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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A CRISE NOS HOSPITAIS PÚBLICOS DO RIO DE JANEIRO Geovana Rodrigues de Souza Rio de Janeiro 2017 ORIENTADORA: Profª.: Aleksandra Sliwowska DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM DOCUMENTO … · 2017. 2. 18. · RIO DE JANEIRO Geovana Rodrigues de Souza Rio de Janeiro 2017 ORIENTADORA: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO

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  • 1

    UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

    PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

    A CRISE NOS HOSPITAIS PÚBLICOS DO

    RIO DE JANEIRO

    Geovana Rodrigues de Souza

    Rio de Janeiro

    2017

    ORIENTADORA:

    Profª.: Aleksandra Sliwowska

    DOCU

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  • 2

    UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

    PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

    A CRISE NOS HOSPITAIS PÚBLICOS DO

    RIO DE JANEIRO

    Rio de Janeiro

    2017

    Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em MBA em Finanças e Gestão Corporativa. Por: Geovana Rodrigues de Souza

  • 3

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço aos professores que fizeram parte durante

    esse um ano trazendo conhecimento e experiências, e

    também aos que acreditaram no meu potencial, me

    motivando e trazendo suas lições de vida como incentivo.

  • 4

    DEDICATÓRIA

    Dedico este momento da minha vida aos meus familiares

    com todo carinho pela compreensão, apoio, dedicação,

    paciência e torcida para o sucesso de mais uma

    conquista.

  • 5

    RESUMO

    A Monografia traz a crise financeira que atinge o Estado no Rio de

    Janeiro e consequentemente está afetando aos Hospitais Públicos, com isso

    prejudicando diretamente a população, os funcionários concursados e

    terceirizados. Não estão tendo recursos suficientes para atendimento ao

    público, onde está gerando vários transtornos para a população, que estão

    tendo que fraldas, agulhas e papel higiênico para os hospitais. Os serviços de

    limpeza, lavanderia, cozinha, manutenção e segurança deixaram de funcionar

    por não receberem a meses. Assim os aparelhos médicos sem conserto, as

    pias, banheiros sujos e lixeiras cheias acarretando em possibilidade de uma

    contaminação maior e perda de seus familiares por negligencia médica.

    A proposta é de melhorias na Economia do Rio de Janeiro para com

    isso realizar reformas nos Hospitais Públicos, assim a população ter recursos

    necessários e melhores condições de atendimento e os profissionais da área

    da saúde voltar a ter suas vidas estabilizadas. Tal proposta, registrada nas

    páginas a seguir.

  • 6

    METODOLOGIA

    Através de pesquisas na internet em sites confiáveis, em revistas,

    jornais (ex.: O Globo, Notícias UOL, O Dia), artigos e entrevistando

    profissionais da área de saúde.

  • 7

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO 09

    CAPÍTULO I

    A Crise no Estado do Rio de Janeiro 10

    1.1 Arrecadação do ICMS 11

    1.2 Queda do Petróleo 11

    1.3 Outros Motivos 12

    1.4 Salário atrasados 12

    1.5 Saúde 13

    CAPÍTULO II

    Situação dos Hospitais Públicos 15

    2.1 Condições das UPAS 17

    2.2 Manifestação do Pedro Ernesto 17

    2.3 Hospital de Saquarema com superlotação 18

    2.4 Problemas na Saúde de Cabo Frio 18

    2.5 Hospital da Posse corre o risco de fechar 20

    2.6 Emergência do HFB com superlotação 21

    2.7 Precariedade na saúde de Barra Mansa 21

    2.8 Cirurgia Cardíaca passa por Crise 22

    CAPÍTULO III

    Melhorias na Economia do Estado 24

    3.1 Medidas para melhorias 25

    3.1.1 Despesa com pessoal 25

    3.1.2 Gratificações dos cargos comissionados 25

    3.1.3 Previdência 25

    3.1.4 Cobrança dos inativos 26

    3.1.5 Restaurantes Populares 26

    3.1.6 Moradia 26

    3.1.7 Baixa renda 26

    3.1.8 Bilhete Único 27

    3.1.9 Impostos 27

    3.1.10 Repasses para outro 27

    3.1.11 Barcas 27

    3.1.12 Teto salarial 28

    3.1.13 Aumento de salário 28

    3.1.14 Vencimentos 28

    3.1.15 Dívidas 28

  • 8

    3.1.16 Funcionalismo 29

    3.1.17 Mudanças nas secretarias 29

    3.1.18 Saúde 30

    CONCLUSÃO 34

    BIBLIOGRAFIA 35

    ÍNDICE 37

  • 9

    INTRODUÇÃO

    A escolha deste tema foi devido à crise nos Hospitais Públicos que

    está ocorrendo há algum tempo, porém a partir de 2015 a situação ficou ainda

    pior devido à crise econômica no Estado do Rio de Janeiro que ocorre pela por

    causa da má administração e corrupção do Governo, com isso acabou

    afetando os hospitais públicos e consequentemente a população, onde não

    possui recursos necessários, sem medicamentos em geral e por falta de

    médicos, enfermeiros, profissionais da limpeza, manutenção e segurança.

    Identifiquei o quanto os hospitais são necessários na vida de cada

    cidadão que não possui condições financeiras para possuir um plano de saúde,

    pois as doenças estão cada vez mais evoluindo infelizmente e pessoas

    morrendo por não terem os cuidados adequados, porque os hospitais estão

    superlotados, sem medicamentos, equipamentos para realização de exames,

    produtos para o uso do dia a dia, e por falta de profissionais que por sua vez

    também estão sendo afetados por não receberem seus pagamentos em dia.

    A proposta deste plano é informar quais foram os motivos que

    levaram o Estado do Rio de Janeiro a chegar à crise financeira, como se

    encontra a situação dos Hospitais Públicos, o quanto a população precisa de

    novos hospitais e hospitais reformados, em boas condições para realizar um

    bom atendimento, diminuir o número de inadimplências e pessoas mortas,

    fazer um planejamento financeiro para que possa sanar as dívidas do Estado e

    assim os profissionais voltarem a receber os respectivos salários normalmente.

    .

  • 10

    CAPÍTULO I

    A CRISE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    O Estado Rio de Janeiro enfrenta uma das suas piores crises

    financeiras que se iniciou em 2015, o governo teme total colapso na segurança

    pública, na saúde, na educação, na mobilidade e na gestão ambiental. O

    secretário estadual da Fazenda, Júlio Bueno, disse que a previsão de déficit no

    orçamento em 2016 é de R$ 19 bilhões (R$ 12 bilhões referente às contas do

    Estado e R$ 7 bilhões são de dívida pública). Por isso em 17 de Junho de 2016

    o Vice-Governador Francisco Dornelles decretou calamidade pública, o que

    significa que o Estado encontra-se em situação de emergência.

    Uma série de fatores fez com que o governador decretasse essa

    situação como tão grave e um deles foi devido à queda no preço do petróleo e

    logo na arrecadação dos royalties pelo Estado, a crise do setor petrolífero

    brasileiro devido ao escândalo de corrupção da Petrobras, a diminuição na

    arrecadação de ICMS, que é ausência de infraestrutura, que afastam

    empresários e o aumento da produtividade, os gastos com a organização dos

    Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo e ainda falhas na administração das

    contas públicas.

  • 11

    1.1 Arrecadação do ICMS

    De acordo com os dados da Secretária Estadual da Fazenda

    mostram que a queda real nos últimos 12 meses na arrecadação de

    ICMS em torno de 10% foi devido à crise econômica. A receita total

    desse tributo em 2015 foi de 31,2 bilhões de reais, com queda de 9,4%

    diante do total de 2014.

    Com diminuição do ICMS várias empresas fecharam e

    demitiram seus funcionários. O estado não consegue também manter

    serviços básicos para a população, como saúde.

    1.2 Queda do Petróleo

    E referente à desvalorização do petróleo, que custava 105

    dólares em 2013, atualmente vale cerca de 50 dólares. Assim o estado

    recolherá em 2016 3,6 bilhões de reais, inferior comparado a 2015 que

    foram 5,5 bilhões, segundo os dados da Secretária da Fazenda.

    Em 2017, especialistas preveem que devido à queda no preço

    do petróleo a crise será ainda pior, obras paradas, salários atrasados,

    fornecedores sem receber, com um rombo de R$ 17,5 bilhões no

    orçamento e a previsão é de um déficit de R$ 52 bilhões até dezembro

    de 2018.

  • 12

    Confira abaixo, dados retirados do site inforoyalties.

    1.3 Outros motivos

    Outros motivos apontados foram em virtude da ampliação da

    linha 4 do metrô Ipanema-Barra, os gastos com as obras no Maracanã

    para a Copa que custou cerca de 1,2 bilhão aos cofres públicos federais.

    O Estado recebeu do governo federal 2,9 bilhões de reais para finalizar a

    linha 4 do metrô, pagar horas extras de policiais civis e ainda os salários

    dos servidores públicos até os jogos.

    1.4 Salários atrasados

    Por causa da crise, cerca de 390 mil servidores públicos e

    pensionistas passaram a ter seus salários atrasados em maio, com isso

    alguns servidores passaram a ficar com restrição no SPC e Serasa.

    Aproximadamente 85 mil funcionários ativos da Educação receberam

    integralmente.

    O Estado precisou pedir ajuda da União por não cumprir com

    suas obrigações mínimas, para conseguir efetuar o pagamento de

    salários e aposentadorias.

    http://inforoyalties.ucam-campos.br/

  • 13

    1.5 Saúde

    De janeiro a abril de 2016 foi arrecadado pelo governo um

    pouco mais de R$ 11 bilhões, onde deveria ser destinado a saúde R$

    1,4 bilhão, porém só foi repassado um pouco mais de R$ 745 milhões.

    A finalidade dessa diferença de 12% do total arrecadado seria

    para aplicar na saúde, conforme previsto em lei federal, porém não

    define que a aplicação seja mensal, mas sim anual. Mesmo assim o

    governo estadual acredita que não conseguirá cumprir com o que foi

    estabelecido em lei, devido o momento caótico que está passando.

    Despesa da saúde do Rio de Janeiro durante o primeiro quadrimestre de 2016

  • 14

    Os ambientes de trabalho estão em situação impossível de se

    trabalhar, porque não possui papel, manutenção, umidade nas paredes, sem

    elevador, sem ar condicionado, sem limpeza nos banheiros e nas salas. No

    caso da segurança pública; os policiais estão indignados por não ter viaturas e

    armas de acordo com seu trabalho; os professores sem condições de dar

    aulas, quando chove molha dentro das salas; os hospitais sem equipamentos

    necessários para atendimento e falta de profissionais; para os bombeiros

    faltam o material básico para os primeiros socorros.

    A situação do Estado está cada vez pior, que o Tesouro Nacional e

    Governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão quer negociar sobre a

    antecipação dos futuros royalties do petróleo, as ações da Cedae (Companhia

    Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) para pagar as dividas e aliviar

    a crise financeira do Rio.

    O capítulo a seguir informará como os hospitais públicos chegaram a

    esse caos, pois estão cada vez mais em condições precárias em que está

    afetando diretamente a população e os servidores públicos, como médicos e

    enfermeiros, com isso o Governo tenta encontrar possibilidades de melhorias

    para que os pacientes tenham um bom atendimento, com medicamentos,

    recursos necessários e os profissionais terem seus salários em dia.

  • 15

    CAPÍTULO II

    SITUAÇÃO DOS HOSPITAIS PÚBLICOS

    Devido à crise financeira no Estado do Rio de Janeiro, os Hospitais

    Públicos estão comprometidos e por consequência disso a população está

    sendo afetada, os profissionais da área da saúde, os empregados terceirizados

    estão sem pagamento de salário e outros sendo despedidos.

    Em 80% dos hospitais fiscalizados pelo Tribunal faltam médicos e

    enfermeiros e quase a metade desses hospitais tem leitos fechados,

    exatamente pela falta de profissionais. Uma auditoria feita nos hospitais

    públicos mostra o tamanho dos problemas enfrentados por milhares de

    brasileiros. Mais de 60% dos hospitais estão sempre superlotados. Faltam

    leitos e equipamentos, médicos. Os números retratam o caos da saúde.

    Decorrência disso falta de remédios, luvas, esparadrapos, algodão e

    seringas estão sendo reaproveitadas para os pacientes em estado de

    emergência, além de problemas estruturais, por causa da dívida com os

    fornecedores que se soma R$ 1,4 bilhão, com isso algumas unidades

    estaduais precisaram fechar para afastar os pacientes. O Estado conseguiu

    uma promessa de ajuda dos governos federal e municipal.

    A Prefeitura do Rio emprestou R$ 100 milhões e o Governo Federal

    repassou R$ 45 milhões e prometeu envio de itens básicos, como remédios

    para uma ajuda inicial de acordo com a emergência na saúde.

    A crise se instalou após contínuos atrasos a fornecedores, itens

    básicos deixaram de ser entregues, médicos passaram a recusar pacientes por

    não ter condições necessárias de atendimento, funcionários da limpeza

    abandonaram o trabalho por atraso de salário.

  • 16

    A falta de verba atingiu 17 UPAS (Unidade de Pronto Atendimento) e

    sete hospitais que fecharam parcial ou totalmente, por isso levou alguns

    diretores de hospitais, como, por exemplo o diretor do Hospital Albert

    Schweitzer, a tomar medidas extremas como ir a polícia para registrar boletim

    de ocorrência para explicar sobre a escassez dos recursos que são

    indispensáveis em um atendimento de emergência.

    Pacientes que marcam cirurgia, como, por exemplo, no Hospital

    Carlos Chagas, e não conseguem operar por não ter materiais básicos. Falta

    até comida nos hospitais para os pacientes, como, por exemplo, o Hospital

    Getúlio Vargas. Ainda de acordo com o conselho, a saúde do Estado tem

    déficit de R$ 2,5 bilhões, sendo R$ 1,3 bilhão do ano de 2015 e 1,2 bilhão em

    2016.

    De acordo com a CREMERJ (Conselho Regional de Medicina do

    Estado do Rio de Janeiro) essa é a pior crise na saúde pública na história do

    estado, porém a situação de emergência dos hospitais federais Cardoso

    Fontes, Andaraí e Bonsucesso são os mais críticos, porque as emergências

    estão improvisadas, número insuficientes de leitos, falta de recursos humanos,

    contratações temporárias, desativação de salas de centro cirúrgicos e a

    consequente redução de cirurgias, deficiência de diversos insumos dentre

    outros problemas.

    Alguns hospitais estaduais, como o Albert Schweitzer, o Getúlio

    Vargas, o Adão Pereira Nunes e o Heloneida Studart, conhecido como Hospital

    da Mulher, restringiram o atendimento de emergência, reduziram o número de

    leitos em até 50% e suspenderam as cirurgias eletivas, devido a falta grave de

    insumos e de pagamento de pessoal.

    A presidenta do Coren-RJ, Maria Antonieta Tyrrel, lembra que a

    categoria é a maior da área de saúde no estado, com 230 mil profissionais

    entre enfermeiros, técnicos e auxiliares, e decretou estado de greve pela

    gravidade da situação.

  • 17

    2.1 Condições das UPAS

    Diante da atual situação da saúde pública no Rio de Janeiro,

    onde hospitais têm diminuído atendimentos, a redução do mínimo de

    médicos para cada UPA de quatro para dois profissionais agravam a

    qualidade da assistência. As unidades ficam ainda mais

    sobrecarregadas, prejudicando médicos e demais membros das equipes

    de saúde e, principalmente, a população que busca por atendimento de

    urgência e emergência.

    Os médicos denunciam as péssimas condições das UPAS da

    Baixada que os atingem as condições de higiene e o estoque de

    remédios. Segundo os médicos, faltam medicamentos e insumos

    básicos, os banheiros estão precários, falta água e os quartos estão

    sempre sujos.

    2.2 Manifestação no Pedro Ernesto

    Professores, alunos, residentes e funcionários da

    Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) realizaram uma

    manifestação contra os atrasos dos pagamentos e dos repasses de

    verbas, que têm afetado as atividades acadêmicas e os atendimentos do

    Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe). Sem recursos de custeio

    desde agosto, a reitoria da Uerj anunciou a possibilidade de interromper

    as atividades na universidade e no hospital.

    Os manifestantes reivindicaram os pagamentos de novembro,

    dezembro e do 13º dos funcionários, além do repasse de bolsas e

    auxílios para pesquisas. De acordo com o vice-presidente da Associação

    dos Médicos Residentes do Estado do Rio de Janeiro (Amererj), Vitor

    Alvarenga, o Hupe vem enfrentando um fechamento gradual de

    enfermarias.

  • 18

    2.3 Hospital de Saquarema com superlotação

    No Hospital Municipal Nossa Senhora de Nazareth, em

    Saquarema sofre com falta de medicamentos e materiais, superlotação e

    dificuldade para fazer transferências. Além disso, o centro cirúrgico foi

    fechado e as cirurgias eletivas, suspensas.

    A demanda aumentou com o fechamento da UPA Araruama e

    com os problemas no atendimento em outros municípios vizinhos.

    2.4 Problemas na saúde de Cabo Frio

    A saúde pública de Cabo Frio está em situação crítica. Foi

    constatado que as cinco unidades hospitalares e as duas Unidades de

    Pronto Atendimento (UPA) de Cabo Frio estão sem condições

    adequadas de funcionamento.

    No Hospital Municipal da Mulher, a falta de profissionais tem

    comprometido a assistência. Os médicos de plantão precisam se dividir

    entre o atendimento e os partos. Também foi identificadas deficiências

    de equipamentos, materiais e medicamentos. O Hospital Municipal da

    Criança, principal unidade de referência para atendimento pediátrico de

    urgência e emergência da cidade, também sobre com o déficit de

    recursos humanos. Além de faltar medicamentos, insumos e

    aparelhagens, a unidade não dispõe de laboratório e ambulância

    próprios. Há um número significativo de leitos ociosos. As condições de

    manutenção, limpeza, iluminação e refrigeração não são satisfatórias.

    Apesar de ser referência para casos de trauma, o Hospital

    Central de Emergência precisa transferir os pacientes que necessitam

    de cirurgião para Hospital São José Operário devido à falta do

    especialista. Esse problema vem impactando diretamente a assistência

    aos pacientes, já que há atraso no diagnóstico dos doentes, com

    aumento de casos de morbidade. Mesmo funcionando como suporte

  • 19

    para outras unidades, o São José Operário tem déficit de diversas

    especialidades médicas, entre eles neurocirurgia, ortopedia, urologia e

    cirurgia geral. Dez leitos estão inativos por falta de manutenção. Em

    relação às instalações, muitas contrariam as normas sanitárias vigentes.

    Também foi verificado que faltam insumos básicos e medicações.

    Já o Pronto Atendimento do Hospital de Tamoios só funciona

    em horário diurno e com apenas um plantonista. Faltam equipamentos

    fundamentais, como monitores e ventiladores mecânicos. Dos 32 leitos

    informados, apenas 17 estão operantes. A unidade carece de salas de

    cirurgia, de recuperação pós-anestésica, pré-parto e de parto normal.

    Das duas UPAs do município, apenas uma está funcionando

    e em condições inadequadas. A UPA Tamoios tem condições estruturais

    precárias e a inoperância de grande parte dos equipamentos de ar

    condicionado, causando altas temperaturas na unidade. Também há

    déficit de medicamentos e equipamentos.

    A rede ainda ficou deficitária de uma unidade depois que o

    Hospital Otime Cardoso de Santos foi deteriorado durante uma

    manifestação. Após a invasão, o hospital permaneceu fechado para

    reparos por dois meses, sendo reaberto em julho. No entanto, o

    funcionamento não é pleno. Não há médicos ortopedistas e cirurgiões

    gerais na equipe de emergência. A unidade não possui maqueiros e a

    ambulância é usada apenas para o transporte de casos graves. Os

    equipamentos estão sem manutenção e as condições de higiene não

    são adequadas. A unidade tem a capacidade total de 33 leitos, porém

    apenas 17 se encontram operantes.

  • 20

    2.5 Hospital da Posse corre o risco de fechar

    O Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), conhecido como

    Hospital da Posse, informa que há risco grande de fechamento da

    unidade. O hospital possui problemas no abastecimento de insumos e

    medicamentos. A situação pode piorar caso os repasses de verbas não

    sejam regularizados e atualizados em função do aumento da demanda.

    O Hospital da Posse é a principal referência de atendimento na Baixada

    Fluminense. Hoje, a unidade atende 15 mil pacientes por mês. Em 2013,

    eram quatro mil.

    O Hospital apesar de ser municipal, atende a toda a Baixada

    Fluminense, onde vivem cerca de três milhões de pessoas, que em sua

    maioria dependem única e exclusivamente do Sistema Único de Saúde

    (SUS). Deste total de pacientes atendidos, 45% são de outros

    municípios da região e não somente de Nova Iguaçu. A unidade também

    é porta de entrada para todos os acidentados na Rodovia Presidente

    Dutra e no Arco Metropolitano, que cortam vários municípios da Baixada.

    O repasse do Governo do Estado está com atraso há quase

    um ano com a Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu. Por mês,

    o repasse deveria ser de R$ 1,5 milhão. A dívida atualizada com atrasos

    supera R$ 29 milhões. Desde 2013, o valor mensal repassado pelo

    Ministério da Saúde ao hospital é de R$ 6,3 milhões, mas a média de

    atendimentos subiu 275% de 2013 para 2015.

    Segundo a direção do HGNI, há pelo menos três anos, a

    demanda por assistência vem aumentando significativamente, o que por

    si só justificaria um aporte maior nos repasses. Entre 2014 e 2015, o

    Hospital da Posse foi a unidade que mais internou no estado, ficando à

    frente de unidades estaduais e federais de grande porte.

  • 21

    2.6 Emergência do Hospital Geral de Bonsucesso (HFB) com superlotação

    De acordo com o diretor-geral do hospital, Walter Cavalieri, há

    muito tempo a emergência tem funcionado acima da capacidade, mas a

    situação se agravou nos últimos quatro meses com o fechamento de

    algumas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Ele relatou que o

    número de atendimentos subiu de 900 para 1800 por mês.

    O diretor da emergência, Júlio Noronha, informa que parte

    dos leitos é ocupado por pacientes com necessidade de longa

    permanência, como os que estão com câncer avançado ou com doença

    renal crônica.

    O HFB absorve 90% das internações. O restante é distribuído

    com os outros hospitais da rede federal (8%), o com o Estado (1%) e o

    município do Rio (1%).

    2.7 Precariedade na saúde de Barra Mansa

    Os representantes do CREMERJ, médicos das Unidades de

    Pronto Atendimento (UPAs) e das Clínicas da Família do município

    fizeram um ato público reclamando sobre os constantes atrasos nos

    salários, falta de insumos, medicamentos e equipamentos básicos para

    exames.

    Informam que os funcionários que atuam nas Clínicas da

    Família da região os atrasos de salários vem acontecendo desde 2014,

    mas piorou muito nos últimos meses. Além disso, os direitos trabalhistas,

    como Fundo de Garantia, INSS e férias não estão sendo cumpridos.

    Eles observaram ainda que as condições de trabalho são

    muito ruins, pois faltam materiais básicos para fazer preventivos,

    curativos e até mesmo para limpeza.

  • 22

    2.8 Cirurgia Cardíaca passa por Crise

    Devido à falta de financiamento municipal, estadual e federal,

    as unidades relatam que reduziram drasticamente o número de cirurgias.

    Além da carência de verba para compra de materiais e insumos, os

    representantes das unidades informaram o déficit de recursos humanos,

    as falhas do sistema de regulação de pacientes, falta de leitos de UTI e

    as barreiras ocasionadas pelo poder jurídico.

    No Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac),

    o agravante tem sido a falta de recursos humanos, de acordo com a

    diretora técnica, Maria Eulália Thebit Pffeifer. Muitos profissionais teriam

    pedido demissão devido às baixas remunerações e aos atrasos nos

    pagamentos. Ela também relatou a falta de insumos, medicamentos e

    equipamentos. Por conta dessas questões, a unidade só tem feito de

    uma a duas cirurgias por semana.

    Outra unidade que reduziu o número de operações cardíacas

    pediátricas foi a Perinatal. De acordo com a chefe do serviço, Sandra

    Pereira, o hospital operava aproximadamente 30 crianças por mês, por

    meio de Parceria Público Privada (PPP) com o governo do Estado. Mas

    com os atrasos nos repasses, as intervenções não têm passado de seis.

    A falta de leitos para as crianças cardiopatas foi levantada

    pela representante do Instituto Nacional Fernandes Figueira (IFF), Marta

    de Alencar Rosa. Ela explicou que, assim como acontecem em toda a

    rede, os bebês diagnosticados na unidade recebem o primeiro

    atendimento, mas acabam passando muito tempo na fila da regulação

    aguardando pela cirurgia. Tempo que, às vezes, é fatal. Já no Hospital

    Federal Cardoso Fontes (HFCF), o grande número de pacientes

    crônicos ocupam as vagas de CTI por longos períodos. Das seis

    disponibilizadas, quatro estão ocupadas por crianças internadas há

    anos.

  • 23

    No Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), há

    estrutura para atendimento de alta complexidade, mas faltam cirurgiões

    cardíacos especializados em crianças. O Hospital Federal de

    Bonsucesso (HFB) possui o especialista, mas a unidade não tem

    realizado as operações por conta da falta de leitos.

    Todos os problemas que a saúde vem enfrentando são devido à

    crise financeira no Estado do Rio de Janeiro e a saúde é a área que mais esta

    sendo prejudicada no decorrer desses anos, por isso é extremamente

    necessário que o Governo tenha um plano de melhorias para que os hospitais

    tenham um melhor atendimento e assim tentar resolver um pouco das

    dificuldades que estão encarando ultimamente.

  • 24

    CAPÍTULO III

    MELHORIAS NA ECONOMIA DO ESTADO

    Diante da situação econômica que o Estado do Rio de Janeiro está

    passando foi necessário o Governo adotar algumas precauções com uma

    extrema urgência para tentar resolver os problemas na economia.

    Com isso o Governo do Estado do Rio de Janeiro selecionou um

    conjunto de medidas para equilibrar as contas públicas. Entre as medidas

    estão o aumento do desconto previdenciário de 11% para 14% e o aumento da

    tarifa do Bilhete Único de R$ 6,50 para R$ 7,50 em 2017.

    Uma das mudanças mais radicais é para aposentados e

    pensionistas que recebem menos de R$ 5.189. Hoje são isentos de

    contribuição previdenciária, passarão a ter desconto de 30% do salário.

    Gráfico divulgado pelo governo que projeta o fluxo de caixa com e sem medidas

    http://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/cidade/rio-de-janeiro.html

  • 25

    3.1 Medidas para melhorias:

    3.1.1 Despesa com pessoal

    A folha de servidores ativos é de R$ 2,1 bilhões por ano. O

    valor das gratificações é de R$ 450 milhões por ano. Estas serão

    cortadas em 30%, gerando economia de R$ 130 milhões ao ano.

    Além disso, as despesas com pessoal não poderão ultrapassar 70%

    da receita corrente líquida. 50% de alguns fundos, como os da Alerj,

    Defensoria e Tribunal de Justiça poderão ser usados para pagar

    salários.

    3.1.2 Gratificações dos cargos comissionados

    Serão reduzidas em 30%. A economia prevista será de R$

    84 milhões.

    3.1.3 Previdência

    Projeto propõe aumento da alíquota previdenciária dos

    servidores de 11% para 14%; Nenhum servidor estadual, ativo ou

    inativo, escapará das medidas para aumentar a arrecadação

    previdenciária: o pessoal da ativa e os aposentados que recebem

    mais de R$ 5.189,82 por mês terão o desconto aumentado de 11%

    para 14% do salário. O governo propõe também a cobrança de uma

    alíquota extraordinária de 16% do salário ou vencimento de ativos e

    inativos que recebam mais de R$ 5.189 mensais. Essa cobrança seria

    feita por 16 meses.

  • 26

    3.1.4 Cobrança dos inativos

    Aposentados e pensionistas que recebem menos que R$

    5.189,82 e hoje estão isentos de desconto previdenciário passarão a

    contribuir com 30% dos vencimentos. O conjunto de medidas

    representa R$ 6,8 bilhões a mais por ano nos cofres do estado.

    3.1.5 Restaurantes Populares

    As unidades do Restaurante Cidadão, que oferecem

    refeições a preços populares, passarão do governo do estado para os

    municípios onde estão localizadas, se os municípios desejarem

    assumir as unidades. A expectativa é a de que o processo de

    municipalização seja concluído até 30 de junho de 2017 e de que a

    economia seja de R$ 56,8 por ano.

    3.1.6 Moradia

    O programa Aluguel Social para desabrigados deixa de ser

    pago em junho de 2017, exceto para os casos onde o benefício foi

    garantido por decisão judicial.

    3.1.7 Baixa renda

    Fim do programa Renda Melhor para famílias atendidas

    pelo Bolsa Família.

  • 27

    3.1.8 Bilhete Único

    Reajuste de R$ 6,50 para R$ 7,50 (15%), a partir de janeiro

    de 2017. Subsídio para cada usuário é limitado a até R$ 150. O

    secretário de Transportes, Rodrigo Vieira afirma que isso será mais

    sentido pelos empregadores que pelos usuários. Diz também que

    haverá economia de 40% dos aportes do governo, sem causar

    impacto no usuário e em seu direito ao transporte. A economia será

    de R$ 256 milhões ao ano.

    3.1.9 Impostos

    Aumento do ICMS para setores como os de cerveja e

    chope (17% para 19%), fumo (25% para 27%), energia residencial

    acima de 200kw (25% para 29%), gasolina C (30% para 32%), cerveja

    e chope (17% para 19%), refrigerante (16% para 18%) e

    telecomunicações (26% para 30%).

    3.1.10 Repasses para outro

    Passam a ser vinculados à receita corrente líquida.

    3.1.11 Barcas

    Fim da gratuidade para moradores da Ilha Grande e da Ilha

    de Paquetá. Quatro mil moradores de Paquetá usam o transporte

    gratuito das barcas. Nem todos diariamente. Em Ilha Grande, o

    número é bem menor. A proposta é que eles passem a pagar 50% da

    tarifa.

  • 28

    3.1.12 Teto salarial

    Concessão de reajustes salariais passa a ser condicionada

    ao crescimento da receita; a política de reajustes será alterada pela

    proposta de limitar o percentual concedido a 70% do crescimento da

    Receita Corrente Líquida (RCL) do ano anterior. O adicional por

    tempo de serviço, conhecido como triênio, deve ser extinto,

    mantendo-se o que já foi incorporado aos salários pagos atualmente.

    3.1.13 Aumento de salário

    Reajustes que entrariam em vigor em 2016 foram adiados.

    Para evitar demissões, o governo optou por adiar para 2020 os

    reajustes salariais já aprovados e que seriam concedidos este ano ou

    em 2017, incluindo profissionais da segurança, bombeiros e auditores

    fiscais. Estes aumentos, que foram concedidos em 2014, serão

    parcelados em 2017, 2018 e 2019. A proposta é que os aumentos

    sejam pagos em 2020, 2021 e 2022, respectivamente.

    3.1.14 Vencimentos

    Governador, vice, secretários e presidentes e vices de

    autarquias serão cortados em 30% por decreto. A conta da economia

    será de R$ 7,1 milhões por ano.

    3.1.15 Dívidas

    Projeto complementa proibir anistias ou refinanciamento de

    dívidas com o estado.

  • 29

    3.1.16 Funcionalismo

    O adicional por tempo de serviço, conhecido como triênio,

    deve ser extinto, mantendo-se o que já foi incorporado aos salários

    pagos atualmente. A economia prevista é de R$ 202 milhões.

    3.1.17 Mudanças nas secretarias

    Feitas:

    - Casa Civil: incorpora as secretarias de Governo, Trabalho e

    Direitos Humanos

    - Secretarias de Infraestrutura: incorpora as secretarias de Obras,

    Transportes, Desenvolvimento Econômico e Agricultura

    - Secretaria de Cultura, Ciência, Tecnologia e Inovação

    (unificadas)

    - Secretaria de Saúde e Assistência Social (unificadas)

    - Secretaria de Fazenda e Planejamento (unificadas)

    - Secretaria de Ambiente e Saneamento (unificadas)

    Serão mantidas:

    - Secretaria de Educação

    - Secretaria de Segurança

    - Secretaria de Administração Penitenciária

    - Secretaria de Defesa Civil

    - Secretaria de Turismo

    - Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude

  • 30

    Extinção de sete autarquias e fundações:

    - Instituto Estadual e Engenharia e Arquitetura (IEEA)

    - Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do RJ (Iaserj)

    - Instituto de Terras do Estado do RJ (ITERJ)

    - Superintendência de Desporto do Estado do RJ (Suderj)

    - Fundação Leão XIII

    - Fundação Centro Estadual de Estatística e Pesquisas do Estado

    do RJ

    - Fundação Instituto de Pesca do Estado do RJ (Fiperj)

    3.1.18 Saúde

    Aumentar os recursos destinados ao setor: R$ 250 milhões

    a mais por ano.

    Criar o Programa Clínica de Especialistas, voltado para o

    atendimento de especialidades médicas (otorrinolaringologia,

    oftalmologia, dermatologia, ortopedia, entre outras) e que contará com

    equipamentos para exames mais sofisticados (ultrassom e

    tomografia): construir mais 20 unidades de Postos de Saúde para que

    o atendimento às pessoas possa ser feito conforme a urgência do

    caso ou ordem de chegada, com total transparência e sem

    necessidade do uso do Sistema de Regulação de Vagas (SISREG).

    Implantar CERs (Coordenações de Emergência Regional)

    ao lado dos hospitais Rocha Faria, Salgado Filho e Albert Schweitzer.

    Assumir a gestão das 16 UPAs estaduais localizadas no

    município do Rio de Janeiro e que hoje se encontram abandonadas.

  • 31

    Fazer um mutirão de saúde para zerar as filas de cirurgia

    onde os pacientes correm risco de vida e aumentar em 20% o número

    de leitos nos hospitais municipais, visando à redução do tempo de

    espera das demais cirurgias.

    Estabelecer um novo plano de cargos e salários baseado

    na meritocracia para todos os servidores da saúde do município,

    garantindo melhores salários para aqueles servidores que cumprirem

    suas metas de produtividade e de qualidade no atendimento. Para

    isso, também será estabelecido um sistema de avaliação do

    atendimento médico feito diretamente pelo cidadão.

    Manter o apoio das Organizações Sociais (OSs) à Saúde

    Pública Municipal, fazer uma ampla auditoria referente aos critérios de

    seleção e aos gastos de cada uma delas, garantindo o

    estabelecimento e a cobrança rigorosa de metas de produtividade e

    de qualidade para os serviços prestados assim como um sistema de

    fiscalização minuciosa dos gastos das mesmas.

    Fazer o programa Cegonha Carioca voltar a funcionar

    satisfatoriamente, garantindo que toda mulher grávida saiba em qual

    maternidade será seu parto com pelo menos cinco meses de

    antecedência.

    Criar uma maternidade ao lado do Hospital Pediátrico

    Nossa Senhora do Loreto na Ilha do Governador.

  • 32

  • 33

  • 34

    CONCLUSÃO

    Foi concluído que não só a saúde está sendo atingida com a crise

    financeira, como também a segurança pública, na educação, na mobilidade e

    na gestão ambiental, com isso o Governo realmente necessita-se de um bom

    planejamento financeiro para que possa se resolvido todos os problemas que o

    Estado do Rio de Janeiro vem enfrentando em relação os hospitais públicos e

    funcionários do estado.

    Através destas melhorias os hospitais públicos terão totais

    condições de realizar um bom atendimento aos pacientes com equipamentos

    especializados, farmácia com todos os medicamentos necessários, com

    materiais de uso do dia a dia e até mesmo em situação caso precise de

    internação ou emergência, assim irá atender todas as expectativas da

    população, dos funcionários públicos e das empresas terceirizadas.

    Desta forma todos os funcionários voltaram a receber seus

    salários em dia e os hospitais retornariam as suas atividades normais tanto nos

    postos de saúde quanto nas emergências e nas UPAS.

  • 35

    BIBLIOGRAFIA

    https://noticias.terra.com.br/brasil/como-o-estado-do-rio-de-janeiro-chegou-a-falencia,a7140857594024da85584809b92a2b811h38g5ta.html

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  • 36

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  • 37

    ÍNDICE

    FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 09

    CAPÍTULO I

    A Crise no Estado do Rio de Janeiro 10

    1.1 Arrecadação do ICMS 11

    1.2 Queda do Petróleo 11

    1.3 Outros Motivos 12

    1.4 Salário atrasados 12

    1.5 Saúde 13

    CAPÍTULO II

    Situação dos Hospitais Públicos 15

    2.1 Condições das UPAS 17

    2.2 Manifestação do Pedro Ernesto 17

    2.3 Hospital de Saquarema com superlotação 18

    2.4 Problemas na Saúde de Cabo Frio 18

    2.5 Hospital da Posse corre o risco de fechar 20

    2.6 Emergência do HFB com superlotação 21

    2.7 Precariedade na saúde de Barra Mansa 21

    2.8 Cirurgia Cardíaca passa por Crise 22

    CAPÍTULO III

    Melhorias na Economia do Estado 24

    3.1 Medidas para melhorias 25

    3.1.1 Despesa com pessoal 25

    3.1.2 Gratificações dos cargos comissionados 25

    3.1.3 Previdência 25

    3.1.4 Cobrança dos inativos 26

    3.1.5 Restaurantes Populares 26

    3.1.6 Moradia 26

    3.1.7 Baixa renda 26

    3.1.8 Bilhete Único 27

    3.1.9 Impostos 27

    3.1.10 Repasses para outro 27

  • 38

    3.1.11 Barcas 27

    3.1.12 Teto salarial 28

    3.1.13 Aumento de salário 28

    3.1.14 Vencimentos 28

    3.1.15 Dívidas 28

    3.1.16 Funcionalismo 29

    3.1.17 Mudanças nas secretarias 29

    3.1.18 Saúde 30

    CONCLUSÃO 34 BIBLIOGRAFIA 35