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Universidade Candido Mendes AVM- Pós-Graduação Lato Sensu Exploração Madeireira na Amazônia e seus Aspectos e Impactos Ambientais. Rose Helena Marinho Rosa Orientador Jorge Tadeu Vieira Lourenço Niterói 2018 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

Universidade Candido Mendes DOCUMENTO PROTEGIDO …Ambientais, mexe com o ecossistema e traz conseqüências graves como o aquecimento global. Ainda e grande a devastação até os

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Universidade Candido Mendes

AVM- Pós-Graduação Lato Sensu

Exploração Madeireira na Amazônia e seus Aspectos e

Impactos Ambientais.

Rose Helena Marinho Rosa

Orientador

Jorge Tadeu Vieira Lourenço

Niterói

2018

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UTORAL

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Universidade Candido Mendes

AVM- Pós-Graduação Lato Sensu

Exploração Madeireira na Amazônia e seus Aspectos e

Impactos Ambientais.

Apresentação da Monografia a AVM como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão de Sistema Integrado

QSMS-SGI

Rose Helena Marinho Rosa

Niterói

2018

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Agradecimentos

A todos os Autores, corpo docente da AVM, ao professor e orientador

Jorge Tadeu Vieira Lourenço pela revisão dos textos e pela paciência. Aos

colegas de classe que direta e indiretamente contribuíram para o termino

desse trabalho acadêmico e sua constante atualização.

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Dedicatória

Dedico este trabalho a minha querida mãe que faleceu em Abril desse ano, e

que tanto me ajudou. Também ao meu irmão Gilvam Marinho Rosa e ao meu

pai amado pela a realização deste trabalho.

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Resumo

Durante anos se houve falar em desmatamento na Amazônia,

pouco se fez para melhorar tal situação. O desmatamento traz impactos

Ambientais, mexe com o ecossistema e traz conseqüências graves como o

aquecimento global. Ainda e grande a devastação até os dias de hoje, isso

sem contar nas explorações de madeiras mais valiosas como o Ipê, Mogno e

Cedro, onde segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente a fiscalização e

feita através de monitoramento. Na região Amazônica começou de forma

modesta na década de 70, hoje a região assumiu a liderança na produção de

madeira no pais. Somente a partir dos anos 80 o Brasil começou a ser

monitorado, através do Programa de cálculo do Desmatamento da Amazônia

e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com isso poderem controlar e

manter a região sob forte vigilância diminuindo os impactos ambientais como,

o desmatamento que ha anos prejudica a fauna e a flora na

região.Certamente, podemos concluir que o estudo realizado em florestas

tropicais, deixa claro que ainda e grande a devastação de espécies de

animais e arvores, porem e preciso que haja um controle e conscientização

por parte da população e dos empresários.

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Metodologia.

Este trabalho trata-se de uma revisão da literatura, baseada em

artigos bibliográficos, jornais baseado na área da exploração madeireira.

A busca na internet utilizou-se de 20 artigos relacionados ao assunto aqui

elaborado, porem somente dez sites foi utilizado para compor na produção

deste trabalho, foram utilizados também três livros como referência e revista

online.

Após o levantamento bibliográfico foi produzido um trabalho que abordou

temas como Brasil Colonial, Brasil Contemporâneo, aspectos e impactos

ambientais causados pela indústria madeireira, citaram também

desmatamento, causado pela exploração de madeira na região da Amazônia.

E como a economia da região foi impactada e toda a transformação que

ocorreu na região com as novas mudanças.

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Sumario

Introdução 08

Capitulo I

O inicio da Exploração Madeireira na Amazônia 11

Capitulo II

Exploração de Madeira na Amazônia e Seus Impactos Ambientais 19

Capitulo III

Aspecto Ambiental Positivo na Exploração de Madeira Na Amazônia 29

Conclusão 37

Bibliografia 39

Índice 41

Índice de Figuras 43

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Introdução

Durante muitos anos se ouviu falar em desmatamento na

Amazônia, porem pouco se fez para melhorar tal situação, precisamos

entender um pouco como se iniciou e o porquê tomou tamanha repercussão

pelo mundo.

Além de estudos feitos por historiadores, também aqueles

realizados por sociológicos, geógrafos e economistas. Onde ao longo do

tempo a exploração madeireira ainda estava apoiada numa atividade

meramente extrativista, isto e não estava associada à silvicultura.

No início da colonização espécies raras de vegetação se expandia

ao interior com cerca de 100 quilômetros da costa norte e se alargava a mais

de 500 quilômetros no sul. No total o bioma cobria cerca de um milhão de

quilômetros quadrados (by Diogo de Carvalho Cabral e Susana Cesco).

A exploração madeireira na Amazônia até o meado dos anos 70

era uma exploração modesta, porem em menos de duas décadas a região

assumiu a liderança na produção de madeira no pais, mais somente a partir

da década de 80 que o Brasil começou a monitorar anualmente o

desmatamento da Amazônia por meio do (programa de cálculo do

Desmatamento da Amazônia) PRODES, e do (Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais) INPA (Lenine ET AL. 2003).

O tema da economia madeireira colonial foi até muito pouco tempo

atrás, amplamente negligenciado pela historiografia brasileira. Os

trabalhadores de Miller (2000) e Cabral (2004, 2005, 2007ª, 2007b)

constituem um primeiro esforço de sistematização da pesquisa nessa área.

Esta imensa lacuna, entretanto, já havia sido notada, de certa maneira, em

uma ou outra ocasião.

A exploração do Pau-Brasil era considerada monopólio do rei de

Portugal, só podendo ser realizada mediante autorização da Coroa

Portuguesa, que controlava o território brasileiro. Por isso, acabou gerando

conflito com a Franca, que enviava corsários para negociar a madeira

diretamente com os indígenas (by Diogo de Carvalho Cabral e Susana

Cesco).

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Da independência política 1822, até meado do século XX, as

principais transformações da indústria madeireira nacional parecem ter

ocorrido na esfera da tecnologia de processamento. Equipamentos de serraria

tornaram-se comuns na década de 1820. Em 1838, havia 53 serrarias em são

Paulo. Nos anos 1850, a siderúrgica de Monlevade, em Minas Gerais, estava

fabricando laminas para serrarias. No tocante domínio da oferta de matéria-

prima, contudo, não ocorreram grandes mudanças. (TAUNAY, 2001,

p.212.13).

Segundo Lentini (2003) a Amazônia produz cerca de 25 milhões de

madeiras em toras, o que equivale a 80% da produção do pais, onde 4%

dessa madeira representaram mercado Internacional, o qual deverá crescer

expressivamente na próxima década devido à exaustão dos recursos na Ásia,

o que ira contribuir para um aumento na procura de madeira na floresta

amazônica.

De acordo com Silva (2008), a Amazônia abriga um terço das

florestas do mundo, as estimativas de estoques mais modestas indicavam um

valor de 60 bilhões de m3 de madeira em tora de valor comercial, o que coloca

a região como detentora da maior reserva de madeira tropical do mundo.

Além do valor madeireiro, a floresta tem riquezas muito mais

amplas como, óleo, resinas, frutas, fibras e plantas de valor medicinal. A

Amazônia contém ainda aproximadamente um terço das espécies de animais,

plantas e microrganismos existentes, mais do que tudo isso existem os

serviços que a floresta presta para o equilíbrio do clima regional e global,

especialmente pela manutenção dos ciclos hidrológicos de carbono (Lentini et

al. 2005).

No capitulo I, foi apresentado tema de como o Brasil já sofria com a

retirada de madeira por Portugal desde o inicio da colonização, com a

exploração do pau-brasil pelo monopólio do Rei de Portugal. Ao longo da

historia, a Amazônia tem sido bastante prejudicada.

No capitulo II, abordou-se tema sobre Impactos Ambientais, com

abertura de estradas, conversão da floresta para atividades agricultura,

mineração e construção de hidrelétrica.

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No capitulo III, expôs-se os aspectos positivos na exploração de

madeira na Amazônia. A certificação florestal garantindo praticas de manejo

sustentável de reflorestamento contribuindo para a sustentabilidade. Também

a conservação pode ser entidade, em outras palavras, como administração

dos recursos naturais pela humanidade, a fim de ser obter o beneficio Maximo

por um período de tempo estável em que a estrutura do ecossistema não seja

comprometida. Produção mais limpa, onde indústria prioriza a diminuição ou

não geração de resíduos.

Finalmente com os estudos já realizados em florestas tropicais

degradadas abrem novas perspectivas que permitem o uso da terra na região,

e como prevenir impactos ambientais futuros, causados por madeireiros nas

regiões de fronteira da Amazônia e na própria Amazônia. A população segue

o seu desafio de encontrar o modelo mais adequado para o desenvolvimento

da região. Não podemos deixar que esse enorme patrimônio se transforme

em fumaça, não podemos deixar que acabem com a Amazônia.

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Capitulo I

O início da Exploração Madeireira na Amazônia

1.1 Brasil Colonial

Para podermos entender sobre exploração madeireira e preciso

voltar a 1500 anos atrás, onde se deu a primeira expedição e reconhecimento

do povoamento (indígenas) das novas terras. Sempre que ouvimos falar da

colonização Portuguesa na América, lembramos logo da colonização do

Brasil. As principais características da colonização foram civilizar povoar,

conquistar, exterminar, explorar e dominar.

O Tema da economia madeireira colonial foi até muito pouco tempo

atrás, amplamente negligenciado pela historiografia brasileira. Os

trabalhadores de Miller (2000) e Cabral (2004, 2005, 2007a, 2007b)

constituem um primeiro esforço de sistematização da pesquisa nessa área.

Esta imensa lacuna, entretanto, já sido notada, de certa maneira, em uma ou

outra ocasião.

O que Portugal retirou de madeira do nordeste do Brasil como,

madeira gorda e de lei, para levantar ou recuperar seus conventos, suas

igrejas, seus palácios e toda sua Arquitetura voluptuosa, para construir,

barcos, navios, forma um capítulo da história da exploração econômica do

Brasil.

A exploração do pau-brasil, madeira de cor avermelhada, foi uma

das principais atividades econômicas durante o período colonial, ao ponto da

arvore ter sido praticamente extinta. Essa atividade foi intensa durante os

primeiros 30 anos da colonização Portuguesa, mas perdurou por cerca de 300

anos e foi interrompida no século XIX, quando foi criado um corante artificial.

As madeiras eram cortadas de floresta do litoral, que existiam do Rio Grande

do Norte ao Rio de Janeiro, e enviada por navios para a Europa.

A exploração do pau-brasil era considerada monopólio do Rei de

Portugal, só podendo ser realizada mediante autorização da Coroa

Portuguesa, que controlava o território brasileiro. Por isso, acabou gerando

conflito com a Franca, que enviava corsários para negociar a madeira

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diretamente com os indígenas (by Diogo de Carvalho Cabral e Susana

Cesco).

1.2 Brasil Contemporâneo

Da independência política 1822, até meado do século XX, as

principais transformações da indústria madeireira nacional parecem ter

ocorrido na esfera da tecnologia de processamento. Equipamentos de serraria

tornaram-se comuns na década de 1820. Em 1838, havia 53 serrarias em São

Paulo. Nos anos 1850, a siderúrgica de Monlevade, em Minas Gerais, estava

fabricando laminas para serrarias. No tocante domínio da oferta da matéria-

prima, contudo não ocorreram grandes mudanças. A plantação de arvores

com fins comerciais ainda era um pensamento que passava ao largo das

iniciativas e estratégias econômicas dos agentes agrárias. Para Carlos

Augusto Taunay, que escrevia na década de 1830. (TAUNAY, 2001,

p.212.13).

Falar em desmatamento e algo muito grave e sério. A taxa anual

de desmatamento entre 1990 e 2010 foi mais alta do que na década anterior,

e acima das estimativas, segundo estudos, na Amazônia legal sobe 40%

entre Novembro e Janeiro, diz o INPE.

Segundo Do-Hyung Kim até agora, o relatório Avaliação de

Recursos das Florestas (FRA, na sigla em inglês) da FAO era a única fonte

disponível para estimar a mudança de longo prazo nas florestas e suas

tendências. Entretanto, o relatório da FAO foi criticado pela falta de

consistência de seus métodos de pesquisa e da definição do que e uma

floresta. O levantamento da FAO se baseou em grande parte em relatos dos

próprios países onde estão as florestas tropicais, disse Kim.

No período entre 1990 e 2000, a taxa de desmatamento em todos

os 34 países, que representam cerca de 80% das florestas tropicais do

mundo foi de quatro milhões de hectares por ano, segundo o estudo.

Não e só no Brasil o alto índice de desmatamento. A América

Latina tropical teve as maiores taxas de desmatamento anuais, 1,4 milhões de

hectares por ano entre os anos 1990 e 2000. O Brasil liderou a lista, com um

desmatamento anual de 0,6 milhões de hectares por ano.

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A Ásia tropical teve a segunda maior alta, 0,8 milhões de hectares

por ano, liderada por países como a Indonésia, Malásia, Camboja, Tailândia e

Filipinas, e a África tropical teve a menor incidência anual de desmatamento,

apesar do aumento constante devido aos cortes principalmente na República

Democrática do Congo e em Madagascar.

Ao longo da história, a Amazônia tem sido bastante prejudicada,

começou a ser monitorado, em 1988, o bioma perdeu 745 mil Km de

vegetação, área equivalente a 490 cidades do tamanho da capital Paulista ou,

ainda a 90 milhões de campos de futebol, sobretudo para a implantação de

pastagens, atividade que, até 2008, representava 62,2% do desmatamento na

região.

Essas informações estão retratadas no infográfico, A Evolução do

desmatamento na Amazônia, produzido pela equipe do Portal (Exame.com da

editora Abril). Conforme se verifica na figura 1.

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Figura 1. A Evolução do Desmatamento na Amazônia (INPE 2011-

2012)

No Brasil, mais de 80% do desmatamento estava ligado a

conversão de terras em terrenos de pastos. A expansão dos pastos causou a

perda de ao menos um terço das florestas em seis países analisados. A

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exceção do Peru, onde o aumento das terras de cultivo em pequena escada

foi o fator do desmatamento, causando 41%. Com a expansão das pastagens,

foi à principal causa do desmatamento, segundo a pesquisa, entre 1990 e

2005, 71% desse desmatamento ocorreu em sete Países da América do Sul,

incluindo o Brasil.

A figura 2 permite a visualização das taxas PRODES de

Desmatamento Anuais pelo INPE no período 1998 ate 2015.

Gráficos:

Taxas anuais do desmatamento - 1988

até 2015

Taxa de desmatamento anual (km2/ano)

Figura 2. Taxas PRODES de Desmatamento Anuais(INPE 1998 ate

2015).

Fonte. Google

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1.3 A Historiografia da Amazônia

As atividades econômicas se desenvolvem num círculo fechado,

onde acabam prevalecendo para as populações tradicionais e nativas as

políticas extrativistas, a vigência de uma estrutura socioeconômica

concentradora não acoplada as potencialidades regionais.

Em geral, o grande projeto de desenvolvimento instalado na

Amazônia tem provocado efeitos devastadores nas populações localizadas

nas áreas de implantação e de influência dos mesmos. Enquadram-se nessa

perspectiva, os projetos de construção de rodovias e ferrovias, os pólos de

exploração mineral e os garimpos, a instalação de grandes hidrelétricas e

madeireiras, os grandes projetos de monitoramento físico e eletrônico e

diversos projetos de assentamento executados na região sem um

planejamento adequado.

Hardman (1988) deixa destacado os processos de posse e

ocupação da região pelos europeus, durante os séculos XVII e XVIII.

Atribuindo especialmente à construção da ferrovia Madeira-Mamore, nos

períodos de 1878-1879 e 1907-1912, que resultou na morte de 6.500

operários, no mínimo. Esta estrada de ferro com 364Km, ligando Porto Velho

a Guajará-Mirim e que ficou pronta em 1912, custou aos cofres públicos o

equivalente a 28 toneladas de ouro pelo câmbio da época. Este

empreendimento internacional que constitui o primeiro grande projeto

tecnológico implantado na região amazônica tinha como pressuposto garantir

o escoamento da borracha amazônica para os mercados mundiais e

amplificar a exportação e o comercio da Amazônia pan-americana.

Rangel (2000) deixa claro que faz parte dessa época também o

ciclo da borracha, produto estratégico na dinâmica da primeira revolução

industrial que se consolidou no continente europeu a partir do final do século

XIX. Neste período, a produção de borracha nos estados do Amazonas e do

Para alcançou projeções significativas. A Produção de 394 toneladas em

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1839-1840 ampliou-se para 39.266 toneladas em 1909, três quintos da

borracha produzida em escala mundial. Chegando o valor Máximo de 42.000

toneladas em 1912. As rendas públicas destes dois estados foram

revitalizadas com impactos na própria política econômica brasileira, a época.

Na primeira década do século XX, Belém, capital do Estado do Para, era a

terceira mais rica cidade brasileira (Jornal do Commercio, 08/01/2001).

Com a inclusão asiática na oferta mundial do látex introduziu novos

ingredientes político-econômicos no mercado mundial deste produto natural.

A invenção de produtos sintéticos substitutivos, a partir de 1920, projetou um

rápido declínio na procura e produção deste produto amazônico. O fracasso

na tentativa de racionalizar a plantação e produção da borracha no gigantesco

empreendimento internacional denominado Fordilandia, implantado no

período de 1934-1945, na cidade de Belterra, Estado do Para, colaborou para

o fim desta era. Com o plantio de 3 milhões e 200 mil pés de seringueira

numa superfície de 1 milhão de hectares cedidos pelo governo brasileiro não

resistiu aos impactos dos processos econômicos mundiais em curso, a época.

O impacto deste ciclo na estrutura socioeconômica dos estados da região

norte brasileira foi significativo, mas incapaz de alavancar um processo

cientifico e tecnológico que ancorasse uma matriz industrial eficiente e

acoplada aos interesses e especificidades da região. O controle econômico e

político deste ciclo, pelo império inglês, corroboraram para a procriação e

expropriação de parte significativa das riquezas geradas pelas populações

regionais nesse período.

Rangel (2000, p.28-29) diz que há Novos macrocenarios

econômicos que são projetados para a Amazônia a partir de 1960, ´´[...] assim

com a mudança da capital do Brasil, do Rio de Janeiro para Brasília, cidade

estrategicamente situada no planalto central do território brasileiro e

inaugurada em abril de 1960. A construção de uma malha de vias de

transporte interligando as regiões sul e leste com a região amazônica através

da região central brasileira data desta época. A construção da rodovia Brasila-

Belem com mais de 2.000 quilômetros de extensão, no início da década de

1970, soldou definitivamente o Amazônia aos processos de expansão e

circulação do grande capital ´.

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Símbolo do regime militar, a Rodovia Transamazônica, projeto do

inicio dos anos setenta, inacabada e abandonada, custou mais de US$ 1,5

bilhão ao contribuinte brasileiro. Destruição da fauna e flora mais de 1milhao

de pessoas, provenientes de diferentes regiões do Brasil, vivendo nas

imediações dessa Rodovia, ampla maioria sem acesso as políticas públicas

governamentais, escolas e hospitais.

Em 2010, Belo Monte em Altamira (Para), a cidade de Altamira no

oeste do Para bem próximo do Rio Xingu, vive uma espécie de ressaca, a

economia minguou, a população cresceu, os índices de criminalidade

aumentaram e a nova infra-estrutura, com hospital e rede de água e esgoto,

construída por causa da Usina continua parada. Com 95% das obras de

terraplenagem concluídas, a megausina iniciou no passado o processo de

desmobilização do canteiro de obras. Dos 32 mil trabalhadores contratados

até 2014, 22 mil foram demitidos. A nova fase do empreendimento que

envolve mais a montagem das maquinas, atingiu em cheio as empresas da

cidade, especialmente os do setor de material de construção, que também

sofrem com a crise do País. Depois de investirem pesado na construção de

imóveis para abrigar funcionários das empresas que chegaram para construir

a Usina Hidrelétrica, as unidades estão vazias. Algumas ainda nem ficaram

prontas.

Localizada no centro do Para, Altamira era uma cidade pacata,

havia paz as margens do Rio Xingu. A rotina de calmaria, porém, foi

terminada ao mesmo tempo em que era erguida a Usina de Belo Monte.

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Capítulo II

Exploração de Madeira na Amazônia e seus Impactos

Ambientais

O desmatamento da floresta Amazônica foi ocasionado por vários

motivos, como abertura de estradas, conversão da floresta para atividades de

agricultura, mineração, construção de hidrelétrica e principalmente da

exploração madeireira.

As atividades nas indústrias madeireiras da região Amazônica,

como toda atividade econômica que tem seus recursos oriundos da floresta,

criam impactos não só diretamente ao homem como também a natureza, no

caso especifico das madeiras os agentes ambientais originados por suas

atividades, englobam todos os grupos de riscos ambientais, com isso verifica-

se tratar de uma atividade que influi na qualidade de vida não só dos

funcionários das empresas, como também da comunidade ao seu entorno.

A Amazonas e uma das principais produtoras de madeira tropical

do mundo (OIMT, 2006). A exploração e o processamento industrial da

madeira estão entre suas principais atividades econômicas (Veríssimo ET al.

2006).

A partir do final da década de 60, houve incremento no número de

empresas pertencentes ao setor industrial madeireiro e aumento na extração

de madeira na Amazônia Legal. Analisando mais especificamente o Estado

de Rondônia, durante a década de 80, verifica-se que o aumento no número

de empresas ligadas ao setor industrial madeireiro foi bastante acentuado.

Houve grande crescimento das empresas de desdobramento de madeira. Das

quatro serrarias existentes em 1953 passou-se a 781 em 1987.

Em 2009, a atividade madeireira estava concentrada em cerca de

70polos de extração e processamento ao longo das principais rodovias bem

como na região do estuário do rio Amazonas.

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Figura 3. Mapa mostra os polos Madeireira na Amazonia legal (IMAZON

10/06/2010).

Fonte. IMAZON

Segundo o mapa à cima, o setor industrial madeireiro é de grande

importância econômica e social para os estados pertencentes à Amazônia

Legal. No ano de 1987, esse setor gerou cerca de 250.000 empregos diretos

e 800.000 empregos indiretos, e foi considerado como a segunda fonte

geradora de recursos, perdendo apenas para o setor de mineração, em

termos de arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadoria (ICM)

pelos estados (Terezo, 1990). Conforme se verifica na figura 3.

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2.1 Exploração e Desmatamento na Floresta Amazônica nos

últimos anos

O desmatamento da Floresta Amazônica e um dos principais problemas

ambientais do mundo atual, em função de sua grande importância para o

meio ambiente. Este desmatamento causa a extinção de espécies vegetais e

animais, trazendo danos irreparáveis para o ecossistema Amazônico. Tendo

como principais causas.

Degradação provocada pelo corte ilegal de arvores,

destinadas ao comercio ilegal de madeira,

Queimadas ilegais para abertura de pastagens para o gado

ou áreas agrícolas (principalmente para a cultura de soja),

Assentamentos humanos em função do crescimento

populacional na região.

Principais conseqüências,

Extinção de espécies vegetais e animais, Desequilíbrio no

ecossistema da região,

Aumento da poluição do ar no caos de queimadas,

Aumento de casos de erosão do solo.

De acordo com dados divulgados em novembro de 2012 pelo

Ministério do Meio Ambiente, o desmatamento na Amazônia diminuiu entre

Agosto de 2011 e Julho de 2012. Neste período, foram desmatados 4.656

Km2 de floresta. Foi o menor índice de desmatamento de 1988 e representou

uma redução de 27% em relação ao período anterior.

Uma operação de órgãos ambientais do Para interrompeu 30

desmatamentos ilegais na região dos municípios de novo Progresso e

Altamira, na região sul do estado, e ainda em Itaituba, no oeste Paraense. Os

dados da operação que durou dez dias foram divulgados no dia 24/08/2012

pelo IBAMA, juntas as três cidades registraram mais da metade da

devastação no estado.

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Figura 4. Destruição em Belo Monte, Altamira (Para 2012)

Fonte. GOOGLE

Em 26 de Novembro de 2014 o INPE (Instituto Nacional de

Pesquisa Espacial) divulgou outro dado positivo. Em seu relatório anual, o

instituto informou que ocorreu uma redução na taxa de desmatamento na

floresta Amazônica entre 2013 e 2014. Em relação ao período anterior (2012

e 2013), a diminuição do desmatamento foi de 18%. Conforme a figura1 que

permite a visualização da destruição em Belo Monte, Altamira.

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Figura 5. Degradação florestal na Amazônia legal (2007 a 2013)

Fonte. Noticias. uol.com. br

Segundo o gráfico acima o histórico do desmatamento na

Amazônia Legal nos últimos anos, teve uma diminuição de 15983 Km2 para

543 Km2 em 2013. Conforme mostra a figura 5.

Vale ressaltar, que algumas ações diminuíram o incentivo do

desmatamento na Amazônia Legal;

Criação de novas Áreas Protegidas na Amazônia, incluindo

Reservas Indígenas e Unidades de uso Sustentável,

associado ao plano de Preservação e Controle do

Desmatamento na Amazônia Legal,

Moratória Voluntaria para a indústria da soja, que a partir de

2006 se comprometeu a não comprar grãos produzidos em

terras desmatadas da Amazônia, e pelo setor de carne

bovina, que seguiu o exemplo de 2009 em diante.

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Figura 6. Mapa mostra áreas Desmatadas na Amazônia Legal (SAD Outubro

de 2014) fonte. Jornalggn.com.br

Segundo o mapa à cima o SAD- Sistema de Apoio a Decisão,

detectou 244km² de desmatamento na Amazônia Legal em outubro de 2014.

Isso representou um aumento de 467% em relação a outubro de 2013 quando

o desmatamento somou 43km². Foi possível monitorar 72% da área florestal

na Amazônia Legal enquanto que em outubro de 2013 o monitoramento

cobriu uma área menor (69%) do território.

Embora estes dados apontem para a queda no desmatamento, os

números ainda mostram o tamanho do problema ambiental e o risco que ele

gera na biodiversidade Amazônico. Entre Agosto de 2015 e Julho de 2016, a

Amazônia perdeu 7.989 Km2 (equivalente a 1,14 milhões de campos de

futebol). Infelizmente, foi um aumento de cerca de 30% em relação ao ano

anterior. Conforme se verifica na figura 6.

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2.2 Diversos Impactos Ambiental na floresta Amazônica

São diversos os impactos ocasionados pela exploração madeireira

na região da Amazônia, tendo em vista que a ação do homem na natureza

vem causando desequilíbrio na fauna e flora.

O processo de extração ocorre em quatro etapas. Na primeira

etapa os madeireiros exploram as espécies mais valiosas, como o Mogno, Ipê

e o Cedro. Na segunda etapa eles abrem estradas. Na terceira eles

selecionam e derrubam as melhores arvores. Na quarta e ultima etapa mais

não muito importante eles utilizam de tratores para arrastar as toras de

madeira do interior da floresta para pátios e estocagem na margem das

estradas.

A floresta explorada intensivamente e atualmente mais propensa a

incêndio, a luz solar penetra no interior da floresta através das clareiras

abertas pela exploração e seca a matéria orgânica morta (galhos, troncos e

folhas), tornando-a combustível, fazendo com que os incêndios florestais

sejam mais freqüentes na região Amazônica.

Além da derrubada predatória para fins econômicos, outra forma de

atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de

matas tem ocorrido também nas chamadas frentes agrícolas, para aumentar a

quantidade de áreas para agricultura, muitos fazendeiros derrubam

quilômetros de arvores para o plantio.

Outro problema seria a destruição do verde pelas queimadas e

incêndios florestais. Provocados muitas vezes por problemas econômicos e

por fazendeiros que provocam esses incêndios para ampliar as áreas para a

criação de gado e cultivo nas matas que são protegidas por lei. Também

ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros

afirmam que muitos incêndios têm como causa inicial as pontas de cigarros

jogadas nas beiras das rodovias.

Dentre esses impactos podemos citar a perda da biodiversidade,

coma destruição das florestas e o habitat natural de várias espécies de

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animais tornam-se escasso contribuindo para a morte ou até mesmo a

extinção de espécies que só são encontradas nessa região; extinção de rios e

poluição do ar, pela queima de combustível decorrente do uso de maquinas

utilizadas na atividade de extração de madeira, como tratores, motosserras,

caminhões, queimadas entre outros.

2.3 Amazônia e o Impacto do Aquecimento global

As rápidas mudanças do clima do planeta, causadas

principalmente pela queima de combustíveis fosseis e pelo desmatamento,

podem representar uma seria ameaça as florestas da bacia Amazônica.

Apesar do impacto do aquecimento global sobre a floresta tropical ser

desconhecido, já e possível prever temperaturas mais elevadas e secas

prolongadas para a região, que poderão acarretar a diminuição da biomassa

florestal.

Em outubro de 2016, o SEEG (Sistema de Estimativa de Gases de

Efeito Estufa) divulgou dados alarmantes (relativos a 2015). A emissão de co2,

provocada pelo desmatamento aumentou 11%. O desmatamento já e a

principal origem da emissão de gases do efeito em nosso pais.

A queimada e incêndios florestais são grandes

problemas que provocam a destruição das áreas

verdes como incidentes predominantes por

motivos financeiros, a prática foi proibida , no

entanto os fazendeiros acabam provocando

incêndios justamente por serem proibidos deforma

a ampliar as áreas para a criação de gado ou de

cultivo .apud ALVES,MS 2008

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Figura 7. Queimada e Desmatamento na Amazona (ROGERIO

ASSIS/GREENPEACE agosto de 2016)

Com as queimadas, o solo fica danificado para plantio e a

quantidade de gás carbônico se acumula na atmosfera. Com o

desconhecimento cientifico da dinâmica de todo o ciclo do CO2 dificulta o seu

acoplamento com outros ciclos biogeoquímicos, introduzindo dificuldades

adicionais. A inexistência de um programa nacional de pesquisa em ciências

ambientais consistentes e sistêmicas agrava este quadro.

A figura 7 permite a visualização da queima e desmatamento na

Amazônia.

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Figura 8. Algumas empresas renomadas também participam da destruição da

Amazônia (Brasil escola 09/12/2013).

As retiradas de arvores na Amazônia Legal seguem em grande

escala. Ainda que haja fiscalização não e suficiente para conter a mão de

obra barata, paga muitas fezes por fazendeiros corruptos, que utilizam os

trabalhadores como escravos.

A figura 8 mostra bem claro que algumas empresas participam da

destruição na Amazonia.

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Capitulo III

Aspecto Ambiental Positivo na Exploração de Madeira na

Amazônia

De acordo com o site Madeira Total, a madeira tem todo processo

que envolve seu ciclo com o uso consciente e sustentável. Iniciando-se a

produção da muda, seu corte final e a utilização ambiental correta da madeira

pela empresa moveleira. Empresas moveleiras, principalmente as exportadas

são pressionadas por seus compradores há comprovarem que a madeira e

totalmente certificada. Isso faz com que madeiras florestais nativas e

protegidas não sejam extraídas clandestinamente de forma irregular, para

serem utilizadas para confecção de moveis.

Há processos de certificação para madeiras que são Forest

Stewardship Council Internacional/Brasil (FSC) e o programa For The

Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC), essas certificações são

as mais difundidas em todo mundo, as primeiras ações aconteceram em 1994

e a primeira área certificada pelo FSC foi em 1995.

A certificação florestal garante práticas de manejo sustentável dos

reflorestamentos contribuindo para a sustentabilidade se entender a produção

de moveis. A comprovação permite a rastreabilidade da cadeira-de- custodia.

3.1 Produção Mais limpa

A crescente preocupação com o ambiente vem criando as práticas

da produção mais limpa. A implementação da produção mais limpa em

indústria prioriza a diminuição ou não geração de resíduos, através da

otimização do uso de matéria-prima e dos processos (SENAI, s/d). A

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Produção Mais Limpa prioriza o uso de fontes de energia renováveis ou

utilização consciente dos recursos não renováveis, causando o mínimo

possível de emissões na atmosfera (Castro e Oliveira, 2006).

O conceito desenvolvimento sustentável deu-se no início da

década de 1970, a partir do discurso dos movimentos ambientalistas e dos

debates acerca do eco desenvolvimento. A partir daí começou a trabalhar

com a ideia de um modelo de desenvolvimento que atendesse a necessidade

da população presente, garantindo recursos naturais e boa qualidade de vida

a população futura.

3.2 As Ações Contra a Exploração e Desmatamento na

Amazônia

Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda

ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao

passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a

necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos Países e

ONGS de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais

rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As

matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do

planeta terra e para o bom funcionamento climático.

Podemos contribuir para a preservação de espécies de animais e

arvores, porem e preciso que haja um controle e conscientização por parte da

população, das autoridades e dos empresários.

O Brasil foi o primeiro Pais do mundo a ter em sua Constituição

Federal um capitulo próprio sobre Meio Ambiente, com a seguinte redação;

Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso

comum do povo, assadia qualidade de vida, cabendo ao poder público e toda

coletividade o dever de defender e preservá-lo aos presentes e futuras

gerações.

A composição entrelaçada destes cenários credencia a Amazônia

como uma região adequada para experimentos relacionados com o

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desenvolvimento sustentável e a reafirma como o principal signo ecológico do

planeta. A Amazônia e um complexo de ecossistemas interligados que são

influentes na manutenção do equilíbrio da terra.

Os ecossistemas Amazônicos têm a maior biodiversidade do

mundo, cujas espécies ainda não estão cientificamente conhecidas e, em

maioria, apesar de ainda serem únicas em seu ambiente natural, estão em

situação de fragilidade ou em processo de desaparecimento.

3.3 O Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Legal

A Amazônia constitui uma região complexa, com processos

econômicos em curso de expressão mundial, composta de áreas e

populações urbanas, rurais e indígenas, de ocupação secular, milenar e

contemporânea, e de reservas de proteção ao meio ambiente de manejo

tradicional e recente. E importante a necessidade de a Amazônia ser

desenvolvida pelo livre exercício do aproveitamento econômico dos seus

recursos naturais, com condições das ações de desenvolvimento econômico-

social fundamentadas na ordem institucional de seus Estados. O zoneamento

ecológico econômico da Amazônia e prioridade e condição básica para a

reorganização do seu espaço e padronização de modelos compatíveis com a

preservação ambiental.

A Amazônia legal e formada pelos estados do Amazonas, Acre,

Para, Amapá, Roraima, Rondônia, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso e

possui 11.248 quilômetros de fronteiras internacionais com sete Países; Peru,

Bolívia, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.

Um aspecto importante e que a ciência e a política estão sempre

descobrindo e criando fatos novos, reais e virtuais na Amazônia. Neste exato

momento, certamente, a região amazônica está sendo palco de novas

descobertas de espécies dos reinos animal e vegetal, de novos experimentos

científicos e tecnológicos, de diversos acordos internacionais, de processos

de reterritorializacao, de declarações bombásticas, entre outros fatos,

informações que reafirmam a sua importância cientifica, econômica e política

para o Brasil e para o mundo.

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De acordo com a lei 12.651, de 25 de Maio de 2012, conhecida

como Código Florestal, estabelece normas gerais sobre a Proteção da

Vegetação Nativa, incluindo Áreas de Preservação Permanente, de Reserva

Legal de uso restrito; a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima

florestal, o controle da origem dos produtos florestais, o controle e prevenção

dos incêndios florestais, e a previsão de instrumento econômico e financeiro

para o alcance de seus objetivos. Em 17 de Outubro de 2012 o texto original

foi modificado em alguns pontos pela lei 12, 727, que traz algumas

regulamentações sobre o decreto no- 7.830 de 17 de Outubro de 2012.

A exploração de Florestas Nativas e formações sucessoras

dependem de licenciamento pelo órgão ambiental competente mediante

aprovação previa de Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS que

contempla técnicas de condução, exploração, reposição florestal e manejo

compatíveis com os variados ecossistemas que se deve ter.

O desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades

do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações

futuras

atenderem às suas necessidades. O conceito de

“necessidades”,sobretudo as necessidades essências dos pobres no

mundo, que devem receber a máxima prioridade . A noção das

limitações que o estágio da tecnologia e da organização social impõe ao

meio ambiente, impedindo de atenderas necessidades presentes e

Futuras apud. GIANSANTI: 1998

Segundo representante do (INPE) instituto nacional de pesquisa

espacial Dalto Valeriano os dados do (PRODES) programa de cálculos de

desmatamento da Amazônia, a cidade sofre com a maior área desmatada,

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também sofre com a atuação das quadrilhas, com queimadas e exploração

constante de madeira,

Levando também em consideração a recuperação das matas

ciliares, a limpeza de rios e o plantio de arvores, bem como a criação de

espaços verdes em grandes localidades já desmatadas. Os impactos

positivos colaboram para reconstruir o meio, para o retorno de espécies

nativas e para melhoria da qualidade de vida de todos os envolvidos.

A legislação brasileira prevê medidas mitigadoras ou

compensatórias que possam ser adotadas para minimizar ações pouco

sustentáveis. As medidas mitigadoras são aquelas que podem ser tomadas

no momento da execução da ação que causara impacto ambiental. O objetivo

e diminuir possíveis danos criando projetos mais sustentáveis desde a sua

concepção. A construção utilizando materiais recicláveis ou o corte menor

possível de arvores são exemplos de medidas mitigatórias em projetos

ambientalmente sustentáveis.

As medidas compensatórias são tomadas quando o meio já sofreu

o impacto negativo e normalmente são realizadas em um local diferente

daquele em que o ambiente foi afetado. O reflorestamento e uma medida de

compensação ao desmatamento que nem sempre ocorre no mesmo momento

ou na área devastada.

Sobre preservar e conservar faz parte de correntes cujos

pensamentos, ideais e as conseqüentes ações daqueles que as defendem,

relacionam-se contrariamente ao desenvolvimento econômico a qualquer

custo, sem se pensar nos impactos causados ao meio ambiente, como as

degradações e esgotamento de seus recursos.

A diferença entre conservação e preservação ambiental e que o

preservacionismo está ligado a proteção da natureza e aponta para o homem

como causador do desequilíbrio que existe. Os princípios relacionados com a

preservação são considerados por alguns como radicais, pois contrapõem a

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exploração ambiental, o consumo e utilização de seus recursos, todos os

tipos de pesquisa e repudia qualquer aproximação humana.

Também a conservação pode ser entendida, em outras palavras,

como administração dos recursos naturais pela humanidade, a fim de ser

obter o benefício Máximo por um período de tempo estável em que a

estrutura do ecossistema não seja comprometida. Após a observação dos

impactos causados ao meio ambiente, influenciando no equilíbrio dos

sistemas devido ao desenfreado desenvolvimento, outros termos foram

surgindo e colocados significados equivalentes, como eco desenvolvimento,

desenvolvimento sustentável e o mais usado atualmente sustentabilidade.

Amartya Sem (2001) declara de forma bem ampla que existe duas

concepções teóricas que orientam os estudos econômicos. A teoria formal de

´equilíbrio geral ´ que tem como eixo central a compreensão dinâmica dos

processos de produção e das trocas financeiras que movimenta as forcas

econômicas do mercado, e a economia do `´bem estar´´ que tem como

pressuposto o Maximo dos interesses pessoais e o critério utilitária.

A atual crise ecológica mundial e o acelerado agravamento de

valores econômicos aos diversos elementos constituintes da natureza

contribuíram para que a natureza fosse definitivamente incorporada às teorias

econômicas na condição de capital. Este fator, ao introduzir no mercado,

associada a possibilidade de extinção da humanidade com a possível

destruição da terra,impulsionando a revitalização dos modelos econômicos.

Esta mais claro do que nunca que os interesses políticos

ultrapassa os limites daqueles que pensam na preservação ambiental, em

forma ampla, o impacto da poluição na vida social envolve não somente

questões financeiras, mas inclui também valores e educação para a

população. Com trabalhos educativos, creches para as crianças, condições

de sustentabilidade quando aplicado de forma correta, reforça a concepção

para a população no sentido socioeconômico.

Sustentabilidade e promover a exploração de áreas ou uso de

recursos naturais de forma a não prejudicar o equilíbrio entre o meio ambiente

e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir,

gerando renda para os habitantes sem que seja necessário o desmatamento.

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Com projetos empresas que atendam aos parâmetros de

sustentabilidade, podem se erguer em vários lugares, especialmente em

áreas degradadas, com uma única preocupação salvar a Amazônia,

acreditando que, desta forma, também estaria ajudando no combate ao

aquecimento global que tem nas queimadas uma de suas causas.

Ao invés de entrar na selva e derrubar milhares de árvores

indiscriminadamente e mesmo efetuando vendas ilegais, impondo a Mao de

obra barata dos próprios moradores, essas empresas podem implantar

projetos que apóiam a extração de madeira de forma viável ecologicamente e

economicamente. O que certamente, só venha a contribuir para a implantação

de novos projetos e para a criação de uma nova mentalidade nas próprias

comunidades que vivem próximos ou dentro das selvas tropicais. Uma coisa e

certa, explorar sem devastar e possível e viável economicamente.

E preciso que esses projetos de sustentabilidade realizados na

Amazônia Brasileira sejam pautados por políticos e por procedimentos claros

e garantidos, quanto aos indicadores de sustentabilidade, e a condição básica

para assegurar a preservação dessas florestas para as gerações futuras e, ao

mesmo tempo, garantir a exploração racional e ecologicamente viável de suas

riquezas biológicas e minerais.

Quantos aqueles que não obedecerem e seguirem provocando

impactos que sejam aplicadas punições e multas severas para banir os falsos

empreendimentos, aproveitadores e enganadores de plantão que mentem

com interesse de destruir a natureza, garantir uma segurança para os

moradores locais e não deixar acontecer como um dia aconteceu com Chico

Mendes no Acre, que foi morto por lutar e defender terras indígenas e

acreditar que teria apoio político. Esse caso tomou grande repercussão

nacional e internacional, com isso foi criada lei de crimes ambientais e

também sistema de unidades de conservação. Essas medidas visam garantir

a produção sustentável e a inclusão econômica das famílias de pequenos

agricultores e extrativistas que vivem marginalizados.

Por isso a importância de continuar lutando pelo o que e nosso, a

Amazônia pertence ao Brasil e não e justo deixar políticos corruptos tomar

conta de um patrimônio tão grande como a Amazônia, pois há vidas indígenas

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nessas terras, animais e pássaros raros que vivem nesses habitat,

mananciais como rios, cachoeiras, mangues.

A população segue o seu desafio de encontrar o modelo mais

adequado para o desenvolvimento da região e nos temos essa obrigação de

manter vivo, não podemos deixar que esse enorme patrimônio se transforme

em fumaça, que acabem com a Amazônia, que a punição seja cada vez mais

severa para os que destroem a natureza.

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Conclusão

Finalmente este trabalho possibilitou conhecer de forma mais

profunda e clara, através de historiadores, sociológicos, geógrafos e

economistas sobre a exploração madeireira. Desde o início da colonização

até o dia de hoje 2017.

Com eles vimos seus impactos e aspectos ambientais, os meios

econômicos e como o desmatamento se iniciou com a exploração do Pau-

Brasil, com o monopólio do Rei de Portugal o qual controlava o território

brasileiro no ano de 1500.

Vemos hoje, que o consumo da madeira aumentou e com isso o

desmatamento também, por isso criaram leis para que tivesse um controle, e

que a madeira fosse certificada, só assim sabemos quais arvores estão sendo

cortadas. O desmatamento passou a ser muito comentado devido à grande

quantidade de madeiras roubadas e não certificada na região da Amazônia.

Esse ato está gerando um grande desequilíbrio no meio ambiente e afetando

nos seres humanos, biomas e ecossistemas.

A implementação da produção mais limpa nas indústrias e

empresas prioriza a através da otimização do uso de matéria prima e dos

processos.

As ações contra a exploração e desmatamento na Amazônia

diminuíram significativamente em comparação ao passado. As pessoas estão

se alertando para a necessidade de uma preservação ambiental e tendo

consciência para um equilíbrio ecológico e bom funcionamento climático.

A Amazônia põe para o mundo uma natureza complexa, em

quantidade e qualidade, e envolvem processos econômicos, políticos e

científicos, entrelaçados entre si, em escalas local, regional e mundial. As

reservas minerais e fosseis existentes em seus subsolos, em conjunto com as

incomensuráveis riquezas intrínsecas a sabedoria dos seus povos nativos e a

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biodiversidade construída por estes, despertam ações transnacionais que

reafirmam a necessidade de sua presença na geopolítica mundial.

Conhecida como o pulmão do mundo a Amazônia trás suas

biodiversidades e biomas naturais, por isso a importância de continuar lutando

para sobrevivência da flora e fauna e pela vida dos indígenas, primeiros

humanos em terra brasileira. Com isso estaríamos contribuindo para o

desenvolvimento sustentável, evitando o aquecimento global e efeito estufa,

ajudando no progresso e na economia.

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2008. Disponível em: www.remade.com.br/revistada madeira.

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41

Índice

Folha de Rosto 02

Agradecimento 03

Dedicatória 04

Resumo 05

Metodologia 06

Sumario 07

Introdução 08

Capitulo I

O Inicio da Exploração de Madeira na Amazônia 11

1.1 Brasil Colonial 11

1.2 Brasil Contemporâneo 12

1.3 A Historiografia da Amazônia 16

Capitulo II

Exploração de Madeira na Amazônia e seus Impactos Ambientais 19

2.1 Exploração e desmatamento na Floresta Amazônia nos Últimos anos 21

2.2 Diversos Impactos Ambientais na Floresta Amazônica 25

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2.3 Amazônia e o Impacto do Aquecimento Global 26

Capitulo III

Aspecto Ambiental Positivo na Exploração de Madeira 29

3.1 Produções Mais Limpa 29

3.2 As Ações contra a Exploração e Desmatamento na Amazônia 30

3.3 O Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Legal 31

Conclusão 37

Bibliografia 39

Índices de Figuras 43

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43

Índices de Figuras

Figura 1- Evolução do Desmatamento na Amazônia (INPE 2011-2012)

14

Figura 2- Taxas PRODES de Desenvolvimento Anuais(INPE 1998 até 2015)

15 Figura 3- Mapa mostra os pólos de Madeireira na Amazônia (IMAZON

2010) 20

Figura 4- Destruição em Belo Monte, Altamira (Pará 2012)

22

Figura 5- Degradação Florestal na Amazônia Legal ( 2007 a 2013 )

23

Figura 6- Mapa mostra areas Desmatada na Amazônia Legal (SAD 2014)

24

Figura 7- Queimada e Desmatamento na Amazônia (ROGERIO ASSIS

2016)27

Figura 8- Alguma empresas renomadas também praticam destruição na

Amazônia (Brasil escola 2013) 28