JO~O WANDERLEY GERALDI

LINGUAGEM, INTERAC~O E ENSINO

Tese apresentada à Comissão .Julga-

dora do Departamento de Lingi.iísti-

ca do Instituto de Estudos da L in-

guagem da Universidade Estadual de

Campinas como requisito parcial

para a obte>nc;:ão do grau de Doutor

em Ciências.

Orientador: Pro~.Dr.Carlos Franchi

IG3121

~ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS DA LINGUAGEM

Para CORINTA, TANIA E JOANA

pelo muito que são

na vida que compartilhamos.

Para LAUDELINO e MARIA GERALDI

porque como pais compreenderam

as opçÕes de todos nós e

souberam ajudar a realizá-las.

RESUMO

Partindo da nc~ão de indetermina~ão relativa da lingua-

gem (Franchi,1977), elege-se o processo interlocutivo

como o espa'o de constitui,ão dos sujeitos e da lingua-

gem pelo trabalho lingüístico de ambos. Estudam-se as

ações que se fazem com a linguagem, que se fazem sobre

a linguagem e da linguagem, retirando-se deste quadro

teórico alternativas para a ensino de língua portuguesa

que contemple um trabalho pedagógico centrado no conhe-

cimento e na produção, contrapondo-o a um ensino cen-

trado no reconhecimento e na reprodução. No confronto

entre o trabalho com o resultado da pesquisa científica

e o trabalho de produção de conhecimentos, opta-se pelo

fornecendo, no que tange ao ensino de língua

portuguesa, elamentos caracterizadores de um ensino

produtivo da reda~ão, da leitura e da gramática.

S U M Á R I O

INTRODUÇÃO

Da experiência: memor1as, aprendizagens e utopias.

Notas da 1ntrodução

CAPiTULO I - LINGUAGEM E TRABALHO LINGüÍSTICO

1 .1. Sinal1zaçôes de pontos de part1da

1 2 A historic1dade da linguagem.

1.3 O suJelto e suas ações lingüíst1cas

1.3.1. A propósito das ações que se fazem com a

6

20

24

30

39

linguagem. 50

1.3.2. A propósito das ações que se fazem sobre

a l1nguagem. 65

1.3.3. A propósito das ações da linguagem

1.4. Contexto social das 1nterações verbais.

Notas do Capítulo I.

CAPiTULO li - A LINGUAGEM EM USO

2 1. Diferentes instancias de uso da l1nguagem

2.2 Variedades lingüísticas e ensino.

Natas da Capítulo II

CAPÍTULO li! - IDENTIDADES E ESPECIFICIDADES DO ENSINO

DE LÍNGUA

3.1. A construção do objeto científico

3 2 A construção do conteúdo de ensino

75

82

98

107

131

147

150

161

3.3. O texto como parte do conteúdo de ensino.

Notas da Capítulo 111.

CAPÍTULO IV - NO ESPAÇO DO TRABALHO DISCURSIVO, ALTERNA-

TIVAS

4 1. Um discursa Ja com trad1~ão

INTRODUÇÃO

DA EXPERIÊNCIA MEMóRIAS, APRENDIZAGENS E UTOPIAS

Sei que estou contando errado, pelas altos.

Desemendo. Mas não é por d1sfar~ar, não pen-

se. De grave, na lei do comum, disse ao se-

nhor guase tudo. A lembranca da vida da gente

se guarda em trechos diversos, cada um com

seu s1gno e sentimento, uns com as outras

acho que nem não misturam. Cantar segu1do,

alinhavado,

importânc1a.

só mesmo sendo as coisas de rasa

De cada v1vimento que eu real

t1ve, de alegria forte ou pesar, cada vez da-

quela hoJe vejo que eu era como se tosse di-

ferente pessoa. Sucedido desgovernado Ass1m

eu acho, ass1m e que eu conto. O senhor e

bondoso de me ouvir. Tem horas ant1gas que

f1caram mu1to ma1s perta da gente que outras,

de recente data. O senhor mesmo sabe

c; {a.to i:le tel" ',~:i.clo um profc;-:s,;;ol- lc·.·::i.~;JO, i:i

truíam do rr11fessor que formavam c se +armava no trabalhe.

O comprom1ssp leva o professor nio habilitado ao c:urso

de Lef:ras mais rr6ximo. a titulaç~o exigida ~lol- lei faz abandon: .•

,, ,,

de rrofessor~s. CurscJ de Letras. S6 ma1s tarde, diploma

po-;;·--·~J-i'"adu

-~- ü

uma certa autoncm1a ou perderam aqueles vínctllos

t\ti.1it

gloDals que p~sscm a cons1der~r o ~rofsssor um

Sl!1nai do sistema de eduLaçâo escolar· pod~râo erradicar ~..._ c r· :i .. ,_;c

Gostar1~ ae adiantar· aqu1 uma hipótese a propósito dcs-

(·,:, prof,,.;·c;sor·es quo:.:·, e'l(;; pi··(:)prio., d~::r·~.i por· hab:i.l:i.tadu. i'i:tnh

1 h\ir

Fcn macio, qual a soluçâo para o pr·ofessor nio

(-:-~).c tamb~m, da mesma inculcaçio ideológica? Fa~&-lo ver t: od

do

aprov~11:~r· uma imagem de Brecht, 'ass1m se passaram

" .! .c,_,

(lmos da Uni.ver·sidade -mostr·al~ qtJe

opor· t: un :i. d

d€ professor de um curso qtAe formava (ou h;;..b :i. I :l t ~-~·v~t)

u m

DU1SU3 ap 01~rqcl OtJdp,.l(J O ~ sa~C!S~Sa+o~d 'SO\l

-11[e Ula.l~Zt[rqowt ap ~Uad qcs 'srBr~J+t~.J~ .1as we].Japod o~u se~sa

a 'e~t1S~TlBUtf BJt~f~d BtJd9jd ~\J asseJ:11.1a~ as ~n5U!I ap ou:sua o

ant) o-,;;·~ :JC:J .. \d v .. \:t·) O~l~')\?"!:::lunua

t (·:·:>

.l. ~'?

D qtJ.C

1. que uma mudan~a só se produz coletivamente: nossa solu~~a foi

st~c~s3os F 1r15ucessos se com0lcmer1tavam na busc~ de r~~óes 0ara (J

qtJe hav1~ ocorrldD. A aposta era que os professor·~s destes grupos

por· presslor\ar o sistema escola,· tanto PDI"

cond :~,çóe·:; de tr·~balho quanto por oportunidades para sa1r· de "'·'· P\'"ÓPI""lO~:; com indagaG6es que os levasse1n ao estudo t::m ciglr cursos de Filo5ofia, de Soc1ologia, dP

r·unoJ.ng:i.~\, de J"eor:i.:,,._ Po"l:tt:i.c:a, dE' i ... itei .. ~"\tt~i ..

.\.C

~-,

'··· que os grupos, ao mesmo temflO que n~o podem f1car ao leu, nâo

podem ser dirigidos por algucim que se erige como juiz r~~ra d1zer

).·:;to está dentro da proposta; 1sto está fora. Ag111do ass11~,

ap]1cadores. ~ con1o nâo há uma receita tom pesos e med1das,

~ bolo acaba abatumado, sem vida;

3 que tudo 1sso seria in~til se os professores náo con!lUlstassenl

t: l""L\ J. n cl ü cotid1anamente. Para tanto, era ~rec1so delxá-lCIS

,_: Ç) I fi as rr·óprias per·nas: o que significa 11~0 se

Enquar1to doce11tes ur1iversitJr1os, flelas prit1cas destes professo···

P

., ;:, ·'· ,-

a cr1se do pr·ofessor

mas tambJm em sua; crenças P identidades;

5. que uma propostil tem várJ.as leitur~s. houv2 ~lrotessores que as

receita e estâo sempre a exig1r soluçcies n-:;

que ~ pr·át1ca lhes traz; houve Professores que, S>t·:-:nt:~.do c~;;tr·:i.t:o, c.;:~:;t(·:: trab

20

títulll de E>(Em~•lo, se l:omarJ uma questâo 1jelimitada em todas as

e a analis€ de uma . -exrer1enc1a. Resulta de cc1ntato~ com rrof0ssores e deles é cont1nutdade Mas r·esulta taJIJ"··

bem ce co11tatos cem estudos d~ lirlguagem, espec1al1nente

ror ltngilist~s que t&m tomado o l:exto ou o d1scurscJ

Assim, este trabai~~a tem durio obJetivo. de um !a(jo r·e-

r·egistro, permitir a cantir1uidade. ~.pois, ponto de chegada

Jlorto de Como ta1, lacur1ar e

Depois de dez anos de traiJajhos com prof~ssores, o registr·o se

cpçócs. fundame11tar· práticas intuitivamEllte constr·uidas e

e>:i,crtencJ.adas, subsidiando àqueles !:1ue fa2em r1o seu dia a dia da

sala (Jffi

s1sten1a escolar ·Falido numa na~~o de explora(fos em benefício de

O que se vai ler ~ um pouco desta~ apr·endizagens e ta1n-

~!~rn u1n po~!co das utopJ.as que levar~m a elas

NOTAS

' E! r ou c o c omu1n 1 n c I u l r li ~~ma t e se a c a a im i c a 11m a me1no r 1 a Est a • . f • c a • c1n I g e r a . • p ar a c on c ur S(lS d e

. • i n a l d ~ c a r r 8 i r a I n c 1 uo •

·''' ....

rto entanto, neste trabalho um pouco de mem(Srj_a at~ flara co1~·pree11d~r· ll porqu& das 1Jpç5es fe1tas.

i::.~ U~:;o :;,\ p:;,\r·t:i.r· d;,\qu.::. t::·:XPI"e!:;~:;be·:; como '"s}.S",i:em:a. (-:;~:;col

de c:nnhcc:i.mentt:l':; ()L\ qu(-:·:, p(·:-:lo ll'lt:-:;·~os, dcvc-:·l"li':J. te·!", i·': 1:(·:-:m co---~~il função passar esses cnnhec1mentos par·a o aluno. Entào, a pr·át:t(::a de capacita~ào vem a ser vocf ~lass~:-, pa1·a e~se (jo-c;;:::ni:("-, (·.':s;~;;E·;:; conhi·.-:c:::cnH:·:nto~:;, o que (':~~:IUlV~-:~'!.e

1 LINGUAGEM E TRABALHO LINGUiSTICO

* * *

como te defines ao ~ue será passado ·~

Há urw2nci~ de resposta, antes que a nozte chegue.

Ca1rE9a1·ás fardos para evitar

Ci·epai-a que o ~-zu cor·re e a 11oite vem CüiOO onda)

ou del>(arás que apenas seJamos 0 tempo

e iT·r·epar·avet memória ?

(José Carlos Capinarl, Inquisitorial)

i.i. Sinaliza,Bes de pontos de partida

au ~ue parece, como encadeamentos sucess1vos de 'estados estr·ita--

como ondas, a!~ dllvidas le0ant:adas em

(;~ncontr, .• , em cad

o rtti1nero de pesso~s analfabRtas ~resceu de 2l.,2 pard -'"\""\ ,.,. ,")(.'.' ,•

m:i.1Lóe::>.

também rerercuss5es ue outr·a or·dem: a cr·ise

P'=>

-Fr(·:~qüc!\t~c:-:·nH-:~nt(-:-:· "' d.:-::i>

.:-:.;;-

do conhec:i.m~;~ntu ~::-~ uwi·--

dirâo de nos o que fomos: de qualq11~r for·ma Eatamos sem-

pre (jef1nindo rotas IJS foccls de llOSsa5; CC)I~preens5cs.

ao recorlheclRiento, tácito ou c>crlícllo, de que :;;._

(-;:·

c::ontr·o~; c confrontos de Posj.GÔes, porque J por ela que estas p(J···

~;1~o~s se tornam p~blicas, ~ crucial dar· a linguagem o relevo que

n~o se trata evidentemer1te de confinar a questáo do

o poti.tu. Escolhido, o posto~ mov~di~o ~ pr·eciso desenh~-

, ... 1::. a lUgar· privi~egiaco deste desenho

a~ suje1tos. Ar1tes de quaiquer· outro •:,Jmponente, a linguagem ful-

enquanto 'real' 11a si119Ularidade do momento em que se enu.n··

c 1

~; 1 ~.:J n :i. -f :i. c a \: :i. v ,.,\ . Passado no PrE~ente, qtle se faz passado: trabalho

Je constitui~âo dE sujeitos e de l1neuagem.

Focnl1zar a llr\guagem a partir d(l processo interlocut:i···

vu e c:om este olhar pensar o processo ~ducac1onal ex1ye i11staurá-

lo sobre a s1ngularidade dos sujeitos em cor1tlrt11a const:it:u1çào e

a precariedade da pr·cprla tempcralidade, que c

bi!idade par·a 1nudança. Focalizar a intera~âo ver·bal ~01110 c lugar

flroduç~o da linguagem e dos sujeitos q112, neste processa,

co11St1tuem pela linguage1n significa admitir

ct~ antemáo pronta, dada como um sistem~ de que o suje1to se apro-

pr·l.~ par·a usá-·la segur1do suas r1ec:essidades especificas do fflumento

1ie i11teraçâo, 1~as que o pr·ópricJ processo lnteriocutivo, 11a ativi-

dada de linguagem, ~cada vez a

controles e as seleç5es lffitlostas por esta. Tambcim !l~O s!io, en1 re·-

S~o proautiv~s e hj_stdr1cas e

t ·~· o.::-:m por ·::;u

i.fl.H~ Ja estava pronto, acabado; porque os SUJ~ltos ~nvo1v1dos

suJcit~m às comprccns5cs do n1undo que se lhes oferccen1 nil escola,

Pi"Dnt: O

Como

i: OiliO

rar1tr1bu1r par·a a constru~âo de outras aitcr·nativas

dos CID troca do s~nso comum de interprcta~5es momentâi1Cas.

esta concepç~(J de linguagem,

1.2. A historicidade da l1nguagem2

i~ascidos num U11iv~rsn de discurso, que se exp5e atr·avés

., de rectir·sos Expr(?Sslvos~. a per·cepçâo pr·i1neira e 1ng&nua que fa-

~e1nos dest:es recurso~ ~ que para t:udo o que se tem a d12er há uma

"\, ,:) .1.

palavr~s, c nosso dcs( .. onhec:1mento dest~s o r~sronsivel pe1os ter

1\ (·: :;. ("j :.i

z~ de recursos express1vos Jo rrdprio iocutor ou de sua contraia-

de

.. as correçoes auto c

no Pl-ópr·:i.o IHQIOC>:Ii(o d;·o. :i.nt(,;·l"l.ocuç.;;\(J

Para T0Jio de Mauro

as ·Formas 1inguÍsticas n~o tem qt,(:o;_ ). qUC\"'

capacidade ~~em~r1tica ln~rÍtlseca: ela~ sao instr11mentos,

8Xf•edientes, 1nais 011 menus ing&nuos, sem vida e sem va-

lor fora das mJos dos homens, •ias comu111dadRs hlstóri·-

meto de f1·ases c palavras.

fora assiltl, scqtJEr os procc~:sos de ne~!JCJ.a~áo

Con~"t r u.:~.r· sentidos no processo inter·]ucutivo dema11da o

ttscJ de recursos cxpre~"sivos: estes t~m situac1orlalmcnte a gal·an-··

::: 1a de sua semanticidade; P tem esta garantia pr·ec1samcnte por·

serem recurso~• cxprcsslvos que lcval!l inevttavclmente o outro a un1

compreensio e este pr·ocesso depende tamb&m das

atr1bu1 ao iocutor Na expr·essio dR Wittgensteil1

O ser1tido da ·Prase pode dcl)car em aberto 15to ou a~ui-

i. O, ·::;en t :i. do. Um

~:;c-:-:n t :i. do :i. 11 clet e r· m J.n a.d o rtao serJ.a pr·opr1amente

Ll.!~:J:Ül.Jllll .

(Wittgenstein, 1975:56

P Oi"'!::·. \121, haveria consi:ruçáo de sentido!; (e por isso

fenBmenos l:~.ngii •. sticos ~lnPir·Icament~ tào co11sta1·1-

(: (·::··:~ comu ·.:;;(:::li\: J.do

i-:-:t c } j a cada fala constru1ssemos un1 sistema de

n

c-::,;,_ dJ.nr.i.l\l:i.c

D

E

T

E

R

H

I

t1

A

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f~

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c

I

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l,.l

., ,,

-::;

u

r·a~:Ó(O· ,_, entre os sujeJ.tos. rlas nio se d~o "met~fisicament2

to·::; i11ler~cionais, as soc1edades organ1zau1 e ca11trolam, i"\l.(lil

h:.:-:-:tom

t-:.tu.:i.ildO

Adl~itir a i11det~rm1naçao nâo Sl8hific:a, 110 entantcJ, in·-

c 01'!1

Pt\·::c :i.sào. A este r~speito s~o esclarecedores as

v\··~,.c·s de Ou:i.í\e (_j_9;'59) .7

A vagu1dade nâo { ir1comratív~l com a prec1sao. Cama

ob ~:,C I" •,;oi .. \ R1.ch~irds, um pintor l1mitado a uma f!Qlheta

cores. representaçôes n1ais prec1sa6 q11e as de um la-·

IJotloso autor· de 1nosalcos, com sua limitada var1cda-

d2 de pe~as ~)rec1sas, e a acumulaç~o ~tibil de vagui····

dade tRm ar1álogas vantagens em comparaçJcJ com a cor1 ..

0 que os falantes trabalham contir1uamente a relaç~o en-

tr~ a 11ngua e os ma1s diverscls sistemas de 1·eferêr1cia

au1nentanuo a poter1ciaiidadR ~;; ::. '.:J n :L f :i. ("" "' t :i. v ,.,\

recurs!l6 e~rress1vcJs, acJ mesma tempo, se

rio, estes t~mbém sJo ampliados cu modificados

( F·o~=;~~t:·~llt :i., :\.'1-üH: 6?)

IYID'v'l!ll(-:·~nt!:! constitut1vo da l1nguagem. movimer1to que se dá n·_·:,_

traballlü d~ stljeJ.tus. As

dos sujeitos ·Palarltes, sio ma1s ou meno~; r~0ulaans, de-

1.3. O sujeito e suas aç5es lingUisticas

h :i. ~:;to r· :i. c i ciad e da iinguayem afasta, ao mesmo \: l'·~mpo,

o

~:;unh\J

et

sistemas de referências 2m relaç~o aos q11ais os recursos expres-

slvos se toy·n~m sj.gn1fj.cativos e aqu~le das opera~Ses discursivas

CjU''',

"('(.?:•···

cursos express1•Jos utlllzacios. Nesta~ opera~Mes ~ode se dl~er que

há aG:6es que os Slljeitos fazem com a linguage1n e a~oes que fazem

sob r .;,~ a linguagem; no age11ciamento de recur·sos expres;lvos e na

proJuçâo de sistemas de ... , ~.iG. "'·o

CJbv:i.

--1::.

der a fata do outro e fazer se compreender pelo oul:ro tem a for

zem corrcspond~r uma scr1c de palav1·as suas

:i.nti-;·r·~x(.;:i:)(-E de que part :i.c::i.pamo:;;

'v'Cl~~J

ün ::_1 __ o

'·' '·' ·:,;

9 l.l :i. ::; t :i. c: ~=· ::;

ne í7:n··

dermos co~1o 11ma s1stemat1zaç~o aberta de recursos express1vos cu···

~ orientaç~o da coni:rapal~vra do J.nterl(lCUt:or a palavra dn

o fato de que todo o tema se apóia Sílbre

,, 1..111:,ao funda···

' ' 1 n c1 :1. c 1-:·: que .!:"-· .. ,. tu ...

on1

·::; ~l g n I f :i. c

vol v~:::u., qu.2 c s~u estoque de com~lex11s sonoros ;·_1.\.lfiiCil··

da·"·

(f.lakhl:.1n, J.977::i.J0)

processo ele compr0er1sâo at1va e r0s~or1siva, a

da f~la uo outro defiagra u1na espec1e de

d(-:-:· h 1 .. \ :;; c: i:\ dt:·: ~:;~::-:llt J.di:J'

Cllnstrói tanto con1 elemer1tos da situa~âo 'lUdrlto c11m

d~-:-· r· (-:o· c: l.l r !.>o~:>

peJe locutor P os recursos ut1lizados pe1o :~.nter·locll-

(' 1'- r r]. c i':\

a produ~iu e a compreensao,

r ,,_.:-cup!-:--r:;,l_i"

.l :Ln::,Ju::.l.~:J;_-::In

l :i. n 9 U. .i. ,;; l.: i c;:,;_::;, cp i·_; j_ n !J ü i. !C> t :i. c

As atividades lingüísticas s~o aquel~s qf.JE, no~=;

referem ao assunto em ~~auta,

sJ. permiti11do a progress~o d0 assunto. As r~fl~x6es que aqui s~

tarlto no agenc1amento dos r·cturs(JS expressivos pelo locu··

loi quanto na suu c:umpreE11s~o pelo interlocutor, náo de1narldam 111-

t Cl" \" omp (·:õ r· a r)rogr·ess5o do ass1.1nto de que se rstá tratar1do.

v1mos, elas demandam, na compreensáo responsiva, um c~rt'l tipo de

LI

(ml

pj_

( 1'(1(:.~

p;;,;

Cl'.) p,':l

Exemplo 2

(

dOi"

:~ ocut O\"

,-.~ ;..:p l 1 c :i. ta 1· li::'lll

1natr12, ~ por 1sso sáo dela uma continuldadG e nâo uma mera reto-

maaa. N(l exen1plo i, especi~lmente as rela~ôes entre m2/p2; m3/p3;

nào me parecem resultado de tlln r·eflexio do locutor que

ou

C C! I\~;···

t·;'iJ.lndo ;·,~r9U.Iíli·21'lt::,;_ç:}o que compr·o'/:::\ :::l (-;:st r·al\h('~

l'ie-;,;tl-:-:

~ distinçâo er1tre at1vidad€s erJ.lingUíst1cas e me1:alin-

at1v1dades l1ngUíst:1cas das outras at1vidades, Já que

constru~lo da lltl9llagem pel(l sujeJ.to afis1co ~var De Lemos, 1982,

c::.truí::u· ..

o ··i.:l:tc:i.

_ ... _. U

:.-:.:i

coloque

no lugar· co 011trc• s exa1~111~ cada situa~io d~ seu ponto

f:~nl

e o reJ.no do lm1~:;, :i.di;~nt:i.f:i.ca~:i'\o, conf'lj.to. Üí:-: outYo "J.;·:t··

r ag 1 r· '! 1

d:i.:~to, tudo se passando (Orno se nos;sos 1nd:i.vJduo::;

est:~.vcssem de fato submet1dos a lei do Outro· ?

o domínio do simtJÓllco

CDil~SO::·: qüi./-iiC j.a, l :i.i"I~Jl.\a).;!CI!I

llOt locutor ~ representar de ntodcJ dlst1nto uma iH c·:·: .,; rn '''·

da a~io que sobre ~les pret~nde realizar :Ü

Os ~studos oas a~6es ~u~ se fazem COifl a lj.nyuayem, res-

entn:: os sujEitos envolvidos no Processo. os estudos sobr·e a ar

p o·c;·c; :1. \'(·:·· 'J D Pi·~rm:~.t:lc!o, obr·:i.u

sáo classiflt~dos tORIU 'freqUentes' c 'nit1·-·

fr~se ~~ue convida para a reur1iâo, cc1m irlformaçljcs sobre

o jacai ~horária da rcU!ll~c. l se

C01110

P Cl:t·:::.

cone J.u:Cdo

q11alqucr· anilisc mais pr·ofunda,

importa r·cssaltar que

ícJ falo col·lhccicto de todos e c argumento para 1nostr·ar· que há u1na

( cl ) c pr·0cisam~nte c qtie se toma como possibilidade (fala-se

., .. c·:;~-~\'" v :0\ \" o restaurante vclf,(l. o m2lhor ~rgun1cnto do DCE

di~' c :i. ,;;\~to

m :i. \: :i. r· :1.

v:iu Jos serv1~os pr·cst~dos

Como ~e mudificara1n 2s re1a~5es entr·e DCL e estudantes

:::~ P

Li (·::- for·tl;:;:(· e r no qu(·:~

.:D(·utor·,;·~:; (o .J.;Jr'tlai)

1 n f O r IYI í:l. O·,;:. r C·:· ··-·

{ C! 1 ç:

:::···· , .. •I

todas as puss1bilidades opo~~l ·

de lllvel super1o1·

da pcdest:al de sua suposta rleutralLdade um

:1. n i:i :i. c: •.. de 49% n5o e arresc11tado como menos da metade dos eleito-

come• quase metade dos eleitores. Uma e outya fol·n1a

do :i.~=;

~;;u.-f"ic.i.cntc

P L1n1a apropriaç~o c aJustamento de um~ proposta te6rica r1um dumí-

n1o ~u~ ihe e estranho:

p ~.\ ç ~.\C)

hi.pot.ét.:i.co O::ie

pect:os diferentes: o trabalho d2 d~term1n~~âo discursiva (ia forç~

::. _,ccutcir i

pei··m:i. t: :i.di!:Jnos r-::· t:'liunc::i.ado~:; t(:~m um ~:>i:.':n\::i.do: i:\. tl'"OC

cor1cretas, um ou O~it1·o ~to estará sendo prat1cado. Mas

Se ~sp~ci·Ficarmos

I'IOm:~n

1 h"::1.11tc·

{ I·· •

' '·'

.o c 1 l"tl tens mJ.nha perm1ss~o para se ret1rar

Eu n~o a ped1 (ou ett r1~0 P8rguntci)

~uadro dentro do qual ~:;(·i: r·

.o c :i.

d :i. +' \·'~ r· e 1 1 t (;; ~:; de l.ol2 seriam interpretadas nu c: o mo

\ (") c i.:~

Ext-~mp 1 o 7

(

1_')3

'J(o~:i!. E'Ll VOI.l.

Exemplo 8

(~) A clrdent ser1a mantida, c11Gt~sse o que rust~s~e.

( pode :·;r_.;~ r· :i.1·1t c r PY eJ·_

que-·

q1 .. \\·:~r

:i_'ioi.t.tti.Ír :Lc'

p·;·::~t J.c:ado

iiO!ILi.na 'J .i7 (a pm-ta/a po\-ta da ign;.'ja/uma por· ta de iüü kgs I; u .:,i o--·

,_:,to

'·.1, .. , 1 , 20 le1oro e n1oco~ vcru~1s ;

d:i.~:;çu1 .. ~:,ot9;

o uso de locu~5cs cuja r·e

de-: dci:c·:rm:tfl-':\l;:ifo, aqu.J. ii=::i.co

.' ,., CJ-__ ;

cnn~:;t. ·ru··

,;..: i:\ o , um mtJitos sertl:1dos, nsn1 por

1'-lo C! UI.':' :i. n t c r 1 o cu. t Di"~ .. ~~;,,

O I" Cl ;:':" lll

r> d1scur·so global come> tlm m

c on -:;;··

:i. n ~:;u f:i ...

•.: ,i. t:·: 1\ t t-:·:~:;

.,,; (-:-: n t :i. d o , recur·siJs expr·ess1vos e ao mesmo tempo cont:,;;,ni:li.!

Pi""DCIU?.inçio um

po~t1cos, por exemplo) Nenhum Jlroblema se o santido

:.C!Cttl::or niKo foi" o me·::;mo f~(.,'nt:i.do Cün~:>t·ru:i:do Pt::'lo :i.nti,:r·')_ocu--·

tc1r. Trata···se setA~~rs de um sentido;

b) •~rlqtAar•to uçoes, amb~s t0m pr·cssnt:e os suje:i.tos :l.nterloctAtorcs

com

'1 :i.n!.lU.

de

ta! rEcurso expressivo: a a~~o sobre e1e pode tanto e11fatizar l!m~

c1t1tr~~ r~ramente invocadas

(le c1J.scursos determJ.rtados ou em discursos corrente~ d~ntro

(~'~; t ;·,ib :i. l :i. ~?.ad D

~o novo deste a1s~urso. Na linl1a da h1st6r1a dos

'· 1 ~:;o~:;

s•~ 110 discur·so em curso. no grupo, ou podera espalhar-se de modo

l·::·J·tt i" C

i1CVO, quando incid1ndo sobre os próprlO!~ recursos

t:om~.\do-'> como tema, podr.-;: ,., .. _ '·'"· t UI" n

..... • '''··'

'li i:!Ll{:;i"'l t C) no d:i.'E.'CL\l···c:;o. C>(21f1P1:tf:i.c:o~r·

a 4LlCSt~o da ordcn1 dos clen1entos de Uni sinl:agma: do

vista irlfODI~tlvtJ, as seqU&nc~.a~ eu e voe~ e voei e eu

·:;1í'10i\11ll

(!(':':~ l 0(. (:\11181'1 t 0':!';:

o usu de Gigante Pela Própria Natureza, 2XPYsssill q112, citar1do o

Mas o verso 2 usado aU f l C 'I. ii:CI\ ti·;; que c lc·:·:itor· .i.dco:·lit:t.·Fique '~U:::\ rc·:-:fc\-~~nc:i.:-,1., o qLlC

t: :L ·r

o, 1·:: C '.1. úud :1.

i\ ur· m

!,.llll d ~ .. :

v J, i"' 9 \,( l ,,,~:;23.

b(0:9UE····e

'( ::. ;~ .. oh :i e\: c;

.::1 (.') mundo

a rep0t1çSo brilhando, brilhando

( (·:·: I i:~.

dssocl~çâo brilhando, brilhando, ab6boda celeste e plane-

' ' ' lal"·J.o,

.HI ). llli.:JU

que

paràmctro. De uru ponto dR v1sta um f\OUco ma1.s restrito, no sunt1·

r1a escril:a, concordGncta de dnafdrico náo co1o a expru3s~c

((.,:-+c-_.:r·:i.dora 8)·(""

Ext:-~mp lo 1 i

. . I . ;_ 111 -, ~:;.. da I

. . . . . ··:t~'it:ur-1

1"~.i. O qua'l C' VOCi.-~!1! ·::;~;:.;n

UIO~ vc~ por todas, mas ci construído como mo·stram os exemplos {IJ)

''d:tp"lom;;1.···

(b.l t:.l.E' 11U:o ~:Jr-1.\:

c:ID

no lfll~i.o médico, ~,;:i.:.~n:i.f:tcando,

qu.:-:: ilDU'v'l·:-: compl:i.c;,~ç:i:ies mód:~.t

... ,, ...

qtt

A propós1to diJ pr1meiro ~spectiJ, tomemos três fe11f~1n2110s

p ~.\\'" ,.,l_ no·:; -:;o·;;; c::Oil'll=:-:-íi \:;Ar- :Lo~:;.

dE

li(}\)()·=~, i. 'c ~:- I i-:; J~XlC:als, qll€ obedec:cm liU

(

i:lUt"!"'O·::; Pl"li"1C1P:!.D·;::.

(c) Q~Jeot f::trou o meu 0s1u~lte~

'i: .:·.: \

E: 1\1

J: c';j.:• l (." ()

~;.u ...

port u···

fal

1fl 1, ~" t. i" a r-

hi.~:;t:Dl'":i.Ci;l. 1!:~ ~;;ocJ.:,·,~IIfi(·.O!"'tc-:-:· ).ii"'Odu;:~::td

\:c~rJ.a, (·anta li histór1a desta constru~âo.

i·~ t:(lnsl::r·r .. t~:;\D Ci(,~~;to:;.' ··lnotiu de ·-.~er o mundo·· ,_,:· port;:,nl:o -i•

d :i T(·•~r c1·rc J.

Cnco11tramo!i aqu1 talvez a ma~.s Vl!~lV2! for111a da açio da

1 :Lii(_:JI..t, eie-;; -:,;o:~ 'ct.;rn:~.:

p •• , .. ' '·"

ddd€

-·:.•

cl :;. -::;c: u_ r ~;;o~:; to r·

tor·n

' CIIUI\C :L

-·'·· _,_ u "' ~-~ ;õ-:J

p r· od u;.:: :L l""mo·;.~ ar1Jlise do dlsctlrso s2m d!scurso;

e

'-lU•:-:'.,

'v'Cl'-::.

ol.!jet :lvo conJur ~\r ···lhe u-;,:. poder-1,:-:o; e o~:; p(-:':r·:i.

IJIC·'~HIO

tu

, .. ,,,. · .. i.'

c:::.r·cui;':'i'"

d ::. ~:; \~ ::. n ~:i·:·( o

n :~o

I:. v:;. d en l: •:·:·~l"fl(·~i \ t c·, no~,; ..

de tais discurses " ,,, 1'1

b)Os mecanismos internos de controle

de: u.m C.l::.n,jLtllt:o d(·:·: conl:rCJJ.c:·,,; ·:c;;~ cu.1i:i.lr

.: .. ;.:. '--''

c)Mecanismos de controle dos sujeitos

pr u:u,;:ão ·;;;i;;-m düv:i.··-

de·,·::.11em D':> ~~u:Jo:-'-~:Ltos ''competctitf- P

·~ntcrlr)r d~s saci0d~dcs de discursas há d j_ f c:.~~-- en t c··=

-,:;~,'c.:.i l.l ::. n t r-:: qu::td r· o d c· c UI i\: r· o l 1-::~:; ~:;o c :1. "\ 1 ~;:, cl o·-:; d j_ ~=;cu. r· ~:;n ~;·. ·

MECANISMOS DE CONTROLE

Coment

?:i.

MECANISMOS DE CONTROLE DAS INTERAÇ5ES

t::o1ncn t

MECr.~NISl10S DE COI..J:Tl~OLE Dl'"tS CONDIC6E~3 DE F'RODUÇÃü

DE DISCURSOS NAS INTEI::.:(~ÇÕES

n:::. i ...

SistPmas de ~prupr~a~So 1-----+-------+--------r------- ------1

SUJEI·ros RazKo/Loucur~ LIDtli.: r :o.n:,-:..

II:L;.:,c:Lp.i i na

REFERINCIA AO MUNDO INTERLOCUTOR LOCUTOR

lit,:·nt t·:: cnunc:i.::,\cio '-· cnunc:i::,u;:;~(o do locu\:u1··

.,,_~~·:·u :;, P r· .i. n c :1. P 1 o~:; 2 rcgular1dadesl de como se fala (fJU1-

(·:~ !

comn ~lgu~m motivado par~ falar so(Jrc o assunl:o parque

:\.9/9: -

d (-:.:~;:i.!.}··-·

... •'•• t:~ >< p r· !-.-: E ~;; ~< o

::. mDIJ r!·:-: H r "L .•-•" · ;·,t 1. a ~

u.m do~:; :i.ntl·::r·Io,:ul:or,,:~::;, 111a:~ n;·~ r~:::·I:;,\\i:

pod('·:·

:i. n ~.:J r· c•c_;···

Quem e ele para eu lhe falar assim?

L e··

~:Jof ·i'lli3.· pc~~~::.\:1.'v'a de:.' dcten····

, ... , ''

tor·/tr

De que lhe falo eu?

De Ui!l asst!nto qu~ ele (~r·ofessor) domina n1elhor du que elA. E11

t f-.·~nho devolvo··lhe o que dis~e. 'l'en1

assulno-as para obter· Ul~a avalia

•~onta1· qtA&iquer coJ.sa (proibiçáol; so posso náo falar a verda--

\.I e :;_n'..;(,~nt

y-,:c·~pond:i.t: 1 '(..lm:i_.

1:::\: U.l"\e 'v'O:t>

Dl"(·:-'v•.'-:'~

~: 1 t uem em .J ... ' . .ll_,_. 11 o ·;:, p r o c (-:~ ~;; ~=; o-:::. :i. fi ..

Pcr1so que este mov1mento, que va1 do particul~,-

c d!l g~ral ao p~r·tic\Jlar ~ode ser· benef1ca p~ra pensar

('j u. c -~ t ;:; ~-:·: ::·'' diferentes lugares soc~ais ocu~ados pelos suje1tos e

do trabalho executado pelos SlLjej_tas na produ~âo de

rJ J. ·;:;.c u. r· ;,, o ~;, .

ex~r·ess1vos lnsu·,icientes para deter·minar· os sentidos, as

da linguagPm, e1n (.ii·Perentes instincias e :~'0'("

!.l r up o·;:; '::;De :t ito-c; c:i.t.adu~; tiujc-:-::i.t:o (·:·: ~;;u.

.. :.\

lil10S

"' b .,,, t y· i'\ i:: o ~" de comb:~.na>:,:i·:·;o e con~-:;\:r·t.t(;:;:~o d•:;· cnunc:i.

Como se ver·~. no 1t:Gm sobre A construçio do objeto científico (::l.:l.), f:\ língua c-nquf:\tlto Di:l:ÍE·~t:o c::i.E·:tit:i.·FJ.co rc-::·::;u.lf:;j_ d(·:-~ r·(·:-~cur·t:.:-:-~·:.', que ·t'

:'i. O::_

RePar·c-se rtas magrtif1.c:as ~onseq~êr1c:as destrutivas 411e se l~llder·iam tirar desse proceditnentll de 1nassacr~ ep!stemológi·· co: o rttllflero nâo ex1ste (·fo:i 1nver1l:ado por Pitágoras e po1· F'(oc"·~~·~o, nunc:>u·F:;.c:::.ent(-:~;:;, por· "':t :~n-:c,,

p;·,1r;·,, sua ::.nt\,·:·rpri-:-:t:,~,ç:;:~u ~;.:"'màtltJ.(_:;.':l.; ,___ qu_(-:~ um~ 1:1\"CO~- .. sar· difcr2nt2s sisnifica~5es;

.-!)_ qu.e UIJI

'i

r:~~ u f: ~:; ty·ab;·:,1ho~:; a pr·npó•:;J.to cl an;;(l:L~;es de ])p .emas, de vez que esl:es mesmos proc:essos aquisl~~o d~ J. j,I\~JH

nal.LtJ_c::

P\·:'r-fnr·nk;t:i.·-.;a'' :i.n,;p:i.l-- e1•::-;n:(-:-~nto~r, d:i.·::;cu• .. ::;::.\J()

i'icte···,~e '-iUE ,·,;_ pre','>(-~n·;;:,·,i d 1-:xt.>Y"ES~c;(:Íe~:; ru.a.l.:i;~. e .i.UIL~JJ. (:-.'nqutudo ·;;;,.:·:mánt:~.co d

29_ 'lrata-·se d~ dados res:J.st;ados e ar1a~1sados por Rosa Altid-Fl-

J() .

~J \H·~ :1. ~-- ,.,, , e c o J. ,;:.: t ,.,\ d o~=> P .:-:-: l ,.,;_ P c-:-:~; q u. :i. ~::- e9unr.:io :::\o~:;

2. A LINGUAGEM EM USO

Se a su~ boca proccas [:om p~lavras indiyn~s.

tu. deves dom~-}() em sua tlOCii, 1n\:E11 __ ,tmcnt~::·:·

A palavra ( ma1s (jifíci1 do ~ue qualquer·

(Jo Ensinamento de Ptahhotep, ·;izj.r do rei

40 Ji11astia

2.1. Diferentes instJncias de uso da linguagem

:i.nd :i.c::a

:\.0Ü

t;-;;~"\:1-CO····J.:Lt€1 i"i

O tliscur·sc é m~1s

(Apud. Mar1acar·da, 1989:18)

1 :i. v r F:~s.

uma terc8lra· a ~lcqilênci~ CVergériG)

IH(;;n 'c o

(apuJ. Manac(Jrda, 1989:181·-182)

\.

-)(- •)(. •)(-

(': ou melhor-, o Latim. é um~ lÍ119ua, e n;:{o

s~o ~s ll.nguas que fazem os llumerts doutos, m:ls ()S cun··

c: t-:.: ::. t: (.) ~:;

que fazem os homens duutos. Pode·-sE ser sab1o e dou1:o

ç5e~ de uma soc1edade complexa como a no!ssa, nosso tempo n0o pas-

do:-::f:~.n:i_·(

co1no vejo a rela~~o entr·e l1n0uagem e escola, tomo como ponte Co-

r1t, llU111

n ;~çJ

111gu~ nacional, e como qu~rey· er1s1·-

Equii:a~âo a queo1 n~o sabe ainda camLnhar ! Do

me~;mo (-;·n·-·

sj_nar a aprender a quem r1ào sabJ.a falar

ITIC:~t O dO prücl

fU.Ii ~: ;~D lrtstru.m~ntal para a apr211d~~agcn1 da língua n1aterr1a?

... ,,., ,_,,.,., ·;;;c I_-_ e

e prec:~so voltar r·ec·upGr~t1dü fios pErdidos para tecer

U\lli:'•- Pl' DV:J.~';Ór ·'·"'

di-:-: ~placar a multidâo

du~::_:i. r·

rn ;~~c-:-~

\;r· o·::;

I·' r· ~ti\ ..

;·:~ -F r t·:-' n t c-:1 . E s~o c:hantados pelos l1vros que c-:-.;--

cr·(·::vc-.-:r

rl---.,,,,1

··--•.o:

dom:{.n :i. o

::. :\_,:)

ÇJ

)'"{:1. ou cultur·a da cl~ssP liOnltnant~), ou s~o culturas

'1l.l.\·:-:· c :i. r c 1..1. ).

rcssss d~s class2s Por•ulares tcri de asst1n11r suas f1na-

social, te11do en1 v1sta um PYiJjcto 1Je tr~11s·foy·

t1·an·::;.--·

mcdiaç5es, ~ a aquisi~io de conhecimentos e hQ-

bilidades

en·

no :tnl.:t::r·:i.oi··

do

1 ::_ n .\J u :;,1. ~:; .

j_ ií:l

Educacional, en1 que s2 comenl:an1 r c ~:;u.1 (.

., .. ; ··_-·'· ·'·'

que

.j,;_.; dcst-:1\VO'.\·..,·:;,rnet\t:u p•:~;-.~:>u

1 :~.L

pu 1 :;;;.r·/ c: LI. 'J. t U.i· :;;,. E-:-t· ~-~d :i. ta,

í:l~.i. J.meiit e

l ::. n--

como

te 2 o ouV111te. Todo ser hL!mar1o t211 que ag1r· verbalmente Jc

lh~õi ~;:1o cnn·:;E~nt 1do~:o-, c) qu;-:-: t :~.pc de

CO, por· que iO~I\ t c: no c r· nro :==.

.ülllD

d(;: F~:nd\-:-ndo

d .:::: n 1.:

.l .. i .. ,,

r· t-:;- I

-::;:::t.cr·i-f:t.clo

5C.)L\:t:·.~ c-d\:;':'lldà--·-Jct,Cl qu.E·: i'i~~D acont•:C:i::J.

,, -::;.-·'·'····'·

"i uc:o u 11 :i. '-.-' c'-: ·r ~:; c

·t::.

.m deferll1c-se o ponto d8 vista de que rtao ~~i·:·:·

···'

lrtterloc·utivos, E em suas histór1~s.

·:o;•'.':r·

C·: J. à

~: ~:;

1·::1.-f:i.C:~J.t.:i.V

")•' ........

:i. l 1 \.. e r ;_·,, fi_ iJ i·:~ ~:; , T' \" ~.i t ~-' .... ~,; F: d (·;~ ins.tân .. "

c:L:

110 111t~rior do mesmo gr!lPU ~;ocial, 1o~s tambem (_"Dirl

;jo;-:- 0\.\t:l"'O~O- 9\'-i .. \j-l(.)-,;; ~:;QCJ.

1'i r- C:t!'í t ::;..

r· 1 o,

c.on~;t :i.tut :L'..JU :;.I\ CO\' por·u\.\

Fni:: ('::nd(·:~r

''c: on ·::;l: r· u.:i. r·

(DI\:o J

do proc:esso de esc:olaridude ir1am sendo sutlstituídos

d \o~~i> J. 0"'-

ilh(·~C:lmenl:o ~';:i.S\:i-:'nt:i:\.t:tco/conhf·~C:llliE"ii\:0 in fOi ffi

~r·oc2sso lrl1:crlocutivo, co~ro a~onta L€grarld-Gclber·

' T '-:\ ·-

-;, ::.\

t: :::\.1\lbi:: 1'11 d ::.r· 1 ~;r(-.'-

:or\,')Urll:.o

'' -,~en

.L 1 .• · .. ·

INSTâNCIAS

Püb 1 ica~;;.

tempo no c~õ-p::~~:o, :i.mpl:1.··

c;·,indu também J.nterlocutorEs

Cl (·:

l""(·:·:·:·e···

coml: .. ·,·,·~rt :~.·· v:~.n··

C>(P f·:·!"" :1. i:~n r:: :J.

:i. ~:;::H

C OiliP \"i',~ C I\ Cl i-:·'1

cunt1-:~>(i:u A ca~a palavra aa

çâc assirn como Ullla rérliica Esta para a ottl:ra nu dlálo·-

(·:-~

E·.:.a e o efcJ.to d

\ ::·.,: ..

- - ... lntcrlOCll~llHS ;~r1··

to '-!:1.\/J.do hic et nunc, de qu i)"!"C!VC\l\ o~; (-::nu.:i•.:::L-.':i_ ..

dos que ~stá ~omprcerldcrldo.

d•o': fende· -F u.n .:.:

C UI i h EC: :i.ll\Ci l-(; Oi~

d c·:·: :i. n t ... :- y· ,.,l. ç D c-:-:

pr·nduç:i,~o,

·;=;oc :i_;,\do

:i.nd l.v.i.du;,;_ J.

\: i:i.Ü ··I··· \.1\.!

(Ja 1ne:hor forma de ~lingl·-·tu, ~te

cic te r

t i·.il'il ~;\-:~mpr·c·:· i .. lm ilLÍ.iJ'i:tco limitadü, ~:·: 1J.III:tt,_,,d~)

·f :i.·.\ iil.:· .. ·· que v(·~·(·'m l

j-)()1"\\". o

·i'c·r cnç:::·\

:!.1'\'l:i::Y":\..:lC:UtOl"'

... \iiJ

.. ·,,

.1 .•. ).1.

\I C 1

r~ntes instâr1cias c junto a ~1as ~ CIJIDPT21~11~~u d~ procuç~cl hiSt(j-

:::: I'IC~:.tc

i.:·:nt 1·

'l :i.lí~31..i.i:\~JCill ~ret~r1de r~cupsrar, d~ndo ilDS fll··ocessos interlocutivo.~

2.2. Variedades lingUíst1cas e ensino

(·\dm:;. \::i. I'!Ó()"'"SC 1 .. ,.;·1ft

111 ~, ....

por rlPZ c1u doze anos, nao

( ~ ... :::ÜI DV, J. 9? 4. ;.'i())

+ or·rr1::~ :i. ·c~ req i. o····

'' e~ c~:;.:.: r :tr;:oc~:; l1ngUistiras te11ham chamaco a

1" :::\ ·;:;. d(·::· l i:i.d ()

do-.:;

(·:"• ti:: )

·;c,(:· 1n··

.i.::.:._::

siJClCU~cic. Estudos~~ outr·a ordem, mPi10S l1mi1:adc,s em t:Gr-

111::.\ (.Í O

'.\ .1.1; 'J ü. J. ~:;t :i. c:

~arcJ.aliDRnt2 (iJ.stlnt:cJs.

Um (i:':··

C111

t-:-:·n \:;·:\o

modos ac ver o mur\do c diterent~ '"· ., "\" ~:

' ~;au m~1or·8~ do qtJe

:i. -J'_?

.':1 .~'\l:laJ.ho de.· fr-'.lr·w:I.,\J~-.'1., i:\:'::- v.::~.r·;·.c:r:::·:\df:''3 l:i.íl:::J\.\J.~;;tic

-' , .. ,_ .. , .; __ :,1 _ _.,

tio art1rulados r1Uo a fatus llrlQUÍsttcos e·fetiviJS, mas a 1111~

d~ 1:omo se 11ev~ fal~r· ou a u1oa certa imas~m de qual P

Cl i·:·

que

conhec:;_ ..

mcnt o·;;;

c::on I_: r- :i.--

de Soares (J.985:1r

1 ... b :J_··

gindo como inspiraçio a disponibilidade estrutural da

para mudanças

Um

:i. n 1-: 1·; 1; :i. -f :i. q u c m ;. , nâo se apropria do 1l1aleto de prestiglo, 1n~s

~:;Ü:i.:.:;\: .I. CO,

dP prestígio tamb~m se constr·cii histor~l;amente,

c

'L ~I ((,•

;.\' [·:' I'·

::.;

U// -... } p C)"( t1n tr-::mpu h;l_·::;~-:.:ír·lc(·J, :j ;,\_ d 1 f('-: r· (·:· 1 1 ::1..\lnl-'\--c -c;r;\_\ PdF·C

,.:·,r;,

:/ \' i

-\:C(·;_()\"'

Cill c.c:nt

.1. -

,.,,,

. I . ·:.; t ;,\ n •: ~\r· i. i .

de uma ou outi"'''' Pi"(!fll .. \iic::.·::\ cle+:i.n:~.rJ_, r1D Í:(-:-:mpc, ,,,_ Lll(:o~--:_;,ui .. ~i

Z.(·::Y CjUC·: 1":

E:_:;!:.-:-' rr:::"llmr:·:·ili:c c!:· um p·:"oi:l1f'lll

::. l~ ·'i

i·::·nt "i"" E .:.de o J. ÓiJ :i . .::: u~:;

1'." . "I" .l.lfl' qu\-::Y·(·i:n~:! c1·· uma 2scula transfor1nador·~,

(e p(:O\""tF·HI

py·e •. ::ollCeJ.t:o

do du

J.Oii•:J•'.~ i:l

''i ·'· '

::. n t. (·'~r i. u ç \.t t :;. \/o~=>

~:i (

ni·Ko l:•'!i! condlCJ.OI'i

c·_!_ ~,_s-:>e::; -;.;ub

p ,.,._ '(

3. IDENTID(4DES E ESPECIFICIDADES DO ENSINO DE LÍNGUA

dcJ.or~J~:;c :1 hombrc que r1acc d2 il cs U1'

l·,ombr·c nuE'-,'D, hnmb1·c qi.t(i:· ·;=;ó"J.n ~,·~:; '·':i.

:'_:o

3.1. A constru,ic de objeto científico

(\()

cl (-;:- e n ~=, ::.no . í'J ::. n h:::\. I\ 1 pó t c-:·: ~=> ;-:' ;::-

o

tn\balho de ensino fetichiza o produto do trabalho c:ient:(f:i.co,

lj.ngUísi:icas rlss-

::,"t t: (·:'i" c

:1.:; ::.

-;~ ;.>

au, para Elnpregar a t2rm1!10iag1a

moda1izadas

dictória CO·:· l :i.l'il ;, I 't :ri. V' f·~ I

ca.

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lfl:::íó·',;;

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nio se +az sen1 0 tr~balho lingüístico de SIA~eitos (ver :i. t l·:Oi\i

(_:) (.'·~lll d ::.~~Cildo--·-D':>,

Isto r\os levd a ~ma t:~rceJ.ra abstraçlio

do

Experiência global vivida

FenÔm€-~no

Quasi-estrutura~io

Objeto

lí.undo d::~ c :i.ênc ia

Mundo da linguagem

Mundo da percep~io

Mundo do trabalho e do domínio da natureza

sist~ma' e ao 1n~s-

nD

e~:;t•::- po~:;~:;~'.vcJ. ~;t r·ut: u.r·;:,l_ .. ~

:i.nf~i(:i'·;:;t ::.\:D Ci(.)

on~: :i. nu::,\ par·

:tnt].lllamcnte

c conJugados todos us i1ossos ssfor~os. dent \"c

de pouca~ ddcadas nào haver~ 11m Portugu&s c1ue nào ~;a~ba

cnm

n~o nos basta ensinar a falar

mas a pensar em portuguis e como portugu&s.

\C.Ihcl, ... J.G.H., t?'7:i.::1.3···:i.?

pois, impctssivei esc1uccer os

dos qua:ts as descr1çôes l1r1gUistica•; sJo ilYOdtlzicias·

cJar-se um obJeto C) qua~to rossivel rcgt!lar e ar1a··

"i :i. ~:;

•:; I i -:.: \" (·:~

do1 ~;; ~~ 1 ;_:; r l 1 -F 1 c ,-,;_ ç: o l·:-:·

pr·c-···

um modismo, I lU

,_on1pr·e2nsicJ do fen0mc:1c1 qua 1-:'}iP! :i.c:..1.·r

d (j .l. ~_,_

f:udo mudoa'' ou por·qu_~O!

1:·: PY"G':(: :i.·;:;o

:;_ n iJ i:.' nu 1. d

fica de;=;t: E ........ "" ""·'· ... ··~'"I·' l·."• .. L Li

c::onstrU111ticJ a a~âo rie ensJ11~r· t~

:i.119u.:,i por·l:u~_.)\.\E~;;·J.) i

csp~:bes de hoiUGIH e aos irl1.Eresses ESPf~Íflcos dE u~tsrm1r1ada for

(: r6:::;

dc-::·(:::·::ct ii. o

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JUr:i.G:LC'\).·C->

rc-vo.\u.cJ.Dil ', ... --"'"'·'· '!.lll DI:!"

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t·:·' ::;cu.~::- d :i. EC: .. PU-~ o·;:;

::.n qu l ::> .i.Ç: :O> C!, c: OliiP

gr·amát1t:~ er~ tamb?m u1n gramático; nâo h~via

i-.. ~n t r ii:·:· o +:i.ló;:;ofo c"" pro·t·~~;;-:=;or cJ(-:-: F:i.lo·::;ofJ.:~.n.;,.._r·

como ~:;ol.)r·E·:'l:udo

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(Com~ll~CI, i627:XXXII-4)

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3.3. O tExto como parte do contE~do de ensino

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(Wlttgcnst~ln,1975:59)

U.lil -(: \·.0 >d: t) O F( o-:,: .. ,-'- ··i_únd:i.

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:i.tl(:ey pref:< .

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!l2 tsxtos dos alunos

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!.!u;;,) n ti o 1 \,·,;,o · · c·:·: 1 :i. t J. ·:;:, t ::;~

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H!f·::ihu·r

u r2.1"a

quem mais se aproximasse, ao refazer o texto, da versio

m-ií:Jin:~.~:in:t-F:i.c

, ...... _,(),:;

,,,_

p ::.\.li;.:.;~

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:i. i.l (·.'·o :. n 9 :;. ESJUnoc; ~;;:i.~:.:no, ;:;eu ··objEd:o··

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4. NO ESPAÇO DO TRABALHO DISCURSIVO, ALTERNATIVAS

' 1""1

} U~-.F:l. r h i ~:=, t cí r· .... ::,

.:. )i.'.)

4.1. Um discurso Ja com tradiç~o (ou um exercício de montagem)

um

>_Jli te

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de uns anos p~ra ~3,

!'-li i t: -~-!.1 ,,,m(·::n t: e,

mente

l\111h\o (-:-~

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~:;obr·c o conc:; .. ~-'t:o, o i--,:;_,~i:oy·::.(.:;·,\llli:-:nt•_:-'_· dc+:i.li:J.dc, n

ifiÜ -_;_ t .i. i:• l D o::-:nun( :i_,;,""

m i:Í•"C' V.':.G;·:·\. ~:;6 "i..'il'i.'JII~l.~;; lriOl'-t"'~;.' ,,

,._.. ,-.:~: .:. nt o,.,,

r-' r- ut c d c:·

ci E :;_ .=·\ ~). :'li.:·

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ber a respeito da língua.

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!Jcn-i.: (-,:· \: ,_l PY Cll-:(\·-·-

T,,_,'lfl niai.s un nÚ.9ÔC1.0 1::.< que· eC.l 11-~Xn Lii,'l'i,'·

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·::;c;.c :i.

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liÜitl C:"f"D de pop u .. l ,".\.~: :.-:•.o,

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4 ,,,

. f' Do reconhecimento ao conhecimento; da reproduçio à produ~io

r::"'· GO C\.\Y·r:f:cu')o E':::C()-.'.1110

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ninfa,

1 íngu.:::L:: __ l·--

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objecto de um ardente amor,que e

ainda a sua lÍngua nacional ·~:omn qu.~:::r·c·:r ei\-C'>J.n;~_-(' 1_·-:·qu::.--

(Com~:1iu, 1627:XX~X·-4

í: ':-:i de d O :~:m

(:!:··

;.)

GE (:i.:-:: Ulfl ti:·:tnPO.

;~;,, ,-:~--~tErn

4.2.1. A produ~io de textos

Cnn·::;:~.der·u '·' ·'· '·· r· :i. \.: n ~=- :· come

'·'" 1.: (."."· pont:o (i(-:· :.o\:1·::1 o I] (-::·

(: d(.i.).'

:1. il i. ;-.-:r· :i. c1 ·~"" cl :i. ~:; c r. \ ;: "' ~:~ D ci (··:·

p C! fi,··.

oc.lo o d:t·:';C:I .. \r ·,:;o 110 .1.!1··

tcr·Jor· dco,' u.lil

::.d

.• J •• ~-· \:." 'V(::;, h();:>

: .. lo·c;, pr·~:.:-~:.:t·;:; 1!1(.)•••

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f.!..L.í:> .. í:IJ.l.r.: .. Ko.

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(·::· i·' i c-: c :1. -,_; o q 1..1. (;-~

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pedE-··'·'"· :"'r:::-

;:;ode·

Di·-,:·,.

r:-:·1u c:,,,~--(:·· '.(i·\'''~" IIID;::--!. i";,, 1 Í; •.o: ~]i ::i.\/1..\ y- :,;:_-:;, c, -::;();:.= • .. ,- '.\ "' "', de :;,:~.:=.:J '' ;,;_;_;: • .. i(:·: ~'.

cm:.~-.\::.~'-ü c·;;;;::·i"':i.t:u b(.J~ ... u

d J. !':;,c·· b

, ... r·çL:;:ao

' ., ' '·· compo·:=;:~.··

de.1.r·o~~

ql .. lC 10·:1"11 t: •:>' ...

( [') ,)

•; . . I. ::.\.)ii

.::·:· .. -:::-,, .. , .......

.... (·:li \.!.ri(,,::.; .. ;

Exemplo e7

;.,:. ' ' i~-~ D p o ·' \.i e 'i' e p :i. ·:_: :i. c ·l: ;:.; "

1': (·:.'I( C C!,

cmbnl "' no

i·'-ii-•

r:'.'·'

_;_i!IP

;_-..

• .. E :;:\ZC\' :h i. c 1 (·' ~- ''11~\o pod'-'

qu•::: :t.·;~t D DCOl"Y'

n:\c ci(·~~·,;c onhe\.e, ,,

i"l(·i(:!

ti: n ; :tni.ICP ~::li de11 ti·::

t i .. :n m u 1:: "'J., t: ;·.;qui .. ~ ·r c-:·p i':t en c, i. c; c h i,;·

:::-o r qu(-:-:·

r·ap:i.do e o:.-·1u ),; Dln i-.-: IJI

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1 ,,,_n c:, .. ,, .....

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rr~ voe€~ 2 vc1ce·~ v

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üc,~ c! o r 111.1. r !

F·:\--i:o! c·i.ho

' ... 1 ... L :.·1

Tl4 l••i

00tlra outra C!Jlsa.

í: ~-.\ "' .

1.'•

"' ... u;:·. ::.il ~: i"Odu:;:· .. -., u.rr:

u \''li (j' ,,, ;, :i."' I"L \.1 (:)

111 CJ .;-

!. _. ::.' : () ':'; ~spectos P~lcalógicos. -.. 1

' "' :"i e\:: eY 1-1 :1.:

\-:

"'- .!.lnPl:J:::-J.v::~o de c:I·:.chi.~~~. q U f_:- _ ..

r =:.-: ~.·! u 1 :.-~ ti ::::. .,

q: _ _l>~·: .L o c \.\to r·

.. ·,-:.t. c;:

n:::- '..\iH :-: i--,;_u,·.-1 "11·;o

cl c·: ~;;. \: r (·:·: v ·_:· 1--

l•i :i. (•;:· '•/ .'( .. ' :--' em ~:;cu c·":-t.udo ·::;oi.!'!';-:-- '''

Der·

pré···

''' 'iU(·i'

do:i.·;;;. c·i.}

. ·:·.::· L ' .. JL

.~J a descri~âo de urna pessoa deve conter aspectos físicos e psi·

coiógicos.

p ,,,_ ·,· ::. ~~ \.!..

c r::. ç::;: .. n de r .. :\.\111---

ela

r- ec:-P Ui i i'i E li d u '::iíl"''

"' i:i.l (· (.)

d(·:: .... :,·:: .. :~,--

pc:,~ (.1(-:-:n~:r·D dcó·:· un1 -:::~= .. :• to c:.lliJHn1:() de ··c.:ó-:l.:.

;::· (-:-'i"' t e n (. :i. 111 (·.,·1": ;:: o c: on h\:· t:. ::.1il\·. ;·, t ,:; :=; ,,(ti),.)::; ..

q: .. \v::· ,:'(_.:··rm:· .. tem '·}(·:·::-; .: :t. \"

-::1 ,._.; i :,_;,.;1 qu.•:·:: cc-··

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' o s~o par;~ s~• 0m co1·r· r.~_:r:i.d

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con·::;t 1 t 1 .. \::. U.lll . .. l· ...

\: ::. '!. hioi.f\1,

c o i"l t r· .i. I:J u ::. r;: !5 f'··,;;

ITI~icr~s nu I~Ct1orcs. :i.li·f"Ui"lil"l ..

< d ) 1,) l.or.:ul:u·t- ·'"'': con·:,;t::i.tuc COIIIO i:

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.lu,_·:u.i:o~· (·::·Fci·:.i.'VD, pod•::-··rJ_.;,;_IiiO·:;; f:i--,~ç:

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4.2.3. A análise lingüística

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CONCLUS~O

DE FEITO, MUil'O A FAZER

N5o ~ para entender que nos pensamos

é para sermos perdoados

Pr·aaiJ Reza para as Quatro Almas de Fernando Pessoa>

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1.1 PESSOAIS E OBRIGATóRIAS

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1.2. BIBLIOGR~FICAS

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