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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS MANUAL DE APOIO À GESTÃO DE PESSOAS CASCAVEL - 2002 -

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS

MANUAL DE APOIO À GESTÃO DE PESSOAS

CASCAVEL - 2002 -

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REITOR Wilson Luis Iscuissati

Pró-Reitor de Administração e Planejamento Cláudio Schultz

Diretora de Recursos Humanos Ester de Souza de Oliveira

Equipe de Elaboração, Digitação e Revisão Diretoria de Recursos Humanos:

Divisão de Seleção e Acompanhamento Divisão de Planejamento e Registro

Divisão de Documentação e Pagamento

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DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS

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APRESENTAÇÃO

A Pró-Reitoria de Administração e Planejamento da Universidade Estadual do Oeste do Paraná

está colocando à disposição da Comunidade Universitária a 1ª Edição do Manual de Apoio à Gestão de Pessoas, resultado de um esforço integrado da equipe da Diretoria de Recursos Humanos de 2001.

Para facilitar o manuseio, o referido manual está sendo disponibilizado pela Internet, na home page da PRAP/DRH; em disquete, contendo instruções para sua utilização; e através de impressos.

Trata-se, portanto, de uma ação que visa dotar a Administração da Unioeste de um conjunto padronizado e sistematizado de informações, e os servidores docentes e técnicos, de acesso a orientações acerca de sua vida funcional, seus direitos e prerrogativas, seus deveres, bem como o procedimento em cada caso.

Ester de Souza de Oliveira Diretora de Recursos Humanos

SUMÁRIO SERVIDORES: DOCENTES E TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS ............................................................................................ ABANDONO DE CARGO ACUMULAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES ADICIONAL NOTURNO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (QÜINQÜÊNIOS) AFASTAMENTO DO PAÍS PELO PERÍODO DE ATÉ 30 DIAS AFASTAMENTO PARA A JUSTIÇA ELEITORAL AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO AJUDA DE CUSTO APOSENTADORIA COMPULSÓRIA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO AUXÍLIO FUNERAL AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO CONCESSÕES DESIGNAÇÃO DE CARGO COMISSIONADO DESIGNAÇÃO PARA FUNÇÃO GRATIFICADA (FG) DISPENSA DE FUNÇÃO GRATIFICADA (FG) DISPOSIÇÃO FUNCIONAL

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EXERCÍCIO FÉRIAS GRATIFICAÇÃO DE INSALUBRIDADE GRATIFICAÇÃO DE PERICULOSIDADE GRATIFICAÇÃO PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO (HORAS EXTRAS) GRATIFICAÇÃO NATALINA (13º SALÁRIO) JORNADA DE TRABALHO LICENÇA À ADOTANTE LICENÇA À GESTANTE/LICENÇA PATERNIDADE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE LICENÇA SEM VENCIMENTOS PARA TRATAR DE ASSUNTOS PARTICULARES LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA LICENÇA-PRÊMIO POR ASSIDUIDADE (LICENÇA ESPECIAL) PENALIDADES PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR REMOÇÃO SINDICÂNCIA DOCENTES AFASTAMENTO PARA QUALIFICAÇÃO E AFASTAMENTO PARA O EXTERIOR POR PRAZO SUPERIOR A TRINTA DIAS ALTERAÇÃO DE REGIME DE TRABALHO DE DOCENTE ASCENSÃO FUNCIONAL DE DOCENTE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ESTÁGIO PROBATÓRIO GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO FUNCIONAL POR TITULAÇÃO LICENÇA SABÁTICA PROMOÇÃO FUNCIONAL DE DOCENTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO AFASTAMENTO PARA QUALIFICAÇÃO E AFASTAMENTO DO PAÍS POR PRAZO SUPERIOR A 30 DIAS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO PROGRESSÃO FUNCIONAL DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

INTRODUÇÃO O Manual de Apoio à Gestão de Pessoas da Unioeste consiste numa necessidade antiga da

Administração para com a comunidade universitária, e tem como objetivo oferecer aos servidores o conhecimento e acesso facilitado a informações sempre atualizadas referentes aos seus direitos e deveres, bem como adotar procedimentos que visem racionalizar, dinamizar, e conseqüentemente facilitar o fluxo de serviços, em busca da satisfação dos servidores envolvidos no processo e acima de tudo dos usuários.

Com esta primeira edição pretendemos disponibilizar a legislação básica de pessoal, formulada pelos órgãos superiores da Unioeste e pelos governos estadual e federal.

Pretendemos apresentar os temas estruturados da seguinte forma: definição básica, requisitos necessários, procedimentos, informações gerais, e identificação do dispositivo legal.

Por se tratar de assuntos sujeitos a constantes modificações, caberá à Diretoria de Recursos Humanos a responsabilidade de processar as complementações e atualizações necessárias.

Ester de Souza de Oliveira

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Diretora de Recursos Humanos

SERVIDORES: DOCENTES E TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS

ABANDONO DE CARGO DEFINIÇÃO É a ausência, sem justa causa, do servidor ao serviço, por 30 dias consecutivos, ou por sessenta dias interpoladamente, no período de doze meses. REQUISITOS BÁSICOS A configuração do abandono intencional do cargo se dá através de Processo Disciplinar. PROCEDIMENTOS 1. O chefe imediato do servidor deverá informar à unidade de Recursos Humanos para os procedimentos necessários ao lançamento das faltas em folha de pagamento e histórico funcional, e antes de caracterizar o abandono de cargo (trinta dias consecutivos), deverá encaminhar correspondência à residência do servidor, convocando-o a comparecer ao serviço e justificar sua ausência continuada. 2. Completado o período de 30 dias consecutivos ou sessenta interpolados, e não respondendo o servidor à convocação, o abandono deverá ser confirmado pela chefia à DRH, que providenciará o encaminhamento à Procuradoria Geral do Estado para abertura de Processo Administrativo por abandono de cargo. INFORMAÇÕES GERAIS Deverá ser aberto Processo Disciplinar para apurar as causas do abandono e assegurar o direito a ampla defesa do servidor. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 293, §§ 1º e 2º; art. 293, V, “b”; e arts.306 e 330 da Lei 6.174/70.

ACUMULAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES

DEFINIÇÃO É a situação do servidor que ocupa mais de um cargo, emprego ou função pública, em desconformidade com as exceções previstas em lei. REQUISITOS BÁSICOS Existência de acúmulo de cargos, empregos ou funções. Conforme a Constituição Federal, somente é permitida a acumulação de: 1. Dois cargos de professor; 2. Um cargo de professor com outro técnico ou científico; 3. Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (RN). PROCEDIMENTOS 1. Para instrução de processo de nomeação: declaração de acúmulo de cargo, preenchida, assinada e datada. Se a acumulação ilegal se configurar na fase de admissão, o candidato deve fazer opção na fase da contratação.

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2. Se a acumulação ilegal for detectada no decorrer do vínculo empregatício, verificar a declaração preenchida no momento da admissão. Se foi feita pelo candidato e não observada pelo responsável pela admissão, ou se não declarado. Em ambos os casos a administração pública tem o dever de reverter a situação, se ilegal, e apurar responsabilidades, seja do candidato ou do responsável pela admissão. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público. 2. Deve-se verificar, sempre, a compatibilidade de horários, respeitando-se intervalos para repouso, alimentação e distância a ser percorrida entre um emprego/cargo ou função e outro. 3. A acumulação de proventos e vencimentos somente é permitida quando se tratar de cargos, funções ou empregos acumuláveis na atividade, na forma permitida pela Constituição. (Arts. 37, incisos XVI, XVII, 95, parágrafo único, inciso I da CF). 4. São considerados cargos técnicos ou científicos os estabelecidos na Resolução n.º 1.185/99, de 06/08/99, da Secretaria de Estado da Administração (DOU 20/08/99). 5. O docente em regime de Dedicação Exclusiva não poderá exercer outra atividade remunerada pública ou privada, salvo as exceções previstas na Lei 6.174/70 (Art. 58, §2º), e Resolução n.º 177/97-CADE (Art. 3º). 6. No caso de acumulação ilegal, comprovada a boa fé, através de processo administrativo, o servidor optará por um dos cargos, empregos ou funções. (Art. 273, “caput”). 7. Nos casos de acumulação ilegal, comprovada a má fé, a pena prevista é a de demissão após a conclusão do Processo Administrativo, e restituição do valor que tiver recebido indevidamente (Art. 273, § Único). FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 37, incisos XVI e XVII da Constituição Federal. 2. Art. 17, §§ 1º e 2º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 3. Emenda Constitucional n.º 34, de 13/12/2001. 4. Arts. 20, 272, 273, 274 e 285, I da Lei 6.174/70. 5. Resolução n.º 177/97-CADE.

ADICIONAL NOTURNO DEFINIÇÃO Adicional devido aos servidores pela prestação de serviço no horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna. REQUISITOS BÁSICOS Prestar serviços no período compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte. PROCEDIMENTOS A chefia imediata informará à Seção de Recursos Humanos as horas trabalhadas no horário noturno, e esta, por sua vez, encaminhará à DRH para pagamento do adicional noturno. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A hora noturna é computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. 2. O adicional noturno não se incorpora à remuneração ou provento. 3. A percepção do adicional noturno não é permitida quando dos afastamentos do servidor.

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FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 7º, inciso IX da Constituição Federal, e Art. 34, V da Constituição Estadual.

ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (QÜINQÜÊNIOS) DEFINIÇÃO Adicional devido a cada 5 anos de serviço público efetivo prestado ao Estado do Paraná, à razão de 5% (cinco por cento), incidente sobre o vencimento do cargo efetivo. REQUISITOS BÁSICOS Completar o interstício necessário à aquisição do adicional. O tempo de serviço público deve ser efetivo e prestado ao Estado do Paraná. PROCEDIMENTOS Completo o interstício de 05 anos, o pagamento do adicional por tempo de serviço é automático, dependendo do servidor, somente, a solicitação de averbação de tempo de serviço porventura prestado a outros órgãos do Estado do Paraná. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Adicional por tempo de serviço corresponde a 5%, os quais são pagos juntamente com o vencimento do mês. 2. As ausências e afastamentos não considerados como de efetivo exercício, nos termos do Art. 128 da Lei n.º 6.174/70, serão descontados do interstício para concessão de qüinqüênio. 3. O adicional por tempo de serviço é limitado ao máximo de 25% (vinte e cinco por cento). (Art. 170 da Lei n.º 6.174/70) 4. O adicional por tempo de serviço incidirá exclusivamente sobre o vencimento básico do cargo efetivo, ainda que investido o servidor em função ou cargo de confiança. FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 170 e 171 da Lei 6.174/70.

AFASTAMENTO DO PAÍS PELO PERÍODO DE ATÉ 30 DIAS

DEFINIÇÃO Afastamento do servidor de suas atividades para participar de cursos de aperfeiçoamento, seminário, programa, congresso, palestra ou atividades correlatas de estudo no exterior, por prazo igual ou inferior a 30 dias. REQUISITOS BÁSICOS 1. Comprovante de inscrição, Carta de aceitação ou convite oficial. 2. Compatibilidade do curso com o cargo exercido. 3. Interesse da Instituição no afastamento solicitado. PROCEDIMENTOS 1. Solicitação, através do requerimento padrão anexo à Resolução n.º 036/00-COU, mediante apresentação de comprovante de inscrição, convite da entidade promotora ou carta de aceite, e programa detalhado do evento.

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2. Apreciação pelo Conselho de Centro e de Campus, para Docentes. 3. Apreciação pelo Conselho do Campus de exercício do servidor técnico administrativo, ou pela Pró-Reitoria de Administração e Planejamento, quando servidor em exercício na Reitoria. 4. Informação funcional da Diretoria de Recursos Humanos. 5. Apreciação pelo Reitor. 6. Expedição de Portaria pela Secretaria Geral. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Deverá ser obedecido o prazo de 60(sessenta) dias antes do início do afastamento para protocolo de pedidos, tanto iniciais como eventuais prorrogações. 2. O servidor afastado obriga-se a apresentar à unidade de exercício, até 30 (trinta) dias contados da data em que reassumiu suas funções, relatório circunstanciado, com comprovação de freqüência e aproveitamento do curso/evento. 3. Compete ao servidor requerente o acompanhamento do processo nas diversas instâncias. 4. Através do Decreto n.º 453/99 as Instituições de Ensino Superior do Paraná foram dispensadas do cumprimento das normas do Decreto n.º 444/95, sendo delegado ao Reitor a análise, avaliação e autorização dos afastamentos de servidores. FUNDAMENTO LEGAL 1. Decreto n.º 453/99. 2. Resolução n.º 036/2000-COU.

AFASTAMENTO PARA A JUSTIÇA ELEITORAL DEFINIÇÃO Afastamento do Servidor de suas atividades em razão de serviços prestados à Justiça Eleitoral, junto a Mesas Receptoras, Juntas Eleitorais ou Auxiliares. REQUISITOS BÁSICOS Declaração expedida pela Justiça Eleitoral atestando a efetiva prestação do serviço. PROCEDIMENTOS 1. Requerimento dirigido à chefia imediata do servidor, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis, com comprovação do serviço prestado, através de declaração da Justiça Eleitoral. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Os servidores que prestarem serviços à Justiça Eleitoral mediante requisição desta, serão dispensados do serviço, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias da convocação. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 98 da Lei 9.504, de 30/09/97 (D.O.U 01/10/97).

AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

DEFINIÇÃO Afastamento permitido ao servidor, quando investido em mandato eletivo federal, estadual, ou municipal.

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REQUISITOS BÁSICOS Ter o servidor sido eleito para o desempenho de mandato eletivo federal, estadual, ou municipal. PROCEDIMENTOS 1. Requerimento do servidor dirigido ao Reitor, com opção de vencimentos, quando for o caso. 2. Comprovação do mandato eletivo a ser desempenhado (diploma do TRE ou outro documento oficial). INFORMAÇÕES GERAIS 1. Tratando-se de mandato federal ou estadual, o servidor ficará afastado do cargo ou emprego. (Art. 38, I da Constituição Federal, e Art. 131 da Lei 6.174/70) 2. Investido em mandato de Prefeito, o servidor será afastado do cargo ou emprego, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. (Art. 38,II da Constituição Federal e art. 131, § 1º da Lei 6.174/70) 3. Investido em mandato de Vereador, o servidor optará por uma das seguintes possibilidades: (Art. 38, inciso III da Constituição Federal e art. 131, §2º da Lei 6.174/70)) a) havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo ou emprego, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; b) não havendo compatibilidade de horários, será afastado do cargo ou emprego, sendo-lhe facultado optar pela remuneração do cargo eletivo. 4. O exercício remunerado de mandato de Vereador, por docente em regime de dedicação exclusiva, implica na desvinculação do TIDE, enquanto durar o mandato. 5. O período de Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo é considerado como de efetivo exercício, exceto para promoção. 6. Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 38 da Constituição Federal e art. 28 da Constituição Estadual. 2. Art. 131 da Lei 6.174/70.

AJUDA DE CUSTO DEFINIÇÃO Compensação de despesas de viagem e instalação concedida ao funcionário que, em virtude de remoção, nomeação para cargo em comissão ou designação para Função Gratificada, serviço ou estudo, passe a ter exercício em nova sede. REQUISITOS BÁSICOS Mudar de sede em virtude de remoção, nomeação para cargo em comissão ou designação para função gratificada, serviço ou estudo. PROCEDIMENTOS 1. O servidor deverá requerer Ajuda de Custo ao Reitor. 2. Anexar os seguintes documentos: a) comprovação da mudança de sede do servidor, através do ato de remoção, nomeação ou designação, e comprovantes de residência anterior e posterior. 3. Informações funcionais pela DRH. 4. Análise da viabilidade financeira pela Pró-Reitoria de Administração e Planejamento. 5. Deliberação final pelo Reitor.

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INFORMAÇÕES GERAIS 1. Considera-se sede o município onde esteja instalado o campus (ou Reitoria) onde o servidor é lotado. 2. A Ajuda de Custo é arbitrada pelo Reitor, em importância variável de um a três meses de vencimento, dependendo das condições de vida na nova sede, a distância, o tempo de viagem e os recursos orçamentários disponíveis. 3. Não será concedida Ajuda de Custo ao funcionário: a) que em virtude de mandato eletivo deixar ou reassumir o exercício do cargo; b) posto à disposição de entidade de direito público; e c) removido por permuta. 4. O funcionário restituirá a Ajuda de Custo: a) quando não se transportar para o local de missão; b) quando, antes de terminada a incumbência, regressar, pedir exoneração ou abandonar o serviço. 5. A restituição é da exclusiva responsabilidade pessoal, e poderá ser feita parceladamente. 6. Não haverá obrigação de restituir: a) quando o retorno do funcionário for determinado “ex officio” ou decorrer de doença comprovada ou de motivo de força maior; b) quando o pedido de exoneração for apresentado noventa dias após a designação da missão. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 182 e seguintes da Lei 6.174/70. 2. Parecer n.º 747/98 da Divisão Jurídica de Recursos Humanos/Secretaria de Estado da Administração.

APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DEFINIÇÃO Passagem obrigatória do servidor da atividade para a inatividade por ter completado 70 (setenta) anos de idade, independente de sexo. REQUISITOS BÁSICOS Ter o servidor completado 70 (setenta) anos de idade. PROCEDIMENTOS No dia imediatamente posterior ao que completar 70 (setenta) anos de idade, o servidor deverá afastar-se de todas as suas atividades na instituição, e apresentar-se à Diretoria de Recursos Humanos, para preenchimento do requerimento de aposentadoria, munido dos documentos abaixo, para abertura do processo: a)Fotocópia do último comprovante de pagamento; b)cópia da carteira de identidade; c)comprovante de endereço (fatura de conta de luz ou telefone); d)carteira de trabalho original, se prestou serviços ao Estado pela CLT; e)fotocópia autenticada do diploma de titulação (para professor); f)declaração de percepção de outro benefício (aposentadoria/pensão). INFORMAÇÕES GERAIS 1. Os proventos de Aposentadoria compulsória serão proporcionais ao tempo de contribuição. 2. O servidor aposentado tem direito ao saque integral do PASEP. 3. A Diretoria de Recursos Humanos comunicará à Chefia Imediata e ao servidor, que um dia após completar 70 (setenta) anos, o mesmo não mais poderá exercer suas atividades na Instituição. 4. A aposentadoria compulsória com tempo integral de serviço será com proventos integrais. FUNDAMENTO LEGAL

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1. Art. 40, inciso II da Constituição Federal/88 e Art. 35,II da Constituição Estadual/89, com redação dada pela Emenda Constitucional n.º 20/98. 2. Art. 138,III da Lei 6.174/60. 3. Emenda Constitucional n.º 20/98.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DEFINIÇÃO Passagem do servidor da atividade para a inatividade, com proventos integrais ou proporcionais, por estar incapacitado para o exercício de qualquer atividade laboral. REQUISITOS BÁSICOS Estar o servidor incapacitado para o exercício de qualquer atividade laboral, mediante avaliação médico-pericial. PROCEDIMENTOS O servidor deverá submeter-se a avaliação médico-pericial, munido de atestado médico e exames complementares que demonstrem a incapacidade para o trabalho. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A aposentadoria por invalidez é de iniciativa e sugestão da DIMS – Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração, e posterior avaliação médica e homologação pelo Paraná Previdência, não havendo necessidade de solicitá-la através de Processo. 2. Em geral, os proventos na aposentadoria por invalidez são proporcionais ao tempo de contribuição. Serão integrais, todavia, se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei. 3. Até a publicação do ato de aposentadoria, o servidor será considerado em licença para tratamento de saúde. 4. A aposentadoria por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato. FUNDAMENTO LEGAL Art. 40, inciso I da Constituição Federal/88 e art. 35, inciso I da Constituição Estadual (com redação dada pela Emenda Constitucional n.º 20/98 - D.O.U. 11/12/98). Art. 138, I, e Parágrafo 3º da Lei 6.174/70. Manual da Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração.

APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA DEFINIÇÃO Passagem do servidor da atividade para a inatividade, com proventos integrais ou proporcionais, por ter completado o tempo de serviço e idade exigidos por lei. REQUISITOS BÁSICOS: 1)Tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. 2) Para a aposentadoria com proventos integrais: a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem; e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher. 3) Para a aposentadoria com proventos proporcionais: a) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher.

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PROCEDIMENTOS: 1) O servidor deverá preencher o requerimento de aposentadoria junto à Diretoria de Recursos Humanos, e deverá apresentar os documentos abaixo para abertura do processo: a)Fotocópia do último comprovante de pagamento; b)cópia da carteira de identidade; c)comprovante de endereço (fatura de conta de luz ou telefone); d)carteira de trabalho original, se prestou serviços ao Estado pela CLT; e)fotocópia autenticada do diploma de titulação (para professor); f)declaração de percepção de outro benefício (aposentadoria/pensão). 2) Aguardar a publicação da Resolução aposentatória emitida pela Secretaria de Estado da Administração e Paraná Previdência. INFORMAÇÕES GERAIS: 1. Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos para professor que comprove exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Art. 40, § 5º – CF/88 – com a redação dada pela Emenda Constitucional n.º 20/98) 2. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, devendo os proventos, na ocasião da concessão, ser calculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria. (Art. 40, §§ 2º e 3º da CF/88 com a redação dada pela Emenda Constitucional n.º 20/98) 3. É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição. (Art. 40, § 6º da CF/88, com a redação dada pela Emenda Constitucional n.º 20/98) 4. Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana. (Art. 1°, § 9° da Emenda Constitucional n.º 20, que altera o Art. 201 da CF/88) 5. É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão a qualquer tempo aos servidores públicos que, até a data da publicação da Emenda Constitucional n° 20, de 16/12/98, tenham cumprido os requisitos para a atenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente. (Art.3° da Emenda Constitucional n.º 20/98) 6. O servidor que tenha completado as exigências para aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade, fará jus à isenção da contribuição previdênciária até completar as exigências para aposentadoria citados no item l. (Art. 3°, § 1°, Emenda Constitucional n.º 20/98) 7. Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já exercido até a data da publicação da Emenda Constitucional n.º 20/98, em 16/12/98, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as prescrições nela estabelecidas para a concessão destes benefícios ou nas condições da legislação vigente. (Art. 3°, § 2° - Emenda Constitucional n.º 20/98) 8. É assegurado o direito à aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o Art. 40, § 3° da Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública, direta, autárquica e fundacional, até 16/12/98, data da publicação da Emenda Constitucional n.º 20/98, quando o servidor, cumulativamente: (Art. 8°, Emenda Constitucional n.º 20/98 e Art. 10 e 11 da Instrução Normativa SEAP 05/99) a) tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; b) tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; c) contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher, e um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na

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data da publicação da Emenda Constitucional n.º 20/98, de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo para a aposentadoria. 9. É assegurado o direito à aposentadoria voluntária, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, ao servidor que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública direta, autárquica e fundacional até 16/12/98, e que preencha, acumulativamente, os requisitos: (Art. 9°- Emenda Constitucional n.º 20/98) I. Cinqüenta e três anos se homem, e quarenta e oito se mulher; II. Cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; III. Tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de trinta anos se homem, e vinte e cinco anos se mulher, e um período adicional de contribuição equivalente a 40% do tempo que faltaria para atingir o limite de tempo citado. IV. Valor da aposentadoria proporcional será equivalente a 70% (setenta por cento) do valor da aposentadoria, acrescido de 5% (cinco por cento) por ano de contribuição que supere a soma citada acima, até o limite de 100% (cem por cento). 10. O professor que até 16/12/98, data da publicação da Emenda Constitucional n.º 20, tenha ingressado em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se proporcionalmente, conforme item 9, terá o tempo de serviço exercido até 16/12/98, data da publicação da Emenda Constitucional 20, contado com acréscimo de 17% (dezessete por cento) se homem. 11. É proibida a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis previstos na Constituição, os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Essa vedação não se aplica aos membros de poder e aos servidores inativos e militares, que, até 16/12/98, data da publicação da Emenda Constitucional n.º 20, tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público, de provas ou de títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o Art. 40 da Constituição Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11 deste mesmo artigo. (Art. 11 – Emenda Constitucional n.º 20/98 que cria o § 10 do Art. do 37 – CF/88) 12. É vedado, a partir de 17 de dezembro de 1998, o cômputo de qualquer tempo de contribuição fictício, para efeito de concessão de aposentadoria. 13. Os adicionais de insalubridade e de periculosidade não se incorporam aos proventos de aposentadoria. 14. O servidor aguardará em exercício a publicação do ato de aposentadoria. 15. Os aposentados têm direito ao saque integral do PASEP. 16. Recomenda-se que o servidor usufrua suas férias regulamentares antes de sua aposentadoria. 17. Não será concedida aposentadoria ao servidor que se encontre em estágio probatório. (Emenda Constitucional n.º 20/98) 18. Não há previsão legal para conceder aposentadorias com redução de tempo de serviço, pelo exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas. 19. O servidor que, após completar os requisitos para aposentadoria voluntária integral, mediante requerimento, poderá ser isento da contribuição até completar 60 anos de idade. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 40, III, “a” e “b” da Constituição Federal, e Art. 35, III, “a” e “b” da Constituição Estadual, com redação dada pela Emenda Constitucional n.º 20/98. 2. Art. 140 da Lei 6.174/70. 3. Emenda Constitucional n.º 20, de 15/12/99 (D.O.U. 16/12/99). 4. Parecer Normativo n.º 010/2000 - Da Diretoria Jurídica do Paraná Previdência.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

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DEFINIÇÃO Benefício concedido ao servidor para aquisição de gêneros alimentícios “in natura” ou para consumo imediato em estabelecimentos comerciais. REQUISITOS BÁSICOS 1. Estar em efetivo exercício. 2. Jornada de trabalho de, no mínimo, 40 (quarenta) horas semanais. 3. Remuneração mensal de até 02 (dois) salários mínimos. PROCEDIMENTOS Cumpridos os requisitos, a implantação do Auxílio Alimentação será automática, não dependendo de requerimento do servidor. INFORMAÇÕES GERAIS 1. O servidor que acumula cargo ou emprego na forma da Constituição fará jus à percepção de um único auxílio-alimentação. (Art. 2º, § Único da Lei n.º 11.034/94) 2. O auxílio-alimentação pode ser acumulável com a percepção de vantagens da mesma natureza, tal como cesta-básica. (Art. 2º, § Único do Decreto n.º 4.512/98) 3. O auxílio-alimentação não será incorporado ao vencimento ou remuneração para quaisquer efeitos, nem sofrerá incidência de contribuições trabalhistas, previdenciárias ou fiscais. (Art. 3º da Lei n.º 11.034/94) 4. Não fará jus ao auxílio-alimentação o servidor: a) afastado para serviço militar; b) afastado para tratar de interesses particulares; c) afastado para concorrer a cargo eletivo; d) afastado para estudo ou missão no exterior; e) afastado ou em licença com perda da remuneração; f) afastado para acompanhamento de cônjuge, sem remuneração; g) afastado por motivo de suspensão, inclusive de caráter preventivo (afastamento preventivo), instauração de processo disciplinar ou sindicância, ou por motivo de reclusão); h) exonerado; i) aposentado; 5. O valor atual do auxílio-alimentação, fixado pelo Decreto n.º 2269/00, é de R$ 50,00 (cinqüenta reais). FUNDAMENTO LEGAL 1. Lei 11.034/94 (DOE 30/12/94) 2. Decreto n.º 4.512/98 (DOE 22/06/98) 3. Decreto n.º 2269/2000 (DOE 30/06/00) 4. Lei nº 6.174/70.

AUXÍLIO FUNERAL DEFINIÇÃO Benefício devido ao cônjuge ou a terceiro que tenha custeado o funeral de servidor falecido, em valor equivalente a um (01) mês da remuneração. REQUISITOS BÁSICOS Apresentação do atestado de óbito do servidor e nota fiscal das despesas com o funeral. PROCEDIMENTOS

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Requerimento endereçado à Diretoria de Recursos Humanos, apresentando os seguintes documentos: a) cópia do atestado de óbito do servidor; b) comprovante de despesas: nota fiscal da funerária, nominal ao requerente; c) cópia da carteira de identidade e CPF do requerente; d) número da conta bancária, nome do Banco e da agência do requerente; INFORMAÇÕES GERAIS 1. O Auxílio-Funeral corresponderá a um mês da remuneração a que o servidor faria jus se vivo fosse, no mês do falecimento. (Art. 205 da Lei n.º 6.174/70) 2. Se o servidor acumulava cargos legalmente, o Auxílio-Funeral será pago somente em razão do cargo de maior remuneração. (Art. 206, da Lei n.º 6.174/70) FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 205 a 207 da Lei n.º 6.174/70.

AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO DEFINIÇÃO É o registro do tempo de serviço prestado a outras instituições, públicas ou privadas, junto à Unioeste. REQUISITOS BÁSICOS Ter o servidor prestado serviço a órgãos públicos ou a empresas particulares. Não ter averbado esse tempo em outro órgão público ou perante a Previdência Social. PROCEDIMENTOS 1. Requerimento através de formulário específico da DRH, anexando original da certidão de tempo de serviço expedida pelo INSS, quando for atividade privada ou autônoma, ou certidão expedida por órgão público federal, estadual, ou municipal, quando for atividade pública, onde conste a apuração do tempo de serviço em anos, meses e dias. INFORMAÇÃOES GERAIS 1. O tempo de serviço prestado ao serviço público estadual, desde que remunerados, será contado para todos os efeitos legais (Art. 129 da Lei n.º 6.174/70). 2. O tempo de serviço prestado ao serviço público federal, municipal ou estadual prestado a outros Estados, será contado apenas para aposentadoria e disponibilidade (Art. 130, inciso I da Lei n.º 6.174/70). 3. O tempo de serviço prestado em atividade privada ou fundações de direito privado será contado apenas para aposentadoria. 4. O tempo de serviço prestado em empresas públicas, sociedades de economia mista, ou fundação instituída pelo Poder Público Estadual, será contado para fins de aposentadoria e disponibilidade. 5. O tempo de serviço prestado às Forças Armadas, em tempo de paz, será contado para aposentadoria e disponibilidade (Art. 100 e 130, inciso II da Lei n.º 6.174/70). 6. O tempo de serviço prestado à Instituição de caráter privado, que tiver sido transformado em estabelecimento de serviço público, será contado para aposentadoria e disponibilidade. (art. 130, IV da Lei 6.174/70) 7. O tempo em que o servidor ficou afastado do exercício do cargo para o exercício de mandato eletivo Federal, Estadual ou Municipal será contado para efeito de aposentadoria. 8. É vedada a contagem de tempo de serviço prestado concorrentemente em dois ou mais cargos ou funções.

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FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 128 a 133 da Lei 6.174/70.

CONCESSÕES DEFINIÇÃO Ausência remunerada do servidor por: a) Doação de sangue: 1 dia. b) Casamento: 8 dias consecutivos incluída a data do casamento. c) Falecimento de cônjuge, filho, pai, mãe e irmão: 8 dias consecutivos contados da data do óbito. PROCEDIMENTOS Apresentar à chefia imediata do servidor a documentação comprobatória. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A chefia imediata é responsável pela conferência da documentação exigida e pelo registro na freqüência. 2. Documentação a ser apresentada: a)doação de sangue: declaração ou atestado comprovando a doação; b)casamento: certidão de casamento; c)falecimento de pessoa da família: certidão de óbito. 3. A documentação deverá ser arquivada na unidade de lotação do servidor. Quando necessário, a DRH poderá requisitar o referido documento. 4. As ausências acima mencionadas são consideradas como efetivo exercício para o servidor público estadual, não havendo necessidade de compensação de horário. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 128 da Lei nº 6.174/70.

DESIGNAÇÃO DE CARGO COMISSIONADO DEFINIÇÃO São cargos para provimentos em comissão se destinam a atender encargos de direção, de chefia, de consulta ou de assessoramento. REQUISITOS BÁSICOS 1. Ser ou não ocupante de cargo público em caráter efetivo do quadro próprio da Instituição. PROCEDIMENTOS 1. A escolha de ocupante de cargo em comissão pode ou não recair em servidor do Quadro de Pessoal Efetivo da universidade. 2. O nomeado para ocupar cargo em comissão, não pode acumular o respectivo vencimento com outro cargo comissionado ou receber função gratificada, na universidade. 3. A jornada de trabalho de ocupante de cargo em comissão é de tempo integral e dedicação exclusiva. 4. A posse do ocupante de cargo em comissão, deve possuir, no mínimo, formação superior, a nível de graduação. 5. É vedado o pagamento de prestação de serviços e/ou hora extra ao ocupante de cargo em comissão. 6. A posse do ocupante de cargo em comissão, que integrar o Quadro de Pessoal Efetivo, determinará o concomitante afastamento do cargo de que for titular.

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INFORMAÇÕES GERAIS 1. Os servidores que eventualmente forem convocados para ocuparem cargos em comissão, em substituição aos titulares, por período igual ou superior a dez (10) dias consecutivos, têm direito à remuneração proporcional a este cargo em comissão, ocupado durante a substituição. 2. O número de ocupantes de cargos comissionados serão preenchidos gradativamente, de acordo com o estabelecido na Estrutural Regimental, no Regimento da Reitoria e nos Regulamentos dos órgãos da universidade, aprovados pelos Conselhos Superiores competentes. 3. As atribuições e responsabilidades dos cargos em comissão são definidas nas leis próprias ou nos regulamentos das respectivas repartições. 4. A dispensa do cargo em comissão cabe à autoridade competente para a respectiva designação. FUNDAMENTO LEGAL 1. Resolução n.º 005/95-COU. 2. Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná, Art. n.º 12 e 15.

DESIGNAÇÃO PARA FUNÇÃO GRATIFICADA (FG) DEFINIÇÃO Ato de investidura do servidor integrante do quadro da Instituição, retribuída com gratificação, pelo exercício de encargos de chefia, de assessoramento, de secretariado, e outros que ato específico determinar. REQUISITOS BÁSICOS Ser ocupante de cargo público em caráter efetivo do quadro próprio da Instituição. PROCEDIMENTOS Indicação pela autoridade competente, e designação através de Portaria do Reitor. INFORMAÇÕES GERAIS 1. O ocupante de Função Gratificada deve cumprir obrigatoriamente o regime de tempo integral - 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração. 2. Ao servidor investido em Função Gratificada é devida uma gratificação de acordo com o código da função exercida, nos valores fixados em Tabela própria. 3. A Função Gratificada não constitui em cargo, mas em vantagem assessória ao vencimento do cargo de carreira, a este não incorporável para qualquer efeito ou causa, e seu detentor é destituível a qualquer momento, a critério da autoridade competente. 4. Os servidores que eventualmente forem designados para ocuparem cargos de função gratificadas, com exceção da função de Assistente, em substituição aos titulares, tem direito à remuneração proporcional à função gratificada ocupada durante a substituição. 5. O exercício de cargo com função gratificada é incompatível com a percepção de gratificação pela prestação de horas extras. 6. A Gratificação de Função será mantida nos casos de afastamento em virtude de: a) férias; b) casamento, até oito dias; c) luto por falecimento do cônjuge, filho, pai, mãe e irmão, até oito dias; d) júri e outros serviços obrigatórios por lei; e) licença especial; f) licença para tratamento de saúde; g) licença a funcionário que sofrer acidente no trabalho ou for atacado de doença profissional; h) licença à funcionária gestante;

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i) faltas até o máximo de três durante o mês, por motivo de doença comprovada na forma regulamentar; j) licença por motivo de doença em pessoa da família: cônjuge, filho, pai, mãe ou irmãos, até noventa dias num qüinqüênio. FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 15; 70; 172, I; e 174, da Lei 6.174/70. 2. Arts. 11 a 15 da Resolução n.º 005/95-COU.

DISPENSA DE FUNÇÃO GRATIFICADA (FG) DEFINIÇÃO Ato de exoneração do exercício de Função Gratificada, a pedido ou a juízo da autoridade competente. REQUISITOS BÁSICOS Estar investido em Função Gratificada. PROCEDIMENTOS 1. Ofício do servidor interessado ou da autoridade competente, dirigido à Diretoria de Recursos Humanos, solicitando sua própria dispensa, ou do atual ocupante da função. 2. Após informação funcional a Diretoria de Recursos Humanos encaminha a solicitação à Secretaria Geral para emissão de Portaria. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A dispensa de Função Gratificada se dará através de Portaria do Reitor. 2. Nos casos de término de mandato não se expede Portaria de dispensa. FUNDAMENTO LEGAL: 1. Art. 12 da Resolução n.º 005/95-COU. 2. Art. 15, § 2º da Lei 6.174/70.

DISPOSIÇÃO FUNCIONAL DEFINIÇÃO Cessão de servidor para ter exercício em outro órgão da Administração Direta ou Indireta do Poder Executivo, a órgãos de outros Poderes do Estado ou de outras esferas de governo, sempre por prazo certo e para fim determinado. REQUISITOS BÁSICOS Ser requisitado por outros órgãos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, por órgãos de outros Poderes do Estado ou por outras Esferas de Governo. PROCEDIMENTOS 1.Quando se tratar de disposições funcionais de servidores para órgãos da Administração Direta e Autárquica do Poder Executivo: a) As solicitações devem seguir o Manual de Instruções para a rotina de disposição funcional, implementado através da Resolução n.º 2011, de 30/06/2000, pela Secretaria de Estado da Administração.

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b) Além dos setores constantes no Manual acima citado, deverão manifestar-se, também, a Chefia Imediata do servidor, o Conselho de Campus, tanto para disposição de servidores docentes como técnicos, e o Reitor. c) A anuência ou discordância final é competência da Secretaria de Estado da Administração e Previdência – SEAP. 3. Quando se tratar de disposições funcionais de servidores para órgãos de outros Poderes do Estado ou para outras esferas de Governo: a) Ofício da autoridade interessada na cessão do servidor ao Reitor, especificando o motivo da requisição, período, bem como se o órgão interessado assumirá o ônus com a remuneração do servidor, além de constar o nome do servidor requerido, cargo efetivo e função. b) Anuência da Chefia Imediata. c) Manifestação do Conselho de Campus. d) Informação funcional pela Diretoria de Recursos Humanos. e) Manifestação do Reitor. f) Autorização final pelo Secretário de Estado do Governo. INFORMAÇÕES GERAIS 1. O ato de autorização da disposição funcional deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado, antes do efetivo deslocamento do servidor. (Art. 1º, §2º do Decreto n.º 2245/93). 2. As disposições funcionais somente serão permitidas para fim determinado e até 31 de dezembro do respectivo ano, podendo ser prorrogado por até 08 (oito) anos. 3. As solicitações de disposição funcional e prorrogações deverão ser solicitadas, exclusivamente, no período de 1º de janeiro a 28 de fevereiro, e 1º de dezembro a 31 de dezembro de cada ano. 4. As disposições funcionais poderão ser efetivadas: a) Quando da Administração Direta, Autárquica, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas para Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas do Poder Executivo, com ônus para o órgão de origem, com ônus mediante ressarcimento ou sem ônus. b) Quando da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo para outros Poderes do Estado, sem ônus ou com ônus para o órgão de origem, mediante ressarcimento do valor correspondente à remuneração percebida e encargos sociais. c) Quando da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo para outros Estados e Municípios, sem ônus ou com ônus para o órgão de origem, mediante ressarcimento do valor correspondente à remuneração percebida e encargos sociais ou através de permuta. 5. As disposições funcionais de servidores da Administração Direta ou Indireta do Poder Executivo para o Governo Federal poderão ser efetivadas com ou sem ônus para a origem, com ônus mediante ressarcimento ou através de permuta, a critério exclusivo do Chefe do Poder Executivo. 6. É vedada a percepção de quaisquer vantagens pecuniárias à conta do órgão em que o servidor estiver prestando serviços, salvo se a disposição funcional, efetivada com ônus ou mediante ressarcimento, for para o exercício de cargo de provimento em comissão, função de direção ou função gratificada de chefia, casos em que o servidor poderá optar pela remuneração do cargo ou função, ou pela remuneração do cargo efetivo, acrescido das vantagens correspondentes estabelecidas em legislação própria. FUNDAMENTO LEGAL 1. Decreto n.º 2245/93 (DOE 13/04/93) 2. Decreto n.º 511/95 (DOE 09/03/95) 3. Decreto n.º 1.531/95 (DOE 05/01/96) 4. Resolução n.º 2011/2000 (DOE 05/07/2000) 5. Lei n.º 12.976/2000 (DOE 20/11/2000) 6. Art. 52, §1º da Lei 6.174/70. 7. Emenda Constitucional n.º 13. 8. Art. 43 da Constituição Estadual.

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EXERCÍCIO DEFINIÇÃO É o início do efetivo desempenho das atribuições do cargo ou função para a qual o servidor foi nomeado ou designado. REQUISITOS BÁSICOS Ter sido previamente empossado em cargo público. PROCEDIMENTOS 1. O servidor técnico administrativo deverá se apresentar, em data previamente marcada, à Direção Geral do Campus no qual foi lotado. 2. No caso de servidores da Carreira do Magistério, após a posse, efetuada pelo Reitor, os docentes poderão se dirigir aos Centros em que estarão lotados para iniciar o exercício, a partir de ato do Diretor. INFORMAÇÕES GERAIS 1. O exercício do cargo ou da função terá início no prazo de trinta dias contados: a) da data da publicação oficial do ato, no caso de reintegração, remoção e transferência; b) da posse, nos demais casos. 2. O prazo de trinta dias poderá ser prorrogado, por solicitação do interessado e a juízo da autoridade competente, desde que a prorrogação não ultrapasse 30 (trinta) dias. 3. O funcionário removido ou transferido, quando licenciado, terá quinze dias de prazo para entrar em exercício, a partir do término da licença. FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 44 a 50 da Lei 6.174/70.

FÉRIAS DEFINIÇÃO Período anual de descanso remunerado com duração de 30 dias. REQUISITOS BÁSICOS Para o primeiro período aquisitivo serão exigidos 12 (doze) meses de efetivo exercício. PROCEDIMENTO O gozo de férias obedecerá escala previamente elaborada em cada unidade ou órgão em listagem divulgada uma vez por ano, a qual será oficializada através de Portaria emitida pelo Reitor. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Adicional de Férias ou Abono Constitucional corresponde a 1/3 (um terço) da remuneração, e é pago no pagamento anterior ao do início das férias. 2. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo acrescido das vantagens pecuniárias. 3. É vedado levar à conta das férias qualquer falta ao trabalho. 4. As férias dos docentes deverão ser usufruídas no mês de janeiro de cada ano. 5. As férias não poderão ser fracionadas, salvo nos casos em que as mesmas devam ser suspensas por justificada exigência do serviço.

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6. O funcionário que, por imperiosa necessidade do serviço, deixar de gozar férias no período marcado, poderá gozar em outra época, num limite de 02 (dois) períodos por ano. 7. Durante as férias o funcionário terá direito a todas as vantagens, como se estivesse em exercício. 8. Ao entrar em férias o funcionário comunicará ao chefe imediato o seu endereço eventual, sendo-lhe facultado goza-las onde lhe aprouver. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 7º, inciso XVII, Art. 39, § 2º da Constituição Federal, e art. 34, X, da Constituição Estadual. 2. Arts. 149 a 155 da Lei 6.174/70.

GRATIFICAÇÃO DE INSALUBRIDADE DEFINIÇÃO Gratificação a que fazem jus os servidores que trabalham com habitualidade em condições insalubres. REQUISITOS BÁSICOS Exercício de atividades em condições insalubres. PROCEDIMENTOS 1. Solicitação do servidor, com a descrição das atividades, instalações e produtos que manuseia, com visto da chefia imediata, atestando as informações prestadas pelo requerente. 2. Se já houver laudo referente àquele ambiente e a solicitação se enquadra naquela hipótese, a DRH implanta o pagamento. Se não, a Diretoria de Recursos Humanos encaminha a solicitação do servidor à Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração, que emitirá Laudo Conclusivo. INFORMAÇÕES GERAIS 1. O Adicional de Insalubridade corresponde aos percentuais de 10% (dez por cento), 20% (vinte por cento) e 40% (quarenta por cento), de acordo com os graus mínimo, médio ou máximo, estabelecidos em laudo pelo Serviço de Saúde Ocupacional, calculados sobre o vencimento inicial da tabela do Quadro Geral do Estado, não inferior ao salário mínimo vigente (Art. 10 da Lei 10.692/93). 2. Os Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade são inacumuláveis, devendo, quando for o caso, ser paga a de maior valor. (Art. 12 da Lei n.º 10.692/93) 3. O direito à percepção de Adicional de Insalubridade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão, cabendo à chefia imediata do servidor informar a DRH alterações das condições ou do local de trabalho. 4. O Adicional de Insalubridade não é incorporável aos proventos de aposentadoria por falta de amparo legal. 5. Não será devida a gratificação de insalubridade quando o servidor se afastar do exercício das atribuições que ensejaram a periculosidade, exceto nos casos previstos nos incisos I, II, III, V, VI, VIII, IX e XI do art. 249 da Lei 6.174/70, quais sejam: férias e trânsito; casamento, até oito dias; luto por falecimento de cônjuge, filho, pai, mãe e irmão, até oito dias; júri e outros serviços obrigatórios por lei; licença para tratamento de saúde, até o máximo de seis meses por qüinqüênio; licença por acidente em serviço ou moléstia profissional; licença à funcionária gestante; e moléstia devidamente comprovada, até três dias por mês.(Art. 9º da Lei 10.692/93). FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 7º, XXIII da Constituição Federal e Art. 34, XV da Constituição Estadual. 2. Art. 172, XI da Lei 6.174/70. 3. Lei 10.692, de 27/12/1993.

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GRATIFICAÇÃO DE PERICULOSIDADE

DEFINIÇÃO Gratificação a que fazem jus os servidores que trabalham com habitualidade em condições perigosas, assim consideradas aquelas que por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis, sistema elétrico de potência, geração, transmissão e medição, radiação ionizante, explosivos, fiscalização, medições, coletas e amostras em rios e reservatórios, medições e monitoramento em rios e lagos em condições de risco acentuado. REQUISITOS BÁSICOS Exercício de atividades em condições perigosas. PROCEDIMENTOS 1. Solicitação do servidor, com a descrição das atividades, instalações e produtos que manuseia, com visto da chefia imediata, atestando as informações prestadas pelo requerente. 2. Se já houver laudo referente àquele ambiente e a solicitação se enquadra naquela hipótese, a DRH implanta o pagamento. Se não, a Diretoria de Recursos Humanos encaminha a solicitação do servidor à Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração, que emitirá Laudo Conclusivo quanto à concessão ou não da gratificação. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Adicional de Periculosidade corresponde ao percentual de 30% (trinta por cento), calculado sobre o vencimento básico do cargo do servidor. (Art. 11 da Lei n.º 10.692/93) 2. Os Adicionais de Periculosidade e de Insalubridade são inacumuláveis, devendo ser paga, quando for o caso, a de maior valor (Art. 12 da Lei 10.692/93). 3. O direito ao Adicional de Periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão, cabendo à chefia imediata do servidor informar à DRH alterações das condições ou local de trabaho. 4. O Adicional de Periculosidade não é incorporável aos proventos de aposentadoria por falta de amparo legal. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 7º, XXIII da Constituição Federal e Art. 34, XV da Constituição Estadual. 2. Art. 172, XI da Lei 6.174/70. 3. Lei 10.692/93.

GRATIFICAÇÃO PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO (HORAS EXTRAS)

DEFINIÇÃO Gratificação que se destina a remunerar os serviços prestados fora do período normal de trabalho a que estiver sujeito o funcionário no desempenho das atribuições de seu cargo, no percentual de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho. REQUISITOS BÁSICOS Prestar serviços em tempo excedente ao da duração normal estabelecida para a categoria funcional ocupada. PROCEDIMENTOS

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As horas extras executadas mediante solicitação da chefia imediata do servidor, e em virtude de excepcional interesse do serviço, serão registradas no controle de freqüência do servidor, que após o visto da chefia será enviado à Seção de Recursos Humanos. Através de relatório próprio, a Seção de Recursos Humanos encaminhará o relatório das horas extras à Diretoria de RH, que se confirmada a regularidade das horas extras executadas, implantará o pagamento. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A comprovação da realização de horas extras é de responsabilidade da chefia imediata do servidor. 2. Somente será permitido serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, sendo que o valor a ser pago a este título não poderá ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do valor do vencimento mensal do funcionário, acrescido dos adicionais legais que estiver percebendo (adicional por tempo de serviço). 3. O cálculo da hora extra incide sobre o valor do vencimento mais o adicional por tempo de serviço. 4. É vedado o pagamento de horas extras aos docentes. 5. A Gratificação por Serviço Extraordinário é incompatível com a percepção de Função Gratificada ou Cargo Comissionado. 6. Se a hora extra for noturna (prestada entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte), o percentual de 20% (vinte por cento) incidirá sobre o valor da hora diurna acrescida de 50% (cinqüenta por cento). FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 7º, inciso XVI, da Constituição Federal, e Art. 34, IX, da Constituição Estadual. 2. Art. 172, II da Lei 6.174/70.

GRATIFICAÇÃO NATALINA (13º SALÁRIO) DEFINIÇÃO É a gratificação correspondente à remuneração do servidor no mês de dezembro, devida na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês ou fração superior a 15 (quinze) dias de exercício no respectivo ano. REQUISITOS BÁSICOS Exercício por mais de 15 (quinze) dias no ano civil. INFORMAÇÕES GERAIS 1. O pagamento da Gratificação Natalina dos servidores se dá no mês de dezembro de cada ano. 2. Em caso de exoneração, o servidor receberá Gratificação Natalina proporcional aos meses de exercício no ano, com base na remuneração do mês de exoneração. 3. A Gratificação Natalina sofre incidência de desconto de contribuição para a Previdência. 4. Há incidência de desconto de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), porém, separadamente dos demais rendimentos recebidos no mês pelo beneficiário. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 34, IV da Constituição Estadual.

JORNADA DE TRABALHO DEFINIÇÃO Carga horária semanal de trabalho prevista em lei, a ser cumprida obrigatoriamente, pelos servidores.

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REQUISITOS BÁSICOS Existência de legislação específica aplicável, estabelecendo jornada de trabalho para o cargo exercido. INFORMAÇÕES GERAIS 1. O regime de trabalho dos servidores técnico-administrativos é de 40 (quarenta) horas semanais, ressalvados os casos em que a legislação específica estabeleça diferente jornada de trabalho. 2. A Resolução n.º 8954/97, de 07/08/97, da Secretaria de Estado da Administração, publica a descrição das funções técnico-administrativas das Instituições de Ensino Superior do Paraná, com os respectivos requisitos de escolaridade, bem como a jornada semanal de cada função. 3. Os ocupantes de Cargo em Comissão (CC) ou Função Gratificada (FG) cumprirão, obrigatoriamente, regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocados sempre que houver interesse da Administração. 4. Os docentes poderão ser submetidos a um dos seguintes regimes de trabalho: a) Dedicação Exclusiva, com impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada; b) tempo integral de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho; c) tempo parcial de 24 (vinte e quatro), 12 (doze) ou 09 (nove) horas semanais de trabalho. 5. O intervalo para refeição não poderá ser inferior a 1 (uma) hora. 6. A freqüência ao serviço dos servidores docentes e técnicos deve ser apurada através de “ponto”. 7. “Ponto” é o controle diário do comparecimento e permanência do funcionário no serviço, devendo registrar todos os elementos necessários à apuração da freqüência. 8. O descumprimento das normas referentes à jornada de trabalho sujeitará o servidor e o chefe imediato a responderem Processo Disciplinar. FUNDAMENTO LEGAL 1. Lei 11.71397. 2. Arts. 53 e 54 da Lei 6.174/70. 3. Resolução n.º 8954/97-SEAD.

LICENÇA À ADOTANTE

DEFINIÇÃO É o afastamento da servidora, com remuneração integral, por adoção de criança menor de 06 (seis) anos de idade. REQUISITOS BÁSICOS 1)Adoção legal, através e autoridade competente. 2)Inspeção do Sistema Pericial do Estado. PROCEDIMENTOS 1. Retirada da Guia de encaminhamento para Perícia, no Setor de Recursos Humanos. 2. Comparecimento da servidora ao órgão de Perícia do Estado, munida da fotocópia do Termo de Guarda e Responsabilidade. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Conceder-se-á licença remunerada à servidora quando adotar legalmente criança menor de 06 (seis) anos de idade. 2. A Licença à Adotante deve ser usufruída imediatamente após a adoção, pois sua finalidade é a de permitir a adaptação do adotando ao seu novo ambiente, sendo incompatível com o adiamento do gozo.

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3. Considera-se a idade da criança a da época de sua entrega à mãe adotiva. 4. A licença para adoção poderá ser concedida após a entrega da criança à mãe adotiva, pelo Juizado de Menores e/ou autoridade competente para fins de adoção, comprovada por certidão do respectivo órgão, nos seguintes prazos: a) de 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver de 0 (zero) a 30 (trinta) dias; b) de 90 (noventa) dias, se a criança tiver de 02 (dois) meses incompletos a 06 (seis) meses; c) de 60 (sessenta) dias, se a criança tiver de 07 (sete) meses incompletos a 02 (dois) anos; d) de 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 03 (três) anos incompletos a 06 (seis) anos. 5. A licença para adoção é improrrogável. Findo o prazo de licença, a mãe adotante deve retornar ao trabalho. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 2º da Lei n.º 8.069, de 13/07/90 (D.O.U. 16/07/90) - Estatuto da Criança e do Adolescente. 2. Decreto n.º 4.058/94 (DOE 26/09/94). 3. Manual da Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração.

LICENÇA À GESTANTE/LICENÇA PATERNIDADE DEFINIÇÃO É o afastamento da servidora gestante pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. REQUISITOS BÁSICOS 1.Estar a servidora gestante. 2.Laudo Pericial emitido pelo órgão oficial de Perícia do Estado. PROCEDIMENTOS 1. Quando a licença for solicitada após o oitavo mês de gestação, a servidora deverá comparecer ao Órgão Oficial de Perícia do Estado, para obtenção do Laudo de Licença, munida dos seguintes documentos: a) Atestado do médico assistente, com CID e período de gestação; b) Carteira de gestante ou ecografia; c) Carteira de identidade do servidor; d) Contracheque de pagamento; e) Requerimento para licença médica. 2. Quando a licença for solicitada a partir do nascimento da criança, a servidora ou familiares, deverá apresentar ao perito, além dos documentos acima, a Certidão de Nascimento da criança. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A Licença à Gestante poderá ser concedida após o oitavo mês de gestação ou a partir do nascimento da criança. 2. No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto. 3. No caso de natimorto, serão concedidos 30 (trinta) dias de tratamento de saúde da servidora. 4. No caso de aborto, comprovado pelo Sistema Pericial do Estado, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado. 5. Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, por jornada de 08 (oito) horas diárias, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora. 6. Pelo nascimento de filho, o servidor terá direito a Licença-Paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos (ver LICENÇA-PATERNIDADE). (Art. 10, § 1° do ADCT/CF)

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7. A Licença à Gestante, em qualquer das hipóteses citadas acima, será atestada pelo órgão oficial de perícia do Estado. 8. Será considerada como efetivo exercício o período de licença à gestante, à adotante e à paternidade. 9. O pagamento do salário-maternidade à servidora sem vínculo efetivo com a Administração Pública, ocupante apenas de cargo em comissão, será efetuado pelo INSS. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 7º, inciso XVIII da Constituição Federal. 2. Art. 10, § 1º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias/CF. 3. Art. 236 da Lei 6.174/70. 4. Manual da Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração.

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DEFINIÇÃO Licença concedida ao servidor para tratamento da própria saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que faz jus. REQUISITOS BÁSICOS 1. Servidor acometido de enfermidades que exijam tratamento. 2. Laudo pericial emitido pelo órgão oficial de perícia do Estado. PROCEDIMENTOS 1. O servidor que necessitar de licença para tratamento de saúde deve comparecer à Junta de Inspeção e Perícia Médica do Estado, munido dos documentos abaixo, para submeter-se à avaliação do médico perito. a) carteira de identidade; b) contracheque de pagamento; c) requerimento para Licença Médica; d) atestado médico que contenha o nome legível do servidor, CID, data, e assinatura do médico sobre carimbo contendo o CRM, ou receituário personalizado. 2. Servidor hospitalizado ou impossibilitado de locomover-se, deve encaminhar os documentos através de portador à Junta de Perícia mais próxima, para orientação quanto ao procedimento necessário para a concessão da licença. 3. Em caso de prorrogação, o procedimento deve ser o mesmo do inicial. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A licença para tratamento de saúde é concedida “ex offício” ou a pedido do funcionário ou de seu representante, quando não possa ele faze-lo. Em ambos os casos, é indispensável a inspeção médica. 2. O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por prazo superior a vinte e quatro meses, exceto nos casos considerados recuperáveis em que, a critério da Junta Médica, esse prazo poderá ser prorrogado. 3. Expirado o prazo de 24 (vinte e quatro) meses, o funcionário será submetido a nova inspeção, e aposentado se julgado definitivamente inválido para o serviço público em geral, e não puder ser readaptado. 4. Em casos de doenças graves, contagiosas ou não, que imponham cuidados permanentes, poderá a Junta Médica, se considerar o doente irrecuperável, determinar, como resultado da inspeção, a imediata aposentadoria. Neste caso a Junto Médica será de, pelo menos, três médicos. 5. No curso de licença para tratamento de saúde, o funcionário abster-se-á de atividades remuneradas, sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento ou remuneração, até que reassuma o

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cargo. Estes dias correspondentes à perda de vencimentos ou remuneração serão considerados como de licença sem vencimentos. 6. O funcionário não poderá recusar a inspeção médica, sob pena de suspensão de pagamento de vencimento ou remuneração, até que se realize a inspeção. 7. Considerado apto em inspeção médica, o funcionário reassumirá o exercício, sob pena de serem computados como faltas os dias de ausência. 8. No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso se julgue em condições de reassumir o exercício ou com direito à aposentadoria. FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 221 a 231 da Lei 6.174/70. 2. Manual da Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração.

LICENÇA SEM VENCIMENTOS PARA TRATAR DE ASSUNTOS PARTICULARES DEFINIÇÃO Licença sem remuneração que poderá ser concedida ao servidor estável para tratar de assuntos particulares, a critério da Administração, com a duração máxima de até 2 (dois) anos consecutivos. REQUISITOS BÁSICOS Ser servidor estável. Não ter gozado licença da mesma espécie nos dois últimos anos. PROCEDIMENTOS 1. Preenchimento de formulário específico a ser retirado na DRH. 2. Para servidores técnico-administrativos: a) manifestação da chefia imediata; b) parecer do conselho de campus; c) informação funcional pela DRH; d) emissão de Portaria, assinada pelo Reitor. 3.Para docentes: a) manifestação do Colegiado de Curso; b) parecer dos Conselhos de Centro e Campus; c) informação funcional pela DRH; d) emissão de Portaria, assinada pelo Reitor. INFORMAÇÕES GERAIS 1. O funcionário deverá aguardar em exercício a concessão da licença. 2. A licença não perdurará por tempo superior a dois anos contínuos, e só poderá ser concedida nova depois de decorridos dois anos do término da anterior. 3. Não será concedida licença para trato de interesses particulares quando inconveniente para o serviço, nem funcionário nomeado, removido ou transferido, antes de assumir o exercício. 4. O funcionário poderá, a qualquer tempo, desistir da licença para o trato de interesses particulares. 5. Em caso de comprovado interesse público, a licença sem vencimentos poderá ser cassada pela autoridade competente, devendo o funcionário ser expressamente notificado do fato. Neste caso o funcionário deverá apresentar-se ao serviço no prazo de trinta dias, a partir da notificação, findos os quais, a sua ausência será computada como falta ao trabalho. 6. Não se concederá licença para o trato de interesses particulares ao funcionário que, a qualquer título, esteja obrigado à indenização ou devolução aos cofres públicos.

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7. O pedido de licença sem vencimentos deve ser requerido com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 240 a 244 da Lei 6.174/70. 2. Resoluções n.º 011 e 081/95-CADE. 3. Estatuto da Unioeste.

LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

DEFINIÇÃO Licença concedida ao servidor por motivo de doença na pessoa do cônjuge, filho, pai, mãe, ou irmão. REQUISITOS BÁSICOS 1. Doença em pessoa da família. 2. Ser indispensável à assistência pessoal do servidor ao familiar, e incompatível com o exercício do cargo. PROCEDIMENTOS 1. O servidor ou seu representante deverá apresentar na Junta de Inspeção e Perícia Médica, os seguintes documentos: a) atestado médico com o nome do servidor, constando que é para cuidar do familiar, e identificando o paciente e o diagnóstico da doença (CID); b) solicitar atendimento domiciliar ou hospitalar através de preenchimento de formulário próprio no órgão de perícia. A licença só será concedida após avaliação de médico perito no hospital ou domicílio, comprovada a necessidade. A visita domiciliar ou hospitalar não será agendada em hipótese alguma, e o servidor solicitante deverá estar presente no momento da avaliação; c) carteira de identidade; d) contracheque de pagamento; e) requerimento para licença. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A licença por motivo de doença em pessoa da família é concedida com vencimento ou remuneração por até noventa dias, consecutivos ou não, num período de 24 meses. Após este período o funcionário terá descontos em seu vencimento: a) de 50% (cinqüenta por cento) do vencimento, quando exceder de 90 (noventa), até 180 (cento e oitenta) dias; b) sem vencimento ou remuneração, quando exceder de 180 (cento e oitenta) dias, até 360 (trezentos e sessenta) dias, limite da licença. 2. Neste caso somente poderá ser concedida nova licença transcorridos 02 (dois) anos do término da licença anterior. 3. No curso da licença por motivo de doença em pessoa da família, o funcionário deverá se abster de quaisquer atividades remuneradas, sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento ou remuneração, até que reassuma o cargo. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 237 da Lei 6.174/70. 2. Lei 12.404 (DOE 30/12/98). 3. Manual da Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração.

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LICENÇA-PRÊMIO POR ASSIDUIDADE (LICENÇA ESPECIAL)

DEFINIÇÃO Licença concedida pelo prazo de 06 (seis) meses por decênio, ou 03 (três) meses por qüinqüênio, com a remuneração do cargo efetivo, a título de prêmio por assiduidade. REQUISITOS BÁSICOS Haver completado, no mínimo, cinco anos de efetivo exercício, contados a partir de 21/12/92, data de aquisição do direito à licença. PROCEDIMENTOS 1. Preenchimento de requerimento específico que se encontra à disposição do servidor na Diretoria de Recursos Humanos. 2. Para servidores técnico-administrativos: a) manifestação da chefia imediata; b) parecer do conselho de campus; c) informação funcional pela DRH; d) emissão de Portaria, assinada pelo Reitor. 3. Para docentes: a) manifestação do Colegiado de Curso; b) parecer dos Conselhos de Centro e Campus; c) informação funcional pela DRH; d) emissão de Portaria, assinada pelo Reitor. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Para efeito da licença especial não são considerados como afastamento do exercício: a) férias e trânsito; b) casamento, até oito dias; c) luto por falecimento de cônjuge, filho, pai, mãe, irmão, até oito dias; d) convocação para o serviço militar; e) júri e outros serviços obrigatórios por lei; f) licença para tratamento de saúde, até o máximo de seis meses por qüinqüênio; g) licença para o tratamento de interesses particulares, desde que não ultrapasse de três meses durante um qüinqüênio; h) licença por acidente em serviço ou moléstia profissional; i) licença à funcionária gestante; j) licença por motivo de doença em pessoa da família, até três meses por qüinqüênio; k) moléstia devidamente comprovada, até três dias por mês; l) missão de estudo no país ou no exterior, quando designado ou autorizado pelo chefe do Poder Executivo; m) exercício de outro cargo estadual, de provimento em comissão; n) faltas não justificadas até 05 (cinco) num qüinqüênio. 2. Para efeito da licença especial, foram anistiadas as faltas existentes anteriormente à Lei 12.676, de 14/09/99. 3. Não podem gozar licença especial, simultaneamente, o funcionário e seu substituto legal. Neste caso, tem preferência quem requerer em primeiro lugar, ou quando requerido ao mesmo tempo, aquele que tenha mais tempo de serviço. 4. A solicitação de licença especial deve ser feita com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

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5. As licenças especiais já usufruídas, e que consideraram para tanto, períodos aquisitivos anteriores à 21/12/92, serão consideradas como antecipação da licença referente ao primeiro período aquisitivo dos servidores da Unioeste, qual seja, 21/12/92 a 20/12/97. FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 247 a 250 da Lei 6.174/70. 2. Resoluções n.º 011 e 081/95-CADE. 3. Lei 12.676. de 14/09/99. 4. Estatuto da Unioeste. 5. Informação n.º 029/98 da Divisão Jurídica de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Administração.

PENALIDADES DEFINIÇÃO Sanções a que o servidor estará sujeito caso pratique faltas administrativas previstas na Lei n.º 6.174/70. REQUISITOS BÁSICOS Praticar uma das infrações elencadas no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Paraná. PROCEDIMENTOS 1. Apuração da falta, conforme o caso, de acordo com o previsto no art. 306 da Lei 6.174/70: a) de modo sumário, se o caso configurado for passível de aplicação de penalidades de advertência, repreensão, suspensão e multa, quando a falta for confessada, documentalmente provada ou manifestamente evidente; b) mediante sindicância, como condição de imposição de pena, nos casos possivelmente enquadráveis nas penalidades acima citadas, desde que não ocorra qualquer das hipóteses acima; c) através de sindicância, como condição preliminar à instauração do processo administrativo, em caráter obrigatório, nos casos cujo enquadramento preveja as penas de destituição de função, demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade; d) por meio de processo administrativo, sem preliminar, quando a falta enquadrável em uma das penalidades da letra c, for confessada, documentalmente provada ou manifestamente evidente. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida os danos que dela provierem para o serviço público, e os antecedentes funcionais. (Art. 292 da Lei 6.174/70) 2. As penalidades disciplinares são: advertência, repreensão, suspensão, multa, destituição de função, demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade. a) A Advertência - será aplicada verbalmente, em caso de mera negligência. b)A Repreensão - não excederá de noventa dias, e será aplicada no caso de falta grave, de infração às proibições, e de reincidência em falta que tenha resultado em pena de repreensão. c) A Destituição de função - será aplicada em caso de falta de exação no cumprimento do dever, de benevolência ou negligência contributiva para falta de apuração, no devido tempo de infração perpetrada por outrem. d) A de Demissão - aplicada nos casos de crime contra a administração pública; abandono de cargo; incontinência pública e escandalosa, vício e jogos proibidos e embriaguez habitual; ofensa física em serviço, contra servidor ou particular, salvo em legítima defesa; insubordinação grave em serviço; aplicação irregular do dinheiro público; revelação de segredo que se conheça em razão do cargo ou função; lesão aos cofres púbicos e dilapidação do patrimônio do Estado; corrupção passiva, nos termos da Lei Penal; transgressão a qualquer das proibições previstas no item II, do art. 285 da Lei 6.174/70,

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quando de natureza grave e se comprovada má fé; nos demais casos expressos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Paraná - Lei 6.174/70. 3. O funcionário suspenso perderá todas as vantagens decorrentes do exercício do cargo. 4. O ato de demissão mencionará sempre o dispositivo legal em que se enquadre. 5. Pode ser punido o funcionário que se recusar a inspeção médica ou a seguir tratamento adequado, com a pena de suspensão, no primeiro caso, e com o cancelamento da licença, no segundo. A suspensão ou o cancelamento cessam desde que seja efetuada a inspeção ou iniciado o tratamento. 6. São competentes para a aplicação das penalidades disciplinares: a) o Chefe do Poder Executivo, em qualquer caso e, privativamente, nos casos de demissão ou cassação de aposentadoria e disponibilidade; b) Os Secretários de Estado e demais Chefes de órgãos diretamente subordinados ao Chefe do Poder Executivo, em todos os casos, salvo nos de competência privativa deste; c) Os chefes de unidade administrativa em geral no caso das penalidades de advertência, repreensão, suspensão até trinta dias e multa correspondente. 7. A mesma autoridade que aplicar a penalidade, ou autoridade superior, poderá torna-la sem efeito. 8. A aplicação da penalidade de destituição de função caberá à autoridade que houver feito a designação do funcionário. 9. Deverão constar do assentamento individual todas as penas impostas ao funcionário, inclusive as decorrentes da falta de comparecimento às sessões do júri para que for sorteado. 10. Prescreverá: a) em dois anos, a falta sujeita às penas de repreensão ou suspensão; b) em quatro anos, a falta sujeita a pena de demissão ou destituição de função, e à cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 11. A suspensão preventiva do exercício do cargo ou função até trinta dias será ordenada pelos Secretários de Estado, Diretores de repartições diretamente subordinados ao Chefe do Poder Executivo, ou nos casos urgentes, pelos demais chefes de serviços a que estejam subordinados os servidores, desde que o afastamento do funcionário seja necessário, para que este não venha influir na apuração da falta. 12. A suspensão preventiva é medida acautelatória e não constitui pena. 13. Somente os Secretários de Estado e os dirigentes de órgão diretamente subordinados ao Chefe do Poder Executivo são competentes para prorrogar o prazo de suspensão já ordenada, o qual não excederá de noventa dias, incluídos nestes o prazo inicial, findos os quais cessarão os respectivos efeitos ainda que o processo administrativo correspondente não esteja concluído. FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 291 a 305 da Lei 6.174/70.

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR DEFINIÇÃO É o instrumento destinado a apurar responsabilidade do servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido. REQUISITOS BÁSICOS 1. Ocorrência de irregularidade ou infração disciplinar confessada, documentalmente provada ou manifestamente evidente, punível com pena de destituição de função, demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 2. Ter o processo de sindicância concluído pela instauração de Processo Disciplinar, se for o caso. PROCEDIMENTOS A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigado a promover a sua apuração imediata, mediante processo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa, portanto, os procedimentos para instauração de processo disciplinar são:

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1. Denúncia da irregularidade à autoridade competente. 2. Autos da sindicância, quando houver. 3. Ato de designação de Comissão de Processo Administrativo Disciplinar pelo Reitor. 4. O processo administrativo deverá ser iniciado dentro do prazo de três dias, contados da designação dos membros da comissão, e deverá estar concluído no prazo de noventa dias, a contar do dia imediato da publicação, no órgão oficial, do ato de designação da comissão, prorrogável, sucessivamente, por período de trinta dias. Nos casos de força maior, a juízo do Reitor, até o máximo de cento e cinqüenta dias. 5. A não observância dos prazos acima não acarretará nulidade do processo, importando, porém, em responsabilidade administrativa dos membros da comissão. 6. Instrução e ultimação da instrução. 7. Ao lavrar o termo de ultimação da instrução, a comissão, caso reconheça a existência de ilícito administrativo, indicará o(s) nome(s) do(s) indiciado(s), e as disposições legais que entenderem transgredidas. 8. Após a lavratura do termo da instrução, será feita no prazo de três dias, a citação do indiciado ou indiciados, para apresentação de defesa, no prazo de dez dias, facultada vista do processo ao indiciado durante todo este prazo, na dependência onde funcione a respectiva comissão. Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de vinte dias. 9. Achando-se o indiciado em lugar incerto, será citado por edital, publicado no órgão oficial durante quinze dias. 10. O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobre, para diligências julgadas imprescindíveis. 11. No caso de revelia, será designado “ex offício”, pelo presidente da comissão, um funcionário efetivo para se incumbir da defesa do acusado. 12. Ultimada a defesa, a comissão remeterá o processo, através das instâncias competentes, ao Reitor, acompanhado de relatório, onde aduzirá toda a matéria de fato e onde se concluirá pela inocência ou responsabilidade do acusado. 13. A comissão indicará as disposições legais que entender transgredidas e a pena que julgar cabível, a fim de facilitar o julgamento do processo, sem que a autoridade julgadora fique obrigada ou vinculada a tais sugestões. 14. Deverá, também, a comissão, sugerir no relatório quaisquer outras providências que lhe pareçam de interesse do serviço público. 15. Apresentado o relatório, a comissão ficará à disposição da autoridade que houver mandado instaurar o inquérito, para prestação de qualquer esclarecimento que julgar necessário, dissolvendo-se dez dias após a data em que for proferido o julgamento. 16. Recebido o processo, o Reitor proferirá seu julgamento no prazo de vinte dias, desde que a pena aplicável se enquadre entre aquelas de suas competência. 17. Verificada que a imposição de pena incumba ao Chefe do Poder Executivo, ser-lhe-á submetido no prazo de oito dias o processo, para que o julgue nos vinte dias seguintes ao seu recebimento. 18. Se o processo não for julgado no prazo acima, o indiciado reassumirá o exercício de seu cargo ou função, e aguardará em exercício o julgamento. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Promoverá o processo uma comissão designada pelo Reitor, e composta de três funcionários efetivos de alta hierarquia funcional. 2. Do ato de designação constará a indicação do membro da comissão que deverá presidi-la. 3. A comissão será secretariada por um funcionário efetivo. 4. A comissão, sempre que necessário, dedicará todo o tempo do expediente aos trabalhos do inquérito. 5. A comissão procederá a todas as diligências necessárias, recorrendo, inclusive, a técnicos e peritos. 6. O funcionário que indiciado no curso do processo poderá, nos cinco dias posteriores à sua indiciação, requerer nova inquirição das testemunhas, cujos depoimentos o comprometam. 7. Cabe ao Reitor, se considerar que os fatos não foram apurados devidamente, designar nova comissão de inquérito.

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8. Durante o curso do processo será permitida a intervenção do indiciado ou de seu defensor. 9. O funcionário só poderá ser exonerado a pedido após a conclusão do processo administrativo a que responder, do qual não resultar pena de demissão. 10. Se ao funcionário se imputar crime, praticado na esfera administrativa, a autoridade que determinar a instauração de processo administrativo providenciará para que se instaure, simultaneamente, o inquérito policial. Idêntico procedimento compete à autoridade policial, quando se tratar de crime praticado fora da esfera administrativa. 11. A qualquer tempo pode ser requerida a revisão do processo administrativo de que haja resultado pena disciplinar, quando forem fatos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do funcionário punido. Tratando-se de funcionário falecido, desaparecido ou incapacitado, a revisão pode ser solicitada por qualquer pessoa. 12. Não constitui fundamento para a revisão a simples alegação de injustiça da penalidade. 13. A revisão processar-se-á em apenso ao processo originário. 14. O requerimento de revisão, devidamente instruído, será encaminhado ao Reitor, que decidirá sobre o pedido. 15. Deferida a revisão, o Reitor designará comissão composta de três funcionários estáveis, de categoria igual ou superior à do acusado, indicando quem deva servir de presidente, para processar a revisão. 16. É impedido de funcionar na revisão quem compôs a comissão do processo administrativo. 17. Se o acusado pretender apresentar prova testemunhal deverá arrolar os nomes no requerimento de revisão. 18. Na inicial, o requerente pedirá dia e hora para a inquirição das testemunhas que arrolar. 19. Será considerada informante a testemunha que, residindo fora da sede onde funciona a comissão, prestar depoimento por escrito. 20. Concluído o encargo da comissão, em prazo não excedente de sessenta dias, será o processo, com o respectivo relatório, encaminhado para julgamento ao Reitor. 21. O prazo para julgamento será de trinta dias, podendo, antes, a autoridade determinar diligências, que após concluídas, se renovará o prazo. 22. Julgada procedente a revisão, será de imediato tornada sem efeito a penalidade imposto, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos. FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 314 a 341 da Lei 6.17470.

REMOÇÃO DEFINIÇÃO É o deslocamento do servidor de um para outro órgão ou unidade administrativa, e processar-se-á a pedido ou de ofício. REQUISITOS BÁSICOS 1. Interesse da Administração. 2. Manifestação de vontade do servidor. 3. Existência de vaga. 4. Independe do interesse da Administração quando para acompanhar cônjuge também servidor público. PROCEDIMENTOS 1. Requerimento do interessado para remoção a pedido. 2. Manifestação da Chefia Imediata e Conselho de Campus, para servidores técnico-administrativos, e manifestação do Colegiado de Curso, Conselho de Campus e Conselho de Centro, para servidores docentes. 3.Tratando-se de docente, parecer do Grupo de Planejamento e Controle.

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4.Informação funcional pela DRH. 5.Encaminhamento à Secretaria de Estado da Administração para autorização. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A remoção, em qualquer caso, dependerá da existência de claros na lotação. 2. Ao funcionário será assegurado o direito de remoção para cargo equivalente, no lugar de residência do cônjuge, se este também for servidor público. Na impossibilidade de ocorrer a remoção, terá direito a servidora à licença sem vencimento, quando o marido for mandado servir, independentemente de solicitação em outro ponto do Estado, do Território Nacional ou no Exterior. Esta licença é concedida mediante pedido devidamente instruído, que deverá ser renovado a cada dois anos. 3. A remoção por permuta será processada a pedido escrito de ambos os interessados e de acordo com as demais disposições aplicáveis ao assunto. 4. A movimentação de pessoal por remoção/realocação somente poderá ocorrer quando houver compatibilidade de cargos (plano de cargos e vencimentos das Instituições, disciplinados pela Lei 11.713/97), e é de competência da Secretaria de Estado da Administração autorizar pedidos de remoção de servidores. FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 65 a 69 da Lei 6.174/70. 2. Art. 38 da Constituição Estadual. 3. Decreto n.º 2245/93.

SINDICÂNCIA DEFINIÇÃO Conjunto de averiguações promovidas no intuito de obter informações e esclarecimentos necessários à determinação do verdadeiro significado de fato ou fatos denunciados, de forma que a autoridade competente possa adotar as medidas cabíveis. Pode constituir-se em peça ou fase de um processo administrativo. REQUISITOS BÁSICOS 1. Denúncia. 2. Instauração por ordem do Chefe da Unidade a que estiver subordinado o funcionário. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A apuração de irregularidades será efetuada mediante sindicância nos seguintes casos: a) como condição de imposição de pena, nos casos possivelmente enquadráveis nas penalidades de advertência, repreensão, suspensão e multa, desde que a falta não seja confessada, documentalmente provada ou manifestamente evidente; b) como condição preliminar à instauração do processo administrativo, em caráter obrigatório, nos casos enquadráveis nas penalidades de destituição de função, demissão, e cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 2. Promoverá a sindicância uma comissão designada pela autoridade que a houver determinado e composta de três funcionários efetivos de alta hierarquia funcional. 3. Ao designar a comissão, a autoridade indicará, dentre seus membros, o presidente, que por sua vez, designará o membro que deverá secretariá-la. 4. A Comissão, sempre que necessária, dedicará todo o tempo aos trabalhos da sindicância, ficando seus membros, em tal caso, dispensados do serviço na repartição, durante o curso das diligências e a elaboração do relatório. 5. A sindicância deverá ser iniciada dentro do prazo de três dias, contados da designação dos membros da comissão, e concluída no prazo de quinze dias, improrrogáveis, a contar da data de seu início.

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6. A comissão deverá ouvir as pessoas que tenham conhecido ou que possam prestar esclarecimentos a respeito do fato, bem como proceder a todas as diligências que julgar convenientes à sua elucidação. 7. Ultimada a sindicância, remeterá a comissão, à autoridade que a instaurou, relatório que configure o fato, indicando o seguinte: a) se é irregular ou não; b) caso seja, quais os dispositivos violados e se há presunção de autoria. 8. O relatório não deverá propor qualquer medida, excetuada a abertura de processo administrativo, limitando-se a responder os quesitos acima citados. 9. Decorrido o prazo previsto no item 5., sem que seja apresentado relatório, a autoridade competente deverá promover a responsabilidade dos membros da comissão. FUNDAMENTO LEGAL 1. Arts. 307 a 313 da Lei 6.174/70.

DOCENTES

AFASTAMENTO PARA QUALIFICAÇÃO E AFASTAMENTO PARA O EXTERIOR POR PRAZO SUPERIOR A TRINTA DIAS

DEFINIÇÃO Afastamento do servidor de suas atividades para estudo ou aperfeiçoamento no País; ou no exterior, quando o afastamento ultrapassar 30 dias. REQUISITOS BÁSICOS 1. Não haver pendências do docente em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão na Unioeste. 2. O Curso de Pós-Graduação pretendido deve ser recomendado pela CAPES. 3. Para o afastamento integral o docente deve ser efetivo, ter transposto o período do estágio probatório, não ter completado 3/4 do tempo de serviço para efeito de aposentadoria, exceto para os programas de pós-doutorado; e dedicar-se exclusivamente ao curso de pós-graduação. PROCEDIMENTOS 1. Para pedido de afastamento inicial: a) requerimento dirigido ao Centro em que está lotado; b) apreciação, deliberação, e o período do afastamento, emitido pelo Conselho de Centro afeto; c) apreciação e deliberação do Conselho de Campus; d) apreciação e encaminhamentos da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; e) solicitação de TIDE, quando se tratar de afastamento integral. 2. Para pedido de Afastamento em prorrogação: a) Requerimento ao Centro com justificativa atestada pelo orientador, e cronograma de conclusão de curso; b) Relatório de desempenho acadêmico no programa de pós-graduação; e c) Termo de compromisso assinado. 3. A liberação final do docente somente se dará quando o processo estiver completo, com comprovação dos documentos junto à PRPG, e após Portaria assinada pelo Reitor. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Os afastamentos para pós-graduação, na própria Instituição ou não, serão, prioritariamente, integrais, podendo, a critério do Centro, serem parciais. 2. As solicitações de afastamento para qualificação, inicial e prorrogação, deverão ser feitas até 30 de setembro, para as liberações do 1º semestre do ano seguinte, e deverá estar na Pró-Reitoria de Pesquisa e

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Pós-Graduação até o dia 20 de novembro; e até 30 de abril, para as liberações do 2º semestre do ano em curso, e deverá estar na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação até o dia 20 de junho. 3. As solicitações de afastamento para o exterior são analisadas individualmente pelo Conselho de Centro e pela PRPG. 4. Não é autorizado afastamento parcial nem integral ao docente que esteja cursando a pós-graduação como aluno especial. 5. O prazo dos afastamentos para Pós-Graduação “stricto sensu” são os seguintes: a) Para Mestrado, até 02 (dois) anos; b) Para Doutorado, até 03 (três) anos; e c) Para Pós-Doutorado, até 01 (um) ano. 6. Para que seja avaliado o desempenho, o docente afastado deverá apresentar à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, relatórios semestrais, até 30/09, referente ao 1º semestre; e até 31/03, referente ao 2º semestre, sob pena de suspensão da liberação e da bolsa. 7. Findo o afastamento para capacitação, o docente deve reassumir suas funções no mesmo regime de trabalho do afastamento, devendo permanecer na Instituição o mesmo tempo em que ficou afastado de forma integral, ou o tempo correspondente ao afastamento parcial, não sendo possível nem exoneração, nem remoção para outra Instituição, sob pena de indenização pecuniária à Instituição. 8. O docente que, durante o afastamento, desistir ou for desligado do curso de pós-graduação, será considerado inadimplente, e penalizado em conformidade com a legislação vigente. 9. Após o retorno de afastamento para Pós-Graduação “stricto sensu”, o docente somente poderá se afastar para um novo programa de pós-graduação após 02 (dois) anos, a contar da data de sua titulação no programa anterior. 10. Expirado o prazo concedido para o afastamento para pós-graduação, o docente deverá reassumir imediatamente suas funções no Centro de lotação, e no prazo de 30 (trinta) dias apresentar à Pró-Reitoria de Pós-Graduação: a) documento comprobatório da defesa da tese ou dissertação, no caso de concluído; ou b) formulário de retorno da pós-graduação sem conclusão, devidamente preenchido, quando for o caso. 11. No caso de não conclusão, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação instruirá o processo e o encaminhará ao Centro afeto e ao Conselho de Campus, para pareceres. Se o motivo justificado não for aceito por estes últimos, o docente perderá o direito ao TIDE por período igual ao do afastamento concedido, ficando ainda impedido de obter novo afastamento. 12. As solicitações de afastamento por períodos inferiores a 30 (trinta) dias, são de responsabilidade dos Centros. FUNDAMENTO LEGAL 1. Resolução n.º 065/2000-CEPE.

ALTERAÇÃO DE REGIME

DE TRABALHO DE DOCENTE (Obs.: A Resolução n.º 216/96-CEPE, que regula esta matéria, precisa ser alterada pelo COU. Por ela(Resolução 216/96), as propostas de alteração de RT eram submetidas ao CADE; atualmente não são submetidas ao COU. De qualquer forma, o estatuto da Unioeste prevê que é de competência do CEPE estabelecer os critérios de regime de trabalho de docentes. (art. 15, XIX do Estatuto da Unioeste) DEFINIÇÃO É a alteração da jornada de trabalho semanal do docente. REQUISITOS BÁSICOS

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1.Quando a solicitação de elevação do regime de trabalho não ocorrer em virtude de necessidade de substituição de docente afastado por: aposentadoria, exoneração ou falecimento, ou para preencher vagas de concurso ou teste seletivo não preenchidas, será necessário: a) protocolo com 60 dias de antecedência do início do ano letivo; b) o tempo de serviço necessário para a aposentadoria integral do docente deve ser superior a 05 (cinco) anos. PROCEDIMENTOS - Para elevação de carga horária: 1. Proposta à Direção de Centro, em formulário-padrão, anexo à Resolução n.º 216/96-CEPE, contendo: a)dados de identificação; b)justificativa de alteração, comprovando que não é possível atender às necessidades com os outros professores do Centro; c)PIAD preenchido, identificando as novas atividades a serem assumidas com a elevação; d)parecer do Conselho de Centro e de Campus. 2. Instrução pelo Grupo de Planejamento e Controle quanto à carga horária. 3. Informação Funcional pela Diretoria de Recursos Humanos. 4. Expedição de Portaria pela Secretaria Geral. 5. Alterações de Pagamento pela DRH. - Para redução de carga horária: 1. Proposta à Direção de Centro, em formulário-padrão anexo à Resolução n.º 216/96-CEPE. 2. Apreciação pelos Conselhos de Centro e de Campus. 3. Emissão de Portaria pela Secretaria Geral. 4. Alterações de pagamento na DRH. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Quando a redução do Regime de Trabalho não implicar em contratação de novo docente, a proposta pode ser encaminhada a qualquer tempo. 2. As elevações de Regime de Trabalho não podem extrapolar os limites de carga-horária fixados anualmente para cada Área ou Curso. FUNDAMENTO LEGAL 1. Resolução n.º 216/96-CEPE.

ASCENSÃO FUNCIONAL DE DOCENTE DEFINIÇÃO É a passagem do docente de um nível para outro imediatamente superior dentro da mesma classe. REQUISITOS BÁSICOS Cumprimento do interstício de 2 (dois) anos no mesmo nível e far-se-á mediante avaliação de desempenho, com exceção dos casos de conclusão de especialização, em que independerá de interstício. PROCEDIMENTOS 1. No caso de conclusão de Especialização: a) requerimento do interessado encaminhado à DRH, através de formulário específico, com os comprovantes necessários, previstos na Resolução n.º 066/2000-CEPE. b) Parecer da Pró-Reitoria de Pós-Graduação quanto à validade dos comprovantes apresentados. c) Informação Funcional pela DRH. d) Emissão de Portaria, assinada pelo Reitor.

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2. Nos casos de avaliação de desempenho o processo será desencadeado pela DRH, que na época própria à cada docente, encaminhará ao Centro em que o docente é lotado os documentos relativos à avaliação, fixando o prazo para devolução. INFORMAÇÕES GERAIS 1. De acordo com o Plano de Carreira vigente atualmente, Lei 11.713/97, o percentual inter-nível nas classes é de 3% (três por cento). 2. O professor Auxiliar ascenderá ao nível consecutivo de sua classe após interstício de 02 (dois) anos, mediante avaliação de desempenho que inclua, obrigatoriamente, a aprovação de memorial descritivo definido perante comissão indicada pelo Departamento a que pertence. Independente de interstício, quando concluir curso de especialização, em conformidade com a Resolução n.º 12/83 do Conselho Federal de Educação, mediante comprovação. 3. O professor Assistente ascenderá ao nível consecutivo de sua classe após interstício de 02 (dois) anos, mediante avaliação de desempenho que inclua, obrigatoriamente, a aprovação de memorial descritivo definido perante comissão indicada pelo Departamento a que pertence, desde que possua o título de Mestre. 4. O professor Adjunto ascenderá ao nível consecutivo de sua classe após interstício de 02 (dois) anos, mediante avaliação de desempenho que inclua, obrigatoriamente, a aprovação de memorial descritivo definido perante comissão indicada pelo Departamento a que pertence, desde que possua o título de Doutor. 5. O professor Associado ascenderá ao nível consecutivo de sua classe após o interstício de 02 (dois) anos, mediante avaliação de desempenho que inclua, obrigatoriamente, a aprovação de memorial descritivo defendido perante comissão indicada pelo Departamento a que pertence. 6. A avaliação de Desempenho dos Docentes da Unioeste seguem, atualmente os procedimentos previstos na Resolução n.º 407/98-CEPE. FUNDAMENTO LEGAL 1. Lei 11.713/97.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DEFINIÇÃO A avaliação de desempenho constitui processo permanente visando apurar a eficiência do professor efetivo no cumprimento das atribuições do seu respectivo cargo e na execução das atividades que lhe forem conferidas. REQUISITOS BÁSICOS 1. Ser docente efetivo da Instituição. PROCEDIMENTOS 1. Conhecer os dispositivos do presente regulamento; 2. Elaborar o memorial descritivo com base nos indicadores constantes do Anexo II; 3. Realizar a defesa do memorial de que trata o inciso anterior perante a comissão designada pela chefia do Departamento em assembléia departamental; 4. Cumprir os prazos estipulados. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A avaliação de desempenho compreende o período de dois anos, durante o qual é apurado o desempenho do professor em efetivo exercício na instituição, habilitando-o à elevação ao nível consecutivo de sua classe, quando aprovado.

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2. O processo de avaliação é desencadeado pela Diretoria de Recursos Humanos através da Divisão de Seleção e Acompanhamento, em conjunto com as Coordenadorias afetas e as Seções de Recursos Humanos dos Campi, entre o décimo oitavo e o vigésimo segundo mês de cada interstício de vinte e quatro meses. 3. Aplicam-se aos docentes afastados para cursos de pós-graduação os mesmos critérios de avaliação. 4. O professor que cumpra mandato em cargo eletivo ou tenha sido designado para função administrativa e esteja afastado das atividades docentes é avaliado a partir das atividades desenvolvidas no período conforme atribuições inerentes ao cargo ocupado, seguindo o mesmo procedimento no período em que estiver no exercício do mandato ou da função. FUNDAMENTO LEGAL 1. Resolução n.º 407/98-CEPE.

ESTÁGIO PROBATÓRIO DEFINIÇÃO É o período de 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício, a contar da data do início deste, durante o qual são apurados os requisitos necessários à confirmação do funcionário no cargo efetivo para o qual foi nomeado. REQUISITOS BÁSICOS Nomeação para cargo de provimento efetivo e entrada em exercício. PROCEDIMENTOS 1. Para os docentes a avaliação ocorre em 02 fases. A primeira fase compreende do 1º ao 18º mês; e a segunda, do 18º ao 33º mês. 2. No mês em que o docente completa o 18º ou 33º mês de exercício, a Diretoria de Recursos Humanos encaminha ao Centro de lotação do mesmo, os documentos para a avaliação, fixando a data para o retorno. 3. Elaborado o memorial e preenchidos os documentos de competência do docente, efetuada a avaliação pelos alunos, e preenchidos os demais documentos pelo Centro e Setor de Recursos Humanos, e após manifestação do Conselho de Centro, a avaliação será devolvida à Diretoria de Recursos Humanos. 4. De posse dos documentos, a DRH comunicará a Comissão de Avaliação, que se reunirá para a pontuação da avaliação. 5. De posse dos resultados, a Comissão de Avaliação elaborará o relatório do qual será encaminhada cópia ao professor, ao Centro, e à Secretaria Geral, para emissão de Portaria. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Para os docentes vigem atualmente duas Resoluções que regulamentam a avaliação do Estágio Probatório: a) Resolução n.º 005/94-CT, que deve ser aplicada aos docentes que ingressaram até 26/07/00; b) Resolução n.º 024/2000-COU, que deve ser aplicada aos docentes que ingressaram a partir de 27/07/00. c) A Resolução n.º 005/94-CT foi elaborada quando o Estágio Probatório era de dois anos, razão porque deve ser adaptada ao novo período de três meses. 2. A avaliação do docente durante o estágio probatório objetiva: a) obter subsídios que propiciem à Universidade a confirmação da continuidade ou não da nomeação; b) acompanhar a produtividade do Docente, identificando seu potencial; c) avaliar o nível de desempenho do docente, suas atividades didáticas, administrativas, de pesquisa e de extensão. 3. A avaliação do docente em estágio probatório tem início a partir de seu efetivo exercício.

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4. É considerado aprovado no estágio probatório o docente que obtiver: a) na primeira etapa da avaliação, nota maior ou igual a 60 (sessenta) inteiros; b) na segunda etapa da avaliação, nota maior ou igual a 70 (setenta) inteiros. 5. No caso de o docente não atingir a pontuação mínima exigida, na primeira ou segunda etapa, a autoridade competente abre processo para sua exoneração. 6. A confirmação ou não do docente no cargo efetivo para o qual foi nomeado é feita por ato do Reitor, após homologação do relatório contendo o resultado final pelo CEPE. 7. A Comissão de Avaliação é composta por um docente e um técnico de cada campus. 8. Durante o estágio probatório não pode haver promoção de docente, ou seja, passagem de uma classe para outra por conclusão de pós-graduação. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 43 e 75 da Lei 6.174/70. 2. Resolução n.º 005/94-CT. 3. Resolução n.º 0242000-COU. 4. Emenda Constitucional n.º 19, de 04/06/98.

GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO FUNCIONAL POR TITULAÇÃO

DEFINIÇÃO É o acréscimo ao vencimento a que faz jus o docente em razão de titulação obtida. REQUISITOS BÁSICOS O docente possuir a titulação de Doutor, Mestre ou Especialista. PROCEDIMENTO 1. Nos casos de Mestrado e Doutorado - Preenchimento do requerimento encaminhado à DRH, anexando os seguintes documentos: a)cópia autenticada do histórico escolar atualizado; b)certificado, diploma ou Declaração Oficial que comprove a conclusão do curso. A declaração deverá ser expedida pela Coordenação do Curso, da qual conste a chancela da instituição que a emitiu, não contendo quaisquer ressalvas; c)cópia da ata da defesa, assinada pela Banca Examinadora e expedida pela Instituição onde o curso foi realizado, desde que não contenha quaisquer ressalvas, caso a instituição forneça a referida ata. 2. No caso de Especialização - Preenchimento do requerimento encaminhado à DRH, mediante apresentação de: a)cópia autenticada do histórico escolar atualizado, contendo as disciplinas cursadas, carga-horária total e o período em que o curso foi realizado; b)número do ato de autorização do curso e denominação do órgão competente que o emitiu; c)Certificado ou Declaração Oficial que comprove a conclusão do curso. A declaração deverá ser expedida pela Coordenação do Curso, da qual conste a chancela da instituição que a emitiu, não contendo quaisquer ressalvas; d)título da monografia aprovada com a nota ou o conceito obtido, quando exigido pela instituição que ministrou o curso; e)quando se tratar de curso destinado à qualificação de docentes para o magistério superior do Sistema Estadual de Ensino, deve-se assegurar, na carga-horária, além do conteúdo específico do curso, indispensável enfoque pedagógico; f)serão considerados equivalentes aos certificados mencionados, as declarações emitidas por instituições credenciadas para ministrar cursos de pós-graduação “strictu sensu” nos termos do que dispõe a Resolução n.º 03-CES (Câmara de Educação Superior-MEC), de 05/10/99;

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g)somente serão aceitos os cursos de Especialização que estiverem de acordo com a Resolução n.º 03-CES, de 05/10/99. 3)Os cursos de Especialização, Mestrado e Doutorado que tenham sido realizados na modalidade interinstitucional ou por outras formas de parceria entre universidades e instituições de ensino superior nacionais, deverão apresentar os certificados ou declarações expedidas pelas instituições proponentes autorizadas e recomendadas pela CAPES/MEC. 4)A DRH solicita parecer da Pró-Reitoria de Pós-Graduação sobre a validade dos documentos apresentados e se estiver de acordo, encaminha-os para a Secretaria Geral para emissão de Portaria concedendo o incentivo. 5)Implantação na folha de pagamento. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Em função da titulação que possuírem os docentes perceberão, mensalmente, gratificação de incentivo: a) 15% sobre o vencimento de seu nível salarial, aos integrantes da classe de Professor Auxiliar, quando portadores de título de especialização; b) 15% sobre o vencimento do nível D da classe de Professor Auxiliar, aos integrantes de classes mais elevadas, quando portadores de título a nível de especialização; c) 45% sobre o vencimento de seu nível salarial aos integrantes da classe de Professor Assistente, quando portadores de título a nível de Mestrado; d) 45% sobre o vencimento do nível D da classe de Professor Assistente, aos integrantes de classes mais elevada, quando portadores de título de Mestrado; e) 75% sobre o vencimento de seu nível salarial, aos integrantes das classes de Professor Adjunto, Associado ou Titular, quando portadores de título a nível de doutorado ou livre-docente. FUNDAMENTO LEGAL: 1. Resolução n.º 066/2000-CEPE. 2. Lei 11.713/97.

LICENÇA SABÁTICA DEFINIÇÃO É o afastamento de 06 (seis) meses a que faz jus o docente a cada 07 (sete) anos de efetivo exercício em Instituições de Ensino Superior Público do Paraná, para a realização de estudos e aprimoramento técnico-profissional. REQUISITOS BÁSICOS 1. Contar 07 (sete) anos de efetivo exercício em função de Magistério em Instituições de Ensino Superior Público do Paraná. 2. Não estar o docente em programa de capacitação incompleto, com irregularidades em projetos de ensino, pesquisa e/ou extensão, ou em débitos com a Instituição. 3. Plano de atividades para o período de afastamento. 4. Aceite da instituição receptora. PROCEDIMENTOS: 1. A solicitação de licença sabática, acompanhada de um plano de atividades para o período de afastamento, aceite da Instituição receptora, bem como dos demais documentos comprobatórios dos

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requisitos do pedido, deverá ser submetida à apreciação do Colegiado de Curso a que está vinculado o docente, do Conselho de Centro, e deliberação do Conselho de Campus. 2. Informação funcional pela DRH. 3. Emissão de Portaria, assinada pelo Reitor. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Mediante manifestação favorável do Colegiado de Curso, Conselho de Centro e do Conselho de Campus afetos, poderá haver gozo de até duas licenças sabáticas consecutivas, desde que transcorridos 14 (catorze) anos de efetivo exercício. 2. Cumpridos os requisitos, o docente fará jus à licença sabática sem prejuízo de seus vencimentos e vantagens. 3. A licença sabática não poderá, em caso algum, ser compensada por indenização pecuniária. 4. Ao reassumir suas funções ao término da licença, o docente licenciado terá o prazo de 30 (trinta) dias para apresentar ao Colegiado afeto o relatório com comprovação das atividades desenvolvidas, e endosso da instituição de destino, quando for o caso. 5. Após análise, o Colegiado encaminha o relatório ao Centro, para deliberação. 6. A não apresentação do relatório, com a devida comprovação das atividades realizadas, sujeitará o docente às penas disciplinares previstas no art. 291 da Lei 6.174/70, bem como devolução dos valores recebidos no período do afastamento. 7. O período aquisitivo para efeito da licença sabática será computado a partir de 29/10/92. FUNDAMENTO LEGAL 1. Art. 18 da Lei 11.713/97. 2. Resolução n.º 025/2001-COU.

PROMOÇÃO FUNCIONAL DE DOCENTE DEFINIÇÃO É a passagem do docente para o nível inicial da classe imediatamente superior. REQUISITOS BÁSICOS 1. Para as classes de Professor Assistente ou Adjunto: a) obtenção da titulação exigida, comprovada de acordo com o previsto na Resolução n.º 066/2000-CEPE, 2. Para a classe de Professor Associado: a) Dois anos de interstício no nível D da Classe de Professor Adjunto, desde que possua o título de Livre Docente ou possua o título de Doutor e seja aprovado em sessão pública de defesa de trabalho científico com memorial descritivo a ser apresentado perante banca examinadora. 3. Para a classe de Professor Titular: a) habilitação em concurso público de provas, títulos e defesa de trabalho científico, podendo inscrever-se o portador de título de Doutor ou Livre Docente há pelo menos 04 (quatro) anos e com experiência comprovada em docência no ensino superior de 04 (quatro) anos. PROCEDIMENTOS 1. Para promoção às classes de Assistente e Adjunto: a) requerimento do interessado; b) comprovante da titulação; c) parecer da PRPG quanto à documentação comprobatória; d) informação funcional pela DRH; e) emissão de portaria pela SEG, assinada pelo Reitor;

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f) implantação da promoção em cadastro funcional e folha de pagamento. 2. Para a classe de Professor Associado: a) Requerimento do professor interessado; b) Constituição pelo Centro a que o professor é afeto de banca examinadora para avaliação do trabalho científico a ser apresentado em sessão pública, caso não possua o título de Livre Docente. c) Caso possua o título de livre docente, a documentação deve ser encaminhada à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, para análise da documentação comprobatória da documentação; d) Informação funcional pela DRH; e) Emissão de Portaria pela Secretaria Geral, assinada pelo Reitor; f) Implantação da promoção no cadastro funcional e folha de pagamento. 3. Para a classe de Professor Titular: a) Requerimento do servidor à Direção de Centro, que após manifestação dará os encaminhamentos necessários à abertura de concurso público. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A promoção de Professor Auxiliar à classe de Professor Assistente será feita mediante comprovação da obtenção do título de Mestre. Neste caso, o Professor Auxiliar será enquadrado sempre no nível A da Classe de Professor Assistente, independente do nível em que se encontrar, ficando a data de sua promoção como nova data base para ascensão inter-níveis. 2. A promoção de Professor Auxiliar à classe de Professor Adjunto será feita mediante comprovação da obtenção do título de Doutor. Neste caso o Professor Auxiliar será enquadrado sempre no nível A da classe de Professor Adjunto, independente do nível em que se encontrar, ficando a data de sua promoção como nova data base para ascensão inter-níveis. 3. A promoção de Professor Assistente à classe de Professor adjunto será feita mediante comprovação da obtenção do título de Doutor. Neste caso, o professor Assistente será enquadrado sempre no nível A da classe de Professor Adjunto, independente do nível em que se encontrar, ficando a data de sua promoção como nova data base para ascensão inter-níveis. 4. O Professor Adjunto, após dois anos de interstício nesta classe e mediante requerimento, será promovido à classe de Professor Associado desde que: a) possua o título de livre Docente, ou b) possua o título de Doutor e seja aprovado em sessão pública de defesa de trabalho científico com memorial descritivo a ser apresentado perante uma banca examinadora. Esta banca examinadora será composta de 03 (três) membros, titulados a nível de Doutor, sendo obrigatoriamente 01 (um) de outra Instituição de Ensino Superior, e deverá ser constituída no prazo máximo de 02(dois) anos, a contar da data do requerimento do Professor. 5. O acesso à Classe de Professor Titular será feito mediante habilitação em concurso público de provas, títulos e defesa de trabalho científico, podendo inscrever-se o portador de título de Doutor ou Livre-Docente há pelo menos 04 (quatro) anos e com experiência comprovada em docência no ensino superior de 04 (quatro) anos. Neste caso a banca examinadora será composta de 05 (cinco) Professores Titulares Doutores, sendo obrigatoriamente 02 (dois) professores de outras Instituições de Ensino Superior. FUNDAMENTO LEGAL 1. Lei 11.713/97.

TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

AFASTAMENTO PARA QUALIFICAÇÃO E AFASTAMENTO DO PAÍS POR PRAZO SUPERIOR A 30 DIAS

DEFINIÇÃO Afastamento do servidor de suas atividades para estudo ou aperfeiçoamento no país; ou para o exterior, quando o afastamento ultrapassar 30 (trinta) dias.

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REQUISITOS BÁSICOS 1. Para cursos de Mestrado e Doutorado em outra Instituição, o servidor requerente deverá ter transposto o período do estágio probatório. 2. Comprovante de inscrição, Carta de aceitação ou convite oficial. 3. Os cursos de Especialização, Mestrado e Doutorado pretendidos, deverão estar relacionados com a função exercida pelo servidor, graduação cursada ou área afim, e ser de interesse da Instituição a participação do servidor. PROCEDIMENTOS 1. Para os servidores lotados nos Campi a solicitação, através do formulário anexo à Resolução n.º 035/00-COU, deverá ser encaminhada à Chefia Imediata e à Direção Geral, para apreciação pelo Conselho de Campus. 2. Para os servidores lotados ou em exercício na Reitoria, a solicitação deverá ser encaminhada à Chefia Imediata e à Pró-Reitoria de Administração e Planejamento, para apreciação por esta. 3. Nas solicitações de afastamento para cursar Mestrado e Doutorado a documentação a ser apresentada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação é a seguinte: a) comprovante de matrícula; b) planos de estudo; e c) termo de compromisso assinado. 4. Nas solicitações de afastamentos para outros cursos a documentação a ser apresentada à Diretoria de Recursos Humanos, para servidores da Reitoria, ou às Seções de Recursos Humanos, para servidores dos Campi, é a seguinte: a) declaração de matrícula e de participação, conforme o caso. 5. A liberação final dar-se-á através de Portaria assinada pelo Reitor. 6. A solicitação de prorrogação de afastamento deve ser feita pelo servidor anualmente, mediante apresentação de Relatório de desempenho do curso, justificativa do orientador, cronograma de conclusão, e histórico escolar atualizado do curso. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A Política de Capacitação dos servidores técnico-administrativos da Unioeste inclui: a) Educação Básica (Fundamental e Médio); b) Graduação; c) Especialização; d) Mestrado; e) Doutorado; f) Outros Cursos; g) Congressos, Seminários, Palestras e Outros. 2. A dispensa para capacitação será: a) Para a educação básica – de até 08 (oito) horas semanais; b) Para a graduação – de 08 (oito) horas semanais; c) Para cursos de especialização – de no mínimo 16 (dezesseis) horas semanais; d) Para curso de Mestrado em regime parcial – de no mínimo 20 (vinte) horas semanais; e) Para curso de Doutorado em regime parcial – de no mínimo 20 (vinte) horas semanais. f) Para Mestrado em regime integral – 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado por mais 01 (um) ano; g) Para Doutorado em regime integral – 03 (três) anos, podendo ser prorrogado por mais 01 (um) ano; h) Para Pós-Doutorado – 01 (um) ano, podendo ser prorrogado por mais 01 (um) ano. 3. O pedido de afastamento, bem como a respectiva prorrogação, deverá ser protocolado, devidamente instruído com a documentação exigida, até 31 de outubro, para os afastamentos do 1º semestre do ano seguinte; e até 31 de maio, para os afastamentos do 2º semestre do ano em curso.

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4. Para avaliar o desempenho dos servidores afastados para cursar Mestrado ou Doutorado, estes deverão apresentar relatórios semestrais, com visto do orientador e/ou outros documentos legais que podem ser solicitados pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Diretoria de Recursos Humanos. 5. O não cumprimento pelo servidor dos programas e atividades para os quais foi liberado, acarretará o cancelamento de seu afastamento e sua responsabilização. 6. Se o não cumprimento dos programas e atividades não forem de responsabilidade do servidor, este deverá apresentar justificativa comprovada à PRPG, nos casos de Mestrado e Doutorado, e nos demais programas e atividades, à chefia imediata, que por sua vez, comunicará à DRH ou Seção de Recursos Humanos dos Campi. 7. Expirados os prazos concedidos para afastamento o servidor deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, quando se tratar de Mestrado ou Doutorado, ou à Diretoria de Recursos Humanos, nos demais casos, documento comprobatório do término ou cronograma e plano de trabalho, no caso de não ter concluído o curso no período autorizado. 8. O servidor técnico-administrativo que se afastar para cursar pós-graduação, ao retornar, deverá permanecer na Instituição por igual período do afastamento. 9. O servidor que obtiver liberação para os Programas e Atividades da Política de Qualificação, com ônus limitado aos vencimentos, além de outras sanções legais e disciplinares que possam ser aplicadas, fica obrigado a restituir à Unioeste o valor atualizado, com acréscimos legais, correspondentes ao custo total do afastamento, quando: a) solicitar licença para tratar de interesses particulares ou for exonerado do cargo; b) interromper o curso, injustificadamente, ou não comprovar a titulação para a qual obteve o afastamento. FUNDAMENTO LEGAL 1.Resolução n.º 035/2000-COU.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DEFINIÇÃO A avaliação de desempenho constitui processo permanente de observação, identificação e mensuração da eficiência do servidor efetivo, no cumprimento das atribuições do seu respectivo cargo/função e na execução das atividades que lhe forem atribuídas. REQUISITOS BÁSICOS Ser técnico-administrativo da Instituição. PROCEDIMENTOS 1. Os servidores Técnicos-Administrativos serão avaliados a cada dois(2) anos, por suas respectivas chefias imediatas instituídas. 2. Serão avaliados todos os servidores pertencentes aos Grupos Ocupacionais que compõe o Quadro de Carreira incluindo-se os ocupantes de cargos em chefia. 3. A avaliação será feita através de instrumento de Avaliação de Desempenho aplicado pela chefia imediata ou supervisão e de instrumento de auto-avaliação preenchido pelo Servidor em conformidade com os anexos II, II-A, III, III-A, IV, IV-A, V e V-A que são parte integrante desta Resolução. 4. Os servidores com menos de 3 (três) meses sob a mesma supervisão ou chefia deverão ser avaliados em conjunto pelo atual chefe e o anterior. 5. Em caso do servidor estar submetido a mais de uma supervisão, deve ser avaliado pelas duas, cujo resultado da avaliação será a média dos dois cômputos. 6. A sistemática de avaliação de desempenho sofrerá um processo contínuo de aperfeiçoamento, se necessário a cada aplicação, através da Comissão de Avaliação de Desempenho, regularmente instituída, que manterá o registro em ata.

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7. O processo de avaliação de desempenho do Servidor Técnico-Administrativo será operacionalizado pela Diretoria de Recursos Humanos, a qual se pautará na instrumentalização proposta pela Comissão de Avaliação de Desempenho. INFORMAÇÕES GERAIS 1. Os gabaritos são devolvidos à Diretoria de Recursos Humanos impreterivelmente ma data estabelecida no cronograma, sob pena de não ser considerada a avaliação de desempenho do servidor para percepção do benefício dentro do cronograma estabelecido. FUNDAMENTO LEGAL 1. Resolução n.º 113/99-CADE.

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO DEFINIÇÃO É o período de três(3) anos de efetivo exercício, durante o qual são apurados os requisitos necessários à confirmação do servidor técnico-administrativo no cargo efetivo para o qual foi nomeado, não podendo se afastar do mesmo ou ser promovido. REQUISITOS BÁSICOS Nomeação para cargo técnico-administrativo efetivo na instituição. PROCEDIMENTOS 1. A aplicação do instrumental de avaliação ocorre em duas etapas, sendo a primeira até o 10º mês e a segunda até o 22º mês, a partir da contratação do servidor. 2. Conhecer os regulamentos da avaliação do servidor técnico-administrativo em estágio probatório. 3. Assinar o termo de ciência, quando do recebimento dos documentos. 4. Responder ao questionário de auto-avaliação e providenciar o roteiro em anexo. 5. Encaminhar, dentro do prazo previsto, os documentos referentes ao seu processo de avaliação à Secretaria Administrativa do Campus. INFORMAÇÕES GERAIS 1. É considerado aprovado em estágio probatório o servidor técnico-administrativo que obtiver, na primeira e na segunda etapa, 14(quatorze) pontos. 2. A confirmação ou não do servidor técnico-administrativo no cargo para o qual foi nomeado é feita por ato do Reitor da Unioeste, após homologação do relatório final da avaliação COU. 3. Para os servidores técnico-administrativos em exercício na Reitoria, o processo será executado pela Divisão de Acompanhamento e Seleção da Diretoria de Recursos Humanos. 4. Da decisão do COU, cabe pedido de reconsideração, no prazo máximo de setenta e duas (72) horas, a contar da data da publicação da homologação do resultado final, protocolizado com exposição de motivos. 5. Os formulários e outros documentos utilizados no processo de avaliação do servidor técnico-administrativo em estágio probatório são partes integrantes da Resolução n.º 162/96 – CADE. FUNDAMENTO LEGAL 1. Resolução n.º 162/96 – CADE

PROGRESSÃO FUNCIONAL DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

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DEFINIÇÃO É a passagem do servidor de um nível de vencimento para outro, dentro da mesma classe e função. REQUISITOS BÁSICOS Transposição do estágio probatório. Cumprimento dos requisitos exigidos para cada modalidade de progressão, como previsto no Decreto n.º 2435/2000. PROCEDIMENTOS 1. Os procedimentos para as progressões por Antigüidade e merecimento são iniciados pela Diretoria de Recursos Humanos. 2. Para a progressão por titulação o servidor deverá fazer solicitação à DRH, mediante requerimento próprio, anexando os comprovantes do título apresentado. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A progressão dar-se-á por Antigüidade, merecimento e titulação. 2. A progressão dar-se-á por Antigüidade, ao servidor que contar 02 (dois) anos de efetivo exercício na mesma classe e será equivalente a 01 (um) nível. 3. Entende-se por Antigüidade o efetivo exercício na mesma classe. 4. O tempo decorrente de contrato por prazo determinado, continuado ou não, não será computado para efeito de progressão. Da mesma forma não se contará o tempo correspondente a afastamentos não remunerados, ressalvadas as disposições em contrário expressas em Lei. 5. Conceder-se-á progressão por merecimento ao servidor em efetivo exercício de suas funções nas Instituições Estaduais de Ensino Superior Público do Estado do Paraná, mediante avaliação de desempenho e somente poderá ocorrer, após interstício de 01 (um) ano, a contar da última progressão por Antigüidade, sendo equivalente a 01 (um) nível. 6. Para a progressão por titulação são estabelecidos critérios diferenciados para funções com requisito mínimo de escolaridade até o Ensino Médio Completo ou Ensino Superior Completo. 7. Para funções com requisito mínimo de escolaridade até o Ensino Médio completo: a) Progressão de 01 (um) nível na função, por uma única vez, por ter concluído curso de Ensino Fundamental, desde que tal curso seja superior à escolaridade exigida na função que o servidor ocupa; b) Progressão de 01 (um) nível na função, por uma única vez, por ter concluído o Curso de Ensino Médio, desde que tal curso seja superior à escolaridade exigida pela função que o servidor ocupa; c) Progressão de até 02 (dois) níveis na função, a cada 04 (quatro) anos, por ter concluído cursos relativos à área de atuação, sendo 01 (um) nível para cada 180 (cento e oitenta) horas; d) Progressão de 02 (dois) níveis na função, por uma única vez, por ter concluído curso de graduação. 8. Para funções com requisito mínimo de escolaridade de Ensino Superior completo: a) Progressão de 01 (um) nível na função, a cada 04 (quatro) anos, por ter concluído cursos relativos à área de atuação, cuja somatória atinja 180 (cento e oitenta) horas. b) Progressão de 02 (dois) níveis na função, por uma única vez, por ter concluído curso de pós-graduação, em nível de aperfeiçoamento, especialização e residência médica/veterinária/odontológica, correlata com a função do servidor; c) Progressão de 03 (três) níveis na função, por uma única vez, por ter concluído curso de pós-graduação, em nível de mestrado, correlato com a função do servidor; d) Progressão de 04 (quatro) níveis na função, por uma única vez, por ter concluído curso de pós-graduação, em nível de doutorado ou livre docência, correlato com a função do servidor. 9. A progressão por titulação não interrompe a contagem de tempo de serviço para as demais progressões. FUNDAMENTO LEGAL 1. Lei 11.713/97. 2. Decreto n.º 2435/2000 (DOE 15/08/2000).