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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIRIDO DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE GRADUAÇÃO CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO MOSSORÓ-RN 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE GRADUAÇÃO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

MOSSORÓ-RN

2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

REITORIA

Reitor: Profº. Dr. Josivan Barbosa Menezes Feitoza

Vice - Reitor: Profº. Dr. Marcos Antônio Filgueira

PRÓ - REITORIAS

Pró-Reitoria de Planejamento e Administração: George Bezerra Ribeiro

Pró-Reitoria de Graduação: José de Arimatea de Matos

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação: José Domingues Fontenele Neto

Pró-Reitoria de Recursos Humanos: Alvanete Freire Pereira

Pró-Reitoria de Extensão e Cultura: Rodrigo Sergio F. de Moura

Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários: Francisco Xavier de Oliveira Filho

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Coordenação do Curso de Ciências Contábeis

Prof. Álvaro Fabiano Pereira de Macêdo - Coordenador (pró-tempore)

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COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA PROPOSTA:

Prof. MSc. Alvaro Fabiano P. de Macêdo

(Contador, Presidente da Comissão)

Profa. MSc. Janieiry Queiroga da Costa

(Contadora)

Profa. MSc. Luciana Batista Sales

(Contadora)

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Sumário

1. Introdução ....................................................................................................................................... 6

2. Apresentação ................................................................................................................................... 6

Síntese histórica do município de Mossoró ........................................................................................ 6

Posição geográfica do município - ...................................................................................................... 6

Clima e população ............................................................................................................................... 7

Economia do município ...................................................................................................................... 7

Instituições educacionais no Município –............................................................................................ 8

3. A Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA ........................................................... 10

4. Justificativa ................................................................................................................................... 15

5. O Curso de Ciências Contábeis da UFERSA ................................................................................ 17

5.1 Objetivo geral do curso ............................................................................................................... 18

5.2 Perfil do Egresso ......................................................................................................................... 18

5.3 Competências e habilidades do egresso ...................................................................................... 19

5.4 Condições objetivas de oferta e a vocação do curso ................................................................... 20

5.5 Estrutura Curricular ..................................................................................................................... 20

5.6 Atividades Complementares........................................................................................................ 21

5.7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ..................................................................................... 22

5.8 Incentivo à Pesquisa .................................................................................................................... 22

5.9 Atividades de registro e desempenho acadêmico ........................................................................ 23

5.10 Ingresso no Curso de Ciências Contábeis ................................................................................. 23

5.11 Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem ................................................... 24

5.12 As integrações Curriculares ....................................................................................................... 25

5.13 Ementário e Bibliografias .......................................................................................................... 30

Anexo 1 – Fluxograma do Curso de Ciências Contábeis ............................ Erro! Indicador não definido.

Anexo 2 – Resolução CONSEPE/UFERSA nº 01/2008 que dispõe sobre as Atividades Complementares

nos cursos de graduação da UFERSA .................................................................................................... 56

Anexo 3 – Formulário de registro das atividades complementares ..................................................... 60

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Anexo 4 - Regulamentação do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Ciências Contábeis da

UFERSA .................................................................................................................................................. 61

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1. Introdução

Este Projeto trata do planejamento do curso de Ciências Contábeis que busca formar

profissionais capazes de atuarem em diversos setores da economia e da sociedade, em

conformidade com o estabelecido pelas Diretrizes Curriculares (Resolução CNE/CES nº 10/2004),

e pressupostos regimentais, seguindo a missão desta Instituição.

Este trabalho será desenvolvido com a participação dos docentes, discentes e técnicos

administrativos envolvidos com o curso, e para o desenvolvimento serão apresentados os

seguintes pontos: Apresentação da região da cidade de Mossoró, a Universidade Federal Rural do

Semi-Árido; justificativa do curso; o Curso de Ciências Contábeis; as integralizações curriculares;

o sistema de avaliação do projeto do curso e os anexos.

2. Apresentação

Síntese histórica do município de Mossoró1

A cidade de Mossoró se apóia nas tradições e em histórias que demonstram resistências.

Antecipou-se à libertação da escravatura, combateu o bando do cangaceiro Lampião e foi berço da

primeira eleitora da América Latina. A princípio, era apenas uma fazenda "Santa Luzia”. A

fixação demográfica foi iniciada pela criação de gado, oficina de carnes e extração do sal.

Segundo a tradição, a primeira exploração de Mossoró teria se dado no correr do ano de 1633.

Embora baseada na tradição, a informação merece atenção, de acordo com alguns

historiadores, visto que, em 1612, o povoamento chegou até o Rio Assu, caminho natural para o

Jaguaribe, que, obrigatoriamente, passava por Mossoró. Em 13 de fevereiro de 1852, "foi lida na

Assembléia Provincial uma representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró

pedindo que se elevasse a povoação à categoria de Vila e município." A lei nº 246 de 15 de março

de 1852 elevou o povoado à categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró.

Em 09 de novembro de 1870, a Lei Provincial n. 620 conferiu-lhe as honras de cidade.

Posição geográfica do município2 -

Mossoró tem localização bastante privilegiada. É situada entre duas capitais (Fortaleza e

Natal), circundada pelas BR' s 110, 304 e 405, além de rodovias intermunicipais. Pelo pregão

turístico, é conhecida como "a terra do sol, do sal e do petróleo". Apesar de localizar-se no sertão,

1 (Texto adaptado de http://www.mossoro.rn.gov.br/origem.php) 2 (Texto adaptado de http://www.mossoro.rn.gov.br/origem.php)

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possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais próxima, seguida por Areia Branca com

Upanema (48 Km), Ponta do Mel (53 Km), Morro Pintado (50 Km). Limita-se ao norte como

Estado do Ceará e o Município de Grossos, ao sul com os Municípios de Governador Dix-Sept

Rosado e Upanema, ao leste com Areia Branca e Serra do Mel e a oeste com Baraúna. Integra

uma região de cerca de 20 municípios com distâncias que variam entre 40 e 140 quilômetros,

favorecendo sua integração na região.

Clima e população3 - Seu clima é semi-árido. População é de 241.645 habitantes.

Economia do município4 - O comércio de Mossoró é um dos mais variados e

dinâmicos do Rio Grande do Norte. O Sindicato do Comércio Varejista (SINDVAREJO)

contabiliza, atualmente, quatro mil empresas filiadas. Juntas elas geram pelo menos cinco mil

empregos diretos. A Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte contabiliza números

mais expressivos, com cerca de 5.100 empresas comerciais legalizadas em atuação.

Sal, petróleo e agroindústria são referenciais da economia de Mossoró. O setor industrial

tem vivido ciclos diferenciados. No passado, junto ao sal que ainda hoje se sobressai apesar da

crise pela qual passa o setor, floresceram as indústrias de beneficiamento de algodão e da cera de

carnaúba. A vocação industrial extrativista de Mossoró a coloca hoje no pódio como principal

produtora de sal e de petróleo (em área terrestre do país). Contribui com 50% da produção

salineira do país e mais de 3.500 poços de petróleo, produzindo 47 mil barris/dia, colocam o

município como o segundo do país,.e o primeiro em terra. Mossoró tem ainda uma unidade fabril

de cimento.

O sal foi um dos primeiros produtos a ser explorado comercialmente no Rio Grande do

Norte. A exploração normal e extensiva das salinas de Mossoró, litoral de Areia Branca, Açu e

Macau data de 1802. Mas, o conhecimento de jazidas espontâneas na região já era conhecido

desde o início da colonização. Um solo impermeável, o que assegura condições ideais para a

cristalização e colheita do sal, com um grau de pureza que atinge até 98º Baumé. As salinas de

Mossoró estão localizadas na várzea estuarina dos rios Mossoró e do Carmo. Essa várzea é

inundada, ora pelas águas do mar, ora pelas águas das enchentes dos rios, que quando cessam as

chuvas formam salinas naturais, onde o relevo é plano e baixo, estreitando-se para o litoral, onde a

água do mar chega a alcançar até 35 Km do litoral. Essa série de fenômenos naturais é que faz

com que Mossoró possa figurar entre os municípios produtores de sal do Rio Grande do Norte.

Considerada o maior produtor de petróleo em terra do Brasil - Campo de Canto do Amaro

(BR-110 Mossoró-Areia Branca) 47.000 bbl/d (barris por dia) com cerca de 3.500 poços

perfurados, o petróleo é hoje o produto de maior representação na economia de Mossoró e do Rio

3 (Censo 2008 - Fonte IBGE).

4 (http://www.mossoro.rn.gov.br/origem.php)

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Grande do Norte. Os 3.500 poços perfurados que estão em operação no município garantem uma

produção média de 47 mil barris de petróleo por dia. Isso torna Mossoró campeã em recebimento

de royalties da Petrobras no Estado. A cidade recebe, em média, R$ 1,8 milhão por mês. Esses

recursos são investidos na infra-estrutura urbana do município.

Outras Atividades, como o pólo ceramista vem sendo desenvolvida na cidade de Mossoró.

A exemplo disso, a empresa catarinense Itagres Revestimentos Cerâmicos já começou a construir

sua filial na cidade, que vai se chamar Porcelanatti Revestimentos Cerâmicos. A segunda empresa

do pólo será a Cerâmica Porto Rico, que já assinou protocolo de intenções com a Prefeitura de

Mossoró.

Ao se tratar da atividade de carcinicultura (criação de camarões em cativeiros), vem

atraindo grupos nacionais e estrangeiros que vêem um mercado promissor na região salineira de

Mossoró. Pelos dados do Núcleo do SEBRAE, o Município tem cadastradas 400 indústrias nos

diversos ramos de atividade.

A fruticultura tropical irrigada é um dos filões da economia de Mossoró. A região

polarizada pela cidade é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desde 1990, como Área

Livre da praga Anastrepha Grandis, mais conhecida como "Mosca da Fruta". Essa condição

facilita a entrada dos produtos em mercados consumidores mais exigentes, como a Comunidade

Européia, Estados Unidos e Japão. O destaque fica com o melão. O Rio Grande do Norte é

responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada. Em 2004 a região de

Mossoró produziu 194 mil toneladas de melão. 84,5% dessa produção, o equivalente a 164 mil

toneladas, foi exportado. O restante (30 mil toneladas) atendeu ao mercado interno brasileiro. As

exportações de melão movimentaram um volume de recursos da ordem de US$ 64 milhões. O

setor também é um dos grandes geradores de emprego em Mossoró e região. De acordo com o

Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX) atualmente a fruticultura

irrigada gera 24 mil empregos diretos e outros 60 mil de forma indireta.

Instituições educacionais no Município5 – de acordo com os Dados Preliminares

Censo Escolar 2008, divulgados pela Secretaria de Estado da Educação e da Cultura do Estado do

Rio Grande do Norte – SEEC/RN, em Consulta Sintética por Município – Mossoró: há 279

escolas de educação básica, públicas e privadas, com um total de 76 210 alunos, sendo: 12 757 na

educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da

educação fundamental, 41 703 no ensino médio, 6 024 em classes de educação de jovens e adultos

- EJA do fundamental, 808 em classes de educação de jovens e adultos - EJA do ensino médio, 1

668 em classes de ensino profissionalizante. Sendo significativo, nestes dados, o número de

5 (http://www.educacao.rn.gov.br/)

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estudantes na educação média e profissionalizante, tanto no ensino regular quanto em EJA,

indicando expressiva possível demanda à educação superior.

Em se tratando da educação superior, atualmente registra-se a: * Faculdade de Ciências e

Tecnologia Mater Christi: graduação em Administração, Ciências Contábeis, Direito, Sistemas de

informação e Pós-Graduação em Administração; * Universidade do Estado do Rio Grande do

Norte - UERN: graduação e pós-graduação; * Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio

Grande do Norte (CEFET-RN), Unidade de Mossoró; * Universidade Potiguar – UNP,

(Administração, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem e Fisioterapia), Graduação Tecnológica

(Gestão Empreendedora de Negócios, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Pública, Gestão em

Turismo e Gestão de Recursos Humanos e Marketing e Vendas) e Pós-Graduação Lato Sensu;

*Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. Dentre a Educação básica e

fundamental: Escolas Municipais de Ensino Fundamental; Assim como, Escolas Estaduais de

Educação Básica; Escolas Publicas e Privadas de Educação Infantil.

O contexto sócio-econômico apresentado anteriormente indica que a região em que o

Curso de Ciências Contábeis da UFERSA está inserido tem o desafio de lidar com a desigualdade

social e, ao mesmo tempo, dinamizar as possibilidades de desenvolvimento das organizações que

emergem no cenário organizacional. As mudanças que ocorreram nos últimos anos requerem das

empresas, governos e sociedade o estabelecimento de novas diretrizes metodológicas e técnicas

que sejam capazes de responder efetivamente às questões relacionadas ao desenvolvimento em

âmbito regional.

No que se refere às empresas, houve impulso para criar novos valores estratégicos em

termos de vantagens competitivas sustentáveis, oportunidades alternativas no empreender de seus

negócios e desenho de novos modos de tomada de decisões socialmente responsáveis.

Sendo esse um processo dinâmico e contínuo, representa um importante desafio a

formação de profissionais na área de Ciências Contábeis, que futuramente possam contribuir com

o desenvolvimento de pesquisas e estudos que tratem da questão do gerenciamento por meio de

novas arquiteturas organizacionais, inovação e maneiras de aumentar a competitividade de forma

equilibrada na equação organizações e sociedade.

Inserida em uma visão mais ampla do ensino superior, entendendo seu papel fundamental

de ensinar o “aprender a aprender”, bem como o de propiciar alternativas de formação continuada,

a Universidade deve buscar atender à necessidade premente da continuidade do processo

educacional e profissional que, numa primeira instância é impulsionada pelas novas e exigentes

configurações tecnológicas do mundo do trabalho e, conseqüentemente, impulsionada pela

automotivação de buscar, permanentemente, excelência no campo de atuação profissional e

pessoal.

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No tocante à proposta específica do Curso, vale mencionar a instauração crescente da

chamada sociedade do conhecimento, como um novo modo de desenvolvimento, na qual adquire

fundamental importância o trabalhador do conhecimento, aquele que lida constantemente com

informações, utilizando-as para sua tomada de decisão.

O Curso de Ciências Contábeis da UFERSA se propõe a atuar como agente facilitador no

processo de indução aos novos paradigmas de gestão nas organizações. Ele foi pensado com

vistas formar profissionais com postura gerencial capazes de contribuir fortemente para o

aperfeiçoamento da qualidade de vida da sociedade brasileira e a competitividade de seus agentes

econômicos, através da produção e disseminação de conhecimentos nas áreas específicas de

mensuração contábil e de modelos de gestão econômica.

A relação com o contexto empresarial pode emergir de diversas formas e em diversas

áreas, passando pela pesquisa e pela extensão que darão sustentação ao curso. Espera-se que estas

relações sirvam para conduzir processos de mudança consistentes com a idéia de ampliar a

competitividade das organizações individualmente e no seu conjunto, refletindo positivamente no

desenvolvimento regional.

Ademais as organizações devem beneficiar-se com profissionais contábeis aptos a

identificar necessidades que possam fornecer análises econômicas, sociais, políticas, ambientais,

com características sistêmicas e que sejam relevantes para a tomada de decisão.

É importante pensar o desenvolvimento da região e as possibilidades de contribuir com

este a partir da ampliação das atividades universitárias com profissionais capacitados a

trabalharem com a construção do conhecimento de forma ética.

3. A Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Instituição Federal de Ensino Superior com

sede e fórum na cidade de Mossoró - Estado do Rio Grande do Norte - criada pela Lei nº 11.155

de 29 de julho de 2005 por transformação da Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM

foi criada em 18 de abril de 1967 através do Decreto no 03/67, incorporada à rede federal de

ensino superior pelo Decreto no 1.036, de 21 de outubro de 1969. A IFES é pessoa jurídica de

direito público, dotada de autonomia didático-científico, financeira, administrativa e disciplinar,

regendo-se pela legislação federal vigente, por seu estatuto, pelo regimento geral e pelas

resoluções e normas emanadas dos respectivos Conselhos.

Para o desenvolvimento de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, a UFERSA

estrutura-se em Conselhos Superiores, Reitoria, Pró-Reitorias, Departamentos, com finalidades

definidas e funções próprias de organização acadêmica. A Universidade conta, ainda, com órgãos

suplementares que têm atribuições específicas definidas pelo seu Regimento Geral. O Regimento

Geral da Universidade Federal Rural do Semi-Árido estabelece normas de funcionamento da

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organização administrativa e acadêmica. A Administração Superior é exercida pelos seguintes

órgãos: Assembléia Universitária; Conselho Universitário – CONSUNI; Conselho de Ensino,

Pesquisa, e Extensão – CONSEPE; Conselho de Curadores – CC; Conselho Consultivo –

CONSUL; Reitoria. Esses órgãos, bem como toda a estrutura universitária têm suas atribuições,

responsabilidades, constituições expressas no Estatuto e Regimento Geral da Universidade, de

onde se destaca:

A Assembléia Universitária, presidida pelo Reitor e por ele convocada, constitui-se da

reunião de toda a comunidade acadêmica, integrada pelos órgãos da administração universitária e

pelo corpo docente, discente e técnico-administrativo. O Conselho Universitário- CONSUNI é o

órgão superior de deliberação coletiva da Universidade em matéria de administração e política

universitária e se compõe: pelo Reitor, como seu Presidente; por professores do quadro efetivo,

eleitos por eles e dentre eles, permitida uma recondução; por representação discente, eleita por

eles e dentre eles, permitida uma recondução; por representação técnico-administrativa, eleita por

eles e dentre eles, permitida uma recondução; por representação da comunidade eleita, pelo

próprio Conselho, dentre nomes indicados por associações ou entidades de classe que atuem em

áreas culturais, científicas, empresariais ou filantrópicas, não podendo a escolha recair em

professores ou funcionários ativos, estudantes de graduação ou de pós-graduação da instituição.

As eleições são regulamentadas no Regimento Geral e por resoluções do Conselho. O Conselho

de Ensino Pesquisa e Extensão – CONSEPE, órgão superior de deliberação coletiva, autônomo

em sua competência, responsável pela coordenação de todas as atividades de ensino, pesquisa e

extensão da Universidade, é integrado pelo: Reitor, como Presidente; Pró-Reitor de Graduação;

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação; Pró-Reitor de Extensão e Cultura; Chefes de

Departamentos Acadêmicos; Coordenadores de Cursos de Graduação strictu sensu;

Coordenadores de Curso de Pós-Graduação lato sensu; Representação discente, determinada no

Regimento Geral, de acordo com a legislação vigente, eleita por eles e dentre eles, permitida uma

recondução; Representação técnico-administrativa, determinada no Regimento Geral de acordo

com legislação vigente eleito por eles e dentre eles, permitida a recondução; Diretor da Divisão de

Registro Escolar. O Conselho de Curadores - CC, órgão superior de acompanhamento e

fiscalização das atividades de natureza econômica, financeira, contábil e patrimonial da

Universidade, é composto por: professores do quadro efetivo, eleitos por eles e dentre eles, em

votação secreta e uninominal, com mandato de 02 (dois ) anos, permitida uma recondução; um

representante do Ministério da Educação, por este indicado, com mandato de 02 ( dois) anos,

permitida uma recondução; um representante da comunidade, eleito pelo CONSUNI, em votação

secreta dentro dos nomes indicados por associações ou entidades de classe que atuem em áreas

culturais, científicas, empresariais ou filantrópicas não podendo os indicados serem professores

ou funcionários ativos, estudantes de graduação ou de pós-graduação da Instituição, com mandato

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de 02 (dois) anos, permitida uma recondução; representante técnico-administrativo, eleito por eles

e dentre eles, com mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução; um representante

discente, eleito por eles e dentre eles, com mandato de 01 (um) ano, permitida uma recondução. O

Conselho Consultivo - CONSUL, órgão de interação da UFERSA com a comunidade externa,

constituindo-se em espaço privilegiado de interlocução com os setores da sociedade, é formado

por: Reitor, como Presidente; Ex-Reitores da UFERSA; Ex-Diretores da ESAM (antiga Escola

Superior de Agricultura de Mossoró); Reitor da UERN; Reitor da UFRN; Chanceler da Mater

Christi; Presidente da Associação dos Docentes da UFERSA; VIII - Presidente da Associação dos

Servidores da UFERSA; Presidente do Conselho Estadual da Educação; Prefeito Municipal de

Mossoró; Presidente da Câmara Municipal de Mossoró; Presidente da ACIM; Presidente da CDL;

Presidente da FETARN; Diretor Executivo do DCE; Representante do Governo do Estado do RN;

Representante do Ministério da Agricultura; Presidente da FETRAF; Representante do Ministério

Público; Representante dos Movimentos Sociais; Presidente da FIERN. A critério do Reitor

podem ser convidadas outras representações. A Reitoria, é o órgão executivo da Administração

Superior que coordena, fiscaliza e superintende as atividades da Universidade, é exercida pelo

Reitor, auxiliado pelo Vice-Reitor, ao qual poderão ser delegadas atribuições especificas e

definidas. A estrutura e a competência da reitoria são regidas pelo Estatuto e pelo Regimento

Geral da Universidade. Compõem a Reitoria: Gabinete da Reitoria; Pró-Reitorias; Órgãos de

Apoio e Assessoramento; Órgãos da Administração Geral. O Reitor e Vice-Reitor são eleitos de

acordo com o Estatuto da IES e nomeados na forma prevista em lei.

As Pró-Reitorias são os órgãos responsáveis pela formulação e implantação das políticas

de administração, ensino, pesquisa, extensão e pela coordenação geral do sistema acadêmico, em

áreas específicas de atuação. A UFERSA tem as seguintes Pró-Reitorias: Pró-Reitoria de

Extensão e Cultura; Pró-Reitoria de Planejamento e Administração; Pró-Reitoria de Graduação;

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; Pró-Reitoria de Recursos Humanos; Pró-Reitoria de

Assuntos Comunitários.

O Departamento é a menor fração da estrutura universitária, para todos os efeitos de

organização administrativa, didático-científica e de distribuição de pessoal e preferencialmente

compreende disciplinas afins. A administração de cada Departamento é exercida: pelo Chefe do

Departamento; pela Assembléia Departamental, como instância deliberativa sobre políticas,

estratégias e rotinas administrativas, acadêmica e a chefia como instância executiva. A

Assembléia Departamental é integrada pelos professores efetivos em exercício junto ao

Departamento, e dois representantes discentes e um técnico-administrativo; Chefe e Vice-Chefe

do Departamento eleitos pela Assembléia Departamental, dentre os docentes do quadro efetivo

lotados no Departamento e com mandato de dois anos, permitida uma recondução; representante

dos servidores técnico-administrativos, eleito por seus pares lotados no Departamento e mandato

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de 02 (dois) anos permitida uma recondução; representantes discentes eleitos pelos e dentre os

discentes, regularmente matriculados, em eleição realizada pelo DCE, permitida uma recondução.

A Coordenação de cada curso de Graduação tem instância deliberativa nas estratégias

didático-científicas e pedagógicas e é exercida por um Coordenador e um Vice-Coordenador

eleitos simultaneamente, pelos professores efetivos da Universidade, que estiverem lecionando no

curso no período letivo do pleito e pelos estudantes regularmente matriculados no referido curso.

O ensino, atividade básica da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA

abrange cursos e programas: de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino

médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo, no limite das vagas pré-

fixadas; de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de

especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos que atendam as exigências

estabelecidas pelos órgãos competentes; de extensão, abertos a candidatos que atendam aos

requisitos estabelecidos em cada curso específico, pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão

ou pela Assembléia Universitária; cursos seqüenciais, por campo de saber específico, de

diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que preencham aos requisitos estabelecidos

pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e atendam a legislação em vigor; cursos

presenciais e à distância, de acordo com a legislação vigente. Os cursos de graduação habilitam a

obtenção do grau acadêmico ou profissional.

Os cursos de pós-graduação strictu sensu têm como objetivo a formação de docentes,

pesquisadores e profissionais de reconhecida competência. Os demais cursos de pós-graduação

têm objetivos, organização, estrutura e exigências previstas em cada curso, propostos pelos

Departamentos e pelas Pró-Reitorias de Ensino, Pesquisa e Extensão, apreciados e aprovados pelo

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

A política de pesquisa da UFERSA tem como objetivos produzir, estimular e incentivar a

investigação científica, de forma articulada com o ensino e a extensão, visando a produção do

conhecimento e ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da cultura e das artes, com o

propósito precípuo de resgatar seu caráter público e sua função social. A elaboração e execução

dos programas de pesquisa estão a cargo dos Departamentos, isolada ou conjuntamente, e da Pró-

Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Os projetos de pesquisa tomam, quando possível, como

ponto de partida, os dados da realidade local, regional e nacional, com ênfase para o Semi-Árido,

sem, perder de vista as generalizações, em contextos mais amplos, dos fatos descobertos e de suas

interpretações, devendo ser estimulada à aplicação de seus resultados através da extensão.

A política de extensão universitária constitui-se em um processo educativo, artístico-

cultural, científico e tecnológico, articulado de forma indissolúvel à pesquisa e ao ensino, e tem

por finalidade: estimular o conhecimento dos problemas mundiais, nacionais, e, em particular

regionais e locais; prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma

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relação de reciprocidade; contribuir para a autonomia dos segmentos beneficiados por esta

atividade; promover o intercâmbio técnico-científico e gerencial das atividades afins. A extensão

universitária é realizada abrangendo cursos, estágios, serviços e outras atividades afins, e, está a

cargo da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, dos Departamentos, dos docentes, dos discentes e

técnicos ou profissionais designados pela autoridade competente.

A comunidade acadêmica é constituída por docentes, discentes e técnico-administrativos,

diversificados nas suas funções e atribuições e unificados nas finalidades e objetivos da

Universidade. Os membros da comunidade acadêmica devem pautar sua convivência nos

princípios institucionais, de humanização e respeito às pessoas, na legislação superior vigente,

bem como nas normas emanadas no Estatuto, no Regimento Geral, nas Resoluções e demais

documentos institucionais.

O Corpo Docente da Universidade é constituído por integrantes do magistério superior

que exerçam atividades de ensino, pesquisa, extensão ou ocupem cargos administrativos ou

técnicos na qualidade de professor. Atividades do pessoal docente do ensino superior são:

pertinentes às atividades de ensino; pertinentes às atividades de pesquisa que visem à produção,

ampliação e a produção do conhecimento e de novas tecnologias; pertinentes a atividade de

extensão, que estendam à comunidade sob a forma de cursos e serviços especiais, as atividades de

ensino e o resultado das pesquisas; inerentes à direção, assessoramento, chefia, coordenação e

assistência na própria Universidade e em órgãos do Ministério da Educação.

O corpo discente é constituído por estudantes regulares, não regulares e especiais. O

estudante regular é aquele matriculado nos cursos de graduação, pós-graduação e cursos

seqüenciais, com inscrição em disciplinas no semestre. O estudante não regular é aquele com

matrícula institucional, sem inscrição em disciplinas no semestre, nos cursos de graduação, pós-

graduação e cursos seqüenciais. O estudante especial é aquele matriculado em disciplinas

isoladas, em curso de extensão, aperfeiçoamento ou atividades correlatas, tendo direito a

certificado de estudo cabível à atividade desenvolvida por este.

O corpo técnico administrativo é constituído dos servidores integrantes do quadro

permanente, que exerçam atividades de apoio técnico-administrativas e operacionais, necessárias

ao cumprimento dos objetivos da Universidade.

A Biblioteca Orlando Teixeira6 está localizada no Campus Leste da Universidade Federal

Rural do Semi-Árido - UFERSA, na cidade de Mossoró/RN. Atende aos alunos de graduação e

pós-graduação como também a toda comunidade mossoroense. Atualmente possui um acervo

aproximado de 33.885 volumes, sendo este composto por vários suportes informacionais.

Horários de funcionamentos - pavimento inferior: segunda a sexta: 7h às 22h sábados: 8h às 12h;

6 (http://www2.ufersa.edu.br/portal/divisoes/biblioteca).

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pavimento superior: segunda a domingo: 24h consecutivas; período de férias (pavimento superior

e inferior): 7h às 13h.

Além da Biblioteca Orlando Teixeira, os discentes do Curso de Ciências Contábeis se

utilizam os demais itens da estrutura da UFERSA, a destacar: os laboratórios de informática e as

salas de aula. Demais informações atualizadas sobre a estrutura física da UFERSA podem ser

encontradas no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI.

Assim, de acordo com o estabelecido no Estatuto e no Regimento Geral da UFERSA,

evidencia-se integração e participação democrática da comunidade universitária e geral em setores

de decisão da IES e nas possibilidades de discussão, planejamento e execução de ações voltadas

aos interesses acadêmicos, sócio-político-pedagógicos da região e da sociedade mais ampla. No

que se insere o curso de Administração desta Instituição de Ensino, Pesquisa e Extensão.

4. Justificativa

Em cumprimento ao seu Estatuto, a UFERSA tem assumido o compromisso social de

“produzir e difundir conhecimentos no campo da educação superior, com ênfase para a região

semi-árida brasileira” aportada no objetivo de “contribuir para a solução dos problemas sociais,

econômicos e políticos, dando ênfase à região semi-árida brasileira, visando à elevação do índice

de desenvolvimento humano” (Art. 4o, inciso III – Estatuto da UFERSA, 2006). Dando

continuidade a sua política de expansão do ensino de graduação, a UFERSA propõe, para

implantação em 2009, um curso de graduação em Ciências Contábeis na modalidade Bacharelado,

com uma oferta inicial de 40 vagas. Dentre outras razões que justificam a criação desse curso,

destacam-se:

A Região Oeste Potiguar, onde a UFERSA está situada, e a Região Central conta com

apenas um curso de Ciências Contábeis oferecido por uma IES pública, a UERN, com

demanda cada vez mais crescente nos últimos vestibulares.

O redimensionamento e a reestruturação da Instituição para atender à política de expansão

de sua oferta, assim como a infra-estrutura física disponível, as condições de ensino e o

número de professores qualificados para assumirem o primeiro ano de implantação do

Curso se constituem condições altamente favoráveis à implantação do Projeto.

Além das condições favoráveis internas da UFERSA, o Curso proposto conta com forte

apoio pedagógico e político da comunidade tendo em vista o Agronegócio que responde

por um terço dos 30 Bilhões de dólares de divisas (2004), contribuindo na geração de

empregos e no desenvolvimento econômico da região. No Plano Pluri-anual (2004 a 2007)

o governo busca difundir a questão dos pequenos negócios rurais e urbanos, através da

concessão do micro-crédito, sendo imprescindível à presença de um profissional contábil.

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Outro ponto favorável à criação do curso reside na Lei Geral das Micro e Pequenas

Empresas (aproximadamente 5,5 milhões - SEBRAE), onde muitas empresas passaram da

informalidade para a formalidade; Prevê-se também uma queda da mortalidade

ocasionado pela diminuição da carga tributária; e principalmente com a Lei Geral 25% das

compras efetuadas pelo governo, nos três níveis, terão de ser feitas nas micro e pequenas

empresas.

O curso de Ciências Contábeis será oferecido no período noturno, ocupando os espaços

ociosos, neste período, do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais, em plena sintonia

com o projeto do governo federal de aumentar o número de vagas nas IES, visando atender a

expectativa de inúmeros candidatos que, embora almejem ingressar em um curso superior, são

impedidos, por fatores alheios à sua vontade, de freqüentá-lo em horário diurno.

Cabe ressaltar, que a UFERSA vem rompendo sua tradição na oferta de cursos apenas no

período diurno, uma vez que quatro dos cursos oferecidos em 2008 já funcionam à noite,

ocupando parte das salas de aulas do Prédio Central. E, por outro lado, procura atender à política

de expansão do acesso e da permanência na educação superior, do atual governo federal

(BRASIL, 2007), sem abrir mão de seu tradicional perfil de instituição formadora de profissionais

qualificados para atuação e intervenção na região do semi-árido brasileiro.

Com essa perspectiva, o eixo da formação profissional do Curso de Ciências Contábeis a

ser implantado na UFERSA, insere em sua estrutura curricular estudos essenciais da

Contabilidade Atuarial, Contabilidade do Terceiro Setor e do Agronegócio, da Contabilidade

Internacional, da Contabilidade Pública, das Finanças Corporativas, além das áreas já

consolidadas como Geral, Custos, Tributária, Análise das Demonstrações Contábeis e Perícia

Contábil. Voltados para atender às vocações e potencialidades locais.

No contexto estadual, dos 166 municípios norte-rio-grandenses, a UFERSA inscreveu

candidatos de quase todos os municípios no último vestibular (2009.1). É igualmente importante

destacar o crescimento de candidatos aprovados no vestibular da UFERSA, provenientes de

escolas totalmente públicas e de pessoas do sexo feminino. Assim, o Curso de Ciências Contábeis

da UFERSA representa uma oportunidade ímpar de aumento de vagas no ensino superior público

gratuito e de qualidade, em uma das regiões mais carentes de recursos humanos do país, o que

contribuirá decisivamente para a formação profissional com qualidade científica, cultural e

técnica, voltada para a realidade do Semi-Árido. Com este curso, a UFERSA que já recebe

estudantes de cerca de 100 municípios, detentores dos mais baixos Índices de Desenvolvimento

Humano - IDH´s do país, poderá ampliar seu escopo não só no Estado do Rio Grande do Norte,

mas também nos demais estados do Nordeste Brasileiro, especialmente nos municípios mais

pobres.

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5. O Curso de Ciências Contábeis da UFERSA

O Curso de Ciências Contábeis da UFERSA foi autorizado conforme Decisão

CONSUNI/UFERSA 046/2007, na modalidade ensino presencial, tendo ingressado a primeira

turma de alunos em 02 (dois) de março de 2009. O prazo de integralização corresponde a nove

semestres. A cada semestre, 40 novos alunos ingressam através de processo seletivo vigente,

caracterizando, portanto, o regime acadêmico, como regime de créditos.

O Curso de Ciências Contábeis, conforme a classificação do Ministério da Educação

integra as Ciências Sociais Aplicadas e, de acordo com a estrutura de departamentos da UFERSA,

está alocado no Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais (DACS). O maior número de

docentes responsáveis pelas disciplinas de formação básica e profissional ligados ao curso, está

lotado no mencionado departamento, entretanto, como o curso tem uma característica

multidisciplinar, há disciplinas e docentes lotados em outros departamentos da instituição.

Assim, o curso de Ciências Contábeis, constitui com os demais cursos de graduação e pós-

graduação, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. O curso de Ciências

Contábeis compromete-se em suas ações com a missão proposta pela Universidade Federal Rural

do Semi-Árido, de produzir e difundir conhecimentos no campo da educação superior, com ênfase

para a região semi-árida brasileira, contribuindo para o exercício pleno da cidadania, mediante

formação humanística, crítica e reflexiva, preparando profissionais capazes de atender demandas

da sociedade.

Assume os princípios institucionais da UFERSA de: observância dos princípios da ética,

da gestão democrática, transparência e participação, legalidade, legitimidade, economicidade,

impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos, planejamento, avaliação e sustentabilidade;

natureza pública e gratuita do ensino sob a responsabilidade da União; liberdade de ensino,

pesquisa e extensão, da difusão e socialização do saber; indissociabilidade entre o ensino, a

pesquisa e a extensão; democratização da educação no que concerne à gestão, à igualdade e à

oportunidade de acesso e socialização de seus benefícios.

Busca, junto aos integrantes da comunidade universitária, atingir os objetivos

institucionais da UFERSA: - ministrar ensino superior visando o desenvolvimento do espírito

político-científico e sócio-ambiental, desenvolvendo pesquisas nas diversas áreas do

conhecimento e promover atividades de extensão universitária estabelecendo uma relação aberta e

recíproca com a sociedade, garantindo a sua sustentabilidade; - incentivar o trabalho de pesquisa e

investigação científica, a contribuição ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, bem como a

criação e a difusão da cultura, adequando em nível superior o entendimento do homem em relação

ao meio em que vive; - contribuir para a solução dos problemas sociais, econômicos e políticos,

dando ênfase à região semi-árida brasileira, visando à elevação do índice de desenvolvimento

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humano por meio de pesquisas e extensão, realizadas em seu âmbito; - estender à comunidade,

sob todos os meios possíveis, o ensino, a pesquisa e a extensão.

Assim, a Coordenação do curso de Ciências Contábeis, como instância deliberativa nas

estratégias didático-científicas e pedagógicas, a partir de estudos e discussões junto a professores

efetivos da Universidade que lecionam no curso, representantes discentes regularmente

matriculados no referido curso e de técnicos administrativos, propõe o projeto pedagógico,

atendendo aos pressupostos legais e às especificidades institucionais. Implicando na definição do

programa pedagógico do curso a garantia da indissolubilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão. Abrangendo uma estrutura curricular constituída por disciplinas e outras atividades

acadêmicas, cuja integralização dará direito ao diploma de graduado em Ciências Contábeis. Para

tanto, cada disciplina, será aprovada pelo Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais

(DACS), e, em função da qual, deverá ser elaborado o plano de ensino pelo respectivo professor

ou grupo de professores responsáveis pela mesma, devendo ser apreciado e aprovado pelo

CONSEPE. Seguindo determinação legal, a avaliação do rendimento escolar será feita por

disciplinas, abrangendo sempre os aspectos de assiduidade e verificação de aprendizagem, sendo

ambos eliminatórios, conforme estabelecido no art. 48 do Estatuto da UFERSA.

Além destas considerações, a organização do curso, atendendo à Resolução CNE/CES nº

10/2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências

Contábeis, bacharelado, e dá outras providências, expressa neste projeto pedagógico: o perfil do

formando; as competências e habilidades; os componentes curriculares; normas para o estágio

curricular supervisionado; as atividades complementares; o sistema de avaliação; orientações para

procedimentos referentes a projetos de iniciação científica ou a projetos de atividades, como

Trabalho de Conclusão de Curso e outros; o regime acadêmico de oferta e outros aspectos

que tornam consistente o projeto pedagógico.

5.1 Objetivo geral do curso

Formar profissionais capazes de atuarem em entidades pública, privadas e do terceiro

setor, considerando aspectos científicos, tecnológicos, econômicos, financeiros, sociais,

ambientais e do semi-árido. Bem como exercer a profissão de forma inovadora, crítica e analítica

nos diversos setores da economia e da sociedade, em conformidades com as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis (Resolução CNE/CES nº

10/2004), como também, em consonância com a filosofia da UFERSA.

5.2 Perfil do Egresso

O perfil pretendido do egresso deve estar em consonância com as Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis (Resolução CNE/CES nº 10/2004) que

especifica o conjunto de conhecimentos que o egresso deverá ter competência de aplicar.

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Direcionando o formando a se tornar um profissional capaz de compreender o dinamismo da

economia nacional e internacional que exige cada vez mais do profissional contábil. Além da

necessidade imprescindível de conhecimentos técnicos, o profissional de contabilidade deverá

estar impulsionado a buscar conhecimentos que lhe proporcionem capacidade de análise crítica e

uma postura criativa e construtiva como também a produção de pensamentos lógicos e

estratégicos.

Em conformidades com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Ciências Contábeis (Resolução CNE/CES nº 10/2004), o curso de Ciências Contábeis deve

ensejar condições para que o formando seja capacitado a:

Compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras,

em âmbito nacional e internacional nos diversos modelos de organização;

Apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo

apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuarias e de

quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com

plena utilização de inovações tecnológicas;

Revelar capacidade crítico analítica de avaliação, quanto às implicações

organizacionais com o advento da tecnologia da informação;

5.3 Competências e habilidades do egresso

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências

Contábeis (Resolução CNE/CES nº 10/2004), o curso de Ciências Contábeis deve possibilitar

formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:

Utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e

Atuárias;

Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;

Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e

eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;

Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis;

Desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança

entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos

controles técnicos, à geração e disseminação de informações contábeis, com

reconhecido nível de precisão;

Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis,

incluindo noções de atividades atuarias e de quantificações de informações

financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes

econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivo ou

institucional o pleno cumprimento de seus encargos quantos ao gerenciamento,

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aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante a sociedade, gerando

também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e

construção de valores orientados para a cidadania;

Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle

gerencial, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as implicações

organizacionais com a tecnologia da informação;

Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são

prescritas através da legislação específica, revelando domínios adequados aos

diferentes modelos organizacionais.

Em consonância com a concepção e objetivos do Curso, o bacharel em Ciências Contábeis

graduado pela UFERSA deverá apresentar domínio dos conceitos fundamentais e da terminologia

contábil. A graduação de um bacharel com esse perfil exige sólida formação geral e nas ciências

humanas, almejando subsidiar o caráter ético-humanístico do profissional. Deverá assegurar,

ainda, uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a

aprendizagem autônoma e a adequada argumentação.

Já no que concerne às atividades da formação prática, o Estágio Curricular

Supervisionado, a obrigatoriedade de Trabalho de Conclusão de Curso, TCC, e as Atividades

Complementares visam imbricar os conteúdos teóricos do Curso com a prática efetiva.

Em tal contexto o curso deverá oferecer um processo de ensino que permita ao futuro

profissional desenvolver múltiplas habilidades de gestão que contemplem: visão holística, espírito

crítico, comunicação interpessoal, flexibilidade, inovação, capacidade de trabalho em equipe.

5.4 Condições objetivas de oferta e a vocação do curso

O curso de Ciências Contábeis em conformidade com o objetivo do curso, o perfil

desejado para o egresso e a filosofia da Instituição tem uma concepção voltada a conhecimentos

generalistas e específicos com a finalidade de atender às diversas organizações públicas e

privadas, como também o terceiro setor. Podendo atuar como Contador, Auditor, Analista

Financeiro, Perito Contábil, Consultor Contábil, Professor de Contabilidade, Pesquisador

Contábil, atuar em cargos públicos e cargos administrativos.

5.5 Estrutura Curricular

A organização curricular objetivou atender o perfil do egresso, bem como as habilidades e

competências necessárias para o formando, garantindo conhecimentos teóricos e práticos em

consonância às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis

(Resolução CNE/CES nº 10/2004), que estabelece que o currículo proporcione harmonização das

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normas e padrões internacionais de contabilidade, em conformidade com a formação exigida pela

Organização Mundial do Comércio e pelas peculiaridades das organizações governamentais,

atendendo a conteúdos de formação básica, formação profissional e formação teórico e prática.

Compondo, também, a estrutura curricular do curso de Ciências Contábeis da UFERSA:

Trabalho de Conclusão do Curso (TCC), Projeto Integrador, Atividades Práticas e Atividades

Complementares, somando uma carga horária de 3100 horas conforme Resolução CNE/CES Nº

08/2007 que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e

duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

Os componentes curriculares obrigatórios e eletivos têm como finalidade proporcionar

conhecimentos teórico e prático que permitam a inserção do discente em realidades que vão além

do mundo da sala de aula, oferecendo-lhes oportunidades de interação com o mundo externo.

Além da interação teoria e prática, a estrutura curricular da UFERSA está norteada pela

interdisciplinaridade do curso, tanto ao abordar disciplinas de diversos Campos do Conhecimento;

ao consolidar em determinadas disciplinas específicas conhecimentos de diversas áreas; quanto na

execução do estágio curricular supervisionado, das atividades complementares e do trabalho de

conclusão de curso que demandam, em sua realização, uma ação contextualizada, utilizando

conhecimentos de diversos campos de forma articulada com os conhecimentos das Ciências

Contábeis.

5.6 Atividades Complementares

As atividades complementares têm como objetivo inserir o aluno, desde o primeiro

semestre, em atividades práticas ligadas à profissão, proporcionando-lhes experiências externas a

sala de aula, bem como formando alunos comprometidos com questões sociais, ambientais e

econômicas.

Em conformidade Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências

Contábeis (Resolução CNE/CES nº 10/2004), as atividades complementares permitem o

reconhecimento por avaliação, habilidades, conhecimentos e competências, compreendendo a

prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,

principalmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à

sociedade.

As Atividades Complementares do curso de Ciências Contábeis da UFERSA serão

divididas em três grupos:

Grupo I – Projeto integrador, que consiste em trabalhos que serão desenvolvidos sob a

supervisão de um professor, objetivando pôr em evidência os conhecimentos absorvidos

durante todo o semestre.

Grupo II – Atividades práticas – projeto de extensão.

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Grupo III – É composto por um conjunto de atividades extracurriculares, tais como a

participação em conferências, seminários, simpósios, palestras, congressos, cursos

intensivos, trabalhos voluntários, debates, monitoria bem como outras atividades

científicas, profissionais, culturais e de complementação curricular.

De acordo com a Resolução CNE/CES 08/2007, que atribui carga horária mínima dos

cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, as Atividades Complementares não

poderão exceder 20% (vinte por cento) do total da carga horária mínima do curso, exceto para

cursos com determinações legais específicas. O que ocorre com a UFERSA, a qual atribui em

conformidade com a resolução CONSEPE/UFERSA nº 01/2008, que dispõe sobre as Atividades

Complementares nos cursos de graduação, até o percentual de 10% (dez por cento) de atividades

complementares do total de sua carga horária mínima.

Encontra-se em anexo a Resolução CONSEPE/UFERSA n.º01/2008, que dispõe sobre as

Atividades Complementares nos cursos de graduação e o formulário que deverá ser preenchido

pelo discente e enviado à Coordenação do Curso de Ciências Contábeis para a devida análise das

atividades complementares.

5.7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), regulamentado pelo colegiado do curso de

Ciências Contábeis, é um componente curricular obrigatório que será desenvolvido de forma

sistematizada e individualmente na modalidade de monografia, centrado em áreas teórico-práticas

e de formação profissional relacionada com o curso. O discente será orientado por um docente do

curso e obedecerá, quanto a sua elaboração, às normas da ABNT - Associação Brasileira de

Normas Técnicas. Bem como, para a sua formação, o Manual para Normatização de Trabalhos de

Conclusão de Curso da UFERSA.

5.8 Incentivo à Pesquisa

Com o objetivo de impulsionar a pesquisa no curso de Ciências Contábeis para o

desenvolvimento dos discentes como estudantes e pesquisadores, procurou-se estabelecer na

composição da estruturar curricular, componentes como: Estágio Curricular Supervisionado,

Atividades Complementares e Trabalho de Conclusão de Curso, os quais proporcionam ao

discente conhecimento teórico-prático e estimulam ao desenvolvimento de trabalhos científicos.

Além de utilizar-se desses componentes, o estudante poderá, também, viabilizar a pesquisa

científica através das possibilidades disponíveis na Instituição, como: o Plano Interno de Pesquisa

(PIP/UFERSA), Programas de Pesquisa em Parceria com organizações públicas e privadas, assim

como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/PICI).

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5.9 Atividades de registro e desempenho acadêmico

As atividades de registro e desempenho acadêmico, como forma de ingresso no curso,

matrícula, trancamento de disciplinas, desligamento da Instituição, assiduidade, compensação de

ausência, verificação de aprendizagem, entre outras, devem estar em consonância com as

determinações da Universidade, especificadas no Regimento Geral da UFERSA e demais

resoluções, além da legislação vigente. Neste projeto será evidenciada a admissão ao curso de

Ciências Contábeis e o sistema de avaliação do processo de ensino-aprendizagem.

5.10 Ingresso no Curso de Ciências Contábeis

O Ingresso no curso de Ciências Contábeis atende à forma estabelecida no Estatuto da

UFERSA, no Regimento Geral e cumpre a legislação pertinente. Ocorre em períodos letivos

semestrais e obedece ao regime de créditos e conteúdo programático. O art. 223 do Regimento

Geral estabelece que a admissão nos cursos de graduação ministrados na Instituição é feita

mediante processo de seleção ou através de critérios e normas específicas de seleção definidos em

resoluções do Conselho Universitário, dentro de suas obrigações regimentais.

O regimento esclarece que o processo de seleção pode ser diferenciado em função das

áreas de conhecimento nas quais se situam os diversos cursos, e abrange os conhecimentos

referentes ao ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade e tem como objetivos:

aferir conhecimentos e habilidades intelectuais adquiridas pelos candidatos e que possibilitem a

realização de curso superior; classificar os candidatos até o limite de vagas estabelecido para cada

curso.

No entanto, o processo de seleção só tem validade para o período letivo a que esteja

expressamente referido (ARTIGO 224 DO REGIMENTO GERAL DA UFERSA). A fixação de

vagas para a admissão nos cursos de graduação é determinada pelo Conselho Universitário, após

parecer do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, mediante proposta encaminhada pela

Reitoria, obedecida à legislação vigente. No caso do Curso de Ciências Contábeis o número é de

40 vagas semestral para ingresso.

Para a fixação de vagas na UFERSA são observados os seguintes critérios: prioridades

estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI e nos respectivos Planos Anuais de

Ação da UFERSA; capacidade de absorção de candidatos pelos cursos. Cabe à UFERSA, sob a

orientação do colegiado de curso, dos Coordenadores de cursos, ouvido o Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão e apreciada e homologada pelo Conselho Universitário definir a forma de

elaboração, aplicação e julgamento de provas para a seleção de candidatos aos cursos de

graduação, seja por processo seletivo ou outra forma de acesso que venha a ser criada.

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5.11 Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem

A avaliação da aprendizagem dos alunos deve auxiliar o graduando no seu

desenvolvimento pessoal e profissional, favorecendo o aprimoramento de seu potencial,

ampliando com isto a qualidade da formação acadêmica oferecida pela Instituição.

Esta avaliação responde à missão institucional, na medida em que a UFERSA, como

instituição pública, cumpre mandato social de “ministrar ensino superior visando o

desenvolvimento do espírito político-científico e sócio-ambiental” (Inciso I, Art. 4° do Estatuto -

UFERSA, 2006) e ao objetivo do curso de Ciências Contábeis: “formar contadores que possam

atuar de forma inovadora e crítica nas organizações públicas, privadas e/ou do terceiro setor,

levando em consideração os aspectos científicos, tecnológicos, econômicos, sociais e ambientais,

em especial do semi-árido, em consonância com a filosofia da UFERSA”.

O processo avaliativo deve proporcionar aos alunos a possibilidade de manifestação dos

conhecimentos produzidos, das condutas, competências e habilidades desenvolvidas, para atingir

os objetivos do curso e o perfil do bacharel em Ciências Contábeis que pretende formar,

atendendo também ao proposto na Resolução CNE/CES nº. 10/2004. Com essa compreensão,

cabe ressaltar que o histórico escolar do aluno é um testemunho social da qualidade da formação

acadêmica que a IES oferece à sociedade, implicando neste currículo a participação efetiva em

atividades de ensino que supõem abordagem multi e interdisciplinar na formação básica,

formação profissional, estudos quantitativos e suas tecnologias, formação complementar, na

veiculação dos conteúdos nos diversos componentes curriculares; no estágio curricular

supervisionado; nas atividades complementares; nos variados procedimentos inerentes a projetos

de iniciação científica ou a projetos de atividades, como Trabalho de Curso e outros que tornam

consistente o projeto pedagógico e a construção do saber docente e discente.

A avaliação da aprendizagem objetiva, ainda, auxiliar o aluno a compreender o grau de

amadurecimento em seu processo de formação, especialmente no que concerne ao

desenvolvimento de competências e à apropriação dos conhecimentos significativos para atuação

profissional. Caracteriza, portanto, um diagnóstico sobre a aprendizagem discente no processo de

constituição de sua formação, de modo, que indique não um fracasso na aprendizagem, mas

referenciais de novos procedimentos no ensinar e no aprender na educação superior.

Nesse sentido, avaliação da aprendizagem diz respeito, também, ao professor e à

Instituição, na medida em que está atrelada ao processo e às condições materiais de ensino.

Porquanto, a avaliação da aprendizagem não é uma questão apenas de aluno – o sujeito que

aprende, mas, também do professor – o sujeito que ensina, em condições objetivas de trabalho.

Em consonância com a compreensão de que a avaliação da aprendizagem deve ser clara,

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transparente e coerente com os objetivos das disciplinas e do curso, com os conteúdos estudados e

com as competências e habilidades desenvolvidas.

A base da avaliação da aprendizagem do Curso de Ciências Contábeis da UFERSA

implica a possibilidade de diálogo constante entre o aluno e o professor, em um processo

interativo de humanização do ensino e obedece ao expresso no Regimento Geral da UFERSA, que

com base na legislação educacional específica, regulamenta os procedimentos de avaliação do

processo ensino-aprendizagem nos cursos de graduação da Instituição.

Diz que a verificação do rendimento acadêmico é feita por disciplina, abrangendo sempre

os aspectos de assiduidade e verificação de aprendizagem, sendo ambos eliminatórios. Conforme

art 284 §1 do referido Regimento “Entende-se por assiduidade a freqüência às aulas teóricas, aos

trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas desenvolvidas dentro da

carga horária integralizada de uma disciplina, ficando automaticamente reprovado aquele que

deixar de comparecer a mais de 25% desta carga horária, vedado qualquer abono de faltas”.

A verificação da aprendizagem em qualquer disciplina é feita através de trabalhos

escolares e de uma prova final, cujas normas de realização são definidas pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão. São considerados trabalhos escolares: relatórios; elaboração ou execução de

projetos; trabalhos práticos; argüições escritas e orais; exercícios; realização de seminários;

pesquisas; provas; outros.

A verificação da aprendizagem é registrada através de pontos nos trabalhos escolares, em

cada disciplina, expressos numa escala de 0(zero) a 10(dez), em números com uma casa

decimal. Estará automaticamente aprovado na disciplina, o aluno que obtiver a freqüência mínima

e uma média parcial igual ou superior a 7,0(sete) nos trabalhos escolares concernentes às 3(três)

avaliações parciais, respectivamente, com pesos 2, 3 e 4, para as primeira, segunda e terceira

avaliações. Se o aluno não obtiver, nos trabalhos escolares referidos anteriormente, média parcial

igual ou superior a 7,0(sete), para ser aprovado, na respectiva disciplina, além da freqüência

mínima exigida, ele deverá submeter-se a uma prova final e obter nesta um total de pontos

suficiente que culmine, em conjunto com a média parcial, em uma média ponderada igual ou

superior a 5,0(cinco), sendo considerados pesos 7 e 3, respectivamente, para a média parcial e

para a prova final. Estará automaticamente reprovado em uma disciplina o aluno que não obtiver a

freqüência mínima exigida e/ou obtiver uma média parcial menor que 3,5(três vírgula cinco) nos

trabalhos escolares concernentes às 3(três) avaliações parciais. Todas as avaliações terão caráter

acumulativo. (Regimento geral da UFERSA, art. 284).

5.12 As integrações Curriculares

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26

Em conformidade com as Diretrizes Brasileiras do curso de Ciências Contábeis, Art.5º da

Resolução CNE/CES 10/2008, a estrutura curricular deve contemplar disciplinas que evidenciem

conhecimentos do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, atendendo aos

seguintes campos interligados de formação:

CONTEÚDO DE FORMAÇÃO BÁSICA - estudos relacionados com outras áreas do

conhecimento: Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e

Estatística;

CONTEÚDO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL - estudos específicos atinentes às

Teorias da Contabilidade, incluindo as noções de atividades atuárias e de quantificações de

informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditoria,

perícia, arbitragens e controladoria com suas aplicações peculiares ao setor público e privado, e;

CONTEÚDO DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA - atividades complementares,

estudos independentes, conteúdos eletivos, prática em laboratório de informática utilizando

softwares para a contabilidade.

Apresenta-se a seguir, a estrutura curricular organizada por semestre, a ver no Quadro-01.

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

I SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Pré-

requisito

Co/Pré

01 Contabilidade Introdutória s 04 60 * *

02 Fundamentos de Matemática s 04 60 * *

03 Fundamentos de Administração s 04 60 * *

04 Teoria Econômica s 04 60 * *

05 Informática Básica s 04 60 * *

TOTAL ACUMULADO 20 300

II SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Pré-

requisito

Co/Pré

06 Contabilidade Intermediária I s 04 60 01 *

07 Direito Empresarial s 04 60 * *

08 Sociologia das Organizações s 04 60 * *

09 Matemática Financeira s 04 60 02 *

10 Mercado Financeiro s 04 60 04 *

SUBTOTAL 20 300

TOTAL ACUMULADO 40 600

III SEMESTRE s - 20

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Pré-

requisito

Co/Pré

11 Contabilidade Intermediária II s 04 60 06 *

12 Prática Contábil I s 04 60 06 *

13 Estatística s 04 60 02 *

14 Metodologia Científica s 04 60 * *

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27

15 Legislação Social e Trabalhista s 04 60 07 *

SUBTOTAL 20 300

TOTAL ACUMULADO 60 900

IV SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Pré-

requisito

Co/Pré

16 Contabilidade de Custos s 04 60 06 *

17 Teoria da Contabilidade s 04 60 11 *

18 Orçamento Público s 04 60 * *

19 Contabilidade das Instituições Financeiras s 04 60 06 *

20 Contabilometria s 04 60 13 *

SUBTOTAL 20 300

TOTAL ACUMULADO 80 1.200

V SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Pré-

requisito

Co/Pré

21 Contabilidade Avançada s 04 60 11; 17 *

22 Análise de Custos s 04 60 16 *

23 Contabilidade Pública s 04 60 06 *

24 Administração Financeira s 04 60 09; 13 *

25 Direito Tributário s 04 60 07 *

SUBTOTAL 20 300

TOTAL ACUMULADO 100 1.500

VI SEMESTRE s - 20

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Pré-

requisito

Co/Pré

26 Contabilidade Tributária s 04 60 25 *

27 Análise das Demonstrações Contábeis s 04 60 24; 21 *

28 Auditoria Contábil s 04 60 11 *

29 Prática Contábil II s 04 60 12 *

30 Eletiva I s 04 60 * *

SUBTOTAL 20 300

TOTAL ACUMULADO 120 1.800

VII SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Pré-

requisito

Co/Pré

31 Perícia Contábil s 04 60 11

32 Finanças Corporativas s 04 60 24

33 Auditoria Governamental s 04 60 11

34 Tópicos Contemporâneos em Contabilidade s 04 60 -

35 Prática Contábil III s 04 60 29

SUBTOTAL 20 300

TOTAL ACUMULADO 140 2.100

VIII SEMESTRE

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Pré-

requisito

Co/Pré

36 Ética e Legislação na Contabilidade s 04 60 * *

37 Contabilidade Ambiental s 04 60 * *

38 Metodologia para Projeto de Pesquisa em

Contabilidade

s 04 60 14 *

39 Controladoria Empresarial s 04 60 21; 27 *

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28

40 Eletiva II s 04 60 * *

SUBTOTAL 20 300

TOTAL ACUMULADO 160 2.400

IX SEMESTRE s - 20

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH Pré-

requisito

Co/Pré

41 Contabilidade do Terceiro Setor s 04 60 11 *

42 Contabilidade Internacional s 04 60 17 *

43 Contabilidade de Seguros e Previdência s 04 60 33 *

44 Eletiva III s 04 60 * *

45 Eletiva IV s 04 60 * *

SUBTOTAL 20 300

TOTAL ACUMULADO 180 2.700

46 Trabalho de Conclusão do Curso s 08 120 38 *

47 Atividades Complementares s 20 300 * *

TOTAL ACUMULADO 208 3.120

DISCIPLINAS ELETIVAS

Código DISCIPLINA/ATIVIDADE OBR CR CH

48 Orçamento Empresarial n 04 60

50 Contabilidade do Agronegócio n 04 60

51 Pesquisa e Planejamento Mercadológico no

Agronegócio

n 04 60

52 Direito Administrativo n 04 60

53 Governança Corporativa n 04 60

54 Mercado e Relações Internas no Agronegócio n 04 60

55 Sistemas de Informações Contábeis n 04 60

56 Controladoria na Gestão Pública n 04 60

57 Introdução a LIBRAS n 04 60

58 Pesquisa Operacional n 04 60

59 Gestão Estratégica de Custos n 04 60

60 Jogos Empresariais n 04 60

OBSERVAÇÃO: 1 (uma) hora-aula corresponde a 55 (cinqüenta e cinco minutos), logo as disciplinas

de 60h, terão 66 horas-aula.

Quadro-02 - ADEQUAÇÃO DA ESTRUTURA CURRICULAR ÀS DIRETRIZES NACIONAIS

Campos de Formação Componentes Curriculares CH

Conteúdos de Formação Básica

FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA 60

FUNDAMENTOS DE

ADMINISTRAÇÃO

60

TÉORIA ECONÔMICA 60

INFORMÁTICA BÁSICA 60

DIREITO EMPRESARIAL 60

SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES 60

ESTATÍSTICA 60

MERCADO FINANEIRO 60

MATEMÁTICA FINANCEIRA 60

METODOLOGIA CIENTÍFICA 60

LEGISLAÇÃO SOCIAL E

TRABALHISTA

60

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 60

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29

DIREITO TRIBUTÁRIO 60

METODOLOGIA PARA PROJETO

DE PESQUISA EM CONTABILIDADE

60

Campos de Formação Componentes Curriculares CH

Conteúdos de Formação Profissional

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA 60

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

I

60

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

II

60

CONTABILIDADE DE CUSTOS 60

TEORIA DA CONTABILIDADE 60

ORÇAMENTO PÚBLICO 60

CONTABILIDADE DAS

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

60

CONTABILOMETRIA 60

CONTABILIDADE AVANÇADA 60

ANÁLISE DE CUSTOS 60

CONTABILIDADE PÚBLICA 60

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 60

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

60

AUDITORIA CONTÁBIL 60

PERÍCIA CONTÁBIL 60

FINANÇAS CORPORATIVAS

AUDITORIA GOVERNAMENTAL 60

Campos de Formação Componentes Curriculares CH

Conteúdos de Formação Profissional

ÉTICA E LEGISLAÇÃO NA

CONTABILIDADE

60

CONTABILIDADE AMBIENTAL 60

CONTROLADORIA EMPRESARIAL 60

CONTABILIDADE DO TERCEIRO

SETOR

60

CONTABILIDADE INTERNACIONAL 60

CONTABILIDADE DE SEGUROS E

PREVIDÊNCIA

60

Campos de Formação Componentes Curriculares CH

Conteúdo Teórico-Prática

PRÁTICA CONTÁBIL I 60

PRÁTICA CONTÁBIL II 60

PRÁTICA CONTÁBIL III 60

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM

CONTABILIDADE

60

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO

120

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 240

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 340

Campos de Formação Componentes Curriculares CH

Conteúdos Eletivos ORÇAMENTO EMPRESARIAL 60

ANÁLISE DE PROJETOS 60

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30

CONTABILIDADE DO

AGRONEGÓCIO

60

GESTÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS

EMPRESAS NO AGRONEGÓCIO

60

DIREITO ADMINISTRATIVO 60

GOVERNANÇA CORPORATIVA 60

TEORIA AVANÇADA DA

CONTABILIDADE

60

MERCADO E RELAÇÕES INTERNAS

NO AGRONEGÓCIO

60

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

CONTÁBEIS

60

CONTROLADORIA NA GESTÃO

PÚBLICA

60

INTRODUÇÃO A LIBRAS 60

PESQUISA OPERACIONAL 60

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS 60

Quadro-03 - CRÉDITO E CARGA HORÁRIA MÍNIMA

COMPONENTES FORMAÇÃO N.O

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

OBRIGATÓRIAS BÁSICA 56 840

OBRIGATÓRIAS PROFISSIONAL 92 1.380

OBRIGATÓRIAS TEÓRICO PRÁTICA 16 240

DISCIPLINAS ELETIVAS* COMPLEMENTAR 16 240

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 120

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 280

TOTAL 180 3.100

* Oferecidas conforme disponibilidade de professor e horário

Quadro-04 – REPRESENTAÇÃO DOS COMPONENTES DE FORMAÇÃO - %

COMPONENTES FORMAÇÃO %CRÉDITOS % CARGA

HORÁRIA

OBRIGATÓRIAS BÁSICA 31,11 27

OBRIGATÓRIAS PROFISSIONAL 51,11 46

OBRIGATÓRIAS TEÓRICO-PRÁTICA 8,89 8

DISCIPLINAS ELETIVAS* COMPLEMENTAR 8,89 6

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - 4

ATIVIDADES COMPLEMENTARES - 9

TOTAL 100 100

5.13 Ementário e Bibliografias

Atendendo a Resolução CNE/CES 02/2007 que dispõe sobre carga horária mínima e

procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na

modalidade presencial. Apresentar-se-á nesta seção as disciplinas obrigatórias e eletivas com suas

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31

respectivas ementas, que correspondem na sua totalidade a uma carga horária mínima de 3.100

horas, bem como a bibliografia básica e complementar.

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA

I S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Conceitos, Objeto, Finalidades e Funções da Contabilidade; Campo de Aplicação do

Patrimônio; Técnicas Contábeis; Variações do Patrimônio Líquido; Atos e Fatos Contábeis, Contas

patrimoniais e de resultado; Plano de Contas, Regime de Caixa e Regime de Competência; Sistema de

Escrituração; Lançamentos; Operações com mercadorias - simplificado. Balancete de Verificação,

apuração de Resultado e Balanço Patrimonial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

IUDÍCIBUS, Sérgio de; Marion, José Carlos. Introdução a Teoria da Contabilidade. 4. ed. São Paulo:

Atlas, 2006.

MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2008.

SILVA, César Augusto Tibúrcio; TRISTÃO, Gilberto. Contabilidade Básica. 3. ed. São Paulo: Atlas,

2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

FEA-USP Diversos autores. Contabilidade Introdutória. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA

I S

EM

ES

TR

E

I S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Funções: definições, gráficos e domínio de funções algébricas exponenciais e logarítmicas.

Revisão de matemática. Noção de limite. Propriedades dos limites. Propriedades operatórias dos limites.

Limites fundamentais. Funções contínuas. Derivadas. Álgebra das derivadas. Aplicação das derivadas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Matemática para Administração. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; Ermes Medeiros da. Matemática: para os

cursos de economia, administração, ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FINNEY, Ross L. Cálculo de George B. Thomas Jr., volume 1/ Ross L. Finney, Maurice D. Weir, Frank

R. Giordano; tradução Paulo Boschcov; revisão técnica Leila Maria Vasconcelos Figueiredo. São Paulo:

Addison Wesley, 2002.

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32

FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇAO

I S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Conceitos fundamentais: Conceitos de organizações; Tipologias de organizações segundo

porte e características organizacionais; Conceitos do mundo do trabalho; Conceitos de administração;

Áreas da administração. História da administração: Antecedentes históricos da administração; A história

da administração no Brasil. A profissão do administrador; Funções administrativas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

STONER, James A; Freeman, R. Edward. Administração. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1985.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2000.

TEORIA ECONOMICA

I S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Aspectos da teoria econômica relacionados com os fatos cotidianos e com os instrumentos de

análise de resultados de atividades empresariais e destas com o ambiente econômico. Evolução do

pensamento econômico. Elementos de Microeconomia: análise da demanda e da oferta, elasticidades,

estruturas de mercado, produção e custos. Tópicos de macroeconomia: agregados, dinheiro, inflação, o

papel do estado, sistema financeiro, políticas econômicas, economia internacional, câmbio, crescimento e

desenvolvimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

.

DORNBUSH, R. e FISCHER, S. Macroeconomia. São Paulo: Makron, Macgraw-Hill. 1991.

FERGUSON, C. E. Microeconomia. 9. Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 1986.

LOPES, L. M. e VASCONCELLOS, M. A . S. de. Macroeconomia: nível básico e nível intermediário.

São Paulo: Atlas. 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HOLMAN, Mary A . e WATSON, Donald S. Microeconomia. São Paulo: Saraiva. 1979.

MANKIW, N. G. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC. 1995.

Page 34: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

33

INFORMÁTICA BÁSICA

I S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Introdução à Informática. Sistemas componentes de um computador: hardware e software.

Sistema operacional e ambiente de trabalho com interface gráfica. Utilização de editores de texto. Utilização

de planilhas eletrônicas. Utilização de softwares de apresentação. Resolução de problemas matemáticos

usando softwares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

H. L. Capron & J. A. Jonson, Introdução à Informática, ed. PEARSON PRENTICE HALL, 8a Edição,

2004.

Braga, William, Informática Elementar: Windows XP, Excel 2003 e Word 2003, ALTA BOOKS, 2003.

Série Padrão,Power Point 2000, EDITORA KOMEDI, 2003.

CONTABILIDADE INTERMEDIARIA I

II S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Operações com mercadorias. Operações com Pessoal. Operações Financeiras ativas e passivas.

Operações com imobilizado: aquisição, avaliação e contabilização. Depreciação, Amortização, Exaustão e

contabilização. Contabilização de Provisões (ativas e passivas) e Reservas. Contabilização de Despesa e

Receita antecipadas. Noções de demonstrações contábeis.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. Livro Texto – 10. edição. São Paulo: Atlas 2003.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediaria. São Paulo: Atlas, 2005.

SANTOS, José Luiz dos; GOMES, Mario Matsumura; SCHMIDT, Paulo. Fundamentos de Contabilidade

Intermediaria: Atualizada pela Minirreforma Tributária - Lei nº 10.637/02. São Paulo: Atlas, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, Jose Carlos. Contabilidade Comercial: atualizado conforme novo

código civil. São Paulo: Atlas, 2004.

SZUSTER, Natan. [et. al.]. Contabilidade Geral: Introdução à Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas.

2008.

Page 35: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

34

DIREITO EMPRESARIAL

II S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Teoria Geral do Direito Empresarial: comerciante e empresário, obrigações e

privilégios dos exercentes do comércio. Direito cambiário: noções gerais sobre títulos de crédito, letra de

câmbio, nota promissória, cheque, duplicata mercantil e outros títulos de crédito. Contratos mercantis:

obrigação e contrato mercantil, da compra e venda, mandato, mútuo e fiança mercantil, franquia, alienação

fiduciária, arrendamento mercantil e outras modalidade contratuais sujeitas ao regime do direito

empresarial. Sociedades empresariais: sociedade limitada e sociedade anônima.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, amador Paes. Manual das Sociedades Comerciais.17. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

FAZZIO JUNIOR, Waldo.Manual de Direito Comercial. 10. ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES

II S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Fundamentos das Ciências Sociais. Grupos Sociais. Estratificação social. Processos sociais.

Mudanças sociais. Controle social. Trabalho, forças produtivas e relações de produção. Organizações e

relações com o meio ambiente. Cultura. Ideologia. Interação. Status. Papéis. Grupos formais e informais nas

organizações. Participação, conflito e poder nas organizações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERNARDES, Cyro; MARCONDES, Reynaldo C. Sociologia aplicada à administração. 6.ed. São Paulo:

Saraiva, 2005. 171p.

CASTRO, Celso Antônio Pinheiro. Sociologia aplicada à administração. São Paulo: Atlas, 2003. 225p.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das empresas no

ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira, 2002. 337p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRYM, Robert J. et al. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning,

2006. 585p.

BROM, Luiz Guilherme. A crise na modernidade pela lente do trabalho. São Paulo: Saraiva. 2007.

DE MASI, Domenico. A sociedade pós-industrial. 3.ed. São Paulo: Senac, 2000.

Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

35

MATEMÁTICA FINANCEIRA

III

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Juros e capitalização simples. Capitalização composta. Desconto e a taxa de desconto. Taxas

nominais, efetivas e reais. Séries de pagamentos. Sistema de amortização. Correção monetária e inflação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GOMES, José Maria, MATHIAS, Washington Franco. Matemática Financeira. 6 ed. São Paulo: Atlas,

2009.

PILÃO, Nivaldo Elias, HUMMEL, Paulo Roberto Vampré. Matemática Financeira e Engenharia

Econômica: a teoria e a prática da análise de investimentos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 3 ed. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002.

MERCADO FINANCEIRO

II

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Crescimento econômico e mercado financeiro. Intermediação financeira. Políticas econômicas.

Sistema Financeiro Nacional e modelos de regulação. Fundamentos de avaliação. Produtos financeiros.

Mercados secundários de títulos e valores mobiliários. Avaliação de ações. Seleção de carteiras. Modelos de

precificação de ativos e avaliação de riscos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005

BACHA, E. L. OLIVEIRA, L.C. Mercado de Capitais e Crescimento Econômico. Rio de Janeiro: Contra

Capa, 2005.

SANVICENTE, Antonio Zottato; MELAGI, Filho. Mercado de Capitais e Estratégias de investimento.

São Paulo: Atlas, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003.

LAGIOIA, Umbelina C. Teixeira. Fundamentos do Mercado de Capitais. São Paulo: Atlas, 2007

.

Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

36

CONTABILIDADE INTERMEDIARIA II

III

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Relatórios Contábeis específicos: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do

Exercício, Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados,

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Balanço Social, Demonstração do Valor Adicionado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FIPECAFI. Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável às demais sociedades. 6 ed.

São Paulo: Atlas, 2008. (Com suplemento, 2008).

SANTOS, Jose Luiz dos. SCHIMIDT, Paulo. Contabilidade Societária: Atualizado pela Lei n. 10.303/01.

São Paulo: Atlas, 2007.

SANTOS, José Luiz dos; GOMES, Mario Matsumura; SCHMIDT, Paulo. Fundamentos de Contabilidade

Intermediaria: Atualizada pela Minirreforma Tributária - Lei nº 10.637/02. São Paulo: Atlas, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PEREZ JUNIOR, Jose Hernandez. Conversão de Demonstrações Contábeis. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2005.

ALMEIDA, M. C. Contabilidade Intermediaria: textos e exercícios. São Paulo: Atlas, 1996.

ESTATÍSTICA

III

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Estatística descritiva. Conjuntos e probabilidades. Variáveis aleatórias. Distribuições de

probabilidade. Distribuições especiais de probabilidade. Teoria da amostragem. Teoria da estimação. Testes

de hipóteses. Regressão linear e correlação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SPIEGEL, Murray R. Estatística, 3 ed. Tradução e revisão técnica Pedro Consentino- São Paulo:

Pearson Makron Books, 1993.

CORRAR, Luiz J., PAULO Edílson, DIAS FILHO José Maria. Análise Multivariada para os cursos de

Administração, Ciências Contábeis e Economia. 1ª ed. São Paulo: Atlas 2007

BRUNI, Adriano Leal. Estatística aplicada à Administração. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Page 38: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

37

PRÁTICA CONTABIL I

III

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Instalação e organização do escritório contábil. Elaboração e preparação do processo de

constituição e legalização de empresas nos órgãos competentes. Documentário contábil, fiscal e trabalhista.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, Jose Carlos. Contabilidade Comercial: atualizado conforme novo

código civil. São Paulo: Atlas, 2004.

Guia IOB Contábil –IOB Thomson

Boletim IOB – IOB Thomson

Guia Tributário e Contábil – Coad

Guia Trabalho e Previdência – Coad.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CONSELHO Federal de Contabilidade. Manual de procedimentos Contábeis para Micro e Pequenas

Empresas.

NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V. Curso Prático de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e

Tributos Conexos. 12 ed. São Paulo: Frase, 2005.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

III

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Ciência e senso comum. Epistemologia. Método científico. Naturezas e objetivos da pesquisa:

Pesquisa Qualitativa e Pesquisa Quantitativa. Projeto de pesquisa. Fases da pesquisa. Técnicas e tecnologias

de pesquisa. Produtos das pesquisas: artigos, monografias, dissertações, teses. Leitura crítica, técnicas de

estudo científico e Redação técnica. Apresentação de trabalhos científicos. A pesquisa em administração na

atualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIEHL, Astor Antonio. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice-

Hall. 2004.

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2005.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa 4.ed. São Paulo: Atlas, 2006. 175p.

ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2.ed. (2003), 5ª

tir./Curitiba: Juruá, 2007. 96p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 5.ed. São Paulo: Loyola, 2002.

223p.

ALVES-MAZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e

sociais. 2.ed. São Paulo: Pioneira e Thomson Learning, 2002. 203p.

Page 39: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

38

LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA

III

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Direito individual do trabalho. Contrato de trabalho. Empregado. Empregador. Remuneração.

Jornada de trabalho. Férias. Fundo de Garantia por tempo de serviço – FGTS. Aviso prévio. Decadência e

prescrição no Direito do Trabalho. Seguridade social. Benefícios previdenciários. Custeio da seguridade

social. Contribuições previdenciárias. Seguro desemprego.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 34. ed. São Paulo: Saraiva,

2009.

Martins, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 25. ed., São Paulo : Atlas, 2009.

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

TSUTIYA, Augusto Massayuki. Curso de Direito da Seguridade Social. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

CONTABILIDADE DE CUSTOS

IV

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Introdução à contabilidade de custos. Terminologia de custo. Classificação de Custos:

Materiais diretos (MD), Mão-de-obra direta (MOD). Custo indireto de fabricação (CIF): Critério de rateio

dos custos indiretos. Métodos de rastreamento. Direcionadores de custos. Produção por Ordem ou

Encomenda. Produção Contínua. Sistema de acumulação de custo. Custo padrão e Implantação de sistema

de custos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HORNGREN, Charles T; FORTER, George; DATAR, Srikant M. Contabilidade de custos. Rio de

Janeiro: LTC, 2000.

MAHER, Michel. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GARRINSON, H. Ray, NORREEN, Eric. W. Contabilidade gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

WERNKE, Rodney. Gestão de custos: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004

.

Page 40: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

39

TEORIA DA CONTABILIDADE

IV

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Evolução histórica da ciência contábil. Metodologia e enfoque da pesquisa contábil.

Característica da informação contábil. Campo de atuação do contador. Estrutura conceitual básica da

contabilidade. Princípios fundamentais de contabilidade. Normas brasileiras de contabilidade. Evidenciação

e avaliação dos ativos. Mensuração do passivo. Receitas, despesas, perdas e ganhos. Teoria do patrimônio

líquido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HENDRIKSEN, Eldon S; VAN BREDA, Michel F. Teoria da Contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas,

1999.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 7. ed. São Paulo : Atlas, 2004.

NIYAMA, Katsumi Jorge; SILVA, César Augusto Tiburcio. Teoria da Contabilidade. São Paulo, Atlas,

2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SCHIMIDT, Paulo. Historia do pensamento contábil. Porto Alegre: Bookman, 2002.

IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à teoria da Contabilidade. 3 ed. São Paulo:

Atlas, 2002

ORÇAMENTO PÚBLICO

IV

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Serviço público: aspectos sociais, políticos e constitucionais. Campo de aplicação da

contabilidade pública. Orçamento público e os seus princípios: PPA - Plano Plurianual de Investimentos,

LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias e LOA - Lei Orçamentária Anual. Gestão administrativa,

Financeira e Orçamentária. Estudo da receita e despesa pública: Lei 4.320/64, Lei Complementar 101/00 e

o Decreto Lei 200. Licitações e Contratos Administrativos: Lei 8.666/93 e a legislação subsidiária.

Patrimônio público. Controle interno, externo e auditoria interna nos entes públicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KOHAMA, Heilio, Balanços Públicos: Teoria e Prática. 10 ed. São Paulo; Atlas, 2006.

SILVA, Lino Martins da. Contabilidade Governamental: Um enfoque Administrativo. 7 ed. São Paulo:

Atlas, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AQUILAR, Adelia Martins; et al. Planejamento Governamental de Municípios: Plano Plurianual, LDO e

LOA. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

VICCARI JUNIOR, Adauto et al. Comentários a Lei 4.320/64: Normas Gerais do Direito Financeiro,

Orçamentos e Balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. 5 ed. São Paulo:

Atlas, 2008.

Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

40

CONTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

IV

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Estrutura do SFN. Plano Contábil das Instituições do SFN (Cosif). Contabilização das

Operações de créditos. Contabilização das Operações de Leasing Financeiro. Títulos e Valores Mobiliários.

Derivativos. Operações Passivas. Demonstrações Financeiras Obrigatórias para Instituições Financeiras.

Acordo da Basiléia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAVALCANTE, Francisco. MISUMI, Jorge Yoshio. Mercado de Capitais. Rio de Janeiro: Campus,

2001.

EIZIRIK, Nelson. Instituições Financeiras e Mercado de Capitais. São Paulo: Renovar, 2000.

NIYAMA, J. K. Contabilidade das Instituições Financeiras. São Paulo: Atlas, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais. São Paulo: Atlas, 2002.

SANVICENTE, Antonio Zottato; MELAGI, Filho. Mercado de Capitais e Estratégias de investimento.

São Paulo: Atlas, 2003.

CONTABILOMETRIA

IV

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Análise da decisão. Análise Discriminante. Regressão Linear Múltipla. Redes Neurais. Analise

fatorial. Escalonamento Multidimensional (EMD). Análise de Conglomerados. A Lei Newcomb-Benford.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORRAR. THEOPHILO. Pesquisa Operacional para decisão em Contabilidade e Administração:

Contabilometria. São Paulo: Atlas, 2004.

SALVATORE, Dominick. Estatística e Econometria. São Paulo: McaGraw-HilDominick, 1993.

STEVENSON, Willian J. Estatística aplicada à Administração: São Paulo: Harbras, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAIXETA FILHO. Pesquisa Operacional: Técnicas de otimização aplicadas a sistemas Agroindustriais.

São Paulo: Atlas, 2004.

SILVA, Ermes Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da Gonçalves; MUROLO, Valter Afrânio Carlos.

Estatística para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. São Paulo. Atlas, 1997.

Page 42: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

41

CONTABILIDADE AVANÇADA

V S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Matriz e filiais; Reestruturação Societária: Fusão, incorporação e Cisão; Avaliação de

Investimentos Societários. Consolidação das Demonstrações Contábeis; Correção Monetária Integral;

Dissolução, Liquidação e Extinção de sociedades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FIPECAFI. Manual de Contabilidade das sociedades por ações: aplicável às demais sociedades. 6 ed.

São Paulo: Atlas, 2008. (Com suplemento, 2008).

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Avançada. São Paulo: Saraiva, 2005.

SANTOS, Jose Luiz dos. SCHIMIDT, Paulo. Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PEREZ JR., Jose Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins. Contabilidade Avançada. 3ª ed. São Paulo: Atlas,

2001

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Avançada. Textos, exemplos e exercícios resolvidos. 2 ed.

São Paulo: Atlas, 1998.

ANÁLISE DE CUSTOS

V S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Métodos de Custeio: Custeio por absorção, Variável ou Direto, Custeio por atividade (ABC),

Custo meta; Precificação e Analise de rentabilidade; Análise de custo/volume/lucro; Alavancagem

operacional e Tomadas de decisões táticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BÓRNIA, Antônio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre:

Bookman, 2002.

GARRINSON, H. Ray, NORREEN, Eric. W. Contabilidade gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

HANSEN, Don R; MOWEN, Maryanne M. Gestão de custos: contabilidade e controle. 3. ed. São Paulo:

Thompson, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COGAN, Samuel. Custos e preços: formação e análise.São Paulo: Pioneira, 2002

WERNKE, Rodney. Gestão de custos: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Page 43: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

42

CONTABILIDADE PUBLICA

V S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Conceito, objetivos e campo de atuação da contabilidade pública. Elaboração de orçamentos.

Estudo e elaboração do Plano de Contas. Prática de lançamentos contábeis. Elaboração e análise dos

demonstrativos obrigatórios exigidos pela Lei 4.320/64 e Lei Complementar 101/00.

BBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, Domingos Poubel; GARDA, Leice Maria. Contabilidade Publica no Governo Federal: Guia

para Reformulação do Ensino e Implantação da Lógica do SIAFI nos Governos Municipais e Estaduais com

Utilização do Excel. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

CASTRO, Róbison Gonçalves de; LIMA, Diana Vaz. Contabilidade Publica: Integrando União, Estados e

Municípios (Siafi e Siafem). 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

TIMBÓ, Maria Zulene Farias; PISCITELLI, Roberto Bocaccio. Contabilidade Pública: Uma Abordagem da

Administração Financeira Pública. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AQUILAR, Adelia Martins; et al. Planejamento Governamental de Municípios: Plano Plurianual, LDO e

LOA. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

KOHAMA, Heilio, Balanços Públicos: Teoria e Prática. 10 ed. São Paulo; Atlas, 2006.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

V S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Conceitos básicos de finanças aplicados a empresas. Análise e Planejamento Financeiro. Fluxo

de Caixa. Gestão de ativos e Passivos de curto prazo. Risco e Retorno. Orçamento de Capital. Técnicas de

Análise de Orçamento de Capital. Custo de capital. Estrutura de Capital. Políticas de Dividendos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRIGHAM, Eugene F; GAPENSKI, Louis C; EHRHARDT, Michael C. Administração financeira: teoria

e prática. São Paulo: Thomson Learning, 2001.

DAMODARAN, Aswath. Avaliação de Investimentos - Ferramentas e Técnicas para a Determinação do

Valor de Qualquer Ativo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.

GITMAN, L.J. – Princípios de Administração Financeira. 10 ed. São Paulo: Pearson,

2007.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Page 44: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

43

DIREITO TRIBUTÁRIO

V S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Introdução ao direito tributário. Sistema Tributário Nacional. Princípios constitucionais

Tributários. Competência tributária da União, Estados e Municípios. Elementos do Tributo. Classificação dos

tributos. Obrigação principal e obrigações acessórias. Contribuições para-fiscais. Encargos e contribuições

trabalhistas. Crédito tributário. Suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário. Planejamento Tributário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de direito constitucional tributário. 23. ed. São Paulo: Malheiros,

2007.

HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário.18. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 30. ed. São Paulo: Malheiros, 2009.

CONTABILIDADE TRIBUTARIA

VI

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Estudo da legislação inerente aos tributos e contribuições no âmbito Federal, Estadual e

Municipal, incidentes sobre as diferentes atividades empresariais: personificadas e não personificadas.

Estudo e elaboração de planejamento tributário adequado as diferentes atividades empresariais.

Contabilização de impostos, taxas e contribuição de melhorias e os seus acréscimos legais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FABRETTO, Láudio Camargo. Direito Tributário Aplicado: Impostos e Contribuições das Empresas. 2 ed.

São Paulo: Atlas, 2009.

FABRETTO, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

PEREZ JÚNIOR, José Hernandez, OLIVEIRA, Luís Martins, GOMES, Marliete Bezerra, CHIEREGATO,

Renato. Manual de Contabilidade Tributária: Textos e Testes com as Respostas. 7 ed. São Paulo: Atlas,

2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento Tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 9 ed. São Paulo: Atlas,

2006.

OLIVEIRA, Luís Martins de, et al. Manual de Contabilidade Tributária. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

Page 45: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

44

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS

VI

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Objetivos da análise contábil. Estrutura das Demonstrações Contábeis: aspectos legais e práticos.

Análise horizontal e vertical. Análise através de índices. Índice padrão. Alavancagem operacional e

financeira. Análise dinâmica do capital de giro. Taxa de retorno de Investimento. Analise de crédito: Risco e

Política.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: Contabilidade Empresarial. 4 ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

SANTOS, José Luiz dos; MARTINS, Marcos Antônio; SCHMIDT, Paulo. Fundamentos de Análise das

Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2006.

SILVA, Alexandre Alcântara. Estrutura, Análise e Interpretação das Demonstrações Contábeis. São

Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanço. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços: Abordagem básica e gerencial. 6 ed. São Paulo:

Atlas, 2003.

AUDITORIA CONTABIL

VI

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Estrutura conceitual da auditoria: Conceitos, normas, objetivos e procedimentos. Formas de

Auditoria; Normas de Auditoria; Regulamentação legal da Auditoria; Planejamento dos trabalhos de

auditoria; Controles internos; Técnicas de Auditoria Operacional; Programas de Auditoria; Papéis de

Trabalho; Amostragem aplicada à auditoria; Materialidade e relevância e risco em auditoria; Testes de

auditoria; Direção dos testes de auditoria; Parecer e Relatórios de auditoria.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PEREIRA, Anísio Cândido; SOUZA, Benedito Felipe. Auditoria Contábil: Abordagem Prática e

Operacional. São Paulo: Atlas, 2004.

PINHO, Ruth Carvalho de Santana. Fundamentos de Auditoria: Auditoria Contábil. Outras Aplicações de

Auditoria. São Paulo: Atlas, 2007.

SCHMIDT, Paulo; GOMES, José Mário Matsumura, SANTOS, José Luiz dos. Fundamentos de Auditoria

Contábil. São Paulo: Atlas, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MARRA, Ernesto; FRANCO, Hilário. Auditoria Contábil: Normas de Auditoria. Procedimentos e papéis de

trabalho. Programas de Auditoria. Relatórios de Auditoria. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Page 46: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

45

PRATICA CONTABIL II

VI

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Escrituração comercial, fiscal, trabalhista. Apuração de resultados. Calendário tributário.

Declarações e informações. Levantamento de balancete. Apresentação das demonstrações financeiras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, Jose Carlos. Contabilidade Comercial: atualizado conforme novo

código civil. São Paulo: Atlas, 2004.

Guia IOB Contábil –IOB Thomson

Boletim IOB – IOB Thomson

Guia Tributário, Contábil, Trabalho e Previdência – Coad.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CONSELHO Federal de Contabilidade. Manual de procedimentos Contábeis para Micro e Pequenas

Empresas.

NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V. Curso Prático de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e

Tributos Conexos. 12ª ed. São Paulo: Frase, 2005.

PERÍCIA CONTABIL

VII

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Normas da Perícia Contábil. Legislação Profissional da Pericia Contábil. Perícias Judiciais e

extrajudiciais. Planejamento dos Trabalhos de Perícia Contábil. Procedimento da Perícia da Contábil. Laudo

Pericial. Prática de Perícia Contábil. Medição e Arbitragem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Perícia Contábil. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MAGALHÃES, Antonio de Deus Farias; LUNKES, Irtes Cristina. Perícia Contábil nos Processos Cível e

Trabalhista: O Valor Informacional da Contabilidade para o Sistema Judiciário. São Paulo: Atlas, 2008.

MAGALHÃES, Antonio de Deus F.; SOUZA, Clóvis de; FAVERO, Hamilton Luiz, LONARDONI, Mário.

Perícia Contábil: Uma Abordagem Teórica, Ética, Legal, Processual e Operacional. Casos Praticados. 6 ed.

São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia Contábil. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

SANTOS, José Luiz dos; GOMES, José Mário Matsumura; SCHMIDT, Paulo. Fundamentos de Perícia

Contábil. São Paulo: Atlas, 2006.

Page 47: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

46

FINANÇAS CORPORATIVAS

VII

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Modelos de formação de precificação de ativos. As hipóteses de mercado eficiente. Títulos de

renda fixa. Alavancagem operacional e risco sistemático. Alavancagem financeira. Gestão de riscos. Decisões

financeiras de longo prazo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

LIMA, Adilson Celestino de. Finanças Corporativas e Mercados. São Paulo: Atlas, 2009.

MATIAS, Alberto Borges. Análise Financeira Fundamentalista de Empresas: Série Finanças

Corporativas. São Paulo: Atlas, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MATIAS, Alberto Borges. Finanças Corporativas de Curto Prazo: A Gestão do Valor do Capital de

Giro. São Paulo: Atlas, 2007.

MATIAS, Alberto Borges. Finanças Corporativas de Longo Prazo: Criação de Valor com

Sustentabilidade Financeira. São Paulo: Atlas, 2007.

AUDITORIA GOVERNAMENTAL

VII

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Conceitos e aplicações da Auditoria Governamental. Modelos para a auditoria da receita

orçamentária. Auditoria da despesa orçamentária. Auditoria do Ativo. Auditoria do Passivo. Controle Interno

e externo na Administração Pública.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CRUZ, Flávio da. Auditoria Governamental. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2007

LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbison Gonçalves de. Fundamentos de Auditoria Governamental e

Empresarial. São Paulo: Atlas, 2003.

MACHADO, Marcus Vinícius Veras; PETER, Maria da Glória Arrais. Manual de Auditoria

Governamental. São Paulo: Atlas, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARRUDA, Daniel; ARAUJO, Inaldo; HUMBERTO, Pedro. Auditoria Contábil: Enfoque Teórico,

Normativo e Prático. São Paulo: Saraiva, 2007.

MARRA, Ernesto; FRANCO, Hilário. Auditoria Contábil: Normas de Auditoria. Procedimentos e papéis

de trabalho. Programas de Auditoria. Relatórios de Auditoria. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Page 48: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

47

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM CONTABILIDADE

VII

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Temas atuais que sejam relevantes para o desenvolvimento da Ciência Contábil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

REVISTAS ESPECIALIZADAS NA ÁREA:

Revista Fenacon em Serviços – Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de

Assessoramento, Perícia, Informações e Pesquisas

Revista Brasileira de Contabilidade – Revista do Conselho Federal de Contabilidade

Revista Contabilidade & Finanças – USP

Revista de Contabilidade CRC SP – Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo

Revista do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul

UnB Contábil – Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade de Brasília

Revista IOB

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Anais de Congresso

Internet

PRATICA CONTABIL III

VII

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Alteração, reorganização e encerramento de empresas. Gerenciamento dos relatórios contábeis.

Prática de Redação para relatórios gerenciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AQUINO, André Carlos Busanelli de; MÁRIO, Poueri do Carmo; CARDOSO, Ricardo Lopes.

Contabilidade Gerencial: Mensuração, Monitoramento e Incentivos. São Paulo: Atlas, 2007.

ATKINSON, Anthony A.; RAJIV, D. Banker; KAPLAN, Robert S.; YOUNG, S. Mark. Contabilidade

Gerencial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo. Introdução à Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas,

2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, Jose Carlos. Contabilidade Comercial: atualizado conforme novo

código civil. São Paulo: Atlas, 2004.

Guia IOB Contábil –IOB Thomson

Boletim IOB – IOB Thomson

Guia Tributário e Contábil – Coad

Guia Trabalho e Previdência – Coad.

Page 49: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO … 2009... · educação infantil, 22 452 nos anos iniciais da educação fundamental, 19 251 nos anos finais da educação fundamental,

48

ÉTICA E LESLIGAÇÃO NA CONTABILIDADE

VII

I S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Doutrinas éticas fundamentais. Ética e Moral. O código de ética do profissional contábil. As

obrigações básicas inerentes ao profissional contábil. A responsabilidade do profissional contábil.

Regulamentação do exercício profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL. CÓDIGO DE ÉTICA

PROFISSIONAL. 7 ed. Porto Alegre: CRCRS, 2009.

LISBOA, Lázaro Plácido. Ética Geral e Profissional em Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997.

QUEIROZ, Adele. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL. Princípios

Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade. 6 ed. Porto Alegre: CRCRS,

2009

FORTES, José Carlos. Ética e responsabilidade Profissional do contabilista. Fortaleza: Fortes, 2002.

CONTABILIDADE AMBIENTAL

VII

I S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Ativos, Passivos, Custos e Despesas ambientais. Diretrizes sobre evidenciação ambiental.

Normas nacionais e internacionais acerca do tema.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRAGA, Célia. Contabilidade Ambiental: Ferramenta para a Gestão de Sustentabilidade. São Paulo: Atlas,

2007.

FAUR, Adriana Rodrigues. Contabilidade Ambiental e Relatórios Sociais. São Paulo: Atlas, 2008.

TINOCO, João Eduardo Prudêncio; KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade e Gestão

Ambiental. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FERREIRA, Aracéli Cristina de Sousa. Contabilidade Ambiental: uma informação para o desenvolvimento

sustentável. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

PAIVA, Paulo Roberto de. Contabilidade Ambiental: Evidenciação dos Gastos Ambientais com

Transparência e Focada na Prevenção. São Paulo: Atlas, 2003.

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49

METODOLOGIA PARA PROJETO DE PESQUISA EM CONTABILIDADE

VII

I S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Projeto de pesquisa, abordagens metodológicas, tipos e técnicas de pesquisa, coleta e análise de

dados, validação, formatação e apresentação oral e escrita de trabalho acadêmico-científico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 9 ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

SILVA, Antônio Carlos Ribeiro da. Metodologia da Pesquisa Aplicada à Contabilidade. 2 ed. São Paulo:

Atlas, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PEREIRA, José Matias. Manual de Metodologia da Pesquisa científica. São Paulo: Atlas, 2007.

RAMOS, Albenides. Metodologia da Pesquisa Científica: Como uma Monografia pode Abrir o Horizonte

do Conhecimento. São Paulo: Atlas, 2009.

CONTROLADORIA EMPRESARIAL

VII

I S

EM

ES

TR

E

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Introdução à controladoria. Sua posição na estrutura organizacional. Atribuições da

controladoria. Funções do controller. O papel da controladoria no processo de gestão. Modelos gerenciais

(decisão, mensuração e informação) e de controle estratégico e operacional de gestão. Preço de transferência.

Custo de oportunidade. Análise de resultados e avaliação de desempenho. Introdução ao modelo GECON

(sistema de informação de gestão econômica). Balanced Scorecard e suas implicações gerenciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos. Fundamentos de Controladoria. São Paulo: Atlas, 2006.

CAGGIANO, Paulo César; FIGUEIREDO, Sandra. Controladoria: Teoria e Prática. 4 ed. São Paulo: Atlas,

2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORONADO, Osmar. Controladoria no Ataco e Varejo: Logística Integrada e Modelo de Gestão sob a

Óptica da Gestão Econômica Logisticon. São Paulo: Atlas, 2001.

MORANTE, Antônio Salvador; JORGE, Fauzi Timaco. Controladoria: Análise Financeira, Planejamento e

Controle Orçamentário. São Paulo: Atlas, 2008.

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50

CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR

IX

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Identidade e Caracterização das Entidades Sem Fins Lucrativos no Brasil. Normas e Práticas

Contábeis Aplicadas Às Entidades sem Fins Lucrativos. Sistema de Contabilidade por Fundos.

Demonstrativos contábeis. Elaboração de orçamento para projetos sociais. Obrigações Fiscais, tributárias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para Organizações do Terceiro Setor. São Paulo: Atlas,

2005.

OLAK, Paulo Arnaldo; NASCIMENTO, Diogo Toledo do. Contabilidade para Entidades sem Fins

Lucrativos: Terceiro Setor. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

TACHIZAWA, Takeshy. Organizações não Governamentais e Terceiro Setor: Crianção de ONSs e

Estratégias de Atuação. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

OLIVEIRA, Aristeu de; ROMÃO, Valdo. Manual do Terceiro Setor e Instituições Religiosas:

Trabalhistas, Previdenciária, Contábil e Fiscal. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

CONTABILIDADE INTERNACIONAL

IX

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Contabilidade e seu ambiente no Brasil. Diferenças internacionais na elaboração e apresentação

das demonstrações contábeis. Normas Internacionais de Contabilidade, Harmonização de padrões contábeis

internacionais e os principais organismos mundiais e regionais responsáveis pela internacionalização da

contabilidade. Principais divergências nos critérios de reconhecimento, mensuração e evidenciação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade Internacional. São Paulo: Atlas, 2005.

OLIVEIRA, Alexandre Martins Silva de; FARIA, Anderson de Oliveira; OLIVEIRA, Luís Martins de;

ALVES, Paulo Sávio Lopes da Gama. Contabilidade Internacional: Gestão de Riscos, Governança

Corporativa, Contabilização de Derivativos. São Paulo: Atlas, 2008.

SANTOS, José Luiz dos; FERNANDES, Luciane Alves; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade Internacional

Avançada. 2 ed, São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SANTOS, José Luiz dos; FERNANDES, Luciane Alves; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade Internacional:

Consolidação e Combinação de Negócios. São Paulo: Atlas, 2006.

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51

CONTABILIDADE DE SEGUROS E PREVIDENCIA

IX

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Caracterização de Empresas Seguradoras: Ramo, Operações, Estrutura e Técnica. Legislação.

Caracterização e Legislação para entidades de previdência aberta e fechada. Normas Contábeis,

Contabilização e Demonstrativos financeiros para empresas seguradoras e de previdência privada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COSTA, Jorge Andrade. Contabilidade de Seguros: As Experiências no Brasil e no Mercosul em

Comparação com as Normas Propostas pelo IASB. Rio de Janeiro: Funenseg, 2005.

CHAN, Betty Lilian; SILVA, Fabiana Lopes da; MARTINS, Gilberto de Andrade . Fundamentos da

Previdência Complementar: da Atuária à Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2006.

SOUZA, Silney. Seguros: Contabilidade, Atuária e Auditoria. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Circular SUSEP nº 334/2007. Dispõe sobre o plano de contas e eventos contábeis das

seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e companhias de capitalização.

SILVA, Josemar Costa. Práticas Contábeis das Operações de Seguros: Análise Comparativa entre as

Normas Brasileiras e o Projeto Proposto pelo IASB. Rio de Janeiro: Funenseg, 2005.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

IX

SE

ME

ST

RE

CARGA HORÁRIA: 120H

EMENTA: Elaboração e desenvolvimento de monografia com base no projeto anteriormente elaborado e

aprovado, considerando as exigências teóricas e metodológicas, sob orientação de professor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 9 ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LINTZ, Alexandre; MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para Elaboração de Monografias e Trabalhos

de Conclusão de Curso. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PEREIRA, José Matias. Manual de Metodologia da Pesquisa científica. São Paulo: Atlas, 2007.

RAMOS, Albenides. Metodologia da Pesquisa Científica: Como uma Monografia pode Abrir o Horizonte

do Conhecimento. São Paulo: Atlas, 2009.

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52

DISCIPLINAS ELETIVAS

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Conceitos básicos de orçamento. Orçamento de vendas. Orçamento de

produção. Orçamento de despesas de distribuição e administrativas. Orçamento de Caixa. Orçamento de resultado.

Controle orçamentário e revisão de dados. Demonstrações Contábeis projetadas.

CONTABILIDADE DE AGRONEGÓCIOS

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Definições de agronegócio e suas características. Aspectos da evolução do setor agrícola e pecuário no

Brasil. Sistemas agroindustriais. Conceitos e técnicas

PESQUISA E PLANEJAMENTO MERCADOLÓGICO NO AGRONEGÓCIO

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: O processo de pesquisa em marketing. Pesquisa de mercado no agronegócio. O Plano de Marketing no

agronegócio.

DIREITO ADMINISTRATIVO

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Administração Pública. Princípios da Administração Pública. Poderes da administração. Serviços

públicos. Poder de polícia. Atos administrativos. Contrato administrativo. Licitação. Bens públicos. Administração

indireta. Servidores públicos. Responsabilidade extracontratual do Estado.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Governança corporativa. Códigos de governança corporativa. Divulgação de informações e

governança. Fatores de influência sobre a governança corporativa.

SISTEMA DE INFORMAÇOES CONTABEIS

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: A contabilidade como sistema de informações. A linguagem contábil, suas potencialidades e

limitações. Características dos principais tipos de sistemas de informações contábeis no âmbito de uma empresa.

Sistema de Controle Interno. Controle Interno para SIC informatizados. Os componentes do Sistema de Gestão

Empresarial. Integração dos diversos sistemas de informações. Tecnologia da Informação. Sistema ERP.

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53

CONTROLADORIA NA GESTÃO PUBLICA

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Introdução à Controladoria Pública. Os tribunais de contas da União, dos Estados e dos Municípios e a

prestação de contas. Lei de Responsabilidade Fiscal. Relatórios exigidos pela LRF. Ferramentas de controladoria

pública

INTRODUÇÃO A LIBRAS

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das

comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da

LIBRAS. Políticas de inclusão de sujeitos surdos, legislação e experiências

inclusivas em administração.

PESQUISA OPERACIONAL

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Complementos de álgebra Linear. Método Simplex. Dualidade. Análise de Sensibilidade. Problemas de

Transporte e Atribuição. Resoluções por Computador. Introdução à Programação Inteira.

GESTÃO ESTRATEGICA DE CUSTOS

CARGA HORÁRIA: 60H

EMENTA: Conceitos básicos. Analise da cadeia de valor. Gestão de custos do ciclo de vida. Compras e

manufatura JIT. O JIT e seus efeitos no sistema de gestão de custos. Custeio da qualidade, mensuração e controle.

JOGOS EMPRESARIAIS

CARGA HORARIA: 60 horas

EMENTA: Introdução à simulação. Simulação e aprendizagem. Tipos de simulação. O contexto da simulação.

Modelos computacionais de simulação e planejamento. Simulação de Negócios. O contexto do negócio.

Planejamento e simulação de marketing. Planejamento e simulação de finanças. Planejamento e simulação da

produção e RH. Sistemas de apoio à decisão. O relatório de gestão.

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6. Referências

Estatuto da UFERSA

IBGE - Censo 2008

Lei 9.795/1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação

Ambiental e dá outras providências

Manual para Normatização de Trabalhos de Conclusão de Curso da UFERSA

Plano de Desenvolvimento Institucional da UFERSA – PDI

Regimento Geral da UFERSA

Resolução CNE/CES 10/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências.

Resolução CNE/CES 02/2007, que atribui carga horária mínima dos cursos de graduação,

bacharelados, na modalidade presencial

Resolução CNE/CES nº 08/2007 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências

Resolução CONSEPE/UFERSA 01/2008

http://www.educacao.rn.gov.br/

http://www.mossoro.rn.gov.br/origem.php

http://www2.ufersa.edu.br/portal/divisoes/biblioteca

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56

Anexo 2 – Resolução CONSEPE/UFERSA nº 01/2008 que dispõe

sobre as Atividades Complementares nos cursos de graduação

da UFERSA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA nº 01/2008, de 17 de abril de 2008.

Dispõe sobre as Atividades Complementares nos

Cursos de Graduação da UFERSA.

O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE

FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA, em sua 2ª Reunião Ordinária,

realizada em 17 de abril,

CONSIDERANDO as disposições contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais referentes

a cada Curso de Graduação e pela Lei 9.394/96 que em seu artigo 3º ressalta a “valorização da

experiência extra-escolar” como um dos princípios em que o ensino será ministrado;

CONSIDERANDO os Projetos Pedagógicos de cada Curso de Graduação da UFERSA;

CONSIDERANDO a Resolução N° 2, de 18 de junho de 2007, do Conselho Nacional de

Educação;

RESOLVE:

Art 1º - As Atividades Complementares dos Cursos de Graduação são componentes

curriculares que possibilitam por avaliação o reconhecimento de habilidades, conhecimentos,

competências e atitude do estudante, inclusive fora do ambiente acadêmico.

Art 2º - As Atividades Complementares se constituem componentes enriquecedores e

implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confunda com o estágio

supervisionado.

Art 3º - São consideradas como atividades complementares ao currículo dos Cursos da

UFERSA as seguintes atividades:

I - Publicação de artigos científicos, capítulos de livro e de artigos de divulgação;

II – Apresentação de comunicações científicas em Congressos, Simpósio, Encontros e

Workshops;

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III - Atividades de extensão, tais como Projetos de Extensão Institucionais e participação

efetiva como voluntário em projetos de inclusão social desde que orientados por docente da

UFERSA;

IV - Monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo de Cursos da UFERSA;

V - Estágios na IFES ou extracurriculares desenvolvidos com base em convênios e/ou

parcerias firmados pela UFERSA;

VI – Participação como ouvinte em eventos extracurriculares diversos como seminários,

simpósios, congressos e conferências;

VII - Participação em cursos extracurriculares relacionados com o curso matriculado pelo

estudante;

VIII - Experiência de representação acadêmica ou participação em diretoria eleita do Centro

Acadêmico de Cursos da UFERSA;

IX - Matrícula e aprovação em disciplinas optativas do currículo acadêmico do aluno;

X - Realização de exposições de artes plásticas, publicação de livros de literatura e outras

atividades artísticas;

XI – Participação efetiva em grupos de estudos coordenados por docentes da UFERSA;

XII – Apresentação de palestras e seminários em eventos científicos e de extensão;

XIII – Atividades desenvolvidas como bolsista no âmbito da UFERSA;

XIV – Participação em comissão responsável pela realização de eleição no âmbito da

UFERSA;

XV – As deliberações relacionadas às atividades complementares serão realizadas pelo

Colegiado do Curso da UFERSA.

Art. 4º. – As Coordenações de Cursos serão responsáveis pela implementação,

acompanhamento e avaliação das Atividades Complementares.

§ 1º - As Coordenações de Cursos estipularão a carga horária referente às Atividades

Complementares que serão integralizadas nos currículos, até o percentual de 10% (dez por

cento) de sua carga horária total.

§ 2º - As Coordenações de Cursos efetuarão o registro, o acompanhamento e a avaliação das

Atividades Complementares.

§ 3º - A critério das Coordenações de Cursos, e dependendo da natureza das Atividades

Complementares, serão designados professores orientadores.

Art. 5°. – O aproveitamento da carga horária observará os seguintes critérios:

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Art. 6°. – O aproveitamento das atividades complementares será feito pelas Coordenações de

Cursos, mediante a devida comprovação.

Art. 7°. – Para a participação dos estudantes nas Atividades Complementares, serão

observados os seguintes:

I – Serem realizadas a partir do primeiro semestre;

II – Serem compatíveis com o Projeto Pedagógico do Curso;

III – Serem compatíveis com o período cursado pelo aluno ou o nível de conhecimento

requerido para a aprendizagem;

IV – Serem detentores de matrícula institucional.

§ 1º - O Calendário Universitário estipulará período para solicitação de integralização de

Atividades Complementares junto às Coordenações de Cursos.

§ 2º - As Coordenações de Cursos avaliarão o desempenho do aluno nas Atividades

Complementares, emitindo conceito satisfatório ou insatisfatório e estipulando a carga horária

a ser aproveitada, e tomará as providências cabíveis junto ao Registro Escolar.

§ 3º - Os casos de estudantes ingressos no Curso através de transferência de outra IES e

mudança de curso, que já tiverem participado de Atividades Complementares, serão avaliados

pelas Coordenações de Cursos que poderão computar total ou parte da carga horária atribuída

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pela instituição ou curso de origem em conformidade com as disposições desta Resolução e

de suas normatizações internas.

§ 4º - Os estudantes ingressos através de admissão de graduado deverão desenvolver as

Atividades Complementares requeridas por seu atual curso.

§ 5º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de Cursos.

Art. 8° Esta Resolução entra em vigor a partir desta data.

Mossoró, 17 de abril de 2008.

Josivan Barbosa Menezes

Presidente

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Anexo 3 – Formulário de registro das atividades

complementares

Curso: Ciências Contábeis

Aluno: Matrícula:

Data Discriminação das atividades CH Qtd CH

Total

Visto do

Coordenador

Total de Carga Horária:

Para cada atividade o aluno deverá apresentar o documento comprobatório e preencher os campos

DATA/PERÍODO, DISCRIMINAÇÃO DAS ATIVIDADES E MODALIDADES, observando o

verso deste documento.

Não preencher os campos CARGA HORÁRIA, VISTO DO COORDENADOR E TOTAL DA

CARGA HORÁRIA.

Data Assinatura do Aluno Data Assinatura do Coordenador

Número de páginas contando esta e os certificados _________

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Anexo 4 - Regulamentação do Trabalho de Conclusão do Curso

(TCC) de Ciências Contábeis da UFERSA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O presente regulamento normatiza as atividades e os procedimentos relacionados ao

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, que possui caráter individual e é sistematizado e

regulamentado pelo colegiado no âmbito do Curso de Ciências Contábeis, na Universidade

Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão, contendo critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação, além das diretrizes

técnicas relacionadas com a sua elaboração.

Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC é um componente curricular obrigatório do

curso de Ciências Contábeis da UFERSA e importante instrumento na articulação entre teoria e

prática. Atende ao estabelecido em seu Projeto Pedagógico e à sugestão contida na Resolução

CNE/CES nº 10/2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Ciências Contábeis constitui parte dos requisitos para obtenção do grau e do diploma de Bacharel

em Ciências Contábeis. O Trabalho de Conclusão de Curso, com tema de livre escolha do aluno,

preferencialmente direcionados às linhas de pesquisa institucionais e do curso, é obrigatório e

deve ser desenvolvido sob orientação de um professor orientador.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 3º - O TCC tem por finalidade garantir ao aluno o aprofundamento de seus estudos em

temática de seu interesse, além de objetivar, ainda, despertar o interesse pela pesquisa, com base

na articulação teórico-prática, pautada na ética, no planejamento, na organização e na redação do

trabalho em moldes científicos, buscando ampliar os conhecimentos construídos ao longo do

curso.

CAPÍTULO III

DA CONCEPÇÃO

Art. 4º - O TCC consiste na elaboração, pelo aluno, de um trabalho de pesquisa de campo ou

bibliográfica, em forma de monografia, cujo objeto e/ou problemática estejam relacionados à área

de Administração, desenvolvido mediante as normas que regem a pesquisa científica, sob a

orientação e avaliação docente. Pode, também, corresponder a projeto de iniciação científica ou

projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de formação profissional relacionadas

com o curso, orientado por um docente do Curso de Ciências Contábeis e obedecerá, quanto à sua

elaboração, às normas da ABNT para estes fins e será formatado conforme Manual para

Normatização de Trabalhos de Conclusão de Curso da UFERSA.

Parágrafo único – O TCC consiste em atividade individual do aluno.

CAPÍTULO IV

DO DESENVOLVIMENTO

Art. 5º - O TCC será desenvolvido pelo aluno regularmente matriculado em Elaboração de

Trabalho de Conclusão de Curso da estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis.

Parágrafo único – Ao Trabalho de Conclusão de Curso será atribuído 8 créditos, totalizando carga

horária de120 horas.

Art. 6º - O aluno deverá elaborar Projeto de Pesquisa na Disciplina Metodologia para projeto de

pesquisa em Ciências Contábeis, na modalidade de monografia, sob a orientação de um docente

da Instituição.

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§ 1º - O projeto de TCC, assinado pelo aluno e pelo orientador, deverá ser entregue na

Coordenação do Curso de Ciências Contábeis, acompanhado da declaração de aceite do

orientador e do co-orientador, quando for o caso, com anuência do Departamento onde o projeto

será desenvolvido.

§ 2º - O aluno que não entregar o Projeto de Pesquisa na Disciplina Metodologia para projeto de

pesquisa em Ciências Contábeis no prazo estipulado não poderá matricular-se para TCC.

CAPÍTULO V

DOS CRITÉRIOS DA ORIENTAÇÃO, APRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO

Seção I – Da Orientação

Art. 7º - Para o desenvolvimento do TCC, será obrigatória a orientação de um docente, vinculado

a qualquer Departamento da UFERSA, de área afim ao Curso de Ciências Contábeis, ou de outras

instituições públicas de ensino superior, desde que com titulação mínima de Mestre.

Parágrafo único – No caso de orientador pertencente a outras instituições públicas de ensino

superior, deverá ser estabelecido convênio com a UFERSA.

Art. 8º - A orientação no TCC é garantida a cada aluno regularmente matriculado no Curso de

Ciências Contábeis da UFERSA, tendo cumprido no mínimo 160 créditos, desde que este tenha

sido aprovado na Disciplina Metodologia para projeto de pesquisa em Ciências Contábeis e

efetuado matrícula na disciplina “TCC”.

Art. 9º - A oficialização do orientador deverá ocorrer mediante documento assinado pelo

orientador e orientando e entregue na Coordenação do Curso de Ciências Contábeis.

Art. 10 - Poderá o orientador indicar, de comum acordo com seu orientando, um co-orientador.

§ 1º – O co-orientador poderá ser um docente vinculado a qualquer Departamento da UFERSA,

de área afim ao Curso de Ciências Contábeis, ou de outras instituições públicas de ensino

superior, desde que com titulação mínima de Mestre.

§ 2º - No caso de co-orientador pertencente a outras instituições públicas de ensino superior,

deverá ser estabelecido convênio com a UFERSA.

Art. 11 - Cabe ao orientador

1 - acompanhar o aluno durante todas as etapas de desenvolvimento do TCC;

2 - orientar o aluno quanto à entrega de documentos e cumprimento de prazos

estipulados, deixando claro e registrados os procedimentos de atendimento ao estudante,

que poderá ser de forma presencial ou on line, através de e-mail ou outra forma de

comunicação.

3 - verificar se o aluno está cumprindo o cronograma previsto nas fases de

desenvolvimento do TCC, respeitados os procedimentos indicados no item anterior;

4 - registrar as atividades desenvolvidas e a freqüência do discente a cada sessão de

atendimento e orientação, encaminhando-os à Coordenação do Curso de Ciências

Contábeis;

5 - comunicar à Coordenação de Curso eventuais problemas relacionados à freqüência

do aluno às atividades de orientação e ao seu desempenho na elaboração do TCC, se

assim julgar necessário;

6 - definir com o orientando a constituição da Banca Examinadora, data e horário de

defesa levando as sugestões à Coordenação do Curso de Ciências Contábeis;

7 - presidir a Banca Examinadora na avaliação do TCC;

8 - encaminhar à Coordenação do Curso de Ciências Contábeis um resumo das

atividades realizadas e os resultados da avaliação de desempenho do acadêmico na

apresentação do TCC.

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Parágrafo único – Em caso de três ausências aos encontros de orientação, e tendo em vista a

natureza específica das atividades da disciplina de TCC, o orientador deverá comunicar o fato

imediatamente à Coordenação do Curso que poderá julgar o acadêmico como reprovado na

disciplina de TCC.

Art. 12 - Toda alteração, quer seja de orientador e/ou projeto, deverá ser solicitada e justificada à

Coordenação de Curso com um prazo de, no mínimo, três meses de antecedência em relação à

entrega do trabalho final.

§ 1º - O acadêmico pode solicitar troca de orientador no máximo uma vez durante semestre,

justificando por escrito os motivos e encaminhando o documento à Coordenação de Curso que

avaliará a pertinência da solicitação.

§ 2º - O professor orientador tem o direito de abrir mão da orientação do acadêmico mediante

baixo desempenho nas atividades ou de acordo com critérios particulares, justificando por escrito

os motivos e encaminhando o documento à Coordenação do Curso de Ciências Contábeis que

avaliará a pertinência da solicitação.

§ 3º - Qualquer alteração deverá ser aprovada pela Coordenação de Curso para que seja efetivada.

Art. 13 – Cabe ao aluno

1 - Ter cursado 160 créditos em disciplinas do curso.

2 - Desenvolver e apresentar o TCC na modalidade de monografia em conformidade

com este Regulamento.

3 - Requerer a sua matrícula nos períodos de matrícula estabelecidos no Calendário

Letivo da UFERSA.

4 - Apresentar toda a documentação solicitada pelo Professor Orientador.

5 - Participar das reuniões periódicas de orientação com o Professor Orientador do TCC.

6 - Seguir as recomendações do Professor Orientador concernentes ao TCC.

7 - Participar de seminários referentes ao TCC.

8 - Entregar ao Professor Responsável pelo TCC a monografia corrigida (de acordo com

as recomendações da banca examinadora) nas versões impressa e eletrônica.

9 - Tomar ciência e cumprir os prazos estabelecidos pela Coordenação de Curso.

10- Respeitar os direitos autorais sobre artigos técnicos, artigos científicos, textos de

livros, sítios da Internet, entre outros, evitando todas as formas e tipos de plágio

acadêmico.

Seção II – Da apresentação

Art. 14 - A apresentação do TCC ocorrerá nas formas escrita (apresentação textual da pesquisa

desenvolvida) e oral (exposição do trabalho e argüição pela banca examinadora).

Art. 15 - O aluno apresentará, na Coordenação de Curso, respeitando a data limite estabelecida no

calendário escolar, o TCC em 03 (três) vias impressas, em conformidade com as normas da

ABNT vigentes, com a anuência do orientador;

§ 1º - O aluno que não entregar o TCC no prazo estipulado será reprovado em Trabalho de

Conclusão de Curso, devendo, no período seguinte, efetuar matrícula novamente na referida

atividade.

§ 2º - O aluno que estiver cursando o último semestre do prazo máximo (08 anos) de duração

estipulado por seu curso deverá, necessariamente, entregar o TCC, até a data limite estabelecida

no calendário escolar, sob a pena de jubilamento.

Art. 16 - A apresentação oral do TCC, em caráter público, ocorre de acordo com cronograma

definido e aprovado pela Coordenação de Curso.

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Parágrafo único – O tempo de apresentação oral do TCC será distribuído da seguinte forma: aluno

(20 minutos para exposição), cada examinador da banca (15 minutos para argüição), aluno (15

minutos para responder à argüição), orientador (05 minutos para leitura do parecer emitido pelo

examinador externo).

Seção III

Da Avaliação

Art. 17 - A Comissão Avaliadora será composta pelo orientador que presidirá a banca, dois

examinadores titulares, podendo ser docentes da UFERSA ou outra instituição de Ensino Superior

pública ou privada, com titulação mínima de Mestre.

§ 1º - A designação da Comissão Avaliadora será feita pela Coordenação de Curso, tendo como

referência a lista nominal encaminhada pelo orientador, conforme formulário próprio disponível,

em tempo designado em cronograma.

§ 2º - Os membros da Comissão Avaliadora deverão emitir parecer circunstanciado e nota de 0

(zero) a 10 (dez) ao TCC, em formulário próprio, por escrito, devolvido ao orientador mediante

prazo estipulado pela Coordenação de Curso e a ele previamente informado.

Art. 18 - O TCC será aprovado se obtiver média igual ou superior a 7 (sete).

Parágrafo único. O aluno que tiver o TCC reprovado deverá efetuar matrícula no próximo período

na Disciplina TCC.

Art. 19 - Os critérios de avaliação envolvem:

§ 1º – No trabalho escrito,

a) aspectos formais do TCC;

b) clareza na definição da questão/problema de pesquisa e dos objetivos de investigação;

c) desenvolvimento do trabalho (apresentação da fundamentação teórica, adequação dos

procedimentos metodológicos, apresentação dos resultados obtidos ou da revisão

bibliográfica realizada, considerações finais);

d) utilização adequada do aporte bibliográfico;

e) coesão e coerência textual;

f) observância às normas de apresentação de um trabalho científico;

g) ética na elaboração e apresentação do trabalho;

h) relevância do trabalho para a formação do graduando em Ciências Contábeis.

- Em caso de plágio ou outra modalidade de fraude acadêmica, aplicar-se-ão as penalidades

previstas pela legislação acadêmica da UFERSA.

§2º – Na apresentação oral, clareza e domínio do conteúdo, organização da apresentação,

capacidade de comunicar as idéias e de argumentação.

Art. 20 - Após a apresentação oral, haverá a argüição dos membros da Comissão Avaliadora, em

seguida se reunirão sem a presença do aluno e de possível público para deliberação sobre a

aprovação ou reprovação do TCC apresentado. O resultado será proferido pelo presidente da

banca.

Parágrafo único. A nota final atribuída ao TCC apresentado pelo aluno deverá ser registrada pelo

orientador e homologada pelo Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais (DACS).

Art. 21 - Após a avaliação dos membros da Comissão, se o TCC for aprovado, o aluno se

comprometerá a depositar, no prazo de 30 dias, na Secretaria do Departamento de Agrotecnologia

e Ciências Sociais (DACS), 02 (duas) vias impressas da versão final do trabalho e 01 (uma)

versão no formato pdf, gravado em CD-ROM, contendo as correções e sugestões dos membros da

Comissão Avaliadora, com a anuência do orientador.

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CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 22 - Compete à Coordenação do Curso de Ciências Contábeis proposta de alteração deste

Regulamento, a ser encaminhado para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE

para apreciação.

Art. 23 - Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pela plenária do Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE.

Art. 24 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso de Ciências Contábeis.