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Universidade Federal de Pelotas Departamento de Clínicas Veterinária Clínica de Grandes Animais I Viviane Rohrig Rabassa Prof a . Semiologia Marcio Nunes Corrêa - Prof. Clínica de Grandes Animais I Neonatologia

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Universidade Federal de PelotasDepartamento de Clínicas Veterinária

Clínica de Grandes Animais I

Viviane Rohrig Rabassa – Profa. Semiologia

Marcio Nunes Corrêa - Prof. Clínica de Grandes Animais I

Neonatologia

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Importância econômica

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Incompetência imunológica

Ingestão freqüente de alimentos energéticos

Colostro:

quantidade e qualidade

Incapacidade manter temperatura

corporal

Doenças do recém-nascido

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Importância clínica

Suscetibilidade às doenças infecciosas

Suscetibilidade à desidratação

Diagnóstico e tratamento rápidos

Terapia de suporte

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Rúmen

Omaso

Abomaso

Retículo )m

Esôfago

Adulto

Rúmen

OmasoAbomaso

Retículo )m

Esôfago

Nascimento – 2 semanas

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Fornecimento de colostro

• Aleitamento:

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ColostroGoteira esofágica

D

e

o

Abomasos

Esôfago

Temp.: 37-38°C

Abomaso

Esôfago

c

c

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ColostroGoteira esofágica

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PERGUNTA !

• Qual o período máximo após o parto em que deve ser fornecido o colostro?

• O colostro tem alguma função após o término da absorção intestinal de Ig?

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SELK, 2006.

Momento de fornecimento do colostro x absorção de Ig

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ColostroQuantidade e Qualidade

Densidade > 1,050

100g IgGcolostro

1000 mg/dl soro

Quantidade?

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ColostroAvaliação da qualidade

• Densidade: > 1,050

– Colostrômetro

(termolactodensímetro)

< 1,025 mg/L

1,025 – 1,045 mg/L

> 1,045 mg/L

Fatores que influenciam na qualidade do colostro

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ColostroArmazenamento

• Temperatura ambiente: 24 hs

• Resfriado: 1 semana

• Congelado – 20°C

Descongelamento : banho-maria, 55°C

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• Como saber se o neonato absorveu a quantidade adequada de colostro?

Transferência da Imunidade Passiva

IgGPPTGGT

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Doenças dos Neonatos

Maior ocorrência:

Asfixia

Onfalopatias

Diarréia

Broncopneumonia

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Classificação das doenças de acordo com a idade do neonato:

• Doenças imediatas (até 48 hs de vida)

– Doenças metabólicas: hipoglicemia, hipotermia

– Doenças congênitas

• Doenças mediatas (2 a 7 dias)

– Causadas por ↓ ingestão colostro

• Doenças tardias (1 a 4 semanas)

– Ainda influência ↓ ingestão colostro

– Criptosporidiose, doença do músculo branco, ...

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PERGUNTA !

• Qual a idade gestacional mínima (dias) para viabilidade de terneiros?

• Qual a idade gestacional mínima (dias) para viabilidade de cordeiros?

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Epidemiologia Geral

• Distocia;

• Gêmeos;

• Idade gestacional ao nascer;

• Tamanho ao nascer

(nutrição e genética);

• Fêmeas primíparas;

• Fatores ambientais;

• Tipo de manejo;

• Pressão de infecção.

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ASFIXIA NEONATAL

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ÓbitosTratamento

animais debilitados

PERDAS

ECONÔMICAS

•Grandes perdas econômicas para o setor pecuário

•70% dos cordeiros nascidos de partos distócicosnão sobrevivem até o 7° dia de vida.

Asfixia neonatal

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Enfermidade multifatorial síndrome

• Asfixia precoce (imediatamente após o parto)

• Asfixia tardia (no decorrer das primeiras horas de vida)

Asfixia neonatalConceito

Asfixia Neonatal Aguda

Asfixia Neonatal Crônica

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Asfixia neonatal AGUDA

Parto Distócico

Tamanho terneiro/cordeiro

Mal posicionamento

Ajuda forçada

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Parto

Distócico

PCO2

Acidose Respiratória

Ativação precoce Sist.

Respiratório

Aspiração líquido amminiótico

Asfixia

Hipoxemia

Isquemia

Rompimento da placenta

Diminuição das trocas gasosas

materno-fetais

Glicólise anaeróbica Ac. Lático

Patogenia

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• Apatia

• Depressão/ debilidade

• FC

• FR

• Mucosas

• Morte fetal intra-uterina ou óbito no primeiro dia de vida

Sinais Clínicos

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Tratamento

• Limpeza vias respiratórias;

• Insuflação de Oxigênio;

• Ambiente aquecido;

• Correção acidose:

– Soluções alcalinas IV

– Monitoramento

• Após funções vitais estabelecidas administrar o colostro

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Profilaxia

• Previsão época dos partos

• Observação diferenciada categorias

• Melhoramento genético (DEP’s)

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• Posicionamento correto

• Tração adequada

Profilaxia

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Asfixia neonatal CRÔNICA

Asfixia por insuficiência

útero-placentária

Placentite Endometrite

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Fluxo sanguíneo útero-placentário adverso

Menor depósito gordura

Massa muscular

Depósito glicogênio

Deficiência Nutricional

Aborto e Parto Pré-maturo

Asfixia Neonatal Crônica

Liberação de Catecolaminas e

corticóides

Patogenia

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Sinais Clínicos

• Acidose Respiratória moderada

• Deficiência energética (Glicose)

• Parto Pré-maturo: debilidade

• Aborto

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Tratamento

• Fluidoterapia: Glicose, Ringer lactato

• Ambiente aquecido

• COLOSTRO

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Onfalopatias

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Fatores predisponentes

• Neonato fraco (prematuros, desnutrição da

gestante, ...)

• Ingestão deficiente de colostro

• Estabulação pouco higiênica

• Ventilação inadequada

• Superlotação

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Etiologia

• Flora bacteriana mista

– E. coli

– Proteus ssp.

– Staphylococcus spp.

– Corynebacterium pyogenes

• Hereditário

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Patogenia

zz

xxxxxxc

AG

EN

TE

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Onfalite

• Parte externa do umbigo

• Dois a cinco dias de idade

• Dor à palpação

• Edemaciação

• Obstrução ou drenagem de material purulento

Tratamento: DrenagemLimpeza local

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Onfaloflebite

• Partes distais ou estender-se até o fígado

• Abscessos ao longo da veia umbilical

• Toxemia crônica (baixo desenvolvimento)

• Umbigo dilatado e com material purulento

• Depressão

• Inapetência

• Febre

Sinais clínicos

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Onfaloflebite

• Palpação profunda na região abdominal (cranial ao umbigo)

• Ultrassonografia

• Leucograma

• Provas de função hepática

• Antibioticoterapia parenteral

• Limpeza local

Diagnóstico

Tratamento

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Onfaloarterite

• Trajeto: do umbigo até as artérias ilíacas internas

Toxemia crônica

Subdesenvolvimento

Sem resposta antibióticos

• Tratamento: extirpação cirúrgica abscessos

zz

xxxxxxc

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Uraquite

• Umbigo intumescido

• Drena secreção purulenta

• Umbigo pode estar normal

• Cistite, piúria

• Palpação profunda abdômen, direção dorsocaudal

Radiografia contrastada

Laparotomia exploratória, remoção cirúrgica abscessos

Urinálise

Sinais clínicos

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Persistência do úraco

• Eliminação de urina pelo umbigo

• Secreção purulenta com odor de urina

• Necrose do subcutâneo

• Regride com o tempo e tratamento local

• Cirurgia

Sinais clínicos

Tratamento

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Hérnia umbilical

• Aumento de volume

• Identificação do anel herniário

• Reintrodução abdominal do conteúdo herniário

• Aderência: dor abdominal, inapetência, febre

Herniorrafia

Sinais clínicos

Tratamento

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Principais seqüelas associadas a infecções umbilicais

Artrite séptica

• Abscesso hepático

• Artrite séptica

• Cistite

• Pneumonia

• Enterite

• Meningite

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Prevenção

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Diarréia neonatal

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• Multifatorial • Perdas econômicas • Principais agentes:

Escherichia coli

Clostridium perfringens

Salmonella spp

ROTAVÍRUS

CORONAVÍRUS

Criptosporídium Spp

Eimeria bovis

Diarréia neonatal

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Diarréia neonatal

• Não infecciosa:

– Manejo higiênico

– Temperatura do leite

– Volume inadequado de leite

– Intervalos irregulares fornecimento

– Alterações composição química do leite

– Uso inadequado de sucedâneos

– Falha na formação da goteira esofágica

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Diarréia neonatal

• Infecciosa:

– Bactérias: E. coli, Salmonella spp, Clostridium

perfringens

– Vírus: Rotavírus, Coronavírus

– Protozoários: Criptosporidium sp, Eimeria spp

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Diarréia neonatal

• Mecanismos causadores de diarréia:

– Diarréia secretória (E. coli)

– Diarréia osmótica (vírus)

– Inflamação mucosa

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Sinais clínicos

• Consistência fezes

• Cor

• Odor:

– Pronunciado e ácido: colidiarréia

– Fétido: salmonelose

• Excesso de muco

• Coágulos de leite não digerido

• Estrias de sangue

• Fibrina

• Tecidos necrosados

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Sinais clínicos

• Formas graves:

– Apatia

– Enfraquecimento

– reflexo sucção

– Hiporexia ou anorexia

– Perda de peso

– Desidratação

– Decúbito esternal

– Decúbito lateral

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Sinais clínicos

• Frequência cardíaca

– Aumentada

– Diminuída e arritmia

• Frequência respiratória

– Aumentada

• Temperatura corporal

– Aumentada

– Diminuída

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Sinais clínicos

• Grau de desidratação

6% Estado geral não sofrerá alteração, apetite mantido.

6-10% Apatia, diminuição das respostas reflexas (interdigital e óculo-palpebral), da temperatura das extremidades e do turgor cutâneo, leve enoftalmia, decúbito esternal.

> 10% Apatia acentuada, tônus muscular diminuído ou ausente, decúbito lateral, incapaz de mamar, turgor cutâneo diminuído, marcada enoftalmia, mucosas secas, diminuição ou ausência das respostas reflexas, hipotermia.

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Diagnóstico

• Sinais clínicos

• Evolução do quadro

• Epidemiologia

• Exames laboratoriais– Hemograma

– Sódio, potássio, cloro

• Histopatológico

• Exame microbiológico

• Exame coproparasitológico

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Tratamento

• Medidas dietéticas e preventivas:

– Correção desidratação e alterações iônicas

– Alívio da função intestinal

– Eliminação bacteriana e toxinas

– Flora intestinal

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Tratamento

• Desidratação

• Fluidoterapia

?

?

% desidratação x peso corporal (kg)

100

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Tratamento

• Formas leves: mantém alimentação + adsorvente + protetor mucosa

• Formas moderadas: Substituir leite por soluções de cloreto de sódio e glicose VO e reintroduzir leite gradualmente

• Formas severas: Fluidoterapia parenteral

Por quê?

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Prevenção Doenças de Neonatos

Auxílio partos distócicos Fornecimento colostro

Banco decolostro

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Prevenção Doenças de Neonatos

Cura do umbigo Gêmeos

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Prevenção Doenças de Neonatos

• Instalações

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Prevenção Doenças de Neonatos

Higiene e quantidade do leite

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Prevenção Doenças de Neonatos

Isolamento animais doentes

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www.ufpel.edu.br/nupeec

“Você precisa ser a

mudança que você

quer ver no mundo”Gandhi