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Universidade Federal do Amazonas – UFAM Prof. Eliezer Leão Gonzales DIREITO DO TRABALHO I Saúde e Segurança do Trabalho Insalubridade - Periculosidade

Universidade Federal do Amazonas – UFAM Prof. Eliezer Leão Gonzales DIREITO DO TRABALHO I

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Universidade Federal do Amazonas – UFAM Prof. Eliezer Leão Gonzales DIREITO DO TRABALHO I. Saúde e Segurança do Trabalho Insalubridade - Periculosidade. Isalubridade - Periculosidade. - PowerPoint PPT Presentation

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Universidade Federal do Amazonas UFAM Prof. Eliezer Leo Gonzales DIREITO DO TRABALHO I

Universidade Federal do Amazonas UFAMProf. Eliezer Leo GonzalesDIREITO DO TRABALHO ISade e Segurana do TrabalhoInsalubridade - PericulosidadeIsalubridade - PericulosidadeA Constituio Federal assegura aos trabalhadores urbanos e rurais, dentre outros, o adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei (art. 7, XXIII).

Isalubridade PericulosidadeConstituio Federal(art. 7, XXIII)

Segurana do trabalhoSegurana do trabalho: o conjunto de medidas que versam sobre condies especficas de instalao do estabelecimento e de suas mquinas, visando garantia do trabalhador contra natural exposio aos riscos inerentes prtica da atividade profissional.

Segurana do trabalho

Higiene do trabalhoHigiene do trabalho: uma parte da medicina do trabalho, restrita s medidas preventivas, enquanto a medicina abrange as providncias curativas; a aplicao dos sistemas e princpios que a medicina estabelece para proteger o trabalhador, prevendo ativamente os perigos que, para a sade fsica ou psquica, se originam do trabalho; a eliminao dos agentes nocivos em relao ao trabalhador constitui o objeto principal da higiene laboral. (VIDE ARQUIVO WORD PCMSO PPRA)

Higiene do trabalho

Obrigaes da empresaObrigaes da empresa: cumprir e fazer cumprir as normas de segurana e medicina do trabalho; instruir os empregados, por meio de ordens de servio, relativamente s precaues a tomarem no sentido de evitar acidentes de trabalho e doenas ocupacionais; adotar as medidas determinadas pelo rgo regional competente; facilitar o exerccio da fiscalizao pela autoridade competente.

Obrigaes da empresa

Obrigaes do empregadoObrigaes do empregado: observar as normas de segurana e medicina do trabalho, inclusive quanto s precaues a tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenas ocupacionais e colaborar com a empresa na aplicao dos dispositivos legais envolvendo segurana e medicina do trabalho.

Obrigaes do empregado

InsalubridadeInsalubridade: so consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza, condio ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos (art. 189 da CLT); o exerccio do trabalho em condies insalubres assegura ao trabalhador o direito ao adicional de insalubridade, que ser de 40, 20 ou 10%, do salrio mnimo.

Insalubridade

Norma Regulamentadora - NR-15Incumbe Norma Regulamentadora - NR-15 - regular as atividades e operaes insalubres. A atividade em condies insalubres proporciona ao obreiro o adicional de insalubridade, que incide sobre o salrio mnimo ou previso mais benfica em Conveno Coletiva de Trabalho.

Norma Regulamentadora - NR-15

IsalubridadeO percentual equivale a:a) 40% para insalubridade de grau mximo;b) 20% para insalubridade de grau mdioc) e 10% para insalubridade de grau mnimo.

PericulosidadePericulosidade: so consideradas atividades ou operaes perigosas aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamveis ou explosivos, em condies de risco acentuado (art. 193 da CLT); o trabalho nessas condies d ao empregado o direito ao adicional de periculosidade, cujo valor de 30% sobre seu salrio contratual.

Periculosidade

Adicional de periculosidadeOs trabalhadores que desenvolvem essas atividades ou operaes fazem jus ao pagamento do adicional de periculosidade, no valor de 30%.Exemplo claro de trabalho periculoso so os empregados que operam em bomba de gasolina, conhecidos como frentistas. H um ntido perigo, pela prpria natureza do trabalho.Eletricitrios

EletricitriosSegundo entendimento da Smula 191 do Tribunal Superior do Trabalho os eletricitrios tem direito ao adicional de periculosidade de forma integral, tendo em vista o trabalho exercido em condies perigosas (Lei n 7.369/1985).

Radiao ionizante ou substncia radioativa

Radiao ionizante ou substncia radioativaA exposio do empregado radiao ionizante ou substncia radioativa enseja a percepo do adicional de periculosidade.

Radiao ionizante ou substncia radioativa

Radiao ionizante ou substncia radioativa

Cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos em empresa de telefonia

Cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos em empresa de telefoniaO Tribunal Superior do Trabalho criou o (Enunciado TST 361) entendimento de que se deve estender o direito ao adicional de periculosidade aos cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos em empresa de telefonia.A esses trabalhadores a legislao trabalhista assegura o pagamento de adicional no valor de 30% (trinta por cento) sobre o salrio.

Cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos em empresa de telefonia

PerciaA percia fundamental para a comprovao da periculosidade ou insalubridade. Se requerida na Justia do Trabalho, a insalubridade ou periculosidade ser averiguada por perito habilitado. Tambm facultado s empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas, requererem ao Ministrio do Trabalho a realizao de percia em estabelecimento.

Percia

Periculosidade em Sade e Segurana do TrabalhoA periculosidade em sade e segurana do trabalho, por sua vez, a caracterizao de um risco imediato, oriundo de atividades ou operaes, onde a natureza ou os seus mtodos de trabalhos configure um contato permanente, ou risco acentuado. A legislao contempla as atividades associadas a explosivos e inflamveis (CLT, art.193, e NR16 do MTE), a atividade dos eletricitrios (Lei 7.369/85 e seu Decreto 93.412/86) e as atividades em proximidade de radiao ionizante e substancias radioativas (Portaria MTE 3.393/1987 e 518/03).

A periculosidade caracterizada por percia a cargo de Engenheiro de Segurana do Trabalho ou Mdico do Trabalho, registrados no Ministrio do Trabalho (MTE).

PericulosidadeFaz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condies de risco. Indevido, apenas, quando o contato d-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, d-se por tempo extremamente reduzido. Salvo se estiver previsto em acordo ou conveno coletiva de trabalho. (Base: art. 195 da CLT. ATIVIDADES INTERMITENTES E EVENTUAIS / Smula N 364 do TST). [cada empregado deve consultar sua conveno coletiva]

Animais PeonhentosEntende-se que, atividades perigosas no necessariamente so contempladas pela periculosidade, como popularmente se acredita. sim perigoso trabalhar em rea com risco de animais peonhentos, mas isto no d direito ao adicional de periculosidade.

animais peonhentos

animais peonhentos

animais peonhentos

Adicional de periculosidadeO valor do adicional de periculosidade ser o salrio do empregado acrescido de 30%, sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa. "O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salrio bsico e no sobre este acrescido de outros adicionais. Em relao aos eletricitrios, o clculo do adicional de periculosidade dever ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial." (Nova redao Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) Exemplo: Salrio do empregado em indstria sujeito a periculosidade: R$ 1.000,00 mensais. Adicional de periculosidade: 30% x R$ 1.000,00 = R$ 300,00.

Ambientes considerado(s) insalubre e perigosoA empresa que tem caracterizao de condies e ambientes considerado(s) insalubre e perigoso deve optar apenas por um dos adicionais.

INSALUBRIDADEREVISANDO SOBRE INSALUBRIDADE COM A FINALIDADE DE FIXAR NA MEMRIA

InsalubridadeCONCEITOInsalubridade em termos laborais significa "o ambiente de trabalho hostil sade, pela presena de agentes agressivos ao organismo do trabalhador, acima dos limites de tolerncia permitidos pelas normas tcnicas.

InsalubredadeCRITRIO LEGALO artigo 189 da CLT estabelece que:"Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e o tempo de exposio aos seus efeitos".

Norma Regulamentadora NR-15A Norma Regulamentadora NR-15 da Portaria n 3214, de 08 de junho de 1978. do Ministrio do Trabalho, estabelecer os agentes nocivos, bem como os critrios qualificados e quantitativos para caracterizao das condies de insalubridade.ANEXO 1 - Rudo Continuo e IntermitenteANEXO 2 - Rudo de Impacto ANEXO 3 - Calor ANEXO 4 - Iluminao * ANEXO 5 - Radiaes IoniantesANEXO 6 - Trabalho sob Condies Hiperbricas ANEXO 7 - Radiaes No-IonizantesANEXO 8 - Vibraes ANEXO 9 - Frio ANEXO 10 - Umidade ANEXO 11 - Gases e Vapores ANEXO 12 - Poeira Minerais ANEXO 13 - Agentes Qumicos ANEXO 14 - Agentes Biolgicos * Revogado pela Portaria n 3.751, de 23/11/1990.

VALOR DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

O Exerccio do Trabalhador em condies de insalubridade assegura ao trabalhador a percepo de adicional incidente, sobre o salrio mnimo, de acordo com o grau da insalubridade do agente nocivo, conforme dispe a item 15.2 da NR-15 - Portaria 3214/78:- Grau Mximo: 40%- Grau Mdio: 20%- Grau Mnimo: 10%

Adoo de Medidas de Controle

O art. 191 da CLT procura esclarecer a diferena entre eliminao e neutralizao da insalubridade.

A eliminao do agente insalubre depende da "adoo de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerncia".Enquanto que a neutralizao ser possvel "com a adoo de equipamentos de proteo individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerncia".

Adoo de Medidas de Controle

Fica claro que eliminar o agente insalubre adotar medidas de proteo coletiva, conservando o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerncia. No por outra razo que, a NR-6 da Portaria 3124/78, condiciona o fornecimento do EPI as seguintes circunstncias:1a. - Sempre que as medidas de proteo coletiva forem, tecnicamente, inviveis, ou no assegurarem completa proteo sade do trabalhador. 2a. - No espao de tempo em que as medidas de proteo coletiva estiverem sendo implantadas.

Para atender situaes de emergncia.

Enquanto no for eliminado, evidente que o agente insalubre continua acima do limite de tolerncia. Ento que se justifica a utilizao de EPI, desde que:

a) seja efetivamente utilizado pelo trabalhador, dentro do princpio de vigilncia inerente empresa ("cumprir e fazer cumprir");

b) tenha efetivamente a capacidade de neutralizar o agente insalubre que, no caso, afeta diretamente o trabalhador, dentro dos limites de tolerncia;

c) se torne, ao invs de uma medida definitiva, uma forma provisria de amenizar o problema da insalubridade, no eximindo a empresa da obrigatoriedade legal de eliminar o agente insalubre com medidas de proteo coletiva.

Parabns por terem se dedicado aos estudos do direitoFeliz Pscoa para todos