137
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA Revisão taxonômica de Thraulodes Ulmer 1919 (Ephemeroptera: Leptophlebiidae: Atalophlebiinae) Rodolfo Mariano Lopes da Silva Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, como parte das exigências para a obtenção do título de Doutor em Ciências, Área: Entomologia RIBEIRÃO PRETO SP 2009

Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 

FFCLRP ‐ DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA 

PROGRAMA DE PÓS‐GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA 

 

 

 

 

 

 

 

 

Revisão taxonômica de Thraulodes Ulmer 1919 

(Ephemeroptera: Leptophlebiidae: Atalophlebiinae)  

 

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Mariano Lopes da Silva 

 

Tese  apresentada  à  Faculdade  de  Filosofia,  Ciências  e 

Letras  de  Ribeirão  Preto  da  USP,  como  parte  das 

exigências  para  a  obtenção  do  título  de  Doutor  em 

Ciências, Área: Entomologia 

 

RIBEIRÃO PRETO ‐ SP 

2009 

 

Page 2: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA

“Revisão taxonômica de Thraulodes Ulmer 1919

(Ephemeroptera: Leptophlebiidae: Atalophlebiinae)”.

Rodolfo Mariano Lopes da Silva

Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras de Ribeirão Preto da USP, como parte das

exigências para a obtenção do título de Doutor em

Ciências, Área: Entomologia

RIBEIRÃO PRETO - SP

2009

Page 3: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA

“Revisão taxonômica de Thraulodes Ulmer 1919

(Ephemeroptera: Leptophlebiidae: Atalophlebiinae)”.

Rodolfo Mariano Lopes da Silva

Orientador: Dr. Claudio Gilberto Froehlich

Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras de Ribeirão Preto da USP, como parte das

exigências para a obtenção do título de Doutor em

Ciências, Área: Entomologia

RIBEIRÃO PRETO - SP

2009

 

 

Page 4: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FICHA CATALOGRÁFICA 

 

Mariano, Rodolfo Lopes da Silva 

Revisão  taxonômica  de  Thraulodes  Ulmer  1919  (Ephemeroptera:  Leptophlebiidae: 

Atalophlebiinae). Ribeirão Preto, 2009. 97 p. 

 

Tese de Doutorado, apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão 

Preto – USP, Área de concentração: Entomologia 

Orientador: Froehlich, Claudio Gilberto 

 

1. Ephemeroptera. 2. Leptophlebiidae. 3. Atalophlebiinae. 4. Thraulodes. 5. Filogenia. 

6. Taxonomia. 

Page 5: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agradecimento especial 

Ao  Prof.  Claudio  que  sempre  foi  e  será  um  exemplo  para  mim,  não  só  como 

pesquisador, mas principalmente pela pessoa que é, por ser um exemplo de dedicação 

e inteligência. Por todas as conversas nas horas de café, pela confiança e ensinamentos 

que  levarei por toda a vida, também por me acolher como orientando, me ensinando 

coisas que serão importantes para minha vida. 

Page 6: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“...and if you've got good friends, love them while they're here...” 

Eddie Vedder ‐ PJ 

 

“Happiness Only Real When Shared.” 

Christopher J. McCandless 

Page 7: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

Agradecimentos 

À  FAPESP e CNPq pela bolsa e  apoio  concedidos para o desenvolvimento do 

trabalho. 

À minha “Neguinha”, por ser o grande amor da minha vida e ter proporcionado 

mais uma vez os momentos mais alegres da minha vida, e principalmente por estar ao 

meu  lado  nos  momentos  difíceis  e  felizes..  ‐  "...And  wherever  you've  gone  and 

wherever we might go. It don't seem fair. Today just disappeared. Your light's reflected 

now. Reflected from apart. We were but stones. Your light made us stars..." Te amo. 

À minha  irmã,  Dã,  que  sempre me  inspirou  e me  deu  apoio  em  todos  os 

momentos da minha  formação, e  também aos momentos de briga  (que diminuíram 

muito)  que me  fizeram  crescer.  Ao  Paulinho,  principalmente  por  ter  diminuindo  o 

stress dela (hehe), e ter se tornado um grande amigo.  

À  muié,  minha  mãe,  que  sempre  esteve  ao  meu  lado,  me  apoiando, 

incentivando,  dando  bronca,  me  escutando  e  me  ensinando  a  importância  das 

pequenas grandes coisas da vida, nas altas discussões na companhia de um bom vinho. 

E  sempre me mostrando  a  importância da  literatura na  cultura e  formação de uma 

pessoa. 

Ao “seu zé”, meu pai, minha avó e avô (em memória), pois,  mesmo nos vendo 

poucas  vezes  ao  ano,  sempre  me  apoiaram  e    demonstraram  interesse  no  meu 

trabalho. Às poucas férias na qual fui visitá‐los, proporcionando ótimos momentos de 

carinho e de descanso. 

Aos meus filhos Bry e Al, que sempre me proporcionaram momentos de alegria 

e amor, sempre de bem com a vida. 

À minha  irmã de coração Fê, pelos momentos de alegria e principalmente por 

ter colocado na minha vida duas jóias raras, Pe e Rafinha, estes dois muleques acabam 

com qualquer stress, principalmente os que esta tese me trouxe. 

Aos meus tios de Ribeirão Preto, Magda, Márcia, Eliseu e Lois, pelos momentos 

de descontração, jogos de carta e por cuidar da Vi enquanto estive fora. 

Minha gatinha, Ana, por nos  fazer companhia nestes anos em que esteve em 

Ribeirão, mas mesmo longe estamos de olho! Saudades. Bjão. 

À Cris, Moreto e Pam, pela afeto e carinho nestes anos de convivência.  

Page 8: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

À  família  Rodrigues,  em  especial  Vô  Pedro  (em  memória)  pelo  carinho  e 

acolhimento. 

Ao  amigo  Eduardo  Domínguez  pelos  ensinamentos  e  simplicidade.  Sem  sua 

ajuda minha  ida a Tallahassee não seria possível, vi, como você disse, que apesar da 

saudade de casa realmente no final vale a pena. 

À Jan Peters, minha mãe americana, agradeço por ter me acolhido em sua casa 

como  se  eu  fosse  da  família  e,  principalmente,  pelos  ensinamentos  nos  efêmeros. 

Agradeço também ao Manny pela amizade, companheirismo e a todas as risadas nos 

momentos de convívio. A todos da FAMU, Will Flower, Mike Hubbard e ao Bart por me 

receberem e darem todo apoio necessário na minha estadia na Universidade. 

Aos irmãos de laboratório, coleta, cerveja e futebol (na TV é claro), Saci, Lecci, 

Astolfo, Gui  (mesmo que em Rondônia), ò Sid ò  (Little champion), Quitanda e Miojo 

(escraviários), os momentos de descontração e muita  risada nos momentos de café; 

pelas  coletas que  ficaram na memória,  impossível  saber qual  foi a melhor de  todas. 

Espero que não pare por aí, e que possamos coletar muito pelo Brasil afora! Abç p t a 

todos! 

Ao meu  irmão  jamaicano,  Kevin  Lewis  (DUDE),  que  fez  os meses  passarem 

rápido graças à amizade, jogos de tênis, finais de semana e churrascos jamaicanos.  

À  Amanda  Gimeno  (em memória)  pela  amizade  e  simplicidade  sincera,  que 

passou pelo  laboratório. Hoje, devido ao ocorrido, vejo e considero minhas amizades 

diferente do que as via antes, vivo cada dia tentando aproveitá‐las ao máximo. 

Em  especial  ao  Saci  Pererê  Albino  Bípede  Trepadeira  Myagui  Hickman 

Baryshnikov Chinês de Espelho da Nova Caledônia por ter me esquecido de agradecer 

no meu mestrado, desculpa, bem.  

Ao  Igor MAX pela amizade, por estes anos no qual  se  tornou um  irmão para 

mim, “... mas eu tinha q continuar ...”. 

À Galera Facul – Dani, Rosane, Gu´s, Barrinha, prego (Ivon), Japa (Sérgio) – pela 

amizade durante a graduação e até agora. 

À Pós‐graduação em Entomologia por todo suporte durante o doutorado. 

Aos  amigos  do  Laboratório,  pelos  sorrisos  nos  dias  alegres  e  pelo  apoio  nas 

horas difíceis. 

Page 9: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

E ao Clebeta, que desde 2000 me ensinou muito, não só sobre os efêmeros mas 

sobretudo sobre a “Biologia Geral”.  

Ao  Fred  e  Lucimar  pela  amizade  e  principalmente  por  serem  ótimos 

pesquisadores com quem sei que poderei contar na pesquisa com os efêmeros.  

Ao Elytro, Gi e Dr. Bisteca pela amizade e pelos momentos de descontração em 

vários Bandex. 

Ao Pit e Vera pela amizade e incentivo desde a iniciação. 

Ao  Humberto  pela  amizade  durante  todos  estes  anos  de  Laboratório,  assim 

como as conversas sobre criação de insetos. 

Ao  Kapilé  pelos momentos  de  discussão  e  conversas  na  salinha  do  lab,  que 

foram muito importantes na minha formação como pesquisador. 

À Suzana, Alaíde e amigos de São Carlos (Ufscar) durante o projeto Biota. 

Aos  amigos de Mococa: Gordo,  Tuinha, Kbça, KK,  Zini  e Gonzo, pelas  ótimas 

lembranças da adolescência e principalmente dos churrascos. 

À  melhor  secretária  da  USP,  Renata,  pela  amizade,  apoio,  bolos,  broncas, 

quebração de galhos e risadas nos momentos de descontração. 

À toda galera da Entomologia pelo convívio. 

E a todos aqueles que eu possa ter esquecido nessa  lista e que passaram por 

acaso (ou não) pela minha vida, fica aqui meu MUITO OBRIGADO!!!! 

Page 10: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

Sumário 1. Resumo ................................................................................................................................................ 1 Abstract .................................................................................................................................................... 2 2. Introdução ............................................................................................................................................ 3 2.1. Morfologia ................................................................................................................................................... 4 

2.1.1. Ninfas ................................................................................................................................................ 4 2.1.2. Imagos ............................................................................................................................................... 5 

2.2. Situação atual do estudo dos Ephemeroptera no Brasil ............................................................................. 6 2.3. Histórico da Ordem ..................................................................................................................................... 8 2.4. Leptophlebiidae ......................................................................................................................................... 11 2.5. Thraulodes Ulmer 1919 ............................................................................................................................. 13 3. Objetivos ............................................................................................................................................ 19 4. Materiais e métodos ........................................................................................................................... 20 4.1.Coletas de ninfas ........................................................................................................................................ 20 4.2. Coleta de Adultos ...................................................................................................................................... 20 4.3. Identificação e depósito do material ......................................................................................................... 20 4.4. Lista onde os espécimes estão depositados .............................................................................................. 21 4.5. Metodologia cladística .............................................................................................................................. 22 5. Resultados .......................................................................................................................................... 24 5.1. Checklist de Leptophlebiidae para o Estado de São Paulo ........................................................................ 24 5.2. Chave preliminar para os gêneros de Leptophlebiidae que ocorrem no Brasil ........................................ 26 5.3.Taxonomia................................................................................................................................................... 32 

5.3.1. Espécies de Thraulodes não incluidas na análise ............................................................................ 32 5.3.2. Espécies ........................................................................................................................................... 33 5.3.3. Sinonimias ....................................................................................................................................... 52 5.3.4. Descrições de novas espécies .......................................................................................................... 52 

5.4. Análise Cladística ....................................................................................................................................... 60 5.4.1. Matriz e Lista de caracteres ............................................................................................................ 60

5.5. Cladogramas .............................................................................................................................................. 65 5.5.1. Pesagem igual dos caracteres ......................................................................................................... 65 5.5.2. Pesagem implícita dos caracteres ................................................................................................... 79 

6. Hipóteses de parentesco ..................................................................................................................... 85 7. Considerações finais ........................................................................................................................... 88 8. Referências Bibliográficas ................................................................................................................... 89 9. Anexos ................................................................................................................................................ 98 

Page 11: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

1

1. Resumo 

O gênero Thraulodes Ulmer 1920 apresenta 52 espécies neotropicais, sendo que destas 

apenas 20 espécies possuem a ninfa descrita. Esta é uma problemática encontrada em 

vários grupos, o que levado à escolha de apenas os machos adultos serem analisados. 

No Brasil ocorrem sete espécies: T. daidaleus Thew 1960 (Santa Catarina), T. itatiajanus 

Traver & Edmunds 1967  (Rio de  Janeiro), T.  limbatus Navás 1936  (Santa Catarina), T. 

subfasciatus Navás 1924  (Rio de  Janeiro), T.  traverae Thew 1960  (Santa Catarina), T. 

ulmeri Edmunds 1950  (Santa Catarina) and T. schlingeri Traver & Edmunds 1967  (São 

Paulo).  O  presente  estudo  gerou  a  revisão  taxonômica  do  gênero,  uma  chave  de 

identificação dos gêneros de Leptophlebiidae que ocorrem no Brasil e uma check  list 

atualizada para a família. Foi possível observar um aumento significativo no número de 

espécies  para  o  Estado,  18,  quando  anteriormente  apenas  5  espécies  de 

Leptophlebiidae  eram  conhecidas.  Dentro  do  trabalho  de  revisão  foram  descritas  4 

novas  espécies,  três  em material  colecionado no Brasil  e uma  colecionada na Costa 

Rica, e foi proposta uma topologia para as espécies de Thraulodes. 

 

Page 12: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

2

Abstract 

There are 52 known  species of Neotropical Thraulodes Ulmer  (1920), but only 20 of 

these  species  have  the  nymph  described.  This  is  a  problem  found  in many  groups, 

leading to only adult males being selected for analysis. Seven species occur in Brazil: T. 

daidaleus Thew 1960  (Santa Catarina), T.  itatiajanus Traver & Edmunds 1967  (Rio de 

Janeiro), T.  limbatus Navás 1936  (Santa Catarina), T.  subfasciatus Navás 1924  (Rio de 

Janeiro),  T.  traverae  Thew  1960  (Santa  Catarina),  T.  edmundsi  Ulmer  1950  (Santa 

Catarina) and T. schlingeri Traver & Edmunds 1967 (São Paulo). The aim of this study is 

the  revision  of  the  genus  Thraulodes,  the  presentation  of  a  key  for  genera  of 

Leptophlebiidae  from Brazil and of an updated check  list  for the  family. By the  latter, 

it´s possible to observe a significant increase in the number of species for the State of 

São  Paulo,  18  species,  in  contrast  to  the  previously  only  5  species  known  of 

Leptophlebiidae.  Here we  describe  4  new  species,  three  from  Brazil  and  one  from 

Costa Rica, and a topology of the species of Thraulodes is proposed.

Page 13: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

3

2. Introdução 

Os  Ephemeroptera  constituem  um  dos  mais  importantes  grupos  da 

entomofauna  aquática,  ao  lado  de  Plecoptera  e  Trichoptera  (EPT),  além  dos 

Chironomidae  (Diptera). Ocorrem em ambientes aquáticos  lênticos e  lóticos, sendo a 

maior diversidade encontrada em rios de cabeceira, de segunda e terceira ordens, com 

fundo  rochoso  e  água  oligotrófica  a mesotrófica  (Edmunds  et  al.  1976; Merritt  & 

Cummins 1996; Roldán‐Pérez 1988). Os Ephemeroptera são encontrados em todos os 

continentes,  exceto  na  Antártida,  no  extremo  Ártico  e  em  algumas  ilhas  oceânicas 

(Edmunds et al. 1976). 

A  maior  parte  das  ninfas  de  Ephemeroptera  se  alimenta  basicamente  de 

material vegetal (algas unicelulares e coloniais do biofilme), além de detritos, incluindo 

material  vegetal  alóctone  (Edmunds  et  al.  1976;  Needham  et  al.  1935; Williams & 

Feltmate 1992). Também  fazem parte da dieta,  fungos, bactérias e restos animais. As 

espécies  verdadeiramente  carnívoras  são  raras  (Brittain  1982;  Campbell  1985; 

McCafferty & Provonsha 1986). Muitas espécies não se alimentam no primeiro estágio 

ninfal,  sobrevivendo  a  partir  das  células  intestinais  vitelínicas  (Brittain  1982)  e, 

freqüentemente, o hábito alimentar varia durante o desenvolvimento da ninfa (Merritt 

& Cummins 1996). 

Vários  fatores  influenciam o ciclo de vida e a distribuição  temporal e espacial 

dos  estágios  imaturos  e  adultos  de  EPT. A  influência  de  fatores  bióticos  e  abióticos 

sobre  os  organismos  aquáticos  sejam  eles  físicos  ou  químicos,  tem  sido  bastante 

estudada nas últimas décadas  (cf. Anderson & Cummins 1979; Cummins et al. 1984; 

Petersen & Eeckhaute 1992). 

 

 

Page 14: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

4

  2.1. Morfologia 

2.1.1. Ninfas 

 

Figura 1. Esquema geral de ninfa (modificado de Traver e Edmunds, 1967) 

   

Page 15: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

5

2.1.2. Imagos 

 

 

Figura 2. Esquema geral da imago. 

 

 

Figura 3. Esquema geral das asas da imago. 

Page 16: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

6

Figura 4. Esquema geral da genitália com pênis em destaque (Imago). 

 

2.2. Situação atual do estudo dos Ephemeroptera no Brasil 

A ordem Ephemeroptera está composta atualmente por cerca de 4000 espécies 

em 37 famílias. Na América do Sul são conhecidas 14 famílias e aproximadamente 450 

espécies de Ephemeroptera  (Domínguez et al. 2006). Para o Brasil há um total de 63 

gêneros  e  166  espécies  representando  10  famílias:  Leptophlebiidae,  Baetidae, 

Leptohyphidae,  Polymitarcyidae,  Euthyplociidae,  Ephemeridae,  Caenidae, 

Oligoneuriidae, Coryphoridae e Melanemerellidae. Dentre as famílias mais numerosas, 

Baetidae  e  Leptophlebiidae  se  destacam,  comportando  ao  todo  mais  de  60%  dos 

gêneros e 50% das espécies brasileiras. Das  cerca de 70 espécies de Ephemeroptera 

registradas para o Brasil a partir da década de 80, 45 pertencem a essas duas famílias 

(Salles et al. 2004, Domínguez et al. 2006). 

No  Brasil,  estudos  com  Ephemeroptera  em  rios  de  ordem  pequena  e média 

foram desenvolvidos em várias regiões (Oliveira et al. 1997; Moulton 1999; Diniz et al. 

1998,  Bispo  &  Oliveira  2007).  No  sudeste  brasileiro,  incluindo  regiões  serranas, 

trabalhos foram iniciados, principalmente em Minas Gerais e São Paulo (Ferreira 1990; 

Oliveira 1988; Silva et al. 2001; Silva & Froehlich 2004; Bispo et al 2006; Crisci‐Bispo et 

Page 17: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

7

al. 2007a, b). Descrições e biologia de algumas espécies foram recentemente feitas nos 

últimos  anos  (Ferreira  &  Domínguez  1992;  Da‐Silva  &  Pereira  1993;  Lugo‐Ortiz  & 

McCafferty 1995, 1996a, 1996b, 1996c, 1997, 1998;  Salles &  Lugo‐Ortiz 2002, 2003; 

Salles et al. 2003a; Lopes et al. 2003a, 2003b; Polegatto & Batista 2007; Mariano 2009; 

Molineri 1999; Siegloch et al. 2006; entre outros). 

A  taxonomia  dos  efemerópteros  no  Brasil  ainda  é  pouco  estudada. Um  bom 

exemplo disto é a quantidade de novas espécies e associações entre ninfas e  imagos 

que vêm sendo descritas. A família Leptophlebiidae obteve grande avanço em estudos 

taxonômicos  no  Brasil.  Alguns  pesquisadores  como  Dias,  Domínguez,  Mariano, 

Polegatto e Salles vem concentrando esforços no estudo da ordem nos últimos anos. 

Um exemplo disto  são dois novos gêneros, um para o Mato Grosso, Hydromastodon 

sallesi  (Polegatto  &  Batista  2007),  e  outro  para  o  Rio  Grande  do  Sul,  Segesta 

riograndense  (Siegloch,  Polegatto  &  Froehlich,  2006);  duas  novas  espécies  de 

Simothraulopsis para a Bahia e seis novas espécies de Leptophlebiidae dípteros, Askola 

e Hagenulopsis  (Domínguez, Molineri & Mariano, 2009),  assim  como  a descrição da 

ninfa de Ulmeritoides uruguayensis (Mariano & Froehlich 2007). Outros exemplos, em 

outras famílias, são as de duas espécies de Baetodes (Baetidae) do  interior do Estado 

de São Paulo e proximidades (Salles & Polegatto 2008). Além disso, é importante notar 

que  no  projeto  “Levantamento  e  biologia  de  Insecta  e  Oligochaeta  aquáticos  de 

sistema  lóticos  do  Estado  de  São  Paulo”  BIOTA‐FAPESP  (no  2003/10517‐9)  outros 

gêneros  e  espécies  foram  registrados  pela  primeira  vez  em  São  Paulo,  tais  como 

Farrodes carioca, Hermanella sp., Hylister plaumanni, Miroculis mourei, e dois gêneros 

para o Brasil, Hydrosmilodon gillesae e Hagenulopsis minuta (Mariano & Polegatto, em 

preparação, tabela 1.). 

  Na  fase  preliminar  do  Programa  BIOTA/FAPESP  uma  lista  das  espécies  de 

Ephemeroptera    do  Estado  de  São  Paulo  foi  apresentada  por  Hubbard  e  Pescador 

(1999), onde havia  apenas  8  espécies de  Ephemeroptera,  sendo destas  5 da  família 

Leptophlebiidae. Após a conclusão do projeto alguns resultados importantes já podem 

ser  observados,  como  na  família  Baetidae  onde  14  espécies  são  reportadas,  contra 

apenas 3 registradas anteriormente (Salles et al. 2003). Em outro artigo publicado na 

Page 18: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

8

Biota Neotropica, “Novos registros de Ephemerelloidea (Insecta: Ephemeroptera) para 

o estado de São Paulo”  (Dias et al. 2007) uma  lista das espécies de Leptohyphidae e 

Melanemerellidae  foi  apresentada,  com  10  espécies  registradas.  Atualmente  uma 

checklist  (Tabela 1.) para  Leptophlebiidae  foi  realizado nesta  tese  juntamente  com o 

Prof. Dr. Claudio G. Froehlich e Prof. Dr. Cleber M. Polegatto. Neste trabalho já se pode 

observar um aumento significativo no número de espécies para o Estado, 18 espécies, 

quando anteriormente eram apenas 8 espécies, como referido acima. 

2.3. Histórico da Ordem 

A  filogenia da ordem  ainda  é um  “campo  aberto” para  estudos  futuros, pois 

ainda existem divergências em  relação às atuais propostas de  classificação do grupo 

(Ogden & Whiting 2005; Sun et al. 2006).  

Em  1979  McCafferty  e  Edmunds,  com  base  em  um  trabalho  anterior 

(McCafferty e Edmunds, 1976), propuseram uma filogenia dividindo os efemerópteros 

em  dois  grupos,  Pannota  e  Schistonota  (Figura  5.).  Os  Pannota  compreendem  as 

superfamílias  Ephemerelloidea  e  Caenoidea,  enquanto  que  os  Schistonota 

compreendem  os  Baetoidea,  Heptagenioidea,  Ephemeroidea  e  Leptophlebioidea.  O 

principal  caráter usado para distinguir as duas  subordens é a extensão da  fusão das 

pterotecas  no  tórax,  em  Pannota  fusionado  e  em  Schistonota  não  fusionado.  Os 

Schistonota  compreende  as  seguintes  famílias:  Ametropodidae,  Baetidae, 

Behningiidae,  Ephemeridae,  Euthyplociidae,  Heptageniidae,  Leptophlebiidae, 

Metropodidae, Oligoneuriidae, Palingeniidae, Polymitarcydae, Siphlonuridae, enquanto 

que  os  Pannota  são:  Baetiscidae,  Caenidae,  Ephemerellidae,  Leptohyphidae, 

Neoephemeridae, Prosopistomatidae e Tricorythidae.  

Page 19: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

9

 

  Figura  5.  Cladograma  segundo McCafferty  e  Edmunds  (1979),  retirado  de Odgen & Whiting 

2005 

Esta filogenia foi muito utilizada por anos, até que em 1991 McCafferty 

utilizando esta filogenia como base, sugeriu uma filogenia onde os Schistonota foram 

considerados parafiléticos e hipotetizou outra topologia onde as famílias foram 

classificadas em 3 subordens: Retracheata, Setisura e Pisciforma (Figura 6). 

Page 20: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

10

 

  Figura 6. Cladograma segundo McCafferty (1991), retirado de Odgen & Whiting 2005 

Atualmente a ordem é dividida em 4 subordens (McCarfferty 2001) (Figura 7): 

Carapacea,  Furcatergalia,  Setisura,  Pisciforma.  Após  estudos moleculares  feitos  por 

Odgen et al.(2005), restou apenas Furcatergalia como o único grupo monofilético, com 

a família Leptophlebiidae mais basal. 

 

 

Page 21: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

11

 

  Figura 7. Cladograma segundo McCafferty (2001), retirado de Odgen & Whiting 2005 

 

2.4. Leptophlebiidae 

Peters  &  Edmunds  (1970),  baseados  na  morfologia  de  ninfas  e  adultos, 

colocaram  o  gênero  Paraleptophlebia  como  grupo  basal  dos  Leptophlebiidae. Mais 

tarde,  Peters  (1980)  dividiu  a  família  Leptophlebiidae  (Leptophlebioidea)  nas 

Page 22: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

12

subfamílias  Leptophlebiinae  e  Atalophlebiinae  (Figura  8.).  Naquela  ocasião 

Leptophlebiinae era composta por oito gêneros, enquanto que o restante,  incluindo o 

gênero Thraulodes, fazia parte de Atalophlebiinae. 

 

Figura 8. Modificado de Peters, W. 1980 

 

A  maior  parte  dos  gêneros  de  Leptophlebiidae  está  contida  na  subfamília 

Atalophlebiinae  (Peters  &  Edmunds  1970,  Peters  1980,  Savage  1987,  Flowers  & 

Domínguez  1991),  que  ocupa  principalmente  o  Hemisfério  Sul,  enquanto  que 

Leptophlebiinae é mais  comumente encontrada na América do Norte e Central e na 

região  Paleártica  (Edmunds  et  al.  1976).  Segundo  Peters  (1980)  as  apomorfias  dos 

Atalophlebiinae são: 1 – placa subgenital do macho fusionada, 2 – escovas da margem 

anterior das maxilas com pêlos ou espinhos uniformemente organizados em fileiras, 3 

– margem lateral da língua hipofaringiana com projeções laterais, 4 – parte ventral da 

língua  hipofaringiana  desde  com  pelos  dispersos  até  sem  eles,  5  –  margem 

anterolateral da cavidade anteromediana do  labro sem modificação na seta marginal. 

Os carateres que definem os Leptophlebiinae são: 1 – placa subgenital com uma fenda 

profunda,  2  –  escovas  da  margem  anterior  das  maxilas  com  pêlos  ou  espinhos 

dispersos, 3 – margem lateral da língua hipofaringiana sem projeções laterais, 4 – parte 

ventral da  língua hipofaringiana com pocotes de pêlos subapicais e submedianos, 5 – 

Page 23: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

13

margem  anterolateral  da  cavidade  anteromediana  do  labro  com  espinhos  ou  setas 

laminares,  6  –  cavidade  anteromediana  do  labro  plana  e  sem  dentículos,  de  pouca 

profundidade moderadamente curva. 

 

2.5. Thraulodes Ulmer 1919 

O gênero Thraulodes foi estabelecido por Ulmer em 1919 a partir de Thraulus 

laetus  descrito  a  partir  de  imagos  da  Colômbia  por  Eaton  (1884),  originalmente 

descrito  como  Calliarcys  (Eaton  1883).  A  taxonomia  de  Thraulodes  é  baseada 

principalmente nos adultos e a ninfa da espécie tipo nunca foi descrita. 

A partir daí várias espécies  foram descritas e  sinonimizadas além de algumas 

outras  transferidas  para  Thraulodes  nas  décadas  seguintes  (Blanchard  1851,  Ulmer 

1921, Needham e Murphy 1924, Needham et al. 1935, Traver 1946, Thew 1960). 

Entre as décadas de 20 e 30, Navás descreveu 4 espécies: T. humeralis Navás, 

1935 do México; T. irretitus Navás, 1924 da Costa Rica; T. subfasciatus Navás, 1934 e T. 

limbatus Navás 1936 para o Brasil. Estas são descrições imcompletas e na maioria das 

espécies ele apenas desenhou as asas, ou pedaços dela, e a genitália de nenhuma das 

espécies é conhecida. Traver e Edmunds (1967) fazem criticas às descrições e citam que 

as espécies do México e Costa Rica parecem ser mais próximas a Ulmeritus. 

  Em  1967,  Traver  e  Edmunds  descreveram  11  espécies:  T.  ephippiatus,  T. 

gonzalesi,  T.  itatiajanus,  T.  lunatus,  T.  osiris,  T.  packeri,  T.  papilionis,  T.  regulus,  T. 

schlingeri, T. spangleri e T. zonalis. Nove  imagos não nomeadas são descritas, porém 

sem  ilustrações. T. pedregoso Traver, 1946  foi  sinonimizado  com T.  lepidus Eaton. Os 

autores  estabeleceram  dois  grupos  baseados  em  caracteres  da  genitália,  porém 

deixaram  fora várias espécies  impossíveis de  serem agrupadas por este método. Um 

total de 34 espécies foi analisado e uma chave de identificação proposta.  

Dubey  (1970)  descreveu  uma  fêmea  do  Himalaia,  T.  marhieus,  porém  esta 

espécie foi colocada como de posição duvidosa por Kluge (2004). Na verdade a partir 

da  descrição  original  esta  espécie  será  tirada  do  gênero,  pertencendo  à  familia 

Page 24: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

14

Ephemeridae. 

  Allen & Brusca (1978) discutem a  importância das diferenças morfológicas nas 

brânquias de ninfas de Thraulodes. Vários autores (Needham e Murphy, 1924; Traver, 

1944; Traver e Edmunds, 1967, Mayo, 1969) descrevem  as ninfas, porém  sem dar  a 

importância  citada  por  Allen  e  Brusca  para  os  diferentes  tipos  branquiais.  Estas 

diferenças  nas  brânquias  seriam  principalmente  na  forma,  tamanho  e  traquéias 

laterais.  Com  base  nestas  diferenças  dois  grupos  distintos  poderiam  ser  formados: 

grupo‐brunneus e grupo‐gonzalesi.  O primeiro com as brânquias estreitas, simétricas, 

afilando  gradualmente  da  base  ao  ápice  e  sem  traquéias  laterais  e  o  outro  com 

brânquias  largas, assimétricas, afilando‐se abruptamente no ápice e usualmente com 

traquéias laterais. Ninfas designadas como Thraulodes spp. A, B, C, D, E, F e G também 

foram descritas. 

  Domínguez  publicou  importantes  trabalhos  sobre  a  taxonomia de  Thraulodes 

(Domínguez  1986,  Domínguez  1987,  Chacon  et  al.  1999,  Nieto &  Domínguez  2001, 

Giordano & Domínguez 2005); com um total de 10 espécies descritas: T. bolivianus, T. 

conchuanensis, T.  consortis, T.  flinti, T.  liminaris, T. marreroi, T. mucuy, T. guanare, T. 

cryptodrilus, T. basimaculatus. O  trabalho de Domínguez 1987  foi o mais  importante 

pois foram descritas 4 espécies e proposta a primeira chave argentina do gênero.  

  Em 1996, algumas espécies  foram  sinonimizadas por Lugo‐Ortiz e McCafferty, 

que também descreveram ninfas de 3 espécies, T. eccentricus, T. grandis e T. tenulineus, 

uma da Guatemala e outras duas do México. Em um trabalho anterior, (1995), algumas 

espécies  foram  sinonimizadas,  como  T.  arizonicus McDunnough  (1942)  sinonimizado 

para T. speciosus Traver (1934) e T. salinus Kilgore e Allen (1973) sinonimizado para T. 

gonzalesi Traver & Edmunds (1967).  

  Thraulodes é um dos gêneros mais  comuns na América Central e do Sul  com 

distribuição Neotropical extendendo‐se até o sul dos Estados Unidos, sendo o gênero 

mais  abundante  dentro  dos  Leptophlebiidae,  com  51  espécies  descritas  até  o 

momento.  Como  na maioria  dos  Leptophlebiidae,  em  Thraulodes  as  descrições  são 

feitas  em  sua  grande  maioria  somente  com  imagos,  possuindo  apenas  20  ninfas 

Page 25: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

15

descritas e destas 4 não possuem a imago descrita. 

As sinapomorfias das ninfas são: 1) labro com um ângulo agudo lateralmente; 2) 

brânquias  lanceoladas;  3)  espinhos  posterolaterais  presentes  nos  segmentos 

abdominais III‐IX; 4) dentículos das unhas tarsais de tamanho semelhante. 

As sinapomorfias das  imagos são: 1) olhos do macho unidos acima da metade 

da cabeça; 2) pênis dividido desde a base, com uma espinha subapical em cada lóbulo 

dirigida de trás e direção ao corpo; 3) veia Rs da asa anterior não formando triângulos; 

4) veia MP da asa posterior dividida; 5) projeção  costal da asa posterior geralmente 

arredondada,  situada no ponto médio da borda anterior; 6) nono esternito  feminino 

amplamente dividido; 7) unhas tarsais de cada par diferentes entre si, uma em forma 

de gancho e a outra rombuda. 

As espécies Neotropicais de Thaulodes Eaton são:  

1. Thraulodes basimaculatus Giordano & Domínguez, 2005 

2. Thraulodes bolivianus Domínguez, 1986 

3. Thraulodes bomplandi Esben‐Petersen, 1912  

4. Thraulodes brunneus Koss, 1966 

= Thraulodes sp. A Allen & Brusca, 1978 

5. Thraulodes centralis Traver, 1946  

6. Thraulodes cochunaensis Domínguez, 1987 

7. Thraulodes colombiae Walker, 1853 

8. Thraulodes consortis Domínguez, 1987 

9. Thraulodes cryptodrilus Nieto & Domínguez, 2001 

10. Thraulodes daidaleus Thew, 1960 

11. Thraulodes eccentricus Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996 

= Thraulodes sp. B Allen & Brusca, 1978 

12. Thraulodes ephippiatus Traver & Edmunds, 1967 

13. Thraulodes flinti Domínguez, 1987 

Page 26: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

16

14. Thraulodes furficulus Traver, 1946 

15. Thraulodes gonzalesi Traver & Edmunds, 1967  

= Thraulodes salinus Kilgore & Allen, 1973 

16. Thraulodes grandis Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996 

17. Thraulodes guanare Chacon, Segnini & Domínguez, 1999 

18. Thraulodes hilaris Eaton, 1892  

19. Thraulodes hilaroides Traver, 1946  

20. Thraulodes humeralis Navás, 1935 

21. Thraulodes irretitus Navás, 1924   

22. Thraulodes itatiajanus Traver & Edmunds, 1967 

23. Thraulodes laetus Eaton, 1883 

24. Thraulodes lepidus Eaton, 1884 

= Thraulodes pedregoso Traver, 1946 

25. Thraulodes limbatus Navás, 1936 

26. Thraulodes liminaris Domínguez, 1987 

27. Thraulodes lunatus Traver & Edmunds, 1967 

28. Thraulodes marreroi Chacon, Segnini & Domínguez, 1999 

29. Thraulodes mexicanus Eaton, 1884 

30. Thraulodes mucuy Chacon, Segnini & Domínguez, 1999 

31. Thraulodes osiris Traver & Edmunds, 1967  

32. Thraulodes pacaya McCafferty,Baumgardner &Guenther, 2004 

= Thraulodes sp. C Allen & Brusca, 1978 

33. Thraulodes packeri Traver & Edmunds, 1967  

34. Thraulodes papilionis Traver & Edmunds, 1967 

35. Thraulodes paysandensis Traver, 1964 

36. Thraulodes prolongatus Traver, 1946  

37. Thraulodes quevedoensis Flowers, 2009 

38. Thraulodes regulus Traver & Edmunds, 1967 

Page 27: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

17

39. Thraulodes schlingeri Traver & Edmunds, 1967 

40. Thraulodes spangleri Traver & Edmunds, 1967  

41. Thraulodes speciosus Traver, 1934  

= Thraulodes arizonicus McDunnough, 1942 

42. Thraulodes subfasciata Navás, 1934  

43. Thraulodes telegraphicus Needham & Murphy, 1924 

44. Thraulodes tenulineus Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996 

= Thraulodes sp. D Allen & Brusca, 1978 

45. Thraulodes traverae Thew, 1960 

46. Thraulodes trijuncta Banks, 1918  

47. Thraulodes ulmeri Edmunds, 1950 

48. Thraulodes valens Eaton, 1892 

49. Thraulodes venezuelana Ulmer, 1943 

50. Thraulodes vitripennis Blanchard in Gay, 1851 

51. Thraulodes zonalis Traver & Edmunds, 1967 

  Apenas  20  espécies  possuem  a  ninfa  descrita:  Thraulodes  speciosus  Traver, 

1934;  T.  traverae,  Thew  1960;  T.  daidaleus,  Thew  1960;  T.  brunneus  Koss,  1966;  T. 

ephippiatus,  Traver  &  Edmunds  1967;  T.  gonzalesi  Traver  &  Edmunds,  1967;  T. 

itatiajanus  Traver &  Edmunds,  1967;  T.  lunatus,  Traver &  Edmunds  1967;  T.  packeri 

Traver &  Edmunds,  1967;  T.  schlingeri,  Traver &  Edmunds  1967;  T.  zonalis  Traver & 

Edmunds,  1967;  T.  bolivianus,  Domínguez  1986;  T.  consortis,  Domínguez  1987;  T. 

liminaris, Domínguez 1987; T. cochunaensis, Domínguez 1987; T. eccentricus Lugo‐Ortiz 

& McCafferty, 1996; T. grandis Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996; T. tenulineus Lugo‐Ortiz 

&  McCafferty,  1996,  T.  pacaya  McCafferty,  Baumgardner  &  Guenther,  2004  e  T. 

quevedoensis Flowers, 2009 

  As espécies sul‐americanas são: T. basimaculatus Giordano & Domínguez, 2005; 

T.  bolivianus  Domínguez,  1986;  T.  bomplandi  Esben‐Petersen,  1912;  T.  cochunaensis 

Domínguez, 1987; T. colombia, Walker 1853; T. consorti, Domínguez, 1987; T. daidaleus, 

Page 28: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

18

Thew 1960; T.  flinti, Domínguez 1987; T.  furficulus Traver, 1946; T. guanare Chacon & 

Domínguez,  1999;  T.  itatiajanus  Traver  &  Edmunds,  1967;  T.  laetus  Eaton,  1883;  T. 

limbatus Navás, 1936; T. liminaris Domínguez, 1987; T. marreroi Chacon & Domínguez, 

1999;  T.  mucuy  Chacon  &  Domínguez  1999;  T.  osiri  Traver  &  Edmunds,  1967;  T. 

papilionis  Traver  &  Edmunds,  1967;  T.  paysandensis  Traver  1964;  T.  quevedoensis 

Flowers,  2009;  T.  regulus  Traver &  Edmunds,  1967;  T.  schlingeri  Traver &  Edmunds, 

1967;  T.  subfasciatus  Navás,  1934  –  apenas  asas  desenhadas;  T.  telegraphicus 

Needham & Murphy, 1924; T. traverae Thew, 1960; T. trijuncta Banks, 1918; T. ulmeri 

Edmunds, 1950; T. venezuelana Ulmer, 1943; T. vitripennis Blanchard in Gay, 1851. 

No Brasil apenas sete espécies são registradas: T. daidaleus Thew, 1960 (Santa 

Catarina), T.  itatiajanus Traver & Edmunds, 1967  (Rio de  Janeiro), T.  limbatus Navás, 

1936  (Santa Catarina), T. subfasciatus Navás, 1924  (Rio de  Janeiro), T.  traverae Thew, 

1960 (Santa Catarina), T. ulmeri Edmunds, 1950 (Santa Catarina) and T. schlingeri Traver 

& Edmunds, 1967 (São Paulo) (Domínguez et al., 2006). 

Page 29: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

19

3. Objetivos 

Ampliar  o  conhecimento  sobre  o  gênero  Thraulodes  na  região  neotropical  e 

principalmente no Brasil; 

Desenvolver  uma  análise  filogenética,  tentando  também  definir  grupos 

monofiléticos dentro do gênero; 

Fazer uma check list da família Leptophlebiidae para o Estado de São Paulo; 

Elaborar uma chave de identificação de adultos de Leptophlebiidae. 

Page 30: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

20

4. Materiais e métodos 

4.1.Coletas de ninfas 

As coletas foram diferenciadas em coletas quantitativas, com auxílio de coletor 

tipo  Surber,  e  qualitativas  com  o  uso  de  redes  de  arrasto  e  de  deriva  (Merrit  & 

Cummins 1996). Coletas esporádicas  foram  realizadas com o auxilio de Rede em “D” 

(malha  de  0,25mm),  em  diferentes mesohabitats,  desde  remanso  a  corredeiras.  O 

material  colecionado  foi  fixado  diretamente  em  álcool  80%.  Algumas  ninfas  foram 

mantidas vivas e  levadas para  laboratório para criação, para possíveis associações das 

ninfas com os respectivos adultos. 

4.2. Coleta de Adultos 

Os adultos foram coletados com puçá e armadilha luminosa, onde é usado um 

tecido  branco  como  anteparo,  com  uma  lâmpada  de  luz  mista  e  outra  de  luz 

ultravioleta, para a atração dos insetos, e também armadilha de Malaise. A fixação das 

imagos  foi  feita diretamente em álcool a 80%, enquanto que as subimagos coletados 

foram mantidas vivas até a muda e posteriormente fixados em álcool 80%. 

4.3. Identificação e depósito do material 

O  material  coletado  foi  levado  ao  Laboratório  de  Entomologia  Aquática,  e 

identificado  até  o  nível  de  espécie.  A  triagem  detalhada  das  ninfas  foi  feita  sob 

estereomicroscópio e as espécies confirmadas através de trabalhos de vários autores. 

O  material  examinado  foi  montado  em  Euparal®  ou  Bálsamo  do  Canadá 

(genitália, pernas e peças bucais) e a seco  (asas), o restante  fixado em alcool 80%. A 

partir de ilustrações a lápis, feitas em câmara clara acoplada em microscópio Nikon®, as 

ilustrações finais foram feitas com o software Adobe Illustrator CS3®. 

Os tipos de todas as novas espécies descritas serão depositadas no Museu de 

Zoologia da USP e parátipos no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), na 

Florida  Agricultural  & Mechanical  University  (FAMU)  em  Tallahassee,  FL,  EUA  e  na 

Fundación Miguel Lillo (IML) em Tucuman, Argentina. 

  Material‐tipo das espécies de Thraulodes foi examinado na Florida Agricultural 

&  Mechanical  University  (FAMU,  Tallahassee,  Florida,  EUA),  National  Museum  of 

Natural History, Smithsonian Institution (Wasington D.C., EUA) e material da Fundación 

Page 31: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

21

Miguel Lillo em Tucuman, Argentina.  

 

4.4. Lista onde os espécimes estão depositados  

Tabela 01.   FAMU

USA TUCUMAN

ARG California

USA Washington D.C 

USA Müncheberg

GER Outras(part.) 

1. T. basimaculatus Giordano & Domínguez, 2005 *  

2. T. bolivianus Domínguez, 1986  *  

3. T. bomplandi Esben‐Petersen, 1912     *

4. T. brunneus Koss, 1966    *

5. T. centralis Traver, 1946   *  

6. T. cochunaensis Domínguez, 1987  * *  

7. T. colombiae Walker, 1853    *

8. T. consortis Domínguez, 1987  * *  

9. T. cryptodrilus Nieto & Domínguez, 2001 * * 

10. T. daidaleus Thew, 1960   

11. T. eccentricus Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996   *

12. T. ephippiatus Traver & Edmunds, 1967 *  

13. T. flinti Domínguez, 1987  * 

14. T. furficulus Traver, 1946  *  

15. T. gonzalesi Traver & Edmunds, 1967  *  

16. T. grandis Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996    *

17. T. guanare Chacon & Domínguez, 1999 *  

18. T. hilaris Eaton, 1892    

19. T. hilaroides Traver, 1946   *  

20. T. humeralis Navás, 1935     *

21. T. irretitus Navás, 1924      *

22. T. itatiajanus Traver & Edmunds, 1967 *  

23. T. laetus Eaton, 1883  

24. T. lepidus Eaton, 1884   *  

25. T. limbatus  Navás, 1936    *

26. T. liminaris Domínguez, 1987  *  

27. T. lunatus Traver & Edmunds, 1967  *  

28. T. marhieus Dubey, 1970    *

29. T. marreroi Chacon & Domínguez, 1999 *  

30. T. mexicanus Eaton, 1884    *

31. T. mucuy Chacon & Domínguez, 1999 *  

Page 32: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

22

32. T. osiris Traver & Edmunds, 1967  *  

33. T. pacaya McCafferty et al., 2004     *

34. T. packeri Traver & Edmunds, 1967   *  

35. T. papilionis Traver & Edmunds, 1967 *  

36. T. paysandensis Traver, 1964  *  

37. T. prolongatus, Traver 1946   *  

38. T. quevedoensis Flowers, 2009  *  

39. T. regulus Traver & Edmunds, 1967  *  

40. T. schlingeri Traver & Edmunds, 1967 *  

41. T. spangleri Traver & Edmunds, 1967  *  

42. T. speciosus Traver, 1934   *  

43. T. subfasciatus Navás, 1934     *

44. T. telegraphicus Needham & Murphy, 1924 *  

45. T. tenulineus Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996   *

46. T. traverae Thew, 1960  *  

47. T. trijunctus (trijuncta) Banks, 1918   *  

48. T. ulmeri Edmunds, 1950  *  

49. T. valens Eaton, 1892   *

50. T. venezuelana Ulmer, 1943    *

51. T. vitripennis Blanchard, 1851    *

52. T. zonalis Traver & Edmunds, 1967  *  

 

4.5. Metodologia cladística 

  As análises cladísticas, com base no método proposto por Hennig (1966), foram 

realizadas por  intermédio do  software TNT  (Tree Analysis Using New Tecnology), em 

processador  Intel®  Coreltm  2  Duo  1,66GHz,  4  GB  Memoria  RAM,  com  matriz  de 

caracteres  elaboradas  em CSIRO Delta  for Windows  versão  1.04  e NDE  (Nexus Data 

Editor), versão 0.5.0 (Page, 2001).  

A  metodologia  de  análise  cladística  seguiu  os  princípios  de  Hennig  (1966), 

posteriormente modificados e sintetizados em manuais como: Amorim  (1997), Schuh 

(2000) e Scotland & Pennington (2000). Esta abordagem foi empregada para obter os 

cladogramas representativos das relações de parentesco das espécies de Thraulodes. 

O princípio de parcimônia foi escolhido para resolver os conflitos na distribuição 

dos caracteres. Esta opção metodológica objetiva encontrar a topologia que requer o 

Page 33: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

23

menor número de hipóteses ad hoc,  em  termos práticos, menor número de passos 

(Farris,  1983).  A  evolução  dos  caracteres  foi  analisada  em  ACCTRAN,  opção  que 

preserva mais hipóteses de homologia primária tratando homoplasias como reversões 

(de Pinna, 1991). 

Os caracteres foram tratados como não ordenados. Os dados ausentes (missing 

data)  e  os  dados  inaplicáveis  (inapplicable  data)  foram  codificados  como  (?)  e  (‐), 

respectivamente. Apesar do    TNT  (Goloboff  et al.,  2003)  tratá‐los da mesma  forma, 

esta opção permite que a matriz seja considerada uma base de dados mais fidedigna 

das  descrições  dos  taxa  e,  conseqüentemente,  ser  utilizada  mais  facilmente  em 

trabalhos futuros. 

A polarização dos  caracteres  foi  feita através do  critério de enraizamento por 

grupos externos  (Nixon & Carpenter, 1993). Para um dado  caráter com dois ou mais 

estados no grupo  interno, o estado que ocorre em grupos  relacionados  (externos) é 

assumido  como  estado  plesiomórfico.  Não  houve,  portanto,  delimitação  do  grupo 

interno  e  do  grupo‐externo  a  priori,  pois  além  de  desnecessária  para  o método  de 

polarização utilizado, impossibilita o teste de monofilia do provável grupo‐interno. Para 

confecção da matriz de dados foi utilizado o programa Nexus Data Editor 0.5.0 (Page, 

2001). 

  Os  índices  foram  apresentados  seguindo  a  ordem  dada  pelos  softwares  de 

análises  cladística,  sendo  que  as  abreviações  CI,  HI,  CI  exclud.,  HI  exclud.,  RI  e  RC 

significam  índice  de  consistência,  índice  de  homoplasias,  índice  de  consistência 

excluindo  os  caracteres  não  informativos,  índice  de  homoplasias  excluindo  os 

caracteres não informativos, índice de retenção e índice de consistência reescalonado, 

respectivamente. 

Análises com pesagem igual foram feitas com o TNT versão 1.1 (Goloboff et al., 

2008), utilizadando o método heurístico TBR (tree bisection‐reconnection). Como dito, 

as  análises  iniciais  foram  feitas  com  pesagem  igual  dos  caracteres  para  verificar  a 

distribuição dos mesmos na topologia.  

A  pesagem  implícita  (Goloboff,  1993,  1995),  por  sua  vez,  atribui  pesos  aos 

caracteres  simultaneamente  com a  reconstrução da  topologia e,  conseqüentemente, 

Page 34: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

24

não  tem  relação  de  dependência  com  uma  análise  prévia  de  pesagem  igual  dos 

caracteres. Valores de pesos são estimados pelo ‘encaixe’ ou ‘ajuste’ (fit) do caráter em 

cada  árvore  obtida,  não  sendo  influenciado  por  qualquer  outra  topologia,  como 

acontece  com  o método  de  pesagem  sucessiva. O  ‘ajuste’  do  caráter  varia  segundo 

valores  previamente  estabelecidos  por meio  da  constante  de  concavidade  k.  Assim, 

diferentes  valores  de  k  terão  impacto  na  pesagem  diferencial  dos  caracteres 

homoplásticos, pois quanto menor o valor de k empregado, maior será a redução dos 

pesos relativos dos caracteres mais homoplásticos (para mais detalhes do método veja 

Goloboff  1993  e  para  discussão  veja  Goloboff,  1995;  Turner  &  Zandee,  1995). 

Entretanto, não há um melhor valor (ou melhor, intervalo de valores) de k estabelecido, 

o  que  para Goloboff  (1993)  deveria  ser  estabelecido  empiricamente,  assim  aqui  foi 

utilizado valores de k entre 1 e 1000, com variação de 1 em 1 até 20, de 5 em 5 até 50, 

de 10 em 10 até 100, de 50 em 50 até 500 e, finalmente, de 100 em 100 até 1000. 

As análises heurísticas com pesagem  implícita  foram  implementadas com  tree 

bisection‐reconnection (TBR) branch swapping, 100 randomizações, 500 réplicas e 100 

árvores salvas por replicação com uso do TNT versão 1.1 (Goloboff et al., 2008). Como 

supracitado, diversos valores de k (1–20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 70, 80, 90, 100, 

150, 200, 250, 300, 350, 400, 450, 500, 600, 700, 800, 900 e 1000) foram utilizados a 

fim de observar quais topologias poderiam resultar e, conseqüentemente, quais clados 

eram redescobertos com as diferentes abordagens de pesagem.  

 

5. Resultados 

5.1. Checklist de Leptophlebiidae para o Estado de São Paulo 

  Aproveitando  o  levantamento  de  material  para  a  tese,  uma  checklist  foi 

elaborada para o estado atual da  familia  Leptophlebiidae no Estado de São Paulo. A 

primeira lista para o Estado foi a feita por Hubbard e Pescador em 1999, onde haviam 

apenas  8  espécies  de  Ephemeroptera,  sendo  que  destas,  5  pertencem  a  família 

Leptophlebiidae. Em 2004 uma nova lista foi compilada por Salles et al. onde houve o 

aumento de uma espécie para o Estado. 

Na  lista abaixo não constam as espécies novas de Thraulodes, que  serão  inclusas 

Page 35: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

25

após termino da Tese.  

Askola froehlichi Peters, 1969   

Farrodes carioca Domínguez, Molineri & Peters, 1996 * 

Hagenulopsis diptera Ulmer, 1919 

Hagenulopsis minuta Spieth, 1943 **  

Hermanella froehlichi Ferreira & Domínguez, 1992 

Hydrosmilodon gilliesae Thomas & Peru, 2004 ** 

Hylister plaumanni Domínguez & Flowers, 1989 * 

Massartella brieni Lestage, 1924  

Miroculis froehlichi Savage & Peters, 1983

Miroculis mourei Savage & Peters, 1983 * 

Needhamella ehrhardti Ulmer, 1919 *  

Perissophlebiodes flinti Savage, 1982  

Simothraulopsis demerara Traver, 1947 * 

Thraulodes schlingeri Traver & Edmunds, 1967 

Ulmeritoides uruguayensis Traver, 1959 * 

Ulmeritus saopaulensis Traver, 1946 

*Novos registros para o Estado de São Paulo 

** Novos registros para o Brasil 

Page 36: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

26

5.2. Chave preliminar para os gêneros de Leptophlebiidae que ocorrem no Brasil 

(Imago macho) 

 

1. Asas posteriores ausentes ............................................................................................. 2 

1´. Asas posteriores presentes ........................................................................................... 3 

 

2 (1). Veia ICu1 das asas anteriores unidas a CuA pela base; pênis sem espinhos (Fig. A) 

 .................................................................................................................................. Askola 

2´.Veia  ICu1 das asas anteriores unidas a CuP pela base, pênis com espinhos ventrais 

(Fig. B);   ......................................................................................................... Hagenulopsis  

 

3 (1). Forquilha da veia MA da asa anterior visivelmente simétrica (Fig. C) ..................... 4 

3´. Forquilha da veia MA da asa anterior visivelmente assimétrica (Fig. D) ...................... 6 

 

4  (3).  Placa  subgenital  com  uma  projeção mediana;  cavidades  onde  se  articulam  os 

forceps fundidas, formando uma única cavidade (Fig. Q)  ................................ Thraulodes 

4´. Placa subgenital sem projeções  ................................................................................... 5 

 

5 (4´).Veia Sc das asas posteriores com 8/10 ou menos do comprimento da asa (Fig. E); 

ápice do pênis reto com um ou mais espinhos; ............................................. Ulmeritoides 

5´. Veia Sc das asas posteriores com 9/10 do comprimento da asa  (Fig. F); ápice dos 

pênis arredondado, cada lobo com uma projeção digitiforme presente  ........... Ulmeritus 

 

6 (3´). Par de unhas tarsais iguais entre si, ambas em forma de gancho (Fig. H) .............. 7 

6´.  Par  de  unhas  tarsais  diferentes  entre  si,  uma  em  forma  de  gancho  e  a  outra 

rombuda (Fig. I) ................................................................................................................. 8 

Page 37: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

27

 

7 (6). Forceps bi‐segmentado (Fig. N) .................................................................. Fittkaulus 

7´. Forceps tri‐segmentado (Fig. O) ..................................................................Massartella 

 

8  (7´). Placa  subgenital do macho com projeções  (podendo  ser variadas em número, 

forma e posição) (Figs. Q‐Y)  .............................................................................................. 9 

8´. Placa subgenital sem projeções  ................................................................................. 18 

 

9 (8). Apenas uma projeção mediana na placa subgenital (Figs. R‐U) ............................ 10 

9´. Mais de uma projeção na placa subgenital (Figs. V‐Z) ............................................... 12 

 

10 (9). Projeção da placa subgenital expandida, podendo ou não recobrir o pênis  ...... 11 

10.  Projeção  da  placa  subgenital  não  como  no  caso  anterior,  projeção  mediana  e 

simples (Fig. R e S)  ............................................................................................. Paramaka  

 

11 (10). Projeção recobrindo mais da metade ou totalmente o pênis (Fig. T); espinho do 

pênis reto e dirigido ventralmente com ápice curvo (Fig. M)  ...................... Leentvaaria * 

11´. Projeção não recobrindo o pênis; espinho do pênis curvo (Fig. U)................. Hylister 

 

12 (9´). Projeções projetando‐se posteriormente, lobo de cada pênis com um apêndice 

ventral dirigido lateralmente (Fig. Y) .................................................................... Farrodes 

12´. Projeções não como no caso anterior; pênis com projeções ventrais não projetadas 

lateralmente  ................................................................................................................... 13 

 

13 (12´). Segundo segmento do forceps genital alongado (Fig. V); olhos turbinados do 

macho sobre um pedúnculo (Fig. L) ........................................................... Hermanellopsis 

13´.  Segundo  segmento  do  forceps  genital  curto,  não  mais  do  que  1,5  vezes  tão 

Page 38: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

28

comprido quanto  largo  (Figs. O, Q‐U, W‐Z); olhos  turbinados do macho grandes não 

possuindo pedúnculo, como no caso anterior (Fig. J) ..................................................... 14 

 

14 (13´). Projeções na placa subgenital em forma de espinhos (Figs. W) ....................... 15 

14´. Projeções na placa subgenital longas de tamanho variado (Figs. X e Z) .................. 16 

 

15 (14). Projeções ventrais dos pênis delgados, em forma de espinhos divergentes (Fig. 

W) .................................................................................................................. Needhamella 

15´. Não como no caso anterior ....................................................................... Hermanella 

 

16 (14´). Projeções da placa estilígera pequenas ................................................ Traverella 

16´. Projeções da placa estilígera grandes, cobrindo quase interamente o pênis .......... 17 

 

17  (16´). Projeções curvas  lateralmente, espinhos apicais do pênis  retos e projetados 

ventralmente com ápice curvo (Fig. Z)  .................................................................. Hylister 

17´. Projeções retas, espinhos apicais do pênis não como no caso anterior. (Fig. X)  .........  

 .................................................................................................................. Hydrosmilodon* 

 

18 (8´). Base do primeiro segmento do forceps larga, expandida (Fig. P)  ........... Miroculis 

18´. Base do primeiro segmento do forceps normal ....................................................... 19 

 

19  (18´).  Segundo  segmento  do  forceps  genital  alongado,  pelo menos  3  vezes mais 

longo do que sua largura (mesmo padrão da fig. V).  ................................... Microphlebia 

19´.  Segundo  segmento  do  forceps  genital  curto,  não  mais  do  que  1,5  vezes  tão 

comprido quanto largo (Figs. O, Q‐U, W‐Z) ..................................................................... 20 

 

Page 39: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

29

20 (19´). Projeção costal das asas posteriores fortemente desenvolvidas; região da área 

costal fortemente tingida (Fig. G) .............................................................. Simothraulopsis 

20´. Projeção costal das asas posteriores não tão desenvolvidas; asas posteriores sem 

pigmentação  ............................................................................................... Homothraulus 

 

* ‐ A descrição da imago das espécies estão em preparação: Domínguez, Salles 

e Mariano. 

Page 40: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

30

 

Fig. A‐P. A‐Askola froehlichi; B‐base da asa de Hagenulopsis demerara; C‐D‐asa anterior; E‐asa 

posterior de Ulmeritoides missionensis; F‐asa anterior Ulmeritus sp; G‐asa posterior de Simothraulopsis 

janaea;  H‐unhas  tarsais  iguais  entre  si;  I‐unhas  tarsais  diferentes  entre  si;  J‐olhos  turbinados  sem 

pedúnculo;  L‐olhos  turbinados pedunculados; M‐detalhe do pênis de  Leentvaaria palpalis; N‐P‐placas 

subgenitais: N‐Fittkaulus maculatus; O‐ Massartella alegrettae; P‐Miroculis froehlichi. 

Page 41: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

31

 

Fig. Q‐Y. Genitálias com destaque nas projeções da placa subgenital; Q‐Thraulodes; R‐Paramaka 

convexa;  S‐Paramaka  sp.n.  (em  preparação);  T‐Leentvaaria  palpalis  (em  preparação);  U‐Hylister 

plaumanni;  V‐Hermanellopsis  incertans;  X‐Needhamella  ehrhardti;  Z‐Hydrosmilodon  gilliesae  (em 

preparação); W‐Farrodes carioca; Y‐ Hylister chimaera. 

Page 42: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

32

5.3.Taxonomia 

  Os  principais  caracteres  diagnósticos  que  diferenciam  as  especies  são:  1) 

Presença ou não de veias intercalares na área costal da base até a bulla; 2) área Costal 

e  Subcostal  tingidas ou não; 3) número de manchas no  fêmur da perna anterior; 4) 

coloração abdominal; 5)   estrutura geral do pênis, como: presença de uma estrutura 

chamada de “orelha” e presença de outra chamada de “bolsa lateral”. 

Não  foi  possivel  examinar  algumas  espécies  portanto  as  descrições  originais  e  o 

livro de Domínguez et al.  (2006),  foram utilizadas para a consulta dos caracteres das 

espécies: 

1. Thraulodes bomplandi Esben‐Petersen 1912 

2. Thraulodes brunneus Koss 1966 

3. Thraulodes daidaleus Thew 1960 

4. Thraulodes hilaris Eaton 1982 

5. Thraulodes laetus Eaton 1983 

6. Thraulodes mexicanus Eaton 1884 

7. Thraulodes quevedoensis Flowers 2009 

8. Thraulodes valens Eaton 1892 

9. Thraulodes venezuela Ulmer 1943 

5.3.1. Espécies de Thraulodes não incluidas na análise 

  Atualmente  existem  51  espécies  descritas  para  o  gênero,  porém  apenas  41 

espécies de Thraulodes foram  inclusas no trabalho. Para a análise final foi optado por 

não incluir os caracteres de ninfas, pois apenas 20 espécies as possuem descritas o que 

iria causar muitos ruídos na topologia final. 

Dez espécies foram retiradas da matriz de dados: 4 espécies possuem apenas a 

ninfa descrita: T. eccentricus, T. grandis, T. pacaya e T. tenulineus. Uma espécie possue 

apenas a fêmea descrita (T. columbiae) e T. vitripennis possue a subimago descrita. As 

espécies  descritas  por  Navás  também  foram  excluídas  da  análise:  T.  irretitus,  T. 

subfasciatus,  T.  humeralis  e  T.  limbatus;  um  dos  principais  problemas  que  surgiram 

durante  a  revisão  do  gênero  foram  as  descrições  imcompletas  feitas  por  Navás. 

Page 43: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

33

Nenhuma  das  quatro  espécies  descritas  possue  a  genitália  descrita  ou  ilustrada.  A 

descrição de T. subfasciatus feita a partir do macho subimago e apenas uma parte da 

asa anterior e a asa posterior foram desenhadas. O tipo está depositado no Deutsches 

Entomologisches Institut (Müncheberg, Alemanha), algumas fotos foram feitas, porém 

o  espécime  está  alfinetado  e  as  estruturas  não  estão  em  bom  estado.  Traver  e 

Edmunds (1967) acreditam que esta espécie provavelmente pertença a outro gênero, 

Ulmeritoides  ou  Ulmeritus;  T.  humeralis  tem  apenas  as  asas  desenhadas,  e  não  foi 

possivel conseguir empréstimo do holótipo; em T. irretitus o último esternito da fêmea, 

a asa posterior e a região estigmática da asa anterior estão ilustradas e a descrição está 

incompleta. T. limbatus teve seu tipo perdido e é impossível caracterizar a espécie pela 

descrição original, que só possui a asa anterior desenhada. Segundo Traver e Edmunds 

(1967) esta espécie provavelmente também pertence a outro gênero, Ulmeritoides ou 

Ulmeritus. 

 

5.3.2. Espécies 

Gênero Thraulodes Ulmer 1919 

Thraulodes Ulmer 1919: 33; Ulmer 1920: 116; Ulmer 1921: 263; Needham & Murphy 

1924:  40;  Traver  1935:  551;  Traver  1944:  11;  Traver  1946:  428; Demoulin  1955:  16; 

Traver 1964: 33; Traver & Edmunds 1967: 352; Allen & Brusca 1978: 413; Domínguez & 

Savage  1987:  44;  Domínguez  1987:  47;  Savage  1987:  207;  Domínguez,  Hubbard  & 

Pescador 1994: 71; Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Espécie tipo: Thraulodes laetus (Eaton) designação original. 

Diagnose: 1) Olhos do macho encontrando‐se medianamente; 2) veias com a Rs das 

asas  anteriores  não  formando  dois  triangulos;  3)  veia  MP  das  asas  posteriores 

bifurcada; 4) projeção costal das asas posteriores usualmente arredondada e localizada 

próxima da metade anterior da borda; 5) pênis dividido desde a base, cada  lobo com 

um espinho subapical direcionado medianamente; 6) “sockets” dos  forceps  fundidos; 

7)  esternito  IX  da  femea  com  uma  fenda  larga  apicalmente;  8)  garras  tarsais 

Page 44: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

34

dissimilares, uma em forma de gancho e outra rombuda. 

Macho  imago: olhos turbinados do macho adulto grandes; podendo serem circulares 

ou ovais dorsalmente. Pronoto bem desenvolvido. Garras tarsais diferentes entre si em 

todos os segmentos em ambos os sexos. Tarso  I do macho mais curto do que a tíbia, 

que, por sua vez, é mais  longo que o  fêmur. Terceira perna do macho é sempre mais 

curta  do  que  a  primeira,  embora  o  fêmur  III  exceda  o  fêmur  I  em  comprimento. 

Segmento 5 do tarso mais longo nas pernas II e III do macho, e em todas as pernas da 

fêmea. Tíbia III do macho pode ser pouco mais curta, igual ou pouco mais longa do que 

o fêmur. Pernas anteriores da fêmea 0,5 vezes do comprimento da asa posterior, sendo 

mais  longa do que nos machos. Na  fêmea, a perna  III excede a perna  I em tamanho. 

Veias  intercalares  basais  à  Costal  nas  asas  anteriores  presentes  ou  ausentes.  Veias 

entre  R2+3  e  R4+5  terminando  livremente  na  membrana,  não  formando  triângulos. 

Forquilha da veia MA  levemente assimétrica. MP2  frequentemente  terminando  livre, 

sustentada por veias tranversais, usualmente apical no nível da forquilha da Rs e basal 

à forquilha de MA; em poucas espécies a MP2 curva‐se em direção a MP1. A primeira 

intercalar atrás de CuA na maioria das vezes projeta‐se em direção a CuA mas podendo 

ser  conectada por uma  veia  transversal; na  região do  terço apical da  asa anterior, a 

partir da R1 próximo a MP2, as veias tranversais podem ser muito numerosas fazendo 

com que as células sejam tão largas quanto longas. Em algumas espécies, com menos 

veias  transversais,  estas  células  são  distintamente mais  longas  do  que  largas. Ainda 

nestas espécies,  células quadrangulares e  células alongadas podem ocorrer em  igual 

número.  Angulação  costal  presente  nas  asas  posteriores,  raramente  aguda;  Sc 

continuando  além  desta  angulação.  Apenas  3  veias  transversais  fortes  nas  asas 

posteriores: ¾ basal de Sc, 1/3 basal de R1, e veia transversal curva ou veias vindas da 

angulação  costal  no  qual  se  encontram  nas  principais.  Se  2  destas  veias  curvas 

presentes,  como  na maioria  das  espécies,  a mais  basal  é  a mais  forte. MP  da  asa 

posterior  bifurcada,  origem  da  bifurcação  variável.  Região  do  setor  radial 

moderadamente  desenvolvida.  Forceps  do  macho  tri‐segmentado,  segmento  basal 

mais  longo. Cada  pênis  com  um  espinho  delgado  surgindo  dorsalmente  da margem 

distal,  as  pontas  dos  espinhos  encontrando‐se  medianamente.  Na  maioria  das 

espécies,  placa  subanal  da  fêmea  levemente  escavada  apicalmente  em  sua metade. 

Filamentos  terminais do macho aproximadamente 3 vezes o comprimento do corpo; 

Page 45: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

35

nas  fêmeas  duas  vezes mais  longo  que  o  corpo.  Em  ambos  os  sexos,  o  filamento 

terminal levemente mais longo do que o cerco. 

Diagnose  ninfa:  1)  labro  lateralmente  angulado;  2)  mandíbulas  angularmente 

curvadas, com setas; 3) submento sem setas laterais; 4)margem lateral do pronoto liso; 

5)  unhas  tarsais  com  dentículos  subiguais  progressivamente  maiores  no  ápice;  6) 

brânquias  abdominais  presentes  nos  segmentos  I‐VII,  similares,  lanceoladas,  em 

algumas espécies estreitas, e em outras largas; 7) projeções abdominais posterolaterais 

nos segmentos III‐IX. 

Ninfa: corpo um tanto plano, especialmente a cabeça, torax e  fêmur, semelhantes às 

ninfas de Heptageniidae. Cabeça aparentemente quadrada em vista dorsal, mais  larga 

do que longa, geralmente levemente mais larga que o tórax; mandíbulas formam parte 

da superfície da cabeça, extremidades dos palpos maxilares são usualmente visíveis em 

vista  dorsal da  cabeça.  Labro  um  pouco mais  largo  do  que  o  clípeo; margem  apical 

pode  ser  levemente emarginada, mas nunca  com uma  fenda profunda em  forma de 

“V” medianamente  nem  com  dentículos medianos. Mandíbulas  com  uma  fileira  de 

longos pelos ao longo da margem externa, da base dos incisivos até a região mediana. 

Nunca  com  um  tufo  de  longos  pelos  na  região mediana.  Segmento  distal  do  palpo 

maxilar mais curto do que robusto, sustentando longos pelos. Abaixo da ponta da gálea 

uma  fileira  de  largos  espinhos  pectinados, mais  proeminentes  do  que  os  do  ápice. 

Segmentos distais do palpo  labial muito curtos, cônicos, com base mais fina do que a 

margem.  Pronoto  largo  e  longo,  bem  desenvolvido.  Fêmur  completamente  plano, 

possuindo  espinhos  largos  e  curtos  dorsalmente  e  longos  pelos  intercalados  com 

espinhos na margem posterior. Tíbia e  tarso delgados; margem externa  franjada com 

pelos,  entre  eles  espinhos  de  variado  tamanho. Garras  tarsais  com  dentículos  bem 

desenvolvidos e poucos dentículos pequenos em direção à base. Abdômen achatado 

ventralmente,  convexo  dorsalmente.  Espinhos  diminutos  presentes  ao  longo  da 

margem  posterior  do  tergo.  Espinhos  posterolaterais  presentes  nos  segmentos 

abdominais 2‐9; pequenos nos segmentos 2‐3 ou 2‐4,  tornando‐se progressivamente 

mais longos a partir do 4 ou 5 segmento, o último geralmente um pouco mais longo e 

em direção ao corpo. Brânquias presentes nos segmentos 1‐7, maiores nos segmentos 

3 e 4, e menores no 7; bi‐lameladas, similares na forma em todos segmentos; variaveis 

Page 46: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

36

em  espessura  em  diferentes  espécies.  Placa  subanal  da  fêmea  um  pouco  escavada 

apicalmente. Nas ninfas macho, apenas o ápice do forceps aparece externamente; cada 

lobo peniano possuindo uma longa e fina projeção. Cercos caudais e filamento terminal 

bem desenvolvidos, o filamento levemente mais longo do que os cercos. 

 

Thraulodes basimaculatus Giordano & Domínguez 2005 (Imago ♂) (Bolivia) 

Thraulodes  basimaculatus  Giordano  &  Domínguez  2005;  Domínguez,  Molineri, 

Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes bolivianus Domínguez 1986 (Imago ♂ e ♀, ninfa) (Bolivia) 

Thraulodes  bolivianus  Domínguez  1986;  Domínguez, Molineri,  Pescador,  Hubbard & 

Nieto, 2006. 

 

Thraulodes bomplandi Esben‐Petersen, 1912 (Imago ♂e ♀) (Argentina) 

Thraulus bomplandi Esben‐Petersen, 1912; Navas, 1917 

Thraulus bonplandi (sic); Navás, 1917  

Thraulodes bomplandi; Ulmer, 1920a; Ulmer, 1920c; Ulmer 1921; Needham & Murphy, 

1924; Ulmer,  1943;  Traver,  1946;  Traver,  1959b;  Traver &  Edmunds,  1967; Hubbard, 

1982b;  Domínguez,  1987a;  Hubbard,  Domínguez  &  Pescador,  1992;  Hubbard, 

Domínguez & Pescador, 1994; Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes  brunneus  Koss,  1966  (Imago  ♂e  ninfa)  (México,  Honduras  e 

Guatemala) 

Thraulodes brunneus Koss, 1966; Traver & Edmunds, 1967; Kilgore & Allen 1973 (ninfa); 

Edmunds, Jensen & Berner, 1976; Allen & Brusca, 1978; Allen & Murvosh, 1983a; Allen 

&  Murvosh,  1983a;  Lugo‐Ortiz  &  McCafferty  1995;  McCafferty  &  LugoOrtiz  1996; 

McCafferty, Baumgardner & Guenther, 2004. 

Thraulodes sp. A Allen & Brusca, 1978 (sin.), McCafferty & Lugo‐Ortiz 1996 

 

Thraulodes centralis Traver, 1946 (Imago ♂) (Costa Rica e América Central) 

Thraulodes centralis Traver, 1946; Traver & Edmunds, 1967; Edmunds, Jensen & Berner, 

Page 47: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

37

1976; McCafferty & Lugo‐Ortiz, 1996. 

 

Thraulodes cochunaensis Domínguez, 1987  (Imago ♂ e ♀, ninfa)  (Argentina e 

Bolívia) 

Thraulodes  cochunaensis  Domínguez  1987;  Hubbard,  Domínguez  &  Pescador,  1992; 

Domínguez, Hubbard &  Pescador,  1994; Domínguez, Molineri,  Pescador, Hubbard & 

Nieto, 2006. 

 

Thraulodes colombiae Walker, 1853 (Imago ♀) (Colombia) 

Ephemera colombiae Walker, 1853 

Palingenia colombiae Hagen, 1861 

Leptophlebia colombiae Eaton, 1971; Eaton, 1873 

Adenophlebia colombiae Eaton, 1881 

Thraulus colombiae Eaton, 1884 

Thraulodes colombiae Ulmer, 1920; Ulmer, 1920; Lestage, 1924; Needham & Murphy, 

1924; Traver, 1946; Kimmins, 1960; Traver & Edmunds, 1967; Hubbard, 1982; Zuñiga, 

Molineri & Domínguez, 2004; Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes  consortis  Domínguez,  1987  (Imago  ♂  e  ♀,  ninfa)  (Argenina  e 

Bolívia) 

Thraulodes  consortis  Domínguez  1987;  Domínguez,  Bellesteros  &  Valdez,  1992; 

Hubbard,  Domínguez  &  Pescador,  1992;  Domínguez,  Hubbard  &  Pescador,  1994; 

Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes cryptodrilus Nieto & Domínguez, 2001 (Imago ♂) (México) 

Thraulodes  cryptodrilus  Nieto  &  Domínguez  2001;  Domínguez,  Molineri,  Pescador, 

Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes daidaleus Thew, 1960 (Imago ♂ e ♀, ninfa) (Brasil e Uruguai) 

Thraulodes bomplandi; Traver, 1959  

Thraulodes  daidaleus  Thew  1960;  Traver &  Edmunds,  1967; Webb,  1980;  Hubbard, 

1982; Hubbard, Domínguez & Pescador 1992; Domínguez, Hubbard & Pescador 1994; 

Page 48: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

38

Salles, Da‐Silva, Hubbard & Serrão, 2004; Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & 

Nieto, 2006. 

 

Thraulodes  eccentricus  Lugo‐Ortiz  &  McCafferty,  1996  (ninfa)  (México, 

Guatemala e Nicaragua) 

Thraulodes eccentricus Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996; McCafferty & Baumgardner & 

Guenther, 2004; Meyer & Baumgardner & McCafferty, 2008. 

Thraulodes sp. B Allen & Brusca, 1978 (sin.) 

 

Thraulodes ephippiatus Traver & Edmunds, 1967 (Imago ♂ e ninfa) (México) 

Thraulodes ephippiatus Traver & Edmunds, 1967; Edmunds &  Jensen & Berner, 1976; 

Allen, 1985. 

 

Thraulodes flinti Domínguez, 1987 (Imago ♂) (Argentina) 

Thraulodes  flinti  Domínguez,  1987;  Hubbard,  Domínguez  &  Pescador,  1992; 

Domínguez, Hubbard &  Pescador,  1994; Domínguez, Molineri,  Pescador, Hubbard & 

Nieto, 2006. 

 

Thraulodes furficulus Traver, 1946 (Imago ♂) (Guiana) 

Thraulodes  furficulus  Traver  1946;  Thew,  1960;  Traver  &  Edmunds,  1967;  Hubbard, 

1982; Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes  gonzalesi  Traver  &  Edmunds,  1967  (Imago  ♂  e  ninfa)  (EUA, 

Guatemala e Nicaragua) 

Thraulodes  gonzalesi  Traver &  Edmunds,  1967;  Edmunds &  Jensen &  Berner,  1976; 

Allen  &  Brusca,  1978;  Henry,  1986;  Lugo‐Ortiz  &  McCafferty,  1995;  McCafferty  & 

Baumgardner & Guenther, 2004; Meyer & Baumgardner & McCafferty, 2008 

Thraulodes salinus Kilgore & Allen, 1973 (sin.); Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1995 

 

Thraulodes  grandis  Lugo‐Ortiz & McCafferty,  1996  (ninfa)  (América  Central, 

Guatemala e Nicaragua) 

Thraulodes  grandis  Lugo‐Ortiz & McCafferty,  1996; McCarfferty &  Lugo‐Ortiz,  1996; 

Page 49: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

39

McCafferty & Baumgardner & Guenther, 2004; Meyer & Baumgardner & McCafferty, 

2008 

 

Thraulodes guanare Chacon & Domínguez, 1999 (Imago ♂ e ♀) (Venezuela) 

Thraulodes guanare Chacon & Domínguez, 1999; Segnini, Chacon & Domínguez, 2003; 

Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes hilaris Eaton, 1892 (Imago ♂ e ♀) (América Central e México) 

Thraulus hilaris Eaton, 1892; 

Thaulodes hilaris Ulmer, 1920; Kimmins, 1934; Ulmer, 1943; Kimmins, 1960; Traver & 

Edmunds, 1967; Edmunds, Jensen & Berner, 1976; McCafferty & Lugo‐Ortiz, 1996. 

 

Thraulodes  hilaroides  Traver,  1946  (Imago ♂)  (América Central,  Costa  Rica  e 

Guatemala) 

Thraulodes  hilaroides  Traver,  1946;  Traver  &  Edmunds,  1967;  Edmunds,  Jensen  & 

Berner, 1976; McCafferty & Lugo‐Ortiz, 1996; McCafferty & Baumgardner & Guenther, 

2004. 

 

Thraulodes humeralis Navás, 1935  (Imago ♂)  (América Central, Guatemala e 

México) 

Thraulodes  humeralis  Navás,  1935;  Traver  &  Edmunds,  1967;  Edmunds,  Jensen  & 

Berner, 1976; McCafferty & Lugo‐Ortiz, 1996; McCafferty & Baumgardner & Guenther, 

2004. 

 

Thraulodes irretitus Navás, 1924 (Imago ♂ e ♀) (América Central e Costa Rica) 

Thraulodes irretitus Navás, 1924; Traver & Edmunds, 1967; Edmunds, Jensen & Berner, 

1976; McCafferty & Lugo‐Ortiz, 1996. 

 

Thraulodes itatiajanus Traver & Edmunds, 1967 (Imago ♂ e ninfa) (Brasil) 

Thraulodes itatiajanus Traver & Edmunds, 1967; Hubbard, 1982; Da‐Silva, 2003; Salles, 

Da‐Silva, Hubbard & Serrão, 2004; Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 

2006. 

Page 50: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

40

 

Thraulodes laetus Eaton, 1883 (Imago ♂) (Colombia) 

Calliarcys laetus Eaton, 1883 

Thraulus laetus Eaton, 1884 

Thraulodes  laetus  Ulmer,  1920;  Ulmer,  1921;  Needham  & Murphy,  1924;  Kimmins, 

1960; Traver & Edmunds, 1967; Hubbard, 1982; Zuñiga, Molineri & Domínguez, 2004; 

Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

Thraulodes loetus Lestage, 1924 

Thraulodes laeta Ulmer, 1943 

 

Thraulodes lepidus Eaton, 1884 (Imago ♂ e ♀) (Panamá) 

Thraulus lepidus Eaton, 1884; Eaton, 1892 

Thraulodes  lepidus Ulmer,  1920; Needham & Murphy,  1924;  Kimmins,  1934;  Traver, 

1946;  Kimmins,  1960;  Traver  &  Edmunds,  1967;  Edmunds,  Jensen  &  Berner,  1976; 

McCafferty & Lugo‐Ortiz, 1996. 

Thraulodes lepida Ulmer, 1943. 

= Thraulodes pedregoso Traver, 1946; Traver & Edmunds, 1967 (sin). 

 

Thraulodes limbatus Navás, 1936 (Imago ♂) (Brasil) 

Thraulodes limbatus Navás, 1936; Traver & Edmunds, 1967; Hubbard, 1982; Salles, Da‐

Silva, Hubbard & Serrão, 2004; Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes liminaris Domínguez, 1987 (Imago ♂ e ♀, ninfa) (Argentina) 

Thraulodes  liminaris  Domínguez,  1987;  Hubbard,  Domínguez  &  Pescador,  1992; 

Domínguez, Hubbard &  Pescador,  1994; Domínguez, Molineri,  Pescador, Hubbard & 

Nieto, 2006. 

 

Thraulodes lunatus Traver & Edmunds, 1967 (Imago ♂ e ninfa) (México) 

Thraulodes lunatus Traver & Edmunds, 1967; Edmunds, Jensen & Berner, 1976; Allen & 

Brusca, 1978; Allen 1985 

 

Thraulodes marreroi Chacon & Domínguez 1999 (Imago ♂) (Venezuela) 

Page 51: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

41

Thraulodes marreroi Chacon & Domínguez 1999; Segnini, Chacon & Domínguez 2003; 

Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes mexicanus Eaton, 1884 (Imago ♂ e ♀) (América Central e México) 

Calliarcys mexicanus Eaton, 1883 

Thraulus mexicanus Eaton, 1884; Eaton, 1892. 

Thraulodes  mexicanus  Ulmer,  1920;  Needham  &  Murphy,  1924;  Kimmins,  1960; 

Demoulin,  1963;  Traver  &  Edmunds,  1967;  Edmunds,  Jensen  &  Berner  1976; 

McCafferty & Lugo‐Ortiz 1996. 

 

Thraulodes mucuy Chacon & Domínguez 1999 (Imago ♂) (Venezuela) 

Thraulodes mucuy Chacon & Domínguez 1999;  Segnini, Chacon & Domínguez, 2003; 

Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes osiris Traver & Edmunds 1967  (Imago ♂ e ♀) (Equador) 

Thraulodes  osiris  Traver  &  Edmunds  1967;  Hubbard,  1982;  Domínguez,  Molineri, 

Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes  pacaya  McCafferty,  Baumgardner  &  Guenther,  2004  (ninfa) 

(México e Nicaragua) 

Thraulodes sp. C Allen & Brusca, 1978  

Thraulodes pacaya McCafferty, Baumgardner & Guenther, 2004; Meyer, Baumgardner 

& McCafferty, 2008. 

 

Thraulodes packeri Traver & Edmunds, 1967 (Imago ♂ e ♀, ninfa) (Costa Rica, 

Honduras, Guatemala e Nicaragua) 

Thraulodes packeri Traver & Edmunds, 1967; Edmunds, Jensen & Berner, 1976; Allen & 

Brusca,  1978;  McCafferty,  1985;  Lugo‐Ortiz,  1996;  McCafferty,  Baumgardner  & 

Guenther, 2004; Meyer, Baumgardner & McCafferty, 2008 

 

Thraulodes papilionis Traver & Edmunds 1967 (Imago ♂) (Colombia) 

Thraulodes papilionis Traver & Edmunds 1967; Hubbard, 1982; Domínguez & Molineri 

Page 52: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

42

& Pescador & Hubbard & Nieto 2006. 

Thraulodes papiliones Zuñiga, Molineri & Domínguez, 2004 

 

Thraulodes paysandensis Traver 1964 (Imago ♂ e ♀) (Argentina e Uruguai) 

Thraulodes  paysandensis  Traver  1964;  Traver  &  Edmunds,  1967;  Domínguez,  1987; 

Hubbard,  Domínguez  &  Pescador,  1992;  Domínguez,  Hubbard  &  Pescador,  1994; 

Domínguez & Molineri & Pescador & Hubbard & Nieto 2006. 

 

Thraulodes prolongatus Traver, 1946 (Imago ♂ e ♀) (Costa Rica e Nicaragua) 

Thraulodes  prolongatus  Traver,  1946;  Traver &  Edmunds,  1967;  Edmunds,  Jensen & 

Berner, 1976; McCafferty & Lugo‐Ortiz, 1996; Meyer, Baumgardner, 2008. 

 

  Thraulodes quevedoensis Flowers, 2009 (Imago ♂ e ♀, ninfa) (Equador) 

Thraulodes quevedoensis Flowers, 2009. 

 

Thraulodes regulus Traver & Edmunds 1967 (Imago ♂) (Peru) 

Thraulodes regulus Traver & Edmunds 1967; Hubbard, 1982; Domínguez & Molineri & 

Pescador & Hubbard & Nieto 2006. 

   

Thraulodes  schlingeri Traver & Edmunds 1967  (Imago ♂ e ♀, ninfa)  (Brasil e 

Peru) 

Thraulodes  schlingeri  Traver &  Edmunds  1967; Hubbard,  1982;  Ferreira &  Froehlich, 

1992; Lopez, Froehlich & Domínguez, 2003; Salles, Da‐Silva, Hubbard & Serrão, 2004; 

Domínguez & Molineri & Pescador & Hubbard & Nieto 2006. 

 

Thraulodes spangleri Traver & Edmunds, 1967  (Imago ♂ e ♀) (América Central 

e México) 

Thraulodes  spangleri  Traver  &  Edmunds,  1967;  Edmunds,  Jensen  &  Berner,  1976; 

McCafferty & Lugo‐Ortiz, 1996. 

 

Thraulodes speciosus Traver, 1934 (Imago ♂ e ♀, ninfa) (EUA e Guatemala) 

Thraulodes  speciosus  Traver,  1934;  Needham  &  Traver  &  Hsu,  1935; McDunnough, 

Page 53: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

43

1942; Traver & Edmunds 1967; Koss, 1968; Mayo, 1969; Edmunds,  Jensen & Berner, 

1976; Allen & Brusca, 1978; Allen & Murvosh, 1987;  Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1995; 

Lugo‐Ortiz  &  McCafferty,  1996;  McCafferty  &  Lugo‐Ortiz,  1996;  McCafferty, 

Baumbgardner & Guenther, 2004 

= Thraulodes arizonicus (Lugo‐Ortiz & McCafferty 1995) 

 

Thraulodes subfasciatus Navás, 1934 (Subimago ♂) (Brasil) 

Thraulodes  subfasciata  Navás,  1934;  Traver  &  Edmunds,  1967;  Hubbard,  1982; 

Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

Thraulodes subfasciatus Salles, Da‐Silva, Hubbard & Serrão, 2004.  

Thraulodes telegraphicus Needham & Murphy, 1924 (Imago ♂ e ♀) (Peru) 

Thraulodes  telegraphicus  Needham  &  Murphy  1924;  Navás,  1935;  Traver,  1946; 

Edmunds,  1950;  Traver  &  Edmunds  1967;  Hubbard,  1982;  Domínguez,  Molineri, 

Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

= Thraulodes plicatus Needham & Murphy, 1924 

 

Thraulodes tenulineus Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996 (ninfa) (México) 

Thraulodes tenulineus Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996;  

= Thraulodes sp. D Allen & Brusca, 1978 

 

Thraulodes traverae Thew, 1960 (Imago ♂ e ♀, ninfa) (Brasil e Uruguai) 

Thraulodes traverae Thew 1960; Traver & Edmunds, 1967; Webb, 1980; Salles, Da‐Silva, 

Hubbard & Serrão, 2004; Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes trijunctus Banks, 1918 (Imago ♂ e ♀) (Peru) 

Thraulus trijuncta Banks 1918 

Thraulodes trijuncta Ulmer, 1943; Traver, 1960 

Thraulodes trijunctus Thew, 1960; Traver & Edmunds, 1967; Hubbard & Peters, 1981; 

Hubbard, 1982; Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes ulmeri Edmunds, 1950 (Imago ♂ e ♀) (Brasil) 

Page 54: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

44

Thraulodes  ulmeri  Edmunds,  1950;  Traver  &  Edmunds,  1967;  Edmunds,  Jensen  & 

Berner,  1976; Hubbard,  1982;  Salles, Da‐Silva, Hubbard &  Serrão,  2004; Domínguez, 

Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes valens Eaton, 1892 (Imago ♂ e ♀) (Panamá) 

Thraulus valens Eaton, 1892 

Thraulodes  valens  Ulmer,  1920;  Needham  &  Murphy,  9124;  Kimmins,1934;  Ulmer, 

1943; Traver & Edmunds, 1967; Edmunds, Jensen & Berner, 1976; McCafferty & Lugo‐

Ortiz, 1996. 

 

Thraulodes venezuelana Ulmer 1943 (Imago ♂) (Venezuela) 

Thraulodes venezuelana Ulmer 1943; Traver & Edmunds, 1967; Hubbard, 1982; Segnini, 

Chacon & Domínguez, 2003; Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes vitripennis Blanchard (in Gay) 1851 (Subimago ♂) (Chile) 

Ephemera (Cloe) vitripennis Blanchard 1851. 

Cloen vitripenne Eaton, 1871  

Thraulus (?) vitripenne Eaton, 1883 

Ephemera vitripennis Porter, 1899. 

Thraulodes vitripennis Ulmer, 1920 comb. n.; Ulmer, 1920; Ulmer, 1921; Needham & 

Murphy, 1924; Lestage, 1924; Lestage, 1931; Traver & Edmunds, 1967; Hubbard, 1982; 

Domínguez, Molineri, Pescador, Hubbard & Nieto, 2006. 

 

Thraulodes  zonalis  Traver &  Edmunds,  1967  (Imago ♂  e  ninfa)  (Nicaragua  e 

Panamá) 

Thraulodes zonalis Traver & Edmunds, 1967; Edmunds, Jensen & Berner, 1976; Allen & 

Brusca, 1978; McCafferty, 1985; McCafferty & Lugo‐Ortiz, 1996; Domínguez, Molineri, 

Pescador, Hubbard & Nieto, 2006; Meyer, Baumgardner & McCafferty, 2008. 

 

Page 55: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

45

 

Figura  9‐17.  Placas  subgentiais  de  Thraulodes.  9‐T.  bolivianus;  10‐T.  bomplandi;  11‐T.  centralis;  12‐T. 

cryptodrilus; 13‐T. consortis; 14‐T. daidaleus; 15‐T. flinti; 16‐T. furficulus; 17‐T. gonzalesi.

Page 56: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

46

 

 

Figura 18‐26. Placas subgenitais. 18‐ T. guanare; 19‐ T. hilaris; 20‐ T.s hilaroides; 21‐ T.  liminaris; 22‐ T. 

laetus; 23‐ T. mexicanus; 24‐ T. lepidus; 25‐T. marreroi; 26‐T. lunatus. 

Page 57: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

47

 

Figura  27‐35.  Placas  subgenitais.  27‐T.  mucuy;  28‐T.  packeri;  29‐T.  schlingeri;  30‐T.  osiris;  31‐T. 

paysandensis; 32‐T. prolongnatus; 33‐T. regulus; 34‐T. quevedoensis; 35‐T. splangeri. 

Page 58: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

48

 

Figura 36‐42. Placas  subgenitais. 36‐T.  speciosus; 37‐T. venezuelana; 38‐T. valens; 39‐T.  traverae; 40‐T. 

zonalis; 41‐T. ulmeri; 42‐T. trijunctus. 

Page 59: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

49

 

Figura  43‐49.  Placas  subgenitais.  43‐T.  basimaculatus;  44‐T.  conchuanensis;  45‐T.  ephippiatus;  46‐T. 

itatiajanus; 47‐T. papilionis; 48‐49‐T. telegraphicus. 

 

 

Page 60: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

50

 

Figura  50‐58.  Asas.  50‐T.  basimaculatus;  51‐T.  bolivianus;  52‐T.  bomplandi;53‐T.  brunneus  ;  54‐T. 

conchunaensis; 55‐T. consortis; 56‐T. ephippiatus; 57‐T. centralis; 58‐T. furficulus. 

Page 61: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

51

 

Figura 59‐67. Asas. 59‐T. gonzalesi; 60‐T. guanare; 61‐T. hilarioides; 62‐T. irretitus; 63‐T. humeralis; 64‐T. 

itatiajanus; 65‐T. liminaris; 66‐T. marreroi; 67‐T. mucuy. 

Page 62: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

52

 

Figura 68‐70. Asas. 68‐T. packeri; 69‐T. trijunctus; 70‐T. zonalis. 

5.3.3. Sinonimias 

Thraulodes lepidus Traver, 1884 [=Thraulodes cryptodrilus Nieto & Domínguez, 2001, n. 

syn.]  

  Esta  espécie  descrita  por  Nieto  e  Domínguez  (2001)  baseada  em  material 

colecionado  no  Mexico  em  1981  é  sinonimizada  com  T.  lepidus,  em  resultado  da 

análise dos holótipos e da análise cladistica. 

5.3.4. Descrições de novas espécies 

Thraulodes sp1 sp. n. Mariano & Froehlich 

(Figura 71) 

 

♂imago. Tamanho: corpo 6.4 mm; asas anteriores: 4.9 mm; asas posteriores: 0.8 mm. 

Coloração  geral: marrom.  Cabeça: marrom  escuro;  antenas  claras,  com  pedicelo  de 

base marrom; ocelos brancos com base preta. Tórax: marrom claro dorsalmente, com a 

região  ventral marrom; Asas  anteriores  (Figura  71A):  área Costal  e  Subcostal da  asa 

anterior translúcidas; sem veias transversais basais até a bula na área Costal, e 16 veias 

transversais  distalmente  à  bula;  asas  posteriores  (Figura  71B):  hialinas  com  6  veias 

Page 63: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

53

transversais. Pernas: pernas anteriores, medianas e posteriores: amareladas, apenas os 

1/3  dos  fêmures  tingidos  de marrom  apicalmente  com  uma  faixa  preta  na  base  da 

mancha marrom. Abdomen (Figura 71E): todos tergos com cor marrom predominante; 

tergo  I marrom  com  uma  faixa  preta  na  região  anterior;  tergo  II marrom  com  uma 

pequena  mancha  marrom  escura  na  região  anterior;  tergos  III‐V  marrons,  região 

anterior  com  uma  mancha  clara,  duas  manchas  escuras  unilaterais  medianas  e 

manchas escuras laterais anteriores; tergos VI‐VIII marrons com duas faixas unilaterais 

medianas e uma faixa escura posterior; tergos IX‐X marrons; esternos translúcidos com 

laterais escuras. Genitália  (Figura 71C‐D): placa  subgenital marrom, com uma grande 

projeção mediana; pênis dividido 2/3 apicalmente, com a região apicolateral formando 

uma  orelha;  espinho  longo  e  robusto;  bolsa  lateral  presente;  com  dobra  lateral  na 

margem interna e região lateral ventral do pênis tingida de preto. 

 

Material: ♂ Holótipo: Brasil, Nova Xavantina – MT, Fazenda Jerusalém, Cachoeira, 05‐

xii‐2006, Calor, A.R.; Mariano, R. & Mateus, S.  

 

Discussão: as  imagos machos de T. sp1 podem ser separados das demais espécies de 

Thraulodes pela  seguinte  combinação de  caracteres:   1) Base da membrana da área 

Costal  até  a  bula  sem  veias  tranversais;  2)  área  Costal  e  Subcostal  da  asa  anterior 

translúcidas; 3) 1 faixa no fêmur anterior; 4) padrão de coloração abdominal escuro em 

todos  segmentos; 5) pênis  com  a  região  apicolateral  formando uma orelha; espinho 

longo e robusto; bolsa lateral presente; com dobra lateral na margem lateral interna. 

 

Page 64: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

54

 

Figura 71A‐E. Thraulodes sp1. A‐asa anterior; B‐asa posterior; C‐placa subgenital (vista ventral); D‐pênis 

(vista ventral); E‐padrão de coloração abdominal (I‐IX). 

 

Thraulodes sp2 sp. n.  

(Figura 72) 

 

♂ imago. Tamanho: corpo, 6.0 mm; asas anteriores: 5.2 mm; asas posteriores: 1.2 mm. 

Coloração  geral: marrom.  Cabeça: marrom;  antenas marrom  claro,  com  pedicelo  e 

escapo  marrom;  ocelos  brancos  com  aneis  basais  pretos.  Tórax:  marrom  claro 

dorsalmente, com a região ventral marrom. Asas anteriores (Figura 72A): área Costal e 

Subcostal da asa anterior translúcidas, sem veias transversais basais até a bula na área 

Costal  e  8‐12  veias  transversais  distalmente  à  bula;  asas  posteriores  (Figura  72B): 

hialinas  com  uma mancha  escura  na  base.  Pernas:  amareladas;  fêmur  de  todas  as 

Page 65: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

55

pernas com duas manchas marrons, uma apical e outra situada a ¾ do ápice, e com 

uma faixa preta a1/3 do ápice. Abdômen: marrom; tergos I‐V com duas manchas pretas 

na  região  anterolateral  e  região  posterior  de  todos  tergos  com  uma  mancha 

avermelhada; em vista  lateral com uma  faixa translúcida; tergos VII‐X marrons com a 

região  posterior  tingida  de  vermelho;  esternos  translúcidos  com  lateral  escura. 

Genitália: projeção da placa subgenital pequena; pênis com a região apicolateral não 

formando  uma  orelha;  espinho  apical  longo  e  delgado;  bolsa  lateral  presente;  sem 

dobra lateral na margem interna. 

 

Material: ♂ Holótipo: Brasil, Goiás, Chapada dos Veadeiros, Ribeirão Água Fria, 16‐xii‐

2006, Bispo, P.C.; Yokoyama, E. & Paciência, G. 

 

Discussão: as  imagos machos de T. sp2 podem ser separados das demais espécies de 

Thraulodes  pela  seguinte  combinação  de  caracteres:  1)  Base  da membrana  da  área 

Costal até a bula  sem  veias  tranversais; 2) área Costal e  Subcostal  translúcidas; 3) 1 

faixa  no  fêmur  anterior;  4)  padrão  de  coloração  abdominal;  5)  pênis  com  a  região 

apicolateral   não  formando uma orelha; espinho apical  longo e delgado; bolsa  lateral 

presente; sem dobra lateral na margem interna. 

Page 66: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

56

 

Figura  72.  Thraulodes  sp2.  A‐asa  anterior;  B‐asa  posterior,  com  mesma  escala  da  asa  anterior  e 

ampliada; C‐padrão de coloração abdominal (I‐VII); D‐genitália; E‐pênis (vista ventral). 

 

Thraulodes sp3 sp. n.  

(Figura 73) 

 

♂ imago. Tamanho: corp: 9.3 mm; asas anteriores: 8.5 mm; asas posteriores: 1.6 mm. 

Coloração geral marrom. Cabeça: negra; antenas marrom claras, com pedicelo marrom 

e  escapo  clara;  ocelos  brancos  com  anéis  basais  pretos.  Olhos  inferiores  pretos  e 

superiores  marrom  amarelados.  Tórax:  pro,  meso  e  metanoto  marrom  amarelado; 

prosterno  e  metasterno  marrom  e  mesosterno  marrom  amarelado.  Asas:  Asas 

anteriores: área Costal e Subcostal da asa anterior translúcidas; sem veias transversais 

basais  até  a  bula  na  área  Costal,  15  veias  transversais  distalmente  à  bula;  asas 

posteriores: hialinas. Pernas: amareladas, apenas 1/3 dos fêmures tingidos de marrom 

Page 67: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

57

apicalmente  com  uma  faixa  preta  na  base  da  mancha  marrom.  Abdomen:  tergos 

abdominais  I‐VI  translúcidos,  tergos VII‐X marrom amarelados;  tergos  II‐VI  com duas 

manchas pretas situadas medianamente, uma de cada  lado da  linha mediana e duas 

manchas pretas anterolaterais; esternos  translúcidos. Genitália: placa  subgenital com 

projeção  grande  e  delgada;  pênis  com  a  região  apicolateral  formando  uma  orelha; 

espinho apical  longo e delgado; bolsa  lateral presente; sem dobra  lateral na margem 

interna. Filamentos caudais: duas vezes o tamanho total do corpo, todos os segmentos 

brancos com base negra. 

 

Material: ♂ Holótipo: Brasil,  Iporanga – SP, Parque Estadual  Intervales, Rio do Carmo, 

próximo ao Córrego Inferno, 29‐xi‐2002, Melo, A.S.; Blahnik, R. e Prather, A.  

 

Discussão: as  imagos machos de T. sp3 podem ser separadas das demais espécies de 

Thraulodes  pela  seguinte  combinação  de  caracteres:  1)  Base  da membrana  da  área 

Costal até a bula sem veias tranversais; 2) área Costal e Subcostal translúcidas; 3) uma 

faixa  no  fêmur  anterior;  4)  tergos  abdominais  I‐VI  translúcidos,  VII‐X  marrom 

amarelados; 5) pênis com a região apicolateral formando orelha; espinho apical longo e 

delgado; bolsa lateral presente; sem dobra lateral na margem interna. 

 

Page 68: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

58

 

Figura 73. Thraulodes sp3 sp. n. A‐asa anterior; B‐asa posterior; C‐placa subgenital; D‐pênis  (esquerdo 

vista ventral; direito vista dorsal); E‐padrão de coloração abdominal (segmentos I‐VIII). 

 

Thraulodes sp4 sp. n.  

(Figura 74) 

♂ imago. Tamanho: corpo, 5.5 mm; asas anteriores: 6.7 mm; asas posteriores: 1.3 mm. 

Coloração  geral:  marrom.  Cabeça:  negra;  antenas  marrom  claras,  com  pedicelo 

marrom e escapo clara; ocelos brancos com anéis basais preto. Olhos inferiores pretos 

e superiores morrom amarelados. Tórax: pro, meta e mesonoto marrom claro; esternos 

brancos opacos. Asas: Asas anteriores: área Costal e Subcostal translúcidas, base com 

uma  mancha  escura;  base  da  membrana  da  área  Costal  até  a  bula  sem  veias 

tranversais; 13  veias  transversais distalmente    à bula;  asas posteriores: hialinas  com 

uma mancha  escura  próxima  à  base.  Pernas:  claras  com  ápice  tingido  de marrom 

separado por uma faixa preta. Abdomen: tergo I marrom; tergos II‐VI translúcidos com 

duas manchas anterolaterais; tergos VII‐X marrons; e ainda uma faixa escura na região 

posterior nos tergos VI‐X; esternos I‐VI translúcidos e esternos VII‐X marrons. Genitália: 

Page 69: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

59

placa subgenital com projeção grande e robusta; pênis com a região apicolateral não 

formando uma orelha; espinho apical curto e sinuoso; bolsa lateral ausente; sem dobra 

lateral na margem interna. Filamentos caudais: quebrados. 

 

Material: ♂ Holótipo: Costa Rica, Puntarenas, Rio Guineal, 830m, 22‐xi‐86, Holzenthal, 

Morse & Fasth. Parátipos: 8 ♂, mesmo dados do holótipo. 2♂ Panama, Prov. Chiriqui, 

Fortuna, 14‐xii‐1977, Flowers, R. W. 

 

Discussão: as  imagos machos de T. sp4 podem ser separados das demais espécies de 

Thraulodes  pela  seguinte  combinação  de  caracteres:  1)  Base  da membrana  da  área 

Costal até a bula sem veias tranversais; 2) área Costal e Subcostal translúcidas; 3) uma 

faixa  no  fêmur  anterior;  4)  tergos  abdominais  II‐VI  translúucidos,  VII‐X marrons;  5) 

pênis  com  a  região  apicolateral  não  formando  uma  orelha;  espinho  apical  curto  e 

sinuoso; bolsa lateral ausente; sem dobra lateral na margem interna. 

 

Page 70: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

60

 

Figura 74. Thraulodes sp4 sp. n. A‐asa anterior; B‐ asa posterior; C‐pênis; D‐placa subgenital; E‐pênis em 

vista lateral; F‐coloração abdminal (II‐IX). 

 

5.4. Análise Cladística 

5.4.1. Matriz e Lista de caracteres 

  Uma  lista de caracteres de  imagos foi previamente elaborada, num total de 31 

caracteres, sendo 30 binários e 1 multiestado. A maioria dos caracteres é de genitália 

(17) e asas (10).  Para  as  análises  foram  usadas  apenas  caracteres  de  imagos 

machos devido ao pouco número de espécies que possuem ninfa e fêmeas descritas. 

Os caracteres de imagos foram modificados e novos adicionados, a partir da matriz de 

dados  elaborada  por  Flowers  e Domínguez  (1991)  em  uma  análise  cladística  para  o 

complexo Hermanella, onde Thraulodes foi usado como um dos grupos externos.  

Na  análise  alguns  gêneros  do  grupo  Hermanella  entre  outros  foram  usados 

Page 71: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

61

como  grupo  externo:  Askola  froehlichi,  Farrodes  carioca,  Hermanella  guttata, 

Hydrosmilodon gilliesae, Hylister plaumanni,  Leentvaaria palpalis, Massartella brieni, 

Needhamella  ehrhardti,  Paramaka  convexa,  Simothraulopsis  demerara,  Traverella 

bradleyi, Traverella calingastensis, Ulmeritoides uruguayensis. 

Lista de Characters 

1.  Forquilha da veia MA: (0) assimétrica; (1) simétrica. 

2.  Forquilha da veia MP: (0) ausente; (1) presente. 

3.  Veias transversais até a bula: (0) presentes; (1) ausentes. 

4.  Área C e Sc (Asa anterior): (0) sem pigmentação, translúcida; (1) pigmentada. 

5.  Cor da pigmentação da área C e Sc: (0) amarelada; (1) tingida de marrom. 

6.  Origem da veia ICu2: (0) basalmente à CuP; (1) livre. 

7.  Veia MP das asas posteriores: (0) não bifurcada; (1) bifurcada. 

8.  Projeção costal das asas posteriores: (0) acuminada; (1) arredondada. 

9.  Veia Sc terminando (asa post): (0) veia transversal próxima à projeção costal; 

(1) costal. 

10.  Manchas no fêmur anterior: (0) ausente; (1) presente. 

11.  Número de manchas no fêmur anterior: (0) 1; (1) 2; (2) 3. 

12.  Unhas tarsais: (0) diferentes; (1) iguais. 

13.  Padrão geral de coloração abdominal: (0) não translúcida; (1) translúcida nos 

primeiros (segmentos II‐VI). 

14.  Projeção na placa estiligera: (0) ausente; (1) presente. 

15.  Número de projeções na placa subgenital: (0) 1; (1) 2. 

16.  Forma da projeção da placa subgenital: (0) estreita; (1) larga. 

17.  Posição da projeção na placa subgenital: (0) lateral; (1) medial. 

18.  Forma do ápice da projeção: (0) pontiagudo; (1) arredondado. 

19.  Soquetes dos fórceps: (0) não fusionados; (1) fusionados. 

20.  Bolsa lateral: (0) ausente; (1) presente. 

21.  "Orelha": (0) ausente; (1) presente. 

22.  Comprimento do pênis: (0) curto; (1) longo. 

23.  Divisão apical do pênis: (0) totalmente dividido; (1) parcialmente dividido. 

24.  Pênis dividido apicalmente: (0) de 1/2 a 1/3; (1) de 3/4 a 4/5. 

Page 72: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

62

25.  Base do pênis abruptamente inchada: (0) ausente; (1) presente. 

26.  Espinhos apicais no pênis: (0) ausente; (1) presentes. 

27.  Forma dos espinhos: (0) longo; (1) curto. 

28.  Forma do espinho: (0) robusto; (1) delgado. 

29.  Forma dos espinhos: (0) curvo; (1) reto. 

30.  Dobra lateral na margem externa: (0) ausente; (1) presentes. 

31.  Veias ligadas a Rs: (0) não formando triângulos; (1) formando triângulos. 

Page 73: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

63

Matriz de dados Tabela 1. Matriz de caracteres   1  2  3  4  5  6  7  8  9  10  11  12  13  14  15 Simothraulopsis demerara  0  1  0  0  ‐  1  0  0  1  0  ?  0  1  0  ? T.basimaculatus  1  1  0  1  1  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.bolivianus  1  1  1  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.bomplandi  1  0  0  1  0  1  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.brunneus  1  ?  0  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.centralis  1  ?  1  0  ‐  1  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.cochunaensis  1  ?  1  0  ‐  1  1  0  0  1  0  0  1  1  0 T.consortis  1  0  0  1  1  1  1  1  0  1  1  0  0  1  0 T.cryptodrilus  1  0  0  1  0  1  1  1  0  1  2  0  1  1  0 T.daidaleus  1  ?  1  0  ‐  1  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.ephippiatus  1  0  1  1  1  1  1  0  1  1  1  0  1  1  0 T.flinti  1  0  0  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.furficulus  1  0  0  1  0  1  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.gonzalesi  1  0  0  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  0  1  0 T.guanare  1  0  0  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.hilaris  1  0  0  1  1  ?  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.hilaroides  1  0  0  1  0  ?  1  1  0  1  ?  0  0  1  0 T.itatiajanus  1  0  0  1  0  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.laetus  ?  0  1  0  ‐  ?  1  1  0  1  1  0  ?  1  0 T.lepidus  1  0  0  1  0  1  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.liminaris  1  0  0  1  1  0  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.lunatus  1  0  0  0  ‐  1  1  1  1  1  0  0  1  1  0 T.marreroi  1  0  1  0  ‐  ?  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.mexicanus  1  0  1  ?  ?  ?  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.mucuy  1  0  0  0  ‐  ?  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.osiris  1  ?  1  0  ‐  ?  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.packeri  1  0  0  0  ‐  ?  1  1  0  1  1  0  0  1  0 T.papilionis  1  0  1  0  ‐  ?  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.paysandensis  1  0  1  0  ‐  1  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.quevedoensis  1  0  0  0  ‐  1  0  1  0  1  0  0  1  1  0 T.prolongnatus  1  0  0  0  ‐  1  1  1  0  0  ?  0  1  1  0 T.regulus  1  0  0  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.schlingeri  1  0  1  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.spangleri  1  ?  ?  ?  ?  ?  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.speciosus  1  ?  ?  ?  ?  ?  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.telegraphicus  ?  0  1  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.traverae  1  0  0  0  ‐  1  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.trijuncta  1  0  0  0  ‐  1  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.ulmeri  1  0  0  0  ‐  0  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.valens  1  0  0  ?  ?  ?  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.venezuelana  ?  0  0  1  1  ?  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.zonalis  1  0  1  1  1  ?  1  1  0  1  1  0  1  1  0 T.sp1  1  0  1  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  0  1  0 T.sp2  1  0  1  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.sp3  1  0  1  0  ‐  1  1  1  0  1  0  0  1  1  0 T.sp4  1  0  0  0  ‐  1  1  0  0  1  0  0  1  1  0 Needhamella ehrhardti  ?  1  1  ?  ?  ?  0  0  0  1  ?  0  0  1  1 Hydrosmilodon gilliesae  ?  1  0  ?  ?  ?  0  0  0  1  ?  0  0  1  1 Ulmeritoides uruguayensis  1  1  1  0  ‐  0  ?  1  1  1  ?  0  0  0  ? Paramaka convexa  0  1  0  0  ‐  0  0  0  0  1  0  0  1  1  0 Hermanella guttata  0  1  0  1  1  1  0  1  1  0  ?  0  0  1  1 Leentvaaria palpalis  0  1  0  0  ‐  1  0  0  0  0  ?  0  0  1  0 Hylister plaumanni  0  1  0  1  1  1  0  1  0  1  0  0  0  0  ? Traverella bradleyi  0  1  0  ?  ?  ?  0  0  0  1  ?  0  ?  1  1 Traverella calingastensis  0  1  0  1  0  ?  0  0  0  0  ?  0  1  1  1 Massartella brieni  1  ?  0  0  ‐  0  1  1  1  0  ?  1  0  0  ? Askola froehlichi  0  1  0  0  ‐  0  ?  ?  ?  0  ?  0  0  0  ? Farrodes carioca  0  1  1  0  ‐  1  0  0  0  0  ?  0  0  1  1 

Page 74: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

64

Tabela 1. Continuação   16  17  18  19  20  21  22  23  24  25  26  27  28  29  30  31 Simothraulopsis demerara  ?  ?  ?  0  0  0  0  1  0  0  1  0  1  1  0  0 T.basimaculatus  0  1  1  1  0  0  1  1  1  1  1  1  0  1  0  0 T.bolivianus  0  1  1  1  1  0  0  1  1  1  1  1  0  1  1  0 T.bomplandi  0  1  1  1  1  1  0  ?  ?  1  1  1  1  1  1  0 T.brunneus  ?  1  1  1  0  1  0  ?  ?  1  1  0  1  1  1  0 T.centralis  0  1  1  1  1  0  0  1  1  1  1  0  1  1  1  0 T.cochunaensis  0  1  1  1  0  0  1  1  1  1  1  1  0  0  1  0 T.consortis  0  1  1  1  0  1  0  1  1  1  1  1  0  1  1  0 T.cryptodrilus  1  1  1  1  1  0  0  1  1  1  1  0  1  1  1  0 T.daidaleus  0  1  1  1  0  1  0  1  0  1  1  0  1  1  1  0 T.ephippiatus  0  1  1  1  0  0  1  1  0  1  1  1  0  1  1  0 T.flinti  0  1  1  1  0  1  0  1  1  1  1  0  1  1  0  0 T.furficulus  0  1  1  1  1  1  0  0  ‐  1  1  1  0  1  1  0 T.gonzalesi  0  1  1  1  1  1  0  1  1  1  1  0  0  1  0  0 T.guanare  0  1  1  1  1  1  0  0  ‐  1  1  0  0  1  1  0 T.hilaris  1  1  1  1  0  0  0  1  1  1  1  1  1  1  1  0 T.hilaroides  1  1  1  1  0  1  0  1  1  1  1  1  0  1  1  0 T.itatiajanus  0  1  1  1  0  0  1  1  1  1  1  0  0  1  0  0 T.laetus  1  1  1  1  0  1  0  1  1  1  1  1  1  1  ?  0 T.lepidus  1  1  1  1  1  0  0  1  1  1  1  0  1  1  1  0 T.liminaris  0  1  1  1  0  1  0  0  ‐  1  1  0  1  1  1  0 T.lunatus  0  1  1  1  1  1  0  1  0  1  1  1  1  1  0  0 T.marreroi  1  1  1  1  1  0  0  1  1  1  1  1  1  0  ?  0 T.mexicanus  0  1  1  1  1  1  0  1  1  1  1  0  1  1  1  0 T.mucuy  1  1  1  1  1  1  0  0  ‐  1  1  1  0  1  1  0 T.osiris  0  1  1  1  1  0  0  1  1  1  1  1  1  1  ?  0 T.packeri  0  1  1  1  1  1  0  1  1  1  1  1  1  1  1  0 T.papilionis  1  1  1  1  0  1  1  0  ‐  1  1  0  0  1  ?  0 T.paysandensis  1  1  1  1  1  0  0  1  1  1  1  0  1  1  ?  0 T.quevedoensis  1  1  1  1  0  0  0  0  ‐  1  1  1  1  1  1  0 T.prolongnatus  0  1  1  1  1  1  0  1  1  1  1  0  1  1  ?  0 T.regulus  1  1  1  1  1  0  0  1  1  1  1  0  0  1  ?  0 T.schlingeri  0  1  1  1  1  1  0  1  1  1  1  0  0  0  ?  0 T.spangleri  1  1  1  1  1  1  0  1  1  1  1  1  1  1  1  0 T.speciosus  0  1  1  1  0  1  0  1  0  1  1  1  1  1  1  0 T.telegraphicus  1  1  1  1  0  1  1  1  1  1  1  0  1  1  ?  0 T.traverae  0  1  1  1  1  1  0  1  1  1  1  0  1  1  ?  0 T.trijuncta  0  1  1  1  1  1  0  0  ‐  1  1  1  1  1  ?  0 T.ulmeri  0  1  1  1  1  1  0  1  1  1  1  1  1  1  ?  0 T.valens  1  1  1  1  1  1  0  1  1  1  1  1  1  1  0  0 T.venezuelana  0  1  1  1  0  1  0  1  1  1  1  1  1  1  ?  0 T.zonalis  0  1  1  1  1  1  0  ?  ?  1  1  1  ?  1  1  0 T.sp1  1  1  1  1  1  0  0  1  0  1  1  0  1  1  1  0 T.sp2  0  1  1  1  1  1  0  1  0  1  1  0  1  0  1  0 T.sp3  0  1  1  1  1  1  0  1  1  1  1  0  1  1  1  0 T.sp4  0  1  1  1  0  0  0  0  ‐  1  1  1  0  0  0  0 Needhamella ehrhardti  0  0  0  0  0  0  0  1  0  0  1  0  1  0  0  0 Hydrosmilodon gilliesae  0  0  1  0  0  1  0  1  0  0  1  1  1  1  0  0 Ulmeritoides uruguayensis  ?  ?  ?  0  0  0  1  0  ‐  0  0  ?  ?  ?  0  1 Paramaka convexa  0  1  0  0  0  0  0  1  0  0  1  1  1  0  0  0 Hermanella guttata  0  1  0  0  0  0  0  1  0  0  1  1  0  0  0  0 Leentvaaria palpalis  1  1  1  0  0  0  0  0  ‐  0  1  0  0  0  0  0 Hylister plaumanni  ?  ?  ?  0  0  0  0  1  0  0  1  1  0  ?  0  0 Traverella bradleyi  0  0  0  0  0  0  0  1  0  0  1  0  1  1  0  0 Traverella calingastensis  0  1  1  0  0  0  0  1  0  0  1  0  1  1  0  0 Massartella brieni  ?  ?  ?  0  0  1  1  1  1  0  0  ?  ?  ?  ?  0 Askola froehlichi  ?  ?  ?  0  0  0  1  0  ‐  0  0  ?  ?  ?  ?  0 Farrodes carioca  1  0  1  0  0  0  1  1  1  0  1  0  0  1  0  0 

Page 75: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

65

5.5. Cladogramas 

5.5.1. Pesagem igual dos caracteres 

5.5.1.1. Busca tradicional 

  A análise da matriz de dados utilizando pesagem  igual dos caracteres resultou 

em 10 topologias igualmente parcimoniosas (Figuras 76‐86) com comprimento de 138 

passos, CI = 0.23, RI = 0.69 e RC = 0.16.  

O  consenso  estrito  resultante  dessas  10  topologias  (Figura  86)  mostra  a 

estabilidade de alguns clados – (T. sp2, T. schlingeri) (T. telegraphicus, T. papilionis) (T. 

speciosus, T. lunatus) (T. quevedoensis, T. mucuy) (T. hilaroides, T. consortis) (T. flint, T. 

brunneus) (T. basimaculatus (T. sp4 (T. ephippiatus, T. conchunaensis))) (T. centralis (T. 

paysandensis, (T. lepidus, T. cryptodrilus) (T. sp1 (T. marreroi (T. osíris, T. bolivianus))))) 

–  sendo  que  as  demais  espécies  (T.  zonalis,  T.  venezuelana,  T.  valens,  T.  ulmeri,  T. 

trijuncta, T. traverae, T. spangleri, T. regulus, T. prolongnatus, T. packeri, T. mexicanus, 

T.  liminaris, T.  laetus, T.  itatiajanus, T. hilaris, T. guanare, T. gonzalesi, T. furficulus, T. 

daidaleus, T. bomplandi, T. sp3) são apresentadas em uma politomia. A monofilia do 

gênero Thraulodes foi corroborada na análise com pesagem igual dos caracteres. 

Page 76: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

66

 Figura 76. Topologia 1 resultante da análise com pesagem igual dos caracteres (a barra 

indica o gênero Thraulodes). 

 

Page 77: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

67

  

Figura 77. Topologia 2 resultante da análise com pesagem igual dos caracteres (a barra 

indica o gênero Thraulodes). 

 

Page 78: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

68

  

 

Figura 78. Topologia 3 resultante da análise com pesagem igual dos caracteres (a barra 

indica o gênero Thraulodes). 

Page 79: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

69

  

 

Figura 79. Topologia 4 resultante da análise com pesagem igual dos caracteres (a barra 

indica o gênero Thraulodes). 

 

Page 80: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

70

 

 

Figura 80. Topologia 5 resultante da análise com pesagem igual dos caracteres (a barra 

indica o gênero Thraulodes). 

 

Page 81: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

71

 Figura 81. Topologia 6 resultante da análise com pesagem igual dos caracteres (a barra 

indica o gênero Thraulodes). 

 

Page 82: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

72

 Figura 82. Topologia 7 resultante da análise com pesagem igual dos caracteres (a barra 

indica o gênero Thraulodes). 

 

Page 83: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

73

 

Figura 83. Topologia 8 resultante da análise com pesagem igual dos caracteres (a barra 

indica o gênero Thraulodes). 

 

   

Page 84: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

74

 

 

 

Figura 84. Topologia 9 resultante da análise com pesagem igual dos caracteres (a barra 

indica o gênero Thraulodes). 

 

Page 85: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

75

  

Figura  85.  Topologia  10  resultante  da  análise  com  pesagem  igual  dos  caracteres  (a 

barra indica o gênero Thraulodes). 

 

 

Page 86: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

76

 

Figura  86.  Consenso  estrito  das  10  topologias  resultantes  da  análise  com  pesagem 

igual dos caracteres (a barra indica o gênero Thraulodes).   

Page 87: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

77

5.5.1.2. “New Technology” 

A  análise  com  “New  Technology”  do  TNT  resultou  em  duas  topologias 

igualmente parcimoniosas, com 138 passos cada, com CI = 0.23, RI = 0.69 e RC = 0.16. 

As duas árvores apresentaram a mesma relação entre as espécies com diferença nas 

sinapomorfias do nó 02 (figuras 87), bolsa lateral e comprimento do pênis. 

Dentro  do  gênero  o  clado  ((T.  telegraphicus,  T.  papilionis)  (T.itatiajanus  (T. 

basimaculatus (T. sp4 (T. ephippiatus, T. conchunaensis))))) é apresentado como grupo 

irmão  dos  demais  congêneres.  Outro  grupo  monofilético  resultante  (T.  packeri  (T. 

trijuncta (T. bomplandi (T. furficulus (T. zonalis (T. liminaris (T. hilaris (T. venezuelana (T. 

hilaroides,  T.  consortis)))))))))  foi  apresentado  como  grupo  irmão  de  (T.  traverae  (T. 

prolongnatus  ((T.  laetus,  T.  daidaleus)  (T.  mexicanus  (T.  centralis  ((T.  lepidus,  T. 

cryptodrilus)  (T. paysandensis  (T. sp1  (T. marreroi  (T. osíris, T. bolivianus)))))))))). Estes 

dois clados  formam um grupo monofilético sendo grupo  irmão as demais spécies de 

Thaulodes. 

 

 

Page 88: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

78

  

 

Figura 87. Topologia resultante da análise com pesagem igual dos caracteres com New 

Technology Search, mostrando a diferença. 

 

 

 

 

 

 

 

Page 89: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

79

5.5.2. Pesagem implícita dos caracteres 

As análises utilizando pesagem implícita dos caracteres foram feitas com uso do 

software TNT. As análises com valores de k nos valores 300, 350 e 800 (figuras 88‐91) 

resultaram em topologias com menor número de passos, 138. Alguns pequenos clados 

se  mantiveram  nas  topologias  supracitadas  (Figura  91),  enquanto  que  as  demais 

espécies  oscilam  nos  cladogramas:  (T.  centralis  ((T.  paysandensis  (T.  lepidus,  T. 

cryptodrilus))  (T.  sp1  (T.  marreroi  (T.  osisris,  T.  bolivianus)))))  (figura  91A);  (T. 

itatiajanus  (T. basimaculatus  (T. ephippiatus  (T.sp4, T. conchuanensis))))  (figura 91B); 

(T.sp3 (T. sp2, T. schilingeri)) (figura 91C); (T. trijuncta ((T. furficulus, T. bomplandi) (T. 

zonalis  (T.  liminaris  (T.  hilaris,  T.  venezuelana  (T.  hilaroides,  T.  consortis))))))  (figura 

91D). 

 

 

 

 

Page 90: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

80

 

 

 

Figura 88. topologia obtida a por Implied Weighting, K=300. 

   

Page 91: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

81

 

 

 

 

Figura 89. topologia obtida a por Implied Weighting, K=350. 

   

Page 92: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

82

 

 

 Figura 90. topologia obtida a por Implied Weighting, K=800. 

 

   

Page 93: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

83

Figura 91. Clados formados em pesagem implícita de três topologias. 

   

Page 94: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

84

Tabela  2.  Número  de  passos  das  topologias  resultantes  das  análises  com  pesagem implícita utilizando os diferentes  valores de  k.  (entre parênteses quando número de topologias é maior que 1) 

Valores de k  No de passos Valores de k  No de passos 

1  155 (2)  35  139 

2  155  40  139 

3  154  45  139 

4  149  50  139 

5  147 (2)  60  139 

6  147  70  139 

7  146  80  139 

8  144  90  139 

9  143 (2)  100  139 

10  143  150  139 

11  142  200  139 

12  142  250  139 (2) 

13  144  300  138 

14  140  350  138 

15  140  400  139 

16  139  450  140 (2) 

17  140  500  139 

18  139  600  139 

19  140  700  139 (2) 

20  140  800  138 

25  139  900  140 

30  140  1000  140 

 

Page 95: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

85

6. Hipóteses de parentesco 

Como  demonstrado  anteriormente,  as  diferentes metodologias  de  pesagem 

das  análises  resultaram  em  várias  árvores  filogenéticas  diferentes  com  138  passos, 

porém  houve  congruência  em  relação  a  alguns  clados  da  filogenia  das  espécies  de 

Thraulodes.  As  análises  com  pesagem  igual  dos  caracteres  resultaram  em  10  e  2 

topologias igualmente parcimoniosas com buscas tradicional e nova tecnologia do TNT, 

respectivamente; enquanto que o  conjunto de  análises utilizando pesagem  implícita 

resultou em 3 topologias, com 138 passos, com os valores de k 300, 350 e 800. 

A monofilia do gênero  foi corroborada em  todas as análises, pesagem  igual e 

implícita, sendo os caracteres que sustentam a monofilia de Thraulodes os seguintes: 

1. Forquilha da veia MP ausente (caráter 2) 

2. Manchas no fêmur anterior presentes (caráter 10) 

3. Padrão  geral  de  coloração  abdominal translúcida  nos  primeiros  segmentos 

(Caráter 13) 

4. Soquetes dos fórceps fusionados (caráter 19) 

5. Base do pênis abruptamente inchado (caráter 25) 

Partindo  para  a  análise  das  hipóteses  de  relações  entre  as  espécies  de 

Thraulodes, na pesagem  igual de caracteres há uma grande  incerteza, como podemos 

observar  no  consenso  das  topologias,  pela  politomia  da maioria  das  espécies,  com 

exceção da  resolução de  alguns  clados  (Figura 86). As  relações entre as espécies de 

Thraulodes  ainda  não  estão  totalmente  resolvidas,  porém  alguns  clados  foram 

observados  nas  análises.  Sendo  assim  não  houve  uma  topologia  escolhida, mas  sim 

estes clados monofiléticos encontrados em pesagem implícita (Figura 91). 

O maior  grupo  encontrado  foi:  (T.  trijuncta  (T.  furficulus,  T.  bomplandi  (T. 

zonalis  (T.  liminaris  (T.  hilaris,  T.  venezuelana,  (T.  hilaroides,  T.  consortis)))))) 

sustentado  pelo  do  carater  23  (0),  pênis  totalmente  dividido. A  espécie  T.  trijuncta 

aparece como grupo irmão das demais espécies, que são por sua vez são sustentadas 

pelo caráter 4 (1) área C e Sc pigmentada; o clado formado pelas espécies T. furficulus 

e T. bomplandi formam um politomia com o grupo (T. zonalis (T. liminaris (T. hilaris, T. 

Page 96: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

86

venezuelana, (T. hilaroides, T. consortis)))). O táxon T.zonalis, grupo irmão das demais 

espécies  deste  clado  é  sustentado  pelo  presença  de  bolsa  lateral.  O  clado  que  T. 

liminaris forma grupo irmão com (T.hilaris, T. venezuelana, (T. hilaroides, T. consortis)) 

que  são  sustentados pelo  caráter 23  (1) pênis parcialmente divididos.  E o  grupo  (T. 

hilaroides,  T.  consortis)  é  sustentado  pelos  caracteres:  padrão  da  geral  coloração 

abdominal não translúcida e espinho do pênis robusto. 

Outro  clado  monofilético  é  formado  por  8  espécies:  (T.  centralis  ((T. 

paysandensis  (T.  lepidus,  T.  cryptodrilus))  (T.  sp1  (T.  marreroi  (T.  osisris,  T. 

bolivianus)))))  sustentado  pelo  carater  20  (0)  ausência  de  bolsa  lateral,  tendo  T. 

centralis como grupo mais externo. O clado  (T.  lepidus, T. cryptodrilus) é  sustentado 

pelo  caráter  3  (0)  veias  transversais  presentes  e  pelo  caráter  4  (1)  área  C  e  Sc 

pigmentada,  como  citado  anteriormente  T.  cryptodrilus  será  sinonimizado  com  T. 

lepidus. Este clado  forma um grupo monofilético com T. paysandendsis, sendo grupo 

irmão de (T. sp1 (T. marreroi (T. osisris, T. bolivianus))) que é por sua vez sustentado 

pelo caráter 11 (1), duas manchas no fêmur anterior. Enquanto que o clado T. marreroi 

(T. osisris, T. bolivianus) é sustentado pelo espinho do pênis longo. 

Outros dois clados são T.  itatiajanus (T. basimaculatus (T. ephippiatus (T.sp4, 

T. conchunaensis)))); sendo este clado sustentado pelos carateres 22 (1) e 4 (1) (figura 

91B). As espécies T. sp4 e T. conchuanensis formam um clado sustentado pela área C e 

SC  da  asa  anterior  sem  pigmentação  e  pela  forma  curva  dos  espinhos  do  pênis. 

Enquanto que o outro clado  formado por T.sp3,  (T.  sp2, T.  schilingeri)) é  sustentado 

pelo caráter 3 (1), veias transversais ausentes até a bula na asa anterior (figura 91C).  

Apesar dos progressos realizados por essas análises filogenéticas, nota‐se que 

existem alguns problemas na matriz de dados em si. Os altos índices de homoplasia e 

os  baixos  índices  de  consistência  de  todas  as  análises  feitas  são  indicativos  dos 

problemas existentes,  alguns deles podendo  ser de  codificação. Um dos motivos do 

alto índice de homoplasias pode ser explicado pelo conjunto de caracteres de genitália 

que diferem nas 46 espécies. As diferentes combinações destes fazem com que surjam 

diversas  vezes  dentro  das  filogenias  aumentando  este  índice.  Porém  a  falta  de 

caracteres de ninfas na matriz de dados  também pode  ter uma  influência direta na 

resolução  de  alguns  clados,  sendo  este  um  problema  não  só  encontrado  em 

Page 97: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

87

Thraulodes, mas em um grande número de gêneros de Leptophlebiidae devido à falta 

de descrição dos  imaturos. Mesmo que plotados os caracteres de ninfas na matriz o 

número  de  “missing  data”  seria muito  grande.  Provavelmente  as  espécies  iriam  ser 

divididas em dois clados, um das espécies com ninfas descritas e outro de espécies sem 

as ninfas descritas. 

Apesar  de  não  ter  sido  escolhida  nehuma  topologia  como  resultado  entre 

todas  as  relações  das  espécies  de  Thraulodes,  os  clados  anteriormente  citados 

esclarecem algumas relações. Apesar disso há muito que ser feito, sendo o principal a 

descrição  dos  outros  estágios  das  espécies.  Porém  isto  em  alguns  casos  é  inviável 

dependendo muito da dificuldade de acesso aos pontos de coleta. 

Page 98: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

88

7. Considerações finais 

No presente trabalho são descritas e ilustradas cinco novas espécies. Em todas 

as  análises  essas  espécies  apresentam  proximidade  filogenética  com  os  demais 

gêneros de Thraulodes, o que demonstra que elas devem ser inclusas no gênero; 

Uma  das  espécies,  Thraulodes  cryptodrilus,  foi  sinonimizada  com  Thraulodes 

lepidus após análise dos holótipos e como demonstrado em todas as análises feitas; 

A monofilia do gênero foi corroborada em todas as análises; 

O  trabalho  ressalta  ainda  que  os  imaturos  da  maioria  das  espécies  ainda 

continuam desconhecidos, exigindo um esforço especial para sua descrição; 

Em paralelo a esta tese alguns trabalhos foram publicados (anexos). 

Page 99: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

89

8. Referências Bibliográficas 

ALLEN, R.K. & BRUSCA, R.C. 1978. Generic revisions of mayfly nymphs. II. Thraulodes in 

North and Central America. Canadian Entomologist 110:413‐433.  

AMORIM, D. S. 1997. Elementos Básicos de Sistemática Filogenética. 2a edição. Holos 

Editora e Sociedade Brasileira de Entomologia, Ribeirão Preto. 276 p.  

ANDERSON,  N.H. &  CUMMINS,  K.W.  1979.  Influence  of  diet  on  the  life  histories  of 

aquatic insects. Journal of the Fisheries Research Board of Canada. 36: 335‐342 

BANKS, N. 1918. New neuropteroid  insects. Bulletin of  the Museum of Comparative 

Zoology 62(1):1‐22, pl. 1‐2 

BISPO,  P.  C.  ;  OLIVEIRA,  L.  G.  ;  BINI,  L.  M.  ;  SOUSA,  K.  G.  2006.  Ephemeroptera, 

Plecoptera  and  Trichoptera  assemblages  from  riffles  in mountain  streams  of 

Central  Brazil:  environmental  factors  influencing  the  distribution  and 

abundance. Revista Brasileira de Biologia, v. 66, n. 2B, p. 611‐622. 

BISPO,  P.  C.  ;  OLIVEIRA,  L.  G.  2007.  Diversity  and  structure  of  Ephemeroptera, 

Plecoptera  and  Trichoptera  assemblages  from  riffles  in mountain  streams  of 

Central Brazil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 24(2), p. 283‐293. 

BLANCHARD 1851. In Gay, Historia Fisica y Politica de Chile VI: 107, Atl. Nevropt. ii: 3. 

BRITTAIN, J.E. 1982. Biology of Mayflies. Annual Review of Entomology. 27: 119‐147 

CAMPBELL,  I.C.  1985.  Dietary  habits  of  Australian  siphlonurid  and  oligoneuriid 

ephemeropteran nymphs. Ecology of aquatic organisms 22: 3250‐3259. 

CHACÓN M.M.; SEGNINI S. & DOMÍNGUEZ. E. 1999. Three new species of Thraulodes 

(Ephemeroptera:  Leptophlebiidae:  Atalophlebiinae)  from  Venezuela.  Aquatic 

Insects 21(4): 249–257. 

CRISCI‐BISPO, V. L. ; BISPO, P. C. ; FROEHLICH, C. G. 2007a. Ephemeroptera, Plecoptera 

ando Trichoptera assemblages  in two Atlantic rainforest streams, Southeastern 

Brazil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 24 (2), p. 312‐318. 

CRISCI‐BISPO, V. L. ; BISPO, P. C. ; FROEHLICH, C. G. 2007b. Ephemeroptera, Plecoptera 

and  Trichoptera  assemblages  in  litter  in  a  mountain  stream  of  the  Atlantic 

Page 100: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

90

Rainforest , Southeastern Brazil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 24(3), p. 545‐

551. 

CUMMINS, K.W.; MINSHALL,G.W.; SEDELL, J.R.; CUSHING, C.E. & PETERSEN, R.C. 1984. 

Stream  ecosystem  theory.  Verhandlungen  der  Internationale  Vereinigung  für 

Limnologie 22: 1818‐1827. 

DA‐SILVA E.R.; PEREIRA S.M. 1993. Efemerópteros da Serra dos Órgãos, Estado do Rio 

de  Janeiro.  III.  Descrição  de  uma  nova  espécie  de  Lachlania  Hagen,  1868 

(Ephemeroptera: Oligoneuriidae). Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio 

de Janeiro, 65(3): 296‐301. 

DE  PINNA,  M.  C.  C.  1991.  Concepts  and  tests  of  homology  in  the  cladistic 

paradigm.Cladistics, 7: 367–394. 

DIAS,  L.G.,  SALLES,  F.F.,  POLEGATTO,  C.M.,  SILVA,  R.M.  &  FROEHLICH,  C.G.  Novos 

Registros de Ephemerelloidea  (Insecta: Ephemeroptera) para o Estado de São 

Paulo. Biota Neotrop. Sep/Dez 2007 vol. 7, no. 3 

DINIZ‐FILHO, J.A.F., OLIVEIRA, L.G. & SILVA, M.M. 1998. Explaining the beta diversity of 

aquatic  insects  in "Cerrado" streams  from central Brazil using multiple Mantel 

test. Revista Brasileira de Biologia 58 (2): 223‐231. 

DOMÍNGUEZ  E.; MOLINERI  C.; MARIANO  R.  2009.  Revision  of  the  South  American 

species  of  Hagenulopsis  Ulmer  and  Askola  Peters  (Ephemeroptera: 

Leptophlebiidae) with description of six new species. Zootaxa 2142:29‐44. 

DOMÍNGUEZ,  E.  1986.  Thraulodes  bolivianus,  una  nueva  especie  de  la  Familia 

Leptophlebiidae  (Insecta:  Ephemeroptera)  de  Bolivia.  Acta  Zoológica  Lilloana, 

38 (2), 149–153. 

DOMÍNGUEZ, E. 1987. El Género Thraulodes  (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) en  la 

República Argentina. Acta Zoológica Lilloana 39: 47–65. 

DOMÍNGUEZ,  E.; MOLINERI,  C.;  PESCADOR, M.; HUBBARD, M. D. & NIETO,  C.  2006. 

Aquatic Biodiversity in Latin America, Vol. 1: Ephemeroptera of South America. 

Pensoft Publishers, Sofia. 

DUBEY, O.P.  1970.  Torrenticole  insects  of  the Himalaya.  III. Descriptions  of  two  new 

Page 101: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

91

species of Ephemerida from the Northwest Himalaya. Oriental Insects 4(3):299‐

302. 

EATON,  A.E.  1883.  A  revisional  monograph  of  recent  Ephemeridae  or  mayflies. 

Transactions of the Linnean Society of London, Second Series, Zoology 3:1‐352, 

65 pl. 

EATON, A.E. 1892. Fam. Ephemeridae. Biologica Centrali‐Americana 38:1‐16, 1 pl. 

EDMUNDS, G.F. 1950. Notes on Neotropical Ephemeroptera.  I. New and  little known 

Leptophlebiidae. Revista de Entomologia (Rio de Janeiro) 21: 551‐554. 

EDMUNDS, G.F.;  JENSEN, S.L. & BERNER, L. 1976.   The Mayflies of North and Central 

America. University of Minnesota Press, Minneapolis, x+330 pp. 

ESBEN‐PETERSEN 1912. New and  little‐known species of Ephemerida  from Argentine. 

(Neuropt.). Deutsche Entomologische Zeitschrift 1912:333‐342. 

FARRIS,  J.S. 1983. The  logical basis of phylogenetic analysis  in: Advances  in Cladistics. 

Platnick, N. & Funk, V. (Eds.), Volume 2, NY. Columbia University Press, 7‐36 pp. 

FERREIRA M.J.N.; DOMÍNGUEZ E. 1992. A new species of Hermanella (Ephemeroptera: 

Leptophlebiidae:  Atalophlebiinae)  from  southeastern  Brazil.  Aquatic  Insects 

14(3):179‐182. 

FERREIRA, M.J.N. 1990. Estudo da fauna de Ephemeroptera do córrego do Pedregulho. 

Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo. 52 pp. 

FLOWERS R.W. 2009. A new  species of Thraulodes  (Ephemeroptera:  Leptophlebiidae, 

Atalophlebiinae)  from  a  highly  altered  river  in  western  Ecuador.  Zootaxa 

2052:55‐61. 

FLOWERS, R.W. & DOMÍNGUEZ, E. 1991. Overview and perspectives of Ephemeroptera 

and  Plecoptera.  Ed.:  Alba‐Tercedor.  J.  e  Sanchez‐Ortega,  A.  Gainesville,  The 

Sandhill Crane Press. 

GIORDANO,  J.A.  &  DOMÍNGUEZ,  E.  2005.  Thraulodes  basimaculatus  sp.  n.,  a  new 

species  of  mayfly  from  Bolivia:  (Ephemeroptera:  Leptophlebiidae: 

Atalophlebiinae). Zootaxa 1040:45‐48. 

GOLOBOFF,  P.  A.  1995.  Parsimony  and  weighting:  a  reply  to  Turner  and  Zandee. 

Page 102: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

92

Cladistics, 11: 91–104. 

GOLOBOFF, P., FARRIS, J. & NIXON, K. 2003. TNT – Tree Analisys Using New Tecnology. 

Program  and  documentation,  avaible  from  the  authors,  and  at 

www.zmuc.dk/public/phylogeny 

GOLOBOFF, P.A. 1993. Estimating character weights during tree search. Cladistics 9: 83–

91. 

GOLOBOFF, P.A., FARRIS, J.S. & NIXON, K.C. 2008. TNT, a free program for phylogenetic 

analysis. Cladistics, 24:774‐786. 

HENNIG, W. 1966. Phylogenetic Systematics. University of Illinois Press. Chicago. 263 

p.  

HUBBARD, M. & PESCADOR, M. 1999. Capítulo 20: Ephemeroptera. Em: Biodiversidade 

do Estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao  final do século XX, 

vol.4: Invertebrados de Água Doce. São Paulo: FAPESP. 136‐140. 

KILGORE, J.L. & ALLEN, R.K. 1973. Mayflies of the Southwest: new species, descriptions, 

and  records  (Ephemeroptera). Annals  of  the  Entomological  Society  of America 

66(2):321‐332. 

KLUGE,  N.J.  2004.  The  Phylogenetic  System  of  Ephemeroptera.  Kluwer  Academic 

Publishers, Dordrecht, 442 pp. 

KOSS,  R.W.  1966.  A  new  species  of  Thraulodes  from  New Mexico  (Ephemeroptera: 

Leptophlebiidae). Michigan Entomologist 1(3):91‐94. 

LOPES  M.J.;  FROEHLICH  C.G.;  DOMÍNGUEZ  E.  2003.  Description  of  the  larva  of 

Thraulodes  schlingeri  (Ephemeroptera,  Leptophlebiidae).  Iheringia,  Sér.  Zool., 

Porto Alegre, 93:197‐200. 

LOPES M.J.N.; DA‐SILVA E.R.; PY‐DANIEL V. 2003. A new species of Ulmeritoides  from 

Brazil (Ephemeroptera: Leptophlebiidae). Revista de Biología Tropical 51:195‐200. 

LUGO‐ORTIZ C.R.; MCCAFFERTY W.P. 1995. Three distinctive new  genera of Baetidae 

(Insecta, Ephemeroptera) from South America. Annales de Limnologie 31(4):233‐

243. 

LUGO‐ORTIZ  C.R.;  MCCAFFERTY  W.P.  1996a.  The  genus  Paracloeodes  (Insecta: 

Page 103: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

93

Ephemeroptera:  Baetidae)  and  its  presence  in  South  America.  Annales  de 

Limnologie‐International Journal of Limnology 32(3):161‐169. 

LUGO‐ORTIZ  C.R.;  MCCAFFERTY  W.P.  1996b.  Taxonomy  of  the  Neotropical  genus 

Americabaetis,  new  status  (Insecta:  Ephemeroptera:  Baetidae).  Studies  on 

Neotropical Fauna and Environment 31:156‐169. 

LUGO‐ORTIZ C.R.; MCCAFFERTY W.P. 1997. First  report and new species of  the genus 

Apobaetis  (Ephemeroptera:  Baetidae)  from  South  America.  Aquatic  Insects. 

19(4):243‐246. 

LUGO‐ORTIZ  C.R.;  MCCAFFERTY  W.P.  1998.  Five  new  genera  of  Baetidae  (Insecta: 

Ephemeroptera) from South America. Annales de Limnologie 34(1):57‐73. 

LUGO‐ORTIZ,  C.R.  &  McCAFFERTY  W.P.  1996a.  New  species  of  Leptophlebiidae 

(Ephemeroptera)  from  Mexico  and  Central  America.  Annales  de  Limnologie 

32(1):3‐18. 

MARIANO,  R.  &  FROEHLICH,  C.G.  2007.  Description  of  the  nymph  of  Ulmeritoides 

uruguayensis  (Traver)  Domínguez,  1991  (Ephemeroptera:  Leptophlebiidae). 

Zootaxa 1642: 61–64 

MARIANO, R. 2009. Two new species of Simothraulopsis Traver, 1947 (Ephemeroptera: 

Leptophlebiidae:  Atalophlebiinae)  from  Northeastern  Brazil.  Aquatic  Insects, 

31:3, (no prelo). 

MAYO V.K.  1969. Nymphs  of  Thraulodes  speciosus  Traver with  notes  on  a  symbiotic 

Chironomid  (Ephemeroptera:  Leptophlebiidae).  Pan‐Pacific  Entomologist 

45:103‐112. 

McCAFFERTY W.P.,  BAUMGARDNER  D.E. &  GUENTHER,  J.L.  2004.  Ephemeroptera  of 

Central America. Part 1: Guatemala. Transactions of the American Entomological 

Society 130:201‐219. 

McCAFFERTY W.P.  1991.  Toward  a  phylogenetic  classification  of  the  Ephemeroptera 

(Insecta): A commentary on systematics. Annals of the Entomological Society of 

America 84:343‐360. 

McCAFFERTY  W.P.  2001.  Status  of  some  historically  unfamiliar  American  mayflies 

Page 104: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

94

(Ephemeroptera). Pan‐Pacific Entomologist 77:210‐218. 

McCAFFERTY, W.P. & PROVONSHA, A.V. 1986. Comparative mouthpart morphology and 

evolution of the carnivorous Heptageniidae (Ephemeroptera). Aquatic Insects 8 

(2): 83‐89. 

McCAFFERTY,  W.P.  &  EDMUNDS,  Jr  G.F.  1979.  The  higher  classification  of  the 

Ephemeroptera and  its evolutionary basis. Annals of the Entomological Society 

of America 72:5‐12. 

McCAFFERTY, W.P. & EDMUNDS,  Jr G.F. 1976. Redefinition of the  family Palingeniidae 

and  its  implications  for  the higher  classification of  Ephemeroptera. Annals of 

the Entomological Society of America 69:486‐490. 

McDUNNOUGH,  J.  1942. An  apparently new  Thraulodes  from Arizona  (Ephemerida). 

Canadian Entomologist 74:117. 

MERRITT, R.W. & CUMMINS, K.W. 1996. An Introduction to the Aquatic Insects of North 

America. Kendal/Hunt Publishers, Dubuque, Iowa, 862 pp. 

MOLINERI  C.  1999.  Revision  of  the  genus  Tricorythopsis  (Ephemeroptera: 

Leptohyphidae)  with  the  description  of  four  new  species.  Aquatic  Insects 

21:285‐300. 

MOULTON, T.P. 1999. Biodiversity and ecosystem functioning  in conservation of rivers 

and streams. Aquatic Conservation 9 (6): 573‐578. 

NAVÁS, L. 1924. Insectos de la América Central. Brotéria (Serie Zoológica) 21:55‐86. 

NAVÁS, L. 1934. Insectos suramericanos. Novena [IX] serie. Revista de la Real Academia 

de Ciencias Exactas Fisicas y Naturales de Madrid 31:155‐184. 

NAVÁS, L. 1935. Décadas de  insectos nuevos. Década 27. Brotéria  (Ciências Naturais) 

31:97‐107. 

NAVÁS, L. 1936. Insectos del Brasil. 5ª Serie. Revista do Museu Paulista 20:731‐734 

NEEDHAM,  J.G.  &  MURPHY  H.E.  1924.  Neotropical  mayflies.  Bulletin  of  the  Lloyd 

Library Number 24, Entomological series 4: 1–79. 

NEEDHAM,  J.G.;  TRAVER,  J.R.;  HSU,  Y‐C.  1935.  The  Biology  of  Mayflies.  Comstock 

Page 105: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

95

Publishing Co., New York. xvi+759p. 

NIETO,  C.  &  DOMÍNGUEZ,  E.  2001.  A  new  species  of  Thraulodes  (Ephemeroptera: 

Leptophlebiidae) from Mexico. Aquatic Insects 23:63‐66.  

NIXON, K. C. & CARPENTER, J. M. 1993. On Outgroups. Cladistics, 9: 413‐426. 

OGDEN, T. H. & WHITING, M. F. 2005. Phylogeny of Ephemeroptera (mayflies) based on 

molecular evidence. Molecular Phylogenetics and Evolution, 37, 625–643 

OLIVEIRA,  L.G.  1988.  Estudos  de  comunidades  de  insetos  bentônicos  de  um  rio  de 

montanha em Campos do  Jordão‐SP. Monografia de Graduação. Universidade 

de São Paulo. 28 pp. 

OLIVEIRA,  L.G.;  BISPO,  P.C. &  SÁ, N.C.  1997.  Ecology  of  benthic  insect  communities 

(Ephemeroptera, Plecoptera and Trichoptera) in streams at Parque Ecologico de 

Goiania, Goias, Brazil. Revista Brasileira de Zoologia 14 (4): 867‐876. 

PETERS, W.L.  &  EDMUNDS,  G.F.  1970.  Revision  of  the  generic  classification  of  the 

eastern  hemisphere  Leptophlebiidae  (Ephemeroptera).  Pacific  Insects.  12(1): 

157‐240. 

PETERS,  W.L.  1980.  Phylogeny  of  the  Leptophlebiidae  (Ephemeroptera):  an 

introduction. Pages 33‐41  in J. F. Flannagan & K. E. Marshall, eds. Advances  in 

Ephemeroptera Biology. Plenum Press, New York. 

PETERSEN, R.H. & EECKHAUTE,  L.V. 1992. Distribution of Ephemeroptera, Plecoptera, 

and  Trichoptera  of  three  maritine  catchments  differing  in  pH.  Freshwater 

Biology. 27: 65‐78. 

POLEGATTO, C.M. & BATISTA,  J.D. 2007. Hydromastodon  sallesi, new genus and new 

species  of  Atalophlebiinae  (Insecta:  Ephemeroptera:  Leptophlebiidae)  from 

West  and  North  of  Brazil,  and  notes  on  systematics  of  Hermanella  group. 

Zootaxa 1619:53‐60. 

ROLDÁN‐PÉREZ, G. 1988. Guía para el estudio de los macroinvertebrados acuaticos del 

Departamento de Antioquia. Editorial Presencia Ltda., Bogotá, 217 pp. 

SALLES  F.F.;  LUGO‐ORTIZ  C.R.  2002.  A  distinctive  new  species  of  Apobaetis 

(Ephemeroptera: Baetidae) from Mato Grosso and Minas Gerais, Brazil. Zootaxa 

Page 106: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

96

35:1‐6. 

SALLES F.F.; LUGO‐ORTIZ C.R. 2003a. Nova espécie de Cloeodes Traver (Ephemeorptera: 

Baetidae) do Estado do Rio de Janeiro. Neotropical Entomology 32(3):449‐452. 

SALLES  F.F.;  LUGO‐ORTIZ  C.R.  2003b.  Um  novo  gênero  e  espécie  de  Baetidae 

(Ephemeroptera) do Estado de Minas Gerais,  sudeste do Brasil.  Iheringia, Sér. 

Zool. 93(2):201‐206. 

SALLES F.F.; POLEGATTO C.M. 2008. Two new species of Baetodes Needham & Murphy 

(Ephemeroptera: Baetidae) from Brazil. Zootaxa 1851:43‐40. 

SALLES,  F.F.;  DA‐SILVA,  E.R.;  HUBBARD,  M.D.  &  SERRÃO,  J.E.  2004.  As  espécies  de 

Ephemeroptera (Insecta) registradas para o Brasil. Biota Neotropica 4 (2): 1‐34. 

SAVAGE, H.M.  1987.  Biogeographic  classification  of  the Neotropical  Leptophlebiidae 

(Ephemeroptera) based upon geological centers of ancestral origin and ecology. 

Studies on Neotropical Fauna and Environment, vol. 22, n.4: 199‐222. 

SCHUH,  R.  T.  2000.  Biological  systematics:  principles  and  applications.  Cornell 

University Press. New York. USA. 236 p. 

SCOTLAND,  R.  &  PENNINGTON,  R.  T.  2000.  Homology  and  systematics:  coding 

characters for phylogenetic analysis. Systematics Association, Taylor e Francis Inc. 

London. UK. 217p. 

SIEGLOCH, A.E.; POLEGATTO, C.M. & FROEHLICH, C.G. 2006. Segesta riograndensis, new 

genus  and  species  of  an  Atalophlebiinae  (Ephemeroptera:  Leptophlebiidae) 

mayfly from southern Brazil. Zootaxa 1299:35‐43. 

SILVA,  R.M.L. &  FROEHLICH,  C.G.,  2004. Dieta  de  ninfas  de  Askola  froehlichi  Peters, 

1969  (Leptophlebiidae)  encontradas  em  remansos  do  córrego  Venerando  da 

Estação Biológica de Boracéia, SP. Livro de resumos, XX Congresso Brasileiro de 

Entomologia, Gramado ‐ RS. 

SILVA,  R.M.L.,  FROEHLICH,  C.G.  &  POLEGATTO,  C.M.,  2001.  Distribuição  espacial  de 

espécies de Ephemeroptera  (Insecta), com dados de mesohabitat e dieta, em 

córregos da Estação Biológica de Boracéia, SP. Livro de resumos, VI Simpósio de 

Biologia, Unisanta, Santos, SP. 

Page 107: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

97

SUN, A.  S.; MEYER, M. D.;  RANDOLPH,  R.  P.;  JACOBUS,  L. M.; McCAFFERTY, W.  P. & 

FERRIS,  V.  R.  2006.  Tests  of  Current  Hypotheses  of Mayfly  (Ephemeroptera) 

Phylogeny  Using Molecular  (18s  rDNA)  Data.  Archiv  für  Naturgeschichte,  85 

(1919), 1‐80. 

THEW,  T.B.  1960.  Taxonomic  studies  on  some  Neotropical  Leptophlebiid  mayflies 

(Ephemeroptera: Leptophlebiidae). Pan‐Pacific Entomologist 36(3):119‐132. 

TRAVER  J.R.  &  EDMUNDS  G.F.Jr.  1967.  A  revision  of  the  genus  Thraulodes 

(Ephemeroptera:  Leptophlebiidae).  Miscellaneous  Publications  of  the 

Entomological Society of America 5: 349–395. 

TRAVER  J.R.  1944. Notes  on  Brazilian mayflies.  Boletim  do Museu Nacional  (Rio  de 

Janeiro), Nova Série, Zoologia 22:2‐53. 

TRAVER, J.R. 1934. New North American species of mayflies  (Ephemerida). Journal of 

the Elisha Mitchell Scientific Society 50(1‐2):189‐254, pl. 16. 

TRAVER, J.R. 1964. A new species of Thraulodes from Uruguay (Ephemeroptera: Family 

Leptophlebiidae), Revista de la Sociedad Uruguaya de Entomología 6: 33‐37 

TRAVER, T.B. 1946. Notes on Neotropical mayflies. Part  I. Family Baetidae,  subfamily 

Leptophlebiinae. Revista de Entomologia 17:418‐436. 

TURNER, H. &  ZANDEE, M.  1995.  The  behaviour  of Goloboff's  tree  fitness measure. 

Cladistics, 11: 57–72. 

ULMER G. 1919. Neue Ephemeropteren. Archiv für Naturgeschichte (A)85(11):1‐80. 

ULMER  G.  1921.  Über  einige  Ephemeropteren‐Typen  älterer  Autoren.  Archiv  für 

Naturgeschichte 87(6):229‐267. 

ULMER  G.  1943.  Alte  und  neue  Eintagsfliegen  (Ephemeropteren)  aus  Süd‐  und 

Mittelamerika. Stettiner Entomologische Zeitung 104:14‐46. 

WILLIAMS, D.D. & FELTMATE, B.W. 1992. Aquatic Insects. University of Toronto, xiii+358 

pp. 

Page 108: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

98

9. Anexos  

9.1. Anexo 1 

Aquatic Insects (no prelo)   Two new species of Simothraulopsis Traver, 1947 (Ephemeroptera: Leptophlebiidae: 

Atalophlebiinae) from Northeastern Brazil 

 

Rodolfo Mariano  

Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto. Departamento de 

Biologia, Laboratório de Entomologia Aquática. Av. dos Bandeirantes, 3900, Monte Alegre. CEP‐14040‐

901. Ribeirão Preto, SP, Brazil. Email: [email protected] 

 

Abstract 

The genus Simothraulopsis contains 3 described species, one of which occurs in Brazil. 

The new species Simothraulopsis diamantinensis sp. n. and Simothraulopsis janeae sp. 

n. are  figured and described  from males  imagines. The main  character of  these  two 

new species to separated them from the others congeners is the forceps socket fused. 

The material was collected in Bahia State in Northeastern Brazil. 

 

Resumo 

O gênero Simothraulopsis é formado por 3 espécies descritas, sendo que apenas uma 

ocorre  no  Brasil.  Duas  novas  espécies,  Simothraulopsis  diamantinensis  n.  sp.  e 

Simothraulopsis janeae n. sp. são descritas e  ilustradas a partir de  imagos machos.   O 

principal caráter que separa estas duas novas espécies dos demais congêneres é a base 

dos  fórceps  fundidos.  O  material  é  proveniente  do  Estado  da  Bahia,  Nordeste 

Brasileiro. 

 

Keywords. Neotropical; Taxonomy; Mayfly; Leptophlebiidae; Simothraulopsis. 

 

Introduction 

  In  1947,  Traver  described  Thraulus  demerara  based  in  males  and  females 

Page 109: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

99

imagines  from Guyana  and one  female  from  Surinam, but  she  commented  that  this 

species  may  not  belong  to  Thraulus.  The  genus  Simothraulopsis  was  erected  by 

Demoulin (1966) for one species, S. surinamensis, based on six nymphs from Surinam. 

Later Dominguez  et  al.  (1997)  synonymized  the  type  species.  Thus,  Simothraulopsis 

becomes S. demerara new combination, based in type material of Thraulus demerara; 

nymphs with  associated  subimagines  and  imagines  of  S.  surinamensis;  nymphs with 

associated subimagines and  imagines of T. demerara from French Guyana; collections 

from  the  Amazon  Basin  and  the  Guiana  Shield  region  of  Brazil  and  Venezuela 

(Dominguez et al. 1997). 

In 2007 Kluge proposed a new classification for Leptophlebiidae with many new 

taxa including new subgenera. In his work he maintains the genus Simothraulopsis and 

divided  it  in  two  subgenera:  Simothraulopsis  and  Maculognathus.  The  first  one  is 

composed by S. (Simothraulopsis) demerara (Traver, 1947) and the second by two new 

species, S. (Maculognathus) plesius Kluge, 2007 and S. (M.) sabalo Kluge, 2007.  

During the field trip to the State of Bahia, Northeastern Region of Brazil, male 

imagos of two new species of Simothraulopsis were collected. The aim of the present 

paper is to present their description. 

 

Materials and Methods 

The  imagos  were  collected  with  light  trap.  The  types  are  deposited  in  the 

following institutions: holotype in Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São 

Paulo‐SP, Brazil (MZUSP) and paratypes in Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia 

(INPA),  Florida  A&M  University,  Tallahassee,  Florida,  USA  (FAMU)  and  Instituto‐

Fundación Miguel Lillo, Tucumán, Argentina (IFML). 

 

Taxonomy 

Genus Simothraulopsis Demoulin 1966 

Thraulus Traver, 1947; 1960 

Simothraulopsis Demoulin, 1966; Domínguez et al., 1997, 2006; Kluge, 2007. 

 

Description.  the  diagnosis  given  by  Traver  1947  can  be  emended  as  follow:  styliger 

plate of ♂  imago: 1)  forceps  sockets  fused  (forming a  single  cavity) or not  fused; 2) 

Page 110: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

100

penes  fused basally, divided  in apical 1/4  to 1/2 with a spine on apex of each penes 

lobe. 

 

Simothraulopsis diamantinensis sp. n. 

(Figures 1‐5) 

 

Diagnosis. This species can be separated from the other congeners by the combination 

of the following characters: 1) forceps sockets fused, forming a single cavity; 2) penes 

divided in apical 3/4; 3) spines of penes directed to middle. 

 

♂  Imago  (in alcohol and  slide).  Length: body, 4.8–5.9 mm; general  coloration brown 

yellowish. Head: brown;  eyes of male meeting on meson of head, upper portion of 

eyes brown yellowish and  lower portion black; ocelli white with a black ring at base; 

antenna pale with scape brown. Thorax: terga brown with sutures dark brown, sterna 

brown  yellowish  with  sutures  brown.  Fore  wings  (Figure  1):  hyaline;  crossvein 

yellowish; base of C and Sc brown yellowish; fork of vein MP slightly asymmetric. Hind 

wings (Figure 2): costal projection well developed, distal margin forming almost square 

angle; inferior portion tinged of black. Legs: yellowish; femur brown yellowish gradually 

yellow  to apex;  tibia and  tarsomeres grayish. Abdomen  (Figures 3‐4):  tergum  I black; 

terga II‐VI yellowish translucid with a posterior black spot and a strong posterior black 

band; tergaVII‐X brownish; sterna I translucid; sterna II‐VI translucid with posterior area 

yellow; sterna VII‐X dark yellow brownish. Genitalia: styliger plate (Figure 5) yellowish 

with  forceps  brownish;  forceps  sockets  fused,  forming  a  single  cavity;  penes  fused 

basally divided  in apical 3/4, apex rounded with a spine directed  to  the middle area. 

Terminal filament brownish on base gradually pale to apex. 

 

Nymph. Unknown 

 

Etymology. diamantinensis, named  for Parque Nacional Chapada Diamantina, where the species was found.  

Material.  Holotype.  ♂  imago:  Brasil:  Bahia:  Lençóis,  Rio  Ribeirão,  Parque  Nacional 

Page 111: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

101

Chapada  Diamantina,  23‐x‐2008,  light  trap,  Calor,  A.  R.;  Mariano,  R  &  Mateus,  S. 

(MZUSP). Paratype: 2 ♂ imagos, same data as holotype (INPA); 2 ♂ imagos, same data 

as holotype (FAMU); 2 ♂ imagos, same data as holotype (IFML) and 2 ♂ imagos Brasil: 

Bahia:  Barreiras,  Rio  das  Ondas,  15‐x‐2008,  light  trap,  Calor,  A.  R.;  Mariano,  R  & 

Mateus, S. (MZUSP); 2 ♂ imagos, same data. (FAMU) 

 

 Figures 1‐5. Simothraulopsis diamantinensis. 1‐fore wing; 2‐hind wing (scale and enlarged); 3‐abdominal 

color pattern, ventral view (segments II‐VI); 4‐abdominal color pattern, lateral view (segments IV‐VI); 5‐

styliger plate (ventral view) 

 

Simothraulopsis janeae sp. n. 

(Figures 6‐11) 

 

Diagnosis. This species can be separated from the other congeners by the combination 

Page 112: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

102

of the following characters: 1) forceps sockets fused, forming a single cavity; 2) penes 

divided in apical 1/2; 3) shape of penes slim. 

 

♂  Imago  (in alcohol and  slide).  Length: body, 4.2–4.5 mm; general  coloration brown 

and translucid. Head: brown; eyes of male meeting on meson of head, upper portion of 

eyes brown and  lower portion black; ocelli white with a black  ring at base; antenna 

pale with  scape brown. Thorax:  terga brown with  sutures dark brown,  sterna brown 

yellowish with sutures brown. Fore wings (Figure 6): hyaline; crossvein yellowish; base 

of C and Sc brown yellowish; fork of vein MP symmetric. Hind wings (Figure 7): costal 

projection well developed, distal margin forming almost square angle; inferior portion 

and  base  of  veins  C  and  Sc  black  (Figure  7).  Legs:  brown  yellowish;  femur  brown 

yellowish with apex yellow; tibia with base to middle tinged of black and from middle 

to apex white,  tarsum and  tarsomeres white. Abdomen  (Figures 8‐9):  tergum  I black; 

terga  II‐III translucid at apex with a posterior black band; tergum  IV translucid with a 

small black band; tergum V translucid at middle to apex and black at middle to base; 

terga VI‐VII  black with  a  translucid  small band  at  apex;  terga VIII‐X  black;  sterna  I‐X 

translucid with  two  black  spots  from  the  tergum  IV  increasing  until  the  tergum  X. 

Genitalia: styliger plate  (Figure 11) brown yellowish;  forceps sockets  fused,  forming a 

single cavity; penes fused basally (Figures 10‐11) divided in apical 1/2; dorsal portion of 

penes sclerotized, and ventral portion membranous; slim shape;  apex rounded with a 

curved spine directed to outer margin. Terminal filament broken and lost. 

 

Nymph. Unknown 

 

Etymology. To  Jan Peters, a wonderful person and  important mayfly  researcher who 

kindly helped me during my visit at FAMU Tallahassee‐FL. 

 

Material. Holotype: ♂  imago: Brasil: Bahia: Barreiras, Rio de Janeiro, Cachoeira Acaba 

Vida, 14‐x‐2008, light trap, Calor, A. R.; Mariano, R & Mateus, S. (MZUSP). Paratypes: 1 

♂ imago, same data as holotype (INPA); 2 ♂ imagos, same data as holotype (FAMU); 2 

♂ imagos, same data as holotype (IFML). 

 

Page 113: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

103

 

 

Figures 6‐11. Simothraulopsis  janeae. 6‐fore wing; 7‐hind wing (scale and enlarged); 8‐abdominal color 

pattern, segments II‐VI (ventral view); 9‐abdominal color pattern, segments IV‐VI (lateral view); 10‐penis 

(dorsal view); 11‐styliger plate (ventral view)  

 

Discussion. 

The  fused  forceps  socket  is  a  character  used  to  identify  Thraulodes,  and  now  the 

diagnosis of the genus Simothraulopsis is changed. This is the main character of these 

two  new  species  to  separated  them  from  the  other  congeners.  Other  important 

difference  between  the  species  of  Simothraulopsis  is  the  shape  of  penes.  In  S. 

demerara, S. janeae, S. plesius and S. sabalo the penes are divided in apical almost 1/2, 

while in S. diamantinensis it is divided in apical ¾. Moreover the direction of the apical 

spines  is different  in S. diamantinensis which are directed to middle of styliger plate. 

The abdomen  is translucid with black bands  in the terga  in all species. However,  in S. 

diamantinensis  the abdomen  is more yellowish  than  translucid. The brown posterior 

area in the hind wings is similar in all species, while in these two new species the base 

Page 114: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

104

of veins C and Sc is clearer than that in S. demerara. 

  In  the  classification  proposed  by  Kluge  (2007)  the  genus  Simothraulopsis  is 

composed  by  two  subgenera.  This  two  new  species  make  part  of  subgenus 

Simothraulopsis due to a characteristic color pattern in hind wings and abdomen found 

in the type species. In both species described here, the fork of vein MP not varies like 

observed in S. (M) plesius and S. (M) sabalo (Kluge, 2007).  

 

Acknowledgments. 

I sincerely thank Dr. Cleber Polegatto and MsC Luiz Carlos de Pinho for all observation 

on  the manuscript  and  plates.  I  also  thank  Dr.  Sidnei Mateus  and  Dr.  Adolfo  Calor 

participants  of  the  Northeast  expedition  supported  by  Brazilian  National  Science 

Research Agency (CNPq). The author received grants from FAPESP (grant: 05/53874‐1) 

within  the  BIOTA/FAPESP  –  The  Biodiversity  Virtual  Institute  Program 

(www.biota.org.br) while completing the paper. 

 

References. 

Demoulin G. (1966) Contribution à l’etude des Ephéméroptères du Surinam. Bulletin de 

l´Institut Royal Sciences Naturelles de Belgique, 42, 1–22. 

Domínguez  E.,  Peters  W.L.,  Peters  J.G.  &  Savage  H.M.  (1997)  The  imago  of 

Simothraulopsis Demoulin with a redescription of the nymph (Ephemeroptera: 

Leptophlebiidae: Atalophlebiinae). Aquatic Insects, 19, 141–150. 

Domínguez,  E.,  Molineri,  C.,  Pescador,  M.L.,  Hubbard,  M.D.  &  Nieto,  C.  (2006) 

Ephemeroptera of South America.  In: Adis,  J., Arias,  J.R., Rueda‐Delgado, G. & 

K.M.  Wantzen  (Eds.),  Aquatic  Biodiversity  in  Latin  America  (ABLA).  Vol.  2. 

Pensoft, Sofia‐Moscow, 646 pp. 

Kluge  N.J.  (2007)  A  new  taxon  Hermanellonota,  or  subtribe  Hermanellini  subtr.n. 

(Ephemeroptera:  Leptophlebiidae: Hagenulini), with  description  of  three  new 

species  from  Peruvian  Amazonia.  Russian  Entomological  Journal,  16(4),  385‐

400. 

Traver  J.R.  (1947) Notes  on Neotropical mayflies.  Part  II.  Family  Baetidae,  subfamily 

Leptophlebiinae, Revista de Entomologia, 18, 149‐160. 

Page 115: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

105

9.2. Anexo 2  

Aquatic Insects (no prelo)  Description of the imago of Traverella longifrons Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996 

(Ephemeroptera: Leptophlebiidae) 

 

Rodolfo Marianoa*, Janice Petersb & R. Wills Flowersb a ‐ Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto. Departamento 

de Biologia, Laboratório de Entomologia Aquática. Av. dos Bandeirantes, 3900, Monte Alegre. CEP‐

14040‐901. Ribeirão Preto, SP, Brazil.  b‐ Entomology, CESTA, Florida A&M University, Tallahassee, FL 32307, USA 

 

*Email: [email protected] or [email protected] 

 

Abstract 

In  1996,  Lugo‐Ortiz  & McCafferty  described  the  species  Traverella  longifrons  from 

Costa Rica based on nymphs previously known under  the  informal epithet Traverella 

sp. B Allen  (1973)  from Honduras and Mexico. Here  the  imago of T.  longifrons Lugo‐

Ortiz & McCafferty  (1996)  is  described  based  on  reared material  from  Panamá  and 

additional material from Honduras. 

 

Resumo 

Em  1996,  Lugo‐Ortiz & McCafferty  descreveram  Traverella  longifrons  da  Costa  Rica 

baseados  em  ninfas  previamente  conhecidas  como  epíteto  informal  Traverella  sp. B 

Allen (1973) de Honduras e México. O adulto de T. longifrons Lugo‐Ortiz & McCarfferty 

(1996) é descrito baseado em material associado do Panamá e material adicional de 

Honduras. 

 

Keywords: Neotropical, Ephemeroptera, Leptophlebiidae, Imago, Traverella longifrons 

 

Introduction 

The  family  Leptophlebiidae  (Ephemeroptera)  is  probably  the  most  diverse  in  the 

Neotropics,  with  approximately  40  genera  and  150  species,  all  belonging  to  the 

Page 116: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

106

subfamily Atalophlebiinae. Some genera are monotypic, while others are species‐rich 

(Domínguez et al. 2006). 

The  Hermanella‐group  is  composed  of  the  following  genera:  Hermanella 

Needham & Murphy, 1924, Hydromastodon Polegatto & Batista, 2007, Hydrosmilodon 

Flowers  &  Domínguez,  1992,  Hylister  Domínguez  &  Flowers,  1989,  Leentvaaria 

Demoulin,  1966,  Needhamella  Domínguez  &  Flowers,  1989,  Paramaka  Savage  & 

Domínguez, 1992 and Traverella Edmunds, 1948. Kluge  (2007)  reduced all genera of 

the group to subgenera to fit his circumscriptional nomenclatural system; however, we 

prefer  to  follow  a more  conventional  nomenclatural  arrangement  here. Within  the 

Hermanella group are many species with adult stages undescribed, including Traverella 

longifrons Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996. 

  Traverella  was  established  for  Thraulus  albertanus  McDunnough,  1931,  by 

Edmunds  (1948) based on  reared  imagos  and nymphs  from Utah. He described  and 

transferred many species to Traverella. In 1973, Allen reviewed Traverella nymphs from 

North  and Central America,  redescribed  species  and  created  some  informal epithets 

(e.g.  A,  B,  C),  some  of which were  later  formally  named.  Presently  13  species  are 

attributed  to  Traverella  although  some  are  inadequately  described  so  placement  is 

dubious: T. albertana (McDunnough, 1931); T. bradleyi (Needham & Murphy, 1924); T. 

calingastensis Domínguez, 1995; T. castanea Kilgore & Allen, 1973; T. hozenthali Lugo‐

Ortiz & McCafferty 1996; T. lewisi Allen, 1973; T. montium (Ulmer, 1943); T. presidiana 

(Traver,  1934);  T.  promifrons  Lugo‐Ortiz & McCafferty,  1996  (=  species C  of Allen)  T. 

valdemari  (Esben‐Petersen,  1912);  T.  versicolor  (Eaton,  1892);  and  T.  longifrons  (= 

species B  of Allen). Only  seven  of  these  species  are  described  in  the male  imaginal 

stage. The genus  is classified  in two subgenera, Traverella (Traverella) with 12 species 

and Traverella (Zonda) Domínguez, 1995, with one species T. (Zonda) calingastensis. In 

this  paper  we  describe  the  adult  stages  of  Traverella  longifrons  based  on  reared 

material from Panama and additional imagos from Honduras. The material is deposited 

in  the Florida Agricultural & Mechanical University, Tallahassee, FL, USA  (FAMU) and 

the United States Natural History Museum, Washington, D.C. (USNM). 

 

Taxonomy 

Traverella longifrons  Lugo‐Ortiz & McCafferty, 1996 

Page 117: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

107

(Figure 1A‐E) 

 

♂imago (in alcohol and styliger plate in glycerin). Length: body 6.5‐7.4 mm; fore wings 

7.6‐8.0 mm; hind wings 1.1‐1.3 mm. Head: upper portion of eyes gray,  lower portion 

black;  antennae  pale.  Thorax:  terga  and  sterna  brown  yellowish  with  sutures  dark 

brown. Wings  (Figures 1 A, B): hyaline, with bases shaded black; maximum  length of 

fore wings 2‐3/4 to 3 times width of fore wings; maximum length of hind wings 2 times 

width of hind wings; maximum  length of  fore wings 6½ of  length of hind wings. Fore 

wings  (Figure 1A): costal membrane basal to bulla without cross veins; 115‐120 cross 

veins  in membrane.  Hind  wings  (Figure  1B):  base  of  costal  projection  broad,  apex 

located slightly more than 1/2 distance from base to apex of wing. Legs: Fore leg: coxa 

and  trochanter  brown  yellowish;  femur  yellowish  with  apical  and  medial  black 

maculae; tibia black, except pale apically; tarsomeres pale. Middle and hind legs: coxa 

and  trochanter  yellowish;  femur,  tibia  and  tarsus  with  same  pattern  as  fore  leg. 

Abdomen  (Figure  1C):  tergum  I  tinged  black,  terga  II‐VI  translucent  with  a  black 

posterior band, tergum VII tinged gray with a black posterior band, terga VIII‐X yellow 

brownish  with  a  black  posterior  band;  sterna  I‐VI  hyaline;  sterna  VII‐X  yellowish. 

Genitalia (Figure 1D, E): yellowish; styliger plate with two  long, thin, dorsally recurved 

spine‐ like projections; segments II and III of forceps short, segment II of forceps 1/7 to 

1/8 length of segment I; penes divided in apical third, with a long, curved spine at apex. 

Cerci with broad black bands at the first segments. 

 

Material  examined:  1 ♂  imago  reared:  Panama:  Bocas  del  Toro  Prov.,  Rio  Teribe  at 

Zegla,  24‐IV‐1985,  R.W.  Flowers &  A. Gonzalez  3 ♂  imago:  same  data  except  21‐IV‐

1985,  all  deposited  at  FAMU.  1 ♂  imago,  Panama: Darien,  Rio  Tuira  at  Rio  Pucuro, 

16/17‐II‐1985, J. Louton, deposited at USNM. 

 

Page 118: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

108

 Figure 1. Traverella  longifrons. A  ‐  fore wing; B  ‐ hind wing  (scale and enlarged); C – abdominal color 

pattern; D ‐ styliger plate (caudal view); E ‐ styliger plate (lateral view) 

 

Remarks 

The imago of T. longifrons is very similar to two other species, T. presidiana and 

T.  albertana.  The  styliger  plate  has  similar  projections  with  two  fine,  long  spines 

projecting posteriorly, but  the abdominal color pattern  is different  from T. presidiana 

which  has  a  pale  brown  or  yellowish‐white  abdomen;  in  T.  longifrons  and  in  T. 

albertana most  terga are  translucent. The shape of penes of T.  longifrons  is different 

from  T.  albertana:  in  T.  longifrons  the  apex  is  rounded  in  T.  albertana  the  apex  is 

concave. 

The main differential  character present  in  the nymph  is  the  shape of  clypeal 

projection. In T.  longifrons this  is a distinct  long, triangular fronto‐clypeal process (see 

Page 119: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

109

fig. 4 in Allen 1973 or fig. 41 in Lugo‐Ortiz & McCafferty 1996); in T. presidiana this is a 

large and spatulate projection; and in T. albertana it is a small projection. 

The color pattern of the male imago of Traverella longifrons strongly resembles 

T. versicolor, a species described  from Caché, Costa Rica and Chiriqui, Panamá  (Eaton 

1892) from female imagos and subimagos and informally placed in Traverella by Traver 

and  Edmunds  (1967).  Although  T.  longifrons  is  a  potential  synonym,  the  female 

described  by  Eaton  has  not  yet  been  associated with males  or  by  rearing  from  the 

nymph. Traverella longifrons is thus a potential synonym of T. versicolor, but we defer 

from formalizing this status until the missing stages are associated. 

 

 

Acknowledgments 

The first author was supported by São Paulo State Research Foundation (FAPESP grant 

No. 05/53874‐1) while completing the paper. 

 

References  

Allen,  R.  K.  (1973)  Generic  revisions  of mayfly  nymphs.  I.  Traverella  in  North  and 

Central  America  (Leptophlebiidae).  Annals  of  the  Entomological  Society  of 

America, 66, 1287‐1295. 

Domínguez,  E.,  Molineri,  C.,  Pescador,  M.L.,  Hubbard,  M.D.  &  Nieto,  C.  (2006) 

Ephemeroptera of South America.  In: Adis,  J., Arias,  J.R., Rueda‐Delgado, G. & 

K.M.  Wantzen  (Eds.),  Aquatic  Biodiversity  in  Latin  America  (ABLA).  Vol.  2. 

Pensoft, Sofia‐Moscow, 646 pp. 

Eaton, A. E. (1892) Fam. Ephemeridae. Biologica Centrali‐Americana, 38 (1), 1‐16. 

Edmunds,  G.F.  (1948)  A  new  genus  of  mayflies  from  Western  North  America 

(Leptophlebiinae). Proceedings of the Biological Society of Washington, 61, 141‐

148. 

Kluge,  N.  (2007)  A  new  taxon  Hermanellonota,  or  subtribe  Hermanellini  subtr.  n. 

(Ephemeroptera:  Leptophlebiidae: Hagenulini), with  description  of  three  new 

species from Peruvian Amazonia. Russian Entomological Journal, 16, 385‐398. 

Lugo‐Ortiz,  C.R.  &  McCafferty,  W.P.  (1996)  New  species  of  Leptophlebiidae 

(Ephemeroptera) from Mexico and Central America. Annales de Limnologie, 32, 

Page 120: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

110

3‐18. 

Traver,  JR.  &  Edmunds,  G.F.Jr.  (1967)  A  revision  of  the  genus  Thraulodes 

(Ephemeroptera:  Leptophlebiidae).  Miscellaneous  Publications  of  the 

Entomological Society of America, 5, 349‐395.  

  

Page 121: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

111

9.3. Anexo 3 

Eduardo Domínguez, Carlos Molineri & Rodolfo Mariano 2009. Revision of the 

South American species of Hagenulopsis Ulmer and Askola Peters (Ephemeroptera: 

Leptophlebiidae) with description of six new species. Zootaxa 2142: 29‐44  

Page 122: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

Accepted by M. Hubbard: 25 May 2009; published: 26 Jun 2009 29

ZOOTAXAISSN 1175-5326 (print edition)

ISSN 1175-5334 (online edition)Copyright © 2009 · Magnolia Press

Zootaxa 2142: 29–44 (2009) www.mapress.com/zootaxa/ Article

Revision of the South American species of Hagenulopsis Ulmer and Askola Peters (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) with description of six new species

EDUARDO DOMÍNGUEZ1, CARLOS MOLINERI1 & RODOLFO MARIANO2

1CONICET-Facultad de Ciencias Naturales e IML, Universidad Nacional de Tucumán, Argentina2Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Departamento de Biologia, Laboratório de Entomologia Aquática, Ribeirão Preto, Brasil

Abstract

The South American species of the genera Askola and Hagenulopsis are revised. Three new species of Askola from Brazil are described based on male imagos. Askola emmerichi sp. nov. and A. paprockii sp. nov. present spotted wings, but differ in general coloration and details of genitalia; Askola cipoensis sp. nov. is easily distinguished because the male eyes being widely separated on meson of head. Three new species of Hagenulopsis are also described: H. lipeo (from Argentina and Bolivia) and H. zunigae (from Colombia), both described from imagos and nymphs, can be recognized by details of coloration and male genitalia. H. esmeralda sp. nov. from Ecuador, described from imagos, shows a distinct male genitalia and translucent male abdomen. A key to species for the the male and female imagos of Askola and Hagenulopsis species is provided.

Key words: Atalophlebiinae, Neotropics, taxonomy, new species, mayflies

Introduction

Askola Peters and Hagenulopsis Ulmer are two of the four dipterous (with no hind wings) leptophlebiids known to South America. The monotypic Bessierus Thomas & Orth and Perissophlebioides Savage, are the two other dipterous genera, but are not closely related to the sister taxa Askola and Hagenulopsis (Domínguez, 2009).

The genus Askola was established by Peters (1969) from male and female imagos and nymphs for A. froehlichi, and no other species was described since then. We are describing here three new species, based on male imagos.

The genus Hagenulopsis was established by Ulmer (1920) and is currently known from all the stages. Five species have been described, three from adults and nymphs: H. diptera Ulmer, H. minuta Spieth and H. traverae (Peters), and two only from nymphs: H. ingens and H. ramosa Lugo-Ortiz & McCafferty.

We are describing three new species of Hagenulopsis, two based on male and female imagos and nymphs, and the third from male and female imagos.

We are also including a key to separate the male and female imagos of all the known species of Askola and Hagenulopsis. The aspect and coloration of the nymphs of Hagenulopsis is very similar, and we found it very difficult to separate them. As we did not have specimens of all the species, we prefer not to include a key to separate them.

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

Page 123: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

Material and methods

The material used in this study is preserved in ethyl alcohol 75%. Male legs and genitalia and nymphal parts were dissected and mounted in Canada Balsam. Wings were mounted dry. Female descriptions only list those characters that differ from male (excluding those related to sexual dimorphism). The material is deposited in the following institutions: Instituto-Fundación Miguel Lillo, Tucumán, Argentina (IFML); Museu de Zoologia, Universidad de São Paulo, Brazil (MZSP); Museo de Entomología, Universidad del Valle, Cali-Colombia (MUSENUV), Museo Ecuatoriano de Ciencias Naturales, Quito, Ecuador (MECN).

Key to separate the imagos of Askola and Hagenulopsis

Males

1. Vein ICu1 of fore wings joined at base to CuA (Figs. 25–27); penis lobes without ventral spines (Figs. 28, 31, 34) .................................................................................................................................................................. 2 (Askola)

1’. Vein ICu1 of fore wings joined at base to CuP (Figs. 37–39); each penis lobe with a ventral spine (Figs. 40, 42–44) ........................................................................................................................................................ 5 (Hagenulopsis)

2(1). Cross veins of fore wings not surrounded with dark clouds (Fig 27)...................................................................... 32’. Cross veins of fore wings surrounded with dark clouds (Figs. 25–26) ................................................................... 43(2). Fore wing length approximately 7 mm; eyes meeting on meson of head (Figs. 11–12); penes not extending

beyond posterior margin of styliger plate (similar to Fig. 31); basal 1/3 of forceps brown, remainder paler; general coloration as in Fig. 10 .......................................................................................................................... A. froehlichi

3’. Fore wing length 4.5–5.3 mm; eyes separated on meson of head (Figs. 8–9); penes extending beyond posterior margin of styliger plate (Figs. 34–35); forceps light yellow washed with gray, lighter toward apex; general color-ation as in Fig. 7........................................................................................................................ A. cipoensis sp. nov.

4(2). Forceps yellowish-brown, except inner margins whitish; penes extending well beyond the posterior margin of styliger plate (Figs. 28–29); general coloration as in Figs. 1–3...............................................A. emmerichi sp. nov.

4’. Forceps whitish, except basal articulation orangeish; penes not extending beyond posterior margin of styliger plate (Figs. 31–32); general coloration as in Figs. 4–6 ............................................................ A. paprockii sp. nov.

5(1). Cross veins of fore wings blackish brown surrounded with dark clouds; dorsal portion of eyes yellowish white (Figs. 23–24); general coloration as in Fig. 22 ........................................................................................ H. diptera

5’. Cross veins of fore wings not surrounded with dark clouds (Figs. 37–39); dorsal portion of eyes darker (Figs. 14–15, 17–18, 20–21); general coloration not as above .......................................................................................... 6

6(5). Well developed bridge between stalks of upper portion of male eyes (Fig. 47) ....................................... H. minuta6’. Without well developed bridge between stalks of upper portion of male eyes ....................................................... 77(6). Upper portion of male eyes separated on meson of head by a length equal to maximum width of lateral ocellus

(distribution: Dominica and St. Lucia) .................................................................................................. H. traverae 7’. Upper portion of male eyes meeting on meson of head (Figs. 14, 17, 20, 23) ....................................................... 88(7). Light colored species, with abdominal segments II–VI translucent white, with black posterolateral spot (Figs.

16–18); first forceps segment long, three times length of styliger plate and straight (Fig. 41) ................................................................................................................................................................................. H. esmeralda sp. nov.

8’. Dark colored species, with abdominal segments II–VI heavily washed with black or blackish brown (Figs. 13, 19); first forceps segment short—not more than 2.3 times length of styliger plate, and curved medially (Figs. 41–42, 44) ................................................................................................................................................................ 9

9(8). Hind femora yellowish washed with black, heavier on apical 1/4, with a longitudinal lighter line; cerci dark brown ......................................................................................................................................................... H. lipeo sp. nov.

9’. Hind femora yellowish with black shading restricted to apical ¼; cerci yellowish ....................H. zunigae sp. nov.

Females 1

1. Cross veins of fore wings blackish brown surrounded with dark clouds; general coloration similar to Fig. 22 .......

1. Askola froehlichi, the only species known from females for the genus, can be separated from the species of Hagenulopsis by the wing characters included in the male key.

DOMÍNGUEZ ET AL.30 · Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press

Page 124: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

.....................................................................................................................................................................H. diptera1’. Cross veins of fore wings not surrounded with dark clouds (Figs. 37–39); general coloration not as above ........ 22(1). Small species, body length 4.0 mm or less; cerci with darker annulations at articulation of three most basal seg-

ments .......................................................................................................................................................... H. minuta2’. Larger species, body length 5 mm or more; cerci without annulations as above ..................................................... 33(2). Abdominal sterna much paler than terga .................................................................................................................. 43’. Abdominal sterna concolorous with terga ................................................................................................................ 54(3). Abdominal terga II–VII with a paler, medial line (only subimago known, distribution: Dominica and St. Lucia) ..

.................................................................................................................................................................. H. traverae4’. Abdominal terga II–VII with a pair of paler submedial dots on anterior margin (similar to Fig. 16) .......................

................................................................................................................................................. H. esmeralda sp. nov.5(3). Hind femora yellowish washed with black, heavier on apical ¼, with a longitudinal lighter line .............................

......................................................................................................................................................... H. lipeo sp. nov.5’. Hind femora yellowish with black shading restricted to apical ¼ ............................................. H. zunigae sp. nov.

Askola Peters

Askola Peters, 1969: 253. (Type-species: Askola froehlichi Peters).

Discussion: Askola can be distinguished from the other genera of Leptophlebiidae by the following combination of characters, in the imago: 1) hind wings absent; 2) MA fork slightly asymmetrical, MP fork symmetrical; 3) vein ICu1 of fore wings joined at base to vein CuA; 4) claws of a pair dissimilar, one apically hooked and the other blunt; 5) penes divided, tubular, slender, apically pointed, and without appendages or spines (Figs. 28–36 ); and 6) female with egg guide prolonged to middle of abdominal sternum IX and 7) female sternum IX deeply cleft apically. In the nymph: 1) hind wing pads absent; 2) anteromedian emargination of labrum with two small denticles; 3) denticles of tarsal claws progressively larger apically; 4) dorsal and ventral portions of abdominal gills I–VII equal and plate-like, with the apical half of each plate bordered with finger-like processes; 5) posterolateral spines present on abdominal segments V–IX or VI–IX.The generic description of the male imago needs to be emended with the following characters to include the variations reported for the new species: 1) eyes separated (Fig 8) or meeting (Figs. 2, 6 and 11) on meson of head; 2) wings hyaline (Fig 27) or spotted (Figs. 1, 25, 26), costal cross veins basad to bullae absent (Fig. 27) or present (Figs. 25–26); 3) penes extending (Figs. 28, 34) or not (Fig 31) beyond posterior margin of styliger plate.

Askola emmerichi sp. nov. Domínguez, Molineri & Mariano

Male imago. Length: body, 5.0–5.2 mm; fore wing, 4.8–5.0 mm. General coloration (Fig. 1) thorax yellowish orange, abdomen translucent, blackish marks on thorax and abdomen forming a pair of sublateral longitudinal lines; wings with blackish marks. Head (Figs. 2–3). Dorsal portion of eyes grayish, lower portion black; eyes widely meeting dorsally on meson of head; head yellowish with black stripes between eyes and ocelli. Antennae whitish. Thorax. Pronotum yellowish white with blackish lateral third. Mesonotum orange yellow with lateral margin of scutum, scutellum and central line on scutellum blackish. Metanotum yellowish with lateral and posterior margins blackish. Pleurae and sterna yellowish white except sclerites close to base of legs II and III darker. Legs. Leg I yellowish white except tarsi whitish, black bands on apex of femur, subapex of tibia and base of tarsal segments III and IV; tarsal bands occupying ¾ of respective segment; claws grayish [legs II and III broken off and lost]. Wings (Figs. 1, 25). Membrane hyaline except base of C area yellowish and grayish spots mainly around cross veins as in Figs. 1, 25; longitudinal veins yellowish, cross veins blackish bordered with grayish; 4 costal cross veins from bulla to costal brace. Abdomen translucent white except segments VIII–X yellowish white. Terga with characteristic black pattern of marks and dots (Fig.1), sterna without marks. Genitalia (Figs. 28–30): styliger plate yellowish white darker on margins, forceps and

Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press · 31SOUTH AMERICAN HAGENULOPSIS ULMER AND ASKOLA

Page 125: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

penes light gray, paler towards apex. Terminal filament whitish with a black band on the base of each segment [cerci broken off and lost].

Material: 1 male imago from Colombia-Brazil, Amazonas, Reserva Natural Palmarí, quebrada Natividad, cuenca rio Yabarí, 150 m, N 04º 17' 28"- W 70º 17' 42", 28-V-2002, light trap, M.C. Zúñiga, D. Emmerich, A.J. Cardozo & R.J. Cardozo cols.; 1 male imago from Colombia-Brazil, Amazonas, Reserva Natural Palmarí, rio Yabarí, muelle Centro Administrativo, 120 m, N 04º 17' 10"- W 70º 17' 49", 29-V-2002, light trap, same collectors. Holotype deposited at MUSENUV, paratype at IFML.

Etymology: We dedicate this species to our friend and colleague Daniel Emmerich, one of the collectors of the type material.

Discussion: Askola emmerichi can be separated from the other species of the genus by the following combination of characters. Imago: 1) blackish marks on thorax and abdomen forming a pair of sublateral longitudinal lines (Fig. 1), wings with blackish marks (Figs. 1, 25); 2) dorsal portion of eyes grayish and widely meeting dorsally on meson of head (Figs. 2–3); 3) forceps yellowish-brown, except inner margins whitish; 4) penes extending well beyond posterior margin of styliger plate (Figs. 28–29).

Askola paprockii sp. nov. Domínguez, Molineri & Mariano

Male imago. Length: body, 6.5–6.8 mm; fore wing, 6.5–6.7 mm. General coloration (Figs. 4–5) thorax yellowish white, wings and abdomen hyaline, with grayish marks. Head (Fig. 6). Dorsal portion of eyes grayish black, lower portion black; eyes widely meeting dorsally on meson of head; head yellowish white with two black stripes from eyes and ocelli to fore margin. Antennae whitish. Thorax yellowish white darker on meso and metanotum. Pronotum with blackish marks on lateral margins and two pairs of black sublateral spots. Mesonotum with a small black spot at base of wings and diffuse black marks from wing base to anterior margin. Metanotum with a pair of broad sublateral black marks. Pleurae with distinct black marks especially around coxae, sterna with central area washed with black. Legs yellowish white with slightly darker femora; trochanters II–III with black spots; subapical black band on tibia I; black medial mark on femora II–III. Wings (Fig. 26). Membrane hyaline except base of C area yellowish and grayish spots mainly around cross veins as in Fig. 26; longitudinal veins yellowish gray lighter towards hind margin, cross veins blackish bordered with grayish; 4 costal cross veins from bulla to costal brace. Abdomen (Figs. 4–5) translucent white except segments IX–X yellowish heavily washed with black. Tergum I completely washed with black, terga II–VIII with a black band on lateral and hind margins, except medial line; terga VII–VIII with a pair of submedian blackish spots near fore margin. Abdominal sternum I with anteromedian black mark and a pair of blackish wide diagonal stripes, sterna II–VII with small anterolateral spot and thin and short oblique blackish stripe ending on spiracles, sterna VIII–IX with lateral margins blackish. Genitalia: styliger plate whitish uniformly washed with gray, forceps whitish except basal half washed with gray, penes yellowish washed with gray. [Caudal filaments broken of and lost].

Material: Holotype and 1 paratype male imagos from Brazil, Minas Gerais, rio Peixe/rio Itambé confluence, S 19º 17.525'- W 43º 15.457', 500 m, 4-II-1998, Holzenthal & Paprocki Cols. Holotype deposited at MZSP, paratype at IFML.

Etymology: We dedicate this species to H. Paprocki, Trichoptera specialist, one of the collectors of the type material.

Discussion: The male imago of Askola paprockii sp. nov. can be distinguished by the following combination of characters: 1) General coloration yellowish white with grayish marks (Figs. 4–5), wings with grayish spots (Fig. 26); 2) dorsal portion of eyes grayish black, eyes widely meeting dorsally on meson of head (Fig. 6); 3) 4 costal cross veins from bulla to costal brace (Fig. 26); 4) forceps whitish except basal half washed with gray (Fig. 5); 5) penes not extending beyond posterior margin of styliger plate (Figs. 31–32).

DOMÍNGUEZ ET AL.32 · Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press

Page 126: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

FIGURES 1–6. Askola. Figs 1–3, Askola emmerichi, sp. nov., male imago. 1, general aspect, lateral view; 2, head, dorsal view; 3, head, lateral view. Figs 4–6, Askola paprockii sp. nov., male imago. 4, body, dorsal view; 5, idem, ventral

view; 6, head, dorsal view.

Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press · 33SOUTH AMERICAN HAGENULOPSIS ULMER AND ASKOLA

Page 127: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

Askola cipoensis sp. nov. Domínguez, Molineri & Mariano

Male imago. Length: body and fore wing, 4.5–5.3 mm. General coloration (Fig. 7) yellowish, abdomen washed with gray. Head (Figs. 8–9). Dorsal portion of eyes yellowish brown, lower portion black; eyes widely separated dorsally on meson of head by ca. twice width of lateral ocelli; head yellowish washed with black between ocelli. Antennae: scape yellowish brown, pedicel yellowish white with a grayish band on apical half, flagellum whitish. Thorax yellowish with carinae and sutures slightly darker. Legs yellowish paler toward apex and with narrow subapical blackish band on tibiae, stronger on tibia I, and subapical blackish band on femora III. Wings (Fig. 27). Membrane hyaline with longitudinal and cross veins yellowish gray lighter towards hind margin; no costal cross veins basad to bulla. Abdomen (Fig. 7) translucent yellowish white except segments VIII–X whitish, segments I–II and VIII–X heavily washed with black; segments III–VII with a transversal blackish band, narrower at center. Terga I–IX with a transparent medial line. Genitalia (Figs. 34–36): styliger plate yellowish with hind margin orangeish; forceps light yellow washed with gray lighter toward apex, penes yellowish orange washed with gray. Caudal filaments yellowish white with every other intersegmental union with a narrow black band.

Material: Holotype male imago and 14 paratypes male imagos from Brazil, Minas Gerais, Serra do Cipó, km 126, II-1973, P. Montouchet & I. Sazima. Holotype and 6 paratypes deposited at MZSP, 7 paratypes at IFML.

Etymology: cipoensis, from the type locality, Serra do Cipó.Discussion: male imago of Askola cipoensis sp. nov. can be distinguished by the following combination

of characters: 1) General coloration yellowish, abdomen washed with gray (Fig. 7); 2) dorsal portion of eyes yellowish brown, eyes widely separated dorsally on meson of head (Figs. 8–9); 3) no costal cross veins basad to bulla (Fig. 27); 4) forceps light yellow washed with gray; 5) penes extending slightly beyond posterior margin of styliger plate (Figs. 34–35).

Askola froehlichi Peters

Askola froehlichi Peters, 1969: 255 (male, female, nymph); Da-Silva, 2002: 1.

Material: 1 male imago from Brazil, SP, Casa Grande, Rib. Coruja, 11-IV-1983, light, C. G. Froehlich col.; 1 male imago from Brazil, SP, Campos do Jordão, Parque Estadual Campos do Jordão, córrego Galharada, 16-X-1998, C. G. Froehlich & H. Paprocki cols.; 1 male imago from Brazil, SP, Campos do Jordão, Parque Estadual Campos do Jordão, rio Sapucaí e córrego Galharada, 7–8/I/1986, C. G. Froehlich & L. G. Oliveira cols.; 1 male imago, 6 male subimagos and 3 female subimagos from Brazil, SP, Campos do Jordão, Parque Estadual Campos do Jordão, 16-XII-1987, C. G. Froehlich & L. G. Oliveira cols.; 2 mature male nymphs from Brazil, SP, Campos do Jordão, Parque Estadual Campos do Jordão, 18-XI-1987, C. G. Froehlich & L. G. Oliveira cols.; 1 male and 1 female from Brazil, SP, Jundiaí, Serra do Japi, Trilha da cachoeira do Paraíso, riacho paraíso, S23°14 W46°57”, 1050 m, 18–20-XII-2007, Puçá, L. S. Lecci; R. A. Moretto & E. A. Nascimento cols.; 1 male and 1 female from Brazil, SP, Jundiaí, Serra do Japi, córrego Paraiso, 20-II-2008, Malaise trap, L. S. Lecci, R. A. Moretto & E. A. Nascimento cols. All material deposited at MZSP, except 1 male imago from Rib. Corujá, 1 male imago and one nymph from Campos do Jordão, 1 male and 1 female imagos from Serra do Japi.

Discussion: male imago of Askola froehlichi can be distinguished by the following combination of characters:1) General coloration yellowish, abdomen washed with gray (Fig. 10), wings hyaline; 2) dorsal portion of eyes blackish (Figs. 11–12); 3) 4 weak costal cross veins basad to and 1 on bulla; 4) basal 1/3 of forceps brown, remainder paler; 5) penes not extending beyond posterior margin of styliger plate.

DOMÍNGUEZ ET AL.34 · Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press

Page 128: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

FIGURES 7–12. Askola. Figs 7–9, Askola cipoensis sp. nov., male imago. 7, general aspect, lateral view; 8, head, dorsal view; 9, head, lateral view. Figs 10–12, A. froehlichi, male imago. 10, general aspect, lateral view; 11, head, dorsal view; 12, head, lateral view.

Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press · 35SOUTH AMERICAN HAGENULOPSIS ULMER AND ASKOLA

Page 129: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

Hagenulopsis Ulmer

Hagenulopsis Ulmer, 1920: 34; Needham & Murphy, 1924: 43; Traver, 1946: 427; Peters, 1969: 258; Edmunds, Jensen & Berner, 1976: 221; Peters & Domínguez, 2001: 353. (Type-species: Hagenulopsis diptera Ulmer).

Discussion: Hagenulopsis Ulmer can be separated from the other genera of the family by the following combination of characters, in the adult: 1) hind wings absent; 2) MA fork symmetrical or asymmetrical, MP fork symmetrical; 3) vein ICu1 of fore wings attached at base to vein CuP (Figs. 37–39); 4) tarsal claws of a pair dissimilar, one apically pointed, other blunt; 5) penes divided, tubular, apically acute, with two small ventral spines located between 1/5–1/3 distance from apex; 6) inner angle of forceps segment I located about 1/2–1/3 distance from base; 7) female with well developed egg guide, which is prolonged to middle of abdominal sternum IX; and 8) female sternum IX deeply cleft apically. In the nymph: 1) labrum with rounded margins, and anteromedian emargination with 3–5 denticles; 2) mandible with few or no setae on apical third of outer margin; 3) apical 1/2 of segment III of labial palpi constricted; 4) denticles of tarsal claws progressively larger toward apex, except apical denticle much larger; 5) gills on abdominal segments I–VII lanceolate, narrow, dorsal and ventral portions similar; 6) posterolateral spines on abdominal segments VI–IX, larger posteriorly, only slightly developed in IV and V.

The generic description needs to be amended with the following characters to include the variations reported for the new species: In the imago, 1) penes divided, tubular, apically acute, with two small ventral spines located between 1/5–1/3 distance from apex; 2) inner angle of forceps segment I located about 1/2–1/3 distance from base. In the nymph, 1) labrum with rounded margins, and anteromedian emargination with 3–5 denticles.

Lugo-Ortiz & McCafferty (1996) separated one of the two species they described from nymphs, mainly on the presence of branched setae on the distal end of hind tibiae. The nymphs we are describing and H. diptera we studied (from Sao Paulo) have only simple setae on hind tibiae.

Hagenulopsis lipeo sp. nov. Domínguez, Molineri and Mariano

Male imago (Fig. 19). Length: body, 5.0–5.8 mm; fore wings, 5.0–5.6 mm. Eyes: upper portion grayish brown meeting dorsally, basally contiguous; facets small and numerous (Figs. 20–21). Facets of lower portion black, small. Head yellowish brown with black markings close to base of eyes. Ocelli whitish, lateral ocelli twice the size of the median one. Antennae: scape yellowish white, pedicel brownish [flagellum broken off and lost]. Thorax. Nota and pleurae reddish brown with carinae darker and whitish membranes; sterna yellowish brown with whitish membranes. Leg I yellowish heavily washed with black specially on femora, tarsi lighter; legs II–III with coxae and trochanter yellowish white, remainder segments yellowish washed with black specially at apex of femora; longitudinal lighter line on femora II–III; claws in all legs yellowish washed with black. Wings membrane hyaline uniformly tinted with light brown, veins brownish lighter toward apex, pterostigma clouded white (Fig. 37); no costal cross veins basad to bulla. Abdomen. Terga yellowish heavily washed with black except on two submedial and two sublateral paler areas close to anterior margin on each terga II to VI; sterna yellowish white washed with black except anterior margin and ganglia; posterior margin of sterna VII–VIII translucid. Genitalia (Figs. 43–46): styliger plate and forceps yellowish brown except inner margins of forceps whitish, penes yellowish white; short styliger plate (ratio maximum width/medial length: 1.95–2.17) with a similar width along its entire length, hind margin straight to slightly concave; first forceps segment curved medially (ratio length F1/styliger: 2.0–2.3) (Figs. 43–44). Caudal filaments, basal half of first segment yellowish brown; rest of filaments yellowish black basally, turning yellowish gradually toward apex.

Female imago. Length: body, 4.4–5.6 mm; fore wings, 5.0–5.8 mm. Head yellowish brown except base of ocelli blackish, and area between ocelli and eyes whitish. Eyes black. Thorax yellowish brown, sterna yellowish white except darker medially. Some females have lighter wing membranes than the males.

DOMÍNGUEZ ET AL.36 · Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press

Page 130: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

Abdomen ventrally with lighter areas covering anterior ¾ of segments II–V; egg guide yellowish black lighter toward apex, apically acute.

FIGURES 13–18. Hagenulopsis. Figs 13–15, H. zunigae sp. nov. 13, male imago, general aspect, lateral view; 14, head, dorsal view; 15, head, lateral view. Figs 16–18, H. esmeralda sp. nov. 16, male imago, general aspect, lateral view; 17, head, dorsal view; 18, head, lateral view.

Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press · 37SOUTH AMERICAN HAGENULOPSIS ULMER AND ASKOLA

Page 131: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

FIGURES 19–24. Hagenulopsis. Figs 19–21, H. lipeo. 19, male imago, general aspect, lateral view; 20, head, dorsal view; 21, head, lateral view. Figs 22–24, H. diptera. 22, male imago, general aspect, lateral view; 23, head, dorsal view; 24, head, lateral view.

Mature nymphs. Female length: body, 5.4–5.6 mm, cerci 3.7–3.9 mm, terminal filament, 4.8–5.0 mm. Male length: body 5.3–5.6 mm, cerci 5.3 mm, terminal filament, 3.6 mm. Head. Eyes of male with reddish black upper portion and blackish lower portion; eyes of female black; ocelli whitish with inner half margin blackish. Antennae: scape yellowish, pedicel blackish, flagellum yellowish lighter toward apex. Dorsum of

DOMÍNGUEZ ET AL.38 · Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press

Page 132: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

head yellowish brown stained with black in central area. Mouthparts yellowish stained with black at: base of labrum, basal half of mandibles, outer margin and palpi segment I of maxilla, posterior margin of superlinguae, and submentum; molae of mandible and apical row of setae of maxilla orange brown; anteromedian emargination of labrum with 3 denticles, the median smaller than lateral ones. Thorax. nota yellowish white with latero-medial and latero-posterior areas washed with black; pro- and mesosternum yellowish white with ganglia and margins stained with black, metasternum yellowish white almost completely washed with black except inner margin of articulation of coxae. Leg I light orange yellow with coxa and margins of trochanters washed with black, femur almost completely washed with black except lighter oblicuous line. Legs II and III yellowish with coxa and two longitudinal lateromedial areas on femora, and longitudinal stripe on tibiae blackish; tibiae and tarsi darker than femora, claws orange brown. Tarsal claws with 8–9 denticles. Abdomen dorsally yellowish orange washed heavily with black especially on latero-posterior areas of terga; sterna yellowish with central area tinged with black, lighter in central area. [Posterolateral projection as in minuta description]. Gills whitish with blackish tracheae. Cerci yellowish orange, few setae on each intersegmental union.

FIGURES 25–36. Askola. Figs 25–27, male fore wing: 25, Askola emmerichi sp.nov.; 26, Askola paprockii sp. nov.; 27, Askola cipoensis sp. nov. Figs 28–30, Askola emmerichi sp.nov.: 28, genitalia, ventral view; 29, genitalia, lateral view; 30, penes, detail. Figs 31–33, Askola paprockii sp. nov.: 31, genitalia, ventral view; 32, genitalia, lateral view; 33, penes,

detail. Figs 34–36, Askola cipoensis sp. nov.: 34, genitalia, ventral view; 35, genitalia, lateral view; 36, penes, detail.

Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press · 39SOUTH AMERICAN HAGENULOPSIS ULMER AND ASKOLA

Page 133: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

Material: Holotype male imago from ARGENTINA: Salta, PN Baritu, Lipeo, estación 5, 13-XI-2004; 98 male and 8 female imagos same data as holotype. Paratypes: 18 nymphs from ARGENTINA: Salta, Parque Nacional Baritu, Lipeo, Aº Los Naranjos, 13-XI-2004, E. Domínguez col.; 2 nymphs, same data as holotype, except Aº Baritu, 17-XI-2004. Other material: Jujuy, El Carmen, Aº Las Lanzas, 3-III-2000, Domínguez & Molineri cols. BOLIVIA: Dpto. Santa Cruz, Ichilo Prov., 10 km NE Hierba Buena Militar, Quebrada El Bronce, 1100 m, 19-IV-1993, E. Domínguez & M. Paco cols. All material deposited at IFML, except 5 male imagos at MZSP and 5 male imagos at MUSENUV.

Etymology: Lipeo, name of the type locality. Biology: Hagenulopsis lipeo sp. nov. was collected in a small effluent of the Lipeo river, in Salta

Province, NW Argentina. The stream was about 3 m wide and between 20 cm to 60 cm deep. The bottom was covered with rocks, with some sandy areas. A mating flight was observed during the morning hours, 1 m above the water course, performing the typical up and down pattern of most leptophlebiid species. It is interesting to note that the pattern does not seem, at least on the main features, to be affected by the dipterous conditions of the specimens. The size of the swarm was approximately 5 m long and 1 m width, and extended for about an hour. A few females were caught among the flying males.

Discussion: This species seems to have a rather extended distribution from NW Argentina to central Bolivia. It has been observed certain variation in the shape of the apex of the male styliger plate (Figs. 45–46), that is due to the angle of observation. It can be separated from the other- species of the genus by the following combination of characters. Imago: 1) general coloration dark (yellowish, heavily washed with black), pattern as in Fig. 19; 2) eyes of male meeting on -meson of head (Figs. 20–21); 3) first forceps segment not more than 2.3 times length of styliger plate, and curved medially (Fig. 43); 4) hind femora yellowish washed with black, heavier on apical 1/4, with a longitudinal lighter line; 5) cerci dark brown.

Hagenulopsis esmeralda sp. nov. Domínguez, Molineri & Bersoza

Male imago (Fig. 16). Length: body, 4.8–5.2 mm; fore wings, 4.8–5.0 mm. Eyes: upper and lower portions black, meeting dorsally, in frontal view the eyes are contiguous except small basal and medio-apical openings; facets small and numerous. Head yellowish washed with black diffusely. Ocelli whitish, lateral ocelli twice the size of the median one. Antennae: scape yellowish white, pedicel brownish, flagellum yellowish lighter toward apex. Thorax. Pronotum yellowish white heavily washed with black except central area and two C-shaped submdian marks on posterior margin lighter; mesonotum orangish yellow with sutures and carinae darker, metanotum yellowish white with posterior and lateral margins washed with black; pleurae sclerites yellowish orange, membranes whitish heavily washed with black; sterna yellowish orange except central portions whitish. Legs yellowish white with brownish spot at apex of femora, hooked claw of a pair orange blunt claw grayish. Wings membrane hyaline except basal to costal brace brownish, veins yellowish brown, crossveins whitish, pterostigma clouded white (Fig. 38); bullae (better distinguishable in alcohol specimens) present on Sc, R1 , R4+5 and MP1 about ½ from base; 4 costal cross veins from bulla to costal brace. Abdomen.

Terga II–VI translucent white with black posterolateral angles; tergum VII whitish with sublateral circular areas and posterolateral angles washed with black; terga VIII–IX whitish heavily washed with black except narrow medial line; tergum X whitish with blackish anterolateral corners; abdominal sterna whitish. Genitalia (Figs. 41–42): whitish except basal articulation of forceps and posterior margin of styliger plate orangeish and penes light orange; long styliger plate (ratio maximum width/medial length: 1.66–1.95) wider at base becoming thinner toward apex, hind margin markedly concave; first forceps segment long and straight (ratio length forceps I/styliger plate: 3) (Fig. 41). Caudal filaments translucent white with black annulations, narrow near base of filaments and widening towards apex.

Female imago. Length: body, 5.0–5.5 mm; fore wings, 5.3–5.5 mm. Eyes black. Head yellowish white with two dark stripes between lateral ocelli and posterior margin. Antennae scape and pedicel yellowish washed with black, flagellum grayish lighter towards apex. Thorax. Pronotum whitish heavily washed with

DOMÍNGUEZ ET AL.40 · Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press

Page 134: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

black; mesonotum yellowish orange margins darker; pleurael sclerites yellowish orange slightly washed with black, membranes whitish heavily washed with black; sterna yellowish except central parts whitish. Legs coxae and trochanter yellowish orange washed with black on coxae, femora whitish with black subapical band, tibiae and tarsi yellowish white, claws grayish. Wings. Membrane hyaline basally brown as in male, longitudinal and crossveins brownish, bullae as in male. Abdomen. Terga whitish, heavily washed with black from I to IX, except median area of tergum VII, and a pair of submedial dots on anterior margin of terga II–VII paler; sterna whitish except posterior margin of sternum VI and egg guide brownish, egg guide apically acute. Caudal filaments light yellowish brown with annulations as in male.

Material. Holotype male from ECUADOR: Esmeralda Prov., Canton Eloy Alfaro, Parroquia Telembí, Estero Arenales, N 0º 40' 06", W 78º 69' 26", 40 m, 15-IV-2002, E. Domínguez, F. Bersoza, M.C. Zuñiga coll. Allotype, and paratypes (42 males, 5 females) same data as Holotype; 6 male and 1 female imagos (paratypes) from ECUADOR: Esmeralda Prov., Canton Eloy Alfaro, Parroquia Telembí, Comunidad San Miguel, Estero Charco Vicente, N 0º 41' 36", W 78º 54' 33", 80 m, 14-IV-2002, E. Domínguez, F. Bersoza, M.C. Zuñiga coll. Imagos of both sexes were captured in the same nuptial flight. Holotype, Allotype and half of the partatypes deposited in MECN, rest of paratypes divided equally between IFML and MUSENUV.

Etymology: Esmeralda, from the name of the Ecuadorean province where the species was collected.Discussion: Hagenulopsis esmeralda sp. nov. can be separated from the other species of the genus by the

following combination of characters. Imago: 1) general coloration light, with abdominal segments II–VI translucent white, with black posterolateral angles (Figs. 16–18); 2) eyes of male meeting on dorsum of head (Figs. 17–18); 3) first forceps segment long (3 times length of styliger plate), and straight (Fig. 42); 4) hind femora yellowish white with brownish spot at apex; 5) cerci translucent white with black annulations, narrow near base of filaments and widening towards apex.

Hagenulopsis zunigae sp. nov. Domínguez, Molineri and Mariano

Male imago (Fig. 13). Length: body, 6.0–6.8 mm; fore wings, 6.0–6.5 mm. Eyes: upper portion dark reddish brown, lower portion black, meeting dorsally, in frontal view the eyes are contiguous; facets small and numerous. Head yellowish washed with black in median area delimited by eyes and ocelli. Ocelli whitish, median ocelli very small, lateral ocelli 4 times the size of the median one. Antennae: scape yellowish and pedicel yellowish brown, flagellum grayish, lighter towards apex. Thorax. Pronotum yellowish with margins and paramedian lines blackish; mesonotum yellowish orange with sutures and carinae darker, metanotum yellowish orange diffusely washed with black darker along margins; pleural sclerites yellowish orange, membranes whitish heavily washed with black; sterna yellowish orange except central portions whitish and margins of sclerites blackish. Legs. Leg I: coxa, trochanter and femur yellowish heavily washed with black, tibia light yellowish black, tarsi whitish except apical tarsomere washed with black, hooked claw grayish, blunt claw translucent white. Legs II and III similar to leg I, except femora shading restricted to apical ¼. Wings membrane hyaline tenuously tinged with brown; except basal to costal brace brownish, veins grayish brown, crossveins lighter, pterostigma clouded white; bullae (better distinguishable in alcohol specimens) present on Sc, R1 , R4+5 and MP1 about ½ from base (Fig. 37); 4 costal cross veins from bulla to costal brace.

Abdomen. Terga yellowish white heavily washed with blackish brown except terga III–VII with anterior margins with central area and corners not tinged; sterna yellowish white shaded with brownish black except ganglia and semicircular area close to posterior margin on sterna III–VIII, lighter. Genitalia (Fig. 40): styliger plate yellowish white with basal half and posterior margins washed with black; forceps yellowish white with segment I heavily washed with black; penes yellowish white; short styliger plate (ratio maximum width/medial length: 1.95–2.16) with a similar width along its entire length, hind margin straight to slightly concave; first forceps segment curved medially (ratio length F1/styliger: 2.2) (Fig. 40). Caudal filaments yellowish gray lighter towards apex.

Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press · 41SOUTH AMERICAN HAGENULOPSIS ULMER AND ASKOLA

Page 135: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

FIGURES 37–47. Hagenulopsis. Figs 37–39, male fore wing: 37, H. zunigae sp. nov.; 38, H. esmeralda sp. nov.; 39, H. lipeo. Fig. 40, H. zunigae sp. nov., genitalia, ventral view. Figs 41–42, H. esmeralda sp. nov.: 41, genitalia, ventral view; 42, penes, detail. Figs 43–46, H. lipeo: 43, genitalia, ventral view; 44, penes, detail; 45, apex of styliger plate, ventral view; 46, idem, variation. Fig. 47, H. diptera, male head, dorsal view.

Female imago. Length: body, 6.1–6.3 mm; fore wings, 6.5 mm. Head yellowish gray, with whitish area between eyes and center of head. Eyes black. Thorax yellowish brown, with pleural sclerites washed with black. Abdomen lighter than male; egg guide yellowish washed with black, apically acute.[Caudal filaments broken off and lost].

Mature male nymphs. Length: body 5.2–6.7 mm, cerci 3.5–4.0 mm, terminal filament, 5.0 mm. Head. Eyes of male with yellowish brown upper portion and blackish lower portion; eyes of female black; ocelli whitish with inner half margin blackish. Antennae whitish with blackish band occupying 2/3 of pedicel. Dorsum of head yellowish washed with black in central area. Mouthparts yellowish white with clypeus, labrum, base of mandibles, stipes of maxillae and postmentum of labium washed with black; molae of mandibles and crown of setae on maxillae orangeish; anteromedian emargination of labrum with 3 denticles of similar size. Thorax. Thoracic nota light yellow orange, pronotum and metanotum heavily washed with black, mesonotum with outer margin and base of wingbuds blackish; thoracic sterna yellowish heavily washed with black except basal part of prosternum and area between legs in mesosternum. Leg I yellowish with two subapical black spots on femora, tibiae and tarsi darker. Legs II and III with coxae, trochanters and femora yellowish white, trochanters washed with black, femora with subapical black band, tibiae and tarsi yellowish especially on leg III. Tarsal claws yellowish white, with 9–10 denticles. Abdomen light yellow orange, darker dorsally and with a blackish pattern similar to male imago but more diffuse. [Posterolateral

DOMÍNGUEZ ET AL.42 · Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press

Page 136: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

projection as in minuta description]. Gills whitish with blackish tracheae. Caudal filaments yellowish orange lighter towards apex, with setae on each intersegmental union.

Material. Holotype male imago from COLOMBIA: P. N. Farallones de Cali, Peñas Blancas, río Pichinde, N 3º 25' 45", W 76º 39' 27", 2.000 m, 17-18-III-1999, E. Domínguez, M.C. Zuñiga & C. Molineri; allotype female imago, 7 male imagos and 1 male nymph paratypes, same data as holotype; 7 male and 1 female imagos and 2 male nymphs paratypes from COLOMBIA: Boyacá, Municipio de Arcabuco, Santuario de Flora y Fauna de Iguaque, quebrada Carrizal, N 5º 42' 37", W 73º 27' 43", 2720 m, 6-II-1997, E. Domínguez, M. Pescador & L. Baena cols. All material deposited at MUSENUV, except 4 male imagos from rio Pichinde, 3 male, 1 female imago and 2 nymphs from quebrada Carrizal, deposited at IFML.

Etymology: The species is dedicated to Maria del Carmen Zuñiga, friend and colleague for her enthusiasm and contributions to the knowledge of Colombian aquatic insects.

Discussion: H. zunigae sp. nov. can be separated from the other species of the genus by the following combination of characters. Imago: 1) General coloration dark (yellowish white heavily washed with blackish brown except terga III–VII with anterior margins with central area and corners not tinged), pattern as in Fig. 13; 2) eyes of male meeting on dorsum of head (Figs. 14–15); 3) first forceps segment around 2.2 times length of styliger plate, and curved medially (Figs. 41–42); 4) hind femora yellowish with black shading restricted to apical ¼; 5) cerci yellowish.

Hagenulopsis diptera Ulmer

Hagenulopsis diptera Ulmer, 1920: 34; Lestage, 1922: 33; Edmunds, Jensen & Berner, 1976: 221; Peters & Domínguez, 2001: 356.

Material studied: One male imago from BRAZIL, São Paulo, Campos do Jordão, Parque Estadual, 16/XII/1987. C. G. Froehlich & L. G. Oliveira cols. Six nymphs, same data, except date: 18/XI/1987. Three nymphs deposited at MZSP, remainder at IFML.

Discussion: This species was recently redescribed (Peters & Domínguez, 2001), it can be separated from the other species of the genus by the following combination of characters. Imago: 1) general coloration yellowish brown, pattern as in Fig. 22, 2) cross veins surrounded with dark clouds; 3) dorsal portion of male eyes yellowish white, meeting on dorsum of head (Figs. 23–24); 4) first forceps segment around 1.5 times length of styliger plate, and curved medially (Figs. 41–42); 5) hind femora yellowish-white, with wide medial and narrower apical grayish black bands; 6) cerci yellowish-white, with basal 1/3 of each segment grayish.

Hagenulopsis minuta Spieth

Hagenulopsis minutus Spieth, 1943: 10; Traver, 1946: 427.Hagenulopsis minuta; Peters & Domínguez, 2001: 354.

Discussion: This is a very small species (body size 3–4 mm) as noted by Spieth (1943), in the species description. It is known from Surinam, Brazil and Venezuela. Peters & Dominguez (2001) detailed variations in size, and coloration. The Venezuelan specimens are larger and the color pattern is more pronounced than the others. H. minuta can be separated from the other species of the genus by the following combination of characters. Imago: 1) general coloration reddish brown, heavily washed with blackish brown; 2) upper portion of male eyes separated basally, meeting medially with well developed eye bridge on inner margin of upper portion; 3) first forceps segment around 2 times length of styliger plate, and curved medially; 4) hind femora yellowish, with wide subbasal and apical dark bands; 5) cerci pale, articulations of basal 3 segments darker.

Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press · 43SOUTH AMERICAN HAGENULOPSIS ULMER AND ASKOLA

Page 137: Universidade de São Paulo - Revisão taxonômica de ... · UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA “Revisão taxonômica

TERMS OF USEThis pdf is provided by Magnolia Press for private/research use. Commercial sale or deposition in a public library or website is prohibited.

Akcnowledgments

We are grateful to María del Carmen Zúñiga, Daniel Emmerich, Lucas Lecci and Claudio Froehlich for material donation. Partial support was obtained from ANCYPT (PICT 528 and PICT 351) and CONICET (PIP 1484). The two first authors are member of the CONICET, which support is acknowledged.

Bibliography

Da-Silva, E.R. (2002) Variaçôes intraespecíficas da ninfa de Askola froehlichi Peters, 1969 (Insecta: Ephemeroptera, Leptophlebiidae), com notas biológicas. Boletim do Museu Nacional, Nova Serie, Zoología (Rio de Janeiro), 492, 1–5.

Dominguez, E. (2009) Overview and phylogenetic relationships of the two-winged genera of South American Leptophlebiidae (Ephemeroptera). Aquatic Insects, In press.

Edmunds, G.F. Jr., Jensen, S.L. & L. Berner (1976) Mayflies of North and Central America. University of Minnesota Press, Minneapolis.

Lestage, J.A. (1922) Note. Bulletin de la Société Entomologique de Belgique, 3, 33–34.Lugo Ortiz, C. & W.P.McCafferty (1996) New species of Leptophlebiidae (Ephemeroptera) from Mexico and Central

America. Annales de Limnologie, 32, 3–18.Needham, J.G. & H.E. Murphy (1924) Neotropical mayflies. Bulletin of the Lloyd Library Number 24, Entomological

Series 4, 1–79.Peters, W.L. (1969) Askola froehlichi a new genus and species from southern Brazil (Leptophlebiidae: Ephemeroptera).

Florida Entomologist, 52, 253–258.Peters, W.L. & E. Domínguez, (2001) The identity of Hagenulopsis minuta SPIETH (Leptophlebiidae: Atalophlebiinae).

In: Domínguez, E. (ed.). Trends in research in Ephemeroptera and Plecoptera. Kluwer Academic/Plenum, New York, pp. 353–358.

Spieth, H.T. (1943) Taxonomic studies on the Ephemeroptera III. Some interesting Ephemerids from Surinam and other Neotropical localities. American Museum Novitates, 1244, 1–13.

Traver, J.R. (1944) Notes on Brazilian mayflies. Boletim do Museu Nacional, Nova Série, Zoología (Rio de Janeiro), 22, 2–53.

Traver, J.R. (1946) Notes on Neotropical mayflies, Part I, Family Baetidae, subfamily Leptophlebiinae. Revista de Entomologia , 17, 418–436.

Ulmer, G. (1920) Neue Ephemeropteren. Archiv für Naturgeschichte 85, 1–80.

DOMÍNGUEZ ET AL.44 · Zootaxa 2142 © 2009 Magnolia Press