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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDAE INTEGRADA EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO Por: Carla Teixeira Barbosa Orientador: Profª Mary Sue de Carvalho Pereira Rio de Janeiro 2015

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

AVM FACULDAE INTEGRADA

EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

Por: Carla Teixeira Barbosa

Orientador: Profª Mary Sue de Carvalho Pereira

Rio de Janeiro

2015

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

AVM FACULDAE INTEGRADA

EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do

Mestre – Universidade Candido Mendes como

requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Docência do Ensino Superior.

Por: Carla Teixeira Barbosa

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me

proporcionar saúde e sabedoria para

concluir todas as etapas, agradeço à minha

mãe e meu marido por estar comigo em

todos os momentos importantes da minha

vida.

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DEDICATÓRIA

À Deus, minha mãe, meu marido e minha

família que são a base de tudo.

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RESUMO

A presente monografia “educação no trânsito” visa aprofundar mais o

assunto, com informações referentes às leis de trânsito, mostrando o aumento

de acidentes que tem ocorrido devido à falta de atenção, que é uma das

consequências do uso do aparelho celular e passar essas informações para

mais pessoas a fim de conscientiza-las do risco que correm e geram a outras

pessoas quando realizam essa atividade que tem se tornado um hábito no dia

a dia.

Através de uma pesquisa feita pela universidade de Michigan e de

acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS),

mostra que o trânsito no Brasil é um dos mais violentos do mundo e que o uso

de celular no trânsito está sendo a principal distração dos motoristas e também

dos pedestres. Isso prova que é necessário realizar mais campanhas de

conscientização e de orientação e de uma fiscalização e punição mais severa

para essa pratica.

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METODOLOGIA

Para desenvolvimento do trabalho a autora, pesquisou, sobre as

soluções e elaboração deste trabalho. Através das pesquisas foi avaliado que o

uso de aparelho celular no trânsito pode contribuir para ocasionar acidentes,

muitas vezes fatais.

Tendo em vista que as pesquisas mostram que muitos condutores

assumem utilizar desse recurso mesmo estando ao volante sem mesmo

avaliarem o risco a si próprio e aos outros.

Pesquisas de revistas, jornais, noticiários, vídeos e livros provam que a

cada dia o aumento de acidentes de trânsito e a violência no trânsito

mundialmente. Antigamente os veículos e estradas não possuíam tantos

recursos, mas o número de acidentes fatais era menor. As pesquisas tentam

justificar que o barateamento de veículos, a necessidade de agilidade, o uso de

tecnologias estão interligados aos acidentes. Em busca de soluções as

autoridades competentes lançaram campanhas de Educação no trânsito no

mundo desde 2012.

Tendo sido elaborado um questionário com objetivo de saber dos

entrevistados se utiliza algum tipo de tecnologia quando está ao volante, o

ponto de vista de cada um sobre a utilização, quais os benefícios podem

agregar durante a condução do veículo ou se podem acarretar algum risco de

vida.

A pesquisa aborda pontos quantitativos no teor de identificar quantas

pessoas atendem o celular enquanto dirigem e qualitativos no teor de qualificar

a segurança no transito.

A referida pesquisa foi constituída com objetivo de coletar dados, foram

utilizadas fontes secundárias: pesquisa, bibliografia, livros, artigos, revistas,

programa de TV, vídeos e sites, baseado em uma técnica de estudo

exploratório e descritivo, utilizando o estudo de caso ”Educação no trânsito”

como método. Foram utilizados pesquisas nos livros:

• Trânsito, Cidadania e Meio Ambiente Curitiba: TECNODATA, 2006.

• Diário de um diário; José Ricardo . DENATRAN, 2008.

• A educação de trânsito; José Pedro Martins. AUTÊNTICA, 2007.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - CONCIENTIZAÇÃO NO TRÂNSITO 10

CAPÍTULO II - CASOS DE OCORRÊNCIAS NO TRÂNSITO 14

CAPÍTULO III – SEGURANÇA NO TRANSITO 31

CAPÍTULO IV - ANÁLISE DE RESULTADOS 34 CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA 39

WEBGRAFIA 40

ÍNDICE DE ANEXOS 41 ANEXOS 42 INDICE 70

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INTRODUÇÃO

Educação no trânsito é a formação do ser humano voltado para o

conhecimento e a vida em sociedade, permitindo ao homem conviver

harmonicamente no trânsito. Está comprovado que a utilização do celular no

trânsito tem aumentado cada dia mais. O motorista tem medo de furar

semáforo, ser flagrado bêbado, exceder o limite de velocidade e ter o carro

apreendido por falta de licenciamento. Porém, outro motivo de morte está

sendo considerado, o celular ao volante. Este sim está cada vez mais matando,

especialmente, com os celulares que permitem acesso às redes sociais,

internet e outros aplicativos que facilitam a vida. Essa utilização indiscriminada

vem ocasionando um caos ao trânsito. Muitas vezes quem paga o preço com a

vida é o pedestre, pois cresce cada dia mais o número de acidentes

ocasionados pelo uso do celular ao volante, causada principalmente pela falta

de atenção ao se atender a uma chamada ou até mesmo ao olhar uma

mensagem deixada em sua caixa de email ou mensagem.

As leis poderiam ser mais rígidas, já que existem. A Legislação é a base

de tudo, regulamenta normas, obrigações, deveres e direitos de todos os

cidadãos. A justiça julga e determina as sanções e penas, a infração ou

irregularidade cometida por condutores, como também observa os direitos

estabelecidos pela constituição federal e outras leis. Além das leis podemos

falar também das campanhas publicitárias educativas. Essa também exerce

grande influência sob quem as assiste. Também já existem aplicativos para

celulares que não permitem que o mesmo seja atendido enquanto dirige-se.

Diminuir mortes em acidentes de trânsito, intensificar e implementar as

leis e campanhas para maior conscientização ao não uso do celular ao volante.

O objetivo é reverter a crescente onda de acidentes no trânsito, com a

meta de reduzir em até 50% as mortes ocasionadas pelos mesmos.

Segundo o Manual de Direção Defensiva – DENATRAN ano 2005:

“Nunca desvie a atenção do que está acontecendo em volta e observe os

sinais do condutor da frente, tais como: luz de freio, seta, pisca-pisca,

sinalização com braços, etc, pois indicam o que ele pretende fazer”.

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Através de pesquisas foi comprovado que a utilização do celular no

trânsito tem aumentado cada dia mais. O aumento de acidentes fatais

ocorridos teve um crescimento de 14% referente ao ano de 2013. A velocidade

mata e limites foram reduzidos e radares foram instalados. O alcoolismo ao

volante estava matando muita gente e os limites foram reduzidos à zero, a

fiscalização se intensificou e a punição se tornou mais severa. Mas nada disso

fez o número de mortes diminuírem. O motorista tem medo de furar semáforo,

ser flagrado bêbado, exceder o limite de velocidade e ter o carro apreendido

por falta de licenciamento. Porém, outro motivo de morte está sendo

considerado, o celular ao volante. Essa utilização do celular que busca facilitar

a vida vem ocasionando um caos ao trânsito. Muitas vezes quem paga o preço

com a vida é o pedestre. Pois cresce cada dia mais o número de acidentes

ocasionados pelo uso do celular ao volante, causada principalmente pela falta

de atenção ocorrida ao se atender a uma chamada ou até mesmo ao olhar uma

mensagem deixada em sua caixa de email ou whatsapp. Motoristas assumem

que utilizam os celulares enquanto dirigem. No Brasil não há estatística para

esse tipo de causa de acidente, pois o uso de celular como causa de acidente

é considerado “falta de atenção”, porém nos Estados Unidos o uso de celular

ao volante já se tornou o maior causador de mortes no trânsito e responsável

por 25% dos acidentes naquele país. Mesmo assim tendo ciência do ato ilícito,

cometido pelos condutores, as autoridades não tomam nenhuma providência, a

multa de R$127,69 passou para R$ 574,00 e 5 pontos na carteira de

habilitação. Mas será que mudou alguma coisa? Será que o ser humano não

dá valor a vida ou perdeu o amor a si e ao próximo? Muitas vidas são

arrastadas em fração de segundos, como a vida pode valer tão pouco. O Ser

humano acostumou a pagar. A impunidade, descaso das autoridades

competentes, a facilidade de burla as leis e o famoso jeito brasileiro. No fundo

todos tem a parcela de culpa. Falar ao celular ocasiona desvio de atenção

visual, diminui o reflexo e as mensagens podem geram um dano maior, pois o

condutor necessitará de uma das mãos.

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CAPÍTULO I

CONSCIENTIZAÇÃO NO TRÂNSITO

É cada vez maior o número de acidentes de veículos terrestres

registrados por causa do aparelho celular, porém essa fiscalização assídua

ainda não se tornou possível devido à falta de estrutura organizada para

combater o uso do celular dentro dos veículos em movimento. É comum

muitos carros terem o vidro escuro, por exemplo, e isso não facilita em nada

no caso de uma fiscalização como há quando ocorrem acidentes por

embriagues, ou na fiscalização das chamadas Leis Secas.

É difícil controlar essa situação, porém não é impossível. Para que

possa haver uma maior conscientização é necessário que se tomem medidas

drásticas. Sabemos que as multas para quem é pego falando no celular

possui um valor baixíssimo, e o motorista leva 4 pontos na carteira. O valor da

multa pode ser um dos fatores que não inibe os motoristas de tal ação, pois

pelo seu baixo valor faz alguns pensarem que valem a pena correr o risco, e

os pontos na carteira não ocorrem no caso do motorista estar sem ela. É

preciso mudar as leis de transito para quem é pego falando ao celular

dirigindo, tais como, o aumento da multa e ocorrência dos pontos mesmo na

ausência da carteira, em exemplo de documento que pode ser usado é o

CPF, e essa fiscalização precisa aumentar.

Segundo Rozestraten. ROZESTRATEN, R. J. A. Psicologia do

trânsito: sua definição e área de atuação. São Paulo: EPU, 1983. “O trânsito

tem como composição o caráter e a inteligência de quem os integra. O

automóvel é o espelho daquele que o conduz, é nessa condução do veiculo

que a pessoa revela seu grau de satisfação ou insatisfação com a vida. Assim

quem vive bem ajustado na sociedade, se comporta bem no trânsito. Para o

autor o veiculo e a maneira de dirigi-lo serem como tradutores da

personalidade do individuo, pode ser ela positiva, na qual se revela uma

pessoa educada, elegante, prestativa, delicada ou negativa – na qual se

revela uma pessoa, grosseira, deselegante e irresponsável.”

Diante dos elementos que foram apresentados se verificará que

algumas pessoas, tanto homens quanto mulheres ainda usam o celular

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quando estão dirigindo seus veículos e outros têm a consciência de que tal

ação esta errada.

COMO CONSCIENTIZAR E FAZER VALER A ORIENTAÇÃO DE NÃO USAR

O CELULAR NO TRÂNSITO?

Na busca de uma solução com o intuito de estimular esforços em todo o

mundo e reverter a crescente onda de acidentes no trânsito no planeta a ONU

proclamou o período de 2011 a 2020 como a Década Mundial de Ação pela

segurança no Trânsito. A meta é reduzir em até 50% as mortes ocasionadas

pela violência no trânsito pelos próximos 10 anos. Ações como essa são um

estimulante, mas não bastam.

As leis poderiam ser mais rígidas, já que existem. No Brasil como em

outros países como Espanha, Austrália e outros já existem leis proibindo o uso

do celular ao volante. Pode-se colocar como exemplo de um condutor que seja

flagrado em delito ter o carro apreendido na primeira vez, segunda retido o

direito de dirigir por três anos e no caso de uma terceira vez de flagrante poder-

se-ia estudar medidas mais drásticas. Tendo em vista que as pesquisas

demonstram o descaso dos condutores para com a vida.

O problema dos celulares no transito tem crescido cada vez mais, é

preciso tomar medidas drásticas e que incentivem a não pratica desta

atividade. A multa para quem dirige falando ao celular ou com os fones de

ouvido é muito baixo, seu valor é de apenas R$

R$ 85,13 e o motorista leva 4 pontos na carteira. O valor da multa nem

sempre é pesado, inferior a R$ 100,00 ainda faz alguns motoristas

pensarem que vale a pena correr o risco de ser pego em algumas blitz. Os

04 pontos na carteira, podem não existir se o motorista disser que não esta

com a CNH, apenas perdem o carro na hora e depois outra pessoa

habilitada pode retirar o carro sem se quer levar pontos, ou seja, ainda há

como burlar as leis do DETRAN.

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Para acabar com esse problema uma das alternativas é aumentar o

valor da multa, para que os motoristas possam ter receio de usar celular no

transito, aumentar as campanhas de incentivo na televisão ou mesmo folders

para conscientizar os motoristas. A fiscalização também deve ser mais

severa, se o motorista não estiver com a CNH, através de algum outro

documento deve ser pontuado através de um sistema integrado.

Sem uma boa fiscalização, não há como deter o problema, sem

um sistema que funcione também com outros documentos como RG e CPF,

também fica difícil controlar os motoristas, então a solução desse problema

esta em uma fiscalização mais rigorosa e eficaz.

Além das leis podemos falar também das campanhas publicitárias

educativas. Essa também exerce grande influência sob quem as assiste.

Também já existem aplicativos para celulares que não permitem que o mesmo

seja atendido enquanto dirige-se. Podendo até enviar uma mensagem de texto

para o numero remetente dizendo que “não posso atender agora, estou

dirigindo”, é a tecnologia a favor da vida. Ele não tem nenhuma função de

bloqueio de outros apps (aplicativos), e o usuário pode ler e escrever

mensagens ao volante é tão perigoso quanto fazer uma ligação. Porém, quem

o utiliza é com certeza mais consciente no trânsito, pois consciência é com

certeza a maior ferramenta que se pode usar ao volante.

O melhor a se fazer é diminuir mortes em acidentes de trânsito,

intensificar e implementar as leis e campanhas para maior conscientização ao

não uso do celular ao volante.

• Aumentar a execução de campanhas publicitárias educativas;

• Aumentar valores de multas;

• Criar novas leis e revisar as existentes;

• Criar bloqueadores de celulares ao dar partida nos veículos;

• Diminuir mortes em acidentes de trânsito;

• Intensificar a fiscalização;

• Intensificar e cumprir as leis existentes;

É de suma importância à conscientização da violência no transito que

vem ocasionando um número desenfreado de mortes. Ao longo dos tempos,

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dia a dia, o trânsito se torna mais violento e os condutores menos

responsáveis, fingindo não perderem a visão ou reflexo ao atender o celular, ao

transmitir uma mensagem ou ao beber e dirigir, muitos assumem fazer tudo

isso, mas as medidas são cada dia menos eficazes devido a inúmeros fatores.

Os condutores parecem não lembrar que para conduzir um veiculo é

necessário atenção, concentração, reflexo e que um segundo de distração

pode ser fatal. Sabemos que nossas estradas não são tapetes, mas todos

acabam transferindo a culpa aos governantes e as autoridades responsáveis

pelas vias pela má sinalização entre outros. Enfim ninguém quem ser culpado,

mas o grande vilão é o ser humano. Este trabalho mostra a importância da

conscientização.

• Sociedade - a importância desse trabalho para a sociedade se dá na forma de

como se vê cada dia mais o problema no transito, na criação de um novo modo

de vida que pensa na segurança, e que gera novos empregos, criando

profissionais de saúde especializados no tema e na reabilitação dos

acidentados. Fazendo com que se crie um bem estar para os mesmos.

• Ciência – a descoberta de novos tratamentos para as pessoas que tiveram

sequelas devido a acidentes de transito sofridos, como também o investimento

em produtos que possam corrigir ou amenizar os acidentes. A tecnologia está

cada vez mais a favor da vida, equipamentos tecnológicos fazem com que

pessoas que ficaram sem os movimentos do corpo possam voltar a andar.

• Empresa – a criação de novos projetos para a ausência de funcionários em

licença e até mesmo a compra e adaptação de equipamentos para os

funcionários que sofreram o acidente e ficaram com sequelas. Investimento

para a busca de resultados satisfatórios. Podendo abranger a todas as classes

sociais que se enquadre nas necessidades.

Para os autores esse estudo agregou uma consciência maior do

problema no trânsito, entendeu-se a importância de que a atividade de dirigir

merece cuidado não só para consigo como também para com o próximo, que

os riscos podem ser fatais. Além da importância e necessidade de

conscientização por parte das autoridades e população. Tomadas de

mudanças são necessárias dia a após dia.

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CAPÍTULO II

CASOS DE OCORRÊNCIAS NO TRÂNSITO

Usar o celular enquanto está na direção do veículo é uma infração de trânsito que a cada ano vem crescendo bastante, e, apesar de ainda não se ter um levantamento de vítimas e colisões relacionadas à falta de atenção e distração que essa conduta pode causar, acredita-se que muitos acidentes acontecem devido a essa prática. Por isso o estudo é importante para que o condutor não coloque em risco sua vida e nem a de terceiros, deixando de ter esse hábito perigoso, para que a sociedade não seja vítima dos danos por distração desse ato infracional e irresponsável.

Os telefones celulares são meios tecnológicos bastante úteis e muito utilizados pela população de todas as classes sociais. No entanto, embora seja uma infração do Código Nacional Brasileiro de Trânsito, muitos motoristas utilizam regularmente o telefone celular dentro de seus veículos em quanto estão dirigindo. A infração de uso de celular no trânsito é uma das que mais cresce no País. O uso de telefone celular ao volante de veículo automotor é considerado infração, nos termos dos incisos V e VI do Art. 252 do Código de Trânsito Brasileiro, tendo em vista o risco que essa atitude representa para a segurança do trânsito.

No Brasil, conversar no celular ao volante é considerado infração média, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. Os infratores recebem multa de R$ 85,13 e penalidade de quatro pontos na carteira de habilitação.

Diferentes estudos revelam que as tarefas de tomada de decisão e perceptuais são, claramente, prejudicadas por motoristas que, regularmente, utilizam um telefone celular dentro de seus veículos. Ao utilizar o celular, o motorista não apenas se vê na insegurança de dirigir com apenas uma das mãos (caso previsto no inciso V), como também sua atenção vai estar dividida entre o movimento da via e a conversa ao telefone. A situação agrava-se se utilizar fones de ouvido (situação abrangida pelo inciso VI), pois ele vai ter dificuldade para ouvir os ruídos característicos do próprio trânsito.

Alguns motoristas acreditam que os telefones celulares viva-voz causam menos interferência na habilidade de manipular o veículo (por exemplo, trocar de marchas, fazer torções), do que quando usam telefones celulares manuais; mas, mesmo assim, o telefone viva-voz também prejudica alguns aspectos do desempenho de dirigir. O comportamento de dirigir não envolve apenas a habilidade motora, mas também uma habilidade cognitiva global: não adianta ficar com as mãos livres, pois a conversa ao telefone é carga mental.

Estudos em simuladores envolvendo tarefas verbais com o uso do telefone celular viva-voz mostraram que foi aumentado o tempo de reação dos motoristas nas mais diversas situações, aumentando proporcionalmente o risco destes em se envolverem em colisões de trânsito fatais, quando comparados com aqueles que não usam celulares.

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O assunto é oportuno devido ao fato de que o uso do celular se popularizou de tal forma, ao ponto de ser usado por pessoas de todas as classes sociais; e pelo fato de que, recentemente, o DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) normatizou quanto à proibição do uso do celular por condutores de veículos, causando assim um grande debate entre as correntes de pensamentos quanto ao procedimento.

Muitas pessoas fazem uso do telefone celular com o veiculo em movimento é devido á dificuldade de serem flagrados pela fiscalização. Embora o Código de Trânsito Brasileiro seja rigoroso, os condutores de veículos continuam fazendo uso do telefone celular concomitantemente com a direção em virtude da fiscalização não ser suficiente diante da quantidade de motoristas que não respeitam a legislação do trânsito.

Já outros fazem uso do telefone celular com o veiculo em movimento é por falta de conhecimento. Falta uma clara divulgação dos riscos e das penalidades que incorrem os condutores de veículos que fazem uso do telefone celular com o veículo em movimento.

Para uma mudança de atitude dos condutores, os órgãos responsáveis pelo trânsito precisam investir em educação e uma fiscalização eficiente, constante e preventiva, aplicando com mais rigor as leis existentes.

A fiscalização tem que ser mais presente, não somente na parte eletrônica, como se e feita por meio de pardais, ela tem que ser feita com a presenta de um agente de transito ou do policial rodoviário, pois assim o condutor se inibi a não cometer a infração. . Por isso, a fiscalização ostensiva, sendo na via urbana ou rural, é muito importante para que a sociedade sinta o Estado presente na forma humana e não somente na forma de máquinas.

E preciso também investir mais em campanhas educativas, principalmente naquelas que causem impactos. Essas campanhas poderão ser feitas através de internet, televisão, cartinha de estudo ou ate mesmo em escolas.

FATOS E FUNDAMENTAÇÕES

Devido uma polêmica bastante conhecida, dirigir e falar ao celular, entre

outras tais como: dirigir sob o efeito do álcool, constantes acidentes etc. O que

acarreta nas frequentes mudanças das leis, para que se faça cumpri-las, tendo

em vista que a sociedade não respeita ou simplesmente ignoram.

Num trecho da Organização mundial da Saúde sobre acidente de

trânsito, diz:

90% dos acidentes de trânsito são causados por falha

humana - 6% são por questões relacionadas à estrada e

4% por falhas mecânicas. No que tange aos motoristas,

são três os principais problemas: imprudência, quando

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alguma regra é conscientemente quebrada; negligência,

quando não há cuidado no cumprimento das normas; e

imperícia, ou seja, falta da habilidade necessária à

condução do veículo.

No Brasil, a falta de respeito durante o uso do celular enquanto se dirige

é muito frequente, porém a falta de fiscalização, a não o divulgação e a punição

não condizente permitem que isso continue acontecendo. Por tais razões, o

autor DAMATTA (2010, p.162) afirma que o carro faz com que os indivíduos

não entrem em contato uns com os outros, mas por outro lado possibilita o

poder da liberdade e a consequência disso é um cidadão repleto de direitos e

vazio de deveres.

Por outro lado, quando se fala em infringir a lei outros países agem de

uma forma diferente, muita das vezes com mais rigor e bastante aceitação da

própria sociedade.

Além desses fatores, o uso do celular ao volante pode ser evitado, assim

como outras imprudências, quando, através do marketing é passado para a

sociedade, ainda em escolas, a orientação e educação no trânsito, visando

orientá-los e reduzir ao máximo estas infrações.

Alertar condutores sobre os perigos de misturar celular e direção, tem

sido um dos principais objetivos das campanhas. Para aumentar a

responsabilidade de um motorista sobre os riscos é necessário criar eventos

que mostrem de fato a realidade, assim, investir em marketing é a melhor

opção.

Para ter uma alta nos resultados é necessário usar as margens de lucro

para adequar o composto de marketing, como, por exemplo, aumentar o

número de campanhas em diversos meios de comunicação ou focar em

somente um tipo de campanha.

Segundo Gilbert A. Churchill, Jr. E J. Paul Peter, para avaliar a

lucratividade, as organizações precisam conhecer seus custos e, para isso, os

gerentes realizam uma análise de resultados, que consiste em identificar os

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níveis e tipos de abordagens e o modo como eles se alteram no curso de

tempo.

Os gestores em marketing tem se preocupado em criar metodologia para

avaliar e mensurar o retorno das aplicações em marketing nas empresas.

Segundo pesquisadores, calcular o retorno sobre as aplicações de marketing é

de difícil mensuração entre qualquer outra despesa no negócio.

Tais investimentos devem estar alinhados á perspectiva de aumento da

percepção do valor entregue aos clientes, gerando maior satisfação ao

consumidor e consequentemente uma elevação nos ganhos financeiros da

organização.

Segundo Philip Kotler, em resposta, os profissionais de marketing estão

desenvolvendo melhores mensurações de retorno sobre os investimentos de

marketing dividido pelos custos do investimento de marketing. Ele mensura os

lucros gerados pelos investimentos em atividades de marketing.

Ampliar a fiscalização tanto dos motoristas quanto dos veículos,

principalmente em um momento em que ocorre o crescimento da criminalidade

relativa ao roubo de cargas e ao tráfico de drogas, exige um esforço crescente

das polícias rodoviárias federal e estaduais. Tal demanda tem feito com que as

autoridades policiais atuem cada vez mais no combate às ações criminosas

e tenham cada vez menos disponibilidade para fiscalizar infrações de tráfego.

Sob esse aspecto, as discussões para atualização do Código de Trânsito, em

curso no Congresso Nacional, deveriam contemplar a criação de um grupo de

agentes de trânsito, em moldes similares aos existentes nas cidades, para

atuar nas rodovias concedidas, sob a responsabilidade das agências

reguladoras, que contariam, assim, com pessoal dedicado a essa função,

aliviando o trabalho dos órgãos policiais nas rodovias concedidas.

Para que a aplicação da “Lei Seca” continue reduzindo o número de

acidentes nas rodovias, é fundamental que as ações de fiscalização sobre

veículos e condutores sejam reforçadas e combinadas com ações de educação

para o trânsito, junto com investimentos em melhor sinalização, defensas,

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sistemas de controle eletrônico de velocidade e apoio a ações de

fiscalização das polícias rodoviárias federal e estaduais.

Para o médico Fábio Racy, diretor de Assuntos Institucionais da

Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), as pessoas ainda não

acreditam que dirigir alcoolizado é perigoso.

Segundo ele as pessoas se consideram ótimos motoristas e devido isso

acham que pouca bebida não influenciará na condução do veículo. A proibição

já mostrou em pesquisas nas manchetes de jornais e tvs que é eficaz e um

pouco de bebida pode influenciar e muito na postura e funcionalidade mental

do condutor. Ele diz que deve ser complementado por programas consistentes

de educação no trânsito adequada, fiscalização permanente e implantação de

políticas públicas de transportes que privilegiem o transporte público acessível

e diversificado.

Uma questão observada ano a ano pela CET é que os celulares estão

cada vez mais modernos, possuem viva-voz mais potentes, dispositivos de

acoplagem no próprio carro e isso diminui as ocorrências ou mesmo torna mais

difícil a visualização por parte do agente.

O uso de celular ao volante é a quarta infração mais cometida no trânsito

da cidade de São Paulo, a primeira é excesso de velocidade, seguida de

desobediência ao rodízio e estacionamento irregular.

Para o bombeiro civil Thiago Fernando, esse número caiu por conta de o

motorista estar mais responsável. "Isso ainda causa distração e ele pode

causar um acidente", disse o bombeiro.

Vivendo em meio a um mundo globalizado e tendo a necessidade de se

está conectado o tempo todo, por haver muita informação que se recebe e ao

mesmo tempo, compartilha, para isso os celulares e tablets e junto com eles os

seus respectivos aplicativos cada vez mais eficaz, deixa a sociedade um pouco

escrava desses artigos eletrônicos. Mas com toda essa facilidade vem uma

ameaça, a ameaça à vida, através de uma simples mensagem recebida e ao

mesmo tempo respondida ou até mesmo uma chamada que não pode deixar

de ser atendida, essa ação poderá ser fatal. De acordo com a Associação

Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) 80% dos motoristas utilizam o

celular e outras tecnologias que tiram o foco da direção veicular.

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Está cada vez mais comum ver pessoas dirigindo e falando ao celular. O

hábito de falar ao celular reduz a atenção do condutor, que deixa de estar

concentrado nas vias de trânsito e aumenta as chances de acidentes.

Estudos feitos na Europa indicam que os motoristas que utilizam o

celular enquanto dirigem podem perder cerca de 50% da visão do que

acontece ao seu alcance considerando também as demais adversidades que o

trânsito pode oferecer. Segundo o jornal eletrônico Estadão, CELULAR já é o

maior motivador de acidentes. Disponível em <

http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/carros,celular-ja-e-o-maior-

motivador-de-acidentes,19840,0.htm > . Acesso realizado em 02 out. 2014.

Diz que a estudos de pesquisas do departamento de direção geral da

Espanha, 4 milhões de motoristas reconhecem que utilizam celulares e

Whatsapp enquanto dirigem. E esse mesmo Instituto apurou que 87% das

pessoas entrevistadas afirmaram ver outras pessoas enviando mensagens

constantemente ou ocasionalmente. Mas o dado mais preocupante foram de

acidentes com lesões graves causadas por falta de atenção ao uso de

celulares no volante e tendo responsabilidade mais alta que o índice de drogras

ou álcool ao volante.

O dado citado no texto e na pesquisa faz referência a um país com

cultura em nível de primeiro mundo, diferentes do Brasil. Porém o

comportamento e conscientização devem ser tratados de maneira semelhante.

Levando também em consideração que as mensagens são um meio de

comunicação que vêm se tornando cada vez mais utilizado, esta prática, pode

vir a trazer mais riscos ainda. O aplicativo Whatsapp, trouxe muita facilidade na

comunicação através de mensagens de texto, áudio e até vídeo e podem ser

compartilhados com o mundo todo. Tamanha facilidade também vem sido

utilizada com grande frequência pelos condutores e as consequências são

visíveis nos inúmeros acidentes.

A tecnologia quando utilizada para o bem e de maneira correta pode

ser muito bem aproveitada. Observando o crescimento das tragédias

ocorrentes no Brasil e no mundo, baseado em pesquisas de

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desenvolvimento e tecnologia, o DENATRAN ( Departamento Nacional de

Transito ) publicou em seu sitio oficial, a divulgação de um aplicativo e uma

campanha que têm em conjunto a missão de conscientizar e ajudar o

motorista brasileiro. APLICATIVO para celulares informa a terceiros quando

motorista está ao volante. Disponível em <

http://www.denatran.gov.br/ultimas/20120119_aplicativo.htm > Acesso

realizado em 02 out. 2014. :

Esse aplicativo vendido e disponível na loja virtual funciona da

maneiro que o motorista não poderá atender o celular enquanto estiver

dirigindo, porque devido ao aplicativo bloquear o aparelho celular não irá

tocar. As pessoas que ligarem ou enviarem mensagens de texto,

perceberão uma mensagem informando que o destinatário está dirigindo e

nao poderá atender. Após o motorista poderá checar as ligações que foram

recebidas no final de sua viagem.

As informações como resposta padrão a ser exibida pelo aplicativo

podem ser alteradas de acordo com a preferência do usuário. Além do

aplicativo, o Departamento disponibiliza uma configuração básica

necessária para que o mesmo funcione de maneira correta no dispositivo.

Fica disponível no mesmo endereço do DENATRAN, a campanha PARADA

(Pacto Nacional pela Redução de Acidentes no Trânsito) que tem como

principal objetivo a conscientização abordando diversos aspectos. Uma

campanha louvável também é compartilhada através da Abranet

(Associação Brasileira de Medicina de Trafego) onde o foco principal é o

envio de mensagens SMS, relatado com vídeos de acidentes de trânsito

filmado por câmeras nas ruas. O vídeo da campanha “AO DIRIGIR, NÃO

ENVIE SMS” segue no endereço <

https://www.youtube.com/watch?v=IHK5oIqILKg > Acesso realizado em 02

out. 2014.O CTB ( Código de Trânsito Brasileiro) aborda o assunto de maneira

clara porém que ainda pode ser mais extenso, por tratar-se de um assunto que

envolve a vida de muitas pessoas. No Inciso IV, Art. 252 do Código de Trânsito

Brasileiro - Lei 9503/97, obtém a seguinte descrição:

10m

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O caso em tela visa solucionar através da terceirização os problemas

que afetam as áreas operacionais da empresa, como no caso da redução dos

custos operacionais, Conforme o autor (MAIA, 2003 apud PEDRIALI, 2005,

p.1):

VI - O inciso VI abrange duas condutas infracionais: 1ª)

utilização de fones nos ouvidos (havendo a necessidade

de conexão a aparelhagem sonora, ainda que virtual, por

bluetooth); e 2ª) utilização de telefone celular, pouco

importando se com fone de ouvido, segurando em uma

das mãos, apoiado no ombro etc.; e, ainda, independente

se a utilização destina-se a falar, enviar uma mensagem

de texto ou ler informações do aparelho.

Diante do exposto, conclui-se que a terceirização tem seus prós e

contras, mas a iniciativa de ter um negócio eficaz, torna isso uma estratégia,

que é a terceirização, com o intuito de se destacar no mercado e possibilitar o

crescimento da empresa juntamente com os avanços tecnológicos, além de

gerar empregos junto ao mercado.

O uso de telefone móvel tem crescido consideravelmente, seja ao

checar o e-mail, ler um whatsapp, mandar uma mensagem de texto ou atender

uma ligação mesmo estando dirigindo, são cenas comuns no trânsito brasileiro.

De acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE revela que o maior percentual de

pessoas com telefone móvel celular está na faixa etária de 25 a 29 anos, onde

83,1% das pessoas têm celulares, pesquisas também revelam que a maior

parte das vitimas de acidentes de trânsito tem menos de 35 anos e que 41%

dos mortos em acidentes estão na faixa etária de 15 a 34 anos, pesquisas feita

pela ABETRAN1 revelam que 64% dos acidentes são causadas por falhas

humanas sendo à principal causa, desses acidentes falta de atenção e falha de

observação.

João Antônio Matheus Guimarães diretor geral do Instituto Nacional de

Traumatologia e Ortopedia (INTO), explica que a pratica de dirigir falando no

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celular diminui o arco reflexo do motorista, “O movimento que o motorista faz

sem pensar, de forma involuntária e rápida, que evita muitas colisões”, mas se

o motorista está no celular quando dirige ele perde esse arco reflexo não

respondendo a tempo de evitar uma colisão. Segundo Morais (2011, s/n)

“falando ao celular, o condutor reage de forma mais lenta e com sérias

limitações, ele dá menos atenção ao retrovisor, à sinalização e ao próprio fluxo

do trânsito”.

Pesquisas também comprovam que os condutores até mesmo utilizando

– se do aparelho no viva - voz, correm o mesmo perigo do que aqueles que

seguram o aparelho enquanto dirigem. A ABETRAN ressalta que:

A questão perpassa pela limitação sobre o que

você pode fazer com seu cérebro, ou seja,

alterações de atenção, controle das emoções,

raciocínio, entre outras reações que são percebidas

quando falamos ao telefone. Esta visão contraria a

suposição de que o viva – voz não interferiria na

direção por não necessitar de esforço motor.

A conversa no telefone diferente quando realizado pelo condutor com o

passageiro, pois o mesmo auxilia na percepção de perigos na via, uma vez que

o passageiro coopera com condutor mostrando saída e chamando atenção

para trânsito, já na conversa com o celular a pessoa externa não sabe o que

está acontecendo no trânsito.

Segundo João Matheus Guimarães o uso de fones de ouvido para falar

ao celular é igualmente prejudicial, estudo apresentando pelo Prof. José

Aparecido da Silva declara que análises epidemiológicas, apontam que o uso

do aparelho celular aumenta o risco dos motoristas se envolverem em colisões

de trânsito, levou em conta a quantidade de tempo dispensada mensalmente

no celular e os diferentes fatores que distraem a atenção dos motoristas. Outro

aspecto para conscientizarmos deste perigo e o estudo feito ABRAMET sobre

fatores:

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Operacionais - Destacando o ato de pegar o telefone no bolso ou em

qualquer lugar como já prejudicial no desvio da atenção do motorista no

trânsito;

Motores – Destacando a habilidade do motorista;

Psicológicos e Cognitivos – O desvio de atenção na utilização do

aparelho viva – voz.

A lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997 que define o Código de

Trânsito Brasileiro fala sobre a infração e a penalidade para esse tipo de

procedimento conforme consta no artigo 252 inciso V, VI.

(...) Artigo 252. Dirigir o veículo:

(...) V- com apenas uma das mãos, exceto

quando deva fazer sinais regulamentares de braço,

mudar a marcha do veículo, ou acionar

equipamentos e acessórios do veículo;

VI – utilizando – se de fones nos ouvidos

conectados a aparelhagem sonora ou de telefone

celular;

Infração – média

Penalidade – multa.

Essa modificação na legislação abrangeria o problema enfrentado pelos

agentes de fiscalização do trânsito, visto que o mesmo precisava cumprir a

resolução nº 371/2010 do Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, em

que o aplicador da lei deveria seguir o suspeito e verificar se os fones estavam

de fato conectados ao celular ou qualquer outro tipo de aparelhagem sonora.

Porém, diante dessa alteração, a lei passa a acompanhar as tecnologias,

passando a considerar apenas o uso de fones como infração média, e o uso de

celulares como infração gravíssima.

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Segundo (BEZERRA, 2010, p. 2) de acordo com a variedade e

velocidade das mudanças advindas da tecnologia de comunicação digital

engendram nove comportamentos nem sempre aceitáveis, que impõem ao

legislador estabelecer regramento preventivo ou corretivo, necessário para a

manutenção de um ambiente de convivência salutar.

Em contrapartida, um deputado do PDT/ES, MANATO, apresentou o PL

1.952/2011, que diz: “Art 252 Parágrafo Único - É permitida a utilização de

tecnologia “hands-free” para fazer e receber chamadas de telefones celulares

durante a condução do veículo.”

Tecnologia hands-free é o nome dado aos fones de ouvido em que a

conexão com o celular é feita através de bluetooth, uma frequência de rádio de

curto alcance e segura, para que se possa atender chamadas sem tocar no

celular.

Esse projeto foi bastante polêmico, mas Monato (2011) não descarta os

perigos que o celular oferece, afirmando: "Muitos estudos comprovam que

distração do motorista é motivo de aproximadamente oitenta por cento dos

acidentes de trânsito. E atualmente uma das maiores causas de distração no

trânsito é o uso do celular, seja para receber e fazer chamadas, seja para

mandar mensagens." (MONATO, 2011, p, 2).

Mesmo após esse relato, Monato alega que não se pode ligar esses

acidentes ao uso de tecnologia hands-free, como por exemplo, não podendo

proibir que um passageiro converse com o motorista, e continua: "É inevitável

que se fale enquanto se dirige e não há estatísticas que provem que algum

acidente aconteceu por causa disso. Da mesma maneira, o celular com os

recursos modernos de efetuar e receber chamadas apenas com a voz já pode

ser incorporado à realidade. Esse é um fenômeno do qual não se pode fugir.

Lógico que as pessoas que utilizam esse recurso devem prestar redobrada

atenção trânsito, tanto quanto os motoristas que conversam alguma coisa com

um passageiro. Assim como as conversas não podem ser prolongadas, nem se

deve conversar quando se faz alguma manobra mais delicada, igualmente o

motorista saberá selecionar os momentos em que poderá usar sem risco os

recursos da telefonia sem mãos." (MONATO, 2011, p. 3).

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Monato no entanto, disse que não há estatísticas que comprovem que

um acidente aconteceu devido ao uso de celular no trânsito, porém, os

doutores Drews, Siegel e Strayer (2006, s/n) realizaram uma pesquisa, em que

comparavam os motoristas que dirigiam depois da ingestão de bebidas

alcoólicas com motoristas que dirigiam falando ao celular. Nessa pesquisa, eles

puderam observar que os motoristas que usavam celulares (segurando-o com

as mãos ou com a tecnologia hands-free) tinham distração equivalente aos

motoristas que dirigiam sob efeito de álcool. Essa pesquisa foi realizada com

40 pessoas (15 mulheres e 25 homens) de 22 a 34 anos. Os testes foram

realizados em um simulador de trânsito e dois terços usaram o celular no

momento do teste.

Os três doutores puderam concluir que os motoristas que falavam em

ambos os telefones celulares portáteis ou mãos-livres, levaram um pouco mais

de tempo para acionar os freios, mostraram uma variação em seguir a distância

com a sua atenção alternada entre condução e conversação, eram 19 por

cento mais lentos para retomar a velocidade normal, após uma travagem, e

tinham mais probabilidade de falhar. Nenhum estava bêbado.

E Motoristas bêbados no nível de 0,08 por cento de álcool no sangue

levou um pouco mais lentamente do que os dois pilotos sem distrações e

motoristas que usavam telefones celulares. Eles seguiram o ritmo do carro

mais de perto e tiveram duas vezes mais chances para frear, apenas quatro

segundos antes de uma colisão teria ocorrido, e bateu os freios com força 23

por cento mais. Nem as taxas de acidente, nem os tempos de reação de

frenagem para veículos na frente do participante, nem a recuperação de

velocidade perdida após frangem diferiram significativamente sem distrações

dos motoristas, escrevem os pesquisadores. (DREWS; SIEGEL; STRAYER,

2006, s/n).

Sendo que a legislação não acompanha o desenvolvimento tecnológico,

como se trata de uma lei de 1997, quando ainda a demanda de celular

engatinhava no país, levando em consideração que a pena média equivale a

perda de 4 pontos na carteira de habilitação e uma multa de R$85,13 um valor

insignificante comparado com perigo desta conduta, tanto para o condutor

quanto para terceiros. Legisladores já observam uma correção no tipo de

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infração e na penalidade, já que se trata de uma pratica que tem aumentado no

país de acordo com estudos feitos. Um projeto de Lei do Senador Ricardo

Ferraço, pretender endurecer as punições contra usos de telefone celular ao

volante levando em consideração alguns pontos: primeira trocaria a redação do

artigo 252 do código, na qual a classificação da condução de veículo utilizando

– se de telefone celular, outra mudança seria de pena “média” para

“gravíssima” o que aumentaria os pontos na carteira de habilitação de 4 para 7

e automaticamente a multa passaria dos atuais R$85,13 para R$191,54, e

outra seria trafegar utilizando telefone celular nas proximidades de áreas como

escolas, hospitais e estações de transporte público passaria a ser considerado

crime, onde não só ocorreria a penalidade mais também a medida

administrativa, já que no artigo em vigor não tem medida administrativa

somente penalidade.

Fato relevante que foi levantando pelo deputado Lázaro Botelho é que não

adianta somente medidas corretivas senão houver uma fiscalização e aplicação

conforme acontece com a Lei Seca, Ressaltou: "Quando a punição é severa o

motorista pensa duas vezes antes de se expor ao risco, mas para que essas medidas

alcancem os objetivos desejados, temos que ampliar os meios de fiscalização,

investindo em novos equipamentos e aumentando o efetivo de policiais e agentes de

trânsito nas ruas".

Outro aspecto relevante são as consequências deixadas por essa

imprudência, as lesões, traumas e as mortes decorrentes de acidente de

trânsito, geram altos custos tanto para a vítima de acidente quanto para os

órgãos públicos. Para as vitimas geram custos emocionais e sociais como:

traumas, depressão causadas a vitima e seus familiares, deixando sequelas ou

incapacidades temporárias ou permanentes, acarretando um custo econômico

que terão que dispor para sua reabilitação como: tratamento psicológico,

fisioterápico interferindo severamente na sua qualidade de vida, pois a maioria

das vezes o seguro pago pelo DPVAT não cobre todos os danos. Para os

órgãos públicos gera um alto custo financeiro, pois segundo dados do

Ministério da Saúde e DPVAT (Seguros de danos pessoais causados por

veículos automotores de vias terrestres) houve um crescimento de 40% em

acidentes de trânsito segundo pesquisas no período de 2001 a 2013, esse

aumento eleva gastos financeiros para área da saúde, onde podemos destacar

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reabilitação dessas vitimas, outro fator que cresce esse custo financeiro são as

indenizações pagas para qualquer pessoa vitima de um acidente com veículos

terrestres, mesmo que ela nunca tenha tido um carro e pago um DPVAT, as

indenizações são obtidas em caso de morte, invalidez permanente; e em casos

de acidentes que tenham gerado despesas médicas e hospitalares.

Não existe no Brasil um levantamento de quantas pessoas morreram,

foram vitimas fatais ou com lesões, ou com danos patrimoniais e físicos em

acidentes de trânsito causados por distração devido ao uso do celular enquanto

dirige, esse levantamento é difícil de ser feito, pois o condutor envolvido nega o

uso do celular.

Na execução de mais de uma tarefa, uma delas será mal administrada. É de

grande importância que os condutores e pedestres, avaliem os atos a serem

realizados. Toda via dependerá das autoridades cobrarem de forma eficaz. Tal

qual a pressa em diminuir, o importante é prevenir, com medidas de prevenção e

conscientização. Existe a necessidade dos cidadãos avaliaram antes de tomarem

decisões.

"Nunca desvie a atenção do que está acontecendo em volta e observe

os sinais do condutor da frente, tais como: luz de freio, seta, pisca-pisca,

sinalização com braços, etc, pois indicam o que ele pretende fazer”. Manual de

Direção Defensiva – DENATRAN ano 2005.

“Ver, pensar e agir com conhecimento, rapidez e responsabilidade, são

princípios básicos de qualquer método de prevenção de acidentes.” Manual de

Direção Defensiva – DENATRAN ano 2005.

Mesmo tendo ciência de tudo isso e de suas consequências o ser

humano comete erros dia após dia. Será que uma vida custa tão pouco?

Nenhuma necessidade é maior do que resguardar a vida. Inconsequente,

imprudente e negligente e assim que deve ser chamado o condutor ou

pedestre que desrespeita as leis que não só os resguarda, mas a vida de

outrem.

É um perigoso hábito conduzir um veículo, muitas vezes citado e até

quando será assim.

“Se não conseguimos educar o enorme contingente de motoristas

infratores por meio das sanções, podemos pelo menos transformar uma parte

de suas ações em algo útil para a população brasileira”, afirma Roberto Britto.

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De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, somente em 2011,

o País registrou 155 mil internações no SUS relacionadas a acidentes de

trânsito. Essas ocorrências, segundo o estudo, geraram custo de R$ 200

milhões.

O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB - Lei 9.503/97).

Atualmente, o código determina que a receita de multas de trânsito seja

aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo,

policiamento, fiscalização, educação de trânsito e tratamento de vítimas de

acidentes de trânsito.

“Nas causas dos acidentes de trânsito temos tradicionalmente grande

participação do fator humano. Há quem diga que, por ser responsável pela

construção e manutenção das estradas e carros, bem como de todo o aparato

de engenharia de tráfego, o ser humano é responsável por 100% dos

acidentes. Esta tese é bastante instigadora e favorece a reflexão, mesmo

sendo extremada em sua concepção. A divisão tradicional encontra-se no

gráfico abaixo e é fruto de pesquisas realizadas com acidentes ocorridos, onde

se buscou identificação das causas. Imprudência, negligência, imperícia, fadiga

e consumo de álcool e outras drogas, lícitas ou ilícitas, são os principais

determinantes da ocorrência de acidentes de trânsito.” Fernando Moreira.

É de lamentar a transferência que é feita pelos erros e acidentes. No

fundo ninguém quer ser culpado pelos acidentes, que na maioria das vezes

acarretam mortes.

Uma vez que os condutores mantêm seus impostos em dia acreditam

que tudo se manterá perfeito e transferem a culpa para as autoridades, muitas

das vezes acabam não fiscalizando as obras. Na verdade voltamos ao grande

circulo vicioso o condutor finge esquecer que as estradas no Brasil são de

péssima qualidade. Deveriam só atender o celular ou verificar mensagens

quando estivessem em segurança.

Direção e outras atividades tiram o foco.

Somos máquinas humanas e com certeza ocorrerá falha na realização

da atividade.

Perca minutos na sua vida, mas não perca sua vida em um segundo.

Os autores geram a esta conclusão após as pesquisas.

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PESQUISAS TAMBÉM SÃO PRESENTES NAS MONTADORAS

VEICULARES

A apresentação do novo Ford KA que terá uma tecnologia de assistência

de emergência, o ministro da Saúde Arthur Chioro, chamou atenção para o

crescimento de acidentes de trânsito que estão entre os maiores problemas de

saúde pública no país e a importância de iniciativas privadas se envolverem

para amenizar o problema, destacou a preocupação do uso no celular no

transito como esse habito tem chamado atenção de empresas automobilísticas.

Ressaltou que:

"Nós precisamos de várias iniciativas, inclusive com a participação do

setor privado, para diminuir tanto esses números quanto o de sequelas

causadas por acidentes.Nesse aspecto, a prontidão no atendimento é de

grande importância”.

Rogélio Golfard, vice – presidente da Ford América do Sul, falou da

segurança na direção e ressaltou: “Nós priorizamos a filosofia de mãos no

volante e olhos na estrada”. De acordo com os crescentes acidentes não só no

Brasil mais no mundo a Ford desenvolveu uma nova tecnologia de assistência

de emergência se refere quando em um acidente o airbarg é acionado que

pode ocorrer em colisões traseiras ou capotamento, quando ocorrer um corte

da bomba do combustível, o sistema ligará para o número de emergência da

SAMU, uma vez acionado, o equipamento envia uma mensagem sobre o

acidente e o sinal de localização por satélite, Oswaldo Ramos gerente de

marketing da Ford falou que o celular usado devidamente pode auxiliar no caso

de emergência, mais usado de forma negligente oferece perigo aos motoristas.

Destacou que: “Há pesquisas que mostram que enquanto dirigem as

pessoas passam 10% do tempo fazendo qualquer coisa e não prestar atenção

no trânsito. Só para acessar o celular pode levar de 4 a 5 segundos, se o carro

está a 100 km/h o motorista poderá percorrer cerca de 120 metros distraído”.

Isso nós levar a ver como as montadoras de carros têm voltado à

atenção para a segurança no trânsito.

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Levando em conta o alto risco de acidente associado ao uso do celular,

fabricantes têm alertado os motoristas por meio de campanhas educativas,

exemplo e a Volkswagen é veiculada nos cinemas onde mostra, por meio de

um trailer, a visão de um motorista acelerando em uma estrada, o púbico está

fixo ao olhar na tela, até que todos recebem uma mensagem no celular, e em

questão de milésimos ocorre o acidente, então aparece na tela um mensagem

lembrando para manterem os olhos na estrada.

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CAPÍTULO III

SEGURANÇA NO TRÂNSITO

É notório que a direção defensiva e o fator humano são essenciais para prevenir tragédias no trânsito ou pelo menos diminuir esse índice alto de acidentes por conta de irresponsabilidade dos condutores. De acordo com o professor Adilson Lombardo, especialista em segurança no trânsito e coordenador do curso de Gestão Comercial da Faculdade Internacional de Curitiba (Facinter), a direção defensiva passa por uma série de comportamentos, ligados à inteligência emocional e ao raciocínio lógico. “É preciso avaliar o risco, analisar as possibilidades, reduzir a velocidade perto de escolas ou em dias de chuva, não fazer ultrapassagens perigosas”, ensina. Na prática, são medidas simples, que podem ser resumidas em duas: respeito às normas e bom senso.

Segundo o especialista para que o trânsito seja mais seguro é preciso que a população tenha um comportamento mais inteligente, e essa inteligência tem que partir não só do condutor de veículos automotores mas também de ciclistas e pedestres. Pois assim como o condutor automotor respeita o pedestre, o pedestre também deve respeitar as preferências e normas de segurançao e de trânsito. Respeitando assim semáforos e faixas de travessias em sinais. Bicicletas, por sua vez, não devem trafegar em pistas exclusivas de ônibus, e cabe ao ciclista usar os equipamentos de segurança obrigatórios, como o capacete.

Professor Adilson Lombardo ressalta que as pessoas costumam transferir muitos de seus comportamentos para o trânsito. “O carro não é uma extensão do corpo”, adverte. “O motorista deve seguir as regras e respeitar o próximo, demonstrando gentileza e educação.”

Os bons exemplos devem começar em casa para que a formação de condutores defensivos aconteça. Pois as crianças costumam copiar o que os pais fazem. Quem cresce vendo os adultos cometendo imprudências ou excedendo os limites de velocidades tende a repetir esse comportamento quando chega à fase adulta. “A escola também deve educar para o trânsito, desde a base até o ensino médio”, diz o professor. “Os centros de formação de condutores [CFCs, mais conhecidos como autoescolas] têm de formar as pessoas para a condução.”

O especialista coloca como fator importante a função educativa da multa. “É uma forma coercitiva de educação”, define. Para ele, não tem um

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local próprio para multas, não existe uma gestão de multas o que existe são muitos condutores cometendo infrações. "A cultura da impunidade é perigosa”, afirma.

Boa parte das infrações também são causados pela pressa e pelo comportamento imprudente do motorista, por isso uma das recomendações de Lombardo é a de que se faça um planejamento de horário. Ele diz que passar no fim do sinal amarelo, quando o semáforo está mudando para o sinal vermelho, é um erro a ser evitado. “A grande tragédia no trânsito é não respeitar a regulamentação”, ressalta o professor. Pois se passar no sinal amarelo em um cruzamento e o outro condutor na outra rua tmb avançar o sinal porque os dois estão com pressa, já causa um acidente que poderia ser evitado.

Também destaca a importância de usar o cinto e reduzir a velocidade em 30Ele destaca ainda a importância de usar o cinto, reduzir a velocidade em 30% sob chuva ou neblina, cuidar da manutenção e manter uma distância segura do veículo da frente – pelo menos três segundos, tomando-se um ponto de referência na estrada, mas esse tempo pode variar conforme as condições da via, dos pneus e do tempo. Em Curitiba, as pessoas não têm o hábito de sinalizar as conversões ou mudanças de faixa, conforme exige o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “Em São Paulo, se o motorista sinalizar, muda de faixa – e faz isso quantas vezes forem necessárias”, lembra o especialista.

O professor ainda acrescenta que não se deve criar situações de confronto, a população precisa trazer paz ao trânsito. paz no trânsito. “Não se deve criar situações de confronto”, acrescenta. Portanto é de extrema importância obter e praticar a tolerância diante de barbeiragens vindas de outros condutores.

Não se deve misturar conceitos de direção defencia com técnicas de pilotagem no qual tmb tem a função de prevenir acidentes. “Os cursos de pilotagem ensinam a sair da aquaplanagem, a fazer uma frenagem segura e a desviar de obstáculos”, explica. “As autoescolas não dão essa formação, que é essencial, por exemplo, para funcionários de empresas que trabalham com frotas.”

EQUILÍBRIO FÍSICO E MENTAL

A coordenadora de Educação para o Trânsito do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), Maria Helena Gusso Mattos, destaca a importância dos cuidados que as pessoas precisam ter com si próprias. “Não

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se deve dirigir com problemas de saúde, estado emocional abalado, fadiga ou sono, nem sob o efeito de álcool ou outras drogas”, alerta.

Ela também fala sobre a defesa do respeito às normas de trânsito e respeito aos motoristas. Tais respeitos destacados como atirar lixos ou objetos pela janela, atirando-os pela via, pessoas devem seguir as leis de trânsito sem fazer manobras bruscas e também ultrapassagens pela esquerda. “É uma questão de cidadania”, ressalta.

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CAPÍTULO IV

ANÁLISE DE RESULTADOS

Foi elaborada uma pesquisa qualitativa e quantitativa, baseada no

questionário e gráficos formulada pelo grupo, notou-se que as pessoas no

fundo desrespeitam as leis e não tem consciência e amor a sua vida e a

vida do próximo. Sendo entrevistados quatorze homens e quatorze mulheres

que responderam o questionário. Idade variável entre 18 anos a mais de 43

anos. (Gráfico 01- Masculino e Feminino - em anexos)

A pesquisa focada na Educação no Trânsito e uso do celular ao volante

e suas tecnologias?

Na pesquisa realizada foram coletados seguintes dados, doze homens

possuem carteira nacional de habilitação e dois homens não possuem. Oito

mulheres possuem carteira nacional de habilitação e seis mulheres não

possuem. (Gráfico 02- Masculino e Feminino - em anexos)

Possui carteira nacional de habilitação? O número de maior de

habilitados são os homens com idade de 31 a 43, sendo um país que a maioria

é mulheres e ainda não dominam todos os campos, verificamos que as

mulheres de 31 a 43 anos de idade é 50% do total dos homens habilitados.

Total habilitadas 8 mulheres. A categoria modifica entre os homens indo de A

E, as mulheres todas habilitadas somente possuem carteira B. (Gráfico 02-

Masculino e Feminino - em anexos),

Quanto tempo possui habilitação? Somente dois homens possuem

menos de três anos, dez homens mais de 6 anos e as mulheres 1 menos de 3

anos, 4 mulheres de 3 a 6 anos e 3 mulheres mais de seis anos. (Gráfico 03-

Masculino e Feminino - em anexos)

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Qual a média de horas dirigidas por dia? Oito homens dirigem 3 horas

por dia, dois homens dirigem 5 horas por dia e dois dirigem exercem função

remunerada e dirigem mais de 5 horas por dia. As oito mulheres dirigem em

média 3 horas e nenhuma exerce função remunerada. (Gráficos 04 e 05-

Masculino e Feminino - em anexos)

Tem conhecimento real das leis de trânsito? Todos os homens tem

conhecimento de leis de trânsito, enquanto uma das mulheres não possui si

quer conhecimento das leis de trânsito, confirmando a definição do problema.

(Gráfico 06- Masculino e Feminino - em anexos)

Entrevistado não habilitado: Homens - Já presenciou algum acidente de

trânsito? Os dois. Já sofreu algum acidente de trânsito? Nenhum deles.

Mulheres - Já presenciou algum acidente de trânsito? Cinco. Já sofreu algum

acidente de trânsito? Três. (Gráfico 07- Masculino e Feminino - em anexos)

Entrevistado habilitado: Homens - Já se envolveu em algum acidente no

transito? Três. Mulheres - Já se envolveu em algum acidente no transito? Três.

(Gráfico 08- Masculino e Feminino - em anexos)

Acredita que a tecnologia atrapalha os condutores de veículos? Homens

dez sim e Mulheres quatorze. (Gráfico 09- Masculino e Feminino - em anexos)

Existe a possibilidade de o condutor cometer erros na direção ao

responder um SMS, WHATSAPP ou atender uma chamada ao celular

enquanto dirige? Homens treze sim e Mulheres quatorze (Gráfico 10-

Masculino e Feminino - em anexos)

Costuma atender o celular, enviar mensagens enquanto dirige? Homens

cinco sim e Mulheres quatro, metade das mulheres condutoras assumiram

atender (Gráfico 11- Masculino e Feminino - em anexos)

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No seu ponto de vista, acredita que o condutor continua focado na

direção e tem os mesmos reflexos ao atender ou verificar mensagem no celular

ao dirigir? Homens dois e Mulheres quatro, metade das mulheres condutoras

assumiram atender (Gráfico 12- Masculino e Feminino - em anexos)

Quais desses problemas estão relacionados ou proporciona um acidente

no trânsito? Falta de consciência e educação no trânsito. Homens treze e

Mulheres treze. Desrespeito para com a vida do semelhante. Homens nove e

Mulheres nove. Nota-se que alguns optaram pelas duas respostas. (Gráfico 13

- Masculino e Feminino - em anexos)

Concorda que investimento em campanhas publicitárias sobre educação

no transito, mais precisamente sobre o uso de celular ao volante, ajudaria a

diminuir o uso do mesmo ao volante e prevenindo assim os acidentes?

Homens nove e Mulheres oito acreditam que investimento melhoraria (Gráfico

14 - Masculino e Feminino - em anexos)

Se as leis fossem mais rígidas e melhor aplicadas o uso do celular ao

volante seria menor e por sua vez diminuiria o numero de acidentes causados

pelo seu uso? Homens quatorze e Mulheres quatorze (Gráfico 15 -

Masculino e Feminino - em anexos)

Através da pesquisa notou-se que nos últimos anos foi comprovado que

a utilização do celular no trânsito tem aumentado cada dia mais. O aumento de

acidentes fatais ocorridos teve um crescimento de 14% referente ao ano de

2013.

Visto que se as leis fossem mais rígidas e realmente aplicadas tudo

funcionaria muito melhor tendo menos gastos com pagamentos de

indenizações por acidentes parciais ou fatais e poderia se investir mais.

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CONCLUSÃO

Educação no trânsito é a formação do ser humano voltado para o

conhecimento e a vida em sociedade, permitindo ao mesmo conviver

harmonicamente no trânsito. Está comprovado que a utilização do celular no

trânsito tem aumentado cada dia mais. O motorista tem medo de furar

semáforo, ser flagrado bêbado, exceder o limite de velocidade e ter o carro

apreendido por falta de licenciamento. Porém, outro motivo de morte está

sendo considerado, o celular ao volante. Especialmente, com os celulares que

permitem acesso às redes sociais, internet e outros aplicativos que facilitam a

vida. Essa utilização indiscriminada vem ocasionando um caos ao trânsito.

Muitas vezes quem paga o preço com a vida é o pedestre, pois cresce cada dia

mais o número de acidentes ocasionados pelo uso do celular ao volante,

causada principalmente pela falta de atenção ao se atender a uma chamada ou

até mesmo ao olhar uma mensagem deixada em sua caixa de email ou

mensagem.

As leis poderiam ser mais rígidas, já que existem. No Brasil como em

outros países como Espanha, Austrália e outros já existem leis proibindo o uso

do celular ao volante. A Legislação é a base de tudo, regulamenta normas,

obrigações, deveres e direitos de todos os cidadãos. A justiça julga e determina

as sanções e penas, a infração ou irregularidade cometida por condutores,

como também observa se os direitos estabelecidos pela constituição federal e

outras leis. Além das leis podemos falar também das campanhas publicitárias

educativas. Essa também exerce grande influência sob quem as assiste.

Também já existem aplicativos para celulares que não permitem que o mesmo

seja atendido enquanto dirige-se.

Diminuir mortes em acidentes de trânsito, intensificar e implementar as

leis e campanhas para maior conscientização ao não uso do celular ao volante.

Com o objetivo de reverter a crescente onda de acidentes no trânsito, com a

meta de reduzir em até 50% as mortes ocasionadas pelos mesmos.

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Segundo o Manual de Direção Defensiva – DENATRAN ano 2005:

“Nunca desvie a atenção do que está acontecendo em volta e observe os

sinais do condutor da frente, tais como: luz de freio, seta, pisca-pisca,

sinalização com braços, etc, pois indicam o que ele pretende fazer”.

Conclui-se que a aplicação de leis mais rígidas, propagandas

publicitárias educativas ou aplicativos para bloqueio de celular enquanto se

está ao volante atende de forma parcial ao problema de educação no transito,

portanto, não atendendo definitivamente ao fim desse problema.

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BIBLIOGRAFIA

DELGADA, M. A solução na prevenção de acidentes. Curitiba, 2001. D352s Monografia (Especialização em Trânsito) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná– PUC

DETRAN/PR, Curso de Educação para o Trânsito no Ensino Fundamental e Médio. Curitiba, 2000, p.02.

ELIAS, A. M. A Psicologia e a educação para o trânsito. Curitiba, 2002. D794i. Monografia (Especialização em Trânsito) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC.

PHILLIPS, A. Dizer não: impor limites é importante para você e seu filho. 4. ed. Campos, Rio de Janeiro: Campos, 2000.

RIBEIRO, M. J. S. Analise da Educação de Trânsito como fator de humanização.

ROZESTRATEN, R. J. A. Psicologia do trânsito: conceitos e processos básicos. São Paulo: EDUSP, 1988. Tecnodata Educacional. Materiais pedagógicos sobre trânsito. Curitiba, Paraná, 2003.

VASCONCELOS, E.A. O que é trânsito? 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.

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WEBGRAFIA

Manual de Direção Defensiva – DENATRAN ano 2005 http://www.detran.pr.gov.br/arquivos/File/habilitacao/manualdehabilitacao/manualdehabparte6.pdf

Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes de Trânsito

Extrato do nosso manual de Educação para a Segurança do Trânsito (Aula 01) http://www.viaseguras.com/publicacoes/aulas_de_educacao_no_transito/aula_01_acidentes_de_transito_estatisticas http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/Jornal/Ciencia-e-Tecnologia/Tecnologias-tentam-prevenir-e-atenuar-acidentes-de-transito-8642.html#.VB9J2pRdXv0

Fernanda Miranda - Do Portal. 25/01/2011

Ciência e Tecnologia. Tecnologias tentam prevenir e atenuar acidentes de trânsito.

17/02/2012 10h15 São Paulo, Globo. http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/02/uso-do-celular-aumenta-em-ate-400-o-risco-de-acidentes-no-transito.html © Copyright 2012 Globo Comunicação e Participações S.A. Política de Privacidade

Violência no trânsito - Revista Veja 28/05/2012 às 20:03 \ Tema Livre

Reportagem de Adriana Dias Lopes publicada na edição impressa de VEJA

Francisco Filho Chagas.

Brasília 2012; Universidade Católica Brasileira.

O perigo do uso do celular no trânsito.

Reportagem Maria Neves

Câmara dos Deputados 09/09/2014 19h34 Câmara Notícias Íntegra da proposta: PL-7262/2014 Edição – Pierre Triboli

http://www.saladetransito.com/2014/09/projeto-destina-ao-sus-dinheiro.html

Moreira Fernando.

A mudança cultural que salva vidas.A lei que salva vidas é a “vacina” contra a violência no trânsito.Arquimedes Edição 2008.Rio de Janeiro.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo I >>GRÁFICOS FEMININO;

Anexo II >> GRÁFICOS MASCULINO;

Anexo III >> GRÁFICOS COMPARATIVO.

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ANEXO I

GRÁFICOS FEMININOS

Pessoas entrevistadas Sexo Feminino Quantidade de pessoas (14)

Idade Habilitadas Não habilitados 18 à 30 anos 1 1 31 a 43anos 6 2 acima de 43 anos 1 3

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ANEXO II

GRÁFICOS MASCULINOS

Pessoas entrevistadas Sexo Masculino Quantidade de pessoas (14)

Idade Habilitadas Não habilitados 18 à 30 anos 2 1 31 a 43anos 7 1 acima de 43 anos 3

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ANEXO III GRÁFICOS COMPARATIVO

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INDICE

FOLHA DE ROSTO...........................................................................................1

AGRADECIMENTO ...........................................................................................3

DEDICATÓRIA ...................................................................................................4

RESUMO.............................................................................................................5

METODOLOGIA..................................................................................................6

SUMÁRIO............................................................................................................7

INTRODUÇÃO....................................................................................................8

CAPÍTULO I

CONSCIENTIZAÇÃO NO TRÂNSITO..............................................................10

1.1 – COMO CONSCIENTIZAR E FAZER VALER A ORIENTAÇÃO DE NÃO

USAR O CELULAR NO TRÂNSITO?...............................................................11

CAPÍTULO II

CASOS DE OCORRÊNCIAS NO TRÂNSITO................................................. 22

2.1 - FATOS E FUNDAMENTAÇÕES...............................................................15

2.2 - PESQUISAS TAMBÉM SÃO PRESENTES NAS MONTADORAS

VEICULARES................................................................................................... 29

CAPÍTULO III

SEGURANÇA NO TRÂNSITO......................................................................... 31

3.1 - EQUILIBRIO FÍSICO E MENTAL.............................................................32

CAPÍTULO IV

ANÁLISE DE RESULTADOS...........................................................................34

CONCLUSÃO....................................................................................................37

BIBLIOGRAFIA.................................................................................................39

WEBGRAFIA.....................................................................................................40

ÍNDICE DE ANEXOS.........................................................................................41 ANEXOS............................................................................................................42 INDICE...............................................................................................................70