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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS A DISTÂNCIA PROJETO ELABORADO PELOS PROFESSORES PROF. MS. ALDEMIR FREIRE MOREIRA PROF. MS. JOSÉ RICARDO HOLANDA CAVALCANTE (UAB) OUTUBRO – 2017

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ€¦ · 2. Histórico da EaD no Brasil A introdução da EaD no Brasil remonta ao início do século XX, com uso de material impresso, à semelhança

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS

COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO

EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS A DISTÂNCIA

PROJETO ELABORADO PELOS PROFESSORES

PROF. MS. ALDEMIR FREIRE MOREIRA

PROF. MS. JOSÉ RICARDO HOLANDA CAVALCANTE (UAB)

OUTUBRO – 2017

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

REITOR

Prof. Dr. José Jackson Coelho Sampaio

VICE – REITOR

Prof. Ms. Hidelbrando dos Santos Soares

PRÓ – REITOR DE GRADUAÇÃO

Prof. Dr. Jefferson Teixeira de Souza

CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS

DIRETOR

Prof. Dr. Vladimir Spinelli Chagas

VICE – DIRETORA

Profª. Dra. Liduina Farias Almeida da Costa

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS A DISTÂNCIA

COORDENADOR

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SUMÁRIO

PARTE I – EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: CONCEPÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO NA UECE

1. Introdução 6

2. Histórico da EaD no Brasil 8

3. Educação à Distância na UECE: Lições Aprendidas 10

4. A Universidade Aberta do Brasil e a Participação da UECE: Pressupostos 12

5. A proposta para EaD na UECE: Premissas e Fundamentos 15

5.1. Processos de Interação em EaD na UAB/UECE 19

Recursos Educacionais 21

6.1. Material Impresso 23

6.2. Videoaulas 24

6.3. Ambiente Virtual de Aprendizagem 24

6.4. Videoconferências ou Web Conferência 26

6.5 Encontros Presenciais Ministrados por Professores Formadores 27

7. Sistemática de Avaliação 28

7.1. Avaliação de Aprendizagem: Avaliação Contínua e Abrangente 28

7.2. Uma Proposta de Avaliação Institucional 32

7.2.1. Objetivos da Avaliação Institucional 34

7.2.2. Natureza da Avaliação e suas Metodologias 35

8. Recursos Humanos para o Projeto EaD na UECE 38

8.1. Equipe Multidisciplinar 38

8.2. Serviços de Coordenação e Gestão Pedagógica e Administrativa dos Cursos 44

8.3 Plano Anual de Capacitação Continuada 46

9. Acompanhamento e Atualização do Projeto Pedagógico 48

PARTE II CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS À DISTÂNCIA 49

1. INFORMAÇÕES GERAIS 50

1.1. Apresentação 50

1.2. Justificativa 50

1.3. O Curso 51

1.3.1. Denominação 51

1.3.2. Histórico do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis presencial 51

1.3.3. Justificativa da instituição do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis à Distância 51

1.3.4. Formas de Ingresso, Número de Vagas e Divisão de Turmas por Turno 52

1.3.5. Carga Horária – Horas e Créditos

53

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2. ESTRUTURA DO CURSO 54

2.1. Perfil do Profissional a ser Formado 54

2.1.1. Perfil do Formado e Valores 54

2.1.2. Habilidades e Competências 54

2.1.3. Campo de Atuação Profissional 55

2.2. Objetivos do Curso 56

2.3. Estrutura Curricular 56

2.3.1. Fluxo do Curso – Proposta de Atividades Teóricas, Práticas e Acadêmicas, Científicas e

Culturais

56

2.3.2. Estágio Supervisionado Curricular, de acordo com os Programas da PRAE, da PROEX,

da Coordenação do Curso de Ciências Contábeis e de outros Programas, Atividades

Complementares Curriculares e Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia)

64

2.3.2.1. Estágio Supervisionado Curricular 64

2.3.2.2. Atividades Complementares 67

2.3.2.3. Trabalho de Conclusão dde Curso 68

3. EMENTAS, OBJETIVOS, QUADRO DE EQUIVALÊNCIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 69

3.1. Elenco de Disciplinas 69

3.2. Quadro de Equivlências 71

3.3. Ementário 73

3.3.1. Disciplinas Obrigatórias 73

3.3.2. Disciplinas Optativas 112

4. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, PROJETOS DE PESQUISA, PROJETOS DE EXTENSÃO E PLANOS DE

AVALIAÇÃO

132

4.1. Produção Científica dos Professores 132

4.2. Proposta de Monitoria, Iniciação Científica e Outras Formas de Apoio ao Aluno 140

4.2.1. Projetos de Iniciação Científica 140

4.2.2. Linhas de Pesquisa em Ciências Contábeis 141

4.3. Planos de Avaliação: Externa, Interna e de Aprendizagem 142

4.4. Projetos de Extensão 142

5. CORPO FUNCIONAL 143

5.1. Corpo Docente: Titulação, Vinculação Institucional e Regime de Trabalho 143

5.2. Coordenador: Titulação e Tempo de Dedicação ao Curso 143

5.3. Pessoal Técnico – Administrativo 143

6. ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS 144

6.1. Biblioteca 144

6.2. Laboratório de Ensino 144

6.3. Recursos de Apoio Didático 144

6.4. Infraestrutura 144

7. ANEXOS

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Parte I – Educação à Distância: Concepção e

Implementação na Universidade

Estadual do Ceará

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1. Introdução

O Ministério de Educação − MEC, com a finalidade de atender a demanda de formação de

professores para a rede pública de ensino, criou, em 2005, a Universidade Aberta do Brasil (UAB)

com o objetivo de promover articulação e integração experimental de um sistema nacional de

educação superior. Esse sistema, constituído por Instituições públicas de ensino superior, pretende

levar ensino público de qualidade nos níveis de graduação e de pós-graduação aos municípios

brasileiros que ainda não têm oferta de cursos superiores ou cuja oferta não é suficiente para

atender a todos os cidadãos.

A Universidade Estadual do Ceará − UECE oferece 11 (onze) cursos de graduação à distância e

11 (onze) cursos de especialização à distância em parceria com a UAB, conforme quadro a seguir:

Curso/Centro Municípios

Licenciatura em Ciências

Biológicas/CCS

Aracoiaba, Beberibe, Itapipoca, Maranguape,

Maracanaú, São Gonçalo do Amarante, Russas e Quixeramobim

Licenciatura em Física/CCT Brejo Santo, Camocim, Jaguaribe e Maracanaú

Licenciatura em Química/CCT Mauriti, Camocim, Maracanaú, Beberibe, Piquet Carneiro e Orós

Licenciatura em Matemática/CCT Mauriti, Maracananaú, Piquet Carneiro, Pedra Branca, Caucaia,

Itarema, Fortaleza e Quixeramobim

Licenciatura em Artes Visuais/CH Orós e Maracanaú

Licenciatura em Informática/CCT Brejo Santo, Beberibe, Mauriti, Caucaia, Missão Velha e Itapipoca

Licenciatura em Pedagogia/CED

Beberibe, Brejo Santo, Jaguaribe, Maranguape, Mauriti,

Quixeramobim, Itarema, Limoeiro do Norte, Caucaia, Campos

Sales e Orós

Licenciatura em Educação Física/CCS Caucaia

Licenciatura em Geografia/CCT Beberibe, Crateús, Tauá, Quixeramobim, Itarema, Pedra Branca,

Caucaia, Itapipoca e Jaguaribe

Licenciatura em História/CH Iguatu, Tauá, Camocim, Campos Sales e Pedra Branca

Bacharelado em Administração

Pública/CESA

Brejo Santo, Itapipoca, Campos Sales, Mauriti, Quixeramobim,

Caucaia e Jaguaribe

Especialização em Artes com ênfase

em Música

Limoeiro do Norte, Brejo Santo, Itapipoca, Mauriti e Meruoca

Especialização em Educação a

Distância: Fundamentos e Ferramentas

Limoeiro do Norte, Iguatu, Maranguape e Russas

Especialização em Educação Física na

Educação Básica

Brejo Santo, Camocim, Campos Sales, Caucaia e Maranguape

Especialização em Gestão Pedagógica

na Educação Básica

Beberibe, Maranguape, Campos Sales, Camocim, Quixeramobim,

Tauá e Meruoca

Especialização em Gestão Pública Maranguape, Itapipoca, It Quixeramobim, Mauriti e Tauá

Especialização em Gestão Pública em

Saúde

Beberibe, Maracanaú, Maranguape, Iguatu,

Quixeramobim, Pedra Branca e Tauá

Especialização em Gestão Pública

Municipal

Maracanaú, Meruoca, Maranguape, Beberibe, Camocim e Tauá

Especialização em Lingua Inglesa Maranguape e Limoeiro do Norte

Especialização em Tecnologias Digitais

para a Educação Básica

Crateús, Limoeiro do Norte, Maranguape, Mauriti, Caucaia e

Itapipoca

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Especialização em Tradução

Audiovisual Acessível/Audiodescrição

Limoeiro do Norte e Maranguape

Especialização em Tradução

Audiovisual Acessível/Legendagem

Maranguape e Mauriti

Legenda: CCS − Centro de Ciências da Saúde; CCT − Centro de Ciência e Tecnologia; CH − Centro de Humanidade;

CED − Centro de Educação; CESA − Centro de Estudos Sociais Aplicados.

O presente Projeto Pedagógico está dividido em duas partes. A primeira dedicada a apresentar

e descrever a proposta de educação a distância concebida pela UECE para os cursos de graduação e a

segunda refere-se especificamente ao projeto pedagógico do Curso de Ciências Contábeis.

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2. Histórico da EaD no Brasil

A introdução da EaD no Brasil remonta ao início do século XX, com uso de material impresso, à

semelhança do que estava acontecendo em outros países, como Estados Unidos, Inglaterra e França,

que tinham vivido suas primeiras ofertas de cursos à distância, por correspondência, em fins do

século XIX. Nas primeiras décadas do século XX, surgem no Brasil os primeiros cursos à distância

oferecidos pelo Instituto Monitor, voltados para a formação no ramo da eletrônica e pelo Instituto

Universal Brasileiro (IUB), dirigidos para a formação de nível fundamental e médio.

Com os avanços no campo da radiofusão, as emergentes experiências em educação a distância

passam a experimentar o uso do rádio como mecanismo de EaD e é dessa época a criação da

Fundação Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923, doada para o Ministério da Educação e Saúde

(MEC), a criação do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação e o início das

escolas radiofônicas em Natal, que deram impulso a utilização desse veículo para fins educacionais.

Em 1960 se inicia uma ação sistematizada do Governo Federal em EaD, mediante

estabelecimento de contrato entre o MEC e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que

previa a expansão do sistema de escolas radiofônicas abrangendo os estados nordestinos e fazendo

surgir o Movimento de Educação de Base (MEB), que incluía um sistema de ensino a distância não

formal. Cinco anos depois, começavam a ser realizados os trabalhos da Comissão para Estudos e

Planejamento da Radiodifusão Educativa, seguida da instalação de oito emissoras da televisão

educativa pelo poder público: TV Universitária de Pernambuco, TV Educativa do Rio de Janeiro, TV

Cultura de São Paulo, TV Educativa do Amazonas, TV Educativa do Maranhão, TV Universitária do Rio

Grande do Norte, TV Educativa do Espírito Santo e TV Educativa do Rio Grande do Sul. Em 1970,

nasceu o Projeto Minerva, através de decreto ministerial e da portaria Nº 208/70.

A primeira e mais longa geração da EaD no Brasil, assim como em todo o mundo, privilegiou o

uso de material textual impresso e foi sucedida por gerações que acrescentaram o uso de elementos

audiovisuais (televisão, vídeo), rádio e telefone, incluindo depois as telecomunicações e uso da

informática sem ligação à rede até chegar à geração na qual há a criação de ambientes virtuais de

aprendizagem com processos de ensino-aprendizagem multimidiáticos e multilaterais. Só na década

de 1990 é que surgiram as primeiras ferramentas de apoio à aprendizagem virtual no Brasil, com o

suporte da tecnologia digital, permitindo a maior interação entre agentes de forma não presencial,

desenvolvendo a EaD on-line.

O processo de normatização da EaD no Brasil ocorreu a partir da publicação da LDB de 1996

(Nº 9.394/96), com o artigo 80 quando menciona que “O Poder Público incentivará o

desenvolvimento e a vinculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e

modalidades de ensino, e de educação continuada". Tal reconhecimento, apesar das críticas

declaradas pelo uso do termo “ensino a distância” e não “educação a distância” por autores como

Demo (1998)1, representou um avanço significativo para as iniciativas que já estavam em andamento

nesse sentido e estimularam a adoção mais frequente dessa modalidade.

Após legitimado e regulamentado pelo Decreto Nº 2.494/98, em Art. 1º, a “educação a

distância” passa a ter uma definição oficial:

1 DEMO, P. Metodologia para quem quer aprender. Atlas, São Paulo, 2008.

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A Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-

aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente

organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados

isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.

O Decreto Nº 2.561/98 e a Portaria Ministerial Nº 301/98 alteram os artigos 11 e 12 do

Decreto Nº 2.494/98 e normatizam os procedimentos de credenciamento das instituições

interessadas em oferecer cursos à distância em níveis de graduação e educação profissional

tecnológica.

Com as definições apresentadas na LDB, o Governo federal procurou criar condições para que

a viabilização concreta de atividades envolvendo EaD ocorressem, capacitando pessoal para o

desenvolvimento de materiais instrucionais, estimulando a prática mais intensiva dessa modalidade

de ensino como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.

De 1994 a 2009 a história da EaD no Brasil registra avanços significativos e de forma acelerada,

chegando a compensar o lento ritmo com que caminhou na segunda metade do século XX em

relação a outros países que criaram seus sistemas de EaD. Importante destacar que nesses 15 anos o

país conseguiu estabelecer a base legal que orienta esta modalidade de ensino, criou mecanismos

para a certificação de instituições que trabalham com educação à distância, analisou propostas e

emitiu autorização de cursos, estimulou o desenvolvimento de pesquisas que vieram a produzir

modelos pedagógicos.

Foi com a publicação da LDB de 1996, que a EaD no Brasil iniciou um processo de crescimento

acelerado. Embora não seja possível ignorar as experiências desenvolvidas e implementadas pelas

Universidades Públicas, é inegável que o setor privado tomou a dianteira na oferta dessa modalidade

de ensino, pelo menos nos primeiros dez anos.

A Universidade Aberta do Brasil (UAB) surge como uma iniciativa do MEC visando a inclusão

social e educacional por meio da oferta de educação superior à distância. Ciente de que a ampliação

de vagas nas Universidades Federais enfrentava sérias limitações, o MEC viu na UAB a possibilidade

de democratizar, expandir e interiorizar o ensino superior público e gratuito no País, com apoio da

educação à distância e a incorporação de novas metodologias de ensino, especialmente o uso de

tecnologias digitais.

Sua institucionalização ocorreu pelo Decreto Presidencial nº 5.800, de 08/06/2006 e buscou

incentivar as Instituições Públicas a participarem de programas de formação inicial e continuada de

professores para Educação Básica que podiam ser ofertados na modalidade à distância, se colocando

com uma alternativa imediata para um problema crônico: a carência de professores para atuarem na

educação básica.

O programa UAB oferece cursos de graduação, sequencial, pós-graduação lato sensu e stricto

sensu prioritariamente orientados para a formação de professores e administração pública. O

funcionamento desses cursos à distância a partir de uma metodologia de ensino com o apoio de

novas tecnologias é implementado por Instituições de educação superior (Universidades ou

Institutos Federais) e que possuem como ponto de apoio presencial os polos localizados em

municípios estratégicos de cada Estado da Federação.

A UAB não constitui uma nova instituição para o MEC. Na verdade, ela apresenta uma

configuração de rede, envolvendo as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e as Instituições

Públicas de Ensino Superior (IPES), que no caso, representam as Universidades Estaduais, incluídas a

partir do segundo edital (2006/2007).

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3. Educação à Distância na UECE: Lições Aprendidas

O primeiro programa de EaD da UECE iniciou-se em 1996 com a oferta do Programa Especial

de Formação Pedagógica, direcionado para bacharéis que já exerciam atividades de magistério, ou

quisessem exercê-las, no ensino fundamental e médio, sendo amparado legalmente pela Resolução

Nº 2, de junho de 1997, do MEC, que permitia a oferta desse tipo de curso com uso de EaD. Essa

iniciativa foi se consolidando e fazendo com que a UECE constituísse um quadro de professores que,

aos poucos adquiriu experiência e qualificação no uso das tecnologias da informação e comunicação

na educação à distância.

Em 2002, uma nova oportunidade no uso da EaD surge para a UECE, com a oferta do

Progestão, Programa de Formação Continuada de Gestores de Escolas Públicas, que agregou

simultaneamente, um curso de extensão e outro de especialização como modalidades distintas,

oferecidas para públicos com perfis de formação diversas. A experiência foi desenvolvida por meio

de convênio interinstitucional entre a Secretaria da Educação Básica do Estado-SEDUC, a UECE e a

Universidade do Estado de Santa Catarina, esta última responsável pelo projeto no âmbito nacional.

O Progestão se enquadrou numa logística de centralização da produção combinada com uma

descentralização da aprendizagem, onde o processo de comunicação teve como meio principal a

palavra escrita, estando associadas a orientações por tutoria, computador, televisão, telefone, fax,

auto avaliações, avaliações finais, avaliação de desempenho cognitivo, trabalho de conclusão do

curso, para aqueles matriculados na especialização.

O curso teve início em março de 2002, contando com 6.067 cursistas matriculados no

programa de extensão e 4.842 alunos matriculados no curso de especialização. A formatação do

curso no estado do Ceará incorporou, além do material impresso, dos vídeos e da Tutoria, a

utilização de novas tecnologias como a construção de páginas eletrônicas dirigidas para o curso,

correio eletrônico para comunicação entre cursistas e programas televisivos, em canal aberto,

dirigidos para cada um dos módulos abordados.

A experiência da oferta de cursos à distância em um Núcleo vinculado a um Centro, no caso o

NECAD do Centro de Educação-CED, começou a se mostrar institucionalmente complicado em

decorrência de aspectos administrativos que terminavam por submeter um Centro a outro. Tais

dificuldades fizeram com que a Reitoria propusesse a criação da Secretaria de Educação a Distância

(SEaD), implantada inicialmente na PROGRAD em 2005. A criação da SEaD foi regulamentada pelo

Conselho Diretor através da Resolução Nº 355/CD, de 09 de maio de 2008. Posteriormente, para

melhor se adequar as suas funções na estrutura da UECE, a SEaD teve a sua denominação

transformada para SATE (Secretaria de Apoio às Tecnologias Educacionais).

A SATE foi criada como órgão suplementar, vinculada estruturalmente à Reitoria da UECE e

tem como objetivos:

• Sistematizar e propor, em conjunto com Centros, Faculdades e Pró-reitorias, políticas, projetos e

ações em educação à distância (EaD) a serem realizadas pela UECE.

• Coordenar os projetos e ações em EaD na UECE nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

• Construir uma identidade institucional interna e externa para a política e ações da UECE em EaD.

• Operar uma plataforma única de EaD para a UECE.

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• Analisar e recomendar, quando for o caso, a aprovação pelo Reitor, dos orçamentos de execução

de cursos, de propostas de convênios, contratos e oferta de cursos na modalidade em EaD,

reservando-se parte dos recursos para manutenção da SATE.

A partir da criação da SATE, as ações de EaD da UECE passaram a confluir para este setor. É

nessa nova configuração institucional da EaD na UECE que se implantam os cursos aprovados no

Edital de Seleção UAB Nº 01/2006-SEED/MEC/2006/2007.

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4. A Universidade Aberta do Brasil e a Participação da UECE:

Pressupostos

A Universidade Aberta do Brasil é formada por uma “rede nacional experimental voltada para

pesquisa e para a educação superior (compreendendo formação inicial e continuada) que será

formada pelo conjunto de instituições públicas de ensino superior, em articulação e integração com

o conjunto de Polos municipais de apoio presencial”2.

A figura 1 mostra como se estrutura o sistema UAB.

Ainda no ano 2005 foi lançado o primeiro Edital para oferta de cursos de graduação na

modalidade a distância. Entre as instituições que concorreram ao referido Edital, a UECE integrou

consórcio junto com a Universidade de Brasília para oferta do curso de Licenciatura em Letras.

Ampliando o raio de ação na oferta de educação superior na modalidade EaD, a UECE também

participa do consórcio interinstitucional para oferta do Curso de Graduação em Administração, com

apoio do Banco do Brasil.

No ano de 2006, o MEC lança o Edital de Seleção UAB Nº 01/2006-SEED/MEC/2006/ 2007,

para oferta de cursos de Graduação, Licenciatura. Neste Edital, a UECE apresentou a proposta de

oferta de sete cursos – Física, Química, Ciências Biológicas, Matemática, Pedagogia, Informática e

Artes Plásticas – que aprovadas, tiveram suas atividades iniciadas em 2009.

A proposta da UAB/UECE para a oferta de cursos de graduação na modalidade de educação à

distância, busca incorporar o uso das novas tecnologias e o crescente grau de interatividade que tem

permitido alterar as relações de tempo de espaço, caminhando para uma convergência entre o real e

o virtual. Isso nos leva a redefinir os limites entre o que seja educação presencial e educação à

2 In http://portal.mec.gov.br/seed

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distância e a criação de um modelo de oferta que, na literatura internacional, se denomina blended

learning que se pode traduzir como cursos híbridos.

A figura 2, adaptada de Graham (2005)3 mostra a evolução dos sistemas de aprendizagem

virtual interativa (AVI) e a convergência com a aprendizagem presencial (AP), gerando o blended

learning (BL).

Assim, adotando a definição de Graham (2005)4, podemos afirmar que a blended learning

consiste na combinação de aprendizagem presencial com aprendizagem virtual interativa. Nessa

perspectiva, se na modalidade presencial pode-se fazer uso de diversas linguagens, na educação à

distância todas podem ser utilizadas simultaneamente, conferindo-se ao processo um potencial

maior de comunicação e integração espaço/tempo. Este modelo apresenta como vantagem o fato de

que nas atividades remotas, ou com apoio de recursos virtuais, é possível atender a diferentes estilos

e ritmos de aprendizagem e aumentar a produtividade do professor e do aluno.

Hoje, um aluno a quilômetros de distância pode interagir face a face com seu professor,

enquanto outro, assistindo a uma aula presencial, pode passar todo o tempo sem nenhuma

interação. A relativização dos termos presencial, à distância, real e virtual se colocam em um novo

3 GRAHAM, C. R. “ Blended learning systems: definition, current trends, and future directions’. In: BONK, C.J.; GRAHAM, C.

R.; CROSS, J.; MOORE, M.G. (eds.) The handbook of blended learning: global perspectives, local designs. São Francisco:

Pfeiffer Publishing, 2005 4GRAHAN C.R apud TORI, Romero. Cursos híbridos ou blended learning. In LITTO, F. M. e FORMIGA, M. Educação a

distância: o estado da arte.. São Paulo: PEARSON Prentice Hall e ABED. 2009.

I. PASSADO

• Predomínio: aprendizagem presencial

• Sistemas totalmente separados

• Avanços nas tecnologias interativas

impulsionam sistemas AVI

AP

AVI

BL

II. PRESENTE

• Expansão dos sistemas AVI

• Aproximação entre AP e AVI

• Blended learning (BL) em crescente

expansão.

BL

III. FUTURO

• Predomínio: BL

• Novas tecnologias interativas

aumentam sensação de presença e

imersão.

AVI AP

BL

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paradigma comunicacional, que na visão de Levy5 representa uma mudança de mentalidade e a

construção de um novo mundo.

Um dos desafios para os cursos de EaD é atingir um equilíbrio adequado entre estudo

independente e atividades interativas. A interação não é sinônimo apenas de interação

professor/aluno, mas há que se considerar diversos tipos de interatividade e diversas tecnologias que

podem ser utilizadas, respeitando as características próprias de cada mídia e o planejamento da

interação concebido para o curso em EaD.

No caso dos cursos oferecidos na UAB/UECE, a opção institucional foi pela adoção da

modalidade à distância, conforme preconiza a proposta da UAB, com a inclusão de recursos

tecnológicos que permita graus diferenciados de interatividade, situando na proposta de Graham no

cenário II.

5 LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro. Editora 34. 1999.

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5. A Proposta para EaD na UECE: Premissas e Fundamentos

A concepção que orienta os cursos de graduação oferecidos na modalidade de educação a

distância na UECE adota o modelo andragógico de aprendizagem, que se refere a uma educação

centrada no aprendiz, para pessoas de todas as idades.

Segundo Knowles(1970)6, o modelo andragógico está fundamentado em quatro premissas

básicas para os aprendizes, todas ligadas à capacidade, necessidade e desejo de eles mesmos

assumirem a responsabilidade pela aprendizagem, que são:

1. O posicionamento muda da dependência para a independência ou auto

direcionamento.

2. As pessoas acumulam um reservatório de experiências que pode ser usado

como base sobre a qual será construída a aprendizagem.

3. Sua prontidão para aprender torna-se cada vez mais associada com as tarefas

de desenvolvimento de papéis sociais.

4. Suas perspectivas de tempo e de currículo mudam do adiamento para o

imediatismo da aplicação do que é aprendido e de uma aprendizagem centrada

em assuntos para outra, focada no desempenho. (DEAQUINO, 2207, p. 11-12)7

Para Furter (1974)8 a andragogia se coloca como a filosofia, ciência e técnica da educação de

adultos, que se preocupa com a formação do homem ao longo da vida, “integrando à aprendizagem

as possibilidades de autodidatismo ao considerar que as pessoas têm potencial de aprender

continuamente, o tempo todo e em qualquer lugar, sem que existam intervenções explicitas com

intenção de ensinar” (ALMEIDA 2009, p. 106)9

Esse modelo de aprendizagem tem seus fundamentos na experiência educativa de Dewey, na

construção do conhecimento de Piaget, na interação social de Vigotsky e na educação

transformadora de Paulo Freire. Do primeiro, é importante considerar a concepção de que a

educação não se restringe ao ensino do conhecimento como algo acabado – mas que o saber e

habilidade que o estudante adquire podem ser integrados à sua vida como cidadão, pessoa, ser

humano. Dewey defende que a experiência se constitui o fundamento da realidade, levando o

aprendiz a romper com a perspectiva tradicional de entendimento de experiência com um vínculo

entre o ser vivo e seu ambiente, na dimensão física e social. A proposta de Dewey, que fundamenta a

escola ativa, tem base na relação entre experiência e educação.

As contribuições de Piaget e Vygotsky estão presentes de forma bastante efetiva nas

formulações e definições das estratégias de interação. Esses dois teóricos cognitivistas e

interacionistas, deram contribuições relevantes no entendimento sobre os conceitos de

aprendizagem e desenvolvimento humano. Ambos são considerados construtivistas em suas

6 KNOWLES, M. The modern practice of adult education: andragogy versus pedagogy. New York: Associated Press, 1970. 7 DEAQUINO, Carlos Tasso Eira. Como aprender: andragogia e as habilidades de aprendizagem. São Paulo: PEARSON

Prentice Hall, 2009. 8 FURTER, P. Educação Permanente e desenvolvimento cultural. Petrópolis: Vozes, 1974. 9 ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. As teorias principais da andragogia e heutagogia. In LITTO, F. M. e FORMIGA, M.

Educação a distância: o estado da arte.São Paulo: PEARSON Prentice Hall e ABED, 2009.

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concepções desenvolvimento intelectual, afirmando que a inteligência é construída a partir das

relações recíprocas do homem com o meio.

Quanto ao desenvolvimento intelectual, percebe-se que esses dois autores tinham a

preocupação de entender como se dava o desenvolvimento da inteligência. Mas enquanto Piaget se

interessava pelo modo como o conhecimento é adquirido e primariamente formado, onde a teoria é

um acontecimento da invenção ou construção que ocorre na mente do indivíduo, Vygotsky atentava

como os fatores sociais e culturais, herdados em uma sociedade, eram trabalhados na mente do

indivíduo de modo que influenciassem no desenvolvimento intelectual.

Piaget (1996)10 acreditava em uma construção individual, singular, diferente. Para ele o

indivíduo adquire uma forma própria de se desenvolver no social, mediante a construção pessoal

desse conhecimento e que ocorre uma organização interna das experiências com, posteriormente,

adaptação ao meio. Para Vygotsky (1989)11 o individuo constrói e internaliza o conhecimento que

seres mais instruídos possuem, sendo uma teoria de transmissão direta do conhecimento da cultura

para o indivíduo.

No âmbito educacional, também se encontra divergência entre esses dois autores. Piaget

(1973) considera a construção individual do conhecimento, que é copiada de um referencial ou de

um modelo. Diante de um desequilíbrio que pode ser mediado por fatores externos sociais,

conhecimentos anteriores são reconstruídos. Desta forma, o papel do professor estaria em encorajar

o aluno a achar soluções para suas indagações.

Por outro lado, para Vygotsky (2009), o professor tem a função de explicar o conhecimento

para que seja possível a construção do conhecimento individual a partir daquilo que é oferecido.

Assim, a função do professor estaria centrada em modelar o conhecimento, ser facilitador e

transmissor da cultura.

Na obra Pedagogia da Autonomia, Freire (1996) define a autonomia como algo que “vai se

construindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomadas. Para ele,

(...) a autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser.

Não ocorre em data marcada. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia

tem de estar centrada em experiências estimuladoras de decisão e da

responsabilidade, vale dizer, em experiências respeitosas da liberdade (p. 107).

A experiência autônoma, fundada na liberdade, é algo que se constitui desde o exercício de

pequenas decisões cotidianas tomadas com responsabilidade. A educação deve guiar-se pela

importância do amadurecimento na realização das escolhas, das decisões com responsabilidade.

A andragogia tem como principal objetivo aumentar o conhecimento dos alunos,

acrescentando conhecimentos que possam ser aproveitados de maneira prática. Assim, o ensino

andragógico resulta na criação e especialização de conhecimentos, atitudes e habilidades que, ao

serem praticadas, trazem novos resultados como reflexões, novos modos de compreensão e

intervenção direta na vida do praticante e na das pessoas que com ele convivem.

Entre os objetivos do modelo andragógico, podemos destacar os seguintes aspectos

relevantes:

1. Desenvolver capacidades a curto prazo. As novas tecnologias da informação e comunicação

surgem de maneira rápida e inesperada e, não estar apto a lidar com elas, pode resultar em

catástrofes, seja na vida pessoal ou profissional. Assim, torna-se imperativo que as pessoas

10 PIAGET, Jean. Biologia e Conhecimento. 2ª Ed. Vozes: Petrópolis, 1996. 11 VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

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procurem se adaptar ao meio em que vivem ou do contrário, pode ocorrer duas coisas: ela ficará

para trás, estagnada, ou será excluída.

2. Aumentar conhecimentos. No mundo globalizado, informações surgem, alteram-se e são

inovadas constantemente de forma rápida e gigantesca, e o conhecimento é a base para

desenvolver qualquer habilidade ou atitude na prática. Logo, torna-se necessário construir essa

base para buscar qualquer tipo de aperfeiçoamento.

3. Melhorar atitudes e comportamentos. Esse aspecto tem como objetivo atingir a forma ideal de

trabalho, aperfeiçoando-o ao máximo para gerar resultados cada vez melhores, livrando-se de

vícios comportamentais, criando a consciência da necessidade de mudança, buscando alterar

pontos que geram incômodo e desconforto no aprendiz e fortalecendo pontos positivos.

4. Modificar hábitos. Estagnação e comodismo são características nocivas; resistir em mudar

hábitos dos quais temos consciência de que nos prejudicam é pior ainda. A andragogia possibilita

ao aluno identificar em si mesmo hábitos que são prejudiciais, e decidir se quer mudá-los ou

excluí-los de seu cotidiano, sempre baseado em atitudes e experiências anteriores que reforçam

sua observação e decisão.

5. Desenvolver a autoaprendizagem. A aprendizagem é um processo para se adaptar ao mundo:

quanto maior a capacidade de aprendizado mais fácil se torna a adaptação e,

consequentemente, menor é o risco de ser eliminado no processo de seleção natural.

Como é o adulto quem define o que quer aprender ou não, o ensino se torna mais

direcionado, as informações se tornam mais específicas e mais práticas. O aluno se torna o

responsável por maior parte em seu próprio ensino e é incentivado a buscar, por conta própria,

maiores informações da maneira que julgar convencional. Afinal, o adulto é um indivíduo

responsável por sua pessoa e assume caráter autônomo na sociedade.

Linderman (1926)12 identificou cinco pressupostos principais que são pontos-chave na

aprendizagem do adulto. São eles:

• Adultos são motivados a aprender, à medida que percebem que as

necessidades e interesses que buscam estão, e continuarão sendo satisfeitos.

Por isto estes são os pontos mais apropriados para se dar início à organização

das atividades de aprendizagem do adulto.

• A orientação de aprendizagem do adulto está centrada em sua vida; portanto,

as unidades apropriadas para se organizar seu programa de aprendizagem são

as situações de vida e não as disciplinas. O aluno é quem deve determinar junto

ao professor o que deve ser ensinado para que seus anseios sejam satisfeitos.

• A experiência é a mais rica fonte para o adulto aprender; por isso, o centro da

metodologia da educação do adulto é a análise das experiências externas, e do

próprio cotidiano de cada aluno. Praticamente todo o conteúdo deve ser de

utilidade prática e imediata, porém resultando em mudanças de atitudes e

especialização de habilidades que geram resultados a longo prazo. “Nós

aprendemos aquilo que fazemos e vivemos. A experiência é o livro-texto vivo

do adulto aprendiz.”

12 Eduard C. Linderman (USA) foi um dos maiores contribuidores para a pesquisa da educação de adultos através do seu

trabalho “The Meaning of Adult Education” publicado em 1926 e conceituado até os dias atuais. Suas ideias eram

fortemente influenciadas pela filosofia educacional de John Dewey. Ver mais informações no endereço

(http://br.search.yahoo.com/search;ylt=A0oG75n5SaZN.BgBbVGjIRh.?p=Dewey+andragogia&fr2=sb-top& fr=yfp-t-

707&rd=r1). Acesso em 14 de abril de 2011.

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• Adultos têm uma profunda necessidade de serem autodirigidos; por isto o

papel do professor é engajar-se no processo de mútua investigação com os

alunos e não apenas transmitir-lhes seu conhecimento e depois avaliá-los.

• As diferenças individuais entre pessoas crescem com a idade; por isto a

educação de adultos deve considerar as diferenças de estilo, tempo, lugar e

ritmo de aprendizagem.

Estudos mostram que existem relações evidentes entre o modelo andragógico e o

paradigma construtivista e a compreensão que ambos possuem sobre a aprendizagem humana. Para

ambos, importa desenvolver uma formação integral, permanente, crítica e sobretudo, construída

pelo próprio indivíduo que aprende e, às vezes, ensina, reintegrando em si o conhecimento, em uma

construção pessoal e única.

Neste sentido “a pertinência da oposição entre pedagogia e andragogia pode ser fortemente

questionada a partir de uma concepção da formação que se confunde com um processo global,

multiforme e complexo de socialização”, não correspondendo a realidades totalmente diferentes e

muito menos opostas. (Canário, 1999)13.

Quadro 1 - Comparativo entre os modelos pedagógico tradicional e andragógico

Modelo Pedagógico tradicional Modelo Andragógico

Papel da

Experiência

A experiência daquele que aprende é

considerada de pouca utilidade. O que é

importante, pelo contrário, é a experiência

do professor.

Os adultos são portadores de uma experiência

que os distingue das crianças e dos jovens. Em

numerosas situações de formação, são os

próprios adultos com a sua experiência que

constituem o recurso mais rico para as suas

próprias aprendizagens.

Vontade de

aprender

A disposição para aprender aquilo que o

professor ensina tem como fundamento

critérios e objetivos internos à lógica escolar,

ou seja, a finalidade de obter êxito e

progredir em termos escolares.

Os adultos estão dispostos a iniciar um processo

de aprendizagem desde que compreendam a

sua utilidade para melhor afrontar problemas

reais da sua vida pessoal e profissional.

Orientação da

Aprendizagem

A aprendizagem é encarada como um

processo de conhecimento sobre um

determinado tema. Isto significa que é

dominante a lógica centrada nos conteúdos,

e não nos problemas.

Nos adultos a aprendizagem é orientada para a

resolução de problemas e tarefas com que se

confrontam na sua vida quotidiana (o que

desaconselha uma lógica centrada nos

conteúdos)

Motivação

A motivação para a aprendizagem é

fundamentalmente resultado de estímulos

externos ao sujeito, como é o caso das

classificações escolares e das apreciações do

professor.

Os adultos são sensíveis a estímulos da natureza

externa (notas, etc.), mas são os fatores de

ordem interna que motivam o adulto para a

aprendizagem (satisfação, autoestima, qualidade

de vida, etc.)

Fonte: (Goecks, 2003).

13 CANARIO.R. Educação de adultos: um campo e uma problemática. Lisboa. Educa; 1999. 14 MOORE, M. apud MATTAR, João. Interatividade e aprendizagem, In LITTO, F. M. e FORMIGA, M. Educação a distância: o

estado da arte. São Paulo: Pearson Prentice Hall e ABED, 2009

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5.1. Processos de Interação em EaD na UAB/UECE

No caso da educação à distância, as primeiras contribuições sobre processos de interação

foram dadas por Moore (1989)14 que destaca as relações entre alunos, professores e conteúdo em

EaD por meio de três tipos de interação: aluno/professor, aluno/aluno e aluno/conteúdo. Em 1994,

Hillman, Willis e Gunawardena15 adicionam a interação aluno/interface, uma vez que as novas

tecnologias estão adentrando o universo da EaD e as questões relacionadas à interface homem-

máquina ganhavam espaço nas discussões sobre ensino e aprendizagem. Soo e Bonk16 (1998)

acrescentam a interação do aluno com ele próprio ou interação interpessoal (BERGE, 1999)17, que

enfatiza a importância do diálogo interno do aluno consigo mesmo quando da interação com o

conteúdo.

Sutton (2001)18 introduz a ideia da interação vicária, que é um tipo de interação silenciosa em

que o aluno observa as discussões e os debates presenciais ou virtuais sem dele participar

ativamente, o que não quer dizer que não esteja envolvido com o conteúdo e se processando

aprendizagem. Em 2003, Anderson amplia a perspectiva de Moore incluindo mais três tipos de

interação: professor/professor18, professor/conteúdo e conteúdo/conteúdo.

Assim sendo, a interatividade pode ser implementada como um continuum em que os

espectros do espaço e do tempo podem intensificar-se graças a pervasividade e ao baixo custo das

tecnologias interativas.

Figura 1: Continuum da interatividade

Fonte: Laurel, 1991, adaptado.

No projeto UAB/UECE as estratégias de interação se dão a partir de alguns pressupostos

apontados na literatura da área, e estão claramente definidas no que tange a relação professores,

alunos e conteúdos, considerando que esse triângulo didático pode se articular a partir de várias

dimensões, quais sejam:

• Alunos/Professor: a interação aluno/professor se dá tanto presencial como a distância. Cada

disciplina do curso prevê um conjunto de encontros presenciais que contam com a mediação de

professores formadores. Esses docentes se deslocam aos Polos de apoio presencial e lá realizam

encontros com a turma de alunos, para esclarecer conceitos, dirimir dúvidas, aprofundar aspectos

relevantes da disciplina, atender de forma personalizada demandas específicas de cada aluno. Os

professores formadores também participam das interações on line síncronas e assíncronas

estabelecidas no AVA Moodle, auxiliando os Tutores presenciais e a distância nos processos de

mediação com os alunos. Incluindo as avaliações.

• Aluno/Aluno: com uso da interface disponibilizada no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, os

alunos se comunicam usando o Fórum de Interação, e-mail e outras ferramentas. Neste tipo de

interação é importante destacar os aspectos colaborativo e cooperativo que os alunos conseguem

______________________ 15 Idem 16 Idem

0 - Não interativo Interatividade máxima ∞

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17 Idem 18 Idem

estabelecer, diminuindo a sensação de isolamento do estudo a distância. Segundo Mattar (2009)19,

“essa interação também desenvolve o senso crítico e a capacidade de trabalhar em equipe e, muitas

vezes, cria a sensação de pertencer a uma comunidade”.

• Aluno/Conteúdo: esta interação se dá por meio da disponibilização do livro texto básico produzido

especificamente para a disciplina e colocado no AVA Moodle em formato pdf para acesso pelos

alunos, bem como distribuído em modo impresso para os mesmos. Para apoiar o estudo

individualizado dos conteúdos, os alunos ainda contam com interações realizadas pelo Tutor a

distância, que se utiliza do Ambiente Virtual de Aprendizagem com recursos síncronos e assíncronos

para responder aos alunos no que tange ao domínio cognitivo da disciplina e também o Tutor

presencial, que se encontra no Polo municipal e que atende de forma presencial e permanente os

alunos, inclusive a aplicação de provas. A relação aluno/conteúdo pode também ser mediada pelos

Coordenadores do Curso, de Tutoria e de Estágio de forma presencial ou a distância.

• Aluno/Interface: é um tipo de interação que ocorre entre o aluno e a tecnologia, uma vez que esta é

a mediadora das possibilidades de interação deste com o conteúdo, o professor, os Tutores e outros

alunos. Assim, é imprescindível que o design instrucional do curso leve em consideração estratégias

que facilitem a aquisição das habilidades necessárias para participar adequadamente do curso, e

para tanto, a atenção as interfaces homem-máquina na preparação e disponibilização das

ferramentas de EaD é fundamental.

• Interação Interpessoal: inclui as reflexões do aluno sobre o conteúdo e o próprio processo de

aprendizado. Esse tipo de interação parte do pressuposto de que o aluno adulto tem seu senso

critico desenvolvido, o que permite que ele examine de uma perspectiva fora do seu ponto de vista,

a sua evolução e desenvolvimento ao longo do curso. Ele também deve ser capaz de pronunciar

enunciados críticos sobre si mesmo, sem aceitar de forma automática, suas próprias opiniões ou

opiniões alheias.

As metodologias adotadas nas disciplinas do curso oferecido na modalidade a distância

apresentam graus de interatividade distintos, em que os espectros do espaço e do tempo podem

intensificar-se graças a pervasividade e ao baixo custo das tecnologias interativas.

Desta forma, os processos de interações são realizados entre aluno/professor, aluno/aluno e

aluno/conteúdo, aluno/interface e interação interpessoal. Nos cursos do sistema UAB/UECE, as

interações se dão da seguinte forma:

• O Professor Formador trabalha diretamente com os alunos e tutores auxiliando-os nas

atividades de rotina, disponibilizando o feedback sobre o desenvolvimento do curso, buscando

proporcionar a reflexão em equipe sobre os processos pedagógicos e administrativos, e com isso,

viabilizar novas estratégias de ensino-aprendizagem.

• O Tutor a distância atua como elo de ligação entre os estudantes e o professor, e entre os

estudantes e a instituição. Cumpre o papel de facilitador da aprendizagem, esclarecendo dúvidas,

reforçando a aprendizagem, coletando informações sobre os estudantes e principalmente

estimulando e motivando os alunos.

• O Tutor presencial atua como elo entre o estudante, os Professores, os Tutores a distância e a

instituição. Cumpre o papel de apoiadores do processo de aprendizagem nos Polos do curso e é

responsável pela assistência presencial ao aluno, participando inclusive dos momentos

presenciais.

19 MATTAR, João. Interatividade e aprendizagem. In LITTO, F. M. e FORMIGA, M. Educação a distância: o estado da arte..

São Paulo: PEARSON Prentice Hall e ABED. 2009

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6. Recursos Educacionais

A educação à distância apresenta características específicas, rompendo com a concepção da

presencialidade no processo de ensino-aprendizagem. Para a EaD, o ato pedagógico não é mais

centrado na figura do professor, e não parte mais do pressuposto de que a aprendizagem só

acontece a partir de uma aula realizada com a presença deste e do aluno.

Sua concepção se fundamenta no fato de que o processo de ensino-aprendizagem pode ser

visto como a busca de “uma aprendizagem autônoma, independente, em que o usuário se converte

em sujeito de sua própria aprendizagem e centro de todo o sistema” (RIANO, 1997, p. 21).20 Isso

naturalmente vai contribuir para formação de cidadãos ativos e críticos que procuram soluções e

participam de maneira criativa nos processos sociais. Ou seja, a EaD, pelos próprios mecanismos

pedagógicos adotados, favorece a formação de cidadãos mais engajados socialmente, conscientes de

sua autonomia intelectual e capazes de se posicionar criticamente diante das mais diversas

situações.

As ações de EaD são norteadas por alguns princípios, entre eles:

• Flexibilidade, permitindo mudanças durante o processo, não só para os professores, mas

também, para os alunos.

• Contextualização, satisfazendo com rapidez demandas e necessidades educativas ditadas por

situações socioeconômicas específicas de regiões ou localidades.

• Diversificação, gerando atividades e materiais que permitam diversas formas de aprendizagem.

• Abertura, permitindo que o aluno administre seu tempo e espaço de forma autônoma (LEITE,

1998, p. 38)21

Para um bom desempenho e maior eficiência nas atividades de aprendizagem é importante

adotar algumas rotinas e procedimentos, como:

• Ler os livros-textos, refletindo acerca dos conceitos, ideias e exemplos apresentados pelos

autores, procurando identificar os conceitos mais relevantes e as ideias chaves que o(s) autor(es)

apresentam.

• Registrar todas as dúvidas. Algumas dessas dúvidas podem ser esclarecidas no decorrer da

leitura do texto, mas outras persistem e precisam de orientações externas para seu

esclarecimento. O serviço de Tutoria presencial e a distância está à disposição para ajudar no que

for necessário para o aluno não se sentir desamparado no processo de construção do

conhecimento. No Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) que o aluno tem acesso mediante

login e senha, existem materiais de apoio como textos complementares, biblioteca, links e outros

recursos que podem ajudar a dirimir dúvidas.

• Responder a todas as atividades que se encontram em cada seção ou tópico do livro-texto. Elas

foram elaboradas para fixar melhor os conteúdos. Um dos fundamentos que orientam a

produção de material didático em EaD é possibilitar uma maior interação do aluno com o texto.

Para isso, ele é permeado por questionamentos e indagações que procuram construir um diálogo

__________________________ 20 RIANO, M. B. R. La evaluacion em educacion a distância In Revista Brasileira de Educação a distância, Rio de Janeiro,

Instituto de Pesquisas Avançadas. Ano IV, Nº 20 1997. p. 19-35. 21 LEITE, L. S., VIEIRA, M. L. S e SAMPAIO, M. N. Atividades não presenciais: preparando o aluno para a autonomia In

Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, ABT. Ano XXVI. Nº 141. Abr/mai/Jun/1997. p. 36-40.

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entre o leitor e o autor, levando o primeiro a estabelecer uma linha de raciocínio que vai sendo

reforçada a cada reflexão levantada. A ideia é que o aluno vá conversando com o texto,

concordando, discordando, pesquisando, argumentando e fortalecendo seu processo de

construção do conhecimento.

• Formar grupo de estudos e discutir os conteúdos das disciplinas. A interação com outros colegas

permite reflexões, troca de experiências e, consequentemente, facilita a aprendizagem.

• Visitar rotineiramente o AVA, pois lá encontrará as mais diversas informações e se manterá

atualizado(a) sobre todas as atividades. Um dos pilares que assegura a permanência do aluno em

um curso de EaD é a frequência com que ele visita os ambientes virtuais que são

disponibilizados. Ele não só encontrará informações atualizadas sobre o curso, mas se sentirá

integrado à rede de profissionais que são responsáveis pela execução do curso. Com a internet e

as ferramentas criadas pelas novas tecnologias da informação e comunicação, o aluno poderá

estabelecer contato por e-mail ou por redes sociais com outros colegas e interessados no tema, e

sentir parte de uma verdadeira comunidade de aprendizagem.

• Verificar sempre a caixa de entrada de e-mail, pois será um importante canal de comunicação.

A figura a seguir apresenta a configuração do curso oferecido na modalidade EaD no que diz

respeito à disponibilização de recursos pedagógicos síncronos e assíncronos.

A utilização de mídias variadas parte do pressuposto de que o aluno aproveita da melhor forma

os recursos aos quais ele estiver mais familiarizado ou tenha mais interesse.

Ademais, fomentar a convergência e o diálogo entre as mídias no processo de aquisição de

ensino-aprendizagem amplia as possibilidades de estímulo pedagógico e reforça a aquisição do

conhecimento.

Figura 1: Estrutura disponibilizada para alunos nos cursos oferecidos na modalidade EaD na

UAB/UECE

Os cursos de educação à distância vinculados ao sistema UAB tem seu formato apoiado na

estruturação dos materiais didáticos utilizados por todos os envolvidos no processo educacional.

1. Biblioteca Virtual

2. Noticias

3. Conteúdo extra

4. Tutoria a distância

5. Foruns de discussão

6. Secretaria do curso

7. Controle Acadêmico

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Esses materiais se transformam em importantes canais de comunicação entre estudantes,

professores, tutores, a partir das diretrizes e princípios da proposta pedagógica do curso. Por isso, a

necessidade de serem dimensionados, respeitando as especificidades inerentes à realidade de

acesso do público-alvo a esta modalidade de educação.

No modelo andragógico definido, a aprendizagem é responsabilidade compartilhada entre

professor e aluno, criando um alinhamento com a maioria dos alunos, que buscam independência e

responsabilidade por aquilo que julgam ser importante aprender. Por tudo isso, a competência

profissional de uma equipe básica para desenvolver materiais para EaD exige a inclusão e o trabalho

conjunto e integrado do professor, dos especialistas em EaD e do criador/produtor dos materiais, ou

seja, de uma equipe multidisciplinar.

Os fundamentos filosóficos, epistemológico e axiológico que orientam a produção dos

materiais didáticos visam uma ampla integração da teoria e prática permitindo o desenvolvimento de

trabalhos interdisciplinares, levando-se em conta os conceitos de autonomia, investigação, trabalho

cooperativo, estrutura dialógica, interatividade e capacidade crítica dos educadores e educandos.

No contexto dos cursos de graduação da UAB/UECE são disponibilizados os seguintes recursos

didáticos:

• Materiais impressos.

• Videoaulas.

• Ambiente Virtual de Aprendizagem.

• Videoconferências.

• Quadro branco eletrônico

• Encontros presenciais ministrados por Professores formadores.

A seguir detalharemos cada um desses recursos.

6.1. Material Impresso

A proposta de estruturação do material impresso tem como objetivo superar a convencional

tradição expositivo-descritiva e levar tanto o estudante quanto o professor a construírem juntos, o

conhecimento. Esta abordagem significa ir além do domínio de técnicas, afinal, o professor é um

profissional de quem se exige muito mais que apenas seguir receitas, guias e diretrizes, normas e

formas como moldura para sua ação.

É importante que os materiais didáticos estejam integrados. Os autores de livros devem

relacionar o conteúdo impresso com o ambiente online e com a temática das videoconferências. Esta

indicação motiva o estudante a utilizar todos os recursos disponíveis no curso.

Em um projeto que se caracteriza como formativo e comprometido com o processo de

ensino/aprendizagem, como é o caso dos cursos da UAB/UECE, o meio impresso assume a função de

base do sistema de multimeios. Não porque seja “o mais importante” ou porque os demais sejam

prescindíveis, mas porque ele é o único elemento de comunicação fisicamente palpável e

permanente, no sentido de pertencer ao seu usuário, mantendo-se a sua disposição onde, quando e

quanto ele quiser.

O material impresso é um dos mais relevantes interlocutores nesse processo. Pela natureza de

sua linguagem, o impresso não “invade” o sujeito. Bem ao contrário, é o sujeito que deve “invadi-lo”,

explorá-lo, desvendá-lo – a seu modo, segundo seu ritmo, de acordo com seus interesses e

necessidades. Somente deste modo haverá uma apropriação consciente da programação,

respeitadas as personalidades e diferenças individuais de cada sujeito.

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6.2. Vídeoaulas

Para diversos autores, inclusive Ferres (1996)22 o uso do vídeo como recurso pedagógico se

justifica à medida que quanto mais sentidos mobilizamos durante uma exposição, melhor é a

porcentagem de retenção mnemônica, como mostram os quadros 2 e 3.

Quadro 2 – Capacidade de memorização

Percentagem dos dados memorizados pelos estudantes

10% do que lêem

20% do que escutam

30% do que vêem

50% do que veem e escutam

79% do que dizem e discutem

90% do que dizem e depois realizam

Quadro 3 – Métodos de ensino x memória x tempo de dedicação aos estudos e à leitura

Métodos de ensino Dados mantidos após 3 horas Dados mantidos após 3 dias

Somente oral 70% 10%

Somente visual 72% 20%

Oral e visual juntos 85% 65%

O uso dos recursos audiovisuais, especialmente o vídeo (DVD) amplia a capacidade de

aprendizagem dos estudantes bem como atua no sentido da manutenção dessas informações na

memória, por mais tempo. O vídeo (DVD) apresenta múltiplas possibilidades pedagógicas e usos

diversificados, no entanto, no caso dos cursos da UAB/UECE, as modalidades mais usadas são:

• Videolição: é a exposição sistematizada de alguns conteúdos. É o equivalente a aula expositiva,

em que o professor é substituído pelo programa de vídeo.

• Programa motivador: audiovisual feito para suscitar um trabalho posterior ao objetivado. Nesse

caso, trabalha-se com um programa de vídeo acabado e realiza-se uma atividade pedagógica a

partir de sua visão. Segundo Ferres (1996), o programa motivador baseia-se na pedagogia do

depois, diferentemente do videolição, que se fundamenta na pedagogia do enquanto. Ou seja, o

vídeo motivador procura suscitar uma resposta ativa, estimulando a participação dos alunos que

já o viram; já no videolição, a aprendizagem se realiza basicamente enquanto o programa é

exibido.

6.3. Ambiente Virtual de Aprendizagem Ambientes de EaD, denominados por Fischer (2000)23 como Sistemas de Gerenciamento para a

EaD, são ferramentas que possibilitam a criação, administração e manutenção de cursos à distância,

ofertando diversos recursos de interação que visam proporcionar o fácil estabelecimento de

comunicação, síncrona ou assíncrona, entre os envolvidos no processo de ensino, bem como sua

relação com o conteúdo didático disponível.

__________________________ 22 FERRÉS, Joan. Video e Educação. 2ª Edição. Porto Alegre: Artes Médicas,1996. 23 FISCHER (2000) apud BRITO, Mário Sérgio da Silva Brito. Tecnologias para a EAD – Via Internet. In Educação e Tecnologia:

Trilhando Caminhos. s/d.

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25

Apesar de não ser fator preponderante para o sucesso de cursos a distância (Sherry, 1996)24, o

oferecimento de bons e diversos recursos de interação permite ao professor maior flexibilidade para

definir a metodologia que será utilizada para o desenvolvimento do curso.

O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) adotado nos cursos da UAB/UECE é o Moodle.

Trata-se de um sistema de gerenciamento de cursos on line de código aberto, cujo desenho está

baseado na adoção de uma pedagogia socioconstrucionista, que busca promover colaboração,

atividades individuais e compartilhadas, reflexão crítica, autonomia, entre outros aspectos. Ele

oferece um ambiente seguro e flexível, permitindo-se adaptá-lo às necessidades de qualquer curso à

distância ou daqueles que, mesmo sendo presenciais, desejem utilizar um AVA como recurso

adicional.

O Moodle disponibiliza variados recursos que serão empregados no processo de educação à

distância, tais como: download e upload de materiais diversos (texto, imagem, som), chats, fóruns,

diários, tarefas, oficina de construção colaborativa (wikis), pesquisas de opinião e avaliação,

questionários (permitem se criar exames on-line) etc. Além disso, possibilita a inclusão de novas

funcionalidades disponíveis na forma de plugins, como por exemplo, sistema de e-mail interno.

Outros recursos do AVA facilitarão a administração do curso, como o envio de mensagens

instantâneas entre alunos ou destes para seus tutores ou vice-versa; fóruns de tutores, em que

coordenadores, professores e tutores podem discutir assuntos de interesse do curso; cálculo

automatizado de notas a partir do desempenho do aluno nas distintas atividades programadas;

visualização da nota pelo aluno; distribuição dos alunos em grupos/turmas; envio de mensagens para

todos os alunos ou para grupos previamente definidos de alunos etc.

A plataforma possui algumas características importantes como:

• Enfoque sistêmico, que consiste na definição de qualquer número de níveis ou instâncias, na

flexibilidade de navegação entre os níveis, e no uso dos recursos em qualquer nível (que constitui

uma peculiaridade única entre as plataformas conhecidas do mercado); destaque para o quadro

de navegação e disponibilização dos recursos numa única tela; conceitualmente, as instâncias

definem as estruturas formais de instituições; e as comunidades virtuais, as estruturas informais,

como grupos temáticos, ligados a qualquer nível das estruturas formais; esta também constitui

uma peculiaridade única da plataforma.

• Simplicidade de uso para os Professores e alunos (tão fácil que os alunos e Professores não

necessitam de aulas de capacitação para uso da plataforma); a simplicidade gera baixo custo de

helpdesk e de apoio ao desenvolvimento.

• Uso próprio de videochats.

• Uso de recursos modernos da tecnologia digital, como: sinalização dos alunos ativos, envio de

"torpedos" (como nos telefones celulares), e outros.

• Recursos de gerenciamento (como: estatísticas e filtros de pesquisa, muito úteis para Tutores).

• Facilidade para ativação de vários aplicativos (MS Office e outros).

• Processamento tanto em ambiente Windows quanto Linux.

• Foco para a interação, destacando-se recursos como fóruns e chats (ou videochats).

• Programado em software livre, com enfoque multidisciplinar (enfoque sistêmico da

administração, assim como apoios da educação, informática e comunicação, principalmente).

__________________________ 24 SHERRY (1996) apud BRITO, Mário Sérgio da Silva Brito. Tecnologias para a EAD- Via Internet. In Educação e Tecnologia: Trilhando Caminhos. s/d.

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26

• Foco para a aprendizagem, em quaisquer áreas de uma instituição, seja de ensino, extensão ou

pesquisa; a plataforma vem sendo usada para apoio ao ensino, a cursos de capacitação, bem

como a grupos de pesquisa.

• Possibilidade de incorporar recursos de outras plataformas de software livre; por exemplo, a

plataforma incorporou recentemente o recurso de SCORM do Moodle.

6.4. Videoconferência ou Web Conferência

A videoconferência e a web conferência são as melhores ferramentas de abordagem síncrona,

pois possibilitam o uso de imagem e som em tempo real. Elas podem ser oferecidas por meio das

salas de videoconferência ou por meio do computador, cujas conexões podem ou não ser realizadas

pela internet.

Muitas vezes, os que optam por utilizar web conferência via internet são obrigados a limitar o

uso dos recursos disponíveis, tais como utilizar somente o áudio, sem imagens, ou estabelecer

mecanismos de controle, tais como, só o professor transmite imagens e os alunos transmitem

apenas áudio. Muitas outras estratégias podem ser adotadas para viabilizar o seu uso enquanto não

se dispõe de infraestrutura mais adequada para seu funcionamento.

Os sistemas de videoconferência dispõem de outras ferramentas que facilitam a interação

entre os participantes, fazendo com que se tornem ambientes mais completos e interativos. Com

este intuito, as salas de videoconferência, além de computadores dispõem de câmeras

digitalizadoras de documentos, onde um documento colocado sobre ela pode ser visualizado por

todos os participantes da conferência.

Podem ser apontados como vantagens da videoconferência em relação ao ensino presencial:

• Aumento da motivação dos alunos.

• Ampliação da capacidade de comunicação e apresentação.

• Agilidade e aumento da produtividade, pois permite maior interação entre os participantes.

• Economia de recursos, com a redução dos gastos com viagens.

• Economia de tempo, evitando o deslocamento físico para um local especial.

• Comodidade de estar em mais de um lugar ao mesmo tempo, pois permite a comunicação

simultânea entre pessoas distantes umas das outras.

• Resolução parcial de problemas de planejamento e agendamento de encontros, aulas ou

reuniões, pois não é necessário deslocamento pelos participantes, resultando em praticidade.

• Mais um recurso de pesquisa, já que a reunião pode ser gravada e disponibilizada

posteriormente.

• Visualização de documentos e alteração pelos integrantes do diálogo em tempo real.

• Compartilhamento de aplicações.

• Compartilhamento de informações (transferência de arquivos).

A videoconferência por internet traz ao modelo de EaD alguns avanços relacionados à criticada

impessoalidade existente nas demais ferramentas, pois permite estabelecer contato visual entre os

alunos e professores.

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6.5. Encontros Presenciais Ministrados por Professores Formadores

O Decreto Nº 5.622/2005 em seu §1o do artigo 1º explicita que:

A educação à distância se organiza segundo metodologia, gestão e avaliação

peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de momentos

presenciais para:

I - avaliações de estudantes;

II - estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente;

III - defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na legislação

pertinente; e

IV - atividades relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso.

Assim, em todas as disciplinas constantes na matriz curricular, existirão momentos de

encontros e atividades presenciais no limite superior de 26 h/a por disciplina, distribuídas conforme

quadro abaixo:

Encontro Presencial Dia Carga Horária (h/a) Responsável

1° Sexta-feira – Noite 4 Prof. Formador

Sábado – Manhã 5 Prof. Formador

2° Sexta-feira – Noite 4 Prof. Formador

Sábado – Manhã 5 Prof. Formador

3° Sexta – noite 4 Prof. Formador

Sábado- manhã 4 Prof. Formador

Total Horas Atividades Presenciais 26 h/a

Os encontros presenciais que houver seguirão os planejamentos específicos e serão

ministrados pelos Professores formadores com a colaboração dos tutores à distância e presencial.

Em cada disciplina existem três encontros presenciais, delineados com o seguinte padrão:

• 1º Encontro Presencial: apresentação geral do livro/módulo didático e das grandes temáticas

da disciplina contextualizando-as a partir do PPC do curso.

• 2º Encontro Presencial: momento que deverá priorizar a aplicação das Práticas como

Componente Curricular (PCC) nas disciplinas de conteúdo científico, através da inserção de

aulas práticas, aplicação de jogos didáticos, viagens de campo, visitas técnicas, estudos de

casos, seminários dos alunos, fichamento de livros didáticos utilizados nos ensinos fundamental

e médio, dentre outros.

• 3º Encontro Presencial: reservado para revisões de conteúdos, tira-dúvidas e aplicação da

avaliação presencial.

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7. Sistemática de Avaliação

O processo de avaliação de ensino e aprendizagem na Educação à distância, embora possa

sustentar-se em princípios análogos aos da educação presencial, em alguns aspectos requer

tratamentos e considerações especiais. No contexto da EaD, o aluno não conta, comumente, com a

presença física do professor, portanto, torna-se necessário desenvolver métodos de trabalho que

oportunizem ao aluno: buscar a interação permanente com os professores e com os Tutores; obter

confiança frente ao trabalho realizado, possibilitando-lhe não só o processo de elaboração de seus

próprios juízos, mas, também, de desenvolvimento de sua capacidade de analisá-los.

A avaliação parte do estabelecimento de uma rotina de observação, descrição e análises

contínuas da produção do aluno, que, embora se expresse em diferentes níveis e momentos, não

devem alterar a condição processual da avaliação. Embora a avaliação se dê de forma contínua,

cumulativa, descritiva e compreensiva, é possível particularizar quatro momentos no processo:

• Acompanhamento do percurso de estudo do aluno em diálogos e entrevistas com os Tutores.

• Produção de trabalhos escritos que possibilite uma síntese dos conhecimentos trabalhados.

• Apresentação de resultados de estudos e pesquisas realizados semestralmente em seminários

temáticos integradores.

• Avaliações escritas presenciais.

Somente com a realização e a participação nestes quatro níveis de avaliação faz-se a

valoração final do desempenho do aluno que deverá seguir o Regimento Geral da UECE. Ao aluno

que não obtiver avaliação satisfatória será oportunizada, sob orientação de Tutor acadêmico, nova

oportunidade, de maneira que o mesmo possa refazer seu percurso e ser novamente avaliado.

O Regimento da UECE também prevê a reprovação por falta de frequência. Entretanto, o

controle de frequência em cursos à distância distingue-se, em essência, daquele feito nos

presenciais. Assim, os programas de cada disciplina conterão as exigências de contatos e

participações dos alunos, os quais serão devidamente computados para efeito de integralização de

75% de frequência mínima exigida regimentalmente pela Universidade e pela LDB/96.

7.1. Avaliação de Aprendizagem: Avaliação Contínua e Abrangente

A avaliação da aprendizagem assumirá funções diagnóstica, formativa e somativa,

desenvolvendo-se de forma contínua, cumulativa e compreensiva. Em cada disciplina serão

aplicados instrumentos diversificados: trabalhos, pesquisas, atividades laboratoriais, atividades de

campo, relatórios, atividades no AVA e provas escritas (realizadas presencialmente).

Os avanços no campo da Pedagogia e da Psicologia recomendam que a atividade de

avaliação não deve ser uma atividade solitária do professor como é comum na nossa tradição

educacional. A diversificação de instrumentos de avaliação aconselha, como forma de garantir a

redução da subjetividade, o trabalho em equipe de professores.

A amplitude dos instrumentos de avaliação disponíveis e o trabalho coletivo dos professores

ajudam na atribuição das qualidades avaliativas de cada um dos instrumentais, na aferição das

avaliações e na redução das divergências classificatórias.

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Este trabalho de equipe não deve ser visto, apenas, no âmbito de uma disciplina, já que

todos os professores partilham objetivos de desenvolvimento de competências transversais,

comuns. Nessa perspectiva, espera-se que a avaliação tenha múltiplas características, quais sejam:

basear-se-á numa grande diversidade de dados significativos, recolhidos por

múltiplos instrumentos, globalizante (abrangendo competências relevantes nos

domínios cognitivo, afetivo e motor), sistemática (visto desenrolar-se ao longo de

todo o programa) e cumulativa, ao refletir os progressos da aprendizagem

(ROSADO)25.

Pode-se entender por competências cognitivas as diferentes modalidades estruturais da

inteligência que compreendem determinadas operações que o sujeito utiliza para estabelecer

relações com e entre os objetos físicos, conceitos, situações fenômenos e pessoas.

As habilidades instrumentais referem-se especificamente ao plano do saber fazer e

decorrem, diretamente, do nível estrutural das competências já adquiridas e que se transformam

em habilidades. Isto é, a “capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação,

apoiando-se em conhecimentos, mas sem se limitar a eles” (PERRENOUD, 1993)26.

A utilidade mais notória da avaliação não é a pedagógica, mas a social, embora seja uma

atribuição da escola, a quem cabe elaborar juízos formais e divulgar tais juízos em forma de

resultados, que podem vir a servir para diversas funções.

Observando a função pedagógica da avaliação, deve-se considerá-la uma peça essencial para

a regulação contínua das aprendizagens. Assim a avaliação não pode situar-se somente no final do

processo ensino-aprendizagem, mas em vários momentos e com objetivos diferentes. O quadro 4

apresenta uma proposta para os diversos tipos e momentos de avaliação.

Quadro 4 – Tipos e momentos de avaliação de aprendizagem

25 ROSADO, António e SILVA, Silva. Conceitos básicos sobre avaliação das aprendizagens. Diponíve em

http://areas.fmh.utl.pt/~arosado/ESTAGIO/conceitos.htm. Acesso em 16 de abril de 2011. 26 PERRENOUD, P. Práticas Pedagógicas, Profissão Docente e Formação. Perspectivas Sociológicas. Lisboa: Dom Quixote, 1993.

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Os tipos de avaliação procuram dar conta de múltiplas facetas, sendo que cada um deles

cumpre funções distintas, porém integradas.

• Avaliação inicial, também chamada de preditiva tem como principal objetivo determinar a

situação de cada aluno antes de iniciar um determinado processo de ensino-aprendizagem,

visando adaptá-lo às suas necessidades. Ela pode ser prognóstica, quando trabalha com um

conjunto de alunos, grupos ou classes; e diagnóstica, quando se refere a cada aluno. O objetivo

da avaliação diagnóstica e prognóstica é o mapeamento dos conhecimentos prévios, avanços e

dificuldades dos alunos, oferecendo subsídios para o professor refletir sobre a prática

pedagógica que realiza, confirmando ou redirecionando processos didáticos desenvolvidos.

• Avaliação formativa se refere a procedimentos utilizados pelos professores para adaptar seu

processo didático aos progressos e necessidades de aprendizagem observadas em seus alunos.

É entendida como um conjunto de atuações que favorece a mediação pedagógica docente na

formação integral do aluno. Este tipo de avaliação tem como finalidade fundamental uma

função ajustadora do processo de ensino-aprendizagem para possibilitar que os meios de

formação respondam às características dos estudantes. Ela tem como objetivo principal

detectar os pontos frágeis da aprendizagem, mais do que determinar quais os resultados

obtidos com essa aprendizagem.

• Avaliação somativa tem como objetivo estabelecer balanços confiáveis dos resultados obtidos

ao final de um processo de ensino-aprendizagem.

Como prática docente, a avaliação deve ser contínua e sistemática. Ela é contínua, porque

compreendida como elemento de reflexão permanente sobre o processo de aprendizagem do

aluno, levantando seu desenvolvimento através de avanços, dificuldades e possibilidades; e

sistemática porque deve ser vista como uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e

aprendizagem, contribuindo para o sucesso da tarefa educativa. Nessa ação avaliativa sistemática,

privilegiam-se os aspectos qualitativos, destaca-se a importância do registro da caminhada de cada

aluno, bem como os aspectos quantitativos de verificação do desempenho do aluno que

possibilitem a reflexão sobre os resultados, incluindo a participação não só do professor, mas do

próprio aluno.

Nesta perspectiva, a avaliação proporciona ao aluno, ao professor e aos Tutores uma análise

reflexiva dos avanços e dificuldades do processo ensino e aprendizagem. Para o aluno, a avaliação

se torna um elemento indispensável no processo de escolarização, visto possibilitar ao mesmo

acompanhar o seu desempenho e compreender seu processo de desenvolvimento cognitivo,

afetivo e social. É a tomada de consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades de novas

aprendizagens.

Para o professor e tutores a avaliação tem um papel relevante porque fornece subsídios para

uma reflexão contínua sobre sua prática, criação de novos instrumentos e revisão de aspectos que

devem ser ajustados ou considerados adequados para o processo de aprendizagem individual ou de

todo o grupo. Dessa forma, através da análise reflexiva do desempenho dos alunos, poderemos

rever e redefinir a gestão, atualizar e adequar à prática pedagógica.

A avaliação ocorre sistematicamente durante todo o processo de aprendizagem e ensino. Na

visão transformadora, ao avaliar, professores e tutores diagnosticam, identificam avanços e

dificuldades dos alunos e propõem intervenções adequadas que promovam a superação das

dificuldades e ampliem os avanços. Assim, o processo de avaliação da aprendizagem reconhece que

o aluno é o sujeito construtor de conhecimentos e que é importante respeitar os seus diferentes

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níveis de desenvolvimento e ritmos de aprendizagem, além de dar especial atenção à sua

autoestima.

Nos cursos da UAB/UECE o processo de avaliação é constituído de dois momentos

complementares e intimamente inter-relacionados:

a) Momentos a distância: por meio dos recursos disponíveis no Ambiente de Aprendizagem

acontecerá o acompanhamento do percurso formativo do aluno. Serão avaliados os seguintes

aspectos: interação com seus tutores e colegas, participação nas atividades à distância,

produção de trabalhos escritos e avaliações on-line síncronas e assíncronas.

b) Momentos presenciais: compreenderá exames escritos e apresentação de resultados de

estudos e pesquisas.

Somente com a realização e a participação nestes dois momentos de avaliação far-se-á a

valoração do desempenho do aluno que deverá seguir os critérios definidos pelo Regimento

interno da UECE.

Tendo em vista que o ensino à distância objetiva desenvolver no aluno a capacidade de

produzir conhecimentos, analisar e posicionar-se criticamente frente a situações concretas,

experimentando métodos de trabalho que oportunizem a vivência da autonomia no processo de

elaboração de seus próprios juízos, o processo de avaliação da aprendizagem nessa modalidade de

ensino requer tratamento e considerações especiais.

É importante, portanto, desencadear um processo de acompanhamento à distância do aluno

que possibilite informações sobre vários aspectos, dentre os quais:

• Graus de dificuldades encontrados na relação com os conteúdos estudados.

• Desenvolvimento das propostas de aprofundamento dos conteúdos.

• Estabelecimento de relações entre os conteúdos estudados e sua prática pedagógica.

• Uso de material de apoio e bibliografia.

• Participação nas atividades propostas.

• Interlocução com professores, Tutores e colegas.

• Pontualidade nos momentos presenciais, e na entrega dos trabalhos e no ambiente de

aprendizagem de interação.

O acompanhamento do desempenho do aluno será realizado pelos professores formadores e

tutores à distância com base em critérios avaliativos e registrado em instrumentos específicos.

Nesse processo de acompanhamento, o tutor à distância deve estimular o aluno para o

desenvolvimento da capacidade de organização das atividades e de autoaprendizagem.

A verificação da aprendizagem em cada disciplina será realizada por meio de instrumentos

diversificados: provas escritas e orais, trabalhos, pesquisas, atividades laboratoriais, atividades de

campo, relatórios e outros. Nas avaliações formais serão exigidos um nível de síntese dos

conteúdos abordados, estruturação e correção da linguagem, compatíveis com a qualidade

acadêmica. Ao final de cada disciplina haverá uma prova escrita realizada presencialmente, no

último encontro da disciplina.

Às diversas modalidades de avaliação do rendimento escolar serão atribuídas notas, com

aproximação de uma casa decimal, de 0,0 (zero) a 10, 0 (dez). Será aprovado por média na

disciplina o aluno que obtiver média ponderada entre as notas de avaliações presenciais e à

distância, num mínimo de duas por período letivo, igual ou superior a 7,0 (sete), como

representado na seguinte fórmula:

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MeNPD = (ND1 + ND2 + ....) x 4 + (NP1 + NP2 + …..) x 5 + (NA1 + NA2 + ...) x 1

_________________________________________________

10

Na qual:

ND = Nota de atividade à distância

NP = Nota de atividade presencial

NA = Nota de auto-avaliação

MeNPD = Média ponderada das atividades presenciais e à distância

A média ponderada visa cumprir a determinação do §2º do Art. 4º do Decreto Nº 5.622 de 19

de dezembro de 2005.

O aluno submetido ao exame final será aprovado na disciplina se obtiver neste exame nota

(NEF) igual ou superior a 3,0 (três) e Média Final (MF) igual ou superior a 5,0 (cinco), calculada pela

seguinte fórmula:

MF = 2

NEFMeNPD +

Na qual:

NEF = Nota de Exame Final

MF = Média Final

MeNPD = Média ponderada das atividades presenciais e a distância,

Sendo que: (1) a média ponderada entre as notas presenciais e à distância (MeNPD) e Média

Final (MF), quando necessário, devem ser arredondadas à primeira casa decimal; (2) será

considerado reprovado na disciplina o aluno que obtiver valor abaixo de 4,0 (quatro) na média

entre as notas presenciais e à distância (MeNPD), valor abaixo de 3,0 (três) na Nota de Exame Final

(NEF) ou Média Final (MF) inferior a 5,0 (cinco); o aluno só será considerado aprovado em

assiduidade se obtiver o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência nos encontros

presenciais.

7.2. Uma Proposta de Avaliação Institucional

Uma frase bastante conhecida na área da avaliação educacional é “a avaliação é um

julgamento, não é uma sentença”. Isto quer dizer que o ato de avaliar implica em um juízo de valor

que qualifica uma ação ou um comportamento, mas nunca emite uma “sentença”.

Quase sempre utilizada de forma autoritária, numa lógica técnico-instrumental, a avaliação

educacional, principalmente quando organizada de forma institucional, tem privilegiado ações

individualistas, fragmentadas, sendo essa avaliação utilizada como instrumento de controle do

Estado, efetivada em parceria com outras instituições educativas, mas quase sempre numa ótica

global, sem considerar as especificidades de contextos diferenciados.

É interessante registrar que, geralmente, avalia-se aquilo que se planejou numa perspectiva

técnico-pedagógica e administrativa, sem se avaliar as condições políticas e econômicas que são

determinantes de bons ou maus resultados da avaliação.

Como então avaliar, isto é, qualificar, emitir um juízo de valor sobre as condições adequadas

para a efetivação de ações programadas? Como esperar resultados satisfatórios de avaliação,

quando não se consideram as especificidades de cada contexto? É possível avaliar de forma

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homogênea, com os mesmos critérios, objetivos e estratégias as instituições ou órgãos

educacionais, num país de diversidade cultural, como é o Brasil? É evidente que não.

Portanto, há que se pensar em projetos de avaliação específicos a cada contexto, envolvendo

todos os agentes, dialogando, construindo critérios e tomando decisões; faz-se necessário que haja

uma valorização no processo de avaliação, da ação política dos gestores, professores e

coordenadores de programas, projetos e/ou cursos e professores, considerando-se sempre seus

níveis de atuação e uma valorização dos fatores econômicos que determinam suas condições de

oferta.

A avaliação não deve servir para “sentenciar” quem é Regular, Bom ou Excelente, para fazer

um ranking; esta é uma atitude questionável no processo avaliatório. A avaliação é, antes de tudo,

uma descrição e análise de processos e produtos para uma tomada de decisão de como repensar o

fenômeno avaliado, replanejando-o em suas ações; por esta razão ela deve ter sempre um caráter

democrático e multicultural, com princípios que respeitem a liberdade de escolha. Ela pode ser

orientada, mas não imposta, deve abrir caminhos, resolver conflitos, sem favorecimentos, vendo na

diversidade uma possibilidade para a construção de significados e valores.

Cabe aos avaliadores definirem princípios norteadores da avaliação e caminhos adequados à

compreensão das realidades diversas, definindo também critérios e assumindo um processo de

construção coletiva, ética e social, de programas educacionais e sociais.

No caso da avaliação de um projeto, na modalidade à distância, a importância do

reconhecimento de suas especificidades é fator fundamental para o desenvolvimento de processos

avaliativos que sejam adequados à sua natureza.

Nossa proposta apresenta princípios, objetivos e etapas de seu desenvolvimento,

culminando com a ideia de uma meta-avaliação, orientada por referenciais teórico-metodológicos

que possibilitarão a compreensão do contexto onde se desenvolve, a partir das evidências que

serão coletadas.

Por se tratar de um projeto amplo, envolvendo cursos de formação em Química,

Matemática, Ciências Biológicas, Computação, Artes Visuais, Pedagogia, Administração Pública,

História, Educação Física e Geografia; Especialização em Artes com ênfase em Música,

Especialização em Educação à Distância: fundamentos e ferramentas, Especialização em Educação

Física na Educação Básica, Especialização em Gestão Pedagógica na Educação Básica, Especialização

em Gestão Pública, Especialização em Gestão Pública em Saúde, Especialização em Língua Inglesa,

Especialização em Tecnologias Digitais para a Educação Básica, Especialização em Tradução

Audiovisual Acessível/Audiodescrição e Especialização em Tradução Audiovisual

Acessível/Legendagem, propõe-se um processo de avaliação que parta dos objetivos gerais e

específicos do Projeto Básico UAB/UECE e dos objetivos do Projeto Pedagógico de cada curso, na

sua relação com as ações desenvolvidas em cada etapa de sua operacionalização. Neste momento

ficará estabelecido um monitoramento dessas ações, com uma dinâmica flexível, aberta às

interações e à análise de fatores imprevisíveis e aleatórios, que surgirão ao longo do seu

desenvolvimento, praticando uma avaliação orientada para a tomada de decisão, assumindo essa

avaliação uma função operatória, na perspectiva formativo-reguladora possibilitando as correções

e os ajustes necessários à comprovação, ou não, da eficiência e da eficácia do Projeto.

Propor a avaliação do projeto de cursos da UAB/UECE na modalidade à distância é um

desafio posto à equipe de avaliação, que a utilizará como instrumento de apoio à tomada de

decisão ao longo do desenvolvimento das ações desse projeto, possibilitando a emissão de juízos

de valor, sempre que se fizerem necessários. Será um processo de avaliação monitorado, que

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visará a busca da qualidade das ações planejadas e realizadas, possibilitando a emissão de um juízo

de valor sobre a eficiência e a eficácia das ações desse projeto.

O Projeto UAB/UECE pode ser considerado como “emergente”, ou seja, novo, e portanto,

tem uma estrutura organizativa em construção, exigindo processos avaliativos que subsidiem essa

construção, com dados que expressem a qualidade de sua evolução, considerando que os seus

objetivos vão se consolidando ou até transformando-se continuadamente, a partir de novos fatos

que emergem da realidade, condicionados por fatores político-sociais e econômicos.

Com essa visão de “projeto emergente”, é justificável a adoção de processos avaliativos

dialógicos, democráticos, flexíveis e participativos, colocando em destaque as dimensões

individuais e institucionais dos cursos que compõem o Projeto, de forma contextualizada; gerando

um controle social por parte dos seus gestores e da comunidade acadêmica.

Para que essa avaliação seja legitimada, deverá contar com a participação de todos os

agentes envolvidos com o projeto, criando-se uma cultura avaliativa que traga em si valores éticos

que orientem concepções e definições de práticas de avaliação. A importância dessa avaliação

reside no fato de que irá subsidiar os gestores do projeto, na tomada de decisão em relação às

ações planejadas, em execução ou executadas.

A oferta de cursos à distância é uma experiência já vivenciada pela UECE, mas que, ainda,

requer uma reflexão permanente, ao longo do seu processo de construção, face as inovações

teórico-metodológicas constantes na modalidade EaD, com especificidades que exigem interação

com as inovações nas áreas de tecnologias da informação e da comunicação.

O projeto de avaliação institucional tem como objetivo geral desenvolver um processo de

avaliação que possibilite a explicitação e compreensão dos elementos estruturantes do projeto

UAB/UECE e dos cursos que o integram, na modalidade à distância, visando a obtenção de

evidências que contribuam para a tomada de decisão, relativas ao seu ajustamento e

aperfeiçoamento, ao longo do seu desenvolvimento.

7.2.1. Objetivos da Avaliação Institucional

• Realizar a avaliação do projeto a partir de seus objetivos gerais e dos objetivos definidos nos

Projetos Pedagógicos dos cursos ofertados;

• Avaliar cada curso, monitorando os resultados alcançados e sua relação com os processos de

gestão, identificando-se os ajustes que se fizerem necessários;

• Criar uma cultura avaliativa nos gestores e na comunidade acadêmica, sensibilizando-os em

todas as etapas do processo de avaliação.

Alguns pressupostos que orientarão a avaliação do projeto em questão devem ser

explicitados, quais sejam:

• Avaliação Intrínseca: o projeto será avaliado não só confrontando-se o proposto com o

realizado, mas também, na sua “essência pedagógica”, analisando-se a sua consistência

teórico-metodológica e a dos Projetos Pedagógicos dos cursos, considerando-se a formação

profissional proposta e sua adequação ao contexto onde estão sendo desenvolvidos;

• Avaliação Participativa: haverá o envolvimento de gestores, coordenadores, professores

orientadores, Tutores, produtores de textos didáticos e pessoal de apoio técnico-

administrativo.

• Avaliação formativa e somativa: identificar-se-á as orientações teórico-metodológicas

adequadas a cada uma de suas funções.

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• Avaliador: evitar-se-á a dicotomização entre ele e os avaliados, trabalhando de forma

colaborativa.

• Objetividade/Subjetividade: será exercitada uma relação dialética entre esses dois Polos,

evitando-se a centralização em um em detrimento do outro.

A avaliação institucional se orienta pelos seguintes princípios:

• Diversidade: respeito às diferenças individuais e de contexto, aceitando-se o

multiculturalismo.

• Dialogicidade: estabelecendo-se um diálogo entre todos os agentes do projeto.

• Visibilidade: transparência dos processos avaliativos.

• Legitimidade: busca da aceitação do processo de avaliação e dos seus resultados pela

comunidade acadêmica.

• Totalidade: interação entre as diversas dimensões da avaliação, vendo-as como um todo

organizado.

• Qualidade: busca do “qualis”, isto é, da essência, das ações desenvolvidas, a partir dos

objetivos do Projeto.

• Responsabilidade Social: desenvolvimento de um processo avaliativo que valorize os interesses

da comunidade em relação ao projeto.

7.2.2. Natureza da Avaliação e suas Metodologias

Utilizaremos a chamada “avaliação participativa, no decurso do Projeto”, entendida como

uma avaliação-regulação, orientada para a tomada de decisão; um processo de ação e análise

crítica permanente (NOVOA e ESTRELA, 1993).27 As características desse tipo de avaliação,

associadas a cada uma de suas funções estão expressas no quadro que se segue:

Funções Características

Operatória Orientada para a ação e a tomada de decisão.

Permanente Intervém ao longo do ciclo de vida de um projeto, e não apenas no seu termo.

Participativa Associa os atores à procura e à concretização de soluções operatórias.

Permite o confronto e a negociação entre os pontos de vista dos atores.

Efetua devoluções sistemáticas aos atores.

Formativa Cria as condições de uma aprendizagem mútua através da prática.

Favorece o diálogo e a tomada de consciência coletiva, ao serviço da eficácia da ação.

Fonte: Nóvoa Antônio e Estrela Albano (1993, p. 123)

A partir dessas funções e características, afirma-se que a proposta de avaliação em questão,

está concebida na perspectiva formativo-reguladora na medida em que cria “instrumentos de auto-

análise da ação e que levam à prática um esforço de Reflexão, partilhada ao longo de todo o

processo” (NÓVOA e ESTRELA, 1993, p.121).28

Associamos à ideia de “avaliação participativa no decurso do projeto” a ideia de programas

ou projetos emergentes, como é o caso do Projeto UAB/UECE, que é um projeto que ainda não tem

uma teoria explícita que o fundamente e seus objetivos ainda estão sujeitos a reformulações; pode-

se afirmar que:

A avaliação de “programas emergentes” tem por natureza, de ser flexível para

poder responder a índole desses programas, uma vez ser impossível pressupor

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estabilidade nas metas, nos meios e até no entendimento implícito do que resulta

ou não resulta “ (BICKINAN 1987, apud NÓVOA 1993, p. 90)29

Aceitando essa ideia, a avaliação em questão assume dimensões que requerem flexibilidade

em relação aos processos avaliativos, sem a preocupação excessiva com o cumprimento de

objetivos pré-determinados, acentuando-se a hipótese da reestruturação desses objetivos ao longo

do processo avaliativo. Acatamos também as ideias de avaliação formativa e somativa de Scriven

(1967) apud VIANNA.

Na perspectiva do autor, não existe uma diferença lógica ou metodológica entre a avaliação

formativa e a somativa, na medida em que ambas determinam o valor e o mérito de um projeto; as

diferenças residem no tempo de aplicação, na população alvo a que se destinam. O autor discute

ainda a necessidade de uma meta-avaliação, que deve ter como objetivo identificar problemas na

avaliação. Scriven (1974) apud Vianna (2000) aponta alguns aspectos que devem ser considerados

na avaliação formativa/somativa:

a) uma avaliação a serviço da ação;

b) uma avaliação processual

c) um grau de implementação das ações e,

d) competências planejadas

No seu modelo de avaliação, o autor afirma ter a avaliação duas funções: a formativa e a

somativa. A formativa fornece informações que visam à melhoria do projeto em suas partes e no

seu todo; a somativa fornece informações sobre o valor final do projeto.

Cada uma dessas funções está relacionada a um tipo de julgamento: o intrínseco, (de

conteúdo, materiais, currículo) e o extrínseco (de efeitos do projeto). A função formativa permite

julgamentos dos efeitos intermediários do projeto (retroalimentação) e a somativa (julgamento

final dos efeitos). Outro autor que discute a ideia de avaliação formativo-reguladora é Silva (2004)30

que, embora aplicando-a à avaliação do ensino-aprendizagem nos traz características interessantes

que devem orientar a avaliação de programas e projetos educacionais.

Para o autor os pressupostos da avaliação formativo-reguladora devem contemplar o que

está presente no quadro que se segue:

Fonte: SILVA, Jansen Filipe. Avaliação na perspectiva formativa-reguladora. Editora Mediano, 2004, p. 33.

COMPROMISSO SOCIAL (PROJETO SOCIETÁRIO)

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO COMO ELEMENTO ARTICULADOR DA PRÁTICA

PEDAGÓGICA

PEDAGOGIA DIFERENCIADA

CURRÍCULO FLEXÍVEL E CONTEXTUALIZADO

PESQUISA COMO PRINCÍPIO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

ESCOLA COMO LOCUS DE APRENDIZAGENS, DE MULTIPILICIDADE CULTURAL, DE TENSÕES E

ABERTA A MUDANÇAS

CENTRALIDADE NAS APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS

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O autor afirma ainda que alguns princípios devem ser adotados nesse tipo de avaliação, tais

como: negociação, pertinência cognitiva e epistemológica, o formativo, o emancipador e o ético.

Salienta que o formativo traduz-se numa dinâmica de avaliação que possibilita a retroalimentação

de um programa/projeto educacional; é a dinâmica da (des)construção e da reconstrução.

Sem dúvida alguma, são princípios importantes a serem seguidos na avaliação do Projeto UAB/UECE. Como entendemos que as teorias de avaliação não devem ser vistas como “doutrinas”, associamos às ideias de Scriven e de Silva os pressupostos da “Avaliação Iluminativa” de Parlett (1987) que afirma ser ela: a) Sistêmica, numa abordagem holística, com um olhar na totalidade das relações, buscando a

explicação, na multicausalidade.

b) Interpretativa, interpretando e analisando os fenômenos que surgem no decorrer do processo.

c) Naturalista, estudando os fenômenos no seu contexto.

Vê-se, portanto, na associação de avaliação iluminativa com funções somativas e formativas

da avaliação, uma possibilidade concreta que permitirá a utilização de pressupostos teórico-

metodológicos integrados que orientarão a avaliação do projeto em questão.

Como a metodologia avaliativa que propomos é de natureza participativa, adotamos também

alguns elementos da “avaliação democrática”, assim expressos:

• Fonte de Valores: comunidade acadêmica (Pluralismo de Valores)

• Audiência a que se deve prestar contas: a comunidade acadêmica e

segmentos da comunidade que, direta ou indiretamente, participam do

Projeto.

• Papel do Avaliador: facilitador, educador.

• Técnicas de coleta de dados: acessíveis a pessoas não especializadas.

• Proprietário de informações produzidas: todos os interessados.

• Conceitos-chaves: confidencialidade, negociação, acessibilidade, e direito de

saber. (MACDONALD apud NOVOA 1993).

Portanto, o processo de avaliação do Projeto UAB/UECE na modalidade à distância, orientar-

se-á por essa metodologia. Por se tratar de um Projeto com Cursos à distância, com instrumentos e

ambientes virtuais, haverá a avaliação de aspectos específicos tais como: Tutoria, módulos de

ensino-aprendizagem, materiais didáticos de apoio, uso de plataformas e videoconferências, o que

exigirá instrumentos de avaliação adequados para captarem as evidências referentes à qualidade

desses aspectos, em cada curso.

O processo avaliativo atenderá às especificidades da modalidade à distância, considerando

que:

• O sistema de EaD envolve instrumentos e espaços virtuais de convivência, exigindo do

professor-formador e do Tutor, competências específicas que devem ser avaliadas. Cada

recurso será avaliado de “per-si”, identificando-se o nível da qualidade que apresentam;

• A Tutoria será avaliada a partir das competências definidas para o Tutor, associada aos recursos

disponíveis na EaD da UECE;

• Os módulos serão avaliados na sua relação com os objetivos e conteúdos propostos nos

projetos pedagógicos dos Cursos;

• Os Polos de apoio presencial serão avaliados na perspectiva de suas condições de oferta.

Por fim, o processo de avaliação proposto será objeto de uma meta-avaliação, por parte dos

gestores, avaliadores e comunidade acadêmica e terá como objetivo identificar problemas na

avaliação (SCRIVEN, 1974).

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8. Recursos Humanos para o Projeto EaD na UECE

Para assegurar o desenvolvimento do projeto de EaD da UAB/UECE foram estruturadas

equipes de trabalho que se responsabilizam pela logística da produção centralizada dos diversos

segmentos necessários para a implementação dos cursos, entre eles:

• Concepção, design instrucional e organização dos recursos pedagógicos;

• Coordenação dos cursos e polos;

• Desenvolvimento e manutenção do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle;

• Gerenciamento das ferramentas de EaD disponíveis;

• Concepção e implantação da avaliação institucional;

• Gestão pedagógica, administrativa e financeira dos convênios e projetos vinculados ao sistema

UAB;

• Editoração, diagramação e revisão dos materiais impressos;

• Concepção, produção e gravação de videoaulas e videoconferências;

• Desenvolvimento, utilização e formação continuada para os profissionais envolvidos, no uso do

quadro branco.

A seguir descreveremos as atividades de cada grupo profissional envolvido.

8.1. Equipe Multidisciplinar

A equipe multidisciplinar é constituída por profissionais que apresentam perfil de formação

compatível com as demandas conceituais e procedimentais inerentes às necessidades da

modalidade de educação à distância implementada na UAB/UECE. O quadro 5 mostra os principais

membros da equipe multidisciplinar envolvida no projeto.

Quadro 5 – Equipe multidisciplinar da UAB/UECE

Regime de trabalho Função

Francisco Fábio Castelo Branco

Graduado em Farmácia com habilitação em Bioquímica

(UFC). Mestre em Saúde pública (UECE). Atua nas áreas

de saúde coletiva e ensino de Ciências e Química.

Professor Adjunto da

UECE com regime de

trabalho de 40 h

semanais

Coordenador geral da

UAB/UECE e da

Secretaria de Apoio a

Tecnologias

Educacionais- SATE

Eloisa Maia Vidal

Graduada em Engenheira Elétrica (UFPB) e em Filosofia,

Faculdade de Filosofia de Fortaleza; Mestra e Doutora

em Educação (UFC). Atua nas áreas: Alfabetização

Cientifica e Tecnológica, Educação de Ciências,

Formação de Professores, tendo experiência com

produção de material para EaD e editoração de livros

didáticos.

Professora Adjunta UECE

com regime de 40 horas

de Trabalhos Semanais,

com Dedicação

Exclusiva.

Coordenadora Adjunta

da UAB/UECE

Igor Lima Rodrigues

Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual do

Ceará. Especialista em Avaliação Institucional/UECE.

Mestre em Educação/UFC. Doutorando em

Coordenador do

ambiente virtual de

aprendizagem da UAB e

da SATE

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Educação/UFC. Atua na área de educação à distância e

avaliação institucional com ênfase em ambientes

virtuais de aprendizagem e avaliação curricular

A equipe multidisciplinar é constituída ainda por um conjunto variado de profissionais para

atuar na complexa rede que implica a produção centralizada das atividades dos cursos. Entre as

atribuições dos membros da equipe, destacam-se:

• Setor de diagramação/editoração: sob a responsabilidade de um professor integrante da

equipe multidisciplinar, é formado por equipe de profissionais responsáveis pelos serviços de

diagramação/editoração dos materiais impressos, contando com diagramador, desenhista,

ilustrador, paginador, etc. Compete a este setor encaminhar a versão final do livro,

devidamente autorizada pelo Coordenador do curso, para a impressão em gráfica contratada

por processo licitatório. O trabalho do revisor seja técnico ou ortográfico está associado a este

setor.

• Setor de audiovisual: equipe de profissionais responsáveis pela gravação, edição e formatação

final das videoaulas para encaminhamento à empresa responsável para duplicação das

mesmas. Esta equipe é coordenada por professor da equipe multidisciplinar.

• Setor do AVA: equipe de profissionais que gerenciam o Moodle, e são responsáveis pelo

atendimento às demandas das disciplinas e dos cursos. Os materiais didáticos a serem

disponibilizados no Moodle são encaminhados pelo coordenador de curso, para este setor.

Outras atividades relativas a serviços de secretaria, tarefas e provas on line são também

implementadas no Moodle, podendo ser demandadas pela equipe de apoio dos cursos,

professores formadores, tutores a distância, etc.

• Setor de Tecnologia da Informação: coordenado por professor integrante da equipe

multidisciplinar, compete a este setor disponibilizar apoio ao hardware do sistema EaD,

incluindo serviços de suporte, heldesk, gerenciamento de web conferência junto a RNP,

programação, etc.

• Acompanhamento da execução física e financeira dos convênios: professor responsável pelo

acompanhamento da execução física e financeira dos convênios, incluindo acompanhamento

dos processos licitatórios, emissão de passagens e diárias e prestação de contas dos convênios.

• Setor de acompanhamento pedagógico: constituído de professores que acompanham os

Projetos Pedagógicos dos cursos, contribuindo com estudos, reflexões e discussões sobre o

andamento dos mesmos. Os profissionais que atuam neste setor têm profícua articulação com

a Pró-reitoria de Graduação visando articular os projetos dos cursos presenciais e à distância,

em busca de maior convergência, e também para acompanhar a produção de normas e

resoluções relativas as atividades de graduação, adequando-as às especificidades da EaD.

• Setor de avaliação: constituída por profissionais com experiência de pesquisa em avaliação, a

quem cabe conceber, estruturar, desenvolver e aplicar procedimentos relativos a avaliação de

processos pedagógicos dos cursos, avaliação institucional, etc.

Além da equipe supra citada, o desenvolvimento dos conteúdos disciplinares dos diversos

cursos conta com um quadro de professores conteudistas, formadores e orientadores a quem cabe

um conjunto de competências e atribuições no escopo dos cursos, conforme descritos a seguir:

Professor Conteudista: É responsável pela produção de módulos/livros para as disciplinas, fruto de

iniciativas acadêmicas de pesquisa e produção intelectual, para serem utilizados nos cursos

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oferecidos pela UECE no Programa da UAB. No que diz respeito à dimensão do acompanhamento e

avaliação do processo ensino-aprendizagem, são funções do professor conteudista:

• O professor conteudista é responsável pela legitimidade e autoria dos textos, respondendo de

fato e de direito por eventuais acusações de plágio;

• Estar à disposição dos professores formadores e tutores a partir de cronograma estabelecido,

para esclarecer dúvidas relacionadas ao texto de autoria;

• Participar do processo de formação sobre EaD, para receber orientações sobre elaboração de

material didático para o modo impresso e virtual, conhecer o Ambiente Virtual de

Aprendizagem (AVA) e seus recursos, a sistemática de acompanhamento presencial e à

distância e os mecanismos de avaliação para EaD;

• Conhecer e participar das discussões relativas à confecção e uso de material didático;

• Propor e coordenar encontros com os professores formadores e tutores para planejamento,

acompanhamento e avaliação dos materiais didáticos produzidos;

• Elaborar e participar de projetos de pesquisa focalizando assuntos pertinentes ao projeto UAB-

UECE de interesse da instituição.

Professor Formador: responsável pelas disciplinas. Estará à disposição para esclarecimento de

dúvidas dos estudantes e/ou tutores a partir de cronograma estabelecido junto a cada docente. O

professor será selecionado, prioritariamente, entre os docentes vinculados a UECE, considerando

sua formação, aptidão e habilidade para conduzir a disciplina. Após a seleção, o professor deve

participar do processo de formação sobre EaD, produção de material didático para as disciplinas do

curso, sistemática de acompanhamento presencial e à distância, mecanismos de avaliação para

EaD, questões relativas ao processo de orientação da monografia, etc. No que diz respeito à

dimensão do acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem, são funções do

professor formador:

• Participar dos cursos e reuniões para aprofundamento teórico relativo aos conteúdos

trabalhados nas diferentes áreas;

• Planejar e definir, com a Coordenação e tutores, o cronograma das atividades da disciplina de

acordo como o calendário acadêmico do curso;

• Analisar o material didático da disciplina bem como indicar textos e fontes de pesquisa

complementar, quando for o caso;

• Organizar a apresentação de slides da disciplina para posterior gravação da videoaula;

• Elaborar as atividades à distância que representarão as avaliações à distância e equivalerão a

frequência e auxiliar na correção por parte dos tutores (apresentar gabarito para a correção por

parte dos tutores);

• Elaborar as atividades presenciais e todas as provas (apresentar gabarito e correção);

• Definir as ações de interação (Fórum, Chat, Diário) no AVA e presencialmente; elaborando as

problematizações e auxiliando os tutores no funcionamento;

• Realizar estudos sobre a educação a distância;

• Selecionar o material didático, em mídias variadas, para a disciplina;

• Conhecer e participar das discussões relativas à confecção e uso de material didático;

• Auxiliar o tutor presencial em seu processo de orientação do aluno;

• Coordenar e equilibrar, dando sentido de unidade, as orientações dos tutores aos alunos;

• Avaliar o desempenho dos tutores e auxiliá-los em sua auto avaliação;

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• Propor e coordenar encontros com os tutores para planejamento, acompanhamento e

avaliação da disciplina;

• Participar de encontros com os outros professores formadores das disciplinas para dar unidade

ao conteúdo do semestre letivo;

• Estimular os tutores a ampliarem seus processos de leitura, extrapolando o material didático;

• Conceber e desenvolver projetos de pesquisa e/ou extensão envolvendo tutores e alunos do

curso;

• Preparar aulas de videoconferência;

• Planejar e participar das atividades presenciais;

• Elaborar novos conteúdos a serem disponibilizados na internet;

• Detectar problemas dos alunos e tutores, buscando encaminhamentos e soluções;

• Estimular o aluno em momentos de dificuldades para que não desista do curso;

• Participar ativamente do processo de avaliação de aprendizagem;

• Preparar atividades de recuperação de aprendizagem;

• Relacionar-se com os demais professores, na busca de contribuir para o processo de avaliação

do curso.

Professor Orientador: atuará nas disciplinas preparatórias do trabalho de Conclusão de Curso.

Dentre suas atividades destacam-se:

• Participar dos cursos de formação oferecidos pela UAB/UECE em horário e local a serem

divulgados posteriormente no site.

• Estabelecer, com o orientando, o plano de estudo, o respectivo programa, os horários e formas

de atendimento e outras providências necessárias.

• Formular ou rever o tema de estudo a ser investigado, quando for o caso, e o planejamento a

partir da proposta de Trabalho de Conclusão de Curso.

• Analisar e avaliar as etapas produzidas, apresentando sugestões de leituras, estudos ou

experimentos complementares, contribuindo para a busca de soluções de problemas surgidos

no decorrer dos trabalhos.

• Indicar bibliografia básica para o(s) tema(s) de sua especialidade.

• Informar o orientando sobre o cumprimento das normas, procedimentos e critérios de

avaliação do TCC, de acordo com Normas da UECE/UAB e ABNT.

• Avaliar e devolver, no menor espaço de tempo possível, os documentos enviados pelos

orientandos entregues para avaliação e recomendações.

• Solicitar ao Coordenador do curso, a abertura dos fóruns e chats, conforme planejamento

prévio.

• Facilitar aos estudantes a compreensão da estrutura e da dinâmica do TCC e estimular o bom

desempenho dos mesmos.

• Utilizar o Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle) para interações síncronas e assíncronas,

mantendo frequência de acesso regular, para acompanhamento do desempenho individual dos

estudantes sob sua responsabilidade, esclarecendo dúvidas, respondendo os e-mails recebidos,

e comentando os trabalhos.

• Proceder aos registros de desempenho individual dos estudantes sob sua responsabilidade e

encaminhar para a Secretaria do Curso, respeitando os prazos estabelecidos.

• Apoiar e motivar, de maneira especial, os estudantes menos participativos e com mais

dificuldades.

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• Propor procedimentos que melhorem o desempenho dos estudantes.

• Conhecer detalhadamente os materiais e procedimentos de construção e finalização do TCC.

• Informar por meio de Parecer à Coordenação do Curso, ao final do processo de elaboração do

TCC, se o trabalho se encontra em condições de ser apresentado.

• Oficializar à Coordenação do Curso os casos passíveis de avaliação e aprovação de TCC, para

agendarem data e hora de apresentação da defesa pública do mesmo.

• Realizar duas viagens ao(s) polo(s) no(s) qual(is) possui(em) orientandos, com vistas a

acompanhar de forma presencial, o trabalho desenvolvido pelos mesmos, visando melhor

acompanhamento do TCC, em datas previamente acordadas com a Coordenação.

• Preencher e assinar a Ficha de Avaliação Individual e a Ata da Banca Examinadora.

• Presidir a Banca Examinadora de apresentação dos seus orientandos e participar como membro

das Bancas Examinadoras de orientandos de outros professores do mesmo polo, conforme

calendário previamente acordado com a Coordenação do Curso.

• Solicitar aos demais integrantes da Banca Examinadora o preenchimento, assinatura e

devolução das Fichas de Avaliação Individual e do Parecer da Banca Examinadora, para entrega

à Coordenação do Curso, juntamente com a versão final do TCC, de acordo com as normas da

UECE.

• Resolver, sob supervisão da Coordenação do Curso, questões relacionadas ao TCC, em geral, e

as de seus orientandos, caso não estejam previstas neste Manual.

• Contribuir para o aperfeiçoamento do TCC, sugerindo melhorias nos instrumentos de coleta de

materiais que avaliam os estudantes e o TCC, respondendo e devolvendo questionários de

pesquisa, eventualmente aplicados pela Coordenação.

• Cumprir o cronograma estabelecido, participar das reuniões da equipe de orientadores e

reuniões de planejamento em conjunto.

• Apoiar a equipe gestora do Curso na preparação dos Seminários Regionais de Finalização em

que serão apresentados os Trabalhos de Conclusão de Curso.

• Outras atribuições correlatas ao trabalho de orientação.

A oferta de cursos na modalidade EaD, por sua vez, exige a presença de outros profissionais

no processo de mediação da aprendizagem, que são os tutores à distância e presencial. Na UECE,

esses profissionais desempenham um conjunto de atividades conforme descrito a seguir:

Tutor à distância: trabalha diretamente com os professores formadores auxiliando-os nas

atividades de rotina do curso. Cumpre o papel de facilitador da aprendizagem, esclarecendo

dúvidas, reforçando a aprendizagem, coletando informações sobre os estudantes e,

principalmente, desenvolvendo atividades de motivação junto aos alunos, para assegurar a

permanência dos mesmos no curso. O número de tutores à distância é definido obedecendo a

regra de 1 tutor para cada grupo de 25 alunos. O tutor à distância é escolhido por processo seletivo,

prioritariamente entre os professores da Universidade e terá como critérios para o candidato à

função:

• Ser graduado ou pós-graduado em Ciências Contábeis e/ou áreas afins;

• Ter dedicação de carga horária compatível com seu contrato, incluindo possíveis atividades

inerentes à Tutoria fora do seu horário normal de trabalho e viagens;

• Ter facilidade de comunicação;

• Ter conhecimentos de informática;

• Participar de formações e capacitações relacionadas ao curso.

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Após a seleção, o candidato deve participar do processo de formação sobre EaD, produção

de material didático para as disciplinas do curso, sistemática de acompanhamento presencial e à

distância, mecanismos de avaliação para EaD, etc.

No que diz respeito à dimensão do acompanhamento e avaliação do processo ensino-

aprendizagem, são funções do tutor à distância:

• Participar dos cursos e reuniões para aprofundamento teórico, relativo aos conteúdos

trabalhados nas diferentes áreas;

• Realizar estudos sobre a educação à distância;

• Participar de projetos de pesquisa e/ou extensão juntamente com professores formadores e

alunos;

• Conhecer e participar das discussões, relativas à confecção e uso de material didático;

• Auxiliar o aluno em seu processo de estudo, orientando-o individualmente ou em pequenos

grupos;

• Estimular o aluno a ampliar seu processo de leitura, extrapolando o material didático;

• Auxiliar o aluno em sua auto avaliação;

• Detectar problemas dos alunos, buscando encaminhamentos e solução;

• Estimular o aluno em momentos de dificuldades para que não desista do curso;

• Participar ativamente do processo de avaliação de aprendizagem;

• Relacionar-se com os demais tutores e professores formadores, na busca de contribuir para o

processo de avaliação do curso;

• Preparar atividades de recuperação de aprendizagem;

• Avaliar com base nas dificuldades apontadas pelos alunos, os materiais didáticos utilizados no

curso;

• Realizar pesquisas online e off line sobre materiais didáticos, práticas pedagógicas e outras

estratégias de EaD que estimulem e facilitem a aprendizagem discente;

• Apontar as falhas no sistema de tutoria;

• Informar sobre a necessidade de apoios complementares não previstos no projeto;

• Mostrar problemas relativos à modalidade da EaD, a partir das observações e das críticas

recebidas dos alunos;

• Participar do processo de avaliação do curso.

Tutor presencial: fará o acompanhamento dos estudantes nos polos presenciais, permitindo acesso

à infraestrutura, esclarecendo dúvidas técnicas sobre o ambiente de aprendizagem e motivando os

alunos. Ocupa papel importante atuando como elo de ligação entre os estudantes e a UECE. O tutor

presencial poderá ser professor da rede pública estadual ou municipal, da cidade sede do Polo, e

serão selecionados pela UECE, ouvidas as instituições parceiras. Os tutores presenciais devem

apresentar o seguinte perfil:

• Ser graduado ou pós-graduado em Ciências Contábeis e/ou áreas afins;

• Ter experiência comprovada de pelo menos 1 ano no magistério da Educação Básica;

• Ter facilidade de comunicação;

• Ter conhecimentos de informática;

• Participar de formações em EaD.

Para garantir o processo de interlocução permanente e dinâmico, a tutoria utilizará não só a

rede comunicacional viabilizada pela internet, mas também outros meios de comunicação como

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telefone, fax e correio, que permitirão a todos os alunos, independentemente de suas condições de

acesso ao Polo, contar com apoio e informações relativas ao curso.

A comunicação será realizada nas formas de contato aluno-professor, aluno-tutor e aluno-

aluno, por meio da internet, do telefone, fax e correio. Os recursos da internet serão empregados

para disseminar informações sobre o curso, abrigar funções de apoio ao estudo, proporcionar

acesso ao correio eletrônico, fóruns e “chats31”, além de trabalhos cooperativos entre os alunos.

8.2. Serviços de Coordenação e Gestão Pedagógica e Administrativa dos

Cursos

Os cursos do sistema UAB/UECE oferecidos na modalidade EaD estão organizados a partir de

um subsistema de produção centralizada com execução descentralizada. Assim, os recursos

humanos foram selecionados observando a dimensão administrativa e acadêmica necessária e

suficiente para assegurar o êxito da iniciativa, quais sejam:

Coordenador de curso: responsável pela Coordenação do curso, cabendo a ele a responsabilidade

pela organização administrativa e acadêmica do mesmo, competindo-lhe também acompanhar e

avaliar todo o processo de execução do curso nos polos. O coordenador do Curso será selecionado

entre os professores efetivos de curso de Ciências Contábeis presencial, sendo exigido experiência

administrativa no ensino superior, de pelo menos, 2 anos. O coordenador presidirá o colegiado do

Curso, constituído pelos professores (conteudistas e formadores), tutores (a distância e presencial)

e coordenadores de Polo. O coordenador do Curso contará com apoio de um coordenador de

tutoria que atuará nas atividades de apoio aos Polos presenciais e no desenvolvimento de

atividades de pesquisa e extensão universitárias relativas ao curso.

Coordenador de Tutoria: acompanha o desenvolvimento das atividades da tutoria em relação ao

estudo das unidades através do AVA. Será selecionado entre os professores efetivos de curso de

Ciências Contábeis presencial, sendo exigido experiência administrativa no ensino superior, de pelo

menos, 2 anos. No que diz respeito à dimensão do acompanhamento e avaliação do processo

ensino-aprendizagem, são funções do coordenador de tutoria:

• Orientar a respeito da preparação do material da disciplina;

• Preparar materiais para capacitação de Tutores-captut;

• Supervisionar a entrega das provas e trabalhos com os respectivos gabaritos, quando for o caso;

• Intermediar as possíveis dificuldades de comunicação entre professores e tutores e a demanda

dos tutores com vistas ao correto andamento da disciplina;

• Oferecer suporte ao coordenador do Curso nas questões que envolverem os professores das

disciplinas, como seleção e treinamento;

• Supervisionar, de maneira aleatória, as trocas de mensagens ocorridas entre alunos e tutores.

Coordenador de Estágio: responsável pela coordenação, gerenciamento e acompanhamento da

equipe de professores supervisores dos Estágios Supervisionados do curso. O Coordenador de

Estágio será selecionado entre os professores efetivos de curso de Ciências Contábeis, sendo

exigido experiência no ensino superior de, pelo menos, 2 anos bem como experiência com

atividades relacionadas a estágio supervisionado em cursos presenciais. Tem como atribuições:

• Visitar os polos que ofertam o curso para em reunião com a Secretaria Municipal de Educação e

a Coordenadoria Regional de Educação ou Direção de escolas de ensino fundamental e médio,

articular o campo de estágio supervisionado para os alunos.

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• Planejar, juntamente com os Supervisores de Estágio, as disciplinas, observando as exigências

legais emanadas pelo CNE e UECE.

• Coordenar todas as atividades pedagógicas resultantes das realizações dos estágios.

• Realizar reuniões com os supervisores de estágio para encaminhamento de todas as atividades.

• Colaborar com a Coordenação do Curso na definição de ações de planejamento,

acompanhamento e avaliação de todas as atividades de estágio.

• Participar dos cursos de formação oferecidos pela UAB/UECE em horário e local divulgados no

site.

• Estabelecer, com os Supervisores de Estágio, o plano de estágio a partir das ementas das

disciplinas e legislação especifica da UECE para o Estágio Supervisionado, o calendário de

reuniões mensais e semestrais.

• Analisar e avaliar o andamento de cada grupo de alunos dos Supervisores de Estágio,

apresentando sugestões de encaminhamentos, contribuindo para a busca de soluções de

problemas surgidos no decorrer dos estágios.

• Informar os supervisores de estágio sobre o cumprimento das normas, procedimentos e

critérios de avaliação do Estágio, de acordo com Normas da UECE/UAB.

• Verificar junto às instâncias acadêmicas e administrativas da UECE se o pagamento do Seguro

dos estagiários foi efetivado.

• Solicitar ao Coordenador do Curso, a abertura dos fóruns e chats, conforme planejamento

prévio.

• Facilitar aos estudantes a compreensão da estrutura e da dinâmica do Estagio Supervisionado e

estimular o bom desempenho dos mesmos.

• Utilizar o Ambiente Virtual de Aprendizagem (MOODLE) para interações síncronas e

assíncronas, mantendo frequência de acesso regular, para acompanhamento do desempenho

individual dos estudantes durante os Estágios, esclarecendo dúvidas, respondendo os e-mails

recebidos, e comentando os trabalhos.

• Orientar os Supervisores de Estágio sobre procedimentos relativos aos registros de

desempenho individual dos estudantes sob sua responsabilidade e encaminhar para a

Secretaria do Curso, respeitando os prazos estabelecidos.

• Apoiar e motivar, de maneira especial, os estudantes menos participativos e com mais

dificuldades.

• Propor procedimentos que melhorem o desempenho dos estudantes.

• Conhecer detalhadamente os materiais e procedimentos relativos ao Estágio Supervisionado.

• Resolver, sob supervisão da Coordenação do Curso, questões relacionadas ao Estágio

Supervisionado.

• Contribuir para o aperfeiçoamento do campo de estágio, sugerindo melhorias nos instrumentos

de registro e elaboração de Relatórios, respondendo e devolvendo questionários de pesquisa,

eventualmente aplicados pela Coordenação.

• Cumprir o cronograma estabelecido, participar das reuniões da equipe de supervisores e

reuniões de planejamento em conjunto.

• Apoiar a equipe gestora do Curso na preparação de seminários ou outros eventos no polo de

apoio presencial, para socialização das atividades de estágio com a SME, escola, alunos e outros

interessados.

• Outras atribuições correlatas ao trabalho de estágio.

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Coordenador de Polo: responsável pela coordenação do Polo de apoio presencial, permitindo o

acesso dos alunos efetivamente matriculados à infraestrutura existente, organizando o

funcionamento administrativo e acadêmico do mesmo. Ocupa papel importante, mantendo

contato contínuo com a UECE e articulando com a Prefeitura ou Instituições parceiras as condições

de funcionamento e manutenção do Polo. O coordenador do Polo deverá ser professor da rede

pública estadual ou municipal, em efetivo exercício há mais de 3 anos no magistério da Educação

Básica. Em cada Polo deve haver um centro de apoio com infraestrutura e organização de serviços

que permite o desenvolvimento de atividades de cunho administrativo e acadêmico do curso. A

infraestrutura conta com laboratório de informática, laboratórios didáticos de Matemática,

Química, Física e Biologia, biblioteca, sala de apoio pedagógico e ambiente para videoconferência.

O processo seletivo para escolha do Coordenador de Polo far-se-á através de iniciativa conjunta da

UECE com o município ou a Secretaria de Educação do Estado. São atribuições do coordenador de

polo:

• Gerenciar as atividades administrativas do polo, mantendo-o em funcionamento para

atendimento presencial em dias e horários previamente definidos;

• Gerenciar as atividades pedagógicas do polo, assegurando as condições básicas para

atendimento dos alunos;

• Zelar pelo patrimônio material do polo;

• Participar de capacitações presenciais e à distância sobre atribuições e competências de sua

função;

• Participar de reuniões com a Coordenação Geral da UAB-UECE e dar os encaminhamentos

necessários;

• Comparecer, sempre que convidado, às reuniões com as Coordenações de outros polos, para

socialização de experiências e integração do sistema UAB;

• Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas no polo;

• Coordenar as ações dos tutores presenciais, contribuindo para a permanência dos alunos e o

sucesso da aprendizagem;

• Apoiar os tutores presenciais, facilitando-lhes o acesso aos recursos didáticos disponíveis para

estudo e aprofundamento;

• Dimensionar equipe de apoio para auxiliar na administração do polo e encaminhar demanda a

Prefeitura ou Instituição parceira;

• Atender e apoiar as equipes externas que visitarem o polo para proceder avaliações

institucionais ou pesquisas.

A UECE conta com um Sistema Acadêmico (SISACAD) para atender o controle da atividade

acadêmica dos alunos dos cursos de graduação nas modalidades presencial e à distância. O Sistema

atende todo o registro da vida acadêmica, desde o controle de chamadas dos candidatos aprovados

no exame vestibular até a emissão do diploma de graduação. Entre outros recursos, permite a

matrícula, gerenciamento de cursos, cadastros de disciplinas, turmas, fluxos e disponibiliza vários

relatórios gerenciais. O sistema possui o módulo Aluno-online totalmente WEB, acessado por

navegador, onde é possível o aluno fazer o acompanhamento de todas as disciplinas cursadas,

realizar trancamento de disciplinas, consultar e imprimir históricos e declarações.

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8.3. Plano Anual de Capacitação Continuada

Na UAB/UECE, os profissionais que atuam nos cursos oferecidos na modalidade EaD são

beneficiados com o Plano Anual de Capacitação Continuada (PACC) disponibilizado, por Chamada

Pública, pela CAPES. Esses cursos ocorrem em períodos distintos, ao longo do ano letivo, dando

oportunidade aos tutores à distância e presenciais, professores formadores e conteudistas,

coordenadores de curso, tutoria, polos, equipe multidisciplinar e pessoal de apoio participarem.

Desde 2009, quando da implantação dos primeiros cursos na UAB/UECE, são realizadas ações

de formação a cada ano. Os tutores presenciais e à distância, selecionados mediante Chamada

Pública, tem como requisito para atuar, a participação nos cursos de formação. Com a evolução do

sistema e ampliação da oferta de cursos e turmas na UAB/UECE, os cursos de formação previstos

nas ações dos PACC estão adquirindo configurações mais complexas. A ideia é disponibilizar cursos

de níveis básico, intermediário e avançado, com ofertas anuais, para os diversos atores,

dependendo do seu histórico de envolvimento e participação na modalidade EaD.

Nesse período três cursos já aconteceram procurando assegurar a efetiva formação

continuada, considerando as necessidades individuais do público alvo e dos cursos em que

professores, tutores e coordenadores de polos que atuam na modalidade em EaD na UECE/UAB. Os

Módulos ministrados foram os seguintes:

• Tecnologia da Informação e Comunicação para EaD;

• Produção de Material Didático para EaD

• Criação de Cursos no Ambiente Moodle

• Teoria e Prática em tutoria na EaD

• Avaliação em EaD

• Gestão de Sistemas de Educação a Distância

A metodologia adotada consistiu de formação teórica e atividades práticas utilizando a

plataforma Moodle na qual foram modelados os cursos, disponibilizado o material e executadas as

tarefas e avaliações. Os conteúdos dos cursos foram trabalhados realizando palestras de forma

presencial na abertura em cada módulo e depois os cursistas consultaram o material, cumpriram as

atividades, interagiram com os tutores e executaram as avaliações através do ambiente Moodle.

O processo avaliativo ocorreu utilizando a plataforma Moodle como ambiente de

disponibilização de atividades, utilizando situações problema que deveriam ser resolvidas pelos

cursistas e depois corrigidas pelos professores responsáveis pelos módulos. A certificação foi

emitida pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual do Ceará mediante o cumprimento

da carga horária e desempenho avaliado de cada cursista.

No ano de 2012 foi executado o Plano Anual de Capacitação Continuada 2011 (PACC). Foi

uma iniciativa que fez parte das ações da Universidade Aberta do Brasil, com apoio da CAPES e teve

como objetivo qualificar profissionais que atuam no sistema UAB/UECE e outros parceiros.

Consistiu de um curso de extensão universitária com 120 horas-aulas, divididos em quadro

módulos, abordando os seguintes temas: Tecnologias da Informação e Comunicação em EaD,

Tutoria e Docência à Distância, Material didático para EaD e Gestão na educação à distância.

O PACC foi desenvolvido por meio de um curso de extensão universitária com 120 horas-

aulas realizado na modalidade de educação à distância e dividido em 4 módulos, abordando os

seguintes temas.

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Módulo didático CH

1. Tecnologias da Informação e Comunicação em EaD

Ementa: Introdução ao ambiente virtual da aprendizagem; Conteúdo digital; Ferramentas de

Interação; Gerenciamento de usuários. Recursos da web 2.0.

30

2. Tutoria e Docência à distância

Ementa: Tutoria em EaD; Planejamento de aulas e atividades em cursos à distância; Design

pedagógico; Avaliação e educação à distância.

30

3. Material didático para EaD

Ementa: Seleção e elaboração de material didático para EAD; Mídias e educação; Mídias digitais;

Objetos de aprendizagem; Repositórios de conteúdos digitais.

30

4. Gestão na educação à distância

Ementa: Conceitos básicos de gestão; Gestão de sistemas em EaD; Gestão de polos; Atribuições dos

atores em sistemas de EaD; Gestão no sistema UAB; Legislação sobre educação superior no Brasil e

EaD.

30

TOTAL 120

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9. Acompanhamento e Atualização do Projeto Pedagógico

Consideramos que a busca pelo aprimoramento constante do projeto pedagógico de um

curso deve ser um elemento norteador da qualidade dos serviços educativos. Assim sendo, sua

constante reavaliação é salutar para a garantia de sua pertinência frente à legislação educacional

vigente e às normativas internas da UECE que regem os cursos de graduação e demais atividades

relacionadas.

A presente versão é resultado da 3ª revisão a partir da emissão inicial desse documento em

dezembro de 2008, sempre acompanhada do parecer técnico da assessoria pedagógica da

PROGRAD e da Comissão de Acompanhamento Avaliativo dos Cursos do Projeto UAB/UECE e da

aprovação nos Órgãos Colegiados pertinentes.

O processo de avaliação contínua do PPC será feita através do Núcleo Docente Estruturante

(NDE) do Curso, nos termos da Resolução Nº 01 CONAES, de 17/06/2010. O NDE será composto por

5 Professores do Colegiado do Curso, sob a presidência da Coordenação do Curso e terá como

atribuições básicas:

• Elaborar o PPC definindo sua concepção e fundamentos.

• Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso.

• Atualizar periodicamente o PPC.

• Dar conhecimento do PPC ao conjunto de professores do Curso.

• Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular.

• Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso.

• Analisar e avaliar os planos de ensino dos componentes curriculares (disciplinas).

• Promover a integração curricular interdisciplinar, respeitando os eixos estabelecidos no PPC.

• Acompanhar as atividades do corpo docente.

• Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais.

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Parte II – Curso de Graduação em Ciências

Contábeis à Distância

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1. Informações Gerais

1.1. Apresentação

A educação é uma mola propulsora do desenvolvimento, pois sem ela estaríamos ainda na

idade do Homo Sapiens. O homem nasceu para o progresso e este é alcançado através da

educação. O trabalho específico no âmbito das Ciências Contábeis é constantemente demandado

pela sociedade, no controle de seu patrimônio. Nessa perspectiva, a existência e a importância do

Curso de Ciências Contábeis justificam-se de forma imperativa. O tempo passa, a tecnologia avança

e as necessidades econômicas surgem naturalmente em função desse progresso.

Em decorrência disso, os Cursos de Formação Acadêmica devem ser constantemente

atualizados para atender a sua demanda insatisfeita. Há naturalmente uma tendência mais ou

menos generalizada entre os estudiosos em considerar o currículo não mais como uma forma

estanque para resolver as necessidades sociais, mas como um sistema flexível sujeito à reavaliação

e às mudanças. No momento em que o mundo científico se volta para a busca da essencialidade

nas diversas formas de especializações da Universidade, considera-se de fundamental importância

a reformulação do Projeto Pedagógico para o Curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual

do Ceará, de maneira que se proponha a atender o anseio da sociedade e, particularmente, as

necessidades de melhor formar o profissional das Ciências Contábeis.

1.2. Justificativa

A implementação de um novo projeto tem por finalidade otimizar os aspectos da prática

docente desenvolvida no Curso de Ciências Contábeis da UECE, tendo em vista que a dinamicidade

do mercado profissional dos Contadores combinada com as mudanças ocorridas no cenário

econômico por si só já justifica a premente necessidade de atualizações.

Justifica-se este projeto pelo fato de inserir em seu currículo mecanismos capazes de

propiciar ao Contador as condições de gerar informações voltadas para as tomadas de decisão, pela

necessidade de criar condições de assegurar ao profissional de contabilidade uma melhor

empregabilidade e potencialidade de acompanhar as mudanças que se processam no cenário

político, econômico e financeiro, pela necessidade de desenvolver valores éticos no profissional,

visando formar Contadores cujo comportamento holístico assegure qualidade e credibilidade das

informações, e pelo conceito de flexibilização curricular introduzidas pelo Conselho Nacional de

Educação/Ministério da Educação e do Desporto, após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional/1996.

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1.3. O Curso

1.3.1. Denominação

Nome do Curso: Curso de Graduação em Ciências Contábeis a Distância − Bacharelado

Centro de Vinculação: Centro de Estudos Sociais Aplicados − CESA

Coordenador do Curso:

Coordenador de Tutoria:

Endereço Institucional: Campus do Itaperi - Avenida Silas Monguba, 1700, Itaperi

CEP 60714-903 Fortaleza - Ceará

1.3.2. Histórico do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis Presencial

O Curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Ceará – UECE foi instituído pela

Resolução nº 227-R/87, de 10 de setembro de 1987, com base na deliberação do Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), em reunião realizada no dia 21 de outubro de 1986, com

fundamento no Processo nº 12.539/85. Foi reconhecido, conforme Parecer nº 1.374/95, do

Conselho Estadual de Educação do Ceará, conforme consta do Processo nº 23000.002867/96-57, do

Ministério da Educação e do Desporto, e Portaria 516, de 31 de maio de 1996, do Ministério de

Educação e Desporto, publicados no Diário Oficial da União nº. 106, de 03 de junho de 1996.

Naquela época havia uma demanda reprimida de pessoas desejosas de ingressar no ensino

superior buscando a formação na área contábil, além da então constante e crescente necessidade

do mercado. Destaque-se que só existiam três cursos superiores em contabilidade no Estado do

Ceará: dois no município de Fortaleza (Universidade Federal do Ceará – UFC e Universidade de

Fortaleza – UNIFOR) e um no município de Sobral (Universidade Vale do Acaraú – UVA).

Com a evolução dos mercados e avanço das tecnologias, se fez necessário o redesenho do

perfil do profissional de Contabilidade, a exemplo das demais profissões que vem passando por

significativas mudanças.

1.3.3. Justificativa da instituição do Curso de Bacharelado em Ciências

Contábeis à Distância

A concepção do curso de formação profissional na área contábil a distância surgiu da

necessidade de se interiorizar o ensino das Ciências Contábeis aos diversos públicos carentes

desses conhecimentos, domiciliados nos diversos municípios cearenses, através das novas

tecnologias de informação e comunicação, visando o suprimento do mercado de empresas

privadas, garantindo, especialmente, a demanda das organizações e demais entidades do Estado do

Ceará, sem, contudo, esquecer da vertente pública – Prefeituras, Câmaras Municipais e demais

Entidades Públicas. Essa linha de atuação decorre do ambiente configurado pela universalização

dos mercados e pelos níveis crescentes de sofisticação e democratização das tecnologias que tem

exigido um novo perfil profissional para os que atuam na área contábil, contemplando os

segmentos de gestão econômica, financeira, tributária e afins. Os novos mecanismos

concorrenciais pressionam os agentes econômicos por informações fidedignas e com exiguidade de

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tempo, requerendo dos Contadores novas habilidades e competências condizentes com as

esperadas para a gestão de informação.

É imprescindível, todavia, que as informações para as tomadas de decisão geradas pelo

profissional de Ciências Contábeis tenham como fim a relevância do valor da empresa, através de

fontes fidedignas e transparentes que otimizem a busca da eficácia gerencial e, em um momento

posterior, ofereçam subsídios para as políticas macroeconômicas de planejamento.

A Contabilidade sempre foi muito influenciada pelos limites e critérios fiscais. Esse fato, ao

mesmo tempo em que trouxe à Contabilidade algumas contribuições importantes e de bons

efeitos, limitava a evolução dos Princípios Fundamentais da Contabilidade ou, ao menos, dificultava

a adoção prática de princípios contábeis adequados, já que a Contabilidade era feita pela maioria

das empresas com base nos preceitos e formas de legislação fiscal, a qual nem sempre se baseava

critérios contábeis corretos.

Com as alterações da legislação societária ocorridas mediante a publicação da Lei

11.638/07 e posterior promulgação da Lei 11.941/09, é evidente a necessidade de atualização dos

Projetos Político Pedagógico dos Cursos de Ciências Contábeis das Instituições de Ensino Superior

do País, visando adequá-los à realidade e dinamicidade econômica que as entidades exigem.

Conclui-se que, em face da dinâmica da evolução das Ciências Contábeis, e com o avanço

da tecnologia da informação, é imprescindível uma otimização dos mecanismos de controle

gerencial das mutações e das variações dos elementos patrimoniais e do planejamento fiscal das

entidades, tornando-se inadiável a formulação da Estrutura Curricular do Curso de Ciências

Contábeis a Distância da Universidade Estadual do Ceará como forma de equacionar as carências

dos profissionais dessa área de conhecimento.

Ressalte-se, por fim, que o Curso de Ciências Contábeis, na modalidade a distância, irá

contribuir para a formação de diversos profissionais, assegurando-lhes a inserção no mercado de

trabalho, garantindo emprego e renda para a sociedade.

1.3.4. Formas de Ingresso, Número de Vagas e Divisão de Turmas por Turno

Forma de Ingresso na Universidade:

1. Ingresso através de Concurso Vestibular

2. Ingresso de Graduados, Transferências e Mudanças de Curso

Regime Escolar.......................................................... Créditos

Número de Vagas...................................................... 50 (Cinquenta) por semestre

Regime de Matrícula................................................. Semestral

Dimensão Média das Turmas.................................... 50 (Cinquenta) alunos

Duração do Curso...................................................... 4 (Quatro) anos

Tempo de Integralização do Curso:

Mínima....................................................................... 8 semestres – 4 (Quatro) anos

Máxima....................................................................... 14 semestres – 7 (sete) anos

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1.3.5. Carga Horária - Horas e Créditos

Descrevemos, a seguir, a composição curricular do Curso de Ciências Contábeis na

modalidade a distância, que se julga adequada para a formação do Contador, proporcionará

condições para os desafios que o aluno enfrentará no exercício da futura profissão, qualificando-o

com todos os requisitos legais previstos pela Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) /

Câmara de Educação Superior (CES) nº 10/2004.

O Curso de Ciências Contábeis compõe-se de Disciplinas, Estágio Supervisionado e

Atividades Complementares, que correspondem a 3.060 (Três mil e sessenta) horas, equivalentes a

180 (Cento e oitenta) créditos, com duração mínima de 4 (Quatro) anos e máxima de 7 (sete) anos,

conforme demonstração:

Carga Horária Obrigatória

Créditos Teóricos 2.380 (Duas mil trezentas e oitenta) horas −aula

Créditos de Laboratório 136 (Cento e trinta e seis) horas – aula

Créditos de Trabalho de Conclusão de Curso 68 (Sessenta e oito) horas – aula

Créditos de Estágio Supervisionado 204 (Duzentas e quatro) horas – aula

Créditos de Atividades Complementares 136 (Cento e trinta e seis) horas – aula

Horas totais Obrigatórias 2.924 (Duas mil novecentas e vinte e quatro) horas

Carga Horária Optativa

Créditos Teóricos 136 (Cento e trinta e seis) horas – aula

Carga Horária Total 3.060 (Três mil e sessenta) horas − aula

Créditos Obrigatórios

Créditos Teóricos 140 (Cento e quarenta) créditos

Créditos de Laboratório 8 (Oito) créditos

Créditos de Trabalho de Conclusão de Curso 4 (Quatro) créditos

Créditos de Estágio Supervisionado 12 (Doze) créditos

Créditos de Atividades Complementares 8 (Oito) créditos

Total de Créditos Obrigatórios 172 (Cento e setenta e dois) créditos

Créditos Teóricos Optativos 8 (Oito) créditos

Créditos Totais 180 (Cento e oitenta) créditos

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2. Estrutura do Curso

2.1. Perfil do Profissional a ser Formado

O Contador formado pela Universidade Estadual do Ceará, na modalidade a distância, tem

um perfil inclinado para um profissional gerador e gestor de informações, dominando a linguagem

de negócios, considerando ser ele o responsável pelo sistema de informações contábeis

fundamentais para o processo estratégico-decisório das entidades

No processo de ensino-aprendizagem são utilizadas práticas pedagógicas que contemplam,

além da pedagogia tradicional de aulas expositivas, estudo de casos, pesquisas, aulas práticas em

laboratórios, estágio e utilização de ferramentas tecnológicas, assegurando ao aluno uma formação

de caráter científica e prática.

O fator preponderante da Universidade é estimular o desenvolvimento de competências e

habilidades, que credenciem o Contador a exercer as funções inerentes ao executivo financeiro e

de gestor de informação. Numa abordagem técnico-científica, deverá ser estimulada a construção

do conhecimento.

No perfil profissional do Contador, egresso desta Universidade, está inserido o domínio da

Controladoria, da Auditoria Contábil e Fiscal, do Planejamento Tributário, da Perícia Contábil, da

Administração Financeira, da Legislação Fiscal e Tributária, das diversas especializações da

Contabilidade e de outros conhecimentos afins, consoante Grade Curricular constante deste

projeto onde se podem constatar essas informações.

2.1.1. Perfil do Formando e Valores

Numa abordagem sócio-político-ambiental, do ponto de vista humanístico, a ênfase deverá

recair sobre a ética, visando criar uma consciência de cidadania. Formar pessoas portadoras de

consciências críticas, aptas a exercerem com denodo e eficiência a Profissão de Contador e a função

de Gestor de Informação, com destacada atuação nas decisões, participando na administração

superior e desenvolvendo na sociedade o reconhecimento de valores éticos, intelectuais e

técnicos, susceptíveis às mudanças contextuais. A ética, a formação de cidadania e a criticidade são

princípios inegociáveis.

2.1.2. Habilidades e Competências

Ao concluir o Curso de Ciências Contábeis, o Contador formado por esta Universidade

demonstrará visão sistêmica e interdisciplinar da profissão, desenvolvendo as seguintes habilidades

e competências:

• Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle gerencial, que

revele capacidade crítica-analítica para avaliar as implicações organizacionais, utilizando-se das

tecnologias da informação;

• Utilizar e elaborar programas aplicativos de Contabilidade;

• Conhecer e dominar a Legislação Fiscal, Tributária e Trabalhista;

• Elaborar pareceres, relatórios, exposição de motivos, atas, laudos periciais e outros;

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• Elaborar informes fiscais e tributários, de acordo com a legislação vigente, aplicando a

legislação pertinente adequada às funções contábeis;

• Utilizar, de forma adequada, da terminologia e da linguagem das Ciências Contábeise Atuariais;

• Desenvolver com motivação, através de permanente articulação, da liderança entre equipes

multidisciplinares a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e

disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;

• Conhecer os órgãos oficiais que interagem com o exercício da profissão do Contador;

• Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo as

noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e

governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer

segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto ao

gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante a sociedade,

gerando também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção

de valores orientados para a cidadania;

• Conhecer a Legislação Profissional do Contador que se constitui requisito para inserir-se como

membro de uma classe profissional;

• Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através de

legislação específica, de forma que revele domínios adequados aos diferentes modelos

organizacionais;

2.1.3. Campo de Atuação Profissional

A atividade contábil é uma das poucas que permite ao profissional atuar em diversos

segmentos, exercendo distintas modalidades na prestação de seus serviços.

Assim, uma vez graduado, o Contador estará apto a exercer suas prerrogativas

profissionais, tanto do ponto de vista legal quanto técnico, nas seguintes linhas de atuação

profissional:

• Auditoria Contábil e Fiscal: Exame e verificação da exatidão dos procedimentos contábeis e

fiscais, formando os Profissionais de Auditoria Independente e Auditoria Interna.

• Perícia Contábil Judicial e Extrajudicial: Determinada por questionamentos judiciais ou

extrajudiciais, o Contador realizará um levantamento e exame dos dados e registros contábeis

buscando constatar a exatidão de todos os procedimentos.

• Consultoria Tributária e Empresarial e Gestão de Riscos Empresariais: Assessoramento à

administração superior das entidades e realização de diagnósticos de situação de riscos

empresariais.

• Gestão Contábil: Imprescindível para todas as entidades e obrigatória para fins fiscais, a Gestão

Contábil fornece os elementos básicos contábeis necessários aos diversos públicos usuários

interessados nessas informações.

• Controladoria: O contador, na função de controller de uma entidade, fornecerá subsídios

informacionais para a administração das operações da entidade, para fins de tomada de

decisões.

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• Planejamento Tributário: É de atribuição do Contador a elaboração de um planejamento sobre

todos os tributos e contribuições, com o objetivo de identificar as melhores alternativas que

redundem na economia de tributos para a entidade.

• Pesquisa: A pesquisa integra a formação do Contador, contribuindo para qualificar a prática e

está também direcionada para aqueles profissionais que optarem e desejarem voltar suas

atividades para contribuir com o avanço das Ciências Contábeis

2.2. Objetivos do Curso

• O Curso de Ciências Contábeis na modalidade a distância da UECE propõe-se a oferecer

formação sólida ao profissional para que possa compreender questões científicas, técnicas,

sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional, e nos diferentes modelos

de organização, quando revelará capacidade crítico-analítico de avaliação com postura ética e

produtiva.

• Coordenar esforços para o aperfeiçoamento constante do processo ensino-aprendizagem,

objetivando a formação de profissionais atualizados, convergindo, seus saberes, para as

necessidades de mercado;

• Assegurar condições de competitividade aos formandos na sua inserção no mercado de

trabalho;

• Propiciar uma visão crítica e reflexiva do estudante na sua formação profissional;

• Proporcionar ao aluno conteúdos programáticos formadores do profissional competente, que

apresente domínio das responsabilidades funcionais, envolvendo apurações, auditorias,

perícias, arbitragens, noções de atividades atuarias e quantificadas de informações financeiras,

patrimoniais e governamentais, utilizando-se de inovações tecnológicas, sem prejuízo da visão

ética e humanística imprescindível ao cidadão;

• Formar profissionais de contabilidade eficientes que contribuam de forma efetiva para o

desenvolvimento sustentável das organizações e das pessoas;

• Favorecer as condições que insiram o profissional na visão do mercado;

• Contribuir para desenvolver no profissional um perfil esperado para enfrentar a velocidade das

mudanças de um mercado altamente competitivo, num mundo de economia globalizada.

2.3. Estrutura Curricular

2.3.1. Fluxo do Curso – Proposta de Atividades Teóricas, Práticas e

Acadêmicas, Científicas e Culturais

Matriz Curricular

De acordo com a Resolução CNE/CES 10/2004, artigo 5º, o Curso de Ciências Contábeis terá

sua matriz curricular organizada em três eixos: I - conteúdos de Formação Básica – estudos

relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo: Administração, Economia, Direito,

Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística; II - conteúdos de Formação Profissional -

estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade, incluindo noções das atividades atuariais

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e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não

governamentais de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares

ao setor público e privado; III – conteúdos de Formação Teórica-Prática – Estágio Curricular

Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Optativos, Prática

em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados para Ciências Contábeis.

Eixo I – Conteúdos de Formação Básica

• Introdução à EaD − 4 créditos

• Introdução à Economia − 4 créditos

• Teoria Geral da Administração – 4 créditos

• Estatística − 4 créditos

• Matemática Financeira − 4 créditos

• Instituições de Direito Público e Privado − 4 créditos

• Direito Constitucional − 4 créditos

• Legislação Trabalhista e Previdenciária − 4 créditos

• Direito Tributário − 4 créditos

• Administração Financeira e Orçamento − 4 créditos

• Direito Empresarial − 4 créditos

• Empreendedorismo − 4 créditos

Eixo II - conteúdos de Formação Profissional

• Cálculo Diferencial e Integral I - 4 créditos

• Legislação e Ética Profissional do Contador - 4 créditos

• Introdução à Contabilidade - 4 créditos

• Metodologia do Trabalho Científico - 4 créditos

• Contabilidade Básica - 4 créditos

• Introdução às Ciências Atuariais - 4 créditos

• Contabilidade de Custos - 4 créditos

• Contabilidade Intermediária I - 4 créditos

• Finanças Públicas - 4 créditos

• Análise de Custos - 4 créditos

• Orçamento Público - 4 créditos

• Contabilidade Intermediária II - 4 créditos

• Mercado Financeiro - 4 créditos

• Contabilidade Avançada - 4 créditos

• Contabilidade Tributária I - 4 créditos

• Contabilidade Governamental - 4 créditos

• Sistema de Informações e Análise de dados - 4 créditos

• Contabilidade Tributária II - 4 créditos

• Controladoria - 4 créditos

• Teoria da Contabilidade - 4 créditos

• Prática Contábil I - 4 créditos

• Auditoria Contábil - 4 créditos

• Análise das Demonstrações Contábeis - 4 créditos

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• Prática Contábil II - 4 créditos

• Perícia Contábil - 4 créditos

• Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - 4 créditos

Eixo III – conteúdos de Formação Teórica-Prática

• Estágio Supervisionado – 12 créditos

• Atividades Complementares – 8 créditos

Disciplinas Básicas 1º Semestre

Introdução à EaD

4.0.0 créditos

Introdução à Economia

4.0.0 créditos

Cálculo Diferencial e

Integral I

4.0.0 créditos

Introdução à

Contabilidade

4.0.0 créditos

Teoria Geral da

Administração

4.0.0 créditos

2º Semestre

Estatística

4.0.0 créditos

Metodologia do

Trabalho Científico

4.0.0 créditos

Matemática

Financeira

4.0.0 créditos

Contabilidade Básica

4.0.0 créditos

Instituições de Direito

Público e Privado

4.0.0 créditos

Disciplinas Estruturais 3º Semestre

Introdução às

Ciências Atuariais

4.0.0 créditos

Contabilidade de

Custos

4.0.0 créditos

Direito

Constitucional

4.0.0 créditos

Contabilidade

Intermediária I

4.0.0 créditos

Finanças

Públicas

4.0.0 créditos

4º Semestre

Análise de Custos

4.0.0 créditos

Orçamento Público

4.0.0 créditos

Legislação Trabalhista

e Previdenciária

4.0.0 créditos

Contabilidade

Intermediária II

4.0.0 créditos

Direito Tributário

4.0.0 créditos

5º Semestre

Administração Financeira

e

Orçamento

4.0.0 créditos

Mercado Financeiro

4.0.0 créditos

Contabilidade Avançada

4.0.0 créditos

Contabilidade

Tributária I

4.0.0 créditos

Contabilidade

Governamental

4.0.0 créditos

6º Semestre

Sistema de Informações

e Análise de Dados

4.0.0 créditos

Contabilidade

Tributária II

4.0.0 créditos

Controladoria

4.0.0 créditos

Teoria da

Contabilidade

4.0.0 créditos

Legislação e Ética

Profissional do

Contador

4.0.0 créditos

7º Semestre

Direito

Empresarial

4.0.0 créditos

Prática Contábil I

4.0.0 créditos

Auditoria

Contábil

4.0.0 créditos

Análise das

Demonstrações Contábeis

4.0.0 créditos

OPTATIVA

4.0.0 créditos

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8º Semestre

Prática Contábil II

4.0.0 créditos

Perícia Contábil

4.0.0 créditos

Empreendedorismo

4.0.0 créditos

Trabalho de

Conclusão de Curso

4.0.0 créditos

OPTATIVA

4.0.0 créditos

Disciplinas Integradoras

Estágio Supervisionado

0.12.0 créditos

Atividades Complementares

0.0.8 créditos

Quadro de Pré-Requisitos

Disciplinas Básicas Tipo Pré-Requisitos

Introdução à EaD Obrigatória Não tem pré-requisito

Cálculo Diferencial e Integral I Obrigatória Não tem pré-requisito

Introdução à Contabilidade Obrigatória Não tem pré-requisito

Legislação e Ética Profissional do Contador Obrigatória Não tem pré-requisito

Introdução à Economia Obrigatória Não tem pré-requisito

Teoria Geral da Administração Obrigatória Não tem pré-requisito

Contabilidade Básica Obrigatória Não tem pré-requisito

Estatística Obrigatória Não tem pré-requisito

Instituições de Direito Público e Privado Obrigatória Não tem pré-requisito

Metodologia do Trabalho Científico Obrigatória Não tem pré-requisito

Matemática Financeira Obrigatória Não tem pré-requisito

Introdução às Ciências Atuariais Obrigatória Não tem pré-requisito

Cálculo Diferencial e Integral II Optativa Não tem pré-requisito

Espanhol Instrumental Optativa Não tem pré-requisito

Inglês Instrumental Optativa Não tem pré-requisito

Introdução a Sociologia Optativa Não tem pré-requisito

Matemática Aplicada à Administração, Economia e

Contabilidade Optativa Não tem pré-requisito

Português Instrumental Optativa Não tem pré-requisito

Psicologia Organizacional Optativa Não tem pré-requisito

Disciplinas Estruturais Tipo Pré-Requisitos

Contabilidade de Custos Obrigatória Não tem pré-requisito

Contabilidade Intermediária I Obrigatória Não tem pré-requisito

Direito Constitucional Obrigatória Não tem pré-requisito

Finanças Públicas Obrigatória Não tem pré-requisito

Análise de Custos Obrigatória Não tem pré-requisito

Contabilidade Governamental Obrigatória Não tem pré-requisito

Contabilidade Intermediária II Obrigatória Não tem pré-requisito

Direito Tributário Obrigatória Não tem pré-requisito

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Disciplinas Estruturais Tipo Pré-Requisitos

Legislação Trabalhista e Previdenciária Obrigatória Não tem pré-requisito

Administração Financeira e Orçamento Obrigatória Não tem pré-requisito

Contabilidade Tributária I Obrigatória Não tem pré-requisito

Contabilidade Avançada Obrigatória Não tem pré-requisito

Direito Administrativo Optativa Não tem pré-requisito

Mercado Financeiro Obrigatória Não tem pré-requisito

Contabilidade Tributária II Obrigatória Não tem pré-requisito

Controladoria Obrigatória Não tem pré-requisito

Sistema de Informações e Análise de Dados Obrigatória Não tem pré-requisito

Teoria da Contabilidade Obrigatória Não tem pré-requisito

Análise das Demonstrações Contábeis Obrigatória Não tem pré-requisito

Auditoria Contábil Obrigatória Não tem pré-requisito

Direito Empresarial Obrigatória Não tem pré-requisito

Prática Contábil I Obrigatória Não tem pré-requisito

Empreendedorismo Obrigatória Não tem pré-requisito

Perícia Contábil Obrigatória Não tem pré-requisito

Prática Contábil II Obrigatória Não tem pré-requisito

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Obrigatória Não tem pré-requisito

Administração da Produção Optativa Não tem pré-requisito

Administração de Recursos Humanos Optativa Não tem pré-requisito

Análise de Investimentos Optativa Não tem pré-requisito

Contabilidade Câmbio e Comércio Exterior Optativa Não tem pré-requisito

Contabilidade de Entidades Específicas Optativa Não tem pré-requisito

Economia Brasileira Optativa Não tem pré-requisito

Gestão Estratégica Optativa Não tem pré-requisito

Marketing Optativa Não tem pré-requisito

Métodos Quantitativos Aplicados à Contabilidade Optativa Não tem pré-requisito

Orçamento Público Obrigatória Não tem pré-requisito

Organização, Métodos e Processos Optativa Não tem pré-requisito

Planejamento e Projetos Optativa Não tem pré-requisito

Planejamento Tributário Optativa Não tem pré-requisito

Disciplinas Integradoras Tipo Pré-Requisitos

Estágio Supervisionado Obrigatória Não tem pré-requisito

OBSERVAÇÕES:

1. Um crédito teórico corresponde a 17 horas-aula

2. Um crédito de laboratório corresponde a 17 horas-aula

3. Um crédito de estágio corresponde a 17 horas-aula

4. Um crédito de atividades complementares corresponde a 17 horas-aula

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62

Disciplinas Optativas de 4.0.0 Créditos

Disciplinas Básicas

Cálculo Diferencial e Integral II

Espanhol Instrumental

Inglês Instrumental

Introdução à Sociologia

Português Instrumental

Psicologia Organizacional

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional I

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional II

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional III

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional IV

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional I

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional II

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional III

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional IV

Disciplinas Estruturais

Administração da Produção

Administração de Recursos Humanos

Análise de Investimentos

Contabilidade de Câmbio e Comércio Exterior

Contabilidade de Entidades Específicas

Direito Administrativo

Economia Brasileira

Gestão Estratégica

Marketing

Matemática Aplicada à Administração, Economia e Contabilidade

Métodos Quantitativos Aplicados à Contabilidade

Organização, Métodos e Processos

Planejamento e Projetos

Planejamento Tributário

Núcleos de Conhecimento

• Auditoria Contábil e Fiscal

Introdução à Contabilidade

Legislação e Ética Profissional do Contador

Contabilidade Básica

Matemática Financeira

Contabilidade de Custos

Contabilidade Intermediária I

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63

Contabilidade Intermediária II

Contabilidade Tributária I

Contabilidade Avançada

Contabilidade Tributária II

Teoria da Contabilidade

Análise das Demonstrações Contábeis

Auditoria Contábil

Direito Empresarial

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

• Perícia Contábil Judicial e Extrajudicial

Cálculo Diferencial e Integral I

Introdução à Contabilidade

Legislação e Ética Profissional do Contador

Estatística

Instituições de Direito Público e Privado

Matemática Financeira

Direito Constitucional

Direito Tributário

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Contabilidade Tributária I

Direito Administrativo

Contabilidade Tributária II

Análise das Demonstrações Contábeis

Direito Empresarial

Prática Contábil I

Perícia Contábil

Prática Contábil II

• Consultoria Tributária e Empresarial e Gestão de Riscos Empresariais

Introdução à Economia

Teoria Geral da Administração

Metodologia do Trabalho Científico

Contabilidade de Custos

Introdução às Ciências Atuariais

Análise de Custos

Administração Financeira e Orçamento

Contabilidade Tributária I

Contabilidade Avançada

Mercado Financeiro

Contabilidade Tributária II

Sistema de Informações e Análise de Dados

Análise das Demonstrações Contábeis

Direito Empresarial

Prática Contábil I

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64

Empreendedorismo

Prática Contábil II

• Gestão Contábil

Introdução à Contabilidade

Teoria Geral da Administração

Contabilidade Básica

Contabilidade de Custos

Contabilidade Intermediária I

Finanças Públicas

Análise de Custos

Contabilidade Governamental

Contabilidade Intermediária II

Contabilidade Tributária I

Contabilidade Avançada

Contabilidade Tributária II

Controladoria

Sistema de Informações e Análise de Dados

Teoria da Contabilidade

Análise das Demonstrações Contábeis

Prática Contábil I

Prática Contábil II

• Controladoria

Cálculo Diferencial e Integral I

Teoria Geral da Administração

Estatística

Contabilidade de Custos

Direito Constitucional

Finanças Públicas

Análise de Custos

Administração Financeira e Orçamento

Controladoria

Sistema de Informações e Análise de Dados

Empreendedorismo

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

• Planejamento Tributário

Introdução à Contabilidade

Contabilidade Básica

Instituições de Direito Público e Privado

Metodologia do Trabalho Científico

Direito Constitucional

Direito Tributário

Legislação Trabalhista e Previdenciária

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65

Contabilidade Tributária I

Contabilidade Tributária II

Direito Empresarial

Prática Contábil II

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

• Pesquisa

Cálculo Diferencial e Integral I

Introdução à Contabilidade

Legislação e Ética Profissional do Contador

Contabilidade Básica

Estatística

Metodologia do Trabalho Científico

Contabilidade de Custos

Contabilidade Intermediária I

Finanças Públicas

Análise de Custos

Contabilidade Governamental

Contabilidade Intermediária II

Contabilidade Tributária I

Contabilidade Tributária II

Controladoria

Sistema de Informações e Análise de Dados

Teoria da Contabilidade

Análise das Demonstrações Contábeis

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

2.3.2. Estágio Supervisionado Curricular, de acordo com os Programas da

PRAE, da PROEX, da Coordenação do Curso de Ciências Contábeis a

Distância e de outros Programas, Atividades Complementares

Curriculares e Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia).

2.3.2.1. Estágio Supervisionado Curricular

O Curso de Ciências Contábeis com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis − PRAE e a Pró-

Reitoria de Extensão – PROEX, em observância a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008,

desenvolvem convênios com intuito de oferecer Estágio Supervisionado Curricular, remunerado ou

não, com uma carga horária não inferior a 204 (Duzentas e quatro) horas, onde o Convênio firmado

com empresas e a FUNECE tem como objetivo proporcionar ao aluno estagiário a oportunidade de

aprofundar conhecimentos e desenvolver habilidades significativas para a formação profissional,

teórica e prática, de forma concomitante. Envolve a supervisão do aluno em atividades práticas

desenvolvidas em organizações conveniadas com a Universidade Estadual do Ceará, objetivando-se

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66

relacionar concretamente a teoria discutida em sala de aula com a prática vivenciada pelo aluno

estagiário.

São exemplos de entidades conveniadas:

• Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará;

• Banco do Brasil S.A.;

• Caixa Econômica federal;

• SINE/IDT;

• Secretária da Fazenda do Estado do Ceará;

• CIEE; e

• Outras entidades públicas e privadas.

1. Plano de Estágio Supervisionado Curricular

O Projeto Político-Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis da UECE, respaldado em seu

diagnóstico e em consonância com as diretrizes curriculares, priorizou a formação do Contador em

dois núcleos fundamentais de atuação profissional:

• Em Entidades Públicas;

• Em Entidades Privadas.

O Estágio Curricular32 Supervisionado no Curso de Ciências Contábeis constitui um

momento de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais, com

função de integrar teoria e prática para a consolidação da formação profissional fundamentada no

conceito de competência no mundo do trabalho.

O conceito moderno de competência33 no mundo do trabalho ultrapassa o paradigma

clássico de competência igual à produtividade, ou seja, a repetição acertada de procedimentos

técnicos para maximização da produção. Hoje esse conceito permeia a capacidade de leitura

reflexiva da realidade, de compreensão dos processos políticos e de identificação das demandas

sociais e proposição de soluções, o que significa uma relação intrínseca das aquisições cognitivas e

técnicas.

É, portanto, uma experiência formadora com dimensões: técnicas e sociopolíticas que

proporciona ao estudante a participação em situações reais de vida e de trabalho e explora as

competências básicas indispensáveis para uma formação profissional ética, responsável e

comprometida com o desenvolvimento humano e com a melhoria da qualidade de vida.

Pode-se tomar o estágio curricular como um instrumento de avaliação do curso, como

forma de verificação da articulação entre todas as disciplinas, entre disciplinas e atividades práticas,

pesquisa e extensão, e forma de apreciação dos objetivos curriculares propostos, observáveis

durante o período de formação.

O estágio curricular proporciona, ainda, o desenvolvimento de habilidades interpessoais

imprescindíveis à formação, requisito exigido pela modernidade que prioriza as ações conjuntas e a

integração de conhecimentos.

__________________________

32 Decreto n. 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamentou a Lei nº 6494/77 – “Art. 2o Considera-se estágio curricular, para os efeitos deste Decreto, as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino”.

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67

Para a implementação do estágio curricular a Universidade deve coordenar, supervisionar e

acompanhar todos os planos de estágio e convênios, para os quais existe um instrumento jurídico34

denominado Termo de Convênio, firmado entre a Instituição de Ensino, no caso a Universidade

Estadual do Ceará, e a Instituição Concedente, Entidades Públicas e Privadas, como: escolas,

empresas, conselhos, repartições públicas e outras, assim como o Termo de Compromisso de

Estágio firmado entre a Entidade Concedente e cada estagiário, com a interveniência obrigatória da

Universidade.

O desenvolvimento das atividades do estágio curricular requer o acompanhamento técnico-

pedagógico do aluno para apoiá-lo no domínio de conteúdos e técnicas, na orientação em uma

visão reflexiva sobre a realidade, sensibilizada para as demandas da sociedade e para a proposição

de soluções, no desenvolvimento de habilidades de trabalho em equipes bem integradas e de

postura ética com respeito à dignidade e a liberdade do ser humano.

Para esse fim, o Curso de Ciências Contábeis contará com um Setor de Estágio

Supervisionado Curricular, Atividades Complementares Curriculares e Trabalho de Conclusão de

Curso – SESAC, localizado na Coordenação do Curso, que deverá ter suas ações coordenadas por

um professor eleito entre os indicados pelos professores orientadores de Estágio Supervisionado

Curricular, Atividades Complementares e Trabalho de Conclusão de Curso - TCC.

Ressalte-se que esse Setor estará subordinado, tanto à Coordenação do Curso de Ciências

Contábeis, quanto à Comissão Permanente de Estágio Curricular – COPEC35, subordinada a

Coordenadoria Técnico-Pedagógica da PROGRAD, que subsidiará os cursos com informações,

avaliações, planejamentos e encaminhamento dos termos de convênio às instituições concedentes,

composta por um representante de cada Centro ou Faculdade, de acordo com seu próprio

regimento.

2. Objetivos do Estágio Curricular

2.1. Geral

Estabelecer articulação entre a teoria e a prática profissional, em situações reais de vida e

de trabalho.

2.2. Específicos

• Conhecer os campos de aplicação da profissão contábil;

• Avaliar os conhecimentos adquiridos;

• Aplicar e testar habilidades desenvolvidas no interior das disciplinas e atividades

complementares;

• Realizar leitura reflexiva da execução contábil;

• Compreender os processos políticos e identificação das demandas sociais e propor soluções;

• Desenvolver ações conjuntas com estagiários de vários cursos em atividades articuladas de

estágio, pesquisa e extensão;

• Desenvolver experiências profissionais equivalentes às primeiras experiências efetivas de

profissional.

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68

3. Prioridades para os Estágios36

• Compreensão conceitual do estágio como vivência intensiva de inserção no campo profissional,

garantindo a articulação entre teoria e prática;

• Compreensão do estágio como importante ação na indissociabilidade entre pesquisa, ensino e

extensão;

• Reflexão sobre os problemas específicos de cada disciplina em sua realização prática;

• Articulação dos estágios com projetos de extensão e de pesquisa;

• Garantia de vinculação orgânica entre instituição formadora, empresas e organizações

(públicas, privadas e comunitárias) e demais espaços profissionais e educativos da sociedade,

assegurando a participação de todos na elaboração do projeto de estágio e resguardando,

nessa relação, a autonomia de cada partícipe dessa relação;

• Garantia nas instituições conveniadas, das condições necessárias à realização plena dos

estágios;

• Vivência, pelo estagiário, das diferentes dimensões da vida da instituição, não se restringindo à

atividade técnica especializada, mas conhecendo e interagindo com outras dimensões do

cotidiano e da cultura organizacional: instâncias da gestão democrática, de ensino e

treinamento, atividades diversas, eventos, projetos de desenvolvimento da ciência visando o

desenvolvimento profissional, e contribuindo para intervenção propositiva na realidade;

• Organização de estágios compartilhados por alunos oriundos de diferentes cursos da

Universidade, favorecendo desde o início da formação a interdisciplinaridade;

• Organização de estágios que permitam aos alunos vivenciarem diferentes realidades

profissionais e sociais e desenvolvimento de relações interpessoais;

• Promover a reflexão sobre as vivências do estágio no Trabalho de Conclusão de Curso;

2.3.2.2. Atividades Complementares

As Atividades Complementares Curriculares estão regulamentadas pela Resolução nº

3241/CEPE, de 05 de outubro de 2009.

Os alunos do Curso de Ciências Contábeis devem participar das Atividades no decorrer do

curso, em cada semestre, visando o enriquecimento de sua formação acadêmica, com uma carga

horária total não inferior a 136 (cento e trinta e seis) horas, compostas por experiências a serem

adquiridas pelos alunos em diversos eventos relacionados com as Ciências Contábeis.

2.3.2.3. Trabalho de Conclusão de Curso

Consiste em um trabalho elaborado individualmente sob a orientação de um professor do

quadro do Curso de Ciências Contábeis da UECE.

O TCC poderá ser elaborado com enfoque científico (monografia, artigo científico etc.) ou

enfoque profissional (relatório de consultoria, plano de negócio etc.) e consiste em um trabalho de

pesquisa que resulta na exposição de um problema ou de um tema específico, investigado de

acordo com os recursos metodológicos destinados a esse fim. O TCC deve ser apresentado e

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69

defendido perante banca examinadora, exceto se desenvolvido sob a forma de um Artigo Científico

publicado em periódico classificado, no mínimo, no Qualis/CAPES “B3”.

Recomenda-se também que o aluno já tenha concebido o projeto de pesquisa que

pretende desenvolver ao longo do TCC.

Entende-se como projeto de pesquisa o documento que abrigue os seguintes elementos:

Tema; Objetivo geral e específico; Justificativa; Pergunta(s) de investigação ou oportunidade de

negócio; Hipóteses e/ou pressupostos, se necessário; Procedimentos metodológicos; Referencial

teórico e; Cronograma de execução. As linhas de pesquisa a serem seguidas no TCC devem estar

coerentes com as expostas neste Projeto.

Periodicamente, o discente deve apresentar a evolução de seu TCC ao professor

orientador. A título de sugestão apresenta-se o seguinte cronograma:

Cronograma de Acompanhamento do TCC Prazo Descrição Peso

Até 15 dias após o início

do semestre Entrega da Introdução do TCC

O descumprimento desse prazo implica

na redução de 10% da Nota Final

Até 45 dias após o início

do semestre Entrega do Referencial Teórico do TCC

O descumprimento desse prazo implica

na redução de 10% da Nota Final

Até 75 dias após o início

do semestre

Entrega da Análise de Resultados e

Conclusão do TCC

O descumprimento desse prazo implica

na redução de 10% da Nota Final

Até 90 dias após o início

do semestre

Entrega da versão definitiva do TCC

(inclui os Elementos Pré-Textuais e

Pós-Textuais do TCC) para revisão final

O descumprimento desse prazo implica

na redução de 10% da Nota Final

Depois da entrega da

versão definitiva e até o

final do semestre

Período de revisão final (inclui Revisão

Ortográfica) e de defesa do TCC;

Trabalho Escrito: 60%

Apresentação Oral: 40%

A defesa do TCC é de natureza pública e deve ser realizada frente a uma banca de dois ou

três professores da UECE, incluindo o orientador do TCC, dependendo do enfoque científico

(monografia, artigo científico etc.) ou enfoque profissional (relatório de consultoria, plano de

negócio etc.). Para tanto, é necessária a avaliação prévia dos citados professores.

A aprovação do TCC deverá ser determinada pela média entre a nota da referida avaliação

prévia do Trabalho Escrito e a nota da Apresentação Oral na defesa. Os critérios para essas

avaliações encontram-se no Apêndice 1 e 2 desse Volume do projeto.

O objetivo de um TCC é explorar, descrever ou explicar um determinado fenômeno ou

identificar um problema ou uma oportunidade profissional a partir de uma experiência vivenciada.

Esta investigação deve se basear em procedimentos que envolvem o método científico para que

seus objetivos sejam atingidos.

Ressalte-se que o TCC com enfoque científico tem caráter acadêmico e pode gerar um novo

conhecimento, organizar, corroborar ou refutar um conhecimento existente. Trabalhos com temas

baseados em temas recorrentes devem apresentar expansão de conteúdo.

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70

3. Ementas, Objetivos, Equivalências e Referências Bibliográficas

As disciplinas Obrigatórias e Optativas do Curso de Ciências Contábeis a Distância da

Universidade Estadual do Ceará encontram-se a seguir relacionadas em ordem alfabética.

3.1. Elenco de Disciplinas

DENOMINAÇÕES SEMESTRE

1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Administração Financeira e Orçamento......................................................................... 5º

Análise de Custos............................................................................................................ 4º

Análise das Demonstrações Contábeis........................................................................... 7º

Auditoria Contábil........................................................................................................... 7º

Atividades Complementares........................................................................................... -

Cálculo Diferencial e Integral I........................................................................................ 1º

Contabilidade Avançada................................................................................................. 5º

Contabilidade de Custos................................................................................................. 3º

Contabilidade Básica....................................................................................................... 2º

Contabilidade Intermediária I......................................................................................... 3º

Contabilidade Intermediária II........................................................................................ 4º

Contabilidade Governamental........................................................................................ 5º

Contabilidade Tributária I............................................................................................... 5º

Contabilidade Tributária II.............................................................................................. 6º

Controladoria.................................................................................................................. 6º

Direito Constitucional..................................................................................................... 3º

Direito Empresarial......................................................................................................... 7º

Direito Tributário............................................................................................................ 4º

Empreendedorismo........................................................................................................ 8º

Estágio Supervisionado................................................................................................... -

Estatística........................................................................................................................ 2º

Finanças Públicas............................................................................................................ 3º

Instituições de Direito Público e Privado....................................................................... 2º

Introdução à Contabilidade............................................................................................ 1º

Introdução às Ciências Atuariais..................................................................................... 3º

Introdução à EaD............................................................................................................ 1º

Introdução à Economia................................................................................................... 1º

Legislação Trabalhista e Previdenciária........................................................................... 4º

Legislação e Ética Profissional do Contador.................................................................... 6º

Matemática Financeira................................................................................................... 2º

Mercado Financeiro........................................................................................................ 5º

Metodologia do Trabalho Científico............................................................................... 2º

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71

Orçamento Público......................................................................................................... 4º

Perícia Contábil............................................................................................................... 8º

Prática Contábil I............................................................................................................. 7º

Prática Contábil II............................................................................................................ 8º

Sistema de Informações e Análise de Dados.................................................................. 6º

Teoria da Contabilidade.................................................................................................. 6º

Teoria Geral da Administração....................................................................................... 1º

Trabalho de Conclusão de Curso.................................................................................... 8º

2. DISCIPLINAS OPTATIVAS

Administração da Produção........................................................................................... (*)

Administração de Recursos Humanos............................................................................ (*)

Análise de Investimentos................................................................................................ (*)

Cálculo Diferencial e Integral II....................................................................................... (*)

Contabilidade de Câmbio e Comércio Exterior............................................................... (*)

Contabilidade de Entidades Específicas.......................................................................... (*)

Direito Administrativo.................................................................................................... (*)

Economia Brasileira........................................................................................................ (*)

Espanhol Instrumental................................................................................................... (*)

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional I......................................................... (*)

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional II........................................................ (*)

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional III....................................................... (*)

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional IV....................................................... (*)

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional I................................................................ (*)

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional II............................................................... (*)

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional III.............................................................. (*)

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional IV.............................................................. (*)

Gestão Estratégica.......................................................................................................... (*)

Inglês Instrumental......................................................................................................... (*)

Introdução à Sociologia................................................................................................... (*)

Marketing........................................................................................................................ (*)

Matemática Aplicada à Administração, Economia e Contabilidade............................... (*)

Métodos Quantitativos Aplicados à Contabilidade......................................................... (*)

Organização, Métodos e Processos................................................................................. (*)

Planejamento e Projetos................................................................................................. (*)

Planejamento Tributário................................................................................................. (*)

Português Instrumental.................................................................................................. (*)

Psicologia Organizacional............................................................................................... (*)

(*) O aluno poderá cursar essas disciplinas em qualquer semestre.

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3.2. Quadro de Equivalências

Disciplinas Obrigatórias CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS A DISTÂNCIA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Administração Financeira e Orçamento Administração Financeira

Análise de Custos -

Análise das Demonstrações Contábeis -

Auditoria Contábil -

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Aplicado à Administração

Contabilidade Avançada -

Contabilidade Básica -

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos

Contabilidade Tributária I -

Contabilidade Tributária II -

Contab. Intermediária I -

Contab. Intermediária II -

Contabilidade Governamental -

Controladoria -

Direito Empresarial Direito Empresarial

Direito Constitucional

Direito Tributário Legislação Tributária

Empreendedorismo Empreendedorismo

Estágio Supervisionado -

Estatística Estatística Aplicada à Administração

Legislação e Ética Profissional do Contador -

Finanças Públicas Finanças Públicas

Instituições de Direito Público e Privado Direito Público e Privado

Introdução à EaD Introdução à EaD

Introdução a Economia Economia I

Introdução à Contabilidade Contabilidade Geral

Introdução às Ciências Atuariais -

Prática Contábil I -

Prática Contábil II -

Legislação Trabalhista e Previdenciária Legislação Trabalhista e Previdenciária

Matemática Financeira Matemática Comercial e Financeira

Mercado Financeiro Mercado Financeiro

Metodologia do Trabalho Científico Metodologia Trabalho Científico

Trabalho de Conclusão de Curso -

Orçamento Público -

Perícia Contábil -

Teoria da Contabilidade -

Teoria Geral da Administração Teorias da Administração

Sistema de Informações e Análise de Dados -

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Disciplinas Optativas CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS A DISTÂNCIA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Administração da Produção Administração da Produção

Administração de Recursos Humanos Administração de Recursos Humanos

Análise de Investimentos -

Auditoria Fiscal -

Cálculo Diferencial e Integral II -

Contabilidade de Câmbio e Comércio Exterior -

Contabilidade de Entidades Específicas -

Direito Administrativo Direito Administrativo

Economia Brasileira Economia Brasileira

Espanhol Instrumental -

Gestão Estratégica -

Inglês Instrumental -

Introdução à Sociologia -

Marketing Marketing

Matemática Aplicada à Administração, Economia e

Contabilidade -

Métodos Quantitativos Aplicados à Contabilidade -

Organização, Métodos e Processos Organização, Métodos e Processos

Planejamento e Projetos Planejamento e Projetos

Planejamento Tributário -

Português Instrumental -

Psicologia Organizacional Psicologia Organizacional

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional I -

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional II -

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional III -

Estudos de Mobilidade Acadêmica Nacional IV -

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional I -

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional II -

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional III -

Estudos de Mobilidade Acadêmica Internacional IV -

3.3. Ementário

3.3.1. Disciplinas Obrigatórias

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 012

CRÉDITOS: 4.0.0 Objetivo: Proporcionar a compreensão dos aspectos teóricos relativos à administração de ativos e de valoração de uma empresa, dentro de um contexto estratégico contábil/financeiro inserido numa cultura voltada à criação e valor, transparência e governança cooperativa exigida pelos seus diversos interessados (stakeholders). Conhecer e aplicar as técnicas de elaboração e administração de orçamentos de entidades privadas. EMENTA: Conceitos básicos de Administração Financeira. Sistema de Informações Financeiras. Administração do Capital de Giro. Financiamentos de Curto e de Longo Prazo. Orçamentos de Entidades Privadas.

Referências Bibliográficas:

Básica

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2003. BRAGA, Roberto. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1995. BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. Colaboração de Joel F. Houston. Traduzido por Maria Imilda da Costa e Silva. Rio de Janeiro: Campus, 1999. Complementar

BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: Makron Books, 2000. BRIGHAM, Eugene F. Administração Financeira: Teoria e Prática. Colaboração de Louis C. Gapenski; Michael C. Ehrhardt. Traduzido por Alexandre Loureiro Guimarães Alcântara; José Carlos Guimarães Salazar. São Paulo: Atlas, 2001. CORDOVIL, Eugene F. et al. Administração Financeira: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2001. GITMAN,Lawrence J. Princípios da Administração Financeira. São Paulo: Harbra, [s.d.]. GROPPELLI, A. A. Administração Financeira. Colaboração de Ehsan Nikbakht. Traduzido por Célio Knipel Moreira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002 (Série Essencial). HOJI, Masakasu. Administração Financeira. são Paulo: Atlas, 2003. ROSS, Stephen A..Administração Financeira. Colaboração de Randolph W. Westerfield; Jeffrey F. Jaffe. São Paulo: Atlas, 1995. SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração Financeira da Pequena e Média Empresa. São Paulo: Atlas, 2001.

ANÁLISE DE CUSTOS

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 013

CRÉDITOS: 4.0.0 Objetivo: Conhecer e aplicar os diversos instrumentos de análise de custos disponibilizados pela Contabilidade. EMENTA: Visão Sistêmica de Custos. Margem de Contribuição. Sistemas de Custeio de Produção. Análise de Rentabilidade e Diferencial pela Contribuição Marginal. Ponto de Equilíbrio –

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Análise de Custo-Volume-Lucro. Margem de Segurança e Alavancagem Operacional. Formação do Preço de Venda.

Referências Bibliográficas:

Básica CAVALCANTE, José Ricardo Holanda. Contabilidade de Custos Integrada à Contabilidade Financeira. Fortaleza, 2018. COGAN, Samuel. Custos e Preços: Formação e Análise. Inclui: custeio tradicional, custeio ABC, teoria das restrições, custeio meta, custeio kaizen, custeio do ciclo de vida... São Paulo: Pioneira, 1999. HORNGREN, Charles T.; FOSTER, George; DATAR, Srikant M. Contabilidade de Custos: Uma Abordagem Gerencial. 11 ed. São Paulo: Pearson, volumes 1 e 2, 2004. WARREN, Carl S., REEVE, M. e FESS, Philip E. Contabilidade Gerencial. 6 ed. São Paulo: Thomson, 2001. PADOVEZE,Clóvis Luis. Curso Básico Gerencial de Custos. São Paulo: Thomson, 2003 Complementar CAVALCANTE, José Ricardo Holanda. Sistemas de Apuração de Custos de Produção: Uma Proposta de Adoção do Sistema Gerencial de Custeio Padrão de Produção, como Instrumento de Controle de Custos das Empresas. Dissertação de Mestrado defendida na Universidade Estadual do Ceará – UECE. Fortaleza: [s.n.], 2006. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DE SÃO PAULO. Custos: ferramentas de gestão. São Paulo: Atlas, 2000. LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2000. LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: Planejamento, Implantação e Controle. São Paulo: Atlas, 2000. LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: Um Enfoque Administrativo. São Paulo: Atlas, 1995. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. NAKAGAWA, Masayuki. ABC Custeio Baseado em Atividades. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 015

CRÉDITOS: 4.0.0 Objetivo: Conhecer e aplicar as técnicas de análise das demonstrações contábeis, relacionando os diversos indicadores de natureza econômica e financeira.

EMENTA: Análise por Índices. Precauções na Análise. Importância das Informações Extracontábeis. Índices Padrão. Reclassificação das Demonstrações Financeiras. Deficiências da Análise por Índices. Análise de Liquidez. Análise de Endividamento. Análise de Rentabilidade. Análise da Imobilização. Análise de Estrutura. Análise de Tendência. Análise de Giro. Alavancagem Financeira. Utilização da Análise de Balanços na Análise de Crédito. Análise da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. Tópicos Especiais da Análise de Balanços. Referências Bibliográficas:

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Básica ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico- financeiro. São Paulo: Atlas, 2002. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 2002. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2003. Complementar FLORENTINO, Américo Matheus. Análise contábil: análise de balanços. Rio de Janeiro: FGV – Fundação Getúlio Vargas, 1989. HERRMANN JUNIOR, Frederico. Análise de Balanços para Administração Financeira: análise econômica e financeira do capital das empresas. 12 ed. São Paulo: Atlas, 2004. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 1999. LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS - 6404/76. São Paulo: Atlas e Saraiva, 2001. LEITE, Helio de Paula. Contabilidade para Administradores. São Paulo: Atlas, 1997. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 1998. RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços fácil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. São Paulo: Atlas, 1999.

AUDITORIA CONTÁBIL

CARGA HORÁRIA: 18horas-aula presenciais e 50horas-aula à distância CÓDIGO: CC 024

CRÉDITOS: 4.0.0 Objetivo: Conhecer e aplicar as técnicas de auditoria, em conformidade com os princípios fundamentais de contabilidade que norteiam a boa técnica contábil, e praticar os principais procedimentos durante a elaboração de papéis de trabalho e relatórios.

EMENTA: Fundamentos da Auditoria Contábil. Auditoria Interna x Auditoria Externa. Normas Brasileiras de Auditoria. Controle Interno. Planejamento e Programa de Auditoria. Papéis de Trabalho. Auditoria das Contas do Ativo. Auditoria das Contas do Passivo e Patrimônio Líquido. Auditoria das Contas de Resultado. Auditoria das Contas de Compensação. Relatórios de Auditoria.

Referências Bibliográficas: Básica ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um Curso Moderno e Completo. São Paulo: Atlas, 2003. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. São Paulo: Atlas, 2000. FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas,2003 Complementar BRASIL. Leis 6.404/76, 6.385/76, 9.249/95, 9.430/96, 9.457/97, 10.198/01 e 10.303/01. BRASIL. Instrução número 308/99 da Comissão de Valores Mobiliários. BRASIL. Resoluções números 750/93, 751/93, 752/93, 774/94, 780/95, 781/95, 803/96, 819/97, 820/97, 821/97, 828/98, 830/98, 836/99, 839/99, 851/99, 868/99, 892/00, 910/01, 914/01, 915/01, 935/02 e 936/02, do Conselho Federal de Contabilidade. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria: Teoria e Prática. 2. ed., São Paulo: Atlas,2002. FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. GIL, Antonio de Loureiro. Auditoria Operacional e de Gestão. 3. ed., São Paulo: Atlas,1998

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IBRACON/CRC-SP. Princípios de Controle Interno e Alguns Aspectos de Auditoria. São Paulo: Atlas, 1998. PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria de Demonstrações Contábeis: Normas e Procedimentos. 2.ed., São Paulo: Atlas, 1998.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CT 868

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Identificar e resolver as equações envolvendo as funções e seus extremos, o limite, a derivada e a integral definida e indefinida.

EMENTA: Números Reais, Funções e Gráficos. Limites e Continuidade. A Derivada e a Derivação.

Valores Extremos das Funções. Técnicas de Construção de Gráficos e a Diferencial. Integração e a Integral Definida e Indefinida. Aplicações da Integral Definida.

Referências Bibliográficas: Básica ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Volume 1. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 3 ed. São Paulo: harbra, 1994. SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994. Complementar PAIVA, Manoel. Matemática. Volumes 1, 2 e 3. 1 ed. São Paulo: Moderna, 1999. THOMAS, George B. Cálculo. Volume 1. 10 ed. São Paulo: São Paulo: Addison Wesley, 2002. CONTABILIDADE AVANÇADA

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 019

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer os tópicos avançados de contabilidade. Implementar esse referencial teórico avançado na gestão econômica e financeira da entidade.

EMENTA: Reestruturações Societárias; Reavaliação de Ativo; Métodos de Avaliação de

Investimentos; Ágio e Deságio. Ações em Tesouraria. Consolidação das Demonstrações Contábeis; Conversão em moedas estrangeiras; Operações com derivativos, Hedge e outros instrumentos financeiros. Matriz e Filiais.

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Referências Bibliográficas: Básica FIPECAFI – USP. Normas e Práticas Contábeis no Brasil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual das Sociedades por Ações: Aplicável às demais Sociedades. São Paulo: Atlas, 2000. VICECONTI, Paulo Eduardo V; NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Frase, 2003. Complementar LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS - 6404/76. São Paulo: Atlas e Saraiva, 2001. PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de. Contabilidade Avançada. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001. SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; FERNANDES, Luciane Alves. Contabilidade Internacional Avançada. São Paulo: Atlas, 2004.

CONTABILIDADE BÁSICA

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 041

CRÉDITOS: 4.0.0 Objetivo: Conhecer os elementos básicos dos mecanismos contábeis, suas práticas e seus fundamentos teóricos. Capacitar a elaborar as demonstrações contábeis.

EMENTA: Regime de Caixa x Regime de Competência. Operações com Mercadorias. Ajustes no Estoque. Operações com Pessoal. Demonstrações Contábeis: Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

Referências Bibliográficas: Básica FEA/USP. Equipe de Professores da FEA/USP. Contabilidade Introdutória: Livro Texto. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, Jose Carlos. Contabilidade Básica. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Comercial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária. São Paulo. Saraiva. 2013. Complementar FIPECAFI, Manual de Contabilidade Societária - Aplicável a Todas as Sociedades. São Paulo: Atlas. 2013. MARION, Jose Carlos. Contabilidade empresarial. 15 ed. São Paulo: Atlas, 2012. MASSAKAZU. Contabilidade: Teoria e Prática, 6ªed. São Paulo: Atlas, 2009. PADOVEZI, Clovis Luís. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária. Texto e exercícios. 7ª ed. São Paulo: Atlas. 2009

CONTABILIDADE DE CUSTOS

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 007

CRÉDITOS: 4.0.0

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Objetivo: Conhecer os diversos Sistemas de Apuração de Custos de Produção. Apurar e demonstrar os custos de produção pelos diversos Sistemas de Apuração de Custos, pleno e gerencial.

EMENTA: Introdução à Contabilidade de Custos. Conceitos Básicos. Classificação de Custos.

Fórmulas e Gráficos de Custos. Esquema Básico da Contabilidade de Custos. Critérios de Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação. Sistema de Custeio de Produção por Absorção ou Custeio Pleno. Sistemas Gerenciais de Apuração de Custos de Produção. Sistema de Custeio de Produção por Ordem. Sistema de Custeio de Produção por Processo.

Referências Bibliográficas: Básica CAVALCANTE, José Ricardo Holanda. Contabilidade de Custos Integrada à Contabilidade Financeira. Fortaleza, 2018. COGAN, Samuel. Custos e Preços: Formação e Analise, inclui: Custeio Tradicional, Custeio ABC, Teoria das Restrições, Custeio Meta, Custeio Kaizen, Custeio do Ciclo de Vida... São Paulo: Pioneira, 1999. HORNGREN, Charles T. Contabilidade de Custos. Colaboração de George Foster; Srikant M. Datar. Traduzido por José Luiz Paravato. 9. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2000. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Complementar CAVALCANTE, José Ricardo Holanda. Sistemas de Apuração de Custos de Produção: Uma Proposta de Adoção do Sistema Gerencial de Custeio Padrão de Produção, como Instrumento de Controle de Custos das Empresas. Dissertação de Mestrado defendida na Universidade Estadual do Ceará – UECE. Fortaleza: [s,n.], 2006. LEONE, George S. Guerra. Custos: um enfoque administrativo. São Paulo: Atlas, 1995. LEONE, George S. Guerra. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2000. LEONE, George S. Guerra. Custos: Planejamento, Implantação e Controle. São Paulo: Atlas, 2000. MAHER, Michael. Contabilidade de custos: Criando Valor para a Administração. Traduzido por Jose Evaristo dos Santos. São Paulo: Atlas, 2001. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos fácil. 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 1999.

CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 044

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Compreender o arcabouço conceitual da contabilidade aplicada ao setor público para geração de informações que orientem a tomada de decisão e a instrumentalização do controle social, a partir da escrituração, da mensuração científica dos ativos e passivos, permitindo a evidenciação que contribua para a transparência do setor público. Aplicar a prática contábil no setor público por meio de aprendizado teórico-prático.

EMENTA: Estrutura Conceitual para a Contabilidade do Setor Público. Patrimônio Público. Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e Escrituração Contábil. Demonstrações Contábeis do Setor Público.

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Referências Bibliográficas: Básica BRASIL. Lei 4.320/64. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para Elaboração e Controle dos Orçamentos e Balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. BRASIL. Lei Complementar 101/2000. Estabelece Normas de Finanças Públicas voltadas para a Gestão Fiscal Responsável. BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 5ª edição, 2012, Aplicado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público. 2012. SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Complementar ANGÉLICO, João. Contabilidade pública. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1994. BRASIL, Lei 8.666/93. Lei de Licitações. IFAC. Normas Internacionais de Contabilidade Pública. New York: IFAC, 2002. KOHAMA, Hélio. Contabilidade pública: teoria e prática. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012. PISCITELLI, Roberto Boccacio e TIMBO, Maria Zulene Farias. Contabilidade pública: uma abordagem na administração financeira pública. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012. CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA I

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 003

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer e contabilizar as operações típicas das empresas. Constituir

provisões. Operacionalizar os métodos de avaliação de estoque, pelos inventários permanentes e periódicos. Elaborar os balancetes e o balanço patrimonial.

EMENTA: Operações de Abertura. Operações com Mercadorias. Operações Financeiras. Matriz e

Filiais. Inventário de Estoque. Provisões. Reservas. Formação de Preço. Simulação de Levantamento de Balancete e Demonstrações Contábeis.

Referências Bibliográficas: Básica CHING, Hong Yuh; MARQUES, Fernando; PRADO, Lucilene. Contabilidade & Finanças. São Paulo: Printice Hall, 2003. EQUIPE DE PROFESSORES DA FEA/USP. Contabilidade Intermediária. São Paulo: Atlas, 1981. FIPECAFI – USP. Normas e Práticas Contábeis no Brasil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo: Atlas, 2000. Complementar CAVALCANTE, José Ricardo Holanda. As Operações Financeiras nas Empresas Comerciais – Um Enfoque Contábil. Monografia de Especialização defendida na Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Fortaleza: [s.n.], 1997. FRANCO, Hilário. Contabilidade Comercial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1992. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

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SALAZAR, José Nicolas Albuja; BENEDICTO, Gideon Carvalho de. Contabilidade Financeira. São Paulo: Thomson, 2004. CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 004

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer as diversas demonstrações contábeis. Apurar o resultado do exercício. Elaborar, corrigir integral e consolidar as demonstrações contábeis.

EMENTA: Relatórios Contábeis. Apuração do Resultado do Exercício. Lucros ou Prejuízos

Acumulados. Balanço Patrimonial. Mutações do Patrimônio Líquido. Origens e Aplicações de Recursos. Fluxo de Caixa. Notas Explicativas. Consolidação das Demonstrações Financeiras. Correção Integral das Demonstrações Financeiras. Demonstração do Valor Adicionado.

Referências Bibliográficas: Básica CHING, Hong Yuh; MARQUES, Fernando; PRADO, Lucilene. Contabilidade & Finanças. São Paulo: Printice Hall, 2003. FIPECAFI – USP. Normas e Práticas Contábeis no Brasil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo: Atlas, 2000. SALAZAR, José Nicolas Albuja; BENEDICTO, Gideon Carvalho de. Contabilidade Financeira. São Paulo: Thomson, 2004. Complementar EQUIPE DE PROFESSORES DA FEA/USP. Contabilidade Intermediária. São Paulo: Atlas, 1981. FRANCO, Hilário. Contabilidade Comercial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1992. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA I

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 043

CRÉDITOS: 4.0.0 Objetivo: Proporcionar a compreensão do sistema tributário brasileiro; compreender o funcionamento dos tributos estaduais e municipais; Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

EMENTA: Noções gerais de tributação. Imposto sobre produtos industrializados. Imposto sobre a

circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transportes interestaduais e intermunicipais e de comunicação. Imposto sobre serviços de qualquer natureza. Outros tributos estaduais e municipais.

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Referências Bibliográficas: Básica BRASIL. Decreto n. 4.544, de 26 de dezembro de 2002. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. BRASIL. Lei Complementar n. 87, de 13 de setembro de 1996. Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências. BRASIL. Lei Complementar n. 116, de 31 de julho de 2003. Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências. Complementar BORGES, Humberto Bonavides; Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2006. FABRETTI, Láudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. Direito Tributário para os Cursos de Administração e Ciências Contábeis. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 32. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Malheiros, 2011.

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA II

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 046

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Proporcionar a compreensão do funcionamento dos tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS) e a tributação pelo SIMPLES.

EMENTA: Lucro Presumido (IRPJ e CSLL). Lucro Real (IRPJ e CSLL). PIS e COFINS cumulativos. PIS e COFINS não cumulativos. Lucro Arbitrado (IRPJ e CSLL). Tributação pelo simples.

Referências Bibliográficas: Básica BRASIL. Decreto n. 3000, de 26 de março de 1999. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. BRASIL. Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. BRASIL. Lei n. 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a não cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que especifica. Complementar BORGES, Humberto Bonavides; Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2006. FABRETTI, Láudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. direito tributário para os cursos de administração e ciências contábeis. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 32. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Malheiros, 2011.

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CONTROLADORIA

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 020

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer a função administrativa de controle em uma empresa, através dos diversos mecanismos disponibilizados pela Contabilidade.

EMENTA: Controladoria. A Empresa. Processo de Gestão. Organização do Controle. Avaliação de

Resultado e Desempenho. Jogos de Empresa.

Referências Bibliográficas: Básica CATELLI, Armando. Controladoria: um enfoque da gestão econômica – GECON. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria Estratégica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005. PADOVEZE, Clovis Luis. Controladoria Estratégica e Operacional. São Paulo: Thomson Pioneira, 2003. PADOVEZE, Clovis Luis. Controladoria Básica. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004. Complementar FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANNO, Paulo. Controladoria teoria e prática. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997 GUERREIRO, Reinaldo. A meta da Empresa. São Paulo: Atlas, 1997. KAPLAN, Robert & DAVID, Norton. A Estratégia em Ação: Balanced Scorecard. São Paulo: Campus, 1997. MASAYUKI, Nakagawa. Introdução a Controladoria. Atlas: São Paulo, 1995 MOSIMANN, Clara Pellegrinello & FISCH, Silvio. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2002. PESTANA, Armando Oliveira. Controladoria de Gestão. São Paulo: Atlas, 1997. ROY, Jan. Condutores da Performance: um guia prático para o uso do Balanced Scorecard. São Paulo: Qualitymark, 2001. SCHMIDT, Paulo. Controladoria: agregando valor para a empresa. São Paulo: Bookman, 2001.

DIREITO CONSTITUCIONAL

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 052

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Estudar, criticar e explicar o Direito Constitucional e a Teoria da Constituição de acordo com uma perspectiva jurídico-positiva, apresentando a Constituição como sistema aberto de princípios e regras, sempre buscando uma aproximação com o Direito Constitucional Positivo Brasileiro.

EMENTA: Constituição. Ação direta de inconstitucionalidade. Direitos e garantias fundamentais. Organização do Estado Brasileiro. Poder Legislativo. Poder Executivo. Poder Judiciário. Ministério Público. Da Administração Pública.

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Referências Bibliográficas: Básica BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 28. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2013. SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 33. ed. São Paulo: Malheiros, 2010. TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 8. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010. Complementar FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 33. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007. LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de direito constitucional. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2014. DIREITO EMPRESARIAL

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 022

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer os fundamentos do Direito Empresarial, as sociedades, os títulos de crédito, os contratos mercantis, a falência e a concordata.

EMENTA: Fundamentos do Direito Empresarial. Sociedades Empresariais. Títulos de Crédito. Contratos Mercantis. Falência e da Concordata. Referências Bibliográficas: Básica BARRETO, Tobias. Estudos de Direito. 1. ed. Campinas: BookSeller, 2000. BRASIL, Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. 7. ed. Rio de Janeiro: Aurora, 1972. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo. Resumo de Obrigações e Contratos (Civis e Comerciais) 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2002. Complementar FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo; FUHRER, Maximilianus Roberto Ernesto. Resumo de Direito Tributário. 12. ed. São Paulo: Malheiros, 2003. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Vol. 2. Teoria Geral das Obrigações. São Paulo: Saraiva, 2004. JUSTO, A. Santos. Introdução ao Estudo do Direito. Coimbra: Coimbra Editora, 2001. LEAL, Rosemiro Pereira. Soberania e Mercado Mundial: A crise jurídica das economias nacionais. 2. ed. Leme: LED Editora de Direito, 1999. PAUPERIO, Artur Machado. Introdução do Estudo do Direito. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998. ROCHA, Paulo César Alves. Regulamento Aduaneiro Anotado com Textos Legais Transcritos. 3. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2001. VENTURA, Deisy de Freitas Lima. Direito Comunitário do MERCOSUL. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997.

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DIREITO TRIBUTÁRIO

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 042

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer e compreender a relação entre o Fisco e o Contribuinte, os princípios básicos e as normas que regem o Direito e a legislação tributária e complementar, o orçamento, os tributos, as obrigações, a estrutura e o funcionamento da administração pública fiscal, bem como o ilícito e o contencioso tributário.

EMENTA: Aspectos Legais do Direito Tributário; Competência Tributária; Receitas Públicas e Tributos; Normas Gerais de Direito Tributário; Ilícito Tributário; Contencioso Tributário.

Referências Bibliográficas: Básica BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. CASSONE, Vittorio. Direito Tributário. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense, 1987. MARTINS, Ives Gandra da Silva (Coord.). Curso De Direito Tributário. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Complementar CAMPOS, Djalma. Direito Processual Tributário. Atlas. CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL – CTN Lei nº 5.172, de 25.10.66. CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988. DENARI, Zelmo. Curso de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense, 1990. FANNUCHI, Fábio. Curso de Direito Tributário. José Bushatsky. MACHADO, Hugo de Brito. Os Princípios Jurídicos da Tributação na Constituição Federal de 1988. Rio de Janeiro: Forense. MACHADO, Hugo de Brito. Temas de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense. MARTINS, Sergio Pinto. Manual de Direito Tributário. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MORAES, Bernardo Ribeiro de. Compêndio de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense, 1984. NOGUEIRA, Rui Barbosa. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva. TENÓRIO, Igor. Direito Penal Tributário. José Bushatsky. EMPREENDEDORISMO CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 023

CRÉDITOS: 4.0.0 Objetivo: Incentivar a formação de empreendedores na área das Ciências Contábeis.

EMENTA: Empreendedorismo e Empreendedor. Formação Empreendedora. Oportunidades de Negócios. Análise de Mercado. Força Competitiva. Implementação do Negócio.

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Referências Bibliográficas:

Básica AQUINO, Cleber. História Empresarial Vivida: Ceará. Fortaleza: ABC Fortaleza, 1998. BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott. Administração: Construindo Vantagem Competitiva. Traduzido por Celso Augusto Rimoli. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1998. DEGEN, R. O Empreendedor: Fundamentos da Lógica Empresária. São Paulo: Makron Book, 2000. Complementar BETHLEM, A. Gestão de Negócios. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DAFT, R. L. Administração. Rio de Janeiro: LTC, 1999. DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 1. ed. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. DRUCKER, P. F. Inovação e Espírito Empreendedor. São Paulo: Pioneira, 1987. LEITE, R. De Executivo a Empresário. Rio de Janeiro: Campus, 2001. LONGENECKER, J. G.; MOORE, C. W.; PETTY, J. W. Administração de Pequenas Empresas. São Paulo: Makron Books, 1997. PEREIRA, Heitor José.; SANTOS, Silvio Aparecido dos. Criando seu Próprio negócio; Como Desenvolver o Potencial Empreendedor. Brasília: SEBRAE, 1995. SALIM, C. S.; HOCHMAN, N.; RAMAL, S. A. Construindo Plano de Negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. SCHELL, Jim. Guia para Gerenciar Pequenas Empresas: Como Fazer uma Transição para uma Gestão Empreendedora. Rio de Janeiro: Campus, 1995. SEBRAE NACIONAL; FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Programa Brasil Empreendedor: Aprender a Empreender. Rio de Janeiro: SEBRAE, 2001. HSM: n 20, Mai/Jun 2000: O Espírito do Vale do Silício. HSM: n 16, Set/Out 1999: Seja seu Próprio Gerente. Revista PEGN: n 143, Dez/2000: 10 negócios quentes para 2001.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CARGA HORÁRIA: 24 horas-aula presenciais e 180 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 030

CRÉDITOS: 0.12.0 Objetivo: Proporcionar ao aluno estagiário a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos e desenvolver habilidades significativas para a sua formação profissional, teórica e prática, preparando-o para o futuro exercício da profissão de Contador.

EMENTA: Plano individual de estágio com o Professor Supervisor. Participação nos encontros para avaliação e reinstrução do processo. Elaboração do relatório e demais atividades previstas no plano de estágio. ESTATÍSTICA

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 008

CRÉDITOS: 4.0.0

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Objetivo: Conhecer e dominar as técnicas de elaboração de gráficos estatísticos, de calcular as medidas de tendência central, as medidas de dispersão, a probabilidade, os números índices, a regressão e a correlação linear.

EMENTA: A Natureza da Estatística. Estatística Descritiva. Probabilidade. Correlação e Regressão.

Referências Bibliográficas:

Básica COSTA, S. F. Introdução Ilustrada à Estatística. São Paulo: Harbra, 1998.

CRESPO, A.A. Estatística fácil. 17. ed., São Paulo: Saraiva, 1999. MARTINS,G.A.; DONAIRE, D. Princípios de Estatística. 4. ed., São Paulo: Atlas, 1990. NEUFELD, John L. Estatística Aplicada à Administração Usando Excel. São Paulo: Printice Hall, 2003. Complementar PEREIRA, W.; TANAKA, O. K. Estatística: Conceitos Básicos. 2. ed., Rio de Janeiro: MacGraw-Hill,1990. SILVA, Ermes Medeiros et al. Estatística para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. 3. ed. Vol. 1. São Paulo: Atlas, 1999. SILVA, Ermes Medeiros et al. Estatística para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. 3. ed. Vol 2. São Paulo: Atlas, 1999. SILVER, Mick. Estatística para administração. São Paulo: Atlas, 2000.STEVENSON, W. J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 1981. TOLEDO, G. L.; OVALLE, I. I. Estatística Básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995 FINANÇAS PÚBLICAS

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 431

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer a atividade financeira, as funções, a estrutura da administração pública e o planejamento do setor público no Brasil. Orçamento Público. O endividamento público e seu financiamento, a tributação e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

EMENTA: Atividade Financeira e Funções do Estado. Estrutura da Administração Pública Brasileira. Planejamento Público no Brasil. Receitas Públicas. Despesas Públicas. O Endividamento Público e seu Financiamento. Tributação e Equidade. Razões de Crescimento dos Gastos Governamentais. Lei de Responsabilidade Fiscal.

Referências Bibliográficas: Básica CAVALCANTI, Osório; PINHEIRO, Manuel et al. Orçamento Público: Planejamento, Execução e Controle. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 2003. FILELLINI, Alfredo. Economia do Setor Público. São Paulo: Atlas, 1990. REZENDE, Fernando. Finanças Públicas. São Paulo: Atlas, 2001. Complementar GOMES, José Emanuel Nogueira et al. Caderno de Finanças Públicas. Fortaleza: Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará, Sindicato dos Contabilistas do Estado do Ceará, Universidade

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de Fortaleza, Assembleia Legislativa e Diário do Nordeste, 2004. SILVA, Lino Martins. Contabilidade Governamental. São Paulo: Atlas, 2002. INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 327

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer os fundamentos da Teoria Geral do Estado, a Lei, o ato e o fato jurídico, as obrigações, os contratos, a posse e a propriedade.

EMENTA: Noções de Direito. Teoria Geral do Estado. A Lei. Pessoas. Bens. Ato e Fato Jurídico. Obrigações. Contratos. Posse e Propriedade. Direito de Família.

Referências Bibliográficas: Básica

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. BRANCATO, Ricardo Teixeira. Instituição de Direito Público e Privado. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. HERKENHOFF, João Baptista. Instituições de Direito público e Privado. São Paulo: Acadêmica, 1992. Complementar

BRASIL, Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988. 27. ed. Atualizada e Ampliada. São Paulo: Saraiva, 2001. FARIA, José Eduardo. Direito e Justiça. São Paulo: Ática, 1994. MARTINS, Sergio Pinto. Instituições de Direito Publico e Privado.São Paulo: Atlas,2003. NEGRÃO, Theotônio. Código Civil e Legislação Civil em Vigor. Com Colaboração de José Roberto Ferreira Gouvêa. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 1997. PINHO, Ruy Rabello; NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Instituições de Direito Público Privado. 21. ed. são Paulo: Atlas, 1999. RÁO, Vicente. O Direito e a Vida dos Direitos. 5. ed. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 1999. REALE, Miguel. Lições Preliminares do Direito. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. SILVA, José Afonso de. Curso de Direito Constitucional Positivo. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 307

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer e dominar o referencial teórico introdutório da Contabilidade.

EMENTA: A Contabilidade. Contas. Patrimônio. Escrituração Contábil. Fatos Contábeis que Afetam o Patrimônio. Regimes Contábeis. Balancete.

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Referências Bibliográficas: Básica BAPTISTA, Antônio Estáquio; GONÇALVES, Eugênio Celso; NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V..Contabilidade Básica. 7. ed. Ampliada e Revisada. São Paulo: Frase, 1999. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral fácil. São Paulo: Saraiva, 1997. Complementar FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. São Paulo: Atlas, 1996. GOUVEIA, Nelson. Contabilidade. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill,1982. IUDICIBUS, Sérgio de. Contabilidade Introdutória. 9. ed., São Paulo: Atlas, 1998. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 1998. PADOVEZE, Clovis Luiz. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2000. SILVA, César Augusto Tibúrcio & TRISTÃO, Gilberto. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 1999. INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS ATUARIAIS

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 002

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer e dominar os instrumentos matemáticos operacionais das Ciências Atuariais, para aplicá-los nos cálculos e gestão financeira de riscos.

EMENTA: Sistemas atuariais na área de seguros. Fundos de pensão, de previdência e de investimento, nas áreas de planos privados de saúde e de títulos de capitalização. Instrumental matemático operacional necessário, como as Tábuas de mortalidade e de sobrevivência. Funções biométricas das probabilidades de vida. Cálculo da esperança da vida. Exposição sobre riscos normais, agravados ou subnormais. Classificação de riscos subnormais. Cálculo por probabilidade e por recorrência. Funções de comutação. Estrutura e situação do mercado segurador. Seleção de riscos. Precisão de riscos. Transferência de riscos. Gestão financeira de risco. Atuação nas principais carteiras.

Referências Bibliográficas: Básica ALVES, Ernesto Viriato da Silva. ABC do Seguro. 1. ed. Rio de Janeiro: FUNESEG, 2003. ARRUDA, Rosângela Dias. Capacitação do Novo Profissional de Seguro de Vida e Previdência Privada. Rio de Janeiro: FUNESEG, 2002. ADATH, Joseph. Elementos da Teoria Matemática de Seguro. Mapfre, 1987. Complementar ARTHUR, Andersen. Guia para Estudos de Avaliação de Controles Internos de Seguro. Rio de Janeiro: Arthur Andersen, 1984. BRASIL, Legislação. Plano de Contas dos Seguradores: Manual Técnico de Seguros. São Paulo: 1999. DUARTE, Moacyr. Riscos Industriais: Etapas para a Investigação e a Prevenção de Acidentes. 1. ed. Rio de Janeiro: FUNESEG, 2003. CERNE, Ângelo. O Seguro Privado no Brasil. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1973. FIGUEIREDO, Sandra. Contabilidade de Seguros. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1997. FUNESEG. Teoria Geral do Seguro: Curso Básico. Rio de Janeiro: FUNESEG, 1989. FERREIRA, Paulo Pereira. Modelos de Precificação e Ruína para Seguros de Curto Prazo. 1. ed. Rio de Janeiro: FUNESEG, 2003. FREIRE, Numa. Organização e Contabilidade de Seguros. São Paulo: Atlas, 1969.

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FUNENSEG – MANUAIS TÉCNICOS. Fundação Escola Nacional de Seguros. Rio de Janeiro, São Paulo, 2001, 2002, 2003 e 2004. GAMA, Guilherme Calmon N. da. A Constituição de 1988 e as Pensões Securitárias. LTR, 2001. IVER, Subramaniam. Matemática Atuarial de Sistemas de Previdência Social. MPAS, 2002. KAUFMAN, Ronald. Principais Produtos de Seguro de Vida e Previdência Privada no Mundo. Rio de Janeiro: FUNESEG, 2002.

INTRODUÇÃO A EaD

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO:

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivos: Compreender e dominar as técnicas do aprendizado, via ferramentas de tecnologia da informação, em ambientes Virtuais de aprendizagem (Moodle), internet, videoaulas, web

conferência, encontros presenciais ministrados por Tutores e/ou Professores Formadores e outras.

EMENTA: A realidade da educação na sociedade da informação, educação e recursos tecnológicos, educação a distância, educação virtual e ambientes virtuais de aprendizagem. O ensino e a aprendizagem na modalidade EAD. A estrutura da Rede em EAD e as ferramentas de utilização através da tecnologia da informação. A orientação em EAD: utilização e produção de materiais didáticos.

Referências Bibliográficas:

Básica

VIDAL, Eloisa Maia; MAIA, José Everardo Bessa. Introdução à Educação a Distância. Fortaleza: RDS, 2010 LOBO NETO, Francisco José da Silveira. Educação a distância: referências e trajetórias. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Tecnologia Educacional, Brasília: Plano Editora, 2001. MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A Nova mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. Complementar

KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. São Paulo: Papirus, 2003. LITWIN, Edith (Og.). Educação a distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001. TEDESCO, Juan Carlos. (org) Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez, 2004.

INTRODUÇÃO A ECONOMIA

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 040

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivos: roporcionar a compreensão dos aspectos microeconômicos e macroeconômicos; compreender os fundamentos da oferta, da procura e o comportamento do mercado; entender o comportamento de monopólio e oligopólio; entender a função da renda, os preços e dos fatores de produção; facilitar o entendimento de visão do mercado;

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Compreender a metodologia de mensuração do produto e renda nacionais, bem como a função do consumo e do investimento e os fundamentos da oferta e procura agregados.

EMENTA: Antecedentes Históricos da Economia; Microeconomia; Macroeconomia.

Referências Bibliográficas: Básica SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D. Economia. 17. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2004. STIGLITZ, Joséph E.; WALSH, Carl. Introdução à Microeconomia. 3. ed. São Paulo: Campus, 2003. STIGLITZ, Joséph E.; WALSH, Carl. Introdução à Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Campus, 2003. VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. Complementar BAIDYA, Tara Keshar Nanda. Introdução a Microeconomia. Colaboração de Fernando Antônio Lucena Aiube; Mauro Roberto da Costa Mendes. São Paulo: Atlas, 1999. CARDOSO, Eliana A. Economia Brasileira ao Alcance de Todos. Complementar. São Paulo: Brasiliense, 2000. DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley. Macroeconomia. 5. ed. Rio de Janeiro: Makron Books,1991. HALL, Robert E. Macroeconomia: Teoria, Desempenho e Política. Colaboração de John B. Taylor. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1989. LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Manual de Macroeconomia: Nível Básico e Nível Intermediário. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. PINDYCK, Robert S. Microeconomia. Colaboração de Daniel L Rubinfeld. Traduzido por Eleutério Prado. 5. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2005. SACHS & LARRIAN. Macroeconomia em uma Economia Global. São Paulo: Makron, 2000. VARIAN, Hal R. Microeconomia: Princípios Básicos. Traduzido por Ricardo Inojosa. Rio de Janeiro: Campus, 1999. VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de. Microeconomia. Colaboração de Roberto Guena de Oliveira. São Paulo: Atlas, 1996. LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 051

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer a Filosofia do Código de Ética Profissional e a Legislação do Contador e suas implicações no exercício da profissão Contábil perante a sociedade.

EMENTA: Filosofia e Ciência. Ética e Moral. A Profissão Contábil e o Sistema CFC/CRCs. As Obrigações Básicas do Contador. A Importância e a Obrigatoriedade da Escrituração

Contábil. A Responsabilidade dos Profissionais de Contabilidade. Os Profissionais de Contabilidade Perante a Fraude e a Sonegação Fiscal. A Legislação Profissional do Contador. O Código de Ética Profissional do Contador.

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Referências Bibliográficas: Básica CAMARGO, M. Fundamentos de Ética Geral e Profissional. Petrópolis: Vozes, 1999. CHAUI, Marilena de Souza. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2005. Código de Ética Profissional do Contabilista: Resolução CFC nº 803/96, de 10/10/96. CORBISIER, Roland. Introdução à Filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990. t.1. ROCHA, José Carlos Fortes. Manual do Contabilista. Fortaleza: Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará, 2001. Complementar CHAUI, Marilena de Souza. O Que é Ideologia. 2. ed. rev. e ampliada São Paulo: Brasiliense, 2003. (Coleção: Primeiros Passos). DUARTE JR. J. F. O que é Realidade. 28. ed. São Paulo: Brasiliense, 1998. GALLO, S. (Coord.) Ética e Cidadania: Caminhos da Filosofia (elementos para o ensino da filosofia), 5. ed. Campinas: Papirus, 1997. JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário Básico de Filosofia. 3. ed. revisada. e ampliada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. MAIA, T. Lisieux. Que é filosofia? (ou Filosofar?). Fortaleza: Tradição & Cultura, 2000. MODIN, B. Curso de Filosofia. São Paulo: Paulus, 1983, 1 - 3.v. RUSS, J. Pensamento Ético Contemporâneo. São Paulo: Paulus, 1999. (Coleção Filosofia em questão). LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 011

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer os fundamentos e instrumentos da Legislação Trabalhista e Previdenciária do Brasil.

EMENTA: Direito. Direito do Trabalho. Contrato Individual de Trabalho. Normas Especiais de Tutela do Trabalho. Salário e Remuneração. Férias. Extinção do Contrato de Trabalho. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Segurança e Medicina do Trabalho. Organização Sindical. Ministério do Trabalho. Justiça do Trabalho. A Ordem Social e a Seguridade Social na Constituição. Histórico da Previdência Social no Exterior e no Brasil. Direito Previdenciário. Das Prestações da Previdência Social. O Custeio da Seguridade Social. Plano de Benefícios. Previdência Social do Servidor Público. Crimes contra a Seguridade Social. A Previdência Privativa Complementar.

Referências Bibliográficas: Básica CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário. 6. ed. São Paulo: LTr, 2005. CORREIA, Marcus Orione Gonçalves; CORREIR, Érica Paula Barcha. Curso de Direito da Seguridade Social. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DIAS, Eduardo Rocha; MACEDO, José Leandro Monteiro de. A Nova Previdência Social do Servidor Público, de acordo com a Emenda Constitucional nº. 41/2003. Rio de Janeiro: Letra Legal, 2004. Complementar GOMES, Orlando; GOTEECHALK. Curso de Direito do Trabalho. GUIMARÃES, Benito Nazareno Sciazza. Direito do Trabalho. IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 6. ed. Niterói: Impetus, 2005.

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MANAUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. MARANHÃO, Délio; CARVALHO, Luiz Inácio B. Direito do Trabalho. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2005. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. OLIVEIRA, Aristeu de. Reforma Previdenciária Comentada: EC nº. 41, de 19.l1.2003, ON nº 1, de 06.01.2004, MP nº. 167, de 19.02.2004. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. SUSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio; VIANA, Segadas. Instituições do Direito do Trabalho. TRABALHO, Consolidação das Leis do. MATEMÁTICA FINANCEIRA

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 010

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Resolver problemas que envolvam juros simples e compostos, descontos simples e compostos, anuidades, inflação, sistemas de amortização e tabelas financeiras.

EMENTA: Introdução à Matemática Financeira. Juros Simples. Descontos Simples. Juros Compostos. Descontos Compostos. Anuidades. Correção Monetária. Sistemas de Amortização. Tabelas Financeiras.

Referências Bibliográficas: Básica

ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. Matemática Financeira: Uso das Minicalculadoras HP-12C e HP-19BII. São Paulo: Atlas, 1993. ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. CARVALHO, Thales Mello. Matemática Comercial e Financeira. 4. ed. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura. FENAME, 1977. Complementar

CRESPO, Antônio Arnot. Matemática Comercial e Financeira fácil. São Paulo: Saraiva, FRANCISCO, Walter de. Matemática Financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1994. KUHNEN, Osmar Leonardo; BAUER, Udibert Reinoldo. Matemática Financeira Aplicada e Análise de Investimentos. São Paulo: Atlas, 1996. LAPPONI, Juan Carlos. Matemática Financeira Usando Excel: Como Medir Criação de Valor. São Paulo: Lapponi Treinamento, 2002. MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática Financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. VERAS, Lilia Ladeira. Matemática Financeira: Uso de Calculadoras Financeiras, Aplicações ao Mercado Financeiro, Introdução à Engenharia Econômica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999 VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

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MERCADO FINANCEIRO CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 014

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer o Sistema Financeiro Nacional e as Instituições Financeiras, os mercados monetário, de crédito, de ações, de derivativos, de renda fixa e de renda variável, e os fundos de investimentos.

EMENTA: Mercado Financeiro. Sistema Financeiro Nacional. Instituições Financeiras. Bancos Comerciais. Mercado Monetário. Mercado de Crédito. Mercado de Ações. Mercado de Derivativos. Mercado de Renda Fixa e Renda Variável. Fundos de Investimentos.

Referências Bibliográficas: Básica ASSAF NETO, Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 1999. ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE VALORES. Manual de Investimento. CASAGRANDE NETO, Humberto. Abertura de Capital de Empresas no Brasil. São Paulo: Atlas, 2000. Complementar CASTRO, Hélio O. P. de. Introdução ao Mercado de Capitais. IBMEC. CAVALCANTI, Francisco. Mercado de Capitais. Rio de Janeiro: Campus, 2001. COMISSÃO NACIONAL DE BOLSAS DE VALORES. Legislação sobre Mercado de Capitais. COMISSÃO NACIONAL DE BOLSAS DE VALORES. Introdução ao Mercado de Ações. CORDEIRO FILHO, Ari. Manual de Abertura das Companhias. Codimos. FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. MARINHO, Henrique. Introdução à Política Monetária. Campus. SÁ, Geraldo Tosta de. Investimento no Mercado de Capitais. Ao Livro Técnico. SILVA, Agostinho da. Técnica de Mercado de Capital. IBMEC.

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CH 402

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Capacitar o aluno a elaborar trabalhos científicos, como: artigos,

monografias, dissertações e teses.

EMENTA: Métodos e Técnicas de Estudo. Tipos de Conhecimento e Ciência. O Método Científico. A

Pesquisa Científica. Trabalhos Científicos. Elaboração de Trabalhos Científicos.

Referências Bibliográficas: Básica ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 10522: Informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 1988. ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6032: Informação e documentação: citações

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em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 1989. ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6023, 6029, 10520, 14724: Informação e documentação: Citações em Documentos: Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. Colaboração de Marina de Andrade Marconi. 6. ed. revisada e ampliada. São Paulo: Atlas, 2001. Complementar CARVALHO, Alba M. P. de. A Pesquisa e o Processo de Produção do Conhecimento: Algumas Anotações e Reflexões. Fortaleza. UFC, 1989. FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler em Três Artigos que se Completam. 45. ed. São Paulo: Cortez, 2003. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1987. HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias Qualitativas na Sociologia. 5. ed. Petrópolis: Vozes,1997. HUHNE, Leda Miranda. Metodologia Científica: Caderno de Textos e Técnicas. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1997. LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Fazer Universidade: Uma Proposta Metodológica. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1997. MAIA, T. Lisieux. Metodologia Básica. 2. ed. revisada. e ampliada. Fortaleza: Tradição e Cultura,2001. MINAYO, Maria de Souza. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. (Coleção Temas Sociais). PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teórico-Prática. 2. ed. Campinas: Papirus, 1997. RUDIO, Franz V. Introdução ao Projeto da Pesquisa Científica. Petrópolis: Vozes, 1984. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. revisada de acordo com ABNT e ampliada. São Paulo: Cortez, 2004.

ORÇAMENTO PÚBLICO

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 434

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer as técnicas orçamentárias e a execução do orçamento público.

EMENTA: Definição. Processo de planejamento-orçamento. Lei de diretrizes orçamentárias. Princípios orçamentários. Ciclo orçamentário. Orçamento por programas. Orçamento base zero. Receita Pública. Despesa Pública. Restos a Pagar. Dívida Pública. Lei de Responsabilidade Fiscal.

Referências Bibliográficas: Básica MACHADO JUNIOR, J. Teixeira; REIS, Heraldo da Costa. Lei nº 4.320 comentada. 25ª ed. Rio de Janeiro: IBAM, 1993. Complementar ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1989. KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1993.

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WIKEN, Edgard da Silva. Técnica Orçamentária e Contabilidade Pública. 8 ed. Rio de Janeiro: Aurora, 1970. PERÍCIA CONTÁBIL

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 027

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Capacitar os alunos a realizar perícias judiciais e extrajudiciais e a elaborar os respectivos laudos periciais.

EMENTA: Conceito de Perícia. Conceito de Perícia Contábil. Capacidade do Perito e do Assistente. Perito Contábil é Competência do Contador. Etapas Preliminares de uma Perícia. Execução da Perícia. Laudo Pericial. Conclusão da Perícia. Estudo de Casos.

Referências Bibliográficas: Básica ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia Contábil. 2. Ed. Atlas. São Paulo, 2000. BRASIL. Código de Processo Civil (1973). Código de Processo Civil. Organização Juarez de Oliveira. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 1997. MAGALHÃES, Antonio de Deus Farias et al. Perícia Contábil: Uma Abordagem Teórica, Ética, Legal, Processual e Operacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998. ORNELAS, Martinho Maurício Gomes. Perícia Contábil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. Complementar CONTABILIDADE, CONSELHO FEDERAL DE. Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria e Perícia. Brasília: CFC - Conselho Federal de Contabilidade, 2003. ROSA, Marcos Valls Feu. Perícia Judicial: Teoria e Prática. Porto Alegre: SAFE, 1999. SÁ, Antonio Lopes de. Perícia Contábil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

PRÁTICA CONTÁBIL I

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 047

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Apresentar os principais passos para abertura e legalização de uma entidade e a escrita contábil e fiscal dos fatos mais comuns em uma empresa comercial.

EMENTA: egalização de empresas. Operações com mercadorias. Principais tributos e documentos de arrecadação. Rotinas trabalhistas. Livros Exigidos.

Referências Bibliográficas: Básica BRASIL. Decreto Lei nº 11.591 de 01.03.2004. DMF, 01.03.2004 Regulamento do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISQN) do Município de Fortaleza - ISQN/2004.

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BRASIL. Decreto Lei nº 24.569 de 04.08.1997. DOU, 27.12.2002 Regulamento do imposto sobre operações relativas a circularização de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) do Estado do Ceará - RICMS/2002. BRASIL. Decreto Lei nº 3.000, de 26.03.1999. DOU, 29.03.1999 Regulamento do imposto de renda - RIR/99. Complementar FIPECAFI, Manual de Contabilidade Societária - Aplicável a Todas as Sociedades. São Paulo: Atlas. 2013. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PRÁTICA CONTÁBIL II

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 048

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Apresentar os principais eventos presentes em uma entidade e a elaboração e análise das Demonstrações Contábeis.

EMENTA: Escrituração contábil e fiscal. Apuração de custos. Operações pré-balanço. Elaboração das Demonstrações Contábeis. Análise de Demonstrações Contábeis

Referências Bibliográficas: Básica MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. FIPECAFI, Manual de Contabilidade Societária - Aplicável a Todas as Sociedades. São Paulo: Atlas. 2013. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 2008. 9ª ed. Complementar BRASIL. Decreto Lei nº 11.591 de 01.03.2004. DMF, 01.03.2004 Regulamento do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISQN) do Município de Fortaleza - ISQN/2004. BRASIL. Decreto Lei nº 24.569 de 04.08.1997. DOU, 27.12.2002 Regulamento do imposto sobre operações relativas a circularização de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) do Estado do Ceará - RICMS/2002. BRASIL. Decreto Lei nº 3.000, de 26.03.1999. DOU, 29.03.1999 Regulamento do imposto de renda - RIR/99. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

SISTEMA DE INFORMAÇÕES E ANÁLISE DE DADOS

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 045

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Compreender e utilizar um sistema de informação integrado, evidenciando sua importância para a gestão dos processos empresariais e a integração das funções organizacionais

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Ementa: Introdução a sistemas de gestão, organização e processo. Tipos de sistemas de informação. Sistemas integrados de gestão ERP. Visão prática de um ERP. Business Intelligence. Softwares auxiliares da Análise de Dados.

Referências Bibliográficas: Básica LAUDON, Kenneth C; LAUDON, Jane Price. Sistemas de Informação Gerenciais. Tradução de Thelma Guimarães. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. O'BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais Na Era Da Internet. Tradução de Celio Knipel Moreira; Cid Knipel Moreira. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. FÁVERO, Patrícia; FÁVERO, Luiz. Modelos de Regressão com EXCEL®, STATA® e SPSS®. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2015. VENABLES, W. N., SMITH, D. M. An Introduction to R Notes on R: A Programming Environment for Data Analysis and Graphics. Version 3.2.2 (2015-08-14). Disponível em: https://cran.r-project.org/doc/manuals/r-release/R-intro.pdf. Acesso em: 24/11/2015. Complementar BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da informação: um recurso estratégico no processo de gestão empresarial. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1998. CRUZ, Tadeu. Sistemas, organização & métodos: estudo integrado das novas tecnologias de informação. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2002. LAURINDO, Fernando Jose Barbin. Tecnologia da informação: eficácia nas organizações. 2. ed. São Paulo: Futura, 2002. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais; estratégicas, táticas, operacionais. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2001. TURBAN, Efraim et al. Tecnologia da Informação para Gestão: transformando os negócios na economia digital. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. TEORIA DA CONTABILIDADE

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 017

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer o desenvolvimento, as tendências e os avanços conceituais da Contabilidade, os objetivos, as metodologias e o núcleo fundamental da Teoria da Contabilidade.

EMENTA: O Desenvolvimento da Contabilidade. Objetivos e Metodologias da Contabilidade. O Núcleo Fundamental da Teoria da Contabilidade. Tópicos Essenciais da Contabilidade. Tendências e Avanços Conceituais da Contabilidade.

Referências Bibliográficas: Básica HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Tradução: Antonio Zoratto Sanvicente. Teoria da Contabilidade. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1999. IUDÌCIBUS, Sérgio de; LOPES, Alexsandro Broedel. Teoria Avançada da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2004. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade para o Nível de Graduação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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Complementar CONTABILIDADE, CONSELHO FEDERAL DE. Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de

Contabilidade. Brasília: CFC-Conselho Federal de Contabilidade, 2003.

FIGUEIREDO, Sandra. A Contabilidade e a Gestão Empresarial – A Controladoria. Revista Brasileira

de Contabilidade. Ano XXIV. nº. 93. junho de 1995.

IUDÌCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

MARTINS, Eliseu; IUDÌCIBUS, Sérgio de; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das

Sociedades por Ações: Aplicável as Demais Sociedades. São Paulo: Atlas, 2000.

MARTINS, Eliseu; RIBEIRO, Maísa Sousa. A Informação como Instrumento de Contribuição da

Contabilidade para a Compatibilização do Desenvolvimento Econômico e a Preservação do Meio

Ambiente. Boletim do IBRACON. Ano XVIII. nº. 208. setembro de 1995.

SÁ, Antonio Lopes de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.

SHIMMIDT, Paulo. História do Pensamento Contábil. Porto Alegre: Bookman, 2000.

SILVA, Hélio; CARLI, Diderot; PEREIRA, Antonio Moacyr. Evolução Histórica da Contabilidade.

Revista Brasileira de Contabilidade. nº. 75. junho de 1991.

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 287

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer os fundamentos, os modelos e as teorias da Administração.

EMENTA: A Escola Clássica. A Escola das Relações Humanas. A Escola Comportamental. Modelo Burocrático de Organização. Teoria de Sistemas. Administração Participativa. Modelo Japonês de Administração. O Ambiente Externo das Organizações – Ética e Responsabilidade Social.

Referências Bibliográficas: Básica CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 6. ed. revisada e atualizada. Rio de Janeiro: Campus, 2000. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração: Uma Síntese. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da Escola Cientifica à Competitividade em Economia Globalizada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. Complementar LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Novos Rumos da Administração. Petrópolis: Vozes,1999. STONER, James A. F. Administração. Colaboração de R. Edward Freeman. 5. ed. Rio de Janeiro: Printice-Hall do Brasil, 1995.

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 029

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Proporcionar ao aluno os subsídios necessários para o planejamento e acompanhamento para a elaboração de seu Trabalho de Conclusão de Curso, a partir de investigação científica.

EMENTA: Escolha de Tema. Desenvolvimento da Pesquisa. Elaboração do Texto. Apresentação Gráfica da Monografia. Defesa da Monografia.

Referências Bibliográficas: Básica ANDRADE, M. M. Como Preparar Trabalho para Cursos de Pós-Graduação. São Paulo: Atlas, 1999. BARBOSA, A. P. Leite. Metodologia da Pesquisa Científica. Fortaleza: UECE, 2001. ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese. Tradução: Gilson César. São Paulo: Perspectiva, 1989. GALLIANO, A. Guilherme. O Método Científico. São Paulo: Harper & Row do Brasil,1979 Complementar LAKATOS, E. V. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1999. NEVES, João Adamor. Metodologia de Pesquisa [on line]. Mar. 2004. [cited 12.03.2004] OLIVEIRA, José G. Bezerra. Manual de Normas para Redação e Apresentação de Tese, Dissertação ou Monografia. Fortaleza: Edições UFC. SALOMON, Délcio Vieira. Como Fazer uma Monografia. 6. ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1979. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 12. ed. São Paulo: Cortez Editora & Autores Associados, 1985. SILVA, Airton Marques da. et al. Trabalhos Científicos: Organização, Redação e Apresentação. Ceará: Eduece, 2003.

3.3.2. Disciplinas Optativas

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 513

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer as medidas de desempenho, o papel do planejamento e controle da produção, os métodos, processos e controle de qualidade da produção.

EMENTA: Introdução à Administração da Produção. Medidas de Desempenho. O Papel do

Planejamento no Contexto da Produção. Localização de Empresas. Arranjo Físico e Fluxo. Métodos e Processos. Planejamento e Controle da Produção. Planejamento e Controle da Qualidade. Noções de Pert – Cpm. l.

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Referências Bibliográficas: Básica FRAZIER, Greg; GAITHER, Norman. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 2002. MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da Produção. Colaboração de Fernando P. Laugeni. São Paulo: Saraiva, 1999. ROCHA, Duílio Reis da. Fundamentos Técnicos da Produção.São Paulo: Makron, Complementar SHINGO, Shigeo. O Sistema Toyota de Produção. S. Paulo: Atlas, 1992. SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. Tradutor et al: Ailton Bonfim Brandão et al. São Paulo: Atlas, 1999. TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Atlas, ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 505

CRÉDITOS: 4.0.0 Objetivo: Conhecer a evolução histórica, o planejamento estratégico, a análise dos cargos, as fases de admissão e o desempenho profissional das pessoas. EMENTA: Evolução Histórica da Gestão de Pessoas. Planejamento Estratégico de Recursos

Humanos e Estratégia Empresarial. Análise de Descrição de Cargos. Movimentação de Recursos Humanos. Treinamento e Desenvolvimento. Avaliação e Gestão do Desempenho Profissional. Outras Perspectivas da Gestão de Pessoas.

Referências Bibliográficas: Básica

BENEVIDES, M.J.S. Saúde Organizacional. Uma Abordagem Inter e Transdisciplinar. Fortaleza: Atlas, 2002. mimeo. BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Avaliação de Desempenho Humano na Empresa. Colaboração de Deobel Garcia Ramos Beraldo. 4. ed. [S.l.]: Atlas, 1988. BOHLANDER, George W. et al. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2002. Complementar CARVALHO, Antônio Vieira; NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira, 1994. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: O Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos: Fundamentos Básicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Como Transformar RH de um Centro de Despesa em um Centro de Lucro. São Paulo: Makron Books, 1996. CREMA, Roberto. Saúde e Plenitude: Um Caminho para o Ser. São Paulo: Summus, 1995. (Novas Buscas em Psicoterapia,54). DUTRA, Joel Souza. Administração de Carreiras: Uma Proposta para Repensar a Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: Modelo, Processos, Tendências e Perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002.

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FLEURY, Maria Tereza Leme. As Pessoas na Organização. São Paulo: Atlas, 2002. GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas: Modelo, Processos, Tendências e Perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002. MARRAS, Jean Pierre. Relações Trabalhistas no Brasil. São Paulo: Futura, 2001. MILKOVICH, George T. Administração de Recursos Humanos. Colaboração de John W. Boudreau.Traduzido por Reynaldo Cavalheiro Marcondes. São Paulo: Atlas, 2000.

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 831

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer os mecanismos técnicos de análise de investimentos, a avaliação, os riscos e o retorno dos capitais investidos.

EMENTA: Expor a mecânica e as motivações para investir. Noção de Mercado Financeiro e os seus mecanismos. Conceituar mercado eficiente, analisando as suas implicações. O Mercado à vista de ações e as técnicas de avaliação desses títulos. Teoria de risco e retorno. Um

estudo sobre os derivativos. Referências Bibliográficas: Básica ANDREZO, Andrea Fernandes; LIMA, Iran Siqueira. Mercado Financeiro. 2ª Ed. São Paulo: Thomson, 2002. ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 1999. DAMODARAN, Aswath. Avaliação de Investimentos. Rio de Janeiro: Qualitymark,1999 FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999. LOPES, Alexsandro Broedel. A Informação Contábil e o Mercado de Capitais. São Paulo: Thomson, 2002. SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Ademir. Decisões Financeiras e Análise de Investimentos. São Paulo: Atlas, 1999; Complementar CHING, Hong Yuh; MARQUES, Fernando; PRADO, Lucilene. Contabilidade & Finanças para não Especialistas. São Paulo: Prentice Hall, 2003. COMISSÃO NACIONAL DE BOLSAS DE VALORES – CNBV. Mercado de Capitais. Belo Horizonte: 1998. FIGUEIREDO, Antonio Carlos. Introdução aos Derivativos. São Paulo: Thomson, 2002 LOPES, Alexsandro Broedel; LIMA, Iran Siqueira. Contabilidade e Controle de Operações com Derivativos. São Paulo: Thomson, 2002.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CT 871

CRÉDITOS: 4.0.0

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Objetivo: Conhecer as técnicas de integração de funções de uma variável real.

EMENTA: Aplicação da integral definida. Coordenadas polares. Métodos e técnicas de integração. Funções transcendentes. Séries infinitas.

Referências Bibliográficas:

Básica ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Volume I. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. Volume I. 3 ed. São Paulo: harbra, 1994. SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com Geometria Analítica. Volume I. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994. Complementar THOMAS, George B. Cálculo. Volume I. 10 ed. São Paulo: São Paulo: Addison Wesley, 2002.

CONTABILIDADE DE CÂMBIO E COMÉRCIO EXTERIOR

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 033

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer e contabilizar as operações de câmbio.

EMENTA: Câmbio. Contratos de Câmbio. Classificação das Operações de Câmbio. Exportações. Importações. Contabilidade de Câmbio.

Referências Bibliográficas: Básica BRASIL, Banco Central do. Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comercio Exterior. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. ZERBINI, Victor Alberto. Câmbio e Comércio Exterior: Princípios e Prática. 3. ed. Resenha Universitária, 1975. Complementar MALAN, Pedro Sampaio et al. Economia internacional: série de leituras da ANPEC. São Paulo: Saraiva, 1989. MINERVINE, Nicola. O Exportador. São Paulo: Makron Books, 1991. SCHMIDT, Paulo. SANTOS, José Luiz dos. FERNANDES, Luciane Alves. Contabilidade Internacional Avançada. São Paulo: Atlas, 2004. CONTABILIDADE DE ENTIDADES ESPECÍFICAS

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 031

CRÉDITOS: 4.0.0

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Objetivo: Conhecer a operacionalização do objeto social de cada segmento de

entidades para, em seguida, contabilizar as suas operações e elaborar as suas demonstrações contábeis. EMENTA: Estudo dos procedimentos contábeis próprios característicos do agronegócio, da indústria da construção civil, do setor de saúde, do terceiro setor, do meio ambiente e do MERCOSUL, que o diferenciam dos procedimentos comuns da contabilidade financeira da grande maioria das empresas industriais, comerciais e prestadoras de serviços.

Referências Bibliográficas: Básica ANTONIO, Paulo Joaquim. Manual de Contabilidade e Tributos de Construtoras e Imobiliárias. 1. ed. 2003. ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para Organizações do Terceiro Setor. 1. ed. 2005. FRANCO, Hilário. Contabilidade na Era da Globalização. 1. ed. 1999. Complementar LANDIN, Leilah; BERES, Neide. As Organizações Sem Fins Lucrativos no Brasil: Ocupações, Despesas e Recursos. Rio de Janeiro: Nau, 1999 BRACON. Contabilidade em Segmentos Específicos e Outros. 1. ed. 2000. MARION, José Carlos. Contabilidade da Pecuária. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004. MARION, José Carlos. Contabilidade e Controladoria em Agribusiness. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1996. MARION, José Carlos. Contabilidade Rural. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2005. NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade Internacional. 1. ed. 2005. ROSA, Paulo Moreira da. Contabilidade no Mercosul. 1. ed. 1999. SCHERRER, Alberto Manoel. Contabilidade Imobiliária: Abordagem Sistêmica, Gerencial e Fiscal. 1. ed. 2003. SCHIMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz; FERNANDES, Luciane Alves. Contabilidade Internacional Avançada. 1. ed. 2004. SCHIMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz; FERNANDES, Luciane Alves. Contabilidade Internacional: Equivalência Patrimonial – 10 (Coleção Resumos de Contabilidade). 1. ed. 2006. SOUSA, Leandro Martins de. Tributação do Terceiro Setor no Brasil. São Paulo: Dialética, 20. DIREITO ADMINISTRATIVO

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 326

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer os processos administrativos envolvendo a Administração Pública e os agentes públicos intervenientes, nos casos de intervenção do Estado na propriedade, na desapropriação, na execução dos serviços públicos e outros. EMENTA: Noções Preliminares. O Direito Administrativo. A Administração Pública. Os Poderes

Administrativos. Atividades Jurídicas da Administração. Contratos Administrativos. Licitação. Bens Públicos. Intervenção do Estado na Propriedade. A Desapropriação. Agentes e Cargos Públicos. Serviço Público. Execução dos Serviços Públicos. Responsabilidade Civil do Estado. Administração Financeira.

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Referências Bibliográficas: Básica FIGUEIREDO, Lúcia Valle. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2000. FREIRE, Elias. Direito Administrativo. São Paulo: Campus, 2007. MEYRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2000. Complementar PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2001. ROSA, Márcio Fernando Elias. Direito Administrativo: Sinopses Jurídicas. 8. ed. Vol. 19. São Paulo: Saraiva, 2006.

ECONOMIA BRASILEIRA

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 037

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Compreender o processo de formação econômica, a dívida interna e externa, os planos de estabilização econômica e a constante transformação na economia brasileira.

EMENTA: Crise da Dívida Externa e Crise Fiscal do Estado. Crescimento da Inflação e os Planos de Estabilização Econômica: 1985 – 1989. A Abertura da Economia Brasileira – O Governo Collor. O Plano Real e as Transformações na Economia Brasileira. Análise dos Setores Primário, Secundário e Terciário, no Período Recente.

Referências Bibliográficas: Básica ABREU, Marcelo de Paiva. A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana 1889 – 1989. Rio de Janeiro: Campus, 1997. BAER, Werner. A Economia Brasileira. São Paulo: Nobel, 1996. PEREIRA, José Matias. Economia Brasileira. São Paulo: Atlas, 2003. Complementar GREMMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia Brasileira Contemporânea. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. LACERDA, Antonio Correa de et al. Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2000. LANZANA, Antonio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MANTEGA, Guido. A Economia Política Brasileira. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. OLIVEIRA, Francisco de. A Economia Brasileira: Crítica a Razão Dualista. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1988. SIMONSEN, Mario Henrique. A Nova Economia Brasileira. Colaboração de Roberto de Oliveira Campos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974. SINGER, Paul. A Crise do "Milagre": Interpretação Crítica da Economia Brasileira. 8. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

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ESPANHOL INSTRUMENTAL

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CH 281

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Oferecer subsídios ao aluno para realizar leitura de textos técnicos em Espanhol.

EMENTA: Níveis de Compreensão de Leitura. Estratégias de Leitura. Aspectos Léxicos Gramaticais. Textos.

Referências Bibliográficas: Básica QUINTERO, S. Español para Executivos. VIUDEZ, F. C.; Outros. VEM 1 Español Lengua Extrangeira. Edelsa Grupo Didascalia. CURSO DE CORRESPONDÊNCIA COMERCIAL. Diccionario Online da Real Academia Española, disponível em: http://dle.rae.es/?w=diccionario. Acesso em: 24/11/2015. Centre collégial de développement de matériel didactique, disponível em: http://www.ccdmd.qc.ca/ri/expressions/repertoire_es.php. CREUS, S. Q. Español para Ejecutivos. 3ª Ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000. Complementar Dicionário Online Wordreference, disponível em: http://www.wordreference.com/espt/. Dicionário Online The Free Dictionary, disponível em: http://es.thefreedictionary.com/. REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la lengua española – 22. ed. Madrid: Espasa Calpe, 1992 GESTÃO ESTRATÉGICA

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 034

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Compreender porque as organizações são criadas e qual o seu papel no ambiente em que se inserem, bem como a importância da Gestão Estratégica para a sobrevivência e o crescimento das organizações e conhecer as principais abordagens do pensamento estratégico.

EMENTA: Gênese e desenvolvimento das organizações. Organização e Ambiente. As Escolas do Pensamento Estratégico. Estratégia, sobrevivência e desenvolvimento organizacional. Modelos de interação organização/ambiente. Análise ambiental para o planejamento estratégico.

Referências Bibliográficas: Básica ANSOFF, Igor. A Nova Estratégia Empresarial. São Paulo: Atlas, 1990. BETHLEM, Agrícola. Gestão de Negócios – Uma Abordagem Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Campos, 1999.

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FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza Leme Fleury. Estratégias Empresariais e Formação de Competências. São Paulo: Atlas, 2001. GHEMAWAT, Pankaj. A Estratégia e o Cenário de Negócios. Porto Alegre: Bookman, 2000. LEAL FILHO, José Garcia. Gestão Estratégica Participativa – Teoria e Prática para Criação de Organizações que Aprendem. 2 ed. Curitiba: Juruá, 2008. MONTEIRO, Angelise Valladares at al. Evolução de Estratégias Empresariais: Uma Evidência Empírica. Revista Negócios, vol. 1, nº 2m jan/mar, 1996. MONTGOMERY, Cyntia A.; PORTER, Michael E. A Busca da Vantagem Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1998. PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva. Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro, Campus, 1992. POSSAS, Sílvia. Concorrência e Competitividade – Notas sobre Estratégia e Dinâmica Seletiva na Economia Capitalista. São Paulo: Editora Hucitec, 1999. REZENDE, Wilson; TACHIZAWA, Takeshy. Estratégia Empresarial. Tendências e Desafios. Um Enfoque na Realidade Brasileira. São Paulo: Makron Books, 2000.

Complementar CASTRO, Cleber Carvalho de; STADLER, Humberto. Estratégias Competitivas – Estudos de Casos. Curitiba: Juruá, 2008. COSTA, Benny Kramer; ALMEIDA, Martinho Isnard R. de. Estratégia – Aplicações Setoriais e Estudos de Casos. Curitiba, Juruá, 2008. STADLER, Humberto. Estratégias para a Qualidade – O Momento Humano e o Momento tecnológico. Curitiba, Juruá, 2008. INGLÊS INSTRUMENTAL

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CH 850

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Oferecer subsídios ao aluno para realizar leitura de textos técnicos em inglês.

EMENTA: Níveis de Compreensão de Leitura. Estratégias de Leitura. Aspectos Léxicos Gramaticais. Textos.

Referências Bibliográficas: Básica BLASS, Laurie et al. Mosaic I. 2. ed. Berkeley: McGraw - Hill, Inc., 1990. DUBIN, Fraida. et al. Reading by All Means. 2. ed. USA: Addison - Wesley Publishing Company, 2000.FAULSTICH, Enilde L. Como ler, entender e redigir um texto. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. GALANTE, T. P.; POW, E. M. Inglês para Processamento de Dados: Textos sobre Computação, Exercícios de Compreensão, Abreviações e Glossários. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1990. Complementar GRADVOHL, Márcia. Apostilha de E. S. P. on Reading. Fortaleza: 2001. HASHEMI, L.; MURPHI, R. English Grammar in use – Supplementary Exercise. Cambridge University Press, 1998. MACKENZIE, Ian. English for Business Studies.7.ed.United Kingdom: Cambridge, 2001. SPÍNDOLA, Vera. Let´s Trade in English. São Paulo: Aduaneiras, 2001.

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INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CH 415

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer o desenvolvimento da produção do conhecimento humano, os fundamentos da cultura e da ideologia, o Estado e os movimentos sociais, e a sociedade burocrática.

EMENTA: Produção de Conhecimento. Conceitos Analíticos Fundamentais. Trabalho e Sociedade. Cultura e Ideologia. Estado e Movimentos Sociais. A Burocracia e a Sociedade Burocrática.

Referências Bibliográficas: Básica ANDERY, Maria Amália et al. Para Compreender a Ciência: Uma Perspectiva Histórica. 10. ed. São Paulo: Espaço & Tempo, 2001. BERNARDES, Cyro. Sociologia Aplicada à Administração: O Comportamento Organizacional. 3. ed. Revisada e Ampliada. São Paulo: Atlas, 1992. BRAGA, Elza; BARREIRA, A.F. A Política da Escassez: Lutas Urbanas e Programas Sociais Governamentais. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 1991. Complementar BRAVERMAN, Harry. Trabalho e Capital Monopolista: A Degradação do Trabalho no Século XX. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. DE LUCA, Francisco Javier. Ensaios Críticos de Sociologia e Meio Ambiente. Tubarão: Copiart, 2000. GENTILI, Pablo A. A.; SILVA, Tomaz Tadeu da. Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação: Visões Críticas. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias Qualitativas na Sociologia. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.LOWY, Michael. Ideologias e Ciência Social: Elementos para Uma Análise Marxista. 13. ed. São Paulo: Cortez, 1999. MATOS, Kelma Socorro Lopes de. Nas Trilhas da Experiência: A Memória, a Crise e o Saber do Movimento Popular em Fortaleza. Dissertação defendida na Universidade Federal do Ceará. Fortaleza:[s.n.], 1995. MOTTA, Fernando Cláudio Prestes. O que é Burocracia. São Paulo: Brasiliense; Abril Cultural, 2000. SANTOS, M.; Inês Detsi de A. C.; JULITA, Ângela. A Produção do Conhecimento: a Sociologia e os Métodos de Investigação Social. Fortaleza: UNIFOR. mimeo. 1994. TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à sociologia. 2. ed. rev. e ampliada. São Paulo: Atual, 2000. WEBER, Max. Economia e Sociedade. 3. ed. Brasília: Universidade de Brasília, 1994.

MARKETING

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 554

CRÉDITOS: 4.0.0

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Objetivo: Conhecer as técnicas do Marketing, o macro ambiente, o comportamento do cliente e a segmentação estratégica do mercado.

EMENTA: Histórico do Marketing e Seu Papel na Sociedade. Macro Ambiente de Marketing. Comportamento de Compra do Cliente e Análise de Consumo. Segmentação Estratégica de Mercado. Estratégia do Composto Mercadológico.

Referências Bibliográficas: Básica BOONE, Louis E. Marketing Contemporâneo. Colaboração de David L. Kurtz. 8. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1992. GIGLIO, Ernesto. O Comportamento do Consumidor e a Gerencia de Marketing. São Paulo: Pioneira, 1996. (Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios). Complementar KOTLER, Philip. Marketing para Serviços Profissionais. Colaboração de Paul N. Bloom. São Paulo: Atlas, 1990. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento e Controle. Traduzido por Meyer Stilman; Danilo A Nogueira.Traduzido por Roberto Simões. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1988. v.1. MCCARTHY, E. Jerome. Marketing Essencial: Uma Abordagem Gerencial e Global. Colaboração de William D. Perreault Junior. Traduzido por Ailton Bonfim Brandão. São Paulo: Atlas, 1997. ROBILSON, William. Marketing Promocional. São Paulo: Makron Books, 1993. MATEMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E CONTABILIDADE

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 050

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer a base matemática para os procedimentos administrativos adotados nas Ciências Sociais.

EMENTA: Base matemática para os procedimentos administrativos. Aplicação nas Ciências Sociais.

Referências Bibliográficas: Básica BONETTO, Giácomo, Afrânio Carlos Murolo. Matemática Aplicada à Administração, Economia e Contabilidade. 1 ed. São Paulo: Thomson Learning, 2004. GOLDSTEIN, Larry J. e outros. Matemática Aplicada: Economia, Administração e Contabilidade. 8 ed. São Paulo: Bookman, 2000. TAN, Soo Tang. Matemática Aplicada à Administração e Economia. 1 ed. São Paulo: Thomson Learning, 2003 Complementar ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Volume I. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

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SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com Geometria Analítica. Volume I. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994. THOMAS, George B. Cálculo. Volume I. 10 ed. São Paulo: São Paulo: Addison Wesley, 2002.

MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS Á CONTABILIDADE

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 035

CRÉDITOS: 4.0.0 Objetivo: Conhecer a programação linear, a teoria das restrições, a regressão e a correlação linear. EMENTA: Abordagem Gerencial dos Métodos Quantitativos. Programação Linear. Teoria das Restrições. Alocação de Custos Departamentais. Regressão e Correlação linear. Referências Bibliográficas: Básica GONÇALVES, Valter. Estatística: Para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. 3. ed. 1999. HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de Custos: Contabilidade e Controle. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. HORNGREN, Charles T.; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. Contabilidade de Custos. Vol 1 e 2. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2004. Complementar MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e Aplicada. 3. ed. 2005. MUROLO, Afrânio Carlos; SILVA, Ermes Medeiros; SILVA, Elio Medeiros da; SILVER, Mick. Estatística para Administração. 1. ed. 2000. SMAILES, Joanne; MCGRANE, Angela. Estatística Aplicada à Administração com Excel. 1. ed. 2002. ORGANIZAÇÃO, MÉTODOS E PROCESSOS CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 032

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Conhecer a função e ação do analista de OMP, a estrutura da organização, os instrumentos e metodologia de trabalho e a mudança organizacional.

EMENTA: Conceituação, Função e Ação do Analista de OMP. Estrutura Organizacional e Gráfica em

OMP. Instrumentos e Metodologia de Trabalho na Área de OMP. Mudança Organizacional.

Referências Biblioteca: Básica ALVAREZ, Maria Esmeralda Ballestero. Organização, Sistemas e Métodos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1991. 2.v.

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ARAUJO, Luís César Gonçalves de. Organização, Sistemas e Métodos e as Modernas Ferramentas de Gestão Organizacional. São Paulo: Atlas, 2001. COHEN, Allan R. & FINK, Stephen L. Comportamento Organizacional: Conceitos e Estudos de Caso. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Complementar BALLESTERO, Maria Esmeralda Álvares. Manual de Organização,Sistemas e Métodos: Abordagem Teórica e Prática da Engenharia da Informação. São Paulo: Atlas, 2000. BLOCK, Peter. Consultoria: O Desafio da Liberdade. São Paulo: McGraw-Hill, 1991. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organização & Métodos: Estudo Integrado das Novas Tecnologias de Informação. 3. ed. rev., Atualizada e Ampliada. São Paulo: Atlas, 2002. CRUZ, Tadeu. Sistemas, Métodos e Processos. São Paulo: Atlas, 2003. CURY, Antônio. Organização e Métodos: Uma Visão Holística. São Paulo: Atlas, 2005. D’ASCENÇÃO, Luis Carlos M. Organização, Sistemas e Métodos.São Paulo: Atlas, 2001. FUNDAÇÃO PARA O PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE - FPNQ. Critérios de Excelência - PNQ 2004. MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C. Administração: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Harbra, 1998. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos. São Paulo: Atlas, 2004. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de Consultoria Empresarial. São Paulo: Atlas, 2004. SIMCSIK, Tibor. OSM: organização, Sistemas e Métodos. São Paulo: Futura, 2001. PLANEJAMENTO E PROJETOS

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CC 036

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Planejar, elaborar e avaliar projetos.

EMENTA: Técnicas para Análise de Projetos: identificação e caracterização da empresa; diagnóstico administrativo-organizacional; estudos de mercado; diagnóstico técnico e diagnóstico econômico-financeiro. Critérios para financiamento. Prática de elaboração de projetos. Referências Bibliográficas: Básica CRUZ, Hamilton Leite. Acompanhamento e Avaliação de Projetos. Brasília: HL, 1999. KASSAI, Silvia. Retorno de Investimento. São Paulo: Atlas, 2000. LIEMMEN, Carl V. Planejamento, Orçamento e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: JC, 1997 Complementar SANVICENTE, Antônio Zoratto. Orçamento na Administração de Empresas: Planejamento e Controle. São Paulo: Atlas, 2000. SOARES, Paulo Frota. Planejamento e Projetos Econômicos. 1. ed. Fortaleza: Fundação da Universidade Estadual do Ceara, 1999. VALENIANO, Dalton L. Gerência em Projetos. São Paulo: Makron Books, 1998.

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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: ES 817

CRÉDITOS: 4.0.0 Objetivo: Conhecer os instrumentos e procedimentos necessários que auxiliam no planejamento tributário das empresas.

EMENTA: Legislação aplicável aos principais Impostos. Cálculos e contabilização dos Incentivos Fiscais. Operações internacionais. Ativo Permanente. Registro e contabilização dos Resultados de Exercícios Futuros. Remuneração do Capital Próprio e principais Reservas. Extinção e transformação da Pessoa Jurídica. Formas de tributação. Crimes tributários e suas penalidades.

Referências Bibliográficas:

Básica

BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento Tributário - IPI, ICMS, ISS e IR. 13a Ed. são Paulo: Atlas, 2014. CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento Tributário na Prática - Gestão Tributária Aplicada - 3a

Ed. São Paulo: Atlas, 2014. CREPALDI, Silvio Aparecido. Planejamento Tributário - Teoria e Prática. São Paulo: Saraiva,2012. Complementar BRASIL, Constituição da República Federativa do. Brasília: Senado Federal, 1988. CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL – Lei nº. 5.172, de 25.10.66. LATORRACA, Nilton. Legislação Tributária: Uma Introdução ao Planejamento Tributário. São Paulo: Atlas, REGULAMENTO para Cobrança e Fiscalização do Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. VICECONTI, Paulo E. V.; NEVES, Silvério das. Curso Prático de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. São Paulo: Forense,

PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CH 138

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Apresentar ao aluno conceitos básicos de linguagem e comunicação que possibilitem a concretização da redação técnica.

EMENTA: Linguagem e Comunicação. Fonema. Vocabulário. Frase. Parágrafo. Texto. Redação Técnica.

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Referências Bibliográficas: Básica ABREU, Antônio Suárez. Curso de Redação. São Paulo: Ática, BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. 17. ed. São Paulo: Ática, 1999. REGO, Francisco Gaudêncio Torquato do. Comunicação Empresarial, Comunicação Institucional: Conceitos, Estratégias, Sistemas, Estruturas, Planejamento e Técnicas. 5. ed. São Paulo: Summus, 1986. (Coleção Novas Buscas em Comunicação,11). Coplementar BOAVENTURA, Edivaldo. Como Ordenar Idéias. São Paulo: Ática, CESCA, Cleuza G. Gimenes. Comunicação Dirigida Escrita na Empresa. São Paulo: Summus, 1995. (Coleção Novas Buscas em Comunicação,49). CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 1997. CORRADO, Frank M. A Força da Comunicação: Quem Não se Comunica... Traduzido por Bárbara Theoto Lambert. Sao Paulo: Makron Books, 1994. CUNHA, Celso Ferreira da. Gramática da Língua Portuguesa. 6. ed. Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Material Escolar, 1980. FARACO, Carlos Alberto. Pratica de Texto: Língua Portuguesa para Nossos Estudantes. Colaboração de Cristóvão Tezza. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1996. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para Entender o Texto: Leitura e Redação, 7. ed. São Paulo: Ática, 2000. MEDEIROS, João Bosco. Correspondência: Técnicas de Comunicação Criativa. 12. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL CARGA HORÁRIA: 18 horas-aula presenciais e 50 horas-aula à distância CÓDIGO: CH 387

CRÉDITOS: 4.0.0

Objetivo: Estudar a contribuição da Psicologia para a compreensão do Comportamento Organizacional. Discutir os conceitos de motivação, comunicação e liderança. Conhecer os fundamentos e instrumentos da psicologia das organizações. Sugerir intervenções que propiciem um ambiente favorável ao desenvolvimento de comportamentos éticos e empreendedores.

EMENTA: O indivíduo na organização: motivação, liderança e poder; comunicação, grupo e qualidade de vida no trabalho; Estrutura organizacional. O papel do psicólogo na organização. Características do comportamento empreendedor. Ética no

comportamento organizacional. Referências Bibliográficas: Básica AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia Aplicada à Administração: Uma Introdução à Psicologia Organizacional. 1. ed. [S.l.]: Atlas, 1986. BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. DAVIS, K. E. e NEWSTROM, J. W. Comportamento Humano no Trabalho (Vol.2) São Paulo: Pioneiro, 1991.

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114

DEJOURS, Christophe. A Loucura do Trabalho: Estudo de Psicopatologia do Trabalho. Traduzido por Ana Isabel Paraguay; Lucia Leal Ferreira. 5. ed. ampliada. 9. reimpressão. São Paulo: Cortez, 2005. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores. 5 ed.; 3ª reimpressão. São Paulo: Atlas, 2008. FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Qualidade de Vida no Trabalho: Conceitos e Práticas nas Empresas da Sociedade Pós-industrial. 2 ed.; 3ª reimpressão. São Paulo: Atlas, 2008. FRANÇA, Ana Cristina Limongi; RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e Trabalho: Uma Abordagem Psicossomática. 4 ed.; 2ª reimpressão. São Paulo: Atlas, 2007. KOLB, David A; RUBIN, Irwin M; MCINTYRE, James M. Psicologia Organizacional: Uma Abordagem Vivencial. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1990. MUCCHINSKY, Paul M. Psicologia Organizacional. São Paulo: Nobel, 1995. ROSSI, Ana Maria; QUICK, James Campbell. Stress e Qualidade de Vida no Trabalho. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2009. ROSSI, Ana Maria; PERREWÉ, Pamela L.; SAUTER, Steven. Stress e Qualidade de Vida no Trabalho: Perspectivas Atuais da Saúde Ocupacional. 1 ed.; 2ª reimpressão. São Paulo: Atlas, 2007. SPETOR, Paul E. Psicologia Organizacional. São Paulo: Saraiva, 2002. Complementar BRUNO, L. E. e SACCARDO, C. (Coord.). Organização, Trabalho e Tecnologia. São Paulo: Atlas, 1986. CATTANI, A. D. (Org). Trabalho e Tecnologia: Dicionário Critico. Petropolis: Vozes, DI MARTINO, A. e CORLETT, N. Work organization and Ergonomics. Genebra: OIT, Dul, J. e WEERDMEESTER, B. Ergonomia para Principiantes. São Paulo: Edgar Blucher, 1991. FLEURY. M.T.L e FICHER, R. (Coord.). Cultura e Poder nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1996. LAVILLE, A. Ergonomia. São Paulo: EPU/EDUSP, 1977. MOTTA, F.P. e Caldas, M.P. (Org.). Cultura Organizacional e Cultura Brasileira. São Paulo: Atlas, 1977. MINICUCCI, Agostinho. Psicologia Aplicada à Administração. 5 ed. São Paulo: Atlas, MUCHINKY, P. Psychology Apllied to Work. Belmont: Wadsorth, 1999.

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4. Produção Científica, Projetos de Pesquisa, Projetos de

Extensão e Planos de Avaliação

4.1. Produção Científica dos Professores

Paulo Henrique Vieira Gomes

Resumos publicados em anais de congressos

BARATA, M. Q., GOMES, P.H.V. A CONTRIBUIÇÃO DO CAPITAL INTELECTUAL NA COMPOSIÇÃO DO

VALOR DE MERCADO DAS EMPRESAS. In: XIX Semana Universitária da UECE, 2015, Fortaleza. Anais

da XIX Semana Universitária da UECE 2015, 2015.

SOARES, H. C. A., GOMES, P.H.V. GESTÃO AMBIENTAL: UM DESAFIO PARA AS EMPRESAS. In: XIX

Semana Universitária da UECE, 2015, Fortaleza. Anais da XIX Semana Universitária da UECE 2015,

2015.

Trabalhos completos publicados em anais de congressos

MARQUES, P. E. S., GOMES, P.H.V. A CONTROLADORIA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA NA

GESTÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. In: XIX Semana Universitária da UECE, 2015, Fortaleza.

Anais da XIX Semana Universitária da UECE 2015, 2015.

COELHO, M. K. S., GOMES, P.H.V. ANÁLISE GERENCIAL APLICADA A MICRO E PEQUENAS EMPRESAS:

ESTUDO DE CASO EM UMA MICROEMPRESA DO RAMO DE CONFECÇÃO. In: XIX Semana

Universitária da UECE, 2015, Fortaleza. Anais da XIX Semana Universitária da UECE 2015, 2015.

SALDANHA, E. H. P., GOMES, P.H.V. A NECESSIDADE DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA A

MANUTENÇÃO E PARA O DESENVOLVIMENTO DAS FACÇÕES DE COSTURA DO MUNICÍPIO DE

BARREIRA-CE. In: XIX Semana Universitária da UECE, 2015, Fortaleza. Anais da XIX Semana

Universitária da UECE 2015, 2015.BORGNETH, K. B., GOMES, P.H.V. PERCEPÇÃO DA ÉTICA

PROFISSIONAL ENTRE OS ESTUDANTES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO

CEARÁ. In: XIX Semana Universitária da UECE, 2015, Fortaleza. Anais da XIX Semana Universitária da

UECE 2015, 2015.

Manuel Salgueiro Rodrigues Júnior

Livros

RODRIGUES JUNIOR, M. S., PEREIRA, M. F. O Brasil em suas mãos controle social nos municípios do

estado do Ceará. Fortaleza: EdUECE, 2015.

Trabalhos completos publicados em anais de congressos

COELHO, M. K. S., RODRIGUES JUNIOR, M. S. DINÂMICA DE GRUPO COMO METODOLOGIA DE

ENSINO NA CONTABILIDADE. In: XIX Semana Universitária da UECE, 2014, Fortaleza. Anais da XIX

Semana Universitária da UECE 2014, 2014.

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116

SOBREIRA, K. R., RODRIGUES JUNIOR, M. S. A ADOÇÃO DA DINÂMICA DE GRUPO COMO

METODOLOGIA DE ENSINO: UM ESTUDO DE CASO. In: XX Semana Universitária da UECE, 2015,

Fortaleza. Anais da XIX Semana Universitária da UECE 2015, 2015.

OLIVEIRA, E. C., RODRIGUES JUNIOR, M. S. A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO DENTRO DO

DEPARTAMENTO DE COMPRAS. In: XX Semana Universitária da UECE, 2015, Fortaleza. Anais da XIX

Semana Universitária da UECE 2015, 2015.

PEREIRA, M. F., RODRIGUES JUNIOR, M. S. ANÁLISE DA TRANSPARÊNCIA NOS PORTAIS DOS

MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ. In: XX Semana Universitária da UECE, 2015, Fortaleza. Anais da

XIX Semana Universitária da UECE 2015, 2015.

ALMEIDA, L. A., RODRIGUES JUNIOR, M. S. UM ESTUDO DE CASO DO PLANO DE ENSINO UTILIZADO

NA DISCIPLINA CONTABILIDADE DE CUSTOS. In: XX Semana Universitária da UECE, 2015, Fortaleza.

Anais da XIX Semana Universitária da UECE 2015, 2015.

Resumos publicados em anais de congressos

SIQUEIRA, V. P.; DAMASCENO, L. C., RODRIGUES JUNIOR, M. S. JOGOS DE EMPRESA: MÉTODO DE

FIXAÇÃO DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA CONTABILIDADE DE CUSTOS. In: XIX Semana

Universitária da UECE, 2014, Fortaleza. Anais da XIX Semana Universitária da UECE 2014, 2014.

Monografias Elaboradas entre 2014 e 2015

EVANGELISTA JÚNIOR, Aeldo. Auditória Interna no Setor Público: estudo de caso no Departamento

Estadual de Trânsito do Ceará. Fortaleza: UECE, 2014. 33 Folhas. Monografia (Bacharelado em

Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2014.

ABREU, Agnes Serafim de. Planejamento Tributário: simples nacional, lucro presumido ou lucro

real, para micro e pequenas empresas, com estudo em uma empresa de rastreamento veicular.

Fortaleza: UECE, 2014. 100 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de

Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

TEIXEIRA, Amanda da Silva. Simples Nacional x Lucro Presumido: uma análise da tributação de uma

empresa prestadora de serviço no ramo de atividade física. Fortaleza: UECE, 2014. 50 Folhas.

Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

MELO, Carolina Campêlo de. Os Impactos da Normas Internacionais de Contabilidade Aplicada ao

Setor Público Brasileiro. Fortaleza: UECE, 2014. 55 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências

Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

CALDAS, Cláudia Fechini. A Nova Contabilidade na Administração Pública: considerações sobre as

mudanças e os impactos de sua implementação. Fortaleza: UECE, 2014. 50 Folhas. Monografia

(Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual

do Ceará. Fortaleza, 2014.

SILVA, Davi Costa da. EIRELI: nova opção para o empreendedor brasileiro. Fortaleza: UECE, 2014. 34

Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

OLIVEIRA, Edileide Castro de. A Importância do Controle Interno Dentro do Departamento de

Compras: um estudo de caso em uma construtora. Fortaleza: UECE, 2014. 48 Folhas. Monografia

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117

(Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual

do Ceará. Fortaleza, 2014.

CAVALCANTE, Everton Silva Lopes. As Vantagens e Desvantagens das Micros e Pequenas Empresas

em Optar pelo Simples com a Nova Lei Complementar147/2014. Fortaleza: UECE, 2014. 47 Folhas.

Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

MARQUES JUNIOR, Francisco Gilson Barbosa. O Impacto dos Registros Contábeis sobre as Relações

Empresariais como Ferramenta de Competição as Empresas. Fortaleza: UECE, 2014. 36 Folhas.

Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

NUNES, Francisco Jucelino Gonçalves. Planejamento Tributário: lucro real, presumido ou simples

nacional para empresa prestadora de serviço. Fortaleza: UECE, 2014. 69 Folhas. Monografia

(Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual

do Ceará. Fortaleza, 2014.

COSTA, Helânio Oliveira. Custos e Benefícios da Implantação do Sistema Público de Escrituração

Digital. SPED para as Entidades. Fortaleza: UECE, 2014. 40 Folhas. Monografia (Bacharelado em

Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2014.

ALENCAR FILHO, Ionardo Rodrigues de. Legislação Trabalhista e seus Impactos no Custos

Empresariais. Fortaleza: UECE, 2014. 40 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

CASTRO, João Carlos França de. A Percepção dos Profissionais de Contabilidade sobre a

Importância e a Obrigatoriedade da Escrituração Contábil para Micro e Pequenas Empresas.

Fortaleza: UECE, 2014. 67 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de

Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

LIMA BISNETO, Joaquim Vieira. Atividade Financeira e Orçamentária: com ênfase em contratos e

convênios. Fortaleza: UECE, 2014. 160 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

SOUZA, Josenia Alves de. A Ética na Profissão Contábil. Fortaleza: UECE, 2014. 43 Folhas.

Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

COSTA, Juliana Ferreira da. Análises das Modalidades Licitatórias Vigentes no Brasil com Ênfase no

Pregão e suas Variações. Fortaleza: UECE, 2014. 98 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências

Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

PEDROSA, Juliana Melo. A Licitação como Ferramenta de Uso Gerencial na Administração Pública.

Fortaleza: UECE, 2014. 41 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de

Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

FIUZA, Laysa Soares. A Experiência Brasileira na Adoção de IFRS para Pequenas e Médias

Empresas. Fortaleza: UECE, 2014. 37 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

SILVA, Leandro Soares da. O Uso dos Controles Internos e DFC: uma pequena exploratória em

empresas prestadoras de serviços, comércio e indústria localizadas na região metropolitana de

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Fortaleza. Fortaleza: UECE, 2014. 67 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

MENEZES, Lia Amanda Silva. As Vantagens Legais e Fiscais na Formalização do Próprio Negócio na

Empresa de Serviços. Fortaleza: UECE, 2014. 38 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências

Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

SILVA, Lilian Débora Camâra da, Conduta das Auditorias de Operações de Créditos Externos em

Conformidade com as Normas de Auditória: um estudo de caso. Fortaleza: UECE, 2014. 48 Folhas.

Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

LIMA, Luana Maria. A Evolução na Contabilidade: da antiguidade a era da informática. Fortaleza:

UECE, 2014. 49 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos

Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

OLIVEIRA, Marcos Vinícius Silva de. A Contabilidade Pública e o Controle dos Gastos Públicos.

Fortaleza: UECE, 2014. 31 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de

Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

MACEDO, Maria Elizabeth Ramos de. Gestão de Pessoas Baseada nas Estratégias do Controle e/ou

do Comprometimento: um estudo empírico. Fortaleza: UECE, 2014. 44 Folhas. Monografia

(Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual

do Ceará. Fortaleza, 2014.

DUARTE, Mariana Bezerra. O Simples Nacional suas Vantagens e Principais Mudanças com a Lei

Complementar nº 147/2014. Fortaleza: UECE, 2014. 35 Folhas. Monografia (Bacharelado em

Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2014.

CASTRO, Mariana Carlos de Morais e. ESOCIAL Implantação e Impactos. Fortaleza: UECE, 2014. 39

Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

RODRIGUES, Marília Costa. O Relevante apoio do SEBRAE na Contabilidade das Micros e Pequenas

Empresas. Fortaleza: UECE, 2014. 47 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

CAMPOS, Matheus de Oliveira. A Contabilidade Pública e o Impacto da Lei de Responsabilidade

Fiscal na Administração Pública. Fortaleza: UECE, 2014. 35 Folhas. Monografia (Bacharelado em

Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2014.

ROCHA, Mikaelly Dias. Auditoria Interna: o uso do controle interno no processo decisório na CGE-

CE. Fortaleza: UECE, 2014. 39 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de

Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

LIMA, Nathália Fonenele. A Atuação do Tribunal de Contas no Combate a Corrupção. Fortaleza:

UECE, 2014. 41 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos

Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

ROCHA, Paulo Eduardo Silveira. Analisar a Execução Orçamentária do Período de 2012 do

Município de Fortaleza. Fortaleza: UECE, 2014. 35 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências

Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

Page 119: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ€¦ · 2. Histórico da EaD no Brasil A introdução da EaD no Brasil remonta ao início do século XX, com uso de material impresso, à semelhança

119

PINHEIRO, Pedro Henrique Camurça. A Importância da Contabilidade Gerencial nas Tomadas de

Decisões nas Empresas. Fortaleza: UECE, 2014. 42 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências

Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

TELES, Renata Alves Cavalcante. E-SOCIAL: Implantação do Sistema e Mudanças nas Rotinas

Trabalhistas e Previdenciárias. Fortaleza: UECE, 2014. 52 Folhas. Monografia (Bacharelado em

Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2014.

FARIAS, Roberto de Souza. A Origem e Evolução Histórica da Contabilidade e as Contribuições das

Escolas do Pensamento Contábil. Fortaleza: UECE, 2014. 54 Folhas. Monografia (Bacharelado em

Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2014.

SILVA, Samuel de Sousa. Contabilidade como Ferramenta de Gestão Empresarial. Fortaleza: UECE,

2014. 48 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais

Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

GADELHA, Sarah Barros. A Análise das Demonstrações como Ferramenta Gerencial para Auxílio

nos Processos de Tomada de Decisão. Fortaleza: UECE, 2014. 45 Folhas. Monografia (Bacharelado

em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2014.

NASCIMENTO, Sidney Roberto dos Santos. A Importância do Planejamento para Micros e

Pequenas Empresas como Instrumento de Prevenção da Descontinuidade. Fortaleza: UECE, 2014.

46 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

MATOS, Thaiany Melo. Estudo da Aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal em Pequenos

Municípios Cearenses. Fortaleza: UECE, 2014. 34 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências

Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

LIMA, Thays Cavalcante. Responsabilidade Civil do Contador Frente ao Novo Código Civil: Lei nº

10.406/2002. Fortaleza: UECE, 2014. 47 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

SIQUEIRA, Thomas Jônio Coelho de. O Impacto da Contribuição Previdenciária sobre a Folha de

Pagamento e suas Repercussões. Fortaleza: UECE, 2014. 66 Folhas. Monografia (Bacharelado em

Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2014.

LIMA, Tony Keslley Brilhante de. A Nova Contabilidade Pública Convergência as Normas

Internacionais. Fortaleza: UECE, 2014. 40 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis)

– Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2014.

CHOU, Victor Lini Lin. Controles Internos Aplicados ao Setor de Compras: um estudo de caso

exploratório no segmento atacadista. Fortaleza: UECE, 2014. 38 Folhas. Monografia (Bacharelado

em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2014.

RODRIGUES, Alisson Victor Canoa. Sistema Tributário Brasileiro: tributos incidentes sobre as

atividades empresariais. Fortaleza: UECE, 2015. 48 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências

Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

Page 120: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ€¦ · 2. Histórico da EaD no Brasil A introdução da EaD no Brasil remonta ao início do século XX, com uso de material impresso, à semelhança

120

SILVA, Alyson Costa da. A Implantação do Padrão IFRS, o crescimento da Implantação de Sistemas

ERP e o Impacto no Papel da Contabilidade. Fortaleza: UECE, 2015. 46 Folhas. Monografia

(Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual

do Ceará. Fortaleza, 2015.

SANTOS JÚNIOR, Antonio Martins dos. Obrigações Tributárias Assessoriais. Fortaleza: UECE, 2015.

75 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

OLIVEIRA NETO, Augusto Alves de. Aspectos Contábeis do FUNDEB. Fortaleza: UECE, 2015. 58

Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

CAMPÊLO, Bruno Fontenele. Antecipação a Inadimplência e o Caráter Preventivo dos Processos de

Recuperabilidade (Antes de sua Materialização). Fortaleza: UECE, 2015. 40 Folhas. Monografia

(Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual

do Ceará. Fortaleza, 2015.

SILVA, Camilla Karoline Araujo da. A Figura do Microempreendedor Individual e as Políticas de

Microcrédito como Instrumentos de Geração de Emprego e Renda. Fortaleza: UECE, 2015. 56

Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

OLIVEIRA, Daniel Rebouças de. O Sistema Tributário Nacional: com abordagem na lei

complementar nº 116, de 31 de janeiro de 2003. Fortaleza: UECE, 2015. 41 Folhas. Monografia

(Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual

do Ceará. Fortaleza, 2015.

MORAES, Daniely Cristina de Souza. A Ética no Exercício da Profissão Contábil. Fortaleza: UECE,

2015. 38 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais

Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

PESSOA, Emanuel Ferreira. O Avanço no Processo de Formalização Através do

Microempreendedor Individual em Garantir os Benefícios do Empreendedor Brasileiro. Fortaleza:

UECE, 2015. 33 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos

Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

SALDANHA, Ernani Henrique Peixoto. Empreendedorismo, Políticas Públicas Municipais e

Contabilidade: o caso das facções de costura do Município de Barreira – Ce. Fortaleza: UECE, 2015.

51 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

CAVALCANTE NETO, Esaú. Análise MEI – Microempreendedor Individual e a Importância da

Consultoria em Gestão. Fortaleza: UECE, 2015. 34 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências

Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

FRANCO, Felipe Xavier. Orçamento Participativo: um mecanismo propulsor participação cidadã na

gestão pública. Fortaleza: UECE, 2015. 33 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis)

– Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

PONTE, Giácomo Cunha Alves. Contabilidade como Instrumento de Gestão. Fortaleza: UECE, 2015.

44 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

Page 121: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ€¦ · 2. Histórico da EaD no Brasil A introdução da EaD no Brasil remonta ao início do século XX, com uso de material impresso, à semelhança

121

OLIVEIRA, Italo Wilrison de. A Importância da Auditoria Interna nos Processos de Controles

Internos. Fortaleza: UECE, 2015. 58 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

MAIA, Jamilly Farias. Custo do Registro de Empregado para Micro e Pequenas Empresas. Fortaleza:

UECE, 2015. 48 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos

Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

MAIA, Jerry Silva. Sistema de Informação: um enfoque em contabilidade e controladoria.

Fortaleza: UECE, 2015. 28 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de

Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

OLIVEIRA, Jéssica Freitas de. A Importância da Ética no Exercício da Profissão Contábil: caso Pan

Americano. Fortaleza: UECE, 2015. 43 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

MARTINS, Jessyca Viana. Estudo da Contabilidade no Ciclo Orçamentário Público. Fortaleza: UECE,

2015. 50 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais

Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

MAGALHÃES, João Pedro Cid. A Contabilidade como Ferramenta Gerencial na Gestão Financeira

das Micros e Pequenas Empresas (MPEs). Fortaleza: UECE, 2015. 42 Folhas. Monografia

(Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual

do Ceará. Fortaleza, 2015.

SOUZA NETO, Josué Penha de. Identificação e Classificação Stakeholders Prioritários no Setor

Elétrico Brasileiros, Através dos Relatórios Socioambientais. Fortaleza: UECE, 2015. 45 Folhas.

Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

ARAUJO, Josy Ellen de Melo. Sustentabilidade na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos: a

responsabilidade socioambiental como parte da nova identidade corporativa. Fortaleza: UECE,

2015. 31 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais

Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

SANTIAGO, Josynéia de Alencar. A Importância da Contabilidade para Gestão Ambiental na

Empresas de Construção Civil. Fortaleza: UECE, 2015. 52 Folhas. Monografia (Bacharelado em

Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2015.

COELHO, Kirally Braga. O Profissional Contador e a Influência Tecnológico. Fortaleza: UECE, 2015.

34 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

SILVA, Lívia Maria Miranda da. Infrações e Ética: uma análise das principais infrações registradas e

penalidades aplicadas pelo Conselho Regional de Contabilidade do Ceará. Fortaleza: UECE, 2015. 62

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Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

SANTOS, Lívia Oliveira Melo dos. Ética na Contabilidade. Fortaleza: UECE, 2015. 36 Folhas.

Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

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DIAS, Luan Kuennedy Lima. Contabilidade e suas Evoluções. Fortaleza: UECE, 2015. 34 Folhas.

Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

SILVA, Lucas Cavalcante Azevedo. A Tributação de uma Cooperativa no Ramo da Saúde. Fortaleza:

UECE, 2015. 34 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos

Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

SILVA FILHO, Manoel Ferreira da. Percepção da Ética Profissional entre os Estudantes de

Contabilidade da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza: UECE, 2015. 39 Folhas. Monografia

(Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual

do Ceará. Fortaleza, 2015.

ARAÚJO, Maraisa Bezerra de. Contabilidade na Construção Civil de Acordo com as Novas Regras

Contábeis. Fortaleza: UECE, 2015. 45 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

COSTA, Maria Geisivany Castro da. O Orçamento Público e Participação Popular. Fortaleza: UECE,

2015. 46 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais

Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

PEREIRA, Marianne Bezerra da Silva. O Impacto da Desoneração da Folha de Pagamento na

Previdência Social. Fortaleza: UECE, 2015. 38 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências

Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

GOMES, Monique de Queiroz. Contabilidade como Instrumento de Gestão. Fortaleza: UECE, 2015.

37 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

CHAVES, Pedro Henrique Gomes. Orçamento Público Diante da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Fortaleza: UECE, 2015. 70 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de

Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

MELO, Pedro Victor Vasconcelos. Contabilidade Gerencial: a relevância das informações fornecidas

pelos relatórios contábeis gerenciais: um estudo de caso em uma empresa de construção civil. S.A.

Fortaleza: UECE, 2015. 64 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de

Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

PEIXOTO, Rafaela Diógenes. Tributação das Micro e Pequenas Empresas – MPEs. Fortaleza: UECE,

2015. 79 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais

Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

MOREIRA, Raiany Paiva. Microempreendedor Individual (MEI): implantação, crescimento e gestão

empresarial. Fortaleza: UECE, 2015. 65 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

CHAVES NETO, Raimundo Martins. O Uso dos artefatos de Contabilidade Gerencial: estudo de caso

da empresa Makro Engenharia LTDA. Fortaleza: UECE, 2015. 82 Folhas. Monografia (Bacharelado

em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2015.

HOLANDA, Rebeca Sampaio. O Uso do Controle Interno Preventivo na Gestão Pública Cearense: a

experiência da Controladoria e Ouvidoria Geral do estado do Ceará (CGE/CE). Fortaleza: UECE,

2015. 32 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais

Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

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AZEVEDO, Régis Mendes de. Instrumentos de Planejamento a Luz da Constituição Federal.

Fortaleza: UECE, 2015. 43 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de

Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

SILVA JUNIOR, Reinaldo Ferreira da. A Importância dos Relatórios Contábeis para Gestão e

Tomada de Decisões nas Empresas. Fortaleza: UECE, 2015. 62 Folhas. Monografia (Bacharelado em

Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará.

Fortaleza, 2015.

ANDRADE, Renan Oliveira. O Papel do Contador na Construção de um Mundo dos Negócios

Melhor. Fortaleza: UECE, 2015. 52 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) –

Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

LIMA, Tiago Albuquerque Freitas Lima. A utilização da Contabilidade no Planejamento Tributário:

um estudo de caso. Fortaleza: UECE, 2015. 44 Folhas. Monografia (Bacharelado em Ciências

Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

COSTA, Vitória Rayane Laurentino. O Controle Externo na Fiscalização das Contas Públicas

Municipais: um estudo de caso no Município de Reriutaba-Ce. Fortaleza: UECE, 2015. 44 Folhas.

Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Centro de Estudos Sociais Aplicados,

Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, 2015.

4.2. Proposta de Monitoria, Iniciação Científica e Outras Formas de

Apoio ao Aluno

O curso desenvolve semestralmente um programa de monitoria com a Pró-Reitoria de

Graduação – PROGRAD. As últimas propostas de monitoria foram nas disciplinas de Contabilidade

Geral e Contabilidade de Custos.

4.2.1. Projetos de Iniciação Científica

No atual contexto, a capacitação e integração do aluno na atividade de pesquisa

constituem um marco na formação do futuro Contador.

Estudiosos no campo da pesquisa das Ciências Contábeis, a exemplo de Giuseppe Cerbone,

considerado o pai da Contabilidade, Fábio Bésta, Gino Zappa, Francisco D’áuria e Carlos de

Carvalho, para citar alguns precursores da Contabilidade, e Eliseu Martins, José Carlos Marion,

Sérgio Iudícibus, Ernesto Rubens Gelbcke, dentre outros contemporâneos da Ciência de Cerbone,

são enfáticos ao afirmar o papel fundamental que a pesquisa exerce na formação do Contador

crítico-reflexivo.

A função da pesquisa é levar o aluno a exercitar um olhar mais acurado e crítico frente ao

contexto econômico-financeiro no qual se encontra inserido, proporcionando uma efetiva

transformação das práticas contábeis.

Assim, em função dessa perspectiva, as atividades de iniciação científica assumem um

considerável destaque no novo Projeto Político-Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis da

Universidade Estadual do Ceará.

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124

4.2.2. Linhas de Pesquisa em Ciências Contábeis

Considerando as peculiaridades do Curso de Ciências Contábeis e, particularmente, a

complexidade das pesquisas nesse ramo de atividade, por consenso profissional dos Professores

que atuam nesse segmento, foram selecionadas três áreas de pesquisas, desdobradas em vários

setores.

Assim, as linhas de pesquisa propostas para o Curso de Ciências Contábeis, da Universidade

Estadual do Ceará, estão a seguir demonstradas:

Controladoria e Finanças

Controladoria do Setor Público

Controladoria Governamental

Controladoria da União

Controladoria dos Estados

Controladoria dos Municípios

Modelo de Gestão Pública

Controladoria do Setor Privado

Controladoria Hospitalar

Controladoria Estratégica

Gestão Estratégica das Informações

Controladoria Interna

Análise da Cadeia de Valor

Gestão Estratégica da Logística

Controle Orçamentário e Financeiro

Modelo de Gestão Empresarial

Gestão Estratégica de Custos Ambientais

Planejamento Estratégico.

Teoria da Contabilidade

O Desenvolvimento da Contabilidade

Objetivos e Metodologias da Contabilidade

O Núcleo Fundamental da Teoria da Contabilidade

Tópicos Essenciais da Contabilidade

Tendências e Avanços Conceituais da Contabilidade

A Contabilidade Ecológica

O Balanço Social.

Tributação

Tributação no Brasil

Tributação do Lucro Presumido

Tributação do Lucro Real

Tributação Monofásica

Tributação Fiscal

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Tributação Ambiental

Tributação das Cooperativas

Tributação Internacional

Tributação Simples

Planejamento Tributário

Economia de Impostos

Administração Tributária

O Processo Tributário

O Crédito Tributário e Lançamento

O Sistema Tributário Nacional

A Tributação do Mercado Financeiro e do Sistema de Seguros

O Empréstimo Compulsório

O Depósito Compulsório.

4.3. Planos de Avaliação: Externa, Interna e de Aprendizagem

• O Curso de Ciências Contábeis do Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA está vinculado à

Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD, da Universidade Estadual do Ceará – UECE.

• O Curso é parte integrante de um projeto de auto avaliação interna, promovido pela

Universidade.

• O processo de avaliação de aprendizagem consiste em avaliações quantitativas, dissertativas,

objetivas, artigos científicos e estudo de casos, envolvendo professores e alunos. Essas

avaliações culminarão em Notas Parciais de Conhecimento (NPC), de Notas de Trabalhos

Individuais (NTI), de resoluções de Problemas inerentes a cada disciplina e de testes

relâmpagos para a aferição do grau de agregação de conhecimentos.

• A coordenação acompanha a evolução pedagógica de ensino e aprendizagem juntos aos

docentes e discentes com intuito de diagnosticar a efetividade dos procedimentos didáticos

praticados no curso.

• Auto avaliação dos professores, dos alunos, da secretaria do curso e da coordenação, como

também, das disciplinas e seus conteúdos com relação as atividades desenvolvidas no

mercado de trabalho e da prática acadêmica.

• A coordenação desenvolve atividades extra sala (seminários, palestras, minicursos e outros

eventos), com intuito de complementar o processo de ensino-aprendizagem e aperfeiçoar os

conhecimentos, habilidades e competências exigidos pelo mercado aos discentes, exercendo,

assim, um processo reflexivo da teoria e prática.

• Estimular trabalho conjuntos das disciplinas correlacionadas por meio de estudos de casos,

incentivando o processo interdisciplinar das matérias do curso de Ciência Contábeis, a

exemplo da disciplina de Laboratório Contábil.

4.4. Projetos de Extensão

Convênio firmado com o Conselho Regional de Contabilidade que oferece cursos gratuitos

aos alunos da UECE, durante a semana, no período da Tarde e da Noite, inclusive aos sábados.

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5. Corpo Funcional

5.1. Corpo Docente: Titulação, Vinculação Institucional e Regime de Trabalho

DEMONSTRATIVO DOS DOCENTES DA COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Od Nome Cargo e Função CH Instrução Situação Funcional

01 Aldemir Freire Moreira Professor

Adjunto 40 Mestre Atividade de Ensino

02 Francisco Xavier Teixeira Professor

Assistente DE Especialista Atividade de Ensino

03 João Bosco Nogueira Professor

Assistente 40 Mestre Atividade de Ensino

04 Joelma Leite Castelo Professor

Assistente 40 Mestre Atividade de Ensino

05 Lauro Chaves Neto Professor

Assistente DE Mestre

Atividade de Ensino

06 Manuel Salgueiro Rodrigues

Júnior

Professor

Assistente 40 Mestre

Atividade de

Ensino e Pesquisa

07 Marcia Maria Machado

Freitas

Professora

Assistente 40 Doutora Atividade de Ensino

08 Oscar Costa Filho Professor

Assistente 20 Especialista Atividade de Ensino

09 Paolo Giuseppe Lima de

Araújo Assistente 40 Mestre Atividade de Ensino

10 Plácido Aderaldo Castelo Neto Professor

Assistente 40 Mestre

Atividade de Ensino

11 Samuel Leite Castelo Professor

Assistente DE Mestre

Atividade de Ensino

5.2. Coordenador: Titulação e Tempo de Dedicação ao Curso

Nome Cargo e Função CH Instrução Situação Funcional

5.3. Pessoal Técnico - Administrativo

Od Nome Cargo/ Função CH. Instrução Situação

Funcional

1 Suely Batista Buson Assistente

Administrativo 40 Licenciatura em Geografia

Secretária

2 Geovania Policarpo

Feitosa

Agente

Administrativo 40 Nível Médio Auxiliar

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6. Estrutura Física e Equipamentos

6.1. Biblioteca

O Sistema de Bibliotecas da Universidade Estadual do Ceará é composto pela Biblioteca

Central, duas Bibliotecas na Capital e seis no Interior. O acervo total de livros é em torno de mais de

30.000 exemplares. O Convênio firmado com o Conselho Regional de Contabilidade oferece uma

biblioteca com um acervo de 1.369 livros e 1.300 revistas na área contábil.

No entanto, os livros do Curso de Ciências Contábeis a Distância serão editados e distribuídos

aos alunos pela SATE/UAB/UECE.

6.2. Laboratório de Ensino

Nas disciplinas de prática contábil são utilizados recursos tecnológicos, incluindo

equipamentos de informática e softwares legalizados por meio de contrato ou convênio de cessão

de uso de licença de softwares.

São utilizados, também, recursos de internet, videoconferência ou web conferência em que

os alunos desenvolvem suas atividades acadêmicas em casa, escritório, individualmente ou em

grupos de estudos.

Para o desenvolvimento das atividades práticas os estudantes recebem os softwares e

podem instalar em seus computadores pessoais ou escritório, facilitando o processo de

aprendizagem contínuo, podendo estudar em horários adicionais, inclusive finais de semana, sem

depender necessariamente dos laboratórios da Universidade.

Ao longo do semestre, os alunos desenvolvem diversas atividades práticas. Semanalmente,

apresentam para o professor relatórios parciais dos trabalhos. Além das avaliações convencionais

por meio de provas, apresentam o trabalho final de prática, contemplando relatórios e

demonstrativos contábeis com análise, auditoria e planilhas de cálculos e outros elementos que

dão substância ao trabalho.

Os softwares utilizados no curso são cedidos através do Programa de Apoio ao Estudante e à

Iniciação Profissional, sem ônus para a Universidade, mediante convênio de cessão de uso.

6.3. Recursos de Apoio Didático

05 retroprojetores

01 Data Show

01 Televisão

01 Vídeo cassete

01 Laboratório de Informática com 20 computadores

6.4. Infraestrutura

10 Salas de aulas

01 Coordenação

01 Sala audiovisual 01 Sala de Professores