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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IA – Departamento de Solos PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO ESTUDO DO INTERPOLADOR IDW PARA UTILIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO Carlos Alberto Alves Varella 1 Darly Geraldo Sena Junior 2 INTRODUÇÃO .............................................................................. 2 A AMOSTRAGEM DO SOLO ........................................................... 4 SELEÇÃO DO TAMANHO DA CÉLULA ........................................... 10 MATERIAL E MÉTODOS .............................................................. 13 Análise preliminar dos dados amostrais . Erro! Indicador não definido. O interpolador IDW ..................................................................... 14 Estimativa dos erros dos dados interpolados ................................. 16 Conversão dos dados txt em Grid (Dados Grid) .............................. 16 Interpolação dos dados txt ........................................................... 17 Reclassificação dos dados interpolados para valores inteiros .......... 17 Criação dos Grids de erros para os valores interpolados ................. 18 Geração dos histogramas ............................................................ 19 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................... 19 Efeito da potência no resultado da interpolação ............................. 19 Efeito do raio de busca no resultado da interpolação ...................... 22 CONCLUSÕES ............................................................................ 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................ 26 1 Professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, IT-Departamento de Engenharia, BR 465 km 7 - CEP 23890-000 – Seropédica – RJ. E-mail: [email protected] . 2 Professor da Universidade Federal de Goiás, Campus de Jataí. E-mail: sena [email protected] .

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

IA – Departamento de Solos PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO

ESTUDO DO INTERPOLADOR IDW PARA UTILIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

Carlos Alberto Alves Varella1 Darly Geraldo Sena Junior2

INTRODUÇÃO .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

A AMOSTRAGEM DO SOLO .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

SELEÇÃO DO TAMANHO DA CÉLULA .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

MATERIAL E MÉTODOS .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Anál ise prel iminar dos dados amostrais . Erro! Indicador não definido. O interpolador IDW .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Estimativa dos erros dos dados interpolados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Conversão dos dados txt em Grid (Dados Grid) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Interpolação dos dados txt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Reclassif icação dos dados interpolados para valores inteiros . . . . . . . . . . 17

Criação dos Grids de erros para os valores interpolados . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Geração dos histogramas .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

RESULTADOS E DISCUSSÃO .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

Efeito da potência no resultado da interpolação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

Efeito do raio de busca no resultado da interpolação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

CONCLUSÕES .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

1 Professor da Univers idade Federal Rural do Rio de Janeiro, IT-Departamento de Engenhar ia, BR 465 km 7 - CEP 23890-000 – Seropédica – RJ. E-mai l : varel la@ufrr j .br. 2 Professor da Universidade Federal de Goiás, Campus de Jataí . E-mai l : sena dar ly.sena@gmail .com.

INTRODUÇÃO Para a Agricultura de Precisão, o banco de dados de um SIG

deve ser consti tuído por di ferentes temas, onde cada tema represente

dados espaciais georreferenciados de uma determinada variável. Para

geração dos temas é necessário o processamento de um grade volume

de dados sobre a área a ser trabalhada (RIBEIRO et al . ,2000).

A variabi l idade do solo, dentro de um campo de produção, é a

causa de muitas outras fontes de variabi l idade, além de inf luenciar

diretamente, diversos parâmetros, como a disponibi l idade de nutrientes,

o suprimento de água e as condições relacionadas ao crescimento das

raízes das plantas. Populações de plantas daninhas, os insetos e as

doenças são também influenciados pelas característ icas dos solos. A

textura do solo, por exemplo, esta relacionada à sua capacidade de

retenção de água. A profundidade de uma camada impermeável

determina a profundidade que as raízes das plantas at ingirão (QUEIROZ

et al . , 2000).

Geralmente não existem dados suficientes sobre todas as

variáveis envolvidas no sistema. Desta forma torna-se necessário a

obtenção de dados primários, por meio de sensoriamento remoto

( imagens de satél i te e fotografias aéreas) ou amostragem direta no

campo. Para a obtenção de dados de fert i l idade do solo é necessário o

envio de amostras de campo para o laboratório. A coleta de amostras

no campo deve ser fei ta de forma cri teriosa.

O fósforo é um elemento que desempenha papel fundamental na

transferência de energia pelas plantas, além de ser const i tuinte de uma

série de compostos vitais ao metabolismo dos vegetais. Os solos

tropicais apresentam de maneira geral baixos teores de fósforo,

acentuadamente nos solos de cerrado. Essa zona agroecológica está

presente pr incipalmente nos estados de Minas Gerais e Goiás, além de

alguns municípios de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distr i to

Federal. Ecologicamente, os dois fatores determinantes da presença

dos cerrados são os solos ácidos, de baixa fert i l idade e o cl ima

estacional. Os solos distróf icos (baixa saturação de bases) predominam

na região. Às condições de baixa fert i l idade se somam elevada acidez e

al tos valores de saturação de alumínio. Os solos predominantes são

latossolo vermelho escuro, latossolo vermelho amarelo, latossolo roxo e

solos rasos (cambissolos e l i tól icos) textura variando de média a muito

3

argi losa. Possui relevo plano a suave ondulado com boas

característ icas de drenagem (MONTEIRO et al . , 1992).

Com a expansão da fronteira agrícola para essa região a

apl icação corretiva de adubos fosfatados torna-se cada vez mais

essencial para produtividades elevadas. As técnicas de agricultura de

precisão poderiam ser ut i l izadas para apl icação dos fert i l izantes

fosfatados a taxas variáveis de acordo com a variabi l idade espacial do

fósforo buscando ot imizar a apl icação desse insumo e maximizar as

margens de lucro dos produtores.

Essa zona apresenta uma agricultura empresarial com alta grau

de motomecanização e uso de insumos, normalmente áreas acima de

300 ha e que tem alcançado produtividades acima de 6.000 kg de milho

por hectare. Comparando-se com outras regiões a cultura do milho

começou a ser intensif icada na região apenas nas últ imas décadas

iniciando-se por MG e GO. Mais recentemente a cultura começa a se

expandir nas regiões de MT e MS.

O método tradicional de amostragem baseado em uma única

amostra composta representando toda a gleba não identi f ica a variação

da fert i l idade do solo. Este fato tem duas conseqüências potenciais. A

primeira é que o rendimento e a qual idade dos produtos podem ser

reduzidos nas partes da lavoura em que o pH e as concentrações dos

nutrientes são baixos ou apresentam deficiência mais aguda do que a

fert i l idade média do campo. No Brasi l , a resposta a fósforo e a calagem

é muito freqüente e acentuada. A segunda conseqüência provável é que

o excesso de calcário e/ou de fert i l izantes pode ser usado em áreas em

que o pH e os teores de nutr ientes estejam acima da fert i l idade média

da gleba. Esta si tuação além de indesejável do ponto de vista

econômico, pode causar desequi l íbrio nutr ic ional com redução do

rendimento, deficiência de micronutrientes devido à elevação do pH e

r isco de degradação ambiental (Gonçalo et al . ,2000).

Com a tecnologia do sistema de posicionamento global ,

juntamente com as colhedoras equipadas para real izar mapas de

produtividade georeferenciados, e distr ibuidores de fert i l izantes e

calcário que permitem a distr ibuição a taxas variáveis desses insumos

tornou-se possível aos produtores a distr ibuição mais racional. Para

tanto é necessário o conhecimento da variabi l idade espacial da

fert i l idade do solo e da capacidade de suprimento de nutrientes.

4

Entretanto além do conhecimento das condições do solo é indispensável

a anál ise econômica para aval iação do custo benefício da tecnologia.

A coleta de dados de fert i l idade de solos é um dos fatores

l imitantes para a agricultura de precisão pelo dispêndio de tempo e

custo das anál ises. Com uma amostragem bem feita, anál ise

geoestatíst ica dos dados e uso de interpoladores adequados pode-se

reduzir o número de amostras de modo a se viabi l izar a apl icação

diferenciada dos fert i l izantes.

A AMOSTRAGEM DO SOLO A amostragem do solo pode ser real izada em grids ou dir igida. A

amostragem em grid é o método mais ut i l izado em agricultura de

precisão, porque é simples, requer pouca pesquisa sobre a área, além

de exist i rem softwares que faci l i tam o processo. Essa amostragem pode

ser real izada tendo-se como elementos básicos células ou pontos

(POCKNEE, 2000). A f igura 1 i lustra a amostragem em células e pontos.

Figura 1. Amostragem em pontos e em células respectivamente.

As células são pequenas áreas georreferenciadas provenientes

da divisão da área total de cult ivo, a part i r da criação de um grid

usualmente quadrangular. A célula é preenchida com um valor único,

média dos valores amostrados no interior dessa célula. Os resultados

obtidos a part i r de amostragem de solos em células em comparação à

amostragem por pontos com interpolação podem ser visual izados na

f igura 2.

5

Figura 2. Mapas obtidos por células e pontos respectivamente.

Apesar da popularidade da amostragem em células, existem

várias deficiências neste método. Os resultados da amostra composta

cujo valor é atr ibuído à célula pode ser a média de dist intos t ipos de

solos, conforme i lustrado na f igura 3.

Figura 3. Área subdividida em células apresentando diferentes t ipos de

solos.

6

Além disso, não há consenso sobre qual seriam as dimensões

apropriadas para as células, ou tampouco uma metodologia adequada

para a definição das dimensões dessas áreas.

Na amostragem em pontos, as amostras são coletadas ao redor

de pontos predeterminados e georreferenciados dentro da área de

cult ivo. Nesse t ipo de amostragem a superfície é criada a part i r da

interpolação dos valores atr ibuídos aos pontos.

Nesse t ipo de amostragem os mapas cr iados pelos

interpoladores podem ser inf luenciados por característ icas local izadas,

ou seja, se o padrão amostral não for adequado a variabi l idade espacial

das característ icas do solo podem ser mascaradas, conforme i lustra a

f igura 4.

Figura 4. Inf luência de característ icas local izadas na representação da

variabi l idade espacial.

Quando ut i l izam-se grids amostrais uniformes os dados

coletados estão sujei tos a serem inf luenciados por erros sistemáticos,

pois a variabi l idade é aleatória e esse t ipo de amostragem não uti l iza o

pr incípio da casual ização. A f igura 5 i lustra t ipos de erros que poderiam

ser incorporados pela amostragem simples em grid regular.

7

Figura 5. Exemplo de possíveis erros em amostragem simples em grids

regulares.

Quando se uti l iza amostragem em grid uniforme existe a

possibi l idade de super ou sub amostragem de determinados t ipos de

solos ou característ icas específ icas conforme i lustrado na f igura 6.

Padrões sistemáticos podem ser causados por adubações em faixas,

terraços, adubações irregulares, canais de drenagem e uma grande

variedade de fatores ambientais.

Figura 6. Super amostragem de t ipos di ferentes de solos pela

amostragem em grid regular.

A f igura 7 i lustra alguns procedimentos básicos para melhor

ef ic iência da amostragem em grid.

8

Figura 7. Métodos para coleta de amostras compostas em grid.

Conforme i lustra 7 as amostras compostas que representarão os

nós do grid amostral devem ser consti tuídas de 15 a 20 amostras

simples coletadas a pelo menos 25% da distância entre os nós.

Pode-se trabalhar com a coleta de amostras aleatórias, dando-se

preferência à ut i l ização de um t ipo de amostragem desal inhada para

minimizar a probabi l idade de erros pela amostragem em grid regular. A

f igura 8 apresenta padrões que poderiam ser ut i l izados em amostragem

de solos.

9

Figura 8. Padrões aleatórios desal inhados para coleta de amostras de

solo.

Outro t ipo de amostragem de solos que pode ser ut i l izada é a

amostragem dir igida. Baseado no conhecimento prévio da variabi l idade

dentro de diferentes regiões da área a ser trabalhada pode-se aumentar

ou diminuir a intensidade de amostragem de solos nas diferentes

regiões para tentar ident i f icar os fatores relacionados com essa

variabi l idade. Esse t ipo de coleta de dados consiste na divisão da área

total em determinado número de regiões que são amostradas

individualmente. A uti l ização dessa amostragem el imina muitos

problemas observados nos grids. A forma e o tamanho de cada região é

baseado na variabi l idade espacial presente no campo e na intensidade

do manejo considerado necessário e viável. As fontes de dados de

variabi l idade podem ser mapas de produtividade, mapas topográf icos,

imagens de satél i te ou fotograf ias aéreas, estudo prévio da área a ser

amostrada, histórico da área entre outros. A f igura 9 i lustra um

procedimento a ser adotado nesse t ipo de amostragem.

10

Baixavariabilidade

Altavariabilidade

Figura 9. Intensidade de amostragem diferenciada em função da

variabi l idade das regiões.

SELEÇÃO DO TAMANHO DA CÉLULA Com relação à área das células, a amostragem de solos tem sido

estudada intensivamente, e acredita-se, até hoje, que a amostragem

com a intensidade de 1 a 2 ha é sufic iente para a maioria das culturas.

No entanto com o rápido desenvolvimento dos procedimentos para

amostragem de solos que permitem amostragem contínua de umidade

do solo, capacidade de troca catiônica e pH é possível que dados mais

detalhados para ut i l ização em agricultura de precisão tornem-se

disponíveis (MAROIS,2000).

Em agricul tura de precisão a apl icação dos insumos no campo é

ajustada às necessidades específ icas de cada região. No entanto a

variação contínua de apl icação não é necessária e muitas vezes não é

possível de ser efetuada. Se a área é subdividida em porções pequenas

o suf ic iente, onde as condições do solo são suf ic ientemente uniformes,

a taxa de apl icação nessa área pode ser constante. Essas áreas são

denominadas células e normalmente possuem o formato quadrado e

tamanho regular por simpl icidade, embora a anisotropia do solo sugira

formatos diferentes.

A escolha do tamanho da célula é um passo muito importante em

Agricultura de Precisão. A escolha de células menores, mais uniformes

permite a ut i l ização de taxas de apl icação mais adequadas às reais

condições do solo. Porém o tamanho mínimo da célula é l imitado por

l imitações práticas, incluindo a velocidade de resposta dos

equipamentos de apl icação a taxas variáveis, a exatidão do sistema

ut i l izado para a determinação do posicionamento no campo e a

11

capacidade de armazenamento do sistema. O número de células

quadripl ica com a divisão ao meio das dimensões do grid, ocorrendo o

mesmo com a quantidade de dados a serem armazenados.

A agricultura de precisão envolve a criação de extensos bancos

de dados para cada área a ser trabalhada, baseado nas células. Após a

criação desta base de dados, embora os softwares possuam a

capacidade de al terar o tamanho das células, nem sempre faz sent ido.

Se for feita a subdivisão das células existentes, não serão

acrescentados dados à base de dados e com o aumento do tamanho

com certeza serão perdidos detalhes que custaram tempo e recursos

para serem gerados. Desta forma a definição do tamanho ideal das

células é uma etapa muito importante em agricultura de precisão.

Poucos trabalhos tem sido real izados para a determinação das

dimensões ideais da célula para agricul tura de precisão. HAN et

al .(1994), ci tando POCOCK (1991), REINCHENBERGER e RUSSNOGLE

(1989) afirmam que células de dimensões de 61x61m , 100x100m e

100x135m foram ut i l izadas para algumas apl icações, porém definidas

com pouca base teórica.

É fato notório que as propriedades do solo possuem grande

variação espacial. O tamanho de célula ideal depende dessas

variações, isto é, quanto maiores as variações, menor o tamanho ideal

da célula. O problema é como anal isar quanti tat ivamente essas

variações e associá-las ao tamanho da célula.

Recentemente técnicas de geoestatíst ica tem sido empregadas

para determinar as variações espaciais das característ icas dos solos. A

idéia básica seria de que a diferença no valor de uma dada variável em

dois pontos dist intos é dependente da distância entre esses dois

pontos. Quanto menor a distância, menores as di ferenças. Na

geoestatíst ica o semi-variograma é ut i izado para representar a

variabi l idade de uma propriedade do solo como função da separação

entre pontos amostrais. Estas técnicas podem ser ut i l izadas para

estimar parâmetros do solo em regiões não amostradas baseados em

regiões amostradas, como também para determinação das dimensões

ideais do grid para amostragem.

HAN et al . (1994), ut i l izaram estas técnicas para determinar o

tamanho máximo de células para ut i l ização em agricultura de precisão.

Baseados na variabi l idade de teores de N e umidade do solo,

12

concluíram que de acordo com a variabi l idade encontrada na área

estudada, para os teores de nitrogênio o tamanho máximo da célula

seria 20m, e baseado na variabi l idade do teor de umidade o tamanho

máximo seria de 50m.

O tamanho mínimo da célula é def inido por considerações

práticas. As raízes da maioria das plantas estendem-se pelo menos

0,5m em todas as direções, assim, seria inút i l t rabalhar-se com células

menores que 1m.

O controlador do apl icador a taxas variáveis deve alterar a taxa

de apl icação a cada vez que o equipamento ingressa em uma nova

célula, e erros ocorrem enquanto a taxa está sendo ajustada. Para um

dado tempo de resposta, os erros serão maiores para menores

tamanhos de células e maiores velocidades de deslocamento dos

equipamentos. Assim a velocidade de resposta dos equipamentos de

apl icação a taxas variáveis pode ser um fator l imitante na seleção do

tamanho mínimo das células.

A largura operacional das máquinas agrícolas também pode

l imitar as dimensões das células. Por exemplo, quando uti l izam-se

sensores de produtividade em colhedoras automotr izes, não faz sentido

ut i l izar células menores que a largura da plataforma de corte, que pode

variar de 5 a 9m. O mesmo raciocínio é vál ido para adubadoras,

semeadoras, pulverizadores, distr ibuidores de calcário e outros.

O sistema de posicionamento global (GPS) é o sistema mais

ut i l izado para local ização das máquinas e equipamentos no campo. O

erro no posicionamento do GPS pode afetar o tamanho mínimo da

célula. Quanto menor a célula, maior a probabi l idade do GPS identi f icar

erroneamente a célula. HAN et al .(1994), estudando a probabi l idade de

identi f icação correta da célula pelo GPS, def iniu que para os

equipamentos correntemente ut i l izados para este f im, com exatidão ao

redor de 5m, para 75% de probabi l idade de identi f icação correta da

célula, é necessário uma célula de pelo menos 13x13m. Para se obter

90% de probabi l idade de acerto da célula deve-se aumentar suas

dimensões para 33x33m.

13

MATERIAL E MÉTODOS Análise preliminar de dados amostrais Os dados ut i l izados nesse trabalho foram obtidos em uma área

de 40,4 ha irr igada por pivot central local izada em Sete Lagoas, MG em

latossolo vermelho distróf ico t ípico, textura argi losa, cult ivada nos

últ imos cinco anos com fei jão-milho em rotação, parte em sistema de

cult ivo convencional l parte em sistema de plantio direto. As amostras de

solo foram coletadas no inverno de 1999 na profundidade de 0 a 20 cm,

em malha regular de 25m x 25m. Foram coletadas amostras simples,

georreferenciadas, com trado holandês de 5 cm de diâmetro nos nós da

malha. Nas amostras foram anal isados o pH, Ca, Mg, H+Al, P, K e

matéria orgânica. (FRANÇA et al . ,2000).

Dessa base de dados sobre a fert i l idade foram selecionados os

dados do teor de fósforo e suas respectivas coordenadas.

Primeiramente real izou-se uma anál ise estatíst ica simples dos dados

originais. O histograma de freqüência dos dados dessa anál ise é

apresentado na f igura 10.

Frequência dos dados originais

0

10

20

30

40

50

60

70

1 4 7 10 13 16 19 22 25 29 32 35 39 43 48 52 56 63 90 120

Teores de fósforo

Núm

ero

de a

mos

tras

Nº de amostras 650Média 12,66 mg.dm-3

Mediana 9,00 mg.dm-3

Desvio padrão 14,10 mg.dm-3 C.V. 111%

Figura 10. Histograma de freqüência dos dados originais.

Observando-se a f igura 10 veri f ica-se que o coeficiente de

variação de 111% é extremamente elevado, indicando al ta variação nos

dados. Observa-se ainda que a média (12,66) é muito maior que a

14

mediana (9,00) indicando a existência de alguns valores extremamente

elevados, o que pode ter ocorr ido devido a erros na coleta dos dados,

na anál ise química da fert i l idade ou na digi tação dos resultados.

ISAAKS et al . (1989), sugere a el iminação dos valores

superiores a 3 vezes a média dos dados, caso não se tenha confiança

total nesses valores. Em nosso estudo optamos pela el iminação desses

valores de modo a se obter uma distr ibuição mais normal izada dos

dados. A f igura 11 i lustra o histograma de freqüência dos dados após a

real ização desse procedimento.

Frequência dos teores de fósforo dos dados ajustados

0

10

20

30

40

50

60

70

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

Teores de fósforo

de a

mos

tras

Nº de amostras 604Média 9,70 mg.dm-3

Mediana 8,00 mg.dm-3

Desvio padrão 5,78 mg.dm-3 C.V. 60%

Figura 11. Histograma de freqüência dos dados ajustados.

Observando-se a f igura 11 veri f ica-se que o coeficiente de

variação baixou de 111% para 60% , indicando menor variação nos

dados ajustados que nos originais. Veri f ica-se ainda que a média f icou

mais próxima da mediana após a el iminação dos valores superiores a 3

vezes a média dos dados.

O interpolador IDW Esse interpolador ut i l iza o modelo estatíst ico denominado

“Inverso das Distâncias”. O modelo baseia-se na dependência espacial ,

isto é, supõe que quanto mais próximo estiver um ponto do outro, maior

deverá ser a correlação entre seus valores. Dessa forma atr ibui maior

15

peso para as amostras mais próximas do que para as amostras mais

distantes do ponto à ser interpolado. Assim o modelo consiste em se

mult ipl icar os valores das amostras pelo inverso das suas respectivas

distâncias ao ponto de referência para a interpolação dos valores.

=

=

=n

1ii

n

1i ii

d1

zd1

z (1)

em que,

z = valores est imados;

n = número de amostras;

z i = valores conhecidos;

d i = distâncias entre os valores conhecidos e estimados ( z i e z).

A equação 1 pode ser adaptada para incluir uma potência para

as distâncias, com isso pode-se atr ibuir pesos di ferentes para a

estimativa do valor de uma amostra para uma mesma distância.

=

=

=n

1i pi

n

1i ipi

d1

zd1

z (2)

Observando-se a equação 2 veri f ica-se que foi adicionado uma

potência “p” ao inverso das distâncias “id

1” .

Com essa modif icação na equação pode-se atr ibuir di ferentes

valores a potência “p”, sendo que quanto maior for o valor dessa

potência maior será a inf luência do vizinho mais próximo na estimativa

dos valores.

O ArcView apresenta opções na interface do interpolador “ IDW”

para a ut i l ização de potências diferentes, com isso pode-se obter

di ferentes resultados para valores interpolados para uma mesma

distância. A f igura 12 i lustra a interface do interpolador IDW.

16

Figura 12. Interface do interpolador IDW no ArcView.

No exemplo i lustrado na f igura 12, o raio de busca foi f ixado em

100 m (Radius = 100 m); a potência para o inverso das distâncias igual

a 2 (Power = 2).

De acordo com a equação 2, quanto maior o valor de “Power”

maior será a inf luência dos pontos mais próximos, e com isso terão

maior inf luência no resultado da interpolação. Quando seleciona-se a

opção “Nearest Neighbors” o software busta os vizinhos mais próximos,

independente da distância, mas contudo nessa opção o valor de “Power”

também tem inf luência no resultado da interpolação.

Estimativa dos erros dos dados interpolados Para a estimativa dos erros dos valores interpolados pelo

interpolador IDW do ArcView adotou-se uma série de procedimentos

como descri tos a seguir.

Conversão dos dados txt em Grid (Dados Grid) Os dados txt foram convert idos em um grid por meio do comando

“Convert to Grid” do menu “Theme” do ArcView.

17

Interpolação dos dados txt Para a interpolação dos dados criou-se um grid de um círculo

com raio igual a 348 m, equivalente ao raio do pivot, de área de

aproximadamente 40 ha, o qual foi ut i l izado como máscara para as

interpolações. Os dados txt foram interpolados em grids com células de

10 m ut i l izando-se o comando “Interpolate Grid” do menu “Surface”.

Foram real izadas diversas interpolações ut i l izando-se o interpolador

IDW, conforme descri tas abaixo:

a) IDW_R60_P1 : raio de busca de 60 m e power 1.

b) IDW_R60_P2 : raio de busca de 60 m e power 2.

c) IDW_R60_P3 : raio de busca de 60 m e power 3.

d) IDW_R40_P1 : raio de busca de 40 m e power 1.

e) IDW_V8_P1 : 8 vizinhos e power 1.

f) IDW_V16_P1 :16 vizinhos e power 1.

Os dados interpolados foram reclassif icados em 3 classes de

teor de fósforo, 0-5, 5-10 e 10-30, baixa, média e al ta respectivamente,

conforme recomendação da 4a aproximação da Comissão de Fert i l idade

do Solo do Estado de Minas Gerais.

Reclassificação dos dados interpolados para valores inteiros Os dados interpolados originalmente eram arquivos grids de

pontos f lutuantes, contudo os dados originais foram apresentados como

valores inteiros. Para se fazer a comparação entre os dados originais e

os interpolados, procedeu-se à reclassif icação dos dados interpolados

conforme i lustrado na f igura 13.

A reclassif icação dos valores foi real izada ut i l izando-se o

comando “Reclassify” do menu “Analysis”. O grid resultante dessa

classif icação apresentou 30 classes de teor de fósforo, sendo que para

os valores de teor de fósforo até 1.5 reclassif icou-se para valor 1; para

valores entre 1.5 e 2.5 reclassif icou-se para valor 2, e assim

sucessivamente até atingir o valor 30.

18

Figura 13. Reclassif icação dos dados interpolados para inteiros. Criação dos Grids de erros para os valores interpolados Digi tou-se para todos os grids interpolados a seguinte expressão

no Map Calculator:

[Dados Grid]-(([Dados Grid]/[Dados Grid])*[Dados inteiros Grid interpolado]) (3)

O resultado dessa expressão é um grid dos erros para cada grid

interpolado. Pela anál ise dos histogramas e das tabelas associadas à

cada um dos grids, aval iou-se a correlação dos valores interpolados

com os dados originais, segundo metodologia recomendada por ISAAKS

et al . (1989).

A f igura 14 i lustra a interface do Map Calculator, com a

expressão digi tada para geração do grid de erros para o gr id

interpolado “IDW_60_P1”.

19

Figura 14. Expressão ut i l izada para ciração dos grids de erros.

Geração dos histogramas Para cada um dos grids de erros foi gerado um histograma

cl icando-se no ícone “Histogram” no menu principal do Arcview. Da

mesma forma foram gerados os histogramas para cada um dos grids

interpolados e reclassif icados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Efeito da potência no resultado da interpolação A f igura 15 i lustra a comparação entre os grids IDW_R60_P1 e

IDW_R60_P3, resultantes da interpolação dos dados originais ajustados

com diferentes potências, para um mesmo raio de busca.

20

Figura 15. Comparação entre os gr ids interpolados IDW_R60_P1 e

IDW_R60_P3.

O grid IDW_R60_P1 (esquerda) é resultado da interpolação dos

dados txt ut i l izando-se um raio de busca de 60 m com uma potência

“power” igual a 1. O grid IDW_R60_P3 (direi ta) é o resultado da

interpolação desses mesmos dados para um raio de busca de 60 m e

uma potência igual a 3.

Observando-se a f igura 15 veri f ica-se que a potência 1 resultou

em uma maior suavização dos dados interpolados, enquanto que a

potência 3 detalhou mais as 3 classes de fósforo ao longo da área do

pivot.

A f igura 16 i lustra os histogramas dos grids interpolados

IDW_R60_P1 e IDW_R60_P3.

Observando-se as legendas dos histogramas veri f ica-se que o

gr id IDW_R60_P1 apresenta menor número de células na classe baixa

(41) do que o grid IDW_R60_P3 (274 células). Desta forma a potência

do interpolador teve inf luência no detalhamento da variabi l idade

espacial da fert i l idade. Visto que a potência 3 resultou em um grid com

maior área de baixa fert i l idade, e que a potência 1 praticamente

desprezou as áreas de baixa fert i l idade, justamente as áreas onde a

adução deveria ser reforçada.

21

Figura 16. Histograma dos Grids IDW_R60_P1 e IDW_R60_P3

A f igura 17 i lustra o histograma dos erros para o gr id

IDW_R60_P1 com sua respectiva tabela de atr ibutos.

Figura 17. Histograma dos erros e tabela de atr ibutos do grid

IDW_R60_P1.

Observando-se a f igura 17 veri f ica-se a presença de um grande

número de células diferentes de zero, o que indica não haver uma boa

correlação dos dados originais com os dados interpolados. Visto que

para uma perfei ta correlação espera-se um grid de erros contendo

somente células de valor zero. Observa-se ainda uma quantidade maior

de células com valor negativo do que posit ivo, indicando que o

interpolador, com potência 1, superestimou os valores interpolados,

prejudicando a ident i f icação da variabi l idade espacial para os valores

baixos dos teores de fósforo no solo.

22

A f igura 18 i lustra o histograma de erros para o gr id

IDW_R60_P3 com sua respectiva tabela de atr ibutos.

Figura 18. Histograma dos erros e tabela de atr ibutos para o grid

IDW_R60_P3.

Observando-se o histograma na f igura 18 veri f ica-se um grande

quantidade de células de valor zero. Observando-se a tabela de

atr ibutos (Attr ibutes Of erro_idw_r60_p3) veri f ica-se que de um total de

553 células, 501 células apresentam valor igual a zero, indicando que

90,59% dos valores interpolados são iguais aos valores originais

ajustados. Desta forma conclui-se que, para os dados anal isados, a

potência 3 propiciou uma maior correlação dos valores interpolados com

os valores or iginais ajustados do que a potência 1 do interpolador IDW

do ArcView.

Efeito do raio de busca no resultado da interpolação A f igura 19 i lustra a comparação entre os grids IDW_R60_P1 e

IDW_R40_P1 resultantes da interpolação dos dados originais ajustados

para uma mesma potência e diferentes raios de busca.

23

IDW_R60_P1 IDW_R40_P1

Figura 19. Comparação entre os gr ids interpolados IDW_R60_P1 e

IDW_R40_P1.

O grid IDW_R60_P1 é o resultado da interpolação dos dados txt

para um raio de busca de 60 m e potência igual a 1. O grid

IDW_R40_P1 é o resultado da interpolação desses mesmos dados,

variando-se o raio de busca para 40 m e mantendo-se a mesma

potência “1”.

Observando-se a f igura 19, veri f ica-se que o grid IDW_R40_P1

apresenta maior detalhamento da variabi l idade espacial do teor de

fósforo do que o grid IDW_R60_P1.

A f igura 20 i lustra a comparação entre os histogramas dos grids

IDW_R60_P1 e IDW_R40_P1.

Figura 20. Histogramas dos grids IDW_R60_P1 e IDW_R40_P1.

Observando-se as legendas dos histogramas, veri f ica-se que o

gr id IDW_R40_P1 apresenta maior número de células (99) na classe

mais baixa de teor de fosfóro que o grid IDW_R60_P1 (41). Desta forma

conclui-se que a interpolação dos dados txt com um raio de busca de

24

40m identi f icou maior área com teores baixos de fósforo do que a

interpolação com raio de busca de 60m.

A f igura 21 i lustra o histograma de erros para o gr id

IDW_R40_P1 com sua respectiva tabela de atr ibutos.

Figura 21. Histograma de erros e tabela de atr ibutos do grid de erros

para o grid IDW_R40_P1.

Observando-se o histograma da f igura 21, veri f ica-se que a

classe que apresenta o maior número de células não é classe de valor

zero. Observando-se a tabela de atr ibutos “Attr ibutes Of

erro_idw_r40_p1”, veri f ica-se que para um total de 553 células, o gr id

de erros apresenta 110 células de valor zero, indicando que apenas

19,89% dos valores interpolado são iguais aos valores originais.

Contudo comparando-se com os valores da tabela de atr ibutos desse

grid de erros com a tabela de atr ibutos do grid de erros do grid

IDW_R60_P1, i lustrada na f igura 17, veri f ica-se que o gr id

IDW_R60_P1, apresenta um número ainda menor de células na classe

zero (84 células= 15,19%). Desta forma verif ica-se uma pequena

diferença na acurácia da interpolação com a variação do raio de busca.

MOORE (1998), também obteve o mesmo resultado, e concluiu que o

raio de busca, para interpolações com o modelo estatíst ico “Inverso das

Distâncias”, apresenta pouca inf luência na acurácia dos valores

interpolados.

25

A f igura 22 i lustra os grids IDW_V8_P1 e IDW_R40_P1. O grid

IDW_V8_P1é resultado da interpolação dos valores txt com a opção de

8 vizinhos “Nearest Neighbors” e potência igual a 1. O grid

IDW_R40_P1 é o resultado da interpolação dos mesmos valores com

raio de busca de 40m e potência 1.

IDW_V8_P1 IDW_R40_P1

Figura 22. Grids IDW_V8_P1 e IDW_R40_P1.

Observando-se a f igura 22, veri f ica-se pouca diferença entre a

variabi l idade espacial do teor de fósforo entre os 2 grids. Desta forma

conclui-se que, para os dados anal isados, a ut i l ização de um raio de

busca de 40m ou de 8 vizinhos, não apresentou inf luência na acurácia

dos valores interpolados.

CONCLUSÕES Para os dados estudados pode-se obter as seguintes

conclusões:

a) A potência do interpolador IDW teve inf luência no resultado dos

dados interpolados.

b) Quanto maior a potência, maior a correlação com os dados originais.

c) Quanto menor a potência, maior a suavização da superfície

interpolada.

d) Para os dados anal isados, 8 vizinhos foi equivalente a raio de busca

de 40m.

e) Para a def inição dos parâmetros de interpolação usando IDW, é

necessário a real ização de vários testes - não é possível defini- los a

priori .

26

f) Para cada conjunto de dados e para cada variável os parâmetros

podem ser di ferentes.

g) O interpolador IDW oferece opções para atender a diversas

apl icações.

h) São necessários estudos de geoestatíst ica do semivariograma para

expressar com confiança a dependência espacial entre as amostras

da fert i l idade do solo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS

GERAIS. Recomendações para o uso de corretivos e fert i l izantes em Minas Gerais; 4a aproximação. Lavras, 1989. 176p.

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ISAAKS, E.H.; SRIVASTAVA, R.M. Appl ied Geostat ist ics. Oxford

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Agricultura de Precisão, Viçosa, MG, 2000.