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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO JÚLIO CÉSAR DOS SANTOS PERCEPÇÃO DOS ADVOGADOS EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA OABCRED - SC São José Ano 2006

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

JÚLIO CÉSAR DOS SANTOS

PERCEPÇÃO DOS ADVOGADOS EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS

PRESTADOS PELA OABCRED - SC

São José Ano 2006

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JÚLIO CÉSAR DOS SANTOS

PERCEPÇÃO DOS ADVOGADOS EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS

PRESTADOS PELA OABCRED - SC

Trabalho de Conclusão de Curso - pesquisa teórico-empírica -

apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de

Bacharel em Administração da Universidade do Vale do

Itajaí.

Professor Orientador: Daniel Augusto de Souza

São José Ano 2006

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JÚLIO CÉSAR DOS SANTOS

PERCEPÇÃO DOS ADVOGADOS EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS

PRESTADOS PELA OABCRED - SC

Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado em sua forma final

pela Coordenação do Curso de Administração –da Universidade do Vale do Itajaí, em 29 de

novembro de 2006

Professora MSc. Luciana Merlin Bervian Univali – CE São José Coordenadora do Curso

Banca Examinadora:

Professor MSc. Daniel Augusto de Souza

Univali – CE São José Professor Orientador

Professora MSc. Simone Santos Guimarães

Univali – CE São José Membro

Prof MSc. Rogério Raul da Silva

Univali – CE São José Membro

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iii

Dedico este trabalho a meus pais Julio Neto e Maria

Bernadete.

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iv

Ao ter

especi

de ma

minha

melho

Maria

demon

Santo

Rober

incent

Cremo

a ana

extrem

Augus

Àquel

injusto

permi

possib

mino deste trabalho, muitas são as pessoas que considero

ais por terem contribuído de alguma forma para o alcance

is esta vitória em minha vida, a quem desejo expressar

sincera gratidão. Ao meu pai Julio dos Santos Neto, meu

r amigo e responsável por tudo que sou. Minha mãe

Bernadete pelos constantes incentivos, carinhos amor

strados durante toda a minha vida. A minha irmã Janaina

s pelos incentivos prestados em momentos difíceis. Á

ta Carbonera, pela paciência, compreensão, apoio e

ivos incondicionais que me fez voltar a estudar. Á Julia

na, que apesar de seus inúmeros compromissos, se dispôs

lisar a redação deste trabalho fazendo comentários

amente valiosos. Ao meu orientador, professor Daniel

to de Souza, por suas orientações precisa e competente.

es que sempre acreditaram em mim. Sei que estou sendo

ao omitir inúmeros colegas e amigos, mas o espaço não

te que eu cite todos. Portanto, agradeço a todos que me

ilitaram, direta ou indiretamente, concluir este trabalho.

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v

Não somos o que deveríamos ser, não somos o

que queríamos ser, mas graças a Deus, não somos

o que éramos.

Martin Luther King.

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vi

RESUMO

A análise do sistema financeiro brasileiro na atualidade mostra a busca pela satisfação e melhoria contínua dos serviços prestados, além de um grande diferencial competitivo. Isto se dá pela abertura da economia e estabilização da moeda, que tornou necessária a redução de custos e a oferta de produtos e serviços diferenciados, competitivos e de qualidade. Dentro deste contexto surgiu a OABCred - Cooperativa dos Advogados de Santa Catarina – com a proposta de suprir as necessidades bancárias de seus cooperados. O objetivo deste trabalho é analisar as percepções dos clientes da OABCred em relação aos serviços prestados pela instituição. Este estudo foi realizado através da formulação de um questionário com perguntas pertinentes à percepção dos cooperados quanto aos serviços prestados pela OABCred. Foram respondidos 90 questionários e a avaliação se deu através do grau de satisfação dos clientes, de acordo com a escala de Likert. Os resultados obtidos, pela pesquisa realizada revelam um alto índice de satisfação dos cooperados em relação a OABCred. Com isto se deduz que os serviços prestados pelos diretores e colaboradores da instituição estão atendendo as expectativas e necessidades dos cooperados.

Palavras-chave: Percepção, Cooperativa, Satisfação.

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vii

ABSTRACT

The analyse of Brazilian financial system in the present time shows the seek for

satisfation and continues improvement of services offered, beside a great competitive

differential. This is consequence of the opening of the economy and currency stabilization

that proveced cost reduction and differatiation offering of products and services of

competitive and quality. Inside of this context came up OABCred – Cooperativa dos

Advogados de Santa Catarina - with the proposal to supply the banking needs to its members.

The opinion of the customers of the OABCred in relation to services offered for it. This work

was carried trough a questionarie with 90 pertinent questions and evalued by the customers in

accordance with the scale of LIKERT. The results show a level of customers satisfation the

conclusion is that the services offered for the directores and collaborators of OABCred meet

the expectations and neeeds of the customers.

Key-words: Perception, Cooperative, Satisfaction.

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viii

Lista de ilustrações

Ilustração 1: Gráfico 1 - Crescimento do número de cooperativas ..........................................13

Ilustração 2: Fluxograma 1 - Os quatros Ps do mix de marketing ...........................................18

Ilustração 3: Fluxograma 2 – Passos do Planejamento Estratégico..........................................19

Ilustração 4:Gráfico 2 - Sexo dos entrevistados .......................................................................28

Ilustração 5: Gráfico 3 – Faixa de idade dos entrevistados .....................................................29

Ilustração 6:Gráfico 4 – Tempo de espera na fila.....................................................................29

Ilustração 7: Gráfico 5 – Cortesia dos funcionários .................................................................30

Ilustração 8: Gráfico 6 – Profissionalismo dos funcionários....................................................31

Ilustração 9: Gráfico 7 – Rapidez dos serviços prestados ........................................................31

Ilustração 10: Gráfico 8 - Eficiência dos serviços prestados....................................................32

Ilustração 11: Gráfico 9 – Confiabilidade na instituição..........................................................32

Ilustração 12: Gráfico 10 – Rápida resolução dos problemas ..................................................33

Ilustração 13: Gráfico 11 – Satisfação dos serviços prestados pela instituição........................34

Ilustração 14:Gráfico 12 Satisfação em relação aos serviços da instituição ............................34

Ilustração 15: Gráfico 13 – Burocracia na liberação do crédito ...............................................35

Ilustração 16: Gráfico 14 – Valor da tarifa sobre os serviços prestados ..................................35

Ilustração 17 : Gráfico 15 – Valor das taxas de juros...............................................................36

Ilustração 18:Gráfico 15 – Conhecimento das necessidades dos clientes ................................37

Ilustração 19: Gráfico 16 – Informações dos produtos e serviços aos cooperados ..................37

Ilustração 20: Gráfico 17 – Fácil acesso ao serviço de Internet ...............................................38

Ilustração 21: Gráfico 18 Satisfação das variedades no serviço pela Internet..........................39

Ilustração 22Gráfico 19 – Resultado geral da pesquisa............................................................39

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ix

Lista de tabelas

Tabela 1 – Principais modelos cooperativas de crédito............................................................11

Tabela 2 –% CDI ......................................................................................................................21

Tabela 3 –Modalidade empréstimos.........................................................................................21

Tabela 4 – Quadro comparativo das taxas de juros ..................................................................22

Tabela 5 – Escala de Likert adaptada pelo autor. .....................................................................26

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SUMÁRIO

Resumo .....................................................................................................................................vi

Abstract ...................................................................................................................................vii

Lista de ilustrações ................................................................................................................viii

Listas de tabelas .......................................................................................................................ix

1 INTRODUÇÃO 1

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA............................................................................................ 2

1.2 OBJETIVOS................................................................................................................. 3

1.2.1 Objetivo geral ...............................................................................................3

1.2.2 Objetivos específicos....................................................................................3

1.3 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 3

1.4 APRESENTAÇÃO GERAL DO TRABALHO ...................................................................... 4

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6

2.1 COOPERATIVISMO...................................................................................................... 6

2.1.1 O nascimento do Cooperativismo.................................................................6

2.1.2 Tipos de Cooperativas ..................................................................................7

2.2 AS COOPERATIVAS DE CRÉDITO................................................................................. 8

2.2.1 Herman Schulze Delitzsch – 1808/1883 ......................................................9

2.2.2 Friedrich Wilhelm Raiffeisen .....................................................................10

2.2.3 Luigi Luzzatti e Leoni Wollemborg ...........................................................11

2.2.4 O surgimento do cooperativismo de crédito no Brasil ...............................12

2.2.5 Estrutura atual do segmento Cooperativista de Crédito no Brasil..............13

2.3 CONSUMIDORES ALVO ............................................................................................ 14

2.4 SATISFAÇÃO DOS CLIENTES ..................................................................................... 15

2.5 ESTRATÉGIA PARA VANTAGEM COMPETITIVA......................................................... 16

2.5.1 Liderança do custo total..............................................................................16

2.5.2 Diferenciação..............................................................................................17

2.5.3 Enfoque.......................................................................................................17

2.6 MIX DE MARKETING................................................................................................ 17

2.7 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO................................................................................ 19

2.8 PRODUTOS E SERVIÇOS DA OAB.............................................................................. 20

2.8.1 Conta Corrente............................................................................................20

2.8.2 Talão de Cheque .........................................................................................20

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xi

2.8.3 Aplicação ....................................................................................................20

2.8.4 Empréstimo.................................................................................................21

2.8.5 Home Banking............................................................................................23

3 ASPECTOS METODOLÓGICOS 24

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ............................................................................. 24

3.2 CONTEXTO E PARTICIPANTES: QUEM VAI PARTICIPAR DA PESQUISA......................... 24

3.3 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ...................................... 25

3.3.1 Dados Primários .........................................................................................25

3.3.2 Dados Secundários .....................................................................................26

3.4 TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS ...................................................................... 27

4 RESULTADOS DO ESTUDO 28

4.1 PERFIL DOS ENTREVISTADOS ................................................................................... 28

4.2 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO

AOS SERVIÇOS DA OABCRED. ................................................................................. 29

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 40

REFERÊNCIAS 42

APÊNDICE 44

ANEXOS 46

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1 INTRODUÇÃO

O modelo econômico de cooperativismo, desde sua criação, tem em sua essência um

grande compromisso com as questões sociais, com as oportunidades empreendedoras e com a

solução coletiva para a resolução de problemas econômicos. Seus ideais se baseiam no intuito

de atingir o pleno desenvolvimento financeiro, econômico e social.

Diversos setores da economia e vários profissionais liberais estão se organizando e

construindo inúmeras cooperativas em diferentes segmentos. Têm-se como exemplos de

cooperativas de crédito a UNICRED, onde seus cooperados são a classe médica e o

profissional da área da saúde, a BLUCRED, cooperativa dos servidores públicos do Vale do

Itajaí e a CREDPOM, cooperativa dos policiais militar do Estado de Santa Catarina, entre

outras.

Em vários países as cooperativas têm estrutura semelhante ou superior aos bancos

privados e utilizam o modelo cooperativista como um importante instrumento de

transformação social e econômica de sua nação. Isto pode ser ilustrado através de Pinheiro , o

qual apresenta dados do setor cooperativista em alguns países. Segundo ele:

Na Alemanha, as cooperativas de créditos possuem cerca de quinze milhões de associados e, segundo Meinen (2002), respondem por cerca de 20% de todo o movimento financeiro-bancário do País. Na Holanda, o banco cooperativo Rabobank atende a mais de 90% das demandas financeiras rurais. Nos EUA, há mais de doze mil unidades de atendimento cooperativo apenas no sistema CUNA (Credit Union National Association), que reúne cooperativas de crédito mútuo do tipo desjardins. Além dessas, os bancos cooperativos agrícolas, por sua parte, respondem por mais de 1/3 dos financiamentos agropecuários norte-americano. Ainda segundo Meinem, estima-se que 25% dos norte-americanos sejam associados a uma cooperativa de crédito. Schardong (2002), citado dados fornecidos pela Agência de Estatística da União Européia, de 2000, menciona que 46%do total das instituições de crédito da Europa eram cooperativas, participando com cerca de 15% da intermediação financeira. (PINHEIRO, 2006, p.7 - 8).

A forma democrática, participativa e ética em que se baseiam as cooperativas, serve de

incentivo para o crescimento desta atividade econômica, e isto é assegurado através dos

princípios cooperativos que atuam como linhas orientadoras através das quais as cooperativas

levam os seus valores à prática. Entre estes princípios enquadram-se: adesão voluntária e

livre, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência,

intercooperação e interesse pela comunidade.

A Ordem do Advogados do Brasil seccional, de Santa Catarina (OAB-SC) tem como

foco a defesa de seus profissionais, mas também é conhecida por prestar serviços à sociedade,

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informando sobre a busca de seus direitos na prática, bem como fiscalizar a atuação dos

advogados de Santa Catarina. A OAB-SC, juntamente com um grupo de advogados, visando

obter maior conforto e benefícios nas transações bancárias e financeiras, fundou sua própria

cooperativa de crédito, a OABCred.

A OABCred é um projeto apoiado pela OAB-SC, representando a vontade de parte

dos advogados catarinenses de criar uma cooperativa de crédito para o setor Judiciário. A

cooperativa de crédito – OABCred – já está atendendo a todos os advogados catarinenses que

queiram se tornar cooperados.

Em relação a esta iniciativa, Campos, afirma que:

Quando praticado corretamente, resguardando das distorções decorrentes da cultura

inspirada na ambição do lucro, o cooperativismo de crédito é inquestionavelmente a

saída mais recomendável como instrumento de apoio creditício ás atividades

econômicas, principalmente de classes menos afortunadas, criando oportunidades,

emprego e renda. (CAMPOS, 2003, p. 141).

A Cooperativa em questão está sediada na Casa do Advogado em Florianópolis, na

rua José Jacques n. 131, e conta com postos de atendimentos cooperativos (PAC) na sede da

OAB em Florianópolis e no Fórum da cidade de Itajaí.

Para que o advogado se torne um cooperado, terá que integralizar no mínimo 1.000

cotas, no valor unitário de R$ 1,00, totalizando assim o valor de R$ 1.000,00. Este valor

poderá ser dividido em até 40 meses, gerando assim, uma prestação mensal de R$ 25,00.

Todos os cooperados possuem os mesmo direitos – talão de cheque, cartão de débito,

linhas de credito, aplicações financeiras, entre outros – independente da quantidade de cotas

que tiverem. Da mesma forma, o poder de voto nas assembléias, será igual a cada cooperado,

independe da quantidade de cotas que possua.

1.1 Problema de pesquisa

A qualidade nos serviços passou a fazer parte das organizações, independente do ramo

de atividade. No mercado financeiro não poderia ser diferente. Por esta razão, um dos

objetivos da OABCred é proporcionar ao advogado catarinense comodidade e qualidade no

setor financeiro e bancário. Para isto é necessário que o cooperado conheça os produtos e

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serviços que a cooperativa tem a sua disposição. A utilização destes produtos e serviços é

essencial para que a OABCred permaneça no mercado financeiro.

No entanto, em conversa com dirigentes da instituição em questão, foi relatado que,

aparentemente, os cooperados não percebem os benefícios que poderiam aproveitar, caso

utilizassem com maior freqüência os serviços da cooperativa. Esta percepção levantou o

questionamento de como realmente o cooperado valoriza os serviços oferecidos pela

OABCred.

Identificar a resistência na utilização da OABCred por parte de alguns cooperados e

saber quais os motivos que os levam a utilizar outras instituições financeiras, são problemas a

serem pesquisado

Acredita-se, inicialmente, que os cooperados desconhecem grande parte dos benefícios

oferecidos pela OABCred. Demonstrar estes benefícios e conhecer o perfil e percepção dos

cooperados facilitará o desenvolvimento de produtos específicos a fim de atender às suas

necessidades, contribuindo assim para o crescimento desta cooperativa no Estado de Santa

Catarina.

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo geral

Analisar a percepção dos clientes da OABCred em relação aos serviços prestados por esta instituição.

1.2.2 Objetivos específicos

� Relacionar os serviços prestados pela OABCred;

� Identificar junto aos cooperados as suas opiniões quanto aos serviços prestados pela

OABCred;

� Conhecer a opinião dos sócios-cooperados em relação à imagem da instituição em

questão;

� Sugerir, a partir da percepção dos cooperados, novos serviços.

1.3 Justificativa

Os cooperados da OABCred são também clientes de bancos, os quais, dispõem de

considerável massa de recursos financeiros e tecnológicos. Tal disponibilidade de recursos

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permite que estas instituições realizem investimentos na melhoria de seus serviços. Esta

condição é uma imposição de uma sociedade de consumidores exigentes, fazendo com que

este mercado seja altamente sujeito a constantes mudanças. Por tanto, além do fator preço, a

qualidade dos produtos e serviços passou a ser essencial para que as organizações estejam

inseridas neste atual mercado mundial.

A OABCred não tem o mesmo poderio econômico destas instituições bancárias, as

quais, muitas vezes, fazem parte de grandes conglomerados internacionais, tais como: HSBC,

ABN AMRO BANK, Santander, Bank of Boston.

Dentro deste quadro, torna-se necessário levantar as percepções dos cooperados da

instituição financeira em questão (OABCred), para que a cooperativa possa desenvolver

meios que ofereçam qualidade e satisfação nos serviços prestados pela mesma, eliminando a

necessidade de recorrer a outros agentes do mercado financeiro, ou até mesmo aos agiotas.

Por fim, torna-se imprescindível salientar a relevância desta pesquisa no âmbito

acadêmico, pois permitiu a integração da teoria estudada no estágio I, com a prática aplicada

no estágio II, facilitando assim o entendimento sobre o assunto.

1.4 Apresentação geral do trabalho

Buscando proporcionar uma melhor visão geral, este trabalho está estruturado em

cinco capítulos, cada qual com conteúdos pertinentes à sua construção.

Apresenta-se no primeiro capítulo a introdução da pesquisa, onde são enfatizados o

objetivo geral e os específicos, bem como a justificativa para o tema escolhido.

No capítulo seguinte é apresentada a fundamentação teórica sobre os assuntos

relacionados ao cooperativismo em geral e cooperativismo de crédito. Posteriormente

comenta-se o conceito de consumidores alvo, para enfim passar aos temas estratégia para

vantagem competitiva, mix de marketing e planejamento estratégico. Além disto são

apresentados os produtos e serviços prestados pela OABCred.

No terceiro capítulo é desenvolvida a metodologia do estudo, abordando a

caracterização da empresa, os participantes da pesquisa, os procedimentos e instrumentos de

coleta e análise dos dados.

No capítulo quatro são apresentados os resultados do estudo, a análise e interpretação

dos dados. A seguir são apresentadas às considerações finais.

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Por fim, são apresentados referências, anexos e apêndice do trabalho.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

São alguns objetivos da cooperativa: despertar ao cooperado o sentido de poupança;

criar linhas de financiamento para que este tenha acesso ao crédito, com taxas menores e

diferenciadas das praticadas pelas demais instituições financeiras; promover maior integração

entre os empregados de uma mesma empresa, entre profissionais de uma mesma categoria e

entre micro e pequenos empresários, desenvolvendo espírito de grupo, solidariedade e ajuda

mútuas são alguns objetivos da cooperativa.

2.1 Cooperativismo

O pensamento cooperativista se baseia em valores de ajuda mútua e responsabilidade

democrática, com igualdade entre seus cooperados e solidariedade. Os membros da

cooperativa também acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência e

responsabilidade social.

Padilha conceitua o cooperativismo da seguinte forma:

O cooperativismo é, pois a doutrina econômica que consagrando os princípios fundamentais da liberdade humana intervém na ordem econômica, em defesa do interesse de agrupamentos organizados, para proporcionar a cada um de seus participantes o melhor resultado de sua atividade econômica pessoal. (PADINHA, 1966, p.6).

Percebe-se, então, que as cooperativas são associações de pessoas organizadas e

unidas, a fim de atender uma necessidade comum a todos os participantes, sejam elas

econômicas, sociais ou culturais, através de um empreendimento coletivo, com livre adesão e

com regras democráticas.

2.1.1 O nascimento do Cooperativismo

O cooperativismo iniciou na Inglaterra e teve como marco inicial a criação da

cooperativa de consumo dos tecelões ingleses, no qual o homem era sua principal finalidade e

não o lucro. Os participantes da cooperativa buscavam uma alternativa econômica, a fim de

lutar contra o capitalismo ganancioso que os submetiam a preços abusivos, exploração da

jornada de trabalho de mulheres e crianças (que trabalhavam até 16h diárias) e ao desemprego

crescente advindo da revolução industrial.(THENÓRIO FILHO, 2002).

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De acordo com Thenório Filho (2002) em 21 de dezembro de 1844 no bairro de

Rochdale , em Manchester (Inglaterra), 27 tecelões e uma tecelã fundaram a "Sociedade dos

Probos Pioneiros de Rochdale" com o resultado da econômia mensal de uma libra de cada

participante durante um ano. Naquele momento a constituição de uma pequena cooperativa

de consumo no então chamado "Beco do Sapo" (Toad Lane) estaria mudando os padrões

econômicos da época e dando origem ao movimento cooperativista.

Thenório Filho (2002) relata que:

Tal iniciativa foi motivo de deboche por parte dos comerciantes, mas logo no primeiro ano de funcionamento o capital da sociedade aumentou para 180 libras e cerca de dez anos mais tarde o "Armazém de Rochdale" já contava com 1.400 cooperados. O sucesso dessa iniciativa passou a ser um exemplo para outros grupos. O cooperativismo evoluiu e conquistou um espaço próprio, definido por uma nova forma de pensar o homem, o trabalho e o desenvolvimento social. Por sua forma igualitária e social o cooperativismo é aceito por todos os governos e reconhecido como fórmula democrática para a solução de problemas sócio-econômicos.

Um século e meio de experiência relata, Thenório Filho (2002), consagrou esse

sistema como o maior movimento de idéias já realizado na história da humanidade. O nome

da rua onde foi instalada a cooperativa dos Tecelães de Rochdale é "Toad Lane", e o prédio

ainda existe, onde está instalado o "Rochdale Pioneers Museum", que é, na verdade, o museu

da primeira cooperativa que sobreviveu à sua constituição, dando origem ao desenvolvimento

do cooperativismo mundial.

2.1.2 Tipos de Cooperativas

As cooperativas estão divididas em diversos segmentos, através do artigo 21 da

revogada lei cooperativista nº 22.239, de 19 de dezembro de 1932 que catalogou 16

categorias principais de cooperativas , que são:

I - Cooperativa de produção agrícola;

II - Cooperativas de produção industrial;

III - Cooperativa de trabalho; (profissional ou classe)

IV - Cooperativas de beneficiamento de produtos;

V - Cooperativas de compra em comum;

VI - Cooperativas de vendas em comum;

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VII - Cooperativas de consumo;

VIII - Cooperativas de abastecimento;

IX - Cooperativas de crédito;

X - Cooperativas de seguro;

XI - Cooperativas de construção de casas populares;

XII - Cooperativas editoras e de cultura intelectual;

XIII - Cooperativas escolares;

XIV - Cooperativas mistas;

XV - Cooperativas centrais;

XVI - Cooperativas de cooperativas. (federações) e cooperativa.

Há diversos tipos de cooperativas, as quais estão distribuídas em vários ramos de

atividades, inclusive a própria lei cooperativista brasileira possibilita esta fato. A

classificação das cooperativas supracitada servirá para o melhor entendimento e organização

da estrutura cooperativista. Este trabalho dá ênfase às cooperativas de crédito, por este

motivo não serão trazidas explicações referentes às demais classificações de cooperativas.

2.2 As cooperativas de Crédito

As cooperativas de créditos são instituições financeiras constituídas sob a forma de

sociedade cooperativista, tendo por objeto a prestação de serviço financeiro aos associados.

Dentre estes serviços podem-se destacar a concessão de crédito; captação de depósito à vista e

a prazo; cheques; prestação de serviços de cobrança, de custódia, de recebimento e pagamento

por conta de terceiros, sob convênio com instituições financeiras públicas e privadas e de

correspondente no país; além de outras operações específicas e atribuições estabelecidas na

legislação em vigor.

No ano de 1932 foi editado o decreto que definiu pela primeira vez a forma de

organização das cooperativas brasileiras, tendo como base os Pioneiros de Rochdale

(CAMPOS, 2002).

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As sociedades cooperativas, qualquer que seja a sua natureza, civil ou mercantil são

sociedades de pessoas e não de capitais, de forma jurídica “sui generis” (Art.2.º do decreto n.º

22239, de 19.12.1932).

O segmento cooperativismo que envolve o crédito, compõem-se de dois sub-

segmentos : O de crédito rural e de crédito urbano, este último também é conhecido como

economia de crédito mútuo.

A Lei 5.764 de 16/12/71 – Artigo 18 §diz que: “A autorização para funcionamento das

cooperativas de habitação, das de crédito e das sessões de crédito das cooperativas agrícolas

mistas, subordina-se ainda, à políticas dos respectivos órgãos normativos”.

As cooperativas de crédito são entidades pertencentes ao Sistema Financeiro

Nacional,como previsto no artigo 192, caput, da Constituição de 1988 e § 1º do artigo 18 da

Lei n.º 4.595/64. Entretanto, não possuem a mesma amplitude de atuação e estão sujeitas a

tratamento jurídico diferente daquele dado aos bancos.

De acordo com Padilha (2005, p.7) ”Sociedades cooperativas são sociedades de

pessoas, com forma e natureza jurídica própria, constituídas para prestar serviços aos

associados, cujo regime jurídico, atualmente, é instituído pela Lei 5.764, de 16 dezembro de

1971”.

Em virtude das diversas particularidades de cada região, destacando-se a Alemanha e a

Itália, as cooperativas de crédito se apresentam dividias em subtipos específicos. Dentre estes,

destacam-se os modelos Schulz Delitzscch e Raiffeisen, nos quais se inspiraram os tipos

Luzzatti e Wollemborg que serão comentados a seguir. No Canadá se desenvolveu um tipo

de cooperativa chamada Desjardins. (PINHO 1982 p.42,43).

2.2.1 Herman Schulze Delitzsch – 1808/1883

Nascido na cidade de Delitzscch, na Alemanha, exerceu o cargo público de prefeito e

deputado de sua cidade. Sua maior preocupação era justamente com as dificuldades sofridas

pelos industriais, comerciantes e trabalhadores em geral, em razão da exploração a que

estavam submetidos. Com a intenção de socorrer essas classes sofridas, resolveu organizar

sociedades de crédito, a fim de atender as suas necessidades. Assim organizou na cidade de

Delitzsch uma pequena caixa de socorro para atender prioritariamente casos de doenças e

morte. Outras entidades de crédito surgiram, inclusive na área rural, embora a ênfase do

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movimento fosse tipicamente urbana, sendo a primeira Cooperativa de Crédito constituída em

1850.(THENÓRIO FILHO 2002)

Estas cooperativas tinham as seguintes características:

� Adoção do princípio da ajuda – mútua;

� Responsabilidade ilimitada dos sócios;

� Sobras líquidas distribuídas proporcionalmente ao capital;

� Controle democrático, permitindo a cada associado direito a um voto;

� Áreas de ação não restritas;

� Empréstimos em curto prazo, de acordo com as modalidades bancárias

vigentes;

� Diretores executivos remunerados.

2.2.2 Friedrich Wilhelm Raiffeisen

Nascido em 1818 na Renânia, Alemanha, Raiffeisen filho de agricultores, trabalhava

no campo e observava as dificuldades dos lavradores na obtenção de créditos. Fundamentado

em seus projetos humanitários e princípios sociais cristãos, Raiffeisen, de início, dedicou-se a

incentivar a beneficência. (THENÓRIO FILHO 2002)

As cooperativas de crédito criadas por Raiffeisen eram de crédito rural e apresentavam

as seguintes características:

� Fundamentavam-se no princípio cristão de amor ao próximo;

� Admitiam auxílio de caráter filantrópico, embora preferissem o princípio de ajuda

mútua;

� Davam grande importância à formação moral dos associados os quais se

responsabilizavam de modo solidário e ilimitado pelas obrigações contraídas pelas

cooperativas;

� Preconizavam a organização de um banco central para atender as necessidades das

diversas cooperativas de crédito;

� Não remuneravam os dirigentes da sociedade;

� Não distribuíam retorno.

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2.2.3 Luigi Luzzatti e Leoni Wollemborg

O cooperativismo de crédito italiano teve como seus maiores responsáveis Luigi

Luzzatti e Leoni Wollemborg. Luzzatti fundou no ano 1865 o primeiro banco cooperativo

urbano em Milão, e Wollemborg organizou a primeira cooperativa de crédito em Lorégia em

1883. Tanto os bancos populares de Luzzatti, como as cooperativas de crédito de

Wollemborg, foram inspirados nos sistemas alemães de Schulze Delitzsch e de Raiffeisen.

(THENÓRIO FILHO 2002).

As características deste sistema cooperativismo são:

� Adotam o self- help embora admitam ajuda estatal. Esta deve ser, todavia, apenas

supletiva, desaparecendo tão logo a própria sociedade esteja em condições de

resolver os seus problemas;

� Importante a conduta dos associados, no qual exigirá qualidades morais e

fiscalização recíproca;

� Concedem empréstimo mediante palavra de honra;

� Não remunera os administradores da sociedade.

Característica / Modelo Schulze Delitzsch Raiffeisen Luzzatti Desjardins

Setor principal de

Atuação

Classe média urbana Agricultura Diversas Diversas

Cota de entrada Alta Baixa Baixa Nd.

Retorno do capital social

investido

Sim Nd Sim Nd.

Responsabilidade dos

cooperados

Ilimitada Ilimitada Limitada Limitada

Administração Remunerada Voluntária Voluntária Nd.

Inspiração Econômica Ética cristã,

Econômica

Ética cristã,

Econômica

Ética cristã,

Econômica

Nd. (dados não disponíveis) Tabela 1 – Principais modelos cooperativas de crédito

Fonte: Pinho (2004) ; adaptado pelo autor.

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O crescimento do movimento cooperativista se difundiu por toda a Europa através de

seus percussores, Herman Schulze Delitzsch e Friedrich Wihelm Raiffeisen, até chegar na

cidade de Milão, na Itália em 1865 onde Luigi Luzzatti fundava o terceiro modelo de

cooperativa de credito, voltado para toda população urbana e foi o responsável pelo

surgimento do primeiro banco cooperativo.

Seguindo esta tendência o cooperativismo chega na América do Norte por intermédio

de Alphonse Desjardins, por volta de 1900, no Quebec, Canadá, pouco tempo depois

Desjardins, introduziu o cooperativismo de crédito nos Estados Unidos (1909, Santa Maria).

No Brasil a cooperativa de crédito deve seu inicio em 1889, na cidade de Ouro Preto

como será visto abaixo.

2.2.4 O surgimento do cooperativismo de crédito no Brasil

Pode-se afirmar que o cooperativismo de crédito no Brasil teve sua origem no estado

de Minas Gerais, conforme relata Pinheiro.

A primeira sociedade brasileira a ter em sua denominação a expressão “cooperativa” foi, provavelmente, a sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto, fundada em 27 de outubro de 1889, na então capital da província de Minas, Ouro Preto. Embora criada como cooperativa de consumo, os artigos 41 a 44 de seu estatuto social previam a existência de uma “caixa de auxílios e socorros”, com o objetivo de prestar auxílios e socorros ás viúvas pobres de associados e a sócios que caíssem na “indigência por falta absoluta de meio de trabalho”. Muito embora o estatuto desta sociedade não previsse a captação de depósito junto aos associados, essa “caixa de auxílios e socorros” guarda alguma semelhança com as seções de crédito das cooperativas mistas constituídas no século seguinte, mas com a finalidade primordialmente assistencial

Apenas dois anos após a fundação da primeira cooperativa de crédito das Américas, em Quebec, no Canadá, foi constituídas em 28 de dezembro de 1902 a primeira cooperativa de crédito brasileira na localidade de Linha Imperial, município de Nova Petrópolis (RS): a Caixa de Economia e Empréstimo Amstad, posteriormente batizada de Caixa Rural de Nova Petrópolis. Essa cooperativa, do tipo raiffeisen,continua em atividade até hoje sob a denominação de Cooperativa de Crédito Rural de Nova Petrópolis. (PINHEIRO, 2005, p.27,28).

Após esse breve relato sobre o surgimento do cooperativismo de crédito em

nosso país, será descrita a atual estrutura e o funcionamento do modelo de cooperativa

de crédito no Brasil.

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2.2.5 Estrutura atual do segmento Cooperativista de Crédito no Brasil.

O sistema cooperativo de crédito no Brasil se encontra estruturado da seguinte forma: (Dados de fevereiro 2005)

� 2 Bancos cooperativos (sendo um múltiplo e o outro comercial);

� 4 Confederações;

� 1 Federação;

� 39 Cooperativas centrais;

� 1.395 Cooperativas singulares (aproximadamente dois milhões de associados).

Dentre as singulares, 35 eram de livre admissão de associados, sete eram de

empresários vinculados à entidade patronal e quatorze eram pequenos empresários,

microempresários e micro-empreendedores. Das demais singulares, 43% eram de

empregados ou servidores de determinada entidade pública ou privada, 34% eram de crédito

rural e 20 % eram de profissionais de determinadas atividades.

No gráfico abaixo se pode acompanhar a evolução das cooperativas ao longo dos anos,

tendo como data base 31/12/2004.

Número de Cooperativas de Crédito

239320

496

377430

806

13111379

1430 1454 14361490

1546

1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Ilustração 1: Gráfico 1 - Crescimento do número de cooperativas

Fonte: Pinheiro, 2005.

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Com base na taxa geométrica de crescimento de 3,8% a.a., apurada no intervalo dos

anos anteriormente, foi estimada a quantidade de cooperativas para os anos de 2005 e 2006.

Ao contrário do que ocorre em alguns outros países, não há no Brasil uma entidade de

cúpula única para o cooperativismo de crédito. Este é organizado em três grandes sistemas

principais, Sicredi, Sicoob e Unicred e outros menores, como Cresol e Ecosol.

As cooperativas do sistema Sicredi, sistema que foi criado no Rio Grade do Sul e no

Paraná, possuem vínculos históricos com a atividade rural, o que fez com que sua expansão

partisse do sul do país para as demais regiões, o Sicoob apresenta laços muito fortes com as

cooperativas mutuas e com as cooperativas rurais do sudeste e nordeste do país. Por sua vez a

Unicred atua com categorias especificas (profissionais da área da saúde) e esta concentrada

nos centros urbanos. Somente a Unicred possui confederação de crédito legalmente

constituída como instituição financeira, o Siccob e Sicredi possuem confederações que atuam

como instancia políticas. O Sistema de Cooperativa de Crédito do Brasil (Sicoob) e o Sistema

de Crédito Cooperativo (Sicredi), possuem seus próprios bancos cooperativos. A Unicred não

criou um banco, ela se utiliza convenio com bancos comerciais , sendo o Banco do Brasil o

seu maior parceiro

2.3 Consumidores Alvo

Seja qual for o ramo do negócio a ser explorado, é fundamental saber qual o público

que se deseja atingir, possibilitando, assim, a concentração dos seus esforços nos clientes

potenciais.

Segundo Kotler, (1999, p.30) para terem sucesso no mercado competitivo de hoje, as

empresas devem se concentrar no cliente e tentar ganhar clientes dos concorrentes,

oferecendo-lhes mais valor. A fim de satisfazer os consumidores, as empresas devem

conhecer suas necessidades e desejos.

Para auxiliar a identificação do público alvo da empresa, alguns questionamentos

podem ser levantados:

� Qual é a dimensão do mercado total?

� Quantos consumidores individuais existem lá?

� Lidarei com mais de um segmento de consumidores?

� Quantas vezes eles compram?

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� Quantos compram de cada vez?

� Compram aleatoriamente ou em períodos específicos?

� Há alguns consumidores com uma elevada percentagem das compras?

� Se sim, quais são e que percentagem?

� Quais percentagens de mercado podem esperar no Ano 1? Ano 2? Ano 3?

� Quais são os canais existentes de distribuição e como está estruturado o

mercado?

Segundo Kotler, (1999) a segmentação e identificação do mercado constituem o

núcleo da estratégia de marketing moderna. No caso da OABCred, o público alvo são as

pessoas ligadas ao poder Judiciário no estado de Santa Catarina. Identificar estes possíveis

cooperados ajudará a cooperativa a atuar com maior eficiência, pois estará concentrando seu

trabalho em um grupo específico.

2.4 Satisfação dos clientes

Segundo Kotler (1998), os profissionais de hoje devem ter como principal objetivo

manter e desenvolver o relacionamento existente entre vendedor e consumidor. Devem – se

manter os clientes antigos e desenvolver com eles um relacionamento a longo prazo dando

lhes maior valor e satisfação

Os produtos giram em torno dos clientes. A partir do momento em que os

consumidores desejam mudança, melhoria, a empresa é obrigada a alterar os serviços de

acordo com o gosto dos compradores.

Para Shook (1997), embora os perfis de clientes sejam baseados em números, cada um

jamais deve ser tratado como tal porque ele é único. Reunir pessoas em uma mesma categoria,

esperando que todos pensem da mesma é absurdo. È por isso que uma estratégia de marketing

exige suficiente flexibilidade para adaptação a clientes individuais.

Para Gerson (1994), clientes têm expectativas que carregam consigo em qualquer

situação de negócios. O funcionário deve atingir essa expectativa para satisfazer o cliente.

Deve exceder essas expectativas para assegurar sua lealdade em longo prazo. Exceder

expectativa é a chave para manutenção e novos negócios.

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O consumidor é um ser doado de emoção, tem necessidade, é uma pessoa com quem

se deve desenvolver um relacionamento.

Segundo Shook (1997), a principal razão da continua queda da fidelidade do cliente é

a recusa, por parte da empresa, em atender ás expectativas dos atuais consumidores. Eles têm

determinadas expectativas em relação à empresa com a qual negociam ou dos produtos que

compram, mas elas nem sempre são atendidas. E mesmo quando são podem não ser o

bastante, já que esses consumidores só são fiéis ás empresa que vão além de suas de suas

expectativas. Portanto, deixou de ser suficiente dar aos compradores o que eles esperam. Para

que eles voltem a procurá-lo, você deve lhes dar um serviço a mais. No mercado moderno

você precisa “super satisfazê-los”

Segundo Gretz (1996, p.106), “se duas empresas oferecerem ao mercado o mesmo tipo

de produto, pelo mesmo preço e com a mesma qualidade, a empresa que presta o melhor

atendimento certamente conquistará o mercado.”

2.5 Estratégia para Vantagem Competitiva

Para Porter, (1986, p.50) as estratégias genéricas são métodos para superar os

concorrentes em uma indústria; em algumas indústrias, a estrutura indicará que todas as

empresas podem obter altos retornos; em outras, o sucesso com uma estratégia genérica pode

ser necessário apenas para obter retornos aceitáveis em sentindo absoluto.

De acordo com Slack, (1993, p.48), para a maioria das empresas, mesmo as mais bem-

sucedidas, sempre haverá alguém tentando superá-las no desempenho, ou pelo menos a

ameaça de que alguém possa. Essa idéia contínua de competição pode ser usada para

direcionar as empresas a alcançarem um diferencial que lhes possibilite exercer uma

vantagem competitiva.

Dentro das três estratégicas genéricas, segundo Poter (1986), existem os seguintes

métodos para superar os concorrentes:

2.5.1 Liderança do custo total

A liderança no custo total consiste em atingir vantagem competitiva por meio da

transformação da empresa com a produção concentrada em menor custo do produto, o que

pode proporcionar a prática de menores preços. Algumas das várias formas de se alcançar

essa estratégia são: simplificar a fabricação de produtos, investimento de ponta em

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equipamento atualizado, fixação agressiva de preço e prejuízos iniciais para consolidar uma

grande parcela de mercado e acesso preferencial à matéria-prima.

2.5.2 Diferenciação

Já a estratégia de diferenciação resume-se em diferenciar o produto ou serviço

oferecido pela empresa, criando algo que seja considerado único perante os concorrentes. Os

métodos mais comuns para assumir essa estratégia são: projeto ou imagem da marca,

qualidade do produto, durabilidade do produto, assistência técnica ou estilo do projeto.

2.5.3 Enfoque

A estratégia de enfoque se caracteriza pela centralização em um determinado grupo

comprador, ou em um segmento de linha de produtos, ou em um mercado geográfico. Essa

estratégia possui a premissa de atender a um alvo estreito e mais efetivo, ao contrário da

forma mais ampla adotada pela concorrência. Conseqüentemente, a empresa atinge a

diferenciação por melhor satisfazer às necessidades do seu alvo particular, ou por fornecer

custos mais baixos na obtenção desse alvo, ou ambos.

2.6 Mix de Marketing

Todos nós, no papel de consumidores, somos influenciados por uma série de diversos

fatores que nos levam a decisões e situações sobre o que comprar.

Segundo Kotler, (1999) o mix de marketing consiste em todas as ações da empresa

com a intenção de influenciar a demanda do seu produto. As várias possibilidades podem ser

reunidas em quatro grupos de variáveis, conhecidos como os “quatros Ps”. São eles:

Produto: é o que a empresa tem a oferecer aos seus consumidores, tem que ser algo

que atenda às expectativas e satisfaça a necessidade de seu público alvo.

Preço: é o valor financeiro que o cliente deve pagar para ter o produto na forma de

bens ou serviço. O cliente espera pagar um preço nem muito alto ou baixo e sim um preço

justo.

Promoção: refere-se à divulgação do produto, fazendo com que este produto chegue ao

conhecimento do consumidor através de diversas formas de mídia.

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Praça: está relacionada ao acesso ao produto por parte dos clientes, ou seja, onde pode

ser encontrado o produto oferecido pela empresa.

Os quatros Ps do mix de marketing.

Ilustração 2: Fluxograma 1 - Os quatros Ps do mix de marketing Fonte: Kotler , 1999

Produto

� Variedade de produto

� Qualidade

� Design

� Característica

� Nome da marca

� Embalagem

� Tamanho

� Serviço

� Garantias

� Retornos

Promoção

� Propaganda

� Venda pessoal

� Promoção de vendas

� Relações públicas

Preço

� Lista de preço

� Desconto

� Subsídios

� Período para pagamento

� Condições de Crédito

Praça

� Canais

� Cobertura

� Sortimentos

� Localização

� Estoque

� Transporte

� Logística

� Consumidores Alvo

� Posicionamento pretendido

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2.7 Planejamento Estratégico

Assim como as pessoas definem diretrizes em suas vidas, que orientam suas atitudes,

as empresas também buscam construir uma base de sustentação para suas ações, através de

um planejamento estratégico.

O planejamento estratégico tenta responder e definir questões básicas para as empresas

e organizações.

Os valores, missão e modelos, são os principais instrumentos que norteiam os

relacionamentos que estabelecemos com os funcionários, clientes, fornecedores, parceiros e

comunidade. São eles que mantêm unidos e fazem com que seja percebida, interna e

externamente, como uma organização diferenciada.

Segundo Richers, (2002 p.31) criar uma missão para qualquer empresa requer muita

reflexão, troca de idéias e uma boa dose de compaixão, mas é divertido como um exercício de

auto-questionamento, de expectativa e busca de um caminho.

Richers tem a seguinte definição de estratégia: estratégia é a busca de um caminho para a empresa como um todo. O espaço busca enfatizar as dúvidas e a preocupação com as idéias, a análise, a ponderação, o desejo de esclarecimento de dúvidas e a insegurança quanto ao futuro, ainda quanto ao esforço de encontrar consensos e uma linguagem comum na empresa, a qual una todos os seus membros em torno de um objetivo central. Mas a palavra - chave da definição é o caminho, ou seja, o aspecto operacionalizável a implementação das decisões tomadas e o direcionamento para determinado alvo. E empresa como um todo, evidentemente, refere-se a visão abrangente que envolve todas as áreas, processos e funções. (RICHERS, 2000 p. 29).

Ilustração 3: Fluxograma 2 – Passos do Planejamento Estratégico Fonte: Kotler ,1999

Definição da

missão da

empresa

Definição dos

Objetivos e metas

da empresa

Planejamento

do portfolio de

negócios

Planejamento das

estratégias de marketing

e outras estratégias

funcionais

NÍVEL DA EMPRESA Nível da unidade de negócios, do

produto e do mercado

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Diante do mercado em que a OABCred está inserida os desafios e as contínuas

mudanças, são constante, a OABCred precisa ser ágil na tomada de decisão. Devem

coordenar seus esforços de marketing para obter o máximo impacto junto ao público-alvo e

alcançar suas metas.

O planejamento estratégico é uma poderosa ferramenta para a construção e a

consolidação da imagem da instituição, compreende desde a avaliação do mercado e da

concorrência, passando pelo diagnóstico do posicionamento da marca até a definição de

estratégias que combinem diferentes meios de comunicação interna e externa.

Através do planejamento será possível estabelecer uma comunicação integrada, que dê

consistência e potencialize a mensagem em todos os pontos de contato com seu publico alvo.

2.8 Produtos e serviços da OAB

Com a finalidade de poder atender todas as necessidades dos seus cooperados no que

se refere às operacionalizações bancárias, a OABCred disponibiliza de diversos serviços e

produtos com taxas e prazos diferenciado no restante do mercado.

Para Campos, (2003 p. 144) além dos juros mais acessíveis nas cooperativas de

crédito, há menores entraves que dificultam e criam delongas na liberação do crédito, ao

contrário do que ocorre com a burocracia bancária.

Tais serviços, prestados pela OABCred estão definidos abaixo:

2.8.1 Conta Corrente

A OABCred não cobra taxas de manutenção de conta corrente além de oferecer

serviço ao cooperado, como débito automático em conta corrente , débito programado, serviço

de malote e atendimento personalizado.

2.8.2 Talão de Cheque

Serviço onde os cooperados poderão solicitar o talão pela página virtual, e retirar na

cooperativa mais próxima ou será postado via correio, sem qualquer custo ao cooperado.

2.8.3 Aplicação

A aplicação em CDI (Certificado de Depósito Interbancário) poderá ser em valores

diferenciados com o valor mínimo de um real (R$ 1,00). O rendimento desta aplicação esta

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acima do mercado, como demonstra a tabela abaixo, e com prazo de resgate de acordo com o

solicitado. Exemplo:

Valores % CDI

R$ 1,00 até R$ 10.000,00 94%

R$ 10.001,00 até R$ 20.000.00 96%

R$ 20.001,00 até R$ 50.000,00 98%

> R$ 50.001,00 99%

Tabela 2 –% CDI Fonte: www.oabcred.br ,acesso em 13 de setembro de 2006.

2.8.4 Empréstimo

Pode se ter acesso a várias linhas de empréstimos e financiamentos como pode

ser visto seguir:

Modalidade do Empréstimo Taxa de Juros (%)

Cheque Especial 4,95% a.m.

Crédito Pessoal (12 Meses) CDI + 1,75%a.m.

Crédito Pessoal (24 Meses) CDI + 2,05 % a.m

Credito consignado (12 a 24 Meses) 2,60 % a.m

Desconto de Cheque 2,70% a.m.

Empréstimo Natal 1,99% a.m.

Empréstimo Anuidade 1,50% a.m.

Empréstimo Educação 2,2% a.m.

Empréstimo Jovem Advogado 3,05% a.m.

Hot Money (PJ) 2,70% a.m.

Financiamento de equip. de informática CDI + 1% a.m.

Financiamento de Veículos CDI + 0,45 a.m.

Créditos Especiais Evento

(dia das crianças, pais mães, noivas)

2,2% a.m

Tabela 3 –Modalidade empréstimos Fonte: www.oabcred.br ,acesso em 13 de setembro de 2006.

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Uma das vantagens das cooperativas de crédito é justamente o acesso ao crédito

facilitado e com as taxas de juros menores que as cobradas no mercado. Com a OABCred não

é diferente, a cooperativa conta com juros inferiores aos cobrados por outras instituições

financeiras.

Para melhor explicar a afirmação acima, elaborou-se uma tabela comparativa das duas

principais modalidades de empréstimos e suas respectivas taxas de juros entre 10 bancos e a

OABCred, no mês de agosto de 2006.

Instituição Empréstimo

Pessoal

Cheque

Especial

OABCRED 1,75%1 4,95%

HSBC 4,80% 8,47%

BANESPA 5,80% 8,38%

BRADESCO 5,63% 8,09%

B. DO BRASIL 4,76% 7,81%

C.E.F. 4,81% 7,20%

ITAÚ 5,95% 8,50%

SANTANDER 5,80% 8,38%

NOSSA CAIXA 4,25% 8,10%

REAL 5,90% 8,40%

UNIBANCO 5,87% 8,39%

Tabela 4 – Quadro comparativo das taxas de juros

Fonte: http://www.estadão.com.br/ext/financas/credito/chequeespecial.htm

1 Juros de 1,75 % + Certificado de Depósito Interbancário (CDI)

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A análise dos dados supracitados confirma a diferença de juros entre a cooperativa e as

demais instituições financeiras, assegurando assim uma taxa mais viável ao cooperado.

2.8.5 Home Banking

Possibilita o acesso às informações necessárias sobre extrato, conta investimento

(aplicação), resumo do ano para declaração de imposto renda, empréstimo (parcelas

liquidadas e em aberto), agendamento para pagamento de títulos e convênios, ou seja, toda

movimentação financeira dos cooperados. Este serviço esta disponível através do endereço

eletrônico www.oabcred.com.br . A pagina inicial da home page está disponível no anexo A.

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3 ASPECTOS METODOLÓGICOS

Em uma cooperativa de crédito com relevante potencial de crescimento como é o caso

da OABCred, torna-se fundamental investigar a relação dos cooperados com sua cooperativa.

São oportunidades de colher informações valiosas, explorando situações e cenários com

algum tipo de problema e dificuldades.

3.1 Caracterização da pesquisa

A pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento

reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a

realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que apenas procurar a

verdade: é encontrar resposta para questões propostas, utilizando método científico.

(LAKATOS e MARCONI, 1992 p.43)

O método de pesquisa utilizado para obtenção de um posicionamento sobre o assunto

será a pesquisa descritiva.

As pesquisas deste tipo têm como objetivo primordial à descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados. (GIL 1995 p. 45)

Ao escolher e optar por este tipo de pesquisa deve-se alertar para o que diz Gil (1995

p.45): “Dentre as pesquisas descritivas salientam-se aquelas que têm por objetivo estudar as

características de um grupo”.

3.2 Contexto e participantes: quem vai participar da pesquisa

A instituição pesquisada é a cooperativa de crédito OABCred. Trata-se de uma

cooperativa nova, com apenas dois anos de existência, contando com aproximadamente 900

cooperados. Está situada na Avenida Governador Irineu Bornhausen, 4860 em Florianópolis.

A realização desta pesquisa será feita com uma amostra de seus cooperados.

O problema da amostragem é, portanto, escolher uma parte (ou amostra), de tal forma

que ela seja a mais representativa possível do todo, e, a partir dos resultados obtidos, relativos

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25

a essa parte, poder inferir, o mais legitimamente possível, os resultados da população total, se

esta fosse verificada. (LAKATOS e MARCONI, 1992 p.43).

A população amostral ou amostra é uma parte do universo (população), escolhida

segundo algum critério de representatividade. Para cálculo da amostra será aplicada a fórmula

(BARBETTA, 2004) abaixo:

10010,0

11 n

220 ===ε

90900100

900100

n

n n

0

0≅

+

×=

+

×=

P

P

A representação para estes elementos é a seguinte:

no = uma primeira aproximação para o tamanho da amostra;

ε = erro amostral tolerável (10%);

n = amostra corrigida;

P = população (900 cooperados).

O cálculo, da amostra corrigida aponta o tamanho de 90 indivíduos.

A coleta dos dados deve privilegiar o componente aleatório da pesquisa (CRESPO

2004).

3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados

Quanto aos tipos de dados e a forma de obtenção dos mesmos, foram utilizados

basicamente dois tipos: dados primários e dados secundários.

3.3.1 Dados Primários

Para a coleta destes dados foi utilizada como técnica a realização de um questionário.

O questionário foi elaborado tendo como referência os objetivos geral e específico

com base na fundamentação teórica. No entanto, por questão de ética, o instrumento de coleta

de dados não identifica os sujeitos pesquisados.

Conforme Gil, (1995) grande parte das variáveis na pesquisa social só pode ser

mensurada adequadamente a partir da identificação de certo números de indicadores.

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26

O questionário, entretanto foi o maior suporte para a coleta de informações para o

trabalho. Segundo a visão de Marconi e Lakatos (2003, p.202) a elaboração de um

questionário:

Requer a observância de normas precisas, a fim de aumentar sua eficiência e validade, [...] o processo de elaboração é longo e complexo: exige cuidado na seleção das questões, levando em consideração a sua importância, [...] os temas escolhidos devem estar de acordo com os objetivos geral e especifico.

Para a elaboração do questionário aplicado aos cooperados, foi utilizada uma medição

de atitudes chamada escala de Likert. Tal medição consiste na percepção avaliativa do

respondente em relação a um fenômeno, expressa através de uma escala de cinco alternativas.

Segundo Richardson, (1999) o processo começa com a coleta de uma quantidade

importante de itens que indicam percepções negativas e positivas sobre um objeto, instituição

ou tipo de pessoas.

Em uma escala Likert os sujeitos enquadram impressões acerca de cada item avaliado

em uma das categorias expostas na tabela abaixo. Neste Trabalho de Conclusão de Curso as

categorias foram adaptadas respectivamente para:

LIKERT CONCEITO ADAPTADO ESCALA

(MA) muito de acordo Muito Satisfeito 5

(A) acordo Satisfeito 4

(I) indeciso Nem satisfeito / Nem Insatisfeito 3

(D) Desacordo Insatisfeito 2

(MD) Muito desacordo Muito Insatisfeito 1

Tabela 5 – Escala de Likert adaptada pelo autor. Fonte: Richardson, 1999, p. 271

O conceito adaptado foi utilizado para o levantamento dos dados primários desta

pesquisa e assim responder os objetivos do trabalho. A seguir será apresentada a forma de

coleta dos dados secundários.

3.3.2 Dados Secundários

Os dados secundários advêm da coleta de informações e documentos da própria

organização. Conforme Mattar (2001, p. 48), os dados secundários “(...) são aqueles que já

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27

foram coletados, trabalhados, ordenados, e às vezes até analisados e que estão catalogados à

disposição dos interessados”.

Utiliza-se também pesquisa bibliográfica para elaborar o referencial teórico, tais como

livros, artigos, pesquisa em Internet entre outros.

3.4 Tratamento e análise dos dados

Após a coleta de dados, os mesmos foram organizados e submetidos à análise. Com

isso será possível inferir conclusões e assim alcançar o objetivo geral do estudo.

Segundo Gil (1994, p. 166) “a análise tem como objetivo organizar e sumariar os

dados de forma tal que possibilitem o fornecimento de resposta ao problema proposto para

investigação”.

Para Gil (1994), é também a caracterização do que é comum no grupo, ou seja,

determinar as características que são típicas ou semelhantes nas classes estabelecidas; indicar

até que ponto variam os indivíduos do grupo, procurando por fatos que os diferenciem;

evidenciar outros aspectos do modo pelo qual os indivíduos se distribuem com relação à

variável que está sendo medida, mostrando ainda a relação entre si das diferentes variáveis;

descrever as diferenças entre os grupos de indivíduos.

Aos participantes foi possibilitado o anonimato para que pudessem se sentir mais

confortáveis ao responder o questionário. Os dados coletados na OABCred, foram analisados

de forma quantitativa, elaborando-se relatórios estatísticos com os resultados.

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4 RESULTADOS DO ESTUDO

Neste capítulo apresenta-se o perfil dos entrevistados e também a interpretação dos

dados, coletados e analisados através de questionário aplicado aos cooperados.

O questionário (apêndice A) foi aplicado com 90 cooperados, através de e-mail ou

questionário respondido na cooperativa.

De acordo com o número de cooperados que integra a OABCred verificou-se a

necessidade de uma população mínima de 90 entrevistados para haver validade nos resultados

conforme descrito na metodologia.

O conteúdo do questionário e sua estética foram estudados e planejados para que

houvesse uma boa visualização, facilitando, assim, o entendimento para o entrevistado.

4.1 Perfil dos entrevistados

Segundo Chiavenato, (1999, p.84) “As pessoas apresentam profundas diferenças

individuais. Cada pessoa tem a sua própria personalidade, a sua história pessoal, seus

conhecimentos e habilidades, seus objetivos e motivação, suas limitações pessoais etc”.

Com relação ao sexo dos entrevistados, de um total de 90 respondentes 32 (36%) são

do sexo feminino e 58 (64%) do sexo masculino, conforme o gráfico 2.

Sexo dos entrevistados

36%

64%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Feminino Masculino

Ilustração 4:Gráfico 2 - Sexo dos entrevistados

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29

De acordo com o gráfico 3, no que se refere à idade, dos 90 entrevistados, 30 (34%)

têm entre 30 e 39 anos – perfazendo a maioria da população estudada – enquanto 36 (40%)

têm entre 20 e 29 anos e 24 (26%) estão acima dos 40 anos de idade.

Faxa de idade dos entrevistados

40%34%

26%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

20 a 29 30 a 39 >40

Ilustração 5: Gráfico 3 – Faixa de idade dos entrevistados

4.2 Análise e interpretação dos dados da pesquisa de satisfação em relação aos serviços da OABCred.

No gráfico 4 os cooperados foram questionados quanto o tempo de espera na fila. A

maioria (83%) demonstrou estar muito satisfeito, enquanto 14,9% estão satisfeito e 2,1% não

responderam. Desta forma, pode-se inferir que não há insatisfação quanto ao tempo de espera

em filas na OABCred.

Tempo de espera na fila

0,0% 0,0% 0,0%

14,9%

83,0%

2,1%

0,0%10,0%20,0%30,0%40,0%50,0%60,0%70,0%80,0%90,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 6:Gráfico 4 – Tempo de espera na fila

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30

A cortesia dos funcionários foi considerada extremamente satisfatória, com 85% dos

entrevistados estando muito satisfeitos e 15% demonstrando-se satisfeito, como pode ser

verificado no gráfico 5.

Tal fato pode estar relacionado ao atendimento personalizado e diferenciado que a

cooperativa disponibiliza aos seus cooperados, através de seu quadro de colaboradores, que

participam de diversos encontros visando o aprimoramento da relação entre cooperado e a

cooperativa.

Na OABCred o cooperado é tratado pelo nome, de maneira a sentir-se mais à vontade,

percebendo a relevância que tem para a cooperativa, não importando a ocasião ou a

necessidade em que este se encontre.

Cortesia dos funcionários

0,0% 0,0% 0,0%

15,0%

85,0%

0,0%0,0%10,0%20,0%30,0%40,0%50,0%60,0%70,0%80,0%90,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 7: Gráfico 5 – Cortesia dos funcionários

Noventa e cinco por cento dos entrevistados avaliou o profissionalismo do pessoal da

cooperativa como satisfatório. Esta informação pode ser confirmada pelo gráfico 6.

Através do estágio II verificou-se a presteza dos funcionários, que tentam dar a melhor

solução possível para os problemas, atendendo, na medida do possível, às solicitações dos

cooperados.

Analisando os gráficos referentes à cortesia dos funcionários e profissionalismo dos

mesmos, percebeu-se uma correlação, demonstrando assim um alto índice de satisfação entre

os dois serviços prestados pela OABCred por parte dos entrevistados.

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31

Profissionalismo dos funcionarios

0,0% 0,0%8,5%

23,4%

68,1%

0,0%0,0%10,0%20,0%30,0%40,0%50,0%60,0%70,0%80,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 8: Gráfico 6 – Profissionalismo dos funcionários

Observou-se, através do gráfico 7, que todos os entrevistados demonstraram satisfação

com relação à rapidez com que são realizados os serviços oferecidos pela cooperativa. Devido

a este fato, pode-se deduzir que os funcionários da OABCred tentam solucionar da melhor

forma e na hora o pedido dos cooperados.

Rapidez dos serviços prestados

0,0% 0,0% 0,0%

17,0%

83,0%

0,0%0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 9: Gráfico 7 – Rapidez dos serviços prestados

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32

O gráfico 8 mostra que 91,5% dos entrevistados consideram satisfatória a eficiência

dos serviços prestados, enquanto 6,4% se mostraram nem satisfeito, nem insatisfeitos, e um

índice de insatisfação de 2,1%.

Eficiência dos serviços prestados

0,0% 2,1%6,4%

27,7%

63,8%

0,0%0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 10: Gráfico 8 - Eficiência dos serviços prestados

Apesar da OABCred ser uma instituição nova, com apenas 2 anos de existência, já

conta com RS 673.206 mil em cotas, R$ 946.481 em depósitos à vista e mais de R$

2.954.551,00 em depósito a prazo , além de ter a confiança de 97,8% dos entrevistados, como

mostra o gráfico abaixo. Apenas 2,1% se mostrarão imparciais.

Confiabilidade na instituição

0,0% 0,0% 2,1%

19,1%

78,7%

0,0%0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 11: Gráfico 9 – Confiabilidade na instituição

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33

Do total dos entrevistados, 95,7% estão muito satisfeitos ou satisfeitos com o tempo de

resolução dos problemas encontrados, enquanto 2,1% se mostrarão insatisfeitos outros 2,1%

não emitirão opinião. Verificou-se, portanto, que os colaboradores fazem o possível para que

o cooperados saiam da OABCred com o seu problema resolvido. Alguns problemas, no

entanto, são levados à diretoria e não podem ser resolvidos no momento que o cooperados

desejam. Estes dados podem ser visualizados no gráfico 10.

Os problemas encontrados são resolvidos rapidamente

0,0% 2,1% 0,0%

23,4%

72,3%

2,1%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 12: Gráfico 10 – Rápida resolução dos problemas

Mais de noventa e cinco por cento dos cooperados estão satisfeitos com os serviços

prestados pela OABCred, fato percebido através da análise do gráfico 11. Este fator pode ser

facilmente percebido quando são analisados os gráficos referentes ao profissionalismo dos

funcionários e confiabilidade na instituição, ambos com um elevado índice de satisfação.

Entre os entrevistados 4,3% demonstrarão imparciais neste item.

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34

Satisfação em relação aos serviços prestados pela

instituição

0,0% 0,0%4,3%

29,8%

66,0%

0,0%0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 13: Gráfico 11 – Satisfação dos serviços prestados pela instituição

Hoje a OABCred disponibiliza somente um tipo de investimento, que são as

aplicações em CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Os dois diferenciais desta

aplicação são justamente o valor inicial, que é de R$ 1,00, e sua remuneração, que é no

mínimo 94% do CDI , chegando a 99%. Mesmo com uma única opção de aplicação, grande

parte dos entrevistados se mostraram satisfeitos em relação ao serviço de investimento da

instituição, como pode ser visualizado no gráfico abaixo.

Satisfação em relação aos produtos de investimentos

oferecidos

0,0% 0,0%

12,8%

25,5%

53,2%

8,5%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 14:Gráfico 12 Satisfação em relação aos serviços da instituição

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35

O gráfico a seguir mostra o nível de burocracia para liberação de crédito, onde 78,7%

dos entrevistados se mostraram satisfeitos, 4,3% não responderam – presumindo-se que nunca

utilizaram este serviço – 14,9% foram imparciais e outros 2,1% estão insatisfeitos com a

forma burocrática com que é liberado o crédito para o cooperado.

Burocracia na liberação do crédito

0,0% 2,1%

14,9% 17,0%

61,7%

4,3%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 15: Gráfico 13 – Burocracia na liberação do crédito

A grande maioria dos entrevistados demonstrou satisfação quanto às tarifas sobre os

serviços prestados na cooperativa, fato observado no gráfico 14. A OABCred não cobra taxa

de manutenção de conta corrente, a única mensalidade cobrada é a do cartão de débito, no

valor de dois reais e vinte centavos (R$ 2,20).

Valor da tarifa sobre os serviços prestados

0,0% 0,0% 2,1%

29,8%

68,1%

0,0%0,0%10,0%20,0%30,0%40,0%50,0%60,0%70,0%80,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 16: Gráfico 14 – Valor da tarifa sobre os serviços prestados

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36

Entre os entrevistados 82,9% estão satisfeitos com as taxas de juros praticadas pela

cooperativa, 17% são indiferentes, como pode-se observar no gráfico abaixo. As taxas de

juros aplicadas pela OABCred variam conforme a modalidade de empréstimo solicitado.

Permitindo, desta forma, a escolha de empréstimo que melhor atende as necessidades do

cooperado. Vale ressaltar que os juros operados pela OABCred são inferiores aos praticados

pelos principais bancos como pode-se observar na tabela 3, onde comparou os juros de 11

instituições financeiras em duas modalidades de empréstimos.

Valor cobrado das taxa de juros

0,0% 0,0%

17,0%25,5%

57,4%

0,0%0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 17 : Gráfico 15 – Valor das taxas de juros

A análise gráfica abaixo mostra que 76,6% dos entrevistados consideram que a

OABCred conhece as necessidades dos seus clientes. Outros 19,1% ficaram em dúvida sobre

a percepção destas necessidades e 4,3% não opinaram nesta questão.

Verifica-se, na OABCred, o estudo do perfil dos advogados e suas necessidades pelos

diretores da instituição, a fim de desenvolver produtos e serviços diferenciados e específicos

para a classe judiciária.

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37

A instituição conhece as necessidades dos clientes

0,0% 0,0%

19,1%

34,0%

42,6%

4,3%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 18:Gráfico 15 – Conhecimento das necessidades dos clientes

Constata-se, através de dados do presente estudo, a capacidade da instituição de

manter seus clientes informados sobre as novidades referentes a serviços, produtos e notícias.

As informações são transmitidas para os cooperados através da sua home page; boletins

semanais via e-mail; revistas, jornais, e folder, postado via correio. Com este serviço a

OABCred tem uma satisfação 93,6 % de seus entrevistados, como observa-se a seguir.

A instituição mantém o cliente informado (serviços,

produtos, etc...)

0,0% 0,0%6,4%

38,3%

55,3%

0,0%0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 19: Gráfico 16 – Informações dos produtos e serviços aos cooperados

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38

O gráfico 17 mostra que, da totalidade, 76,6% dos entrevistados considera fácil o

acesso à Internet. Este acesso está disponível através da página virtual www.oabcred.com.br .

Após informar, na página inicial, o número da agência e da conta corrente, abrirá uma nova

página para a digitação da senha, contendo Oito caracteres, que deverá ser cadastrada

previamente nos caixas da OABCred.

Fácil acesso ao serviço de internet

2,1% 2,1%

17,0%21,3%

55,3%

2,1%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 20: Gráfico 17 – Fácil acesso ao serviço de Internet

Dentre todos os itens avaliados no questionário, a satisfação das variedades de

serviços oferecidos pela Internet foi a que apresentou maior divergência de opiniões,

comprovado através do gráfico18. O índice de satisfação neste item foi de 63,9%. Tivemos

também 23,4% de pessoas que se mostraram imparciais, enquanto o índice de entrevistados

insatisfeitos foi de 4,3, e muito insatisfeitos 6,4%. Os 2,1% restantes não omitirão opinião.

Os serviços de Internet oferecidos pela cooperativa ainda são limitados a consultas e

solicitações, não sendo possível efetivar nenhum tipo de transação eletrônica, como

pagamentos, transferências e aplicações. Deduz-se, portanto, que este seja o motivo da

discrepância de opiniões frente a este questionamento.

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39

Satisfação das variedades de serviços oferecidos pela

internet

6,4% 4,3%

23,4%27,7%

36,2%

2,1%

0,0%5,0%10,0%15,0%20,0%25,0%30,0%35,0%40,0%

Muito

instatisfeito

Insatisfeito

Nem

satisfeito/Nem

insatisfeito

Satisfeito

Muito

satisfeito

S/Resp

Ilustração 21: Gráfico 18 Satisfação das variedades no serviço pela Internet

Através de uma análise geral dos índices de satisfação, é possível observar, conforme

os dados do gráfico 19, que a OABCred se mostra uma entidade com grande aceitação perante

seus cooperados, com mais de 88% de satisfação. A entrevista obteve ainda 8,4% de

entrevistados que não se mostraram satisfeitos nem insatisfeitos com a instituição. Somente

1,3% das pessoas entrevistadas demonstraram estar insatisfeitas ou muito insatisfeitos, o

índice de pessoas que não opinaram foi de 1,6%.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

S/Resp. (1,6%)

Muito satisfeito (64,4%)

Satisfeito (24,3%)

Nem satisfeito/Nem insatisfeito

(8,4%)

Insatisfeito (0,8%)

Muito insatisfeito (0,5%)

Ilustração 22Gráfico 19 – Resultado geral da pesquisa

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O cooperativismo de crédito vem se firmando cada vez mais como uma alternativa

viável para as pessoas que não desejam enfrentar as altas taxas de juros e as grandes

exigências financeiras e burocráticas dos bancos. Uma amostra do crescimento das

cooperativas pode ser observada através do gráfico 1, onde o número de cooperativas cresce

ao longo dos anos.

Segundo o Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, há cerca de 40 mil

cooperativas de crédito em mais de 90 países, com quase 130 milhões de cooperados.

Segundo dados oficiais, há no Brasil mais de 2,2 milhões de associados a 1.101 cooperativas

de crédito, sendo 64 destas no estado de Santa Catarina, com mais de 250 mil cooperados.

O sistema cooperativo também proporciona diversas vantagens. Uma delas é

possibilitar ao cooperado ser o próprio administrador de sua instituição.

Com o objetivo de analisar as percepções dos clientes da OABCred em relação aos

serviços prestados pela mesma, elaborou-se uma pesquisa onde foi possível observar diversos

aspectos, como confiabilidade, eficiência, qualidade e profissionalismo.

Ao relatar e analisar os aspectos acima , observa-se que os cooperados entrevistados se

sentem, de maneira geral, satisfeitos com a instituição.

A forma na qual foram extraídas as informações dos cooperados permitiu uma análise

gráfica de cada item abordado, como pode ser observado nos resultados dos estudos.

Para que a satisfação seja alcançada, convém ouvir o cooperado, ir ao encontro dele,

esforçar-se em compreendê-lo, antecipar seus desejos e suas expectativas, cercar suas

necessidades com exatidão e atendê-las sempre que possível.

Após a analise feita sobre a instituição sugerem-se algumas recomendações:

� Aplicar um feedback periódico a fim de manter os altos índices de satisfação

constatados na pesquisa;

� Disponibilizar um maior número de serviços através da Internet, permitindo

realizar transações bancárias como pagamento de contas, aplicações,

transferências. Esta sugestão foi baseada na análise do gráfico 18, onde os

índices de “insatisfação” e “muita insatisfação” se mostraram presentes;

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� Adotar uma política estratégica que leve em consideração opiniões e sugestões

dos cooperados, considerando-se que as cooperativas têm gestão democrática e

participativa entre seus cooperados;

� Formalizar um plano estratégico onde a missão, visão, valores e objetivos,

estejam colocados de forma clara e inequívoca para os cooperados, diretores e

funcionários;

� Elaborar plano de marketing, para divulgação da OABCred e captação de

novos cooperados, através de empresas especializadas, focando suas ações em

universidades e cursos de direitos;

� Ampliar os números de postos de atendimento cooperativo (PAC);

� Criar linhas de financiamento para montagem de escritório de advocacia,

incentivando, assim, o jovem advogado, recém graduado, a tornar-se um

cooperado;

� Ao governo, recomenda-se também maiores incentivos, no sentido de criar e

fomentar novas cooperativas, através da divulgação em canais de forte alcance

à população, mostrando as vantagens em associar-se a uma cooperativa de

crédito.

O envolvimento do corpo funcional e, principalmente, dos seus diretores será peça

fundamental para o sucesso da OABCred no mercado financeiro de Santa Catarina.

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Editora, 2003.

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ed. São Paulo: Atlas, 1992.

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APÊNDICE

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Apêndice A

Questionário aplicado aos cooperados da OABCred

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ANEXOS

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Anexo A

Página inicial da Home page OABCred

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Anexo B

Relatório de atividades da OABCred 2005