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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA LUANA DE ALMEIDA BARBOSA NATHANE COSTA NEGREIROS THAMYRES NÓBREGA VIEIRA PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA (ICPAC) JOÃO PESSOA 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

LUANA DE ALMEIDA BARBOSA

NATHANE COSTA NEGREIROS

THAMYRES NÓBREGA VIEIRA

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS

CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA (ICPAC)

JOÃO PESSOA

2013

LUANA DE ALMEIDA BARBOSA

NATHANE COSTA NEGREIROS

THAMYRES NÓBREGA VIEIRA

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS

CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA (ICPAC)

Trabalho apresentado à Universidade Federal da

Paraíba como requisito para obtenção do título

de Bacharel em Relações Públicas, orientado

pelo Professor Doutor Severino Alves de

Lucena Filho e co-orientação da mestranda

Maria Lívia Pachêco de Oliveira.

João Pessoa

2013

LUANA DE ALMEIDA BARBOSA

NATHANE COSTA NEGREIROS

THAMYRES NÓBREGA VIEIRA

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS

CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA (ICPAC)

Trabalho de conclusão de curso aprovado

como requisito para a obtenção do título de

Bacharel em Comunicação Social, como

Habilitação em Relações Públicas, da

Universidade Federal da Paraíba.

Banca Examinadora:

Orientador: Nota

__________________________________ __________

Prof. Dr. Severino Alves de Lucena Filho

Examinadores: Nota

___________________________________ ___________

Profª. Dra. Joana Belarmino de Sousa

___________________________________ ___________

Prof. Dr. Júlio Afonso Sá de Pinho Neto

Média

__________

Aprovado em:

João Pessoa/PB, _____ de ________________ de 2013.

AGRADECIMENTOS

Hoje, o que era apenas um sonho está se tornando uma realidade, mas pra que isso pudesse

se tornar possível foi necessário muito esforço, estudos, paciência e dedicação.

Nós seremos eternamente gratas a todos que puderam colaborar de alguma forma para que

esse sonho fosse concretizado.

Gostaríamos de agradecer ao nosso Deus, que nos deu a benção da vida, e nos ajudou na

produção desse trabalho de conclusão de curso, pois sem Ele nada disso seria possível.

Aos nossos familiares, mães, pais, irmãos, avós, que nos apoiaram desde a vitória do

vestibular até os momentos vividos nesse final de curso, sempre nos incentivando com

muito amor a querermos um futuro melhor.

Aos nossos namorados, que muitas vezes, foram trocados pelos livros e souberam entender

sem pestanejar. Saibam que esse trabalho também foi feito por vocês.

Aos nossos queridos amigos que compartilham conosco o sonho de brilhar em vida

enquanto profissionais e seres humanos.

Aos estimados colegas de curso, pela troca de conhecimento e camaradagem no decorrer

desses cinco anos .

A todos os professores do curso de Relações Públicas e principalmente ao nosso orientador

Professor Dr. Severino Alves de Lucena Filho, pela orientação e inteligência transmitida a

cada encontro e a nossa co-orientadora Maria Lívia Pachêco, que com toda sua paciência e

leveza de ser, nos fez querer ter o melhor trabalho, a cada auxílio e correção.

Ao Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, pela receptividade oferecida. Saibam

que procuramos fazer o melhor por vocês, que não éramos apenas estudantes

universitárias, mas pessoas completamente envolvidas com suas causas. Estamos

orgulhosas pelo que pudemos contribuir para o melhoramento da ONG!

A todos vocês, o nosso muito obrigada!

RESUMO

Aplicado à Organizações Não Governamentais (ONGs), o Programa de Relações Públicas

está relacionada às estratégias de comunicação interna e externa, busca por parceiros,

fortalecimento da imagem institucional e clima de boa convivência entre seus públicos.

Tomado por tal afirmação, o programa de ações desenvolvidas para o ICPAC foi realizado

tendo como objetivo geral agregar visibilidade ao Instituto dos Cegos perante a sociedade

paraibana. Tais ações se deram de forma planejada, apoiando-se a partir de informações

colhidas no briefing e das metodologias utilizadas nas pesquisas realizadas com os

públicos da organização, que se deram através de entrevistas realizadas com a Diretoria

Executiva do Instituto e questionários feitos com possíveis doadores e colaboradores da

ONG, sendo essas realizadas pelos métodos, qualitativo e quantitativo. Utilizou-se também

como fonte documental, o Projeto de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da

Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), trabalho de conclusão de curso realizado em 2011, feito

pelas alunas Aline de Oliveira Barbosa e Ednalva de Azevedo Silva. Pode-se perceber ao

final da realização deste programa, o quão relevante é a aplicação de uma Assessoria de

Relações Públicas junto à organizações do Terceiro Setor, principalmente devido à

importância social deste segmento e da extrema necessidade de trabalhos voltados para a

comunicação que visem auxiliar o fortalecimento destas entidades.

Palavras-chave: Comunicação Social. Relações Públicas. ONGs. Deficiência Visual.

ABSTRACT

Applied to Non Governmental Organizations (NGOs), the Public Relations Program is

related to internal and external communication strategies , searching for partners,

strengthening the institutional image and the improving the environment of positive living

among its audiences. By taking into account this affirmation, the program of actions

carried for the ICPAC was proposed aiming at aggregating visibility of the Blind People

Institute to Paraíba’s society. Such actions were planned based on information collected in

the briefing and in the methodology used in the researches with the target audiences of the

organization. These were carried out through interviews with the Executive Director of the

institute and surveys with prospective supporters and collaborators of the NGO, having

been conducted by quantitative and qualitative methods, as well as through the Public

Relations Project for the Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), final

project of the Public Relations course proposed in 2011 by Aline de Oliveira Barbosa e

Ednalva de Azevedo Silva. The relevance of this project is highlighted due to the problems

detected in the diagnosis step, which, through the available and researched literature, were

Paramount to guide the possible ways of solving such issues. It could be assessed at the

end of this project, how relevant it is to ensure the participation of a Public Relation

program aside organizations of the Third Sector

Keywords: Social Communication. Public Relations. NGO. Sight impaired.

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Relação da empresa com projetos

sociais................................................................................................ 46

Gráfico 2 - Conhecimento sobre projetos

sociais................................................................................................ 46

Gráfico 3 - Identificação de projetos

sociais................................................................................................ 47

Gráfico 4 - Disponibilidade para parcerias em projetos

sociais................................................................................................ 47

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Fachada do ICPAC....................................................... 17

Figura 2 – Aula de técnicas de Braille........................................... 19

Figura 3 – Pátio............................................................................. 19

Figura 4 – Sala dos Professores..................................................... 20

Figura 5 – Sala de Informática...................................................... 20

Figura 6 – Corredores com corrimão............................................. 21

Figura 7 – Piscina semi-olímpica.................................................. 21

Figura 8 – Biblioteca..................................................................... 29

Figura 9 – Fisioterapia.................................................................... 29

Figura 10 - Quadro de avisos.......................................................... 33

Figura 11 – Super Lulu..................................................................... 75

Figura 12 – Seleção de estágio......................................................... 76

Figura 13 - Print do Newsletter....................................................... 77

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................12

2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................14

2.1 Assistência aos deficientes visuais na Paraíba....................................................14

3 BRIEFING ................................................................................................................16

3.1 Deficientes visuais no Brasil e na Paraíba............................................................16

3.2 Histórico...................................................................................................................16

3.3 Estrutura organizacional.......................................................................................22

3.3.1 Dados cadastrais ...................................................................................................22

3.3.2 Organograma.........................................................................................................22

3.3.3 Resumo da estrutura organizacional e administrativa...........................................23

3.4 Princípios operacionais..........................................................................................25

3.4.1 Código de ética......................................................................................................25

3.4.2 Cultura organizacional .........................................................................................26

3.5 Situação atual.........................................................................................................27

3.5.1 Modernização........................................................................................................27

3.5.2 Serviços oferecidos...............................................................................................28

3.5.3 Fornecedores.........................................................................................................30

3.6 Relações com os públicos.......................................................................................31

3.6.1 Principais públicos................................................................................................31

3.6.2 Relações com a comunidade................................................................................32

3.6.3 Relações com a imprensa.....................................................................................32

3.6.4 Opinião pública da comunidade..........................................................................32

3.7 Sistema de comunicação e promoção institucional............................................32

3.7.1 Projetos de comunicação já elaborados...............................................................34

3.7.2 Campanhas promocionais e institucionais já desenvolvidas...............................34

3.8 Exame da situação................................................................................................34

4 PESQUISA ..............................................................................................................36

4. 1 Justificativa .........................................................................................................36

4.2 Problematização....................................................................................................37

4. 3 Hipóteses ..............................................................................................................37

4.4 Objetivos ............................................................................................................38

4.4.1Objetivo geral ....................................................................................................38

4.4.2 Objetivos específicos ........................................................................................38

4.5 Metodologia.........................................................................................................39

4.5.1 Identificação do universo e seleção de amostra................................................39

4.6 Cronograma de atividades.................................................................................40

4.7 Orçamento...........................................................................................................41

4.8 Análise dos dados...............................................................................................41

4.8.1Análise da entrevista .........................................................................................41

4.8.2 Análise do questionário de opinião...................................................................43

4.8.3 Análise do Projeto de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba

Adalgisa Cunha (ICPAC) 2011.................................................................................43

4.9 Tabulação...........................................................................................................44

4.9.1 Contatos para banco de dados de possíveis parceiros.......................................48

5 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL............................................................49

5.1 Análise interna....................................................................................................49

5.2 Análise externa...................................................................................................50

5.3 Pontos fortes e fracos obtidos através das entrevistas e questionários

aplicados...................................................................................................................52

5.3.1 Pontos fortes percebidos através das entrevistas..............................................52

5.3.2 Pontos fracos percebidos através das entrevistas.............................................53

5.3.3 Pontos fortes percebidos através dos questionários.........................................53

5.3.4 Pontos fracos percebidos através dos questionários........................................54

5.4 Considerações....................................................................................................54

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................55

6.1 Terceiro setor no Brasil....................................................................................57

6.2 Comunicação nas ONGs...................................................................................58

6.3 Comunicação dirigida nas ONGs....................................................................60

7 PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS....................................................62

7.1 Título...................................................................................................................62

7.2 Justificativa.........................................................................................................62

7.3 Objetivos.............................................................................................................62

7.3.1 Objetivo geral...................................................................................................62

7.3.2 Objetivos específicos.........................................................................................62

7.4 Públicos-alvo.......................................................................................................63

7.5 Propostas de ações..............................................................................................63

8 PLANEJAMENTO DAS AÇÕES A SEREM EXECUTADAS.......................67

8.1 Proposta de ação Nº 1.........................................................................................67

8.1.1 Tema..................................................................................................................67

8.1.2 Justificativa........................................................................................................67

8.1.3 Público-Alvo......................................................................................................67

8.1.4 Objetivos............................................................................................................67

8.1.4.1 Objetivo geral.................................................................................................68

8.1.4.2 Objetivos específicos.......................................................................................68

8.1.5 Estratégias..........................................................................................................68

8.1.6 Cronograma........................................................................................................68

8.1.7 Recursos necessários..........................................................................................69

8.2 Proposta de ação Nº 2..........................................................................................69

8.2.1 Tema...................................................................................................................69

8.2.2 Justificativa.........................................................................................................69

8.2.3 Público-alvo........................................................................................................70

8.2.4 Objetivos.............................................................................................................70

8.2.4.1 Objetivo geral...................................................................................................70

8.2.4.2 Objetivos específicos.........................................................................................70

8.2.5 Estratégias............................................................................................................70

8.2.6 Cronograma.........................................................................................................71

8.2.7 Recursos necessários............................................................................................71

8.3 Proposta de ação Nº 3...........................................................................................72

8.3.1 Tema.....................................................................................................................72

8.3.2 Justificativa..........................................................................................................72

8.3.3 Público-alvo..........................................................................................................72

8.3.4 Objetivos..............................................................................................................72

8.3.4.1 Objetivo geral...................................................................................................72

8.3.4.2 Objetivos específicos.........................................................................................72

8.3.5 Estratégias...........................................................................................................73

8.3.6 Cronograma.........................................................................................................73

8.3.7 Recursos necessários..........................................................................................73

8.4 Descrição da execução das ações...................................................................... 74

8.4.1 Ação nº 1...........................................................................................................74

8.4.2 Ação nº 2.......................................................................................................... 75

8.4.3 Ação nº 3...........................................................................................................76

9AVALIAÇÃO.........................................................................................................79

CONCLUSÃO...........................................................................................................81

REFERÊNCIAS........................................................................................................82

ANEXOS....................................................................................................................84

APÊNDICES.............................................................................................................110

12

1 APRESENTAÇÃO

O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), realizado pelas alunas Luana

Barbosa, Nathane Negreiros e Thamyres Vieira, objetiva elaborar um Programa de

Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), com a

pretensão de atrair uma significativa visibilidade para a organização. Tal trabalho está

previsto na ementa do curso de Comunicação Social com habilitação em Relações

Públicas, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Para a realização deste trabalho, foi selecionada a organização não governamental

Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha. O ICPAC é uma instituição que existe há

quase 70 anos, em João Pessoa, prestando serviços de educação e reabilitação aos

deficientes visuais (cegos e com baixa visão), porém é pouco conhecida pela sociedade

paraibana em um âmbito geral, não planeja e nem avalia as informações contidas em suas

ferramentas de comunicação dirigida e oral dirigida, sejam com seus públicos internos

(quadro de avisos, rádio-escola, reuniões sem periodicidade estipulada) ou externos

(folder, vídeo institucional e Facebook1). Percebeu-se ainda uma falha nas atribuições e

deveres das funções de alguns membros da diretoria executiva, bem como a falta de

sensibilização de alguns funcionários do Instituto para com suas causas.

Tais problemáticas diagnosticadas nos levaram a desenvolver oito ações para

tornar o ICPAC reconhecido no Estado, além de melhorar a comunicação interna. Dentre

as sugestões feitas para solucionar tais problemas, as ações “Criação de um fanzine2”,

“Criação de um programa de estágio de Relações Públicas” e "Criação e um newsletter

eletrônico3" foram aprovadas pelo presidente do instituto, visto que para o mesmo, são de

primordial importância para as condições em que o Instituto se encontra. A partir de tal

feito será permitido o reconhecimento do trabalho de um profissional de Relações Públicas

no âmbito organizacional. Por ser este, um trabalho acadêmico e de caráter pedagógico,

não requereu nenhum ônus financeiro ao ICPAC.

Com a orientação do Prof. Dr. Severino Alves de Lucena Filho e co-orientação da

mestranda Maria Lívia Pachêco de Oliveira, foi possível realizar um programa que nos

1 https://www.facebook.com/ICPAC?fref=ts

2 “publicações amadoras, sem fins lucrativos, que visam a troca de idéias, investigação ou promoção de um

objeto de culto.” MAGALHÃES, Henrique (2012, p. 103). 3 “Boletim informativo (newsletter em inglês) é um tipo de distribuição regular a assinantes e que aborda

geralmente um determinado assunto.” Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Boletim_informativo

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proporcionou o início de uma experiência profissional, bem como o enriquecimento na

comunicação organizacional do ICPAC e propiciou o inicio da solidificação da imagem da

mesma enquanto organização não governamental, que necessita do apoio constante da

sociedade e das empresas paraibanas para continuar com o trabalho primoroso que presta

aos deficientes visuais do estado e da Região Nordeste.

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2 INTRODUÇÃO

O presente trabalho realizado em parceria com o Instituto dos Cegos da Paraíba

Adalgisa Cunha (ICPAC) está dividido em 10 partes, sendo a 1ª e 2ª apresentação e

introdução do mesmo.

A 3ª parte apresenta a atualização do briefing realizado em 2011 para o Projeto de

Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), por

Aline Barbosa e Ednalva Silva, com as principais informações da instituição: histórico,

estrutura organizacional, princípios operacionais, relação com os públicos, etc., que

possibilitaram o direcionamento da pesquisa de opinião junto aos públicos da ONG, esta

realizada na parte 4, para apontar as hipóteses, objetivos, metodologia e tabulação, para

formar, junto com o briefing, o diagnóstico organizacional.

Na parte 5, Diagnóstico, os pontos fracos e fortes do instituto são analisados através

do briefing, questionários e entrevistas realizados com os públicos externos e internos

respectivamente, de maneira global. Com isso, a parte 6 apresenta a Fundamentação

Teórica utilizada para explicar o porquê e como a situação problema do ICPAC pode ser

resolvida com aplicação de técnicas de relações públicas.

A 7ª parte apresenta o Programa de Relações Públicas desenvolvido para o ICPAC,

com oito propostas de ações que visam melhorar a visibilidade do instituto na sociedade

paraibana.

Com três ações aprovadas, a parte 8, descreve o planejamento necessário para

executá-las. A 9ª parte avalia o desempenho das ações realizadas de forma quantitativa e

qualitativa. E por fim, na parte 10 são expostas as considerações finais sobre a experiência

de realizar este trabalho numa organização não governamental.

2.1 Assistência aos deficientes visuais na Paraíba

O Nordeste é a região brasileira com o maior índice de deficientes visuais, 21,2%

apontam os dados do IBGE (2010). Na Paraíba, o número de pessoas cegas ou com baixa

visão ultrapassa 823 mil, onde 26% residem em João Pessoa e 23% em Campina Grande.

Para auxiliar no tratamento e reivindicações pelos cegos do estado da Paraíba,

existem algumas organizações que encabeçam essa batalha, como a ONG Associação

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Paraibana dos Cegos (APACE), que tem como objetivo principal lutar pela defesa dos

direitos das pessoas cegas e de baixa visão e também a FUNAD (Fundação Centro

Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência), que é uma Organização Governamental

que tem como função habilitar, reabilitar, profissionalizar e inserir no mercado de trabalho,

pessoas com deficiência, inclusive a visual, bem como desenvolver programas de

prevenção e capacitação de recursos humanos e gerencia, ainda, as ações de educação

especial em todo o Estado.

Cuidando dos esportes para os deficientes visuais está a Associação Paraibana de

Deficientes Visuais (APADEVI) e para finalizar a lista de organizações que assistem ao

público deficiente visual do estado da Paraíba, existe ainda o Instituto dos Cegos da

Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC) e o Instituto dos Cegos de Campina Grande, que são

diferentes sedes da mesma ONG, sendo a primeira situada em João Pessoa e a segunda na

cidade de Campina Grande. O Instituto é conhecido por ser a primeira escola a ser criada

no Nordeste para auxiliar os deficientes visuais e tem como missão difundir a autonomia e

independência entre seus alunos que são crianças, jovens e adultos.

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3 BRIEFING DO INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA –

ICPAC

3.1 Deficientes visuais no Brasil e na Paraíba

No Brasil, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) de 2010, mais de 6,5 milhões de pessoas declararam possuir alguma

deficiência visual, seja congênita ou adquirida. Podem-se dizer ainda, segundo dados da

mesma fonte acima citada, que a deficiência visual está em primeiro lugar no ranking

brasileiro de deficiências, que teve por referenciais comparativos a ela, as deficiências

auditiva, motora e mental. Essas pessoas declarantes de possuírem determinadas formas de

deficiência visual variam desde aquelas que possuem percepção luminosa, que a ajuda a

identificar formas (baixa visão), a uma ausência total de visão (cegueira). Nesses casos, a

perda de visão não pode ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento

clínico ou cirúrgico.

Os deficientes visuais brasileiros contam com o apoio de alguns órgãos em todo o

país, sendo eles públicos e privados, como é o caso do MEC, que atua na qualificação da

educação dos cegos e de outros deficientes, como também existe a CONADE (Conselho

Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência), que foi criada pelo Ministério

Público Federal, para o auxílio dos assuntos relacionados à educação, saúde, lazer, vias de

transporte, desportos, culturas e políticas dos deficientes visuais, além de associações de

caráter nacional, como a LARAMARA (Associação Brasileira de Assistência aos

Deficientes Visuais) e ADEVA (Associação de Deficientes Visuais e Amigos).

3.2 Histórico

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), foi fundado no dia 16

de maio de 1944, pela senhora Adalgisa Duarte da Cunha4

com o objetivo de proporcionar

4 Dama da sociedade pessoense da época, que segundo a atual presidente do ICPAC, fundou o Instituto e se

aperfeiçoou em técnica Braille, após ter tido um sonho com um deficiente visual, que pedia para que o

ajudasse. Depois disso, ela fundou o ICPAC. Não foram encontradas muitas informações a respeito dessa

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educação e trabalho às pessoas cegas que viviam completamente à margem da vida

produtiva na sociedade. A entidade de cunho filantrópico, presta serviços nas áreas de

educação, reabilitação e profissionalização das pessoas portadoras de deficiência visual. A

ampliação de seus serviços e a melhora do atendimento à sua clientela detém-se, na

maioria das vezes, às questões financeiras por eles enfrentadas. A entidade já funcionou

em regime de internato e semi-internato, e hoje, funciona apenas com atendimento externo.

Figura 1- Fachada do ICPAC

Fonte: Elaborada pelas autoras

Atualmente, existe cerca de setenta alunos matriculados nas diversas atividades, a

grande maioria procedente do interior do Estado.

Não existe uma estatística definitiva da quantidade de pessoas que já passaram pelo

Instituto. Sabe-se que foi a primeira escola especializada para deficientes visuais no nosso

senhora que faleceu em 1971, deixando sua obra firmada em base sólida, legando também um patrimônio

físico que garantiu a continuidade das ações beneméritas.

18

Estado e que hoje em dia conta com um apoio de outra sede, na cidade de Campina

Grande.

Em seus 69 anos de funcionamento inteiramente dedicados à educação e a melhoria

da qualidade de vida das pessoas cegas, o ICPAC funciona atualmente como uma escola

modelo na região Nordeste para o atendimento dessa demanda. O Instituto é responsável

pela formação de centenas de pessoas cegas e, nesse período, tem acumulado uma história

de conquistas, com vários personagens envolvidos nesse empreendimento.

No entanto, para desenvolver com qualidade as ações que se propõem, o Instituto

tem encontrado inúmeras dificuldades, sobretudo financeiras, apesar de ser uma das poucas

escolas em João Pessoa especializadas na educação dos portadores de deficiência visual, e

com inestimável contribuição prestada ao governo e a sociedade em geral.

O ICPAC oferece atividades de alfabetização em Braille para crianças cegas, a

partir de quatro anos de idade, Técnicas de Braille (ensino do sistema Braille) e de

Soroban5, Escrita Cursiva, Iniciação a Informática e Estação Digital, Educação Artística e

Musical, Educação Física e desportos, Orientação e Mobilidade (ensina a pessoa cega a

locomover-se, fazendo uso de bengala longa) e Atividades da Vida Diária (ensina os

afazeres do dia a dia de uma casa). Além das atividades acima citadas, o Instituto oferece

ainda os serviços de Biblioteca com acervo em Braille e Digital, serviço itinerante

(orientação e transcrição para o Braille), Reforço Escolar (na leitura e escrita comum e em

Braille), Estimulação Precoce para bebês e crianças menores de quatro anos, reabilitação

visual para pessoas com baixa visão, atendimento médico, odontológico e psicológico

como também assistência social aos usuários.

5 “Soroban é o nome dado ao ábaco japonês, que consiste em um instrumento de cálculo surgido na china há

cerca de quatro séculos. O objetivo do uso do Soroban é Realizar contas com rapidez e perfeição, buscando

alcançar o resultado sem desperdícios. Ele ajuda a desenvolver concentração, atenção, memorização,

percepção, coordenação motora e cálculo mental.” Disponível em http://www.bengalalegal.com/soroban.

19

Figura 2 - Aula de técnicas de Braille

Fonte: Elaborada pelas autoras

Na entrada do ICPAC há um pátio, onde os alunos podem descansar e socializar

uns com os outros. No ambiente posterior, localiza-se a recepção, sala de diretoria,

refeitório e sala dos professores.

Figura 3 – Pátio

Fonte: Elaborada pelas autoras

20

Figura 4 – Sala dos Professores

Fonte: Elaborada pelas autoras

Mais adiante está situada a quadra de esportes, a sala onde se ministra aula de

Braille e a sala de informática. Para ter acesso a esses ambientes, os corredores são

adaptados com corrimões para facilitar o acesso.

Figura 5 - Sala de Informática

Fonte: Elaborada pelas autoras

21

Figura 6 – Corredores com corrimão

Fonte: Elaborada pelas autoras

O Instituto possui piscina semi-olímpica para aulas de Natação, Salas de Terapia

Ocupacional e Locomoção. No que se refere a espaço, o ICPAC possui uma área bastante

extensa que se divide em área construída e área aberta.

Figura 7 – Piscina semi-olímpica

Fonte: Elaborada pelas autoras

22

3.3 Estrutura organizacional

3.3.1 Dados cadastrais

- Razão Social: Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha – (ICPAC);

- Nome Fantasia: Não possui;

- Endereço: Av. Santa Catarina, nº 396, Bairro dos Estados, João Pessoa - PB;

- CNPJ: 09.142.183/0001-54

- Inscrição Estadual: Não possui;

- Telefones: (83) 3244-6220/ Fax: 3244-7264;

- Inicio das atividades: 16 de maio de 1944;

- Número de funcionários: 19 do próprio Instituto, 8 cedidos pelo Estado da PB, 8 cedidos

pelo município de João Pessoa e 20 voluntários.

3.3.2 Organograma

Organograma é uma representação gráfica que define de forma hierárquica a

organização de uma instituição ou empresa, com o objetivo de especificar a função de cada

um dentro dela, desde o presidente aos voluntários. Sendo assim, um símbolo de qualidade

organizacional, já que desperta confiança para que haja um crescimento de produção entre

funcionários que sabem qual tarefa executar.

O ICPAC, porém, não possui um organograma definido, apenas é dividido em

órgãos, conforme descrito abaixo:

I- Diretoria Executiva;

II- Assembléia Geral;

III- Conselho Deliberativo;

IV- Conselho Fiscal;

V- Assessorias Técnicas;

23

VI- Departamento Pedagógico;

VII- Departamento de Reabilitação;

VIII- Departamento de Administração e Patrimônio.

3.3.3 Resumo da estrutura organizacional e administrativa

O ICPAC é uma instituição de personalidade jurídica de Direito Privado, localizada

na Av. Santa Catarina, nº 396, Bairro dos Estados, com sede e foro na cidade de João

Pessoa, e jurisdição em todos Estado da Paraíba, sem fins lucrativos e caráter

eminentemente filantrópico, tem por objetivo a prestação de assistência social, pedagógica

e reabilitação de pessoas com Deficiência Visual, nata ou adquirida, não tendo vinculação

político-partidária, nem religiosa, com duração ilimitada, rege-se por Estatuto, Regimento

Interno e demais diplomas legais pertinentes adotados pelo Direito Brasileiro. No local,

trabalham 35 funcionários, sendo parte destes, cedidos pelo Município, pelo Estado, e

alguns voluntários.

Presidente: José Antônio Ferreira Freire

São atribuições do Presidente representar o ICPAC ativa e passivamente, judicial e

extra judicialmente, conforme atribuições seguintes:

- Admitir e demitir funcionários, bem como firmar contratos de parcerias com setores

públicos e privados, visando trazer para os quadros do ICPAC profissionais graduados,

preferencialmente, sem ônus, com a finalidade de executar atividades institucionais da

entidade;

- Designar pessoal para exercer os cargos de 1º e 2º Secretários, 1º e 2º Tesoureiros,

Assessores Técnicos e de Diretores de Departamentos;

- Autorizar as despesas do ICPAC, que deverão ser preferencialmente efetuadas por meio

de cheques, receberem donativos, subvenções, abrir, movimentar e encerrar contas

bancárias, assinar cheques e endossar títulos em conjuntos com o 1º Tesoureiro;

- Convocar as reuniões de Diretoria e Assembléias Gerais, presidindo-as;

- Assinar atas e rubricar todos os livros da Secretaria e da Tesouraria;

24

- Celebrar acordos, convênios, contratos, ajustes, protocolos de intenções, outorgar

procurações com clausula para a Justiça e para fins diversos e outros;

- Apresentar ao Conselho Deliberativo o relatório anual das atividades realizadas, para que

este emita seu parecer conclusivo a ser submetido à Assembléia Geral;

- Apresentar anualmente, ao Conselho Fiscal, a prestação de Contas, a fim de que este

possa emitir seu parecer, que será submetido a Assembléia Geral.

Vice-presidente: Ana Lúcia Leite Fontes

A vice-presidente dirigirá os serviços específicos ao ICPAC e terá as seguintes atribuições:

- Assessorar o Presidente em suas funções;

- Supervisionar os trabalhos desenvolvidos pelos órgãos do ICPAC;

- Substituir o Presidente nas suas ausências ou impedimentos;

- Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

1ª Secretária: Gerluce Limeira Guimarães

Á primeira Secretária compete:

- Preparar a correspondência de interesse do ICPAC, redigir e assinar as atas das reuniões

de diretoria, bem como as das Assembléias Gerais;

- Ter sob sua responsabilidade a documentação e arquivos do ICPAC;

- Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

2ª Secretária: Sandra Primo Suplente

À segunda secretária é responsável por:

- Substituir a 1º secretária em suas ausências e impedimentos, auxiliando-a em suas

funções;

- Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

25

1ª Tesoureira: Rosália de Lourdes Neves Silva

É responsável pela parte financeira do ICPAC, com as seguintes atribuições:

- Assinar em conjunto com o Presidente todos os documentos referentes à movimentação

do patrimônio econômico e financeiro do ICPAC;

- Realizar pagamentos e dar quitação em documentos;

- Escriturar os livros da Tesouraria;

- Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

2º Tesoureira: Maria Tavares

Atribui-se a esta basicamente o que é atribuído à 1ª tesoureira, como:

- Substituir o 1º tesoureiro em suas ausências e impedimentos;

- Auxiliar o 1º tesoureiro em suas funções;

- Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

3.4 Princípios operacionais

3.4.1 Código de ética

O ICPAC ainda não possui um código de ética ordenado. Segundo a Vice-

Presidente, toda a administração busca seguir o que consta no Estatuto, de acordo com os

preceitos abaixo:

I- Declaração de Visão:

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha quer ser reconhecido, no

horizonte temporal de quatro anos, como instituição de referência nacional tanto pelo

elevado desempenho gerencial com que é conduzido, quanto pela qualidade de serviços

que presta a sociedade relativamente a educação, reabilitação, apoio, socialização e

26

encaminhamento profissional, oferecidos a pessoas com deficiência visual e com baixa

visão.

II- Declaração de Missão:

O ICPAC tem como missão educar, reabilitar, apoiar e socializar crianças, jovens e

adultos com deficiência visual, preparando e encaminhando profissionalmente os que se

encontram em idade produtiva, empreendendo suas atividades com suporte na busca

permanente do desenvolvimento de recursos humanos, materiais e financeiros que lhe

proporcionem as condições imprescindíveis à prestação de um serviço com a qualidade

indispensável.

III- Declaração de Valores:

O ICPAC fundamenta suas atividades no permanente compromisso com os

seguintes princípios e valores:

Gratuidade no atendimento;

Prioridade aos menos favorecidos financeiramente;

Respeito às diferenças e limitações individuais;

Orientação para educação integral;

Desenvolvimento de vínculos afetivos;

Qualidade no atendimento;

Adequação das instalações;

Higiene ambiental;

Transparência na administração;

Participação no processo decisório;

Compartilhamento de responsabilidade;

Autonomia decisória.

3.4.2 Cultura organizacional

27

A cultura organizacional é definida pelos valores e crenças compartilhados pelos

membros de uma organização. São características que já estão incorporadas através do

relacionamento social, atitudes e hábitos valorizados pela organização que auxiliam para

solucionar problemas e atingir seus objetivos.

De acordo com Marchiori6 (1999), "a cultura se forma através dos grupos e da

personalidade da organização. Os grupos se relacionam, desenvolvendo formas de agir e

ser que vão sendo incorporadas por todos. A partir do momento que o grupo passa a agir

automaticamente, a cultura está enraizada e incorporada".

Nessa perspectiva, a cultura do ICPAC é de que se mantenha um ambiente familiar

entre os funcionários e alunos e observa-se que de fato há um clima tranquilo e de

confiança entre os que frequentam a ONG. Entretanto, foram observados alguns conflitos

relacionados à falta de comunicação da direção do Instituto com os públicos interno e

externo. Este problema acontece devido à ausência de ferramentas formais de comunicação

na instituição, gerando informalidade na transmissão destas informações e de quais

serviços o ICPAC oferece de maneira gratuita para os deficientes visuais da sociedade

paraibana.

3.5 Situação atual

3.5.1 Modernização

O processo de modernização da Instituição é relativamente lento, visto que o

ICPAC é um órgão privado subordinado ao Estado, uma vez que não possui autonomia

financeira, dependendo dele para disponibilizar alimentos e alguns funcionários que fazem

parte do corpo funcional da organização. O ICPAC hoje conta com um laboratório de

informática, que possibilita os alunos e professores a avançarem na busca de

conhecimentos através das tecnologias e permite com que estes cresçam nesse universo.

Entretanto, o ICPAC tem muito a desenvolver no que concerne ao processo de

modernização. Mesmo com amplo espaço em suas dependências, ainda faltam melhorias,

como mobiliário novo para todos os ambientes, reformas e manutenção das instalações.

6 Artigo publicado na revista Comunicação Empresarial, São Paulo, n. 31, segundo trimestre 1999 e

disponível em http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/culturaorganizacional/0067.htm (acessado em

06/08/2013)

28

3.5.2 Serviços oferecidos

O Instituto oferece suporte educacional aos alunos deficientes através das seguintes

atividades e serviços:

Alfabetização de crianças cegas em Braille, a partir dos 4 anos de idade. Depois

disso, os alunos deverão ser matriculados em escolas de ensino regular para a conclusão

dos estudos;

Serviço itinerante: aos alunos que estudam na rede regular de ensino fundamental,

médio e supletivo passam a ter um acompanhamento de professores do Instituto que

orientam e transcrevem para o Braille, provas e trabalhos;

Técnicas Braille (ensino do Sistema Braille) e Soroban (aparelho de cálculo);

Orientação e Mobilidade: ensina a pessoa cega a locomover-se, fazendo uso da

bengala longa;

Biblioteca com acervo todo em Braille e Digital;

29

Figura 8 - Biblioteca

Fonte: Elaborada pelas autoras

Atividades da vida diária: ensina todos os afazeres do dia a dia de uma casa;

Educação Artística e Cultural;

Reabilitação através da fonoaudiologia, estimulação visual, fisioterapia, terapia

ocupacional;

Figura 9 - Fisioterapia

Fonte: Elaborada pelas autoras

30

Escolinha de esportes e Educação Física;

Educação Musical;

Estimulação precoce para bebês e crianças menores de 4 anos e reabilitação visual

para estimular nas pessoas com baixa deficiência, o uso máximo da visão residual;

Ensino da escrita cursiva: para desenvolver a coordenação e capacitar o aluno a

assinar o próprio nome;

Reforço escolar na leitura e escrita comum e em Braille;

Iniciação a Informática;

Estação Digital.

3.5.3 Fornecedores

Como toda organização, o ICPAC também necessita de fornecedores para a manutenção

dos seus serviços diários. A organização possui alguns doadores fixos e outros voluntários,

se dividindo em pessoas físicas e jurídicas, sendo esses, fornecedores do mercado local e

regional, com os quais adquire bens e serviços através das compras diretas. Abaixo, segue

a listagem dos doadores e fornecedores:

Doação:

INSDÚSTRIA DE ALIMENTOS DO NORDESTE – IANE

Av. Chesf, s/n, Quadra 01 - Lote 68 – Distrito Industrial, João Pessoa – PB.

BANCO DE ALIMENTOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA

Rua Waldemar Galdino Naziazeno, 233, Geisel, João Pessoa – PB.

Cesta básica e alimentos doados por escolas, comunidade e como pagamento de

pena alternativa.

Compra:

31

SUPERMERCADO MENOR PREÇO

Av. Joaquim Pires Ferreira, 432, Bairro dos Estados, João Pessoa – PB.

D’PRESENTE (PAPELARIA E INFORMÁTICA)

Rua Barão de Mamanguape, Torre, João Pessoa - PB.

SL METALUME (MATERIAL DIDÁTICO ESPECIALIZADO PARA

DEFICIENTES VISUAIS, COMO BENGALA, ETC)

Rua Judite de Neiva Melo, 24, Jatobá II, Ouro Preto, Olinda – PE.

LUCENA FRIOS

Av. Monsenhor Almeida 210 - Jaguaribe João Pessoa, PB

LIVRARIA E PAPELARIA DO TENÓRIO

Av. João Pessoa, 71 Box B - Tibiri II - Santa Rita - PB

DUART ESTAMPARIA

R. Eugênio Lucena Neiva, 104 - Bairro dos Estados, João Pessoa – PB

3.6 Relações com os públicos

3.6.1. Principais públicos

Crianças, adolescentes e adultos cegos e com baixa visão e que também tenha

associada à deficiência visual outro tipo de deficiência (física, auditiva, mental);

Familiares dos alunos;

Professores deficientes visuais e não deficientes;

Colaboradores;

Empresas ligadas ao ICPAC (fornecedores, órgãos públicos e demais parceiras da

instituição);

Imprensa local;

32

Demais usuários que frequentam, mas não tem vínculos com o ICPAC.

3.6.2 Relações com a comunidade

O Instituto, pelo tempo de fundação, tem credibilidade em todo o Estado. Além de sua

marca no universo do deficiente visual, tem o trabalho reconhecido no âmbito educacional,

pelo fato de sempre inserir e acompanhar alunos com deficiência visual nas escolas

públicas.

3.6.3 Relação com a imprensa

Atualmente o ICPAC conta com uma assessora de imprensa voluntária, Fabiana

Nóbrega, que divulga os eventos, conforme o calendário de atividades do Instituto.

3.6.4 Opinião pública da comunidade

O público que frequenta o ICPAC é formado por crianças, adolescentes,

professores, pais de alunos e qualquer pessoa que se interesse por conhecer os variados

serviços oferecidos pela Instituição.

Através de dados obtidos pela pesquisa anterior a esta, no Projeto de Relações

Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (2011), pudemos obter

dados de que através de conversas informais e observação in-loco, com diferentes

integrantes destes públicos, constatou-se que, segundo essas opiniões, o ICPAC deveria

estender os trabalhos de educação até o nono ano (antiga 8º série), visto que os alunos se

sentem prejudicados em salas de aulas de escolas convencionais, pois os professores ainda

não estão preparados para oferecer o ensino com qualidade a este segmento de público

diferenciado.

3.7 sistema de comunicação e promoção institucional

33

No ICPAC, é o presidente é quem responde pelo sistema de comunicação. Existe

uma assessora de imprensa voluntária junto ao ICPAC, que desenvolve ações pontuais de

comunicação.

As ferramentas que atualmente são usadas na dinâmica do processo

comunicacional junto aos seus públicos são:

Comunicação com o público externo:

Folder e vídeo institucional

Comunicação com o público interno:

Quadro de avisos: existem quatro quadros de avisos no ICPAC, que ficam

localizados na sala dos professores, sala de serviço social, sala da Estação Digital e sala de

Telemarketing. Na recepção da diretoria existe ainda um quadro de "Atualidades" e na sala

dos professores e em uma das salas de aula do primeiro andar, quadros de "Aniversariantes

do Mês". Não existe um planejamento das informações contidas nesses quadros e também

nenhuma forma de avaliação para averiguar se os mesmos atingem ao objetivo almejado.

Figura 10 - Quadro de avisos

Fonte: Elaborada pelas autoras

34

Rádio-Escola: divulga novidades relacionadas à escola e toca música durante o

intervalo.

Site: Existe um projeto em desenvolvimento por alunos do UNIPÊ, do curso de

Computação, previsto para ir ao ar em agosto de 2013.

Reuniões administrativas: são elaboradas pela direção da Instituição. Há uma forma

de planejamento, mas não acontecem com periodicidade estipulada, pois, são sempre

convocadas pela direção administrativa, quando se faz necessário informar aos

funcionários alguma mudança e discutir possíveis problemas administrativos.

3.7.1 Projetos de comunicação já elaborados

Foi desenvolvido em 2011 um projeto de relações públicas, por ex-alunas da

Universidade Federal da Paraíba, onde, dentre todos os problemas evidenciados através da

pesquisa feita, decidiu-se elaborar um folder e um vídeo institucional que são plenamente

utilizados pelo ICPAC.

3.7.2 Campanhas promocionais e institucionais já desenvolvidas

As campanhas promocionais são de pequena repercussão, como eventos para

arrecadar fundos para manutenção do ICPAC. Alguns eventos são realizados dentro do

próprio Instituto, como aniversário do Instituto, São João, Páscoa, Dia das crianças e Natal.

O São João é o que atrai mais público para as dependências da organização. Neste evento,

apresenta-se a quadrilha com os alunos do Instituto, aonde parte da imprensa local vem

mostrar o modelo de superação dos alunos deficientes.

3.8 Exame da situação

É possível observar com os dados coletados para a atualização do briefing, que o

ICPAC mantém a mesma estrutura física e organizacional, com isso, os pontos fortes e

fracos da instituição são similares aos observados anteriormente: falta de comunicação

interna e parceiros fixos; em contrapartida, o instituto ampliou os serviços oferecidos e

inaugurou uma escolinha de esportes.

35

Através de questionários e entrevistas com os públicos interno e externo será

possível analisar de forma aprofundada os problemas encontrados.

36

4 PESQUISA

4.1 Justificativa

Como o propósito de investigar e identificar possíveis problemas do ICPAC,

organização essa, que garante os direitos dos deficientes visuais, promovendo a educação,

reabilitação e profissionalização dos mesmos no estado da Paraíba, será feita uma pesquisa

com os públicos do Instituto, utilizando duas ferramentas de comunicação diferenciadas,

como apoio para o que foi colhido através do briefing, pois sem a busca dessas

informações não iremos conseguir ter um entendimento do que é vivido pela ONG nos dias

de hoje.

De acordo com Bordenave, é certo afirmar, que:

Sem a comunicação cada pessoa seria um mundo fechado em

si mesmo. Pela comunicação as pessoas compartilham

experiências, idéias e sentimentos. Ao se relacionarem como

seres interdependentes influenciam-se mutuamente e juntas

modificam a realidade onde estão inseridas (2000, p.36).

Desse modo, será feito com o público interno, entrevistas com a Diretoria

Executiva, pessoas essas que são responsáveis por supervisionar e orientar os funcionários

e voluntários do instituto, visto que já foram realizadas em 2011, questionários com os

colaboradores e usuários do ICPAC, através do Projeto de Relações Públicas para o

Instituto dos Cegos da Paraíba.

Com o público externo, foram escolhidos empresários e empresas, da cidade de

João Pessoa, que possam ajudar e apoiar as causas dessa organização no futuro, visto que

foi possível identificar nos dados fornecidos para o briefing, a precariedade que o ICPAC

tem em conseguir novas parcerias, o que tem gerado dificuldades financeiras nos seus dias

atuais.

Assim, com a utilização dessas técnicas de pesquisa, poderemos identificar o

porquê dos problemas enfrentados pelo ICPAC, e a partir daí, desenvolver ações para se

corrigir os pontos fracos e consolidar os pontos fortes, e por fim, melhorar a comunicação

entre eles, pois afinal, "investigar os públicos constitui uma preocupação de

37

relacionamento, e a sua prática proporciona uma proeminente contribuição estratégica a

companhia.” (PAG 104/ “RELAÇÕES PÚBLICAS processo, funções, tecnologia e

estratégias”/ Waldir Gutierrez Fortes).

4.2 Problematização

Acerca da análise feita através do briefing, podemos identificar possíveis problemas

enfrentados pelo ICPAC na atualidade e posteriormente poderemos confirmar, através do

uso de técnicas de investigação, que serão feitas através de entrevista semi-estruturada com

a diretoria executiva do Instituto e questionário de opinião com empresas de João Pessoa.

O problema crucial vivido pelo Instituto, pelas nossas percepções, seria a falta de

visibilidade que a organização tem na sociedade paraibana, o que resulta em falta de

parcerias, colaboradores e novos voluntários, gerando muitas dificuldades para o seu bom

funcionamento, incluindo o financeiro.

Outros problemas identificados foram à falta de um organograma institucional, falta

também de modernização do espaço físico, o qual conta com instalações bastante

ultrapassadas, precisando de reformas de acordo com as necessidades dos deficientes

visuais, além das falhas de comunicação e faltas do uso dos recursos que ela proporciona

aos funcionários. Não existe nenhum planejamento das informações inseridas nos quadros

de avisos e não há nenhuma forma de avaliação para saber se as informações ali

transmitidas atingiram o público interno, além das reuniões administrativas do ICPAC não

acontecerem com uma periodicidade estipulada. O instituto não conta com um setor de

comunicação, apenas com uma voluntária que trabalha com a assessoria das noticias

eventualmente.

4.3 Hipóteses

Hipótese 01- A falta de visibilidade enfrentada pelo Instituto ocasiona grandes

problemas no dia-a-dia financeiro da empresa. A criação de uma campanha

publicitária nas mídias sociais ajudaria na captação de novos doadores,

parceiros e voluntários. O desenvolvimento de um material escrito, como uma

revista institucional, também seria uma ferramenta importante para conseguir

parceiros advindos de empresas de outras áreas, como da área da construção

38

civil, que se sensibilizassem com as causas do ICPAC e que pudessem fornecer

serviços para a modernização e adaptação do espaço físico.

Hipótese 02- Seria viável um projeto de sensibilização com a direção executiva

do ICPAC, funcionários e voluntários, no qual fosse mostrada a importância de

seguir o seu estatuto social, de se seguir as regras e funções que são

estabelecidas nele, além de expor os benefícios que a utilização de ferramentas

de comunicação iria trazer para um trabalho mais eficaz.

4.4 Objetivos

4.4.1 Objetivo geral

Conhecer dados e informações relevantes sobre possíveis problemas enfrentados

pela organização através de entrevistas com a diretoria executiva e investigar os motivos

reais que o Instituto enfrenta em não conseguir prospectar novas parcerias, através de

questionários aplicados ao público externo do ICPAC.

4.4.2 Objetivos específicos

Identificar problemas organizacionais enfrentados pelo ICPAC e pela diretoria;

Detectar e analisar possíveis problemas de comunicação entre o público interno e

externo;

Visualizar idéias para melhoria do ICPAC;

Mensurar a visibilidade que o ICPAC tem na sociedade paraibana, com os setores

empresariais;

Criar um banco de dados de possíveis parceiros.

39

4.5 Metodologia

Como forma de investigar determinados problemas existentes no ICPAC, a

pesquisa realizada para obtenção desses dados, foi feita através de métodos específicos

com cada público.

A diretoria executiva foi inquerida nos dias 17 e 19 de julho, através de entrevistas

feitas individualmente com cada colaborador da Diretoria Executiva do Instituto, na

própria sede do ICPAC, com a intenção de ter conhecimento de possíveis problemas

internos enfrentados pelo Instituto.

Com o público externo, aplicou-se questionário de opinião pública misto, nos dias

24, 25 e 26 de julho, contendo perguntas abertas e fechadas, de formas quantitativa e

qualitativa, sendo aplicados aos respondentes de cargos mais elevados dentro da hierarquia

das mesmas, em suas próprias sedes, visando colher o nível de conhecimento que essas

empresas tem sobre ONGs responsáveis por trabalhos com o público deficiente visual, bem

como, obter o nível de interesse dessas empresas em ser um parceiro da ONG e também

servir para a geração de um banco de dados de possíveis doadores do Instituto.

4.5.1 Identificação de universo e seleção de amostra

Como forma de investigar determinados problemas existentes no ICPAC, a

pesquisa realizada para obtenção desses dados, foi feita através de métodos específicos

com cada público.

A pesquisa realizada para o público interno foi direcionada para o corpo gerencial

do Instituto, com objetivo de agregar novas visões acerca do ICPAC, uma vez que no

Projeto de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha

(ICPAC), feito em 2011, foi examinada a visão e opinião dos colaboradores. Dessa forma,

foram entrevistados o Presidente (José Antônio Ferreira Freire); a vice Presidente (Ana

Lúcia Leite Pontes); a 1º secretária (Gerluce Limeira Guimarães); a 2º secretária (Sandra

Primo Suplente); a 1º tesoureira (Rosália de Lourdes Neves Silva); e a 2º tesoureira (Maria

Tavares). Com o público externo, foi aplicado um questionário de opinião pública entre

40

empresas de ramos variados7 da cidade de João Pessoa, como forma de mensurar a

visibilidade que a instituição tem para com a sociedade paraibana, no qual esse público foi

escolhido a partir das dificuldades que a associação enfrenta para se manter, que possuem

um histórico de colaboração com projetos sociais, e que possam se tornar futuramente,

possíveis doadores ou parceiros as valiosas causas do ICPAC.

As empresas escolhidas foram o Supermercado Pão de Açúcar e Bem Mais,

Livraria Moinho, Sebo Cultural, Gráfica JB, Livraria Modelo, Carvalho Imobiliária e

Construtora e TV Master, totalizando oito empresas, e oito possíveis parceiros, onde todos

foram questionados, nos endereços de suas sedes, e de acordo com a disponibilidade das

empresas e funcionários.

Os instrumentos para coleta de dados, das entrevistas e questionários serão expostos

a seguir, no ponto 4.8.

4.6 Cronograma de atividades

Atividades

Meses

Junho Julho

Elaboração das entrevistas

Elaboração de questionários

Aplicação de questionários

Aplicação de questionários

Análise e interpretação das entrevistas

Análise e tabulação dos questionários

7 Empresas do setor alimentício, livrarias, papelarias, gráficas, construtoras, redes de comunicação, etc. Estas

empresas foram selecionadas tendo como critério a escolha de setores semelhantes dos atuais doadores do

ICPAC, sendo assim uma amostra probabilística intencional.

41

4.7 Orçamento

Os custos obtidos durante as entrevistas e a aplicação dos questionários com as

respectivas empresas escolhidas, foram os de transportes e impressão dos papéis, sendo

estes de total responsabilidade das alunas desse projeto experimental.

4.8 Análise dos dados

4.8.1 Análise da entrevista

A pesquisa feita através de entrevista foi respondida por funcionários que formam a

gerência executiva do ICPAC, com o presidente, a vice-presidente, a 1º secretária, 2º

secretária e 2º tesoureira.

Poderemos observar a seguir os resultados da entrevista, através das respostas dadas pelo

corpo gerencial:

O ICPAC é importante para a sociedade paraibana, segundo sua Diretoria

Executiva, porque é uma das instituições mais antigas, com 69 anos de atuação, que

existem na capital Paraibana, que auxilia de forma fundamental na vida das pessoas cegas,

educando-as ao ponto de profissionalizá-las, deixarem-nas preparadas para o mercado de

trabalho, como em reabilitá-las e colocá-las em contato novamente com a sociedade, tendo

sido ainda ponto de apoio para atendimento de pessoas de outras áreas da região Nordeste.

O instituto além de ter sido um dos pioneiros em capacitação dos cegos do estado difunde

ações contra o preconceito e a favor da inclusão social entre seus próprios alunos e a

sociedade como um todo.

Quando questionados se o ICPAC conta com os apoios necessários para se

manter sólida em nosso estado, diante do trabalho dela com os deficientes visuais,

todos responderam que o trabalho nunca foi fácil, que o problema com a folha de

pagamento sempre os acompanhou, que as doações de empresas privadas e públicas

existem, mas não é o suficiente para tornar do trabalho da ONG mais tranquilo e

despreocupado com relação à manutenção dos funcionários e do prédio do Instituto,

acreditando que para que isso mude o poder público e a sociedade precisa apoiar de forma

mais intensa a causa do instituto.

42

O corpo funcional do ICPAC atende as expectativas esperadas pela gerência

até certo ponto, pois se precisam de mais funcionários, já que os que têm são poucos para a

demanda dos serviços prestados. Além disso, por ser uma instituição que recebe apoios

advindos do governo, conta com a presença de funcionários fornecidos pelo mesmo e que

estão ali apenas para cumprir horário, que infelizmente não abraçam a causa da ONG com

a emoção e apoio voluntário que eles realmente necessitam, mesmo tendo relatos de terem

sido feitos pela diretoria do ICPAC alguns trabalhos de capacitação com o corpo

funcional, alguns não demonstram nenhum interesse em realmente se sensibilizar com o

trabalho pensado pelos idealizadores da organização. Em contrapartida com o que foi dito

até aqui, metade das pessoas entrevistadas disseram que, os funcionários são muito

comprometidos com suas funções e as cumprem com muita responsabilidade.

Quando falamos se o ambiente físico do trabalho proporciona o bom

desenvolvimento das atividades da diretoria, a gerencia respondeu em sua maioria que

sim, que por ser um prédio grande, eles conseguem realizar de forma tranquila a demanda

de trabalho, no entanto o prédio é bastante antigo e eles concordam que uma reforma para

modernizar as instalações e trazer melhorias ao conforto ambiental seria de fundamental

importância para o Instituto. Apenas um dos respondentes acredita que o instituto além de

ter boas dependências para a realização de seu trabalho, também conta com uma estrutura

modernizada.

Os principais problemas enfrentados no momento pelo ICPAC são em sua

maioria, o problema financeiro, que afeta a folha de pagamento, a manutenção e reforma

do prédio, a alimentação interna da organização. A preocupação com os convênios, se

serão ou não renovados também é um fantasma rondando a Diretoria do Instituto. Algumas

questões nesse quesito merecem ser comentados, como alguém que citou que o corpo

funcional está muito bom e outra que mencionou não saber dos problemas reais

enfrentados pela ONG.

Para finalizar a investigação acerca das visões da Diretoria Executiva do Instituto

dos Cegos, perguntamos aos membros, se eles tivessem como mudar alguma coisa para

melhoria do ICPAC o que seria e eles responderam que para ter essa mudança,

primeiramente que a sociedade e que o governo tivessem um olhar para a importância

desta instituição na vida da pessoa cega, que conhecessem verdadeiramente o instituto, sua

missão e o quão responsável pelo desenvolvimento da vida dos cegos do estado da PB eles

são, e assim, passassem a se interessar mais em ajudar financeiramente e voluntariamente a

43

ONG. Esse trabalho de visibilidade também se daria pelo público cego que muitas vezes

ainda não sabe nem da existência de instituições como o instituto que os ajudaria em suas

inclusões sociais. Além disso, foram citadas a reforma e modernização da estrutura física

do prédio, de acordo com um projeto proposto em um TCC de uma aluna do curso de

Arquitetura e Urbanismo do UNIPÊ, a construção de um Ginásio Esportivo, como também

de um consultório oftalmológico e que existissem mais material didático de qualidade,

mais conteúdo para ajudar na formação dos alunos.

4.8.2 Análise do questionário de opinião

Após os questionamentos feitos, com empresários de ramos diferenciados da cidade

de João Pessoa, sendo escolhidos de acordo com as necessidades enfrentadas no dia-a-dia

da organização em estudo, foi possível observar que:

A maioria dos respondentes, 62,5% deles, disseram que a empresa desenvolve ou

apóia algum projeto social.

Quando questionados se conhecem alguma ONG ou entidade que apóia os

deficientes visuais na Paraíba, 75% das respostas disseram que NÃO conhecem.

Ao tentarmos identificar o quão conhecidas são algumas organizações que

tratam de deficiência visual na Paraíba, descobrimos que o ICPAC é conhecido por

apenas 30% dos respondentes, ficando atrás da FUNAD que é conhecida por 60% das

empresas paraibanas. Já o Instituto dos Cegos de Campina Grande obteve 0% de

conhecimento pelo público questionado.

Responderam de forma positiva, com 87,5% das respostas, a respeito de terem a

disponibilidade de colaborar eventualmente ou periodicamente com alguma das

instituições citadas anteriormente.

Apenas 2 respondentes de um universo de 8, não puderam dar seus contatos para o

banco de dados do ICPAC, por não terem autorização para assim fazê-lo.

4.8.3 Análise do Projeto de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba

Adalgisa Cunha (ICPAC), 2011.

- Objetivo da análise: Traçar um paralelo entre o que foi observado em 2011 e atualmente.

44

Pontos Observados 2011

Modernização - Necessita de autonomia financeira para melhorias na estrutura e

manutenção das instalações;

- Sala de informática com computadores novos e adequados.

Serviços - Oferece 12 serviços.

Fornecedores - 2 doadores fixos (ramo alimentício);

- 3 de compras diretas.

Públicos - Deficientes visuais e de baixa visão;

- Professores;

Colaboradores;

- Empresas;

- Imprensa local;

- Demais usuários que não têm vínculo com o ICPAC.

Relacionamento - Crença de que o ICPAC tem a marca forte e credibilidade sólida

em todo o Estado, por sempre realizar campanhas nas escolas

públicas;

- Uma assessora de imprensa voluntária divulga os eventos do

ICPAC para a Imprensa local;

- Qualquer um é bem-vindo no ICPAC para conhecer os variados

serviços oferecidos.

Comunicação - Quadro de Avisos;

- Reuniões;

- Site em manutenção à espera de alimentadores e operadores;

- Não há nenhum projeto de comunicação;

- As campanhas promocionais são de pequena repercussão.

Análise - Justificam a falta de interesse da sociedade por causa da

precária comunicação do ICPAC;

- Quadro funcional composto, em sua maioria, por funcionários

com mais de 10 anos de serviço;

- Falta de comunicação, principalmente em relação ao horário das

atividades diárias;

- A Educação Física é a atividade que mais desperta interesse dos

usuários.

4.9 Tabulação da pesquisa

A pesquisa feita através de questionário de opinião foi respondida por empresas da

cidade de João Pessoa, por funcionários com cargos elevados, como gerentes e diretores e

por funcionários responsáveis por questionamentos públicos, como analistas de marketing

e encarregados. Esse público foi escolhido no sentindo de se descobrir qual a real

visibilidade

45

que o Instituto tem diante da sociedade, além de criar um banco de dados para quem sabe,

se tornarem parceiros do ICPAC.

As empresas e ramos escolhidos podem ser vistas a seguir:

1. Empresa 1. Empresa 2. Ramo da atividade 3. Cargo ou função do

respondente da pesquisa

Gráfica JB Indústria Gráfica Analista de Marketing

Livraria Modelo Livraria, papelaria e escritório

Gerente

Carvalho Imobiliária

LTDA

Construção, venda e aluguel

de Imóveis

Diretor

Livraria Moinho das Letras Livraria Vendedor/Gerente

Pão de Açúcar Supermercado Analista de clientes/ONGs

Bem Mais Supermercados Supermercado Encarregado

TV Master Comunicação –Televisão

com programação regional

Diretor Comercial

Sebo Cultural Comércio de livros Gerente

Abaixo é possível ver os gráficos com os resultados da pesquisa de opinião realizada:

46

4. A empresa tem ou apóia algum projeto social? Se sim, qual?

Gráfico 1 - Relação da empresa com projetos sociais

5. Você conhece alguma ONG ou entidade que apóia os deficientes visuais na PB?

( ) Sim ( ) Não

Gráfico 2 - Conhecimento sobre projetos sociais

6. Você conhece quais dessas associações abaixo?

( ) ICPAC (Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha)

62,5%

25%

12,5%

25%

75%

47

( ) Instituto dos Cegos de Campina Grande

( ) Fundação de Apoio aos Deficientes (FUNAD)

Gráfico 3 - Identificação de projetos sociais

7. A empresa tem disponibilidade para colaborar eventualmente ou periodicamente com

algumas dessas instituições acima citadas?

( ) Sim ( ) Não

Gráfico 4 - Disponibilidade para parcerias em projetos sociais

87,5%

12,5%

48

4.9.1 Contatos para banco de dados de possíveis parceiros

Questão 8

Empresa Nome E-mail Telefone

Gráfica JB Alessandro

Pinon

[email protected] (83) 3015-7200

Livraria Modelo Silvana Sarah (81) 9101-0615

Carvalho Imobiliária Franklin

Carvalho

[email protected] (83) 8896-9695

Livraria Moinho de

Letras

Pão de Açúcar

Bem Mais

Supermercados

Paulo André (83) 9305-8636

TV Master Paulo Renato de

Oliveira Cruz

[email protected] (83 ) 3244-5094

Sebo Cultural Claudio Câmara

claudiosebocultural@gma

il.com

(83) 3241-1423

49

5 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

O diagnóstico é utilizado para se delimitar os possíveis problemas enfrentados pela

empresa, saber da real situação e como funciona a sua gestão, desse modo, analisando os

dados coletados no briefing, dos questionários aplicados com o público externo e das

entrevistas feitas com a diretoria executiva da organização, foi possível apontar os pontos

fracos e fortes do Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha.

5.1 Análise interna

Após análise dos dados coletados no briefing e nas entrevistas com a diretoria

executiva do ICPAC, foi possível perceber que a organização passa por diversos tipos de

problemas organizacionais e comunicacionais, que tem acarretado em falta de visibilidade

e conseqüentemente, dificuldades financeiras e estruturais.

O ICPAC não possui um código de ética ordenado, porém segundo a Vice-

Presidente da organização, todos seguem o que rege o estatuto do mesmo. O fato da

organização não possuir um organograma definido (que é o que especifica a função de

cada funcionário dentro de uma organização, desde o presidente aos voluntários), é apenas

divido em órgãos, faz com que a instituição venha sofrendo com problemas relacionados a

especificidades de funções e deveres de cada funcionário que compõe a gerencia da

mesma. Tal fato se consolida, quando durante as filmagens da entrevista, um dos

respondentes disse que não sabia qual função ocupava dentro da Diretoria Executiva do

Instituto. A implementação de um organograma definido traria ao ICPAC qualidade

organizacional, pois sabendo exatamente quais funções desenvolver, seria despertada a

confiança entre seus colaboradores, para que a partir daí pudesse existir um crescimento e

melhoramento de produção entre eles.

Com relação à sua comunicação com seu público interno, o Instituto dos Cegos da

Paraíba Adalgisa Cunha, utiliza ferramentas informais de comunicação, como uma rádio-

escola que serve como fonte de distribuição de informações pontuais, quatro quadros de

avisos nas dependências do prédio, cujas informações ali contidas surgem sem um

planejamento prévio e após serem transmitidas, não passam por uma avaliação para que se

saibam se os objetivos ao transmitir àquelas mensagens foram alcançados. Acontecem

ainda, reuniões administrativas sem periodicidade estipulada, acarretando na falta de

50

conhecimento, pelos colaboradores de uma forma geral, de todos os problemas enfrentados

pelo ICPAC (dado percebido nas entrevistas com a Diretoria Executiva), bem como na

falta de controle das ações a serem desenvolvidas mensalmente por cada

gestor/colaborador (pauta), contribuindo ainda para que novas sugestões e visões que

possam acrescentar melhorias ao instituto não sejam expostas, votadas e aplicadas de

forma democrática entre os mesmos.

O Instituto conta com a ajuda do Governo do Estado que disponibiliza alguns

funcionários para compor seu corpo de colaborados, sendo que alguns destes não estão

sensibilizados com as causas defendidas pela organização, o que acarreta no

desenvolvimento de um trabalho frio, sem envolvimento com as dificuldades e reais

necessidades tidas pela ONG, sendo assim, esse tipo de funcionário, para parte da Diretoria

Executiva, é desconexo e não trabalha de acordo com a Missão estipulada pela instituição,

o que dificulta ainda mais a melhora nas relações dentro do trabalho, no bom

relacionamento entre esses funcionários com outros colaboradores e usuários, como

também no desenvolvimento de atividades que façam a diferença no dia-a-dia dessa

organização que é tão carente de melhoramentos.

5.2 Análise externa

De acordo com os dados obtidos com a aplicação dos questionários, pode-se

afirmar o quão extrema é a falha na comunicação existente entre o ICPAC e seus públicos

externos, explicitando mais uma vez, a falta de visibilidade por eles vivida, que

desencadeia uma série de problemas financeiros e estruturais para essa organização.

Segundo os dados colhidos ainda no briefing e também percebidos em alguns

postos da pesquisa qualitativa, percebe-se que a instituição em pesquisa necessita da

ampliação dos serviços por ela oferecidos, bem como da melhoria do atendimento aos seus

públicos. Desde sempre o Instituto sofreu com problemas relacionados à folha de

pagamento dos funcionários e com a manutenção dos mesmos, precisam de modernização

na estrutura do prédio, que apesar de ser bastante grande, é antigo e mal adaptado para as

necessidades dos deficientes visuais, necessitam de maior número de doações, pois

atualmente se compra mais do que recebe donativos, precisam-se de mais voluntários

51

interessados com as causas do instituto, bem como de novos funcionários para suprir a

demanda de atendimento.

Pelo ICPAC ser uma instituição sem fins lucrativos, que necessita do apoio da

sociedade, do governo e das empresas privadas para se manter ativa, em pleno

funcionamento, é de extrema necessidade que sua comunicação com esses públicos seja de

total eficácia, que exista continuamente, de forma a suprir todas, ou a grande maioria das

necessidades por eles enfrentadas. Tais problemas acima descritos se dão, pela falha nesses

canais de comunicação, que praticamente inexistem, ou são de baixo alcance. Tal fato se

confirma, através da pesquisa de opinião aplicada junto as empresas vistas como possíveis

parceiras da ONG, que quando questionados sobre conhecerem alguma instituição que

apóia deficientes visuais na Paraíba, a maioria respondeu que não conhecia. Esse fator pesa

mais ainda para o Instituto, pois segundo outros dados dessa mesma pesquisa, apenas 30%

dos respondentes disseram conhecer o ICPAC, respondentes esses que ainda disseram em

sua maioria, ter disponibilidade para colaborar eventualmente ou periodicamente com

alguma instituição com as mesmas finalidades do Instituto.

As formas de comunicação existentes entre o ICPAC e seu público externo na

atualidade, são um folder e vídeo institucional que o divulgam pelo estado, porém isso não

tem sido suficiente para atrair os olhares desses públicos para a organização. As

campanhas promocionais realizadas pelo Instituto, como eventos para arrecadação de

fundos, aniversário do ICPAC, São João, Páscoa, Dia das Crianças e Natal são de baixa

repercussão na mídia local. A ONG conta com o trabalho voluntário de uma Assessora de

Imprensa que desenvolve apenas trabalhos pontuais de comunicação, e ainda espera para

breve a entrega de um site, desenvolvido por alunos do UNIPÊ.

Ao se comunicarem com seus públicos externos através de canais de comunicação

dirigida melhores elaborados, mídias sociais em constante alimentação, bem como o site,

manterem o contato e abastecimento do banco de dados através do telemarketing, uma

assessoria de imprensa eficaz e contínua, que divulgasse constantemente junto aos

principais meios de comunicação de massa, as ações desenvolvidas pelo ICPAC e seus

parceiros, já seriam formas de mudar a situação atualmente enfrentada pelo Instituto dos

Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, solvendo essa falta de visibilidade, que até agora tem

acarretado na falta de parceiros fixos (doadores) de diferentes áreas que tanto necessitam,

falta de voluntários sensibilizados com suas causas e ainda gera grandes dificuldades para

que exista a excelência no funcionamento pleno das atividades do instituto de uma forma

52

geral. Essa visibilidade que só a comunicação excelente e eficaz com seus públicos

externos pode trazer para o ICPAC é o que virá a solver seus problemas financeiros e

implementar os planos principais que a Diretoria Executiva tem para o Instituto, como ter

o olhar constante do governo e da sociedade para a importância dessa instituição pioneira

no tratamento dos deficientes visuais no estado da Paraíba e destes ainda quererem se

manter conectados de forma positiva e contínua, através de ajuda financeira e voluntária à

essa organização.

Outro problema ainda detectado com relação à comunicação com o público externo,

é que o trabalho crucial desenvolvido pelo ICPAC é tido pela Diretoria Executiva como

ainda não obstante conhecido pelo público-alvo da instituição, os cegos. Faz-se necessário

ainda que seja feita uma mobilização para o conhecimento dessa instituição, por esses

deficientes visuais, para que muitos ainda possam vir a se tratarem da melhor maneira

possível.

5.3 Pontos fortes e fracos obtidos através das entrevistas e questionários aplicados

5.3.1 Pontos fortes percebidos através das entrevistas

O ICPAC é um dos pioneiros na assistência aos cegos no estado da Paraíba e no

Nordeste;

Reabilita os deficientes visuais, preparando-os para a vida em sociedade e oferece

os serviços como Estação Digital; Escolinha de Esportes, etc;

Contribui com a educação e qualificação profissional dos cegos;

Desenvolve programas de Inclusão social;

Abertura de novas vagas para deficientes visuais que também tenham outras

deficiências (mental, física, auditiva);

Criação da rádio escola para pequenos informes do ICPAC;

Possui um amplo espaço físico;

Ambiente familiar;

53

Possui um folder e vídeo institucional para divulgação do ICPAC;

Área física do Instituto é grande

5.3.2 Pontos fracos percebidos através das entrevistas

Falta de um plano estratégico organizacional;

Prédio antigo e mal estruturado, devido às necessidades dos deficientes visuais;

Falta de recursos financeiros;

Falta de comprometimento e interesse de alguns funcionários;

Falta de organização com horários e funções estabelecidas;

Site em manutenção à espera de alimentadores;

As campanhas promocionais são de pequena repercussão;

Falta de visibilidade da sociedade para com as causas defendidas pelo Instituto

(comunidade, empresas, etc.);

Precisa-se de mais funcionários;

Contraposição de idéias entre membros da Diretoria Executiva;

Muitos cegos ainda não conhecem o trabalho do ICPAC.

5.3.3 Pontos fortes percebidos através da aplicação dos questionários

Respondentes com níveis hierárquicos elevados dentro das empresas e/ou

responsáveis por fazê-los;

A maioria dos respondentes apóia alguma instituição filantrópica;

Quase todos os respondentes têm disponibilidade em colaborarem com alguma

organização que apóia eficientes visuais;

54

Criou-se um banco de dados de possíveis parceiros do ICPAC.

5.3.4 Pontos fracos percebidos através da aplicação dos questionários

A maioria dos respondentes não conhece nenhuma ONG ou instituição que apóia os

deficientes visuais;

O ICPAC é pouco conhecido pelas empresas paraibanas.

5.4 Considerações

Em vista de toda coleta de informações feita, através de atividades específicas,

vistas anteriormente, foi possível perceber que seria fundamental o desenvolvimento de um

Programa de Relações Públicas onde fossem apresentadas ações que se fizessem eficazes

para as melhorias necessitadas pelo instituto, principalmente buscando solucionar o

problema crucial por eles enfrentado que é o da falta de visibilidade por parte da sociedade

paraibana como um todo. Somente através de ações elaboradas de maneira planejada, de

acordo com a realidade vivida pela organização, é que se faz capaz de resolver tais

problemas existentes na comunicação interna e externa de toda e qualquer empresa.

55

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para entender o diferencial que um profissional de Relações Públicas agrega a uma

organização que utiliza dos seus serviços, precisamos compreender que ele atua com a

implementação de uma eficaz comunicação organizacional, que é uma das responsáveis

pela sobrevivência e desenvolvimento da empresa, ou seja, as conquistas da empresa, bem

como suas falhas,estão direta ou indiretamente relacionadas à comunicação.

Para Oliveira e de Paula (2004, p.21), a comunicação organizacional pode ser

entendida assim: No contexto organizacional, o campo da comunicação

torna-se um conhecimento específico, que se articula com

outros campos de conhecimento – administração,

psicologia, sociologia, política, economia etc. – e se efetiva

através das práticas dos sub-campos de relações públicas,

jornalismo, publicidade/propaganda e editoração de forma

integrada e planejada.

Seguindo por esse víeis e de acordo com a Associação Brasileira de Relações

Públicas, o RP tem como atribuições de sua prática profissional, funções que se dão através

do "esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta administração, para

estabelecer e manter uma compreensão mútua entre uma organização, pública ou privada, e

seu pessoal, assim como entre essa organização e todos os grupos aos quais está ligada,

direta ou indiretamente" é perfeitamente capaz de solucionar os problemas

comunicacionais encontrados em toda e quaisquer organizações.

Através do desenvolvimento de um Programa de Relações Públicas que se constitui

por "todas as atividades ou ações concretas levadas a efeito, por uma organização, para

alcançar determinados objetivos de comunicação com seus públicos, delineados no

processo de planejamento" (KUNSH, 2003, P.379) é que será possível realizar o trabalho

de solidificação e visibilidade diante dos públicos da empresa.

Os públicos são a razão de ser das Relações Públicas, são eles que, através da

opinião pública, determinam os diferentes modos da interação da empresa e podem se

dividir em Interno, Externo e Misto 8. Os públicos internos de uma organização,

geralmente são formados pelos diretores, colaboradores, acionistas, consultores, etc.

8 http://www.portal-rp.com.br/projetosacademicos/conceituais01/0053.pdf

56

Compõem o público externo: os consumidores, fornecedores, autoridades governamentais,

parceiros, doadores e sociedade de um modo geral.

Sobre públicos, Fortes e Andrade (2003, p.25) discorrem:

[...] a presença de pessoas ou grupos organizados de pessoas, que estejam

dispostas a iniciar o diálogo com a empresa, com ou sem contigüidade

espacial, pois as discussões dos grupos não dependem da proximidade

física, e "os debates podem ser efetuados com o uso dos veículos de

comunicação.

É através de ações estratégicas para públicos específicos que o Programa de

Relações Públicas se torna eficaz para resolver os problemas percebidos no diagnóstico da

situação. Por serem desenvolvidas com base no diagnóstico de problematização da

empresa, as ações de Relações públicas discorrem na maioria das vezes de forma à

(re)construir o conceito, reputação e imagem positiva da organização, visando ainda sua

adequação às necessidades de seus públicos a fins de melhorar a qualidade de seus

serviços e ampliar os resultados positivos para a empresa e seus públicos de interesse.

Como nos diz Peruzzo (1993, p.7):

As relações públicas populares podem ser efetivadas em ações que visem

à conscientização, mobilização, adesão, organização e coesão no nível

interno dos movimentos; que contribuam no planejamento das atividades

e na realização de eventos, pesquisas, produção de instrumentos de

comunicação etc., que facilitem a conquista de aliados, através de uma

comunicação eficiente, com os públicos e com a sociedade como um

todo; que favoreçam a conquista de espaço nos grandes meios de

comunicação de massa; que estabeleçam relacionamento adequado com

os órgãos do Poder Público e com outras instituições da sociedade.

As Relações Públicas estão habilitadas a atuar junto às organizações públicas (primeiro

setor), organizações privadas (segundo setor) e organizações não governamentais (terceiro

setor). No decorrer dessa fundamentação iremos discorrer sobre o trabalho de Relações

Públicas voltado para o terceiro setor, que se faz importante devido ao fato de levarmos em

consideração que "as empresas que desenvolvem suas ações sociais sem a presença de um

profissional de relações públicas, podem estar perdendo a chance de usufruir do potencial

57

de um especialista em comunicação que atua tão bem na área social quanto na área

mercadológica, ou seja, em mediar ou facilitar parcerias entre os três setores, focando

principalmente o comprometimento social. Poderão também estabelecer boas relações

através da comunicação e analisar processos comunicacionais no intuito de desenvolver

estratégias e viabilizar captação de recursos para o terceiro setor." (TARGINO, 2008,

p.10).

6.1 Terceiro setor no Brasil

O surgimento de entidades não governamentais, pertencentes ao Terceiro Setor em

nosso país, se originou no século XIX, onde sua maior eminência foi ao decorrer dos anos

80 e 90, o que resultou em ONGs, Organizações não governamentais, de relevantes valores

para a sociedade como um todo.

De acordo com Menezes (2009, p. 02), o Terceiro Setor se define “como um

conjunto de ações que se expressam por meio de grupos organizados em volta de diferentes

interesses. São iniciativas privadas, mas com fins públicos e sem fins lucrativos”. A partir

dessas iniciativas, surgem as ONGs, que tem por característica principal realizar atividades

e temas que são de interesse público, sem fins lucrativos.

No Brasil, as ONGs se dão pela parceria entre a sociedade e os poderes públicos,

atuando unicamente por causas sociais e suprindo muitas vezes, as necessidades que o

governo não consegue solver nos segmentos da educação, saúde, meio ambiente, direitos

humanos, entre outros. Dessa forma, é certo dizer que as organizações do Terceiro Setor se

tornam importantes para a sociedade pelo “papel relevante enquanto catalisadoras dos

movimentos e aspirações sociais e políticas da população brasileira.” (BNDS, 2001, p.06).

De acordo com uma pesquisa fornecida pelo IBGE (Instituto Brasileiro Geográfico

e Estatístico) em 2010, o Brasil tem cerca de 290,7 mil entidades filantrópicas em

funcionamento, mas se esse resultado for comparado à pesquisa realizada pela FASFIL

(Mapeamento das Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos) feita no ano de

2005, percebe-se que o crescimento desse setor decaiu, pois, foram registrados nesse

período um aumento de 22,6%, e em 2010 apenas 8,8%, sendo ainda encontradas em

maior quantidade nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste.

58

As ONGs, Organizações não governamentais, que fazem parte do terceiro setor,

"são instituições sem fins lucrativos da sociedade civil que se organizam espontaneamente

para a execução de certo tipo de atividade cujo caráter é de interesse público", segundo

Gnipper e Jacobs (2009 , parte1).

De um modo geral, mesmo com o declínio no surgimento de ONGs pelo Brasil,

percebidos nessas pesquisas acima citadas, pode-se dizer que o Brasil está se preocupando

cada vez mais com o desenvolvimento social da nação, através da criação de ambientes

favoráveis e que desenvolvem projetos pelo bem estar dos cidadãos.

6.2 Comunicação nas ONGs

As Organizações Não Governamentais (ONGs) nasceram em meio à Ditadura

Militar, época marcada pela repressão no Brasil, e tinham como objetivo suprir as

demandas de caráter social em que o governo não atuava, ou seja, garantir melhor

qualidade de vida e direitos para os cidadãos na sociedade.

Por depender diretamente dos recursos doados pela sociedade civil, de empresas

públicas e privadas, o Terceiro Setor no Brasil se desenvolveu através do trabalho

voluntário, sem muitas exigências no currículo. E hoje, as consequências desse mau

planejamento pesam na hora de realizar uma comunicação eficaz com seus públicos e

enfrentar crises organizacionais.

Historicamente, as atividades de comunicação se desenvolvem de forma

amadora e são feitas basicamente por membros ativistas dos próprios

movimentos e ONGs. Aos poucos, porém, introduz-se a idéia da

necessidade de “profissionalização” das organizações, tendo em vista a

complexidade do fenômeno e a importância do uso competente de

instrumentos e técnicas de comunicação para a conquista de resultados

mais eficientes. (PERUZZO, 2007, p. 166-167).

Mesmo com a percepção de ter-se uma comunicação competente para tratar dos

relacionamentos das ONGs com seus públicos, foi estabelecida, pela falta de verba para se

investir em tal área, uma comunicação amadora por essas instituições, que se deu por

relações interpessoais com os públicos, criando um tipo de vínculo com laços de amizade e

confiança. De acordo com César (2007, p. 86) isso se explica por que:

59

A comunicação comunitária é uma via de mão dupla, pautada na

comunhão entre sujeitos iguais que participam de seu contexto e o

transformam dialeticamente. Esse movimento gera compromisso e

amadurecimento do movimento e de seus membros, bem como dos

profissionais que atuam nele.

Com o passar dos anos, a necessidade de um profissional que estivesse preparado

para lidar com os públicos e fazer a comunicação da ONG com a sociedade tornou-se

importante. Não bastava mais ter um relacionamento amigável entre as entidades

filantrópicas e a sociedade, teria que haver canais que mantivessem o fluxo de informação

e comunicação com seus públicos-alvo. De acordo com KUNSCH (2005, p. 41), pode-se dizer

que:

Hoje no âmbito de uma sociedade cada vez mais complexa, reserva-se à

comunicação um papel de crescente importância nas organizações que

procuram trilhar o caminho da modernidade. As ONGs, os segmentos

civis organizados e os movimentos sociais têm de valer-se de serviços

integrados nessa área, pautando-se por uma política que privilegie o

estabelecimento de canais efetivos de ligação com os segmentos a eles

vinculados e, principalmente, a abertura das fontes com vistas à efetiva

difusão e mobilização social.

Segundo uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Organizações Não

Governamentais (ABONG) em 2004, a estrutura de comunicação nas ONGs é centrada na

internet (64%), mas a utilização de informes/boletins impressos (46%), rádio (39%),

televisão (38%) e jornais (33%) também são utilizados, mesmo que de forma não

periódica. Com a orientação de um profissional de Relações Públicas, esses instrumentos

de comunicação podem se tornar mais eficazes.

É bem verdade que não é fácil angariar recursos para manter uma ONG em pleno

funcionamento, tomando como referencial para tal informação, a organização estudada

para a realização deste trabalho, o ICPAC, entendendo a partir daí, que uma das barreiras

mais comuns encontradas nas ONGs para se tornarem visíveis é a falta de uma estrutura de

comunicação bem estabelecida, um trabalho voltado para sensibilizar a população acerca

das necessidades dessas instituições, o que consequentemente atrairá a visibilidade que

almejam para que seus problemas organizacionais sejam solucionados.

60

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha faz sua comunicação apenas

através de uma página no Facebook e conta com apoio pontual da mídia local na

divulgação de eventos.

Acompanhados pelo raciocínio de Torquato (2010, p.164), "a instituição precisa

tornar-se conhecida para ter força e poder fazer pressão. Quanto mais força adquirir, mais

visibilidade ganhará nos meios de comunicação.” Partindo disto, deve ser entendido que, o

quanto antes uma ONG puder ater-se ao uso das atribuições de uma boa comunicação,

mais rápido para a mesma será estabelecer-se diante a sociedade.

6.3 Comunicação dirigida nas ONGs

Conhecer os públicos e de que forma atingi-los, em benefício dos interesses deles

próprios e das organizações, é um papel que só um meio específico de comunicar pode

desempenhar. Para Fortes e Andrade (2003, p.239),

A comunicação dirigida tem, portanto, a finalidade de transmitir,

conduzir e algumas vezes recuperar informações, para estabelecer

comunicação limitada, orientada e frequente com selecionado número de

pessoas homogêneas e conhecidas, pateteando-se as condições básicas à

constituição e um relacionamento efetivo com os públicos.

Deste modo, entende-se que a comunicação dirigida na maioria dos casos

relacionados a uma reestruturação da comunicação organizacional, é mais eficaz do que a

comunicação de massa, como acontece com o caso do ICPAC, que foi diagnosticado como

tendo alguns problemas de relacionamento com seus públicos específicos.

Essa diferenciação entre utilizar a comunicação dirigida e/ou a comunicação de

massa, como ferramentas de comunicação com os públicos, pode ser entendida melhor se

prestarmos atenção no que nos diz Fortes (2003, p.220):

A comunicação massiva ocupa espaços e garante uma influência

relativamente importante nas programações de Relações Públicas, se bem

que o seu grau de dispersão, ao tentar atrair grupos específicos, mereça

reparos.

Em paralelo com o exposto, entende-se ainda, segundo Andrade (2003, p.239) que:

61

Não somos contrários à utilização dos veículos de comunicação massiva

no exercício da profissão de Relações Públicas, mas para nós,

seguramente, os veículos de comunicação dirigida têm o papel principal

na nossa atividade.

Para o caso ICPAC, visto que é uma ONG e tem diferentes problemas a serem

tratados em seus diferentes públicos, o trabalho feito através da comunicação dirigida por

um profissional de relações públicas, terá uma eficácia de grande porte e menos custos do

que se teriam com um trabalho feito através de ferramentas de comunicação massiva, pois

é certo dizer, que, através das ferramentas de comunicação dirigidas podemos chegar a

“elaboração da mensagem eficiente, eficaz e apta a produzir os efeitos desejados no

público receptor.” 9

9Disponível em http://comunicacaodirigida.wordpress.com/, (A moda agora é comunicação

dirigida) Acessado em 26/08/2013, ás 19h38min.9

62

7 PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS

7.1 Título

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA A ONG ICPAC

7.2 Justificativa

A utilização de uma comunicação estratégica para aproximar seus públicos é um

fator crucial para o sucesso de uma organização, pois uma boa comunicação interna reflete

no modo como o público externo a vê. Desse modo, com os dados coletados no briefing,

nos questionários aplicados com o público interno e nas entrevistas com a diretoria

executiva foi possível realizar um diagnóstico organizacional e identificar os principais

problemas do ICPAC.

Foi diagnosticado que o Instituto não possui um planejamento estratégico para se

comunicar com seus públicos e que não tem uma estrutura de funções exatas de seus

funcionários. Os instrumentos de comunicação interna e externa são falhos e não possuem

nenhum tipo de avaliação para testar se atingiu o público-alvo, o que acarreta no principal

problema do instituto: a falta de visibilidade na sociedade paraibana.

Visando sanar os problemas identificados e sem fugir do objetivo geral deste

trabalho, torna-se necessário a implementação de um Programa de Relações Públicas, de

acordo com a realidade vivida pelo ICPAC, para desenvolver ações estratégicas que irão

melhorar a comunicação interna e externa do instituto.

7.3 Objetivos

7.3.1 Objetivo geral

• Elaborar e executar um Programa de Relações Públicas e implementar, através deste

programa, ações estratégicas de comunicação que possibilitem ao Instituto dos Cegos

Adalgisa Cunha mais visibilidade na sociedade paraibana.

7.3.2 Objetivos específicos

Contribuir no aprimoramento da comunicação organizacional do ICPAC;

63

Realizar ações estratégicas para sanar os problemas comunicacionais apontados no

diagnóstico;

Sensibilizar os públicos internos e externos com a causa do instituto;

7.4 Públicos-alvo

Funcionários;

Alunos;

Empresas;

Imprensa;

Governo;

Sociedade paraibana.

7.5 Proposta das ações

A) Criação de um fanzine

Público-alvo: Voluntários, alunos, funcionários, parceiros, empresas de ramos variados,

governo e imprensa.

Objetivo: Criar um instrumento de comunicação dirigida, a fim de facilitar e dinamizar o

conhecimento dos serviços prestados pelo ICPAC, o seu histórico e a sua importância

diante da vida do deficiente visual, de maneira criativa.

Justificativa: O ICPAC não conta com materiais de divulgação suficientes para apresentar

a futuros parceiros. Com o auxílio de uma revista em quadrinhos, seria viável esse tipo de

apresentação, onde através dessa ferramenta de comunicação, pudessem ser expostos os

seus serviços e a contribuição que a ONG tem no desenvolvimento social do deficiente

visual e da sociedade como um todo.

B) Evento aproximativo com empresas da Paraíba

64

Público-alvo: Empresas de ramos variados, imprensa e poder público do estado da Paraíba.

Objetivo: Estreitar o relacionamento desses públicos com o ICPAC, com o objetivo de

mostrar as causas do instituto e sensibilizá-los por elas, a fim de se terem novas parcerias.

Justificativa: Após a análise da pesquisa realizada, pudemos verificar que o ICPAC não

tem visibilidade suficiente em nosso estado. A implementação de uma ação inovadora e

que trouxesse após a sua concretização, uma imagem positiva para essa instituição, se

tornaria totalmente viável. Dessa forma, um evento aproximativo conseguiria a atenção do

público empresarial e seria uma excelente oportunidade de maior contato com a imprensa e

com o governo, facilitando ainda na prospecção de novos doadores, voluntários e

parceiros.

C) Press- Kit

Público-alvo: Empresas de ramos variados do estado da Paraíba e Imprensa.

Objetivo: Apresentar o trabalho desenvolvido pelo ICPAC para conquistar novos parceiros

e destaque na mídia.

Justificativa: O ICPAC possui apenas um folder e um vídeo institucional (produzidos no

Projeto de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha –

2011) e necessita de um material de comunicação dirigida que prospecte novos parceiros

para a ONG. Por isso, a confecção de um press-kit com o histórico do instituto, folder,

mini-DVD com uma apresentação na plataforma Prezi seria um modo eficaz de atingir esse

objetivo.

D) Criação de Newsletter eletrônico

Público-alvo: Voluntários, parceiros, empresas de ramos variados, governo e imprensa.

Objetivo: Criar um newsletter, para serem divulgadas novidades e informativos sobre o

ICPAC.

65

Justificativa: Através do recurso de mensagens eletrônicas, será possível ter um contato

mais direto com esses públicos e informá-los de forma contínua, sobre suas notícias e

novidades.

E) Criação de uma apresentação na plataforma Prezi

Público-alvo: Empresas de ramos variados e imprensa.

Objetivo: Apresentar pelo recurso Prezi, em mini-dvds, as atividades que o ICPAC oferece

aos deficientes visuais e sua importância na sociedade, com o objetivo de prospectar novos

parceiros. Essa apresentação terá o recurso de áudio, possibilitando assim que os

deficientes visuais a conheçam e possam eventualmente distribuí-la.

Justificativa: A utilização dessa ferramenta inovadora proporcionará ao instituto, uma

apresentação mais dinâmica do que são os seus serviços, da importância dele no estado da

Paraíba, da visão e valores que eles têm na vida dos cegos.

F) “Dia dos amigos do ICPAC”

Público-alvo: Funcionários e voluntários do ICPAC.

Objetivo: Incentivar os funcionários com as suas funções e mostrar a importância de seus

papéis na vida dos deficientes visuais, com objetivo de melhorar a qualidade de serviços

prestada por eles.

Justificativa: A criação de um dia exclusivo para funcionários e voluntários do ICPAC,

com atividades de incentivo e recreação para os mesmos, com o intuito de melhorar a

qualidade de relacionamento e do ambiente vivido por eles. Um dia que se tornasse

rotineiro em seus calendários de atividades e que gerasse uma otimização no

relacionamento interno.

G) Criação de um organograma

Público-alvo: Funcionários e voluntários

Objetivo: Delimitar as funções dos funcionários e voluntários do ICPAC.

66

Justificativa: De acordo com as entrevistas realizadas com a diretoria executiva do ICPAC,

foi detectada a importância de cada funcionário saber quais são as atividades

correspondentes as suas funções.

H) Criar um Programa de Estágio Permanente de Relações Públicas no ICPAC

Público-alvo: Estudantes da área de Relações Públicas da UFPB.

Objetivo: Inserir estagiários no Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, com intuito

de serem realizadas atividades de comunicação que não são realizadas, o que acaba

gerando em falhas de comunicação entre os seus públicos.

Justificativa: O ICPAC não conta com um departamento de comunicação estruturado,

apenas se tem uma voluntária, que se dispõe a fazer atividades não rotineiras, como

atualização do Facebook e envio de releases para os meios de comunicação de João

Pessoa. Com a implementação do estágio de Relações Públicas permanente no instituto,

traria a associação, grandes benefícios, já que como atribuição principal, o estudante e

profissional de Relações Públicas, procura manter um bom relacionamento entre seus

públicos, melhorando assim, a qualidade dos serviços prestados.

67

8 PLANEJAMENTO DAS AÇÕES A SEREM EXECUTADAS

8.1 Projeto de ação Nº 1

8.1.1 Tema

Criação do Fanzine ICPAC

8.1.2 Justificativa

O desenvolvimento de um fanzine (revista em quadrinhos) como uma ferramenta

de comunicação dirigida, para ser distribuído entre os públicos envolvidos com o ICPAC,

facilitará o conhecimento dos serviços prestados e a sua importância diante da vida do

deficiente visual.

Com a utilização de uma linguagem diferenciada e de caráter aproximativo, o

fanzine se destaca por trazer uma nova estética para os públicos, por ser agradável de ler e

ainda assim, transmitir a mensagem almejada pela organização, uma vez que, “os fanzines

(de fanatic magazine, ou magazine do fã), são publicações amadoras, sem fins lucrativos,

que visam a troca de idéias, investigação ou promoção de um objeto de culto”

(MAGALHÃES, 2012, p. 103).

Pelo fato do ICPAC não possuir materiais de divulgação suficientes e de diferentes

formatos para apresentar a futuros parceiros, colaboradores a confecção desta ferramenta

de comunicação se torna necessária para solucionar alguns dos problemas identificados no

diagnóstico.

8.1.3 Público-Alvo

Voluntários, parceiros, empresas, alunos e funcionários (material possivelmente adaptado

para Braille10

), governo e imprensa.

8.1.4 Objetivos

10

A Fundação Nowill para Cegos é uma organização que transcreve letras e imagens para o Braille, podendo

servir de contato para o ICPAC, na pessoa da estagiária de RP, tentar realizar essa parceria para a confecção

dos fanzines em Braille, visto que na Paraíba, desconhecemos qualquer outra organização que realize

impressão em Braille de ilustrações. A Fundação está localizada na rua Dr. Diogo de Faria, 558 – Vila

Clementino, CEP 04037-001, São Paulo – SP, Telefone: (11) 5087-0999, site: www.fundacaodorina.org.br

68

8.1.4.1 Objetivo geral

Criar um meio de comunicação dirigida que atinja e sensibilize diversos públicos.

8.1.4.2 Objetivos específicos

Divulgar o trabalho realizado pelo ICPAC;

Sensibilizar os públicos para com as causas do ICPAC;

Prospectar novos parceiros e voluntários.

8.1.5 Estratégias

Será confeccionado um fanzine em formato de revista em quadrinhos que visa

mostrar o trabalho realizado pela ONG e sensibilizar a sociedade paraibana a se tornar

parceira do Instituto.

A primeira edição do fanzine do ICPAC contará a história de Carlos, um homem

curioso, que está passeando pelo Bairro dos Estados, quando percebe um lugar sem cor em

comparação às outras casas da vizinhança. Logo, ele conhece Lulu, uma criança cega,

muito inteligente e Seu João, pai da garota, que o apresentam a ONG – “lugar que colore

suas vidas".

No ICPAC, Lulu e João são super-heróis e aos poucos, Carlos começa a ver as

cores do lugar de acordo com as maravilhas que ele começa a enxergar com relação a

missão do Instituto. Comovido pelo trabalho realizado na ONG, Carlos decide que também

quer ajudar e se tornar um Super Parceiro, convidando o leitor a fazer o mesmo.

O fanzine será produzido com impressão colorida, nas dimensões 14,8 x 19,6 cm,

em papel couché de 170g/m2 com laminação na capa e contracapa.

8.1.6 Cronograma

ATIVIDADES PROGRAMAÇÃO

Roteiro 05 a 09 de agosto

Ilustração 09 a 17 de agosto

69

Coloração 17 a 23 de agosto

Diagramação 26 a 28 de agosto

Impressão 29 a 31 de agosto

8.1.7 Recursos necessários

A) Recursos humanos

Luana Almeida (equipe realizadora)

Nathane Costa (equipe realizadora)

Thamyres Nóbrega (equipe realizadora)

Edson Ferreira (ilustração e coloração)

Paloma Diniz (diagramação)

B)Recursos materiais

Papel A4, lápis grafite, régua, computador, scanner, impressora colorida, internet,

Photoshop CS6.

8.2 Proposta de ação Nº 2

8.2.1 Tema

Criar um Programa de Estágio Permanente de Relações Públicas para o ICPAC

8.2.2 Justificativa

A ação da implementação do Programa de Estágio Permanente de Relações

Públicas no ICPAC, surgiu pela necessidade de se tornar rotineiro o uso das ferramentas de

comunicação que uma empresa necessita nos dias de hoje a seu favor e em favor de seus

públicos.

O profissional de Relações Públicas é responsável pela aproximação com os

públicos, pela realização de um planejamento estratégico, pela interação com os públicos

correspondentes e, além disso, abrange diversas funções na área da comunicação, que

70

permitem assim, através de estratégia comunicacional, a solução de pontos fracos que

foram observados no diagnóstico.

Conciliando o fato de que o ICPAC não tem recursos para se ter um profissional

habilitado para exercer dos atributos da comunicação, com o fato por existir uma nova

grade no curso de Relações Públicas da UFPB, onde exigi-se que se tenha uma carga

horária de estágio supervisionado, será possível e viável para os dois lados a

implementação dessa proposta, pois mesmo sem recursos financeiros, para o estudante, a

melhor forma de se inserir no mercado de trabalho, é praticando e adquirindo experiências

no decorrer da vida acadêmica.

8.2.3 Público-alvo

Estudantes da área de Relações Públicas da UFPB

8.2.4 Objetivos

8.2.4.1 Objetivo geral

Inserir programa de estágio permanente de Relações Públicas no Instituto dos Cegos da Paraíba

Adalgisa Cunha.

8.2.4.2 Objetivo específico

Fazer parceria do ICPAC com a Coordenação de Relações Públicas da UFPB pelo

estágio permanente;

Tornar possível as práticas de comunicação no instituto;

Aproximar e estreitar os públicos através do estágio;

Por em prática as restantes ações propostas no Programa de Relações Públicas para

o ICPAC.

8.2.5 Estratégias

Esta ação se tornará possível através de uma parceria do ICPAC com a

Coordenação de Relações Públicas da UFPB, oferecendo um estágio permanente para os

estudantes do curso que precisam cumprir a disciplina de estágio obrigatório.

71

A divulgação do estágio será feita através da internet, pelo Facebook, em grupos do

curso de Comunicação Social da Universidade Federal da Paraíba e por anúncios

impressos espalhados pelos corredores do bloco de comunicação da UFPB, com

informações relevantes como o e-mail para envio de currículos, pré-requisitos e o dia da

seleção.

A seleção será realizada com uma prova de conhecimentos específicos e de

informações pessoais, no dia 29 de agosto, ás 15h30min, na própria coordenação do curso.

8.2.6 Cronograma

Atividades Programação

Divulgação no Facebook, salas e blocos

do CCTA

18 a 25 de agosto

Roteiro da entrevista

26 a 27 de agosto

Seleção do estagiário

29 de agosto

8.2.7 Recursos necessários

A) Recursos humanos

Luana Barbosa;

Nathane Costa;

Thamyres Vieira.

B) Recursos materiais

Computador; Internet; Impressora; Papéis; Canetas; Photoshop.

C) Recursos financeiros

O total do valor investido para impressão dos cartazes e de transportes utilizados foi de

R$40,00.

72

8.3 Proposta de ação Nº 3

8.3.1 Tema

Criação de um newsletter eletrônico

8.3.2 Justificativa

O ICPAC não possuem recursos suficientes para utilizarem de algumas das

ferramentas de comunicação, por elas terem valores altos. Por esse motivo, a criação de

newsletter, que é de baixo custo, e que significa um boletim com novidades, traria

benefícios significativos de aproximação com seus públicos, pois essa ferramenta de

comunicação é utilizada através do envio a e-mails, e de forma rotineira, o que resultaria

em uma criação de vínculos dos seus públicos com o Instituto.

Houve resistência por parte do Instituto, com a utilização do newsletter, serem

enviados para os públicos de modo-geral, sendo acordado o envio apenas para as empresas

parceiras.

8.3.3 Público-alvo

Empresas parceiras do Instituto dos Cegos da Paraíba

8.3.4 Objetivos

8.3.4.1 Objetivo geral

Informar e manter ativo, com notícias e novidades relevantes sobre o Instituto, o contato

com o público empresarial de parcerias existente no banco de dados do ICPAC, sendo esse

enviado mensalmente.

8.3.4.2 Objetivos específicos

Criação de uma ferramenta de comunicação de baixo-custo;

Criação de vínculo com seus parceiros;

Estabelecer um relacionamento ao longo prazo com seus parceiros;

73

Divulgação de notícias e novidades do ICPAC para o público empresarial, de

forma eletrônica;

8.3.5 Estratégias

Utilizando os recursos do Photoshop CS6 e o website Campaign Monitor11

, o

primeiro newsletter será confeccionado com um layout clean, utilizando as cores azul,

laranja e branco. Em uma coluna, conterá os títulos das notícias do informativo. Na

segunda coluna serão inseridas as notícias do ICPAC com título, texto e, com a

possibilidade de adicionar imagens para ilustrar.

Além de exibir as notícias do mês, o newsletter possui um link direto para curtir a

página do instituto no Facebook e informa ao leitor que ele está cadastrado no banco de

dados, assim como o endereço da organização.

8.3.6 Cronograma

ATIVIDADES PROGRAMAÇÃO

Seleção de novidades relevantes do mês

de setembro

24 a 25 de agosto

Seleção de contatos no banco de dados

28 a 29 de agosto

Confecção de newsletter

30 de agosto á 01 de setembro

Envio do primeiro newsletter para as

empresas parceiras

02 de setembro

8.3.7 Recursos necessários

11

https://templates.campaignmonitor.com/build/

74

A) Recursos humanos

Luana Almeida;

Nathane Costa;

Thamyres Nóbrega.

B) Recursos materiais

Computador; Photoshop CS6; website Campaign Monitor;

C) Recursos financeiros

Não houve nenhum custo financeiro.

8.4 DESCRIÇÃO DA EXECUÇÃO DAS AÇÕES

8.4.1 Ação nº 1

A confecção do fanzine ICPAC objetivou atingir a todos os públicos da ONG,

como forma de terem conhecimento das causas do instituto e os benefícios que ela traz

para a vida dos deficientes visuais.

Foi elaborada uma proposta de patrocínio e parceria destinada às gráficas da cidade

de João Pessoa, para que contribuíssem na impressão dos fanzines produzidos. A Gráfica

JB se interessou pela causa e ficou responsável pela produção de 1.000 exemplares.

O fanzine contará com cinco páginas, sendo estas frente e verso, fora capa e

contracapa, contendo folha de rosto, a história em quadrinhos e uma página reservada para

as logos das empresas parceiras do ICPAC. O fanzine encontra-se no apêndice 15.

Figura 11 – Super Lulu

75

Fonte: Ilustrador Edson Ferreira

8.4.2 Ação nº 2

A criação do Programa de Estágio Permanente de Relações Públicas para o ICPAC,

surgiu com o sentido de suprir as necessidades de comunicação existentes no Instituto.

Durante o processo de desenvolvimento da ação, foi realizada uma proposta de

patrocínio de estágio12

, referente a transporte e ajuda nos custos do estudante de Relações

Públicas selecionado, destinada as empresas que se dispuseram a contribuir nos

questionários aplicados durante a busca de informações para o diagnóstico organizacional,

explicitando como, por exemplo, as atribuições que o estagiário teria e os benefícios que a

empresa parceira iriam receber.

Foram divididas em duas categorias as formas de apoio da proposta, em categoria

ouro (valor de R$100,00 mensalmente, durante 12 meses), que traria benefícios à empresa

apoiadora, como exposição de logomarca em materiais publicados, divulgação de

logomarca em ferramentas midiáticas (facebook, twitter, instagram e site), exposição do

banner da empresa e disponibilização de material de panfletagem em eventos realizados

pelo ICPAC e categoria prata (valor de R$50,00 mensalmente, durante 12 meses), que

traria benefícios como, por exemplo, a exposição de logomarca em ferramentas midiáticas

e disponibilização de panfletagem que ficariam expostos durante eventos.

Após as propostas lançadas, obtivemos resposta da empresa Carvalho Imobiliária

LTDA, que se dispôs em ajudar nos custos do aluno selecionado, que será destinado ao

pagamento do transporte, no valor mensal de R$100,00 (cem reais).

12

Proposta consta nos apêndices deste trabalho

76

A seleção do estágio teve 15 inscritos (currículos enviados por e-mail), e 9 desses

estiveram presentes na entrevista, realizada no dia 29 de agosto. Foi aplicada uma prova

com os candidatos, com perguntas abertas relativas ao terceiro setor e a profissão, sendo

numa delas, pedida que fosse desenvolvido um release a partir de algumas informações

sugeridas.

A aluna de Relações Públicas escolhida, foi Jokasta Nascimento dos Santos, da

turma 2011.2 – 4º período, da Universidade Federal da Paraíba.

Figura 12 - Seleção de estágio

Fonte: Elaborada pelas autoras

8.4.3 Ação nº3

A ação de número 3, a criação de um newsletter eletrônico, objetivou a criação de

vínculo com seu público empresarial, de uma forma mais rotineira e que fosse de baixo

custo.

77

A criação do primeiro newsletter trouxe novidades relevantes do ICPAC no mês de

setembro, como a divulgação da data da feijoada beneficente realizada pelo Instituto para a

compra de equipamentos esportivos e a publicação do fanzine.

Após sua confecção, o newsletter foi enviado para o banco de dados de e-mail de

empresas parceiras do ICPAC, totalizando 93 envios.

Figura 13 – Print Newsletter

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NOTÍCIAS

Primeira Newsletter aos

nossos Parceiros

• Fanzine

• Feijoada Beneficente

Primeira Newsletter aos nossos Parceiros

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha irá enviar mensalmente,

aos seus parceiros e colaboradores, uma newsletter contendo as últimas

novidades da ONG. Fique ligado para não ficar de fora dos eventos

comemorativos!

Fanzine

Como ação de um Programa de Relações Públicas da Universidade Federal

da Paraíba, as alunas Luana Almeida, Nathane Costa e Thamyres Nóbrega

desenvolveram um fanzine para o ICPAC.

Com as ilustrações de Edson Ferreira, um artista paraibano, iremos conhecer

a história de três personagens: Carlos, Lulu e João. Juntos eles vão

apresentar o trabalho realizado no instituto e a sua importância na sociedade

78

paraibana.

Quer receber um exemplar? Entre em contato pelo nosso e-mail

[email protected] que enviaremos para você!

Feijoada Beneficente

Neste domingo, dia 01 de setembro, o ICPAC irá organizar uma feijoada em

prol da compra dos equipamentos da Sala de Esportes.

O evento irá acontecer às 10h da manhã, na área da piscina, com direito a

muita música ao vivo, pelo valor de 10 reais. Compareça!

Você está recebendo este e-mail, porque está cadastrado em nosso banco

de dados.

Edite sua inscrição | Desinscrever

ICPAC

Avenida Santa Catarina, 396

Bairro dos Estados

João Pessoa, PB

Fonte: Elaborado pelas autoras

79

9 AVALIAÇÃO

Diante do desenvolvimento das ações no Programa de Relações Públicas para o

ICPAC, a avaliação da aplicação das mesmas se faz necessária, visto que para um Relações

Públicas, seu trabalho só pode ser concluído com êxito, ao realizar essa etapa, para que a

partir de tal feito sejam percebidos se os objetivos em desenvolver essas ações foram

alcançados.

Para tal avaliação, serão usadas como mecanismos, dois questionários quantitativos

distintos (já desenvolvidos e esperando pela aplicação futura, estando presentes nos

apêndices 9 e 14 deste trabalho) e sendo respectivamente direcionados para o público

externo (newsletter "ICPAC News") e outro para as ações desenvolvidas para público

misto, sendo este a junção dos públicos interno e externo (estagiário de RP e fanzine

"VERMELHOR").

Ainda serão colhidos feedbacks através da interação via internet, que se dará pelas

redes sociais, pelo e-mail através das respostas aos newsletters, ressaltando que alguns

contatos já responderam ao envio do primeiro "ICPAC News", tornando assim, a ação de

nº3 viável e tendo por fim seu objetivo alcançado, pois se começou a criar um vínculo com

seus parceiros além de estar sendo desenvolvida uma atmosfera de relacionamento entre

empresa e público externo.

Uma clipagem (junção de todo material divulgado na mídia sobre o Instituto)

também deverá ser desenvolvida para avaliar o relacionamento com a imprensa, que virá

como uma das atividades desenvolvidas pela estagiária selecionada, tendo também como

objetivo avaliar as ações propostas por esse projeto.

Para que seja feita uma avaliação detalhada e completa da implementação do

Programa de Relações Públicas para o ICPAC, se faz necessário que a organização

desenvolva ao passar do tempo e de acordo com a viabilidade existente, todas as às ações

nele propostas, visto que foram desenvolvidas de acordo com as necessidades de melhorias

da ONG.

Todas as ações selecionadas no programa de Relações Públicas deste trabalho

foram executadas no prazo determinado, entretanto, não houve tempo hábil para que

fossem avaliadas em profundidade, obtendo dados mensuráveis como resultados dessas

avaliações.

80

Contudo, é perceptível que os resultados obtidos cumpriram com as propostas

feitas, considerando nesta afirmação a opinião dos diretores da ONG, que puderam conferir

os materiais elaborados e os resultados alcançados com a implementação das ações.

O objetivo principal deste trabalho, o de atrair a visibilidade para o ICPAC, já está

sendo galgado, sendo construído com sucesso, atraindo assim, uma nova gama de

parceiros, voluntários e olhares sensibilizados com as necessidades do Instituto, tendo

como prova disto as parcerias já firmadas com os patrocinadores das ações de nº1 e nº 2 já

implementadas.

81

10 CONCLUSÃO

A realização do Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da

Paraíba Adalgisa Cunha, organização não governamental sem fins lucrativos, atuante na

educação e reabilitação dos deficientes visuais, deu-se origem pela falta de visibilidade que

o Instituto sofre no estado da Paraíba. Após as informações vistas, se tornou necessário a

implementação de ferramentas de comunicação dirigida de efeito, com objetivo de se ter

retorno positivo dos públicos envolvidos para com as suas causas e de baixo custo, já que a

organização conta com apoio da sociedade como um todo para se manter.

Esse projeto nos proporcionou, enquanto alunas e futuras profissionais de Relações

Públicas, uma vivência maior do que a profissão escolhida por nós enfrenta em seu dia-a-

dia, nos dando a oportunidade também de sentir de perto a contribuição que um

profissional de nossa área, pode oferecer para o crescimento do terceiro setor, seja pela

captação de recursos ou pela solidificação de sua imagem perante a sociedade.

Para a concretização das ações do plano desenvolvido por nós, concluintes do curso

de Comunicação Social, da habilitação em Relações Públicas, foi de grande importância a

contribuição da Vice-Presidente Ana Lúcia Leite Fontes e do acesso facilitado que

encontramos por parte dos funcionários do ICPAC.

Nós, alunas de Relações Públicas, conseguimos através da pratica, realizar algumas

das atividades que nos foram ensinadas no decorrer do curso pelos nossos professores,

além das instruções dadas pelo nosso professor orientador Severino Alves de Lucena Filho

e de nossa co-orientadora Maria Lívia Pachêco, que dedicaram seus tempos com suas

orientações, a fim de nos ajudarem a feitura deste trabalho.

82

REFERÊNCIAS

ABONG. Notícias. São Paulo: ABONG, 2013. Disponível em: < http://abong.org.br/> .

Acesso em: 12 ago. 2013.

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São Paulo: Loyola, 1982. ___ Para entender relações públicas. 4. ed. São Paulo: Loyola,

1993.

CANFIELD, Bertrand R. Relações públicas: princípios, casos e problemas. 4. ed. São

Paulo: Pioneira, 1987.

CHAMUSCA, Marcello; CARVALHAL, Márcia. Identificação, Classificação e Análise

dos Públicos de uma Organização do Terceiro Setor. Bahia: Portal RP-Bahia, [S.d.].

Disponível em: <http://www.portal-

rp.com.br/projetosacademicos/conceituais01/0053.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2013.

ESCOSSIA, Carlos. O que é primeiro, segundo e terceiro. [S.l.]: Blog de Carlos

Escóssia, 2009. Disponível em: <http://www.carlosescossia.com/2009/10/o-que-e-

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FERNANDO, Luis. O que é Diagnóstico Organizacional? Paraná: Artigos, 2010.

Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/o-

que-e-diagnostico-organizacional/47224/ >. Acesso em: 27 jul. 2013.

FORTES, Waldyr Gutierrez. Relações Públicas - processo, funções, tecnologia

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GNIPPER, Rosana ; JACOBS, Andresa. O papel das organizações não governamentais

– parte 1. Cuiabá: ANDA, 2009. Disponível em: http://www.anda.jor.br/06/10/2009/o-

papel-das-organizacoes-nao-governamentais-%E2%80%93-parte-1-2>. Acesso em: 08

ago. 2013.

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação Organizacional: convergência entre

o público e o privado. In: Asociación Latinoamericana de Investigadores de La

Comunicación, 2000.

_______.; KUNSCH, Waldemar Luiz (Orgs.). Relações públicas comunitárias: a

comunicação em uma perspectiva dialógica e transformadora. São Paulo: Summus, 2007. p

86

KUNSH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na comunicação

integrada. São Paulo: Summus, 2003.

83

NUMA, Wilson. Questionário como instrumento de pesquisa. [Sl.:s.ed.], 2011.

Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/66962162/Questionario-como-instrumento-de-

pesquisa>. Acesso em: 30 ago. 2013.

OLIVEIRA, Ivone de Loudes. PAULA, Carine Fonseca Caetano de. Comunicação

organizacional e relações públicas: caminhos que se cruzam, entrecruzam ou sobrepõem?

São Paulo, Estudos, revista semestral do Curso de Jornalismo e Relações Públicas da

Universidade Metodista de São Paulo, 2009. Disponível em:

http://www2.metodista.br/agenciarp/ivone.pdf>. Acessado em: 12 ago.2013.

PERUZZO, Cicília Krohling. Comunicação e terceiro setor. In: DUARTE, Jorge(org.).

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PICCIN, Paula. Comunicação no Terceiro Setor. [Sl.:s.ed.], [s.d]. Disponível em:

<http://www.comtexto.com.br/2convicomcctsPaulaPiccin.htm>. Acesso em: 30 jul. 2013.

SILVA, Maria Izabel da; GOMES, Jaqueline Silva. TERCEIRO SETOR: A importância da

Comunicação, a partir do exemplo do Grupo EMCANTAR, Revista da Católica,

Uberlândia, v. 3 n. 6, ISSN 2175-876X. Disponível em:

<http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistadacatolica/article/viewFile/392/

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SIMÕES, Roberto Porto et al. O que são? Bahia: Portal RP-Bahia, [S.d.]. Disponível

em: http://www.rp-bahia.com.br/o_que_sao.htm. Acesso em: 26 ago. 2013.

84

ANEXOS

85

ANEXO I - ESTATUTO SOCIAL DO ICPAC

INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA

ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I

DA SEDE E DENOMINAÇÃO

Art. 1º – O Instituto dos Cegos da Paraíba - Adalgisa Cunha, doravante denominado

apenas de ICPAC, CNPJ nº 09.142.183/0001-54, fundado no dia 16 de maio de 1944 é

uma instituição de personalidade jurídica de Direito Privado, localizada na Av. Santa

Catarina, nº 396, Bairro dos Estados, com sede e foro na cidade de João Pessoa, com

jurisdição em todo Estado da Paraíba, sem fins lucrativos e caráter eminentemente

filantrópico, tem por objetivo a prestação de assistência social, pedagógica e reabilitação

de pessoas com Deficiência Visual, nata ou adquirida, não tendo vinculação político

partidária, nem religiosa, com duração ilimitada, rege-se por este Estatuto, seu Regimento

Interno e demais diplomas legais pertinentes adotados pelo Direito Brasileiro.

CAPITULO II

DAS FINALIDADES

Art. 2º – O ICPAC terá por finalidade prestar assistência social, apoio no tocante à

educação especializada, reabilitação, formação profissional, inserção no mercado de

trabalho, preparação para a plena inclusão social, atenção médico-oftalmológico-

odontológica e econômica, mantendo, para tanto, um Centro Pedagógico e de Reabilitação

especializado para crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência visual, visando

sua plena inclusão educacional e social e o pleno exercício de sua cidadania, por meio de

classes especializadas, as quais, em conformidade com parcerias firmadas com os Poderes

Públicos Municipais, Estadual e Federal, darão apoio às Escolas da Rede Regular Pública

de Ensino, visando suprir as carências de ensino especializado eventualmente existentes.

Art. 3º – O ICPAC desenvolverá e executará programas nas áreas de assistência social,

educação, cultura, esportes, reabilitação médico-oftalmológica, lazer, habilitação e

reabilitação profissionais, dentre outros, com as seguintes finalidades:

I – Proporcionar o atendimento pedagógico especializado a crianças, adolescentes, jovens e

adultos com deficiência visual, visando sua plena inclusão social e o pleno exercício de sua

cidadania;

II – Trabalhar pela conscientização da sociedade visando difundir as potencialidades e

direitos das pessoas com deficiência visual;

86

III – Promover intercâmbio com instituições especializadas no ensino de deficientes

visuais a nível regional, nacional e internacional, visando a consolidação dos seus objetivos

comuns;

IV – Estimular a participação dos usuários em atividades artístico-culturais, recreativas,

desportivas, pré-profissionalizantes, entre outras, promovidas na comunidade;

V – Promover intercâmbio e cooperação técnica com entidades nacionais e estrangeiras

visando à aplicação e melhoria dos serviços da Instituição;

VI – Promover e/ou apoiar encontros, seminários, simpósios, cursos de aperfeiçoamento e

outros, com o objetivo de debater e deliberar sobre questões específicas.

CAPÍTULO III

DOS ÓRGÃOS DO ICPAC

Art. 4º – São órgãos do ICPAC:

I – Diretoria Executiva;

II – Assembléia Geral;

III – Conselho Deliberativo;

IV – Conselho Fiscal;

V – Assessorias Técnicas;

VI – Departamento Pedagógico;

VII – Departamento de Reabilitação;

VIII – Departamento de Administração e Patrimônio.

Art. 5º – Compõem a Diretoria Executiva:

I – Presidente;

II – Vice-Presidente;

III – 1º Secretário;

IV – 2º Secretário;

V – 1º Tesoureiro;

VI – 2º Tesoureiro.

87

Art. 6º – Compõem a Assembléia Geral:

I – Os membros da Diretoria;

II – Os membros do Conselho Deliberativo;

III – Os membros do Conselho Fiscal;

IV – Os Assessores Técnicos;

V – O Diretor e o Subdiretor do Departamento Pedagógico;

VI – O Diretor e o Subdiretor do Departamento de Reabilitação;

VII – O Diretor e o Subdiretor do Departamento de Administração e Patrimônio;

VIII – Todos os Professores, funcionários de apoio e os técnicos de reabilitação;

IX – 6 (seis) representantes de usuários maiores de 16 (dezesseis) anos.

Art. 7º – Compõem o Conselho Deliberativo:

I – 6 (seis) representantes titulares e 2 (dois) suplentes dos professores, dos técnicos de

reabilitação e dos funcionários de apoio;

II – Um representante titular e um suplente de usuários maiores de 16 (dezesseis) anos;

§1º – Sempre que possível, nos casos de ausência ou de impedimento de um conselheiro

titular, a substituição deverá ser feita por um suplente da mesma representação;

§2° – O presidente do Conselho Deliberativo será eleito, pela maioria dos seus pares, por

votação aberta, na primeira reunião após a eleição dos dirigentes do ICPAC.

Art. 8º – Compõem o Conselho Fiscal:

I – 2 (dois) representantes titulares e 1 (um) suplente dos professores, dos técnicos de

reabilitação e dos funcionários de apoio;

II – 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente dos usuários;

§ 1° – Em caso de ausência ou vacância, a substituição será feita preferencialmente por um

suplente da mesma representação;

§ 2° – O presidente do Conselho Fiscal será eleito pela maioria dos seus pares titulares, na

primeira reunião após a eleição dos dirigentes do ICPAC.

88

Art. 9° – As Assessorias técnicas serão criadas em conformidade com a conveniência

motivada da Diretoria, entretanto, os Assessores Técnicos só poderão ter posse de seus

cargos após a aprovação por uma Assembléia Geral e a substituição/destituição seguirá os

mesmos trâmites.

Art. 10 – Compõem o Departamento Pedagógico:

I – O Diretor Pedagógico;

II – O Subdiretor Pedagógico;

III – O Secretário do Departamento Pedagógico;

IV – Os Supervisores Escolares;

V – O setor de Orientação educacional;

VI – A equipe de professores;

VII – O Corpo de usuários;

VIII – Oficinas Pedagógicas;

IX – Biblioteca;

X – Serviço Itinerante;

XI – Ensino de escrita cursiva;

XII – Ensino de escrita Braille e técnicas de Soroban;

XIII – Iniciação à informática;

XIV – Educação Artística;

XV – Educação Musical;

XVI – Educação Física e desportos;

XVII – Reforço Escolar.

Art. 11 – Compõem o Departamento de Reabilitação:

I – Diretor de Reabilitação;

II – Subdiretor de Reabilitação;

89

III – O Secretário do Departamento de Reabilitação;

IV – O Setor de Terapia Ocupacional;

V – O Setor de Psicologia;

VI – O Setor de Assistência Social;

VII – O Setor de Atendimento Oftalmológico;

VIII – O Setor de Atendimento Médico;

IX – O Setor de Atendimento Odontológico;

X – O Setor de Fonoaudiologia;

XI – Orientação e Mobilidade;

XII – Atividades da Vida Diária;

XIII – Reabilitação Visual.

XIV – Estimulação precoce

Art. 12 – Compõem o Departamento de Administração e Patrimônio:

I – O Diretor de Administração e Patrimônio;

II – O Subdiretor de Administração e Patrimônio;

III – Portaria e Segurança;

IV – Zeladoria e Jardinagem;

V – Copa e Cozinha;

VI – Serviço de Almoxarifado.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

Art. 13 – São atribuições do Presidente:

I – Representar o ICPAC ativa e passivamente, judicial e extra-judicialmente;

90

II – Admitir e demitir funcionários, bem como firmar contratos de parcerias com os setores

público e privado, visando trazer para os quadros do ICPAC profissionais graduados,

preferencialmente, sem ônus, visando executar atividades institucionais da entidade;

III – Designar pessoal para exercer os cargos de 1º e 2º Secretários, 1º e 2º Tesoureiros,

Assessores Técnicos e de Diretores de Departamentos;IV – Autorizar as despesas do

ICPAC, que deverão ser preferencialmente efetuadas por meio de cheques, receber

donativos, subvenções, abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, assinar cheques e

endossar títulos em conjunto com o 1º Tesoureiro;

V – Convocar as reuniões de Diretoria e Assembléias Gerais, presidindo-as;

VI – Assinar atas e rubricar todos os livros da Secretaria e da Tesouraria;

VII – Celebrar acordos, convênios, contratos, ajustes, protocolos de intenções, outorgar

procurações com cláusula para a Justiça e para fins diversos e outros;

VIII – Apresentar ao Conselho Deliberativo o relatório anual das atividades realizadas,

para que este emita seu parecer conclusivo a ser submetido à Assembléia Geral;

IX – Apresentar anualmente, ao Conselho Fiscal, a prestação de Contas, a fim de que este

possa emitir seu parecer, que será submetido à Assembléia Geral.

Art. 14 – São atribuições do Vice-Presidente:

I – Assessorar o Presidente em suas funções;

II – Supervisionar os trabalhos desenvolvidos pelos órgãos do ICPAC;

III – Substituir o Presidente nas suas ausências ou impedimentos;

IV – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 15 – São atribuições do 1º Secretário:

I – Preparar a correspondência de interesse do ICPAC, redigir e assinar as atas das reuniões

de diretoria, bem como as das Assembléias Gerais;

II – Ter sob sua responsabilidade a documentação e arquivos do ICPAC;

III – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 16 – São atribuições do 2º Secretário:

91

I – Substituir o 1º Secretário em suas ausências e impedimentos, auxiliando-o em suas

funções;

II – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 17 – São atribuições do 1º Tesoureiro:

I – Assinar em conjunto com o Presidente, todos os documentos referentes à

movimentação do patrimônio econômico-financeiro do ICPAC;

II – Realizar pagamentos e dar quitação em documentos;

III – Escriturar os livros da Tesouraria;

IV – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 18 – São atribuições do 2º Tesoureiro:

I – Substituir o 1º Tesoureiro em suas ausências e impedimentos;

II – Auxiliar o 1º Tesoureiro em suas funções;

III – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 19 – São competências da Assembléia Geral:

I – Reunir-se ordinariamente de quatro em quatro anos, no primeiro trimestre do ano

calendário, para eleger a Diretoria Executiva, o Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal,

os Assessores Técnicos e os Diretores de Departamentos;

II – Reunir-se anualmente no primeiro trimestre de cada ano para deliberar sobre os

pareceres dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, quanto ao relatório de atividades e a

prestação de contas anuais do ICPAC;

III – Reunir-se extraordinariamente, sempre que necessário, para tratar de assuntos do

interesse do ICPAC;

IV – Outorgar títulos de Sócios Beneméritos às pessoas que tenham prestado relevantes

serviços a ICPAC.

Art. 20 – São competências do Conselho Deliberativo:

92

I – Reunir-se anualmente para deliberar a respeito do relatório de atividades realizadas pelo

ICPAC no ano anterior;

II – Reunir-se extraordinariamente, sempre que necessário, para dar parecer acerca de

questões pertinentes ao ICPAC;

III – Sugerir à Diretoria a prática de atividades que contribuam para o engrandecimento do

ICPAC.

Art. 21 - São atribuições do Conselho Fiscal:

I - Reunir-se anualmente para analisar e apresentar pareceres técnicos nas prestações de

contas, bem como no tocante às propostas orçamentárias anuais;

II – Apresentar os pareceres emitidos para deliberação da Assembléia Geral;

III – Fiscalizar todas as movimentações financeiras da Instituição.

Art. 22 – São atribuições do Diretor Pedagógico:

I – Coordenar o planejamento didático-pedagógico, proporcionando condições de

participação coletiva e efetiva da equipe de professores e dos usuários, objetivando a

unificação em torno das finalidades do Departamento;

II – Orientar, acompanhar e coordenar os trabalhos realizados pelos professores com o

objetivo de aperfeiçoar o contínuo processo de ensino-aprendizagem;

III – Prestar assistência e assessoria técnica pedagógica aos professores, nas questões

metodológicas, conteúdos, disciplinas, e avaliações;

IV – Acompanhar por meio do estudo de caso o desempenho do usuário em todo processo

de aprendizagem;

V – Participar da elaboração, execução e avaliação do planejamento didático-pedagógico;

VI – Elaborar o Calendário laborativo dos funcionários subordinados ao Departamento;

VII – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu

turno de trabalho;

VIII – Apresentar à Diretoria Executiva relatório das atividades que foram desenvolvidas

no ano calendário;

IX – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 23 – São atribuições do Subdiretor Pedagógico:

93

I – Substituir o Diretor Pedagógico em suas ausências ou impedimentos;

II – Responder pela administração do turno que lhe for confiado;

III – Participar da elaboração do Calendário Pedagógico;

IV – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu

turno de trabalho;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 24 – São atribuições do Secretário do Departamento Pedagógico:

I – Organizar e manter atualizados os documentos, os prontuários e as fichas técnicas dos

usuários, procedendo o registro e a escrituração referente ao desempenho dos mesmos;

II – Organizar o Arquivo do Departamento, de modo a garantir a preservação de toda a

documentação respectiva;

III – Efetuar a matrícula dos usuários;

IV – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 25 – São atribuições do Supervisor Escolar:

I – Executar com os professores e a equipe técnico-pedagógica o planejamento anual das

atividades escolares;

II – Programar e acompanhar o planejamento bimestral com os professores;

III – Participar bimestralmente de reuniões com professores e técnicos das escolas

públicas, a fim de acompanhar o rendimento dos estudantes atendidos pelo ICPAC;

IV – Apresentar relatórios semestrais das atividades escolares realizadas durante o ano

letivo;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 26 - São atribuições da equipe de professores:

I – Oferecer apoio pedagógico especializado e individualizado, com recursos pedagógicos

específicos, visando à plena inclusão educacional dos estudantes atendidos pelo ICPAC;

II – Fornecer reforço escolar em disciplinas específicas em que o estudante com

deficiência visual geralmente apresenta dificuldades de compreensão na classe regular de

ensino;

94

III – Apresentar relatórios das atividades que foram desenvolvidas durante o ano letivo;

IV – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 27 – São atribuições dos usuários:

I – Cumprir todas as normas estabelecidas pela Instituição;

II – Tratar os colegas e demais integrantes que compõem o ICPAC com polidez e

delicadeza;

III – Cooperar na execução das atividades da vida diária, necessárias ao bom

funcionamento da Instituição;

IV – Manter o prédio e as demais dependências da Instituição em perfeito asseio;

V – Zelar pelos materiais da Instituição, bem como pelos objetos de uso pessoal;

VI – Participar ativamente de todas as atividades da Instituição;

VII – Oferecer sugestões que possam contribuir para o melhor funcionamento da

Instituição.

Parágrafo Único – As demais atribuições dos usuários estarão contidas no Regimento

Interno da Instituição.

Art. 28 – São atribuições das Oficinas Pedagógicas:

I – Confeccionar material didático-pedagógico em alto-relevo e/ou tridimensional a fim de

dar um sentido mais concreto, facilitando a aprendizagem dos usuários;

II – Produzir materiais didático-pedagógicos com contrastes, imagens e caracteres

ampliados para atender às especificidades dos usuários com baixa visão;

III – Imprimir livros, apostilas e outros materiais didáticos em Braille para os usuários com

cegueira do ICPAC;

IV – Produzir em áudio livros paradidáticos a fim de ampliar o acervo literário da

Instituição;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 29 – São atribuições do Bibliotecário:

I – Catalogar e organizar todo o material adquirido pela Biblioteca;

95

II – Distribuir livros ou periódicos solicitados, mantendo o controle através do

preenchimento de fichas de empréstimo;

III – Disseminar informações a partir das necessidades dos usuários;

IV – Incentivar o gosto pela leitura, por meio de oficinas literárias e concursos de redação;

V – Manter atualizado o acervo da Biblioteca por meio de centros especializados na

produção e distribuição de livros e periódicos em Braille, áudio e outros formatos

acessíveis;

VI – Participar de seminários, encontros e palestras que abordem temas sobre bibliotecas

para pessoas com deficiência visual;

VII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 30 – São competências do Serviço Itinerante:

I – Comparecer às escolas da rede regular de ensino, no início do ano letivo, juntamente

com a equipe técnica do ICPAC, a fim de fazer um trabalho de conscientização com

estudantes e funcionários, acerca das potencialidades dos estudantes com deficiência

visual;

II – Oferecer atendimento especializado aos usuários do ICPAC no horário oposto às suas

aulas na rede regular de ensino;

III – Orientar e transcrever trabalhos e provas dos estudantes;

V – Dominar as técnicas Braille e o uso do Soroban;

VI – Manter acervo bibliográfico atualizado, bem como acesso à internet, para auxiliar os

estudantes com deficiência visual em suas pesquisas escolares;

VII – Oferecer reforço escolar com professores especializados nas disciplinas de

Matemática, Física, Química, línguas estrangeiras e outras que se fizerem necessárias;

VIII – Manter contato permanente com os professores da rede regular para fazer o

acompanhamento dos estudantes;

IX – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 31 – São atribuições do Professor de Escrita Cursiva:

I – Desenvolver a coordenação motora do usuário, capacitando-o escrever, em tinta, o

alfabeto, bem como os numerais;

96

II – Tornar o usuário apto a assinar seu nome completo;

III – Apresentar relatório trimestral das atividades desenvolvidas;

IV – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 32 – São atribuições do Professor de Ensino de técnicas Braille e de Soroban:

I – Capacitar o usuário a escrever e ler corretamente, utilizando as técnicas Braille;

II – Treinar o usuário a ler o Braille com as duas mãos;

III – Capacitar o usuário a efetuar cálculos matemáticos, usando corretamente o Soroban;

IV – Promover cursos de técnicas Braille e Soroban, para os profissionais da escola e

familiares dos usuários;

V – Apresentar relatório das atividades desenvolvidas no ano letivo;

VI – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 33 – São atribuições do Professor de iniciação à informática para pessoas com

cegueira ou com baixa visão:

I – Ensinar os conceitos e a utilização adequada dos sistemas operacionais de

computadores disponíveis;

II – Treinar os usuários com cegueira no uso correto dos programas de síntese de voz

existentes;

III – Treinar os usuários com baixa visão a utilizarem corretamente os programas

denominados de ampliadores de tela;

IV – Ensinar os usuários a trabalharem com os principais utilitários usados no mercado

tecnológico, principalmente, os que são distribuídos gratuitamente;

V – Ensinar os usuários a navegarem na Rede Internacional de Computadores

“INTERNET”, mediante a utilização de diferentes ferramentas disponíveis;

VI – Ensinar os usuários a navegarem em texto digital, usando os principais aplicativos dos

utilitários disponíveis;

VII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 34 – São atribuições do Professor de Educação Artística:

97

I – Desenvolver no usuário a capacidade criadora, por meio de exercícios de coordenação

motora;

II – Desenvolver limitação de espaço, dentro dos exercícios aplicados;

III – Integrar o usuário socialmente, por meio da música, dança e encenação;

IV – Apresentar relatório das atividades desenvolvidas;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 35 – São atribuições do professor de Educação Musical:

I – Lecionar teoria e solfejo;

II – Constituir uma bandinha musical de instrumentos de percussão;

III – Organizar um coral infanto-juvenil;

IV – Participar com os usuários das atividades educativas da Instituição e manifestações

culturais na comunidade;

V – Apresentar relatório trimestral das atividades desenvolvidas;

VI – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 36 – São atribuições do Professor de Educação Física e Desportos:

I – Desenvolver a prática de desportos através de técnicas especializadas;

II – Participar dos planejamentos, reuniões pedagógicas e administrativas, quando

convocado;

III – Selecionar e treinar equipes para representar o ICPAC em competições a nível

estadual, regional e nacional, nas diversas modalidades desportivas;

IV – Apresentar relatórios trimestrais das atividades desenvolvidas;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 37 – São atribuições do Professor de Reforço Escolar:

I – Promover atividades para o desenvolvimento da coordenação motora do usuário;

II – Dar acompanhamento de reforço na escrita e leitura comum e em Braille;

98

III – Aplicar exercícios contínuos para desenvolver a escrita e leitura comum e em Braille;

IV – Auxiliar o estudante que apresente dificuldades na Escola da Rede Pública de Ensino

em matérias como Desenho, Química, Física, Geometria plana e espacial, dentre outros

temas, que, em razão da cegueira ou baixa visão, o estudante possa apresentar maior grau

de dificuldade;

V – Apresentar relatório trimestral das atividades desenvolvidas;

VI – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 38 – São atribuições do Diretor de reabilitação:

I – Coordenar o planejamento das atividades de reabilitação, proporcionando condições de

participação coletiva e efetiva da equipe técnica de reabilitação e usuários, objetivando a

unificação em torno das finalidades do Departamento;

II – Orientar, acompanhar e coordenar os trabalhos realizados pela equipe técnica de

reabilitação com o objetivo de aperfeiçoar o contínuo processo de aprendizagem dos

usuários;

III – Prestar assistência e assessoria à equipe técnica de reabilitação, nas questões

metodológicas, conteúdos, disciplinas, e avaliações;

IV – Acompanhar por meio do estudo de caso o desempenho do usuário em todo processo

de aprendizagem;

V – Elaborar o calendário laborativo dos funcionários subordinados ao Departamento;

VI – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu

turno de trabalho;

VII – Apresentar à Diretoria Executiva relatório das atividades que foram desenvolvidas no

ano calendário;

VIII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 39 – São atribuições do Subdiretor de reabilitação:

I – Substituir o Diretor de reabilitação em suas ausências ou impedimentos;

II – Responder pela administração do turno que lhe for confiado;

III – Participar da elaboração do calendário laborativo do departamento;

99

IV – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu

turno de trabalho;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 40 – São atribuições do Secretário do Departamento de reabilitação:

I – Organizar e manter atualizados os documentos, os prontuários e as fichas técnicas dos

usuários, procedendo o registro e a escrituração referente ao desempenho dos mesmos;

II – Organizar o Arquivo do Departamento, de modo a garantir a preservação de toda a

documentação respectiva;

III – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 41 – Compete ao Terapeuta Ocupacional:

I – Promover atividades terapêuticas e preventivas com usuários, funcionários, técnicos e

professores;

II – Elaborar e acompanhar a execução de programas de terapia ocupacional nos diversos

setores do ICPAC;

III – Elaborar parecer técnico dos casos acompanhados;

IV – Elaborar estatísticas com detalhamento dos casos acompanhados e os resultados

obtidos;

V – Proceder os devidos encaminhamentos em casos de necessidade;

VI – Disponibilizar informativos sobre sua atuação e orientações preventivas relativas ao

seu domínio profissional;

VII – Realizar atendimentos externos, todas as vezes que se fizer necessário;

VIII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 42 – São atribuições do Psicólogo:

I – Proceder triagem e avaliação do usuário e seus familiares, buscando amplo

conhecimento do mesmo em seu contexto sócio-histórico cultural, buscando realizar

diagnósticos de casos-problemas;

II – Identificar condições do candidato para ingressar nos programas da Instituição;

100

III – Proceder avaliações dos usuários com base em instrumentos da psicologia em

consonância com os objetivos da Instituição;

IV – Focar as avaliações na intenção de estimular o desenvolvimento de potencialidades,

competências, criatividade e rede de apoio social;

V – Participar de fechamento de avaliações para decisões da entrada, matrícula e

permanência do candidato na Instituição;

VI – Elaborar laudos psicológicos, quando necessário;

VII – Fazer encaminhamentos e solicitações de avaliações médicas ou de outros

especialistas;

VIII – Elaborar roteiros e formulários que facilitem a organização do serviço;

IX – Participar de estudos relativos a desmistificação de preconceitos, quanto a valorização

da diversidade, da tolerância, e conseqüentemente da promoção de inclusão social e

cidadania;

X – Discutir com a equipe Técnico-Pedagógica e Médica, problemas de aprendizagem e

relacionamento dos usuários, fornecendo-lhes fundamentação psicológica;

XI – Trabalhar com os professores e os terapeutas no planejamento das atividades de

ensino e de reabilitação;

XII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 43 – São atribuições do Assistente Social:

I – Participar da triagem de candidatos a usuários da Instituição;

II – Participar do fechamento de avaliações para decisões quanto ao ingresso, matrícula e

permanência do usuário na Instituição;

III – Orientar usuários, familiares e professores, dentro de suas atribuições, na busca dos

objetivos estabelecidos;

IV – Realizar serviços externos, sempre que se fizer necessário;

V – Realizar a avaliação sócio-econômica dos usuários da Instituição;

VI – Participar de estudos de casos, quando necessário;

VII – Encaminhar e orientar os usuários e suas respectivas famílias para obtenção de

documentos pessoais, benefícios econômicos e outros serviços sociais que se fizerem

necessários;

101

VIII – Elaborar relatório mensal das atividades desenvolvidas;

IX – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 44 – Compete ao Oftalmologista:

I – Realizar exame oftalmológico dos usuários e dos funcionários e informar à Instituição

quais são as características e o grau das deficiências identificadas, sempre anotando os

códigos de doença – CID e o de funcionalidade – CIF, bem como quais tipos de ajudas

técnicas são apropriados para amenizar os efeitos da deficiência, além da prescrição de

tratamentos, quando for o caso;

II – Aplicar medidas de caráter preventivo;

III – Indicar as medidas necessárias para a reabilitação visual, quando for o caso;

IV – Apresentar relatório das atividades que foram desenvolvidas no ano calendário;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 45 – São atribuições do Médico:

I – Realizar exame biométrico dos usuários e funcionários do ICPAC;

II – Dar atendimento ambulatorial aos usuários e funcionários do ICPAC;

III – Promover campanhas de vacinação;

IV – Adotar medidas e dar orientações de caráter preventivo;

VI – Apresentar relatório das atividades que foram desenvolvidas no ano calendário;

VII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 46 – São atribuições do Odontólogo:

I – Realizar exames clínico-dentários dos usuários;

II – Promover campanhas profiláticas;

III – Efetuar tratamento dentário dos usuários da Instituição;

IV – Apresentar relatório das atividades que foram desenvolvidas no ano letivo;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

102

Art. 47 – São atribuições do Professor de Orientação e Mobilidade:

I – Capacitar os usuários para o uso de orientação e mobilidade;

II – Conscientizar a pessoa com deficiência visual sobre a importância do uso da bengala

para sua maior segurança;

III – Treinar os usuários a caminharem com autonomia e independência utilizando a

bengala;

IV – Apresentar relatório trimestral das atividades desenvolvidas no ano calendário;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 48 – São atribuições do Professor de Atividades da Vida Diária:

I – Capacitar os usuários ao uso adequado das técnicas de atividades da vida diária;

II – Realizar atividades programadas, bem próximas das situações que os usuários

vivenciam no seu dia a dia;

III – Avaliar o aproveitamento dos usuários, fazendo-os executar atividades concretas;

IV – Apresentar relatório trimestral das atividades desenvolvidas;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 49 – São atribuições do Reabilitador Visual:

I – Promover as ações de seu ofício, para estimular o usuário a ter consciência do processo

e dos resultados na reabilitação visual;

II – A partir das conclusões oftalmológicas, utilizar os recursos disponíveis, como

lupas, telescópios, óculos com lentes especiais e outros, visando oferecer meios para que o

usuário possa fazer o melhor uso possível de seus resíduos visuais;

III – Além dos recursos ópticos, adotar outras ajudas técnicas, como caracteres ampliados e

contrastes, visando obter melhores resultados no processo de reabilitação visual;

IV – Encaminhar o usuário para outro técnico, sempre que julgar necessário;

V – Apresentar relatórios anuais das atividades desenvolvidas;

VI – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

103

Art. 50 – São atribuições do fonoaudiólogo:

I – Proceder avaliação fonoaudiológica dos usuários, quando solicitado;

II – Promover atividades terapêuticas e preventivas com os usuários que necessitarem;

III – Elaborar parecer técnico dos casos acompanhados;

IV – Proceder os encaminhamentos para outros técnicos de reabilitação, sempre que

necessário;

V – Desenvolver programas de orientação a professores sobre prevenção de problemas

com a fala;

VI – Apresentar relatórios anuais das atividades desenvolvidas;

VII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 51 Compete ao Estimulador Precoce:

I - Analisar as reações do bebê com deficiência visual, a fim de identificar os potenciais

existentes nos demais sentidos;

II – Estimular o bebê com deficiência visual a fazer uso dos outros sentidos, buscando

torná-lo uma pessoa autônoma e independente, bem como, preparando para a escola e o

convívio social;

III – Trabalhar juntamente com a família para conscientizá-la a dar continuidade em casa,

no processo de estimulação precoce;

IV – Encaminhar o bebê com deficiência visual para o oftalmologista e para outros

técnicos de reabilitação, sempre que julgar necessário;

V – Apresentar relatórios anuais das atividades desenvolvidas;

VI – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 52 – Compete ao Diretor de Administração e Patrimônio:

I – Adotar as medidas necessárias para o bom andamento das atividades institucionais do

ICPAC;

II – Motivar os funcionários e usuários a cuidarem bem do patrimônio imobiliário,

mobiliário, bens, maquinários, utensílios, livros e materiais didáticos físicos e virtuais,

financeiro, e de tudo mais que possa ser considerado patrimônio do ICPAC;

104

III – Coordenar e motivar os funcionários dos serviços de portaria e segurança, zeladoria,

jardinagem e de almoxarifado a trabalharem com determinação e cuidado, para evitar o

desperdício ou o desaparecimento incorreto dos bens de consumo perecíveis e não

perecíveis da instituição;

IV – Estabelecer metas e objetivos a serem buscados pelos funcionários do Departamento;

V – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu

turno de trabalho;

VI – Elaborar relatório trimestral com as atividades e os resultados alcançados pelo

Departamento;

VII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 53 – Compete ao Subdiretor de Administração e Patrimônio:

I – Substituir o Diretor de Administração e Patrimônio em suas ausências ou

impedimentos;

II – Responder pela administração do turno que lhe for confiado;

III – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu

turno de trabalho;

IV – Participar da elaboração do relatório trimestral com as atividades e os resultados

alcançados pelo Departamento;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

CAPÍTULO V

DA CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL E DAS ELEIÇÕES

Art. 54 – A Assembléia Geral Ordinária será convocada pelo Presidente do ICPAC, por

meio de Edital publicado, com no mínimo 10 (dez) dias antes da sua realização.

Parágrafo Único – No edital de convocação deverão constar a ordem do dia e o quorum

para instalação de Assembléia Geral.

Art. 55 – A Assembléia Geral será instalada em primeira convocação, com a maioria

simples dos seus membros (cinqüenta por cento mais um) e em segunda convocação, com

trinta por cento deles.

105

Art. 56 – As Assembléias Gerais, sejam Ordinárias ou Extraordinárias, só poderão

deliberar sobre temas constantes na ordem do dia do edital de convocação.

Art. 57 – Todas as ocorrências da Assembléia Geral serão relatadas em ata circunstanciada,

lavrada em local específico pelo Secretário e assinada pelo Presidente e demais

componentes da mesa.

Art. 58 – Qualquer membro da Assembléia Geral terá o Direito de votar e ser votado para

ocupar cargo na Diretoria Executiva e nos conselhos do ICPAC.

Art. 59 – Os membros da Diretoria Executiva, do Conselho Deliberativo e do Conselho

Fiscal do ICPAC serão eleitos pela Assembléia Geral, para um mandato de 4 (quatro) anos,

permitida apenas uma recondução, para o mesmo cargo.

Art. 60 – O candidato a presidente do ICPAC, deverá ser preferencialmente pessoa com

deficiência visual e, obrigatoriamente, deverá ter comprovado no mínimo 3 (três) anos de

atividade na própria Instituição e na defesa dos interesses de pessoas com deficiência

visual.

Art. 61 – As eleições ocorrerão de quatro em quatro anos, no primeiro trimestre do

respectivo ano calendário.

Art. 62 – Para coordenar o processo eleitoral, será eleita a comissão eleitoral composta de

3 (três) membros titulares e 1 (um) suplente, na Assembléia Geral Ordinária imediatamente

anterior à do pleito eleitoral, em consonância com o que se segue:

I – A comissão eleitoral, após a sua eleição pela Assembléia Geral Ordinária, se reunirá no

máximo em 90 (noventa) dias para a escolha do seu presidente, por votação aberta de seus

componentes, restando os demais como relatores;

II – Os membros da comissão eleitoral estarão impedidos de concorrer a um dos cargos

eletivos do ICPAC;

106

III – Uma vez instalada, competirá à comissão eleitoral receber as chapas de candidatos

aos cargos eletivos do ICPAC, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias do pleito

eleitoral;

IV - As chapas receberão um número na ordem de protocolo, com o qual serão

identificadas, inclusive para os fins do pleito eleitoral;

V – A comissão eleitoral, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias do pleito, se

manifestará a respeito do preenchimento dos requisitos estatutários para que os candidatos

sejam considerados aptos a concorrerem regularmente à eleição;

VI – Instalada a Assembléia Geral Ordinária em que se realizará a eleição, a comissão

eleitoral será chamada para a mesa e dirigirá todo o processo eleitoral, até a promulgação

do resultado, após o que a própria comissão se dissolverá e a assembléia será retomada

com a continuação da ordem do dia.

Art. 63 – A votação poderá ser feita por aclamação e/ou por escrutínio secreto.

Art. 64 – Os membros da Diretoria Executiva e dos Conselhos do ICPAC serão

empossados no primeiro dia útil do mês de Abril, sendo a solenidade de posse presidida

por um representante da Assembléia Geral.

CAPÍTULO VI

DO PATRIMÔNIO E DA RECEITA

Art. 65 – O Patrimônio e a Receita do ICPAC são constituídos por:

I – Donativos ou legados;

II – Rendas provenientes dos seus bens ou serviços;

III – Bens móveis, imóveis ou semoventes que possua ou venha a possuir;

IV – Subvenções do Poder Público Municipal, Estadual, Federal e Internacional;

V – Verbas e contribuições advindas de empresas públicas, mistas, autarquias, fundações,

entre outras;

VI – Doações da Sociedade Civil;

VII – Recursos financeiros advindos de Entidades governamentais e/ou não-

governamentais no Brasil e do exterior, envolvidas no atendimento de pessoas com

deficiência.

107

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 66 – Por ser uma Instituição de caráter filantrópico, os cargos da Diretoria Executiva

não poderão ser remunerados, pois a entidade não visa à distribuição de lucros ou

dividendos a dirigentes e associados, sob qualquer forma ou espécie.

Art. 67 – O ICPAC aplicará suas rendas, recursos e eventual resultado operacional na

manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais estabelecidos neste Estatuto,

no Regimento Interno e na legislação pertinente.

Art. 68 – Fica extinto o antigo Conselho Consultivo e os Ex-Presidentes do ICPAC

receberão o título de Sócios Beneméritos em solenidade convocada especificamente para

este fim.

Parágrafo Único – Cada presidente, a partir da atual gestão, receberá o título de Sócio

Benemérito na solenidade em que tomar posse à gestão seguinte.

Art. 69 – O mandato dos atuais ocupantes de cargos eletivos continuará a ser de três anos,

nos termos do estatuto precedente.

Art. 70 – No caso de dissolução do ICPAC, o seu patrimônio passará a pertencer a uma

Instituição congênere, registrada no Conselho Nacional de Assistência Social.

Art. 71 – Os casos omissos neste Estatuto estarão contidos no regimento interno ou serão

dirimidos pelo Conselho Deliberativo.

Art. 72 – O presente Estatuto poderá ser reformulado a qualquer tempo, desde que não

esteja atendendo as reais necessidades da Instituição, entretanto, nos termos da legislação

civil, sua reforma somente poderá ser feita por Assembléia Geral convocada

especificamente para este fim, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias e mediante a

aprovação de, no mínimo, dois terços de seus membros.

108

Art. 73 – A presente reforma estatutária será registrada em cartório de títulos e

documentos, para os devidos fins de Direito.

Art. 74 – Este Estatuto, revogadas as disposições em contrário, entrará em vigor a partir da

data de sua aprovação pela Assembléia Geral legalmente

convocada para este fim e devidamente registrado no cartório competente, para que surta

os efeitos decorrentes da legislação de regência.

O presente Estatuto foi aprovado pela Assembléia Geral retratada nos termos da ata com a

lista de presentes e segue firmado pela Presidente do ICPAC e pelos membros da

Comissão de Reforma do Estatuto.

João Pessoa, 28 de Fevereiro de 2012.

MARIA DO SOCORRO BELARMINO DE SOUZA

PRESIDENTE DO ICPAC

GENEZIO FERNANDES VIEIRA

MEMBRO DA COMISSÃO DE REFORMA DO ESTATUTO

JOSÉ ANTONIO FERREIRA FREIRE

MEMBRO DA COMISSÃO DE REFORMA DO ESTATUTO

JOSÉ QUIRINO DA SILVA

MEMBRO DA COMISSÃO DE REFORMA DO ESTATUTO

109

ANEXO 2 - RESPOSTA AO ENVIO DO PRIMEIRO "ICPAC News"

110

APÊNDICES

111

APÊNDICE 1 - FLYER DE DIVULGAÇÃO DE ESTÁGIO DE RELAÇÕES

PÚBLICAS

109

APÊNDICE 2 - CARTAZ DE DIVULGAÇÃO DO ESTÁGIO DE RELAÇÕES

PÚBLICAS

ESTÁGIO DE

RELAÇÕES PÚBLICAS

Você sabia que a nova grade curricular do curso de Relações Públicas tem

uma disciplina obrigatória de estágio?

Se você é comunicativo, escreve bem e quer mudar o mundo, essa pode ser a

sua chance de fazer a diferença.

Pré-Requisitos:

- Estudantes a partir do 3º período;

- CRE maior ou igual a 7,0;

- Disponibilidade de horário pela manhã ou tarde;

- Vontade de aprender

Envie seu currículo para [email protected] até o dia 24 de agosto. A

entrevista de seleção será no dia 26.

110

APÊNDICE 3 - CARTAZ DE DIVULGAÇÃO DE ESTAGIÁRIO SELECIONADO

112

APENDICE 4 - PRIMEIRO NEWSLETTER DO ICPAC

Versão web | Atualizar preferências | Desinscrever

Curtir

Encaminhe

NOTÍCIAS

Primeira Newsletter aos

nossos Parceiros

• Fanzine

• Feijoada Beneficente

Primeira Newsletter aos nossos Parceiros

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha irá enviar mensalmente,

aos seus parceiros e colaboradores, uma newsletter contendo as últimas

novidades da ONG. Fique ligado para não ficar de fora dos eventos

comemorativos!

Fanzine

Como ação de um Programa de Relações Públicas da Universidade Federal

da Paraíba, as alunas Luana Almeida, Nathane Costa e Thamyres Nóbrega

desenvolveram um fanzine para o ICPAC.

Com as ilustrações de Edson Ferreira, um artista paraibano, iremos conhecer

a história de três personagens: Carlos, Lulu e João. Juntos eles vão

apresentar o trabalho realizado no instituto e a sua importância na sociedade

paraibana.

Quer receber um exemplar? Entre em contato pelo nosso e-mail

[email protected] que enviaremos para você!

Feijoada Beneficente

Neste domingo, dia 01 de setembro, o ICPAC irá organizar uma feijoada em

112

prol da compra dos equipamentos da Sala de Esportes.

O evento irá acontecer às 10h da manhã, na área da piscina, com direito a

muita música ao vivo, pelo valor de 10 reais. Compareça!

Você está recebendo este e-mail, porque está cadastrado em nosso banco

de dados.

Edite sua inscrição | Desinscrever

ICPAC

Avenida Santa Catarina, 396

Bairro dos Estados

João Pessoa, PB

114

APÊNDICE 5 - PLANO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO DE RELAÇÕES

PÚBLICAS NO INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA

PLANO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO DE RELAÇÕES PÚBLICAS NO

INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA

Fica como sugestão, que o estagiário(a) ____________________________________ do

curso de Relações Públicas, da Universidade Federal da Paraíba execute as ações do Plano

de Atividades abaixo, durante a vigência do estágio-obrigatório no Instituto dos Cegos da

Paraíba Adalgisa Cunha.

São funções do estagiário de Relações Públicas de um modo geral, desenvolver de acordo

com as atribuições do curso, ações que divulguem e/ou melhorem a comunicação do

ICPAC com seus públicos. Dentre elas estão:

• Criar contas nas mídias sociais (Facebook, Twitter, Instagram) e alimentá-las

rotineiramente;

• Criar notícias sobre o ICPAC e seus parceiros e divulgar nas mídias;

• Alimentar rotineiramente o site do ICPAC (site em desenvolvimento);

• Prospectar novos parceiros, doadores e voluntários para a ONG;

• Participar das reuniões internas e desenvolver a ATA delas, enviando para seus

superiores e após analisada pelos mesmos, repassar aos colaboradores

envolvidos;

• Assessoria de Imprensa;

• Desenvolver e enviar mensalmente o newsletter “ICPAC News” para os parceiros

da organização;

• Assessoria de Eventos;

• Ler o Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba

Adalgisa Cunha – 2013;

• Avaliar as ações aplicadas pelo Programa de Relações Públicas para o Instituto dos

Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha;

• Desenvolver clipping, para acompanhamento e registro das ações propostas pelo

Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa

Cunha -2013;

• De acordo com o possível, desenvolver as ações estabelecidas no “Programa de

Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha”

desenvolvido pelas requerentes desta parceria/patrocínio.

114

APÊNDICE 6 - PROPOSTA DE PATROCÍNIO E PARCERIA COM O

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS CEGOS DA

PARAÍBA ADALGISA CUNHA

PROPOSTA DE PATROCÍNIO E PARCERIA

COM O PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS

PARA O INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA

ADALGISA CUNHA

115

1. Do estágio

O Curso de Relações Públicas da Universidade Federal da Paraíba estabeleceu uma nova

grade para o curso, onde nela foi implementada a cadeira de “Estágio Supervisionado Obrigatório”,

que surge com o intuito de agregar ao aluno de RP, conhecimento prático através da vivência de

determinadas atividades da profissão de Relações Públicas.

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha é uma ONG carente de boa comunicação,

o que acarreta em vários problemas para a organização, como falta de visibilidade, que traz consigo

a falta de recursos suficientes para manter a ONG em pleno funcionamento, bem como a falta de

parcerias e voluntariado que se sensibilize com as causas por eles defendidas.

Diante disso, vê-se a necessidade da contratação de um estagiário de Relações Públicas

para o ICPAC, visto que tal feito traria grandes benefícios a ONG, já que como atribuição

principal, o estudante e profissional de Relações Públicas, procura manter um bom relacionamento

entre seus públicos, melhorando assim, a qualidade da comunicação organizacional e

consequentemente solvendo alguns problemas que vêm acompanhados da comunicação falha.

2. A organização

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha é uma organização não filantrópica, que

atua na cidade de João Pessoa, prestando serviços de educação e reabilitação aos deficientes

visuais.

Essa Instituição oferece aos seus alunos atividades e serviços que os preparam para vida em

sociedade, como por exemplo, alfabetização em Braille; iniciação a informática e estação digital;

educação artística e musical; educação física e desportos, orientação e modalidade; atividades da

vida diária (afazeres do dia a dia); biblioteca com acervo em Braille e digital; reforço escolar;

estimulação precoce em bebês e crianças menores de quatro anos; reabilitação visual para pessoas

com baixa visão; atendimento médico (Odontologia; Fisioterapia; Psicológico; Assistência Social)

e entre outros.

3. Atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário

São funções do estagiário de Relações Públicas de um modo geral, desenvolver de acordo com

as atribuições do curso, ações que divulguem e/ou melhorem a comunicação do ICPAC com seus

públicos. Dentre elas estão:

• Criar contas nas mídias sociais (Facebook, Twitter, Instagram) e alimentá-las

rotineiramente;

• Criar notícias sobre o ICPAC e seus parceiros e divulgar nas mídias;

• Alimentar rotineiramente o site do ICPAC (site em desenvolvimento);

• Prospectar novos parceiros, doadores e voluntários para a ONG;

• Participar das reuniões internas e desenvolver a ATA delas, enviando para seus

superiores e após analisada pelos mesmos, repassar aos colaboradores

envolvidos;

• Assessoria de Imprensa;

• Desenvolver e enviar mensalmente o newsletter “ICPAC News” para os parceiros

da organização;

116

• Assessoria de Eventos;

• Ler o Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba

Adalgisa Cunha – 2013;

• Avaliar as ações aplicadas pelo Programa de Relações Públicas para o Instituto dos

Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha;

• De acordo com o possível, desenvolver as ações estabelecidas no “Programa de

Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha”

desenvolvido pelas requerentes desta parceria/patrocínio.

4. Benefício em ser parceiro/patrocinador do Programa de estágio de

Relações Públicas

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha é pioneiro na educação e reabilitação dos

cegos no estado da Paraíba e no Nordeste, trabalho esse que perdura por 69 anos e que é o

responsável pela inclusão social da grande maioria dos deficientes visuais no nosso estado.

Diante do fato de ser uma ONG e contribuir com a sociedade no que o governo falha em

lhes oferecer, esse tipo de organização necessita do apoio de empresas socialmente responsáveis,

que se identifiquem com as causas por eles defendidas e queiram fazer parte da história de

crescimento e transformação dessas instituições.

Associar -se a uma instituição como essa, é colaborar para a melhoria da sociedade como

um todo, é ser também responsável pela inclusão social dos cegos no estado da Paraíba e ter a

certeza de estar contribuindo com quem realmente necessita de ajuda.

A satisfação com a parceria e a melhora na comunicação do instituto é o grande objetivo

dessa negociação, portanto, outros pontos podem ser abordados para uma melhor otimização desta.

5. Formas de apoio e contrapartidas oferecidas

A empresa que tiver interesse em colaborar nos custos da bolsa-estágio, no valor de

R$300,00 (trezentos reais), que será direcionada a transporte e ajuda de custos do estudante de

Relações Públicas, poderá contribuir pelas seguintes formas de colaboração, podendo tornar-se

apoiador através das seguintes propostas:

Categoria Ouro: Terá como benefícios a sua empresa, a exposição da logomarca em todo

material publicitário publicado a partir da data de contrato com essa proposta; divulgação

de sua marca em ferramentas midiáticas, como Facebook, Twitter, Instagram e site (em

desenvolvimento); exposição de banner durante eventos realizados dentro do ICPAC (o

material deverá ser oferecido pela empresa parceira para que o Instituto divulgue).

Categoria Prata: Terá como benefícios a sua empresa, a exposição de logomarca da

empresa em ferramentas midiáticas, como Facebook, Twitter, Instagram e site (em

desenvolvimento).

117

A sua empresa deverá

contribuir com os seguintes

valores, durante 12 meses,

contando a partir de Outubro

de 2013:Categoria:

Valor:

Ouro R$ 100,00

Prata R$ 50,00

6. Contato

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha agradece pela a oportunidade de contato

e a contribuição de sua empresa. As alunas do Programa de Relações Públicas para o Instituto dos

Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, colocam-se dispostas a sanar quaisquer dúvidas que possam

existir.

Telefones:

(83) 8733-4046 /(83) 8763-7400 / (83) 9986-9597

e-mail: [email protected]

Atenciosamente,

Alunas desenvolvedoras do Programa de Relações Públicas para o Instituto dos

Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha

118

APÊNDICE 7 - PROPOSTA DE PATROCÍNIO PARA O FANZINE

PROJETO FANZINE ICPAC:

VISIBILIDADE & INCLUSÃO SOCIAL

JOÃO PESSOA/PB

2013

119

O ICPAC

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC) foi fundado no dia 16 de maio

de 1944, pela senhora Adalgisa Duarte da Cunha com o objetivo de proporcionar educação

e trabalho às pessoas cegas que viviam completamente à margem da vida produtiva na

sociedade. A entidade, de cunho filantrópico, presta serviço nas áreas de educação,

reabilitação e profissionalização das pessoas portadoras de deficiência visual.

Em seus 69 anos de funcionamento inteiramente dedicados à educação e a melhoria da

qualidade de vida das pessoas cegas, o ICPAC funciona atualmente como uma escola

modelo na região Nordeste para o atendimento dessa demanda. O Instituto é responsável

pela formação de centenas de pessoas cegas e, nesse período, tem acumulado uma história

de conquistas, com vários personagens envolvidos nesse empreendimento.

O PROJETO

Como proposta de ação do Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da

Paraíba Adalgisa Cunha, das concluintes Luana Almeida, Nathane Costa e Thamyres

Nóbrega, será confeccionado um fanzine em formato de revista em quadrinhos, que visa

mostrar o trabalho realizado pela ONG, a fim de sensibilizar a sociedade paraibana a se

tornarem parceiros do Instituto.

A primeira edição do Fanzine do ICPAC, conta a história de Carlos, um homem curioso,

que passeando pelo Bairro dos Estados (bairro onde está localizado o Instituto), percebe

um lugar sem cor em comparação às outras casas da vizinhança. Logo, ele conhece Lulu,

uma criança cega e muito inteligente, e Seu João, pai da garota, que apresentam a ONG.

Ao entrarem no ICPAC, Lulu e seu pai João se tornam super-heróis (enfatizando a

transformação benéfica que o ICPAC causa na vida dos deficientes visuais e suas famílias)

e aos poucos, Carlos, que antes enxergava o Instituto em preto e branco,começa a ver as

cores do lugar (enfatizando que ela está começando a se sensibilizar com as causas do

ICPAC). Ao final da estória, comovido pelo trabalho realizado na ONG, Carlos decide que

também quer ajudar e se tornar um Super Parceiro, convidando o leitor a fazer o mesmo, a

partir desse momento, ele também se torna um super-herói.

O APOIO

Para darmos vazão a essa ação, que consta no Programa de Relações Públicas, direcionado

ao ICPAC,vê-se a necessidade do apoio dessa organização, no que se diz respeito à

impressão de uma determinada quantia de exemplares (quantidade a ser combinada com a

empresa parceira).

O fanzine deverá ser impresso colorido, no tamanho de 14,8 x 19,6 cm, em papel couché

de 170g/m2 com laminação na capa e contracapa. E ainda, se possível, uma pequena

quantidade em Braille para os alunos do Instituto.

120

BENEFICIOS E CONTRA PARTIDA

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha é pioneiro na educação e reabilitação dos

cegos no estado da Paraíba e no Nordeste, trabalho esse que perdura por 69 anos e que é o

responsável pela inclusão social da grande maioria dos deficientes visuais no nosso estado.

Diante do fato de ser uma ONG e contribuir com a sociedade no que o governo falha em

lhes oferecer, esse tipo de organização necessita do apoio de empresas socialmente

responsáveis, que se identifiquem com as causas por eles defendidas e queiram fazer parte

da história de crescimento e transformação dessas instituições.

Associar-se a uma instituição como essa, é colaborar para a melhoria da sociedade como

um todo, é ser também responsável pela inclusão social dos cegos no estado da Paraíba e

ter a certeza de estar contribuindo com quem realmente necessita de ajuda.

A satisfação com a parceria e a melhora na comunicação do instituto é o grande objetivo

dessa negociação, portanto, outros pontos podem ser abordados para uma melhor

otimização desta.

Esta parceria trará como benefícios à sua empresa, a exposição da logomarca em todo

material publicitário publicado a partir da data de contrato com essa proposta; divulgação

de sua logomarca em ferramentas midiáticas, como Facebook, Twitter, Instagram e site

(em desenvolvimento); exposição de banner durante eventos realizados pelo ICPAC

(material fornecido pela empresa parceira). Poderá ainda a empresa parceira, disponibilizar

material de panfletagem para ficar exposto durante os mesmos eventos acima citados.

CONTATO

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha agradece pela a oportunidade de contato

e a contribuição de sua empresa. As alunas responsáveis pelo Programa de Relações

Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha colocam-se dispostas a

sanar quaisquer dúvidas que possam existir.

Telefones:

(83) 8733-4046 /(83) 8763-7400 / (83) 9986-9597

e-mail: [email protected]

Atenciosamente, Alunas desenvolvedoras do Programa de Relações Públicas para o

Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha.

121

APÊNDICE 8 - QUESTIONÁRIO DE OPINIÃO PÚBLICA

O questionário a seguir, trata-se de uma pesquisa quantitativa para um Projeto Experimental do

Curso de Relações Públicas da Universidade Federal da Paraíba, que surge com o intuito de

agregar valores a ONGS do estado da Paraíba. Os dados pessoais não serão publicados.

1. Empresa: __________________________________________________________________

2. Ramo da atividade: __________________________________________________________

3. Cargo ou função do respondente da pesquisa: ___________________________________

4. A empresa tem ou apóia algum projeto social? Se sim, qual?

_______________________________________________________________________

5. Você conhece alguma ONG ou entidade que apóia os deficientes visuais na PB?

( ) Sim ( ) Não

6. Você conhece quais dessas associações abaixo?

( ) ICPAC (Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha)

( ) Instituto dos Cegos de Campina Grande

( ) Fundação de Apoio aos Deficientes (FUNAD)

7. A empresa tem disponibilidade para colaborar eventualmente ou periodicamente com

algumas dessas instituições acima citadas?

( ) Sim ( ) Não

8. Caso tenha respondido "Sim" na pergunta anterior, reservamos esse espaço para que

através dos dados aqui fornecidos possamos entrar em contato com a empresa.

Nome: _______________________________________________________________________

E-mail:_________________________________Tel.: ( )______________________________

GENTILEZA GERA GENTILEZA

122

APÊNDICE 9 - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO "ICPAC NEWS"

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO ICPAC NEWS

1. Gênero:

( ) Feminino ( ) Masculino

2. Faixa etária:

( ) Até 18 anos

( ) 19 a 30 anos

( ) 31 a 40 anos

( ) 41 a 50 anos

( ) 51 anos ou mais

3. Há quanto tempo é parceiro do ICPAC?

( ) Até 6 meses

( ) Até 1 ano

( ) Até 3 anos

( ) 5 anos ou mais

4. Leia as afirmações e marque a alternativa de acordo com a sua opinião:

Concordo Sem opinião Não Concordo

Gostei de ter recebido o ICPAC News.

Achei as notícias do ICPAC News

relevantes.

Um newsletter mensal é suficiente para me

atualizar sobre o que acontece no ICPAC.

Prefiro saber as novidades do ICPAC por e-

mail, do que pelas redes sociais (Facebook,

Twitter, etc).

5. Que sugestões você daria para melhorarmos o “ICPAC News”?

123

APÊNDICE 10 - ROTEIRO DE ENTREVISTA

ROTEIRO DAS ENTREVISTAS

1) Qual a importância do ICPAC na sociedade paraibana?

2) O ICPAC conta com os apoios necessários para se manter sólida em nosso estado, diante

do trabalho dela com os deficientes visuais?

3) O corpo funcional do ICPAC atende as expectativas esperadas pela gerência?

4) O ambiente físico do trabalho proporciona o bom desenvolvimento das atividades da

diretoria?

5) Quais são os principais problemas enfrentados no momento pelo ICPAC?

6) Se você tivesse como mudar alguma coisa para melhoria do ICPAC, o que seria?

124

APÊNDICE 11 - ROTEIRO DO FANZINE "VERMELHOR"

PROJETO FANZINE: VISIBILIDADE & INCLUSÃO SOCIAL

PERSONAGENS:

Lulu: Portadora de deficiência visual – 10 anos – Referência Hit Girl

(Garota esperta, muito ativa e falante. Gosta de música e adora internet, sempre de óculos escuro).

Carlos: Homem curioso, inteligente e bondoso. – 35 anos

João: Pai de Lulu – 40 anos – Referência Big Daddy

CAPA:

A se pensar, mas seria uma arte inteira para pegar capa e contracapa.

ROTEIRO

Quadro 1:

Carlos caminha pela rua e observa que o ICPAC é a única casa em P&B, enquanto as outras estão

todas coloridas.

Quadro 2:

Lulu e seu Pai estão chegando no Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, felizes.

Quadro 3:

Carlos ao ver s Lulu e seu Pai entrando no ICPAC, lhes indaga:

- Bom dia, com licença! Por que dentre todas as casas da rua essa não possui cor?

Quadro 4:

Os três param na porta do ICPAC.

Lulu responde: Bom Dia.... Mas como assim sem cor? O ICPAC é colorido de boa vontade, de

pessoas felizes, aqui aprendemos a dá cor às nossas vidas.

Pai: Isso mesmo, Lulu. *orgulhoso*

Carlos sorri.

Quadro 5:

O Pai com a mão em direção à porta.

Pai: Você gostaria de conhecer, o Instituto Senhor ... ?

Carlos: Carlos. Claro, adoraria!

125

Quadro 6:

Entram no ICPAC e passam por um processo mágico de transformação de super poderes.

Referencia: Hit Girl. Big Daddy. Carlos continua normal. O ICPAC continua sem cor.

Quadro 6.2

Lulu heroína: Sr. Carlos, tenho o prazer de lhe apresentar o Instituto dos Cegos da Paraíba

Adalgisa Cunha!

Quadro 6.3

Lulu: É aqui onde os deficientes visuais, assim como eu, aprendem a melhor maneira de viver em

sociedade.

Quadro 7:

Enquanto Lulu fala, Carlos olha deslumbrado o Pátio do Instituto ganhando cor (o desenho vai se

tornando colorido parcialmente, para enfatizar que ele está mudando o modo de ver a organização)

Quadro: 8

Pai herói: Você ainda não viu nada, venha, vamos conhecer melhor a ONG.

Quadro 9:

A partir daqui, os quadros serão apenas para ilustrar os serviços oferecidos.

Pai: O ICPAC oferece atividades de alfabetização em braile para crianças.

Ilustração: Crianças com óculos, bengala, em sala de aula.

Quadro 10:

Pai: Estação Digital (Sala de informática, alunos com fone de ouvido)

Quadro 11:

Pai: Atividades artísticas (alunos construindo objeto)

Quadro 12:

Pai: Atividade musical (coral)

Quadro 13:

Pai: Educação Física (piscina com alunos nadando)

Quadro 14:

Pai: Atividades da vida diária (menino lavando a louça)

126

Quadro 15, 16 e 17:

Como o texto é longo, pode mudar apenas as expressões da Lulu.

Super Lulu em destaque fala para Seu Carlos (deixar espaço para o texto): Além disso, o Instituto

oferece serviço de biblioteca com acervo digital, reforço escolar,

estimulação precoce para bebês e crianças, reabilitação para pessoas com baixa visão, atendimento

médico e assistência social aos usuários.

Ah, e faz uma super festa no São João! *sorri*

Quadro 18:

Carlos maravilhado: Nossa, Lulu. Quanta coisa legal! Como não ouvi falar desse lugar antes?

Quadro 19:

Super lulu: E você acha que para por aí?

Quadro 19.2:

Personagens a frente e instituto ao fundo com alguns objetos coloridos.

Super Lulu: O ICPAC é um dos pioneiros na assistência aos cegos na Paraíba e no nordeste!

Quadro 20:

Close no Super João: “E também abriram novas vagas para deficientes visuais que também tenham

outras deficiências”

Quadro 21:

Os três prestam atenção no anuncio vindo do som no canto da parede.

Rádio Escola: Atenção, alunos! Chegaram novos livros em braile no acervo de nossa biblioteca,

venham conferir.

Quadro 22:

Super Lulu animada: Ouviu?! Essa é nossa Rádio Escola, não é legal?

Quadro 22.1:

Personagens em um corredor próximo a biblioteca.

Super Lulu: Assim ficamos sabendo de todas as novidades.

Quadro 23:

Super João um pouco sério: É legal sim, filha, mas o ICPAC ainda precisa da ajuda da sociedade

com um todo.

127

Quadro 24:

Carlos surpreso para João e Lulu.

Carlos: De que tipo de ajuda?

Quadro 25:

Foco no rosto do Super João para o seu discurso.

João: Para manter seu bom funcionamento, o Instituto está sempre precisando de doações de

mantimentos.

Quadro 25.1:

João: Novos parceiros.

Quadro 25. 2:

João: E voluntários dispostos a abraças as causas da ONG.

Quadro 26:

Carlos toma a frente do quadro. Com uma expressão triste, mas com esperança;

Carlos: Poxa, seu João... Eu não fazia idéia que nesse prédio, antes tão sem cor...

Quadro 26. 1

Carlos: tornava a vida de tantos deficientes visuais coloridas, como agora consigo enxergar.

Quadro 26.2

Visão geral do local ganhando mais cor, que agora predomina praticamente 80% do desenho.

Quadro 27:

Carlos falando com os outros personagens.

Carlos: E digo mais... No que eu puder fazer para ajudar esta ONG, eu vou fazer.

Quadro 28.

Carlos tomado por uma empolgação.

“Quero ser parceiro do ICPAC!”

Quadro 29:

Redemoinho de processo mágico de transformação heróica.

128

Quadro 30:

Super Carlos entre lulu e seu João (com um sorriso largo), com pose heróica.

Lulu “Obrigada, seu Carlos!”

Quadro 31:

Super Carlos apontando para o leitor.

“E você também pode ser um Super Parceiro! Colabore!”

Quadro 32:

Carlos sai voando com a capa ao vento e o ICPAC colorido logo abaixo.

*FIM*

Arte da contra capa com o rosto da Super Lulu.

Texto: Faça você também parte desta história e se transforme em um super parceiro.

129

APÊNDICE 12 - TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Ao(s) ____ dia(s) do mês de _____________ de 20__, na cidade de João Pessoa, neste ato,

as partes a seguir nomeadas:

1. UNIDADE CONCEDENTE

Razão Social Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha

C.N.P.J. 09.142.183/0001-54

Endereço Avenida Santa Catarina, 396 – Bairro dos Estados – João

Pessoa/PB

Telefone (83)3244-6220 / (83) 3244-7264

Representado por José Antônio Ferreira Freire

2. ESTAGIÁRIO(A)

Nome

Matrícula

Curso

Telefone

E-mail

Endereço

Celebram entre si este Termo de Compromisso de Estágio, que será regido pelas cláusulas

abaixo relacionadas explicitando o estágio como uma estratégia de profissionalização que

complementa o processo de ensino-aprendizagem.

130

Fica compromissado entre as partes que:

a) A jornada de atividades em estágio compatibilizar-se-á com o horário escolar do

estagiário e com o horário da unidade concedente;

b) Será pago um auxílio de despesa no valor de R$100,00 (cem reais) no período de

doze meses, mediante a frequência do estagiário;

c) É assegurado ao estagiário período de recesso de trinta dias, em suas férias

escolares;

d) O não cumprimento das obrigações acordadas neste termo constitui em motivo para

a interrupção da vigência do estágio.

______________________________ ____________________________

Estagiário Presidente do ICPAC

131

APÊNDICE 13 - CONTRATO DE PARCERIA COM O PROGRAMA DE

RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA

ADALGISA CUNHA

CONTRATO DE PARCERIA COM O PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS

PARA O INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA

PARTES ENVOLVIDAS

Empresa parceira: CARVALHO imobiliária LTDA

CNPJ: 15.805.126/0001-00

Sede: Rua Ephigênio Barbosa, nº 310, sala 104 e 105 – Cidade universitária

Contato: (83) 3243-7830/ (83) 8896-9695

E-mail: [email protected]

Representante Legal: Joseph Franklin Soares Carvalho, brasileiro, solteiro, empresário,

portador do CPF 072.715.154-10, RG 2903772.

Ação promovida por: Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da

Paraíba Adalgisa Cunha 2013.

Autoras: Luana Almeida, Nathane Costa e Thamyres Nóbrega.

Contato: (83) 8763-7400 / (83) 9986-9597 / (83) 8733-4046

E-mail: [email protected]

DO OBJETO DO CONTRATO

Cláusula 1ª - O presente contrato tem como OBJETO firmar a parceria entre a empresa

Carvalho Imobiliária LTDA, com a Proposta de patrocínio e parceria para o estágio de

Relações Públicas, promovida pelo Trabalho de Conclusão de Curso “Programa de

Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha”, das alunas da

Universidade da Federal da Paraíba, Luana Almeida, Nathane Costa e Thamyres Nóbrega,

direcionado ao ICPAC, como forma de suprir as necessidades de comunicação na

organização e assim, atrair visibilidade para o mesmo, na prospecção de recursos.

DO VALOR

Cláusula 2º - O patrocínio da empresa Carvalho Imobiliária LTDA, trará como obrigação,

durante o contrato de 12 meses, contados a partir do mês de outubro de 2013 a setembro de

2014, o depósito do valor de R$100,00 (cem reais) mensal, na conta bancária do estagiário

selecionado, JOKASTA NASCIMENTO DOS SANTOS, Conta: 58762-8, Agência:

4020-7, Banco do Brasil, para o pagamento do transporte do mesmo para seu

deslocamento até o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha.

132

DAS CONTRAPARTIDAS

Cláusula 3ª – A empresa Carvalho Imobiliária LTDA, terá como benefícios durante o

contrato de 12 meses, iniciados a partir da assinatura deste contrato, a exposição da

logomarca de sua empresa, em todo material publicitário publicado a partir da data de

contrato com essa proposta até o encerramento do mesmo; divulgação de sua logomarca

em ferramentas midiáticas, como Facebook, Twitter, Instagram e site (em

desenvolvimento); exposição de banner durante eventos realizados pelo ICPAC (material

deverá ser oferecido pela empresa parceira para que o Instituto divulgue). Poderá ainda a

empresa parceira, disponibilizar material de panfletagem para ficar exposto durante os

mesmos eventos acima citados.

DA VIGÊNCIA

Cláusula 4ª - A parceria entre a empresa Carvalho Imobiliária LTDA e a Proposta de

patrocínio e parceria para o estágio de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da

Paraíba Adalgisa Cunha, terá duração de 12 meses, contados a partir do mês de outubro de

2013 a setembro de 2014.

Cláusula 5ª - Caso o estagiário desista do compromisso estabelecido com o ICPAC, o

valor acima citado deverá ser pago ao próximo estagiário que venha assumir o cargo.

João Pessoa, Paraíba, Setembro de 2013.

Assinatura do patrocinador

Assinatura do patrocinado

Testemunhas

______________________________________________________________________-__

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APÊNDICE 14 – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO FANZINE E ESTÁGIO

1. Gênero:

( ) Feminino ( ) Masculino

2. Faixa etária:

( ) Até 18 anos

( ) 19 a 30 anos

( ) 31 a 40 anos

( ) 41 a 50 anos

( ) 51 anos ou mais

3. Qual seu relacionamento com o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha?

( ) Aluno

( ) Funcionário

( ) Voluntário

( ) Parceiro

( ) Nenhuma das opções anteriores.

4. Você já leu o fanzine “VERMELHOR” do ICPAC?

( )Sim ( ) Não

5. Em caso de resposta afirmativa na questão anterior, você sentiu interesse em ajudar o

ICPAC?

( ) Sim ( ) Não

6. Você acompanha o ICPAC nas redes sociais?

( ) Sim ( ) Não

7. Em caso de resposta afirmativa na questão anterior, responda por onde você acompanha:

( )Facebook

( ) Twitter

( ) Instagram

( ) Youtube

8. Você já participou de algum desses eventos realizados pelo ICPAC?

( ) Carnaval

( ) Páscoa

( ) São João

( ) Feijoada beneficente

( ) Dia das Crianças

( ) Outro. Qual? _____________________________________________

( ) Nenhuma das alternativas.

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9. Você já acompanhou alguma notícia sobre o ICPAC na mídia paraibana, nos seguintes

meios de comunicação?

( ) Televisão

( ) Jornal

( ) Internet

( ) Rádio

( ) Nenhuma das alternativas.

GENTILEZA GERA GENTILEZA

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APÊNDICE 15 – FANZINE

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