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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA Simone Miranda de Mendonça REVELANDO TENDÊNCIAS DA EPIDEMIA DE AIDS EM JOVENS E ADULTOS DE GUARULHOS SÃO PAULO 2011

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA … · Aos meus gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos, em ... Guarulhos é o segundo maior ... de deslocamento fez

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE MEDICINA

Simone Miranda de Mendonça

REVELANDO TENDÊNCIAS DA EPIDEMIA DE AIDS

EM JOVENS E ADULTOS DE GUARULHOS

SÃO PAULO

2011

SIMONE MIRANDA DE MENDONÇA

REVELANDO TENDÊNCIAS DA EPIDEMIA DE AIDS

EM JOVENS E ADULTOS DE GUARULHOS

Trabalho de conclusão do Curso de

Especialização em Prevenção ao

HIV/Aids no quadro da Vulnerabilidade

e Direitos Humanos

Orientadora: Naila Janilde Seabra Santos

SÃO PAULO

2011

DEDICATÓRIA

Ao meu Pai, Antonio

Miranda Catarino (in memoriam),

pelo amor, dedicação e exemplo que

serviram de inspiração para realização

deste trabalho.

AGRADECIMENTOS

A arte de escrever é recente, disse o professor Ivan França Júnior, logo

nas primeiras aulas onde se começou a falar sobre o trabalho de conclusão do curso.

Se não estiver enganada, apesar de terem se passado milhares de anos desse invento,

a dificuldade de traduzir em palavras escritas os sentimentos, ainda persiste. Deste

modo, encontrar palavras que consigam expressar de forma fiel, o que os nossos

sentimentos querem dizer, não é uma tarefa fácil.

Apesar de toda esta dificuldade, não posso deixar de relatar que vivi a

realização de vários sonhos com esta especialização. O primeiro foi voltar a estudar.

Eu sempre quis e estava encontrando alguns obstáculos. O segundo foi estudar na

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que sempre foi para mim, o

maior referencial de excelência da academia. O terceiro, foi aprofundar meus

conhecimentos na área da aids. Possibilitando, através do inegável amor que sinto

pelo movimento de luta, o fortalecimento do meu trabalho e o florescer de nova

esperança em conseguir fazer diferença na vida das pessoas.

Por tudo e em nome de tudo isto, eu gostaria de agradecer a todos que de

forma singular tornaram possível a realização destes sonhos e a conclusão deste

trabalho.

Ao Ministério da Saúde e Departamento Estadual de DST/Aids, pela

iniciativa e financiamento do curso.

Aos meus gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos, em

especial ao Sr. Carlos Chnaiderman e Dra Teresa Pinho, que apoiaram o meu

ingresso e tornaram possível minha dedicação às aulas e trabalhos, vislumbrando a

importância desta especialização para a condução da Política Municipal de DST-

Aids no município.

A todos os professores, através do professor Ricardo Ayres e professora

Vera Paiva, pela dedicação e aprendizado oferecido em todos os dias de aula.

A minha monitora Eliana Zucchi, pelo apoio, incentivo, dedicação e

correções durante todo o tempo do curso, na devolutiva dos trabalhos e na elaboração

desta monografia.

A minha orientadora Naila Janilde Seabra Santos que de forma carinhosa e

prestativa, contribuiu muito para o resultado alcançado.

A minha equipe do Programa Municipal DST-Aids /Centro de Testagem e

Aconselhamento pela compreensão e colaboração nos momentos em que precisei me

ausentar e em especial a Adélia, Letícia e Lilian, pelo apoio carinhoso, me trazendo a

paz necessária para conclusão deste trabalho.

A minha família, em especial a minha mãe Irene, minha filha Amanda e

meu marido Roberto, pelo perdão dos meus momentos de crise e angústia, pelo

incentivo, apoio, companheirismo e amor dedicados a mim, nos momentos em que

eu mais precisei de conforto.

A Deus, meu senhor e criador que me deu a vida e garantiu minha saúde.

Mestre supremo e essencial na superação de tantos obstáculos que enfrentei durante

todo este percurso e que por sua grandeza, colocou todas estas pessoas em minha

trajetória, sem ainda, deixar de me enviar a luz necessária para guiar cada passo do

meu caminho.

Obrigada a todos.

RESUMO

Introdução: No Brasil, as variáveis apresentadas nos boletins epidemiológicos

de aids, são analisadas segundo as regiões brasileiras e seus estados, não

chegando a detalhar, suficientemente, os dados por municípios.

Objetivo: descrever a epidemia de aids em jovens e adultos residentes em

Guarulhos, no período de 1996 a 2009.

Método: utilizar dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística-IBGE, Departamento de Informática do SUS-DATASUS e Sistema

de Agravos de Notificação-SINAN, para descrever o perfil e tendências da

aids, na população elencada. Comparar os dados encontrados com os

publicados nos boletins epidemiológicos do Estado de São Paulo e da União.

Resultados: Guarulhos apresenta uma epidemia concentrada na população de

homens que fazem sexo com homens, com redução de casos em usuários de

drogas e aumento da escolaridade dos casos notificados nos últimos anos. Ao

final da análise revelaram-se pequenas singularidades locais, como a

população feminina com idade entre 40 a 49 anos de idade ser a mais afetada

nos últimos dois anos e a maior vulnerabilidade de mulheres de raça parda e

preta.Conclusão: Embora Guarulhos contribua para o perfil epidemiológico

descrito no cenário estadual e nacional, são relevantes as particularidades

encontradas numa análise mais detalhada. Apesar de pequenas divergências e

muitas similaridades, os boletins oficiais se constituem como ferramentas

epidemiológicas úteis para auxiliar na visualização das tendências, sem que

com isso, se exclua a necessidade de análise situacional adequada a nível local,

para elaboração de planos de enfrentamento mais adequados e expressivos,

para conter o avanço da doença.

Palavras - chave: Aids em Guarulhos; perfil e tendências em jovens e adultos;

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... pg 1

1.1 Justificativa ........................................................................................................................ pg 2

1.2 Objetivo .............................................................................................................................. pg 3

2 METODOLOGIA ................................................................................................................. pg 4

3 RESULTADOS ..................................................................................................................... pg 6

3.1 incidência ........................................................................................................................... pg 6

3.2 mortalidade ....................................................................................................................... pg 14

4 DISCUSSÃO ...................................................................................................................... pg 17

5 CONCLUSÃO .................................................................................................................... pg 20

ANEXOS ............................................................................................................................... pg 22

REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... pg41

1

1. Introdução

A análise de dados epidemiológicos pode contribuir para um melhor

conhecimento de como a aids e outras doenças afetam a população em

um determinado tempo e local, constituindo, uma ferramenta eficiente

para subsidiar programas de saúde que visem coibir o avanço destas

doenças e ainda permitem antever medidas essenciais para a melhoria

dos índices de saúde das populações afetadas.

O Brasil apresenta uma epidemia de aids concentrada, Beloqui,

2009. Com prevalência menor que 1% na população em geral e maior

que 5% em homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas

injetáveis e profissionais do sexo. Discute ainda que, diante deste perfil,

investir em ações de prevenção nestas populações com maior prevalência

pode gerar a diminuição tanto da prevalência, como da incidência de

infecções pelo HIV. Já nos países com epidemias generalizadas intervir

nestas populações, não garante a contenção da epidemia de forma rápida

e significativa.

Este mesmo estudo atribui um importante valor de disseminação da

epidemia às populações consideradas “ponte”, Beloqui, 2009. Assim

denominadas por poderem transmitir a doença destes grupos

populacionais com maior prevalência, para população em geral. Tais

grupos são representados por clientes de profissionais do sexo, parceiros

sexuais de pessoas que fazem uso de drogas injetáveis e mulheres que

mantêm relações sexuais com homens que fazem sexo tanto com

homens, como com mulheres.

A resposta brasileira de enfrentamento à aids é baseada em uma

política de descentralização, repassando para estados e municípios,

atribuições e recursos para adequação das medidas à realidade

epidemiológica e capacidade de resposta local. Recomenda, ainda, que a

programação de ações e metas seja planejada a partir de análise

2

situacional mais próxima da realidade, Portaria Ministerial nº 2.313, de

Dezembro de 2002.

No Brasil, as variáveis apresentadas nos boletins epidemiológicos

de aids, tanto nos estados como no nível nacional, são analisados de

forma pormenorizada, segundo regiões brasileiras, estados e suas

organizações regionais como os Grupos de Vigilância Epidemiológica -

GVE, no estado de São Paulo. Nestes instrumentos, os detalhes da aids

nos municípios, são apresentados de forma mais geral, como pela taxa de

incidência e de mortalidade, Ministério da Saúde, 2010.

Guarulhos se manteve nos últimos trinta anos, como um centro

urbano de grande importância epidemiológica para a dinâmica da

epidemia de aids no país. Por este motivo é um dos municípios

brasileiros prioritários para inclusão na Política de Incentivo às ações de

DST/Aids e é o segundo mais populoso do Estado de São Paulo.

No Boletim Epidemiológico do Estado publicado em 2010, é o

quinto município em freqüência de casos e o quarto, com maior número

de óbitos por aids, segundo ano de ocorrência. A análise de situação

efetuada para os Planos de Ações e Metas de Guarulhos sempre foram

baseadas nesses dados. Contudo, esse tipo de análise pode não refletir a

real tendência da doença na população, tendo em vista que o número

absoluto de casos não consegue revelar a magnitude da doença de acordo

com sua faixa etária, sexo, categoria de exposição, letalidade e nem

revelar a tendência da epidemia, com identificação de populações

prioritárias no município.

1.1. Justificativa

Os dados do boletim epidemiológico brasileiro e do estado de São

Paulo apresentam diferentes tendências em importantes variáveis

epidemiológicas, não servindo os estados como espelho do perfil

nacional. Por exemplo, com relação à população jovem, o boletim

nacional vem apresentando, desde 1998, uma inversão na razão entre os

3

sexos, com maior incidência entre jovens de 13 a 19 anos do sexo

feminino em comparação ao masculino, Ministério da Saúde, 2010. No

estado de São Paulo, tal inversão é observada, desde 1997, na faixa entre

15 a 19 anos. Ainda no estado, o predomínio da categoria de exposição

usuários de drogas injetáveis teve seu pico em 1989 e se manteve até

meados da década de 1990, quando inicia queda progressiva de casos

notificados neste grupo populacional, correspondendo a 5,3 % do total,

em 2010. Com este declínio, a categoria de exposição heterossexual

passou a ser a principal forma de transmissão da doença até os dias de

hoje no estado de São Paulo, Departamento Estadual de DST-Aids, 2010.

No boletim nacional de 2010, os usuários de drogas injetáveis

representam 17,2% dos casos de aids em homens e 7,3% em mulheres ,

Ministério da Saúde, 2010.

De forma análoga, os estados também podem não espelhar os

municípios, não revelando populações prioritárias de acordo com a

realidade local.

Assim, conhecer e analisar os dados de forma discriminada, em

série histórica, poderá contribuir para a gestão municipal, servindo como

uma ferramenta científica para subsidiar planos de enfrentamento mais

expressivos e adequados para conter o avanço da doença e reduzir a

incidência da aids no município.

1.2. Objetivo

Descrever a epidemia de aids em jovens e adultos residentes em

Guarulhos.

4

2. METODOLOGIA

Guarulhos é o segundo maior município do estado de São Paulo,

com população estimada em 1.299.283 habitantes, segundo IBGE (2009),

distribuídos nos seus 318,01 km². Faz fronteira com seis municípios da Grande

São Paulo, incluindo a capital, e é cortada por duas grandes rodovias, a Dutra e

a Ayrton Senna. Possui o maior aeroporto da América Latina, o Aeroporto

Internacional de Cumbica, com um grande Terminal de Cargas. Essa estrutura

de deslocamento fez da cidade um ponto logístico estratégico que serve, em

grande parte, de caminho a São Paulo.

Guarulhos é uma cidade de contrastes. Dessa forma, segue de perto

a cidade de São Paulo no que diz respeito à diversidade de grupos

populacionais, sócio-econômicos e culturais que abriga.

Para caracterizar o perfil da aids no município de Guarulhos foi

realizado estudo descritivo e quantitativo, a partir de dados secundários,

envolvendo levantamento de suas informações demográficas e

epidemiológicas, nos anos de 1996 a 2009. Esse período foi escolhido porque a

partir de 1996, desde a introdução da terapia anti-retroviral de alta potência

(TARV), de forma universal e gratuita, ocorreu uma redução da morbi-

mortalidade por aids, em todo o território nacional. O ano de 2010 não foi

analisado porque só continha dados disponíveis até o mês de junho.

Para este estudo foram analisados dados secundários do

Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) da Vigilância

Epidemiológica do Departamento de Doenças Sexualmente

Transmissíveis/Aids, do Estado de São Paulo (VE-PEDST/AIDS-SP).

Os dados populacionais de 1996 a 2009 usados foram do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As variáveis dependentes consideradas foram: incidência e

mortalidade por aids.

As variáveis independentes foram: 1) sociodemograficas (idade,

raça/cor, escolaridade e sexo) e categoria de exposição (heterossexual,

5

homossexual, bissexual, usuários de drogas injetáveis, transfusão de sangue,

acidente com material biológico e transmissão vertical).

A idade e as categorias de exposição foram descritas, segundo

categorização do banco oficial de aids, SINAN em: 13 a 14 anos, 15 a 19 anos,

20 a 24 anos, 25 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69

anos, 70 a 79 anos, 80 anos e mais e ignorados ou branco

As categorias de exposição utilizadas foram: ignorado ou branco,

homossexual, bissexual, heterossexual, usuários de drogas injetáveis (UDI),

hemofílico, transfusão, acidente com material biológico e perinatal.

As variáveis Raça/Cor e Escolaridade foram categorizados segundo

os critérios do IBGE, em: Ignorado/Branco, Branca, Preta, Amarela, Parda e

indígena. A escolaridade em: Ignorado/Branco, Nenhuma, de 1 a 3 anos de

estudo, de 4 a 7, de 8 a 11, e 12 e mais.

Para estimar o tamanho das populações de homens que fazem sexo

com homens foi utilizada a Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas

realizada em 2008 pelo Ministério da Saúde (PCAP 2008), onde para a

população entre 15 a 49 anos, a proporção estimada de homens que fazem sexo

com homens foi de 3,9%. Esta proporção foi aplicada na população masculina

nesta faixa etária para Guarulhos de acordo com dados do IBGE.

Para calcular o risco relativo, ou quantas vezes a incidência de um

grupo foi maior que do outro, usamos a PCAP 2008 e calculamos o

denominador (estimativa de homens de 15 a 49 anos de idade, segundo

orientação sexual, distinguindo a população de heterossexuais e de homens que

fazem sexo com homens). Para cálculo do numerador extraímos do SINAN, o

número de casos de aids por ano,segundo categoria de exposição, notificados

no município de Guarulhos, no período estudado. Após este cálculo,

relacionamos a razão entre a incidência de aids em homens que fazem sexo

com homens e a incidência de aids em homens heterossexuais, chegando ao

risco relativo,Cássia Maria Buchalla, FMUSP, 23 de Setembro de 2010.

As taxas (densidade de incidência) foram calculadas com base de

100.000 habitantes.

6

3. RESULTADOS

3.1 Incidência

Em residentes de Guarulhos foram registrados 2312 casos de aids,

no período de 1996 a 2009. Destes, 1507(65,2%) ocorreram no sexo

masculino. Em mulheres, neste mesmo período, foram registrados 805 casos

representando 34,8% do total (ANEXO A, Tabela 1).

Em 1998, observaram-se as maiores taxas de incidência total e para

ambos os sexos. A partir deste período, o município apresentou tendência de

queda, passando a 7,45 casos por 100.000 habitantes em 2009 (ANEXO A,

Tabela 1).

Considerando apenas a variável sexo, a taxa de incidência de aids

permaneceu mais elevada no sexo masculino em toda série histórica (ANEXO

A, Tabela 1).

Gráfico 1- Incidência de aids (TI por 100.000 hab.), segundo sexo e ano de

diagnóstico

Fonte: População IBGE

SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP- Dados preliminares até 30/06/2010

7

A maior razão entre os sexos M/F encontrada foi em 1996 (3/1) e a

menor relação ocorreu em 2005(1,35/1). Observa-se leve aumento da razão

entre os sexos M/F, sendo esta de 2,2/1 em 2009(ANEXO A, Tabela 1).

Com relação à raça/cor, analisando a série histórica observamos que

52,55% do total de casos não tiveram registro da raça ou cor nas notificações

do município, visto que esta variável foi incluída no SINAN apenas no início

dos anos 2000, observando-se que a melhora desta informação se deu em 2003.

Das 1097 notificações com este registro, 66,91% ocorreram em brancos, 32,8%

em negros (22,33% em pardos e 9,75% em pretos), e 1% em amarelos. Estas

proporções foram calculadas após a exclusão dos casos que não tiveram

registro desta variável (ANEXO B, Tabela 2).

Ao analisarmos a raça/cor, segundo sexo observamos que a

proporção de ocorrência de aids é maior em mulheres negras 18,26% (13,17%

pardas e 5,09% pretas) (ANEXO C, Tabela 3), em relação a esta mesma

variável, no sexo masculino, com ocorrência de 13,6% em homens negros

(9,22% pardos e 4,38% pretos) (ANEXO D, Tabela 4).

Gráfico 2- Proporção de casos aids, em mulheres com 13 anos ou mais,

segundo ano diagnóstico e raça/cor, Guarulhos 1996 a 2009

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Ign Branca PretaAmarela Parda

Fonte: SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP- Dados preliminares até 30/06/2010

8

Gráfico 3- Proporção de casos aids, em homens com 13 anos ou mais,

segundo ano diagnóstico e raça/cor, Guarulhos 1996 a 2009

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Ign Branca PretaAmarela Parda

Fonte: SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP- Dados preliminares até 30/06/2010

Em mulheres, no ano de 2005, observamos uma diminuição na

proporção de casos em brancas, período em que houve um grande aumento da

ocorrência em mulheres negras e aumento da incompletude da variável raça/cor

nas notificações (14,81%). Nas mulheres com raça/cor amarela, observamos

poucos casos em toda série histórica correspondendo a 0,25% do total

(ANEXO C, Tabela 3).

Em homens, a ocorrência em pretos apresentou crescimento de

2000(0,71%) a 2007(11,76%). Todavia, ao contrário da parda observamos em

2009, tendência de crescimento e a maior proporção de casos em toda série

histórica (13,73%) (ANEXO D, Tabela 4).

Analisando a série histórica da variável escolaridade, considerando

o total de notificações, evidenciamos em 2005 um aumento de casos na

população com 8 a 11 anos de estudo (22,05%). Correspondendo a 43,14% dos

casos em 2009 (ANEXO E, Tabela 5). O mesmo aumento se revela na

população com 12 anos ou mais de escolaridade a partir de 2008 (8,25%), que

9

em 2009 representam 14,86% dos casos. Neste mesmo ano houve ausência de

registro de casos em pessoas sem nenhuma escolaridade.

Gráfico 4- Proporção de casos aids, em indivíduos com 13 anos ou mais,

segundo ano diagnóstico e escolaridade, Guarulhos 1996 a 2009

0

10

20

30

40

50

60

Ign/Branco Nenhuma De 1 a 3

De 4 a 7 De 8 a 11 De 12 a mais

Fonte: SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP- Dados preliminares até 30/06/2010

A tendência de aumento da escolaridade observada no total de casos

notificados é reiterada tanto para mulheres (ANEXO F, Tabela 6) quanto para

homens (ANEXO G, Tabela 7), sendo mais expressiva no sexo masculino o

aumento da proporção de indivíduos com 12 anos e mais de estudo.

Relacionando sexo e faixa etária, observamos que tanto na

população feminina (ANEXO H, Tabela 8), como na masculina (ANEXO I,

Tabela 9), os primeiros casos na faixa etária de 13 a 14 anos foram

diagnosticados em 1999, ano em que a taxa de incidência foi de 7,60 casos para

cada 100.000 homens, e 3,81 para cada 100.000 mulheres. Para este grupo, a

maior incidência no sexo masculino permaneceu durante toda a série histórica.

Na população de 15 a 19 anos observamos pela primeira vez uma

maior incidência de AIDS no sexo feminino em 1999, fato este que se repete

10

em vários anos do período estudado (ANEXO H, Tabela 8 e ANEXO I, Tabela

9).

Em mulheres, as faixas etárias de maior incidência foram: de 25 a

29 anos, em 1998; de 30 a 39 anos do ano 2000 a 2004; de 50 a 59 anos, em

2005; 25 a 29 anos em 2006; sendo que de 2007 a 2009 a maior incidência foi

na faixa etária entre 40 a 49 anos de idade (ANEXO H, Tabela 8),

demonstrando clara tendência de envelhecimento.

Gráfico 5- Incidência em mulheres residentes com 13 anos ou mais,

segundo faixa etária e ano diagnóstico, Guarulhos 1996 a 2009

0

10

20

30

40

50

60

70

13 a 14 15 a 19

20 a 24 25 a 29

30 a 39 40 a 49

50 a 59 60 a 69

Fonte: SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP- Dados preliminares até 30/06/2010

11

Em homens há um predomínio da faixa etária de 30 a 39 anos em

toda a série histórica (ANEXO I, Tabela 9).

Gráfico 6- Incidência em homens residentes com 13 anos ou mais, segundo

faixa etária e ano diagnóstico, Guarulhos 1996 a 2009

0

20

40

60

80

100

120

13 a 14 15 a 19 20 a 24

25 a 29 30 a 39 40 a 49

50 a 59 60 a 69 70 ou mais

Fonte: SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP- Dados preliminares até 30/06/2010

Com relação à categoria de exposição, em todo período estudado

observamos apenas um caso em hemofílico em 1996 e um caso por transfusão

de sangue em 2007(ANEXO J, Tabela 10).

Em usuários de drogas injetáveis observamos a maior proporção de

casos em 1996(15,54%) e ausência de diagnóstico de aids, nessa categoria em

2009(ANEXO J, Tabela 10).

A proporção de casos em heterossexuais permaneceu mais elevada,

em relação às demais categorias durante todo período analisado.

Correspondendo em 2005, a 66,14% do total de casos notificados. Desde então,

apresenta tendência de queda, representando 51,35% dos casos diagnosticados

em 2009. Na população de homens que fazem sexo com homens, observamos

12

em 2008 e 2009, as maiores proporções de casos em toda série histórica

(ANEXO J, Tabela 10).

Gráfico 7- Proporção de casos aids,em indivíduos com 13 anos ou mais,

segundo ano diagnóstico e categoria de exposição, Guarulhos 1996 a 2009

0

10

20

30

40

50

60

70

HSH HeterossexualUDI HemofílicoTransfusão Ignorado

Fonte: SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP- Dados preliminares até 30/06/2010

Ao relacionarmos a variável categoria de exposição e sexo,

observamos que em mulheres, em toda série histórica, a maior proporção de

casos ocorreu por via sexual, heterossexual (81,49%) e não houve em todo este

período nenhum caso em mulheres com orientação homossexual (ANEXO K,

Tabela 11). Em homens, a principal via de infecção, também foi a sexual,

sendo a transmissão entre homens heterossexuais predominante de 1996 a

2008, com tendência de crescimento entre os homens que fazem sexo com

homens (Homossexuais e bissexuais), que em 2009 superam a proporção de

casos entre heterossexuais, especialmente, à custa categoria homossexual

(ANEXO L, Tabela 12).

13

Gráfico 8- Proporção de casos aids ,em homens com 13 anos ou mais,

segundo ano diagnóstico e categoria de exposição, Guarulhos 1996 a 2009

0

10

20

30

40

50

60

Ignorado Homossexual Bissexual Heterossexual

UDI Hemofilico Transfusão

Fonte: SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP- Dados preliminares até 30/06/2010

A proporção de casos em homens usuários de drogas injetáveis teve

seu pico em 1998, apresentando oscilações nos anos subseqüentes.

Em 2009, não houve nenhum caso nesta categoria (ANEXO L, Tabela 12).

Um dado que não consta das tabelas é que relacionando a variável

raça/cor com categoria de exposição observa-se que a categoria heterossexual é

a mais freqüente em todas as raças, sendo a categoria HSH a segunda mais

freqüente para todas, exceto para os indivíduos da raça amarela, onde a

segunda maior proporção encontrada foi em UDI.

Evidenciamos que o número absoluto de casos em homens

heterossexuais (587) foi maior que em homens que fazem sexo com homens

(321), em toda série histórica, exceto 2009. Contudo, analisando a incidência

projetada em homens, de acordo com a orientação sexual homossexual,

bissexual (HSH- homens que fazem sexo com homens) e heterossexual, de

forma a comparar a magnitude dos casos em relação à população projetada, de

acordo com PCAP 2008 (3,9% de HSH de 15 a 49 anos), observamos que a

incidência em homens que fazem sexo com homens foi superior em toda série

14

histórica, tendo seu pico em 1998, com 505,36 casos para cada 100.000

habitantes e se mantendo alta em todo período estudado, com mais de 120

casos para cada 100.000 habitantes/ano. Em 2009, segue tendência de queda,

de forma análoga a diminuição dos casos no município, com 153,48 casos para

cada 100.000 habitantes (ANEXO N, Tabela 14).

Gráfico 9- Tendência estimada da incidência em homens de 15 a 49 anos,

residentes em Guarulhos, segundo orientação sexual, Guarulhos 1996 a

2009

0

100

200

300

400

500

600

Incidência HSH Incidência Hetero

Fonte: População IBGE. PCAP 2008- Projeção das populações HSH (3,9%) e heterossexual.

SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP- Dados preliminares até 30/06/2010

Ao analisarmos o risco relativo à infecção da população

homossexual em relação à heterossexual, podemos observar que em toda série

histórica o risco de infecção na população de homens que fazem sexo com

homens foi muito superior a dos homens que se declararam heterossexuais.

Apresentando em 2009, um risco relativo acrescido em quarenta, em relação

aos heterossexuais (ANEXO O, Tabela 15).

3.2. Mortalidade

Em 2000 observamos o maior número de óbitos de toda série

histórica (161). A partir desta data evidenciamos queda anual e gradativa na

mortalidade por aids no município (ANEXO P, Tabela 16).

15

Relacionando óbito com a categoria de exposição observamos que

embora a proporção de casos por categoria de exposição mostre os

homossexuais como a segunda categoria mais prevalente (ANEXO J, Tabela

10), a mortalidade não segue a mesma tendência, pois embora a maior

proporção de óbitos continue sendo entre os heterossexuais, a segunda

categoria com maior proporção de óbitos é a de UDI (ANEXO P, Tabela 16),

apontando para um acréscimo do risco de mortalidade em UDI.

Gráfico 10- Óbitos aids,em indivíduos com 15 anos ou mais, segundo ano

de ocorrência e categoria de exposição, Guarulhos 1996 a 2009

0

10

20

30

40

50

60

70

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ign Homossexual Bissexual

Heterosexual UDI Hemofilico

Fonte: SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP- Dados preliminares até 30/06/2010

Não foi possível analisar os óbitos com relação a variável raça/cor, pois

61,12% dos óbitos em residentes em Guarulhos não tiveram o preenchimento

desta variável nas notificações.

16

A maior proporção de óbitos ocorreu na faixa etária de 30 a 39 anos de

1996 a 2005. A partir de 2006 a maior proporção de óbitos passou a ser da

faixa etária de 40 a 49 anos, reiterando a idéia de envelhecimento da epidemia

(ANEXO Q, Tabela 17).

No ANEXO R, Tabela 18 observam-se os óbitos, segundo a variável

sexo.

17

4. Discussão

Guarulhos é um grande centro urbano, com o segundo maior

contingente populacional do estado e desde os primórdios da epidemia, dada a

magnitude da aids em sua população residente, contribui para a construção do

perfil da doença no estado de São Paulo.

O produto deste estudo revelou que o crescimento da epidemia ocorreu

até 1998, apresentando a partir deste período, tendência de queda,

provavelmente devido aos investimentos na área de prevenção e ampliação do

diagnóstico precoce.

Observamos que a incidência na população masculina foi superior a

feminina em toda série histórica. Exceto na faixa etária, de 15 a 19 anos, onde

observamos no ano 1999, a primeira inversão na razão entre os sexos.

Em Guarulhos, a maior proporção de casos absolutos, foi na faixa

etária de 30 a 39 anos. Contudo, relacionando esta variável ao sexo, notamos

que o coeficiente de incidência foi maior em mulheres de 40 a 49 anos, desde

2007. Em homens, a população mais afetada nos anos de 2008 e 2009, tem sido

a de 30 a 39 anos de idade.

A principal via de infecção tanto em homens como em mulheres foi a

sexual. Contudo, apesar de em número absoluto, a categoria de exposição

heterossexual ser a mais afetada, em homens a incidência na população de

homens que fazem sexo com homens tem-se mantido de forma desigual, sendo

estes grupos, os mais afetados pela aids em todos os anos estudados.

A ocorrência de casos em usuários de drogas injetáveis, tanto em

homens, como em mulheres, segue tendência de queda, correspondendo a um

único caso nos últimos dois anos.

Em todo período estudado, provavelmente devido ao eficiente controle

do sangue no país, diagnósticos por via de transfusão de sangue e

hemoderivados foram escassos, correspondendo a 2 casos durante todo período

estudado.

A menor razão de ocorrência entre os sexos foi observada em 2005,

com 1,35 casos em homem para cada mulher. Contudo, esta diferença não

18

ficou estática e a relação homem/mulher, voltou a crescer em 2009,

correspondendo a 2,2 casos em homem para cada caso em mulher.

Segundo a variável raça/cor verificamos a maior proporção em brancos.

Todavia, podemos observar que a ocorrência da aids foi maior em mulheres

negras em relação a esta mesma variável no sexo masculino. É ainda

importante ressaltar que em 2009, evidenciamos tendência de crescimento de

casos na população negra, em ambos os sexos. Esta condição reflete

provavelmente, a dificuldade de acesso aos bens e serviços de saúde, oriundos

de um contexto social de discriminação racial. Nas mulheres, a vulnerabilidade

se potencializa com a discriminação social de gênero, dificultando os cuidados

com a saúde.

Quanto à escolaridade, Guarulhos segue a tendência do Estado de

aumento da proporção de casos em pessoas com 8 a 11 anos de estudo, desde

2005.

Observa-se ainda, um aumento da proporção de casos em pessoas com

12 anos ou mais de instrução. Embora, na análise desta variável com o sexo,

observamos que a ocorrência, neste nível de escolaridade é maior em homens

homossexuais.

Em relação à mortalidade, observamos que o maior número de mortes

por aids, ocorreu em 2000 e a queda do número absoluto de óbitos, foi

observada a partir de 2001, com redução de 34% das ocorrências, em relação

ao ano anterior. Se mantendo em queda, com diferentes proporções, em toda

série histórica. Dos 985 óbitos aids, registrados no período de 1996 a 2009, a

maioria ocorreu em homens (71,17%), enquanto 28,83% dos óbitos ocorreram

em mulheres.

A distribuição gratuita e universal da terapia anti-retroviral de alta

potência (TARV), a descentralização do atendimento, o aumento do

diagnóstico precoce e a melhoria do manejo da assistência, tanto da aids, como

das infecções oportunistas e co-infecções, são provavelmente, fatores que

contribuíram para a redução da mortalidade no município.

Ao compararmos a epidemia da aids em jovens e adultos residentes em

Guarulhos, de acordo com a metodologia descrita, podemos observar que os

19

boletins epidemiológicos nacional e estadual, não podem ser considerados

espelhos fiéis da epidemia da aids no município. Entretanto, por serem os

municípios, as unidades que compõem as análises dessas esferas e ainda, por

Guarulhos ser uma cidade de grande porte, devido ao grande contingente

populacional e magnitude da aids, seu perfil influencia a dinâmica da epidemia,

no estado de São Paulo, que por sua vez, influencia os dados epidemiológicos

nacionais. Deste modo, apesar de algumas pequenas divergências e muitas

similaridades, estes boletins refletem, muitas vezes, de forma macro, as

tendências municipais da epidemia em suas publicações. Contudo, no Brasil, a

política de descentralização prevê que os municípios adequem o planejamento

e a alocação de recursos, de acordo com o contexto epidêmico local e isso

implica na necessidade de análises mais pormenorizadas.

Remetendo-nos ao produto deste estudo, observamos que Guarulhos

corrobora com o cenário nacional, sendo um município que contém uma

epidemia concentrada. Onde, o risco aids entre os HSH no município, foi de 20

a 40 vezes maior do que o risco na população de homens que se denominam

heterossexuais, em toda a série histórica. Todavia, retroceder ao conceito de

grupo de risco, o qual vulnerabiliza ainda mais estas populações, perpetuando a

discriminação e o estigma vivido e sentido, não é nossa intenção. Entretanto é

inegável a desproporcionalidade deste grupo populacional, na disseminação da

epidemia.

20

5. Conclusão

Precisamos melhorar nossa compreensão e entendimento sobre a

vulnerabilidade em que se encontram determinados grupos de indivíduos e

pensarmos em uma política de saúde mais justa e equânime para contemplar as

especificidades dos sujeitos. Pois, sabemos que a infecção pela aids transcende

questões biológicas e individuais. Sendo fruto de um contexto social que gera

desigualdades e exclusão social e ainda, que o estigma e a discriminação geram

vulnerabilidade, interferindo na dinâmica da epidemia, produzindo pessoas,

grupos e comunidades mais afetadas pela doença.

Em nosso estudo, apesar da feminização da epidemia não estar tão

caracterizada quanto em outras regiões do Estado, não podemos deixar de

referir, em especial, as mulheres negras, que demonstraram viver em contexto

de maior vulnerabilidade, pois elas estão se infectando mais que os homens de

mesma raça, no município de Guarulhos. Deste modo, emerge a necessidade

de elaboração de planos municipais de enfrentamento mais sensíveis a estas

desigualdades.

Com relação à população HSH é inegável a necessidade de manter

investimentos voltados para esta parcela da população tanto no que diz respeito

à prevenção, quanto para a assistência aos portadores de HIV, buscando

equidade na atenção à saúde para este grupo populacional.

Apesar da diminuição do número de casos na população UDI, merece

atenção a maior proporção de óbitos neste grupo, provavelmente menos

acessado pelos serviços de saúde.

O estudo nos leva ainda a analisar a dinâmica da epidemia na população

jovem. Pois, apesar dos números de casos diagnosticados nesta população,

serem bem menores do que os índices encontrados em São Paulo e no Brasil,

ao considerarmos a janela imunológica não podemos deixar de refletir que a

população pode estar se infectando bem cedo e o diagnóstico estar sendo feito

em idades mais avançadas. Deste modo, desenvolver ações que aumentem o

21

acesso da população, às ações de prevenção e diagnóstico precoce no

município, incluindo os mais jovens, pode ser fundamental para a prevenção da

aids neste seguimento populacional.

Ao refletirmos sobre a mudança do padrão de escolaridade, o aumento

dos anos de estudo não significou aumento da percepção da vulnerabilidade e

nem garantiu mudanças de comportamento frente à epidemia.

Para melhorar os indicadores de saúde relativos a este agravo

precisamos conhecer e entender as constantes mudanças de perfil da epidemia

a nível local, elegendo grupos e populações prioritárias, para ampliação do

acesso aos serviços de saúde.

Guarulhos é uma cidade de grande porte e de muitos contrastes, pois

abriga os mais variados grupos populacionais. Estes grupos, por sua vez, são

compostos por pessoas que vivem em contextos sociais, econômicos e culturais

diversos. Devido a esta heterogeneidade, generalizar pessoas e contextos

caracteriza-se como a maior armadilha dos planos de enfrentamento. O desafio

será garantir a equidade, trabalhando a prevenção à luz da vulnerabilidade e

direitos humanos.

Com o detalhamento da aids na população elencada para este trabalho,

realizado de forma pioneira, através da análise de diversas variáveis, esperamos

ter contribuído para visualizar populações prioritárias e promover análises

específicas que propiciem o planejamento, de acordo a realidade municipal,

possibilitando melhor e maior agilidade na capacidade de resposta, necessária

para o enfrentamento da aids em grupos populacionais específicos e população

em geral.

ANEXOS

ANEXO A

Tabela 1- Casos notificados de Aids, Taxa de Incidência (Inc)* por 100.000 habitantes, segundo ano de diagnóstico, sexo e

razão de sexo, em residentes de Guarulhos, 1996-2010 (**)

Pop N Inc Pop. N Inc Casos Pop Inc

Razão

entre os

sexos

M/F

1996 351922 111 31,54 362373 37 10,21 148 714295 20,72 3,00

1997 368609 112 30,38 379558 48 12,65 160 748167 21,39 2,33

1998 382612 223 58,28 393974 124 31,47 347 776586 44,68 1,80

1999 396600 178 44,88 408381 98 24,00 276 804981 34,29 1,82

2000 389820 141 36,17 409210 86 21,02 227 799030 28,41 1,64

2001 401937 107 26,62 421931 52 12,32 159 823868 19,30 2,06

2002 411602 110 26,72 432072 45 10,41 155 843674 18,37 2,44

2003 421708 92 21,82 442689 63 14,23 155 864397 17,93 1,46

2004 431788 93 21,54 453269 59 13,02 152 885057 17,17 1,58

2005 454672 73 16,06 477293 54 11,31 127 931965 13,63 1,35

2006 466330 85 18,23 489530 48 9,81 133 955860 13,91 1,77

2007 482150 68 14,10 513967 34 6,62 102 996117 10,24 2,00

2008 470557 63 13,39 502412 34 6,77 97 972969 9,97 1,85

2009 479800 51 10,63 513075 23 4,48 74 992875 7,45 2,22

Total 1.507 805 2312 1,87

TotalHomens Mulheres

Ano do

Diagn.

Fonte:* população IBGE

* * Dados preliminares até 30/06/2010(SINANNET-VE-PEDST/Aids-SP)

ANEXO B

Ano do

Diagn.

Total n % n % n % n % n % n %

1996 138 93,24 7 4,73 2 1,35 0 0,00 1 0,68 148 100

1997 131 81,88 23 14,38 2 1,25 0 0,00 4 2,50 160 100

1998 278 80,12 43 12,39 10 2,88 1 0,29 15 4,32 347 100

1999 231 83,70 26 9,42 6 2,17 2 0,72 11 3,99 276 100

2000 183 80,62 34 14,98 2 0,88 0 0,00 8 3,52 227 100

2001 115 72,33 30 18,87 3 1,89 0 0,00 11 6,92 159 100

2002 75 48,39 67 43,23 4 2,58 2 1,29 7 4,52 155 100

2003 7 4,52 114 73,55 14 9,03 1 0,65 19 12,26 155 100

2004 8 5,26 99 65,13 17 11,18 1 0,66 27 17,76 152 100

2005 17 13,39 61 48,03 13 10,24 1 0,79 35 27,56 127 100

2006 11 8,27 86 64,66 7 5,26 0 0,00 29 21,80 133 100

2007 4 3,92 57 55,88 12 11,76 1 0,98 28 27,45 102 100

2008 9 9,28 46 47,42 6 6,19 2 2,06 34 35,05 97 100

2009 8 10,81 41 55,41 9 12,16 0 0,00 16 21,62 74 100

Sub

Total1215 52,55 734 31,75 107 4,63 11 0,48 245 10,60 2312 100

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 02 - Casos notificados de Aids em residentes com 13 anos ou mais, segundo ano de diagnóstico e raça/cor, Guarulhos,1996-

2009

Ign/Branco Branca Preta Amarela Parda Total

Excluindo-se das 2312 notificações no período, as 1215 sem o registro desta variável, obtemos 1097 casos com informação de

raça/cor, sendo 66,91% brancos, 32,8% negros(22,33% pardos, 9,75% pretos) e 1% amarelos.

ANEXO C

Ano

Feminino n % n % n % n % n % n %

1996 33 89,19 4 10,81 0 0,00 0 0,00 0 0,00 37 100

1997 43 89,58 2 4,17 0 0,00 0 0,00 3 6,25 48 100

1998 97 78,23 16 12,90 5 4,03 0 0,00 6 4,84 124 100

1999 86 87,76 9 9,18 0 0,00 0 0,00 3 3,06 98 100

2000 67 77,91 14 16,28 1 1,16 0 0,00 4 4,65 86 100

2001 36 69,23 12 23,08 1 1,92 0 0,00 3 5,77 52 100

2002 28 62,22 13 28,89 1 2,22 0 0,00 3 6,67 45 100

2003 2 3,17 42 66,67 8 12,70 0 0,00 11 17,46 63 100

2004 3 5,08 37 62,71 9 15,25 1 1,69 9 15,25 59 100

2005 8 14,81 20 37,04 6 11,11 0 0,00 20 37,04 54 100

2006 4 8,33 29 60,42 2 4,17 0 0,00 13 27,08 48 100

2007 1 2,94 18 52,94 4 11,76 1 2,94 10 29,41 34 100

2008 5 14,71 15 44,12 2 5,88 0 0,00 12 35,29 34 100

2009 1 4,35 11 47,83 2 8,70 0 0,00 9 39,13 23 100

Sub Total 414 51,43 242 30,06 41 5,09 2 0,25 106 13,17 805 100

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 03 - Casos notificados de Aids em mulheres com 13 anos ou mais, segundo ano de diagnóstico, e raça/cor, em residentes de

Guarulhos,1996-20009

Ign/Branco Branca Preta Amarela Parda Total

ANEXO D

Ano do

Diagn.

Masculino N % N % N % N % N % N %

1996 105 94,59 3 2,70 2 1,80 0 0,00 1 0,90 111 100

1997 88 78,57 21 18,75 2 1,79 0 0,00 1 0,89 112 100

1998 181 81,17 27 12,11 5 2,24 1 0,45 9 4,04 223 100

1999 145 81,46 17 9,55 6 3,37 2 1,12 8 4,49 178 100

2000 116 82,27 20 14,18 1 0,71 0 0,00 4 2,84 141 100

2001 79 73,83 18 16,82 2 1,87 0 0,00 8 7,48 107 100

2002 47 42,73 54 49,09 3 2,73 2 1,82 4 3,64 110 100

2003 5 5,43 72 78,26 6 6,52 1 1,09 8 8,70 92 100

2004 5 5,38 62 66,67 8 8,60 0 0,00 18 19,35 93 100

2005 9 12,33 41 56,16 7 9,59 1 1,37 15 20,55 73 100

2006 7 8,24 57 67,06 5 5,88 0 0,00 16 18,82 85 100

2007 3 4,41 39 57,35 8 11,76 0 0,00 18 26,47 68 100

2008 4 6,35 31 49,21 4 6,35 2 3,17 22 34,92 63 100

2009 7 13,73 30 58,82 7 13,73 0 0,00 7 13,73 51 100

Sub Total 801 53,15 492 32,65 66 4,38 9 0,60 139 9,22 1507 100

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 04 - Casos notificados de Aids em homens com 13 anos ou mais, segundo ano de diagnóstico e raça/cor, em residentes de

Guarulhos,1996-2009

Ign Branca Preta Amarela Parda Total

ANEXO E

n % n % n % n % n % n % n %

1996 30 20,27 5 3,38 19 12,84 76 51,35 13 8,78 5 3,38 148 100

1997 21 13,13 3 1,88 36 22,50 67 41,88 23 14,38 10 6,25 160 100

1998 33 9,51 12 3,46 138 39,77 90 25,94 57 16,43 17 4,90 347 100

1999 17 6,16 7 2,54 59 21,38 144 52,17 38 13,77 11 3,99 276 100

2000 21 9,25 4 1,76 63 27,75 97 42,73 34 14,98 8 3,52 227 100

2001 28 17,61 4 2,52 42 26,42 56 35,22 21 13,21 8 5,03 159 100

2002 39 25,16 2 1,29 46 29,68 33 21,29 27 17,42 8 5,16 155 100

2003 22 14,19 7 4,52 46 29,68 49 31,61 28 18,06 3 1,94 155 100

2004 21 13,82 7 4,61 47 30,92 39 25,66 27 17,76 11 7,24 152 100

2005 33 25,98 1 0,79 23 18,11 36 28,35 28 22,05 6 4,72 127 100

2006 25 18,80 3 2,26 18 13,53 45 33,83 36 27,07 6 4,51 133 100

2007 28 27,45 0 0,00 7 6,86 28 27,45 36 35,29 3 2,94 102 100

2008 19 19,59 1 1,03 7 7,22 25 25,77 37 38,14 8 8,25 97 100

2009 19 25,68 0 0,00 3 4,05 7 9,46 34 45,95 11 14,86 74 100

Total 356 15,40 56 2,42 554 23,96 792 34,26 439 18,99 115 4,97 2312 100

Total

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 05- Casos notificados de Aids em indivíduos com 13 anos ou mais, segundo ano de diagnóstico e escolaridade, em residentes de Guarulhos,1996-

2009

AnoIgn/Branco Nenhuma De 1 a 3 De 4 a 7 De 8 a 11 De 12 e mais

ANEXO F

Ano

Feminino n % n % n % n % n % n % n %

1996 8 21,62 0 0,00 10 27,03 14 37,84 4 10,81 1 2,70 37 100

1997 6 12,50 1 2,08 9 18,75 25 52,08 5 10,42 2 4,17 48 100

1998 16 12,90 6 4,84 48 38,71 34 27,42 15 12,10 5 4,03 124 100

1999 6 6,12 2 2,04 19 19,39 55 56,12 13 13,27 3 3,06 98 100

2000 6 6,98 2 2,33 22 25,58 42 48,84 11 12,79 3 3,49 86 100

2001 7 13,46 2 3,85 16 30,77 19 36,54 8 15,38 0 0,00 52 100

2002 9 20,00 0 0,00 15 33,33 13 28,89 7 15,56 1 2,22 45 100

2003 10 15,87 4 6,35 13 20,63 24 38,10 11 17,46 1 1,59 63 100

2004 8 13,56 3 5,08 20 33,90 14 23,73 11 18,64 3 5,08 59 100

2005 13 24,07 1 1,85 13 24,07 11 20,37 13 24,07 3 5,56 54 100

2006 5 10,42 0 0,00 7 14,58 24 50,00 12 25,00 0 0,00 48 100

2007 9 26,47 0 0,00 4 11,76 10 29,41 11 32,35 0 0,00 34 100

2008 6 17,65 0 0,00 3 8,82 14 41,18 11 32,35 0 0,00 34 100

2009 5 21,74 0 0,00 1 4,35 3 13,04 12 52,17 2 8,70 23 100

Sub -Total 114 14,16 21 2,61 200 24,84 302 37,52 144 17,89 24 2,98 805 100

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 06- Casos notificados de Aids em mulheres com 13 anos ou mais, segundo ano de diagnóstico e escolaridade, em residentes de Guarulhos,1996-

2009

Ign/Branco Nenhuma De 1 a 3 De 4 a 7 De 8 a 11 De 12 e mais Total

ANEXO G

Ano

Masculino N % N % N % N % N % N % N %

1996 22 19,82 5 4,50 9 8,11 62 55,86 9 8,11 4 3,60 111 100

1997 15 13,39 2 1,79 27 24,11 42 37,50 18 16,07 8 7,14 112 100

1998 17 7,62 6 2,69 90 40,36 56 25,11 42 18,83 12 5,38 223 100

1999 11 6,18 5 2,81 40 22,47 89 50,00 25 14,04 8 4,49 178 100

2000 15 10,64 2 1,42 41 29,08 55 39,01 23 16,31 5 3,55 141 100

2001 21 19,63 2 1,87 26 24,30 37 34,58 13 12,15 8 7,48 107 100

2002 30 27,27 2 1,82 31 28,18 20 18,18 20 18,18 7 6,36 110 100

2003 12 13,04 3 3,26 33 35,87 25 27,17 17 18,48 2 2,17 92 100

2004 13 13,98 4 4,30 27 29,03 25 26,88 16 17,20 8 8,60 93 100

2005 20 27,40 0 0,00 10 13,70 25 34,25 15 20,55 3 4,11 73 100

2006 20 23,53 3 3,53 11 12,94 21 Tabela 7 24 28,24 6 7,06 85 100

2007 19 27,94 0 0,00 3 4,41 18 26,47 25 36,76 3 4,41 68 100

2008 13 20,63 1 1,59 4 6,35 11 17,46 26 41,27 8 12,70 63 100

2009 14 27,45 0 0,00 2 3,92 4 7,84 22 43,14 9 17,65 51 100

Sub -Total 242 16,06 35 2,32 354 23,49 490 32,51 295 19,58 91 6,04 1507 100

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 7- Casos notificados de Aids em homens com 13 anos ou mais, segundo ano de diagnóstico e escolaridade, em residentes de Guarulhos,1996-2009

Ign/Branco Nenhuma De 1 a 3 De 4 a 7 De 8 a 11 De 12 e mais Total

ANEXO H

Ano do

Diagn.N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc

1996 0 23354 0,00 1 50238 1,99 4 53553 7,47 9 51207 17,58 13 82757 15,71 9 55023 16,36 1 29521 3,39 0 17248 0,00 0 7615 0,00 37 54424 67,98

1997 0 24429 0,00 0 52625 0,00 6 56026 10,71 13 53575 24,27 14 86690 16,15 9 57638 15,61 5 30924 16,17 1 18068 5,53 0 7977 0,00 48 57040 84,15

1998 0 25332 0,00 2 54627 3,66 15 58102 25,82 32 55561 57,59 44 89989 48,89 14 59831 23,40 11 32101 34,27 5 18755 26,66 1 8280 12,08 124 59339 208,97

1999 1 26235 3,81 2 56628 3,53 11 60175 18,28 29 57547 50,39 35 93286 37,52 10 62023 16,12 9 33277 27,05 1 19442 5,14 0 8583 0,00 98 61433 159,52

2000 0 22834 0,00 3 54837 5,47 10 59353 16,85 20 55956 35,74 33 91560 36,04 13 65901 19,73 5 37213 13,44 2 20515 9,75 0 10355 0,00 86 68194 126,11

2001 0 23541 0,00 0 56542 0,00 8 61196 13,07 9 57693 15,60 19 94407 20,13 6 67950 8,83 7 38371 18,24 2 21153 9,45 1 10677 9,37 52 70293 73,98

2002 0 24110 0,00 1 57900 1,73 3 62675 4,79 8 59085 13,54 19 96676 19,65 11 69583 15,81 3 39292 7,64 0 21661 0,00 0 10933 0,00 45 71939 62,55

2003 0 24703 0,00 3 59324 5,06 2 64215 3,11 8 60538 13,21 27 99051 27,26 16 71292 22,44 6 40258 14,90 0 22194 0,00 1 11202 8,93 63 73742 85,43

2004 0 25294 0,00 0 60741 0,00 8 65753 12,17 13 61987 20,97 21 101418 20,71 12 72996 16,44 3 41220 7,28 2 22724 8,80 0 11470 0,00 59 75491 78,15

2005 0 26637 0,00 1 63960 1,56 3 69243 4,33 6 65274 9,19 17 106793 15,92 13 76865 16,91 12 43405 27,65 2 23928 8,36 0 12077 0,00 54 79502 67,92

2006 0 27322 0,00 2 65600 3,05 0 71021 0,00 13 66949 19,42 17 109530 15,52 12 78835 15,22 3 44517 6,74 1 24541 4,07 0 12387 0,00 48 81505 58,89

2007 0 24332 0,00 0 57564 0,00 1 68898 1,45 4 70780 5,65 13 114857 11,32 11 88714 12,40 5 56802 8,80 0 29055 0,00 0 14743 0,00 34 100643 33,78

2008 0 23781 0,00 3 55097 5,44 5 65693 7,61 3 69012 4,35 5 112528 4,44 12 87175 13,77 4 56828 7,04 2 29292 6,83 0 14643 0,00 34 100813 33,73

2009 0 24280 0,00 0 55250 0,00 4 65297 6,13 5 69937 7,15 5 115181 4,34 7 89424 7,83 0 59295 0,00 2 30897 6,47 0 15208 0,00 23 105431 21,82

Total 1 18 80 172 282 155 74 20 3 805

60 a 69 anos 70 a 79 anos

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Total

Tabela 8 - Casos notificados de Aids em mulheres, com 13 anos ou mais, Taxa de Incidência(Inc)*100.000 habitantes,segundo faixa etária em residentes ,1996-2009( **)

13 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos

ANEXO I

N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc N Pop. Inc

1996 0 23435 0,00 2 48270 4,14 11 53538 20,55 29 51301 56,53 42 80169 52,39 20 54597 36,63 5 28661 17,45 2 14493 13,80 0 5675 0,00 58 48920 118,56

1997 0 24516 0,00 0 50564 0,00 5 56010 8,93 27 53671 50,31 54 83977 64,30 18 57191 31,47 5 30022 16,65 3 15181 19,76 0 5944 0,00 65 51251 126,83

1998 0 25421 0,00 2 52488 3,81 12 58085 20,66 47 55660 84,44 96 87174 110,12 46 59368 77,48 15 31165 48,13 4 15759 25,38 1 6171 16,20 184 53374 344,74

1999 2 26325 7,60 1 54412 1,84 11 60159 18,28 25 57648 43,37 88 90367 97,38 36 61542 58,50 11 32306 34,05 3 16337 18,36 1 6397 15,63 140 55252 253,38

2000 0 22917 0,00 1 52879 1,89 6 57296 10,47 18 54829 32,83 66 88625 74,47 31 62886 49,30 12 35009 34,28 6 17268 34,75 1 7269 13,76 99 59735 165,73

2001 0 23628 0,00 0 54523 0,00 6 59074 10,16 19 56528 33,61 48 91380 52,53 24 64841 37,01 8 36097 22,16 2 17805 11,23 0 7495 0,00 69 61501 112,19

2002 0 24199 0,00 2 55834 3,58 7 60500 11,57 19 57891 32,82 47 93576 50,23 21 66400 31,63 14 36965 37,87 0 18233 0,00 0 7675 0,00 54 62965 85,76

2003 0 24793 0,00 1 57204 1,75 5 61988 8,07 11 59313 18,55 43 95874 44,85 22 68031 32,34 9 37872 23,76 1 18680 5,35 0 7864 0,00 78 64524 120,89

2004 0 25385 0,00 3 58572 5,12 1 63470 1,58 13 60730 21,41 42 98166 42,78 23 69656 33,02 9 38778 23,21 1 19127 5,23 1 8051 12,42 66 66065 99,90

2005 0 26731 0,00 1 61676 1,62 3 66837 4,49 12 63949 18,76 34 103368 32,89 19 73347 25,90 4 40833 9,80 0 20141 0,00 0 8479 0,00 47 69510 67,62

2006 0 27417 0,00 1 63256 1,58 4 68552 5,83 11 65587 16,77 27 106019 25,47 33 75229 43,87 6 41880 14,33 3 20657 14,52 0 8696 0,00 61 71326 85,52

2007 0 24617 0,00 0 57479 0,00 5 66219 7,55 7 67056 10,44 28 110506 25,34 24 82562 29,07 3 51249 5,85 1 24216 4,13 0 10089 0,00 47 85612 54,90

2008 1 24059 4,16 0 55059 0,00 2 63610 3,14 12 65216 18,40 26 107802 24,12 15 81278 18,46 6 50920 11,78 0 24284 0,00 1 10082 9,92 30 85339 35,15

2009 0 24562 0,00 0 55220 0,00 4 63704 6,28 10 66008 15,15 20 109865 18,20 12 83532 14,37 5 52787 9,47 0 25479 0,00 0 10526 0,00 22 88823 24,77

Total 3 14 82 260 661 344 112 26 5 1507

50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 anos ou mais Total

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 9- Casos notificados de Aids no sexo masculino, com 13 anos ou mais, Taxa de Incidência(Inc)*100.000 habitantes, residentes em Guarulhos,1996-2009( **)

Ano13 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos

ANEXO J

Ano

Total n % n % n % n % n % n % n %

1996 18 12,16 56 37,84 23 15,54 1 0,68 0 0,00 50 33,78 148 100

1997 32 20,00 74 46,25 21 13,13 0 0,00 0 0,00 33 20,63 160 100

1998 54 15,56 186 53,60 49 14,12 0 0,00 0 0,00 58 16,71 347 100

1999 42 15,22 171 61,96 27 9,78 0 0,00 0 0,00 36 13,04 276 100

2000 16 7,05 143 63,00 31 13,66 0 0,00 0 0,00 37 16,30 227 100

2001 16 10,06 101 63,52 17 10,69 0 0,00 0 0,00 25 15,72 159 100

2002 32 20,65 74 47,74 10 6,45 0 0,00 0 0,00 39 25,16 155 100

2003 23 14,84 97 62,58 6 3,87 0 0,00 0 0,00 29 18,71 155 100

2004 21 13,82 91 59,87 12 7,89 0 0,00 0 0,00 28 18,42 152 100

2005 17 13,39 84 66,14 4 3,15 0 0,00 0 0,00 22 17,32 127 100

2006 27 20,30 83 62,41 6 4,51 0 0,00 0 0,00 17 12,78 133 100

2007 15 14,71 63 61,76 6 5,88 0 0,00 1 0,98 17 16,67 102 100

2008 25 25,77 60 61,86 1 1,03 0 0,00 0 0,00 11 11,34 97 100

2009 18 24,32 38 51,35 0 0,00 0 0,00 0 0,00 18 24,32 74 100

Total 356 15,40 1321 57,14 213 9,21 1 0,04 1 0,04 420 18,17 2312 100

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 10 - Casos notificados de Aids em indivíduos com 13 anos ou mais, segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição, em residentes de

Guarulhos, 1996-2009

HSH Heterossexual UDI Hemofílico Transfusão Ignorado Total

ANEXO K

Ano

Fem N % N % N % N %

1996 8 21,62 27 72,97 2 5,41 37 100

1997 8 16,67 40 83,33 0 0,00 48 100

1998 23 18,55 99 79,84 2 1,61 124 100

1999 12 12,24 81 82,65 5 5,10 98 100

2000 10 11,63 72 83,72 4 4,65 86 100

2001 8 15,38 42 80,77 2 3,85 52 100

2002 13 28,89 32 71,11 0 0,00 45 100

2003 13 20,63 48 76,19 2 3,17 63 100

2004 9 15,25 46 77,97 4 6,78 59 100

2005 7 12,96 46 85,19 1 1,85 54 100

2006 2 4,17 45 93,75 1 2,08 48 100

2007 5 14,71 28 82,35 1 2,94 34 100

2008 5 14,71 29 85,29 0 0,00 34 100

2009 2 8,70 21 91,30 0 0,00 23 100

Total 125 15,53 656 81,49 24 2,98 805 100

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 11 - Casos notificados de Aids em mulheres com 13 anos ou mais, segundo ano de

diagnóstico e categoria de exposição, em residentes de Guarulhos, 1996-2009

Ignorado Heterossexual UDI Total

ANEXO L

Ano

Homens n % n % n % n % n % n % n % n %

1996 42 37,84 12 10,81 6 5,41 29 26,13 21 18,92 1 0,90 0 0,00 111 100

1997 25 22,32 25 22,32 7 6,25 34 30,36 21 18,75 0 0,00 0 0,00 112 100

1998 35 15,70 28 12,56 26 11,66 87 39,01 47 21,08 0 0,00 0 0,00 223 100

1999 24 13,48 33 18,54 9 5,06 90 50,56 22 12,36 0 0,00 0 0,00 178 100

2000 27 19,15 13 9,22 3 2,13 71 50,35 27 19,15 0 0,00 0 0,00 141 100

2001 17 15,89 11 10,28 5 4,67 59 55,14 15 14,02 0 0,00 0 0,00 107 100

2002 26 23,64 22 20,00 10 9,09 42 38,18 10 9,09 0 0,00 0 0,00 110 100

2003 16 17,39 18 19,57 5 5,43 49 53,26 4 4,35 0 0,00 0 0,00 92 100

2004 19 20,43 15 16,13 6 6,45 45 48,39 8 8,60 0 0,00 0 0,00 93 100

2005 15 20,55 10 13,70 7 9,59 38 52,05 3 4,11 0 0,00 0 0,00 73 100

2006 15 17,65 17 20,00 10 11,76 38 44,71 5 5,88 0 0,00 0 0,00 85 100

2007 12 17,65 13 19,12 2 2,94 35 51,47 5 7,35 0 0,00 1 1,47 68 100

2008 6 9,52 14 22,22 11 17,46 31 49,21 1 1,59 0 0,00 0 0,00 63 100

2009 16 31,37 14 27,45 4 7,84 17 33,33 0 0,00 0 0,00 0 0,00 51 100

Total 295 19,58 245 16,26 111 7,37 665 44,13 189 12,54 1 0,07 1 0,07 1507 100

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP /Dados provisórios até 30/06/2010.

Tabela 12 -Casos notificados de Aids em homens com 13 anos ou mais, segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição, em residentes de

Guarulhos, 1996-2009

Ignorado Homossexual Bissexual Heterossexual UDI Hemofílico Transfusão Total

ANEXO M

Escolaridade Ign % Homo % Bi % Hetero % UDI % Hemo % Transf % Total %

Ign/Branco 175 49,16 25 7,02 8 2,25 130 36,52 18 5,06 0 0,00 0 0,00 356 100

Nenhuma 7 12,50 4 7,14 3 5,36 39 69,64 2 3,57 1 1,79 0 0,00 56 100

De 1 a 3 72 13,00 31 5,60 35 6,32 356 64,26 60 10,83 0 0,00 0 0,00 554 100

De 4 a 7 105 13,26 71 8,96 30 3,79 500 63,13 86 10,86 0 0,00 0 0,00 792 100

De 8 a 11 43 9,79 76 17,31 27 6,15 249 56,72 43 9,79 0 0,00 1 0,23 439 100

De 12 e mais 18 15,65 38 33,04 8 6,96 47 40,87 4 3,48 0 0,00 0 0,00 115 100

Total 420 18,17 245 10,60 111 4,80 1321 57,14 213 9,21 1 0,04 1 0,04 2312 100

Tabela 13 - Casos Aids em residentes com 13 anos ou mais, segundo categoria de exposição e escolaridade, Guarulhos-1996 a 2009

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP /Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

ANEXO N

Ano

Projeção

Pop

HSH

Total

Total/

Casos

AIDS

HSH

Incidência

/100.000

hab

Projeção

Pop

Hetero

Total

Total/

Casos

AIDS

Hetero

Incidência

/100.000

hab

1996 8924 17 190,50 278951 26 9,32

1997 9344 32 342,47 292069 31 10,61

1998 9696 49 505,36 303079 78 25,74

1999 10048 39 388,14 314080 83 26,43

2000 9812 15 152,87 306703 57 18,58

2001 10117 16 158,15 316229 53 16,76

2002 10360 32 308,87 323841 36 11,12

2003 10615 21 197,84 331795 43 12,96

2004 10868 20 184,02 339726 38 11,19

2005 11444 17 148,54 357733 34 9,50

2006 11738 25 212,98 366905 35 9,54

2007 11898 15 126,07 371924 32 8,60

2008 11562 23 198,93 361403 27 7,47

2009 11728 18 153,48 366601 14 3,82

Total 321 587Fonte:População IBGE

PCAP 2008- Projeção das populações HSH( 3,9%) e Heterossexual

SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP/dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 14- Incidência de aids estimada na população heterossexual e homossexual, segundo projeção

PCAP 2008,Guarulhos 1996-2009

ANEXO O

Ano Risco relativo

1996 20,44

1997 32,27

1998 19,64

1999 14,69

2000 8,23

2001 9,44

2002 27,78

2003 15,27

2004 16,45

2005 15,63

2006 22,33

2007 14,65

2008 26,63

2009 40,19

Tabela 15 - Risco Relativo da Aids, projetado para

população HSH e Heterossexual, segundo incidência

e ano de diagnóstico, Guarulhos 1996 a 2009

Fonte: População IBGE

PCAP 2008 - Projeção das populações HSH (3,9%) e

Heterossexual

SINANNET - VE - PEDST/AIDS-SP Dados provisórios

até 30 de Junho de 2010

ANEXO P

N % N % N % N % N % N % N %

1996 23 35,94 3 4,69 0 0,00 25 39,06 12 18,75 1 1,56 64 100

1997 26 30,23 11 12,79 4 4,65 31 36,05 14 16,28 0 0,00 86 100

1998 35 22,44 10 6,41 12 7,69 67 42,95 32 20,51 0 0,00 156 100

1999 17 13,28 9 7,03 5 3,91 82 64,06 15 11,72 0 0,00 128 100

2000 44 27,33 8 4,97 4 2,48 77 47,83 28 17,39 0 0,00 161 100

2001 34 32,08 5 4,72 1 0,94 56 52,83 10 9,43 0 0,00 106 100

2002 24 39,34 3 4,92 2 3,28 29 47,54 3 4,92 0 0,00 61 100

2003 14 31,11 5 11,11 4 8,89 16 35,56 6 13,33 0 0,00 45 100

2004 19 41,30 3 6,52 2 4,35 18 39,13 4 8,70 0 0,00 46 100

2005 15 44,12 0 0,00 2 5,88 16 47,06 1 2,94 0 0,00 34 100

2006 14 45,16 1 3,23 2 6,45 12 38,71 2 6,45 0 0,00 31 100

2007 6 25,00 0 0,00 2 8,33 11 45,83 5 20,83 0 0,00 24 100

2008 7 30,43 3 13,04 2 8,70 11 47,83 0 0,00 0 0,00 23 100

2009 8 40,00 2 10,00 1 5,00 9 45,00 0 0,00 0 0,00 20 100

Total 286 29,04 63 6,40 43 4,37 460 46,70 132 13,40 1 0,10 985 100

Hemofílico Total

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 16: Óbitos aids, em residentes com 15 anos ou mais, segundo ano de ocorrência e categoria de exposição, Guarulhos 1996-2009

Ano Ign Homossexual Bissexual Heterossexual UDI

ANEXO Q

N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %

1996 0 0,00 0 0,00 9 14,06 18 28,13 23 35,94 11 17,19 2 3,13 1 1,56 0 0,00 0 0,00 64 100

1997 0 0,00 1 1,16 6 6,98 26 30,23 29 33,72 15 17,44 6 6,98 3 3,49 0 0,00 0 0,00 86 100

1998 0 0,00 0 0,00 13 8,33 33 21,15 70 44,87 25 16,03 10 6,41 5 3,21 0 0,00 0 0,00 156 100

1999 1 0,78 2 1,56 9 7,03 31 24,22 53 41,41 22 17,19 6 4,69 3 2,34 1 0,78 0 0,00 128 100

2000 1 0,62 2 1,24 8 4,97 19 11,80 71 44,10 39 24,22 17 10,56 2 1,24 2 1,24 0 0,00 161 100

2001 0 0,00 1 0,94 5 4,72 16 15,09 47 44,34 24 22,64 9 8,49 3 2,83 1 0,94 0 0,00 106 100

2002 0 0,00 0 0,00 6 9,84 8 13,11 25 40,98 12 19,67 9 14,75 1 1,64 0 0,00 0 0,00 61 100

2003 0 0,00 1 2,22 2 4,44 7 15,56 15 33,33 10 22,22 8 17,78 2 4,44 0 0,00 0 0,00 45 100

2004 0 0,00 0 0,00 2 4,35 4 8,70 20 43,48 13 28,26 6 13,04 1 2,17 0 0,00 0 0,00 46 100

2005 0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 8,82 15 44,12 8 23,53 7 20,59 0 0,00 1 2,94 0 0,00 34 100

2006 0 0,00 0 0,00 0 0,00 7 22,58 9 29,03 10 32,26 3 9,68 2 6,45 0 0,00 0 0,00 31 100

2007 0 0,00 0 0,00 1 4,17 2 8,33 9 37,50 11 45,83 1 4,17 0 0,00 0 0,00 0 0,00 24 100

2008 0 0,00 0 0,00 1 4,35 3 13,04 7 30,43 8 34,78 2 8,70 1 4,35 0 0,00 1 4,35 23 100

2009 0 0,00 0 0,00 2 10,00 2 10,00 7 35,00 8 40,00 1 5,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 20 100

Total 2 0,21 7 0,73 64 6,63 179 18,55 400 41,45 216 22,38 86 8,91 24 2,49 5 0,52 1 0,10 965 100

50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 a 89 anos Total

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP

Dados provisórios até 30 de Junho de 2010

Tabela 17: Óbitos Aids, em residentes com 15 anos ou mais,segundo ano de ocorrência e faixa etária, Guarulhos 1996-2009

Ano 13 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos

ANEXO R

N % N % N %

1996 51 79,69 13 20,31 64 100

1997 68 79,07 18 20,93 86 100

1998 109 69,87 47 30,13 156 100

1999 86 67,19 42 32,81 128 100

2000 115 71,43 46 28,57 161 100

2001 74 69,81 32 30,19 106 100

2002 44 72,13 17 27,87 61 100

2003 36 80,00 9 20,00 45 100

2004 30 65,22 16 34,78 46 100

2005 22 64,71 12 35,29 34 100

2006 22 70,97 9 29,03 31 100

2007 14 58,33 10 41,67 24 100

2008 17 73,91 6 26,09 23 100

2009 13 65,00 7 35,00 20 100

Total 701 71,17 284 28,83 985 100

Tabela 18: Óbitos Aids, em residentes com 15 anos ou mais, segundo

ano de ocorrência e sexo,Guarulhos 1996-2009

Fonte:SINANNET-VE-PEDST/AIDS-SP /Dados provisórios até 30 de

Junho de 2010

Ano Masculino Feminino Total

REFERÊNCIAS

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