planos de saúde.

Uma expectativa que, segundo o professor Marcelo Tete, o curso espera atender ao

Vice-diretor da Faculda-de de Administração e Ciências Econômicas (Face), Mauro Ca-etano de Souza, afirmou que os benefícios da parceria entre a instituição e a Unimed Cerrado são mútuos. “Durante a realiza-ção do curso de pós-graduação, a Unimed Cerrado vai ganhar muito em prática e ferramentas gerenciais e a Face em conhe-cimento na gestão das áreas de saúde e cooperativismo”, disse, ressaltando que o intercâmbio

“Neste curso, espero apren-der mais sobre a gestão de coo-perativas e também renovar e am-pliar os conhecimentos que já tenho nesta área. Desta forma, vou estar cada vez mais prepara-do e profissionalmente qualificado para contribuir com a boa admi-nistração da Unimed Araguaína”.

Maurício Campos, oftal-mologista e diretor Comercial da Unimed Araguaína.

“Já cursei Administração Hospitalar na Fundação Getúlio Vargas em São Paulo (SP) e com esse novo curso de pós-gradua-ção espero ampliar meus conhe-cimentos nesta área e, especifica-mente, sobre a administração de uma cooperativa de saúde”.

Carlos Eduardo Freire, cardiologista e responsável clí-nico pelo Hospital da Unimed Jataí.

“Trabalho há 11 anos e meio no Sistema Unimed e acre-dito que esse curso vai contribuir para aperfeiçoar o que faço, agre-gando conhecimentos sobre ges-tão. Espero aprender mais sobre administração e poder melhorar meu trabalho na cooperativa”.

André Rodrigues de Quei-roz, psicólogo e gerente admi-nistrativo da Unimed Planalto (Luziânia).

O primeiro curso de especialização, promovido pela Unimed Cerrado em parceria com a Universidade Federal de Goiás, teve início no dia 26 de abril e segue até maio de 2015

longo de seus 24 meses de du-ração. “Esse curso tem como objetivo principal capacitar os alunos com conhecimentos técnico-científicos e ferramen-tas da administração contem-porânea para aplicação no contexto do cooperativismo”, disse. A matriz curricular foi elaborada pela Face em con-junto com a Unimed Cerrado e inclui disciplinas, como gestão de planos de saúde, coopera-tivismo, economia aplicada e políticas de saúde e regulação.

Médico, auditor da Uni-med Goiânia, professor e dire-tor da Faculdade de Medicina da UFG, Vardeli Alves de Mora-es, é um dos alunos do curso e espera chegar ao final da pós-graduação com mais conhe-cimentos na área de gestão. “Espero adquirir conhecimen-tos que poderão ser aplicados não só em cooperativas, mas também em empresas priva-das”, disse.

José Abel Ximenes, pre-sidente da Unimed Cerrado e um dos idealizadores do curso, acredita que os alunos terão suas expectativas atendidas e vão concluir a pós-graduação em condições de “dar uma contribuição fantástica para alavancar o Sistema Unimed”. Para ele, o curso vem suprir uma lacuna existente na for-mação e aperfeiçoamento dos profissionais que atuam na área do cooperativismo.

com os alunos vai enriquecer a bagagem dos professores.

Aula inaugural: o compromisso de atender as expectativas dos alunos

Mauro Caetano: ganhos mútuos

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CALL CENTER

8. Janeiro/Abril 2013

Clientes da Unimed Cerrado e Singularestêm atendimento 24 horas por dia

Em funcionamento des-de o dia 4 de abril, o call center da Unimed Cerrado vem, a cada dia, se consolidando como um importante canal de informa-ção e orientação aos clientes do Sistema Unimed na região. O serviço funciona ininterrup-tamente com 13 atendentes se revezando durante 24 horas por dia, todos os dias da semana, no atendimento aos usuários.

Através de uma ligação telefônica gratuita para o nú-

A central de atendimento funciona na sede da Federação desde abril e assegura aos clientes da Unimed Cerrado e das Singulares federadas o acesso ininterrupto a informações sobreo Sistema

mero o 0800 642 5100 ou do envio de uma mensagem para o e-mail [email protected], os usuários do Sistema Unimed podem, por exemplo, esclarecer dú-vidas sobre seus contratos, a cober tura de seus planos de saúde e a liberação de proce-dimentos.

Coordenada pela cola-boradora Marcela Borghi, a central conta com modernos equipamentos e uma equi-

pe capacitada e cumpre to-das as exigências legais para esse tipo de serviço, inclusive para o atendimento a pesso-as com deficiência auditiva. A coordenadora explica que o call center tem capacidade para atender 78 mil vidas e a possibilidade de ampliar esse número, inicialmente, para até 120 mil usuários.

O serviço começou aten-dendo os clientes da Federa-ção e das Singulares goianas

prestadoras, que têm as car-teiras administradas pela ope-radora Unimed Cerrado: Uni-meds Goianésia, Porangatu, Norte Goiano (Uruaçu) e Vale do São Patrício (Ceres). As-sim como a ouvidoria da Uni-med Cerrado, o call center também está aberto à adesão de todas as Unimeds federa-das. A primeira a aderir foi a Unimed Catalão, que firmou contrato com a Federação no final de abril.

Marcela Borghi: modernos equipamentos e equipe capacitada para atender o público

Novos comitês buscam a padronização dos serviços

Criado o Departamento de Credenciamento de Serviços

Visando a padroniza-ção, o aperfeiçoamento da gestão e a melhoria do tra-balho desenvolvido pela Fe-deração e as Singulares fe-deradas, a Unimed Cerrado criou três comitês técnicos: o Comitê Técnico Regional de Produtos Médicos (CTR-PM), o Comitê Técnico Re-gional de Médicos Auditores (CTRMA) e o Comitê Técnico Regional de Enfermeiros Au-ditores (CTRENFA).

Todas as Singulares fo-ram convidadas a integrar os novos comitês, com a indi-cação de seus representan-tes. O CTRMA vai se reunir pela primeira vez em maio com a tarefa de uniformizar a atuação dos auditores médi-cos no Intercâmbio Nacional, padronizando e normatizan-do diretrizes de auditoria mé-dica estabelecidas pelo Co-

aumentado e sugeriu a cria-ção e padronização de proto-colos por especialidade, ob-servando as par ticularida-des de cada região. O co-ordenador-geral do comitê, José Alber to Alvarenga, pro-pôs a elaboração de uma ta-

Para proporcionar maior segurança e eficácia ao processo de credenciamento/extensão dos prestado-res de serviços de saúde e cooperados, a Unimed Cer-rado criou o Depar tamento de Credenciamento. O servi-ço, implantado no final de 2012 e que funciona na sede da Federação, é responsável pelo recebimento e análise detalhada da documentação dos interessados no creden-ciamento. O depar tamento atua em conjunto com a As-sessoria Jurídica, Coordenação de Gestão de Planos de Saúde, Gerência Administrativa, Diretoria Administrativa-Financeira e Unimeds prestadoras (Vale do São Patrício, Nor te Goiano, Goianésia e Porangatu).

légio Nacional de Auditores Médicos (CNA).

O CTRENFA também terá a primeira reunião em maio e vai trabalhar na revi-são e atualização sistemáti-ca do Manual de Consultas das Normas de Auditoria Mé-dica e Enfermagem, elabora-do pelo Comitê Nacional. O CTRPM, que busca operacio-nalizar e otimizar estratégias de utilização de Ór teses, Pró-teses e Materiais Especiais (OPME) na região, reuniu-se pela primeira vez em 22 de março, com a par ticipa-ção do diretor Administrati-vo-Financeiro da Federação, Danúbio Antonio de Oliveira, e de técnicos das Unimeds Cerrado, Anápolis, Goiânia, Jataí, Planalto (Luziânia) e Regional Sul (Itumbiara).

O diretor explicou que os custos com OPME têm

bela regional e a negociação dos produtos médicos junto a fornecedores da região. Os comitês vão se reunir trimes-tralmente na sede da Unimed Cerrado, em Goiânia, com a transmissão dos encontros por videoconferência.

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OUVIDORIA

Danúbio Antonio de Oliveira:Singulares podem aderir ao serviço

O papel da ouvidoria

O que diz aRN/ANS nº 323

O ouvidor necessita ter conhecimento para sa-ber com que perfil de clien-te e mercado está lidando, os tipos de produtos que sua empresa vende, o seg-mento no qual atua e os li-mites, a missão e os valo-res dela. Necessita ter habi-lidade para ouvir e perceber, pois para se comunicar me-lhor deve levar em conside-ração como os outros rece-bem a sua mensagem.

O ouvidor precisa ter atitude de comunicação posi-tiva que estimule a interação, o relacionamento, o compar-tilhamento de informações, ideias e sentimentos. Precisa ainda saber ouvir, dar retor-no, respeitar as diferenças,

De acordo com a Resolução Normativa nº 323 da ANS, as ope-radoras com número superior ou igual a 100 mil beneficiários têm até outubro de 2013 para a criação de seus servi-ços de ouvidoria. Para as operadoras com me-nos de 100 mil benefici-ários esse prazo vai até abril de 2014. Operado-ras com menos de 20 mil clientes ficam isen-tas da obrigatoriedade, mas devem designar um representante institucio-nal legal perante a ANS. As ouvidorias devem ser capazes de respon-der às solicitações dos clientes em um prazo máximo de sete dias úteis e devem disponi-bilizar canais de contato específicos e protoco-los de atendimento.

rado, trabalhamos com a ou-vidoria externa, que é o canal de comunicação que a empre-sa disponibiliza para o aten-dimento de usuários, presta-dores, comunidade em geral, referente a reclamações, elo-gios e sugestões.

Meu compromisso é exercer o papel de ouvidora da melhor maneira possível, visando a satisfação de nos-sos usuários e buscando mi-nimizar as demandas, garan-tido, assim, um canal aber to para que o usuário demons-tre sua opinião e para que juntos, com todos os depar-tamentos, procuremos a so-lução para desenvolver nos-so trabalho com excelência, atuando com independên-

ter interesse pela opinião dos outros, ser aberto ao diálogo, paciente, tolerante e imparcial.

Necessita compreen-der a comunicação como uma competência comportamental a ser desenvolvida e estimula-da para a consolidação da cul-tura do diálogo, base funda-mental para que cada gerente assimile a desenvoltura de um ouvidor, apto a transformar crí-ticas e reclamações em aper-feiçoamento e identificação de soluções inovadoras.

Ouvidoria tem tudo a ver com humanização, pois os valores que a norteiam são le-gitimidade, impessoalidade, verdade, integração, tolerân-cia, liberdade de expressão e acolhimento. Na Unimed Cer-

cia, comprometida com os princípios de cidadania, éti-ca e responsabilidade so-cial, sendo confiável, trans-parente e evidenciando o compromisso da cooperati-va de “ouvir o cliente”.

9.Janeiro/Abril 2013

Um canal direto de comunicaçãoentre a Unimed Cerrado e o cliente

Sempre buscando a me-lhoria do atendimento aos usuá-rios do Sistema Unimed, a Uni-med Cerrado implantou recen-temente um serviço de ouvido-ria. Em funcionamento desde 15 de abril, o novo serviço, que tam-bém atende a uma exigência da Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS), é voltado para os clientes da Federação e das Unimeds Goianésia, Porangatu, Norte Goiano (Uruaçu) e Vale do São Patrício (Ceres), cujas cartei-ras são administradas pela ope-radora Unimed Cerrado.

A ouvidoria atende a clientes da Federação e das Unimeds Goianésia, Porangatu, Norte Goiano (Uruaçu) e Vale do São Patrício (Ceres), mas todas as Singulares federadas podem aderir ao serviço

A ouvidoria funciona na sede da Federação, em Goiânia, e tem à frente a advogada Pris-cila Campana, que já atuou no Departamento Jurídico da Uni-med Cerrado. Antes de assu-mir o novo cargo, ela participou do 16° Curso de Capacitação e Certificação de Ouvidores de Organizações Públicas e Priva-das, promovido pela Associa-ção Brasileira de Ouvidores.

O diretor Administrativo-Financeiro da Federação, Danú-bio Antonio de Oliveira, explicou que todas as Singulares federa-das podem aderir ao serviço de ouvidoria criado pela Unimed Cerrado. Ele ressaltou que a im-plantação pelas operadoras de planos de saúde de ouvidorias próprias para atender seus be-neficiários é uma exigência pre-vista na Resolução Normativa número 323 da ANS, publicada no dia 4 de abril no Diário Oficial da União. As Singulares interes-sadas em aderir à ouvidoria da Unimed Cerrado devem entrar em contato com a Federação.

A ouvidoria da Unimed Cer-rado funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12 horas e das 13 horas às 17h30, para atender as recla-mações, elogios e sugestões dos clientes. Os canais de atendimentos são o telefone 0800 647 1550, o e-mail: [email protected] e também os atendi-mentos presenciais e por car-ta no endereço da Federação.

Opinião - Priscila Campana

Priscila Campana é advogada e ouvidora da Unimed Cerrado

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ENTREVISTA - CRISTOVAM BUARQUE

10. Janeiro/Abril 2013

O cooperativismo pode revolucionar a educação brasileira

Senador defende uma reforma completa no projeto pedagógico brasileiro e considera o cooperativismo como aliado no processo de humanização da educação

De todos os desafios no Senado Federal, a educação está em primeiro lugar para o senador Cristovam Buarque. O pernambucano de 68 anos mantém em seu segundo mandato consecutivo a plataforma que permeia sua vida política: sem investimento nessa área, o País não evoluirá. Engenheiro mecânico, economista, professor universitário e também ex-ministro da educação e ex-governador do Distrito Federal, Buarque afirma nesta entrevista concedida à revista Saber Cooperar e reproduzida na íntegra por Unimed Cerrado em Foco que o progresso do País depende do fomento à ciência e tecnologia. Para ele, o Brasil já vive um verdadeiro apagão de conhecimento e carece de profissionais qualificados para as novas demandas da economia. O momento da mudança é justamente agora, quando está sob responsabilidade do Senado Federal a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE).

Em agosto do ano passado, o senhor declarou acreditar na capacidade do cooperativismo para revolu-cionar a educação brasileira. Como isso poderá acontecer?

São duas revoluções: uma é a criação da mentalida-de cooperativista. As crianças precisam entender que não ha-verá emprego público ou mes-mo privado para todo mundo. A capacidade empreendedora precisa ser estimulada, sendo que o empreendedorismo é muito mais eficiente coopera-do que individualizado. Então é importante difundir essa cul-tura. Outra questão é o coope-rativismo na organização dos estabelecimentos de ensino. As escolas particulares hoje são instituições dirigidas por grandes grupos e o cooperati-vismo pode mudar essa reali-dade, criando cooperativas de professores e de pais.

Em escolas onde exis-tem programas que ensinam princípios do cooperativis-mo, os professores perce-

bem grande melhora em sua relação com os alunos. Re-passar atitudes e valores de cooperação e cidadania pode contribuir para a formação de uma consciência coletiva de-mocrática?

Sem dúvidas. O coo-perativismo leva ao respeito mútuo e permite compartilhar a competência uns dos outros, o que chamamos de sinergia. Duas pessoas juntas produ-zem muito mais que a soma dessas pessoas separadas. O ser humano diferenciou-se dos outros animais pela capa-cidade de cooperar. Quando o homem se deu conta de que dois caçadores caçavam me-lhor juntos do que separados, uniram-se para caçar animais maiores. Essa cooperação permitiu também o descobri-mento da linguagem, e com a evolução consentiu que virás-semos urbanos. A cooperação gera mais resultado do que a não cooperação. O coopera-tivismo é fundamental para o desenvolvimento de todo o processo produtivo para toda

a formação do ser humano. O cooperativista tem uma menta-lidade mais social, uma preo-cupação mais coletiva do que quem não coopera.

Qual a sua avaliação sobre o Plano Nacional da educação (PNE), recente-mente aprovado pela Câmara dos deputados?

Ele ficou contrário ao cooperativismo, ficou corpo-rativo. Muito modesto. Ele não traz a visão da revolução. Além disso, fala apenas de educa-ção; agora é preciso falar do conhecimento e da inovação.

“O empreendedorismo

é muito mais eficiente cooperado que individualizado. Então é importante

difundir essa cultura”

Cristovam Buarque: “O ser humano diferenciou-se dos outrosanimais pela capacidade de cooperar”

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O cooperativismo pode revolucionar a educação brasileiraAs escolas são um item, e as empresas, o ensino superior e os institutos de pesquisa, ou-tros. O PNE não trabalhou nada disso. Por esse motivo, estou apresentando outra proposta, que é a criação de um Siste-ma Nacional do Conhecimento e da Inovação. Trata-se de um documento que traz a revolu-ção do ensino, a refundação da universidade, a criação de novos institutos científicos e tecnológicos, o envolvimento do empresariado, e como fazer o entorno social (bibliotecas, teatros etc.), desenvolvendo a capacidade criativa das pes-soas. O PNE como está é uma repetição da primeira versão, que não deixou nenhum mar-co. Ele abrange os 10% do PIB para a educação, que é uma coisa boa, mas se não souber-mos onde aplicar esse valor, jogaremos dinheiro fora. Se chover dinheiro no quintal de uma escola, vira lama na pri-meira chuva. O PNE é confu-so, cheio de propostas sem a explicação de como devem ser feitas. Minha proposta é discu-tir no Senado um plano mais completo. É por isso que eu já providenciei uma cartilha para cada parlamentar da Casa. O assunto chegou agora aos se-nadores e o meu trabalho será com os consultores jurídicos e legislativos para transformar essa cartilha em um projeto de lei.

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperati-vismo (Sescoop) visa à for-mação profissional para o co-operativismo. Como o senhor vê a educação profissional em nosso País?

É necessário ter um grande projeto pedagógico e um trabalho político de uma instituição que lute pelo for-talecimento do ensino funda-mental no Brasil, voltados à

aprendizagem para toda vida, e que incentive o aluno a estudar, a falar novos idiomas, dominar a matemática e a base para as ciências. O ensino técnico não tem pleno êxito se o funda-mental for ruim. O jovem que não aprendeu matemática nas primeiras séries terá dificulda-de em assimilar qualquer outra coisa, em especial técnicas modernas. Da mesma forma, se esse jovem não adquiriu fluência em português e um pouco de conhecimento em in-glês, terá dificuldade em fazer uma formação técnica. Eu só vejo uma maneira para viabi-lizar essa questão: colocando a União para adotar todas as escolas do Brasil.

Em sua opinião, a for-mação profissional poderia ser uma ferramenta no com-bate ao apagão de mão de obra no Brasil?

A formação profissional é uma ajuda emergencial. Se o ensino fundamental não for bom, esses alunos profissio-nalizados não serão suficiente-mente preparados para enfren-tar as mudanças tecnológicas que ocorrerão no futuro. Hoje, não basta formar um profissio-nal para usar um gravador de voz. Daqui a cinco anos esta tecnologia estará superada. Ele tem de ser capaz de continuar aprendendo ao longo da vida. Estamos vivendo um momento de grande revolução educa-cional, científica e tecnológi-ca, características do nosso tempo. A falta de um sistema educacional robusto impedirá o avanço do Brasil. Entre os países emergentes de porte médio e mesmo em compara-ção aos de economia pequena, somos um dos mais atrasados no que se refere à educação do nosso povo, à capacidade de criar ciência e tecnologia, inovar e patentear.

Comemora-se muito o crescimento da economia e a baixa taxa de desemprego da população economicamente ativa. Mas se analisarmos o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), en-contraremos resultados abaixo da média mundial.

Uma coisa é ficar atra-sado em relação ao resto do mundo, outra é ficar desigual internamente. Não tem como um país ser considerado avan-çado produzindo apenas soja e ferro. O futuro está nas novas tecnologias. O Brasil logrou-se com o slogan “made in Brazil”, mas quase não temos produtos criados aqui. É um País pau-pérrimo em inovação. Uma das poucas exceções são os aviões da Empresa Brasileira de Aero-náutica (Embraer) e o trabalho realizado pela Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Nós precisamos de institutos que estudem novas tecnologias, estudem o cére-bro humano, aprofundem-se na área espacial, na qual estamos atrasadíssimos. Há 30 anos estávamos à frente da Coreia, China e Índia. Hoje, estamos décadas atrás.

Quais são os seus prin-cipais projetos de lei voltados à melhoria da educação?

Metade dos meus cem projetos de lei tem essa fina-lidade. Alguns já viraram lei, como o que garante vagas às crianças a partir dos quatro

anos de idade na rede pública, no ensino infantil e fundamen-tal, em escolas próximas à região onde residem. Mas eu acredito que o que daria certo seria a criação de um siste-ma único de educação, assim como o Sistema Único de Saú-de (SUS). A União assumiria o que chamamos de federaliza-ção da educação básica, ge-rando assim uma revolução no sistema educacional brasileiro. Sem o envolvimento do Estado nesse processo, será impossí-vel acabar com as desigualda-des do ensino em nosso País. É preciso tratá-la como uma responsabilidade “do Brasil” e não dos municípios e estados. A federalização consiste em criar uma carreira nacional do magistério, adotando o modelo que já existe entre professores de escolas técnicas e colégios militares. Todos entrariam em uma carreira federal, com sa-lários pagos pela União.

Como estão as escolas brasileiras hoje?

Em estado de abando-no. Todo mundo já ouviu fa-lar que as escolas eram boas quando de responsabilidade dos governos federal e es-taduais. Ainda temos cerca de 400 dessas escolas que precisam ser espalhadas pelo Brasil inteiro. Uma delas é a Dom Pedro I. A União tem que adotar as escolas. Mas o método de ensino também precisa ser modificado. Por isso, defendo que, embora a União as adote, deve haver liberdade pedagógica dentro de cada escola. E nessa li-berdade, sou muito simpático que se use os princípios coo-perativistas. A gente começa ensinando às crianças que, com a cooperação, elas terão uma vida bem melhor.(Fonte: Revista Saber Cooperar – Ano IV Nº 8 Jan/Fev 2013))

“Uma coisa é ficar atrasado em relação ao resto do mundo, outra é ficar desigual internamente”

11.Janeiro/Abril 2013

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RECURSOS HUMANOS

12. Janeiro/Abril 2013

Voluntários da Unimed Cerradoreúnem-se com alunos do ensino médio

Colaboradores da Unimed Cerrado, voluntários do projeto “Vamos falar de ética”, estive-ram no Colégio Estadual Pedro Gomes, em Goiânia, no dia 21 de março. Durante quase cinco horas, eles conversaram com es-tudantes do 1º e 2º anos do ensi-no médio e desenvolveram várias ações educativas, com a distri-buição de apostilas, promoção de jogos e dinâmicas de grupo.

Essa foi a primeira de uma série de reuniões entre os voluntários e alunos do ensino

O encontro em um colégio de Goiânia abriu os projetos que serão desenvolvidos pelos voluntários com estudantes da capital

médio de escolas públicas da capital dentro do projeto desen-volvido pela Unimed Cerrado em parceria com a organização Junior Achievement e que visa

estimular os estudantes a refleti-rem sobre os benefícios de uma conduta ética em sua formação como cidadãos e em suas vidas pessoal e profissional.

Antes da visita, os volun-tários participaram de um trei-namento, com quatro horas de duração, ministrado pela ins-trutora da Junior Achievement, Carla Cristina. O “Vamos falar de ética” é um dos projetos da parceria firmada no final de 2012 entre a Unimed Cerrado e a Junior Achievement.

O outro projeto, intitula-do “As vantagens de se per-manecer na escola”, é voltado para alunos do ensino funda-mental. A primeira reunião des-te projeto, que visa mostrar a estudantes de escolas públicas a importância dos estudos em uma carreira de sucesso, está agendada para 9 de maio, das 7 às 11h20, na Escola Muni-cipal Professora Deushaydes Rodrigues de Oliveira, no Setor Celina Park, em Goiânia.

Voluntários e alunos do ensino médio: falando de ética

Colaboradoras comemorama Semana da Mulher

Cine Pipoca promove entretenimento e reflexão

Campanha de doaçãode sangue e medula

Uma ampla programação, que incluiu palestra sobre qualidade de vida, orientações sobre saúde e cuidados com o corpo, demonstração de produtos de beleza, aula de maquiagem e sessões de massagem, marcou a comemoração da Semana da Mulher na Unimed Cerrado. A programação começou no dia 5 de março, terça-feira, e se estendeu até a sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, quando as colaboradoras foram recebidas com um café da manhã especial.

Nos dias 14 e 15 de fevereiro, os colabo-radores da Unimed Cer-rado participaram de um novo projeto lan-çado pela Federação: o Cine Pipoca. Como in-dica o nome, o projeto inclui a exibição de fil-mes, com um objetivo que vai muito além do entretenimento.

Através da exibição de obras, que enfocam temas como ética, valores pessoais e persistência, o projeto busca estimu-lar a reflexão, o aprendizado e o desenvolvimento de compe-tências entre os colaboradores. As sessões serão realizadas a cada dois meses.

Um grupo de 12 colaboradores da Unimed Cerrado par-ticipou, no dia 5 de fevereiro, da campanha de doação de san-gue promovida pela Federação. No Hemocentro de Goiânia, eles fizeram as doações e o cadastro como doadores de me-dula óssea. Com o slogan “Independentemente de quem seja, doar sangue sempre nos aproxima”, a campanha faz par te das ações sociais da Federação programadas para 2013 e foi coordenada pela Gerência de Recursos Humanos da Unimed Cerrado, que considerou o evento um sucesso.

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Grupo Permanente de Atendimento: novo encontro em junho

INTERCÂMBIO

13.Janeiro/Abril 2013

V Seminário de Intercâmbio da Unimed Cerrado vai debater Tiss 3.0

A nova versão do sistema de Troca de Informações em Saúde Suplementar (Tiss) 3.0, que deve ser implantado em todo Brasil até 30 de novembro de 2013, será apresentada e discutida no V Seminário de In-tercâmbio da Unimed Cerrado. O evento, que acontecerá no Centro de Desenvolvimento Hu-mano da Federação nos dias 21 e 22 de maio, vai reunir dirigen-tes e colaboradores do Sistema Unimed para a apresentação e debate deste tema e de outros assuntos atuais relacionados ao intercâmbio.

A versão 3.0 do Tiss traz algumas novidades, como a rastreabilidade das faturas eletrônicas, que permitirá aos prestadores identificar as guias pagas e as glosadas, e a inclu-são das terminologias em saú-

Promovido pela Unimed Cerrado, o seminário vai debater os principais assuntos relacionados ao intercâmbio e possibilitar a atualização profissional de dirigentes e colaboradores do Sistema Unimed

21 de maio de 2013

22 de maio de 2013

de e seus códigos unificados nas guias e afins. A implanta-ção da nova versão será abor-dada por Luciana Yonezawa Tamanda, da Unimed do Brasil.

Confira a programação e participe deste seminário, que integra o calendário anual de eventos da Unimed Cerrado e, além dos debates, vai possi-bilitar a integração, a troca de informações e a atualização pro-fissional dos dirigentes e cola-boradores do Sistema Unimed. Quem não puder comparecer também poderá acompanhar todo o evento e interagir com os outros participantes e com os palestrantes, pois o seminário será transmitido ao vivo para o Sistema Unimed através das sa-las de videoconferência do Pro-jeto Sinal (Sistema de Integração Nacional).

8 às 9 horas - Recepção, inscrições e coffee-break9 horas às 9h15 - Abertura com a diretoria da Unimed Cerrado9h20 às 12 horas - Sistema Ajius (Ajuste de Intercâmbio entre Unimeds)Palestrante: Samuel Costa da Silva – Unimed do Brasil12 às 14 horas - Almoço14 às 16 horas - Nova versão Tiss 3.0Palestrante: Luciana Yonezawa Tamanda – Unimed do Brasil16 horas às 16h15 - Coffee-break16h30 às 17h30 - Continuação: Nova versão Tiss 3.017h30 às 18 horas - Esclarecimento de dúvidas e encerramento da programação do dia com o sorteio de brindes

8 horas às 8h30 - Recepção, inscrições e coffee-break8h30 às 10 horas - Metodologia e Fluxos:• Ranking• Inadimplência• Classificação da Rede• Relatórios Ajius• Guia Médico – Brand Center• Software de Pacotes e Tabelas ContratualizadasPalestrantes: Carla Cristina Macedo Sales e Maria Lúcia Santana Matos - Uni-med do Brasil10h30 às 12 horas - Integração entre área de Atendimento X Jurídica - LegislaçãoPalestrantes: Carla Cristina Macedo Sales e Maria Lúcia Santana Matos - Uni-med do Brasil12 às 14 horas - Almoço14 às 16 horas - Manual de Intercâmbio Nacional e Lei nº 9656/98Palestrantes: Carla Cristina Macedo Sales e Maria Lúcia Santana Matos Unimed do Brasil16 horas às 16h15 - Coffee-break16h30 às 18 horas - Ajius na operaçãoPalestrantes: Carla Cristina Macedo Sales e Maria Lúcia Santana Matos - Uni-med do Brasil17h30 às 18 horas - Esclarecimento de dúvidas e encerramento do seminá-rio com o sorteio de brindes

22º GPA Regional reúne colaboradores e tem transmissão ao vivoAbrindo a programação

anual de reuniões do GPA (Gru-po Permanente de Atendimen-to) Regional de Goiás, Tocan-tins e Distrito Federal, a Unimed Cerrado sediou, no dia 5 de abril, o 22º encontro do GPA. Realizado na sala Ipê do Centro de Desenvolvimento Humano da Federação, em Goiânia, o evento contou a participação de 50 representantes das Unimeds Cerrado, Anápolis, Araguaína, Caldas Novas, Centro-Oeste e Tocantins, Goiânia, Jataí, Minei-ros, Morrinhos, Planalto (que participou pela primeira vez), Regional Sul, Rio Verde, Vale do Corumbá e Seguros Unimed.

Na abertura do encontro, o presidente da Unimed Cerra-do, José Abel Ximenes, para-benizou a iniciativa do grupo de sempre estar discutindo as nor-mativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e

outros temas que visam a pa-dronização do atendimento e a manutenção do padrão de qua-lidade do Sistema Unimed. Co-laboradores das Unimeds Cal-das Novas, Goianésia, Gurupi, Jataí, Morrinhos, Porangatu e Vale do São Patrício, que não puderam se deslocar até Goi-ânia, também tiveram a opor-tunidade de acompanhar as palestras e de interagir com os outros participantes. É que o 22º GPA foi transmitido ao vivo para as Singulares atra-vés do projeto Sinal (Sistema de Integração Nacional).

Nesta reunião, os partici-pantes debateram normativas, como a RN número 319 da ANS, que dispõe sobre a informa-ção aos clientes da negativa de autorização de procedimentos solicitados. Eles conheceram os modelos de negativas padro-nizados pelo Departamento Ju-

rídico da Unimed Cerrado e que devem ser entregues junto com o formulário do procedimento negado, independentemente da solicitação ou não do cliente.

Entre os palestrantes do 22º GPA Regional, estavam Re-nata Justino e Juliana Souza, da Central Nacional Unimed (CNU), que falaram sobre o relaciona-mento das Singulares com a CNU, o atendimento do Siste-

ma Unimed em Brasília (DF) e Salvador (BA) e o impacto das resoluções normativas e regras nacionais nas operações da Cen-tral. Debates sobre a revisão das regras do Manual de Intercâmbio 2013 e de problemas pontuais das Unimeds encerraram o en-contro do grupo, que volta a se reunir no 23º GPA, que será reali-zado em 21 de junho e terá como anfitriã a Unimed Morrinhos.

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SISTEMA UNIMED EM FOCO

14. Janeiro/Abril 2013

Unimed do Brasil e Cade firmam acordo

Guias Médicos devem observar normas da ANS e da Unimed

Unimed Anápolis vai promover VII Encontro de Enfermagem

Colaboradores da Unimed Morrinhos participam de palestra

Unimed Goiânia implantaIW-Health no PAS

Desde 2009, a Unimed do Brasil busca viabilizar junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma solução conciliatória para as demandas envolvendo coope-rativas do Sistema Unimed em tramitação naquela autarquia. Um acordo firmado na sede do Cade, em Brasília, no dia 21 de março, encerrou, com sucesso, essa negociação.

“Foi uma vitória da Uni-med do Brasil, em especial do presidente Eudes de Freitas Aqui-

Para a elaboração de seus guias médicos, as Unimeds de-vem observar as exigências pre-vistas na Resolução Normativa (RN) 321 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada em 21 de março de 2013 alterando a Resolução Normativa 267 e instituindo o Programa de Divulgação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar. Deve ser observada também a Instrução Normativa (IN) 52 da ANS, que define as regras para a divulga-

No dia 25 de maio, às 9 horas, a Unimed Anápolis vai realizar seu VII Encontro de Enfermagem. A enfermeira Hélyda di Oliveira vai abordar o tema “O poder do amor na gestão”. As inscrições poder ser feitas pelo e-mail [email protected] até 17 de maio.

O consultor João Carlos de Oliveira, conhecido por suas pales-tras motivacionais marcadas pelo bom humor, foi o convidado da Unimed Morrinhos e do Sistema OCB/Sescoop-GO para falar aos co-laboradores da cooperativa sobre sucesso profissional, atitudes no trabalho, relação entre colegas e autoestima. A palestra foi ministrada na sede da cooperativa no dia 20 de abril e arrancou sorrisos e elo-gios dos colaboradores. Em setembro, João Carlos voltará à Unimed Morrinhos para uma palestra em comemoração ao Dia da Secretária.

A Unimed Goiânia con-cluiu a implantação no Pro-grama de Atenção à Saúde (PAS) do IW-Health, um siste-ma de informática para medi-cina preventiva, que combina todas as funcionalidades com ferramentas de análise esta-tística. Com a implantação do sistema, o setor elimina o uso de planilhas, facilitando a integração das informações

O acordo, assinado em março, encerrou processos envolvendo o Cade e Singulares do Sistema Unimed e em tramitação há anos

no, que proporcionou um grande ganho para todo o Sistema Uni-med e possibilitou o encerramen-to de processos que tramitavam há anos”, afirmou o presidente da Unimed Cerrado e assessor Po-lítico-Institucional da diretoria da Confederação, José Abel Xime-nes, que participou da solenida-de de assinatura do acordo junto com o presidente Eudes de Frei-tas Aquino e o assessor Jurídico da Unimed do Brasil, José Cláu-dio Ribeiro Oliveira.

A assinatura de cerca de cem Unimeds no Termo de Ces-sação de Compromisso (TCC) e no Termo de Acordo Judicial (TAJ) encerra os processos e, junto com eles, o desgaste fi-nanceiro e institucional que já durava, em muitos casos, cerca de 20 anos. Os termos foram elaborados pela Confederação

ção da qualificação dos pres-tadores de serviços pelas ope-radoras de planos privados de assistência à saúde.

Além das exigências da ANS, a edição dos guias médi-cos das Unimeds também de-vem seguir as normas de Ges-tão da Marca Unimed. O material deve ser submetido à validação estrutural e visual (imagem) descrita no BrandCenter da Uni-med do Brasil. A Unimed Cerra-do orienta as Singulares a fica-rem atentas a essas exigências.

e dando a todos os profis-sionais envolvidos uma visão global da história clínica de cada paciente. “O IW-Health dinamizou e melhorou mui-to todos os processos e o acompanhamento dos pa-cientes crônicos”, disse o di-retor de Recursos e Serviços Próprios II da Unimed Goiânia, Pedro Jorge Gayoso.(Fonte: Unimed Goiânia)

juntamente com a Procurado-ria-Geral do Cade e assessorias jurídicas das Unimeds com de-mandas na autarquia.

Se pagas individualmen-te - fora do acordo assinado -, as multas superariam R$ 50 milhões, considerando atuali-

zação somente até novembro de 2012. Com o acordo cons-truído pela Unimed do Brasil, a somatória dos valores a serem pagos pelas Unimeds não che-ga a 30% deste total.(Com informações: Escritório Regional de Brasília - Unimed do Brasil)

Reunião no Cade: acordo firmado e processos encerrados

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Publicações da Unimed Cerrado já estão disponíveis online

Os interessados em co-nhecer e consultar os jornais, relatórios de gestão e catálogos institucionais produzidos pela Unimed Cerrado contam com uma nova ferramenta que pos-sibilita o acesso fácil e rápido a esse acervo. É só acessar o site www.issuu.com/unimedcerrado e conferir as versões eletrônicas das publicações.

Para a leitura online, basta clicar na imagem da publicação desejada e, com um simples to-que no mouse, ir alternando as páginas. O leitor também pode fazer comentários, compartilhar a publicação, enviá-la a amigos e fazer o download dos arquivos. E mais: pode adicionar o site entre seus favoritos e receber informa-ções sobre todas as atualizações.

Agora, para consultar a relação das obras que integram

o acervo da Biblioteca Buriti, é só acessar o site da Unimed Cerrado (www.unimedcerrado.com.br), clicar no ícone Biblio-teca e efetuar a busca. Através deste serviço, também é possí-vel saber se a obra está dispo-nível para empréstimo, verificar a lista de espera e fazer a solici-tação através do e-mail [email protected].

Rejane Santiago:presente para a filha

Ana Paula: aproveitando a data comemorativa para incentivar a leitura

Relatório de Gestão 2012:publicação disponível online

BIBLIOTECA BURITI

15.Janeiro/Abril 2013

Dia Internacional da Literatura Infantilé comemorado com o sorteio de livros

Em comemoração ao Dia Internacional da Litera-tura Infantil, celebrado em 2 de abril, a Biblioteca Buriti, da Unimed Cerrado, sor teou nove livros infantis entre os colaboradores da Federação. Mais do que celebrar a data dedicada à literatura infantil, o sor teio, organizado pela Gerência de Recursos Huma-nos e a Biblioteca Buriti, bus-cou estimular o interesse dos colaboradores pela leitura e, principalmente, incentivá-los a compartilhar esse hábito com as crianças.

A bibliotecária Ana Paula Lopes, analista de in-

Educação Infantil, está usan-do a obra em atividades com os alunos e, segundo ela, tem sido muito enriquecedor.

Também receberam os livros sorteados as colabo-radoras Edilamar Bento - A magia do arco-íris; Elizabete

Flávio - O sétimo unicórnio; Flávia de Lima - Pata Ti e Pata Tá; Marina Gonçalves - O ex-mágico da taberna minhota; Joelma Estevão - Era uma vez, era uma vez, ... , e Marcela Urzeda - Contos do Garfield: contos de mistérios.

A Biblioteca Buriti, da Unimed Cerrado, aproveitou a data para incentivar o hábito da leitura entre os colaboradores da Federação

formações da Biblioteca Bu-riti, ressalta a importância de os adultos compartilharem a leitura com as crianças. O papel da mediação, segundo ela, é fundamental. “Ensinar pelo exemplo é o melhor ca-minho”, disse.

Vinte e oito colabora-dores participaram do sorteio realizado no dia 8 de abril. Ja-queline de Moraes levou para casa o livro “O tamanduá e as formigas” e a obra teve um destino certo. “Presenteei mi-nha filha, pois ela gosta muito de ler, tem muita curiosidade, gosta de conversar sobre a leitura e expressar suas opini-ões”, contou.

Rejane Santiago, sor-teada com o livro “A floresta encantada”, também presen-teou a filha. “Para incentivá-la, dia a dia, a ler”, afirmou. Ga-nhadora do livro “Futebol de bichos”, Gleusa Grigório dos Santos, que também trabalha em um Centro Municipal de

NA ESTANTE

Unimed 45 anos: uma história de paixãopelo cooperativismo médico

Autor: Altair Albuquerque(São Paulo, Editora: Unimed do Brasil, 2012)

Para comemorar os 45 anos do Sistema Unimed, a Confederação produziu este livro, que em 230 páginas faz um registro histórico dos fatos mais importantes da trajetória do Sistema, dando destaque especial às pessoas que fize-ram e fazem a Unimed. Um pouco do trabalho da Unimed Cerrado é mostrado no livro, que é dividido em dez capítu-los. No último deles - Saúde no Futuro -, dirigentes da Unimed do Brasil, os presidentes das empresas do Sistema e das Federações manifestam em artigos o que pensam sobre o futuro da Unimed e da saúde privada no Brasil. Um dos textos publicados é assinado pelo presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes.

Esse livro está disponível para consulta e empréstimona Biblioteca Buriti da Unimed Cerrado

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clusão da mulher dos espaços de atuação masculina. Nas searas da arte de curar, acei-tavam-se como coadjuvantes enfermeiras e parteiras, mas o exercício da medicina per-manecia restrito aos homens.

Durante os debates acalorados que se seguiram, Tobias Barreto desqualificou o determinismo biológico, que considerava uma “teoria decrépita”. Para o deputado, a apregoada inferioridade fe-minina decorria da reclusão em que a mulher era obri-gada a viver, por imposição da sociedade. Se lhe fosse permitido amplo acesso aos estudos, essa inferioridade deixaria de existir. Regis-

tre-se que Barreto apoiava a emancipação social e civil da mulher, mas não sua emanci-pação política; entendia que o elemento feminino não estava preparado para o exercício de cargos públicos.

Josefa Agueda compa-receu à Assembleia e pediu aos deputados: “Concedam-me uma bolsa de estudos e serei útil à minha província”. De nada valeu o apelo: seu pleito foi negado. Mesmo assim, com o apoio paterno seguiu para os Estados Uni-dos, aonde veio a matricular-se na New York College and Hospital for Women. Na mes-ma escola estudava a carioca Maria Augusta Generoso Es-trela, beneficiária de uma bol-sa de estudos custeada pelo Imperador Pedro II. As duas brasileiras ficaram amigas e chegaram a fundar o jornal “A Mulher”, voltado para temas relativos à emancipação fe-minina.

Por motivos de saúde, Josefa Agueda voltou para o Brasil sem formar-se. Em sua terra natal – Tejucupapo (PE) - dedicou-se a trabalhos paramédicos e socioculturais (Guimarães, Mário V. Josefa Águe-da, uma heroína do Tejucopapo. Disponível em: HTTP://target.com.br/services/itpack31/uploads/sgp/arquives/josefaagueda.pdf). Ma-ria Augusta doutorou-se em 1881, tornando-se a primeira médica de nacionalidade bra-sileira. Foi oradora da turma – de apenas quatro alunas – e recebeu medalha de ouro pelo desempenho acadêmi-co. Ao regressar, sob intensa curiosidade, submeteu-se a

ARTIGO - Lena Castello Branco

16. Janeiro/Abril 2013

Vencendo barreiras

Na Assembleia Legis-lativa de Pernambuco, em 22.03.1879, discutia-se a pe-tição apresentada por Clodo-aldo Alves de Oliveira, em fa-vor de sua filha Josefa Agueda Felisbella Mercedes de Olivei-ra (RAGO, Elisabeth Juliska. A ruptu-ra do mundo masculino da medicina: médicas brasileiras do século XIX. In Cadernos Pagu (15) 2000: p. 199-225) que, aos 15 anos de ida-de, desejava seguir a carreira médica. No Brasil não era permitido o ingresso de mu-lheres em cursos superiores; a jovem postulava uma bolsa de estudos que lhe permitisse seguir para os Estados Uni-dos, onde havia escolas de medicina exclusivas para o sexo feminino.

O deputado e jurista, Tobias Barreto, pronunciou-se favoravelmente ao pedido de “uma menina inteligente”, como afirmou. Dele discordou o deputado Malaquias Antônio Gonçalves, médico e cirur-gião, que se declarou contrá-rio a que mulheres tivessem acesso a faculdades. O saber médico da época contribuía para a disseminação de um modelo de ciência que afir-mava ser o destino social da mulher definido pela sua ana-tomia. A crença na diferença social entre os sexos, apoiada na física e na biologia, levava à convicção de que – acreditan-do-se que o cérebro feminino fosse menor do que o mas-culino - as mulheres seriam desprovidas de capacidade física e intelectual para seguir estudos de nível superior.

Tinha-se por inegável a inferioridade biológica do sexo feminino e insistia-se na ex-

Longe estão os dias em que as estudantes de medicina eram

vistas como “deser toras do lar (...) arautos que nos vêm mostrar

prenúncios funestos da dissolvência

da família

* Lena Castello Branco é doutora em História, professora Titular (aposentada) da Universidade Federal de Goiás, sócia emérita do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, sócia fundadora da Sociedade Brasileira de História da Medicina. ([email protected])

exames para revalidação do diploma. Aprovada, estabe-leceu-se com consultório no Rio de Janeiro, exercendo a profissão até avançada ida-de (Capuano, Yvonne. Maria Au-gusta Generoso Estrela. Sociedade Brasileira de História da Medicina. Disponível em: HTTP//sbhm.org.br/índex.asp?p=médicos_view8codi-go=169).

Com a Reforma Leôn-cio de Carvalho (1879), abri-ram-se para as mulheres as por tas das faculdades brasi-leiras – inclusive as de medi-cina. A primeira médica for-mada no Brasil foi a gaúcha Rita Lobato Velho Lopes, que se doutorou na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1886, quase oitenta anos depois de fundado o primeiro curso mé-dico-cirúrgico do país por D. João VI.

Vencendo barreiras, é atualmente expressivo o nú-mero de mulheres médicas no Brasil. Ao findar o sécu-lo XX, 32,5% dos médicos brasileiros eram mulheres; na faixa etária até 35 anos, esse percentual chegava aos 50% (Machado, M.H. Os médicos no Brasil – um retrato da realidade. Apud Rezende, Joffre M. O machis-mo na história do ensino médico, In À sombra do plátano. São Paulo: Ed. Unifesp, p. 131-136). Lon-ge estão os dias em que as estudantes de medicina eram vistas como “deser toras do lar (...) arautos que nos vêm mostrar prenúncios funestos da dissolvência da família” (Malthus, Leandro. Apontamentos e comentários sobre a escola de medicina contemporânea. Apud Rezende, Jofre M. Op. cit.).