38
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS MESTRE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS BIOMÉDICA DO LABORATÓRIO DE CHAGAS DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG E BIOMÉDICA DO LABORATÓRIO DE CHAGAS DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG E HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSINSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICAINSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGASDOENÇA DE CHAGAS

LILIANE DA ROCHA SIRIANOLILIANE DA ROCHA SIRIANOMESTRE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSMESTRE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

BIOMÉDICA DO LABORATÓRIO DE CHAGAS DO HOSPITAL DAS BIOMÉDICA DO LABORATÓRIO DE CHAGAS DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG E HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAISCLÍNICAS-UFG E HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

HEMOPARASITOS São termos gerais que englobam parasitos que

vivem na corrente sanguínea dos animais e dos homens, principalmente protozoários.

parasitologiajmv-hilda.blogspot.com brasilescola.com cienciaviva.org.br

Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

A DESCOBERTA DA DOENÇA A DESCOBERTA DA DOENÇA DE CHAGASDE CHAGAS

http://www.submarino.net/cchagas/artigos/art1.htm

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICADISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

www.veterinaria.com.arwww.veterinaria.com.ar

www.fiocruz.br/chagas

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

Trypanosoma cruziTrypanosoma cruzi

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Filo – SarcomastigophoraFilo – Sarcomastigophora Ordem – KinetoplastidaOrdem – Kinetoplastida Família – Família – TrypanosomatidaeTrypanosomatidae Gênero Gênero – Trypanosoma– Trypanosoma EspécieEspécie – Trypanosoma cruzi – Trypanosoma cruzi

www.ccs.saude.gov.br

sites.ioc.fiocruz.br

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

O PARASITOO PARASITO Infecta em condições naturais mais de 100 Infecta em condições naturais mais de 100

espécies de mamíferos de diferentes ordens; espécies de mamíferos de diferentes ordens; Diferentes populações de hospedeiros Diferentes populações de hospedeiros

vertebrados;vertebrados; T. cruziT. cruzi possui variações morfológicas e possui variações morfológicas e

funcionais, alternando entre estágios que funcionais, alternando entre estágios que sofrem divisão binária e as formas não sofrem divisão binária e as formas não replicativas e infectantes. replicativas e infectantes.

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

MORFOLOGIAMORFOLOGIA Replicativas: epimastigotas e amastigotas. Replicativas: epimastigotas e amastigotas. As formas não replicativas e infectantes, os As formas não replicativas e infectantes, os

tripomastigotas metacíclicos e os tripomastigotas tripomastigotas metacíclicos e os tripomastigotas sanguíneos.sanguíneos.

Fonte: Ministério da Saúde, 2005.Fonte: Ministério da Saúde, 2005.www.parasitoliga.comwww.parasitoliga.com

www.fiocruz.br/chagaswww.fiocruz.br/chagas

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

CICLO EVOLUTIVOCICLO EVOLUTIVO

Ciclo de vida do Trypanosoma cruzi. Fonte: WHO 2005.

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DOENÇA DE CHAGASDOENÇA DE CHAGAS

Fases da doençaFases da doença

AgudaAguda CrônicaCrônica

galileu.globo.com/edic/158/imagens/lab_02.jpg

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

FASE AGUDAFASE AGUDA Pode ser assintomática ou Pode ser assintomática ou

oligossintomática (maioria);oligossintomática (maioria); Os sintomas ocorrem entre 5 a Os sintomas ocorrem entre 5 a

15 dias : 15 dias : febre, adenomegalia, febre, adenomegalia,

hepaesplenomegalia, conjuntive hepaesplenomegalia, conjuntive unilateral (sinal de Romaña), unilateral (sinal de Romaña), miocardite e meningoencefalite. miocardite e meningoencefalite.

http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

FASE CRÔNICA FASE CRÔNICA

Formas ClínicasFormas Clínicas

IndeterminadaIndeterminadaCardíacaCardíacaMegacólonMegacólonMegaesôfagoMegaesôfagoAssociadaAssociadaNervosaNervosa

cienciahoje.uol.com.br

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃODIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO As manifestações clínicas; As manifestações clínicas;

Os antecedentes epidemiológicos;Os antecedentes epidemiológicos;

Métodos de diagnóstico, em geral laboratoriais, Métodos de diagnóstico, em geral laboratoriais, que permitem confirmar ou excluir a suspeita que permitem confirmar ou excluir a suspeita diagnóstica na maioria das situações.diagnóstica na maioria das situações.

www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=56 www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=56

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL

HISTÓRICOHISTÓRICO 1909- Primeiros métodos desenvolvidos foram 1909- Primeiros métodos desenvolvidos foram

os parasitológicos;os parasitológicos;

Primeiros anos (fase crônica)- por inoculação do Primeiros anos (fase crônica)- por inoculação do sangue dos pacientes em cobaias. sangue dos pacientes em cobaias.

http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=56

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO LABORATORIALLABORATORIAL

HISTÓRICOHISTÓRICO

Em 1914, Brumpt descreveu outra modalidade Em 1914, Brumpt descreveu outra modalidade de diagnóstico parasitológico, o de diagnóstico parasitológico, o XENODIAGNÓSTICO, que inicialmente foi XENODIAGNÓSTICO, que inicialmente foi pouco utilizado; pouco utilizado;

A primeira descrição de pesquisa de anticorpos A primeira descrição de pesquisa de anticorpos data de 1913 e deve-se a Guerreiro e Machado. data de 1913 e deve-se a Guerreiro e Machado.

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIALHISTÓRICOHISTÓRICO

O hemocultivo-1940. Chiari e Brener em 1966;O hemocultivo-1940. Chiari e Brener em 1966;

A inoculação em animais experimentais, detecção A inoculação em animais experimentais, detecção de antígeno circulante, testes de hipersensibilidade de antígeno circulante, testes de hipersensibilidade tardia, testes de precipitação, de aglutinação de tardia, testes de precipitação, de aglutinação de látex e de floculação.látex e de floculação.

http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=56

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIALHISTÓRICOHISTÓRICO

Em 1962, Cerisola e colaboradores descrevem o Em 1962, Cerisola e colaboradores descrevem o teste de hemaglutinação indireta (HAI); teste de hemaglutinação indireta (HAI);

Camargo (1966) - teste de Imunofluorescência Camargo (1966) - teste de Imunofluorescência indireta, já descrito por Fife e Muschel; indireta, já descrito por Fife e Muschel;

Em 1975, Voller e colaboradores descrevem o Em 1975, Voller e colaboradores descrevem o teste imunoenzimático de ELISA; teste imunoenzimático de ELISA;

À partir de 1976 –Biologia MolecularÀ partir de 1976 –Biologia Molecular

http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=56

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

SOLICITAÇÃO DO SOLICITAÇÃO DO EXAME EXAME

Sorologia para Chagas;Sorologia para Chagas; Investigação Sorológica para Chagas;Investigação Sorológica para Chagas; Pesquisa de anticorpos antiPesquisa de anticorpos anti-T. cruzi-T. cruzi Pesquisa direta de Pesquisa direta de T. cruziT. cruzi..

Ig M

Ig G

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICOPARASITOLÓGICO

MÉTODOS DIRETOS Pesquisa do

parasito Fase aguda Reativação da

doença

MÉTODOS INDIRETOS Pesquisa de anticorpos Fase crônica

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICOPARASITOLÓGICO

Diretos: sangue à fresco, esfregaço e gota espessa

Os testes de concentração (micro-hematócrito

ou Strout) apresentam 80 a 90% de positividade e são recomendados no caso de forte suspeita de doença de Chagas aguda e negatividade do teste direto a fresco.

www.fiocruz.br

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICOPARASITOLÓGICO

Hemocultura Xenodiagnóstico PCR Hemocultura Xenodiagnóstico PCR

scielo.sld.cu www2.ac-lyon.fr www.cienciaviva.org.br

http://www.ipec.fiocruz.br

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL SOROLÓGICO SOROLÓGICO

www.cnpgc.embrapa.br

www.bvsms.saude.gov.br

www.pasteur.fr

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

FLUXOGRAMA FLUXOGRAMA TESTES LABORATORIAISTESTES LABORATORIAIS

SORO/PLASMAELISA/IFI/HAI

2 métodos 2 métodos diagnósticosdiagnósticos

Ambos reagentes

Positivo

1 reagente e 1 não reagente

Repetir os testes

Se o quadro permanecer inconclusivo

PCR/ WB

Ambos não reagentes

Negativo

Fonte: Ministério da Saúde/2005

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

EXAME LABORATORIAL

ALTERAÇÕES

Hemograma Leucocitose e linfocitose Anemia discreta ou série vermelha normal

VHS Levemente ↑ ou normal

Proteínas Séricas Proteína total ↓. Baixa discreta de albumina e ↑de alfa 2 e gama –globulinas

Bilirrubinas Normal

Transaminases e CPK

Normais ou discretamente ↑

Urina Albuminúria discreta ou normal

Líquor Claro, células normais ou levemente ↑

portal.saude.gov.br

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

TRANSMISSÃO VERTICALTRANSMISSÃO VERTICAL A taxa de transmissão da doença de Chagas A taxa de transmissão da doença de Chagas

congênita varia de 1 a 18,5% na maioria dos estudos. congênita varia de 1 a 18,5% na maioria dos estudos. No Brasil, a taxa de transmissão varia de 1 a 4%;No Brasil, a taxa de transmissão varia de 1 a 4%;

http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=173http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=173

A infecção congênita pode ocorrer em 71% dos A infecção congênita pode ocorrer em 71% dos recém-nascidos de mães com infecção aguda durante recém-nascidos de mães com infecção aguda durante a gravidez e em 1,6% na fase crônica da doença a gravidez e em 1,6% na fase crônica da doença (Freilij, 1995; Torrico, 2004).(Freilij, 1995; Torrico, 2004).

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DOENÇA DE CHAGAS DOENÇA DE CHAGAS CONGÊNITA CONGÊNITA

Incidência de 0,5% a 3% nos RNs de mães com Incidência de 0,5% a 3% nos RNs de mães com doença crônica e de 71% nos RNs de mães na doença crônica e de 71% nos RNs de mães na fase aguda (Bittencourt et al.,1992);fase aguda (Bittencourt et al.,1992);

Quanto mais precoce se dá a infecção aguda Quanto mais precoce se dá a infecção aguda durante a gestação maior o risco de transmissão durante a gestação maior o risco de transmissão para o feto (Moretti et al., 02/2005);para o feto (Moretti et al., 02/2005);

Ocorre principalmente após o terceiro mês de Ocorre principalmente após o terceiro mês de gestação.gestação.

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

DOENÇA DE CHAGAS DOENÇA DE CHAGAS CONGÊNITA CONGÊNITA

Terceira forma mais importante;Terceira forma mais importante;

9 em cada 10 casos são subdiagnosticados;9 em cada 10 casos são subdiagnosticados;

Observa-se, ultimamente, um aumento Observa-se, ultimamente, um aumento significativo de casos (Emergent Infectious significativo de casos (Emergent Infectious Diseases 02/2005-EUA).Diseases 02/2005-EUA).

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

FLUXOGRAMAFLUXOGRAMA TRANSMISSÃO VERTICAL DO TRANSMISSÃO VERTICAL DO T. cruziT. cruzi Mãe com sorologia

reagente confirmada

Pesquisa de T. cruzi no RN em duas amostras no 1º mês

Positiva

Tratamento

Negativa ou não realizada

Sorologia para Ig G -6º ao 9º mês de vida

Não reagente Reagente

Fim de seguimento Fonte: Ministério da Saúde -2005

Page 31: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

REATIVAÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS

A ocorrência de reativação da doença de Chagas em pacientes infectados por HIV;

Realizou-se um estudo que envolveu 18 indivíduos co-infectados por T. cruzi e HIV, que foram acompanhados, com avaliações clínicas e laboratoriais trimestrais

www.scielo.br/pdf/rsbmt/v31n6/0542.pdf

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

REATIVAÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS

Progressão da doença de Chagas foi observada em 33,3% dos casos;

Reativação da doença de Chagas foi verificada em três pacientes (16,6%),

www.scielo.br/pdf/rsbmt/v31n6/0542.pdf

Page 33: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

Foram analisadas hemoculturas de 152 mulheres infectadas pelo Trypanosoma cruzi:101 gestantes e 51, grupo controle:

60,4 % de positividade no grupo das gestantes 29,4 % de positividade no grupo controle.

Siriano e cols, 2011www.fozdoiguacu.pr.gov.br

Page 34: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

Doença de ChagasDoença de ChagasProfilaxiaProfilaxia

Controle dos vetores;Controle dos vetores; Tratamento precoce dos casos agudos;Tratamento precoce dos casos agudos; CControle das transmissões acidentais, por ontrole das transmissões acidentais, por

transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos e transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos e evitar a contaminação de alimentos;evitar a contaminação de alimentos;

Follow-up das gestantes infectadas e dos seus Follow-up das gestantes infectadas e dos seus filhos;filhos;

Vacina (ainda não disponível).Vacina (ainda não disponível).

Page 35: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

TRATAMENTOTRATAMENTO

Nifurtimox ;Nifurtimox ; Benznidazol. Benznidazol.

Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

TRATAMENTOTRATAMENTOEFICÁCIAEFICÁCIA

Esquema terapêutico Esquema terapêutico prolongado;prolongado;

Reações adversas;Reações adversas; Variabilidade genética dos Variabilidade genética dos

parasitos;parasitos; Cepas naturalmente Cepas naturalmente

resistentes aos fármacos.resistentes aos fármacos.

Fase aguda:Fase aguda: > 80%> 80%

Fase crônica:Fase crônica: 8% a 30 %8% a 30 %

Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

ENIGMASENIGMAS Não se conhece exatamente Não se conhece exatamente

qual o fator que leva ao qual o fator que leva ao desenvolvimento ou não da desenvolvimento ou não da doença;doença;

Quais os fatores que Quais os fatores que induziriam na transmissão induziriam na transmissão congênita ( parasitemia? congênita ( parasitemia? diferenças geográficas?). diferenças geográficas?).

sites.ioc.fiocruz.br

Page 38: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DOENÇA DE CHAGAS LILIANE DA ROCHA SIRIANO MESTRE PELA

MUITO OBRIGADA!

pensamentoduplocarlajulia94.blogspot.com