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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
SIDES – UMA ANÁLISE NOS GASTOS EFETUADOS
ENTRE 2004 E 2009
Por: Maria Gorete da Cruz
Orientadora: Profª Luciana Chaves Madeira
Rio de Janeiro
2011
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
SIDES – UMA ANÁLISE NOS GASTOS EFETUADOS
ENTRE 2004 E 2009
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Finanças e
Gestão Corporativa
Por: Maria Gorete da Cruz
3
AGRADECIMENTOS
… aos amigos, professores e aos superiores
que permitiram a realização desta pesquisa.
4
DEDICATÓRIA
À minha mãe e minhas tias
que me acompanham por toda a vida
5
RESUMO
O SIDES – Sistema de Desembolso Descentralizado é um valor
repassado mensalmente pela Administração Central da UERJ a suas unidades
com o objetivo suprir as necessidades imediatas de bens e serviços
necessários ao bom andamento das atividades desenvolvidas pelas unidades
universitárias. O presente trabalho tem como objetivo analisar a utilização dos
valores recebidos pelo Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente nos anos
de 2004 a 2009 e avaliar se os mesmos foram utilizados de forma coerente.
6
SUMÁRIO
Introdução 08
Metodologia 09
Capítulo 01 - A Universidade do Estado do Rio de Janeiro 11
Capítulo 02 - Descentralização: Conceitos e Histórico 17
Capítulo 03 - Valores Recebidos no Período 27
Capítulo 04 - Análise dos Gastos 33
Capítulo 05 - A Licitação na Administração Pública 41
Conclusão 45
Bibliografia 46
Webgrafia 48
Índice 49
7
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 01 – Notas Fiscais por Ano ……………………………………… 09
Gráfico 02 – Valores Recebidos por Ano ……………………………..… 27
Gráfico 03 – Aquisições no anos de 2004 a 2009 ………………...…… 28
Gráfico 04 – Aquisições no ano de 2004 ……………………………..… 28
Gráfico 05 – Aquisições no ano de 2005 ……………………….………. 29
Gráfico 06 – Aquisições no ano de 2006 …………………….…………. 30
Gráfico 07 – Aquisições no ano de 2007 ……………….………………. 31
Gráfico 08 – Aquisições no ano de 2008 ……………….………………. 31
Gráfico 09 – Aquisições no ano de 2009 …………….…………………. 32
Gráfico 10 – Material Permanente por Ano ………….…………………. 35
Gráfico 11 – Papelaria / Informática por Ano ……………..……………. 36
Gráfico 12 – Limpeza e Descartáveis por Ano …………………………. 37
Gráfico 13 – Equipamentos Médicos por Ano ………………………………. 38
Gráfico 14 – Diversos por Ano ………………………….…….…………………. 39
Gráfico 15 – Prestação de Serviços por Ano ………………………………. 39
Fonte: Gráficos elaborados pelo autor com base nos dados colhidos
8
INTRODUÇÃO
Criado em 1992, o Sistema de Desembolso Descentralizado é
utilizado pelas diversas unidades da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
com o objetivo de facilitar a aquisição de bens e serviços de setores evitando
que a demora administrativa ocasione o desabastecimento dos setores
atendidos.
Para um gestor de SIDES, saber a melhor forma de utilizar os
recursos recebidos mensalmente é uma garantia do bom andamento dos
serviços prestados pelo setor de trabalho.
O presente trabalho objetiva analisar como foram gastos os recursos
recebidos pelo Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente no período de
2004 a 2009 e avaliar a forma como estes gastos foram realizados.
É feita também um pequeno histórico do processo licitatório que
todas as esferas da administração públicas são obrigadas a utilizar na
aquisição de bens e serviços.
Outro tópico a ser analisado é o conceito de descentralização de
recursos na administração pública.
10
comprovar ou refutar hipóteses exploratórias, abrindo espaço para uma nova
pesquisa explicativa, fundamentada na experimentação.
Pode-se definir a Pesquisa Descritiva como aquela com que o
pesquisador observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos, não
havendo interferência do pesquisador, isto é, ele não manipula o objeto da
pesquisa. Procura descobrir a frequência com que um fenômeno ocorre, sua
natureza, característica, causas, relações e conexões com outros fenômenos.
Para Gil (1986), as Pesquisas Descritivas têm como objetivo
primordial a descrição das características de determinada população ou
fenômeno ou ainda, o estabelecimento de relações entre as variáveis.
A Pesquisa Descritiva aborda quatro aspectos: descrição, registro,
análise e interpretação de fenômenos atuais, objetivando o seu funcionamento
no presente.
11
CAPÍTULO 01
A UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1.1 HISTÓRICO
Criada em 04 de dezembro de 1950 com o nome de Universidade do
Distrito Federal (UDF) a Universidade do Estado do Rio de Janeiro tornou-se,
através dos anos, uma referência em ensino superior, pesquisa e extensão na
Região Sudeste.
Rebatizada em 1958 como Universidade do Rio de Janeiro (URJ),
passou a ter o nome de Universidade do Estado da Guanabara (UEG) em
1961, após a transferência do Distrito Federal para a recém-inaugurada
Brasília. Somente em 1975, após a unificação dos estados da Guanabara e
Rio de Janeiro, ganhou o nome definitivo de Universidade do Estado do Rio de
Janeiro.
Formada a partir da fusão da Faculdade de Ciências Econômicas do
Rio de Janeiro, da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, da Faculdade de
Filosofia do Instituto La-Fayette e da Faculdade de Ciências Médicas, a
Universidade cresceu, incorporando e criando novas unidades com o passar
dos anos. Às faculdades fundadoras uniram-se instituições como a Escola
Superior de Desenho Industrial (Esdi), o Hospital Universitário Pedro Ernesto
(Hupe), a Escola de Enfermagem Raquel Haddock Lobo, entre outras. Além
disso, novas unidades foram criadas para atender às demandas da
Universidade e da comunidade, como o Instituto de Aplicação (CAp) e a Editora
da UERJ (Eduerj), entre outros.
Atualmente, a UERJ oferece 32 cursos de graduação, que se
desdobram em diferentes habilitações, licenciaturas e bacharelados. Os cursos
12
são oferecidos por 30 unidades acadêmicas, abrangendo as cidades do Rio de
Janeiro, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Resende e São Gonçalo.
Além dos cursos de graduação, a universidade possui 46 programas
de pós-graduação stricto sensu, oferecendo 42 cursos de mestrado acadêmico,
23 de doutorado e 02 de mestrado profissional; e aproximadamente 100 cursos
de pós-graduação lato sensu (especialização) em diversas áreas do
conhecimento.
Na área de Educação a Distância, destaca-se o fato de a
Universidade do Estado do Rio de Janeiro integrar o Centro de Educação
Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cederj), do qual também
fazem parte outras cinco universidades públicas: UFF, UFRJ, UFRRJ, UniRio e
Uenf.
Atua também no ensino médio e fundamental por intermédio do
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira que tem por objetivo
promover a educação básica e co-promover a formação de professores em
parceria com os institutos básicos da Universidade.
As atividades de ensino desdobram-se e articulam-se em dois
níveis: a educação básica e o ensino superior, mediados e integrados pelas
atividades de pesquisa, extensão e cultura. Estas procuram articular as teorias
referenciadas no campo da pedagogia e áreas afins que contribuam para a
realização do trabalho pedagógico e de formação inicial e continuada de
professores.
Cumprindo seu papel de difusora do saber, a UERJ possui mais de
30 títulos de revistas que são editadas por suas diversas unidades e que
podem ser acessadas online com conteúdo científico gerado pelos
13
pesquisadores da Universidade e disponível para a comunidade acadêmica
global de forma ágil e interativa.
Vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, no
momento, a universidade atua com aproximadamente 6.150 funcionários
estatutários sendo 2.150 docentes e 4.000 técnicos administrativos, além de
profissionais que contratados através de prestação de serviços.
1.2 O NÚCLEO DE ESTUDOS DA SAÚDE DO ADOLESCENTE
O NESA, vinculado ao Centro Biomédico, é o setor da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro responsável pela atenção integral à saúde do
adolescente. Criado em 1974, é referência nacional para a formação e
capacitação de recursos humanos, realização de pesquisas cientificas e
assistência à saúde desta população. Atualmente, conta com 100 profissionais
e sua estrutura organizacional compreende três níveis de atenção, a saber:
Programa de Atenção Primária – foi organizado em 1990 através
do Projeto Modelo de Atenção Integral à Saúde do Adolescente, apoiado pela
Fundação W.K.Kellogg. A equipe multidisciplinar da atenção primária
ultrapassa os muros da Universidade e desenvolve atividades de ensino,
pesquisa e extensão em comunidades. Atua em escolas da rede pública,
empresas, centros municipais de saúde, centros comunitários, associações de
moradores, entre outros. As áreas de trabalho incluem: Saúde Oral,
Sexualidade, Saúde Escolar, Saúde do Trabalhador e Saúde Coletiva. O
objetivo é envolver os adolescentes e jovens nas questões de saúde de suas
comunidades. O Programa de Atenção Primária do NESA traz ainda como
caráter inovador, o investimento na produção de tecnologia de ponta, em
promoção de saúde como forma de impactar a qualidade de vida na
adolescência.
14
Programa de Atenção Secundária - é desenvolvido no Pavilhão
Floriano Stoffel, anexo ao Hospital Universitário Pedro Ernesto. Caracteriza-se
por uma unidade ambulatorial de referência para atendimento de adolescentes
encaminhados pela rede básica de saúde. Oferece atendimento em diversas
especialidades médicas como Reumatologia, Clínica Médica,
Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Endocrinologia e Nefrologia além de
consultas em outras áreas da saúde como Fonoaudiologia, Fisioterapia e
Odontologia.
Programa de Atenção Terciária - funciona na enfermaria Prof.
Aloysio Amâncio da Silva - situada no terceiro andar do Hospital Universitário
Pedro Ernesto - destina-se à internação de adolescentes e jovens de ambos os
sexos para tratamentos clínicos e cirúrgicos, tendo uma média de 500
internações / ano.
A equipe do NESA atua também na área de capacitação de recursos
humanos através de duas vertentes:
Realização periódica de 02 cursos de educação a distância:
"Introdução à Saúde Integral dos Adolescentes e Jovens",
desenvolvido em parceria com a Organização Pan-americana de
Saúde e o Ministério da Saúde e "Atenção Integral à Saúde de
Crianças e Adolescentes Economicamente Ativos" com apoio da
Organização Internacional do Trabalho.
Elaboração de material educativo na forma de módulos de
autoaprendizagem e de livros temáticos, publicados em parceria
com o Ministério da Saúde.
Em 2004, foi lançada a revista Adolescência & Saúde, periódico
cientifico oficial do NESA, veiculado trimestralmente, que conta com
15
distribuição nacional, que tem por objetivo divulgar e compartilhar experiências
relacionadas à saúde dos adolescentes.
1.3 O SISTEMA DE DESEMBOLSO DESCENTRALIZADO
O SIDES – Sistema de Desembolso Descentralizado tem como
princípio a concessão de cotas financeiras às unidades da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro através de depósitos bancários mensais que serão
administrados por dois gestores indicados pela direção das respectivas
unidades. Tem como objetivo a descentralização operacional das aquisições de
bens de consumo e capital necessários à manutenção da qualidade dos
serviços prestados pelas diversas unidades administrativas e acadêmicas. É
regulamentado pelo Ato Executivo nº 034 / Reitoria / 1992, atualizado em 2008.
Até o ano de 2007, a prestação de contas era feita e enviada ao
Departamento de Revisão de Tomada de Contas - DRTC, vinculado à Diretoria
de Administração Financeira da UERJ mensalmente. Após esta data, com a
revisão do Ato Executivo, a prestação passou a ser realizada semestralmente,
com as informações separadas mensalmente.
Os recursos devem ser utilizados na aquisição de materiais de
consumo, permanentes ou no pagamento de prestadores de serviço (pessoa
física ou jurídica).
Atualmente, de um total aproximado de 300 contas existentes para
recebimento de verbas, cerca de 120 encontram-se ativas, ou seja, recebem
depósitos com regularidade.
No NESA, os valores recebidos através do SIDES são utilizados
para a manutenção dos serviços prestados pelo Núcleo de Estudos através da
aquisição de materiais de consumo (papelaria, informática, limpeza), prestação
16
de serviços (realização de exames de pacientes internados em laboratórios
externos) e manutenção dos equipamentos existentes nas dependências no
Núcleo.
17
CAPÍTULO 02
DESCENTRALIZAÇÃO: CONCEITOS E HISTÓRICO
Segundo Della Torre (2010), a revisão literária sobre o conceito de
Descentralização / Centralização permite afirmar que estas expressões estão
interligadas e que fazem parte da política e da administração pública, como
modalidades de atuação do Estado. A interligação dos conceitos refere-se ao
fato de que ao descentralizar parte-se do pressuposto que existia uma
centralidade. O binômio Descentralização / Centralização depende do
momento político e dos arranjos institucionais próprios de manutenção do
Estado, o que pode levar em certos momentos a um movimento de
Centralização para Descentralização de poder e de recursos como também, o
movimento em sentido oposto.
A Descentralização assume posições variáveis: no campo político e
social como mecanismo de transferência de poder e participação da sociedade
no controle da gestão pública contribuindo para a democratização; no campo
econômico e administrativo como possibilidade de transferência de
responsabilidades do Estado para esferas subnacionais ou para a iniciativa
privada. A Descentralização não se restringe ao Estado e está presente em
várias instituições, mas é fundamental no campo político como forma de
organização do poder.
A Descentralização / Centralização deve ser entendida no contexto
político em que acontece. O conceito dos autores que tratam deste assunto
contribui para isso.
No campo do direito administrativo no Brasil, Pietro (1997) considera
a descentralização como uma distribuição de competências de uma para outra
pessoa, que pode ser física ou jurídica. E difere da desconcentração por ser
18
uma distribuição interna de competências, ou seja, dentro da mesma pessoa
jurídica.
A descentralização política decorre diretamente da Constituição e
independe da União. É o caso dos estados e municípios com suas
competências legislativas próprias atribuídas pela Constituição Federal. Na
descentralização administrativa a União empresta sua competência
administrativa constitucional às outras esferas de governo para consecução de
serviços públicos, porém subordinados às leis impostas pelo Governo Federal.
Pietro (1997) considera ainda a questão da autonomia: autós
(próprio) e nómos (lei) que significa o poder de editar as leis sem subordinação
a outras normas, a não ser a Constituição Federal. Neste sentido só existe
autonomia onde ocorre descentralização política, ou seja, onde envolve
transferência de poder.
A auto-administração (autogestão) dá a ideia de capacidade de gerir
os próprios negócios, mas com subordinação às leis postas pelo ente central,
que é o que ocorre com a descentralização administrativa. Criam-se, assim,
entidades com personalidade jurídica própria e capacidade de autogestão, mas
sem autonomia política.
A descentralização administrativa pode ocorrer por lei na qual se cria
uma pessoa jurídica pública e lhe atribui a titularidade para a execução de
serviços e que só poderá ser retomado por lei. A outra forma é por meio de um
contrato ou ato administrativo, no qual se transfere a execução de determinado
serviço à pessoa jurídica de direito privado, conservando o serviço público a
titularidade do serviço.
A ampliação das necessidades da população contribuiu para que o
Estado buscasse, principalmente após a Constituição Federal de 1988, novas
19
formas de gestão. Na Reforma Gerencial da Administração Pública em 1995,
estas mudanças vão de concessões a privatizações.
A concepção de descentralização, como mecanismo de
transferências de decisões, acontece nos âmbitos político, administrativo,
social e econômico entre as esferas de governo ou envolvendo outras
instituições.
No campo econômico está vinculada com o administrativo, no que
diz respeito às formas de melhorar a gestão visando uma melhor utilização dos
recursos. O tema descentralização é complexo, principalmente no campo da
política, porque se refere à questão do poder e da disputa entre forças que
surgem em cada contexto.
Jacobi (2000) discute as mudanças ocorridas na sociedade, no
campo das disputas sociais, com as redefinições das relações entre poder
público e sociedade civil. A descentralização, neste sentido, está vinculada a
uma maior participação e como requisito básico para a democratização do
poder público.
Para Jacobi (2000), dependendo dos objetivos, a descentralização
apresenta modalidades que podem acontecer na forma de desconcentração,
delegação ou devolução.
Desconcentração é a redistribuição do poder decisório entre os
diversos níveis do governo central; delegação é a transferência de
responsabilidades e de poder do governo central para organizações semi-
autônomas (órgãos públicos) que não são totalmente controlados pelo governo
central, mas que em última instância dele dependem; e devolução é a
transferência de poderes do governo central para unidades subnacionais
independentes. (JACOBI, 2000).
20
A desconcentração, neste caso, é vista como uma categoria de
descentralização e um procedimento que ocorre “entre os diversos níveis de
governo central” com intuito de desconcentrar tarefas e, para o autor, ela não
acontece para os níveis subnacionais. A delegação, no entendimento de Jacobi
(2000), é tida como a transferência de responsabilidades gerenciais (tarefas)
do Governo Central para organizações semi-autônomas (órgãos públicos),
embora estas tarefas continuem de responsabilidade da esfera anterior. E,
finalmente, a devolução é entendida pelo referido autor como a transferência
de poder do Governo Central para os Estado e Municípios.
Além destas modalidades pode ocorrer a privatização que é a
transferência de responsabilidades consideradas públicas para a iniciativa
privada.
A privatização, para Jacobi (2000), está relacionada com
desregulamentação e é vista por uma ótica neoliberal ligada às vertentes da
economia como o thatcherismo e o reaganismo. Os recursos e as
competências dos poderes locais são diminuídos, assim como os meios e a
autonomia de funcionamento dos organismos responsáveis pelos serviços
sociais.
Jacobi (2000), nas suas definições, utiliza o governo central como
ponto de partida para definir seu conceito de descentralização. Entretanto, isto
não é necessariamente uma regra, podendo estas diversas modalidades
(desconcentração, devolução, delegação, privatização) terem como ponto de
partida os Estados ou os Municípios.
O conceito de descentralização, ainda segundo Jacobi (2000), pode
configurar uma ação político-administrativa, que conforme o enfoque ideológico
pode visar objetivos diferentes e até opostos de reorganização institucional.
21
Casassus (1990), ao estudar a descentralização no contexto das
reformas educacionais e com base em alguns autores, apresenta um conceito
diferenciado para desconcentração e descentralização:
(...) a desconcentração reflete processos cujo
objetivo é assegurar a eficiência do poder central,
enquanto que o outro é um processo que procura
assegurar a eficiência do poder local. (CASASSUS,
1990)
O autor considera os conceitos de forma distinta e não a
desconcentração como categoria de descentralização. Para ele, salvo poucas
exceções, os processos de descentralização educacional na América Latina
são processos de desconcentração.
Casassus (1995) ressalta que nas dinâmicas das políticas de
desconcentração e de descentralização ocorre um continuum que, em alguns
momentos, está mais desconcentrado e menos descentralizado, e em outros
mais descentralizado e menos desconcentrado. Isto quer dizer que em alguns
momentos políticas de desconcentração podem se transformar em políticas de
descentralização ou o contrário.
E ainda para Cassasus (1995) o processo de descentralização é
analisado como uma relação de tensão entre duas orientações divergentes,
uma das quais tenderia à maior unidade e a outra à maior heterogeneidade. O
resultado traduzir-se-ia por um reordenamento das relações sociais. A ideia de
diversidade (heterogeneidade) está vinculada com democracia, o que leva ao
conceito de que quanto mais descentralizado o Estado, mais democrático ele é.
Por outro lado a insatisfação do Governo Central com a situação da educação
levou-o a optar por políticas de descentralização que não tratam, na maioria
22
dos casos, de distribuição de poder, mas exatamente o contrário, ou seja,
reforço do poder central.
Casassus (1990) analisa as perspectivas em relação à
descentralização em vários aspectos, para ele:
no plano econômico, a ideia de descentralização está vinculada à
possibilidade de mais recursos por parte do Governo ou do
mercado por meio da privatização;
no plano político e sociológico, a descentralização está ligada à
ideia de maior participação e, portanto, de mais democracia;
no plano administrativo, a descentralização traz a ideia de maior
eficiência nos processos educacionais (maior controle social), e
menos burocracia;
no plano técnico-pedagógico, traz a ideia de maior qualidade
(maior adequação às condições locais).
A questão da descentralização, para Schmidt (2000), está
relacionada com o processo de redefinição do papel do Estado nos eixos
administrativo, econômico e político e com modalidades que são:
desconcentração, municipalização, privatização, desregulação e
democratização.
Para ele, o eixo administrativo relaciona-se com a desconcentração
e a municipalização por configurar os aspectos administrativos como mais
relevantes. O eixo econômico com a privatização e a desregulação. E o eixo
político com a democratização (SCHMIDT, 2000).
23
Ainda no sentido de entender o conceito de descentralização,
França (2005) destaca no setor educacional três modalidades de
descentralização: a regionalização, a municipalização e a nuclearização.
A regionalização visa assegurar oportunidades iguais de acesso
mediante uma distribuição horizontal dos recursos educacionais.
Para a autora, na municipalização ideal o município assume o
ensino fundamental tendo em vista a universalização do ensino de
qualidade, em regime de colaboração com o Estado e a União.
A nuclearização tem como eixo central a participação, que
concebe a escola como responsabilidade também da
comunidade, da articulação entre centros educacionais por meio
de redes interconectadas, através do planejamento participativo.
A municipalização está relacionada com a transferência de
recursos e responsabilidades entre governos, enquanto que a
desconcentração está mais relacionada com distribuição de
tarefas no nível interno de governo.
Lobo (1990), ao discutir os arranjos político-institucionais
centralizadores na formação do Estado Brasileiro e a super valorização da
descentralização para resolver os males estruturais do Estado, pretende
esclarecer melhor os conceitos envolvidos. Para ela, descentralização e
desconcentração são termos diferentes e considera a desconcentração como:
“mudanças que levam em conta uma dispersão físico-temporal das agências
governamentais que até então estavam localizadas centralmente”.
Para esta autora, a desconcentração, como instrumento de ação
governamental, não ameaça tanto as estruturas consolidadas quanto a
descentralização, que significa uma alteração profunda na distribuição de
24
poder. Ela considera, ainda, as formas com as quais a descentralização se
expressa: da administração direta para indireta, entre níveis de governo e do
Estado para a sociedade civil. Da administração direta para a administração
indireta, isto é, do Governo Federal para as Empresas Públicas, Sociedades de
Economia Mista e Autarquias, que acabam à margem do controle central.
A descentralização entre níveis de governo acontece na dimensão
financeira com redistribuição das verbas públicas. Na dimensão político-
institucional com novos arranjos nas competências dos governos, como as
mudanças que aconteceram na Constituição Federal que redefiniram algumas
atribuições dos entes federativos. A descentralização do Estado para a
sociedade civil refere-se à transferência de funções do setor público para o
setor privado.
Lobo (1990) considera ainda que “a descentralização pode ser um
instrumento para avançar na direção da democratização do Estado e de maior
justiça social”.
Souza (1999), ao analisar as mudanças que ocorreram no
federalismo brasileiro e suas disparidades, também usa o conceito de
recentralização. Para ela, ao mesmo tempo em que a constituição Federal
fortaleceu a federação com mecanismos de descentralização, “onde múltiplos
embora desiguais centros de poder” passaram a ter um papel importante no
processo decisório nacional, por outro lado, o governo federal usou a
recentralização de recursos para recuperar suas perdas tributárias e aumentar
seu poder econômico. O exemplo disto foi a criação de impostos e/ou
contribuições que não são partilhados com as esferas subnacionais, além de
diminuir as transferências de recursos com a criação do Fundo de
Estabilização Fiscal (FEF), no contexto dos anos de 1990.
25
Souza (1999) ressalta também, na sua análise, os limites da
descentralização em países marcados por extremas desigualdades regionais.
Fica difícil falar em poder local quando grande parte dos municípios depende
das transferências constitucionais para sua sobrevivência. A descentralização
atinge outro patamar quando as disparidades regionais são menores.
Outra perspectiva pode ser encontrada em Barroso (1996). Para ele:
A “descentralização” é um processo, um percurso, construído social e
politicamente por diferentes actores (muitas vezes com estratégias e interesses
divergentes) que partilham o desejo de fazer do “local”, um lugar de
negociação/ uma instância de poder/ e um centro de decisão. (BARROSO,
1996).
Para este autor a descentralização é um processo de negociação, mas
para isso é preciso criar condições para que estas negociações aconteçam e
isto implica tempo e espaço, e se dá exercendo localmente o poder.
O autor ressalta, também, um processo que ele chama de
Redescentralização: que define como a retirada dos poderes das autoridades
locais para transferir para os estabelecimentos de ensino.
Barroso (1996) utiliza ainda o conceito de Policentração, partindo do
princípio que, na hierarquia do sistema, nem tudo se resume em deslocação do
“poder do centro”, mas que existem vários centros de poder que coexistem em
diversos lugares do sistema. Para ele os diversos pólos de poder são:
(...) os serviços concentrados e desconcentrados da
administração central, as autarquias, as escolas,
associações e grupos de interesse da sociedade
local: os próprios actores (individualmente
considerados) – também eles “centros” de decisão e
26
detentores de poder e influência.( BARROSO, p.12,
1996).
A descentralização, para além da distribuição do poder, é um
instrumento para a manutenção do poder, o que mostra o caráter dinâmico dos
processos de descentralização e centralização. E, neste sentido, o papel do
“actores” é fundamental para que os objetivos da descentralização sejam para
a democratização das esferas de poder.
33
CAPÍTULO 04
ANÁLISE DOS GASTOS
Bens patrimoniais móveis consistem em todo tipo de patrimônio
físico controlável e que devido as suas características físicas de duração e
valor, devem ser incorporados, mesmo que momentaneamente ao patrimônio
da instituição. Dentro de um contexto mais específico dentro da gestão
patrimonial os bens patrimoniais podem ainda ser subdivididos em duas
categorias: Bens permanentes e bens de consumo.
Bens permanentes consistem nos bens patrimoniais móveis, que
embora ainda tenham uma depreciação rápida, tem uma
durabilidade e vida útil maior. Na gestão patrimonial para um bem
ser considerado permanente, primariamente o mesmo não pode
ser peça de reposição de nenhuma espécie e em segundo lugar,
deve obrigatoriamente tem uma vida útil contábil superior a 02
anos (Art. 15 § 2º da Lei nº 4320/64). Segundo os conceitos da
gestão patrimonial são oficialmente considerados como bens
permanentes artefatos do tipo: Máquinas de manufatura Móveis
de escritório Documentos em geral, Computadores e periféricos
de informática, veículos, etc.
Bens de consumo ao contrário dos bens permanentes, são os
bens patrimoniais móveis com vida útil fugaz, em outras palavras,
são os bens que ou são consumidos prontamente assim que são
adquiridos ou então são consumidos em um tempo inferior a 02
anos. Na gestão patrimonial são considerados como sendo bens
de consumo, materiais tais como: material de escritório, peças de
reposição para máquinas e equipamentos de informática,
34
produtos de limpeza, gêneros alimentícios e todo e qualquer bem
de vida útil efêmera.
Durante o período analisado, foram repassados pela Administração
Central das UERJ, um total de R$144.000,00 (cento e quarenta e quatro mil
reais), que foram devidamente gastos e tiveram suas respectivas prestações
de contas aprovadas pelo órgão responsável da instituição de ensino.
Para a presente avaliação, as despesas foram classificadas em seis
categorias, a saber:
Permanente – equipamentos com previsão de vida útil de, no
mínimo, 02 anos;
Papelaria / informática – todo o material utilizado na área
administrativa do Núcleo de Estudos;
Limpeza e descartáveis – material utilizado na limpeza das
dependências utilizadas pela equipe de profissionais;
Equipamento médico / odontológico – produtos de utilização
específica como, por exemplo, medicamentos e aparelhos para medição de
pressão arterial;
Diversos – produtos que não foram enquadradas em nenhuma
das outras opções, como peças para manutenção de veículo, ferramentas
entre outros;
Prestação de serviços – todo e qualquer tipo de serviços
prestados por pessoas físicas ou jurídicas.
40
Os principais serviços utilizados durante o período analisado foram
as renovações dos contratos anuais de manutenção das máquinas copiadoras,
reparos nos veículos utilizados na realização de visitas domiciliares e na
realização de atividades de promoção de saúde, estofamento do mobiliário,
manutenção de equipamentos existentes no ambulatório de adolescentes e
serviços com postagem de correspondência e chaveiros.
Vale ressaltar que dentre os serviços prestados estão incluídos a
realização, para pacientes internados na enfermaria de adolescentes, de
exames laboratoriais não realizados pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto e
que foram considerados pela equipe médica essenciais para a definição do
diagnóstico.
41
CAPÍTULO 05
A LICITAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Por ser uma instituição pública, a Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, bem como suas unidades, são obrigadas a seguir as diretrizes
propostas na Lei nº 8.666 / 93 que estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Subordinam-se ao regime
desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as
autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Segundo Meirelles (2004), licitação é o procedimentos administrativo
mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa
para o contrato de seu interesse. Como procedimento, desenvolve-se através
de uma sucessão ordenada de atos vinculantes para a Administração e para os
licitantes, o que propicia igual oportunidade a todos os interessados e atua
como fator de eficiência e moralidade nos negócios administrativos.
Esta dupla finalidade – obtenção do contrato mais vantajoso e
resguardo dos direitos de possíveis contratados – é a preocupação que vem
desde a Idade Média e leva os Estados modernos a aprimorarem cada vez
mais o procedimento licitatório, hoje sujeito a determinados princípios, cujo
descumprimento descaracteriza o instituto e invalida seu resultado seletivo:
Procedimento formal – impõe a vinculação da licitação às
prescrições legais que a regem em todos os seus atos e fases;
42
Publicidade de atos – princípio que abrange desde os avisos de
abertura até o conhecimento do edital e seus anexos, o exame da
documentação e das propostas pelos interessados e o fornecimento de
certidões de quaisquer peças, pareceres ou decisões a ela relacionados.
Igualdade entre os licitantes – impede a discriminação entre os
participantes do certame, quer através de cláusulas que, no edital ou convite,
favoreçam uns em detrimento de outros, quer julgamento faccioso;
Sigilo na apresentação das propostas – garante que nenhum
participante terá posição vantajosa em relações aos demais por conhecer a
proposta dos outros concorrentes;
Vinculação ao edital ou convite – Tanto a Administração Pública
quanto os concorrentes deverão seguir as regras estabelecidas no edital de
licitação
Julgamento objetivo – princípio que se baseia no critério indicado
no edital e nos termos específicos das propostas
Adjudicação compulsória ao vencedor – impede que a
Administração, concluído o procedimento licitatório, atribua seu objeto a outrem
que não o legitimo vencedor.
Atualmente, a legislação brasileira estabelece as seguintes
modalidades para compras e contratações:
Convite – É a modalidade de licitação entre no mínimo três
interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos
pela unidade administrativa, a qual fixará em local apropriado, cópia do
instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na
43
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas.
Tomada de Preços – Modalidade de licitação entre interessados
devidamente cadastrados, observada a necessária habilitação, convocados
com observância da lei, por aviso publicado no diário oficial e em imprensa de
grande circulação, contendo as informações essenciais da licitação em
questão, bem como o local onde o respectivo edital pode ser obtido.
Concorrência – Modalidade de licitação que admite a participação
de quaisquer interessados, independentemente de cadastro prévio, que
satisfaçam as condições do edital, convocados com antecedência mínima
prevista em lei com publicidade oficial e na imprensa particular, sendo este
obrigatório ser de grande circulação regional.
Pregão: Nova modalidade de licitação criada em 2000 cuja
disputa pelo fornecimento ou prestação de serviço se dá através de propostas
em sessão pública, presencial ou eletrônica, para a classificação e habilitação
do licitante que ofertou o menor preço. Constitui-se em uma nova modalidade
de licitação, Dentre as inovações trazidas pelo Pregão pode-se citar: a inversão
das fases de habilitação e julgamento das propostas. Observa-se que o pregão
não está limitado a valores
Desde 2008, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro vem
efetuando licitações através da modalidade de Pregão eletrônico para a
aquisição de bens e serviços para os diversos setores da instituição.
Mesmo com o advento da tecnologia, tendo em vista os prazos
exigidos pela legislação para a realização de todos os procedimentos de
compra, muitas vezes o tempo decorrido entre a solicitação de um produto e a
44
efetiva entrega do mesmo é demasiado para o bom andamento das atividades
desenvolvidas pelos diversos setores da administração pública.
Com o objetivo de minimizar as consequências deste intervalo
temporal, o SIDES foi criado evitando, desta forma, o desabastecimento dos
diversos setores da universidade e consequente paralisação das atividades
desenvolvidas.
45
CONCLUSÃO
O Sistema de Desembolso Descentralizado, criando em 1992, foi
utilizado durante o período analisado de forma a suprir as necessidades do
Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente no período analisado de 2004 a
2009.
Em algumas oportunidades, a aquisição poderia ter sido solicitada
aos órgãos competentes de aquisição de material do Hospital Universitário
Pedro Ernesto e da UERJ, mas no geral os gastos foram efetuados de forma
coerente tendo em vista as características do trabalho desenvolvido pelo
referido Núcleo de Estudos.
46
BIBLIOGRAFIA
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http://info.worldbank.org/etools/docs/library/232522/SouzaRedemocratizacao.p
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(acesso em 03 / abril / 2011)
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ÍNDICE
Agradecimentos ………….………………………….……..……………… 03
Dedicatória ………………………………………………...……………….. 04
Resumo …………………………………………………...………………… 05
Sumário ……………………………………………………………………... 06
Índice de Gráficos …………………………………………………….. 07
introdução ……………………………………………...…………………… 08
Metodologia …………………………………………………………….…... 09
Capítulo 01 - A Universidade do Estado do Rio de Janeiro …….……. 11
1.1 Histórico ………………………...…………………….. 11
1.2 O Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente .... 13
1.3 O Sistema de Desembolso Descentralizado ……… 15
Capítulo 02 - Descentralização: Conceitos e Histórico ………….…….. 17
Capítulo 03 - Valores Recebidos no Período ………………….……….. 27
3.1 Ano: 2004 ………………………………………….….. 28
3.2 Ano: 2005 ………………………………………….….. 29
3.3 Ano: 2006 ………………………………………….….. 30
3.4 Ano: 2007 ………………………………………….….. 30
3.5 Ano: 2008 ………………………………………….….. 31
50
3.6 Ano: 2009 ………………………………………….….. 32
Capítulo 04 - Análise dos Gastos …………………….……….………… 33
4.1 Materiais Permanentes ………………………….….. 35
4.2 Papelaria / Informática ……………………..…….….. 35
4.3 Limpeza e Descartáveis …………………...…….….. 36
4.4 Equipamento Médico / Odontológico …………..….. 37
4.5 Diversos …………………..……………………….….. 38
4.6 Prestação de Serviços ………..………………….….. 39
Capítulo 05 - A Licitação na Administração Pública …………………… 41
Conclusão …………………………...………………………………… 45
Bibliografia …………………………………………………………….. 46
Webgrafia ………………………….………………………………….. 48
Índice ………………………………………………………………….. 49