UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE · PDF fileOs Nuer. São Paulo: Perspectiva. Ler: Capítulo 5 - O Sistema de Linhagens (p. 201-256) 03/09 Aula 7 - Estrutura social - síntese

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – SCHLA DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

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EMENTA DE DISCIPLINA Código HS 105 Carga Horária

Disciplina Antropologia Social Britânica Teóricas Práticas Estágio Total

Ementa A formação da Antropologia Social britânica. Teorias

clássicas, eixos temáticos e contribuições etnográficas.

Diálogos teóricos com outras antropologias e repercussão

na antropologia brasileira. Desdobramentos teórico-

metodológicos e debates contemporâneos.

60 00 - 60 Pré-Req. Não tem

Curso Ciências Sociais/ outros

DOCENTE(S) Professor(a) João Rickli

Assist/Monitor

VALIDADE

Validade 2º semestre / 2014 Horário

Segunda-feira 9h30 – 11h30

Quarta-feira 7h30 – 9h30

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Objetivos

Programa

Compreensão dos principais conceitos teóricos da antropologia de tradição britânica.

Compreensão das implicações destes conceitos na antropologia contemporânea.

Reflexão sobre práticas metodológicas vinculadas à tradição britânica.

Exercitar a elaboração de sínteses teóricas.

11/08 Aula 1 - Apresentação do curso e do programa

Módulo 1

estrutura - sistema - sociedade 13/08 Aula 2 - Função e estrutura

Textos (leitura obrigatória - 10 pontos)

Radcliffe-Brown, Alfred Reginald. 1973 (1952). Estrutura e Função na Sociedade Primitiva. Petrópolis:

Vozes.

Ler: Capítulo IX - Sobre o Conceito de Função em Ciências Sociais (1935) (p. 220-231)

Capítulo X - Sobre a Estrutura Social (1940) (p. 232-251)

18/08 Aula 3 - Estrutura social - posições (1)

Texto (leitura obrigatória - 10 pontos)

Fortes, Meyer. 1974 (1950). Parentesco e Casamento entre os Ashanti. In: Radcliffe-Brown, Alfred

Reginald e Daryll Forde (ed.) Sistemas Políticos Africanos de Parentesco e Casamento. Lisboa:

Calouste Gulbenkian, p. 339-381.

20/08 Semana acadêmica

25/08 Aula 4 - Estrutura socal - posições (2)

(mesmo texto da Aula 3)





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27/08 Aula 5 - Estrutura socal - relações (1)


Evans-Pritchard, Edward Evan. 1978 (1940). Os Nuer. São Paulo: Perspectiva.

Ler: Capítulo 4 - O Sistema Político (p. 151-200)

01/09 Aula 6 - Estrutura socal - relações (2)



Ler: Capítulo 5 - O Sistema de Linhagens (p. 201-256)

03/09 Aula 7 - Estrutura social - síntese teórica

(todos os textos trabalhados até aqui)

08/09 Feriado

10/09 Aula 8 - As linhagens africanas viajam mal


Cunha, Manuela Carneiro. 1978. Os Mortos e os Outros. São Paulo: Hucitec.

Ler: Capítulo VIII - Herança e Culto dos Ancestrais: sua Inexistência (p. 131-141)

Conclusão - Os Mortos São Outros (p.142-146)

15/09 Aula 9 - Da estrutura ao pensamento pós-social


Strathern, Marilyn. 2014. O Efeito Etnográfico e Outros Ensaios. São Paulo: Cosac & Naify.

Ler: Capítulo 7 (1996) O Conceito de Sociedade Está Teoricamente Obsoleto? (p.231-240)

17/09 Aula 10 - Avaliação do Módulo 1 (40 pontos)

Módulo 2

política - ritual - processo

22/09 Aula 11 - Estrutura e instabilidade (1)


Leach, Edmund Ronald. 1995 (1954). Sistemas Políticos da Alta Birmânia. São Paulo: Edusp.

Ler: Capítulo 1 - Introdução (p. 65-80)

Capítulo 4 - Hpalang - Uma Comunidade Kachin Gumsa Instável (p. 125-158)

24/09 Aula 12 - Estrutura e instabilidade (2)






3

29/09 Aula 13 - Processo ritual


Turner, Victor Witter. 1974 (1969). O Processo Ritual: Estrutura e Anti-estrutura. Petrópolis: Vozes.

Ler: Capítulo 1 - Planos de Classificação em um Ritual da Vida e da Morte (p. 13-60)

01/10 Aula 14 - Rituais à brasileira


DaMatta, Roberto. 1997 (1978). Carnavais, Malandros e Heróis. Rio de Janeiro: Rocco.

Ler: Capítulo I - Carnavais, Paradas e Procissões (p. 43-84)


Módulo 3

economia - história - mudança

08/10 Aula 16 - O lugar da história (1)


Gluckman, Herman Max. 1987 (19580. Análise de uma Situação Social na Zululândia Moderna. In:

Feldman-Bianco, Bela (org.) Antropologia das Sociedades Contemporâneas - Métodos. São Paulo:

Global Unviersitária, p. 227-305.

13/10 Aula 17 - O lugar da história (2)


Gluckman, Herman Max. 1987 (1958). Análise de uma Situação Social na Zululândia Moderna. In:



15/10 Aula 18 - Outro lugar para a história - perspectivas pós-coloniais

Texto (leitura facultativa)

Chakrabarty, Dipesh

Ler: Preface to the 2007 Edition - Provincializing Europe in Global Times (p. ix-xxi)

Introducton - The Idea of Provincializing Europe (p. 3-23)

20/10 Aula 19 - Economia como motor de mudança (1)


Firth, Raymond William, 1974 (1951). Elementos de Organização Social. Rio de Janeiro: Zahar.

Ler: Capítulo 3 - Mudanças Sociais em Comunidades Camponesas (p. 95-137)

22/10 Aula 20 - Economia como motor de mudança (2)





4

27/10 Aula 21 - Economia e objetos


Gell, Alfred Antony Francis. 2008 (1986). Recém-Chegados ao Mundo dos Bens: o Consumo entre os

Gonde Muria. In: Appadurai, Arjun. A Vida Social das Coisas: as Mercadorias sob uma Perspectiva Cultural. Niterói: EdUFF, p. 143-178.


Módulo 4

magia - conhecimento - cultura

03/11 Aula 23 - Magia e modalidades de conhecimento (1)


Evans-Pritchard, Edward Evan. 2005 (1937). Bruxaria Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar.

Ler: Capítulo I - A bruxaria é um fenômeno orgânico e hereditário (p. 33-48)

Capítulo II - A noção de bruxaria como explicação de infortúnios (p. 49-61)

Capítulo VIII - O oráculo de veneno na vida diária (p. 136-158)

Capítulo IX - Problemas suscitados pela consulta ao oráculo de veneno (p. 159-174)

05/11 Aula 24 - Magia e modalidades de conhecimento (2)

(mesmos textos da Aula 23)







10/11 Aula 25 - Conhecimento e estrutura (1)


Douglas, Margaret Mary. 1976 (1966). Pureza e Perigo. São Paulo: Perspectiva.

Ler: Capítulo 5 - Mundos primitivos. (p. 93-116)

Capítulo 6 - Poderes e perigos (p. 117-140)

12/11 Semana de Antropologia

17/11 Aula 26 - Conhecimento e estrutura (2)





19/11 Aula 27 - Conhecimento e o aprendizado da cultura (1)


Ingold, Tim. 2010 (2001). Da Transmissão de Representações à Educação da Atenção. Revista Educação, Porto Alegre, v. 33, n. 1, p. 6-25.


5

24/11 Aula 28 - Conhecimento e o aprendizado da cultura (2)



26/11 Aula 29 - Avaliação do Módulo 4 01/12 Aula 30 - Encerramento e avaliação da disciplina

Procedimentos didáticos

Bibliografia Básica e

Complementar

Aula expositiva dialogada

Leitura e interpretação de texto – debates

Elaboração de sínteses e fichamentos pelos alunos

Chakrabarty, Dipesh. 2007 (2000) Provincializing Europe. Princeton: Princeton University Press.

Ler: Preface to the 2007 Edition - Provincializing Europe in Global Times (p. ix-xxi)

Introducton - The Idea of Provincializing Europe (p. 3-23)

Cunha, Manuela Carneiro. 1978. Os Mortos e os Outros. São Paulo: Hucitec.

Ler: Capítulo VIII - Herança e Culto dos Ancestrais: sua Inexistência (p. 131-141)

Conclusão - Os Mortos São Outros (p.142-146)

DaMatta, Roberto. 1997 (1978). Carnavais, Malandros e Heróis. Rio de Janeiro: Rocco.

Ler: Capítulo I - Carnavais, Paradas e Procissões (p. 43-84)





Ler: Capítulo 4 - O Sistema Político (p. 151-200)

Capítulo 5 - O Sistema de Linhagens (p. 201-256)













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Formas de Avaliação

Gell, Alfred Antony Francis. 2008 (1986). Recém-Chegados ao Mundo dos Bens: o Consumo entre os

Gonde Muria. In: Appadurai, Arjun. A Vida Social das Coisas: as Mercadorias sob uma Perspectiva Cultural. Niterói: EdUFF, p. 143-178.

Gluckman, Herman Max. 1987 (19580. Análise de uma Situação Social na Zululândia Moderna. In:







Radcliffe-Brown, Alfred Reginald. 1973 (1952). Estrutura e Função na Sociedade Primitiva. Petrópolis:

Vozes.

Strathern, Marilyn. 2014. O Efeito Etnográfico e Outros Ensaios. São Paulo: Cosac & Naify.

Ler: Capítulo 7 (1996) O Conceito de Sociedade Está Teoricamente Obsoleto? (p.231-240)

Turner, Victor Witter. 1974 (1969). O Processo Ritual: Estrutura e Anti-estrutura. Petrópolis: Vozes.

Ler: Capítulo 1 - Planos de Classificação em um Ritual da Vida e da Morte (p. 13-60)

Observação: alguns itens da bibliografia do curso podem ser alterados durante o semestre.

Cada módulo corresponde a 25% da nota. Parte da nota do módulo é atribuída através da avaliação

diária das leituras (10 pontos para cada texto lido). A nota restante (dos 100 pontos de cada módulo)

é obtida pela avaliação final de cada módulo. A nota final da disciplina será a média da nota obtida em

cada módulo.

O controle das leituras será feito através da participação qualificada em aula ou da entrega de uma

ficha de leitura para cada texto. A ficha deve conter uma síntese dos principais argumentos do texto e

um breve comentário crítico acerca de algum destes argumentos. As fichas não devem ter mais do

que 1 lauda e só serão aceitas no início da aula na qual o texto será trabalhado.

_______________________________________ ________________________________________ (Nome) (Nome) Professor responsável Chefe de Departamento

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