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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Universidade Corporativa do Tribunal de Justiça da Bahia (Unicorp) ______________________________________________________________________________________ UNIVERSIDADE CORPORATIVA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA CURSO DE MEDIAÇÃO JUDICIAL REGULAMENTO GERAL NUPEMEC/UNICORP Visando estabelecer disciplina para a realização dos CURSOS DE MEDIAÇÃO JUDICIAL, que proporcione a oferta de vagas e a complementação da formação dos instrutores em mediação judicial, a Universidade Corporativa do Tribunal de Justiça da Bahia (UNICORP), entidade credenciada pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Conflitos (NUPEMEC-BA), na forma do inciso I, do art. 2º, da Resolução TJBA nº 24/2015, estabelece o presente Regulamento Geral do Curso de Mediação judicial, em caráter suplementar às diretrizes contidas no anexo I da Resolução CNJ nº 125/2010, com a redação da sua emenda nº 2/2016. Capítulo I Oferta dos Cursos de Mediação Judicial Art. 1º. Os Cursos de Mediação Judicial oferecidos no Estado da Bahia ficam submetidos à certificação do Tribunal de Justiça da Bahia, por intermédio da Unicorp e Nupemec. Parágrafo único. A oferta de cursos será objeto de consulta à Unicorp, com antecedência de trinta dias, para que sejam adotadas as providências cabíveis, inclusive para definição do local em que ocorrerá o estágio obrigatório. Art. 2º. Os cursos gratuitos de mediação, ministrados por instrutores em formação, serão promovidos pelo Poder Judiciário e terão os seus editais de seleção de alunos elaborados e divulgados pela Unicorp. Parágrafo único. A disciplina contida neste artigo também se aplica aos cursos gratuitos anuais ministrados pelos instrutores certificados, para a manutenção do certificado de instrutoria junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Art. 3º. Os instrutores certificados são responsáveis pelos atos convocatórios dos cursos por eles oferecidos, em caráter oneroso, devendo ser assegurado ao Poder Judiciário, por intermédio da Unicorp, o preenchimento de 20% (vinte por cento) das vagas, sem ônus para o Tribunal de Justiça. Parágrafo único. Os Cursos de Mediação Judicial, oferecidos a título oneroso, ficam submetidos aos mesmos critérios de organização, fiscalização e certificação dos cursos oferecidos pelos instrutores em formação. Art. 4º. Na divulgação da oferta de Cursos de Mediação Judicial, deve ser esclarecida a condição do instrutor, quando em formação.

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Universidade Corporativa do Tribunal de Justiça da Bahia (Unicorp)

______________________________________________________________________________________

UNIVERSIDADE CORPORATIVA – TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA

CURSO DE MEDIAÇÃO JUDICIAL

REGULAMENTO GERAL NUPEMEC/UNICORP

Visando estabelecer disciplina para a realização dos CURSOS DE MEDIAÇÃO

JUDICIAL, que proporcione a oferta de vagas e a complementação da formação dos

instrutores em mediação judicial, a Universidade Corporativa do Tribunal de Justiça da

Bahia (UNICORP), entidade credenciada pelo Núcleo Permanente de Métodos

Consensuais de Conflitos (NUPEMEC-BA), na forma do inciso I, do art. 2º, da

Resolução TJBA nº 24/2015, estabelece o presente Regulamento Geral do Curso de

Mediação judicial, em caráter suplementar às diretrizes contidas no anexo I da

Resolução CNJ nº 125/2010, com a redação da sua emenda nº 2/2016.

Capítulo I Oferta dos Cursos de Mediação Judicial

Art. 1º. Os Cursos de Mediação Judicial oferecidos no Estado da Bahia ficam submetidos à

certificação do Tribunal de Justiça da Bahia, por intermédio da Unicorp e Nupemec.

Parágrafo único. A oferta de cursos será objeto de consulta à Unicorp, com

antecedência de trinta dias, para que sejam adotadas as providências cabíveis,

inclusive para definição do local em que ocorrerá o estágio obrigatório.

Art. 2º. Os cursos gratuitos de mediação, ministrados por instrutores em formação,

serão promovidos pelo Poder Judiciário e terão os seus editais de seleção de alunos

elaborados e divulgados pela Unicorp.

Parágrafo único. A disciplina contida neste artigo também se aplica aos cursos

gratuitos anuais ministrados pelos instrutores certificados, para a manutenção do

certificado de instrutoria junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Art. 3º. Os instrutores certificados são responsáveis pelos atos convocatórios dos

cursos por eles oferecidos, em caráter oneroso, devendo ser assegurado ao Poder

Judiciário, por intermédio da Unicorp, o preenchimento de 20% (vinte por cento) das

vagas, sem ônus para o Tribunal de Justiça.

Parágrafo único. Os Cursos de Mediação Judicial, oferecidos a título oneroso, ficam

submetidos aos mesmos critérios de organização, fiscalização e certificação dos cursos

oferecidos pelos instrutores em formação.

Art. 4º. Na divulgação da oferta de Cursos de Mediação Judicial, deve ser esclarecida a

condição do instrutor, quando em formação.

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Capítulo II Composição e Organização das Turmas

Art. 5º. Prioritariamente, as turmas deverão ser compostas por 24 alunos e 3 instrutores

em formação. Excepcionalmente, poderão ser organizadas turmas com 32 alunos,

quando será admitida a atuação de, no máximo, quatro instrutores em formação, para a

preservação da proporção de 8 (oito) alunos por instrutor.

Parágrafo Único. É vedada a oferta de curso ministrado por apenas um instrutor.

Art. 6º. Sempre que possível, na abertura do curso, os instrutores deverão divulgar aos

alunos o seu conteúdo pedagógico, com a distribuição dos temas entre os instrutores

(vê sugestão no anexo 1), mas o trabalho deve ser desenvolvido em equipe, exigindo-

se a presença de todos os instrutores em sala de aula durante o curso, quando

oferecido em oito horas diárias, salvo motivo de força maior ou previsão diversa contida

no edital.

Art. 7º. Antes da realização do curso, os instrutores devem se reunir para estabelecer

consenso acerca da divisão do conteúdo e da organização do material a ser utilizado,

que deve ser impresso antes do início das aulas, verificando as condições das

instalações e equipamentos.

Art. 8º. Os instrutores e os apoiadores do evento devem estar presentes no local do

curso minutos antes do horário de início das aulas, para que a pontualidade seja

assegurada. Durante o curso, a atuação da equipe deve ocorrer de forma colaborativa

e harmoniosa.

Parágrafo único. As eventuais divergências ou incidentes entre instrutores devem ser

solucionados fora da sala de aula e, caso não resolvidos plenamente, serão informados

à organização do evento.

Art. 9º. Poderão ser admitidos no curso de mediação, em turmas mistas ou exclusivas,

os estudantes de curso de graduação, inseridos em atividade de autocomposição

judicial, que poderão obter a certificação como mediadores em formação e para

servidores do Poder Judiciário.

10. Depois de realizado o módulo teórico-prático, cada instrutor deverá apresentar um

relatório circunstanciado dessa fase, conforme modelo integrante do presente

regulamento (anexo 7).

Capítulo III Conclusão da Fase Teórica e Estágio Supervisionado

Art. 10. A conclusão da fase teórico-prática habilita o aluno a ingressar no estágio

supervisionado.

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Parágrafo único. A aprovação ocorrerá depois da avaliação favorável realizada pelo

instrutor, do aluno que obtiver frequência de 100%.

Art. 11. O aluno não poderá participar do estágio enquanto não concluída a fase

teórico-prática e, uma vez iniciado, o estágio deverá ser finalizado no prazo

originalmente estabelecido.

Parágrafo único. A critério da Unicorp, com a aquiescência do instrutor, a ausência de

até 8 horas do curso teórico-prático poderá ser suprida pelo aluno, para reposição do

conteúdo faltante, desde que em curso realizado nos três meses seguintes.

Art. 12. O aluno reprovado por frequência poderá solicitar inscrição em novo curso

oferecido pelo Poder Judiciário, após o prazo de 06 (seis) meses.

Art. 13. A participação do instrutor em turma do Curso de Mediação Judicial importa no

dever de orientação, acompanhamento e supervisão dos alunos durante a fase do

estágio supervisionado.

Art. 14. O estágio deve ser concluído no prazo de 12 (doze) meses, contados do último

dia do módulo teórico.

§ 1º. Para o adequado aproveitamento do estágio, deve ser evitada a realização de

mais de uma sessão de mediação no mesmo turno.

§ 2º. Na apuração do tempo de estágio deve ser computado o período compreendido

entre as discussões antecedentes e posteriores à realização da sessão, desde a

preparação do ambiente até a elaboração do instrumento do acordo.

Art. 15. Os estágios, inclusive os relativos a curso oferecido em caráter oneroso,

ocorrerão nas unidades judiciárias designadas pelo Nupemec, por intermédio da

Unicorp, não sendo válidas práticas realizadas em outras unidades.

Parágrafo único. Quando o estágio ocorrer em unidade de Cejusc - Balcões de Justiça

e Cidadania, o mediador em formação deverá submeter-se a prévio treinamento sobre

os procedimentos adotados no referido Projeto.

Art. 16. Os grupos de estágio serão compostos por, no mínimo, 04 (quatro) e, no

máximo, 06 (seis) integrantes.

§ 1º. Ao final da parte teórica do curso, os grupos de estágio deverão estar definidos,

com a escolha de um representante e respectivo instrutor incumbido da supervisão.

§ 2º. Os representantes de cada grupo deverão preencher o formulário (Anexo 2) com

os nomes dos participantes, entregando-os ao instrutor, ao gestor da unidade e à

Unicorp.

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§ 3º. Os representantes deverão zelar para que os integrantes do seu grupo se

revezem nas funções de observador, comediador e mediador, de modo que todos

tenham a oportunidade de concluir, inclusive eles próprios, as mediações necessárias

para obtenção do certificado.

Art. 17. Os instrutores serão responsáveis pelo acompanhamento do estágio

supervisionado dos alunos da sua turma, devendo controlar a quantidade de horas de

estágio já realizadas e alertando aqueles que não estiverem alcançando progressos

que garantam a sua conclusão tempestiva.

§ 1º. Os instrutores serão responsáveis, preferencialmente, pela realização da

supervisão.

§ 2º. Os instrutores que, injustificadamente, não desempenharem as funções previstas

neste capítulo não poderão ministrar novos cursos enquanto não regularizada essa

situação.

Art. 18. O aluno que não concluir, tempestivamente, o estágio perderá a condição de

mediador em formação.

Art. 19. Na forma do item nº 2, do anexo I, da Resolução CNJ nº 125/2010, é admitido o

estágio autossupervisionado a partir da sexta sessão de mediação, desde que haja

aquiescência do instrutor e o aluno esteja inserido em grupo de estágio.

Capítulo IV Certificação

Art. 20. Para fins de certificação, deverá ser reunida e preenchida a seguinte

documentação:

I) Pelo Aluno, a ser entregue ao instrutor:

a) Relação das sessões em que o aluno participou como observador, comediador e

mediador (Anexo 4).

b) Formulários de Observação (Anexo 3).

c) Mínimo de 10 (dez) relatórios das sessões de mediação, conforme modelo

estabelecido pelo CNJ (Anexo 6), inclusive os relativos aos casos observados.

II) Pelo instrutor, a ser entregue à Unicorp:

a) Relação dos alunos aprovados no módulo teórico.

b) Lista de frequência dos alunos (por turno).

c) Formulários de avaliação do instrutor, preenchidos pelo aluno.

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d) Relatório de aprovação do aluno (Anexo 5), preenchido pelo instrutor, com a

indicação da quantidade horas de estágio (igual ou superior a 60), ao qual deverá

ser anexado o documento mencionado no item “a” do inciso anterior.

Parágrafo único. O instrutor deverá manter em seu poder uma versão em PDF dos

documentos mencionados nos itens anteriores, para inserção no sistema de

certificação.

Art. 21. A Unicorp expedirá os seguintes documentos:

a) Declaração atestando o cumprimento da parte teórica do curso, após

confirmação pelos instrutores do preenchimento desse requisito, caso o aluno tenha

frequência integral.

b) Declaração atestando a frequência parcial do aluno na parte teórica do curso.

c) Certificado de conclusão do curso, depois de cumpridas todas as suas etapas.

Capítulo V Disposições Finais

Art. 22. Os alunos que tenham concluído a fase teórica e aqueles que tenham

concluído integralmente o Curso de Mediação Judicial, mas não tenham preenchido o

requisito previsto no art. 11 da Lei de Mediação, poderão se inscrever no Cadastro

Nacional de Mediadores Judiciais e Conciliadores (CCMJ), na condição de mediador

em formação.

Art. 23. Os cursos de mediação judicial à distância serão regidos por normas próprias.

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Anexo 1

CURSO DE MEDIAÇÃO JUDICIAL - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA Período: ___ a ___ de __________ de 2016

Instrutores: ____________, ____________ e _________.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1º DIA

Abertura e Apresentações pessoais (apresentações dos instrutores e dos

alunos - 8h00 às 8h50) 50‟ Os 3 instrutores

Slide 1 e 2 - Apresentação do programa do curso (horários, pontualidade e

intervalos - e Propósito do curso. 8h50 às 9h20 30‟

Slides 3 a 9 - Moderna Teoria do Conflito: percepções; ações voltadas à

resolução de disputas e reações. O conflito é sempre negativo? - 9h20 às 10h 40‟

10h00 às 10h15 – INTERVALO

Slides 10 a 19 - Funções do conflito. Um dos principais focos da mediação.

Alguns aspectos dos processos destrutivos e construtivos – 10h15 às 11h00 45‟

Vídeo sobre conflito em prédio de apartamentos do Bruno Bozzetto – 11h00 às

11h05 5‟ Vídeo

Slides 17 a 23 - Espirais de conflito. O conflito é sempre negativo? – 11h05 às

11h55 50‟

Vídeo sobre conflito de trânsito – 11h55 às 12h00 5‟ Vídeo

12h00 às 13h – ALMOÇO

Slides 24 a 29 - Administração e resolução de conflitos: formas de se obter a

resolução de conflitos (autocomposição, heterocomposição e autotutela os

métodos autocompositivos de resolução de conflitos (mediação, negociação e

arbitragem - 14h às 15h

60‟

Slides 30 a 36 - Pressupostos para a classificação de métodos

autocompositivos indiretos (Riskin – 15h às 16h) 60‟

16h00 ás 16h15 – INTERVALO

Slides 37 a 46 - Panorama do processo de mediação: o processo de mediação;

agentes e fatores. Escopo da mediação; o procedimento; formação do

mediador e qualidade em mediação – 16h15 às 17h

45‟

Dinâmica “maximize seus ganhos” – 17h às 17h30 30‟ Os 3 instrutores

Slides 47 a 51 - Teoria dos Jogos – 17h30 às 17h 30‟

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2º DIA

Slides 52 a 62- Fundamentos de Negociação para Mediadores: quando

estamos negociando? O que é negociação e por quê a utilizamos? Dois pesos,

dois resultados, uma medida – O Dilema do Negociador - 8h00 às 8h45

45‟

Slides 63 a 68 - Barganha distributiva ou negociação integrativa? - 8h45 às

9h30 45‟

Dinâmica das “Laranjas Ugli” – 9h30 às 10h00 30‟ Os 3 instrutores

10h00 às 10h15 – INTERVALO

Debriefing da Dinâmica - 10h15 às 10h30 15‟ Os 3 instrutores

Slides 69 a 77 - O método de negociação baseado em princípios – 10h30 às

11h15 45‟

Slides 78 a 87 - O processo de mediação: introdução, estágios da mediação

(geral e preparação para a mediação – 11h15 ás 12h00 45‟

12h00 às 13h - ALMOÇO

Slides 88 a 94 - Início da sessão de mediação: apresentações e declaração de

abertura pelo mediador – 14h às 14h50 50‟

Vídeo mediação simulada “A oficina” (até a declaração de abertura – 14h50 às

15h) 10‟ Vídeo

Exercício de Declaração de Abertura e Debriefing – 15h às 16h00 60‟ Os 3 instrutores

16h00 às 16h15 – INTERVALO

Slides 95 a 98 - Reunião de informações - Sessão conjunta inicial – Objetivos

do mediador e Papel do mediador (em geral – 16h15 às 17h00) 45‟

Slides 99 a 101 - Identificação de Questões e Exercícios – 17h00 às 17h20 20‟

Slide 102 a 107- Identificação de Interesses e Exercícios – 17h20 às 17h40 20‟

Slides 108 a 114 - Identificação de Sentimentos e Exercícios - 17h40 às 17h 20‟

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3º DIA

Slides 115 a 117 - Esclarecimento da controvérsia e dos interesses,

reconhecimento dos sentimentos. Resumo - 8h00 às 8h45 45‟

Vídeo mediação “A oficina” (até o resumo – 8h45 às 9h00) 15‟ Video

Exercício do “Chapeuzinho Vermelho” - 9h00 às 10h00 60‟ Os 3 instrutores

10h00 às 10h15 – INTERVALO

Distribuição dos textos e divisão dos grupos – 10h15 às 10h30 15‟ Os 3 instrutores

Exercício simulado “a cama” (até a fase de resumo e debriefing - 10h30 às

11h30‟) 60 Os 3 instrutores

Slides 118 a 122 - Enquadramento de questões - 11h30 às 12h00 30‟

12h00 às 13h – ALMOÇO

Slides 124 a 131 - Resolução de questões - As ferramentas para provocar

mudanças: recontextualização; audição de propostas implícitas; afago e silêncio

- 14h00 às 14h30

30‟

Slides 132 a 136 - As ferramentas para provocar mudanças: sessões privadas

ou individuais (caucus; inversão ou troca de papéis e geração de opções -

14h30 às 15h00)

30‟

Vídeo “A oficina” (inteiro, mas a partir do resumo e Comentários (com foco nas

ferramentas - 15h às 16h) 60‟ Vídeo

16h às 16h15 – INTERVALO

Distribuição dos textos e divisão dos grupos – „16h15 às 16h30 15‟ Os 3 instrutores

Exercício simulado “acidente de trânsito” (até geração de opções e debriefing

- 16h30 às 18h00) 1h30‟ Os 3 instrutores

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4º DIA

Slides 137 a 141 - As ferramentas: normalização; organização de questões e

interesses; enfoque prospectivo; testes de realidade e validação de sentimentos

- 8h00 às 8h30

30‟

Slides 142 a 147 – Aproximação do acordo: a redação do acordo, encerramento

da mediação - 8h30 às 9h30 60‟

Monitoramento da Implementação do Acordo – 9h30 às 9h45 15‟

Distribuição dos textos e divisão dos grupos – 9h45 às 10h00 15‟ Os 3 instrutores

10h00 às 10h15 – INTERVALO

Exercício simulado “o gol” (até o acordo e debriefing – 10h15 às 12h00) 1h45 Os 3 instrutores

12h00 às 13h – ALMOÇO

Distribuição dos textos e divisão dos grupos – 14h às 14h15 15‟

Exercício simulado “Hospital” (até acordo e encerramento – 14h15 às 16h) 1h45 Os 3 instrutores

16h ás 16h15 – INTERVALO

Continuação do exercício simulado “Hospital” e debriefing – 16h15 às 17h15 60‟ Os 3 instrutores

Formulário de observação - 17h15 às 17:30 15

Estágio Autossupervisionado - 17h30 às 17h 30‟

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5º DIA

Exercício simulado “Ilha Bela” (até acordo c/ redação – 8h00 às 10h00) 2h Os 3 instrutores

10h00 às 10h15 – INTERVALO

Debriefing do exercício simulado - 10h15 às 11h15 60‟ Os 3 instrutores

Slide 151 - Ética e mediação. Princípios da mediação (Código de ética – 11h15

às 12h00) 45‟

12h00 às 13h – ALMOÇO

Normas de conduta (Código de Ética - 14h00 às 14h45‟) 45‟

Slide 152 - Resolução 125/2010 do CNJ – 14h45 às 15h30 45‟

Projeto de Lei- Mediação – 15h30 às 16h00 30'

1h ás 16h15 – INTERVALO

Avaliação dos instrutores pelos alunos - 16h15 às 17h00 45‟ Os 3 instrutores

Dinâmica de despedidas - 17h00 às 18h00 90‟ Os 3 instrutores

Nota: 1) Os instrutores devem ajustar este formulário ao conteúdo oferecido e anexo I, da Resolução CNJ 125/2010

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Anexo 2

GRUPO DE MEDIADORES EM ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Nome do Representante Telefone E-mail

Nome do Representante Telefone E-mail

Instrutor Responsável Telefone E-mail

Notas: 1) O grupo de estágio deve escolher um representante e será definido durante o curso. 2) Depois de preenchido, uma via deste formulário deve ser entregue ao instrutor, para distribuição ao supervisor

da unidade e Unicorp.

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Anexo 3

FORMULÁRIO DE OBSERVAÇÃO DO MEDIADOR

Data da sessão: ___/___/_____ Nome das Partes ou nº do processo: ________________________________________________ Continuação: ( ) Não ( ) Sim ( ) 2ª sessão ( ) 3ª sessão ( ) 4ª sessão

Observador:_________________________________________________________________

Mediadores:__________________________________________________

1. Declaração de abertura

( ) Apresentou-se e confirmou os nomes das partes, advogados e como gostariam de ser chamados ( ) Explicou o papel do mediador ( ) Falou sobre os observadores e perguntou se concordam com a presença deles na sessão ( ) O que é mediação ( ) quais os objetivos ( ) Ordem da discussão (quem falará primeiro) e que não haja interrupções ( ) Confidencialidade ( ) Eventuais exceções ( ) Informalidade do processo (nenhum registro escrito ou gravado) ( ) Falou sobre acordo ( ) Não havendo acordo, nada do que foi discutido constará do termo ( ) Participação dos advogados ( ) Explicou as reuniões individuais ( ) tempo das partes falarem ( ) Oportunidades para perguntas ( ) Duração da sessão, podendo ser prorrogada 2. Habilidades interpessoais

( ) Imparcial ( ) Paciente ( ) Criou um ambiente positivo ( ) Deixou as partes à vontade ( ) Empático ( ) senso de humor ( ) Usou uma linguagem apropriada para os usuários 3. Habilidades em escutar

( ) Esperou o relato completo dos fatos ( ) Entendeu as questões ( ) interesses e ( ) sentimentos ( ) Formulou questões abertas ( ) Auxiliou cada uma das partes a ouvir a outra 4. Estruturando questões e interesses

( ) Resumiu claramente as questões e os interesses ( ) Selecionou as questões para discussão ( ) Não realizou julgamentos 5. Advogados

( ) Estimulou comportamento produtivo ( ) Controlou a participação de forma eficiente (com estímulo da atuação do advogado como solucionador de questões) 6. Lidando com o conflito

( ) Manteve controle da sessão ( ) Calmo e atento ( ) estabeleceu o tom de voz ( ) Evitou termos agressivos ( ) Usou contato visual ( ) gestos ( ) Estimulou as partes para negociação 7. Estratégias para acordo

( ) Atuou como catalisador ( ) Ganhou impulso ao encontrar algum ponto de acordo ( ) Auxiliou as partes a visualizarem interesses comuns ( ) Assistiu às partes a desenvolverem opções

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Recontextualização Audição de prepostas implícitas

Afago Silêncio

Sessões privadas ou individuais Inversão de papéis Teste de realidade

Perguntas orientadas à geração de opões Normalização

Organização de questões e interesses Enfoque prospectivo

Validação de sentimentos

8.1 Quais técnicas o mediador utilizou?

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

8.2 Quais técnicas você utilizaria?

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

9. Sessões individuais

( ) Explicou a reunião individual novamente para ambos ( ) Controlou o tempo ( ) Reiterou confidencialidade na abertura ( ) Pediu para compartilhar informação no encerramento 10. Termo de mediação

( ) Testou a viabilidade de execução ( ) Redigido com clareza, utilizando-se de linguagem acessível às partes ( ) Escreveu na presença de ambas as partes (quando apropriado) ( ) Leu o texto para as partes antes de oferecê-lo para assinatura ( ) Verificou se todas as partes envolvidas assinaram 11. Encerrando a mediação

( ) Entregou os acordos assinados para as partes ( ) Agradeceu-as pelo que realizaram ( ) Não tendo havido acordo, agradeceu a presença dos mediados e instou-os a retornarem, quando necessário 12. Mediadores e observadores se reuniram após o encerramento da sessão? ( ) Sim ( ) Não

_____________________________ Assinatura do observador

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Anexo 4

RELAÇÃO DAS SESSÕES DE MEDIAÇÃO OBSERVADAS E REALIZADAS

PELO MEDIADOR EM ESTÁGIO SUPERVISIONADO

NOME FONE E-MAIL

FASE TEÓRICA REALIZADA EM:

___/___/_____

nº Nome das Partes Data da Sessão Duração

(computar o tempo do estágio)

Observação

Comedi ação

Medi ação

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

Notas: 1) Anotar o NÚMERO DOS AUTOS (em vez do nome das partes), no caso de mediação processual ou pré-

processual de caso cadastrado no Sistema Processual. 2) Depois de preenchido, este formulário deve ser entregue ao NUPEMEC, junto com o Anexo 5.

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______________________________________________________________________________________

Anexo 5

RELATÓRIO DO INSTRUTOR - CURSO DE MEDIAÇÃO JUDICIAL Avaliação Final do Mediador em Formação

Dados Pessoais

Nome

Formação Ocupação

Tel 5) Experiência anterior em conciliação e mediação: Sim Não

O aluno declarou ser graduado, há mais de 2 anos, em curso de ensino superior de instituição reconhecida pelo Ministério da Educação?

Sim Não

Nome da instituição de ensino:

Observações

Curso

Período das aulas teóricas:

Resumo do Estágio

Quantidade de observações

Temas que foram objeto do estágio em mediação

Família

Quantidade de comediações supervisionadas Cível

Quantidade de mediações supervisionadas

Quantidade de comediações autossupervisionadas

Total de horas do estágio

Texto sugestivo (é obrigatório atestar o cumprimento das 60 horas de estágio) Ratifico as informações constantes dos relatórios apresentados pelo mediador em formação, que atestam o cumprimento do estágio previsto no regulamento do curso. As sessões supervisionadas foram seguidas de reunião com o aluno e equipe, nas quais foram debatidas as ferramentas aplicadas e as que poderiam ter sido utilizadas em cada caso. O aluno cumpriu todas as etapas do estágio previstas no regulamento estabelecido para a sua turma, inclusive em relação ao a tingimento das 60 (sessenta) horas de prática, estando apto a atuar como Mediador Judicial.

Salvador, xx de xxxxl de 2016

________________________________ XXXXXXXXX - Instrutor(a) em formação

De acordo. Unicorp-BA

Notas: 1) Anexar a relação do casos em que o mediador em formação atuou (anexo 4) 2) Para a certificação, o mediador deve apresentar certificado de conclusão de curso de graduação e documento de identidade.

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Anexo 6

RELATÓRIOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Os relatórios a seguir devem ser preenchidos pelo mediador, preferencialmente

após ter debatido os pontos principais da mediação com a equipe de autossupervisão,

e em seguida entregues ao supervisor para avaliação. Caso o supervisor ou instrutor

prefira, em hipóteses como o instrutor residir em cidade distinta da do supervisionado,

o relatório poderá ser enviado via e-mail.

A inclusão deste espaço para relatórios justifica-se apenas para facilitar o

controle do desenvolvimento das competências compositivas do novo mediador por

parte do supervisor ou do instrutor.

Sustenta-se no Manual de Mediação Judicial que o instante em que o novo

mediador mais aprende a incorporar as técnicas, processos e habilidades

autocompositivas consiste no momento em que este elabora seus relatórios e debate

os temas com seus colegas de autossupervisão. Recomenda-se aos tribunais que,

para cômputo de horas para certificação, uma mediação não relatada não conte como

mediação. Em outros programas de mediação judicial, a recusa a elaborar e entregar

relatório de casos mediados pode ensejar inclusive o desligamento do cursista.

O relatório não deve conter os fatos narrados pelas partes. Pelo contrário, este

deve conter um resumo de técnicas utilizadas na mediação. O seu conteúdo deve

reportar-se aos seguintes pontos:

1. Quais técnicas autocompositivas foram bem aplicadas;

2. Quais técnicas poderiam ter sido melhor aplicadas;

3. Quais técnicas não foram aplicadas e como poderiam ter sido utilizadas.

Este relatório deve ser preenchido considerando seu intuito de desenvolver o

senso de autocrítica do mediador quanto às habilidades e técnicas de mediação e

como uma forma de estimular a sua melhoria contínua.

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RELATÓRIO DE MEDIAÇÃO

Nome:

Nome do comediador:

Data da mediação ou última sessão de mediação:

Continuação: ( ) Não ( ) Sim ( ) 2ª sessão ( ) 3ª sessão ( ) 4ª sessão

Local da mediação:

Número de observadores:

Questões Identificadas

Interesses reais das partes:

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Reação das partes à declaração de abertura:

Resumo usando linguagem neutra ou positiva (indique como gostaria de tê-lo realizado):

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Oportunidades de melhoria identificadas:

Criticas ou comentários:

Oportunidades de validação de sentimento não realizadas (indique como gostaria de tê-las realizado):

Nota: Modelo adotado pelo CNJ

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AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DO MÓDULO TEÓRICO CURSO DE FORMAÇÃO DE MEDIADORES/CONCILIADORES

NOME DO ALUNO DATA LOCAL

1) Conceitue:

Mediação:____________________________________________________________________________

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Conciliação:__________________________________________________________________________

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2) Qual a importância da declaração de abertura na sessão de Mediação/conciliação?

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3) Mencione os princípios que você considera mais relevantes para a atuação do mediador judicial:

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4) No processo de mediação/conciliação:

a) Para que serve a reunião de informações na condução da mediação/conciliação?

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b) Em que momento o mediador/conciliador faz o resumo?

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5) Indique e explique 04 das 12 ferramentas para provocação de mudanças e a sua importância?

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Assinatura do aluno: _____________________________________________ Aprovação do Instrutor:____________________________________________

Notas:

1) Este formulário serve para aferir as condições do aluno para ingresso no estágio supervisionado 2) Caso o estágio ocorra em unidade dos Balcões de Justiça e Cidadania, o mediador em formação deve receber prévio

treinamento sobre os procedimentos adotados pelo referido Projeto. 3) Este formulário não integra o regulamento, mas será disponibilizado aos instrutores