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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU’ INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DE UM GERENTE DE PROJETOS QUE POSSUA CARACTERISTICAS DE UM LÍDER Por: Clayton Vaz Leal Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro 2011

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · treinamento, sendo que este ... de outros membros da equipe. Na fase de Monitoramento ... e transmite confiança aos liderados

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU’ INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A IMPORTÂNCIA DE UM GERENTE DE PROJETOS QUE POSSUA

CARACTERISTICAS DE UM LÍDER

Por: Clayton Vaz Leal

Orientador

Prof. Nelsom Magalhães

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU’ INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A IMPORTÂNCIA DE UM GERENTE DE PROJETOS QUE POSSUA

CARACTERISTICAS DE UM LÍDER

Apresentação de Monografia à

Universidade Cândido Mendes como

requisito parcial para obtenção do grau

de especialista em Gestão de Projetos.

Por: Clayton Vaz Leal

Rio de Janeiro

2011

3

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar agradeço à Deus por

me direcionar e fazer eu entender que

através de Jesus Cristo posso todas as

coisas; À minha esposa Gleice pela força

que sempre me deu; Aos meus pais

Elpídio e Neideli pelo amor e ajuda

constante; Aos meus filhos Davi e

Gabriel, pois eles são a mola propulsora

para que eu busque continuamente o

meu crescimento pessoal e profissional;

Aos meus irmãos Leonardo e Tatiana

pela amizade; Aos meus professores e

amigos do Instituto A Vez do Mestre pelo

companheirismo e dedicação.

4

DEDICATÓRIA

Aos meus familiares e amigos, em

especial à minha avó Léa e meu amigo

Marco Antônio (ambos ‘in memorian’)

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RESUMO

Diversas pesquisas apontam que há carência de líderes no mercado de

trabalho. Por esse motivo, especialistas em RH vêm continuamente fazendo um

paralelo entre o ‗O velho Chefe’ e o ‘Novo Líder’, onde em cada área de trabalho são

sugeridas técnicas e uma nova forma de agir por parte do Gestor. Para falar

especificamente de liderança em Projetos, onde por via de regra projetos são

atividades com características únicas em que diversas especialidades têm de ser

reunidas para que os objetivos sejam atingidos, liderar torna-se mais complexo. A

partir de uma consistente revisão bibliográfica e estudo das melhores práticas

preconizadas pelo PMI, foram apresentados neste estudo o papel que um líder deve

ter no gerenciamento de projetos, onde esse líder deve possuir competências

essenciais, seguir regras para liderar de forma eficaz, incorporar um modelo de

liderança e adotar as melhores práticas na condução de um projeto.

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METODOLOGIA

O desenvolvimento deste trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica

em livros, material da internet e revistas acadêmicas na área de Projetos com ênfase

em Liderança, baseada inicialmente nos seguintes autores: Dave Ulrich, Norm

Smallwood, Kate Sweetman, Augusto Cury, PMI - Project Management Institute,

James C. Hunter, Laurie Beth Jones.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................8

CAPÍTULO I - O PAPEL DE UM LÍDER NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS....9

CAPÍTULO II – REFLEXÃO SOBRE AS COMPETENCIAS ESSENCIAIS PARA

LIDERAR PROJETOS...............................................................................................20

CAPÍTULO III – MODELOS DE LIDERANÇA...........................................................27

CAPÍTULO IV – AS PRÁTICAS MAIS EFICAZES NA CONDUÇÃO DE UM

PROJETO..................................................................................................................35

CONCLUSÃO............................................................................................................50

BÍBLIOGRAFIA..........................................................................................................52

INDÍCE.......................................................................................................................53

8

INTRODUÇÃO

O tema desta monografia apresenta as melhores práticas que um líder deve

adotar no Gerenciamento de Projetos, bem como a importância de um Gerente de

Projetos que possua efetivamente as características de um líder

A questão central deste trabalho visa discutir as competências essenciais para o

Gerente de Projetos ter uma boa liderança, visto que o último estudo de

Benchmarking em Gerenciamento de Projetos realizado em 2009 pelos chapters

Brasileiros do PMI – Project Management Institute, a Liderança foi o item mais citado

dentre as habilidades mais valorizadas pelas organizações no Gerenciamento de

Projetos, onde 50% das organizações citaram esse item como sendo de grande

relevância. Outro levantamento importante revela que 20% das organizações

consideram que os seus profissionais de Gerenciamento de Projetos possuem

deficiências na habilidade de Liderar. Diante deste estudo, é importante analisarmos

as competências essenciais para os Gerentes de Projetos serem líderes

proeminentes, as melhores práticas no exercício da liderança e como a liderança

influi na condução de qualquer Projeto.

Hoje, milhares de organizações necessitam de Gerentes que não apenas

gerenciam, mas que tenham perfil de liderança, onde esses líderes precisam de

seguidores que façam a coisa certa.

São, portanto, objetivos deste estudo, apresentar o papel de um líder no

Gerenciamento de Projetos; Refletir sobre as competências essenciais para Liderar

Projetos; Verificar modelos de liderança; Discutir as práticas mais eficazes na

condução de um Projeto.

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CAPÍTULO I

O PAPEL DE UM LÍDER NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Uma afirmação quase que unânime e que ninguém discute, é que a liderança faz

a diferença. A boa liderança é logo reconhecida quando um líder nos inspira, nos

empolga, nos envolve ou até mesmo nos dá autonomia. Além de nossa consciência

pessoal, estudos demonstram que a qualidade da liderança ajuda a atender as

expectativas de investidores, clientes e empregados. Podemos dizer que a liderança

faz diferença e que é fácil identifica - lá, mas é muito mais difícil encontrar uma

resposta concreta para esta pergunta simples: ―O que torna um líder eficaz?‖ Em

vários estudos sobre a preocupação dos CEO‘s, um tema recorrente é como formar

a próxima geração de líderes eficazes.

"A diferença entre um chefe e um líder: um chefe diz, 'Vá!'

- um líder diz, 'Vamos!'" (E. M. Kelly).

O grande desafio ao apresentar o modelo ideal de um Gerente que tenha

características de líder no Gerenciamento de Projetos, é resumir de forma clara e

breve a grande quantidade de modelos, instrumentos, processos e estudos sobre

liderança para identificar as regras essenciais que regem o que todos os grandes

líderes fazem.

Antes de nos aprofundarmos no papel de um líder no Gerenciamento de

Projetos, precisamos entender o que de fato é um Projeto: ―Um projeto é um esforço

temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.‖

(PMBOK®, 4ta. Ed., pg.11).

10

―Projeto é um empreendimento não repetitivo (único),

caracterizado por uma seqüência clara e lógica de

eventos, com início, meio e fim, que se destina a

atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido

por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de

tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade‖.

(VARGAS, 2003, P.5).

Existem muitas definições de liderança. Uma delas é:

―Liderança é o processo de conduzir as ações ou

influenciar o comportamento e a mentalidade de outras

pessoas. Proximidade física ou temporal não é importante

no processo. Um cientista pode ser influenciado por um

colega de profissão que nunca viu, ou mesmo que viveu

em outra época‖. (Maximiano, 2002)

Dos anos 1920 até o começo dos anos 1950, estudaram-se alguns traços

característicos de líderes efetivos. Dessa época até os anos 1960, as pesquisas se

basearam no isolamento das características de estilos de liderança universais. As

pesquisas mais recentes têm voltado sua atenção para a identificação e o

mapeamento das situações e das características dos subordinados em relação ao

ambiente dos líderes.

Segundo McGregor (apud Cleland, 1999), há, pelo menos, quatro componentes

no contexto da liderança: Líder: características do líder, suas motivações,

competências e estilo; Liderados: atitudes, necessidades, motivações e outras

características pessoais dos liderados; Tarefa ou Missão: características da

organização, como sua proposta, sua estrutura e a natureza das tarefas a serem

executadas; e Conjuntura: o ambiente social, econômico e político.

13

de Abertura seja preciso, claro e objetivo e responda a pergunta: o que deve ser

entregue (produto/serviço) pelo projeto?

Por fim, atente para o fato de que a razão de existir a fase de iniciação do

projeto, e com isso a elaboração do Termo de Abertura e a entrevista com os

stakeholders chave, não é a obtenção de requisitos e sim o entendimento de ―se há

um projeto‖, se todos enxergam o mesmo objetivo para o projeto e se todos vêem

que o projeto tem um bom potencial de ser um sucesso. Neste ponto, o Gerente de

Projetos precisa assumir o seu papel de líder e integrar as pessoas envolvidas.

A fase de Planejamento, segundo o PMI (2004), é a fase que tem mais

processos e na qual muitas decisões precisam ser tomadas. É quando são definidos

e refinados os objetivos e quando há a seleção do melhor curso de ação entre várias

alternativas. Nesta fase é importante que o líder faça o planejamento com todos os

liderados e dedique um bom tempo para planejar.

O Gerente de Projetos que dedica tempo na fase de planejamento e consegue

envolver todos os liderados, demonstra maturidade. As melhores práticas de

gerenciamento de projetos como: preocupação com o escopo de projeto, elaboração

de uma estrutura analítica – WBS -– e detalhamento de cronograma, são atividades

nas quais o líder tem a oportunidade de demonstrar suas habilidades. Lavingia

(2001) associa o desempenho do projeto à utilização das melhores práticas que

ajudam a otimizar os aspectos de custo, tempo, desempenho e segurança.

Na fase de Execução, quando ocorre a coordenação de pessoas e de outros

recursos visando à execução do planejado (PMI, 2004), segundo alguns estudos a

Adaptabilidade e a Iniciativa são as habilidades que aparecem como sendo as mais

importantes para o Líder. Isso reflete a exigência de que um bom líder se adapte às

condições existentes, muitas vezes não planejadas, aliadas à existência de

iniciativa, para aproveitar as oportunidades que aparecem. A Autoconfiança e a

Inspiração também são habilidades importantes na fase da execução, demonstrando

que se o líder se conhece, tem capacidade de orientar e motivar, ele contribuirá para

que a execução dos trabalhos ocorra de maneira eficiente. A habilidade menos

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percebida foi a Consciência Organizacional. Nesta fase, chegar ao resultado é o que

importa e muitas vezes podem ocorrer conflitos entre o que se prega como política

da empresa e o que se faz para atingir resultados.

É interessante também notar que nesta fase, segundo o PMI, deveria ocorrer o

processo de desenvolvimento da equipe, que pode utilizar ferramentas como

atividades de integração, sistemas de reconhecimento, premiação, agrupamento e

treinamento, sendo que este último não necessariamente precisa ser formal e pode

ser feito mediante feedbacks recebidos de outros membros da equipe.

Na fase de Monitoramento e Controle, na qual se garante que os objetivos do

projeto serão alcançados por meio do monitoramento e da mensuração regular do

progresso, visando à identificação de variações do plano de maneira a implementar

ações corretivas eventualmente necessárias (PMI, 2004), a Comunicação é uma das

principais habilidades que o líder deve ter, refletindo que a capacidade de escutar e

enviar mensagens convincentes o ajudem a obter sucesso, além de auxiliá-lo no

processo de comunicação do relatório de desempenho. Em um estudo recente de

Hirst e Mann (2004), o desempenho do projeto foi associado à comunicação entre os

membros da equipe. Outra habilidade bastante presente é a Confiabilidade, que

garante a integridade das informações e transmite confiança aos liderados na

decisão tomada.

A fase de Encerramento, é a fase que se refere a formalização da aceitação do

projeto ou da fase, permitindo que haja um fechamento organizado:

o Encerramento administrativo : Envolve o fechamento da solicitação que

originou o projeto com a verificação do cumprimento dos objetivos do projeto e

o encerramento de questões que envolvem orçamento, desalocação da equipe

do projeto, passagem do produto gerado para as equipes de produção.

o Avaliação do projeto: envolve realizar uma avaliação de forma a identificar

quais foram as lições aprendidas do projeto, quais as melhores práticas

utilizadas. Essa fase é muito importante para o aprendizado organizacional da

empresa, pois envolve a disseminação dessas licões aprendidas e melhores

práticas para todos os projetos futuros e em andamento na empresa de forma

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a evitar repetir os mesmos erros. Nesse caso, o erro é utilizado como

instrumento pedagógico.

Então uma boa dica e prática para o líder, é não se esquecer de encerrar,

encerrar o projeto não significa apenas fazer uma festa para os recursos envolvidos,

além da festa o fechamento do escopo do projeto, e a elaboração de um documento

das lições aprendidas, vai agregar grande valor de conhecimento para próximos

projetos a serem executados.

1.2 Fundamentando o Estudo: “Queremos um líder!”

Na área de TI, a capacidade de liderança tem sido um dos principais requisitos

para que um profissional seja selecionado e contratado. Essa capacidade é

considerada fundamental na vida de um profissional.

―Muitas vezes você encontra grupos de trabalho ou

usuários que necessitam de uma solução, mas não

conseguem definir bem o que precisam. E o profissional

de TI, tendo a capacidade de liderança, pode ajudar

essas pessoas ou conduzir um grupo‖. (Flávio Capaz,

Consultor de Desenvolvimento Humano da Consultoria

Manager)

Quando as empresas procuram profissionais com capacidade de liderança, elas

estão buscando gente capaz de liderar projetos, não pessoas. Góes, que atua na

área de desenvolvimento comportamental, ministrando palestras e cursos, acredita

que ser líder é importante, mas saber ser liderado também.

―Há momentos em que é preciso ser um bom liderado,

estando pronto para ajudar o líder quando necessário. O

profissional de TI, de modo geral, tem que estar é

preparado e ter desenvolvido suas competências e

relações interpessoais‖. (Ruy Góes, Psicólogo).

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1.3 Gerenciar não é liderar

É preciso ter cuidado quando se fala em liderança, pois muita gente confunde

essa característica com o simples ato de delegar tarefas, que está mais associado

ao cargo de gerente. Mas todo gerente é líder? Nem sempre. E nem todo líder é um

gerente.

Um gerente, quando não tem o perfil de líder, preocupa-se apenas em delegar

tarefas, de olho nos resultados, deixando o fator humano em segundo plano. O líder,

por sua vez, tem comprometimento não só com o trabalho, mas também com sua

equipe, dando motivação e incentivo para que o projeto caminhe.

―O líder pressupõe algumas características pessoais que

vão além de um título ou cargo. Normalmente, quando o

líder está comprometido com um projeto, ele pensa no

objetivo da companhia, através de uma visão sistêmica da

realidade, e contribui para que isso se espalhe entre as

outras pessoas‖. (Danielle Sarraf, Consultoria Mariaca &

Associates).

Muitas vezes um gerente é obrigado a exercer a liderança, o que não significa

que ele vá lidar bem com essa situação.

―É muito cômodo chefiar e muito difícil liderar. Ter o poder

é inebriante. Alguns ficam fascinados com isso e depois

descobrem que, à medida em que dão as ordens, vão se

beneficiando de alguma forma. Liderar é uma grande

dificuldade para muitos profissionais; mandar é sempre

mais fácil. Só que a liderança é algo que pode ser

exercido sem que se tenham subordinados – ressalta‖.

(Flávio Capaz, Manager).

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Um dos aspectos que determinam se um profissional é ou não um bom líder é a

forma como ele lida com esse ―poder‖. Mas nem sempre é assim.

―O que é um bom ou um mau líder? Acho que ele é bom

ou ruim dependendo do objetivo que queira atingir. Um

profissional pode ter sido um mau líder em uma

determinada tarefa ou situação, mas isso não significa

que será sempre assim‖. (Cristina Spera, Gerente de

Conteúdo, Bumeran RH)

Há também outros fatores que podem influenciar no perfil de um líder, como a

forma com a qual ele se relaciona com as pessoas de sua equipe. Se ele não estiver

preparado para lidar com suas emoções e com as dos outros, pode ser obrigado a

enfrentar sérios problemas. (http://inatitude.wordpress.com/2009/02/04/gerente-x-

lider/).

Pode-se concluir que é importante o líder se conhecer e ter um relacionamento

adequado com os seus liderados, controlando as suas emoções e entendendo as

dos outros.

1.4 Cinco regras para fazer a diferença

O que faz de alguém um grande líder? Essa pergunta já foi abordada por muitos

membros do mundo empresarial. Há milhares de estudos, teorias, frameworks,

modelos e recomendações acerca do assunto. Mas onde estão as respostas claras

e simples das quais precisamos para a rotina de trabalho? Elas existem? Dave

Ulrich, Norm Smallwood e Kate Sweetman resolveram responder essas perguntas

para decifrar os segredos da liderança. Às décadas de experiência em pesquisa, os

autores somaram entrevistas realizadas com lideres empresariais renomados e

identificaram cinco elementos que sempre se repetiam. Essas cinco regras

tornaram-se 'O Código da Liderança'. Nesta obra, os autores explicam cada uma das

regras e ensinam como aplicar o Código da Liderança no dia a dia de sua empresa.

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Regra 1: Prepare o futuro

Esta regra está incorporada à dimensão de estrategista do líder. Os estrategistas

respondem à pergunta ―para onde estamos indo?‖ e se asseguram de que quem

estiver ao seu lado entenda bem qual é essa direção. Eles não só imaginam, mas

criam o futuro. Como futuristas práticos, projetam o caminho a vitória a ser

percorrido. Testam suas idéias de forma prática usando os recursos disponíveis

(dinheiro, pessoal, capacidades empresariais) e trabalham em equipe para descobrir

como ir do presente para o futuro desejado. Os estrategistas têm uma visão sobre o

futuro e conseguem posicionar sua empresa para criar e responder a esse futuro. As

habilidades dos estrategistas envolvem a criação, a definição e a explicação dos

princípios do que está por vir.

Regra 2: Faça acontecer

Transforme aquilo que você sabe em ação. Os executores concentram-se na

pergunta ―Como garantir que chegaremos ao nosso destino?‖ Os executores

traduzem estratégia em ação. Eles sabem fazer a mudança acontecer, sabem

atribuir responsabilidade, sabem quais decisões importantes devem tomar e quais

devem ser delegadas, e sabem garantir que as equipes trabalhem bem e juntas.

Mantêm as promessas feitas as várias partes envolvidas no processo. Os

executores fazem acontecer e estruturam o sistema para que os demais façam o

mesmo na empresa. As habilidades dos executores envolvem disciplina para realizar

as tarefas necessárias.

Regra 3: Engaje o profissional talentoso

Os líderes que otimizam o talento respondem à pergunta ―Quem seguirá

conosco nesta viagem de negócios?‖ Os gestores de talentos sabem identificar,

construir e envolver profissionais para obter resultados imediatamente. Os gestores

de talentos identificam as habilidades necessárias para atrair talentos para as suas

empresas, formar pessoas, engajá-las e garantir que os empregados dêem o melhor

de si. Os gestores de talentos geram intensa lealdade pessoal, profissional, pessoal

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e empresarial. Suas habilidades concentram-se m resoluções que ajudem as

pessoas a se desenvolverem em prol do bem da empresa.

Regra 4: Forme a próxima geração.

Os líderes que desenvolvem o capital humano respondem a seguinte pergunta

―Quem permanece e sustenta a empresa para a próxima geração?‖ Os gestores de

talentos garantem resultados de amais curto prazo por meio das pessoas, enquanto

os fomentadores de capital humano garantem que a empresa tenha as

competências de mais longo prazo, necessárias para o sucesso estratégico futuro.

Assim, como bons pais investem a ajudar seus filhos a vencer, os fomentadores de

capital humano ajudam os futuros líderes a alcançar o sucesso. Dentro da empresa,

os fomentadores de capital humano criam um plano de trabalho focado no talento

futuro, compreendem como desenvolver esse talento futuro e ajudam os

empregados a enxergarem sua vindoura carreira na empresa. Os fomentadores de

capital humano garantem que a empresa sobreviverá a qualquer indivíduo. Eles

estabelecem regras que demonstram um voto de confiança no desenvolvimento de

talentos da próxima geração.

Regra 5: Invista em você

Os líderes eficazes não podem ser reduzidos ao que sabem e fazem. O que são

como seres humanos é determinante em relação ao que conseguem realizar em

conjunto com outras pessoas e por meio delas.

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CAPÍTULO II

REFLEXÃO SOBRE AS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA

LIDERAR PROJETOS

A sobrevivência de uma empresa requer de seus executivos ações rápidas,

objetivas e consistentes. Todas as oportunidades devem ser aproveitadas e novos

espaços precisam ser criados. O sucesso da organização é o resultado de suas

lideranças e da aplicação de práticas gerenciais que a conduzam, com eficiência e

eficácia, no sentido de atingir os resultados esperados. O gerenciamento de projetos

é o caminho para transformar idéias em algo que dê as empresas desenvolvimento

de forma sustentável, considerando-se o cenário competitivo atual.

Atualmente o profissional responsável por conduzir os projetos recebe a

atribuição de Gerente do Projeto. Entretanto, é vital observarmos que é fundamental

existir esta função, independente de seu título, uma vez que este cargo ainda não é

formalmente reconhecido por várias organizações.

Mas independente de nomes ou cargos, saber o perfil necessário ao gerente do

projeto, para o melhor desempenho de suas atribuições é fundamental na

construção de uma organização de alto desempenho. Este profissional deve conter

pelo menos três competências: técnica, competência na área de atuação e de

gestão. A segunda competência está relacionada ao tipo de negócio ou projetos

envolvidos, como engenharia, tecnologia da informação e a competência de gestão,

ligada ao comportamental e requer habilidades e atitudes que tornam o gerente de

projeto um líder.

Todas as competências são importantes, mas a que leva a liderança é a que traz

melhores resultados para a organização e para o profissional. O gerente de projetos

não é um ―tocador‖ de cronogramas, muito menos um herói realizador. Ele precisa

ser o líder de uma transformação, conduzindo uma equipe a desenvolver,

coordenadamente, um conjunto de tarefas executadas de forma eficiente para

21

obtenção do sucesso, não só para a organização, mas também para seus clientes e

todos os envolvidos no projeto.

A liderança é o resultado de habilidades do gestor em entender as causas e os

objetivos, de atitudes em motivar e colaborar, de atribuir a si responsabilidades e de

realizar alianças com equipe, pares e outras partes interessadas num objetivo

convergente.

Um estudo realizado por uma consultoria em Recursos Humanos norte-

americana revelou as 25 empresas que melhor formam líderes no mundo. O primeiro

lugar apontado pela pesquisa é da IBM, que possui um dos mais abrangentes

programas de formação de gerentes de projetos e de líderes, requerendo que todos

os seus executivos tenham cerificação em gerenciamento de projetos.

A IBM é uma das poucas empresas americanas que se manteve inabalável

perante a crise financeira recente. É uma das Top of Mind do Estudo de

Benchmarking em Gerenciamento de Projetos, coordenado pelo PMI Regional Rio

de Janeiro (www.pmirio.org.br). A General Electric também é uma das principais em

liderança, com programas de formação e certificação em gerentes de projetos. A

NASA, uma das maiores referências em gerenciamento de projetos, possui um

programa específico para formação de gerentes de projeto líderes.

Este modelo propaga-se por todos os níveis hierárquicos, mostrando um novo

caminho para o profissional em gerenciamento de projetos. Steve Dobbs, presidente

da Fluor Corporation, sentenciou que a sua empresa passou pela crise graças ao

gerenciamento de projetos, que alavanca os resultados na bonança e alinha o rumo

em momentos desfavoráveis. Ser gerente de projetos é uma opção para grandes

realizações, mas irá exigir muito esforço e desenvolvimento de seu perfil para

alcançar o sucesso pessoal e da organização.(Walther Krause - Diretor do PMI-Rio –

Project Management Institute, organização mundial sem fins lucrativos com objetivo

de promover as melhores práticas do gerenciamento de projetos.

http://imasters.com.br/artigo/15557/gerenciar_projetos_e_assunto_para_lideres)

25

2.2 Competências Técnicas

Entendo como Competências Técnicas todas aquelas que são obtidas através

de educação formal, treinamentos e experiência profissional, são elas: Escolaridade;

Treinamentos; Conhecimentos Técnicos; Conhecimentos Técnicos Elementares;

Conhecimentos Técnicos Básicos; Conhecimentos Técnicos Fundamentais;

Conhecimentos Técnicos Sólidos; Conhecimentos Técnicos Profundos.

O que é mais importante para o sucesso de um projeto: ter um gerente de

projeto técnico com pouca experiência na gestão de pessoas ou um gerente sem

conhecimento técnico, porém com grande vivência na gestão de pessoas? Esse

talvez seja um dos grandes dilemas dos dirigentes na escolha da pessoa certa para

os projetos estratégicos das empresas.

Algumas pessoas afirmam que sem um bom relacionamento pessoal a gestão

de projetos não funciona e o sucesso do projeto estará comprometido. Sem dúvida,

um gerente de projeto precisa ter boas habilidades interpessoais, saber gerir

conflitos, ter inteligência emocional, liderança, boa comunicação, conhecer técnicas

de negociação e saber como fazer coaching. Além dessas características pessoais

é requerido do gerente de projetos conhecimentos em metodologia, ter forte

disciplina para garantir o cumprimento de prazos e qualidade dos produtos

entregues e conhecimento técnico.

O PMBok numa nova visão dá maior ênfase na ―humanização‖ e,

conceitualmente, define três dimensões interdisciplinares na gestão de projetos:

1. Conhecimento das práticas e conhecimento na área de gerência de projetos;

2. Conhecimento de práticas ligadas à aplicação do projeto; e,

3. Conhecimento e experiência em práticas de gestão geral, tais como montagem

e gestão de equipes, tomada de decisão entre outras.

A combinação dessas dimensões resulta na boa gestão dos projetos.

26

2.2.1 Conhecimentos técnicos fundamentais

Pressupõe um nível de conhecimento que se traduz em capacidades para

compreender as repercussões de determinado fenômeno ou fator nas ações. Trata-

se de um nível em que se exige a elaboração de relações analógicas entre os

conhecimentos e as práticas, apelando para o domínio de alguns fundamentos

gerais de ordem científica e técnica. Pressupõe também que o indivíduo consiga

discutir, colocar questões, compreender as respostas e negociar diferentes formas

de abordar um problema. Este nível de conhecimento é adquirido através do ensino

técnico-profissional e/ou de uma experiência profissional construída através de um

percurso profissional por vários empregos idênticos ou próximos (2-5 anos). As

atividades associadas a este nível podem ser de transformação e manutenção com

autonomia; de coordenação e controlo relativos a tomada de decisões de rotina.

Diante desta nova visão do PMBok, além dos conhecimentos comportamentais

importantes para o Gestor de Projetos, acredito que possuir conhecimentos técnicos

fundamentais, seja o suficiente para o Gerente de Projeto liderar com ―conhecimento

de causa‖.

Nos próximos capítulos, serão propostos um modelo de liderança considerado

ideal e as melhores práticas na condução e liderança do projeto.

27

CAPÍTULO III

MODELOS DE LIDERANÇA

―Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para

trabalharem entusiasticamente visando atingir aos

objetivos identificados como sendo para o bem comum‖.

(Hunter, 2004)

Diante desta afirmação de Hunter, precisamos verificar as novas formas de

liderança, uma vez que, estávamos engessados nos antigos modelos baseados no

poder, paradigmas adquiridos devido à forma costumeira de liderança vigente nos

modelos tradicionais. A teoria de Mc Gregor, por exemplo, é na verdade um

conjunto de dois extremos opostos de suposições. Estes conjuntos foram

denominados "X" e "Y". Por esse motivo, também é conhecida pelo nome de "Teoria

X e Teoria Y".

Para Mc Gregor, se aceitarmos a teoria "X", e nos comportarmos de acordo com

ela, as pessoas se mostrarão preguiçosas e desmotivadas. Já se aceitarmos a teoria

"Y", as pessoas com quem interagimos se mostrarão motivadas.

Neste capitulo o objetivo é, além de analisar brevemente alguns modelos de

liderança, é apresentar um modelo que pode ser considerado ideal na Gestão de

Projetos. Concordo que existem diversas características para uma liderança eficaz.

Mas, vou me ater ao modelo proposto por Laurie Beth Jones, em seu livro ―Jesus, o

maior líder que já existiu‖. Inerente ao modelo apresentado por Laurie, colocarei

citações de personalidades e passagens da Bíblia Sagrada.

Com as profundas mudanças no mercado de trabalho, hoje mais do que nunca

as empresas precisam de líderes e gerentes inovadores e criativos. Ao constatar

que muitas organizações estavam desperdiçando a energia e a inteligência de seus

colaboradores por causa do autoritarismo, da negligência e da falta de visão dos

28

superiores, a consultora Laurie Beth Jones foi buscar inspiração em Jesus Cristo

para propor princípios de liderança voltados para o crescimento, a harmonia e a

realização de todos.

Numa abordagem espirituosa, a autora compara Jesus a um empresário que

montou uma equipe com 12 pessoas que estavam longe de serem perfeitas, mas

conseguiu treiná-las e motivá-las para cumprirem sua missão com sucesso. Seu

objetivo era construir, e não destruir; educar, e não explorar; dar apoio e fortalecer, e

não dominar.

A força e a esperança do mundo estão em pequenos grupos de pessoas

conduzidos por líderes que incorporem ao trabalho valores fundamentais, como

cooperação, boa vontade e amor. Seguindo o exemplo de Cristo, a consultora

apresenta um modelo de gestão baseado em três categorias de forças: a força do

autodomínio, a força da ação e a força das relações.

Jesus, o maior líder que já existiu foi escrito para capacitar pessoas em todos os

níveis de liderança e para ajudar aqueles que reconhecem que o local de trabalho,

onde a maioria de nós passa a maior parte da vida, é realmente um solo fértil e

sagrado.

3.1 Liderança

Jesus era uma das pessoas mais confiantes que já existiram. Ele via a si mesmo

como uma abertura vital para as pessoas:

―Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo‖ (Jesus

Cristo, Bíblia - João 10:9).

Ele acreditava que seu papel também era o de nutrir os outros, por isso afirmava

ser ―o vinho‖, ―o pastor‖. Ele dizia que tinha vindo para iluminar o caminho. Em

outras palavras, Jesus tinha uma grande confiança em si próprio.

30

Mesmo tendo nos deixado, ainda é lembrado e seus ideais ainda são seguidos.

Por fim ele nos deixou o exemplo de que liderar não é uma tarefa fácil. Que liderar

nem sempre é mandar. Que liderar não é só querer ser servido, mas também servir.

Pode-se dizer que aquele que conseguir seguir o exemplo de liderança que Jesus

deixou, será com certeza um bom líder.

3.2 Jesus, o maior Líder que já existiu

Laurie Beth Jones, com uma visão empresarial e com uma linguagem bastante

acessível, conta a trajetória de Jesus como líder.

O livro é divido em três títulos que são as categorias de forças: a força do

autodomínio, a força da ação, a força das relações, que é dividido em vários

subtítulos. Onde essas categorias de forças são apresentados pela autora como um

exemplo de gestão.

31

No primeiro, o autodomínio, a autora demonstra com o exemplo de Jesus que

um bom líder se faz primeiramente com autoconhecimento, o autocontrole. Tem que

se ter objetivos, saber o que quer, saber pra onde ir, acreditar em si mesmo, ser fiel

à sua missão, fazer as coisas difíceis, enfrentar seus medos. Ser comprometido.

"Jesus elogiava em público e corrigia em particular"

(Augusto Cury, Psicólogo e Escritor).

"Bem-aventurado o homem que suporta com

perseverança a provação; porque, depois de ter sido

aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor

prometeu aos que o amam." (Tiago 1:12)

Jesus Cristo exerceu autodomínio. O apóstolo Pedro, quando trazia à atenção

dos servos domésticos a necessidade de estarem sujeitos aos seus donos,

escreveu:

―De fato, fostes chamados para este proceder, porque até

mesmo Cristo sofreu por vós, deixando-vos um modelo

para seguirdes de perto os seus passos... Quando estava

sendo injuriado, não injuriava em revide. Quando sofria,

não ameaçava, mas encomendava-se àquele que julga

justamente.‖ — (1Pe 2:21-23)

Nos ―últimos dias‖, a falta de autodomínio seria uma das características que

assinalariam os que não estariam praticando o verdadeiro cristianismo. (2Ti 3:1-7)

No entanto, visto que os cristãos devem ser imitadores de Deus e de seu Filho

(1Co 11:1; Ef 5:1), eles devem esforçar-se a cultivar o autodomínio em todas as

coisas. (1Co 9:25). O apóstolo Pedro declarou:

32

―Supri à vossa fé a virtude, à vossa virtude, o

conhecimento, ao vosso conhecimento, o autodomínio, ao

vosso autodomínio, a perseverança, à vossa

perseverança, a devoção piedosa, à vossa devoção

piedosa, a afeição fraternal, à vossa afeição fraternal, o

amor. Pois, se estas coisas existirem em vós e

transbordarem, impedirão que sejais quer inativos quer

infrutíferos no que se refere ao conhecimento exato de

nosso Senhor Jesus Cristo.‖ — (2Pe 1:5-8.)

A qualidade do autodomínio deve especialmente estar evidente entre os que

lideram. Se os Líderes hão de lidar eficazmente com problemas dentro de um

Projeto, precisam manter o autodomínio em palavras e em ações. O apóstolo Paulo

aconselhou a Timóteo:

―Igualmente, recusa questões tolas e ignorantes, sabendo

que produzem lutas. Mas o escravo do Senhor não

precisa lutar, porém, precisa ser meigo para com todos,

qualificado para ensinar, restringindo-se sob o mal,

instruindo com brandura os que não estiverem

favoravelmente dispostos.‖ — (2Ti 2:23-25.)

No segundo, Jesus coloca em prática o seu plano de ação. Mesmo sendo

Jesus, mostrou a todos que ninguém, nem mesmo Ele, consegue trabalhar sozinho.

Ele formou uma equipe, que não era a melhor e nem a mais perfeita, mas Ele

acreditou em seus colaboradores e conseguiu treiná-los para cumprirem sua missão

com sucesso. Onde Ele ensina como ampliar limites, romper barreiras, ser

audacioso, buscar o essencial, estar disposto a agir e ser exatamente o que se

espera de um líder.

33

"A pessoa verdadeiramente sábia é humilde. Jesus nunca

escreveu um livro, sempre falou por meio de parábolas e

conduziu as pessoas à verdade através do seu exemplo

vivo." (Mark W. Baker. Diretor Executivo, Terapeuta e

Escritor)

Disse Jesus: ―Eu sou a luz do mundo; aquele que me

segue não andara em trevas, mas terá a luz da vida.‖ (Jo

8:12).

Disse Jesus: ―Em verdade, em verdade vos digo que

aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço

e outras maiores fará, porque eu vou para junto do

Pai‖.(João 14:12)

No terceiro, a força das relações, Jesus sabe perfeitamente como lidar com as

pessoas e com situações difíceis. Sabia dar responsabilidades, como envolver a

equipe no trabalho e fazer as pessoas se comprometerem. Ele sabia dar autoridade

a sua equipe, valorizava as pessoas e acima de tudo sabia agradecer. Jesus sabia

como educar.

―Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para tornar

grandes os pequenos‖. (Augusto Cury, Psicólogo e

Escritor)

Disse Jesus: ―Ame a teu próximo como a ti mesmo e não

faça aos outros o que não quer que façam contigo.‖

(Marcos 12:31)

34

Disse Jesus: ―Já vos não chamarei servos, porque o servo

não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos

chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai

vos tenho feito conhecer.‖ (João 15.15)

A autora dá fortes exemplos de líderes que, ao longo da história, fizeram

sucesso: Reis, rainhas, presidentes, personalidades, que souberam usar as

categorias de forças como fez Jesus.

Com uma nova proposta voltada nos princípios de Jesus, onde a autora, O

compara com um empresário de sucesso, dá dicas sustentáveis de como formar

líderes capazes, eficientes, criativos, inovadores, expressivos, e comprometidos com

o crescimento, a realização pessoal e harmônica de sua equipe. O livro apresenta

um modelo a ser seguido: um líder que viveu a mais de 2000 anos.

Passamos a maior parte de nossas vidas em nosso local de trabalho. É um local

sagrado. Ele precisa estar em perfeita harmonia para que possa render bons frutos,

ou seja, ser produtivo, lucrativo. Para tanto precisamos de líderes que incorporem

valores fundamentais como cooperação, respeito, boa vontade e amor.

37

projetos simultâneos ou dependência de participantes externos que não podem ser

controlados.

O gerente de projetos precisa conscientizar todos os colaboradores envolvidos

no projeto, que os riscos precisão ser monitorados por todos para que as ações

corretivas sejam iniciadas de forma pró-ativa. Uma identificação eficaz de todos os

possíveis riscos e o planejamento de como reagir a cada um deles é fator

determinante para o sucesso de um projeto. No caso de ocorre eventos não

identificados como risco, mas que no momento interferiu em algum dos objetivos do

projeto, cabe ao gerente de projetos agir de forma rápida na eliminação ou

minimização dos impactos negativos no projeto.

(PMBOK-2004, pág: 237 a 264.)

4.2 Gerenciamento do portfólio

Os referidos projetos para obtenção dos resultados conforme objetivos

estratégicos da organização aqui serão considerados conforme conceito do PMBOK

(PMI, 2004).

Um ―projeto‖ por definição é um esforço temporário realizado para criar um

produto ou serviço único sendo, portanto finito com início e fim bem definidos,

utilizando de processos que são executados por pessoas. E um conjunto de projetos

relacionados que buscam o mesmo benefício é definido como um ―programa‖, sendo

este gerenciado de modo coordenado. Já o conjunto de projetos ou programas e

outros trabalhos agrupados (operacionais) são chamados de ―portfólio‖ quando

visam alcançar a objetivos estratégicos da organização (PMI, 2004).

Durante os últimos anos, a importância do gerenciamento de projetos nas

organizações tem aumentado, passando de atividades de tempo parcial para tempo

integral. Atualmente, o gerenciamento de projetos é considerado uma competência

estratégica para qualquer tipo de organização, e como tal pode aumentar

significativamente seu desempenho.

38

―Nas organizações, somente gerenciar projetos isolados

eficientemente não é mais suficiente; desta forma, são

necessárias competências adicionais, tais como: alinhar

os projetos aos programas e gerenciar portfólios para

obter melhores resultados dos projetos‖ (Gareis, 2002).

Sendo assim, o gerenciamento de portfólio de projetos deve gerir os programas

e projetos dentro da organização, pois cada vez, mais e mais projetos são iniciados

e estão em curso, havendo uma necessidade em se manter o foco no conjunto e

assegurar que todos estejam contribuindo com os objetivos estratégicos.

Entretanto, existem alguns desafios na composição de um portfólio de projetos,

principalmente, relacionados à aspectos tais como: muitos projetos ativos, projetos

não associados aos objetivos estratégicos, portfólio não balanceado e dificuldade

em definir o retorno sobre investimento dos projetos. E para tentar equacionar esses

desafios na composição de portfólio no cenário atual o gerenciamento deve conter

alguns critérios (figura 1) que permitam a inclusão de novos projetos no portfólio, a

aprovação do início de projetos, o cancelamento de projetos, a priorização de

projetos e a realocação de recursos baseado nas prioridades (Pinto, 2004).

Figura 1. Processo para seleção de projetos (adaptado de Pinto, 2004)

39

O conceito do PMI adotado estabelece padrões de gerenciamento considerando

projetos, programas e portfólio como investimentos; assim sendo, entende-se que

estes precisam estar alinhados aos planos e objetivos estratégicos da organização

conforme mostrado na figura 2.

Figura 2. Inter-relação da estratégia, portfólio e atividades (PMI, 2006)

Com isso, o gerenciamento adequado de projetos com aperfeiçoamento

contínuo do processo é vital para a concretização das estratégias, objetivos e metas

definidos para a organização, pois a partir destes são determinados os projetos e

programas necessários, enfim o portfólio que servirá para obtenção dos resultados

almejados.

―E para que os interessados, principalmente aqueles

envolvidos na aprovação da execução dos projetos,

fiquem satisfeitos com seus resultados é preciso que o

impacto no negócio esteja claramente identificado,

permitindo a comparação com as expectativas e metas

predefinidas‖ (Phillips, 2007).

40

4.2.1 Processos de Gestão do Portfólio de Projetos

―Para maximizar a implementação da estratégia através

das iniciativas, é necessário obter o processo adequado

para gerenciar o portfólio de projetos, permitindo aos

gestores a tomada de decisões mais rápidas e precisas e

a melhor alocação dos recursos disponíveis (tempo,

conhecimento, capital humano e recursos financeiros)‖.

(Symnetics, 2005).

Também, faz-se necessário poder mensurar o resultado das iniciativas sobre os

objetivos estabelecidos a partir de indicadores selecionados pelo BSC para que se

possam gerir de forma contínua e objetiva os recursos direcionados às iniciativas

priorizadas (figura 3). Partindo-se desta premissa, cada iniciativa deve estar

vinculada aos objetivos de longo prazo da organização, e conseqüentemente aos

indicadores estratégicos destes.

Dentre outras, essas razões justificam o uso do gerenciamento de portfólio de

projetos como um processo de elaboração contínua, e a norma do PMI, serve como

guia para este gerenciamento, conforme apresentado na figura 2.

Figura 3. Scorecard de portfólio de projetos (Gareis, 2002)

41

―Esta norma possui quatro processos críticos para o

gerenciamento de portfólio de projetos, os quais são

oriundos do planejamento estratégico da organização e

que são identificados como: plano estratégico, processo

de alinhamento, processo de monitoramento e controle, e

processo de execução dos componentes do portfólio‖

(Ouellette, 2007).

O plano estratégico define as metas específicas e objetivas, critérios chaves de

desempenho e restrições de capacidade e financeira. O processo de alinhamento

assegura que os componentes do portfólio sejam escolhidos corretamente

dependendo dos objetivos estratégicos, e para avaliação pode-se incluir critérios,

tais como: negócios, finanças, riscos, regulamentos, marketing e técnica.

―Com uma relação de componentes do portfólio aprovada inicialmente, com

orçamento e demais recursos definidos, esta pode ser comunicada aos interessados

para aprovação final. Uma vez definido o portfólio, deve-se considerar na aplicação

dos componentes do BSC algumas diretrizes, tais como as apresentadas na tabela

2, visando alinhar os projetos ou portfólio com a estratégia organizacional.‖

(Raducziner, 2007)

42

O processo de monitoramento e controle preocupa-se então, com a revisão do

portfólio e mudanças estratégicas de forma a construir um relacionamento com

todos para assegurar o alinhamento com a estratégia organizacional. Por fim, no

processo de execução são adotadas ações corretivas, caso necessário, buscando a

melhoria contínua e conseqüentemente o aprendizado

―Além disso, o BSC ao ser utilizado com o gerenciamento

de projetos torna-se a garantia de que o projeto entregará

os valores mantendo os princípios e práticas da

organização, entregará os benefícios necessários para a

organização e esperados pelos interessados, ajudará na

identificação de melhorias para a organização, e que

serão transmitidas as lições aprendidas para futuros

projetos‖ (Larose, 2001).

4.3 O escritório de projetos (PMO)

Implantação do Escritório de Projetos (PMO) nas empresas, bem como todo o

suporte e acompanhamento necessário.

Os objetivos do Escritório de Projetos (PMO) em uma organização extrapolam o

simples monitoramento dos projetos em andamento. A ausência de um sistema de

medição de performance das atividades na empresa, aponta para a necessidade de

se instituir indicadores, como ponto-de-partida para um processo mais elaborado

Os processos do PMO são desenvolvidos visando dar agilidade às ações a serem

sistematicamente tomadas no dia-a-dia.

A condução simultânea de projetos em larga escala, requer uma estrutura de

coordenação e liderança voltada à gestão integrada dos fatores críticos que a

execução desses projetos envolve. Exige dedicação dos responsáveis por suas

atividades, assim como uma estrutura apropriada de suporte.

43

Um sistema de medição de performance possibilita uma série de análises que

abordam a estratégia de uma área ou empresa, a criação de valor e os principais

processos produtivos, resultando em ações de curto, médio e longo prazos. O

acompanhamento de projetos em alto nível é a principal atividade do PMO, da qual

derivam as demais atribuições e responsabilidades. Reuniões periódicas são

práticas fundamentais na condução das atividades do PMO, que exerce o papel de

facilitador e catalisador das ações delas decorrentes.

Os processos do PMO são desenvolvidos visando dar agilidade às ações a serem

sistematicamente tomadas no dia-a-dia. O PMO na organização traz uma série de

benefícios à gestão de projetos e à área como um todo.

São eles:

• A informação pode ser obtida e disseminada entre os projetos e unidades de

negócio, auxiliando na comunicação.

• Clientes recebem informações numa forma comum para melhorar o padrão de

comunicação.

• Gerentes de programas e projetos recebem suporte enquanto continuam a

aprender e a crescer dentro de seu ramo de atuação, resultando em um

gerenciamento de projetos mais eficiente e efetivo por parte da organização.

• A gerência é apta a priorizar o trabalho baseado em informações disponibilizadas

para todos os interessados, resultando na correta alocação dos recursos entre os

projetos.

• A gerência é capaz de focar seu esforço em projetos que requerem maior

intervenção e são mais importantes para a organização.

• Riscos e problemas são identificados mais rapidamente e podem ser resolvidos de

forma mais eficiente.

44

4.4 Equipes integradas e equipes virtuais

Equipes Integradas

Em um ambiente de competição e de mudanças, de um lado, e de competente

administração participativa e cooperação de outro, os projetos devem ser

executados por equipes integradas, em que todos conheçam o trabalho de todos,

realizando com eficiência suas tarefas específicas. Todos estão comprometidos com

os resultados e todos são gerentes de alguma parte do projeto e, ao mesmo tempo,

clientes e fornecedores de outras. Isso exige projetos bem planejados, bem

executados e controlados em todas as áreas e em todos os seus níveis, permitindo

a descentralização da execução e do controle do projeto: as gestões da qualidade e

a ambiental, as de configuração, a de interface, de dados técnicos, da

documentação técnica, a de riscos etc., e outras de que o gerente necessitar.

Os resultados da incontestável globalização estão sugerindo, ou até impondo,

novas modalidades de trabalho e de gestão às organizações, que estão sendo

tentadas e testadas sem que se tenha, até o momento, uma avaliação mais precisa

de resultados, segundo explicação do professor da Fundação Vanzolini e sócio-

diretor da LCZ Desenvolvimento de Pessoas e Organizações, Luis Felipe Cortoni.

Em meio às citadas mudanças, está a formação dos grupos ou equipes virtuais,

que agora começam a amadurecer, desafiando tudo o que os gestores de equipes

sabiam sobre grupos dentro das organizações.

O que são as equipes virtuais?

Segundo algumas poucas bibliografias disponíveis - e muitas experiências

práticas em andamento -, o grupo virtual tem tudo o que os grupos tradicionais têm.

Sua diferença está na forma como seus membros se vinculam, se relacionam, se

articulam em torno do objetivo, ou seja, a diferença está basicamente nos seus

"links".

Assim, diferentemente dos grupos convencionais, o grupo virtual trabalha além

das fronteiras organizacionais, com "links" fornecidos, facilitados e fortalecidos por

45

tecnologias da informação. É possível encontrar grupos virtuais, por exemplo,

formados por pessoas da mesma empresa, porém que trabalham em países

diferentes.

Equipe virtual versus equipe convencional

Será que é possível criar vínculo com outras pessoas que nem conhecemos

pessoalmente, mas com as quais conversamos diariamente, através dos meios

eletrônicos? Existirão vínculos neste caso?

"Parece que a resposta é sim, porém será preciso estudar

mais e compreender mais as experiências atuais com

estes grupos. Já existem, por exemplo, metodologias que

podem facilitar o lançamento de um grupo deste tipo, para

que ele possa, posteriormente, de fato, desenvolver e

consolidar suas características virtuais" (Luis Felipe

Cortoni, Professor e Sócio Diretor da da LCZ

Desenvolvimento de Pessoas e Organizações)

Processos diferentes

Outra diferença fundamental deste tipo de grupo, em relação aos grupos

convencionais, está, principalmente, nos seus processos internos - interpessoal,

lógico e formal - e na existência de um processo cultural que aparece com maior

nitidez, e muitas vezes como variável determinante, do seu sucesso. Quando

considerado o nível interpessoal, as características principais são: pouco vínculo,

pessoas estranhas entre si, existência de colegas, amigos e inimigos no mesmo

grupo, comunicação comum via telefone, nível de conflitos mais baixo no contato

virtual e mais alto no face a face, necessidade de criar vínculos específicos que

sustentem a relação virtual, relacionamento muito vulnerável com necessidade de

mais tempo para consolidá-lo, graus de envolvimento e compromisso sempre

sujeitos a diminuir e necessidade de grande confiança entre os membros (por conta

da falta do face a face).

50

CONCLUSÃO

Este trabalho é resultado de um estudo que exigiu, no decorrer do mesmo,

muita análise e reflexão.

Uma das vantagens oferecidas e que considero muito importante ao realizar este

estudo foi a possibilidade de ampliar meus conhecimentos em liderança e analisar

as melhores práticas no Gerenciamento de Projetos, além de poder contribuir de

alguma forma sobre um assunto tão pertinente: Liderança.

Foi um estudo realmente muito interessante e instrutivo, onde foi levantada a

importância de um Gerente de Projetos que possua características de um líder.

O grande desafio foi apresentar o modelo ideal de um Gestor que, não apenas

gerencie, mas que adote as melhores práticas preconizadas pelo PMI – Project

Management Institute e consiga ser um líder proeminente. Procurei resumir de forma

clara e breve a grande quantidade de modelos, instrumentos, processos e estudos

sobre Projetos e Liderança, para identificar as regras essenciais que regem o que

todos os grandes líderes fazem. E, também, atrelar a liderança aos grupos e fases

de um Projeto.

No decorrer do estudo, foram apresentados cinco grupos de processo em um

projeto, onde nessas cinco fases é primordial que o Gerente de Projetos lidere com

eficácia. As cinco fases são: fase de iniciação, fase de planejamento, fase de

execução, fase de monitoramento e fase de finalização.

Mas, como liderar com eficácia? Como fazer com que os liderados façam

exatamente aquilo que o líder quer e se mantenham motivados? Para isso, o estudo

deu continuidade, adotando como boa prática as cinco regras apresentadas no livro

―O código da Liderança‖, onde o mesmo apresenta, de maneira prática, cinco regras

que tornam os Gestores grandes líderes. Regras estas que são: Preparar o futuro,

fazer acontecer, engajar o profissional talentoso, formar a próxima geração e investir

em si próprio.

51

Como Gerenciar Projetos é algo bem complexo, aprofundei um pouco mais o

estudo, apresentando as competências essenciais para liderar um projeto,

competências essas que foram as competências comportamentais e técnicas.

Apresentar os processos de um projeto, regras para liderar de forma eficaz e as

competências essenciais para liderar projetos, praticamente já fechava as

habilidades e técnicas importantes para liderar um projeto. Mas, procurei estudar

alguns modelos de liderança, para eleger um que acredito ser o ideal e acrescentar

ao estudo: ―Modelo de liderança de Jesus Cristo‖, o Rei dos Reis, o Senhor dos

Senhores. Para eleger esse modelo, tive como base quatro pilares: 1º - Minha fé. 2º

- A Bíblia. 3º - A história de Jesus. 4º - O excelente livro de Laurie Beth Jones

―Jesus, o maior Líder que já existiu‖.

A autora dá fortes exemplos de líderes que, ao longo da história, fizeram

sucesso: Reis, rainhas, presidentes, personalidades, que souberam usar as

categorias de forças como fez Jesus. Ela o compara com um empresário de

sucesso, dá dicas sustentáveis de como formar líderes capazes, eficientes, criativos,

inovadores, expressivos, e comprometidos com o crescimento, a realização pessoal

e harmônica de sua equipe.

Para finalizar o estudo, foram apresentadas as práticas mais eficazes na

condução de um Projeto, onde executivos de empresas de classe mundial discutem

abertamente estudos de caso que demonstram a evolução do pensamento e as

reais estratégias que os ajudaram a chegar a excelência em gestão de projetos.

Seguindo as orientações do PMI - Project Management Institute, líderes de

diversos setores falam de: Gerenciamento de Risco do Projeto, Gerenciamento do

Portfólio, Escritório de Projetos (PMO), Equipes Integradas e Equipes Virtuais, e

Gestão de Projetos em culturas multinacionais.

Podemos concluir que, este estudo contribuirá com importantes informações

para todos os Gestores, seja ele de Projetos ou não, que buscam um maior

conhecimento na arte de liderar. Visto que, alinhar o bom gerenciamento de

processos de um projeto, com regras e modelos de liderança que fazem a diferença,

são fatores primordiais para o Gestor atingir o seu objetivo.

52

BÍBLIOGRAFIA

CHIAVENTO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 2ª edição. Rio de

Janeiro, campus 2000.

CURY, Augusto J. Nunca desista dos seus sonhos. Rio de Janeiro,

Sextante, 2004.

Dave Ulrich, Norm Smallwood e Kate Sweetman. O Código da Liderança.

São Paulo, Best Seller 2009.

DRUCKER, Peter. Administrando em tempo de grandes mudanças. Rio de

Janeiro, Pioneira, 1999.

HUNTER, James C. O Monge e o Executivo. Rio de Janeiro, Sextante, 2004

JONES, Laurie Beth. Jesus, o maior Líder que já existiu. Rio de Janeiro,

Editora Sextante, 2004.

KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: As melhores práticas 2ª edição.

São Paulo, Bookman, 2005.

KRAUSE, Walther - Diretor do PMI-Rio – Project Management Institute.

http://imasters.com.br/artigo/15557/gerenciar_projetos_e_assunto_para_lidere

s. Acesso em 10/01/2011

MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução a Administração. São

Paulo: Atlas, 2002.

PMI/PMBOK – Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide

– 2004 Edition).

VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de Projetos: Estabelecendo

Diferenciais Competitivos. Rio de Janeiro: Brasport, 2002.

53

INDÍCE

FOLHA DE ROSTO

AGRADECIMENTOS...................................................................................................3

DEDICATÓRIA.............................................................................................................4

RESUMO......................................................................................................................5

METODOLOGIA..........................................................................................................6

SUMÁRIO.....................................................................................................................7

INTRODUÇÃO.............................................................................................................8

CAPÍTULO I – O PAPEL DE UM LÍDER NO GERENCIAMENTO DE

PROJETOS..................................................................................................................9

1.1 O papel do líder nos cinco grupos de processos...........................................11

1.2 Fundamentando o Estudo: “Queremos um líder!”.........................................15

1.3 Gerenciar não é liderar......................................................................................16

1.4 Cinco regras para fazer a diferença..................................................................17

CAPÍTULO II - REFLEXÃO SOBRE AS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA

LIDERAR PROJETOS...............................................................................................20

2.1 Competências Comportamentais.....................................................................22

2.1.1 Intelectuais........................................................................................................22

2.1.2 Comunicação.....................................................................................................23

2.1.3 Sociais...............................................................................................................24

2.1.4 Individuais..........................................................................................................24

2.2 Competências Técnicas.....................................................................................25

2.2.1 Conhecimentos técnicos fundamentais.............................................................26

CAPÍTULO III – MODELOS DE LIDERANÇA...........................................................27

54

3.1 Liderança.............................................................................................................28

3.2 Jesus, o maior Líder que já existiu...................................................................30

CAPÍTULO IV – AS PRÁTICAS MAIS EFICAZES NA CONDUÇÃO DE UM

PROJETO..................................................................................................................35

4.1 Gerenciamento de risco do projeto..................................................................35

4.2 Gerenciamento do portfólio..............................................................................37

4.2.1 Processos de Gestão do Portfólio de Projetos..................................................40

4.3 O escritório de projetos (PMO).........................................................................42

4.4 Equipes integradas e equipes virtuais.............................................................44

4.5 Gestão de projetos em culturas multinacionais..............................................47

CONCLUSÃO............................................................................................................50

BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................52

INDÍCE.......................................................................................................................53

55

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes – Instituto A vez do Mestre.

Título da Monografia: “A importância de um Gerente de Projetos que possua

características de um líder‖.

Autor: Clayton Vaz Leal

Data da entrega: 29/01/2011

Avaliado por: Nelsom Magalhães Conceito: