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Cap. 7 - Medição de Resistência, Capacitância e Indutância
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Março/2014
Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI
Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior [email protected] [email protected]
• Cap. 7 - Medição de Resistências,
Capacitâncias e Indutâncias
Cap. 7 - Medição de Resistência, Capacitância e Indutância
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Março/2014
• Operação das mais usuais na técnica de medidas;
• Efetua-se geralmente em CC.
Medição de Resistência Elétrica
Princípio Geral: Determinar a ddp entre os terminais da resistência percorrida por
uma corrente compatível com as características físicas do elemento.
Existem 3 categorias de resistência (limites não-rígidos):
1. Resistências baixas: 10uΩ a 1Ω;
2. Resistências médias: 1Ω a 1MΩ;
3. Resistências altas: > 1MΩ.
O método a ser empregado é em função: • valor da resistência;
• precisão desejada.
Cap. 7 - Medição de Resistência, Capacitância e Indutância
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Março/2014
Métodos de Medição:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS:
. Método do galvanômetro diferencial;
. Ponte Kelvin;
. Ohmímetro Ducter;
. Método do potenciômetro.
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS:
. Método do voltímetro e amperímetro;
. Ponte de Wheatstone;
. Ohmímetro a pilha;
. Método da substituição.
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
. Método do voltímetro;
. Método da carga do capacitor;
. Megaohmímetro a magneto.
Cap. 7 - Medição de Resistência, Capacitância e Indutância
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Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Março/2014
Medição de resistências:
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS: R=1Ω a 1MΩ
Método do Voltímetro e Amperímetro
Se uma resistência R é percorrida por uma corrente I, podemos
determinar R com certa exatidão. VR=
I
Como o voltímetro e o amperímetro possuem resistências internas, estas
influenciarão na medida, dependendo do valor de R em relação a elas.
2 esquemas:
• Montagem a montante;
• Montagem a jusante.
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Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Março/2014
Medição de resistências:
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS: R=1Ω a 1MΩ
Método do Voltímetro e Amperímetro
1) Ra (amperímetro) << R portanto Montagem a montante.
m
VR =
I
aV=(R+R ).I
m aR =R+R
mR -R=
R
aR=
R
O voltímetro irá medir: Queda em Ra e queda em R
VOLTÍMETRO É
ANALISADO
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Medição de resistências:
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS: R=1Ω a 1MΩ
Método do Voltímetro e Amperímetro
1) Rv (voltímetro) >> R portanto Montagem a jusante.
m
a
VR =
I
a
v
VI =I+
R
vm
v
R.RR =
R +R
mR -R=
R
v
R=
R +R
O amperímetro irá medir: a corrente de R e a corrente de V
Para Rv >>R
v
R=
R
VOLTÍMETRO É
ANALISADO
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Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Março/2014
Medição de resistências:
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS: R=1Ω a 1MΩ
Método do Voltímetro e Amperímetro
OBS:
• a montagem a montante dá um erro “por excesso”, devendo ser empregada
para medir resistências R>>Ra;
• a montagem a jusante dá um erro “por defeito”, devendo ser utilizada para
medir resistências R<<Rv.
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Medição de resistências:
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS: R=1Ω a 1MΩ
Método do Voltímetro e Amperímetro
Exercício:
• Medir R=100Ω, quando Ra=0,01Ω e Rv=1000Ω. Qual o erro cometido na
medição: (a) montagem à montante;
(b) montangem à jusante.
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Medição de resistências:
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS: R=1Ω a 1MΩ
A Ponte de Wheatstone
Uma resistência X a medir e três resistores ajustáveis, graduados e
conhecidos, são ligados em ponte, sendo as diagonais constituídas pela fonte E
e pelo galvanômetro G.
O princípio de medição consiste em ajustar os valores das resistências dos
respectivos resistores M, N e P de tal modo que os pontos C e D fiquem com o
mesmo potencial, indicando zero no galvanômetro G, ou seja, ig = 0. No
equilíbrio tem-se:
• ig = 0
•VC = VD
•VAC = VAD
•VCB = VDB
N M=
P X
MX= .P
N
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Medição de resistências:
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS: R=1Ω a 1MΩ
A Ponte de Wheatstone
M
N
Fator de entrada da fonte, normalmente múltiplo ou
submúltiplo de 10, tal como: 0,01 / 0,1 / 1 / 10 / 100 / 1000.
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Medição de resistências:
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS: R=1Ω a 1MΩ
A Ponte de Wheatstone
PResistência ajustável,
normalmente composta
de três décadas
resistivas e um reostato.
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Medição de resistências:
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS: R=1Ω a 1MΩ
A Ponte de Wheatstone - Vista frontal
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Medição de resistências:
2. RESISTÊNCIAS MÉDIAS: R=1Ω a 1MΩ
A Ponte de Wheatstone - Vista frontal
A chave liga-desliga e do tipo "push-botton"
pelo motivo de que estando a ponte muito
desequilibrada, ou seja, X é bem diferente de
M.P/N, o ponteiro do galvanômetro baterá com
violência num dos batentes laterais podendo
danificá-lo. Para evitar isso, o usuário apenas
com um leve e rápido toque na chave poderá ter
a noção de desequilíbrio para mais ou para
menos, o que permitirá pré-ajustar o fator de
entrada M/N e a resistência P minimizando o
choque do ponteiro.
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Medição de
resistências:
Ponte de
Wheatstone
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Medição de resistências:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS : R=10uΩ a 1Ω
Neste tipo de medição, dois fatores devem ser levados em consideração:
1) Resistência própria do cabo e ponta de prova;
2) Resistência de contato com os elementos envolvidos.
Para reduzir essas influencias indesejáveis, os instrumentos específicos para
medição de resistências baixas são constituídos de dois circuitos: um de
corrente e um de potencial, praticamente independentes entre si. Em
conseqüência, eles são providos de 4 terminais:
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Medição de resistências:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS : R=10uΩ a 1Ω
1) P1 e P2 são os cabos de potencial;
2) C1 e C2 são os cabos de corrente;
3) RL é a resistência limitadora da corrente I ;
4) Corrente I é relativamente alta (1, 10 ou100A);
5) X é a resistência baixa desconhecida.
Como a resistência interna do voltímetro e bem maior que X,
pode-se dizer que iv <<< I, e com certa aproximação X = V / I.
A partir do princípio acima, muitos medidores de baixa resistência foram
desenvolvidos, tais como a ponte Kelvin e o Ducter.
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Medição de resistências:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS:
R=10uΩ a 1Ω
A Ponte KELVIN
Essa ponte é um dos mais simples e eficientes dispositivos para a medição de
resistências baixas. Normalmente, trabalha dentro das faixas de centenas de
microohms ate alguns ohms, caracterizando assim sua aplicação em medidas de
resistência de enrolamento de máquinas elétricas, cabos, contatos, etc.
Há no mercado tipos altamente sofisticados para uso exclusivo em laboratório e
tipos portáteis mais modestos para utilização em trabalhos de campo.
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Medição de resistências:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS:
R=10uΩ a 1Ω
A Ponte KELVIN
Algumas observações:
O galvanômetro G e do tipo zero central;
O reostato entre E e B é ajustável e graduado em submúltiplos de ohm. R é
parcela desse reostato;
M, N , P e Q são resistores fixos da ponte, responsáveis pela parte de medida de
potencial;
r é a resistência da ligação interna.
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Medição de resistências:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS:
R=10uΩ a 1Ω
A Ponte KELVIN
M + N e P + Q são muito maiores que X + R + RL do circuito
de corrente, com isso tem-se que i1 << I e i2 << I
É sempre observada a relação M P=
N Q
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Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
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Medição de resistências:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS:
R=10uΩ a 1Ω A Ponte KELVIN
A resistência R que é ajustável para equilibrar a ponte é composta de 2 partes
em série: uma de ajuste por ‘pontos’ através do contato F’’ e outra de ajuste
contínuo através do cursor F’ o qual permite encontrar um equilíbrio perfeito;
G é provido de um ‘derivador’ que limita a corrente que o percorre. Antes de
começar a operação, deve-se ter o cuidado de colocar o cursor F na posição de
"sensibilidade mínima" para que somente uma pequeníssima corrente passe
através de G.
Os contatos F1 e F2 são
mudados de posição
simultaneamente, possibilitando
vários valores para a “relação de
entrada” M/N, mas conservando
sempre a igualdade;
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Medição de resistências – PONTE KELVIN
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Medição de resistências – PONTE KELVIN
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Medição de resistências :
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS: R=10uΩ a 1Ω
A Ponte KELVIN
A ligação de X à ponte deve ser feita sempre através de quatro fios condutores,
os quais são fornecidos pelo fabricante, com cerca de 0,008 ohm;
Não se deve fazer esta ligação através de apenas dois fios condutores a1 e a2
interligando-se na própria ponte os terminais C1 com P1 e C2 com P2 conforme
figura;
Este procedimento convertê-la-ia numa ponte comum de Wheatstone e acabaria
com os incansáveis estudos de Kelvin no sentido de excluir da medição de X a
resistência dos fios de ligação.
Equação dessa ponte indica
que o valor de X é idêntico aquele
da ponte de Wheatstone, isto é:
XN = MR;
ERRADO
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Medição de resistências:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS: R=10uΩ a 1Ω
Ohmímetro Ducter
Próprio para medir:
Resistência de condutores,
de conexões, de contatos
(disjuntores, religadores,
contatores, etc);
O desvio do ponteiro é proporcional a resistência X
Bobina de controle
Bobina de deflexão
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Medição de resistências:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS:
Ohmímetro Ducter
Quando se muda de posição a
alavanca C, modificam-se os
valores Rs, r e R
simultaneamente. Estas
grandezas são adequadas pelo
fabricante de modo que sejam
conseguidos valores em
potências de 10 para o
coeficiente K que é o
multiplicador da leitura da
escala para se obter o valor de
X. Assim, um mesmo
ohmímetro Ducter pode se
prestar para medir uma faixa
muito grande de valores de X.
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Medição de resistências:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS:
Ohmímetro Ducter
OBS: Uma boa prática é fazer a
medição da sua resistência quando
o equipamento é novo, isto é, antes
de ser energizado pela primeira vez
e, repetí-la periodicamente, de seis
em seis meses, por exemplo.
As resistências dos ohmímetros são
levadas em consideração no projeto
e construção do instrumento, não
sendo, portanto, recomendável o
emprego de outros condutores
diferentes daqueles recebidos com o
ducter.
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Medição de resistências:
1. RESISTÊNCIAS BAIXAS: Ohmímetro Ducter Digital
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Medição de resistências:
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
Este tipo de medição corresponde, quase sempre, à determinação da
resistência de isolamento dos cabos elétricos, das linhas de
transmissão, das máquinas elétricas, dos transformadores, etc.;
O método mais utilizado para tanto é o do megôhmetro a magneto,
cujo princípio de funcionamento é o mesmo de um ohmímetro à pilha,
sendo essa substituída por um gerador à manivela ou gerador eletrônico
que fornece várias tensões, geralmente entre 500 a 10.000 Vcc,
dependendo da resistência a ser medida, normalmente entre 0 e
50.000MΩ ou entre 0 e 1.000.000MΩ;
Por questão de segurança, alguns dos megôhmetros são equipados
com geradores manuais para produzir valores elevados de tensão CC
(mais de 1000V). Se o usuário levar um choque elétrico, o mesmo
tenderá a parar o movimento da alavanca do gerador manual, fazendo a
tensão cair.
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Medição de resistências:
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
Megaohmímetro a magneto
Antigamente: gerador a manivela
Atualmente: gerador eletrônico
Como a tensão de saída depende do número de RPM’s empregados na
manivela, foi desenvolvido um sistema mais elaborado que evita esse
inconveniente: é o MEGGER que utiliza o princípio do galvanômetro
quocientímetro.
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Medição de resistências:
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
Megaohmímetro a magneto
A bobina de controle C é ligada à fonte através da resistência de ajuste R’ e
da resistência desconhecida Rx.
Como as bobinas C e D produzem conjugados antagônicos, o repouso do
ponteiro indicador, para qualquer valor de Rx, só será conseguido quando
estes conjugados forem iguais e opostos. Nestas condições, uma variação na
tensão da fonte CC afeta as duas bobinas C e D igualmente, não provocando
assim, desvio do ponteiro indicador e nem alteração na leitura da resistência
Rx.
A bobina de deflexão D é
ligada à fonte através da
resistência fixa R e tem como
função eliminar a variação da
tensão aplicada sobre a
resistência a ser medida.
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Medição de resistências:
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
Megaohmímetro a magneto
O conjugado produzido pela bobina D é proporcional à corrente I, que por
sua vez é dependente da tensão da fonte, uma vez que a resistência R tem
seu valor fixo. Por esta razão, a bobina D é denominada bobina de tensão ou
bobina de deflexão.
O conjugado produzido pela bobina C, denominada bobina de corrente ou
de controle, depende da corrente Ix que passa pela resistência desconhecida
Rx.
1
EI
R
2
X
EI
R
1
2
XI R
I R
1
2
IK
I
'.X K
Desvio do ponteiro
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Medição de resistências:
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
Utilização do cabo Guard
Os megaohmímetros feitos para medirem resistências da ordem de
1.000 MΩ, ou maiores.
Utiliza-se 3 terminais e não apenas 2, escritas no instrumento:
a) T = terra (ou E = earth);
b) L = linha;
c) G= guarda.
Medição de X12
A resistência a
medir deve ser
ligada entre os
terminais T e L.
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O terminal ‘Guard’ é previsto para desviar do quocientímetro das
correntes "estranhas”, isto é, forçar a circularem por fora e não pelo
quocientímetro, as correntes que durante a mesma operação percorrem
outras resistências que estão intrinsecamente ligadas à resistência a medir,
evitando assim que o instrumento indique um valor que não corresponda
àquele que se está realmente medindo.
Por exemplo, deseja-se medir a resistência X12. Se o 'guarda’ G não
estiver ligado ao ponto 3, a 'bobina defletora’ (B) será percorrida por I2 + I3 e
consequentemente, o valor indicado pelo ponteiro na escala corresponderá
ao equivalente X12 em paralelo com X13 + X23, portanto um valor menor do
que o verdadeiro valor de X12. Ao passo que, estando ligado o ‘guarda’, a
corrente I3 circulará através do gerador M, não influindo na indicação do
instrumento.
Medição de resistências:
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
Utilização do cabo Guard
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Medição de resistências:
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
Utilização do cabo Guard
Medição de RAB excluindo RAC e RBC
Transformador com
enrolamento de alta tensão
(A), enrolamento de baixa
tensão (B) e carcaça (C).
Entre os enrolamentos (A)
e (B) há uma resistência de
isolamento RAB, como
também entre cada um
deles e a carcaça (C) há
RAC e RBC,
respectivamente.
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Medição de resistências:
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
Utilização do cabo Guard
Medição de RAC excluindo RAB e RBC
Transformador com
enrolamento de alta tensão
(A), enrolamento de baixa
tensão (B) e carcaça (C).
Entre os enrolamentos (A)
e (B) há uma resistência de
isolamento RAB, como
também entre cada um
deles e a carcaça (C) há
RAC e RBC,
respectivamente.
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Medição de resistências:
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
Utilização do cabo Guard
Medição de RBC excluindo RAB e RAC
Transformador com
enrolamento de alta tensão
(A), enrolamento de baixa
tensão (B) e carcaça (C).
Entre os enrolamentos (A)
e (B) há uma resistência de
isolamento RAB, como
também entre cada um
deles e a carcaça (C) há
RAC e RBC,
respectivamente.
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OBS: R' é uma resistência limitadora, própria do instrumento, ajustada por ocasião da
sua fabricação para fazê-lo indicar ‘zero’ quando os terminais T e L são curto-
circuitados. Ela é de cerca de 100kΩ e 1,65 MΩ para os instrumentos de menor e de
maior porte, respectivamente;
A corrente máxima que os megaohmímetros podem fornecer, curto-circuitando
os seus terminais T e L, é da ordem de 2 a 3 mA;
São encontrados no mercado megaohmímetros com geradores para: 500V, 1kV,
1,5kV, 2kV, 2,5kV e 5kV, sendo que muitos deles são feitos para operarem com
várias tensões através da simples mudança de uma chave comutadora.
Para o uso correto do "guard", é aconselhável que o operador faça um
pequeno esquema para cada equipamento elétrico a ensaiar, tendo em vista a
resistência que se deseja medir e as que devem ser excluídas em cada medição;
Medição de resistências:
3. RESISTÊNCIAS ALTAS:
Megaohmímetro a magneto
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Medição de resistências:
Megaohmímetro a
magneto
OBS:
Classe de exatidão
de ±0,85mm significa
que o seu ponteiro
poderá indicar, na
escala, qualquer valor
dentro da faixa de
±0,85mm em torno do
valor verdadeiro da
resistência.
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Medição de resistências:
Megaohmímetro a
magneto
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Medição de resistências:
Megaohmímetro a magneto
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Medição de resistências:
Megaohmímetro Digital
. ÍNDICE DE ABSORÇÃO DIELÉTRICA (DAI);
. ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO (PI);
10
1
R xPI
R x
min
min
1
30
R xDAI
R x
min
sec
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Medição de resistências:
Megaohmímetro Digital
Fabricante: Megabrás
Megômetro Digital de 1kV
Modelo MD-1035e . MICROPROCESSADO;
. MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIAS
DE ATÉ 1TΩ;
. AUTO-ESCALA;
. INDICAÇÃO DIGITAL E ANALÓGICA
(BAR-GRAPH);
. MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO ÍNDICE DE
ABSORÇÃO DIELÉTRICA (DAI);
. MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO ÍNDICE DE
POLARIZAÇÃO (PI);
. CRONÔMETRO INCORPORADO;
. SAÍDA RS-232;
. BATERIA RECARREGÁVEL.
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Medição de resistências:
Fabricante: Politerm http://www.politerm.com.br/
http://www.politerm.com.br/MaisProduto.asp?Produto=40
(Megômetro)
http://www.politerm.com.br/MaisProduto.asp?Produto=48
(Miliohmímetro)
Fabricante: Minipa http://www.minipa.com.br/produtos/DetailsProduct.aspx?id=128
(Megômetro)
www.minipa.com.br/produtos/Default.aspx?Secao=6&subcat=27
(Década de capacitância e Década de resistência)
Cap. 7 - Medição de Resistência, Capacitância e Indutância
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Março/2014
Medição de capacitores:
Capacitância: função das dimensões e da forma das armaduras e da natureza
do dielétrico.
CARACTERÍSTICAS:
Rigidez dielétrica – Não é preciso que um condensador carregue rapidamente
quando se aplica uma tensão elétrica;
Condutividade do dielétrico – É necessário que o capacitor guarde as cargas
depositadas em suas armaduras.
CAPACITORES VARIÁVEIS (a) Décadas;
(b) Ajustáveis;
(c) Variáveis.
Décadas são utilizados em medidas e constituem-se por condensadores
fixos colocados em paralelo para ajudar a comutação apropriada;
Ajustáveis são condensadores de ar, de construção simples em razão de
sua manobra ocasional;
Variáveis, geralmente de ar, formam duas séries de lâminas metálicas
formando setores circulares e se encaixando umas dentro das outras (uma
móvel e outra fixa).
Cap. 7 - Medição de Resistência, Capacitância e Indutância
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Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
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Medição de capacitores:
CAPACITORES FIXOS
(a) Eletrolíticos;
(b) Bobinados;
(c) Empilhados;
(d) Cerâmicos.
Cap. 7 - Medição de Resistência, Capacitância e Indutância
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Princípio de Medidas por Ponte de Corrente Alternada:
A ponte de Wheatstone utilizada em corrente alternada é constituída
por 4 impedâncias.
31
2 4
ZZ
Z Z
Geralmente as pontes comportam:
- um ramo constituído por uma impedância desconhecida;
- dois ramos constituídos por resistências puras;
- um ramo constituído por uma caixa de resistência de seis décadas e
uma caixa de capacitâncias de cinco décadas.
Cap. 7 - Medição de Resistência, Capacitância e Indutância
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A IMPEDÂNCIA DESCONHECIDA É CAPACITIVA
A relação mostra que o equilíbrio pode ser realizado adotando-se como
impedância Z1 e Z3 as resistências puras P e Q e adotando-se para Z4 uma impedância
capacitiva ajustável tem-se:
Princípio de Medidas por Ponte de Corrente Alternada:
1 4
2
3
Z ZZ
Z
2 4
PZ Z
Q
“MONTAGEM” P
Q
Cap. 7 - Medição de Resistência, Capacitância e Indutância
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A IMPEDÂNCIA DESCONHECIDA É INDUTIVA
A relação mostra que o equilíbrio pode ser realizado adotando-se como
impedância Z1 e Z4 as resistências puras P e Q e adotando-se para Z3 uma impedância
capacitiva regulável tem-se:
Princípio de Medidas por Ponte de Corrente Alternada:
1 4
2
3
Z ZZ
Z
2
3
PQZ
Z
“MONTAGEM” PQ
Cap. 7 - Medição de Resistência, Capacitância e Indutância
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4 montagens possíveis:
PONTE DE SAUTY OU P/Q SÉRIE
Esta ponte é conveniente para a medida de impedâncias capacitivas de
grande ângulo, em particular para a medida de capacitâncias de boa
qualidade (baixo D).
Princípio de Medidas por Ponte de Corrente Alternada:
1PZ R j
Q wC
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4 montagens possíveis:
PONTE DE WIEN OU P/Q PARALELO
Esta ponte é conveniente para a medida de impedâncias capacitivas de
pequeno ângulo, em particular, para a medida de capacitâncias com grandes
perdas (alto D).
Princípio de Medidas por Ponte de Corrente Alternada:
1
1
PZ
QjwC
R
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4 montagens possíveis:
PONTE DE HAY OU PQ SÉRIE
Esta ponte é conveniente para a medida de impedâncias indutivas de
grande ângulo, em particular, para a medida de bobinas de boa qualidade
(alto Q).
Princípio de Medidas por Ponte de Corrente Alternada:
1
PQZ
R jwC
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4 montagens possíveis:
PONTE DE MAXWELL OU PQ PARALELO
Esta ponte é conveniente para a medida de impedâncias indutivas de
pequeno ângulo, em particular, para a medida de indutâncias de baixa
qualidade (baixo Q).
Princípio de Medidas por Ponte de Corrente Alternada:
1Z PQ jwC
R
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PONTE UNIVERSAL
Princípio de Medidas por Ponte de Corrente Alternada:
A chave dupla CH.1 realiza a montagem P/Q (CH.1 para cima) ou a montagem P.Q
(CH.1 para baixo).
A chave dupla CH.2
realiza a montagem
série (CH.2 para baixo)
ou a montagem paralela
(CH.2 para cima).
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Medidas por Ponte de
Corrente Alternada:
CH.1 CH.2 PONTE NOME
↑ ↑ P/Q paralela Wien
↑ ↓ P/Q série Sauty
↓ ↑ P.Q paralela Maxwell
↓ ↓ P.Q série Hay
PONTE UNIVERSAL
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A figura abaixo representa a ponte de impedância de Sauty, em equilíbrio.
Determinar a expressão de Cx.
14
2
.x
RC C
R