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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA Comunicação Interna: Dificuldades de se comunicar de forma integrada Por: Átila José Antônio Lopes Orientador Prof. Fernando Alves Rio de Janeiro 2011

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · O trabalho acadêmico aborda o estudo da comunicação no ambiente empresarial, onde se tem um apanhado geral do assunto. Na medida

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

Comunicação Interna:

Dificuldades de se comunicar de forma integrada

Por: Átila José Antônio Lopes

Orientador

Prof. Fernando Alves

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

Comunicação Interna:

Dificuldades de se comunicar de forma integrada

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Comunicação Empresarial

Por: Atila José Antônio Lopes

3

AGRADECIMENTOS

...Agradeço aos professores e amigos

que não me deixaram desistir mesmo

quando as coisas, pessoas e

obstáculos se fizeram fortes no meu

caminho...

4

DEDICATÓRIA

...Dedico a minha amiga Monique Oliveira

que sempre esteve do meu lado, dando

apoio e incentivando com sua amizade...

5

RESUMO

O trabalho acadêmico aborda o estudo da comunicação no ambiente

empresarial, onde se tem um apanhado geral do assunto. Na medida em que o

trabalho segue tende a se tornar mais específico até o ponto que foca na

comunicação interna e por fim retrata o estudo de caso centralizado na intranet

da GLOBOSAT Programadora LTDA. Como um efeito funil em que a abertura é

maior, mas à medida que se aprofunda torna-se mais denso e específico.

Uma pesquisa foi desenvolvida para evidenciar e medir como é a

interação e satisfação dos públicos, que apesar de trabalhar em turnos, dispõe

do mesmo canal com distinções visíveis somente na utilização e na percepção

do veículo de comunicação interna.

6

METODOLOGIA

Esse trabalho foi elaborado a partir do estudo de livros acadêmicos

voltados para área, assim como artigos de internet que abordam o assunto.

Além de pesquisa quantitativa realizada com trinta funcionários da GLOBOSAT

Programadora LTDA no período de 09/01/2012 à 27/01/2012 através de

questionário estruturado.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I - Comunicação Empresarialmente, mas por quê? 11

CAPÍTULO II - Comunicação Interna: Chave para o sucesso 21

2.1 – Definição e importância da comunicação interna. 2.2 – Ferramentas da comunicação interna.

CAPÍTULO III – Estudo de caso sobre intranet da GLOBOSAT 28

3.1 – Intranet ferramenta de fluxo da informação. 3.2 – Breve histórico da GLOBOSAT Programadora LTDA. 3.3 – Pesquisa - Objeto de estudo: Avisanet GLOBOSAT.

CONCLUSÃO 40

ANEXOS 42

BIBLIOGRAFIA 44

ÍNDICE 46

8

INTRODUÇÃO

A proposta do trabalho em questão é avaliar a comunicação, sendo

mais objetivo a comunicação interna da empresa GLOBOSAT Programadora

LTDA através da observação de um dos veículos de comunicação utilizado

pela mesma, senão um dos principais meios de propagação das informações

ao público interno. Colocar em discussão a finalidade e proposta que o veículo

tende a estabelecer como meta, que seria formalmente ser útil a todos

indiferente ao horário que é utilizado.

Muitas empresas atuam em horário comercial, que situa entre as 08hs

da manhã até às 18hs, essas conseguem por via de acesso e tempo

determinado atender a todos em horário padronizado. Não necessariamente

atenta-se a dizer que todos os setores de uma empresa tenham que funcionar

24hs por dia, mas que todos indiferente ao horário que trabalham possam ser

alcançados pela mesma informação sem a sensação de que a comunicação ao

qual foram expostos não faz parte do cotidiano.

Como levar uma mesma comunicação sem que haja interação direta

entre emissor e receptor da mensagem? A pergunta pode parecer um pouco

idiota, afinal hoje a internet consegue integrar todos sem necessariamente

estarmos em mesmo espaço físico, agora cabe a empresa a utilização dos

mecanismos para que isso ocorra, aí surge a participação da intranet para que

exista esse fluxo.

A intranet possui destaque nas grandes empresas da atualidade se

destacando como ferramenta de comunicação mais completa que alcança a

todos indiferente da área ou setor. Necessariamente é não preciso estar ou se

deslocar, ou mesmo interferir no cotidiano de outras áreas para manter algum

contato com outras áreas da empresa com qual tenha que se relacionar. Muitas

empresas ainda vêem como vilão os processos alternativos com qual a

comunicação se estabelece, um deles a rádio corredor, contudo não

disponibilizam de forma eficaz meios para interação, talvez a intranet pudesse

dar conta de sanar algumas fendas oriundas dessa forma de comunicação, que

é defendida por muitos autores e extremamente importante por que de certa

forma diagnostica que existe alguma lacuna no processo de comunicação.

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A intranet por si só não pode ser a culpada na falha do processo de

fluxo da informação, como muitos autores citam a proposta da intranet dentro

das empresas é potencializar o fluxo da informação promovendo interação, de

modo que interagir agrega todos os funcionários dos mais variados níveis

hierárquicos e um mediador dessa comunicação que atua no segmento de dar

uma ordem na disposição das informações.

Quando é citado da questão do fluxo da informação restringe-se a citar

sobre a falha proposta como tema desse projeto, que é a de investigar como

segue o fluxo dessa mesma informação até o produto final que são os

funcionários dos demais turnos aparte ao horário comercial, que ficam sem

saber das informações principalmente destacando o ponto primordial para

entendimento do mesmo, a motivação para execução de suas tarefas a partir

disso.

O problema em questão não surgiu ao acaso, foi oriundo de uma

interrogação feita por um funcionário que por motivos comuns ao ambiente

questionou como faria para participar de um serviço em vista do horário que

trabalha, como se nas entrelinhas a mensagem passada por ele não só

estivesse fomentando a simples dúvida de não ser atendido, mas também

questionando (Pessoal, também trabalho no mesmo local que vocês, como ter

acesso a isso?).

De início a abordagem não terá como foco o problema em questão por

que para entendê-lo é necessário ter dimensão da estrutura da organização de

forma ampla não especificamente da empresa em questão, mas como de uma

forma universal as empresas tendem a adaptar-se aos mecanismos para

melhor atender seus públicos.

O primeiro capítulo restringe-se a falar sobre a comunicação

empresarial, por que existe? Qual importância e por que foi diagnosticado que

é necessário haver uma cultura de comunicação focada nas empresas? Um

breve histórico da comunicação empresarial no Brasil citando, por exemplo,

alguns modelos.

Já o segundo capítulo atenta-se a falar da comunicação interna, levando

em consideração os modelos vigentes e dando ênfase no modo como as

empresas estão se adaptando em virtude das rápidas transformações no

mercado de trabalho, um exemplo seria a tecnologia que a cada hora passa

10

por constante modificação, percepção essa que é muito mais clara se for

levado em consideração algumas décadas atrás, transformações bastante

visíveis se pensarmos na internet. Também citar através de referências

bibliográficas como os autores da atualidade avaliam o modo que as empresas

comunicam com o público interno.

Por fim o último capítulo mescla informações presente nos dois capítulos

anteriores apresentando como ponto chave a pesquisa e os resultados obtidos

em suma com o esclarecimento da proposta da pesquisa e possível proposta a

ser considerada a partir da identificação do problema.

11

CAPÍTULO I

COMUNICAR EMPRESARIALMENTE, MAS POR QUÊ?

O IMPORTANTE PAPEL DA COMUNICAÇÃO NO CENÁRIO

EMPRESARIAL

... Comunicar não é só informar, vai além. Por isso, quem quiser ter sucesso

precisa de uma boa dose de dedicação. (Cleuza Mattos)

A comunicação, o que seria de tal palavra se não fosse praticamente

executada no sentido literal da palavra, isso mesmo, se não houvesse a

necessidade de interação ou muito menos a relação dependência seria, ou na

verdade não seria tudo, ou pelo menos marcaria o total nada. Dá para viver

sozinho? Talvez a resposta possa ser sim, mas não sem comunicar e até

mesmo os estudiosos relatam que pode se comunicar sem sequer emitir algum

som, a afirmação leva em consideração o ato da fala. Até mesmo a pessoa

mais isolada do planeta comunica ao ponto que sua existência desolada marca

a presença dela no local. Resumindo tudo o que foi dito anteriormente, vivemos

em comunidade, então como disse o famoso filósofo Rene Descartes “Penso,

logo existo” poderia dizer “Existo, logo comunico”.

Mas o que tal filosofia que em certos pontos perde o sentido, tem

relação com o cenário empresarial? Por enquanto talvez nada, se for dito que

tem tudo haver, talvez não tenha sido clara a mensagem. A participação no

cenário atual é tão importante que chega a ser, às vezes, passar despercebida

nos meios de comunicação. Observe a citações dos autores:

“Vamos folhear um grande jornal e procurar as

notícias empresariais do dia. No primeiro caderno – o de

política nacional – um grande empresa, uma empreiteira é

a personagem principal de uma comissão parlamentar

(CPI) instalada no congresso nacional.

No segundo caderno, o de esportes, que azar, uma

nadadora morreu de hipotermia tentando atravessar o

12

Canal da Mancha. A sua aventura era patrocinada por

uma grande empresa de cartões de crédito.

No terceiro caderno, o de economia, o principal

colunista critica as montadoras de automóveis por que

elas não punem os revendedores que estão

comercializando carros populares com ágio.

O quarto caderno – internacional – descreve como

um petroleiro carregado, maior que o Titanic, se fez em

pedaços, poluindo o mar e as praias do Alasca.

No caderno cultural, enfim, traz boas notícias: uma

grande empresa está salvando um dos maiores grupos de

dança moderna do país, patrocinando suas pesquisas e

espetáculos...” (NASSAR E FIGUEIREDO, 2008, p.07/08).

A partir dos trechos mencionados acima já se tem a noção de como

direta ou indiretamente as empresas estão inseridas em diversos contextos da

vida, seja na economia, política, cultura, educação, esporte e etc, sempre

existe a participação empresarial no desenvolvimento da sociedade como um

todo. E os autores reafirmam o que foi dito:

“...Atualmente, as empresas são personagens

extremamente importantes nos cenários político,

econômico, cultural, e social. E as suas atuações não se

restringem a questões de produção e economia.”

(NASSAR E FIGUEIREDO, 2008, p.08).

O que se pode tirar como conclusão que muito mais do que somente

vender produtos e serviços. Hoje em dia, lucro não é mais a única prioridade da

empresa e muito menos dos públicos e consumidores. Pensando até mesmo

no lucro o autor apresenta uma visão de mudança do panorama empresarial,

por que há uma década, por exemplo, o comunicar de uma empresa seria

expresso pela linguagem da propaganda levando as pessoas a um universo

frio e lúdico ao qual tudo era perfeito e não havia problemas. Nas propagandas

a linguagem era sempre a mesma, de que a empresa veio para resolver

13

problemas básicos que eram postos como essenciais. Essa comunicação só

era colocada a prova quando existia efetivamente a utilização do bem ou

serviço oferecido, muitas das vezes, na propaganda o produto faz milagres,

mas na realidade não tinha nem metade das características que a ele foram

atribuídas. E os autores falam desse tipo de comunicação situando o cenário

atual:

“O cotidiano nos mostra que a linguagem da

propaganda é imponente e insuficiente para tratar da

totalidade das tensões criadas nas relações entre

empresas, consumidores e sociedade em geral”

(NASSAR E FIGUEIREDO, 2008, p.10).

Antigamente essa comunicação terminava no mercado ou mesmo no

ponto de venda, mas hoje em dia as empresas de uma forma geral têm sido

muito cobradas quando ao “o quê” e o “como” do modo estabelecido para

comunicar algo, seja para vender, ou mesmo, para divulgar um serviço. A

cobrança não fica restrita somente ao consumidor, a mídia de uma forma

também jamais vista, cobra do outro lado quanto ao posicionamento da

empresa em relação não somente aos clientes, mas a toda sociedade.

Atualmente comunicar significa que desde o processo de produção até

mesmo até o ato da compra, a mídia (que vem a representar o consumidor) o

consumidor e a sociedade de uma forma geral querem saber de que modo a

interferência daquela empresa influi na vida deles, qual é a proposta da

empresa no mercado. A importância da comunicação fica clara nessa citação

dos autores:

“A sociedade e o mercado consumidor tornaram-se

bastante hostis às ‘empresas analfabetas’, que não

aprenderam a escrever, ouvir, falar, se expressar e

principalmente dialogar no ambiente onde atuam. E

hostilidade, no caso, significa boicotar produtos, dificultar

a operação da empresa, tornando-a, de alguma forma,

14

persona nom grata.” (NASSAR E FIGUEIREDO, 2008,

p.12).

Para as empresas conseguirem sucesso, vários aspectos foram

inseridos na relação consumidor / empresa, que não deixa de lado o objetivo

de vender, na verdade ajuda a promover como forma de marketing. Visa muito

mais do que fazer que o consumidor compre fazer também que o cliente tenha

em mente que, além de ser muito bem atendidos, a empresa também se

preocupa com a sociedade de uma forma mais ampla.

“Os olhos da sociedade e dos consumidores querem

ver o que move a empresa além do lucro. As linguagens

da propaganda, relações públicas, jornalismo,

atendimento ao consumidor, lobby, agindo de forma

conjunta e integrada, devem mostrar a personalidade da

empresa para o social e todas as suas ações.”(NASSAR

E FIGUEIREDO, 2008, p.13).

E personalidade é hoje a palavra chave das relações empresa e cliente,

a comunicação surge para dar personalidade à empresa como foi dito acima,

um exemplo claro dessa afirmação é muito perceptível quando pensado, que

sentimento existe quando se pensa na empresa Petrobrás, é óbvio

“patriotismo”, a empresa do Brasil, o petróleo é nosso. Mas a empresa não

surgiu assim, um plano de comunicação foi pensado para que a Petrobrás

fosse atribuído esse status.

Uma vez as empresas percebendo essa necessidade que a sociedade

tem de participar do cotidiano empresarial, muito mais do que ter um produto

de maior qualidade é importante saber como é produzido, o impacto na

natureza, se respeita as normas estabelecidas e principalmente que sentimento

a empresa desperta com suas iniciativas. Os autores citam a primeira empresa

no Brasil a pensar em desenvolver uma comunicação somando todas as ações

adotadas:

15

“A Rhodia, em 1985,por intermédio de sua gerência

de comunicação, comandada na época por Walter Nori,

criou um Plano de comunicação Social que veio a

revolucionar a forma como se pensava em comunicação

empresarial.

Pela primeira vez, a comunicação empresarial foi

concebida como a somatória das ações – sempre

integradas – das várias áreas de comunicação da

empresa, definindo suas tarefas ‘no apoio às estratégias

mercadológicas e na condução dos projetos

institucionais...’ O plano da Rhodia se integrava a

comunicação empresarial no processo do processo de

transformações que se dava na sociedade ( o país

entrava no período que se denominou Nova República),

fazendo participar das mudanças que estavam

acontecendo.”(NASSAR E FIGUEIREDO, 2008, p.14).

Indiferente ao Plano de Comunicação da Rhodia, toda e qualquer

empresa da atualidade desenvolve o mecanismo de comunicação tendo em

mente que aja clareza para todos públicos de interesse. A participação da

empresa assim como a Rhodia tem que considerar as transformações do meio

que assim como na vida de qualquer pessoa, interferem no modo como a

empresa existe.

Por que hoje é tão importante trabalhar empresarialmente na construção

de uma imagem, dar personalidade a uma marca, ou ser transparente quanto

aos objetivos? A resposta é simples, grande parte dos produtos e serviços não

mais exclusivos a ponto de ter o monopólio da área que atuam. Hoje com a

participação ativa da sociedade as empresas tendem a comunicar e ouvir a

sociedade para melhor atender suas necessidades e não serem surpreendidas

pelo fato de que não se vende mais tradição como antigamente, as empresas

investem em comunicação para assim em longo prazo serem lembradas. O

que faz com que as empresas utilizem a comunicação desse modo pode ser

entendido como “Vantagem Competitiva de Difícil Reprodução”, se o produto

16

está suscetível à reprodução a comunicação pode trazer o diferencial ao

mesmo. Significa dizer que podem existir muitos produtos iguais no mercado,

mas esse produto comunicou em especial que merece ser comprado por que é

preocupado com a preservação ambiental, mas pensando na subjetividade ao

qual isso impacta na cabeça do consumidor e efetiva a compra a empresa

resolveu atuar e se destacou por isso, comunicar muito além do essencial.

Não ficou clara a importância da comunicação empresarial no cenário

atual? Será usado um exemplo simples: A Ford vendia carros pretos, daí veio a

GM (General Motors) e inovou com carros coloridos. Hoje não basta serem

simplesmente carros e muito menos coloridos, a marca além de apresentar

tudo isso tem que estar muito bem posicionada em relação à concorrência na

sua comunicação e também ser socialmente responsável. Os autores Nassar e

Figueiredo têm uma posição muito clara em relação à comunicação

empresarial deve ser executada:

“A comunicação empresarial não pode ser considerada

apenas uma definição de dicionário. Ou seja,

simplesmente como ‘um conjunto de métodos e técnicas

de comunicação dentro da empresa dirigida ao público

interno (funcionários) e ao público externo (clientes,

fornecedores, consumidores etc.)’. Até por que definições

como esta precisam ser sempre revistas em função das

mudanças da sociedade e do ambiente empresarial”

(NASSAR E FIGUEIREDO, 2008, p.18).

A comunicação empresarial num é um trabalho fácil visto que não é

somente atender a quem vende, é como “uma frente de batalha” e o objetivo da

mesma é construir sua imagem institucional. Grande parte sucesso das

empresas na atualidade foi construída mediante a imagem institucional criada.

O autor cita todas as frentes de batalha ao qual a empresa esta envolvida:

17

“A comunicação empresarial é uma verdadeira

guerra com muitas frentes de batalha: a frente de batalha

voltada para mostrar que a empresa tem relação de

respeito com a natureza, visando sobre tudo a sua

preservação (se você quiser, pode chamar de frente de

batalha ecológica); a frente para manter e conquistar

novos consumidores; a frente de batalha da comunicação

interna, dirigida para os imensos exércitos de

trabalhadores engravatados e de uniformes que

constituem os recursos humanos das empresas

modernas; a frente de batalha das complicadas relações

da empresa com os governos e os políticos, ou seja, o

lobby empresarial. E a grande frente da batalha da

propaganda e a promoção de produtos.” (NASSAR E

FIGUEIREDO, 2008, p.20/21).

Mediante a todas as frentes citadas vem a necessidade de se construir

a imagem institucional que soma todas as comunicações em uma só. E se não

ficou clara a importância de sua existência dentro do ambiente empresarial, é

só observar a síntese dos autores em relação ao papel da comunicação

empresarial para as empresas.

“Neném Prancha, criatura imortal citada pelo

jornalista João Saldanha, dizia que o pênalti é tão

importante que deveria ser batido pelo presidente do

clube. A comparação é válida: a comunicação empresarial

é, hoje, tão fundamental que deveria envolver diretamente

os presidentes das empresas. Isso por que a

comunicação empresarial é a somatória de todas as

atividades de comunicação da empresa. Elaborada de

forma multidisciplinar – a partir de métodos e técnicas de

relações públicas, jornalismo, lobby, propagando,

promoções, pesquisa e marketing – e direcionada à

sociedade, formadores de opinião, consumidores e

18

colaboradores (trabalhadores, fornecedores e parceiros).

Elaboração esta que sempre tem como referência básica

o planejamento estratégico da empresa.” (NASSAR E

FIGUEIREDO, 2008, p.19).

O próprio autor menciona que para criar uma boa imagem institucional a

condição primária para que isso ocorra é uma boa comunicação empresarial, o

que quer dizer que comunicação empresarial não é para qualquer um, tendo

em mente dito na citação acima, onde essa comunicação integra todas as

atividades de comunicação realizadas pela empresa, os autores se utilizam de

um exemplo comum para explicitar a importância dessa integração na

comunicação.

“A empresa proprietária do Titanic alcançou um

tremendo sucesso em sua propaganda: o navio partiu da

Europa para Nova Yorque superlotado. Um êxito

extraordinário em vendas. No entanto, no que se refere a

qualidade de produto, esta empresa fracassou ao

construir seu navio com chapas metálicas de pouca

resistência. Naufragando, com isso, o navio e sua imagem

institucional. Você viajaria num navio pertencente à

empresa dona do Titanic?

Por essas e outras que o serviço de comunicação

das empresas não é coisa para amadores. Com a melhor

das boas intenções, alguém pode estar construindo um

Titanic “(NASSAR E FIGUEIREDO, 2008, p.23/24).

O sucesso de todas as ações da empresa em relação à sociedade de

uma forma abrangente é fruto do modo como a comunicação é administrada. É

em virtude disso que diversos estudiosos têm dado tamanho destaque na

observação das empresas com seus públicos, para diagnosticar como elas

estão fazendo sua lição de casa. Um exemplo é o Bueno (2011) que em um de

seus artigos destaca o ponto chave que será abordado no próximo capítulo, a

19

relação (Comunicação Empresarial X Comunicação Interna) onde o autor

critica como o modo como as empresas tendem a agrupar a comunicação

interna junto ao departamento de recursos humanos e com um grupo limitado

de profissionais para administrar toda essa comunicação.

“O mercado da comunicação organizacional tem se

caracterizado, em muitos casos, por equívocos

formidáveis no que diz respeito ao planejamento e

execução de políticas e planos de comunicação interna.

De imediato, podemos mencionar a perspectiva,

bastante comum em nossas organizações, de reduzir o

esforço e a responsabilidade pela comunicação interna a

uma única instância: o departamento de Comunicação

(muitas vezes, identificado no organograma por uma

‘caixinha’ pendurada na área de recursos humanos) ou

mesmo a um (a) profissional de relações públicas.

Fica sempre a impressão, quando isso acontece,

que a organização imagina ser possível resolver a

complexa relação com (e entre) os seus públicos internos

a partir de uma equipe reduzida de profissionais (ainda

que eles sejam especialistas em comunicação), como se

a comunicação interna se limitasse à atividade que o

departamento de comunicação realiza”. (BUENO, acesso

em 26/11/2011)

Mas antes mesmo de investir em uma imagem institucional as empresas

precisam construir uma boa imagem não só com os públicos externos ao qual

pretendem atender e a sociedade, mas principalmente com o público interno. E

por que dar destaque em especial à comunicação interna, em virtude de se

tratar de mais uma das partes que constitui a comunicação empresarial? Vou

me atentar a citação abaixo para explicar o que o autor caracteriza como “A

mentira de duas mãos”.

20

“É um conceito cômodo, falso e extremamente

perigoso.

Pressupõe que toda a mensagem emitida terá

necessariamente um retorno, que este se dará na mesma

bitola (a mordacidade é intencional) daquela da emissão...

...Esqueça a Via de Duas Mãos. Pense mesmo em

uma Teia de Aranha, daquelas bem grandes, com

milhares de fios e várias aranhas, das grandes e

cabeludas, espalhadas por ela. Perceba que existem uns

quinze ou vinte fios básicos e centenas de subfios. Puxe

qualquer um e veja o resultado. Pelo menos uns trinta vão

se mexer, mandando ‘ondas de choque’ para quase todo

o resto da teia. Este é o verdadeiro universo da

Comunicação Empresarial.” (CAHEN, 2005, p.37/38).

Em suma relacionando a citação do fluxo da comunicação na relação

entre empresa, cliente e sociedade se puxarmos um fio mesmo que dentro da

empresa e ainda se trate de um subfio o impacto pode não ser diretamente

percebido, mas como na citação acima pelo menos outros se moverão e estes

por sua vez estão interligados a outros fios. Como o autor mesmo destaca essa

é a Comunicação Empresarial, se as empresas não se adaptam a essa forma

de fazer comunicação lhes cabem a citação abaixo.

“’Quem não se comunica, se trumbica’. A frase nem

é minha. Volte para a introdução e leia o que escrevi

sobre analisar lato sensu* tudo o que estiver escrito aqui.

Decodificando e/ou interpretando a frase do Velho

Guerreiro, frase tão pouco levada a sério, pois: quem não

se comunica, perde. Perde visibilidade, perde

transparência, perde agilidade, perde criatividade, perde

canais de comunicação, perde oportunidades, perde

negócios, perde clientes, perde mercado, perde, perde,

perde” (CAHEN, 2005, p.46/47).

21

CAPÍTULO II

COMUNICAÇÃO INTERNA: CHAVE PARA O SUCESSO

O ABRIR OU FECHAR DAS PORTAS PARA O MERCADO

DEPENDE DE COMO AS EMPRESAS UTILIZAM ESSA CHAVE

Ainda fazendo um link na última citação do capítulo anterior abrem-se as

portas para o que se entende como comunicação interna. Milhares de

pessoas falam sobre o tema e no fim sempre esbarram em ponto em comum

que caracteriza a comunicação interna como sendo aquela gerida pela

empresa onde todas as suas ações de comunicação se integram. Ou seja,

toda e qualquer ação que deixa a existência da comunicação empresarial

em evidência.

Os pontos levantados nesse capítulo de certa forma se interligam com o

que será mencionado no estudo de caso, ou seja, o entendimento da

pesquisa carece da compreensão dos assuntos abordados nesse capítulo.

2.1 – A importância e definição da Comunicação Interna

Não é de hoje que homens e mulheres dentro de uma empresa não são

mais vistos como recursos, mas sim como partes fundamentais do sucesso da

organização. Como foi citado no capítulo anterior, as necessidades tanto das

empresas como também dos funcionários se alteraram, o que significa que a

comunicação ou o campo que dá suporte a atender essas necessidades

também teve que se adaptar às exigências para alcançar esse sucesso

independente de se tratar de pequena, média, ou uma empresa de grande

porte.

22

Entender o que é efetivamente Comunicação Interna fica claro a partir da

observação da citação:

“Entende-se por Comunicação Interna o esforço de

comunicação desenvolvido por uma empresa, órgão ou

entidade para estabelecer canais que possibilitem o

relacionamento, ágil e transparente, da direção com o

público interno (na verdade, sabe-se que há vários

públicos internos em uma organização) e entre os

próprios elementos que integram este público.

Deve ficar claro, portanto, que a Comunicação Interna

não se restringe à chamada comunicação descendente,

aquela que flui da direção para os empregados, mas

inclui, obrigatoriamente, a comunicação horizontal (entre

os segmentos deste público interno) e a comunicação

ascendente, que estabelece o feed-back e instaura uma

efetiva comunicação.” (S.M, acesso em 29/01/2012).

Em suma, fica subentendido que o papel da comunicação interna nas

empresas tem como finalidade envolver e incentivar os funcionários,

promovendo a identidade entre o empregado e a empresa. No capítulo anterior

foi mencionada e necessidade de se ter profissionais capacitados para lidar

com a comunicação interna, não foi proposital, pois diariamente nas empresas

circulam-se muitas informações e sem um modelo de comunicação integrado,

ou sistêmico as mensagens podem chegar repleta de ruídos, que consistem

nos boatos, mal entendidos caracterizados como o efeito promovido pela “rádio

peão”. Para Bueno a “radio peão” pelo seu caráter de identificação, que é

entendido como falha pelas organizações, não é corretamente explorado. As

empresas tendem a ver na “rádio peão” um obstáculo quando de acordo com o

autor representa uma oportunidade. Pelo próprio título do artigo já se tem uma

idéia do que a citação tende a explicitar “Sua organização tem medo da Rádio

Peão? Não devia.”. As duas citações abaixo tendem a revelar dois lados da

mesma moeda no que diz respeito à observação desse fenômeno, a parte

visivelmente identificada pelas empresas e em contra partida o ponto ao qual o

23

autor destaca importância dessa cultura na construção da comunicação interna

das empresas.

1º Ponto - A comunicação abre parênteses para o que as empresas vêem

como insatisfação dos funcionários:

“A Rádio Peão, em funcionamento, pode indicar uma

série de situações. Ela aponta para lacunas no processo

de comunicação de uma organização, ou seja, aborda

temas ou assuntos que dizem respeito ao corpo de

funcionários, mas que, por várias razões, estão sendo

deixados de lado pela direção. Por exemplo: a qualidade

ou o tipo de comida servida no restaurante (que não deve

estar agradando); o autoritarismo ou a incompetência de

algumas chefias (puxa, isso acontece em todo lugar, não

é mesmo?) ou mesmo um cheiro estranho no ar

(demissões à vista?). (BUENO, acesso em 26/11/2011)

2º Ponto - Como deve ser administrado transformando-se em oportunidade de

acordo com o autor:

“A Rádio Peão não é tão feia como a pintam e, o

que é mais significativo, ela faz parte do processo de

comunicação de qualquer organização. Ela é democrática

porque freqüenta organizações de qualquer porte e tem a

capacidade de arrebanhar ouvintes atentos em qualquer

lugar do País ou do exterior (ou você pensa que só as

organizações brasileiras têm a sua companhia?). A Rádio

Peão, embora não seja coordenada por profissionais de

comunicação, pode exibir uma competência formidável;

logo, antes de execrá-la como um fenômeno nocivo,

talvez valesse a pena ouvi-la com mais cuidado. Os

comunicadores têm muito a aprender com ela porque, no

fundo, a Rádio Peão traduz uma experiência importante

24

de relacionamento com os colaboradores (eta palavrinha

complicada e hipócrita!). Seria bastante aconselhável que

os profissionais de comunicação organizacional a

sintonizassem com mais regularidade porque há

ensinamentos importantes sendo transmitidos por ela. A

Rádio Peão é uma escola informal construída dentro dos

muros da organização.” (BUENO, acesso em 26/11/2011)

Para Bueno a chave, tendo em vista o modo como as empresas

encaram, por exemplo, a “rádio peão” está no que ele mesmo cita como

“Cultura de Comunicação” que se torna clara e limpa quanto a sua proposta, se

entendidas as afirmações abaixo.

“Para se construir uma cultura de comunicação,

fundamental para a saúde da comunicação interna, é

preciso que as organizações abandonem práticas antigas,

baseadas na perspectiva de que informação é poder e

que, portanto, precisa estar sob o controle dos chefes,

excluídos os que costumam pensar de maneira diferente.

Uma comunicação interna, apoiada em uma

autêntica cultura de comunicação, estabelece canais

personalizados para o relacionamento com os públicos

internos, obedecidos os seus perfis e necessidades,

adeqüa discursos e conteúdos e busca incentivar a

participação dos funcionários pelo fortalecimento dos

fluxos ascendente e lateral de comunicação.

Uma comunicação interna, nestes novos moldes,

não se resume a “caixinhas de sugestões” ou a reuniões

com o presidente, onde, apesar da boa vontade, não

existem as condições ideais para uma comunicação

legítima, onde os funcionários se sintam também

protagonistas e não cúmplices de um processo de

comunicação que apenas reforça as desigualdades e se

25

caracteriza pela adesão ou consentimento.” (BUENO,

acesso em 26/11/2011)

2.2 – Ferramentas da Comunicação Interna.

Todas as ferramentas, ou como podem ser evidenciados produtos e

serviços explorados pela comunicação interna contribuem para fortalecer, tanto

o envolvimento, quanto a integração de toda a empresa e com essa finalidade

são adaptadas ao meio.

As ferramentas de comunicação podem ser classificadas em duas

instâncias a partir do que já apresentado, existindo as ferramentas de

comunicação descendente (parte da chefia para os empregados) e a

ascendente que faz o processo inverso. Muitas das ferramentas integram-se na

rotina do assessor, que através delas consegue identificar deficiências e

potencialidades da comunicação interna, também atuar estrategicamente

avaliando e criando novos caminhos que melhor atendam os objetivos da

organização (empresa e empregados), além de propor inovações e melhorias.

As ferramentas são: Site (intranet, a exemplo do caso a ser estudado no

ultimo capítulo); veículos jornalísticos institucionais; manuais de conduta; jornal

mural ou quadro de avisos; clipping; fotos; banco de dados; brindes; pesquisas

de avaliação de resultados; administração dessa comunicação e apoio às

outras áreas que seria uma das principais ferramentas; contatos estratégicos e

planejamento; e por fim relatórios, que explicitam eficiência e quantificam os

resultados.

Em suma nos dias de hoje o profissional que desempenhe tal papel tem

que estar ciente que depende de todo um contexto empresarial o

desenvolvimento do seu trabalho. Se o trabalho é baseado na integração

significa dizer em miúdos remetendo nas palavras do autor “uma andorinha só

não faz verão”.

26

“Tomemos como exemplo um time de futebol. Se

colocarmos um craque (serve o Ronaldinho Gaúcho ou

quer mais?) num time de pernas de pau, será bem pouco

provável que a equipe vá muito longe, mesmo num

campeonato estadual. O Real Madrid, com Robinho,

Zidane, Ronaldo “Fenômeno”, Roberto Carlos e um

montão de galácticos, não consegue liderar o campeonato

espanhol e já causou a demissão do Wanderley

Luxemburgo. O Ronaldinho Gaúcho não tornaria , ele

sozinho, o Grapiúna campeão baiano! Afinal de contas,

nem mesmo o melhor jogador do mundo tem a

capacidade de bater o escanteio e correr na área para

concluir o seu próprio lançamento. É preciso mais do que

individualidades para se construir uma equipe. A

comunicação interna precisa mais do que um (a)

excelente profissional. Ou, como diz sabiamente o ditado

popular, ‘uma andorinha só não faz verão’. (BUENO,

acesso em 26/11/2011)

Nisso é construída a comunicação interna das empresas, assim como

cita Nassar (2005) em artigo para ABERJE todos os departamentos (vendas,

marketing, recursos humanos, relações públicas, advogados, ombudsman,

serviço de atendimento ao consumidor, telemarketing, lobistas, agências de

publicidade, relações com a imprensa e relações com a comunidade) devem

operar dentro de um mesmo processo de comunicação, mesmo que suas

políticas e estratégias não sejam iguais. Por que, como exemplifica Bueno se

não houver tal integração a ponto das informações fluírem, o processo de

comunicação geral e interna não ocorre, quase como se a comunicação não

mais estabelecesse ruídos e sim perdesse suas teias, remetendo a proposta

abordada no capítulo anterior por Cahen da comunicação como uma teia de

aranha. Essa proposta e conclusão tornam-se explícitas na leitura das palavras

da citação abaixo.

27

“O (a) profissional de comunicação planeja políticas,

elabora planos, desenvolve ações ou estratégias, mas, no

dia-a-dia das organizações, todas as pessoas estão

envolvidas nos relacionamentos com os públicos internos,

de forma mais ou menos intensa. Seria inimaginável que

toda a comunicação de uma organização, mesmo de

pequeno porte, dependesse de uma única pessoa ou

mesmo de um grupo pequeno de pessoas. Não dá para

assobiar e chupar cana ao mesmo tempo. Logo, como

costumamos repetir, a comunicação interna é

responsabilidade de todos em uma organização. E se

todos não estiverem dispostos (para) ou capacitados a

desenvolver este processo, a comunicação interna não

funciona.” (BUENO, acesso em 26/11/2011)

28

CAPÍTULO III

ESTUDO DE CASO SOBRE INTRANET DA GLOBOSAT

PROGRAMADORA LTDA

COMO O FATOR HORÁRIO DE TRABALHO INFLUÊNCIA NA

POSTURA E VISÃO DO FUNCIONÁRIO EM RELAÇÃO Á

EMPRESA

2.2 – Intranet ferramenta de fluxo da informação.

Não é ao acaso que a intranet ferramenta de comunicação interna se

popularizou nas empresas não só pelo Brasil, mas pelo mundo todo, são

inúmeras as vantagens que ela trás se comparada ao modelo vigente anterior a

ela. Podem ser citadas diversas dessas vantagens, mas para não prolongar por

todo o capítulo destacam-se os mais relevantes: A redução na utilização de

papel; A questão da internet como interface única, onde os clientes

administram somente o que seria veiculado ao público; A facilidade na

utilização, com um simples clique tem-se acesso a diversos serviços e etc; O

atendimento rápido aos empregados; Informações dinâmicas; Até mesmo se

não o principal ponto, a estruturação de uma nova cultura na empresa, se

elaborada de forma eficaz pode ajudar a amenizar qualquer problema oriundo,

por exemplo, de um ruído na comunicação seja feita menção à rádio peão.

Utilizando das palavras de Bueno a intranet não existe para responder a

toda comunicação interna de uma empresa, ela terá controle de parte dela que

deve ter seu conteúdo muito bem elaborado e planejado, para poder

apresentar resultados e metas. Um ponto muito importante para entender a

função dela no cenário empresarial se estabelece no esclarecimento dado pelo

autor.

“A Intranet precisa ser pensada como uma rede que

potencializa a circulação de informações de interesse da

29

organização e de seus públicos internos e promove a

interação entre a organização (sua direção e chefias) e os

seus funcionários, bem como dos funcionários entre si. A

Intranet é, primordialmente, um ambiente de

comunicação.

Isso significa, dentro da nossa concepção de

comunicação, que ela deve abrir espaço para uma

interação democrática, para a troca de informações,

conhecimentos e experiências, possibilitando, assim, que,

ainda que não próximos, os funcionários estejam em

interação.” (BUENO, acesso em 26/11/2011)

Mesmo falando de interação, conceito comum à internet, intranet trata-se

de algo distinto ao que conhecemos como internet. Seria muito fácil dizer, por

exemplo, que a intranet é a internet voltada para atender as necessidades da

organização, o que é um equívoco. Intranet entende-se como um espaço

restrito que atende a determinado público administrado na própria empresa,

com servidores locais. Já a internet é todo conglomerado de redes locais

espalhadas pelo mundo, que de certa forma mantém relação entre si.

Segundo Bueno comunicação da intranet está submetida a três

instâncias, ao qual deveria haver (o que pode ser entendido como crítica)

separação das funções de acordo com a finalidade de cada uma delas integra.

De acordo com Bueno, a primeira delas retrata quem efetivamente deve cuidar

da comunicação interna (o profissional de comunicação); a segunda fica restrita

a parte de gestão (cabível ao setor de Recursos Humanos) parte essa em que

o autor critica que em grande parte dos casos assume e engloba o conceito de

comunicação com tendência a enxergá-lo como risco à estabilidade

institucional; e por fim a área de Tecnologia, parte que o autor caracteriza

insensível às formas de utilização dos produtos elaborados, que também ignora

as práticas de uso.

30

Um ponto primordial na separação das atividades desenvolvidas por

cada área está expresso na conclusão de Bueno que delimita essa dissolução

numa das primeiras etapas do desenvolvimento da intranet, o planejamento.

“No planejamento, devem ficar definidas as

responsabilidades de cada uma das áreas, ao mesmo

tempo em que devem ser capacitados os seus gestores

porque se trata de um ambiente novo, com suas

peculiaridades, e que deve ser de conhecimento daqueles

que o administram.” (BUENO, acesso em 26/11/2011)

3.2 – Breve Histórico da GLOBOSAT Programadora LTDA.

De acordo com informações levantadas na página de internet da

empresa, a programadora existe desde 1991 com quatro canais de TV por

assinatura, sendo a primeira no Brasil nesse segmento (Telecine, o Top Sports,

o GNT e o Multishow). A expansão do leque de canais se deu a partir de 1995,

a partir do Top Sports originou o Sportv e quase sucessivamente foi criado a

Globo News e o USA (que futuramente originou o Universal Channel) e o

Shoptime. O Telecine tornou-se uma rede com 5 canais que se diferenciam nos

gêneros de filmes (Telecine Premium, Telecine Action, Telecine Emotion (atual

Telecine Touch), Telecine Happy (atual Telecine Pipoca) e Telecine Classic

(atual Telecine Cult).

Desde 1993 com a criação da NET Brasil a Globosat tornou-se

destinada a geração de conteúdo, cabendo a NET distribuição do mesmo. Já

1996 com a SKY somando forças na distribuição também do sinal via satélite

para miniparabólicas ampliou drasticamente o alcançe da TV por assinatura.

No ano seguinte aos canais foi agregado a marca de canais Globosat o que

tornou a empresa líder no segmento, fator esse que pode ser medido no salto

no quadro de funcionários, de 350 e quatro canais, em 1994, para 38 canais e

mais de 1.400 funcionários, em 2011.

31

A empresa deixa claro que não só foi pioneira no segmento de Tv por

assinatura, mas também foi a primeira com um canal de notícias 24 horas no ar

(Globo News); O primeiro canal dedicado a produção audiovisual nacional

(Canal Brasil); O maior canal de esportes do Brasil (Sportv); E o primeiro canal

de esportes tipo exportação que atende aos brasileiros que vivem no exterior

(PFC Internacional).

3.2 – Pesquisa - Objeto de estudo: Avisanet GLOBOSAT.

A pesquisa avaliou a intranet da GLOBOSAT Programadora LTDA

chamada de Avisanet, conforme pode ser conferido na figura apresenta o

layout da página a de comum acesso aos funcionários.

Figura 1: Layout da página da Intranet da empresa

32

Essa nada mais é que a nova versão da página com uma interface mais

limpa como é a proposta da empresa, para o veículo de comunicação. Atende

aproximadamente 2000 funcionários que são distribuídos em quatro turnos de

trabalho. Através do Avisanet o funcionário tem acesso a vários links que

quando clicados dão acesso a muitas outras informações, por exemplo,

promoções notícias, aniversariantes, trânsito, tem uma aba logo abaixo da

logomarca da empresa em que cada um dos títulos abre um extenso leque de

opções. Somente com login e senha pessoal se tem acesso ao Avisanet, ou

seja, para acessar o perfil pessoal o funcionário precisa necessariamente estar

dentro das imediações da empresa, o que é característico do veículo intranet.

A pesquisa foi estruturada em 12 questões, sendo que duas perguntas

opinativas. Foram passadas a 30 funcionários dos mais variados setores ao

qual não foi solicitada a identificação. Na pesquisa o único dado de

identificação observável é o turno, para questão de mesurar a interação dos

públicos com o veículo de comunicação interna.

Relacionado o objetivo da pesquisa que se propõe avaliar um fator

subjetivo, a percepção do funcionário a respeito de como é atendido pela

comunicação, não priorizei nenhum dos turnos avaliados. A pesquisa foi

passada a partir da disponibilidade dos profissionais, fato que também será

comentado durante a apresentação dos resultados. Foram submetidos ao

questionário 6 funcionários do turno da manhã, 8 funcionários do turno da

tarde, e 16 do turno da noite.

1) A primeira pergunta questiona em ordem de prioridade como os

funcionários buscam informações na empresa, as opções mais

destacadas foram:

1º - Próprio Setor (17 entrevistados marcaram como 1ª opção)

2º - Intranet (8 entrevistados marcaram como 1ª opção)

3º - Rádio Corredor (5 entrevistados marcaram como 1ª opção)

4ª – Recursos Humanos (nenhum entrevistado marcou essa alternativa)

33

Resultados:

No turno da manhã dos seis entrevistados quatro destes buscam

informação no próprio setor e dois utilizam-se da intranet. Dos oito funcionários

do turno da tarde, quatro deles marcaram a intranet como primeira opção de

busca de informação os outros três marcaram a opção intranet e uma pessoa a

opção rádio corredor. Já no turno da Noite onze pessoas marcaram que

primeiramente buscam informações no próprio setor, três pessoas disseram

que utilizam a rádio corredor e duas disseram que buscam informações na

intranet da empresa.

O que delimita que no turno da tarde o aproveitamento da intranet é

maior para busca de informações em relação a prioridade que as pessoas

buscam saber das coisas, se comparado aos dois outros turnos. Sendo que na

manhã a utilização da mesma se dá numa proporção mediana. Se observado

no turno da noite a intranet aparece como ultima opção tendo em vista o

número maior de pessoas que foram entrevistadas nesse turno.

2) Na segunda questão foi questionado o índice de satisfação dos

funcionários com os veículos de comunicação da empresa.

Nº de pessoas que marcaram cada opção

( 3 ) Totalmente satisfeito.

( 4 ) Muito satisfeito.

(15) Satisfeito.

( 8 ) Pouco satisfeito.

( 0 ) Insatisfeito.

Resultados:

Relação de turnos e respostas:

Alternativas: Manhã Tarde Noite Totalmente satisfeito 1 0 2

Muito satisfeito 0 0 4

Satisfeito 5 7 3

Pouco Satisfeito 0 1 7

Insatisfeito 0 0 0

34

No turno da noite sete pessoas marcaram a opção que estão pouco

satisfeitas, já no turno da manhã o grau de insatisfação é menor. No turno da

tarde somente uma pessoa marcou que está pouco satisfeita cabendo às outra

sete a satisfação. O mesmo ocorre no turno da manhã cinco pessoas estão

satisfeitas e uma totalmente satisfeita.

3) A terceira questão aborda a identificação por parte do funcionário de

um espaço neutro para opinar ou mesmo sugerir e também criticar sem

se sentir avaliado de modo que sua opinião possa prejudicá-lo.

Resultado:

Dos trinta entrevistados somente duas pessoas identificaram que existe

um espaço neutro para expor opinião, o que significa que as pessoas carecem

de um espaço para opinar sem a sensação de constante vigilância ao qual se

sentem estar submetidas no ambiente de trabalho.

OBS: A quarta pergunta tem relação direta com a terceira, que destaca

caso a resposta seja sim que o entrevistado diga se está satisfeito com o

espaço.

5) Com que freqüência você acessa a Intranet da empresa?

Manhã Tarde Noite

Todos os dias 3 5 8 Algumas vezes na

semana 2 3 5

Uma vez na semana 1 0 1

Outros 0 0 2

Como pode ser observado ainda sim o turno da tarde se utiliza mais da

ferramenta intranet em relação aos demais turnos. É preciso saber o foco que

se dá nessa utilização, ou o ponto que faz o acesso ser mais efetivo no turno

da tarde.

35

6) Como você avalia a intranet da empresa?

Manhã Tarde Noite

Ótima 2 0 3

Boa 4 8 8

Regular 0 0 4

Ruim 0 0 1

Resultado:

Considerando as questões de simples avaliação o turno da noite tem

uma posição mais crítica se considerarmos a satisfação em termos de atender

as necessidades desse turno em especial, mesmo algumas pessoas citando o

veículo como Ótimo, a relação de Regular se manteve acima, ficando abaixo

do índice Boa.

7) Quais são as ferramentas ou campos mais utilizados por você, ao

acessar a Intranet?

( 7 ) Serviços.

(17) Notícias e informações.

(16) Promoções.

(14 ) Saldo do crachá.

Obs: Os números refletem a quantidade de trinta pessoas e as opções

que marcaram, ou seja, uma pessoa pode vir a marcar mais de uma

opção.

Resultado:

No turno da manhã a busca é variada, sendo que o destaque fica por

conta das notícias e informações. Durante o período da tarde, o que chamou a

36

atenção que as pessoas buscam acessam mais pelas promoções. Já o turno

da noite acessa para ter em grande parte das pesquisas avaliadas,

informações sobre saldo de crachá, seguido das promoções.

OBS: as perguntas 8 e 9 se interligam, ou seja, a segunda só é respondida

dependendo do que foi dito na pergunta anterior.

8) Já deixou de participar de alguma promoção, serviço ou mesmo saber

de alguma informação útil devido ao horário em que trabalha?

( 24) Sim.

( 6 ) Não.

Resultado:

Das pessoas que responderam que o horário não influenciou na

participação das atividades serviços e etc, três dessas trabalham no turno da

tarde, onde somente uma delas se justificou. Já no turno da noite outras três

responderam que não influenciou explicando que não dispõe de computador

para acessar a intranet, por isso da não influência em relação ao horário.

9) Se sua resposta foi sim a pergunta anterior, por algum motivo isso já

influenciou no seu trabalho? (não levo em consideração que deixou de

ser um bom profissional e sim se influenciou, por exemplo, no modo

como desenvolve suas atividades ou na imagem que tem da empresa).

( 5) Sim.

(19) Não.

Resultado:

Das cinco pessoas que responderam que de certa forma influenciou

como vê a empresa, quatro pessoas trabalham a noite e a outra pessoa do

turno da tarde se justificou dizendo que mudou de turno recentemente. Seis

pessoas não opinaram o que implica fazer duas observações: 1º as pessoas

fizeram associação direta de influência com fazer o fazer com mal vontade,

37

marcando essa opção poderiam estar dizendo que trabalham de qualquer jeito

mesmo com a explicação entre parênteses na pergunta; 2ª Motivação impacta

diretamente em potencializar ou não uma atividade, o que não foi percebido na

hora da elaboração da pesquisa, que pode justificar os questionários em

branco.

De certa forma, ficou perceptível que o turno da noite pode até não estar

desmotivado, mas pode vir a apresentar visão diferente da empresa devido a

não ser “contemplado” por uma informação, serviço ou promoção.

10) Em relação ao antigo Avisanet como classifica essa nova versão?

Manhã Tarde Noite

Ótima 1 1 1

Boa 5 7 11

Regular 0 0 4

Ruim 0 0 0

OBS: Como as próximas questões são opinativas colocarei as respostas

relevantes desconsiderando, por exemplo, respostas como: não sei

opinar e etc.

11) Tem Alguma Coisa que sente falta em relação a versão antiga da

página (Avisanet)?

Turno manhã: (somente uma pessoa comentou)

Resposta: “A lista de ramais era melhor.”

Turno tarde: (todas as pessoas acharam que a nova versão está melhor)

Turno noite: (três pessoas comentaram)

Respostas:

1) “A interface era mais auto-explicativa encontrávamos a informação com mais

facilidade.”

38

2) “Sinto falta do cardápio do dia do restaurante”

3) “Era mais prático”

Resultado:

Essa questão em especial tem mera função de coleta de dados, para

melhoria do veículo.

12) De que forma você gostaria de utilizar a intranet? O que não tem que

gostaria que tivesse?

Turno manhã: (somente duas pessoas opinaram)

Resposta: 1) As duas pessoas responderam que gostariam de acessar de casa, para

estarem mais antenados.

Turno tarde: (quatro pessoas opinaram)

Respostas:

1) “Gostaria que a atualização do saldo do crachá fosse diária”

2) “Não acho a ferramenta muito prática para buscar informações”

3) “Espaço neutro para sugestões e maior abrangência das promoções lá

existentes.”

4) “O que eu gostaria que fosse diferente, são as promoções, entrega de

brindes e tudo que é anunciado no Avisanet e fica muito restrito ao horário da

tarde e impossibilitando que as pessoas que trabalham nesse horário busquem

e solicitem as atividades que acontecem. Como a inscrição em uma atividade

oferecida pela empresa, por exemplo, começa às 10hs e termina ás 16hs onde

quem trabalha a noite não consegue se inscrever.

Turno noite: (oito pessoas opinaram)

Respostas:

1) “Poderíamos ter um sistema de alerta no Outlook, com tópicos do dia, por

exemplo. Nem sempre temos tempo disponível para navegar na intranet....”

39

2)”Alguns serviços que podemos utilizar no horário do trabalho (exemplo:

semana da saúde; fisioterapia e oftalmo...”

3)”Gostaria de participar e programas como o “Mexa-se”, por exemplo, porém,

quando as pessoas do turno da noite chegam para trabalhar as vagas já estão

esgotadas, sendo assim, na minha opinião uma pequena parcela dessas vagas

deveriam ser destinadas para os turnos noite e madrugada”

4)”Uma área de sugestões e idéias”

5)”Tirar dúvidas com relação a processo seletivo, e crescimento profissional na

empresa.”

6)”Não faz muita diferença na minha vida...”

7)”Relação de ramais e setores e pessoas.”

8)”Acho que as promoções não deveriam ser em horários específicos...”

Resultado:

Nos dois primeiros turnos as sugestões foram baseadas no melhor e

maior aproveitamento do veículo, e mesmo a pessoa que sugeriu maior

participação do outro turno nas atividades trata-se da pessoa que respondeu

na pesquisa que mudou de turno recentemente, ou seja, pode ser identificado

que o turno da noite carece de alguma forma, de ser estimulado por essa

comunicação. A falta de acesso aos serviços pode ter destaque na visão que

os funcionários da noite, por exemplo, apresentam em diversos pontos da

pesquisa.

40

CONCLUSÃO

Um ponto positivo que auxiliou bastante a coleta de informações foi o

fato de não haver identificação, fator bastante comentado durante a entrega da

pesquisa. O que evidencia que por mais sutil que pareça a sensação já citada

de constante avaliação e vigilância ao qual os meios de comunicação interna

estão submetidos, impedem que as pessoas exponham opinião, seja sugestão,

critica, ou até mesmo dúvida em um local como a intranet.

Muitos identificaram que não há um local neutro para expor sua

opinião, o que evidencia que na intranet da empresa a participação dos

funcionários fica apática às promoções e, quando não contemplados pelas

promoções, os funcionários buscam informações e serviços. Mas ainda sim se

pode perceber que os funcionários são um pouco recessivos às pesquisas

devido ao grande número de pessoas que se isentaram de responder questões

que necessitam “expor” opinião e as questões de impacto na avaliação

pessoal, como se aquela resposta no ambiente de trabalho pudesse significar

uma ameaça.

De acordo com a pesquisa nota-se que os funcionários do turno da

noite em especial têm a necessidade de participar mais do Avisanet, tendo em

vista que esse turno identifica através do atendimento dos serviços, atividades

e promoções (brindes), que o horário melhor atendido é o turno da tarde. Os

funcionários associam que são ignorados quando não recebem o mesmo

atendimento, durante a divulgação da pesquisa alguns relataram esse fato,

mas preferiram não o expor na pesquisa pelos motivos destacados no

parágrafo anterior. Nessa relação se estabeleceu um estigma em que os

próprios funcionários se caracterizam como excluídos, onde a frase a seguir é

recorrente “Isso é normal, o povo da noite sempre foi excluído mesmo.”, fator

esse que evidencia conformismo (não ter uma espaço para sugerir torna-se

uma justificativa) e ao mesmo tempo pode explicar a insatisfação presente na

pesquisa.

41

Outra questão é o fluxo da informação durante a noite, que em sua

maioria é estabelecida quando passada de um funcionário para o outro na

troca de turnos. E quando isso não acontece aí sim se busca na intranet, que

como pode ser observado pelo índice de respostas na primeira pergunta na

busca pela famosa rádio corredor, ou “radio peão”. Cito isso por que mesmo

não se tratando da primeira opção de busca de informação, não ficou muito

abaixo da intranet como segunda opção na pesquisa.

Em suma faz-se necessário o desenvolvimento de alguma ação que

potencialize a divulgação da intranet para os públicos da manhã e tarde, não

somente das notícias e informações, mas que contribuam para uma maior

interação e aumento do sentimento de integração desse público, tendo em

vista que de uma forma geral os públicos observados tem consciência que o

canal de comunicação é bom. Sem esquecer de lembrar que a proposta

principal da intranet é contribuir para o fluxo da informação no ambiente

interno, como abordado pelos autores consultados durante o trabalho

acadêmico.

42

ANEXO

QUESTIONÁRIO DA PESQUISA

Pesquisa de Satisfação: Turno: M ( ) T ( ) N ( ) 1) Em ordem de prioridade (enumere de 1 a 5) o seu principal método de busca de informações? ( ) Próprio setor. (companheiros e gestores) ( )“Rádio Corredor”.(conhecidos dos demais departamentos e terceiros) ( ) Recursos Humanos. ( ) Intranet. ( ) Outros. Quais? _____________________________________________________________________ 2) Qual o seu grau de satisfação com os veículos de comunicação da empresa? ( ) Totalmente satisfeito. ( ) Muito satisfeito. ( ) Satisfeito. ( ) Pouco satisfeito. ( ) Insatisfeito. 3) Em termos de feedback, ou seja, expor opinião em relação aos serviços oferecidos, ou mesmo para sugerir alguma melhoria. Você identifica ou tem conhecimento de um espaço neutro, onde sua opinião possa ser avaliada sem que possa eventualmente se sentir prejudicado? ( ) Sim. Qual? ________________________________________________________________________ ( ) Não. 4) Se sua resposta a questão anterior foi sim, está satisfeito com ele? ( ) Sim. ( ) Não. 5) Com que freqüência você acessa a Intranet da empresa? ( ) Todos os dias. ( ) Algumas vezes na semana. ( ) Uma vez na semana. ( ) Outros. Justifique ___________________________________________________________________ 6) Como você avalia a intranet da empresa? ( ) Ótima. ( ) Boa. ( ) Regular. ( ) Ruim.

43

7) Quais são as ferramentas ou campos mais utilizados por você, ao acessar a Intranet? ( ) Serviços. ( ) Notícias e informações. ( ) Promoções. ( ) Saldo do crachá. ( ) Outros. Quais?___________________________________________________________ 8) Já deixou de participar de alguma promoção, serviço ou mesmo saber de alguma informação útil devido ao horário em que trabalha? ( ) Sim. ( ) Não. 9) Se sua resposta foi sim a pergunta anterior, por algum motivo isso já influenciou no seu trabalho? (não levo em consideração que deixou de ser um bom profissional e sim se influenciou, por exemplo, no modo como desenvolve suas atividades ou na imagem que tem da empresa). ( ) Sim. ( ) Não. 10) Em relação ao antigo Avisanet como classifica essa nova versão? ( ) Ótima. ( ) Boa. ( ) Regular. ( ) Ruim. 11) Tem alguma coisa que sente falta em relação a antiga versão da página? R:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 12) De que forma você gostaria de utilizar a Intranet? O que não tem que você gostaria que tivesse? R:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

44

BIBLIOGRAFIA

NASSAR, Paulo & FIGUEIREDO, Rubens. O que é comunicação empresarial.

São Paulo, Brasiliense, 1995.

CAHEN, Roger. Tudo que seus gurus não lhe contaram sobre Comunicação

Empresarial. 10a. ed. Rio de Janeiro, Editora Best Seller, 2005.

NASSAR, Paulo (org). Comunicação interna: a força das empresas. Vol.2. São

Paulo, Aberje Editorial, 2005.

BUENO, Wilson da Costa. Comunicação Empresarial no Brasil: uma leitura

crítica. São Paulo, All Print Editora, 2005.

BUENO, Wilson da Costa. Você conhece os botos organizacionais? Acesso em

26/11/2011 às 15:27 - Disponível em: <http://www.rp-

bahia.com.br/wilbueno.htm>

BUENO, Wilson da Costa. Os “muitos públicos” da comunicação interna

Acesso em 26/11/2011 às 16:30. Disponível em: <http://www.rp-

bahia.com.br/wilbueno2.htm>

BUENO, Wilson da Costa. O papel da intranet na comunicação interna. Acesso

em 26/11/2011 às 16:48. Disponível em: <http://www.rp-

bahia.com.br/wilbueno6.htm>

BUENO, Wilson da Costa. Sua empresa tem medo da Rádio Peão? Não devia.

Acesso em 26/11/2011 às 17:05 – Disponível em: http://www.rp-

bahia.com.br/wilbueno3.htm

BUENO, Wilson da Costa. A importância de uma cultura de comunicação

Acesso em 26/11/2011 às 19:45 - Disponível em: <http://www.rp-

bahia.com.br/wilbueno4.htm>

45

ASCENSÃO, Carlos Pinto. Como criar uma Intranet. Acesso em 13/12/2011 às

02:23 – Disponível em:

<http://www.gestordeconteudos.com/tabid/3790/Default.aspx>

S.M. Comunicação interna. Acesso em 13/12/2011 às 03:37 – Disponível em:

http://www.comunicacaoempresarial.com.br/comunicacaoempresarial/conceitos

/comunicacaointerna.php

MATOS, Cleusa. A difícil arte da comunicação. Acesso em 25/12/2011 às19:58

– Disponível em: http://www.kplus.com.br/materia.asp?co=268&rv=Literatura

GLOBOSAT Programadora LTDA

http://canaisglobosat.globo.com/index.php/sobre

46

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I - Comunicação Empresarialmente, mas por quê? 11

CAPÍTULO II - Comunicação Interna: Chave para o sucesso 21

2.1 – Definição e importância da comunicação interna.

2.2 – Ferramentas da comunicação interna. CAPÍTULO III – Estudo de caso sobre intranet da GLOBOSAT 28

3.1 – Intranet ferramenta de fluxo da informação.

3.2 – Breve histórico da GLOBOSAT Programadora LTDA.

3.3 – Pesquisa - Objeto de estudo: Avisanet GLOBOSAT.

CONCLUSÃO 40

ANEXOS 42

BIBLIOGRAFIA 44

ÍNDICE 46