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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A ARTETERAPIA COM COR: O COMPORTAMENTO DO HOMEM EM
RELAÇÃO À COR
Por: Rosa Maria de Carvalho
Orientador
Prof.ª Mary Sue Pereira
Rio de Janeiro
2009
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A ARTETERAPIA COM COR: O COMPORTAMENTO DO HOMEM EM
RELAÇÃO À COR
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do
Mestre – Universidade Candido Mendes como
requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Arteterapia
Por: Rosa Maria de Carvalho
3
AGRADECIMENTOS
A Deus que me fortalece na minha
caminhada e à minha mãe que sempre
está ao meu lado.
4
DEDICATÓRIA
Dedico a todos que sempre torceram e
torcem por mim.
5
RESUMO
O presente trabalho trata de um estudo sobre a cor, como ela pode refletir o
comportamento do homem através das atividades no processo terapêutico,
tendo como objeto de estudo os diversos conceitos, importância, significado
cultural e religioso da cor. Podendo-se ver os diversos significados e a grande
imensidão do que a cor pode representar na vida do homem. Estudamos
também como a cor pode demonstrar ou até mesmo transmitir ao arteterapeuta
as atitudes comportamentais do autor. Concluiu-se que as cores têm uma
grande importância no resultado final do trabalho de arteterapia, podendo dar
descrições e características da personalidade, pois as cores refletem o
comportamento humano.
6
METODOLOGIA
Procedimento metodológico envolvendo pesquisas bibliográficas que
foram utilizadas na elaboração deste trabalho. Como apoio secundário fez-se
necessária pesquisa na internet. A fim de oferecer uma leitura confiável ao
pesquisar sobre o efeito da cor, seus significados e a arteterapia, foi utilizado
como referenciais teóricas obras de autores como: Laurence Bardin, Gregg
Furth, Lou Oliver, Sara Pain, Israel Pedrosa, Graça Proença, Irene Tiski
Franckowiak e Maria Cristina Urrutigaray. Também se fizeram necessária
pesquisa em fontes secundárias como os sites da Sedes, da Ligia Diniz e um
texto de Ângela Philippini.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - A Arteterapia 10
CAPÍTULO II - O Colorido da Cor 17
CAPÍTULO III – Os Trabalhos na Arteterapia 33
CONCLUSÃO 39
BIBLIOGRAFIA 41
WEBGRAFIA 42
ÍNDICE 43
FOLHA DE AVALIAÇÃO 45
8
INTRODUÇÃO
Escolhi este tema por ser formada em Licenciatura em Educação
Artística pelo Centro Universitário Metodista (UNIBENNETT), sempre em meus
trabalhos como estudante gostei de trabalhar com as cores, elas representam e
tem um grande significado visual para mim. Quando me inscrevi no curso de
Arteterapia já tinha noção do trabalho de monografia que gostaria de pesquisar
Este trabalho trata de um estudo sobre o elemento arteterapia e cor.
Pretende indicar as formas do seu uso e a combinação da arteterapia com o
resultado em seus trabalhos mostrando que a cor tem seus significados.
Busca confirmar que as cores são elementos importantes para a leitura
dos trabalhos na arteterapia, contribuindo para melhoria da aceitabilidade e
qualidade dos trabalhos desenvolvidos, uma vez que à cor são atribuídas
algumas influências psicológicas e fisiológicas, que estimulam e também dão
respostas subjetivas diretas e indiretamente nas atividades da arteterapia.
A contribuição da cor, no cotidiano, se deve porque o uso das cores tem
uma ligação direta desde o desenvolvimento da criança afetando o indivíduo
em todas as outras fases. Estímulos decorrentes da presença da figura colorida
contribuem para o aprimoramento da capacidade motora e cognitiva, do
raciocínio, da fala, da audição entre outras funções. Isso ocorre porque as
cores influenciam sensivelmente à criança em sua fase inicial de vida em seu
desenvolvimento. A cor como estímulo pode ser aplicado em tudo que cerca,
porque facilita o processo assimilação do conhecimento. Para isso, não é
9necessário o exagero de cores no ambiente vivido, mas se deve utilizar a cor
em pequenas ações onde se podem fazer desenhos e pinturas.
Independente do trabalho que se desenvolva nas atividades de
arteterapia, a cor ela pode está presente em qualquer momento na arteterapia
e os mesmo com seus significados.
Outra importância é que a cor está relacionada com toda a vida do
homem, ou seja, tudo que nos cerca desde nosso nascimento e o que há na
nossa vida tudo têm cor, cores diferentes em diversos tons e intensidades, o
mundo é colorido.
Pretende-se com este estudo contribuir com os resultados educacionais,
por propiciar uma contribuição interdisciplinar do estudo da Arteterapia e da
Educação Artística, e áreas afins, quando se trata da importância da aplicação
da cor, da estética, princípios de composição e elementos de arte na educação
e como indicador para o desenvolvimento de novos trabalhos de artes.
Este estudo então buscou responder a seguinte questão: A cor pode
refletir o comportamento do homem através das atividades no processo
terapêutico?
Este estudo tem como objetivo geral demonstrar as diversas formas de
como o ser humano escolhe uma determinada cor para representar o seu
trabalho de acordo com o seu sentimento ou comportamento e como objetivos
específicos realizar um levantamento bibliográfico; questionar a importância da
cor na arteterapia; listar as representações das cores em diferentes culturas;
identificar o comportamento de acordo com a cor.
10
CAPÍTULO I
A ARTETERAPIA
Na Arte pode-se vê como uma forma de comunicação e
expressão, onde o ser humano tem de se mostrar e deixar que todos que estão
a sua volta participar e admirar seus trabalhos, um dos pensamentos de Jung é
que a “Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do
inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade,
criatividade, é vida.” (Apud: Oliver, 2007, p.31), então através dos seus
trabalhos podemos saber bastante de seu ponto de vista e sua personalidade,
na arteterapia o ser humano reflete seu comportamento nos trabalhos de artes
desenvolvidos, o espectador pode participar do que foi criado e entender a
linguagem e mensagem do seu criador.
Segundo Ângela Philippini1 as atividades artísticas é uma forma antiga
e que ajuda o homem a representar o seu olhar e a sua criatividade.
Desde tempos imemoriais as manifestações artísticas são o documentário psíquico da coletividade e simultaneamente as representações da singularidade dos indivíduos. Já no século 5 a.C. existem registros da Arte sendo usada na Grécia, como um recurso terapêutico para promoção, manutenção e recuperação da saúde. Desde aquela época a arte era considerada como
1 1 http://www.arteterapia.org.br/UNIVERSO%20JUNGUIANO%20E%%20ARTETERAPIA.pdf,
acessado em 16/07/2009.
http://www.arteterapia.org.br/UNIVERSO%20JUNGUIANO%20E%%20ARTETERAPIA.pdf
11reveladora, transformadora e colaboradora na construção de seres mais criativos e saudáveis.
1.1 – Qual significado de Arteterapia?
Podem-se conhecer diversas definições de arteterapia, cada autor com
sua visão, para Païn:
Ainda que a noção de “arte-terapia” geralmente inclua qualquer tratamento psicoterapêutico que utiliza como mediação a expressão artística (dança, teatro, música, etc.), limitamo-nos, aqui, ao que diz respeito à representação plástica: pintura, desenho, gravura, modelagem, máscaras, marionetes (...) estas atividades têm em comum a objetivação da representação visual do domínio figurativo a partir da transformação da matéria. (Païn, 1996, p.9).
Para Urrutigaray (2004) a Arteterapia faz aparecer todas às questões
ligadas “ao desenvolvimento de habilidades, das finalidades artísticas, de
instrumentos de diagnóstico e prognóstico” (p.24).
Revestida de um valor técnico visa, através da mediação de instrumentos plásticos, a expressão ou a comunicação de representações como as fantasias e sentimentos. Possibilitando, assim, um espaço para a liberação de energias psíquicas, favorecendo a expressão posterior à criação estabelecida em palavras, daquilo que antes não tinha nem nome ou identidade e nem lugar ou espaço para manifestar-se. (Urrutigaray, 2004, p.24).
A arteterapia tema finalidade de oportunizar a execução do imaginário
para sua própria criação, por vários métodos de materiais plásticos, onde
expressa seus pensamentos íntimos.
12Segundo Urrutigaray a Arteterapia converte-se para um direcionamento
de individualização, porque por este caminho se dá o processo de construção
do indivíduo, conquistado pela expressão dos impulsos inconscientes, é o
resultado e interação obra-autor, que se integram.
A Arteterapia é fundamentada na medicina, nas artes e na psicologia,
definida como uma ciência, mas que precisa de muita prática e estudo do
terapeuta, além da sensibilidade para perceber todas as características e
detalhes do comportamento do paciente, todas as produções, atividades e as
formas que são produzidas tem que ser analisadas com profundidade, e não o
trabalho artístico.
(...) Analisa o processo de criação e não a criação em si.
Em muitos casos, exige a presença de outros
profissionais em uma equipe e requer espaço apropriado.
Pode tratar distúrbios variados desde que bem aplicada e
diferenciada da simples arte como terapia. (OLIVER,
2007, p. 43)
No site da Sedes2 entende a Arteterapia como a forma de usar diversos
recursos de arte em contextos terapêuticos:
Arteterapia é o termo que designa a utilização de recursos artísticos em contextos terapêuticos; Esta é uma definição ampla, pois pressupõe que o processo do fazer artístico tem o potencial de cura quando o cliente é acompanhado pelo arteterapeuta experiente, que com ele constrói uma relação que facilita a ampliação da consciência e do auto-conhecimento, possibilitando mudanças. É um campo de interface com especificidade própria, pois não se trata de simples “fusão” de conhecimentos de arte e de psicologia. Isso significa que não basta ser psicólogo e gostar de arte
2 http://www.sedes.org.br/arteterapia.htm, acessado em 23/06/2009.
http://www.sedes.org.br/arteterapia.htm
13ou ser artista arte-educador e gostar de trabalhar com pessoas com dificuldades especiais. (Sedes, acessado em 23/06/2009).
“A Arteterapia é um caminho através do qual cada indivíduo pode
encontrar possibilidades de expressão para, através de técnicas e materiais
artísticos, (...) elaborar e redimensionar suas dificuldades na vida.” (Sedes,
acessado em 23/06/2009).
Para Urrutigaray (2004) a Arteterapia trás a arte como um caminho que
facilita o acesso do indivíduo no mundo simbólico e imaginário, tornando
possivel desenvolver todo o seu potencial e conhecer-se a si mesmo “A arte se
converte em um elemento facilitador (...) permitindo o desenvolvimento de
potencialidades latentes ou rituais, bem como o conhecimento de si mesmo”
(p.28).
1.2 – Arteterapia e sua atuação
Segundo Urrutigaray (2004) a arteterapia busca fazer um trabalho
terapêutico permitindo a passagem de um conteúdo inconsciente,
transformando-o em consciente, busca visualizar a expressão, trazendo e
criando a forma em comunicação objetiva.
È importante lembrar que toda a realidade constitui-se de fatos. Assim, um trabalho produzido, um desenho, uma modelagem, por exemplo, são fatos, por estarem em realidade, são realidades concretas e materiais. Porém, as idéias neles contidas não são fatos, já que como dissemos acima, quando definimos realidade, os valores estão remetidos às questões de possibilidade, ilusão ou idealizações e não são consideradas como realidades, como constatações empíricas literais. São apenas virtualidades, sonhos, fantasias. Contudo quando o indivíduo consegue a partir da visualização de suas
14imagens criadas, agirem mentalmente transformando-as em idéias, esta ação mental ou elaboração mental, torna-se um fato, pois figura como real. (Urrutigaray, 2004, p.26).
A arteterapia não está só ligada à função clínica ou psicoterápica, mas
também a educação, que tem uma numerosa área para ser aplicada, a
colaboração da área para o estimulo do aprender a pensar e a se conhecer.
A arteterapia permite e é um veículo que facilita o homem a se
conhecer e se mostrar, incentivando a criatividade do indivíduo, para
Philippini3 :
A função do arteterapeuta, neste contexto, será a de um facilitador do processo, trazendo ao espaço terapêutico múltiplos matérias, para adequar-se à produção de cada indivíduo. O espectro destes materiais expressivos abrange inúmeras possibilidades, pois procura atender à singularidade de quem cria, funcionando como instrumentos para estimular a criatividade, e posteriormente desbloquear e trazer a consciência informações guardadas na sombra. Estas informações representam o lado obscuro, e desconhecido ou reprimido da psique humana, que quando é trazido à consciência através do processo terapêutico contribui para a expansão de toda a estrutura psíquica. (Philippini, acessado em 16/07/2009).
Segundo Urrutigaray os educadores que estão à frente e bem próximos
dos alunos colaborando e ajudando na formação da personalidade, para ele
“os educadores têm a missão de ajudar seus alunos a definir seus
pensamentos limitadores, (...), pois o educador também é um agente atuante
na formação de uma personalidade” (p.39).
3 http://www.arteterapia.org.br/UNIVERSO%20JUNGUIANO%20E%%20ARTETERAPIA.pdf,
acessado em 16/07/2009.
http://www.arteterapia.org.br/UNIVERSO%20JUNGUIANO%20E%%20ARTETERAPIA.pdf
15A Arteterapia trabalha na educação como um facilitador no ensino
aprendizagem, como:
A Arteterapia aplicada como princípio técnico no desenvolvimento de cada disciplina, como método auxiliar aos temas geradores, pode proporcionar a criação de ambientes propícios à aprendizagem. Os alunos sentem-se apoiados a vivenciar suas reações em dinâmicas estimuladas pelas oficinas de criatividade, sem reduções críticas e julgamentos. A manipulação do material plástico fornece a conjugação do sensível com o cognitivo, favorecendo o despontar para relações múltiplas entre os elementos disponíveis, evitando o reducionismo focal de ser só isto ou aquilo. (Urrutigaray , 2004, p.39).
No que diz respeito à dificuldade de aprendizagem a arteterapia age de
forma a diminuir estas dificuldades, possibilitando um novo olhar e a melhora
na aprendizagem, conforme Urrutigaray, diz que:
A aquisição da aprendizagem significativa, como atual preocupação psicopedagógica, encontra na aplicação da arteterapia um excelente canal de intervenção para a minimização de problemas de aprendizado, ou de tratamento de dificuldades em aprender, como também atua de modo preventivo às possíveis questões de aquisição de conhecimento.
A plasticidade do material empresta à sensibilidade de quem usa a oportunidade de vivenciar novas formas de lidar com determinados padrões. As múltiplas possibilidades encontradas agem de maneira estruturante, fazendo de quem se utiliza desses materiais à aquisição de experiências libertadoras, por retirar bloqueios fornecedores de inibições, preconceitos, isolamentos. Promovendo a busca pelo aprimoramento em direção ao auto-conhecimento, em função de se ater ao resgate dos valores essenciais ao homem, agentes de sua transformação, como sentido de aprendizagem. (Urrutigaray , 2004, p.40).
16A arteterapia trabalha várias formas sensoriais, possibilitando a melhoria
da qualidade de vida do homem, conforme Diniz4 :
A Arte terapia é capaz de abrir novos canais de comunicação que facilitam o acesso ao inconsciente por intermédio de múltiplas formas de expressão. Diferente de outras técnicas psicológicas, a Arteterapia privilegia aspectos sensoriais, o que a torna adequada a um evento que visa à melhoria da qualidade de vida e da saúde integral dos participantes. (Diniz, acessado em 15/07/2009)5.
4 http://www.ligiadiniz.com/htm/arteterapianaempresa.html, acessado em 15/07/2009. 5 5 http://www.ligiadiniz.com/htm/arteterapianaempresa.html, acessado em 15/07/2009.
http://www.ligiadiniz.com/htm/arteterapianaempresa.htmlhttp://www.ligiadiniz.com/htm/arteterapianaempresa.html
17
CAPÍTULO II
O COLORIDO DA COR
Para entender sobre as cores, Tiski (1997) explica tem que saber que as
cores derivadas da luz são compostas por fótons. Fóton é a menor e mais
elementar partícula de luz, um feixe delgado de energia luminosa. Essas
partículas podem ser vistas quando, em grande quantidade (maior de dez),
choca-se com olho, ao mesmo tempo. Quanto mais brilhante a fonte luminosa,
maior o número de fótons produzidos em uma dada unidade de tempo.
A luz e as cores atuam como alimento ou água exigido pelo organismo.
No ser humano, o comprimento de onda de luz correspondente à determinada
cor tem a propriedade de decompor pigmentos específicos que se encontram
nas vesículas dos neurônios chamados cones, situados na retina e
responsáveis pela visão de cores. Esta decomposição ocorre com maior ou
menor intensidade, segundo o comprimento de onda, provocando reações
físicas e psicológicas. Por este motivo temos os efeitos excitantes ou
depressores provocados por algumas cores.
Para Tiski (1997) levantar dados relacionando a preferência por cores e
a personalidade, ou sobre estados afetivo-emocionais, não é mera
18especulação, mas ciência fundamentada. A cor não é matéria existente, ela é
uma sensação causada pela ação da luz sobre a visão, um fenômeno óptico
provocado pela ação de um feixe de fótons sobre células especializadas da
retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico,
impressões para o sistema nervoso.
A cor tem uma relação bem estreita com a luz, pois de acordo com a
iluminação os objetos vão variar a sua cor de acordo com a luz que os ilumina,
“a cor guarda íntima relação com a luz, uma vez que, quando falta luz, não há
cor”, concluindo que “os corpos não têm cor em si mesmos” (PEDROSA, 2004,
p.19). É determinada pelas médias de freqüência dos pacotes de onda que as
suas moléculas constituintes refletem. Um objeto terá determinada cor se não
absorver justamente os raios correspondentes à freqüência daquela cor.
Segundo Tiski (1997), a luz é constituída por ondas eletromagnéticas,
fluxo de partículas energéticas desprovidas de massa (fótons, que se
propagam no vácuo em alta velocidade), que ao se encontrar com o oxigênio,
nitrogênio e outras partículas que fazem da atmosfera um meio denso e
transparente, sua velocidade é menor. Quando a direção é mudada do eixo
central, a luz é refratada em comprimentos de ondas menores, os raios são
também refletidos em direção ao espaço em uma variação de freqüência.
Essas modificações dos raios de luz são vistas como cores se os centros de
espalhamento forem maiores que os comprimentos de luz.
(...) Em linguagem corrente, a palavra cor tanto designa a sensação cromática, como o estímulo (a luz direta ou o pigmento capaz de refleti-la) que a provoca. Mas, a rigor, esse estímulo, a luz direta ou o pigmento capaz de refleti-la, que provoca. Mas, a rigor, esse estímulo denomina-se matiz, e a sensação provocada por ele é que recebe o nome de cor. (PEDROSA, 2004, p. 20)
19A cor é relacionada com os diferentes comprimentos de onda do
espectro eletromagnético, são percebidas pelos indivíduos, em faixa específica,
zonas visíveis, e por alguns animais através dos órgãos de visão, como uma
sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior
precisão. Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da
sobreposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz
branca pode ser decomposta em todas as cores (espectro) por meio de um
prisma. Na natureza esta decomposição origina um arco-íris.
Além de a luz solar o homem moderno também manipula outras luzes
produzidas por ele, mas a beleza e força do colorido da natureza provocado
pela luz solar incidente sobre os elementos físicos e químicos, no interior da
atmosfera terrestre, por efeitos de absorção, dispersão, reflexão e refração. As
luminosidades que são capazes de provocar a sensação da cor são divididas
em três grupos distintos, cores-luz, cores-pigmento opacas e cores-pigmento
transparentes, a luz é a origem comum dos três, mas esses estímulos
constituem espécies diferentes (PEDROSA, 2004, p. 25)
(...) O humanista, poeta, matemático, arquiteto e pintor Leon Battista Alberti (1404-1472), que, com seus tratados sobre a arquitetura, pintura e escultura, tornaram-se o primeiro teórico das artes do Renascimento, definiu o vermelho, o verde e o azul sendo as cores fundamentais que dão origem a todas as outras. “Alguns séculos depois, essa tríade de Alberti seria consagrada pela física moderna. Só que para reverenciar o princípio dos quatro elementos da natureza, ele incluiu o cinza, que a rigor não é cor, mas tinha sua representação, o vermelho, cor fogo, verde, da água, azul, do ar e o cinza, da terra” (PEDROSA, 2004, p. 26).
As três tríades de cores primárias, segundo Pedrosa (2004), são as
seguintes:
20Cores-luz são as que provêm de uma fonte luminosa direta, estudada
mais detidamente na área da física com vasto emprego na sociedade
contemporânea, como a luz do sol, de ma luminária, da vela, de uma lâmpada,
sua tríade primária é constituída pelo vermelho, verde e azul-violetado. Em
mistura óptica equilibrada, ao misturar duas a duas, elas produzirão as cores
secundárias. A mistura proporcional das cores-luz produz o branco,
denominada síntese aditiva.
Cores-pigmento opacas são cores de superfície de determinadas
matérias químicas, produzidas pela propriedade dessas matérias em absorver,
refletir ou refratar os raios luminosos incidentes, sua tríade primária é composta
pelo vermelho, amarelo e azul, misturadas proporcionalmente produzem um
cinza neutro escuro, o preto, fenômeno chamado síntese subtrativa.
Cores-pigmento transparentes são cores de superfície produzidas
pela propriedade de alguns corpos químicos de filtrar os raios luminosos
incidentes, por absorção, reflexão e transparência, tal como ocorre nas
aquarelas, na película de fotografia e na impressão gráfica, onde as imagens
são produzidas por retículas e pontos nos processos computadorizados, esta
tríade é composta pelo magenta, azul ciano e amarelo.
2.1 - Reações emocionais, fisiológicas e o simbolismo das
cores
As reações emocionais e fisiológicas às cores, segundo Tiski (1997):
O Branco é conhecido como o símbolo da paz e representa a pureza e
limpeza, a atuação no sistema nervoso é bastante diferente da paz
preconizada, ela é a superposição de todos os comprimentos de onda, refletem
mais nitidamente todos os outros, e por este motivo atua tão irritantemente
21como o vermelho, ele expõe o indivíduo a um maior número de estímulos que
cansam em curto espaço de tempo, a cor branca provoca a dispersão da
atenção e o ofuscamento. Para os ocidentais representa a castidade, pureza,
paz, etc. Estes significados são o protótipo da pessoa que a escolhe. Ele
também é considerado a cor do vazio interior, da carência afetiva e solidão, a
excessiva escolha desta cor cromática pode indicar patologia na personalidade.
O branco no simbolismo do efeito da cor para Urrutigaray (2004) é:
A presença de todas as cores dá o branco, é a que contém mais luz, é clara , é
alegria, a paz, a castidade, a inocência, pureza, verdade, o pisitivo, o sim,
também é conhecida como a cor do rito de passagem, iniciação, morte e
renascimento. “em algumas civilizações, é a cor do luto, simbolizando a
passsagem para a outra vida, ou seja, um renascimento” (Urrutigaray , 2004,
p.129).
As reações e emoções segundo Tiski (1997):
O vermelho equivale a comprimentos de ondas longas, de maior
intensidade e atua mais fortemente, excitando, eleva a pressão arterial, acelera
as batidas cardíacas e também provoca a inquietação e agressividade.
Interfere no sistema nervoso simpático que é responsável pelos estados de
alerta, ataque e defesa, o vermelho também pode se dosado para eficiência
nos desempenhos físicos e competitivos no esporte.
No simbolismo do efeito da cor para Urrutigaray (2004) o vermelho é:
A cor que representa o sangue, o fogo, que é considerada
universalmente simbolizando o rincipio da vida, poder, calor, brilho do fogo, de
atração excitante e sexual, paixão, força, mas é considerado também como o
pecado a raiva, crueldade e de destruição.
22O vermelho favorece também a força de vontade, a conquista, a vitória e a liderança, a cor da lama, da libido e do coração. Simboliza também aos dois mais profundos impulsos do homem, ação e paixão, libertação e opressão. No Japão, o vermelho simboliza sinceridade, fidelidade, sendo uma cor muito usada pelas mulheres. (Urrutigaray, 2004, p.127).
O amarelo é uma cor um pouco mais fria do que a vermelha, mas é
também alegre, espontânea e extrovertida. Representa a força vital controlada
e direcionada para os objetivos, sem desvios e perda e tempo. Os indivíduos
que preferem o amarelo são espiritualizados em seus atos e interesses,
envolvem-se em reformas, cultos e movimentos populares. O lado negativo
pode indicar que o indivíduo tem tendência a somatizar doenças de cunho
psicológico, pelo controle forçado das emoções, ficam intratáveis e
impacientes.
O amarelo no simbolismo do efeito da cor para Urrutigaray (2004) é:
considerada cor masculina, que esta ligada a representação da luz, vida, ação,
poder, alegre e irradia luminosidade, representando a arrogancia e o ouro, e
representa o intelecto, a percepção mais do que a razão. A cor da terra fértil,
dos deuses, a cor da juventude, vigor e eternidade, nas pinturas sacras
representa a luz divina. O amarelo também representa o ciúme, traição,
perversidade, misturado com o branco representa o pavor e covardia. Na China
é uma cor sagrada, sob aspecto psicológico:
O amarelo está ligado a liberação da carga de responsabilidade excessiva, redução dos complexos, representa a cor da raiva, do atrevimento e dos impulsos, bom para as situações de desespero e de melancolia. (Urrutigaray , 2004, p.126).
A cor laranja engloba porções do amarelo e vermelho, uma cor quente e
as pessoas que escolhem possuem charme, alegria e festividade resultantes
23da soma dos dois tons. Relevam extroversão calorosa e espontânea, com
equilíbrio entre a excitabilidade e a apatia. A cor laranja passa bastante
emotividade, visando à satisfação dos instintos de conservação pessoal e do
bem-estar. A agitação leva à busca de prazeres orais, como o exagero n
alimentação, beber, satisfações sexuais, ambições de riqueza e poder.
As cores vermelhas, amarelas e laranja estão muito próximas, cores
quentes, alegres, vivas e espontâneas, representam aquele indivíduo que mais
agem do que planejam. São executores de idéias, põem em prática a teoria
elaborada, dando movimento e dinamismo ao mundo.
De acordo Urrutigaray (2004) a cor alaranjada simboliza o equilíbrio do
libido e o espírito, a luxúria, a infidelidade, representando a presença da
sensualidade, prosperidade, ouro, brilho, alegria. Contendo a luminosidade do
amarelo e a excitação do vermelho, a cor do dinamismo, na psicologia
representa o estado de euforia, cordialidade e prosperidade, quando se
acrescenta o preto, representa desejos repremidos e intolerância, cor das
idéias e conceitos mentais, aviva a emoção e cria a sensação de ebm-estar.
De acordo com Tiski (1997) a reações e emoção da cor:
Verde é a mistura do amarelo e azul, contém a dualidade do impulso
dinâmico e a tendência ao descanso e relaxamento. Simbolicamente está
ligado ao verde amigo dos campos e árvores que fornecem proteção e abrigo.
A paz do azul está indiretamente contida no verde, assim como o antagônico
desejo de realizações egocêntricas do amarelo. Esta dualidade de tendências
provoca o conflito e angústia interior, expressa em hipersensibilidade e
susceptibilidade. A incapacidade das pessoas de lidar com suas próprias
dificuldades pode levá-las a passividade e à apatia.
24O verde no efeito simbólico Urrutigaray (2004) da cor representa a
natureza, equilibra as emoções, a cor do repouso, meditação, que tranquiliza o
espírito, combatendo a fadiga visual. Uma cor refrescante e tonificante, lembra
primavera, águas, a cor da poesia, a cor do raio, da madeira, representando a
força, o poder, à imortalidade, à longevidade, na religião, simboliza a fé, a
contemplação e imortalidade, representa a inveja, o ciúme e superstição, na
psicologia é a cor da esperança e vida nova, energia, crescimento e juventude.
Proporciona maior autocontrole e determinação. E o Azul é a atmosfera, água,
céu lembra o infinito, uma cor que remete a idéia de profundidade, frieza, na
natureza aparece na transparência da água e minerais.
As formas desaparecem no azul, o real se transforma em imaginário, é o caminho da divagacao. Quando o azul escuro torna-se caminho do sonho, o consciente dá lugar ao inconsciente; assim como à luz do dia presente no azul claro, passa para o azul escuro, da noite.
È a cor da inteligência, da intelectualidde, do raciocínio, da nobreza, da espiritualidade, da sabedoria e da verdade.
Estimulante da doçura, da sensatez e da ternura. Nos dá serenidade, paz, é tranquilizadora. Para nós brasileiros, o azul representa estado de felicidade, “tudo azul”, em outros países, a tristeza. No aspecto psicológico, o azul é bon nos casos de excitacao excessiva. È cor que favorece as atividades intelectuais, a meditacao e a imaginacao. (Urrutigaray , 2004, p.128).
Segundo Tiski (1997), Violeta é a mistura do vermelho e o azul, do
quente e do frio, corresponde à introversão e dualidade. As tendências opostas
na personalidade levam a instabilidade afetiva e a idéias que não são
colocadas em prática, ficando no imaginário. A incapacidade de escolha de ter
uma ação direta conduz a pessoa à irritação e insatisfações, como se a
sociedade em que vive não o compreendesse. Também é considerado como a
cor da intranqüilidade e inquietude dos artistas e das pessoas que tem muita
criatividade e vive inovando.
25
Para Tiski (1997) preto é a ausência de luz e corresponde a sombra e a
escuridão. É a cor da vida interior sombria e depressiva, significando fechar a
porta às cores, ao mundo e às pessoas. Associa-se ao conflito e à introversão
doentia. Os indivíduos não vêem atrativos emocionais no mundo exteriores e
se refugia como protesto. Denota insatisfações com situações existentes,
inibições e bloqueios na esfera afetiva e profissional, bem como sentimentos de
inferioridade e incapacidade de lutar contra as circunstâncias adversas. O
negativismo desta cor pode ser contrabalanceado com a escolha e combinação
de outras cores que podem ser o indício da recuperação psicológica.
Para Urrutigaray (2004), o preto é a ausência de cor, reflete menos luz,
oposto do branco. Simbolicamente a idéia do nada, da renúncia, abandono, do
negativo do “não”, cor representante da morte, do luto, está ligada ao destino e
à morte, favorecendo a auto-análise, tristeza, podendo levar a depressão. A cor
preta para Jung é a representação da germinação, das origens, do começo e
do ocultismo
Para Tiski (1997) o marrom é a mistura do preto e do vermelho, tem o
negativismo do preto e a agressividade do vermelho. Considerada como a cor
da resistência psicológica, daqueles que persistem num pensamento e não
desistem do seu objetivo traçado. A teimosia e a força marcam reações
obstinadas e duras. Aqueles que têm preferência pelo marrom são indivíduos
menos sensível ao sofrimento dos outros, não gosta de escutar as razões ou
dificuldades de outros e nem de se preocupar pelos mesmos. Estes indivíduos
são tradicionalistas, moralistas, fanáticos na defesa da ordem moral e de seu
ponto de vista, seu comportamento também é marcado pela perseverança.
Segundo Tiski (1997), a primeira sensação de cor, antes da
interpretação intelectual, acontece no sistema límbico, estritamente relacionado
26com a vida cotidiana e emocional. A energia eletromagnética da cor interage
com as glândulas pituitária e hipotálamo, eles regulam o sistema endócrino e
as funções dos sistemas nervosos simpático e parassimpático, como a fome,
sede e sexo. As respostas emocionais de ódio, amor, dor e desprazer têm
origem no grupo de núcleos que formam o sistema límbico, por este motivo à
interferência fisiológica e psicológica das cores é uma realidade.
2.2. As Cores e seus diversos significados
Podemos observar várias interpretações e significados da cor, dentro de
cada proposta e conhecimento, segundo Urrutigaray, como na conotação
arquetípica que as cores estão ligadas aos quatro elementos da natureza, ar,
fogo, água e terra. Ar: amarelo, branco e azul, Fogo: vermelho e laranja,
Água: verde e azul, Terra: preto, castanho, marrom e verde.
Segundo Jung, apud Urrutigaray (2004), as cores expressam as funções
psíquicas do homem, que é o sentimento, pensamento, intuição e sensação.
Azul – cor do céu, do espírito no plano psíquico, é a função pensamento;
Amarelo – a cor da luz, do ouro, função intuição;
Vermelho – cor do sangue, da paixão, da função intuição;
Verde – cor da natureza, do crescimento no plano psíquico, função sensação.
1. Na escala das cores alquímicas, por sua vez:
Preto representa a matéria, o oculto, o pecado a penitência, o denso, o triste;
Cinza, o surgimento de algo, o enbranquecer ou a clarificacao. Mas ainda por possuir o preto, algo denso ou pesado;
Branco, pureza, inocência, a placidez, a tranquilidade;
27Vermelho, o enxofre, sangue, paixão, sublimação, elemento de vida e morte, forca e agressão;
Azul, o que está longe, o etéreo, o distante, os ideais.
2. As cores no Cristianismo são assim simbolizadas:
Branco, o Pai, a fé, a castidade;
Azul, o Filho;
Vermelho, Espirito Santo, amor, caridade;
Verde, esperanca;
Preto, penitência.
Deste modo, verificamos que as cores tanto produzem sensacoes quanto despertam sentimentos, como já afirmamos anteriormente. No entanto, faz-se necessario ao arteterapeuta dimensionar e indagar a representacao que a cor possuir para seu cliente e sua cultura. (Urrutigaray , 2004, p.126).
Podem-se verificar também exemplos de simbolismo das cores de
acordo com o Dicionário de Símbolos de J. Chevalier (apud Urrutigaray, 2004).
Amarelo é uma cor masculina, alegre e irradia luminosidade, representa luz, vida, ação e poder, representa o ouro, a arrogância. É a cor do intelecto, da percepção mais do que da razão. Também é a cor da terra fértil, dos deuses. Considerada como veículo da juventude, do vigor, da eternidade. Aparece em pinturas sacras representando a luz divina. Por outro lado, o amarelo representa também ciúme, traição, perversidade, se misturado com o branco lembra pavor e covardia.
Alaranjado é a cor que simboliza o equilíbrio entre a libido e o espírito, como esse equilíbrio é difícil, também simboliza a luxúria, a infidelidade, sendo a presença da sensualidade em cor. (...) é a cor das idéias e dos conceitos mentais, aviva as emoções e cria uma sensação geral de bem-estar.
Vermelho é a cor do sangue, do fogo, universalmente considerada como símbolo fundamental do princípio da vida, o poder, calor e brilho do fogo, de atração excitante e sexual, das paixões, da forca, mas é também a cor da raiva, do pecado, da crueldade, da destruição. È a cor de maior aparência. O vermelho favorece também a forca de vontade, a conquista, a vitória e a liderança, a cor da
28lama, da libido e do coração. Simboliza também aos dois mais profundos impulsos do homem, ação e paixão, libertação e opressão.
No Japão, o vermelho simboliza sinceridade, fidelidade, sendo uma cor muito usada pelas mulheres.
Verde é a mistura do azul e amarelo, sendo considerada uma cor feminina. A cor que representa a Natureza, mais encontrada nas matas, nos campos, nas folhas, equilibra as emoções, é a cor do repouso, da meditação, que tranqüiliza o espírito, combatendo a fadiga visual. È uma cor refrescante e tonificante, lembrando a primavera e as águas, é a cor da poesia. Representa a cor do raio, da madeira, representando a forca, o poder, à imortalidade, à longevidade. Na religião, simboliza a fé, a contemplação e a imortalidade. Pode também representar a inveja, o ciúme e a superstição. “Ficou verde de ciúme”. No campo psicológico, é a cor da esperança e vida nova, da energia, crescimento e juventude. Proporciona maior autocontrole e determinação.
Azul é a atmosfera, o céu, a água, e nos faz lembrar o infinito. É a cor que produz idéia de profundidade, também de frieza, mas passa a sensação de ser a mais pura das cores, por sua aparência etérea. Aparece na natureza, na transparência da água e dos minerais. É a cor da inteligência, da intelectualidade, do raciocínio, da nobreza, da espiritualidade, da sabedoria e da verdade. Estimulante da doçura, da sensatez e da ternura. Nós dam serenidade, paz, é tranqüilizadora. Para nós brasileiros, o azul representa estado de felicidade, “tudo azul”, em outros países a tristeza. No aspecto psicológico, o azul é bom nos casos de excitação excessiva. È a cor que favorece as atividades intelectuais, a meditação e a imaginação.
Branco é a presença de todas as cores, é a cor que contém mais luz, trazendo claridade e alegria, representa a paz, a castidade, a inocência, a pureza e a verdade. Representa o positivo, o “Sim”. Mas também é considerada a cor de passagem, rito de passagem, rito de iniciação, morte, renascimento. Em algumas civilizações, é a cor de luto, simbolizando a passagem para a outra vida, ou seja, um renascimento.
Preto é a ausência de qualquer cor e reflete menos luz, é o oposto do branco e de todas as cores. Simbolicamente, a idéia do nada, da renúncia, do abandono, do negativo, do “Não”. É a cor da morte, do luto. “O luto negro é a perda definitiva, a queda sem retorno no nada. Adão e
29Eva vestem-se de preto quando expulsos são do paraíso”. O preto está ligado ao destino e à morte, favorecendo a auto-análise, a tristeza, podendo deixar a pessoa deprimida.
A cor, portanto tem um importante papel em nossas vidas. Ela está normalmente relacionada com os conteúdos psíquicos, pessoais e culturais, que podem ser lembrados e revividos, quando no caso de um acontecimento reprimido ou simplesmente esquecido, em função de sua manifestação e percepção, favorecendo assim a integração psíquica. A cor tem uma linguagem própria que fala diretamente as nossas emoções, portanto, a cor é um dos fatores mais importantes de nossa vida, podendo alternar estados afetivos e nos influenciar em decisões, gostos, esperanças e desejos. (Urrutigaray , 2004, p.130).
2.3. Percebendo a Cor
Para Pedrosa (2004), a luz é o estímulo e a sensação é a cor, que é
percebida através da visão, o olho humano é capaz de perceber a cor a través
dos cones, a percepção da cor é importante para a compreensão de um
ambiente e de tudo o que rodeia.
A cor se torna tão familiar para o homem, que fica difícil de compreender
que a mesma não corresponde a propriedades físicas do mundo, mas sim à
sua representação interna a nível cerebral, ou seja, os objetos não têm cor, a
cor corresponde a uma sensação interna provocada por estímulos físicos de
natureza muito diferente que dão origem à percepção da mesma cor por um
ser humano. Ao olhar para algum objeto familiar, não se vê diferença na a cor
devido à iluminação, para o sistema visual, as cores da pele, do resto das
pessoas, dos frutos permanecem fundamentalmente invariáveis, embora seja
tão difícil conseguir que esse objeto fique com a cor certa num monitor de
televisão.
30De acordo com Tiski (1997) a cor não tem que ver só com os olhos e
com a retina, mas também com a informação presente no cérebro, enquanto,
com pouca iluminação, um determinado objeto na cor laranja, pode ser visto
como amarelo ou avermelhado, vemos normalmente a sua cor original, laranja,
porque é algo que já conhecemos a sua cor.
Segundo Tiski (1997), a cor constante é um fenômeno que faz com que
a maioria das cores das superfícies pareça manter aproximadamente a sua
aparência, mesmo quando vistas sob iluminação muito diferente. O sistema
nervoso, a partir da radiação detectada pela retina, extrai aquilo que é
constante sob mudanças de iluminação. Embora a radiação modifique, a nossa
mente reconhece certos padrões constantes nos estímulos perceptivos,
agrupando e classificando fenômenos diferentes como se fossem iguais, o que
se vê não é exatamente o que está lá fora, mas corresponde a um modelo
simplificado da realidade, que é de certeza, mais útil para a nossa
sobrevivência. O organismo não reage diretamente aos estímulos físicos em si,
mas sim as informações sobre os estímulos representadas internamente por
padrões de atividade neural. Se os estímulos fornecem informação sobre a cor,
é apenas porque a qualidade sensorial, a que chamamos cor, emerge nos
mecanismos sensoriais pelo processo de aprendizagem, e é por este projetada
sobre os estímulos. É uma grande variedade de combinações de estímulos
muito diferentes podem gerar esse mesmo padrão de atividade neural,
correspondente a um mesmo atributo de uma qualidade sensorial. Essas
qualidades sensoriais, que permitem aos seres vivos detectarem a presença de
comida ou de predadores, sob condições de luz diferentes e em ambiente
variados. Correspondem a um modelo simplificado do mundo que permite uma
avaliação rápida de situações complexas e que se mostrou útil e adequado à
manutenção de uma dada espécie.
O nosso sistema sensorial faz emergir todo um contínuo muito vasto de
cores com as diferenças de tonalidades que nós aprendemos a categorizar,
31associando determinados nomes a tipos de tonalidade. É este hábito humano
de categorizar que nos faz imaginar que o nosso sistema nervoso faz uma
detecção objetiva de uma determinada cor que existe no mundo exterior.
(...) começa a mexer com cores, em sua mente se desencadeia um processo de raciocínio sensível, específico da experiência relativa ao trato com imagens coloridas. O continuado exercício com cores visando ao aperfeiçoamento do colorido, termina por levar o praticante a um estágio superior de atividade mental sensível, em que o artista não emprega nenhuma palavra em seu raciocínio, pensa apenas em cores. Quando o artista atinge essa condição de pensar em cores, no ato de colorir, ao buscar um determinado amarelo, ele nao formula a palavra amarelo, mas visualiza essa cor. (PEDROSA, 2004, p. 114)
Ao perceber e sentir a cor que ele enxerga ele a representa de acordo
com o seu olhar.
2.4. Cultura e Influência da Cor
Para Tiski (1997) temos culturas distintas, cada qual com diferentes
significados para as cores. A cor tem um simbolismo cultural forte, para
determinados fatos e situações para uma sociedade. A cor vermelha foi
utilizada no império romano, pelos nazistas e comunistas, na atualidade é
muito usada em redes de alimentação, como por exemplo o Fast Food, o
vermelho é a cor do sangue, que naturalmente provoca uma reação de atenção
nos indivíduos, outras cores possuem significados diferentes em culturas
diferentes, como por exemplo o luto. A cor é um elemento indissociável do
nosso cotidiano, exerce especial importância sobretudo nas artes visuais,
pintura, escultura, moda, fotografia, cinema, cerâmica, alimentação, etc, ela é
geradora de emoções e sensações.
32As respostas emocionais são predominante involuntárias e por vezes difíceis de controlador. Dependendo do fato que esteja ocorrendo, o indivíduo sofre involuntariamente com aumento do batimento cardíaco, diminuição ou aumento do fluxo saguíneo na face, fazendo surgir um apalidez ou rubor, de acordo com sensações de prazer ou desprazer. (Urrutigaray,2004, p.123)
A cor tem vida em si mesma e sempre atraiu e causou no ser humano
de todas as épocas, preferência por determinadas harmonias de acordo
especialmente com fatores de civilização, evolução do gosto e especialmente
pelas influências e diretrizes que a arte marca. As cores com suas influências
psicológicas afetam e despertam o interesse de quem as vê.
33
CAPÍTULO III
OS SIGNIFICADOS DOS TRABALHOS NA
ARTETERAPIA
Uma resposta no trabalho da arteterapia é a cor.
A cor tem uma linguagem própria que fala diretamente as nossas emoções, portanto, a cor é um dos fatores mais importantes de nossa vida, podendo alternar estados afetivos e nos influenciar em decisões, gostos, esperanças e desejos. (Urrutigaray,2004, p.122)
3.1. A cor emocional na Arteterapia
A cor reflete as emoções de um indivíduo, querendo ou não, porque é
uma resposta do corpo, segundo Urrutigaray “as emoções são
acontecimentos (...) que se manifetam em súbitas descargas psicológicas sob
o impulso de alguma necessidade consciente ou inconsciente.” (p.122). Para
Urrutigaray:
A alegria, a tristeza, a raiva, o medo, a inquietude, a angústia, a surpresa, a decepção e a vergonha, são emoções. As cores, através das emoções, são despertadas pelas estimulações sensoriais ou pela
34recordação de algum fato, ou de algum tipo de experiencia, seja ela boa ou má, que ficou armazenada durante um tempo. As emoções possuem características que se repetem como atividades neurais, sentimentos, manifestações autonomas e comportamentais. Pode-se identificar facilmente através dos gestos, palavras, posturas e expressões quando uma pessoa está tendo uma sensação de alegria, raiva ou medo. As respostas emocionais são predominante involuntárias e por vezes difíceis de controlador. Dependendo do fato que esteja ocorrendo, o indivíduo sofre involuntariamente (...) de acordo com sensações de prazer ou desprazer. (Urrutigaray,2004, p.123)
Para Urrutigaray (2004), a cor reflete as emoções, sensações,
sentimentos, uma forma de resposta do seu inconsciente no seu consciente, os
trabalhos desenvolvidos é uma forma de linguagem que pode se mostrar de
forma direta, basta ser estimulado.
A cor portanto tem um importante papel em nossas vidas. Ela está normalmente relacionada com os conteúdos psíquicos, pessoais e culturais, que podem ser lembrados e revividos, quando no caso de um acontecimento reprimido ou simplesmente esquecido, em função de sua manifestação e percepção, favorecendo assim a integração psíquica. (urrutigaray, 2004, p.129).
3.2. Arteterapia: desenhar e pintar com cor
O desenho e a pintura são as primeiras formas de comunicacao do homem, segundo Proença (2003) “As primeiras expressões da arte eram muito
simples. Consistiam em traços feitos nas paredes de argila das cavernas (...) é
que os artistas pré-históricos começaram a desenhar e pintar animais.”(p.10).
A autora ainda completa que esses desenhos e pinturas tinham uma grande
importância para o pintor-caçador, como ela chama, “ é importante notar
também que esses desenhos já revelam uma elaboraçao (...), são inevitáveis
35as perguntas sobre os motivos que levaram o homem a fazer essas pinturas.”
(p.11).
A criação de um desenho está relacionado com o formato de um objeto
ou uma figura representativa para Païn ( 1996),
(...) traçam-se no papel as marcas dos gestos que correspondem aos trajetos do olhar que seguem o contorno dos objetos concretos ou de suas representações gráficas. ... O sujeito desmonta uma imagem em unidades de movimentos não significativos para construir (...) A cor é uma sensação da qualidade, é preciso, certamente, uma análise aprofundada das transformações da luz, mas enquanto a representação figurativa depende, desde o início, da análise, a cor pode ser utilizada como uma qualidade pura do objeto pintado antes mesmo que a noção de luminosidade seja levada em consideração. (Païn, 1996, p. 99)
A cor é uma forma de dá informação visual direta, ela é pura sensação e
a forma já está conectada ao movimento, para o autor Païn a forma apela à
abstração, ao reconhecimento do objeto, enquanto a cor provoca a
sensibilidade e a intuição. A forma evoca o gesto, a cor traduz a emoção. A
forma constitui o objeto, a cor é somente uma qualidade do objeto, eles
completam que a forma e a leitura da produção são muito importante,
independente de ter sido executado com pincéis e ter utilizado as cores.
Segundo Pedrosa (2004) quanto mais tem contato com a cor, mais a
pessoa enxerga à beleza da cor que está ligada a sensibilidade humana.
Tal como acontece com o conhecimento, a sensibilidade pode ser despertada e desenvolvida. È claro que o índice desse desenvolvimento estará condicionado a características, dons ou limitações individuais. (Pedrosa, 2004, p. 118)
36
Segundo Furth “o uso de uma certa cor e o seu posicionamento em um
desenho podem sugerir um equilíbrio ou um desequilíbrio em nossas vidas. As
cores podem indicar a importância de fatores psicológicos e/ou físicos” (p.157).
Mas o autor também sugere que nos trabalhos desenvolvidos não estão
presentes só fatores psicológicos, existem fatores somáticos que exercem um
efeito de grande importância no desenho, além da cor. Segundo Furth:
A análise das cores pode ser usada como instrumento suplementar na compreensão dos desenhos, embora as cores sejam, muitas vezes, difíceis de interpretar de maneira acurada, podendo ser mal interpretadas pelo leigo. Apesar de que “pouco conhecimento pode ser uma coisa perigosa”, o emprego de interpretações das cores, deve-se considerar a forma como a cor foi usada, onde ela está situada na página, à quantidade utilizada, sobre quais objetos ou materiais ela é utilizada e a intensidade dela. (Furth, 2004, p. 157).
Podem-se ter interpretações conhecidas, baseando-se na associação da
cultura ocidental e na psicologia, como veremos abaixo relacionando a cor para
a psicologia e a cor física. Para Furth:
Vermelho- psicologicamente, pode sinalizar uma questão de importância vital, um problema “abrasador”, emoções de arrebatadoras ou perigo. Do ponto de vista físico, pode refletir uma doença aguda – por exemplo, uma febre ou infecção.
Rosa- como uma nuança mais clara do vermelho, pode sugerir a resolução de um problema ou cura de uma doença, quando o sujeito diz que a vida está um “mar de rosas”. Em geral, e usada no corpo ou nas bochechas para dar aquela “aparência saudável” estampada nas propagandas de cosméticos.
Roxo- pode apontar para uma necessidade de posse ou de controle, ou para uma necessidade de se estar no controle de outros, ou de se obter um apoio. Pode sugerir uma responsabilidade penosa ou indicar que o individuo tem de “carregar uma cruz”. Do ponto de vista físico, pode
37indicar doenças repentinas ou regia, sugere soberania, espiritualidade, poder supremo (tanto psicológico quanto somático).
Laranja- pode refletir uma situação de ansiedade em especial, uma situação de vida ou morte; pode também indicar decréscimo de energia ou a saída de uma situação precária de vida.
Amarelo-ouro- pode sugerir uma ênfase em coisas de natureza espiritual ou intuitiva; algo de grande valor. A amarelidão do sol pode significar a energia que dá a vida.
Amarelo-claro- pode indicar uma situação precária de vida.
Azul brilhante- pode denotar saúde; o fluxo vital da vida(“a fonte da vida”) ou energia.
Azul-claro- pode denotar a distância, o céu azul-claro, longínquo; uma retirada ou esmorecimento; contemplação.
Verde-escuro- Ego e corpo saudáveis; crescimento ou inovação na vida, como em um processo de cura.
Amarelo-esverdeado claro- fraqueza psíquica ou física; diminuição da vida ou retorno à vida, com a ajuda de um tratamento.
Marrom-escuro- sustento; em contato com a natureza e com o terrestre; saudável.
Marrom-claro- pode denotar deterioração ou decadência, ou luta para superar as forças destrutivas e retornar a um estado saudável.
Preto- pode indicar ou simbolizar o desconhecido. Se for usado para fazer sombreamento, é geralmente visto como negativo, protegendo pensamentos “negros”, uma ameaça ou medo.
Branco- como a ausência de cores, pode indicar sentimentos reprimidos; pode também, depois que todas as cores já foram usadas, sinalizar a completude da vida. (Furth,2004, p. 158)
Quando as atividades de desenhos são desenvolvidas as cores vêm
com sua mensagem dentro do contexto representado, segundo Furth:
38As cores não contam a história do desenho, elas apenas amplificam o que os objetos e ações na figura têm a dizer. Para compreender o valor relativo ou a importância das cores na análise dos desenhos, tente comparar um programa de televisão em preto-e-branco com outro colorido. Em ambos os casos, o significado básico do programa aparece. (Furth,2004, p. 160)
As cores representam e são representadas, elas têm um papel de
grande importância na leitura e tradução das imagens, cada uma com o seu
significado específico e características, sendo psicológico ou físico.
39
CONCLUSÃO
A arteterapia bem aplicada e planejada é uma forma de poder
colaborar e facilitar ao indivíduo a se conhecer, se mostrar e colocar a sua
criatividade em prática.
O mundo e tudo que cerca a vida do homem são coloridos, tem cor
própria, como a terra, o céu, o mar, as flores, o cabelo, a pele, o alimento, mas
são cores que já tem a sua representatividade visual, aprendemos desde
pequeno que o tomate é vermelho, assim como o sangue também é vermelho,
mas também temos a representação linguística usando a cor, quando eu posso
falar que fulano ficou vermelho de raiva ou de vergonha, então a cor está
inserida no cotidiano do ser humano em todos os seus costumes, independente
da raça, poder aquisitivo, país e cultura, ela é presente e é representada por
todo o mundo.
O homem se expressa de diversas formas e a cor na arteterapia é uma
forma direta ou indireta que o indivíduo pode representar e apresentar sua
personalidade, emoção, sensação e sentimentos através das atividades
desenvolvidas, seja ela um desenho, uma pintura, uma escultura ou até pela
expressão corporal.
A arteterapia proporciona atividades e diversos suportes materiais, onde
o homem trabalha criando com diversos tipos de materiais, formas de
expressão, onde a sua função primordial do arterapeuta é facilitar o processo
da estruturação e a expansão da personalidade do paciente, através do que
criou ou do que quer criar o importante não é a perfeição do que foi criado, e
sim o que o instigou a criar e o que aquela atividade pode lhe proporcionar, são
40trabalhos e dinâmicas diferenciadas, tem que estar adequada à necessidade
individual, onde a presença da cor vai caracterizar e dar respostas significativas
e de grande relevância para o diagnóstico do paciente para o arteterapeuta.
A cor é uma forma de comunicação, uma modalidade expressiva onde
ao se trabalhar com criatividade e liberdade, conduz a uma leitura de
mensagens e resposta, existe forma e significados, onde a emoção o
sentimento, está na cor representada, à cor é um símbolo visual, são formas,
significados, é uma forma de se comunicar e informar através da cor.
Em um trabalho na arteterapia, de uma forma geral em um pequeno
desenho, a forma te leva a olhar, pensar e refletir o por quê?, A cor é a
resposta de tudo, traduz a emoção, o pensamento, o sentimento, a intuição, a
personalidade, a sensação, é a comunicação, é uma forma de responder e
deixar se conhecer.
Como dei início no primeiro capítulo:
“Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do
inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade,
criatividade, é vida.” (Jung) . Concluindo-se que a cor na arte é uma forma de
expressão, sentimento, sensibilidade, comunicação e sensibilidade visual.
41
BIBLIOGRAFIA
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2000.
FURTH, Gregg M.. O mundo secreto dos desenhos: Uma abordagem
junguiana da cura pela arte. São Paulo: Paulus, 2004.
LAROSA, Antonio & AYRES, Fernando Arduini. Como produzir uma
monografia. 7 ª ed, Rio deJaneiro: Wak,2008.
OLIVER, Lou. Psicopedagogia e arteterapia: Teoria e prática na aplicação
em clínicas e escolas. Rio de Janeiro: Wak, 2007.
PAÏN, Sara. Teoria e técnica da arte terapia: A compreensão do sujeito.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
PEDROSA, Israel. O universo da cor. Rio de Janeiro: Ed. SENAC, 2004.
PROENCA. Graca. História da arte. 16ª ed, São Paulo: Ática, 2003.
TISKI-Franckowiak, Irene T. Homem, comunicação e cor. 3ª ed, São Paulo:
Ícone, 1997.
URRUTIGARAY. Maria Cristina. Arteterapia: A transformaçõa pessoal pelas
imagens. 2ª ed, Rio de Janeiro: Wak, 2004.
42
WEBGRAFIA
http://www.sedes.org.br/arteterapia.htm, acessado em 23/06/2009.
http://www.ligiadiniz.com/htm/arteterapianaempresa.html, acessado em 15/07/2009.
http://www.arteterapia.org.br/UNIVERSO%20JUNGUIANO%20E%%20ARTETERAPIA.pdf,
acessado em 16/07/2009.
http://www.sedes.org.br/arteterapia.htmhttp://www.ligiadiniz.com/htm/arteterapianaempresa.htmlhttp://www.arteterapia.org.br/UNIVERSO%20JUNGUIANO%20E%%20ARTETERAPIA.pdf
43
ÍNDICE
FOLHA ROSTO 02
AGRADECIMENTO 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
A ARTETERAPIA 10
1.1 - Qual o significado de Arteterapia? 11
1.2 - Arteterapia e sua atuação 13
CAPÍTULO II
O COLORIDO DA COR 17
2.1 - Reações emocionais, fisiológicas e o simbolismo das cores 20.
2.2 - As cores e seus diversos significados 26
2.3 – Percebendo a cor 29
2.4 - Cultura e Influencia da cor 31
CAPÍTULO III
OS TRABALHOS NA ARTETERAPIA 33
443.1 - A cor emocional na Arteterapia 33
3.2 - Arteterapia: desenhar e pintar com cor 34
CONCLUSÃO 39
BIBLIOGRAFIA 41
WEBGRAFIA 42
ÍNDICE 43
FOLHA DE AVALIACAO 44
45
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Instituto A Vez do Mestre
Título da Monografia: A ARTETERAPIA COM COR: O COMPORTAMENTO
DO HOMEM EM RELAÇÃO À COR
Autor: Rosa Maria de Carvalho
Data da entrega:
Avaliado por: Mary sue Pereira Conceito:
AGRADECIMENTOSSUMÁRIOCAPÍTULO I- A Arteterapia10CAPÍTULO II - O Colorido da Cor17CAPÍTULO III – Os Trabalhos na Arteterapia33
CONCLUSÃO39BIBLIOGRAFIA 41WEBGRAFIA42ÍNDICE43FOLHA DE AVALIAÇÃO452.1 - Reações emocionais, fisiológicas e o simbolismo das cores
AGRADECIMENTO 03CAPÍTULO IA ARTETERAPIA 10CAPÍTULO IIO COLORIDO DA COR 17FOLHA DE AVALIAÇÃO