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Imperfeições nos sólidos 1º semestre / 2016 Universidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Ciência dos Materiais 1

Universidade Estadual de Ponta Grossa Disciplina: Ciência ... · • Solidificação - resultado da solidificação de material fundido – 2 etapas • formação de núcleos •

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Imperfeições nos sólidos

1º semestre / 2016

Universidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Ciência dos Materiais 1

2

ASSUNTOS ABORDADOS...

• Quais os tipos de defeitos que ocorrem nos sólidos?

• O número e o tipo de defeitos podem ser variados

e controlados?

• Como os defeitos afetam as propriedades dos

materiais?

• Os defeitos são indesejáveis?

Imperfeições nos Sólidos

• Quais são os mecanismos de solidificação?

3

• Solidificação - resultado da solidificação de

material fundido

– 2 etapas

• formação de núcleos

• crescimento de núcleos para formar cristais – estrutura de

grãos

• Inicia com um material fundido – líquido

Imperfeições nos Sólidos

• Cristais crescem até que um se encontre no outro Adapted from Fig. 4.14(b), Callister & Rethwisch 8e.

estrutura de grãos cristais crescendo núcleos

líquido

4

Materiais policristalinos

Contornos de grão

• regiões entre cristais

• levemente desordenado

• baixa densidade em

contornos de grão

– alta mobilidade

– alta difusividade

– alta reatividade química

Adapted from Fig. 4.7,

Callister & Rethwisch 8e.

5

Solidificação

Colunar na

área com

menor super-

resfriamento

Camada de

grãos equiaxiais

devido a

resfriamento

rápido (T

elevado) próximo

à parede Refinador de grão - adicionado para produzir grãos equiaxiais menores e mais

uniformes.

fluxo de

calor

Grãos pode ser: - equiaxiais (aproximadamente mesmo tamanho em

todas as direções)

- colunares (grãos alongados)

Adapted from Fig. 5.17,

Callister & Rethwisch 3e.

~ 8 cm

6

Imperfeições nos Sólidos

Não existe imperfeições num cristal perfeito

• Quais são essas imperfeições?

• Por que elas são importantes?

Muitas das propriedades importantes dos

materiais são devido à presença de

imperfeições.

7

• Lacunas de átomos

• Átomos intersticiais

• Átomos substitucionais Defeitos puntiformes

Tipos de imperfeições

• Discordâncias Defeitos de linha

• Contornos de grão

• Interfaces

• Contornos de macla

• Defeitos de empilhamento

Defeitos bidimensionais

• Poros

• Trincas

• Inclusões Defeitos tridimensionais

8

Tipos de imperfeições

• Dimensões aproximadas dos defeitos

encontrados nos materiais Segundo M. A. Meyers e K. K. Chawla

9

Imperfeições nos sólidos

• Classificação termodinâmica dos defeitos cristalinos

• Defeitos de equilíbrio. Exemplos: defeitos puntiformes,

tais como lacunas e autointersticiais.

• Defeitos de não-equilíbrio. Exemplos: discordâncias,

contornos de grãos, interfaces e superfícies.

No caso dos defeitos de equilíbrio, o aumento de energia interna ou de entalpia envolvido na criação do defeito é compensado pelo aumento de entropia e, neste caso, para cada material e temperatura existe uma concentração de equilíbrio do defeito. No caso do defeito de não equilíbrio, esta compensação não é possível.

10

• Lacunas: -sítio vago na estrutura.

• Auto-intersticial: -átomos "extras" posicionados entre sítios atômicos.

Defeitos puntiformes em metais

Lacuna

distorção

dos planos

auto- intersticial

distorção de planos

11

Constant de Boltzmann

(1,38 x 10 -23

J/atom-K)

(8,62 x 10 -5

eV/atom-K)

N L

N = exp

Q L

k T

No. de defeitos

No. total de pontos de rede

Energia de ativação

Temperatura

Cada ponto da rede é um sítio de vacância

em potencial

• Concentração de equilíbrio varia com a temperatura

Concentração de equilíbrio:

defeitos puntiformes

12

• QL pode ser determinado

com um experimento.

N L

N = exp

Q L

k T

Medida da energia de ativação

• Medir isso…

N L

N

T

dependência exponencial!

concentração de

defeitos

• Fazer um novo gráfico...

1/ T

N

N L ln

- Q L /k

inclinação

13

• Achar concentração de equilíbrio de lacunas em 1 m3 de

cobre a 1000°C.

• dados: A Cu = 63,5 g/mol r = 8,4 g / cm 3

Q v = 0,9 eV/atom N A = 6,02 x 1023 atoms/mol

Estimativa da concentração de lacunas

Para 1 m3 , N = N

A

A Cu

r x x 1 m3 = 8,0 x 1028 sítios

= 2,7 x 10-4

8,62 x 10-5 eV/atom-K

0,9 eV/atom

1273 K

N L

N = exp

Q L

k T

• Resposta:

N L = (2,7 x 10-4)(8,0 x 1028) sítios = 2,2 x 1025 lacunas

14

Impureza (B) adicionada a um hospedeiro (A): • Solução sólida de B em A (distribuição aleatória de defeitos

puntiformes)

• Solução sólida de B em A mais partículas de uma nova

fase (normalmente com maiores quantidades de B)

OU

Solução sólida Substitucional

(ex.: Cu em Ni) Solução sólida Intersticial

(ex.: C em Fe)

Partícula de segunda fase

-- composição diferente

-- frequentemente com diferente estrutura.

Imperfeições em Metais (i)

15

Imperfeições em Metais (ii)

Condições para solução sólida substitucional (S.S.)

• Regras de Hume – Rothery

– 1. r (raio atômico) < 15%

– 2. Proximidade na tabela periódica

• eletronegatividades similares

– 3. Mesma estrutura cristalina

– 4. Valência

• Com o restante sendo igual, um metal terá uma maior

tendência a dissolver um metal de valência mais alta que um

de valência mais baixa

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Imperfeições em Metais (iii)

Aplicação das regras de Hume–Rothery –

Soluções sólidas

1. Mais Zn ou Al

em Cu?

2. E Cu em Ni?

Table on p. 118, Callister & Rethwisch 8e.

Element Atomic Crystal Electro- Valence

Radius Structure nega-

(nm) tivity

Cu 0.1278 FCC 1.9 +2

C 0.071

H 0.046

O 0.060

Ag 0.1445 FCC 1.9 +1

Al 0.1431 FCC 1.5 +3

Co 0.1253 HCP 1.8 +2

Cr 0.1249 BCC 1.6 +3

Fe 0.1241 BCC 1.8 +2

Ni 0.1246 FCC 1.8 +2

Pd 0.1376 FCC 2.2 +2

Zn 0.1332 HCP 1.6 +2

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• Lacunas

-- Podem ocorrer para cada espécie de íon

• Intersticiais -- intersticiais existem para cátions

-- intersticiais não são normalmente observados para ânions porque

ânions são grandes em relação aos sítios intersticiais

Adapted from Fig. 12.20, Callister

& Rethwisch 8e. (Fig. 12.20 is

from W.G. Moffatt, G.W. Pearsall,

and J. Wulff, The Structure and

Properties of Materials, Vol. 1,

Structure, John Wiley and Sons,

Inc., p. 78.)

Defeitos pontuais em cerâmicas

Cation

intersticial

lacuna

catiônica

lacuna

aniônica

18

• Defeito de Frenkel -- um par lacuna catiônica-cátion intersticial.

• Defeito Shottky -- um par formado por uma lacuna de cátion e uma lacuna de ânion.

• Concentração de defeitos em equilíbrio

Adapted from Fig.12.21, Callister

& Rethwisch 8e. (Fig. 12.21 is

from W.G. Moffatt, G.W. Pearsall,

and J. Wulff, The Structure and

Properties of Materials, Vol. 1,

Structure, John Wiley and Sons,

Inc., p. 78.)

Defeitos pontuais em cerâmicas

Shottky Defeito

Frenkel

/kTQDe

Defeito

19

• Eletronetralidade (balanço de cargas) deve ser mantido

quando impurezas estão presentes

• Ex: NaCl

Imperfeições em cerâmicas

Na + Cl -

• Impureza substitucional catiônica

sem impureza Ca 2+ impureza com impureza

Ca 2+

Na +

Na +

Ca 2+

lacuna catiônica

• Impureza substitucional aniônica

sem impureza O 2- impureza

O 2-

Cl -

lacuna aniônica

Cl -

com impureza

Imperfeições em cerâmicas

• Estequiometria

– Estado do composto cerâmico onde existe a razão exata entre

cátions e ânions prevista pela fórmula química

• Não-estequiometria

– Existe um desvio desta razão exata

– Pode ocorrer em materiais cerâmicos onde existem dois

estados de valência para um íon

Imperfeições em cerâmicas

• Não-estequiometria

– Exemplo: óxido de ferro (wustita, FeO, Fe1-xO)

• Ferro: Fe2+, Fe3+

• Formação de Fe3+ causa excesso de carga, compensada pela formação

de uma lacuna de Fe2+ para cada dois Fe3+ que são formados

– Cristal deixa de ser estequiométrico

– Existência de um íon O a mais que íons Fe

– Eletroneutralidade é mantida

Adapted from Fig.12.22, Callister

& Rethwisch 8e.

Lacuna de

Fe2+

2 cátions

Fe3+

22

Impurezas em sólidos

• Especificação da composição

– porcentagem em peso

100x 21

11

mm

mC

=

m1 = massa do componente 1

100x 21

1'

1

mm

m

nn

nC

=

nm1 = número de moles do componente 1

– porcentagem atômica

23

Defeitos de Linha

Deformação plástica de um cristal perfeito

24

• ocorre escorregamento entre planos cristalinos quando há

movimentação de discordâncias,

• produz deformação permanente (plástica).

Discordâncias:

Esquema do Zinco (HC):

• antes da deformação • após deformação (tração)

degrais de

escorregamento

Defeitos de linha

25

Discordâncias

• Discordância em cunha (ou aresta): – plano extra de átomos inserido na estrutura cristalina

– b perpendicular () à linha de discordância

• Discordância em hélice: – resulta da deformação por cisalhamento

– b paralelo () à linha de discordância

Vetor de Burgers, b: medida da distorção da rede

26

Discordâncias

Fig. 4.3, Callister & Rethwisch 8e.

Discordância em cunha

Vetor de Burgers

linha da

discordância

em cunha

27

• Movimentação da discordância requer o escorregamento

sucessivo de meio planos de átomos.

• Ligações através dos planos de escorregamento são

quebradas e refeitas.

Vista atômica da movimentação

de uma discordância em cunha da

esquerda para a direita

quando o cristal é cisalhado.

(Courtesy P.M. Anderson)

Movimento da discordância em cunha

Click once on image to start animation

28

Movimento da discordância em cunha

(a) Movimentos atômicos perto da discordância em cunha durante a

deformação. (b) Movimentação da discordância

Analogias do movimento de discordâncias

29

Discordância em Cunha

Arranjo dos átomos em torno de uma discordância em cunha.

zona de compressão

zona de tração

30

Discordâncias

Screw Dislocation

Adapted from Fig. 4.4, Callister & Rethwisch 8e.

vetor de

Burgers b

Linha de

discordância

b

(a)

(b)

Discordância em hélice

31

Discordâncias em cunha, hélice e mistas

Adapted from Fig. 4.5, Callister & Rethwisch 8e.

Cunha

Hélice

Mista

32

• A magnitude e a direção da

distorção do reticulado

associada a uma discordância

podem ser expressas em

termos do VETOR DE BURGERS,

• O vetor de Burgers pode ser

determinado por meio do

CIRCUITO DE BURGERS.

• O vetor de Burgers fornece o

módulo e a direção do

escorregamento; ele é paralelo

à direção do fluxo (ou

movimento do material), não

sendo necessariamente no

mesmo sentido.

Discordâncias

Circuito de Burgers Discordância em Cunha

Circuito de Burgers Discordância em Hélice

b .

33

Imperfeições em sólidos Discordâncias são visíveis em micrografias

eletrônicas

Fig. 4.6, Callister & Rethwisch 8e.

Microscopia eletrônica de transmissão de uma lâmina fina de uma liga metálica contendo discordâncias.

Microscopia óptica de uma liga de cobre. Observam-se pites de corrosão, nos locais onde as discordâncias interceptam a superfície.

Defeitos Bidimensionais

• INTERFACE: contorno entre duas fases diferentes.

• CONTORNOS DE GRÃO: contornos entre dois cristais sólidos da

mesma fase.

• SUPERFÍCIE EXTERNA: superfície entre o cristal e o meio que o

circunda

• CONTORNO DE MACLA: tipo especial de contorno de grão que

separa duas regiões com uma simetria tipo ”espelho”.

• DEFEITOS DE EMPILHAMENTO: ocorre nos materiais quando há

uma interrupção na seqüência de empilhamento, por exemplo na

seqüência ABCABCABC.... dos planos compactos dos cristais CFC.

• Quando o desalinhamento entre os GRÃOS vizinhos é grande (maior que ~15o), o contorno formado é

chamado CONTORNO DE GRÃO ou CONTORNO DE ALTO ÂNGULO.

• Se o desalinhamento é pequeno (em geral, menor que 5o), o contorno é chamado CONTORNO DE

PEQUENO ÂNGULO, e as regiões que tem essas pequenas diferenças de orientação são chamadas de

SUBGRÃOS. Os contornos de pequeno ângulo podem ser representados por arranjos convenientes de

discordâncias.

Contorno de pequeno ângulo resultante

do alinhamento de discordâncias em cunha

Contorno

de grão

Contorno

de subgrão

Defeitos bidimensionais: Contornos de Grão

36

• A MACLA é um tipo de defeito

cristalino que pode ocorrer durante a

solidificação, deformação plástica,

recristalização ou crescimento de

grão.

• Tipos de macla: MACLAS DE RECOIMENTO

e MACLAS DE DEFORMAÇÃO.

• A maclação ocorre em um plano cristalográfico

determinado segundo uma direção

cristalográfica específica. Tal conjunto

plano/direção depende do tipo de estrutura

cristalina.

Contorno de

macla Maclação mecânica em metais CFC

Defeitos bidimensionais: Contornos de macla

37

• DEFEITOS DE EMPILHAMENTO são encontrados em metais CFC e HC.

Defeitos bidimensionais: Defeitos de Empilhamento

CFC

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Catalisadores e defeitos superficiais

• Um catalisador aumenta

a taxa de uma reação

química sem ser

consumido

• Sítios ativos em

catalisadores são

normalmente defeitos

superficiais

Fig. 4.10, Callister & Rethwisch 8e.

Fig. 4.11, Callister & Rethwisch 8e.

Monocristais de

(Ce0.5Zr0.5)O2

usados em um

conversor catalítico

automotivo

Imperfeições tridimensionais

• Os materiais também podem apresentar outros tipos

de defeitos, que se apresentam, usualmente, em

escalas muito maiores.

• Esses defeitos normalmente são introduzidos nos

processos de fabricação, e podem afetar fortemente

as propriedades dos produtos.

• Exemplos: inclusões, poros, trincas, precipitados,

além dos sólidos amorfos ou regiões amorfas dos

sólidos semi-cristalinos.

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Observação microscópica

• Grãos e contornos de grão

Variam consideravelmente em tamanho.

Podem ser relativamente grandes.

– ex: Grandes monocristais de quartzo ou

diamante.

– ex: Chapas galvanizadas

• Grãos podem ser relativamente pequenos

(mm ou inferior) – observação ao

microscópio.

41

• Útil até aumentos de 2000X.

• Preparo da superfície: lixamento e polimento (metalografia)

• Ataque químico muda reflectância, dependendo da

orientação do crista e da composição química.

Micrografia de um

latão (liga Cu-Zn)

0,75mm

Microscopia ótica

Adapted from Fig. 4.13(b) and (c), Callister

& Rethwisch 8e. (Fig. 4.13(c) is courtesy

of J.E. Burke, General Electric Co.)

planos cristalográficos

42

Contornos de grão...

• são imperfeições,

• são mais suscetíveis

ao ataque,

• podem ser revelados

como linhas escuras,

• mudança na orientação

do cristal através do

contorno. Adapted from Fig. 4.14(a)

and (b), Callister &

Rethwisch 8e.

(Fig. 4.14(b) is courtesy

of L.C. Smith and C. Brady,

the National Bureau of

Standards, Washington, DC

[now the National Institute of

Standards and Technology,

Gaithersburg, MD].)

Microscopia ótica

ASTM grain size number

N = 2 n -1

number of grains/in2 at 100x magnification

liga Fe-Cr (b)

contorno de grão

sulco na superfície

superfície polida

(a)

43

Número de tamanho de grão

ASTM

número de tamanho

de grão ASTM

N = 2 n -1

número de grãos/pol2

em um apliação de

100 X

ASTM = American Society for Testing and Materials

n=1 n=2 n=3 n=4

n=5 n=6 n=7 n=8

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Microscopia ótica

• Luz polarizada

– metalografia usa com frequência luz

polarizada para aumentar contraste

– Também utilizada em amostras

transparentes como polímeros

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Microscopia

Resolução ótica: ~ 10-7 m = 0,1 m = 100 nm

Para maior resolução, necessidade de frequências

mais altas

– Raios X? Dificuldade para focar.

– Elétrons

• comprimentos de onda da ordem de 3 pm (0,003 nm)

– (Amplitude - 1,000,000X)

• Possibilidade de resolução atômica

• Feixe de elétrons focado por lentes magnéticas

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Resumo

• Os defeitos influem nas propriedades macroscópicas dos materiais.

• Os principais defeitos do cristal podem ser classificados em termos

geométricos em: puntiformes, lineares (unidimensionais), planares

(bidimensionais) e volumétricas (tridimensionais). E classificam-se

termodinamicamente em: de equilíbrio e de não-equilíbrio.

• Usualmente, os defeitos tridimensionais apresentam dimensões muito

maiores que os outros tipos de defeitos geométricos.

• Nos defeitos de equilíbrio, o aumento da entalpia é compensado pelo

aumento da entropia. Para um dado material em cada temperatura é

observada um número relativo de defeitos em equilíbrio.

• Em metais, a solução sólida ocorre com a adição de um segundo tipo

de átomo sem alteração da estrutura cristalina e classifica-se em:

substitucional e intersticial.

• A análise microestrutural permite a observação e o estudo de defeitos.

Bibliografia

• Callister 8ª edição – Capítulo 4 completo

– Item 7.7 (Maclas)

– Item 12.5 (Imperfeições em cerâmicas)

• Outra referência importante – Padilha, A.F. – Materiais de Engenharia. Hemus. São Paulo. 1997. Caps. 7 a

10.