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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO VITÓRIA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
CÁSSIO PIERRE JOAQUIM DE SANTANA
RELAÇÕES ENTRE O FREVO E CAPOEIRA: INTERVENÇÃO NA ESCOLA EREM CAPITÃO MANOEL GOMES DE ASSUNÇÃO, POMBOS – PE.
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO- PE
2017
CÁSSIO PIERRE JOAQUIM DE SANTANA
RELAÇÕES ENTRE O FREVO E CAPOEIRA: INTERVENÇÃO NA ESCOLA EREM CAPITÃO MANOEL GOMES DE ASSUNÇÃO, POMBOS- PE
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, como requisito para obtenção do titulo de Licenciado em Educação Física.
Orientador: Flávio Campos de Morais;
Coorientador: Edilson Laurentino dos Santos.
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-PE
2017
Catalogação na Fonte Sistema de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV.
Bibliotecária Jaciane Freire Santana, CRB4-2018
S231r Santana, Cassio Pierre Joaquim de.
Relações entre o frevo e capoeira: intervenção na escola Erem Capitão Manoel Gomes de Assunção, Pombos-PE/ Cassio Pierre Joaquim de Santana. Vitória de Santo Antão, 2016.
39 folhas; il.: color.
Orientador: Flávio Campos de Morais. Coorientador: Edilson Laurentino dos Santos.
TCC (Graduação em Educação Física) – Universidade Federal de Pernambuco, CAV, Licenciatura em Educação Física, 2016.
Inclui bibliografia e anexos.
1. Educação Física Escolar. 2. Frevo. 3. Capoeira. I. Morais, Flávio Campos de (Orientador). II. Santos, Edilson Laurentino dos (Coorientador). III. Título.
796.083 CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-063/2017
CÁSSIO PIERRE JOAQUIM DE SANTANA
RELAÇÕES ENTRE O FREVO E CAPOEIRA: INTERVENÇÃO NA ESCOLA EREM CAPITÃO MANOEL GOMES DE ASSUNÇÃO, POMBOS-PE
Aprovado em: 01/02/2017
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________
Prof. Dr. Flávio Campos de Morais –Orientador Centro Acadêmico de Vitória/UFPE
_________________________________________________________
Prof. Dr. Haroldo Moraes de Figueiredo – 2º Examinador Centro Acadêmico de Vitória/UFPE
_________________________________________________________
Prof. Ms. Edilson Laurentino dos Santos – 3ª Examinadora Faculdade Salesiana (Recife)
“A dança se torna algo tão necessário quanto imprescindível em nossas vidas como forma de interagir e vivenciar nosso cotidiano”.
(Roger Dance)
“A educação e sua prática é apenas o estopim para colhermos no futuro belos
frutos e uma geração de seres pensantes...” (Cássio Pierre Joaquim de
Santana, 2017)
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço ao meu bom DEUS por essa oportunidade de
me graduar em uma das melhores universidades do Brasil. Agradeço por ele
estar sempre ao meu lado e ajudando e fazendo-me digno de sua benevolência
e amor, diante mão me proporcionar conhecimento em várias áreas do
conhecimento em minha caminhada e vivencias únicas que eu pude aproveitar
ao máximo.
A minha mãe e irmão que sempre me incentivaram a nunca desistir dos
meus objetivos e dando-me forças para enfrentar as barreiras que a vida me
impunha, em tudo que os mesmos faziam de tudo para me ajudar sem
precedentes e dúvidas em fazê-lo. Agradecimentos mais que necessários aos
meus grandes e verdadeiros amigos, André Vieira da Silva e Arthur Felipe
Sindrain por me aceitarem como amigo em todos os acometimentos
universitários ao percorrer da graduação e pela força sem igual, onde
aprendemos mais que o suficiente e ainda continuamos nessa caminhada
juntos porque três cabeças pensam melhor que uma.
Agradeço aos meus orientadores Flávio campos de Morais, Edilson
Laurentino dos Santos por confiarem e acreditarem em mim, mostrando que
sou inteiramente responsável por aquilo que cativei no âmbito universitário me
apoiando e me ensinando para chegar tão longe. Cheguei longe porque DEUS
proporcionou força e oportunidades para que eu pudesse encontrar pessoas
maravilhosas em minha vida, pessoas essas dignas de todo meu respeito e
amor.
Que o amor cultivado nesses anos se multiplique, que todo
conhecimento se propague. Que os próximos anos venham com abundancia,
fartura e que cultivemos apenas o que há de melhor nesse mundo.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 11
2.1 A DANÇA ......................................................................................................... 11
2.2 FREVO ............................................................................................................ 13
2.3 A CAPOEIRA .................................................................................................. 14
2.4 DANÇA DA ESCOLA ..................................................................................... 17
3 OBJETIVOS ............................................................................................................ 19
3.1. OBJETIVO GERAL ....................................................................................... 19
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................... 19
4. METODOLOGIA ................................................................................................... 20
4.1 LOCAL DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA ................................................ 20
4.2 TIPO DE PESQUISA ..................................................................................... 20
4.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA ......................................................................... 20
4.4 ASPECTOS ÉTICOS ..................................................................................... 21
4.5 INTERVENÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA ........................................................ 21
4.6 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ............................................. 22
4.7 ANÁLISE DOS DADOS ................................................................................. 22
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 23
6 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28
ANEXOS ..................................................................................................................... 33
RESUMO
Introdução: Considera-se a dança uma expressão representativa de diversos aspectos da vida do homem. A abordagem da dança é relevante no âmbito escolar e proporciona ao professor abordar suas relações com os demais conteúdos da educação física, como as lutas que envolvem musica como exemplo temos a capoeira. Patrimônio Imaterial da Humanidade, o frevo assume grande importância em ser estudado, aplicado e difundido juntamente com a capoeira, enfatizando assim contextos que podem ser trabalhados no âmbito da educação física escolar. Objetivo: Verificar o significado e as relações entre o frevo e capoeira dos escolares do ensino médio após as intervenções teórico-práticas. Metodologia: Este projeto tem sua metodologia baseada na pesquisa-ação. As intervenções foram realizadas na escola municipal Erem Capitão Manoel Gomes de Assunção, Pombos – PE, com alunos do 3° ano do ensino médio com faixa etária entre 17 a 18 anos. As aulas de Frevo foram ministradas pelo próprio pesquisador. No total foram realizadas seis aulas de 50 min. Durante três semanas. A coleta de dados foi realizada por meio de anotações das verbalizações dos alunos durante as aulas, de anotações nas rodas de conversa ao final da aula e aplicação e análise de resumos individuais relacionados aos conteúdos trabalhados da capoeira numa perspectiva das suas relações históricas e conceituais. Resultados: Os resultados mostraram nos escritos dos alunos em seus resumos aprofundamento sobre a história do frevo, coerência conceitual sobre o frevo e suas relações com a capoeira Considerações finais: O trabalho mostrou resultados positivos e satisfatórios quanto ao conteúdo frevo e capoeira no âmbito escolar, enquanto conteúdo nas aulas de educação física numa perspectiva politico -pedagógica e cultural e temos como perspectiva, possibilitar que mais crianças e adolescentes possam ter contato com a prática do frevo e Capoeira nas aulas de Educação Física escolar. A presente pesquisa também visou contribuir para os demais professores de Educação Física que pretendem desenvolver trabalhos de pesquisa e ensino do binômio frevo / Capoeira nas escolas.
Palavras-chave: Dança. Frevo. Educação Física Escolar
ABSTRACT
Introduction: Dance is considered a representative expression of several aspects of human life. The approach of the dance is relevant in the school context and it allows the teacher to approach its relations with the other contents of the physical education, as the fights that involve music like example we have the capoeira. Intangible Heritage of Humanity, frevo assumes great importance in being studied, applied and disseminated together with capoeira, thus emphasizing contexts that can be worked within the scope of physical education. Objective: To analyze the relationship between frevo and capoeira. Methodology: This project has its methodology based on action research. The interventions were carried out at the municipal school Erem Capão Manoel Gomes de Asunción, Pombos - PE, with students from the 3rd year of high school with ages ranging from 17 to 18 years. Frevo's classes were taught by the researcher himself. In total, six 50-minute classes were held. For three weeks. Data collection was carried out by means of annotations of students' verbalizations during class, annotations on the talk wheels at the end of the class and application and analysis of individual abstracts related to the contents of capoeira, in a perspective of their historical and conceptual relations. Results: The results showed in the students' papers in their summaries in-depth on the history of frevo, conceptual coherence on frevo and its relations with capoeira Final considerations: The work showed positive and satisfactory results regarding the content frevo and capoeira in the school, As content in physical education classes from a political-pedagogical and cultural perspective and we have as perspective, to enable more children and adolescents to have contact with the practice of Frevo and Capoeira in classes of Physical Education school. The present research also aimed to contribute to the other Physical Education teachers who intend to develop research and teaching of the frevo / Capoeira binomial in schools.
Keywords: Dance. Frevo. School Physical Education
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1 INTRODUÇÃO
A dança e uma das manifestações mais antigas datadas mesmo antes
do ser humano saber que tais movimentos levados por algum som oral ou por
algum instrumento tomaria a amplitude cultural que temos hoje.
Considera-se a dança uma expressão representativa de diversos aspectos da vida do homem. Pode ser considerada como linguagem social que permite a transmissão de sentimentos, emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho, dos costumes, hábitos, da saúde, da guerra (SOARES et al, 1992, p. 58)
A partir de seu progresso e através de um processo genuíno que passa
a ser construído por vários períodos, perpassando pela pré-história
Antiguidade, idade média e contemporânea (GARAUDY, 1999). Percebe-se a
dança não só como uma gama de movimentos coreografados ou não, mas,
regida por uma diretriz cultural e assimilação de cada povo que redefine a
mesma. Por outro lado temos a capoeira que através de sua ascensão
obtivemos o surgimento do frevo que é uma cultura totalmente pernambucana
derivados das ações dos capoeiristas a frente das bandas musicais (VIEIRA,
1998).
O frevo é uma Dança singular que arrasta milhares de pessoas
contando apenas com som instrumental e dividida em três modalidades cada
uma com sua peculiaridade. “Hoje é considerado Patrimônio Imaterial da
Humanidade pela Organização das Nações Unidas” (FIGUEIROA, 2012, sem
paginação).
A abordagem da dança é relevante no âmbito escolar e proporciona ao
professor abordar suas relações com os demais conteúdos da educação física,
como as lutas que envolvem música, e como exemplo temos a capoeira
(NANNI, 1995).
Destarte, nossa hipótese é que através da apreciação dos conteúdos
teórico-práticos de frevo e capoeira nas aulas de educação física escolar
permite-se a construção das suas relações.
10
Patrimônio Imaterial da Humanidade, o frevo assume grande
importância em ser estudado, aplicado e difundido juntamente com a capoeira,
enfatizando assim contextos que podem ser trabalhados no âmbito da
educação física escolar.
11
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 A DANÇA
A dança existe desde as civilizações mais primitivas, e sua evolução
obedeceu a padrões sociais, ou necessidade do homem em expressar,
sentimentos, desejos, sonhos ou realidade por diversos tipos de dança
(NANNI, 1995).
A prática tem ao decorrer dos tempos modificações exponenciais
através das características de cada época e costumes, promovendo o
surgimento de danças peculiares e extremamente interessantes para todos.
Na dança primitiva o homem dançava pela sobrevivência, dançava para a natureza em busca de mais alimentos, água e também em forma de agradecimento. A dança era quase um instinto e esses acontecimentos registrados nas paredes de cavernas em forma de desenhos, ficaram conhecidos como arte rupestre (SANTOS, 2003 sem paginação).
Figuras encontradas nas paredes de cavernas e grutas, que datam de
até 1000 anos, podem representar ancestrais de dançarinos (MAGALHÃES,
2005). No Egito a dança tinha característica sagrada e era utilizada em velórios
diferentemente da Grécia que acreditavam na magia da dança e seu poder,
surgindo vários deuses e cultuando-os. Sendo muito difundida e praticada nos
teatros (SANTOS, 2003). O autor ainda nos relata que a dança no antigo Egito
era ritualística e tinha características sagradas. Dançava-se para os Deuses,
em casamentos e funerais.
A Dança de caráter ritual, de participação, passa a culto de relação e,
sem colocar o dançarino em transe, passa de ritual a cerimonial. Esta
característica fica evidente na Grécia Arcaica, berço do pensamento filosófico e
da civilização Ocidental (MAGALHÃES, 2005).
Na Grécia a dança originou-se de rituais religiosos, os gregos acreditavam no seu poder mágico, assim os vários deuses gregos eram cultuados de diferentes maneiras. As danças preparavam fisicamente os guerreiros e sempre eram feitas em grupos. A dança era muito difundida na Grécia Antiga, importante no teatro,
12
a dança se manifestava por meio do coro (SANTOS, 2003 sem paginação )
Afirma Magalhães (2005): que a dança na cultura grega fazia parte do
cotidiano dos homens. Estava nos ritos religiosos, nas cerimônias cívicas, nas
festas, fazia parte da educação das crianças, do treinamento militar. Mas teve
sua primeira manifestação como ato ritual cerimonial.
A dança tem declínio em Roma por não ser privilegiada e consagrada e
só tem valorização e crescimento no Renascimento (SANTOS, 2003).
A dança ressurge, é apreciada pela nobreza adquirindo um aspecto social e tornando-se mais complexa, passa a ter estudos específicos feitos por pessoas e grupos organizados sendo conhecida como balé. Até essa época a dança era algo improvisado, só a partir do Renascimento passa de atividade lúdica, de divertimento, para uma forma mais disciplinada, surgindo repertórios de movimentos estilizados. O uso do termo balé, na época balleto, significava um conjunto de ritmos e passos. A moda do balleto na Itália se espalhou também pela França durante o século XVI. O século XVII é considerado o grande século do balé, saindo dos salões e transferindo-se para os palcos, provocando mudanças na maneira de se apresentar surgindo, assim, os espetáculos de dança. A partir do século XVIII o drama-balé-pantomima é executado nos palcos dos teatros por verdadeiros profissionais de ambos os sexos. A dança adquire todo o seu esplendor, com ricos e belos cenários e figurinos. O balé passa a contar uma história com começo, meio e fim (SANTOS, 2003 sem paginação)
Na dança moderna tivemos os rompimentos de vários aspectos do
balé, porem não perdendo alguns aspectos do mesmo e nem negligenciando
tal dança.
A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma
de rompimento com a cultura clássica (SANTOS, 2003).
Período de inovações e experimentações, muitas vezes beiravam a desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria. A dança contemporânea é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino escreve no tempo e no espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os temas refletem a sociedade e a cultura nas quais estão inseridos, uma sociedade em
13
mudança, são diversificados, abertos e pressupõem o diálogo entre o dançarino e o público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é dotado de maior autonomia. A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida. A respiração, a alternância da tensão e do relaxamento em Martha Graham, o desequilíbrio e o jogo do corpo com a gravidade em D. Humphrey; E. Decroux faz trabalhar o diálogo da pele e do espaço retornando às origens do movimento. A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la (SANTOS, 2003 sem paginação).
2.2 FREVO
De acordo com o pesquisador, gênero é “um conjunto de eventos
musicais (reais ou possíveis) cujo curso é governado por um conjunto de
regras socialmente aceitas” (FABBRI, 1981, p. 52).
Dança única que arrasta multidões contando apenas com som
instrumental e dividida em três modalidades cada uma com sua peculiaridade.
Segundo Fortes (2007), na década de trinta surgiu à divisão do frevo
em frevo-de-rua, frevo-canção, frevo-de-bloco. Frevo-de-rua caracteriza-se de
forma singular, ou seja, quando não existe letra, mas tão somente à parte
orquestrada (LÓSSIO, 2008).
O frevo canção é uma forma mais lenta de frevo e tem aspectos semelhantes à marchinha carioca. Constituído por introdução forte de frevo, seguida de canção, mas logo lhe foram acrescentados elementos de frevo, como a marcação do surdo e o tarol. É originário do frevo-de-rua, que passou a incorporar melodias à sua música (LIMA, 2004; AZEVEDO, 2008 sem paginação).
O frevo de bloco surge a partir de 1915, serenatas feitas por rapazes,
que participavam dos carnavais de rua da época. Executado por orquestras de
pau, corda, violões, banjos e cavaquinhos. Suas melodias, muitas vezes
interpretadas por corais femininos (LIMA, 2004; AZEVEDO, 2008 sem
paginação).
Em 9 de fevereiro de 2007, o frevo comemorou cem anos de
existência, contados a partir da primeira publicação impressa, pelo extinto
14
Jornal Pequeno, da palavra “frevo”, corruptela do termo “ferver” (SILVA, 2000,
p. 101). Essa efeméride é uma convenção, pois a sonoridade precursora do
que viria a ser a música por excelência do Carnaval pernambucano já podia ser
ouvida nas ruas do Recife desde o fim do século XIX. Nessa época, as bandas
militares da cidade começaram a fazer, durante os festejos de Momo,
modificações e adaptações de polcas, marchas, dobradas e várias outros
ritmos em voga (SILVA, 2000, p. 101).
Hoje no século XXl o frevo é considerado juntamente com o carnaval a
maior manifestação cultural do mundo quando se trata de arrastar multidões
sendo o principal foco Recife e Olinda.
A partir dessa divisão conseguimos consolidação de grande
importância para o frevo, reafirmando a força cultural, sendo este considerado
Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas
(FIGUEIROA, 2012).
2.3 A CAPOEIRA
A capoeira sem sombras de dúvidas expressa o grito do oprimido e
para que as amarras da escravidão fossem arrancadas (FALCÃO, 2004).
Como colônia explorada pelos portugueses, o Brasil tornou-se uma nação
escravocrata, trazendo negros aprisionados de diferentes regiões da África, em
porões fétidos de navios negreiros (FALCÃO, 2004). Assim se originou a
capoeira, da união de diversas culturas e etnias africanas, em terras brasileiras,
como uma luta de resistência contra a escravidão (CAMPOS, 2001; SOARES,
2004).
Afirma Falcão (2004), que
Os registros históricos evidenciam que, quando a capoeira ensaiou seus “primeiros passos”, no Brasil, o fez através de corpos africanos de várias etnias e reinos, trazidos pelos portugueses para a, então denominada, Terra de Santa Cruz. É possível afirmar, portanto, que, embora ela tenha sido “engravidada” na África, ela já “nasce” no Brasil pluriétnica. Ou seja, ela foi “batizada no Brasil”, como filha de uma condição
15
de exploração a que foram submetidos seres humanos procedentes de diversas etnias africanas em terras recém-invadidas pelos portugueses (FALCÃO, 2004, p. 17).
Na primeira metade do século XIX, a capoeira era atividade
predominantemente de escravos. Sua trajetória histórica foi marcada por
perseguições policiais, repressão, prisões, racismo e outras formas de controle
social em que se deu a escravidão urbana, no Brasil Colônia (VIEIRA, 1998;
SOARES, 2004).
A partir da segunda metade do século XIX, outros grupos sociais se
aglutinaram à prática da Capoeira como os brancos, estrangeiros e até
membros da alta sociedade (VIEIRA, 1998; SOARES, 2004).
No final do século XIX, diferentes objetos como facas, cacetes e
navalhas são agregados à Capoeira devido aos contatos entre variadas
culturas marginais, por exemplo, a influência dos fadistas portugueses, e
jogadores de navalhas que lutavam habilmente (OLIVEIRA; LEAL, 2009;
FALCÃO, 2004). Segundo Nestor Capoeira (2004, p. 24),
Neste período de marginalidade aqueles que praticavam a capoeira procuravam disfarçá-la para não serem presos. No Recife, por exemplo, os “moleques de banda” saíam à frente do desfile de bandas no carnaval e os pulos e a ginga destes capoeiristas se transformaram no “passo”, dança conhecida hoje como frevo.
De acordo com Gonçalves Junior (2009), no ano de 1890, em 11 de
outubro, a prática da capoeira foi proibida devido à violência que se associava
à mesma.
A capoeira permaneceu proibida durante aproximadamente 40 anos, pois somente em 1934, Getúlio Vargas, então Presidente da República, em atendimento a algumas reinvindicações do trabalhadores, extinguiu a proibição de cultos afro-brasileiros e a prática da capoeira, além de permitir que fosse realizada em recintos fechados (GONÇALVES JUNIOR, 2009, p. 02).
A partir desses acontecimentos a capoeira se manteve firma através de
duas peças exponenciais que foram Mestre Bimba e Mestre Pastinha nascidos
na Bahia.
Manoel dos Reis Machado – Mestre Bimba (1900-1974), que iniciou sua prática na capoeira com um africano de nome
16
Bentinho, fundou sua academia em 1937, o Centro de Cultura Física Regional, em Salvador/BA e criou a “Luta Regional Baiana”, que depois se tornou a Capoeira Regional, a qual se originou da junção do que ele já conhecia de capoeira ao Batuque (ALMEIDA, 2002, p. 146).
O autor descreve que Mestre Bimba desenvolveu ainda um método de
ensino que consistia em oito sequências de golpes (ataques), contra-ataques e
defesas, baseados nos golpes mais comuns e frequentes no jogo de Capoeira.
Criou ainda a “Cintura Desprezada”, que consistia em movimentos de projeção
(balões, crucifixo, gravata), como saída para agarrões e para que os alunos
aprendessem a cair em pé (SILVA 2012).
Vicente Ferreira Pastinha – Mestre Pastinha (1889-1981)– aprendeu a
capoeira com um negro de Angola chamado Benedito e abriu sua academia, o
Centro Esportivo de Capoeira Angola, em 1941 (CAPOEIRA, 2010).
Segundo Gonçalves Junior (2009, p. 705),
Sua forma de ensinar era baseada na observação e reprodução de gestos e atitudes dos mais experientes (mestres); e destes corrigindo e sugerindo aos mais novos. O ritmo deste estilo é lento, teatralizado e dissimulado, com alguns movimentos que buscam surpreender o outro capoeirista. Diferente da Regional na qual o ritmo é mais rápido e os movimentos são objetivos.
Passando por transformações, diferentes escolas de capoeira foram
surgindo, além da Regional e da Angola (VIEIRA; ASSUNÇÃO, 2009). Muitos
alunos formados pelos mestres baianos migraram, para o Sudeste e alunos de
outros estados iam à Bahia buscar e retornavam contextualizando a prática de
forma até autodidata, produzindo mudanças nestes estilos (VIEIRA;
ASSUNÇÃO, 2009). Hoje no século XXI a capoeira reafirma sua pluralidade
cultural, de luta, de perseverança através de um grito, assim, tornando-se
Patrimônio Imaterial da Humanidade. Segundo Unesco ( 2015), a capoeira
tornou-se Patrimônio cultural imaterial da humanidade.
17
2.4 DANÇA DA ESCOLA
Segundo Darido e Diniz (2012, p) entende-se que no ensino
fundamental os conteúdos mais abordados são direcionados aos esportes de
competição, deixando de lado assuntos pertinentes a cultura corporal que
fazem parte do nosso tema.
Para tratar a dança no ambiente escolar reafirmamos a sua pluralidade
cultural, tratando aspectos totalmente relevantes para o desenvolvimento
educacional, social, e perspectivas a serem trabalhadas a partir da capoeira e o
frevo.
A dança está pautada principalmente na diversidade que este conteúdo possui, objetivando uma articulação entre valores, como respeito com o diferente e a apreciação destas manifestações culturais (DINIZ; DARIDO, 2012, p. 177).
Portanto é de extrema importância para o processo de ensino
aprendizagem e para a práxis educacional dos professores esse estudo, assim,
proporcionando um suporte e melhor entendimento para quem tem interesse
sobre tais temas.
Seria importante do ponto de vista pedagógico, discutir alternativas que
auxiliassem o professor a lidar com algumas dificuldades e barreiras para
inserir a dança sob a ótica do Multiculturalismo em suas aulas (DINIZ;
DARIDO, 2012, p. 177).
Ao educador cabe a tarefa de oportunizar uma prática coerente com as diversas características de seus alunos como os aspectos físicos, psicológicos e vivências anteriores. Isto irá proporcionar ao professor uma maior aproximação de seus alunos bem como irá norteá-lo para uma melhor sistematização de seus conteúdos. Na escola, onde o principal objetivo para a prática esportiva deve ser o educacional, é importante que haja uma relação entre a prática motora com o conjunto das motivações dos alunos. No momento em que o aluno sente-se motivado para determinada prática, essa flui
18
melhor e os objetivos propostos são alcançados de uma maneira mais fácil (PAIM; FERREIRA, p. 159-166, 2004).
Tais conteúdos são de extrema relevância no âmbito escolar e
proporciona ao professor a abordagem de diversos conteúdos emergentes para
uma reflexão do pensar, agir e repensar com o alunado, tendo em vista uma
aula mais dinâmica e participativa (PAIM; FERREIRA, 2004).
19
3 OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
Verificar o significado e as relações entre o frevo e capoeira dos
escolares do ensino médio após as intervenções teórico-práticas
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver aulas teórico-práticas no âmbito da capoeira e
frevo
Verificar o conhecimento dos escolares sobre as relações
do frevo e a capoeira ;
Verificar o conhecimento histórico e conceitual do Frevo e
da capoeira pelos escolares
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4. METODOLOGIA
4.1 LOCAL DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA
As intervenções foram realizadas na escola municipal Erem Capitão
Manoel Gomes de Assunção, Pombos – PE. A presente escola está entre as
escolas de referência e localiza-se no centro de Pombos, município
Pernmbucano.
4.2 TIPO DE PESQUISA
Este projeto tem sua metodologia baseada na pesquisa-ação, que
segundo Michel Thiollent (1985, p.14) é um tipo de pesquisa social que é
concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a
resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os
participantes representativos da situação da realidade a ser investigada estão
envolvidos de modo cooperativo e participativo.
4.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA
Os participantes da pesquisa foram os alunos de ambos os sexos do 3°
ano do Ensino Médio da escola Municipal Erem Capitão Manoel Gomes de
Assunção, Pombos – PE. Matriculados entre as séries do ensino médio (EM e
ETIM) durante o ano letivo de 2013. Para a realização da pesquisa, foram
convidados todos os alunos matriculados no 3° ano do Ensino Médio,
caracterizando uma amostra total de 30 alunos, com faixa etária entre 18 a 19
anos.
21
4.4 ASPECTOS ÉTICOS
Inicialmente foi realizado contato com os estudantes da escola
Municipal Erem Capitão Manoel Gomes de Assunção, Pombos – PE, onde os
alunos receberam informações sobre os objetivos e procedimento do estudo.
Os que concordaram em participar levaram para suas residências um termo de
consentimento livre e esclarecido (TCLE) e seus pais ou responsáveis
assinaram.
O estudo foi submetido e aprovado pelo comitê de ética em pesquisa
do Centro de Ciências da Saúde (CCS-UFPE), obedecendo às exigências da
resolução nacional 196/1996, com número de registro 059/16 e folha de rosto:
297064.
4.5 INTERVENÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA
As aulas foram realizadas com alunos do 3° ano D do ensino médio, a
turma contava com 30 alunos matriculados, mas apenas 24 aceitaram
participar e destes somente 13 alunos fizeram parte da amostra, pois
entregaram seus resumos como solicitado e participaram de todas as aulas.
As aulas de frevo foram ministradas pelo próprio pesquisador e as aulas
de capoeira foram ministradas por um professor (que possui experiência como
professor de capoeira por mais de 3 anos), em sala de aula, visto que a quadra
da escola se encontrava interditada.
Foram realizadas seis aulas, onde a primeira foi uma exposição teórica e
problematizações onde os alunos eram questionados e faziam perguntas sobre
o tema Frevo/capoeira. As demais aulas consistiam de alongamento prévio
para evitar lesões nos alunos e foram trabalhados os principais movimentos
básicos do frevo: passo do folião, saci perere, dobradiça, passo do bêbado,
rojão e tesoura.
22
Na Capoeira os movimentos foram: Ginga, AU (estrelinha), Queixada,
Armada, Meia lua de compasso e esquivas. Ao final de todas as aulas era
realizada uma roda de conversa onde eles relatavam como foi à aula, quais
movimentos eram mais difíceis de realizar, se eles achavam importante a
pratica do frevo/Capoeira nas aulas de Educação Física escolar.
4.6 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
A coleta de dados foi realizada por meio de aplicação e análise de
resumos coletivos a cada sessão, relacionados ao frevo e a capoeira numa
perspectiva das suas relações históricas e conceituais.
4.7 ANÁLISE DOS DADOS
Os dados foram analisados de forma qualitativa e quantitativa, pois
segundo Mynaio (2005), a pesquisa qualitativa é constituída por um conjunto
de técnicas que objetivam descrever e esclarecer os significados complexos
das respostas, traduzindo e expressando o sentido colocado dos dados
coletados e reduzindo a distância entre contexto, ação e reflexão.
23
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Percebeu-se que houve uma aceitação e desenvolvimento dos
conteúdos capoeira e frevo por parte dos estudantes do terceiro ano na escola
Erem Capitão Manoel Gomes, com isto foi de fundamental importância
falarmos sobre estes conteúdos fomentando questionamentos e debates que
enriqueceram a pesquisa. Com isso, nosso trabalho está de acordo com o que
assinala Verderi (2009) sobre as contribuições da dança para o
desenvolvimento escolar, descrevendo que a variedade de atividades que a
dança nos possibilita permite a integração com os processos de ensino-
aprendizagem, a fim de atender aos objetivos gerais propostos, criando
oportunidades para a criança expressar-se, mover-se, ser criativa, espontânea
e conviver com os colegas e com ela mesma.
Fonte: próprio autor.
No gráfico 1, observa-se que a maioria dos alunos aprofundaram as
respostas relacionadas ao histórico da capoeira na confecção dos resumos
individuais e problematizações em sala de aula. Proporcionando assim um
rendimento satisfatório para a relação professor/aluno quanto à construção dos
resumos. Como podemos ver no gráfico tivemos respostas coerentes e diretas
sobre a temática abordada, nos mostrando o quanto nosso direcionamento foi
coeso para chegarmos aos resultados
1 2
0
2
4
6
8
10
12
14 13
9
4
Relação do frevo com a capoeira nas respostas
total de alunos
sim
não
24
No gráfico 1 Acima, as respostas que mostraram a relação do frevo
com a capoeira e as que não mostram dos 13 alunos do 3° ano sobre o Frevo e
Capoeira. Conseguinte temos as respostas de quantos alunados perceberam a
relação entre os mesmos mostrando-nos que ao total de 13 alunos 9
responderam de forma satisfatória com a análise dos resumos que os passos
do frevo surgiram da capoeira e suas especificidades, em detrimento de 4 que
não conseguiram chegar totalmente ao entendimento deixando vaga suas
respostas.
Observa-se no gráfico 2 acima, que de 13 alunos do 3° ano de ensino
médio 12 responderam corretamente sobre o conceito de frevo, deixando
perceptível que apenas 1 não alcançou ao entendimento. Mostrando-nos o
quão benéfico foi a nossa proposta e o quanto os alunos aprenderam sobre a
temática do frevo e seus aspectos culturais.
Fonte: próprio autor.
No gráfico 3 foi constatado que de 13 alunados da escola Erem Capitão
Manoel Gomes, 10 conseguiram assimilar o conteúdo frevo e suas
características culturais propiciando assim um rendimento das aulas propostas,
onde 3 de 13 mesmo ao decorrer do conteúdo não conseguiram assimilar o
histórico do frevo.
1 2
0
5
10
15 13
10
3
Respostas coerentes relacionadas ao histórico do Frevo
total de alunos
sim
não
25
Mediante as aulas teórico-práticas tivemos resultados satisfatórios nas
mesmas através dos resumos propostos sobre o frevo e capoeira. Abaixo
alguns fragmentos das respostas mais relevantes escritas por alguns alunos:
Segundo B. M (Estudante A): “A cultura carnavalesca denominada de
frevo, tem enorme importância para a atual formação sociocultural
pernambucana. E foi em algumas aulas, que Cássio, nos mostrou o quão
divertido e coletivo o frevo pode ser”.
Uma postura crítica em relação ao ensino da dança engloba
conteúdos bem mais amplos e complexos do que uma coreografia de carnaval
ou reprodução de uma dança popular (Marques, 2010, p. 19).
Segundo T.M (Estudante B):“Os passos foi retirado da capoeira o que
se torna um pouco complicado onde exigir flexibilidade, treinamento, e
alongamento do corpo para realiza-os passos acompanhando com o ritmo da
música e seguir com os passos.
Para Falcão (2003, p. 68) A capoeira, enquanto luta ,como sabemos,
remonta às suas origens mediada pela ginga, numa ambiguidade onde o jogo,
a dança e a luta se interpretam.
Conforme Marques (2010, p. 19),
É possível experimentar e problematizar uma abordagem teórico-prático sobre a dança e seu ensino, viabilizando intencionalidade e atenção ao trabalho corporal/educacional, buscando a espontaneidade.
Segundo T.M (Estudante B) “O frevo é uma cultura criada pelo povo e
para o povo, sendo assim, esse patrimônio cultural imaterial deve ser praticado,
através de sua implantação nas escolas, para podermos darmos continuidade
ao frevo.
Verderi (idem, p. 50) afirma que: A intenção é tornar real a dança na
escola, fazendo-a deixar de ser um conteúdo fantasma, que só aparecia em
festinhas comemorativas, e passar a ser uma proposta pedagógica. Assim será
26
a partir do momento que a utilizarmos nas atividades, de forma que contribua
para a formação integral dos nossos alunos.
27
6 CONCLUSÃO
Evidenciamos de forma qualitativa a importância de tal pesquisa para
termos uma abrangência educacional de vários outros conteúdos da educação
física escolar, sendo essa pesquisa uma fronteira a ser ultrapassada para dar
início a novas perspectivas desses dois temas abordados.
A capoeira e o frevo foram agentes transformadores no que diz
respeito ao pensamento mais amplo dos alunos e o desenvolvimento de
potencialidades ao decorrer das aulas, potencialidades estas que são: Relação
interpessoal, desenvolvimento cognitivo, trabalho em grupo, interesse,
criticidade e tantas outras que evidenciamos ao decorrer das aulas.
Mostrando-nos assim o quão importante é a aplicabilidade de tais
conteúdos no âmbito escolar. Demonstrando assim uma melhor relação
professor aluno e, assim, ampliando ainda mais os conhecimentos prévios dos
mesmos.
A escola como agente transformador juntamente com o professor tem
como papel subsidiar os professores e alunos quando se trata de materiais
para uma melhor aplicabilidade da aula e propiciar mais interesse aos
alunados, e antes de tudo evidenciar que tais modalidades são de extrema
importância no âmbito escolar e reforçar a importância dos assuntos propostos
nesta pesquisa.
28
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32
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ANEXOS
ANEXO 1 – Termo de consentimento livre e esclarecido
ANEXO 2 – Respostas (escaneadas) dos alunos na forma de resumo escrito
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ANEXO 1 – Termo de consentimento livre e esclarecido (para os pais
ou responsáveis de acordo com a Resolução n. 196/96 do Conselho Nacional
de Saúde).
Você está sendo convidado (a) a participar da pesquisa “RELAÇÕES ENTRE O FREVO E CAPOEIRA: INTERVENÇÃO NA ESCOLA EREM CAPITÃO MANOEL GOMES DE ASSUNÇÃO, POMBOS- PE”.
Orientações:
1.A participação do seu filho ou dependente não é obrigatória e será mantida em sigilo;
2.A qualquer momento poderá retirar o seu consentimento e seu filho ou dependente deixar de participar da pesquisa se sentir algum incômodo e/ ou achar necessário;
3.Os dados da pesquisa serão publicados respeitando a privacidade do seu filho ou dependente.
4.O objetivo da pesquisa é Abordar a capoeira e o Frevo e suas relações
5.Este estudo apresenta como benefícios, propor uma abordagem educacional
no âmbito escolar;
6.Um dos riscos de sua participação pode ser constrangimento para responder
as questões propostas, porém o pesquisador ficará atento para minimizar os
riscos;
7.Para o estudo será necessário a participação para aquisição de resultados
específicos;
8.Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e o e-mail do
pesquisador responsável, podendo tirar suas dúvidas sobre o projeto e sua
participação, a qualquer momento;
Cássio Pierre Joaquim de Santana. Tel.: 81. 9 97935399 (E-mail):
Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos (Av. Professor Moraes Rego
s/n Cidade Universitária, Recife/PE. CEP: 50670-901 Tel.: 81 2126 8588).
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Eu,________________________________________________,RG_________
declaro que fui devidamente informada (o) pelo Pesquisador Cássio P Joaquim
de Santana, sobre as finalidades da pesquisa e aceito participar como
voluntária(o).
Pombos, ______ de________________ de 2016.
______________________ ________________________
Assinatura do responsável Assinatura do Pesquisador
_______________________ ________________________
Testemunha 1 Testemunha 2
36
ANEXO 2 – Respostas (escaneadas) dos alunos na forma de resumo escrito.
37
38
39
