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Unidade I COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES Profa. Leonor Cordeiro Brandão

UNIP - COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZÇÕES

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UNIP - COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZÇÕES

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  • Unidade I

    COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAESNAS ORGANIZAES

    Profa. Leonor Cordeiro Brando

  • Objetivos da disciplina

    Identificar e atuar sobre os aspectos que envolvem a relao do indivduo com o trabalho;

    Discriminar as diferentes formas de interao humana nas prticas organizacionais;

    Compreender a importncia das pessoas nas organizaes, buscando identificar sua contribuio para o desenvolvimento e crescimento das empresas.

  • Tpicos das unidades de estudo

    Unidade Ia) Introduo ao estudo do comportamento

    organizacional;b) Personalidadec) Percepoc) Percepod) Motivao.

  • Tpicos das unidades de estudo

    Unidade IIe) Comunicaof) Trabalho em equipe;g) Conflitos e estresse no ambiente de

    trabalho;trabalho;h) Cultura organizacional e mudana.

  • O ser humano

    Um produto histrico, um ser social e o conjunto de suas relaes.A natureza biolgica no basta para garantir a vida em sociedade. O homem precisa adquirir vrias aptides e aprender formas de satisfazer asaprender formas de satisfazer as necessidades.

  • O ser humano

    A i t d i tA criana, no momento do nascimento, no passa de um candidato humanidade, mas no a pode alcanar no isolamento: deve aprender a ser homem na relao com outros homens. H. Piron

  • O ser humano

    Um ser ao mesmo tempo genrico e singular

    Um ser ativo e reflexivo Um ser de palavra Um ser de desejo Um ser de desejo Um ser simblico Um ser espao temporal Objeto e sujeito de sua cincia

  • O homem e o trabalho

    O homem no s muda o seu mundo externo como simultaneamente se transforma de maneira autoconsciente pelo seu trabalho. No nvel individual, ao optar pela sobrevivncia, opta pelo trabalho. No nvel de espcie, o homem se fez homem ao transformar o mundo pelo seu trabalho.

  • O homem e o trabalho

    O valor do trabalho no reside no fato de que se faam coisas, mas em que coisas sejam feitas pelo homem, portanto, as fontes de dignidade do trabalho devem buscar-se, principalmente, no em sua dimenso objetiva mas em sua dimensodimenso objetiva, mas em sua dimenso subjetiva. Zavattaro (1999)

  • O que comportamento humano nas organizaes?

    Comportamento das pessoas no ambiente de trabalho, ou seja, Aes e atitudes das pessoas no ambiente de trabalhoAlgumas disciplinas contribuem para o estudo do comportamento organizacionalestudo do comportamento organizacionalPsicologia, Sociologia, Antropologia e Cincias Polticas.

  • Objetivos do estudo do CO

    Robbins (2004) nos coloca que os objetivos do estudo do CO seriam: explicar - no sentido de entender as

    causas que levam ou levaram a pessoa a se comportar daquela maneira.

    prever - antecipar aos tipos de comportamento que possam ser apresentados.

    controlar o comportamento humano -esse controle no deve ser manipulativo pou ferir a liberdade individual. Ex. entender como levar as pessoas a se esforarem mais.

  • Nveis de anlise no estudo do comportamento organizacional

    I di id l Dif i di id i Individual Diferenas individuaisPersonalidadePercepoEmooMotivao

    Grupo Comunicao

    micro

    Grupo Comunicao EquipeConflitos Liderana

    Sistema EstruturaPlanejamento de trabalho

    meso

    macro Planejamento de trabalhoEfeitos das polticas de RHCulturaMudanas

    macro

  • Personalidade

    Personalidade vem do latim persona, que significa a mscara do ator. Na maioria das definies, encontramos em comum que personalidade so traos e caractersticas individuais, relativamente estveis, que distinguem uma pessoa das demais.

  • Personalidade

    Foram identificados diversos traos de personalidade que permitem diferenciar as pessoas. Pervin define cinco grandes traos de personalidade fundamentais e relevantes para as organizaes. So eles: Sociabilidade Conscincia/meticulosidade Estabilidade emocional Extroverso

    Ab t Abertura

  • Personalidade

    O conhecimento desses traos permite aos lderes uma melhor compreenso do comportamento de seus colaboradores.Devemos ter cuidado para no rotularmos as pessoas , uma vez que, outros fatores tambm podem interferir no comportamento das pessoas.

  • Interatividade

    Segundo Wagner III, Hollenbeck (1999) comportamento organizacional o campo de estudo voltado a prever, explicar, compreender e modificar o comportamento humano no contexto das empresas. Existem trs nveis para anlise e estudo do comportamento organizacional. Assinale a alternativa correta:a) Comportamento micro-organizacional se refere aos

    grupos nas organizaes e, portanto estuda a percepo e as diferenas individuais.

    b) Comportamento macro-organizacional se refere ao individuo e, portanto estuda a motivao e a emoo.

    c) O comportamento micro-organizacional trata do sistema e visa entender os conflitos existentes na organizao. g

    d) O comportamento meso-organizacional visa entender e estudar os indivduos nas organizaes, portanto: a comunicao, a liderana, equipes etc.

    e) O comportamento macro-organizacional se refere ao sistema e, portanto estuda a cultura organizacional e mudanas organizacionais.

  • Percepo

    H muita coisa para ver, mas nossos olhos da manh descrevem um mundo diferente do que os olhos da tarde contemplam, enquanto os olhos da noite, cansados, s podem registrar um mundo noturno cansado cansado.John Steinbeck

  • Percepo

  • Percepo

    Cada pessoa compreende a realidade de forma diferenteO fato de um perceber de uma determinada forma no exclui a percepo do outro (certo-errado)A no percepo do ponto de vista do outro pode acarretar problemas nos nveis prtico e relacional.Percepes diferentes podem aprofundar relacionamentos

  • Conceito de percepo

    Processo em que as pessoas selecionam, organizam e interpretam informaes existentes, por meio de suas impresses sensoriais (tato, olfato, paladar, audio e viso)com a finalidade de dar sentido ao ambienteambienteOuModo como vemos objetos e situao

  • Percepo

    Vemos o mundo da forma como fomos condicionados a v-lo;Na verdade, quando descrevemos o que vemos, estamos descrevendo a ns mesmos, nossas percepes e paradigmas.

  • Fatores que interferem na percepo

    Fatores do observador (internos)

    Atitude Motivao Interesse Experincia Valores Emoo

    Fatores da situao

    Expectativa Momento Ambiente de trabalho Ambiente social

    Fatores do alvo(externos)

    Novidade Sons Novidade Sons Movimento Tempo Proximidade Tamanho Semelhana

  • Percepo

    Autopercepo - como cada um se percebe, ou o conceito de si.Varia de acordo com as relaes que mantemos, o trabalho que desenvolvemos e como lidamos com os nossos sucessos e fracassos.

    Heteropercepo - como percebemos os outros. (gestos, voz, ao, reao etc) O comportamento (atitude, conduta) das pessoas que nos leva a perceb-las e j l ljulg-las.

  • Teoria da atribuio

    A teoria da atribuio procura explicar como julgamos de maneiras diferentes as pessoas, diante do sentido que atribumos a um dado comportamento.

    A teoria sugere que quando observamos o comportamento de algum, tentamos identificar se o que o motiva interno ou externo.

    Causas internas - sob o controle do indivduo.Causas externas - relacionadas a uma situao externa que ocasionou tal comportamento.

  • Fatores que interferem na atribuio

    Diferenciao: refere-se a comportamentos diferentes em situaes diferentes.Consenso: quando todas as pessoas que enfrentam determinada situao respondem de maneira semelhante.Coerncia: o observador sempre busca uma coerncia nas aes das pessoas.

  • Distores da percepo

    Distoro o fenmeno pelo qual transformamos realidade para que ela se adapte a nossa cultura, crena, valores e at mesmo s impresses e intenes momentneas.

  • Distores da percepo

    Percepo seletiva Efeito de halo impresso da pessoa a

    partir de uma s caracterstica Projeo atribuio das caractersticas

    prprias a outra pessoap p p Esteretipo juzo formado a respeito da

    pessoa, segundo a percepo do grupo a qual pertence

    Efeito de contraste avaliao da pessoa a partir de comparaopessoa a partir de comparao.

  • Importncia do estudoda percepo.

    A percepo influi na forma como se descrevem as situaes da organizao.Administradores, subordinados, colegas veem e descrevem a mesma situao de maneira diferente.Conflitos podem surgir em razo de percepes diferentes

  • Percepo na organizao

    Processos que podem sofrer impacto da nossa percepo Entrevistas de emprego Avaliao de desempenho Tomada de deciso Tomada de deciso Definio de estratgias Lealdade do empregado Esforo do empregado

  • Pontos-chaves na administrao da percepo

    aumentar a frequncia de observaes e em situaes diferenciadas;

    procurar um leque amplo de informaes;

    tentar enxergar a situao como outros o tentar enxergar a situao como outros o fariam (empatia);

    estar consciente das distores perceptivas;

    quanto melhor a compreenso de mim q pmesmo, maior a possibilidade de compreenso do outro.

  • Interatividade

    De um modo geral, vemos apenas as coisas que estamos procurando.... A tal ponto que s vezes at as vemos onde no esto. Eric Hoffer. Ao analisarmos a citao acima podemos dizer que: I. Criamos um padro que se ajusta ao nosso padro

    tradicional, ou quilo que gostaramos que nosso padro fosse.

    II. Percepo capacidade que algumas pessoas possuem de conseguir que outras, de modo espontneo, ultrapassem o estabelecido formalmente

    III. Quando descrevemos o que vemos, na verdade descrevemos o mundo de forma objetiva e do jeito que ele se apresenta

    Assinale a opo verdadeira:Assinale a opo verdadeira:a) II e III esto corretasb) I e III esto corretasc) I e II esto corretasd) Somente a I est corretae) Todas esto corretas

  • Motivao

    De acordo com Maximiano (2000), h dois grupos de motivos que influenciam o desempenho, que so: Motivos internos: so aqueles que

    surgem das prprias pessoas, como aptides, interesses, valores e habilidades da pessoa.

    Motivos externos: so aqueles criados pela situao ou ambiente em que a pessoa se encontra. So estmulos ou i ti bi t fincentivos que o ambiente oferece.

  • Motivao

    A motivao intrnseca, mas as organizaes podem fornecer estmulos ou incentivos, com o objetivo de despertar o interesse ou a necessidade das pessoas.

  • Motivao

    Fatores que provocam, canalizam e sustentam o comportamento do individuo

    Foras internas do indivduo que respondem pelo nvel, rumo e persistncia do esforo despendido no trabalho.

    Estado interno que pode resultar de uma necessidade. descrito como ativador de comportamento geralmente dirigido

    ti f d id dpara a satisfao da necessidade.

  • Motivao

  • Motivao/frustrao

    O bloqueio ou impedimento de alcanar um objetivo faz com que a pessoa se frustre. Formas de comportamento frustrado:Mecanismos de defesa Agresso Agresso Racionalizao Regresso Fixao Resignao Resignao

  • Teorias motivacionais

    Existem vrias teorias motivacionais, iremos nos concentrar nas mais utilizadas nas organizaes. As teorias de contedo - enfatizam o que motiva as pessoas, As teoria de processo, como as pessoas se mobilizam e, as de reforo, a manuteno da motivao.

  • Teoria da hierarquia de Maslow

  • Teoria das necessidades adquiridas Mcclelland

    Necessidade de realizao: as pessoas tendem a preferir situaes que envolvem risco moderado e responsabilidade pessoal pelo sucesso;

    Necessidade de associao: as pessoas tendem a ser acolhedoras e simpticas em seus relacionamentos,

    Necessidade de poder: o desejo de um indivduo de influenciar no controle e no ambiente social e envolve: Poder pessoal Poder social

  • Interatividade

    Em relao a motivao assinale a alternativa correta: a) As necessidades sociais so as mais intensas,

    quando no forem de alguma forma satisfeitas, elas monopolizam o comportamento.

    b) As etapas do ciclo motivacional envolvendo a satisfao de uma necessidade so: necessidade, tenso, comportamento ou ao, satisfao da necessidade e reduo da tenso.

    c) Motivao algo extrnseco e por isso as organizaes devem incentivar e estimular as pessoas para que elas se mobilizem.

    d) A necessidade nem sempre satisfeita e por isso d) ecess dade e se p e sat s e ta e po ssopode gerar apatia

    e) As pessoas esto sempre conscientes do que querem e por isso direcionam o seu comportamento para os seus objetivos.

  • Teoria X e Y McGregor

    Teoria X Teoria YO trabalho intrinsecamente desagradvel para a maioria das pessoas

    O trabalho to natural quanto o jogo, desde que as condies sejam favorveis

    Como no gosta de trabalhar, As pessoas demonstram ele precisa ser coagido, controlado ou ameaado com punies para que cumpra as metas;

    auto-orientao e autocontrole se estiverem comprometidas com os objetivos;

    Os trabalhadores evitam as responsabilidades e buscamorientao formal sempre que

    na mdia, as pessoas podem aprender e aceitar e at buscarorientao formal sempre que

    possvel;at buscar responsabilidades;

    A motivao ocorre apenas nos nveis fisiolgicos e de segurana.

    a inovao e a criatividade esto distribudas por toda apopulao.

  • Teoria dos dois fatoresde Herzberg

  • Teoria da expectativa de Vroom

    A teoria estabelece que: o desempenho que se alcana

    proporcional ao esforo que se faz; o esforo que se faz proporcional ao

    valor que se d recompensa;q p ; se a recompensa for atraente, a

    motivao para o esforo ser grande.

  • Teoria da expectativa de Vroom

    Chiavenato (1997) nos diz que a motivao est diretamente ligada a trs fatores: Expectativa: relacionado aos objetivos

    individuais e fora do desejo de atingir tais objetivos, bem como percepo de que poder atingi-los

    Valncia: refere-se ao grau de importncia que tem o objetivo para o indivduo.

    Instrumentalidade: possibilidade de a pao de se atingir o objetivo ser recompensadora.

  • Teoria da equidade deStacy Adams

    Os trabalhadores avaliam o esforo que dedicaram a uma atividade (entrada) e o que obtiveram com isso (resultado);ento, comparam sua proporo de entrada e p p p resultado com a proporo de outros funcionrios que consideram relevantes. Ao fazer a comparao, se as

    propores so iguais, diz-se que existe um estado de equidade, caso contrrio, q , ,tem-se a sensao de inequidade ou injustia.

  • Teoria do estabelecimento de objetivos de Edwin Locke

    Nessa teoria, a participao dos funcionrios no estabelecimento dos objetivos ser sempre desejvel;Ela ser prefervel quando articulada em termos de objetivos especficos e difceis, tornando uma poderosa fonte motivacional.

  • Teoria do reforo

    Abordagem comportamentalista em que o comportamento do indivduo pode ser controlado por meio do reforo, ou seja, quando o indivduo d uma resposta adequada, essa resposta deve ser reforada para que ela se repitapara que ela se repita.

  • Interatividade

    Em relao aos estudos da motivao desenvolvidos por McGregor, podemos afirmar que NO um pressuposto da teoria Y.a) O esforo fsico e mental no trabalho to natural

    com as atividades de lazer ou descanso.b) As pessoas se empenharo para realizar as metas

    organizacionais, com as quais estejam comprometidos pessoalmente.

    c) A maioria das pessoas capaz de exercitar um grau relativamente elevado de criatividade e imaginao para resolver os problemas organizacionais.

    d) Os trabalhadores tem pouca ambio, evitam assumir responsabilidades, procuram ser direcionados e esperam que lhes digam o que deve ser feito.

    e) As capacidades individuais dos trabalhadores no so usadas por completo no ambiente industrial.

  • AT A PRXIMA!