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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA CURSO DE DIREITO DIREITO PROCESSUAL CIVIL II – 4º SEMESTRE Profª. RENATA HELENA S. BUENO AULA 10. DO PROCESSO E DO PROCEDIMENTO NOÇÕES GERAIS (Artigo 270 e seguintes, CPC) 1

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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA CURSO DE DIREITO

DIREITO PROCESSUAL CIVIL II – 4º SEMESTREProfª. RENATA HELENA S. BUENO

AULA 10.DO PROCESSO E DO

PROCEDIMENTONOÇÕES GERAIS

(Artigo 270 e seguintes, CPC)

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PROCESSO

Na atual sistemática do CPC, para solucionar os litígios, o Estado põe à disposição das partes 03 (três) espécies de tutela jurisdicional:

A COGNIÇÃO (ou conhecimento)A EXECUÇÃO eA CAUTELAR

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PROCESSO DE COGNIÇÃOOU CONHECIMENTO

Se a lide é de pretensão contestada e há necessidade de definir a vontade concreta da lei para solucioná-la, o processo aplicável é o de conhecimento ou cognição, que visa culminar por uma sentença de mérito que contenha a resposta definitiva ao pedido formulado pelo autor.

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PROCESSO DE EXECUÇÃO

Se a lide é de pretensão apenas insatisfeita (por já estar o direito do autor previamente definido pela própria lei, como líquido, certo e exigível), sua solução será encontrada através do processo de execução, que é o meio de realizar de forma prática a prestação a que corresponde o direito da parte, ou seja, a satisfação do direito do credor.

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PROCESSO CAUTELAR

A tutela cautelar incide quando, ANTES da solução definitiva da lide, seja no processo de cognição, seja no de execução, haja, em razão da duração do processo, o risco de alteração no equilíbrio das partes diante da lide.

Sua função é CONSERVAR o estado de fato e de direito, em caráter provisório e preventivo, para que a prestação jurisdicional não venha a se tornar inútil quando prestada em definitivo.

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PROCEDIMENTO

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Em razão de fatores como o valor da causa, a natureza do direito material controvertido, a pretensão da parte e outros, a forma com que o processo se desenvolve assume feições diferentes.

Assim, processo é MEIO de solução do litígio, enquanto o procedimento é FORMA, MODO utilizado para a movimentação do processo.

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PROCEDIMENTOS NO PROCESSO DE COGNIÇÃO OU CONHECIMENTO

Em matéria de processo de conhecimento, conhece o Código:

O procedimento COMUM eOs procedimentos ESPECIAIS.

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PROCEDIMENTO COMUM:

O PROCEDIMENTO COMUM é o que se aplica a todas as causas para as quais a lei processual não haja instituído um rito próprio ou específico (art. 272, CPC), seu âmbito é, portanto, delimitado por exclusão.

Onde não houver previsão legal de um procedimento especial, a causa será processada sob as regras do procedimento comum.

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O PROCEDIMENTO COMUM se subdivide em 02 (dois) ritos diferentes:

ORDINÁRIO (verdadeira função de procedimento comum) e

SUMÁRIO (aplicado em razão do valor ou da matéria – art. 275, na realidade é um procedimento especial)

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PROCEDIMENTO COMUMRITO ORDINÁRIO

(síntese)

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FASES DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

Para consecução de seu objetivo, o procedimento ordinário desdobra-se em 04 (quatro) fases:

A postulatória;

A de saneamento;

A instrutória e

A decisória

Obs.: Lembrar que pela atual sistemática do CPC, o cumprimento da sentença se dará na seqüência da fase decisória.

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POSTULATÓRIA

É a que dura da propositura da ação à resposta do réu e ocasionalmente nas providências preliminares determinadas pelo juiz.

Na contestação podem ser argüidas questões preliminares e de mérito. Cabe impugnação às mesmas.

O réu poderá ainda, oferecer Reconvenção, que é uma forma de contra-ataque à ação proposta.

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- SANEADORA

Compreende essa fase as diligências de emenda ou complementação da inicial (art.

284), as providências preliminares (artigos 323 a 328) e o saneamento do processo (art. 331).

Pode conduzir ao reconhecimento de estar em ordem o processo ou levar à extinção sem julgamento de mérito, quando concluir o juiz a inobservância dos requisitos necessários.

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- INSTRUTÓRIA

Destina-se à coleta do material probatório, que servirá de suporte à decisão do mérito.

As partes começam sua atividade probatória com a inicial e a contestação, momento em que devem produzir prova documental (art. 396).

No caso de revelia, na suficiência de prova documental e nas questões meramente de direito, esta fase é eliminada.

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- DECISÓRIA

Destina à prolação da sentença de mérito.

A sentença pode ser proferida oralmente, ao final da audiência de instrução e julgamento, ou ser elaborada por escrito nos 10 (dez) dias seguintes (art. 456, CPC).

Só assume porém, a feição de ato processual com a sua publicação, correndo à partir de então prazo para eventuais recursos e execução (se o caso).

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PROCEDIMENTO COMUMRITO SUMÁRIO

(Artigos 275 a 281, CPC)

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Segundo critérios ligados à matéria e ao valor da causa, os feitos submetidos ao procedimento sumário, estão elencados no artigo 275, CPC.

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O PROCEDIMENTO NO RITO SUMÁRIO

O objetivo visado pelo legislador ao instituir o procedimento sumário foi o de propiciar solução mais célere a determinadas causas, mas quase nem se nota a distinção entre as fases processuais deste e do rito ordinário, salvo (especialmente) o momento processual para determinados atos.

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