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Universidade Estadual de Santa CruzInternato Médico em Saúde da Criança II
Dislipidemias na Infância
Orientador: Prof. Carlos MenezesAcadêmicos: Jonathan Andrade
Lorena Viana
Itabuna-2011
Dislipidemias em Pediatria
Mundo - 2,9 e 33% CT >200 mg/dL.
No Brasil - 28 e 40% CT >170 mg/dL.
Subestimada -III Diretriz Brasileira de Prevenção da Aterosclerose - máximo da normalidade é 150 mg/dL.
Al-Shehri- 2004
Dislipidemias em Pediatria
Adultos:Dislipidemia Aterogênese DVIC DCV
Crianças e Adolescentes:??? Fatores estabelecidos para adultos seriam validos
para a faixa pediátrica DISLIPIDEMIAS : CT, LDL-C e TG estão
elevados e a concentração de HDL-C está reduzida
Santos-2002
Dislipidemias em Pediatria Aterogênese infantil
Infiltração de lípides e de proteoglicanos na intima infiltração de macrófagos formação de células espumosas
Na gestante, a hiperlipemia pode determinar a formação de estrias gordurosas vasculares nos fetos.
Dislipidemias em Pediatria Aterogênese infantil
Placas ateromatosas 2 decada de vida com pelo
menos 10 anos de dislipidemia:A-Aumento espessura médio-intimalB-Disfunção endotelial (LDH-C)- aumento de ICAM,
VCAM ,IL-8, PCRC-Efeitos são sinérgicos quando há obesidade
Santos-2002
Dislipidemias em Pediatria Aterogênese infantil
Placas ateromatosas 2 decada de vida com pelo
menos 10 anos de dislipidemia:A-Aumento espessura médio-intimalB-Disfunção endotelial (LDH-C)- aumento de ICAM,
VCAM ,IL-8, PCRC-Efeitos são sinérgicos quando há obesidade
Santos-2002
Dislipidemias em Pediatria Associação com outras doenças
Pode ser um evento primário, Mais freqüente: Secundária à obesidade infantil.
(CT, TGC e LDL-C,) sendo mais prevalentes Nas crianças com DM, não há alterações
significativa, entretanto: A-Aumento LpA-I e de HDL-C glicado B-Diminuição da relação LpA-I:LpA-II,C-= Perfil metabólico mais aterogênico
Dislipidemias em Pediatria Genética
A participação genética na determinação da variabilidade do perfil lipídico é de cerca de 60%.
Monogênica-1 gene ou par de genes:- Hipercolesterolemia familiar e Hiperlipidemia familiar combinada.
Poligênica- Expressão de diversos genes pela interação com fatores ambientais:- Hipercolesterolemia poligênica
Dislipidemias em Pediatria Associação com outras doenças
Fonte: Giuliano,2008
Dislipidemias em Pediatria Associação com outras doenças
Fonte: Giuliano,2008
Diagnóstico – Dislipidemias Diretriz Brasileira para a Prevenção da
Aterosclerose na Infância e na Adolescência
2 a 10 anos Pais ou avós com história de aterosclerose precoce; Parentes de 1 grau: CT 240 mg/dL/ TG 400 mg/dL; Fatores de risco: DM, HIV, síndrome nefrótica e LES. História positiva de pancreatite aguda, xantomas eruptivos, arco corneano palpebral,
xantomas m tornozelos, face dorsal das mãos e joelhos; História familiar desconhecida.
Fonte: Giuliano,200
Diagnóstico – Dislipidemias Diretriz Brasileira para a Prevenção da
Aterosclerose na Infância e na Adolescência
Todas as crianças - CT em jejum aos 10 anos Fórmula de Friedewald para o cálculo de LDL-C (DM e TG
>400mg/dl)
Fonte: Giuliano,200
Manejo – Dislipidemias
Tratamento - Dieta
Amamentação X Leite Artificial Regulação endógena do metabolismo de
lipídeos Nos primeiros anos de vida não se
recomenda dieta
Tratamento - Dieta
A partir dos 2 anos: Gordura total - entre 25 e 35% sendo até
10% do tipo Sat até 10% poliins e até 20% monoins
AG trans < 1% do total energético diário. C <100 mg por 1.000 cal/dia (Max 300mg) Fibras (g) =idade (em gramas) + 5
Dieta 1
<30% das calorias na forma de gorduras: 10% de gorduras saturadas e colesterol até 100
mg/1.000 calorias (máximo 300 mg/dia).
Quando CT > 150 mg/dL e o LDL-C entre 100 e 130 mg/dL.
Avaliar condições socioeconômicas
Dieta 2
< 20% das calorias na forma de gorduras 7% de gorduras saturadas e colesterol até 60
mg/1.000 calorias (máximo 200 mg/dia)
Quando CT >150 mg/dL e o LDLC >130 mg/dL.
Atividade Física
Consenso? Papel coadjuvante Previne sedentarismo – Obesidade Infantil Maiores beneficiados – Sind. Metabólica 1 hora dia Redução de 2 horas sedentarismo
Observações
Na Hipercolesterolemia Familiar, a dieta não costuma ,isoladamente,surtir efeito.
Se a Hiperlipidemia se associa a Obesidade, com hábitos de vida inadequados, a dieta é o melhor meio de controle.
É muito importante controlar os demais fatores de risco modificáveis para DA
Tratamento Medicamentoso
> 10 anos,com HCF,onde o LDL-c elevado após 6 meses de tratamento dietético.
LDL-c >160 mg (190) LDL-c ≥ 130 mg,com história de DCV prematura ou 2 ou
mais fatores de risco níveis elevados de lipoproteína A, homocisteína e PCR
LDL-c > 130 mg na presença de DA
OBJETIVO LDL-c ≤ 110 mg/dl
Tratamento Medicamentoso
> 10 anos,com HCF,onde o LDL-c elevado após 6 meses de tratamento dietético.
LDL-c >160 mg (190) LDL-c ≥ 130 mg,com história de DCV prematura ou 2 ou
mais fatores de risco níveis elevados de lipoproteína A, homocisteína e PCR
LDL-c > 130 mg na presença de DA
OBJETIVO LDL-c ≤ 110 mg/dl
Tratamento Medicamentoso
Estatina – facilidade em uso porém > 10 anos e após menarca
Os fibratos > 350 mg/dL ou valores isolados acima de 700 mg/dL.
O ezetimiba pode ser utilizado como co-adjuvante das estatinas e das resinas de troca
ARV- Provastatina
Tratamento Medicamentoso
Tratamento Medicamentoso
Obrigado!!
Referências
Al-Shehri SN, Saleh ZA, Salama MM, Hassan YM. Prevalence of hyperlipidemia among Saudi school children in Riyadh. Ann Saudi Med 2004;24:6-8.
Gerber ZR, Zielinsky P. Fatores de risco para aterosclerose na infância: um estudo epidemiológico. Arq
Bras Cardiol 1997;69:231-6. Giuliano IC, Coutinho MS, Freitas SF, Pires MM, Zunino JN, Ribeiro RQ. Lípides séricos em crianças
e adolescentes da rede escolar de Florianópolis - Estudo Floripa Saudável 2040. Arq Bras Cardiol 2005;85:85-91.
Moura EC, de Castro CM, Mellin AS, de Figueiredo DB. Perfil lipídico entre escolares de Campinas,
Brasil. Rev Saúde Pública 2000;34:499-505. Santos RD. III Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Diretriz sobre Prevenção de Aterosclerose do
Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol 2001;77(Suppl 3):1-48.