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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CIVIL SARA OTAZU CANTIÉ ESTUDO SOBRE AEROGERADORES INSTALADOS EM TORRES DE LINHA DE TRANSMISSÃO POR ANÁLISE DE PERDAS DE POTÊNCIA ATIVA E CARREGAMENTO ESTRUTURAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CURITIBA 2017

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS CURITIBA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CIVIL

SARA OTAZU CANTIÉ

ESTUDO SOBRE AEROGERADORES INSTALADOS EM TORRES DE LINHA DE

TRANSMISSÃO POR ANÁLISE DE PERDAS DE POTÊNCIA ATIVA E

CARREGAMENTO ESTRUTURAL

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CURITIBA

2017

Page 2: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

SARA OTAZU CANTIÉ

ESTUDO SOBRE AEROGERADORES INSTALADOS EM TORRES DE LINHA DE

TRANSMISSÃO POR ANÁLISE DE PERDAS DE POTÊNCIA ATIVA E

CARREGAMENTO ESTRUTURAL

Projeto de pesquisa apresentado à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 2, do Curso Superior de Engenharia de Produção Civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Curitiba.

Orientador: Prof. Dr. Eloi Rufato Junior

Co-orientador: Prof. Dr. Fernando Luiz

Martinechen Beghetto

CURITIBA

2017

Page 3: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

Ministério da Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba – Sede Ecoville

Departamento Acadêmico de Construção Civil

Curso de Engenharia Civil

FOLHA DE APROVAÇÃO

ESTUDO SOBRE AEROGERADORES INSTALADOS EM TORRES DE LINHA DE TRANSMISSÃO POR ANÁLISE DE PERDAS DE

POTÊNCIA ATIVA E CARREGAMENTO ESTRUTURAL

Por

SARA OTAZU CANTIE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, defendido no primeiro semestre de

2017 e aprovado pela seguinte banca de avaliação:

_______________________________________________

Orientador – Eloi Rufato Junior, Dr.

UTFPR

_______________________________________________

Co-Orientador – Fernando Luiz Martinechen Beghetto, Dr.

UTFPR

_______________________________________________

Prof. Raphael Augusto de Souza Benetido, Dr.

UTFPR

Page 4: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

RESUMO

CANTIE, Sara Otazu. Estudo sobre aerogeradores instalados em torres de linha de

transmissão por análise de perdas de potência ativa e carregamento estrutural.

2017. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Tecnológica Federal do

Paraná. Curitiba, 2017.

Neste trabalho estuda-se a viabilidade de instalar geradores eólicos sobre torres de

linhas de transmissão. O estudo foca nas perdas de potência ativa do fluxo de carga

do sistema elétrico e na capacidade estrutural da torre. O projeto de uma linha de

transmissão existente foi utilizado. Simulou-se o fluxo de potência através do

software ANAREDE para avaliar as perdas. Por meio dos resultados verificou-se

diminuição das perdas ativas do sistema com a presença dos aerogeradores. Em

seguida para verificar viabilidade da torre fez-se uma modelagem no software

SAP2000. Aplicando os carregamentos e avaliando as tensões nas barras metálicas

não foi verificado acréscimo significativo de tensões com o aerogerador sobre a

torre.

Palavras chave: Energias Renováveis. Energia Eólica. Linhas de Transmissão.

Fluxo de Potência. Análise Estrutural.

Page 5: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

ABSTRACT

CANTIE, Sara Otazu. Estudo sobre aerogeradores instalados em torres de linha de

transmissão por análise de perdas de potência ativa e carregamento estrutural.

2017. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Tecnológica Federal do

Paraná. Curitiba, 2017.

In this work it is presented a study on the viability of installing wind turbines on top of

transmission towers. The study is focused on electrical losses of the power flow and

on the tower structure capacity. The project of an existent transmission line was

used. The power flow was simulated by the software ANAREDE for loss evaluation. It

was verified decrease of power loss with the presence of the wind turbines. Afterward

a model of the tower was made in order to verify the structure, with the software

SAP2000. When applying the load cases on the model no significant overstress was

verified on the metal bars when the wind turbine was added.

Key words: Renewable Energy. Wind Power. Transmission Lines. Power Flow.

Structural Analysis.

Page 6: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

LISTA DE SIGLAS

AC Corrente Alternada

AISC American Institute of Steel Construction

AT Alta Tensão

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

CEPEL Centro de Pesquisas em Energia Elétrica

CRESESB Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito

DC Corrente Contínua

DFIG Double Fed Induction Generator

EAT Extra Alta Tensão

GA Gerador Assíncrono

GE Gerador Eólico

GIRB Gerador de Indução com Rotor Bobinado

GIRGE Gerador de Indução com Rotor em Gaiola de Esquilo

GS Gerador Síncrono

GSIP Gerador Síncrono de Ímãs Permanentes

GWEC Global Wind Energy Council

LT Linha de Transmissão

NBR Norma Brasileira

ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico

SIN Sistema Interligado Nacional

UAT Ultra Alta Tensão

Page 7: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Níveis de Tensão ..................................................................................... 28

Tabela 2 - Detalhes de catálogo da turbina ............................................................... 44

Tabela 3 - Parâmetros elétricos da LT Assis-Paraguaçu Paulista 2 .......................... 47

Tabela 4 - Dados de barra do sistema sem aerogeradores ...................................... 47

Tabela 5 - Dados de linha do sistema sem aerogeradores ....................................... 48

Tabela 6 - Dados de barra do sistema com aerogeradores PQ ................................ 49

Tabela 7 - Dados de linha do sistema com aerogeradores PQ ................................. 51

Tabela 8 - Dados de barra do sistema com aerogeradores PV................................. 53

Tabela 9 - Dados de linha do sistema com aerogeradores PV ................................. 55

Tabela 10 - Dados principais das barras metálicas ................................................... 59

Tabela 11 - Categorias de terrenos ........................................................................... 63

Tabela 12 - Categorias de edificações ...................................................................... 64

Tabela 13 - Parâmetros meteorológicos ................................................................... 64

Tabela 14 - Valores de S3 ......................................................................................... 66

Tabela 15 - Cálculos das forças de vento ................................................................. 67

Tabela 16 - Resultados nas barras da situação sem aerogeradores ........................ 71

Tabela 17 - Resultados nas linhas da situação sem aerogeradores ......................... 71

Tabela 18 - Resultados nas barras da situação com aerogeradores PQ .................. 72

Tabela 19 - Resultados nas linhas da situação com aerogeradores PQ ................... 74

Tabela 20 - Resultados nas barras da situação com aerogeradores PV .................. 76

Tabela 21 - Resultados nas linhas da situação com aerogeradores PV ................... 78

Tabela 22 - Geração ativa da três simulações realizadas ......................................... 80

Tabela 23 - Geração reativa da três simulações realizadas ...................................... 82

Tabela 24 - Perdas Ativas da três simulações realizadas ......................................... 85

Tabela 25 - Fluxo de potência geral nas três simulações realizadas ........................ 87

Page 8: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Desenho esquemático de uma torre de transmissão ................................ 14

Figura 2 - Desenho esquemático de torres em um perfil de linha ............................. 15

Figura 3 - Componentes de uma turbina eólica......................................................... 19

Figura 4 - Dois exemplos de modelos de rotor de eixo vertical ................................. 20

Figura 5 - Turbinas de eixo horizontal com número de pás distintos ........................ 20

Figura 6 - Posição da nacele e direção do vento, sendo a) Frontal e b) Retaguarda 21

Figura 7 - Gerador assíncrono com conexão direta .................................................. 24

Figura 8 - Geradores assíncronos de rotor de gaiola com conversores .................... 24

Figura 9 - Geradores assíncronos com controle de torque ....................................... 25

Figura 10 - Gerador síncrono com conexão direta .................................................... 26

Figura 11 - Geradores síncronos com conversores .................................................. 26

Figura 12 - Geradores síncronos com ímãs permanentes ........................................ 27

Figura 13 - Estrutura autoportante (esq.) e estaiada (dir.) ........................................ 30

Figura 14 - Torres autoportantes (a) Tronco Piramidal (b) Delta (c) Cara de Gato ... 31

Figura 15 - Elemento finito de barra submetido à força axial .................................... 32

Figura 16 - Elemento finito de barra submetido à torção ........................................... 34

Figura 17 - Isopletas .................................................................................................. 36

Figura 18 - Elementos de barra e nós ....................................................................... 38

Figura 19 - Função g(x)=0 ......................................................................................... 40

Figura 20 – Trecho de redes em operação contendo a LT estudada ........................ 46

Figura 21 - Linhas de eixo da torre modeladas no AutoCAD .................................... 58

Figura 22 - Torre modelada no SAP2000 .................................................................. 60

Figura 23 – Carga dos cabos condutores aplicada à estrutura ................................. 61

Figura 24 - Carga dos cabos condutores considerando um efeito de torção ............ 62

Figura 25 - Fator S2 em função de z ......................................................................... 65

Figura 26 - Gráfico de coeficientes de arrasto para torres reticuladas ...................... 66

Figura 27 – Forças de vento aplicadas à estrutura ................................................... 67

Figura 28 – Forças de vento aplicadas ao modelo do SAP2000 ............................... 68

Figura 29 - Carga do aerogerador representada na estrutura ................................... 69

Figura 30 - Torre deformada devido aos carregamentos .......................................... 88

Figura 31 - RDCs segundo a AISC 360-10 da estrutura sem aerogerador ............... 89

Page 9: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

Figura 32 - Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo a

AISC 360-10 e sem aerogerador ............................................................................... 90

Figura 33 - RDCs segundo a CAN/CSN-S 16-01 da estrutura sem aerogerador ...... 91

Figura 34 – Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo

CAN/CSN-S 16-01 e sem aerogerador ..................................................................... 92

Figura 35 - RDCs segundo a AISC 360-10 da estrutura com aerogerador ............... 93

Figura 36 - Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo a

AISC 360-10 e com aerogerador ............................................................................... 94

Figura 37 - RDCs segundo a CAN/CSN-S 16-01 da estrutura com aerogerador ...... 95

Figura 38 - Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo

CAN/CSN-S 16-01e com aerogerador ...................................................................... 96

Figura 39 – RDCs segundo a AISC 360-10 da estrutura com aerogerador

considerando efeito de torção ................................................................................... 97

Figura 40 - Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo a

AISC 360-10 com aerogerador e considerando efeito de torção............................... 98

Figura 41 - Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo a

AISC 360-10 com aerogerador e com extremidades rotuladas ................................. 99

Figura 42 - Informações da barra metálica de maior RDC ........................................ 99

Page 10: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12

2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 14

2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 14

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 15

3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 16

4 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 18

4.1 TURBINAS EÓLICAS .......................................................................................... 18

4.1.1 Classificação quanto ao eixo de rotação e ao número de pás ......................... 19

4.1.2 Classificação quanto à posição da nacele ........................................................ 20

4.1.3 Turbinas de pequeno e grande porte ............................................................... 21

4.2 GERADORES ..................................................................................................... 22

4.2.1 Geradores síncronos ........................................................................................ 22

4.2.2 Geradores assíncronos .................................................................................... 23

4.2.3 Configurações mais utilizadas .......................................................................... 23

4.3 LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ..................................... 27

4.3.1 Torres de transmissão ...................................................................................... 28

4.3.2 Análise estática em estruturas treliçadas de linhas de transmissão ................. 31

4.4 ANÁLISE ESTÁTICA PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS ................. 31

4.5 AÇÃO DE VENTO PELA NBR 6123 ................................................................... 36

4.6 CÁLCULO DE FLUXO DE POTÊNCIA ............................................................... 38

4.4.1 Método de Newton-Raphson ............................................................................ 40

5 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 44

5.1 PERFIL DE LINHA .............................................................................................. 44

5.2 GERADOR EÓLICO ............................................................................................ 44

5.3 SIMULAÇÃO DE FLUXO DE POTÊNCIA ........................................................... 45

5.4 ANÁLISE ESTRUTURAL DA TORRE ................................................................. 58

5.4.1 Modelo proposto ............................................................................................... 58

5.4.2 Carga dos Condutores ..................................................................................... 60

5.4.3 Cargas de Vento .............................................................................................. 62

5.4.4 Carga do aerogerador ...................................................................................... 69

Page 11: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

5.4.5 Método de análise pelo SAP2000 .................................................................... 69

6 RESULTADOS ....................................................................................................... 71

6.1 FLUXO DE POTÊNCIA ....................................................................................... 71

6.2 ANÁLISE ESTRUTURAL .................................................................................... 88

7 CONCLUSÕES .................................................................................................... 101

7.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ..................................... 102

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 103

Page 12: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

12

1 INTRODUÇÃO

O caminhar da humanidade e seu desenvolvimento como seres de

inteligência cada vez mais avançada já não mais pode ser desassociado da total

dependência do uso da eletricidade para tais fins. Desde sua implantação como

indústria ao final do século XVIII a utilização de fontes elétricas para geração de

trabalho e energia, em ambos os sentidos físicos e práticos da palavra, vem

aumentando e se aperfeiçoando às necessidades do homem, conforme a evolução

destas.

Em meados do século passado foi notória a mudança de relação do ser

humano com o meio em que vive. Percebeu-se o cuidado ao meio ambiente como

determinante à sobrevivência e toda essa nova questão ecológica começou a ser

legislada e regulamentada no período do pós guerra. A extração e usufruto de fontes

de energia deixou de reger-se apenas nos campos econômicos e políticos para

entrar também no sustentável.

O crescimento do interesse e pesquisa das denominadas fontes de energia

renováveis e alternativas se deu exponencialmente desde então em diversos países

do globo. Atualmente a China e os Estados Unidos lideram em capacidade instalada

de energia eólica, com 145,362 MW e 74,471 MW respectivamente, segundo o

Global Wind Energy Council [2016].

No Brasil, especificamente, a importância da fonte dos ventos vai além do

ambientalismo: ela, aumenta a segurança energética no país em termos de tornar o

mesmo mais independente da matriz principal, a hidráulica. O país de fato passou

por uma crise hídrica nos últimos anos, evento que alavancou ainda mais o

investimento em fazendas eólicas e pesquisas na área. Um dos resultados se

mostrou em números com o país conquistando o quarto lugar em maior capacidade

instalada desta fonte no ano de 2015. No total são 8715 MW de potência eólica

instalada, representando em torno de 6% da matriz energética do país, enquanto as

hidrelétricas detêm 67%, com 92100 MW instalados.

Esse avanço nacional expressivo em detrimento de outros tipos de fontes tais

como a solar ou a nuclear se deveu principalmente a condições naturais e favoráveis

de vento, especificamente no Nordeste do Brasil, que já recebe a alcunha de Polo

da Energia Eólica. São cerca de 270 parques na região que correspondem em torno

de 75% da geração nacional.

Page 13: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

13

Nos parques eólicos, atualmente, as turbinas possuem torres de 80 m a 150

m de altura e pás com cerca de 100 m de diâmetro. Essas dimensões tendem a

crescer e de fato aumentaram ao longo do tempo devido à necessidade de se

alcançar ventos de velocidades maiores – portanto mais altos – e uma maior

potência extraída pela área do rotor.

Apesar de toda essa prosperidade das fazendas, ainda existem pontos

importantes a serem estudados e aprimorados. A maior parte da estrutura e dos

componentes das turbinas, aumentam de proporção ano após ano, são de

tecnologia importada e custosa. Outra questão pertinente é quanto a ligação das

fontes aos pontos consumidores. Caso não haja uma expansão das linhas de

transmissão, principalmente ligando o nordeste ao sudeste do país, que acompanhe

o desenvolvimento do polo de geração, o avanço da eólica no Brasil poderá

enfrentar questões técnicas dessa natureza. O ritmo e desenvolvimento de projetos

de transmissão costumam ser mais complexos e demorados que os dos parques em

si, e nem sempre é possível conciliar as duas coisas. Há muitos casos em que se

finaliza a obra de uma fazenda eólica e descobrem-se empecilhos para se fazer as

conexões.

Alternativas às grandes fazendas existem mas não são tão comuns nem tão

contribuintes em número de potência gerada. São turbinas menores, de até 100 kW,

que são por vezes utilizadas para alimentar residências ou pequenas áreas.

Page 14: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

14

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O propósito deste trabalho de pesquisa foi o de estudar os efeitos de uma

hipotética instalação de geradores eólicos no topo de torres de linha de transmissão

de energia elétrica já existentes, conectando diretamente na rede a fim de alimentar

a mesma. Foram escolhidos dois tipos de estudo distintos para serem trabalhados a

partir dessa hipótese, a saber:

Avaliar o fluxo de potência elétrica para determinar as perdas de potência

ativa na linha de transmissão devido aos novos geradores adicionados à rede;

Avaliar a viabilidade estrutural da torre de linha de transmissão devido à nova

carga adicionada.

São duas abordagens de naturezas distintas, mas de igual importância, portanto

simuladas separadamente, cada qual com um software específico. Toda a

metodologia e conclusões do trabalho, logo, foi dividida em duas partes.

Usou-se como base a patente criada por Brunet [2005]. Na Figura 1 e na

Figura 2 estão ilustrados alguns dos desenhos patenteados, onde estão

esquematizadas as montagens dos aerogeradores nas torres.

Figura 1 - Desenho esquemático de uma torre de transmissão

Page 15: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

15

Fonte: BRUNET, 2005

Figura 2 - Desenho esquemático de torres em um perfil de linha

Fonte: BRUNET, 2005

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A seguir estão listados os objetivos do presente estudo em forma de etapas,

ordenadas de forma cronológica segundo o que foi efetuado:

Escolher um perfil de linha de transmissão já utilizado por uma empresa de

geração e transmissão de energia elétrica para assim definir dados tais como:

tipo e quantidade de torres, dimensões, tensão nominal, dentre outros;

Escolher um modelo de aerogerador mais apropriado, segundo peso e

dimensões, para simular que o mesmo seja instalado no topo das torres de

transmissão que fazem parte do perfil anteriormente citado e escolhido;

Criar uma modelagem computacional do perfil de linha escolhidos e efetuaram

simulações de fluxo de potência, primeiramente sem os aerogeradores no

sistema e em seguida com os mesmos;

Criar outra modelagem computacional, desta vez num software de estruturas, via

método dos elementos finitos, da torre onde o aerogerador estaria apoiado, a fim

de efetuar análise e cálculo de esforços, primeiramente sem aerogerador e

posteriormente com;

Interpretar e compar os resultados – dos cenários com e sem aerogerador – por

meio de ilustrações e tabelas;

Definir conclusões a partir dos resultados obtidos.

Page 16: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

16

3 JUSTIFICATIVA

Estudar um sistema alternativo aos parques eólicos seria um passo

importante para aumentar opções de utilização de energias renováveis, tornando

assim a geração de energia elétrica brasileira mais independente de sua matriz

principal, a fonte hidrelétrica.

Além disso os parques eólicos possuem certas limitações. Devido ao fato das

proporções das turbinas estarem cada vez maiores, tão logo o peso das pás poderá

ser tão grande que a velocidade de rotação seria prejudicada. Por esse motivo já

existem inclusive estudos de materiais mais leves a serem usados futuramente. O

impacto visual também está dentre as maiores críticas negativas às obras em

questão. E, no Brasil especificamente, existe ainda carência de linhas de

transmissão interligando os principais parques eólicos aos centros de consumo.

Nenhum destes fatores tira o mérito dos grandes parques e os benefícios que

estes trazem à matriz. O que se busca no presente trabalho é fazer uma pesquisa

que poderá ser útil para a posteridade como uma opção extra para alavancar ainda

mais o uso da fonte eólica no país, principalmente pelo fato de fazer uso de

estruturas já existentes como torre suporte.

As torres de transmissão já estão instaladas e espalhadas por quase todo o

território nacional. Por conta disso já não se enfrentariam questões de legalidade e

licença ambiental por conta dos terrenos. Toda a área das linhas já está propícia

para uso, e as torres já possuem altura adequada para captação do vento. Haveria

mais de uma turbina atuando simultaneamente para conferir caráter de geração de

larga escala. Além do mais estariam próximas à rede.

Normalmente ao se inserir fonte eólica em uma rede ocorrem distúrbios tais

como consumo excessivo de potência reativa, sobretensões, flutuações de tensões,

injeção de harmônicos dentre outros, o que pode afetar a qualidade da energia

(SILVA el al., 2003). Com a simulação matemática por computador pode-se

compreender como a rede receberia a nova carga e se o novo sistema como um

todo é viável em termos de perdas elétricas.

O aerogerador representa também um novo peso sobre a estrutura suporte.

Portanto uma análise estrutural computacional foi considerada imprescindível para

definir se esse tipo de instalação seria viável.

Page 17: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

17

Ferramentas computacionais sempre se mostraram como uma alternativa

muito eficiente para avaliar diferentes sistemas em diversos cenários. Escolhendo-se

um programa robusto e estabelecendo bem os parâmetros e os componentes

certamente um resultado fiel à realidade é apresentado. Tais detalhamentos serão

demonstrados e justificados nos capítulos seguintes.

Page 18: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

18

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 TURBINAS EÓLICAS

A turbina eólica, que também pode ser denominada de aerogerador, é o

equipamento responsável por captar a energia dos ventos e transformá-la em

eletricidade. É composto de vários elementos tanto mecânicos como elétricos

estando os principais dentre eles listados a seguir (VOLTOLINI, 2007):

Pás (Hélices) – são as peças responsáveis pela captura da energia do vento e

efetuar sua transferência para o eixo da turbina. Os aerogeradores mais

utilizados atualmente possuem pás com diâmetro que vão de 20 m até 120m;

Cubo (Hub) – efetua a fixação das pás no rotor do aerogerador;

Multiplicador de velocidade (Gearbox) – realiza o acoplamento do rotor das pás,

que possui baixa rotação, ao rotor do gerador – que possui alta rotação;

Gerador elétrico – converte a energia mecânica rotacional em energia elétrica;

Mecanismo de orientação (Yaw mechanism) – responsável por ajustar a direção

do aerogerador de acordo com a direção em que o vento se encontra;

Controle eletrônico – é basicamente um dispositivo eletrônico responsável pelo

controle contínuo do gerador elétrico e de outros mecanismos, como por

exemplo, controle da potência ativa e reativa entregue à rede, ajuste de direção

do aerogerador (yaw mechanism), controle de passo (pitch control), dentre

outros;

Sistema hidráulico – responsável pelo acionamento do mecanismo de controle de

passo e freio mecânico;

Torre – sustenta o aerogerador e proporciona altura adequada para captar ventos

em melhores condições para o aproveitamento eólico.

A Figura 3 ilustra os elementos citados e posicionados dentro do suporte que é

denominado de nacele.

Page 19: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

19

Figura 3 - Componentes de uma turbina eólica

Fonte: FERRAZ, 2010

4.1.1 Classificação quanto ao eixo de rotação e ao número de pás

A disposição e alinhamento do eixo é um fator importante devido às

características aerodinâmicas que ele propícia à turbina. Os aerogeradores são

classificados como tendo pás e rotores de eixo horizontal ou vertical.

Os rotores que possuem alinhamento vertical de seu eixo podem ser movidos

tanto pela força de sustentação do vento, onde a força motriz é a sustentação

aerodinâmica, quanto pela força de arrasto, onde a força motriz é a resistência

aerodinâmica. Esses modelos têm como principais vantagens o fato de não

necessitarem mecanismo de orientação (yaw), pois seu rotor estará sempre apto a

receber vento de todas as direções, e a redução dos esforços causados pelas forças

de Coriolis (CRESESB, 2008).

Na Figura 4 são demonstrados dois modelos de turbinas de eixo verticais

mais utilizadas.

Page 20: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

20

Figura 4 - Dois exemplos de modelos de rotor de eixo vertical

Fonte: http://cleantechnica.com

Já os aerogeradores com rotor de eixo horizontal são movimentados pelas

forças aerodinâmicas de arrasto e de sustentação em conjunto. Existem turbinas

com uma pá e turbinas com várias pás, como pode ser visto na Figura 5, sendo que

o modelo de uma hélice necessita de contrapeso. O mais utilizado e comercializado

no entanto é o de três pás (CRESESB, 2008).

Figura 5 - Turbinas de eixo horizontal com número de pás distintos

Fonte: adaptado de http://www.esru.strath.ac.uk

4.1.2 Classificação quanto à posição da nacele

Dentre os aerogeradores de eixo horizontal há mais duas classificações

quanto a posição da nacele, a saber:

Page 21: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

21

Frontais (upwind): são utilizados quando o vento sopra pela parte dianteira do

aerogerador. As pás devem ser rígidas e o rotor orientado conforme a direção do vento

(CRESESB, 2008).

Retaguarda (downwind): são utilizados quando o vento sopra pela parte traseira

das pás, o rotor deve ser flexível e possuir orientação automática (CRESESB, 2008).

Figura 6 - Posição da nacele e direção do vento, sendo a) Frontal e b) Retaguarda

Fonte: http://www.intechopen.com

4.1.3 Turbinas de pequeno e grande porte

Turbinas eólicas de grande potência e dimensão são as encontradas nos

denominados parques eólicos. Possuem normalmente uma capacidade de geração

superior a 100 kW. As torres de sustentação possuem de 80 m a 150 m, pois ventos

em alturas elevadas apresentam maiores velocidades e menores turbulências e se

necessita grande velocidade para movimentar as pás, que chegam a mais de 70 m

de diâmetro. Por conta desses aerogeradores precisarem dessas configurações e

magnitudes a área de instalação necessária e o investimento financeiro para tal são

igualmente elevados (BARBI et al., 2013).

Turbinas de pequeno porte também são utilizadas, geralmente para alimentar

residências ou pequenas áreas. Em 2012 a ANEEL publicou a Resolução Normativa

nº 482 que legalizou a realização da conexão com a rede desse tipo de sistema, o

que incentivou o crescimento do número de aerogeradores de baixa potência, cujo

valor varia desde 50 W até 100 kW (ECKSTEIN, 2014).

Page 22: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

22

As turbinas eólicas de baixa potência se diferenciam daquelas de alta

potência nos seguintes aspectos (ECKSTEIN, 2014):

Geralmente são instaladas em residências e áreas rurais;

Operam com alta rotação;

Operam com grande variação de velocidade devido à sua leveza;

Não utilizam multiplicador de velocidade para a adequação da velocidade de

rotação do gerador.

4.2 GERADORES

No interior da nacele se encontram os componentes elétricos que

transformam a energia mecânica extraída pelo giro das pás e do rotor em energia

elétrica. Existem basicamente duas categorias de máquinas de geração: síncronos e

assíncronos.

4.2.1 Geradores síncronos

O que define esses aparatos como síncronos é o fato da velocidade angular

do rotor estar em sincronismo com a velocidade angular do campo magnético do

estator. O estator é a parte fixa do gerador, onde está o enrolamento da armadura. A

parte móvel é o rotor, e nele fica o enrolamento de campo magnético (ARAÚJO,

2016).

Seu funcionamento inicia quando é aplicada energia mecânica ao eixo da

máquina, dando origem ao movimento de rotação. Dessa forma, o campo magnético

girante do rotor que atravessa as bobinas do estator varia de forma senoidal, na

frequência de rotação do rotor, induzindo tensões alternadas senoidais nos

enrolamentos da armadura. Os enrolamentos de campo são alimentados por

corrente contínua, que pode ser oriunda de um circuito de excitação tanto interno

quanto externo à máquina (DIAS et al., 2005).

Existe outra configuração onde os enrolamentos de campo são substituídos

por ímãs permanentes (GSIP), que são fixados nos polos ou embutidos no rotor

(DIAS et al., 2005).

Page 23: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

23

4.2.2 Geradores assíncronos

Os geradores assíncronos são o oposto dos anteriores, ou seja, não operam

em sincronismo, possuindo velocidade angular do rotor diferente da velocidade

angular do campo de translação. Assim como os geradores síncronos, os geradores

assíncronos são constituídos basicamente pelo rotor e o estator (ARAÚJO, 2016).

Também são comumente chamados de geradores de indução.

Existem basicamente dois tipos: rotor tipo gaiola de esquilo (GIRGE) e rotor

bobinado (GIRB). No primeiro não há enrolamentos de campo e sim barras de

alumínio posicionadas longitudinalmente às ranhuras do rotor e curto-circuitadas

através de anéis. As correntes nas barras são então induzidas pelo campo, e a

velocidade de rotação varia levemente com a carga acoplada ao eixo (DIAS et al.,

2005).

Em GIRB há enrolamentos de campo, onde correntes são induzidas. Existem

também conexões externas para os enrolamentos, que podem ser colocadas em

série com reostatos. Variando a impedância dos reostatos tem-se a variação de

velocidade na máquina (DIAS et al., 2005).

4.2.3 Configurações mais utilizadas

Além das classificações especificadas anteriormente, também há diversas

maneiras de se fazer a conexão elétrica do gerador com a rede, por meio de

conversores eletrônicos. As configurações mais utilizadas estão listadas e descritas

a seguir.

a) Conexão direta de gerador assíncrono de rotor de gaiola:

Este modelo, apresentado na Figura 7, é utilizado quando há conexão direta com

a rede elétrica. O sistema é denominado “rígido” pois toda a parte mecânica possui

pouca flexibilidade (FERRAZ, 2010).

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24

Figura 7 - Gerador assíncrono com conexão direta

Fonte: adaptado de FERRAZ, 2010

b) Conexão de gerador assíncrono através de conversores eletrônicos de

frequência para rotores de gaiola:

Neste caso há conversores de frequência separando o sistema da turbina da

rede (FERRAZ, 2010). Os conversores podem ser AC/DC/AC ou AC/AC – ambos

mostrados na Figura 8.

Figura 8 - Geradores assíncronos de rotor de gaiola com conversores

Fonte: adaptado de FERRAZ, 2010

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25

c) Conexão de gerador assíncrono através de conversores eletrônicos de

potência para rotores bobinados:

Há dois tipos básicos nesse sistema, uma em que o torque é controlado através

de eletrônica de potência no circuito do rotor e na outra há conexão do circuito de

extração de potência pelo rotor – conhecido como DFIG ou double fed generator

(FERRAZ, 2010). Ambos ilustrados na Figura 9.

Figura 9 - Geradores assíncronos com controle de torque

Fonte: adaptado de FERRAZ, 2010

d) Conexão direta de geradores síncronos:

Assim como no caso dos assíncronos, é utilizado quando a conexão com a rede

é direta e também possui sistema rígido. Este sistema, ilustrado na Figura 10, é

muito comum para pequenas potências em sistemas isolados (FERRAZ, 2010).

Page 26: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

26

Figura 10 - Gerador síncrono com conexão direta

Fonte: adaptado de FERRAZ, 2010

e) Conexão de gerador síncrono através de conversores eletrônicos de

frequência para máquinas com circuito de excitação:

Neste caso há conversores de frequência separando o sistema da turbina da

rede (FERRAZ, 2010). Os conversores podem ser AC/DC/AC ou AC/AC – ambos

mostrados na Figura 11.

Figura 11 - Geradores síncronos com conversores

Fonte: adaptado de FERRAZ, 2010

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27

f) Conexão de gerador síncrono através de conversores eletrônicos de

frequência para máquinas com excitação permanente (ímãs permanentes):

Neste caso usualmente não se usa multiplicador de velocidade e tampouco

existe circuito de excitação para máquina síncrona. Os conversores de potência

podem injetar na rede potências variáveis programadas (FERRAZ, 2010). A

ilustração dessa configuração está na Figura 12.

Figura 12 - Geradores síncronos com ímãs permanentes

Fonte: adaptado de FERRAZ, 2010

4.3 LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

As linhas de transmissão possuem a finalidade de transportar a eletricidade

das fontes geradoras – usinas ou parques eólicos – até os pontos consumidores.

Page 28: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

28

A rede no Brasil é complexa devido à vasta extensão territorial, são cerca de

116.000 km ao todo. O Sistema Interligado Nacional – SIN – conecta eletricamente

todas as regiões do país, exceto pequenos sistemas isolados existentes como por

exemplo a Amazônia. Além de garantir que toda a rede inclusa no SIN seja atendida,

se requer também constante expansão de linhas e reforços de malha devido à

demanda que está sempre em crescimento (MENEZES, 2015).

A transmissão de energia pode ser realizada através de linhas aéreas,

subterrâneas ou subaquáticas. A condução mais utilizada é a aérea (MENEZES,

2015). A altura precisa ser adequada para prover segurança e sustentar os cabos

(SINGH, 2009).

As linhas podem transportar energia em corrente alternada ou corrente

contínua. O sistema em corrente alternada utiliza redes trifásicas com um ou mais

condutores por fase. É o sistema mais utilizado por ser mais flexível, pois permite

gerar, transmitir, distribuir e utilizar a energia elétrica na tensão mais econômica e

segura (MENEZES, 2015).

As linhas em corrente alternada podem ser curtas, médias ou longas. As

curtas vão até 80 km, as médias então entre 80 km e 240 km enquanto superiores a

240 km são consideradas longas(SINGH, 2009).

Com o crescimento da demanda de energia ocorreu a padronização das

tensões das linhas (SINGH, 2009). Elas foram classificadas em três categorias como

visto na Tabela 1.

Tabela 1 - Níveis de Tensão

CLASSIFICAÇÃO NÍVEL DE TENSÃO

Alta Tensão (AT) 36 kV à 230 kV

Extra Alta tensão (EAT) 230 kV à 800 kV

Ultra Alta tensão Tensão (UAT) ≥ 800 kV

Fonte: Adaptado de SINGH, 2009

4.3.1 Torres de transmissão

São componentes básicos da rede de transmissão fabricados em material

metálico (aço ou alumínio), madeira ou concreto armado. Possuem funções de

Page 29: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

29

extrema importância para o sistema: sustentar com segurança o circuito elétrico e

manter um espaçamento adequado entre cabos condutores e para-raios

(MENEZES, 2015).

Para altas tensões, o emprego de torres metálicas treliçadas é a solução mais

econômica, devido à rapidez na montagem e ao menor manuseio de material e

equipamentos na execução (SINGH, 2009). Também possibilitam organizar os

condutores em disposição vertical, horizontal ou triangular, tanto em circuito simples

quanto em circuito duplo (MENEZES, 2015).

As estruturas são classificadas, quanto à sua função, nos seguintes tipos:

Estrutura de suspensão - são as mais utilizadas por serem mais simples e

econômicas. Sua finalidade é a de apoiar os cabos condutores e para-raios,

mantendo-os afastados tanto do solo quanto entre os mesmos, seguindo normas de

segurança. Os condutores nelas são grampeados por meio dos chamados grampos

de suspensão.

Estrutura de amarração ou ancoragem - ao contrário das estruturas de

suspensão, não há grampos e as linhas são seccionadas mecanicamente, servindo

de ponto de reforço e para eventual abertura em eventos específicos. São suportes

de segurança;

Estrutura em ângulo - é utilizada em locais onde ocorre mudança de direção

na linha de transmissão;

Estrutura de derivação - e utilizada caso seja necessário efetuar uma

derivação em um ponto da linha;

Estrutura de transposição - são montadas para facilitar a execução das

transposições nas linhas de transmissão;

Quanto à resistência aos carregamentos, as torres são classificadas em

estaiadas ou autoportantes, modelos que podem ser visualizados na Figura 13Erro!

Fonte de referência não encontrada..

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30

Figura 13 - Estrutura autoportante (esq.) e estaiada (dir.)

Fonte: MENEZES, 2015

a) Torres metálicas estaiadas:

Nesse tipo de estrutura, os esforços horizontais tanto transversais como

longitudinais são absorvidos pelos tirantes (estais) e, consequentemente, as

componentes das resultantes horizontais são transmitidas ao solo. A desvantagem

nesse caso é a necessidade de áreas de faixa de servidão maiores. Além disso, a

instalação só pode ser feita em terrenos com topografia regular.

b) Torres metálicas autoportantes:

Nas estruturas autoportantes, os esforços são transmitidos ao solo através de

suas fundações. Existem três tipos de formato: tronco piramidal, delta e delta “cara

de gato” (SINGH, 2009 apud LABEGALINI et al., 1992) como ilustra a Figura 14.

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31

Figura 14 - Torres autoportantes (a) Tronco Piramidal (b) Delta (c) Cara de Gato

Fonte: SINGH, 2009

4.3.2 Análise estática em estruturas treliçadas de linhas de transmissão

Os tipos de treliças usado nas torres de transmissão são estruturas

reticuladas espaciais. Normalmente são cantoneiras simples, com abas iguais e

feitas de aço ASTM A36.

Devido à rara existência de terremotos no Brasil e por conta do baixo peso

próprio das torres, normalmente faz-se análise estática considerando apenas as

ações de vento (SINGH, 2009).

4.4 ANÁLISE ESTÁTICA PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

O método dos elementos finitos é uma técnica numérica em que todo o

elemento estrutural é subdivido em partes menores que são ligadas entre si através

de nós. Nesses subdomínios são então aplicadas equações lineares para o

problema original, são calculados os efeitos de carregamento, e por fim

recombinam-se e sintetizam-se os subdomínios no sistema global. Na Figura 15

está ilustrado um elemento de barra, submetido à força axial (MOTTA, 2015), com

seus respectivos graus de liberdade.

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32

Figura 15 - Elemento finito de barra submetido à força axial

Fonte: BEGHETTO, 2011

Onde:

𝑢(𝑥, 𝑡) = Campo de deslocamento da barra;

𝑢1(𝑡) = Deslocamento do nó 1 [m];

𝑢2(𝑡) = Deslocamento do nó 2 [m];

𝑥 = Coordenada local do elemento;

𝐿 = Comprimento do elemento finito de barra [m].

Ao efetuar aproximações dos deslocamentos tem-se:

𝑢(𝑥, 𝑡) = 𝜓1(𝑥). 𝑢1(𝑡) + 𝜓2(𝑥). 𝑢2(𝑡) (1)

Onde 𝜓1(𝑥) e 𝜓2(𝑥) representam as funções de interpolação aplicadas em

cada nó do elemento. As condições de contorno a serem satisfeitas são as

seguintes:

𝜓1(0)=1 ; 𝜓1(𝐿)=0 ; 𝜓2(0)=0 ; 𝜓2(𝐿)=1 (2)

Desta forma tem-se que:

𝜓1(𝑥) = (1 −𝑥

𝐿) 𝑒 𝜓2(𝑥) = (

𝑥

𝐿) (3)

A energia cinética do elemento finito de barra (𝑇) pode ser representada então

da seguinte forma:

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33

�̇�(𝑥, 𝑡) = 𝜓1(𝑥). �̇�1(𝑡) (4)

𝑇 =

1

2∑∑𝑚𝑖𝑗. �̇�𝑖 . �̇�𝑗

2

𝑗=1

2

𝑖=1

(5)

A matriz de massa 𝑚𝑖𝑗 do elemento é obtida utilizando as equações em (7) da

seguinte maneira:

𝑚12 = ∫ 𝜌. 𝐴.

𝐿

0

𝜓1. 𝜓2𝑑𝑥 (6)

𝑚12 = ∫ 𝜌. 𝐴.

𝐿

0

(1 −𝑥

𝐿) . (

𝑥

𝐿) 𝑑𝑥 (7)

[𝑚] = (

𝜌. 𝐴. 𝐿

6) . [

2 11 2

] (8)

onde:

𝜌 = Massa específica do material [kg/m³];

𝐴 = Área da secção transversal [m²].

Seguindo o mesmo raciocínio, a energia potencial de deformação (𝑉) do

elemento finito de barra pode ser representado por:

𝑉 =

1

2∑∑𝑘𝑖𝑗 . 𝑢𝑖 . 𝑢𝑗

2

𝑗=1

2

𝑖=1

(9)

Onde 𝑘𝑖𝑗 representa a matriz de rigidez do elemento finito de barra, também

obtida utilizando-se as funções de interpolação:

𝑘12 = ∫ 𝐸. 𝐴.𝐿

0

𝜓′1. 𝜓′2𝑑𝑥 (10)

𝑘12 = ∫ 𝜌. 𝐴.𝐿

0

(−1

𝐿) . (

1

𝐿) 𝑑𝑥 (11)

[𝑘] = (𝐸. 𝐴

𝐿) . [

1 −1−1 1

] (12)

onde:

𝐸 = Módulo de elasticidade [Pa].

Page 34: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

34

Os esforços externos aplicados aos nós desses elementos finitos de barras,

que são denominados esforços nodais (𝑝𝑖), podem ser obtidos do seguinte modo:

𝑝𝑖 = ∫ 𝑝(𝑥, 𝑡).

𝐿

0

𝜓𝑖𝑑𝑥 (13)

Pode-se então escrever uma equação Lagrangeana de movimento baseada

no princípio de Hamilton da conservação de energia, permutando as coordenadas

pelos graus de liberdade e as forças conservativas pelos esforços nodais

(BEGHETTO, 2011), resultando em:

∑𝑚𝑖𝑗�̈�𝑗

2

𝑗=1

+∑𝑚𝑖𝑗𝑢𝑗

2

𝑗=1

= 𝑝𝑖 (14)

[𝑚]{�̈�} + [𝑘]{𝑢} = {𝑝} (15)

No elemento finito de barra os esforços são aplicados na direção de seu eixo

longitudinal para que se obtenha os esforços axiais de tração ou compressão. No

caso que esse mesmo elemento seja submetido a esforços de torção, os graus de

liberdade são os mostrados na Figura 16 (BEGHETTO, 2011).

Figura 16 - Elemento finito de barra submetido à torção

Fonte: BEGHETTO, 2011

onde:

𝜃(𝑥, 𝑡) = Campo de deslocamento de rotação da barra;

Page 35: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

35

𝜃1 = Rotação do nó 1 [rad];

𝜃2 = Rotação do nó 2 [rad].

Neste caso de forma análoga ao anterior temos de satisfazer as mesmas

condições de contorno (6) e (7). A energia cinética portanto pode ser representada

como:

𝑇 =1

2∑∑𝑚𝑖𝑗. �̇�𝑖 . �̇�𝑗

2

𝑗=1

2

𝑖=1

(16)

A matriz de massas neste caso é definida por:

[𝑚] = (𝜌. 𝐼𝑝. 𝐿

6) . [

2 11 2

] (17)

onde:

𝐼𝑝 = Momento de inércia de massa polar [kg.m²].

A energia potencial do elemento finito de barra submetido à torção é:

𝑉 =1

2∑∑𝑘𝑖𝑗 . 𝜃𝑖 . 𝜃𝑗

2

𝑗=1

2

𝑖=1

(18)

A matriz de rigidez do elemento:

[𝑘] = (𝐺. 𝐽

𝐿) . [

1 −1−1 1

] (19)

onde:

𝐺 = Módulo de cisalhamento [Pa];

𝐽 = Momento de inércia de área polar [kg.m²].

Os esforços externos aplicados aos nós desses elementos finitos de barras,

que são denominados esforços nodais (𝑝𝑖), podem ser obtidos do seguinte modo:

Page 36: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

36

𝑝𝑖 = ∫ 𝑡(𝑥, 𝑡).

𝐿

0

𝜓𝑖𝑑𝑥 (20)

Aplicando-se a energia cinética T, energia potencial V e os esforços nodais na

equação Langrangeana, tem-se::

∑ 𝑚𝑖𝑗�̈�𝑗2𝑗=1 + ∑ 𝑘𝑖𝑗𝜃𝑗 =

2𝑗=1 𝑝𝑖 (21)

[𝑚]{�̈�} + [𝑘]{𝜃} = {𝑝} (22)

4.5 AÇÃO DE VENTO PELA NBR 6123

Segundo a Norma Brasileira 6123/1988 (ASSOCIAÇÃO..., 1988), as forças

estáticas do vento são determinadas a partir de uma velocidade básica denominada

𝑉0, que é a velocidade de uma rajada de três segundos, excedida em média uma vez

a cada 50 anos, a 10 m acima do terreno, em campo aberto e plano.

Essas velocidades básicas são fornecidas através de curvas de igual

velocidade – chamadas isopletas – conforme ilustra a Figura 17. Esses dados foram

processados estatisticamente com base nos valores de velocidades máximas

anuais, medidas em cerca de 49 cidades brasileiras (SINGH, 2009).

Figura 17 - Isopletas

Fonte: NBR 6123

Page 37: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

37

Em estudo estrutural a velocidade usada nos cálculos é a velocidade

característica (Vk), que é a velocidade básica majorada, definida por:

𝑉𝑘 = 𝑉0. 𝑆1. 𝑆2. 𝑆3 (23)

onde:

𝑉0 = Velocidade básica [m/s];

𝑆1 = Fator topográfico;

𝑆2 = Fator de rugosidade e dimensões da edificação;

𝑆3 = Fator estatístico;

𝑉𝑘 = Velocidade característica de vento [m/s].

Os fatores 𝑆1, 𝑆2 e 𝑆3 são retirados de tabelas anexadas à norma e dependem

da natureza e certos aspectos do terreno em que se encontra a estrutura analisada.

A partir da velocidade característica pode-se então calcular a pressão

dinâmica por meio da equação (24).

𝑞 = 0,613. 𝑉𝑘2 (24)

onde:

𝑞 = Pressão dinâmica de vento [Pa];

𝑉𝑘 = Velocidade característica de vento [m/s].

Por último, pela equação (25) pode-se determinar a força global devida ao

vento.

𝐹𝑎 = 𝐶𝑎. 𝑞. 𝐴 (25)

onde:

𝐹𝑎 = Força global devida ao vento ou força de arrasto [N];

𝐶𝑎 = Coeficiente de arrasto;

𝑞 = Pressão dinâmica de vento [Pa];

𝐴 = Área da projeção ortogonal da face considerada da estrutura [m²].

Page 38: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

38

4.6 CÁLCULO DE FLUXO DE POTÊNCIA

Os estudos de cálculo e simulação de fluxo de potência tem fundamental

importância no planejamento e na operação de um sistema de energia elétrica,

tanto naqueles já existentes, visando resolver problemas de operação econômica,

regulação de tensão, etc.; como também no planejamento de novos sistemas

(PIZZALI, 2003).

Tal estudo consiste em obter a magnitude das tensões nodais e seus ângulos

de fase, as injeções de potência ativa e reativa, dentre outras grandezas de

interesse, possibilitando assim determinar o estado em que a rede está operando,

garantindo fornecimento de energia elétrica de qualidade. De modo geral, a carga

elétrica demandada, que está sempre em constante variação, deve estar em

equilíbrio com a geração de energia elétrica (SANTOS et. al., 2013).

Para essa finalidade é formulado um sistema matemático de equações e

inequações algébricas não-lineares. Normalmente é feito um modelo estacionário,

ou seja, não são consideradas as variações no tempo, ou efeitos transitórios

(MONTICELLI, 1983).

Os componentes do sistema podem tanto ser ligados entre barras,

denominados então linhas do sistema, como é o caso das linhas de transmissão e

dos transformadores, ou entre o nó terra e uma barra qualquer, como no caso das

cargas e geradores (MINTZ, 2011). A Figura 18 ilustra como cada elemento é

representado.

Figura 18 - Elementos de barra e nós

Fonte: BENEDITO, 2016

Page 39: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

39

As variáveis desse sistema são (SANTOS et. al., 2013):

𝑉𝑘 - módulo da tensão na barra k;

𝜃𝑘 – ângulo da tensão na barra k;

𝑃𝑘 – injeção liquida de potência ativa na barra k;

𝑄𝑘 – injeção líquida de potência reativa na barra k.

Quanto aos tipos de barra, existem as seguintes denominações (SANTOS et.

al., 2013):

Barra de referência, slack, swing ou Vθ: É a barra que deve funcionar como o

ponto referência do sistema. É nela que o balanço final de potência é fechado e

verificado. Os valores de 𝑉𝑘 e 𝜃𝑘 devem ser fornecidos e a incógnitas da equação

são 𝑃𝑘 e 𝑄𝑘

Barra de carga ou PQ: É a barra onde os valores de 𝑃𝑘 e 𝑄𝑘 devem ser

fornecidos e as incógnitas da equação são 𝑉𝑘 e 𝜃𝑘.

Barra de geração ou PV: É a barra onde os valores de 𝑃𝑘 e 𝑉𝑘 devem ser

fornecidos e as incógnitas da equação são 𝑄𝑘 e 𝜃𝑘.

As equações para a resolução desses sistemas são baseadas nas leis de

Kirchhoff e nas inequações algébricas relacionadas com as restrições operacionais

da rede e seus componentes. Em suma a potência líquida injetada deve ser igual à

soma dos fluxos que deixam a barra através das linhas. As equações são expressas

como (MONTICELLI, 1983):

𝑃𝑘 =∑𝑃𝑘𝑚

𝑛

𝑘=1

(𝑉𝑘, 𝑉𝑚, 𝜃𝑘 , 𝜃𝑚) (26)

𝑄𝑘 + 𝑄𝑘

𝑠ℎ(𝑉𝑘) = ∑𝑄𝑘𝑚(𝑉𝑘, 𝑉𝑚, 𝜃𝑘 , 𝜃𝑚)

𝑛

𝑘=1

(27)

sendo:

𝑉𝑘 = Módulo da tensão da barra k [p.u.];

𝑉𝑚 = Módulo da tensão da barra m [p.u.];

𝜃𝑘= Ângulo da tensão da barra k [rad];

Page 40: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

40

𝜃𝑚= Ângulo da tensão da barra m [rad];

𝑃𝑘𝑚 = Fluxo de potência ativa da barra k para a barra m [p.u.];

𝑄𝑘𝑚 = Fluxo de potência reativa da barra k para a barra m [p.u.];

𝑄𝑘𝑠ℎ = Fluxo de potência reativa no elemento shunt da barra k [p.u.].

Com o intuito de realizar estudos mais rápidos e econômicos, têm-se

desenvolvido eficientes programas computacionais de fluxo de potência. Nas

últimas décadas aperfeiçoou-se cada vez mais a simulação dos sistemas elétricos

utilizando técnicas numéricas. Esses algoritmos são baseados em métodos de

cálculo (GRAINGER, 1994).

4.4.1 Método de Newton-Raphson

O método de equacionamento de Newton-Raphson é um método por iteração

baseado na expansão da série de Taylor (BENEDITO, 2016). Primeiramente toma-

se como base a equação algébrica não linear:

g(x)=0 (28)

O valor de x onde a função não linear g(x) se anula corresponde ao ponto 𝑥𝑠

da Figura 19.

Figura 19 - Função g(x)=0

Fonte: BENEDITO, 2016

Considerando um ponto 𝑥0 suficientemente próximo a 𝑥𝑠 a expansão da série

de Taylor de primeira ordem da função g(x) em torno de 𝑥0 resulta em:

g(𝑥0 + ∆𝑥) = g(𝑥0) + 𝑑

𝑑𝑥 g(𝑥0) ∆𝑥 (29)

g(𝑥0 + ∆𝑥) = g(𝑥0) + g’(𝑥0) ∆𝑥 (30)

Page 41: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

41

Se ∆𝑥 ≈ 𝑥𝑠 − 𝑥0, então:

g(𝑥0 + ∆𝑥) ≈ 𝑥𝑠 = 0 (31)

Logo, isolando-se ∆𝑥, tem-se:

∆𝑥 = −

g(𝑥0)

g’(𝑥0) (32)

A fórmula resultante (32) é a fórmula genérica do método de Newton-

Raphson. A iteração segue então a seguinte sequência (BENEDITO, 2016):

1 - Primeiramente escolhe um valor estimado inicial para 𝑥𝑛=𝑥0;

2 - Calcula-se o valor da função g(𝑥𝑛);

3 – Compara-se o valor de g(𝑥𝑛) com a tolerância ε. Se |g(𝑥𝑛)|≤ ε a iteração se

interrompe, caso contrário a iteração continua;

4 – Calcula-se a derivada g’(𝑥𝑛);

5 – Encontra-se o valor de ∆𝑥𝑛 e a nova estimativa passa a ser:

𝑥𝑛+1 = 𝑥𝑛 −

g(𝑥0)

g’(𝑥0) (33)

6 – Volta-se ao segundo passo.

Considerando o sistema de equações:

Se 𝑥𝑛 +∆𝑥𝑛 é uma aproximação para 𝑥𝑛 tem –se:

Considerando as equações do fluxo de potência, tem-se:

g(x) = [

∆𝑃𝑘∆𝑄𝑘

] = [00] (34)

∆𝑥 = [

∆𝜃𝑘∆𝑉𝑘

] (35)

Sendo:

∆𝑃𝑘 = 𝑃𝑘𝑒𝑠𝑝 − 𝑃𝑘

𝑐𝑎𝑙𝑐(𝜃, 𝑉) (36)

∆𝑄𝑘 = 𝑄𝑘𝑒𝑠𝑝 − 𝑄𝑘

𝑐𝑎𝑙𝑐(𝜃, 𝑉) (37)

Desse modo surge a matriz jacobiana na iteração, como na fórmula:

[∆𝑃∆𝑄] = [

𝐽1 𝐽2𝐽3 𝐽4

] [∆𝜃∆𝑉] → [

∆𝜃∆𝑉] = [

𝐽1 𝐽2𝐽3 𝐽4

]−1

[∆𝑃∆𝑄] (38)

Na qual as submatrizes são dadas por (MONTICELLI, 1983):

Page 42: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

42

𝐽1 =

{

𝜕𝑃𝑘𝜕𝜃𝑚

= 𝑉𝑘𝑉𝑚(𝐺𝑘𝑚 sen 𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos 𝜃𝑘𝑚)

𝜕𝑃𝑘𝜕𝜃𝑘

= −𝑉𝑘2𝐵𝑘𝑘 − 𝑉𝑘∑𝑉𝑚

𝑘≠𝑖

(𝐺𝑘𝑚 sen 𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos 𝜃𝑘𝑚)

(39)

(40)

𝐽2 =

{

𝜕𝑃𝑘𝜕𝑉𝑚

= 𝑉𝑘(𝐺𝑘𝑚 cos 𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen 𝜃𝑘𝑚)

𝜕𝑃𝑘𝜕𝑉𝑘

= 𝑉𝑘𝐺𝑘𝑘 + ∑𝑉𝑚𝑘≠𝑖

(𝐺𝑘𝑚 cos 𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen 𝜃𝑘𝑚)

(41)

(42)

𝐽3 =

{

𝜕𝑄𝑖𝜕𝜃𝑘

= −𝑉𝑘𝑉𝑚(𝐺𝑘𝑚 cos 𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen 𝜃𝑘𝑚)

𝜕𝑄𝑖𝜕𝜃𝑖

= −𝑉𝑘2𝐺𝑘𝑘 + 𝑉𝑘∑𝑉𝑚

𝑘≠𝑖

(𝐺𝑘𝑚 cos 𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen 𝜃𝑘𝑚)

(43)

(44)

𝐽4 =

{

𝜕𝑄𝑖𝜕𝑉𝑘

= 𝑉𝑘(𝐺𝑘𝑚 sen 𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos 𝜃𝑘𝑚)

𝜕𝑄𝑖𝜕𝑉𝑖

= −𝑉𝑘𝐵𝑘𝑘 + ∑𝑉𝑚𝑘≠𝑖

(𝐺𝑘𝑚 sen 𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos 𝜃𝑘𝑚)

(45)

(46)

Deve-se calcular as variáveis de estado de forma que:

∆𝑃𝑖 < 𝜀𝑃 (47)

∆𝑄𝑖 < 𝜀𝑄 (48)

Sendo 𝜀 uma tolerância especificada, por exemplo 𝜀 = 0,001.

A iteração do problema segue então os seguintes passos (MINTZ, 2010):

Page 43: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

43

1 - Primeiramente estima-se um valor inicial para as variáveis de estado 𝜃𝑘 e 𝑉𝑘 ,ou

toma-se os valores da iteração anterior;

2 - Calcula-se ∆𝑃𝑘 e ∆𝑄𝑘 e compara-se os valores com a tolerância especificada.

Caso esteja fora da tolerância prossegue-se para o seguinte passo;

3 - Calcula-se 𝐽1, 𝐽2, 𝐽3 e 𝐽4, substituindo os valores das variáveis de estado. Inverte-

se a matriz obtida;

4 - Utiliza-se os valores obtidos de ∆𝑃𝑘 e ∆𝑄𝑘 para calcular ∆𝑉𝑘 e ∆𝜃𝑘. As novas

estimativas das variáveis de estado passam a ser:

𝜃𝑖(𝑣+1)

= 𝜃𝑖𝑣 + ∆𝜃𝑖

𝑣 (49)

𝑉𝑖(𝑣+1)

= 𝑉𝑖𝑣 + ∆𝑉𝑖

𝑣 (50)

Sendo (𝑣) a iteração atual e (𝑣 + 1) a iteração seguinte;

5 - Volta-se ao segundo passo para realizar nova iteração;

6 – Repete-se o procedimento até atingir o critério de tolerância.

Page 44: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

44

5 MATERIAIS E MÉTODOS

5.1 PERFIL DE LINHA

Para efetuar as simulações e os estudos estabelecidos neste trabalho optou-

se por utilizar como base uma linha de transmissão – LT – já existente e operante,

cujo projeto básico fosse acessível para esta finalidade. No ANEXO A deste trabalho

encontra-se um projeto de um perfil de LT pertencente a uma empresa de

transmissão de energia elétrica. No ANEXO B encontra-se o desenho da elevação

das torres dessa linha, com as devidas especificações de modelo e bitola de

cantoneiras, dimensões e cortes transversais. Toda a metodologia deste trabalho foi

pautada nos projetos dessa LT e das suas respectivas torres.

A LT possui 41,6 km de extensão, operando na tensão de 230 kV e contendo

ao todo 90 torres de alturas variadas, com espaçamento de 400 m a 500 m, em

média, entre elas. As torres são do tipo autoportante de tronco piramidal.

5.2 GERADOR EÓLICO

Segundo o ANEXO B, as torres da LT possuem alturas de 36,6 m a 43,80 m.

Portanto para simular um cenário em que exista um aerogerador sobre essas torres

escolheu-se uma turbina eólica que fosse apropriada em termos de dimensões. A

Tabela 2 mostra as principais informações, relevantes para este trabalho, de uma

turbina vinda de um catálogo de fabricante especializado em aerogeradores de

pequeno porte.

Tabela 2 - Detalhes de catálogo da turbina

Fonte: http://enersud1.hospedagemdesites.ws

Diâmetro da Hélice 5,55 m

Potência a 12 m/s 6000 W

Rpm a 12 m/s 240 rpm

Número de pás 3

Velocidade de partida 2,2 m/s

Sistema magnético Ímã permanente

Peso total (alternador + pás + rotor) 160 kg

Tensão de saída 120/220/600 V

Page 45: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

45

O modelo se trata de uma turbina de três pás e eixo horizontal. Tal

configuração é a que apresenta no mercado a melhor relação custo x benefício e,

tecnicamente, também possui menores oscilações no eixo, rendimento aerodinâmico

e menor exposição a esforços mecânicos comparados aos de eixo vertical

(ARAÚJO, 2016).

Turbinas de menor dimensão como é o caso deste exemplo não possuem

caixa multiplicadora de velocidade. A nacele é posicionada em upwind e dentro dela

encontra-se um aerogerador síncrono de ímãs permanentes conectado à um

inversor DC/AC.

As informações mais importantes da Tabela 2 para este trabalho, e que serão

utilizadas na metodologia, são o valor de potência de saída do aerogerador e o seu

peso.

5.3 SIMULAÇÃO DE FLUXO DE POTÊNCIA

O programa computacional mais utilizado atualmente na área de sistemas

elétricos de potência, por se tratar de um software comercial de simples utilização, é

o ANAREDE do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - Cepel. Seu sistema já

possui aplicações integradas que incluem Fluxo de Potência, não havendo

necessidade de maiores programações.

Muito se encontra na literatura sobre estudos de programas e métodos que

efetuem o cálculo do fluxo de carga nas redes de distribuição, pois estas possuem

características muito particulares e que as diferenciam fundamentalmente das redes

de transmissão. Como o estudo deste trabalho aborda apenas a etapa de

transmissão, pode ser esperado um bom desempenho dos métodos clássicos. O

método de Newton-Raphson é o método com melhor desempenho e mais utilizado

para redes de transmissão e sub-transmissão segundo toda a literatura estudada.

Tendo o ANAREDE como ferramenta, o próximo passo neste trabalhou foi a

delimitação da área e dos elementos do sistema de potência. A Figura 20 é uma

ilustração da região onde a LT do ANEXO A se encontra, bem como as demais LTs

ao seu redor.

Page 46: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

46

Figura 20 – Trecho de redes em operação contendo a LT estudada

Fonte: http://www.ons.org.br/download/mapas_rede_operacao

A LT que consta no ANEXO A é a linha verde delimitada entre os pontos

Paraguaçu Paulista 2 e Assis, ambos subestações. Cada ponto representa uma

subestação, e as linhas em cor verde são as redes que operam em tensão de 230

kV.

Elaborou-se para este trabalho um sistema de potência adaptado

contemplando a LT Assis-Paraguaçu Paulista 2 e as subestações e LTs adjacentes.

Como pode-se observar não existe rede à esquerda de Paraguaçu Paulista 2,

portanto o trecho de rede simulado neste trabalho é o que consta, na figura, à direita

de Paraguaçu Paulista 2, até Jurumirim, incluindo as subestações Piraju, Chavantes,

Salto Grande e Assis.

O sistema de potência delimitado contém um ponto de geração já existente –

a usina hidrelétrica de Canoas – bem como a região de Londrina, que é um centro

de demanda de energia elétrica. Esses dois pontos são importantes para a

simulação pelo ANAREDE. Canoas atuou como a barra de referência slack para o

cálculo do sistema e Londrina adicionou cargas ativa e reativa ao sistema, referentes

à demanda de energia elétrica.

Page 47: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

47

O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS – disponibiliza em seu site

oficial os dados de referência para estudos elétricos de fluxo de potência, de todo o

sistema nacional de transmissão. O caso disponível mais atual é de 2014, e deste

arquivo foram extraídos os dados referentes às barras e às LTs do trecho delimitado

entre as subestações Assis e Jurumirim. Como a LT Assis-Paraguaçu Paulista 2 foi

implantada após 2014, seus dados foram disponibilizados pela empresa de

distribuição de energia elétrica responsável pelo seu projeto. Os valores estão

sintetizados na Tabela 3.

Tabela 3 - Parâmetros elétricos da LT Assis-Paraguaçu Paulista 2

Tensão V Potência

de base Pb Resistência R1

Reatância Indutiva

X1

Susceptância

Capacitiva B1

230 kV 100 MVA 0,0078 pu 0,0391 pu 0,073721 pu

0,09919 ohms/km 0,49721 ohms/km 3,35 µS/km

Fonte: Empresa de distribuição de energia elétrica responsável por Assis-Paraguaçu Paulista 2

Com todos esses dados levantados foi possível montar o arquivo de entrada

do ANAREDE contendo as características de todos os elementos de barras e

elementos de linhas. Elaborou-se um primeiro arquivo de dados de entrada

contendo o sistema delimitado em sua configuração existente, ou seja, sem os

aerogeradores. Os dados de barras dessa primeira situação podem ser vistos na

Tabela 4.

Tabela 4 - Dados de barra do sistema sem aerogeradores

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geração Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Ger. Reat. Mín

Ger. Reat. Máx

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

1 Londr1 0 1

2 Londri2 0 1

42,30 22,80

3 Londri3 0 1

4 CANOAS1 2 1 0

-9999 9999

5 CANOAS2 0 1

6 CHAVAN 0 1

7 SALTGR1 0 1

8 SALTGR2 0 1

9 SALTGR3 0 1

10 Assis 0 1

11 Paraguacu 0 1

Fonte: A Autora

Page 48: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

48

São 11 barras ao todo no sistema cada uma representada por um número e um

nome. A numeração de tipos de barra no ANAREDE funciona da seguinte forma:

Barra tipo 0: barra de carga;

Barra tipo 1: barra de geração;

Barra tipo 2: barra de referência ou slack.

A barra de geração de Canoas é, como dito anteriormente, a barra de referência

do sistema possuindo portanto o ângulo de tensão de referência igual a zero. A

tensão em p.u. é unitária para todas as barras pois o sistema de transmissão atua

todo a 230 kV. Londrina é o centro de carga do sistema. As células que estão em

branco são aquelas que serão preenchidas pelo software ao término do cálculo das

equações.

Os dados de linha da primeira situação estão apresentados na Tabela 5. São

os dados referentes às LTs que ligam uma barra à outra.

Tabela 5 - Dados de linha do sistema sem aerogeradores

Barra DE Barra PARA Nº do

Circuito Resistência

(%) Reatância

Indutiva (%) Susceptância Capacitiva (%)

10 Assis 1 Londr1 1 1,43 8,22 26,75

1 Londr1 3 Londri3 1 - 0,01 -

3 Londri3 2 Londri2 1 - 6,7111 -

3 Londri3 2 Londri2 2 - 6,6223 -

3 Londri3 2 Londri2 3 0,23 6,56 -

5 CANOAS2 4 CANOAS1 1 - 12,443 -

7 SALTGR1 5 CANOAS2 1 8,3424 19,649 0,86

9 SALTGR3 6 CHAVAN 1 0,4242 2,4315 7,94

7 SALTGR1 8 SALTGR2 1 - 16,33 -

9 SALTGR3 8 SALTGR2 1 0,1237 0,7089 2,32

10 Assis 9 SALTGR3 1 0,6369 3,6508 11,92

10 Assis 11 Paraguacu 1 0,78 3,91 7,3721

Fonte: A Autora

Os valores de resistência elétrica, reatância e susceptância são usados pelo

ANAREDE para calcular os fluxos e perdas de carga nas linhas. Pode-se observar

que o sistema de LTs possui um alto efeito capacitivo.

O arquivo de dados de entrada completo para a simulação do primeiro caso –

sem aerogeradores – encontra-se no APÊNDICE A deste trabalho.

Page 49: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

49

Um segundo arquivo de entrada foi elaborado, desta vez levando-se em conta

que na LT entre as subestações Assis e Paraguaçu Paulista 2 há um aerogerador –

tal qual o definido no item 5.2 deste trabalho – em 57 das 90 torres de transmissão.

Pretendia-se neste estudo simular um aerogerador em cada uma das 90 torres da

LT Assis-Paraguaçu Paulista 2, porém o ANAREDE em sua versão acadêmica,

utilizado para este fim, delimita um número máximo de barras de geração, o que

teve de ser respeitado.

Representou-se cada aerogerador como uma barra que gera 6 kW de

potência ativa, portanto ao todo foram inseridas mais 57 barras ao arquivo inicial.

Não encontrou-se junto aos dados do fabricante do aerogerador informações

sobre injeção de potência reativa, portanto foram estabelecidas duas maneiras de

representar as barras de geração eólica: como barra PQ e como barra PV. Portanto

foi elaborado um arquivo de entrada para cada um desses cenários.

Os dados de barra totais do cenário considerando barras PQ para os

aerogeradores podem ser vistos na Tabela 6.

Tabela 6 - Dados de barra do sistema com aerogeradores PQ

(continua)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Ger. Reat. Mín

Ger. Reat. Máx

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

1 Londr1 0 1

2 Londri2 0 1

42,30 22,80

3 Londri3 0 1

4 CANOAS1 2 1 0

-9999 9999

5 CANOAS2 0 1

6 CHAVAN 0 1

7 SALTGR1 0 1

8 SALTGR2 0 1

9 SALTGR3 0 1

10 Assis 0 1

11 GE1 0 1 0,006 0

0 0

12 GE2 0 1 0,006 0

0 0

13 GE3 0 1 0,006 0

0 0

14 GE4 0 1 0,006 0

0 0

15 GE5 0 1 0,006 0

0 0

16 GE6 0 1 0,006 0

0 0

17 GE7 0 1 0,006 0

0 0

18 GE8 0 1 0,006 0

0 0

19 GE9 0 1 0,006 0

0 0

20 GE10 0 1 0,006 0

0 0

Page 50: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

50

(continua)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Ger. Reat. Mín

Ger. Reat. Máx

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

21 GE11 0 1 0,006 0

0 0

22 GE12 0 1 0,006 0

0 0

23 GE13 0 1 0,006 0

0 0

24 GE14 0 1 0,006 0

0 0

25 GE15 0 1 0,006 0

0 0

26 GE16 0 1 0,006 0

0 0

27 GE17 0 1 0,006 0

0 0

28 GE18 0 1 0,006 0

0 0

29 GE19 0 1 0,006 0

0 0

30 GE20 0 1 0,006 0

0 0

31 GE21 0 1 0,006 0

0 0

32 GE22 0 1 0,006 0

0 0

33 GE23 0 1 0,006 0

0 0

34 GE24 0 1 0,006 0

0 0

35 GE25 0 1 0,006 0

0 0

36 GE26 0 1 0,006 0

0 0

37 GE27 0 1 0,006 0

0 0

38 GE28 0 1 0,006 0

0 0

39 GE29 0 1 0,006 0

0 0

40 GE30 0 1 0,006 0

0 0

41 GE31 0 1 0,006 0

0 0

42 GE32 0 1 0,006 0

0 0

43 GE33 0 1 0,006 0

0 0

44 GE34 0 1 0,006 0

0 0

45 GE35 0 1 0,006 0

0 0

46 GE36 0 1 0,006 0

0 0

47 GE37 0 1 0,006 0

0 0

48 GE38 0 1 0,006 0

0 0

49 GE39 0 1 0,006 0

0 0

50 GE40 0 1 0,006 0

0 0

51 GE41 0 1 0,006 0

0 0

52 GE42 0 1 0,006 0

0 0

53 GE43 0 1 0,006 0

0 0

54 GE44 0 1 0,006 0

0 0

55 GE45 0 1 0,006 0

0 0

56 GE46 0 1 0,006 0

0 0

57 GE47 0 1 0,006 0

0 0

58 GE48 0 1 0,006 0

0 0

59 GE49 0 1 0,006 0

0 0

60 GE50 0 1 0,006 0

0 0

61 GE51 0 1 0,006 0

0 0

Page 51: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

51

(conclusão)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Ger. Reat. Mín

Ger. Reat. Máx

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

62 GE52 0 1 0,006 0

0 0

63 GE53 0 1 0,006 0

0 0

64 GE54 0 1 0,006 0

0 0

65 GE55 0 1 0,006 0

0 0

66 GE56 0 1 0,006 0

0 0

67 GE57 0 1 0,006 0

0 0

68 Paraguacu 0 1

Fonte: A Autora

Os geradores eólicos, representados pelo nome GE, foram considerados

barras PQ gerando 0 MVar de potência reativa. Isso no ANAREDE é feito

considerando tais barras como sendo de carga - tipo 0.

Os dados de linha dessa segunda situação estão apresentados na Tabela 7.

Tabela 7 - Dados de linha do sistema com aerogeradores PQ

(continua)

Barra DE Barra PARA Nº do

Circuito Resistência

(%) Reatância

Indutiva (%) Susceptância Capacitiva (%)

10 Assis 1 Londr1 1 1,43 8,22 26,75

1 Londr1 3 Londri3 1 - 0,01 -

3 Londri3 2 Londri2 1 - 6,7111 -

3 Londri3 2 Londri2 2 - 6,6223 -

3 Londri3 2 Londri2 3 0,23 6,56 -

5 CANOAS2 4 CANOAS1 1 - 12,443 -

7 SALTGR1 5 CANOAS2 1 8,3424 19,649 0,86

9 SALTGR3 6 CHAVAN 1 0,4242 2,4315 7,94

7 SALTGR1 8 SALTGR2 1 - 16,33 -

9 SALTGR3 8 SALTGR2 1 0,1237 0,7089 2,32

10 Assis 9 SALTGR3 1 0,6369 3,6508 11,92

10 Assis 11 GE1 1 0,003136 0,01572 0,029639

11 GE1 12 GE2 1 0,004772 0,023922 0,045103

12 GE2 13 GE3 1 0,005241 0,026272 0,049534

13 GE3 14 GE4 1 0,003663 0,01836 0,034616

14 GE4 15 GE5 1 0,00357 0,017897 0,033744

15 GE5 16 GE6 1 0,007831 0,039252 0,074009

16 GE6 17 GE7 1 0,006255 0,031355 0,059119

17 GE7 18 GE8 1 0,00798 0,04 0,075417

18 GE8 19 GE9 1 0,005654 0,028344 0,053441

19 GE9 20 GE10 1 0,009346 0,046847 0,088328

Page 52: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

52

(continua)

Barra DE Barra PARA Nº do

Circuito Resistência

(%) Reatância

Indutiva (%) Susceptância Capacitiva (%)

20 GE10 21 GE11 1 0,009392 0,047078 0,088763

21 GE11 22 GE12 1 0,009202 0,046127 0,08697

22 GE12 23 GE13 1 0,008318 0,041698 0,07862

23 GE13 24 GE14 1 0,008742 0,043819 0,082619

24 GE14 25 GE15 1 0,010179 0,051025 0,096205

25 GE15 26 GE16 1 0,006967 0,034924 0,065848

26 GE16 27 GE17 1 0,008147 0,040839 0,077

27 GE17 28 GE18 1 0,008813 0,044176 0,083291

28 GE18 29 GE19 1 0,008202 0,041114 0,077519

29 GE19 30 GE20 1 0,011858 0,059439 0,112069

30 GE20 31 GE21 1 0,008372 0,041967 0,079126

31 GE21 32 GE22 1 0,00928 0,046516 0,087704

32 GE22 33 GE23 1 0,008117 0,040689 0,076716

33 GE23 34 GE24 1 0,008533 0,042774 0,080649

34 GE24 35 GE25 1 0,01052 0,052735 0,09943

35 GE25 36 GE26 1 0,009359 0,046915 0,088457

36 GE26 37 GE27 1 0,009311 0,046676 0,088005

37 GE27 38 GE28 1 0,008128 0,040745 0,076823

38 GE28 39 GE29 1 0,008783 0,044025 0,083008

39 GE29 40 GE30 1 0,010001 0,05013 0,094518

40 GE30 41 GE31 1 0,010362 0,051942 0,097934

41 GE31 42 GE32 1 0,009767 0,04896 0,092311

42 GE32 43 GE33 1 0,00978 0,049023 0,09243

43 GE33 44 GE34 1 0,010945 0,054862 0,10344

44 GE34 45 GE35 1 0,009431 0,047277 0,089139

45 GE35 46 GE36 1 0,010082 0,050539 0,095289

46 GE36 47 GE37 1 0,009783 0,049038 0,092458

47 GE37 48 GE38 1 0,006786 0,034016 0,064136

48 GE38 49 GE39 1 0,007277 0,036477 0,068775

49 GE39 50 GE40 1 0,010506 0,052663 0,099294

50 GE40 51 GE41 1 0,00915 0,045867 0,086481

51 GE41 52 GE42 1 0,009134 0,045787 0,08633

52 GE42 53 GE43 1 0,009161 0,04592 0,08658

53 GE43 54 GE44 1 0,009544 0,047841 0,090202

54 GE44 55 GE45 1 0,010013 0,050191 0,094633

55 GE45 56 GE46 1 0,009868 0,049467 0,093268

56 GE46 57 GE47 1 0,008657 0,043395 0,08182

Page 53: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

53

(conclusão)

Barra DE Barra PARA Nº do

Circuito Resistência

(%) Reatância

Indutiva (%) Susceptância Capacitiva (%)

57 GE47 58 GE48 1 0,009379 0,047014 0,088643

58 GE48 59 GE49 1 0,009381 0,047023 0,088661

59 GE49 60 GE50 1 0,009383 0,047033 0,088678

60 GE50 61 GE51 1 0,009379 0,047014 0,088643

61 GE51 62 GE52 1 0,009377 0,047005 0,088625

62 GE52 63 GE53 1 0,009377 0,047005 0,088625

63 GE53 64 GE54 1 0,009379 0,047014 0,088643

64 GE54 65 GE55 1 0,009381 0,047023 0,088661

65 GE55 66 GE56 1 0,009379 0,047014 0,088643

66 GE56 67 GE57 1 0,009385 0,047042 0,088696

67 GE57 68 Paraguacu 1 0,009379 0,047014 0,088643

Fonte: A Autora

Como a LT Assis-Paraguaçu Paulista 2 foi dividida em várias linhas menores

os valores de resistência, reatância e susceptância foram diminuídos

proporcionalmente, lembrando que as torres estão situadas em média a 500 m uma

da outra.

O arquivo de dados de entrada completo para a simulação do segundo caso –

com aerogeradores representados por barras PQ – encontra-se no APÊNDICE B

deste trabalho.

Por último elaborou-se um último arquivo de entrada praticamente igual ao

anterior porém considerando os 57 aerogeradores como barras PV. Os dados de

barra desse terceiro cenário estão sintetizados na Tabela 8.

Tabela 8 - Dados de barra do sistema com aerogeradores PV

(continua)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Ger. Reat. Mín

Ger. Reat. Máx

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

1 Londr1 0 1

2 Londri2 0 1

42,30 22,80

3 Londri3 0 1

4 CANOAS1 2 1 0

-9999 9999

5 CANOAS2 0 1

6 CHAVAN 0 1

7 SALTGR1 0 1

8 SALTGR2 0 1

9 SALTGR3 0 1

Page 54: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

54

(continua)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Ger. Reat. Mín

Ger. Reat. Máx

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

10 Assis 0 1

11 GE1 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

12 GE2 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

13 GE3 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

14 GE4 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

15 GE5 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

16 GE6 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

17 GE7 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

18 GE8 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

19 GE9 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

20 GE10 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

21 GE11 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

22 GE12 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

23 GE13 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

24 GE14 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

25 GE15 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

26 GE16 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

27 GE17 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

28 GE18 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

29 GE19 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

30 GE20 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

31 GE21 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

32 GE22 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

33 GE23 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

34 GE24 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

35 GE25 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

36 GE26 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

37 GE27 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

38 GE28 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

39 GE29 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

40 GE30 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

41 GE31 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

42 GE32 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

43 GE33 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

44 GE34 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

45 GE35 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

Page 55: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

55

(conclusão)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Ger. Reat. Mín

Ger. Reat. Máx

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

46 GE36 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

47 GE37 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

48 GE38 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

49 GE39 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

50 GE40 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

51 GE41 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

52 GE42 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

53 GE43 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

54 GE44 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

55 GE45 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

56 GE46 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

57 GE47 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

58 GE48 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

59 GE49 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

60 GE50 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

61 GE51 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

62 GE52 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

63 GE53 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

64 GE54 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

65 GE55 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

66 GE56 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

67 GE57 1 1 0,006

-9999 9999 0 0

68 Paraguacu 0 1

Fonte: A Autora

Neste último caso os aerogeradores foram considerados como barras de

geração – tipo 1 – e a quantidade de reativo não foi estabelecida, apenas delimitada

por um valor mínimo e um máximo, ficando ao cargo do cálculo do programa.

Os dados de linha dessa terceira situação estão apresentados na Tabela 9.

Tabela 9 - Dados de linha do sistema com aerogeradores PV

(continua)

Barra DE Barra PARA Nº do

Circuito Resistência

(%) Reatância

Indutiva (%) Susceptância Capacitiva (%)

10 Assis 1 Londr1 1 1,43 8,22 26,75

1 Londr1 3 Londri3 1 - 0,01 -

3 Londri3 2 Londri2 1 - 6,7111 -

Page 56: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

56

(continua)

Barra DE Barra PARA Nº do

Circuito Resistência

(%) Reatância

Indutiva (%) Susceptância Capacitiva (%)

3 Londri3 2 Londri2 2 - 6,6223 -

3 Londri3 2 Londri2 3 0,23 6,56 -

5 CANOAS2 4 CANOAS1 1 - 12,443 -

7 SALTGR1 5 CANOAS2 1 8,3424 19,649 0,86

9 SALTGR3 6 CHAVAN 1 0,4242 2,4315 7,94

7 SALTGR1 8 SALTGR2 1 - 16,33 -

9 SALTGR3 8 SALTGR2 1 0,1237 0,7089 2,32

10 Assis 9 SALTGR3 1 0,6369 3,6508 11,92

10 Assis 11 GE1 1 0,003136 0,01572 0,029639

11 GE1 12 GE2 1 0,004772 0,023922 0,045103

12 GE2 13 GE3 1 0,005241 0,026272 0,049534

13 GE3 14 GE4 1 0,003663 0,01836 0,034616

14 GE4 15 GE5 1 0,00357 0,017897 0,033744

15 GE5 16 GE6 1 0,007831 0,039252 0,074009

16 GE6 17 GE7 1 0,006255 0,031355 0,059119

17 GE7 18 GE8 1 0,00798 0,04 0,075417

18 GE8 19 GE9 1 0,005654 0,028344 0,053441

19 GE9 20 GE10 1 0,009346 0,046847 0,088328

20 GE10 21 GE11 1 0,009392 0,047078 0,088763

21 GE11 22 GE12 1 0,009202 0,046127 0,08697

22 GE12 23 GE13 1 0,008318 0,041698 0,07862

23 GE13 24 GE14 1 0,008742 0,043819 0,082619

24 GE14 25 GE15 1 0,010179 0,051025 0,096205

25 GE15 26 GE16 1 0,006967 0,034924 0,065848

26 GE16 27 GE17 1 0,008147 0,040839 0,077

27 GE17 28 GE18 1 0,008813 0,044176 0,083291

28 GE18 29 GE19 1 0,008202 0,041114 0,077519

29 GE19 30 GE20 1 0,011858 0,059439 0,112069

30 GE20 31 GE21 1 0,008372 0,041967 0,079126

31 GE21 32 GE22 1 0,00928 0,046516 0,087704

32 GE22 33 GE23 1 0,008117 0,040689 0,076716

33 GE23 34 GE24 1 0,008533 0,042774 0,080649

34 GE24 35 GE25 1 0,01052 0,052735 0,09943

35 GE25 36 GE26 1 0,009359 0,046915 0,088457

36 GE26 37 GE27 1 0,009311 0,046676 0,088005

37 GE27 38 GE28 1 0,008128 0,040745 0,076823

38 GE28 39 GE29 1 0,008783 0,044025 0,083008

39 GE29 40 GE30 1 0,010001 0,05013 0,094518

Page 57: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

57

(conclusão)

Barra DE Barra PARA Nº do

Circuito Resistência

(%) Reatância

Indutiva (%) Susceptância Capacitiva (%)

40 GE30 41 GE31 1 0,010362 0,051942 0,097934

41 GE31 42 GE32 1 0,009767 0,04896 0,092311

42 GE32 43 GE33 1 0,00978 0,049023 0,09243

43 GE33 44 GE34 1 0,010945 0,054862 0,10344

44 GE34 45 GE35 1 0,009431 0,047277 0,089139

45 GE35 46 GE36 1 0,010082 0,050539 0,095289

46 GE36 47 GE37 1 0,009783 0,049038 0,092458

47 GE37 48 GE38 1 0,006786 0,034016 0,064136

48 GE38 49 GE39 1 0,007277 0,036477 0,068775

49 GE39 50 GE40 1 0,010506 0,052663 0,099294

50 GE40 51 GE41 1 0,00915 0,045867 0,086481

51 GE41 52 GE42 1 0,009134 0,045787 0,08633

52 GE42 53 GE43 1 0,009161 0,04592 0,08658

53 GE43 54 GE44 1 0,009544 0,047841 0,090202

54 GE44 55 GE45 1 0,010013 0,050191 0,094633

55 GE45 56 GE46 1 0,009868 0,049467 0,093268

56 GE46 57 GE47 1 0,008657 0,043395 0,08182

57 GE47 58 GE48 1 0,009379 0,047014 0,088643

58 GE48 59 GE49 1 0,009381 0,047023 0,088661

59 GE49 60 GE50 1 0,009383 0,047033 0,088678

60 GE50 61 GE51 1 0,009379 0,047014 0,088643

61 GE51 62 GE52 1 0,009377 0,047005 0,088625

62 GE52 63 GE53 1 0,009377 0,047005 0,088625

63 GE53 64 GE54 1 0,009379 0,047014 0,088643

64 GE54 65 GE55 1 0,009381 0,047023 0,088661

65 GE55 66 GE56 1 0,009379 0,047014 0,088643

66 GE56 67 GE57 1 0,009385 0,047042 0,088696

67 GE57 68 Paraguacu 1 0,009379 0,047014 0,088643

Fonte: A Autora

Os dados são idênticos aos da Tabela 7 pois os dados de linha permanecem

os mesmos.

O arquivo de dados de entrada completo para a simulação do terceiro caso –

com aerogeradores representados por barras PV – encontra-se no APÊNDICE C

deste trabalho.

Page 58: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

58

5.4 ANÁLISE ESTRUTURAL DA TORRE

5.4.1 Modelo proposto

O programa computacional utilizado para a análise estrutural estática da torre

autoportante foi o SAP2000. O SAP2000 é um programa que efetua cálculo de

estruturas pelo método dos elementos finitos. Optou-se por esse software por ele

funciona de forma totalmente integrada, possuindo um vasto banco de dados

próprio. Ele também possui uma interface gráfica onde é possível visualizar a

estrutura e seus elementos, o que é de suma importância neste trabalho visto que se

trata de um sistema de muitos elementos de barra.

O modelo 3D foi construído com base nas dimensões e detalhes de projeto da

torre do ANEXO B mais alta, ou seja, de 43,8 m. A escolha foi feita de modo a

considerar os piores casos de cargas de vento.

A modelagem inicial da torre, constituída por linhas de eixo, foi primeiramente

feita no software AUTOCad para em seguida ser exportada para o SAP2000. A

Figura 22 ilustra a torre modelada no AutoCAD.

Figura 21 - Linhas de eixo da torre modeladas no AutoCAD

Fonte: A Autora

Page 59: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

59

Após a exportação para o SAP2000 cada linha de eixo do modelo 3D foi

então definida como uma barra metálica de acordo com os detalhes do ANEXO B.

As principais características das barras metálicas estão reunidas na Tabela 10.

Tabela 10 - Dados principais das barras metálicas

Barra Tipo de Aço Área da

Seção (cm²)

Momento de

Inércia Eixo x

(𝑚4)

Momento de

Inércia Eixo y

(𝑚4)

Módulo de

Elasticidade

(kN/m²)

L45x45x3 A36 2,610 5,162E-08 5,162E-08 2,848E-06

L45x45x5 A36 4,250 8,074E-08 8,074E-08 4,559E-06

L50x50x3 A36 2,910 7,149E-08 7,149E-08 3,538E-06

L50x50x3 A36 3,840 9,261E-08 9,261E-08 4,631E-06

L60x60x4 A36 4,640 1,631E-07 1,631E-07 6,751E-06

L60x60x5 A36 5,750 1,991E-07 1,991E-07 8,310E-06

L65x65x5 A36 6,250 2,555E-07 2,555E-07 9,810E-06

L75x75x5 A36 7,250 3,983E-07 3,983E-07 1,319E-05

L101x101x12,7 A36 24,19 2,315E-06 2,315E-06 5,831E-05

L152x152x15,9 A36 45,81 9,986E-06 9,986E-06 1,664E-04

L203x203x15,9 A36 62,03 2,469E-05 2,469E-05 3,039E-04

Fonte: SAP2000

Após essas definições obteve-se o modelo 3D completo, como visto na Figura

22.

Page 60: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

60

Figura 22 - Torre modelada no SAP2000

Fonte: SAP2000

O próximo passo foi determinar os carregamentos a serem inseridos no

modelo. Como o próprio software calcula o peso próprio da estrutura com as

informações dos materiais inseridos, foram calculadas apenas as cargas dos cabos

condutores, das forças vento e do aerogerador.

5.4.2 Carga dos Condutores

No ANEXO A consta o cabo condutor utilizado na LT, CAL 673 MGM, que se

trata de um cabo de alumínio. Entre os catálogos de fabricantes diversos há

pequenas variações quanto à massa nominal, mesmo assim optou-se pelo maior

Page 61: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

61

valor encontrado, de 909,9 kg/km. Como são 41,6 km, totalizam-se 37,8 toneladas,

ou 371,2 kN. Dividiu-se então a carga pelas 90 torres resultando em 4,12 kN por

torre. Somando-se 1 kN para considerar o peso dos isoladores, totalizou-se 5,12 kN

por fase.

O carregamento dos cabos condutores pode ser visto aplicado à estrutura na

Figura 23.

Figura 23 – Carga dos cabos condutores aplicada à estrutura

Fonte: SAP2000

Optou-se por analisar também uma segunda configuração desse tipo de

carregamento, no qual, em um dos lados, os cabos aplicam carga nas mísulas de

baixo para cima, simulando um possível efeito de torção causado pela vibração dos

cabos, como visto na Figura 24.

Page 62: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

62

Figura 24 - Carga dos cabos condutores considerando um efeito de torção

Fonte: SAP2000

5.4.3 Cargas de Vento

Seguindo-se a norma de vento NBR 6123 (ASSOCIAÇÃO..., 1988) os

procedimentos para determinar a força estática devida ao vento foram (MOTTA,

2015):

Definição da velocidade básica do vento, de acordo com o local onde a

estrutura se encontra;

Page 63: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

63

Multiplicação da velocidade básica do vento pelos fatores 𝑆1, 𝑆2 e 𝑆3 – que

dependem da natureza do terreno – e assim obter a velocidade característica do

vento;

Determinação da pressão dinâmica a partir do valor da velocidade

característica;

Definição do coeficiente de arrasto da estrutura, que depende da geometria

da seção a ser analisada;

Cálculo final da força global devida ao vento.

Pelas curvas de isopletas da Figura 17 pode-se determinar o valor de 𝑉0 como

sendo de 40 m/s, para o caso do estudo em questão.

O fator topográfico 𝑆1 leva em conta as variações de relevo do terreno e é

determinado da seguinte forma:

Terreno plano ou fracamente acidentado: 𝑆1 = 1,0;

Taludes e morros: procedimento de cálculo detalhado na norma;

Vales protegidos: 𝑆1 = 0,9.

O fator de rugosidade 𝑆2 leva em consideração a combinação dos efeitos de

rugosidade do terreno, variação da velocidade do vento com a altura do terreno e

dimensões da edificação ou da parte dela a ser analisada.

A norma classifica a rugosidade do terreno em cinco categorias, conforme Tabela

11.

Tabela 11 - Categorias de terrenos

Fonte: NBR 6123

Page 64: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

64

O terreno em questão, onde encontram-se as torres e a LT, se encaixa na

categoria II.

Para definir as classes de edificações existe a Tabela 12.

Tabela 12 - Categorias de edificações

Fonte: NBR 6123

Pelas dimensões da torre estudada. esta se qualifica na classe B.

Tendo-se a classe e categoria pode-se, por meio da Tabela 13, verificar os

parâmetros meteorológicos.

Tabela 13 - Parâmetros meteorológicos

Fonte: NBR 6123

Portanto:

b = 1,00

Fr = 0,98

p = 0,09

O fator 𝑆2 é então calculado pela equação:

𝑆2 = 𝑏. 𝐹𝑟 . (𝑧10⁄ )

𝑝 (51)

Page 65: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

65

Onde:

𝑏 = parâmetro meteorológico;

𝐹𝑟 = fator de rajada;

𝑝 = expoente da lei –l;

𝑧 = altura medida a partir da superfície do terreno no ponto considerado [m].

Importante salientar que o valor de 𝑆2 está atrelado à velocidade de vento,

que varia com a altura, portanto igualmente com a cota de terreno 𝑧. Essa dinâmica

pode ser ilustrada na Figura 25.

Figura 25 - Fator S2 em função de z

Fonte: NBR 6123

O fator estatístico 𝑆3 é obtido a partir da Tabela 14. Este fator leva em conta o

grau de segurança requerido e a vida útil da estrutura.

Page 66: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

66

Tabela 14 - Valores de S3

Fonte: NBR 6123

Pela descrição de utilização da estrutura estudada fica claro que esta

pertence ao grupo 3.

O coeficiente de arrasto, que é necessário para se calcular a força global de

vento, pode ser obtido a partir do gráfico da Figura 26.

Figura 26 - Gráfico de coeficientes de arrasto para torres reticuladas

Fonte: NBR 6123

Page 67: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

67

A fim de discretizar o estudo da estrutura em questão, a torre foi dividida em

vinte partes, cada qual com sua força estática local aplicada seguindo a altura de

nível de vento, que podem ser visualizadas na Figura 27.

Figura 27 – Forças de vento aplicadas à estrutura

Fonte: Adaptado do ANEXO B

Na Figura 27 pode-se visualizar em qual eixo horizontal cada força será

aplicada, bem como a curva de intensidade das forças locais de vento, à direita.

A Tabela 15 reúne os cálculos efetuados com base no passo a passo anterior.

Nela pode-se visualizar as forças estáticas de vento, destacadas em azul, para cada

uma das vinte áreas da torre.

Tabela 15 - Cálculos das forças de vento

(continua)

V0 (m/s) S1 z (m) S2 S3 Ca q (Pa) A (m²) F (kN)

1 40 1 1 0,796574 0,95 2 561,6682 0,2778 0,312063

2 40 1 2 0,84785 0,95 2 636,3048 0,8334 1,060593

3 40 1 3 0,879361 0,95 2 684,4814 1,3888 1,901216

4 40 1 4,5 0,912043 0,95 2 736,3055 3,125 4,60191

Page 68: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

68

(conclusão)

V0 (m/s) S1 z (m) S2 S3 Ca q (Pa) A (m²) F (kN)

5 40 1 6 0,935965 0,95 2 775,4379 4,375 6,785082

6 40 1 7,5 0,954952 0,95 2 807,218 5,625 9,081203

7 40 1 9 0,970751 0,95 2 834,1487 6,875 11,46954

8 40 1 12 0,996213 0,95 2 878,4811 17,5 30,74684

9 40 1 15 1,016423 0,95 2 914,4843 18,75 34,29316

10 40 1 17,6 1,031151 0,95 2 941,1787 14,2278 26,78181

11 40 1 22,2 1,052926 0,95 2 981,3487 20,5722 40,377

12 40 1 25,6 1,066517 0,95 2 1006,846 11,4278 23,01207

13 40 1 27 1,07164 0,95 2 1016,542 3,7722 7,669199

14 40 1 29 1,078554 0,95 2 1029,702 12,5 25,74254

15 40 1 31 1,085047 0,95 2 1042,137 5 10,42137

16 40 1 33 1,09117 0,95 2 1053,931 5 10,53931

17 40 1 35 1,096964 0,95 2 1065,153 12,5 26,62883

18 40 1 37 1,102464 0,95 2 1075,861 5 10,75861

19 40 1 39 1,107699 0,95 2 1086,104 5 10,86104

20 40 1 41 1,112696 0,95 2 1095,925 12,5 27,39813

Fonte: Autora

As forças foram então aplicadas ao modelo do SAP2000, distribuída nos nós

das treliças, como mostrado na Figura 28.

Figura 28 – Forças de vento aplicadas ao modelo do SAP2000

Fonte: SAP2000

Page 69: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

69

5.4.4 Carga do aerogerador

Com base no peso do aerogerador eólico, que consta no Erro! Fonte de

referência não encontrada., sua força pode ser calculada e computada no software

,e distribuída na base superior, como visto na Figura 29.

Figura 29 - Carga do aerogerador representada na estrutura

Fonte: SAP2000

5.4.5 Método de análise pelo SAP2000

Após os cálculos realizados para as ações que atuam na estrutura é

necessário realizar uma combinação dessas ações, onde existe a adição de

coeficientes de majoração e de redução. Programas computacionais como o

SAP2000 possuem um banco de dados interno que possibilita que o próprio

software faça análise de esforços automaticamente segundo um determinado tipo de

combinação. No Brasil tanto no meio acadêmico como em empresas especializadas

em projetos de estruturas metálicas a análise pelo SAP2000 é feita usualmente

Page 70: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

70

segundo parâmetros da norma americana AISC 360-10 e da Canadense CAN/CSN

S16-01. Isso se deve ao fato dos coeficientes utilizados por estas duas normas

internacionais serem muito similares aos prescritos pela NBR 6123

(ASSOCIAÇÃO...,1988).

O modelo tridimensional foi analisado no presente trabalho segundo critérios

de combinação da AISC 360-10 e da CAN/CSN S16-01, primeiramente sem as

ações do aerogerador e em seguida com essas ações. A verificação foi feita

segundo a Relação de Demanda e Capacidade – RDC, dada pela fórmula

𝑅𝐷𝐶 =

𝑄𝑈𝐷𝑄𝐶𝐸

(53)

Onde:

𝑄𝑈𝐷 = esforços de cálculo no elemento estrutural para a combinação utilizada;

𝑄𝐶𝐸 = capacidade última do elemento estrutural sem coeficientes nos materiais.

Os esforços analisados neste estudo foram de momento fletor e os elementos

estruturais são as barras metálicas. Caso ocorra RDC ≥ 1 considera-se grande a

probabilidade do elemento sofrer danos e possível colapso.

Page 71: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

71

6 RESULTADOS

6.1 FLUXO DE POTÊNCIA

Os dados de entrada que constam no APÊNDICE A foram carregados no

ANAREDE. Esta é a simulação do sistema de potência sem os aerogeradores. Os

valores resultantes do cálculo efetuado pelo ANAREDE para o primeiro cenário

estabelecido podem ser vistos na Tabela 16.

Tabela 16 - Resultados nas barras da situação sem aerogeradores

Nº Nome da

Barra

Tipo

da

Barra

Tensão

(p.u.)

Ângulo

(graus)

Geração

Ativa

(MW)

Geração

Reativa

(Mvar)

Carga

Ativa

(MW)

Carga

Reativa

(Mvar)

1 Londr1 0 1,29 -13,86 0 0 0 0

2 Londri2 0 1,28 -14,18 0 0 42,3 22,8

3 Londri3 0 1,29 -13,86 0 0 0 0

4 CANOAS1 2 1,01 0 46,05 -49,2 0 0

5 CANOAS2 0 1,11 -3,03 0 0 0 0

6 CHAVAN 0 1,29 -12,05 0 0 0 0

7 SALTGR1 0 1,18 -8,95 0 0 0 0

8 SALTGR2 0 1,28 -11,9 0 0 0 0

9 SALTGR3 0 1,28 -12,04 0 0 0 0

10 Assis 0 1,29 -12,67 0 0 0 0

11 Paraguacu 0 1,30 -12,68 0 0 0 0

Fonte: ANAREDE

Os valores calculados pelo ANAREDE nas linhas nesse primeiro cenário

estão na Tabela 17.

Tabela 17 - Resultados nas linhas da situação sem aerogeradores

(continua)

Nº Barra DE

Nº Barra PARA

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

Fluxo (%)

Perda Ativa (MW)

Perda Reativa (Mvar)

10 1 42,46 -20,67 47,22 13,3 0,15 -43,78

1 3 42,3 23,11 48,21 12,36 0 0

3 2 13,85 7,78 15,88 10,59 0 0,1

3 2 14,03 7,88 16,09 10,73 0 0,1

Page 72: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

72

(conclusão)

Nº Barra DE

Nº Barra PARA

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

Fluxo (%)

Perda Ativa (MW)

Perda Reativa (Mvar)

3 2 14,43 7,45 16,24 10,82 0 0,1

5 4 -46,05 54,74 71,53 85,16 0 5,54

7 5 -42,65 61,61 74,93 92,51 3,4 6,88

9 6 0 -13,11 13,11 4,11 0 -13,11

7 8 42,65 -61,61 74,93 99,91 0 7,34

9 8 -42,6 65,4 78,05 65,04 0,05 -3,55

10 9 -42,46 33,25 53,93 16,91 0,14 -19,03

10 11 0 -12,59 12,59 5,01 0 -12,59

Fonte: ANAREDE

Os dados de entrada que constam no APÊNDICE B foram carregados no

ANAREDE. Neste sistema os geradores eólicos foram considerados como

barramentos tipo PQ. Os valores resultantes do cálculo para o segundo cenário

estabelecido podem ser vistos na Tabela 18.

Tabela 18 - Resultados nas barras da situação com aerogeradores PQ

(continua)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

1 Londr1 0 1,27 -14,01 0 0 0 0

2 Londri2 0 1,26 -14,35 0 0 42,3 22,8

3 Londri3 0 1,27 -14,01 0 0 0 0

4 CANOAS1 2 1 0 45,59 -47,07 0 0

5 CANOAS2 0 1,10 -3,07 0 0 0 0

6 CHAVAN 0 1,27 -12,16 0 0 0 0

7 SALTGR1 0 1,17 -9,01 0 0 0 0

8 SALTGR2 0 1,26 -12,02 0 0 0 0

9 SALTGR3 0 1,27 -12,15 0 0 0 0

10 Assis 0 1,28 -12,79 0 0 0 0

11 GE1 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

12 GE2 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

13 GE3 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

14 GE4 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

15 GE5 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

16 GE6 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

17 GE7 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

Page 73: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

73

(continua)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

18 GE8 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

19 GE9 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

20 GE10 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

21 GE11 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

22 GE12 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

23 GE13 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

24 GE14 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

25 GE15 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

26 GE16 0 1,28 -12,79 0,006 0 0 0

27 GE17 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

28 GE18 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

29 GE19 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

30 GE20 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

31 GE21 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

32 GE22 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

33 GE23 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

34 GE24 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

35 GE25 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

36 GE26 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

37 GE27 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

38 GE28 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

39 GE29 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

40 GE30 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

41 GE31 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

42 GE32 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

43 GE33 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

44 GE34 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

45 GE35 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

46 GE36 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

47 GE37 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

48 GE38 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

49 GE39 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

50 GE40 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

51 GE41 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

52 GE42 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

53 GE43 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

Page 74: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

74

(conclusão)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

54 GE44 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

55 GE45 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

56 GE46 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

57 GE47 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

58 GE48 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

59 GE49 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

60 GE50 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

61 GE51 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

62 GE52 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

63 GE53 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

64 GE54 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

65 GE55 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

66 GE56 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

67 GE57 0 1,28 -12,8 0,006 0 0 0

68 Paraguacu 0 1,28 -12,81 0 0 0 0

Fonte: ANAREDE

Os valores calculados pelo ANAREDE nas linhas nesse segundo cenário

estão na Tabela 19.

Tabela 19 - Resultados nas linhas da situação com aerogeradores PQ

(continua)

Nº Barra DE

Nº Barra PARA

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

Fluxo (%)

Perda Ativa (MW)

Perda Reativa (Mvar)

10 1 42,46 -19,31 46,65 13,14 0,16 -42,43

1 3 42,3 23,12 48,21 12,36 0 0

3 2 13,85 7,78 15,88 10,59 0 0,11

3 2 14,03 7,89 16,1 10,73 0 0,11

3 2 14,43 7,45 16,24 10,83 0 0,11

5 4 -45,59 52,41 69,46 82,69 0 5,34

7 5 -42,31 59,03 72,62 89,66 3,28 6,62

9 6 0 -12,74 12,74 3,99 0 -12,74

7 8 42,31 -59,03 72,62 96,83 0 7,08

9 8 -42,26 62,66 75,58 62,98 0,05 -3,45

10 9 -42,12 31,43 52,56 16,48 0,14 -18,48

10 11 -0,34 -12,12 12,13 0,12 0 -0,05

11 12 0,34 12,07 12,08 0,12 0 -0,05

Page 75: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

75

(continua)

Nº Barra DE

Nº Barra PARA

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

Fluxo (%)

Perda Ativa (MW)

Perda Reativa (Mvar)

12 13 -0,33 -12,07 12,08 0,12 0 -0,07

13 14 -0,32 -11,92 11,93 0,12 0 -0,08

14 15 -0,32 -11,84 11,85 0,12 0 -0,06

15 16 -0,31 -11,78 11,79 0,12 0 -0,05

16 17 -0,3 -11,73 11,73 0,12 0 -0,12

17 18 -0,3 -11,61 11,61 0,12 0 -0,1

18 19 -0,29 -11,51 11,52 0,12 0 -0,12

19 20 -0,29 -11,39 11,39 0,11 0 -0,09

20 21 -0,28 -11,3 11,31 0,11 0 -0,14

21 22 -0,27 -11,16 11,16 0,11 0 -0,14

22 23 -0,27 -11,02 11,02 0,11 0 -0,14

23 24 -0,26 -10,88 10,88 0,11 0 -0,13

24 25 -0,26 -10,75 10,75 0,11 0 -0,13

25 26 -0,25 -10,61 10,62 0,11 0 -0,16

26 27 -0,24 -10,46 10,46 0,1 0 -0,11

27 28 -0,24 -10,35 10,35 0,1 0 -0,13

28 29 -0,23 -10,23 10,23 0,1 0 -0,14

29 30 -0,23 -10,09 10,09 0,1 0 -0,13

30 31 -0,22 -9,96 9,97 0,1 0 -0,18

31 32 -0,21 -9,78 9,78 0,1 0 -0,13

32 33 -0,21 -9,65 9,66 0,1 0 -0,14

33 34 -0,2 -9,51 9,51 0,1 0 -0,12

34 35 -0,2 -9,39 9,39 0,09 0 -0,13

35 36 -0,19 -9,25 9,26 0,09 0 -0,16

36 37 -0,18 -9,09 9,09 0,09 0 -0,14

37 38 -0,18 -8,95 8,95 0,09 0 -0,14

38 39 -0,17 -8,81 8,81 0,09 0 -0,13

39 40 0,17 8,68 8,68 0,09 0 -0,13

40 41 0,17 8,55 8,55 0,09 0 -0,14

41 42 -0,16 -8,55 8,55 0,09 0 -0,15

42 43 -0,16 -8,39 8,39 0,08 0 -0,16

43 44 -0,15 -8,23 8,23 0,08 0 -0,15

44 45 -0,14 -8,08 8,08 0,08 0 -0,15

45 46 -0,14 -7,93 7,93 0,08 0 -0,17

46 47 -0,13 -7,76 7,76 0,08 0 -0,15

47 48 -0,13 -7,62 7,62 0,08 0 -0,16

48 49 -0,12 -7,46 7,46 0,07 0 -0,15

49 50 -0,11 -7,31 7,31 0,07 0 -0,1

50 51 -0,11 -7,21 7,21 0,07 0 -0,11

51 52 -0,1 -7,1 7,1 0,07 0 -0,16

52 53 -0,1 -6,93 6,93 0,07 0 -0,14

53 54 -0,09 -6,79 6,79 0,07 0 -0,14

Page 76: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

76

(conclusão)

Nº Barra DE

Nº Barra PARA

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

Fluxo (%)

Perda Ativa (MW)

Perda Reativa (Mvar)

54 55 -0,08 -6,65 6,65 0,07 0 -0,14

55 56 -0,08 -6,51 6,51 0,07 0 -0,15

56 57 -0,07 -6,36 6,36 0,06 0 -0,15

57 58 -0,07 -6,21 6,21 0,06 0 -0,15

58 59 -0,06 -6,06 6,06 0,06 0 -0,13

59 60 -0,05 -5,92 5,92 0,06 0 -0,14

60 61 -0,05 -5,78 5,78 0,06 0 -0,14

61 62 -0,04 -5,64 5,64 0,06 0 -0,14

62 63 -0,04 -5,49 5,49 0,05 0 -0,14

63 64 -0,03 -5,35 5,35 0,05 0 -0,14

64 65 -0,02 -5,2 5,2 0,05 0 -0,14

65 66 -0,02 -5,06 5,06 0,05 0 -0,14

66 67 -0,01 -4,91 4,91 0,05 0 -0,14

67 68 0 -4,62 4,62 0,05 0 -4,62

Fonte: ANAREDE

Os dados de entrada que constam no APÊNDICE C foram inseridos e

rodados no ANAREDE. Neste sistema os geradores eólicos foram considerados

como barramentos tipo PV. Os valores resultantes do cálculo para esse terceiro

cenário estabelecido pode ser visto na Tabela 20.

Tabela 20 - Resultados nas barras da situação com aerogeradores PV

(continua)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

1 Londr1 0 0,98 -15,19 0 0 0 0

2 Londri2 0 0,98 -15,75 0 0 42,3 22,8

3 Londri3 0 0,98 -15,19 0 0 0 0

4 CANOAS1 2 1 0 43,89 3,98 0 0

5 CANOAS2 0 1,04 -3,14 0 0 0 0

6 CHAVAN 0 1,01 -12,42 0 0 0 0

7 SALTGR1 0 1,00 -7,83 0 0 0 0

8 SALTGR2 0 1,01 -12,24 0 0 0 0

9 SALTGR3 0 1,01 -12,41 0 0 0 0

10 Assis 0 1 -13,25 0 0 0 0

11 GE1 1 1 -13,25 0,006 -18,6 0 0

Page 77: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

77

(continua)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

12 GE2 1 1 -13,25 0,006 -0,05 0 0

13 GE3 1 1 -13,25 0,006 -0,05 0 0

14 GE4 1 1 -13,25 0,006 -0,04 0 0

15 GE5 1 1 -13,25 0,006 -0,04 0 0

16 GE6 1 1 -13,25 0,006 -0,05 0 0

17 GE7 1 1 -13,25 0,006 -0,07 0 0

18 GE8 1 1 -13,25 0,006 -0,07 0 0

19 GE9 1 1 -13,25 0,006 -0,07 0 0

20 GE10 1 1 -13,25 0,006 -0,07 0 0

21 GE11 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

22 GE12 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

23 GE13 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

24 GE14 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

25 GE15 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

26 GE16 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

27 GE17 1 1 -13,25 0,006 -0,07 0 0

28 GE18 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

29 GE19 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

30 GE20 1 1 -13,25 0,006 -0,1 0 0

31 GE21 1 1 -13,25 0,006 -0,1 0 0

32 GE22 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

33 GE23 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

34 GE24 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

35 GE25 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

36 GE26 1 1 -13,25 0,006 -0,1 0 0

37 GE27 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

38 GE28 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

39 GE29 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

40 GE30 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

41 GE31 1 1 -13,25 0,006 -0,1 0 0

42 GE32 1 1 -13,25 0,006 -0,1 0 0

43 GE33 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

44 GE34 1 1 -13,25 0,006 -0,1 0 0

45 GE35 1 1 -13,25 0,006 -0,1 0 0

46 GE36 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

47 GE37 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

Page 78: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

78

(conclusão)

Nº Nome da

Barra

Tipo da

Barra

Tensão (p.u.)

Ângulo (graus)

Geraçao Ativa (MW)

Geração Reativa (Mvar)

Carga Ativa (MW)

Carga Reativa (Mvar)

48 GE38 1 1 -13,25 0,006 -0,08 0 0

49 GE39 1 1 -13,25 0,006 -0,07 0 0

50 GE40 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

51 GE41 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

52 GE42 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

53 GE43 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

54 GE44 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

55 GE45 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

56 GE46 1 1 -13,25 0,006 -0,1 0 0

57 GE47 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

58 GE48 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

59 GE49 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

60 GE50 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

61 GE51 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

62 GE52 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

63 GE53 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

64 GE54 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

65 GE55 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

66 GE56 1 1 -13,25 0,006 -0,09 0 0

67 GE57 1 1 -13,25 0,006 -2,88 0 0

68 Paraguacu 0 1 -13,25 0 0 0 0

Fonte: ANAREDE

Os valores calculados pelo ANAREDE nas linhas nesse terceiro cenário estão

na Tabela 21.

Tabela 21 - Resultados nas linhas da situação com aerogeradores PV

(continua)

Nº Barra DE

Nº Barra PARA

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

Fluxo (%)

Perda Ativa (MW)

Perda Reativa (Mvar)

10 1 42,59 -1,4 42,61 12 0,28 -24,73

1 3 42,31 23,34 48,32 12,39 0 0

3 2 13,85 7,85 15,92 10,61 0 0,18

3 2 14,03 7,96 16,13 10,75 0 0,18

3 2 14,43 7,53 16,27 10,85 0,01 0,18

5 4 -43,89 -1,56 43,92 52,28 0 2,42

Page 79: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

79

(continua)

Nº Barra DE

Nº Barra PARA

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

Fluxo (%)

Perda Ativa (MW)

Perda Reativa (Mvar)

7 5 -42,39 1,09 42,4 52,35 1,5 2,65

9 6 0 -8,05 8,05 2,52 0 -8,05

7 8 42,39 -1,09 42,4 56,54 0 3,28

9 8 -42,37 2,14 42,42 35,35 0,02 -2,23

10 9 -42,24 -17,22 45,62 14,3 0,12 -11,31

10 11 -0,34 18,62 18,62 0,19 0 -0,03

11 12 -0,34 0,04 0,34 0 0 -0,05

12 13 -0,33 0,04 0,33 0 0 -0,05

13 14 -0,32 0,04 0,33 0 0 -0,05

14 15 -0,32 0,05 0,32 0 0 -0,03

15 16 -0,31 0,04 0,32 0 0 -0,03

16 17 -0,31 0,02 0,31 0 0 -0,07

17 18 -0,3 0,03 0,3 0 0 -0,06

18 19 -0,29 0,02 0,29 0 0 -0,08

19 20 -0,29 0,03 0,29 0 0 -0,05

20 21 -0,28 0,01 0,28 0 0 -0,09

21 22 -0,28 0,01 0,28 0 0 -0,09

22 23 -0,27 0,01 0,27 0 0 -0,09

23 24 -0,26 0,01 0,26 0 0 -0,08

24 25 -0,26 0,01 0,26 0 0 -0,08

25 26 -0,25 0 0,25 0 0 -0,1

26 27 -0,25 0,02 0,25 0 0 -0,07

27 28 -0,24 0,01 0,24 0 0 -0,08

28 29 -0,23 0,01 0,23 0 0 -0,08

29 30 -0,23 0,01 0,23 0 0 -0,08

30 31 -0,22 -0,01 0,22 0 0 -0,11

31 32 -0,22 0 0,22 0 0 -0,08

32 33 -0,21 0 0,21 0 0 -0,09

33 34 -0,2 0 0,2 0 0 -0,08

34 35 -0,2 0 0,2 0 0 -0,08

35 36 -0,19 -0,01 0,19 0 0 -0,1

36 37 -0,19 -0,01 0,19 0 0 -0,09

37 38 -0,18 -0,01 0,18 0 0 -0,09

38 39 -0,17 0 0,17 0 0 -0,08

39 40 -0,17 -0,01 0,17 0 0 -0,08

40 41 -0,16 -0,01 0,16 0 0 -0,09

41 42 -0,16 -0,02 0,16 0 0 -0,1

42 43 -0,15 -0,02 0,15 0 0 -0,09

43 44 -0,14 -0,02 0,15 0 0 -0,09

44 45 -0,14 -0,02 0,14 0 0 -0,1

45 46 -0,13 -0,02 0,13 0 0 -0,09

46 47 -0,13 -0,02 0,13 0 0 -0,1

Page 80: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

80

(conclusão)

Nº Barra DE

Nº Barra PARA

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

Fluxo (%)

Perda Ativa (MW)

Perda Reativa (Mvar)

47 48 -0,12 -0,02 0,12 0 0 -0,09

48 49 -0,11 -0,01 0,11 0 0 -0,06

49 50 -0,11 -0,01 0,11 0 0 -0,07

50 51 -0,1 -0,03 0,11 0 0 -0,1

51 52 -0,1 -0,02 0,1 0 0 -0,09

52 53 -0,09 -0,03 0,09 0 0 -0,09

53 54 -0,08 -0,03 0,09 0 0 -0,09

54 55 -0,08 -0,03 0,08 0 0 -0,09

55 56 -0,07 -0,03 0,08 0 0 -0,09

56 57 -0,07 -0,03 0,07 0 0 -0,09

57 58 -0,06 -0,03 0,07 0 0 -0,08

58 59 -0,05 -0,03 0,06 0 0 -0,09

59 60 -0,05 -0,03 0,06 0 0 -0,09

60 61 -0,04 -0,04 0,06 0 0 -0,09

61 62 -0,04 -0,04 0,05 0 0 -0,09

62 63 -0,03 -0,04 0,05 0 0 -0,09

63 64 -0,02 -0,04 0,05 0 0 -0,09

64 65 -0,02 -0,04 0,04 0 0 -0,09

65 66 -0,01 -0,04 0,04 0 0 -0,09

66 67 -0,01 -0,04 0,04 0 0 -0,09

67 68 0 0 0 0 0 -2,83

Fonte: ANAREDE

A seguir os valores de geração ativa de cada uma das três situações foram

agrupados em uma só tabela, com a finalidade de efetuar comparações. Essas três

situações estão na Tabela 22.

Tabela 22 - Geração ativa da três simulações realizadas

(continua)

Nº da Barra Sem GE PQ PV

Geração Ativa (MW) Geração Ativa (MW) Geração Ativa (MW)

1 0 0 0

2 0 0 0

3 0 0 0

4 46,05 45,59 43,89

5 0 0 0

6 0 0 0

7 0 0 0

8 0 0 0

9 0 0 0

Page 81: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

81

(continua)

Nº da Barra Sem GE PQ PV

Geração Ativa (MW) Geração Ativa (MW) Geração Ativa (MW)

10 0 0 0

11 0 0,006 0,006

12 - 0,006 0,006

13 - 0,006 0,006

14 - 0,006 0,006

15 - 0,006 0,006

16 - 0,006 0,006

17 - 0,006 0,006

18 - 0,006 0,006

19 - 0,006 0,006

20 - 0,006 0,006

21 - 0,006 0,006

22 - 0,006 0,006

23 - 0,006 0,006

24 - 0,006 0,006

25 - 0,006 0,006

26 - 0,006 0,006

27 - 0,006 0,006

28 - 0,006 0,006

29 - 0,006 0,006

30 - 0,006 0,006

31 - 0,006 0,006

32 - 0,006 0,006

33 - 0,006 0,006

34 - 0,006 0,006

35 - 0,006 0,006

36 - 0,006 0,006

37 - 0,006 0,006

38 - 0,006 0,006

39 - 0,006 0,006

40 - 0,006 0,006

41 - 0,006 0,006

42 - 0,006 0,006

43 - 0,006 0,006

44 - 0,006 0,006

45 - 0,006 0,006

46 - 0,006 0,006

47 - 0,006 0,006

48 - 0,006 0,006

49 - 0,006 0,006

50 - 0,006 0,006

Page 82: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

82

(conclusão)

Fonte: Adaptado do ANAREDE

A barra de número 4 corresponde à barra slack do sistema e nela está

sumarizada toda a geração necessária para suprir a demanda de Londrina, de 42,3

MW, acrescida das perdas por efeito joule nas linhas decorrentes da transmissão

dessa energia. Observa-se como a presença dos aerogeradores, em ambos os

casos, contribui para uma geração ativa menor para uma mesma quantidade de

carga, em comparação ao primeiro cenário.

A Tabela 23 ilustra o comparativo entre os dados de geração reativa.

Tabela 23 - Geração reativa da três simulações realizadas

(continua)

Nº da Barra Sem GE PQ PV

Geração Reativa (Mvar) Geração Reativa (Mvar) Geração Reativa (Mvar)

1 0 0 0

2 0 0 0

3 0 0 0

4 -49,2 -47,07 3,98

5 0 0 0

6 0 0 0

Nº da Barra Sem GE PQ PV

Geração Ativa (MW) Geração Ativa (MW) Geração Ativa (MW)

51 - 0,006 0,006

52 - 0,006 0,006

53 - 0,006 0,006

54 - 0,006 0,006

55 - 0,006 0,006

56 - 0,006 0,006

57 - 0,006 0,006

58 - 0,006 0,006

59 - 0,006 0,006

60 - 0,006 0,006

61 - 0,006 0,006

62 - 0,006 0,006

63 - 0,006 0,006

64 - 0,006 0,006

65 - 0,006 0,006

66 - 0,006 0,006

67 - 0,006 0,006

68 - 0 0

Page 83: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

83

(continua)

Nº da Barra Sem GE PQ PV

Geração Reativa (Mvar) Geração Reativa (Mvar) Geração Reativa (Mvar)

7 0 0 0

8 0 0 0

9 0 0 0

10 0 0 0

11 0 0 -18,6

12 - 0 -0,05

13 - 0 -0,05

14 - 0 -0,04

15 - 0 -0,04

16 - 0 -0,05

17 - 0 -0,07

18 - 0 -0,07

19 - 0 -0,07

20 - 0 -0,07

21 - 0 -0,09

22 - 0 -0,09

23 - 0 -0,08

24 - 0 -0,08

25 - 0 -0,09

26 - 0 -0,08

27 - 0 -0,07

28 - 0 -0,08

29 - 0 -0,08

30 - 0 -0,1

31 - 0 -0,1

32 - 0 -0,08

33 - 0 -0,08

34 - 0 -0,08

35 - 0 -0,09

36 - 0 -0,1

37 - 0 -0,09

38 - 0 -0,08

39 - 0 -0,08

40 - 0 -0,09

41 - 0 -0,1

42 - 0 -0,1

43 - 0 -0,09

44 - 0 -0,1

45 - 0 -0,1

46 - 0 -0,09

47 - 0 -0,09

Page 84: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

84

(conclusão)

Nº da Barra Sem GE PQ PV

Geração Reativa (Mvar) Geração Reativa (Mvar) Geração Reativa (Mvar)

48 - 0 -0,08

49 - 0 -0,07

50 - 0 -0,09

51 - 0 -0,09

52 - 0 -0,09

53 - 0 -0,09

54 - 0 -0,09

55 - 0 -0,09

56 - 0 -0,1

57 - 0 -0,09

58 - 0 -0,09

59 - 0 -0,09

60 - 0 -0,09

61 - 0 -0,09

62 - 0 -0,09

63 - 0 -0,09

64 - 0 -0,09

65 - 0 -0,09

66 - 0 -0,09

67 - 0 -2,88

68 - 0 0

Fonte: Adaptado do ANAREDE

Como estabelecido previamente na metodologia deste trabalho, quando o

aerogerador foi simulado como uma barra PQ toda a geração reativa foi fixada em

zero, o que se confirma na Tabela 23. Já quando esta é considerada PV é a tensão

que permanece fixa nos geradores eólicos e a geração reativa é calculada pelo

programa.

Na barra slack, destacada em azul, pode-se obervar que para os dois

primeiros cenários não há geração de potência reativa, e sim, consumo da mesma.

Isso pode ser explicado pelas LTs desse sistema de potência possuírem valores

altos de susceptância capacitiva, como visto na Tabela 5 da metodologia deste

trabalho. No terceiro cenário em que foi permitida a geração ou consumo de reativos

aos aerogeradores nota-se que os mesmos consomem cada qual uma pequena

parcela de potência reativa. Isso fez com que na barra slack se gerasse uma

pequena parcela, mostrando uma distribuição mais equilibrada.

Page 85: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

85

Na Tabela 24 estão agrupados os valores de perda ativa dos três sistemas

estudados.

Tabela 24 - Perdas Ativas da três simulações realizadas

(continua)

Barra DE Barra PARA Sem GE PQ PV

Perda Ativa (MW) Perda Ativa (MW) Perda Ativa (MW)

10 1 0,14 0,14 0,12

1 3 0 0 0

3 2 0 0 0

3 2 0 0 0

3 2 0 0 0,01

5 4 0 0 0

7 5 3,4 3,28 1,5

9 6 0 0 0

7 8 0 0 0

9 8 0,05 0,05 0,02

10 9 0,15 0,16 0,28

10 11 0 0 0

11 12 - 0 0

12 13 - 0 0

13 14 - 0 0

14 15 - 0 0

15 16 - 0 0

16 17 - 0 0

17 18 - 0 0

18 19 - 0 0

19 20 - 0 0

20 21 - 0 0

21 22 - 0 0

22 23 - 0 0

23 24 - 0 0

24 25 - 0 0

25 26 - 0 0

26 27 - 0 0

27 28 - 0 0

28 29 - 0 0

29 30 - 0 0

30 31 - 0 0

31 32 - 0 0

32 33 - 0 0

33 34 - 0 0

34 35 - 0 0

35 36 - 0 0

Page 86: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

86

(conclusão)

Barra DE Barra PARA Sem GE PQ PV

Perda Ativa (MW) Perda Ativa (MW) Perda Ativa (MW)

36 37 - 0 0

37 38 - 0 0

38 39 - 0 0

39 40 - 0 0

40 41 - 0 0

41 42 - 0 0

42 43 - 0 0

43 44 - 0 0

44 45 - 0 0

45 46 - 0 0

46 47 - 0 0

47 48 - 0 0

48 49 - 0 0

49 50 - 0 0

50 51 - 0 0

51 52 - 0 0

52 53 - 0 0

53 54 - 0 0

54 55 - 0 0

55 56 - 0 0

56 57 - 0 0

57 58 - 0 0

58 59 - 0 0

59 60 - 0 0

60 61 - 0 0

61 62 - 0 0

62 63 - 0 0

63 64 - 0 0

64 65 - 0 0

65 66 - 0 0

66 67 - 0 0

67 68 - 0 0

SOMATÓRIO DE PERDAS 3,74 MW 3,63 MW 1,93 MW

Fonte: Adaptado do ANAREDE

A Tabela 24 ilustra valores referentes às linhas do sistema e as perdas

corridas por efeito joule. Ao final esta o somatório de perdas nos três casos no qual

observa-se que a presença dos aerogeradores minimiza as perdas do sistema de

potência, o que complementa o que já fora observado na Tabela 22.

Page 87: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

87

Importante fazer a observação de que sempre existem perdas nas linhas.

Todos as células com valores iguais a zero correspondem na realidade a valores

muito pequenos que o software arredonda para zero automaticamente.

Na Tabela 25 estão agrupados os valores de fluxo nas linhas dos três

sistemas estudados.

Tabela 25 - Fluxo de potência geral nas três simulações realizadas

Barra DE

Barra PARA

Sem GE PQ PV

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

Fluxo (MW)

Fluxo (Mvar)

Fluxo (MVA)

1 3 42,3 23,11 48,21 42,3 23,12 48,21 42,31 23,34 48,32

1 10 -42,3 -23,11 48,21 -42,3 -23,12 48,21 -42,31 -23,34 48,32

2 3 -13,85 -7,68 15,83 -13,85 -7,68 15,83 -13,85 -7,68 15,83

2 3 -14,03 -7,78 16,04 -14,03 -7,78 16,04 -14,03 -7,78 16,04

2 3 -14,42 -7,35 16,19 -14,42 -7,35 16,19 -14,42 -7,35 16,19

3 1 -42,3 -23,11 48,2 -42,3 -23,12 48,21 -42,31 -23,33 48,31

3 2 13,85 7,78 15,88 13,85 7,78 15,88 13,85 7,85 15,92

3 2 14,03 7,88 16,09 14,03 7,89 16,1 14,03 7,96 16,13

3 2 14,43 7,45 16,24 14,43 7,45 16,24 14,43 7,53 16,27

4 5 46,05 -49,2 67,39 45,59 -47,07 65,52 43,89 3,98 44,07

5 4 -46,05 54,74 71,53 -45,59 52,41 69,46 -43,89 -1,56 43,92

5 7 46,05 -54,74 71,53 45,59 -52,41 69,46 43,89 1,56 43,92

6 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0

7 8 -42,65 61,61 74,93 -42,31 59,03 72,62 -42,39 1,09 42,4

7 5 42,65 -61,61 74,93 42,31 -59,03 72,62 42,39 -1,09 42,4

8 9 -42,65 68,95 81,07 -42,31 66,11 78,48 -42,39 4,37 42,61

8 7 42,65 -68,95 81,07 42,31 -66,11 78,48 42,39 -4,37 42,61

9 6 0 -13,11 13,11 0 -12,74 12,74 0 -8,05 8,05

9 8 -42,6 65,4 78,05 -42,26 62,66 75,58 -42,37 2,14 42,42

9 10 42,6 -52,29 67,44 42,26 -49,92 65,4 42,37 5,91 42,78

10 1 42,46 -20,67 47,22 42,46 -19,31 46,65 42,59 -1,4 42,61

10 9 -42,46 33,25 53,93 -42,12 31,43 52,56 -42,24 -17,22 45,62

Fonte: Adaptado do ANAREDE

Na Tabela 25 pode-se observar, destacado em azul, qual o trecho de linha

mais afetado pela presença dos aerogeradores, que se trata da LT que liga Canoas

à Salto Grande.

Page 88: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

88

6.2 ANÁLISE ESTRUTURAL

Após inserir o desenho da modelagem 3D no SAP2000, designar cada barra

metálica como visto na Tabela 10, e as cargas pontuais; simulou-se os efeitos dos

carregamentos na estrutura. A primeira simulação foi realizada sem a carga do

gerador eólico, ou seja, se tratou de uma simulação da estrutura como foi concebida

originalmente. O modelo apresentou deformações como ilustrado na Figura 30.

Figura 30 - Torre deformada devido aos carregamentos

Fonte: SAP2000

As deformações mostradas na Figura 30 estão em escala aumentada em 500

vezes.

Pediu-se então ao software para efetuar a avaliação do aço segundo os

critérios da AISC 360-10 e para exibir os resultados das RDCs por escala de cores.

O resultado pode ser visto na Figura 31.

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89

Figura 31 - RDCs segundo a AISC 360-10 da estrutura sem aerogerador

Fonte: SAP2000

A faixa de cores à direita na Figura 31 diz respeito aos valores de RDC

representados por cores, o que facilita o diagnóstico das partes problemáticas da

torre como um todo. As barras nas cores azul, verde equivalem a barras metálicas

pouco carregadas. As barras em vermelho correspondem a barras sobrecarregadas

que extrapolaram o limite da RDC e possuem mais demanda que sua capacidade.

Como as barras em vermelho merecem maior atenção neste estudo, por

serem os casos problemáticos, na Figura 32 a região em questão é vista mais em

detalhe, com seus valores de RDC também ilustrados.

Page 90: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

90

Figura 32 - Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo a AISC 360-10 e sem aerogerador

Fonte: SAP2000

Observa-se que modelo apresenta barras metálicas com medidas altas de

RDC, chegando a ultrapassar o valor 5,00, ou seja, há barras cuja carga atuante

ultrapassa em cinco vezes a sua capacidade.

O mesmo modelo com as mesmas ações foi analisado segundo as

combinações e critérios da CAN/CSN-S 16-01. O resultado pode ser visto na Figura

33.

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91

Figura 33 - RDCs segundo a CAN/CSN-S 16-01 da estrutura sem aerogerador

Fonte: SAP2000

A primeira vista o modelo não aparenta ter divergido significativamente

daquele visto na Figura 31.

O detalhe da região sobrecarregada está ilustrado na Figura 34.

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92

Figura 34 – Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo CAN/CSN-S 16-01 e sem aerogerador

Fonte: SAP2000

Os valores de apresentaram discrepâncias pouco significativas em

comparação ao primeiro caso simulado pelo SAP2000.

A etapa seguinte deste estudo foi o de simular a análise estrutural no SAP200

considerando a carga do aerogerador sobre a torre. Primeiramente fez-se a

verificação seguindo a combinação e critérios da AISC 360-10 resultou-se na Figura

35.

Page 93: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

93

Figura 35 - RDCs segundo a AISC 360-10 da estrutura com aerogerador

Fonte: SAP2000

Nota-se que, em comparação com o primeiro caso visto na Figura 31

não há diferenças significativas.

Na Figura 36 estão em detalhes os valores de RDC da região mais

sobrecarregada.

Page 94: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

94

Figura 36 - Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo a AISC 360-10 e com aerogerador

Fonte: SAP2000

Observa-se que em relação à Figura 32, onde foi feita a mesma verificação

sem a atuação das cargas vindas do peso do aerogerador, os valores de RDC

permaneceram praticamente os mesmos. A barra mais sobrecarregada, por

exemplo, que possuía RDC de 5,259 na Figura 32, permaneceu com o mesmo RDC

de 5,259 na Figura 36. Isso mostra que o peso do gerador eólico sobre a torre de

transmissão causa pouca influência nas deformações e tensões da estrutura. Isso

pode ser explicado pelo fato dos cabos condutores, que pesam em torno de meia

tonelada para cada torre, representar uma carga muito maior para a estrutura que o

gerador eólico de 160 kg.

Fez-se uma segunda verificação, segundo os critérios da norma canadense

CAN/CSN-S 16-01. O resultado pode ser visto na Figura 37.

Page 95: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

95

Figura 37 - RDCs segundo a CAN/CSN-S 16-01 da estrutura com aerogerador

Fonte: SAP2000

Na Figura 38 estão em detalhes os valores de RDC da região com as barras

mais sobrecarregadas.

Page 96: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

96

Figura 38 - Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo CAN/CSN-S 16-01e com aerogerador

Fonte: SAP2000

Analogamente ao que foi observado na verificação segundo a AISC 360-10,

também percebe-se a distinção quase nula entre a Figura 34 e a Figura 38.

Confirma-se novamente que a carga do aerogerador não contribui para o

sobrecarregamento da estrutura.

A próxima verificação foi feita considerando um possível efeito de torção

causado por movimentos nos cabos condutores, como mostrado na Figura 24 da

metodologia deste trabalho. Como houve pouca diferença entre o caso feito segundo

a AISC 360-10 e segundo a CAN/CSN-S 16-01, simulou-se apenas seguindo a

norma do primeiro. O resultado está ilustrado na Figura 39.

Page 97: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

97

Figura 39 – RDCs segundo a AISC 360-10 da estrutura com aerogerador considerando efeito de torção

Fonte: SAP2000

Os detalhes da região com as barras sobrecarregadas está ilustrado na

Figura 40.

Page 98: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

98

Figura 40 - Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo a AISC 360-10 com aerogerador e considerando efeito de torção

Fonte: SAP2000

Nota-se na Figura 40 que, em relação à Figura 36, os RDCs variam

levemente de modo condizente com a redistribuição das tensões devido ao efeito de

torção. Porém nenhuma mudança foi significativa ao ponto de alguma barra possuir

variação de RDC em uma quantidade relevante.

Devido ao fato de várias barras apresentarem valores muito elevados de

RDC, e consequentemente de tensões de momento fletor, o que não esperava-se

encontrar neste estudo, optou-se por verificar a estrutura novamente rotulando as

juntas das barras metálicas sobrecarregadas. Desse modo, permitindo o

deslocamento em todas as direções nessas juntas, algum momento de tensão local

poderia vir a ser minimizado.

As vigas sobrecarregadas, com suas extremidades rotuladas, e verificadas

pela AISC 360-10 podem ser vistas na Figura 41.

Page 99: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

99

Figura 41 - Detalhe da região com vigas sobrecarregadas e seus valores segundo a AISC 360-

10 com aerogerador e com extremidades rotuladas

Observa-se que ocorreu alívio nas tensões locais pela pequena diferença nos

RDCs em comparação com a Figura 36. A barra de maior RDC passou de uma

razão de 5,259 para uma de 4,907, Os valores no entanto ainda são extremamente

altos, levando-se em conta que uma barra com RDC igual a 1,00 está em seu limite

de capacidade.

A Figura 42, que mostra informações sobre a barra com maior valor de RDC,

ilustra como a sobretensão nas barras se dá em conta das tensões axiais e não pelo

momento fletor.

Figura 42 - Informações da barra metálica de maior RDC

Fonte: SAP2000

Page 100: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

100

Destacado em azul na Figura 42 está a decomposição do RDC da barra

metálica mais sobrecarregada. Mesmo que a barra em questão e suas adjacentes

estejam com as extremidades rotuladas o RDC é grande devido à tensão axial, o

que confirma que a cantoneira metálica encontra-se subdimensionada para os

carregamentos requeridos.

Page 101: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

101

7 CONCLUSÕES

Após primeiramente inserir os dados de entrada no software ANAREDE e

analisar os relatórios de saída do programa pode-se observar o impacto dos

geradores eólicos, na configuração estabelecida neste trabalho, no sistema de

potência adaptado deste estudo. Observou-se que, além de contribuir com a

geração total de energia elétrica, os aerogeradores fazem com que as perdas totais

de potência ativa pelas linhas de transmissão sejam menores. Este fato pode

representar ganhos econômicos para a empresa de geração de energia elétrica pois

pode significar menos potência dissipada por efeito joule ao ser transmitida aos

centros consumidores.

Também concluiu-se que aerogeradores do tipo PV, que permanece com

módulo de tensão constante e permite injeção de potência reativa, quando

instalados segundo a premissa deste estudo equilibram a grande quantidade de

potência reativa da rede. Quantidade essa que se deve ao fato das linhas de

transmissão simuladas neste trabalho possuírem alto fator capacitivo.

No que consta a análise estrutural por elementos finitos da torre de linha de

transmissão, os valores de RDC das barras metálicas foram verificados de várias

maneiras – sem e com carga do aerogerador, segundo a norma AISC 360-10,

segundo a norma CAN/CSN-S 16-01, considerando torção devido ao movimento dos

cabos, considerando barras com extremidades rotuladas. Chegou-se à conclusão

que a carga adicional do aerogerador causou muito pouco efeito na estrutura devido

aos valores de RDC variarem muito pouco de uma simulação para outra. Isso pode-

se explicar pelo fato da torre metálica ter sido projetada para suportar cabos

condutores de grande peso e dimensão, em torno de meia tonelada por torre. Por

conseguinte o aerogerador de pequeno porte considerado neste estudo acarreta

uma tensão adicional muito pequena.

Segundo essa comparação pode-se considerar que a instalação de um

gerador eólico seria compatível com a estrutura sem a necessidade de adicionar

reforços nas barras metálicas. Porém, em todas as simulações realizadas no

SAP2000, diagnosticou-se um carregamento excessivo em algumas das barras da

estrutura, devido aos seus níveis de RDC. Isso pode significar que o projetista

responsável pelas torres fez uso de normas e parâmetros distintos dos aqui

pressupostos ou que as torres de transmissão da LT Assis-Paraguaçu Paulista 2

Page 102: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

102

correm risco de sofrer algum dano estrutural, e possivelmente algum colapso parcial

e/ou total, dependendo da intensidade das tensões às quais as barras estruturais

estão submetidas.

7.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

A seguir estão listadas algumas sugestões para trabalhos futuros que

complementariam o presente estudo:

Efetuar simulações de casos de combinações de outras naturezas de

carregamento para verificação da estrutura de torre de transmissão;

Efetuar modelagem dinâmica via fluxo de potência para mapeamento

completo do sistema de potência;

Estudar viabilidade da instalação dos geradores eólicos nas torres de linha de

transmissão segundo outros critérios tais como proteção e controle;

Estudar viabilidade econômica do sistema simulado neste estudo para uma

empresa de geração de distribuição de energia elétrica.

Efetuar análise análoga ao deste trabalho utilizando aerogeradores de maior

porte.

Efetuar análise complementar a este trabalho, considerando transformador

acoplado ao aerogerador.

Page 103: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SARA …

103

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nenhumgeradorINPUT(=======================================================================( TCC (=======================================================================TITUSIMULACAO SEM GE((=======================================================================( CONSTANTES DO PROGRAMA(=======================================================================DCTE(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)BASE 100. DASE 100. TEPA 0.001 EXST 4. TETP 5. TBPA 5.TLPP 1. TEPR 0.001 QLST 4. TLPR 1. TLPQ 2. TSBZ .01TSBA 5. ASTP .05 VSTP 5. TLVC 0.005 TLTC .01 TSFR .01ZMAX 500. TLPV .5 VDVM 200. VDVN 40. TUDC .001 TADC .01PGER 30. TPST 2. VFLD 70. ZMIN .001 HIST 470 LFIT 10ACIT 90 LFCV 1 DCIT 10 VSIT 10 LPIT 50 LFLP 10PDIT 1 LCRT 24 LPRT 6099999((=======================================================================( DADOS DE BARRAS CA(=======================================================================DBAR(Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf) 1 L FLondr1029 11000 2 L GLondri890 11000 42.3 22.8 3 L FLondri889 11000 4 L2 VCANOAS509 11010 0.0 -9999 9999 5 L HCANOAS557 11000 9 L FCHAVAN615 11000 11 L HSALTGR613 11000 12 L FSALTGR612 11000 13 L FSALTGR611 11000 14 L SEAssis551 11000 15 L SEParag 11000 99999((=======================================================================( DADOS DE CIRCUITOS CA - LT(=======================================================================DLIN(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns 14 1 1 1.43 8.22 26.75 355 398 1 3 1 .01 390 424 3 2 1 6.7111 1.002.86961.043 150 191 3 2 2 6.6223 1.002.86961.043 150 195 3 2 3 .23 6.56 1.002.86961.043 150 180 5 4 1 12.443 1.039 84 84 11 5 1 8.342419.649 .86 81 81 13 9 1 .42422.4315 7.94 319 382 11 12 1 18.33 .9973 .9 1.1 75 90 Página 1

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nenhumgeradorINPUT 13 12 1 .1237 .7089 2.32 120 120 14 13 1 .63693.6508 11.92 319 424 14 15 1 .78 4. 7.5 251 317 99999DGLT IMPR FILE 80CO(G (Vmn) (Vmx) 1 .90 1.0599999EXLF NEWT MOCT MOCF RMONulog4RELsimulacao1ger.txtRELA IMPR FILE RLIN RBAR MOCT MOCF RMONFIM

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57geradoresPQINPUT(=======================================================================( TCC(=======================================================================TITU**** SIMULAÇAO COM 57 PQ **** ((=======================================================================( CONSTANTES DO PROGRAMA(=======================================================================DCTE(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)BASE 100. DASE 100. TEPA 0.001 EXST 4. TETP 5. TBPA 5.TLPP 1. TEPR 0.001 QLST 4. TLPR 1. TLPQ 2. TSBZ .01TSBA 5. ASTP .05 VSTP 5. TLVC 0.005 TLTC .01 TSFR .01ZMAX 500. TLPV .5 VDVM 200. VDVN 40. TUDC .001 TADC .01PGER 30. TPST 2. VFLD 70. ZMIN .001 HIST 470 LFIT 10ACIT 90 LFCV 1 DCIT 10 VSIT 10 LPIT 50 LFLP 10PDIT 1 LCRT 24 LPRT 6099999(=======================================================================( DADOS DE BARRAS CA(=======================================================================DBAR(Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf) 1 0 FLondr1029 11000 2 0 GLondri890 11000 42.3 22.8 3 0 FLondri889 11000 4 2 VCANOAS509 11000 0.0 5 0 HCANOAS557 11000 9 0 FCHAVAN615 11000 11 0 HSALTGR613 11000 12 0 FSALTGR612 11000 13 0 FSALTGR611 11000 14 0 SEAssis551 11000 15 0 GE1 11000 .006 0. 0.0 0.0 16 0 GE2 11000 .006 0. 0.0 0.0 17 0 GE3 11000 .006 0. 0.0 0.0 18 0 GE4 11000 .006 0. 0.0 0.0 19 0 GE5 11000 .006 0. 0.0 0.0 20 0 GE6 11000 .006 0. 0.0 0.0 21 0 GE7 11000 .006 0. 0.0 0.0 22 0 GE8 11000 .006 0. 0.0 0.0 23 0 GE9 11000 .006 0. 0.0 0.0 24 0 GE10 11000 .006 0. 0.0 0.0 25 0 GE11 11000 .006 0. 0.0 0.0 26 0 GE12 11000 .006 0. 0.0 0.0 27 0 GE13 11000 .006 0. 0.0 0.0 28 0 GE14 11000 .006 0. 0.0 0.0 29 0 GE15 11000 .006 0. 0.0 0.0

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57geradoresPQINPUT 30 0 GE16 11000 .006 0. 0.0 0.0 31 0 GE17 11000 .006 0. 0.0 0.0 32 0 GE18 11000 .006 0. 0.0 0.0 33 0 GE19 11000 .006 0. 0.0 0.0 34 0 GE20 11000 .006 0. 0.0 0.0 35 0 GE21 11000 .006 0. 0.0 0.0 36 0 GE22 11000 .006 0. 0.0 0.0 37 0 GE23 11000 .006 0. 0.0 0.0 38 0 GE24 11000 .006 0. 0.0 0.0 39 0 GE25 11000 .006 0. 0.0 0.0 40 0 GE26 11000 .006 0. 0.0 0.0 41 0 GE27 11000 .006 0. 0.0 0.0 42 0 GE28 11000 .006 0. 0.0 0.0 43 0 GE29 11000 .006 0. 0.0 0.0 44 0 GE30 11000 .006 0. 0.0 0.0 45 0 GE31 11000 .006 0. 0.0 0.0 46 0 GE32 11000 .006 0. 0.0 0.0 47 0 GE33 11000 .006 0. 0.0 0.0 48 0 GE34 11000 .006 0. 0.0 0.0 49 0 GE35 11000 .006 0. 0.0 0.0 50 0 GE36 11000 .006 0. 0.0 0.0 51 0 GE37 11000 .006 0. 0.0 0.0 52 0 GE38 11000 .006 0. 0.0 0.0 53 0 GE39 11000 .006 0. 0.0 0.0 54 0 GE40 11000 .006 0. 0.0 0.0 55 0 GE41 11000 .006 0. 0.0 0.0 56 0 GE42 11000 .006 0. 0.0 0.0 57 0 GE43 11000 .006 0. 0.0 0.0 58 0 GE44 11000 .006 0. 0.0 0.0 59 0 GE45 11000 .006 0. 0.0 0.0 60 0 GE46 11000 .006 0. 0.0 0.0 61 0 GE47 11000 .006 0. 0.0 0.0 62 0 GE48 11000 .006 0. 0.0 0.0 63 0 GE49 11000 .006 0. 0.0 0.0 64 0 GE50 11000 .006 0. 0.0 0.0 65 0 GE51 11000 .006 0. 0.0 0.0 66 0 GE52 11000 .006 0. 0.0 0.0 67 0 GE53 11000 .006 0. 0.0 0.0 68 0 GE54 11000 .006 0. 0.0 0.0 69 0 GE55 11000 .006 0. 0.0 0.0 70 0 GE56 11000 .006 0. 0.0 0.0 71 0 GE57 11000 .006 0. 0.0 0.0 72 0 SEParag 11000 99999((=======================================================================( DADOS DE CIRCUITOS CA(=======================================================================DLIN(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns 14 1 1 1.43 8.22 26.75 355 398 1 3 1 .01 390 424Página 2

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57geradoresPQINPUT 3 2 1 6.7111 1.002.86961.043 150 191 3 2 2 6.6223 1.002.86961.043 150 195 3 2 3 .23 6.56 1.002.86961.043 150 180 5 4 1 12.443 1.039 84 84 11 5 1 8.342419.649 .86 81 81 13 9 1 .42422.4315 7.94 319 382 11 12 1 18.33 .9973 .9 1.1 75 90 13 12 1 .1237 .7089 2.32 120 120 14 13 1 .63693.6508 11.92 319 424 14 15 1 0.003 0.016 0.029 15 16 1 .0047 .0239 .0451 16 17 1 .0052 .0262 .0495 17 18 1 .0052 .0262 .0495 18 19 1 .0036 .0183 .0346 19 20 1 .0035 .0178 .0337 20 21 1 .0078 .0392 .0740 21 22 1 .0062 .0313 .0591 22 23 1 .0079 .0399 .0754 23 24 1 .0056 .0283 .0534 24 25 1 .0093 .0468 .0883 25 26 1 .0094 .0471 .0887 26 27 1 .0092 .0461 .0869 27 28 1 .0083 .0417 .0786 28 29 1 .0087 .0438 .0826 29 30 1 .0101 .0510 .0962 30 31 1 .0069 .0349 .0658 31 32 1 .0081 .0408 .0769 32 33 1 .0088 .0441 .0833 33 34 1 .0082 .0411 .0775 34 35 1 .0118 .0594 .1120 35 36 1 .0083 .0419 .0791 36 37 1 .0092 .0465 .0877 37 38 1 .0081 .0406 .0767 38 39 1 .0085 .0427 .0806 39 40 1 .0105 .0527 .0994 40 41 1 .0093 .0469 .0884 41 42 1 .0093 .0466 .0880 42 43 1 .0081 .0407 .0768 43 44 1 .0088 .0440 .0830 44 45 1 .0100 .0501 .0945 45 46 1 .0103 .0519 .0979 46 47 1 .0097 .0489 .0923 47 48 1 .0097 .0490 .0924 48 49 1 .0109 .0548 .1034 49 50 1 .0094 .0473 .0891 50 51 1 .0100 .0505 .0953 51 52 1 .0098 .0490 .0924 52 53 1 .0068 .0340 .0641 53 54 1 .0073 .0365 .0687 54 55 1 .0105 .0526 .0993 55 56 1 .0091 .0458 .0865 56 57 1 .0091 .0458 .0863Página 3

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57geradoresPQINPUT 57 58 1 .0091 .0459 .0866 58 59 1 .0095 .0478 .0902 59 60 1 .0100 .0502 .0946 60 61 1 .0098 .0494 .0932 61 62 1 .0086 .0434 .0818 62 63 1 .0094 .0470 .0886 63 64 1 .0094 .0470 .0886 64 65 1 .0093 .0470 .0887 65 66 1 .0093 .0470 .0886 66 67 1 .0094 .0470 .0886 67 68 1 .0094 .0470 .0886 68 69 1 .0094 .0470 .0887 69 70 1 .0094 .0470 .0886 70 71 1 .0094 .0470 .0887 71 72 1 .2997 1.5 2.83299999(=======================================================================( DADOS DE GRUPO LIMITE DE TENSÃO(=======================================================================DGLT(G (Vmn) (Vmx) (Vmne (Vmxe 1 .90 1.05 .95 1.0599999(=======================================================================( EXECUÇÃO DO FLUXO DE POTÊNCIA E MONITORAMENTO DE TENSÃO E FLUXO(=======================================================================EXLF NEWT MOCT MOCF RMONulog4REL14barras_cont.txtRELA IMPR FILE RLIN RBAR MOCT MOCF RMONFIM

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57geradoresPVINPUT(=======================================================================( TCC(=======================================================================TITU**** SIMULAÇAO COM 57 GERADORES PV **** ((=======================================================================( CONSTANTES DO PROGRAMA(=======================================================================DCTE(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)BASE 100. DASE 100. TEPA 0.001 EXST 4. TETP 5. TBPA 5.TLPP 1. TEPR 0.001 QLST 4. TLPR 1. TLPQ 2. TSBZ .01TSBA 5. ASTP .05 VSTP 5. TLVC 0.005 TLTC .01 TSFR .01ZMAX 500. TLPV .5 VDVM 200. VDVN 40. TUDC .001 TADC .01PGER 30. TPST 2. VFLD 70. ZMIN .001 HIST 470 LFIT 10ACIT 90 LFCV 1 DCIT 10 VSIT 10 LPIT 50 LFLP 10PDIT 1 LCRT 24 LPRT 6099999(=======================================================================( DADOS DE BARRAS CA(=======================================================================DBAR(Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf) 1 L FLondr1029 11000 2 L GLondri890 11000 42.3 22.8 3 L FLondri889 11000 4 L2 VCANOAS509 11000 0.0 -9999 9999 5 L HCANOAS557 11000 9 L FCHAVAN615 11000 11 L HSALTGR613 11000 12 L FSALTGR612 11000 13 L FSALTGR611 11000 14 L SEAssis551 11000 15 1 GE1 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 16 1 GE2 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 17 1 GE3 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 18 1 GE4 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 19 1 GE5 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 20 1 GE6 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 21 1 GE7 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 22 1 GE8 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 23 1 GE9 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 24 1 GE10 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 25 1 GE11 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 26 1 GE12 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 27 1 GE13 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0

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57geradoresPVINPUT 28 1 GE14 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 29 1 GE15 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 30 1 GE16 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 31 1 GE17 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 32 1 GE18 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 33 1 GE19 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 34 1 GE20 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 35 1 GE21 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 36 1 GE22 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 37 1 GE23 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 38 1 GE24 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 39 1 GE25 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 40 1 GE26 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 41 1 GE27 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 42 1 GE28 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 43 1 GE29 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 44 1 GE30 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 45 1 GE31 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 46 1 GE32 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 47 1 GE33 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 48 1 GE34 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 49 1 GE35 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 50 1 GE36 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 51 1 GE37 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 52 1 GE38 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 53 1 GE39 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 54 1 GE40 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 55 1 GE41 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 56 1 GE42 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 57 1 GE43 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 58 1 GE44 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 59 1 GE45 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 60 1 GE46 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 61 1 GE47 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 62 1 GE48 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 63 1 GE49 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 64 1 GE50 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 65 1 GE51 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 66 1 GE52 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 67 1 GE53 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 68 1 GE54 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 69 1 GE55 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 70 1 GE56 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 71 1 GE57 1000 .006 -9999 9999 0.0 0.0 72 0 SEParag 1000 99999((=======================================================================( DADOS DE CIRCUITOS CA(=======================================================================DLIN(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)NsPágina 2

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57geradoresPVINPUT 14 1 1 1.43 8.22 26.75 355 398 1 3 1 .01 390 424 3 2 1 6.7111 1.002.86961.043 150 191 3 2 2 6.6223 1.002.86961.043 150 195 3 2 3 .23 6.56 1.002.86961.043 150 180 5 4 1 12.443 1.039 84 84 11 5 1 8.342419.649 .86 81 81 13 9 1 .42422.4315 7.94 319 382 11 12 1 18.33 .9973 .9 1.1 75 90 13 12 1 .1237 .7089 2.32 120 120 14 13 1 .63693.6508 11.92 319 424 14 15 1 0.003 0.016 0.029 15 16 1 .0047 .0239 .0451 16 17 1 .0052 .0262 .0495 17 18 1 .0052 .0262 .0495 18 19 1 .0036 .0183 .0346 19 20 1 .0035 .0178 .0337 20 21 1 .0078 .0392 .0740 21 22 1 .0062 .0313 .0591 22 23 1 .0079 .0399 .0754 23 24 1 .0056 .0283 .0534 24 25 1 .0093 .0468 .0883 25 26 1 .0094 .0471 .0887 26 27 1 .0092 .0461 .0869 27 28 1 .0083 .0417 .0786 28 29 1 .0087 .0438 .0826 29 30 1 .0101 .0510 .0962 30 31 1 .0069 .0349 .0658 31 32 1 .0081 .0408 .0769 32 33 1 .0088 .0441 .0833 33 34 1 .0082 .0411 .0775 34 35 1 .0118 .0594 .1120 35 36 1 .0083 .0419 .0791 36 37 1 .0092 .0465 .0877 37 38 1 .0081 .0406 .0767 38 39 1 .0085 .0427 .0806 39 40 1 .0105 .0527 .0994 40 41 1 .0093 .0469 .0884 41 42 1 .0093 .0466 .0880 42 43 1 .0081 .0407 .0768 43 44 1 .0088 .0440 .0830 44 45 1 .0100 .0501 .0945 45 46 1 .0103 .0519 .0979 46 47 1 .0097 .0489 .0923 47 48 1 .0097 .0490 .0924 48 49 1 .0109 .0548 .1034 49 50 1 .0094 .0473 .0891 50 51 1 .0100 .0505 .0953 51 52 1 .0098 .0490 .0924 52 53 1 .0068 .0340 .0641 53 54 1 .0073 .0365 .0687 54 55 1 .0105 .0526 .0993Página 3

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57geradoresPVINPUT 55 56 1 .0091 .0458 .0865 56 57 1 .0091 .0458 .0863 57 58 1 .0091 .0459 .0866 58 59 1 .0095 .0478 .0902 59 60 1 .0100 .0502 .0946 60 61 1 .0098 .0494 .0932 61 62 1 .0086 .0434 .0818 62 63 1 .0094 .0470 .0886 63 64 1 .0094 .0470 .0886 64 65 1 .0093 .0470 .0887 65 66 1 .0093 .0470 .0886 66 67 1 .0094 .0470 .0886 67 68 1 .0094 .0470 .0886 68 69 1 .0094 .0470 .0887 69 70 1 .0094 .0470 .0886 70 71 1 .0094 .0470 .0887 71 72 1 .2997 1.5 2.83299999(=======================================================================( DADOS DE GRUPO LIMITE DE TENSÃO(=======================================================================DGLT(G (Vmn) (Vmx) (Vmne (Vmxe 0 .90 1.05 .95 1.0599999(=======================================================================( EXECUÇÃO DO FLUXO DE POTÊNCIA E MONITORAMENTO DE TENSÃO E FLUXO(=======================================================================EXLF NEWT MOCT MOCF RMONulog4REL14barras_cont.txtRELA IMPR FILE RLIN RBAR MOCT MOCF RMONFIM

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ANEXO A

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ANEXO B

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