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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
O REFLEXO DA HIPERATIVIDADE NO COMPORTAMENTO DO EDUCANDO
POR: CARLA GONÇALVES DE SOUZA
ORIENTADORA
PROFESSORA: SIMONE FERREIRA
NITEROÍ– RJ 2012
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
FOLHA DE ROSTO
O REFLEXO DA HIPERATIVIDADE NO COMPORTAMENTO DO EDUCANDO
Apresentação da monografia à AVM Faculdade integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicopedagogia. Por: Carla Gonçalves de Souza
NITEROÍ - RJ 2012
3
AGRADECIMENTOS
Foi difícil chegar até aqui, mas se fosse fácil não teria a menor graça. Foram
muitos trabalhos, alguns dias muito intensos, algumas (muitas) noites sem dormir,
mas valeu tudo a pena.
Assim, neste momento, seria impossível não sentir aquilo que todo mundo
sente quando consegue atingir um objetivo, uma meta. Assim, tentarei agradecer,
aqui, pessoas especiais em poucas e humildes palavras, mas ditas com o coração.
Primeiramente é preciso invocar o nome de Deus pela natureza, atmosfera,
pelas pessoas, pelo fato de estarmos vivos, pelas oportunidades que tenho tido na
vida diante de tantas coisas ruins que vemos, presenciamos e/ou ouvimos
diariamente. Para mim, ter chegado até aqui é motivo de muito orgulho. É coisa de
Deus.
Aos meus pais José Lima de Souza e Maria das Graças Gonçalves de Souza,
agradeço pelos alicerces aos quais fui criado, pelo amor, carinho e dedicação que
sempre dispensaram para mim.
Aos meus irmãos Márcia Kelly Gonçalves de Souza e Fabio Gonçalves de
Souza pelo carinho.
E o meu querido noivo Felipe Carvalho Pimentel que me deu grande força e
ajuda para eu chegar até aqui.
4
EPÍGRAFE
“Aprender, estudar, construir o conhecimento exige esforço, dedicação, trabalho. O conquistar algo pelo esforço próprio, trabalho e dedicação também é prazeroso! A nossa tarefa, como pais e professores, é dar significado para a criança, tornando prazeroso o que é visto com desprazer”.
Prof. Samuel R.Lago
5
DEDICATÓRIA
Dedico esta vitória conseguida através de muito esforço a Deus, pois sem ele muito provavelmente o caminho agora alcançado seria bem mais difícil.
6
METODOLOGIA
Segundo Vergara, (2000, p.41) pesquisa enquadra-se nos tipos: documental,
pesquisa de campo e estudo de caso. Para sua contextualização, além da revisão
bibliográfica sobre o objeto e as áreas de estudo, utilizará documento e conteúdos
publicados de forma impressa ou eletrônica pela organização estudada. Para o
apoio teórico será tomado como base as contribuições feitas por alguns autores,
dentre eles, Gesell (1998, p. 122-204) diz que as crianças de 10 a 14 anos
apresentam comportamento ativo, agressivo e violento em ambiente adversos;
espírito crítico e de competição; movimentos ágeis; concentração no que interessa;
tendência de mexer em objetos de outras crianças; tendências de subir em móveis;
sentimento de lealdade e defesa do grupo; espírito de liderança e solidariedade.
Para Levy apud Santos (2004), hiperatividade é termo corrente para um
comportamento irrequieto, superexcitado e infeliz. A criança não consegue fixar a
atenção em uma atividade por mais de alguns minutos; os hiperativos sobem em
móveis, falam compulsivamente, vivem perdendo material escolar e não suportam
bem frustrações.
É uma pesquisa de campo, pois suas percepções serão colhidas através de
entrevistas semiestruturadas e observação baseada na experiência do pesquisador.
O objetivo é tentar compreender os acontecimentos contemporâneos já ocorridos ou
em cursos, ou seja, a influência exercida por processos gerenciados de formação
nas decisões corporativas, em que não há a possibilidade de manipulação ou
controle de variáveis por parte do pesquisador, característica que recomendam o
estudo de caso como método de investigação.
Para atingir tal propósito, serão utilizadas, informações disponibilizada em
sites especializados em TDAH. Para a obtenção dos dados e informação junto à
referência empírica tomada para o estudo, serão realizadas entrevistas com pessoas
ligadas ao Colégio Manilhense.
7
RESUMO
A hiperatividade, denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode
afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de
brandos e graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades
motoras. Os professores e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta
de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da
criança.Todo esse cenário se torna propício para trazer à tona a discussão sobre os
problemas sofridos pelas crianças que tem TDAH, e como é seu relacionamento
familiar, no espaço escolar e no convívio social. A criança com TDAH exige um
pouco mais de atenção de seu professor em sala de aula, e o professor tem que
está preparado para lidar com este tipo de aluno, juntamente com a participação da
sua família, pois os pais das mesmas devem procurar ajuda de um profissional em
TDAH, e não simplesmente ficar fingindo que nada está acontecendo com seu filho.
O verdadeiro comportamento do hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social
da criança, devido a isso tem que haver uma grande parceria da escola e família,
para poder fazer um bom trabalho com crianças que tem TDAH, pois eles precisam
de muita atenção e carinho.O papel da escola é fundamental na observação da
criança hiperativa, pois geralmente ela costuma nos intervalos se meter em brigas,
ou brincar quase sempre sozinha.Este presente trabalho tem por objetivo analisar a
importância da família e dos profissionais da área da educação na vida das crianças
que sofrem de TDAH.
Palavra-Chave: Aprendizagem. Escola. Família. Hiperatividade.
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9
CAPITULO I
CONCEITOS ............................................................................................................. 12
CAPITULO II
RELAÇÕES COM A HIPERATIVIDADE .................................................................. 23
CAPITULO III
ESTUDO DE CASO NO COLÉGIO MANILHENSE .................................................. 33
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 39
ANEXOS .................................................................................................................. 41
9
INTRODUÇÃO
As crianças hiperativas podem ter muitos problemas. Apesar da
“dificuldade de aprendizado”, essas crianças são geralmente muito inteligentes.
Mas infelizmente não conseguem se concentrar na hora de uma explicação em
sala de aula, isso porque elas não conseguem desacelerar o sistema nervoso,
não utilizando o cérebro para concretizar suas tarefas.
Segundo PATT (1991), a criança hiperativa é sempre candidata a um
fraco rendimento na escola, devido a ser uma criança agitada e por ter sérias
dificuldades em aprender, foge as expectativas do que é estimado de um bom-
aluno.
Será visto que pais e professores podem, de maneira eficaz, auxiliar na
reintegração do hiperativo aos grupos sociais e possibilitar a estimulação e
valorização de seu aprendizado.
As crianças hiperativas exigem de pais e professores um maior
monitoramento com relação ao planejamento e organização das atividades
educacionais.
Para BARROS (2000, p.47):
“Em relação às crianças normais, se mostra muito deficitário devido à grande dificuldade de atenção, concentração e impulsividade causada pelo o distúrbio, portanto ao utilizar os jogos como estratégias pedagógicas deve levar em considerações as características da criança com TDAH,as quais deverá realizar as atividades, objetivando auxiliar o aluno a desenvolver as habilidades necessárias para um desempenho social, emocional e cognitivo”
É preciso educar, educar e educar para poder ter um resultado positivo
com uma criança hiperativa. É importante que todos saibam lidar com essas
crianças, que respondem muito melhor, ao reforço positivo do que a punição.
Família x Escola têm que andar de braços dados, para poder ajudar
essas crianças, ou seja, de nada adianta ter o apoio dentro da escola e não ter
dentro da sua própria família. Estas crianças têm que ser envolvidas,
motivadas, para que ela mostre todo seu potencial, pois são crianças
inteligentes, criativas e intuitivas.
10
Muitas das vezes as famílias que tem uma criança hiperativa dentro de
casa, prefere não enxergar isso, sendo muito importante a aceitação e
compreensão por parte dos pais, para poder fazer um tratamento reeducativo,
persistente e contínuo até a normalização possível da deficiência.
A família das crianças de transtorno de déficit de atenção precisam
entender que terão mais capacidades a partir do momento em que enfrentarem
cada dia com uma atitude de esperança, aceitação e honestidade. Essas
crianças precisam muito do apoio dos seus pais, professores e outros
profissionais da área.
Professores que tem em sala de aula alunos com problemas de
hiperatividade devem ter muita paciência, pois essas crianças precisam de
muita atenção. As crianças hiperativas geralmente possuem baixa alto-estima
pelo fato de apresentar dificuldades na concentração, ou seja, é papel do
professor proporcionar a essas crianças um ambiente escolar acolhedor,
demonstrando calor e contato físico de maneira equilibrada.
Dessa forma, a hiperatividade pode influenciar no comportamento do
educando, portanto, talvez seja necessário o equilíbrio entre professores, pais
e alunos, para que todos consigam obter no final, um resultado positivo para
todas as partes envolvidas nesse processo.
Será apresentado na Introdução as considerações iniciais, definição da
situação problema, os objetivos gerais e específicos, as questões da pesquisa,
a delimitação do estudo, a relevância do tema, bem como a justificativa.
11
No Capítulo 1, estará sendo mostrado a fundamentação teórica utilizada
como suporte para o desenvolvimento do estudo, explicitando conceitos
relacionados à Hiperatividade e ao Comportamento, além de relatar um pouco
sobre as bases neurobiológicas do TDAH. No Capítulo 2 princípios das
relações família x hiperatividade, a atitude dos pais perante um filho hiperativo
e um pouco sobre a criança com TDAH. No Capítulo 3 relatará um breve
histórico do Colégio Manilhense, e o TDAH em crianças de 13 à 14 anos do
turno da manhã relatado por alguns professores da turma 801.
12
CAPITULO I
CONCEITOS
Nesse capítulo será apresentado os conceitos de Hiperatividade e
Comportamento, feito por alguns autores e informações sobre bases
neurobiológicas do TDAH. Logo após, uma análise da relação Família x
Hiperatividade, a atitude dos pais perante um filho hiperativo e o
comportamento dos mesmos.
1.1 CONCEITOS DE HIPERATIVIDADE
Ansiedade, inquietação, euforia e distração frequentes podem
expressar mais do que uma etapa na vida de uma criança: os excessos de
comportamento, distinguem quem vive um momento atípico daqueles que
possuem TDAH, doença responsável em fazer o cérebro falhar, prejudicando a
atenção e memória.
Na visão de BORGES (1997, p. 61):
“A hiperatividade vem sendo bastante discutida em virtude de acarretar sérios problemas de interação social, hoje em dia é uma doença que mais é diagnosticada na escola”.
O autor ainda explica que:
“Na sala de aula sua atenção é requisitada pelos colegas e professores. Se a criança hiperativa tem dificuldades de atenção, toda sua aprendizagem pode estar comprometida. (BORGES, 1997, p.88)
Com base no autor, as crianças hiperativas tem dificuldade em prestar
atenção e aprender, quando professor está explicando uma matéria eles não
conseguem se concentrar, e prestar atenção no que está sendo falado, pois
por qualquer motivo, fogem a atenção.
As crianças hiperativas não conseguem parar, olhar ou ouvir, fazendo
13
com que seu aprendizado seja comprometido. Essas crianças estão sempre
em movimento elas não conseguem ficar quietas por muito tempo, devido a
sua energia e curiosidade, são propensas a se machucar e quebrar coisas,
agem como que estivessem no “mundo da lua”.
Os hiperativos sempre perdem os objetos, é desordenado, tendo que
cobrá-lo o tempo todo, não só para que complete as tarefas, mas também
porque distraído, se esquece que é hora de almoçar, de jantar ou de tomar
banho. Mas é preciso deixar claro que apesar de tantas travessuras e
teimosias, as crianças hiperativas não são de forma nenhuma más, por isso, é
muito importante que os profissionais e pais estejam preparados para lidar com
essas situações, e principalmente tenham bastante paciência.
Conforme o autor Levy apud Santos (2004):
“Hiperatividade é um termo corrente para um comportamento irrequieto, superexcitado e infeliz. A criança não consegue fixar a atenção em uma atividade por mais de alguns minutos: os hiperativos sobem em móveis, falam compulsivamente, vivem perdendo material escolar e não suportam bem frustrações”.
É impossível não perceber a chegada de uma criança hiperativa em um
ambiente. Essas crianças já chegam “botando fogo” no lugar, arrastam
cadeiras, avançam em brinquedos, pulam sem parar, e isso tudo trás grande
dificuldade de aprendizado, o professor tem que saber trabalhar em cima dessa
criança, levando para a sala de aula algo que desperte sua atenção em
aprender.
É necessário buscar soluções para o transtorno com todos os envolvidos
(crianças, famílias, escolas) e também com profissionais especializados, todos
trabalhando em conjunto para uma melhor compreensão dessa criança para
que ela possa ser relacionar melhor com aqueles que estão interagindo com
ela.
Pais, familiares e educadores tem que ter muita paciência ao lidar com o
processo de ensino e aprendizagem de uma criança hiperativa, se faz
necessário que os mesmos adquirem informações, diminuindo assim a
sensação de fracasso, não se prendendo demasiadamente ao problema da
14
hiperatividade da criança.
A criança hiperativa precisa compreender seus limites da sua
independência e também ter a sensação e a segurança de que os adultos (pais
e professores) estarão sempre disponíveis para ajudá-lo a situar-se, podendo
oferecer referências e modelos. O ideal seria o adulto criar as normas junto
com a criança, é importante também que o adulto estabeleça limites na medida
certa e no momento certo, pois o excesso de negatividade só prejudica à
formação e ao desenvolvimento de aprendizagem de uma criança hiperativa.
Estima-se que cerca de 3 a 6% das crianças na idade escolar (mais ou
menos de 6 a 12 anos de idade) apresentem hiperatividade. . O diagnóstico
nos primeiros anos de vida dificilmente é realizado, pois nessa fase a atenção
não é tão exigida quanto de crianças maiores, geralmente o problema é mais
notado quando a criança começa sua vida escolar nas
séries iniciais, quando à escola mostra-se comprometido.
Aproximadamente 75% das chances de uma pessoa desenvolver ou não
o TDAH são herdadas dos pais. Além da genética, situações externas também
podem desenvolver, assim como o fumo durante a gestação também parece
estar relacionados com o transtorno.
Para que se possa dizer que uma criança é hiperativa, tem que está
interferindo um mal relacionamento social da criança na sua vida escolar,
porque muitas das vezes o que pode estar havendo é uma falta de limites (na
educação) em casa: : A criança é muito bagunceira, porém na escola tem um
ótimo comportamento, certamente não será hiperativa
As crianças hiperativas até podem saber o que deve ser feito, mas não
conseguem realizar as tarefas por causa da dificuldade em pensar, não se
preocupando onde esteja ou a tarefa que esteja fazendo. . Essas crianças
quando tem sua atenção focalizada, aprendem igual as demais crianças,
apesar de não se esforçar à tarefa, as vezes resulta num trabalho satisfatório e
qualificado.
Os hiperativos precisam de uma atenção especial por parte do professor
e nada melhor que esteja bem preparado para saber contornar o problema,
proceder nas tarefas e no relacionamento com os demais alunos.
15
De acordo com TOPCZEWSKI (1999, p. 58):
“Há uma grande variedade de intervenções específicas que o professor faz como ajustar melhor à sala de aula: Proporcionar estrutura, organização e constância (exemplo: sempre a mesma arrumação das cadeiras ou carteiras, programas diários, regras claramente definidas); colocar a criança perto dos alunos que não as perturbem, próximo ao professor na parte de fora do grupo. Encorajar frequentemente, elogiar e ser afetuoso, porque essas crianças desanimam facilmente. Dar responsabilidades que elas possam cumprir faz com que se sintam necessárias e valorizadas. Começar com tarefas simples e gradualmente mudar para mais complexas”.
O professor que tem em sua sala de aula um aluno hiperativo, tem que
modificar esse ambiente, de modo a ficar mais feliz e mais tranquilo para ele e
seu aluno com TDAH e as outras crianças da turma.
1.2 CONCEITOS DE COMPORTAMENTO
Para GESELL (1998, p. 122-204): de forma reduzida, “crianças entre 10
e 14 anos apresentam comportamento ativo, agressivo e violento em
ambientes adversos”.
Conforme TOPCZEWSKI (1991):
“O comportamento hiperativo pode passar com o tempo, em virtude do sistema nervoso central sofrer maturação; algumas crianças hiperativas podem chegar com esse distúrbio até o período escolar. É importante informar que apesar de todas as dificuldades, as crianças hiperativas não possuem menos inteligência ou capacidade de aprendizagem do que as outras, necessitam apenas de atenção diferenciada, ou seja, os pais devem procurar tratamento adequado para os filhos”.
Problemas como a incapacidade de entender, julgar e
processar adequadamente os símbolos e ideias que surgem, estresse
16
emocional, convulsões ou distúrbios do sono. Também pode estar relacionado
à paralisia cerebral, abuso de álcool por exemplo.
Os hiperativos tem dificuldade para permanecer em um único lugar,
mesmo por período de curto tempo, não conseguindo manter sentado na sala
de aula ou lugares inapropriados ao barulho e correria. Quando forçada a
permanecer sentada fica inquieta, são insistentes e tem baixa tolerância a
frustrações, não aceitam respostas negativas. Elas têm dificuldade em
controlar as emoções, sendo frequentemente acusadas de “não prestar
atenção”, mas na verdade elas prestam atenção a tudo. O que não possuem é
a capacidade para planejar com antecedência, focalizar a atenção
seletivamente e organizar respostas rápidas.
A criança com hiperatividade só faz suas atividades sobre pressão dos
seus familiares e pessoas próximas a ela, pois quando observam que o tempo
é curto procuram reverter à situação correndo contra o tempo. É capaz de ficar
hiper-concentrada e não se envolverem no que está acontecendo ao ser redor.
Algumas crianças com TDAH tem grande dificuldade em planejar,
organizar ou dar início a realização de qualquer coisa, mostrando-se lentas e
sem vontade. Já outras começam rapidamente, mas logo abandonam o que
começam para fazer uma nova atividade deixando por sua vez a tarefa
inacabada, geralmente muito desorganizado com seus pertences e na maneira
de fazer suas atividades.
A criança às vezes é cobrada por suas atitudes, conhecimento e
orientações que a verdadeira liberdade precisa, ter algumas restrições ou
limites, o que pode formar uma criança mal-educada.
17
Para RIZZO (1985):
“As crianças hiperativas dão muito trabalho à professora, não somente na escola infantil, como no fundamental e médio. O hiperativo, não é por que quer, como é o caso do indisciplinado, que possivelmente não lhe deram limites, orientações para sua vida, onde tudo era possível, uma vida sem limites.”
Uma criança mal-educada poderá ser aquela que não recebeu
orientações de conviver em sociedade, e só lhe importa em consegui o objeto
do desejo, seja qual for a forma de consegui. Ela poderá ser agressiva, com os
pais, professores, amigos e demais pessoas que a cercam.
A criança hiperativa necessita de acompanhamento neurológico, familiar
e pedagógico. Isso envolve escola/família e equipe multidisciplinar. A agitação
não deve ser enfrentada, mas fazer exercícios que ocupem o maior período de
tempo dando a ela liberdade de escolha e de movimentos. Topazewski (1999)
diz que depende da classe média e alta, fazendo com que aconteça os altos
índices de usuários e tráfico de drogas, associando a isso, a prática de roubos,
assaltos, latrocínios, estupros e suicídios.
18
Figura 1: O cérebro com transtorno de TDAH Fonte: www.consciencianodiaadia.com.br
Muitas vezes, o hiperativo por pensar rapidamente, atropela sua escrita,
ou corta a frase sem perceber, e quando questiona que esqueceu alguma arte
da frase, sem perceber a ausência de um complemento importante.
O TDAH é muito mais do que um problema, é considerado a falta de
produção de substâncias químicas pelo cérebro, entre outros.
As diversas vertentes nas relações família x hiperatividade e a atitude
dos pais perante seu filho imperativo podem influenciá-lo em seu
comportamento. A criança precisa muito da ajuda dos profissionais da área, e
principalmente da sua família, pilar de sustentação de toda uma vida.
19
1.3 BASES NEUROBIOLÓGICAS DO TDAH
Crianças inquietas, desatentas e impulsivas representam desafios
importantes para seus pais e escolas na qual estão inseridas. Com esses
comportamentos descritos as crianças têm recebido o diagnóstico de
Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH), porém somente isto
não é o suficiente para o diagnóstico. É necessário uma atenção e cuidado de
todos envolvidos nesse processo.
O sintoma da hiperatividade infantil tem sido conhecida há muito
tempo; no entanto, os aspectos de análise têm sido sujeitos a abundantes
conceituações, redefinições e renomeações, apresentando um panorama
abrangente e pouco esclarecedor.
De acordo com Rhode e Benczik (1999) esta síndrome tem um amplo
impacto nas crianças com as quais convive. Pode induzir a dificuldades
emocionais, de relacionamento familiar e social, bem como a uma baixa
performance escolar.
O conceito de ADD, (Distúrbio de Déficit de Atenção), com
hiperatividade no DSM-III (Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais), foi
o primeiro a usar a conceitualização multidimensional, exigindo que a criança
com hiperatividade fosse classificada em cada uma das áreas primárias:
desatenção, impulsividade e hiperatividade. Em adição, o DSM-III foi o primeiro
sistema a distinguir a criança com déficit de atenção e impulsividade sem
superatividade delineava uma síndrome distinta. (GOLDSTEIN E GOLDSTEIN,
2000).
O diagnóstico do déficit da atenção com hiperatividade (ADDH)
baseou-se na ocorrência do desenvolvimento impróprio da superatividade, do
déficit de atenção e de impulsividade durante seis meses, no mínimo. Estes
sintomas precisam ser diagnosticado pela primeira vez antes dos 7 anos de
idade.
A nova categoria, do DSM-III-R, denominada “distúrbio de déficit de
atenção por hiperatividade” (DADH), eliminou a distinção entre as três
dimensões dos sintomas empregados no DSM-III (desatenção, impulsividade e
20
hiperatividade), propondo uma definição única, ou seja, uma criança é
considerada com DADH quando se manifesta alguns setores de uma lista de
quatorze comportamentos que refletem impulsividade, desatenção e
hiperatividade motora. (GOLDSTEIN E GOLDSTEIN, 2000).
No caso em adolescentes, o TDAH pode aparecer desde a gravidez,
quando o bebê se mexe além do normal, ou durante o crescimento, no máximo
até os sete anos de idade. Se a pessoa não for entendida desde cedo faltará
concentração e deficiência na coordenação de idéias ainda mais acentuadas.
De acordo com Ênio Roberto de Andrade (2000) psiquiatra da infância
e da adolescência do Hospital das Clínicas explica que 30% a 70% dos
indivíduos que sofrem dessa doença tomam remédios por toda a vida. "Como
os sintomas iniciais o tratamento não é voltado para a cura da doença, mas
para a remissão".
O TDAH por ter sua base biológica, apresenta uma provocação
para as diversas áreas e por ter o resultado esperado, ou seja, faz com que
atuem de forma insipiente nos sintomas primários do TDAH.
Conforme GESELL (1998):
“A combinação de farmacologia e psicoterapia tem trazido resultados benéficos para os pacientes, além dos sintomas primários como, por exemplo, melhoras na ansiedade entre outros, como por exemplo: Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) vêm recebendo destaque entre os processos psicoterápicos”.
Para compreender o processo que abarca o funcionamento mental
característico do TDAH é preciso entender alguns princípios, como: funções da
área pré-frontal envolvidas no distúrbio e também dos principais
neurotransmissores envolvidos, para assim entender a relação da disfunção do
sistema neurobiológico cerebral com a manifestação dos três sintomas.
Conforme GESELL ainda:
“O córtex pré-frontal é caracterizado por filtrar estímulos irrelevantes responsável por nossa distração, tendo em vista uma regulação do comportamento humano, no que diz respeito a pensamentos, velocidade das atividades físicas e mentais e impulsos. A região pré-
21
frontal conecta-se com inúmeras estruturas encefálicas, como estruturas subcorticais, diferentes processos cognitivos, sistema límbico, córtex temporal, occipital e parietal. Tal região é subdividida em funções relacionadas a diferentes regiões anatômicas como: córtex pré-frontal lateral e córtex cingulado anterior, os quais são responsáveis pelo desempenho de tarefas cognitivas, e o córtex ventromedial, o qual está relacionado com a emoção. Contudo, a região lateral e ventromedial desempenham a função de controle e inibição do comportamento.”
O cansaço é uma dificuldade inerente a uma disfunção de
desenvolvimento no circuito cerebral responsável pela inibição e autocontrole,
proporcionando assim, um funcionamento alterado neurobiológico e a
manifestação dos três sintomas que caracterizam o transtorno: déficit de
atenção, hiperatividade e impulsividade.
Entre as teorias bioquímicas existem duas que aparecem mais na
literatura: dopaminérgica e a noradrenérgica. No início de estudos com animais
a teoria dopaminérgica foi o foco; essa teoria segundo GESELL, se apóia a um
déficit de dopamina nas regiões corticais, sendo assim a responsável pela
manifestação dos sintomas do TDAH.
Para TOPAZEWSKI (1999)
“As características básicas do TDAH são identificadas pelo déficit do comportamento inibitório e das funções executivas, ou melhor, comportamentos relacionados à falta de controle, déficit de motivação para realização de tarefas, falta de um comportamento controlado por regras, prejuízo do senso crítico antes da realização do seu comportamento e busca pela recompensa imediata.”
22
Continuando explicando, o autor acredita que:
“Uma das maneiras de estudo do sistema nervoso autônomo é utilizar-se de uma ferramenta de análise de sinais de variabilidade freqüência do coração, pois é uma maneira que possibilita a análise do equilíbrio entre as funções do sistema simpático e parassimpático no ritmo cardíaco. As funções simpáticas aumentam a freqüência cardíaca, provocando intervalos mais curtos entre batimento, em contrapartida, já as funções parassimpáticas, desaceleram e como conseqüência implica em intervalos maiores entre os batimentos”. Então, a variabilidade da freqüência cardíaca pode ser mensurada com base nos intervalos entre batimentos.”
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) se destaca entre os
processos psicoterápicos com resultados positivos em indivíduos com TDAH,
bem como demonstrando sua eficácia em diferentes pesquisas científicas,
apesar do tamanho que é conseguido com essa intervenção parecer menor do
que o tamanho obtido com a medicação. Nos casos do cliente ser uma criança
a TCC tem-se mostrado eficaz na redução dos sintomas a partir de 8 anos,
segundo alguns autores.
Geralmente, crianças com TDAH passam por freqüentes fracassos e
críticas que geram problemas nas crianças e sentimentos de desamparo. As
técnicas e todo embasamento teórico da TCC tem o objetivo de contribuir para
o indivíduo perceber que ele possui capacidade para modificar o seu
comportamento e pensamento, como também desenvolver estratégias de
autocontrole.
Por mais que pareça um assunto desgastado ainda existem muitas
informações para serem descobertas e confirmadas cientificamente. Ter o
diagnóstico correto por um especialista já é um primeiro passo para a pessoa
portadora desse transtorno. Saber da necessidade da medicação ou somente
da psicoterapia ou um tratamento multimodal, envolvendo as duas formas,
também contribui com o desenvolvimento desse indivíduo.
Estudos mostram que, pesquisadores da área da Psicologia,
Neurociências, Psiquiatria, Neurologia, entre outras, aumentam o
conhecimento sobre esse transtorno e podem fornecer informações às pessoas
como lidarem com o TDAH, tanto para o portador, familiares e escola.
23
CAPITULO II
RELAÇÕES COM A HIPERATIVIDADE
2.1 A RELAÇÃO FAMÍLIA X HIPERATIVIDADE
É muito comum as mães definirem qualquer criança que é ativa demais
como sendo crianças hiperativas. Mas as crianças que são hiperativas são
caracterizadas pela atividade ininterrupta, ou seja, a criança é ativa nas
primeiras 24 horas por dia, a criança hiperativa é tão ativa que chega até a
exaustão, mesmo que o corpo não suporte nenhuma atividade.
Ter um filho com TDAH afeta sentimentos e a maioria dos pais não
estão preparados para essa situação. A relação do casal sofre abalos, sendo
comum ficarem angustiados, com sentimentos de raiva, impotência, culpa,
vergonha, tudo isso ao mesmo tempo, como também existe casos em que os
pais se separam por não saberem lidar com a situação.
A família que tem um filho com TDAH deve saber compreender, para
poder controlar seu comportamento, é preciso ter um conhecimento correto do
distúrbio e suas complicações. Aprender a reagir aos limites de seu filho de
maneira positiva e ativa.
Alguns pais, de inicio quando descobre que seu filho é portador de
TDAH, não querem aceitar o diagnóstico. Desesperadamente mantém a
teoria de que nada está errado, que não possa ser corrigido através de
conselhos, orientações ou estratégias mais simples para controlar o
comportamento da criança.
Segundo BARKLEY (2000):
“Isso ocorre, provavelmente, quando eles não suspeitam que muita coisa estava de forma errada com seu filho, ou mesmo se o responsável levanta a possibilidade de existir algum problema. Quando são os últimos a descobrirem que seu filho possui TDAH. Rejeitam, negam ou minimizam a extensão do problema, outros pais aceitam, com alívio, a informação sobre TDAH abraçando seu diagnóstico como resposta a uma incansável busca.”
24
Essas famílias geralmente sentem-se aliviados do peso que carregavam
quanto à incerteza e a culpa. Os pais de crianças com TDAH deverão achar
momentos prazerozos com seu filho, seja em qualquer área, pois assim o
mesmo terá empenho e talentos, e principalmente mostrar para ele que está ao
lado. É essencial o reconhecimento da doença e a busca de soluções. Os pais
juntamente com a criança com hiperatividade devem encontrar ajuda de
alguém competente e que conheça o TDAH, pois só ele é capaz de criar um
diagnóstico e ajudá-lo a orientar a fim de tornar passível de tolerância a
convivência da família, não deixando que o problema tome uma dimensão sem
controle, desmoronando uma estrutura até então sólida, base fundamental para
sustentar e manter unida uma família.
A criança hiperativa precisa de um ambiente acolhedor em casa. Não
adianta os pais se irritarem, isso não ajudará em nada, até porque estas
crianças não gostam de ser tratadas com agressividade. Essas crianças
precisam de muita atenção e tranquilidade. É importante também para os pais
perceberem que as crianças hiperativas entendam as regras, instruções e
expectativas sociais.
Segundo LANCET (1998):
“A criança hiperativa quando sai com sua família, uma ida a um parque de diversão ou supermercado pode ser desastrosa. Há simplesmente muita coisa acontecendo, muito estímulo ao mesmo tempo. Devido à sua incapacidade de concentrar-se e ao constante bombardeamento de estímulos, a criança hiperativa pode ficar estressada.”
Os pais da criança hiperativa merecem muita consideração. É preciso
muita paciência e vigor para amar e apoiar a criança hiperativa em todos os
desafios e frustrações inerentes à doença é de importância vital para os pais da
criança com desafios e frustrações ligadas TDAH serem bons consegue
mesmos, descansar quando apropriado, além de buscar e aceitar o apoio para
eles e para o filho.
25
2.2 A ATITUDE DOS PAIS PERANTE UM FILHO HIPERATIVO
Os pais ficam surpreendidos ficam horrorizados com os sinais de
hostilidade e perda de controlo dos filhos. No entanto, esta irritação não é
apenas inevitável como necessária. As causas para as crises das crianças são
várias e as fúrias tornam-se menos preocupantes caso os pais as consigam
antecipar e compreender, de forma a ajudar os filhos a contorná-las. Em
algumas fases do desenvolvimento, a agressividade é até uma forma de a
criança estabelecer a sua independência. Os pais horrorizados com os sinais
de hostilidade e perda, têm de compreender este objetivo e ter em
consideração, estabelecendo, ao mesmo tempo, limites firmes para que a
criança cresça forte e independente, mas também segura.
Entender os mecanismos que justificam o comportamento agressivo não
quer dizer que a criança fique sistemática, sem nenhuma intervenção. Da
mesma forma que compreender que a criança está zangada como reação à
frustração é uma coisa, permitir que ela nos agrida ou agrida os outros é algo
muito diferente. O deixar passar sem tomar qualquer tipo de providência, cria a
sensação de que pode repetir essa atitude toda vez que quiser algo ou quando
é contrariada. Esta atitude dos pais fazem com que as crianças permaneçam
sem um devido madurecimento para a solução dos conflitos. Podem ter as
emoções ainda não totalmente identificadas, mas são responsáveis em
compreender os limites que lhes são colocados.
O comportamento agressivo é uma manifestação de perturbação de
comportamento e identificado por uma relação conflituosa com os pais, os
profissionais da educação e na própria criança ou nos outros. A criança
agressiva pode tornar-se um adulto com as mesmas características, levando a
um círculo vicioso difícil de quebrar. Sempre que a criança tenha um
comportamento exemplar, deve ser presenteada, de modo a melhorar a sua
auto-estima. Também deve ser demonstrado que existem outras maneiras não
agressivas de se envolver com os outros e com o meio ambiente. Estamos
numa época que, o menor problema é extremamente raro encontrar pessoas
assumindo suas responsabilidades.
26
Em muitos casos, os pais percebem que seus filhos têm um ritmo
diferenciado, que é muito levado e tem que encaminhado ao médico para
tomar remédio. E assim, qualquer coisa é motivo para indicar um tratamento
medicamentoso: entristecimento e timidez por exemplo. Não temos medicação
que trata isso, mas sim medicamentos que amenizam os sintomas.Isso sem
falar em todos os efeitos colaterais. O melhor seria as pessoas aprenderem a
conviver com isso, pais teriam que pensar a este respeito e implementarem
alternativas que efetivamente enfrente o problema para encontrar soluções
eficazes.
A criança hiperativa deverá freqüentar uma escola que tenha bastante
espaço para brincadeiras e também uma boa brinquedoteca. Se a criança
ainda não freqüentar as salas de aula, entenderá aos pais levá-los ao
ambiente de festas e também comandarem brincadeiras instrutivas
como teatro de fantoches por exemplo. É possível confeccionar bonecos
simples junto com a criança e depois usá-los na encenação Isso a manterá
ocupada por um bom tempo e será uma atividade educativa.
Além disso, muitas outras atividades podem ser usadas, com boa
vontade e paciência, os pais poderão criar muitas formas de interagir com seu
filho.
2.3 A CRIANÇA HIPERATIVA
A criança quando tem hiperatividade manifesta grande inquietação,
movimentando as mãos, os pés ou mexendo no lugar além do normal, tem
dificuldades em permanecer sentada, corre sem destino ou sobe em móveis e
árvores, fala excessivamente e responde perguntas antes delas serem
formuladas e interrompe ou se intromete em assuntos alheios. O TDAH é
considerado uma doença tratável, mas que não possui cura.
Segundo Topazewski (1999) o portador do TDAH apresenta três
características principais: desatenção, agitação e impulsividade. Contudo, para
27
que seja identificado o TDAH, se faz necessário que a criança tenha a
avaliação de um profissional capacitado, pois, tais características também
podem ser encontradas em crianças sem o transtorno.
O TDAH é uma condição neuropsiquiátrica que acomete 3-5% das
crianças e que frequentemente persiste até a idade adulta, podendo ser
considerado um dos mais comuns transtornos neuropsiquiátricos. Os principais
sintomas são a dificuldade em manter a atenção, o comportamento hiperativo e
de impulsividade.
Figura 2:Transtornos neuropsiquiátricos Fonte: www.4.bp.blogsport.com
Tais aspectos são normalmente encontrados em pessoas sem o
problema, mas para haver o diagnóstico desse transtorno a falta de atenção e
a hiperatividade devem interferir significamente na vida e no desenvolvimento
normais da criança ou do adulto.
A primeira busca pode ocorrer pela hiperatividade, esse termo já é
comum e de conhecimento mais popular. Geralmente crianças hiperativas
levam apelidos ligados a esse comportamento inquieto, ou ouvem reclamações
dos pais dizendo que parece que são “ligadas na tomada”. Ou a busca pode
ocorrer pela dificuldade de aprendizado, uma criança muito dispersa,
dificuldade de compreender textos, etc. Ressaltando que esses
28
comportamentos devem estar presentes em qualquer ambiente satisfatório não
tendo envolvimento com o limite na educação e criação.
Existe um consenso de que nas meninas o tipo clínico mais comum é
sem hiperatividade (tipo predominantemente desatento) e nos homens, mais
freqüente o quadro com hiperatividade.
Barkley ( 2000, p.35), um importante contribuidor das pesquisas sobre
a doença TDAH, afirma que tudo não se passa de uma falha no controle do
impulso e com o nível de atividade.
2.4 A CRIANÇA HIPERATIVA X ESCOLA
Será visto de maneira clara e abrangente o comportamento hiperativo de
uma criança, e sua trajetória na escola. Ela precisa de uma atenção especial
por parte dos professores, e nada melhor que o mesmo esteja preparado para
saber contornar este problema. Tendo um grande cuidado de onde deve ser
posicionado este aluno em sala de aula e como proceder nas tarefas e no
relacionamento com os demais alunos da turma, e sendo assim, tendo uma
grande satisfação e carinho de ser um educador de um portador de TDAH e os
demais alunos.
Uma escola que tem um aluno com TDAH ou com demais problemas
especiais deve ter uma didática e uma ação pedagógica voltada para as
necessidades especiais, sendo assim é possível contornar o problema de
aprendizagem destas crianças que tanto precisam de ajuda, familiar e de sua
escola que estão estudando.
É muito importante que o professor nunca atue sozinho, o professor e a
família ter a consciência de que o TDAH é uma doença; ter "pudores", ignorar
a questão e querer que o tempo resolva o problema não é uma maneira
correta de se proceder com o problema. Os pais junto com a escola devem
procurar ajuda de um profissional competente e específico, pois só ele tem
condições de criar um diagnóstico e daí tornar passível de tolerância ao
convívio familiar e na sua educação, orientá-los a fim de tornar passível de
29
tolerância a convivência familiar.
Um professor que tem em sala de aula um aluno com TDAH presisa
pesquisar e conhecer as características desse transtorno, buscando assim uma
melhor adequação dos recusos pedagógicos em sala de aula. . O professor
precisa saber lidar com esses alunos, pois os mesmos são inquietos e não são
capazes de prestar atenção demonstrar suas habilidades e a superação das
deficiências de um aluno com TDAH, ou seja, superar as dificuldades que esse
aluno encontra na aprendizagem devido a sua inquietação e incapacidade de
prestar atenção.
A criança hiperativa mostra um grau de atividade maior que outras
crianças da mesma faixa etária. Ou seja, há um grau usual de atividade motora
que é padrão em crianças que não é hiperatividade patológica.
Para RIZZO (1985):
“As crianças com TDAH tem grandes dificuldades de ajustamento diante das demandas da escola. Um terço ou mais de todas as crianças portadoras de TDAH ficarão para trás na escola, no mínimo uma série, durante sua carreira escolar, e até 35% nunca completará o ensino médio”.
O autor continua discorrendo:
“As notas e pontos acadêmicos conseguidos estão significativamente inferior das notas de seus colegas de classe. Entre 40% vão receber algum grau de serviços formais através de programas de educação especial, como salas com recursos, e até 10% poderá passar todo o seu dia escolar nesses programas. Complicando esse quadro, existe o fato de que mais da metade de todas as crianças com TDAH também apresentam sérios problemas de comportamento opositivo. Isto ajuda a explicar porque entre 15 a 25% dessas crianças serão suspensas ou até expulsas da escola devido a problemas de conduta”.
As crianças com TDAH precisam ser motivadas pelos seus professores,
e o mesmo tem um papel especial de aprender a lidar com estas crianças,
conhecer suas limitações, respeitá-la e com criatividade descobrir como ela
aprende melhor. Daí a limitação de professores em consegui contornar salas
30
de aulas cheias de alunos com problemas, sendo igualado à Suíça, salas de
aula super lotadas, turmas e mais turmas de “alunos especiais”, que não
conseguem nem ao menos serem alfabetizados, que inevitavelmente ao faltar
estrutura familiar que possa funcionar como seus “freios inibitórios”, vão evoluir
para evasão escolar, droga e delinqüência. É importante que as escolas
selecionem (pelo menos de 1ª a 4ª série) professores que tenham perfil para
lidarem com crianças portadoras de TDAH, que sejam democráticos, solícitos,
amigos, compreensivos e empáticos e não desorganizados, hiperativos e
impulsivos como ela. Crianças com TDAH não precisam estar em turmas
individuais, elas não tem problemas aprendem muito bem quando tratados
adequadamente por uma equipe interdisciplinar.
A criança que tem TDAH, é uma criança dócil, fácil de lidar, porém com
dificuldade de aprendizagem desde o início de sua vida escolar, lenta ao copiar
do quadro, lenta para fazer o dever de casa, precisando estar junta com os pais
ou pessoas que orientem na vida toda; isto ajudará a criança em melhorar seu
baixa auto-estima, podendo futuramente desenvolver doenças como por
exemplo: Ansiedade generalizada e depressão entre outros.
A tendência de pais, professores e diretores de escola é entender o
comportamento destas crianças como desobedientes e desinteressadas e
insistirem a valorizar as melhores cabeças, valorizando no trabalho escolar
apenas a transmissão do conhecimento e a produção do trabalho escrito,
valorizando mais a quantidade em detrimento da qualidade.
No lar, não é muito diferente, os pais preocupados que já foram a muitos
médicos, psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos etc, a procura de um
relacionamento adequado, uma trajetória muitas vezes conturbados num
processo que pode levar meses e até anos.
O que parece acontecer na vida adulta, entretanto, é uma diminuição
dos sintomas da hiperatividade, permanecendo os sintomas de desatenção e
impulsividade.
É importante que o profissional de saúde mental possa apoiar o
professor em sala de aula. É importante que professores tenham pelo menos
uma noção básica sobre o TDAH, sobre a manifestação dos sintomas, e as
31
conseqüências em sala de aula. Saber diferenciar incapacidade de
desobediência é fundamental.
Segundo LANCET (1998):
“A criança com hiperatividade apresenta muitas dificuldades na escola. Quando a mesma entra na escola e precisa se adaptar de forma rápida aos novos ambientes. Para consegui bons resultados é necessário muito esforço e dedicação”.
Para ir bem nas provas, uma criança precisa não apenas exibir as
aptidões que estão sendo avaliadas, mas também possuir a capacidade de
ouvir e seguir instruções, prestar atenção e persistir até que a prova seja
completa.
A criança deve também ser capaz de parar para pensar qual seria, entre
as várias opções a melhor resposta possível. Entretanto, as crianças
hiperativas são fracas nessas áreas de aptidões e, portanto, as notas obtidas
nas provas de inteligência muitas vezes refletem mais a sua hiperatividade que
seu potencial intelectual. Algumas crianças hiperativas são muito brilhantes. A
maioria está dentro de um padrão, infelizmente, ficam abaixo médios e
algumas, infelizmente, ficam abaixo da média em suas aptidões intelectuais.
Ainda na visão do autor acima citado:
“Crianças hiperativas muito brilhantes freqüentemente conseguem ter um bom rendimento nos primeiros anos da escola possível que não sejam consideradas crianças com problemas. As maiores aptidões intelectuais da criança permitem que ela compense sua incapacidade de continuar numa tarefa.”
Ela pode não se esforçar durante um período, mas o tempo gasto nos
exercícios em números corretos que criança não observa, mas quando é
necessário, geralmente sabe a resposta. Ser desatento não equivale ser
incapaz de aprender. As crianças hiperativas, quando sua atenção é
focalizada, são capazes de aprender tão bem quanto as outras.
Esteja a criança recebendo ou não serviços de educação especial, é
importante que os pais tenham o direito de participar ativamente da seleção
32
dos professores do seu filho. Saber se o lugar e ambiente de trabalho são
adequados. Essa questão entre outras, podem ser abordadas em conversas
diretas com os possíveis professores.
33
CAPITULO III
ESTUDO DE CASO NO COLÉGIO MANILHENSE
ESTUDO DE CASO
Nesse capítulo será mostrado um breve histórico do Colégio Manilhense,
o TDAH em uma adolescente de 14 anos do turno da manhã relatado por
alguns professores da turma 801.
Figura 3: Colégio Manilhense Fonte: a autora
34
3.1 BREVE HISTÓRICO DO COLÉGIO MANILHENSE
Conforme informações da Escola, a mesma oferece ensino do Maternal
ao Ensino Médio, pautados na Filosofia de Educar para vida, desde a
Educação Infantil ao Ensino Médio, onde nenhuma abordagem é limitada ou
imposta aos educando, mas cada ação possui um incentivo, uma dinâmica que
visam a construção de valores humanos, morais e sociais na formação do
cidadão.
A escola não tem apenas o melhor conteúdo e sim uma preocupação
constante de educar para a vida, para que os alunos cresçam, como homens,
como verdadeiros profissionais.
O Centro Educacional Manilhense é o pioneiro na vida particular de
Manilha, há 28 anos abrindo as portas para o futuro, unindo seriedade,
competência, experiência e organização, valores esses que fazem da escola,
uma grande escola.
A escola é tradicional nos desfiles realizados no dia do aniversário da
cidade (22 de maio). Nessa data, as escolas de todo o município realizam
desfiles cívicos, onde apresentam temas ligados à atualidade, ou simplesmente
enaltecem o seu símbolo (sua bandeira e origens). Nele, a escola em estudo
sempre obtém excelentes resultados.
No ano de 1995, ela conseguiu seu primeiro destaque em termos de
desfile. Na frente do mesmo, meninas carregavam o símbolo da escola, algo
que em nenhum desfile tinham feito. A partir deste momento, as demais
escolas começaram a seguir seu modelo.
No anos 2000, segue a escola a realizar grandes desfiles, voltando a
inovar no ano de 2012, nele ela foi a primeira a colocar meninas em sua banda
musical. Algo considerado inovador e de certo modo “belo e sensual”. No
desfile, levou alunos com passos marcados e coreografias muito bem
sincronizadas, mostrando todo o trabalho e esforço dessa escola, que sempre
aposta na inovação e comprometimento de seus alunos.
35
3.2 TDHA EM ADOLESCENTE DE 14 ANOS DO TURNO DA MANHÃ
O Estudo de Caso foi realizado com uma adolescente do sexo feminino,
do turno da manhã em 2012 por ter um diagnóstico de portadora de TDAH.
A adolescente escolhida para a observação em estudo é aluna de um
colégio particular desde 2010. O fato dela ser uma criança hiperativa e
apresentar problemas de comportamento e aprendizagem, chamou a atenção e
despertou um certo interesse em estudar o caso.
Essa adolescente não conseguia completar nenhuma atividade porque
estava sempre cutucando o colega da frente ou de trás, andando pelos
corredores, as vezes era um pouco agressiva com os colegas de classe e
professores, mas mesmo assim nunca faltou com respeito a nenhum professor.
Apresentava-se como uma adolescente bastante nervosa e estava sempre
atrapalhando a aula, o que fazia com que sua nota fosse sempre baixa na
maioria das matérias. Ao passar todos esses acontecimentos para a equipe
pedagógica da escola, percebeu-se que ela era sempre assim, em todas as
aulas e, que seu problema maior estava em não conseguir ficar quieta e prestar
atenção.
Para comprovar esse estudo, realizou-se uma pesquisa com
professores da referida aluna. A pesquisa foi feita em forma de entrevista com
questões abertas. Foram entrevistados três professores que trabalham com ela
desde sua chegada ao colégio. O questionário para os professores tinha quatro
questões.
Diante das questões trabalhadas as respostas foram as seguintes:
Sobre a questão 1, para essa questão as respostas dos professores foram
variadas, acreditam que as tarefas devem variar, mas continuar sendo
interessante para a aluna, assim como a criatividade e a habilidade de nós
professores mediante as tarefas. Dar tarefas curtas ou intercaladas, para que
ela possa concluí-las antes de ser dispersar. Dar uma função oficial a essa
adolescente, como por exemplo: ajudante do professor isso faz com que ela
melhore e abra espaço para relacionamento com os demais colegas.
36
Sobre a questão 2, as respostas foram semelhantes: valorizar rotinas,
pois ela deixa a adolescente mais segura, mantendo sempre o estímulo,
através de novidades do material pedagógico.
Com relação a questão 3, todos os entrevistados tiveram as mesmas
respostas mas com o uso de palavras diferentes. Um aluno com TDAH deve
sentar-se na primeira fila, e nós professores devemos ajudá-lo sempre de
necessário e colocar essa adolescente perto de colegas que não a provoquem.
Na questão 4, os entrevistados acreditam que o professor que tem em
sala de aula um aluno com TDAH, precisa da sua compreensão, sua aceitação
e o principal o amor de nós professores. Se for encorajada e receber
oportunidades, essa adolescente tem um grande potencial para o sucesso.
Através da resposta dos professores percebe-se que a aluna em
questão apresentava um comportamento semelhante em todas as aulas, o que
dificultava muito o seu relacionamento com os colegas e atrapalhava não só o
trabalho do professor como também a sua aprendizagem e dos outros alunos
de um modo geral. Uma observação feita, por professores, importante de
relatar é que a adolescente hiperativa parece está sempre sonhando acordada,
essa adolescente não está desconcentrada, mas apenas interessada em outra
coisa. A adolescente hiperativa geralmente é mais improdutiva na aula ou no
recreio de que as outras adolescentes.
Observou-se também que os professores não se encontram
preparados para lidar com esse tipo de aluna e se sentem frustrados por não
poder realizar o trabalho com eficiência.
37
CONCLUSÃO
Pessoas que possuem TDAH, vivem boa parte da vida sendo
caracterizadas como incapazes, tendo sua auto-estima rebaixada e
apresentam dificuldades em relacionar-se socialmente. São agitadas em
demasia, concentram-se pouco e sua paciência é limitada. Crianças e
adolescentes com TDAH estão sujeitas ao fracasso escolar, a dificuldades
emocionais e a um desempenho significativamente negativo como adultos,
quando comparados a seus colegas.
O papel do profissional é descobrir a criança hiperativa.O professor será
o intercambio da família e o especialista, durante a cura, pois seu papel não é o
de dar diagnóstico, mas sim de esclarecer aos pais que este distúrbio que não
for tratado, gera inúmeras complicações para seu convívio social.
No caso da hiperatividade na escola, o ideal é encaminhá-lo a um
psicopedagogo que vai analisar o caso e passar atividades e exercícios para
que ele controle a hiperatividade dentro da sala de aula e possa aprender
melhor, além de não atrapalhar os colegas de sala.
As crianças com TDAH precisam ser motivadas pelos seus professores,
e o mesmo tem um papel especial de aprender a lidar com estas crianças,
conhecer suas limitações, respeitá-la e com criatividade descobrir como ela
aprende melhor.
O TDAH é um distúrbio que como tal deve ser tratado, sendo que não
tem cura e que o tratamento apenas melhora os sintomas e que deve ser
administrado de acordo com o comprometimento, ministra-se medicamentos
para diminuir a hiperatividade motora e melhorar a atenção. Em alguns casos
mais leves, o auxílio de uma terapia comportamental com portador do distúrbio
e com a família já ameniza os sintomas do TDAH. Em casos mais graves,
exija-se uma ação multidisciplinar: pais, professores, médicos, terapeutas, e
medicamentos.
Assim, com esse trabalho conclui-se que a hiperatividade não tem cura,
porém precisa de um tratamento e que nem sempre as crianças e adolescentes
que apresentam comportamentos não aceitáveis são hiperativas, e sim
38
precisam de limites para aprenderem a conviver em grupos sociais.
Desta forma, como recomendação para futuros trabalhos é importante
verificar, de forma mais precisa, o comportamento de crianças hiperativas nas
redes estaduais e municipais de ensino. Verificando as condutas dos
professores e como os mesmos conseguem lidar com tal situação.
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LANCET, Leonardo. Pedagogia. Biederman, J., 1998.
PATTO, M. H. A produção do fracasso escolar: história de sbmissão e rebeldia. Queiroz LTDA. São Paulo, 1991.
PIAGET, Gesell. Pedagogia em crianças hiperativas. UFC. Fortaleza, 1998.
RIZZO, Margareth. Estratégia para implantação no elemento educacional, Rowman & Littlefield, 1985.
RHODE, Luiz Augusto. ; BENCZIK, Edyleine B. P. Transtorno de déficit de atenção: o que é? Como ajudar?. Porto Alegre, RS: Artes Médicas Sul, 1999.
TOPEZEWSKI, A. Hiperatividade. Como lidar? - 3º Edição – São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
40
WEBGRAFIA
SANTOS, Fernanda de Carvalho; AMARAL, Régina Durães. Criança hiperativa: quem é ela?. In: Psic, São Paulo, v. 5, n. 1, jun. 2004. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S167673142004000100010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 13 jul. 2012. TEIXEIRA Ricardo Projeto ConsCiência no Dia-a-Dia In: Instituto do Cérebro de Brasília . Disponível em < http://consciencianodiaadia.com/2009/09/09/o-cerebro-com-transtorno-de-deficit-de-atencao-tem-menos-chance-de-se-mostrar-recompensado-diz-estudo . Acesso em 13 jul. 2012. MarciaPsy. "Descobrindo o Transtorno e Déficit de Atenção - TDA . H". 2011- Disponível em http://marciapsy.blogspot.com.br/2011/04/descobrindo-o-transtorno-e-deficit-de.html. Acesso em 15 jul. 2012.
1. Como despertar a a
2. Qual é o material utpossa despertar sua
3. Onde uma aluna co
4. Como é a interaçãoclasse?
ANEXO 1
FORMULÁRIO - QUESTÕES
a atenção da aluna portadora de TDA
rial utilizado para um aluno com TDAHsua atenção?
com TDAH deve se sentar em sala de
ração da aluna com TDAH diante um col
41
TDAH para aula?
AH, para que
ala de aula?
m colega de
42
ANEXO 2
LISTA DE FIGURAS
Figura 1:O cérebro com transtorno de TDAH ................................................... 18
Figura 2:Transtornos neuropsiquiátricos .......................................................... 27
Figura 3: Colégio Manilhense ........................................................................... 33
43
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS................................................................................. 03
EPÍGRAFE................................................................................................. 04
DEDICATÓRIA.......................................................................................... 05
METODOLOGIA........................................................................................ 06
RESUMO.................................................................................................... 07
INTRODUÇÃO........................................................................................... 09
CAPITULO I – CONCEITOS...................................................................... 12
1.1 CONCEITOS DE HIPERATIVIDADE................................................... 12
1.2 CONCEITOS DE COMPORTAMENTO............................................... 15
1.3 BASES NEUROBIOLÓGICAS DO TDAH............................................ 19
CAPITULO II - RELAÇÕES COM A HIPERATIVIDADE.......................... 23
2.1 A RELAÇÃO FAMÍLIA X HIPERATIVIDADE...................................... 23
2.2 A ATITUDE DOS PAIS PERANTE UM FILHO HIPERATIVO............ 25
2.3 A CRIANÇA HIPERATIVA................................................................... 27
2.4 A CRIANÇA HIPERATIVA X ESCOLA................................................ 28
CAPITULO III - ESTUDO DE CASO NO COLÉGIO MANILHENSE......... 33
3.1 BREVE HISTÓRICO DO COLÉGIO MANILHENSE............................ 34
3.2 TDHA EM ADOLESCENTE DE 14 ANOS DO TURNO DA MANHÃ.. 35
CONCLUSÃO............................................................................................. 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 39
WEBGRAFIA.............................................................................................. 40
ANEXOS.................................................................................................... 41