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PGRSS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE 2016 - 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO ODONTOLÓGICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS … · PGRSS 2003 / 2004 Lei Federal RDC n. 33 de 25 de fevereiro de 2003 Lei federal RDC n. 306, de 7 de dezembro de 2004 Apresentação

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PGRSS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

2016 - 2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE ODONTOLOGIA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO

ODONTOLÓGICA

SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 IDENTIFICAÇÃO 4 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS 5 LOCAL DE GERAÇÃO 6 FORMA DE ACONDICIONAMENTO 7 FORMA DO ARMAZENAMENTO 8 QUANTIDADE DE RESÍDUOS GERADOS (em Kg ou litros/mês) 9 COLETA E TRANSPORTE 10 TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL 11 SEGURANÇA OCUPACIONAL 12 CRONOGRAMA DAS AÇÕES E PRAZOS DESCRITOS NESTE FORMULÁRIO 13 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 14

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE ODONTOLOGIA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO ODONTOLÓGICA

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INTRODUÇÃO

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) do Curso

de Odontologia/UFPR é o documento que direciona os procedimentos relacionados à

gestão dos resíduos, sendo planejado e implementado com embasamento científico e

das normas vigentes estabelecidas, visando à minimização da produção dos resíduos,

encaminhamento seguro e eficaz dos resíduos gerados, promoção da saúde

ocupacional dos envolvidos na sua manipulação, minimização de riscos e preservação

da saúde pública e do ambiente. É de caráter público devendo ficar disponível para

consulta.

Este documento consta das ações de todas as etapas relativas ao manejo dos

resíduos: geração, segregação/classificação, local da geração, acondicionamento,

coleta interna, quantidade gerada, armazenamento, coleta externa, transporte,

tratamento e destinação final.

O PGRSS do Curso de Odontologia deverá ser revisado anualmente e aprovado

pelo presidente da Comissão de Controle de Infecção Odontológica e Coordenador do

Curso de Odontologia/UFPR.

As alterações necessárias de atualização deverão ser informadas a todos os envolvidos

a saber: corpo docente e discente, servidores técnico administrativo e equipe da

zeladoria e outros que de senvolvam atividades pertinentes a este processo.

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO CURSO DE ODONTOLOGIA – CAMPUS BOTÂNICO

1) IDENTIFICAÇÃO:

Nome: CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Endereço: Av Pref. Lothário Meissner, 632 – Campus Jardim Botânico

Fone: (41) 3360-4053 e-mail: [email protected]

Número de Licença Sanitária: isenta APROVADO POR: _______________________________________________________________________ Coordenador do Curso de Odontologia – Profa Angela Fernandes. _______________________________________________________________________ Presidente da Comissão de Controle de Infecção de Odontologia – Prof. Delson João Costa ELABORADO POR:

Enfermeira da Comissão de Controle de Infecção de Odontologia – Lucimara Albrecht Revisado em: 13 de novembro de 2016 pela Comissão de Controle de Infecção de Odontologia. Data da próxima revisão: 13 de novembro de 2017.

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1) CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS Descrição dos resíduos gerados de acordo com a legislação vigente:

GRUPO TIPO DE RESÍDUO

A

Gazes, algodão, espátula de madeira, luvas, máscaras, gorro, sugador, lençol de borracha, guardanapo, campo descartável do paciente (babador), fio dental, cone de papel absorvente, disco de lixa, pincel descartável, taça de borracha, escova de Robson.

B

Soluções de líquido revelador e fixador da radiologia, películas de chumbo inseridas no invólucro de radiografias periapicais, resíduos e cápsulas de amálgama, medicações e produtos químicos líquidos e sólidos vencidos, pilhas, lâmpadas.

C

NÃO GERADO

D

(comum)

Papel higiênico, papel toalha, restos de alimentos.

D

(reciclável)

Papel, papelão, plástico, papel grau cirúrgico com e sem filme, recipientes plásticos sem conteúdo químico.

E

Agulhas de anestesia, agulhas de sutura, tubetes de vidro de anestésico, lâminas de bisturi.

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2) LOCAL DE GERAÇÃO:

GRUPO SETOR

A

Clínicas I, II, Integrada, Pronto Atendimento, Centro Cirúrgico, Radiologia, Laboratórios de Treinamento Clínico e Banco de Dentes Humanos.

B

Clínicas I, II, Integrada, Pronto Atendimento, Centro Cirúrgico, Radiologia, Laboratórios de Treinamento Clínico, Banco de Dentes Humanos, Centro de Esterilização, salas de Câmara Escura de revelação de radiografias nas Clínicas I, II, Integrada, corredores e demais ambientes que possuam lâmpadas.

C

NÃO GERADO

D

(comum)

Banheiros, salas de guarda volumes e copa.

D

(reciclável)

Clínicas I, II, Integrada, Pronto Atendimento, Centro Cirúrgico, Central de Esterilização, Laboratórios de Treinamento Clínico, Banco de Dentes Humanos, Radiologia, dependências de salas de aula, salas administrativas.

E

Clínicas I, II, Integrada, Pronto Atendimento, Centro Cirúrgico, Banco de Dentes Humanos.

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3) FORMA DE ACONDICIONAMENTO: Descrição do acondicionamento conforme o grupo dos resíduos gerados:

GRUPO SETOR

A

Sacos plásticos, branco leitoso e lixeira branca com tampa e acionamento por pedal ambos com símbolo de substância infectante.

B

Frascos plásticos e bombonas de plástico resistente, rígida com tampa rosqueada e vedante, ambos identificados conforme os tipos de resíduos anteriormente classificados. Lâmpadas e pilhas são recolhidas pela Prefeitura do Campus. Restos de amálgama e cápsulas de amálgama são colocadas em recipiente rígido plástico, com tampa rosqueável e uma película de água sob o material.

C

NÃO GERADO

D

(comum)

Sacos impermeáveis de cor preta em lixeiras com tampa e acionamento por pedal.

D

(reciclável)

Sacos impermeáveis de cor azul, lixeiras com tampa e acionamento por pedal com símbolo de reciclável.

E

Recipientes rígidos, resistentes à ruptura e vazamento, com tampa e identificados como material perfurocortante infectante, contendo saco plástico em seu interior.

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4) FORMA DO ARMAZENAMENTO:

GRUPO SETOR

A

Encaminhados através de carrinhos (container) ao local de armazenamento final externo – abrigo de resíduos, para material infectante, onde os sacos plásticos são acondicionados nas bombonas de material plástico com tampa vedante da empresa coletora.

B

Os frascos com soluções de líquido revelador e fixador da radiologia e, as mediações e produtos químicos líquido e sólido vencidos são encaminhados ao abrigo externo e acondicionados na bombona azul fornecida pela emrpesa coletora para tratamento. As películas de chumbo são coletadas por empresa de reciclagem. Os resíduos de amálgama são encaminhados para o abrigo externo no aguardo de coleta. As pilhas e lâmpadas são encaminhadas para o abrigo externo no aguardo da coleta pela Prefeitura do Campus.

C

NÃO GERADO

D

(comum)

Encaminhados através de carrinhos (container) ao local de armazenamento final externo – abrigo de resíduos, para lixo comum.

D

(reciclável)

Encaminhados através de carrinhos (container) ao local de armazenamento final externo – abrigo de resíduos, para lixo comum. A definir com empresa de reciclável e descarte diferenciado.

E

Envolvidos em saco plástico branco leitoso com símbolo de substância infectante e, encaminhados em carrinhos (container) ao local de armazenamento final externo – abrigo de resíduos, para material infectante, sendo acondicionados nas bombonas de material plástico com tampa vedante da empresa coletora específicos para este resíduo.

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5) QUANTIDADE DE RESÍDUOS GERADOS (em Kg ou litros/mês)

GRUPO SETOR

A

Aproximadamente 200 quilos por mês.

B

Aproximadamente 45 litros de solução de revelador e 45 litros de fixador por semestre; resíduos de amálgama aproximadamente 1 quilo por semestre; películas de chumbo aproximadamente 8 quilos por semestre; medicações e produto químico líquido e sólido vencido aproximadamente 1 quilo por mês;

C

NÃO GERADO

D

(comum)

Aproximadamente 130 quilos por mês.

D

(reciclável)

Aproximadamente 130 quilos por mês.

E

Aproximadamente 50 litros por mês.

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6) COLETA E TRANSPORTE

GRUPO FREQUÊNCIA DA COLETA

EMPRESA CNPJ ENDEREÇO

A

1 vez/semana

Empresa Serquip

Tratamento de Resíduos

06.208.833.0001-29 R. Dr. Mario Jorge, 250 CIC

Curitiba-PR

B

1 vez/semana

Empresa Serquip

Tratamento de Resíduos

06.208.833.0001-29 R. Dr. Mario Jorge, 250 CIC

Curitiba-PR

C

NÃO

GERADO

------------

------------

------------

D (comum)

2 vezes/semana

Prefeitura Municipal de

Curitiba

------------

Curitiba

D (reciclável)

Programa de Reciclagem da

UFPR

UFPR

------------

Curitiba

E

1 vez/semana

Empresa Serquip

Tratamento de Resíduos

06.208.833.0001-29 R. Dr. Mario Jorge, 250 CIC

Curitiba-PR

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7) TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL:

GRUPO EMPRESA TRATAMENTO CNPJ ENDERECO

A

Empresa Serquip Tratamento de

Resíduos

Autoclave

06.208.833.0001-29 R. Dr. Mario Jorge, 250 CIC

Curitiba-PR

B

Empresa Serquip Tratamento de

Resíduos

Incineração

06.208.833.0001-29 R. Dr. Mario Jorge, 250 CIC

Curitiba-PR

C

NÃO GERADO

------------

------------

-----------

D

(comum)

Prefeitura Municipal de

Curitiba

Aterro

------------

Curitiba

D

(reciclável)

Programa de reciclagem da

UFPR

UFPR

------------

Curitiba

E

Empresa Serquip Tratamento de

Resíduos

Autoclave Incineração

06.208.833.0001-29 R. Dr. Mario Jorge, 250 CIC

Curitiba-PR

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8) SEGURANÇA OCUPACIONAL:

Descrição de rotinas de higienização e limpeza e utilização de EPI´s: - Descrita pela empresa terceirizada contratada pela UFPR para limpeza e conservação – GRUPO WW SERV – SERVIÇOS E OBRAS LTDA ®. - a Empresa em questão fornece os equipamentos de proteção individual e coletiva e os produtos, equipamentos e acessórios para limpeza do ambiente. - os procedimentos de limpeza e treinamento são orientados pela encarregada da equipe.

- A Comissão de Controle de Infecção Odontológica do Curso de Odontologia da UFPR realiza treinamentos semestrais sobre a adoção de medidas de prevenção e controle de infecção na atuação da equipe de higienização e limpeza nas dependências do prédio do curso.

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9) CRONOGRAMA DAS AÇÕES E PRAZOS DESCRITOS NESTE FORMULÁRIO:

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE NO CURSO DE ODONTOLOGIA/UFPR.

AÇÃO PRAZO OBSERVAÇÕES

Implantação

Desde 1.996

Lei Estadual n.º 12.493 de 22 de janeiro de 1.999.

Execução

Desde 1.996

Operação das

etapas

Desde 1.996

Informação e esclarecimento da Lei.

Readequação do

PGRSS

2001

Resolução n. 283, de 12 de julho de 2001 – CONAMA

Informação e esclarecimento da Lei.

Readequação do

PGRSS

2003 / 2004

Lei Federal RDC n. 33 de 25 de fevereiro de 2003

Lei federal RDC n. 306, de 7 de dezembro de 2004

Apresentação de

PGRSS a Prefeitura Municipal de

Curitiba

2005

Efetivado

Manutenção do

plano com revisões anuais

Anualmente

Atender a legislação vigente no país – RDC 306 de 07

de dezembro de 2004, e/ou outras que vier substituí-la.

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10) REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO - BRASIL. Resolução n. 275 de 25 de abril de 2001. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA): Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. . Diário Oficial da União: 19 jun 2001.

-_____. Resolução n. 306 de 07 de agosto de 2004: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário Oficial da União: 6 ago 2002.

- _____. Resolução n. 358 de 29 de abril de 2005. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA): Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

- _____. Manual de gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 2006.

- ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (APECIH). Como instituir um programa de controle de infecção hospitalar. São Paulo, 2007.

- ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Higiene, desinfecção ambiental e resíduos sólidos em serviços de saúde. 3ªed. Rev e Amp. São Paulo, 2013.

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO ODONTOLÓGICA DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

CCIO / UFPR