5

Click here to load reader

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB INSTITUTO DE … Especiais Sociologia da... · ... J. Técnica e ciência ... O programa forte da sociologia do conhecimento e o princípio da causalidade

  • Upload
    vantu

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB INSTITUTO DE … Especiais Sociologia da... · ... J. Técnica e ciência ... O programa forte da sociologia do conhecimento e o princípio da causalidade

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – ICS

DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA – SOL

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA – SOCIOLOGIA DA TECNOLOGIA

PROFESSORA: SAYONARA LEAL

2016/1

EMENTA DA DISCIPLINA

Esta disciplina tem como propósito fundamental discutir as interfaces entre abordagens filosóficas e das

ciências sociais para o entendimento das diferentes representações em torno dos estudos sociais acerca da tecnologia.

A relação entre tecnicidade, técnica e tecnologia está no cerne dos debates das ciências humanas sobre mudanças sociais

provocadas pela proliferação e intensificação da participação do conhecimento científico e tecnológico em nossas

atividades produtivas, instrucionais e sociais, perpassando as searas da economia, política, cultura e sociabilidades. A

filosofia crítica, o essencialismo, a hermeneutica, a fenomenologia, o pragmatismo, construtivismo social e o pós-

modernismo são algumas das abordagens filosóficas que impactam os estudos sociais da tecnologia que examinaremos.

Proposta do curso

A proposta conteudística deste curso se ancora na perspetiva da tecnologia como resultado de operações

intelectuais, de tecnicidade, competências técnicas e interesses sociais de toda ordem. A tecnologia figura como

ferramenta para o estudo sociológico das sociedades contemporâneas, sendo, assim, de fundamental relevância estudar a

crescente proliferação do conhecimento tecnocientífico nas dinâmicas de diferentes esferas da vida social, admitindo

desde abordagens críticas, essencialistas, passando pelo funcionalismo-estrutural até o construtivismo social.

A pergunta que anima a nossa reflexão é: como a técnica, enquanto resultado de ações voltadas para o domínio

e controle da natureza, se relaciona com o progresso tecnológico da sociedade e impacta as mudanças na vida social, em

termos de produção de conhecimento e relações sociais? A abordagem deste problema está diretamente relacionada ao

debate ontológico sobre a natureza humana, a qual seria fundada na perseguição do aperfeiçoamento técnico e no

controle da natureza, logo o homem seria um construtor nato de tecnologia, e esta serviria a propósitos humanos de

dominação. Dessa visão instrumental do humano no mundo e de seus desbobramentos em perspectivas refratárias a essa

concepção decorrem pelo menos quatro modelos teóricos, os quais vamos explorar na discuplina, para pensar a relação

homem, a questão técnica e sociedade, sobretudo no que diz respeito às controvérsias sobre o determinismo tecnológico:

a teoria crítica; o essencialismo da técnica, o funcionalismo e o construtivismo social da tecnologia. O primeiro diz

respeito à dimensão econômica e social do progresso técnico, a partir da abordagem relacional de K. Marx sobre a

participação dos artefatos técnicos no modo de produção capitalista e em processos da vida social ordinários. Neste

sentido, figuram, igualmente,como importantes as contribuições de reflexões contemporâneas sobre a relação homem e

tecnologia, a partir de Weber, como veremos em Merton. No segundo, trazemos à baila o eixo essencialista acerca dos

objetos técnicos, discutindo as propriedades e qualidades desses artefatos, seguindo as orientações da natureza humana.

Nesta perspectiva se encaixam os trabalhos de Heidegger e Jacques Ellul e os autores da teoria crítica de Frankfurt, em

especial as contribuições de Marcuse, Benjamin e Habermas. Tomaremos como o último ponto as considerações dos

chamados construtivistas sociais que abarcam trabalhos desde Feenberg, herdeiro de Marcuse e os teóricos da

sociotecnia, em suas variantes teóricas, como Bijker (grupos sociais relevantes) e Latour e Callon (teoria do ator rede).

O foco das nossas discussões está no debate sobre o “conteúdo social” do conhecimento para pensar a

tecnologia e sua multidimensionalidade, abordando elementos culturais, políticos e os aspectos éticos e normativos,

decorrentes do seu impacto no cotidiano das sociedades, evocando a problemática da legitimação de artefatos

tecnocientíficos a partir de negociações e relações de poder. Interessa-nos enfatizar formas contemporâneas de

Page 2: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB INSTITUTO DE … Especiais Sociologia da... · ... J. Técnica e ciência ... O programa forte da sociologia do conhecimento e o princípio da causalidade

intervenções do social e do político na produção social dos dispositivos tecnocientíficos, atentando para, inclusive, o

aparecimento de diferentes formas de vida (cyborgues).

Nosso intuito é discutir a interface entre práticas tecnológicas e características do social e do político nas

democracias contemporâneas, em alguma medida, perpassadas por movimentos de reflexividade ancorados na

linguagem dos velhos e novos direitos humanos. Nesse sentido, procuraremos dar relevo ao mapeamento de diferentes

epistemes que reinvidicam participação em debates tecnocientíficos cujas implicações concernem diretamente à vida

(social e biológica) dos indivíduos, como, por exemplo, as diferentes formas de tecnoracismos, o consumo de

transgênicos, a construção de barragens, o uso de vacinas. A mobilização desse quadro temático e conceitual tem o

propósito de discutir sua relação intrínseca com o debate moderno sobre o aspecto transepistêmico da construção das

tecnologias que envolve as diferentes experiências morais e operações críticas dos seus usuários. Isto é, inferimos que a

partir das relações e tensões entre invenção e usos da tecnologia que se dá a resignificação da sua concepção e

finalidades.

Metodologia de ensino

As aulas serão expositivas e estarão baseadas em discussões de textos previamente distribuídos. A leitura dos textos é

considerada obrigatória para todos os/as estudantes. As aulas estão divididas em dois momentos: no primeiro período a

professora profere suas palestras baseadas em suas notas de leituras e comentários e no segundo momento, alunos e

alunas, previamente convocados/as, farão comentários acerca de textos lidos de acordo com o calendário das aulas. No

entanto, espera-se que todos os/as estudantes tragam suas anotações, com base nos textos, sobre os principais temas de

discussão.

Avaliação

O conceito final será determinado pelo atendimento aos seguintes requisitos:

presença e participação nas discussões semanais: 10%;

exercícios apoiados nos textos básicos, somando ao todo 04 atividades:

10%;

Duas provas dissertativas sobre temáticas e questões tratadas durante o curso (valendo 25%, cada prova, ao

todo 50%);

Seminário, apoiado pela literatura, a partir da escolha de uma das abordagens tratadas no curso, seguido por

relatório de pesquisa, 30%. (todas as orientações para esta atividade será detalhada em roteiro de pesquisa/seminário).

Conteúdo programático

Aula 1 - INTRODUÇÃO AO CURSO (7/3)

EIXO- Teoria Crítica da tecnologia e Essencialismo

Aula 2- A questão técnica (Heidegger) (9/3)

Texto obrigatório: HEIDEGGER, Martin. A questão da técnica. In: Heidegger, M. Ensaios e conferências. Editora Vozes e Editora São

Francisco, Coleção Pensamento Humano, Petrópolis, 2006.

Texto complementar: SIMONDON, Gilbert. El modo de existencia de los objetos técnicos. Buenos Aires: Prometeo, 2007.

Aula 3- A questão técnica (Jacques Ellul) (14/3)

Texto obrigatório: ELLUL, J. A técnica e o desafio do século. Rio de janeiro: Paz e terra, 1968. (1-23 e 325-347)

Textos complementares: MARX, Karl. O Capital. CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA. LIVRO PRIMEIRO (O PROCESSO DE

PRODUÇÃO DO CAPITAL), São Paulo: Editora Nova Cultural, Tomo 2, (Capítulos XIII a XXV), 1996.

Page 3: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB INSTITUTO DE … Especiais Sociologia da... · ... J. Técnica e ciência ... O programa forte da sociologia do conhecimento e o princípio da causalidade

ROSENBERG, Nathan.Visões do Progresso Técnico. Por dentro da caixa preta. São Paulo (Unicamp): Editora Unicamp,

2006. (A historiografia do progresso técnico e Marx como estudioso de tecnologia, PP. 17-94). SCHUMPETER, J.

Capitalism, Socialism and democracy. Nova Iorque: HarperPerennial, 1975. VEGA, Jesús; LAWLER, Diego. La

experiencia del Mundo Técnico. Revista CTS, nº 5, vol. 2, Junio de 2005, pp. 67-79.

Aulas 4, 5 e 6 – Teoria crítica da tecnologia (Escola de Frankfurt) (16, 21 e 23/3) • Benjamin, Marcuse e Habermas

Textos obrigatórios: BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica. In: BENJAMIN, W. Walter Benjamin:

obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Editora Brasiliense, 3a. Ed., 1987.

HABERMAS, J. Técnica e ciência como Ideologia. In: HABERMAS, J. Técnica e Ciência como ideologia, Lisboa

(Portugal): Edições 70, 2006.

MARCUSE, H. Tecnologia, guerra e fascismo. São Paulo: Unesp, 1999, PP. 21.

Textos complementares: ADORNO, T, HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

DUSEK, Val. Filosofia da tecnologia. São Paulo: Edições Loyola, 2009.

HABERMAS, J. O futuro da natureza humana. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

______. Jürgen Habermas: teoria e práxis. São Paulo: Unesp, 2013. (Consequencias práticas do progresso técnico

científico).

MARCUSE, Hebert. L´homme unidimensionnel. Paris: Les èditions minuit, 1968. (Cap. De La pensée négative à La

pensée positive: La rationalité technologique et la logique de la domination).

Texto complementar:

Aulas 7 e 8- Entre teoria crítica e construtivismo social: o pensamento de Feenberg (28 e 30/3)

Textos obrigatórios: FEENBERG, A. Racionalização subversiva: tecnologia, poder e democracia. In: NEDER, R. (org.). A teoria crítica de

Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília: Observatório do movimento pela

tecnologia social na América Latina, 2010.

FEENBERG, A. A tecnologia pode incorporar valores?. In: NEDER, R. (org.). A teoria crítica de Andrew Feenberg:

racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília: Observatório do movimento pela tecnologia social na América

Latina, 2010.

Aula 9- Aula debate sobre tecnologias sociais: entre crítica à realidade e “racionalização democrática” (4/4)

Textos obrigatórios: INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL. Reflexões sobre a construção do conceito de tecnologia social.

FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL (org). Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro:

Banco do Brasil, 2004.

LEAL, S., VARGAS, E. R. Entre associativismo e regimes de engajamento: reflexões acerca do conceito de inovação

social para pensar políticas públicas de inovação. São Paulo: Estud. Sociol. Araraquara, v.19, n.37, p.349-369 jul.-dez.

2014. Disponível: file:///C:/Users/sayol/Downloads/6276-19166-2-PB.pdf.

Aulas 10 e 11– Ética, valores e mundo tecnológico (6 e 11/4)

Textos obrigatórios: HABERMAS, J. O futuro da natureza humana. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

LINARES, Jorge Enrique. Ética y mundo tecnológico. México: Fondo de Cultura Econômica, 2008. (La evaluación

ética del mundo tecnológico- 411-441).

Filme: Gattaca, uma experiência genética.

EIXO II – Construção de tecnologias: Funcionalismo, Programa Forte e abordagens sociotécnicas

Aula 12- A ética protestante e o desenvolvimento tecnológico em Merton (13/4)

Textos obrigatórios: MERTON, R. Puritanismo, pietismo e ciência. In: MERTON, R. Sociologia: Teoria e Estrutura. São Paulo: Mestre Jou,

1968.

______. Ciência e economia na Inglaterra do século 17. In: MERTON, R. Sociologia: Teoria e Estrutura. São Paulo:

Mestre Jou, 1968.

Aulas 13, 14 e 15- Novas formas de vida e participação democrática na era da tecnociência: outras

racionalidades, culturas e cidadanias possíveis (18, 20 e 25/4)

Page 4: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB INSTITUTO DE … Especiais Sociologia da... · ... J. Técnica e ciência ... O programa forte da sociologia do conhecimento e o princípio da causalidade

Textos básicos:

FISHER, Michael. Futuros antropológicos: redefinindo a cultura na era tecnológica. Rio de Janeiro: Zahar, 2011 (pp.

73-140).

HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo socialista no final do século XX. In:

HARAWAY, D., KUNZRU, H., TADEU, T (orgs). Antropologia do ciborgue as vertigens do pós-humano. Belo

Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

Filme: Blade Runner

Textos complementares:

KELTY, Christopher M. . Two Bits: The Cultural Significance of Free Software and the Internet Durham: Duke

University Press, 2008 (Geeks and Recursive Publics 27-63).

JASANOFF, Sheila. Designs on Nature: science and democracy in Europe and the United States. Princeton University

Press, 2005. (Cap. 10).

LAW, John. Aircraft Stories: decentering the object in technoscience. London: Duke University Press, 2002.

LAW, John, MOL Annemarie. Complexities: social studies of knowledge practices. London: Duke University Press,

2002.

TRAWEEK, S. Iconic Devices: Toward An Ethnography of Physics Images. In: Cyborg Anthropology, University of

Washington Press.1998.

CERVULLE, Maxime, FREITAS, Frank. Techno-racismes. Paris: Politique de l´Image. No. 10, 2015.

Aula 16- Prova I (27/4)

Aulas 17, 18 e 19- A produção de tecnologia em perspectiva controversa: o Programa Forte (9, 11/5)

Textos básicos: COLLINS, H; PINCH, T. O Golem à solta: o que você deveria saber sobre tecnologia. Belo Horizonte: Fabrefactum,

2010. (Caps. 6 e 7)

COLLINS, H; KUSCH, Martin. A forma das ações o que humanos e máquinas podem fazer. Belo Horizonte:

Frabrefactum, 2010. (ver capítulo)

Texto complementar:

PALÁCIOS, Manuel. O programa forte da sociologia do conhecimento e o princípio da causalidade. In:

PORTOCARRERO, Vera. Filosofia, história e sociologia das ciências. Rio de janeiro: Fiocruz, 1994.

Aulas 20 e 21 – Construção da tecnologia na abordagem sociotécnica: Latour (16 e 18/5)

Texto obrigatório:

LATOUR, B. Ciência em ação. São Paulo: Editora Unesp, 1999. (ver capítulo)

NUNES, João Arriscado, MATIAS, Marisa. Controvérsia científica e conflitos ambientais em Portugal: O caso da

co-incineração de resíduos industriais perigosos. Revista Crítica de Ciências Sociais, no. 65, 2003. In:

http://rccs.revues.org/1185 .

SCHEPS, Ruth. Do humano nas técnicas (entrevista com Bruno Latour). In: SCHEPS, Ruth (org). O império das

técnicas. Campinas, SP: Papirus, 1996. p. 155-168.

Textos complementares:

KNORR-CETINA, Karin. La fabricacíon del conocimiento. Um ensayo sobre El carácter constructivista y contextual

de la ciência. Editorial Universidade Nacional de Quilmes, Buenos Aires, 20005.

LATOUR, B. Aramis or the Love of technology. Harvard University Press, Cambridge. 1996.

Aula 22- Construção da tecnologia na abordagem sociotécnica: Callon (23/5)

Texto obrigatório:

CALLON, M. El proceso de construccion de la sociedad: el estúdio de la tecnología como herraimienta para el analisis

sociologico. En Doménech, M.; Tirado, F (eds.), Sociología simétrica. Ensayos sobre ciencia, tecnología y sociedad.

Barcelona, Gedisa Disponível em: http://tecnologiaysociedad.uniandes.edu.co/200520/CallonVel.pdf. Acesso em 13

janeiro de 2009.

Textos complementares:

NUNES, João Arriscado, MATIAS, Marisa. Controvérsia científica e conflitos ambientais em Portugal: O caso da

co-incineração de resíduos industriais perigosos. Revista Crítica de Ciências Sociais, no. 65, 2003. In:

http://rccs.revues.org/1185 .

VERSINO, Mariana. La produccion de tecnologías conocimiento –intensivas en países periféricos: herramientas

teórico-metodológicas para su análisis. In: KREIMER, P; THOMAS, H; ROSSINI, P; LALOUF, A (orgs). Production

y uso social de conocimientos: studios de Sociologia de la ciencia y la tecnologia en America Latina. Bernal:

Universidad Nacional de Quilmes, 2004.

Aula 23- Construção de tecnologias na abordagem sociotécnica: Bijker (25/5)

Texto obrigatório:

Page 5: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB INSTITUTO DE … Especiais Sociologia da... · ... J. Técnica e ciência ... O programa forte da sociologia do conhecimento e o princípio da causalidade

BIJKER, W. Cómo y por qué es importante la tecnología? Quilmes (Argentina): Redes, mayo, vol. 11, número 21,

2005, pp. 19-53.

EIXO III- Usos sociais de tecnologias: redes, Internet e sociabilidades

Aulas 24 e 25- Sociedade em rede, Internet e sociabilidades (30/5 e 1/6)

Textos obrigatórios:

CASTELLS, Manuel. A Galáxia Internet: reflexões sobre a Internet, negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar,

2003 (Abertura e Comunidades virtuais ou sociedade de rede?).

RECUERO, Raquel. Redes sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009. (102-163)

Aulas 26 e 27- Consumo tecnológico e “cultura jovem móvel” (6 e 8/6)

Texto Obrigatório:

HANNS, Daniela KUTSCHAT, GARCIA, Wilton. #consumo _tecnológico. São Paulo: Instituto Brasileiro de

Filosofia e Ciência “Raimundo Lúlio”, 2015. (Cap. 1).

CASTELLS, et al. Comunicações móvel e sociedade: uma perpectiva global. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 2009. (cap.4)

Texto complementar:

KEEN, Andrew. #vertigemdigital: por que as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando. Rio de

Janeiro: Zahar, 2012.

Aulas 28 e 29- Democracia, participação e movimentos sociais na Internet (13 e 15/6)

Texto obrigatório:

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da Internet. Rio de Janeiro:

Zahar, 2013. (cap. 3, 4, 5 e 6).

Texto complementar:

FELICE, Massimo Di (org.). Do público para as redes: a comunicação digital e as novas formas de participação

social. São Paulo: Difusão Editora, 2008.

Sérgio Amadeo...

Aula 30- Prova II (20/6)

Aulas 31, 32, 33 e 34 – Seminários (22, 27, 29/6 e 4/7)

Temas: associados ao conteúdo discutido no programa

• Estudos sociais de artefatos tecnológicos do ponto de vista acerca do debate crítico e essencialista sobre

tecnologias; atores envolvidos na construção (design) de tecnologias e usos sociais de artefatos tecnológicos (como

aplicativos: facebook, whatsApp...).

• Orientações: descrição do artefato, funcionalidades, para quê? Para quem? Como funciona?... escolha a

abordagem!!!

Dia 6/7- Entrega das notas