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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE EXTRAÇÃO, COMÉRCIO E BENEFICIAMENTO DE ROCHAS PARA REVESTIMENTOS NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Carlos Henrique da Silva K212750 ORIENTADOR Prof. FRANCISCO CARRERA Rio de Janeiro 2010 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · básica para o seu funcionamento com a licença ambiental. ... INTRODUÇÃO O tema em questão, ... Fazer uma pesquisa no banco

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

EXTRAÇÃO, COMÉRCIO E BENEFICIAMENTO DE ROCHAS PARA REVESTIMENTOS NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Carlos Henrique da Silva

K212750

ORIENTADOR

Prof. FRANCISCO CARRERA

Rio de Janeiro 2010

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

EXTRAÇÃO, COMÉRCIO E BENEFICIAMENTO DE ROCHAS PARA REVESTIMENTOS NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

OBJETIVOS: Esta publicação atende a complementação didática pedagógica de metodologia da pesquisa e a produção e desenvolvimento de monografia, para curso de pós-graduação

AGRADECIMENTOS:

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A todo corpo docente da pós-graduação de Direito Ambiental do Instituto “A Vez do Mestre”, ao Professor Carrera pela orientação deste trabalho de conclusão do curso. Ao Presidente do SINDGNAISSES - Sindicato de Extração e Aparelhamento de Gnaisses do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, Senhor João Batista Fernandes Lopes, pelas informações e pesquisas. DEDICATÓRIA

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Dedico, este trabalho à minha mãe Eurides Constant da Silva, pelo incentivo, pela minha educação, minha esposa Rita de Cássia Oliveira Frango da Silva, meus filhos Carlos Henrique Oliveira Frango da Silva e Cassianna Oliveira Frango da Silva, pela presença amorosa em minha vida. CARLOS H. DA SILVA RESUMO

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A presente monografia, destina-se a analisar o processo de regularização, legalização, fiscalização, trabalhista, administrativo, de extração,comercialização e beneficiamento de rochas para revestimentos com licenciamento ambiental, conjuntamente com o desenvolvimento das empresas, como uma forma de prevenção de danos de natureza ambiental. O Licenciamento Ambiental, é um instrumento instituído pela Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, tem por finalidade maior, estabelecer uma forma de controle eficaz na utilização dos recursos naturais, por estas atividades destacadas como potencialmente causadoras de degradação ambiental. Em relação, ao tema, do objeto proposto, tratar de todo o processo de abertura de empresas, de extração e comercialização de rochas para revestimento com licenciamento ambiental, faz descrever as suas peculiaridades, características e finalidades. Entretanto, o que se busca no entanto, é a finalidade preventiva e ou reparatória, aqui se reflete na busca do desenvolvimento da região, junto com o meio ambiente sustentável, evitando-se a instauração de longos conflitos judiciais em matéria ambiental. METODOLOGIA A metodologia utilizada, foram livros, as legislações pertinentes ao tema exposto, pesquisas, entrevistas e internet.

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Nas primeiras linhas do presente trabalho pretende definir, qual é o procedimento de abertura e legalização das empresas e as diretrizes básica para o seu funcionamento com a licença ambiental. Observaremos, que o Princípio da Prevenção orienta todo o procedimento de Licenciamento Ambiental, visto que a reparação e a repressão pressupõe dano manifesto ou eminente, ou seja uma agressão ao meio ambiente. E, na última parte, para as empresas já constituídas, os acordos, os pactos, os termos, estabelecidos entre os diversos órgãos fiscalizadores, cada setor competente, credenciados, definiremos por etapas, o que melhorou com a implantação deste acordo, estabelecido entre os setores, com a parceria firmado com o sindicato, prefeitura, empresários, empregados e Ministério Público, unindo assim, todos os esforços para que o desenvolvimento da região andem junto com à preservação dos bens naturais, não afetando as gerações futuras. Não poderia, deixar de falar sobre a Segurança no Trabalho, é onde eu finalizo, destacando alguns programas implantados pelos Empreendedores, como forma de dar segurança no trabalho, através de avaliação periódica, para definir as atividades e operações insalubres, as que são exercidas em ambiente ou local de trabalho onde existam condições de afetar a saúde de seus trabalhadores.

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPITULO I PROCEDIMENTO PARA ABERTURA DE EMPRESAS DE EXTRAÇÃO, COMÉRCIO E BENEFICIAMENTO DE ROCHAS PARA REVESTIMENTOS NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 11 CAPÍTULO I I REGISTRO NA JUCERJA-JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 12 CAPÍTULO I I I LICENCIAMENTO AMBIENTAL- INSCRIÇÃO NO INEA 14 CAPÍTULO I V DNPM-DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL 18 CAPÍTULO V DRM-DEPARTAMENTO DE RECURSOS MINERAIS 19 CAPÍTULO V I TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA AMBIENTAL(TAC), PARA AS EMPRESAS EM FUNCIONAMENTO 22 CAPÍTULO V I I DA SEGURANÇA NO TRABALHO 28 CONCLUSÃO 31 BIBLIOGRAFIA 33 ÍNDICE 34

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INTRODUÇÃO O tema em questão, desperta para a existência de uma política de desenvolvimento comercial de um setor de atividade até então, bem explorada, agora, com a preservação dos bens naturais. Tendo como objetivo principal, a exploração, extração, comércio, o desenvolvimento do setor de atividade de rochas para revestimentos, com a sadia qualidade de vida para nossos descendentes, com a preservação da natureza. A presente monografia procurará informar, passo a passo, os procedimentos essenciais de abertura e legalização de empresas de atividade que requer a regularização ambiental, junto aos órgãos, com os aspectos doutrinários, legislativos e jurisprudenciais em conjunto. Paralelamente ao crescimento econômico, caminha o conceito de meio ambiente, que atualmente faz surgir definições tais como a de meio ambiente urbano, meio ambiente do trabalho e demais outros que poderão ainda ser tuteladas.

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Demonstrará, que uma atividade de exploração, até então desorganizada pode se unir e se organizar, através de um termo de compromisso de ajustamento de conduta coletivo(TAC), individual, entre os órgãos Federal, Estadual, Municipal, Sindicato e Ministério Público. Frente à questão ambiental que se evedencia na atualidade, instrumentos jurídicos de proteção ambiental foram criados com o objetivo de preservar, recuperar e melhorar a qualidade ambiental propícia à vida. Dentre tais instrumentos, o ordenamento jurídico contemporizou a figura do licenciamento ambiental. Este, é um instrumento indispensável à Política Nacional do Meio Ambiente, conforme a Lei nº 6.938/81. Assim, as atividades de extração, comércio, lavra, beneficiamento de rochas para revestimentos, utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, capazes de causar degradação ambiental, dependem de prévio licenciamento do órgão competente. A opção pelo tema, se deve principalmente ao fato de que dentro do processo administrativo figura um instrumento capaz de monitorar as atividades que causam degradações potencialmente significativas ao meio ambiente. Ainda no desenvolvimento do tema proposto surge a idéia de que este controle vem ao encontro da prestação de um auxílio para o Poder Judiciário, uma vez que Administração Pública, constitucionalmente incumbida na defesa da preservação do meio ambiente, deve-se valer do licenciamento ambiental para prevenção e ou recuperação de danos ambientais. No Capítulo I,detalharemos passo a passo, o procedimento para abertura de empresas de extração, comércio e beneficiamento de rochas para revestimentos no interior do Estado do Rio de Janeiro, fazendo ampla esplanação, de registro, inscrição, de órgão, por órgão, suas peculiaridades. No Capítulo II, o registro fundamental na JUCERJA(Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro), a inscrição no CNPJ(Código Nacional da Pessoa Jurídica), na Secretaria da Receita Federal do Brasil,cadastro do ICMS, na Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e, finalizando este Capítulo a Inscrição na Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua, Estado do Rio de Janeiro.

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No Capítulo III, começa a parte do Licenciamento Ambiental, inscrição no INEA(Instituto Estadual do Ambiente), para requerer as Licenças Prévia , de Instalação e de Operação. No Capítulo IV, trata da inscrição no DNPM(Departamento Nacional de Produção Mineral), é o que estabelece o Código de pesquisa e lavra das rochas para revestimento. No Capítulo V, é o DRM(Departamento de Recursos Minerais), também é obrigatório o registro no órgão, pois, todas as empresas que exercem a extração, aproveitamento ou beneficiamento dos recursos minerais, tem que ter o certificado de autorização. No Capítulo VI, diz, respeito às empresas que já exerciam as atividades de extração, comércio e beneficiamento de rochas para revestimentos em 2004, para se regularizar perante os órgãos ambientais, firmaram o TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA COLETIVO(TAC), compromisso de ajustamento ambiental, celebrado entre o Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano-SEMADUR, Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente-FEEMA, agora INEA(Instituto Estadual do Ambiente),Ministério Público Federal, com as empresas de extração, comercio e beneficiamento de rochas de revestimento eo SINDGNAISSES(Sindicato de extração e Aparelhamento de Gnaisses do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro),Prefeitura, implantação de um trabalho de concientização de segurança no trabalho. E, por fim, no Capítulo VII, destaco, alguns programas que foram implantados, como forma de dar mais segurança aos trabalhadores do setor, é que as empresas, adotaram programas de proteção à saúde de seus empregados, com avaliação periódica, para definir as atividade e operações insalubres.

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CAPÍTULO I

PROCEDIMENTO PARA ABERTURA DE EMPRESAS DE EXTRAÇÃO, COMÉRCIO E BENEFICIAMENTO DE ROCHAS PARA REVESTIMENTOS

NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

1.1-Localização

Para se abrir uma empresa, o primeiro procedimento a ser tomado é verificar se no endereço de localização da empresa, não existe nenhum impedimento, seja ele fiscal, jurídico, ambiental, etc....

1.2-Busca Prévia Fazer uma pesquisa no banco de dados da JUCERJA(Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro), de nome empresarial, para saber se o nome que usará na empresa, não está em uso no mercado.

1.3-Documentação

Não existindo nenhum impedimento no endereço de localização da empresa, passa-se adiante solicitando a documentação, se for empresa individual e empresa de sociedade limitada, os documentos do empresário é xerox da carteira de identidade, CIC(cadastro individual do contribuinte) autenticadas e comprovante de endereço. 1.4-Contrato Social

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Sendo uma empresa individual, preencha-se o requerimento de empresário em 04 vias, se for empresa limitada, elabora-se o contrato social, também em 04 vias de igual teor, conforme Novo Código Civil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Usa-se, o Código Nacional de Atividades Econômica(CNAE), que é: 08.10-0/99 - para extração e britamento de pedras, 46.79-6/02 - para comércio atacadista de pedras, juntamente com o ato 315, se for enquadrar como microempresa na JUCERJA(Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro), sendo que as assinaturas, dos sócios terão que ter reconhecimento em cartório. Capítulo II

Registro na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro(JUCERJA)

2.1-Cadastro na JUCERJA O próximo passo, e dar entrada na JUCERJA(Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro), com um requerimento endereçado à JUCERJA, tendo no topo do documento, Ministério da Industria, do Comercio e do Turismo - Secretaria de Comercio e Serviços - Departamento Nacional de Registro do Comércio, denominado de capa em 02(duas)vias para registro e a data, este registro é chamado de NIRE, que nada mais é o número de (Identificação do Registro da Empresa na Junta Comercial).

2.2-Obtenção do CNPJ(Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) na Secretaria da Receita Federal do Brasil

Depois, de registrar na JUCERJA, copia-se o programa cnpj na internet no site www.receita.federal.gov.br., preencha os dados, de acordo com o que fora informado na jucerja, envia-se, para Secretaria da Receita Federal, depois de enviado, vai gerar o código de acesso, com o número do recibo e o número de identificação, estes números que serão usado para consultas periódicas do acompanhamento do andamento do pedido via internet, não existindo nenhuma pendência, a Secretaria da Receita Federal libera o Documento Básico de Entrada do CNPJ(DBE), imprime o DBE, o sócio assina, reconhece a firma da assinatura do sócio em cartório, tira xerox de toda documentação de constituição da empresa que foi registrada na jucerja, junta as xerox da carteira de identidade e cic

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dos sócios e apresenta na Secretaria da Receita Federal do Brasil à jurisdição onde está localizada a empresa, depois deste procedimento, com os mesmos números do código de acesso, especificado anteriormente,torna-se a fazer periodicamente consultas à página da Secretaria da Receita Federal do Brasil, libera o CNPJ(Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica),é só imprimir. 2.3-Documento de Cadastro do ICMS - DOCAD É um programa fornecido pela Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, no site www.fazenda.rj.gov.br. É uma inscrição obrigatória, o contribuinte, acessa o cadastro de acordo com as informações fornecida a JUCERJA e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, envia as informações para Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, via internet, depois do envio, ele gera o número do protocolo a data que servirá para a consulta periodicamente à página da Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, não existindo pendência, imprime o DOCAD, junta-se a xerox de toda documentação registrada na JUCERJA e Carteira de Identidade dos sócios e CIC., CNPJ(Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) expedida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, comprovante de endereço da empresa e dos sócios, documento do contador ou da empresa de contabilidade credenciada junto CRC-RJ(certidão de regularidade junto ao Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro),junta-se taxa de pagamento no DARJ, com o código da Receita nº 200-3(taxa de serviços estaduais - natureza fazendária), este procedimento é para gerar a inscrição estadual do contribuinte, via internet. 2.4-Inscrição na Prefeitura É um procedimento obrigatório, o contribuinte, junta-se toda a xerox da documentação que foi registrada na JUCERJA, imprime o CNPJ(Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil, a inscrição estadual obrigatória, no site da Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, xerox dos comprovantes de endereço dos sócios, da empresa, documento particular dos sócios(carteira de identidade, cic),certidão de regularidade junto ao Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro do contador ou da empresa de contabilidade credenciada junto ao CRC-RJ, faz-se um requerimento assinado pelo sócio, endereçado ao Prefeito Municipal, solicitando o alvará de licença e funcionamento, especificando o tipo de atividade a ser exercida, de acordo com o cnae(código nacional de atividade econômica), registrado no CNPJ, na Receita Federal e DOCAD na Receita Estadual.

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Capítulo III LICENCIAMENTO AMBIENTAL 3.1-Inscrição no INEA(Instituto Estadual do Ambiente) O governo do Estado do RJ., criou através da Lei nº 5.101, de 04/10/07, o INEA, com o objetivo de proteger, conservar, o meio ambiente, para desenvolver o ambiente sustentável. A solicitação de licenças e autorizações, certificados e demais documentos devem ser entregues à Central de atendimento do INEA ou à Superintendência Regional correspondente ao município onde se situa o empreendimento/ atividade a ser licenciado(existe uma relação de municípios). O licenciamento ambiental de empreendimentos /atividades de pequeno e médio potencial poluidor, localizados em municípios que firmaram convênio com o Governo do Estado/ Sea / INEA para a descentralização do licenciamento, está sendo feito pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente, de acordo com o Decreto nº 42.050/09. São considerados de impacto local os empreendimentos e atividades que não ultrapassem os limites territoriais do município. E, os que não são considerados de impacto local são licenciados pelo INEA, que é o no caso, em questão. 3.1.1-LICENÇA PRÉVIA Durante a primeira fase do processo de licenciamento, a Licença Prévia, o empreendimento ou atividade com significativo potencial de degradação ou poluição ambiental é obrigado a elaborar o Estudo de Impacto Ambiental(EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental(RIMA). Os Estudos de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental(EIA/RIMA) devem, a partir de um diagnóstico sócio econômico e ambiental(meios físico e biótico)de toda a área que será afetada, realizar um prognóstico das consequências do empreendimento, e sugerir medidas, na forma de pré-projetos, com o objetivo de minimizar os impactos considerados negativos e maximizar aqueles considerados positivos. Embora tenham finalidades diversas EIA e RIMA são instrumentos complementares, e por isto são sempre citados em conjunto.

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O EIA é um conjunto de relatórios técnicos destinado a instruir o processo de licenciamento. Os relatórios são elaborados, no nosso caso por geólogos, habilitado e independente, com base em Instruções Técnicas(IT) específicas elaboradas pelo INEA. O RIMA deve reproduzir as conclusões do EIA, mas como é destinado à informação e ao esclarecimento do público comum (leigo), principalmente dos habitantes da área de influência do empreendimento, deve ser redigido em linguagem clara e objetiva, e informar os impactos, positivos e negativos, que a implantação do empreendimento terá sobre o meio ambiente natural, social e cultural. Para formalização do Processo de Licença Prévia, além dos procedimentos, apresentado anteriormente, são necessários mais, os seguintes documentos: - Requerimento da Licença solicitada pelo Empreendedor, - Declaração da Prefeitura municipal, declarando que o tipo de empreendimento e o local de sua instalação estão de acordo com as leis e regulamentos administrativos aplicáveis ao uso, - Formulário de Caracterização do Empreendimento – FCE, preenchido pelo representante legal, - Relatório de Controle Ambiental – RCA, - Certidão Negativa de Débito Financeiro, de natureza ambiental, expedida, - Comprovante de recolhimento do custo de análise do pedido de licença, - Cópia da publicação do pedido de Licença Prévia em periódico, regional ou local, de grande circulação na área do empreendimento,

Durante a análise da Licença Prévia pode ocorrer a audiência pública, nos termos da Deliberação Normativa, cuja finalidade é expor o projeto e seus estudos ambientais às comunidades interessadas, dirimindo dúvidas e recolhendo do público críticas e sugestões.

A Licença Prévia não concede qualquer direito de intervenção no meio ambiente, correspondendo à etapa de estudo e planejamento do futuro empreendimento.

O seu prazo de validade é definido pelo cronograma apresentado pelo empreendedor para a elaboração dos planos, programas e projetos, não podendo ser superior a 4 anos.

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3.1.2-LICENÇA DE INSTALAÇÃO

A Licença de Instalação é a segunda fase do licenciamento ambiental, quando são analisados e aprovados os projetos executivos de controle de poluição e as medidas compensatórias, que compõem o documento denominado Plano de Controle Ambiental.

A LI gera o direito à instalação do empreendimento ou sua ampliação, ou seja, a implantação do canteiro de obras, movimentos de terra, abertura de vias, construção de galpões, edificações e montagens de equipamentos. A Licença de Instalação concedida especifica as obrigações do empreendedor no que se refere às medidas mitigadoras dos impactos ambientais, sendo exigido o emprego da melhor tecnologia disponível para prevenir a poluição.

Para a formalização do processo de Licença de Instalação são necessários os seguintes documentos:

- Requerimento da licença solicitada pelo empreendedor;

- Plano de Controle Ambiental – PCA, elaborado de acordo com as instruções fornecida pelo orgão, por profissional legalmente habilitado,e acompanhado da anotação de responsabilidade técnica;

- Certidão negativa de débito financeiro de natureza ambiental, expedida, a pedido do interessado;

- Comprovante de recolhimento do custo de análise do pedido de licença;

- Cópia da publicação da concessão da Licença Prévia e do pedido de Licença de Instalação em periódico, regional ou local, de grande circulação na área do empreendimento.

Quando o empreendimento já iniciou as obras de implantação sem haver se submetido à avaliação ambiental prévia, é cabível a Licença de Instalação, de caráter corretivo, estando o interessado obrigado a apresentar os documentos referentes à etapa de obtenção da Licença Prévia, juntamente com os relativos à fase de LI.

O prazo de validade da Licença de Instalação corresponde, no mínimo, ao estabelecido pelo cronograma de implantação do empreendimento, não podendo ser superior a 6 anos. A LI pode ter seu prazo de validade prorrogado por 2 anos, desde que não seja ultrapassado o limite máximo de 6 anos.

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3.1.3-LICENÇA DE OPERAÇÃO

A Licença de Operação autoriza a operação do empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação. Assim, a concessão da LO vai depender do cumprimento daquilo que foi examinado e deferido nas fases de LP e LI.

A LO deve ser requerida quando o novo empreendimento, ou sua ampliação está instalado e prestes a entrar em operação (licenciamento preventivo) ou já está operando (licenciamento corretivo).

Para a formalização do processo de Licença de Operação são necessários os seguintes documentos:

- Requerimento da licença solicitada pelo empreendedor;

- Certidão negativa de débito financeiro de natureza ambiental, expedida, a pedido do interessado;

- Comprovante de recolhimento do custo de análise do pedido de licença;

- Cópia das publicações da concessão da Licença de Instalação e do pedido de Licença de Operação em periódico, regional ou local, de grande circulação na área do empreendimento.

Para os empreendimentos em operação, sem haver obtido as licenças ambientais, a formalização do processo requer a apresentação conjunta dos documentos, estudos e projetos previstos para as fases de Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação.

A Legislação Ambiental prevê dois tipos especiais de Licença de Operação:

- Licença Sumária, cabível somente para os empreendimentos e atividades de pequeno porte, que não exijam a elaboração de estudos ambientais. Nesse caso, o licenciamento compete ao setor competente, mediante a apresentação do Formulário de Caracterização do Empreendimento, preenchido pelo requerente.

- Licença Precária, concedida quando for necessária a entrada em operação do empreendimento exclusivamente para teste de eficiência de sistema de controle de poluição, com validade nunca superior a seis meses.

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O prazo de validade da Licença de Operação deve considerar o Plano de Controle Ambiental, sendo de, no mínimo, 4 anos e, no máximo, 8 anos, em função da classificação do empreendimento, segundo o porte e o potencial poluidor.

Capítulo IV DNPM(Departamento Nacional de Produção Mineral) 4.1-Inscrição no DNPM(Departamento Nacional de Produção Mineral) De acordo, com o que estabelece o Código de Mineração Decreto-Lei nº 227 de 27.02.1967, bem como Portaria nº 12 de 22.01.2002, para autorização de pesquisa e lavra, deverá ser protocolizado no Distrito Regional do DNPM, o Requerimento de Autorização de Pesquisa, no qual se exige:

a)Formulário padronizado fornecido pelo DNPM;

b)Plano de pesquisa e;

c)Plano de localização da Área.

4.1-1-Plano de Pesquisa

4.1.1-1-Roteiro para Elaboração

O Plano de Pesquisa deve ser elaborado por geólogo ou engenheiro de minas, com programa de trabalho de acordo com o Manual do DNPM.

4.1.1-2-Conteúdo do plano de Pesquisa

-Objetivo;

-Localização e vias de acesso;

-Generalidades(clima,vegetação,etc....)

-Levantamento Bibliográfico/Cartográfico;

-Levantamento topográfico(mapa plani-altimétrico);

-Geologia Regional;

-Mapeamento Geológico de Detalhe,etc....

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4.1.1-3-Alvará de Pesquisa

Após a análise técnica do Requerimento de Pesquisa no Distrito do DNPM, da qual poderá ou não resultar algum cumprimento de exigência da parte do requerente, é então aprovada a liberação do Alvará de Pesquisa, cuja a validade é de 01 ano, passível de renovação a critério do Departamento.

4.1.1-4-Relatório Final de Pesquisa

Publicado o Alvará de Pesquisa, o requerente está apto a iniciar os trabalhos de pesquisa.

4.1.1-5-Requerimento de Lavra

Publicado a aprovação do Relatório Final de pesquisa, o titular terá o prazo de 01(um) ano para requerer a concessão de lavra. No requerimento de concessão de lavra deverá ser observado o disposto nos artigos 38,39 e 40 do Código de Mineração e na portaria nº 12/02 do DNPM, que aprovou o regulamento técnico.

Capítulo V

DRM(Departamento de Recursos Minerais)

5.1-Inscrição no DRM(Departamento de Recursos Minerais)

É obrigatório o Registro Mineral junto ao DRM-RJ das empresas que exercem a extração; aproveitamento e/ou beneficiamento de recursos minerais no território e plataforma continental do Estado do Rio de Janeiro, dedicadas às seguintes atividades:

· exploração (lavra/extração/captação) de bens minerais enquadrados nos Regimes de Concessão (Pesquisa e Lavra) e Licenciamento conforme definido no Código de Mineração (Decreto-Lei 227/67 e modificado pela Lei Federal nº 9.314, de 14/11/96) e sua Legislação;

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· aproveitamento e/ou beneficiamento de bens minerais por desdobramento, desplacamento, aparelhamento, corte, polimento ou classificação, em operações individualizadas ou conjuntas, desde que seja sobre matéria-prima bruta, proveniente de jazidas próprias ou não;

· aproveitamento de argila para cerâmica branca e, em especial, para cerâmica vermelha, na fabricação de tijolos, telhas, manilhas, lajes e outros;

· aproveitamento de rochas calcárias e/ou dolomíticas para a produção de cal e corretivo de solos;

· exploração e/ou aproveitamento de turfa, petróleo, gás natural e minerais radioativos;

· extração e/ou aproveitamento de conchas calcárias e algas marinhas para a produção de fertilizantes e outros;

· as salinas.

O pedido de registro das empresas que exercem atividades de extração e aproveitamento de recursos minerais no território e plataforma continental do Estado do Rio de Janeiro, será dirigido ao Presidente do DRM-RJ e instruído com cópias da seguinte documentação, em duas vias:

I. Instrumento de constituição da sociedade ou declaração de firma individual, com arquivamento ou registro na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro JUCERJA;

II. Cartão de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, emitido pela Secretaria da Receita Federal –SRF/MF;

III. Cartão de inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS, emitido pela Secretaria de Estado da Receita;

IV. Licença específica da Prefeitura Municipal onde se localiza a atividade minerária, conforme modelo definido pelo Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM/MME, no caso de empresa sujeita ao Regime de Licenciamento;

V. Prova do exercício da atividade minerária emitido pelo Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM/MME, no caso de extração mineral;

VI. Mapa topográfico mostrando a localização do empreendimento, preferencialmente sobre base oficial (IBGE ou DSG), na escala 1: 50.000;

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VII. Alvará do estabelecimento comercial, emitido pela Prefeitura Municipal, nos casos de aproveitamento e/ou beneficiamento;

VIII. Comprovante do recolhimento da Taxa de Serviços Estaduais não Fazendários, através de DARJ, sob o código da receita 201-1 (campo 02) e nº documento de origem 03.01-8 (campo 04), no valor estabelecido pela Secretaria de Estado de Fazenda;

a. O requerimento deve ser apresentado em 2 (duas) vias, ficando a segunda via de posse do interessado, com o registro mecânico do Protocolo do DRM-RJ;

b. Os documentos podem ser enviados via postal, de preferência por Aviso de Recebimento (AR) ou SEDEX, aos cuidados da Coordenadoria de Registro e Fiscalização;

c. Em conformidade com a Instrução Normativa SRF nº 001/00 e a Resolução SEF nº 2.861/97, a empresa com mais de um estabelecimento industrial deverá requerer o Certificado de Registro Mineral no DRM-RJ para cada um dos estabelecimentos ou áreas extrativas de sua titularidade, respeitada a exceção para o caso de áreas contíguas

d. Às microempresas ou empresas de pequeno porte que comprovem, no ato do requerimento, o seu enquadramento no Regime Simplificado do ICMS do Estado do Rio de Janeiro, ficam assegurados os benefícios concedidos através do Art. 7º da Lei 3.521/00 de 27/12/00, regulamentado pela Portaria SEAR/SEF no 404, de 05/03/01, de acordo com o Código Tributário Estadual;

e. As empresas recém-constituídas que não dispuserem, por motivo de força maior, da documentação referente aos itens III, IV ou V da Documentação Básica, poderão receber um Registro Provisório, com validade de 120 (cento e vinte) dias, até a apresentação dos documentos faltantes.

5.2-Validade do Certificado e Prazo de Renovação

O Certificado de Registro Mineral é válido por 12 (doze) meses, a contar da data de sua assinatura pelo Presidente do DRM-RJ. Sua renovação deve ser solicitada até 60 (sessenta) dias após o vencimento.

5.3-Renovação do Certificado

A Renovação do Certificado de Registro Mineral é obrigatória, e deverá ser solicitada ao Presidente do DRM-RJ através de requerimento em 2 (duas) vias, acompanhado dos documentos citados nos itens IV, V e VII da Documentação Básica, nos casos em que os documentos existentes no processo estarem vencidos, além da

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obrigatoriedade do comprovante do pagamento da taxa de Serviços Estaduais não Fazendários (DARJ), conforme o item VIII.

No ato da solicitação de renovação, a empresa apresentará o Cadastro de Atividades Minerais - CAM, preenchido integralmente, conforme modelo fornecido pelo DRM-RJ.

Capítulo VI

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA AMBIENTAL(TAC) PARA AS EMPRESAS EM FUNCIONAMENTO

6.1- PARA AS EMPRESAS JÁ CONSTITUÍDAS

Segundo, o Senhor João Batista Fernandes Lopes, Presidente do SINDGNAISSES-Sindicato de Extração e Aparelhamento de Gnaisses do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, hoje, existe 164 empresas de extração e comercio de pedras, que firmaram o TAC(Termo de Ajuste de conduta) coletivo, mas existem milhares, com o mesmo tipo de atividades, funcionando na ilegalidade na região.

De acordo, com suas informações, foi firmado um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta Ambiental(TAC), em abril de 2004, celebrado entre o Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano-SEMADUR, Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente(antiga FEEMA), agora, Instituto Estadual do Ambiente(INEA), o Ministério Público Federal, as Empresas de rochas para revestimentos(serrarias de pedras) e o Sindicato de Extração e Aparelhamento de Gnaisses do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro-SINDGNAISSES, tendo como intervenientes a Secretaria de Estado de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo-SEINPE, o Departamento de Recursos Minerais-DRM-RJ, a Prefeitura Municipal de Santo Antonio de Pádua, considerando que a mineração, dentre as atividades humanas, destaca-se como sendo necessária ao desenvolvimento da sociedade, e que, as características inerentes à mineração, em especial quanto a insubstituição dos bens produzidos(o bem mineral não pode ser geralmente substituído por outros eventualmente encontrados nos reinos vegetal e animal) e a rigidez locacional(as jazidas minerais encontram-se onde os condicionantes geológicos criaram); destacando o papel desempenhado pela atividade extrativa mineral na região desde a década de 70, para o desenvolvimento econômico do município de Santo Antonio de Pádua e do Noroeste do

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Estado do Rio de Janeiro, constituindo-se, portanto, em um dos principais fatores de geração de emprego e renda para a população local;

Considerando as características singulares das rochas da região, que tem aceitação nacional e internacional; a sua distribuição regional, que confere a Santo Antônio de Pádua, importância impar no cenário nacional e a proliferação de micro e pequenas empresas extratoras e beneficiadoras, que caracterizam um arranjo Produtivo local;

Considerando, ser o Departamento de Recursos Minerais, na qualidade de Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro, responsável pelo acompanhamento das atividades minerais e pela preservação do conhecimento e do patrimônio geológico estadual;

Considerando, que as Empresas de Beneficiamento das rochas de revestimento exercem atividade modificadora do meio ambiente, sendo responsáveis pelos impactos ambientais decorrentes de sua atividade e pela aplicação de medidas mitigadoras destes impactos;

Considerando, que o Poder Público deve ter como objetivo precípuo, promover a harmonia entre o desenvolvimento sustentável da atividade produtiva e a necessidade de preservação natural;

Considerando, que nos termos da Constituição Federal,todos têm direito ao ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sua sadia qualidade de vida, entendida essa como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas,conforme dispõe o artigo 225,caput, da Constituição Federal de 1988;

Considerando, que é dever do poder público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações;

Considerando, o que consta nos procedimentos administrativos em tramitação no ( INEA ), no DRM-RJ e na Procuradoria da República no Município de Itaperuna-RJ.;

Considerando, que a operação dessas atividades, tal como vem ocorrendo, carece de ajustamentos técnicos e formais, visando sua adequação aos preceitos da Legislação em vigor;

Considerando, que são necessárias providências para evitar ou mitigar os impactos ambientais decorrentes das atividades de beneficiamento de rochas de revestimento, assegurando que sejam obedecidos os preceitos do desenvolvimento sustentável;

Considerando, a interpretação do parágrafo 6º, artigo 5º, da Lei nº 7.347/85 e o artigo 101 da Lei Estadual nº 3.467/00, no sentido da

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busca da regularização ambiental mitigada de atividades, sem a necessidade de paralisação das mesmas,ou seja, substituindo a Licença de Operação durante a vigência do presente Termo;

Considerando, ser o Ministério Público Federal, em face do artigo 129, inciso III, da Constituição da República, o órgão público encarregado de promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do Meio Ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

Resolvem, em comum acordo celebrar, com força de título executivo extrajudicial, o presente TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA AMBIENTAL COLETIVO, doravante denominado TERMO, com fundamento no artigo 5º, parágrafo 6º, da Lei nº 7.347, de 24.07.85, que se regerá pelas cláusulas e condições:

Ele, tem como objetivo, o parágrafo 6º e artigo 5º, da Lei nº 7.347/85, e artigo 101 da Lei estadual nº 3.467/00, estabelecer os prazos e condições para que as COMPROMISSADAS promovam, fiel e integralmente a avaliação da situação ambiental das empresas beneficiadoras de rochas de revestimento(serrarias), que embasará as necessárias correções de suas atividades, com vistas à sua regularização quanto ao licenciamento ambiental, conforme estabelecido. A execução e o custeio dos estudos necessários serão de responsabilidade das COMPROMISSADAS, com acompanhamento dos COMPROMITENTES.

Parágrafo primeiro do Termo-As informações decorrentes do levantamento a ser apresentado pelas COMPROMISSADAS subsidirão um novo TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA que será estabelecido, INDIVIDUALMENTE, com cada empresa que se encontre em desacordo com a legislação vigente.

Parágrafo segundo do Termo-Os danos ambientais identificados(lançamento inadequado de efluentes, disposição inadequada de rejeitos, etc...) no relatório ambiental a ser apresentado em 120(cento e vinte) dias, à partir da assinatura do presente Termo, terão a obrigatoriedade de reparação ambiental no novo Termo de Ajustamento de Conduta Individual, a ser firmado.

Parágrafo terceiro do Termo-O relatório ambiental referido nesta cláusula, além de ser submetido à análise do órgão ambiental competente, será analisado também pelo Ministério Público Federal.

Prazo de vigência do Termo, é de 09(nove) meses, a contar da data de sua assinatura.

As Obrigações conjuntas das Compromissadas , sem prejuízo de outras obrigações constantes deste TERMO, as COMPROMISSADAS, em conjunto, se obrigam a somente realizar suas atividades de beneficiamento de rochas de revestimento respeitando estritamente as restrições formuladas neste TERMO.

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As COMPROMISSADAS,se obrigam a apresentar um diagnóstico ambiental de avaliação com levantamento geral e localização de cada serraria, em base georeferenciada, com suas respectivas coordenadas geográficas, identificando quando próprios ou arrendados, na escala básica de 1:50.000, no prazo d 120(cento e vinte) dias.

As COMPROMISSADAS, ficam obrigadas a apresentar relatório mensal aos COMPROMITENTES, a serem protocolados, com a finalidade de demonstrar o cumprimento deste Termo em conformidade com o cronograma em anexo.

As Obrigações individuais de cada COMPROMISSADA em geral, deverão enquadrar-se no Sistema de Licenciamento de Atividades poluidoras – SLAP, instituído pelo Decreto nº 1.633, de 21/12/77, requerendo à antiga FEEMA o processo de Licenciamento, no prazo de 45(quarenta e cinco) dias, contados da assinatura deste TERMO, conforme os atos normativos a seguir, no que couber:

a) Legislação Municipal de Uso do Solo;

b) DZ-1310.R-3, aprovada pela Deliberação CECA nº 673 de 27/06/85-Diretriz de Implantação de Manifesto de Resíduos Industriais;

c) NT-202.R-10, aprovada pela Deliberação CECA nº 1.007, de 04/12/86-Critérios e Padrões para lançamento de Efluentes Líquidos Industriais;

d) Resolução CONAMA nº 001/90-Padrões,Critérios e Diretrizes para Emissão de Ruídos;

e) DZ-205.R-5, aprovada pela Deliberação CECA nº 2.491, de 05/10/91-Diretriz de Controle de Carga Orgânica em Efluentes Líquidos de Origem Industrial;

f) DZ-1311.R-4, aprovada pela Deliberação CECA nº 3.327, de 29/11/94-Diretriz de Destinação Final de Resíduos Industriais;

g) DZ-215.R-3-Diretriz de Controle de Carga Orgânica em Efluentes Industriais;

h) Resolução CONAMA nº 303/02, que dispõe sobre parâmetros, definições e limites de área de Preservação Permanente.

As COMPROMISSADAS, deverão Identificar a equipe técnica responsável pela elaboração do relatório a ser apresentado e afixar placas, na entrada do empreendimento, onde deverá constar que a atividade opera sob autorização do presente TERMO de COMPROMISSO com a SEMADUR, a antiga FEEMA e o Ministério Público Federal, comprazo de validade até dezembro de 2004.

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Apresentar aos COMPROMITENTES, em 120(cento e vinte) dias, a contar da assinatura do TERMO:

a) Diagnóstico ambiental de cada atividade e proposta de controle dos impactos identificados, com cronograma de execução;

b) Diagnóstico do volume total de aparas, rejeitos gerados e material decantado proveniente dos sistema de tratamentos já implantados e/ou locais de concentração ou disposição;

c) Relatório baseado no check-list de serrarias, com planta baixa da empresa, em escala 1:250, localizando: galpão, depósito de estocagem, refugo, unidades de tratamento existentes, descarte do material decantado, sistema de tratamento de efluente sanitário, vegetação e corpos d’água existentes num raio de 100m(cem metros), vazão de captação, identificação do local de captação(poço ou corpo d’água);

d) Comprovação de solicitação de outorga de água à SERLA(Fundação Superintendência estadual de Rios e Lagoas) ou cadastramento na ANA(Agência Nacional de Águas).

O INEA, colocará sua equipe técnica à disposição das COMPROMISSADAS que já se encontrarem com procedimentos administrativos(requerimento de licença) em tramitação no órgão, pelo prazo de 45(quarenta e cinco) dias.

Os COMPROMITENTES não serão responsáveis por quaisquer ônus, direitos ou obrigações vinculadas à Legislação Tributária, previdenciária, trabalhista ou securitária decorrentes da execução deste TERMO, cujo cumprimento e responsabilidade caberão exclusivamente às COMPROMISSADAS.

Não serão responsáveis por quaisquer compromissos assumidos pelas COMPROMISSADAS com terceiros, ainda que vinculados à execução do presente TERMO, bem como por qualquer dano ou indenização a terceiros, em decorrência de atos ou informações das COMPROMISSADAS, de seus dirigentes, empregados, prepostos ou subordinados.

As Obrigações dos COMPROMITENTES e dos INTERVENIENTES, o Ministério Público, se compromete a garantir a presença de fiscalização na área objeto deste Termo, impedindo, desta forma, que as empresas que objetivam a regularização de suas atividades sejam prejudicadas se comparadas com as empresas clandestinas que não tenham o mesmo objetivo.

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As Obrigações do (INEA), acompanhar as medidas previstas no presente Termo, fiscalizando e orientando o cumprimento das obrigações assumidas pelas COMPROMISSADAS, no âmbito de sua competência

a) Analisar e encaminhar parecer sobre os relatórios apresentados pelas COMPROMISSADAS;

b) Propor e orientar ações necessárias ao melhor cumprimento do presente Termo;

c) Dar ampla divulgação e comunicar à DPMA-Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, BPFMA-Batalhão de Policia Florestal e Meio Ambiente, IBAMA, SERLA, ANA, IEF e ao Ministério Público do Trabalho que as COMPROMISSADAS assinaram o presente TERMO, objetivando adequar a operação de suas atividades, com vistas ao enquadramento na Legislação Ambiental vigente;

d) Emitir a respectiva Licença de Operação às empresas que estiverem em conformidade com a Legislação Ambiental vigente;

e) Firmar novo Termo de Compromisso Ambiental, com as empresas em desconformidade com a Legislação.

As Obrigações do DRM-RJ, acompanhar as medidas previstas no presente Termo, fiscalizando e orientando o cumprimento das obrigações assumidas pelas COMPROMISSADAS, no âmbito de sua competência, visando o atingimento dos prazos constantes desse TERMO.

a) Analisar e encaminhar parecer sobre todos os projetos apresentados pelas COMPROMISSADAS, na sua área de competência;

b) Propor e orientar ações necessárias ao melhor cumprimento do presente Termo;

c) Disponibilizar o acervo técnico existente no DRM-RJ e que seja necessários aos estudos e levantamentos disponíveis.

O presente Termo, considera-se-à rescindido, de pleno direito, quando descumprida quaisquer de suas Cláusulas, com multa de rescisória de 70% do valor individual estimado para cada COMPROMISSADA para o investimento previsto neste Termo é de R$

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1.000,00(Hum mil reais),ressalvado o caso fortuito ou força maior, tais como catástrofes,calamidades públicas ou equivalentes.

A ocorrência de caso fortuito deverá ser comunicada aos COMPROMITENTES no prazo de 20(vinte)dias, sendo este Termo suspenso, não ocorrendo a cobrança da multa contratual prevista,especificada à cima, salvo, se a comunicação se der fora deste prazo ou se a alegação for considerada manifestamente por parte dos COMPROMITENTES.

O pagamento das multas-O não cumprimento de quaisquer das obrigações aqui assumidas, sem prejuízo das prerrogativas dos COMPROMITENTES de optar, pela rescisão deste Termo, sujeitará as COMPROMISSADAS, conforme o disposto no inciso IV, parágrafo 1º do artigo 101, da Lei Estadual nº 3.467, de 14/09/00.

A garantia das obrigações assumidas neste Termo, e consolidando sua firme intenção de honra-lo em homenagem ao patrimônio coletivo(artigo 225 CRFB/88), as COMPROMISSADAS apresentam, em favor do Estado do Rio de Janeiro, como garantia real do valor total da obrigação, o equivalente a 200 m2(duzentos metros quadrados) de lajinhas serradas no tamanho padrão de 11,5 cm x 23 cm para cada COMPROMISSADA(preço de realização de R$ 5,00(cinco reais) por metro quadrado, estabelecido com base no preço de mercado em fevereiro de 2004), permanecendo as COMPROMISSADAS na qualidade de fiéis depositárias dos produtos, nos termos do artigo 627 e seguintes do Código Civil Brasileiro de 2002.

A publicação-Dentro do prazo de 20(vinte)dias, contados da data de sua assinatura deverá o extrato do presente Termo ser publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, correndo os respectivos encargos por conta do Estado do Rio de Janeiro.

Disposições gerais-A tolerância ou não exercício, pelas partes, de quaisquer direitos a elas assegurados neste Termo ou na Lei em geral, não importará em novação ou renúncia a quaisquer desses direitos, podendo exercitá-los a qualquer tempo.

Este Termo, somente poderá ser alterado por escrito, mediante a celebração de Termo Aditivo.

O presente Termo tem força de título executivo extrajudicial.

CAPÍTULO V I I

DA SEGURANÇA NO TRABALHO

7.1-Segurança no Trabalho

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Para dar mais segurança aos empregados, foi feito um trabalho de conscientização, entre o Ministério Público do Trabalho,SINDGNAISSES(Sindicato de Extração e Aparelhamento de Gnaisses do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro) e os empresários, com implantação de:

7.1.1-PCMSO(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)

De acordo com a CLT em seu artigo 162-As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho.

Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, na admissão, demissão e periodocamente.

7.1.2-EPI(Equipamento de Proteção Individual)

Artigo 166 da CLT, A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.

7.1.3-PPR(Programa de Proteção Respiratória)

O PPR - Programa de Proteção Respiratória é extremamente importante no processo de preservação da saúde do trabalhador. Por meio da avaliação ambiental é possível determinar a concentração do agente químico que consta no ambiente. Uma equipe capacitada para atuar neste segmento faz a seleção do respirador (protetor respiratório/ máscara ou respirador autônomo), com base no fator de proteção atribuído, bem como, a especificação da categoria e tipo do filtro.

7.1.4-PCA(Programa de Conservação Auditiva)

A elaboração, implantação e acompanhamento de um PCA é mais um tipo de serviço oferecido às empresas da região. A Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional (PAIRO) é, juntamente com as Lesões por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) uma das doenças do trabalho mais comuns dentro da área da Medicina Ocupacional.

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A NR 7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO) estabelece diretrizes para a avaliação e acompanhamento da audição dos trabalhadores através da realização de exames audiológicos (audiometrias), cabendo às empresas a adoção de programas que visem a conservação da saúde auditiva dos trabalhadores. As empresas que possuem em seu ambiente de trabalho o risco físico de ruído (nível de pressão sonora elevado), conforme identificado no PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), deverão implementar um PCA (Programa de Conservação Auditiva), com o objetivo de preservação da saúde auditiva dos funcionários, e conseqüentemente de resguardar a empresa de eventuais ações indenizatórias. O PCA envolve a atuação de uma equipe multiprofissional, pois são necessárias medidas de engenharia, medicina, fonoaudiologia, treinamento e administração. O PCA deverá conter basicamente as seguintes etapas: avaliações ambientais (LTCAT), controle de engenharia e administrativos, controle audiométrico, seleção de Equipamentos de Proteção Individual adequados, educação e motivação, conservação de registros e avaliação da eficácia do programa. O controle audiométrico, serviço prestado as empresas sem custo adicional, é uma das ações que fazem parte de um PCA, visando não só a realização dos exames audiométricos periódicos previstos no PCMSO, mas também a documentação de seu processo evolutivo desde a admissão dos funcionários, com o acompanhamento casos a caso, com enfoque especial naqueles casos que evidenciarem qualquer tipo de alteração. Participam deste processo todos os setores, começando pelo setor de Fonoaudiologia e setor de Medicina do Trabalho, passando pelo setor técnico de Engenharia de Segurança e Higiene do Trabalho, envolvendo o nosso setor Administrativo, responsável pela documentação e sendo coordenado pelo setor de Enfermagem do Trabalho, que é o elemento de contato junto a cada uma de nossas empresas

7.1.5-PPRA(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)

O responsável pela realização do mapa de riscos deverá utilizar roteiro de abordagem específico para cada setor analisado, descrevendo os riscos encontrados. O diálogo com os funcionários é de extrema importância, obtendo-se o máximo de informações sobre como são as atividades, quais os produtos utilizados, etc. Nessa etapa inicial não há a necessidade de se utilizarem equipamentos ou aparelhos de medição ou monitorização ambiental (iluminamento, ruído, etc).

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CONCLUSÃO

As rochas para revestimento foram largamente usada pelo homem na história do mundo e do Brasil.

A importância desta substância atualmente para o setor de rocha e o desenvolvimento da região, pode ser demonstrada pela movimentação de capital , no valor aproximado de 300 milhões de dólares por ano e na geração de 5 mil empregos diretos.

No entanto, depois de um trabalho árduo de conscientização, de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta Coletivo, firmado em abril de 2004, entre os segmentos de extração, comercio e beneficiamento de rochas para revestimento, que são: o Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano-SEMADUR, Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente-FEEMA(INEA), Ministério Público Federal, as empresas de extração, comércio e Beneficiamento de rochas para revestimentos, Sindicato de Extração e Aparelhamento de Gnaisses do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro-SINDGNAISSES, tendo como intervenientes a Secretaria de Estado de Energia, Industria Naval e do Petróleo-SEINPE, Departamento de Recursos Minerais-DRM-RJ e

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Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua-RJ., os empresários entenderam a nova ordem econômica-ambiental de prevenção da poluição, que é baseada nos conceitos de produção limpa.

Muito se fala sobre o Direito Ambiental, sobre suas normas, até sobre sua rigidez para com as empresas que apresentam atividades potencialmente poluidoras. Entretanto, a Licença Ambiental, nada mais é que um ato da administração Pública. O Licenciamento Ambiental, é um procedimento pelo qual o órgão ambiental competente permite a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais.

Existe, uma preocupação crescente em conciliar um desenvolvimento adequado com as questões relacionadas ao Meio Ambiente, de tal forma a promover condições ambientais básicas que não agridam a comunidade e o local onde os empreendimentos, serão ou estão instalados.

A preocupação com o Meio Ambiente, deve ser de todos e tende a evoluir no sentido de lidar com novos desafios e com circunstâncias que mudam rapidamente. Portanto, é necessário que os empreendedores estejam sempre antenados nas novas tecnologias, que visam prever os efeitos ambientais de seu negócio.

O que dá para concluir, é que Desenvolvimento Industrial, Comercial e a Preservação dos Bens naturais, podem e devem caminhar juntos, não afetando de forma nenhuma as gerações futura.

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BIBLIOGRAFIA

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-JUCERJA-http://www.jucerja.rj.gov.br>

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO http://www.receita.federal.gov.br>

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-http://www.fazenda.rj.gov.br>

PESQUISA-PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTONIO DE PÁDUA-RJ.

NOVO CÓDIGO CIVIL- LEI Nº 10.406, DE 10-01-2002

PESQUISA - ENTREVISTA NO SINDGNAISSES - SINDICATO DE EXTRAÇÃO E APARELHAMENTO DE GNAISSES DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(PRESIDENTE-SENHOR JOÃO BATISTA FERNANDES LOPES)

INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE - INEA http://www.inea.rj.gov.br>

DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL-DNPM-http//www.dnpm.gov.br>

DEPARTAMENTO DE RECURSOS MINERAIS - DRM-http//www.drm.rj.gov.br>

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO-CLT:Ed: Saraiva, 2008.

ANTUNES, Paulo de Bessa. Manual de Direito Ambiental.Rio de Janeiro: Ed. Lúmen Júris, 2008.

COPOLA, Gina. A Lei dos Crimes Ambientais comentada artigo por artigo.Belo Horizonte: Ed. Fórum, 2008.

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 11

PROCEDIMENTO PARA ABERTURA DE EMPRESAS DE EXTRAÇÃO, COMÉRCIO E BENEFICIAMENTO DE ROCHAS PARA REVESTIMENTOS NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 11

1.1-Localização 11

1.2-Busca Prévia 11

1.3-Documentação 11

1.4-Contrato Social 11

CAPÍTULO I I 12

REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO-(JUCERJA) 12

2.1-Cadastro na JUCERJA 12

2.2-Obtenção do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) na Secretaria da Receita Federal do Brasil 12

2.3-Documento de Cadastro do ICMS-DOCAD 13

2.4-Inscrição na Prefeitura 13

CAPÍTULO I I I 14

LICENCIAMENTO AMBIENTAL 14

3.1-Inscrição no INEA(Instituto Estadual do Ambiente) 14

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3.1.1-Licença prévia 14

3.1.2-Licença de Instalação 16

3.1.3-Licença de Operação 17

CAPÍTULO I V 18

DNPM(Departamento Nacional de Produção Mineral) 18

4.1-Inscrição no DNPM 18

4.1.1-Plano de Pesquisa 18

4.1.1.1-Roteiro para Elaboração 18

4.1.1.2-Conteúdo do Plano de Pesquisa 18

4.1.1.3-Alvará de Pesquisa 19

4.1.1.4-Relatório Final de Pesquisa 19

4.1.1.5-Requerimento de Lavra 19

CAPÍTULO V 19

DRM(Departamento de Recursos Minerais) 19

5.1-Inscrição no DRM 19

5.2-Validade do Certificado e Prazo de Renovação 21

5.3-Renovação do Certificado 21

CAPÍTULO V I 22

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA AMBIENTAL(TAC) PARA AS EMPRESAS EM FUNCIONAMENTO 22

6.1-Para as Empresas já Constituídas 22

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CAPÍTULO V I I 28

DA SEGURANÇA NO TRABALHO 28

7.1-Segurança no Trabalho 28

7.1.1-PCMSO(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) 29

7.1.2-EPI(Equipamento de Proteção Individual) 29

7.1.3-PPR(Programa de Proteção Respiratória) 29

7.1.4-PCA(Programa de Conservação Auditiva) 29

7.1.5-PPRA(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) 30

CONCLUSÃO 31

BIOGRAFIA 33

ÍNDICE 34

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