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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM CONDICIONAMENTO FÍSICO E SAÚDE NO ENVELHECIMENTO. Luiz Carlos Fernandes UTILIZAÇÃO DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO COMO MÉTODO VÁLIDO PARA O MONITORAMENTO DA INTENSIDADE DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA São Paulo - SP. 2018

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - Comunidades.net · 2019. 3. 17. · VÁLIDO PARA O MONITORAMENTO DA INTENSIDADE DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM

CONDICIONAMENTO FÍSICO E SAÚDE NO ENVELHECIMENTO.

Luiz Carlos Fernandes

UTILIZAÇÃO DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO COMO

MÉTODO VÁLIDO PARA O MONITORAMENTO DA INTENSIDADE DE

EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS: UMA REVISÃO

SISTEMÁTICA DA LITERATURA

São Paulo - SP.

2018

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LUIZ CARLOS FERNANDES

UTILIZAÇÃO DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO COMO

MÉTODO VÁLIDO PARA O MONITORAMENTO DA INTENSIDADE DE

EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS: UMA REVISÃO

SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para aprovação no curso de pós graduação lato sensu em Condicionamento físico e saúde no envelhecimento, da Universidade Estácio de Sá, sob orientação do Professora Doutora Renata Gomes Navarro Kachvartanian.

São Paulo – SP

2018

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Condicionamento físico e saúde no envelhecimento.

Luiz Carlos Fernandes

UTILIZAÇÃO DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO COMO MÉTODO

VÁLIDO PARA O MONITORAMENTO DA INTENSIDADE DE EXERCÍCIOS

FÍSICOS PARA IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estácio de Sá, como

requisito para obtenção do grau de Especialista em Condicionamento físico e saúde

no envelhecimento.

Aprovado em ______ de _____________________ de 20____.

Examinador

_________________________________________________________

Profª. Drª. Renata Gomes Navarro Kachvartanian

NOTA FINAL _______________

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Dedico este trabalho para minha esposa,

Margarete Albuquerque Fernandes,

e para um mundo mais saudável

intuitivo e racional.

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UTILIZAÇÃO DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO COMO MÉTODO VÁLIDO PARA O MONITORAMENTO DA INTENSIDADE DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

UTILIZATION OF SUBJECTIVE PERCEPTION OF EFFORT AS A VALID METHOD FOR MONITORING THE INTENSITY OF PHYSICAL EXERCISES FOR ELDERLY: A SYSTEMATIC REVIEW OF LITERATURE

Luiz Carlos Fernandes RA: 152920 Turma: 05682

RESUMO

Introdução e objetivo: para controlar a intensidade do esforço durante um exercício é necessário um controle. Isso levou a pesquisa, com procedimento de revisão sistemática, a ter como objetivo a descrição e análise quantitativa de artigos nacionais relacionados à percepção subjetiva do esforço, com as escalas de Borg e OMNI-RES, para quantificar os artigos que validaram essas escalas. Materiais e métodos: foram utilizados 9 artigos de amostras após buscas em 3 periódicos: Journal of Physical Education, Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício e Revista Brasileira de Ciência e Movimento, mais o portal de busca no banco de dados Scielo. Resultados e discussão: esta pesquisa demonstrou que essas escalas, de percepção do esforço na população idosa, foram consideradas métodos válidos e confiáveis para monitorarem a intensidade e tolerância do esforço, utilizadas durante uma sessão de exercícios físicos de vários tipos. Conclusão: todos os artigos confirmaram que durante uma sessão de exercícios físicos essas escalas são métodos válidos para o controle da intensidade.

Palavras-chave: Percepção do esforço. Intensidade do esforço. População idosa. Exercícios físicos.

ABSTRACT

Introduction and purpose: to control the intensity of exertion during an exercise, a control is necessary. This led the research, with a systematic review procedure, to describe quantitative analysis of national articles related to subjective perception of effort, with the Borg and OMNI-RES scales, to quantify the articles that validated these scales. Materials and methods: 9 sample articles were searched after 3 journals: Journal of Physical Education, Brazilian Journal of Prescription and Exercise Physiology and Brazilian Journal of Science and Movement, plus the search portal in the Scielo database. Results and discussion: This study demonstrated that these effort perception scales in the elderly population were considered valid and reliable methods to monitor the intensity and tolerance of exercise used during a physical exercise session of various types. Conclusion: all articles confirmed that during a physical exercise session these scales are valid methods for intensity control. Keywords: Perceived exertion. Intensity of exertion. Elderly population. Physical exercises.

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INTRODUÇÃO

Esta pesquisa tem natureza prática para o profissional da Educação Física

que treina idosos(as), aborda uma quantidade de artigos científicos através da

pesquisa bibliográfica e tem o objetivo de descrever os resultados dos artigos,

qualificando a validade da PSE (percepção subjetiva do esforço) e suas escalas em

diferentes situações de exercícios físicos para idosos(as).

A percepção do esforço é uma medida psicofisiológica subjetiva. Se

correlaciona muito com a frequência cardíaca e com a intensidade do exercício físico

de qualquer natureza. As escalas de Borg e OMNI-RES servem para quantificar a

PSE. A escala criada pelo sueco Gunnar Borg é amplamente utilizada por

profissionais de Educação Física, fisiologistas, médicos esportistas, dentre outros, e

será o foco principal desta pesquisa.

A mensuração do esforço percebido é um indicador quantitativo subjetivo

válido e confiável para monitorar a tolerância de um indivíduo ao esforço durante o

exercício. Muito usada durante a realização de testes de esforço progressivo,

relacionando-se com dados objetivos de variáveis fisiológicas como: frequência

cardíaca, limiar ventilatório, VO2máx e concentração de lactato na intensidade do

exercício. Essa escala foi criada para medir o estresse fisiológico percebido pelo

indivíduo (subjetividade) durante um esforço de uma carga externa exigindo do

sistema aeróbio ou anaeróbio do organismo humano. Chen et al. (apud SILVA et al,

2011, p.117) “afirmam, em uma meta-análise sobre a Escala RPE de Borg, que este

é o instrumento mais comumente usado para medir a PE ou a intensidade do

exercício”. Existem outras escalas subjetivas na literatura.

A PSE é um constructo (conceito teórico) para monitoramento da intensidade

do exercício físico (aeróbio, anaeróbio etc.), enquanto a escala é um instrumento

para quantificar a PSE. A escala de Borg utiliza valores que vão de 6 (nenhum

esforço) a 20 (máximo esforço), podendo ser adaptada para valores de 1 a 10, de

acordo com seu artigo científico Psychophysical bases of perceived exertion ou

bases psicofísicas de esforço percebido (BORG, 1982, p.378, 380).

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Embora não tenha sido foco desta pesquisa cabe salientar a importância da

influência das condições ambientais na PSE. Um artigo de revisão de Pinheiro et al

(2014, p.104) constatou que as variáveis temperatura elevada e 65% de intensidade

(H65) demonstraram que “maiores taxas de elevação na PSE na condição H65

foram acompanhadas por menor tolerância (tempo de exaustão) ao exercício”.

Tabela 1. Conversão entre as Escalas de Borg e OMNI-RES, sugerida por Lagally et al. Tabela adaptada (com exclusão da OMNI-Ciclismo) de Silva et al (2011, p.121).

MATERIAIS E MÉTODOS

Estratégias de pesquisa.

Esta revisão seguiu as diretrizes metodológicas da literatura. Buscou-se

artigos classificados pela Qualis-Capes, no quadriênio 2013-2016, com os critérios

A1, A2, B1, B2 e B3, segundo pesquisa na plataforma Sucupira (BRASIL, 2016).

Dos 9 artigos, escolhidos para amostra, 8 utilizaram a escala de Borg e 1

artigo utilizou a escala OMNI-RES conforme Robertson et al (2003, apud SILVA, R.

et al, 2009b, p.78), “com descritores numéricos, verbais e visuais de percepção de

esforço específica para o ER” (exercício resistido), que se assemelhou com a de

Borg, conforme analisaram Lagally et al (1999 apud SILVA, R. et al, 2009b, p.82) e

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que indicou “concordância positiva entre as duas escalas de percepção de esforço”.

As leituras focaram mais no resumo e na conclusão.

Critérios de inclusão e exclusão.

Nos dias 6 e 7 de outubro de 2018 foram realizadas buscas: na base de

dados do portal da Scielo com os descritores (termos, palavras-chave) “perceived

exertion elderly” e foram encontrados 12 resultados dos quais foram excluídos 10,

na base de dados do Journal of Physical Education com os termos “percepção

subjetiva” e foram encontrados 18 resultados dos quais foram excluídos 14, na base

de dados da Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício com os

termos “percepção esforço idoso” e foram encontrados 3 resultados dos quais foi

excluído 1, e na base de dados da Revista Brasileira de Ciência e Movimento com

os termos "percepção subjetiva de esforço" "musculação" foi encontrado 1 resultado.

A amostra continha 34 resultados dos quais foram excluídos 25, ficando

apenas 9. O critério de exclusão na pesquisa se baseou no título, no resumo e nas

palavras-chave que não se relacionavam ao título deste trabalho, em especial às

palavras idoso(s), idosa(s) e elderly (em inglês), só não foi excluída uma revisão

sistemática sem essas palavras, porém foi considerada relevante para o termo

percepção de esforço. Não foram incluídos livros e monografias.

RESULTADOS e DISCUSSÃO

Os artigos revelaram a validade e confiabilidade da percepção subjetiva do

esforço, nas duas escalas da PSE em várias situações e tipos de exercícios físicos

para a população idosa (idosos e idosas acima de 60 anos) conforme a tabela 2.

A presente pesquisa colaborou para o aumento da segurança na prática de

exercícios físicos de idosos(as) garantindo a integridade da saúde orgânica, além de

melhorar a qualidade na prescrição de exercícios elaborada pelos profissionais da

Educação Física.

Neste estudo foram validadas as escalas, conforme as variáveis Percepção

Subjetiva do Esforço (PSE) e monitoramento da intensidade do exercício em

idosos(as), contidas na tabela 2, em todas as características e modalidades de

exercícios: treino de força ou exercício resistido (COSTA e FERNANDES, 2007;

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RASO et al, 2000), velocidade do exercício resistido (SILVA, R. et al, 2009b), ordem

e número de repetições nos exercícios resistidos (SILVA, N. et al, 2009a), ginástica

localizada (ASSUMPÇÃO et al, 2008), hidroginástica (BATISTA et al, 2017),

exercício ao ar livre (LIMA et al, 2013), avaliação de esforço máximo em esteira

(VIEIRA et al, 2014), além da necessária adaptação transcultural dessas escalas

para a língua portuguesa (CABRAL et al, 2017).

Foram encontradas correlações entre as escalas de esforço e a frequência

cardíaca (ASSUMPÇÃO, 2008, p.37). A percepção subjetiva do esforço dos idosos

foi maior na execução de poucos exercícios resistidos com cargas maiores em

relação às cargas menores (LIMA, 2013, p.60). Parece uma tendência o que Vieira

et al concluíram nas pesquisas de teste de esforço (TE): “indivíduos idosos podem

apresentar dificuldades em perceber, associar e relatar alterações no esforço por

meio da escala de Borg em TE com incrementos de carga pequenos e contínuos”

(VIEIRA et al, 2014, p.114).

Os programas ou sessões de exercícios físicos, para a população idosa,

necessitam das seguintes observações: executar aquecimento de forma

progressiva, iniciar com exercícios simples, evitar a máxima amplitude articular,

ambiente arejado e seguro.

A quantificação dessa variável subjetiva durante os exercícios físicos,

validada nesta pesquisa, levanta uma hipótese de que outras variáveis podem ser

estudadas de forma inovadora em futuras pesquisas. A PSE é medida durante os

exercícios, seria importante uma medida subjetiva antes dos exercícios. Sugerimos

pesquisas inovadoras relacionando a PSE a outra escala subjetiva, como por

exemplo, a escala de ansiedade de Beck aplicada antes da sessão para aumentar a

segurança da saúde dessa população.

A presente pesquisa colaborou para o aumento da segurança na prática de

exercícios físicos de idosos(as) garantindo a integridade da saúde orgânica, além de

melhorar a qualidade na prescrição de exercícios elaborada pelos profissionais da

Educação Física.

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Tabela 2. Resultados dos estudos incluídos na revisão sistemática da literatura.

Autor Ano Título

Publicação. ISSN.

Área – Qualis Capes 2013-

2016

Percepção

Subjetiva do

Esforço.

(PSE)

Monitoramento da

intensidade do

exercício em

idosos(as).

COSTA;

FERNANDES

(Portugal)

2007

Utilização da percepção subjetiva do

esforço para monitorização da intensidade

do treino de força em idosos.

Revista Motricidade (pt). (1)

ISSN 2182-2972.

Educação Física – B1.

Escala de

Borg.

Validado para treino

de força para 17

idosos(as).

ASSUMPÇÃO

et al 2008

Controle da intensidade progressiva de

exercícios localizados em mulheres idosas

por meio da percepção subjetiva de

esforço (Borg).

Revista da Educação (2)

Física/UEM. ISSN 1983-3083.

Educação Física – B1.

Escala de

Borg.

Validado para

exercícios localizados

para 16 idosas.

SILVA, N. et

al 2009a

Influência na ordem dos exercícios sobre

o número de repetições e percepção

subjetiva do esforço em mulheres jovens e

idosas.

Revista Brasileira de Medicina

do Esporte (online) (3). ISSN

1806-9940.

Educação Física – A2.

Escala de

Borg.

Validado para ordem e

número de repetições

no treino de força para

8 idosas e 12 jovens.

SILVA, R. et

al 2009b

Protocolos de treinamento resistido de alta

velocidade de contração muscular em

idosas: efeitos na percepção de esforço.

Revista da Educação (2)

Física/UEM. ISSN 1983-3083.

Educação Física – B1.

OMNI-RES.

Validado para

velocidade do

exercício resistido

para 12 idosas.

LIMA et al 2013 Percepção do esforço em idosos nas Revista Brasileira de Escala de Validado na situação

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7

academias ao ar livre. Prescrição e Fisiologia do

Exercício (online) (4). ISSN

1981-9900.

Educação Física – B3.

Borg. ao ar livre para 21

idosos.

VIEIRA et al 2014

Respostas da percepção subjetiva do

esforço em teste incremental de mulheres

idosas sedentárias.

Revista Brasileira de

Cineantropometria e

Desempenho Humano (online)

(5). ISSN 1980-0037.

Educação Física – B1.

Escala de

Borg.

Validado na situação

de avaliação de

esforço máximo em

esteira para 26 idosas.

BATISTA et al 2017

Avaliação da percepção subjetiva de

esforço como forma de controle de

intensidade de uma aula de hidroginástica

em um programa de extensão.

Revista Brasileira de

Prescrição e Fisiologia do

Exercício (online) (4). ISSN

1981-9900.

Educação Física – B3.

Escala de

Borg.

Validado na situação

de hidroginástica para

11 idosas.

CABRAL et al 2017

Revisão sistemática da adaptação

transcultural e validação da escala de

percepção de esforço de Borg.

Journal of Physical Education

(online) (6). ISSN 2448-2455.

Educação – A1

Escala de

Borg.

Validado em várias

culturas através de 14

artigos para análise.

RASO et al 2000

Determinação da sobrecarga de trabalho

em exercícios de musculação através da

percepção subjetiva de esforço de

mulheres idosas – estudo piloto.

Revista Brasileira de Ciência e

Movimento (7). ISSN 0103-

1716.

Educação Física – B2.

Escala de

Borg.

Validado no exercício

resistido para

10 idosas.

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CONCLUSÃO

As escalas de Borg e OMNI-RES, da percepção subjetiva do esforço (PSE)

na população idosa (a partir de 60 anos), foram consideradas métodos válidos e

confiáveis para monitorarem a intensidade e tolerância do esforço, utilizadas durante

uma sessão de exercícios físicos de vários tipos. Houveram algumas limitações nas

pesquisas, principalmente em exercícios físicos de baixa intensidade, portanto

sugere-se novos estudos para aumentar a evidência científica.

REFERÊNCIAS

ASSUMPÇÃO, Cláudio de Oliveira et al. Controle da intensidade progressiva de exercícios localizados em mulheres idosas por meio da percepção subjetiva de esforço (Borg). Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 19, n. 1, p. 33-39, 1. trim. 2008. Disponível em: <

http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/4312/2914>. Acesso em: 06 out. 2018.

BATISTA, Ingrid T.S.; ARAÚJO, F. C. V.; SILVA, T. O. N.; GOMES, L.E. Avaliação da percepção subjetiva de esforço como forma de controle de intensidade de uma aula de hidroginástica em um programa de extensão. Rev Bras de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.11, n.68, p.602-609, set/out. 2017. ISSN 1981-9900. Disponível em: <

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1230/957>. Acesso em: 07 out. 2018.

BORG, Gunnar. Psychophysical bases of perceived exertion. Med Sci Sports Exerc 1982;14(5),377-81. Disponível em: <http://fcesoftware.com/images/15_Perceived_Exertion.pdf>. Acesso em: 29 out. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Plataforma Sucupira. Brasília: CAPES – Qualis, 2016. Disponível em: <

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf>. Acesso em: 6 e 7 out. 2018.

CABRAL, Luana Loss et al. A SYSTEMATIC REVIEW OF CROSS-CULTURAL ADAPTATION AND VALIDATION OF BORG'S RATING OF PERCEIVED EXERTION SCALE. J. Phys. Educ., Maringá, v. 28, e2853, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2448-24552017000100201&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 06 Oct. 2018. Epub Feb 26, 2018. http://dx.doi.org/10.4025/jphyseduc.v28i1.2853.

COSTA, António; FERNANDES, Carlos. Utilização da percepção subjectiva do esforço para Monitorização da Intensidade do Treino de Força em Idosos. Motricidade. Santa Maria da Feira, v. 3, n. 2, p. 37-46, abr. 2007 . Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-107X2007000200009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06 out. 2018.

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LIMA, Fábio Luís Ribeiro de. Percepção do esforço em idosos nas academias ao ar livre. Rev Bras de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.7, n.37, p.55-64, jan/fev. 2013. ISSN 1981-9900. Disponível em: <

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/478/462>. Acesso em: 07 out. 2018.

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RASO, Vagner; MATSUDO, Sandra; MATSUDO, Victor. Determinação da sobrecarga de trabalho em exercícios de musculação através da percepção subjetiva de esforço de mulheres idosas – estudo piloto. Rev Bras Ciên e Mov, Brasília, v.8, n.1, p.27-32, jan. 2000. Disponível em: <

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SILVA, André Calil et al. Escalas de Borg e OMNI na prescrição de exercício em cicloeergômetro. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum, Florianópolis, v. 13, n. 2, p. 117-123, 2011. Disponível em: < https://periodicos.ufsc.br/index.php/rbcdh/article/view/1980-0037.2011v13n2p117/16955>. Acesso em: 08 out. 2018.

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SILVA, Rodrigo Pereira et al. Protocolos de treinamento resistido de alta velocidade de contração muscular em idosas: efeitos na percepção de esforço. Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 20, n. 1, p. 77-84, 1. trim. 2009b. Disponível em: < http://eduem.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/3506/4000>. Acesso em: 06 out. 2018.

VIEIRA, Denis César Leite et al. Respostas da percepção subjetiva de esforço em teste incremental de mulheres idosas sedentárias. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum, Florianópolis , v. 16, n. 1, p. 106-115, 2014 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-00372014000100106&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 06 Oct. 2018. http://dx.doi.org/10.5007/1980-0037.2014v16n1p106.