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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA MÉTODO DE SIMULAÇÃO DE MANCAIS KIDRODINÂMICOS DE SAPATAS PIVOTADAS DISSERTAÇÃO SUBMETIDA Ã UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PARA A OBTENÇÃO DO•GRAU DE MESTRE EM ENGANHARIA DAVI PESSOA FERRAZ SETEMBRO - 1980

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

MÉTODO DE SIMULAÇÃO DE MANCAIS KIDRODINÂMICOS

DE SAPATAS PIVOTADAS

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA Ã UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PARA A OBTENÇÃO DO•GRAU DE MESTRE EM ENGANHARIA

DAVI PESSOA FERRAZ

SETEMBRO - 1980

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MÉTODO DE SIMULAÇAO 'DE MANCAIS HIDRODINÂMICOS DE SAPATAS PIVOTADAS

DAVI PESSOA FERRAZ

ESTA DISSERTAÇÃO FOI JULGADA PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO -MESTRE EM ENGANHARIA - ESPECIALIDADE ENGENHARIA MECÂNICA E APROVADA EM SUA FORMA FINAL PELO CURSO DE PÕS-GRADUAÇÃO.

of. Nelson Back. Ph. D. Orientador ' '

Prof./Arno Blass, Ph. D. Coordenador

APRESENTADA PERANTE A BANCA EXAMINADORA COMPOSTA DOS PROFESSORES

Prof. Longuinho da Costa Machado Leal, M.Sc.

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SUMÃRIO

0 objetivo deste trabalho ê a elaboração de um método computacional para o projeto de mancais hidrodinâmicos, tomando em consideração um fator muito importante no seu dimensionamento - a influência da temperatura na viscosidade do óleo,

0 método utilizado na solução das equações diferen ciais envolvidas no processo é o de diferenças finitas. Como resul tado é apresentado um fluxograma completo, a listagem e um pequeno manual de utilização do programa obtido, que pode ser empregado na otimização de mancais radiais e axiais de sapatas pivotadas.

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ABSTRACT

iii

The purpose of this work is to develop a computatio nal method for hydrodynamac bearing design, taking into account a very important factor. The effect of the temperature on the oil's viscosity.

The finite difference method is used for the solution of the differential equations involved in this process. As a result the complete computational flow-chart, the listing of the program and a guide for program's users as shown and can be used for pivo ted pads' optimization of journal and thrust bearing.

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APLICAÇÃO DE COMPUTADOR DIGITAL NO PROJETO DE MANCAIS HIDRODINÂMICOS

SUMÃRIO

1 - INTRODUÇÃO1.1 - Objetivo........................................... 11.2 - Simplificações..................................... 3

2 - FORMULAÇÃO TEÕRICA2.1 - Introdução......................................... 102.2 - Equações do sistema................................ 112.3 - Equações do sistema de lubrificação hidrodinâmica em

diferenças finitas................................. 142.3.1 - Coordenadas retangulares.................... 152.3.2 - Coordenadas polares......................... 18

2.4 - Cálculo do campo de pressões........................ 212.5 - Cálculo das temperaturas............ ............... 242.6 - Cálculo da viscosidade............................. 252.7-0 processo iterativo............................... 272.8 - Cálculo da força, vazões, perda de potência e centro

de pressões........................................ 292.8.1 - Força resultante............................ 292.8.2 - Fluxo de lubrificantes...................... 302.8.3 - Perda de potência........................... 342.8.4 - Centro de pressões.......................... 352.8.5 - Força, potência, fluxo e centro de pressões em

coordenadas polares......................... 362.9 - Compatibilização dos sistemas de coordenadas........ 40

li

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3 - TIPOS DE SAPATAS3.1 - Introdução......................................... 433.2 - Mancai axial de sapatas fixas....................... 433.3 - Sapatas pivotadas para mancais axiais............... 493.4 - Sapatas pivotadas para mancais radiais.............. 53

4 - SIMULAÇÃO DE MANCAIS HIDRODINÂMICOS4.1 - Introdução......................................... 594.2 - Controle do programa............................... 594.3 - Calculo de uma sapata.............................. 644 . 4 - 0 mancai radial.................................... 654.5 - Programa principal................................. 674.6 - Subrotinas......................................... 71

4.6.1 - Subrotina PRESÃO........................... 714.6.2 - Subrotina ALTURA........................... 734.6.3 - Subrotina FFORCA............................ 734.6.4 - Subrotina CENTRO............................ 754.6.5 - Subrotina FP (Fluxo-Potência)............... 76

5 - RESULTADOS5.1 - Introdução......................................... 775.2 - Perfis de pressão e temperatura..................... 775.3 - Sapatas pivotadas.................................. 815.4 - Mancai radial completo de sapatas pivotadas......... 84

6 - CONCLUSÕESConclusões............................... ............... 88

APÊNDICE 1............................................... 92APÊNDICE 2...............................................122

IV

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NOMENCLATURAB Comprimento da sapata.C Folga do mancai radial.C^ Calor específico do lubrificante,e Excentricidade do mancai.F Força.h Espessura da película do lubrificante,i Índice z/r .j índice x/6 .K Contador de iterações,k Número de ordem de iterações.L Largura da sapata.M Tamanho da malha na direção x /q .

N Tamanho da malha na direção z/r , rotaçãoP Pressão — perda de potência.Q Escoamento do fluido.

Escoamento na entrada da película do óleo. Escoamento na saída tangencial Escoamento nas saídas transversais.

* x'* z' r'*0 Escoamento unitário nas direções x, z, q .

R,r Raio.T Temperatura.U,V,W Velocidades.x,y,z Coordenadas.(x,z),(r,0) Coordenadas do centro de pressões.0 Ângulo.

Peso específico.e Limite de iterações.At Diferença de temperaturas,y Viscosidade absoluta do óleo.p Massa específica do óleo.0) Velocidade angular.0 Ângulo subtendido pela sapata de mancai axial.

V

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CAPÍTULO I

1 . 1 - OBJETIVO

A análise e projeto de mancais hidrodinâmicos exige a consideração de dois fatores muito importantes para o desempenho dos mesmos, que são: a largura e a variação da viscosidade. Estes dois fatores, em uma análise primária da equação usada para o cál culo das pressões, são simplificados para a obtenção da solução desta equação. A largura é considerada infinitamente longa ou inf^ nitamente curta e a viscosidade é tomada constante dentro da área do mancai. A inclusão destes dois fatores na equação de pressões complica-a de tal forma que sua solução s6 pode ser obtida por mé todos numéricos. Muitos autores [2], [3] , [s] , [6], [v] , têm obtidoresultados por este processo e publicado em forma de gráficos e ta belas, embora nem sempre usando os dois fatores em questão. 0 obje tivo deste trabalho é a elaboração de um programa computacional que considere as dimensões finitas do mancai e a variação da visco sidade no cálculo de mancais hidrodinâmicos radiais e axiais de sa patas pivotadas. Neste programa haverá uma pequena diferença no a grupamento das variáveis de projeto, com relação ao dimensionamen to usando os gráficos mencionados anteriormente. No dimensionamen to por gráficos as variáveis sob controle do projetista são:

1 - viscosidade2 - carga sobre o mancai3 - velocidade

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02

4 - dimensões do mancai

As variáveis obtidas indiretamente, pela variação de uma ou mais variáveis deste grupo, denominadas fatores de pro jeto, são as seguintes :

5 - perda de potência6 - elevação de temperatura7 - vazão de lubrificante8 - altura mínima da película de óleo

No método proposto, a altura mínima do filme de lu brificante será considerada como uma variável de controle, enquan to que a carga sobre o mancai passará a ser um fator de projeto , ficando então a seguinte situação :

Variáveis de Controle

1 - viscosidade2 - altura mínima do filme de óleo3 - velocidade de rotação do mancai4 - dimensões do mancai

Fatores de Projeto

5 - perda de potência6 - elevação de temperatura7 - vazão de lubrificante

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8 - força sobre o mancai

As variáveis do segundo grupo são denominadas fato res de projeto porque, embora sejam valores a determinar, é preci so que se estabeleça para elas um campo de variação definido pelas condições do projeto ( material do mancai, lubrificante a ser usa do e capacidade de carga mínima desejada ).

1 . 2 - SIMPLIFICAÇÕES

Osborne Reynolds, tentando explicar a geração de pressões entre duas superfícies separadas por uma película de 5leo e em movimento relativo de deslizamento, observadas por Beauchamp Tower, deduziu uma equação que ficou conhecida como equação deReynolds ( 1.1 ).

- ^ ( h^_9P_) + -1_ (h^^)- eyíU^-U^)^ + 12y(U^ÍÍL +y ) ( i.i ) ax ax 9z 3 z ax ax

Para obter esta equação, Reynolds baseou-se em uma série de hipóteses simplificativas que para a época, 1886, e para grande parte dos casos atuais, foram consideradas satisfatórias. Estas hipóteses são:

a) Os raios de curvatura dos componentes do mancai são muito grandes em comparação com a espessura do f iIme;

b) 0 lubrificante é newtoniano ;

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c) As forças de inércia e gravitacionais são peque nas quando comparadas com as forças de pressão e de viscosidade ;

d) 0 óleo adere perfeitamente nas superfícies do mancai ;

e) Na película de lubrificante são considerados gra dientes de velocidade apenas nas direções x e z ( fig.l ) ;

f) A viscosidade é constante ;

g) A densidade é constante ;

h) 0 fluido é incompressível ; ,

i) Regime estacionário .

A partir da década de 1940, devido ã crescente seve ridade das condições de uso e precisão exigidas, muitas das hipõte ses foram eliminadas. Em 1961, Dowson [4] deduziu uma equação, por ele chamada de " Equação de Reynolds Generalizada baseado em um mínimo de simplificações ( hipóteses a, b, c, d, e ) obtendo, en tão, a seguinte equação :

, -L[, 3^]= h[y£5m +3X 9Z 9Z 9Z 9 X 9Z

( U„ -U.)( F.-G_) . (W_-W,)(F--G_)2___1____3__2_+ U^G^]- -Í-[ 2 1 3 2 +9X 9Z F^

h— 9jP— dy + ( PV) „ - (P V )9T

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05

onde■h

y dyo y h

_£X- ( y - y ) dyy

hdy

L y

oh

ay o

y 1,1.

- ^ ) ] dyay

o a y oU L . ] dya y

^3 ~ 9 Py — -- dya y

0 sistema de coordenadas utilizado está apresentado na Figura 1, na folha seguinte:

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Figura 1 - Sistema de Coordenadas

Neste sistema de coordenadas, o plano Y = 0 ( 1 ) , representa a parte fixa do mancai, enquanto o plano 2, representa do por uma linha, simboliza a parte movei. A expressão ( 1.2 ) ad mite a variação da viscosidade e densidade do fluido ao longo e a través da espessura do filme ( Funções F's e G's ). Tanto a equa ção ( 1.1 ), tal como foi deduzida por Reynolds, como a equação generalizada ( 1.2 ), não admitem soluções exatas. A maneira de ob tenção de resultados, a partir destas equações, varia desde cons^ derar um mancai semi-infinito, ou seja, desprezar o fluxo em uma determinada direção, até o uso de elementos finitos. 0 método que será utilizado neste trabalho será o de diferenças finitas. Este método tomou grande impulso com o advento dos computadores de alta velocidade, e é usado por quase todos os pesquisadores em lubrifi çação, seja como ferramenta de trabalho, ou como base de compara ção para outros métodos alternativos.

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0 cálculo das características de projeto dos man cais hidrodinâmicos de sapatas pivotadas será realizado baseado na equação ( 1.2 ), com as seguintes simplificações adicionais:

f)3 y

g)3 t

h)3 Z

0 A densidade não varia através da espes sura do filme. Esta hipótese anula as funções G , G e G .

0 Regime estacionário

® Fluido incompressível3 X

i) = 0 A viscosidade é constante através3 V da espessura do filme, variando apenas

nas direções x e z.

Com estas hipóteses simplificativas a equação (1.2)torna-se :

)<-— (-3X 12y 3X 3Z 12y 3 Z 3 X 3- Z

^ [ h..(-.U2. - - -i___________ 11] -3X 3Z

( 1.3 )

Para mancais hidrodinâmicos o triedro 1 da Figura 1 representará as sapatas e será considerado fixo. Isto anula as ve locidades U , e W^. Para a parte móvel do mancai só será admiti do o deslocamento na direção x, o que implica em :

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V2 = W2 = 0.

VI =0 , significa que não haverá aproximação do eixo e da sapata , ou seja, o mancai deve ser solicitado com carga estática. A aplicação de

= V2 = U^= W2 = 0

na equaçao ( 1.3 ) resultará em

3.9X y 9X 9Z

31

y 9Z6 U. 9 h

9 X( 1.4 )

As variações da viscosidade nas direções x e z , u sadas em ( 1.4 ), serão obtidas - indiretamente - pelo cálculo da distribuição de temperaturas através da equação da energia ( 1.5 ).

6U PC hí (1-^ V

h^ 9P

12y^U^

6yÜ29X

9 P9 X

9 X2) + (

6 yU2 9 Z9 -P) }9 Z

9Z=■ Í2m!2 {1+

h

( 1.5 )

Na derivação da equação da energia ( Ver apêndice2 ) o fluido foi considerado adiabático, ou seja, todo o trabalho realizado sobre o lubrificante será nele armazenado em forma de e nergia interna, elevando sua temperatura. Para fluidos incompressi veis, como será considerado no nosso caso, a elevação da temperatu ra provocará uma diminuição da viscosidade e, consequentemente, in fluirá na capacidade de carga e na espessura mínima do filme. A es pessura mínima do filme e o valor máximo da temperatura são os

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dois parâmetros comumente empregados como critérios de falhas dos mancais. A temperatura máxima permitida no filme depende das ca racterlsticas do lubrificante, como a temperatura em que o óleo começa a perder suas propriedades e do limite de temperatura per mitido pelo material da sapata. Além disso, o gradiente térmico provoca a deformação da sapata, mudando a filme.

Já a espessura mínima permitida, depende de fatores tais como acabamento superficial, grau de desalinhamento e tama nho das partículas sólidas não eliminadas pelo sistema de filtros.

As considerações energéticas dos mancais hidrodinâ micos assumem, assim, considerável importância para o dimensiona mento do sistema de resfriamento, evitando o ericadeamento mais co miam nas falhas dos mancais: aumento da temperatura devido ao cisa lhamento do óleo; diminuição da viscosidade; redução da altura mínima do filme e, consequentemente, falha.

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CAPiTULO II

FORMULAÇÃO TEÕRICA

2 . 1 - INTRODUÇÃO

Os mancais hidrodinâmicos podem ser divididos em duas categorias básicas que são: mancais radiais e mancais axiais. Da categoria de mancais radiais, serão estudados apenas os de sapa tas pivotadas, enquanto dos mancais axiais serão vistos casos de sapatas pivotadas e fixas. As configurações dos dois casos, Fig.2, nos obriga a escolher, no caso de mancais axiais, xm sistema de co ordenadas polares enquanto que, no caso de mancais radiais-conside rando que a folga é muito pequena em relação ao raio de curvatura. Pode-se considerar as sapatas planas e utilizar um sistema de coor denadas cartesianas.

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Como serã desenvolvido um programa para atender aos dois casos, serão pesquisados alguns fatores que compatibilize os dois sistemas de forma a permitir resolvê-los em um único programa.

2 . 2 - EQUAÇÕES DO SISTEMA

Para mancais radiais, com a utilização de coordena das retangulares, a equação de Reynolds utilizada serã a expressão ( 1.4 ) do capítulo 1, transcrita a seguir.

i_L) + 1_ÍL(JíL lh_ (2.1)3 X y 3 X 3Z y 9 Z 9X

Os valores da viscosidade serão calculados, simulta neamente com a equação { 2.1 ), a partir dos valores da temperatu ra obtidos com a equação da energia ( apêndice 2 ).

6UPC h ( (1- . _hi_ ;i +^ 6yU 3X a X 6yU 9Z 9Z h

+ (11)^]} ( 2.2 )' 9 X 9 Z12Ã?

Para a solução numérica destas equações é convenien te a sua redução a uma forma adimensional para se eliminar o máx^ mo possivel de coeficientes. O conjunto de fatores mais adequados é o seguinte :

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X = x/B ; Z = Z/B ; h = h/B

M = y/y^ ; P = P ,/p ; P = PB/6y^U

T = Tp^c^B/y^U ( 2.3 )

O indice 1 assinala valores de propriedade do óleo na aresta de entrada da sapata ( Fig.3 ).

Para o caso de lubrificação a óleo, que é o objet_i vo do trabalho, pode-se considerar o fluido incompressível e, con sequentemente :

p = p /p = 1

A aplicação dos fatores ( 2.3 )' na equação da energia resultará em

h ( 1 = 2 -Í-{1 + 3 h^ p 3.P 3P ^— — — — — 2 - — y 3-X y 9Z 3 Z h y 3x 3Z

( 2.4 )

Enquanto que a equação de Reynolds, com a aplica ção dos mesmos fatores, ficará na forma

-3 - “3 _)+ _ -1. ( _^ . _ÍÍL_ ( 2 . 5 )

gj^y 3x 3z y3.z 3x

Para a aplicação em mancais axiais, onde é necessá rio o uso de coordenadas polares, Fig,3, a equação de Reynolds as sume a forma

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d_ rh' 3P9r y 9r 90 90

^----___ )= 6Wr I J L9 0

( 2 . 6 )

Enquanto que a equação da energia passa a ser escri ta da seguinte maneira:

+ +(1^)y r 99 9 r

3- C P ( HNr -V

hf_9P__ )_1L_ - h" 9P 9T = 0 ( 2.7 )12yrg0 r90 12y 9r 9r

sao:Neste caso, os fatores adimensionais mais adequados

; y = y/y^

P = P/ ( 1211 N'y ) com N = ( R^/h^) N

( 2 . 8 )

Fig. 3 - Posição do sistema de coordenadas polares em relaçao a sa pata do mancai axial.

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E estes reduzem as equações (2.6) e (2.7) ãs seguintes formas:

Equação da energia

2...................... _ 2 H^..+ J l ? [ (-9.^ ) + ( .... )3h“ U r9 0 3 ?

- -3 _ “ -3 “ “( h - _h___3 P ) 3 T _h____ d£_ 3 T ( 2 .9 )M r 36 3è |j Or 3r

Equação de Reynolds

- ( S J í J ..9. E__ ) + _ 1 _ ( )^r ( 2 .10 )9r VI 3r r30 p 3 0 af

As soluções destes conjuntos de equações, (2.4 )/

e ( 2 . 5 ) e ( 2 . 9 ) e ( 2 . 10), serão obtidas em computador digi tal por meio de diferenças finitas.

2 . 3 - EQUAÇÕES DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA EM DIFERENÇAS FINITAS

A seguir as equações de Reynolds da Energia serão transformadas em equações de diferenças finitas centrais.

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2 . 3 . 1 - Coordenadas Retangulares

A aplicação das diferenças finitas centrais aos três termos da equação de Reynolds será feita tomando-se, para os termos de segunda ordem, a metade dos intervalos pivotais Ax e Az, Fig.4, para evitar a expansão de suas moléculas computacionais. As sim, o primeiro termo da equação ( 2,5 ) será transformado em diferenças finitas do seguinte modo:

3 33 ( -ÍL _L1_ ) - ( h 3P )a, h 9P j - y 3- X i,j+l/2 .aX- i,j-l/2

9X' y 3x 2 —

3 P -P "Î P.-^P..., i,j+l \ i/D i/D-1( ----izJ-- - ( JL) .— ( _lL i/j+1/2 Ax y i,j-l/2 Ax9X u ' Ax

29X y 9X ( Ax )

As barras foram eliminadas para simplificação deredação.

Analogamente, para o segundo termo, obteremos

3 Z p 8Z "'3 (

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Para o terceiro termo, sendo este de primeira ordem serâ considerado o intervalo normal de rede.

h. , -h. , ,i/j 2Ax

.... ...V ---f

t C J -

1t1111

4 Á M

Fig. 4 . índices usados no cálculo das pressões e temperaturas.

Compondo estes três termos e resolvendo para P. . ,1 / Dobtemos:

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P.^ A. .+B. ..P. ,+C, ,.p, . +D .-P. . ,+E. . ( 2 .11 )1,: i,D 1+1,3 1,3 1-1,3 1/3 i/D-1 1/3 1/3+1 i/3

onde

2-)

' 2 ’ A Z, T . ^ ) / DENOM ( 2 .lia )A. (-- > i+— / jl/J u A -7

B. . = 1 / DENOM (2 .11b) i/D i --- ,3 2 Az

Q = (--- ) / DENOM ( 2.11c)i/j y i,j+

^3D . = (-ii— ) , , / DENOM (2. lld)i/D p i/3-

E = (h, . , -h. Ax/(2.DEN0M ) (2 .lie)i , j 1 / 3~i 1 / 3'*'i

Sendo o denominador destes coeficientes

3 3 ^DENOM = [(-ü! +( J >i,j+l/2 ~ ’l,j-l/2

' AZ p . ■

(2 .llf)

Da mesma forma a equação da energia é escrita na forma de diferenças finitas centrais

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3h 1/3 í.j 2Ax 2Az

P -p »p ip- Í_A^ ( ( i+l,j i-l/j ^

-i/j 2 AZ 2 AZ

e resolvida para T. ,resultai / J "’"-L

i,j+l"

3 P. P. . P p , . 2

h i,j y i,j 2Ax 2Az3 P - P

h. .-( — ). .( ------------ u 2Ax

]

P . P . , . P . . - P. , .3 1+1,3 i-lfD 1+1/3 1-1/3(_h_ ) (--------

2AZ-) (- ■)]

2AZ+ T. . , 1/3-1

- (h. .1/3 y

3 ^i,j+r i,j-l h (---------------1/3 2Ax

{ 2 . 12 )

2 . 3 . 2 - Coordenadas Polares

Aplicando-se as diferenças finitas centrais às equa ções de Reynolds e da energia em coordenadas polares obtem-se

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p - A . ..P. , ,+B, ..P, T ,+C. ..P. . ,+D. ..P. . -+E. .1,3 1+1,3 1,3 1-1,3 1,3 i/D+1 i/D i/3'l i/3

( 2.13 )

Para a equação de Reynolds, onde

2 2A. .= {--■■ -■■). * (-A1-) / DENOM ( 2.13 )1 / j 1/2; J

M AR

3 2B, ( - ^ ) . , ,, • (-A_§_ ) / DENOM ( 2.13 b) 1-J 1-1/2,J

c ,= ( — ) / DENOM , ( 2 .13 c)1,3 i.J+1/2

3D. .= (— íi— ) / DENOM ( 2 . 13c )1/3 i,J-l

E. . = r. .( h. . -h. . JA0/(2.DENOM)( 2. 13 e) 1/D i/D

Sendo o denominador destes coeficientes

DENOM = l-l/2"j <— >.i/2.a^ 1 X/^,J y 1+Í/2;J, ^ 1- yr. yr ■

( 2. 13 f)

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A equação da energia ficará na forma

(ü^i H. (Ji-í, O*“3h y J =2 r A0 2 A R

1/3 i/Jyr 2 A 0 2 A 0

P — P T — T i+l,j i-l,j i+l,j i-l,j , - (__il_) (---------------) (---------------- )y 2 A 2 A r

e resolvida para T. resulta^ 1,3+1

T =i,j+l

-i ^ (JL). j < i/j ijj“-3h y ■ 2 r A0

-)■2 A R

i,j+l i,j-l2 '3 yr 2 A 0

' - l o <

P . - p ■ T _ rp i+l,j i-l,j i+l,j i-1/j -------------) (______________ 4-}.

2 A R 2 A R + T. . , 1/3-1

C ^ 3_ (_ÍL ) (

i/jyr

P - P" i,j+l " i,j-l

2 A 0( 2 . 14 )

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2 . 4 - CALCULO do CAMPO DE PRESSOÕES

A fórmula de diferenças finitas da equação deReynolds será resolvida, por processo iterativo, para a obtenção dos valores da pressão em cada ponto ( i.j ) de <ma malha disposta sobre a superfície da sapata. Com referência ã equaçao ( 2. 11 ) e ã Fig. 4, notamos que a pressão P ( i,j ) ê expressa em termos dos valores vizinhos da pressão, viscosidade e altura do filme. Na fig. 5a., a área da sapata é dividida em um conjunto de M x N pequenas áreas Ax.4z, no centro das quais serão calculados os valores da

pressão.

Az

Ax(a)

N * » 9M = 9 N*l BN = 7

N 7

12 3 4! ; 7 1 10 11( bt

Fig. 5 . - Forma de aplicaçao da malha a sapata

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A malha para aplicação das diferenças finitas se rã disposta de forma que cada ponto nodal coincida com o centro de uma área Ax.Az, Fig. 4b, ficando, ainda, \am conjunto de pontos circundando o contorno de sapata, que serão usados para o contro le das condições de contorno. Nestes pontos, serão assumidos valo res fictícios que nos permitirão simular estas condições. Assim , de acordo com a Fig. 4b, 'a malha de diferenças terá ( M+2)x(N+2 ) pontos ( i,j ) com

i = 1, N+2

j = 1, M+2

Dentro da área da sapata teremos MxN pontos (i,j)

com i = 2,N+1

e j = 2,M+1

Para simular as condições de contorno no cálculo da pressão em uma sapata finita ( P=0 nas quatro arestas ), os pontos fictícios assumirão sempre, ap5s cada iteração, os valores simétricos de seus pontos correspondentes dentro da área da sapa ta. Em linguagem mais precisa, de acordo com a Fig. 5b., tem -se;

P ( 1,J ) = - P ( 2,J ), J = 2,M+1

P ( N+2,J) = - P ( N+ 1,J ), J = 2, M+1

P ( I , 1 ) = - P ( I , 2 ) ,1=2, N+1 (2.15 )

P ( I, M+2 ) = - P ( I,M+1 ),I = 2,N+1.

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Para acelerar o processo de convergência será em pregado um fator de aceleração que adiciona a cada valor calcula do, uma fração de sua própria variação, ou seja

P^ = f( P^ - P^'^ ) + P ( 2 .16 )i/j i/j i/j i,j

Adiantando alguns resultados colhidos, o fator de aceleração f pode variar entre 0,0 e 0,3, e deve ser tomado tanto menor quanto maior for a espessura mínima da película de óleo. Ge neralizando, este fator tem um valor ótimo próximo de 0,2, mas , se o campo de pressões não converge, ele deve ser diminuído, embo ra isto não implique fatalmente na convergência pois ela depende também de outros fatores. 0 processo iterativo será realizado até que a variação global dos valores da pressão seja menor do que \am dado valor especificado e calculado por

( 2.17 )

n+1 m+1 K K -1.E ^ [ P - P Ji=2 j=2 i,j i j|

n+1 m+1 kZ E [p ]i-2 j=2 i,j

Este valor deve convergir para e a cada iteração. Se isto não ocorrer, significa que o fator de aceleração é muito grande, ou a configuração de dados, como veremos adiante, não es

tá bem colocada.

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2 . 5 - CÃLCULO DAS TEMPERATURAS

A equação de temperaturas será resolvida simultane amente com a equação de Reynolds, pois, ela depende dos valores da pressão nos pontos i,j enquanto que a equação de Reynolds depende dos valores da viscosidade que são calculados a partir dos valores da temperatura. A obtenção das temperaturas não é um processo ite rativo porque o valor da temperatura no ponto ( i, j+ 1 ) ê uma função dos pontos ( i+l,j), ( i-l,j) e ( i,j-l). Como condição de contorno deve-se ter na aresta de entrada ( aresta 1, Fig.5 ) o va lor da temperatura do 5leo quando este sai do sistema de resfria mento. Nas arestas 4 e 3 é feita uma aproximação das condições reais do mancai pela consideração do gradiente de temperaturas nu lo. Na dedução da equação da energia, foi considerado que todo o calor gerado pelo cisalhamento seria armazenado em forma de calor no fluido. Isto implica que a temperatura deve crescer,continuamen te, da aresta de entrada até as arestas de saída. A taxa de cresci mento da temperatura, por sua vez, irá diminuindo da mesma forma porque a pressão cai a O ( zero ) nas arestas. Isto explica as con dições impostas â temperatura nas arestas 4 e 3. Em termos de pon tos pivotais, tem-se

T = Ti,l inicial

T = T l,j 2,jm = TN+2,j N+l,j

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2 . 6 - CÃLCULO DA VISCOSIDADE

A viscosidade é uma função da temperatura e da pre£ são. Esta função até hoje não está bem explicada e só se pode apro ximá-la através de fórmulas empíricas. Muitas são as fórmulas empí ricas para o relacionamento da viscosidade com a temperatura e pressão e mais ainda para o relacionamento exclusivo com a tempera tura. Na referência [l 0 J podem-se encontrar valores da viscosida de relacionados com pressão e temperatura de vinte tipos de óleos diferentes, testados na faixa de 259C a 909C e de 0 ( Zero ) a 950 Atm. 0 resultado para um destes tipos é apresentado na Tabela ( 1).

Tab.l. valores de logy para o óleo Sumatra. TIN 6, fração 1,2

oC PRESSÃO EM ATMOSFERA

0 300 500 750 950

25 1,099 1,358 1,523 1,733 1,89140 0,854 1,100 1,249 1,427 1,56965 0,572 0,772 0,898 1,049 1,16590 0,355 0,535 0,646 0,776 0,876

Para mancais Hidrodinâmicos, onde se tem uma faixa

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de variação de 40 a 909C para a temperatura e de 0 ( Zero ) a 100 Atm para pressão, não será considerada a variação da viscosidade devido ã pressão. Dentre as fórmulas y versus T que se podem en contrar em toda bibliografia sobre lubrificante, foi escolhida a fóriomula de Vogel ( 2. 18 ), por apresentar uma estrutura mais fá cil para a utilização em FORTRAN e também por ser esta muito bem defendida por Cameron [6]que a verificou experimentalmente numa faixa de -10 a 959 C concluindo que sua precisão estava na mesma ordem de grandeza da precisão dos dados experimentais colhidos.

y = K. Exp ( b/(T+a)) ( 2.18 )

Em ( 2.18 ) as constantes a, b e K são calculadas pelas expressões:

a = ( P.TEMP2 - Q.TEMP3)/ ( Q-P )

onde

P = Ln ( VISC1/VISC2)/Ln ( VISC1/VISC3 )

C = ( TEMP2 - TEMPI)/( TEMP3-TEMP1 )

Ln ( VISC1/VISC2 ) ( TEMP 1+a ) ( TE3yiP 2 + a )b = --------------------------------------

TEMP 2 - TEMP 1

Vise 1, VISC2 e VISC3 são três valores da viscosi dade nas suas respectivas temperaturas TEMPI, TEMP2 e TEMP3.

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Como as temperaturas serão determinadas nos pontos ( i,j ), as viscosidades serão calculadas nos mesmos pontos. Para a determinação dos seus valores nos pontos ( i-l/2,j ), (i+l/2,j ) (i,j+l/2 ) e ( i,j-l/2 ), necessários para o cálculo das pressões, será usada interpolação linear.

2 . 7 - 0 PROCESSO ITERATIVO

Para a determinação do campo de pressões a expres­são ( 2.13 ) aplicada a cada ponto ( i,j ) da malha, vai gerar um sistema de MxN equações que será resolvido pelo método de Gauss -Seidel, onde os últimos valores calculados são usados no cálculo dos valores subsequentes. Assim, na k-ésima iteração do campo de pressões vamos ter

P^ .= A . P ^ / + B. ..P^ -, .+C . . t+D. ..P'.^^^t+ e. .1,3 1+1,3 1,3 1-1,3 1-3 i-D-1 1/ D 1,3+1 1/3

Os valores " acelerados " da pressão calculados pe la expressão ( 2.16 ), não são incorporados imediatamente ao pro cesso de cálculo, sendo as parcelas da variação

f( P p- -1 )i,j li,j

f( P - P^"^ ) ; i = 2,N+1i,j-l i,j-l

armazenados em dois vetores auxiliares, para serem acrescidos em

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seus respectivos lugares, após a passagem da área de atuação da mo lécula computacional que i de j-1 a j+1. Graficamente, os três es tãgios do campo de pressões, na k-ésima iteração, estão representa dos na Fig.6.

□ - p e r f i l parcial na iteração k

O - p e r f i l acelerado parcial na iteração k

Fig. 6 - Três estágios do campo de pressões na k-ésima iteração.

Os valores fictícios para a simulação das cond^ ções de contorno, dados pelas expressões ( 2.15 ), são modificados após o cálculo de todos os valores da pressão dentro da área da sa pata.

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2 . 8 - CÃLCULO DA FORÇA, VAZÕES, PERDA DE POTÊNCIA E CEN TRO DE PRESSÕES

2 . 8 . 1 - Força Resultante

Com o campo de pressões determinado será possível então, calcular outros fatores indicativos do desemoenho da saoata. A caoacidade de carcra é obtida oela intearacão da oressão na área da sapata, ou seia

B L

= í / ^dx dz ' o * o

e será calculada, discretamente, por

N+1 M+1F = Z Z P. . Ax Az1/1i=2 J=2

ou

N+1 M+1F = Ax Az Z E Pi,3 ( 2.19 )

i=2 J=2

Todos os índices usados neste item referem-se àFig.5.

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2 . 8 . 2 - Vazão de Lubrificante

Para a determinação da vazão de lubrificante que a travessa cada aresta da sapata, temos as expressões de escoamento unitário nas direções xez.

3q = __ h + JL- U ( 2.20 )^ 12p 3x 2

3h_ 9P ( 2.21 )

9Z

Que devem ser integradas ao longo das arestas cor respondentes para a determinação da vazão total. As vazões e serão determinados por

= / q dz ( 2 .22 )

LQ2 = y '2x2' ( 2 .23 )

0

porEnquanto que nas arestas 3 e 4, Q e Q serão dados

3 4

B= / q dx ( 2 .24 )J y Zo

0

Q, = / q dx ( 2 .25 )\ - 4

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Substituindo ( 2. 20 ) em ( 2. 22 ) e transformando a integral em somatório, teremos

N+1 3Q, = E ( - -Ü- ^ + -h-u) A"

12u ax 2i=2

Os Índices ( i,1.5 ) representam os pontos da ares­ta 1. Analogamente, obteremos também

1=2 12y 3,x 2 i,Mfl.5

m l 3 Q3 = J ( __h_ _3P_ ) Ax ■

j-2 12p az H C ^

M+1 3 Q = E ( -Ü- 3 P„. Ax

j=-2 12y az n+1.5,J

As derivadas a P/è.x e P^Z serão calculadas pormeio de diferenças finitas centrais, em cada aresta, usando os pon tos do contorno. Assim, pode-se escrever

P. - - P. T a P I = __________ax i,1.5 -

mas, de acordo com ( 2. 15 )

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o que transforma a expressão anterior em

32

3P . , 2 ^1,2AX

Da mesma, obtem-se

3P'X Ii,M+1.5 Az

3P9 z Az

9P 2PNfl, j9 z N+1.5,J Az

Os valores de h e y, sobre as arestas, serão calou lados por interpolação linear, ou seja, para as alturas tem-se

h. -, n1,1.5h . „+ h . T1,2 1,1 i = 2, N+1

^i,M+1.5i,M+l' ^i,M+2 i = 2,N+1

h. . + .1/3 2 , j j = 2,M+1

'n+1.5, j

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Para as viscosidades é possivel fazer ãigümas sim plificações. A viscosidade na aresta 1 é constante e igual â visco sidade inicial do óleo.

Nas demais arestas, de acordo com as condições de contorno assumidas para a equação de temperaturas, as temperaturas nos pontos do contorno " ficticio " são iguais às temperaturas dos seus pontos correspondentes dentro da área da sapata e, conse quentemente, suas viscosidades são iguais, assim

i, T4+-1 i, Mf2i, .+1.5 i,.Mfl

Da mesma forma

^1.5,J ^2,j

^N+1.5,J

Assim, as equações da vazão em cada aresta serão;

N-ihl , /h. -, + h. ..^P. „ ,h. _+h.= ^ 2 r — 1 ( iy2 i/j) í r 2 ( í f 2 ^ J ) u

, i=2 12 y. , A X4 1,1 (2 .26 )

= E [- (i,lVf+l'*~ ^i/M + 2 ) ^i ,M+1 ^í ,m+2)]

( 2.27 )

Q2

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A X m+1 , h, .+ hL _ 1 J ____ _ _2,j .

48 j=2 ‘2,J A 2( 2.28 )

Ax |-( ^N+l,j'*' ^Nf2,j)

' N+1/j

3 P

48 j =. 2

1 1, j-.

AZ( 2.29 )

2 . 8 . 3 - Perda de Potência

A perda de potência por atrito, uma vez assumindo que todo calor gerado será armazenado no óleo, é função da eleva ção de temperatura e da vazão e é dada por

p Y . C AT. Qwatts

Esta expressão será calculada em três etapas, uma para cada aresta de saida do óleo, na forma

j - Tj ) dz

P3 = ( Tl - T3 ) ax

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Onde é a temperatura constante da aresta 1 ee são as temperaturas variáveis das arestas 2, 3 e 4, respec

tivamente. Substituindo as expressões de q , q e q e transfor^2 ^3 ^4

mando as integrais em somatórios obteremos

Mfi

( 2.30 )

yC A X nH-1 , h + h P _ ■ V J] r ' i/3____ > 3 / ^ / 3

48 j=2 2,j A.( 2.31 )

4 =Y c Ax mfl h,48

E j=2

i'îtliJ__n+2_/Jl _Jltl/jL ( j )

V i ,

( 2.32 j

2 . 8 . 4 - Centro de Pressoes

A posição do centro de pressões será calculada pelo equilíbrio dos momentos da força resultante ( 2.19 ) e deP. . . Ax . Az, em relação ãs arestas 1 e 4, ou seja 1 f D

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N+1 M+1Fx = E E P. .( Ax )^Az.(j-1.5 ) 1 / D1=2 j=2

N+1 M+1 2 ■ P. . ( Ax )Az.(j-1.5 )

X = i=2 3 2 _________________ ( 2.33 )

Analogamente

Z =

n+1 m+1 2Z E P. .Ax. (Az ) (ít1.5 )1=2 1=2 _________ ( 2 .34 )

2 . 8 . 5 - Força, Potência, Centro de Pressões em Coordena das Polares

Em coordenadas polares a determinação da força, ya zão e perda de potência é análoga às deduções anteriores feitas pa ra uma sapata retanaular, considerando-se aoenas cjue as áreas, so bre as auais está centrado P. . , são dadas por R.. A0.AR. Assim ,1 » ”1 r 1a expressão ( 2.19 ) em coordenadas polares serã

,N+1 iVl+1F = E Z A6. AR. P. .. R. (2.35 )1=2 j=2 1

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As expressões { 2.26 ) a ( 2.29 ) se transformarãoem

AR N+1

4 12i- )_ + ( *^1,2+ ^i,l (2.36 )

y R. A0i, j ^

N+1Q = ^

4 i=2 12

,+ h. 3 P.

R A0

( 2.37 )

Qo =, h. .+ h_ . ) R. P„ . ■ r( 14-1 2,-] 1 2,1

48 j=2 2,j A R(2. 38 )

MflQa = — ^ ' 4 j=248

( n+1' ^n+2,j) ^n+l,j

n+1, j AR( 2 .39 )

As tris parcelas da perda de energia, ( 2.30 )

( 2.31 ) e ( 2.32 ) terão suas exoressões correspondentes em coorde nadas polares na forma

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YC Az m+1^ U “ -i- + ( i,iufl i,rtH-2)] i,M+l R A0

( '1 "i,!!«-!)} ( 2.40 )

^3 =Y c A6 irH-1 h, .+ h_ ./ R. r + P_ ^ - Z . { [ L M _ ^ _JL:1_!2xÍ_](^ . )j 48 j=2 ^2,j AR

( 2.41 )

= E {[(n+l,i'*' n+2,j) ^l.S ‘n+l,i ]( j) | ( 2.42)48 j=2 n+l,j AR

A determinação das coordenadas do centro de pressão assume, em coordenadas polares, um aspecto bastante diferente da determinação de x e z que deu origem ãs expressões ( 2.33 ) e( 2.34 ), com a Fig.7.

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Fig. 7 - Sistema de coordenadas usadas oara a determinação do çen tro de pressão de sapatas de mancai axial.

Sejam x e y as coordenadas do centro de pressão em relação aos eixos x e y. Somando os momentos das forças em relação ao eixo X, obtem-se

N+1 MflFx = E T. P . R.A0AR. R. sen 0. = 0

• 1=2 J-2 i/D

X =

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mas,0j pode ser escrito na forma

R. . A0(j - 1.5 )) = _i_______ __________z R.

1

ficando, finalmente2

A0.AR I I P . ,.R.- sen(j-1.5) AG)1X = -------------------------- ------— ...

( 2.43 )

Da mesma forma tem-se

A 0-AR ZZ R^ . P. .. cos(( j-1.5 )A0) y _________________ ( 2.44 )

As coordenadas do centro de pressão, em re lação ao sistema polar serão determinadas por

- 2 - 2R = \ / X + y ( 2.45 )

= sen — 5_J ( 2.46 )R

2 . 9 - COMPATISILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE COORDENADAS

Pela observação das fórmulas apresentadas em coor denadas polares e as suas correspondentes em coordenadas retangu­

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lares, pode-se notar que, a despeito das naturezas diferentes dos intervalos de variação de suas coordenadas - Ax linear e A0 angu lar - há uma grande semelhança entre elas. Veja-se, por exemplo , as expressões ( 2.11b ) e { 2.13b )

3 2B. = / DENOM ( 2.11 b )

y i-l/2,j A' z

3 2B. .= (AJ_) / DENOM (2.13 b )

y . ^ . A R 1- 1/ 2 ,:

A uniformização dos intervalos,, chamado de Aj a va riação unitária na direção do movimento do mancai e Ai, a varia ção unitária na direção perpendicular, vai tornar as duas expre^ sões acima iguais, a não ser pela inclusão da variável r na expres são ( 2.13b ). Esta constatação pode ser verificada em todas as e quações representadas em termos discretos, desde a equação deReynolds até a equação ( 2.41 ) da parcela da perda de energia. 0 cálculo do centro de pressões não entra nesta analogia. Como ex ceção, apenas nas expressões ( 2.12 ) e ( 2.14 ) os coeficientes numéricos dos termos assinalados por setas, nas duas equações, dd vergem. Este fato permite elaborar um programa computacional, com pacto, que utiliza as mesmas declarações aritméticas no cálculo de mancais axiais e radiais reduzindo em quase 50% o tamanho do pro grama. Ao se calcular um mancai radial, onde é usado um sistema de coordenadas retangulares, a variável assumirá o valor 1,0 para todo i= l,M+2. Alguns artifícios usados na aplicação desta homoge neização, vão desde a criação de variáveis extras-como DDR ( ver programa ) que vale 0 ( zero ) para mancais radiais e AR para man

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cais axiais - até a denominação indiscriminada de declividade, tan to para declividade de uma sapata como para a excentricidade de um eixo. Uma descrição detalhada de todos estes artifícios seria bas tante cansativa para um trabalho desta natureza. Os interessados no programa podem distingui-los e estudâ-los, posteriormente, com alguma facilidade.

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CAPÍTULO III

TIPOS DE SAPATAS

3 . 1 - INTRODUÇÃO

A capacidade de suportar carga de um mancai hidro dinâmico é proporcionada pelo arraste de um fluido para dentro de uma região convergente, provocando um efeito de cunha. Nos mancais radiais plenos esta região convergente aparece naturalmente pela excentricidade do eixo, enquanto que nos mancais axiais dever ser provocada artificial e descontinuamente por elementos chamados sa patas. Estas também podem ser aplicadas a mancais radiais dando - -lhes algumas características muito importantes. Os mancais rad_i ais de sapatas pivotadas tem a propriedade de compensar as defle xões ou desalinhamentos dos eixos e podem suportar cargas relativa mente altas nos casos em que estes fatores são consideráveis [5 ]. Neste capítulo, os diversos tipos de sapatas e as equações que as representam, serão estudados em termos discretos, ou seja, em ter mos dos pontos pivotais da malha de diferenças finitas.

3 . 2 - MANCAL AXIAL DE SAPATAS FIXAS

0 tipo mais simples de sapata para mancai axial é

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um plano inclinado de comprimento B e largura L como o mostrado na Fig. 8, numa vista lateral. Esta pode ser representada m.atematica mente em relação à superfície deslizante D, através das alturas e h -

Fig.8 - Sapata fixa de um mancai axial.

Pode-se escrever então:

h(x) = h^+ { 1-x/B ) ( h^- )

Observando-se a disposição da malha sobre a sapata Fig.9, temos que B = MAx, e

B = MAx, e

X = ( j - 1,5 ) Ax

Assim, a equação de alturas fica na forma

h ( j ) = h. + ( 1 - ( j - 1.5 )/M) (h2 -h ) (3.1)

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válida para qualquer i.

N 2Ntl

N

2 3 M M+2

Fig. 9 - Disposição da malha de diferenças finitas sobre uma sapa ta.

Note-se que a expressão ( 3.1 ), embora tenha sido estabelecida para uma sapata de área retangular, serve também pa ra o setor de anel de um mancai radial, pois, ela é função do nú mero j e não de intervalos Ax ou A6.

Sapatas de acordo com a Fig.8, representáveis pela equação ( 3.1 ), e sua variante mais próxima mostrada na Fia.10 , são os tipos mais fáceis de se obter em qualquer torno detalona dor.

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Fig.10 - Sapata inclinada com patamar de sustentação.

A impraticabilidade da sapata da Fig.8 reside no fato de que ela não tem capacidade de suportar o eixo quando este está parado. Portanto, o perfil mais empregado é o mostrado na Fig.10a. Para a utilização no programa, a interseção da parte pia na com a parte inclinada deve ficar no meio de um intervalo Ax ou A6 ( Fig. 10b ), de forma a termos M'linhas dentro da área incli nada. A equação 3.1 passará a ser então

h ( j ) = h, + ( l-(j-1.5 )/ M') ( h^-h^) ( 3.2 )

j = 1,M' e qualquer i

h ( j ) = , j = M'+l, m’+2 , e qualquer i

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Outro tipo de sapata fixa para mancai axial está mostrado na Fig.11 e tem inclinação nos dois sentidos : r e 0. Es ta sapata pode ser representada por

h ( x,z ) = h +(1- -2L- ) (h -h ) - (1- — ) (1- -2_ ) ( h_B 3 1 B ^ 3 h2)

ou, em termos de i, j

h(ii,j)= h +(1- ) (h -h )-(l- (h -h ) M M L ^

( 3 .3 )

Fig. 11 - Sapata para mancai radial com inclinação nas direções r e 0

Há uma infinidade de tipos de sapatas fixas para o projetista escolher a que melhor se adapte ao seu projeto ou à

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sua capacidade de realização prática. Na Fia.12 ve-se mais alguns tipos de sapatas do tipo unidirecional e na Fig.13 sapatas que per mitem o movimento nos dois sentidos.

NJV

Fig. 12 - Sapatas fixas unidirecionais

Uma descrição mais detalhada de cada um destes t^ pos quanto ã sua capacidade de carga pode ser encontrada nas refe rências Í3]/[5l e [8] e foqe ao objetivo do presente trabalho.

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\ \

Fig. 13 - Sapatas fixas bidirecionais.

3 . 3 - SAPATAS PIVOTADAS - PARA MANCAIS AXIAIS

0 tipo mais comum de sapata pivotada é o mostrado na Fig.14. Ela é representada por um plano que pode bascular so bre um pivô P. Este nivô, proporciona a máxima capacidade de car ga, para sapatas de largura infinita, quando é colocado na posi ção

X = 0.59 B.

como pode ser visto em Í3

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Fig . 14 - Sapata plana pivotada.

Um dos objetivos deste trabalho é determinar o va lor da relação x/B que proporcione a máxima carga para uma sapata de largura finita. Para isto será estabelecido o seguinte processo;

A altura mínima h , que é um parâmetro facilmente controlável, será fixada e a sapata posta em posição paralela à su perfície móvel D. A seguir, a sapata é inclinada progressivamente, girando em torno do ponto a, Fig. 15, até que se obtenha, por inte gração do campo de pressões gerado, a força máxima. Neste ponto é calculado o centro de pressões onde é, então, estabelecido o pivô.

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Fig. 15 - Inclinação controlada de uma sapata pivotada,

Pelo fato de que as alturas são muito pequenas em relação ao comprimento, a inclinação pode ser obtida fixando-se e variando , ou por uma fórmula baseada na declividade como se gue;

h(j) = + ( j-1.5 )/M ). B. DECLIVE ( 3 .4 )

As sapatas pivotadas podem ter também diversas for mas como as mostradas na Fig. 16, sendo a variação mais comxam o ti po da Fig.16a.. Esta é, inclusive, a forma mais próxima de uma sa pata plana deformada devido ã distribuição de pressões em torno ,de lam pivô linear [5] .

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r ■ T

Fig. 16 - Formas Especiais de Sapatas

Também a sapata convexa apresenta uma característi. ca muito interessante. Para se obter a reversibilidade de rotação, há a necessidade da colocação do pivô no centro da sapata. Isto , como pode ser notado na Fig.17, provoca uma queda sensível na capa cidade de carga das sapatas planas, enquanto que, a capacidade da sapata convexa de pivô centrado é bem próxima da capacidade da sa pata plana de pivô otimizado ( 5 ).

Teoricamente uma sapata plana com pivô centrado

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tem capacidade de carga nula mas, na prática, devido a variações de densidade e viscosidade do fluido ao longo da sapata, elas po deriam ser usadas com esta disposição.

300 600f /b -l

Fig. 17 - Comparação quanto â capacidade de carga de alguns tipos de sapatas [5].

3 . 4 - SAPATAS PIVOTADAS PARA MANCAIS RADIAIS

Enquanto em mancais axiais as expressões para a altura do filme podem assumir diversas formas, em mancais radiais a fórmula é universal. Com referência à Fig.18, esta fórmula é

h = C + e . COS ( 3 .5 )

onde C é a folga do mancai

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Uma sapata de mancai radial é uma parte do círculo1 da Fig.18 e, no conjunto, aparece como mostrado na Fig. 19. Ne^ ta figura, considerando apenas uma sapata, podemos distinguirtrês circunferências básicas: a circunferência do eixo, dos pivôs e da curvatura da sapata.

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Fig. 19 - Disposição característica de um mancai radial com 4 sa patas pivotadas.

A origem dos ângulos 0 assume uma posição dife rente para cada inclinação da sapata e deve ser determinada antes do cálculo das alturas. Esta determinação, por uma contingência do programa, deve ser feita por dois processos diferentes que se pode chamar de processo A e processo B. No processo A, analogamen te, como no caso de uma sapata plana, a determinação da origem e, consequentemente, o cálculo das alturas, será feito tendo por ba se dois valores conhecidos de h que são hl e hp; hl ê a altura m^ nima dada e hp a altura sobre o pivô. Como hl ê fixo, será a vari ação de hp que vamos variar a inclinação ( excentricidade ) da sa pata. No processo B vamos controlar diretamente a excentricidade

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da sapata fazendo-a qirar sobre o pivô, cuja altura - hp, permane ce constante. Os esquemas a) e b) da Fiq.20 serão usados para a determinação do ângulo b- posição da origem em relação ao pivô nos dois processos, respectivamente.

(b) (a)

Fig. 20 - Esquemas para a determinação de origem dos ângulos.

Para o processo A, segundo o esquema a) da Fig.20pode-se escrever

( 3 .6 )

( 3. 7 )

{ 3. 8 )

De (3.7) e (3. 8) tira-se

hp-C hl - Ccos(b) cos(b+c)

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Aplicando a fórmula trigonométrica da soma de dois arcos e resolvendo para b obtemos

Tg(b)= ( cos (c) - ( hl - C )/ (hp-C )/Sen (c)( 3 .9 )

Sendo hp calculado por ( 3.6 ) e c dado por

c= ( B - X )/ Rs

onde Rs é o raio da sapata e igual ao raio do cír­culo de pivôs.

Para o processo B, no esquema b) da Fig.20, 00' é a excentricidade do eixo em relação aO círculo de pivôs, enquanto0'0'' é a excentricidade em relação à sapata, e a origem deve ser expressa em função deste valor. Assim, pelo triângulo 0'0'' p po demos escrever

b= Arc cos ( (x^+0'0"^-Rs)/(2.x.0'0") ) ( 3.1o )

onde X é obtido do triângulo 00'p

x^ = Rs^ + 00' - 2.RS.ÕÕ'. COS (â)

Para a obtenção de h em função de j é preciso deter minar o ângulo correspondente a j=l, que ê o ângulo bl na Fig.21 e também o intervalo Ab. 0 valor de h ( j ) será, então, dado pór

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h(j) = C+e.cos ( bl + ( j-1 ) Ab ) ( 3.11 )

Fig. 21 - Aplicação da rede de diferenças a uma sapata de mancal radial.

De acordo com a Fig.21, pode-se escrever

Ab= Ax/Rs

bl = b-x/Rs - Ab/2

ou seja

b l = b - ( 2 x + A x ) / 2Rs

Assim, a exoressão ( 3.11 ) torna-se

h( j ) = C+e.cos(b-(x -(j-0.5)Ax)/r s ) ( 3.12 )

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CAPÍTULO IV

SIMULAÇÃO DE MANCAIS HIDRODINÂMICOS

4 . 1 - INTRODUÇÃO

Neste capítulo é feita uma descrição detalhada do programa desenvolvido, explicando os passos mais importantes do programa principal e de cada subrotina separadamente, de forma que os interessados em lubrificação hidrodinâmica possam acompanhar , facilmente, a listagem apresentada no apêndice 1 deste trabalho .0 programa em questão ê, praticamente, uma simulação de mancais h_i drodinâmicos pois o usuário estabelece, através de um ante-projeto um conjunto de dimensões e condições iniciais para introdução no programa obtendo deste uma configuração geométrica e física para a nalisar e decidir quanto à sua aplicação. Os processos ,de simula ção para mancais radiais e axiais são apresentados a seguir.

4 . 2 - CONTROLE DO PROGRAMA

O programa está estruturado para receber do proje tista dados sobre o lubrificante usado, dimensões do mancai e a al tura mínima permitida para o filme lubrificante, Esta altura mini

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ma fica nas sapatas mais carregadas, Fig.25.. 0 programa responde com a carga máxima que o mancai pode suportar com esta limitação, além de outros valores como a temperatura máxima do óleo, tempera tura média, viscosidade média, vazão de óleo, potência consumida em atrito, coordenadas do centro de pressões e, no caso de man cais radiais, a excentricidade do eixo. Se a carga é maior ou me nor do que a carga desejada, o projetista poderá fazer alterações nas dimensões ou nas condições de utilização como temperatura ini ciai do óleo, rotação ou mesmo na altura mínima. 0 número de sapa tas deverá ser par e distribuídas simetricamente em relação è l_i nha de carga, como na Fig.19. Este tipo de carregamento é o que permite um nümero mínimo de sapatas { 4 sapatas ), enquanto outra disposição, como mostrada na Fig.22, deve ser usada para um gran de número de sapatas C 5 ].

Fig. 22 - Disposição inadequada para \am mancai radial de sapatas pivotadas

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Para a entrada de diversas situaçSes e apresentação de diversas formas de resultados foram tiradas cinco balisas parao controle do programa, sendo uma indireta e quatro diretas.A baliza indireta informa ao programa se o mancai deve ser radial ou axial e está embutida nos nomes ( NAME LIST ) dos dados confor me as Figuras 23 e 24.

$CHAVES CHAVE1=X,CHAVE2=Y ,CHAVE3=Z ,CHAVE4=T,$$AXIAL Ri=XX,R2=XY,H1=XZ,DECLIV=XT,ARC=XU,H2=0 ,$

$DAD0S4 N=YX ,M=YY,FATOR=YT,LIMITE=YU ,EPSILO=YW.NUMERO=YZ,$í DADOS3 MASSA=TX,CALORE=TY,ROTACA=TT,PIVOT,$

/d$DAD0S2 VISKI1=ÜX, VISK=2UY, VISK3=ÜU,$$DADOS1 TEM1= ZX,TEMP 2=ZY,TEMP 3=Z T,$

Fig.23 - "DECK" de dados para um mancal axial.

$CHAVES ........................... $$RADIAL B=X,L=Y,H1=Z,DEIXO=T,RSAPTAT=U,$

$AXIAL NULO $

$DADOS4 ................... ............. $

$DADOS3 ............................... $

$DADOS 2 ..................... $A DADOS1 ......................$

Fig. 24 - "DECK" de dados para um mancal radial,

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Os cartões com DADOSl até DADOS4 são comuns aos dois tipos de mancai, sendo que, após sua leitura, o próximo car tão deve ter a denominação AXIAL com suas respectivas variáveis pa. ra que o programa considere estes dados como dados de um mancai a xial. Ao colocar um "deck" de dados para mancai radial, o programa tentará fazer a leitura como um mancai axial encontrando no cartão AXIAL, como primeira variável, a expressão NULO ( ou qualquer nome diferente de Rl ) como mostrado na Fig.24. Isto, para a declaração NAMELIST, constitui uma condição de erro e assim a declaração

READ ( 3, AXIAL, ERR= 1 )

transfere o controle do programa para declaração

1 READ ( 3, RADIAL )

assumindo então que todos os valores já lidos e os subsequentes se referem a um mancai radial.

AS demais balizas chamadas CHAVEl, CHAVE2, CHAVE3 e CHAVE4 têm as seguintes funções :

CHAVEl - Indica qual a fórmula de altura do filme;, amazenada na subrotina altura, que será

usada ( forma de sapata ).

CHAVE2 - Indica o tipo de vinculação da sapata ao mancai { Fixa, pivô dado ou otimizado ).

CHAVE3 e 4 - Controlam a impressão dos resultados.

A tabela 2 indica os valores e funções de cada chave.

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4 . 3 - CÃLCULO DE UMA SAPATA

Como já dissemos no capítulo 2, as equações deReynolds e da energia devem ser resolvidas simultaneamente e, para uma sapata, uma vez que se tenha estabelecida a sua posição e in clinação em relação ao eixo, o campo de pressões sobre sua área se rá calculado de acordo com os seguintes passos:

1. Determinação dos valores das alturas em ■ cada ponto ( i,j ) da malha.

2. P ( i,j .) ê assumido igual a zero e T ( i,j ) é posto igual à temperatura inicial do óleo.

3. Com os valores T ( i,j ) são calculadas as Vis cosidades p( i,j ).

4. Tendo os valores der (i,j),h(i,j) e y{ i,j ), ê feita \ama primeira aproximação do

campo de pressões com a expressão ( 2.11 ) ou ( 2.13 ) e melhorada por iteração.

5. Com este campo de pressões ê calculada uma nova distribuição de temperaturas que é usada para

calcular um novo conjunto de y( i,j ).

6. Uma segunda iteração do campo de pressões é fei ta e este ciclo de iterações entre pressão ,

temperatura e viscosidade continua até que a diferença entre os va lores sucessivos do campo de pressões seja menor do que um valor pré-fixado, de acordo com a expressão ( 2.17 ).

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Com as distribuições de pressão e temperatura po de-se, então, calcular a força na sapata, fluxos de lubrificante e perda de potência.

4 . 4 - 0 MANCAL RADIAL

0 cálculo de um mancai axial se reduz ao cálculo de uma sapata, sendo o seu resultado multiplicado pelo número to tal de sapatas. No caso de mancais radiais a situação é bem dife rente, com sapatas inclinadas diferentemente, gerando forças em diversas situações, Fig.25. Neste tipo de mancai, duas sapatas assumem uma importância consideravelmente maior do que as outras, são as sapatas n9 1 e nÇ 8 da Fig. 25. Nelas estão concentradas todos os valores críticos do mancai, como a máxima pressão, a for ça máxima sobre o pivô, a máxima temperatura e a mínima altura do filme.

0 mancai poderá ser de pivô dado ou pivô otimiza do, tendo sido para isto introduzidas duas subrotinas denominadas CENTRO E FORÇA para os primeiro e segundo casos, respectivamente. A diferença básica destas subrotinas é o tipo de parâmetros que e las controlam; a declividade de sapata ê incrementada- partindo do paralelismo-se o centro de pressão não está coincidindo com o pivô dado ou se a força resultante não ê máxima. No caso específ_i CO de mancai radial a noção de declividade não tem sentido, sendo substituída por excentricidade ( neste caso, execentricidade do eixo em relação à curvatura da sapata ). No entanto, para que pos sam ser usadas as mesmas subrotinas nos mancais radiais ou axiais

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a palavra declividade é usada no lugar de excentricidade.

Fig. 25 - Diagrama de forças para um mancal radial.

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4 . 5 - PROGRAMA PRINCIPAL

0 cálculo da sapata mais carregada ê feito de acor do com a sequência da Fig.26. A excentricidade do eixo relativa mente ao círculo de pivôs, é aumentada progressivamente a inter valos constantes, mantendo-se fixa a altura mínima; a cada etapa ê verificado se a força ê máxima, no caso de pivô otimizado, ou se a resultante do campo de pressões coincide com o pivô dado ; quando este valor é ultrapassado, o eixo volta ã sua posição ante rior, o intervalo é biseccionado e o processo continua até que o intervalo seja menor do que um valor prefixado* Quando a sapata é de pivô dado, ou seja, a posição do pivô com relação ã sapata é conhecida, o processo ocorre exatamente como a sequência daFig.26. No caso da sapata otimizada, onde x varia entre 0, 55 B e 0,7C B a sapata ê colocada inicialmente com x = 0,75B .

Fig. 26 - Determinação da posição da sapata mais carregada.

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Apôs o cálculo do campo de pressões, ê calculada a força resultante e o centro de pressões, Este, provavelmente , não coincidirá com a posição estabelecida a priori, x =0,75B ,sendo, então, necessário que a sapata seja deslocada para a posi ção de coincidência do centro de pressões com o pivô. Assim, além de ser verificada em cada etapa se a força é máxima, a posição do pivô em relação â sapata, ou mais precisamente, a posição da sapa ta em relação ao pivô deve ser atualizada.

Note-se pela Fig. 26 que, para cada posição do ej xo, pode-se calcular a altura sobre o pivô, hp, sendo já conhecida a altura mínima hl. Assim, conhecidos dois valores da altura, o cálculo dos demais valores deve ser feito de acordo com o processo A descrito no item 3-3, pelas fórmulas ( 3,9 ) e ( 3.12 ).

Quando a primeira sapata estiver " pronta " o ei xo estará na sua posição de trabalho, e com isto pode-se determ^ nar as alturas dos demais pivôs com relação ao eixo, para o calcu lo das outras sapatas. Agora, com o valor de x dado ou determinado no cálculo da primeira sapata, pode-se controlar a inclinação das outras de acordo com o processo B do item 3-3 com as fórmulas( 3.10 ) e ( 3,12 ), até que as resultantes dos campos de pressão tenhcim suas linhas de ação passando pelos respectivos pivôs. Após o cálculo de cada sapata, os resultados tais como potência, fluxo de óleo e a componente da força na direção da carga, são acumula dos para a apresentação final na subrotina FP.

As etapas do programa principal são;

E.l - Leitura dos dados, Se a sapata for otimiza da, o pivô é iniciado cora PIV0=3jdB 4, para

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mancal radial ou PIVOT= 3xARC/4, para man cal axial. ARC é o ângulo subtendido pela sapata.

E.2 - Impressão dos dados.

E.3 - Iniciação e cálculo de valores específi COS para cada tipo de mancai. Exemplo : Ar e A0 para mancais axiais, ou Az e Ax para mancais radiais.

E.4 - Cálculo dos coeficientes da fórmula de viscosidade.

E.5 - Cálculo das alturas em cada ponto ( i,j ) de malha, de acordo com a fórmula indica da na Chave 1. Se for a primeira sapata de \im mancai radial o cálculo será feito de acordo com o esquema a ) do item( 3.3 ). As demais sapatas são calculadas pelo esquema b).

E.6 - Colocação das condições iniciais. As con dições de contorno são colocadas na subro tina PRESSÃO.

E.7 - Cálculo das pressões, temperaturas e vis cosidades em cada ponto ( i, j ) da malha.

E.8 - Cálculo da força resultante e das coorde nadas do centro de pressões.

E.9 - Verificar se a força resultante ê máxima, ou se X coincide com o pivô dado. Em qual quer caso, se a verificação for negativa.

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incrementar a declividade ou excen tricidade voltando ã etapa E.5. Em ca so afirmativo, passar â etapa seguin te.

E.10 - Impressão dos resultados da sapata.Esta impressão i opcional se não for a primeira sapata. Tendo-se concluído a primeira sapata, no caso desta ser otimizada, a posição do pivô estará determinada por esta condição. Assim, as demais serão consideradas de pivô dado. Se o mancai for axial, onde to das as sapatas são iguais, o programa para, após a impressão.

E.11 - Para mancais radiais, acumula-se a componente da força na direção da car ga, perda de potência e fluxo de óleo.

E.12 - Verificar se foram calculadas todas as sapatas. Em caso negativo, iniciar a sapata seguinte voltando à etapa E.5.

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6 - SUBROTINAS

4 . 6 . 1 - A Subrotina Pressão

Esta subrotina, a principal do programa, calcula as pressões, temperaturas e viscosidades em cada ponto ( i,j ) da malha e, em resumo, funciona da seguinte maneira:

Inicialmente são calculados os valores das tempera turas e viscosidades, partindo de um campo de pressões nulo. , Com estes valores é iniciada a iteração das pressões até que a varia ção global dos pontos seja menor do que um certo epsilon especif_i cado ou até que o número de iterações atinja um limite prefixado pelo usuário. Neste ponto, as temperaturas são novamente calcula das e iniciada uma nova iteração. Este processo continua até que um último cálculo das temperaturas não produza uma variação sens_i vel no campo de pressões. Um resultado típico que pode ser observa

5do neste cálculo é o seguinte:

Para LIMITE = 30, EPSILON = 0.001 e CONVG ( k ) da do pela expressão ( 2.17 ).

19 CONVG ( 30 ) = 0.36420

29 CONVG ( 30 ) = 0.05820

39 CONVG ( 22 ) = 0.00085

49 CONVG (6 ) = 0.00098

59 CONVG (1 ) = 0.00090

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significando que nos primeiro e segundo cálculos das temperaturas não se conseguiu obter a convergência desejada em trinta iterações. No terceiro cálculo foi atingido o limite de convergência mas, as temperaturas estão defasadas de 22 iterações em relação ãs pres sões. No 59 cálculo a variação global das pressões já atinge o va lor desejado na primeira iteração finalizando a subrotina. Assim , o controle deve retornar ao programa principal quando CONVG ( k ) for menor do que epsilon e quando K for igual a 1.

Neste exemplo as temperaturas foram calculadas 5 vezes a este número é suficiente para se encontrar a convergência desejada. Entretanto, para prevenir algum engano por parte do usuá rio, um contador, KK, limita em trinta estes cálculos.

ETAPAS DA SUBROTINA PRESSÃO

E.l - Iniciação dos contadores. k=0 ; KK=0.

0 contador do número de iterações da pres são pode, nesta primeira etapa, ser inicia do com qualquer valor diferente de 1, apenas para passar pela primeira vez, no teste da e tapa E,2.

E.2 - KK=KK+1. Cálculo das temperaturas e viscosi dades.Se K =1 ou KK=30, o controle retorna ao pro grama principal. Se não, iniciar novamente o contador K ( K=0 ).

E.3 - K=K+1.

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Realizar as iterações do campo de pressões e calcular o índice convergência ( CONVG ( K) ).

E.4 - Se K é igual ao LIMITE ou o índice de conver gência é menor do que EPSILON, voltar à etapa E.2. Se não voltar ã etapa E.3.

4,. 6 . 2 - Subrotina Altura

Esta subrtina contêm diversas fórmulas para o cálcu lo das alturas em cada ponto pivotal da malha d-e diferenças fin_i tas estabelecida sobre a sapata. As fórmulas estão dispostas de for ma que o usuário do programa precisa apenas indicar o número de pon tos desejados dentro da área da sapata, na forma MxN, sendo os pon tos externos, extrapolados pela própria subrotina. As fórmulas arma zenadas estão indicadas na tabela 2 e são alcançadas através da CHA VE 1. Para atender a casos especiais, os valores destas alturas po dem ser dados um a um pelo usuário através do terminal ou de conjun to de cartões colocados imediatamente depois do "Deck" de dados. 0 formato para este tipo de entrada de dados está explicado no manual do usuário do apêndice 1.

4 . 6 . 3 - Subrotina FForça

Esta subrotina verifica se a força calculada no pro grama principal atingiu o seu máximo ( comparando o seu valor atual

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com o valor anterior ). Se o valor atual ê maior do que o valor anterior, a declividade ê incrementada de AA=l. íE-3, para mancais axiais e de AA=l.j?E-2 para mancais radiais. Se ê menor, a decliv_i dade retorna â sua penúltima posição ( DECLIVE = DECLIVE = 2.AA ) o intervalo é biseccionado ( AA = AA/2 ) e a declividade é nova mente incrementada. A declividade retorna duas posições anterio res porque, quando a força atual for menor do que a força anteri or, o máximo pode ter ficado duas posições antes, como se pode no tar na Fig.27, onde a numeração indica a ordem dos cálculos. Por este gráfico, embora F^ seja maior do que F^ a curva já está na sua parte descendente. Isto s5 vai ser notado pela subrotina FFOR ÇA ap5s o cálculo de F^, quando então a declividade volta á posi ção Dg = D , reiniciando o ciclo.

Fig. 27 - Evolução da força com relaçao â declividade

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PASSOS

E.l - Comparar a força atual com a força anterior .Se a força atual for maior, seguir para a eta pa E.5. Na primeira chamada da subrotina a força atual é maior do que a força anterior porque esta é iniciada com zero.

E.2 - Retroceder em dois passos o valor da declivi dade. Zerar a força anterior ( FORSA = 0 ).

E.3 - Se o incremento de declividade é insignifican te, retornar o controle ao' programa principal na instrução imediatamente apôs a declaração de chamada da subrotina.

E.4 - Dividir o incremento da declividade por 2 e seguir para a etapa E.6.

E.5 - Força anterior = força atual. Para uso na pró xima chamada da subrotina.

E.6 - Incrementar o declive e retornar ao programa principal na parte de colocação das condições iniciais.

4 . 6 . 4 - Subrotina Centro

Esta subrotina é semelhante ã subrotina FFORÇA, sen do o controle realizado sobre x e a sapata é considerada calculada

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quando o centro de pressões está localizado sobre o pivô dado, ou calculado pela subrotina FFORÇA.

4 . 6 . 5 - Subrotina FP ( FLUXO - POTÊNCIA )

FP calcula o fluxo em cada aresta da sapata, a po tência perdida e a temperatura média. Além disto FP seleciona , também, a temperatura máxima dentro de cada sapata.

Um fluxograma detalhado, assim como a listagem completa do programa pode ser encontrado no Apêndice I.

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capItulo V

RESULTADOS

5 . 1 - INTRODUÇÃO

As simplificações 'utilizadas na dedução da equação de Reynolds e da Energia, assim como a utilização de métodos numé ricos para resolvê-las, vão produzir erros nos resultados. A ordem de grandeza destes erros, devido ao grau de complexidade das equa ções' s5 poderá ser obtida pela comparação dos resultados obtidos com resultados de experiência prática. Entretanto, estes resulta dos são muito escassos e, na bibliografia consultada para a reali zação deste trabalho, apenas podem ser encontrados na referência

9], mesmo assim, exclusivamente para sapatas de mancai axial com perfil senoidal. Um desenho deste tipo de sapata está apresentado na Fig.13. Desta forma, para a verificação do programa proposto dispoè-se apenas de resultados obtidos pelo mesmo método, ou por gráficos e tabelas.

5 . 2 - PERFIS DE PRESSÕES E TEMPERATURAS

0 campo de pressão, obtido com o programa, para u ma sapata de mancai axial, tem a forma mostrada na Fig. 28.

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Fig. 28 - Campo de pressões sobre uma sapata de mancai axial.

Cortes em diversas seções são comparados com resujL tados obtidos por Sternlicht [8], utilizando o mesmo processo de cálculo, na Fig.29. Embora utilizando os mesmos dados deSternlicht, que são

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V n = n = 5,33 rps

= 0,667 rad

= 1309 F,

os valores da pressão não devem ser observados rigorosamente, por que os dados sobre o lubrificante, por ele utilizados, não pude ram ser encontrados tendo sido usado no programa um 5leo de carac teristicas diferentes ( ASTM 150 ).

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Flg. 29 - comparação da pressão - quanto à forma - com resultados da ref. [8]

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Os perfis de temperaturas são comparados na Fig.30. Note-se que, por ter sido considerado, na dedução da equação da e nergia, que todo o calor gerado no processo seria armazenado no 5 leo, o perfil de temperatura se apresenta de forma crescente da a resta de entrada até a aresta da saída. Na prática, medições indi cam que, devido à transmissão de calor, do fluido para a sapata e para o eixo, a temperatura atinge o máximo dentro da área da sapa ta, a pouca distância da aresta de saída [8] .

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Fig. 30 - Perfis de temperatura comparados com resultado da ref. ra' .

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5 . 3 - SAPATAS PIVOTADAS

Raimondi e Kaufman [5] apresentam gráficos para o cálculo de sapatas finitas, que são muito conhecidos e utilizados pelos projetistas de mancais. No entanto, estes gráficos foram ob tidos com a condição de viscosidade constante para cada condição de uso da sapata. Esta condição tem seus efeitos bastante minora dos pela consideração do valor da viscosidade na temperatura média do óleo. Entretanto, esta hipótese implica que, quando x/B tende para 0,5 { pivô centrado na sapata ), h^/(B yUL/F ) tende para 0 ( Zero ), Fig.31, implicando em força nula, ( F=0 ) para B, U, L , H e y dados.

H . minB yUL/F

Fig. 31 - Gráfico para a determinação de

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A tentativa de reprodução deste gráfico com o pro grama resultou no gráfico da Fig. 33, onde foi reproduzida a Fig . 31 com os resultados do programa sobrepostos. Por estes resultados vê-se que é possível o uso de sapatas com pivô centrado (x/B=0,5), principalmente para L/B>1, o que permitiria a reversibilidade de rotação do eixo. Pode-se verificar por este gráfico que, parax/B<0,57 a diferença encontrada deve ser atribuída à variação da viscosidade com a temperatura. A concordância dos resultados para x/B>0,57, pode ser explicada pelo gráfico da Fig.32, obtido também por Raimondi e Kaufman [s], onde se nota que para x/B tendendo pa ra 0,8 , que ê a amplitude máxima do gráfico da Fig. 33, a eleva ção de temperatura se reduz a níveis mínimos, o que implica que a viscosidade tende a ficar constante.

Fig. 32 - Gráfico para a determinação da elevação de temperatura

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5 . 4 - MANCAL RADIAL COMPLETO DE SAPATAS PIVOTADAS

0 teste do mancai radial completo foi feito basea do em um exemplo da referência [s], pág. . Todos os resultados deste exemplo, assim como os seus dados, estão relacionados na tabela 3 e comparados com os resultados do programa. Os 8 (oi to ) primeiros itens da tabela foram tomados iguais aos do exem pio por estarem incluídos entre os dados do programa. Os demais itens ( 9 a 15 ) são resultados de cálculo. As diferenças entre estes resultados e os valores do exemplo da referência l5|, estão relacionados, em forma percentual, no centro da tabela. No item 9 tem-se a viscosidade média, 5,15%, maior do que a viscosidade mé dia do exemplo e no item 10, a temperatura média 1,45% menor que a temperatura média do exemplo. Os demais itens respondem, natu ralmente, a uma viscosidade maior com uma excentricidade menor, u ma elevação de temperatura maior e uma carga total maior. As dife renças percentuais é que precisam ser verificadas através de expe riências práticas.

0 relatório final do computador para este exemplo é apresentado a seguir e pode-se observar, pela ordem, os dados de entrada, os resultados da primeira sapata, os resultados da se gunda sapata e os resultados totais do mancai. Os resultados to tais representam o somatório das componentes das forças de todas as sapatas na direção da carga; a soma das perdas de potência de cada sapata; a soma dos fluxos de óleo necessários a cada sapata, que representa a capacidade mínima que deve ter o sistema de bom beamento e a excentricidade do eixo, que ocorre na mesma direção da carga.

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A titulo de comparação, foi tentada a otimização das sapatas do exemplo anterior, fazendo apenas CHAVE2= 1, de acor do com a tabela 2 do Capítulo IV, obtendo o resultado da página À explicação para este resultado é que a sapata otimizada admite u ma inclinação menor do que a sapata com pivô. na posição X =0,0897m do exemplo anterior, proporcionado uma excentricidade maior do e_i xo e, consequentemente, uma folga exagerada nas sapatas superiores não permitindo a convergência. Diminuindo a folga através da redu ção do raio da sapata que passou de 0,127127 para 0,12708 m, foi obtido o resultado da página . Neste caso, devido a folga ser muito pequena, a posição inicial da sapata já esta menos inclinada do que a posição ótima não permitindo a otimização. 0 programa e^ creve a mensagem

FOLGA INSUFICIENTE PARA A OTIMIZAÇÃO DA SAPATA

quando verifica ao calcular pela segunda vez a força, que esta nãoestá aumentando.

t Em outra tentativa tomou-se o raio da sapata igual a 0,127100 m, dois décimos de milimetro maior do que na última ten tativa, obtendo-se então os resultados da página com continua ção na página

Assim, como se pode notar, o programa orienta o usu ário indicando a razão da impossibilidade dele fornecer resultados positivos, sendo previstas ainda outras mensagens, tais como :

FOLGA INSUFICIENTE PARA ALCANÇAR 0 PIVÔ DADO;

PRESSÃO NÃO CONVERGE NO MANCAL AXIAL, PROVAVELMENTE

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89

A ALTURA MÍNIMA ESTA MUITO GRANDE.

NÃO FOI ENCONTRADA NA SUBROTINA ALTURA A EXPRESSÃO CORRESPONDENTE AO NÚMERO DA CHAVEl, OU 0 NÚMERO Ê MAIOR QUE 10.

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CAPÍTULO VI

CONCLUSÕES

Através dos resultados obtidos neste trabalho, con clui-se que o programa desenvolvido, na sua configuração atual ( a pêndice 1 ), representa uma ferramenta de grande capacidade para o projeto de mancais hidrodinâmicos, superando o processo de qrãfi

COS e tabelas em muitos aspectos, tais como :

1 - Consideração da variação de, viscosidade com atemperatura- Esta é uma consideração muito im

portamente nos mancais hidrodinâmicos, principalmente quando estes são submetidos a grandes cargas e/ou têm pivôs muito perto dos cen tros das sapatas.

2 - Possibilidade de uso de qualquer forma de sapatas - é praticamente impossível a realização

(de gráficos para todos os.tipos e dimensões de sapatas. Normalmen te os gráficos são para sapatas planas retangulares com L/B =2, 1 1/2, 1/3, 1/4. Alguns autores |2|, |6|, |7|, |ll| apresentam, tam bém, gráficos e tabelas para mancais radiais plenos ou parciais , sendo que o trabalho mais completo sobre este tipo de mancai é o de Raimondi e Boyd |7| que apresentam mais de 50 gráficos e tabe Ias num trabalho de 50 laudas.

3 - Rapidez e precisão - No cálculo do mancai radial de pivô dado, especificado na tabela 3 do

Capítulo V, o tempo de CPU do computador DEC-1091 fabricado pela

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Digital Corporation foi de 1 minuto, 26 segundos e 32 décimos, para u'a malha de 14x16 pontos. A título de comparação, Sternlicht | 1 | calculava uma sapata de mancai radial ( 7x7 ), em 1957, com 30 minu tos de CPU. Atualmente, em um minuto, 26 segundos e trinta e dois décimos este processo é repetido vinte e nove vezes pois, no exem pio apresentado, a primeira sapata foi calculada dezoito vezes até a coincidência do centro de pressões com o pivô dado e onze vezes a segunda. A precisão maior vem do fato de que para o uso de tabe las tem-se, muitas vezes, que fazer interpolações e medições.

Entretanto, este programa está longe de ser conside rado a palavra final em termos de projetos de mancais hidrodinâmi cos e, como extensão para trabalhos futuros, podemos sugerir alguns pontos que devem ser considerados;

1 - Conjugação de um programa de elementos finitospara a determinação da deformação da sapata, s_i

multaneamente com as equações de Reynolds e da energia perfazendo o ciclo temperatura - pressão - deformação.

2 - Inclusão da condução de calor na equação da energia.

3 - Modificação da equação de Reynolds para considerar a aplicação de carga dinâmica nos mancais.

4 - Estudo experimental meticuloso para a verificação prática dos resultados do programa.

Particularmente, pretendemos continuar este trabalho inicialmente com os pontos 1 e 4, nos laboratórios do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Pernambuco.

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BIBLIOGRAFIA

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2 - PINKUS, 0. & Sternlicht, B.-Theory of Hidro dynamac Lubrication-McGraw-Hill, 1961.

3 - BACK, Nelson - Teoria da Lubrificação; Fundação do Ensino daEngenharia em Santa Catarina, 1975.

4 - DOWSON, D. - A Generalized Reynolds Equation for Fluid-Flim Lubrication - Int.J.Mech, Sei. Pergamon Press LTD. Vol.4.1962 Pag.159-176.

5 - O'CONNOR, J.J. & Boyd, J. ( Editores ) - Standar Handbook ofLubrication Enganeering - McGraw-Hill-1968

6 - CAMERON, A.- The Principles of Lubrication- Longmans-1966.7 - RAIMONDI, A.A. & Boyd, J.- A Solution for the Finite Journal

Bearings and its Application to Analysis and Design, Partes I,II,III- Transaction of the ASLE, vol.l, n9 1, 1958.

8 - STERNLICHT, B.& Reid, J.C. and Arwas, E.B.- Perfomance of Elastic. Centrally Pivoted, Sector, Thrust-Bearing Pads Parte 1- Transaction of the ASME - Junho, 1961, Pag.168-178.

9 - NEAL, P.B.- Film Lubrication of Pad Thrust-Bearings. Int.J.Mech.Sei.Pergamon Press, 1966 vol.8-Pag.525-540.

10- ROELANDS, C.J.A., Vlugter, J.C. & Waterman, H.I. - The Viscosi-ty-Temperature-Pressure Relationsship of Lubricatio Oils and its Correlation With Chemical Constitution- Trasaction ASME, dezembro, 1963;Pag.601-610.

11- PINKUS, O.-Solution for Reynolds Equation for Arbitrarilly Loa­ded Journal Bearings-Transaction of the ASME, Junho, 1961, pag.145-152.

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APÊNDICE 1

MANUAL DO USUARIO

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1 - DADOS

Para a utilização do programa o usuário fornece um con­junto de dados dispostos de acordo com as figuras 23 e 24 do capí­tulo 4 da dissertação. Para um mancai radial poderemos ter, por e- xemplo, a seguinte disposição:

$DAD0S1 TE]MP1-50.0,TEMP2=10.0,TEIMP 3=80.0,$$DAD0S2 VISK1=0.025,VISK2=0.242,VISK3=0.009,$$DAD0S3 MASSA=90.0,CALORE=2000.00,ROTACA=60.0,PIVOT=0.0897636,$ $DAD0S4 M=14 ,N=16 ,FATOR=0 .2, LIMITE=25 ,EPSIIO=0.001 ,NUMEK)=4, $ $AXIAL NULO$RADIAL B=0.1524,L=0.254,Hl=0.4826E-4,DEI}®=0.254,RSAPAT=0.1271,$ $CHAVES CHAVE=1=3.,CHAVE2=2.,CHAVE3=4.,CHAVE4=1.,$

e para um mancai axial

$DAD0S1 TEM51=50.0,TEMP2=10.0,TEMP3=80.0,$$DAD0S2 VISK1=0.025,VISK2=0.242,VISK3-0.009,$$DAD0S3 MASSA=90.0,CALDRE-2000.00,ROŒACA=30.48,$$DAD0S4 M=14 ,N=16 ,R TOR=0.2 ,LIMITE=25 ,EPSILO=0.001 ,NUMERO=10, $$AXIAL R1=0.07747,R2=0.15367,H1=0.64E-4,DECLIV=10,ARC=0.666,H2=0.lOE-3,$ $CHAVES CHAVE1=4,CHAVE2=3,CHAVE3=2,CHAVE4=2,$

Cada cartão contém uma lista de variáveis definida pela declaração NAMELIST. Os valores atribuídos às variáveis podem estar em qualquer formato (inteiro, real, dupla precisão, notação cientí­fica) . Para maiores esclarecimentos o leitor pode consultar em li­vros de computação as regras da declaração NAMELIST.

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Os cartões rotulados DADOSl, DAD0S2, DAD0S3, DAD0S4 eCHAVES são comuns aos dois tipos de mancai (radial e axial) e nelesestão representadas as seguintes variáveis:TEMPl, TEMP2, TEMPS - Três valores diferentes da temperatura do 5-

leo;VISKl, VISK2, VISK3 - três valores da viscosidade do óleo nas tem­

peraturas TEMPl, TEMP2 e TEMP3 respectivamen*- te;

MASSA - massa específica do óleo;CALORE - calor especifico do óleo;ROTACA - rotação em RPS do mancai;PIVOT - posição do pivô;N - número de pontos da malha na direção z;M - número de pontos da malha na direção x;FATOR - fator de aceleração da convergência do método

iterativo;LIMITE - especifica o número máximo de iterações do

campo de pressões para um determinado cálculo das temperaturas (pode variar, idealmente, entre 15 e 30);

EPSILO - variação mínima do campo de pressões entreduas iterações consecutivas;

NÚMERO - número de sapatas do mancai radial. Deveconstar do cartão mesmo que se trate de man­cai axial. Neste caso pode assumir um valor qualquer;

CHAVEl,...CHAVE4 - dados pela tabela 1 neste apêndice.

98

Os demais cartões são diferentes para mancais axiais e radiais. No primeiro caso teremos

$AXIAL Rl-x,R2=y,Hl=z,DECLIV=t,ARC2U,H2=w,$

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99onde

Ri = raio interno do mancai axial R2 = raio externoHI = altura minima do filme lubrificante

DECLIV = declividade da sapataARC = ângulo subentendido pela sapata H2 = altura máxima

na figura 1 podemos observar todos estes valores.

Fig. 1 - Sapata de mancai axial.

Para o segundo caso, mancai radial, o usuário informa ao programa que os dados seguintes se referem a um mancai radial pela declaração

$AXIAL NULOe o cartão seguinte deve conter as seguintes variáveis;

B = Comprimento da sapata L = largura da sapata

DEIXO = diâmetro do eixo do mancai RSAPAT = raio de curvatura da sapata = (DEIXO + FOLGA)/2

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Todos os dados devem estar em unidades absolutas (siste­100

ma internacional).

2 - FÓRMULAS PARA 0 CÃLCULO DA ESPESSURA DA PELÍCULA DO ÕLEO

A sub-rotina ALTUFl? dispõe, de acordo com a listagem do programa apresentada neste apêndice, de 4 fórmulas para o cálculo das alturas e tem condições de 1er valores discretos dados um a um através de cartões perfurados. As fórmulas são alcançadas pela CílAVE 1 do seguinte modo:

CHAVEl = 1 H(j) = H1 + (1 - 1.5)/M)(H2 - Jl)válida para qualquer i.(sapata fixa)

CHAVEl = 2 H(j) = H1 + (1 - 1.5)/M)(H2 -Hl)VâlT 13V GX

válida para qualquer i.CHAVEl = 3 H(j) = FOLGA + EXCENT*COS(Ê + (XBARRA-

(j-.5) X)/RS CHAVEl = 4 FÓRMULA (3.2)CHAVEl = 5 Leitura das alturas uma a uma.

Para a leitura dos valores de H(I,J) são estabelecidos os seguintes critérios:

1) As alturas variam apenas na direção x, ou seja, H(I,J) é constante para um dado I e qualquer J.

2) É usada apenas para sapata fixa de mancai axial.3) H1 e H2 devem ser dadas normalmente no cartão AXIAL.4) Os valores lidos devem corresponder aos pontos pivo­

tais na ordem crescente em J.

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H(l,2), ---H(1,J), ___Os valores H(l,l) e H(1,MMM) que são fora da área da sapata devem ser extrapoladas.

5) 0 nümero de pontos dentro da área da sapata deve ser especificado normalmente no cartão DADOS 4 (M e N).

6) Os valores devem ser dados um por cartão, em milésimos de milímetros, podendo ser perfurados em qualquer po­sição do cartão e em qualquer formato. A título de ilustração damos a seguir um exemplo.

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$DAD0S1 TEMP1=50.0,TEMP2=10.0,TEMP3=80.0,$$DAD0S2 VISK1=0.025,VISK2=0.242,VISK3=0.009,$$DAD0S3 MASSA-90.0,CALORE-2000.00,ROTAGA=30.48,$$DAD0S4 M=14 ,N-16 ,FATOR=0.2 ,LIMITE=25 ,EPSILO=0.001 ,NOyERD=10, $$AXIAL R1=0.07747,R2=0.15367,H1=0.64E-4,DECLIV=0,ARC=0.666,H2=0.lOE-3,$ $CHAVES CHAVEl=5,CHAVE2=3,CHAVE=2,CHAVE4-2,$55545352515149484746

Se o número de pontos dados não coincidir com o valor M+2 o computador apresentará uma das seguintes mensagens:

FALTAM X PONTOS;FORAM DADOS X PONTOS A MAIS.

3 - RESULTADOS

Os resultados sao apresentados na seguinte ordem:

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19) Dados. 0 cartão que contém a denominação AXIAL ouRADIAL é impresso primeiro seguido dos cartões DADOSl, DADOS2, DADOS3, DADOS4 e CHAVES.

29) são apresentadas as constantes da fórmula da viscosi­dade para a verificação dos dados do óleo. A constante TETA deve estar situada entre 85.0 e 105.0. Defasagens muito grandes em torno do valor 95.0 são ocasionadas por valores pouco precisos da visco­sidade.

39) Em se tratando de mancais axiais os resultados são a- presentados na seguinte forma:

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Opcionalmente, ver CHAVE4 Tab. 1, poderão ser impressos os campos de pressão, temperaturas e viscosidades. Este resultado ê válido para uma sapata e os valores FORCA RESULTANTE, FLUXOS E PER­DA DE POTÊNCIA devem ser multiplicados pelo número de sapatas para a obtenção do resultado final.

Se for mancai radial os resultados serão:- Resultados de sapata mais carregada.- Resultados da segunda sapata.- Resultados da terceira sapata.

104

- Resultados da i-ésima sapata, onde i é a metade do nú­mero de sapatas.

- Resultados totais.

Como exemplo, apresentamos os resultados de um mancai ra­dial de 10 sapatas a seguir.

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107

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4 - FLUXOGRAMA E LISTAGEM DO PROGRAMA

0 fluxograma apresentado ê detalhado o suficiente para que os leitores, com a ajuda da listagem, possam entender todos os artifícios do programa e fazer uso dele o mais racionalmente pos­sível. Este programa foi elaborado em um computador DEC-1091 e para adaptação em outros sistemas deve ser observado o seguinte;

a) As instruções separadas por ponto e vírgula (;) em uma mesma linha devem ser colocadas em linhas diferentes, na mesma or­dem. Exemplo

DR = (R2 - R1)/(N*R2); DDR = DR; DARC = ARC/M ficará na forma

DR = (R2 - Rl)/(N*R2)DDR = DR DARC = ARC/M

b) No DEC-1091 não existe 'lixo" (valores remanescentes de outros programas). Todas as variáveis, ao se iniciar um progra­ma, podem ser consideradas iniciadas com (0) zero. Por este motivo não foi 'zerada' nenhuma variável usada nos somatórios.

c) Os'nomes das variáveis, em sua maioria, não foram a- breviados de forma que a leitura da listagem ficou bastante sim­ples. 0 DEC-1091 aceita na listagem nomes de variáveis de qualquer tamanho embora, na compilação, ele s5 considere as seis primeiras letras. Assim, na listagem, temos por exemplo

C0EFICIENTETEMP=MASSA*CAL0R ESPECIFICO/QOEFICIENTEPRES na linha 02500 embora na compilação o computador considere apenas

Q0EFIC-MASSA*CAL0RE/Q0EFIC

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Note-se que as variáveis COEFICIENTETEMP e QOEFICIENTE- PRES, que devem ser identificadas pelas seis primeiras letras, co­meçam com C e Q respectivamente. Para computadores que não admitem esta facilidade as variáveis devem ser truncadas após a sexta le­tra.

d) As mensagens de erro são impressas pela declaração STOP. Por exemplo, na declaração

STOP ' PRESSÃO NAO ESTA CONVERGINDO, PROVAVELMENTE lA FOLGA ESTA MUITO GRANDE '

a cadeia de caracteres entre aspas é impressa automaticamente quan­do o programa para neste 'stop'.

e) 0 programa foi editado através de terminais de vídeo e por isto os caracteres numéricos que indicam continuação de linha aparecem, algumas vezes, na posição 9 em vez da posição normal 6. Isto pode ser observado no exemplo apresentado no item d). A coluna 9 é o primeiro tabulador dos terminais.

f) Como sinal de exponenciação foi usado (") em vez de(**) .

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110

LEITUi^ DOS DADOS

IINICIAÇÃO DE VARIÁVEIS PARA MANCAIS RADIAIS E AXIAIS

IMPRESSÃO DOS DADOSI

CÃLCULO DOS COEFICIENTES DA FORMULA DE VISCOSIDADE

r r \ - MANCAL RADIAL?SIM

(pivô otimizado) PIVÕ = XBARRA

hiÃo'

CHAVE 2

CÃLCULO DA ORIGEMFORMULA (3.9)

ALTURa (ORIGEM,EXCENTRICID'\DE)H(I,J) I = 1,NNN

J = 1,MMM

ALTURA (H1,H2)H(I,J)1=1,NNN J=1,MMM

COLOCAÇÃO DAS CONDIÇÕES INICIAIST

PRESAOPRES (I , J) 1=1,NNN;J=1,MMMTEMP(I,J) 1=1,NNN;J=1,MMMVISCd, J) I = 1,NNN; J-l,xMMM

CÃLCULO DA FORCA RESULTANTE

Fluxograma do programa principal - parto 1 -

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111

©p . -- MANCAL RADIAL? ■ J— —

CALCULO DO CENTRO DE PRESSÕES PELAS FORMULAS (2.33) E (2.34;

CÃLCULO DO CENTRO DE PRESSÕES PELAS FÕRMULAS (2.45) E (2.46)

c XCHAVE 2

FFORCA CENTROFORCA PIVÔ

GNÃO SIM

) QFORCA = FORCA MAXIMA ) ( X COINCIDE COM PIVÕ DADO?

SIM NAÒ

NAO SIM'

0

FP

EXCENTRICIDADE/DECLIVE Ë INCREMENTADA

19 SAPATA?SIM NÃO

O

FLUXO, PERDA DE POTÊNCIA, AT TEMPERATURA MËDIA TEMPERATURA MÃXIMA VISCOSIDADE NA TEM­PERATURA MÊDIA.

7 = 1 =I ■ MANCAL AXIAL?SIM NAO

© ©Fluxograma do programa principal - parte 2 -

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o oFP

FLUXOS, PERDA DE POTÊNCIA AT, TEMPERATURA MÉDIA, TEMPERATURA MAXIMA, VISCOSIDADE NA TEMPERATURA MÊDIA.

IMPRIME OU NAO os RESULTA­DOS DA SAPATA DEPENDENDO DO VALOR DA CHAVE 4

(

cAlculo d.FÕRMULA (

A ORIGEM 3.10)

©

112

IMPRIME OS RESULTADOS DA 19 SAPATA DO MANCAL RADIAL

CHAVE 2 = 2

ACUMULA FLUXOS, PERDA DE POTÊNCIA, E COMPONENTE DA FORCA RESULTANTE NA DIREÇÃO DA CARGA '

G■Ë A OLTIMA SAPATA?O

±INICIA A SAPATA SEGUINTE

IMPRIME OS RESULTADOS FINAIS

O

IMPRIME OS RESULTADOS DO MANCAL AXIAL

Fluxograma do programa principal - parte 3 -

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113

CÁLCULO DAS •TEMPERATURASCÃLCULO DAS VISCOSIDADES

GZE>r KK = 30 y V

G>F

K = 0

SOMAI — 0.0S0MA2 0.0

\/\ =

2,M+1 ^*

< i - 2,N+1\ ......y

RETURN

CÃLCULO DOS COEFICIENTES a, b, c, d, eIPREsNi,D)=a*P.^^^.4L.p..^_.+c*P._.^j^+d*P,_..,+e

ISOMAI = SOMAI + PRES^ .

k k-1S0MA2 = SOMA2 + PRES^ .1 / J-PRES . 1/3

Fluxograma da sub-rotina presao - parto 1 -

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114

0 .

©K = K + 1

CONVG(K) = SOMA 1 / SOMA 2

< . K = LIMITE

V CONVG(K) • EPSILON

Fluxograma da sub-rotina PRESAO - parte 2 -

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FLUXOGIUVMA - SUD-ROTINA ALTURA

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116

Fluxograma sub-rotina FFORCA

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Fluxograma sub-rotina CENTRO

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122

J4000 54100 ?4700 24300 24400 24500 24600 74700 24A00 24900 75000 25100 25200 25300 25400 25500 25600 25700 25800 25900 26000 26100 26200 26300 26400 26500 26600 26700 26R00 26900 27000 27100 27200 .27300 27 400 27500 27600 27700 27800 77900 28000 28100 28200 26300 28400 28500 28600 28700 28f l00 28900 29000 29100 29200 29300 .29400 29500 29600 29700 29800 29900

IFCKK>30)Rt''TllRN )K = 06 5c«Al=0.0j sn &7=n.o; re 7 j =CO 7 1 = ?.V'-':Ç=VISC(1.J)T=VISCCI + 1 ,J); n=vi.sr(7-i ,.1) ; v=v i5C ( I, J-n) ; v> = visc c T , j-1 )FATl = ( w ( f H ( l,J)+H{T4l,i:))-3/f«»(S + T))FAT2=(W(I)-Cr>w/?)»n-+ 7-1 ,0) )"3/(4»(S + U) )F A T 3 = ( H ( T I , J + n )*3/(1»FAT4=(H(T .>))♦?■(! .J-in *3/(4» (í;41. )<BCT))D t W 0 « = ( K A T l t F f i T ? ) * K l - l * 7 + P A l 3 - t f A 7 4 AcFATr»KFI “VrH = PAT2»«fL*2; C = PÍ13r=FAT4fF-Rtn*(Hri ,o-n-H( j ,o« i ) )»carc/2PRFSS=A*PHFS(l+r,ü)tH»FhFS(l-l,J1+C♦FHFSCI.J+1)+H♦PPES(I,J-1)+E PPFsszpRFss/riFwn *niKrPkF5S-Ppfs(l ,J1 ; PRF.5(T ,0)sPFt.5S Sü“41rS0>'Al + ftB.S(PKFSS) í SL’H A / = E C »'A 2 ♦ A BS C DIF )IF(J-2)62.62,6161 PPFSCI,J-2) = PwF.sCI.J-2) •» FAlC'P»CIFl(n62 DlFKl) = DIF2(I); DIF2(I) = CIF

7 C O M T T N U En o R I = l , N M í iPRFSCI.H)=PPf:s(I.MUCIFlfI)*FATDP PHFSr 1 .yw)sPRFS(I.f'V)+riF2(l)»FA7CP

r i F i f n = o . o ; o j F 2 ( n = o . o8 C O M T I N U F

DO 9 1 = 2 . NNPRFS(I.1)=-P»F.S(T.71{ FRFS(l.Vf’K) = -FRf.SCl,HM1 9. CONTINUE pn 10 vl = 2,*'«PRFSCl . t l ) = - P P ! i ' ; ( 7 , J ) ; P H F S ( ^ ^ . 0 ) = - F R E S ( ^ ' N , J )1 0 C O ’' i T I N U F ' .

K = x + l s C n u V C t K ) = S O ^ ^ A 7 / S 0 ' ' A lI F ( ( K < L j t ' I Í Ç ' ) . A N r ) , ( C 0 » V G ( K ) > = E F f 7 L r N ) ) G C T O 6 GO T O 5ENDSUPROUTINF AI.T"PA(*,»,*,XX>)

C O W | ' i n r v / A R F 6 2 / K l . K 2 . C H A V E 1 , R £ A F A l , X . X 2 , r t L T A X , P / A R E A 6 / H C 3 2 , 3 2 ) ,lPTVOT,AS//.*',MW. ■«M,N, !i , ^C0N'W0N/APfa.9'F0t CA,ORIGfc>Gü T P ( l . ? . 3 , 4 , 5 . 6 , 7 . P . < ; , 1 0 ) C H A V É l JRFTIIRN 21 rONTTNUt'no 11 J s l i W M MH C 1 ,vI) = C H l + ( 1.0-(FL0ATrJ)-l . ? ) / ^ 3 » C H 2 - H l n / H l00 11 1=7.HNN11 HfI.J)=H(Í,J)RETURN 12 CONTINUFPC 22 ilsl.-í “Hf1 AtJrfHl + Cl.O-fFLOATfO)-! .5)/K )*(XXX-Hln/Wl no 27 I = 2.MWfJ72 PfTURN I3 CONTTMlEf HARC= PtlTA X»P/PSAFA1A0HIGFy. = 0RIGF*-'-(pIv0T + 0.b»[)PnAX»F )/H?APATA PO 3 3 J s I . m n mH(l.J) = FOI,GA + XXX CCSÍCPlCt»')

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123

30000 301 00 30200 30300 30400 30500 30í>00 30700 30R00 30900 31000 311O0 31700 31300 31400 31500 31600 31700 31800 31900 32000 32100 32200 32300 32400 32500 32600 3270C 32800 32<)00 33000 33100 33200 33300 33400 33500 33600 33700 33800 33900 340f)0 34100 34200 34300 34400 34500 34600 34700 34P00 34900 35000 35100 35200 *35300 35400 35500 35600 35700 35R00 35900

H( 1 , ,.n/BPH TüFi'sOPîfîK»' ♦ DAPC PG 3 3 T = 7.Nfj 33 HfT.JTsHd.JÍ-iFfHd.n.it.HCi.KMnn RFjTURn 14 CONTINUF,p S DKCLTV

Rmipv 3

41

44

51

55551557553554556557 6

DO 41 DP 41 Irl.NNCONTINÜKCO í4 Jsl.ntCLlV..n = (Hl + (1.0-CKl.O/iT(J)-l DD 44 1=2,Nii»H(T.J)rn(l,JJ PF.TURN 15 CO"JTTNtlK* PftPA A KWTBADA da? ALTI'PAS U«A A♦ DAPüS FM MiLESTwns PF. MILI :RTHr£JslBFAPt2.*.t: 'C=55nH(l .0) HRTTF:f3,*D H(l.J)Hci.Ji=H(i,.n/ioon/iooo/Hi CO 55 I=2.NU:?I HCI.J)=H(1.JÍ .)=0 + l! GD Tn 51TFCNT-0)552.554,556 f'T = NT+l;HPT1 f(3 ,553}NT F0R>-'AT(' FPpAv DAüOS'I7'*FCreturn 1K!TsNT*l:WplTFt3.557) NT FOKmATC {•At,TA« ’13' PPN7CS CO»JTINUE

on 66 J=1.M(.',m CAPTAO A SPR SllRSTTT'Uno FOR FPRVUI CAPTAD (PtTURtJ ?.) POP DM CARTAO (RP PQ 66 Is2.MMN 66 H f R E T U R N 77 CONTTNUEDO 77 J=t.“MM .CARTAO A SFR SDeSTTTHtPo PCH FORHl.t CARTAO fPF;TURN 2) PO» CARTAO CHF no 77 l=2,NHiN H(T,Jr=H(l>J)RETURN 2 ■■8 CONTINUEDO 88 JsI.mmM CAPTAu A SFR SL'PSTlTI'lOn POR FORf'Ul CAPTAtl fRKTUPM 21 PpR W'-' CAKTAC (RE PO 8R I = 7.V,f'N 88 H(T , J)=H( 1 .0): BFTURN 29 COMTIN'IEno 99 Jsl.Mv.w CARTAO A SFH SUbSTTTI'IDO PCR fPRMil CARTAU CRtTURr. PPP U*' CARTAO (f-F PO 99 I = 7.NN»i 99 H{I.J)rH(l,i1);RETURK 210 COfJTTNIIfDO 1010 Jsl.My-M

.5)/

(I,J)=1.0

P1»(H7-Hin/Hl

KCR CARTAC PS VALORES DEVEM SER CRMATO LIVRF

♦ 1 . 0

77

NTC? A VAIS'); STPP

'); STCF

A FRCFRTA DP UötlARIO. SUBSTITUIR TAf'BFM 0 Hi.R 1). esta fCR ULA CCRRtSPCNDE A CHAVE1=6

A FCCFHIA 1)0 UStlAPin.' SUBSTITUIR TANH-EM 0 T ■H Î). esta fORN'UIA CPRRHSPONDE A CHAVE1=7

A FFCFHIA DC nSUARTC. SUHSTITUIR TAMBEH 0 ÎIJF»' 1). ESTA KCRf'ULA CPRRKSPCNDf A CKAVE1=8

A FKCFPIA DO USUAPIC, sniJSTITUIR TAVBEM 0 II'R 1). ESTA FOR'-’UIA CORRESPCKDt A CHAVE1=9

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124

CAPTftn A SKR substituído Fni-‘'l;I,í I PCPHIA LC ÜSUAPJr. .SI'l>STTTn]0 TAVKFm 0 CARTAO fRKTUPN 2) PO» I'’-' CARTAC- ChtlIJS» 1). ESTA tPw UIA COHRESPCt.T.t A CHAVE1 = 10 no lOlO Ts2.*JmN 1010 HfT,J)=H(l.j)BKTUPiJ 2rwDSUBROUTINF FfnRCAC»,»,DPC)

DlVtN.SION M(32.3?)Cü”MOW/ftWKA3/FORCA .FCREA/APt Ab/H .FlVCl ,AA/ARf-A10/DFCLIV IF(K0RCA>FDRSA)C0 TO 1 DtCLl V? = nt-Cl.IVF-?*AAIKCDH;rMV< = 0.0)STüP ' FPLGA IKEtFICTEWlF PAPA A OTIMI IZACAO P» sapata 'FORSAsO.OIFCAA<(D0C-»0.1E-f>) )RETURK 2 AA=AA/2.5 GO TO 21 FCIPSAcFORCA2 CkTLIVF=PKCLTVF+AA RETURN 1endSUBPOUTTnF Cf«TPP.CCC.MRTVt.CHAVtJ.TIPO:

PIVOT ,AA/AP£AK,/DECMVF PkT,FLAGl,FLAG2COVMCN/ARtA6/H(37,32)Cü>'M0N/APi-‘A4/TETAhA PE AL K . GO 10(11,12)FIagi ■4 1 TF (TFTAMAPpA<PTV0t)FLAG2 = 7If(TIF0 = = 1 )sTpP* FPLGA 1K£1'FICI£N’TF FARA AlCANCAP C PlVO CADC12 GU 10(1 ,2)Ft.,AG21 IF(TFTAnAkRA>PlVCT)GC TO 4 GO TO 32 IF(TFTAeARRA<PlVOT)GO TO 43 FLAG1=2 CECLIVE=nECLIvE-AAIF(AA<(CCC + 0.1F-6) )KFT11RN PET AA=AA/24 FLAG1=2 DECLIVE = PÍ:CMVF+ AA PETUPN PPI»‘EENDSUPRPUTlNt FP(»)

D: ’t.r'SION PKKP(3?, 3?) . TF iF ( ?> , 31 ) , Visr c 3 V , ) , H ( 32 , 32 ) , W ( 32 ) ,1 FC6TCA0(20) ,I'(32)CU*''MOf-i/ARKAl/pPF.«.TKWp,VTSf ,p ,rf- .CTK.LApr.VlPKI , CÜN'ST A . B ET A , TK'T A l/APKAb/U.FI,ÜXnl .FI.UXP? ,H lCI. ,CH;rA7 .UELTAT ,Tf> PN'K. VISCHE.FLIUC,2 PPTf •'iC/ZV,, I-V , yi-.M , M , KNi, t-wi'rO"MPrJ/ftRKAt>/H,PIVCT. A»CO‘‘MOf;/ARKA7/p2

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125

42000 42100 42200 42300 42400 42500 42600 42700 42P00 42900 43000 431 00 43200 43300 43400 43500 43600 43700 43B00 43900 .44000 44100 44200

.FLUxn 1 = 0 . 0 ; VLliXD 2 = 0 . 0 ; HI XC 3 = 0,C! Kl (jXO 4 = 0 . 0 P F . P U Í 2 = 0 . 0 ; P F r C A 3 = 0 . C ; 1-1-^L' A i = r.,c DO íFbUxn isFi tixn ,2)*t-(I.n)/4 + (P(T,?)+HfJ ,n)*»3»PRFS

1 {I ,21/(4H»VI.SC(I ,2)*HCn‘trARC)FI.IJXO 2 = rmxn 24l'(n»CH(I D-tKl ) 1/4+rHf J + ,vt/) )*»31 »PRFS( J.M'‘)/C4H»VISC(I ,>’c)»F(I)»CAHr)P E - P l i i 2 = P F R D A 2 4 F L H X C ? ♦ (ÎE»• F C Î , VlO-Tt vp ( i , i ) )DO 2 J = 2 , M «FLllXn 3 = Fl.UXn 3+(Hf 1 .0)+H(2,.') 5-3*FHFSf2,J)/f 4R*rp*H2*VISCt2,J)) Fluxo 4=FLnxO 4 4 ( H f + ,on*3»FPkS(MN,J)/(4S»DK*R2»

1 V l S C f N N . J ) )PEPüft 3 = PEPD» 3-tFLUXC 3» ( TE f F ( 7 )-Î EKP ( 1 ,1) )PKPDA 4 = PERpft 4 + FlI'XC 4 ♦ ( TF, r ( n k . j )-Tt:vp ( 1 , n )F L l ' X n l . = S P S f F L U X O 3 ) - f f i P 5 ( F U ' X r 4 )PfclRD» TOTíT. = AP5(Pt‘RDÍ 7) + APSCFFKCA 3)*AbS(PEPDA 4)TEHP •.FDIA = O.OJ no 3 l = 2.l'»í CC 3 0 = 2,WK TK«P »iEDlA = TFttP MEDIA *T t V P M E D l f t s T I v K P « E D I A / f Nt,v) ;rtl 1 í 1 = ( 1 t : V P ( K , t'>»')+ T F M P ( 2 , «M ) )/ 2 - T E H P (11.nVisc MfDtA = cn*vSTAK'Tt:»FXP(6F'rA/VKDIA ■» TfTA))

P 0 T f N C T A = P 0 T ? C N C l A + 2 * P f c : p C A T ; H UXC = F IUX 0 +2 » F I . U X O 1 J R E T U R N 1 End

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126

APÊNDICE II

EQUAÇÃO DA ENERGIA | 2

Considere-se, dentro de um fluido em movimento, um volume infinitesimal Ax.Ay.Az chamado volume de controle, fixo no espaço, através do qual variam continuamente a velocidade, tempera tura, pressão, densidade e viscosidade do óleo ( Fig. 1 ). Um ba lanço energético neste volume pode ser escrito da seguinte forma :

E E - - W^p + E_

onde

E^ é a energia transportada para fora do volume de controle ;

E^ é a energia transportada para dentro do volume de controle ;

W.yp é o trabalho realizado pela vizinhança do volu me de controle sobre o fluido nele contido ;

W yp é o trabalho realizado pelo fluido do volume de controle na sua vizinhança ;

E^ é a energia armazenada no volume durante o reg_i me transiente.

No regime estacionário consideraremos apenas

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127

E - E = W - V Î ( 1 )s s VF VF

0 mecanismo de transporte de energia para dentro e fora do volume sera apenas a convecção da energia intrínseca ( e nergia interna e energia cinética ). Condução e radiação serão des prezadas. Assim, tem-se na direção x, uma entrada de energia

pUe Ay Az

onde p é a densidade do fluido, U a velocidade na direção x e e a energia intrínseca dada por

2........... 2 2 ^ y.±..v.±.w ^ ^ ^V

A saída de energia na mesma direção será

/pUe Ay Az + 9_(PUe_)

9X

tem-se então na direção x o seguinte balanço energético

( E - E ) = . ) Ax Ay Az s e X ^9x

Considerando os três eixos

E - E = I 2 M í I + .1Í£Vê_>+ a(pwe_ )s e3x .3y 9z

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128

Na Fig. 1 está representado o voliome de controle para visualização dos trabalhos realizados pelo fuido e sobre o fluido.

pue

ài àx ''*òx>T

,'f-ç d A^10 ' <ht) l r A / , etc

, ào. A/ àw A/

ái/. A/ d;;-A/

òt Z ix 2drv, h x ÍK Ai ôx

áff. A/ Òy &r

Fig. 1 - Volume de controle. ( a ) Energias transportadas. ( b ) Energias mecânicas.

0 trabalho é realizado pelo fluido nas superfícies 1, 2 e 3, onde as velocidades são no sentido oposto às tensões e, é realizado sobre o fluido nas superfícies 2, 4 e 6 do volume de controle. A variação do trabalho na direção x será

í W - w ) =(TX+ 1H _ A x ) AyAz(U+ - ^ A x ) + {xzx+ AyAz (W+ l ü - A X ) 'VF FV X • ^3 X 3x 3x 3x

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(xyx + Ax ) Ay Az ( V +i_Z_Ax )-tx a Az U Ay Az W - yx Ay V3x 9 X

desprezando os termos de ordem superior, tais como

9 U 9tx Ax'9 X , 9x 4

obtemos

( W - W ) = VF FV ^ 9x

(Utx + Vxyx + Wtzx ) ] Ax Ay A

analogamente, para as direções y e z

' **VF- 1v ) - [3y

■ ( UTy+ Viy + Wxzy ^

( W - W ) =VF FV ^ 9z

(UTXZ+ Viyz + W TZ ) 1 A A AX y z

substituindo E - E e W - W na equaçao ( 1 ) s e VF FV ^

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130

lÍPUe)+ 9(pV,e) + 9(pWg.) = J _ ( Ut x + Vxyx + Wxxz ) 3x 3 y 3z 3x

+ — — ( Uxxy. + Vxy + VJxzy ) + — — ( üxxz + Vxyz + Wxz ) ( 2 )3y 3z

De acordo com a posição do volume de controle entre as superfícies Fig.2, a expressão ( 2 ) deve ser integrada sobre a altura h ( dire ção y ) resultando

h h/ t lLe2S.)+ )]dy + pve _ J [ — — (Uxx + Vxyx + Wxzx) ^

3x 3z o o 3x

h(Uxxz + Vxyz + Wxz )]dy + ( Uxxy + Vxy + Wx zy ) ( 3 )

3x

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131

U

Figia. 2 - posição do volume decontrole no filme lubrificante

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132

Em problemas de lubrificação se supõe que o fluido adere perfeitamente às superfícies, de modo que as velocidades na superfície estacionária são

Uu = V, = W, =0 h h h

e na superfície em movimento sao

a ssim

V = W = 0 ; U = U o o o

pVe^ = pVe^ = 0

( Utxv + Vry + Wxzy ) = 0

( ÜTXy + VTy '+ WTzy )^-

A substituição destes valores na forma integrada de equação 2 darã

Ih g h

( pUe) +. — ^(pwe )]dyfy[_Í— (Uix+Vxyx + W t ) 0 9x 3z 0

+ -- — (Ut +Vt + Wtz )1 dy - Uxxyjxz yz J ^3Z

( 4 )

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Desenvolvendo o integrando do segundo membro da

133

equaçao acima

--- ( Ut + V9 + W3 ) + --(u8 + V9vz + Wxz ) = INT =X yx zx yz9x 9z

INT =Ü + XX + V + X 1--X Yi IX 3 ^9x 9x 9x 9 X 9x 9x

INT = U (-JI2Í + + V { ^JY2L. + lllL_) + w ( 9t z I ) +X d z 92 9x 9 z

+ X âiL 4. T 9 V T / 9U ^ 9 w , , 9y_ + X _ÍÍL X ^ ^ y x ” ^ X Z ^-------------- ■*■---------------> ^ y z Z

9x 9x 9z 9 X 0Z 9z

somando e subtraindo

u + V + w -?2h _9y 9./ 9y

e agrupando os termos convenientemente

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134

INT = u ( + V( + 9-tv + aj.y ) +9.x 3',y 9,Z a X Jy 9',z

W ( + 3 ^ ) +T M L + 9i ^ + 3; ( ^ . 9'W . .X yx xzäx äy âz 9,x 3x 3.Z 9,x

+ T -9l w _ _( u XY_ v-Ij x - + W )Y z z *iZ 3i,y ^y 3,y

Neste ponto serão feitas as seguintes substituições

_ 3 ^ 3fxz _ W x ^ , p (U àiL + V iíl- + w LiL )3:x 3;y 3. z 9;x ,.y 3;z

3xyz 9íTy > 3tyz / , 9 ^ . 3 V 3 V--1-- + — i_ + _JL_ p (u ---+ V ---- + W ) ( 5 )3X 3Y 3Z ax 3Y 3Z

ÜJÍ5, + 3iir_ + H!_= p (u lí!. + V + w -±sí- >3 X 3y 3z 3X 3y 9^

9 y 9 X 9 z 9 X 9 z 3y

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135

= - P - — 0+2y — ; = - P - ^ e+2y - p - 0 + 2y3 9^ 3 :9y 3 9z

onde

d x 3y 3z

mas antes, notando que h << B, L, podemos tomar V, T, eu como in dependentes de y, ou seja

0, 13L = 0, o3-Y 9y 9y

O integrando ( INT ) e as substituições ( 5 ) ficaram na forma

iNT = u (112^ + axxy ^ a.Txz ^ s.Txz atzy + ax/z ^

9y S z 3x 3 ,v az

+ ÍÍÍ-+ . (2ÍL + iÍL, + liL - (U ajlíz, + „ ani ) ( 6 )X xz 2âx 3.Z 3;x ?,z z 3.y

substituições

+ «íí_ + p ( u iíL + „ LiL )Sx 9,y 9-,z 9.x 3-Z

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3J«z W 3w^

•'" 3x 'íz

136

T = u ,1-H- „ ÍÍ!_ . T = p ( jÍ!ÍL + .Xy M , XZ > '9'y 9', y 9; y 9iZ 9; X

T .,1 9 W axyz y 9^ W—By- ■ ■* ■' ■ ■' ■'■ ^ '■—"yz 29 y 9 y 9 y

<rx = - p - ^ — e + 2y . (7 )3 9 X

o- = - P --- i- 0 + 2 y 3Wz

3 9z

9x 9'z

Substituindo ( 7 ) em ( 6 ) teremos

INT = pU { U lü_-fW -Í2L)+ pW ( U 9W + w .— ) + ( ~p- --0 + 2p Æ - ) 9JÍ +9x9x 9z 9x 9z 3 9x

aH ^ ( 3iL + 3_w_)+ ( - p - _ 2 _ e + 2H S'-L) - (pl: Ï_U 3_W_ ,

8 X 3 5.x 3 y 2 9 ,2

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que pode ser reagrupado na forma

9X àz 3'C

+ 2 + p ,iL + 3ü-)^(pulü- + PW 1»-)3 i 9 Z 3 z 9 X 3y‘ 3y

+ - -y( 3U _3^ y 3W

3x 3 Z 3x 3x 3z 3Z

INT = p U ■--=( U +W , raU 3 W-) +

3x 2 9 2 ax 3Z

- yw =.Lw_ = ,u 3íL_ + ^9y2 .2

onde

* = pr2( “H_)% 2 (-!»-)"- ( 3 J ^ 3 W 1 + Í-JL+ *ax 3 Z 3 X 3 X 3 X

voltando ã equaçao ( 4 ) com a expressão obtida pa ra o INTEGRANDO

/ [ ^ ( p u e )+ _!_( p„e)]dy =/ 2— t-«-) +O 3x ' ^

h 2 2P [ü. 1_( u0 3x 2

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2 2 7 W _L_( )] dy + - / P (ÜL_H^,)dy - y/ (ü a Î £ _ + )dy

32 o 3Y^

y ÎZÎ dy - yU -JLiL o .9 y

( .8 )

Agora vamos desenvolver o primeiro membro desta equação da seguin te maneira

ny ■ [_L^( pUe )o 9X

h+ -^. ( )Jdy = / ÍPU __3^ + pv? IS-i

o 3X

|-9_(PU1 dy9 X 9 z

A equação de continuidade com V=0 e _X_ = o éY

9 [PU_) 3 (pW ) _

Então

/ i-pUe ) + _i— -( pWe )]dy = / ( pU AJË— + ÍÊ— ) dyo 9x 3 z 3 X dz

Mas, sendo e = ( )/2 + C^T

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o a- 3z= f p[u2_/ ÍL!«1)+ W s!+wL)] dy +

3Z2

o 3x' 2

/ C T )U -9 L_v-- + ^

9X

3

9Zdy

Substituindo na equação ( 8 )■ h h/ p [u .. 3^5! + w -^^^dy = - P f ( + 9 ^ ) dy + í-i /

X 3 z o ox 3z

( u ~ + W 9 ^ Hw - iin 9Ü-) dy - yU3y

0 dy ( 9 )

onde

0 = m [ 2( - ^ ) + 2 { -Í-H_)3 X 3 z 3 X

2 2 _9JL) + ( 9U .+ 9 W

3 z)J

3 X

( 9a )

0 primeiro membro desta equação representa a con vecção da energia interna do fluido. O primeiro termo do segundo membro, representa o trabalho feito pelo fluido na sua expansão contra as pressões da vizinhança. A segunda integral é a energia gerada pelo cizalhamento do fluido no volume de controle. 0 é a ra zão de dissipação da energia cinética em calor. 0 próximo passo na redução da equação ( 9 ), é a eliminação dos termos insignifiçan

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tes. Um dos termos de expansão é por razão de continuidade

P 0 ( U jP-)8x p 9x

Assim, de acordo com acordo com a hipótese simplifi cativa d), relacionada no Capítulo I, página 03- que considera to das as variações de velocidades nas direções x e y desprezíveis - pode-se eliminar os termos de expansão e a razão de dissipação da energia cinética 0. Substituindo as expressões de velocidade

U = _ J _ _ÍP_( y2 - yh ) + u ( 1 -2y 3x h

e integrando obtem-se

[( _P_hL _ pj? dp 5^vT2 12m ax dx 12y

[( -if— + ( li- )2ih 12y 3x 3 z

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Considerando que a variação de temperatura nos man cais não é muito grande para afetar, substancialmente o calor espe cîfico do fluido, podemos considerá-lo constante e escrever a for ma fanal da equação da energia para aplicação em mancais hidrodinâ micos'.

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aupc^h [( 1- _Jl .9P_) 3T _ h3MU 3x 3X “ ■

-2 ap aT,-iayu az az

i2yu {1 + Jli12y U‘

ap( ^ ) + (ax 3z

-) 1}