Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
i
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
VALIDAÇÃO DA ESCALA DE FATIGABILIDADE PERCEBIDA PARA
AVALIAÇÃO DA FADIGA EM IDOSAS
JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
Natal-RN
2013
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
VALIDAÇÃO DA ESCALA DE FATIGABILIDADE PERCEBIDA PARA
AVALIAÇÃO DA FADIGA EM IDOSAS.
JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
Dissertação apresentada à Universidade
Federal do Rio Grande do Norte – Programa
de pós-graduação em Fisioterapia, para
obtenção do título de Mestre em Fisioterapia.
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Oliveira Guerra
Co-Orientadora: Profa. Dra. Selma Sousa
Bruno
Natal-RN
2013
iii
iv
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia:
Prof. Dr. Jamilson Simões Brasileiro
v
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
VALIDAÇÃO DA ESCALA DE FATIGABILIDADE PERCEBIDA PARA
AVALIAÇÃO DA FADIGA EM IDOSAS
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Ricardo Oliveira Guerra - Presidente - UFRN
Prof. Dr. Wouber Herickson Vieira de Brito – UFRN
Profa. Dra. Rosângela Correa Dias - UFMG
Aprovada em 16/12/2013
vi
Dedicatória
À minha mãe pelo amor incondicional e
apoio em todas as minhas decisões.
Ao meu esposo por ser meu
companheiro de sempre.
vii
Agradecimentos
À minha mãe que sempre acreditou na minha capacidade, me incentivou a lutar e buscar o
que fosse melhor para mim, sem a senhora hoje eu não estaria aqui e nem seria o que sou!
Ao meu esposo, companheiro de todas as horas. Sua ajuda foi de crucial importância no
desenvolvimento deste projeto. Obrigada por separar suas tardes de quinta para trazer as
idosas para realização dos testes.
À minha família pelo apoio e confiança, e pelo amor dedicado a mim, cada um ao seu modo.
Ao Professor Ricardo, pela confiança deposita em mim. Saiba que foi uma honra e a
realização de um sonho poder ter trabalhado com o senhor. Muito obrigada pela
oportunidade!
À Professora Selma, pelo acolhimento, disponibilidade e o grande auxílio no desenvolver
deste trabalho. Trabalhar com a senhora me trouxe grande aprendizado, crescimento e
inspiração. Espero conseguir me tornar um pouco da professora que a senhora é! Muito
obrigada por tudo!
À Nicole por compartilhar as angústias, aflições dos dias de coleta em laboratório, e também
as alegrias de um dia produtivo de testes. Você me acolheu de braços abertos, e me ensinou
muita coisa! Minha eterna gratidão.
Às alunas de graduação Anna Claúdia, Marina e Nair, que me ajudaram nas coletas e que
trataram com zelo a execução desta pesquisa. Muito obrigada!
Aos meus companheiros do Laboratório 07, pelos momentos divididos juntos, especialmente
à Cristiano, Gabrielle, Juliana e Mayle, vocês fazem valer o dito popular que diz que uma
tristeza compartilhada se transforma em meia tristeza, enquanto que uma alegria
compartilhada transforma-se em dupla alegria. Muito obrigada pelo carinho e
companheirismo!
À Bruna Oliveira pela disponibilidade e solidariedade, sempre que precisamos encontramos
você disposta a ajudar, muito obrigada!
Aos meus amigos Fábio e Íria, que acreditaram que essa conquista seria possível antes mesmo
de mim. Obrigada pelo incentivo de sempre!
Aos meus amigos que sempre torcem por mim!
À professora Patrícia Angélica, seus ensinamentos sobre pesquisa dados na graduação me
nortearam para conquista de hoje. Muito obrigada!
Às idosas que aceitaram participar desta pesquisa, pela gentileza e disponibilidade de nos
ajudar. Muito obrigada pela confiança!
Ao professor Wouber Herickson pelos conselhos para aprimoramento deste trabalho.
viii
À professora Rosângela Correa Dias pela disponibilidade e considerações para este estudo.
À João Ruaro sempre disposto a ajudar e colaborar, aprendi muito com você. Muito obrigada.
Agradeço também a CAPES pela bolsa de estudo concedida, ao Departamento de Fisioterapia
e à UFRN por abrir as portas para a realização de um sonho: ser Mestre em Fisioterapia!
Ninguém vence sozinho... Obrigada a todos!
ix
Sumário
Dedicatória................................................................................................................................. vi
Agradecimentos ........................................................................................................................ vii
Lista de abreviaturas .................................................................................................................. xi
Lista de tabelas – Artigo ........................................................................................................... xii
RESUMO ................................................................................................................................ xiii
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1
1.1 Fadiga e Fatigabilidade ................................................................................................. 2
1.2 Capacidade aeróbica e custo energético em idosos ........................................................ 4
1.3 Teste de caminhada de 6 Minutos .................................................................................... 4
1.4 Síndrome da Fragilidade e Fatigabilidade em Idosos .................................................... 5
2 OBJETIVOS ............................................................................................................................ 7
2.1 Objetivo geral ................................................................................................................... 8
2.2 Objetivos específicos ......................................................................................................... 8
3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................................... 9
3.1 Caracterização da Pesquisa ............................................................................................. 10
3.2 População, Amostra e Local ........................................................................................... 10
3.2.1 Critérios de inclusão ................................................................................................ 10
3.2.2 Critérios de exclusão ................................................................................................ 10
3.3 Procedimentos Éticos ...................................................................................................... 11
3.4 Instrumentação e Procedimentos da Coleta de Dados .................................................... 11
3.4.1 Características sócio-demográficas ......................................................................... 12
3.4.2 Nível cognitivo.......................................................................................................... 12
3.4.3 Dados antropométricos ............................................................................................ 12
3.4.4 Estado de saúde física .............................................................................................. 13
3.4.5 Sintomatologia depressiva ....................................................................................... 13
3.4.6 Variáveis indicadoras da Síndrome da Fragilidade ................................................ 13
3.4.7 Níveis de atividade física ......................................................................................... 14
3.4.8 Fatigabilidade percebida ......................................................................................... 15
3.4.9 Gravidade das medidas de fatigabilidade ................................................................ 16
3.4.10 Calorimetria Indireta ............................................................................................. 16
3.4.11 Teste de caminhada de 6 minutos .......................................................................... 16
3.5 Análise Estatística ........................................................................................................... 17
x
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 18
4.1 Manuscrito a ser submetido ao Journal of American Geriatric Society ......................... 20
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 38
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 40
7 ANEXOS ............................................................................................................................... 44
APÊNDICES ............................................................................................................................ 13
xi
Lista de abreviaturas
CES-D Center for Epidemiological Studies Depression
DP Desvio padrão
IMC Índice de Massa Corporal
PCL Prova Cognitiva de Leganés
RER Razão de troca respiratória
SPPB Short Physical Performance Battery
SPSS Statistical Package for the Social Science
TC6M Teste de Caminhada de 6 minutos
VCO2 Produção de Gás Carbônico
VO2 Consumo de Oxigênio
O2Cost Custo Energético da Caminhada
PA Physical Activity
xii
Lista de tabelas – Artigo
Tabela 1 – Características das participantes..................................................................... 30
Tabela 2 – Correlação entre as medidas de fatigabilidade e valores dos gases
repiratórios antes e após TC6M......................................................................................... 31
Tabela 3 – Correlação entre a gravidade de fatigabilidade percebida e de desempenho
com fatores clínicos e funcionais....................................................................................... 32
xiii
RESUMO
O termo fatigabilidade diz respeito ao grau de fadiga associada à realização de uma
atividade de qualquer natureza (física, mental, emocional e/ou social). Nos últimos anos
foram criadas escalas de avaliação da fatigabilidade na língua inglesa, porém, existem lacunas
no tocante à validade dessas escalas em relação ao consumo de oxigênio e níveis de fadiga
percebida. Objetivo: Averiguar a validade da escala de fatigabilidade percebida para
avaliação da fadiga em idosas frágeis e não frágeis, antes e após um teste de caminhada
padronizado, por meio da análise cinética dos gases expirados. Métodos: Trata-se de um
estudo de validação, onde foram avaliadas 48 idosas. A avaliação foi realizada em dois
momentos distintos. No primeiro, foram coletados os dados sócios demográficos, além da
avaliação da função cognitiva, saúde física, e do fenótipo da fragilidade. O segundo momento
foi composto pelo teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) associado a análise cinética dos
gases expirados e da avaliação da fatigabilidade percebida. Para análise estatística foi
realizada uma análise descritiva e em seguida foi utilizado o teste de correlação de Pearson
para avaliar a relação entre a medida de fatigabilidade percebida e com as variáveis: Consumo
de oxigênio (VO2), Produção de dióxido de carbono (VCO2) e Razão de troca respiratória
(RER) pré e pós TC6M. Foi utilizado um modelo regressão linear considerando inicialmente
as seguintes variáveis explicativas: idade, Índice de Massa Corpórea (IMC), presença de
fragilidade, número de comorbidades, nível de atividade física habitual, distância percorrida
no TC6M, custo energético da caminhada e gravidade da fatigabilidade no desempenho.
Resultados: A amostra final foi composta por 44 idosas, 4 idosas foram excluídas por não
completarem todas as etapas do estudo. A média de idade obtida foi 75 anos (± 7,2 anos). Não
foi observada correlação significativa entre as medidas de fatigabilidade com os valores de
VO2 (r=.09, p=.56), VCO2 (r=.173, p=.26), RER (r=-.121, p=.43). O modelo final da
regressão linear demonstrou que o custo energético da caminhada, o nível habitual de
atividade física e a gravidade da fatigabilidade no desempenho explicaram 83,5% (R2=0,835;
p<0,01) da variação na gravidade da fatigabilidade percebida. Conclusão: Nossos achados
demonstram uma relação entre a maior gravidade de fatigabilidade percebida e menores
níveis de atividade física e maior custo energético durante o teste de caminhada. Esses
achados sugerem que a análise da fatigabilidade usando uma simples escala numérica é válida
e viável para avaliaçao da fadiga em idosas.
Palavras-chave: fadiga, idoso, esforço físico.
xiv
ABSTRACT
Introduction: The term fatigability concerns the degree of fatigue associated with
performing an activity of any type (physical, mental, emotional and / or social). Recently
scales for assessing fatigue in the English language were created, however, gaps exist
regarding the validity of these scales in relation to oxygen consumption and levels of
perceived fatigue. Objective: To investigate the validity of perceived fatigability scale in
older women frail and non-frail by the expired gases kinetics. Methods: This is a study of
type validation, where were evaluated 48 elderly. The evaluation was conducted at two
different sessions. In the first, data were collected demographic partners, as well as
assessment of cognitive function, physical health, and the phenotype of frailty. The second
was composed by the test 6-minute walk (6MWT) associated the expired gases kinects and
assessment of perceived fatigability. Statistical analysis was performed a descriptive analysis
and then we used the Pearson correlation test to evaluate the relationship between the measure
of perceived fatigue and variables oxygen consumption (VO2), carbon dioxide production
(VCO2), respiratory exchange ratio (RER)before and after 6MWT. We used a linear
regression model initially considering the following explanatory variable: age, Body Mass
Index (BMI), presence of frailty, comorbidities, level of physical activity, distance covered in
the 6MWT , the energy cost of walking and severity of fatigability on performance. Results:
The final sample consisted of 44 elderly women, 4 elderly were excluded because they didn’t
complete all phases of this study. The mean age obtained was 75 years (± 7.2 years). There
was no significant correlation between fatigability measures and the values of VO2 ( r = .09 ,
p = .56 ) , VCO2 ( r = .173 , p = .26 ) , RER ( r = - .121 , p = .43 ). The final linear regression
model showed that the energy cost of walking, the usual level of physical activity and the
performance severity of fatigability explained 83.5 % (R2 = 0.835, p < 0.01) of the variation
in the perceived fatigability. Conclusion: Our findings indicate a relationship between greater
severity of fatigability and lower levels of physical activity and increased energy cost in
walking, suggesting that the fatigability analyses using a simple numeric scale is valid and
viable for assessment of fatigue in older women.
Key words: fatigue; aged; physical exertion.
1 INTRODUÇÃO
2
1.1 Fadiga e Fatigabilidade
A fadiga é uma queixa comum em idosos, especialmente naqueles com doenças
crônicas. Uma das definições de fadiga a conceituam como a falta de energia subjetiva física
e/ou mental, que é percebida pelo indivíduo e que interfere na realização de suas atividades
cotidianas(1)
. Por se tratar de uma medida subjetiva, apresenta um caráter multidimensional e
complexo, além de ser um componente importante na definição da síndrome da fragilidade(2)
.
A prevalência da fadiga em idosos varia amplamente na literatura. Um estudo
populacional de caráter transversal realizado na Inglaterra encontrou que 8% dos indivíduos
com idade entre 64-75 anos relataram fadiga crônica nos 6 meses antecedentes a pesquisa(3)
.
Um levantamento realizado com 705 homens e mulheres dinamarqueses, com 70 anos,
encontrou que 49% dos homens e 53% das mulheres afirmaram cansaço associado com uma
ou mais atividades de vida diária(4)
. Essas disparidades podem dizer respeito a níveis
habituais de atividade física ou esforço, onde indivíduos mais velhos podem regular seus
níveis de atividade física (AF) para manter os níveis de fadiga percebida dentro de uma faixa
suportável(5)
.
Existem várias hipóteses relacionadas a presença de fadiga em idosos. Uma delas diz
respeito à fadiga como consequência de doenças. Alguns estudos transversais apontam que a
presença de fadiga está relacionada com a presença de comorbidades e também a desordens
cardiovasculares, musculoesqueléticas e/ou neurológicas(2,6)
.
O desenvolvimento de fadiga pode estar relacionado também às mudanças biológicas
ou fisiológicas decorrentes do próprio processo de envelhecimento. Dentre as quais se
destacam as: alterações na função muscular (devido a diminuição no número de unidades
motoras e perda de força e massa muscular)(7)
, decréscimo da capacidade aeróbia e aumento
do custo energético em atividades cotidianas(8)
e presença de processo inflamatório
crônico(9,10)
.
Tradicionalmente as pesquisas expressam a fadiga em termos de uma experiência
subjetiva ou como um decréscimo de desempenho (como fadiga muscular induzida em
estudos de laboratório), no entanto, essas construções não proporcionam um entendimento
claro de como a experiência da fadiga afeta as atividades de vida diária(5)
. Em uma recente
conferência da American Geriatric Society (AGS) o conceito de fatigabilidade foi proposto
no intuito de conciliar essas duas perspectivas, e tem sido definida como grau de fadiga
associada à atividade de qualquer natureza física, mental, emocional, e/ou social (5)
.
3
A fatigabilidade possui dois componentes: fatigabilidade percebida definida como
uma alteração no sentimento de fadiga autorrelatada, e fatigabilidade no desempenho definida
como uma queda no desempenho físico (por exemplo, velocidade de caminhada). Ambos os
componentes devem considerar a soma do gasto energético ou trabalho realizado(11)
. Uma
forma de ilustrar este conceito seria pensar em dois indivíduos realizando um teste de
caminhada. Se uma pessoa relata aumento da fadiga após um teste de caminhada de 6
minutos, enquanto a segunda pessoa não, após o mesmo teste, a primeira pessoa tem uma
maior percepção de fatigabilidade do que a segunda pessoa. Já se a velocidade da marcha da
primeira pessoa diminui em 50% em 6 minutos em comparação com primeiro minuto,
enquanto que a segunda pessoa tem apenas uma redução de 20% durante o mesmo período de
tempo, sendo assim, a primeira pessoa tem uma fatigabilidade maior no desempenho do que a
segunda pessoa(12)
.
Essas duas medidas de fatigabilidade baseiam-se em diferentes fontes de dados, uma
subjetiva, baseada no autorrelato e a outra objetiva, baseada na alteração do desempenho(12)
.
Especificamente, é de se esperar que as mudanças na fatigabilidade percebida estejam
associadas a mudanças simultâneas no desempenho físico, já que ambas refletem menor
capacidade de AF(5)
.
Contudo não existem critérios estabelecidos na literatura para a avaliação da
fatigabilidade, e poucos estudos pesquisaram mudanças nas medidas de fadiga ou
desempenho mediante a realização de uma atividade física em qualquer população, incluindo
idosos(13)
. O estudo realizado por Buchowiski et al.(12)
mediu as mudanças no desempenho e
na fatigabilidade percebida através de uma série de tarefas físicas padronizadas e observou a
relação entre elas com o gasto energético medido através de uma câmara de calorimetria
indireta. A medida de fatigabilidade percebida utilizada neste estudo foi uma escala numérica
de sete pontos, onde o participante relatava seu nível de fadiga antes e após a realização de
cada tarefa(11)
. Já outro estudo utilizou esta mesma escala para descrever a associação e a
validade concorrente, das duas medidas de fatigabilidade (autorrelato e desempenho) em um
teste de caminhada(14)
.
O instrumento utilizado nesses dois estudos para avaliação da fatigabilidade percebida
constituiu-se de uma escala de categorias pareadas entre si, onde para cada categoria existe
um valor numérico contínuo (1 - extremamente disposto; 2 - razoavelmente disposto; 3 -
pouco disposto; 4 - nem disposto, nem cansado; 5 - um pouco cansado; 6 - razoavelmente
cansado; 7 - extremamente cansado). O sujeito devia relatar o quão cansado ele estava antes e
após a execução das tarefas propostas. A medida de fatigabilidade percebida era considerada
4
aquela após a realização da atividade(12,14)
. A validade concorrente dessa escala foi descrita
por Schnelle et al.(14)
em um grupo de idosos residentes na comunidade e outro residente em
instituições de longa permanência, e além de ser uma medida válida apresentou também uma
forte correlação com a medida de desempenho físico. Nesse mesmo estudo, a escala de
fatigabilidade apresentou uma significativa correlação com a diminuição de força muscular,
velocidade da marcha e presença de fragilidade, o que suporta a ideia da utilização dessa
medida para investigação clínica(14)
.
1.2 Capacidade aeróbica e custo energético em idosos
Com envelhecimento humano há um decréscimo inerente em vários sistemas
fisiológicos, entretanto, uma das mudanças mais importantes no que diz respeito à qualidade
de vida e independência funcional são declínios na força muscular e na capacidade aeróbia,
sendo esse último avaliado através do consumo máximo de oxigênio(15)
. Com o declínio
progressivo na capacidade aeróbica, a quantidade máxima de oxigênio (e, portanto, energia)
disponível é reduzida o que pode interferir na realização das atividades diárias(15)
, sendo
assim, a redução na oferta de energia gera um aumento no custo energético para a execução
das tarefas da vida diária(16)
.
Muitas atividades da vida diária de idosos envolvem a caminhada, assim o aumento
do custo energético da caminhada pode afetar a independência funcional dos idosos, já que os
idosos podem experimentar fadiga precoce, tanto em uma caminhada habitual quanto em uma
atividade física mais intensa(17,18)
. A maior intensidade da fatigabilidade ao caminhar pode
traduzir que a reserva entre a energia disponível e a que está sendo usada pelo corpo é
pequena. Por isso o aumento do custo energético da caminhada tem uma relevância clínica
pois pode ser um mecanismo que medeia uma maior sensação de fadiga, além de aumentar o
risco de acidentes e redução nos níveis de atividade física(18)
.
1.3 Teste de caminhada de 6 Minutos
A avaliação dos níveis de fatigabilidade em idosos requer a realização de alguma
forma de atividade, de preferência atividades que representem a funcionalidade dessa
população. O teste de caminhada de 6 minutos (TC6M)(19)
é um instrumento comumente
utilizado na avaliação da capacidade funcional, tanto em pacientes com distúrbios
cardiopulmonares, quanto em idosos. O TC6M é um teste de esforço submáximo, capaz de
avaliar a capacidade de exercício em níveis correspondentes aos esforços comumente
5
realizados por idosos durante as atividades da vida diária(20)
. Além disso, quando comparado
a testes laboratoriais para avaliação da capacidade de exercício, como esteiras e ciclo
ergômetros, o TC6M exige menos equipamentos, além de ser um teste seguro e que possui
baixa complexidade de realização e de custo(19–21)
.
Apesar de ser um teste renomado para a avaliação da capacidade funcional o TC6M,
até o presente momento, ainda não foi empregado para avaliação da fatigabilidade em idosos.
A utilização do TC6M somado com a caraterização das necessidades metabólicas, como por
exemplo, o custo energético da caminhada, pode levar a um melhor entendimento sobre o
desenvolvimento da fadiga em idosos.
1.4 Síndrome da Fragilidade e Fatigabilidade em Idosos
A fragilidade é cada vez mais reconhecida como uma síndrome geriátrica que
aumenta a vulnerabilidade de uma série de resultados clinicamente importantes, incluindo o
declínio funcional, institucionalização e quedas(22)
.
Fried et al. propuseram uma definição operacional de fragilidade com base em cinco
itens: velocidade de marcha lenta, nível de atividade física, perda de peso não intencional no
último ano, autorrelato de exaustão e fraqueza muscular. A presença de três ou mais desses
critérios foi independentemente associada com déficit de mobilidade e incapacidades,
dificuldades nas realizações de atividades de vida diária (AVD), incidência de queda e de
hospitalizações e mortalidade ao longo de sete anos (23)
.
Embora o fenótipo de fragilidade proposto por Fried et a.l(24)
, tenha sido validado e
modificado para uso em vários estudos, ainda permanecem limitações que desafiam sua
generalização e utilidade(22)
. Um dos itens que apresenta resultados contraditórios é o
autorrelato de exaustão ou fadiga. O autorrelato de fadiga nas atividades diárias foi
encontrado como um preditor forte e independente de incapacidade e mortalidade em 705
idosos sem incapacidades, após 15 anos de seguimento(4)
. Já em um estudo longitudinal com
754 idosos a fadiga não foi associada com desfechos clínicos após 8 anos de follow-up(25)
.
Provavelmente uma das principais limitações é a subjetividade deste critério, sem uma noção
exata do que deve ser explorado (23)
.
Uma das principais justificativas dadas para o desenvolvimento de medidas de
fatigabilidade na conferência da AGS foi que essas medidas podem ser mais sensíveis às
intervenções que visam aumentar os níveis de atividade física, do que as tradicionais medidas
de fadiga(5)
.
6
Alguns estudos publicados têm como alvo a fadiga em idosos, entretanto há uma
escassez de estudos que tenham examinado a fatigabilidade, especificamente. Estudos
clínicos em que o foco seja a fatigabilidade conseguem incorporar a fadiga em relação ao
desempenho de uma atividade o que proporciona uma imagem melhorada da fadiga, na
medida em que permite identificar quando, no dia-a-dia do idoso, a fadiga é um problema.
Entretanto, por se tratar de um tema recente, há a necessidade de padronização e de melhor
avaliação das medidas de fatigabilidade.
Dessa forma surge a necessidade de instrumentos mais sensíveis que possam avaliar
com mais precisão essa medida subjetiva que possui importantes implicações na saúde do
idoso. Diante da necessidade de fundamentar a avaliação da fatigabilidade através de medidas
objetivas, assim como, da sua utilização na avaliação da síndrome de fragilidade em idosos,
este estudo se propõe a analisar da validade da escala de fatigabilidade em uma amostra de
idosas frágeis e não frágeis.
7
2 OBJETIVOS
8
2.1 Objetivo geral
Averiguar a validade da escala de fatigabilidade percebida para avaliação da fadiga
em idosas frágeis e não frágeis, antes e após um teste de caminhada padronizado, por meio da
análise cinética dos gases respiratórios.
2.2 Objetivos específicos
o Observar se há correlação entre a medida de fatigabilidade percebida com as taxas de
Consumo de Oxigênio (VO2), Produção de Dióxido de Carbono (VCO2) e Razão de
troca respiratória (R) obtidos pela análise cinética dos gases, antes e após o teste de
esforço submáximo;
o Investigar a relação e os níveis de atividade física obtidos por meio de acelerometria
com o nível de fatigabilidade alcançado durante o teste de caminhada;
o Analisar se há correlação entre o custo energético da caminhada com a medida de
fatigabilidade percebida.
9
3 MATERIAIS E MÉTODOS
10
3.1 Caracterização da Pesquisa
Trata-se de um estudo do tipo metodológico, visando analisar a validade da escala de
fatigabilidade percebida para avaliação da fadiga em idosas.
3.2 População, Amostra e Local
A população do presente estudo foi composta por idosas residentes na comunidade do
município de Natal-RN. A seleção da amostra foi por conveniência, na qual idosas com 65
anos ou mais foram convidadas a participar da pesquisa por meio de busca ativa, bem como
através de anúncios em associações e em grupos de idosos.
As idosas foram esclarecidas quanto à natureza e objetivo da pesquisa, e aquelas que
concordaram participar e atenderam a todos os critérios de inclusão assinaram o termo de
consentimento livre e esclarecido (APÊNDICE A) e adentraram no universo da pesquisa.
As avaliações para análise do nível de fatigabilidade foram realizadas no
Departamento de Fisioterapia da UFRN.
3.2.1 Critérios de inclusão
Foram eletivos os indivíduos do sexo feminino, com idade igual ou superior a 65
anos; ter boa função cognitiva avaliada pela Prova cognitiva de Leganes(26)
, apresentando
pontuação final maior que 22; ser capaz de assinar o termo de consentimento livre e
esclarecido; não possuir insuficiência cardíaca congestiva; não ter sofrido infarto do
miocárdio recente; ausência de angina instável; não ter tido arritmia grave nos últimos seis
meses e ausência de distúrbios osteomioarticulares que impedissem a deambulação
independente.
3.2.2 Critérios de exclusão
Foram excluídas do estudo as idosas que apresentaram frequência cardíaca de repouso
maior que 120 bpm; pressão arterial sistólica maior que 180 mmHg; pressão arterial
diastólica maior que 100 mmHg ,previamente ao teste de caminhada; aquelas que não
completaram a realização dos testes laboratoriais ou que não aceitaram utilizar o
acelerômetro por 7 dias consecutivos.
11
3.3 Procedimentos Éticos
O presente projeto atendeu as normas da resolução 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde para pesquisas com seres humanos. O estudo obteve aprovação pelo Comitê de Ética
em Pesquisa (ANEXO A), com o parecer de número 223.952. Antes de iniciar a coleta de
dados, a pesquisadora responsável explicou os objetivos do estudo aos coordenadores dos
centros para idosos e pediu permissão para o recrutamento de idosos para a coleta dos dados.
As participantes foram informados acerca dos procedimentos e objetivos da pesquisa e para
aquelas que aceitaram participar do estudo foi solicitada a assinatura de um Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE A).
3.4 Instrumentação e Procedimentos da Coleta de Dados
Para a coleta de dados foi utilizado um formulário de avaliação e os seguintes
instrumentos:
Cronômetro Kadio;
Fita métrica;
Balança digital G-Tech ;
Dinamômetro de preensão palmar do tipo Jamar;
Esfigmomanômetro BD®;
Estetoscópio Littman®;
Oxímetro de pulso Nvametrix 513;
Analisador de gases Cortex Metalyzer 3B ;
Acelerômetro Actigraph, modelo GT3X (Actigraph LLC, USA).
O formulário de avaliação (APÊNDICE B) teve por finalidade apurar o estado
cognitivo das participantes, as características sócio-demográficas, estado de saúde física
percebida e presença de sintomatologia depressiva. Também foram realizadas avaliações das
medidas antropométricas, força de preensão palmar, velocidade da marcha e dados clínicos
(pressão arterial, frequência respiratória, frequência cardíaca e saturação periférica de
oxigênio).
A avaliação foi realizada em dois momentos distintos, no primeiro momento foram
coletados os dados sócio-demográficos, além da avaliação da função cognitiva e
sintomatologia depressiva, saúde física, e do fenótipo da fragilidade. Posteriormente a essa
12
avaliação, foi entregue para a participante o acelerômetro, que era utilizado para monitorar o
nível de atividade física, a voluntária utilizava esse aparelho por 7 dias.
Após esse período aconteceu o segundo momento do estudo, realizado em ambiente
laboratorial, onde as voluntárias foram submetidas à avaliação dos dados clínicos, teste de
caminhada de 6 minutos e da fatigabilidade percebida.
3.4.1 Características sócio-demográficas
Como dados demográficos foram coletados as variáveis relacionadas à idade, estado
civil e endereço. Os dados sociais coletados foram: grau de escolaridade, renda mensal e
ocupação.
3.4.2 Nível cognitivo
A prova cognitiva de Leganés foi utilizada para avaliar a função cognitiva, como
critério de inclusão da idosa no estudo(26,27)
. É um teste desenvolvido e validado para o
rastreio de demência em populações com baixa escolaridade que avalia os domínios
orientação e memória. Foi originalmente desenvolvido por pesquisadores espanhóis em um
estudo longitudinal Envejecer em Leganés(27,28)
. Está disponível a versão em português para a
população brasileira(26)
. As pontuações deste instrumento variam de 0-32 e pontuações mais
altas significam uma boa função cognitiva. Foi utilizado o ponto de corte menor ou igual a
22(28)
.
3.4.3 Dados antropométricos
Para análise da composição corporal, utilizou-se a medida do peso corporal das
voluntárias por meio de uma balança digital portátil; a estatura foi medida por meio de uma
fita métrica, com a idosa descalça na posição ereta e olhando para o horizonte, a partir desses
dados foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). A circunferência da cintura foi
medida estando a voluntária em ortostatismo com o entrevistador posicionado à frente dela e
colocando a fita métrica horizontalmente ao redor da menor curvatura localizada entre as
costelas e a crista ilíaca; a circunferência do quadril também em ortostatismo, sendo medida
com fita métrica ao nível de trocânter maior do fêmur.
13
3.4.4 Estado de saúde física
A avaliação do estado de saúde física foi baseado no autorrelato, com a investigação
da presença ou ausência de doenças crônicas diagnosticadas pelo médico no ultimo ano, por
meio de questões tais como: “Algum médico ou enfermeiro já disse que você tem pressão
alta ou hipertensão?”. Através desse tipo de questão o indivíduo foi indagado sobre presença
de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellito, câncer, doença pulmonar crônica, doenças
cardíacas, acidente vascular encefálico, artropatias e osteoporose(29)
. Neste item ainda esteve
presente uma questão sobre perda não intencional de peso no último ano(24)
.
A saúde auto percebida foi avaliada pela questão: "Você diria que a sua saúde é
muito boa, boa, razoável, ruim ou muito ruim?".
3.4.5 Sintomatologia depressiva
A presença de sintomatologia depressiva foi avaliada através do questionário Center
for Epidemiological Studies –Depression (CES-D), trata-se de um instrumento validado para
a população idosa brasileira(30)
. Esta escala tem ênfase no humor depressivo durante a semana
passada e é composta por 20 itens de uma escala de autorrelato que mede o nível de
sintomatologia depressiva. As respostas são em escala Likert (nunca ou raramente, às vezes,
frequentemente, sempre). Os escores variam de 0 a 60, com escores mais altos indicando
mais sintomas de depressão. O ponto de corte geralmente utilizado para a presença de
sintomatologia depressiva é 16, o mesmo que adotado neste estudo(31)
.
3.4.6 Variáveis indicadoras da Síndrome da Fragilidade
Para determinar o fenótipo da fragilidade, foram avaliados os cinco critérios propostos
por Fried e colaboradores(24)
, sendo esses: perda de peso não intencional no último ano,
fraqueza muscular, autorrelato de exaustão, lentidão na marcha e baixo nível de atividade
física.
A perda de peso não intencional (≥4,5 kg ou ≥5% do peso corporal no ano anterior)
foi avaliada através de autorrelato;
A exaustão foi avaliada através de duas questões da CES-D. As participantes são
interrogadas a respeito de como se sentiram na ultima semana, a partir das perguntas:
“Senti que tive que fazer esforço para dar conta de suas tarefas habituais?” e “Não
consegui levar adiante as coisas?”;
14
Diminuição da força de preensão palmar com dinamômetro manual do tipo Jamar, na
mão dominante e ajustado ao sexo e IMC. Para a realização do teste a participante
permanece posicionada confortavelmente em uma cadeira normal sem apoio para os
braços, com os pés apoiados no chão, ombro aduzido, cotovelo flexionado a 90º,
antebraço em posição neutra, com polegar apontando para o teto, posição do punho
confortável. Foram realizadas 3 mensurações consecutivas em quilogramas força
(Kgf) e depois foi obtida a média entre elas. Foram considerados indicativo de
fragilidade resultados menores ou iguais a 17 e 21 Kgf para mulheres(24)
;
O questionário IPAQ versão 8 forma longa, foi utilizado para avaliar o nível de
atividade física, como critério de rastreamento da fragilidade. Trata-se de um
questionário que avalia o autorrelato da realização de três atividades diferentes na
última semana que são: caminhar, atividades de moderada intensidade e atividades de
intensidade vigorosa. Para cada atividade é feito o cálculo de gasto energético da
atividade, tomando como base o equivalente metabólico em repouso (MET) e
considerando quantos dias da semana e minutos esta atividade foi desempenhada,
promovendo os resultados em MET-minutos/semana(32)
.
O tempo de marcha foi avaliado a partir do desempenho ao andar uma distância de
4,6m, ajustado segundo sexo e idade. Foi dado comando verbal para a voluntária
caminhar com a sua velocidade habitual de marcha. Foram realizadas 2 testes
consecutivos e depois foi obtido a média entre eles. Pontuam como indicadores de
fragilidade os resultados maiores ou iguais a 7 e 6 segundos(24)
.
Ao final da avaliação foram consideradas frágeis as idosas que apresentarem 3 itens
positivos ou mais desses critérios(24)
, as que obtiveram pontuações menores que 3 foram
consideradas não-frágeis, para este estudo.
3.4.7 Níveis de atividade física
Os dados de atividade física foram coletados através do acelerômetro Actigraph,
modelos GT3X (Actigraph LLC, USA). O Actigraph é um acelerômetro tridimensional
alojado em uma caixa de plástico medindo 8,5 × 3,8 × 1,5 cm com um peso de 48g. O
Actigraph registra a magnitude e intensidade do movimento pela aceleração e desaceleração
do corpo em três planos (vertical, horizontal antero-posterior e e horizontal médio-lateral). As
acelerações são convertidas em um sinal digital para produzir counts (unidades de
movimento), que são a represeantação quantitativa da atividade física. O número de counts /
15
minuto é normalmente usado para fornecer uma estimativa da intensidade que corresponde
aproximadamente a taxa de gasto energético. Os dados foram transferidos para um
computador para análise posterior, utilizando o software Actilife Lifestyle- Dekstop.
O período de monitoramento foi composto por sete dias(33)
, para isso os participantes
foram instruídos a colocar o monitor a cada manhã e remover o monitor um pouco antes para
ir para a cama à noite. O monitor também era removido para tomar banho, ou qualquer outra
atividade que resultasse em exposição à água. Além disso, os participantes foram solicitados
a registrar o tempo (s) do dia em que o monitor foi colocado e removido em um diário que foi
entregue juntamente com a entrega do aparelho (APÊNDICE C). As participantes eram
informadas a contactar os pesquisadores por telefone se houvesse qualquer dúvida sobre a
utilização do aparelho.
Os dados que foram incluídos na análise deveriam conter no mínimo 4 dias de dados
válidos. Foram considerados dias válidos aqueles com mais de 10 horas de uso do
aparelho(34)
. Do total de 44 idosas que utilizaram aparelho, onze participantes não
apresentaram 4 dias válidos de uso, tendo seus dados excluídos da amostra para avaliação dos
níveis de atividade física habitual (AFH). O número total de counts dividido pelo tempo total
de utilização do aparelho foi considerado a medida de AFH(14)
.
3.4.8 Fatigabilidade percebida
A medida de fatigabilidade percebida foi mensurada a partir da mudança do
autorrelato do nível de fadiga após o teste de caminhada de 6 minutos.
Antes da realização do teste de caminhada as participantes foram questionadas sobre
seu nível de energia naquele momento, através de uma escala numérica que indicava o nível
de cansaço do individuo. Esta escala variava de 1 “Extremamente disposto” à 7
“Extremamente cansado” e foi proposta por Buchowski et al.(12)
(ANEXO B).
Após o teste de caminhada as participantes foram questionadas sobre mudança no seu
nível de cansaço em uma mesma escala. Se as participantes reportassem menor ou maior
nível de energia, elas foram questionadas quão mais ou menos cansadas estavam de acordo
com a escala supracitada.
16
3.4.9 Gravidade das medidas de fatigabilidade
Verificar a gravidade da fatigabilidade permite colocar a fadiga no contexto da
atividade física realizada, além de diferenciar o individuo que é capaz de caminhar uma
distância maior, antes de ter decréscimo de desempenho ou de relatar fadiga(14)
.
A gravidade da fatigabilidade percebida foi avaliada pela razão do escore alcançado
do autorrelato da fadiga, imediatamente após o TC6M, de cada participante com a distancia
total percorrida. O cálculo para a gravidade da fatigabilidade no desempenho foi realizado
através da razão entre a velocidade de caminhada no 6º minuto com a velocidade da
caminhada no 1º minuto, esse número foi então dividido pela distância total caminhada, o que
possibilita colocar a mudança na performance no contexto da atividade realizada. Essa
metodologia para o cálculo da gravidade da fatigabilidade foi proposto por Schenelle(14)
. Os
escores obtidos para a gravidade da fatigabilidade percebida e de desempenho foram
multiplicados por 1000, para melhor processamento dos dados no programa estatístico.
3.4.10 Calorimetria Indireta
A calorimetria indireta permite estimar a capacidade aeróbica e pode prover um elo
importante para estimar a fatigabilidade baseada no consumo de oxigênio1. Durante todo o
teste de caminhada as voluntárias têm o VO2 e o VCO2 constantemente monitorados para
determinação do gasto energético. Análise de gases expirada é realizada respiração a
respiração no analisador de gases Cortex Metalyzer 3B (Leipzig, Alemanha), com a utilização
de máscara (Hans Rudolph Linc, EUA). Antes de cada teste o equipamento foi calibrado
utilizando-se de amostras com concentrações conhecidas de O2 e CO2, e para calibração de
fluxo foi utilizada seringa de 3L. São obtidos dados do consumo de O2 (VO2), produção de
dióxido de carbono (VCO2) e razão de troca respiratória (R).
A análise de gases expirada, iniciou 2 minutos antes e foi finalizada 2 minutos após o
término do teste de caminhada de 6 minutos. Os dados do VO2 foram subsequentemente
normalizados com a respectiva velocidade da caminhada durante os 6 minutos de teste, no
intuito de obter o custo energético da caminhada, o que reflete a demanda aeróbica por
unidade de distância caminhada – ml.kg-1
.m-1
(35)
.
3.4.11 Teste de caminhada de 6 minutos
O teste de caminhada de seis minutos é um teste de esforço, de caráter submáximo,
capaz de avaliar as resposta global e integrada de todos os sistemas envolvidos durante o
17
exercício. Este teste reflete o nível de capacidade funcional do individuo pela mensuração da
distância percorrida durante seis minutos(20,36).
Para realização do teste, o individuo foi instruído, oralmente e através da entrega de
um folheto (APÊNDICE – D), a usar vestimentas e calçados adequados, não realizar
atividade vigorosas até 2 horas antes do teste, não deixar de utilizar seus medicamentos e
ingerir refeições leves no dia da realização do teste.
Antes da realização do teste, os pacientes permaneceram em um período de repouso
de no mínimo 10 minutos. Durante esse período, foram avaliados os dados de pressão
arterial, oximetria de pulso, nível de dispneia (Escala de Borg – ANEXO C), nível de fadiga
(Escala de fatigabilidade – ANEXO B) frequências cardíaca e respiratória.
Ainda neste momento a voluntária foi instruída, para a realização do teste, a caminhar
o mais rápido que conseguisse em um corredor de 30 metros durante seis minutos, o paciente
era avisado a cada minuto o tempo restante para o término do teste. O voluntário foi
informado ainda que estaria livre para interromper o teste caso apresentasse dor torácica,
dispneia intolerável, sudorese, palidez, tontura e/ou câimbras. Ao término do teste, os dados
vitais foram novamente avaliados(37)
.
3.5 Análise Estatística
Inicialmente, foi feita a análise descritiva das variáveis do estudo por meio de
medidas de tendência central e dispersão. A distribuição de normalidade dos dados foi
realizado pelo teste Kolmogorov-Smirnov.
Para avaliar a relação entre a medida de fatigabilidade percebida e as medidas de
gravidade de fatigabilidade (percebida e de desempenho) com as variáveis VO2, VCO2 e RER
pré e pós TC6M realizou-se o teste de correlação de Pearson. Foi utilizado um modelo
regressão linear pelo método Backward, considerando inicialmente as seguintes variáveis
explicativas: idade, IMC, presença de fragilidade, número de comorbidades, nível de
atividade física habitual, distância percorrida no TC6M, custo energético da caminhada e
gravidade da fatigabilidade no desempenho. Foram incluídas no modelo de regressão apenas
as variáveis independentes que se correlacionaram significativamente (p<,05) com a variável
desfecho (gravidade da fatigabilidade percebida). O pacote estatístico utilizado para
armazenamento e processamento dos dados foi o SPSS (Statistical Package for Social
Sciences) versão 17.0.
18
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
19
Os resultados e discussão estão apresentados na lingua inglesa, em virtude de estarem
descritos no manuscrito entitulado Perceived Fatigability in older women and its relation to
expired gases kinetics and energy cost of walking, o qual será submetido para publicação no
Journal of American Geriatric Society (ANEXO D).
20
4.1 Manuscrito a ser submetido ao Journal of American Geriatric Society
Perceived Fatigability in older women and its relation to expired gases kinetics and
energy cost of walking
Perceived Fatigability in older women
Juliana Fernandes de Souza Barbosa1, Selma Sousa Bruno
2, Nicole Oliver Cruz
3, Juliana
Souza de Oliveira4, João Afonso Ruaro
5, Ricardo Oliveira Guerra
6
1Physiotherapist, Master of Physiotherapy, Federal University of Rio Grande do Norte,
Brazil.
2 Associate Professor, Department of Physiotherapy, Federal University of Rio Grande do
Norte, Brazil.
3 Physiotherapist, Master of Physiotherapy, Federal University of Rio Grande do Norte,
Brazil.
4 Physiotherapist, Master of Physiotherapy, Federal University of Rio Grande do Norte,
Brazil.
5 Assistant Professor, Department of Physiotherapy, State University of Centro Oeste, Paraná,
Brazil.
6 Associate Professor, Department of Physiotherapy, Federal University of Rio Grande do
Norte, Brazil.
Corresponding author:
Ricardo Oliveira Guerra
Department of Physiotherapy,
Federal University of Rio Grande do Norte, Brazil
Av. Senador Salgado Filho, n 3000, Campus Universitário,
CEP: 59078-970, Natal/RN – Brazil
Tel.: 55-84-9451-7510
e-mail: [email protected]
21
ABSTRACT
OBJECTIVES: To verify the correlation between perceived fatigability with the rates of
oxygen consumption (VO2), carbon dioxide production (VCO2), respiratory exchange ratio
(RER) and the energy cost walking (O2cost) in older women.
DESIGN: descriptive, cross-sectional.
SETTING: Senior Centers.
PARTICIPANTS: Older women aged 65 to 96.
MEASUREMENTS: Participants were evaluated in 2 separate sessions, and in different days.
In the first one it was collected data about socio-demographic, clinical factors and was
delivered the accelerometer for assessment of usual levels of physical activity. The second
session consisted of a 6-minute walking test (6MWT) with the analysis of expired gases.
Self-reported of fatigue was evaluated on a seven-point scale before and after the 6MWT.
Perceived and performance fatigability severity scores were calculated as a ratio of change in
performance and fatigue, respectively, with walking distance. O2cost of walking was obtained
by ratio of VO2 with walking speed in the 6MWT.
RESULTS: There was no correlation between the seven-point scale with the rates of VO2,
VCO2 and RER. Perceived fatigability severity was significantly correlated with O2cost
(r=0.579, p<.01), physical activity (r=-0.654, p<.01), walking distance (r=-0.712, p<.01) and
performance fatigability severity (r=0.690, p<.01).
CONCLUSION: Our findings suggest that perceived fatigability do not have a direct
relationship with cardiorespiratory fitness. The results also indicate important associations
between greater perceived fatigability severity and poor functional fitness, high level of
energy expenditure, lower levels of physical activity.
Key words: fatigue; energy metabolism; ageing; physical activity
22
INTRODUCTION
Fatigue is defined as lack of subjective physical and/or mental perceived energy
which interferes on functionality1. However, fatigue also has been expressed as a decrease in
performance originated by excessive muscle activity2. Conversely, these terms do not provide
a clear understanding about how the fatigue experience may affect the daily life activities on
ageing. Recently, The American Geriatric Society proposed fatigability as a concept to
describe the fatigue levels associated with physical, mental, emotional and social aspects3.
Fatigability has two components: perceived fatigue defined as a change in the feeling of self-
reported fatigue, and fatigue performance defined as a decline in physical performance (e.g.,
walking speed)4. Both components must consider the sum of energy expenditure or work
done5.
In two recent studies that evaluate perceived fatigability in older adults a simple
numeric scale was used, participants reported their level of tiredness before and after the
activity performed5,6
. Nonetheless, fatigability is still no established criteria in the literature
for the evaluation of fatigue, in addition to it is necessary to clarify the relationship between
physiologic aspects linked to fatigues such as aerobic capacity and oxygen consumption. We
aim to verify the correlation between the measure of perceived fatigue with the rates of
oxygen consumption (VO2), carbon dioxide production (VCO2), respiratory exchange ratio
(RER) and the energy cost of walking in older women.
23
METHODS
Sample and Study design
It is a descriptive, cross-sectional study. Study participants were recruited from senior
centers. Forty-eight older adults participated in the study after being informed of the nature
and purpose of this study. Eligibility criteria included being female, who were 65 years old or
more, having good cognitive function assessed by the Prueba Cognitiva de Leganés (PCL),
with the final score ≥ 227; being able to sign the term of consent and to walk independently.
Exclusion criteria were: refusing to use the accelerometer for 7 consecutive days, not
completing the testing laboratory or hemodynamic instability (resting heart rate greater than
120 bpm, having a systolic blood pressure greater than 180 mmHg or a diastolic blood
pressure greater than 100 mmHg) before to testing.
Procedures
The subjects were evaluated in 2 separate sessions held on different days (15 after the
first evaluation). In the first, it was collected data about socio-demographic and clinical
factors such as age, marital status, education level, co morbidity, health self-perceived,
assessment of cognitive function by PCL7 , anthropometric measurements and evaluation of
the frailty syndrome by 5 criteria proposed by the Fried et al.8. Subsequent to this, it was
delivered to the participants the accelerometer to determine their level of physical activity.
The second session was conducted in the laboratory, and consisted of a 6-minute
walking test (6MWT). The 6MWT was always performed in the afternoon shift. The 6MWT
was performed following the standardization proposed by American Thoracic Society9.
Together with the practice of the 6MWT it was performed the analysis of expired gases,
beginning 2 minutes before the test and finishing two minutes after the test. The analysis was
performed on a breath-by-breath gas analyzer Cortex Metalyzer 3B (Leipzig, Germany). The
Cortex Metalyzer 3B device was calibrated at the beginning of each evaluation day, and after
24
3 tests performed the device was recalibrated. Data were obtained from O2 consumption
(VO2), carbon dioxide production (VCO2) and respiratory exchange ratio (RER). The data
were subsequently normalized regarding the walking speed to obtain the energy cost of
walking, which reflects the aerobic demand per unit distance walked (ml.kg -1
.m -1
)10
.
Physical Activity (PA)
Usual levels of physical activity were assessed by using a triaxial accelerometer
(Actigraph GT3X, Pensacola , FL), worn on the waist, over 7 consecutive days11
. Data were
included in the analyses if participants had at least 10h of wear time on any 4 days of the
week12
. Within the total of 44 individuals selected to use the accelerometer, 11 subjects did
not use the accelerometer for at least 4 consecutive days, and their data were excluded from
the sample for evaluation of PA. The total number of activity counts divided by the total time
that the participant wore the device was considered as the measure of physical activity6.
Measures of fatigability
Before performing the 6MWT, participants were asked to rate their current level of
tiredness on a numerical scale that ranges from 1 " extremely energetic" to 7 " extremely
tired" as it was proposed by Buchowski et al.5. After the test, the participants were asked
about changes in their level of tiredness on the same scale. Those who reported higher or
lower energy level were questioned about how tired they were.
Fatigability Severity
Perceived fatigability severity was measured by the ratio of change in self-reported
fatigue (immediately after the 6MWT) with the walking distance. Performance fatigability
severity was defined as the ratio of walking speed in the 6th minute with walking speed in the
1st minute; this number was then divided by the total distance walked to place the change in
performance in context of the activity performed. The methodology for calculating the
fatigability severity was proposed by Schenelle et al6. The scores for the severity of fatigue
25
and perceived performance were multiplied by 1000 to improve handling of data in the
statistical program.
Statistical Analysis
Initially, a descriptive analysis was made of the variables using measures of central
tendency and dispersion. The normal distribution of the data was performed by the
Kolmogorov-Smirnov test. The correlations between the measure of perceived fatigue and
measures of fatigability severity (perceived performance) with the variables VO2, VCO2 and
RER pre and post 6MWT was performed by the Pearson correlation test. We used a linear
regression model by backward method, initially considering the following explanatory
variables: age, BMI, presence of frailty, co morbidity, physical activity, walking distance, the
energy cost of walking and performance fatigability severity. It was included in the
regression model only the independent variables that correlated significantly (p <.05) with the
outcome variable (perceived fatigability severity). We used the statistical package SPSS
(Statistical Package for Social Sciences) version 17.0 for storage and processing of data.
26
RESULTS
Out of the forty-eight participants who agreed to participate, only forty-four
completed all phases of the study, four participants dropped out due to sudden changes in
health status.
The sample consisted of old women with an average age of 75 years (± 7.2 years), and
only 10 of the participants had 3 or more criteria of the phenotype of frailty, and the usual
level of physical activity was on average 507 counts/minutes. The other descriptive
characteristics of the sample are presented in Table 1.
Table 2 presents the values of the correlations between the numerical scale fatigue
applied before and immediately after the 6MWT with the values of VO2, VCO2 and RER.
There was no significant correlation observed between the values of the rates of exhaled
gases before and after the 6MWT with the scale of fatigue or with measures of the severity of
fatigue.
There was a moderate correlation between the perceived fatigability severity with the
performance measure (r =.690, p<.01) and the energy cost of walking (r = .579, p < .01), and
a moderate inverse correlation between the perceived fatigability severity with the usual level
of physical activity (r =- .654, p<.01). Furthermore, the measure of perceived fatigability
strongly correlated with the walking distance in 6MWT (r =-.712; p <.01) (Table 3).
The variables BMI (r=0.086, p=0.57), co morbidity (r = 0.056, p=0.71), and presence
of frailty (r=0.402, p=0.51) were not significantly correlated with the perceived fatigability
severity and were not included in the regression model. The final model showed that the
energy cost of walking, the usual level of physical activity and the severity of fatigue on
performance represented 83.5 % (R2 = 0.835, p <.01, β=2,08) of the variation in the severity
of perceived fatigue. The regression model showed a F ratio of 55.130 with statistical
significance (p<.01) (Table 3).
27
DISCUSSION
In this study it was hypothesized that there is a vicious cycle of fatigue, in which the
presence of fatigue would lead to inactivity, leading to aerobic deconditioning, and leading to
fatigue. The experience of fatigue may have a negative impact on physical activity and
exercise because there is less energy to expend4. The decrease in PA could be associated with
lower cardiorespiratory fitness, and may lead to higher levels of exertion when conducting
ADLs, resulting in fatigue13
.
Our results indicate that it was not possible to observe this relationship in older
women. A probable explanation for this lies on the fact that the scale used in its absolute
form cannot reflect the physiological parameters of aerobic capacity and effort, unlike other
scales, such as the perceived exertion scale that has a direct relationship with the VO2 and
heart rate, and other physiological parameters14
. The same happened with the variables
perceived severity of fatigue and performance. These results may indicate that these measures
cannot directly reflect the aerobic and anaerobic capacity assessed by VO2, VCO2 and RER
before and after exercise.
The correlation observed between the perceived fatigability with the energy cost of
walking can be explained by the aging process, where the decline in aerobic capacity, lead
to a reduction in the supply of energy to perform daily activities, thus increasing the demand
for energy that the body needs to perform them15,16
, so the older adults may experience
fatigue in lighter activities like walking, even in more intense activities. Therefore, greater
fatigability in conducting a walk that reflects the ratio of the energy reserve available and
being used by the body is low15,17
.
Our results also demonstrate a strong association between greater perceived
fatigability severity as age increases, low levels of physical activity, the less distance and
greater severity on fatigue performance. These findings corroborate with the results from
28
previous studies in which the proportion of the experience of fatigue is greater with
advancing age 2,18
.
The inverse relationship between fatigue and physical activity levels suggests that
fatigue can lead to decreased levels of physical activity; our findings also indicate that the
severity of fatigue has predictive value for the subsequent decline in physical activity levels,
which could lead to a cycle of frailty, disability and death19
. Studies evaluating fatigue or
fatigability in older adults already demonstrate this association between low level of activity
and presence of fatigue6,20,21
.
There is still a lack of studies that evaluate the fatigue in older adults and there is no
standardization in the assessment. Our study evaluated perceived and performance
fatigability severity through the 6 minute walk test which allows to assess functional exercise
capacity in the older adults22
. The 6MWT is technically simple, inexpensive, safe and
corresponds to more activities of daily life than the tests on treadmills or cycle ergometers23
.
The severity of perceived fatigue showed a strong but inverse correlation with the walking
distance the 6MWT, which shows the interference of fatigue in daily activities, where most
fatigability is strongly aggregate with reduction in functional capacity3 .
Our findings demonstrate a correlation between the two measures of fatigability as
reported in previous studies5,6
. This interrelationship indicates that the change in reporting
fatigue is associated with a simultaneous drop in performance and it may be related to the low
level of physical activity.
In the final model of multivariate regression, the variables PA, energy cost of walking,
and performance fatigability severity remained significantly correlated with the perceived
fatigability severity. These findings may relate to a vicious cycle, where the older adults, due
to the reduction in cardiorespiratory fitness, have the need for additional energy to maintain
homeostasis coupled with reduced biomechanical efficiency, increasing energy expenditure
29
to accomplish the same task. Thus, the performance of basic daily activities can consume as
much energy as available. This condition is perceived by the brain as an ''alarm'' and
generates fatigue. The adaptation to fatigue experience is a reduction in physical activity,
leading to a reduction in cardiorespiratory fitness, further reducing the total energy available
and then generating greater fatigue severity3.
The present study has its limitations, like did not perform the characterization of
metabolic profiles at rest. The resting metabolic rate could be increased in the elderly, and
could be another explanatory factor for the fatigue’s mechanism. To quantify the
performance fatigability severity it was used the ratio between the final velocity with initial
velocity in the walking distance; this method may not have considered the variability of speed
during every minute of the 6MWT. However using alternative methods with controlled
speed, it does not seem to be so suitable for the older adults population that has a high risk of
falls and large variability in normal gait speed24
.
In summary, our findings indicate that measures of fatigability do not have a direct
relationship with cardiorespiratory fitness, but it was correlated in terms of the energy cost of
walking. Moreover, it was possible to establish a relationship between greater severity of
fatigability and lower levels of physical activity and increased energy cost in walking, which
may relate to a possible mechanism for the experience of fatigue.
30
ACKNOWLEDGMENTS
Conflict of Interest: None.
Author Contributions: All authors contributed to study concept, design, data analysis, and
manuscript preparation.
Sponsor's Role: None.
31
REFERENCES
1. Evans WJ, Lambert CP. Physiological Basis of Fatigue. Am J Phys Med Rehabil
2007;86(Supplement):S29–S46.
2. Avlund K. Fatigue in older adults: an early indicator of the aging process? Aging Clin Exp
Res 2010;22:100–115.
3. Alexander NB, Taffet GE, Horne FM, et al. Bedside-to-Bench conference: research agenda
for idiopathic fatigue and aging. J Am Geriatr Soc 2010;58:967–975.
4. Eldadah BA. Fatigue and fatigability in older adults. PM R 2010;2:406–413.
5. Buchowski MS, Simmons SF, Whitaker LE, et al. Fatigability as a function of physical
activity energy expenditure in older adults. Age (Dordr) 2011;35:179–87.
6. Schnelle JF, Buchowski MS, Ikizler T et al. Evaluation of two fatigability severity
measures in elderly adults. J Am Geriatr Soc 2012;60:1527–33.
7. Caldas VVDA, Zunzunegui MV, Freire ADNF, et al. Translation, cultural adaptation and
psychometric evaluation of the Leganés cognitive test in a low educated elderly Brazilian
population. Arq Neuropsiquiatr 2012;70:22–27.
8. Fried LP, Tangen CM, Walston J, et al. Frailty in older adults: evidence for a phenotype. J
Gerontol A Biol Sci Med Sci 2001;56:M146–156.
9. Crapo R, Casaburi R, Coates A. ATS statement: guidelines for the six-minute walk test.
Am J Respir Crit Care Med 2002;166:111–117.
10. Hovington CL, Nadeau S, Leroux A. Comparison of walking parameters and
cardiorespiratory changes during the 6-minute walk test in healthy sexagenarians and
septuagenarians. Gerontology. 2009;55:694–701.
11. Hart TL, Swartz AM, Cashin SE et al. How many days of monitoring predict physical
activity and sedentary behaviour in older adults? Int J Behav Nutr Phys Act 2011;8:1-7.
12. Troiano RP, Berrigan D, Dodd KW, et al. Physical activity in the United States measured
32
by accelerometer. Med Sci Sports Exerc 2008;40:181–188.
13. Munsterman T, Takken T, Wittink H. Low aerobic capacity and physical activity not
associated with fatigue in patients with rheumatoid arthritis: a cross-sectional study. J Rehabil
Med 2013;45:164–169.
14. O’Sullivan S. Perceived Exertion: A Review. Phys. Ther. 1984;64:343–346.
15. Wert DM, Brach JS, Perera S, et al. The association between energy cost of walking and
physical function in older adults. Arch Gerontol Geriatr 2013;57:198–203.
16. Julius LM, Brach JS, Wert DM, et al. Perceived effort of walking: relationship with gait,
physical function and activity, fear of falling, and confidence in walking in older adults with
mobility limitations. Phys Ther 2012;92:1268–1277.
17. Schrack JA, Simonsick EM, Ferrucci L. The relationship of the energetic cost of slow
walking and peak energy expenditure to gait speed in mid-to-late life. Am J Phys Med
Rehabil 2013;92:28–35.
18. Vestergaard S, Nayfield SG, Patel K V, et al. Fatigue in a representative population of
older persons and its association with functional impairment, functional limitation, and
disability. J Gerontol A Biol Sci Med Sci 2009;64:76–82.
19. Moreh E, Jacobs JM, Stessman J. Fatigue, function, and mortality in older adults. J
Gerontol A Biol Sci Med Sci 2010;65:887–895.
20. Valentine RJ, Woods JA, McAuley E, et al. The associations of adiposity, physical
activity and inflammation with fatigue in older adults. Brain Behav Immun 2011;25:1482–
1490.
21. Silva J, Pereira D, Coelho F, et al. Fatores clínicos, funcionais e inflamatórios associados
à fadiga muscular e à fadiga autopercebida em idosas da comunidade. Rev Bras Fisioter
2011;15:241–248.
22. Lord SR, Menz HB. Physiologic, psychologic, and health predictors of 6-minute walk
33
performance in older people. Arch Phys Med Rehabil 2002;83:907–911.
23. Janaudis-Ferreira T, Sundelin G, Wadell K. Comparison of the 6-minute walk distance
test performed on a non-motorised treadmill and in a corridor in healthy elderly subjects.
Physiotherapy 2010;96:234–239.
24. Bautmans I, Lambert M, Mets T. The six-minute walk test in community dwelling
elderly: influence of health status. BMC Geriatr 2004;4:1–9.
34
GRAPHICS
Table 1 – Participant Characteristics (n=44).
Characteristics Values
Age (years) 75.06±7.29
Weight (kg) 58.78 ±13.8
Height (cm) 151±6.2
BMI (Kg/m2) 25.50±5.65
Frailty a 10
Depressive Sintoms 17
Number of diseases, (range) 2.59±1.18 (0-5)
Self reported health
Good 16
Moderate 25
Poor 3
Physical activity (cpm)b 507.00 (±223.18)
Walking distance in 6MWT (m) 355.75±79.91
Perceived Fatigability Severity c 13.97±6.44
Performance Fatigability Severity c 2.84±0.86
Rate expired gases
Rest
VO2(ml/min/kg) 4.27±1.31
VCO2 (l/min) 0.231±0.06
RER 0.954±0.20
Immediately after 6MWT
VO2(ml/min/kg) 10.20±3.15
VCO2(l/min) 0.612±0.17
RER 1±0.14
35
Values represent the mean ± SD or number of subjects. BMI: Body Mass Index; 6MWT: 6
Minute Walk Test; VO2: Oxygen Consumption; VCO2: Production of Dioxide Carbon; RER:
Respiratory Exchange Ratio; cpm: counts per minute
a Frailty = presence of 3 or more criteria of Frailty Phenotype.
b N=33, differences in N primary reflect the incorrect use of accelerometer.
c Multiplied by 1,000.
36
Table 2 – Correlations between Measures of Fatigability and Rate of Expired Gases, Before
and After Performing the 6MWT
VO2 (ml/min/kg) VCO2 (l/min) RER
R p-value R p-value R p-value
Preperformance Fatigue -.266 .08 -.243 .10 -.047 .76
Fatigability Scale .090 .56 .173 .26 -.121 .43
Perceveid Fatigability
Severity
.000 1 .064 .60 -.020 .89
Performance Fatigability
Severity
-.162 ,29 -.208 .17 .019 .90
R: Pearson Coefficient; 6MWT: 6 Minute Walk Test; VO2: Oxygen Consumption; VCO2:
Production of Dioxide Carbon; RER: Respiratory Exchange Ratio.
Table 3 – Relationship between Functional, Clinical Factors and Performance and Perceived Fatigability Severity.
Variable
Perceived Fatigability Severity
Correlations Multivariate Linear Regression
R2=0.836
R p-valor β Standard- Error p-value
Age 0.630 <.01 - - -
BMI 0.086 .57 - - -
Frailty 0.402 .051 - - -
Comorbidity 0.056 .71 - - -
Physical Activity a -0.654 <.01 -0.009 0.003 <.01
Walking Distance b -0.712 <.01 - - -
Energetic Cost of Walking c 0.579 <.01 25.60 10.655 .02
Performance Fatigability Severity 0.690 <.01 4.37 0.778 <.01
R: Pearson Coefficient; BMI: Body Mass Index; 6MWT: 6 Minute Walk Test;
acounts per minute;
bmeters;
c mlO2 .kg
-1.m
-1;
5 CONCLUSÃO
39
Nossos achados indicam que as medidas de fatigabilidade não possuem uma relação
direta com o condicionamento cardiorrespiratório, porém quando analisados em função do
gasto energético da caminhada as medidas apresentaram boa correlação, além disso, foi
possível estabelecer uma relação entre a maior gravidade de fatigabilidade e menores níveis
de atividade física e maior custo energético na caminhada, o que pode dizer respeito a um
possível mecanismo para a experiência de fadiga. Dessa forma, a análise da fatigabilidade
usando uma simples escala numérica é válida e viável para avaliaçao da fadiga em idosas.
40
6 REFERÊNCIAS
41
1. Evans WJ, Lambert CP. Physiological Basis of Fatigue. Am. J. Phys. Med. Rehabil.
2007 Jan;86(Supplement):S29–S46.
2. Avlund K. Fatigue in older adults: an early indicator of the aging process? Aging Clin.
Exp. Res. 2010 Apr;22(2):100–15.
3. Aggarwal VR, McBeth J, Zakrzewska JM, Lunt M, Macfarlane GJ. The epidemiology
of chronic syndromes that are frequently unexplained: do they have common associated
factors? Int. J. Epidemiol. 2006 Apr;35(2):468–76.
4. Schultz-Larsen K, Avlund K. Tiredness in daily activities: a subjective measure for the
identification of frailty among non-disabled community-living older adults. Arch.
Gerontol. Geriatr. p. 83–93.
5. Alexander NB, Taffet GE, Horne FM, Eldadah BA, Ferrucci L, Nayfield S, et al.
Bedside-to-Bench conference: research agenda for idiopathic fatigue and aging. J. Am.
Geriatr. Soc. 2010 May;58(5):967–75.
6. Avlund K, Rantanen T, Schroll M. Factors underlying tiredness in older adults. Aging
Clin. Exp. Res. 2007 Feb;19(1):16–25.
7. Lang T, Streeper T, Cawthon P, Baldwin K, Taaffe DR, Harris TB. Sarcopenia:
etiology, clinical consequences, intervention, and assessment. Osteoporos. Int. 2010
Apr;21(4):543–59.
8. Waters RL, Mulroy S. The energy expenditure of normal and pathologic gait. Gait
Posture. 1999 Jul;9(3):207–31.
9. Singh T, Newman AB. Inflammatory markers in population studies of aging. Ageing
Res. Rev. Elsevier B.V.; 2011 Jul;10(3):319–29.
10. Valentine RJ, Woods JA, McAuley E, Dantzer R, Evans EM. The associations of
adiposity, physical activity and inflammation with fatigue in older adults. Brain.
Behav. Immun. Elsevier Inc.; 2011 Oct;25(7):1482–90.
11. Eldadah BA. Fatigue and fatigability in older adults. PM R. 2010 May;2(5):406–13.
12. Buchowski MS, Simmons SF, Whitaker LE, Powers J, Beuscher L, Choi L, et al.
Fatigability as a function of physical activity energy expenditure in older adults. Age
(Dordr). 2011. p. 179–87.
13. Murphy SL, Smith DM. Ecological measurement of fatigue and fatigability in older
adults with osteoarthritis. J. Gerontol. A. Biol. Sci. Med. Sci. 2010 Feb;65(2):184–9.
14. Schnelle JF, Buchowski MS, Ikizler T a, Durkin DW, Beuscher L, Simmons SF.
Evaluation of two fatigability severity measures in elderly adults. J. Am. Geriatr. Soc.
2012 Aug;60(8):1527–33.
15. Fleg J, Morrell C, Bos A, Brant L. Accelerated longitudinal decline of aerobic capacity
in healthy older adults. Circulation. 2005;
42
16. Schrack JA, Simonsick EM, Ferrucci L. The energetic pathway to mobility loss: an
emerging new framework for longitudinal studies on aging. J. Am. Geriatr. Soc. 2010
Oct;58 Suppl 2:S329–36.
17. Julius LM, Brach JS, Wert DM, VanSwearingen JM. Perceived effort of walking:
relationship with gait, physical function and activity, fear of falling, and confidence in
walking in older adults with mobility limitations. Phys. Ther. 2012. p. 1268–77.
18. Wert DM, Brach JS, Perera S, VanSwearingen J. The association between energy cost
of walking and physical function in older adults. Arch. Gerontol. Geriatr.
2013;57(2):198–203.
19. Kervio G, Carre F, Ville NS. Reliability and intensity of the six-minute walk test in
healthy elderly subjects. Med. Sci. Sports Exerc. 2003 Jan;35(1):169–74.
20. Bautmans I, Lambert M, Mets T. The six-minute walk test in community dwelling
elderly: influence of health status. BMC Geriatr. 2004 Jul 23;4:1–9.
21. Solway S, Brooks D, Lacasse Y, Thomas S. A qualitative systematic overview of the
measurement properties of functional walk tests used in the cardiorespiratory domain.
Chest. 2001 Jan;119(1):256–70.
22. Abellan van Kan G, Rolland Y, Houles M, Gillette-Guyonnet S, Soto M, Vellas B. The
assessment of frailty in older adults. Clin. Geriatr. Med. 2010 May;26(2):275–86.
23. Rothman MD, Leo-Summers L, Gill TM. Prognostic significance of potential frailty
criteria. J. Am. Geriatr. Soc. 2008. p. 2211–116.
24. Fried LP, Tangen CM, Walston J, Newman a B, Hirsch C, Gottdiener J, et al. Frailty in
older adults: evidence for a phenotype. J. Gerontol. A. Biol. Sci. Med. Sci. 2001
Mar;56(3):M146–56.
25. Gill TM, Desai MM, Gahbauer EA, Holford TR, Williams CS. Restricted activity
among community-living older persons: incidence, precipitants, and health care
utilization. Ann. Intern. Med. 2001 Sep 4;135(5):313–21.
26. Caldas VVDA, Zunzunegui MV, Freire ADNF, Guerra RO. Translation, cultural
adaptation and psychometric evaluation of the Leganés cognitive test in a low educated
elderly Brazilian population. Arq. Neuropsiquiatr. 2012. p. 22–7.
27. Zunzunegui M V, Gutiérrez Cuadra P, Béland F, Del Ser T, Wolfson C. Development
of simple cognitive function measures in a community dwelling population of elderly
in Spain. Int. J. Geriatr. Psychiatry. 2000 Feb;15(2):130–40.
28. De Yébenes MJG, Otero A, Zunzunegui MV, Rodríguez-Laso A, Sánchez-Sánchez F,
Del Ser T. Validation of a short cognitive tool for the screening of dementia in elderly
people with low educational level. Int. J. Geriatr. Psychiatry. 2003 Oct;18(10):925–36.
43
29. Ferruci L, Guralnik J, Bandeen-Roche KJ, Lafferty ME, Pahor M FL. Physical
performance measures. Women’s Heal. Aging Study Heal. Soc. Charact. Older Women
With Disabil. 1995. p. 35–49.
30. Batistoni SST, Neri AL, Cupertino APFB. Validade da escala de depressão do Center
for Epidemiological Studies entre idosos brasileiros. Rev. Saude Publica. 2007
Aug;41(4):598–605.
31. Radloff LS. The CES-D Scale: A Self-Report Depression Scale for Research in the
General Population. Appl. Psychol. Meas. 1977 Jun 1;1(3):385–401.
32. Benedetti TB, Mazo GZ, Barros MVG de. Application of the International Physical
Activity Questionnaire (IPAQ) for evaluation of elderly women: concurrent validity
and test-retest reprodutibility. Rev. bras. ciênc. mov. 2004;12(1):25–34.
33. Hart TL, Swartz AM, Cashin SE, Strath SJ. How many days of monitoring predict
physical activity and sedentary behaviour in older adults? Int. J. Behav. Nutr. Phys.
Act. 2011 Jan;8:62.
34. Troiano RP, Berrigan D, Dodd KW, Mâsse LC, Tilert T, McDowell M. Physical
activity in the United States measured by accelerometer. Med. Sci. Sports Exerc. 2008
Jan;40(1):181–8.
35. Hovington CL, Nadeau S, Leroux A. Comparison of walking parameters and
cardiorespiratory changes during the 6-minute walk test in healthy sexagenarians and
septuagenarians. Gerontology. 2009 Jan;55(6):694–701.
36. Camarri B, Eastwood PR, Cecins NM, Thompson PJ, Jenkins S. Six minute walk
distance in healthy subjects aged 55-75 years. Respir. Med. 2006 Apr;100(4):658–65.
37. Crapo R, Casaburi R, Coates A. ATS statement: guidelines for the six-minute walk
test. Am. J. Respir. Crit. Care Med. 2002;166:111–7.
44
7 ANEXOS
7.1 ANEXO A- Parecer com a aprovação do Comitê de Ética.
7.2 ANEXO B- Escala de Fadiga e Fatigabilidade
7 Extremamente cansado
6 Razoavelmente cansado
5 Um pouco cansado
4 Nem disposto, nem cansado
3 Um pouco disposto
2 Razoavelmente disposto
1 Extremamente disposto
7.3 ANEXO C – Escala de Esforço Percebido de Borg
7.4 ANEXO D – Guia de Submissão para o artigo
Journal of the American Geriatrics Society
Edited By: Thomas T. Yoshikawa
Impact Factor: 3.978
ISI Journal Citation Reports © Ranking: 2012: 3/30 (Gerontology); 9/46 (Geriatrics &
Gerontology)
Online ISSN: 1532-5415
Author Guidelines
The primary goal of the Journal of the American Geriatrics Society (JAGS) is to publish
articles that are relevant in the broadest terms to the clinical care of older persons.
The Journal only considers studies involving human participants. Such articles may span a
variety of disciplines and fields and may be of immediate, intermediate, or long-term potential
benefit to clinical practice. In the review process, equal weight will be placed on innovation
and quality of the study design or review methodology. All inquiries about the Journal should
be addressed to the Journal of the American Geriatrics Society, VA Greater Los Angeles
Healthcare Systems, 11301 Wilshire Blvd., Bldg. 220, Room 309, Los Angeles, CA 90073;
telephone (310) 482-3717; fax (310) 425-3296, email: [email protected].
AUTHORSHIP AND DUPLICATE PUBLICATIONS
The Journal adheres to the Uniform Requirements for manuscripts Submitted to Biomedical
Journals established by the International Committee of Medical Journal Editors
(ICMJE;www.icmje.org), and authors should adhere to these requirements. The principles of
this document, including those related to overlapping (duplicate) publication, authorship, and
disclosure of potential conflict of interest, apply equally to manuscripts for consideration in
this Journal or in a separate supplement.
All authors should meet the ICJME criteria for authorship. In particular, for byline authors,
authorship credit should be based on 1) substantial contributions to conception and design, or
acquisition of data, or analysis and interpretation of data; 2) drafting the article or revising it
critically for important intellectual content; and 3) final approval of the version to be
published. Authors should meet conditions 1, 2, and 3. All persons designated as authors must
qualify for authorship, and all those who qualify should be listed. The letter accompanying the
manuscript should include the statement, “All authors meet the criteria for authorship stated in
the Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals.” Within the
Acknowledgment section and under the subheading “Author's Contributions,” all authors’
specific areas of contributions should be listed. In addition, any writer or editor assisting the
authors but who does not fulfill all criteria for authorship should be acknowledged in the
manuscript, including a description of their role in the paper, affiliation(s), and source(s) of
support. This journal does not allow ghostwriting, where un-named contributors have played a
role in manuscript preparation.
Manuscripts purporting to contain original material will be considered for publication with the
understanding that neither the article nor any of its essentials, including tables and figures, has
been or will be published or submitted for publication elsewhere before appearing in
this Journal. When submitting a paper, the author(s) should always make a full statement to
the editor in chief about all submissions and previous reports that might be regarded as
redundant, duplicate or overlapping significantly with the presently submitted paper to JAGS.
The author(s) should also alert the editor in chief if the current (JAGS) research includes
subjects about which a previous report has been published. Such research should be referred
to and referenced in the JAGSpaper. In the event that the research uses a database from which
one or more other papers have been previously published, the manuscript submitted
to JAGS need not reference all papers previously published from the database but should
reference those previous papers that are pertinent to the submission. The editor in chief will
assess the information provided by the author(s) and subsequently may request copies of such
previously published, in-press, or submitted (to another journal) papers before further review
is permitted. Details on what constitutes duplicate papers, why duplicate publications arise,
and what steps might be taken with duplicate publications can be found in an editorial
statement by Tobin MJ, “AJRCCM’s Policy on Duplicate Publication,” American Journal of
Respiratory and Critical Care Medicine (2002; 166:433-434), which can be accessed on the
Internet by logging on tohttp://ajrccm.atsjournals.org/cg/content/full/166/4/433. In addition, a
statement by the International Committee of Medical Journal Editors on “Redundant or
Duplicate Publication” can be found in their paper, “Uniform Requirements for Manuscripts
Submitted to Biomedical Journals,” by logging on to www.icmje.org. This rule does not apply
to abstracts or press reports published as a result of a scientific meeting. ALL
MANUSCRIPTS MUST BE SUBMITTED ON-LINE. Plagiarism is forbidden. Authors
should be aware that the Journal uses anti-plagiarism software (iThenticate) to screen all
manuscripts for plagiarism. Please carefully review and adhere to the instructions for
submitting your papers posted on our Website:http://mc.manuscriptcentral.com/jags
All manuscripts will be initially reviewed by the editor in chief. If further review is deemed
appropriate, the paper will be assigned to an associate or section editor. If the paper is judged
to be suitable for possible publication, it will be sent to two or more external referees
(reviewers) or, in rare instances, accepted outright with or without minor revisions.
The Journal does not accept two-part articles involving clinical studies. Rarely, two-part
papers may be accepted for review articles (e.g., Clinical Management of the Geriatric
Patient, Geriatric Bioscience), if the editor in chief determines that the content or subject
matter warrants such a lengthy review.
Authors may indicate the names of potential referees as well as those whom they wish not to
review the paper, but the editor(s) will make the final choice. Manuscripts held for major
revision will be retained for a maximum of 60 days; minor revision has 30 days. Authors who
plan to resubmit but cannot meet this deadline should contact the editorial office; otherwise,
the online system will prevent you from uploading the manuscript in the system and the paper
may be withdrawn or rejected by the editor in chief. Other types of revisions have similar
deadlines but the online system will not prevent you from uploading your paper if submission
is delayed. If the authors fail to provide a response to a requested revision of their manuscript
within 180 days, their paper will be automatically withdrawn.
The guidelines for publication conform to those of the International Committee of Medical
Journal Editors “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals.”
The complete document appears in the Annals of Internal Medicine (1997;126:36–47) and
the New England Journal of Medicine (1997;336:309–315). An explication of statistical
guidelines is presented in John C. Bailar III and Frederick Mostellor, “Guidelines for
Statistical Reporting in Articles for Medical Journals,” Annals of Internal
Medicine (1998;108:266–273), as well as American Medical Association, “AMA Manual of
Style. A Guide for Authors and Editors”. 10th edition. New York: Oxford University Press,
2007.
The research reported in submitted manuscripts must comply with the ethical rules for human
experimentation that are stated in the Declaration of Helsinki (JAMA 1997;277:925–926),
including approval of an institutional review board – or human experimentation committee –
and informed consent. Authors must disclose this compliance in the Methods section of the
manuscript.
WEBSITE SUBMISSION
Manuscripts must be submitted for review via the JAGS Website
at:http://mc.manuscriptcentral.com/jags. Step-by-step instructions for formatting and
uploading manuscripts are available on the opening screen of the site. In preparing for
submission, place the text, tables, and figures in one file. Save your document, including text
and graphic, as a Word document. Type all manuscripts using a 12-point font size, set text
margins at 1” from edge, insert page numbers and do a continuous line number on your
manuscript from abstract to acknowledgment page only (exclude line numbers for references
and graphics). Also, double-space all elements of the paper including abstract, text,
references, tables, figures, and legends.
TITLE PAGE
The title page should include all authors’ names (first name, middle initial(s), last name), with
highest academic degree(s) (no professional organizations, membership into society, or
certification, e.g., FACP, FRCP, etc., except for AGSF) and all relevant institutional and
corporate affiliations and titles of each author. Specify all funding sources (grants or
institutional or corporate support) and the meeting, if any, at which the paper was
submitted. Also specify the name, address, telephone number, fax number, and e-mail address
of the corresponding author and an alternate corresponding author (if there is more than one
author).
ABBREVIATED TITLE
On the title page, type, in 45 characters or less, the essence of the title should be used as a
running head.
ABSTRACT
JAGS requires that abstracts of manuscripts submitted for the Clinical Investigations, Brief
Reports, and Brief Methodological Reports sections be in a structured form conforming to
guidelines published in the Journal of the American Medical Association (1998;280:23–24)
andAnnals of Internal Medicine (1990;113:69–76). Abstracts should include the following
headings: Background/Objectives, Design, Setting, Participants, Intervention (if any),
Measurements, Results, and Conclusion. Specify the sample size. Emphasize clinical
relevance in the abstract’s conclusion. Abstract should be limited to 275 words or less for
these 3 sections. Full papers submitted to other sections (e.g., Nursing, Geriatric Bioscience,
Education and Training, etc.) require a simple narrative abstract of 250 words or less
summarizing the content of the paper. Controversies in Geriatrics and Gerontology,
Editorials, Old Lives Tales, Clinical Trials and Tribulations, and Letters to the Editor do not
require an abstract.
KEY WORDS
Authors should include 3 to 5 key words at the end of the abstract for all papers except
Editorials, Old Lives Tales, Clinical Trials and Tribulations, and Letters to the Editor.
TEXT
All clinical studies should include the following headings: INTRODUCTION, METHODS,
RESULTS, DISCUSSION, ACKNOWLEDGMENTS, REFERENCES, and GRAPHICS
(tables, figures or appendices) in that order. Start each of these sections on a new page.
Statistical methodology should be part of the METHODS section. Do not use “NS” for
nonsignificant values. Provide nonsignificant and significant P-values to no more than three
places past the decimal. Use P <.001 for all P values less than .001. For percentages use no
more than one place past the decimal. In referring to cases with 50 or fewer subjects, state
number (“one of four” cases), rather than percentages (25%). For instruments or scales,
indicate normal range in the table (footnote) or figure as well as in the text if reference is
made to these in this section.
REFERENCES
Number all references in the sequence in which they first appear in the text and use the style
indicated in the “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals.”
Abbreviate the title of the journal as done in the Index Medicus or PubMed. Do not italicize
or add periods to the names of the journals. Include only references that are accessible to all
readers. For source material obtained online, indicate author, title, website address and date
accessed. Abstracts are not acceptable as references unless they have been published in
established sources within the preceding 4 years. Cite only the names of the first three authors
followed by “et al.” and do not place periods after initials of first and middle names or
commas between surnames and first names. Include both the first and last pages of all
references. Manuscripts accepted for publication may be referenced with page numbers
indicated as 000–000. Do not cite by number or list as a reference personal communications
or manuscripts in preparation or submitted for publication. Such material and attribution may
be included in the text, if necessary. References to software programs should also be included
in the text (“Analyses were performed using SAS, version 6.0 (SAS Institute, Inc., Cary,
NC)”).
TABLES
Tables (as well as Figures and Appendices) should appear after the References section and not
in the body of the text or as a separate document. Number all tables with Arabic numbers
consecutively in order of appearance. Type each table double-spaced on a separate page. Title
should have the first letter of each word as upper case (except prepositions, conjunctions and
articles). Every table must have a caption typed above the tabular material. Symbols for units
should be used only in column headings. Every column must have a description or heading.
Do not use internal horizontal or vertical lines; place horizontal lines between table caption
and column headings, under column headings, and at the bottom of the table (above the
footnotes, if any). Do not submit tables as photographs. Indicate normal range for instruments
or scales. All abbreviations used in tables must be spelled out as footnotes.
FIGURES
Figures should appear after the References section and either before or after tables, but not as
a separate document. Legends for figures should be presented in numerical order on a separate
page(s), not on or below the figure. All abbreviations must be spelled out on the figure
legend. Indicate normal range for instruments or scales. Original artwork or figures may be
requested upon acceptance of the manuscript for publication and will not be returned. Figures
should be in black and white. The cost of publishing illustrations in color must be borne by
the author (presently $1,500 per figure for the hard copy and $100 for the online version of
the paper).
There are three preferred formats for digital artwork submission: Encapsulated PostScript
(EPS), Portable Document Format (PDF), and Tagged Image File Format (TIFF). We suggest
that line art be saved as EPS files. Alternatively, these may be saved as PDF files at 600 dots
per inch (dpi) or better at final size. Tone art, or photographic images, should be saved as
TIFF files with a resolution of 300 dpi at final size. For combination figures, or artwork that
contains both photographs and labeling, we recommend saving figures as EPS files, or as PDF
files with a resolution of 600 dpi or better at final size. More detailed information on the
submission of electronic artwork can be found at http://authorservices.wiley.com.
FOOTNOTES
Footnotes should be used for author affiliations and for explanatory or clarification remarks in
tables and figures. Please use lower case English alphabet starting with a, b, c, etc., in
superscript format RATHER THAN superscript symbols (as previously instructed by JAGS).
Parenthetical statements are more appropriate than footnotes in the text and should be placed
in the text within parentheses.
ACKNOWLEDGMENTS
The corresponding author must affirm that he or she has listed everyone who contributed
significantly (see section on “Authorship and Duplicate Publication”) to the work and has
obtained written consent from all contributors who are not authors and are named in the
Acknowledgment section. The Acknowledgment section should clearly list three sections:
Conflict of Interest, Author Contributions, and Sponsor's Role as described below. It is
ultimately the corresponding author’s responsibility to notify all coauthors that the manuscript
has been submitted to JAGS, of all changes in the revised versions, and the final decision of
the Editor in chief of JAGS on the paper, as well as assuring the correct spelling of all authors,
order of authorship, and author affiliations.
UNITS OF MEASUREMENT
Although JAGS accepts the use of conventional units of le Système International d’Unités
(SI), we do prefer units of measurements most familiar to those working in the United States
(e.g., mg/deciliter, cells/microliter instead of mg/liter, cells/liter).
ABBREVIATIONS
Abbreviations are acceptable provided they are commonly used or well recognized, but the
use of many abbreviations in a single manuscript is discouraged. Abbreviations should be
given only if the term is used more than one time. Terms must also be spelled out and
followed by the abbreviation in parentheses when first used in the abstract and text. Terms
must also be spelled out in tables and figures, with abbreviations provided in parentheses
immediately following first use of the term or as footnotes. Abbreviations of units of
measurement are not discouraged, but units of time should not be abbreviated except in
virgule construction (e.g., 40 mg/d).
DRUG NAMES
Generic names should be used whenever possible. Brand names may be included in
parentheses after a generic name the first time it is used.
PERMISSIONS
Use or reproduction of materials from other sources (e.g., journal, book) must be
accompanied by a statement or document from both author and publisher giving permission
to JAGS for reproduction.
ACCEPTED MANUSCRIPTS
Authors are instructed to e-mail a copy of their final accepted paper in MS Word to
the JAGSeditorial staff: [email protected] and [email protected] The Exclusive
License Form (ELF – copyright form) should be faxed to the Editorial Office: (310) 425-
3296, scanned and emailed to [email protected], or mailed to Journal of the American
Geriatrics Society, VA Greater Los Angeles Healthcare System, 11301 Wilshire Blvd., Bldg.
220, Room 309, Los Angeles, CA 90073
EARLY VIEW
This feature will allow us to publish articles online in advance of print approximately 8 weeks
after the manuscript is received by the Publisher. Articles will be copyedited, typeset, and
posted in their final form, with all author and editor in chief corrections incorporated. Volume
and page numbers will not be added until after the article is assigned to an issue, but articles
will be fully citable using the DOI (digital object identifier) number provided with the article.
To ensure that your article is posted as quickly as possible, please return your corrected proofs
to the proofreader within 48 hours of receipt. Please note that Old Lives Tales, Clinical Trials
and Tribulations, and Letters to the Editor will not be included in the EarlyView section.
EMBARGO POLICY
The Journal proposes two embargo dates – the EarlyView publication and the hard-copy
publication date. The EarlyView embargo date will vary from issue to issue according to the
dates the papers have been posted on the Journal’s website with their unique citable DOI
number. This date will also be considered as the embargo date for that particular article.
Authors can access the EarlyView papers by logging on
to: http://onlinelibrary.wiley.com/journal/10.1111/(ISSN)1532-5415/earlyview. For printed
issue, press releases will be sent out to reporters on the last day of the preceding month, with
an embargo date of the 9th of the month printed at the top. Authors must contact
the JAGS editorial office before they do a press release.
CATEGORIES OF ARTICLES
To maximize the number of pages that can be published and yet maintain high quality, there
are strict limits on the total number of a) text words, b) graphics (tables, figures and
appendices combined), and c) references. Authors should carefully read the instructions on
abstract format and the limits on the length of the submission based on total text words,
number of graphics, and number of references. FAILURE TO ADHERE TO THESE
GUIDELINES AND LIMITS WILL RESULT IN REJECTION OF THE PAPER.
Sections of JAGS include Clinical Investigations; Brief Reports; Brief Methodological
Reports;Clinical Management of the Geriatric Patient; Geriatric Bioscience; Nursing;
Education and Training; Dental and Oral Health; Aging and Surgery; Drugs and
Pharmacology; Ethics, Public Policy, and Medical Economics; International Health Affairs;
Ethnogeriatrics and Special Populations; Models of Geriatric Care, Quality Improvement, and
Program Dissemination; Updates in Aging; Controversies in Geriatrics and
Gerontology;Special Articles; Editorials; Old Lives Tales; Clinical Trials and Tribulations;
and Letters to the Editor (Case Reports, Research Studies, and Comments/Responses).
PERMISSION TO REPRINT
Requests for permission to republish material previously printed in the Journal of the
American Geriatrics Society in another journal should be directed
TRANSFER OF COPYRIGHT AND AUTHOR PARTICIPATION AGREEMENT
The Exclusive License Form (ELF) must be signed and completed by the corresponding
author on behalf of all co-authors. (Authors with exceptions, such as U.S. government
employees, should disclose their exception.) The signed statement should be faxed or emailed
to the JAGSeditorial office upon initial online submission of their manuscript and is required
upon acceptance of a manuscript for publication. (ELF sheet can be downloaded from our
online site:http://mc.manuscriptcentral.com/jags).
APÊNDICES
APÊNDICE A – TCLE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Esclarecimentos
Este é um convite para você participar da pesquisa com o nome: VALIDADE E
CONFIABILIDADE DA ESCALA DE FATIGABILIDADE PERCEBIDA EM
IDOSAS, cuja pesquisadora responsável é a Fisioterapeuta Juliana Fernandes de Souza sob a
orientação da Prof. Dr. Ricardo Oliveira Guerra.
Sua participação é voluntária, o que significa que você poderá desistir a qualquer
momento, retirando sua aceitação, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo.
Essa pesquisa procura avaliar se a escala de fatigabilidade percebida é uma medida
válida para avaliar fadiga em idosas. Os resultados desta pesquisa poderão colaborar com a
prática clínica, já que possibilita avaliar com mais precisão a fadiga, e saber quando essa
medida é um problema.
Caso aceite o convite, você passará pelo(s) seguinte(s) procedimentos: Avaliação das
características sócio-demográficas, do estado cognitivo e presença de sintomatologia
depressiva, medidas antropométricas e a avaliação da fragilidade. Após essa avaliação você
será solicitada a portar durante uma semana um acelerômetro, um pequeno instrumento que
têm sido usado como método de avaliação do nível de atividade física, do tempo gasto nas
atividades e do gasto energético para cada indivíduo.
Após o período de 7 dias utilizando o acelerômetro, será realizado a avaliação da
fatigabilidade percebida por meio de um teste de caminhada de 6 minutos, com a avaliação
simultânea respiratória por meio de um aparelho que avalia a troca respiratória durante o
exercício.
Os riscos envolvidos com sua participação são mínimos e relacionam-se a riscos
próprios da atividade física geral como cansaço. Tais riscos serão diminuídos através das
seguintes providências: a realização dos testes físicos ocorrerá seguindo protocolos
encontrados na literatura, quanto ao esforço, será estabelecido períodos de repouso para
recuperação do cansaço. Além disso, os testes físicos ocorrerão em ambiente laboratorial, com
monitoração cardiorrespiratória constante e com acompanhamento por parte do pesquisador
responsável . Haverá interrupção do tratamento em caso de qualquer desconforto por parte do
sujeito.
Você terá os seguintes benefícios ao participar da pesquisa: maior conhecimento sobre
o seu estado geral de saúde e de sua capacidade funcional, bem como orientações sobre este
tema que contribuirão para sua melhoria.
Todas as informações obtidas serão secretas e seu nome não será identificado em
nenhum momento. Os dados serão guardados em local seguro e a divulgação dos resultados
será feita de forma a não identificar os voluntários.
Se você tiver algum gasto que seja devido à sua participação na pesquisa, você será
ressarcido, caso solicite. Em qualquer momento, se você sofrer algum dano comprovadamente
decorrente desta pesquisa, você terá direito a indenização.
Você ficará com uma cópia deste Termo e toda a dúvida que você tiver a respeito
desta pesquisa, poderá perguntar diretamente para Juliana Fernandes de Souza, no
endereço: Rodovia BR-101/Campus Universitário/UFRN – Lagoa Nova – Departamento de
Fisioterapia, CEP: 59078970 – NATAL/RN, ou pelo telefone (84)8832-9740.
Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas ao Comitê de
Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes, na av. Nilo Peçanha, 620,
Petrópolis, em Natal ou pelo telefone (84) 3342-5003.
Consentimento Livre e Esclarecido
Declaro que compreendi os objetivos desta pesquisa, como ela será realizada, os riscos e
benefícios envolvidos e concordo em participar voluntariamente da pesquisa VALIDADE E
CONFIABILIDADE DA ESCALA DE FATIGABILIDADE PERCEBIDA EM
IDOSAS.
_______________________________________________
Participante da pesquisa
_______________________________________________
Pesquisador responsável: Juliana Fernandes de Souza
Fisioterapeuta
Crefito: 154437-F
Pesquisador responsável: Departamento de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN no endereço: Rodovia BR-
101/Campus Universitário/UFRN – Lagoa Nova – Departamento de Fisioterapia, CEP:
59078970 – NATAL/RN, ou pelo telefone (84)8832-9740.
Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes da UFRN: Av.
Nilo Peçanha, 620, Petrópolis, Natal, telefone (84) 3342-5003.
APENDICE B – Formulário de Avaliação
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
FICHA DE AVALIAÇÃO - PROJETO FATIGABILIDADE EM IDOSAS
I. IDENTIFICAÇÃO
ENTREVISTADOR: DATA DA
ENTREVISTA: 2013
NOME
COMPLETO:
ID DO
PARTICIPANTE:
TELEFONE:
ENDEREÇO
COMPLETO:
IDADE: DATA DE NASC.:
QUAL SEU ESTADO CIVIL?
a) Solteiro (nunca casou) ( )
b) Casado/relação estável ( )
a) Viúvo(a) ( )
b) Separado/divorciado ( )
c) Outro ( )
QUAL O MAIOR NÍVEL DE
ESCOLARIDADE VOCÊ TEM?
a) Analfabeto ( )
b) Primário incompleto( )
c) Primário completo( )
d) Secundário incompleto ( )
e) Secundário completo( )
f) Nível técnico( )
g) Nível superior incompleto( )
h) Especialista( )
i) Mestrado/doutorado( )
j) Sem resposta ( )
QUAL SUA RENDA MENSAL?
II. PROVA COGNITIVA DE LEGANES
“Por favor as questões a seguir devem ser respondidas por você sem ajuda de nenhuma
outra pessoa.”
QUAL A DATA DE HOJE?
(O dia, mês e ano devem estar corretos. O participante
pode ver o calendário.)
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
QUE HORAS SÃO? (HH:MM)
(O participante pode olhar o relógio. A resposta correta
pode ser entre 1,5 horas)
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
QUE DIA DA SEMANA É HOJE? (1) Certo ( )
(0) Errado( )
QUAL SEU ENDEREÇO COMPLETO? (1) Certo ( )
(0) Errado( )
EM QUE CIDADE ESTAMOS? (1) Certo ( )
(0) Errado( )
QUAL A SUA IDADE? (1) Certo ( )
(0) Errado( )
QUAL SUA DATA DE NASCIMENTO? (1) Certo ( )
(0) Errado( )
QUAL O NOME DE SOLTEIRA DA SUA MÃE? (1) Certo ( )
(0) Errado( )
“Agora vou lhe mostrar algumas figuras e você vai me dizer o que são.”
(Mostre ao paciente cada figura e marque se ele respondeu certo ou errado.)
VACA (1) Certo ( )
(0) Errado( ) AVIÃO
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
NAVIO (1) Certo ( )
(0) Errado( ) GARRAFA
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
COLHER (1) Certo ( )
(0) Errado( ) CAMINHÃO
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
“Por favor, repita os objetos que você viu e tente memorizá-lo, pois vou pedir que você
repita mais tarde. Repita-os por favor.”
VACA (1) Certo ( )
(0) Errado( ) AVIÃO
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
NAVIO (1) Certo ( )
(0) Errado( ) GARRAFA
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
COLHER (1) Certo ( )
(0) Errado( ) CAMINHÃO
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
“Vou contar uma historia curta. Por favor, fique atento(a) porque só poderei ler uma vez.
Quando eu terminar, vou esperar alguns segundos e então vou pedir que você me conte o
que lembra. A história é assim (leia devagar)”:
“Três crianças estavam sozinhas em uma casa,e a casa começou a incendiar. Um
bravo bombeiro foi capaz de entrar pela janela e levar as crianças para um lugar
seguro. Exceto por alguns cortes e arranhões, as crianças ficaram bem.”
TRÊS CRIANÇAS?
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
CRIANÇAS FORAM
RESGATADAS?
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
O INCÊNDIO NA
CASA?
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
ALGUNS CORTES E
ARRANHÕES?
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
O BOMBEIRO
ENTROU?
(1) Certo ( )
(0) Errado( ) FICARAM BEM?
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
III. AUTORRELATO DE SAÚDE
Você diria que sua saúde está muito boa, boa, razoável,
ruim ou muito ruim?
Muito boa ( )
Boa ( )
Razoável ( )
Ruim ( )
Muito ruim ( )
Algum médico ou enfermeiro já disse que você tem
pressão alta ou hipertensão?
Sim ( )
Não ( )
Não sabe ( )
Sem resposta ( )
Algum médico ou enfermeiro já disse que você tem
diabetes, ou seja, nível elevado de açúcar no sangue?
Sim ( )
Não ( )
Não sabe ( )
Sem resposta ( )
Algum médico ou enfermeiro já disse que você tem
câncer ou tumor maligno (exceto pequenos cânceres de
pele)?
Sim ( )
Não ( )
Não sabe ( )
Sem resposta ( )
Algum médico ou enfermeiro já disse que você tem
alguma doença pulmonar crônica, tais como: bronquite
crônica, enfisema ou asma?
Sim ( )
Não ( )
Não sabe ( )
Sem resposta ( )
Algum médico ou enfermeiro já disse que você teve um
ataque do coração, doenças coronárias, angina ou outros
problemas cardíacos?
Sim ( )
Não ( )
Não sabe ( )
Sem resposta ( )
Algum médico ou enfermeiro já disse que você teve
embolia cerebral, derrame, ataque ou trombose?
Sim ( )
Não ( )
Não sabe ( )
Sem resposta ( )
Algum médico ou enfermeiro já disse que você tem
artrite, reumatismo ou alguma inflamação crônicas nas
articulações?
Sim ( )
Não ( )
Não sabe ( )
Sem resposta ( )
Algum médico ou enfermeiro já disse que você tem
osteoporose?
Sim ( )
Não ( )
Não sabe ( )
Sem resposta ( )
IV. PROVA COGNITIVA DE LEGANES (2º PARTE)
Cinco minutos após mostrar as figuras (durante este tempo você mensurar a pressão
arterial)
“Você pode me dizer quais as figuras que mostrei há alguns minutos?”
VACA (1) Certo ( )
(0) Errado( ) AVIÃO
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
NAVIO (1) Certo ( )
(0) Errado( ) GARRAFA
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
COLHER (1) Certo ( )
(0) Errado( ) CAMINHÃO
(1) Certo ( )
(0) Errado( )
PONTUAÇÃO TOTAL PCL __________
V. CES-D
“Eu vou ler uma relação de situações de como você pode ter se sentido ou se
coportado na semana passada. Para cada uma dessas situações, perguntarei com que
frequência você sentiu ou se comportou de tal maneira.”
Durante a semana passada...
01. Me senti incomodado
(a) com coisas que
habitualmente não me
incomodam.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
02. Não tive vontade de
comer, tive pouco apetite.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
03. Senti como se não
pudesse sair da tristeza
mesmo com a ajuda de
familiares e amigos.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
04. Senti que era tão
bom/boa quanto qualquer
outra pessoa.
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
05. Senti dificuldade em
me concentrar no que
estava fazendo.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
06. Me senti deprimido
(a).
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
07. Senti que tudo que
fazia era um esforço.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
08. Me senti esperançoso
(a)/ otimista com relação
ao futuro.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
09. Senti que a minha
vida é um fracasso.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
10. Senti medo.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
11. Meu sono foi agitado.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
12. Eu estava feliz. Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
13. Conversei menos que
o normal.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
14. Me senti sozinho (a).
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
15. As pessoas foram
hostis comigo.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
16. Eu gostava da vida.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
17. Tive crises de choro.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
18. Me senti triste.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
19. Senti que as pessoas
não gostavam de mim.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
20. Eu não conseguia ir a
lugar algum.
Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
Ocasionalmente ou por tempo moderado (3 a 4 dias) - ( )
Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
VI. FENÓTIPO DA FRAGILIDADE
1. Alterações no peso
Nos últimos 12 meses, você perdeu 5 kg ou
mais sem querer?
(1) Sim ( )
(0) Não ( )
(0) Não sabe ( )
(0) Sem resposta ( )
Pontuação ______
2. Fadiga (Avaliada por autorrelato, itens 7 e 20 da CESD)
07. Senti que tudo que
fazia era um esforço.
(0) Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
(1) Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
(2) Ocasionalmente ou por tempo moderado (3-4 dias)-( )
(3) Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
20. Eu não conseguia ir a
lugar algum.
(0) Raramente ou nenhuma vez (menos que 1 dia) - ( )
(1) Algumas vezes ou por pouco tempo (1 ou 2 dias) - ( )
(2) Ocasionalmente ou por tempo moderado (3-4 dias)-( )
(3) Muito ou o tempo todo (de 5 a 7 dias) - ( )
(Marcar um ponto com respostas acima de 3 dias) Pontuação ______
3. Força de preensão (Medidas deverão ser feitas no membro dominante)
1ª MEDIDA
2º MEDIDA 3º MEDIDA
(Pontua valores < 17 kgf)
Pontuação ______
4. Velocidade da marcha
1ª MEDIDA
(SS: MS)
2ª MEDIDA
(SS:MS)
(Pontua valores < 6s)
Pontuação ______
PONTUAÇÃO TOTAL ______
5. Nível de atividade física - IPAQ
As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta fazendo atividade física em uma
semana normal/habitual. Para responder às questões lembre que:
ATIVIDADES FÍSICAS VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço
físico e que fazem respirar muito mais forte que o normal.
ATIVIDADES FÍSICAS MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço
físico e que fazem respirar um pouco mais forte que o normal.
ATIVIDADES FÍSICAS LEVES são aquelas em que o esforço físico é normal, fazendo
com que a respiração seja normal.
DOMÍNIO 1 – ATIVIDADE FÍSICA NO TRABALHO
Este domínio inclui as atividades que você faz no seu trabalho remunerado ou voluntário, e
as atividades na universidade, faculdade ou escola (trabalho intelectual). Não incluir as
tarefas domésticas, cuidar do jardim e da casa ou tomar conta da sua família. Estas serão
incluídas no Domínio 3.
1a. Atualmente você tem ocupação
remunerada ou faz trabalho voluntário
fora de sua casa?
( ) Sim
( ) Não – Caso você responda não, Vá para o
Domínio 2: Transporte
As próximas questões relacionam-se com toda a atividade física que você faz em uma
semana normal/habitual, como parte do seu trabalho remunerado ou voluntário. Não inclua
o transporte para o trabalho. Pense apenas naquelas atividades que durem pelo menos 10
minutos contínuos dentro de seu trabalho:
1b. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal você realiza
atividades VIGOROSAS como: trabalho de construção pesada, levantar e transportar
objetos pesados, cortar lenha, serrar madeira, cortar grama, pintar casa, cavar valas ou
buracos, subir escadas como parte do seu trabalho remunerado ou voluntário, por pelo
menos 10 MINUTOS CONTÍNUOS?
DIAS POR SEMANA
NÃO FAZ AF VIGOROSAS
Vá para questão 1c
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
1c. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal você realiza
atividades MODERADAS, como: levantar e transportar pequenos objetos, lavar roupas
com as mãos, limpar vidros, varrer ou limpar o chão, carregar crianças no colo, como parte
do seu trabalho remunerado ou voluntário, por pelo menos 10 MINUTOS CONTÍNUOS?
DIAS POR SEMANA NÃO FAZ AF MODERADAS
Vá para questão 1d
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
1d. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal você
CAMINHA, NO SEU TRABALHO remunerado ou voluntário por pelo menos 10
MINUTOS CONTÍNUOS?
Por favor, não inclua o caminhar como forma de transporte para ir ou voltar do trabalho ou
do local que você é voluntário.
DIAS POR SEMANA NÃO FAZ AF MODERADAS
Vá para questão 1d
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
DOMÍNIO 2 – ATIVIDADE FÍSICA COMO MEIO DE TRANSPORTE
Estas questões se referem à forma normal como você se desloca de um lugar para outro,
incluindo seu grupo de convivência para idosos, igreja, supermercado, trabalho, cinema,
lojas e outros.
2a. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal você
ANDA DE ÔNIBUS E CARRO/MOTO?
DIAS POR SEMANA NÃO UTILIZA VEICULOS A MOTOR
Vá para questão 2b.
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
Agora pense somente em relação a caminhar ou pedalar para ir de um lugar a outro em
uma semana normal.
2b. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal você
ANDA DE BICICLETA para ir de um lugar para outro por pelo menos 10 minutos
contínuos? (Não inclua o pedalar por lazer ou exercício)
DIAS POR SEMANA NÃO ANDA DE BICICLETA
Vá para questão 2c.
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
2c. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal você
CAMINHA para ir de um lugar para outro, como: ir ao grupo de convivência para idosos,
igreja, supermercado, médico, banco, visita a amigo, vizinho e parentes por pelo menos 10
minutos contínuos?
(NÃO INCLUA as Caminhadas por Lazer ou Exercício Físico)
DIAS POR SEMANA NÃO CAMINHA
Vá para a seção 3.
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
DOMÍNIO 3 – ATIVIDADE FÍSICA EM CASA OU APARTAMENTO:
TRABALHO, TAREFAS DOMÉSTICAS E CUIDAR DA FAMÍLIA
Esta parte inclui as atividades físicas que você faz em uma semana normal/habitual dentro e
ao redor da sua casa ou apartamento. Por exemplo: trabalho doméstico, cuidar do jardim,
cuidar do quintal, trabalho de manutenção da casa e para cuidar da sua família. Novamente
pense somente naquelas atividades físicas com duração por pelo menos 10 minutos
contínuos.
3a. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal você faz
Atividades Físicas VIGOROSAS AO REDOR DE SUA CASA OU APARTAMENTO
(QUINTAL OU JARDIM) como: carpir, cortar lenha, serrar madeira, pintar casa, levantar
e transportar objetos pesados, cortar grama, por pelo menos 10 MINUTOS
CONTÍNUOS?
DIAS POR SEMANA NÃO FAZ AF VIGOROSAS EM CASA
Vá para a questão 3b.
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
3b. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal você faz
atividades MODERADAS AO REDOR de sua casa ou apartamento (jardim ou quintal)
como: levantar e carregar pequenos objetos, limpar a garagem, serviço de jardinagem em
geral, por pelo menos 10 minutos contínuos?
DIAS POR SEMANA NÃO FAZ AF MODERADAS EM CASA
Vá para a questão 3c.
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
3c. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal você faz
atividades MODERADAS DENTRO da sua casa ou apartamento como: carregar pesos
leves, limpar vidros e/ou janelas, lavar roupas a mão, limpar banheiro e o chão, por pelo
menos 10 minutos contínuos?
DIAS POR SEMANA NÃO FAZ AF MODERADAS EM CASA
Vá para a seção 4.
Tem
po
em
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
DOMÍNIO 4 – ATIVIDADES FÍSICAS DE RECREAÇÃO, ESPORTE, EXERCÍCIO
E DE LAZER
Este domínio se refere às atividades físicas que você faz em uma semana normal/habitual
unicamente por recreação, esporte, exercício ou lazer. Novamente pense somente nas
atividades físicas que você faz por pelo menos 10 minutos contínuos. Por favor não inclua
atividades que você já tenha citado.
4a. Sem contar qualquer caminhada que você tenha citado anteriormente, quantos dias e
qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal, você CAMINHA (exercício
físico) no seu tempo livre por PELO MENOS 10 MINUTOS CONTÍNUOS?
DIAS POR SEMANA NÃO CAMINHA
Vá para a questão 4b.
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
4b. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal,você faz
atividades VIGOROSAS no seu tempo livre como: correr, nadar rápido,musculação,
canoagem, remo, enfim, esportes em geral por pelo menos 10 minutos contínuos?
DIAS POR SEMANA NÃO FAZ AF VIGOROSAS
Vá para a questão 4c.
Tem
po
em c
ad
a
dia
?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
4c. Quantos dias e qual o tempo (horas e minutos) durante uma semana normal, você faz
atividades MODERADAS no seu tempo livre como: pedalar em ritmo moderado, jogar
voleibol recreativo, fazer hidroginástica, ginástica para a terceira idade, dançar... pelo
menos 10 minutos contínuos?
DIAS POR SEMANA NÃO FAZ AF MODERADAS
Vá para a seção 5.
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
)
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
DOMÍNIO 5 – TEMPO GASTO SENTADO
Estas últimas questões são sobre o tempo que você permanece sentado em diferentes locais
como exemplo: em casa, no grupo de convivência para idosos, no consultório médico e
outros. Isso inclui o tempo sentado, enquanto descansa, assiste a televisão, faz trabalhos
manuais, visita amigos e parentes, faz leituras, telefonemas e realiza as refeições. Não
inclua o tempo gasto sentando durante o transporte em ônibus, carro, trem e metrô.
5a. Quanto tempo, no total, você gasta sentado durante UM DIA de semana normal?
Tem
po e
m
cad
a d
ia?
(hh
/mm
) Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
II. AVALIAÇÃO FÍSICA
DATA: AVALIADOR:
PARTICIPANTE: ID: IDADE:
1. Dados antropométricos
PESO: ALTURA:
CIRCUNFERÊNCIA
CINTURA:
CIRCUNFERÊNCIA
QUADRIL:
2. Avaliação Cardiorrespiratória em repouso (INICIAR A AVALIAÇÃO APÓS A
IDOSA TER FICADO 10 MINUTOS EM REPOUSO)
PAS (mmHg) PAD
(mmHg) FC (bpm)
FR
(irpm) SpO2
FCmax (208 – 0,7 x
idade):
3. TESTE DE ESFORÇO FÍSICO SUBMÁXIMO – TC6M
T0 T1 T2 T3 T4 T5 T6 TR
FC
SATO2
PA ------ -------- -------- ------- --------
FR ------- ------- ------- ------- -------
BORG
FATIGABILIDADE
DIST. (m)
0--------30--------60--------90--------120--------150--------180-------210--------240--------270----
----300--------330-------360--------390--------420--------450-------480--------510--------540------
--570-------600--------630--------660--------690--------720-------750------780-------810-------
840--------870-------900------930--------960--------990------1010---------1040-------1070.
Distância TOTAL:
OBS:
APÊNDICE C – Diário de uso do acelerômetro
APÊNDICE D – Folheto com orientações para realização do TC6M.
PREPARO PARA O EXAME TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS
O objetivo deste teste é caminhar em ritmo próprio sozinho o mais longe possível durante os
seis minutos.
Entretanto é necessária a observância das orientações abaixo para a obtenção de ótima
qualidade final do exame:
Preservar o horário de sono na véspera do exame;
Vir vestido com roupas confortáveis roupas confortáveis, calçados apropriados para
caminhada;
Faça uma alimentação leve previamente ao teste;
Evite realizar exercícios vigorosos e/ou caminhadas longas duas horas antes do início
do teste;
Só suspender medicamentos se houver orientação de seu médico.