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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Daiane Mara Walker Implantação de um Sistema de Gestão Ambiental Segundo a ISO 14001: Estudo de Caso Guaracar Comércio de Automóveis LTDA Passo Fundo, 2013.

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - usuarios.upf.brusuarios.upf.br/~engeamb/TCCs/2013-1/Daiane Mara Walker.pdf · Figura 6 – Elevador automotivo ..... 27 Figura 7 – Solda mig

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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

Daiane Mara Walker

Implantação de um Sistema de Gestão Ambiental Segundo

a ISO 14001: Estudo de Caso Guaracar Comércio de

Automóveis LTDA

Passo Fundo, 2013.

Daiane Mara Walker

Implantação de um Sistema de Gestão Ambiental Segundo

a ISO 14001: Estudo de Caso Guaracar Comércio de

Automóveis LTDA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao

curso de Engenharia Ambiental, como parte

dos requisitos exigidos para obtenção do título

de Engenheira Ambiental.

Orientador: Prof. Carlos Alexandre Gehm da

Costa, Mestre.

Passo Fundo , 2013.

Daiane Mara Walker

Implantação de um Sistema de Gestão Ambiental Segundo a ISO

14001: Estudo de Caso Guaracar Comércio de Automóveis LTDA

Trabalho de Conclusão de Curso como requisito parcial para a obtenção do título de

Engenheira Ambiental – Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade de Engenharia e

Arquitetura da Universidade de Passo Fundo. Aprovado pela banca examinadora:

Orientador:_________________________

Carlos Alexandre Gehm da Costa

Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF

___________________________________

Aline Ferrão Custódio Passini

Universidade Federal de Santa Maria, UFSM

___________________________________

Luciana Londero Brandli

Faculdade de Engenharia e Arquitetura, UPF

Passo Fundo, 28 de junho de 2013.

AGRADECIMENTOS

À Deus pela vida, sabedoria e pelo caminho iluminado;

Aos meus pais Enio Francisco Walker e Marlene Neumann Walker, que sempre

estiveram ao meu lado me apoiando e me dando todas as condições para alcançar os objetivos

almejados;

Ao Sr. Celso Menegaz por abrir as portas da sua empresa e a toda equipe da Guaracar

Plus obrigada pela oportunidade, confiança e apoio na realização do trabalho;

Ao meu orientador Prof. Ms. Carlos Alexandre Gehm da Costa pelos ensinamentos,

conselhos passados;

À Emanuela Bazzan e Polyanna dos Santos, pelo apoio, auxilio, conhecimentos

compartilhados na elaboração deste trabalho;

À Aline Baruffi e Ediangili Pivotto, pela paciência, carinho e pela grande amizade;

As minhas amigas Emanuela Bazzan, Polyanna dos Santos, Letícia Canal Vieira e

Karla Ribeiro que tornaram meus dias mais agradáveis, agradeço pela atenção, conselhos nos

cinco anos de cumplicidade e amizade,

Aos colegas da Engenharia Ambiental e de estágio pelo coleguismo e pelos bons

momentos;

Aos professores do curso de Engenharia Ambiental pelos ensinamentos nos momentos

de aprendizagem;

A todos que me ajudaram na realização do trabalho meu eterno agradecimento.

“Insanidade é continuar

fazendo sempre a mesma coisa e

esperar resultados diferentes.”

Albert Einstein

RESUMO

O presente trabalho procura, a partir de um estudo de caso realizado em uma

concessionária no Município de Passo Fundo/RS, descrever o processo de implantação de um

Sistema de Gestão Ambiental (SGA), baseado na NBR ISO 14001. A implantação do SGA na

Guaracar Plus vem ao encontro dos interesses da alta administração na minimização dos

impactos gerados pelas atividades desenvolvidos na empresa e como consequência trazendo

melhorias tanto no ambiente interno como no ambiente externo. Através do levantamento dos

setores e serviços oferecidos na Guaracar Plus foi possível realizar o diagnóstico da empresa,

onde foram avaliados os resíduos gerados, e a partir desse levantamento foram identificados

os aspectos e impactos ambientais. Com o diagnóstico finalizado foi possível elaborar o

Manual Ambiental, conforme a NBR ISO 14001, estabelecendo os objetivos, metas e

programas ambientais a fim de minimizar os impactos gerados, além de diminuir os custos

com energia, água e disposição de resíduos. Para o cumprimento dos requisitos exigidos pela

norma foram realizados procedimentos que contém as instruções para a implementação do

SGA, já para a correta segregação dos resíduos sólidos foi elaborado um Plano de

Gerenciamento de Resíduos sólidos, dependendo dos recursos disponíveis e do

comprometimento de todos para viabilizar o funcionamento da implementação do projeto.

Palavras-chaves: SGA, Concessionárias, ISO 14001, FIAT.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Tripé da Sustentabilidade Empresarial.................................................................... 16 Figura 2 - Modelo de Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001 ............................................. 19 Figura 3 - Fluxograma das atividades que foram realizadas na pesquisa ................................. 22 Figura 4 – Localização do município de Passo Fundo no estado do Rio Grande do Sul ......... 24

Figura 5 – Processos existentes na Guaracar Plus. ................................................................... 26 Figura 6 – Elevador automotivo ............................................................................................... 27 Figura 7 – Solda mig ................................................................................................................ 28 Figura 8 – Solda de oxigênio .................................................................................................... 28 Figura 9 – Lixadeira ................................................................................................................. 28

Figura 10 – Spotter ................................................................................................................... 28

Figura 11 – Ciborgue ................................................................................................................ 28 Figura 12 – Rebitadeira ............................................................................................................ 28

Figura 13 – Furadeira ............................................................................................................... 29 Figura 14 – Esmiril ................................................................................................................... 29 Figura 15 – Marreta dinâmica .................................................................................................. 29 Figura 16 – Hookit .................................................................................................................... 30

Figura 17 – Taco ....................................................................................................................... 30 Figura 18 – Carrinho contendo o papel pardo e a fita adesiva ................................................. 30

Figura 19 – Pistola .................................................................................................................... 31 Figura 20 – Cabine de pintura .................................................................................................. 31 Figura 21 – Politriz ................................................................................................................... 32

Figura 22 – Rampa ................................................................................................................... 33 Figura 23 – Carga de gás ar condicionado ............................................................................... 34

Figura 24 – Balanceamento e geometria .................................................................................. 34 Figura 25 – Prensa troca de rolamento ..................................................................................... 34

Figura 26 – Bancada para montar o motor ............................................................................... 34 Figura 27 – Limpeza e teste de bicos injetores ......................................................................... 34

Figura 28 – Regulagem do farol ............................................................................................... 34 Figura 29 – Tambor para armazenamento do óleo lubrificante usado ..................................... 35

Figura 30 - Processo da ETE existente. .................................................................................... 39

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Resíduos gerados na Guaracar Plus e sua classificação. ....................................... 37 Quadro 2 – Destinação dos resíduos Guaracar Plus ................................................................. 40

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 9 2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 13

2.1 Revisão Bibliográfica ................................................................................................ 13 2.1.1 As empresas e o meio ambiente ......................................................................... 13 2.1.2 Gestão Ambiental ............................................................................................... 14 2.1.3 Sistema de Gestão ambiental .............................................................................. 15

2.1.3.1 Benefícios da implantação de um Sistema de Gestão Ambiental ............... 16

2.1.4 NBR ISO 14000 ................................................................................................. 17 2.1.4.1 NBR ISO 14001 .......................................................................................... 18

2.1.4.1.1 Estrutura de um SGA segundo a NBR ISO 14001 ................................. 19

2.1.5 Grupo FIAT ........................................................................................................ 20 2.2 Métodos e Materiais ................................................................................................... 22

2.2.1 Delineamento da pesquisa .................................................................................. 22 2.2.2 Revisão da literatura ........................................................................................... 23

2.2.3 Local de estudo ................................................................................................... 23 2.2.4 Levantamento de campo ..................................................................................... 23 2.2.5 Diagnóstico ambiental ........................................................................................ 23 2.2.6 Análise e interpretação dos dados ...................................................................... 23

2.2.7 Manual ambiental ............................................................................................... 24 2.3 Resultados e Discussões ............................................................................................ 24

2.3.1 Diagnóstico Ambiental ....................................................................................... 24 2.3.1.1 Caracterização da empresa em estudo ......................................................... 24 2.3.1.2 Processos ..................................................................................................... 25

2.3.1.2.1 Funilaria .................................................................................................. 26

2.3.1.2.2 Lavagem .................................................................................................. 32 2.3.1.2.3 Oficina .................................................................................................... 33 2.3.1.2.4 Administrativo e vendas ......................................................................... 36

2.3.1.3 Geração de Resíduos ................................................................................... 37 2.3.1.4 Efluente ....................................................................................................... 39

2.3.1.4.1 Destinação dos resíduos .......................................................................... 40

2.3.1.5 Avaliação aspectos e impactos ambientais.................................................. 40 2.3.1.6 Manual Ambiental ....................................................................................... 41

2.3.1.7 Procedimentos ambientais ........................................................................... 42 2.3.1.8 Instruções de trabalho.................................................................................. 42

3 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 43

3.1 Sugestões para trabalhos futuros ................................................................................ 44

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 45

APÊNDICE A .......................................................................................................................... 47 APÊNDICE B ........................................................................................................................... 63

APÊNDICE C ........................................................................................................................... 83 APÊNDICE D ........................................................................................................................ 140

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1 INTRODUÇÃO

Segundo Vilas (2005) observa-se um relevante e crescente comprometimento com o

meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, e como consequência as montadoras estão

exigindo cada vez mais atitudes sustentáveis por parte de suas redes de distribuição.

Neste sentido, é evidente um maior compromisso das montadoras no gerenciamento de

todo o ciclo de vida do produto, inclusive no atendimento ao pós-venda, que é feito pelas

concessionárias das marcas e que lidam diretamente com os impactos ambientais gerados pela

manutenção dos veículos ao longo de sua vida útil (VILAS, 2005).

As concessionárias serão o alvo principal das adequações ambientais, sendo que os

impactos mais significativos concentram-se neste setor, nas atividades de funilaria, lavagem

dos veículos e mecânica.

A solução dos problemas ambientais, ou sua minimização, exige uma nova atitude dos

empresários e administradores, que devem passar a considerar o meio ambiente em suas

decisões administrativas tecnológicas buscando a excelência na qualidade ambiental

(BARBIERI, 2006).

O mercado exige cada vez mais atitudes sustentáveis dos empresários, devido um

conjunto de fatores, formado pela acelerada degradação ambiental, pelo aumento das

penalidades regulamentares e pela crescente consciência dos mercados e consumidores que

passaram a exigir produtos e processos ambientalmente corretos, disseminando nas empresas

a urgência com relação à necessidade de implementação de um Sistema de Gestão Ambiental

(TEIXEIRA, 2006).

Qualquer SGA requer um conjunto de elementos comuns que independem da estrutura

organizacional, do tamanho e do setor de atuação da empresa. Em primeiro lugar, está o

comprometimento com a sua efetivação por parte da alta direção, que deve se envolver

ativamente no processo. Um alto grau de envolvimento facilita a integração das áreas da

empresa e permite a disseminação das preocupações ambientais entre funcionários,

fornecedores, prestadores de serviços e clientes. Um bom sistema é aquele que consegue

integrar o maior número de partes interessadas para tratar questões ambientais (BARBIERI,

2006).

A preocupação com o meio ambiente tem apresentado uma dinâmica diferenciada nas

organizações e nas nações nas quais estas se encontram. O mercado não aceita mais o descaso

no tratamento dos recursos naturais. Os consumidores estão interessados em produtos limpos.

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A legislação torna-se mais rígida, imputando sanções aos infratores, obrigando as empresas a

encarar com seriedade e responsabilidade a variável ambiental em sua estratégia operacional

(KRAEMER, 2005).

Os consumidores cada vez mais exigentes e esclarecidos sobre leis forçaram as

montadoras e sua rede de concessionárias, fornecedores, fábricas de autopeças,

transportadoras a inovarem tecnologicamente para poderem atingir um desempenho cada vez

maior (ALMEIDA, 2002). No entanto, embora existam esforços direcionados neste sentido,

muitas empresas não sabem como aplicar essas práticas de desenvolvimento sustentável,

sendo ainda objeto de várias pesquisas.

Muitas empresas não aproveitam a oportunidade para incluir, nas suas atividades

sistema, tecnologias ambientais modernas e proativas, como as de Produção Limpa (PL),

capazes de otimizar a utilização dos recursos disponíveis e prevenir a poluição e a geração de

resíduos, em vez do tratá-los (TEIXEIRA, 2006).

A futura implantação da Inspeção Técnica Veicular (ITV), prevista pelo Código de

Trânsito Brasileiro de 1998, fará com que ocorra um crescimento substancial na demanda de

reposição de autopeças e manutenção veicular, tornando-se imperativo a criação de uma

metodologia de gestão ambiental, até então inexistente em nosso país, para as concessionárias

de veículos e implementos. Essas empresas deverão respeitar as formas corretas de disposição

e descarte dos resíduos gerados tanto pela reposição quanto pela reparação de veículos em

condições inadequadas de uso. É com base nesta necessidade que serão elaborados tanto os

instrumentos de avaliação quanto a proposta final de um Sistema de Gestão Ambiental

(VILAS, 2005).

Dentro desse crescente segmento de mercado, os cuidados com o meio ambiente

deixam de ser uma fonte de despesas para tornarem-se uma fonte geradora de lucros. Sob a

ótica da gestão ambiental, aquilo que antes era um tema sem importância para as empresas –

água, ar, energia, resíduos em geral e sucatas – transformou-se em uma oportunidade para

reduzir, reutilizar e reciclar, agregando valores sustentáveis para as empresas que possuem um

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) em funcionamento (VILAS, 2005).

A gestão ambiental vem ganhando um espaço crescente no meio empresarial. O

desenvolvimento da consciência ecológica em diferentes camadas e setores da sociedade

mundial acaba por envolver também o setor empresarial. Naturalmente, não se pode afirmar

que todos os setores empresariais já se encontram conscientizados da importância da gestão

responsável dos recursos naturais. A empresa que não buscar adequar suas atividades ao

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conceito de desenvolvimento sustentável está fadada a perder competitividade em curto ou

médio prazo (KRAEMER, 2005).

A evolução das iniciativas ambientais nas organizações enquanto Sistema de Gestão

Ambiental (SGA) trouxe a necessidade de elementos integrantes como a determinação de uma

política ambiental, o estabelecimento de objetivos e metas, o monitoramento e medição de sua

eficácia, a correção de problemas associados à implantação do sistema, além de sua análise e

revisão como forma de aperfeiçoá-lo, melhorando desta forma o desempenho ambiental geral

(SEIFFERT, 2002).

O SGA é voluntário, ou seja, não existe legislação específica no mundo que obrigue as

empresas a implantar e incorporar estes princípios em suas atividades. Porém, o mercado atual

está muito exigente quanto aos aspectos relacionados ao meio ambiente, e esta preocupação

espontânea por partes das empresas se transforma em um diferencial de mercado, sendo uma

estratégia competitiva, além de apresentar diversos benefícios (CERUTI, SILVA 2009).

Um dos benefícios da criação de um SGA é a possibilidade de obter melhores

resultados com menos recursos em decorrência de ações planejadas e coordenadas

(BARBIERI, 2006).

Outros fatores que certamente influenciam as empresas para adoção de posturas

ambientalmente responsáveis são: percepção das vantagens em termos competitivos; melhoria

na imagem perante a sociedade; redução de custos dos seus processos produtivos; adoção de

programas de gestão específicos – como a racionalização no consumo de recursos e a

minimização de resíduos – voltados à solução de problemas decorrentes dos impactos

ambientais desses processos, gerando assim uma ação com resultados eco eficientes

(ALMEIDA, 2002).

O presente estudo visa mostrar as atividades realizadas a fim de minimizar e controlar

os impactos causados em uma concessionária de veículos, e como consequência a melhoria da

imagem da empresa no mercado através da Implantação do Sistema de Gestão Ambiental.

Diante da questão sobre as problemáticas ambientais envolvidas nos processos

produtivos da empresa cresce o interesse e a necessidade de se aplicar políticas que visem o

desenvolvimento sustentável, apresentado a seguinte questão de pesquisa: Como inserir um

Sistema de Gestão Ambiental em uma Concessionária de veículos?

Tem-se como objetivo geral a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental em uma

Concessionária de veículos.

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Os objetivos específicos foram:

a) Descrever os processos produtivos setoriais da empresa;

b) Avaliação dos aspectos e impactos ambientais gerados;

c) Elaborar um Manual de Sistema de Gestão Ambiental;

d) Criar procedimentos ambientais para a implementação do SGA, conforme a NBR ISO

14001.

Este trabalho é composto por cinco capítulos, sendo que no capítulo 1 é apresentado o

problema de pesquisa, a justificativa, os objetivos e suas delimitações. No capítulo 2

apresenta-se a Revisão Bibliográfica onde são abordados tópicos relacionados aos problemas

ambientais causados pelas empresas, conscientização quanto ao desenvolvimento sustentável,

a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental e sua importância, bem como a estrutura

de um SGA segundo a NBR ISO 14001.

No capítulo 3, descreve-se a metodologia utilizada, contendo o delineamento da

pesquisa, o local de estudo, o levantamento de campo para realização do diagnóstico

ambiental, assim como a análise e interpretação dos dados para a elaboração do Manual

Ambiental.

No capítulo 4, são apresentados e analisados os resultados obtidos com o Diagnóstico

Ambiental da empresa, Avaliação dos Aspectos e Impactos ambientais e a Implantação de um

Sistema de Gestão Ambiental.

No capítulo 5, apresentam-se as conclusões referentes a Implantação de um Sistema de

Gestão Ambiental na Guaracar Comércio de Automóveis LTDA.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Revisão Bibliográfica

2.1.1 As empresas e o meio ambiente

As empresas são as principais responsáveis pelo esgotamento e pelas alterações

ocorridas nos recursos naturais, ocorre que os recursos naturais são empregados como

insumos que, devido a ineficiências internas dos processos, geram resíduos de todo tipo que

contaminam o ambiente (DIAS, 2007).

Segundo o mesmo autor, a penetração do conceito de desenvolvimento sustentável no

meio empresarial tem se pautado mais como um modo de empresas assumirem formas de

gestão mais eficientes, como práticas identificadas com a eco eficiência e a produção mais

limpa, do que uma elevação do nível de consciência do empresariado em torno de uma

perspectiva de um desenvolvimento econômico mais sustentável.

Toda organização precisa assegurar sua capacidade de competição em mercados cada

vez mais exigentes, estando sujeita as crescentes pressões e exigências ambientais de órgãos

públicos, grandes clientes, instituições financeiras, seguradoras e da sociedade em geral

(SELL, 2006).

Seguindo tendências recentes, a legislação e normas ambientais vêm tornando cada

vez mais restritas. Em decorrência disso, os regulamentos aplicáveis aos mais diversos setores

produtivos exigem a adoção de Sistemas de Gestão Ambiental (SGAs) cada vez mais

aprimorados, especialmente quando se considera a natureza multidisciplinar das relações entre

a sociedade humana e o ambiente circundante (ISO 14001).

A gestão ambiental é o principal instrumento para se obter um desenvolvimento

industrial sustentável. O processo de gestão ambiental nas empresas está profundamente

vinculado a normas que são elaboradas pelas instituições públicas (prefeituras, governos

estaduais e federal) sobre o meio ambiente. As normas legais são referencias obrigatórias para

as empresas que pretendem implantar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) (DIAS, 2007).

A solução dos problemas ambientais, ou sua minimização, exige uma nova atitude dos

empresários e administradores, que devem passar a considerar o meio ambiente em suas

decisões e adotar concepções administrativas e tecnológicas que contribuam para ampliar a

capacidade de suporte do planeta (BARBIERI, 2006).

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Sendo necessária uma gestão ambiental eficiente e eficaz para reduzir os custos

ambientais da empresa e da sociedade, atuais e futuros. E, por fim, a gestão ambiental pode

ter como objetivo obter selos e certificados a serem usados na competição nos mercados de

interesse (SELL, 2006).

2.1.2 Gestão Ambiental

Entende-se por gestão ambiental as atividades administrativas e operacionais, tais

como planejamento, direção, controle, alocação e recursos e outras realizadas com o objetivo

de obter efeitos sobre o meio ambiente, quer reduzindo ou eliminando os danos ou problemas

causados pelas ações humanas, quer evitando que eles surjam (BARBIERI, 2006).

O agravamento das condições ambientais provocou ao mesmo tempo aumento da

consciência dos cidadãos sobre a importância do meio ambiente natural. Neste sentido, as

sociedades estão aumentando suas exigências aos agentes mais diretamente envolvidos,

particularmente administrações públicas e em empresas. No caso do poder público, pelo seu

papel de responsável pelo bem comum; e no caso das empresas, como os principais agentes

visíveis de contaminação do ambiente (DIAS, 2007).

Segundo Dias (2007) o aumento da importância das questões ambientais está fazendo

com que as empresas não ignore mais essa questão como vinha fazendo, pois, além de

interferirem nos custos finais dos produtos, os problemas ambientais podem inclusive afetar a

continuidade do processo produtivo.

A contribuição da ciência e tecnologia tem sido significativa e não seria exagero

afirmar que a maioria dos problemas decorrentes da poluição já teria sido resolvida se as

soluções já conhecidas fossem aplicadas. Porém, questões de ordem política, econômica,

social e cultural estão na raiz dos problemas ambientais retardam ou inviabilizam a adoção de

soluções. Todas essas questões devem ser consideradas quando se pretende enfrentar os

problemas ambientais e isso é o que grosso modo se denomina gestão ambiental (BARBIERI,

2006).

A Gestão ambiental consiste em gerir, controlar e conduzir os processos de produção

de bens e de prestação de serviços de modo a preservar o ambiente físico (água, ar, solo,

fauna, flora e os recursos naturais) e a integridade física e psicoemocional das pessoas, e a

minimizar o consumo e a perda de material, energia e trabalho (SELL, 2006).

Como estratégia aplicada à Gestão Ambiental, a Produção Mais Limpa (PML) é

indicada como uma ferramenta que possibilita o funcionamento da empresa de modo social e

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ambientalmente responsável, ocasionando também influência em melhorias econômicas e

tecnológicas. A PML aplica uma abordagem preventiva na Gestão Ambiental (FILHO,

SICSÚ, 2003).

A Produção Mais Limpa (Cleaner Production) é uma estratégia ambiental preventiva

aplicada a processos, produtos e serviços para minimizar os impactos sobre o meio ambiente,

através da minimização da poluição ao meio ambiente, geração de resíduos e redução no

consumo de recursos naturais principalmente os não renováveis (BARBIERI, 2006).

Somente com o avanço da adoção de Sistema de Gestão por parte das empresas

teremos uma perspectiva de rumarmos para um desenvolvimento minimamente sustentável,

sendo que o grau de envolvimento da empresa com a questão ambiental variará em função da

importância que a organização dá para a variável ecológica. Falta muito para que as empresas

se tornem agentes de um desenvolvimento sustentável, socialmente justo, economicamente

viável e ambientalmente correto (DIAS, 2007).

Segundo o mesmo autor um Sistema de Gestão Ambiental é a sistematização da gestão

ambiental por uma organização determinada. É o método empregado para elevar uma

organização a atingir e manter-se em funcionamento de acordo com as normas estabelecidas,

bem como para alcançar os objetivos definidos em sua política ambiental (DIAS, 2007).

2.1.3 Sistema de Gestão ambiental

Para Souza (2011) o Sistema de Gestão Ambiental é um processo voltado a resolver,

mitigar e/ou prevenir os problemas de caráter ambiental, qualquer que seja o

empreendimento, cujo norte é o desenvolvimento sustentável.

A implantação do SGA em uma organização, parte da premissa da avaliação inicial e

elaboração de sua política ambiental. Então, a implementação do SGA passa para a etapa de

Planejamento, com o objetivo de criar condições para o cumprimento da sua política

ambiental (SOUZA, 2011).

Os Sistemas de Gestão Ambiental constituem processos sob os quais, de forma

sistemática e planejada, se controlam e minimizam os impactos ambientais negativos de uma

organização (DIAS, 2007).

Segundo a NBR ISO 14.001, o SGA é a parte do sistema de gestão global que inclui

estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidade, práticas,

procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar

criticamente e manter a política ambiental.

16

Como mostra a Figura 1 as preocupações ambientais dos empresários são influenciadas

por três grandes conjuntos de forças que se interagem reciprocamente: o governo, a sociedade

e o mercado. Se não houvesse pressões da sociedade e medidas governamentais não se

observaria o crescente envolvimento das empresas em matéria ambiental (BARBIERI, 2006).

Figura 1 – Tripé da Sustentabilidade Empresarial

Fonte: Barbieri, 2006.

O modelo proposto indica a necessidade das organizações empresariais equilibrarem

as variáveis sociais, ambientais e econômicas ao pensar na sua sustentabilidade. Uma questão

relevante é saber se isto pode ser considerado uma questão central para qualquer organização,

independentemente de seu porte (SILVA, 2008).

A adoção de um Sistema de Gestão Ambiental implica uma mudança de mentalidade

de toda organização, desde os altos escalões até os níveis inferiores da organização. Implica

uma mudança da cultura organizacional com a incorporação da variável ambiental do dia-a-

dia das pessoas que integram a empresa (DIAS, 2007).

A importância das normas da série ISO 14000, e particularmente da ISO 14001, reside

no fato de que estabelecem uma base comum para a gestão ambiental eficaz no mundo inteiro,

sendo aplicável a organizações com os mais variados perfis (ISO 14001).

2.1.3.1 Benefícios da implantação de um Sistema de Gestão Ambiental

Ao optar pela implantação de um SGA, as companhias não recebem apenas benefícios

financeiros, como economia de matéria-prima, menores gastos com resíduos, aumento na

eficiência na produção e vantagens de mercado, mas sim, estão também diminuindo os riscos

de não gerenciar adequadamente seus aspectos ambientais, como acidentes, multas por

descumprimento da legislação ambiental, incapacidade de obter crédito bancário e outros

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investimentos de capitais, e perda de mercados por incapacidade competitiva (MUNHOZ,

2011).

Abaixo são listados os benefícios adquiridos com a implantação de um Sistema de

Gestão Ambiental:

1. Conformidade legal: Menor incidência de custos com multas e processos judiciais e

maior diálogo com os órgãos de controle e fiscalização. Evitando a paralisação das

atividades.

2. Melhoria na imagem da empresa: reconhecimento dos consumidores que preferem

cada vez mais produtos ecologicamente corretos; melhoria da imagem perante os

órgãos públicos e instituições financeiras. Tendo o SGA um diferencial e vantajoso no

mercado.

3. Benefícios internos: aumento da produtividade; melhoria nas relações de trabalho;

menor incidência de acidentes de trabalho.

4. Benefícios econômicos: economia devido a redução do consumo de água, energia e

outros insumos; economia devido à reciclagem, venda e aproveitamento; e eliminação

de risco de passivo ambiental e despesas dele decorrentes.

2.1.4 NBR ISO 14000

A ISO 14000 é um conjunto de normas que definem parâmetros e diretrizes para a

gestão ambiental para as empresas tendo como objetivo diminuir os impactos provocados

pelas empresas ao meio ambiente.

As normas ISO são normas ou padrões desenvolvidos pela International Organization

for Standartization (ISO), organismo internacional não governamental com sede em Genebra.

No Brasil, a única representante da ISO e um dos seus fundadores é a ABNT (Associação

Brasileira de Normas Técnicas), também conhecida pelo governo brasileiro como Fórum

Nacional de Normalização (DIAS, 2007).

A Avaliação Ambiental inicial deve ser o começo do processo de implementação de um

sistema de gestão ambiental. Na prática, esse procedimento pode ser realizado com recursos

humanos internos ou externos, pois, quando a empresa já dispõe de pessoal habilitado ou

relacionado com questões ambientais (por exemplo, técnicos da área de saúde e segurança do

trabalho ou controle de riscos), essa tarefa poderá ser feita internamente. Outra forma, não

existindo tal possibilidade, é a organização recorrer aos serviços terceirizados, quer seja na

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forma de consultoria ambiental ou prestadores de serviços autônomos. (NBR ISO 14000,

1996).

A série ISO 14000 é um conjunto de 28 normas relacionadas a Sistemas de Gestão

Ambiental, elas abrangem seis áreas bem definidas: Sistema de Gestão Ambiental; Auditorias

Ambientais; Avaliação de Desempenho Ambiental; Rotulagem Ambiental; Aspectos

Ambientais nas Normas de Produtos e Análise do Ciclo de Vida do Produto.

Em um primeiro momento, foram aprovadas cinco normas: ISO 14001, 14004, 14010,

14011 (parte 1 e 2) e 14012, especificadas abaixo.

ISO 14001 (17 requisitos) – Sistema de gestão ambiental, apresenta as especificações.

ISO 14004 – Sistema de gestão ambiental, apresenta diretrizes para princípios,

sistemas e técnicas de suporte.

ISO 14010 – Diretrizes para auditoria ambiental, princípios gerais.

ISO 14011 (parte 1 e 2) – Diretrizes para auditoria ambiental, procedimento de

auditoria.

ISO 14012 – Diretrizes para auditoria ambiental, critérios para qualificação de

auditores.

Hoje, apenas as duas primeiras persistem, enquanto que as três últimas foram

sintetizadas, em 2002, na Norma NBR ABNT ISO 19011 - Diretrizes para Auditorias em

Sistemas de Gestão da Qualidade e/ou Ambiental.

As normas ISO 14000 não estabelecem níveis de desempenho ambiental, especificam

somente os requisitos que um sistema de gestão ambiental deverá cumprir. De uma forma

geral, estabelecem o que deverá ser feito por uma organização para diminuir o impacto das

suas atividades no meio ambiente, mas não prescrevem como o fazer.

2.1.4.1 NBR ISO 14001

Esta Norma especifica os requisitos para que um sistema da gestão ambiental capacite

uma organização a desenvolver e implementar política e objetivos que levem em consideração

requisitos legais e informações sobre aspectos ambientais significativos. Um sistema deste

tipo permite a uma organização desenvolver uma política ambiental, estabelecer objetivos e

processos para atingir os comprometimentos da política, agir, conforme necessário, para

melhorar seu desempenho e demonstrar a conformidade do sistema com os requisitos desta

19

Norma. A finalidade geral desta Norma é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de

poluição com as necessidades socioeconômicas (ISO, 14001).

Uma visão sistemática da implantação do SGA em uma organização pode ser vista na

Figura 2, abaixo:

Figura 2 - Modelo de Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001

Fonte: NBR ISO 14001: 2004.

Esta Norma é baseada na metodologia conhecida como Plan Do Check Act

(PDCA)/(Planejar–Executar–Verificar–Agir). O PDCA pode ser brevemente descrito da

seguinte forma:

Planejar: Estabelecer os objetivos e processos necessários para atingir os resultados

em concordância com a política ambiental da organização.

Executar: Implementar os processos.

Verificar: Monitorar e medir os processos em conformidade com a política ambiental,

objetivos, metas, requisitos legais e outros, e relatar os resultados.

Agir: Agir para continuamente melhorar o desempenho do sistema da gestão

ambiental.

2.1.4.1.1 Estrutura de um SGA segundo a NBR ISO 14001

As normas de gestão ambiental têm por objetivo prover as organizações de elementos

de um sistema da gestão ambiental (SGA) eficaz que possam ser integrados a outros

20

requisitos da gestão, e auxiliá-las a alcançar seus objetivos ambientais e econômicos (ISO

14001).

A NBR ISO 14001 propõe cinco elementos estruturais para um Sistema de Gestão

Ambienta, são eles: política ambiental, planejamento, implementação e organização,

verificação e análise pela administração.

Abreu (2000) define as etapas para implementação de um SGA:

Política Ambiental – na qual se descreve as ações que serão implementadas, assim como a

forma, quando, por quem e os prazos.

A elaboração da política ambiental está relacionada à forma de como a empresa

pretende reduzir os impactos ambientais de suas atividades, produtos e serviços sobre o meio

ambiente, com o intuito de promover a melhoria contínua, atender os requisitos legais e de

mercado (ALMEIDA et al, 2002).

Planejamento – na qual se estabelece, a partir da identificação dos aspectos e impactos

ambientais da empresa, um Plano de Gestão Ambiental.

Implementação e Operação – na qual se implementa e se operacionaliza o Plano de Gestão

Ambiental definido na etapa anterior.

Verificação e Ação Corretiva – na qual se mede, monitora e avalia o desempenho ambiental

da empresa, a partir do seu Plano de Gestão Ambiental.

Análise Crítica do SGA pela Administração – na qual se avalia criticamente o SGA,

visando a identificar novos caminhos para a empresa atingir uma melhoria contínua do seu

desempenho ambiental.

Estas etapas são conhecidas como ciclo do PDCA, descrito no tópico anterior.

Tornando-se uma ferramenta gerencial utilizada para garantir que as metas sejam alcançadas,

buscando uma melhoria contínua a cada novo ciclo.

2.1.5 Grupo FIAT

À medida que aumentam as preocupações com o meio ambiente, as organizações

preocupam-se com os impactos de suas atividades, produtos e serviços em busca de alcançar

um desempenho organizacional consistente e com comprometimento ambiental (CORÁ,

CORÁ, 2007).

Desde 1990, a Fiat investiu cerca de US$ 90 milhões em tecnologia e projetos para a

preservação e melhoria do meio ambiente. A crescente preocupação com o meio ambiente é

21

resultado de uma profunda reflexão da sociedade mundial onde busca possuir um eficiente

sistema de gestão ambiental que proporcione conscientização entre seus colaboradores e o uso

de tecnologias mais adequadas para o controle de poluição e gestão dos impactos ambientais.

Considerando que a conservação do meio ambiente é essencial para a qualidade de

vida e para o desenvolvimento sustentável, a Fiat Automóveis segue a seguinte política:

Manter um Sistema de Gestão Ambiental para assegurar o atendimento aos requisitos

legais e outros requisitos em seus processos, produtos e serviços.

Promover a utilização otimizada de recursos energéticos.

Gerenciar os resíduos industriais, minimizando a sua geração e otimizando a

reciclagem dos mesmos.

Buscar a melhoria contínua do desempenho ambiental de suas atividades, visando

sempre à prevenção da poluição e aplicando tecnologia economicamente viável.

Produzir veículos condizentes com a legislação ambiental vigente.

Promover a conscientização e o envolvimento dos seus colaboradores, contratados e

subcontratados que trabalham em suas instalações para que atuem de forma

ambientalmente correta.

O Grupo FIAT sempre se preocupou com as questões ambientais. Segundo o

Presidente da Fiat/Chrysler a decisão de continuar a crescer em harmonia com o ambiente e as

pessoas reflete no equilíbrio dos três pilares do desenvolvimento sustentável: o econômico, o

ambiental e o social.

Segundo Vilas (2005) Outra importante metodologia que norteia os programas e

projetos voltados para a sustentabilidade é o World Class Manufacturing (WCM), adotado

pelas empresas do grupo Fiat que têm processo de produção de manufatura. O processo é

focado na eliminação de perdas e desperdícios e na melhoria acentuada de eficiência na

produção. Implantado desde 2007.

Segundo Corá, Corá (2007) o que move os interesses dos acionistas é o lucro, portanto

as empresas sempre preocuparam mais com a gestão dos aspectos econômicos e financeiros.

A idéia de responsabilidade ambiental está ligada a sustentabilidade, na qual se percebe que

os problemas ambientais interferem nos impactos dos negócios e quando isso afeta o lucro a

questão é repensada e com isso as organizações começam a implantar ações ambientais.

Além disso, cada vez mais o mercado exige as certificações e a responsabilidade

ambiental tanto no mercado nacional quanto internacional. Para tanto, é necessário repensar

22

essas questões e mensurar o resultado das ações das empresas e consequentemente garantir

uma gestão ambiental eficiente.

2.2 Métodos e Materiais

2.2.1 Delineamento da pesquisa

A pesquisa foi realizada a partir de um estudo de caso, sendo este realizado de forma

quantitativa. A partir da escolha da empresa realizou-se a avaliação do processo da mesma a

fim de identificar e avaliar seus aspectos e impactos para a elaboração das diretrizes

necessárias para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental gerando assim um

Manual de Sistema de Gestão Ambiental.

A Figura 3 a seguir descreve de uma forma sistemática as atividades que foram

realizadas no decorrer da pesquisa.

Figura 3 - Fluxograma das atividades que foram realizadas na pesquisa

Fonte: Próprio autor.

23

2.2.2 Revisão da literatura

Para a elaboração do trabalho foram realizados levantamentos bibliográficos,

constituído basicamente de livros e artigos científicos referentes ao tema, buscando assim a

obtenção de informações existentes para melhor entendimento do processo de gestão

ambiental em concessionárias de veículos.

2.2.3 Local de estudo

Realizou-se o estudo na Guaracar Comércio de automóveis LTDA, situada na Avenida

Brasil Oeste, 3120 – Boqueirão, no município de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil. A

escolha se deve ao grande interesse da empresa em desenvolver práticas ambientais, estando

disposta a aperfeiçoar seus processos a fim de melhorar o ambiente de trabalho e minimizar os

impactos gerados sobre o meio ambiente, outro fator determinante foi o acesso a empresa.

2.2.4 Levantamento de campo

O local de estudo foi visitado inúmeras vezes a fim de realizar os levantamentos tanto

dos processos envolvidos na empresa, matéria prima utilizada, tecnologia, como também os

resíduos gerados nas atividades, para a elaboração do Manual Ambiental.

2.2.5 Diagnóstico ambiental

Para a descrição da empresa em estudo, foi realizado o detalhando dos processos e a

partir deste reconhecimento foi possível apresentar os equipamentos e produtos utilizados

para a realização das atividades, e através deste detalhamento os aspectos e impactos causados

também serão levantados.

2.2.6 Análise e interpretação dos dados

Por meio do levantamento setorial da empresa foi possível analisar os processos e

identificar possíveis externalidades, realizando desta forma a avaliação dos aspectos e

impactos gerados, tendo como base o método apresentado por Seiffert (2007). Após

24

interpretação dos dados levantados apresentou-se sugestões para que as deficiências sejam

minimizadas, contribuindo assim para a melhoria do processo da empresa. Salientando que

nem todos os dados serão positivados devido as restrições existentes.

2.2.7 Manual ambiental

Descrição dos principais requisitos para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental,

de acordo os requisitos estabelecidos na NBR ISO 14001. Apresentando a Política Ambiental

da empresa, suas metas e objetivos. Para a elaboração do Manual Ambiental utilizou-se como

base a NBR ISO 14001 e Seiffert (2007).

2.3 Resultados e Discussões

2.3.1 Diagnóstico Ambiental

2.3.1.1 Caracterização da empresa em estudo

A Concessionária de automóveis escolhida para realização do estudo foi a Guaracar

Comércio de automóveis LTDA, fundada em 1975, sendo uma das primeiras concessionárias

FIAT no Brasil. Situada na Avenida Brasil Oeste, 3120 – Boqueirão no município de Passo

Fundo – Rio Grande do Sul.

A Guaracar Plus como é conhecida por todos na região é uma empresa de médio porte

possuindo em seu quadro funcional cerca de 100 funcionários, além da matriz em Passo

Fundo hoje a Guaracar Plus conta com 2 filiais nos municípios de Ijuí e Vacaria. Possui toda a

linha FIAT 0 km, semi-novos multimarcas e conta com a venda de peças genuínas da marca.

É uma concessionária diferenciada pois oferece assistência técnica onde são realizados

serviços de chapeação, pintura, troca de óleo, balanceamento, ou seja de funilaria e oficina em

geral.

Passo Fundo é um município de médio porte, localizado no norte do estado do Rio

Grande do Sul, Região Sul do Brasil. Geograficamente o município está situado nas

coordenadas 28°15’46” de latitude Sul e 52°24’39” de longitude Oeste. A Figura 4 apresenta a

localização do município no estado.

Figura 4 – Localização do município de Passo Fundo no estado do Rio Grande do Sul

25

Fonte: Plano Municipal de Saneamento Básico de Passo Fundo.

Segundo dados do IBGE, atualmente o território municipal abrange uma área de

783,421 km² correspondendo a aproximadamente 0,27% do território estadual. Com uma

população estimada em 2010 de 184.826 habitantes, apresenta uma densidade demográfica de

235,9 hab./km², e uma taxa de urbanização de 97,5%.

O município limita-se ao norte com Pontão e Coxilha, a leste com Mato Castelhano,

ao sul com Ernestina e Marau, e a oeste com Santo Antônio do Planalto e Carazinho.

2.3.1.2 Processos

A Figura 5 apresenta o fluxograma geral dos setores existentes na empresa e os

serviços que são oferecidos, salientando que o veículo não necessariamente passa por todas as

etapas, usufruindo dos serviços conforme a sua demanda.

26

Figura 5 – Processos existentes na Guaracar Plus.

Fonte: Próprio autor.

Abaixo são descritas as atividades realizadas nos setores apresentados na Figura 5.

2.3.1.2.1 Funilaria

A funilaria é composta dos seguintes sub setores: desmontagem, preparação,

isolamento, pintura (cabine 1 e 2) e polimento. Dentro do processo global, esta incluido o

trabalho da tapeçaria, processo esse que não faz parte do setor funilaria.

A desmontagem é a primeira etapa do processo a ser realizado quando o veículo entra

na funilaria. Quando o veículo sofre danos no motor é utilizado o elevador automotivo para

que o mesmo possa ser retirado, caso o veículo sofra apenas danos externos ele é direcionado

para a desmontagem da lataria. O elevador automotivo utilizado pelo setor está ilustrado na

Figura 6.

27

Figura 6 – Elevador automotivo

Fonte: Próprio autor.

Nesta etapa é realizada também uma análise dos danos causados nas peças, com o

objetivo de observar se há a possibilidade do reaproveitamento das mesmas ou não. Na

desmontagem do veículo, as peças quando estão muito danificadas devem ser armazenadas no

depósito de sucatas e identificadas com os dados do veículo e a data de descarte,

permanecendo neste local por no máximo 30 dias até a sua retirada pela seguradora

responsável. Caso isso não aconteça, as peças são encaminhadas para a coletora de sucatas

Sanches.

Após o carro ser desmontado, os reparos começam a ser feitos. Nesse processo são

realizadas várias atividades conforme a necessidade do veículo, como por exemplo, a troca de

peças danificadas por novas, ou até mesmo o seu reparo quando possível. Estas atividades são

realizadas com o auxílio de Solda mig, Solda oxigênio, Lixadeira, Spotter, Ciborgue,

Rebitadeira, Furadeira, Esmiril e Marreta dinâmica, conforme a necessidade do veículo. Os

equipamentos descritos acima estão ilustrados nas Figura 7 a Figura 15.

28

Figura 7 – Solda mig

Fonte: Próprio autor.

Figura 8 – Solda de oxigênio

Fonte: Próprio autor.

Figura 9 – Lixadeira

Fonte: Próprio autor.

Figura 10 – Spotter

Fonte: Próprio autor.

Figura 11 – Ciborgue

Fonte: Próprio autor.

Figura 12 – Rebitadeira

Fonte: Próprio autor.

29

Figura 13 – Furadeira

Fonte: Próprio autor.

Figura 14 – Esmiril

Fonte: Próprio autor.

Figura 15 – Marreta dinâmica

Fonte: Próprio autor.

Com os reparos necessários realizados inicia-se a atividade de preparo tendo como

objetivo fazer a melhoria da lataria do automóvel que possui riscos, concavidades ou outro

defeito, preparando assim o automóvel para o processo de pintura. Todas as peças recuperadas

no processo anterior necessitam da aplicação da massa plástica. Muitas vezes as peças novas

também carecem da aplicação por terem sofrido pequenos danos durante seu transporte ou

armazenamento. O lixamento realizado é a seco o que garante menor impacto ambiental,

menor custo de preparação e melhor qualidade da superfície trabalhada.

O veículo passa por uma avaliação a fim de verificar o acabamento da lixa. Estando

adequado, o veículo é encaminhado para o processo de pintura. As Figura 16 e Figura 17

Figura 17 apresentam o hookit e o taco utilizados neste processo.

30

Figura 16 – Hookit

Fonte: Próprio autor.

Figura 17 – Taco

Fonte: Próprio autor.

Após a realização dos reparos necessários, o automóvel é isolado passando assim para

a próxima etapa, a pintura. O isolamento é feito com o auxílio de papel pardo e fita adesiva

onde ficam alocados em um carrinho para melhor manuseio como demonstrado na Figura 18

abaixo:

Figura 18 – Carrinho contendo o papel pardo e a fita adesiva

Fonte: Próprio autor.

Com o isolamento finalizado os veículos passam para a cabine de pintura, que possui

um sistema de cortina de água, que tem como objetivo reter as partículas emitidas neste

processo evitando assim a poluição atmosférica. É importante que o profissional responsável

por esta atividade esteja sempre equipado com os EPI’s necessários a fim de evitar inalação

do material particulado. A atividade é realizada com uma pistola HVLP a base de solvente,

conforme ilustrado na Figura 19.

31

Figura 19 – Pistola

Fonte: Próprio autor.

A primeira etapa a ser realizada é a limpeza da superfície a ser pintada, usando solução

desengraxante com o intuito de retirar a oleosidade. Com a superfície limpa inicia-se o

processo de pintura que se distingue da seguinte forma: quando a tinta é a base de poliéster é

necessário aplicar verniz HS, caso contrário aplica-se base PU (poliuretano).

Após a pintura o automóvel é transferido para uma área aberta permanecendo neste

local por 8 horas até a tinta estar totalmente seca. Abaixo, na Figura 20, a cabine onde é

realizada a pintura dos automóveis.

Figura 20 – Cabine de pintura

Fonte: Próprio autor.

32

Finalizado todas as etapas de manutenção e preparo das peças, o automóvel passa para

a montagem, onde são instalados os estofados e bancos, quando estes foram removidos,

podendo então passar para a última etapa do processo da funilaria que é o polimento.

O polimento tem como finalidade eliminar as rebarbas, pequenas partículas de sujeiras

e pequenas imperfeições reativando o brilho da superfície, sendo esta atividade realizada com

o auxílio de uma politriz, que contêm boinas de lã e os produtos utilizados são: massa de polir

com base levemente abrasiva onde por meio desta abrasão é removida uma pequena camada

de verniz que está danificada a fim de renovar a pintura automotiva.

Para finalizar é aplicada a cera que serve como um tipo de cobertura para o

acabamento do carro de forma a protegê-lo contra os danos causados pela exposição ao sol,

chuva e demais situações que podem acabar danificando a pintura do veículo. A Figura 21

apresenta a Politriz utilizada.

Figura 21 – Politriz

Fonte: Próprio autor.

2.3.1.2.2 Lavagem

Este processo consiste na limpeza dos automóveis, sendo realizada em carros novos,

para que seja efetuada a sua entrega, e também em carros usados recebidos na troca, além

daqueles danificados que precisam passar pela funilaria ou oficina e se encontram muito

sujos. Sendo que cada setor descrito anteriormente é responsável por encaminhar o veículo

para a lavagem. Em média são lavados 20 carros por dia, porém esse valor varia conforme a

demanda.

33

Para a lavagem do motor do veículo ou até mesmo do chassi quando está muito sujo é

utilizada uma rampa a fim de facilitar a realização desta atividade. A rampa utilizada é

apresentada na Figura 22.

Figura 22 – Rampa

Fonte: Próprio autor.

Para a realização de limpezas pesadas como por exemplo do chassi, motor e tapetes

são utilizados produtos químicos com o auxílio de uma Pistola de lavagem. Antes da

aplicação dos produtos químicos é realizada a diluição dos mesmos. Após a lavagem do

chassi é aplicado Shampoo para a limpeza da lataria e quando o automóvel apresenta manchas

de piche é aplicado produto químico também diluído.

A limpeza interna é realizada com o auxílio de um aspirador e do Tornador onde é

adicionado shampoo para que seja efetuada a limpeza dos bancos.

Com o veículo já limpo é realizada a secagem do mesmo com panos, sem a adição de

produtos químicos. E para finalizar o processo é aplicado produtos nos pneus e nas partes

plásticas do veículo como, por exemplo, painel e parachoque com o objetivo de salientar a cor

e o brilho da superfície.

2.3.1.2.3 Oficina

O setor da oficina desenvolve diversas atividades para seus clientes FIAT, entre as

principais atividades realizadas destacam-se as trocas de óleo lubrificante, troca e regulagem

de peças automotivas, regulagem de motor, troca de baterias, serviços de manutenção

34

mecânica e eletrônica, troca e conserto de pneus, geometria, balanceamento entre outras

atividades conforme as necessidades apresentados no veículo.

Para a realização dessas atividades são utilizados diversos equipamentos conforme

apresentado nas Figura 23 a Figura 28.

Figura 23 – Carga de gás ar condicionado

Fonte: Próprio autor.

Figura 24 – Balanceamento e geometria

Fonte: Próprio autor.

Figura 25 – Prensa troca de rolamento

Fonte: Próprio autor.

Figura 26 – Bancada para montar o motor

Fonte: Próprio autor.

Figura 27 – Limpeza e teste de bicos

injetores

Figura 28 – Regulagem do farol

35

Fonte: Próprio autor.

Fonte: Próprio autor.

A troca de óleo é realizada por gravidade, onde se eleva o carro por meio de um

elevador hidráulico para que o óleo seja removido através da abertura do bujão, sendo o óleo

descartado armazenado no tambor do óleo. Sendo esta a atividade realizada na oficina que

possui maior risco de impacto. A Figura 29 ilustra o tambor onde o óleo é direcionado e

armazenado.

Figura 29 – Tambor para armazenamento do óleo lubrificante usado

Fonte: Próprio autor.

36

2.3.1.2.4 Administrativo e vendas

O setor de vendas e administrativo engloba vários sub-setores que estão envolvidos

nas atividades oferecidas pelo grupo Guaracar Plus. O setor de vendas é o principal processo

existente em concessionárias, sendo responsável pelo aumento da produtividade no ramo

automobilístico. Posteriormente a esse setor existem outros sub setores que estão diretamente

ligados, como por exemplo os serviços de pós vendas, seguro e marketing.

Já o setor administrativo é responsável pela gestão da empresa, isso é possível através

do gerenciamento financeiro, estabelecendo um planejamento das ações a partir de decisões

estratégico-administrativas. Além de ser responsável por cuidar da área jurídica e de todo o

patrimônio da empresa.

Por este motivo o setor administrativo engloba várias sub-setores como por exemplo o

RH, Financeiro, e Contabilidade. O Setor do RH tem como função cotrolar o cartão de ponto,

gerar folha de pagamento, entre outras atividades. Como o próprio noma indica trata das

relaçoes da empresa com os funcionários ou seja é a gestão dos recursos humanos tendo como

objetivo agregar funcionários com alto nível de qualidade pessoal e profissional, através de

treinamentos, controle dos trabalhos dos funcionários da empresa.

Já o financeiro é o setor que fica responsável pela administração dos recursos

financeiros da empresa, isso é possível através da aplicação de uma série de princípios

econômicos e financeiros objetivando a maximização da economia da empresa. Tendo como

função receber e arquivar as notas fiscais, emissão de cobranças, quitação de pagamento de

clientes e fornecedores, entre outras atividades. E a contabilidade tem como responsabilidade

o controle e gerenciamento dos bens da empresa, registrando todas as transações econômico

financeira da mesma.

É necessário salientar sobre a criação de um novo setor no dia 17 de dezembro de

2012 na Guaracar Plus, sendo nomeado como Guaracar EcoPlus. O setor socioambiental foi

criado para a introdução da temática ambiental dentro dos diversos setores da organização,

tendo como objetivo a implementação de ações concretas de desenvolvimento sustentável

buscando atingir o tripé da sustentabilidade empresarial, equilibrando dessa forma as

variáveis sociais, ambientais e econômicas.

O setor socioambiental tem como função integrar todos os funcionários sobre a

importância das práticas diárias em busca da melhoria contínua, ou seja, trabalhar na

conscientização da segregação dos resíduos, consumo de energia elétrica e água, necessidade

37

do uso de EPI’s. Além de propor mudanças através do levantamento dos processos envolvidos

na empresa a fim de identificar melhorias no ambiente de trabalho para os funcionários, tendo

como consequência aumento da produtividade, além da diminuição de impactos ambientais.

Os setores acima citados não apresentam preocupações quanto aos impactos levando

em consideração que os resíduos gerados não estão contaminados podendo dessa forma servir

de matéria-prima novamente através da sua reciclagem. Havendo apenas a necessidade da

conscientização de todos quanto a segregação correta desses resíduos, e o uso racional de

água e energia.

2.3.1.3 Geração de Resíduos

A Guaracar Plus apresenta a geração dos seguintes resíduos sólidos, apresentados no

Quadro 1.

Quadro 1 – Resíduos gerados na Guaracar Plus e sua classificação.

Setor Resíduos Classe

Funilaria

Vidro II B

Bateria I

Sucata de metal II A

Sucata plástica (parachoque,

calota) II B

Abrasivos (lixa, disco de corte) I

Espuma de polietileno II B

Cavaco de ferro II A

Plástico contaminado I

Papel, papelão contaminado I

Fita adesiva contaminada I

Boina polimento I

Pó de lixamento I

Embalagem Plástica I

Pneu II B

Lavagem

Pano I

Pincel I

Esponja I

Oficina

Filtro de óleo I

Filtro de ar II A

Borracha II B

Óleo lubrificante usado I

38

Setor Resíduos Classe

Funilaria, Oficina

Resíduo de varrição I

Lata metálica contaminadas

(massa plástica, primer, tinta, etc) I

Embalagens plásticas (óleo

lubrificante, cera para polimento) I

Funilaria, Lavagem e

Oficina

Estopa I

EPI’s I

Funilaria, Lavagem,

Oficina e Demais

Setores (vendas,

administrativo,

recepção, seguro, entre

outros)

Papel, papelão II A

Plástico II B

Lâmpadas queimadas I

Orgânico II A

Os resíduos foram classificados de acordo com a NBR 10004/2004 que Define e

Classifica os resíduos sólidos em:

Resíduos Classe I – Perigosos: apresentam propriedades como inflamabilidade,

corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade;

Resíduos Classe II - Não perigosos.

Resíduo Classe II A - Não inertes: podem ter propriedades como biodegradabilidade,

combustibilidade ou solubilidade em água.

Resíduos Classe II B – Inertes: Quaisquer resíduos que quando submetidos a um contato

dinâmico e estático com água não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a

concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor,

turbidez, dureza e sabor.

Como pode ser analisado no Quadro 1 a Guaracar Plus possui grande geração de

Resíduos Classe I – Perigosos, isso se deve as atividades realizadas nos setores da Funilaria,

Lavagem e Oficina onde os trabalhos são realizados em peças que contém óleos e graxas, e

também ao fato de ocorrer a contaminação de resíduos com tinta, além da grande geração de

embalagens de produtos químicos, tintas e solventes, óleo lubrificante utilizados nesses

setores.

39

2.3.1.4 Efluente

A Guaracar Plus gera dois tipos de efluentes, sendo um o efluente sanitário gerado

pelo funcionamento geral da empresa principalmente por banheiros e limpeza, sendo este

encaminhado e tratado pelo sistema de esgoto da cidade de Passo Fundo.

E também o efluente proveniente da lavagem dos automóveis, contendo em sua

composição óleo, graxa, produtos químicos utilizados na lavagem entre outras substâncias.

Este efluente é destinado a caixas separadoras de água/óleo através de canaletas existentes no

piso onde é realizado o processo de lavagem.

A ETE conta com o processo de separação de água e óleo, onde é retirado

manualmente com o auxílio de uma peneira o óleo bruto e os sólidos sedimentáveis sendo

estes encaminhados a CETRIC, já o efluente tratado é encaminhado ao manancial hídrico por

gravidade.

A Figura 30 apresenta o fluxograma do processo de tratamento de efluente existente.

Figura 30 - Processo da ETE existente.

40

2.3.1.4.1 Destinação dos resíduos

Os resísuos que tem como destino a UTRESA e a CETRIC, são coletados pela

Coletora JR que tem como responsabilidade encaminhá-los as empresas citadas

anteriormente. Já os demais são destinados pela Guaracar Plus conforme apresentado no

Quadro 2.

Quadro 2 – Destinação dos resíduos Guaracar Plus

RESÍDUO DESTINO

Papel, papelão limpos REPASSO

Plástico limpo REPASSO

Resíduos contaminado CETRIC

Sucata de metal SANCHES

Vidro UTRESA

Diversos UTRESA

Lodo ETE CETRIC

Lâmpadas queimadas CETRIC

Embalagens de óleo lubrificante MB Engenharia

Pneu Ecoponto SMAM

Orgânico COLETA DOMICILIAR

Os resíduos de óleo lubrificante usado proveniente da troca de óleo dos automóveis é

recolhido por um coletor autorizado que destina a empresas a fim de realizar o processo de

rerrefino.

2.3.1.5 Avaliação aspectos e impactos ambientais

A avaliação dos aspectos e impactos ambientais foi realizada de acordo com o

Procedimento Ambiental PA – 01 Aspectos e Impactos ambientais, tendo como base o método

apresentado por Seiffert (2007), . Através do levantamento dos aspectos gerados na Guaracar

Plus pode-se realizar o preenchimento da Matriz A realizando desta forma a correlação entre

os aspectos e os impactos gerados em cada um dos setores da empresa, como também o

Formulário IAI 01 apresentando os aspectos identificados e a avaliação quanto a significância,

abrangência dos impactos. Sendo a Matriz A e o Formulário IAI 01 apresentados no Apêndice

A: Identificação e avaliação dos aspectos e impactos ambientais.

41

Com as informações obtidas através do preenchimento do Formulário notou-se que a

maioria dos aspectos/impactos gerados na empresa foram avaliados como moderados, isso se

deve ao fato da Guaracar Plus possuir grande geração de resíduos perigosos, como por

exemplo resíduos de papel/papelão contaminado, embalagens metálicas, lodo, filtro de óleo,

baterias, entre outros que são provenientes dos setores da Funilaria e Oficina, carecendo de

armazenamento e destinação adequados, caso contrário causarão grandes impactos ao meio

ambiente.

Já as emissões atmosféricas proveniente da pintura dos automóveis é avaliado como

crítico, já que as emissões ocorrem diariamente e em grande escala, causando grandes

impactos como a Alteração da qualidade do ar, como também a saúde dos funcionários.

Sendo necessário medidas visando a diminuição deste impacto para que seja reenquadrado a

categoria de moderado, sendo possível através da implementação das ações propostas no

Manual Ambiental.

O óleo lubricante usado também é classificado como crítico, pois o seu

acondicionamento, transporte e disposição requerem cuidados especiais para que não ocorra a

contaminação da água e do solo, sendo estes de grande magnitude, já que os impactos

excedem os limites da empresa, podendo abranger a região devido as suas características.

Alguns aspectos como o descarte das boinas de polimentos, resíduos de papel/papelão

limpos, plástico e borracha foram avaliados como desprezíveis pois não apresentam grandes

impactos ao meio ambiente já que se trata de resíduos que não apresentam propriedades como

inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, ou seja não são

resíduos perigoso não apresentando riscos a saúde, sendo necessário apenas a segregação

correta para que possam ser reciclados evitando a sua disposição em aterros sanitários.

2.3.1.6 Manual Ambiental

O Manual Ambiental da Guaracar Comércio de Automóveis LTDA descreve os

principais elementos do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de acordo com os requisitos da

ISO 14001, apresentando desta forma a Política Ambiental da empresa, seus objetivos

ambientais e programas servindo então como guia para a Implementação de um SGA na

Guaracar Plus. Sendo este apresentado no Apêndice B: Manual Ambiental Guaracar

Comércio de Automóveis LTDA.

42

2.3.1.7 Procedimentos ambientais

Os procedimentos ambientais compõe o Manual Ambiental trazendo desta forma

documentos padronizados para o cumprimentos dos requisitos exigidos pela NBR ISO 14001,

com base em Seiffert (2007) onde são especificados como devem ser realizadas tais atividades

para a implementação do Sistema de Gestão Ambiental.

Os procedimentos ambientais são apresentados no Apêndice C: Procedimentos

Ambientais Guaracar Comércio de Automóveis LTDA. Os procedimentos necessários para

implementar e manter o SGA são:

Procedimento PA - 01: Aspectos e impactos ambientais;

Procedimento PA - 02: Requisitos legais e outros;

Procedimento PA - 03: Elaboração de programas ambientais;

Procedimento PA - 04: Identificação de necessidade de treinamento;

Procedimento PA - 05: Comunicação interna e externa;

Procedimento PA - 06: Controle de documentos e controle de registros;

Procedimento PA - 07: Preparação e resposta a emergência;

Procedimento PA - 08: Tratamento de não conformidades, ação corretiva e ação

preventiva;

Procedimento PA - 09: Controle de Registros;

Procedimento PA - 10: Auditoria interna.

2.3.1.8 Instruções de trabalho

As instruções de trabalho apresentam os procedimentos para o gerenciamento dos

resíduos sólidos produzidos na Guaracar Plus, sendo estas instruções apresentadas no

Apêndice D: Instrução Ambiental Guaracar Comércio de Automóveis LTDA.

43

3 CONCLUSÃO

A partir do levantamento dos resíduos gerados na empresa pode-se concluir que a má

segregação dos resíduos faz com que ocorra a contaminação dos demais, sendo necessário

treinamentos e instruções sobre o seu descarte correto. Através do levantamento dos processos

da empresa foi possível analisar as atividades mais impactantes para o meio ambiente e traçar

objetivos, metas e ações a fim de minimizar, eliminar os riscos que podem vir a causar tanto

para o meio ambiente como para a saúde humana.

Pode-se observar que a maior dificuldade encontrada na implementação de um

Sistema de Gestão Ambiental é a mudança da cultura dos funcionários, com isso conclui-se

que é necessário treinamentos e palestras a fim de conscientizá-los da importância dessas

mudanças, para que todos entendam e apliquem essas ações no seu dia a dia dentro da

empresa. Outra barreira encontrada está relacionada ao desprendimento de capital para

investimentos relacionados ao meio ambiente, isso se deve ao fato de as vezes o custo ser

elevado e o retorno não ser imeditato.

Embora o SGA não seja simples de implementar é valido salientar sobre os benefícios

alcançados com sua aplicação, seja no ambiente de trabalho da empresa, fazendo com que

ocorra um aumento na produtividade, diminuição de custos com descarte de resíduos

perigosos, como também na melhoria da sua imagem perante a sociedade.

O Manual Ambiental apresenta todos os requisitos exigidos pela NBR ISO 14001 para

a implementação de um Sistema de gestão ambiental, sendo possível alcançar essas condições

a partir dos Procedimentos Ambientais onde são apresentadas a metodologia e suas

instruções. Para isso é necessário o comprometimento de todos colaboradores juntamente com

o setor socioambeintal, sendo este responsável por várias ações, como o monitoramento dos

processos, a fim de verificar a eficiência das ações estabelecidas, mobilizar os demais setores

garantindo a participação de todos na busca da melhoria contínua.

A partir desse estudo pode-se notar a importância de um Setor Socioambiental

presente nas empresas, sendo este setor o elo entre os demais setores envolvidos, fazendo com

que todos os setores da organização estejam de alguma forma, participando do processo da

implantação do SGA da empresa, dando suporte a equipe dos profissionais envolvidos desde a

alta gerência até os setores operacionais.

44

O setor socioambiental deve continuar disseminando sua metodologia e

implementando novos programas, a fim de positivar o funcionamento do projeto , executar as

ações definidas, fazendo da Guaracar Plus uma empresa sustentável.

3.1 Sugestões para trabalhos futuros

Dar continuidade na implementação do SGA em busca da Certificação ISO 14001.

45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14276: Programa de

Brigada de Incêndio. Rio de Janeiro, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14011: Auditoria de

Sistemas de Gestão Ambiental - Procedimentos e diretrizes para auditoria ambiental. Rio de

Janeiro, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14001: Sistemas de gestão

ambiental – Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos sólidos –

Classificação. Rio de Janeiro, 2004.

ALMEIDA, F. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial. 1. Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

CORÁ, M. A. J.; CORÁ, M. J. Sistema de Gestão Ambiental: a metodologia aplicada pelo

Grupo Fiat. Resende: IV SEGET, 2007.

CERUTI, F. C.; SILVA, M. L. N. Dificuldade de implantação de sistemas de gestão

ambiental em empresas. Revista Acadêmica, Curitiba, v. 7, n. 1, p. 111-119, mar. 2009.

DIAS, R. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 1 ed. São Paulo:

Editora Atlas, 2007.

KRAEMER, M. E. P. Responsabilidade social: uma alavanca para sustentabilidade.

Itajaí/SC, p.1-15, 2005.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL. Benefícios da Implantação do SGA. Disponível em: <

www.licenciamentoambiental.eng.br/beneficios-da-implementacao-de-sistemas-de-gestao-

ambiental >. Acesso em 14 de abr. 2013.

SELL, I. Guia de Implementação e Operação de Sistemas de Gestão Ambiental. 1 ed.

Blumenau: Editora Edifurb, 2006.

SOUZA, N. G.; P. A.; R. V. Abordagem Sistêmica da Implantação da NBR ISO 14001 na

Concessionária Lince Veículos. Universidade Católica de Goiás. Goiânia – GO, 2008.

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001: sistemas de gestão ambiental:

implantação objetiva e econômica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

TEIXEIRA, J. P. B. Implementação de um Sistema de Gestão Ambiental à luz da

produção limpa: O caso da HJ Bahia. 2006. Monografia (Especialista em Gerenciamento e

Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo) - Escola Politécnica, Universidade Federal da

Bahia, Salvador, 2006.

46

VILAS, L. H. Gestão Ambiental em Concessionária de Veículos e Implementos.

Disponível em: http://www.cebds.org.br/gestao-ambiental-em-concessionarios-de-veiculos-e-

implementos/. Acesso em: 06 mar. 2013.

FILHO. J. C. G.; SICSU. A. B. Produção Mais Limpa: uma ferramenta da gest]ao

Ambiental aplicada ás empresas nacionais. In: XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção.

Ouro Preto, MG, 2003.

47

APÊNDICE A

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS E

IMPACTOS AMBIENTAIS

Matriz A – Correlações entre aspectos ambientais e impactos ambientais.

Alt

eraç

ão d

a qual

idad

e

do a

r

Alt

eraç

ão d

a qual

idad

e

da

água

A

lter

ação

da

qual

idad

e

do s

olo

Ocu

paç

ão d

o a

terr

o

Incô

modo a

com

unid

ade

C

onsu

mo d

e re

curs

os

nat

ura

is

Dan

os

a S

aúde

IA -

01

IA -

02

IA -

03

IA -

04

IA -

05

IA -

06

IA -

07

Funilaria

Emissões atmosféricas

(emissões de MP) AR-01 AR11 AR17

Sucata de metal RS-01 RS13 RS14

Descartes de abrasivos (lixas,

discos de corte, discos de

desbaste)

RS-02 RS24

Baterias RS-03 RS32 RS33 RS34

Boina de polimento RS-04 RS44

Resíduo de papel/papelão e

plástico contaminado RS-05 RS53 RS54

Descarte de estopa RS-13 RS133 RS134

Descarte de EPI’s RS-14 RS143 RS144

Resíduo de varrição RS-11 RS113 RS114

Ruído RU-01 RU15

Embalagens metálicas (tinta,

óleo lubrificante, primer, etc) RS-12 RS123 RS124

Consumo de energia elétrica RN-02 RN26

Consumo de água RN-03 RN36

SETOR

ASPECTOS

AMBIENTAIS

IMP

AC

TO

S

AM

BIE

NT

AIS

Cód.

Cód.

Alt

eraç

ão d

a qual

idad

e

do a

r

Alt

eraç

ão d

a qual

idad

e

da

água

A

lter

ação

da

qual

idad

e

do s

olo

Ocu

paç

ão d

o a

terr

o

Incô

modo a

com

unid

ade

C

onsu

mo d

e re

curs

os

nat

ura

is

Dan

os

a S

aúde

IA -

01

IA -

02

IA -

03

IA -

04

IA -

05

IA -

06

IA -

07

Funilaria

Resíduos de papel/papelão e

plástico limpos RS-15 RS154

Lâmpadas fluorescentes RS-16 RS163 RS167

Lavagem

Efluente AG-01 AG12 AG13

Lodo AG-02 AG23 AG24

Descarte de estopa RS-13 RS133 RS134

Descarte de EPI’s RS-14 RS143 RS144

Consumo de energia elétrica RN-02 RN26

Consumo de água RN-03 RN36

Resíduos de papel/papelão e

plástico limpos RS-15 RS154

Lâmpadas fluorescentes RS-16 RS163 RS167

Oficina

Emissões de CO2 AR-02 AR21 AR27

Pincel RS-06 RS63 RS64

Descarte de filtro de ar RS-07 RS74

Descarte de filtro de óleo RS-08 RS83 RS84

Embalagens plásticas RS-09 RS93 RS94

Borracha RS-10 RS103 RS104

Óleo lubrificante usado RN-01 RN12 RN13 RN16

SETOR

ASPECTOS

AMBIENTAIS

IMP

AC

TO

S

AM

BIE

NT

AIS

Cód.

Cód.

Alt

eraç

ão d

a qual

idad

e

do a

r

Alt

eraç

ão d

a qual

idad

e

da

água

A

lter

ação

da

qual

idad

e

do s

olo

Ocu

paç

ão d

o a

terr

o

Incô

modo a

com

unid

ade

C

onsu

mo d

e re

curs

os

nat

ura

is

Dan

os

a S

aúde

IA -

01

IA -

02

IA -

03

IA -

04

IA -

05

IA -

06

IA -

07

Oficina

Descarte de estopa RS-13 RS133 RS134

Descarte de EPI’s RS-14 RS143 RS144

Resíduo de varrição RS-11 RS113 RS114

Ruído RU-01 RU15

Embalagens metálicas (tinta,

óleo lubrificante, primer, etc) RS-12 RS123 RS124

Consumo de energia elétrica RN-02 RN26

Consumo de água RN-03 RN36

Resíduos de papel/papelão e

plástico limpos RS-15 RS154

Lâmpadas fluorescentes RS-16 RS163 RS167

Demais setores

(vendas,

administrativo,

recepção, seguro,

entre outros)

Efluentes sanitários AG-03 AG32 AG33 AG37

Consumo de energia elétrica RN-02 RN26

Consumo de água RN-03 RN36

Resíduos de papel/papelão e

plástico limpos RS-15 RS154

Emergências/riscos Incêndio EM-01 EM11 EM17

Vazamentos/derramamentos EM-02 EM21 EM22 EM23

SETOR

ASPECTOS

AMBIENTAIS

IMP

AC

TO

S

AM

BIE

NT

AIS

Cód.

Cód.

Para a realização da identificação e avaliação dos aspectos e impactos gerados na

Guaracar Plus foi realizado do Formulário IAI 01. Sendo possível através do método descrito

abaixo, onde são apresentados as instruções de preenchimento para cada uma das colunas.

Tabela 1 – Pontuação quanto a consequência de aspectos/impactos ambientais.

DESCRIÇÃO

CONSEQUÊNCIA (pontos)

Abrangência*

Severidade

LOCAL REGIONAL GLOBAL

- Impacto ambiental potencial

de magnitude desprezível;

- Degradação ambiental sem

consequências para o negócio

e para a imagem da empresa,

totalmente reversível com

ações de controle.

BAIXA 20 25 30

- Impacto potencial que não se

enquadra como baixa ou alta,

mas capaz de alterar a

qualidade ambiental;

- Degradação ambiental com

consequências para o negócio

e à imagem da empresa,

reversível com ações de

controle/mitigação.

MÉDIA 40 45 50

- Impacto potencial de grande

magnitude;

- Degradação ambiental com

consequências financeiras e de

imagem irreversível mesmo

com ações de controle.

ALTA 60 65 70

Incidência: Sob controle (SC) ou Sob influência (SI)

Classe: Benéfico (B) ou Adverso (A)

Tabela 2 – Enquadramento de frequência (situação normal/anormal) de aspectos/impactos

ambientais.

Frequência Descrição (Normal/Anormal) Pontos

BAIXA - Ocorre menos de uma vez/mês

- Reduzido número de aspectos ambientais associados ao

impacto

10

MÉDIA - Ocorre mais de uma vez/mês

- Médio número de aspectos ambientais associados ao impacto 20

ALTA - Ocorre diaramente

- Elevado número de aspectos ambientais associados ao impacto 30

Tabela 3 - Enquadramento de frequência (situação emergencial) de aspectos/impactos

ambientais.

Probabilidade Descrição (Emergência) Pontos

BAIXA

- Ocorre menos de uma vez/mês

- Exitência de procedimentos/controles/gerenciamentos

adequados dos aspectos ambientais

10

MÉDIA

- Ocorre mais de uma vez/mês

- Existência de procedimentos/controles/gerenciamentos

inadequados dos aspectos ambientais

20

ALTA

- Ocorre diaramente

- Inexistência de procedimentos/controles/gerenciamentos

dos aspectos ambientais

- Elevado número de aspectos ambientais associados ao

impacto

30

E a partir do somatório das Tabelas 1 e 2 para situação normal e anormal obtem-se a

amplitude dos pontos realizando desta forma o enquadramento conforme apresentado na

Tabela 4. O mesmo foi realizado para situação de emergência onde foi somado a Tabela 1 e 3.

Tabela 4 – Enquadramento de importância de aspectos/impactos ambientais.

ENQUADRAMENTO AMPLITUDE DE PONTOS

Desprezível D Pontuação total menor que 50

Moderado M Pontuação total entre 50 e 70

Crítico C Pontuação total acima de 70

Formulário IAI 01 – Identificação e avaliação de aspectos/impactos ambientais.

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE

IMPORTÂNCIA

AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental Impacto ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequên

cia

Frequência/

Probabilida

de

Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

Fu

nil

ari

a

Emissões

atmosféricas

(emissões de

MP)

-Alteração da

qualidade do ar

-Danos a Saúde

AR11

AR17 E SI A 45 30 C X S NC X X

Sucata de

metal

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS13

RS14 N SC A 20 30 M X NS CO X X

Descartes de

abrasivos

(lixas, discos

de corte,

discos de

desbaste)

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS23

RS24 N SC A 20 30 M X NS CO X X

Baterias

-Alteração da

qualidade

da água

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS32

RS33

RS34

N SC A 20 30 M X NS CO X X

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE

IMPORTÂNCIA

AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental Impacto ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequên

cia

Frequência/

Probabilida

de

Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

Fu

nil

ari

a

Boina de

polimento

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS43

RS44 N SC A 20 10 D X NS CO X X

Boina de

polimento

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS43

RS44 N SC A 20 10 D X NS CO X X

Resíduo de

papel/papelã

o e plástico

contaminado

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS53

RS54 N SC A 20 30 M X NS CO X X

Descarte de

estopa

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS133

RS134 N SC A 20 30 M X NS CO X X

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE

IMPORTÂNCIA

AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental Impacto ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequên

cia

Frequência/

Probabilida

de

Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

Fu

nil

ari

a

Descarte de

EPI’s

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS143

RS144 N SC A 20 20 D X NS CO X X

Resíduo de

varrição

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS113

RS114 N SC A 20 20 D X NS CO X X

Ruído -Incômodo a

comunidade

RU15 N SC A 20 30 M X NS NC X X

Embalagen

s metálicas

contaminad

as

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS123

RS124 N SC A 20 30 M X NS CO X X

Consumo

de energia

elétrica

-Consumo de

recursos naturais

RN26 N SI A 20 30 M NS NC X X

Consumo

de água -Consumo de

recursos naturais

RN36 N SI A 40 30 M NS NC X X

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE

IMPORTÂNCIA

AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental Impacto ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequên

cia

Frequência/

Probabilida

de

Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

Fu

nil

ari

a

Resíduos

de

papel/papel

ão e

plástico

limpos

-Ocupação do

aterro

RS154 N SC A 20 20 D X NS CO X X

Lâmpadas

fluorescent

es

-Alteração da

qualidade

da água

-Alteração da

qualidade do

solo

-Danos a saíude

RS161

RS163

RS167

N SC A 20 30 M X NS CO X X

Lav

ag

em

Pincel

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS63

RS64 N SC A 20 30 M X NS CO X X

Efluente

-Alteração da

qualidade da

água

-Alteração da

qualidade do

solo

AG12

AG13 A SI A 45 30 C X S MO X X

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE

IMPORTÂNCIA

AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental Impacto ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequên

cia

Frequência/

Probabilida

de

Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

Lav

ag

em

Lodo

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

AG23

AG24 N SI A 40 30 M X NS CO

Lâmpadas

fluorescent

es

-Alteração da

qualidade

da água

-Alteração da

qualidade do

solo

-Danos a saíude

RS161

RS163

RS167

N SC A 20 30 M X NS CO X X

Consumo

de energia

elétrica

-Consumo de

recursos naturais

RN26 N SI A 20 30 M NS NC X X

Consumo

de água -Consumo de

recursos naturais

RN36 N SI A 40 30 M NS NC X X

Resíduos

de

papel/papel

ão e

plástico

limpos

-Ocupação do

aterro

RS154 N SC A 20 20 D X NS CO X X

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE

IMPORTÂNCIA

AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental Impacto ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequên

cia

Frequência/

Probabilida

de

Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

Lavagem

Descarte de

EPI’s

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS143

RS144 N SC A 20 20 D X NS CO X X

Ofi

cin

a

Ruído -Incômodo a

comunidade

RU15 N SC A 20 30 M X NS NC X X

Embalagen

s metálicas

contaminad

as

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS123

RS124 N SC A 20 30 M X NS CO X X

Resíduo de

varrição

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS113

RS114 N SC A 20 20 D X NS CO X X

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE

IMPORTÂNCIA

AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental Impacto ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequência

Frequência/

Probabilida

de

Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

Ofi

cin

a

Emissões

de CO2

-Alteração da

qualidade

do ar

-Danos a Saúde

AR21

AR27 N SI A 40 30 M X S NC

Descarte

de filtro de

ar

-Ocupação do

aterro RS74 N SC A 20 20 D X NS CO X X

Descarte

de filtro de

óleo

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS83

RS84 N SC A 20 30 M X NS CO X X

Embalage

ns

plásticas

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS93

RS94 N SC A 20 20 D X NS CO X X

Borracha

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS103

RS104 N SC A 20 20 D X NS CO X X

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE

IMPORTÂNCIA

AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental Impacto ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequência

Frequência/

Probabilida

de

Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

Ofi

cin

a

Óleo

lubrificant

e usado

-Alteração da

qualidade

da água

-Alteração da

qualidade do

solo

-Consumo de

recursos naturais

RN12

RN13

RN16

N SI A 45 30 C X S CO X X

Lâmpadas

fluorescen

tes

-Alteração da

qualidade

da água

-Alteração da

qualidade do

solo

-Danos a saíude

RS161

RS163

RS167

N SC A 20 30 M X NS CO X X

Descarte

de estopa

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS133

RS134 N SC A 20 30 M X NS CO X X

Descarte

de EPI’s

-Alteração da

qualidade do

solo

-Ocupação do

aterro

RS143

RS144 N SC A 20 20 D X NS CO X X

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE

IMPORTÂNCIA

AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental Impacto ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequência

Frequência/

Probabilida

de

Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

Dem

ais

set

ore

s (v

end

as,

ad

min

istr

ati

vo

, re

cep

ção

,

segu

ro, en

tre

ou

tro

s)

Efluentes

sanitários

-Alteração da

qualidade da

água

AG32 N SC A 40 30 M X S CO

Lâmpadas

fluorescen

tes

-Alteração da

qualidade

da água

-Alteração da

qualidade do

solo

-Danos a saíude

RS161

RS163

RS167

N SC A 20 30 M X NS CO X X

Consumo

de energia

elétrica

-Consumo de

recursos naturais

RN26 N SI A 20 30 M NS NC X X

Consumo

de água -Consumo de

recursos naturais

RN36 N SI A 40 30 M NS NC X X

Resíduos

de

papel/pape

lão e

plástico

limpos

-Ocupação do

aterro

RS154 N SC A 20 20 D X NS CO X X

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE

IMPORTÂNCIA

AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental Impacto ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequên

cia

Frequência/

Probabilida

de

Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

Em

erg

ênci

as/

risc

os Incêndio

-Alteração da

qualidade

do ar

-Danos a Saúde

EM11

EM17 N SC A 40 10 M X S PAE X X

Vazamentos

/derramame

ntos

-Alteração da

qualidade do ar

-Alteração da

qualidade

da água

-Alteração da

qualidade do

solo

EM21

EM22

EM23

N SC A 45 10 M S PAE X X

63

APÊNDICE B

MANUAL AMBIENTAL GUARACAR COMÉRCIO DE

AUTOMÓVEIS LTDA

MANUAL AMBIENTAL

GUARACAR COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS LTDA

SUMÁRIO

1 A ORGANIZAÇÃO ............................................................................................................ 3 2 REQUISITOS GERAIS ....................................................................................................... 4

2.1 Estrutura do SGA ......................................................................................................... 4 2.2 Referência Normativa .................................................................................................. 4

3 POLÍTICA AMBIENTAL ................................................................................................... 5 4 PLANEJAMENTO .............................................................................................................. 6

4.1 Aspectos e impactos ambientais .................................................................................. 6

4.2 Requisitos legais e outros ............................................................................................ 7 4.3 Objetivos, metas e programas ...................................................................................... 8

5 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO ............................................................................... 11

5.1 Estrutura e responsabilidade ...................................................................................... 11 5.2 Treinamento, conscientização e competência ............................................................ 11 5.3 Comunicação ............................................................................................................. 11 5.4 Documentação do SGA ............................................................................................. 12

5.5 Controle de documentos ............................................................................................ 13 5.6 Controle operacional .................................................................................................. 13 5.7 Preparação e atendimento a emergências .................................................................. 14

6 VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA ......................................................................... 15

6.1 Monitoramento e medição ......................................................................................... 15 6.2 Não conformidade e ações corretivas e preventivas .................................................. 15

6.3 Registros .................................................................................................................... 16 6.4 Auditorias do SGA ..................................................................................................... 16

7 ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO ............................................................ 17

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AMBIENTAL

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3

1 A ORGANIZAÇÃO

Inaugurada em 1975 a Guaracar Comércio de Automóveis LTDA LTDA foi uma das

primeiras concessionárias FIAT no Brasil. Situada no norte do Estado do Rio Grande do Sul,

no município de Passo Fundo. A Guaracar Plus como é conhecida na região é uma empresa de

médio porte tendo no seu quadro funcional mais de 100 funcionários, contando hoje com 2

filiais nos municípios de Ijuí e Vacaria.

Além de toda linha Fiat 0 km, também possui o maior estoque de seminovos

multimarcas da região. Ainda, conta com venda de peças genuínas FIAT, assistência técnica,

com oficina autorizada, e oferece serviços como corretora de seguros.

O projeto da implantação de uma política socioambiental e um Sistema de Gestão

Ambiental (SGA) na empresa Guaracar Plus vem ao encontro dos interesses da alta

administração e membros participantes, em relação ao meio ambiente e seus componentes

envolvidos no processo de desenvolvimento sustentável da organização.

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4

2 REQUISITOS GERAIS

2.1 Estrutura do SGA

Com a implantação de um sistema de gestão ambiental, pretende-se minimizar

problemáticas e otimizar os processos que possam dificultar/impedir a continuidade da

construção de uma empresa sustentável. Busca-se também o processo de melhoria contínua e

o atendimento aos requisitos estabelecidos na NBR ISO 14001:2004.

A estrutura deste SGA abrange a totalidade dos setores, atividades e serviços

oferecidos na empresa que possam estar relacionados a aspectos ambientais.

2.2 Referência Normativa

O sistema de gestão ambiental tem sua estrutura baseada nas referências normativas

ISO 14001 – Sistema de gestão ambiental, apresenta as especificações e ISO 14004 – Sistema

de gestão ambiental, apresenta diretrizes para princípios, sistemas e técnicas de suporte.

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5

3 POLÍTICA AMBIENTAL

A Guaracar Comércio de Automóveis LTDA, concessionária de veículos reconhece a

importância da proteção ambiental e da economia dos recursos naturais. Comprometida com a

melhoria contínua, a Guaracar Plus contribui com o desenvolvimento sustentável através de

um Sistema de Gestão Ambiental baseado nos seguintes princípios:

a) Assegurar o SGA através da aplicação de práticas que visem o desenvolvimento

sustentável promovendo a reciclagem, descarte correto dos resíduos e a redução de

emissões atmosféricas, consumo de energia, água a fim de minimizar a poluição e

geração de impactos no meio;

b) Atender os requisitos legais aplicáveis que se relacionem a seus aspectos ambientais;

c) Buscar a melhoria contínua acompanhando e analisando periodicamente os objetivos e

metas ambientais específico de cada atividade;

d) Documentar os procedimentos implantados com o intuíto de monitorar a efetividade

do desempenho e a conformidade das ações estabelecidas e os objetivos e metas

ambientais da empressa;

e) Manter uma comunicação com os colaboradores, clientes e fornecedores reforçando a

responsabilidade de todos com o desempenho ambiental dos seus serviços;

f) Disponibilizar a Política Ambiental da empresa ao público, tornando acessível as

ações e resultados obtidos com a sua implantação.

A partir do desenvolvimento da Política Ambiental pelos diretores juntamente com o

Setor Socioambiental da empresa, trabalha-se na divulgação desta política, a fim de assegurar

a compreensão e a sua implementação a todos os níveis da empresa para que a Política

Ambiental assim definida seja implementada e mantida.

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6

4 PLANEJAMENTO

4.1 Aspectos e impactos ambientais

O aspecto ambiental é definido pela NBR ISO 14001 como “...elementos das

atividades, produtos e serviços de uma organização que podem interagir com o meio

ambiente”, que como consequência geram impactos. Para isso foi realizado a identificação e

avaliação dos impactos gerados através do levantamento de cada tipo de aspecto, a frequência

com que é gerado, onde é gerado e em que condições. A partir destas informações pode-se

avaliar a sua relevância e a gravidade do impacto causado no meio ambiente e as pessoas.

Abaixo são citados os aspectos e impactos identificados em todos os setores da

empresa, havendo os específicos e comuns para toda a empresa.

Aspectos Ambientais considerados:

Emissões Atmosféricas;

Resíduos Sólidos;

Efluentes Líquidos;

Consumo de Produtos Químicos;

Ruído;

Emergenciais.

Impactos Ambientais:

Alteração da qualidade do ar;

Alteração da qualidade do solo;

Alteração da qualidade da água;

Incômodo à Comunidade Vizinha.

Para a Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais é utilizado o

procedimento ambiental PA - 01.

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7

4.2 Requisitos legais e outros

Juntamente com a identificação dos aspectos ambientais significativos da empresa, é

necessário verificar que legislação e outros requisitos relativos as atividades realizadas na

empresa se aplicam a eles e se todos estes requisitos estão sendo cumpridos ou não, devendo-

se considerar a esfera municipal, estadual e federal.

Abaixo são listadas os requisitos legais aplicáveis a Concessionárias:

Lei Federal 6.938/81: Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e

mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;

Lei Federal 12.305/2010: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo

sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à

gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos;

Lei Estadual 7488/81: Dispõe sobre a proteção do meio ambiente e o controle da

poluição e da outras providencias;

NBR 14276/1999: Programa de Brigada de Incêndio;

NBR 10.151/2000: Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da

comunidade – Procedimento;

NBR 10004/2004: Dispõe sobre a classificação dos resíduos sólidos;

Portaria 05/89: Dispões sobre critérios e padrões de efluentes líquidos a serem

observados por todas as fontes poluidoras que lancem seus efluentes nos corpos d’água

interiores do estado do RS;

Portaria 016/2010: Dispõe sobre o controle da disposição final de resíduos Classe I;

Resolução CONAMA 01/86: Estabalece as definições, as responsabilidades, os critérios

básicos e as diretrizes gerais para o uso e implementação da Avalização de Impactos

Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente;

Resolução CONAMA 01/90: Dispõe sobre critérios de padrões de emissão de ruídos

decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as

de propaganda política;

Resolução CONAMA 03/90: Dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos no

PRONAR;

Resolução CONAMA 237/97 : Disciplina o licenciamento ambiental no Brasil;

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Resolução CONAMA 362/2005: Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final

de óleo lubrificante usado ou contaminado;

Resolução CONSEMA 128/06: Dispõe sobre a fixação de Padrões de Emissão de

Efluentes Líquidos para fontes de emissão que lancem seus efluentes em águas superficiais no

Estado do Rio Grande do Sul;

A sistemática para o cadastro dos requisitos legais aplicáveis a Guaracar Plus é

apresentada no procedimento ambiental PA - 02.

4.3 Objetivos, metas e programas

Os objetivos e metas devem ser coerentes a política ambiental, incluindo-se os

comprometimentos com o atendimentos aos requisitos legais, devendo considerar seus

aspectos ambientais em busca do controle, a melhoria e a eliminação dos impactos ambientais

adversos.

Nos objetivos é dito o que se pretende atingir, que situação indesejada se pretende

mudar, já com as metas diz-se quando e quanto de mudança se almeja e nos programas de

gestão ambiental é detalhado como isso será feito, as atribuições e responsabilidades em cada

função, os meios e o prazo do qual os objetivos devem ser alcançados.

Em busca da melhoria contínua foram definidos objetivos, metas e programas de

gestão ambiental para os aspectos mais significativos da empresa, citados no Quadro 1.

Quadro 1 – Objetivos, metas e programas estabelecidos.

Objetivos Metas Programas

1.

Redução de emissão de

material particulado na cabine

de pintura.

Redução em 70% material

particulado exalados pela

pintura, dentro de 8 meses.

Substituição da tinta à

base de solvente por

uma à base de água.

Instalação de uma

cabine de pintura mais

eficiente.

2. Efetivar a correta separação

dos resíduos gerados em cada

Aumentar a venda dos

resíduos gerados em 15%

Instalação de

recipientes em cada

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63

Objetivos Metas Programas

setor. em 4 meses. setor, para a correta

separação dos

resíduos.

Conscientização dos

funcionários.

3.

Conscientização e

treinamento dos funcionários

quanto ás boas práticas

quanto ao desenvolvimento

sustentável.

Treinar 100% dos

funcionários em 6 meses.

Realização de cursos,

palestras e entrega de

material informativo.

4.

Manutenção dos níveis de

ruídos identificados como

poluição sonora.

Manutenção dos ruídos aos

níveis dentro do

estabelecido de acordo com

a legislação vigente. NR 15

( portaria nº 3.214/78) –

Limites de tolerância para

ruídos contínuos ou

intermitentes, NBR 10.151-

fixa os níveis de ruído

compatíveis com o conforto

acústico em ambientes

diversos. Em 8 meses.

Manutenção dos

equipamentos

geradores de ruído

(lubrificação, ajuste,

aperto, etc.) e

enclausuramento das

partes ruidosas.

5. Fornecimento de EPI’s para

todos os funcionários.

Utilização por 100% dos

funcionários em todos os

setores em 2 meses.

Aquisição de EPI’s.

Fiscalização de uso.

6. Melhoramento da eficiência

da ETE.

Redução da ineficiência em

90% em 6 meses.

Atingir os padrões de

lançamento conforme

CONSEMA 128/2006.

Implantar formas

adequadas de

tratamento de

efluente.

7. Reduzir o consumo de Reduzir em 10% o consumo Realização de

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Objetivos Metas Programas

energia elétrica de eletricidade em 6 meses. palestras

sensibilizando os

funcionários a desligar

as luzes ao sair do

ambiente, e máquinas

quando não forem

utilizadas.

Substituição de telhas

de brasilit por telhas

translúcidas,

utilizando ao máximo

a luz natural.

8. Reduzir o consumo de água Reduzir em 10% o consumo

de água em 6 meses.

Otimizar o uso da

água no processo de

limpeza dos setores.

Monitoramento com o

intuito de evitar

vazamentos.

9. Evitar acidentes de trabalho

Treinar 100% dos

funcionários quanto ao uso

correto dos equipamentos.

Treinamento dos

funcionários a fim de

evitar problemas que

possam vir a causar

riscos ao meio

ambiente e a saúde

dos mesmos.

10. Evitar acidentes ambientais Diminuir/evitar a ocorrência

de possíveis acidentes.

Monitoramento

quanto o

condicionamento,

transporte de resíduos

perigosos e produtos

químicos.

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63

5 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO

5.1 Estrutura e responsabilidade

Alguns funcionários foram nomeados a fim de estabelecer, manter e melhorar o SGA,

independentemente de possuir outras atribuições na empresa. Possuindo desta forma,

responsabilidade e autoridades para:

a) Assegurar que os requisitos do SGA sejam estabelecidos, implementados e mantidos

de acordo com essa norma;

b) Relatar à Alta Administração o desempenho do SGA, para análise crítica, como base

para aprimorá-lo.

Esses representantes são os responsáveis pelo cumprimento dos requisitos do SGA

estão definidos nos quadros de reponsáveis em cada um dos procedimentos ambientais (PA)

do SGA.

5.2 Treinamento, conscientização e competência

Todas as pessoas que trabalham na Guaracar Plus precisam contribuir para a

efetivação na gestão ambiental, para isso é necessário realizar treinamentos que visem a

conscientização de todas as pessoas envolvidas em busca de melhorias contínuas.

Para prepará-los executam-se programas de educação ambiental e treinamentos

diferenciados de acordo com as funções e atividades que possam causar um impacto

significativo sobre o meio ambiente.

Para a identificação da necessidade de treinamentos, é utilizado o procedimento PA -

03.

5.3 Comunicação

A comunicação se desdobra em duas formas: interna e externa. A comunicação inclui

o estabelecimento de processos para informar sobre as atividades ambientais da organização

em relação aos seus aspectos e impactos e ao SGA e seu desempenho.

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12

A comunicação interna da Guaracar Plus é realizada através de murais distribuídos

pela empresa, e-mail, reuniões e treinamentos, tendo como objetivo ampliar a conscientização

dos funcionários.

Já a comunicação externa tem como objetivo manter relações amigáveis com os

diferentes grupos de interesse, aumentando a credibilidade da gestão ambiental externamente,

sendo realizada através do site da empresa e relatórios anuais ou até mesmo através da

visitação pública a empresa.

O procedimento que estabelece os critérios de Comunicação no Sistema de Gestão

Ambiental é o PA - 04.

5.4 Documentação do SGA

A documentação do SGA tem como objetivo descrever os principais elementos do

SGA e a interação entre eles bem como estabelecer e manter as informações atualizadas dos

principais elementos que compõem o sistema para que o mesmo seja adequadamente

atendido. A documentação do Sistema de Gestão Ambiental da Guaracar Plus inclui:

Política Ambiental;

Objetivos e metas;

Procedimento PA - 01: Aspectos e impactos ambientais;

Procedimento PA - 02: Requisitos legais e outros;

Procedimento PA - 03: Identificação de necessidade de treinamento;

Procedimento PA - 04: Comunicação interna e externa;

Procedimento PA - 05: Controle de documentos e controle de registros;

Procedimento PA - 06: Preparação e resposta a emergência;

Procedimento PA - 07: Tratamento de não conformidades, ação corretiva e ação

preventiva;

Procedimento PA - 08: Controle de Registros;

Procedimento PA - 09: Auditoria interna;

Instrução IA – 01: Plano de Gerenciamento de Resíduos;

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63

5.5 Controle de documentos

Todos os documentos relevantes para o SGA serão datados e devem ser de fácil uso e

compreensão, fácil acesso e após revisões periódicas serão substituídos por versões

atualizadas e disponilibiladas em todos os locais onde serão executadas operações essenciais

ao efetivo funcionamento do SGA, sendo responsabilidade do Setor Socioambiental esta

função. De forma a garantir os objetivos propostos.

Os documentos do Sistema de Gestão Ambiental, que devem ser impressos e anexados

incluem:

a) Certificados Ambientais;

b) Licenças;

c) Instruções operacionais;

d) Planos de monitoramento;

e) Planos de atendimento a emergência e incidentes;

f) Manual Ambiental;

Para o Controle de Documentos e Registros é utilizado o procedimento PA - 05.

5.6 Controle operacional

Após identificação das atividades que estejam associados aos aspectos ambientais

mais significativos são estabelecidas ações a fim de minimizar esses impactos. Para isso a

Guaracar Plus conta com o controle operacional que nada mais é que a verificação periódica

das atividades que geram aspectos ambientais significativos.

O controle operacional tem como objetivo verificar a eficácia do procedimento através

do controle sobre as características e variáveis que possam expressá-la, além de servir de

indicativo para controlar situações onde sua ausência possa acarretar desvios em relação à sua

política e aos objetivos e metas ambientais estabelecidos.

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14

5.7 Preparação e atendimento a emergências

Através da identificação dos aspectos e avaliação dos seus impactos ambientais é

possível estabelecer, implementar e manter procedimentos para identificar potenciais

situações de emergência, bem como para prevenir os impactos que possam estar associados.

Deve-se sempre que necessário, analisar e revisar os procedimentos de preparação e

atendimento a emergências.

Está definida, em procedimento específico, a manutenção de equipes de brigada de

emergências devidamente treinadas e qualificadas para serem acionadas, sempre que for

necessário.

O procedimento de Preparação e Resposta a Emergência é o PA - 06.

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6 VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA

6.1 Monitoramento e medição

A Guaracar Plus deve manter procedimentos para monitorar e medir periodicamente as

principais características das suas atividades que possam ter um impacto ambiental

significativo, devendo incluir o registro destas informações para acompanhar o desempenho e

as conformidades com os objetivos e metas ambientais da empresa.

O monitoramento e medição têm como objetivo verificar a confomidade legal, o

alcance dos objetivos e metas ambientais e, sobretudo, verificar o desempenho ambiental, ou

seja, assegurar que o SGA está funcionando e, caso contrário, quais medidas corretivas

deverão ser tomadas.

Para isso, deverão ser monitorados a geração de partículas provenientes da pintura dos

automóveis, evitando a poluição atmosférica, a geração e disposição final dos resíduos

verificando a sua correta segregação a fim de evitar a contaminação dos demais como também

do meio ambiente, como a geração de efluente buscando sempre estar dentro dos padrões de

lançamento exigidos na legislação.

6.2 Não conformidade e ações corretivas e preventivas

As não conformidades referem-se às ocorrências e situações que prejudicam os

comprometimentos, os requesitos do SGA e os aspectos ambientais identificados, podendo-se

entender como qualquer falha ou desvio que comprometa o bom desempenho ambiental da

empresa.

É necessário analisar qualquer não conformidade, determinar sua causa para então

adotar medidas para eliminá-las com ações corretivas e preventivas, devendo sempre registrar

os resultados das ações corretivas e preventivas executadas, com o intuito de constituir um

histórico que permita criar uma base de dados com vista a uma continuada melhoria.

Assegurando que sejam feitas as mudanças necessárias na documentação do SGA.

O procedimento ambiental referente a Tratamento de Não-conformidade, ação

corretiva e ação preventiva é o PA - 07.

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6.3 Registros

A Guaracar Plus deve estabelecer e manter registros para demonstrar conformidade

com os requisitos de seu SGA, bem como os resultados obtidos. Estes devem incluir registro

de treinamento e os resultados de auditorias e análise crítica. Os registros e todos os

documentos devem ser arquivados e mantidos de forma que permita seu fácil acesso.

Para o Controle de Registros utiliza-se o procedimento PA - 08.

6.4 Auditorias do SGA

As auditorias internas do SGA da Guaracar Plus serão realizadas semestralmente pelo

Setor Sociambiental da empresa, baseando-se na ISO 14010 e ISO 14011 tendo como

objetivo avaliar a eficácia e aptidão do SGA. Na Auditoria serão levantadas informações

sobre a situação atual e as compara com o que deveria ser a fim de determinar possíveis falhas

em que o sistema deve ser melhorado.

Já para a realização de auditoras externas com o objetivo da obtenção da certificação

ISO 14001 uma organização externa competente será contratada a fim de verificar se a

Guaracar Plus está em conformidade com os requisitos exigidos.

As conclusões são baseadas em evidências amostrais coletadas por entrevistas, exame

de documentos e observação das atividades realizadas na empresa. As auditorias visam

verificar se o SGA:

Está em conformidade com os arranjos planejados para a gestão ambiental, e os

requisitos da Norma;

Foi adequadamente implantado e está sendo mantido.

Sendo os resultados obtidos a partir da auditoria fornecida à Alta Administração. O

procedimento referente a Auditoria Interna é o PA - 09.

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Data: 13/06/2013

17

7 ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO

A alta administração da Guaracar Plus tem como responsabilidade analisar

criticamente o SGA, para assegurar sua conveniência, adequação e eficácia contínua. Sendo

esta análise realizada trimestralmente, onde serão avaliadas todas as atividades realizadas na

empresa avaliando seu desempenho ambiental, inclusive os impactos sobre o seu desempenho

financeiro e competitivo.

Através dos resultados de auditoria a análise deverá abordar a eventual necessidade de

alterar a política, os objetivos e outros elementos do SGA, considerando as mudanças na

legislação, as expectativas e os requisitos das partes interessadas, os avanços científicos e

tecnológicos, as experiências adquiridas de incidentes ambientais, as experiências do mercado

e os relatos da comunidade.

O objetivo dessa análise é verificar a eficácia do SGA num dado período visando o

futuro. Para isso as observações, conclusões e recomendações decorrentes da análise crítica

devem ser documentadas para que as ações necessárias sejam implementadas.

83

APÊNDICE C

PROCEDIMENTOS AMBIENTAIS – PA

PROCEDIMENTOS AMBIENTAIS

GUARACAR COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS LTDA

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 01 de 09

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

1 OBJETIVO

Estabelecer e manter procedimentos para identificar e avaliar os aspectos e

impactos ambientais resultantes de cada atividade para determinação daqueles que

tenham ou possam ter um impacto ambiental sobre o meio, mantendo essas informações

documentadas e atualizadas.

2 REFERÊNCIAS

Manual de Gestão Ambiental Guaracar Plus;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e diretrizes

para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de gestão ambiental – diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

3 TERMINOLOGIA

Meio Ambiente: circunvizinhança em que a empresa opera, incluindo ar, água, solo,

recursos naturais, flora, fauna, seres humanos, e todas as suas inter relações.

Aspectos Ambientais: elemento das atividades, dos produtos ou dos serviços que pode

interagir com o meio ambiente.

Impactos Ambientais: qualquer alteração (efeito) causada (ou que pode ser causada)

no meio ambiente pelas atividades da empresa quer seja esta alteração benéfica ou não.

Processos: são os processos de trabalho em que se subdivide a organização da empresa.

Atividade/Operação: são etapas menores em que se subdividem os processos, sendo

que cada atividade/operação é uma unidade de análise para efeitos de

identificação/avaliação de aspectos e impactos ambientais.

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 02 de 09

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

4 PROCEDIMENTOS

4.1 Identificar os aspectos e impactos ambientais

Identificar em cada processo de trabalho os aspectos ambientais reais ou um

potencial de serem gerados em cada atividade e seus respectivos impactos utilizando

como referência as informações da Matriz A. Após identificação as informações obtidas

devem ser registradas no Formulário IAI 01.

4.2 Verificação da significância dos aspectos e impactos ambientais

A caracterização apresenta o propósito de permitir uma melhor

avaliação/definição dos métodos de gerenciamento e priorização daqueles

aspectos/impactos considerados significativos, sendo estes avaliados conforme o

Quadro 1, podendo ser normal/anormal ou emergencial.

Quadro 1 – Situação operacional relacionada com cada um dos aspectos identificados.

Situação Descrição Exemplo

Normal (N) / Anormal (A)

Associados a rotina diária

incluside não rotineiras

(manutenção, testes,

aletrações na rotina, etc.)

que acontecem com

bastante frequência.

Geração de resíduos

sólidos na operação da

ETE.

Emergencial (E)

Associados a situações não

planejadas de emergências

(vazamentos,

derramamentos, colapso de

estruturas, incêndios, etc.)

inerentes a atividade que

possam causar impacto

ambiental.

Incêndio.

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 03 de 09

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

A verificação de importância quanto a frequência/probabilidade é apresentado

nas Tabelas 1 e 2.

Tabela 1 – Enquadramento de frequência (situação normal/anormal) de

aspectos/impactos ambientais.

Frequência Descrição (Normal/Anormal) Pontos

BAIXA

- Ocorre menos de uma vez/mês

- Reduzido número de aspectos ambientais associados ao

impacto

10

MÉDIA

- Ocorre mais de uma vez/mês

- Médio número de aspectos ambientais associados ao

impacto

20

ALTA

- Ocorre diaramente

- Elevado número de aspectos ambientais associados ao

impacto

30

Tabela 2 - Enquadramento de frequência (situação emergencial) de aspectos/impactos

ambientais.

Probabilidade Descrição (Emergência) Pontos

BAIXA

- Ocorre menos de uma vez/mês

- Exitência de procedimentos/controles/gerenciamentos

adequados dos aspectos ambientais

10

MÉDIA

- Ocorre mais de uma vez/mês

- Existência de procedimentos/controles/gerenciamentos

inadequados dos aspectos ambientais

20

ALTA

- Ocorre diaramente

- Inexistência de procedimentos/controles/gerenciamentos

dos aspectos ambientais

- Elevado número de aspectos ambientais associados ao

impacto

30

4.3 Revisão periódica

Deve ser realizada a revisão a cada dois anos para a verificação e avaliação dos

aspectos e impactos ambientais.

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 04 de 09

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

5 RESPONSABILIDADES

Os responsáveis por cada atividade estão identificados no Quadro 2.

Quadro 2 – Responsáveis pela identificação e avaliação dos aspectos e impactos

ambientais.

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Identificação dos aspectos e impactos ambientais Setor Socioambiental

Verificação da significância dos aspectos e

impactos ambientais Setor Socioambiental

Revisão periódica Setor Socioambiental e auditores

6 REGISTROS

O Formulário IAI 01 apresenta a sistemática para a identificação e avaliação de

aspectos e impactos ambientais.

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 05 de 09

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

Formulário IAI 01 – Identificação e avaliação de aspectos/impactos ambientais.

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS/IMPACTOS AMBIENTAIS

IDENTIFICAÇÃO CARACT. VERIFICAÇÃO DE IMPORTÂNCIA AVALIAÇÃO DE

SIGNIFICÂNCIA

CONTROLES

EXISTENTES

Ações de

gerenciamento

Setor Aspecto

ambiental

Impacto

ambiental Cód.

Sit

uaç

ão

Inci

dên

cia

Cla

sse

Consequência Frequência/Probabilidade Categoria Requisitos

Legais Enquadramento

Plano

de

ação

Objetivos

e Metas

MATRIZ A TABELA 3 TABELA 1 e 2

TABELA

4

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

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NOME – Coord. SGA

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NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 06 de 09

Quadro 3 – Instruções de preenchimento do Formulário IAI 01.

Campo Instruções de preenchimento

(1) Normal/Anormal ou Emergência

(2) Sob controle (SC) ou Sob influência (SI)

(3) Benéfico ou Adverso

(4) Baixa (10); Média (20) ou Alta (30)

(5) Crítico (C); Moderado (M) ou Desprezível (D)

(6) Indicar com x a existência

(7) Significativo (S) ou Não significativo (N)

(8)

Sistema de tratamento (ST); Monitoramento (M); Controles operacionais

(CO); Planos de atendimento a situações de emergência (PAE) ou Nenhum

controle

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

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Data: 13/06/2013

Página: 07 de 09

Matriz A – Correlações entre aspectos ambientais e impactos ambientais.

SETORES

IMPACTOS

AMBIENTAIS

IMP

AC

TO

S

AM

BIE

NT

AIS

Cód. Cód.

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

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Página: 08 de 09

Tabela 3 – Pontuação quanto a consequência de aspectos/impactos ambientais.

DESCRIÇÃO

CONSEQUÊNCIA (pontos)

Abrangência*

Severidade

LOCAL REGIONAL GLOBAL

- Impacto ambiental potencial

de magnitude desprezível;

- Degradação ambiental sem

consequências para o negócio

e para a imagem da empresa,

totalmente reversível com

ações de controle.

BAIXA 20 25 30

- Impacto potencial que não se

enquadra como baixa ou alta,

mas capaz de alterar a

qualidade ambiental;

- Degradação ambiental com

consequências para o negócio

e à imagem da empresa,

reversível com ações de

controle/mitigação.

MÉDIA 40 45 50

- Impacto potencial de grande

magnitude;

- Degradação ambiental com

consequências financeiras e de

imagem irreversível mesmo

com ações de controle.

ALTA 60 65 70

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS

PA - 01

Revisão 1

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Página: 09 de 09

*Nível de abrangência de impactos ambientais.

NÍVEL IMPACTOS

Global

Impacto que excede os limites do Estado, do

Brasil ou do mundo, com potencial para

comprometer a qualidade ambiental.

- Destruição da camada de ozônio;

- Chuva ácida;

- Efeito Estufa;

- Poluição do ar por veículos.

Regional

Impacto que ocorre dentro dos limites da

região ou Estado.

- Locais de despejo de resíduos sólidos (ativos

ou inativos);

- Desmatamento;

- Destruição da biodiversidade;

- Poluição da água por resíduos industriais;

- Despejos de óleo;

- Consumo de recursos naturais;

- Radiação proveniente de resíduos nucleares;

- Vazamento de tanques para subsolo;

- Poluição de águas por estações de

tratamento de esgotos;

- Poluição de águas por estações de

tratamento de efluentes;

- Contaminação de água potável;

- Contaminação do solo por resíduos de

defensivos agrícolas.

Local

Excede os limites da empresa causando

incômodo a comunidade.

- Desmatamento

- Destruição da biodiversidade;

- Consumo de recursos naturais;

- Descarte de resíduos não perigosos

(ocupação de terreno);

- Erosão do solo;

- Alteração da qualidade do ar por ruídos ou

vibrações;

- Alteração da qualidade do ar por emissão de

materiais particulados.

E a partir do somatório das Tabelas 1 e 3 para situação normal e anormal obtem-se a

amplitude dos pontos realizando desta forma o enquadramento conforme apresentado na

Tabela 4. O mesmo foi realizado para situação de emergência onde foi somado a Tabela 2 e 3.

Tabela 4 – Enquadramento de importância de aspectos/impactos ambientais.

ENQUADRAMENTO AMPLITUDE DE PONTOS

Desprezível D Pontuação total menor que 50

Moderado M Pontuação total entre 50 e 70

Crítico C Pontuação total acima de 70

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

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NOME – Coord. SGA

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Data: 13/06/2013

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Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

1 OBJETIVO

Manter um procedimento para identificar e ter acesso à legislação e a outros

requisitos por ela subscritos, aplicáveis aos aspectos ambientais das atividades

realizadas na Guaracar Plus. Deve envolver o levantamento e a análise da legislação

aplicável dos três entes da Federação brasileira (União, Estados e Municípios). Dessa

forma será possível manter um banco atualizado de dados relativos às normas aplicáveis

ao SGA.

2 REFERÊNCIAS

Manual de Sistema de Gestão Ambiental Guaracar Plus;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

3 TERMINOLOGIA

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Requisitos legais: Requisitos contidos na legislação e atos normativos emitidos por

autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Jurídico. Incluem-se também as

licenças ambientais, os requisitos advindos de suas condicionantes, bem como Normas

Técnicas referenciadas na legislação aplicável.

SGA: Sistema de Gestão Ambiental.

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

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NOME – Coord. SGA

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NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 02 de 07

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

4 PROCEDIMENTOS

4.1 Identificação de Requisitos Legais

A partir da avaliação ambiental e identificação dos aspectos ambientais críticos

serão identificados quais os requisitos legais a cumprir. Sendo esta uma

responsabilidade do Departamento Jurídico juntamente com o Setor Socioambiental da

empresa, que utilizam como fonte de consultoria: Órgãos de Controle Ambiental,

periódicos especializados, licenças ambientais, Legislação Ambiental, Prefeitura

Municipal de Passo Fundo e entidades normalizadoras (ABNT).

4.2 Análise de aplicabilidade

Quando considerado aplicável, o requisito legal é incluído no Formulário RL 01,

sendo preenchido conforme instruções indicadas a seguir no ítem Registros.

Demais requisitos aplicáveis, utilizados como base para elaborar o cadastro de

requisitos legais encontrando-se arquivados es disponíveis para consulta, no Setor

Socioambiental da Guaracar Plus, não sendo consideradas cópias controladas.

4.3 Acesso aos requisitos legais

Sempre que necessário os requisitos legais poderão ser acessados em versões

atualizadas no Setor Socioambiental.

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

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NOME – Coord. SGA

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Data: 13/06/2013

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Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

4.4 Atualizações/Revisões

As atualizações e revisões serão realizadas periodicamente em intervalos de no

mínimo três meses para nível federal e estadual e semestralmente para nível municipal.

Tendo como objetivo verificar a alteração ou emissão de novas legislações ou outros

requisitos normativos ou a necessidade de inclusão e/ou exclusão de alguns dos

registros existentes em decorrência de mudanças nas atividades realizadas na Guaracar

Plus.

Quando realizada esta prática o setor(es) afetado(s) pelo novo regulamento deve

ser comunicado através do preenchimento do Campo 1 do Formulário RL 02 para

análise de seu entendimento, posteriormente realizar o preenchimento do Campo 2 e

devolvê-lo ao Setor Socioambiental.

5 RESPONSABILIDADES

O Quadro 1 apresenta os responsáveis por cada etapa.

Quadro 1 – Responsáveis pela avaliação de conformidade legal da Guaracar Plus.

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Identificação de requisitos legais Depto. Jurídico e Setor Socioambiental

Análise de aplicabilidade Setor Socioambiental

Atualizações/Revisões Setor Socioambiental

6 REGISTROS

O Formulário RL 01 apresenta a sistemática para o cadastro dos requisitos legais

e outros requisitos aplicáveis.

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

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NOME – Coord. SGA

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Data: 13/06/2013

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Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

Formulário RL 01 – Cadastro de requisitos legais e outros requisitos aplicáveis.

CADASTRO DE REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS APLICÁVEIS

Código

Requisito

legal

Aplicável

Sumário Tema Itens

Aplicáveis

Depto./Setor

Jurídico

Atendimento

Observações Nível

Evidência

objetiva

Data de

validade

Ações

requeridas

A B C D E F G H I J K

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

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Data: 13/06/2013

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Quadro 2 – Instruções de preenchimento do formulário de cadastro dos requisitos legais.

COLUNA INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO

A

A origem a que se refere a legislação ou o outro requisito aplicável (Federal, Estadual,

Municipal, Norma técnica, Licença, Acordo, Termo de Ajuste de Conduta, Código, entre

outros. E seu respectivo código.

F001 Sequência numérica para requisitos legais de âmbito Federal

E001 Sequência numérica para requisitos legais de âmbito Estadual

M001 Sequência numérica para requisitos legais de âmbito Municipal

L001 Sequência numérica de requisitos legais ou outros requisitos estabelecidos em

função de processos de licenciamento

A001 Sequência numérica para requisitos legais ou outros requisitos estabelecidos em

função de acordos documentados. Termos de Ajuste de Conduta firmados, etc.

C001 Sequência numérica de requisitos legais ou outros requisitos estabelecidos em

Convênios, Códigos etc.

N001 Sequência numérica para Normas Técnicas

B Tipo de requisito ou outro aplicável (Lei, Decreto, Portaria, Resolução, Norma, Acordo,

Código, etc.) e seu respectivo número, data de emissão e número de revisão, se pertinentes.

C Resumo, sucinto, com o objeto ou aplicação da legislação ou outro requisito aplicável.

D Tema da legislação ou do outro requisito aplicável (ar, águas, resíduos sólidos, flora/fauna,

ruído/vibração, licenças, compromissos, etc.);

E Itens do requisito legal ou do outro requisito efetivamente aplicáveis à organização (artigo,

parágrafo, inciso, íntegra, itens, etc.);

F Departamento/ Setor(es) onde o requisito legal ou o outro requisito é efetivamente aplicável.

G Nível de conformidade/atendimento de requisito legal ou outro requisito: S (sim); N (não);

PA (parcial).

H

Evidência objetiva (licenças, procedimentos, registros, etc.) de cumprimento do requisito

legal ou de outro requisito. Esta informação visa facilitar a verificação da conformidade

legal, sendo, portanto obrigatória para aqueles casos em que a legislação estabelece

obrigações e/ou proibições a serem obedecidas e não apenas as diretrizes gerais de natureza

administrativa.

I Data da validade da evidência objetiva de cumprimento do requisito legal ou do outro

requisito, quando se aplicar (licenças, alvarás, autorizações, certificados, etc.);

J

Ações requeridas para busca de atendimento/conformidade do requisito legal ou do outro

requisito, pertinente para situações em que o requisito não é atendido de forma parcial. Essas

ações dão definidas pelo Departamento/Setor onde o desvio será detectado.

K

Para facilitar a visualização das modificações em função das atualizações em cada requisito

legal, deve ser inserido um asterisco (*), naquele requisito correspondente que deve ser

mantido até a revisão seguinte.

O Formulário RL 02 apresenta o sistema para comunicado de alterações de itens legal

ou outros requisitos aplicáveis ao(s) setor(es) afetado(s).

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

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NOME – Coord. SGA

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Data: 13/06/2013

Página: 06 de 07

Formulário RL 02 - Comunicado novo/revisão de item legal ou outro requisito aplicável.

De: Data:

Para:

CC: Comunicamos que, em .................................... (data), ocorreu a publicação da

................................................... (revisão ou nova legislação ou outro requisito) considerado

aplicável ao seu Departamento/Setor.

Na sequência é apresentado um sumário do novo requisito ou requisito revisado para sua

análise.

SUMÁRIO:

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

Solicitamos que seja informado, até _/_/_, o resultado da análise da situação atual de seu

Departamento/Setor, quanto ao nível de conformidade em relação ao requisito novo/revisado,

preenchendo o campo abaixo, colocando um X na coluna que melhor representar a condição

atual.

Para os casos de não-atendimentos ou atendimento parcial, pedimos igualmente informar

quais as ações de gerenciamento requeridas para o devido cumprimento.

Campo 1

PROCEDIMENTO PARA

REQUISITOS LEGAIS

PA - 02

Revisão 1

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NOME – Coord. SGA

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Data: 13/06/2013

Página: 07 de 07

RESULTADO DA ANÁLISE DE CONFORMIDADE (Deve ser preenchido pelo Depto.

ao qual o novo requisito pode ser aplicável)

( ) ATENDE ( ) PARCIALMENTE ATENDIDO ( ) NÃO ATENDE

Comentários:

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

AÇÕES DE GERENCIAMENTO REQUERIDAS

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Campo 2

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE

DE TREINAMENTO

PA - 03

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

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NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 01 de 04

1 OBJETIVO

Estabelecer o método pelo qual a Guaracar Plus executará treinamentos para seus

funcionários, objetivando conscientizá-los sobre a importância da conformidade com a

Política Ambiental, os procedimentos e requisitos do SGA, tornando-os competentes em suas

funções e responsabilidade para atingir a sua conformidade.

2 REFERÊNCIAS

Manual de Gestão Ambiental Guaracar Plus;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e diretrizes

para uso;

3 TERMINOLOGIA

SGA: Sistema de Gestão Ambiental

Política Ambiental: nada mais é que a descrição do que a alta administração está

comprometida com o SGA estando esta apropriada à natureza, escala e impactos ambientais

de suas atividades, buscando atender aos requisitos legais.

4 PROCEDIMENTOS

4.1 Elaboração ou revisão de um padrão

Sempre que houver alterações nos processos/atividades das áreas, contratação de

novos funcionários e/ou exclusão de documentos do SGA a fim de identificar a necessidade

de novos treinamentos.

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE

DE TREINAMENTO

PA - 03

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

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NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 02 de 04

4.2 Identificação necessidade de treinamento

Através da observação das atividades e objetivos traçados na implantação do SGA

com as diversas áreas que compõem a empresa é possível identificar a necessidade de

treinamentos, sendo estes divididos em três categorias: Conscientização permanente;

Treinamentos operacionais e Treinamentos para responsáveis.

4.3 Treinamentos e meios de aplicabilidade

Conscientização permanente: necessários à manutenção do SGA, onde os funcionários

receberão palestras, cursos, entre outras ações voltadas a temas ambientais com ênfase nos

aspectos ambientais significativos da empresa.

Treinamentos operacionais: necessários para o atendimento dos procedimentos operacionais

do SGA e formação de competências, sendo estes definidos pelo Setor Socioambiental

juntamente com os gerentes dos setores, com observância aos procedimentos operacionais.

Treinamentos para responsáveis: refere-se à capacitação dos responsáveis que ministrarão

os treinamentos, devendo participar de pelo menos uma atualização ou aperfeiçoamento por

ano na sua área de atuação.

4.4 Planejamento

Cabe ao supervisor do setor juntamente com o Setor Socioambiental realizar o

planejamento e a definição da forma e do período em que os treinamentos nos documentos

aplicáveis serão executados. Contratando sempre que necessário um profissional externo

capacitado para a realização do treinamento.

Treinamentos em temas ambientais de caráter geral podem ser ministrados para todos

os funcionários conforme as necessidades da empresa.

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE

DE TREINAMENTO

PA - 03

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 03 de 04

Os funcionários que executam tarefas associadas a aspectos ambientais significativos

se estejam capacitados através da participação nos treinamentos operacionais realizados.

Aqueles funcionários que desempenham funções especializadas de gestão ambiental

apresentam suas competências asseguradas por treinamentos operacionais e pelo atendimento

a requisitos específicos de experiência e/ou educação estabelecidos em documentação

técnica/administrativa da empresa.

5 RESPONSABILIDADES

As responsabilidades quanto a Identificação da necessidade de treinamento na

Guaracar Plus serão conforme o Quadro 1.

Quadro 1 – Responsáveis por cada atividade referente a Identificação da necessidade de

treinamento na Guaracar Plus.

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Elaboração ou revisão de um padrão Setor Socioambiental

Identificação da necessidade de treinamento Setor Socioambiental e Gerentes

Planejamento Setor Socioambiental

Registros Setor Socioambiental

6 REGISTROS

Os registros dos treinamentos ministrados para os funcionários serão mantidos em

meio físico, o mesmo será realizado para os treinamentos de integração de contratados

temporários.

PROCEDIMENTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE

DE TREINAMENTO

PA - 03

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

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NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 04 de 04

Formulário CT 01 – Controle dos treinamentos realizados

TREINAMENTO

Data:

Horário:

Objetivo (s):

Conteúdo (s):

Responsável (eis):

Público:

Tipo:

( )Permanente

( )Operacional

Documento(s):

Nome Setor Assinatura

Campos de preenchimento:

Público: Descrever o público participante (terceirizado, contratados permanentes, contratados

temporários).

Tipo de treinamento: indicar se é permanente ou operacional, se for operacional citar os

documentos que serão utilizados no treinamento.

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 04

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 01 de 05

1 OBJETIVO

Incluir a criação de processos para informar, interna e externamente, sobre as

atividades ambientais desenvolvidas na empresa, com o intuito de ampliar a conscientização

dos funcionários, demonstrar o comprometimento da administração com o meio ambiente,

informando a todos sobre o SGA e o seu desempenho.

2 REFERÊNCIA

Manual de Sistema de Gestão Ambiental Guaracar Plus;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e diretrizes

para uso;

3 TERMINOLOGIA

Comunicação Externa: comunidade do entorno, organizações, clientes, fornecedores, entre

outros.

Comunicação Interna: troca de informações entre funcionários próprios ou terceirizados.

Demanda de Informações Pertinentes: manifestações das partes interessadas relativas ao

desempenho ambiental da Guaracar Plus, podendo incluir, sugestões, dúvidas e até mesmo

críticas.

SGA: Sistema de Gestão Ambiental

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 04

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 02 de 05

4 PROCEDIMENTOS

4.1 Comunicação interna

Diversos meios são utilizados para a comunicação interna da empresa como, por

exemplo: quadro mural, divulgação em reuniões de trabalho, informações para recém-

contratados, relatório ambiental interno, folders, material explicativo e email.

4.2 Comunicação externa

Para a comunicação externa foi optado por inserir artigos em jornais especializados,

divulgar regularmente relatórios ambientais, promover visitação pública à empresa,

participação em programas de rádio e anúncios.

4.3 Recebimento de demanda de parte interessada

O recebimento é realizado por meio escrito através de e-mails e verbal por meio de

telefonemas, reuniões ou visitas. Podendo nele conter:

Sugestões do público interno e externo para melhoria do SGA;

Comunicações associadas a situações de emergência.

O Formulário CIN 01 deve ser preenchido no caso de Comunicação interna e o

Formulário CEX 02 deve ser preenchido para Comunicação externa, no caso este estará

disponível para preenchimento na recepção da empresa. Sendo ambos encaminhados para o

Setor Socioambiental da empresa.

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 05

Revisão 1

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NOME – Coord. SGA

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NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 03 de 05

4.4 Análise de pertinência

O Setor Socioambiental avalia a pertinência, se necessário juntamente com o gerente

do setor envolvido. Após a análise dos formulários preenchidos, estes são arquivados por

ordem cronológica em pastas no Setor Socioambiental.

Após análise das demandas de órgãos de fiscalização ambiental, estas são registradas

por ordem cronológica em um livro de registros específico controlado pelo Setor

Socioambiental.

4.5 Ações de adequação

Após análise dos formulários são definidas ações de adequação em função de sua

importância regulamentar/estratégica para a empresa.

4.6 Respostas

A empresa possui um prazo máximo de 15 dias a partir da data de recebimentos do

formulário para responder as demandas.

5 RESPONSABILIDADES

O Quadro 1 apresenta os responsáveis por cada etapa.

Quadro 1 – Responsáveis referente a Comunicação Guaracar Plus.

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Comunicação Interna Setor Socioambiental e Gerentes do setor

Comunicação Externa Setor Socioambiental

Recebimento de demanda Recepção

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 04

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 04 de 05

Análise de pertinência Setor Socioambiental e Gerente do setor

Ações de adequação Setor Socioambiental e Gerente do setor

Registros Setor Socioambiental e Departamento

Jurídico

6 REGISTROS

A comunicação interna é realizada através do preenchimento do Formulário CIN 01, já

a interna através do Formulário CEX 02.

Formulário CIN 01 – Comunicação interna da Guaracar Plus

SUGESTÃO VERDE Número:

Data:

Nome:

Departamento/Setor:

Descrição da Situação/Objetivos:

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

Sugestão para Solução:

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

Recebido pelo Departamento/Setor de ..................................... em: ______________

Providências:

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

Respondido em:

PROCEDIMENTO DE

COMUNICAÇÃO INTERNA E

EXTERNA

PA - 04

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 05 de 05

Formulário CEX 02 – Comunicação externa Guaracar Plus

Formulário de Comunicações Ambientais

Externas

Número:

Data:

Dados do interessado:

Nome:_________________________________________________________________

Endereço:______________________________________________________________

Município (DF): _________________________ Telefone:______________________

Dia do Contato: _________________________ Horário: ______________________

Contato feito através de: ( ) Telefone ( ) Pessoalmente ( ) Carta/Fax ( ) E-mail

( ) Outros (especificar)_____________________________

Descrição da situação:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Sugestão do solicitante:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Responsável pelo atendimento:

Ações de adequação necessárias:

1.

2._____________________________________________________________________

3._____________________________________________________________________

4._____________________________________________________________________

5._____________________________________________________________________

6._____________________________________________________________________

7._____________________________________________________________________

8._____________________________________________________________________

Retorno dado ao solicitante: E-mail

Pessoalmente

Outros (especificar)

Nome e assinatura do responsável pelo retorno:______________________________

Data:___________________________________

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 01 de 06

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

1 OBJETIVO

Definir a metodologia utilizada para controlar todos os documentos exigidos

pela Norma ISO 14001 a fim de assegurar a sua acessibilidade, revisão, atualização

como a sua distribuição.

2 REFERÊNCIAS

Manual de Gestão Ambiental Guaracar Plus;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

3 PROCEDIMENTO

3.1 Identificação da necessidade de elaboração ou revisão do padrão

Os documentos devem ser revisados periodicamente conforme necessidade do

SGA e substituídos pelas versões atualizadas. A necessidade de revisão ou remoção de

um padrão pode ser identificada através de auditorias de padrões de checagem de rotina.

3.2 Elaboração do esboço do documento

A elaboração deve ser feita em consenso com o máximo de pessoas envolvidas

com o processo. Sendo a redação do documento de forma clara e objetiva para facilitar

o entendimento de todos.

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 02 de 06

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

3.3 Numeração do documento

O padrão para a numeração dos documentos é apresentado no Formulário CD 01

(campo 01), além da numeração deverão ser preenchidos todos os campos do cabeçalho

sendo este modelo utilizado para todos os tipos de padrões.

3.4 Distribuição

No caso de exclusão de documentos, o responsável pela documentação do SGA

(Setor Socioambiental) elimina as cópias físicas daquele documento nos setores e

verifica se há alterações em outros documentos que referenciem o documento excluído,

num prazo de 2 dias úteis, sendo este documento retirado da lista mestra. O documento

original é arquivado no Setor Socioambiental e as cópias entregues nos setores

definidos.

3.5 Arquivamento

Os documentos originais são arquivados na pasta de documentos datados, em

ordem sequencial alfanumérica.

4 RESPONSABILIDADES

O Quadro 1 apresenta os responsáveis pelo controle, elaboração e substituição

dos documentos.

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 03 de 06

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

Quadro 1 – Responsáveis pelo controle e elaboração de documentos

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Identificação da necessidade de elaboração ou

revisão do padrão

Supervisor de setor e Setor

Socioambiental

Elaboração do esboço do documento Supervisor de setor e Setor

Socioambiental

Numeração do documento Setor Socioambiental

Distribuição Setor Socioambiental

Arquivamento Setor Socioambiental

5 REGISTROS

O Documento inicial é registrado e incluído na Lista Mestra de Documentos

conforme as instruções do Formulário CD 01. Já para os documentos que são revisados

devem ser adicionados os seguintes dados no Formulário CD 02: Data da revisão e

número da revisão.

Formulário CD 01 – Padrão de procedimentos

Título do

procedimento

Data da revisão: Código: (1)

Data elaboração do

padrão:

Página:

Responsável pela execução do procedimento:

Objetivo do padrão:

Terminologia:

Documento de referência:

O quê (2) Onde/Quem (3) Quando/Como (4) Registro (5)

Anexos: (6)

Responsáveis pela elaboração do documento:

Data:

Função do responsável:

Assinatura: _____________________________________

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 04 de 06

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

Para o preenchimento do Formulário CD 01 são seguidas as instruções

apresentadas no Quadro 2.

Quadro 2 – Instruções de preenchimento.

Campo Instrução de preenchimento

(1) Identificar o número do procedimento

(2) Definir quais são as etapas do processo ou sistema

(3) Definir onde e quem executará cada etapa

(4) Definir quando e como cada etapa deverá ser executada

(5) Informar nas etapas onde forem aplicáveis os registros pertinentes

(6) Acrescentar os anexos necessários à complementação do procedimento

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 05 de 06

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

Formulário CD 02 – Lista mestra de documentos ou padrões.

LISTA MESTRA DE DOCUMENTOS DO SGA

Código Título

padrão

Depto.

Emitente

Data Nº da

revisão

Área

receptora

Nº de

cópias

Data Sistema

Registro Revisão Recebimento Devolução

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

PROCEDIMENTO DE CONTROLE E

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

PA - 05

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 06 de 06

O Quadro 3 apresenta as instruções que devem ser seguidas para o preenchimento do

Formulário CD 02.

Quadro 3 – Instruções de preenchimento para o Formulário CD 02.

Campo Instruções de preenchimento

(1) Colocar código do padrão

(2) Copiar título do padrão

(3) Colocar o departamento emissor

(4) Informar a data em que o padrão foi registrado

(5) Informar a data da revisão do padrão

(6) Informar o número de revisão no qual o padrão se encontra

(7) Listar as áreas em que devem receber o padrão

(8) Caso algum setor receba mais de uma cópia do padrão, deve-se registrar a

quantidade

(9) Definir data do recebimento do padrão pela área

(10) Definir data de devolução do padrão pela área

(11) Quando o documento faz parte do SGA ou Garantia da Qualidade

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 01 de 05

1 OBJETIVO

Orientar a elaboração de procedimentos operacionais para identificar o potencial de

acidentes e situações de emergência, a fim de prevenir e mitigar os impactos ambientais.

2 REFERÊNCIA

Manual de Gestão Ambiental Guaracar Plus;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e diretrizes

para uso.

NBR ISO 14276:1999 – Programa de Brigada de Incêndio

3 TERMINOLOGIA

Situação de emergência: desvio da normalidade em atividades, podendo gerar outros

aspectos ambientais.

Brigada de Emergência: grupo organizado de pessoas que são especialmente capacitadas

para que possam atuar na prevenção, abandono da edificação, combate a um princípio de

incêndio, situação de emergência e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área pré-

estabelecida.

Mitigar: reduzir, minimizar os riscos, reduzir os impactos, suavizando os danos tanto para o

meio ambiente como as pessoas.

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 02 de 05

4 PROCEDIMENTOS

4.1 Detecção/Simulação de emergência

Ao detectar ocorrência de emergência, o supervisor do setor deverá ser comunicado

sobre a localização e a natureza da ocorrência. Sendo acionado em seguida o alarme a fim de

alertar todos os funcionários.

4.2 Ação

Analisada a gravidade do incidente deve ser acionada a brigada externa, caso contrário

ficará a cargo da Brigada de Emergência da empresa atender a situação de emergência, sendo

o grupo composto por 10 pessoas devido o porte da Guaracar Plus conforme estabelecido na

NBR 14276: 1999.

Caso seja necessário o abandono do local os funcionários deverão seguir as

orientações para a execução do abandono da área. Sendo que quando há vítimas no local o seu

resgate tem prioridade.

Os principais cenários de emergência possuem suas formas operacionais de combate,

mitigação e extinção, que deverão ser apresentadas no Plano de Ação e Emergência (PAE) da

Guaracar Plus adequado a emergências do tipo: incêndio, vazamento, derramamento e

transbordamento.

4.3 Combate extinção à emergência

O controle de emergência é transmitido por dois toques descontínuos do alarme. Após

o controle de emergência, é preenchido o Formulário CE 01 pelo coordenador de

emergências.

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 03 de 05

5 RESPONSABILIDADES

As responsabilidades quanto a Resposta a Situações de Emergência na organização

serão conforme o Quadro 1.

Quadro 1 - Responsabilidades de cada atividade referente a Resposta a Situações de

Emergência.

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Detecção/Simulação de Emergência Colaborador e Supervisor de setor

Ação Brigada de Emergência interna ou externa

Combate extinção a emergência Comitê de Emergência

6 REGISTROS

O Formulário CE 01 apresenta o relatório de emergência ambiental que deverá ser

preenchido pelo coordenador de emergências após o controle da situação.

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 04 de 05

Formulário CE 01 – Relatório de emergência ambiental.

RELATÓRIO DE EMERGÊNCIA AMBIENTAL Nº

( ) Real ( ) Simulado

Início:________________ Término:________________ Turno: _________________

Área(s) envolvida(s):___________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Tipo: ( ) Incêndio ( ) Vazamento

( ) Explosão ( ) _______________________

Nível de Emergência: ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3

Vítimas: ( ) não ( ) sim Quantas:_____

Recursos Externos: ( ) Não

( ) Sim

Tipo:

( ) Corpo de Bombeiros ( ) Hospital ( ) _______________________

Descrição da Emergência: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

PA - 06

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 05 de 05

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES ADOTADAS (Brigada/Operacionais)

Nº Horário Ação

__________ _________ __________________________________________________

__________ _________ __________________________________________________

__________ _________ __________________________________________________

__________ _________ __________________________________________________

__________ _________ __________________________________________________

__________ _________ __________________________________________________

__________ _________ __________________________________________________

Causa(s) Provável(eis): ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

____/____/____ ___________________________ Coordenador de Emergências

ANÁLISE DA OCORRÊNCIA

Participantes: ( ) Segurança industrial Nome:_____________________

( ) Meio Ambiente _____________________

( ) ________________ _____________________

Recomendações/Conclusões:

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

____/____/____ ___________________________

Coordenador de Emergência

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 01 de 06

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

1 OBJETIVO

Este procedimento tem como objetivo verificar possíveis não conformidades de

uma atividade, suas causas e responsabilidade bem como sistematizar ações corretivas e

preventivas.

2 REFERÊNCIAS

Manual de Sistema de Gestão Ambiental Guaracar Plus;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 9001: 2008 - Sistemas de Gestão da Qualidade.

3 TERMINOLOGIA

RNC: Registro de não conformidade.

AC: Ações corretivas.

AP: Ação preventivas.

Não conformidade: divergência ou ausência de uma ou mais características ou

elementos nas atividades desenvolvidas.

Ação corretiva: ação tomada para eliminar as causas de não conformidade existente a

fim de prevenir repetição.

Ação preventiva: ação tomada com o intuito de evitar não conformidades.

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 02 de 06

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

4 PROCEDIMENTOS

4.1 Detecção das não conformidades

A não conformidade de uma atividade pode se detectada pelos auditores e

também por manifestações das partes interessadas. A partir da detecção é necessário

tomada de ações para cada caso específico, sendo esta ação responsabilidade do setor

atingido, para isso é realizado um RNC, descrevendo claramente a não conformidade

conforme Formulário RNC 01.

4.2 Classificação das não conformidades

Conforme a NBR ISO 19001 as não conformidades são classificadas em três

categorias, considerando a importância das características a serem verificadas. A

classificação de não conformidade especifica:

Crítica: quando impedem as atividades essenciais ou quando implicam riscos

para a vida humana e para o meio ambiente;

Maiores: quando não impedem as atividades essenciais, mas reduzem a sua

eficiência;

Menores: quando não alteram o desempenho e nem reduzem a eficiência das

atividades.

As não conformidades críticas e maiores não podem ser aceitas em nenhuma

circunstância, devendo sofrer ações corretivas e/ou preventivas, sendo as não

conformidades menores podendo ser aceita conforme implicações da política ambiental

da Guaracar Plus.

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 03 de 06

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

4.3 Causas das não conformidades

Controlando-se as causas menores é possível localizar com maior facilidade os

problemas e agir mais prontamente nos efeitos. Por isso é necessário descrever

claramente no RNC a identificação das causas.

Com a identificação das causas das não conformidades é possível determinar no

Formulário RNC 02 o plano de ação.

4.4 Implementar Ações Corretivas ou Ações Preventivas e acompanhar o

resultado

Todos os envolvidos acompanham a implementação das AC ou AP, avaliando os

resultados obtidos com a aplicação das ações determinadas no plano de ação, e através

dos resultados obtidos verificam se as ações foram eficazes ou não, caso afirmativo

registra-se as ações tomadas caso contrário deve-se formular um novo plano de ação. É

registrado no Formulário RNC 01 e Formulário RNC 02.

5 RESPONSABILIDADES

O Quadro 1 apresenta os responsáveis por cada etapa.

Quadro 1 – Responsáveis pela avaliação de conformidade legal da Guaracar Plus.

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Detecção das não conformidades Supervisor de setor e Setor Socioambiental

Classificação das não conformidades Supervisor de setor e Setor Socioambiental

Causas das não conformidade Supervisor de setor e Setor Socioambiental

Acompanhamento dos resultados Supervisor de setor e Setor Socioambiental

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 04 de 06

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

6 REGISTROS

O Formulário RNC 01 e Formulário RNC 01 apresentam a sistemática para o

cadastro das não conformidades bem como o controle de solicitações de ação

corretiva/preventiva.

Formulário RNC 01 – Relatório de não conformidade

RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE RNC -

XXX

Emitente: Setor: Data:

Destinatário: Setor: Nº RNC:

( ) Ação corretiva ( ) Ação preventiva

DESCRIÇÃO DA NÃO CONFORMIDADE: Descrever detalhadamente o problema ou a não conformidade. Quando que ocorreu e

quem foi envolvido, onde, como e a razão do ocorrido. No caso de itens de controle, a

descrição deve possuir mais dados quantitativos descrevendo-se qual o resultado

numérico indesejado.

Ao descrever a não conformidade, o emitente, no caso o supervisor de setor, classifica

em ação corretiva ou preventiva e envia uma cópia para o responsável pela solução.

A abertura de RNCs não são obrigatórias para qualquer não conformidade.

DISPOSIÇÃO: Neste campo são definidas ações imediatas para a remoção do sintoma. O responsável

(Setor Socioambiental e supervisores) classifica a não conformidade quanto a

procedência e reincidência, respondendo também para quem a remoção do sintoma foi

delegada, definindo o prazo e o responsável pela implantação da disposição.

INVESTIGAÇÃO DA CAUSA: Para levantamento das causas da ocorrência o responsável pela solução vai preencher

este campo registrando fatos e dados relevantes sobre a ocorrência do problema e

avaliando o problema sob vários pontos de vista. Para isto, recomenda-se a análise do

problema no local da ocorrência, quando apropriado.

O responsável pela solução faz o levantamento das causas e preenche para identificar

claramente as causas da ocorrência de não conformidade, problema ou desvio no item

de controle.

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 05 de 06

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA: Detalhar a ação em forma de plano simplificado, definindo no mínimo como, quem e

quando, para sistematizar a implementação da solução e definido também o prazo

máximo para implantação. O responsável envia uma cópia para o emitente para

avaliação da eficácia da implantação após o vencimento do prazo.

IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA: Conforme plano definido na etapa acima.

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA: Após o vencimento do prazo de implantação, o emitente e/ou seu designado avalia a

eficácia da ações. Caso a ação tenha sido eficaz o supervisor de setor e/ou Setor

Socioambiental fecha o relatório preenchendo e assinando este campo do RNC. Após a

assinatura o responsável pela não conformidade envia uma cópia assinada para o

controle de documentos.

Caso a ação proposta seja considerada ineficaz, é aberta nova ação corretiva ou

preventiva como o mesmo número sendo identificada com o prefixo “R” (Reincidente).

O acompanhamento das AC e/ou AP é de responsabilidade dos emitentes; este

acompanhamento visa evidenciar a eficácia da ação proposta.

No caso de Auditorias Internas o acompanhamento da eficácia das ações propostas é

realizado no próximo ciclo de auditoria interna ou externa.

________________________

EMITENTE

PROCEDIMENTO DE

TRATAMENTO DE NÃO-

CONFORMIDADE E

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES

CORRETIVAS E PREVENTIVAS

PA - 07

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 06 de 06

Formulário RNC 02 - Controle de solicitação de ações corretiva/preventiva.

CONTROLE DE SOLICITAÇÃO DE AÇÕES CORRETIVA/PREVENTIVA

Número Data de

abertura Depto.

Envolvido

NÃO-

CONFORMIDADE Não-conformidade

Prazo para

implantação

Prazo

para

eficácia

Número

da nova

AC

aberta

Data de

encerramento

Real Potencial

PROCEDIMENTO DE CONTROLE

DE REGISTROS

PA - 08

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 01 de 03

1 OBJETIVO

Estabelecer sistemática para o processo de identificação, coleta, acesso,

arquivamento/armazenamento, manutenção e disposição de registro do SGA sendo aplicável

tanto para registros de origem internas como externas.

2 REFERÊNCIAS

Manual de Gestão Ambiental da organização;

NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e diretrizes

para uso;

NBR ISO 14004: 1996 - Sistemas de Gestão Ambiental – Diretrizes gerais sobre

princípios, sistemas e técnicas de apoio.

3 TERMINOLOGIA

Registros: evidências objetivas que permitem demonstrar conformidade com os requisitos

especificados e a efetiva operação do SGA.

SGA: Sistema de Gestão Ambiental.

4 PROCEDIMENTOS

4.1 Elaboração

Os registros com dados da gestão ambiental; treinamentos; críticas de partes

interessadas; ações e programas implantados são realizados através do preenchimento em

meio eletrônico de formulários. Sendo estes identificados por códigos que se constituem em

abreviações do título.

PROCEDIMENTO DE CONTROLE

DE REGISTROS

PA - 08

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 02 de 03

4.2 Inclusão

Após coleta destes registros nos departamentos geradores, os registros são ordenados

pelos requisitos da Norma ISO 14001. Posteriormente é realizada a inclusão na Lista Mestra

de Registros (Formulário CR 01).

4.3 Acesso

Todos os setores da Guaracar Plus receberão cópias da Lista Mestra de Registros,

podendo assim acessar qualquer registro mediante consulta e solicitação ao Setor

Socioambiental.

4.4 Atualização

O Setor Socioambiental é responsável pelo processo de identificação, coleta, inclusão

e a atualização dos registros como a sua disposição aos setores envolvidos com a ação descrita

no registro.

5 RESPONSABILIDADES

O Quadro 1 apresenta os responsáveis por cada etapa.

Quadro 1 – Responsáveis pela avaliação de conformidade legal da Guaracar Plus.

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Elaboração Setor gerador

Inclusão Setor gerador

Acesso Setor interessado

Atualização Setor Socioambiental

PROCEDIMENTO DE CONTROLE

DE REGISTROS

PA - 08

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 03 de 03

6 REGISTROS

O Formulário CR 01 apresenta a Lista Mestra de registro para a realização do controle

dos registros do SGA.

Formulário CR 01 – Lista Mestra de Registros.

LISTA MESTRA DE RESGISTROS

Título Código Data Inclusão Setor Doc. De

referência

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 01 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

1 OBJETIVO

Analisar o SGA em intervalos de 6 meses a fim de assegurar a sua continuidade,

adequação, pertinência e eficácia. Como também avaliar oportunidades de melhoria e a

necessidade de alterações no SGA.

2 REFERÊNCIAS

Manual de Sistema de Gestão Ambiental Guaracar Plus;

NBR ISO 14010:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e

diretrizes para uso;

NBR ISO 14011:2001 - Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental -

Procedimentos e diretrizes para auditoria ambiental.

3 TERMINOLOGIA

Auditoria: processo de verificação da eficácia do SGA.

Auditores: responsáveis pela execução da auditoria.

Auditado: responsável por acompanhar os membros de auditoria, que conheça os

aspectos ambientais e outros requisitos apropriados do setor.

Auditor líder: responsável pelo gerenciamento dos trabalhos de auditoria.

RNC: Relatório de não conformidades.

SGA: Sistema de Gestão Ambiental

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 02 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

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Função: ____________________

Assinatura:__________________

4 PROCEDIMENTOS

4.1 Notificação da auditoria

As auditorias internas são estabelecidas no início do ano no Plano Anual de

Auditorias Internas (Formulário AI 01), sendo que o setor ou atividade a ser auditada

deve ser notificado sobre a auditoria interna com duas semanas de antecedência.

4.2 Capacitação de auditores

Para a realização da auditoria, os auditores devem possuir os requisitos mínimos

apresentados no Quadro 1.

Quadro 1 – Descrição de perfil mínimo de Auditores do SGA.

Auditor Auditor Líder

- Concluído no mínimo o segundo grau

completo;

- Participado de treinamento de Formação

de Auditores Internos de SGA (ministrado

internamente ou externamente à empresa)

com conteúdo programático que cubra os

temas: Requisitos Legais e Outros

Requisitos, Conceitos Básicos de Sistema

de Gestão, Norma ABNT ISO 14001 e

Técnicas de Auditoria.

- Atender aos requisitos exigidos para a

função de Auditor, ao lado especificados;

- Participar de, pelo menos, dois ciclos de

auditoria.

Os Auditores mantém suas qualificações participando de ao menos um ciclo completo

de auditoria no período de dois anos ou atendendo o treinamento prático interno, que

prevê a participação em um ciclo de auditoria interna no SGA da empresa, na

qualidade de Auditor em Treinamento.

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 03 de 10

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Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

4.3 Planejamento das auditorias

No início do ano o Setor Socioambiental elaborará o cronograma de auditorias

das áreas a serem auditadas, assegurando que todos os requisitos da Norma ISO 14001

aplicáveis estejam cobertos durante o período de 6 meses. Caso isso não aconteça

poderão ser agendadas auditorias extras, não previstas no Plano Anual de Auditorias

Internas.

O Plano Anual de Auditorias é estabelecido pelo Formulário AI 01.

4.4 Preparação da auditoria

É definida a equipe de auditores, incluindo a escolha de um auditor líder. A

escolha dos auditores assegura que estes sejam independentes daqueles que tem

responsabilidade direta pela atividade a ser auditada.

O Setor Socioambiental juntamente com o auditor líder, define a programação

da auditoria. Esta programação é repassada para o supervisor do setor a ser auditado. O

auditor líder faz um levantamento dos relatórios de não conformidades (RNC) que

necessitam ser fechados na área a ser auditada.

O Formulário AI 02 apresenta os itens a serem preenchidos para a Programação

de Auditoria.

4.5 Execução da auditoria

Primeiramente é realizado a Reunião de Abertura, conduzida pelo auditor líder, a

fim de estabelecer um clima propício; esclarecer o objetivo da auditoria; apresentar as

pessoas envolvidas e por fim a apresentação da programação da auditoria. Esta reunião

deve ser realizada com a presença dos supervisores de cada setor auditado.

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

Revisão 1

Elaborador

NOME – Coord. SGA

Aprovador

NOME - Diretor

Data: 13/06/2013

Página: 04 de 10

Elaborador(s): Aprovação:

Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

Após a realização da reunião de abertura iniciam-se as auditorias nas áreas,

durante a realização da auditoria, a equipe auditora segue as seguintes orientações.

1. Verificar sempre a conformidade do sistema: procedimento x prática;

2. Fazer anotações precisas, registrando as evidências objetivas e as não

conformidades encontradas e o item da norma ISO 14001 que está relacionado à

não-conformidade encontrada;

3. Não deixar dúvida quanto à existência da não conformidade, junto ao auditado;

4. A auditoria interna não poderá ser conduzida sem a presença de representante da

área;

5. Ao final da auditoria, o auditor líder se reúne com a equipe de auditores para

apontar as não conformidades encontradas, abrindo os RNC correspondentes.

O registro da auditoria interna deve ser realizado conforme o Formulário AI 03.

4.6 Definição e implementação de ações corretivas

Busca-se as causas das não conformidades encontradas e se estabelece ações

corretivas necessárias, registrando-as no Relatório de Não conformidade (RNC),

conforme sistema de Tratamento de Ações Corretivas e Preventivas. O registro é

realizado conforme o Formulário AI 04.

4.7 Acompanhamento das ações corretivas

É avaliada a eficácia das ações corretivas na próxima auditoria interna realizada,

ou através de auditorias extras. O auditor verifica a eficácia da ação corretiva

implantada e registra o resultado no campo especifico do RNC. Caso a ação não seja

eficaz o auditor define uma nova ação corretiva.

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

PA - 09

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NOME – Coord. SGA

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Data:__/__/__

Função: ____________________

Assinatura:__________________

4.8 Relato para a Alta Administração

O registro da auditoria interna que aponta as conformidades e não conformidade

do SGA é apresentada nas reuniões de análise crítica do SGA.

5 RESPONSABILIDADES

O Quadro 2 apresenta os responsáveis por cada etapa do procedimento de

auditoria interna da Guaracar Plus.

Quadro 2 – Responsáveis pela avaliação de conformidade legal da Guaracar Plus.

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Notificação da auditoria Setor Socioambiental

Capacitação de Auditores Setor Socioambiental

Planejamento das Auditorias Setor Socioambiental

Preparação da auditoria Setor Socioambiental

Execução da Auditoria Auditor líder e auditores

Definição e implantação da ação corretiva Supervisor de setor auditado e Setor

Socioambiental

Acompanhamento das ações corretivas Auditor líder

Relato para Alta Administração Setor Socioambiental

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

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6 REGISTROS

Formulário AI 01 – Plano anual de auditorias internas.

PLANO ANUAL DE AUDITORIAS INTERNAS

Área auditada Ano

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

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Formulário AI 02 – Programação de auditorias internas.

PROGRAMAÇÃO DE AUDITORIAS INTERNAS

Reunião de abertura Reunião de encerramento

Data: Data:

Horário: Horário:

Auditor Líder: Auditores:

Área/setor Data Hora 4.2 4.3 4.3.2 4.3.3 4.3.4 4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5 4.4.6 4.4.7 4.5.1 4.5.2 4.5.3 4.5.4 4.6

Início Fim

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

INTERNA

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Data:__/__/__

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Assinatura:__________________

Legenda:

Requisitos da Norma ISO 14001 utilizados na auditoria:

4.2 Política Ambiental

4.3.1 Aspectos Ambientais

4.3.2 Requisitos legais e outros

4.3.3 Objetivos, metas e programa(s)

4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades e autoridades

4.4.2 Competência, treinamento e conscientização

4.4.3 Comunicação

4.4.4 Documentação

4.4.5 Controle de documentos

4.4.6 Controle operacional

4.4.7 Preparação e resposta à emergências

4.5.1 Monitoramento e medição

4.5.2 Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros

4.5.3 Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva

4.5.4 Controle de registros

4.6 Auditoria interna

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA

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Data:__/__/__

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Formulário AI 03 – Relatório de auditoria interna.

RELATÓRIO DE AUDITORIA RA - XX

Área auditada: Data:

Auditores:

REQUISITOS AUDITADOS

Requisito 4.2 4.3 4.3.2 4.3.3 4.3.4 4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5 4.4.6 4.4.7 4.5.1 4.5.2 4.5.3 4.5.4 4.6

Prazo estabelecido para definição das ações corretivas:

NÃO CONFORMIDADES DETECTADAS

Requisito Evidência objetiva Não conformidade

(1) Descrever claramente as evidências que sustentam a

abertura de não conformidade. Em qual requisito da

norma fundamenta-se a não conformidade.

Descrever qual requisito ou procedimento não está sendo executado

conforme a norma ISO 14001 ou procedimento relacionado.

Iniciar a descrição usando a palavra “NÃO”.

_________________________________

Auditor Líder

________________________________

Responsável pela área auditada

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Formulário AI 04 – Relatório de não conformidade.

RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE RNC - XX

Emitente: Setor: Data:

Destinatário: Setor: Nº RNC:

( ) AÇÃO CORRETIVA ( ) AÇÃO PREVENTIVA

DESCRIÇÃO DA NÃO CONFORMIDADE:

Descrever detalhadamente o problema ou a não conformidade. Quando ocorreu e quem foi

envolvido, onde, como e a razão do ocorrido. No caso de itens de controle, a descrição

deve possuir mais dados quantitativos descrevendo-se qual o resultado numérico

indesejado.

Ao descrever a não conformidade, o emitente, no caso o supervisor de setor, classifica em

ação corretiva ou preventiva e envia uma cópia para o responsável pela solução.

DISPOSIÇÃO: Neste campo são definidas ações imediatas para a remoção do sintoma. O responsável

(Setor Socioambiental e supervisores) classificam a não conformidade quanto a

procedência e reincidência, definindo o prazo e o responsável pela implantação da

disposição.

INVESTIGAÇÃO DA CAUSA: Para levantamento das causas da ocorrência o responsável pela solução vai preencher este

campo registrando fatos e dados relevantes sobre a ocorrência do problema e avaliando o

problema sob vários pontos de vista.

O responsável pela solução faz o levantamento para identificar claramente as causas da

ocorrência de não conformidade, problema ou desvio no item de controle.

AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA: Detalhar a ação em forma simplificada, definindo como, quem e quando, para sistematizar

a implementação da solução e definido também o prazo máximo para implantação. O

responsável envia uma cópia para o emitente para avaliação da eficácia da implantação

após o vencimento do prazo.

IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA: Conforme plano definido na etapa acima.

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA:

Após o vencimento do prazo de implantação, o emitente avalia a eficácia das ações. Caso a

ação tenha sido eficaz o supervisor de setor e/ou Setor Socioambiental fecha o relatório

preenchendo e assinando este campo do RNC. Após a assinatura o responsável pela não

conformidade envia uma cópia assinada para o controle de documentos.

Caso a ação proposta seja considerada ineficaz, é aberta nova ação corretiva ou preventiva

como o mesmo número sendo identificada com o prefixo “R” (Reincidente).

___________________

Emitente

140

APÊNDICE D

INSTRUÇÃO AMBIENTAL - IA

INSTRUÇÕES AMBIENTAIS

GUARACAR COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS LTDA

PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS

IA - 01

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Página: 01 de 09

1 Objetivo

Implementar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para a Guaracar Plus

abrangendo todos os setores envolvidos, a fim de realizar a correta segregação dos mesmos

evitando dessa forma a contaminação dos demais, além de evitar a geração de impactos ao

meio ambiente.

2 REFERÊNCIAS

NBR 10004/2004: Dispõe sobre a classificação dos resíduos sólidos;

NBR 12235/87: Armazenamento de resíduos sólidos perigosos;

NBR 11174/89: Armazenamento de Resíduos Classe II A e II B;

Lei Federal 12.305/2010: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo

sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas

à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos;

Resolução CONAMA nº 275/2001: Estabele o código de cores para os diferentes tipos

de resíduos

3 MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

3.1 Segregação

Consiste na operação de separação dos resíduos por classe, conforme a norma ABNT

NBR 10004, identificando-os no momento de sua geração, buscando formas de acondicioná-

los adequadamente, conforme a NBR 11174/89 (resíduos classe II A e II B) e NBR 12235/87

(resíduos classe I), e a melhor alternativa de armazenamento temporário e destinação final.

A segregação dos resíduos tem como finalidade evitar a mistura daqueles

incompatíveis, visando garantir a possibilidade de reutilização, reciclagem e a segurança no

manuseio, bem como possibilitar o reaproveitamento dos mesmos.

PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS

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Função: ____________________

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Dessa forma, a segregação é um passo à reciclagem e reuso de resíduos, que deve ser

facilitada e expandida para reduzir o consumo de matéria-prima, recursos naturais não-

renováveis, água e energia e consequentemente, custos à empresa com a sua disposição.

A segregação proposta a Guaracar Plus de acordo com a sua geração está dividida em:

Azul: Papel/Papelão. Papel/papelão que envolve as peças dos automóveis e papeis gerados no

setor administrativo.

Vermelho: Plástico. Copos, garrafas pet, embalagens que envolvem as peças.

Amarelo: Metal, gerados nos setores da funilaria e oficina, sendo estes: abraçadeira, disco de

corte, serrinha, chapas, ferragens, arames, fios de cobre, parafusos e latas sem contaminação

por óleo, graxa, tinta, etc.

Laranja: Resíduos perigosos, provenientes da funilaria e oficina. Como por exemplo

papel/papelão, plásticos, estopas e metal contaminados com óleo, graxa ou tinta, EPI’s

usados, resíduo de varrição, estopa entre outros. Marrom: Resíduo orgânico, como restos de comida, guardanapo e resíduos de banheiro

como papel higiênico.

Cinza: Não reciclável. Resíduos diversos que não se encaixam nas demais classificações.

Verde: Vidro. Para-brisas, retrovisores.

Os recipientes para armazenamento dos resíduos deverão ser identificados e

adequados em cores, conforme Resolução CONAMA 275/01. De acordo com o que é

demonstrado na Figura 1.

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Figura 1 – Cor específica conforme sua classificação.

3.2 Acondicionamento

A partir do levantamento realizado, foi possível analisar as quantidades geradas em

cada um dos setores e selecionar a melhor forma de acondicionamento destes resíduos,

conforme suas necessidades. Como a geração das diferentes classificações de resíduos não

ocorre de forma uniforme, cada setor e resíduo necessitará de um acondicionamento

específico conforme a sua necessidade levantada. A seguir são apresentados os recipientes

adequados ao armazenamento dos resíduos para os setores da funilaria, oficina, lavagem,

administrativo e vendas.

Para o estabelecimento das capacidades dos recipientes foi levado em consideração que

os resíduos permaneceriam no setor por aproximadamente 3 dias, sendo que este valor poderá

variar conforme a geração dos mesmos.

Salientando que as fotos são apenas para ilustrar o tamanho do recipiente para

acondicionamento dos resíduos.

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3.2.1 Funilaria

O setor da funilaria possui grande geração de resíduos contaminados, sendo necessário

desta forma recipientes com capacidade de 700 litros. Para os resíduos de papel/papelão e

plástico o ideal são recipientes com capacidade de 360 litros e para os resíduos orgânicos, não

recicláveis, metal e vidro são necessários recipientes com 120 litros. As Figura 2, 3 e 4

ilustram os recipiente com esta capacidade.

Figura 2 – Recipiente ideal para Resíduos Contaminados com capacidade de 700 litros.

Fonte: e-marka

Figura 3 – Recipiente ideal para Resíduos de Papel/Papelão e plástico, com capacidade de 360

Litros.

Fonte: e-marka

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Figura 4 – Recipiente ideal para Resíduos orgânicos, não recicláveis, metal e vidro, com

capacidade de 120 Litros.

Fonte: e-marka

3.2.2 Lavagem

A partir do levantamento, foi possível concluir que para o acondicionamento dos

resíduos de papel/papelão, plástico e resíduo contaminado gerados no setor da lavagem é

necessário recipientes com capacidade de 120 litros. Como ilustra a Figura 5.

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Figura 5 – Recipiente ideal para o setor de lavagem.

Fonte: e-marka

3.2.3 Oficina

Para os resíduos gerados na oficina serão necessários recipientes com capacidades de

700 e 120 litros conforme apresentado nas Figuras 6 e 7.

Figura 6 – Recipiente ideal para Resíduos de papel/papelão e plástico com capacidade de 700

litros.

Fonte: e-marka

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Figura 7 – Recipiente ideal para Borracha, filtro de ar, embalagem de óleo lubrificante e

resíduo contaminado, com capacidade de 120 Litros.

Fonte: e-marka

3.2.4 Administrativo e vendas

Para o setor administrativo será necessário recipientes de 25 litros sendo um destinado

para o acondicionamento de papel/papelão e o outro para plástico. A Figura 8 apresente o

recipiente ideal para os setores administrativo e vendas.

Figura 8 – Recipiente ideal para o setor administrativo e vendas com capacidade de 25 litros.

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3.3 Armazenamento

A Guaracar Plus contém um local específico para o armazenamento temporário desses

resíduos, onde os resíduos são encaminhados quando excedem a capacidade do recipiente

existente no setor. Algumas mudanças deverão ser realizadas buscando a segurança e proteção

ambiental, conforme citado abaixo.

Impermeabilização do piso;

Drenagem de líquidos percolados e derramamentos acidentais;

Isolamento e sinalização;

Os tambores devem ser rotulados e apresentar bom estado de conservação, de modo a

possibilitar uma rápida identificação dos resíduos armazenados.

3.4 Estratégia de minimização

3.4.1 Prevenção, redução e reutilização

A capacitação e treinamento dos funcionários quanto a separação adequada dos

resíduos evitará a contaminação daqueles que podem ser reciclados, diminuindo desta forma a

geração de resíduos perigosos.

Já os resíduos perigosos, como embalagens de tinta, primer, solventes, podem ser

reutilizadas pelas próprias empresas fornecedoras através de uma parceria aplicando a

logística reversa, que nada mais é que a devolução das latas para o seu reaproveitamento.

Sistema esse que é realizado com as embalagens de óleo lubrificante.

3.4.2 Reciclagem

Os resíduos que não poderão ser reduzidos ou reutilizados durante o processo e que

tenham potencial de reciclagem serão vendidos a empresas recicladoras.

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3.5 Estratégias de gerenciamentos dos resíduos

A seguir algumas medidas adotadas para o sucesso implantação do Gerenciamento dos

Resíduos Sólidos:

a) Entendimento e comprometimento da Direção;

b) Treinamento para sensibilização/conscientização dos funcionários;

c) Elaboração de palestras educativas e segurança do trabalho;

d) Registro do gerenciamento dos resíduos;

e) Monitoramento do gerenciamento

3.6 Registros

Os registros devem ser realizados conforme Formulário GRS 01, onde são apresentados os

resíduos gerados, quantidade e sua destinação.

Formulário GRS 01 – Registro resíduos gerados.

RESÍDUO

Destinação final

Data de

entrega

Quantidade

total (kg)

Destino final