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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - …gruposdepesquisa.eerp.usp.br/sites/neurorehab/wp-content/uploads/... · cardíacas para correção de valvopatias. 2.4: Impacto da valvopatia no cotidiano

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  • UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRO PRETO

    Centro colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem

    APOIO:

  • III SEMINRIO INTERNACIONAL DE ATUALIDADES EM ENFERMAGEM DE REABILITAO: AUTONOMIA, TECNOLOGIAS E PARTICIPAO

    Organizadores:

    Profa. Dra. Fabiana Faleiros Santana Castro (Coordenadora)

    Profa. Dra. Carina Aparecida Marosti Dessotte (Revisora Comit Cientfico)

    Profa. Dra. Fernanda Raphael Escobar Gimenes de Sousa

    Profa. Dra. Lidia Aparecida Rossi

    Profa. Dra. Marislei Sanches Panobianco (Revisora Comit Cientfico)

    Enfermeira Maria Antonieta Spinoso Prado

    Profa. Dra. Rosana Aparecida Spadoti Dantas (Revisora Comit Cientfico)

    Profa. Dra. Soraia Assad Nasbine Rabeh

    Profa. Dra. Thais de Oliveira Gozzo (Revisora Comit Cientfico)

    Suporte Tcnico:

    Talita Santos Rosa (Projeto grfico)

    Elias Tristo da Silva Neto (Diagramao)

    Adriane Aparecida Gonalves de Carvalho

    Mariele Lenhari Gonalves

    Karina Ftima Bimbatti

    Divulgao:

    Carla Beatriz Pereira da Silva

    Bruna Sonego Kazitani

    Ninna Hirata Silva

  • Larissa Yoshie Asito

    Michel Marcossi Cintra

  • 1

    APRESENTAO

    Reabilitar um trabalho interdisciplinar e pressupe que o sujeito cuidado

    aprenda a cuidar de si, identifique seus limites e possibilidades, desenvolva

    alternativas de ao, de empoderamento e participao.

    Nesta perspectiva o Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da

    Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (EERP

    - USP) tem a satisfao de promover o III SEMINRIO INTERNACIONAL DE

    ATUALIDADES EM ENFERMAGEM DE REABILITAO.

    Esse evento ocorreu no perodo de 09 a 11 de novembro de 2017, no Campus

    Universitrio da USP, em Ribeiro Preto, e foi direcionado a todos os

    profissionais e estudantes de enfermagem e demais reas da sade

    interessados em reabilitao para refletir e debater o tema: autonomia,

    tecnologias e participao, no mbito do cuidado e das pesquisas em diversas

    reas em que a enfermagem de reabilitao atua (Reabilitao

    neuropsicomotora, cardaca, oncolgica, entre outras).

    Ressalta-se que esse seminrio teve incio em 2015, por iniciativa de um grupo

    de pesquisadores em enfermagem de reabilitao, organizado pelos docentes

    do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina,

    Florianpolis. Em 2016, o II SIAER foi realizado em Viseu - Portugal, com o apoio

    da Associao Portuguesa de Enfermeiros de reabilitao (APER) e cumprindo

    a expectativa o evento ser sediado em Ribeiro Preto na EERP - USP em 2017.

  • 2

    Programao

    09 de Novembro de 2017

    Horrio Atividade Palestrantes e Mediadores

    08h:00 -

    08h:30 Inscries/credenciamento - SALA 7

    08h:30 -

    09h:00

    Solenidade de Abertura AUDITRIO 1 Prof Dr Lidia Rossi (diretora da

    EERP)

    Prof Dr Pedro Palha (Presidente da

    Comisso de Ps-Graduao)

    Prof Dr Marcelo Riberto (Diretor do

    Centro de Reabilitao do HC)

    Prof Dr Fabiana Faleiros (EERP -

    USP)

    09h:00 -

    10h:00

    Mesa redonda: Enfermagem de

    reabilitao em diversos contextos

    (condies crnicas): realidades e

    desafios

    AUDITRIO 1

    Convidados:

    Prof Dr Rosana Dantas (EERP -

    USP)

    Dr Naira Favoretto (gerente de

    enfermagem do Hospital SARAH)

    Prof Dr Marislei Panobianco (EERP

    - USP)

    Mediadora: Prof Dr Fernanda

    Gimenes (EERP - USP)

    10h:00 -

    10h:20

    Coffee break - SALA DE EVENTOS

    10h:20 -

    12h:00

    Mesa redonda Internacional:

    A atuao da APER (Associao

    Portuguesa de Enfermeiros de

    Reabilitao) e do enfermeiro de

    reabilitao em Portugal

    AUDITRIO 1

    Convidados:

    Profa Dr. Maria Manuela Martins

    (Universidade de Porto - Portugal)

    Ms. Isabel Ribeiro (Presidente da

    Associao Portuguesa de

    Enfermeiros de Reabilitao)

    Mediadora: Profa Dra Adriana Tholl

    (UFSC)

    12h:00 -

    13h:30

    Almoo

    13h:30 -

    14h:30

    Desfile moda inclusiva

    CORREDORES (sala vinho at auditrio

    1)

    Mediadora: Gabriela Sanches

    (coordenadora do concurso de moda

    inclusiva)

    14h:30 -

    15h:30

    Mesa redonda: Moda inclusiva e

    Consultoria de imagem inclusiva - novos

    Profa Dra Ana Cristina Mancussi e

    Faro (EE - USP)

  • 3

    paradigmas de estilo e moda.

    AUDITRIO 1

    Gabriela Sanches (Secretaria de

    Estado dos Direitos da Pessoa com

    Deficincia)

    Moderadora Profa Dra Thais Gozzo

    (EERP - USP)

    15h:30 -

    16h:00

    Coffee break - SALA DE EVENTOS

    16h:00 -

    18h:00

    Sesses Coordenadas

    SALAS 4, 5, 6, 7 e 10B

    10 de Novembro de 2017

    Horrio Atividade Palestrantes e Mediadores

    08h:00 -

    10h:00

    Visitas coordenadas

    Centro de Reabilitao Lucy Montoro

    REMA (Ncleo de Ensino, Pesquisa e

    Assistncia na Reabilitao de Mastectomizadas)

    EERP - laboratrios de simulao e

    multidisciplinar

    Monitores:

    CER Lucy Montoro: Talita

    Morais

    REMA: Carol Spoli/Jlia

    EERP: Rosana Pereira

    10h:00 -

    10h:20

    Coffee break - SALA DE EVENTOS

    10h:20 -

    12h:00

    Mesa redonda: Experincias de reabilitao e o

    papel da enfermagem nas perspectivas dos

    pacientes

    AUDITRIO 1

    Aracele da Silva Nascimento

    Valria REMA

    Ana Lcia (IAM)

    Moderadora: Profa Dra

    Soraia Rabeh (EERP - USP)

    12h:00 -

    13h:30

    Almoo

    13h:30 -

    15h:00

    Sesses Coordenadas

    SALAS 4, 5, 6 e 7

    15:00 -

    15:20

    Coffee break - SALA DE EVENTOS

    15h:20 -

    16h:20

    Mesa Redonda: Enfermagem de reabilitao e o

    uso de tecnologias para promover autonomia e

    participao

    AUDITRIO 1

    Prof Dr Fabiana Faleiros

    (EERP - USP)

    Prof Dr Marla Andreia

    Garcia de Avila (UNESP -

    Botucatu)

    Moderadora: Prof Dr Carina

    Marosti (EERP - USP)

  • 4

    16:20 -

    16:40

    Apresentao do Coral do REMA

    AUDITRIO 1

    16h:40 -

    17:15

    Premiaes e encerramento do evento

    AUDITRIO 1

    autorizada a reproduo e divulgao do contedo abaixo, desde que sejam

    referenciados os devidos autores dos trabalhos enviados e que se encontram

    neste documento.

    NO HOUVE ALTERAES EM NENHUM DOS RESUMOS LISTADOS

    ABAIXO. ESTES SE ENCONTRAM DA MESMA FORMA QUE FORAM

    SUBMETIDOS, INCLUINDO A GRAMTICA, O CONTEDO E A EDIO DOS

    RESUMOS. A COMISSO ORGANIZADORA, PORTANTO, NO REALIZOU

    NENHUMA MODIFICAO NOS TRABALHOS ENVIADOS E

    APRESENTADOS NESTE EVENTO.

  • 5

    RESUMOS

    EIXO 1: Reabilitao Neurolgica

    (neuropsicomotora)......................................10

    1.1: Escala Gugging Swallowing Screening (GUSS) - Contributo para a

    validao cultural e lingustica para Portugal

    1.2: Apoio Social e Autoestima de pessoas com Leso Medula Traumtica:

    Avaliao para subsidiar as intervenes de enfermagem de reabilitao

    1.3: Validao do Instrumento baseado no Core set da Classificao

    Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF) para

    indivduos com Leso Medular Aguda Traumtica

    1.4: Validao de escala de autoconfiana para paciente e cuidador

    para realizao do cateterismo urinrio intermitente

    1.5: AVC, Conhecer e agir na comunidade

    1.6: Avaliao da resilincia em pessoas com Leso Medula Traumtica:

    Subsdios para assistncia de enfermagem de reabilitao

    1.7: Anlise de fora muscular de rotadores mediais e laterais do ombro

    hemiplgico em indivduos com Acidente Vascular Cerebral

    1.8: Influncia de fatores genticos e ambientais na dor lombar no Brasil:

    anlise preliminar com gmeos do Registro Brasileiro de Gmeos

    1.9: Manejo do intestino neurognico em pacientes com mielomeningocele:

    reviso sistemtica

  • 6

    1.10: Cenrio cientfico da participao e autonomia de indivduos com

    Leso Medular Espinhal

    EIXO 2: Reabilitao Cardaca.....................28

    2.1: Reabilitao Cardiovascular: aes educativas propostas pelo

    enfermeiro

    2.2: Qualidade de Vida Aps Evento Coronrio

    2.3: Evoluo ps-operatria mediata de pacientes submetidos a cirurgias

    cardacas para correo de valvopatias.

    2.4: Impacto da valvopatia no cotidiano dos pacientes em pr-operatrio de

    cirurgia cardaca.

    2.5: Atividade fsica aps interveno coronria percutnea: validao de

    aparncia e contedo de um material educativo

    2.6: Protocolo profiltico de Tromboembolismo venoso na reabilitao ps

    operatria

    2.7: Avaliao da qualidade de vida relacionada sade de pacientes

    portadores de marcapasso.

    2.8: Evoluo ps-operatria mediata de pacientes submetidos a cirurgia

    de revascularizao do miocrdio.

    EIXO 3: REABILITAO ONCOLGICA.....42

    3.1: Estudo de caso: O uso da acupuntura na neuropatia perifrica induzida

    por quimioterapia

    3.2: O Qigong na reabilitao de pacientes com cncer: uma reviso

    integrativa

  • 7

    3.3: A acupuntura na reabilitao da neuropatia perifrica em pacientes

    submetidos a tratamento quimioterpico

    3.4: Relato de experincia: O uso da acupuntura em um grupo de

    reabilitao oncolgica

    3.5: Efeitos da acupuntura na reabilitao de pacientes com cncer

    3.6: Tecnologias em sade utilizadas na reabilitao de mulheres com

    cncer de mama

    3.7: Preveno e reabilitao de neutropenia febril induzida pela

    quimioterapia: uma reviso integrativa

    3.8: Cuidados de pacientes oncolgicos: reabilitao aps a colostomia

    3.9: Cuidados paliativos oncolgicos e a reabilitao paliativa

    3.10: Reabilitao no ps-operatrio de cirurgia oncolgica: relato de

    experincia

    3.11: Relaxamento com visualizao guiada na reabilitao do paciente em

    tratamento quimioterpico

    3.12: Reabilitao de mulheres com cncer de mama: utilizao do coping

    religioso espiritual

    3.13: Redes de apoio na reabilitao de mulheres com alopecia devido aos

    tratamentos do cncer de mama

    EIXO 4: REABILITAO E O USO DE

    TECNOLOGIAS..............................................61

    4.1: Construo de tecnologia educativa ldica na orientao ao

    cateterismo intermitente limpo

    4.2: Promoo de participao de pessoas com leso medular em estudos

    cientficos: utilizao de uma rede social virtual para pessoas com

    deficincia

    4.3: Mdias Sociais como Ferramentas de divulgao de uma Plataforma

    social virtual para pessoas com deficincia

  • 8

    4.4: Dirio da Laura: Conhecendo a hidrocefalia e seu tratamento

    4.5: Anlise da acessibilidade, acessos e certificaes das informaes de

    um frum virtual de sade

    4.6: Traduo para lngua portuguesa do data set trato urinrio inferior para pessoas com leso medular

    4.7: Uso da tecnologia no treino de cateterismo intermitente tcnica limpa:

    relato de caso

    4.8: Independncia funcional da pessoa com Leso Medular (RLM): do

    trauma primeira internao

    4.9: Cuidados com a pele no Diabete Mellitus: reabilitao por

    oxigenoterapia em cmara hiperbrica

    4.10: Tecnologia e educao em sade: avaliao dos acessos de uma

    revista em quadrinhos digital

    4.11: Plataforma social virtual D+eficincia: ferramenta para obteno de

    informao em sade, reabilitao e participao social para pessoas com

    deficincia e seus familiares

    4.12: Rede social virtual Demaiseficiencia.com

    EIXO 5: ACESSIBILIDADE E

    ENVELHECIMENTO......................................84

    5.1: Perfil epidemiolgico do idoso atendido na ateno primria: subsdios

    para o planejamento dos cuidados de enfermagem de reabilitao

    5.2: Sade e Estilos de Vida dos idosos em Estruturas Residenciais no

    Alentejo

    EIXO 6: CUIDADOS DE ENFERMAGEM DE

    REABILITAO............................................86

    6.1: Deficincia e Reabilitao: um componente curricular necessrio

  • 9

    6.2: Implantao do protocolo de decbito ventral para tratamento de leso

    por presso.

    6.3: Vulnerabilidade, preveno e reabilitao das infeces sexualmente

    transmissveis: enfoque para os cuidados de enfermagem

    6.4: Assistncia de enfermagem ao paciente com sndrome do encarceramento: Um Relato de Experincia 6.5: Projeto Preparando a volta para casa

    6.6: Autonomia: uma capacidade multidimensional

    6.7: Atividades que contribuem para a qualidade dos cuidados: perceo

    dos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitao

    6.8: Aspectos que influenciam na adeso reabilitao no quotidiano de

    pessoas com Leso Medular e de suas famlias

    6.9: Evidncias de Leso por Presso em pacientes com Leso Medular

    6.10: Incapacidade Funcional - Uma Consequncia dos Acidentes de

    Trnsito para Motociclistas com Leses de Extremidades

    6.11: A Acupuntura como um acrescente na reabilitao do doente com

    Cervicalgia crnica

    6.12: Orientaes concetuais dos enfermeiros especialistas em

    enfermagem de reabilitaao

    6.13: Percepo de graduandos de enfermagem sobre a disciplina

    Reabilitao na Leso Medular (RLM)

    6.14: Hipertenso e Diabetes em Idosos acometidos por Acidente Vascular

    Cerebral Enceflico: evidncias epidemiolgicas para o processo de

    reabilitao

    6.15: Teoria do alcance de metas para os cuidados de enfermagem de

    reabilitao: um ensaio terico-reflexivo

    6.16: Uso da escala Pressure Ulcer Scale for Healing (Push), para

    avaliao de leso por presso em uma pessoa com leso medular (LM):

    Relato de Caso

    6.17: Utilizao do Core set da CIF: Avaliao da funcionalidade de indivduos com leso medular no-traumtica 6.18: Avaliao do risco para suicdio em pessoas com leso medular

    traumtica: contribuies para intervenes de enfermagem de

    reabilitao

  • 10

    6.19: Desafios na socializaao de crianas e adolescentes com mielomeningocele 6.20: Assistncia de Enfermagem ao paciente com paralisia cerebral

    6.21: Conceitos fundamentais prtica de enfermagem de reabilitao em

    contexto hospitalar

    6.22: Educao em sade como proposta de aprimoramento dos cuidados

    de enfermagem a pacientes apresentando Leso por Presso

    6.23: Programa de interveno no Idoso - Enfermeiro de Reabilitao

    6.24: Perfil dos usurios de uma rede social virtual de sade e a realizao

    do cateterismo intermitente

    6.25: Intervenes de Enfermagem para a Preveno de Quedas em

    Pacientes com Acidente Vascular Cerebral

  • 11

    EIXO 1: Reabilitao Neurolgica

    (neuropsicomotora)

  • 12

    ESCALA GUGGING SWALLOWING SCREENING (GUSS) CONTRIBUTO PARA A VALIDAO CULTURAL E LINGUSTICA

    PARA PORTUGAL

    Alexandra, Fernandes, RN, Especialista em Enfermagem de Reabilitao, Centro Hospitalar Universitrio do Algarve Gorete Reis RN PhD Professora Coordenadora da Universidade de vora * *Universidade de vora, [email protected]

    Descritores: Transtornos da deglutio, disfagia; avaliao

    Introduo : A disfagia est presente em diversas situaes de sade-doena, mas a avaliao negligenciada, repercutindo-se na segurana do doente 1. Urge usar ferramentas vlidas 2 e adaptadas ao contexto portugus 3. A Gugging Swallowing Screening (GUSS), mostra preciso ao avaliar a deglutio e a distinguir o grau de severidade da perturbao 5. Usar noutros contextos e populaes de estudos de validao e adaptao. Objetivo: Traduzir e adaptar a escala GUSS e avaliar as propriedades psicomtricas. Mtodos: Estudo metodolgico de traduo e avaliao das propriedades psicomtricas da GUSS numa amostra de 174 doentes agudos. Resultados: A incidncia da disfagia foi 52,9%. A escala mostrou consistncia interna (0,80 e de 0,82) e concordncia inter-observadores (entre 0,818 e 0,905). A sensibilidade de 98,78% e especificidade de 92,39% ( Curva ROC). Consideraes Finais: A escala GUSS na verso portuguesa tem propriedades psicomtricas excelentes, a ser aplicada em fase aguda da doena. Referncia Bibliogrficas 1 - Jotz, GP; Dornelles, S. Distrbios da Deglutio. Revista Hospital Universitrio Pedro Ernesto, (2012). Jul/Set , 7076 pp. 2 Donovan, N. J., Daniels, S. K., Edmiaston, J., Weinhardt, J., Summers, D., & Mitchell, P. H. Dysphagia Screening: State of the Art. Stroke, (2013). 44, 2432 pp. 3 Dias, C. Functional Oral Intake Scale ( FOIS ): contributo para a validao cultural e lingustica para o portugus Europeu. Santa Casa da Misericrdia de Lisboa. (2015). 4 John, J., Beger, L. Using the Gugging Swallowing Screen (GUSS) for Dysphagia Screening in Acute Stroke Patients. The Journal of Continuing Education in Nursing, (2015). 46(3), 103104 pp.

    mailto:[email protected]
  • 13

    APOIO SOCIAL E AUTOESTIMA DE PESSOAS COM LESO MEDULAR TRAUMTICA: AVALIAO PARA SUBSIDIAR AS

    INTERVENES DA ENFERMAGEM DE REABILITAO

    Mariele Lenhari Gonalves. Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto (SP), Brasil. Adriane Aparecida Goncalves de Carvalho. Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto (SP), Brasil. Fabiana Faleiros Santana Castro. Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto (SP), Brasil.

    Descritores: Leso Medular Traumtica, Autoestima, Apoio Social

    Introduo: O acometimento por Leso Medular Traumtica (LMT) gera interferncias biopsicossociais, exigindo novo padro de vida com aprendizagens que potencializam ou atenuam o processo de reabilitao e adaptao1,2. Assim, acredita-se que o apoio social e a autoestima so fatores que podem influenciar no processo de reabilitao. Objetivos: Avaliar o Apoio Social e Autoestima de pessoas com LMT verificando se h correlao entre os dois no processo de reabilitao. Mtodo: Aplicao da escala de Autoestima de Rosenberg3 e da escala de Apoio Social de Griep (adaptada e validada para o Brasil)4 Resultados: Espera-se com os resultados, fornecer subsdios para a assistncia de enfermagem de reabilitao e embasamento para polticas pblicas visando participao das pessoas com deficincia na sociedade. REFERNCIAS

    1. Berto C, Barreto D. Pessoas com leso medular traumtica: as alteraes biopsicossociais e as expectativas vividas. Joaaba: Unoesc & Cincia ACHS; 2011:2(2):174-183.

    2. Schoeller S, Bitencourt R, Leopardi M, Pires D, Zanini M. Mudanas na vida das pessoas com leso medular adquirida. Revista Eletrnica de Enfermagem. 2012;14(1):96-103.

    3. Griep R, Chor D, Faerstein E, Werneck G, Lopes C. Validade de constructo de escala de apoio social do Medical Outcomes Study adaptada para o portugus no Estudo Pr-Sade. Cadernos de Sade Pblica. 2005;21(3):703-714.

    4. Dini, G, Quaresma M, Ferreira, L. Adaptao cultural e validao da verso brasileira da escala de auto-estima de Rosenberg. Revista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plstica. 2004:4(19):41-52.

  • 14

    VALIDAO DO INSTRUMENTO BASEADO NO CORE SET DA CLASSIFICAO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,

    INCAPACIDADE E SADE (CIF) PARA INDIVDUOS COM LESO MEDULAR AGUDA TRAUMTICA

    Patrcia Carla Vianna, Enfermeira, Graduada pelo Centro Universitrio Baro de Mau, Doutoranda pela EERP-USP no Programa de Enfermagem Fundamental, Centro de Reabilitao HCRP-USP. Soraia Assad Nasbine Rabeh, Enfermeira. Prof. Dra. do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Juliana Nogueira Coelho, Fisioterapeuta. Doutoranda em Cincias pela Faculdade de Medicina do Hospital das Clnicas de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (FMRP-USP). Especialista em Fisioterapia Neurofuncional. Cintia Fernandes Baccarin Biaziolo, Enfermeira, Graduada pela pela Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto- USP, Especializao em Enfermagem em Oncologia pela EERP, Mestre em Cincias da Sade, pelo Programa de Mestrado Profissional da EERP-USP, Centro de Reabilitao HCRP-USP. Marcelo Riberto, Mdico Fisiatra. Prof. Dr. do Departamento de Biomecnica, Medicina e Reabilitao do Aparelho Locomotor da FMRP.

    Descritores: Traumatismos da medula espinhal, Estudos de Validao, Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade(CIF).

    Introduo: O Core set da CIF para leso medular aguda (CSLMA) apresenta-se como ferramenta inovadora de avaliao da funcionalidade de indivduos com leso medular traumtica (LMT). Objetivos: Produzir e validar instrumento baseado no (CSLMA). Mtodo: Estudo metodolgico. A primeira etapa constou da elaborao do instrumento seguida da validao de aparncia e contedo por comit de especialistas. A validao semntica foi realizada em um pr-teste com indivduos com LMT. O instrumento foi composto de 13 categorias da CIF relacionadas funo e estrutura do corpo; atividades e participao, perfazendo 109 itens. Resultados: Participaram treze especialistas na temtica, enfermeiros, mdicos e fisioterapeutas. A maioria tinha doutorado com experincia clnica e atuao na docncia. Houve predominncia do sexo feminino, com idade de 30 a 39 anos. A concordncia entre os especialistas foi de 70%. O pr-teste foi realizado com 10 indivduos com at 6 meses de LMT em um Centro de Reabilitao de um hospital de ensino no Brasil. Houve adequao da linguagem com substituio de termos para melhor compreenso pelo pblico alvo. Concluso: A utilizao de instrumentos validados para avaliao de funcionalidade de indivduos com LMT, de extrema importncia para o planejamento de intervenes no contexto da reabilitao. Referncia

    Riberto, M. Core sets da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade. Ver. Bras. Enferm, Braslia 2011 set-out; 64(5): 938-46.

  • 15

    Validao de escala de autoconfiana para paciente e cuidador para realizao do cateterismo urinrio

    intermitente

    Cintia Fernandes Baccarin Biaziolo, Enfermeira, Graduada pela pela Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto- USP, Especializao em Enfermagem em Oncologia pela EERP, Mestre em Cincias da Sade, pelo Programa de Mestrado Profissional da EERP-USP, Centro de Reabilitao HCRP-USP.

    Alessandra Mazzo, Graduada em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (EERP-USP), Ps-doutorado pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Especialista em Centro Cirrgico, Central de Materiais e Recuperao Anestsica pela Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirrgico (SOBECC) em 1998. Doutora (2002) e Livre-Docente (2015) pela EERP-USP.

    Patrcia Carla Vianna, Enfermeira, Graduada pelo Centro Universitrio Baro de Mau, Doutoranda pela EERP-USP no Programa de Enfermagem Fundamental, Centro de Reabilitao HCRP-USP.

    Ana Carolina Gomes, Enfermeira, Graduada pela Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto- USP, Ps Graduada em Urgncia e Emergncia pela Universidade de Ribeiro Preto (UNAERP), Estomaterapeuta pela Faculdade de Medicina de So Jos do Rio Preto, Centro de Reabilitao HCRP-USP.

    Gustavo Leandro Matioli, Enfermeiro, Graduado pelo Centro Universitrio Baro de Mau, Centro de Reabilitao HCRP-USP.

    Caroline Padovan Prado, Enfermeira, Graduada pelo Centro Universitrio Baro de Mau, Estomaterapeuta pela Faculdade de Medicina de So Jos do Rio Preto, Centro de Reabilitao HCRP-USP.

    Descritores: Enfermagem; Cateterismo Uretral Intermitente; Autoconfiana. Introduo: O tratamento realizado atravs do cateterismo urinrio intermitente limpo (CUIL) merece destaque na reabilitao do paciente com bexiga neurognica. Objetivo: Validar instrumento de medida para a realizao do cateterismo urinrio intermitente entre pacientes e cuidadores. Materiais e Mtodos: Estudo metodolgico de construo e validao de instrumento, realizado em um Centro de Reabilitao, com pacientes usurios do cateterismo urinrio intermitente e com os seus cuidadores. Os dados foram coletados por

  • 16

    entrevista, realizada durante consulta de enfermagem atravs de instrumento de caracterizao da amostra e de um questionrio tipo Likert de 16 itens e cinco pontos por item, que vo de: nada confiante=1; pouco confiante=2; confiante=3; muito confiante=4 at completamente confiante=5. O questionrio denominado Escala de Autoconfiana para realizao do Cateterismo Urinrio Intermitente Limpo (EACUIL) foi construdo com base na literatura e validado em aparncia e contedo em estudo anterior. A amostra foi composta por 241 sujeitos, entre os quais 122 (50,6%) pacientes e 119 cuidadores (49,4%). Resultados: No instrumento proposto foi encontrada uma elevada correlao de todos os itens com o total da escala, Alpha de Cronbach 0,944. Os itens da escala foram mantidos num nico fator. Concluso: O instrumento demonstrou boa adequao psicomtrica, o que corrobora seu uso para a avaliao da autoconfiana nesse quesito.

    Referncia: Mazzo A, Souza-Junior VD, Jorge BM, Nassif A, Biaziolo CF, Cassini MF, et al. Intermittent urethral catheterization-descriptive study at a Brazilian service. Applied Nurse Res. 2014 Aug; 27(3):170-4. doi: 10.1016/j.apnr.2013.12.002.

  • 17

    AVC, Conhecer e agir na comunidade

    Margarida Sim-Sim RN PhD Professora Coordenadora da Universidade de vora Gorete Reis RN PhD Professora Coordenadora da Universidade de vora * Maria Jos Bule RN MSc Professora Adjunto da Universidade de vora Elsa Pires RN Enfermeira Especialista Hospital do Espirito Santo EPE de vora Manuel Agostinho Matos Fernandes RN PhD Professor Coordenador da Universidade de vora Maria da Luz Barros RN PhD Professora Adjunto da Universidade de vora *Universidade de vora, [email protected]

    Descritores: Acidente Vascular cerebral; Conhecimento; Adulto/s Introduo O Acidente Vascular Cerebral (AVC) a 2 causa de morte no mundo(1). Em Portugal, no Alentejo a situao est agravada, na mortalidade e nos fatores e comportamentos de risco(2). Uma das estratgias aumentar a literacia em sade. Objetivos: Analisar o conhecimento dos adultos sobre AVC; Identificar o conhecimento para agir face a uma vtima. Mtodos: Estudo quantitativo, transversal. Participaram 330 pais de crianas que frequentam 1 ciclo. Os ditames ticos foram respeitados. Questionrio. Resultados: A mdia de idades 42.25 anos (DP=5.00). Comportamento de risco prevalente o tabagismo (56.5%) e a hipertenso (28.8%). Os conhecimentos sobre AVC variam entre 16 e 30 pontos, mdia obtida de 23.55 (DP=2,58). No socorro vitima de AVC, observou-se diferenas significativas nos conhecimentos em pelo menos um dos grupos (H(2)=8.406; p=.015); h diferenas significativas (H(2)=11.287; p=.004) sobre a assistncia ventilatria e (H(2)=10.378; p=.006), no pedido de socorro. Consideraes Finais: Os resultados sugerem antecipao de fatores de risco (3). Observa-se clivagem entre os comportamentos e o nvel de conhecimentos sobre AVC. Emerge a necessidade de aproximar os comportamentos e riscos e a capacitao para agir com segurana e eficcia ante a vtima. Referncias 1. WHO. World health statistics 2017: monitoring health for the SDGs, Sustainable Development Goals. Geneve: WHO; 2017. 2. Direo Geral de Sade. Portugal. Preveno e controlo do tabagismo em nmeros - 2013. Lisboa: Direo Geral da Sade; 2013 Oct. 152 p. 3. Metias MM, Eisenberg N, Clemente MD, Wooster EM, Duek AD, Wooster DL, et al. Public health campaigns and their effect on stroke knowledge in a high-risk urban population: A five-year study Sage Journals [Internet]. 2017 09 july 2017; 0(0):[1-7 pp.] 4. Polunina NV, Kostenko EV. [An effect of education and health literacy on the efficacy of rehabilitation of post-stroke patients]. Zh Nevrol Psikhiatr Im S S Korsakova. 2017;117(3. Vyp. 2):48-54. PubMed PMID: 28665370. rus.

    mailto:[email protected]
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    AVALIAO DA RESILINCIA EM PESSOAS COM LESO MEDULAR TRAUMTICA: SUBSDIOS PARA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM DE REABILITAO.

    Adriane Aparecida Gonalves de Carvalho. Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto (SP), Brasil.

    Mariele Lenhari Gonalves. Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto (SP), Brasil.

    Fabiana Faleiros Santana Castro. Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto (SP), Brasil.

    Descritores: Resilincia, Leso Medular Traumtica.

    Introduo: A Leso Medular Traumtica (LMT) afeta abruptamente a vida da pessoa e requer uma capacidade de resilincia quase que imediata1. A resilincia um conjunto de comportamentos, sentimentos e aes que podem ser adquiridos ao longo do tempo em resposta a eventos traumticos, favorecendo a superao, preservao e adaptao2. Objetivo: Avaliar a resilincia de pessoas adultas com LMT de Ribeiro Preto e regio. Mtodo: Para avaliar a resilincia sero utilizadas as escalas de Connor-Davidson (CD-RISC)3 e a de PESCE, et al (escala de resilincia) 4 adaptadas e validadas no Brasil. Resultados: Espera-se com este estudo, compreender o processo pelo qual essas pessoas jovens e adultas passam aps a LMT e fornecer subsdios para a assistncia de enfermagem de reabilitao embasando polticas pblicas visando reintegrao de pessoas com deficincia sociedade.

    REFERNCIAS:

    1. Ministrio da Sade. Secretria de Ateno a Sade. Diretrizes de ateno pessoa com leso medular. Braslia (DF); 2013.

    2. Vera RS. Resilincia, enfrentamento e qualidade de vida na reabilitao de indivduos

    com leso medular [dissertao doutorado]. Braslia (DF): Universidade de Braslia, Instituto de Psicologia; 2012.

    3. Lopes V, Martins M. Validao fatorial da escala de resilincia de Connor-Davidson (Cd-

    Risc-10) para brasileiros. Revista Psicologia: Organizaes e Trabalhos. 2011; 11 (2): 36-50.

    4. Pesce RP, Assis SG, Avanci JQ, Santos NC, Malaquias JV, Carvalhaes R. Adaptao

    transcultural, confiabilidade e validao da escala de resilincia. Caderno de Sade Pblica. 2005; 21(2): 436-448.

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    ANLISE DE FORA MUSCULAR DE ROTADORES MEDIAIS E LATERAIS DO OMBRO HEMIPLGICO EM INDIVDUOS COM

    ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

    ANA CRISTINA GOMES MOURA

    LETICIA MARAUS

    LUANA MARIA DIAS DE FIGUEREDO

    NATLIA PAIXO TROVO

    Descritores: Fora muscular, ombro hemiplgico, Acidente Vascular Cerebral

    Introduo: Acidente Vascular Cerebral (AVC) uma interrupo sbita do fluxo sanguneo do encfalo, causado por obstruo arterial, gerando AVC isqumico, ou ruptura arterial indicando AVC hemorrgico. O membro superior possui grande importncia para realizao das tarefas do cotidiano, ento a importncia de analisar a fora muscular dos rotadores do ombro. Objetivos: Avaliar por meio da clula de carga a fora muscular de rotadores do ombro hemiplgico em indivduos com diagnstico de AVC. Mtodos: Um estudo transversal de anlise quantitativa. Foram selecionados vinte participantes que sofreram AVC e seis para composio do grupo controle. Resultados: Participantes que sofreram AVC hemorrgico tiveram pior desempenho no teste de fora do ombro. Concluso: Foi possvel esclarecer dvidas relacionadas fora muscular do membro superior acometido.

    REFERNCIAS

    DIZ, E.F.; GOMES, M.J.R; GALVO, A.N. Avaliao da quantidade e qualidade do uso do membro superior partico em contexto domiciliar em indivduos vtimas de avc atravs da escala motor activity LOG. 89f. Mestrado (Monografia em Enfermagem). Instituto Politcnico

    de Bragana, Bragana, 2012

    SCALZO, P. L. et al. Qualidade de vida em pacientes com Acidente Vascular Cerebral: clnica de fisioterapia Puc Minas Betim. Revista Neurocincia. v.18, n.02, p.139-144, 2010.

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    Influncia de fatores genticos e ambientais na dor lombar no Brasil: anlise preliminar com gmeos do Registro Brasileiro

    de Gmeos

    Fernando Carvalho de Macedo Siqueira 1 Guilherme Carvalho Campos Jardim 2 Arthur Tavares Arco Verde 3 Fernanda Colen Milagres Brando 3

    Vincius Cunha de Oliveira 4 Hrcules Ribeiro Leite 5

    1 Enfermeiro. Mestrando no Programa de Ps-Graduao em Reabilitao e Desempenho Funcional pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM. 2 Fisioterapeuta. Mestrando no Programa de Ps-Graduao em Reabilitao e Desempenho Funcional pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. 3 Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG 4 Fisioterapeuta. Ps-Doutoramento pelos Programas de Ps-Graduao em Fisioterapia da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Cincias da Reabilitao da pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Docente no Programa de Ps-Graduao em Reabilitao e Desempenho Funcional pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM. 5 Fisioterapeuta. Em processo de Ps-Doutoramento pela Universidade de Sidney - Austrlia. Docente no Programa de Ps-Graduao em Reabilitao e Desempenho Funcional pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM.

    Descritores: dor lombar, gmeos. Introduo: A dor lombar (DL) pode ser responsvel pela incapacidade, alm de gerar custos diretos e indiretos populao. No cenrio mundial, estima-se que 29,1% dos indivduos relatam essa condio. Objetivo: Investigar a contribuio gentica e ambiental na ocorrncia de DL a partir do estudo com gmeos. Mtodos: O presente estudo trata-se de uma anlise preliminar descritiva de 151 gmeos adultos, ambos os sexos, zigozidades e cadastrados no Registro Brasileiro de Gmeos (RBG). No cadastro inicial dos gmeos so coletados dados diversos que informam o perfil epidemiolgico, e contribuem para a determinao de fatores genticos e ambientais. Resultados: A idade mdia dos participantes foi de 30 anos (SD 12), 127 (84%) so monozigticos e 26 (17%) reportaram episdios de DL no ltimo ms. A mdia do ndice de Massa Corporal foi de 23,58 Kg/m2, 25 (27%) relataram fumar, 107 (77%) consumiram bebidas alcolicas, 106 (70%) praticaram atividades fsicas e 43 (29%) reportaram problemas na qualidade do sono. Consideraes Finais: Apesar de pequena, a amostra contribuir para o direcionamento de futuras pesquisas cientficas relacionadas DL. Infere-se predominncia de jovens, monozigticos, com bom nvel de instruo educacional, maioria de etnia branca que consomem bebidas alcolicas e praticam atividades fsicas. Uma amostra maior necessria para investigar o impacto dos fatores gentico e ambientais na prevalncia desta condio de sade.

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    Manejo do intestino neurognico em pacientes com mielomeningocele: reviso sistemtica

    Lucimar de Paula Rodrigues

    Enfermeira - Universidade Federal de Juiz de Fora

    Thayane Xavier

    Enfermeira - Universidade Federal de Pernambuco

    Pedro Jorge Nascimento

    Nutricionista - Universidade de Braslia

    Descritores: Spina bifida; Bowel management; Fecal incontinence

    Introduo: A mielomeningocele ocasiona, geralmente, constipao e incontinncia. Objetivos: Identificar, baseando-se na literatura, modalidades e efetividade dos tratamentos para manejo intestinal dos pacientes com espinha bfida (EB). Mtodos: Pesquisado nos bancos de dados Pubmed e Cochrane, identificando estudos originais publicados de 2013 a 2017, com resumo e texto completo disponveis, utilizando os descritores: spina bifida and bowel management, spina bifida and fecal incontinence,spina bifida and enema, myelomeningocele and bowel management, myelomeningocele and fecal incontinence e myelomeningocele and enema. Includos coortes com mais de 20 pacientes com EB e em tratamento para disfuno intestinal. Resultado com dados faltosos do tratamento, reviso, estudo de caso, opinio ou editoriais foram critrios de excluso. Resultados: Dos 24 artigos encontrados, selecionou-se 7. Todos abordaram algum tipo de irrigao intestinal. A taxa de eficcia na continncia fecal com enemas retrgrados e antergrados foi alta. Consideraes finais: enemas so valiosos para manejar incontinncia fecal, com a cirurgia como passo final na falha do tratamento conservador. Apoio especializado contnuo importante para manter a continncia.

    Referncias:

    1. Velde, S.V., Biervliet S.V., Bruyne R.D., Winckel, M.V., A systematic review on bowel management and the success rate of the various treatment modalities in spina bifida patients, Spinal Cord, v.51, pp.873-881, 2013.

    2. Wide, P., Mattsson, G. G., Drott, P., Mattson, S., Independence does not come with the methodtreatment of neurogenic bowel dysfunction in children with myelomeningocele, Acta Paediatrica, v.103, pp.1159-1164, 2014.

  • 22

    CENRIO CIENTFICO DA PARTICIPAO E AUTONOMIA DE INDIVDUOS COM LESO DA MEDULA ESPINHAL

    Valria Sousa de Andrade1;

    Fabiana Faleiros2;

    Las Magro Balestrero3;

    Viviane Romeiro4;

    Claudia Benedita dos Santos51

    1Terapeuta Ocupacional, Doutoranda/Programa de ps-graduao Enfermagem

    Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade So Paulo

    (USP), Ribeiro Preto, SP; Mestre em Cincias de Reabilitao; Universidade Federal do

    Tringulo Mineiro (UFTM), Uberaba, MG;

    2Enfermeira, Doutora em Cincias de Reabilitao, Escola de Enfermagem de Ribeiro

    Preto, Universidade So Paulo (USP), Ribeiro Preto, SP;

    3Bacharelanda em Enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade

    So Paulo (USP), Ribeiro Preto, SP;

    4Analista de Sistemas, Mestranda/Programa de ps-graduao Enfermagem em Sade

    Pblica da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade So Paulo (USP),

    Ribeiro Preto, SP;

    5Matemtica, Doutora em Estatstica e Experimentao Agronmica, Escola de

    Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade So Paulo (USP), Ribeiro Preto, SP.

    Descritores: Traumatismos da Medula Espinhal, Participao Social, Autonomia Pessoal

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    Introduo: A leso da medula espinhal compromete entre 16-26 casos/1.000.000 habitantes no Brasil anualmente1, afetando a participao e autonomia daquele vitimado por ela2. Objetivos: Investigar evidncias cientficas quanto participao e autonomia de indivduos lesados medulares. Mtodos: Reviso integrativa norteada pela pergunta Quais so as evidncias disponibilizadas na literatura cientfica acerca da participao e da autonomia de indivduos com leso da medula espinhal? Incluram-se textos em ingls, espanhol e portugus, sendo utilizados descritores controlados e no controlados nas bases PubMed, CINAHL e LILACS. Estudos duplicados foram considerados uma vez, excluindo-se aqueles que no constituram estudos primrios, sendo gerados os artigos que responderam pergunta. A Classificao Hierrquica Descendente foi utilizada para anlise. Resultados: Identificaram-se 155 textos que resultaram em nove artigos conforme os critrios de elegibilidade. Seis deles focaram na participao, dois na autonomia/participao e um na autonomia. As classes de lxicos evidenciaram que participao e autonomia so compreendidas de diversas formas e apresentam facilitadores e barreiras. Consideraes finais: O professional deve permitir aos lesados medulares explorar sua autonomia de forma desconectada daquilo considerado o ideal de independncia, visando empoder-lo a participar em conformidade com sua condio. Referncias:

    1. Rahimi-Movaghar V, Sayyah MK, Akbari H, Khorramirouz R, Rasouli MR, Moradi-Lakeh M. et al. Epidemiology of traumatic spinal cord injury in developing countries: a systematic review. Neuroepidemiology. 2013;41(2):6585.

    2. Mars GMJ. Measuring personal autonomy and social participation in older adults with a chronic physical illness [tese]. Maastricht: Universitaire Pers Maastricht;2013.

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    EIXO 2: Reabilitao Cardaca

    2.1: Reabilitao Cardiovascular: aes educativas propostas pelo enfermeiro 2.2: Qualidade de Vida Aps Evento Coronrio 2.3: Evoluo ps-operatria mediata de pacientes submetidos a cirurgias cardacas para correo de valvopatias.

    2.4: Impacto da valvopatia no cotidiano dos pacientes em pr-operatrio de cirurgia cardaca.

    2.5: Atividade fsica aps interveno coronria percutnea: validao de aparncia e contedo de um material educativo

    2.6: Protocolo profiltico de Tromboembolismo venoso na reabilitao ps operatria

    2.7: Avaliao da qualidade de vida relacionada sade de pacientes portadores de marcapasso. 2.8: Evoluo ps-operatria mediata de pacientes submetidos a cirurgia de revascularizao do miocrdio.

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    Reabilitao Cardiovascular: aes educativas propostas pelo enfermeiro

    Patrcia Carla Vianna, Enfermeira, Graduada pelo Centro Universitrio Baro de Mau, Doutoranda pela EERP-USP no Programa de Enfermagem Fundamental, Centro de Reabilitao HCRP-USP.

    Cintia Fernandes Baccarin Biaziolo, Enfermeira, Graduada pela pela Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto- USP, Especializao em Enfermagem em Oncologia pela EERP, Mestre em Cincias da Sade, pelo Programa de Mestrado Profissional da EERP-USP, Centro de Reabilitao HCRP-USP.

    Ana Carolina Gomes, Enfermeira, Graduada pela Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto- USP, Ps Graduada em Urgncia e Emergncia pela Universidade de Ribeiro Preto (UNAERP), Estomaterapeuta pela Faculdade de Medicina de So Jos do Rio Preto, Centro de Reabilitao HCRP-USP.

    Gustavo Leandro Matioli, Enfermeiro, Graduado pelo Centro Universitrio Baro de Mau, Centro de Reabilitao HCRP-USP.

    Caroline Padovan Prado, Enfermeira, Graduada pelo Centro Universitrio Baro de Mau,Estomaterapeuta pela Faculdade de Medicina de So Jos do Rio Preto, Centro de Reabilitao HCRP-USP.

    Descritores: Enfermagem; Reabilitao; Cardiovascular.

    Introduo: A experincia do servio de Reabilitao Cardiovascular (RCV) no Centro de Reabilitao (CER) apontou que o atendimento ambulatorial era interrompido durante o tratamento, devido agudizao cardiovascular pela m adeso teraputica, impedindo a realizao da atividade fsica proposta. Como integrante da equipe multiprofissional, o Enfermeiro percebeu a necessidade de intervenes, atravs de aes educativas. Criado o atendimento ambulatorial de enfermagem desenvolvendo aes direcionadas a RCV, como preveno e promoo sade. Objetivo: Implantar consulta de enfermagem e capacitar pacientes na RCV com um modelo assistencial de autocuidado. Metodologia: Trata-se de um relato descritivo na RCV no CER, no desenvolvimento da avaliao do enfermeiro com os pacientes que iniciaro a reabilitao, abordando o conhecimento sobre a patologia, importncia do tratamento, uso correto dos medicamentos, incentivo interrupo do tabagismo, conhecimento das caractersticas de dor no peito, controle adequado do peso corporal e

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    preveno de sobrecarga de volume hdrico, propondo metas em relao ao processo de reabilitao de carter biopsicossocial. Resultados:Com a consulta de enfermagem na RCV, observamos melhores resultados teraputicos, diminuio importante de intercorrncia e maior capacidade funcional. Concluso: Evidenciou-se que o enfermeiro tem um papel imprescindvel na RCV visando melhor qualidade de vida e minimizando a possibilidades de reincidir novos eventos cardiovasculares. Referncia: Dalla Lana L; Camponogara S; Bottoli C; Cielo C; Rodrigues IL. Perfil de pacientes em reabilitao cardaca: implicaes para a enfermagem. Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online)jan.-mar. 2014; 6(1): 344-356.

    http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20pesqui.%20cuid.%20fundam.%20(Online)
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    Qualidade de Vida Aps Evento Coronrio Lisa Alves Gomes RN, MSc. Doutoranda em Enfermagem; Universidade do Minho, Portugal Reis, Gorete Gorete Reis RN PhD Professora Coordenadora da Universidade de vora, Investigadora do Cintesis * *Universidade de vora, [email protected];

    Descritores: Reabilitao Cardaca; Qualidade de vida; Enfermagem.

    Introduo: A gesto da doena crnica assume um nvel de exigncia de cuidados permanentes e atinge uma dimenso prioritria na rea da sade. Conscientes da importncia dos cuidados de enfermagem pessoa ps-SCA e mais especificamente no que respeita, promoo do autocuidado, autonomia, melhoria da sade e qualidade de vida, importante que este processo seja apoiado na educao para a sade, no reconhecimento da individualidade da pessoa e numa relao de ajuda. Objetivos: Avaliar o impacto de um programa educativo de reabilitao cardaca na qualidade de vida, em pessoas ps sndrome coronrio agudo. Metodologia: Estudo quasi-experimental com dois grupos: grupo experimental (GE) exposto ao programa de interveno educativo e o grupo de controlo (GC) com caractersticas idnticas ao GE, mas sem exposio interveno. Resultados: Os resultados obtidos, embora sendo apenas vlidos para o grupo especfico dos sujeitos estudados, revelaram efetivamente que um programa educativo de reabilitao cardaca possibilitou ganhos significativos na qualidade de vida. Consideraes Finais: A implementao de um programa de interveno de enfermagem na vertente educativa, integrado na organizao dos cuidados e fundamentado nos processos de transio, promove comportamentos de autocuidado e melhora a qualidade de vida da pessoa ps-SCA. Referncias Bibliogrficas: Mampuya WM. Cardiac rehabilitation past, present and future: an overview. Cardiovascular Diagnosis and Therapy. 2012;2(1):38-49

    Tusek-Bunc K, Petek D. Comorbidities and characteristics of coronary heart disease patients: their impact on health-related quality of life. Health Qual Life Outcomes. 2016;14(1):159.

    mailto:[email protected]
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    EVOLUO PS-OPERATRIA IMEDIATA DE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS CARDACAS PARA CORREO

    DE VALVOPATIAS

    Mariana Lopes de Figueiredo Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto Universidade de So Paulo (EERP-USP). Vanda Cristina Silveira Aluna do dcimo semestre do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da EERP USP. Sumaya dos Santos Gonalo Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Bruna Sonego Kazitani Aluna do dcimo semestre do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da EERP USP. Murillo Fernando Jolo Aluno do oitavo semestre do Curso de Bacharelado em Enfermagem da EERP USP. Rosana Aparecida Spadoti Dantas Enfermeira. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP- USP. Carina Aparecida Marosti Dessotte Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP- USP.

    Descritores: Cirurgia Torcica; Mortalidade

    Introduo: A cirurgia cardaca considerada de grande porte e apresenta alto risco de complicaes no ps-operatrio (PO). 1 Objetivo: Investigar a evoluo ps-operatria mediata de pacientes que participaram de um estudo anterior,2 e que foram submetidos cirurgia cardaca para correo de valvopatias no perodo de agosto de 2013 a fevereiro de 2015, quanto presena de complicaes e bito. Mtodos: Estudo observacional descritivo, de coorte retrospectiva. Para a investigao da evoluo PO mediata dos pacientes, foram coletados os dados dos pronturios e/ou sistema HC, aps a alta da Unidade de Terapia Intensiva at a alta hospitalar: complicaes pulmonares; cardacas; hematolgicas; neurolgicas; endcrinas; infecciosas; renais; digestivas e bito. Resultados: Participaram do estudo 48 pacientes. A maioria era do sexo masculino (58,3%), com idade mdia de 54,6 anos, casada (75%) e no exercia atividade remunerada antes da internao (62,5%). As principais comorbidades

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    pr-operatrias foram hipertenso arterial (58,3%) e sobrepeso/obesidade (41,7%). As principais complicaes presentes no PO mediato foram as hematolgicas (37,5%), representadas principalmente pela necessidade de transfuso sangunea (22,9%) e pelos distrbios de coagulao (20,8%); e as complicaes infecciosas (22,9%), sendo a principal a infeco do trato urinrio (ITU) (14,6%). Apenas um paciente (2,1%) desenvolveu infeco de stio cirrgico, do tipo incisional superficial. O tempo mdio de internao no PO mediato foi de 9,7 dias (DP=5,6; mediana=8), variando de dois a 26 dias. Consideraes finais: As principais complicaes encontradas no PO mediato dos pacientes submetidos cirurgia para correo de valvopatias foram a necessidade de transfuso sangunea e ITU.

    Referncias:

    1 Beccaria LM, Cesarino CB, Werneck AL, Correio NCG, Correio, KSS, Correio MNM. Complicaes ps-operatrias em pacientes submetidos cirurgia cardaca em hospital de ensino. Arquivos de Cincias da Sade. 2015; 22 (3): 37-41.

    2 Dessotte CAM, Figueiredo ML, Rodrigues HF, Furuya RK, Rossi LA, Dantas RAS. Classificao dos pacientes segundo o risco de complicaes e mortalidade aps cirurgias cardacas eletivas. Revista Eletrnica de Enfermagem. 2016; 18:e1140.

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    IMPACTO DA VALVOPATIA NO COTIDIANO DOS PACIENTES EM PR-OPERATRIO DE CIRURGIA CARDACA

    Murillo Fernando Jolo Aluno do oitavo semestre do Curso de Bacharelado em Enfermagem da EERP USP. Vanda Cristina Silveira Aluna do dcimo semestre do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da EERP USP. Bruna Sonego Kazitani Aluna do dcimo semestre do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da EERP USP. Mariana Lopes de Figueiredo Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto Universidade de So Paulo (EERP-USP). Sumaya dos Santos Gonalo Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Rosana Aparecida Spadoti Dantas Enfermeira. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP- USP. Carina Aparecida Marosti Dessotte Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP- USP.

    Descritores: Valvas Cardacas; Perfil de Impacto da Doena; Perodo Pr-Operatrio

    Introduo: Valvopatas apresentam sinais/sintomas que levam limitao de atividades dirias.1 Objetivo: Avaliar o impacto da valvopatia no cotidiano dos pacientes no pr-operatrio de cirurgia cardaca. Mtodos: Estudo observacional e transversal. Os dados foram coletados nos trs primeiros dias de pr-operatrio. Para a avaliao do impacto da valvopatia, utilizamos o Impacto da Doena no Cotidiano do Valvopata IDCV1-2, composto por uma questo geral e duas escalas Parte A (14 itens respondidos por uma escala Likert de cinco pontos) e Parte B (idem Parte A). O escore de cada item obtido pelo produto dos escores das duas escalas, variando de 1 a 25 (maiores valores = maior impacto). Os 14 itens foram distribudos em quatro domnios: impacto fsico da doena; impacto da doena nas atividades cotidianas; impacto social e emocional; adaptao doena. O escore final obtido pela soma dos produtos dos 14 itens, e pode variar de 14 a 350. Resultados: Participaram do estudo 22

  • 31

    pacientes, a maioria era do sexo feminino (59,1%), com idade mdia de 54,8 anos, casada (77,3%) e submetida primeira cirurgia cardaca (59,1%). O item avaliado como maior impacto foi Dar mais ateno minha sade, depois que fiquei com problema no corao e menos impacto Ter perodos de tontura, devido o problema no corao. Os pacientes pontuaram acima da mediana nos quatro domnios do instrumento. O escore final obtido foi 219,41 (DP=63,0). Consideraes finais: os pacientes perceberam como grande o impacto da valvopatia no cotidiano de suas vidas, no pr-operatrio de cirurgia cardaca.

    Referncias:

    1 Padilha KM, Gallani MC, Colombo RC. Validity of an instrument to measure the impact of valve heart disease on the patient's daily life. J Clin Nurs. 2007; 16(7):1285-91.

    2 Padilha KM, Gallani MCBJ, Colombo RCR. Development of an instrument to measure beliefs and attitudes from heart valve disease patients. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2004; 12(3):453-59.

  • 32

    ATIVIDADE FSICA APS INTERVENO CORONRIA PERCUTNEA: VALIDAO DE APARNCIA E CONTEDO DE

    UM MATERIAL EDUCATIVO

    Natssia Condilo Pitta

    Fisioterapeuta graduada pela Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo. Doutoranda pelo programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo.

    Lidia Aparecida Rossi

    Professora Titular da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade de So Paulo (EERP, USP). Possui graduao em Enfermagem pela EERP, USP - (1979), mestrado em Enfermagem Fundamental pela EERP, USP (1992) e doutorado em Enfermagem Fundamental pela EERP, USP (1997). Vice-Diretora da EERP, USP, desde 25 de junho de 2014; Vice Diretora do Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem da Escola de enfermagem de Ribeiro Preto desde julho de 2017.

    Descritores: Estudos de validao, educao em sade, reabilitao cardaca

    Introduo: As doenas cardiovasculares representam uma das principais causas de morte, alm de levarem incapacidade do indivduo e tm como um dos fatores de risco a inatividade fsica. Os programas de reabilitao cardaca (RC) so escassos e ainda existem barreiras em relao a seu acesso e adeso1. Objetivo: O material elaborado tem como objetivo oferecer informaes educativas sobre um programa de reabilitao cardaca, focado na atividade fsica, para pacientes submetidos a interveno coronria percutnea. Mtodos: Este estudo descreve o desenvolvimento e a validao de aparncia e contedo de um material educativo (livreto). Na construo do material foi realizado: levantamento da literatura, elaborao textual pertinente a reabilitao do paciente aps angioplastia; criao e desenvolvimento de ilustraes. A validao foi realizada por meio da avaliao de seis especialistas que avaliaram o contedo e a aparncia do material. Resultados: Foram incorporadas as sugestes apresentadas pelo grupo e a verso final foi composta por 20 ilustraes de atividades a serem realizadas pelos pacientes. Todos os itens avaliados pelos profissionais foram satisfatoriamente apreciados sendo realizados ajustes propostos pelos avaliadores. Consideraes finais: O manual considera-se validado quanto aparncia e contedo aps todas as modificaes sugeridas pelos avaliadores.

    1. Ghisi GL, dos Santos RZ, Aranha EE, Nunes AD, Oh P, Benetti M, et al. Perceptions of barriers to cardiac rehabilitation use in Brazil. Vasc Health Risk Manag. 2013;9:485-491.

  • 33

    PROTOCOLO PROFILTICO DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NA REABILITAO PS OPERATRIA

    Simone Cristina Ribeiro, Laura Menezes Silveira, Angelita Maria Stabile

    Enfermeira, Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovao em Enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade de So Paulo. Enfermeira, Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade de So Paulo. Enfermeira, Doutora em Cincias, Docente Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade de So Paulo.

    Descritores: Tromboembolismo venoso; Reabilitao; Segurana do paciente.

    Introduo: Tromboembolismo venoso (TEV) manifestado tambm pelo tromboembolismo venoso profundo e o tromboembolismo pulmonar so complicaes frequentes no mbito hospitalar, que podem ser prevenidas principalmente em pacientes sob tratamento cirrgico. Objetivo: Descrever experincia de implantao de protocolo de profilaxia de TEV. Mtodo: relato de experincia, realizado em uma instituio do interior paulista. No ano de 2015 foi elaborado protocolo e submetido comisso multidisciplinar de profissionais para validao. Foram includos todos os pacientes com idade superior a 18 anos, sob tratamento cirrgico que apresentavam fatores de risco para TEV no perodo de janeiro a julho de 2017. Resultados: As estratgias do protocolo englobaram aplicao do impresso de identificao do risco, item de prescrio via sistema eletrnico para enfermagem, alerta mdico (placas de identificao no pronturio/leito), dirio de caminhada, reavaliao com discusso dos xitos e fragilidades, validao, implantao do protocolo gerenciado. Para os pacientes com baixo risco foi indicada mobilizao no leito e deambulao precoce; os com risco intermedirio receberam indicao de uso de heparina, elevao de membros inferiores e uso de meias antitrombticas; os com alto risco, alm de todas as recomendaes para risco intermedirio, acrescentou-se o uso de compressor pneumtico intermitente e alerta para risco de hemorragia. Concluses: O uso do protocolo contribuiu para conscientizao da equipe de enfermagem e mdica para esta complicao, o que impacta sobre a qualidade do cuidado prestado.

  • 34

    AVALIAO DA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA SADE DE PACIENTES PORTADORES DE MARCAPASSO

    Sumaya dos Santos Gonalo Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Mariana Lopes de Figueiredo Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Vanda Cristina Silveira Aluna do dcimo semestre do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da EERP USP. Bruna Sonego Kazitani Aluna do dcimo semestre do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da EERP USP. Murillo Fernando Jolo Aluno do oitavo semestre do Curso de Bacharelado em Enfermagem da EERP USP. Rosana Aparecida Spadoti Dantas Enfermeira. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP- USP. Carina Aparecida Marosti Dessotte Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP- USP.

    Descritores: Marca-Passo Artificial; Qualidade de Vida.

    Introduo: a medicina tem evoludo e descoberto novas tecnologias, das quais destacamos o marcapasso (MCP) cardaco implantvel.1 Porm, aps o seu implante, o paciente passa a conviver com outras alteraes decorrentes do dispositivo. Objetivo: avaliar a qualidade de vida relacionada sade (QVRS) de pacientes portadores de MCP e explorar as possveis correlaes entre QVRS com o sexo, idade e tempo de uso do MCP. Mtodo: Estudo observacional, analtico, de corte transversal. Para avaliao da QVRS, foi utilizado um instrumento genrico Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36)2 e um especfico Assessment of Quality of Life and Related Events (AQUAREL).3 Resultados: Participaram do estudo 38 pacientes, sendo 50% do sexo feminino, idade mdia de 62,5 anos (DP=13,3), maioria com companheiro (71,1%) e inativo (84,2%). Com relao avaliao da QVRS, pelo SF-36, o domnio melhor avaliado foi Aspectos Sociais (mdia=76,9; DP=26,8), seguido por Sade Mental (mdia=65,4; DP=24,5), ao passo que os que obtiveram menores pontuaes foram Aspectos Fsicos

  • 35

    (mdia=41,4; DP=40,3) e Capacidade Funcional (mdia=55,1; 50,0). Na avaliao do AQUAREL, o domnio melhor avaliado foi Arritmia (mdia= 76,4; 20,6) e o pior Dispneia (mdia=68,7; DP=29,1). Houve correlao estatisticamente significante da QVRS e sexo apenas no domnio vitalidade do SF-36 e nos trs domnios do AQUAREL. A correlao foi negativa e estatisticamente significante da QVRS e idade nos domnios capacidade funcional e estado geral de sade do SF-36. Houve correlao positiva da QVRS e tempo de implante no domnio capacidade funcional do SF-36. Consideraes finais: Os homens apresentaram melhor avaliao da QVRS em vitalidade do SF-36 e nos trs domnios do AQUAREL. Quanto maior a idade pior a QVRS, ao passo que, quanto maior o tempo de implante, melhor a avaliao da QVRS.

    Referncias: 1 - Mello CS. Temas de Marcapasso. 3.ed. So Paulo: Casa Editorial Lemos, 2007. 672p. 2 - Ciconelli RM, Ferraz MB, Santos W, Meino I, Quaresma MR. Traduo para a lngua portuguesa e validao do questionrio genrico de avaliao de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Revista Brasileira de Reumatologia. 1999; 39 (3): 143-150. 3 - Oliveira BG, Melendez JGV, Ciconelli RM, Rincn LG, Torres MAS, Sousa LAP, et al. The Portuguese version, cross-cultural adaptation and validation of specific quality-of-life questionnaire-AQUAREL-for pacemaker patients. Arquivos brasileiros de cardiologia. 2006;

    87 (2):75-83.

  • 36

    EVOLUO PS-OPERATRIA IMEDIATA DE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA DE REVASCULARIZAO DO

    MIOCRDIO

    Vanda Cristina Silveira Aluna do dcimo semestre do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da EERP USP. Mariana Lopes de Figueiredo Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto Universidade de So Paulo (EERP-USP). Sumaya dos Santos Gonalo Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Bruna Sonego Kazitani Aluna do dcimo semestre do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da EERP USP. Murillo Fernando Jolo Aluno do oitavo semestre do Curso de Bacharelado em Enfermagem da EERP USP. Rosana Aparecida Spadoti Dantas Enfermeira. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP- USP. Carina Aparecida Marosti Dessotte Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP- USP.

    Descritores: Cirurgia Torcica; Mortalidade Introduo: A cirurgia cardaca considerada de grande porte e apresenta alto risco de complicaes no ps-operatrio (PO). 1 Objetivo: Investigar a evoluo ps-operatria mediata de pacientes que participaram de um estudo anterior,2 e que foram submetidos cirurgia de revascularizao do miocrdio no perodo de agosto de 2013 a fevereiro de 2015, quanto presena de complicaes e bito. Mtodos: Estudo observacional descritivo, de coorte retrospectiva. Para a investigao da evoluo PO mediata dos pacientes, foram coletados os dados dos pronturios e/ou sistema HC, aps a alta da Unidade de Terapia Intensiva at a alta hospitalar: complicaes pulmonares; cardacas; hematolgicas; neurolgicas; endcrinas; infecciosas; renais; digestivas e bito. Resultados: Participaram do estudo 59 pacientes. A maioria era do sexo masculino (67,8%), com idade mdia de 61,4 anos, casada (74,6%) e no exercia atividade remunerada antes da internao (64,4%). As principais comorbidades pr-operatrias foram hipertenso arterial (81,4%) e sobrepeso/obesidade (72,9%). As principais complicaes presentes no PO mediato foram as endcrinas

  • 37

    (66,1%), representadas principalmente pela hiperglicemia (64,4%) e hematolgicas (20,3%), representadas principalmente pela necessidade de transfuso sangunea (16,9%). Apenas dois pacientes (3,4%) desenvolveram infeco de stio cirrgico, uma do tipo incisional superficial e outra incisional profunda. O tempo mdio de internao no PO mediato foi de 7,3 dias (DP=6,1; mediana=5,0), variando de dois a 40 dias. Consideraes finais: As principais complicaes encontradas no PO mediato dos pacientes submetidos revascularizao do miocrdio foram a hiperglicemia e a necessidade de transfuso sangunea.

    Referncias:

    1 Beccaria LM, Cesarino CB, Werneck AL, Correio NCG, Correio, KSS, Correio MNM. Complicaes ps-operatrias em pacientes submetidos cirurgia cardaca em hospital de ensino. Arquivos de Cincias da Sade. 2015; 22 (3): 37-41.

    2 Dessotte CAM, Figueiredo ML, Rodrigues HF, Furuya RK, Rossi LA, Dantas RAS. Classificao dos pacientes segundo o risco de complicaes e mortalidade aps cirurgias cardacas eletivas. Revista Eletrnica de Enfermagem. 2016; 18:e1140.

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    EIXO 3: REABILITAO ONCOLGICA

    3.1: Estudo de caso: O uso da acupuntura na neuropatia perifrica induzida por quimioterapia

    3.2: O Qigong na reabilitao de pacientes com cncer: uma reviso integrativa

    3.3: A acupuntura na reabilitao da neuropatia perifrica em pacientes submetidos a tratamento quimioterpico

    3.4: Relato de experincia: O uso da acupuntura em um grupo de reabilitao oncolgica

    3.5: Efeitos da acupuntura na reabilitao de pacientes com cncer

    3.6: Tecnologias em sade utilizadas na reabilitao de mulheres com cncer de mama

    3.7: Preveno e reabilitao de neutropenia febril induzida pela quimioterapia: uma reviso integrativa

    3.8: Cuidados de pacientes oncolgicos: reabilitao aps a colostomia

    3.9: Cuidados paliativos oncolgicos e a reabilitao paliativa

    3.10: Reabilitao no ps-operatrio de cirurgia oncolgica: relato de experincia

    3.11: Relaxamento com visualizao guiada na reabilitao do paciente em tratamento quimioterpico

    3.12: Reabilitao de mulheres com cncer de mama: utilizao do coping religioso espiritual 3.13: Redes de apoio na reabilitao de mulheres com alopecia devido aos tratamentos do cncer de mama

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    ESTUDO DE CASO: O USO DA ACUNPUTURA NA NEUROPATIA PERIFRICA INDUZIDA POR QUIMIOTERAPIA

    1Amanda Fonseca Baviera (Graduanda de enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 2Juliana Maria de Paula (Enfermeira, Doutoranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 3Bruna Francielle Toneti (Enfermeira, Mestranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 4Rafael Mendes Barbosa (Enfermeiro, Mestrando, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 5Liyoko Okino (Mdica, Clnica Okino); 6Namie Okino Sawada (Enfermeira, Professor Associado, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto).

    Descritores: Acupuntura; neuropatia; quimioterapia.

    Introduo: A quimioterapia um dos tratamentos de maior relevncia clnica para o cncer. Porm, ela provoca efeitos colaterais, como a neuropatia perifrica induzida por quimioterapia (NPIQ); caracterizada pelos sintomas: perda das modalidades sensoriais, desequilibro da marcha, reduo dos reflexos profundos, parestesia e dormncia. A acupuntura uma prtica da Medicina Tradicional Chinesa que se caracteriza em uma terapia complementar eficiente no tratamento dos efeitos da quimioterapia, como a NPIQ. Objetivo: Descrever estudo de caso de uma paciente com cncer de duodeno que faz uso da acupuntura para tratamento da NPIQ. Mtodos: V.N.P.B., sexo feminino, 63 anos, diagnosticada com cncer no duodeno. Realizou 6 sesses de quimioterapia de 15 em 15 dias com Folfox 6 em uma clnica particular de Ribeiro Preto. Apresentava NPIQ em membros inferiores e por isso iniciou tratamento com acupuntura desde 2014. Resultados: Com as sesses de acupuntura houve melhora na NPIQ; limitando-se ao dorso dos ps. Utilizou-se protocolo geral mais pontos especficos no tratamento: Protocolo+R6+B62+B2-B1bi+PC6+BP10. Consideraes finais: Evidencia-se eficcia da acupuntura no tratamento da NPIQ e na melhora da qualidade de vida da paciente, que hoje capaz de realizar suas atividades sem limitaes.

    Referncias: 1.Cavaletti G. Chemotherapy-induced peripheral neurotoxicity (CIPN): what we need and what we know. J of the Perip Nerv Syst, 2014, 19:6676. 2.Lin JG, Chen YH. The Role of Acupuncture in Cancer Supportive Care. The Am J of Chin Med, 2012, Vol. 40, No. 2, 219229.

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    O QIGONG NA REABILITAO DE PACIENTES COM CNCER: UMA REVISO INTEGRATIVA

    1Bruna Francielle Toneti (Enfermeira, Mestranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 2Juliana Maria de Paula (Enfermeira, Doutoranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 3Rafael Fernando Mendes Barbosa (Enfermeiro, Mestrando, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 4Amanda Fonseca Baviera (Graduanda de enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 5Fernando Henrique Sousa (Fisioterapeuta, Doutor, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 6Namie Okino Sawada (Enfermeira, Professor Associado, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto).

    Descritores: Qigong; reabilitao; enfermagem oncolgica.

    Introduo: O Qigong uma terapia integrativa da Medicina Tradicional Chinesa altamente reconhecida pelos seus benefcios sade. Objetivos: Analisar a produo cientfica sobre a reabilitao de pacientes com cncer por meio da prtica de Qigong. Mtodos: Trata-se de uma reviso integrativa com a questo de pesquisa construda pela estratgia PICO: Qual o conhecimento cientfico produzido sobre a reabilitao de pacientes com cncer por meio da prtica de Qigong?. A trajetria metodolgica percorrida constituiu-se em seis etapas: definio do problema; estabelecimento de critrios de incluso e excluso; categorizao dos estudos; avaliao dos estudos selecionados; interpretao e discusso dos resultados; e sntese do conhecimento alcanado1. Foram includos estudos primrios em portugus, ingls ou espanhol, publicados no perodo de 2007 a 2017, com resumos disponveis, indexados nas bases de dados: PubMED, CINAHL e Lilacs. Para a busca dos estudos utilizou-se os descritores: neoplasias; Qigong; e reabilitao. Resultados: Doze artigos preencheram os critrios de incluso e foram analisados na ntegra, sendo estabelecidas seis categorias temticas: Qualidade de Vida Relacionada Sade; Fadiga; Ansiedade e Depresso; Distrbios do Sono; Circulao sangunea; e Funo Fsica. Consideraes finais: Os resultados indicam a importncia do desenvolvimento de mais pesquisas com fortes evidncias cientificas sobre os benefcios da prtica de Qigong na reabilitao de pacientes com cncer, a fim de se promover a excelncia do cuidado de enfermagem a esses pacientes.

    Referncias: 1. Ganong LH. Integrative Reviews of Nursing Research. Research in Nursing & Health, 1987, (10):1-11.

    .

  • 41

    A ACUPUNTURA NA REABILITAO DA NEUROPATIA PERIFRICA EM PACIENTES SUBMETIDOS A TRATAMENTO

    QUIMIOTERPICO 1 Rafael Fernando Mendes Barbosa (Enfermeiro, Mestrando, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 2 Bruna Francielle Toneti (Enfermeira, Mestranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 3 Juliana Maria de Paula (Enfermeira, Doutoranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 4Amanda Fonseca (Graduanda de enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 5 Namie Okino Sawada (Enfermeira, Professor Associado, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto). 6 Liyoko Okino (Mdica, Clnica Okino);

    Descritores: neuropatia perifrica; quimioterapia, acupuntura. Introduo: A neuropatia perifrica induzida pela quimioterapia (NPIQ) a complicao neurolgica mais prevalente dos pacientes submetidos quimioterapia, comprometendo a capacidade funcional, a qualidade de vida e resulta na reduo da dose ou na cessao da quimioterapia(1). A acupuntura um mtodo de terapia complementar da medicina chinesa tradicional, que consiste na aplicao de agulhas em determinados pontos do corpo(2) para obter diferentes efeitos teraputicos conforme o caso a ser tratado. Objetivo: Analisar a eficcia da acupuntura na reabilitao de pacientes com neuropatia perifrica induzida pela quimioterapia aps o trmino do tratamento. Mtodos: Estudo descritivo e transversal de cunho quantitativo, desenvolvido em pacientes do grupo de reabilitao oncolgica de uma clnica particular em um municpio do interior paulista. Resultados: As principais queixas relatadas foram: dor, sensibilidade, dormncia e formigamento em membros inferiores e superiores. As condutas estabelecidas para os casos foram aplicao das agulhas de acupuntura por um perodo de 15 minutos com aplicao de uma vez por semana nos pontos R6 + B62 + B2-B1 bilateral + PC6 + BP10, IG10, alm de alguns pontos em comum, obtendo resultados positivos de melhora das queixas relatadas. Consideraes finais: Ao final da sesso os pacientes relataram melhora e/ou diminuio da intensidade das queixas, revelando a eficcia da acupuntura na reabilitao da NPIQ. Referncias: 1. Velasco R, Bruna J. Chemotherapy-induced peripheral neuropathy: an unresolved issue. Neurologia. 2010; 25(2):116-31. 2. Wen TS. Acupuntura Clssica Chinesa. 10 ed. So Paulo: Cultrix; 1995.

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    RELATO DE EXPERINCIA: O USO DA ACUPUNTURA EM UM GRUPO DE REABILITAO ONCOLGICA

    1Amanda Fonseca Baviera (Graduanda de enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 2Juliana Maria de Paula (Enfermeira, Doutoranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 3Bruna Francielle Toneti (Enfermeira, Mestranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 4Rafael Mendes Barbosa (Enfermeiro, Mestrando, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 5Liyoko Okino (Mdica, Clnica Okino); 6Namie Okino Sawada (Enfermeira, Professor Associado, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto).

    Descritores: Cncer; acupuntura.

    Introduo: Cncer um termo utilizado para representar um conjunto de doenas que apresentam crescimento celular desordenado, no qual as clulas invadem tecidos circundantes. A acupuntura uma prtica da Medicina Tradicional Chinesa, a qual consiste na aplicao de agulhas em pontos do corpo. As evidncias mostram que a acupuntura uma tima terapia para o tratamento de vrios sintomas do cncer provocados pela quimioterapia ou radioterapia como nuseas, vmitos, nervosismo, insnia e dor. Objetivo: Relatar a experincia do uso da acupuntura em um grupo de reabilitao oncolgica. Mtodos: Relato de experincia do Grupo de extenso e pesquisa da EERP-USP em parceria com uma clnica particular de oncologia de Ribeiro Preto, onde os pacientes participam uma vez por semana e so submetidos ao tratamento de acupuntura como prtica complementar ao tratamento do cncer. Resultados: A partir da experincia, observou-se a melhora dos sintomas provenientes da doena e tratamento, principalmente dos pacientes que frequentam o grupo regularmente e h mais tempo. Relatos de melhora na neuropatia perifrica induzida por quimioterapia, fadiga, nuseas e insnia foram comuns, alm do bem-estar emocional. Consideraes finais: A acupuntura uma terapia complementar importante na reabilitao de pacientes com cncer, visto que ela promove evidente melhora nos sintomas desses pacientes e consequentemente na sua qualidade de vida.

    Referncias:

    1.Lin JG, Chen YH. The Role of Acupuncture in Cancer Supportive Care. The Am J of Chin Med, 2012, Vol. 40, No. 2, 219229.

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    EFEITOS DA ACUPUNTURA NA REABILITAO DE PACIENTES COM CNCER

    1Bruna Francielle Toneti (Enfermeira, Mestranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 2Juliana Maria de Paula (Enfermeira, Doutoranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 3Rafael Fernando Mendes Barbosa (Enfermeiro, Mestrando, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 4Amanda Fonseca Baviera (Graduanda de enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 5Liyoko Okino (Mdica, Clnica Okino); 6Namie Okino Sawada (Enfermeira, Professor Associado, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto).

    Descritores: Terapia por acupuntura; reabilitao; enfermagem oncolgica.

    Introduo: O cncer uma doena caracterizada pela proliferao celular anormal e desordenada, podendo acometer vrias partes do corpo e, consequentemente, prejudicar sua capacidade funcional. A acupuntura uma terapia de estimulao de pontos e meridianos baseada nos fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa, sendo um mtodo de tratamento complementar capaz de produzir efeitos benficos na qualidade de vida de pacientes com cncer em reabilitao. Objetivos: Descrever os efeitos da acupuntura em pacientes com cncer em reabilitao. Mtodos: Estudo de abordagem quantitativa, descritivo e transversal, desenvolvido com pacientes oncolgicos do grupo de reabilitao de uma clnica particular de um municpio do interior paulista. Resultados: Os principais sintomas relatados foram: dor, fadiga, dormncia em membros inferiores e superiores, incontinncia urinria, nuseas e insnia. Foram estabelecidas condutas especializadas para todos os casos, como os pontos VC3 + VC4 + VG20 para os casos de incontinncia urinria e os pontos baxie e a tcnica punho-tornozelo para a dormncia nos membros inferiores e superiores. Tambm foram realizados alguns pontos de acupuntura em comum, como os pontos de ligao yin e yang, alto e baixo (IG-4 + IG-11 + E-36 + F-3), que obtiveram resultados positivos de melhora dos sintomas relatados. Consideraes finais: A acupuntura provocou melhora dos sintomas relatados, evidenciando a importncia do seu emprego durante a reabilitao oncolgica.

    Referncias:

    1. Fumis RRL. Dor e qualidade de vida: a acupuntura como ferramenta adicional nos cuidados oncolgicos. Rev. Bras. Med., 2011, 68(1): 26-8.

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    TECNOLOGIAS EM SADE UTILIZADAS NA REABILITAO DE MULHERES COM CNCER DE MAMA

    Mariele Lenhari Gonalves. Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto (SP), Brasil.

    Lris Aparecida Prado da Cruz. Enfermeira. Doutoranda do Programa de Ps-Graduao Enfermagem em Sade Pblica. Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto (SP), Brasil.

    Thais de Oliveira Gozzo. Enfermeira. Professor Associado ao Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Sade Pblica. Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto (SP), Brasil;

    Descritores: Neoplasias da Mama, Reabilitao, Tecnologia Biomdica.

    Introduo: A reabilitao tem como objetivo proporcionar a mxima independncia possvel, melhorar as funes diminudas ou perdidas e promover o gerenciamento do autocuidado por meio de intervenes tcnicas, aes interdisciplinares e familiares, dentro e fora de instituies. Objetivos: Identificar e avaliar as tecnologias em sade para a reabilitao de mulheres com cncer de mama aps o perodo ps-operatrio, comparando com as utilizadas no Ncleo de Ensino, Pesquisa e Assistncia na Reabilitao de Mastectomizada (REMA). Mtodo: Reviso integrativa que analisou o perodo de janeiro de 2007 a maro de 2017. Realizou-se a busca nas bases de dados LILACS, BDEnf, PubMed e PePSIC. Os descritores utilizados foram: neoplasias da mama, cncer de mama, tecnologia biomdica, reabilitao e tecnologia aplicada assistncia sade. Foram selecionados 31 estudos, nos quais as tecnologias apresentaram-se relevantes na reabilitao de mulheres com cncer de mama aps o perodo operatrio. Resultados: Observou-se que as tecnologias abordaram as seguintes complicaes ps-operatrias: linfedema, deiscncia cirrgica, seroma e alteraes da postura corporal e englobaram o emprego de exerccios fsicos precocemente, drenagem linftica, hidroterapia e orientaes de cuidados com o brao. Alm disso, os estudos apontaram a importncia dos exerccios fsicos na melhora da qualidade de vida, da amplitude de movimento do brao e da dor em mulheres com cncer de mama. Consideraes finais: Conclui-se que as tecnologias utilizadas na reabilitao das mulheres com cncer de mama se mostraram efetivas e em concordncia com as aplicadas pelo Rema.

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    PREVENO E REABILITAO DE NEUTROPENIA FEBRIL INDUZIDA PELA QUIMIOTERAPIA: REVISO INTEGRATIVA

    1Rafael Fernando Mendes Barbosa (Enfermeiro, Mestrando, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 2Thais Helena Furtado (Enfermeira, Hospital Regional do Cncer de Passos); 3Heloisa Turcatto Gimenes Faria (Enfermeira, Professora Doutora, Instituo Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Sul de Minas Gerais campus Passos); 4Bruna Francielle Toneti (Enfermeira, Mestranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 5Amanda Fonseca (Graduanda de enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 6Namie Okino Sawada (Enfermeira, Professor Associado, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto).

    Descritores: neutropenia febril, cncer, quimioterapia. Introduo: O tratamento quimioterpico tem se tornado cada dia mais agressivo(1), e o principal fator de risco para o desenvolvimento de Neutropenia febril (NF). A NF uma complicao grave dos pacientes tratados com quimioterapia, afeta negativamente os resultados do tratamento, e eleva o risco de morte(2). Objetivo: Analisar as produes cientficas acerca da preveno e reabilitao da neutropenia febril induzida pela quimioterapia. Mtodos: Trata-se de uma reviso integrativa(3), utilizando as bases de dados da Medline/Lilacs/BDENF Enfermagem/Biblioteca Virtual em Sade (BVS). Resultados: Os 14 estudos analisados evidenciaram que a maior parte das pesquisas que compuseram a amostra era referente ao uso de fator estimulador de granulcitos (G-CSFs) no suporte da preveno e reabilitao, utilizados tanto na profilaxia primria e secundria, atribudo as recomendaes da Organizao Europeia de Pesquisa e Tratamento do Cncer (EORTC). Consideraes Finais: O tratamento profiltico com G-CSF reduz significativamente a incidncia de NF, a taxa de internao e o uso de antibiticos em pacientes em risco, permite a manuteno da quimioterapia sem redues de doses no regime proposto e resulta em um melhor prognstico do paciente. Referncias: 1. Wingo PA et al. Long-term trends in cncer mortality in cancer mortality in the United States, 1930-1998. Cancer. 2003; 97 (Suppl 12): 133-3275. 2. Smith TJ et al. Recommendations for the Use of WBC Growth Factors: American Society of Clinical Oncology Clinical Practice Guideline Update. Journal Clin Oncol. 2015; 33(28):3199-3212.

    3. Ganong LH. Integrative Reviews of Nursing Research. Research in Nursing & Health, 1987; 10(1):1-11

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    CUIDADOS DE PACIENTES ONCOLGICOS: REABILITAO APS A COLOSTOMIA

    Wellington Vogado Fernandes1 Eveline Trema Justino2

    Jossiana Wilke Faller2

    Cinira Magali Fortuna3

    1Enfermeiro. Universidade Estadual do Oeste do Paran. Foz do Iguau, Paran. 2Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem em Sade Pblica. Universidade de So Paulo. Ribeiro Preto, So Paulo. 3Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade de So Paulo. Ribeiro Preto, So Paulo.

    Descritores: Colostomia. Cuidados integrais sade. Enfermagem.

    Introduo. O paciente oncolgico precisa, constantemente, adotar medidas de adaptao e reajuste, para desempenhar as atividades de seu dia-a-dia. Neste processo est incluso o aprendizado da ao de autocuidado com o ostoma e com a pele periestoma. Objetivo. Identificar os cuidados realizados pelos pacientes com cncer colorretal aps a confeco da colostomia. Mtodos. Pesquisa descritiva, qualitativa que empregou a tcnica relato de vida. A amostra constitui-se por dez participantes submetidos colostomia por cncer colorretal. A coleta de dados ocorreu no domiclio do participante, de fevereiro a maio de 2015. A pesquisa foi aprovada pelo comit de tica em pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paran sob o parecer 898.781/2014. Resultados. A idade dos sujeitos variou entre 42 a 72 anos, sendo que seis sujeitos eram do sexo masculino enquanto quatro do sexo feminino. Identificaram-se trs ncleos temticos: Adaptao no processo de mudana: dimenso psicolgica e social; Alteraes nos cuidados: dimenso fsica e Orientaes de Enfermagem. Segundo relato dos participantes, as orientaes de enfermagem, no que condiz aos cuidados fsicos, auxilia no processo de adaptao em relao a troca dos dispositivos coletores, a higiene, o cuidado com a pele e alimentao facilitando desta forma o processo de sua reabilitao. Consideraes finais. O processo de adaptao afeta a dimenso fsica, psicolgica e social do paciente sendo indispensvel que o enfermeiro realize orientaes educativas frequentes, para um melhor enfrentamento da nova condio de vida do paciente.

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    CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLGICOS E A REABILITAO PALIATIVA

    Rezende G1; Gomes CA1; De Carlo MMRP2.

    1. Doutoranda em Cincias pela Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto USP. 2. Professora Doutora, Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto e Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto USP.

    Descritores: Cuidados Paliativos; Reabilitao; Oncologia.

    Introduo: Dentre as abordagens teraputicas oferecidas de acordo com a filosofia dos Cuidados Paliativos (CP), h uma modalidade de atendimento conhecida por Reabilitao Paliativa, destinada ao alvio de dor, sintomas desconfortveis e sofrimentos do paciente com doena oncolgica avanada1 e seus familiares. Trata-se de um conceito bem difundido no meio acadmico e nos servios de ateno sade principalmente em pases europeus, mas ainda pouco conhecida e estudada no Brasil. Objetivos: Realizar um estudo comparado e analisar as propostas de reabilitao paliativa, como definido no Reino Unido (UK), com as abordagens de CP oncolgicos utilizadas no Brasil, em relao s abordagens de manejo dos sintomas e promoo de qualidade de vida, oferecidas por enfermeiros e terapeutas ocupacionais. Mtodos: Estudo multicntrico, de carter exploratrio comparativo, de abordagem qualitativa com delineamento transversal. A pesquisa ser realizada em servios de CP do Estado de So Paulo, Brasil e em Londres, na Inglaterra, mediante entrevistas com enfermeiros e terapeutas ocupacionais. As entrevistas sero transcritas e as informaes sero organizadas pelo ATLAS.ti verso 7.1; para os dados sociodemogrficos ser feita anlise descritiva simples e para os dados produzidos nas entrevistas, ser utilizada a tcnica de anlise de contedo temtico2. Resultados Esperados: O conceito de reabilitao paliativa nos dois pases, assim como as abordagens e estratgias de ambos os profissionais - enfermeiros e terapeutas ocupacionais - junto s pessoas em CPs oncolgicos, sero mais profunda e amplamente conhecidos e difundidos.

    Referncias:

    1. Minosso JSM, Souza LJ, Oliveira MAC. Reabilitao em cuidados paliativos. Texto Contexto Enferm. 2016; 25: 3.

    2. Bardin L. Anlise de contedo. 3. Ed. Lisboa: Edies 70, 2008.

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    REABILITAO NO PS-OPERATRIO DE CIRURGIA ONCOLGICA: RELATO DE EXPERINCIA

    Jlia Casemiro Barioni Graduanda do 10 perodo do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (EERP-USP) Lvia Mdolo Martins Enfermeira Mestre na FAEPA, Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP

    Descritores: oncologia, reabilitao, enfermeiros

    Introduo: A reabilitao um processo que permite alcanar e manter condies fsicas, sensoriais, intelectuais, psicolgicas e sociais, para que pessoas com deficincia possam desempenhar tarefas em diferentes contextos, alm de reduzir ou eliminar deficincias, melhorando habilidades de autocuidado. O ps-operatrio de cirurgia oncolgica pode ter como consequncia a estomia intestinal, que pode afetar interaes sociais e estigmatizar o indivduo, influenciando a reabilitao. As intervenes de enfermagem em reabilitao devem atender as necessidades do indivduo no ps-operatrio de cirurgia oncolgica intestinal permitindo aos pacientes manter sua capacidade funcional. Objetivo: Relatar vivncias em reabilitao do estomizado intestinal oncolgico de uma graduanda de enfermagem durante o Estgio Curricular em Clnica Cirrgica, no HCFMRP. Mtodo: Relato de Experincia. Aes educativas dirias com estomizados intestinais, abordando o ensino do autocuidado, manejo dos equipamentos coletores, orientaes nutricionais, estratgias de enfretamento e incentivo a retomada das atividades cotidianas. Resultados: Os pacientes relatavam sentir maior segurana na manipulao da estomia e menor constrangimento medida que aes educativas ocorriam. Consideraes Finais: A reabilitao do estomizado intestinal um processo no-linear, pelas instabilidades relacionadas as consequncias do tratamento, podendo serem superadas com apoio familiar e suporte profissional especializado. Enfermeiros devem abordar o tratamento cirrgico, cuidados exigidos com a estomia, maximizando habilidades dos indivduos, no autocuidado e no desenvolvimento de habilidades sociais.

    Referncias:

    MARTINS, L.M.; SONOBE, H.M. ; VIEIRA, F.S.; DE OLIVEIRA, M.S.; LENZA, N.F.B. ; TELES, A.A.S. Rehabilitation of individuals with intestinal ostomy. British Journal of Nursing, v.24, p.S4-S11, 2015

    http://lattes.cnpq.br/7666671479379394
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    RELAXAMENTO COM VISUALIZAO GUIADA NA REABILITAO DO PACIENTE EM TRATAMENTO

    QUIMIOTERPICO

    1Juliana Maria de Paula (Enfermeira, Doutoranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 2Bruna Francielle Toneti (Enfermeira, Mestranda, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 3Rafael Mendes Barbosa (Enfermeiro, Mestrando, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 4Amanda Fonseca Baviera (Graduanda de enfermagem, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto); 5Namie Okino Sawada (Enfermeira, Professor Associado, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto).

    Descritores: Relaxamento com visualizao guiada; quimioterapia; reabilitao; enfermagem oncolgica.

    Introduo: O Relaxamento com Visualizao Guiada uma terapia integrativa utilizada em pac