Upload
nguyennhu
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
EMERSON FELIPE CARDOSO DO NASCIMENTO
ANALISE DOS FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS QUE INFLUENCIAM
A ESCOLHA E PERMANÊNCIA NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA
UFRN.
Natal/RN
2015
EMERSON FELIPE CARDOSO DO NASCIMENTO
ANALISE DOS FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS QUE INFLUENCIAM
A ESCOLHA E PERMANÊNCIA NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA
UFRN.
Monografia apresentada à Banca Examinadora da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte como
requisito final à obtenção do grau de Bacharel em Ciências
Contábeis.
Orientadora: Profª MSc. Giovanna Tonetto Segantini
Natal/RN
2015
EMERSON FELIPE CARDOSO DO NASCIMENTO
ANALISE DOS FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS QUE INFLUENCIAM
A ESCOLHA E PERMANÊNCIA NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA
UFRN.
BANCA EXAMINADORA DA MONOGRAFIA:
Profª. M.sc. Giovanna Tonetto Segantini
Orientadora
Prof. M.sc. Daniele da Rocha Carvalho - Membro.
Prof. M.sc. Luiz Vieira de Oliveira Sobrinho - Membro.
Aprovada em: Natal, 01 de Julho de 2015.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela força que me têm concedido em todos os momentos, principalmente
nos mais difíceis.
A minha mãe, Elione Cardoso da Silva, pela minha existência, e ter proporcionado o suporte e
incentivo nos estudos, se hoje estou concluído o ensino superior ela tem uma grande parcela
nisto, e a meu pai, Francisco Canindé do Nascimento por me ensina a ser um homem a todo o
momento da minha vida.
A minha amada esposa, Kaliane Rayane Rodrigues da Silva Nascimento, por me ajuda a
concluir este trabalho, por suporta minhas dores de cabeça, por cuidar das minhas pequenas
filhas enquanto eu ficava noites estudando e por apoia em todas as situações difíceis e
complicadas da minha vida.
A professora Giovanna Segantini, por sua enorme paciência na construção deste trabalho,
especialmente pelas orientações atentas e precisas.
Aos professores que me permitiram utilizar um pouco do tempo deles para aplica os
questionários desta pesquisa. E ao corpo docente por sempre incentiva o estudo continuo
A coordenação do curso por ceder às informações necessárias que contribuirão para este
trabalho.
A todos os colegas e amigos que me incentivaram a concluir o curso.
A todos os alunos que responderam à pesquisa, imprescindíveis à conclusão do presente
trabalho.
As pessoas que ora me fogem à lembrança minha sincera gratidão.
“Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim,
vencer é nunca desistir.”
ALBERT EINSTEIN
RESUMO
A busca da educação superior no Brasil pode representar expectativas de
mobilidade social. O objetivo é: analisar os fatores intrínsecos e extrínsecos que
influenciam a escolha e permanecer no curso de contabilidade da UFRN. Aplicação
do estudo teve como base os fundamentos da teoria dos dois fatores, esses fatores
estão relacionados com o trabalho, mas foram adaptados ao ambiente acadêmico, a
fim de capturar os determinantes da satisfação e retenção dos alunos em relação ao
ensino superior. A motivação na situação escolar tem sido descrita como uma chave
de aprendizagem. A população e composta de alunos do 1º ao 4º período dos dois
turnos. No questionário foram discutidas as seguintes informações: sexo, idade,
período de entrada na instituição e 27 questões que estão relacionadas com os
fatores da doutrina de Herzberg. Os fatores motivacionais de maior importância no
ingresso foram: Realização profissional, Melhoria Salarial/Ascensão Profissional,
Credibilidade/Conceituação da Instituição de ensino, Mercado de trabalho com
grande oferta de empregos, Preparação para concursos públicos ou outros
processos seletivos e Remuneração satisfatória no desenvolvimento da profissão.
Os fatores de motivação para permanecer no curso foram: Possibilidade de ser
aluno da UFRN, Bons professores, aula dinâmica e sentimento de pertencer ao
grupo, à família, a turma, a biblioteca e os professores. Os resultados sugerem que
esses fatores motivacionais sobre os discentes são relevantes tanto para um
conhecimento profundo dos estudantes para os professores como motivá-los, e para
os administradores (coordenação) para melhorarem o curso com a ausência de
certo fatores motivacionais de importância significativa (monitoria).
Palavras-chave: Satisfação, Herzberg, Motivação.
ABSTRACT
The pursuit of higher education in Brazil may represent expectations of social
mobility. The goal is: to analyze the intrinsic and extrinsic factors that influences the
choice and stay on course accounting UFRN. Study application will build on the
foundations of the theory of two factors, these factors are work-related, but have
been adapted to the academic environment in order to capture the determinants of
satisfaction and retention of students in relation to higher education. Motivation in the
school situation has been described as a learning key. The population and made up
of students from the 1st to the 4th period of two shifts. In the questionnaire were
discussed the following information: sex, age, input period in the institution and 27
issues that are related to the factors of the doctrine of Herzberg. The motivational
factors of greatest importance in the entry were: Professional Achievement,
Improvement Salary / Professional Growth, Credibility / Conceptualization of teaching
institution labor market with wide range of jobs, Preparation for civil service or other
selection processes and satisfactory remuneration in the development of profession.
The motivating factors to stay on course were: Expected to be a student at UFRN,
Good teachers, classroom dynamics and sense of belonging, family, class, library
and teachers. The results suggest that these motivational factors of the students are
relevant for both a deep knowledge of students to teachers how to motivate them,
and to administrators (coordination) to improve the course with the absence of
certain motivational factors of significant importance (monitoring).
Key-words: Satisfaction, Herzberg, Motivation.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Pontuação média dos fatores motivacionais referentes aos
aspectos profissionais para o ingresso no curso....................................... 26
Tabela 2 – Pontuação Media dos fatores motivacionais no aspecto pratico
para ingressar no curso................................................................................. 27
Tabela 3 – Pontuação média dos fatores motivacionais no aspecto
Socialização e Qualidade/Capacitação do corpo docente para
permanência no curso.................................................................................... 28
Tabela 4 – Pontuação média dos fatores motivacionais no aspecto
influencia dos docentes motivados os alunos para permanecerem no
curso................................................................................................................ 29
10
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 11
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA 11
1.1 OBJETIVOS 12
1.2.1 OBJETIVO GERAL 12
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 12
1.2 JUSTIFICATIVA 12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 13
2.1 DEFINIÇÃO DE MOTIVAÇÃO 13
2.1.1 A Teoria dos dois fatores 15
2.2 ENSINO DE CONTABILIDADE ATUALMENTE 18
3 METODOLOGIA 21
3.1 O AMBIENTE DA PESQUISA 21
3.2 TIPOS DE PESQUISA 22
3.3 INSTRUMENTOS E PROCESSO DE COLETA DE DADOS 23
4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS 25
4.1 ANÁLISE DAS VARIÁVEIS ESTUDADAS 25
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 32
11
1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização do problema
A procura pela formação superior no Brasil pode representar expectativas de
ascensão social, pois conforme pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, quem tem formação superior ganha remuneração
salarial até três vezes maior do quem não tem (Portal IBGE, 2011). Desta forma, a
formação superior apresenta sua relevância no contexto socioeconômico.
No que diz respeito à Contabilidade, o profissional após sua formação, tem
expressivo papel na sociedade, por ser responsável em administrar o patrimônio de
terceiros. Segundo Neves e Viceconti (2000), a contabilidade é uma ciência que
desenvolveu uma metodologia própria com a finalidade de controlar o patrimônio das
entidades, apurar o resultado e prestar informações aos seus usuários. Sendo
assim, uma formação superior de qualidade é indispensável frente à importância do
profissional contábil perante as entidades.
Contudo, Marion (2001) aponta que 68% dos novos profissionais em
contabilidade não se sentem preparados para assumir a contabilidade de uma
empresa, e até o mesmo afirma que se sentiu frustrado em concluir o curso de
ciências contábeis sem se sentir capaz de exercer a profissão.
Apesar das distinções dos posicionamentos dos autores sobre o ensino
contábil ser voltado para a técnica e/ou cientificidade, é de suma importância
ressaltar que este é apenas um dos diversos fatores que influenciam no processo de
ensino-aprendizagem.
O uso de diferentes métodos aplicados de forma simultânea ou não, é
fundamental para “manter acesa a chama da motivação com a qual o aluno ingressa
na faculdade” de acordo com MARION (2001). E para garantir esta motivação o
professor bem qualificado é de fundamental importância.
12
Frente a este contraste entre o aumento da procura pela formação superior e a
qualidade e satisfação desta formação no processo de ensino-aprendizagem. O
estudo traz uma reflexão sobre os fatores motivacionais que estimularam os alunos
a ingressar no curso de ciências contábeis na UFRN, imergindo neste complexo
momento da relação escolha-ensino-aprendizagem. Quais os motivos que
determinaram o ingresso no curso de ciências contábeis na UFRN?
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
A pesquisa tem como objetivo geral: analisar os fatores intrínsecos e
extrínsecos que influenciam a escolha e permanência no curso de ciências
contábeis da UFRN, fazendo assim uma análise dos motivos que levou os alunos a
optar pelo curso nesta instituição. Evidenciando quais foram os fatores que mais
incentiva o acadêmico.
1.2.2 Objetivos Específicos
Com o fim de alcançar o objetivo geral proposto, são traçados os seguintes
objetivos específicos:
Identificar os fatores que causam maiores influencias no ingresso do curso;
Identificar os fatores que causam maiores influencias na permanência no curso;
Relacionar os fatores relevantes e determinar um perfil desses alunos.
1.3 Justificativa
Este estudo anseia trazer informações que contribuam com o desenvolvimento
de pesquisas, baseadas nos alunos do ensino superior no âmbito motivacional.
Conhecendo melhor os discentes, principalmente o motivado, conseguiremos
13
identificar qual o tipo de motivação, distinguindo quais os fatores relacionados a ela
e até os fatores ausentes.
O tema é de grande relevância, pois um aluno motivado se transforma em um
agente ativo no processo de aprendizagem, para que este possa ter preparação
adequada e continuada no curso, e ainda aliar a teoria e a prática profissional, para
que a universidade possa cumprir seu papel com excelência, pois conforme Marion
(2001, p. 11), “A universidade (ou qualquer instituição de ensino superior) é o local
adequado para a construção de conhecimento, para a formação da competência
humana”. Auxiliara também os gestores que coordenam o curso, pois conheceram a
verdadeira estrutura motivacional com base nas opiniões dos próprios alunos, que
poderá servir para subsidiar futuras ações da coordenação no sentido de melhoria
contínua do curso de Ciências Contábeis e do aprimoramento da formação dos
profissionais. Todo e qualquer estudo voltado para a melhora da qualidade de
ensino e resultando na busca do aperfeiçoamento profissional, é de grande
significância para a classe contábil.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Definição de motivação
Na psicologia o tema motivação humana tem recebido muita atenção com
diversas pesquisas e teorias sobre esse assunto como os estudos de Maslow,
Herzberg, McGregor, Skinner, e atualmente Mihaly Csikszentmihalyi, por ser um
assunto complexo e de difícil entendimento tente-se a intensificar os estudos para
conseguir compreender melhor este fenômeno. Apesar de diversas teorias e suas
particularidades, elas acabam complementando umas as outras e o desafio é
conectá-las para tentar entender melhor o seu inter-relacionamento.
Para uma compreensão mais adequada sobre o conceito de motivação,
necessitamos delinear a base motivacional que é: a intensidade, a direção e a
persistência.
14
Segundo Spector a motivação esta relacionada na direção, persistência e
intensidade do comportamento de um indivíduo, optando por comportamentos
específicos no ambiente em que ser encontra. O desejo de adquirir algo ou alcançar
algum objetivo, à vontade, a necessidade, todos eles resultam em motivação
(SPECTOR, 2006).
Corroborando com Spector, Robbins (2002) define a motivação como o processo
responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa
para o alcance de uma determinada meta. Apesar da motivação esta relacionada com
o esforço para atingir o objetivo o resultado pode ser influenciado pela situação em
que se encontra o individuo.
Ao definir motivação os dois autores citam três elementos-chave: intensidade,
direção e persistência. A intensidade é o esforço que a pessoa gasta em função de
algo, porém a intensidade para ter resultados favoráveis deve ser direcionada em
favor da organização. Deste modo, é preciso considerar a qualidade e a intensidade
do esforço. O esforço deve busca uma direção coerente aos da organização, só então
a motivação terá uma dimensão de persistência. Que esta por sua vez é o período
que uma pessoa consegue manter seu esforço (ROBBINS, 2002).
Com dito anteriormente a motivação varia entre diferentes pessoas ou numa
mesma pessoa em momentos distintos. Assim para satisfazer algumas
necessidades individuais devem ser exercidos altos níveis de esforço em direção
aos objetivos, seja organizacional ou pessoal.
A motivação na situação escolar tem sido descrita como um determinante
crítico do nível e da qualidade da aprendizagem e do desempenho.
Tendo em vista que o ensino superior geralmente tem objetivo voltado para o
ensino, pesquisa e extensão, este objetivo entra em contradição com os anseios
reais esperados pelos acadêmicos, que visam, com a formação contábil, além de
conhecimento científico, um conjunto de conhecimento técnico e prático para
contribuir com a formação profissional e consequentemente na sua atuação no
mercado de trabalho (MORETTO et al, 2005).
15
Moraes comenta que no ambiente acadêmico, o tema motivação
correlacionado com o aprendizado esta sempre em evidência, ocasionando que os
professores estejam preparados para implantar novas estratégias e metodologias no
ensino contábil e estimular assim o acadêmico, atualmente já se sabe que a
motivação é um sentimento, o individuo tem ou não tem, mas nada impede que as
pessoas consigam vivenciá-la com o tempo (MORAES, 2007).
A pesquisa de Almeida propõe-se investigar a motivação dos alunos no ensino
superior e os fatores a ela relacionados, foram selecionados 1.269 alunos de
instituições públicas e privadas de todas as regiões do país. Os dados foram
analisados pelos fatores exploratórios, alfa de Cronbach, análise correlacionais e de
regressão. Os resultados destacar que: as escalas de avaliação da motivação e do
esforço apresentam evidencias de validade, a variável esforço foi desmembrada em
três conceitos: estudo, evitação e frequência, a motivação para concluir os estudos
destaca-se: atuar na área de formação e desempenho do curso. Os alunos
valorizam os cursos que proporcionam crescimento pessoal e contribuição para a
qualificação técnica (ALMEIDA, 2012).
Os autores nas suas pesquisas constataram que existi motivação em nível
escola e deve ser sempre discutido e avaliado pelo corpo docente das instituições,
para estimular os alunos a continuarem motivados no curso até sua conclusão.
2.1.1 A Teoria dos dois fatores
O psicólogo Frederick Herzberg desenvolveu uma teoria que se trata da
motivação no trabalho. Também conhecida como teoria dos fatores higiênicos e
motivacionais. Ele argumenta que a compreensão do comportamento das pessoas
no trabalho esta diretamente relacionada com fatores identificados com o cargo e
também ao contexto em que o cargo esta inserido. Herzberg afirma que há um
conjunto de fatores que responde pela satisfação e outro conjunto que responde
pela insatisfação do individuo no trabalho.
16
Localizados no ambiente que rodeia os indivíduos, os fatores higiênicos ou
fatores extrínsecos abrangem as condições dentro da área do trabalho. Essas
condições são administradas e decididas pela empresa, de tal modo elas estão fora
do controle das pessoas. Os principais fatores higiênicos são: salário, benefícios
sociais, tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores,
condições físicas e ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, clima
de relacionamento entre a empresa e os funcionários e regulamentos internos.
As pesquisas de Herzberg revelam que se os fatores higiênicos quando ótimos,
eles apenas impedem a insatisfação dos empregados e se elevar a satisfação, não
conseguem sustentá-la por muito tempo. Entretanto se os fatores higiênicos são
precários, eles geram a insatisfação dos empregados. Devido a essa influência mais
voltada para a insatisfação, clima de relacionamento entre a empresa e os
funcionários e regulamentos internos estes são chamados de fatores extrínsecos,
pois apenas evitam a insatisfação, mas não provocam a satisfação. Também são
chamados de fatores insatisfacientes.
Os fatores motivacionais: ou fatores intrínsecos, estão entrelaçados com o
conteúdo do cargo e a natureza das tarefas que os indivíduos executam. Os fatores
intrínsecos estão sob o controle do indivíduo, porque estão relacionados com aquilo
que ele faz e realiza. Os fatores intrínsecos abrangem sentimentos de crescimento
individual, reconhecimento profissional e autorrealização dependendo das tarefas
que o indivíduo concretiza no trabalho, causando assim efeitos profundos e estáveis
nas pessoas. Quando eles são ótimos, provocam a satisfação nas pessoas, porém
quando são precários, eles a evitam. Por estarem relacionados com a satisfação dos
indivíduos, são também chamados de fatores satisfacientes.
Como afirmou o próprio Herzberg, os fatores extrínsecos dizem respeito a
como as pessoas são tratadas pela organização e os fatores intrínsecos estão
ligados ao uso que a organização faz da energia motivacional de cada um. Os
fatores extrínsecos e intrínsecos são independentes e não se vinculam entre si. Os
fatores responsáveis pela satisfação profissional das pessoas são totalmente
desligados e distintos dos fatores responsáveis pela insatisfação profissional.
Certamente que os fatores extrínsecos são importantes, visto como são eles
que garantem a subsistência das pessoas e geram uma sensação de conforto
17
quando plenamente satisfeitos. Porém, a motivação vai além de salários,
recompensas e promoções, ela está intimamente ligada às emoções e aos valores
de cada indivíduo.
Uma das principais contribuições da teoria dos dois fatores foi à conclusão de
que os fatores envolvidos na motivação no trabalho diferem dos fatores que causam
a insatisfação no trabalho. Para Herzberg (1987, p.8) “O oposto de satisfação no
trabalho não é a insatisfação no trabalho, mas sim ausência de satisfação; e da
mesma forma, o oposto de insatisfação no trabalho não é satisfação no trabalho,
mas sim ausência de insatisfação”.
Portanto, os sentimentos de satisfação e insatisfação no trabalho não são
antagônicos e, os fatores que os determinam devem ser analisados separados.
A insatisfação no trabalho relaciona-se com necessidades derivadas da própria
natureza animal humana. Os fatores extrínsecos representam as variáveis que
determinam o nível de insatisfação no trabalho ou a ausência de insatisfação.
Apesar da teoria de Herzberg investigar os fatores motivacionais que levam a
satisfação no trabalho, alguns autores empregaram seus conceitos no contexto
acadêmico com objetivo de captar os determinantes de satisfação e retenção dos
estudantes em relação aos cursos da área de negócios.
Os resultados de estudos sobre o tema demonstraram que os principais fatores
para o estudante evadir do curso são: não tinham vocação para área, choque entre
horários (trabalho e o curso), escolheu o curso para participar de processos seletivos
(concursos públicos), influência dos pais e familiares; a sede do curso distante da
cidade reside, expectativas frustradas em relação ao curso, requererem a permuta
para outras Universidade/Faculdade, dentre outros (MORAES; VARELA, 2007,
SILVA, 2008).
Lacerda encontrou nos seus estudos que os fatores intrínsecos, novos
conhecimentos e agregar experiências e os fatores extrínsecos, melhoria salarial e
ascensão profissional, são os principais motivos para a escolha do curso. Além
disso, os resultados indicam que os fatores intrínsecos, a interação entre alunos e
professores e o desafio de aprendizagem, e entre os fatores extrínsecos a
18
possibilidade de ingresso no mercado de trabalho, revelam-se importantes para a
permanência do discente no curso (LACERDA 2008).
No trabalho de Igarashi sobre o tema os resultados sugerem que a
aprendizagem percebida é influenciada, sobretudo, pelas dimensões satisfação,
métodos de ensino, qualidade do ensino, empregabilidade, confiança nas pessoas
da IES, atitude da coordenação e grade curricular, as quais apresentaram valor de
significância p<0,001 Já às dimensões autoeficácia e imagem social apresentaram
uma significância de p<0,05 (IGARASHI, 2008).
2.2 Ensino de contabilidade atualmente
Alguns eventos impactaram na evolução da contabilidade atual são eles: A
criação da Escola de Comercio Álvares Penteados e Faculdade de Economia e
Administração da USP (FEA), as edições da lei 6.404/76 e a lei 6.385/76, lei das
Sociedades por Ações e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) respectivamente.
Dados do Ministério da Educação/ Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais - MEC/INEP registram a existência de 1.110 cursos de Ciências
Contábeis em todo o Brasil, divididos em 73 no Norte, 202 no Nordeste, 478 no
Sudeste, 134 no Centro-Oeste e 223 no Sul. E devem seguir a resolução do
Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Superior CNE/CES nº 10 no
seu artigo 5º, aonde discorre sobre as temáticas que os cursos de ciências contábeis
deveriam abordar são eles: conteúdos de formação básica estudos relacionados à
administração, economia, direito, métodos quantitativos, matemática e estatística;
conteúdos de formação profissional estudos específicos sobre a teoria da
contabilidade, noções das atividades atuariais e de quantificações de informações
financeiras, patrimoniais, governamentais e não governamentais, de auditorias,
perícias e controladoria, especificando os dois setores de atuação (público e
privado); conteúdo teórico-prático: estágio curricular supervisionado, atividades
complementares, conteúdos optativos, prática em laboratórios de informática
utilizando softwares atualizados para contabilidade.
19
Outro fato de relevância na contabilidade foi à criação do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), que em 2008 emitiu 15 pronunciamentos e
interpretação técnica sobre os temas contábeis que foram objeto das leis.
Para Oliveira (2010) no ensino da contabilidade houve grandes mudanças
quando foram publicadas as leis 11.638/07 e a 11.941/09, pois necessitou quebrar
velhos paradigmas dando espaço para ideias inovadoras, conciliado o ensino com a
aprendizagem harmonicamente, verificando as condições da globalização e
procurando desenvolver soluções eficientes e eficazes.
Visto que há muitas oportunidades de trabalho na área contábil tem se
intensificado o ingresso nos cursos de contabilidade, mas o estudante precisa
acompanhar as mudanças que surgiram com o advento da globalização,
necessitando capacitar e aprimorar seus conhecimentos para enfrentar o novo
mercado de trabalho, que é amplo e versátil, pois estes profissionais são
indispensáveis para qualquer organização seja da área pública ou da privada. Além
disso, o profissional da contabilidade deve também saber diferenciar às
peculiaridades de cada região, mas exerce com uniformidade devido aos aspectos
legais e éticos que o envolve.
Silva e Rodrigues (2013) checaram com dados estáticos do INEP, que houve
um grande crescimento nas instituições que oferecem o curso de Ciências
Contábeis. Baseando-se nos seus estudos, os autores perceberam que esse
crescimento foi motivado pela grande importância da profissão no novo cenário
mundial e o crescimento no setor educacional no país.
As instituições de ensino devem buscar parcerias com instituições particulares,
empresas, associações e demais órgãos com o propósito de trabalhar em sinergia
contínua para a melhoria da capacitação dos estudantes, porque serão os futuros
profissionais que trabalharão arduamente na busca da qualidade dos resultados
éticos, econômicos, sociais e políticos das organizações.
Suas metodologias são através de exercícios, estudos de casos, atividades
práticas, recursos didáticos multimídias e demais recursos tecnológicos. A ideia não
20
é extinguirmos a teoria, mesmo porque ela é de suma importância para a formação
educacional e profissional constituindo a essência da contabilidade. O objetivo é
fazer com que prática e teoria caminhem juntas de modo que cada conceito teoria
tem uma experiência prática.
O Prof. Dr. José Carlos Marion corrobora dizendo que “o ensino da
Contabilidade deveria combinar a teoria com a prática, com o tempo dedicado a
ambas, variando de acordo com a necessidade dos alunos” (MARION, 2001).
Silva (2005) fala que o curso de ciências contábeis deve proporcionar uma
formação holística e generalista para capacita-lo a responder-nos diversos
ambientes organizacionais e societários.
Uma estatística realizada pelo Conselho Federal de Contabilidade mostra que
70% dos profissionais de contabilidade, são absorvidas pelo setor público e os
outros 30% pela indústria e comércio.
A contabilidade está entre as maiores e mais promissoras profissões do século,
entretanto apesar das inúmeras vantagens é fundamental o equilíbrio entre a ética e
a competência. Devendo apresentar-se como um tradutor e não simplesmente como
um apurador de dados. Suas informações devem prover aos usuários bases sólidas
para tomada de decisão.
A dificuldade dos recém-formados de encontrar o primeiro emprego é mais
evidente no setor privado, são 71,64%, contra 28,36% no setor público. Este aspecto
pode ser decorrente da formação histórica do quadro docente, que historicamente
tem sido constituído por profissionais geralmente ligados a empresas públicas e que
tinham na atividade de ensino uma fonte complementar de ocupação e renda.
No trabalho de Nossa (1999) sobre o ensino de contabilidade no Brasil com
ênfase na formação do corpo docente na época, ele verificou que nas instituições
pesquisadas, 19% dos docentes têm cursos de pós-graduação, divididos em 4%
nível de doutorado e 15% em nível de mestrado. Os 81% só possuem cursos de
graduação e/ou especialização e desses apenas 16% dos professores trabalham em
21
regime de tempo integral, os demais são horistas ou trabalhadores em tempo
parcial. No entanto, este quadro tem se modificado com a crescente
profissionalização do corpo docente na área de ciências contábeis, bem como com a
expansão das oportunidades de qualificação e pesquisa relacionadas.
3 METODOLOGIA
3.1 O ambiente da Pesquisa
Com a finalidade de evidenciar os fatores estruturais ou ambientais que a teoria
afirmar, necessita uma breve apresentação da Universidade Federal do Rio Grande
do Norte. Os dados foram coletados através de pesquisas em revistas da área, no
site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) e no próprio site da autarquia.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte criada em 25 de junho de
1958, através de lei estadual, e federalizada em 18 de dezembro de 1960. A UFRN
foi formada a partir de faculdades e escolas de nível superior já existente em Natal,
como a Faculdade de Farmácia e Odontologia; a Faculdade de Direito; a Faculdade
de Medicina; a Escola de Engenharia, entre outras.
Nos anos 70, teve início a construção do Campus Central, numa área de 123
hectares. O Campus abriga atualmente um arrojado complexo arquitetônico,
circundado por um anel viário que o integra à malha urbana da cidade de Natal.
Uma reforma do Estatuto da UFRN, concluída em 1996, estabeleceu a
estrutura em vigor hoje na Universidade criando a estrutura acadêmica, as Unidades
Acadêmicas Especializadas e os Núcleos de Estudos Interdisciplinares.
Além dos diversos setores de aulas, laboratórios e bibliotecas, o Campus
Central possui um Centro de Convivência com restaurante, agências bancárias,
livrarias, galeria de arte e agência dos correios. No prédio da Reitoria funcionam o
Gabinete do Reitor, as Pró-Reitorias e todos os setores da Administração Central.
22
Atualmente, a UFRN oferece 74 cursos de graduação presencial, 5 cursos de
graduação à distância e 73 cursos de pós-graduação. Sua comunidade acadêmica é
formada por mais de 37.000 estudantes (graduação e pós-graduação), 3.146
servidores técnico-administrativos e dois mil docentes efetivos, além dos professores
substitutos e visitantes. É a principal universidade do estado e uma das dez maiores
universidades federal do Brasil em número de alunos de graduação matriculada.
De acordo com o Índice Geral de Cursos divulga anualmente no Ranking
Universitário Folha, O desempenho da UFRN foi a mais bem avaliado no Rio Grande
do Norte e das regiões Norte e Nordeste, com um total de 82,64 pontos, estando na
21ª posição entre as instituições de nível superiores nacionais. E o Curso de
Ciências Contábeis da UFRN aparece em 11º se comparado com as outras
instituições que fornecem o curso.
Esse resultado demonstra a dedicação e trabalho da instituição, além de
acrescentar uma maior responsabilidade para continuar melhorando e consolidar o
curso de Ciências Contábeis como referência em nosso país.
O objetivo do Curso e a formação de profissionais com capacidade crítico-
analítica para entender, interpretar e divulgar os fenômenos que afetam o patrimônio
das pessoas físicas e jurídicas, agindo de acordo com princípios legais, éticos e
científicos no cumprimento dessas responsabilidades perante a sociedade.
3.2 Tipos de Pesquisa
A escolha da metodologia se mostra essencial e determinante para o alcance
dos objetivos propostos pela pesquisa. Amparando na busca dos dados e
direcionando a sua respectiva coleta, não se deixando de questionar ao tipo de
pesquisa a ser seguido e buscar o mais apropriado ao tema escolhido.
Este estudo configurou-se como descritivo que de acordo com Prodanov e
Freitas (2013, p.52).
Quando o pesquisador apenas registra e descreve os fatos observados sem interferir neles. Visa expor as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática.
23
De acordo com Gil (2010, p. 42) a pesquisa descritiva “... tem como objetivo
descrever características de determinada população. Podem ser elaboradas também
com a finalidade de identificar possíveis relações entre as variáveis”.
Ao que se refere aos procedimentos técnicos à pesquisa e do tipo
levantamento, pois foi utilizado questionário focado num grupo de pessoas
envolvidas no problema estudado.
O Prodanov e Freitas (2013, p.57) na sua obra consideram.
Esse tipo de pesquisa quando envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento desejamos conhecer através de algum tipo de questionário. Em geral, procedemos à solicitação de informações a um
grupo significativo de pessoas acerca do problema.
As informações obtidas foram analisadas e classificadas de forma qualitativas e
quantitativas. Os autores Kauark (2010, p.26) e Prodanov e Freitas (2013, p. 70)
escrevem nas suas respectivas obras que a abordagem qualitativa (2010, p.26).
Considerar que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.
Gil na sua obra define quantitativo como [...] utilizam processamento eletrônico,
os dados são organizados em tabelas e permitem o teste das hipóteses estatísticas.
Os dados recolhidos foram informatizados em arquivo eletrônico e a análise
dos dados foi efetuada com o auxílio da ferramenta do pacote de Office Excel,
versão para Windows. Os cálculos de frequências foram mensurados pela formula
de média ponderada, obtida mediante a divisão dos seguintes valores: somatório do
produto obtido pela multiplicação de cada valor da escala pela respectiva frequência
absoluta do seu aparecimento nas respostas obtidas para cada afirmação
(dividendo) e o somatório das frequências absolutas obtidas para os valores em
cada afirmação (divisor).
3.3 Instrumentos e processo de coleta de dados
24
Os dados para a pesquisa foram coletados através de um questionário com
objetivo do trabalho identificar e conhecer diretamente dos alunos quais são suas
motivações.
Os dados foram obtidos através de fontes primárias, aplicando os questionários
nas salas de aula do primeiro ao quarto período, nos dois turnos (matutino e
noturno), no dia 28 de maio 2015 e por e-mail eletrônico. Com essas informações
tem como objetivo resolver o problema exposto na pesquisa.
Collins e Hussey (2005) destacam os benefícios para o uso do questionário
como ferramenta de coleta de dados, argumentando que este e um artifício bastante
usado entre os acadêmicos, por ser mais econômico e menos demorado para
conduzir a pesquisa. Os autores ainda destacam em sua obra a importância da
confiabilidade das repostas conseguidas.
A amostra e não probabilística porque é totalmente subjetiva, já que se baseia
nas decisões pessoais do pesquisador escolhendo elementos arbitrários e não se
conhece a população total e de caráter convencional já que pesquisador seleciona
membros da população mais acessíveis, sua variabilidade amostral não pode ser
calculada com precisão.
A população consiste em 297 alunos do 1º ao 4º período dos turnos matutino e
noturno que estão matriculados no curso no período de 2015.1. O motivo de não
englobar todos os alunos do curso foi pelo fato do objetivo do estudo focar no
ingresso dos estudantes na instituição que normalmente se encontrar no 1º e 2º
período e os alunos do 3º e 4º período por esta relacionada com um número
expressivo de insucesso do curso, sendo esta, uma constante nos últimos quatro
semestres anteriores, de acordo com os dados coletados na coordenação do curso
(pelo SIGAA). Caracteriza com insucesso todos os alunos que: trancou o curso,
cancelaram ou reprovaram por nota ou falta.
A problemática é a analisar os motivos de ingresso e permanência dos alunos
de Ciências Contábeis da UFRN, avaliando de acordo com os fatores da teoria de
Herzberg. No questionário foram abordadas as seguintes informações: gênero,
25
idade, semestre de ingresso na instituição e 27 quesitos que estão relacionados com
os fatores fundamentados na doutrina de Herzberg. Os fatores intrínsecos e
extrínsecos foram exibidos e retirados da teoria de Herzberg, que se situa num
ambiente organizacional, e adaptado para o ambiente acadêmico, com o intuito de
captar os fatores decisivos de satisfação e retenção dos estudantes no curso de
contabilidade. As questões são abertas é foram respondida utilizada uma escala do
tipo likert, atribuído valores de 1 a 5, na qual 1 significa grau de menos importância e
5 grau de maior importância. E tem como embasamento no trabalho de Lacerda que
serviu de estímulo para trabalha o tema.
4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
4.1 Análise das variáveis estudadas
O total da amostra foi de 172 participantes, sendo 95 homens (55,23%) e 77
mulheres (44,77%). Representando 57,91% da população. A maioria é representada
pelo gênero masculino, se assemelhando aos de Pimentel (2012) e Ferro (2008), no
entanto no censo de educação superior do INEP o resultado dos matriculados por
gênero no curso de ciências contábeis são 58,32% mulheres contra 41,68%
masculino. Assim a amostra esta próxima da realidade atual (em termos de
porcentagem).
Como já e de se espera a maioria dos participantes são jovens com média de
idade entre 18 a 21 anos, sendo 45% masculino e 57% feminino, que persistem
motivados a continuar nos seus estudos. Um ponto a destacar é que apesar da
predominância ser de alunos “mais novos”, a uma porcentagem significativa de
alunos com 27 anos ou mais, do gênero masculino que se soma em 27% da
amostra, revelando que os “adultos” desse gênero, também buscando o curso de
nível superior.
Os fatores motivacionais relacionadas à escolha do curso de Ciências
Contábeis foram classificados em dois grandes grupos: fatores para ingressar e os
fatores para permanecer no curso. Subdivididos em aspectos profissionais e
aspectos práticos (ingresso) e os aspectos da socialização e qualidade/capacitação
26
do corpo docente e influencia dos docentes sobre os alunos (permanência). Os
fatores avaliados com maior grau de importância alcançaram pontuações superiores
a 4 (quatro).
A tabela a seguir mostra a pontuação média, que foi calculado conforme a
formula explicada na metodologia, sobre fatores motivacionais para ingressar no
curso, classificados no aspecto profissional.
Tabela 1 – Pontuação média dos fatores motivacionais referentes aos
aspectos profissionais para o ingresso no curso.
FATORES MOTIVACIONAIS DO ASPECTO PROFISSIONAL PARA
INGRESSAR NO CURSO PONTUAÇÃO
MEDIA ITEM 1 2 3 4 5
Realização Profissional. 7 9 34 45 77 4,02
Melhoria Salarial/Ascensão Profissional. 5 14 25 55 73 4,03
Exigência Legal/Profissional. 36 22 46 47 21 2,97
Credibilidade/Conceituação da Instituição de
ensino. 5 7 30 38 92 4,19
Fonte: Próprio autor
Nesta categoria, os fatores realização profissional, melhoria salarial/ascensão
profissional e credibilidade/conceituação da instituição de ensino, obtiveram
pontuação quatro, indica que os discentes conseguem compreender que o cenário
da contabilidade esta mais competitivo e complexo, forçando a buscar pelo ensino
de nível superior em instituições mais preparadas e conceituadas na área dos
negócios, construindo assim um profissional capacitado a exercer a contabilidade
com perfeição.
Esse resultado vai de encontro com a pesquisa de Ferro (2008) que na sua
amostra os funcionários estavam satisfeitas com a remuneração recebida, tendo um
alto nível de motivação na realização da profissão.
Nos resultados de Lacerda (2008) foram bem próximos do exposto no trabalho,
pois seus alunos também visão a realização profissional, com o resultado de salários
mais elevados.
27
Maciel (2007) por sua vez, também encontrou na sua pesquisa que a
realização pessoal e profissional é fundamental para os indivíduos e que devem ser
reconhecidas por parte de seus superiores nas suas atividades profissionais
A realização profissional e remuneração elevada ainda são os grandes
motivadores dos indivíduos, independente da classe ou ambiente em que estejam
inseridos.
A tabela 2 revela os fatores motivacionais no ingresso dos alunos no curso no
aspecto pratico.
Tabela 2 – Pontuação Media dos fatores motivacionais no aspecto
pratico para ingressar no curso.
FATORES MOTIVACIONAIS DO ASPECTO PRÁTICO PARA INGRESSAR NO
CURSO PONTUAÇÃ
O MEDIA ITEM 1 2 3 4 5
Convênios existentes entre universidade/empresa. 59 44 24 34 11 2,38
Disponibilidade de tempo. 43 33 45 37 14 2,69
Facilidade de Ingresso. 63 40 37 20 11 2,27
Flexibilidade. 40 41 46 34 11 2,62
Indicação/Incentivo dos colegas. 61 30 46 23 12 2,39
Mercado de trabalho com grande oferta de
empregos. 7 11 35 49 70 3,95
Preparação para concursos públicos ou outros
processos seletivos. 11 9 33 49 70 3,92
Remuneração satisfatória no desenvolvimento da
profissão. 15 14 38 63 42 3,60
Única opção/Circunstancia. 110 31 24 4 3 1,60
Fonte: Próprio autor
Os aspectos práticos são os fatores relacionados com as causas que os alunos
ingressaram no curso e por que nesta instituição. Os mais significantes com notas
entre 3 e 4 (entre a média e bastante importância) foram: Mercado de trabalho com
grande oferta de empregos, Preparação para concursos públicos ou outros
processos seletivos e Remuneração satisfatória no desenvolvimento da profissão.
28
Mostrando que muitos entraram na universidade visando se capacitar para
ingressar no mercado de trabalho que tem uma grande demanda de emprego
dependente da área a qual vai atuar (setor público ou setor privado).
Mostrar-se parecido com o resultado de Silva e Rodrigues (2013) que no
estudo os alunos encontram-se preocupados com o mercado crescente e o novo
cenário mundial da profissão.
Os resultados são semelhantes com os de Lacerda (2008), que na sua
pesquisa, também encontrou esse fatores com um grau maior de relevância.
Outro dado interessante e que o fator de menor importância é a Única
opção/Circunstância, sugerindo que os alunos estão no curso por compreender a
relevância da contabilidade para sociedade. A tabela 3 evidencia os dados coletados
sobre os fatores motivacionais para a permanência no curso no aspecto
Socialização e a qualificação/capacitação do corpo docente.
Tabela 3 – Pontuação média dos fatores motivacionais no aspecto
Socialização e Qualidade/Capacitação do corpo docente para permanência no
curso.
FATORES MOTIVADORES PARA A PERMANÊNCIA NO CURSO:
SOCIALIZAÇÃO E QUALIDADE/CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE Pontuação
Media ITEM 1 2 3 4 5
Interação entre alunos/professores. 53 37 49 22 11 2,42
Flexibilidade/melhor utilizado do tempo disponível. 42 40 55 25 10 2,54
Possibilidade de ser aluno da UFRN. 38 24 35 41 34 3,05
Bons professores, aula dinâmica e sentimento de
pertencer ao grupo. 33 29 51 34 25 2,94
Boa monitoria, bons matérias, atendimento rápido e
individual. 46 42 47 23 14 2,52
Carinho dedicação, comprometimento e confiança. 35 33 49 33 22 2,85
Fonte: Próprio autor
Os resultados com maior pontuação são: Possibilidade de ser aluno da UFRN,
Bons professores, aula dinâmica e sentimento de pertencer ao grupo e Carinho
dedicação, comprometimento e confiança (apesar dois últimos não atingirem a
29
média). As exposições de aulas dinâmicas e de qualidade revelam que os alunos se
preocupam com o ensino-aprendizado e que os professores ainda são grandes
motivadores para os discentes permanecerem no curso. Os dados também podem
indicar que os alunos procuram estudar em instituições com capacidade de
transmitir um excelente ensino, portanto o motivando a permanecer no curso.
Nos ensinamentos de Herzberg (1968, p.8), a interação do indivíduo ou relações
interpessoais é posta como um fator extrínseco causando satisfação ou insatisfação
ao indivíduo. “Todo ser humano necessita de interação com o meio, como o processo
ensino-aprendizagem utiliza-se dessa relação, aluno e o meio pode-se alcançar a
motivação deste.”
Garcia (2007) encontrou resultados similares, já que neste quesito capacitação
do corpo docente obteve-se um grau de coeficiente alto (0,93), Assim nos sugere que
os alunos se preocupam com a qualidade do corpo docente.
Lacerda (2008) detectou no trabalho que os alunos valorizam a instituição e os
bons professores com aulas enérgicas e de qualidade, motivando-os também a
permanecer no curso.
Os outros fatores conseguiram uma nota um pouco abaixo da media podendo
significar que essas atividades esta sendo pouco aproveitadas, evidenciado que
devem ser trabalhados para se tornarem fatores motivacionais.
Os resultados da influencia dos docentes motivando os alunos para
permanecerem no curso estas expostas na tabela 4.
30
Tabela 4 – Pontuação média dos fatores motivacionais no aspecto
influencia dos docentes motivados os alunos para permanecerem no curso.
FATORES MOTIVADORES PARA A PERMANÊNCIA NO CURSO: INFLUENCIA
DOS DOCENTES SOBRE OS ALUNOS. Pontuação
Media ITEM 1 2 3 4 5
Professores. 23 23 56 44 26 3,16
Coordenação de curso. 50 31 39 36 16 2,63
Chefia de departamento. 56 40 37 23 16 2,44
Secretaria geral. 51 35 52 22 13 2,49
Biblioteca. 26 15 29 52 50 3,49
Monitoria. 63 44 31 22 12 2,28
Turma. 26 16 44 43 43 3,35
Família. 16 17 32 39 68 3,73
Fonte: Próprio autor
Com esses resultados demonstram que a família ainda é um grande fator de
motivação para os participantes com o intuito de permanecerem no curso, incidindo
na vida universitária ou na vida profissional, a família e de suma importância para o
ser humano no sentido de apoio e reconhecimento.
A turma assim como a família são grandes motivadores para os acadêmicos,
explicando que a convivência com a turma ajuda na motivação, ainda que passado
pelas dificuldades e desafio proposto pelo curso ou pela própria vida pessoal. Esses
fatores intrínsecos estão relacionados com psique dos alunos.
A biblioteca e os professores esta mais relacionada à instituição e suas
estruturas confirmando o que diz a teoria Herzberg que a estrutura do local auxilia a
motivar o individuo, trazendo um conforto, uma comodidade e elevando a satisfação
dos indivíduos.
Corroborando com o resultado, Garcia (2007) verificou que os acadêmicos
necessitam de uma estrutura agradável que permita receber os ensinamentos como
qualidade.
Os fatores restantes esta um pouco abaixo da media, principalmente o fator
monitoria. Este pode ser justificada como pouco ou nenhum conhecimento desta
atividade que tem mais valor no transcorre do curso, próximo ao final.
31
Com estes resultados podemos estrutura um perfil motivacional com baseado
na teoria de Herzberg. Assim: a maioria dos alunos tende a ter 18 a 21 anos, sem
predominância de gênero, há uma preocupação com o futuro, já que compreendem
que mercado de trabalho esta exigindo pessoas qualificadas e profissionais
capacitados para supri a demanda e como recompensa salários maiores e ascensão
profissional. Demonstra também, que os alunos persistem no curso por motivos
estruturais da instituição de ensino, por causa de um corpo docente preparado
qualificado e um grande acervo de materiais complementares, pelo reconhecimento
da instituição a nível nacional e fatores intrínsecos como a influencia da família e da
turma.
32
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa teve como tema analisar os fatores que mais influenciaram os
alunos da UFRN a ingressarem e permanecerem no curso de ciências contábeis.
Aplicado a teoria de Herzberg, baseando-se na literatura sobre o tema, e trabalhos
que utilizaram a teoria e um questionário embasado nesses fatores, nos alunos do 1º
ao 4º período dos turnos matutino e noturno.
Assim os fatores motivacionais de maior grau de importância no ingresso do
curso para os alunos foram: Realização profissional, Melhoria Salarial/Ascensão
Profissional, Credibilidade/Conceituação da Instituição de ensino, Mercado de
trabalho com grande oferta de empregos, Preparação para concursos públicos ou
outros processos seletivos e Remuneração satisfatória no desenvolvimento da
profissão. Enquanto os fatores motivacionais para permanecer no curso foram:
Possibilidade de ser aluno da UFRN, Bons professores, aula dinâmica e sentimento
de pertencer ao grupo, Carinho dedicação, comprometimento e confiança, à família,
a turma, a biblioteca e os professores.
Os objetivos do trabalho foram alcançados uma vez que obteve os fatores
motivacionais propostos. O ingresso e permanência no curso englobam diversos
fatores motivacionais, tanto extrínsecos e intrínsecos. Todavia, a maioria são fatores
extrínsecos, que podem ser administradas pelos docentes da instituição. Deste
modo, os resultados sugerem que esses fatores motivacionais sobre os discentes
são relevantes tanto para um conhecimento profundo dos estudantes para os
professores como motivá-los, e para os administradores (coordenação) para
melhorarem o curso com a ausência de certo fatores motivacionais de importância
significativa (monitoria).
Perceber-se que esta investigação forneceu informações a respeito da situação
motivacional dos estudantes da UFRN. No entanto, abrangesse que pelo fato de ser
uma pesquisa descritiva e uma amostragem não probabilística já evidencia a sua
limitação.
Almejar-se que este trabalho sirva de alicerce para o surgimento de outros
estudos sobre o tema, ampliando a população para diferentes instituições de ensino
33
superiores públicas ou privadas ou até comparando-as, bem como acrescentar
outros fatores motivacionais (teorias motivacionais) ou modificando a análise dos
dados (outras ferramentas estatísticas).
34
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Débora Menegazzo de Sousa. A motivação do aluno no ensino superior: Um estudo exploratório. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Estadual de Londrina, 2012. ANDRADE, Cacilda Soares de. O ensino de contabilidade introdutória nas universidades publica do Brasil. 2002. 155p. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, 2002. BERGAMINI, Cecília W, A Difícil Administração das Motivações. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, FGV, janeiro/ março 1998. BERGAMINI, Cecília Whitaker e CODA, Roberto. Psicodinâmica da Vida Organizacional. ed. 2 - SP: Atlas, 1995. HENDRY, C. e PETTI GREW, A. Human Resource Management: an agenda for the 1990’s. SAGE: Londres, 2000. BONETTI, Gabriel. Motivação dos funcionários em um escritório de contabilidade: aplicação do modelo dos Dois Fatores de Frederick Herzberg. 2010. 78 p. Trabalho de Conclusão de Curso (monografia) – Curso de Ciências Contábeis, Universidade Federal de Santa Catarina, 2010. BONFIM, Tereza Morais do, STEFANO, Silvio Roberto, ANDRADE, Sandra Mara de. Satisfação e motivação no trabalho dos servidores públicos de uma prefeitura de pequeno porte do estado do Paraná – uma análise a partir do clima organizacional. In: Seminários em Administração – SEMEAD, 13, Anais 13º Semead. São Paulo, 2010. BUENO, Marcos. As teorias de motivação humana e sua contribuição para a empresa humanizada: um tributo a Abraham Maslow. Revista do Centro de Ensino Superior de Catalão - CESUC - Ano IV - nº 06 - 1º Semestre – 2002. CALIXTO, Laura. O ensino da contabilidade ambiental nas universidades brasileiras: um estudo exploratório. Revista Universo Contábil, Blumenau, v. 2, n. 3, p. 65-78, set./dez. 2006. COLLINS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em administração: Um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. ed. 2, Porto alegre: Bookman, 2005. FERREIRA, Andre et al. Teorias de motivação: uma análise da percepção das lideranças sobre suas preferências e possibilidade de complementaridade. XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de 2006. FERREIRA, Andre, DEMUTTI, Carolina Medeiros, GIMENEZ, Paulo Eduardo. A teoria das necessidades de maslow: a influência do nível educacional
35
FERRO, Marcus Vinicius Guilherme. Um estudo sobre a motivação dos servidores da justiça federal em fortaleza à luz da teoria dos fatores higiênicos e motivacionais de Frederick Herzberg. 2008. 72 p. Trabalho de Conclusão de Curso (monografia) – Especialista em Administração Judiciária, Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2008. Folha de São Paulo. Disponível em <http://ruf.folha.uol.com.br/2014/rankingdeuniversidades/> Acesso em: 20/06/2015 as 12:35. GARCIA, Mauro Neves, DERISIO, Diana Patrícia. Fatores de Qualidade Percebidos pelos Discentes do Curso de Administração de IES Municipais do Grande ABC. Revista de Administração da Unimep, v. 5, n. 2, maio-agosto, pp. 1-27, 2007. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. GOLEMAN, David. A Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996. GUIMARÃES, Sueli Edi Rufini, BORUCHOVITCH, Evely. O Estilo Motivacional do Professor e a Motivação Intrínseca dos Estudantes: Uma Perspectiva da Teoria da Autodeterminação. 2004. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. São Paulo. 2004. HAIR JR., Joseph F.; ANDERSON, Rolph E; TATHAM, Ronald L. Análise multivariada de dados. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. HERZBERG, Frederick I. “One more time: how do you motivate employees?” Harvard Business Review, Boston, v. 46, n. 1, p. 53-62, jan./fev. 1968. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Notícia. Disponível em. Acesso em janeiro de 2015. IGARASHI, Deisy Cristina Correa. A qualidade do ensino sob o viés da avaliação de um programa de pós-graduação em contabilidade: proposta de estruturação de um modelo híbrido. R.Adm., São Paulo, v.43, n.2, p.117-137, abr./maio/jun. 2008. BEDRAN JUNIOR, Paulo Elias, OLIVEIRA, Jorge Luiz Coimbra de. Motivação no trabalho: avaliando o ambiente organizacional. In: v congresso nacional de excelência em gestão: Gestão do Conhecimento para a Sustentabilidade Niterói, RJ, Brasil, 2, 3 e 4 de julho de 2009. KAUARK, Fabiana; MANHÃES, Fernanda Castro; MEDEIROS, Carlos Henrique. Metodologia da pesquisa: guia prático. Via Litterarum: Itabuna, 2010. LACERDA, Juliana Ramires; REIS, Sandra Melo dos; SANTOS, Nálbia de Araújo. Os Fatores extrínsecos e intrínsecos que motivam os alunos na escolha e na permanência no curso d ciências contábeis: Um estudo da percepção dos discentes numa universidade pública. v. 27, n.1, p. 67-81, 2007.
36
LAFFIN, Marcos. Ensino da contabilidade: componentes e desafios. Contab. Vista & Rev. Belo Horizonte, v. 13, n. 3, p. 9-20, dez 2002. MACIEL, Saulo Emmanuel Vieira, SÁ, Maria Auxiliadora Diniz de. Motivação no trabalho: uma aplicação do modelo dos dois fatores de Herzberg. Studia Diversa, CCAE-UFPB, v.1, n.1, p. 62-86, Outubro 2007. MARION, José Carlos. O Ensino da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 135f. MASLOW, A. A Psicologia do Ser. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca, 1996. MEIGNEZ, R. Pathologie Sociale de l´entrepise. Paris: Gauthier - Vilars, 1965. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CES nº 10, de 16 de dezembro de 2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado. Disponível em:< www.mec.gov.br>. Acesso em janeiro de 2015. ______. Resolução CNE/CES 01, de 20 de janeiro de 2010. Dispõe sobre normas e procedimentos para credenciamento de Centros Universitários. Disponível em: Acesso em janeiro de 2015. MORAES, Carolina Roberta; VARELA, Simone. Motivação do Aluno Durante o Processo de Ensino-Aprendizagem. Revista Eletrônica de Educação. ano I, n. 1, ago/dez, 2007. MORETTO, Cleide Fátima et al. A Prática do Ensino Contábil e a Dinâmica Socioeconômica: Uma Aproximação Empírica. Teoria e Evidência Econômica. Passo Fundo. V.13 n. 25 p.155-174. Novembro 2005. NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo Eduardo V. Contabilidade básica. 8. ed. São Paulo: Frase Editora, 2000. 423f. NOSSA, Valcemiro, Ensino da contabilidade no Brasil: uma analise criticada formação do corpo docente. Dissertação para obtenção parcial do título de mestre em controladoria e contabilidade, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade da São Paulo, 1999. OLIVEIRA, Elizabeth Castro Maurenza de. A Gestão do Ensino da Contabilidade – Trajetória. ReFAE – Revista da Faculdade de Administração e Economia, v. 1, n. 2, p. 21-28, 2010. PELEIAS, Ivam Ricardo, BACCI, João. Pequena cronologia do desenvolvimento contábil no Brasil: Os primeiros pensadores, a padronização contábil e os congressos brasileiros de contabilidade. Revista Administração on-line – FECAP, v.5, n 3, p 39-54 jul/ago/set 2004.
37
PILATTI, Luiz Alberto. Qualidade de vida no trabalho e teoria dos dois fatores de Herzberg: possibilidades-limite das organizações. Revista brasileira de Qualidade de Vida, Ponta Grossa, PR, Brasil, v. 04, n. 01, p. 18-24, jan./jun. 2012. PIMENTEL, Leandro Morato, SOUZA, Marta Alves de. O ensino da contabilidade e as perspectivas da profissão na atualidade: ênfase no profissional contábil que leciona em curso universitário. E-civitas Revista Científica do Departamento de Ciências Jurídicas, Políticas e Gerenciais do UNI-BH Belo Horizonte, vol. V, n. 1, jul-2012. PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013. RIBEIRO, Rejane Maria Rosa. Motivação dos recursos humanos em bibliotecas universitárias. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 2, n. 1, p. 71-79, jul./dez. 2004. ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Education, 2002. SCHMIDT, p. et al. Perfil dos alunos do curso de Ciências Contábeis de instituições de ensino do sul do Brasil. ConTexto, Porto Alegre, v.12, n.21, p.87-104, 1° semestre 2012. SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Ensino da contabilidade: alguns aspectos sugestivos e críticos da graduação após resultado do exame nacional de desempenho dos estudantes (enade). Revista Universo Contábil, Blumenau, v. 4, n. 3, p. 82-94, jul./set. 2008. SILVA, João Luiz da, MENDONÇA, Janete, de Fatima. O Ensino da Contabilidade por projetos: Uma aplicação da Multidisciplinaridade. Revista Contemporânea de Contabilidade, v.1, n. 4, p. 99-119, jul./dez. 2005. SILVA, Raiana Simões da; RODRIGUES, José Carlos. O ensino da contabilidade no Brasil – Características e tendências. In. Encontro Cientifico Sul Mineiro de Administração, Contabilidade e Economia, Itajubá, MG, Brasil, 21 a 22 de outubro de 2013. Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA).Disponível em: <http://www.sistemas.ufrn.br/portal/PT/institucional/historia/##. VYI6ZPlViko>visto em 18/06/2015 as 00:30. SPECTOR. Paul E. Psicologia nas organizações. 2. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2006. TIBOLA, Jucélia Appio et al. Antecedentes da permanência de estudantes de uma instituição de ensino superior: um modelo Confirmatório. Revista Alcance - Eletrônica, v. 19, n. 01 - p. 83-100 - jan./mar. 2012.
38
TODOROV, João Cláudio e MOREIRA, Márcio Borges. O conceito de motivação na psicologia. Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva, v.7, n.1, p. 119-132, 2005. VESCO, Delci Grapeggia Dal. O Ensino de Contabilidade no Brasil. CAP Accounting and Amangement – v.1, n 01, 2006. VIANA, Clilson Castro et al. Ensino de contabilidade nas instituições de ensino superior do amazonas: análise quanto à adequação às normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público. MPGOA, João Pessoa, v.1, n.1, p. 95-122, 2012. VIEIRA, Carolina Belli, BOAS, Ana Alice Vilas, ANDRADE, Rui Otavio Bernardes de. Motivação na administração pública: considerações teóricas sobre a aplicabilidade dos pressupostos das teorias motivacionais na esfera pública. Revista ADMpg Gestão Estratégica, v. 4, n 1, 2011. ZANELLI, Jose Carlos et al. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. ZAPATA, Maria Monica Arango, MEZA, Diana Maria Ramirez. Análisis desde la teoría motivacional de las causas de ingreso y deserción del estudiante universitario: analysis since motivational theory of the reasons which to go and to desert the university student. Scientia et Technica Año XIII, No 37, Diciembre de 2007. Universidad Tecnológica de Pereira, 2007.
39
APÊNDICE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PESQUISADORES: Emerson Felipe Cardoso do Nascimento e Giovanna
Segantini
Caro (a) Senhor (a)
O Questionário a seguir faz parte de um estudo sobre motivação e satisfação dos
alunos de ciência contábeis que estudam na Universidade Federal do Rio Grande do
Norte e tem por finalidade a coletar de dados para o desenvolvimento de um trabalho de
conclusão de curso. Todas as informações observadas no levantamento dos dados serão
utilizadas apenas para a pesquisa e, também, será assegurado o anonimato do
participante.
O questionário não tem a intenção de medir o conhecimento do participante, sendo
assim não existem respostas certas ou erradas. Sinta-se a vontade para participar. A sua
opinião e muito importante para a pesquisa.
40
Idade:______________ Sexo: M ( ) F ( ) Ano de Ingresso no curso:______________
Quais desses fatores influenciaram você no ingresso e na permanência do curso
1 2 3 4 5
Realização profissional.
Melhoria Salarial/Ascensão Profissional.
Exigência Legal/Profissional.
Credibilidade/Conceituação da Instituição de ensino.
Convênios existentes entre universidade/empresa.
Disponibilidade de tempo.
Facilidade de Ingresso.
Flexibilidade.
Indicação/Incentivo dos colegas.
Mercado de trabalho com grande oferta de empregos.
Preparação para concursos públicos ou outros processos seletivos.
Remuneração satisfatória no desenvolvimento da profissão.
Única opção/Circunstancia.
Interação entre alunos/professores.
Flexibilidade/melhor utilizado do tempo disponível.
Possibilidade de ser aluno da UFRN.
Bons professores, aula dinâmica e sentimento de pertencer ao grupo.
Boa monitoria, boas matérias, atendimento rápido e individual.
Carinho dedicação, comprometimento e confiança.
Professores.
Coordenação de curso.
Chefia de departamento.
Secretaria geral.
Biblioteca.
Monitoria.
Turma.
Família.