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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA MARIA LÍGIA PASETO LEVANTAMENTO DE SARCOPHAGINAE (INSECTA, DIPTERA, SARCOPHAGIDAE) EM FRAGMENTOS DA CAATINGA E DA MATA ATLÂNTICA E LISTA DE ESPÉCIES PARA A SUBFAMÍLIA NO BRASIL Campinas SP 2018

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

INSTITUTO DE BIOLOGIA

MARIA LÍGIA PASETO

LEVANTAMENTO DE SARCOPHAGINAE (INSECTA, DIPTERA, SARCOPHAGIDAE) EM FRAGMENTOS

DA CAATINGA E DA MATA ATLÂNTICA E LISTA DE ESPÉCIES PARA A SUBFAMÍLIA NO BRASIL

Campinas – SP

2018

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MARIA LÍGIA PASETO

LEVANTAMENTO DE SARCOPHAGINAE (INSECTA, DIPTERA, SARCOPHAGIDAE) EM FRAGMENTOS

DA CAATINGA E DA MATA ATLÂNTICA E LISTA DE ESPÉCIES PARA A SUBFAMÍLIA NO BRASIL

Tese apresentada ao Instituto de Biologia da

Universidade Estadual de Campinas como parte

dos requisitos exigidos para a obtenção do título

de Doutora em Biologia Animal, na área de

concentração em Biodiversidade Animal.

Orientador: Prof. Dr. Arício Xavier Linhares

Coorientador: Profª. Drª. Patricia Jacqueline Thyssen

Campinas – SP

2018

Este arquivo digital corresponde à

versão final da tese defendida

pela aluna Maria Lígia Paseto e

orientada pelo Prof. Dr. Arício

Xavier Linhares.

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Campinas, 22 de março de 2018.

COMISSÃO EXAMINADORA

Dr. Arício Xavier Linhares

Dra. Carolina Reigada Montoya

Dra. Cátia Antunes de Mello Patiu

Dr. Carlos Eduardo Almeida

Dr. Wesley Augusto Conde Godoy

Os membros da Comissão Examinadora acima assinaram a Ata de Defesa, que se encontra no

processo de vida acadêmica da aluna.

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Às pessoas que ainda desconhecem o

maravilhoso mundo dos insetos.

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AGRADECIMENTOS

À minha família que sempre esteve comigo nos bons e maus momentos. Obrigada

Luís, Graça e KK por me aguentarem e embarcarem nas minhas loucuras. À minha avó

Thereza por me abrigar por três anos e ser minha companheira de Campinas! Ao meu avô

Odilo que também esteve presente sempre perguntando “O que você tanto faz na Unicamp?”

e infelizmente nos deixou antes da neta virar doutora.

Ao Renê, meu companheiro oficial da vida! Agora só falta o relatório do pós-doc para

corrigir e zerarmos juntos a minha formação acadêmica! Obrigada Emílio, Mercedes, Melina,

Letícia e Clarissa por estarem sempre presentes, principalmente nos finais de semana!

Aos amigos que sempre torceram por mim seja da cidade que for. Aos colegas de

laboratório pela companhia e disponibilidade em ajudar sempre! Obrigada a cada um que me

ajudou nas coletas, aos brigadistas e funcionários das unidades de conservação da Bahia,

principalmente de Palmeiras e Paulo Afonso, que me acompanhou e zelou para que nada

acontecesse com a equipe em campo.

Frango (Fábio), obrigada pela amizade e companhia nestes longos anos. Seria muito

mais difícil sem suas piadas sem graças, bagunças, convites para os eventos imperdíveis e as

promessas de prêmios incríveis. Obrigada principalmente por me apresentar a vida canina -

Tica e Escobar agradecem também!

Aos ex-alunos do laboratório, Carioca (Daniel), Doutora (Carina) e Qualy (Marcela),

saibam que os dias foram mais tranquilos e engraçados com vocês no WhatsApp®.

Ao Prof. Dr. Arício Xavier Linhares pela orientação e disponibilidade desde 2009.

Obrigada pelos momentos de procrastinação no laboratório e por todas as receitas

maravilhosas feitas para nós!

À Profª. Drª. Patricia Jacqueline Thyssen pela coorientação, suporte oferecido

principalmente na execução da parte prática do projeto e nos trâmites finais do doutorado.

À Profª. Drª. Cátia Antunes de Mello Patiu por todo auxílio dado na identificação das

espécies de Sarcophagidae desde a monografia até o doutorado. Obrigada por sempre estar tão

presente nos meus trabalhos mesmo que distante fisicamente. Sinto-me honrada em te

conhecer e saber como é apaixonada pelo que faz.

Aos membros das bancas de qualificação, exame-prévio e defesa por terem aceitado o

convite para participar de cada etapa de avaliação. Obrigada por disponibilizarem um tempo

para ler a tese, deixando contribuições válidas para melhorar o trabalho desenvolvido.

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Aos funcionários e alunos do Departamento de Biologia Animal que de alguma forma

fizeram parte da rotina de trabalho. Obrigada principalmente à D. Tacilda, ao Nilson e ao ex-

funcionário João pelo companheirismo, conversas no dia-a-dia e qualquer outra ajuda

oferecida.

À Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) por ter aberto as portas em 2012

para que eu pudesse ingressar na pós-graduação e por oferecer toda infraestrutura e os

instrumentos de trabalho para desenvolvimento dos projetos.

Por fim, agradeço ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal e à

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pelo apoio financeiro

concedido nestes quatro anos.

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RESUMO

Há mais de 3.000 espécies de Sarcophagidae (Insecta, Diptera, Oestroidea) descritas

mundialmente e destas, mais de 800 estão presentes na região Neotropical. Estima-se que no

Brasil exista a maior diversidade de Sarcophaginae, uma dentre as três subfamílias. Essas

moscas são comumente associadas às áreas médica, veterinária, ecológica e forense devido à

variedade de hábitos alimentares e comportamentais relatados tais como o comensalismo, a

coprofagia, o parasitismo, o parasitoidismo e a saprofagia. Além do conhecimento acerca das

espécies que ocorrem em uma determinada região, é importante obter informações das

condições locais que contribuem para a ocorrência e manutenção desta fauna. Por essa razão,

neste estudo objetivou-se inventariar a riqueza de Sarcophaginae em fragmentos da Caatinga

na Bahia e da Mata Atlântica em São Paulo, bem como conhecer a diversidade da subfamília

em relação aos parâmetros meteorológicos de cada bioma e às iscas pelas quais as distintas

espécies foram atraídas. As coletas foram realizadas com auxílio de armadilhas Van Someren-

Rydon modificadas contendo iscas (fezes, vísceras de frango e bovina, peixe e uma mistura de

banana e cerveja). Após triagem em laboratório, apenas espécimes adultos de Sarcophaginae,

majoritariamente machos, foram identificados com auxílio de chaves dicotômicas,

comparação com a coleção de referência do acervo do Laboratório de Entomologia

Integrativa (LEI) e consulta à especialista. Para avaliar a Diversidade, a Dominância, a

Equitabilidade e a Similaridade, visando compreender a composição das comunidades de

sarcofagíneos nos distintos biomas, foram calculados os índices de Diversidade de Shannon-

Wiener ( ′), Dominância de Berger-Parker (d), Equitabilidade de Pielou (J) e o Coeficiente

de Jaccard (Ij). Tais índices foram calculados apenas para indivíduos identificados até o nível

de espécie. Ao todo foram coletados 2.878 espécimes pertencentes a 57 espécies e 18 gêneros,

sendo Oxysarcodexia, Dexosarcophaga e Helicobia os mais abundantes. Testes de ANOVA

de dois fatores foram feitos para avaliar as abundâncias das espécies nos distintos locais de

coletas por estação climática e ANOVA de um fator para avaliar as dez espécies mais

abundantes e a atratividade das iscas que foram comuns a todas as coletas realizadas. Apenas

no bioma Mata Atlântica a abundância foi significativamente influenciada pelos locais de

coletas (F = 13,65; p < 0,0001) e períodos estacionais (F = 12,18; p = 0,0005). Em relação às

iscas, somente a abundância de Oxysarcodexia carvalhoi foi significativamente diferente na

comparação entre fígado bovino e moela de frango e mistura de banana e cerveja (F = 5,42; p

= 0,0209). Na análise de correlação de Pearson entre as abundâncias das dez espécies mais

coletadas e os parâmetros meteorológicos, Peckia (Sarcodexia) lambens é a única espécie que

apresenta correlação significativa entre todas as variáveis analisadas. Para algumas espécies

foram ampliados os registros de distribuição nos dois biomas, os quais têm sido muito

ameaçados. Adicionalmente, uma lista compreendendo 335 espsécies de Sarcophaginae, 326

válidas e nove incertas, registradas até o momento para o Brasil, foi produzida visando à

elaboração de um futuro catálogo para esta subfamília nesse território.

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ABSTRACT

There are over 3,000 described species of Sarcophagidae (Insecta, Diptera, Oestroidea)

worldwide, and from these, more than 800 are present in the Neotropical region. Brazil

presents the highest diversity of Sarcophaginae, one of the three subfamilies. These flies are

considered of medical, veterinary, ecologic and forensic importance, due to the variety of feed

and behavioral habits, such as commensalism, coprophagy, parasitism, parasitoidism, and

saprophagy. In addition of the knowledge about the species that occur in a given region, it is

important to obtain information of the local conditions which contributes to the occurrence

and maintenance of this fauna. For this reason, this study aimed to build a checklist of

Sarcophaginae richness from the Caatinga of Bahia State and from the Atlantic Forest of São

Paulo State, as well as to contribute to the knowledge of this subfamily diversity in relation to

meteorological parameters of each biome and to the baits which distinct species were attracted

to. Collections were performed using modified Van Someren-Rydon traps baited with feces,

chicken and bovine viscera, fish, and banana and beer mix. After screening at the lab, only the

adults of Sarcophaginae, mostly males, were identified using dichotomous keys, by

comparing the collected specimens to the reference collection from the Laboratório de

Entomologia Integrativa (LEI) and an expert support. Diversity, Dominance, Equitability and

Similarity, were determined in order to understand the Sarcophaginae communities

composition in the different biomes. The indices of Shannon-Wiener Diversity ( ′), Berger-

Parker Dominance (d), Pielou’s Equitability (J) and Jaccard’s Coefficient (Ij) were calculated.

Such indices were determined only for the specimens identified up to species. A total of 2,878

flies was collected, belonging to 57 species and 18 genera, being Oxysarcodexia,

Dexosarcophaga and Helicobia the most abundant. Two factors ANOVA tests were done to

evaluate species abundance at the different collection sites per season, and one factor

ANOVA tests were also calculated to evaluate the ten most abundant species and the

attractiveness of the baits that were used in all collection sites. Only in the Atlantic Forest

biome the abundance was significantly influenced by the collection sites (F = 13.65; p <

0.0001) and by the weather stations (F = 12.18; p = 0.0005). In relation to the baits, only the

abundance of Oxysarcodexia carvalhoi was significantly different in the comparison between

the bovine liver and chicken gizzard and banana and beer mix (F = 5,42; p = 0,0209). The

Pearson’s Correlation coefficient analysis showed that among the ten most collected species

and the meteorological conditions, Peckia (Sarcodexia) lambens was the only species that

showed a significantly correlation between all analyzed variables. Geographic distribution

records of some species were expanded for both biomes, which have been greatly threatened.

Additionally, a Sarcophaginae list comprising 335 species, 326 valid and nine uncertain,

recorded until the present moment at Brazil, was compiled aiming at producing a future

catalogue for this subfamily in this area.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Locais de coletas de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae)

nos biomas Caatinga (retângulos) e Mata Atlântica (pontos). ............................................... 48

Figura 2. Locais de coletas no bioma Caatinga, Bahia - A: Área de Proteção Ambiental

Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do

Sobradinho; C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada

Diamantina. Coletas realizadas durante a (1) estação chuvosa e (2) estação seca de 2015. .... 49

Figura 3. Locais de coletas no bioma Mata Atlântica, São Paulo - E: Fazenda São Luiz; F:

Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; H: Sítio Santa Bárbara.

Coletas realizadas durante (1) estação fria e seca e (2) estação quente e úmida de 2016. ....... 50

Figura 4. Armadilha Van Someren-Rydon modificada. A: no campo; B: em detalhe

recipiente contendo um tipo de isca; C: danificada pela ação dos bugios. ............................. 51

Figura 5. Temperaturas mínima e máxima registradas no bioma Caatinga durante os quatro

dias de coletas nas estações chuvosa e seca em cada localidade. A: Área de Proteção Dunas e

Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho;

C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada Diamantina. ......... 52

Figura 6. Percentuais mínimo e máximo de umidade relativa do ar registrados no bioma

Caatinga durante os quatro dias de coletas nas estações chuvosa e seca em cada localidade. A:

Área de Proteção Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção

Ambiental Lago do Sobradinho; C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional

da Chapada Diamantina. ...................................................................................................... 53

Figura 7. Temperaturas mínima e máxima registradas no bioma Mata Atlântica durante os

quatro dias de coletas nas estações fria e seca e quente e úmida em cada localidade. E:

Fazenda São Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu;

H: Sítio Santa Bárbara. ......................................................................................................... 54

Figura 8. Percentuais mínimo e máximo de umidade relativa do ar registrados no bioma Mata

Atlântica durante os quatro dias de coletas nas estações fria e seca e quente e úmida em cada

localidade. E: Fazenda São Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de

Mogi Guaçu; H: Sítio Santa Bárbara. ................................................................................... 55

Figura 9. Precipitação acumulada nos quatro dias de coletas, por estação climática e por

bioma, nas diferentes localidades. A: Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-

Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho; C: Estação

Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada Diamantina; E: Fazenda São

Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; H: Sítio Santa

Bárbara. ............................................................................................................................... 56

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Figura 10. A Federação Brasileira é composta por 26 estados e um distrito, sendo eles: AC -

Acre, AL - Alagoas, AP - Amapá, AM - Amazonas, BA - Bahia, CE - Ceará, DF - Distrito

Federal, ES - Espírito Santo, GO - Goiás, MA - Maranhão, MT - Mato Grosso, MS - Mato

Grosso do Sul, MG - Minas Gerais, PA - Pará, PB - Paraíba, PR - Paraná, PE - Pernambuco,

PI - Piauí, RJ - Rio de Janeiro, RN - Rio Grande do Norte, RS - Rio Grande do Sul, RO -

Rondônia, RR - Roraima, SC - Santa Catarina, SP - São Paulo, SE - Sergipe e TO - Tocantins.

Além da divisão estadual, existem seis biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica,

Pampa e Pantanal. ................................................................................................................ 90

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Abundância das espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae)

coletadas em diferentes áreas da Caatinga e Mata Atlântica.................................................. 57

Tabela 2. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados

e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e cerveja; FZ: fezes humanas ou caninas; FM:

fígado bovino e moela de frango; MO: moela de frango; PX: peixe; PF: pele de frango)

distribuídas individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon modificadas expostas em

quatro locais de coletas durante a estação chuvosa na Caatinga, Bahia - SF: Área de Proteção

Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; LS: Área de Proteção Ambiental

Lago do Sobradinho; RC: Estação Ecológica Raso da Catarina; CD: Parque Nacional da

Chapada Diamantina, no período de 04 a 24 de abril de 2015. .............................................. 60

Tabela 3. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados

e atraídos por nove iscas (BC: mistura de banana e cerveja; FZ: fezes humanas ou caninas;

FM: fígado bovino e moela de frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim

bovino; MI: moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; MR: moela de

frango e rim bovino; PX: peixe; RI: rim bovino) distribuídas individualmente em armadilhas

Van Someren-Rydon modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação seca

na Caatinga, Bahia - SF: Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-Médio São

Francisco; LS: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho; RC: Estação Ecológica

Raso da Catarina; CD: Parque Nacional da Chapada Diamantina, no período de 27 de outubro

a 16 de novembro de 2015. .................................................................................................. 61

Tabela 4. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados

e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e cerveja; FM: fígado bovino e moela de

frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; PX:

peixe; RI: rim bovino) distribuídas individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon

modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação fria e seca na Mata

Atlântica, São Paulo - SL: Fazenda São Luiz; RP: Hotel Fazenda Recanto da Paz; MG:

Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; SB: Sítio Santa Bárbara, no período de 14 de abril a 07 de

maio de 2016. ...................................................................................................................... 63

Tabela 5. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados

e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e cerveja; FM: fígado bovino e moela de

frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; PX:

peixe; RI: rim bovino) distribuídas individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon

modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação quente e úmida na Mata

Atlântica, São Paulo - SL: Fazenda São Luiz; RP: Hotel Fazenda Recanto da Paz; MG:

Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; SB: Sítio Santa Bárbara, no período de 02 a 25 de

novembro de 2016................................................................................................................ 65

Tabela 6. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d),

Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae

coletadas em quatro locais do bioma Caatinga durante as estações chuvosa e seca. .............. 67

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Tabela 7. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d),

Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae

coletadas em quatro locais do bioma Mata Atlântica durante as estações fria e seca e quente e

úmida. .................................................................................................................................. 68

Tabela 8. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d),

Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae

atraídas por quatro tipos de iscas comuns às coletas realizadas na Caatinga e Mata Atlântica.

............................................................................................................................................ 69

Tabela 9. Coeficientes de correlação de Pearson (r) entre as abundâncias das dez espécies

mais coletadas e os parâmetros meteorológicos (temperatura, umidade relativa do ar e

precipitação), com nível global de significância (α) de 5 %. ................................................. 70

Tabela 10. Lista atualizada das espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae)

encontradas no Brasil. .......................................................................................................... 91

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SUMÁRIO

1. Introdução ................................................................................................................... 15

2. Revisão bibliográfica................................................................................................... 16

3. Objetivos ..................................................................................................................... 20

4. Capítulo 1 – Diversidade de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) em

fragmentos dos biomas Caatinga e Mata Atlântica do Brasil .......................................... 21

Resumo ............................................................................................................................ 21

Introdução ........................................................................................................................ 22

Material e Métodos ........................................................................................................... 23

Caracterização das áreas de estudo ................................................................................ 23

Coleta, triagem e identificação do material .................................................................... 27

Obtenção de dados meteorológicos ............................................................................... 28

Análise dos dados ......................................................................................................... 29

Resultados ........................................................................................................................ 30

Dados meteorológicos ................................................................................................... 30

Sarcophaginae do Bioma Caatinga ................................................................................ 32

Sarcophaginae do Bioma Mata Atlântica ....................................................................... 32

Análise dos dados ......................................................................................................... 33

Discussão ......................................................................................................................... 35

Referências bibliográficas................................................................................................. 39

5. Capítulo 2 – Riqueza e distribuição geográfica de Sarcophaginae (Insecta, Diptera,

Sarcophagidae) no Brasil, com especial atenção às espécies de fragmentos dos biomas

Caatinga e Mata Atlântica ................................................................................................. 71

Resumo ............................................................................................................................ 71

Introdução ........................................................................................................................ 72

Material e métodos ........................................................................................................... 75

Resultados e discussão...................................................................................................... 75

Sarcophaginae do Brasil ................................................................................................ 75

Atualização e ampliação da distribuição geográfica das espécies de Sarcophaginae,

coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica, pelos biomas e os estados da

Federação associados .................................................................................................... 77

Referências bibliográficas................................................................................................. 99

6. Considerações finais .................................................................................................. 119

7. Referências bibliográficas ......................................................................................... 120

8. Apêndices .................................................................................................................. 129

9. Anexos ....................................................................................................................... 161

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1. Introdução

Sabe-se que a região Neotropical apresenta 872 espécies descritas de Sarcophagidae

(Insecta, Diptera, Oestroidea), entretanto, a escassez de informações biológicas e de

diversidade mostram a necessidade de melhor compreendê-las.

Essas moscas comumente se destacam nas áreas médica, veterinária, ecológica e

forense por apresentarem diversos hábitos alimentares e ecológicos; quando associadas ao

lixo ou às fezes, tornam-se potenciais carreadoras e propagadoras de patógenos, acarretando

danos diretos à saúde; podem ser agentes causadores de miíases; e quando se criam em corpos

em decomposição, possibilitam a aplicação da entomologia forense em investigações

criminais.

Uma vez que o conhecimento taxonômico e dos padrões de distribuição geográfica dos

insetos são indispensáveis para as áreas supracitadas, torna-se relevante levantar informações

acerca de cada bioma e as condições locais específicas que contribuem para a ocorrência e

manutenção da sua fauna. Predominante na região Nordeste do Brasil, a Caatinga continua

passando por um extenso processo de alteração e deterioração ambiental provocado pelo uso

insustentável dos seus recursos naturais. A Mata Atlântica é um bioma altamente fragmentado

e hoje restam apenas 7,3 % de cobertura original da floresta. A influência humana nestes

biomas, tão importantes para a região Neotropical, contribui negativamente com a variedade

de espécies locais.

Por essa razão, foi desenvolvido um estudo para inventariar a riqueza de

Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) em fragmentos da Caatinga na Bahia e da

Mata Atlântica em São Paulo, bem como conhecer a diversidade da subfamília em relação aos

parâmetros meteorológicos nos biomas e à atratividade das iscas. Os registros de distribuição

geográfica, por biomas e os estados associados, de algumas espécies foram ampliados e uma

lista das espécies de Sarcophaginae, registradas até o momento para o Brasil, foi produzida

visando à elaboração de um futuro catálogo para esta subfamília nesse território.

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2. Revisão bibliográfica

Os sarcofagídeos são animais pertencentes ao filo Arthropoda, classe Insecta, ordem

Diptera, família Sarcophagidae. Esta última, por sua vez, divide-se em três subfamílias:

Miltogramminae, Paramacronychiinae e Sarcophaginae (Pape, 1996).

Existem mais de 3.000 espécies de Sarcophagidae, as quais são descritas

mundialmente, estando a maioria concentrada em regiões de clima tropical a temperado

quente (Shewell, 1987; Pape, Bickel, Meier, 2009; Pape, Blagoderov, Mostovski, 2011). A

fauna neotropical é muito diversa, com mais de 800 espécies conhecidas e destas, 335 estão

presentes no Brasil, embora pouco se saiba sobre a biologia de muitas delas (Pape, Bickel,

Meier, 2009; Nassu, Thyssen, Linhares, 2014; Xavier et al., 2015; presente estudo). É nesta

região biogeográfica também que se tem a maior diversidade de sarcofagíneos do mundo,

representados por indivíduos cujo tamanho pode variar de 2 a 25 mm, com grande

plasticidade de hábitos alimentares e ecológicos, variando entre comensalismo, coprofagia,

parasitismo, parasitoidismo e saprofagia (Shewell, 1987; d’Almeida, Mello, 1996; Pape,

1996; Mendes, Linhares, 2002; Dahlem, Naczi, 2006; Carvalho, Mello-Patiu, 2008; Mello-

Patiu, Soares, Silva, 2009; Pape, Dahlem, 2010; Carvalho et al., 2012; Mello-Patiu et al.,

2014; Vairo, Moura, Mello-Patiu, 2015; Mello-Patiu, 2016).

Os adultos caracterizam-se, na maioria das vezes, pela coloração acinzentada ou

marrom, presença de três faixas enegrecidas dispostas longitudinalmente no mesonoto e pelo

abdômen axadrezado com manchas prateadas e acinzentadas (Carvalho, Mello-Patiu, 2008).

As fêmeas são ovovivíparas, uma vez que liberam larvas de primeiro estádio, as quais iniciam

imediatamente sua alimentação sobre o recurso alimentar onde foram depositadas, tais como

carcaças de anfíbios, suínos, répteis e roedores, cadáveres humanos, abacaxi maduro, banana

amassada com rapadura, peixe cru, fezes humanas, vísceras de galinha, entre outros (Denno,

Cothran, 1976; Linhares, 1981; Dias, Neves, Lopes, 1984c; Moretti et al., 2008; Moretti et al.,

2009; Mello-Patiu, Luna-Dias, 2010; Moretti, Bonato, Godoy, 2011; Faria et al., 2013,

Vasconcelos, Soares, Costa, 2013).

Os imaturos são definidos de forma geral pelo corpo cilíndrico, sem achatamento

dorsoventral, com a extremidade anterior afilada e a posterior terminando de forma truncada.

Os três estádios larvais são compostos de 12 segmentos: um segmento pseudocefálico

(primeiro segmento corporal), três segmentos torácicos (do segundo ao quarto segmento), sete

segmentos abdominais (do quinto ao 11º segmento) e uma divisão anal (12º segmento).

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Apresentam, internamente, um amplo reservatório alimentar que pode ser visto dorsalmente

entre os segmentos torácicos por meio da transparência da cutícula (Teskey, 1981).

Na procura por recursos alimentares ou sítios para deposição de suas larvas, esses

dípteros podem ser encontrados associados ao lixo ou às fezes (Greenberg, 1971; Dias, Neves,

Lopes, 1984a; Dias, Neves, Lopes, 1984b; Dias, Neves, Lopes, 1984c; d’Almeida, Lima,

1994; d’Almeida, Almeida, 1998; Thyssen et al., 2004), tornando-se potenciais carreadores e

propagadores de patógenos como bactérias (Enterococcus sp., Escherichia coli, Shigella sp.,

Staphylococcus sp., Streptococcus sp., Vibrio cholerae, entre outros) (Cohen et al., 1991;

Levine et al., 1999; Fotedar, 2001; Oliveira et al., 2006; Sukontason et al., 2007), vírus

entéricos (Tan, Yap, Lee, 1997), protozoários (Giardia lamblia e Cryptosporidium parvum)

(Graczyk et al., 2003) e helmintos (Ascaris sp., Capillaria sp., oxiurídeos, Taenia sp.,

Toxascaris sp., Toxocara sp., Trichuris sp. e tricostrongilídeos) (Monzon et al., 1991;

Martinez, De Aluja, Gemmell, 2000; Oliveira, Mello, d’Almeida, 2002). Outras espécies

acarretam danos diretos à saúde quando são agentes causadores de miíases, popularmente

conhecidas como bicheiras (Neiva, Faria, 1913; Leão et al., 1996; Guimarães, Papavero,

1999; Linhares, Thyssen, 2007; Moretti et al., 2009; Souza-Pinto, França, Mello-Patiu, 2015).

Além disso, outras espécies têm sido registradas atraídas por matéria orgânica, animal e

vegetal, em decomposição e criando-se em carcaças animais (Freire, 1923; Dias, Neves,

Lopes, 1984c; Salviano, 1996; Carvalho et al., 2000; Carvalho, Linhares, 2001; Oliveira-

Costa, Mello-Patiu, Lopes, 2001; Barros, Mello-Patiu, Pujol-Luz, 2008; Moretti et al., 2008;

Barbosa et al., 2009; Rosa et al., 2009; Rosa et al., 2011; Faria et al., 2013; Mello-Patiu et al.,

2014; Faria et al., 2017), potencializando a utilidade dessas moscas na Entomologia Forense

(Repogle et al., 1994; Benecke, 1998; Amendt et al., 2004; Benecke et al., 2004; Mumcuoglu

et al., 2004; Byrd, Castner, 2010; Thyssen, Grella, 2011; Thyssen et al., 2012).

A identificação dos espécimes tem sido feita preferencialmente através de caracteres

morfológicos dos machos, mais especificamente das terminálias, pois há semelhança

morfológica externa entre os adultos (Carvalho, Mello-Patiu, 2008; Vairo, Mello-Patiu,

Carvalho, 2011; Vairo et al., 2014). Devido a essa semelhança, lacunas nas chaves existentes

e à falta de chaves de identificação para fêmeas, muitos estudos permanecem com suas

listagens de espécies sem identificação e, quando muito, alcançam até a categoria gênero

(Barros, Mello-Patiu, Pujol-Luz, 2008; Moretti et al., 2008; Rosa et al., 2011; Mello-Patiu et

al., 2014). Tais fatos, somado ao número restrito de especialistas, contribuem para criar um

impedimento do pleno conhecimento acerca da biologia, ecologia e distribuição geográfica de

muitas espécies desta subfamília.

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Uma vez que o conhecimento taxonômico e dos padrões de distribuição geográfica dos

insetos são indispensáveis para as áreas médica, veterinária, ecológica e forense, torna-se

relevante levantar informações acerca de cada bioma e as condições locais específicas que

contribuem para a ocorrência e manutenção da sua fauna. Predominante na região Nordeste

do Brasil, a Caatinga estende-se de 2º54’ a 17º21’S, apresentando área total estimada em

850.000 km2 (IBGE, 2017). Inclui, originalmente, os estados do Ceará, Rio Grande do Norte,

Maranhão, a maior parte da Paraíba e Pernambuco, sudeste do Piauí, oeste de Alagoas e

Sergipe, região norte e central da Bahia e uma faixa estendendo-se em Minas Gerais seguindo

o rio São Francisco, juntamente com um enclave no vale seco da região média do rio

Jequitinhonha (Leal, Tabarelli, Silva, 2005). A Caatinga semiárida apresenta características

extremas dentre os parâmetros meteorológicos: as mais altas taxas de radiação solar,

temperatura média anual (23,0 a 27,0 ºC) e evapotranspiração (1.500 a 2.000 mm) e as mais

baixas taxas de umidade relativa do ar (média de 50 %), nebulosidade e, sobretudo, baixas e

irregulares precipitações (média de 240 a 1.500 mm), limitadas na maior parte da área a um

período de três meses consecutivos no ano (abril, maio e junho) e nos demais meses a região é

afetada por uma seca severa (julho a março), caracterizando assim uma forte variação sazonal

(Reis, 1976; Sampaio, 1995). Segundo Velloso e colaboradores (2002), as diferenças de perfis

fisiogeográficos são usadas para dividir o bioma em oito ecorregiões, sendo elas: Complexos

da Chapada Diamantina, de Campo Maior e Ibiapara-Araripe; Depressões Sertanejas

Meridional e Setentrional; Dunas do São Francisco; Planalto da Borborema e Raso da

Catarina. Este bioma continua passando por um extenso processo de alteração e deterioração

ambiental provocado pelo uso insustentável dos seus recursos naturais, o que leva à rápida

perda de espécies únicas, à eliminação de processos ecológicos chaves e à formação de

extensos núcleos de desertificação em vários setores da região (Leal, Tabarelli, Silva, 2005;

Alves, Araújo, Nascimento, 2009). A influência humana contribui negativamente com

modificações no comportamento dos animais devido à construção e manutenção das estradas,

alterações na vegetação, facilidade de propagação de fogo, alterações no ambiente químico,

modificações no ambiente físico, expansão de espécies exóticas e modificações no uso

humano da terra e água (Sampaio, 1995; Trombulak, Frissell, 2000; Cabrini et al., 2013).

A Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km2 e estendia-se

originalmente, no Brasil, ao longo de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato

Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande

do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, e em menor medida no

Paraguai e Argentina. É um bioma altamente fragmentado e hoje restam apenas 7,3 % de

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cobertura original da floresta (Dean, 2004; Cabrini et al., 2013; MMA, 2017). A composição

da Mata Atlântica é um mosaico de vegetações definidas como florestas ombrófilas aberta,

densa e mista; floresta estacional decidual e semidecidual; campos de altitude, mangues e

restingas. Estas composições florísticas variam de acordo com o tipo de solo, topografia e

características climáticas. O bioma é considerado um hotspot e uma das áreas mais ameaçadas

do planeta especialmente pelas ações humanas associadas à agricultura e criação de animais.

Consequentemente foi decretado Patrimônio Nacional e Reserva da Biosfera pela UNESCO

na Constituição Federal de 1988 (MMA, 2017).

Desse modo, este estudo visou buscar informações a respeito das espécies presentes

em fragmentos destes biomas tão importantes inclusos na região Neotropical, de modo a

contribuir na ampliação dos conhecimentos acerca dos sarcofagíneos.

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3. Objetivos

Levantar e registrar as espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae)

presentes em fragmentos dos biomas Caatinga na Bahia e Mata Atlântica em São

Paulo;

Verificar se há variação na Abundância, Diversidade, Dominância e Equitabilidade da

composição faunística de Sarcophaginae considerando os distintos locais de coletas

nos dois biomas e investigar quais parâmetros meteorológicos contribuem para a

manutenção das comunidades locais através do coeficiente de Similaridade;

Elaborar uma lista das espécies de Sarcophaginae registradas no Brasil e ampliar o

conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies, com especial atenção

àquelas coletadas nos biomas Caatinga e Mata Atlântica, os quais têm sido muito

ameaçados.

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4. Capítulo 1 – Diversidade de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) em

fragmentos dos biomas Caatinga e Mata Atlântica do Brasil

Resumo

Há mais de 3.000 espécies de Sarcophagidae (Insecta, Diptera, Oestroidea) descritas

mundialmente e destas, mais de 800 estão presentes na região Neotropical. Estima-se que no

Brasil exista a maior diversidade de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae). Além

do conhecimento acerca das espécies que ocorrem em uma determinada região, torna-se

importante obter informações das condições locais que contribuem para a ocorrência e

manutenção desta fauna. Por essa razão, neste estudo objetivou-se inventariar a riqueza de

Sarcophaginae em fragmentos da Caatinga na Bahia e da Mata Atlântica em São Paulo, bem

como conhecer a diversidade da subfamília em relação aos parâmetros meteorológicos de

cada bioma e às iscas pelas quais as distintas espécies foram atraídas. Para as coletas, utilizou-

se armadilhas Van Someren-Rydon modificadas contendo iscas (fezes, vísceras de frango e

bovina, peixe e uma mistura de banana e cerveja). Após triagem em laboratório, apenas

espécimes adultos de Sarcophaginae, majoritariamente machos, foram identificados com

auxílio de chaves dicotômicas, comparação com a coleção de referência do Laboratório de

Entomologia Integrativa (LEI) e consulta à especialista. Foram calculados os índices de

Diversidade de Shannon-Wiener ( ′), Dominância de Berger-Parker (d), Equitabilidade de

Pielou (J) e o Coeficiente de Jaccard (Ij) apenas para indivíduos identificados até o nível de

espécie, visando compreender a composição das comunidades de sarcofagíneos nos distintos

biomas. Ao todo foram coletados 2.878 espécimes, sendo 1.383 coletados na Caatinga e 1.495

na Mata Atlântica, pertencentes a 57 espécies e 18 gêneros. Os gêneros mais abundantes

foram Oxysarcodexia, Dexosarcophaga e Helicobia e as espécies mais abundantes foram

Tricharaea (Sarcophagula) occidua na Caatinga e Peckia (Sarcodexia) lambens na Mata

Atlântica. Do total, 23 espécies foram registradas pela primeira vez no bioma Caatinga e 13

espécies no bioma Mata Atlântica. Além disso, a ocorrência de Blaesoxipha (Acanthodotheca)

indicata é um novo registro para o Brasil. Malacophagomyia filamenta, espécie que se

desenvolve dentro das conchas de moluscos gastrópodes, foi atraída por mistura de banana e

cerveja e por fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino em processo de

decomposição. Testes de ANOVA de dois fatores foram feitos para avaliar as abundâncias

das espécies nos distintos locais de coletas por estação climática e ANOVA de um fator para

avaliar as dez espécies mais abundantes e a atratividade das iscas que foram comuns a todas

as coletas realizadas. Apenas no bioma Mata Atlântica a abundância foi significativamente

influenciada pelos locais de coletas (F = 13,65; p < 0,0001) e períodos estacionais (F = 12,18;

p = 0,0005). Em relação às iscas, somente a abundância de Oxysarcodexia carvalhoi foi

significativamente diferente na comparação entre fígado bovino e moela de frango e mistura

de banana e cerveja (F = 5,42; p = 0,0209). Na análise de correlação de Pearson entre a

abundância das espécies e os parâmetros meteorológicos, Peckia (Sarcodexia) lambens é a

única espécie que apresenta correlação entre todas as variáveis analisadas. As informações

aqui apresentadas visam suprir parte das lacunas existentes acerca dos conhecimentos

biológico, ecológico, geográfico e taxonômico de Sarcophaginae. Muitas das espécies

coletadas têm importância médica, veterinária, ecológica e forense.

Palavras-chave: Nordeste, Sudeste, levantamento faunístico, sarcofagíneos.

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Introdução

Existem mais de 3.000 espécies de Sarcophagidae (Insecta, Diptera, Oestroidea)

distribuídas em todas as áreas biogeográficas, embora a maior diversidade de espécies esteja

concentrada em regiões de climas tropicais e subtropicais (Shewell, 1987; Pape, 1996; Pape,

Bickel, Meier, 2009; Pape, Blagoderov, Mostovski, 2011). A fauna neotropical desta família é

bastante diversificada, mas pouco conhecida, com mais de 800 espécies descritas (Pape,

Bickel, Meier, 2009). Estudos sobre a biologia de poucas espécies foram realizados no Brasil

(Lopes, 1973; d’Almeida, 1987, 1988, 1989, 1994; Oliveira, Mello, Santos, 2002; Loureiro,

Oliveira, d’Almeida, 2005; Oliveira-da-Silva, Ale-Rocha, Rafael, 2006; Nassu, Thyssen,

Linhares, 2014; Xavier et al., 2015).

Os estudos sobre a diversidade de Sarcophaginae geralmente são restritos a uma lista

de espécies que ocorrem em carcaças expostas em diferentes locais de uma dada região com

intuito de acompanhar o processo de decomposição e fauna associada (Dias, Neves, Lopes,

1984a; Dias, Neves, Lopes, 1984b; Souza, Linhares, 1997; Leandro, d'Almeida, 2005; Cruz,

Vasconcelos, 2006; Barros, Mello-Patiu, Pujol-Luz, 2008; Rosa et al., 2009; Barbosa et al.,

2009; Faria et al., 2013, Faria et al., 2017). A difícil identificação de Sarcophaginae até o

nível de espécie tem sido a principal causa da falta de uma análise mais robusta sobre estudos

de diversidade. No entanto, dados da fauna desta subfamília provaram ser um importante

contributo para a expansão do conhecimento taxonômico e biogeográfico de sarcofagíneos

neotropicais.

Uma vez que o conhecimento taxonômico e dos padrões de distribuição geográfica dos

insetos são indispensáveis para as áreas médica, veterinária, ecológica e forense, torna-se

relevante levantar informações acerca de cada bioma e as condições locais específicas que

contribuem para a ocorrência e manutenção da sua fauna. Predominante na região Nordeste

do Brasil, a Caatinga apresenta área total estimada em 850.000 km2 (IBGE, 2017), incluindo

originalmente dez estados ou parte deles (Leal, Tabarelli, Silva, 2005). O clima semiárido

apresenta características extremas dos parâmetros meteorológicos, caracterizando assim uma

forte variação sazonal (Reis, 1976; Sampaio, 1995). Apresenta diferenças de perfis

fisiogeográficos o que divide o bioma em oito ecorregiões (Velloso, Sampaio, Pareyn, 2002).

A Mata Atlântica possuía uma área equivalente a 1.315.460 km2 e estende-se

atualmente pela costa leste, sudeste e sul do Brasil, uma porção do Paraguai e da Argentina.

Por ser altamente fragmentado, restaram apenas 7,3 % de cobertura original da floresta (Dean,

2004; Cabrini et al., 2013; MMA, 2017). A composição da Mata Atlântica também é um

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mosaico de vegetações e estas composições florísticas variam de acordo com o tipo de solo,

topografia e características climáticas. No estado de São Paulo, o clima varia entre o tropical,

na região norte do estado, tropical de altitude, em boa parte do centro do estado, no Vale do

Paraíba e nas serras da Bocaina e da Mantiqueira e subtropical, na região sul do estado e no

Planalto Paulista. As estações do ano são relativamente bem definidas: quente e úmida e fria e

seca, conhecidas como verão e inverno, respectivamente. O bioma é considerado um hotspot e

uma das áreas mais ameaçadas do planeta, especialmente por ações humanas associadas à

agricultura e criação de animais (Trombulak, Frissell, 2000; Cabrini et al., 2013, MMA,

2017).

Desse modo, este estudo visou buscar informações a respeito das espécies presentes

em fragmentos destes biomas tão importantes para a região Neotropical, de modo a contribuir

na ampliação dos conhecimentos acerca dos sarcofagíneos.

Material e Métodos

Caracterização das áreas de estudo

O estudo foi realizado em quatro unidades de conservação da Bahia: Área de Proteção

Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco (SF-BA), localizada no

município de Xique Xique; Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho (LS-BA), em

Casa Nova; Estação Ecológica Raso da Catarina (RC-BA), em Paulo Afonso e Parque

Nacional da Chapada Diamantina (CD-BA), em Palmeiras (Figura 1). Em São Paulo, foram

amostradas quatro localidades, sendo três áreas particulares com fragmentos de vegetação

nativa preservada e uma reserva ecológica: Fazenda São Luiz (SL-SP), localizada no

município de Itapira, Hotel Fazenda Recanto da Paz (RP-SP), em Atibaia, Sítio Santa Bárbara

(SB-SP), em Serra Negra e Reserva Ecológica de Mogi Guaçu - “Campininha” (MG-SP), em

Mogi Guaçu (Figura 1).

As unidades de conservação foram escolhidas por apresentarem características típicas

do bioma Caatinga: uma vegetação composta por arbustos e árvores com espinhos, adaptações

ao déficit hídrico, pelo clima semiárido, temperaturas elevadas, baixo e irregular índice

pluviométrico e baixa umidade. Além disso, contou-se com a disponibilidade de apoio

logístico das equipes de cada unidade. O projeto foi cadastrado e autorizado pelo Sistema de

Autorização e Informação em Biodiversidade – SISBIO, número 47317-1. Já em São Paulo,

os locais de coletas foram escolhidos por terem características típicas do bioma Mata

Atlântica, pela praticidade em se deslocar de Campinas até as cidades próximas e pela

disponibilidade e aceitação dos donos das propriedades em permitir a pesquisa em áreas

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particulares. As coletas realizadas na MG-SP foram autorizadas pela própria instituição,

número 03/2016.

Abaixo a diagnose dos municípios onde foram realizadas as coletas com base em

observações feitas em campo e informações provenientes do Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE, 2017) e Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2017):

Casa Nova - BA

Localização: 09º09’43’’S; 40º58’15’’O

Altitude: 417 metros

Temperatura média anual: 25,4 ºC

Precipitação média anual: 480 mm

Relevo: campos de areias, pediplano sertanejo, patamares periféricos e algumas serras

Clima: tropical seco – “semiárido nordestino”

Vegetação: Caatinga, arbóreo aberta, sem palmeiras, decídua e sub-ombrófila

Observação em campo: estação chuvosa (abril): terreno plano, vento ameno,

vegetação verde e baixa, cactos, arbustos com altura máxima de dois metros, banco de

areia (dunas); estação seca (novembro): vegetação extremamente seca, solo arenoso,

sol intenso e ausência de nuvens. Presença de formigas nas armadilhas e de cabras

soltas no terreno.

Palmeiras - BA

Localização: 12º31’44’’S; 41º33’32’’O

Altitude: 697 metros

Temperatura média anual: 22,0 ºC

Precipitação média anual: 888 mm

Relevo: montanhoso de altitudes elevadas, território cortado por numerosas serras.

Clima: seco subúmido, semiárido e úmido subúmido.

Vegetação: mosaico misto (Caatinga, Cerrado, Gerais, Capão, Matas dos Grotões,

Floresta sempre verde, Campo rupestre, remanescente de Mata Atlântica –

semidecidual e decidual)

Observação em campo: estação chuvosa (abril): mata fechada, galhos secos com

espinhos, cactos e terreno montanhoso; estação seca (novembro): vegetação seca e

solo com pedras. Difícil acesso com poucas trilhas preexistentes. Auxílio de brigadista

do parque para acessar os pontos de montagem das armadilhas.

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Paulo Afonso - BA

Localização: 09º24’28’’S; 38º13’19’’O

Altitude: 243 metros

Temperatura média anual: 25,8 ºC

Precipitação média anual: 540 mm

Relevo: planaltos, depressões, solo cristalino e tabuleiros

Clima: semiárido

Vegetação: Caatinga, arbustos e árvores baixas, galhos retorcidos, cactos (mandacaru,

facheiro, xique-xique, coroa-de-frade e umbuzeiro)

Observação em campo: estação chuvosa (abril): vegetação verde, parcialmente seca,

terreno arenoso e em declive; estação seca (novembro): vegetação seca, poucos

arbustos com folhas e solo arenoso. Incêndio e presença de saguis e pássaros na área.

Xique Xique - BA

Localização: 10º49’19’’S; 42º43’51’’O

Altitude: 402 metros

Temperatura média anual: 25,8 ºC

Precipitação média anual: 642 mm

Relevo: campo de dunas, colinas e paleodeserto arenoso

Clima: semiárido

Vegetação: Caatinga, arbustos ou pequenas árvores, cactos (xique-xique e mandacaru),

árvores isoladas (umbuzeiro), palmeiras e gramíneas

Observação em campo: estação chuvosa (abril): terreno plano de uma fazenda

abandonada, ventania e arbustos secos com muitos espinhos; estação seca

(novembro): vegetação muito seca e solo compactado coberto por pedregulho.

Atibaia - SP

Localização: 23º07’01’’S; 46º33’01’’O

Altitude: 803 metros

Temperatura média anual: 18,4 ºC

Precipitação média anual: 1.369 mm

Relevo: província geomorfológica do Planalto Atlântico, em áreas de domínio

cristalino proterozoico, domínio morfoclimático e fitogeográfico Mares de Morros.

Clima: tropical de altitude e temperado seco

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Vegetação: Mata Atlântica, Floresta latifoliada tropical, manchas de Cerrado

(cobertura arbustiva, leguminosa barbatimão, baba-de-bode e árvores tortuosas),

vegetação densa por reflorestamento, matas secundárias, manchas de vegetação

primitiva, pequenos grupos de araucárias e alguns exemplares da vegetação de

Caatinga.

Observação em campo: estação fria e seca (abril): vegetação alta, pouco densa,

árvores espaçadas, serrapilheira; estação quente e úmida (novembro): vegetação

aberta, folhas verdes e alguns galhos secos. Fragmento de mata cercado por

reflorestamento (pinheiros e eucaliptos). Presença de vacas e bugios na área.

Itapira - SP

Localização: 22º26’10’’S; 46º49’18’’O

Altitude: 643 metros

Temperatura média anual: 20,2 ºC

Precipitação média anual: 1.376 mm

Relevo: morros e cristas, domínio morfoclimático e fitogeográfico Mares de Morros

Clima: tropical de altitude

Vegetação: Mata Atlântica, mata ciliar, capoeira e área de reflorestamento

Observação em campo: estação fria e seca (abril): vegetação alta, seca e fechada,

serrapilheira e terreno montanhoso; estação quente e úmida (novembro): vegetação

verde e fechada, camada espessa de serrapilheira. Presença de formigas nas

armadilhas.

Mogi Guaçu - SP

Localização: 22º22’19’’S; 46º56’31’’O

Altitude: 617 metros

Temperatura média anual: 20,3 ºC

Precipitação média anual: 1.344 mm

Relevo: ondulado, minoria plano

Clima: tropical de altitude

Vegetação: Mata Atlântica e manchas de Cerrado

Observação em campo: estação fria e seca (abril): vegetação de média para alta e

serrapilheira; estação quente e úmida (novembro): vegetação verde, galhos secos e

árvores caídas nas trilhas. Presença de formigueiros próximos das armadilhas.

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Serra Negra - SP

Localização: 22º36’43’’S; 46º42’03’’O

Altitude: 925 metros

Temperatura média anual: 21,9 ºC

Precipitação média anual: 2.076 mm

Relevo: solo ondulado e montanhoso

Clima: tropical de altitude

Vegetação: Mata Atlântica, mosaico de campos rupestres e florestas nebulares em

altitudes.

Observação em campo: estação fria e seca (abril): vegetação alta, fechada próximo ao

riacho e mais aberta nas demais partes, barranco com pedras; estação quente e úmida

(novembro): vegetação verde e fechada, galhos secos, fragmento em torno do riacho

com barro e pedras escorregadias. Presença de fezes bovinas na área.

Coleta, triagem e identificação do material

As coletas de espécimes adultos de Sarcophaginae foram realizadas em fragmentos da

Caatinga na Bahia durante a estação chuvosa (EC), no período de 04 a 24 de abril, e estação

seca (ES), de 27 de outubro a 16 de novembro de 2015 (Figura 2) e em fragmentos da Mata

Atlântica em São Paulo, na estação fria e seca (EFS), no período de 14 de abril a 07 de maio,

e estação quente e úmida (EQU), de 02 a 25 de novembro de 2016 (Figura 3), utilizando

armadilhas Van Someren-Rydon modificadas (Figura 4A).

Setenta gramas de iscas, deixadas 24 horas em temperatura ambiente, foram

acondicionadas em potes de plástico e distribuídas individualmente nas armadilhas (Figura

4B). Para atrair os adultos foram utilizadas fezes humanas ou caninas; fígado bovino e moela

de frango; fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; mistura de banana e cerveja;

moela de frango; moela de frango e rim bovino; moela de frango, peixe e rim bovino; peixe;

pele de frango; rim bovino. As iscas foram escolhidas mediante teste piloto realizado em uma

área verde do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Foram expostas 42 armadilhas divididas em sete transectos lineares, distantes 50

metros entre si, com diferentes tipos de iscas, vide disponibilidade para compra. Em cada

transecto havia seis armadilhas, distando pelo menos 30 metros uma da outra, cada uma com

um tipo de iscas, as quais foram definidas previamente para determinada área de coleta

(Tabelas 2, 3, 4 e 5). As armadilhas ficaram suspensas a aproximadamente um metro do solo,

expostas por quatro dias, sendo que neste período as iscas não foram trocadas pela logística.

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Quando a área de coleta era pequena, o número de armadilhas e transectos foram reduzidos

para 30 armadilhas divididas em cinco transectos, cada qual também com seis tipos de iscas.

Os indivíduos capturados foram retirados no quarto dia, mortos com acetato de etila,

armazenados em potes contendo etanol (96–100 %), devidamente etiquetados e transportados

para triagem em laboratório.

No laboratório, todos os espécimes de Sarcophaginae foram individualizados,

morfotipados e identificados por meio de chaves dicotômicas (Carvalho, Mello-Patiu, 2008;

Vairo, Mello-Patiu, Carvalho, 2011; Vairo et al., 2014), por comparação com a coleção de

referência do Laboratório de Entomologia Integrativa (LEI) e consulta à especialista (Drª.

Cátia Antunes de Mello Patiu do Museu Nacional do Rio de Janeiro, MNRJ). A maioria dos

indivíduos foi armazenada em microtubo de 2 mL contendo etanol (99–100 %) como material

testemunho.

Obtenção de dados meteorológicos

Os dados de temperatura, umidade relativa do ar e precipitação para os locais de

coletas nos fragmentos da Caatinga foram retirados do Instituto Nacional de Meteorologia

(INMET) e para os locais de coletas nos fragmentos da Mata Atlântica, do Portal

Agrometeorológico e Hidrológico do Estado de São Paulo (CIIAGRO), disponíveis online

(INMET, 2015; CIIAGRO, 2016).

Alguns locais de coletas, principalmente da Bahia, não possuem estações

meteorológicas, por isso os dados foram obtidos da estação mais próxima localizada em uma

cidade vizinha. Para CD-BA, utilizaram-se os dados da estação de Lençóis (58,5 km distantes

de Palmeiras); para SF-BA, da estação de Irecê (112 km de Xique Xique); para LS-BA, da

estação de Remanso (140 km de Casa Nova) e para RC-BA, a própria estação de Paulo

Afonso. Em relação às coletas em São Paulo, os dados das estações meteorológicas de

Atibaia, Mogi Guaçu e Serra Negra foram utilizados para RP-SP, MG-SP e SB-SP,

respectivamente. Para SL-SP, optou-se pelos dados da estação meteorológica de Mogi Mirim

(34 km distantes de Itapira).

Observaram-se as temperaturas e umidades relativas do ar, máximas e mínimas, e

também a precipitação nos oito locais de coletas. Os dados coletados para cada cidade,

referentes aos quatro dias de exposição das armadilhas, foram analisados em boxplots e a

precipitação acumulada por um gráfico de coluna. Os dados brutos de cada local de coleta

estão disponíveis nos apêndices (Apêndices 1–16).

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Análise dos dados

Os índices de diversidade alpha, Diversidade de Shannon-Wiener, Dominância de

Berger-Parker e Equitabilidade de Pielou, foram calculados através do programa DivEs –

Diversidade de Espécies (Rodrigues, 2015) e o índice de diversidade beta, Similaridade de

Jaccard, utilizando o Biodiversity Calculator (Biodiversity Calculator, 2017).

O índice de Diversidade de Shannon-Wiener ( ) consiste em mensurar o grau de

incerteza ao prever a que determinada espécie pertencerá um indivíduo, escolhido ao acaso

em uma amostra com S espécies e N indivíduos. Quanto menor o valor do índice, menor o

grau de incerteza, consequentemente, menor será a diversidade da amostra. É calculado

através da fórmula onde pi é a frequência relativa de cada espécie, para i

variando de 1 a S (número de espécies) (Margalef, 1957, 1958).

O índice de Dominância de Berger-Parker (d), que expressa a importância

proporcional das espécies mais abundantes em determinada área ou amostra, foi utilizado para

mensurar o grau de dominância entre as áreas estudadas. O valor deste índice é obtido através

da expressão d = nmax/N, onde d é o grau de dominância, nmax é o número de indivíduos da

espécie mais abundante e N é o número total de indivíduos coletados na área (Magurran,

1988).

O índice de Equitabilidade de Pielou (e ou J) permite calcular quão uniforme é a

distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes em uma amostra. Apresenta valor

entre 0 (uniformidade mínima) e 1 (uniformidade máxima) e é definido pela fórmula e =

/Hmax, onde representa o valor do Índice de Diversidade de Shannon-Wiener e Hmax é

o logaritmo do número total de espécies da amostra. Quanto menor o valor, menor o grau de

uniformidade da distribuição da amostra (Odum, 1988).

A análise de Similaridade, calculada através do coeficiente de Jaccard {Ij = c/a + b –

c} permite a avaliação de diferenças significativas nas composições de espécies entre

diferentes ambientes. Os valores variam entre -1 e 1, com valores próximos de 1 sendo as

maiores diferenças (Moreno, 2001).

Para avaliar as abundâncias das diferentes espécies de Sarcophaginae coletadas em

fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica e nas estações climáticas predominantes nos

biomas foram realizados testes de ANOVA de três fatores (Espécie, Estação e Local de

Coleta). Em seguida, ANOVAs de dois fatores foram feitas para analisar a abundância das

espécies em relação aos locais de coletas e em relação às estações climáticas em que as

espécies foram coletadas. Além disso, ANOVAs de um fator foram realizadas para avaliar as

abundâncias das espécies atraídas em relação às iscas que foram comuns a todas as coletas.

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As médias foram comparadas pelo teste de comparações múltiplas a posteriori de Tukey,

utilizando-se o logaritmo da Abundância como variável dependente e o nível global de

significância (α) foi de 5 % (α = 0,05). Análise de correlação entre as abundâncias das dez

espécies mais coletadas e os parâmetros meteorológicos (temperatura, umidade relativa do ar

e precipitação) foram calculadas através do Coeficiente de Correlação de Pearson. As análises

foram feitas através dos procedimentos PROC GLM e PROC CORR do software SAS (SAS,

2006).

Resultados

Dados meteorológicos

De acordo com os dados meteorológicos obtidos do INMET, durante os quatro dias de

coletas na estação chuvosa, houve o registro de 2,6 mm de precipitação em Xique Xique,

cidade que se encontra a SF-BA (Apêndice 1), de 31,8 mm em Paulo Afonso, cidade da RC-

BA (Apêndice 5) e de 33,6 mm em Palmeiras, cidade do CD-BA (Apêndice 7). Não houve

registro de chuva em Casa Nova, cidade a qual pertence LS-BA (Apêndice 3). Por outro lado,

a precipitação em todos os locais de coletas durante a estação seca foi zero milímetro

(Apêndices 2, 4, 6 e 8) (Figura 9).

As temperaturas mínimas das coletas realizadas durante a estação chuvosa

apresentaram baixa variabilidade, destacando-se SF-BA com as menores temperaturas (18,1–

19,3 ºC) e CD-BA pela simetria dos dados (21,5–22,8 ºC). As temperaturas máximas

apresentaram menores amplitudes em LS-BA (33,8–35,3 ºC) e RC-BA (35,1–36,6 ºC) e

maiores amplitudes em CD-BA (28,5–36,3 ºC) e SF-BA (28,2–32,3 ºC) (Figura 5). A

umidade relativa do ar mínima variou entre 23 e 61 %, com níveis medianos crescentes de

LS-BA para RC-BA e CD-BA, tendo neste último, a maior amplitude de dispersão. Em SF-

BA foi registrado a menor variabilidade (88–95 %) entre as umidades relativas do ar máximas

(62–99 %) (Figura 6). Durante as coletas na estação seca, as temperaturas mínimas registradas

em SF-BA foram menores que 20,0 ºC, discrepando dos demais locais de coletas, os quais

apresentaram níveis medianos decrescentes com temperaturas variando de 20,8 a 26,2 ºC. Já

em relação às temperaturas máximas, destaca-se RC-BA com maior amplitude (35,8–39,5

ºC), mesmo os demais registros sendo maiores que 33,0 ºC (Figura 5). As umidades relativas

do ar mínimas variaram de 14 a 34 % e apesar de CD-BA apresentar a maior amplitude de

registros, é o único lugar com simetria nos dados (26–33 ºC). As umidades relativas do ar

máximas apresentaram registros superiores a 49 %, destacando LS-BA com o registro da

maior amplitude (49–75 %) e SF-BA com a menor amplitude e simetria dos dados (75–77 %)

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(Figura 6). Nesta mesma estação, foram mensurados os menores valores de umidade relativa

do ar concomitantemente com os maiores valores de temperatura máxima nas cidades de

Xique Xique - 14,0 % e 35,2 ºC (Apêndice 2) e de Paulo Afonso - 16,0 % e 38,5 ºC

(Apêndice 6), no quarto dia de coleta em ambos os locais de coletas.

Em relação aos dados meteorológicos coletados no CIIAGRO, choveu em todas as

cidades durante os quatro dias em que as armadilhas ficaram expostas nos locais de coletas

em São Paulo, na estação quente e úmida de 2016. Registraram-se 16,0 mm em Mogi

Mirim/SL-SP (Apêndice 10), 3,6 mm em Atibaia/RP-SP (Apêndice 12), 29,7 mm em Mogi

Guaçu/MG-SP (Apêndice 14) e 6,1 mm em Serra Negra/SB-SP (Apêndice 16). Já nas coletas

realizadas durante a estação fria e seca, houve o registro de apenas 4,4 mm de chuva em

Mogi-Guaçu/MG-SP (Apêndice 13) (Figura 9).

Na estação fria e seca, RP-SP apresentou a menor amplitude de temperaturas mínimas

(18,1–18,9 ºC) e MG-SP, a maior amplitude térmica (7,5–12 ºC). As temperaturas máximas

variaram de 20,6 a 32,9 ºC, com menor amplitude térmica em RP-SP (31,4–32,1 ºC) e SL-SP

(28,6–29,7 ºC) (Figura 7). Registrou-se a menor variabilidade de umidade relativa do ar

mínima em RP-SP (30–33 %) e a maior em MG-SP (29–70 %), enquanto que as umidades

relativas do ar máximas não tiveram variabilidade, pois todos os registros foram de 100 %, em

SL-SP e RP-SP. A maior variação de umidade relativa do ar máxima foi em SB-SP, mesmo

tendo valores entre 89 e 94 % (Figura 8). Nesta mesma estação climática, houve o registro dos

menores valores de temperatura mínima (7,5 e 9,4 ºC) juntamente com o registro do maior

valor de umidade relativa do ar (100 %), durante o primeiro e quarto dia de coleta na MG-SP

(Apêndice 13) e SL-SP (Apêndice 9), respectivamente. Já durante as coletas na estação quente

e úmida, RP-SP também apresentou menor variação nos registros de temperaturas mínimas

(16,2–17,2 ºC), enquanto SB-SP teve a maior variabilidade (9,8–17,2 ºC). Os maiores valores

de temperatura máxima foram registrados em MG-SP (31,7–33,7 ºC), mostrando assim, a

baixa variabilidade e simetria dos dados. O contrário aconteceu nos demais locais de coletas

devido à assimetria dos dados e aos valores que oscilam entre 23,6 e 32,0 ºC (Figura 7). Os

registros das umidades relativas do ar mínimas têm grande variabilidade (27–67 %), com

níveis medianos decrescentes de SL-SP para RP-SP e MG-SP. Dentre os valores das

umidades relativas do ar máximas, destacaram-se RP-SP (99–100 %) e MG-SP (82–100 %)

por apresentarem a menor e a maior variabilidade, respectivamente (Figura 8).

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Sarcophaginae do Bioma Caatinga

No total, foram coletados 1.383 espécimes de Sarcophaginae, sendo 790 coletados

durante a estação chuvosa e 593 na estação seca, pertencentes a 13 gêneros e 28 espécies. As

fêmeas e os espécimes não identificados somaram 457 indivíduos. Contabilizaram-se 14

espécies coletadas somente neste bioma (Tabela 1), seis espécies coletadas apenas na estação

chuvosa (Tabela 2) e 11 espécies na estação seca de 2015 (Tabela 3). As espécies mais

abundantes foram Tricharaea (Sarcophagula) occidua (Fabricius, 1794) (NEC = 274; NES =

306) e Helicobia morionella (Aldrich, 1930) (NEC = 73; NES = 81) (Tabelas 2 e 3).

Durante as coletas realizadas na estação chuvosa observou-se maior abundância de

sarcofagíneos na LS-BA (N = 326, 41,2 %) e RC-BA (N = 188, 23,8 %) e as iscas mais

atrativas foram fígado bovino e moela de frango (N = 431, 54,5 %) e peixe (N = 98, 12,4 %)

(Tabela 2). Já nas coletas feitas na estação seca, encontrou-se maior abundância de espécimes

na RC-BA (N = 205, 34,5 %) e CD-BA (N = 143, 24,1 %), atraídas principalmente por moela

de frango (N = 157, 26,4 %) e por peixe (N = 110, 18,5 %) (Tabela 3). Helicobia morionella

foi a única espécie atraída por todas as iscas e coletadas em todos os locais. Oxysarcodexia

thornax (Walker, 1849), Peckia (Pattonella) intermutans (Walker, 1861), Peckia (Sarcodexia)

lambens (Wiedemann, 1830) e Tricharaea (S.) occidua foram coletadas em todos os locais

(Tabelas 2 e 3).

Sarcophaginae do Bioma Mata Atlântica

Foram coletados 1.495 espécimes de Sarcophaginae, sendo 886 durante as coletas na

estação fria e seca e 609 nas coletas da estação quente e úmida, pertencentes a 12 gêneros e 43

espécies. As fêmeas e os espécimes não identificados somaram 391 indivíduos. Do total, 29

espécies foram coletadas somente neste bioma (Tabela 1), sete apenas na estação fria e seca

(Tabela 4) e 11 espécies na estação quente e úmida de 2016 (Tabela 5). As espécies mais

abundantes foram P. (S.) lambens (NEFS = 467; NEQU = 114) em ambas as estações,

juntamente com Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran & Walley, 1934) (N = 65) nas

coletas da estação fria e seca e O. thornax (N = 47) nas coletas da estação quente e úmida

(Tabelas 4 e 5).

Dentre as coletas realizadas na estação fria e seca, os locais com maior abundância de

sarcofagíneos foram MG-SP (N = 589, 66,4 %) e SB-SP (N = 129, 14,5 %) e as iscas mais

atrativas foram fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino (N = 262, 29,5 %) e

moela de frango (N = 214, 24,1 %) (Tabela 4). Já nas coletas feitas na estação quente e úmida,

a MG-SP (N = 346, 56,8 %) e SL-SP (N = 123, 20,2 %) foram os locais com maior

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abundância de espécimes, com preferência por fígado bovino, moela de frango, peixe e rim

bovino (N = 143, 23,4 %) e por peixe (N = 117, 19,2 %) (Tabela 5). Oxysarcodexia admixta

(Lopes, 1933), Oxysarcodexia avuncula (Lopes, 1933), Peckia (Euboettcheria) anguilla

(Curran & Walley, 1934) e P. (S.) lambens foram atraídas por todas as iscas e coletadas em

todos os locais. Oxysarcodexia thornax, Peckia (E.) collusor, P. (P.) intermutans e Peckia

(Sarcodexia) florencioi (Prado & Fonseca, 1932) foram coletadas em todos os locais e

Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend (1934) e Oxysarcodexia carvalhoi Lopes (1946)

foram atraídas por todas as iscas utilizadas (Tabelas 4 e 5).

Nas coletas realizadas na RP-SP, durante a estação quente e úmida, a ação de bugios

danificou algumas armadilhas que foram expostas (Figura 4C), podendo ter interferido na

quantidade de sarcofagíneos atraídos e no número de armadilhas expostas em outros locais.

Análise dos dados

Os índices de Diversidade, Dominância, Equitabilidade e Similaridade foram

calculados a partir de análises das espécies coletadas nas estações climáticas e locais de

coletas de cada bioma. Os espécimes não identificados foram retirados do total para a análise

faunística.

Na Caatinga, foram analisados 448 indivíduos pertencentes a 17 espécies para as

coletas realizadas na estação chuvosa e 478 indivíduos pertencentes a 22 espécies para as

coletas da estação seca. As coletas realizadas durante a estação chuvosa apresentaram maior

grau de diversidade ( EC = 0,6117; ES = 0,5841) e distribuição uniforme (JEC = 0,4972; JES

= 0,4351) de sarcofagíneos e menor grau de dominância (dEC = 0,6116; dES = 0,6402) em

relação às coletas da estação seca. Na análise de similaridade (Ij), em ambas as estações, os

coeficientes de Jaccard foram iguais a -1. Quando o local em que as espécies foram coletadas

na estação chuvosa é analisado, RC-BA tem alto índice de diversidade de espécies, CD-BA

tem alto grau de distribuição uniforme das espécies e LS-BA, alto grau de dominância das

espécies coletadas (Tabela 6). Por outro lado, durante as coletas realizadas na estação seca,

CD-BA tem altos índices de diversidade e de distribuição uniforme das espécies, enquanto

RC-BA tem alto grau de dominância das espécies coletadas. Os coeficientes de Jaccard

calculados para todos os locais de coletas foram iguais a -1 (Tabela 6).

Na Mata Atlântica, foram analisados 719 indivíduos pertencentes a 32 espécies para as

coletas da estação fria e seca e 385 indivíduos pertencentes a 36 espécies para as coletas da

estação quente e úmida. As coletas realizadas durante a estação quente e úmida apresentaram

maior grau de diversidade ( EQU = 1,1606; EFS = 0,6795) e distribuição uniforme (JEQU =

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0,7457; JEFS = 0,4515) das espécies e menor grau de dominância (dEQU = 0,2961; dEFS =

0,6495) em relação às coletas da estação fria e seca. Na análise de similaridade (Ij), em ambas

as estações, os coeficientes de Jaccard foram iguais a -1. Quando o local em que as espécies

foram coletadas na estação fria e seca é analisado, RP-SP apresentou altos índices de

diversidade e distribuição uniforme das espécies, enquanto MG-SP tem alto grau de

dominância das espécies coletadas (Tabela 7). Durante as coletas realizadas na estação quente

e úmida, MG-SP apresentou alto índice de diversidade de espécies, RP-SP tem alto índice de

equitabilidade e SL-SP tem alto índice de dominância. Os coeficientes de Jaccard calculados

para todos os locais de coletas foram iguais a -1 (Tabela 7).

Os índices de Diversidade de Shannon-Wiener, Dominância de Berger-Parker,

Equitabilidade de Pielou e Similaridade de Jaccard também foram calculados para 1.210

espécimes atraídos por aquelas iscas comuns às coletas em ambos os biomas: fígado bovino e

moela de frango (FM); mistura de banana e cerveja (BC); moela de frango (MO); peixe (PX)

(Tabela 8). A mistura de banana e cerveja foi a isca com maior diversidade e distribuição

uniforme de espécies ( = 1,283; J = 0,8603), enquanto fígado bovino e moela de frango

obteve maior grau de dominância das espécies atraídas (d = 0,5038). Os coeficientes de

Jaccard calculados para todos os locais de coletas foram iguais a -1 (Tabela 8). Nas coletas

realizadas na Caatinga, durante as estações chuvosa e seca, não houve diferença significativa

entre as diversidades, segundo o teste t para a 5 % de probabilidade (t = 1,0377; p =

0,050042). Por outro lado, nas coletas realizadas na Mata Atlântica, durante as estações fria e

seca e quente e úmida, houve diferença significativa entre as diversidades. Comparando aos

pares as Diversidades de Shannon-Wiener das iscas utilizadas em todas as coletas (BC/FM;

BC/MO; BC/PX; FM/MO; FM/PX; MO/PX), através do teste t, não houve diferença

significativa apenas entre as diversidades de FM/MO (t = 0,3986; p= 0,050042).

Para os dados coletados na Caatinga, a ANOVA mostrou que não houve diferença

significativa entre as coletas realizadas durante as estações chuvosa e seca e nos diferentes

locais amostrados. As abundâncias das espécies coletadas diferem entre si (F = 2,44; p =

0,0001), mas não são influenciadas pelas estações climáticas (F = 0,51; p = 0,4757) nem pelos

diferentes locais amostrados (F = 2,54; p = 0,0572). Em contrapartida, as abundâncias das

espécies coletadas nos fragmentos de Mata Atlântica diferem entre si (F = 5,28; p < 0,0001) e

sofreram interferência direta das estações climáticas (F = 12,18; p = 0,0005) e dos quatro

locais de coletas amostrados (F = 13,65; p < 0,0001). A abundância das espécies coletadas em

MG-SP foi significativamente diferente daquelas encontradas nos demais locais (F = 4,49; p <

0,0001), mostrando assim que a variável resposta está diretamente relacionada com as

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condições locais das coletas. Este resultado se deve, provavelmente, ao fato de ter sido

coletado 935 espécimes num total de 1.945 indivíduos amostrados apenas neste local.

Em relação às iscas comuns a todas as coletas, o teste de ANOVA mostrou que

somente a abundância de Oxysarcodexia carvalhoi foi significativamente influenciada pelo

tipo de isca utilizada, havendo diferenças altamente significativas na comparação entre fígado

bovino e moela de frango e mistura de banana e cerveja (F = 5,42; p = 0,0209). Essas iscas

foram responsáveis por atraírem 13 e quatro espécimes, respectivamente. Esta espécie

também foi atraída por moela de frango (N = 2) e por peixe (N = 3) apenas nos fragmentos da

Mata Atlântica.

Na análise de correlação de Pearson entre as abundâncias das dez espécies mais

coletadas e os parâmetros meteorológicos, Peckia (S.) lambens é a única espécie que

apresenta correlação entre as variáveis analisadas ( rtemp. = -0,61486, p < 0,0001; rumid. =

0,38232, p < 0,0001; rprec. = -0,18762, p = 0,0369). As abundâncias de O. admixta e P. (P.)

intermutans têm correlação positiva com a precipitação, rOadm. = 0,51102, p = 0,0151 e rPPint. =

0,40194, p = 0,0250, respectivamente. Por outro lado, apenas a abundância de P. (E.) anguilla

tem correlação negativa com a temperatura (r = - 0,44475, p = 0,0095).

Discussão

Realizou-se um levantamento das espécies de Sarcophaginae que ocorrem em

fragmentos de Caatinga (Bahia) e de Mata Atlântica (São Paulo), através de armadilhas Van

Someren-Rydon modificadas contendo diferentes tipos de iscas para amostragem de moscas.

Sabe-se que a temperatura, a umidade relativa do ar, a precipitação e a presença de

luminosidade são os principais fatores que afetam o processo de decomposição da matéria

orgânica, atratividade para oviposição ou larviposição de moscas, o desenvolvimento de

larvas, e a abundância de insetos necrófagos (Shean, Messinger, Papworth, 1993; Moretti,

Bonato, Godoy, 2011). Essas características estão relacionadas diretamente com a região

geográfica, perfil vegetacional e tipo de solo em que os restos mortais são encontrados

(Campobasso, Di Vella, Introna, 2001; Byrd, Castner, 2010).

Em ecossistemas com distinção entre as estações climáticas, os parâmetros

meteorológicos são conhecidos como sendo preditores do comportamento da população e, no

caso particular dos insetos, não há uma resposta uniforme em relação ao clima, havendo

preferência por determinada estação para sua ocorrência (Wolda, 1980, 1988; Vasconcellos et

al., 2010). No presente estudo, notou-se a ocorrência de espécies apenas em uma dada estação

(Tabelas 2, 3, 4 e 5).

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As médias de precipitação na Caatinga variam geralmente de 240 a 1.500 mm e

normalmente se concentram em três meses consecutivos do ano, caracterizando assim uma

forte sazonalidade climática (Sampaio, 1995; Prado, 2003). Os tipos climáticos da Mata

Atlântica variam de quentes e úmidos a moderadamente frios. Tais climas são caracterizados

por temperaturas altas, elevada umidade relativa do ar, precipitações abundantes, nevoeiros

frequentes em algumas áreas e intensa luminosidade. A temperatura anual excede também

20,0 °C e a pluviosidade anual acima de 1.300 mm (MMA, 2017). A variação da temperatura

e umidade relativa do ar em ambos os biomas fizeram as iscas secarem e/ou mofarem durante

os quatro dias de exposição. As iscas sofrem alterações em sua composição e podem atrair

diferentes espécies num intervalo de tempo, mas a partir de um determinado momento podem

atingir uma eficiência ótima e atraírem o maior número de espécie alvo ou então produzirem

substâncias repelentes que diminuem o número de indivíduos coletados (Nascimento et al.,

2014). O envelhecimento do substrato altera a sua qualidade nutricional, devido também à

atividade microbiana, refletindo assim na atratividade de insetos que preferem a isca em um

estado de putrefação avançado (George, Archer, Toop, 2012; Oliveira, Soares, Vasconcelos,

2015).

A variação nos tipos de iscas é importante para que a maioria dos grupos de insetos,

inclusive Sarcophaginae, seja coletada e sua biologia (habitat natural dos adultos, fonte de

alimento utilizada para desenvolvimento, substrato ideal para postura e duração do ciclo de

vida) se torne um pouco mais conhecida (Dias, Neves, Lopes, 1984c; Oliveira, Soares,

Vasconcelos, 2015; Vasconcelos, Barbosa, Oliveira, 2015). Estudos de Voss, Spafford e

Dadour (2009) e Aballay, Domínguez e Campón (2012) sugerem que Sarcophagidae e

Fanniidae exibem comportamento generalista em relação à fonte de alimento, seja fresco ou

altamente decomposto. Entre os fatores que podem influenciar no sucesso do monitoramento

de insetos estão o tipo de armadilha utilizada e as substâncias atrativas (Nascimento,

Carvalho, Malavasi, 2000; Monteiro et al., 2007; Adamuchio et al., 2008). No presente

estudo, os sarcofagíneos foram atraídos principalmente por fígado bovino e moela de frango

(N = 727 indivíduos, 25,2 %) e por de moela de frango (N = 522 indivíduos, 18,1 %), ambos

em processo de decomposição.

Além disso, há diferenças comportamentais entre machos e fêmeas em relação ao tipo

de armadilha e isca utilizadas. Os machos utilizam as iscas como fonte de alimento e ponto de

encontro de parceiras para um futuro acasalamento. Por outro lado, as fêmeas utilizam o

substrato em decomposição como fonte de alimento rico em proteína para maturação dos

ovos, como ponto de encontro de parceiros para acasalamento e local para depositar ovos ou

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larvas (Avancini, Linhares, 1988; Martín-Vega, Baz, 2013; Szpila et al., 2015). Este padrão

de comportamento é encontrado em vários ambientes para espécies de Calliphoridae,

Muscidae e Sarcophagidae. Normalmente, as fêmeas são as mais abundantemente coletadas

em armadilhas que contém iscas pelos motivos supracitados. Além disso, as fêmeas podem

fornecer caracteres importantes para mapear a evolução do grupo (Lopes, 1941, 1958; Tibana,

Mello-Patiu, 1985; Mello-Patiu, Santos, 2001) embora ainda sejam desconhecidas em muitas

espécies e negligenciadas na pesquisa taxonômica e aplicada (Vairo, Moura, Mello-Patiu,

2015). Devido à semelhança morfológica aos machos e à falta de chaves de identificação para

fêmeas, muitos estudos permanecem com suas listagens de espécies baseadas somente na

identificação dos adultos machos. A maioria das fêmeas não foi identificada, exceto as das

espécies Helicobia aurescens (Townsend, 1927), H. morionella, H. rapax (Walker, 1849), N.

pallidiventris, O. thornax, P. (P.) intermutans, P. (S.) lambens e T. (S.) occidua, as quais

foram contabilizadas juntamente com os exemplares machos.

Em todas as coletas, no momento de retirar as armadilhas, notou-se a presença de

larvas sobre algumas iscas. No total, foram amostradas aproximadamente 500 larvas presentes

em fígado bovino e moela de frango, em moela de frango, em peixe e em pele de frango na

CD-BA e em fígado bovino e moela de frango, em moela de frango e em peixe na RC-BA

durante a coleta na estação chuvosa de 2015. Não houve amostragem de larvas durante a

coleta na estação seca de 2015 e em nenhuma coleta, em ambas as estações climáticas, de

2016 por dificuldades logísticas. Este material foi morfotipado e armazenado como material

testemunho.

A ocorrência de Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata (Lopes, 1990) é um novo

registro para o Brasil. Os exemplares foram coletados no CD-BA, um espécime atraído por

fígado bovino e moela de frango e três espécimes por moela de frango, durante a estação seca

de 2015 (Tabela 3). De acordo com Pape (1996), a espécie tem distribuição neotropical,

ocorrendo na Argentina (Catamarca, Jujuy) e Bolívia. Lopes (1990) descreveu a espécie

através de material cedido pelo Biosystematics Research Institute, Ottawa. O holótipo e

parátipo foram coletados por L. E. Pena em 1968, na província de Jujuy, Argentina, a 3.500 e

3.600 metros de altitudes, respectivamente. Na descrição não consta informação a respeito da

metodologia utilizada na coleta dos espécimes. Apesar de estar em uma altitude bem inferior,

CD-BA tem características semelhantes à Jujuy: relevo montanhoso, vegetação xenófila e

escassa e clima árido, oferecendo assim, condições favoráveis para o desenvolvimento da

espécie no Brasil.

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As espécies Argoravinia (Argoravinia) catiae Carvalho-Filho e Esposito (2012), B.

(A.) indicata, Dexosarcophaga ampullula (Engel, 1931), D. carvalhoi (Lopes, 1980), D.

lenkoi Lopes, 1968, H. alvarengai Tibana, 1976, H. aurescens (Townsend, 1927), H.

cearensis Tibana, 1976, H. morionella, H. pilifera Lopes, 1939, Malacophagomyia filamenta

(Dodge, 1964), Microcerella halli (Engel, 1931), O. angrensis (Lopes, 1933), O. diana

(Lopes, 1933), O. paulistanensis (Mattos, 1919), O. thornax, P. (P.) intermutans, Peckia

(Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830), P. (S.) lambens, Ravinia belforti (Prado &

Fonseca, 1932), Retrocitomyia retrocita (Hall, 1933), Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida e

T. (S.) occidua foram coletadas no presente estudo, totalizando 23 novos registros para o

bioma Caatinga. Por outro lado, Boettcheria marstoni Dodge (1966), D. angrensis (Lopes,

1975), D. aurifacies (Lopes, 1975), D. bicolor (Lopes, 1975), D. hugoi (Mello, 1990), D.

limitata (Lopes, 1975), Emblemasoma prosternale (Lopes, 1938), Emdenimyia limai Lopes

(1969), Nephochaetopteryx molinai Lopes (1942), N. orbitalis (Curran & Walley, 1934), N.

pallidiventris, O. fringidea (Curran & Walley, 1934) e Peckia (Euboettcheria) subducta

(Lopes, 1935) foram registradas pela primeira vez no bioma Mata Atlântica.

Durante a coleta realizada na estação seca em LS-BA, foi registrada a ocorrência de

dois espécimes de M. filamenta (Dodge, 1964), espécie que se desenvolve dentro das conchas

de moluscos gastrópodes (Lopes, 1966; Mulieri, Mello-Patiu, 2013). Entretanto, essa espécie

já foi coletada em carcaça suína exposta em área de Cerrado em Minas Gerais (Mello-Patiu et

al., 2014) e no presente estudo, estes espécimes foram atraídos pela mistura de banana e

cerveja e por fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino em processo de

decomposição (Tabela 3). Tal fato é registrado na literatura como acidental (Mello-Patiu et

al., 2014).

Analisando-se os dados coletados na Caatinga, o resultado obtido pela ANOVA

mostra que a abundância das espécies não foi influenciada pelo local de coleta, porém o valor

de p é muito próximo do nível de significância, α = 5 %. Provavelmente o valor de p seria

significativo caso a amostra fosse maior. Quando testes de ANOVA de dois fatores foram

feitos para cada local de coleta da Caatinga, apenas LS-BA não apresentou diferenças

significativas em relação às abundâncias das espécies e estações climáticas em que foram

coletadas e às espécies atraídas (F = 1,09, p = 0,4307).

Nas análises de correlação de Pearson, a abundância de P. (S.) lambens apresenta

correlação negativa e significativa com a temperatura e com a precipitação, porque em ambos

os casos, conforme uma variável aumenta, a outra variável diminui. Além disso, existe uma

relação positiva e significativa, entre abundância da espécie e umidade relativa do ar, ou seja,

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ambas as variáveis aumentam ou diminuem em conjunto. Para a espécie O. admixta, o

coeficiente da correlação entre abundância e temperatura está bem próximo ao nível de

significância (α = 5 %) e provavelmente se a amostra fosse maior, seria possível concluir que

a correlação é diferente de zero e que existe uma relação linear entre as variáveis.

O estudo da diversidade de Sarcophaginae tenta suprir parte das lacunas existentes nos

conhecimentos biológico, ecológico, geográfico e taxonômico das espécies. Muitas das

espécies coletadas têm importância médica, veterinária, ecológica e forense, reforçando

assim, o papel dessas moscas no meio ambiental, jurídico e social. Além disso, o presente

estudo mostra a importância dos levantamentos faunísticos, principalmente nos locais em que

os registros da subfamília são escassos ou inexistentes, como no bioma Caatinga, e da

atualização e ampliação na distribuição geográfica e novos registros de espécies pela Mata

Atlântica no estado de São Paulo.

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Figura 1. Locais de coletas de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae)

nos biomas Caatinga (retângulos) e Mata Atlântica (pontos).

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49

Figura 2. Locais de coletas no bioma Caatinga, Bahia - A: Área de Proteção Ambiental

Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do

Sobradinho; C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada

Diamantina. Coletas realizadas durante a (1) estação chuvosa e (2) estação seca de 2015.

A1 A2

B1 B2

C1 C2

D1 D2

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50

Figura 3. Locais de coletas no bioma Mata Atlântica, São Paulo - E: Fazenda São Luiz; F:

Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; H: Sítio Santa

Bárbara. Coletas realizadas durante (1) estação fria e seca e (2) estação quente e úmida de

2016.

G2

F2

E1 E2

H1 H2

G1

F1

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51

Figura 4. Armadilha Van Someren-Rydon modificada. A: no campo; B: em detalhe

recipiente contendo um tipo de isca; C: danificada pela ação dos bugios.

B A C

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52

Figura 5. Temperaturas mínima e máxima registradas no bioma Caatinga durante os quatro

dias de coletas nas estações chuvosa e seca em cada localidade. A: Área de Proteção Dunas e

Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho;

C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada Diamantina.

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53

Figura 6. Percentuais mínimo e máximo de umidade relativa do ar registrados no bioma

Caatinga durante os quatro dias de coletas nas estações chuvosa e seca em cada localidade. A:

Área de Proteção Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; B: Área de Proteção

Ambiental Lago do Sobradinho; C: Estação Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional

da Chapada Diamantina.

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Figura 7. Temperaturas mínima e máxima registradas no bioma Mata Atlântica durante os

quatro dias de coletas nas estações fria e seca e quente e úmida em cada localidade. E:

Fazenda São Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu;

H: Sítio Santa Bárbara.

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Figura 8. Percentuais mínimo e máximo de umidade relativa do ar registrados no bioma Mata

Atlântica durante os quatro dias de coletas nas estações fria e seca e quente e úmida em cada

localidade. E: Fazenda São Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de

Mogi Guaçu; H: Sítio Santa Bárbara.

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Figura 9. Precipitação acumulada nos quatro dias de coletas, por estação climática e por

bioma, nas diferentes localidades. A: Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-

Médio São Francisco; B: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho; C: Estação

Ecológica Raso da Catarina; D: Parque Nacional da Chapada Diamantina; E: Fazenda São

Luiz; F: Hotel Fazenda Recanto da Paz; G: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu; H: Sítio Santa

Bárbara.

0

5

10

15

20

25

30

35

A B C D

Pre

cip

itaçã

o a

cum

ula

da (

mm

)

Localidades

Caatinga

Estação chuvosa Estação seca

0

5

10

15

20

25

30

35

E F G H

Pre

cip

itaçã

o a

cum

ula

da (

mm

)

Localidades

Mata Atlântica

Estação fria e seca Estação quente e úmida

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Tabela 1. Abundância das espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletadas em diferentes áreas da Caatinga e Mata

Atlântica.

Espécies Caatinga Mata Atlântica

AT Abundância Abundância

Argoravinia (Argoravinia) catiae Carvalho-Filho & Espósito, 2012 2 0 2

Argoravinia (Argoravinia) rufiventris (Wiedemann, 1830) 6 0 6

Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata (Lopes, 1990) 4 0 4

Blaesoxipha (Gigantotheca) stallengi (Lahille, 1907) 4 0 4

Boettcheria marstoni Dodge, 1966 0 2 2

Dexosarcophaga ampullula (Engel, 1931) 5 2 7

Dexosarcophaga angrensis (Lopes, 1975) 0 1 1

Dexosarcophaga aurifacies (Lopes, 1975) 0 3 3

Dexosarcophaga bicolor (Lopes, 1975) 0 1 1

Dexosarcophaga carvalhoi (Lopes, 1980) 36 2 38

Dexosarcophaga hugoi (Mello, 1990) 0 20 20

Dexosarcophaga lenkoi Lopes, 1968 2 0 2

Dexosarcophaga limitata (Lopes, 1975) 0 2 2

Dexosarcophaga transita Townsend, 1917 0 1 1

Emblemasoma prosternale (Lopes, 1938) 0 1 1

Emdenimyia limai Lopes, 1969 0 3 3

Engelimyia bosqi (Blanchard, 1939) 0 3 3

Helicobia alvarengai Tibana, 1976 13 0 13

Helicobia aurescens (Townsend, 1927) 19 4 23

Helicobia cearensis Tibana, 1976 2 0 2

Helicobia morionella (Aldrich, 1930) 154 16 170

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Tabela 1. Continuação

Espécies Caatinga Mata Atlântica

AT Abundância Abundância

Helicobia pilifera Lopes, 1939 1 0 1

Helicobia pilipleura Lopes, 1939 0 2 2

Helicobia rapax (Walker, 1849) 0 4 4

Lipoptilocnema crispina (Lopes, 1938) 0 10 10

Lipoptilocnema crispula (Lopes, 1938) 0 1 1

Lipoptilocnema salobrensis Lopes, 1942 11 0 11

Malacophagomyia filamenta (Dodge, 1964) 2 0 2

Microcerella halli (Engel, 1931) 3 0 3

Nephochaetopteryx molinai Lopes, 1942 0 3 3

Nephochaetopteryx orbitalis (Curran & Walley, 1934) 0 1 1

Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend, 1934 0 17 17

Oxysarcodexia admixta (Lopes, 1933) 0 30 30

Oxysarcodexia angrensis (Lopes, 1933) 1 9 10

Oxysarcodexia avuncula (Lopes, 1933) 0 23 23

Oxysarcodexia carvalhoi Lopes, 1946 0 45 45

Oxysarcodexia culmiforceps Dodge, 1966 0 5 5

Oxysarcodexia diana (Lopes, 1933) 1 0 1

Oxysarcodexia fringidea (Curran & Walley, 1934) 0 1 1

Oxysarcodexia occulta Lopes, 1946 0 10 10

Oxysarcodexia paulistanensis (Mattos, 1919) 1 1 2

Oxysarcodexia thornax (Walker, 1849) 12 86 98

Oxysarcodexia xanthosoma (Aldrich, 1916) 0 19 19

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Tabela 1. Continuação

Espécies Caatinga Mata Atlântica

AT Abundância Abundância

Peckia (Euboettcheria) anguilla (Curran & Walley, 1934) 0 42 42

Peckia (Euboettcheria) australis (Townsend, 1927) 0 9 9

Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran & Walley, 1934) 0 82 82

Peckia (Euboettcheria) subducta (Lopes, 1935) 0 7 7

Peckia (Pattonella) intermutans (Walker, 1861) 38 11 49

Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830) 1 16 17

Peckia (Peckia) pexata (Wulp, 1895) 1 2 3

Peckia (Sarcodexia) florencioi (Prado & Fonseca, 1932) 0 17 17

Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann, 1830) 18 581 599

Peckia (Squamatodes) ingens (Walker, 1849) 3 3 6

Ravinia belforti (Prado & Fonseca, 1932) 1 4 5

Retrocitomyia retrocita (Hall, 1933) 1 0 1

Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida (Lopes, 1935) 4 0 4

Tricharaea (Sarcophagula) occidua (Fabricius, 1794) 580 2 582

Fêmeas não identificadas 454 387 841

Machos não identificados 3 4 7

Abundância total (AT) 1.383 1.495 2.878

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Tabela 2. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e

cerveja; FZ: fezes humanas ou caninas; FM: fígado bovino e moela de frango; MO: moela de frango; PX: peixe; PF: pele de frango) distribuídas

individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação chuvosa na Caatinga,

Bahia - SF: Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; LS: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho;

RC: Estação Ecológica Raso da Catarina; CD: Parque Nacional da Chapada Diamantina, no período de 04 a 24 de abril de 2015.

Espécies Locais de coletas Iscas

AT SF LS RC CD BC FZ FM MO PX PF

Argoravinia (Argoravinia) catiae 1 - 1 - 2 - - - - - 2

Argoravinia (Argoravinia) rufiventris - - 1 - 1 - - - - - 1

Blaesoxipha (Gigantotheca) stallengi - - - 1 - - 1 - - - 1

Helicobia alvarengai 2 - 11 - 13 - - - - - 13

Helicobia aurescens 4 - 3 5 5 3 3 - 1 - 12

Helicobia morionella 30 1 39 3 27 3 15 10 12 6 73

Helicobia pilifera - - 1 - 1 - - - - - 1

Lipoptilocnema salobrensis - - 6 3 4 - 4 - 1 - 9

Oxysarcodexia thornax 2 1 4 1 6 1 1 - - - 8

Peckia (Pattonella) intermutans 1 6 2 22 - 1 19 3 8 - 31

Peckia (Peckia) chrysostoma - 1 - - - - - - 1 - 1

Peckia (Sarcodexia) lambens 3 8 4 - 1 1 8 1 4 - 15

Peckia (Squamatodes) ingens - - - 2 - 1 1 - - - 2

Ravinia belforti - 1 - - - - 1 - - - 1

Retrocitomyia retrocita - - 1 - 1 - - - - - 1

Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida 1 - 2 - 2 - - - 1 - 3

Tricharaea (Sarcophagula) occidua - 265 4 5 - 4 262 5 3 - 274

Fêmeas não identificadas 85 43 109 104 20 22 116 74 67 42 341

Machos não identificados 1 - - - - - - - - 1 1

Abundância Total (AT) 130 326 188 146 83 36 431 93 98 49 790

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Tabela 3. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados e atraídos por nove iscas (BC: mistura de banana e

cerveja; FZ: fezes humanas ou caninas; FM: fígado bovino e moela de frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; MI:

moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; MR: moela de frango e rim bovino; PX: peixe; RI: rim bovino) distribuídas

individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação seca na Caatinga, Bahia

- SF: Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco; LS: Área de Proteção Ambiental Lago do Sobradinho; RC:

Estação Ecológica Raso da Catarina; CD: Parque Nacional da Chapada Diamantina, no período de 27 de outubro a 16 de novembro de 2015.

Espécies Locais de coletas Iscas

AT SF LS RC CD BC FZ FM MX MI MO MR PX RI

Argoravinia (Argoravinia) rufiventris - 5 - - 1 - - - - - - 4 - 5

Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata - - - 4 - - 1 - - 3 - - - 4

Blaesoxipha (Gigantotheca) stallengi - - 1 2 - - 2 - - 1 - - - 3

Dexosarcophaga ampullula - - 4 1 2 - 1 - - 1 - 1 - 5

Dexosarcophaga carvalhoi 1 - - 35 - - 4 9 - 3 1 14 5 36

Dexosarcophaga lenkoi - - - 2 - - 1 - - 1 - - - 2

Helicobia aurescens 2 - - 5 - - - - - 2 2 1 2 7

Helicobia cearensis - - 2 - 2 - - - - - - - - 2

Helicobia morionella 54 6 8 13 1 - 2 8 14 8 25 15 8 81

Lipoptilocnema salobrensis - - 2 - - - - - - 2 - - - 2

Malacophagomyia filamenta - 2 - - 1 - - 1 - - - - - 2

Microcerella halli - - - 3 - - 1 - - - - 1 1 3

Oxysarcodexia angrensis - - - 1 - - - 1 - - - - - 1

Oxysarcodexia diana - - - 1 - - - 1 - - - - - 1

Oxysarcodexia paulistanensis - - - 1 - - - - - - - 1 - 1

Oxysarcodexia thornax - - - 4 - - - 3 - - - - 1 4

Peckia (Pattonella) intermutans - - - 7 - - 1 1 - 3 - 1 1 7

Peckia (Peckia) pexata - - - 1 - - - 1 - - - - - 1

Peckia (Sarcodexia) lambens - - - 3 - - - - - 1 - 1 1 3

Peckia (Squamatodes) ingens - - - 1 - - - - - - - 1 - 1

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Tabela 3. Continuação

Espécies Locais de coletas Iscas

AT SF LS RC CD BC FZ FM MX MI MO MR PX RI

Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida - - - 1 - - - 1 - - - - - 1

Tricharaea (Sarcophagula) occidua 69 50 173 14 3 41 2 19 19 111 38 18 55 306

Fêmeas não identificadas 16 39 15 43 7 2 6 10 3 21 5 50 9 113

Machos não identificados - 1 - 1 - - - - - 1 - 2 - 2

Abundância Total (AT) 142 103 205 143 17 43 21 55 36 157 71 110 83 593

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Tabela 4. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e

cerveja; FM: fígado bovino e moela de frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; PX: peixe; RI:

rim bovino) distribuídas individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação

fria e seca na Mata Atlântica, São Paulo - SL: Fazenda São Luiz; RP: Hotel Fazenda Recanto da Paz; MG: Reserva Ecológica de Mogi Guaçu;

SB: Sítio Santa Bárbara, no período de 14 de abril a 07 de maio de 2016.

Espécies Locais de coletas Iscas

AT SL RP MG SB BC FM MX MO PX RI

Dexosarcophaga angrensis - 1 - - - - - 1 - - 1

Dexosarcophaga carvalhoi - - 1 - - - 1 - - - 1

Dexosarcophaga hugoi - - 1 - 1 - - - - - 1

Emdenimyia limai - - 3 - 1 1 1 - - - 3

Engelimyia bosqi 1 2 - - - - 1 1 - 1 3

Helicobia aurescens - 1 1 - 1 1 - - - - 2

Helicobia morionella - - 7 1 - 3 - 3 - 2 8

Helicobia rapax - 1 2 - - - 2 - - 1 3

Lipoptilocnema crispina 1 5 - 2 1 1 2 - 1 3 8

Lipoptilocnema crispula 1 - - - - - 1 - - - 1

Nephochaetopteryx molinai - - 1 - 1 - - - - - 1

Nephochaetopteryx pallidiventris - - 1 - - 1 - - - - 1

Oxysarcodexia admixta - 1 4 - 1 1 2 1 - - 5

Oxysarcodexia angrensis - - - 2 1 - 1 - - - 2

Oxysarcodexia avuncula - 3 2 - 2 - 1 - 1 1 5

Oxysarcodexia carvalhoi - - 15 2 2 7 5 1 - 2 17

Oxysarcodexia fringidea - - - 1 - - 1 - - - 1

Oxysarcodexia occulta - - 1 - - - 1 - - - 1

Oxysarcodexia thornax - 3 15 21 - 14 18 5 - 2 39

Oxysarcodexia xanthosoma - 1 4 - - 1 2 - - 2 5

Peckia (Euboettcheria) anguilla 7 1 15 7 2 8 4 8 1 7 30

Peckia (Euboettcheria) australis - 3 - 3 - - 1 3 - 2 6

Peckia (Euboettcheria) collusor 13 11 26 15 - 11 23 17 6 8 65

Continuação próxima página

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Tabela 4. Continuação

Espécies Locais de coletas Iscas

AT SL RP MG SB BC FM MX MO PX RI

Peckia (Euboettcheria) subducta - 2 - - - - - 2 - - 2

Peckia (Pattonella) intermutans - 1 3 2 - - 3 - 1 2 6

Peckia (Peckia) chrysostoma - 2 3 11 - 2 4 3 - 7 16

Peckia (Peckia) pexata - - 2 - - - - 1 - 1 2

Peckia (Sarcodexia) florencioi 5 1 4 1 - 5 3 2 - 1 11

Peckia (Sarcodexia) lambens 28 15 404 20 1 85 136 140 10 95 467

Peckia (Squamatodes) ingens - 2 - - - - 1 1 - - 2

Ravinia belforti - 1 2 - - - - 2 - 1 3

Tricharaea (Sarcophagula) occidua - - 1 - - 1 - - - - 1

Fêmeas não identificadas 14 41 71 41 17 27 48 23 20 32 167

Abundância Total (AT) 70 98 589 129 31 169 262 214 40 170 886

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Tabela 5. Número de espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) coletados e atraídos por seis iscas (BC: mistura de banana e

cerveja; FM: fígado bovino e moela de frango; MX: fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino; MO: moela de frango; PX: peixe; RI:

rim bovino) distribuídas individualmente em armadilhas Van Someren-Rydon modificadas expostas em quatro locais de coletas durante a estação

quente e úmida na Mata Atlântica, São Paulo - SL: Fazenda São Luiz; RP: Hotel Fazenda Recanto da Paz; MG: Reserva Ecológica de Mogi

Guaçu; SB: Sítio Santa Bárbara, no período de 02 a 25 de novembro de 2016.

Espécies Locais de coletas Iscas

AT SL RP MG SB BC FM MX MO PX RI

Boettcheria marstoni 1 - 1 - - 1 - 1 - - 2

Dexosarcophaga ampullula - - 2 - 2 - - - - - 2

Dexosarcophaga aurifacies - - 2 1 3 - - - - - 3

Dexosarcophaga bicolor - - 1 - 1 - - - - - 1

Dexosarcophaga carvalhoi - - 1 - - - 1 - - - 1

Dexosarcophaga hugoi - - 19 - 13 4 - - 2 - 19

Dexosarcophaga limitata - - 2 - 2 - - - - - 2

Dexosarcophaga transita - - 1 - - - 1 - - - 1

Emblemasoma prosternale - - 1 - - - 1 - - - 1

Helicobia aurescens - 1 - 1 - - 2 - - - 2

Helicobia morionella - 1 5 2 - 1 5 2 - - 8

Helicobia pilipleura - - 1 1 2 - - - - - 2

Helicobia rapax 1 - - - - 1 - - - - 1

Lipoptilocnema crispina - 1 - 1 1 1 - - - - 2

Nephochaetopteryx molinai - - 2 - - 1 - - - 1 2

Nephochaetopteryx orbitalis - - 1 - - - - - - 1 1

Nephochaetopteryx pallidiventris - 2 13 1 2 3 5 1 1 4 16

Oxysarcodexia admixta 2 1 21 1 3 4 8 5 3 2 25

Oxysarcodexia angrensis 1 - 5 1 1 1 3 1 - 1 7

Oxysarcodexia avuncula 6 1 5 6 2 2 5 1 6 2 18

Oxysarcodexia carvalhoi - - 28 - 2 6 12 1 3 4 28

Oxysarcodexia culmiforceps - - - 5 - - 2 1 1 1 5

Oxysarcodexia occulta 5 - 4 - 3 1 2 - 3 - 9

Continuação próxima página

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Tabela 5. Continuação

Espécies Locais de coletas Iscas

AT SL RP MG SB BC FM MX MO PX RI

Oxysarcodexia paulistanensis - 1 - - - - - - - 1 1

Oxysarcodexia thornax 15 2 15 15 - 4 5 6 14 18 47

Oxysarcodexia xanthosoma - - 14 - 1 2 10 - - 1 14

Peckia (Euboettcheria) anguilla 6 1 3 2 1 2 1 5 3 - 12

Peckia (Euboettcheria) australis - 2 1 - - 1 1 - - 1 3

Peckia (Euboettcheria) collusor 8 5 2 2 - 2 4 1 7 3 17

Peckia (Euboettcheria) subducta 1 4 - - - 1 - 1 - 3 5

Peckia (Pattonella) intermutans 1 - 4 - - 1 2 1 - 1 5

Peckia (Sarcodexia) florencioi - 5 1 - - - 3 1 - 2 6

Peckia (Sarcodexia) lambens 35 13 59 7 3 18 24 18 28 23 114

Peckia (Squamatodes) ingens - 1 - - - - - - - 1 1

Ravinia belforti - - - 1 - - 1 - - - 1

Tricharaea (Sarcophagula) occidua - - - 1 - - - - - 1 1

Fêmeas não identificadas 40 17 129 34 28 49 44 11 45 43 220

Machos não identificados 1 - 3 - 1 - 1 1 1 - 4

Abundância Total (AT) 123 58 346 82 71 106 143 58 117 114 609

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Tabela 6. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d), Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de

Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae coletadas em quatro locais do bioma Caatinga durante as estações chuvosa e seca.

Locais de coletas N d J Ij E

staç

ão

Chuvosa

APA Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco 44 0,5217 0,6818 0,5777 -1

APA Lago do Sobradinho 283 0,1406 0,9364 0,1664 -1

ESEC Raso da Catarina 79 0,7832 0,4937 0,7031 -1

PN da Chapada Diamantina 42 0,6712 0,5238 0,7432 -1

-

Est

ação

Sec

a APA Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco 126 0,3461 0,5476 0,5749 -1

APA Lago do Sobradinho 63 0,3118 0,7937 0,5179 -1

ESEC Raso da Catarina 190 0,1839 0,9105 0,2364 -1

PN da Chapada Diamantina 99 0,9566 0,3535 0,7621 -1

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Tabela 7. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d), Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de

Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae coletadas em quatro locais do bioma Mata Atlântica durante as estações fria e seca e quente e úmida.

Locais de coletas N d J Ij

Est

ação

Fri

a e

Sec

a

Fazenda São Luiz 56 0,598 0,5 0,7076 -1

Hotel Fazenda Recanto da Paz 57 1,0665 0,2632 0,834 -1

Reserva Ecológica de Mogi Guaçu 518 0,4701 0,7799 0,3452 -1

Sítio Santa Bárbara 88 0,8918 0,2386 0,8005 -1

Est

ação

Quen

te e

Úm

ida

Fazenda São Luiz 82 0,7877 0,4268 0,7299 -1

Hotel Fazenda Recanto da Paz 41 0,9863 0,3171 0,8386 -1

Reserva Ecológica de Mogi Guaçu 214 1,0922 0,2757 0,7631 -1

Sítio Santa Bárbara 48 0,9828 0,3125 0,8162 -1

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Tabela 8. Índices de Diversidade de Shannon-Wiener ( ), Dominância de Berger-Parker (d), Equitabilidade de Pielou (J) e Coeficiente de

Jaccard (Ij) das espécies de Sarcophaginae atraídas por quatro tipos de iscas comuns às coletas realizadas na Caatinga e Mata Atlântica.

Iscas N d J Ij

Fígado bovino e moela de frango 526 0,8011 0,5038 0,5275 -1

Mistura de banana e cerveja 116 1,283 0,2414 0,8603 -1

Moela de frango 391 0,8183 0,4092 0,5596 -1

Peixe 177 1,068 0,2429 0,7843 -1

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Tabela 9. Coeficientes de correlação de Pearson (r) entre as abundâncias das dez espécies mais coletadas e os parâmetros meteorológicos

(temperatura, umidade relativa do ar e precipitação), com nível global de significância (α) de 5 %.

Espécies Temperatura Umidade relativa do ar Precipitação

r p r p r p

Dexosarcophaga carvalhoi 0,27940 0,3132 -0,26819 0,3338 -0,28197 0,3086

Helicobia morionella 0,08427 0,4723 -0,20910 0,0718 0,03697 0,7528

Oxysarcodexia admixta 0,42099 0,0510 -0,39220 0,0710 0,51102 0,0151

Oxysarcodexia carvalhoi 0,19778 0,3328 -0,06840 0,7399 0,28403 0,1597

Oxysarcodexia thornax 0,03568 0,7866 -0,02207 0,8671 -0,18332 0,1609

Peckia (E.) anguilla -0,44475 0,0095 0,10074 0,5770 -0,23264 0,1926

Peckia (E.) collusor 0,07226 0,5800 -0,21876 0,0903 -0,20397 0,1149

Peckia (P.) intermutans 0,09499 0,6112 0,24740 0,1797 0,40194 0,0250

Peckia (S.) lambens -0,61486 < 0,0001 0,38232 < 0,0001 -0,18762 0,0369

Tricharaea (S.) occidua 0,13194 0,3108 -0,07649 0,5579 -0,11431 0,3804

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5. Capítulo 2 – Riqueza e distribuição geográfica de Sarcophaginae (Insecta,

Diptera, Sarcophagidae) no Brasil, com especial atenção às espécies de

fragmentos dos biomas Caatinga e Mata Atlântica

Resumo

Uma lista das espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae), encontradas no

Brasil, foi organizada a partir da análise de artigos publicados entre 1928 e 2017, totalizando

335 espécies, sendo 326 válidas e nove incertas que necessitam de revisão. Não foram

localizados os registros de Sarcophaginae para os estados de Sergipe e Tocantins. Os gêneros

com maior riqueza de espécies foram Oxysarcodexia (15,6 %), Dexosarcophaga (7,6 %) e

Nephochaetopteryx (6,1 %). Uma vez que os biomas Caatinga e Mata Atlântica são bastante

ameaçados, especial atenção foi dada para o registro e distribuição das espécies coletadas

nestes biomas e aos estados da Federação a eles associados. Assim, foi ampliado o registro de

23 espécies para Bahia e de 13 espécies para São Paulo. As espécies Oxysarcodexia diana,

Oxysarcodexia thornax, Peckia (Euboettcheria) collusor, Peckia (Pattonella) intermutans,

Peckia (Peckia) chrysostoma, Peckia (Peckia) pexata, Peckia (Sarcodexia) lambens, Peckia

(Squamatodes) ingens, Ravinia belforti e Tricharaea (Sarcophagula) occidua estão

notavelmente distribuídas pelo país, sendo registradas, em pelo menos, mais da metade do

número de estados listados. Dexosarcophaga carvalhoi, O. diana, O. avuncula, O. thornax,

O. xanthosoma, P. (E.) collusor, P. (S.) lambens, P. (S.) ingens e R. belforti são as espécies

com registros em todos os biomas brasileiros. As espécies Blaesoxipha (A.) indicata, H.

alvarengai e H. cearensis foram coletadas somente no bioma Caatinga enquanto B. marstoni,

D. angrensis, D. bicolor, E. prosternale, E. limai, E. bosqi e N. molinai foram coletadas

apenas na Mata Atlântica. Dexosarcophaga aurifacies e D. lenkoi são as únicas espécies

comum aos dois biomas estudados. A elaboração de catálogos, listas ou inventários

faunísticos é útil para minimizar o impedimento taxonômico contribuindo não só com o

conhecimento da riqueza, mas com o entendimento de aspectos ligados às espécies de

importância médica, veterinária, ecológica e forense no Brasil.

Palavras-chave: Brasil, Levantamento, Biodiversidade, Sarcofagíneos.

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Introdução

Sarcophagidae (Insecta, Diptera, Oestroidea) apresenta mais de 3.000 espécies

catalogadas por todo o mundo, a maioria concentrada em regiões continentais de clima quente

(Shewell, 1987; Pape, 1996; Pape, Bickel, Meier, 2009; Pape, Blagoderov, Mostovski, 2011).

As fêmeas são ovovivíparas, o tamanho dos adultos varia de 2 a 25 mm, caracterizados pela

cor cinzenta ou castanha, com a presença de três faixas enegrecidas dispostas

longitudinalmente no mesonoto e pelo abdômen xadrez ou com manchas prateadas. Os

imaturos são definidos de forma geral pelo corpo cilíndrico, dividido em 12 segmentos, com

extremidade anterior afilada e posterior terminando de forma truncada, de comprimento

médio (8–14 mm) e pelo amplo reservatório alimentar que pode ser visto dorsalmente devido

a transparência da cutícula (Denno, Cothran, 1976; Teskey, 1981; Shewell, 1987; Carvalho,

Mello-Patiu, 2008; Mello-Patiu et al., 2014; Vairo, Moura, Mello-Patiu, 2015; Mello-Patiu,

2016).

Das três subfamílias categorizadas em Sarcophagidae, Miltogramminae é

majoritariamente cleptoparasita de himenópteros (Spofford, Kurczewski, 1990), embora haja

espécies predadoras de ovos de répteis (Lopes, 1982; Trauth, Mullen, 1990);

Paramacronychiinae é composta por espécies parasitoides de insetos e outros invertebrados

(Ferrar, 1987) além de causadoras de miíases em mamíferos (Sherman, Hall, Thomas, 2000);

Sarcophaginae possui o maior número de espécies, predominantemente neotropicais (Pape,

Bickel, Meier, 2009; Pape, Blagoderov, Mostovski, 2011), as quais ocupam uma grande

variedade de nichos, dentre eles, comensais de plantas insetívoras (Dahlem, Naczi, 2006),

coprófagos (Mendes, Linhares, 2002; d’Almeida, Mello, 1996), predadores ou parasitas de

moluscos (Barker, 2004), parasitoides de insetos (Ferrar, 1987; Pape, 1994), causadores de

miíases em anfíbios (Eizemberg, Sabagh, Mello, 2008), répteis (Dodge, 1955) e mamíferos

(Guimarães, Papavero, 1999). Além disso, algumas espécies podem ser bioindicadoras de

poluição ambiental por metais pesados (Pavel, Polvony, 1994) e as saprófagas, úteis na

terapia larval (Sherman, Hall, Thomas, 2000) e, por se alimentarem de tecidos mortos de

invertebrados ou vertebrados em decomposição, possuem importância dentro das ciências

forenses (Catts, Goff, 1992; Benecke, 1998).

Uma vez que o conhecimento taxonômico e dos padrões de distribuição geográfica dos

insetos são indispensáveis para as áreas médica, veterinária, ecológica e forense, torna-se

relevante levantar informações acerca de cada bioma e as condições locais específicas que

contribuem para a ocorrência e manutenção da sua fauna. O Brasil apresenta uma extensa área

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territorial (26 estados e um distrito), cortado por diversos climas, conferindo assim, uma

grande diversidade de biomas terrestres (seis), cada um apresentando suas próprias

características e comunidades de seres vivos adaptados às condições do ambiente que vivem

(Figura 10). A Amazônia é o maior bioma brasileiro ocupando um território de

aproximadamente 4,2 milhões de km2, abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas,

Pará, Roraima, parte de Rondônia, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins (IBGE, 2017). O

clima equatorial da Amazônia é caracterizado por elevadas temperaturas e índices

pluviométricos. O relevo é formado por planície de inundação (várzeas), planalto amazônico,

escudo cristalino, e, na maioria dos casos, não apresenta altitudes acima de 200 metros, exceto

para o Pico da Neblina (3.014 metros de altitude). A vegetação é muito diversa e apresenta

um conjunto de ecossistemas dispersos nas florestas fechadas com árvores de grande porte

(MMA, 2017). Predominante na região Nordeste do Brasil, a Caatinga apresenta área total

estimada em 850.000 km2 (IBGE, 2017), incluindo originalmente dez estados ou parte deles

(Leal, Tabarelli, Silva, 2005). O clima semiárido apresenta características extremas dos

parâmetros meteorológicos, caracterizando dessa forma, uma forte variação sazonal (Reis,

1976; Sampaio, 1995). Apresenta diferenças de perfis fisiogeográficos, o que divide o bioma

em oito ecorregiões (Velloso, Sampaio, Pareyn, 2002) além de, vegetação arbustiva de médio

porte com galhos retorcidos e presença de cactos (MMA, 2017). É um bioma muito

desgastado, pouco estudado e o menos conservado (Alves, Araújo, Nascimento, 2009). O

Cerrado, considerado um dos 25 hotspots e o segundo maior bioma do território brasileiro,

cobre mais de dois milhões de quilômetros quadrados do país, além de, ocupar a totalidade do

Distrito Federal, parte da Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas

Gerais, Paraná, Piauí, Rondônia, São Paulo e Tocantins e, os encraves no Amapá, Roraima e

Amazonas. Este bioma está sob a influência de clima tropical úmido e com forte

sazonalidade, apresentando particularmente duas estações bem definidas, uma fria e seca e

uma quente e úmida (Ratter, 1997). A vasta área ocupada favorece a ocorrência de uma

diversidade vegetacional (árvores baixas, esparsas, troncos retorcidos, folhas grossas, raízes

longas, gramíneas e arbustos) com diversas fitofisionomias: campo limpo, campo sujo, campo

cerrado, cerrado sensu stricto, cerradão, florestas decíduas, semidecíduas, ribeirinhas,

campestres, entre outras (Goodland, 1971; Coutinho, 1978; Ribeiro, Walter, 1998). Apresenta

extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Do

ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana

mais rica do mundo (MMA, 2017). Altamente fragmentada e com apenas 7,3 % restantes da

cobertura original de floresta, a Mata Atlântica apresentava uma área equivalente a 1.315.460

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km2. Hoje, cobre a costa leste, o sudeste e o sul do Brasil, além de uma porção do Paraguai e

da Argentina (Dean, 2004; Cabrini et al., 2013; MMA, 2017). A composição da Mata

Atlântica é um mosaico de vegetações e as composições florísticas variam de acordo com o

tipo de solo, topografia e características climáticas, predominando o tropical-úmido com altas

temperaturas e índice pluviométrico. A vegetação é marcada pela presença de árvores de

médio e grande portes formando uma floresta densa e fechada. O bioma é considerado um

hotspot e uma das áreas mais ameaçadas do planeta, especialmente por ações humanas

associadas à agricultura e criação de animais (Trombulak, Frissell, 2000; Cabrini et al., 2013).

O Pampa, também denominado Campanha Gaúcha, Campos Sulinos, Campos do Sul ou

Pampas, é o único bioma brasileiro presente somente numa unidade federativa, ou seja, está

restrito ao Rio Grande do Sul, ocupando uma área de 176.496 km² (IBGE, 2017). O clima é

subtropical, com as quatro estações climáticas do ano bem definidas e sua vegetação é

marcada pela presença de gramíneas, plantas rasteiras, arbustos e árvores de pequeno porte.

Além disso, esse bioma é constituído de grandes áreas de pastagens destinadas à criação de

animais. As paisagens naturais são variadas: serras, planícies, morros rupestres, coxilhas,

campos nativos, matas ciliares, matas de encosta, matas de pau-ferro, formações arbustivas,

butiazais, banhados, afloramentos rochosos, dentre outras (MMA, 2017). Por fim, o Pantanal

é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e o de menor extensão

territorial no Brasil (IBGE, 2017), abrangendo dois estados brasileiros: Mato Grosso e Mato

Grosso do Sul. O clima é predominantemente tropical continental marcado pelas altas

temperaturas e grande índice pluviométrico, com um verão quente e chuvoso e um inverno

frio e seco. O solo que se forma é utilizado como áreas de pastagens para o gado e a

vegetação pantaneira, dependendo da altitude, envolve as gramíneas, árvores de médio porte,

plantas rasteiras e arbustos. Considerado Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera

pela UNESCO, essa região possui grande biodiversidade, contudo, muitas espécies estão

ameaçadas de extinção (MMA, 2017).

Visto que cada bioma tem sua fauna, flora e condições locais específicas, torna-se

relevante um estudo da entomofauna regional que possa contribuir com novos conhecimentos

acerca dos insetos de importância médica, veterinária, ecológica e forense. No presente

estudo, buscou-se inventariar as espécies de Sarcophaginae encontradas no território brasileiro

e ampliar o conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies, em especial àquelas

dos biomas Caatinga e Mata Atlântica, os quais têm sido tão ameaçados.

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Material e métodos

Para a confecção de uma lista de registros com todas as espécies de Sarcophaginae

(Insecta, Diptera, Sarcophagidae) encontradas no Brasil, foram analisados artigos científicos

publicados de 1928 a 2017, indexados no Web of Science, PubMed, Periódicos Capes e

Scientific Electronic Library Online (SciELO). Além disso, foram consultadas as bases de

dados online “sarcophagidae.myspecies.info”, “diptera.org” e o Catálogo Taxonômico da

Fauna do Brasil (Mello-Patiu, 2018), nas quais constam informações a respeito da riqueza,

distribuição geográfica mundial e nomenclatura das espécies de Sarcophagidae. Durante a

busca de dados, não foi observado qual o tipo de isca ou armadilha foi utilizado no estudo,

apenas os sarcofagíneos coletados e identificados a nível específico. A nomenclatura utilizada

para referir-se às espécies seguiu os critérios adotados no catálogo produzido por Pape (1996),

nos artigos de descrição e revisão de espécies de Mello (1996), Mello-Patiu (2002), Carvalho-

Filho e Esposito (2012), Buenaventura e Pape (2013), Mulieri e Mello-Patiu (2013),

Buenaventura e Pape (2015), Mello-Patiu e Salazar-Souza (2016), Mulieri, Mello-Patiu e

Aballay (2016) e também nas teses de doutorado de Carvalho-Filho (2012) e Souza (2014).

Adicionalmente, dados das espécies coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica

foram incluídos aqui (ver capítulo 1).

Resultados e discussão

Sarcophaginae do Brasil

Ao todo estão presentes 335 espécies de Sarcophaginae, 326 válidas e nove incertas

que necessitam de revisão, no território brasileiro, distribuídas em 36 gêneros (Tabela 10). O

número total de espécies de Sarcophagidae presentes no mundo varia entre os estudos e o

mesmo se aplica para os gêneros e espécies da região Neotropical, na qual o Brasil se insere

(Shewell, 1987; Pape, 1996; Pape, Bickel, Meier, 2009; Pape, Blagoderov, Mostovski, 2011).

Amorim, Silva e Balbi (2002) fornecem uma síntese sobre a sistemática e a riqueza de

dípteros na região Neotropical, relatando a ocorrência de 144 gêneros e 622 espécies de

Sarcophagidae. Anos após, de acordo com Barros, Mello-Patiu e Pujol-Luz (2008), Pape,

Bickel e Meier (2009) e Souza (2014) os números variam entre 750 e 872 espécies na região

Neotropical, enquanto que para o Brasil (Barros, Mello-Patiu, Pujol-Luz, 2008; Sousa,

Esposito, Carvalho-Filho, 2011a; Carvalho-Filho, Esposito, Mello-Patiu, 2013; Mello-Patiu et

al., 2014; Sousa, Carvalho-Filho, Esposito, 2015), os valores estariam entre 270 e 350

espécies. A partir da elaboração desta lista, foram observados vários fatores que contribuem

com a variação em relação aos registros de sarcofagíneos no Brasil: (1) espécies

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sinonimizadas que são contabilizadas como espécies diferentes; (2) grafia incorreta dos nomes

científicos; (3) ausência de revisão para espécies cujo status taxonômico é incerto; (4) demora

na publicação e catalogação de novas espécies; (5) levantamentos bibliográficos incompletos

ou negligentes da literatura; (6) espécimes identificados unicamente ao nível de gênero ou

família.

Carvalho-Filho (2012) revisou o gênero Nephochaetopteryx, descrevendo sete novas

espécies, das quais seis (Nephochaetopteryx sp. nov. 1–6) foram coletadas no Brasil. A partir

da tese do referido autor, tem-se acesso à descrição, porém as espécies ainda não possuem

nome validado para serem citadas na literatura, consequentemente na lista elaborada no

presente estudo (Tabela 10). Outro fato importante para ser ressaltado, ocorreu durante a

sinonimização de cinco espécies (N. grajahuana Dodge, 1968 é sinônimo júnior de N.

angustifrons Lopes, 1942; N. elegans (Blanchard, 1939) de N. cyaneiventris Lopes, 1936; N.

shannoni Dodge, 1968 de N. flavipalpis Lopes, 1936; N. linharensis Tibana & Santos, 1997

de N. pallidifacies Lopes, 1975; N. angrensis Dodge, 1968 de N. pallidiventris Townsend,

1934), alterando, dessa forma, o número de espécies de Sarcophaginae presentes no Brasil. O

mesmo ocorreu quando Souza (2014) revisou o gênero Oxysarcodexia e descreveu uma nova

espécie (Oxysarcodexia sp. nov. 1) coletada no Rio de Janeiro, porém o manuscrito também

não foi publicado, nem o nome da espécie validado. Além disso, há outra nova espécie do

mesmo gênero sendo descrita por Mello-Patiu (Oxysarcodexia sp. nov. 2). Todos estes

manuscritos estão em via de ser publicados e, no futuro bem próximo, serão inseridos na lista

elaborada no presente estudo, totalizando 334 espécies válidas de sarcofagíneos do Brasil.

Consensualmente reconhecido como o país de maior biodiversidade no mundo, o Brasil

também pode sustentar o ranking de maior número de espécies de Sarcophagidae, uma vez

que, revista e ampliada, a lista de espécies obtidas com o presente estudo oferece esta

possibilidade.

No presente estudo, foram consideradas todas as modificações encontradas no

catálogo elaborado por Pape (1996), nos artigos e teses de descrições e redescrições das

espécies e nas bases de dados online. Foram listadas nove espécies, Lepidodexia

(Asilidodexia) elegans (Lopes, 1938), Lepidodexia (Chilopodomyia) lenti (Lopes, 1993),

Lepidodexia (Orobrachycoma) ornata (Townsend, 1927), Lepidodexia (Orodexia) opima

(Wiedemann, 1830), Lepidodexia (Orosarcophaga) ornata (Townsend, 1927),

Nephochaetopteryx calida (Wiedemann, 1856), Oxysarcodexia flavifrons (Macquart, 1846),

Oxysarcodexia neivai (Mattos, 1919) e Titanogrypa minensis Lopes, 1980, que necessitam de

revisão, pois as descrições originais foram baseadas exclusivamente nos espécimes femininos

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ou em materiais-tipos comprometidos por problemas de conservação ou desaparecidos (Pape,

1996; Carvalho-Filho, Esposito, Mello-Patiu, 2013; Souza, 2014) (Tabela 10). Os resultados e

discussão subsequentes se baseiam somente nas 326 espécies válidas de Sarcophaginae.

Os gêneros Oxysarcodexia Townsend, 1917, Nephochaetopteryx Townsend, 1934,

Lepidodexia Brauer & Bergenstamm, 1891, Oxyvinia Dodge, 1966 e Ravinia Robineau-

Desvoidy, 1863 apresentam maior riqueza de Sarcophaginae da região Neotropical (Lopes,

1969a; Verves, 1989; Pape, 1996). Concordantemente, os gêneros com os maiores números

de espécies encontrados no Brasil foram Lepidodexia (53 espécies – 16,2 %), Oxysarcodexia

(51 espécies – 15,6 %), Peckia (28 espécies – 8,5 %), Blaesoxipha e Dexosarcophaga (25

espécies cada – 7,6 % cada) e Nephochaetopteryx (20 espécies – 6,1 %). Cada um dos demais

gêneros foi representado por menos de 4,0 % das espécies consideradas.

As espécies válidas de Sarcophaginae do Brasil representam 37,3 % dos sarcofagídeos

neotropicais, N = 872, quantidade de espécies proposta por Pape, Bickel e Meier (2009).

Entretanto, é notória a demanda de estudos mais detalhados, principalmente nos estados em

que os registros da subfamília são escassos ou inexistentes. O conhecimento da diversidade,

biogeografia, bionomia e biologia destes insetos assume grande importância, visto que, os

mesmos podem provocar danos às atividades pecuárias, à saúde pública ou gerar informações

úteis às ciências forenses (Catts, Goff, 1992; Guimarães, Papavero, 1999).

O Brasil conta com o apoio de numerosos cientistas no levantamento de dados de

insetos e, em especial, a notável contribuição deixada pelo Prof. Dr. Hugo de Souza Lopes,

reconhecidamente um dos maiores especialistas de Sarcophagidae de todos os tempos.

Contudo, a busca da compreensão de tamanha variedade ainda exige esforços continuados e

integrados por parte da comunidade científica, de incentivos para que novos alunos conheçam

a diversidade de insetos do Brasil e consigam realizar os mais inusitados estudos, e

principalmente, dos financiamentos para projetos de mestrados e doutorados, seja qual for o

órgão de fomento.

Atualização e ampliação da distribuição geográfica das espécies de Sarcophaginae,

coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica, pelos biomas e os estados da

Federação associados

Os dados das espécies coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica foram

incluídos aqui visando ampliar o conhecimento acerca da distribuição geográfica brasileira

dos sarcofagíneos. A espécie com distribuição geográfica mais ampla foi Oxysarcodexia

thornax (Walker, 1849), com ocorrência em 21 estados, seguida por Peckia (Sarcodexia)

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lambens (Wiedemman, 1830), em 19 estados e Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran &

Walley, 1934), em 18 estados brasileiros.

Não foram localizados os registros de sarcofagíneos para dois estados: Sergipe e

Tocantins. Três estados, Acre, Alagoas e Piauí, foram mencionados apenas uma vez na lista

com a distribuição geográfica das espécies, tendo o registro exclusivo, respectivamente, de O.

thornax, Dexosarcophaga aurifacies (Lopes, 1975) e Peckia (Peckia) pexata (Wulp, 1895).

No Rio Grande do Norte foram encontradas apenas Retrocitomyia retrocita (Hall, 1933) e

Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida (Lopes, 1935) e Peckia (Pattonella) intermutans

(Walker, 1861) e P. (P.) pexata em Rondônia.

Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata (Lopes, 1990) foi registrada pela primeira vez

no Brasil, na Bahia (ver capítulo 1). Argoravinia (Argoravinia) catiae Carvalho-Filho e

Esposito (2012) havia sido coletada somente no Pará, sendo que o presente estudo registrou

essa espécie pela primeira vez na Bahia, o mesmo ocorreu com Helicobia alvarengai Tibana

(1976) e H. cearensis Tibana (1976), coletadas até então somente no Ceará.

Boettcheria marstoni Dodge (1966), Emblemasoma prosternale (Lopes, 1938),

Emdenimyia limai Lopes (1969), Nephochaetopteryx molinai Lopes (1942), N. orbitalis

(Curran & Walley, 1934), N. pallidiventris Townsend (1934) e Peckia (Euboettcheria)

subducta (Lopes, 1935) foram registradas pela primeira vez no estado de São Paulo.

Foram coletadas nove espécies pertencentes ao gênero Dexosarcophaga com novos

registros tanto para Bahia quanto para São Paulo. Dexosarcophaga ampullula (Engel, 1931),

D. carvalhoi (Lopes, 1980) e D. lenkoi Lopes (1968) tiveram suas distribuições geográficas

ampliadas para a Bahia. Por outro lado, D. angrensis (Lopes, 1975), D. aurifacies (Lopes,

1975), D. bicolor (Lopes, 1975), D. hugoi (Mello, 1990) e D. limitata (Lopes, 1975) foram

registradas pela primeira vez em São Paulo. Dexosarcophaga transita Townsend (1917) já foi

coletada em oito estados.

Helicobia aurescens (Townsend, 1927), H. morionella (Aldrich, 1930) e H. pilifera

Lopes (1939) foram encontradas pela primeira vez na Bahia, ampliando desse modo, suas

distribuições geográficas pelo Brasil. Por outro lado, H. pilipleura Lopes (1939) e H. rapax

(Walker, 1849) foram coletadas em nove e quatro estados, respectivamente, incluindo Bahia e

São Paulo.

Malacophagomyia filamenta (Dodge, 1964), Microcerella halli (Engel, 1931), P. (P.)

intermutans, Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830), P. (S.) lambens, Ravinia

belforti (Prado & Fonseca, 1932), R. retrocita, T. (C.) larvicida e Tricharaea (Sarcophagula)

occidua (Fabricius, 1794) foram coletadas pela primeira vez na Bahia. Vale ressaltar que, as

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larvas de M. filamenta se alimentam de carcaças de moluscos gastrópodes (Lopes, 1966;

Mulieri, Mello-Patiu, 2013), porém foi coletada em carcaça suína exposta em área de Cerrado

em Minas Gerais e tal fato é registrado na literatura como acidental (Mello-Patiu et al., 2014).

No presente estudo, os espécimes foram atraídos por uma mistura de banana e cerveja e

também por fígado bovino, moela de frango, peixe e rim bovino em processo de

decomposição.

Ao todo, foram coletadas 11 espécies do gênero Oxysarcodexia, sendo que, O.

angrensis (Lopes, 1933), O. diana (Lopes, 1933), O. paulistanensis (Mattos, 1919) e O.

thornax foram registradas pela primeira vez na Bahia e apenas O. fringidea (Curran &

Walley, 1934) em São Paulo. As demais espécies do gênero coletadas no presente estudo,

também tiveram suas distribuições geográficas atualizadas e ampliadas para outros estados

brasileiros, bem como ocorrido em outras espécies: Lipoptilocnema crispina (Lopes, 1938),

Lipoptilocnema crispula (Lopes, 1938), Peckia (Euboettcheria) anguilla (Curran & Walley,

1934), P. (E.) australis (Fabricius, 1805), P. (E.) collusor, P. (P.) pexata, P. (S.) florencioi

(Prado & Fonseca, 1932) e P. (S.) ingens (Walker, 1849). Em contrapartida, Engelimyia bosqi

(Blanchard, 1939) continua sendo encontrada apenas no Rio de Janeiro e São Paulo (Pape,

Mello-Patiu, 2006).

Inferências sobre endemismo são arriscadas, pois os dados da região Sudeste (Espírito

Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) são referenciados por um número de artigos

bem maior em relação às outras regiões, representando a maior variedade de Sarcophaginae

descrita no território brasileiro, dentre eles Linhares, 1981; Tibana e Mello-Patiu, 1983a;

Tibana e Mello-Patiu, 1983b; Dias, Neves e Lopes, 1984a; Dias, Neves e Lopes, 1984b; Dias,

Neves e Lopes, 1984c; Lopes e Tibana, 1987; Lopes e Tibana, 1988; Mello, 1989; Lopes e

Leite, 1991; Souza e Linhares, 1997; Carvalho e Linhares, 2001; Oliveira-Costa, Mello-Patiu

e Lopes, 2001; Mello-Patiu, 2002; Mendes e Linhares, 2002; Guimarães, 2004; Mello-Patiu e

Souza Neto, 2007; Moretti et al., 2008; Silva e Mello-Patiu, 2008; Amorim, 2009; Moretti et

al., 2009; Barbosa et al., 2009; Mello-Patiu, Soares e Silva, 2009; Rosa et al., 2009; Silva e

Mello-Patiu, 2010; Moretti, Bonato e Godoy, 2011; Rosa et al., 2011; Silva e Mello-Patiu,

2012; Faria et al., 2013; Barbosa et al., 2014; Mello-Patiu et al., 2014; Dias, Oliveira-Costa e

Mello-Patiu, 2015; Mello-Patiu, 2015; Grella, 2016; Purgato, 2016; Faria et al., 2017. A

região Nordeste e Norte conta com trabalhos mais recentes que a região Sudeste, dentre eles

Lopes e Tibana, 1991; Couri et al., 2000; Cruz e Vasconcelos, 2006; Couri, Barros e Orsini,

2008; Oliveira e Vasconcelos, 2010; Carvalho-Filho e Esposito, 2011; Sousa, Esposito e

Carvalho-Filho, 2011a; Sousa, Esposito e Carvalho-Filho, 2011b; Vasconcelos e Araujo,

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2012; Bitar, Rodrigues e Geiser, 2013; Vasconcelos et al., 2013; Vasconcelos, Soares e Costa,

2013; Vairo et al., 2014; Barbosa, Mello-Patiu e Vasconcelos, 2015; Vasconcelos, Barbosa e

Oliveira, 2015; Sousa, Carvalho-Filho e Esposito, 2015; Carmo e Vasconcelos, 2016; Sousa

et al., 2016; Vasconcelos et al., 2016; Carmo et al., 2017; Carvalho-Filho, Sousa e Esposito,

2017). Os estudos acerca da fauna de sarcofagídeos ainda são muito incipientes ou

inexistentes no Acre, Alagoas, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins,

portanto, também não é possível afirmar que algumas espécies listadas são disjuntas. Além

disso, em alguns trabalhos os pesquisadores identificam somente até o nível taxonômico de

família, acarretando em informações gerais sobre a diversidade de uma localidade apenas

como pertencentes à Sarcophagidae (Carvalho, Linhares, 2001; Barros, Mello-Patiu, Pujol-

Luz, 2008; Horenstein et al., 2010; Sousa, Esposito, Carvalho-Filho, 2011a; Carmo,

Vasconcelos, 2016; Faria et al., 2017). A identificação é feita através da exposição da

genitália dos machos (Lopes, Tibana, 1987; Carvalho, Mello-Patiu, 2008; Silva, Mello-Patiu,

2010; Buenaventura, Pape, 2013; Vairo et al., 2014), uma estrutura delicada que necessita

certos cuidados ao trabalhá-la, principalmente para quem não possui um conhecimento

morfológico e taxonômico prévio das espécies.

Neste estudo também foi possível determinar e ampliar a distribuição das 57 espécies

de Sarcophaginae ao longo dos seis biomas brasileiros. Dexosarcophaga carvalhoi, O.

avuncula, O. diana, O. thornax, O. xanthosoma, P. (E.) collusor, P. (S.) lambens, P. (S.)

ingens e R. belforti são as espécies com registros em todos os biomas. Argoravinia

(Argoravinia) rufiventris, H. morionella, H. pilifera, L. crispula, L. salobrensis, O. angrensis,

O. carvalhoi, O. fringidea, O. occulta, P. (E.) anguilla, P. (E.) subducta, P. (P.) intermutans e

T. (S.) occidua são espécies comuns a todos os biomas, exceto Pampa, pois é um bioma

restrito ao Rio Grande do Sul. As espécies Blaesoxipha (A.) indicata, H. alvarengai e H.

cearensis são espécies registradas apenas na Caatinga e foram coletadas pela primeira vez no

estado da Bahia. O mesmo ocorre para B. marstoni, D. angrensis, D. bicolor, E. prosternale,

E. limai, E. bosqi e N. molinai, encontradas apenas em fragmentos da Mata Atlântica, sendo

registradas pela primeira vez em São Paulo, exceto E. bosqi. Dexosarcophaga aurifacies e D.

lenkoi são as únicas espécies comuns aos biomas Caatinga e Mata Atlântica, registradas pela

primeira vez em São Paulo e na Bahia, respectivamente, através de coletas do presente estudo.

A maioria dos estudos de sarcofagídeos neotropicais informa sobre taxonomia,

entretanto, pouco se discorre sobre a biologia, ecologia e biogeografia das espécies. As chaves

de identificação ainda são escassas e limitadas ao sexo do inseto, ao gênero ou à fauna

regional. O mesmo vale para as raras listagens e inventários faunísticos (Lopes, Tibana, 1982,

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1991; Carvalho, Mello-Patiu, 2008; Mello-Patiu, Soares, Silva, 2009; Vairo, Mello-Patiu,

Carvalho, 2011). Apesar de serem consideradas produções de pouca importância (Cranston,

2005), o material produzido neste estudo tenta suprir as lacunas acerca dos conhecimentos

biológico, ecológico, geográfico e taxonômico de Sarcophaginae. Vale ressaltar que muitas

das espécies aqui listadas têm importância médica, veterinária, ecológica e forense.

A seguir, a distribuição geográfica atualizada e das 57 espécies de Sarcophaginae,

coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica, por biomas e estados brasileiros é

apresentada.

1. Argoravinia (Argoravinia) catiae Carvalho-Filho e Espósito (2012)

Estado: Bahia e Pará

Bioma: Amazônia e Caatinga

2. Argoravinia (Argoravinia) rufiventris (Wiedemann, 1830)

Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão,

Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e São

Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

3. Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata (Lopes, 1990)

Estado: Bahia

Bioma: Caatinga

4. Blaesoxipha (Gigantotheca) stallengi (Lahille, 1907)

Estado: Bahia e Maranhão

Bioma: Amazônia, Caatinga e Cerrado

5. Boettcheria marstoni Dodge, 1966

Estado: Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Mata Atlântica

6. Dexosarcophaga ampullula (Engel, 1931)

Estado: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro e

São Paulo

Bioma: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

7. Dexosarcophaga angrensis (Lopes, 1975)

Estado: Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Mata Atlântica

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8. Dexosarcophaga aurifacies (Lopes, 1975)

Estado: Alagoas, Ceará e São Paulo

Bioma: Caatinga e Mata Atlântica

9. Dexosarcophaga bicolor (Lopes, 1975)

Estado: Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Mata Atlântica

10. Dexosarcophaga carvalhoi (Lopes, 1980)

Estado: Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará,

Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

11. Dexosarcophaga hugoi (Mello, 1990)

Estado: Maranhão, Roraima e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica

12. Dexosarcophaga lenkoi Lopes, 1968

Estado: Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Caatinga e Mata Atlântica

13. Dexosarcophaga limitata (Lopes, 1975)

Estado: Pará, Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Amazônia e Mata Atlântica

14. Dexosarcophaga transita Townsend, 1917

Estado: Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de

Janeiro, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

15. Emblemasoma prosternale (Lopes, 1938)

Estado: Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Mata Atlântica

16. Emdenimyia limai Lopes, 1969

Estado: Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Mata Atlântica

17. Engelimyia bosqi (Blanchard, 1939)

Estado: Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Mata Atlântica

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18. Helicobia alvarengai Tibana (1976)

Estado: Bahia e Ceará

Bioma: Caatinga

19. Helicobia aurescens (Townsend, 1927)

Estado: Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rio de

Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa

20. Helicobia cearensis Tibana, 1976

Estado: Bahia e Ceará

Bioma: Caatinga

21. Helicobia morionella (Aldrich, 1930)

Estado: Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro

e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

22. Helicobia pilifera Lopes, 1939

Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio de

Janeiro e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

23. Helicobia pilipleura Lopes, 1939

Estado: Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco,

Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica

24. Helicobia rapax (Walker, 1849)

Estado: Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica

25. Lipoptilocnema crispina (Lopes, 1938)

Estado: Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio

Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa

26. Lipoptilocnema crispula (Lopes, 1938)

Estado: Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato

Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

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27. Lipoptilocnema salobrensis Lopes (1942)

Estado: Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas

Gerais, Paraíba e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

28. Malacophagomyia filamenta (Dodge, 1964)

Estado: Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica

29. Microcerella halli (Engel, 1931)

Estado: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e São

Paulo

Bioma: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa

30. Nephochaetopteryx molinai Lopes, 1942

Estado: Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Mata Atlântica

31. Nephochaetopteryx orbitalis (Curran & Walley, 1934)

Estado: Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica

32. Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend, 1934

Estado: Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e

São Paulo.

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica

33. Oxysarcodexia admixta (Lopes, 1933)

Estado: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato

Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa

Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa

34. Oxysarcodexia angrensis (Lopes, 1933)

Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul,

Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

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35. Oxysarcodexia avuncula (Lopes, 1933)

Estado: Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas

Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa

Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

36. Oxysarcodexia carvalhoi Lopes, 1946

Estado: Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará,

Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

37. Oxysarcodexia culmiforceps Dodge, 1966

Estado: Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco,

Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Cerrado, Mata Atlântica e Pampa

38. Oxysarcodexia diana (Lopes, 1933)

Estado: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do

Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima,

Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

39. Oxysarcodexia fringidea (Curran & Walley, 1934)

Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do

Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

40. Oxysarcodexia occulta Lopes, 1946

Estado: Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de

Janeiro, Roraima e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

41. Oxysarcodexia paulistanensis (Mattos, 1919)

Estado: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro,

Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa

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42. Oxysarcodexia thornax (Walker, 1849)

Estado: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito

Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,

Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,

Roraima, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

43. Oxysarcodexia xanthosoma (Aldrich, 1916)

Estado: Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais,

Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São

Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

44. Peckia (Euboettcheria) anguilla (Curran & Walley, 1934)

Estado: Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato

Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

45. Peckia (Euboettcheria) australis (Fabricius, 1805)

Estado: Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do

Sul, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

46. Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran & Walley, 1934)

Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás,

Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná,

Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e

São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

47. Peckia (Euboettcheria) subducta (Lopes, 1935)

Estado: Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais,

Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

48. Peckia (Pattonella) intermutans (Walker, 1861)

Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás,

Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de

Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

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49. Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830)

Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo,

Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro,

Roraima, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica

50. Peckia (Peckia) pexata (Wulp, 1895)

Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo,

Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de

Janeiro, Rondônia, Roraima e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica

51. Peckia (Sarcodexia) florencioi (Prado & Fonseca, 1932)

Estado: Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro,

Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo

Bioma: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

52. Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann, 1830)

Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo,

Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná,

Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e

São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

53. Peckia (Squamatodes) ingens (Walker, 1849)

Estado: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão,

Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do

Sul, Roraima e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

54. Ravinia belforti (Prado & Fonseca, 1932)

Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato

Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio

Grande do Sul, Roraima e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal

55. Retrocitomyia retrocita (Hall, 1933)

Estado: Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,

Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica

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56. Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida (Lopes, 1935)

Estado: Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba,

Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica

57. Tricharaea (Sarcophagula) occidua (Fabricius, 1794)

Estado: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás,

Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio

de Janeiro, Roraima e São Paulo

Bioma: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal

Para elaboração da lista das espécies de Sarcophaginae do Brasil foram consultados os

seguintes artigos, datados em ordem cronológica, de 1928 a 2017: Enderlein, 1928a;

Enderlein, 1928b; Lopes, 1933; Lopes, 1935; Lopes, 1936; Lopes, 1938; Lopes, 1940; Lopes,

1941; Lopes, 1942; Lopes, 1945a; Lopes, 1945b; Lopes, 1946; Lopes e Downs, 1949; Lopes,

1950; Lopes, 1953; Lopes, 1954; Lopes, 1966; Dodge, 1968; Lopes, 1969a; Lopes, 1969b;

Lopes, 1971; Lopes, 1973a; Lopes, 1973b; Lopes, 1973c; Lopes, 1974a, Lopes, 1974b;

Lopes, 1974c; Lopes, 1975a; Lopes, 1975b; Denno e Cothran, 1976; Lopes, 1976; Lopes,

1978a; Lopes, 1978b; Ferreira, 1979; Lopes, 1980; Linhares, 1981; Lopes, 1981; Lopes,

1982; Lopes e Tibana, 1982; Tibana e Mello, 1983a; Tibana e Mello, 1983b; d’Almeida,

1984; Dias, Neves e Lopes, 1984a; Dias, Neves e Lopes, 1984b; Dias, Neves e Lopes, 1984c;

Tibana e Lopes, 1985; d’Almeida, 1986; Lopes e Tibana, 1987; d’Almeida, 1988; Lopes,

1988a; Lopes, 1988b; Lopes, 1988c; Lopes e Tibana, 1988; d’Almeida, 1989; Mello, 1989;

Lopes, 1990a; Lopes, 1990b; Lopes, 1990c; Tibana e Lopes, 1990; Lopes e Leite, 1991;

Lopes e Tibana, 1991; d’Almeida, 1994; d’Almeida e Lima, 1994; Pape, 1994; d’Almeida e

Mello, 1996; Mello, 1996; Pape, 1996; Moura, Carvalho e Monteiro-Filho, 1997; Souza e

Linhares, 1997; Carvalho et al., 2000; Couri et al., 2000; Mello-Patiu e Pape, 2000; Thyssen,

2000; Carvalho e Linhares, 2001; Oliveira, Mello-Patiu e Lopes, 2001; Mello-Patiu, 2002;

Mendes e Linhares, 2002; Guimarães, 2004; Barros, Penteado-Dias e Pujol-Luz, 2006; Cruz e

Vasconcelos, 2006; Pape e Mello-Patiu, 2006; Mello-Patiu e Souza Neto, 2007; Barros,

Mello-Patiu e Pujol-Luz, 2008; Couri, Barros e Orsini, 2008; Moretti et al., 2008; Silva e

Mello-Patiu, 2008; Souza, Kirst e Krüger, 2008; Amorim, 2009; Barbosa et al., 2009; Mello-

Patiu, Soares e Silva, 2009; Moretti et al., 2009; Pape, Bickel e Meier, 2009; Rosa et al.,

2009; Krüger, Kirst e Souza, 2010; Mello-Patiu e Luna-Dias, 2010; Oliveira e Vasconcelos,

2010; Silva e Mello-Patiu, 2010; Soares e Mello-Patiu, 2010; Carvalho-Filho e Esposito,

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2011; Moretti, Bonato e Godoy, 2011; Rosa et al., 2011; Sousa, Esposito e Carvalho-Filho,

2011a; Sousa, Esposito e Carvalho-Filho, 2011b; Vairo, Mello-Patiu e Carvalho, 2011;

Carvalho-Filho, 2012; Carvalho-Filho e Esposito, 2012; Silva e Mello-Patiu, 2012;

Vasconcelos e Araujo, 2012; Bitar, Rodrigues e Geiser, 2013; Buenaventura e Pape, 2013;

Carvalho-Filho, Esposito e Mello-Patiu, 2013; Faria et al., 2013; Mulieri e Mello-Patiu, 2013;

Vasconcelos et al., 2013; Vasconcelos, Soares e Costa, 2013; Alves, Santos e Creão-Duarte,

2014; Barbosa et al., 2014; Carvalho-Filho, Esposito e Silva, 2014; Carvalho-Filho, Sousa e

Esposito, 2014; Mello-Patiu et al., 2014; Souza, 2014; Vairo et al., 2014; Barbosa, 2015;

Barbosa, Mello-Patiu e Vasconcelos, 2015; Buenaventura e Pape, 2015; Dias, Oliveira-Costa

e Mello-Patiu, 2015; Mello-Patiu, 2015; Ries e Blochtein, 2015; Sousa, Carvalho-Filho e

Esposito, 2015; Souza e Paseto, 2015; Souza-Pinto, França e Mello-Patiu, 2015; Vairo,

Moura e Mello-Patiu, 2015; Vasconcelos, Barbosa e Oliveira, 2015; Carmo e Vasconcelos,

2016; Carvalho-Filho et al., 2016; Mello-Patiu e Salazar-Souza, 2016; Mulieri, Mello-Patiu e

Aballay, 2016; Purgato, 2016; Sousa et al., 2016; Vasconcelos et al., 2016; Carmo et al.,

2017; Carvalho-Filho, Sousa e Esposito, 2017; Carvalho-Filho, Souza e Soares, 2017; Faria et

al., 2017 e Mello-Patiu, Silva e Vairo, 2017.

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Figura 10. A Federação Brasileira é composta por 26 estados e um distrito, sendo eles: AC -

Acre, AL - Alagoas, AP - Amapá, AM - Amazonas, BA - Bahia, CE - Ceará, DF - Distrito

Federal, ES - Espírito Santo, GO - Goiás, MA - Maranhão, MT - Mato Grosso, MS - Mato

Grosso do Sul, MG - Minas Gerais, PA - Pará, PB - Paraíba, PR - Paraná, PE - Pernambuco,

PI - Piauí, RJ - Rio de Janeiro, RN - Rio Grande do Norte, RS - Rio Grande do Sul, RO -

Rondônia, RR - Roraima, SC - Santa Catarina, SP - São Paulo, SE - Sergipe e TO - Tocantins.

Além da divisão estadual, existem seis biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica,

Pampa e Pantanal.

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Tabela 10. Lista atualizada das espécies de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) encontradas no Brasil.

Espécies de Sarcophaginae válidas

Archimimus brevigaster Lopes & Tibana, 1988 Blaesoxipha (Acanthodotheca) rocciai (Lopes, 1981)

Archimimus propinquus Lopes & Tibana, 1988 Blaesoxipha (Acanthodotheca) rudis (Aldrich, 1916)

Archimimus pseudoturbatus Lopes & Tibana, 1988 Blaesoxipha (Acridiophaga) caridei (Brèthes, 1906)

Argoravinia (Argoravinia) alvarengai Lopes, 1976 Blaesoxipha (Blaesoxipha) opifera (Coquillett, 1892)

Argoravinia (Argoravinia) catiae Carvalho-Filho & Esposito, 2012 Blaesoxipha (Gigantotheca) plinthopyga (Wiedemann, 1830)

Argoravinia (Argoravinia) paraensis Carvalho-Filho & Esposito, 2012 Blaesoxipha (Gigantotheca) stallengi (Lahille, 1907)

Argoravinia (Argoravinia) rufiventris (Wiedemann, 1830) Blaesoxipha (Tephromyia) americana (Brauer, 1898)

Argoravinia (Raviniopsis) aurea (Townsend, 1918) Blaesoxipha (Tephromyia) blandita (Brèthes, 1920)

Argoravinia (Raviniopsis) brasiliana (Lopes, 1988) Blaesoxipha (Tephromyia) flavipes (Aldrich, 1916)

Blaesoxipha (Acanthodotheca) acridiophagoides (Lopes & Downs, 1951) Blaesoxipha (Tephromyia) hunteri (Hough, 1898)

Blaesoxipha (Acanthodotheca) aix Pape, 1994 Blaesoxipha (Tephromyia) quaesita (Hall, 1937)

Blaesoxipha (Acanthodotheca) alcedo (Aldrich, 1916) Blaesoxipha (Tephromyia) rimosa (Hall, 1938)

Blaesoxipha (Acanthodotheca) brazil Pape, 1994 Boettcheria aurifera Lopes, 1950

Blaesoxipha (Acanthodotheca) denieri (Blanchard, 1939) Boettcheria calceata (Dodge, 1967)

Blaesoxipha (Acanthodotheca) exuberans (Lopes & Downs, 1951) Boettcheria marstoni Dodge, 1966

Blaesoxipha (Acanthodotheca) indicata (Lopes, 1990) Boettcheria retroversa (Lopes, 1935)

Blaesoxipha (Acanthodotheca) inornata (Lopes & Downs, 1951) Chrysagria duodecimpunctata Townsend, 1935

Blaesoxipha (Acanthodotheca) lanei (Lopes, 1938) Dexosarcophaga ampullula (Engel, 1931)

Blaesoxipha (Acanthodotheca) minensis (Lopes & Downs, 1951) Dexosarcophaga angrensis (Lopes, 1975)

Blaesoxipha (Acanthodotheca) paranaensis (Lopes, 1990) Dexosarcophaga aurifacies (Lopes, 1975)

Blaesoxipha (Acanthodotheca) pauciseta (Lopes & Downs, 1951) Dexosarcophaga avispaensis Mello, 1986

Blaesoxipha (Acanthodotheca) riograndensis (Lopes, 1990) Dexosarcophaga bermudezi Silva & Mello-Patiu, 2010

Continuação próxima página

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Tabela 10. Continuação

Dexosarcophaga bicolor (Lopes, 1975) Emblemasoma macropodum (Dodge, 1967)

Dexosarcophaga bidentata Dodge, 1966 Emblemasoma neotropicum Lopes, 1971

Dexosarcophaga carvalhoi (Lopes, 1980) Emblemasoma prosternale (Lopes, 1938)

Dexosarcophaga globulosa Lopes, 1946 Emblemasoma zikani (Lopes, 1971)

Dexosarcophaga hugoi (Pape, 1996) Emdenimyia korytkowskii Lopes, 1969

Dexosarcophaga inaequalis (Lopes, 1975) Emdenimyia lanei Lopes, 1969

Dexosarcophaga itaqua Dodge, 1966 Emdenimyia limai Lopes, 1969

Dexosarcophaga lenkoi Lopes, 1968 Emdenimyia travassosi Lopes, 1969

Dexosarcophaga limitata (Lopes, 1975) Engelimyia bosqi (Blanchard, 1939)

Dexosarcophaga metamasii Lopes, 1946 Engelimyia inops (Walker, 1849)

Dexosarcophaga montana (Lopes, 1975) Helicobia alvarengai Tibana, 1976

Dexosarcophaga paulistana (Lopes, 1982) Helicobia aurescens (Townsend, 1927)

Dexosarcophaga pusilla Lopes, 1975 Helicobia biplagiata Dodge, 1966

Dexosarcophaga rafaeli (Tibana & Lopes, 1990) Helicobia borgmeieri Lopes, 1939

Dexosarcophaga rudicompages (Hall, 1933) Helicobia cearensis Tibana, 1976

Dexosarcophaga succinta (Lopes, 1975) Helicobia chapadensis (Tibana & Lopes, 1985)

Dexosarcophaga termitaria (Lopes, 1939) Helicobia iheringi Lopes, 1939

Dexosarcophaga tracua Carvalho-Filho & Esposito, 2011 Helicobia lubera Brèthes, 1920

Dexosarcophaga transita Townsend, 1917 Helicobia morionella (Aldrich, 1930)

Dexosarcophaga tupinamba Carvalho-Filho, Sousa & Esposito, 2014 Helicobia pilifera Lopes, 1939

Duckemyia latifrons (Kano & Lopes, 1969) Helicobia pilipleura Lopes, 1939

Emblemasoma erro Aldrich, 1916 Helicobia rapax (Walker, 1849)

Emblemasoma fumipenne (Lopes, 1971) Helicobia setinervis Lopes, 1939

Emblemasoma lutzi (Lopes, 1971) Lepidodexia (Asilidodexia) gaucha (Lopes, 1992)

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Tabela 10. Continuação

Lepidodexia (Asilidodexia) matogrossensis (Lopes, 1992) Lepidodexia (Notochaeta) centenaria Mello-Patiu, 2010

Lepidodexia (Chilopodomyia) boraceana (Lopes & Tibana, 1984) Lepidodexia (Notochaeta) chapadensis (Tibana & Lopes, 1985)

Lepidodexia (Chilopodomyia) major (Lopes, 1993) Lepidodexia (Notochaeta) cognata (Walker, 1853)

Lepidodexia (Chlorosarcophaga) calliphorina (Enderlein, 1928) Lepidodexia (Notochaeta) confusa (Lopes, 1946)

Lepidodexia (Chlorosarcophaga) cochliomyia (Townsend, 1919) Lepidodexia (Notochaeta) cyaneiventris (Lopes, 1946)

Lepidodexia (Dexomyophora) facialis (Townsend, 1927) Lepidodexia (Notochaeta) dimidiata (Wiedemann, 1830)

Lepidodexia (Eufletcherimyia) aurea (Townsend, 1934) Lepidodexia (Notochaeta) distincta (Lopes, 1947)

Lepidodexia (Geijskesia) brevigaster (Lopes, 1945) Lepidodexia (Notochaeta) diversa (Lopes, 1946)

Lepidodexia (Gymnocamptops) fervens (Wiedemann, 1830) Lepidodexia (Notochaeta) dodgei (Lopes, 1985)

Lepidodexia (Gymnocamptops) grisescens (Townsend, 1927) Lepidodexia (Notochaeta) fumipennis (Lopes, 1946)

Lepidodexia (Gymnocamptops) ochristriga (Enderlein, 1928) Lepidodexia (Notochaeta) fuscianalis (Wulp, 1895)

Lepidodexia (Gymnocamptops) rubriventris (Macquart, 1851) Lepidodexia (Notochaeta) ignota (Lopes, 1947)

Lepidodexia (Gymnocamptops) sapucaiensis (Lopes, 1993) Lepidodexia (Notochaeta) parva (Lopes, 1946)

Lepidodexia (Halliosca) declinata (Hall, 1933) Lepidodexia (Notochaeta) sinopi (Lopes & Tibana, 1982)

Lepidodexia (Harpagopyga) albida (Lopes, 1951) Lepidodexia (Notochaeta) souzalopesi (Lehrer, 1995)

Lepidodexia (Harpagopyga) flavopilosa (Lopes, 1951) Lepidodexia (Notochaeta) subpolita (Aldrich, 1916)

Lepidodexia (Harpagopyga) pacta (Townsend, 1934) Lepidodexia (Notochaeta) vittata (Lopes, 1968)

Lepidodexia (Johnsonia) camorim (Lopes, 1991) Lepidodexia (Notochaetisca) malacophaga (Lopes, 1983)

Lepidodexia (Johnsonia) mendesi (Lopes, 1991) Lepidodexia (Notochaetisca) oliveirai (Lopes, 1974)

Lepidodexia (Johnsonia) teutonia (Lopes, 1991) Lepidodexia (Notochaetisca) rosaliae (Lopes, 1983)

Lepidodexia (Lepidodexia) sarcophagina (Townsend, 1927) Lepidodexia (Notochaetisca) santista (Lopes, 1983)

Lepidodexia (Notochaeta) amazonica (Townsend, 1934) Lepidodexia (Notochaetisca) travassosi (Lopes, 1983)

Lepidodexia (Notochaeta) bufonivora (Lopes & Vogelsang, 1953) Lepidodexia (Pachygraphia) bocainensis (Lopes, 1980)

Lepidodexia (Notochaeta) carvalhoi (Lopes, 1984) Lepidodexia (Pachygraphia) virgata (Wiedemann, 1830)

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Tabela 10. Continuação

Lepidodexia (Pachygraphomima) fulviventris (Lopes, 1980) Nephochaetopteryx affinis Lopes, 1936

Lepidodexia (Pachygraphomima) gomesi (Lopes, 1980) Nephochaetopteryx angustifrons Lopes, 1942

Lepidodexia (Petriana) brevirostris (Lopes, 1946) Nephochaetopteryx aurescens Dodge, 1968

Lepidodexia (Xylocamptopsis) teffeensis (Townsend, 1927) Nephochaetopteryx biculcita Dodge, 1968

Lipoptilocnema crispina (Lopes, 1938) Nephochaetopteryx coxalis Dodge, 1968

Lipoptilocnema crispula (Lopes, 1938) Nephochaetopteryx cyaneiventris Lopes, 1936

Lipoptilocnema koehleri (Blanchard, 1939) Nephochaetopteryx flavipalpis Lopes, 1936

Lipoptilocnema lanei Townsend, 1934 Nephochaetopteryx fuscipennis Lopes, 1941

Lipoptilocnema misella (Lopes, 1938) Nephochaetopteryx juquiana Dodge, 1968

Lipoptilocnema salobrensis Lopes, 1942 Nephochaetopteryx lopesi Dodge, 1968

Lipoptilocnema savana Mulieri & Mello-Patiu, 2016 Nephochaetopteryx molinai Lopes, 1942

Lipoptilocnema tibanae Mulieri & Mello-Patiu, 2016 Nephochaetopteryx orbitalis (Curran & Walley, 1934)

Malacophagomyia filamenta (Dodge, 1964) Nephochaetopteryx pacatubensis Lopes, 1975

Malacophagomyia kesselringi Kano & Lopes, 1968 Nephochaetopteryx pallidifacies Lopes, 1975

Malacophagula neotropica Bequaert, 1925 Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend, 1934

Microcerella analis (Townsend, 1927) Nephochaetopteryx paraensis Dodge, 1968

Microcerella austrohartigia Pape, 1990 Nephochaetopteryx spinosa Dodge, 1968

Microcerella chaetosa (Townsend, 1927) Nephochaetopteryx tinguensis Dodge, 1968

Microcerella erythropyga (Lopes, 1936) Nephochaetopteryx travassosi Lopes, 1938

Microcerella halli (Engel, 1931) Nephochaetopteryx utinguensis Tibana & Hime, 1985

Microcerella pilicoxa (Lopes, 1972) Oxysarcodexia admixta (Lopes, 1933)

Microcerella pilifacies (Lopes, 1983) Oxysarcodexia adunca Lopes, 1975

Microcerella travassosi (Lopes, 1980) Oxysarcodexia amorosa (Schiner, 1868)

Microcerella wygodzinskyi (Lopes, 1954) Oxysarcodexia angrensis (Lopes, 1933)

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Tabela 10. Continuação

Oxysarcodexia augusta Lopes, 1946 Oxysarcodexia marina (Hall, 1938)

Oxysarcodexia aura (Hall, 1937) Oxysarcodexia meridionalis (Engel, 1931)

Oxysarcodexia avuncula (Lopes, 1933) Oxysarcodexia mineirensis Souza & Paseto, 2015

Oxysarcodexia bakeri (Aldrich, 1916) Oxysarcodexia modesta Lopes, 1946

Oxysarcodexia berlai Lopes, 1975 Oxysarcodexia morretesi Tibana & Mello, 1983

Oxysarcodexia bicolor Lopes, 1946 Oxysarcodexia nitida Soares & Mello-Patiu, 2010

Oxysarcodexia carvalhoi Lopes, 1946 Oxysarcodexia occulta Lopes, 1946

Oxysarcodexia cocais Carvalho-Filho, Sousa & Esposito, 2017 Oxysarcodexia pallisteri Dodge, 1966

Oxysarcodexia confusa Lopes, 1946 Oxysarcodexia parva Lopes, 1946

Oxysarcodexia culmiforceps Dodge, 1966 Oxysarcodexia paulistanensis (Mattos, 1919)

Oxysarcodexia culminata (Aldrich, 1916) Oxysarcodexia peculiaris Lopes, 1975

Oxysarcodexia diana (Lopes, 1933) Oxysarcodexia petropolitana Lopes, 1975

Oxysarcodexia eberti Lopes & Tibana, 1987 Oxysarcodexia riograndensis Lopes, 1946

Oxysarcodexia edwardsi Lopes, 1946 Oxysarcodexia simplicoides (Lopes, 1933)

Oxysarcodexia favorabilis (Lopes, 1935) Oxysarcodexia terminalis (Wiedemann, 1830)

Oxysarcodexia floricola Lopes, 1975 Oxysarcodexia thornax (Walker, 1849)

Oxysarcodexia fluminensis Lopes, 1946 Oxysarcodexia timida (Aldrich, 1916)

Oxysarcodexia fringidea (Curran & Walley, 1934) Oxysarcodexia varia (Walker, 1836)

Oxysarcodexia grandis Lopes, 1946 Oxysarcodexia villosa Lopes, 1946

Oxysarcodexia inflata Lopes, 1975 Oxysarcodexia vittata (Walker, 1836)

Oxysarcodexia injuncta (Walker, 1858) Oxysarcodexia wygodzinskyi Lopes & Tibana, 1987

Oxysarcodexia insolita Lopes, 1946 Oxysarcodexia xanthosoma (Aldrich, 1916)

Oxysarcodexia intona (Curran & Walley, 1934) Oxysarcodexia xon (Dodge, 1968)

Oxysarcodexia major Lopes, 1946 Oxyvinia excisa (Lopes, 1950)

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Tabela 10. Continuação

Oxyvinia uraricoera Tibana & Lopes, 1990 Peckia (Peckia) veropeso Carvalho-Filho, Soares, Souza & Gorayeb, 2016

Oxyvinia wicharti (Lopes, 1953) Peckia (Peckia) villegasi (Dodge, 1966)

Oxyvinia xanthophora (Schiner, 1868) Peckia (Sarcodexia) aequata (Wulp, 1895)

Pacatuba matthewsi Lopes, 1975 Peckia (Sarcodexia) florencioi (Prado & Fonseca, 1932)

Panava amazonica Carvalho-Filho & Esposito, 2011 Peckia (Sarcodexia) lambens (Wiedemann, 1830)

Peckia (Euboettcheria) abrupta (Lopes, 1955) Peckia (Sarcodexia) roppai (Lopes & Tibana, 1982)

Peckia (Euboettcheria) anguilla (Curran & Walley, 1934) Peckia (Sarcodexia) tridentata (Hall, 1937)

Peckia (Euboettcheria) australis (Townsend, 1927) Peckia (Squamatodes) ingens (Walker, 1849)

Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran & Walley, 1934) Peckia (Squamatodes) trivittata (Curran, 1927)

Peckia (Euboettcheria) epimelia (Lopes, 1938) Peckiamyia abnormalis (Hall, 1937)

Peckia (Euboettcheria) pascoensis (Lopes, 1989) Peckiamyia expuncta (Lopes, 1935)

Peckia (Euboettcheria) subducta (Lopes, 1935) Peckiamyia minutipenis (Hall, 1937)

Peckia (Pattonella) intermutans (Walker, 1861) Ravinia advena (Walker, 1853)

Peckia (Pattonella) pallidipilosa (Curran & Walley, 1934) Ravinia almeidai (Lopes, 1946)

Peckia (Pattonella) resona (Lopes, 1935) Ravinia aureopyga (Hall, 1928)

Peckia (Pattonella) smarti (Lopes, 1941) Ravinia belforti (Prado & Fonseca, 1932)

Peckia (Peckia) adolenda (Lopes, 1935) Ravinia effrenata (Walker, 1861)

Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830) Ravinia quadrivittata (Macquart, 1843)

Peckia (Peckia) enderleini (Engel, 1931) Ravinia sueta (Wulp, 1895)

Peckia (Peckia) gulo (Fabricius, 1805) Retrocitomyia adolenda (Lopes, 1935)

Peckia (Peckia) lutzi (Lopes, 1958) Retrocitomyia fluminensis Lopes, 1985

Peckia (Peckia) pexata (Wulp, 1895) Retrocitomyia mizuguchiana Tibana & Xerez, 1985

Peckia (Peckia) uncinata (Hall, 1933) Retrocitomyia paraguayensis Lopes, 1985

Peckia (Peckia) urceola (Hall, 1933) Retrocitomyia retrocita (Hall, 1933)

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Tabela 10. Continuação

Retrocitomyia sisbiota Mello-Patiu & Salazar-Souza, 2016 Titanogrypa (Cuccullomyia) larvicida (Lopes, 1935)

Retrocitomyia urumajoensis Lopes, 1985 Titanogrypa (Cuccullomyia) luculenta (Lopes, 1938)

Rettenmeyerina serrata Dodge, 1968 Titanogrypa (Sarconeiva) fimbriata (Aldrich, 1916)

Sarcofahrtiopsis cuneata (Townsend, 1935) Titanogrypa (Sarconeiva) iheringi (Lopes, 1935)

Sarcofahrtiopsis cupendipe Carvalho-Filho, Esposito & Silva, 2014 Tricharaea (Sarcophagula) brasiliensis (Townsend, 1927)

Sarcofahrtiopsis terezinhae Carvalho-Filho, Souza & Soares, 2017 Tricharaea (Sarcophagula) canuta (Wulp, 1896)

Sarcophaga (Bercaea) africa (Wiedemann, 1824) Tricharaea (Sarcophagula) indonata (Lopes, 1956)

Sarcophaga (Liopygia) argyrostoma (Robineau-Desvoidy, 1830) Tricharaea (Sarcophagula) macrophthalma (Lopes, 1956)

Sarcophaga (Liopygia) crassipalpis (Macquart, 1839) Tricharaea (Sarcophagula) occidua (Fabricius, 1794)

Sarcophaga (Liopygia) ruficornis (Fabricius, 1794) Tricharaea (Sarcophagula) ramirezi (Lopes, 1990)

Sarcophaga (Liosarcophaga) sarracenioides (Aldrich,1916) Tricharaea (Sarothromyia) femoralis (Schiner, 1868)

Sarcophaga (Neobellieria) polistensis (Hall, 1933) Tricharaea (Sarothromyia) simplex (Aldrich, 1916)

Sinopiella rotunda Lopes & Ferraz, 1991 Tricharaea (Tricharaea) brevicornis (Wiedemann, 1830)

Sinopiella rufopilosa Lopes & Tibana, 1982 Tripanurga albicans (Wiedemann, 1830)

Tapacura mariarum Tibana & Lopes, 1985 Udamopyga diversa Lopes, 1940

Thomazomyia adunca Lopes, 1988 Udamopyga malacophila Lopes, 1940

Thomazomyia fluminensis Lopes, 1988 Udamopyga neivai Lopes, 1940

Thomazomyia kempfi Lopes, 1976 Udamopyga percita (Lopes, 1938)

Thomazomyia paralis (Lopes, 1938) Udamopyga provecta (Lopes, 1939)

Titanogrypa (Airypel) cryptopyga (Lopes, 1956) Udamopyga setigena (Enderlein, 1928)

Titanogrypa (Cuccullomyia) albuquerquei (Lopes, 1976) Villegasia almeidai (Lopes, 1938)

Titanogrypa (Cuccullomyia) alvarengai (Lopes, 1976) Villegasia pernambucana Tibana & Lopes, 1985

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Tabela 10. Continuação

Espécies incertas que necessitam de revisão

Lepidodexia (Asilidodexia) elegans (Lopes, 1938) Nephochaetopteryx calida (Wiedemann, 1856)

Lepidodexia (Chilopodomyia) lenti (Lopes, 1993) Oxysarcodexia flavifrons (Macquart, 1846)

Lepidodexia (Orobrachycoma) ornata (Townsend, 1927) Oxysarcodexia neivai (Mattos, 1919)

Lepidodexia (Orodexia) opima (Wiedemann, 1830) Titanogrypa minensis Lopes, 1980

Lepidodexia (Orosarcophaga) ornata (Townsend, 1927)

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119

6. Considerações finais

Registraram-se 28 espécies de Sarcophaginae nos fragmentos da Caatinga, Bahia,

sendo 14 espécies encontradas apenas neste bioma. Nos fragmentos de Mata Atlântica,

São Paulo foram registrados 43 espécies, sendo 29 delas coletadas somente neste

bioma.

Apenas no bioma Mata Atlântica a abundância das espécies foi significativamente

influenciada pelos locais de coletas e períodos estacionais. Houve variação nos índices

de Diversidade, Dominância e Equitabilidade das espécies considerando os distintos

locais de coletas nos dois biomas. Temperatura, umidade relativa do ar e precipitação

são parâmetros meteorológicos correlacionados às abundâncias de algumas espécies,

contribuindo assim para a ocorrência e manutenção das comunidades locais.

A lista de Sarcophaginae do Brasil conta com 335 espécies, sendo 326 válidas e nove

incertas que necessitam de revisão. Além disso, as 57 espécies de Sarcophaginae

coletadas em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica tiveram suas distribuições

geográficas ampliadas, com 23 novos registros para Bahia e 13 para São Paulo, através

de uma lista contendo os biomas e estados brasileiros em que as mesmas já foram

amostradas.

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129

8. Apêndices

Apêndice 1. Registros dos dados meteorológicos do município de Xique Xique, destacando

os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na APA Dunas e Veredas do

Baixo-Médio São Francisco durante a estação chuvosa.

APA Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco Estação Chuvosa

Data

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131

Apêndice 2. Registros dos dados meteorológicos do município de Xique Xique, destacando

os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na APA Dunas e Veredas do

Baixo-Médio São Francisco durante a estação seca.

APA Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco Estação Seca

Data

Temp.

min.

Temp.

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133

Apêndice 3. Registros dos dados meteorológicos do município de Casa Nova, destacando os

quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na APA Lago do Sobradinho

durante a estação chuvosa.

APA Lago do Sobradinho Estação Chuvosa

Data

Temp.

min.

Temp.

max.

Temp.

med.

Umid.

min.

Umid.

max.

Umid.

med. Precipitação

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135

Apêndice 4. Registros dos dados meteorológicos do município de Casa Nova, destacando os

quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na APA Lago do Sobradinho

durante a estação seca.

APA Lago do Sobradinho Estação Seca

Data

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137

Apêndice 5. Registros dos dados meteorológicos do município de Paulo Afonso, destacando

os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na ESEC Raso da Catarina

durante a estação chuvosa.

ESEC Raso da Catarina Estação Chuvosa

Data

Temp.

min.

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139

Apêndice 6. Registros dos dados meteorológicos do município de Paulo Afonso, destacando

os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na ESEC Raso da Catarina

durante a estação seca.

ESEC Raso da Catarina Estação Seca

Data

Temp.

min.

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141

Apêndice 7. Registros dos dados meteorológicos do município de Palmeiras, destacando os

quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na PN da Chapada Diamantina

durante a estação chuvosa.

PN da Chapada Diamantina Estação Chuvosa

Data

Temp.

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33,4

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143

Apêndice 8. Registros dos dados meteorológicos do município de Palmeiras, destacando os

quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na PN da Chapada Diamantina

durante a estação seca.

PN da Chapada Diamantina Estação Seca

Data

Temp.

min.

Temp.

max.

Temp.

med.

Umid.

min.

Umid.

max.

Umid.

med. Precipitação

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Estação Seca

Temp. max. Temp. min. Temp. med.

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e R

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Dias

Estação Seca

Umid. max. Umid. min. Umid. med.

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1

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1

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1

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1

23/1

1

Pre

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itação (

mm

)

Dias

Estação Seca

Precipitação

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145

Apêndice 9. Registros dos dados meteorológicos do município de Mogi Mirim, destacando os

quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na Fazenda São Luiz durante a

estação fria e seca.

Fazenda São Luiz Estação Fria e Seca

Data

Temp.

min.

Temp.

max.

Temp.

med.

Umid.

min.

Umid.

max.

Umid.

med. Precipitação

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24/4

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16,9

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15,6

15,9

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14,3

14,1

14,0

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17,9

15,4

15,7

15,3

33,1

33,4

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28,9

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26,2

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15,1

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21,3

22,4

22,3

23,8

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20,9

20,6

21,2

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23,4

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147

Apêndice 10. Registros dos dados meteorológicos do município de Mogi Mirim, destacando

os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na Fazenda São Luiz durante a

estação quente e úmida.

Fazenda São Luiz Estação Quente e Úmida

Data

Temp.

min.

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149

Apêndice 11. Registros dos dados meteorológicos do município de Atibaia, destacando os

quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) no Hotel Fazenda Recanto da Paz

durante a estação fria e seca.

Hotel Fazenda Recanto da Paz Estação Fria e Seca

Data

Temp.

min.

Temp.

max.

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Temp. max. Temp. min. Temp. med.

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Pre

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itação (

mm

)

Dias

Estação Fria e Seca

Precipitação

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151

Apêndice 12. Registros dos dados meteorológicos do município de Atibaia, destacando os

quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) no Hotel Fazenda Recanto da Paz

durante a estação quente e úmida.

Hotel Fazenda Recanto da Paz Estação Quente e Úmida

Data

Temp.

min.

Temp.

max.

Temp.

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Umid.

min.

Umid.

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Umid.

med. Precipitação

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30,1

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153

Apêndice 13. Registros dos dados meteorológicos do município de Mogi Guaçu, destacando

os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na Reserva Ecológica de Mogi

Guaçu – Campininha durante a estação fria e seca.

REMG - Campininha Estação Fria e Seca

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155

Apêndice 14. Registros dos dados meteorológicos do município de Mogi Guaçu, destacando

os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) na Reserva Ecológica de Mogi

Guaçu – Campininha durante a estação quente e úmida.

REMG – Campininha Estação Quente e Úmida

Data

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Umid. max. Umid. min. Umid. med.

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Dias

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Precipitação

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157

Apêndice 15. Registros dos dados meteorológicos do município de Serra Negra, destacando

os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) no Sítio Santa Bárbara durante

a estação fria e seca.

Sítio Santa Bárbara Estação Fria e Seca

Data

Temp.

min.

Temp.

max.

Temp.

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159

Apêndice 16. Registros dos dados meteorológicos do município de Serra Negra, destacando

os quatro dias de exposição das armadilhas (marcador interno) no Sítio Santa Bárbara durante

a estação quente e úmida.

Sítio Santa Bárbara Estação Quente e Úmida

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9. Anexos

Anexo 1. Declaração de Bioética e Biossegurança.

DECLARAÇÃO

Em observância ao §5° do Artigo 1° da Informação CCPG-UNICAMP/001/15,

referente a Bioética e Biossegurança, declaro que o conteúdo de minha Tese de

Doutorado, intitulada “Levantamento de Sarcophaginae (Insecta, Diptera,

Sarcophagidae) em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica e lista de espécies

para a subfamília no Brasil”, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em

Biologia Animal do Instituto de Biologia da Unicamp, não versa sobre pesquisa

envolvendo seres humanos, animais ou temas afetos a Biossegurança.

Assinatura:

Nome da aluna: Maria Lígia Paseto

Assinatura:

Nome do orientador: Arício Xavier Linhares

Data: 22/03/2018

Page 162: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/332306/1/Paseto... · ajudou nas coletas, aos brigadistas e funcionários das unidades de conservação

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Anexo 2. Declaração de direito autoral.

DECLARAÇÃO

As cópias de artigos de minha autoria ou de minha co-autoria, já publicados ou

submetidos para publicação em revistas científicas ou anais de congressos sujeitos

a arbitragem, que constam da minha Tese de Doutorado, intitulada “Levantamento

de Sarcophaginae (Insecta, Diptera, Sarcophagidae) em fragmentos da

Caatinga e da Mata Atlântica e lista de espécies para a subfamília no Brasil”,

não infringem os dispositivos da Lei nº 9.610/98, nem o direito autoral de qualquer

editora.

Campinas, 22 de março de 2018.

Assinatura:

Nome da autora: Maria Lígia Paseto

RG n.º MG-10.607.694

Assinatura:

Nome do orientador: Arício Xavier Linhares

RG nº. 4688359-9