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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
PAOLLA SHAMARA RODRIGUES LIMA E COELHO
A INSERÇÃO DOS ESPORTES DE COMBATE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR UMA VISÃO ATUAL EM BARRA DO GARÇAS-MT
PONTAL DO ARAGUAIA
2019
PAOLLA SHAMARA RODRIGUES LIMA E COELHO
A INSERÇÃO DOS ESPORTES DE COMBATE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR UMA VISÃO ATUAL EM BARRA DO GARÇAS-MT
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado,
para obtenção do grau de Licenciado (a) em
Educação Física, à Universidade Federal de
Mato Grosso, Campus de Pontal do Araguaia.
Orientador: Prof. Dr. Aníbal Monteiro de Magalhães Neto
PONTAL DO ARAGUAIA
2019
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.
Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo (a) autor (a).
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.
C672l Coelho, Paolla Shamara Rodrigues Lima e.
A inserção dos esportes de combate nas aulas de Educação Física escolar uma visão atual / Paolla Shamara Rodrigues Lima e Coelho. -- 2019
44 f. ; 30 cm.
Orientador: Aníbal Monteiro de Magalhães Neto. TCC (graduação em Educação Física) - Universidade Federal de Mato Grosso,
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Pontal do Araguaia, 2019. Inclui bibliografia.
1. Esporte de Combate. 2. Educação Física Escolar. 3. Escola. 4. Luta. I. Título.
PAOLLA SHAMARA RODRIGUES LIMA E COLEHO
A INSERÇÃO DOS ESPORTES DE COMBATE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR UMA VISÃO ATUAL EM BARRA DO GARÇAS-MT
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado,
para obtenção do grau de Licenciado (a) em
Educação Física, à Universidade Federal de
Mato Grosso, Campus de Pontal do Araguaia.
Aprovado em 04 de abril de 2019.
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Aníbal Monteiro
Universidade Federal de Mato Grosso
Prof. Ms. Rodrigo Amâncio
Universidade Federal de Mato Grosso
Prof. Esp. Rodrigo Mendes Elias
Centro Universitário do Vale do Araguaia
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, o maior orientador da minha vida, sem Ele nada
seria possível, aos meus pais e ao meu irmão pelo amor e incentivo, é com muita gratidão que
dedico a vocês.
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus, que me deu o dom da vida e me abençoa todos os
dias com o seu infinito amor. Agradeço ao meu pai Paulo Cezar, por ser um dos maiores
exemplos para a minha vida e por estar presente em todos os momentos, me apoiando e
auxiliando sempre que necessário.
A Nilva minha mãe, parceira e o mais legal de tudo, colega de faculdade que também
se fez presente sempre me motivando e apoiando dentro e fora da universidade, eu sou muito
grata por estar comigo principalmente nos momentos de angustia minha trajetória acadêmica.
Ao meu irmão Atila Cezar que não poderia deixar de agradecer por tudo, pela a forca
e ajuda, você foi fundamental para que essa conquista.
Agradeço ao meu orientador pela Aníbal pelas oportunidades e troca de
conhecimentos, também ao meu amigo J pelos ensinamentos, apoio e encorajamento e
principalmente pela paciência. Aos amigos e colegas de faculdade meu muito obrigado, por
torcerem e vibrarem com a minha conquista.
Também quero agradecer as meus anjos de quatro patas que me a alegram toda essa
trajetória acadêmica, sou muito grata por ter vocês em minha vida.
A oportunidade de assegurar contra a derrota está nas nossas próprias mãos, mas a
oportunidade de derrotar o inimigo é fornecida pela mesma.
Sun Tzu - A arte da guerra
SUMÁRIO
SUMÁRIO .................................................................................................................................. 8
OBJETIVO ................................................................................................................................. 9
CAPÍTULO I ............................................................................................................................ 10
REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................ 10
A INSERÇÃO DAS LUTAS NO CONTEXTO ESCOLAR ........................................... 10
OS PRINCÍPIOS E A EVOLUÇÃO DAS LUTAS NO CONTEXTO ESCOLAR ........ 10
A REGULAMENTAÇÃO DAS ARTES MARCIAIS NAS ESCOLAS ........................ 11
EVIDÊNCIAS SOBRE A UTILIZAÇÃO DAS LUTAS NO AMBIENTE ESCOLAR . 12
REFERÊNCIAS DA REVISÃO DE LITERATURA ...................................................... 14
CAPÍTULO II ........................................................................................................................... 15
A INSERÇÃO DOS ESPORTES DE COMBATE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR UMA VISÃO ATUAL ...................................................................................... 15
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 16
MATERIAL E MÉTODOS .............................................................................................. 18
RESULTADOS ................................................................................................................ 20
DISCUSSÃO .................................................................................................................... 26
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 30
DIRETRIZES PARA AUTORES – REVISTA PANORÂMICA ........................................... 32
CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO .................................................................................... 32
DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL ....................................................................... 32
INFORMAÇÕES ADICIONAIS ......................................................................................... 36
POLÍTICA DE PRIVACIDADE ......................................................................................... 37
APÊNDICES ............................................................................................................................ 38
9
OBJETIVO
Este trabalho tem por objetivo principal identificar a inserção da luta e esportes de
combate como elementos pedagógicos nas aulas de educação física das escolas do município
de Barra do Garças - MT.
10
CAPÍTULO I
REVISÃO DE LITERATURA
A INSERÇÃO DAS LUTAS NO CONTEXTO ESCOLAR
Este estudo de revisão de literatura propõe sintetizar estudos e documentos que
colaborem com a temática a que se pretende estudar, neste caso, a inserção das lutas e artes
marciais no ambiente escolar e as possíveis transformações sofridas para que as lutas e artes
marciais fossem incluídas na escola, assim como os problemas encontrados para a realização
desta prática como conteúdo da Educação Física.
OS PRINCÍPIOS E A EVOLUÇÃO DAS LUTAS NO CONTEXTO ESCOLAR
Durante a vida escolar, encontramos vários tipos de estímulos diferentes, e diante
disso, a principal vantagem desses estímulos é a interação dos alunos dentro dessas
atividades. Pensando nisso podemos afirmar que a escola é formadora de indivíduos por meio
das práticas pedagógicas, que com o passar do tempo, vão sendo ampliadas e influenciadas a
partir das principais tendências da sociedade, estas podem se consistir na cultura do corpo,
influência midiática, busca pela saúde, influência política do momento. Esses fatores
influenciam não só a escola, como a Educação Física no geral. Contudo, todas as atividades
impostas nas escolas trazem significado para os alunos, aprimorando seu aprendizado,
construindo pilares para o aprendizado.
As lutas e artes marciais são práticas competitivas, populares e reconhecidas
ferramentas na Educação de crianças e jovens, e, mesmo possuindo diversos profissionais
qualificados em centros de artes marciais e academias, a maioria das escolas no Brasil, não
utilizam este conteúdo nas aulas. Realidade diferente dos países orientais que utilizam as artes
marciais nas aulas de Educação Física (MOCARZEL, 2011).
As lutas são disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), mediante
técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado
espaço na combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam-se por uma regulamentação
específica, a fim de punir atitudes de violência e de deslealdade. Podem ser citados como
exemplo de lutas desde as brincadeiras de cabo de guerra e braço de ferro até as práticas mais
complexas da Capoeira, do Judô e do Karatê (Brasil, 1997).
De acordo com a orientação do Parâmetro Curricular Nacional que entre outras
considerações e disposições apoia o uso das Lutas e Artes Marciais nas aulas regulares de
11
Educação Física (BRASIL 1998), esta pesquisa tem como proposta o estudo das
transformações das lutas para a adequação e inserção nas aulas de Educação Física.
Contudo, as Lutas e Artes Marciais ainda são utilizadas na escola de forma rara e
pouco frequente, além disso, alguns entraves para o professor utilizar este conteúdo nas aulas
regulares de Educação Física já foram discutidos e algumas conclusões obtidas. Muitos
professores não trabalham as lutas como conteúdo escolar por acreditarem ser esta uma
modalidade que necessitaria de professor especializado nesta prática, não tendo conhecimento
nos aspectos filosóficos, história das Lutas e Artes Marciais, regras das lutas em competições,
conhecimentos que nem sempre são disponibilizados na sua formação acadêmica, ou nas
propostas pedagógicas escolares. Portanto, estes professores precisariam estudar, confrontar e
reformular seus saberes docentes para ministrar os conteúdos a respeito das Lutas e Artes
Marciais em suas aulas (SOUZA, 2012).
A REGULAMENTAÇÃO DAS ARTES MARCIAIS NAS ESCOLAS
A Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 20 de dezembro de 1996 procurou mudar a
maneira que a Educação Física vinha sendo praticada nas escolas e a forma que ela assumiu
nos últimos anos ao explicitar no art. 26, § 3o, assim, a Educação Física passou a ser exercida
em toda a escolaridade no território brasileiro entre a primeira a oitava séries, não somente de
quinta a oitava séries, como era até então.
Outros documentos oficiais, bastantes conhecidos são os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN' s), que trazem os princípios que norteiam a Educação Física escolar, um
deles é a inserção do aluno na cultura corporal de movimento, no qual lutas, ginásticas e jogos
estão inseridos, portanto, de acordo com os PCN's (BRASIL, 1998), as lutas e as ginásticas
têm em comum a representação corporal de diversas formas da cultura humana.
Portanto, as lutas no contexto escolar servirão de apoio ao professor como base para o
ensino, corroborando com este pensamento, Ferreira (2006), afirma que as lutas servirão de
auxilio pedagógico devido ao seu contexto sócio — cultural que nas quais lutas estão
inseridas. Assim percebemos que esse assunto é bem divulgado, além de promover caráter
motivador até para as crianças, como por exemplo: ao ver uma brincadeira que envolve certo
tipo de movimento incluso nas lutas, como o cabo-de-guerra, tendo a possibilidade em
demonstrar gestos de lutas de desestabilidade, tendo em vista também a influência que a mídia
tem em cima das crianças, por exemplo, através de games, ou até animes, filmes e animações
12
gráficas, enfatizando assim a importância que a luta pode trazer a criança, podendo mais ainda
trazer as essa prática como uma possibilidade como conteúdo escolar.
Sabe-se que o espaço a ser utilizado nas escolas carece de uma reformulação, o próprio
Parâmetro Curricular Nacional afirma que a realidade enfrentada para a utilização dos espaços
para os jogos, esportes, lutas, danças e ginásticas são precários e afirma que para realizar
essas transformações, se faz necessário o trabalho conjunto da comunidade e dos poderes
públicos. Ainda assim esta situação não exclui a utilização dos espaços existentes e
disponíveis (BRASIL, 1997).
EVIDÊNCIAS SOBRE A UTILIZAÇÃO DAS LUTAS NO AMBIENTE ESCOLAR
Conforme evidenciado anteriormente as lutas são propostas que podem atender ao
ambiente escolar. Contudo, a sua efetivação ainda é pouco discutida na Educação Física
Escolar. Como já apontou-se, o PCN incentiva o uso das artes marciais na escola e a maioria
dos artigos encontrados discutem esta importante inserção através principalmente da
importância dada e creditada ao especialista, na grande maioria das situações, os professores
não utilizam as lutas nas aulas, por não possuírem conhecimento e se sentirem inseguros para
ministrar o tema para as crianças e os jovens.
Ferreira (2006) afirma que nos cursos de Licenciatura muitos acadêmicos consideram
a disciplina lutas e artes marciais como descartável e o autor ainda questiona se haveria a
possibilidade de em seis meses o acadêmico se tornar apto ao ensino das lutas e artes marciais
com contextos lúdicos para se ter objetivado a intensão concreta no ensino escolar.
O fato de muitos professores resistirem ao uso deste conteúdo pode ser a falta de
tempo e formação na área de lutas, o que pode dificultar sua aplicação ou preparação para
realizar a mesma, sendo mais fácil introduzir jogos com bola que são mais conhecidos. Pois
como afirma Ferreira (2006), a Educação Física Escolar deve ser revista pelos profissionais da
área, pois a falta de conhecimento deste material faz com que poucos o utilizem na prática as
recomendações dos PCN.
O papel da educação fisica não pode ser simplesmente ensinar movimentos
ou situações táticas. O papel profissional do professor não pode também se
centrar apenas em um único método, é necessário ir para além do jogo, além
do ensinar movimentos. (CAZETTO, 2000, pg. 254)
13
A ausência das lutas nos conteúdos da Educação Física escolar, é resultado da
formação esportista que na ênfase teoria e prática voltada ao esporte, aos gestos técnicos, que
ainda pregam o saber fazer para ensinar (Darido 2003). Darido (2003) em suas pesquisas
obteve resultados que demonstram a falta de interesse dos professores a modernização do
conhecimento, a visão tecnicista e higienista onde a repetição pela repetição torna-se
alienante, sem produção, sem crescimento, sem aprendizagem, perde-se então o sentido de se
ter um professor frente aos alunos (TORRES, 2010).
A Educação Física faz parte da Educação geral, em sua tarefa educacional, é preciso
entender e saber que tipo de homem se quer formar, adicionando reflexão, emoções, as
respostas do homem as ações que não são físicas e nem psíquicas, mas obrigatórias a
concretização dos planos políticos pedagógicos e o desenvolvimento das técnicas, discursos,
relações sociais e programas de ensino para a formação do homem total e unitário.
Portanto a possibilidade de inclusão das lutas na Educação Física escolar podem ser
uma ferramenta de aprendizado muito importante nas mãos do professor para o aluno, capaz
de ampliar a visão da aula. As práticas corporais segundo Brasil (1998), são importantes no
desenvolvimento e formação integral do aluno, visto que, dentro destas praticas se torna
possível ao educando adquirir noções de mundo através das situações problema existentes nas
práticas oferecidas e pensadas pelo professor para o processo gradual do aluno, o educador se
apropria da forma lúdica e global das atividades propostas e ganha a atenção e a participação
efetiva dos alunos, sem maiores pressões contrárias. Sendo assim, o aluno aprende a cooperar
e conhece a si mesmo, assim como aos demais, deixando de lado a natureza egoísta e
individualista, o aluno então se interessa, e logo aprende.
14
REFERÊNCIAS DA REVISÃO DE LITERATURA
BRASIL. Conselho Nacional de Educação – Conselho Pleno, Resolução CNE/CP nº 7, Mar.
de 2004
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais
Educação física / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 96p. 1997.
BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96.
Brasília: 1996.
CAZETTO, FABIANO. Lutas e Artes Marciais na Escola: "Das Brigas aos Jogos com
regras", de Jean-Claude Olivier, Porto Alegre: Artmed, 2000.
DARIDO, S. C. Educação Física na Escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
FERREIRA, Heraldo S. As lutas na Educação Física escolar. Rev. de Ed. Física, Nº 135,
p.36-44, nov. 2006
MOCARZEL, Rafael Carvalho da Silva. Artes marciais e jovens: violência ou valores
educacionais? Um estudo de caso de um estilo de Kung-fu / Rafael Carvalho da Silva
Mocarzel. – Niterói, 108p. 2011.
SOUZA, Cláudio L. e, SILVA, Osni O. N. O conteúdo lutas nos currículos dos cursos de
formação em Educação Física da Bahia. Buenos Aires: Revista Digital, Nº 141 – Feb. de
2010
15
CAPÍTULO II
A INSERÇÃO DOS ESPORTES DE COMBATE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR UMA VISÃO ATUAL EM BARRA DO GARÇAS-MT 1
Paolla Shamara Rodrigues Lima e Coelho2
Resumo:
As Lutas, enquanto conteúdo da Educação Física Escolar, proposto pelos PCNs (1997), são
parte do programa de Educação Física do Ensino Fundamental e Médio, que abrangem outras
atividades e tópicos de aprendizagem relevantes, tais como: ginástica, dança, jogos e questões
da saúde. Apesar do reconhecimento pelos professores de Educação Física sobre a
importância das lutas no contexto escolar, pouco ou nenhum esforço se vê para sua inserção.
O presente trabalho teve como objetivo principal, aferir a inserção dos esportes de combate
nas aulas de educação física escolar. Para tal, foi aplicado um questionário com doze
perguntas aos professores do ensino médio e fundamental, de colégios públicos e privados no
município de Barra do Garças - MT. A amostra foi composta por 12 escolas/professores. Os
dados revelam a necessidade de uma melhor formação docente no citado tema, uma maior
valorização pela direção e gestores escolares, além de uma inserção efetiva nas aulas,
contando com uma maior carga horária e com critérios pré-determinados para seu
desenvolvimento.
Palavras-chave:
Esporte de Combate; Educação Física Escolar; Escola; Luta.
LA INSERCIÓN DE LOS DEPORTES DE COMBATE EN LAS CLASES DE
EDUCACIÓN FÍSICA ESCOLAR UNA VISIÓN ACTUAL EM BARRA DO
GARÇAS-MT
Resumén:
Las Luchas, como contenido de la Educación Física Escolar, propuesto por los PCN (1997),
son parte del programa de Educación Física de la Enseñanza Fundamental y Medio, que
abarca otras actividades y tópicos de aprendizaje relevantes, tales como: gimnasia, danza,
juegos y cuestiones de la salud. A pesar del reconocimiento por los profesores de Educación
Física sobre la importancia de las luchas en el contexto escolar, poco o ningún esfuerzo se ve
para su inserción. El presente trabajo tuvo como objetivo principal, aferir la inserción de los
deportes de combate en las clases de educación física escolar. Para ello, se aplicó un
cuestionario con doce preguntas a los profesores de enseñanza media y fundamental, de
colegios públicos y privados en el municipio de Barra do Garças - MT. La muestra fue
compuesta por 12 escuelas / profesores. Los datos revelan la necesidad de una mejor
formación docente en el citado tema, una mayor valoración por la dirección y gestores
escolares, además de una inserción efectiva en las aulas, contando con una mayor carga
horaria y con criterios predeterminados para su desarrollo.
1 Artigo a ser submetido na Revista Panorâmica.
2Graduanda em Educação Física. Universidade Federal de Mato Grosso, Pontal do Araguaia - MT, Brasil.
16
Palabras clave: Deporte de Combate; Educación Física Escolar; la escuela; Luchar.
INTRODUÇÃO
Durante o desenvolvimento da cultura humana, as lutas e/ou esportes de combate
representaram um meio eficaz de educação e um conjunto de conteúdos altamente importante
para a Educação Física escolar, uma vez que, qualquer que seja a modalidade de luta, esta
exige respeito às regras, a hierarquia e a disciplina, isso valoriza a preservação da saúde física
e mental de seus praticantes.
As lutas assim como os demais conteúdos da educação física, devem ser abordadas na
escola de forma reflexiva, direcionada a propósitos mais abrangentes do que somente
desenvolver capacidades e potencialidades físicas (SOUZA JUNIOR e SANTOS, 2010).
As Lutas fazem parte dos cinco grandes eixos da Educação Física Escolar que são:
Dança, Ginástica, Esportes, Lutas, Jogos e Brincadeiras. Estes são os meios escolhidos para
proporcionar conhecimentos da cultura corporal, cognitivos e motor, social e afetivo que
fazem parte do documento do PCN (1998). Assim, o presente estudo procurará explorar as
bases legais para inserção destas atividades no contexto escolar, analisar seus princípios e os
estudos que se propuseram realizar a inserção na escola e caso não sejam realizadas, tentar
identificar o principal motivo.
Sabemos que as Lutas e Artes Marciais fazem partes do conteúdo oficial da disciplina
de Educação Física, apresentado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
As lutas são disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s),
mediante técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização, ou
exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e
defesa. Caracterizam-se por uma regulamentação específica, a fim de punir
atitudes de violência e de deslealdade. Podem ser citados como exemplo de
lutas desde as brincadeiras de cabo-de-guerra e braço-de-ferro até as práticas
mais complexas da capoeira, do judô e do caratê. (BRASIL, MEC, 1997, p.
49).
A escola tem um papel de socialização do saber sistematizado (SAVIANI, 1992).
Neste sentido, a escola necessita promover uma Educação diferenciada daquela praticada pela
vida familiar, na convivência humana e no trabalho, considerando como um conhecimento
também fundamental para os alunos fora do ambiente escolar.
Uma das inúmeras possibilidades de ação pedagógica durante as aulas de Educação
Física são as “Lutas e Artes Marciais”. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)
17
recomendam que as lutas e artes marciais sejam exploradas nas aulas de Educação Física
escolar, através de atividades lúdicas e também de forma competitiva (BRASIL 1998).
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN's (Brasil,1997), a luta
pode ser conceituada como jogo de oposição, em que os alunos podem utilizar-se de técnicas
e estratégias para vencer seu oponente. Como atividades que englobam a luta, pode-se citar
alguns exemplos, desde as brincadeiras de cabo de guerra e braço de ferro até práticas mais
complexas como a capoeira, o judô, o karatê, dentre outras (Brasil, 1998 p. 70), desde que,
sejam seguidos os princípios de inclusão e diversidade de movimento e, principalmente, a
cultura dos alunos, atendendo assim, as necessidades dos indivíduos.
Apesar do reconhecimento pelos professores de Educação Física sobre a importância
das lutas enquanto conteúdo Escolar, pouco ou nenhum esforço se vê para que as aulas de
desporto de combate sejam realizadas.
Uma produção acadêmica pode ser um ponto de partida para a reflexão a respeito de
alguns dos problemas a serem transpostos pelos professores nas aulas de Educação Física, de
forma que esta discussão é pertinente não só no que diz respeito as possibilidades que podem
ser explorados para o ensino as crianças e jovens através dos conteúdos de lutas e artes
marciais, como pode trazer à tona alguns temas inerentes as Lutas, tais como valores morais e
éticos, conhecer, respeitar e discutir a filosofia oriental e conhecer a origem das lutas pelo
mundo.
Nos países ocidentais as artes marciais são vistas como atividades que estimulam a
violência dos alunos, e que este seria o principal motivo para a falta de uso das artes marciais
nas aulas de Educação Física Escolar (VERTONGHEN, 2010). As Lutas e Artes Marciais
devem ser de conhecimento legítimo da Educação Física, mas o desconhecimento
especializado nas técnicas e seus princípios se tornaram uma barreira para o uso da
modalidade nas escolas (GOMES, 2008).
Deste modo, este estudo terá como foco apresentar as principais evidências sobre o
ensino de lutas e artes marciais como elementos pedagógicos para as aulas de Educação Física
no município de Barra do Garças - MT.
18
MATERIAL E MÉTODOS
O desenvolvimento deste trabalho se baseou em uma estratégia qualitativa de
pesquisa, de caráter exploratório, por meio de uma pesquisa de campo. Abaixo, pretendemos
demonstrar os procedimentos metodológicos do tipo de pesquisa utilizado. Abordaremos
também os critérios para a construção do universo de estudo, o método de coleta de dados, a
forma de tratamento desses dados e, por fim, as limitações do método escolhido.
Tomando como ponto de partida o objetivo desta pesquisa – que é investigar a
inserção do conteúdo de lutas e/ou esportes de combate no contexto escolar –, decidimos
adotar o método de pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, que consideramos o mais
apropriado para o tipo de análise que pretendemos fazer. Antes, porém, nos cabe
contextualizar o tipo de pesquisa escolhido para um melhor entendimento a respeito.
Quanto aos fins, o tipo de investigação escolhido para a realização da pesquisa
qualitativa enquadra-se como exploratória. Ela “é realizada em áreas na qual há pouco
conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta
hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa” (VERGARA, 2009, p.
42). No que diz respeito aos meios de investigação, optamos pela pesquisa de campo, que,
também de acordo com Vergara, é: “investigação empírica realizada no local onde ocorre ou
ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir entrevistas,
aplicação de questionários, testes e observação participante ou não” (2009, p.43).
A principal fonte da coleta dados para a análise deste trabalho foram às entrevistas
realizadas com os professores, questionando-os quanto à percepção da inserção do conteúdo
de lutas em seu ambiente de trabalho.
A entrevista é um procedimento no qual você faz perguntas a alguém que,
oralmente, lhe responde. A presença física de ambos é necessária no
momento da entrevista (...) A entrevista pode ser informal, focalizada ou por
pautas. Entrevista informal ou aberta é quase uma “conversa jogada fora”,
mas tem um objetivo específico: coletar dados de que você necessita.
Entrevista focalizada também é tão pouco estruturada quanto a informal,
porém já aí você não pode deixar que seu entrevistado navegue pelas ondas
de múltiplos mares; antes, apenas um assunto deve ser focalizado. Na
entrevista por pauta, o entrevistador agenda vários pontos para serem
explorados com o entrevistado. Tem maior profundidade” (VERGARA,
2009, p.52).
As entrevistas foram registradas em formulário padrão, composto por doze perguntas
retirado do artigo “A inserção dos esportes de combate nas aulas de educação física escolar
uma visão atual” (COSTA DE OLIVEIRA, et al. 2017). E como optamos por um tipo de
19
pesquisa qualitativa, escolhemos tratar os dados de forma não estatística. Vergara (2009,
p.57), indica organizar os dados para depois estruturá-los e analisá-los.
Critérios de inclusão
Foram realizadas visitas em quinze escolas públicas e privadas do município de Barra
do Garças no estado de Mato Grosso, com o objetivo foi de levantar dados a respeito da
importância dada pelas escolas/professores ao conteúdo de lutas na escola, bem como a
relação com a violência e de que forma as lutas podem contribuir no desenvolvimento dos
alunos durante a sua prática.
Critérios de exclusão
Três escolas optaram pela exclusão, por motivos desconhecidos.
Período de Trabalho
Foram realizadas entrevistas entre os meses de março e julho de 2018, com duração de
10 a 15 minutos cada uma.
20
RESULTADOS
A primeira pergunta do questionário utilizado pelo presente estudo foi: Utiliza as lutas
(esporte de combate) nas aulas de Educação Física? Das 12 escolas/professores pesquisadas
apenas 4 utilizam os esportes de combate nas aulas de Educação Física Escolar, contra 8
escolas/professores que não tem essa prática (Gráfico 1).
Gráfico 1
A segunda pergunta consiste em analisar, dentre as escolas/professores que
responderam sim na primeira pergunta, como é utilizado as lutas nas aulas de Educação
Física. Das 4 escolas/professores que responderam sim na primeira pergunta, 2 responderam
utilizar aulas teóricas e práticas de esportes de combate, 1 relatou a aplicação de aulas teóricas
práticas e vídeo,1 respondeu a aplicação de aulas teóricas e vídeos.(Gráfico 2)
Gráfico 2
8escolas/professores
4escolas/professores
UTILIZA ESPORTE DE COMBATE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
NAO
SIM
2escolas/professores
1escola/professor
1escola/professor
COMO É UTILIZADO AS LUTAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Aulas Teoricas e práticas Aulas teoricas e Videos Aulas teóricas, aulas práticas e video
21
A pergunta número 3 consiste em analisar, dentre as escolas/professores que
responderam não na primeira pergunta, porque não utiliza as lutas na aula de Educação Física.
Das 8 escolas/professores que responderam não na primeira pergunta, 2 alegam não ter
conhecimento suficiente sobre o assunto e 6 marcaram outros como motivo para não utilizar
as lutas. Dos 6 que marcaram a opção outros, 2 alegaram falta de local adequado para a
prática, 1 respondeu que não possuem professor de Educação Física, 1 indicou que os alunos
preferem os jogos, os outros 2 não quiseram responder o motivo. (Gráfico 3)
Gráfico 3
A pergunta número 4 consiste em, dentre as escolas/professores que marcaram sim na
primeira pergunta, saber a frequência que trabalha com as lutas na aula. Das
4escolas/professores que utilizam lutas na Educação Física, 3 responderam que utilizam uma
aula por bimestre e 1 responderam outros, especificando que frequência com que trabalha e
uma vez por semana. (Gráfico 4)
Gráfico 4
2escolas/professores
6escolas/professores
POR QUE NÃO UTILIZA AS LUTAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Não tenho conhecimento sobre lutas. Outros motivos
3escolas/professores
1escola/professor
FREQÜÊNCIA QUE TRABALHA AS LUTAS NAS AULAS?
1 Bimestre outros
22
A pergunta número 5 consiste em, dentre as escolas/professores responderam sim na
primeira pergunta, saber qual arte marcial é trabalhada nas aulas. Das 4 escolas/professores
que responderam sim, 3 escolas/professores marcam a alternativa outros especificando que
utilizam a capoeira, 1 escola/professor utiliza três modalidades de arte marcial muay thai,
Taekwondo e karate. (Gráfico 5)
Gráfico 5
A questão número 6 consiste em verificar se a escola/professor atuante tem
conhecimento suficiente para ministrar o conteúdo lutas na Educação Física. Das 12
escolas/professores entrevistadas, 3 responderam ter conhecimento suficiente para ministrar o
conteúdo e 9 responderam não ter conhecimento suficiente. (Gráfico 6)
Gráfico 6
1escola/professor3
escolas/professores
TIPO DE LUTA UTILIZADA
Muay thai
Taekwondo
Karate
Capoeira
9escolas/professores
3escolas/professores
CONHECIMENTO SUFICIENTE PARA TRABALHAR COM LUTAS
sim não
23
A questão número 7 consiste em saber se a escola/professor tem alguma formação em
lutas, onde 2 escolas/professores responderam ter algum tipo de formação em lutas e 10
responderam que não tem formação alguma em lutas. (Gráfico 7)
Gráfico 7
A questão número 8 consiste em saber das escolas/professores se é necessária para o
programa de educação física escolar trabalhar lutas. Das 12 escolas/professores, as 12
escolas/professores acham necessária a inclusão de lutas como programa de educação física
escolar. (Gráfico 8)
Gráfico 8
2escolas/professores
10escolas/professores
FORMAÇÃO EM LUTAS
sim
Não
12escolas/professores
RELEVÂNCIA DO ENSINO DE LUTAS PARA O PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR
sim nâo
24
A questão número 9 consiste em saber, das escolas/professores que julgaram
necessária a inclusão de lutas na Educação Física, quais os benefícios da luta inserida na
Educação Física. (Gráfico 9)
Gráfico 9
A questão número 10 consiste em saber, caso a resposta 8 tenha sido negativa, o
porque não achar o conteúdo lutas necessário. Nenhuma escola/professor marcou essa
alternativa.
A questão número 11 consiste em saber se a luta como conteúdo da Educação Física
escolar torna os alunos mais agressivos. Das 12 escolas/professores entrevistados, nenhuma
achou que o conteúdo lutas tornaria os alunos mais agressivos.
A questão número 12 consiste em saber qual é o percentual da participação por turma
dos alunos ao utilizar as lutas como conteúdo na educação física. Das 4 escolas/professores
que utilizam a luta na Educação Física Escolar, 1 indicou a participação de 50% dos alunos e
3 indicaram a 75% dos alunos participam das aulas (Gráfico 10).
10
21112
1
3
21 1
BENEFÍCIOS DA LUTAS NA EDUCAÇÃO FISICA
disciplina Concentração Autonomia Auto estima
Auto Controle Controle Emocional Respeito as regras Respeito ao Próximo
Condicinamento fisico Companherismo Conhecimento
25
Gráfico 10
3
1
PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NAS AULAS DE LUTAS
75%
50%
26
DISCUSSÃO
Pelos resultados obtidos por meio dos questionários aplicados aos professores nota-se
que o número de escolas/professores que insere a prática de luta como conteúdo na Educação
Física Escolar (4 escolas/professores), sendo predominante um misto de teórico e prático,
resultado semelhantes quando comparado com estudos anteriores a inserção das lutas nas
aulas de Educação Física Escolar (COSTA DE OLIVEIRA, et al, 2017).
Foi verificado que entre as escolas/professores que não utilizam luta como conteúdo
na Educação Física Escolar, houve uma predominância entre os professores que não quiseram
identificar o motivo por não utilizarem a luta nas aulas e a falta de conhecimento sobre o
conteúdo “lutas” para aplicação nas aulas. Esses dados obtidos também são similares ao
estudo de Costa de Oliveira e colaboradores (2017). Já a circunstâncias dos professores não
apresentarem conhecimento suficiente já havia sido observado anteriormente por Ferreira
(2006), porem afirma Nascimento e Almeida (2007), Não há necessidade de termos uma
especialização em uma modalidade de lutas, desde que nosso objetivo não esteja pautado na
formação de atletas/lutadores, mas sim na produção de conhecimento nas aulas de Educação
Física. Isso não quer dizer que devamos desconsiderar as contribuições dos especialistas que
dedicam seus estudos a este tema. Necessitamos da reflexão coletiva entre especialistas e não
especialistas para produzirmos propostas bem fundamentadas e, com isso, sistematizar novas
intervenções que irão contribuir em nossa prática pedagógica e, de certa forma, evitar o
distanciamento com o tema. (NASCIMENTO E ALMEIDA,2007, p.100)
Das mesmas escolas/professores que manifestaram fazer uso da luta na Educação
Física Escolar, a (3 escolas/professores) maioria mencionou que o conteúdo faz parte da
ementa bimestral assim como proposto no PCN’s.(Brasil,1998)
Também foi analisada uma divisão a arte marcial que aplicavam nas aulas, tendo a
capoeira o maior número de votos (3) como no PCN de Educação Física, Brasil (1998; p.71 e
72) determina e preza a participação dos alunos em jogos, lutas e esportes, tudo isso dentro do
contexto escolar. Então porque não utilizar a Capoeira, sendo um esporte completo, pois é luta
jogo e dança, que e capaz de desenvolver capacidades e habilidades em crianças e jovens
assim como afirma (SOARES, JULIO, 2011), diante disto contraria pesquisas anteriores que
observaram o favoritismo pelo judô em referencia a outras modalidades de luta (DRIGO,
et.al, 2011). Também foram analisada escola/professor que utiliza Muay thai, Taekwondo e
Karate de maneira flexível/lúdica, como reforça o citado por Junior e Santos (2010) que fala
sobre jogos de combate, também chamado de 'jogos de oposição', que contém as mesmas
27
características de um esporte (ou desporto) de combate, porém, com a diferença de não haver
contato direto agressivo. Mantêm-se as regras, mas não tão rigorosas, o respeito entre
adversários, o espaço adequado, as técnicas, mas o jogo de combate é de cunho lúdico, pois
procura educar os praticantes nas principais valências físicas das diferentes lutas, como o
equilíbrio e desequilíbrio, força resistente, flexibilidade, sem necessariamente ferir ou
sobrepujar o adversário, sendo assim uma ótima ferramenta pedagógica.
Consideramos questões sobre o conhecimento didático das escolas/professores para a
aplicação do conteúdo e sobre a formação específica em lutas dos mesmos, onde foram
observados que, das 12 escolas/professores, apenas 3 reconhecem ter conhecimento didático
para a aplicação do conteúdo lutas, dos quais apenas 2 possuindo formação em luta. Esses
achados ratificam dados anteriores, indicando que a formação dos profissionais de Educação
Física continua precária no conteúdo de lutas (FERREIRA, 2006).
Foi unanime sobre a necessidade da utilização da luta nas aulas de Educação Física
Escolar, foram obtidos diversos aspectos benéficos dessa prática, como desenvolvimento de
valores, autocontrole e combate à violência, melhora na autoestima e controle emocional,
sendo o mais citado o desenvolvimento da disciplina e o respeito. O que corrobora com
achados de Ruffoni e Motta (2000), no qual se refere no caso da escola, a luta colabora na
formação de um indivíduo cooperativo, disciplinado e que empregue os seus ensinamentos e
fundamentos agregando positivamente em união da sociedade em que vive; Ferreira (2006),
também defende a utilização do tema lutas por diferentes áreas que implica na formação
integral dos indivíduos, expondo que: A prática da luta, em sua iniciação esportiva, apresenta
valores que contribuem para o desenvolvimento pleno do cidadão. Identificado por médicos,
psicólogos e outros profissionais, por sua natureza histórica apresentam um grande acervo
cultural. Além disso, analisada pela perspectiva da expressão corporal, seus movimentos
resgatam princípios inerentes ao próprio sentido e papel da educação física na sociedade atual,
ou seja, a promoção da saúde. (FERREIRA 2006, p. 40)
Houve um consenso quando o assunto foi a possibilidade da luta tornar desenvolver
aspectos de violência os alunos, todas as 12escolas/professores respondendo que a luta não
acarretaria violência entre os alunos, o que corrobora com o achado por Oliveira e Santos
(2006) que faz uma ligação entre a insegurança em aumentar a violência entre estudantes a
falta de oportunidade das escolas/professores em vivenciar, na sua formação, as possibilidades
de se trabalhar os conceitos e procedimentos das diversas formas de lutas para o
enriquecimento cinestésico-corporal e cultural de quem às pratica. Ressalta: as lutas são
preponderantes no ato de refreamento do comportamento de agressividade e ainda estudos
28
comprovam que as lutas atuam na formação do caráter das crianças e adolescentes os
tornando perseverantes com a autoestima positiva e altamente seguros de sua capacidade de
vencer sem ter medo de perder (OLIVEIRA e SANTOS, 2006, p 5).
Foi analisado escolas/professores que utilizam a luta, o percentual de participação dos
alunos nas aulas. Das 4 escolas/professores que fazem uso desse conteúdo, a maioria alegou
participação de pelo menos 75% dos alunos na aula. Isso reforça os achados por Leite (2012)
que achou um percentual de somente 34% para alunos que não gostariam de ter aulas de luta
na Educação Física.
29
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Baseando nos resultados obtidos através da escola/professor, pode-se concluir que o
conteúdo lutas ainda é pouquíssimo proposto nas aulas de Educação Física Escolar,
especialmente pela falta de base e compreensão dos professores para lidar com a temática. Os
achados salientam a necessidade de uma formação docente de qualidade que os capacitem no
citado tema, que tenha valorização pela direção e gestores escolares, além de uma inserção
efetiva nas aulas uma vez que o conteúdo não visa formação de atletas e pode ser aplicada
com flexibilidade.
Sobre a questão da violência e as lutas na escola, o conteúdo de lutas deve ser inserido
no contexto escolar para que se acabe com a visão erronia, pois a vivencia das lutas acarretam
com elas a possibilidades dos alunos a conhecerem o próprio corpo e as suas capacidades de
movimento, estimular o autocontrole, aumentar a autoestima, controlar as emoções, entre
outros benefícios.
As lutas não são somente técnicas eficientes de ataque e defesa, vãos muito além que
isso. Elas são parte da expressão da cultura corporal e que engloba uma imensa bagagem
histórica. Cada pequeno detalhe gestual possui significados e não existe isoladamente. “O
berimbau não existe sem a Capoeira, que por sua vez não existiu sem a escravidão, que não
existiu sem o processo de colonização por exemplo.” É primordial mais estudos sobre lutas
nas escolas, pois e um tema de muita relevância e são necessárias para maximizar a utilização
das mesmas com maior eficiência nas aulas de Educação Física Escolar, exemplificando seus
benefícios perante aos alunos e a sociedade e aniquilar os mitos sobre o contexto que a pratica
de lutas agrega a violência junto a ela.
30
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BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: Secretaria de
Educação Fundamental, MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: Secretaria de
Educação Fundamental, MEC/SEF, 1998.
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esportes de combate. Revista Motriz. Rio Claro. V. 16. N.1, 2010.
COSTA DE OLIVEIRA, W.L et al. A inserção dos esportes de combate nas aulas de
Educação Física escolar uma visão atual. Revista Panorâmica On-Line. Barra do Garças –
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DARIDO, S. C. & RANGEL, I. C. A (Orgs.). Educação Física na Escola: implicações para
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FERREIRA, H. S.; As lutas na educação física escolar. Revista de Educação Física. n.135;
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GOMES, Mariana S.P. Procedimentos pedagógicos para o ensino das lutas: contextos e
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LEITE, F. F.; BORGES, R. S.; DIAS, T. L. A utilização das lutas enquanto conteúdo da
Educação Física escolar nas escolas estaduais de Araguaína-To. Revista Científica do
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RUFFONI, R. & MOTTA, A. Lutas na infância: uma reflexão pedagógica. Laboratório de
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SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 3ª Edição.
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SOUZA JÚNIOR, T. P. & SANTOS, S. L. C. Jogos de oposição: nova metodologia de
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SOARES, E. B. e JULIO, M.G. A Inserção da Capoeira no Currículo Escolar.
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VERTONGHEN, Jikkemien. The social-psychological outcomes of martial arts practice
among youth: A review. Journal of Sports Science and Medicine. n.9, p.528-537, 2010.
32
DIRETRIZES PARA AUTORES – REVISTA PANORÂMICA
CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO
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Preparação de artigo inédito
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O manuscrito deve ser organizado de acordo com a seguinte ordem: Título, resumo,
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1.1 - Página Inicial:
1.1.1 Título do artigo: deve ser conciso, informativo e completo, evitando
palavras supérfluas. Os autores devem apresentar versão para o inglês,
francês ou espanhol quando o idioma do texto for português e, para o
português, quando redigido em inglês, francês ou espanhol.
1.1.2 Resumo: Os artigos deverão vir acompanhados do resumo em português e
do abstract em inglês, resumè, em francês ou resumen, em espanhol.
Devem apresentar os objetivos do estudo, abordagens metodológicas,
resultados e as conclusões. Deve conter no máximo 250
palavras. Espaçamento simples.
34
1.1.3 Palavras-chave: Deve ser apresentada uma lista de 3 a 6 termos
indexadores em português e inglês, francês ou espanhol, separados
por ponto.
1.2 Introdução: A introdução do artigo deve conter elementos essenciais a uma plena
compreensão do texto. Sugere-se que os autores iniciem o texto com uma breve
contextualização do assunto e após apresentem o problema investigado. Também se
sugere que sejam apontados de forma clara os objetivos do artigo, bem como, a
metodologia empregada. Deve oferecer uma breve revisão da literatura, justificando
a realização do estudo e destacando os avanços alcançados através da pesquisa. Ao
final da introdução recomenda-se que seja realizada uma apresentação sucinta da
estrutura geral do artigo de modo a permitir que o leitor compreenda como o assunto
será abordado a partir de então.
1.3 Material e Métodos: Devem oferecer, de forma breve e clara, informações
suficientes para permitir que o estudo possa ser repetido por outros pesquisadores.
Técnicas padronizadas podem ser apenas referenciadas.
1.4 Resultados: Devem oferecer uma descrição clara e concisa dos resultados
encontrados, evitando-se comentários e comparações. Não repetir no texto todos os
dados contidos nas figuras e tabelas.
1.5 Discussão: Deve explorar o máximo possível os resultados obtidos, relacionados
com os dados já registrados na literatura. Somente as citações indispensáveis devem
ser incluídas.
1.6 Agradecimentos: Devem se restringir ao necessário. O suporte financeiro deve ser
incluído nesse item.
Referências bibliográficas: Deve obedecer a NBR 6023/ABNT. O título da obra deve estar,
apenas, em negrito.
LIVRO
GOMES, L.G.F.F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. (Coleção
Antropologia e Política)
ARTIGO EM PERIÓDICO
GUIRRA, M.C.S. Da teoria à prática: o lugar da constituição do professor de
Língua Portuguesa. Revista Panorâmica. Cuiabá, v. 06, p. 25-37, jan.jul. 2006.
35
Citações: Citações curtas (até 3 linhas) apontadas no corpo do texto devem obedecer a NBR
10520 (ABNT - sistema autor-data). Elas serão indicadas no corpo do texto, entre aspas, com
a mesma fonte do texto e mesmo tamanho. Ex: CHAUI (2002, p. 57).
As citações longas (mais de três linhas) devem ser transcritas em bloco separado do
texto, com recuo esquerdo de 4 cm a partir da margem, justificado, com a mesma fonte do
texto, em tamanho 11 em espaço simples. Em caso de citações longas, a referências deve ser
apresentada ao final da citação.
[...] para compreender o desencadeamento da abundante retórica que
fez com que a AIDS se construísse como 'fenômeno social', tem-se
frequentemente atribuído o principal papel à própria natureza dos
grupos mais atingidos e aos mecanismos de transmissão. Foi
construído então o discurso doravante estereotipado, sobre o sexo, o
sangue e a morte [...]. (HERZLICH e PIERRET, 1992, p.30).
Notas de rodapé: devem ser colocadas na mesma página, fonte Times New Roman,
corpo 11. Alinhamento justificado, sem espaçamento entre notas, espaço simples dentro da
nota.
Preparação de Artigo de Revisão
Deve conter uma revisão crítica de assunto atual e relevante baseando-se em artigos
publicados e em resultados do autor. O Artigo de Revisão não deve ultrapassar oito páginas
impressas.
Deve apresentar resumo na língua em que estiver redigido e um Abstract quando
redigido em português ou espanhol.
Preparação de Comunicação Breve
Deve ser breve e direta sendo seu objetivo comunicar resultados ou técnicas
particulares. No entanto recebe a mesma revisão e não é publicada mais rapidamente que um
artigo original. Deve ser redigida de acordo com as instruções dadas para Artigo Original,
36
mas sem subdivisão em capítulos. As referências devem ser citadas no final do texto, usando
o mesmo formato utilizado para Artigo Original. Um resumo breve e três palavras-chave
devem ser apresentadas. O autor deve informar que o manuscrito é uma Comunicação Breve
de modo a ser avaliado adequadamente durante o processo de revisão.
Preparação de outros textos
Ensaio teórico deve conter de 01 (uma) a 09 (nove) laudas e deve estar organizado em:
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, sem numeração, podendo receber subdivisões,
igualmente não numeradas.
No caso de relatos de pesquisa, devem ser integrais e ter as seguintes seções:
Introdução, Método, Resultados, Discussões e Conclusões (com numeração).
No caso de resenha de livros, o texto deve conter todas as informações para a
identificação do trabalho comentado.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Ilustrações
Figuras: Fotografias, gráficos, mapas ou ilustrações devem ser apresentadas em folhas
separadas, numeradas consecutivamente em algarismos arábicos segundo a ordem
que parecem no texto. As legendas correspondentes deverão ser claras e concisas, e devem
ser enviadas também em folha separada. Os locais aproximados das figuras deverão ser
indicados no texto. Deve-se indicar em cada figura o seu número. A elaboração dos gráficos,
mapas e ilustrações poderá ser feita em cores, mas prefere-se a utilização de preto e branco ou
em tons de cinza. As fotografias deverão ser encaminhadas digitalizadas em formato .tif ou
.jpg com no mínimo 300dpi. Essas fotos deverão estar em arquivos separados e não inseridas
no texto do Word.
Tabelas: Devem complementar e não duplicar o texto. Elas devem ser numeradas em
algarismos arábicos. Um título breve e descritivo deve constar no alto de cada tabela. Se
necessário, utilizar notas de rodapé identificadas.
Ética: Os pesquisadores que utilizam em seus trabalhos experimentos com seres
humanos, ou material biológico humano, devem observar as normas vigentes editadas pelos
órgãos oficiais. Os trabalhos que envolvem experimentos que necessitam de avaliação do
37
Comitê de Ética deverão ser acompanhados de cópia do parecer favorável, e indicar a
aprovação no corpo do texto, dentro da seção materiais e métodos. SANTAELLA, L. A
crítica das mídias na entrada do século 21. In: PRADO, J. L. A (Org.) Crítica das práticas
midiáticas: da sociedade de massa às ciberculturas. São Paulo: Hacker Editores, 2002. P.44-
56.
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços
prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a
terceiros.
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APÊNDICES
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PARECER FINAL DE ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Pontal do Araguaia-MT, 04 de abril de 2019.
Eu, Prof(a). Phd. Aníbal Monteiro de Magalhães Neto, orientador do Trabalho
de Conclusão de Curso intitulado “A INSERÇÃO DOS ESPORTES DE COMBATE
NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR UMA VISÃO ATUAL”,
desenvolvido pela acadêmica Paolla Shamara Rodrigues Lima e Coelho, venho por
meio deste, certificar que todas as correções sugeridas pelos membros da banca de
avaliação do referido trabalho, consideradas pertinentes foram realizadas.
Assim, certifico que as correções foram realizadas sob minha supervisão e,
que, portanto, este trabalho está apto a ser disponibilizado pela Biblioteca Central
desta Universidade.
Por ser verdade, firmo o presente, assinando-o.
Prof. Dr. Aníbal Monteiro
Universidade Federal de Mato Grosso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA