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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Curso de Fisioterapia CINTIA DE MELLO FERNANDA MENDES PEREIRA ALTERAÇÕES POSTURAIS E PREVALÊNCIA DE DOR LOMBAR EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA Bragança Paulista 2015

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

Curso de Fisioterapia

CINTIA DE MELLO

FERNANDA MENDES PEREIRA

ALTERAÇÕES POSTURAIS E PREVALÊNCIA DE DOR LOMBAR

EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Bragança Paulista

2015

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CINTIA DE MELLO – R.A. 001201100588

FERNANDA MENDES PEREIRA – R.A. 001201100106

ALTERAÇÕES POSTURAIS E PREVALÊNCIA DE DOR LOMBAR

EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco

como requisito parcial para obtenção do título de

Bacharel em Fisioterapia.

Orientador temático: Mª. Nathália Aiello Montoro

Orientador metodológico: Mª. Grazielle Aurelina

Fraga de Sousa

Bragança Paulista

2015

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CINTIA DE MELLO

FERNANDA MENDES PEREIRA

ALTERAÇÕES POSTURAIS E PREVALÊNCIA DE DOR LOMBAR

EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pelo

curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco,

como requisito parcial para obtenção do título de

Bacharel em Fisioterapia.

Data de aprovação: / /

Banca examinadora:

_____________________________________________________

Mª. Nathália Aiello Montoro (Orientadora Temática)

Universidade São Francisco

_____________________________________________________

Mª. Grazielle Aurelina Fraga de Sousa (Orientadora Metodológica)

Universidade São Francisco

_____________________________________________________

Dr. Renato Reginaldo Frangini (Examinador Convidado)

Universidade São Francisco

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 4

2. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 8

2.1 Objetivos Gerais ............................................................................................................. 8

2.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 8

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................ 9

4. ARTIGO CIENTÍFICO ................................................................................................. 14

5. ANEXOS .......................................................................................................................... 29

Anexo A ............................................................................................................................... 29

Anexo B ............................................................................................................................... 35

Anexo C ............................................................................................................................... 37

6. APÊNDICES ................................................................................................................... 40

Apêndice A .......................................................................................................................... 40

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1. INTRODUÇÃO

Segundo a Sociedade Internacional de Continência (ICS) a incontinência urinária (IU)

é definida como toda perda involuntária de urina, constituindo um problema social e de

higiene. Podendo ser classificada como IU de urgência (IUU), por esforço (IUE), ou mista

(IUM).¹

A IUE é caracterizada pela perda urinária, quando a pressão intravesical excede a

pressão uretral máxima na ausência de contração do músculo detrusor. Comumente ocorrendo

em situações de tosse, espirro e risada ou atividades como andar e mudar de posição.2,3

A

perda involuntária de urina na IUU é associada ao forte desejo de urinar, estando ou não a

bexiga repleta; sendo associada ao aumento de frequência miccional, noctúria e urge

incontinência. Sendo geralmente as contrações involuntárias do músculo detrusor as

responsáveis por produzirem estes sintomas.4-6

A IUM caracteriza-se pela perda de urina

associada à urgência e situações de aumento da pressão intra-abdominal, sendo uma

associação entre os dois tipos descritos anteriormente.7,8

A IU acomete milhões de pessoas de todas as idades, afeta mais mulheres do que

homens e sua incidência aumenta com a idade, em geral no período do climatério. A

prevalência de IU varia de 5% em mulheres jovens a cerca de 50% nas idosas. O tipo de IU

mais incidente em mulheres é IUE.9

A IU pode ser considerada um problema de saúde pública mundial, devendo ser

descrita em conjunto com fatores específicos e relevantes, como tipo, frequência, gravidade,

fatores precipitantes, impacto social, efeitos na higiene e qualidade de vida, medidas

utilizadas para quantificar a perda e se houve ou não a procura por ajuda para obter alívio dos

sintomas. 10

Segundo Higa11

os principais fatores de risco associados à IU encontrados na literatura

são: idade, obesidade, paridade, tipos de parto, uso de anestesia no parto, peso do recém-

nascido, menopausa, cirurgias ginecológicas, constipação intestinal, doenças crônicas, fatores

hereditários, uso de drogas, consumo de cafeína, tabagismo e exercícios físicos rigorosos.

Os músculos do assoalho pélvico são compostos por fibras musculares estriadas

esqueléticas do tipo I (contração lenta ou tônica) e tipo II (contração rápida ou fásica), com

importante função de sustentação dos órgãos pélvicos e resistência ao aumento da pressão

intra-abdominal, promovendo a continência urinária. As fibras do tipo I são mais resistentes à

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fadiga em relação às fibras do tipo II, porém as fibras do tipo II produzem uma alta ordem de

força na contração. Desta forma o músculo elevador do ânus é adaptado para manter sua

função por períodos prolongados de tempo, como também resistir a ascensões repentinas em

aumento da pressão intra-abdominal, que são observadas ao tossir, espirrar, correr, na

defecação, na micção e no parto. Em algumas situações relacionadas à gravidez, intervenções

cirúrgicas ginecológicas, obesidade, prolapsos do assoalho pélvico e na IU, a força e a

resistência desses músculos encontram-se alteradas.12

A função do músculo do assoalho pélvico pode ser afetada quando ocorrem alterações

posturais. A coluna lombar é constituída de cinco vértebras formando uma curva de

concavidade anterior mantendo o centro de gravidade da cabeça alinhado com a pelve. A

posição da pelve influencia enormemente a forma da curvatura lombar através da articulação

das fundidas vértebras sacrais com a quinta vértebra lombar.13

As curvaturas normais podem se alterar por várias razões, incluindo postura precária e

posição anormal da pelve. Uma inclinação anterior exagerada da pelve pode causar aumento

da lordose da curvatura lombar. Da mesma maneira, uma inclinação posterior da pelve pode

causar uma retificação ou inversão da curvatura lombar. De qualquer maneira, a posição da

pelve e a curvatura lombar estão intimamente relacionadas.13

Os músculos do assoalho pélvico influenciam na mobilidade da pelve, estrutura que

está intimamente ligada à coluna vertebral. A lordose lombar apresenta relação com inúmeros

fatores, dentre eles a cifose torácica, a idade, o sexo e a inclinação pélvica. A lordose com

angulação variando entre 31° – 79° é considerada normal, de acordo com a Scoliosis Research

Society. A fraqueza da musculatura abdominal e de flexores e extensores do quadril,

contratura da musculatura lombar e anteversão da pelve podem causar uma hiperlordose

lombar. Sendo cada vez mais frequente a prevalência de assimetrias posturais causadas por

maus hábitos de posicionamento, enfermidades ou por legados genéticos.14, 15

Um bom controle da coluna lombar e da pelve requer fatores ósseos e ligamentares

intactos e força de compressão muscular apropriada. Uma vez que a pelve é considerada a

estrutura chave no alinhamento do corpo, alterações na sua posição neutra causarão

movimentos compensatórios em várias regiões, sendo a coluna lombar e o quadril os

primeiros a serem afetados, ocasionando síndromes de uso excessivo e sintomas de dor. 16,17

A pelve é a base sobre a qual repousa a coluna vertebral e qualquer alteração na sua

inclinação irá causar uma alteração correspondente na posição da quinta vértebra lombar,

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alterando a postura de toda a coluna. Os desajustes na pelve podem prejudicar a coluna e desta

forma prejudicar todo o corpo, pois é através da coluna que se dá o fluxo nervoso que

comanda a função de cada órgão do organismo.18,19

Vários estudos demonstram a correlação

entre a lordose lombar e vários parâmetros pélvicos, confirmando a importância que a posição

da pelve exerce nas relações com a coluna lombar. Um desequilíbrio pélvico irá resultar

também na alteração da tensão e distensão perineal acarretando prejuízo em sua

funcionalidade.20, 21

A dor lombar é definida como uma condição clínica de dor na parte inferior da coluna

vertebral. Essa dor, que pode ou não se tornar crônica possui causa multifatorial, dentre as

quais podemos citar as mudanças no padrão postural, pois a postura anormal causa uma

tensão nos ligamentos e músculos que indiretamente afetam a curvatura lombar,

desencadeando dor. 22, 23

É importante medir a curvatura da coluna lombar, pois sua alteração

gera dores e desconfortos, podendo tais serem influenciadas por variáveis como idade, gênero,

peso, morfologia pélvica, trauma e alterações degenerativas e inflamatórias.24

A biofotogrametria computadorizada vem sendo amplamente utilizada em avaliações

posturais por constituir de um método eficiente, com boa confiabilidade e efetividade, de

baixo custo e alta precisão. Tal método permite fazer uma análise quantitativa dos dados além

de apresentar maior precisão e concordância nos resultados interavaliadores.25,26

Embora a avaliação da dor tenha um componente subjetivo, tem-se procurado criar

instrumentos para uniformizar o acompanhamento dos pacientes com características álgicas.

Os instrumentos utilizados são compostos por questionários e índices para quantificar a

intensidade da dor, seu impacto nas atividades do dia a dia e na qualidade de vida e demais

características clínicas, constituindo métodos vantajosos por sua aplicação fácil, rápida e de

baixo custo.27

É de grande importância graduar o nível da dor, a influência da dor em relação ao dia-

a-dia do indivíduo, a frequência e as características dessas queixas, com a finalidade de

propor e realizar novos estudos, onde se possa verificar a efetividade dos diferentes

tratamentos disponíveis, que venham auxiliar a resolver ou amenizar sua repercussão sobre o

bem-estar de pessoas com IU e sua integração mais harmônica com as atividades pessoais,

domésticas e profissionais.

Embora essa relação entre alterações no posicionamento da pelve e da coluna lombar

com a IU tenham sido descritas, não foram encontrados trabalhos investigando de forma

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quantitativa tais alterações posturais e a relação com a dor lombar. O objetivo deste trabalho é

verificar, por meio de fotogrametria, se mulheres com IU apresentam alterações no

posicionamento da pelve e da coluna lombar, quando comparadas a mulheres continentes.

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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivos Gerais

Verificar, por meio de fotogrametria, se mulheres com IU apresentam alterações no

posicionamento da pelve e da coluna lombar, quando comparadas a mulheres continentes.

2.2 Objetivos Específicos

Registrar os dados pessoais e informações sobre presença de queixa de dor lombar,

bem como sintomas urinários e suas características quando presentes.

Realizar a avaliação postural pela biofotogrametria.

Aplicar o questionário Oswestry para avaliação da dor lombar nas voluntárias que

relataram lombalgia.

Comparar as alterações posturais com a presença de dor lombar e IU.

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4. ARTIGO CIENTÍFICO

Alterações posturais e prevalência de dor lombar em mulheres com

incontinência urinária

Postural changes and prevalence of low back pain in women with urinary incontinence

Cintia de Mello(a)

, Fernanda Mendes Pereira(b)

, Grazielle Aurelina Fraga de Sousa(c)

Nathália Aiello Montoro(d)

(a) Discente do curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco (USF), Bragança Paulista,

São Paulo, Brasil, [email protected] (b)

Discente do curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco (USF), Bragança Paulista,

São Paulo, Brasil, [email protected] (c)

Docente do curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco (USF), Bragança Paulista,

Mestre em Biologia Funcional e Molecular pela Universidade Estadual de Campinas

(UNICAMP), Campinas, São Paulo, [email protected]

(d) Docente do curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco (USF), Bragança Paulista,

Mestre em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),

Campinas, São Paulo, Brasil, [email protected]

RESUMO

Introdução: Incontinência urinária é definida como toda perda involuntária de urina. Considerando a

pelve como estrutura chave no alinhamento corporal, alterações na sua posição causarão movimentos

compensatórios em várias regiões, sendo a coluna lombar e quadril os primeiros afetados, ocasionando

sintomas de dor, além de alteração na tensão e distensão perineal prejudicando sua funcionalidade.

Objetivo: Verificar através de fotogrametria, se mulheres com incontinência urinária apresentam

alterações no posicionamento pélvico e coluna lombar,quando comparadas a mulheres continentes,

verificando se há relação entre os resultados encontrados com a prevalência de lombalgia. Materiais e

métodos: A amostra constituiu de 20 voluntárias, sendo 10 continentes (GC) e 10 com incontinência

urinária (GI). Foi realizado um registro fotográfico nas vistas laterais com posterior análise do ângulo

da lordose lombar e inclinação pélvica pelo Software para Análise Postural – SAPO e o

preenchimento da ficha de avaliação e questionário Oswestry. Resultados: Não houve diferenças

estatisticamente significativas entre os grupos quanto a prevalência de dor lombar, inclinação pélvica e

incapacidade segundo o questionário (p >0,05). O GI apresentou uma média maior que o GC no

ângulo da lordose lombar, demonstrando uma redução da mesma. Discussão: Estudos relataram que

maiores ângulos lombares com consequente retificação lombar e anteversão pélvica estão relacionadas

com lombalgia, corroborando com o estudo proposto. Conclusão: Todas as mulheres do GI

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apresentaram lombalgia, com frequência de incapacidade moderada maior em relação ao GC, podendo

estar relacionado com a diminuição da curvatura lombar e anteversão pélvica encontrada.

Palavras chave: Dor lombar; Postura; Incontinência urinária; Lordose; Pelve

ABSTRACT

Introduction: Urinary incontinence is defined as any involuntary loss of urine. Considering the pelvis

as a key structure in the body alignment, changes in position cause compensatory movements in

various regions, with the hip and lumbar spine the first affected, causing symptoms of pain, and

changes in tension and perineal distension harming its functionality. Objective: To verify through

photogrammetry, if women with urinary incontinence have changes in pelvic positioning and lumbar

spine compared to women continents, making sure that there is a relationship between the results

found with the prevalence of low back pain. Materials and methods: The sample consisted of 20

volunteers, 10 continents (GC) and 10 with urinary incontinence (GI). It conducted a photographic

record in the side views with subsequent analysis of the angle of lumbar lordosis and pelvic tilt by

Software for Postural Analysis - SAPO and filling out the evaluation form and questionnaire

Oswestry. Results: There were no statistically significant differences between groups in the prevalence

of low back pain, pelvic tilt and disability according to the questionnaire (p> 0.05). The GI presented a

higher average than the GC in the angle of lumbar lordosis, demonstrating a reduction of it.

Discussion: studies have reported that increased lumbar angles with subsequent rectification lumbar

and pelvic anteversion are related to low back pain, confirming the proposed study. Conclusion: All

women of GI had low back pain often most moderate disability compared to GC, it may be related to

the decrease in lumbar curvature and pelvic anteversion found.

Keywords: Back pain; Posture; Urinary incontinence; Lordosis; Pelvis

INTRODUÇÃO

Segundo a Sociedade Internacional de Continência (ICS) a incontinência urinária (IU)

é definida como toda perda involuntária de urina, constituindo um problema social e de

higiene. Podendo ser classificada como IU de urgência, por esforço, ou mista (1). Milhões de

pessoas de todas as idades são acometidas pela IU, afetando mais mulheres do que homens,

sendo que sua incidência aumenta com a idade, em geral no período do climatério. A

prevalência de IU varia de 5% em mulheres jovens a cerca de 50% nas idosas. O tipo de IU

mais incidente em mulheres é a IU por esforço (2).

A IU pode ser considerada um problema de saúde pública mundial, devendo ser

descrita em conjunto de fatores como tipo, frequência, gravidade, fatores precipitantes,

impacto social, efeitos na higiene e qualidade de vida, medidas utilizadas para quantificar a

perda e se houve ou não a procura por ajuda para obter alívio dos sintomas (3). Segundo Higa

(4) os principais fatores de risco associados à IU encontrados na literatura são: idade,

obesidade, paridade, tipos de parto, uso de anestesia no parto, peso do recém-nascido,

menopausa, cirurgias ginecológicas, constipação intestinal, doenças crônicas, fatores

hereditários, uso de drogas, consumo de cafeína, tabagismo e exercícios físicos rigorosos.

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Os músculos do assoalho pélvico são compostos por fibras musculares estriadas

esqueléticas do tipo I (tônica) e tipo II (fásica), com importante função de sustentação dos

órgãos pélvicos e resistência ao aumento da pressão intra-abdominal, promovendo a

continência urinária. Desta forma o músculo elevador do ânus é adaptado para manter sua

função por períodos prolongados de tempo, como também resistir a ascensões repentinas em

aumento da pressão intra-abdominal, que são observadas ao tossir, espirrar, correr, na

defecação, na micção e no parto. Em algumas situações relacionadas à gravidez, intervenções

cirúrgicas ginecológicas, obesidade, prolapsos do assoalho pélvico e na IU, a força e a

resistência desses músculos encontram-se alteradas (5).

A função do músculo do assoalho pélvico pode ser afetada quando ocorrem alterações

posturais. A coluna lombar é constituída de cinco vértebras formando uma curva de

concavidade anterior mantendo o centro de gravidade da cabeça alinhado com a pelve. A

posição da pelve influencia enormemente a forma da curvatura lombar através da articulação

das fundidas vértebras sacrais com a quinta vértebra lombar. As curvaturas normais podem se

alterar por várias razões, incluindo postura precária e posição anormal da pelve. Uma

inclinação anterior exagerada da pelve pode causar aumento da lordose da curvatura lombar.

Da mesma maneira, uma inclinação posterior da pelve pode causar uma retificação ou

inversão da curvatura lombar. De qualquer maneira, a posição da pelve e a curvatura lombar

estão intimamente relacionadas (6).

Os músculos do assoalho pélvico influenciam na mobilidade da pelve, estrutura que

está intimamente ligada à coluna vertebral. A lordose lombar apresenta relação com inúmeros

fatores, dentre eles a cifose torácica, a idade, o sexo e a inclinação pélvica. A lordose com

angulação variando entre 31° – 79° é considerada normal, de acordo com a Scoliosis Research

Society. A fraqueza da musculatura abdominal e de flexores e extensores do quadril,

contratura da musculatura lombar e anteversão da pelve podem causar uma hiperlordose

lombar. Sendo cada vez mais frequente a prevalência de assimetrias posturais causadas por

maus hábitos de posicionamento, enfermidades ou por legados genéticos (7,8).

Um bom controle da coluna lombar e da pelve requer fatores ósseos e ligamentares

intactos e forças de compressão muscular apropriada. Uma vez que a pelve é considerada a

estrutura chave no alinhamento do corpo, alterações na sua posição neutra causarão

movimentos compensatórios em várias regiões, sendo a coluna lombar e o quadril os

primeiros a serem afetados, ocasionando síndromes de uso excessivo e sintomas de dor (9,10).

A pelve é a base sobre a qual repousa a coluna vertebral e qualquer alteração na sua

inclinação irá causar uma alteração correspondente na posição da quinta vértebra lombar,

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alterando a postura de toda a coluna. Os desajustes na pelve podem prejudicar a coluna e desta

forma prejudicar todo o corpo, pois é através da coluna que se dá o fluxo nervoso que

comanda a função de cada órgão do organismo (11,12).

Vários estudos demonstram a correlação entre a lordose lombar e vários parâmetros

pélvicos, confirmando a importância que a posição da pelve exerce nas relações com a coluna

lombar. Um desequilíbrio pélvico irá resultar também na alteração da tensão e distensão

perineal acarretando prejuízo em sua funcionalidade (13,14). A dor lombar é definida como

uma condição clínica de dor na parte inferior da coluna vertebral, que pode ou não se tornar

crônica. Essa dor possui causa multifatorial, dentre as quais podemos citar as mudanças no

padrão postural, que causa uma tensão nos ligamentos e músculos que indiretamente afetam a

curvatura lombar, desencadeando dor (15,16).

É importante medir a curvatura da coluna lombar, pois sua alteração gera dores e

desconfortos, podendo tais alterações serem influenciadas por variáveis como idade, gênero,

peso e morfologia pélvica, trauma e alterações degenerativas e inflamatórias (17).

A

biofotogrametria computadorizada vem sendo amplamente utilizada em avaliações posturais

por constituir de um método eficiente, com boa confiabilidade e efetividade, de baixo custo e

alta precisão. Tal método permite fazer uma análise quantitativa dos dados além de apresentar

maior precisão e concordância nos resultados interavaliadores (18,19).

É de grande importância graduar o nível e a frequência da dor, suas características e

influência em relação ao dia-a-dia do indivíduo, com a finalidade de propor e realizar novos

estudos, onde se possa verificar a efetividade dos diferentes tratamentos disponíveis que

venham auxiliar a resolver ou amenizar sua repercussão sobre o bem-estar de pessoas com IU

e sua integração mais harmônica com as atividades pessoais, domésticas e profissionais(20).

Embora essa relação entre alterações no posicionamento da pelve e da coluna lombar

com a IU tenham sido descritas, não foram encontrados trabalhos investigando de forma

quantitativa tais alterações posturais e a relação com a dor lombar. O objetivo deste trabalho

foi verificar, por meio de fotogrametria, se mulheres com IU apresentam alterações no

posicionamento da pelve e da coluna lombar, quando comparadas a mulheres continentes,

bem como verificar se há relação entre os resultados encontrados pela fotografia com a

prevalência de dor lombar.

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo analítico transversal, constituído por uma amostra de 20 mulheres,

encaminhadas da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade São Francisco (CEF-USF),

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sendo agrupadas 10 mulheres com IU (GI), diagnosticadas clinicamente, e 10 mulheres

continentes (GC), ou seja, sem queixas ou sintomas urinários, sendo estas selecionadas

aleatoriamente pelos pesquisadores.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Francisco

número do parecer 810.067. As voluntárias foram informadas sobre os procedimentos e

objetivos da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)

para participar do estudo, conforme requerimentos éticos.

Foram incluídas no estudo voluntárias com faixa etária entre 50 e 70 anos, alfabetizadas,

que falavam e entendiam a língua portuguesa e que estavam orientadas quanto ao tempo e

lugar e foram excluídas voluntárias que apresentavam lesão ou cirurgia em coluna e presença

de doenças articulares degenerativas diagnosticadas.

Primeiramente, todas as mulheres foram submetidas à avaliação inicial, utilizando um

questionário para registro dos dados pessoais e informações sobre presença de queixa de dor

lombar. Os sintomas urinários e suas características foram coletados apenas para as mulheres

do GI. Para avaliação da dor lombar foi aplicado nas voluntárias que relataram lombalgia o

questionário Oswestry, uma ferramenta usada efetivamente para investigar a presença de dor

na coluna vertebral, bem como a interferência desse sintoma sobre as atividades diárias. O

questionário é composto por 10 sessões de perguntas constituídas de seis alternativas cada. No

presente estudo, cada voluntário foi instruído para assinalar somente uma alternativa em cada

sessão, sendo justamente aquela onde houvesse uma melhor relação perceptiva de seu estado

físico. Para cada alternativa assinalada existe um escore correspondente que varia de 0 a 5

pontos, de acordo com a intensidade e gravidade da dor e comprometimento da coluna.

Quanto maior a pontuação obtida, pior é o estado de saúde da coluna do voluntário (21).

Para avaliação postural, foi utilizada a Câmera Digital Samsung ES-15, posicionada

paralelamente ao chão com sua base colocada a 1 metro de altura do solo. As imagens foram

armazenadas e analisadas por meio do Software para Análise Postural – SAPO, que fez

mensuração da posição, distância e ângulo dos segmentos corporais (22).

A avaliação postural foi realizada em uma sala reservada e iluminada, sendo as

voluntárias submetidas a um registro fotográfico na vista lateral esquerda e direita. As

mulheres utilizaram roupas que possibilitaram a palpação e visualização dos pontos

anatômicos e permaneceram descalças. A localização dos pontos anatômicos para realização

da biofotogrametria foi realizada através de palpação e posteriormente foram fixados os

marcadores. Os pontos anatômicos marcados foram: processo espinhoso de L1, trocânter

maior, espinha ilíaca póstero-superior (EIPS) e espinha ilíaca ântero-superior (EIAS) (23).

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Para o registro fotográfico as participantes permaneceram em postura ortostática, em um

local previamente demarcado a uma distância padronizada de 2,85 metros da câmera

fotográfica. As voluntárias foram orientadas a ficarem numa posição familiar e confortável.

Foi verificado a anteversão ou retroversão pélvica por análise postural de inspeção e a

existência de aumento ou diminuição da lordose lombar por meio da biofotogrametria.

Para análise estatística, foi utilizado programa estatístico SPSS 22.0. Na análise descritiva

foram calculadas frequência, porcentagem, média e desvio padrão. O teste de Mann Whitney

foi utilizado para verificar diferenças entre os grupos e as associações entre variáveis foram

analisadas por meio do Teste Exato de Fisher ou Teste Qui-quadrado. O nível de significância

utilizado foi de 5% (p<0,05).

RESULTADOS

A apresentação dos resultados foi organizada a partir da caracterização da amostra, o

GC (n=10) apresentou média de idade de 60,8 ± 4,9 anos e índice de massa corpórea (IMC)

de 27,17± 4,0 Kg/m2, enquanto no GI (n=10), a média de idade foi de 57, 9 ± 8,5 anos e IMC

de 25,87Kg/m2

± 3,2. As demais características dos grupos são demonstradas na tabela 1.

TABELA 1 – CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

CARACTERÍSTICAS GC GI

N % N %

Estado Civil

Casada

Solteira

Viúva

7

3

0

70%

30%

-

6

0

4

60%

-

40%

Escolaridade

1° grau incompleto

1° grau completo

2° grau completo

3° grau completo

1

6

2

1

10%

60%

20%

10%

5

2

2

1

50%

20%

20%

10%

Profissão

Aposentada

Do Lar

Registrada

5

2

3

50%

20%

30%

6

3

1

60%

30%

10%

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As mulheres do GC tiveram média de 2,3±1,4 gestações, prevalecendo o parto cesárea,

e as mulheres do GI tiveram média de 3,5±2,4 gestações, prevalecendo o parto vaginal. Entre

as mulheres do GC 50% praticavam algum tipo de atividade física, enquanto no GI apenas

10% praticavam. Todas as mulheres do GI apresentaram IU por esforço, com início dos

sintomas variando de seis meses a 15 anos.

Todas as mulheres do GI apresentavam dor lombar, enquanto no GC esta prevalência

foi de 60%, como demonstrado no gráfico a seguir.

Figura 1 - Presença de dor lombar no grupo GC e no GI

Na avaliação postural, a anteversão pélvica foi observada em 90% das mulheres em

ambos os grupos (Figura 2). Na comparação entre grupos, verificou-se que não houve

diferenças estatisticamente significantes entre os grupos GC e GI para a variável prevalência

de dor lombar e inclinação pélvica (p >0,05).

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Figura 2 – Inclinação pélvica no GC e no GI

A análise descritiva do ângulo da lordose lombar, constatado por biofotogrametria é

apresentada na tabela 2.

Tabela 2 – Análise descritiva do ângulo de lordose lombar no GC e no GI

Grupo N Mínimo Máximo Média DP

GI 10 68,6 121,6 89,55 15,3291

GC 10 47,5 107,4 79,84 17,8438

Em relação ao questionário Oswestry para avaliação da dor lombar, a maioria das

mulheres de ambos os grupos apresentaram incapacidade mínima, conforme Figura 3. Não

houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p >0,05) para a variável nível

de incapacidade, determinada pelo questionário Oswestry para avaliação da dor lombar.

Figura 3 – Nível de incapacidade segundo o questionário Oswestry para avaliação da

dor lombar no GC e no GI.

DISCUSSÃO

A amostra foi constituída por mulheres com IMC elevado (GC = 27,17Kg/m² e GI =

25,87Kg/m²), o que indica, de acordo com a Associação Brasileira para Estudos da Obesidade

(ABESO, 2010) (24), que tanto as mulheres do GC como aquelas do GI apresentavam

sobrepeso. Em um estudo realizado na população urbana do município de Ijuí-RS, verificou-

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se que a IU é uma situação que se associa ao grau de obesidade. O estudo evidenciou que

quanto maior o grau de obesidade, maior a frequência de IU por esforço e que, com o

aumento do IMC, a frequência de IU também aumenta (25). Segundo Berlezi et.al. (25), o

grau de obesidade, além de aumentar a incidência de IU, aumenta também a incidência de

hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e doença cardiovascular. Outro estudo

também observou que mais da metade das mulheres que procuram tratamento para disfunções

do assoalho pélvico apresentam excesso de peso e obesidade com índices acima do observado

na população feminina nacional (26). Além da IU estar relacionada com o sobrepeso, pode

estar relacionada com a inatividade física, já que em nosso estudo mulheres do GC

apresentaram IMC maior que o do GI, porém 50% das mulheres do GC realizam atividades

físicas e apenas 10% no GI. Segundo Danforth et al. (27), a atividade física possui uma

significante relação com a redução da IU entre mulheres idosas. Hay-Smith et al. (28),

também aponta que o exercício físico de baixa e moderada intensidade diminui a incidência de

IU em mulheres de meia idade e idosas.

Estudos indicam que a baixa escolaridade possui relação com o risco de obesidade no

Brasil (29)

e que as mulheres com maior IMC relatam perda de urina e falta de controle de

micção, o que pode ser explicado pelo aumento da pressão abdominal (30). Em nosso estudo,

os dados referentes à escolaridade verificaram que 50% das mulheres do GI apresentam

ensino fundamental incompleto, ou seja, baixíssima escolaridade, situação a qual pode

interferir na obesidade e na procura do tratamento para a doença, uma vez que pode haver o

entendimento de que a IU é uma consequência natural do processo de envelhecimento, evento

observado no estudo (31).

Quanto ao número de gestações o GI apresentou média maior em relação ao GC. A

paridade é um dos fatores que mais se procura associar ao desenvolvimento de IU, que parece

ser comum durante a gravidez, ocorrendo em aproximadamente de 1/3 à metade de todas as

mulheres, acreditando-se ser causada por uma combinação de fatores hormonais e mecânicos

(32). Quanto ao número de gestações e partos pode-se inferir que o GI apresentou maior

número de gestações e de partos vaginais. Desta forma, a variável, tipo de parto, mostra que

no GI a maioria deles foram vaginais, o que não foi observado no GC, sugerindo que este seja

um fator de risco iminente para a IU neste grupo. Refere- se na literatura que tanto a gestação

quanto o parto são considerados fatores de risco para a IU, pois proporcionam alterações

anatômicas e funcionais do sistema de sustentação pélvica (33).

Em alguns estudos (34-36) realizados com mulheres no período pós-parto, foi possível

concluir que há alta prevalência de IU nesse período. Outro estudo (37) demonstrou que

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idade, parto normal, parto fórcipe e peso do recém-nascido elevado guardam relação direta

com a ocorrência da IU. Muitos estudos internacionais, específicos com essa população em

diferentes faixas etárias e situações, têm sido realizados em diversos países. Na cidade de

Bergen, na Noruega, foi encontrada a prevalência de IU em 31% das mulheres seis meses

após o parto (38), com risco aumentado para parto vaginal e laceração perineal (39). Na

gestação, no trabalho de parto e no parto ocorrem mudanças na posição anatômica da pelve,

na forma da musculatura pélvica, nas vísceras e no períneo. Estas alterações e a relação com a

gravidez e parto podem ser explicadas pela deficiência do assoalho pélvico na gestação e no

parto, pois a sobrecarga do períneo causa neuropatia do pudendo (40). Os processos

fisiológicos sequenciais durante a gestação e o parto ferem o suporte pélvico, o corpo perineal

e o esfíncter anal e são fatores causais, para o surgimento das perdas urinárias, quando em

longo prazo, segundo o estudo (34).

Neste estudo, a presença de anteversão foi observada tanto no GC quanto no GI,

demonstrada pela inspeção postural. Araujo et al. (1), averiguou possível associação do

posicionamento da pelve e da lordose lombar com IU por meio de análise fotogramétrica e

radiográfica, comparando também os resultados dos dois métodos. Este estudo não encontrou

diferença significativa na simetria da pelve ou na lordose lombar comparando-se os dois

grupos, bem como na relação aos ângulos observados, tendo as mulheres com IU apresentado

tantas alterações na pelve quanto às mulheres continentes. Na comparação dos dados de

Araújo et al. obtidos por radiografia e fotogrametria, no conjunto da amostra, apenas uma

fraca correlação foi encontrada entre a medida da lordose lombar por fotogrametria e a do

ângulo sacral por radiografia. No mesmo estudo, a análise da báscula de pelve, por

fotogrametria, indicou tendência à anteversão pélvica entre as mulheres do grupo controle

sem IU, resultado que pode ser relacionado ao nosso estudo, que mostrou que a frequência da

anteversão pélvica foi a mesma nos dois grupos. Não existem na literatura valores de

normalidade estabelecidos para análise da lordose lombar por fotogrametria, em nosso estudo

no GC a lordose lombar era mais acentuada em relação ao GI, porém não apresentou-se

significativo.

A maioria das mulheres do GC e GI apresentaram incapacidade mínima seguida de

moderada, quando investigada a presença de dor na coluna vertebral, bem como a

interferência desse sintoma sobre as atividades diárias com o uso do questionário Oswestry.

Estas incapacidades podem estar relacionadas não apenas à IU, como também com a alteração

da lordose lombar, como observado no estudo de Borges et al. (41) no qual foi identificado

que os maiores ângulos lombares (retificação lombar) estavam correlacionados com menores

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impressões plantares do mediopé (pés cavos). A média da angulação da lordose lombar que

foi observado neste estudo era de 74,1°. Todas as voluntárias da pesquisa relataram algia na

coluna lombar, sendo observados valores mais altos de dor, segundo escala visual analógica

(EVA), nas voluntárias com retificação lombar. Também foram observadas menores

angulações na coluna lombar (hiperlordose lombar), observando correlação significativa entre

aumento na curvatura lombar e queixa de dor lombar.

Em nosso estudo as mulheres do GI apresentavam uma maior presença de dor lombar

e maior nível de incapacidade. No estudo de Fernandes et al (42), os questionários Roland

Morris e Oswestry foram utilizados para avaliar a qualidade de vida e funcionalidade em

adolescentes com escoliose idiopática, onde apresentaram coeficiente de correlação com o

ângulo torácico principal e o ângulo lombar. Os autores demonstraram que quanto maior o

ângulo maior foi também a pontuação dos questionários, indicando, portanto maior

incapacidade funcional em razão da presença de dor. Apesar da avaliação postural não ter sido

importante, comparando os grupos, já que a presença de anteversão pélvica foi a mesma em

ambos os grupos, a dor lombar esteve mais presente no GI, podendo haver alguma relação

entre alterações posturais e dores lombares com a IU, que poderiam ser observadas em um

estudo composto por uma amostra maior.

Alguns estudos que utilizaram a reeducação postural global e o método Pilates,

técnicas que objetivam a melhora da consciência corporal, promovem fortalecimento

muscular e melhoram a postura, mostraram benefícios significativos em relação à frequência

das perdas urinárias, auto-eficácia dos músculos do assoalho pélvico e nos desconfortos

causados na vida diária da mulher (43-45). Estes estudos sugerem a importância de maiores

investigações na possível interferência de alterações posturais para IU.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados desta pesquisa não permitem concluir que alterações do posicionamento

da pelve e da coluna lombar sejam desencadeadores da lombalgia nas mulheres que

apresentam a disfunção. Embora a diferença das angulações do GI quantificadas no SAPO

não tenham sido significativas em relação ao GC, elas se apresentaram maiores,

demonstrando aumento do ângulo lombar. Todas as mulheres do GI apresentaram dor lombar,

com frequência de incapacidade moderada maior em relação ao GC, porém também não

significativa. Esses resultados podem estar relacionados com a alteração da inclinação

pélvica, observada com o aumento da angulação e consequentemente diminuição da curvatura

lombar.

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Novos estudos tornam-se necessários, inclusive com um número maior de voluntárias

e padronização das formas de avaliação, para melhor investigar a correlação entre alteração

postural e a disfunção urinária, pois segundo a literatura, a postura e a região pélvica têm

influência na estática da musculatura do assoalho pélvico e, consequentemente, no surgimento

da IU por esforço.

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10. Faria CDCM, Lima FFP, Teixeira-Salmela LF. Estudo da relação entre o comprimento

da banda íliotibial e o desalinhamento pélvico. Rev. Bras. Fisioter. 2006 dez; 10(4):

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11. Tachdjian M.O. Ortopedia Pediátrica. v.3 São Paulo: Manole, 1995.

12. Ferreira MS. [tese]. Florianópolis: Repositório institucional UFSC; 2001.

13. Damasceno LHF. Avaliação da participação dos corpos vertebrais e discos

intervertebrais na composição da lordose lombar. Acta Ortopédica Brasileira.2006

abr;14(4):193-198

14. Matheus LM, Mazzari CF, Mesquita RA , et.al. Influência dos exercícios perineais e

dos cones vaginais, associados à correção postural, no tratamento da incontinência

urinária feminina. Rev. bras. fisioter. 2006 dez; 10(4): 387-392.

15. Mastelari HJZ, Cardoso JR, Carregaro RL. Mensuração da lordose lombar em posição

ortostática: revisão de literatura. Fisioter Pesq. 2006 jun; 13(2): 62-70.

16. Ferreira MS, Navega MT. Efeitos de um programa de orientação para adultos com

lombalgia. Acta ortop. Bras. 2010 jan; 18(3): 127-131.

17. Graup S; Santos SG, Moro ARP. Estudo descritivo de alterações posturais sagitais da

coluna lombar em escolares da rede federal de ensino de Florianópolis. Rev. bras.

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18. Iunes DH, Monte-raso VV, Santos CBA, et.al. A influência postural do salto alto em

mulheres adultas: análise por biofotogrametria computadorizada. Rev Bras Fisioter.

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19. Iunes DH, Bevilaqua- grossi D, Oliveira AS, et.al. Análise comparativa entre avaliação

postural visual e por fotogrametria computadorizada. Rev. bras. Fisioter. 2009 fev;

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20. Martinez JE; Grassi DC; Marques LG. Análise da aplicabilidade de três instrumentos

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urgência. Revista Brasileira de Reumatologia. 2011 ago; 51(4): 299-308.

21. Pereira JE, Pinto MC, Souza RA. Prevalência de lombalgias em transportadores de

sacos de café. Rev Motriz. 2006 out; 12(3): 229-238.

22. Souza JA, Pasinato F, Basso D, et.al. Biofotogrametria confiabilidade das medidas do

protocolo do software para avaliação postural (SAPO). Rev. Bras. Cineantropom.

desempenho hum. 2011 fev; 13(4): 299-305.

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23. Borges CDS, Fernandes LFRM, Bertoncello D. Correlação entre alterações lombares e

modificações no arco plantar em mulheres com dor lombar. Acta ortop Brás. 2013 jun;

21(3): 135-138.

24. Godoy MAF, Oliveira J, Guedes EP. ABESO. Diretrizes Brasileiras de

Obesidade[Internet]. 2009 ago. disponível em:

http://www.abeso.org.br/pdf/diretrizes_brasileiras_obesidade_2009_2010_1.pdf

25. Berlezi EM, Rasia J, Bigolin S, at.al. A relação do sobrepeso e obesidade com

desconfortos músculo-esqueléticos de mulheres pós-menopausa. RBCEH. Revista

Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano. 2007 mar; 4(1): 28-38.

26. Fit FF, Costa TF, Feitosa SM, et. al. Qual o índice de massa corporal de mulheres com

disfunções dos músculos do assoalho pélvico que procuram tratamento

fisioterapêutico? . Fisioterapia e Pesquisa. 2012 mai; 19(4): 309-313.

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28. HAY SMITH, J. et al. Adult conservative management. In: ABRAMS, P., et al.

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29. Monteiro CA, Conde WL, Castro, et.al. A tendência cambiante da relação entre

escolaridade e risco de obesidade no Brasil (1975-1997). Cad. Saúde Pública. 2003

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30. Berlezi EM, Bem AD, Antonello C, et. al. Incontinência urinária em mulheres no

período pós-menopausa: um problema de saúde pública. Rev Bras Geriatr Gerontol.

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AMP, Osis

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climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar. Rev. Saúde Pública. 2001 out; 35(5): 428-

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33. Reis AO, Câmara CNS, Santos SG, Dias TS. Estudo comparativo da capacidade de

contração do assoalho pélvico em atletas de voleibol e basquetebol. Rev Bras Med

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34. Lopes DB, Praça NS. Incontinência urinária autorreferida no pós-parto: características

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35. Leroy LS; Lopes MHBM. A incontinência urinária no puerpério e o impacto na

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37. Oliveira EZ, Zuliani LMM, Ishicava J, et. al. Avaliação dos fatores relacionados à

ocorrência da incontinência urinária feminina. Rev. Assoc. Med. Bras. 2010 set; 56(6):

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38. Wesnes SL, Hunskaar S, Bo K, Rortveit G. The effect of urinary incontinence status

during pregnancy and delivery mode on incontinence postpartum. A cohort sudy.

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division in childbirth is associated with damage to the innervation of the pelvic floor

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em adolescentes com escoliose idiopática: estudo piloto. Fisioterapia em Movimento.

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43. Maggi DM. A influência do método mat pilates sobre a incontinência urinária de

esforço feminina – uma proposta terapêutica [Trabalho de Conclusão de Curso].

Criciúma (SC): Universidade do Extremo Sul Catarinense; 2011.

44. SOARES VCS. O método pilates e os seus efeitos em termos de auto-eficácia na

musculatura do pavimento pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço

[Dissertação]. Lisboa (PT); Universidade Técnica de Lisboa; 2011.

45. Fozzati MCM, Palma P, Herrmann V, et al. Impacto da reeducação postural no

tratamento da incontinência urinária de esforço feminina. Revista da Associação

Médica Brasileira. 2008. Ago; 54 (1): 17-22.

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5. ANEXOS

Anexo A

NORMAS DA REVISTA- FISIOTERAPIA EM MOVIMENTO

INSTRUÇÕES PARA AUTORES

A Revista Fisioterapia em Movimento está alinhada com as normas de qualificação de

manuscritos estabelecidas pela OMS e pelo International Committee of Medical Journal

Editors (ICMJE). A partir de 2009 somente são aceitos os artigos de ensaios clínicos que

tenham sido cadastrados em um dos Registros de Ensaios Clínicos recomendados pela OMS e

ICMJE. Trabalhos que contenham resultados de estudos humanos e/ou animais somente serão

aceitos para publicação se assumida a responsabilidade no cumprimento dos princípios éticos

da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (anexar a cópia do parecer do comitê de

ética no ato da submissão). Esses trabalhos devem obrigatoriamente incluir uma afirmação de

que o protocolo de pesquisa foi aprovado por um comitê de ética institucional. (Reporte-se à

Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, que trata do Código de Ética da Pesquisa

envolvendo Seres Humanos). Para experimentos com animais, considere as diretrizes

internacionais Pain, publicada em: PAIN, 16: 109-110, 1983.

Os pacientes têm o direito à privacidade e esclarecimento de tudo que se refere ao

estudo por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Em caso de

utilização de fotografias de pessoas/pacientes, estas não podem ser identificáveis ou as

fotografias devem estar acompanhadas de permissão específica escrita para uso e divulgação

das imagens. O uso de máscaras oculares não é considerado proteção adequada para o

anonimato.

INSTRUÇÕES GERAIS

Os manuscritos devem ser submetidos através do site na área de submissão de artigos.

Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows, fonte Times New Roman, tamanho

12, espaçamento entre linhas de 1,5. As páginas têm como formato A4 e devem ter a

quantidade mínima de dez e máximo de quinze páginas, incluindo as referências, ilustrações,

quadros, tabelas e gráficos. O número máximo permitido de autores por artigo é seis (6).

• As ilustrações (figuras, gráficos, quadros e tabelas) devem ser limitadas ao número máximo

de cinco (5), inseridas no corpo do texto, identificadas e numeradas consecutivamente em

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algarismos arábicos. A arte final, figuras e gráficos devem estar em formato tiff. Envio de

ilustrações com baixa resolução (menos de 300 DPIs) pode acarretar atraso na aceitação e

publicação do artigo.

• Os quadros e a tabelas devem ser limitados ao mínimo indispensável e enviados

separadamente do texto em formato. DOC ou .XLS identificados e numerados

consecutivamente em algarismos arábicos. Na montagem das tabelas, seguir as normas de

apresentação tabular, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Estatística e publicadas pelo

IBGE em 1993 e o Sistema Internacional (SI) de unidades métricas para as medidas e

abreviações das unidades.

• Os trabalhos podem ser encaminhados em português ou inglês, devendo constar no texto um

resumo na língua predominante e outro no idioma inglês ou português. Uma vez aceito para

publicação, o artigo deverá obrigatoriamente ser traduzido para a língua inglesa.

• Abreviaturas oficiais poderão ser empregadas somente após uma primeira menção completa.

Gírias, expressões e abreviaturas pouco comuns não deverão ser usadas.

• Deverão constar, no final dos trabalhos, o endereço completo de todos os autores, afiliação

(instituição de origem), telefone, fax e e-mail (atualizar sempre que necessário) para

encaminhamento de correspondência pela comissão editorial.

OUTRAS INSTRUÇÕES

• Sugere-se acessar um artigo já publicado em edição recente para verificar a formatação dos

artigos publicados pela revista;

• Todos os artigos devem ser inéditos e não devem ser submetidos para avaliação simultânea

em outros periódicos (anexar carta, assinada por todos os autores, com exclusividade,

transferindo os direitos autorais e assumindo a responsabilidade sobre aprovação em comitê

de ética, quando for o caso.);

• Afirmações, opiniões e conceitos expressados nos artigos são de responsabilidade dos

autores;

• Todos os artigos serão submetidos ao Conselho Científico da revista e, caso pertinente, à

área da Fisioterapia para avaliação dos pares;

• Não serão publicadas fotos coloridas, a não ser em caso de absoluta necessidade e a critério

do Conselho Científico.

No preparo do original, deverá ser observada a seguinte estrutura:

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CABEÇALHO

Título do artigo em português (LETRAS MAIÚSCULAS em negrito, fonte Times New

Roman, tamanho 14, parágrafo centralizado), subtítulo em letras minúsculas (exceção para

nomes próprios) e em inglês (somente a primeira letra do título em maiúscula, – exceção para

nomes próprios), em itálico, fonte Times New Roman, tamanho 12, parágrafo centralizado. O

título deve conter no máximo 12 palavras, sendo suficientemente específico e descritivo.

APRESENTAÇÃO DOS AUTORES DO TRABALHO

Nome completo, afiliação institucional (nome da instituição para a qual trabalha), vínculo (se

é docente, professor ou está vinculado a alguma linha de pesquisa), cidade, estado, país e e-

mail.

RESUMO ESTRUTURADO/STRUCTURED ABSTRACT

O resumo estruturado deve contemplar os tópicos apresentados na publicação. Exemplo:

Introdução, Desenvolvimento, Materiais e métodos, Discussão, Resultados, Considerações

finais. Deve conter no mínimo 150 e máximo 250 palavras, em português/inglês, fonte Times

New Roman, tamanho 11, espaçamento simples e parágrafo justificado. Na última linha,

deverão ser indicados os descritores (palavras-chave/keywords). Para padronizar os

descritores, solicitamos utilizar os Thesaurus da área de saúde (DeCS). O número de

descritores desejado é de no mínimo 3 e no máximo 5, sendo representativos do conteúdo do

trabalho.

CORPO DO TEXTO

• Introdução: deve apontar o propósito do estudo, de maneira concisa, e descrever quais os

avanços que foram alcançados com a pesquisa. A introdução não deve incluir dados ou

conclusões do trabalho em questão.

• Materiais e métodos: deve ofertar, de forma resumida e objetiva, informações que permitam

que o estudo seja replicado por outros pesquisadores. Referenciar as técnicas padronizadas.

• Resultados: devem oferecer uma descrição sintética das novas descobertas, com pouco

parecer pessoal.

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• Discussão: interpretar os resultados e relacioná-los aos conhecimentos existentes,

principalmente os que foram indicados anteriormente na introdução. Esta parte deve ser

apresentada separadamente dos resultados.

• Conclusão ou Considerações finais: devem limitar-se ao propósito das novas descobertas,

relacionando-as ao conhecimento já existente. Utilizar citações somente quando forem

indispensáveis para embasar o estudo.

• Agradecimentos: se houver, devem ser sintéticos e concisos.

• Referências: devem ser numeradas consecutivamente na ordem em que aparecem no texto.

• Citações: devem ser apresentadas no texto, tabelas e legendas por números arábicos entre

parênteses.

“O caso apresentado é exceção quando comparado a relatos da prevalência das lesões

hemangiomatosas no sexo feminino (6, 7)”.

“Segundo Levy (3), há mitos a respeito dos idosos que precisam ser recuperados”.

REFERÊNCIAS

Todas as instruções estão de acordo com o Comitê Internacional de Editores de Revistas

Médicas (Vancouver), incluindo as referências. Recomenda-se fortemente o número mínimo

de referências de 30 para artigos originais e de 40 para artigos de revisão. As referências

deverão originar-se de periódicos que tenham no mínimo o Qualis desta revista ou

equivalente.

ARTIGOS EM REVISTA

- Até seis autores

Naylor CD, Williams JI, Guyatt G. Structured abstracts of proposal for clinical and

epidemiological studies. J Clin Epidemiol. 1991;44:731-737.

- Mais de seis autores: listar os seis primeiros autores seguidos de et al.

Parkin DM, Clayton D, Black RJ, Masuyer E, Friedl HP, Ivanov E, et al Childhood leukaemia

in Europe after Chernobyl: 5 year follow-up. Br J Cancer. 1996;73:1006-12.

- Suplemento de volume

- Suplemento de número

Payne DK, Sullivan MD, Massie MJ. Women ´s psychological reactions to breast cancer.

Semin Oncol. 1996;23(1 Suppl 2):89-97.

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- Artigos em formato eletrônico

Al-Balkhi K. Orthodontic treatment planning: do orthodontists treat to cephalometric norms. J

Contemp Dent Pract. [serial on the internet] 2003 [cited 2003 Nov. 4]. Available from: URL:

www.thejcdp.com.

LIVROS E MONOGRAFIAS

- Livro

Berkovitz BKB, Holland GR, Moxham BJ. Color atlas & textbook of oral anatomy.

Chicago:Year Book Medical Publishers; 1978.

- Capítulo de livro

Israel HA. Synovial fluid analysis. In: Merril RG, editor. Disorders of the temporomandibular

joint I: diagnosis and arthroscopy. Philadelphia: Saunders; 1989. p. 85-92.

- Editor, Compilador como Autor

Norman IJ, Redfern SJ, editors. Mental health care for elderly people. New York: Churchill

Livingstone; 1996.

- Livros/Monografias em CD-ROM

CDI, clinical dermatology illustrated [monograph on CD-ROM], Reeves JRT, Maibach H.

CMEA Multimedia Group, producers. 2 nd ed. Version 2.0. San Diego: CMEA; 1995.

- Anais de congressos, conferências congêneres,

Damante JH, Lara VS, Ferreira Jr O, Giglio FPM. Valor das informações clínicas e

radiográficas no diagnóstico final. Anais X Congresso Brasileiro de Estomatologia; 1-5 de

julho 2002; Curitiba, Brasil. Curitiba, SOBE; 2002.

Bengtsson S, Solheim BG. Enforcement of data protection, privacy and security in medical

informatics. In: Lun KC, Degoulet P, Piemme TE, Rienhoff O, editors. MEDINFO 92.

Proceedings of the 7th World Congress of Medical Informatics;1992 Sept 6-10; Geneva,

Switzerland. Amsterdam:North-Holland; 1992. p. 1561-5.

TRABALHOS ACADÊMICOS (Teses e Dissertações)

Kaplan SJ. Post-hospital home health care: the elderly´s access and utilization [dissertation].

St. Louis: Washington Univ.; 1995.

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TABELAS E QUADROS

Todas as Tabelas e Quadros devem seguir o padrão conforme exemplo:

TABELA 1 - Relação: estatura x peso (meninos de 13 anos)

Peso Estatura

35 128

38 140

45 140

52 150

50 130

38 110

30 140

Fonte: DUARTE, 1985, p. 19.

É importante que, durante a execução do trabalho, o autor consulte a página da revista online

e verifique a apresentação dos artigos publicados, adotando o mesmo formato. Além de

revisar cuidadosamente o trabalho com relação às normas solicitadas, recomendamos que o

autor efetue uma conferência cuidadosa dos seguintes itens ao término do trabalho: tamanho

da fonte em cada item do trabalho, numeração de página, notas em número arábico, a legenda

de tabelas e quadros, formatação da página e dos parágrafos, citação no corpo do texto e

referências conforme solicitado. Deve ser dada especial atenção ao idioma português ou

inglês utilizado no texto, pois a equipe deste periódico não realiza correção de ortografia.

Erros dessa natureza inviabilizarão a publicação. E por fim, se todos os autores citados

constam nas referências do trabalho.

Os artigos que não forem adequados conforme descrições acima não serão aceitos.

NOTA: Fica a critério da revista a seleção dos artigos que deverão compor os fascículos, sem

nenhuma obrigatoriedade de publicá-los, salvo os selecionados pelos pares.

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Anexo B

CÓPIA DO PARECER DE APROVAÇÃO DO CEP

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Anexo C

QUESTIONÁRIO OSWESTRY PARA AVALIAÇÃO DA DOR LOMBAR

Por favor, responda esse questionário. Ele foi desenvolvido para dar-nos informações sobre

como seu problema nas costas ou pernas tem afetado a sua capacidade de realizar as

atividades da vida diária. Por favor, responda a todas as seções.

ASSINALE EM CADA UMA DELAS APENAS A RESPOSTA QUE MAIS

CLARAMENTE DESCREVE A SUA CONDIÇÃO NO DIA DE HOJE.

Seção 1 – Intensidade da Dor

Não sinto dor no momento.

A dor é muito leve no momento.

A dor é moderada no momento.

A dor é razoavelmente intensa no momento.

A dor é muito intensa no momento.

A dor é a pior que se pode imaginar no momento.

Seção 2 – Cuidados Pessoais (lavar-se, vestir-se, etc.)

Posso cuidar de mim mesmo normalmente sem que isso aumente a dor.

Posso cuidar de mim mesmo normalmente, mas sinto muita dor.

Sinto dor ao cuidar de mim mesmo e faço isso lentamente e com cuidado.

Necessito de alguma ajuda, porém consigo fazer a maior parte dos meus cuidados

pessoais.

Necessito de ajuda diária na maioria dos aspectos de meus cuidados pessoais.

Não consigo me vestir, lavo-me com dificuldade e permaneço na cama.

Seção 3 – Levantar Objetos

Consigo levantar objetos pesados sem aumentar a dor.

Consigo levantar objetos pesados, mas isso aumenta a dor.

A dor me impede de levantar objetos pesados do chão, mas consigo levantá-los se

estiverem convenientemente posicionados, por exemplo, sobre uma mesa.

A dor me impede de levantar objetos pesados, mas consigo levantar objetos leves a

moderados, se estiverem convenientemente posicionados.

Consigo levantar apenas objetos muito leves.

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Não consigo levantar ou carregar absolutamente nada.

Seção 4 – Caminhar

A dor não me impede de caminhar qualquer distância.

A dor me impede de caminhar mais de 1.600 metros (aproximadamente 16 quarteirões

de 100 metros).

A dor me impede de caminhar mais de 800 metros (aproximadamente 8 quarteirões de

100 metros).

A dor me impede de caminhar mais de 400 metros (aproximadamente 4 quarteirões de

100 metros).

Só consigo andar usando uma bengala ou muletas.

Fico na cama a maior parte do tempo e preciso me arrastar para ir ao banheiro.

Seção 5 – Sentar

Consigo sentar em qualquer tipo de cadeira durante o tempo que quiser.

Consigo sentar em uma cadeira confortável durante o tempo que quiser. A dor me

impede de ficar sentado por mais de 1 hora.

A dor me impede de ficar sentado por mais de meia hora.

A dor me impede de ficar sentado por mais de 10 minutos.

A dor me impede de sentar.

Seção 6 – Ficar em Pé

Consigo ficar em pé o tempo que quiser sem aumentar a dor.

Consigo ficar em pé durante o tempo que quiser, mas isso aumenta a dor.

A dor me impede de ficar em pé por mais de 1 hora.

A dor me impede de ficar em pé por mais de meia hora.

A dor me impede de ficar em pé por mais de 10 minutos.

A dor me impede de ficar em pé.

Seção 7 – Dormir

Meu sono nunca é perturbado pela dor.

Meu sono é ocasionalmente perturbado pela dor.

Durmo menos de 6 horas por causa da dor.

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Durmo menos de 4 horas por causa da dor.

Durmo menos de 2 horas por causa da dor.

A dor me impede totalmente de dormir.

Seção 8 – Vida Sexual

Minha vida sexual é normal e não aumenta minha dor.

Minha vida sexual é normal, mas causa um pouco mais de dor.

Minha vida sexual é quase normal, mas causa muita dor.

Minha vida sexual é severamente limitada pela dor.

Minha vida sexual é quase ausente por causa da dor.

A dor me impede de ter uma vida sexual.

Seção 9 – Vida Social

Minha vida social é normal e não aumenta a dor.

Minha vida social é normal, mas aumenta a dor.

A dor não tem nenhum efeito significativo na minha vida social, porém limita alguns

interesses que demandam mais energia, como por exemplo, esporte, etc.

A dor tem restringido minha vida social e não saio de casa com tanta freqüência.

A dor tem restringido minha vida social ao meu lar.

Não tenho vida social por causa da dor.

Seção 10 – Locomoção (ônibus/carro/táxi)

Posso ir a qualquer lugar sem sentir dor.

Posso ir a qualquer lugar, mas isso aumenta a dor.

A dor é intensa, mas consigo me locomover durante 2 horas.

A dor restringe-me a locomoções de menos de 1 hora.

A dor restringe-me a pequenas locomoções necessárias de menos de 30 minutos.

A dor impede de locomover-me, exceto para receber tratamento.

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Apêndice A

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA – UROGINECOLOGIA

Data Avaliação:___ / ___ / _____Avaliador:_______________________

Dados Pessoais

Nome:

Data de nascimento:

Idade:

Endereço:

Telefone:

Estado Civil: ( ) solteira ( ) casada ( ) união estável ( )divorciada ( ) viúva

Escolaridade: ( )analfabeto ou sabe escrever o nome; ( ) 1ºG incompleto; ( ) 1º G completo;

( ) 2ºG incompleto; ( )2ºG completo; ( ) 3º G incompleto; ( ) 3º G completo

Ocupação:

Prática atividades físicas: ( ) sim ( ) não

Qual: __________________________ Frequência: ___________________

Diagnóstico disfuncional: ( ) IUE ( ) IUU ( ) IUM

Perda urinária: ( ) ao tossir ( ) ao espirrar ( ) erguer peso ( ) agachar

( ) ao caminhar ( ) ao esforço ( ) outras circunstâncias

Quais: _________________________________________________________________

Frequência urinária: ______________________________________________________

Número de gestações: ____

Tipos de parto: __________________________________________________________