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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A Psicomotricidade Relacional contribuindo com a interação corpo, afeto e movimento do aluno da 0 à 3 anos. Por: Karla Souza Borges Orientador Profa. Ms. Fátima Alves Rio de Janeiro 2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A Psicomotricidade Relacional contribuindo com a interação corpo, afeto e movimento do aluno da 0 à 3 anos.

Por: Karla Souza Borges

Orientador

Profa. Ms. Fátima Alves

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A Psicomotricidade Relacional contribuindo com a interação corpo, afeto e movimento do aluno da 0 à 3 anos.

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Psicomotricidade.

Por: Karla Souza Borges.

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AGRADECIMENTOS

....agradeço primeiramente a Deus por

tudo que Ele tem fito por mim aos pais

e meu irmão que sempre me apoiaram

em todas as minhas decisões e Carlos

uma pessoa muito especial em minhas

vida que me dá forças para as minhas

realizações.

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DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho acadêmico aos

meus pais, e ao meu irmão que sempre

fizeram de tudo por mim, sou grata a eles

por, mas essa conquista.

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RESUMO

Esta pesquisa traz um incentivo a prática da Psicomotricidade Relacional como

possível intervenção comunicativa do corpo, capacitando uma melhor

compreensão de si mesmo (criança) ao seu envolvimento/ambiente nas

atividades escolares para as crianças de 0à 3 anos, onde as crianças estão se

descobrindo, e precisam de uma estimulação para que os seus movimentos

sejam precisos. O tema desta pesquisa terá como ferramenta para a

intervenção de uma boa comunicação corporal, não apenas pela compreensão

de sis mesmo, mas essencialmente pelas relações psicofísicas e no meio

social.O que incentivou a elaboração desta pesquisa foram a possibilidades

que a Psicomotricidade Relacional promove para criança. Uma boa expressão

corporal, com uma perspectiva qualitativa, com enfâse em uma boa formação

motora no âmbito escolar ou em qualquer outro.Através de jogos espontâneios

psicomotores em que o corpo participa de todas a s dimensões, privilegiando a

comunicação não – verbal, com situações lúdicas e dinâmicas, proporcionando

jogar com o corpo em movimento.

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METODOLOGIA

O método utilizado para elaboração desse trabalho será através de

leitura, em pesquisa bibliográfica, observação de crianças internos e externos

no seu ambiente escolar, justamente para conhecer suas necessidades e o seu

conhecimento motor.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - A História da Psicomotricidade Relacional 10

CAPÍTULO II - Beneficios da Psicomotricidade 15

Relacional

CAPÍTULO III – Atividades psicomotoras 23

CONCLUSÃO 33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36

BIBLIOGRAFIA CITADA 37

ÍNDICE 38

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INTRODUÇÃO

Segundo Lapierre “Um agir espontâneo cuja significação não pode ser

ignorada, ligada a experiência imaginária vivenciada pelo corpo em sua relação

com o outro e com o mundo.” (LAPIERRE, 2004.p. 52)

Será possível ocorrer a intervenção comunicativa do corpo, capaz de uma

melhor compreensão de si memso em qualquer lugar que este corpo esteja?

A Psicomotricidade Relacional é uma prática de mediação corporal que

permite à criança reencontar o prazer sensório motor através do movimento e

da regulação tónica, possibilitando depois a apropriação dos processos

simbólicos, com acentuação lúdica, assim estão ligados diretamente vinculados

a dificuldades de adaptação no cotidiano e no convívio social; por esse motivo

me fez perceber a necessidade de pesquisar sobre o assunto percebendo a

muitas dificuldades e muitos problemas de aprendizagem, porque não se

denvolvem a tempo os pré requisitos das competências fundamentais de

aprendizagem.

O que incentivou a elaboração desta pesquisa foram as possibilidades

que a Psicomotricidade Relacional promove para criança uma comunicação

com uma perspectiva qualitativa, com ênfase no seu individual ou em grupo.

No capítulo I será abordado sobre um pouco da história da Psicomotricidade

Relacional sobre os fatores psicomotores, e os aspectos que possilbilitará de

forma agradável no cotidiano da criança de acordo com a sua faixa etária.

Portanto essa pesquisa será realizada para promover a construção de valores

necessários ao processo de ensino aprendizagem estabelecendo a

comunicação autêntica da criança.

No mundo infantil percebemos como é fácil o relacionamento um com o

outro, as crianças vivem em um fantástico mundo de fantasias e que são

significativas para elas, onde através de seus significados alcançaram os seus

próprios caminhos e conhecimentos, com estímulo dos pais vão encontrar as

respostas para os símbolos construidos em seus pensamentos.

No capítulo II a Psicomotricidade Relacional beneficiará a criança de forma

lúdica, no seu âmbito escolar, com isso a criança desenvolverá de maneira

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gradativa desde os primeiros dias de vida, para proporcionar um processo

evolutivo nos seus movimentos.

O trabalho da Psicomotricidade Relacional envolve o corpo e do

movimento espontâneo, como mediadores para atingir da melhor forma

possível as relações do viver em grupo, ensinando a respeitar regras, a

sensibilização com o outro sobre este, percepção espaço temporal e está

ligado conscientemente quando necessário.

No capítulo III, como forma de auxiliar o profissional será elaborado um

cronograma de atividades psicomotoras para que de uma forma bem dinâmica

venha proporcionar uma melhor aprendizagem do corpo trabalhado.

Dentre outros objetivos a Psicomotricidade estabelecerá a comunicação

autêntica da criança, possibilitando a simbologia virar algo “concreto”, fazendo

com que os movimentos voltam a ser prazeroso. A criança terá liberdade com

seu corpo. Emoções e aprendizagem, estabelecendo o conhecimento e

reconhecimento melhor de si e dos outros.

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CAPÍTULO I

História da Psicomotricidade Relacional

“O que queremos estabelecer é uma comunicação com a pessoa. Para o psicomotricista, uma criança de um ano, dois anos, já é uma pessoa que tem

que ser respeitada.” André Lapierre

Para melhor desenvolvimento deste trabalho, escolhi como principal autor

André Lapierre, já que por sua vez foi ele o precursor do modelo atual de

compreensão da Psicomotricidade Relacional. Portanto, antes de abordá-los,

mais adiante, neste capítulo, é pertinente realizar uma sucinta sintese da

história da Psicomotricidade Relacional, influenciada de diversos

acontecimentos ao longo do processo histórico.

1.1 PSICOMOTRICIDADE- BREVE HISTÓRIA

Pode – se dizer que a Psicomotricidade Relacional foi criada pelo francês

André Lapierre, no final do século XIX, juntamente com sua filha Anne

Lapierre, vindo para o Brasil em 1982, ao longo de sua vivência, foi se

articulando com outros saberes durante o primeiro Congresso organizado

pela Sociedade Brasileira de Terapia Psicomotora, realizado no Rio de

Janeiro, por intermédio de Beatriz Saboya, Regina Morizot e outros

fundadores da Sociedade 1039 Brasileira de Psicomotricidade (VIEIRA;

BATISTA; LAPIERRE, 2005), e difundida a partir de então por José

Leopoldo Vieira, discípulo de André Lapierre e diretor do CIAR – Centro

Internacional de Análise Relacional, com sedes em Curitiba e Fortaleza.

A integração por André Lapierre, do adjetivo “Relacional” ao termo

“Psicomotricidade”, tem por foco principal aos objetivos que dizem respeito ao

desenvolvimento das habilidades individuais e do grupo, e outro, voltado à

evolução das qualidades das relações interpessoais entre as crianças

promovendo a socialização. Vale ressaltar, que estas atividades não acontece

somente em escolas, mas em diferentes âmbitos.

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A dinâmica do trabalho da Psicomotricidade Relacional utiliza-se do corpo

e do movimento espontâneo, como mediadores para atingir da melhor forma

possível as relações inter e intrapessoais, promovendo uma melhor vivência

em grupo, ensinando a respeitar regras, a sensibilizar-se com o outro,

perceber-se no tempo e espaço que está inserido e atuar conscientemente

sobre este, quando necessário.

A base da psicomotricidade relacional consiste em criar um espaço de

liberdade propício aos jogos e brincadeiras. O objetivo é fazercom este corpo

possa manifestar seus conflitos profundos e vivê-los simbolicamente.

No âmbito educativo, esse tipo de atuação auxiliaria de precaução contra o

surgimento de distúrbios emocionais, motores e de comunicação que dificultem

a aprendizagem, os conhecimentos da Psicomotricidade têm proporcionado um

melhor desenvolvimento infantil no processo escolar a partir da abordagem do

Ser como totalidade.

1.1.1 - PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL E SUAS

FORMAÇÕES PARA O INDIVÍDUO.

A Psicomotricidade Relacional abrange a educação, a reeducação e a

clínica, como uma prática autônoma que se desenvolve desde no século XX.

Ela nasce a partir do momento em que o corpo deixa de ser concebido como

pura carne para torna-se corpo que “fala”. Dessa forma, podemos dizer que a

psicomotricidade é solidária a história do corpo.

A sua trajetória histórica tem sido marcada, sobretudo, pelas seguintes

indagações: “Como explicar as emoções, as sensações do corpo”? “Qual é a

relação entre corpo e alma”? Á medida que avançam as pesquisas e a prática

da Psicomotricidade Relacional surgem as respostas.

Se a formação que se adquire na escola é crucial, a fase pré-escolar é mais

ainda. Isso o francês André Lapierre protege com unhas e dentes. Especialista

em Educação Infantil, ressalta o valor da primeira infância. Segundo eles, entre

0 e 3 anos, é que se cristaliza a personalidade de alguém. É nessa faixa etária

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que a atuação dos adultos é mais decisiva na formação de crianças saudáveis

e adolescentes equilibrados.

“Queremos trabalhar com que há de positivo na criança; interessar – nos pelo

que ela sabe fazer. É a partir daí que a relação pedagógica pode descontrair –

se, a situação deixar de ser dramatizada e a reencontrar a confiança e a

segurança. A melhor maneira de ajudá – La a superar dificuldades é fazendo

esquecê – las.” (LAPIERRE. 1984.p.13)

A Psicomotricidade Relacional é uma atividade que procura dar um espaço

de liberdade onde a criança aparece inteira, com seu corpo, suas emoções,

sua fantasia, sua inteligência em formação.

Este espaço é onde podem ser demonstrados seus conflitos, seus medos,

sua ambivalência, seus sentimentos, sempre dentro de uma estrutura narrativa

do jogo e nas relações que estabelecem com seus conhecimentos e com o

adulto. Espaço esse de legitimação dos seus pedidos, de suas necessidades,

dos limites e do conhecimento e reconhecimento de si e dos outros, de

estruturação da criança como SER, de investimento não em dificuldades e

sintomas, mas nas suas possibilidades de crescimento.

A Psicomotricidade não é mais o proposto pelas práticas reeducativas mas o

de terapia psicomotora que se ocupa de um corpo que se movimenta, que

sente e se emociona. Esta emoção que demonstra frequentemente onde o

corpo é compreendido como um corpo que fala estimulação psicomotora na pré

– escola.

A criança apresenta uma motricidade extremamente complexa iniciadas

dos movimentos fetais até os movimentos voluntários e refinados, contudo o

movimento tem sempre uma orientação significativa em função das

necessidades que provoca com o meio para cada idade ou fase de construção

há características específicas no movimento que promoverão a interação da

mesma com o ambiente, ou melhor, a função do movimento é estabelecer as

mais diferentes relações para a satisfação de alguma necessidade.

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Então a estimulação sensório-motora é necessária em todas as fases do

desenvolvimento infantil, fases, estas, que precisam ser respeitadas em seu

grau de maturação prevenindo assim, as dificuldades de aprendizagem, a

estimulação psicomotora na escola terá a função de suprir algumas das

necessidades mais importantes da criança.

O ambiente escolar é propício para tal prática, já que a criança passa a

maior parte do dia dentro da dela e o que é melhor, entre iguais. O fator

relacional também é de grande importância para o desenvolvimento psicomotor

da criança, estar com outras crianças facilita este processo.

Esses movimentos fará com que a criança se expresse com liberdade

liberando o que seu corpo deseja naquele momento, nós mediadores seremos

somente um ponto de incentivo para que cada individuo encontre ou reencontro

o prazer.

“A cada etapa da integração psico-afetiva do movimento correspondem, de

fato, atividades simbólicas das quais a compreensão, a evolução e a

exploração constituem a essência mesma de nossa ação educativa.”

(LAPIERRE 1984. p. 29)

De fato, os aspectos inicias da vida de uma criança devem ser muito bem

trabalhados, explorados e observados para que futuramente essa criança

possa ter uma boa construção corporal, podendo assim se relacionar com o

corpo de forma positiva, assim progressivamente á disposição da criança a fim

de ver este se transformar no alvo da comunicação perante uma situação de

atividade espontânea.

Com auxílio da Educação Física que são jogos fantásticos para a

estruturação espaço temporal, a lateralidade, a coordenação motora global,

enfim, para os componentes do desenvolvimento psicomotor, é necessária a

decodificação dos movimentos e emoções de cada indivíduo, proporcionando

uma melhor comunicação corporal. A psicomotricidade deve ser vista no

contexto tanto educativo como social, para que na faixa etária do pré-escolar,

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como meio de integração escolar e preventiva das dificuldades de

aprendizagem.

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CAPÍTULO II

Benefícios da Psicomotricidade Relacional

Nesse momento colocaremos em evidência a contribuição que a

psicomotricidade relacional pode ajudar para melhor aquisição de seu

conhecimento corporal e quais benefícios podemos ter.

Em toda situação espontânea criada desde a aceitação da mãe ao descobrir

que está grávida, promove uma comunicação de afeto mostrando como ocorre

uma influência na vida desta criança mesmo antes de vir ao mundo. Essa

comunicação pode ser positiva ou negativa, através de carinho, de cada fala,

cada gestos expressados pela mãe e pai caracterizando os primeiros

movimentos voluntário dessa criança com chutes e “remelexos” durante a

gestação.

Já dizia Lapierre “é por meio dos processos de adaptação motora espontânea

que vão nascer os processos de pensamento a criança vai ali descobrir um

certo número de noções abstratas que ela é capaz de utilizar, como estruturas

intelectuais, bem antes de poder exprimi – las e verbaliza – las.” Lapierre p. 24

2.1 Desenvolvimento Psicomotor

“As fases do desenvolvimento psicomotor não devem ser considerada apenas

segundo um quadro de maturação neurológica, mas como resultado de um

processo reacional e relacional complexo.” FATIMA ALVES. 2008. p.31.

2.1.1 Gestação.

Na gestação a criança é influenciada de forma espontânea, promovendo um

bom desenvolvimento em sua vida uterina, através de sensações expressadas

pela mãe durante sua gestação. Com isso ao nascer as experiências dos

primeiros anos de vida são fundamentais para todo o seu crescimento e

autonomia corporal, ocorrendo uma maturação nos aspectos sócio afetivo, uma

vez que a criança se encontra em relação (eu, outro, espaço e objeto) trocando

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vivências e conteúdo entre seu eu e o outro. Esta fase predomina as relações

cognitivas com o meio.

O corpo tornou-se um meio de comunicação, pois dois seres humanos em

diálogo não são mais do que dois corpos em comunicação.” (Fonseca, 1995:

89)

2.1.2 Primeiro mês aos seis meses

Nos primeiros meses de vida o neném apresenta uma boa postura flexora com

tônus aumentando, onde devem ser estimulados de forma lúdica em que com a

sensibilidade de reflexos os movimentos se tornam significativos para eles. Nós

adultos seremos fonte de ligação para que este corpo tão pequeno possa

transmitir respostas.

Isso permite conceber, na visão piagetiana uma técnica pedagógica decorrente

da vivencia sensório motora ( 0 à 2 anos ), para obter progresso perceptivo e à

conceituação. A criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os

objetos físicos que a rodeiam, pois o bebê adquire o conhecimento por meio de

suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais. No

estágio impulsivo-emocional, que abrange o primeiro ano de vida, em particular

é dado pela emoção, instrumento privilegiado de interação da criança com o

meio.

Desde que nasce a criança usa a linguagem para conhecer a si mesma para

relacionar – se com seus pais e descobrir o mundo.

A predominância da afetividade orienta as primeiras reações do bebê às

pessoas em que se está próximo, as quais intermediam sua relação com o

mundo físico. No estágio sensório-motor o interesse da criança se volta para a

exploração do mundo físico. O pensamento precisa do auxílio dos gestos para

se exteriorizar, o ato mental “projeta-se” em atos motores como emite alguns

estalidos após ser alimentado; sons nasais e posteriores; reage a voz aguda do

que a grave e quando ouve ruído ele interrompe o movimento. De um mês ao

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outro reconhece a vos materna com mais intensidade seu choro encontra –se

mais diferenciado, com motivo.

2.1.3 seis meses à 1 ano de idade.

A partir desta fase essa criança já começa apresentar comunicações, como

risos com som de choros mais fortes, suas mãos com movimentos mais amplos

como apontar, pegar, amassar, etc. Essas descobertas feitas pelo corpo

deixam marcas. São aprendizagem efetivas que contribuirá para sua fase

adulta.

O corpo, os movimentos e a imagem são de suma importância na

aprendizagem e formação geral da criança, os movimentos involuntários que

no inicio pode parecer sem importância são preciosos para uma boa

comunicação com o meio.

• VIVÊNCIA POR ETAPAS.

6 Meses

• Vira-se com maior desenvoltura

• Repete e modifica ruídos, sorri e se acalma com a mãe

Manifesta inibição e desinibição com terceiros.

7 meses

• Estende o braço para que o levantem, pedindo colo.

• Arrasta e ensaia o engatinhar com objetivo.

• Emite suas primeiras sílabas/ mama/. Imita sons, balbucia muito.

8 meses

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• Chupa ou morde brinquedos.

• Mãe já não é a única que exerce influência sobre ele

• Reage ao seu nome. Apresenta auto ecolalia.

9 meses

• Senta de forma estável e quando perde o equilíbrio já é possível

apresentar reações de proteção com o corpo.

• Já emite sílabas e imita sons que ouve. Modula a voz e sussurra.

10 e 11 meses

• Brinca com os outros e não sozinha.

• Reage ao nome e convites.

• Pega e rasga tudo explorando o seu ambiente.

12 meses

• Senta livremente com bom equilíbrio.

• Brinca de esconde e achar.

• Torna – se mais autônoma. Seleciona os contatos e reage com

emoções.

Através de todos esses pontos a psicomotricidade relacional é uma mediação

corporal para cada fase de vida vivida pela criança permitindo o encontro e

reencontro do prazer sensório motor, com movimento e regulação tônica, onde

possibilita apropriação dos processos simbólicos, com grane acentuação da

ludicidade.

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2.1.4 Desenvolvimento 1 à 2 anos.

A criança começa a se comunicar com palavras soltas e grandes imitações,

seu corpo estará ,mais maduro, sentando - se livremente, começando a ter

mais equilíbrio, reage com emoções e adquire a marcha.

Para melhor aquisição dos movimentos psicomotores vale ressaltar algumas

definições:

Desenvolvimento: São mudanças qualitativas, aquisição e o aperfeiçoamento

de capacidades e funções, permitindo à criança a realizar coisas novas,

alcançando cada vez mais suas habilidades.

Crescimento: É o aspecto quantitativo das proporções do organismo, ou

melhor, das mudanças das dimensões corpóreas, como peso, medidas, etc.

Maturação: Processo através do qual ocorre a mudança e o crescimento

evolutivo, nas áreas físicas e psicológicas do organismo infantil. As tais

mudanças existem fatores intrínsecos transmitidos por hereditariedade.

Aprendizagem: Mudança sistemática de comportamento ou conduta, que se

concretiza através da experiência e da repetição e influência de fatores internos

e externos.

As capacidades motoras seriam a integração dos conceitos, das

experiências pelas quais o indivíduo passa e a adaptação desse corpo no

ambiente, respeitando sempre o tempo, a singularidade e o meio que cada um

está inserido. "Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias

da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não

está apta ou não sente como agradáveis na realidade"

(Vygotsky)

2.1.5 período de 2 á 3 anos.

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A criança chega ao momento de entra no mundo escolar onde coloca em

prática aquilo que lhe foi ensinado em casa em mundo diferente do seu

cotidiano familiar realizando trocas com o outro.

Pode-se dizer que a escola é mais do que o lugar de transmissão dos

conhecimentos sistematizados de uma geração à outra: ela é o lugar onde se

criam novos conhecimentos e onde se cria uma cultura imediata. Segundo

Piaget

“Se o papel da escola é o de promover a construção de determinados

conhecimentos, é preciso que ela propicie interações onde os alunos

participem ativamente de atividades específicas.” (1992, p. 96).

A escola por sua vez capacitará essa criança de forma lúdica para

aprimorar seus movimentos para que possa ter uma boa comunicação desse

corpo expressivo. Nesta fase os jogos simbólicos são mais influentes onde a

criança libere a sua imaginação, sendo expressivos em seus sentimentos.

A psicomotricidade relacional por sua vez trabalha coma atividade livre, de

criatividade motora com os objetos colocados para a ação da criança ( bolas,

bambolês, cordas, cubos, etc.) através dessas disposição de materiais trata –

se descobrir, entre as situações nascidas da imaginação que está inserida na

escola.

“Ignorar as interferências entre o vivido racional e um emocional mais ou

menos fantasiado é, mais uma vez, perder de vista a globalidade da criança.”

LAPIERRE. p.30.

2.2 O jogo simbólico

É a representação corporal do imaginário, nele predomina a fantasia, a

atividade psico-motora exercida onde prende a criança à realidade. Na sua

imaginação ela pode modificar sua vontade, usando o "faz de conta", mas

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quando expressa corporalmente as atividades, ela precisa respeitar a realidade

concreta e as relações do mundo real. Por essa via, quando a criança estiver

mais velha, é possível estimular a diminuição da atividade centrada em si

própria, para que ela vá adquirindo uma socialização crescente.

2.2.1 As características dos jogos simbólicos

• liberdade de regras

• desenvolvimento da imaginação e da fantasia;

• ausência de objetivo explícito ou consciente para a criança;

• lógica própria com a realidade;

• assimilação da realidade ao "eu".

No jogo simbólico a criança sofre modificações, portanto a medida que

vai ocorrendo a progressão em seu desenvolvimento rumo à intuição e à

operação. E finalmente, numa tendência imitativa, a criança busca coerência

com a realidade.

Na Educação Infantil, o raciocínio lógico ainda não é suficiente para

que ela dê explicações coerentes a respeito de certas coisas. O poder de

fantasiar ainda prevalecerá sobre o poder de explicar.

Então, pelo jogo simbólico, a criança exercita não só sua capacidade

de pensar ou melhor, representar simbolicamente suas ações, mas também,

suas habilidades motoras, já que salta, corre, gira, transporta, rola, empurra,

etc. Assim é que se transforma em pai/mãe para seus bonecos ou diz que uma

cadeira é um trem.

Pedagogicamente devemos explorar com muita ênfase as imitações

sem modelo, as dramatizações, os desenhos e pinturas, o faz de conta, a

linguagem, e muito mais, permitir que realizem os jogos simbólicos, sozinhas e

com outras crianças, tão importantes para seu desenvolvimento cognitivo e

para o equilíbrio emocional.

2.2.2 A escola e sua contribuição

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Na escola, a necessidades de movimentar – se é mais respeitada, o corpo é

utilizado para brincadeiras, atividades artísticas, etc. esse corpo deverá ser

bem explorado para um bom desenvolvimento motor, na escola os momentos

ficam mas restritos no recreio e na aula de Educação física.

A psicomotricidade relacional desenvolverá domínios psicomotor, cognitivo,

social e afetivo, através de um processo de ensino aprendizagem significativo.

É importante ressaltar que para a criança esta fase inicial na escola e especial,

devemos estimular o máximo que podemos para que tenha um bom

crescimento comunicativo corporal.

2.3 As expressões e a comunicação do corpo.

O que podemos dizer sobre a diferença fundamental da psicanálise

verbal?

É a utilização do corpo na relação, entre corpo, o nosso e o dos outros.

“O ego é, antes de mais nada, um ego corporal” Freud explica em 1923.

O ego não é somente um “ego pele”, mas também um “ego carne”, que

se estabelece a comunicação, na qual a musculatura é, ao mesmo tempo,

transmitida e receptiva .

O ego corporal não é apenas uma superfície, mas também um volume,

não é apenas um continente, mas também um conteúdo, um físico interno de

sensações e vivenciado no imaginário inconsciente. Essas sensações

proprioceptivas são habitualmente inconsciente, mas constituem um

representação uma “imagem” do corpo.

De fato que quando a criança começa a pronuncia – se na terceira pessoa

como se falasse de uma outra pessoa. Só no estágio anal, após a emergência

da pulsão de denominação e de oposição agressiva, é que colocará o pronome

“eu” confirmando sua identidade corporal.

“Os limites da criança são de origem fisiológica, enquanto que, em cada

época, o do adulto dependem das condições históricas e culturais.”

WALLON. 1989. p. 11

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CAPÍTULO III

Atividades Psicomotoras

Pensamento de Marcus Vinicius e José Ricardo

“A semente do conhecimento pode ser plantada com grandes ensinamentos.

Já a formação de um ser do bem pode resultar de pequenos, porém

fundamentais, exemplos de vida.”

3.1 Início das atividades psicomotoras

Segundo BERRUEZO1[2] (1995):

“Psicomotricidade é um foco da intervenção educacional ou terapia cujo

objetivo é o desenvolvimento da capacidade motriz, expressiva e criativa a

partir do corpo, que leva centrar sua atividade e se interessar pelo

movimento e o ato, que é derivado de disfunções, patologias, excitação

(estímulos), aprendizagem, etc.”

Com o crescimento da ciência biológica e da saúde vem permitindo uma

vida melhor para o ser humano, dando ao corpo através de estímulos

psicomotores, a estreita relação entre corpo, a mente, pensamento e

movimento, acrescentando assim o bem estar físico e mental de cada

indivíduo.

Na escola podemos observamos que a crianças correndo, brincando e

participando, se movimentando de forma espontânea nos jogos propostos,

apresentando as vezes dificuldades que podem ser sanadas mediantes a

estímulos para criança que favoreçam crescimento nos aspectos

psicomotores, cognitivos e afetivos.

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Desde que a criança se encontra com o mundo existente em seus

primeiros minutos de vida, já está tendo uma vivência corporal. Trabalhando

o seu corpo em busca de repostas. Esta fase, a criança – através desses

movimentos, vai aprimorando a experiência subjetiva ao seu corpo,

acrescentando assim as potencialidades motoras espontâneas.

Segundo LAPIERRE 1986, a educação psicomotora tem por objetivo não

só a descoberta do seu próprio corpo e capacidade de execução do

movimento, mas ainda a descoberta do outro e do meio ambiente, utilizando

melhor suas capacidades psíquicas, facilitando a aquisição de

aprendizagens posteriores.

Vejamos agora as atividades psicomotoras por faixa etária quais as estímulos e

brincadeiras que podemos realizar com as crianças em cada faixa etária.

3.1.1 Estímulos para crianças de 0 a 1ano.

Neste momento é onde a criança por meio de estímulos e dos movimentos

externos que a cerca. Isto é, ajudará para que esse corpo de tenha uma boa

formação sensório motor, permitindo que o bebê de forma lúdica apresente

uma boa condição de lidar, embora de modo simples, com maioria das

situações vividas; neste momento este corpo apresentado estará trabalhando

ativamente a noção do eu.

A participação e de extrema importância para a familiarização da imagem do

próprio corpo, onde com gestos, mímicas, músicas utilizando o corpo como

meio de comunicação e expressão nas brincadeiras e demais interações.

Para melhor integração sensória motora apresentaremos algumas atividades

de integração sensório – motor:

a) Equilíbrio e ritmo:

Andar na ponta dos pés, marcar compasso batendo palminhas, marchar

cantando, marchar obedecendo ritmos lentos e rápidos.

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Imitação de animais com o corpo: imitar a postura, o andar de alguns

animais conhecidos ou que aparecem nas histórias.

b) Organização do corpo no espaço:

Jogo: seguir o chefe – uma criança se locomove pela sala fazendo

movimentos ( engatinhar, pular, subir).

c) Discriminação tátil:

Examinar e sentir as diferentes texturas, materiais secos e molhados.

d) Direção:

Reconhecimento dos movimentos e das expressões: dentro, fora, em

cima, embaixo etc., em relação ao próprio corpo.

Um bebê de um ano poderá mexer uma colher num recipiente vazio,

imitando o adulto, ou dizer “brum, brum” ao empurrar um carrinho de

brinquedo. Com maior entendimento, a criança fingirá lamber a colher ou dirá

“tchau” quando um ônibus passar. Começa assim a transição para a

imaginação.

• Alguns estímulos que ativam a imaginação.

O Banho:

De uma forma lúdica, o professor estende os braços e movimenta os dedos

simbolizando um chuveiro. Logo após incentivar as crianças a tomarem banho.

O orientador, com entusiasmo, irá indicando as partes que devem ser lavadas.

Objetivo: Reconhecimento do Corpo e Hábitos de Higiene.

Atravessar a Ponte:

Estende-se uma corda no chão (ponte). As crianças serão incentivadas a

percorrer o trajeto pisando única e exclusivamente na corda, o adulto criará

histórias, tais como: dizer que estamos atravessando um rio que não podemos

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cair da ponte, ou que na água encontra-se vários jacarés. Isso da uma certa

emoção a atividade.

Objetivos: Equilíbrio, Ludicidade.

Motorista:

A criança ficará com bambolê e o mesmo será colocado no chão e a partir

daí, o adulto, dirá para a criança ficar dirigindo o carro ( bambolê), depois pede-

se que se desloquem

(dirijam), com um pé fora e o outro dentro, sempre o adulto realizando junto.

Objetivos: Equilíbrio, noção espaço-temporal.

Abraço:

O adulto pede para que a criança lhe dê um abraço na altura do pescoço.

O aluno tentará se sustentar e o adulto contará até três (se possível junto com

a criança). Tempo esse suficiente para colocar a criança no chão e realizar a

brincadeira com outro.

Música e o corpo:

A criança realizará movimentos nos quais possam reconhecer e identificar

as partes do corpo em si e as pessoas em sua volta. Use música infantil que

falem das partes do corpo. O selo Bia Bedran e Marilene Vieira tem algumas

opções.

Exercícios fonoarticulatórios:

Fazer caretas que expressem tristeza, alegria, raiva, susto, jogar beijos.

Fazer bochechos, com e sem água, assoprar apitos e língua de sogra e fazer

bolhas de sabão, etc. Ajudará a criança no desenvolvimento de expressões

faciais.

3.1.2 Estímulos para crianças de 2 á 3 anos

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A criança nesta idade explora o ambiente ao seu redor através do próprio

corpo, onde se encontra em amplo desenvolvimento e em todas as habilidades

que lhe são oferecidas. Ela não para: desce, sobe, corra, pula, entra e sai de

pequenos e grandes lugares com uma boa desenvoltura obtendo noção de

espaço e tempo.

Esta faixa etária, ocorre no momento pré operacional, onde a criança

manipula intensamente os objetos e os espaços, buscando construir seus

conceitos com sua vivência com o meio físico e social construído no mundo e

que vive. As atividades necessitam ser livres (orientadas, não dirigidas) e

baseadas em experiências e vivências com o próprio corpo. O espaço deve ser

amplo e o uso de material concreto constante. Porem é a fase que a criança

entra na escola e começa aprimorar tudo aquilo que aprendeu até agora com

seus pais e passa a realizar trocas com as crianças da sua mesma idade.

As atividades devem ser brincadeiras lúdicas, cativantes, planejadas com

cuidados, para que a criança na construção de seu conhecimento obtenha

sucesso. Essas atividades devem ser agradáveis para acriança que irão

desenvolver sua percepção, habilidades motoras, atenção, concentração,

memória e linguagem verbal e não verbal.

O mais interessante e que este momento está ligado à escolha da atividade,

e sua concentração é pequena está ligada ao grupo.

• Sugestão de algumas atividades:

• .manusear argila;

• .pintar com as mãos;

• construir;

• .encaixar;

• .enfileirar;

• .enfiar contas ou macarrão em barbante ou lã;

• .rasgar e amassar papéis;

• .colorir e rabiscar com lápis de cera grosso;

• .falar nomes de pessoas e objetos,

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• .movimentos corporais relacionados a cantigas e histórias;

• .brincar com bonecos articulados e desmontáveis;

• .situações rítmicas;

• .relaxamento espontâneo;

• .situações de equilíbrio;

• .rolar;

• .virar cambalhota.

3.1.3 As atividades na escola.

A comunicação é uma essencial função na reeducação psicomotora, a

psicomotricidade leva em conta o aspecto comunicativo do Ser, do corpo, da

gestualidade, ela afronta a ser uma educação mecânica do corpo. Assim o Ser

vive num mundo de significações, os gestos querem dizer alguma coisa, o

corpo tem um sentido e pode ser interpretar e traduzir.

“As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo,

aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e

moralidade.” VYGOTSKY 1998. p.40.

Vejamos algumas:

1) Atividades dirigidas ao ar livre

1.1 - engatinhar: para frente, para trás, depressa, devagar.

1.2 - correr: apostar corridas, correr sem sair do lugar, correr

imitando movimentos de braço ( para cima, para o lado, um só

braço, sacudindo as mãos.

1.3 - arremessar bola: em uma roda, de pé, pequena distância. De

uma criança para outra.

1.4 - pular: saltar de mãos dadas com outra criança, saltar uma

linha, pular transpondo pequenos obstáculos, corrida de saltos.

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1.5 - corrida de animais: correr imitando animais, dando pulos de

cangurus, com passos pequenos como formiguinhas, com passos

grandes de girafa, batendo as asas como borboletas.

1.6 - localização de partes do corpo: macaco Simão mandou...

Sacudir a cabeça, pôr a mão nos pés etc. deve – se aproveitar

para que a criança seja capaz de localizar os olhos, as mãos, a

boca, o cabelo, o nariz, os pés, as sobrancelhas, as unhas, os

ombros... Observe se a criança pode confundir os limites – até

onde é mão, braço ou ombros, por exemplo.

Com melhor controle de sua habilidades, a criança brinca com objetos

menores (mas, ainda, tome muito cuidado com o tamanho dos brinquedos,

porque eles podem facilmente ir parar na boca e se engasgar) consegui criar

coisas, em vez de só derrubar.

Entendemos hoje que a psicomotricidade, “através dos jogos e brincadeiras,

que parecem passatempos, iremos preparar a criança para um aprendizado

posterior, mostrando – lhe os limites.” FÁTIMA ALVES.2008.p.134.

2) Atividades com o corpo:

2.1 – Trilha lúdica com aviãozinho de papel: contar uma história onde

todos os alunos de posse de um avião de papel seguem o professor

realizando movimentos variados, trabalhando a direcionalidade. Colocar

uma música de fundo com som de avião e explorar as diversas direções.

2.2 – Bexigas com expressões: dar uma bexiga para cada aluno e,

nesta bexiga, o adulto desenhará algumas expressões fisionômicas, que

são: alegre, triste, assustado, dormindo...

Em cada bexiga, desenhar alguma expressão e, no lado oposto da

quadra, desenhar no chão, pequenos círculos. Ao som de uma música,

todos dançarão, e, quando a música parar, todos deverão correr e entrar

no círculo com a sua bexiga e se expressar.

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2.3 – Palitinhos artísticos: entregar para cada criança dez palitinhos de

sorvete. Realizar desafios, pedindo às crianças que construam algo

solicitado pelo professor, como, por exemplo: “façam a letra A, a letra M,

ou faça, uma casa, um triângulo etc.”

Ao final, colocar uma música e solicitar – lhes que a representem por

meio de um símbolo utilizando os palitinhos.

2.4 – Dança com bexiga: colocar ritmos variados e dançar em duplas, e

cada dupla, com uma bexiga nas mãos. Dançar seguindo as ordens

dadas pelo professor, tais como: bexiga na barriga, nas costas, nos

braços e assim por diante.

2.5 – Dança dos bambolês: Coloque vários bambolês no chão

espalhados, formando se um círculo, como a “dança da cadeira”. O

adulto colocará uma música e quando a música parar cada criança

deverá entrar em um bambolê, quem ficar sem bambolê ficará no centro

da roda dançando a música que estiver tocando e assim que a música

parar de novo poderá tentar entrar em um bambolê vazio.

2.6 – Estátua: Todos os alunos fazem um circulo, e um como mestre,

controlando o som. Quando o mestre quiser, abaixará o volume e dirá

em voz alta “estátua”! Os jogadores deverão ficar em posição de

estátua, sem se mexer, e o mestre irá tentar fazer caretas e brincadeiras

para ver quem se mexe primeiro. Não vale fazer cócegas.

2.7 – Rodar o bambolê: A criança colocará o bambolê na cintura e o

rodará. Para manter girando, é preciso movimentar o quadril, como um

rebolado. É possível também rodar em outras partes do corpo: no

pescoço, nos braços, e nas pernas, além de jogar para cima e tentar

encaixar nos braços.

2.8 – Cantigas de roda: Em roda, cantaremos canções antigas e se

faziam gestos e representações das mesmas. Muito utilizadas nos dias

de hoje, porém, apenas como passar o tempo ou cantos de obediência.

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Precisamos resgatar tais cantigas e aproveitar no que tem de melhor.

Alguns exemplos de cantigas de roda: atirei o pau no gato, ciranda

cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu

entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas,

pai Francisco, pirulito que bate,bate, samba lelê, se esta rua fosse

minha, serra, serra, serrador etc.

2.7 – Escravos de Jó: Atividade realizada em duplas ou em pequenos

grupos, porém, exemplificaremos da seguinte maneira – dois

participantes cantam a música “escravo de Jó, jogavam o caxanga, tira,

põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá”,

cada um com uma bexiga na mão, irão trocar e fazendo o que diz a

música.

2.8 – Elefantinho colorido: Brincadeira em que as crianças deverão

identificar as cores em um ambiente. Adulto deverá escolher quem será

o mestre da brincadeira. Ele, então, gritará: “Elefantinho colorido”. E as

outras perguntam: “ De que cor ele é?”. O mestre escolherá a cor, e

todas as crianças deverão tocar em algum objeto na tonalidade pedida.

2.9 – Serra, Serra, Serrador: Brinca – se em duplas, uma criança de

frente para outra, de pé, dando – se as mãos. Começam a balançar de

trás para frente, indo e vindo e cantando: - Serra, serra, serrador! Serra

o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou? Uma diz um número, por

exemplo, quatro. Elas então deverão dar quatro giros com os braços

sem soltarem as mãos.

Essas atividades devem ser realizadas em ambientes que caracterizam

lúdicos, afetivo, simples, mais estruturado para realização das mesmas.

Através da ação, a criança descobre suas preferências e adquiri a consciência

dos esquemas corporais, que vivência em diversas situações durante o seu

crescimento. Ou seja, por meio do faz de conta e do brincar, a criança libera

sonhos, medos, em busca de um encontro de pertinência familiar e social pela

construção do seu próprio ego.

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Segundo Marcus Vinicius e José Ricardo “A criatividade para o professor é

como o trabalho das formigas. Deverá trabalhar todos os dias para se manter

vivo”.

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CONCLUSÃO

No decorrer da monografia reconheço a importância da psicomotricidade

desde o momento de gestação do bebê. As relações humanas são um

complexo de emoções e ações, que através do corpo demonstramos nossos

desejos, necessidades, frustrações e outros sentimentos.

A psicomotricidade e definida como a ciência que tem como objeto de

estudo o homem com seu corpo em movimento em relação ao seu mundo

externo e interno.

Na área da psicomotricidade, segundo LE CAMUS “[evidentemente], foi

como meio de linguagem que o corpo interessou aos psicomotricistas: um

corpo que sabe falar utilizando a linguagem anterior à linguagem, uma

linguagem constituída de significantes mudos”. p.61.1986.

A psicomotricidade possui uma linha de atuação educativa, reeducativa e

terapêutica e relacional de forma integrada concebe ao ser humano funções

cognitivas, sócio-emocionais, simbólicas, psicolingüísticas e motoras. A

psicomotricidade relacional é um método de abordagem e intervenção corporal

criado pelo educador francês André Lapierre, com fundamentos na teoria de

Henry Wallon.

Sua base está na comunicação não-verbal, onde os aspectos relacionais,

psicofísicos, sócio-emocionais, cognitivos e afetivos do ser humano. Observado

a partir da experiência em reeducação psicomotora que as dificuldades

escolares escondiam e exprimia problemas afetivos profundos, cujo aspecto

pedagógico era apenas um reflexo, priorizando as relações humanas e as

potencialidades do individuo. Neste sentido, Lapierre declara que [queremos]

trabalhar com o que há de positivo na criança; interessarmos pelo que ela sabe

fazer e não pelo que não sabe fazer. É a partir daí que a relação pedagógica

pode descontrair-se, a situação deixar de ser dramatizada e a criança

reencontrar a confiança e a segurança. [...] Neste ponto abandonamos o

modelo médico: diagnóstico, prescrição, tratamento, modelo sobre o qual

funcionam os estabelecimentos de reeducação. [...]1988, pg13-14.

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Essencialmente para uma educação efetiva, a psicomotricidade relacional

está centrada em uma metodologia de intervenção direta junto à criança

permitindo estabelecer com ela uma relação de ajuda promovendo melhor

adaptação psicossocial. Sendo centralizada o olhar, a atenção, não no

negativo, mas no positivo favorecendo o desenvolvimento de sua

personalidade por meio do nascimento da autonomia e da comunicação

autêntica.

Portanto o psicomotricista tem como responsabilidade atuar de forma

positiva na vida dessas crianças pela via motora, interessando-se não só pelo

ato motor, mas pelas transformações tônicas, sensoriais e emocionais que

existem em suas ações pelo processo de transformação interior da criança,

auxiliando para que futuramente possam ter uma boa estrutura corporal.

A Psicomotricidade Relacional tem como proposta o jogo espontâneo e

simbólico por meio de trabalhos em grupo em que se privilegia a comunicação

não-verbal. Utiliza-se de alguns materiais tais como bola, bambolês, cordas,

tecidos, caixas, bastões e outros para facilitar a comunicação gestual e tônico-

afetivo (corporal).

A mesma na escola ocorre o despertar para o desejo de aprender; previne

dificuldades de expressão motora, verbal; estimula a criatividade; facilita a

integração social, elevando a capacidade da criança de enfrentar situações

novas e criar estratégias positivas em suas relações; promove o ajuste positivo

da agressividade, inibição, dependência, afetividade, auto-estima, entre outros

distúrbios do comportamento.

É um espaço de desenvolvimento pessoal e interpessoal, de estruturação

da criança como um ser, de investimento não em dificuldades e sintomas, mas

nas suas possibilidades de crescimento. Afirmam que André Lapierre, criador

da Psicomotricidade Relacional acredita “que o corpo não é essencialmente

cognição, mas também o lugar de toda sensibilidade, afetividade, emoção da

relação consigo e com o outro.” 2005. p. 27.

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Acreditamos que a psicomotricidade é de muita importância na vida da

criança, contribui para o avanço corporal fazendo com que a sua comunicação

não seja somente verbal e sim pelas suas expressões em qualquer situação

vivenciada em lugares internos ou externos.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

MACHADO, Jose Ricardo Martins e NUNE, Marcus Vinicius da Silva. 100 Jogos Psicomotores - Uma Prática Relacional Na Escola. Wak:editora. Rio de Janeiro. 2010. MACHADO, Jose Ricardo Martins e NUNES, Marcus Vinicius da Silva. 245 Jogos Lúdicos - para brincar como nossos pais brincavam. Wak:editora. Rio de Janeiro 2011. MACHADO, Jose Ricardo Martins e NUNES, Marcus Vinicius da Silva. 120 Dinâmicas de Grupo - para viver, conviver e se envolver. Wak:editora. Rio de Janeiro 2012. LAPIERRE, André. A educação psicomotora na escola maternal. São Paulo: Manole, 1986. LAPIERRE, A. e AUCOUTURIER, B. A simbologia do movimento: psicomotricidade e educação. Trad. de Márcia Lewis. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. VALLE, Luiza Elena L. Ribeiro do. Brincar de Aprender - Uni-duni-tê: o escolhido foi você! Wak:editora. Rio de Janeiro. 2008 ALVES, Fátima. Psicomotricidade: Corpo, Ação e Emoção.Rio de Janeiro, Wak Editora. 2008. SILVA, Daniel Vieira da. /Ludicidade e Psicomotricidade./Daniel Vieira da Silva; Max Gunther Haetinger. – Curitiba: IESD Brasil S.A., 2008. LE BOULCH. Desenvolvimento e Aprendizado da Criança. Rio de Janeiro.1984.

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BIBLIOGRAFIA CITADA

PSICOMOTRICIDADE, Wikipédia a enciclopédia livre. <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Psicomotricidade&printable=yes> Acesso em: 23 julho. 2012. http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/artigos_joselma_psicomotric.htm= Acesso em: 10 julho.2012 http://pt.scribd.com/doc/504598/Desenvolvimento-psicomotor-0-a-5-anos= Acesso em: 10 julho.2012 http://brincandocomcores.blogspot.com.br/2009/05/brincadeiras.html= Acesso em: 10 julho.2012 http://cacauarte.blogspot.com.br/2009/06/sugestoes-de-atividades-psicomotoras-1.html= Acesso em: 10 julho.2012 http://pedemoleque.net.br/agenda/fiquepordentro/desenvolvimentopsicomotor/desenvolvimentomotor2 e 3anos= Acesso em: 08 julho.2012. http://bancodeatividades.blogspot.com.br/2011/01/maternal-caracteristicas-da-crianca-de.html= Acesso em: 08 julho.2012. http://brasil.babycenter.com/toddler/desenvolvimento/vinte-sete-meses/= Acesso em: 09 julho.2012. http://silvanapsicopedagoga.blogspot.com.br/2012/06/atividades-psicomotoras-infantis.html= Acesso em: 09 julho.2012. altnativas.blogspot.com/2009/04/ludicidade-e-psicomotriciade.htm .LE CAMUS p.61.1986.

http://brinqueeaprenda.blogspot.com.br/2009/05/o-conceito-principal-ludico-

VYGOTSKY 1998. p.40. acessado 10 julho 2012.

BERRUEZO, Pedro Pablo. Retirado em 09 de julho de 2012, de: http://www. navinet.com.br/~gualberto/

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INDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I 10

HISTÓRIA DA PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL 10

1.2 PSICOMOTRICIDADE- BREVE HISTÓRIA 10

1.1.1 PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL E SUAS FORMAÇÕES PARA

O INDIVÍDUO. 11

CAPÍTULO II 15

BENEFICIOS DA PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL 15

2.1 – Desenvolvimento Psicomotor. 15

2.1.1 - Gestação. 15

2.1.2 - Primeiro mês aos seis meses. 16

2.1.3- Seis meses à 1 ano de idade. 17

VIVÊNCIA POR ETAPA 17

2.1.4- Desenvolvimento 1 à 2 anos. 19

2.1.5- Período 2 à 3 anos. 19

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2.2 – Jogo Simbólico 21

2.1.1- As características dos jogos simbólicos 20

2.2.2- A escola e sua contribuição 21

2.3 – As expressões e a comunicação do corpo 22

CAPÍTULO II 23

ATIVIDADES PSICOMOTORAS

3.1 – Inicio das atividades psicomotoras 23

3.1.1- Estímulos para crianças de 0 à 1 ano 24

Alguns estímulos que ativam a imaginação 25

3.1.2- Estímulos para crianças de 2 a 3 anos 26

Sugestão de algumas atividades 27

3.1.3- As atividades na escola 28

CONCLUSÃO 33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36

BIBLIOGRAFIA CITADA 37

ÍNDICE 38