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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO (PPGA)
MESTRADO PROFISSIONAL
GESTÃO ESTRATÉGICA DE UMA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR COM O USO
DO BUSINESS ACTIVITY MONITORING (BAM): UM MODELO PARA A
SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL
LUCIANO MALDONADO FELIPE
CASCAVEL
2019
LUCIANO MALDONADO FELIPE
GESTÃO ESTRATÉGICA DE ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES COM O USO DO
BUSINESS ACTIVITY MONITORING (BAM): UM MODELO PARA A
SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL
STRATEGIC MANAGEMENT OF HOSPITAL ORGANIZATIONS USING
BUSINESS ACTIVITY MONITORING (BAM): A MODEL FOR
ORGANIZATIONAL SUSTAINABILITY
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) –
Mestrado Profissional: da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, como requisito parcial
para obtenção do grau de Mestre em Administração.
Orientadora: Professora Doutora Sandra Mara Stocker Lago
Co-orientador: Professor Doutor Ivonei Freitas da Silva
CASCAVEL
2019
Dedico este estudo à minha esposa, Thatiane,
fonte de incentivo, amor e guarita.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, por meu ouvir, abençoar, guardar e cuidar de mim durante toda a
jornada de realização do mestrado.
À Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste, pela oportunidade de
realização do mestrado e deste estudo.
Ao Programa de Pós-Graduação em Administração, seu corpo docente e
colaboradores, pelo ensinamento e apoio.
Aos amigos do mestrado, pela camaradagem, pelos ensinamentos e pelas experiências
compartilhadas.
Aos meus pais (in memoriam), pelo incentivo à realização do mestrado.
Aos meus orientadores, professora Dra. Sandra Mara Stocker Lago e professor Dr.
Ivonei Freitas da Silva, pela dedicação, orientação, parceria e pelo suporte constante, com os
quais pude evoluir por meio dos seus ensinamentos e suas experiências.
Aos membros das bancas, professor Dr. Claudio Antonio Rojo, professor Dr. Edison
Luiz Leismann, professor Dr. Ivano Ribeiro e professora Dra. Tatiana Marceda Bach, pelas
participações nas fases de qualificação e/ou examinadora.
Aos membros da organização hospitalar estudada, que contribuíram para a realização
deste estudo.
Por fim, meu agradecimento especial à minha esposa, pelo apoio, suporte e motivação
durante toda a jornada.
RESUMO
O presente estudo aborda a gestão estratégica de organizações hospitalares com o uso do
business activity monitoring (BAM). Para tanto, tem como objetivo propor um modelo de
adoção do BAM na gestão estratégica de organizações hospitalares visando à sustentabilidade
organizacional. A pesquisa consistiu de interação e implementação do BAM em uma
organização hospitalar, por meio de estudo de caso único. Estudos prévios contribuíram para a
elaboração de proposições (cinco) que justificam e contribuem com o processo de pesquisa.
Para coleta de dados, foram utilizadas referências bibliográficas e empíricas que permitiram a
realização do estudo de caso único, com acesso e análise de dados/informações/relatórios,
observação participante, reuniões e suporte a/de equipes de colaboradores de áreas específicas
demandadas da organização hospitalar objeto do estudo, permitindo aprimorar sua gestão,
alcançar os objetivos propostos e suportar as proposições elaboradas. As análises realizadas
exploram o status quo da gestão das organizações hospitalares e possíveis ferramentas e
técnicas existentes de gestão, que, empregadas de forma ordenada, permitiriam a aplicação do
BAM em consonância com as necessidades destas, validando as proposições previstas. Os
resultados incluem uma análise da estrutura e gestão adotada por uma organização hospitalar
e a aplicação do BAM suportadas pelo uso de ferramentas e técnicas com vistas à gestão
estratégica. Em termos empíricos, o estudo diferencia-se ao trazer um modelo (passo a passo)
para aplicação por gestores de organizações hospitalares ou organizações de outros setores
econômicos, impactando na velocidade e qualidade da tomada de decisões ao fornecer em
tempo real indicadores críticos de desempenho das atividades de negócios.
Palavras-chave: Administração hospitalar. Avaliação de desempenho. Business activity
monitoring. Indicadores de gestão. Sustentabilidade Organizacional.
ABSTRACT
The present study approaches the strategic management of hospital organizations using
Business Activity Monitoring (BAM). Therefore, it aims to propose a model for the adoption
of BAM in the strategic management of hospital organizations aiming at organizational
sustainability. The research consisted of interaction and implementation of BAM in a hospital
organization, through a single case study. Previous studies contributed to the elaboration of
propositions (five) that justify and contribute to the research process. For data collection,
bibliographic and empirical references were used, which allowed the realization of a single
case study, with access and analysis of data/information/reports, participant observation,
meetings and support to/from teams of employees from specific areas demanded from the
hospital organization object of the study, allowing to improve its management, achieve the
proposed objectives and support the elaborated propositions. The analyzes explore the status
quo of the management of hospital organizations and possible existing management tools and
techniques, which would allow the application of BAM in line with their needs if used in an
orderly way, validating the predicted proposals. The results include an analysis of the
structure and management adopted by a hospital organization and the application of BAM
supported by the use of tools and techniques with a view to strategic management. In
empirical terms, the study differs by bringing a model (step by step) for application by
managers of hospital organizations or organizations from other economic sectors, impacting
the speed and quality of decision making by providing critical indicators in real time
performance of business activities.
Keywords: Hospital administration. Performance evaluation. Business activity monitoring.
Management indicators. Organizational Sustainability.
FIGURAS
Figura 1 - Metamercado das organizações hospitalares ........................................................... 23
Figura 2 - Competências: as raízes da competitividade ........................................................... 25
Figura 3 - Macroprocesso (Cadeia de Valor) ........................................................................... 32
Figura 4 - Macroprocesso (Cadeia de Valor) para várias Unidades (matriz e filiais,
controladas, entre outras) .......................................................................................................... 33
Figura 5 - Sistema de Avaliação de Desempenho ................................................................... 35
Figura 6 - Etapas para implementação do BSC ........................................................................ 36
Figura 7 - Mapa Estratégico: perspectivas para criação de valor ............................................. 37
Figura 8 - Mapa de Objetivos Estratégicos .............................................................................. 38
Figura 9 - BSC: conjunto das fases .......................................................................................... 39
Figura 10 - Monitoramento do processo de uma unidade ou setor .......................................... 44
Figura 11 - Metodologia: diagrama conceitual......................................................................... 45
Figura 12 - Quadrilátero do Diabo ........................................................................................... 45
Figura 13 - Procedimentos metodológicos ............................................................................... 50
Figura 14 - Protocolo de estudo de caso único ........................................................................ 51
Figura 15 - Modelo (passo a passo) para adoção do BAM ...................................................... 66
Figura 16 - Macroprocesso da Organização Hospitalar estudada ............................................ 72
Figura 17 - Mapa de Objetivos Estratégicos da Organização Hospitalar estudada .................. 73
Figura 18 - Protótipo de dashboard desenvolvido para a Organização Hospitalar estudada ... 78
Figura 19 - Modelo (passo a passo) aplicado de adoção do BAM ........................................... 84
TABELAS
Tabela 1 - Matriz de operacionalização da questão de pesquisa e objetivos específicos ......... 20
Tabela 2 - Critérios para definir uma Unidade Estratégica de Negócios ................................. 26
Tabela 3 - Critérios para definir uma Unidade de Serviço Compartilhado .............................. 27
Tabela 4 - Matriz de definição de Unidades ............................................................................. 30
Tabela 5 - Etapas para preenchimento da Matriz ..................................................................... 31
Tabela 6 - Atributos necessários para montagem de indicadores ............................................. 41
Tabela 7 - Classificação de indicadores ................................................................................... 42
Tabela 8 - Descritores de pesquisa ........................................................................................... 54
Tabela 9 - Composição dos membros....................................................................................... 56
Tabela 10 - Procedimentos de coleta de dados ......................................................................... 59
Tabela 11 - Dados empíricos levantados – A ........................................................................... 60
Tabela 12 - Dados empíricos levantados – B ........................................................................... 64
Tabela 13 - Dados empíricos levantados – C ........................................................................... 64
Tabela 14 - Matriz de definição de Unidades – Unidade Hospitalar MATRIZ ...................... 67
Tabela 15 - Matriz de definição de Unidades – Unidade Hospitalar FILIAL ......................... 69
Tabela 16 - Indicadores definidos para a Organização Hospitalar estudada ............................ 74
Tabela 17 - Análise de softwares de BAM ............................................................................... 77
Tabela 18 - Apontamentos e oportunidades levantadas durante a coleta de dados .................. 82
Tabela 19 - Prática versus Proposições .................................................................................... 83
Tabela 20 - Avaliação dos membros da alta administração da Organização Hospitalar
estudada sobre implantação do BAM ....................................................................................... 85
SIGLAS
AHA American Hospital Association
ANAPH Associação Nacional dos Hospitais Privados
BAM Business Activity Monitoring
BI Business Intelligence
BPI Business Process Intelligence
BPM Business Process Monitoring
BSC Balanced Scorecard
CQH Compromisso com a Qualidade Hospitalar da Associação Paulista de Medicina
DEA Data Envelopment Analysis (Análise Envoltória de Dados)
ERP Enterprise Resource Planning
EVA Economic Value Added (Valor Econômico Adicionado)
FCS Fatores Críticos de Sucesso
FUNENSEG Fundação Escola Nacional de Seguros
IDN Integrated Delivery Network (Rede de Entrega Integrada)
IHC Interação Humano-Computador
IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
KPI Key Performance Indicator (Indicador-chave de desempenho)
OMS Organização Mundial da Saúde
OPAS Organização Pan-Americana da Saúde
OPS Operadoras de Planos de Saúde
RPA Robotic Process Automation (Automação de Processos por Robótica)
RTA Real Time Analytics (Análise em Tempo Real)
SBU (UEN) Strategic Business Unit (Unidade Estratégica de Negócio)
SSU (USC) Shared Service Unit (Unidade de Serviço Compartilhado)
SUS Sistema Único de Saúde
UNIDAS União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde
VCMH Variação dos custos médico-hospitalares
VNA Value network analysis (Análise de rede de valor)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 14
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA .................................................................................... 15
1.1.1 Questão de Pesquisa ................................................................................................... 17
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................................... 17
1.2.1 Geral ........................................................................................................................... 17
1.2.2 Específicos.................................................................................................................. 17
1.3 JUSTIFICATIVA E CONTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO TÉCNICA .................... 18
1.4 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ......................................................................... 19
2 REFERENCIAL TEÓRICO E EMPÍRICO ......................................................... 21
2.1 ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES ...................................................................... 21
2.2 ALINHAMENTO DA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR: ESTRATÉGIAS,
COMPETÊNCIAS E NEGÓCIOS EM ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES ....... 24
2.3 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ............................................... 34
2.4 INDICADORES DE GESTÃO .................................................................................. 39
2.5 BUSINESS ACTIVITY MONITORING (BAM) .......................................................... 42
2.6 EXPERIÊNCIAS SIMILIARES NO BRASIL E NO MUNDO ................................ 46
2.7 PROPOSIÇÕES RELACIONADAS À GESTÃO ESTRATÉGICA DE
ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES ...................................................................... 47
3 MÉTODO E TÉCNICAS DE PESQUISA DA PRODUÇÃO TÉCNICA .......... 50
3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA.......................................................................... 51
3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS ...................................................... 52
3.2.1 Levantamento das referências bibliográficas utilizadas ............................................. 52
3.2.2 Levantamento dos dados empíricos utilizados ........................................................... 55
3.3 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS ..................................................... 57
4 CONTEXTO DO PROJETO OU DA SITUAÇÃO-PROBLEMA ...................... 58
5 RESULTADOS DO ESTUDO ................................................................................ 59
5.1 RESULTADO DO LEVANTAMENTO DOS DADOS EMPÍRICOS ..................... 60
5.2 TIPO DE INTERVENÇÃO E MECANISMOS ADOTADOS ................................. 65
5.3 LIMITAÇÕES DOS MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA UTILIZADAS NO
ESTUDO .................................................................................................................... 79
6 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ........................................................................ 81
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 86
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 89
APÊNDICE A – FIGURA 9 - BSC: CONJUNTO DAS FASES ........................................ 97
APÊNDICE B – FIGURA 9 - BSC: CONJUNTO DAS FASES ........................................ 98
APÊNDICE C – EXEMPLO DE FICHA DE MONTAGEM DE INDICADOR ............. 99
APÊNDICE D – LISTA DOS PRINCIPAIS INDICADORES UTILIZADOS PELAS
ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES ............................................................................... 101
APÊNDICE E – ROTEIRO DE PESQUISA APLICADO PRÉ ADOÇÃO DO BAM .. 105
APÊNDICE F – ROTEIRO DE PESQUISA APLICADO PÓS-ADOÇÃO DO BAM .. 106
APÊNDICE G – LISTA DOS INDICADORES DESENVOLVIDOS PARA
MONITORAMENTO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA ORGANIZAÇÃO
HOSPITALAR ESTUDADA ............................................................................................... 107
APÊNDICE H – PASSO A PASSO PARA CÁLCULO DO CUSTEIO DA
ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR ESTUDADA ............................................................... 136
14
1 INTRODUÇÃO
As demandas geradas pela sociedade contemporânea incluem as organizações
hospitalares como uma das instituições essenciais para a comunidade pelo papel assistencial e
social. Entretanto, elas precisam atuar como qualquer outra organização empresarial,
aplicando técnicas de administração modernas necessárias para que a atuação seja eficiente,
eficaz e efetiva (Ruthes & Cunha, 2007).
As organizações hospitalares são formadas por muitas áreas de conhecimento, uma
vez que integrantes de diversas áreas do setor de saúde – médicos, enfermeiros,
fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, assistentes sociais entre outros
– atuam com uso de recursos tecnológicos, potencializando os resultados assistenciais
(Migowski, Gavronski, Libânio, Migowski, & Duarte, 2018).
Desafios como a disponibilidade crescente de tecnologia para avaliação e diagnóstico
dos pacientes, o crescente número de intervenções assistenciais durante os tratamentos, a
ampliação da oferta de linhas de pesquisas com foco na sobrevida destes, bem como a atuação
dos profissionais do setor de saúde desatrelado de resultados e metas a alcançar, falta de
utilização de protocolos, evidências, gestão de casos, gestão de patologias entre outros têm
gerado um crescente aumento de custos, além da capacidade de financiamento do sistema,
cabendo aos administradores analisar cuidadosamente as operações dos hospitais com vistas à
sua sustentabilidade financeira/econômica (Garrick, Sullivan, Doran, & Keenan, 2019; Vecina
Neto & Malik, 2007) e social, em face do número de pessoas impactadas pelos serviços
ofertados: colaboradores e clientes/pacientes.
O financiamento do sistema e atendimentos dos serviços de saúde no Brasil ocorre: a)
pelos próprios pacientes, quando buscam atendimentos na modalidade Particular; b) pelas
Operadoras de Planos de Saúde – OPS; c) pelo Governo via Sistema Único de Saúde – SUS.
Entretanto, os modelos vigentes de remuneração adotados pelas OPS e SUS têm sido alvo de
críticas, sendo necessário revisar e adotar novos modelos para a sustentabilidade de gestão do
setor (Garrick et al., 2019; Takahashi, 2011), já que os serviços não são financiados pela
relação custo-volume-lucro, como em outros setores da economia (Figueiredo, Prado,
Medina, & Paim, 2018; Reis, Pimentel, Machado, & Barbosa, 2018; Saraiva, 2006),
tampouco levam em consideração a efetividade dos atendimentos realizados (Berwick, Nolan,
& Whittington, 2008; Figueiredo et al., 2018; Porter & Teisberg, 2007).
15
É inegável que, mesmo com tantos desafios, a qualidade alcançada pelos serviços de
saúde nos resultados assistenciais, em especial nas organizações hospitalares, tem elevado a
efetividade dos atendimentos (Passarinho, 2019), porém, com forte impacto sobre os custos,
impactando negativamente na capacidade de financiamento do sistema de saúde pelas OPS e
SUS (Forgia & Couttolenc, 2010; Garrick et al., 2019).
Em síntese, estudos demonstram que a conjuntura encontrada nas organizações
hospitalares pelos administradores caracteriza-se por um cenário intrincado (Cunha, 2011;
Pourshahid, Johari, Richards, Amyot, & Akhigbe, 2014; M. Z. da S. Silva, Moretti, &
Schuster, 2016; Vecina Neto & Malik, 2007), cujos processos e custos das atividades são
desconhecidos, os resultados são pouco mensurados e controlados, e a gestão é ineficiente
(Blanski, 2015; Madaleno, 2015; J. R. da Silva, 2010), necessitando de implementação de
processos permanentes de gestão e assistência (Assis Coelho, Paulo, José Joaquim do
Nascimento, José Luis Gomes da Silva, & Jorge Luiz Knupp Rodrigues, 2013), integrados a
outros procedimentos ou técnicas momentâneas (K. H. Han, Choi, Kang, & Lee, 2010; Méllo,
2013; Nunes, 2009), possibilitando uma gestão estratégica, tomada de decisão rápida,
eficiente, eficaz e efetiva em relação às mudanças que ocorrem dentro e fora das organizações
hospitalares (Almeida, 2015; Flores, 2011; Garcia, 2016; Nyland, Morland, & Burns, 2017).
Para isso, o suporte de ferramentas como Business Intelligence (BI) ou especialmente
o Business Activity Monitoring (BAM) permitem potencializar a eficácia das operações e
tomada de decisões ao fornecer em tempo real indicadores críticos de desempenho das
atividades de negócios, possibilitando ainda que notificações sejam enviadas caso um
indicador ou evento esteja fora dos padrões (Kupferman & Hardonag, 2011; McCoy, Schulte,
Buytendijk, Rayner, & Tiedrich, 2001).
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA
Dificuldades e obstáculos são enfrentados no cotidiano das organizações hospitalares,
transformando-se em desafios práticos e possíveis dilemas técnicos, éticos ou políticos aos
gestores em seus enfrentamentos (Garrick et al., 2019; Schraiber et al., 1999). Tais
dificuldades e obstáculos – conhecidos ou não – foram evidenciados pela Organização
Mundial de Saúde (2010) ao revelar, em uma estimativa conservadora, que 20% a 40% dos
recursos utilizados no sistema de saúde são desperdiçados, assim como pelo Instituto de
Estudos de Saúde Suplementar (Lara, 2017) ao apresentar que, no Brasil, em levantamento
16
realizado entre os anos de 2002 e 2015 pela Controladoria Geral da União (CGU),
irregularidades no sistema de saúde pública geraram aproximadamente R$ 5,04 bilhões de
desvios, o que equivale a 27,3% do total de irregularidades em todas as áreas do governo. E
ainda, no setor privado, estudo realizado pela FUNENSEG (Marques, 2006), que reportou
existir no mercado de seguro saúde de 10% a 15% de reembolsos indevidos pedidos pelo
segurados, de 12% a 18% de itens indevidos apresentados em contas hospitalares e de 25% a
40% de exames laboratoriais solicitados desnecessários.
Outro problema está na discrepância entre a evolução dos preços pagos pelos serviços
de saúde e seus custos. No Brasil, segundo estudo do Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar (Leite, Reis, & Mansini, 2019), a variação dos custos médico-hospitalares
(VCMH) foi de 17,3% para o período de 12 meses, encerrado em dezembro de 2018,
mantendo-se superior à variação da inflação geral (IPCA), que foi de 3,7% para o mesmo
período. Em outro estudo realizado pela empresa global de gestão de riscos e seguros, a Aon
(2018), referente às tendências globais dos custos de saúde, os custos dos planos médicos
pagos pelos empregadores devem subir, em todo o mundo, quase 8% em 2019, superando em
muito a média da inflação geral de quase 3%. Contudo, quando tais serviços são prestados no
Brasil aos pacientes do SUS, a situação fica mais crítica, visto que, além dos aumentos dos
custos em valores superiores aos índices inflacionários, os valores utilizados pelo Governo
para remuneração, na sua maioria, não são reajustados desde 1999 (C. Ferreira, 2019).
Estudos como de Bryant (2019) e Porter e Teisberg (2007) também apontam, em uma
visão particular sobre os Estados Unidos, que o sistema de saúde adotado até então encontra-
se num curso perigoso, com uma combinação complexa de altos custos, qualidade
inconstante, erros frequentes e acesso limitado à assistência, situação que pode ser
considerada – de forma similar – ao sistema de saúde brasileiro (Figueiredo et al., 2018;
Paim, Travassos, Almeida, Bahia, & MacInko, 2011; Vecina Neto & Malik, 2007) e mundial,
com desperdícios constatados de 20% a 25% dos gastos americanos em saúde (Frakt, 2019).
Em consonância, mas de forma mais específica, diversos outros problemas foram
encontrados junto às organizações hospitalares identificadas em estudos (teses/dissertações e
artigos/relatos técnicos-científicos) pesquisados/examinados com o auxílio de mecanismos de
buscas on-line no período de outubro a novembro do ano de 2018, dos quais Ferreira (2008),
Bamford e Chatziaslan (2009), Cunha (2011), Rodrigues e Sousa (2015) e Silva, Moretti e
Schuster (2016) constataram haver carência de gestão de setores das organizações hospitalares
e das habilidades necessárias aos gestores, por várias razões, para uma gestão profissional
destas organizações. Gaardboe e Svarre (2018), Jin e Kim (2018), Muntean (2018), Avini
17
(2017), Sarka e Pavla (2016), Ramos et al., (2015), Cunha e Corrêa (2013) e Souza et al.
(2009) também revelaram encontrar nas organizações hospitalares a falta de processos
definidos, custos das atividades desconhecidos, resultados pouco mensurados/controlados e
gestão ineficiente, seja pela falta de conhecimento ou pela ausência de ferramentas adequadas
de gestão.
Em síntese, as dificuldades, os obstáculos e os problemas evidenciados pelos estudos
pesquisados/examinados constituem uma lacuna que este estudo pretende preencher ao propor
um modelo para adoção do BAM em busca de uma gestão estratégica, conduzindo à definição
das áreas estratégicas e aos meios para monitoramento em tempo real das atividades em busca
da sustentabilidade organizacional e perenidade do negócio.
1.1.1 Questão de Pesquisa
Como um modelo para a adoção do BAM pode contribuir para uma gestão estratégica
de organizações hospitalares visando à sua sustentabilidade organizacional?
1.2 OBJETIVOS
Com base no contexto do problema de pesquisa delineado, apresenta-se o objetivo
geral e os objetivos específicos do estudo.
1.2.1 Geral
Propor um modelo para a adoção do Business Activity Monitoring (BAM) na gestão
estratégica de organizações hospitalares visando à sustentabilidade organizacional.
1.2.2 Específicos
a) Identificar as características de uma organização hospitalar;
b) Identificar e propor ferramentas e técnicas para adoção do BAM em uma
organização hospitalar;
18
c) Desenvolver indicadores-chave para adoção do BAM em uma organização
hospitalar;
d) Propor o modelo de adoção do BAM em uma organização hospitalar.
1.3 JUSTIFICATIVA E CONTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO TÉCNICA
A necessidade de gerir as organizações hospitalares profissionalmente1 e com foco na
sustentabilidade para o desenvolvimento dos negócios, como pode ser observado em
organizações de outros setores econômicos há muito tempo, é imprescindível (Garrick et al.,
2019; Lira, Silva, Lima, & Lima, 2017). Adotar a tecnologia para aprimorar a gestão das
organizações hospitalares é essencial para que as decisões possam ser tomadas com brevidade
e de forma assertiva (Nagy, Oláh, Erdei, Máté, & Popp, 2018).
Em vista disso, o estudo busca apresentar o BAM – integrado ou embarcado em um
Enterprise Resource Planning (ERP), Business Process Monitoring (BPM) e/ou em outras
bases de dados, além de outras ferramentas e técnicas: definição de unidades estratégica de
negócios, balanced scorecard, indicadores etc. – como uma solução organizacional destinada
principalmente a fornecer um dashboard em tempo real das atividades de negócios para
gerentes de operações e de gestão executiva (tomadores de decisões estratégicas), permitindo
uma visão mais ampla e rica das atividades de negócios das organizações hospitalares ou não,
ajudando a resolver uma série de problemas e otimizando os resultados organizacionais
(Costello & Molloy, 2009; Pourshahid et al., 2014), para que a experiência de seus gestores
ou dos envolvidos em determinada situação não seja o único respaldo para tomada de
decisões frente aos desafios.
Portanto, a realização deste estudo justifica-se ao contribuir para o aprimoramento da
gestão das organizações hospitalares, com a intenção de colaborar com aqueles que estão ou
que almejam estar ligados à gestão das organizações hospitalares com vistas a alcançar seus
objetivos estratégicos, a sustentabilidade organizacional e a perenidade do negócio.
1 Em consonância com a legislação: deve o dirigente exercer seus atos de gestão com competência, eficiência,
honestidade, diligência (art. 153 e 154 da Lei nº 6.404/76), cuidado, zelo, interesse (art. 1.011 da Lei nº
10.406/02), lealdade, fidelidade, sigilo, reserva sobre os negócios da entidade (art. 155 da Lei nº Lei nº
6.404/76), reportando as informações necessárias (relatório, comunicação, números etc.) a quem de direito,
cumprindo fielmente a lei (art. 155 da Lei nº Lei nº 6.404/76), o estatuto e as demais normas internas inerentes à
sua atividade, sem preterir qualquer grupo ou categoria de associados, evitando conflito de interesse (art. 117 da
Lei nº 10.406/02) no exercício de suas funções.
19
1.4 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
O estudo foi organizado em cinco capítulos. No Capítulo 1, está a introdução que
apresenta a parte inicial da pesquisa, seguida pelo problema de pesquisa, o objetivo geral e os
específicos, sendo finalizada pela justificativa e contribuição da pesquisa. O Capítulo 2 traz o
referencial teórico e prático que dá suporte aos objetivos geral e específicos, bem como às
proposições apresentadas, sendo dividido em cinco subseções: alinhamento da organização:
estratégias, competências e negócios; sistema de avaliação de desempenho; indicadores de
gestão; business activity monitoring; experiências similares no Brasil e no mundo; e
proposições relacionadas à gestão estratégica de organizações hospitalares. O Capítulo 3 trata
dos aspectos metodológicos empregados no estudo. O Capítulo 4 contextualiza o
projeto/situação-problema. No Capítulo 5, é apresentado o resultado do estudo, ao passo que,
no Capítulo 6, é apresentada a discussão acerca dos resultados. Para encerrar, o Capítulo 7
apresenta as considerações finais.
Para uma melhor visualização do escopo geral da pesquisa, uma matriz de
operacionalização da questão de pesquisa e objetivos específicos foi desenvolvida (Tabela 1),
cuja instrumentalização se dará: (a) por meio de análise bibliográfica – revisão sistemática de
artigos, relatos técnicos-científicos, teses e dissertações, além de outros materiais e obras
relevantes – a fim de apresentar o BAM e demais ferramentas e técnicas, algumas adaptadas
ou desenvolvidas pelo autor deste estudo com base na bibliografia considerada, necessária a
sua adoção e (b) estudo de caso – aplicado em uma organização hospitalar – que permitirá
validar a adoção do BAM frente às proposições concebidas.
20
Tabela 1 - Matriz de operacionalização da questão de pesquisa e objetivos específicos
Questão de pesquisa Objetivos específicos Operacionalização
Como a adoção do
BAM pode
contribuir para uma
gestão estratégica de
organizações
hospitalares?
a) Identificar as características
de uma organização hospitalar;
b) Identificar e propor
ferramentas e técnicas para
adoção do BAM em uma
organização hospitalar;
c) Desenvolver indicadores-
chave para adoção do BAM em
uma organização hospitalar;
Análise bibliográfica do BAM e demais
ferramentas e técnicas para adoção do
BAM.
d) Propor o modelo de adoção
do BAM em uma organização
hospitalar, permitindo sua
implantação de forma sistêmica
pelos gestores e demais
membros envolvidos na
sustentabilidade de gestão da
mesma.
Aferição, por meio de estudo de caso
aplicado em uma organização hospitalar,
de proposições relacionadas a gestão
estratégica versus recursos, estruturação
de processos e serviços, definição dos
serviços estratégicos, de gestão e apoio,
indicadores, ferramentas e técnicas de
gestão.
Fonte: elaborado pelo autor.
21
2 REFERENCIAL TEÓRICO E EMPÍRICO
2.1 ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES
As atividades de uma organização, independentemente do setor econômico, estão
relacionadas à produção de bens (produtos) ou prestação de serviços (atividades
especializadas), as quais precisam ser planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e
monitoradas, por meio e/ou uso de recursos humanos (pessoas) e outros não humanos (físicos
e materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos, etc.) (Lacombe & Heilborn, 2017). Ao
direcionar o foco para a administração das organizações, as atividades relacionadas a
planejamento, coordenação, direção, execução e monitoramento são precípuas, mas não
exclusivas dos profissionais que estão à frente da gestão, cujo papel tem por objetivo final
tornar a execução das atividades relacionadas à produção de bens ou prestação de serviços
mais eficiente, eficaz e efetiva com vistas à sustentabilidade e perenidade dos negócios
(Masiero, 2017; A. A. de Souza et al., 2009).
Tais profissionais contam com uma vasta gama – e recente, pois parte surgiu no final
de 1940 ou início da década de 1950 – de ferramentas e técnicas importantes, como
downsizing¸ terceirização, administração da qualidade total, análise de valor econômico,
benchmarking, reengenharia entre outras. Mas, com a exceção da terceirização e da
reengenharia, as demais foram concebidas principalmente para fazer de um jeito diferente o
que já está sendo feito, ou seja, são ferramentas de como fazer (Drucker, 2012).
As várias ferramentas e técnicas utilizadas para gestão cumprem o seu papel quando
aplicadas de forma adequada resultando na sustentabilidade organizacional com o objetivo de
garantir que as organizações maximizem os impactos positivos de suas atividades em relação
à sociedade, e, ainda, de que elas exerçam suas atividades por métodos que contemplem a
imprescindibilidade de suprir ou exceder as expectativas éticas, legais, comerciais e públicas
que as sociedades possuem em relação às organizações (Munck, Munck, & Souza, 2011; R.
B. de Souza & Munck, 2017).
No setor de saúde, em especial nas organizações hospitalares, a atuação daqueles que
estão envolvidos com a gestão e, portanto, com o uso desta vasta gama de ferramentas e
técnicas com vistas à sustentabilidade torna-se mais difícil, pois tais organizações são
consideradas completas – em razão de envolver comércio, indústria e prestação de serviços –
22
e complexas – pois envolvem inúmeras unidades e setores, como: administração,
infraestrutura, serviços de saúde, material médico hospitalar, sangue e derivados,
medicamentos, recursos humanos, entre muitos outros – (Figura 1), já que incorporam o
avanço constante dos conhecimentos, das aptidões dos colaboradores, da tecnologia médica,
das instalações/equipamentos e dos setores e terceiros envolvidos, tudo voltado para o bem-
estar de pessoas e por ter que lidar de forma tão especial com suas vidas (Berwick et al.,
2008; Ruthes, 2000; Vilar, 2007). Esse setor emprega grande número de profissionais
oferecendo serviços com alto grau de especialização, sendo necessário que, nas organizações
hospitalares, tenham uma grande divisão de trabalho exigindo habilidades técnicas
diversificadas, para o cumprimento de um conjunto de finalidades: assistência ao doente (por
meio de atividades associadas à produção, prestação de serviços e comércio), ensino e
pesquisa (Garrick et al., 2019; Ruthes & Cunha, 2007).
23
Figura 1 - Metamercado das organizações hospitalares
Fonte: Skrabe, 2003.
Neste contexto, o como fazer para planejar, organizar, dirigir, executar e monitorar os
negócios das organizações hospitalares torna-se um desafio – resultados notáveis = descrição
da estratégia + mensuração da estratégia + gestão da estratégia (Kaplan & Norton, 2004) – já
evidenciado pelos estudos pesquisados/examinados.
24
2.2 ALINHAMENTO DA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR: ESTRATÉGIAS,
COMPETÊNCIAS E NEGÓCIOS EM ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES
As organizações hospitalares que desejam alcançar resultados cada vez melhores,
sejam eles econômicos e/ou assistenciais, necessitam possuir mais que bons profissionais e
tecnologia de última geração, precisam possuir estratégias e métricas focadas em cada
negócio que estejam integradas e sendo gerenciadas em torno de uma grande estratégia
(Giusti et al., 2017; Kaplan & Norton, 2000; Porter & Teisberg, 2007), em consonância com
as movimentações do mercado em busca da sustentabilidade e perenidade (Porter, 2008a).
Qualquer que seja a estratégia adotada [diferenciação, liderança em custos ou foco
(Porter, 2008b); liderança do produto, intimidade com o cliente, excelência operacional
(Treacy & Wiersema, 2007); entre outras] que possibilite o alcance de vantagem competitiva,
no curto prazo, as organizações hospitalares precisarão estar atentas à competição que deriva
do preço/desempenho dos atributos dos serviços atuais. Em longo prazo, a competitividade
derivará de uma capacidade de construir, a custos mais baixos e mais rapidamente que os
concorrentes, as competências essenciais que geram melhores serviços (Prahalad & Hamel,
2006, 2017), criando valor econômico de uma forma que também crie valor para a sociedade,
respondendo às suas necessidades e aos desafios (Kramer & Porter, 2019).
Em ambas as situações, curto ou longo prazo, as organizações hospitalares enfrentarão
grandes desafios, já que o setor enfrenta uma combinação de altos custos, qualidade
insatisfatória e acesso limitado à assistência à saúde, gerando ansiedade e frustração em todos
os participantes (Jorge, Carvalho, Carvalho, & Jorge, 2013; Porter & Teisberg, 2007). Estes
apontam ainda que a maneira para transformar esse sistema é realinhar a competição em
busca de valor para os pacientes, ou seja, efeitos no paciente por unidade de custo no nível
de condição de saúde, mudando o foco da minimização dos custos e de quem vai pagar por
cada aspecto para o paciente.
À vista disso, as verdadeiras fontes de vantagem competitiva – que devem emergir em
conformidade com a estratégia adotada – podem ser encontradas na capacidade de a
administração consolidar bons profissionais e tecnologia de última geração em competências
(Figura 2) que, combinadas, capacitam as organizações hospitalares a prestarem melhores
serviços focados no paciente e a se adaptarem rapidamente às novas oportunidades (Porter &
Teisberg, 2007; Prahalad & Hamel, 2017). Tais competências são frutos do aprendizado
coletivo, especialmente aqueles provenientes da coordenação da prestação de serviços e da
25
integração dos múltiplos fluxos existentes nestas (Oliveira, 2012; Sarka & Pavla, 2016;
Vecina Neto & Malik, 2007), dado que muitas organizações hospitalares atuam por meio de
várias unidades – filiais, controladas entre outras – constituídas por muitas unidades de
negócio diferentes, assim como de unidades de serviço (ou apoio) compartilhadas, cujas
estratégias e cujos indicadores de todas essas unidades devem estar alinhados e conectados
uns aos outros (Freeman, 2010; Kaplan & Norton, 2000).
Figura 2 - Competências: as raízes da competitividade
Competência 1 Competência 2 Competência 3 Competência 4
Serviço Principal 1 Serviço Principal 2
Negócio 1 Negócio 2 Negócio 3 Negócio 4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Serviços Finais
Fonte: adaptado de Prahalad e Hamel (2006).
As competências estão intimamente ligadas à qualidade da entrega de valor e, neste
estudo, entrega de valor ao paciente por meio da prestação de serviços hospitalares. Assim
sendo, as competências partem do entendimento por todos os envolvidos – médicos,
enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, assistentes sociais,
administrativos entre outros – da missão e visão da organização hospitalar, a qual deve
organizar sua estrutura em Unidades de Negócio e Unidades de Serviço (ou Apoio)
Compartilhadas para que cada qual saiba exatamente quais resultados são esperados e
possam atuar para alcançá-los.
Unidades de Negócio ou Unidades Estratégica de Negócio (UEN’s) (Strategic
Business Unit – SBU) são unidades ou divisões de uma organização responsáveis por
consolidar os resultados esperados – geração de receitas – de um negócio (exemplos nas
organizações hospitalares: alas de internações, unidades de terapia intensiva, centro cirúrgico,
serviço de diagnóstico por imagem, entre outras) e Unidades de Serviços Compartilhados
26
(USC’s) (Shared Service Units – SSU) são unidades internas (exemplos nas organizações
hospitalares: serviço de nutrição, higiene e limpeza, lavanderia, engenharia clínica,
manutenção entre outras), que prestam serviços às Unidades Estratégicas de Negócio, cuja
finalidade consiste em concentrar todos os processos que não são foco do core business da
organização, visando com isso a promover eficiência, geração de valor, redução de custos e
melhoria nos serviços para clientes internos (Bergeron, 2002; Kaplan & Norton, 2000).
A implementação das Unidades de Serviços Compartilhados, concentrados em um
Centro de Serviços Compartilhados, pode ajudar as organizações – entre elas as hospitalares –
a alcançar economias de custos acima de 30%, além de melhorias da qualidade, reduções de
prazos, maior transparência e maior governança, segundo relatório da
PricewaterhouseCoopers (Alves & Neves, 2017).
Os critérios e as ações para definir uma Unidade Estratégica de Negócios, sugeridos
por Fischmann e Dos Santos (1982), devem ser dirigidos de forma a dar suporte às fases: 1 –
levantamento inicial; 2 – análise preliminar; 3 – definição de mercado servido; 4 – análise dos
negócios; e 5 – proposição das UEN’s, apresentadas na Tabela 2, servindo como um roteiro
básico. Estas fases foram adaptadas e interpretadas pelo autor para o caso deste estudo que
são as organizações hospitalares.
Tabela 2 - Critérios para definir uma Unidade Estratégica de Negócios
Fases para definição de
Unidades Estratégicas
de Negócios
Ação
1) Levantamento inicial
Esta etapa envolve o levantamento de todos os documentos referentes a
serviços prestados, entradas e saídas de solicitações de atendimentos,
estatísticas das variáveis de atendimento, dados de pacientes atendidos,
faturamento, valores envolvidos e recursos utilizados, tecnologia adotada
para atendimento ou prestação de serviços. Adicionalmente, os dados
deverão ser colecionados e apresentados de uma forma organizada,
visando permitir algum poder de análise.
2) Análise preliminar
Engloba a seleção e agrupamento do material levantado, procurando obter
agrupamentos de serviços com características similares quanto à sua
obtenção e forma de atendimento.
Uma vez obtidos os agrupamentos de serviços, analogamente ao que se faz
na definição de células de manufatura, será possível, então, definir de
maneira preliminar quais os mercados realmente servidos pela organização
hospitalar:
2.1) Analisar as linhas de serviços envolvidos, selecionando aquelas que
tenham similaridade de tecnologia e processos operacionais;
2.2) Para cada linha identificada, identificar as variáveis correspondentes à
estratégia de operações adotada, tais como tecnologia envolvida, grau de
27
Fases para definição de
Unidades Estratégicas
de Negócios
Ação
automação, idade das instalações, tecnologia de gestão operacional;
2.3) Analisar os tipos de pacientes servidos;
2.4) Analisar o número de pacientes servidos e sua distribuição geográfica,
de modo a detectar especificidades regionais de comportamento que
induzam a formação de grupos discretos;
2.5) Verificar se as amplitudes dos conjuntos de pacientes são menores,
maiores ou aproximadamente iguais às de seus principais concorrentes, de
modo a verificar se o foco de atendimento está adequado ao que se exige
ou se pratica no mercado.
3) Definir mercado
servido
Definir exatamente onde se situa o campo competitivo da qual participa a
organização hospitalar, por meio de seus vários serviços/negócios.
4) Análise dos negócios
Envolve uma análise mais profunda dos mercados servidos, definidos no
item anterior, detalhando os pacientes servidos, fatores selecionadores e
desfrutadores dos serviços, fatores competitivos típicos de cada mercado
servido e concorrentes.
Abrange, ainda, a definição e análise dos Fatores Críticos de Sucesso
(FCS's) para cada tipo de mercado servido, de modo a definir de maneira
mais clara e seletiva onde a organização hospitalar tem de ser excelente,
ou seja, quais as atividades que efetivamente agregam valor tendo em vista
os FCS's que a organização hospitalar deve atingir para ser competitiva.
5) Proposição das
UEN's
Configurar as UEN's, com base na etapa anterior, abrangendo seus tipos de
serviços, mercados servidos, tipos de pacientes envolvidos e FCS's a serem
considerados.
Fonte: adaptado de Fischmann e Dos Santos (1982).
Já os critérios e as ações utilizados para definição das Unidades de Serviços
Compartilhados, segundo Bergeron (2002), são determinadas pelas fases: 1 – identificação; 2
– mobilização; 3 – consolidação; 4 – extração e; 5 – encapsulamento, que estão apresentadas
na Tabela 3, as quais também foram expostas considerando organizações hospitalares.
Tabela 3 - Critérios para definir uma Unidade de Serviço Compartilhado
Fases para definição de
Unidades de Serviços
Compartilhados
Ação
1) Identificação
Nessa fase de implementação, identificam-se os processos de apoio a
serem considerados como USC’s. A identificação dos serviços de apoio
deve levar em conta o tempo de outros eventos na organização hospitalar,
como uma reorganização após uma fusão, bem como as funções que
fornecerão para um modelo de negócios compartilhado, além de fornecer
tração para as seguintes implementações de serviços compartilhados. Os
riscos associados à mudança de um determinado serviço para um modelo
de serviços compartilhados também devem ser considerados.
28
Fases para definição de
Unidades de Serviços
Compartilhados
Ação
2) Mobilização
Na fase de mobilização, os processos são transformados/removidos das
diferentes UEN’s da organização hospitalar para as USC’s. A fase de
mobilização é seletiva, pois alguns recursos são destinados à nova USC,
enquanto alguns são absorvidos ou descartadas por outras.
3) Consolidação
Na fase de consolidação, os recursos identificados como parte da USC são
combinados com o objetivo de simplificar ainda mais as operações e
identificar colaboradores desnecessários, gerenciamento e suporte aos
processos. A distinção entre mobilização e consolidação é muitas vezes
suave, quando a mudança para uma unidade de negócios compartilhada
não é súbita e abrangente, mas ocorre ao longo de vários meses e é
instituída serviço por serviço ou unidade (ex: filial) por unidade.
4) Extração
Na fase de extração, os recursos e processos que formarão a competência
principal da USC são implementados e os recursos irrelevantes, isto é, os
colaboradores redundantes, são reduzidos.
A redução de colaboradores é limitada em escopo e normalmente envolve
uma redução na força. Colaboradores e lideranças que não se encaixam na
nova cultura são liberados ou transferidos.
5) Encapsulamento
Nessa fase, os recursos que suportam a competência principal da UEN são
encapsulados em funções de apoio, ou seja, USC. Assim, os colaboradores
da UEN recebem funções da USC padrão, como recursos humanos,
finanças, estoque, contabilidade, tecnologia e suprimentos entre outros.
Durante o encapsulamento, a estrutura de gerenciamento se cristaliza em
uma unidade organizada e rigorosa. Ao longo deste processo, há várias
instâncias de redução de pessoal ou outros recursos à medida que fica
claro quais são necessários para fornecer a competência principal da USC.
Fonte: adaptado de Bergeron (2002).
A definição das USC’s permite ainda avaliar quais poderiam ser terceirizadas,
delegando funções de negócios não estratégicas a um fornecedor externo que atende os vários
outros clientes. A terceirização geralmente é feita para economizar custos, incluindo a
necessidade de contratar colaboradores em tempo integral para projetos de curto prazo, de
modo a liberar recursos internos para trabalhar em tarefas essenciais de competência. A
terceirização é especialmente atraente quando as tarefas a serem executadas exigem um alto
nível de habilidade, mas há um baixo volume de demanda (Bergeron, 2002).
Outra possibilidade de melhoria que pode ser incorporada com a definição das USC’s
é a adoção de Automação de Processos por Robótica ou Robotic Process Automation (RPA),
que permite automatizar processos transacionais sem precisar mudar os sistemas existentes,
de acordo com relatório da PricewaterhouseCoopers (Alves & Neves, 2017). A automação
usa um software-robô para executar processos transacionais realizados por seres humanos
(colaboradores). A eficiência, a qualidade e o controle desses processos podem ser
29
significativamente ampliada, resultando em redução de custos de até 75%, segundo o mesmo
relatório, ao simular ações humanas repetidas vezes de maneira padrão, da mesma forma
como faria um robô (Alves & Neves, 2017).
Importante destacar as diferenças entre RPA e outras abordagens de automação de
processos, com o ERP ou BPM. Enquanto a automação – ERP ou BPM – foca em atividades
dentro de um sistema, os robôs – RPA – são capazes de trabalhar em diferentes sistemas
(Madakam, M. Holmukhe, & Kumar Jaiswal, 2019), por exemplo: (a) baixando relatório do
sistema, agregando dados no Excel e enviando o resultado para uma pessoa via e-mail, (b)
realizando cobranças de clientes, (c) processando pedidos, (d) enviando notificações, (e)
operando aplicações, (f) realizando cálculos complexos, (g) monitorando tarefas
automatizadas entre outras.
Além das UEN’s e USC’s, também propõe-se neste estudo a criação de unidades ou
setores classificados como Unidades de Governança Compartilhadas (UGC), responsáveis
pela gestão, desenvolvimento, melhorias e padronização dos negócios e processos, criando
sinergia nos arranjos equilibrados entre as UEN’s e USC’s, servindo tais responsabilidades
como critérios para defini-las (exemplos nas organizações hospitalares: conselhos, órgãos de
direção/gestão executiva, controles, comercial, médicas entre outras). Além das
responsabilidades citadas, às UGC’s compete explicitação clara dos objetivos em seu contrato
ou estatuto social – documento que pactua as normas de constituição e funcionamento da
organização – de maneira a refletir na plenitude a missão, os trabalhos e/ou serviços a serem
desenvolvidos (IBGC, 2016).
Há ainda outra especificidade a ser observada: quais UEN’s, apesar de geradoras de
receitas, são consideradas de apoio, denominadas Unidades Estratégicas Compartilhadas
(UEC’s). As UEC’s são unidades ou setores responsáveis por darem suporte as demais
UEN’s, mas não fazem parte do core business da organização hospitalar, ex: laboratório de
análises clínicas e/ou análises patológicas, determinados exames por imagem etc., podendo
ser utilizados de forma similar os critérios definidos na Tabela 2 para defini-las, com o
cuidado de observar a não relação com core business.
Em organizações que possuem atuação global, as UEC’s e USC’ evoluíram para um
modelo de Serviço de Negócios Globais (SNG’s) (Global Business Service - GBS), o qual
implica na plena integração das atividades não essenciais ao negócio em uma organização de
serviços consistente e independente, com um foco especial em processos do início ao fim,
gerando vantagens como: gestão integrada de serviços e demanda, governança global,
30
infraestrutura comum, sinergias interfuncionais e eliminação/consolidação de
aplicativos/sistemas de tecnologia da informação redundantes (Alves & Neves, 2017).
Para definição das UEN’s e USC’s (seguindo as fases apresentadas nas Tabela 2 e
Tabela 3, respectivamente), UGC’s (suas responsabilidades) e UEC’s (também as fases
apresentadas na Tabela 2, com a observação quanto a não relação com o core business), a
Tabela 4 proposta para este estudo pode ser adotada, facilitando a identificação e classificação
de cada unidade. Ao defini-las, importante conhecer qual o grau de importância destas para a
organização hospitalar permitindo canalizar os esforços e recursos necessários, segundo os
seguintes critérios definidos para análise: (a) impacto na sustentabilidade, (b) impacto na
assistência ao paciente, (c) impacto no cliente interno e (d) alinhamento ao negócio/missão.
Tabela 4 - Matriz de definição de Unidades
MATRIZ DE DEFINIÇÃO DE UNIDADES
UNIDADES/SETORES
1
UEN
2
UEC 3 Alto Impacto 2 Médio Impacto 1 Baixo impacto Total
de
pontos 3
UGC
4
USC
Impacto na
SUSTENTABILID
ADE
Impacto na
ASSITÊNCIA AO
PACIENTE
Impacto no
CLIENTE
INTERNO
Alinhamento ao
NEGÓCIO /
MISSÃO
1 – Unidade Estratégica de Negócio
2 – Unidade Estratégica Compartilhada
3 – Unidade de Governança Compartilhada
4 – Unidade de Serviço Compartilhado
Fonte: elaborado pelo autor.
A adoção e o preenchimento criterioso da Matriz apresentada na Tabela 4 devem ser
realizados por um grupo de colaboradores que estejam ligados ou atuem diretamente com a
gestão da organização hospitalar, seguindo as etapas da Tabela 5.
31
Tabela 5 - Etapas para preenchimento da Matriz
Preenchimento da Matriz de Definição de Unidades
1º - listar todas as unidades e os setores que se encontram no organograma da organização hospitalar.
2º - definir quais unidades e setores são considerados UEN’s, UEC’s, UGC’s e USC’s, pelos
números 1, 2, 3 e 4, respectivamente.
3ª – classificar os impactos e alinhamento das unidades/setores segundo sua influência na organização
hospitalar: alto, médio e baixo impacto, pelos números 3, 2 e 1, respectivamente.
4ª – somar os resultados da classificação dos impactos e alinhamentos, determinando quais unidades e
setores possuem maior ou menor influência nos resultados da organização hospitalar.
Fonte: elaborado pelo autor.
Após decompor as unidades e os serviços com o uso da Matriz de Definição de
Unidades, torna-se possível converter ou expressar seus resultados por meio de uma
adaptação da Cadeia de Valor – conjunto de atividades desempenhadas por uma organização
desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até à fase da
distribuição final (Porter, 1990) – intitulada neste estudo de Macroprocesso (Figura 3),
permitindo que as atividades desempenhadas pela organização hospitalar sejam apresentadas
mediante um fluxo de atividades desde as relações com os fornecedores, parceiros, entre
outros, evoluindo para os ciclos de prestações de serviços até à fase final do atendimento aos
pacientes.
32
Figura 3 - Macroprocesso (Cadeia de Valor)
Departamento de
Compras /
Suprimentos
Departamento
FinanceiroServiços Jurídico
Serviços de
Marketing
Serviço de
Controle de
Infecção
Hospitalar
Gestão de Pessoas
S
A
Í
D
A
S
UNIDADES DE GOVERNANÇA COMPARTILHADAS
E
N
T
R
A
D
A
S
Serviço de
QualidadeDireção Executiva
MACROPROCESSOHospital A
Diretorias
Médicas
Centro Cirurgico Pronto AtendimentoAmbulatório de
Consultas - Adulto
Ambulatório de
Consultas - Pediátrico
Internações – UTI -
Pediátrico
Internações – ALAS -
Adulto
Internações – UTI -
Adulto
Internações – ALAS -
Pediátrico
UNIDADES ESTRATÉGICAS DE NEGÓCIOS
UNIDADES DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
Serviço de
Nutrição e
Dietética
Serviços
Laboratoriais
Controle Lixo
Hospitalar
Central de
Material e
Esterilização
Educação
ContinuadaManutenção
Engenharia
ClínicaComissão Intra-
Hospitalar de
Doação de
Órgãos e
Tecidos para
TransplanteServiço de
ImagemFarmácias Recepções SAME / RHC
Núcleo de
Segurança do
Paciente
Almoxarifado Faturamento Hotelaria Lavanderia
TI
UNIDADES ESTRATÉGICAS
COMPARTILHADAS
Transportes
Fonte: elaborado pelo autor.
É através da análise dos fluxos e processos que ocorrem dentro da organização
hospitalar, e no meio envolvente em que se insere, que é possível delinear a estratégia da
organização adaptada com vista ao alcance dos objetivos definidos. A análise desta cadeia
permite detectar qualquer necessidade emergente de reposicionamento estratégico e
realinhamento no contexto do processo de negócio e reconstituir sua estrutura, se necessário
(Ito, Hayashi Junior, Gimenez, & Fensterseifer, 2012; Porter, 1990). Ainda, permite visualizar
de forma sistêmica a relação entre as várias unidades e setores, permitindo estruturar e definir
processos, custos das atividades, mensurar/controlar resultados entre outras ações,
possibilitando uma atuação eficiente, eficaz, efetiva, sustentável e competitiva das atividades
realizadas (Porter & Teisberg, 2007).
Para as organizações hospitalares que atuam com mais de uma unidade, apenas a área
do Macroprocesso (Figura 3) em que constam as UEN’s será alterada, com a descrição das
diversas UEN’s (
Figura 4) de cada unidade (matriz e filiais, controladas, entre outras), exceto se houver
a necessidade de adequar uma ou outra Unidade para atender a alguma situação pontual.
33
Figura 4 - Macroprocesso (Cadeia de Valor) para várias Unidades (matriz e filiais,
controladas entre outras)
Departamento de
Compras /
Suprimentos
Departamento
FinanceiroServiços Jurídico
Serviços de
Marketing
Serviço de
Controle de
Infecção
Hospitalar
Gestão de Pessoas
S
A
Í
D
A
S
UNIDADES DE GOVERNANÇA COMPARTILHADAS
E
N
T
R
A
D
A
S
Serviço de
QualidadeDireção Executiva
MACROPROCESSOComplexo Hospitalar A
Diretorias
Médicas
Centro Cirurgico Pronto AtendimentoAmbulatório de
Consultas - Adulto
Ambulatório de
Consultas - Pediátrico
Internações – UTI -
Pediátrico
Internações – ALAS -
Adulto
Internações – UTI -
Adulto
Internações – ALAS -
Pediátrico
UNIDADES ESTRATÉGICAS DE NEGÓCIOS
UNIDADES DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
Serviço de
Nutrição e
Dietética
Serviços
Laboratoriais
Controle Lixo
Hospitalar
Central de
Material e
Esterilização
Educação
ContinuadaManutenção
Engenharia
ClínicaComissão Intra-
Hospitalar de
Doação de
Órgãos e
Tecidos para
TransplanteServiço de
ImagemFarmácias Recepções SAME / RHC
Núcleo de
Segurança do
Paciente
Almoxarifado Faturamento Hotelaria Lavanderia
TI
UNIDADES ESTRATÉGICAS
COMPARTILHADAS
Transportes
S
A
Í
D
A
S
E
N
T
R
A
D
A
S
Centro Cirurgico Pronto AtendimentoAmbulatório de
Consultas - Adulto
Ambulatório de
Consultas - Pediátrico
Internações – UTI -
Pediátrico
Internações – ALAS -
Adulto
Internações – UTI -
Adulto
Internações – ALAS -
Pediátrico
UNIDADES ESTRATÉGICAS DE NEGÓCIOS
MA
TR
IZF
ILIA
L
Fonte: elaborado pelo autor.
Tal estruturação das organizações hospitalares também é conhecida como Rede de
Entrega Integrada (Integrated Delivery Network - IDN) (Garrick et al., 2019), conceito este
que vem amadurecendo em resposta às mudanças sociais e às tendências econômicas. Assim,
para assegurar bons resultados, essa estruturação objetiva organizar e integrar as unidades e
serviços com foco no todo, em oposição a um sistema fragmentado ou desorganizado, e
segregar mais a organização hospitalar entre os vários tipos de unidades (UEN, UEC, UGC e
USC), em busca de níveis cada vez mais elevados de padronização, automação e gestão, com
o objetivo de integração lógica da prestação de cuidados de saúde.
34
2.3 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Um modelo de gestão de negócios depende de medição, informação e análise de
desempenho. As medições nas organizações hospitalares precisam abranger os principais
processos, bem como seus resultados (Amor & Ghannouchi, 2017; Khalifa & Khalid, 2015;
Nyland et al., 2017). Por essa razão, estruturar as várias unidades e os serviços de uma
organização hospitalar em UEN’s, UEC’s, UGC’s e USC’s proporciona meios para avaliação
focalizada e melhoria do desempenho das atividades relacionadas ao cliente, produtos,
serviços, operações, colaboradores, além de aspectos em relação aos custos e financeiro,
permitindo comparação com o mercado e concorrências (Jahangirian, Taylor, Young, &
Robinson, 2017), mesmo que as organizações hospitalares sejam caracterizadas por valores e
incongruências profissionais profundamente enraizadas e contestadoras entre lógicas
econômicas e lógicas médicas (Bourn & Ezzamel, 1986; Coombs, 1987), além de ser um bem
de consumo não regulado unicamente pelas leis de mercado (Vilar, 2007).
A medição, informação e análise de desempenho fazem parte dos controles gerenciais
necessários à gestão das organizações hospitalares, cujas regras ou mecanismos são baseados
em políticas que os gestores usam intencionalmente para influenciar os colaboradores
(Abernethy & Chua, 1996; Carlsson-Wall, Kraus, & Lind, 2011), visando ao controle sobre o
comportamento ou o controle dos resultados. Exemplos de controles gerenciais incluem:
orçamentos, previsões, medidas de desempenho, estruturas de governança e esquemas de
compensação, enquanto as políticas incluem reuniões, seleção de pessoal, recrutamento e
treinamento.
Controles não gerenciais, no entanto, não são criados necessariamente pelos gestores,
mas são o fluxo ao longo do tempo, por exemplo, de normas, valores, confiança e
compromissos mútuos que se incorporam entre grupos organizacionais e/ou indivíduos
através da interação cotidiana e diálogo (Vosselman & Meer-Kooistra, 2009).
Muitas organizações hospitalares até conseguem adotar controles gerenciais e não
gerenciais em suas atividades alcançando progresso marcante, entretanto, a maioria não sabe
ou não consegue relacionar estes com a efetividade dos serviços pretados, ou seja, o valor
para os pacientes (Chiareto, Corrêa, & Cunha, 2018; Drucker, 2012; Jorge et al., 2013; Porter
& Teisberg, 2007; A. A. de Souza et al., 2009).
A estruturação das unidades e serviços das organizações hospitalares (Macroprocesso -
Figura 3 e
35
Figura 4) possibilita conceber os fluxos e processos para adoção de um sistema de
avaliação de desempenho (Figura 5) fornecendo uma visão holística com diferentes
perspectivas de desempenho (Cunha & Corrêa, 2013; Looy & Shafagatova, 2016; Sarka &
Pavla, 2016; Sink & Tuttle, 1993).
Figura 5 - Sistema de Avaliação de Desempenho
Interno
Sistemas
fornecedores
(entradas)
Q1
Recursos
(INPUT)
Processos de
transformação
(atividades)
Produtos
(OUTPUT)
Resultados da
cadeia de valor
Q2 Q3 Q4
Eficiência Eficácia
Efetividade
Produtividade
Externo
Q1, Q2, Q3 e Q4 = Pontos de verificação de qualidade
Fonte: adaptado de Sink e Tuttle (1993).
Para avaliar e medir o desempenho dos fluxos e processos (Figura 5), primeiro este
deve ser claramente esclarecido e compartilhado com todos os envolvidos (gestores, médicos,
enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, assistentes sociais
entre outros), possibilitando o engajamento destes na progressão da organização hospitalar e
alinhamento com estratégicas, objetivos e metas pré-determinadas, atuando para
revisar/reparar os pontos fracos e explorar os pontos fortes da organização frente a visão desta
(Çınar & Vardarlier, 2014; Looy & Shafagatova, 2016; Portulhak, Martins, & Espejo, 2017;
Simões, Azevedo, & Gonçalves, 2017).
O alcance dos benefícios que podem ser obtidos com a adoção de um sistema de
avaliação de desempenho (Figura 5) podem ser observados e avaliados por alguns métodos
já consolidados (Sarka & Pavla, 2016), como:
a) Análise Envoltória de Dados (Data Envelopment Analysis – DEA): técnica linear
baseada em programação matemática para medir o desempenho relativo de
unidades (matriz e filiais, controladas, entre outras), com base em dados
observados;
b) Balanced Scorecard (BSC): dirigido a áreas críticas de medição da eficácia –
perspectivas: financeira, fiduciária (no caso das organizações sem fins lucrativos),
36
cliente, processo interno, aprendizagem e crescimento – ao criar ligações entre as
atividades operacionais e os objetivos estratégicos estabelecidos pela organização;
c) Valor Econômico Adicionado (Economic Value Added – EVA): medida de
desempenho que tem por objetivo avaliar se uma organização está efetivamente
criando valor aos seus acionistas.
Contudo, como o foco deste estudo é a gestão estratégica das organizações
hospitalares visando à sustentabilidade organizacional, a adoção e implementação do BSC
para gestão e controle – estratégico, tático e operacional – das suas atividades sob as
perspectivas financeira, fiduciária (se for o caso), clientes, processos, aprendizado e
crescimento, pode ser muito bem-sucedida [resultados notáveis = descrição da estratégia +
mensuração da estratégia + gestão da estratégia (Kaplan & Norton, 2004)], necessitando que
as etapas da Figura 6 sejam executadas. Durante todo o processo, diversas ferramentas
analíticas {Business Model Canvas, Análise SWOT, Matrizes BCG, Ansoff e GE-McKinsey,
Modelo das Cinco Forças de Porter, Análise de Rede de Valor [Value Network Analysis
(VNA)], entre outras} podem – e devem – ser utilizadas para suportar a definição de
estratégias, traçando posições competitivas, sendo necessária ainda uma centelha de intuição,
uma conexão entre diferentes maneiras de pensar, um salto para o inesperado, permitindo uma
mudança de rumos, contribuindo para a implantação do BSC (Figura 6) de forma mais
assertiva frente aos resultados almejados.
Figura 6 - Etapas para implementação do BSC
Missão
Por que existimos
Valores
O que é importante para nós
Visão
O que queremos ser
Estratégia
Nosso plano para fazer o que queremos
Mapa Estratégico
Traduz a estratégia
Objetivos, indicadores, metas, iniciativas,
responsáveis, prazos, acompanhamento
Balanced Scorecard
Mensuração e foco
Fonte: adaptado de Kaplan e Norton (2004).
Após definição (ou revisão) de missão, valores, visão e estratégia, a elaboração do
mapa estratégico é uma das etapas mais importantes, pois traduzirá a estratégia para que
37
todos possam compreender o que se espera alcançar (Figura 7), promovendo o
comprometimento e atuação dos colaboradores.
Figura 7 - Mapa Estratégico: perspectivas para criação de valor
Missão
Perspectiva fiduciária Perspectiva do cliente
Se formos bem-sucedidos, como
cuidaremos dos contribuintes
(ou doadores)?
Para realizar nossa visão, como
devemos cuidas de nossos
clientes?
Perspectiva dos processos
Para satisfazer nossos clientes e
doadores, em que processos de
negócios devemos ser
excelentes?
Perspectiva do
aprendizado e crescimento
Para realizar nossa visão, como a
organização hospitalar deve
aprender a melhorar?
Perspectiva financeira
Se formos bem-sucedidos, como
seremos percebidos pelos
stakeholders?
Fonte: adaptado de Kaplan e Norton (2004).
O desenvolvimento do mapa estratégico resultará na definição dos objetivos em
relação a cada perspectiva (Figura 8), complementado por seus respectivos indicadores e suas
metas (Figura 9), fornecendo aos líderes um conjunto de métricas de desempenho para gestão
de suas unidades e setores e, aos colaboradores, um alvo (ou vários) a ser alcançado.
38
Figura 8 - Mapa de Objetivos Estratégicos
Mapa de Objetivos Estratégicos
Hospital A
Perspectiva fiduciária
Perspectiva do cliente
Perspectiva dos processos
Perspectiva do aprendizado e crescimento
Perspectiva financeira
Obter viabilidade
financeira
Definição dos custos
por setor e serviço
Aumento das
receitas
Redução das
despesas
Ampliar captação
de recursos
Melhorar formas de
prestação de contas
Redução do tempo de
atendimento
Aumento da satisfação dos
cliente
Aumento da satisfação dos
médicos
Aumento da qualidade dos
clientesAumento da produtividade
Aumento da satisfação dos
compradores de serviços
Redução da rotatividade dos
colaboradores
Aumento da motivação dos
colaboradores
Missão
Fonte: adaptado de Kaplan e Norton (2004).
A partir da definição das estratégias, as relações entre elas devem ser estabelecidas
para que os gestores e colaboradores possam compreender quais os impactos das interações,
possibilitando definir os objetivos, indicadores e metas corporativos, permitindo que cada
unidade ou setor defina seus objetivos em contribuição aos corporativos, bem como
indicadores, metas, iniciativas, responsáveis, prazos e meios para mensurar e acompanhar se o
planejado de fato está sendo cumprido [Figura 9 (figura ampliada como APÊNDICE A e B)].
39
Figura 9 - BSC: conjunto das fases
Perspectiva do aprendizado e crescimento
Perspectiva fiduciária
- Ampliar captação de recursos
- Melhorar formas de prestação de
contas
Perspectiva dos clientes
- Maior satisfação dos cliente
- Maior satisfação dos médicos
- Maior satisfação dos compradores de
serviços
Perspectiva do aprendizado
e crescimento
- Redução do turnover
- Motivação dos colaboradores
Perspectiva financeira
- Obter viabilidade financeira
- Definição dos custos por setor e
serviço
- Aumento das receitas
- Redução das despesas
Perspectiva dos processos
- Redução do tempo de atendimento
- Aumento da qualidade aos clientes
- Aumento da produtividade
Mapa de Objetivos Estratégicos
Hospital A
Obter viabilidade
financeira
Definição dos custos
por setor e serviço
Aumento das
recei tas
Redução das
despesas
Ampliar captação de
recursos
Melhorar formas de
prestação de contas
Redução do tempo de atendimento
Aumento da satis fação dos clienteAumento da satis fação dos
médicos
Aumento da qualidade aos
clientesAumento da produtividade
Aumento da satis fação dos
compradores de serviços
Redução da rotatividade dos
colaboradores
Aumento da motivação dos
colaboradores
Missão
Perspectiva fiduciária
Perspectiva do cliente
Perspectiva dos processos
Perspectiva financeira
- Ampliar captação de recursos
- Aumentar acesso as prestações
de contas
- Índice de satisfação dos cliente
- Índice de satisfação dos médicos
- Índice de satisfação dos
compradores de serviços
- Turnover
- Clima organizacional
- Resultado (superávit/déficit)
- Implementar cus teio
- Aumento das receitas
- Redução das despesas
- Tempo de atendimento
- Índ. de Depto. Qual idade
- Nº de atendimentos
Objetivos Indicadores
- 15 % de aumento
- 100 % de acesso aos / pelos
doadores
- 90 % de avaliações positivas
- 90 % de avaliações positivas
- 10 % de aumento em negócios
- 10 % de redução
- 90 % de satisfação
- 5 % de superávit
- 100 % das atividades
- 10 % de aumento
- 8 % de redução
- Redução de 15 % do tempo
- Obtenção de certificado
- 10 % de aumento
Metas
Scorecard e Plano de Ação Unidade/Setor: Período:
Objetivos(contribuição do setor) Indicadores Metas Iniciativas Responsável Prazo
Mensuração e
acompanhamento
Scorecard e Plano de Ação Unidade/Setor: Período:
Objetivos(contribuição do setor) Indicadores Metas Iniciativas Responsável Prazo
Mensuração e
acompanhamento
Scorecard e Plano de Ação Unidade/Setor: Período:
Objetivos(contribuição do setor) Indicadores Metas Iniciativas Responsável Prazo
Mensuração e
acompanhamento
Scorecard e Plano de Ação Unidade/Setor: Período:
Objetivos(contribuição do setor) Indicadores Metas Iniciativas Responsável Prazo
Mensuração e
acompanhamento
Fonte: elaborado pelo autor.
Com o conjunto de instrumentos – sistema de avaliação de desempenho: BSC –
definido, as relações de causa e efeito que conectam os resultados almejados possibilitarão às
unidades e aos setores atuarem em busca da efetividade dos serviços pretados, ou seja,
gerando valor para os pacientes (Kaplan & Norton, 2004; Porter & Teisberg, 2007).
2.4 INDICADORES DE GESTÃO
Desenvolvido o mapa de objetivos estratégico, como medi-los torna-se um desafio
para envolvidos (gestores, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas,
fonoaudiólogos, farmacêuticos, assistentes sociais entre outros), pois, diferentemente de
outros setores econômicos, o setor de saúde possui uma diversidade já definida de indicadores
40
estabelecidos por órgãos como Organização Mundial da Saúde (OMS), American Hospital
Association (AHA), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Ministério da Saúde do
Brasil, Agência Nacional de Saúde Suplementar entre outros órgãos não governamentais
como Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAPH), Compromisso com a Qualidade
Hospitalar da Associação Paulista de Medicina (CQH), União Nacional das Instituições de
Autogestão em Saúde (UNIDAS) e outros, todos com o objetivo de contribuir para a melhoria
contínua da qualidade do atendimento nos serviços de saúde mediante metodologia
específicas.
Dado a diversidade de indicadores disponíveis, escolher quais adotar para
monitoramento dos objetivos e orientação dos envolvidos frente às metas a serem alcançadas
exige reflexão e escolha assertiva para não desperdiçar tempo e esforços com algo que não
seja estratégico (Bamford & Chatziaslan, 2009; Lahoz & Camarotto, 2012; Longaray et al.,
2018; Ramos et al., 2015). Por esse motivo, predispor a estruturação da organização
hospitalar em UEN’s, UEC’s, UGC’s e USC’s facilita julgar o que de fato é estratégico para
cumprimento do convencionado no mapa de objetivos estratégicos, do mesmo modo que
permite escolher ou definir quais indicadores devem ser utilizados periodicamente para
monitoramento e tomada de decisão.
Um indicador – também conhecido como indicador chave de desempenho (key
performance indicator – KPI) é uma medida quantificável – taxa ou coeficiente, índice,
número absoluto ou fato – utilizada para avaliar ou comparar o desempenho em relação às
metas estabelecidas concernentes aos aspectos qualitativos e/ou quantitativos inerentes ao
meio ambiente, à estrutura, aos processos e aos resultados (Bittar, 2001). Portanto, os
indicadores devem estar alinhados com os objetivos (Jahangirian et al., 2017) apresentados no
mapa de objetivos estratégicos (Kaplan & Norton, 2004).
Os indicadores devem possuir determinados atributos e sua montagem deve seguir
uma sequência lógica (Tabela 6).
41
Tabela 6 - Atributos necessários para montagem de indicadores
Atributos
necessários
Validade – o grau no qual o indicador cumpre o propósito de identificação de situações
nas quais as qualidades dos cuidados devem ser melhoradas.
Sensibilidade – o grau no qual o indicador é capaz de identificar todos casos de
cuidados nos quais existem problemas na atual qualidade dos cuidados.
Especificidade – o grau no qual o indicador é capaz de identificar somente aqueles
casos nos quais existem problemas na qualidade atual dos cuidados.
Simplicidade – quanto mais simples de buscar, calcular e analisar, maiores são as
chances e oportunidades de utilização.
Objetividade – todo indicador deve ter um objetivo claro, aumentando a fidedignidade
do que se busca.
Baixo custo – indicadores cujo valor financeiro é alto inviabilizam sua utilização
rotineira, sendo deixados de lado.
Montagem Grupo.
Número do indicador.
Sigla.
Nome do indicador (ou item de controle).
Objetivo (motivo).
Definição.
Fórmula.
Tipo (taxa, coeficiente, índice, percentual, número absoluto, fato).
Unidade (maneira de expressão).
Fonte de dados (local de onde serão extraídos os dados).
Método (retrospectivo, prospectivo, transversal).
Amostra/dimensão.
Responsável (pela apuração).
Frequência (número de vezes que será medido em determinado período).
Meta (valor, tempo, prazo do item que se quer medir).
Ações esperadas para causar impacto no indicador.
Limitações e vieses.
Observações.
Referências.
Data de atualização.
Fonte: adaptado de ANS (2013), Bittar (2001), CQH ([s.d.]) e Mendes (2018).
42
Os indicadores existentes, muitos apresentados pelos estudos pesquisados/examinados
e outros para desenvolvimento deste estudo (Amor & Ghannouchi, 2017; Bittar, 2001; Cunha
& Corrêa, 2013; Golmahi, Safdari, Bayat, Torabi, & Azadmanjir, 2015; J. M. Han et al.,
2012; Jahangirian et al., 2017; Khalifa & Khalid, 2015; Mendes, 2018; A. A. de Souza et al.,
2009; A. A. de Souza, Silva, Avelar, & Lamego, 2016; Vignochi, Gonçalo, & Lezana, 2014),
podem ser classificados conforme apresentado na Tabela 7, de acordo com as características
de cada organização hospitalar e integrados ao mapa de objetivos estratégicos:
Tabela 7 - Classificação de indicadores
Indicadores de assistência/produção.
Indicadores de clientes/imagem.
Indicadores de economia da saúde.
Indicadores de estrutura.
Indicadores de produtividade.
Indicadores de qualidade.
Indicadores de recursos humanos.
Indicadores de risco.
Indicadores econômico-financeiros.
Indicadores externos ou de meio ambiente.
Recursos componente da estrutura.
Fonte: adaptado de Amor e Ghannouchi (2017); Bittar (2001); CQH ([s.d.]), Cunha e Corrêa (2013);
Golmahi, Safdari, Bayat, Torabi e Azadmanjir (2015); Han et al. (2012); Jahangirian et al. (2017);
Khalifa e Khalid (2015); Mendes (2018); A. A. de Souza et al. (2009); A. A. de Souza, Silva, Avelar e
Lamego (2016) e Vignochi, Gonçalo e Lezana (2014).
O modelo de ficha de montagem de indicadores e lista com os principais indicadores
e/ou itens que devem ser monitorados pelas organizações hospitalares podem ser examinados
nos Apêndices C e D, respectivamente, servindo como base para o desenvolvimento. No caso
de adoção em organizações de outros setores econômicos, o modelo de ficha de montagem de
indicadores será o mesmo (Apêndice C), enquanto os indicadores listados nos Apêndice D
deverão ser adaptados/desenvolvidos para adaptar-se à organização e a suas necessidades.
2.5 BUSINESS ACTIVITY MONITORING (BAM)
A necessidade de informações precisas e atualizadas sobre o desempenho das
organizações hospitalares, dada a escassez de recursos e os deperdícios gerados pelo sistema
43
de saúde evidenciados pela Organizaçao Mundial de Saude (2010), corrobora com a
necessidade de implantação de um sistema de avaliação de desempenho – BSC – integrado
às UEN’s, UEC’s, UGC’s e USC’s, cujo monitoramento e gerenciamento de processos e
indicadores – em tempo hábil – é crucial para a tomada de decisão (Almeida, 2015; Flores,
2011; Garcia, 2016; Nyland et al., 2017).
O monitoramento e gerenciamento dos processos e indicadores para avaliação do
desempenho dos negócios ocorre por meio de uma série de processos organizacionais e
ferramentas – softwares/aplicativos – desenvolvidas para otimizar a coleta de dados e geração
de informações, permitindo identificar possíveis pontos de melhoria e reengenharia em cada
processo (K. H. Han et al., 2010; Pourshahid, Amyot, Chen, Weiss, & Forster, 2007;
Pourshahid et al., 2014). As ferramentas de monitoramento de desempenho possibilitam a
criação de dashboards e, em alguns casos, incluem integração com ambientes de simulação, o
que permite monitorar o processo otimizado com base em dados da vida real (Pourshahid et
al., 2007).
Na literatura, existem vários termos relacionados ao monitoramento e gerenciamento
de processos e indicadores para avaliação de desempenho: Business Intelligence (BI),
Business Process Intelligence (BPI), Business Activity Monitoring (BAM), Real Time
Analytics (RTA) entre outros. Dentre eles, dois são capazes de concentrar as principais
discussões acerca do monitoramento e gerenciamento dos processos e indicadores: BI e BAM.
BI é um conjunto de tecnologias e processos que utilizam dados, análise estatística e
quantitativa, modelos explicativos e preditivos e gerenciamento baseado em fatos – um dia,
uma semana ou um mês após o acontecimento destes – que direcionam decisões e ações,
permitindo um entendimento do desempenho do negócio (Bach, Jaklič, & Vugec, 2018; R
Gaardboe, Sandalgaard, & Nyvang, 2017; Gastaldi et al., 2018; Jin & Kim, 2018; Muntean,
2018; Safwan, Meredith, & Burstein, 2016). Apesar do seu potencial, o BI não é muito
difundido no setor de saúde (R Gaardboe et al., 2017; Hanson, 2011) e, como a
disponibilização das informações não ocorre em tempo real, impede a análise das operações e
a tomada de decisões de forma rápida e assertiva.
Por essa razão, surgiu o BAM, termo inicialmente definido pela Gartner, Inc.2
(McCoy, Schulte, Buytendijk, Rayner, & Tiedrich, 2001) para o fornecimento/acesso em
tempo real – via dashboard – aos indicadores críticos de desempenho para melhorar a
velocidade e a eficácia das operações de negócios (Figura 10), ao extrair suas informações de
2 www.gartner.com – empresa norte-americana de pesquisa, assessoria, consultoria e conferências.
44
vários softwares/aplicativos – ERP, por exemplo – e de outras fontes internas e externas
(interorganizacionais), permitindo uma visão mais ampla e mais rica das atividades de
negócios, ajudando a resolver uma série de problemas em várias áreas. Além da
disponibilização em tempo real, outra funcionalidade disponibilizada por ferramentas de
BAM é a notificação – relatórios de exceção – caso um indicador ou evento esteja fora dos
padrões (Kupferman & Hardonag, 2011).
Figura 10 - Monitoramento do processo de uma unidade ou setor
Interno
Sistemas
fornecedores
(entradas)
Q1
Recursos
(INPUT)
Processos de
transformação
(atividades)
Produtos
(OUTPUT)
Resultados da
cadeia de valor
Q2 Q3 Q4
Eficiência Eficácia
Efetividade
Produtividade
Externo
Indicadores Indicadores Indicadores Indicadores Indicadores Indicadores Indicadores Indicadores
Q1, Q2, Q3 e Q4 = Pontos de verificação de qualidade
Pro
cess
os
da U
EN
, U
EC
, U
GC
ou
USC
Ind
icad
ore
s
de g
est
ão
BA
M
Fonte: adaptado de Sink e Tuttle (1993).
A metodologia adotada pelo BAM (Figura 11) possibilita que os principais
indicadores de desempenho dos processos de negócios sejam monitorados, mensurados e
avaliados – em tempo real – comparando-os com as metas estabelecidas (setoriais e gerais),
permitindo que as ações necessárias sejam tomadas (Pourshahid et al., 2007). A seta de
iteração bidirecional apresentada na Figura 11 demonstra que o processo é iterativo e
contínuo, possibilitando que as organizações hospitalares monitorem seus processos para
melhorá-los com base em seus objetivos, cujas metas também podem ser melhoradas de
acordo com o que for alcançado. Assim, a principal razão para o monitoramento não é apenas
a melhoria do processo, mas também a melhoria do objetivo.
45
Figura 11 - Metodologia: diagrama conceitual
Processos e negócios
organizacionais
Monitoramento e
avaliação
Objetivos
organizacionais
Valores dos indicadores
em tempo real
Alinhamento de
processos
Fonte: adaptado de Pourshahid et al. (2007).
As melhorias almejadas nos processos e objetivos serão alcançadas à medida que os
indicadores forem monitorados sob quatro dimensões – tempo (redução), custo (redução),
qualidade (aumento) e flexibilidade (aumento) – usando os dados coletados das atividades de
negócios e os resultados de execução dos processos (Figura 12). Tais dimensões foram
descritas como o devil’s quadrangle (quadrilátero do diabo) (Brand & Kolk, 1995).
Figura 12 - Quadrilátero do Diabo
Flexibilidade
Qualidade
Tempo
Custo
Fonte: Brand e Kolk (1995).
Para tanto, conhecimentos e habilidades específicas são pré-requisitos àqueles que
almejam eficácia na adoção do BAM, sendo que apenas três dessas se relacionam apenas com
as habilidades – dos profissionais – de TI: (a) saber integrar o modelo de processo com um
46
framework de BI/BAM, (b) ser capaz de otimizar uma solução BAM e (c) conseguir integrar
dados e aplicativos. Parte das habilidades está relacionada ao gerenciamento das organizações
e projetos: (a) saber descrever corretamente os processos de negócios, (b) conseguir consenso
sobre dados e padrões dos processos, (c) identificar parâmetros-chave, estabelecendo dados
históricos de tendência, (d) produzir uma abordagem contextual baseada na comunidade para
o design da interface do usuário, (e) realizar uma abordagem incremental e de alto retorno, (f)
consumar gerenciamento de mudanças e adoção de tecnologia e (g) realizar avaliação
contínua dos resultados do negócio (Correia, 2002), ou seja, todas habilidades precípuas dos
gestores das organizações hospitalares.
2.6 EXPERIÊNCIAS SIMILIARES NO BRASIL E NO MUNDO
Iniciativas ligadas ao estudo ou uso em organizações hospitalares do BI foram
observados nos estudos pesquisados/analisados, como em Flores (2011), Junior (2012),
Santos (2014), Almeida (2015), Garcia (2016), Safwan, Meredith e Burstein (2016),
Gaardboe, Nyvang e Sandalgaard (2017), Souza (2017), Bach, Jaklič e Vugec (2018),
Gaardboe (2018), Gastaldi et al. (2018), Nagy, Oláh, Erdei, Máté e Popp (2018) e Weeserik e
Spruit (2018), demonstrando preocupação dos gestores quanto à definição e adoção de
indicadores para monitoramento e avaliação de desempenho das atividades do negócio com o
objetivo de ajudar as organizações hospitalares tomarem melhores decisões. Tal constatação é
relevante pois o BI é uma tecnologia complementar ao BAM (Costello & Molloy, 2009).
Há também entre os estudos pesquisados/analisados aqueles que buscam apresentar e
discutir meios que possam contribuir para a melhoria do funcionamento/operação e gestão das
organizações hospitalares, como Souza et al. (2009), Lahoz e Camarotto (2012), Jorge,
Carvalho, Carvalho e Jorge (2013), Çınar e Vardarlier (2014), Dornelles e Gasparetto (2015),
Looy e Shafagatova (2016), Portulhak, Martins e Espejo (2017), Simões, Azevedo e
Gonçalves (2017), Chiareto, Corrêa e Cunha (2018), Kim e Lee (2018) e Longaray et al.
(2018), que buscaram aprofundar análises acerca de avaliação de desempenho; Pashman et al.
(2008), Bøgsted, Olsen e Schwefel (2010), Silva (2010), Han et al. (2012), Hulshof,
Kortbeek, Boucherie, Hans e Bakker (2012), Golmahi, Safdari, Bayat, Torabi e Azadmanjir
(2015), Khalifa e Khalid (2015), Souza, Silva, Avelar e Lamego (2016), Amor e Ghannouchi
(2017), Jahangirian, Taylor, Young e Robinson (2017), Nyland, Morland e Burns (2017) e
Vainieri, Ferré, Giacomelli e Nuti (2017), sobre a adoção/uso de indicadores de gestão, além
47
dos estudos de Nunes (2009), Méllo (2013), Souza (2013), Vignochi, Goncalo e Lezana
(2014), Dwivedi e Chakraborty (2015), Madaleno (2015) e Lira, Silva, Lima e Lima (2017)
com foco em administração hospitalar, e Vieira (2008), Oliveira (2012), Blanski (2015) e
Noce (2017), sobre meios para uma administração estratégica.
Apenas dois estudos – já tratados anteriormente – se destacaram por estudarem o
BAM e BPM, de Costello e Molloy (2009) e Pourshahid, Johari, Richards, Amyot e Akhigbe
(2014), respectivamente, com o objetivo de desenvolver um modelo para orientação daqueles
que desejassem implementá-los nas organizações.
Os estudos pesquisados/analisados deixam evidente que o setor de saúde, em especial
as organizações hospitalares, precisa profissionalizar-se a exemplo do Hospital Albert
Einstein, em São Paulo, onde existe um Centro de Controle Operacional com um sistema
tecnológico movido à inteligência artificial, que permite aos profissionais do hospital fazer
uma previsão do que vai acontecer com as pessoas que estão acabando de chegar, entre outros
aspectos (Passarinho, 2019), permitindo uma gestão mais eficiente e eficaz, potencializando
os resultados. Os mesmos estudos pesquisados/analisados evidenciam que inúmeras questões
estão sendo estudas em busca desse propósito, realçando que ainda há muito que se fazer para
tentar diminuir o impacto dos desperdícios evidenciados pelo setor (Lara, 2017; Marques,
2006; OMS, 2010), gerir a discrepância entre os preços pagos pelos serviços de saúde e seus
custos (Aon, 2018; C. Ferreira, 2019; Leite et al., 2019), qualidade inconstante, erros
frequentes e acesso limitado à assistência (Figueiredo et al., 2018; Paim et al., 2011; Porter &
Teisberg, 2007; Vecina Neto & Malik, 2007).
2.7 PROPOSIÇÕES RELACIONADAS À GESTÃO ESTRATÉGICA DE
ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES
Concluído o desenvolvimento das bases teóricas necessárias para a plena adoção do
BAM em busca de uma gestão estratégica frente as deficiências e dificuldades do setor e das
próprias organizações hospitalares e em consonância com algumas experiências exitosas,
proposições foram concebidas com o intuito de orientar aqueles que almejam replicar este
estudo em outras organizações hospitalares:
Proposição 1 – a falta de recursos não é o principal fator para a ausência de uma
gestão estratégica das organizações hospitalares, já que estas, mesmo com necessidades e
em condições diferentes, podem incorporar metodologias de gestão (Pourshahid et al., 2014),
48
em busca de eficiência e eficácia na disponibilização e tratamento de informações para a
melhoria da gestão hospitalar, seja no setor público ou privado (Cunha & Corrêa, 2013),
desde que conhecimentos avançados e específicos sobre gestão e custeamento das atividades
operacionais, assim como sobre as operações de investimento e de financiamento façam parte
dos conhecimentos e das habilidades dos gestores das organizações hospitalares (Souza et al.,
2009). Contudo, muitas organizações hospitalares carecem de profissionais qualificados para
realizar a gestão do “negócio” hospital, cabendo a esta investir na contratação de profissionais
capacitados para este fim ou capacitar e desenvolver os atuais que estejam ligados à gestão,
valorizando-os tanto quanto os demais profissionais especialistas/técnicos (ex: médicos).
Proposição 2 – possuir uma estruturação adequada dos processos e serviços
favorece uma gestão estratégica das organizações hospitalares, visto também que, dentro
de uma organização hospitalar, profissionais de diferentes funções organizam conjuntamente
a prestação de cuidados de saúde com o objetivo de fornecer cuidados de alta qualidade
usando os recursos limitados que estão disponíveis (Hulshof et al., 2012; Rodrigues & Sousa,
2015), mensurando-os em busca de um alinhamento estratégico (Bamford & Chatziaslan,
2009; Looy & Shafagatova, 2016).
Proposição 3 – saber quais são os serviços estratégicos, gerenciais e de apoio
favorece uma gestão estratégica das organizações hospitalares, pois os esforços dos
gestores serão canalizados para a sustentabilidade econômica/financeira destas (Blanski,
2015; Ruthes & Cunha, 2007), facilitando a integração dos controles gerenciais e não
gerenciais frente à complexidade das organizações hospitalares e das circunstâncias que
surgem no dia a dia (Nyland et al., 2017; Sarka & Pavla, 2016).
Proposição 4 – possuir indicadores de gestão contribui para uma gestão
estratégica das organizações hospitalares, pois informações úteis de diversas áreas e níveis
organizacionais auxiliam os gestores no processo decisório, não sendo necessária uma grande
quantidade destes, mas sim um conjunto de índices que possibilite uma boa visão sobre a
organização hospitalar (Souza et al., 2009; Souza, Lara, & Pereira, 2009), por meio de uma
plataforma que permita um monitoramento sistematizado dos resultados (J. M. Han et al.,
2012; Jahangirian et al., 2017).
Proposição 5 – ter conhecimento de ferramentas e técnicas contemporâneas de
gestão de empresas favorece uma gestão estratégica das organizações hospitalares, já que
meios para realizar a gestão de desempenho (Çınar & Vardarlier, 2014; Lahoz & Camarotto,
49
2012) com o uso ferramentas como o balanced scorecard, big data3, big data analysis4, entre
outras, alinhado com o planejamento estratégico desenvolvido, pode conduzir à
sustentabilidade das organizações hospitalares (Jin & Kim, 2018; Madsen & Stenheim, 2016;
Portulhak et al., 2017).
Essas proposições formam um conjunto lógico de testes que orientaram a
análise/discussão deste estudo (Capítulo 6) (Yin, 2017), permitindo respaldá-las ao longo do
desenvolvimento deste em consonância com o objetivos propostos, com as referências
bibliográficas levantadas e embasamento empírico dos envolvidos (Capítulo 5) (Eisenhardt,
1989, 1991).
3 Termo que descreve o grande volume de dados – tanto estruturados quanto não estruturados – gerados pelas
organizações, com potencial para gerar informações e insights; área do conhecimento que estuda como tratar,
analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados grandes demais para serem analisados por sistemas
tradicionais. 4 Processo complexo de examinar conjunto de dados grandes e variados, para descobrir informações – como
padrões ocultos, correlações desconhecidas, tendências de mercado e preferências do cliente – que podem ajudar
as organizações a tomar decisões de negócios.
50
3 MÉTODO E TÉCNICAS DE PESQUISA DA PRODUÇÃO TÉCNICA
Neste capítulo, são apresentados os procedimentos metodológicos utilizados para
elaboração do estudo demonstrados pela Figura 13:
Figura 13 - Procedimentos metodológicos
Delineamento da pesquisa:
Procedimentos de coleta de dados
(conforme Protocolo)
Procedimentos de análise de dados
(conforme Protocolo)
Característica: (a) prescritiva,
(b) pesquisa-ação e (c) analítica
Abordagem: qualitativa
Estratégia de pesquisa: estudo de caso (a)
flexível, (b) exploratório e (c) único
Referências bibliográficas: (a) revisão
sistemática e (b) materiais de autores seminais
Dados empíricos: (a) acesso e análise de dados/
informações/relatórios, (b) observação participante
e (c) reuniões com equipes envolvidas
Procedimentos adequação ao padrão : (a)
análise do status-quo e (b) compreensão da
caracterização a ser desenvolvida com os
objetivos e proposições
Limitações dos métodos e técnicas de pesquisa
Limitações: (a) estudo de caso em uma
organização, (b) nº de ferramentas e técnicas,
(c) características dos profissionais, (d)
histórico x contemporaneidade e (e) eventos
comportamentais
Fonte: elaborado pelo autor.
Os procedimentos metodológicos (Figura 13) contaram ainda com a utilização de um
protocolo de estudo de caso único (Figura 14) para execução dos procedimentos de coleta e
análise de dados, essencial para garantir a confiabilidade da pesquisa e orientação durante o
processo de coleta de dados (Yin, 2017).
51
Figura 14 - Protocolo de estudo de caso único
Def
iniç
ão e
pla
nej
amen
toP
rep
araç
ão,
cole
ta e
anál
ise*
An
ális
e* e
co
ncl
usã
oObjetivos propostos da dissertação a ser
alcançado, por meio do relato do estudo e
teoria prevista
Seleção do caso:
organização hospitalar
Preparação da seleção de
dados
Condução do estudo de caso, por meio de: (a) acesso e
análise de dados/informações/relatórios, (b) observação
participante e (c) reuniões com equipes envolvidas
Estabelecimento de
conexões dos dados
Conclusão: caracterização das contribuições
da adoção do BAM para gestão estratégica
de organizações hospitalares
Discussão
Inferência do estudo de caso para outras
organizações hospitalares e organizações de
outros setores econômicos
*A
nál
ise
tem
átic
a: t
eo
ria
sub
stan
tiv
a
Fonte: adaptado de Yin (2008).
3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA
Esta pesquisa caracteriza-se como (a) prescritiva, (b) pesquisa-ação e (c) analítica em
relação aos seus objetivos (Gil, 2008; Selltiz, Jahoda, Deutsch, & Cook, 1959), pois busca (a)
descrever o fenômeno (adoção do BAM) (Yin, 2017), (b) propor a adoção do BAM em um
caso prático por meio de técnicas e ferramentas existentes de gestão e (c) analisar como as
diversas ferramentas e técnicas de gestão das organizações, organizadas e adotadas em etapas,
contribuem para a aplicação do BAM em uma organização hospitalar – e nas organizações em
geral – proporcionando avanços do conhecimento e sustentabilidade.
Em relação à abordagem do problema, trata-se de uma pesquisa qualitativa, já que o
propósito não é contabilizar quantidades como resultado (Gil, 2008; Malhotra, 2012), mas sim
52
conseguir compreender como o BAM pode ser adotado para uma gestão estratégica das
organizações hospitalares, assim como por organizações de outros setores econômicos.
Logo, como estratégia de pesquisa foi adotado o estudo de caso (a) flexível, (b)
exploratório e (c) único (Runeson & Höst, 2009; Yin, 2017), pois: (a) flexível – posto que
novas informações ou descobertas durante a coleta de dados podem ser importantes ou críticas
para o estudo e, nesse caso, atualizações na forma de adoção do BAM podem ser realizadas;
(b) exploratório – visto que o estudo está interessado em compreender o processo de adoção
do BAM, explorando a natureza e as fraquezas associadas dentro de um determinado contexto
na sociedade, neste caso, organizações hospitalares (Patton, 2001) e; (c) único – dada sua
adoção em uma organização hospitalar (identidade preservada, filantrópica, 2 unidades, mais
de 1 mil colaboradores, atendimentos à pacientes de Operadoras de Planos de Saúde,
Particulares e Sistema Único de Saúde), permitindo inferir de forma complementar a essa
estratégia de pesquisa sua generalização (Yin, 2017), já que este estudo permite sua aplicação
por outras organizações hospitalares e organizações de outros setores econômicos.
3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS
A coleta de dados se dividiu em levantamento qualitativo de (a) referências
bibliográficas e (b) dados empíricos. As (a) referências bibliográficas utilizadas para o
desenvolvimento das proposições e do modelo proposto no objetivo do estudo se consistiram
em uma busca de materiais para a obtenção de um referencial teórico, que permitisse a
compreensão dos fenômenos pesquisados. Já os (b) dados empíricos consistiram de interação
e implementação em uma organização hospitalar, utilizada como objeto para alcance dos
objetivos propostos deste estudo, por meio de acesso e análise de
dados/informações/relatórios, observação participante – observador participa ativamente nas
atividades de recolha de dados, sendo requerida a capacidade do investigador se adaptar à
situação (L. B. Ferreira, Torrecilha, & Machado, 2012; Mónico, Alferes, Castro, & Parreira,
2017) – e reuniões com equipes envolvidas.
3.2.1 Levantamento das referências bibliográficas utilizadas
Para a pesquisa de referências bibliográficas, foram utilizados os mecanismos on-line
de armazenagem e buscas de: a) teses/dissertações: Portal do Catálogo de Teses e
53
Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e na
Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); e b) artigos/relatos técnicos-científicos:
Aalborg Universitet, Academy of Management, BVeS - Biblioteca Virtual em Saúde, Ebsco,
Elsevier/Science Direct, Emerald Insight, IGI Global Disseminator of Knowledge,
Inderscience Publisher, Inform Pubs Online, JSTOR, Sage Journals, Scielo, Scopus, Springer,
Taylor & Francis Online, Web of Science, Wiley Online Library e World Scientific.
Além das bases de dados citadas para pesquisas dos artigos/relatos técnicos-
científicos, outros periódicos classificados pela plataforma Sucupira enquadradas no sistema
de classificação Qualis A1 a B3 na área de avaliação Administração Pública e de Empresas,
Ciências Contábeis e Turismo e com classificações no quadriênio 2013-2016 foram
explorados diretamente em suas bases on-line de armazenagem, sendo que os descritores
utilizados em português e inglês para seleção dos títulos dos periódicos selecionados foram:
(a) gestão/management, (b) saúde/health e (c) tecnologia/technology. Periódicos que não
continham no título estas palavras foram excluídos da pesquisa.
As consultas ocorreram no período de outubro a novembro do ano de 2018. Foram
selecionados apenas artigos, relatos técnicos-científicos, teses e dissertações abertos para
consultas, ou seja, que o texto integral estivesse disponível, entre os períodos de 2008 e 2018,
em periódicos nacionais e internacionais – no caso dos artigos e relatos técnicos-científicos –
relacionados à área de ciências da administração/negócios, da computação ou da saúde. O
recorte temporal definido justifica-se pelo fato de que a pesquisa em estudos anteriores pouco
contribuiria, uma vez que as ferramentas e técnicas pretendidas são contemporâneas.
Os descritores utilizados para pesquisa foram definidos e aplicados por meio de um
conjunto de cinco etapas: (1º) utilização de descritores que pudessem abranger o maior
número de artigos, relatos técnicos-científicos, teses e dissertações relacionados ao tema deste
estudo; (2º) identificação de grafias alternativas e sinônimos; (3º) verificação de palavras-
chave; (4º) uso de operadores OR; e (5º) AND para mesclar as cadeias de pesquisa.
Destaca-se que foram utilizados os termos em português e em inglês, adaptando-os
conforme o idioma de cada base de pesquisa – exceto para os termos que o uso comum ocorre
apenas em inglês ou em sua forma simplificada (BI, BAM e KPI) – aplicados em duas etapas
de acordo com padrão dos descritores demonstrados na Tabela 8: (1ª etapa) administração
hospitalar/hospital administration e (2ª etapa) unidade estratégica de negócios/strategic
business unit, indicadores de gestão/management indicator, business intelligence, business
activity monitoring, key performance indicator e gestão de performance/performance
54
evaluation. Os descritores (2ª etapa) contaram ainda com o descritor hospital, sendo este o
escopo do estudo.
Tabela 8 - Descritores de pesquisa
(1ª etapa) “administração hospitalar” or “hospital administration”
(2ª etapa)
“unidade estratégica de negócios” OR “indicadores de gestão” OR “business
intelligence” OR BI OR “business activity monitoring” OR BAM OR “key performance
indicator” OR KPI
AND
hospital
Fonte: elaborado pelo autor.
As buscas realizadas nas bases mencionadas foram submetidas a alguns critérios de
inclusão de estudos: (1) teses e dissertações – levantamento realizados apenas nas bases
nacionais; (2) artigos e relatos técnicos-científicos – publicados em: (a) periódicos nacionais e
internacionais classificados pela base Qualis/CAPES como A1, A2, B1, B2 e B3 na área de
avaliação Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, além de
outros (b) periódicos não classificados pela Qualis/CAPES ou que não pertencessem à área de
avaliação Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo desta
base, e (3) os estudos deveriam estar relacionados à área de ciências da
administração/negócios, da computação ou da saúde. Foram incluídos 18 teses/dissertações e
518 artigos/relatos técnicos-científicos para a próxima etapa que tratou dos critérios de
exclusão.
Para exclusão dos artigos/relatos técnicos-científicos (teses/dissertações não
participaram da etapa de exclusão) foram utilizados quatro critérios: 1º - estudos que
estivessem em duplicidade, 2º - análise do título, 3º - análise do resumo e, se elegível, 4º -
leitura do estudo. Após aplicação dos critérios, 474 estudos foram excluídos, visto que as
pesquisas com o uso dos descritores apresentaram estudos cujos temas não eram relacionados
ao foco deste estudo, ou seja, estavam relacionados a outros temas como: assistência,
atendimento, enfermagem, médicos, qualidade entre outros.
Por fim, foram selecionados 44 artigos/relatos técnicos-científicos, além das 18
teses/dissertações, totalizando 62 estudos, levando-se em consideração o tema principal do
estudo e/ou o uso dos descritores em consonância ao tema principal desse estudo e o estudo
em si, ou seja, gestão estratégica hospitalar. Destes, estudos sobre BI (16 estudos),
avaliação de desempenho (15), indicadores de gestão (13), administração hospitalar (11),
administração estratégica (5) e BAM (2), realizados por 159 autores e coautores,
permearam as discussões sobre gestão estratégica hospitalar, especialmente no período de
55
2015 a 2018, quando o número de estudos cresceu expressivamente (37 estudos, 60% do
total).
Já ao avaliar o número de citações – com uso da base de pesquisas Google Acadêmica
dada a sua amplitude de análises/pesquisas, visto que as demais bases de pesquisas buscam
apenas em artigos indexados de revistas selecionadas (Jacsó, 2010) – dos 62 estudos
selecionados, foi possível observar que 24 estudos (23 artigos/relatos técnicos-científicos e 1
tese/dissertação) apresentaram de duas a oito citações, e 12 estudos (11 artigos/relatos
técnicos-científicos e uma tese/dissertação) apresentaram de 11 a 226 citações, demonstrando
relevância dos estudos selecionados para o tema principal em estudo e/ou dos descritores em
relação ao tema principal. Dos 11 artigos/relatos técnicos-científicos mais citados, foi possível
observar que a maioria é brasileira (quatro estudos), seguidos por estudos da Holanda e
Inglaterra (dois estudos de cada origem) e outros estudos da Alemanha, Reino Unido e Suíça
(um estudo de cada origem).
Com a posse dos 62 estudos selecionados e após a leitura, foi possível identificar
alguns autores seminais na área, possibilitando a busca posterior de outros materiais e obras
relevantes que colaboraram com o desenvolvimento das contribuições do BAM, apresentando
elementos que permitissem sua adoção de forma prática, ao mesmo tempo que colaborou com
a busca de ferramentas e técnicas relevantes e/ou contemporâneas de gestão em busca da
sustentabilidade, eficiência, eficácia e efetividade de seus resultados, sejam eles econômicos
ou não.
3.2.2 Levantamento dos dados empíricos utilizados
Para a coleta dos dados e aplicação das diversas ferramentas e técnicas de gestão
necessárias para a caracterização das contribuições do BAM em busca de uma gestão
estratégica das organizações hospitalares, foram realizadas interação com os
colaboradores/stakeholders e implementação do BAM em uma organização hospitalar
utilizada como objeto para este estudo no decurso do ano de 2019, permitindo o alcance de
respostas para questões do tipo como, ao invés de quanto ou quem, cujo desenvolvimento se
deu com: 1ª fase – acesso e análise de dados/informações/relatórios, 2ª fase – observação
participante do autor deste estudo que atua como gestor da organização hospitalar estudada, 3ª
fase – reuniões [grupo focal (Tabela 9), com uso do roteiro de pesquisa (APÊNDICE E)] e 4ª
56
fase – suporte a/de equipes de colaboradores de áreas específicas demandadas da organização
hospitalar utilizada para o cumprimento dos objetivos propostos deste estudo.
Tabela 9 - Composição dos membros
Grupo Unidade Membro Descrição
Alta
administração
Grupo
(matriz/filial)
Presidente Empresário, com atuação voluntária na organização hospitalar
estudada e experiência em associativismo e setor elétrico.
Vice-presidente
Atuação voluntária, empresário com 21 anos de atuação na
organização hospitalares estudada e experiência no setor
financeiro.
Vice-presidente Empresário, com atuação voluntária na organização hospitalar
estudada e experiência no setor elétrico.
Vice-presidente
Contador, advogado e empresário, com atuação voluntária na
organização hospitalar estudada e experiência em diversos
ramos econômicos.
Filial Diretor de Unidade
Atuação voluntária, empresário com 10 anos de atuação na
organização hospitalares estudada e experiência no setor de
derivados de petróleo.
Média
administração
Grupo
(matriz/filial)
Gerente Assuntos
Institucionais
Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e experiência em gestão de assuntos institucionais, jurídicos.
Supervisor de Gestão de
Pessoas
Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e experência em gestão de pessoas em organizações
hospitalares e de outros setores econômicos.
Supervisor de Tecnlogia
da Informação
Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e experiência (indústria de software e hospitais) em gestão de
atividades e serviços de tecnologia da informação.
Enfermeiro do Serviço de
Qualidade
Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e anos de experiência em gestão de serviços de saúde.
Matriz
Gerente
Administrativo/Financeiro
Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e experiência em auditora/controladoria e gestão de serviços
administrativo/financeiros em organizações hospitalares e de
outros setores econômicos.
Gerente Serviços de Saúde
Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e experiência em gestão de serviços de saúde em secretarias,
organizações hospitalares, outros.
Supervisão Serviço de
Enfermagem
Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e experiência em gestão de equipes de enfermagem.
Auditor/Controlador Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e em treinamento quando as rotinas de auditoria/controladoria.
Filial
Gerente
Administrativo/Financeiro
Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e experiência em auditora e gestão de serviços
administrativo/financeiros em secretarias e organizações
hospitalares.
Gerente Serviços de Saúde
Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e experiência em gestão de serviços de saúde de organizações
hospitalares.
Supervisão Serviço de
Enfermagem
Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e experiência em gestão de equipes de enfermagem.
Auditor/Controlador Profissional com vínculo empregatício, com formação na área
e experiência em auditoria/controladoria.
Fonte: elaborado pelo autor.
57
3.3 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS
A análise de dados compreendeu – mediante análise temática: teoria substantiva –
inicialmente, uma exploração do status quo da gestão das organizações hospitalares,
identificando e caracterizando possíveis ferramentas e técnicas existentes de gestão destas
organizações em busca do alcance dos objetivos propostos, descrevendo e analisando como as
ferramentas e técnicas identificadas e caracterizadas poderiam ser aplicadas de forma
ordenada para a correta aplicação do BAM (Braun & Clarke, 2006; Gil, 2008; Moraes, 1999;
Selltiz et al., 1959).
Na sequência, a análise permitiu compreender como o modelo proposto para adoção
do BAM de fato contribuiria para gestão estratégica de organizações hospitalares,
corroborando com as proposições concebidas – e relacionadas por meio da matriz de
operacionalização com a questão de pesquisas e os objetivos propostos – com base nos
estudos pesquisados/examinados para desenvolvimento deste estudo (Eisenhardt, 1989, 1991),
confirmando a teoria aos dados analisados, ou seja, possibilitando adaptar as bases teóricas ao
modelo de adoção do BAM proposto (Quivy & Campenhoudt, 2005).
Logo, os procedimentos de análise adotados se justificam uma vez que, na pesquisa de
ciências sociais, permite-se conceber e pôr em prática um dispositivo para elucidação do real,
isto é, no sentido mais amplo, um método de trabalho (Quivy & Campenhoudt, 2005),
corroborando para que o modelo proposto para adoção do BAM em busca de uma gestão
estratégica de organizações hospitalares entre em consenso com as necessidades destas e com
as proposições concebidas, caracterizando o método de análise como adequação ao padrão
(Yin, 2017), já que, se tais proposições forem encontradas, ou seja, validadas e, ao mesmo
tempo, não se encontrarem padrões alternativos às proposições previstas (incluindo aqueles
que se derivam de artefatos metodológicos, ou ameaças à validade), será possível fazer
inferências causais e suportar sua validade externa visto que as descobertas deste estudo
serão generalizáveis a outras organizações hospitalares.
58
4 CONTEXTO DO PROJETO OU DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
A necessidade de buscar meios para o desenvolvimento de uma gestão estratégica das
organizações hospitalares em conformidade com as demandas já relatadas deu origem aos
objetivos propostos deste estudo. Por isso, propor um modelo para adoção do BAM em busca
de uma gestão estratégica de organizações hospitalares por meio da interação e
implementação em uma organização hospitalar será de grande préstimo prático e teórico.
Entretanto, como se deseja inferir as contribuições de adoção do BAM em
organizações hospitalares das mais variadas características, bem como em organizações de
outros setores econômicos, a organização hospitalar utilizada para interação e implementação
terá sua identidade preservada, limitando-se apenas a expor que esta caracteriza-se como
filantrópica, mantendo em seu quadro funcional mais de mil colaboradores diretos e atende
pacientes de média e alta complexidade de Operadoras de Planos de Saúde, Particulares e
Sistema Único de Saúde, ou seja, características estas semelhantes às da maioria das
organizações hospitalares brasileiras.
59
5 RESULTADOS DO ESTUDO
Com a finalidade de demonstrar os resultados obtidos por este estudo por intermédio
dos procedimentos planejados no protocolo de estudo de caso único (Figura 14) para coleta e
análise dos dados a fim de alcançar os objetivos propostos, são apresentadas análises acerca
dos dados/informações/relatórios acessados e das respostas obtidas em reuniões realizadas
com uso do roteiro de pesquisa (Apêndice E) aplicado aos membros das equipes de
colaboradores envolvidos, assim como das observações listadas durante o suporte a/de
equipes de colaboradores da organização hospitalar utilizada para interação e implementação.
Buscou-se identificar durante esta etapa a percepção dos envolvidos sobre como a gestão da
organização hospitalar era realizada versus suas expectativas para alcance de resultados
melhores, na intenção de minimizar ou mitigar os problemas constatados que justificaram a
realização deste estudo.
Ainda, ante aos objetivos propostos, são apresentados os resultados da interação e
implementação na organização hospitalar estudada, caracterizando-a e explicitando como
ocorreram as definições dos (as): (a) unidades UEN’s, USC’s, UGC’s e UEC’s, (b)
Macroprocesso, (c) BSC e (d) indicadores de gestão, possibilitando aferir ao final as
proposições elaboradas.
Para que as atividades descritas fossem operacionalizadas de acordo com o protocolo
planejado (Figura 14), horas de pesquisas e atuação foram necessárias a fim de construir este
estudo (Tabela 10).
Tabela 10 - Procedimentos de coleta de dados
Fonte: elaborado pelo autor.
Etapas Atividades Período Tempo % Tempo
Levantamento de
referências bibliográficas
Revisão sistemática e pesquisa
de materiais e obras relevantes
(referencial teórico e empírico)
Out/2018 a
Mai/2019 510 hs 83%
Levantamento de dados
empíricos
Análise de
dados/informações/relatórios e
observação participante
Mai a
Dez/2019
10 hs
18 documentos 2%
Reuniões (grupo focal) e
suporte a/de equipes de
colaboradores
11 hs
4 reuniões
17 membros
2%
Análise e conclusão Interação e implementação 73 hs 12%
Aferição das proposições 4 hs 1%
60
5.1 RESULTADO DO LEVANTAMENTO DOS DADOS EMPÍRICOS
Realizada a pesquisa de referências bibliográficas, os dados empíricos passaram a ser
examinados por meio de reuniões com o objetivo de levantar informações que subsidiassem os
passos seguintes (Figura 15) necessários para o alcance dos objetivos propostos, com uso do
roteiro de pesquisa desenvolvido (APÊNDICE E), ocorrendo em momentos e com equipes
distintas. Simultaneamente, o acesso aos dados/informações/relatórios e a observação da
organização hospitalar estudada permitiram elucidar e/ou detalhar pontos durante as reuniões
realizadas.
Participaram das reuniões membros da alta e média administração (Tabela 9), em
virtude da atuação intrínseca destes com a gestão da organização hospitalar estudada (Tabela
11). Destes, cinco colaboradores pertenciam ao Conselho Deliberativo, contribuindo com
experiências oriundas de outras atividades/ramos econômicos, uma vez que são empresários
que se dedicam à organização hospitalar estudada de forma voluntária. Os 12 demais
colaboradores envolvidos atuam de forma direta (contrato formal de trabalho) cada qual em
áreas distintas, porém interligadas, da gestão.
Tabela 11 - Dados empíricos levantados – A
Escopo Dado Instrumento de
coleta
Entrevistada C “...não entendo como estabelecer um objetivo para produção de
atendimento, já que não produzimos doentes..”
1ª reunião
(grupo focal)
Entrevistada E
“...sinto necessidade de maior compartilhamento de
informações. Não sei exatamente quais os resultados o hospital
atingiu e como possa melhorar...”
“...tenho dificuldade em fazer com que meus supervisores
adotem o BSC, pois não fui preparada para usar essa
ferramenta. Apenas, dei continuidade...”
3ª reunião
(grupo focal)
Entrevistada H
“...falta treinamento voltado para desenvolvimento das
lideranças...”
“...não adianta adotar ferramentas e processos para uma
gestão mais profissional, se não houver uma mudança de
cultura para que os líderes se engajem mais...”
1ª reunião
(grupo focal)
Entrevistada I
“...não percebo comprometimento de muitos líderes...”
“...quando cobramos algo para que uma determinada atividade
funcione corretamente, seu gerente não dá o devido suporte
para que essa cobrança seja efetiva...”
2ª reunião
(grupo focal)
Entrevistada M
“...sinto-me incapaz de cobrar dos nossos colaboradores que
atuem mais com o foco no resultado, se nosso paciente precisa
de fato de assistência e não temos como atender as duas
coisas...”
1ª reunião
(grupo focal)
61
Escopo Dado Instrumento de
coleta
Entrevistada Q
“...vejo que nossa equipe precisa ser preparada para agirem
como gestores. Eles chegam muito despreparados...”
“...precisamos pensar em como implementar algum tipo de
incentivo ou pagamento variável, pois somente assim teremos o
engajamento dos líderes...”
3ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado A
“...não temos como pensar em planejamento sem conhecimento
do que estamos fazendo, assim como, definir quais ações adotar
para melhorar nossos resultados, pois não sei qual resultado
esperado...”
3ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado B “...precisamos de meios para medir o que fazemos e seus
resultados para tomada de decisão...”
2ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado D “...precisamos ter mais tempo para atuar como gestores...”
“...precisamos gastar menos tempo com pequenos assuntos...”
4ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado F “...infelizmente percebo que a maioria está preocupado apenas
em executar a rotina do dia-a-dia. Trabalham bem e muito, mas
não com o pensamento em melhorar os resultados...”
2ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado G “...tenho dificuldades em fazer com que todos atuem para o
correto funcionamento dos setores/atividades, por vezes, por
falta de suporte...”
3ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado J
“...não conheço todos os objetivos, indicadores e metas...”
“...percebo que alguns líderes/setores estão mais preparados
que outros...”
2ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado K
“...precisamos que os gestores tenham mais tempo para
gestão...”
“...percebo que algumas atividades não são valorizadas, o que
prejudica o resultado final do hospital...”
2ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado L
“...precisamos avançar com a profissionalização da gestão do
hospital. Entendo que o hospital é complexo, mas precisamos
avançar no uso de objetivos, indicadores e metas...”
“...na minha empresa, já adotamos o uso de gestão por
indicadores. Acredito que no hospital contribuirá para nos
auxiliar a fazer uma gestão em busca de melhores resultados...”
2ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado N “...temos bons exemplos de líderes/setores que atuam com uma
gestão profissional, precisamos replicar para os demais...”
1ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado O
“...temos ferramentas no hospital que permitem uma gestão
profissional, mas nossos líderes precisam usar...”
“...nossa rotatividade faz com que o conhecimento seja
perdido...”
4ª reunião
(grupo focal)
Entrevistado P
“...as equipes estão sobrecarregadas e não tenho tempo e nem
como cobrá-los para que acompanhem ou façam uma gestão
como estamos discutindo aqui...”
“...preciso que eles foquem no paciente...”
3ª reunião
(grupo focal)
Fonte: elaborado pelo autor.
Como a organização hospitalar estudada possui duas unidades hospitalares em cidades
distintas, inicialmente foi necessário compreender como a gestão era realizada, sendo
62
observado que as atividades relacionadas à alta administração encontravam-se centralizadas
na unidade matriz, e as atividades de média administração estavam definidas em cada
unidade, dadas as suas características operacionais. Foi possível identificar ainda que cada
unidade possuía ramificações de suas atividades em cidades vizinhas, a fim de realizar
primeiro atendimento (triagem) e facilitar o acesso dos pacientes às suas unidades.
Dadas as características de atuação da gestão e da operacionalização da organização
hospitalar estudada, quatro reuniões foram realizadas com o propósito de elencar os pontos
necessários em atenção aos objetivos específicos (a), (b) e (c): 1ª – com todos os membros; 2ª
– apenas com os membros da alta administração (5 colaboradores); 3ª e 4ª – apenas com os
membros da média administração de cada unidade e os membros staff que atuam em
atividades que abrangem ambas as unidades.
No decorrer da 1ª reunião, os membros da média administração relataram que suas
gestões baseiam-se em alguns objetivos e indicadores, já que, para defini-los em sua
totalidade, esbarram no seguinte paradigma: uma vez que a missão é assistência aos pacientes,
entendem não ser possível utilizar metas para os atendimentos, pois dependem dos pacientes
acometerem-se de doenças para então procurar os serviços oferecidos, diferentemente de
outras atividades/ramos econômicos onde as organizações desenvolvem meios e estimulam
suas equipes para geração de mais produção/vendas.
Tal colocação/dificuldade foi questionada pelos membros da alta administração, já que
custos e investimentos necessários para funcionamento de ambas as unidades necessitam de
planejamento, o qual somente pode ser realizado frente à previsão de entradas de recursos, os
quais advêm dos atendimentos aos pacientes, sendo necessário encontrar meios para definir os
objetivos a serem alcançados em cada setor e seus respectivos indicadores para que a gestão
atue de forma mais objetiva.
A partir do relato de ambas as esferas da administração (alta e média – Tabela 11),
apontamentos foram realizados orbitando sobre essa dificuldade (principais: carência de
profissionalização de gestão das lideranças que atuam na organização, falta padronização das
ferramentas a serem utilizadas para gestão dos objetivos, ausência de conhecimento das
lideranças para atuarem sob uma gestão com foco em objetivos e indicadores, ausência de
comunicação de informações e resultados das unidades) evidenciando a carência de uma
única forma de gestão e monitoramento das atividades.
Ao longo da 2ª reunião realizada apenas com os membros da alta administração
(Tabela 11), estes apresentaram experiências de suas gestões em suas atividades extra-
hospitalar, visto que todos possuem empresas de outras atividades/ramos econômicos em que
63
relatam que a definição dos objetivos e indicadores é mais fácil e a definição da gestão é
menos complexa. Relatam compreender que não há outra organização tão complexa quanto as
hospitalares e que as dificuldades apresentadas na 1ª reunião precisam ser ultrapassadas em
busca de uma atuação estratégica para alcance de resultados melhores frente aos déficits
constantes das unidades, mas que não podem deixar de vislumbrar meios para ofertar
melhores serviços e em maior quantidade frente à demanda. Relatam ainda que a ausência de
uma gestão padronizada com objetivos e indicadores bem definidos dificulta suas atuações e
possibilidades de contribuírem com suas experiências extra-hospitalar, ficando limitados ou
subutilizados.
Os membros participantes das 3º e 4ª reuniões [Tabela 11, classificada em ordem
alfabética pela identificação do entrevistado(a)], apresentaram apontamentos/dificuldades
semelhantes, relatando que possuem dificuldades para atuarem de forma mais estratégica, pois
diariamente acabam dedicando-se às questões operacionais (ou apagando incêndio).
Relataram ainda que possuem dificuldades para desenvolver e adotar uma ferramenta para
definição e gestão por meio de objetivos e indicadores, dificuldade semelhante identificada
por seus liderados que se encontram em cargos de liderança. Eles deixaram claro que carecem
de treinamento a respeito, bem como de suporte para que possam contribuir de forma
estratégica com os resultados da organização hospitalar estudada, necessitando que um
trabalho de base seja realizado para que todos possam estar habilitados a atender às
necessidades da organização e expectativas da alta administração.
Para evidenciar se as dificuldades relatadas encontravam paridade com a experiência
de seus liderados, setores de ambas unidades foram visitados pelo autor e lideranças destas
unidades foram abordadas, os quais relataram (Tabela 12) possuírem dificuldades similar às
relatadas pelos membros que participaram das reuniões.
64
Tabela 12 - Dados empíricos levantados – B
Equipes A, B e C
– Unid. 1
“...não temos conhecimento dos resultados que são esperados
de nós...”
“...já ouvi falar do BSC, mas desconheço seu funcionamento no
meu setor...”
Observação
Equipes D, E, F e
G – Unid. 2
“...não temos o suporte necessário dos nossos líderes para fazer
uma gestão mais adequada...”
“...temos uma rotatividade que nos desanima avançar com
implantações novas...”
“...conheço alguns indicadores que são discutidos com a nossa
equipe, mas vejo que faltam outras informações que poderiam
ser compartilhadas...”
Observação
Fonte: elaborado pelo autor.
No decorrer das reuniões, foi possível evidenciar um aspecto adotado pela gestão até
meados de 2013, segundo os entrevistados, que a caracterizou: gestão centralizada e com
pouco acesso/apresentação de informações/resultados. Tal fato advém do temor que pessoas
não ligadas à gestão ou à organização hospitalar estudada se servissem de
informações/resultados para fins alheios à missão, ou ainda que ingerências pudessem ocorrer.
A partir de 2013, uma reformulação passou a ser adotada pela gestão com vistas à
profissionalização, culminando em mudanças que ainda precisam ser consolidadas, já que
estas passam pela mudança de cultura, pelo que pôde ser identificado durante as reuniões e
observado nas unidades visitadas.
Os documentos apresentados (Tabela 13) corroboraram com os apontamentos
realizados. A organização hospitalar estudada possui em alguns setores (ex: recepções, alas,
centro cirúrgico, controle de infecção, farmácia, hotelaria, nutrição, unidade de terapia
intensiva e outros) evidências de padronização formal de atividades, objetivos, indicadores e
ferramentas utilizadas para gestão, enquanto alguns setores atuam ainda de forma mais
pragmática (ex: auditoria, controladoria, contabilidade, marketing, tecnologia da informações,
outros).
Tabela 13 - Dados empíricos levantados – C
Escopo Dado Instrumento de
coleta
Organograma Apresenta adequadamente a relação entre as equipes, unidades e
alta administração. Documento
Fluxogramas,
Manuais,
Protocolos
Apresenta formalização de inúmeras atividades e rotinas, mas
não são utilizados como ferramenta para melhorar a gestão dos
setores, apenas para documentação.
Documentos
Unidades
Estratégicas Cada unidade possui um macroprocesso com as atividades
consideradas estratégicas, elaborados de forma empírica. Documento
65
Escopo Dado Instrumento de
coleta
Objetivos,
indicadores e
metas
A organização hospitalar possui BSC como ferramentas para
monitoramento de objetivos, metas, indicadores, planos de
ações, mas não é utilizada por todos os setores.
Documentos e
observação
Ferramentas
A organização hospitalar possui dois softwares (Gestão
Hospitalar - ERP e Gestão de Indicadores). O primeiro utilizado
exclusivamente para desenvolvimento das rotinas e o segundo,
ainda em fase de implantação com capacidade para atuar como
BI e BAM).
Documentos e
observação
Plano Diretor A organização hospitalar dispõe de um plano, entretanto, não é
de longo prazo. Documento
Estatuto
A organização hospitalar dispõe de estatuto (similar a um
contrato social) com as regras quanto à gestão legal, mas não
especifica como esta deve ser gerida por meio de objetivos,
indicadores e metas.
Documento
Políticas Existem políticas definidas para Fornecedores, Gestão de
Pessoas, Segurança do Paciente entre outras, mas carecem de
integração com os objetivos, indicadores e metas.
Documentos
Fonte: elaborado pelo autor.
Macroprocessos com definição de setores estratégicos, gerências e de apoio de cada
unidade foram apresentados, desenvolvidos de forma empírica, segundo os membros que os
elaboraram, sem o uso de ferramenta/técnica que os validassem. O uso do BSC para
monitoramento de objetivos e metas também foi identificado, mas com adesão parcial por
parte dos líderes, já que estes apresentaram ausência de conhecimentos para sua efetiva
aplicação.
Outros documentos que legitimavam a gestão adotada foram apresentados (estatuto,
políticas, plano diretor entre outros), porém, não são de conhecimento de todos os líderes e
carecem de plena integração com objetivos, indicadores e metas.
5.2 TIPO DE INTERVENÇÃO E MECANISMOS ADOTADOS
Por meio de acesso e análise de dados/informações/relatórios, observação, reuniões
(grupo focal) e suporte a/de equipes de colaboradores de áreas específicas demandadas da
organização hospitalar estudada, foi possível levantar elementos necessários para o
cumprimento dos objetivos propostos por este estudo.
Para melhor compreensão dos passos para o alcance das contribuições da adoção do
BAM, foi necessário que os passos apresentados na Figura 15 fossem aplicados, os quais
passam a compor um modelo a ser adotado atendendo ao objetivo geral, permitindo a partir
66
do macro detalhar o micro, possibilitando ao final que informações adequadas – indicadores –
sejam fornecidas em tempo real para tomada de decisão.
Figura 15 – Modelo (passo a passo) para adoção do BAM
Caracterização da Organização Hospitalar
Adoção do BAM com uso de dashboards
Ferramentas e técnicas para definição dos setores:
estratégicos, gerenciais e apoio
Desenvolvimento de indicadores
Seleção de softwares
disponíveis
Escolha do software a
ser utilizado
Desenvolvimento dos indicadores
para gestão das UENs, UECs, UGCs
e USCs
Seleção dos principais
indicadores-chave
Definição do Mapa dos Objetivos
Estratégicos (corporativos) com uso
do Balanced Scorecard
Definição dos objetivos de cada
unidade ou setor em atenção aos
objetivos corporativos
Levantamento das
características da organização
Levantamento das
oportunidades de melhorias
Aplicação da Matriz de Definição
das UENs, UECs, UGCs e USCsDesenvolvimento do Macroprocesso
Desenvolvimento dos
dashboards
1
2
3
4
Fonte: elaborado pelo autor.
Os passos descritos na Figura 15 foram adotados e aplicados de forma similar a uma
consultoria/assessoria pelo autor deste estudo – mas que na prática poderá/deverá ser por
profissionais de staff especializados ou gestores mais proficientes – em conjunto com
colaboradores da alta e média administração da organização hospitalar objeto da interação e
implementação, empregando os esforços necessários frente aos apontamentos
realizados/levantados (Tabela 11, Tabela 12 e Tabela 13) para o alcance dos objetivos
propostos, visto que, como já mencionado, estão em consonância com as lacunas apresentadas
nos 62 estudos pesquisados/examinados no decurso deste estudo, permitindo que a teoria
necessária seja disseminada para a aplicação prática.
67
A caracterização e definição dos setores da organização hospitalar objeto do estudo
iniciaram pela identificação da estrutura organizacional via organogramas e setores via
macroprocesso. Eles permitiriam que a matriz definida na Tabela 4 fosse aplicada para cada
unidade da organização hospitalar estudada – Unidade Matriz (Tabela 14) e Unidade Filial (
68
Tabela 15) – já que esta possui duas unidades em operação.
Tabela 14 - Matriz de definição de Unidades – Unidade Hospitalar MATRIZ
MATRIZ DE DEFINIÇÃO DE UNIDADES - Unid. MATRIZ
UNIDADES/SETORES
1
UEN
2
UEC 3 Alto Impacto l 2 Médio Impacto
1 Baixo impacto Total de
pontos 3
UGC
4
USC
Impacto na
SUSTENTA-
BILIDADE
Impacto na
ASSISTÊN-CIA
AO PACIENTE
Impacto no
CLIENTE
INTERNO
Alinhamento ao
NEGÓCIO /
MISSÃO
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade A 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade B 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade C 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade A 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade B 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade C 1 - UEN 3 3 3 3 12
Centro Cirúrgico 1 - UEN 3 3 3 3 12
Serviço - Setor A 1 - UEN 3 3 3 3 12
Serviço - Setor B 1 - UEN 3 3 3 3 12
Serviço - Setor C 1 - UEN 3 3 3 3 12
UTI A 1 - UEN 3 3 3 3 12
UTI B 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ala B 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala C 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala D 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala E 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala F 1 - UEN 3 3 2 3 11
Serviço - Setor D 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala A 1 - UEN 2 3 2 3 10
Centro de Pesquisa Clínica 2 - UEC 3 2 2 3 10
Farmácia/CAF 2 - UEC 2 3 3 2 10
Setor A 2 - UEC 3 3 1 3 10
SND ( Nutrição) 2 - UEC 2 3 3 2 10
Laboratório de Análises Clínica e de Anátomo
Patológico 2 - UEC 2 3 3 1 9
Pronto Atendimento 2 - UEC 1 3 3 2 9
Serviço de Diagnóstico por Imagem 2 - UEC 2 3 2 2 9
Setor B 2 - UEC 3 2 1 2 8
Setor C 2 - UEC 3 2 1 2 8
Qualidade 3 - UGC 2 3 3 3 11
SCIH 3 - UGC 2 3 3 3 11
Compras/Suprimentos 3 - UGC 3 2 3 1 9
Direção/Gestão 3 - UGC 2 2 3 2 9
Direção Médica/Técnica 3 - UGC 2 3 2 2 9
Recursos Humanos 3 - UGC 1 3 3 2 9
Marketing 3 - UGC 1 2 3 2 8
Assessoria Adm/ Jurídica 3 - UGC 2 2 1 2 7
Finanças (Controladoria, Contabilidade, Financeiro) 3 - UGC 2 1 2 2 7
CME 4 - USC 2 3 3 2 10
69
MATRIZ DE DEFINIÇÃO DE UNIDADES - Unid. MATRIZ
UNIDADES/SETORES
1
UEN
2
UEC 3 Alto Impacto l 2 Médio Impacto
1 Baixo impacto Total de
pontos 3
UGC
4
USC
Impacto na
SUSTENTA-
BILIDADE
Impacto na
ASSISTÊN-CIA
AO PACIENTE
Impacto no
CLIENTE
INTERNO
Alinhamento ao
NEGÓCIO /
MISSÃO
Educação Permanente 4 - USC 1 3 3 3 10
Engenharia Clínica 4 - USC 2 3 3 2 10
Núcleo de Segurança ao Paciente 4 - USC 1 3 3 2 9
Serv. Social 4 - USC 1 3 2 3 9
Tecnologia da Informação 4 - USC 1 3 3 2 9
Serv. Fisioterapia 4 - USC 1 3 2 2 8
Serv. Fonoaudiologia 4 - USC 1 3 2 2 8
Serv. Odontologia 4 - USC 1 3 2 2 8
Serv. Proc. de Roupas 4 - USC 1 3 3 1 8
Serv. Psicologia 4 - USC 1 3 2 2 8
Casa de Apoio 4 - USC 2 2 2 1 7
Central de Autorizações/Guias 4 - USC 2 2 2 1 7
CIHDOTT 4 - USC 1 2 2 2 7
Gestão de Leitos 4 - USC 2 2 2 1 7
Higiene e Limpeza 4 - USC 1 3 2 1 7
Manutenção Geral 4 - USC 1 2 3 1 7
Psicologia Organizacional 4 - USC 1 2 3 1 7
Serviço A 4 - USC 1 2 2 2 7
Auditoria de Contas Médicas 4 - USC 2 1 2 1 6
Faturamento 4 - USC 3 1 1 1 6
SAME 4 - USC 1 2 2 1 6
Serviço B 4 - USC 2 1 1 2 6
SESMT 4 - USC 1 2 2 1 6
Almoxarifado 4 - USC 1 1 2 1 5
Frota 4 - USC 1 2 1 1 5
Ouvidoria 4 - USC 1 2 1 1 5
Patrimônio 4 - USC 1 2 1 1 5
RHC 4 - USC 1 2 1 1 5
Casa Motorista/Repouso Paciente 4 - USC 1 1 1 1 4
Tesouraria 4 - USC 1 1 1 1 4
Vigilância Patrimonial 4 - USC 1 1 1 1 4
Fonte: elaborado pelo autor.
70
Tabela 15 - Matriz de definição de Unidades – Unidade Hospitalar FILIAL
MATRIZ DE DEFINIÇÃO DE UNIDADES - Unid. FILIAL
UNIDADES/SETORES
1
UEN
2
UEC 3 Alto Impacto l 2 Médio Impacto
1 Baixo impacto Total de
pontos 3
UGC
4
USC
Impacto na
SUSTENTA-
BILIDADE
Impacto na
ASSISTÊN-CIA
AO PACIENTE
Impacto no
CLIENTE
INTERNO
Alinhamento ao
NEGÓCIO /
MISSÃO
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade A 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade B 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade C 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade D 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade E 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade F 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade G 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade H 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade I 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade J 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade K 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade L 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade M 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas Privado - Especialidade N 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade A 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade B 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade C 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade D 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade E 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade F 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade G 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade H 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade I 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade J 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade K 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade L 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade M 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ambulatório Consultas SUS - Especialidade N 1 - UEN 3 3 3 3 12
Centro Cirúrgico 1 - UEN 3 3 3 3 12
Serviço de Diagnóstico por Imagem 1 - UEN 3 3 3 3 12
Serviço de Setor A 1 - UEN 3 3 3 3 12
Serviço de Setor B 1 - UEN 3 3 3 3 12
Serviço de Setor C 1 - UEN 3 3 3 3 12
Serviço de Setor D 1 - UEN 3 3 3 3 12
UTI A 1 - UEN 3 3 3 3 12
UTI B 1 - UEN 3 3 3 3 12
Ala A 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala B 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala C 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala D 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala E 1 - UEN 3 3 2 3 11
71
MATRIZ DE DEFINIÇÃO DE UNIDADES - Unid. FILIAL
UNIDADES/SETORES
1
UEN
2
UEC 3 Alto Impacto l 2 Médio Impacto
1 Baixo impacto Total de
pontos 3
UGC
4
USC
Impacto na
SUSTENTA-
BILIDADE
Impacto na
ASSISTÊN-CIA
AO PACIENTE
Impacto no
CLIENTE
INTERNO
Alinhamento ao
NEGÓCIO /
MISSÃO
Ala F 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala G 1 - UEN 3 3 2 3 11
Ala H 1 - UEN 3 3 2 3 11
Farmácia/CAF 2 - UEC 2 3 3 2 10
Setor A 2 - UEC 3 3 1 3 10
SND ( Nutrição) 2 - UEC 2 3 3 2 10
Laboratório de Análises Clínica e de Anátomo
Patológico 2 - UEC 2 3 3 1 9
Pronto Atendimento 2 - UEC 1 3 3 2 9
Serviço de Diagnóstico por Imagem 2 - UEC 2 3 2 2 9
Setor B 2 - UEC 3 2 1 2 8
Setor C 2 - UEC 3 2 1 2 8
Qualidade 3 - UGC 2 3 3 3 11
SCIH 3 - UGC 2 3 3 3 11
Compras/Suprimentos 3 - UGC 3 2 3 1 9
Direção/Gestão 3 - UGC 2 2 3 2 9
Direção Médica/Técnica 3 - UGC 2 3 2 2 9
Recursos Humanos 3 - UGC 1 3 3 2 9
Marketing 3 - UGC 1 2 3 2 8
Assessoria Adm/ Jurídica 3 - UGC 2 2 1 2 7
Finanças (Controladoria, Contabilidade, Financeiro) 3 - UGC 2 1 2 2 7
CME 4 - USC 2 3 3 2 10
Educação Permanente 4 - USC 1 3 3 3 10
Engenharia Clínica 4 - USC 2 3 3 2 10
Núcleo de Segurança ao Paciente 4 - USC 1 3 3 2 9
Serv. Social 4 - USC 1 3 2 3 9
Tecnologia da Informação 4 - USC 1 3 3 2 9
Serv. Fisioterapia 4 - USC 1 3 2 2 8
Serv. Fonoaudiologia 4 - USC 1 3 2 2 8
Serv. Odontologia 4 - USC 1 3 2 2 8
Serv. Proc. de Roupas 4 - USC 1 3 3 1 8
Serv. Psicologia 4 - USC 1 3 2 2 8
Casa de Apoio 4 - USC 2 2 2 1 7
Central de Autorizações/Guias 4 - USC 2 2 2 1 7
CIHDOTT 4 - USC 1 2 2 2 7
Gestão de Leitos 4 - USC 2 2 2 1 7
Higiene e Limpeza 4 - USC 1 3 2 1 7
Manutenção Geral 4 - USC 1 2 3 1 7
Psicologia Organizacional 4 - USC 1 2 3 1 7
Serviço A 4 - USC 1 2 2 2 7
Auditoria de Contas Médicas 4 - USC 2 1 2 1 6
Faturamento 4 - USC 3 1 1 1 6
SAME 4 - USC 1 2 2 1 6
72
MATRIZ DE DEFINIÇÃO DE UNIDADES - Unid. FILIAL
UNIDADES/SETORES
1
UEN
2
UEC 3 Alto Impacto l 2 Médio Impacto
1 Baixo impacto Total de
pontos 3
UGC
4
USC
Impacto na
SUSTENTA-
BILIDADE
Impacto na
ASSISTÊN-CIA
AO PACIENTE
Impacto no
CLIENTE
INTERNO
Alinhamento ao
NEGÓCIO /
MISSÃO
Serviço B 4 - USC 2 1 1 2 6
SESMT 4 - USC 1 2 2 1 6
Almoxarifado 4 - USC 1 1 2 1 5
Frota 4 - USC 1 2 1 1 5
Ouvidoria 4 - USC 1 2 1 1 5
Patrimônio 4 - USC 1 2 1 1 5
RHC 4 - USC 1 2 1 1 5
Casa Motorista/Repouso Paciente 4 - USC 1 1 1 1 4
Tesouraria 4 - USC 1 1 1 1 4
Vigilância Patrimonial 4 - USC 1 1 1 1 4
Fonte: elaborado pelo autor.
Com as unidades definidas – UEN, UEC, UGC e USC – para cada Unidade Hospitalar
(matriz e filial), os macroprocessos da organização hospitalar estudada foram revistos de
acordo com o apresentado nas Figura 3 e Figura 4, possibilitando definir adequadamente os
setores considerados estratégicos, de governança e serviços (Figura 16).
73
Figura 16 - Macroprocesso da Organização Hospitalar estudada
E
N
T
R
A
D
A
S
UNIDADES ESTRATÉGICAS DE NEGÓCIOS
S
A
Í
D
A
S
Serviço de Setor D
Alas A, B, C, D, E, F,
G e H
Serviço de Setor C
Ambulatório Privado:Especialidades
A, B, C, D, E, F, G, H,
I, J, K, L, M e N
Ambulatório SUS:Especialidades
A, B, C, D, E, F, G, H,
I, J, K, L, M e N
Centro Cirúrgico Centro de Pesquisa
Serviço de Setor B
UTI A e B
Serviço de Diagnóstico
por ImagemServiço de Setor A
Suprimentos /
Compras
Finanças
(Controladoria,
Contabilidade,
Financeiro)
Assessoria
Administrativa /
Jurídico
MarketingSCIH Gestão de Pessoas
UNIDADES DE GOVERNANÇA COMPARTILHADAS
QualidadeDireção / Gestão
MACROPROCESSOComplexo Hospitalar
Diretorias Médicas
UNIDADES DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS
Farmácias e
CAF
Laboratórios
Anál. Clínica e
Anat. Patológica
SND (Nutrição)
Setor A Setor B Setor C
Pronto
Atendimento /
Socorro
UNIDADES ESTRATÉGICAS
COMPARTILHADAS
Central de
AutorizaçõesAlmoxarifado
Educação
Permanente
Manutenção
Geral
Gestão de
LeitosNSP
FaturamentoEngenharia
ClínicaCME
SAMEHigiene e
Limpeza
TI
Auditoria de
Contas
Médicas
Casa de
Apoio
Casa
Motorista /
Repouso
Paciente
Frota
Serviço A Serviço B Ouvidoria PatrimônioPsicologia
Organizac.RHC
Serviço de
Fisioterapia
Serviço de
Fonoaud.
Serviço de
Odontologia
Serviço de
Proc. de
Roupas
Serviço de
PsicologiaServiço Social SESMT Tesouraria
Vigilância
Patrimonial
CIHDOTT
E
N
T
R
A
D
A
S
UNIDADES ESTRATÉGICAS DE NEGÓCIOS
Serviço Setor A
Centro CirurgicoAlas
A, B, C, D, E e F
Ambulatório Consultas
Privado – Especialidades
A, B e C
Serviço de Setor C Serviço de Setor D Serviço de Setor B UTI A e B
S
A
Í
D
A
S
Centro de Pesquisa
Ambulatório Consultas
SUS – Especialidades
A, B e C
FIL
IAL
Serviço de
Diagnóstico por
Imagem *
*M
AT
RIZ
Logo
Fonte: elaborado pelo autor.
A correta definição do macroprocesso (Figura 16) permitiu que os envolvidos no
estudo definissem com maior clareza e objetividade quais indicadores deveriam ser utilizados
para monitoramento, análise e intervenções, em consonância com o mapa de objetivos
estratégicos (Figura 17) e demais mapas de cada unidade/setor, os quais passaram por uma
reanálise, visto a adoção destes para os próximos anos de atividade da organização hospitalar
estudada. Oportuno destacar que esta já possuía diversos indicadores para gestão por
unidades/setores/atividades, no entanto, com oportunidades de melhorias quanto seleção
estratégica de quais manter e definir/incorporar com o uso de ferramentas – softwares –
adequadas de BAM.
74
Figura 17 - Mapa de Objetivos Estratégicos da Organização Hospitalar estudada
SUSTENTABILIDADE
(FINANCEIRO)
Para o Hospital te r sucesso
em sua Missão e gerar valor
para os Stakeholders, em quais
objetivos deverá focar?
CLIENTES
Como o Hospital se tornará o
melhor fornecedor de serviços
para seus Clientes?
PROCESSOS
INTERNOS
Quais são os processos de
negócios estratégicos, os
quais o Hospital deverá se
superar para satisfazer os
Clientes e demais
Stakeholders?
APRENDIZADO E
CRESCIMENTO
(PESSOAS)
Como o Hospital sustentará
sua habilidade de mudar e
crescer continuamente para
alcançar sua Visão?
CRESCIMENTO PRODUTIVIDADE
RELACIONAMENO DE LONGO PRAZO
FORTALECIMENTO DA MARCA PORTIFÓLIO DE ATENDIMENTO
GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM
STAKEHOLDERSGESTÃO DA INOVAÇÃO
MISSÃO: Oferecer atendimento médico-hospitalar de qualidade, de forma humanizada e segura,
promovendo a geração de conhecimento por meio do Estudo e da Pesquisa.
MAPA ESTRATÉGICO COMPLEXO HOSPITALAR 2019–2021
VISÃO: Ser reconhecido pela qualidade no tratamento do A , B e C , investindo na prevenção, diagnóstico, estudos, pesquisas e empregando recursos
terapêuticos avançados para obtenção de melhores índices de cura e qualidade de vida.
Disponibilizar
informações necessárias para
conceber / desenvolver
tarefas, processos e
negócios
Estimular o
bom Clima
Orgnizacional e o
Trabalho em
Equipe
Formar e reter
Talentos
Garantir a
capacitação constante
para formação e
reciclagem dos
Colaboradores
Desenvolver
e aprimorar
competências dos
Líderes para
Gestão
Formar Sucessores
potenciais para
posições-chave
Conceber,
implementar e
manter as táticas,
tarefas e
processos
Garantir
padrão de
atendimento
Assegurar o
alinhamento das
necessidades
operacionais com o
crescimento do
Hospital
Fidelizar Clientes
(Médicos, Pacientes
e Compradores de
Serviços (Governo e
OPS))
Prospectar
Clientes (Médicos,
Pacientes e Compradores
de Serviços (Governo e
OPS))
GESTÃO DO MODELO
Disponibilizar
funcionamento
adequado dos
Produtos e Serviços
oferecidos
Conceber / manter a
estrutura e recursos
em constante
evolução
Monitorar
continuamente os
Principais Concorrentes e
Mercado para tomada
de ações preventivas
Atendimento
personalizado aos
Médicos para
fortalecer a relação
com Hospital
Antendimento
personalizado junto
aos Clientes
(pacientes), para
prestação de serviços
humanizados
Atendimento
personalizado junto
as OPS para
fortalecer a relação
com o Hospital
Fazer com que o
Cliente lembre do
Hospital qdo. necessitar
atendimentos oncológicos
e demais especialidades
Fortalecer
como marca que se traduz
em Qualidade a prestação de
serviço Oferecidos, por
meio de Certificado de
Qualidade
Centro de
atendimento completo
na especialidade
ofertadas, rapidez,
segurança e
confiabilidade
Centro
especializado
nas
especialidades
atendidas
Preços
compatíveis
com Serviços
oferecidos
Rentabilizar a
base atual de
serviços
Ampliar o número
de Operadoras de
Plano de Saúde
(OPS)
Ampliar a
captação de
recursos do
Governo, etc
Gerar / Prospectar
Novos Negócios /
Atendimentos
Maximizar o uso
da capacidade
instalada
Racionalizar
as despesas
Gerar / maximizar
a rentabilidade dos
atendimentos
realizados
Obter / maximizar a
geração de Valor ao
Hospital para atender a
Missão / Visão
Relacionamento
personalizado junto
aos Órgãos do
Governo e seus
Participantes
Prestar Contas
dos serviços oferecidos
e recursos captados à
Sociedade e demais
Stakeholders
Integrar o
atendimento prestado
pelos órgãos de apoio aos
serviços prestados pelo
Hospital :
- Serviço A
- Serviço B
- Serviço C
GESTÃO DOS
ÓRGÃOS DE
APOIO
Prospectar / fidelizar
novos Contribuintes /
Doadores / Parceiros,
periódicos
e avulsos
Maximizar os
resultados do
Telemarketing /
Captação de
Recursos
Conceber, implementar,
manter, fortalecer Área
Científica (Residência(s)
Médica(s), Congresso(s),
Curso(s), etc)
Integrar o conhecimento e
treinamento dos Médicos
Residentes aos serviços
prestados pelo Hospital,
otimizando o atendimento
aos Clientes (pacientes)
GESTÃO DA
RESIDÊNCIA
MÉDICA
Otimizar
operação da
estrutura com
suporte da TI
FIDUCIÁRIA
Quais são as ações para
ampliação da base de
contribuintes/doadores/
parceiros? Como cuidaremos
dos contribuintes/doadores/
parceiros?
RELACIONAMENTO
Fomentar e preparar
mão-de-obra para
ampliação das bases e
projetos de captação de
recursos
Logo
Fonte: elaborado pelo autor.
75
A revisão/definição dos indicadores que poderiam ser utilizados para monitoramento
dos objetivos corporativos estabelecidos (Figura 17) e demais objetivos de cada unidade/setor
desenvolvidos em conjunto com os membros da alta e média administração totalizaram 301
indicadores (APÊNDICE G), estratificando-se alguns por especialidade, profissional, fonte
pagadora, entre outras características, ampliando o número final de indicadores. Ainda que o
APÊNDICE G apresente o detalhamento dos indicadores, inclusive com as fórmulas
indispensáveis para que os mesmos fossem calculados, aqueles cujo objetivo seria apresentar
os resultados econômicos/financeiros das UENs, UECs, UGCs, USCs e/ou especialidades,
fontes contratante/pagadora, médicos, procedimentos e serviços, cálculos mais complexos
foram exigidos (APÊNDICE H), necessitando que colaboradores especializados fossem
envolvidos.
Não obstante os membros da alta e média administração terem participado da
revisão/definição dos indicadores (APÊNDICE G) com suporte de colaboradores
especializados de unidades/setores/atividades, sete destes que atuam diretamente com a
tomada de decisões, na sequência, foram consultados para elegerem os principais indicadores
– 57 indicadores foram selecionados – que passaram compor a Tabela 16 organizados de
acordo com suas respectivas perspectivas do Mapa de Objetivos Estratégicos (Figura 17),
embora todos os indicadores viriam compor os dashboards que seriam desenvolvidos para
adoção do BAM, necessários para gestão das diversas unidades estratégicas, de governança e
serviços (Figura 16).
Tabela 16 - Indicadores definidos para a Organização Hospitalar estudada
Perspectiva Atividade/Setor Indicador Propósito
Sustentabilidade
Almoxarifado Movimentação (valores) desperdícios,
quebras e vencidos
Avaliar e atuar junto à operação do
setor para evitar desperdícios
Almoxarifado Movimentação (valores) dos estoques
(entradas, saídas, perdas, etc.) Monitorar gestão dos estoques
Contabilidade Capital de giro Acompanhar resultados
econômicos/financeiros
Controladoria Capacidade ociosa (por setor) Monitorar capacidade produtiva
ociosa
Controladoria Capacidade operacional (por setor) Monitorar capacidade produtiva em
uso
Controladoria Capacidade planejada (por setor) Monitorar capacidade produtiva
total
Controladoria Custos por setor / atividade (diárias,
taxas, atendimentos etc.)
Avaliar gestão orçamentária em
busca de melhores resultados
econômicos/financeiros
Controladoria Margem operacional Avaliar resultado (superávit ou
déficit)
Controladoria Resultado por Unidade de Negócio Acompanhar resultado
econômico/financeiro de cada UEN
Controladoria
Resultado superávit / déficit (geral,
sem investimentos, apenas receitas
operacionais e sem investimentos)
Acompanhar resultado
econômico/financeiro
76
Perspectiva Atividade/Setor Indicador Propósito
Controladoria Valores gastos / pagos (total, por
grupo/tipo)
Monitorar valores relacionados a
custos/despesas fixas e variáveis
Controladoria Valores recebidos (total, SUS, OPS,
Particular)
Monitorar valores recebidos pelos
atendimentos realizados
Farmácia / CAF Movimentação (valores) desperdícios,
quebras e vencidos
Avaliar e atuar junto à operação do
setor para evitar desperdícios
Farmácia / CAF Movimentação (valores) dos estoques
(entradas, saídas, perdas, etc.) Monitorar gestão dos estoques
Gestão de Leitos Índice de renovação (Rotatividade dos
leitos) Geral
Acompanhar tempo de renovação
para gestão dos leitos
Gestão de Leitos Nº de internações geral Acompanhar volume de
atendimento para gestão dos leitos
Gestão de Leitos Taxa de ocupação hospitalar
Institucional
Acompanhar taxa de ocupação para
gestão da estrutura
Rec. de Glosas Taxa de Glosas Geral Monitorar perdas financeiras em
relação às cobranças realizadas
Serv. “A” Nº de “A” realizados Monitorar eficiência e eficácia do
serviço
Serv. “B” Nº de “B” realizados Monitorar eficiência e eficácia do
serviço
SND Movimentação (valores) desperdícios,
quebras e vencidos
Avaliar e atuar junto a operação do
setor para evitar desperdícios
SND Movimentação (valores) dos estoques
(entradas, saídas, perdas, etc.) Monitorar gestão dos estoques
Fiduciária
Capit. de recursos
(proj. corporativo e
governamental)
Nº / volume de recursos captados por
projeto (específico, cofrinhos, NF PR,
outros)
Monitorar recursos captados em
busca de resultados
econômicos/financeiros melhores
Capit. de recursos
(telemarketing)
Volume de recursos captados (por
região)
Avaliar valor das captações por
região
Cliente Ouvidoria
Taxa de satisfação geral do cliente Monitorar imagem, eficiência e
eficácia dos serviços
Processo
CCIH
Taxa de densidade de incidência de
infecção de corrente sanguínea
associada a cateter venoso central
(CVC) na UTI “B”
Monitorar a taxa de infecções de
corrente sanguínea em pacientes
que utilizam cateter venoso central
CCIH
Taxa de densidade de incidência de
infecção de corrente sanguínea
associada a cateter venoso central
(CVC) na UTI “A”
Monitorar a taxa de infecções de
corrente sanguínea em pacientes
que utilizam cateter venoso central
CCIH
Taxa de infecção de pneumonia
associada à ventilação hospitalar em
UTI “B”
Monitorar a taxa pneumonia em
pacientes que fazem uso de
ventilação mecânica
CCIH
Taxa de infecção de pneumonia
associada à ventilação hospitalar em
UTI “A”
Monitorar a taxa pneumonia em
pacientes que fazem uso de
ventilação mecânica
CCIH Taxa de infecção do trato urinário
associada à sondagem vesical
Monitorar a taxa de infecção do
trato urinário associada à sondagem
vesical
CCIH Taxa de Infecção Hospitalar
Monitorar a taxa de infecções
desenvolvidas no ambiente
hospitalar
NSP Incidência de erro de medicação Monitorar a incidência de erro de
medicação
NSP Incidência de úlcera por pressão do
paciente
Monitorar a incidência de úlcera
por pressão do paciente
NSP Taxa de erros na administração de
medicação
Monitorar a taxa de erros na
administração de medicação
NSP Nº de óbitos institucional Monitorar o nº de óbitos
institucional
NSP Taxa mortalidade institucional Monitorar a taxa de mortalidade
institucional
Pronto Atend./Socorro Nº de atendimentos realizados
Acompanhar volume de
atendimento versus eficiência do
funcionamento
77
Perspectiva Atividade/Setor Indicador Propósito
Serv. Diagnóstico por
Imagem
Nº de atendimentos realizados (por
tipo, setor, total, SUS, OPS, particular)
Acompanhar volume de
atendimento
Serv. “A” Nº de atendimentos realizados (por
tipo, total, SUS, OPS, particular)
Acompanhar volume de
atendimento
Serv. “B” Nº de atendimentos realizados (por
tipo, total, SUS, OPS, particular)
Acompanhar volume de
atendimento
Serv. Proc. Roupas Nº de quilogramas de roupas lavadas
(por tipo) Monitorar atividade do setor
Serv. “C” Nº de atendimentos realizados (por
tipo, total, SUS, OPS, particular)
Acompanhar volume de
atendimento
Aprendizado e
crescimento
Gestão de Pessoas Nº de colaboradores total Monitorar nº de colaboradores
Gestão de Pessoas Nº de saídas durante 1º ano (a pedido) Avaliar o nº e causas das saídas
durante o 1º ano
Gestão de Pessoas Nº de saídas durante 1º ano (definição
do hospital)
Avaliar o nº e causas das saídas
durante o 1º ano
Gestão de Pessoas Nº de saídas durante o período de
experiência (a pedido)
Avaliar o nº e causas das saídas
durante o período de experiência
Gestão de Pessoas Nº de saídas durante o período de
experiência (definição do hospital)
Avaliar o nº e causas das saídas
durante o período de experiência
Gestão de Pessoas Prazo de contratação por número de
vagas abertas
Monitorar tempo para contração
(fechamento de vaga aberta)
Gestão de Pessoas Prazo de reposição por número de
vagas abertas
Monitorar tempo para reposição
(fechamento de vaga aberta)
Gestão de Pessoas Relação de colaboradores/leito Avaliar nº de colaboradores por
leito
Gestão de Pessoas Relação de enfermagem/leito Avaliar nº de colaboradores da
enfermagem por leito
Gestão de Pessoas Relação de enfermeiro/leito Avaliar nº de colaboradores
enfermeiros por leito
Gestão de Pessoas Taxa de absenteísmo (total, c/ e s/
justificativa)
Monitorar faltas ocorridas para
definição de ações para evitá-las
Gestão de Pessoas Taxa de acidentes de trabalho
Monitorar nº de acidentes de
trabalho para definição de ações
para evitá-los
Gestão de Pessoas Taxa de rotatividade (turnover) de
colaboradores
Monitorar rotatividade dos
colaboradores para definição de
ações para evitá-las
Gestão de Pessoas Taxa de saídas durante 1º ano (a
pedido)
Monitorar rotatividade dos
colaboradores para definição de
ações para evitá-las
Gestão de Pessoas Taxa de saídas durante 1º ano
(definição do hospital)
Monitorar rotatividade dos
colaboradores para definição de
ações para evitá-las
Gestão de Pessoas Taxa de saídas durante período de
experiência (a pedido)
Monitorar rotatividade dos
colaboradores para definição de
ações para evitá-las
Gestão de Pessoas Taxa de saídas durante período de
experiência (definição do hospital)
Monitorar rotatividade dos
colaboradores para definição de
ações para evitá-las
Fonte: elaborado pelo autor.
Contudo, para que eles pudessem atender ao objetivo geral deste estudo, ou seja,
pudessem contribuir para uma gestão estratégica de organizações hospitalares com o uso do
BAM, a escolha de uma ferramenta – software – que permitisse o monitoramento em tempo
real para tomada de decisões se fez necessária. Vários softwares para adoção de BAM
encontram-se disponíveis no mercado, mas que possibilitem a integração com os diversos
78
bancos de dados da organização hospitalar estudada e o monitoramento em tempo real,
poucos.
Após pesquisa pela equipe de Tecnologia da Informação da organização hospitalar
estudada de softwares no mercado que atendessem inicialmente aos atributos essenciais
citados – integração e monitoramento em tempo real – três softwares foram testados
utilizando as leis de Hick, Fitts e Miller (Stuart K. Card, Moran, & Newell, 2018), optando-se
após os testes por aquele que melhor demonstrou aderência (Tabela 17), utilizando-se para
análise escala de 1 (menor aderência) a 10 (maior aderência).
Tabela 17 - Análise de softwares de BAM
Leis 5 Software A Software B Software C
Hick 8 7 10
Fitts 8 6 9
Miller 9 7 10
Total 25 20 29
Fonte: elaborado pelo autor.
Definido qual o software que seria utilizado (software C), os indicadores estabelecidos
na Tabela 16, assim como os demais do APÊNDICE G, passaram a ser parametrizados e
disponibilizados aos envolvidos da alta e média administração da organização hospitalar
estudada (Figura 18), permitindo que estes atuassem de forma mais estratégica para o alcance
dos objetivos estabelecidos no Mapa de Objetivos Estratégicos (Figura 17).
5 A lei de Hick tem sido aplicada dentro da área de IHC (Interação Humano-Computador) com a simples ideia de
que, quanto mais opções de escolha forem apresentadas aos seus usuários, mais tempo levarão para chegarem a
uma decisão, assim, quanto mais simples for a aplicação, mais fácil e amigável será para o usuário. Já a lei de
Fitts prevê o tempo necessário para mover-se de uma posição inicial até uma posição final com base no tamanho
do alvo, portanto, apresentar uma tela que permita pouca navegação também facilitará o uso da aplicação. Por
fim, a lei de Miller, que aponta que a maioria das pessoas armazenam 7 (+‒2) itens de informação na memória
de curto prazo, logo, apresentar as informações de forma objetiva, permitirá maior aderência do usuário à
aplicação e rapidez na tomada de decisão (Stuart K. Card et al., 2018).
79
Figura 18 - Protótipo de dashboard desenvolvido para a Organização Hospitalar estudada
Fonte: tela do software adotado.
Necessário destacar que o desenvolvimento dos dashboards (Figura 18) ocorreu em
três fases:
1ª – fase inicial: definição dos objetivos e indicadores (Figura 17 e Tabela 16);
2ª – fase do desenho: que levou em consideração (a) respeito ao limite de uma única
tela, (b) interface com apresentação amigável, (c) apresentação somente das informações
realmente necessárias, (d) destaque das informações mais relevantes, (e) atenção às cores dos
gráficos e painéis, e (f) apresentação das informações preferencialmente através de gráficos
(M. I. P. Vieira, Laureano, & Pedrosa, 2018); e
3ª – fase da operacionalização da monitorização: em que se atribui o funcionamento ao
dashboard, definindo-se a periodicidade da atualização dos dados.
Como resultado, o BAM passou a ser implementado por meio do uso dos dashboards
com fornecimento das informações em tempo real, possibilitando que envolvidos da alta e
média administração (tomadores de decisões estratégicas) da organização hospitalar estudada
passassem a ter uma visão mais ampla e mais rica das atividades, ajudando a resolver uma
série de problemas em várias áreas e otimizando os resultados objetivados para cada UEN,
80
UEC, UGC e USC, unificados no Mapa de Objetivos Estratégicos (Figura 17) e protocolos
médicos6 adotados pela organização hospitalar estudada.
5.3 LIMITAÇÕES DOS MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA UTILIZADAS NO
ESTUDO
As principais limitações deste estudo estão relacionadas: (a) à sua implementação em
apenas uma organização hospitalar, sendo possível que os resultados possam sofrer impactos
distintos, porém comedidos, quando aplicado às organizações hospitalares dessemelhantes ou
em organizações de outros setores econômicos, dadas as suas características, equipes
envolvidas, recursos disponíveis entre outros fatores que possam impactar na adoção e no
sucesso do BAM, (b) ao número de ferramentas e técnicas utilizadas para propositura do
modelo para adoção do BAM em busca de uma gestão estratégica de organizações
hospitalares, visto que outras podem ser testadas e adotadas, se aplicáveis, (c) ao nível de
conhecimento, categoria profissional ou vínculo (ex: se administrador de empresas, médico,
enfermeiro, herdeiro etc.) dos gestores e colaboradores da organização hospitalar envolvidos
no projeto, (d) ao grau de enfoque em acontecimentos históricos em oposição a
acontecimentos contemporâneos e (e) as interferências ou impactos de eventos
comportamentais, já que estes não serão avaliados ou levados em consideração neste estudo.
Contudo, tais limitações podem ser mitigadas: (a) adaptando eventuais
dessemelhanças de cada organização hospitalar ou organizações de outros setores econômicos
durante a aplicação de cada fase estabelecida na Figura 15 para adoção do BAM, (b) revendo
os tipos de ferramentas e técnicas já utilizadas, mantendo aquelas que possam coadjuvar com
as utilizadas ao longo deste estudo e eliminando as que não contribuírem, (c) instruindo e
desenvolvendo os envolvidos da alta e média administração para que estejam nivelados e
aptos a aplicarem cada fase estabelecida na Figura 15, (d) alinhando a atenção dos envolvidos
(alta e média administração) nas necessidades e oportunidades de melhorias que venham a ser
identificadas na organização que adotará o BAM e (e) envolvendo equipe de Gestão de
6 Protocolos médicos são instrumentos que promovem a padronização das condutas médicas, isso é, auxiliam na
uniformização dos tipos de tratamento para determinados diagnósticos. Eles organizam e facilitam a tomada de
decisões da gestão hospitalar, tanto do ponto de vista da assistência quanto do backoffice. Esse conceito, quando
bem usado e aliado a outras estratégias, apresenta ganhos quantitativos e qualitativos na eficácia dos tratamentos,
ampliando a segurança do paciente e diminuindo o risco de erros e eventos adversos (Ministério da Saúde,
Secretaria de Ciência & Saúde., 2018).
81
Pessoas da organização que adotará o BAM para suporte a situações que necessitem de
intervenção destes.
Logo, estar atento às limitações que podem impactar na adoção do BAM é importante
para que ações neutralizantes sejam aplicadas, permitindo que as organizações que estiverem
buscando meios para melhorar sua capacidade de gestão em busca de resultados melhores
tenham êxito.
82
6 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Mediante os procedimentos de coletas de dados bibliográficos, foi possível observar o
desprovimento pela maioria das organizações hospitalares quanto ao uso de ferramentas e
técnicas de gestão capazes de conferir a estas meios adequados para operacionalização de suas
atividades e tomadas de decisões estratégicas, considerando os desperdícios e as deficiências
relacionadas à gestão levantados em estudos realizados (Figueiredo et al., 2018; Garrick et al.,
2019; Lara, 2017; Leite et al., 2019; Marques, 2006; OMS, 2010; Paim et al., 2011; Schraiber
et al., 1999; Vecina Neto & Malik, 2007). Tais situações foram observadas durante a coleta de
dados empíricos na organização hospitalar estudada [reuniões (grupo focal) realizadas,
observações listadas e dados/informações/relatórios disponibilizados], mesmo que de forma
diminuta, já que esta apresentava o uso de diversas ferramentas e técnicas de gestão,
oportunizando que os objetivos deste estudo fossem alcançados ao aplicar os passos definidos
na Figura 15.
A pesquisa de referências bibliográficas permitiu ainda compreender o cenário da
gestão das organizações hospitalares, resultando no desenvolvimento de proposições que
puderam ser observadas durante a coleta de dados empíricos e a adoção do BAM na
organização hospitalar estudada em atenção aos objetivos propostos. A coleta de dados
empíricos também possibilitou que membros da alta e média administração caracterizassem a
operacionalização da gestão adotada, permitindo, por meio de respostas coletadas em reuniões
e em documentos/observações, compreender que ela apresentava oportunidades de melhorias
(Tabela 18), mesmo encontrando-se em processo de profissionalização de sua gestão com a
adoção de práticas relacionadas à governança e a tomadas de decisões.
83
Tabela 18 - Apontamentos e oportunidades levantadas durante a coleta de dados
Apontamentos Oportunidades de melhorias Instrumento de coleta
utilizado
1 – Proporcionar desenvolvimento
de habilidades gerências/liderança
nos líderes de equipes
- Desenvolver treinamento para os
colaboradores em posição de liderança
(capacidade de gestão).
Observação e reunião
(grupo focal)
- Desenvolver treinamento voltado as
habilidades técnicas (ferramentas,
softwares, processos, atividades, etc.) das
atividades do Hospital.
Observação e reunião
(grupo focal)
- Desenvolver treinamento a respeito de
como realizar reuniões, gestão de tempo,
métodos ágeis etc.
Observação e reunião
(grupo focal)
- Desenvolver a unidade
acadêmica/capacitação do hospital.
Observação e reunião
(grupo focal)
2 – Ausência de conhecimento das
informações (resultados) do
hospital
- Cronograma de reuniões com
apresentação de indicadores, pautas e
posterior planos de ações.
Documento, observação e
reunião (grupo focal)
- Desenvolvimento de painéis de
informações (eletrônico e físico). Documento e observação
3 – Ausência parcial ou completa
de conhecimento dos objetivos a
serem alcançados pelos líderes
- Ajustar/desenvolver todos os objetivos e
atuar com os líderes para que a gestão
ocorra com base nestes.
Documento, observação e
reunião (grupo focal)
4 – Necessidade de formalização
do acompanhamento e gestão dos
objetivos
- Ações do item 2 com suporte dos líderes. Documento, observação e
reunião (grupo focal)
5 – Uso parcial dos sistemas
(ferramentas) de gestão para
acompanhamento dos indicadores
- TI desenvolver meios para viabilizar o
uso das ferramentas (on-line e presencial). Documento e observação
6 – Melhoria de comunicação entre
líderes e/ou equipes - Mudança de cultura dos líderes.
Observação e reunião
(grupo focal)
7 – Atuação das atividades de
maneira formal - Ações do item 1 com suporte dos líderes.
Observação e reunião
(grupo focal)
8 – Integração dos diversos
documentos relacionados a gestão
- Revisão dos documentos relacionados à
gestão para que estes estejam integrados. Documento e observação
Fonte: elaborado pelo autor.
Tais oportunidades de melhorias, algumas implementadas de forma pontual e outras de
forma contínua que possibilitariam a adoção do BAM, estavam relacionadas intrinsicamente:
(1) à necessidade de treinamento dos colaboradores em posição de liderança, desenvolvendo
nestes habilidades relacionadas à gestão/liderança e técnicas (uso de ferramentas, softwares,
análise de processos e atividades, entre outras) e (2) à escolha/adoção de ferramenta adequada
para implantação do BAM. Ao desenvolver as habilidades dos colaboradores (1), estes
estariam preparados para revisão dos documentos da organização hospitalar estudada,
proporcionando adequada elaboração: (a) das UEN, UEC, UGC e USC, (b) dos objetivos
estratégicos, (c) dos indicadores, e (d) dos dashboards com suporte da ferramenta escolhida
(2).
84
Contudo, o processo de coleta dados empíricos e a aplicação das oportunidades de
melhorias que possibilitariam a adoção do BAM apresentaram desafios únicos relacionados à
diferença de idade, formação e cultura dos colaboradores em posição de liderança, bem como
tipos de atividades estratégicas (UENs e UECs) existentes em cada unidade (matriz e filial) da
organização hospitalar estudada. Esses desafios culminaram na necessidade do
desenvolvimento de outras habilidades dos envolvidos: colaboração e negociação. Elas foram
identificadas durante as fases de parametrização das matrizes de definição das unidades, dos
objetivos estratégicos e dos indicadores que seriam utilizados, visto que cada envolvido tinha
uma visão própria sobre os assuntos abordados, sendo necessário convergi-las e alinhá-las, o
que exigiu, para alcance dos objetivos propostos, a colaboração dos envolvidos e negociação
para definição centralizada (para toda a organização) e descentralizada [para cada unidade
(matriz e filial)] das fases envolvidas.
Durante e após o processo que findou com a adoção do BAM, foi possível ainda
observar conformidade prática com as proposições concebidas durante a fase inicial do
estudo, pelo menos na organização hospitalar estudada (Tabela 19).
Tabela 19 - Prática versus Proposições
Conformidade:
Prática versus Proposições
A – Ficou evidente que os recursos necessários para adoção de uma
gestão estratégica estava relacionada apenas ao desenvolvimento de
conhecimentos e habilidades dos colaboradores em posição de liderança.
Proposição 1
B – A definição adequada da estrutura permitiu melhor definição dos
objetivos e indicadores. Proposição 2
C – A correta definição do que era ou não estratégico possibilitou
canalização dos esforços para aquilo que era mais importante. Proposição 3
D – O desenvolvimento dos indicadores adequados, permitiu que a alta e
média administração contribuísse para uma gestão estratégica. Proposição 4
E – O desenvolvimento das habilidades dos colaboradores envolvidos e
do uso de ferramentas e técnicas contemporâneas, levou-os a atuarem de
forma estratégica.
Proposição 5
Fonte: elaborado pelo autor.
Por fim, as fases desenvolvidas para adoção do BAM na organização hospitalar
estudada resultaram em um modelo (Figura 15) para sua adoção (Figura 19), bem como nas
contribuições tácitas que permitiram a mesma adoção/realização de uma gestão estratégica,
em conformidade com as necessidades apontadas pelo estudos de Bamford e Chatziaslan
(2009), Blanski (2015), Çınar e Vardarlier (2014), Cunha e Corrêa (2013), J. M. Han et al.
85
(2012), Hulshof et al. (2012), Jahangirian et al. (2017), Jin e Kim (2018), Lahoz e Camarotto
(2012), Looy e Shafagatova (2016), Madsen e Stenheim (2016), Nyland et al. (2017),
Portulhak et al. (2017), Pourshahid et al. (2014), Rodrigues e Sousa (2015), Ruthes (2000) e
A. A. de Souza et al. (2009). As reuniões (grupo focal) realizadas, observações listadas e
dados/informações/relatórios disponibilizados foram cruciais para que as etapas necessárias
fossem adotadas e aplicadas de forma similar a uma consultoria/assessoria, atribuindo um
caráter de modelo a ser aplicado passo a passo por gestores de outras organizações
hospitalares ou organizações de outros setores econômicos, assim como facultando a quem
vier replicá-las que adapte à sua realidade para adoção do BAM.
Figura 19 - Modelo (passo a passo) aplicado de adoção do BAM
Caracterização da Organização Hospitalar
Adoção do BAM com uso de dashboards
Ferramentas e técnicas para definição dos setores:
estratégicos, gerenciais e apoio
Desenvolvimento de indicadores
Seleção de softwares
disponíveis
Escolha do software a
ser utilizado
Desenvolvimento dos indicadores
para gestão das UENs, UECs, UGCs
e USCs
Seleção dos principais
indicadores-chave
Definição do Mapa dos Objetivos
Estratégicos (corporativos) com uso
do Balanced Scorecard
Definição dos objetivos de cada
unidade ou setor em atenção aos
objetivos corporativos
Levantamento das
características da organização
Levantamento das
oportunidades de melhorias
Aplicação da Matriz de Definição
das UENs, UECs, UGCs e USCsDesenvolvimento do Macroprocesso
Desenvolvimento dos
dashboards
1
2
3
4
Figura 15 – Passo-a-passo para adoção do BAM
Tabela 11
Tabela 12
Tabela 13
Aplicação do
passo-a-passo
Tabela 14
Tabela 15
Figura 16
Figura 17
Apêndice F
Tabela 16
Tabela 17
Figura 18
Fonte: elaborado pelo autor.
Isto posto, para avaliação do processo até o momento implantado [visto que o
desenvolvimento dos dashboards (Figura 18) para todos os indicadores desenvolvidos
86
(Apêndice G) só se daria em data posterior à da conclusão deste estudo], os cinco membros da
alta administração foram reunidos para interpelação e avaliação com uso do roteiro de
pesquisa desenvolvido (Apêndice F), cujas respostas encontram-se na Tabela 20.
Tabela 20 - Avaliação dos membros da alta administração da Organização Hospitalar
estudada sobre implantação do BAM
Membros da alta
administração
“...o resultado final (adoção do modelo (passo-a-passo)) da
implantação do BAM, possibilitou que as discussões acerca dos
resultados passassem a ser realizadas de forma menos empírica
e com base em informações reais das atividades realizadas e
dos objetivos atingidos, pelo menos em relação aqueles
(resultados) já disponíveis...”
“...acredito que logo as equipes estarão mais integradas e
envolvidas com os resultados esperados, já que a forma
adotada para análise e discussão dos resultados (BAM),
permite que todos tenham acesso detalhado, porém intuitivo,
para realização dos seus trabalhos...”
“...a organização dá um passo importante para a
profissionalização da gestão, mas exigirá que os colaboradores
envolvidos sejam mantidos sob pena de interromper tal
processo, o que somente poderemos avaliar tais situações e
impactos futuramente...”
“...penso que poderemos dar um passo adiante neste momento,
estreitando nossa atuação (gestão) dos gestores das
unidades/serviços, pois antes não tínhamos acesso às
informações (resultados) ...”
“...por meio do BAM, poderemos estreitar nossa relação e
discussão dos resultados com os demais membros dos diversos
Conselhos (Deliberativo, Fiscal, Superior) e equipe...”
5ª reunião
(grupo focal)
Fonte: elaborado pelo autor.
Diante das respostas levantadas (Tabela 20), tem-se que os objetivos propostos e a
questão de pesquisa foram alcançados, permitindo inferir que as oportunidades de melhorias
(Tabela 18) levantadas durante os procedimentos de coletas de dados (bibliográficos e
empíricos) fossem aplicadas, propiciando conformidade das ações empregadas com as
proposições concebidas (Tabela 19), reiterando as contribuições da propositura do modelo de
adoção do BAM para gestão estratégica e em tempo real de organizações hospitalares e de
outros setores econômicos, viabilizando a tomada de decisões rápida e assertiva,
possibilitando o alcance da sustentabilidade econômica/financeira e social, assim como da
perenidade do negócio.
87
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o objetivo de propor um modelo para a adoção do BAM na gestão estratégica de
organizações hospitalares visando à sustentabilidade organizacional, ficou evidente ao longo
do estudo que o setor demanda de ferramentas e técnicas de gestão que lhes permitam o
alcance de resultados melhores, visto os desperdícios identificados e as carências relacionadas
à gestão identificadas por alguns estudos. Tais desafios oportunizam que melhorias sejam
sugeridas e aplicadas às organizações hospitalares, possibilitando a estas uma gestão mais
eficiente e eficaz e, consequentemente, resultados mais efetivos da assistência aos pacientes
nas regiões onde tais organizações estejam atuando.
Para combater as carências que levam a resultados insatisfatórios, os estudos
analisados possibilitaram inferir que o principal caminho é a profissionalização da gestão, ou
seja, que os profissionais envolvidos na administração das organizações hospitalares estejam
preparados para os desafios atuais e futuros, ante a escassez de recursos e a inflação do setor
(VCMH). O cenário fica mais caótico, exigindo destes atuação mais estratégica, ao observar
que muitas organizações hospitalares sequer conseguem manter suas estruturas em dia pela
falta de investimentos, repasses defasados, encolhimento dos planos de saúde, verticalização
do setor entre outros fatores.
Neste cenário, entre os 6.719 organizações hospitalares existentes no Brasil7, há
aquelas que se sobressaem e se destacam no mercado, devido a uma série de fatores, com
destaque para a atuação profissional de seus gestores com uso de ferramentas e técnicas que
lhes permitam tomadas de decisões melhores. Todavia, é possível ter uma noção quão
pequeno é o número daqueles que sobressaem se observada, mas não limitada a quantidade de
organizações hospitalares que possuem algum tipo de certificado de qualidade: apenas 363
(5,40% do total de organizações hospitalares)8, os quais somente são obtidos por organizações
hospitalares que atuam de forma profissional em todos os níveis (gestão e assistência).
Diante do exposto, em atenção aos objetivos propostos e à questão de pesquisa, com o
uso de pesquisa prescritiva, pesquisa-ação e analítica e análise temática: teoria substantiva,
propor um modelo de adoção do BAM como um meio para incorporação de uma gestão
estratégica em uma organização hospitalar (Figura 15) permeou o desenvolvimento deste,
7 Informação extraída do Portal da Saúde – SUS (http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02),
acessado em 20 de agosto de 2019. 8 Informação extraída do Portal da Ona (https://www.ona.org.br/), acessado em 20 de agosto de 2019.
88
resultando em um estudo de caso único que permitiu testar o modelo proposto, possibilitando
que todas as fases fossem desenvolvidas e aplicadas em uma organização hospitalar (Figura
19) composta por duas unidades (matriz e filial), as quais foram apresentadas ao longo deste
estudo.
Ao propor um modelo para a adoção do BAM na organização hospitalar estudada,
além de atingir o objetivo geral proposto para este estudo, foi possível observar conformidade
com as proposições desenvolvidas durante a fase inicial deste, demonstrando que, para a
implantação de uma gestão estratégica, a atenção e o empenho concentram-se no
desenvolvimento dos gestores. Há ainda a necessidade de uso de software que gere
dashboards com atualização em tempo real para apresentação dos indicadores utilizados para
monitorar os resultados ante os objetivos estabelecidos para a organização hospitalar. Foi
possível ainda observar, ao longo do estudo, que questões interpessoais demandaram atenção,
já que habilidades relacionadas à colaboração e administração de conflitos foram exigidas dos
envolvidos durante todo o processo.
Cabe destacar que, para adotar o BAM em outras organizações hospitalares ou
organizações de outros setores econômicos, se necessário, as limitações deste estudo
(adequação a outras organizações hospitalares ou não, sua história, ferramentas e técnicas já
utilizadas ou não, características e nível de conhecimento das equipes envolvidas e questões
comportamentais) precisarão ser contornadas para que os resultados da interação e
implementação alcançados por este estudo também possam ser replicados.
Outros métodos, em conjunto ou não ao modelo desenvolvido neste estudo, podem ser
explorados e testados em busca de uma gestão estratégica para as organizações, servindo de
estímulo para aqueles que queiram realizar novos estudos em busca de maior eficiência,
eficácia e efetividade na gestão das mesmas.
Finalmente, no tocante às contribuições teóricas, dadas: (a) as informações levantadas
acerca do cenário do setor de saúde e das ferramentas e técnicas de gestão apresentadas, que
os gestores utilizem este estudo para identificarem oportunidades de melhorias em suas
organizações hospitalares e meios para operacionalizá-las, (b) as proposições desenvolvidas,
que novos estudos possam surgir apresentando outros métodos e meios para otimização dos
resultados das organizações hospitalares e (c) o modelo (passo a passo) de adoção do BAM
desenvolvido, apresentação de conceitos e meios para aplicação de ferramentas e técnicas de
gestão. Quanto às contribuições práticas, o modelo (passo a passo da Figura 15) desenvolvido
para adoção do BAM na organização hospitalar estudada possibilitou: (a) que os membros da
alta e média administração desenvolvessem suas habilidades de gestão, com foco na
89
integração e convergência das diversas ciências, (b) que as tomadas de decisões, desde então,
fossem realizadas de forma estratégica e em tempo real, produzindo resultados efetivos para a
sustentabilidade econômica/financeira (viabilização da operacionalização das
unidades/setores/atividades) e social (impactado dos serviços ofertados: colaboradores e
clientes/pacientes), e (c) que as fases realizadas e as ferramentas e técnicas utilizadas para
adoção do modelo proposto (passo a passo da Figura 15) sejam replicados para outras
organizações hospitalares ou organizações de outros setores econômicos.
90
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98
APÊNDICE A – FIGURA 9 - BSC: CONJUNTO DAS FASES
Perspectiva do aprendizado e crescimento
Perspectiva fiduciária
- Ampliar captação de recursos
- Melhorar formas de prestação de
contas
Perspectiva dos clientes
- Maior satisfação dos cliente
- Maior satisfação dos médicos
- Maior satisfação dos compradores de
serviços
Perspectiva do aprendizado
e crescimento
- Redução do turnover
- Motivação dos colaboradores
Perspectiva financeira
- Obter viabilidade financeira
- Definição dos custos por setor e
serviço
- Aumento das receitas
- Redução das despesas
Perspectiva dos processos
- Redução do tempo de atendimento
- Aumento da qualidade aos clientes
- Aumento da produtividade
Mapa de Objetivos Estratégicos
Hospital A
Obter viabilidade
financeira
Definição dos custos
por setor e serviço
Aumento das
receitas
Redução das
despesas
Ampliar captação de
recursos
Melhorar formas de
prestação de contas
Redução do tempo de atendimento
Aumento da satis fação dos clienteAumento da satis fação dos
médicos
Aumento da qualidade aos
clientesAumento da produtividade
Aumento da satis fação dos
compradores de serviços
Redução da rotatividade dos
colaboradores
Aumento da motivação dos
colaboradores
Missão
Perspectiva fiduciária
Perspectiva do cliente
Perspectiva dos processos
Perspectiva financeira
- Ampliar captação de recursos
- Aumentar acesso as prestações
de contas
- Índice de satisfação dos cliente
- Índice de satisfação dos médicos
- Índice de satisfação dos
compradores de serviços
- Turnover
- Clima organizacional
- Resultado (superávit/déficit)
- Implementar cus teio
- Aumento das receitas
- Redução das despesas
- Tempo de atendimento
- Índ. de Depto. Qualidade
- Nº de atendimentos
Objetivos Indicadores
- 15 % de aumento
- 100 % de acesso aos / pelos
doadores
- 90 % de avaliações positivas
- 90 % de avaliações positivas
- 10 % de aumento em negócios
- 10 % de redução
- 90 % de satisfação
- 5 % de superávit
- 100 % das atividades
- 10 % de aumento
- 8 % de redução
- Redução de 15 % do tempo
- Obtenção de certificado
- 10 % de aumento
Metas
Fonte: elaborado pelo autor.
99
APÊNDICE B – FIGURA 9 - BSC: CONJUNTO DAS FASES
Scorecard e Plano de Ação Unidade/Setor: Período:
Objetivos(contribuição do setor) Indicadores Metas Iniciativas Responsável Prazo
Mensuração e
acompanhamento
Scorecard e Plano de Ação Unidade/Setor: Período:
Objetivos(contribuição do setor) Indicadores Metas Iniciativas Responsável Prazo
Mensuração e
acompanhamento
Scorecard e Plano de Ação Unidade/Setor: Período:
Objetivos(contribuição do setor) Indicadores Metas Iniciativas Responsável Prazo
Mensuração e
acompanhamento
Scorecard e Plano de Ação Unidade/Setor: Período:
Objetivos(contribuição do setor) Indicadores Metas Iniciativas Responsável Prazo
Mensuração e
acompanhamento
Fonte: elaborado pelo autor.
100
APÊNDICE C – EXEMPLO DE FICHA DE MONTAGEM DE INDICADOR
A ficha poderá sofrer adequações de acordo com a necessidade de cada organização
hospitalar:
Caraterística Descrição
Grupo ENFERMAGEM - INTERNAÇÃO ADULTO
Nº do indicador 657
Nome Incidência de erro de medicação - Internação adulto
Objetivo Calcular a incidência de erro de medicação na Internação adulto:
UTI e Pronto Socorro
Definição Relação entre o número de erros relacionados à administração de
medicamentos e o número de pacientes /dia, multiplicado por 100.
Fórmula nº de erros relacionados à administração de medicamentos
dividido pelo nº de pacientes/dia, multiplicado por 100
Unidade casos de erros/paciente dia
Sigla A definir
Responsável pela
apuração
Enfermagem
Metodologia de apuração Sistema de Gestão
Frequência de apuração Mensal
Dimensão da coleta Internação Adulto: UTI e Pronto Socorro
Partes interessadas A definir
Observações Erro de medicação é todo incidente relacionado à segurança do
paciente, que envolve o processo de medicação, no qual ocorreu
um erro nas etapas de prescrição, dispensação, preparação,
administração
ou monitoramento. O erro de medicação é considerado quando o
medicamento foi, efetivamente, administrado no paciente.
A responsabilidade pela identificação e notificação do erro de
medicação é da equipe multiprofissional.
No denominador da equação considerar os pacientes internados
independente do local onde aconteceu o erro.
Critérios de inclusão: Será considerado erro de medicação as
ações relacionadas à:
- Dose divergente da prescrita: uma dose maior ou menor que a
prescrita ou doses duplicadas administradas ao paciente;
- Via de administração divergente da prescrita: administração de
uma medicação em via diferente da prescrição médica;
- Administração de medicamento não prescrito: medicamento não
autorizado pelo médico ou divergente do estabelecido em
protocolo;
- Não administração ou omissão de dose: não administração de
uma dose prescrita para o paciente.
Não se caracteriza como erro, quando o paciente recusa a
medicação ou se houver uma contraindicação reconhecida;
- Tempo de infusão divergente do prescrito: administração de um
medicamento fora do intervalo de tempo predefinido na prescrição
médica;
101
Caraterística Descrição
- Administração de medicamento com diluição errada:
medicamento com diluição diferente da prescrição ou do
estabelecido em protocolos institucionais;
- Administração simultânea de medicamentos incompatíveis:
medicamentos que não podem ser administrados
concomitantemente;
- Administração de medicamento em via correta, porém em
lateralidade incorreta: medicamento administrado na via prescrita,
porém em local ou lado errado;
- Administração de medicamento vencido: prazo de validade
expirado;
- Administração de medicamento deteriorado: medicamento com a
integridade física ou química comprometida;
- Administração de medicamento com alergia referida
previamente: paciente refere alergia ao medicamento e o mesmo é
prescrito e administrado.
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nursing staff. Journal of Nursing Care Quality 2000; 15(1): 42-8.
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um hospital universitário do município de São Paulo. [tese]. São
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erros de medicação em um hospital geral privado no município de
Campinas-SP. 2006. [dissertação] Ribeirão Preto. Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2006.
Data de atualização 12-09-2018
Fonte: adaptado de CQH ([s.d.]).
102
APÊNDICE D – LISTA DOS PRINCIPAIS INDICADORES UTILIZADOS PELAS
ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES
A lista contempla os principais indicadores ou necessidades de monitoramento à serem
utilizados pelas organizações hospitalares, porém, não limitados a estes. Cada organização
deverá buscar aqueles que melhor atender as suas necessidades com o uso do BAM:
Grupos e Tipos
1. Indicadores de assistência/produção
• Número de atendimentos
• Número de internações
• Lista de espera e tempo de espera
• Pacientes-dias
• Taxa de ocupação hospitalar
• Taxa de necropsia
• Número de cirurgias e partos
• Rendimento/concentração
2. Indicadores de clientes/imagem (resultados de pesquisas)
Satisfação do paciente
• Satisfação do fornecedor
• Satisfação do visitante
• Satisfação do acompanhante
• Satisfação do funcionário
• Satisfação do corpo clínico
• Imagem perante o público
• Fidelidade dos clientes
• Inserções na mídia
• Balanço social
3. Indicadores de economia de saúde
• Análise de minimização de custos
• Análise de custo-efetividade
• Análise de custo-benefício
• Análise de custo-utilidade
• Anos de vida ajustados pela qualidade
• Índice de eficácia
• Índice de efetividade
• Índice de eficiência
• Eficiência clínica
• Eficiência na produção
• Eficiência na distribuição
4. Indicadores de estrutura
• Capacidade planejada (leitos e camas)
• Capacidade operacional (leitos e camas)
• Capacidade ociosa
103
Grupos e Tipos
• Número de consultórios
• Número de salas cirúrgicas
• Consultas/consultório/dia
• Cirurgias/sala cirúrgica/dia
• Exames/equipamento/dia
• Kg roupa lavada/máquina/dia
5. Indicadores de produtividade
• Índice de produção por funcionário da área/subárea
• Índice de renovação ou giro de rotatividade
• Índice intervalo de substituição
• Média de permanência
• Funcionários/Leitos e camas
6. Indicadores de qualidade
• Taxa bruta de infecções
• Taxa de cesáreas
• Taxa de cirurgias desnecessárias
• Taxa de complicações ou intercorrências
• Taxa de infecção hospitalar (geral/sistêmica/topográfica, respiratória,
urinária, outras)
• Taxa de mortalidade geral hospitalar
• Taxa de mortalidade institucional
• Taxa de mortalidade materna hospitalar
• Taxa de mortalidade operatória
• Taxa de mortalidade pós-operatória
• Taxa de mortalidade por anestesia
• Taxa de mortalidade transoperatória
• Taxa de remoção de tecidos normais
7. Indicadores de recursos humanos
• Taxa de absenteísmo
• Índice de rotatividade
• Número de cursos/treinamentos realizados
• Horas de treinamento/funcionário/ano
• Orçamento para treinamento
• Satisfação do funcionário
• Idade média dos funcionários
• Anos de escolaridade dos funcionários
• Facilidade para lidar com a tecnologia existente
• Facilidade para lidar com a tecnologia emergente
• Número e categoria profissional pelas diversas subáreas/áreas
• Salários/benefícios
• Capacidade de inovação
• Planejamento para novos desafios
8. Indicadores de risco (definir de acordo com os itens listados)
1. Identificar os pacientes corretamente;
104
Grupos e Tipos
2. Melhorar a comunicação entre as equipes;
3. Melhorar o gerenciamento de medicamentos de alto risco;
4. Eliminar cirurgias em membros ou em pacientes errados;
5. Reduzir os riscos de infecções;
6. Reduzir os riscos de lesões decorrentes de quedas.
9. Indicadores econômico-financeiros
Indicadores de liquidez
• Índice de liquidez imediata
• Índice de liquidez corrente
• Índice de liquidez seco
• Índice de liquidez global
Indicadores de atividade
• Período médio de cobrança
• Prazo médio de pagamento
• Posição relativa
• Rotação de estoques
• Período médio de estocagem
Indicadores de rentabilidade
• Margem operacional
• Giro do ativo
• Retorno sobre o total do ativo ou investimento
• Retorno sobre o patrimônio liquido
Indicadores de alavancagem
• Grau de alavancagem
Indicadores de viabilidade econômica
• Índice de viabilidade
Outros
• Ponto de equilíbrio
• Balanço/balancetes
• Orçamento
• Contabilidade de custos
10. Indicadores externos ou de meio-ambiente
• Taxa de incidência
• Taxa de prevalência
• Taxa de letalidade
• Taxa de mortalidade geral
• Taxa de mortalidade infantil
• Taxa de mortalidade infantil tardia
• Taxa de mortalidade neonatal precoce
• Taxa de mortalidade materna
• Taxa de natimortalidade
• Taxa de mortalidade por causa específica
• Indicadores econômicos e de política
• Indicadores demográficos e geográficos
105
Grupos e Tipos
• Indicadores epidemiológicos
• Indicadores educacionais, psicossociais, culturais
• Indicadores tecnológicos
11. Recursos componente da estrutura
Materiais (permanentes)
• edificações
• mobiliários
• equipamentos
• instrumentais
• utensílios
• veículos
Materiais (consumo)
• medicamentos
• médicos
• enfermagem
• limpeza
• manutenção
• gases medicinais
• combustíveis
• roupas
• escritório
• informática
• impressos
• gêneros alimentícios
Utilidade pública
• energia
1. elétrica
2. solar
3. gás
4. outras
• água
• comunicação
1. telefone
2. internet
3. intranet
4. correio
Fonte: adaptado de Amor e Ghannouchi (2017); Bittar (2001); CQH ([s.d.]), Cunha e Corrêa
(2013); Golmahi, Safdari, Bayat, Torabi e Azadmanjir (2015); Han et al. (2012); Jahangirian
et al. (2017); Khalifa e Khalid (2015); A. A. de Souza et al. (2009); A. A. de Souza, Silva,
Avelar e Lamego (2016) e Vignochi, Gonçalo e Lezana (2014).
106
APÊNDICE E – ROTEIRO DE PESQUISA APLICADO PRÉ ADOÇÃO DO BAM
ATA DE REUNIÃO DE TRABALHO
Data: Horário de início: Horário de término:
Local:
Participantes:
Questões para
debate:
A organização hospitalar trabalha com objetivos e metas? Se sim,
com o uso de qual ferramenta ou técnica para acompanhamento?
Quais ferramentas e técnicas de gestão são utilizadas pela
organização hospitalar? Há alguma que os participantes julguem
ser mais importante para que a gestão alcance os objetivos e
metas estabelecidos?
A organização utiliza algum tipo de ferramenta ou técnica para
monitoramento das atividades? Se sim, qual?
Os participantes conhecem o business activity monitoring ou
outra ferramenta ou técnica semelhante?
Quais características são consideradas importantes, em relação
aos colaboradores ou a organização hospitalar, para que a mesma
possa ser gerida de forma estratégica (neste ponto, deliberar
sobre as proposições elaboradas)?
Registro das
respostas e demais
informações:
Fonte: elaborado pelo autor.
107
APÊNDICE F – ROTEIRO DE PESQUISA APLICADO PÓS-ADOÇÃO DO
BAM
ATA DE REUNIÃO DE TRABALHO
Data: Horário de início: Horário de término:
Local:
Participantes:
Questões para
debate:
A adoção do business activity monitoring aplicado na
organização hospitalar, trouxe ou trará benefícios para a gestão
estratégica e tomada de decisões?
Quais os pontos fracos e fortes da adoção do business activity
monitoring na sua organização?
Há algum outro comentário que gostaria de fazer em relação a
adoção do business activity monitoring ou a sua adoção?
Registro das
respostas e demais
informações:
Fonte: elaborado pelo autor.
108
APÊNDICE G – LISTA DOS INDICADORES DESENVOLVIDOS PARA MONITORAMENTO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
DA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR ESTUDADA
A lista contempla todos os indicadores necessários para monitoramento dos objetivos estabelecidos, revistos/definidos pelos membros da
alta e média administração:
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Econômico/Financeiro Almoxarifado 1 Sustentabilidade Curva ABC (por qtde,
valor unit., valor total)
Matriz
/ Filial Almoxarifado
Nº /
R$
Gerir possibilidades de
acordos e negociações em busca de melhores
resultados
econômicos/financeiros
Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Almoxarifado 2 Sustentabilidade Movimentação
(valores) desperdícios,
quebras e vencidos
Matriz
/ Filial Almoxarifado R$
Avaliar e atuar junto a operação do setor para
evitar desperdícios
Informação Em tempo
real /
Mensal
Em tempo real /
Mensal
Econômico/Financeiro Almoxarifado 3 Sustentabilidade
Movimentação (valores) dos estoques
(entradas, saídas,
perdas, etc.)
Matriz
/ Filial Almoxarifado R$
Monitorar gestão dos
estoques Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Almoxarifado 4 Sustentabilidade
Movimentação e saldo (valores) de
empréstimos (a pagar e receber)
Matriz
/ Filial Almoxarifado R$
Monitorar gestão dos
estoques Informação Mensal Mensal
Assistência/Produção Ambulatório
de Consultas 1 Sustentabilidade
Nº de consultas ambulatoriais por
especialidade (total,
SUS, OPS, particular)
Matriz
/ Filial RHC Nº
Acompanhar volume dos
atendimentos para gestão das especialidades versus
consultórios versus
resultados econômicos/financeiros
Informação Mensal Mensal
Assistência/Produção Ambulatório
de Consultas 2 Sustentabilidade
Nº de consultas
ambulatoriais por
médico (total, SUS, OPS, particular)
Matriz
/ Filial RHC Nº
Acompanhar volume dos atendimentos para gestão
das agendas versus
consultórios versus resultados
econômicos/financeiros
Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Ass. Admva. e
Juríd. 1 Sustentabilidade
Nº de contratos
(controle de vencimentos)
Matriz
/ Filial
Ass. Admva. e
Juríd. Nº
Monitorar e gerir
negociações dos contratos / contratações
Informação Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
109
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Econômico/Financeiro Ass. Admva. e
Juríd. 2 Sustentabilidade
Nº de processos em andamento / concluídos
Matriz / Filial
Ass. Admva. e Juríd.
Nº
Gerir ações em busca de
resultados econômicos/financeiros
melhores
Informação Em tempo
real
Em tempo
real /
Mensal
Econômico/Financeiro Ass. Admva. e
Juríd. 3 Sustentabilidade
Nº de projetos em
elaboração / em andamento / concluídos
Matriz / Filial
Ass. Admva. e Juríd.
Nº
Gerir ações em busca de
resultados econômicos/financeiros
melhores
Informação Em tempo
real
Em tempo
real /
Mensal
Produtividade
Auditoria
Contas
Médicas
1 Processo
Índice de pendências
por tipo / por
profissional
Matriz / Filial
Auditoria de Contas
Nº
Avaliar tipos / profissionais que não aderem as normas
possibilitando prejuízos por
incapacidade de realização de cobrança
Índice de pendências por
tipo, por profissional /
Total de pendências
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Produtividade
Auditoria
Contas Médicas
2 Processo Nº de atendimentos
auditados
Matriz
/ Filial
Auditoria de
Contas Nº
Monitorar nº de
atendimentos (eficiência e eficácia) auditados
Informação Mensal Mensal
Produtividade
Auditoria
Contas Médicas
3 Processo Nº de atendimentos
não auditados
Matriz
/ Filial
Auditoria de
Contas Nº
Monitorar nº de
atendimentos (eficiência e eficácia) não auditados
Informação Mensal Mensal
Produtividade
Auditoria
Contas
Médicas
4 Processo
Prazo de solução as
demandas apontadas
pela auditoria
Matriz
/ Filial
Auditoria de
Contas Dias
Monitorar eficiência e
eficácia do setor versus
tempo de atendimento para
faturamento dos
atendimentos
Data da solicitação - Data
da solução Mensal Mensal
Econômico/Financeiro
Auditoria
Contas Médicas
5 Sustentabilidade Valores recuperados Matriz
/ Filial
Auditoria de
Contas R$
Avaliar valores que não seriam faturados por
impossibilidade de
cobrança
Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro
Capit. de
recursos (proj. corp. e
govern.)
1 Fiduciária
Nº / volume de recursos captados por
projeto (específico,
cofrinhos, NF PR, outros)
Matriz / Filial
Capt. Recursos Nº / R$
Monitorar recursos captados em busca de
resultados
econômicos/financeiros melhores
Informação Mensal Mensal
Produtividade
Capit. de
recursos (proj.
corp. e
govern.)
2 Fiduciária
Nº de eventos
realizados com ou sem
parceiros
Matriz
/ Filial Capt. Recursos Nº
Monitorar ações/atividades
realizadas Informação
Em tempo
real
Em tempo
real /
Mensal
Produtividade
Capit. de
recursos (proj. corp. e
govern.)
3 Fiduciária
Nº de projetos
levantados, apresentados e
captados
Matriz / Filial
Capt. Recursos Nº
Monitorar eficiência,
eficácia e efetividade do
setor
Informação Em tempo
real Mensal
110
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Produtividade
Capit. de
recursos (proj. corp. e
govern.)
4 Fiduciária
Nº de visitas realizadas
x demandas levantadas
(e quais resoluções)
Matriz / Filial
Capt. Recursos Nº
Monitorar eficiência,
eficácia e efetividade do
setor
Informação Mensal Mensal
Produtividade
Capit. de
recursos (telemarketing)
1 Fiduciária
Nº de captações /
recibos Matriz
/ Filial Telemarketing Nº
Monitorar capacidade de
geração de resultados econômicos/financeiros
Informação Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Econômico/Financeiro
Capit. de
recursos
(telemarketing)
2 Fiduciária Ticket médio Matriz
/ Filial Telemarketing R$
Avaliar valor médio das
captações realizadas por
doadores
Valores arrecadados / Nº
de recibos
Em tempo
real
Em tempo
real /
Mensal
Econômico/Financeiro
Capit. de
recursos
(telemarketing)
3 Fiduciária Volume de recursos
captados (por região) Matriz / Filial
Telemarketing R$ Avaliar valor das captações
por região Informação
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Produtividade Capit. de recursos
(telemarketing)
4 Processo
Taxa de eficácia de
recebimento das
doações captações conquistadas
Matriz
/ Filial Telemarketing %
Avaliar taxa de recebimento
das captações conquistadas
Recebimentos realizados
/ Nº total de captações Mensal
Em tempo real /
Mensal
Assistência/Produção Casa de Apoio 1 Processo
Nº de pessoas
atendidas (por sexo,
localidade)
Matriz / Filial
Casa de apoio Nº
Acompanhar volume de
atendimento para gestão das
acomodações
Informação
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Casa de Apoio 2 Processo Tempo de permanência Matriz
/ Filial Casa de apoio Dias
Monitorar uso da estrutura
versus necessidade Prazo médio de estadia Mensal Mensal
Assistência/Produção Casa de Apoio 3 Processo Taxa de ocupação da
Casa de Apoio
Matriz
/ Filial Casa de apoio %
Acompanhar taxa de
ocupação para gestão da estrutura
Nº de diárias utilizadas /
Nº de diárias possíveis totais
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
CCIH 1 Processo
Densidade de infecção
hospitalar Clínica
Cirúrgica “A”
Matriz / Filial
CCIH %
Mensurar o número de infecções que acometeram
os pacientes atendidos pela
Clínica Cirúrgica “A” em um determinado período
(Nº de infecções
hospitalares em pacientes de Clínica
Cirúrgica “A”/ Nº total
de pacientes atendidos pela Clínica Cirúrgica
“A” no mês) * 1.000
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente CCIH 2 Processo
Densidade de infecção
hospitalar Clínica
Cirúrgica “B”
Matriz
/ Filial CCIH %
Mensurar o número de infecções que acometeram
os pacientes atendidos pela
Clínica Cirúrgica “B” em um determinado período
(Nº de infecções
hospitalares em pacientes de Clínica
Cirúrgica “B”/ Nº total de
pacientes atendidos pela Clínica Cirúrgica “B” no
mês) * 1.000
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente CCIH 3 Processo
Densidade de infecção hospitalar Clínica
Médica “A”
Matriz
/ Filial CCIH %
Mensurar o número de infecções que acometeram
os pacientes atendidos pela
(Nº de infecções hospitalares em
pacientes de Clínica
Mensal Mensal
111
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Clínica Médica “A” em um
determinado período
Médica “A”/ Nº total de
pacientes atendidos pela Clínica Médica “A” no
mês) * 1.000
Qualidade/Segurança do Paciente
CCIH 4 Processo
Densidade de infecção
hospitalar Clínica
Médica “B”
Matriz / Filial
CCIH %
Mensurar o número de infecções que acometeram
os pacientes atendidos pela
Clínica Médica “B” em um
determinado período
(Nº de infecções
hospitalares em pacientes de Clínica
Médica “B”/ Nº total de
pacientes atendidos pela
Clínica Médica “B” no
mês) * 1.000
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
CCIH 5 Processo Densidade de infecção hospitalar na UTI “A”
Matriz CCIH %
Monitorar a incidência de infecções hospitalares que
acometeram pacientes
internados em UTI “A” em um determinado período
(Nº de infecções
hospitalares - UTI “A”/ Nº paciente-dia UTI “A”)
* 1.000
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente CCIH 6 Processo
Densidade de infecção
hospitalar na UTI “B”
Matriz
/ Filial CCIH %
Monitorar a incidência de
infecções hospitalares que
acometeram pacientes internados em UTI “B” em
um determinado período
(Nº de infecções hospitalares - UTI “B”/
Nº paciente-dia UTI “B”)
* 1.000
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente CCIH 7 Processo
Taxa de densidade de
incidência de infecção
de corrente sanguínea
associada a cateter venoso central (CVC)
na UTI “B”
Matriz
/ Filial CCIH %
Monitorar a taxa de
infecções de corrente sanguínea em pacientes que
utilizam cateter venoso
central
(Nº de infecções
hospitalares associadas a Cateter Vascular Central
- UTI “B”/ Nº de cateter-
dia UTI “B” ) * 1.000
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente CCIH 8 Processo
Taxa de densidade de incidência de infecção
de corrente sanguínea
associada a cateter venoso central (CVC)
na UTI “A”
Matriz CCIH %
Monitorar a taxa de
infecções de corrente sanguínea em pacientes que
utilizam cateter venoso
central
(Nº de infecções
hospitalares associadas a Cateter Vascular Central
- UTI “A”/ Nº de cateter-
dia UTI “A”) * 1.000
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente CCIH 9 Processo
Taxa de infecção de pneumonia associada à
ventilação hospitalar
em UTI “B”
Matriz
/ Filial CCIH %
Monitorar a taxa pneumonia em pacientes
que fazem uso de ventilação
mecânica
(Nº de infecção
hospitalar associada ao uso do ventilador – UTI
“B” / Nº de pacientes de
UTI “B” com uso de respirador) * 1.000
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
CCIH 10 Processo
Taxa de infecção de
pneumonia associada à ventilação hospitalar
em UTI “A”
Matriz CCIH %
Monitorar a taxa
pneumonia em pacientes que fazem uso de ventilação
mecânica
(Nº de infecção
hospitalar associada ao uso do ventilador – UTI
“A” / Nº de pacientes de
Mensal Mensal
112
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
UTI “A” com uso de
respirador) * 1.000
Qualidade/Segurança
do Paciente CCIH 11 Processo
Taxa de infecção do
trato urinário associada à sondagem vesical
Matriz CCIH %
Monitorar a taxa de infecção do trato urinário
associada à sondagem
vesical
(Nº de infecções do trato urinário associado à
sondagem vesical/ Nº de
cateter-dia) * 1.000
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente CCIH 12 Processo
Taxa de Infecção
Hospitalar
Matriz
/ Filial CCIH %
Monitorar a taxa de
infecções desenvolvidas no ambiente hospitalar
(Nº de infecção hospitalar / Nº de
pacientes internados) *
100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente CCIH 13 Processo
Taxa de
monitoramento do uso
adequado de antibióticos (CCIH +
Farmácia hospitalar)
Matriz
/ Filial CCIH %
Monitorar o uso adequado de antimicrobianos na
instituição (indicação
correta, dose correta)
Indicadores especiais
incluindo: padrão de
prescrição; resposta clínica; resistência
antimicrobiana
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
CCIH 14 Processo
Taxa de pacientes que recebeu
antibioticoprofilaxia no
momento adequado (paciente cirúrgico)
Matriz / Filial
NSP %
Monitorar taxa de pacientes que recebeu
antibioticoprofilaxia no
momento adequado (paciente cirúrgico)
(Nº de pacientes que
realizaram cirurgia / Nº de pacientes que
receberam
antibioticoprofilaxia no momento adequado) *
100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
CCIH 15 Processo Média de consumo de
álcool Matriz / Filial
CCIH Nº
Monitorar o uso de álcool
como meio para controle de
infecção hospitalar
Volume (em litros) de álcool associado ou não a
antissépticos usados
respectivamente para higienização antisséptica
das mãos e higienização
simples das mãos / Pacientes-dia
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente CCIH 16 Processo
Média de consumo de
sabonete
Matriz
/ Filial CCIH Nº
Monitorar o uso de sabonete como meio para
controle de infecção
hospitalar
Volume (em litros) de
sabonete líquido associado ou não a
antissépticos usados
respectivamente para
higienização antisséptica
das mãos e higienização
simples das mãos / Pacientes-dia
Mensal Mensal
113
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Produtividade Central de
Autorizações 1 Processo
Nº de autorizações
solicitadas atendidas x
não atendidas (total, SUS, OPS)
Matriz
/ Filial
Central de
Autorizações Nº
Monitorar eficiência e
eficácia do setor
Nº de autorizações
solicitadas atendidas, não atendidas (total, SUS,
OPS) / Nº total de
autorizações solicitadas
Em tempo
real
Em tempo
real
Produtividade Central de
Autorizações 2 Processo
Prazo de retorno das
solicitações de
autorização de
atendimento (total,
SUS, OPS)
Matriz
/ Filial
Central de
Autorizações Dias
Monitorar eficiência e eficácia do setor versus
tempo de atendimento ao
paciente
Prazo médio de retorno
das autorizações
atendidas
Mensal Anual
Qualidade/Segurança
do Paciente
Centro
Cirúrgico 1 Processo
Nº de cirurgias suspensas (total, por
motivo)
Matriz
/ Filial
Centro
Cirúrgico Nº
Monitorar eficiência e
eficácia do setor Informação
Em tempo
real
Em tempo real /
Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente
Centro
Cirúrgico 2 Processo
Taxa de cirurgias
suspensas (total, por motivo)
Matriz
/ Filial
Centro
Cirúrgico %
Monitorar eficiência e
eficácia do setor
Nº de cirurgias suspensas
(total, por motivo) / Nº de cirurgias realizadas
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Centro
Cirúrgico 3 Sustentabilidade
Nº de anestesias
realizadas por tipo (total, SUS, OPS,
particular)
Matriz / Filial
Centro Cirúrgico
Nº
Acompanhar nº de
anestesias realizadas por
tipo
Informação Mensal Mensal
Assistência/Produção Centro
Cirúrgico 4 Sustentabilidade
Taxa de ocupação do
Centro Cirúrgico
Matriz
/ Filial
Centro
Cirúrgico %
Acompanhar taxa de
ocupação para gestão da
estrutura
Nº de cirurgias realizadas
/ Nº de cirurgias
possíveis totais
Em tempo
real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Centro
Cirúrgico 5 Sustentabilidade
Nº de cirurgias por
especialidade (total, SUS, OPS, particular)
Matriz
/ Filial
Centro
Cirúrgico Nº
Monitorar produtividade
por especialidade/profissional
Nº de cirurgias realizadas
por especialidade/profissional
Mensal Mensal
Assistência/Produção Centro
Cirúrgico 6 Sustentabilidade
Nº de cirurgias por Médico (total, SUS,
OPS, Particular)
Matriz
/ Filial RHC Nº
Acompanhar volume dos atendimentos para gestão
das especialidades versus
centro cirúrgico versus resultados
econômicos/financeiros
Informação Mensal Mensal
Produtividade CME 1 Processo Nº de esterilizações
efetivas x abortadas
Matriz
/ Filial CME Nº
Monitorar eficiência e
eficácia do setor
Nº de esterilizações efetivas / Nº total de
esterilizações realizadas
Mensal Mensal
Produtividade CME 2 Processo Nº de esterilizações
realizadas (por
equipamento)
Matriz
/ Filial CME Nº
Monitorar eficiência e
eficácia do setor Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro CME 3 Processo Nº de instrumentais
extraviados
Matriz
/ Filial CME Nº
Avaliar e atuar junto a
operação do setor para evitar desperdícios
Informação Mensal Mensal
114
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Econômico/Financeiro CME 4 Processo Nº de itens
reesterelizados sem uso
Matriz
/ Filial CME Nº
Avaliar e atuar junto a
operação do setor para evitar desperdícios
Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Compras 1 Sustentabilidade Compras realizadas por
curva ABC
Matriz
/ Filial Compras
Nº /
R$
Gerir possibilidades de
acordos e negociações em
busca de melhores resultados
econômicos/financeiros
Valores por curva ABC
Em tempo
real / Mensal
Em tempo
real / Mensal
Econômico/Financeiro Compras 2 Sustentabilidade
Nº de negociações
(acordos comerciais)
por grupo de produtos
x volume de compras realizadas
Matriz / Filial
Compras Nº / R$
Monitorar e gerir
negociações em busca de
resultados
econômicos/financeiros melhores
Nº de negociações
(acordos comerciais) por
grupo de produtos /
Volume de compras realizadas
Mensal Mensal
Produtividade Compras 3 Processo
Nº de OCs com / sem
negociação e número
de cotações
Matriz / Filial
Compras Nº Monitorar eficiência e
eficácia do setor Informação Mensal Mensal
Produtividade Compras 4 Processo Nº de OCs em
andamento x tempo Matriz / Filial
Compras Nº Monitorar eficiência e
eficácia do setor Prazo médio de
atendimento as OCs
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Produtividade Compras 5 Sustentabilidade Nº de OCs normal /
urgência
Matriz
/ Filial Compras Nº
Monitorar eficiência e eficácia do setores na
gestão dos estoques /
solicitações de compras
Informação Mensal Mensal
Produtividade Compras 6 Processo
Nº de OCs por grupo
de produtos (almox.,
mat/med, nutr., serviços, etc.)
Matriz
/ Filial Compras Nº
Monitorar compras realizadas por grupo de
produtos
Informação Em tempo
real /
Mensal
Em tempo real /
Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente Compras 7 Processo
Taxa de avaliação
relacionada a política
de fornecedores por item avaliado
Matriz
/ Filial Compras %
Avaliar nível de qualidade
dos fornecedores
Nº de respostas por tipo /
Nº total de respostas Mensal Mensal
Produtividade Compras 8 Sustentabilidade Taxa de OCs com /
sem negociação Matriz / Filial
Compras %
Monitorar eficiência e
eficácia do setor e respectivo resultado
econômico/financeiro
Nº de OCs por tipo / Nº total de OCs
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 1 Sustentabilidade Capital de giro Matriz
/ Filial Contabilidade R$
Acompanhar resultados
econômicos/financeiros Ativo circulante
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 2 Sustentabilidade Ciclo de caixa Matriz / Filial
Contabilidade Dias Acompanhar resultados econômicos/financeiros
Ciclo operacional - Prazo médio de pagamento
Mensal Mensal
115
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Econômico/Financeiro Contabilidade 3 Sustentabilidade Ciclo operacional Matriz
/ Filial Contabilidade Dias
Acompanhar resultados
econômicos/financeiros
Prazo médio de
recebimento / Prazo médio de estocagem
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 4 Sustentabilidade Coeficiente de imobilização
Matriz / Filial
Contabilidade Nº Acompanhar resultados econômicos/financeiros
Ativo permanente / Patrimônio líquido
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 5 Sustentabilidade Giro de caixa Matriz
/ Filial Contabilidade Nº
Avaliar capacidade de
manutenção
econômica/financeira das
atividades
360 / Ciclo de caixa Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 6 Sustentabilidade Giro do ativo Matriz
/ Filial Contabilidade Nº
Avaliar eficiência do uso
dos ativos
Receitas líquidas / Ativo
médio Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 7 Sustentabilidade Índice (grau) de
endividamento
Matriz
/ Filial Contabilidade Nº
Avaliar grau de
endividamento
Exigível total / (Exig.
total / Patr. líquido)
Em tempo real /
Mensal
Em tempo real /
Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 8 Sustentabilidade
Índice (participação) de
capitais de terceiros
sobre ativo total
Matriz / Filial
Contabilidade Nº
Avaliar grau de
participação de capital de terceiros em relação ao
ativo total
(Passivo circulante +
Exig. a longo prazo) /
Ativo total
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 9 Sustentabilidade
Índice (participação) de
capitais de terceiros
sobre capital próprio
Matriz / Filial
Contabilidade Nº
Avaliar grau de
participação de capital de terceiros em relação ao
capital próprio
(Passivo circulante +
Exig. a longo prazo) /
Patrimônio líquido
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 10 Sustentabilidade Índice de liquidez
corrente
Matriz
/ Filial Contabilidade Nº
Avaliar capacidade de liquidação de
endividamento
Ativo circulante / Passivo
circulante Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 11 Sustentabilidade Índice de liquidez geral Matriz / Filial
Contabilidade Nº
Avaliar capacidade de
liquidação de
endividamento
(Ativo circulante + Real.
longo prazo) / (Passivo circulante + Exig. longo
prazo)
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 12 Sustentabilidade Índice de liquidez
imediata
Matriz
/ Filial Contabilidade Nº
Avaliar capacidade de
liquidação de endividamento
Disponível / Passivo
circulante Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 13 Sustentabilidade Índice de liquidez seca Matriz
/ Filial Contabilidade Nº
Avaliar capacidade de
liquidação de
endividamento
(Ativo circulante -
Estoques) / Passivo
circulante
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 14 Sustentabilidade Prazo médio de
cobrança / recebimento Matriz / Filial
Contabilidade Dias Avaliar e gerir recebimento dos atendimentos realizados
(Contas a Receber / Vendas) * 360
Mensal Mensal
116
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Econômico/Financeiro Contabilidade 15 Sustentabilidade Prazo médio de
pagamento
Matriz
/ Filial Contabilidade Dias
Avaliar e gerir pagamentos a serem realizados para
evitar consequências
danosas (pagto. de juros/multas, negativação
de crédito)
(Fornecedores /
Compras) * 360 Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 16 Sustentabilidade Retorno (taxa) sobre
ativo - ROA
Matriz
/ Filial Contabilidade %
Acompanhar resultado
econômico/financeiro
Lucro líquido / Ativo
total médio Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 17 Sustentabilidade Retorno (taxa) sobre investimentos - ROI
Matriz / Filial
Contabilidade % Acompanhar resultado econômico/financeiro
Superávit / Investimentos Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 18 Sustentabilidade
Retorno (taxa) sobre
patrimônio líquido - ROE
Matriz
/ Filial Contabilidade %
Acompanhar resultado
econômico/financeiro
Superávit / Patrimônio
líquido Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Contabilidade 19 Sustentabilidade Termômetro de Kanitz (Índice de insolvência)
Matriz / Filial
Contabilidade Nº Avaliar grau de insolvência
do Hospital
(005 * Rentabilidade do
patrimônio + 1,65 * Liquidez geral + 3,55 *
Liquidez seca) - (1,06 *
Liquidez corrente + 0,33 * Grau de
endividamento)
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Estrutura Controladoria 1 Sustentabilidade Capacidade ociosa (por
setor)
Matriz
/ Filial Controladoria Nº
Monitorar capacidade
produtiva ociosa
Capacidade utilizada /
Capacidade operacional Mensal Mensal
Estrutura Controladoria 2 Sustentabilidade Capacidade
operacional (por setor)
Matriz
/ Filial Controladoria Nº
Monitorar capacidade
produtiva em uso Informação Mensal Mensal
Estrutura Controladoria 3 Sustentabilidade Capacidade planejada
(por setor) Matriz / Filial
Controladoria Nº Monitorar capacidade
produtiva total Informação Mensal Mensal
Estrutura Controladoria 4 Sustentabilidade Consumo de telefonia
(tempo, setor,
profissional)
Matriz
/ Filial Controladoria Min
Monitorar consumo de
telefone Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Controladoria 5 Sustentabilidade
Custos por setor /
atividade (diárias,
taxas, atendimentos,
etc.)
Matriz
/ Filial Controladoria R$
Avaliar gestão orçamentária
em busca de melhores
resultados
econômicos/financeiros
Cálculo via rateio (ver
planilha)
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Econômico/Financeiro Controladoria 6 Sustentabilidade
Giros dos estoques por
setor/grupo (com movimentação
completa: entradas,
saídas, doações,
Matriz
/ Filial Controladoria Meses
Monitorar gestão dos
estoques
Custo da mercadoria
utilizada / Estoque médio Mensal Mensal
117
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
perdas, etc.)
Econômico/Financeiro Controladoria 7 Sustentabilidade
Índice de execução
orçamentária (geral, por setor)
Matriz
/ Filial Controladoria Nº
Avaliar grau de aderência
ao orçamento projetado
Valores projetados /
Valores realizados Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Controladoria 8 Sustentabilidade Margem operacional Matriz
/ Filial Contabilidade R$
Avaliar resultado (superávit
ou déficit)
Resultado bruto
(superávit ou déficit) /
Receitas líquidas
Mensal Mensal
Estrutura Controladoria 9 Sustentabilidade
Nº de consultórios,
salas cirúrgicas,
equipamentos voltados a atendimentos,
estrutura e salas voltas
a atendimentos
Matriz / Filial
Controladoria Nº Monitorar capacidade
produtiva Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Controladoria 10 Sustentabilidade Ponto de equilíbrio Matriz
/ Filial Controladoria R$
Conhecer ponto de
equilíbrio
econômico/financeiro para definir estratégias em busca
de resultados melhores
Receitas operacionais -
(Custos variáveis + Despesas variáveis)
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Controladoria 11 Sustentabilidade Resultado por Unidade
de Negócio
Matriz
/ Filial Controladoria R$
Acompanhar resultado
econômico/financeiro de
cada UEN
Superávit ou Déficit por
UEN Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Controladoria 12 Sustentabilidade
Resultado superávit / déficit (geral, sem
investimentos, apenas
receitas operacionais e sem investimentos)
Matriz / Filial
Controladoria R$ Acompanhar resultado econômico/financeiro
Cálculo das Receitas - Gastos/Despesas
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Controladoria 13 Sustentabilidade
Saldo por execução
orçamentária (geral,
por setor)
Matriz / Filial
Controladoria R$ Acompanhar resultado econômico/financeiro
Valores projetados - Valores realizados
Mensal Mensal
Estrutura Controladoria 14 Sustentabilidade Valor gastos com lixo
(por tipo)
Matriz
/ Filial PGRSS R$
Monitorar valores gastos
com lixo Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Controladoria 15 Sustentabilidade Valores gastos / pagos (total, por grupo/tipo)
Matriz / Filial
Controladoria R$
Monitorar valores
relacionados a custos/despesas fixas e
variáveis
Valores total e por grupo/tipo
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Estrutura Controladoria 16 Sustentabilidade Valores gastos de água
/ esgoto Matriz / Filial
Controladoria R$ Monitorar valores gastos
com água Informação Mensal Mensal
Estrutura Controladoria 17 Sustentabilidade Valores gastos de
energia Matriz / Filial
Controladoria R$ Monitorar valores gastos
com energia elétrica Informação Mensal Mensal
118
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Estrutura Controladoria 18 Sustentabilidade Valores gastos de
telefonia Matriz / Filial
Controladoria R$ Monitorar valores gastos
com telefonia Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Controladoria 19 Sustentabilidade Valores recebidos (total, SUS, OPS,
Particular)
Matriz
/ Filial Controladoria R$
Monitorar valores recebidos pelos atendimentos
realizados
Valores total e por fonte
pagadora Mensal Mensal
Recursos Humanos Corpo Médico 1 Cliente Nº de médicos por
especialidade Matriz / Filial
RH Nº Monitorar nº de médicos
por especialidade de médicos por especialidade
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Corpo Médico 2 Sustentabilidade Produção por médico
em valores
Matriz
/ Filial RHC R$
Acompanhar volume dos
atendimentos para gestão da
produção médica versus resultados
econômicos/financeiros
Valores produzidos por
médico
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Recursos Humanos Educ.
Permanente 1 Pessoas
Nº de colaboradores
impactados pelas captações e
treinamentos
Matriz / Filial
Enfermagem Nº
Monitorar volume de
colaboradores impactados com as capacitações e
treinamentos ofertados
Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Educ.
Permanente 2 Pessoas
Nº de treinamentos
realizados
Matriz
/ Filial Enfermagem Nº
Monitorar nº de capacitações e treinamentos
ofertados versus
necessidades identificadas
Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Educ.
Permanente 3 Pessoas
Taxa de participação dos colaboradores em
capacitações e
treinamentos ofertados
Matriz
/ Filial Enfermagem %
Avaliar grau de aderência dos colaboradores nas
capacitações e treinamentos
ofertados
Nº de participantes / Nº total de participantes que
receberiam os
treinamentos
Mensal Mensal
Produtividade Eng. Clínica 1 Processo
Nº de OSs abertas (automáticas
(preventivas) e
pontuais) x atendidas x não atendidas
Matriz / Filial
Engenharia Clínica
Nº Monitorar eficiência e
eficácia do setor
OSs abertas atendidas /
OSs total, OSs abertas
não atendidas / OSs total
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Produtividade Eng. Clínica 2 Processo Prazo de atendimento
das OSs Matriz / Filial
Engenharia Clínica
Dias Monitorar eficiência e
eficácia do setor Prazo médio das OSs
atendidas Mensal Mensal
Produtividade Eng. Clínica 3 Processo Taxa de atendimento
das calibrações
Matriz
/ Filial
Engenharia
Clínica %
Monitorar eficiência e
eficácia do setor
Nº de calibrações
realizadas / Nº total de
calibrações a serem
realizadas
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Eng. Clínica 4 Processo Valores gastos por manutenção curva
ABC
Matriz
/ Filial Controladoria R$
Monitorar valores por grau
de impacto Valores via curva ABC
Em tempo real /
Mensal
Em tempo real /
Mensal
119
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Produtividade Ensino e
Pesquisa 1 Pessoas
Nº de estagiários,
residentes e internos
Matriz
/ Filial
Ass. Admva. e
Juríd. Nº
Monitorar volume e atuação
dos estagiários, residentes e internos
Informação Mensal Mensal
Produtividade Ensino e Pesquisa
2 Processo
Nº de pesquisas
(Centro de Pesquisas)
em andamento
Matriz / Filial
Centro de Pesquisa
Nº Monitorar eficiência e
eficácia do setor Informação
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Produtividade Ensino e
Pesquisa 3 Processo
Nº de trabalhos
científicos
apresentados em
congressos
Matriz
/ Filial
Centro de
Pesquisa Nº
Monitorar produção
científica Informação Mensal Mensal
Produtividade Ensino e
Pesquisa 4 Processo
Nº de trabalhos
científicos publicados
Matriz
/ Filial
Centro de
Pesquisa Nº
Monitorar produção
científica Informação Mensal Mensal
Produtividade Ensino e
Pesquisa 5 Processo
Nº projetos de pesquisa submetidos e
aprovados
Matriz
/ Filial
Centro de
Pesquisa Nº
Monitorar eficiência, eficácia e efetividade do
setor
Nº projetos de pesquisa aprovados / Nº projetos
de pesquisa submetidas
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Ensino e
Pesquisa 6 Processo
Valores captados
(Centro de Pesquisa) por pesquisa
Matriz
/ Filial
Centro de
Pesquisa R$
Avaliar valor gerado por
pesquisa realizada Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Farmácia /
CAF 1 Sustentabilidade
Curva ABC (por qtde,
valor unit., valor total)
Matriz
/ Filial Farmácia
Nº /
R$
Gerir possibilidades de
acordos e negociações em busca de melhores
resultados
econômicos/financeiros
Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Farmácia /
CAF 2 Sustentabilidade
Movimentação
(valores) desperdícios,
quebras e vencidos
Matriz / Filial
Farmácia R$
Avaliar e atuar junto à
operação do setor para
evitar desperdícios
Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Farmácia /
CAF 3 Sustentabilidade
Movimentação (valores) dos estoques
(entradas, saídas,
perdas, etc.)
Matriz
/ Filial Farmácia R$
Monitorar gestão dos
estoques Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Farmácia /
CAF 4 Sustentabilidade
Movimentação e saldo
(valores) de
empréstimos (a pagar e receber)
Matriz
/ Filial Farmácia R$
Monitorar gestão dos
estoques Informação Mensal Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
Farmácia / CAF
5 Processo
Taxa de erros na
dispensação de
medicação com notificação ao Núcleo
de Segurança do
Paciente
Matriz / Filial
NSP %
Monitorar taxa de erros na
dispensação de medicação com notificação ao Núcleo
de Segurança do Paciente
(Nº de erros na
dispensação de
medicação com notificação ao NPS / Nº
de notificação ao NPS) *
100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
Farmácia Clínica
1 Processo
Índice de profilaxia
realizada para evento
tromboembólico
Matriz / Filial
Qualidade Enfermagem
Nº
Monitorar o índice de
profilaxia realizada para
evento tromboembólico
(Nº de profilaxia
realizada para evento
tromboembólico / Nº de
Mensal Mensal
120
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
pacientes) * 100 (Nº de
pacientes com profilaxia adequada / Nº de
pacientes internados sob
risco tromboembólico) * 100
Qualidade/Segurança
do Paciente
Farmácia
Clínica 2 Processo
Taxa de erros de
prescrição com
notificação ao núcleo
de segurança do
paciente
Matriz
/ Filial NSP %
Mensurar taxa de erros de prescrição com notificação
ao núcleo de segurança do
paciente
Informação Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente
Farmácia
Clínica 3 Processo
Taxa de prescrições dos pacientes revisadas
por farmacêutico antes
da dispensação
Matriz
/ Filial Farmácia %
Mensurar taxa de prescrições dos pacientes
revisadas por farmacêutico
antes da dispensação
Informação Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Econômico/Financeiro Faturamento 1 Sustentabilidade
Margem de contribuição por fonte
pagadora, por médico,
por especialidade, por tipo
Matriz / Filial
Faturamento R$
Avaliar capacidade de
geração de caixa para pagamento dos custos e
despesas fixas
Margem de contribuição estratificada
Mensal Mensal
Produtividade Faturamento 2 Processo Nº de contas faturadas
por colaborador Matriz / Filial
Faturamento Nº Avaliar eficiência dos
colaboradores Nº de contas faturadas
por colaborador Mensal Mensal
Produtividade Faturamento 3 Processo Nº de contas não
faturadas (total, SUS,
OPS, Particular)
Matriz
/ Filial Faturamento R$
Monitorar possível geração de prejuízos por falta de
cobranças
Nº de contas por fonte
pagadora Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Faturamento 4 Sustentabilidade
Prazo (acompanhamento) do
vencimento dos
contratos com SUS e OPS
Matriz / Filial
Faturamento Dias
Monitorar
início/necessidade de (re)negociação dos
contratos
Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Faturamento 5 Sustentabilidade Produção Ambulatorial
em Valores
Matriz
/ Filial Faturamento %
Acompanhar volume dos
atendimentos para gestão das especialidades versus
ambulatório versus
resultados
econômicos/financeiros
Valores por total, por
fonte pagadora Mensal Mensal
121
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Econômico/Financeiro Faturamento 6 Sustentabilidade Produção Internação
em Valores
Matriz
/ Filial Faturamento %
Acompanhar volume dos atendimentos para gestão
das especialidades versus
internações versus resultados
econômicos/financeiros
Valores por total, por
fonte pagadora
Em tempo
real
Em tempo real /
Mensal
Econômico/Financeiro Faturamento 7 Sustentabilidade Valores faturados (total, SUS, OPS,
Particular)
Matriz
/ Filial Faturamento R$
Monitorar valor faturado
por fonte pagadora
Valores total, por fonte
pagadora Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Faturamento 8 Sustentabilidade
Valores não faturados
(total, SUS, OPS, Particular)
Matriz
/ Filial Faturamento R$
Evitar possíveis desperdícios por falta de
cobrança dos atendimentos
realizados
Valores total, por fonte
pagadora Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Frota 1 Sustentabilidade
Consumo de
combustível por veículo
Matriz
/ Filial Controladoria Litros
Monitorar uso da frota versus necessidades versus
resultados
econômicos/financeiros
Valores gastos / Kms
rodados Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Frota 2 Sustentabilidade Custo por quilômetro rodado por veículo
Matriz / Filial
Controladoria R$ Monitorar eficiência do uso
da frota (Custos + Despesas) /
Kms rodados Mensal Mensal
Estrutura Frota 3 Sustentabilidade Quilômetros rodados
por veículo Matriz / Filial
Frota Km Monitorar uso da frota
versus necessidades Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Frota 4 Sustentabilidade Valores gastos com
manutenção por
veículo
Matriz
/ Filial Controladoria R$
Monitorar valores relacionados a manutenção
da frota
Informação Mensal Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 1 Processo
Nº de atendimentos solicitados atendidos x
não atendidos e/ou
rejeitados (total, SUS, OPS)
Matriz / Filial
Gestão de Leitos
Nº
Acompanhar volume de
atendimento para gestão
dos leitos
Nº de atendimentos realizados, não realizados
(total, SUS, OPS) / Nº
total de atendimentos solicitados
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 2 Processo
Prazo de retorno das
solicitações (total,
SUS, OPS)
Matriz / Filial
Gestão de Leitos
Dias Monitorar eficiência da
gestão de leitos Prazo médio de retorno
das solicitações atendidas Mensal Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 3 Sustentabilidade
Índice de Intervalo de
Substituição Geral
Matriz
/ Filial
Gestão de
Leitos Nº
Acompanhar tempo de
substituição de leitos para gestão dos leitos
(Porcentagem de
desocupação * Média de
permanecia) / Porcentagem de
ocupação
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
122
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 4 Sustentabilidade
Nº de internações por Médico (total, SUS,
OPS, Particular)
Matriz
/ Filial RHC Nº
Acompanhar volume dos
atendimentos para gestão das especialidades versus
leitos versus resultados
econômicos/financeiros
Informação Mensal Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 5 Sustentabilidade
Índice de renovação
(Rotatividade dos
leitos) Geral
Matriz / Filial
Gestão de Leitos
Nº
Acompanhar tempo de
renovação para gestão dos
leitos
Nº de saídas de um
período / Nº de leitos do
mesmo período
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 6 Sustentabilidade Nº de internações geral
Matriz / Filial
Gestão de Leitos
Nº
Acompanhar volume de
atendimento para gestão
dos leitos
Informação Em tempo
real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 7 Sustentabilidade
Nº de atendimentos
multidisciplinar por Categoria
Matriz
/ Filial
Gestão de
Leitos Nº
Acompanhar volume de atendimento
multidisciplinar por
categoria
Informação Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 8 Sustentabilidade
Taxa de Internações de
Urgências/Emergências
Matriz
/ Filial
Gestão de
Leitos %
Acompanhar taxa de entrada de pacientes de
urgência/emergência para
gestão da estrutura
Nº de atendimentos
realizados de
urgência/emergência / Nº de atendimentos
realizados
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 9 Sustentabilidade
Nº de internações
acima do prazo
autorizado/liberado
pela fonte pagadora
Matriz
/ Filial
Gestão de
Leitos Nº
Monitorar pacientes que
estejam internados além do
prazo autorizado ou
necessário
Informação Em tempo
real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 10 Sustentabilidade
Taxa de ocupação da
UTI “A” Matriz
Gestão de
Leitos %
Acompanhar taxa de ocupação para gestão da
estrutura
Nº de diárias utilizadas UTI “A” / Nº de diárias
possíveis totais UTI “A”
Em tempo
real
Em tempo real /
Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 11 Sustentabilidade
Taxa de ocupação da
UTI “B”
Matriz
/ Filial
Gestão de
Leitos %
Acompanhar taxa de
ocupação para gestão da estrutura
Nº de diárias utilizadas /
Nº de diárias possíveis totais
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 12 Sustentabilidade
Taxa de ocupação das
Unidades de Internação Apartamento (exceto
UTIs)
Matriz / Filial
Gestão de Leitos
%
Acompanhar taxa de
ocupação para gestão da
estrutura
Nº de diárias utilizadas /
Nº de diárias possíveis
totais
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 13 Sustentabilidade
Taxa de ocupação das
Unidades de Internação Enfermaria (exceto
UTIs)
Matriz / Filial
Gestão de Leitos
%
Acompanhar taxa de
ocupação para gestão da
estrutura
Nº de diárias utilizadas /
Nº de diárias possíveis
totais
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Gestão de
Leitos 14 Sustentabilidade
Taxa de ocupação
hospitalar Institucional
Matriz
/ Filial
Gestão de
Leitos %
Acompanhar taxa de ocupação para gestão da
estrutura
Nº de diárias utilizadas / Nº de diárias possíveis
totais
Em tempo
real
Em tempo real /
Mensal
123
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 1 Pessoas
Controle de EPIs (entregues no prazo e
com atraso)
Matriz
/ Filial SESMT Nº
Monitorar controle de
entregas de EPIs em atenção à legislação e para
evitar acidentes de
trabalhos
Nº de EPIs entregues com e sem atraso / Nº
total de EPIs entregues
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 2 Pessoas Controle de vacinas
Matriz
/ Filial SESMT %
Monitorar controle de vacinas em atenção à
legislação e qualidade de
vida dos colaboradores
Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 3 Pessoas
Facilidade para lidar
com tecnologia (emergente / existente)
Matriz
/ Filial RH Nº / %
Avaliar potencial de
aproveitamento/crescimento dos colaboradores
Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 4 Pessoas
Horas de treinamento por categoria
profissional
Matriz
/ Filial RH Hs
Monitorar capacitação e desenvolvimento dos
colaboradores
Horas de treinamentos
realizados por categoria /
Horas total de treinamentos realizados
Em tempo
real
Em tempo real /
Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 5 Pessoas
Índice de treinamento por categoria
profissional
Matriz
/ Filial RH Nº
Monitorar aderência dos
colaboradores nas
capacitações e treinamentos ofertados
Nº de treinamentos
realizados por categoria /
Nº total de treinamentos realizados
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 6 Pessoas
Nº de acidentes de
trabalho por tipo
Matriz
/ Filial SESMT Nº
Monitorar principais causas
de acidentes de trabalho
para definição de ações para evitá-los
Nº de acidentes de
trabalho por tipo / Nº
total de acidentes de trabalho
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 7 Pessoas
Nº de atestados por
tipo
Matriz
/ Filial SESMT Nº
Monitorar principais causas
dos atestados apresentados
para definição de ações para evitá-los
Nº de atestados por tipo /
Nº total de atestados Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 8 Pessoas
Nº de colaboradores
PNE
Matriz
/ Filial RH Nº
Monitorar nº de
colaboradores PNE em atenção à legislação
Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 9 Pessoas
Nº de colaboradores
total
Matriz
/ Filial RH Nº
Monitorar nº de
colaboradores Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 10 Pessoas
Nº de colaboradores
aprendiz
Matriz
/ Filial RH Nº
Monitorar nº de
colaboradores aprendiz em
atenção à legislação
Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 11 Pessoas
Nº de saídas durante 1º
ano (a pedido)
Matriz
/ Filial RH Nº
Avaliar o nº e causas das
saídas durante o 1º ano
Nº de saídas durante 1º
ano Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 12 Pessoas
Nº de saídas durante 1º
ano (definição do
Matriz
/ Filial RH Nº
Avaliar o nº e causas das
saídas durante o 1º ano
Nº de saídas durante 1º
ano Mensal Mensal
124
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
hospital)
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 13 Pessoas
Nº de saídas durante o período de experiência
(a pedido)
Matriz
/ Filial RH Nº
Avaliar o nº e causas das saídas durante o período de
experiência
Nº de saídas durante
experiência Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 14 Pessoas
Nº de saídas durante o
período de experiência (definição do hospital)
Matriz
/ Filial RH Nº
Avaliar o nº e causas das
saídas durante o período de experiência
Nº de saídas durante
experiência Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 15 Pessoas Nº de voluntários
Matriz
/ Filial RH Nº Monitorar nº de voluntários Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 16 Pessoas
Nº de colaboradores por categoria
profissional (próprios e
terceirizados)
Matriz
/ Filial RH Nº
Monitorar nº de
colaboradores por categoria profissional
Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 17 Pessoas
Orçamento com
treinamento por categoria profissional
Matriz
/ Filial RH R$
Monitorar volume de
recursos financeiros
investidos em capacitações e treinamentos
ofertados/realizados
Valores investidos por
categoria Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 18 Pessoas
Pirâmide por escolaridade dos
colaboradores
Matriz
/ Filial RH Nº / %
Conhecer grau de escolaridade dos
colaboradores
Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 19 Pessoas
Pirâmide por faixa salarial dos
colaboradores
Matriz
/ Filial RH Nº / %
Conhecer faixa salarial dos
colaboradores Informação Mensal
Mensal /
Anual
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 20 Pessoas
Pirâmide por idade dos
colaboradores
Matriz
/ Filial RH Nº / %
Conhecer faixa etária dos
colaboradores Informação Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 21 Pessoas
Prazo de contratação por número de vagas
abertas
Matriz
/ Filial Psic. Organiz. Nº
Monitorar tempo para contração (fechamento de
vaga aberta)
Prazo médio para realização de
contratações
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 22 Pessoas
Prazo de reposição por número de vagas
abertas
Matriz
/ Filial Psic. Organiz. Nº
Monitorar tempo para reposição (fechamento de
vaga aberta)
Prazo médio para
realização de reposições Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 23 Pessoas
Relação de
colaboradores/leito
Matriz
/ Filial RH Nº
Avaliar nº de colaboradores
por leito
Nº de funcionários
contratados e de terceiros
/ Nº de leitos
Operacionais
Mensal Mensal
125
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 24 Pessoas
Relação de
enfermagem/leito
Matriz
/ Filial RH Nº
Avaliar nº de colaboradores
da enfermagem por leito
Horas não trabalhadas
(profissionais de enfermagem) / Horas
potenciais de trabalho
(profissionais de enfermagem) x 100
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 25 Pessoas
Relação de
enfermeiro/leito
Matriz
/ Filial RH Nº
Avaliar nº de colaboradores
enfermeiros por leito
Nº total de Enfermeiros /
Nº Leitos Operacionais Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de Pessoas
26 Pessoas
Taxa de absenteísmo
(total, c/ e s/
justificativa)
Matriz / Filial
RH %
Monitorar faltas ocorridas
para definição de ações para
evitá-las
Nº de episódios de
infecção hospitalar /Total
de pacientes-dia x 1000
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de Pessoas
27 Pessoas Taxa de acidentes de
trabalho Matriz / Filial
SESMT %
Monitorar nº de acidentes
de trabalho para definição de ações para evitá-los
(Admissões por
substituição + Desligamentos por
substituição) / 2 / Efetivo total de profissionais
enfermagem do período
anterior x 100
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 28 Pessoas
Taxa de contratação por número de vagas
abertas
Matriz
/ Filial Psic. Organiz. %
Monitorar eficácia do processo de contratação de
colaboradores
Nº de contratações realizadas / Nº total de
vagas
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 29 Pessoas
Taxa de reposição por número de vagas
abertas
Matriz
/ Filial Psic. Organiz. %
Monitorar eficácia do processo de reposição dos
colaboradores
Nº de reposições realizadas / Nº total de
vagas
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de Pessoas
30 Pessoas
Taxa de rotatividade
(turnover) de
colaboradores
Matriz / Filial
RH %
Monitorar rotatividade dos
colaboradores para definição de ações para
evitá-las
Nº Enfermeiros
contratados para UTI / Nº de Leitos operacionais de
UTI
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Recursos Humanos Gestão de Pessoas
31 Pessoas Taxa de saídas durante
1º ano (a pedido) Matriz / Filial
RH %
Monitorar rotatividade dos
colaboradores para definição de ações para
evitá-las
Nº de saídas durante 1º ano / Nº total de saídas
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 32 Pessoas
Taxa de saídas durante
1º ano (definição do hospital)
Matriz
/ Filial RH %
Monitorar rotatividade dos colaboradores para
definição de ações para
evitá-las
Nº de saídas durante 1º
ano / Nº total de saídas Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 33 Pessoas
Taxa de saídas durante
período de experiência (a pedido)
Matriz
/ Filial RH %
Monitorar rotatividade dos colaboradores para
definição de ações para
evitá-las
Nº de saídas durante
experiência / Nº total de saídas
Em tempo
real / Mensal
Em tempo
real / Mensal
126
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Recursos Humanos Gestão de
Pessoas 34 Pessoas
Taxa de saídas durante período de experiência
(definição do hospital)
Matriz
/ Filial RH %
Monitorar rotatividade dos
colaboradores para
definição de ações para evitá-las
Nº de saídas durante experiência / Nº total de
saídas
Mensal Mensal
Recursos Humanos Gestão de Pessoas
35 Pessoas Taxa de satisfação dos
colaboradores Matriz / Filial
Psic. Organiz. %
Conhecer grau de satisfação
/ insatisfação dos colaboradores em relação a
determinados fatores
Nº de apontamentos
realizados positivos e negativos / Nº total de
apontamentos
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Econômico/Financeiro Gestão de Pessoas
36 Pessoas
Valores gastos
(ordinários e extraordinários) com
colaboradores por setor
Matriz / Filial
RH R$ Monitorar custos/despesas
com mão-de-obra Informação Mensal Mensal
Estrutura Higiene e Limpeza
1 Processo Nº de quilogramas de lixo (por tipo) gerado
Matriz / Filial
Higiene e Limpeza
Kg Monitorar volume de lixo
gerado Informação Mensal Mensal
Assistência/Produção
Lab. Análises
Clínicas e Patológicas
1 Processo
Nº de atendimentos solicitados atendidos x
não atendidos (total,
SUS, OPS)
Matriz
/ Filial Laboratórios Nº
Acompanhar volume de
atendimento para gestão das solicitações
Nº de atendimentos
realizados, não realizados
(total, SUS, OPS) / Nº total de atendimentos
solicitados
Mensal Mensal
Assistência/Produção Lab. Análises
Clínicas e
Patológicas
2 Processo Prazo de retorno das solicitações (total,
SUS, OPS)
Matriz
/ Filial Laboratórios Dias
Monitorar eficiência da solicitações/realizações de
exames
Prazo médio de retorno
das solicitações atendidas Mensal Mensal
Estrutura Manut. Predial 1 Processo Consumo de água (em
m³, setor)
Matriz
/ Filial Manut. Predial m³ Monitorar consumo de água Informação
Em tempo
real / Mensal
Em tempo
real / Mensal
Estrutura Manut. Predial 2 Processo Consumo de energia
elétrica (em kw, setor) Matriz / Filial
Manut. Predial kw Monitorar consumo de
energia elétrica Informação Mensal Mensal
Produtividade Manut. Predial 3 Processo
Nº de OSs abertas (automáticas
(preventivas) e
pontuais) x atendidas x não atendidas
Matriz / Filial
Manut. Predial Nº Monitorar eficiência e
eficácia do setor
OSs abertas atendidas /
OSs total, OSs abertas
não atendidas / OSs total
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Produtividade Manut. Predial 4 Processo Prazo de atendimento
das OSs Matriz / Filial
Manut. Predial Dias Monitorar eficiência e
eficácia do setor Prazo médio das OSs
atendidas Mensal Mensal
Produtividade Manut. Predial 5 Processo Taxa de atendimento
das calibrações Matriz / Filial
Manut. Predial % Monitorar eficiência e
eficácia do setor
Nº de calibrações
realizadas / Nº total de calibrações a serem
realizadas
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Manut. Predial 6 Processo Valores gastos por manutenção curva
ABC
Matriz
/ Filial Controladoria R$
Monitorar valores por grau
de impacto Valores via curva ABC
Em tempo real /
Mensal
Em tempo real /
Mensal
127
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Clientes/Imagem Marketing 1 Cliente Nº de ações no Balanço
Social Matriz / Filial
Marketing Nº Informar ações à sociedade
para divulgação Informação Anual Mensal
Clientes/Imagem Marketing 2 Cliente Nº de inserções na
mídia/clippings
Matriz
/ Filial Marketing Nº
Monitorar eficiência e
eficácia dos serviços Informação Mensal Mensal
Clientes/Imagem Marketing 3 Cliente
Nº de Inserções
positivas e negativas na
mídia
Matriz / Filial
Marketing Nº Monitorar imagem do
Hospital Nº de inserções por tipo /
Nº de inserções totais Em tempo
real
Em tempo
real /
Mensal
Externo/Meio-ambiente Marketing 4 Processo
Nº dos principais
concorrentes (e
identificação)
Matriz / Filial
Marketing + Gestão
Nº
Acompanhar mercado / concorrência para atuação
estratégica para
alcance/manutenção de vantagem competitiva
Informação Mensal Mensal
Clientes/Imagem Marketing 5 Sustentabilidade
Origem dos
atendimentos (por municípios ou
profissionais/serviços)
por serviços
Matriz
/ Filial RHC Nº
Acompanhar origem dos
pacientes para definição de
ações de captação dos mesmos
informação Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 1 Processo
Incidência de erro de
medicação
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a incidência de
erro de medicação
(Nº de não conformidades
relacionadas à administração de
medicamentos / Nº de
pacientes–dia com prescrição de
medicamentos) * 100
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
NSP 2 Processo
Incidência de
extravasamento de
droga antineoplásicas em pacientes em
atendimento
ambulatorial
Matriz / Filial
NSP %
Monitorar a incidência de extravasamento de droga
antineoplásicas em
pacientes em atendimento ambulatorial
(Nº de extravasamento de
droga antineoplásica em um determinado período /
Nº de pacientes
submetidos a tratamento antineoplásico
ambulatorial) * 100
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 3 Processo
Incidência de
extubação acidental
(não planejada) em UTI “B”
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a incidência de extubação acidental (não
planejada) em UTI “B”
(Nº de pacientes
extubados
acidentalmente UTI “B” /
Nº de pacientes intubados por
dia UTI “B”) / * 100
Mensal Mensal
128
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 4 Processo
Incidência de
extubação acidental
(não planejada) em UTI “A”
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a incidência de extubação acidental (não
planejada) em UTI “A”
(Nº de pacientes
extubados acidentalmente UTI “A” /
Nº de pacientes intubados
por dia UTI “A”) / * 100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 5 Processo
Incidência de extubação não
planejada de cânula
endotraqueal
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a incidência de
extubação não planejada de cânula endotraqueal
(Nº de extubações acidentais / Nº de
pacientes intubados/dia)
* 100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 6 Processo
Incidência de flebite
Institucional
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a incidência de
flebite institucional
(Nº de casos de flebite no
período / Nº de pacientes
- Dia com acesso venoso periférico) * 100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 7 Processo
Incidência de flebite
nas Unidades de Internação
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a incidência de
flebite nas unidades de internação
(Nº de casos de flebite no
período na Unidade / Nº
de pacientes da Unidade - Dia com acesso venoso
periférico) * 100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 8 Processo
Incidência de perda de SNGE (sonda
nasogastroenteral)
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a incidência de
perda de SNGE
(Nº de perdas de SNGE / Nº de pacientes com
SNGE/dia) * 100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
NSP 9 Processo Incidência de queda Matriz / Filial
NSP % Monitorar incidência de
quedas
(Nº de quedas no período
/ Total de pacientes-dia )
* 1.000
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
NSP 10 Processo Incidência de úlcera
por pressão do paciente Matriz / Filial
NSP %
Monitorar a incidência de
úlcera por pressão do
paciente
(Nº de casos novos de
pacientes com UPP em um determinado período,
/ Nº de pessoas expostas
ao risco de adquirir UPP (pacientes internados) no
período) * 100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 11 Processo
Índice de avaliação de risco de trombose
venosa e TEP
(Tromboembolismo Pulmonar)
Matriz
/ Filial NSP Nº
Monitorar os casos de embolia pulmonar (EP) ou
trombose venosa profunda
(TVP) perioperatórias
(Nº de pacientes em risco de TEV e TEP avaliados
/ Nº de pacientes em
risco de TEV e TEP) * 100
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 12 Processo
Taxa de adesão à lista
de verificação com
padrões de cirurgia segura
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a taxa de adesão à lista de verificação com
padrões de cirurgia segura
(Nº de cirurgias / Nº de
cirurgias com lista de
verificação com padrões de cirurgia segura) * 100
Mensal Mensal
129
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 13 Processo
Taxa de erros na administração de
medicação
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a taxa de erros na
administração de medicação
(Nº de medicamentos
administrados com erro de omissão / Nº total de
medicamentos
administrados) * 100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 14 Processo
Taxa de eventos adversos devido a
falhas na identificação
do paciente
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorara a taxa de eventos adversos devido a
falhas na identificação do
paciente
(Nº de pacientes adversos devido a falhas de
identificação do paciente
/ Nº de pacientes
identificados com
pulseiras na instituição) *
100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 15 Processo
Taxa de pacientes com pulseiras padronizadas
entre os pacientes
internados
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a taxa de pacientes com pulseiras
padronizadas entre os
pacientes internados
(Nº de pacientes
identificados com
pulseiras / Nº de pacientes atendidos na
instituição) * 100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 16 Processo
Taxa de pacientes de
risco recebendo
cuidado preventivo apropriado para úlcera
por pressão
Matriz
/ Filial NSP %
Monitorar a taxa de
pacientes de risco
recebendo cuidado preventivo apropriado para
úlcera por pressão
(Nº de pacientes de risco
recebendo cuidado preventivo apropriado
para úlcera por pressão
(UPP) / Nº de pacientes
de risco) * 100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 17 Processo
Taxa de pacientes
submetidos à avaliação
de risco de queda na admissão
Matriz
/ Filial Enfermagem %
Monitorara a taxa de
pacientes submetidos à
avaliação de risco de queda na admissão
(Nº de pacientes com
avaliação de risco de queda realizada na
admissão / Nº de
pacientes) * 100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
NSP 18 Processo
Taxa de pacientes
submetidos à avaliação de risco para úlcera por
pressão na admissão
Matriz / Filial
Enfermagem %
Monitorar a taxa de
pacientes submetidos à avaliação na admissão para
risco por úlcera por pressão
(Nº de pacientes
submetidos à avaliação
de risco para úlcera por pressão (UPP) na
admissão usando a escala
de Braden ou Braden Q / Nº de pacientes
internados no hospital) *
100
Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 19 Processo
Taxa de pacientes
submetidos à avaliação
diária para risco por úlcera por pressão
Matriz
/ Filial Enfermagem %
Monitorar a taxa de
pacientes submetidos à
avaliação diárias para risco por úlcera por pressão
(Nº de pacientes submetidos à avaliação
de risco para úlcera por
pressão (UPP) diariamente usando a
escala de Braden ou
Mensal Mensal
130
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Braden Q / Nº de
pacientes internados no hospital) * 100
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 20 Processo
Taxa de quedas de
pacientes com dano
Matriz
/ Filial Enfermagem
Monitorar o nº de quedas de
pacientes com dano
(Nº de quedas / Nº de
pacientes-dia) * 1.000 Mensal Mensal
Qualidade/Segurança do Paciente
NSP 21 Processo Nº de óbitos institucional
Matriz / Filial
Enfermagem % Monitorar o nº de óbitos
institucional Informação Mensal Mensal
Qualidade/Segurança
do Paciente NSP 22 Processo
Taxa mortalidade
institucional
Matriz
/ Filial Enfermagem %
Monitorar a taxa de
mortalidade institucional
(Nº de óbitos >= 24hs de internação no período /
Nº de saídas hospitalares
no período) * 100
Mensal Mensal
Produtividade Serviço “B” 1 Processo Nº de ações /
atividades realizadas
Matriz
/ Filial Serviço “B” Nº
Monitorar ações/atividades
realizadas
Nº de ações / atividades
realizadas Mensal Mensal
Produtividade Serviço “B” 2 Processo Nº de solicitações
atendidas (por tipo) Matriz / Filial
Serviço “B” Nº Monitorar eficiência e
eficácia do setor Nº de solicitações atendidas por tipo
Mensal Mensal
Clientes/Imagem Ouvidoria 1 Cliente Nº de reclamações off
e on-line
Matriz
/ Filial Ouvidoria Nº
Monitorar imagem do
Hospital Informação Mensal Mensal
Clientes/Imagem Ouvidoria 2 Cliente
Percentual das 5 causas
principais de
reclamação
Matriz
/ Filial Ouvidoria %
Monitorar imagem,
eficiência e eficácia dos
serviços
Curva ABC das queixas
realizadas Mensal Mensal
Clientes/Imagem Ouvidoria 3 Cliente Taxa de satisfação com
a alimentação
fornecida
Matriz
/ Filial Ouvidoria %
Monitorar imagem, eficiência e eficácia dos
serviços
Nº de respostas por tipo /
Total de respostas Mensal Mensal
Clientes/Imagem Ouvidoria 4 Cliente Taxa de satisfação com
a limpeza do ambiente
Matriz
/ Filial Ouvidoria %
Monitorar imagem, eficiência e eficácia dos
serviços
Nº de respostas por tipo /
Total de respostas Mensal Mensal
Clientes/Imagem Ouvidoria 5 Cliente
Taxa de satisfação com
a limpeza do enxoval (roupa de cama, maca,
berço)
Matriz / Filial
Ouvidoria %
Monitorar imagem,
eficiência e eficácia dos
serviços
Nº de respostas por tipo / Total de respostas
Mensal Mensal
Clientes/Imagem Ouvidoria 6 Cliente Taxa de satisfação do
acompanhante
Matriz
/ Filial Ouvidoria %
Monitorar imagem, eficiência e eficácia dos
serviços
Nº de respostas por tipo /
Total de respostas Mensal Mensal
Clientes/Imagem Ouvidoria 7 Cliente Taxa de satisfação do
atendimento da
recepção
Matriz
/ Filial Ouvidoria %
Monitorar imagem, eficiência e eficácia dos
serviços
Nº de respostas por tipo /
Total de respostas Mensal Mensal
Clientes/Imagem Ouvidoria 8 Cliente
Taxa de satisfação do
atendimento de enfermagem
Matriz
/ Filial Ouvidoria %
Monitorar imagem,
eficiência e eficácia dos serviços
Nº de respostas por tipo /
Total de respostas Mensal Mensal
131
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Clientes/Imagem Ouvidoria 9 Cliente Taxa de satisfação do
atendimento médico
Matriz
/ Filial Ouvidoria %
Monitorar imagem,
eficiência e eficácia dos serviços
Nº de respostas por tipo /
Total de respostas Mensal Mensal
Clientes/Imagem Ouvidoria 10 Cliente Taxa de satisfação do
fornecedor Matriz / Filial
Ouvidoria %
Monitorar imagem,
eficiência e eficácia dos
serviços
Nº de respostas por tipo / Total de respostas
Mensal Mensal
Clientes/Imagem Ouvidoria 11 Cliente Taxa de satisfação
geral do cliente Matriz / Filial
Ouvidoria %
Monitorar imagem,
eficiência e eficácia dos
serviços
Nº de respostas por tipo / Total de respostas
Mensal Mensal
Estrutura Patrimônio 1 Processo Nº de itens conferidos
x total de itens
Matriz
/ Filial Patrimônio Nº Controlar patrimônio Informação Mensal Mensal
Estrutura Patrimônio 2 Processo Taxa de conformidades
por setor Matriz / Filial
Patrimônio % Controlar grau de aderência dos controles de patrimônio
Nº total de itens
localizados / Nº de itens
registrados
Mensal Mensal
Assistência/Produção Pronto
Atend./Socorro 1 Processo
Nº de atendimentos
realizados
Matriz
/ Filial PA/PS Nº
Acompanhar volume de
atendimento versus
eficiência do funcionamento
Informação Mensal Mensal
Assistência/Produção Pronto
Atend./Socorro 2 Processo Tempo de permanência
Matriz / Filial
PA/PS Hs Monitorar eficiência do tempo de atendimento
Prazo médio dos atendimentos
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Rec. de Glosas 1 Sustentabilidade Taxa de Glosas Geral Matriz
/ Filial
Recursos de
Glosas %
Monitorar perdas
financeiras em relação às cobranças realizadas
Valor glosado / Valor
total Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Rec. de Glosas 2 Sustentabilidade
Taxa de Glosas por
Operadora de Plano de Saúde
Matriz
/ Filial
Recursos de
Glosas %
Monitorar perdas
financeiras em relação às cobranças realizadas
Valor glosado por fonte
pagadora / Valor total por fonte pagadora
Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Rec. de Glosas 3 Sustentabilidade Taxa de Rejeição de
AIHs (Glosas)
Matriz
/ Filial
Recursos de
Glosas %
Monitorar perdas
financeiras em relação às cobranças realizadas
Valor rejeitado / Valor
total Mensal Mensal
Econômico/Financeiro Rec. de Glosas 4 Sustentabilidade Taxa de Rejeição de
APACs (Glosas) Matriz / Filial
Recursos de Glosas
%
Monitorar perdas
financeiras em relação às
cobranças realizadas
Valor rejeitado / Valor total
Mensal Mensal
Clientes/Imagem Rel. Públicas 1 Cliente Nº de eventos
agendados x realizados
Matriz
/ Filial
Relações
públicas Nº
Monitorar eficiência e
eficácia dos serviços
Nº de eventos agendados
/ realizados Mensal Mensal
Clientes/Imagem Rel. Públicas 2 Cliente Nº de pessoas (público)
atingido pelos/por
eventos
Matriz / Filial
Relações públicas
Nº Monitorar eficiência e eficácia dos serviços
Informação Em tempo
real /
Mensal
Em tempo real /
Mensal
Clientes/Imagem Rel. Públicas 3 Cliente Nº de visitas realizadas Matriz / Filial
Relações públicas
Nº Monitorar eficiência e eficácia dos serviços
Informação Mensal Mensal
132
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Clientes/Imagem Rel. Públicas 4 Cliente Taxa de retorno de visitas realizadas
Matriz / Filial
Relações públicas
% Monitorar eficiência e eficácia dos serviços
Ações realizadas / Visitas realizadas
Mensal Mensal
Clientes/Imagem Rel. Públicas 5 Cliente Valores captados com
eventos
Matriz
/ Filial
Relações
públicas R$
Acompanhar resultados
econômicos/financeiros Valores por evento
Em tempo real /
Mensal
Em tempo real /
Mensal
Clientes/Imagem RHC 1 Cliente
Índice de fidelização
dos clientes (total, SUS, OPS, particular)
Matriz
/ Filial UENs Nº
Acompanhar taxa de
aderência do cliente ao Hospital
Nº clientes fidelizados /
Nº de clientes total Mensal Mensal
Produtividade RHC 2 Processo Nº de atendimentos
lançados (Sist. RHC) Matriz / Filial
RHC Nº Monitorar eficiência e
eficácia do setor Informação Mensal Mensal
Clientes/Imagem RHC 3 Cliente
Nº de novos clientes
(total, SUS, OPS, particular)
Matriz
/ Filial UENs Nº
Acompanhar aquisição de novos clientes versus
resultados
econômicos/financeiros
Informação
Em tempo
real / Mensal
Em tempo
real / Mensal
Produtividade RHC 4 Processo Prazo de lançamentos
realizados x prazo para
entrega
Matriz
/ Filial RHC Dias
Monitorar eficiência e
eficácia do setor
Informação quanto ao prazo para finalização da
entrega
Mensal Mensal
Produtividade SAME 1 Processo Nº de atendimentos
(prontuários)
arquivados
Matriz
/ Filial SAME Nº
Monitorar nº de
prontuários arquivados Informação Mensal Mensal
Produtividade SAME 2 Processo Nº de atendimentos
(cópias) realizadas
Matriz
/ Filial SAME Nº
Monitorar nº de cópias
realizadas Informação Mensal Mensal
Produtividade SAME 3 Processo Nº de cópias realizadas Matriz
/ Filial SAME Nº
Monitorar nº de cópias
realizadas Informação Mensal Mensal
Assistência/Produção Serv.
Diagnóstico
por Imagem
1 Processo
Nº de atendimentos
realizados (por tipo,
setor, total, SUS, OPS, particular)
Matriz
/ Filial
Serv. Diag.
Imagem Nº
Acompanhar volume de
atendimento Informação Mensal Mensal
Assistência/Produção
Serv.
Diagnóstico por Imagem
2 Processo Prazo (fila) para
atendimento (por tipo)
Matriz
/ Filial
Serv. Diag.
Imagem Dias
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento Informação
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção
Serv.
Diagnóstico
por Imagem
3 Processo
Tempo de permanência
para realização (por
tipo)
Matriz
/ Filial
Serv. Diag.
Imagem Hs
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento
Prazo médio dos
atendimentos Mensal Mensal
Assistência/Produção Serv.
Fisioterapia 1 Processo
Nº de atendimentos
realizados (por tipo,
total, SUS, OPS, particular)
Matriz
/ Filial
Serv.
Fisioterapia Nº
Acompanhar volume de
atendimento Informação Mensal Mensal
133
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Assistência/Produção Serv.
Fisioterapia 2 Processo
Prazo (fila) para
atendimento (por tipo)
Matriz
/ Filial
Serv.
Fisioterapia Dias
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento Informação
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Serv.
Fisioterapia 3 Processo
Tempo de permanência
para realização (por
tipo)
Matriz / Filial
Serv. Fisioterapia
Hs Monitorar eficiência do tempo de atendimento
Prazo médio dos atendimentos
Mensal Mensal
Assistência/Produção Serv.
Fonoaudiologia 1 Processo
Nº de atendimentos
realizados (por tipo,
total, SUS, OPS,
particular)
Matriz
/ Filial
Serv.
Fonoaudiologia Nº
Acompanhar volume de
atendimento Informação Mensal Mensal
Assistência/Produção Serv.
Fonoaudiologia 2 Processo
Prazo (fila) para atendimento (por tipo)
Matriz / Filial
Serv. Fonoaudiologia
Dias Monitorar eficiência do tempo de atendimento
Informação Em tempo
real Mensal
Assistência/Produção Serv.
Fonoaudiologia 3 Processo
Tempo de permanência
para realização (por tipo)
Matriz
/ Filial
Serv.
Fonoaudiologia Hs
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento
Prazo médio dos
atendimentos
Em tempo
real / Mensal
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Serv. “A” 1 Processo
Nº de atendimentos
realizados (por tipo, total, SUS, OPS,
particular)
Filial Serv. “A” Nº Acompanhar volume de
atendimento Informação
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Serv. “A” 2 Processo Prazo (fila) para
atendimento (por tipo) Filial Serv. “A” Dias
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento Informação
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Serv. “A” 3 Processo Nº de atendimentos
rejeitados (por tipo) Filial Serv. “A” Hs
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento
Nº de atendimentos
rejeitados
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Serv. “B” 1 Processo
Nº de atendimentos
realizados (por tipo, total, SUS, OPS,
particular)
Filial Serv. “B” Nº Acompanhar volume de
atendimento Informação
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Serv. “B” 2 Processo Prazo (fila) para
atendimento (por tipo) Filial Serv. “B” Dias
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento Informação
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Serv. “B” 3 Processo Nº de atendimentos
rejeitados (por tipo) Filial Serv. “B” Hs
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento
Nº de atendimentos
rejeitados
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Serv.
Odontologia 1 Processo
Nº de atendimentos
realizados (por tipo,
total, SUS, OPS, particular)
Matriz
/ Filial
Serv.
Odontologia Nº
Acompanhar volume de
atendimento Informação
Em tempo
real
Em tempo real /
Mensal
Assistência/Produção Serv.
Odontologia 2 Processo
Prazo (fila) para
atendimento (por tipo)
Matriz
/ Filial
Serv.
Odontologia Dias
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento Informação
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
134
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Assistência/Produção Serv.
Odontologia 3 Processo
Tempo de permanência
para realização (por tipo)
Matriz
/ Filial
Serv.
Odontologia Hs
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento
Prazo médio dos
atendimentos
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Produtividade Serv. Proc.
Roupas 1 Processo
Nº de quilogramas de
roupas lavadas (por
tipo)
Matriz / Filial
SPR Kg Monitorar atividade do
setor Informação Mensal Mensal
Produtividade Serv. Proc.
Roupas 2 Processo
Nº de peças confeccionadas
Matriz / Filial
SPR Nº Monitorar eficiência e
eficácia do setor Informação
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Econômico/Financeiro Serv. Proc.
Roupas 3 Sustentabilidade
Nº de peças
desprezadas
Matriz
/ Filial SPR Nº
Avaliar e atuar junto a operação do setor para
evitar desperdícios
Informação Em tempo
real /
Mensal
Em tempo real /
Mensal
Produtividade Serv. Proc.
Roupas 4 Processo
Volume de produção
por equipamentos
Matriz
/ Filial SPR Nº
Monitorar produção por
equipamento Informação
Em tempo real /
Mensal
Em tempo real /
Mensal
Assistência/Produção Serv.
Psicologia 1 Processo
Nº de atendimentos
realizados (por tipo, total, SUS, OPS,
particular)
Matriz / Filial
Serv. Psicologia
Nº Acompanhar volume de
atendimento Informação
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Serv.
Psicologia 2 Processo
Prazo (fila) para
atendimento (por tipo)
Matriz
/ Filial
Serv.
Psicologia Dias
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento Informação
Em tempo
real
Em tempo real /
Mensal
Assistência/Produção Serv.
Psicologia 3 Processo
Tempo de permanência
para realização (por
tipo)
Matriz / Filial
Serv. Psicologia
Hs Monitorar eficiência do tempo de atendimento
Prazo médio dos atendimentos
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Serv. “A” 1 Processo
Nº de atendimentos realizados (por tipo,
total, SUS, OPS,
particular)
Matriz
/ Filial Serv. “A” Nº
Acompanhar volume de
atendimento Informação
Em tempo
real
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Serv. “A” 2 Processo Prazo (fila) para
atendimento (por tipo)
Matriz
/ Filial Serv. “A” Dias
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento Informação
Em tempo
real
Em tempo real /
Mensal
Assistência/Produção Serv. “A” 3 Processo Nº de atendimentos
rejeitados (por tipo)
Matriz
/ Filial Serv. “A” Hs
Monitorar eficiência do
tempo de atendimento
Nº de atendimentos
rejeitados
Em tempo
real
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Serv. Social 1 Processo Nº de atendimentos
realizados
Matriz
/ Filial Serv. Social Nº
Acompanhar volume de atendimento versus
eficiência do
funcionamento
Informação Mensal Mensal
135
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
Assistência/Produção Serv. “B” 1 Sustentabilidade Nº de “B” realizados Matriz RHC % Monitorar eficiência e
eficácia do serviço Nº de “B” realizados
Em tempo real /
Mensal
Em tempo real /
Mensal
Assistência/Produção Serv. “B” 2 Sustentabilidade
Taxa de sucesso dos
“B” (por tipo) realizados
Matriz RHC % Monitorar eficiência e
eficácia do serviço
Nº de “B” realizados com
sucesso / Nº total de “B” realizados
Em tempo
real / Mensal
Em tempo
real / Mensal
Assistência/Produção Serv. “B” 3 Sustentabilidade Nº de “B” rejeitados
por tipo Matriz RHC %
Monitorar eficiência e
eficácia do serviço Nº de “B” rejeitados
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Serv. “C” 1 Sustentabilidade Nº de “C” realizados Matriz RHC % Monitorar eficiência e
eficácia do serviço Nº de “B” realizados
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Serv. “C” 2 Sustentabilidade
Taxa de sucesso dos
“C” (por tipo)
realizados
Matriz RHC % Monitorar eficiência e
eficácia do serviço
Nº de “C” realizados com
sucesso / Nº total de “C”
realizados
Em tempo
real /
Mensal
Em tempo
real /
Mensal
Assistência/Produção Serv. “C” 3 Sustentabilidade Nº de “C” rejeitados
por tipo Matriz RHC %
Monitorar eficiência e
eficácia do serviço Nº de “C” rejeitados
Em tempo
real / Mensal
Em tempo
real / Mensal
Econômico/Financeiro SND 1 Sustentabilidade Curva ABC (por qtde, valor unit., valor total)
Matriz / Filial
SND Nº / R$
Gerir possibilidades de acordos e negociações em
busca de melhores
resultados econômicos/financeiros
Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro SND 2 Sustentabilidade
Movimentação
(valores) desperdícios, quebras e vencidos
Matriz
/ Filial SND R$
Avaliar e atuar junto a
operação do setor para evitar desperdícios
Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro SND 3 Sustentabilidade
Movimentação
(valores) dos estoques (entradas, saídas,
perdas, etc.)
Matriz / Filial
SND R$ Monitorar gestão dos
estoques Informação Mensal Mensal
Econômico/Financeiro SND 4 Sustentabilidade
Movimentação e saldo
(valores) de empréstimos (a pagar e
receber)
Matriz / Filial
SND R$ Monitorar gestão dos
estoques Informação Mensal Mensal
Estrutura Tec. da
Informação 1 Processo
Nº de backups a serem
realizados x realizados
Matriz
/ Filial TI Nº
Monitorar nº de backups
realizados
Nº de backups realizados / Nº total de backups a
serem realizados
Em tempo
real
Em tempo real /
Mensal
Produtividade Tec. da
Informação 2 Processo
Nº de OSs abertas
(automáticas (preventivas) e
pontuais) x atendidas x
Matriz / Filial
TI Nº Monitorar eficiência e
eficácia do setor
OSs abertas atendidas /
OSs total, OSs abertas
não atendidas / OSs total
Em tempo real
Em tempo
real /
Mensal
136
Categoria Atividade/Setor Nº
indicador Perspectiva Nome do Indicador
Unidade
(Matriz
/ Filial)
Setor
Responsável
pela Informação
Unid.
de
Medida Objetivo Indicador Formula Indicador
Período de
mensuração
Periodicidade
de avaliação
não atendidas
Produtividade Tec. da
Informação 3 Processo
Prazo de atendimento
das OSs
Matriz
/ Filial TI Dias
Monitorar eficiência e
eficácia do setor
Prazo médio das OSs
atendidas
Em tempo
real
Em tempo real /
Mensal
Fonte: elaborado pelo autor.
137
APÊNDICE H – PASSO-A-PASSO PARA CÁLCULO DO CUSTEIO DA
ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR ESTUDADA
Planificação dos
custos/despesas
fixas:
Grupo
Sub-grupo
Item
Alocação dos custos/despesas diretos de áreas gerais e específicas
Definição dos critérios de rateio dos custos/
despesas indiretos, por:
M²
Pontos de consumo (água, energia elétrica,
gases glp e medicinais, internet, telefonia,
outros)
Consumo por equipamento (energia, água,
manutenção) e por setor
Setores
Outros critérios
Definição dos
valores
atribuídos para
cada área /
setor / serviço,
agrupando as
despesas
calculadas após
rateio
Definição dos custos e despesas indiretos
Agrupamento dos
custos/despesas
fixas diretas e
indiretas de áreas
gerais e específicas:
UENs
UECs
UGCs
USCs
Custo/Despesas
fixas dos serviços
realizados:
Consultas
Cirurgias
Exames
Internações
Tratamentos
ambulatoriais
Esterilização
Lavanderia
Refeições
Transporte
Outros
Resultado operacional
(margem R$: valor de
faturamento - custos/despesas
fixas e variáveis) por:
UENs
UECs
UGCs
USCs
e/ou
Especialidades
Fonte contratante/pagadora
Médico
Procedimento
Serviço
Planificação dos custos/
despesas variáveis:
Gases medicinais
Honorários médicos
Impostos de terceiros
Materiais e medicamentos
OPMEs
1 2
3
4
3
3
5 6
7
Fonte: elaborado pelo autor.