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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Andressa Bertcletti Bastes
COLE9AO DE VESTIDOS INSPIRADOS NA MAGICA
CURITIBA
2007
Andressa Bertcletti Bastes
COLEC;:AO DE VESTIDOS INSPIRADOS NA MAGICA
Trabalho de Conclusao de Curse apresentado aocurso de Design de Moda da Faculdade deCiencias Exatas e de Tecnologia da UniversidadeTuiuti do Parana como requisito para a obten<;:aodo grau de Bacharel em Design - Habilita<;:B.o emModa.Orienladora: Eunice Valente
CURITIBA2007
Agradeqo aos me us familia res pela paci€!ncia, incentivo e apoio, sem os quais aconclusao deste trabalho nao teria sido posslve!.Aos amigos Aline Cristina Hartmann, Diogo Loyola, Mariana Milani, Karen Tomas,Vera Domingues, pelo grande empenho e valiosa colaboralfao no desenvolvimentodeste projeto.Agradelfo, ainda, de forma especial a professora e orientadora Eunice Valente, poracreditar em mim, corrigindo meus trope<;os e fortalecendo minhas ideias.
L1STA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - IDADE
GRAFICO 2 - ESTILO DE ROUPA
GRAFICO 3 - TIPO DE ROUPA
GRAFICO 4 - COR
GRAFICO 5 - BRILHO EM ROUPA
GRAFICO 6 - PREFERENCIA
GRAFICO 7 - COMPRIMENTO DA SAIA
GRAFICO 8 - SE CONSIDERA
GRAFICO 9 - GOSTA DE TRANSPARENCIA EM ROUPAS
GRAFICO 10 - ROUPA QUE SE TRANSFORMA
GRAFICO 11 - FREQOENCIA QUE SAl A NOlTE
GRAFICO 12 - BAR OU BALADA
GRAFICO 13 - PROCURA NA ROUPA
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LlSTA DE aUADROS E TABELAS
QUADRO 1 - TESTE 1° PEyA PILOTO
QUADRO 2 - GERAyAO DE ALTERNATIVAS DE 1 A 8
QUADRO 3 - GERAyAO DE ALTERNATIVAS DE 9 A 14
QUADRO 4 - GERAyAO DE ALTERNATIVAS DE 15 A 22
QUADRO 5 - GERAyAO DE ALTERNATIVAS DE 23 A 28
QUADRO 6 - GERAyAO DE ALTERNATIVAS DE 29 A 36
QUADRO 7 - GERAyAO DE ALTERNATIVAS DE 37 A 44
QUADRO 8 - GERAyAO DE ALTERNATIVAS DE 45 A 50
QUADRO 9 - SELEyAO DE ALTERNATIVAS 1
QUADRO 10 - SELEyAO DE ALTERNATIVAS 2
QUADRO 11 - SELEyAO DE AL TERNATIVAS 3
QUADRO 12 - SELEyAO DE ALTERNATIVAS 4
QUADRO 13 - SELEyAO DE ALTERNATIVAS 5
TABELA 1 - TABELA DE MEDIDAS FEMININO
QUADR014-FOTOSLOOK1
QUADRO 15-FOTOS LOOK 2
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L1STA DE FIGURAS
FIGURA 1 - MODELO COMERCIAL 11
FIGURA 2 - MAGICO TRUQUE 15
FIGURA 3 - MAGICO CARTAS 22
FIGURA 4 - MAGICO TRANSFORMAQiio 25
FIGURA 5 - DESFILE CALVIN KLEIN VERiio 2004(2003) 32
FIGURA 6 - DESFILE FORUM SPFW PRIMAVERA I VERiio (2004) 33
FIGURA 7 - DESFILE GL6RIA COELHO PRIMAVERA I VERiio (2004) 33
FIGURA 8 - DESFILE DOLCE & GABBANA INVERNO (2003) 34
FIGURA 9 - AMBIENCIA 35
RESUMO
o objetivo deste trabalho visa a cria9aO de uma cole9aO de vestidos quepossam ser modificados, transformados a partir de uma base comum, oferecendo aopublico alva uma segunda opCfao de uso. Com esse enfoque, cada modelaapresenta urn segredo de execu98.o, ou seja, urn truque que possibilita suatransformay8.o em urn novo mode 1o, porem mantendo 0 me sma estilo, como "nurnpasse de magica". Partindo dessa ideia de transformaqao, buscou-se a inspira9aopara a colsqao nos espetaculos de magica onds existem truques e segredos queencantam: a surpresa da transformayao. A colsqao veio para atender urn mercadocarente de solU90es praticas. A ideia de sedU9aO e magia dos espetaculos demagica esta presente em cad a psqa, em cada detalhe, em suas cores, form as etecidos.
Palavras chave: magica, transformay8.o, rnoda.
ABSTRACT
The purpose of work is to create a collection of dresses that can be modified,transformed to new shapes, offering its target consumers an alternative option ofuse. In this approach, each piece presents a secret in its confection, a trick, thatenables its transformation into something different, keeping the original style, butpresenting a new design. Departing from this concept of transformation, thecollection finds inspiration in magician shows, where there is always a trick, a secretthat enchants: the surprise of transformation. Thus, the idea of seduction and magicof the shows are present in each piece and in each detail trough its colors, shapesand fabrics.
Keywords: magic, transformation, fashion.
SUMARIO
1 INTRODUC;:AO1.1 FOTO DO PRODUTO2 REVISAO DE LlTERATURA2.1 AMODA2.2 ILUSIONISMO2.2.1 lIusao2.3 MAGICA2.3.1 Mestres da Magica2.3.2 Surgimento da Magica2.3.3 Hist6ria da Magica3 MATERIAlS E METODOS3.1 FUNCOES PRATICAS, ESTETICAS E SIMBOLICAS3.2 PUBLICO ALVO3.3 GRAFICOS PESQUISA DO PUBLICO ALVO3.3.1 Contexto socia econ6mico e cultural3.4 PRODUTOS E SIMILARES3.5 CONCEITO3.6 DESCRITIVO DA AMBIENCIA3.6.1 Ambiencia3.7 CARTELA DE CORES3.8 CARTELA DE MATERIAlS3.9 MATERIAlS E TECNICAS TRABALHADAS3.9.1 Testes3.10 GERAyAO DE ALTERNATIVAS4 RESULTADOS4.1 SELEyAO DE ALTERNATIVAS4.1.1 Criterio para a Seleqao de Altemativas4.2 FICHAS TECNICAS4.3 ANALISE ERGONOMICA4.4 PRODUyAO FOTOGRAFICA5 DISCUSSAO6 CONCLUSAO E RECOMENDAC;:AO7 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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1 INTRODUC;:AO
A pro posta do projeto e apresentar uma colec;ao cujas pe9as possam ser
transformadas em Qutras, enda cada modele seja na realidade duas pe9as.
Para isso, a inspirac;ao veio dos espetaculos de magica, and a hi!. 0
rom pimento do misterio e a transformac;ao S8 concretiza: 0 bastao do magico S8
transforma numa flor, as cartas do baralho aparecem e desaparecem e da cartola do
magico surgem objetos ou animais. Essa atmosfera de magia e encantamento dos
espetaculos de magica estao presentes na colec;ao atrav8S das cores, farmas,
brilhos e leveza dos tecidos.
A transformaC;ElO repentina da forma originancto urn novo produto, uma
segunda OP9ao, urn novo design para a mesma cria9ao. 0 rnundo descartavel do
homem modamo carece de novas significados para 0 mesmo produto. Esse projeto
vem de encontro aos novos desafios do homem contemporaneo, utilizar com
inteligencia e criatividade os recursos existentes, esgotando suas formas e
poupando a natureza.
A ideia e confeccionar pe9as que se transformam em outras trazendo uma
nova OP98.0 de uso em um novo design. Criando assim modelos versateis que se
transformam e se adaptam a diferentes ocasi6es, com uma estetica diferenciada e
funcional.
2. REVISiio DE LlTERATURA
2.1 A MODA
A moda nem sempre 8xistiu, durante dezenas de milenios, a vida coletiva S8
desenvolveu sem culto das fantasias e novidades, sem a instabilidade e a
lemporalidade efemera da moda, 0 que cerlamente nao quer dizer sem mudan,a
nem curiosidade ou 90sto pelas realidades do exterior.
Os pavos primitivQs, por exemplo, desconhecem 0 conceito - apesar de
muitas vezes acharem muito bonitos os vestidos de uma ou Dutra triba africana, par
exemplo.
~Moda nao e lao pouco algo que existe hoi muito tempo: no Egitoantigo, par examplo, nada no vestuario mudou num periodo de 3 mil an05.0conceilo de moda aparec8u no final da Idade Media e princfpia daRenascenqa, na corte de Borgonha, com 0 desenvolvimento das cidades ea organiza9ao da vida das cortes. A aproximaqao das pessoas na areaurbana levou ao desejo de imitar: enriquecidos pelo comercio. as burguesespassaram a copiar as roupas dos nobres. Ao tentarem variar suas roupaspara diferenciar-se dos burgueses. os nobres fizeram luncionar aengrenagem - as burgueses copiavam, os nobres invenlavam alga novo. eassim par diante. Desde seu aparecimenta, a moda trazia em si a caraterestratificador." (PALOMINO, 2002, pag.15)
A roupa sempre foi utilizada como instrumento social para exibir riqueza e
posi~ao. De uma forma geral, a roupa sempre representou algo de mitol6gico e uma
marca da separayao da sociedade em castas e classes.
Modernamente, nao representa tanto uma classe social, mas e uma forma
de distinguir 0 grupo ao qual 0 individuo perlence.
"As roupas representam atraves dos tempos, exatamente uma oP9ao
ideol6gica, a divisao de classes e a op«ao social do grupo, mostrada
deslacadamente atrav9s do objeto de ostenta,ao de quem as usa." (MONTEIRO,
pag.1).
o consumidor, ao adquirir uma roupa nao busca apenas proteger a corpo,
quer a diferenciayao que essa roupa pode dar e a mensagem que pode transmitir
atravas dela. A roupa e simbolo de status e de diferenciayao social e da
diferenciayao dentro do proprio grupo.
UAtravas dos tempos seus significades mudaram, mas 0 requinte social que
representa esta cada vez mais presente e serve come apelo de vendas."
(MONTEIRO, pag.2).
Os profissionais de marketing exploram exatamente 8ssa simbologia da
vestimenta, que representa nao apenas um atributo exterior ao ser humano. Ao
contra rio, a roupa a uma expressao da realidade social e fundamental de cada ser
humano. Por isso, os apelos de venda sao dirigidos, em sua maioria, as pessoas
que buscam esse valor percebido, que nao existe intrinsecamente nas roupas, mas
na mente de quem as compra.
Ha ainda 0 aspecto da moda como manifestayao simb6lica. E imperativo que
se abra 0 horizonte e que se promova um certo deslocamento de enfase, nao
privilegiando apenas a possibilidade distintiva que a moda permite (que a
simbolicamente constitutiva das relaQoes sociais).
A indumentaria teria, nesse sentido, a capacidade de fazer conhecer a
personalidade, 0 "eu" interior de cada um, tao cuidadosamente resguardado la bern
no fundo da alma. Faria do homem, portanto, um ser transparente, sem mistarios,
para 0 Outro e para 0 Mundo. Veste-te, pois, e direi quem tu as.
Em seu texlo "A Moda enquanto Manifestactao Simbollca", Renata Pitombo
esclarece, parafraseando Umberto Eco, que a habito nem sempre fala pelo mange.
Em muitas situa90es, a indumentaria, ao invas de tamar transparente, esconde,
camufla, engana. Transforma-se em escudo defendendo 0 homem do Outro. 0
apropriar-se de detenninados trajes funciona, em varios cases, como "falsificayao"
do "eu". Nao se deixa ver 0 que se a, mas sim 0 que se gostaria de ser. Fabrica-se
deste modo, atraves do vestuario, um ser ideal, objeto de desejo que supostamente
vai sar bern acolhido per todos.
2.2 ILUSIONISMO
o ilusionista domina sua plateia desconstruindo a razao e revertendo os
labirintos da logica com 0 cbvio.
o homem sonha muitas vazes em sar ilusionista porque quer atraves de
recursos, aparentemente rnagicos, transformar uma realidade e atingir 0 resultado
desejado.
o ilusionismo e fascinante, pois consegue trabalhar tanto com a realidade
como com os sonhos humanos. 0 poder do ilusionista e 0 segredo, 0 truque. Quem
deism 0 segredo, tern 0 poder de mudar a realidade. 0 ilusionista sempre busca a
melhor maneira de encantar sua plateia.
o segredo da magica e urn misterio que lorna 0 truque passlvel. 11usionismo ea capacidade que os ilusionistas au magicos tern de produzir ilus6es. Revelar seus
truques e matar a galinha dos ovos de ouro da fabula.
A moda permite criar ilus6es. Ela tambem tern seus truques e ai reside 0 seu
poder de encantar.
FIGURA 2 - MAGICO TRUQUE
NOTA: Figura extrafda do site www.corbis.com.Acessoem 15 out.2007
o termo ilusionista pode ser utilizado para magicos que trabalham com
grandes efeitos (desapariyoes de ve(culos, travessia de monumentos, teletransporte)
o magico fica mais per conta do classica, relembrando as antigos shows de SalaD,
envolvendo eleitos que dependem mais da agilidade do magico do que uma grande
apresenta~ao.
2.2.1 Ilusao
"A ilusao e urn erra de percepc;ao au de entendimento, e 0 engano dos
sentidos ou da mente" (HOUAISS, 2001, pag 1572). E a confusao de falso com 0
verdadeiro. 0 homem e vitima da Husao, pois necessita de certa dose de sonho para
sobreviver a propria realidade. Segue pela vida adentro inventando verdades para
S8 satisfazer. E confortadamente (au nao) S8 contenta com as mentiras que cria. 0
desejo que alimenta e taz viver e 0 mesmo que faz sofrer e despencar. A ilusao e de
certa forma, necessaria para que 0 homem va em busca dos proprios sonhos.
Ilusao e 0 primeiro sinonimo de utopia. 0 homem vive dela. Dela depende.
Dela e feito. Por ela trabalha ate conseguir dinheiro suficiente para realizar seus
sonhos.
De certa forma, pode-se dizer que tudo no mundo e uma ilusao: a vida euma ilusao, pois carrega dentro dela a expectativa da morte. A beleza e uma ilusao,
os bens materiais, a arte. Tudo que 0 homem criou, em algum momento foj uma
ilusao. A moda e uma ilusao, pois ela permite ao homem ter multiplas
personalidades, e escolher a impressao que se deseja passar para as outras
pessoas e prever 0 impacto que isso vai causar.
2.3MAGICA
A meigica e a transforma~ao do imposslvel em realidade, a arte da ilusao
que encanta os olhos de crian~as e adultos. Dei arrepios de medo, espanto,
suspense, para no final, ganhar 0 sorriso desconcertante de quem viu e nao
acreditava que aquilo fosse posslvel. Mas e possivel, graqas a seculos de muita
elabora~ao de rotinas, confecqao de aparelhos, cria9ao de objetos "invisiveis",
adapta90es ao cotidiano, entre outras, tudo islo interligado na maior das
necessidades para que a magica continue existindo ate hoje: a manuten98.0 do
segredo.
o encanto da magica esta no seu segredo. Segredo, que tem sido passado
cuidadosamente atraves dos seculos, de instrutor para aprendiz, de magico para
magico. A formula perieita para que a magica seja eterna nos olhos e no cora9ao da
plateia. Todo magico ou ilusionista faz um juramento para que 0 segredo jamais seja
revelado, pois a completa essen cia da magica vem do misterio e dos segredos que
ela guarda. Quando 0 segredo e revelado cria a decep~ao desvalorizando a magica,
pois ninguem da valor ao que vem com facilidade, ainda mais quando sao textos
mostrando a simplicidade do segredo do que antes se imaginava tao complexo,
proximo do impossive!.
2.3.1 Mestres da Magica
Cada magico ou ilusionista possui seu pr6prio estilo, sua caracterfstica
individual, que adicionadas a efeitos especiais, fazem cada show ser unico. Alguns
desses artistas, muito famosos, merecem ser citados, pela sua importancia no
rnundo da magica.
o frances Mikael Szanyiel e um deles, pois e considerado um dos melhores
magicos comicos do mundo. Foi 0 grande destaque em 2006, levando importantes
premios como 0 Golden Circus of Rome, 0 Grand Prix Magiques de Monte Carlos e
o Woque Magic Festival China, entre outros.
Por explodir seu corpo durante 0 show, 0 norte-americano Mike Michaels, e
chamado de "Magic Robot", revelando 0 esqueleto rob6tico que S8 move no interior.
Sylvester, seu conterraneo, se inspira nos Cartoons, que admira desde a
infancia, proporcionando um espetaculo em terceira dimensao (3D), onde urn
personagem animado e hilario ganha vida.
David Coopperfild merece destaque especial, pois e aclamado pelo publico e
pela cdUca como urn dos maiores magicos ou ilusionistas de todos os tempos. Seu
nome de batismo e David Seth Kotkin. Nasceu em 16 de Setembro de 1956, em
Nova Jersey, EUA. Seu talento ja aparecia aos 10 anos de idade, quando comeyOU
a praticar ventriloquismo. Aos 12 anos ja era rnagico profissional e se tornou 0 mais
jovem dos magicos ja aceitos pela Sociedade dos Magicos Americanos. Criou uma
infinidade de numeros magicos novos e originais, baseados em velhos principios da
magica. Entre seus truques mais famosos estao 0 desaparecimento da estatua da
liberdade, a travessia atraves da Muralha da China e 0 desaparecimento e
reaparecimento de pessoas da plateia em lugares ins6litos.
Suas apresenta,oes pelo mundo sao sempre recordes de publico. Como
Houdini, foi homenageado com uma estrela na calyada da fama, sendo 0 unico
ilusionista vivo a receber tal honra.
Com apenas 16 anos comeyou a ensinar magica na Universidade de Nova
York. Par volta dos 20 an os de idade, Copperfield foi chamado para estrelar um
musical em Chicago, chamado " The Magic Man". Foi nessa epoca que comeyou a
adotar 0 nome de David Copperfield. Ele atuou, cantou e foi 0 responsavel por todos
as ilusoes do musical. 0 sucesso foi tamanho que logo foi contratado para
apresentar 0 programa "The Magic of ABC." Logo estaria assinando contratos para
uma sarie de especiais para a TV. A cada novo programa, Copperfield apresentava
novas truques cada vez mais intrigantes. De todos os seus feitos, Copperfield afirma
que 0 mais sensacional de todos foi 0 Projeto Magica, um programa de reabilitayao
para pessoas com deficiencias motoras. 0 projeto consiste em ensinar truques que
envolve habilidade corporal, especialmente das maDS, aos deficientes. Oando a
essas pessoas habilidades que pessoas normais nao tem, 0 Projeto aumenta a auto-
estima dos pacientes e os motiva para uma mais rapida recuperayao. 0 projeto ja foi
implementado em mais de 1.100 hospitais em 30 diferentes paises. Copperfield e
atualmente um dos artistas mais ricos do mundo, e apresenta seus numeros mais de
500 vezes por ano. Alam de fugir de barris que descem corredeira abaixo e de tazer
uma Ferrari levitar.
Issao Imamaura, tambem merace dastaque, pois e comprovadamente 0
pioneiro do desenvolvimento do ilusionismo no Brasil e 0 unico especialista da
America Latina em grandes produ«oes nesta arte.
Com mais de 100 apari<;6es na TV brasileira en1re programas de entrevistas
e noticiarios de grande audiencia, Issao Imamura e respeitado pelos mais
importantes formadores de opiniao e considerado 0 artista de maior reputa«ao na
arte do Ilusionismo do Brasil.
Preocupado sempre em colocar 0 lIusionismo dentro da cultura brasileira,
recentemente 0 Brasil inteiro viu urn pouco de seu know-how quando no Carnaval,
no Rio de Janeiro, Issao fez "Moises levitar na avenida", diante dos olhos da
multidao que lotava as arquibancadas e de milhoes de telespectadores, ao vivo, em
desfile da mais tradicional escola de samba do pais.
Foi tambem 0 primeiro a levar grandes produyoes ilusionistas para TV
brasileira, fazendo surgir do nada um gigantesco caminhao de sete toneladas e no
ano seguinte um grande helicoptero real de meio milhao de dolares.
Exigente, para garantir a perfei«ao destas demonstra90es, Issao organizou a
primeira empresa brasileira de llusionismo especializada em produzir grandes
espetaculos para 0 mercado corporativ~ ao vivo e ineditas produyoes para TV,
chegando a coman dar equipes com sessenta profissionais para uma unica
demonstrayao.
Cada uma das parabolas do espetaculo mostra as caracterlsticas e a visao
que um verdadeiro "mago" do mundo moderno deve ter para desenvolver a poder
real de transformar 0 mundo a sua volta. "Porque 59 a sua 'magica' naa consegue
modificar a universa, significa que voce esta apenas vivenda na i1usaa" - diz
Imamura. (ISSAO ...2006).
Urn dos momentos assustadores do espetaculo e a parabola que mostra a
funcionario de uma empresa que sonha com "soluC(oes magicas" que nunca trazem
resultados. Ele vive zombando de seu superior, que sempre exige 0 cumprimento
dos prazos. Para este funcianario relapso, a "(mica" soluC(ao seria ele S9 "dividir em
dois" para dar conta de tanto trabalho.
E para a pesadelo do funcionario, Issao Imamura surge como urn "realizador
de pensamentos", fazendo-o literalmente ser dividido em dois. Mas, tudo e muito
real, pois nao ha nada de caixas especiais que ocultam urn truque. A plateia vera
literalmente 0 funcionario assustadissimo e dividido ao meio pelo tronco, agarrando
desesperadamente as suas pr6prias pernas que pare cern estar sempre fugindo!
Ao final desta parabola, a mensagem transmitida e: "Cuidado com a que voce
sonha. Todo pensamento pode se tornar realidade. Nao perea tempo com
bobagens, pois ha muito que transformar no mundo." (ISSAO ...2006).
Concluindo, todos os conceitos criados por Issao sao base ados nas novas
necessidades do ser human a moderno. 0 espetaculo atinge urn publico de todas as
idades: adultos, idosos, adolescentes e ate crianC(as. Seja uma pessoa de uma
equipe corporativa au urn simples estudante. Todos se identiticarao com as
parabolas que most ram a necessidade das pessoas adequarem seus pensamentos
para uma nova realidade.
2.3.2 Surgimento da magica
Desde as epocas rna is remotas, ja existiam registros sabre magia. Os
antigos alquimistas e os lendarios feiticeiros da antiguidade bUscavam na magia de
entao as bases para seus eteilos miraculosos e sobrenaturais.
Sua meta era a transformagao de meta is comuns em ouro, a obtengao do
elixir da imortalidade, uma panaceia universal, urn remedio que curaria todas as
doenc;as e daria vida eterna aqueles que a ingerissem.
Esses objetivos poderiam ser atingidos ao obler a pedra li10501al, uma
substancia mistica que amplifica os poderes de um aiquimista e finaimente a criagao
de vida humana artificial, as homunculus. Como buscavam seu sonho atrav9S de
praticas empfricas, jamais conseguiram atingir seus objetivos.
Surgiram entao 0$ adivinhos, feiliceiros e bruxos, todos dotados de talsos
poderest em realidade baseados na fraude, na rnistificac;:ao, e sobretudo, na
ignorancia dos pavos. Pelo decorrer de muitos seculos sa fizeram impor, tanto na
aristocracia, como em meio a plebe, atraves do ambuste. Possufam posic;:5es
privilegiadas junto a reis e monarcas. Ao lade destes "magos" poderosos, uma outra
casta surgia: eram os magicos. ilusionistas e atores de rua, que usando 0 mesmo
metodo tinham, contudo uma finalidade diferente: a diversao e 0 entretenimento.
Entao uma acirrada luta leve inicio: de um lade os prestidigitadores, magicos e
ilusionistas, de outro, os misticos, adivinhos e falsos paranormais, que foram sendo
desmascarados em suas fraudes, ate a quase completa extin9aO.
Em nossos dias, magicos e ilusionistas conquistaram um publico fiel. de
todas as idades e em todas as partes do mundo. Isto porque seu trabalho tem uma
dire9aO bern definida. 0 magi co de hoje tern sua arte alicer9ada na destreza de suas
maos, na ilusao de 6tica e em certas particularidades e falhas dos sen tid os
humanos. Usando de tecnicas especiais como a prestidigita9ao e 0 ilusionismo,
conseguem fazer com que as maos tornem-se mais rapidas do que a pr6pria vista,
produzindo assim, efeitos de aparencias impossiveis. 0 magico tornoU-S8 uma das
figuras mais queridas e solicitadas no seio da sociedade, e urn dos motivos e que
seu trabalho baseia·se numa arte sadia, que educa e diverte nao se revestindo de
falsos poderes, alicer,ada primordialmente na sua habilidade e na sua capacidade
de persuadir.
Na segunda metade do SE3cUlo XX, alguns segredos passaram a ser
vendidos em lojas especializadas. Com 0 passar do tempo, cada vez mais segredos
eram vendidos e cada vez menor era 0 pre«o e a especializa«ao das lojas.
NOTA: Figura extraida do site www.corbis.com.Acessoem 15 out.2007.
Todos sabam que 0 magico usa artiffcios e efeitos que fogem ao raciocfnio
comum. Trata·se de uma arte aliceryada primordialmente na sua habilidade e na sua
capacidade de persuadir. Seus efeitos sao como urn quebra·cabeya, que alem de
alegrar e divertir torna·se um desafio a intelig€mcia dos espectadores, que nao
conseguern explicay6es logicas para aquila que veern.
2.3.3 Historia da Magica
o rnais antigo registro de urn numero de rnagica que se tem conhecimento,
nos tala da existencia de urn magico, cujo nome era Dedi. 0 relata, escrito em urn
papiro egipcio, por volta de 2000 a.C, esta exposto no Berlin State Museum e revela
a histaria de Dedi e sua incrfvel performance parante a corte do faraa Cheops. Dizia·
se que era capaz de colocar a cabel1a de volta em corpos decapitados fazendo-os
voltar a vida, entre oulros truques.
Diz-se que certa vez trouxeram-Ihe um ganso de capita do, 0 qual ele pos do
lado oeste da sala, e com algumas palavras magicas fez com que 0 ganso
come98sse a tremer, e ao se aproximar dele, a ave S8 levantou, cacarejando. Logo
se trouxe outro ganso, e 0 mesmo foi feito. Em seguida a fara6 ordenou que
trouxessem um boi e 0 decapitassem, e Dedi, com urn novo encantamento, fez com
que 0 boi se levantasse, mugindo. Como 0 registro foi escrito mil anos depois da
periormance, a natural que tenha deixado suspeitas do que realmente aconteceu,
porem 0 truque de decapitar animais e lhes dar vida novamente foi e a urn classico
ate os dias de hoje.
a famoso truque dos tres copas, em que se poe uma bolinha embaixo de urn
deles, misturando os copos rapidamente e 0 espectador tenta descobrir em baixo de
que copo esta a bolinha, que na verdade ja foi parar na mao do magico. Existem
indicios de que esse truque era feito em diversos lugares do mundo, como China,
india e Gracia. Existem tam bam indicios de truques de magica feitos pelos padres
dos templos Gregos. Entretanto, asses truquas eram realizados com a alcunha de
magica dos de uses, a entre outros truques faziam com que estatuas falassem au
uma porta abrisse ao comando da voz.
Na Europa, a pratica desses truques de magica demorou muito mais para
difundir-se. A grande maioria da populac;8.o europeia da Idade Media era ignorante,
sem estudo, e vivia sob 0 dominio dos padres da apoca, que vi am bruxaria em tudo.
Logo, para a maio ria da populaC;ao, um individuo que fosse capaz de fazer uma
moeda sumir em sua mao ou decapitar uma galinha e ressuscita-Ia certamente tinha
urn pacto com 0 diabo. Essa foi uma das raz6es para que a pratica da magica nao
se difundisse em grande escala. De qualquer maneira, na Inglaterra e em partes da
Europa Ocidental existem registros de magicos que executavam truques muito
simples para pequenas plateias, com muito sucesso.
Existem tambem relatos da hist6ria de um magico chamado Brandom, que
viveu na Inglaterra durante a reinado de Henrique VIII. Conta·se que em uma de
suas performances para toda a corte, realizada no jardim do palacio, Brandom
chamou a atenc;8..o de todos para urn pombo que estava pousado em cima de urn
muro. Com um peda~o de giz desenhou embaixo do mesmo muro urn pombo
semelhante aquele que estava pousado. Em seguida, Brandon pegou urn punhal e 0
enfiou no centro do desenho do passaro, e imediatamente ap6s, 0 pombo que
estava em cirna do muro caiu morto. Apavorado, 0 rei logo logo avaliou que alguem
capaz de fazer aquilo com urn pombo pode ser muito bern capaz de fazer 0 mesmo
com urn rei, e ordenou a Brandom que nao mais repetisse esse truque.
Existe registro de urn livro, escrito em meados do seculo XVI, fundamental
na historia da magica: The Discovery of Witchcraft (A Descoberta da Bruxaria). 0
autor do livro e um fazendeiro chamado Reginald Scot, que vivia no condado de
Kent, na Inglaterra. Revoltado com a ignorancia e a crueldade das condena90es por
bruxaria e com a superstic;8.o tala da epoca que associava tudo que parecia
inexplicavel com 0 diabo, Scot decidiu estudar fundamentos da arte magica com os
artistas da epoca. Seu rnestre foi urn frances chamado Cautares, que 0 ensinou que
urn truque magico, quando executado na frente de ignorantes, S8 torna sobrenatural.
Depois de ter adquirido conhecimento suficiente, escreveu seu livre com 560
paginas, 0 qual explicava varios dos fundamentos usados pelos magicos da epoca,
colaborando de forma significativa para 0 surgimento de uma distin98.0 entre
bruxaria e truques de magica. A obra foi tao valorosa que os princfpios citados em
sua obra sao usadas ate haje. Porem, James VI, que assumiu 0 trona ingles,
considerou sua obra profana e mandou queimar todas as c6pias do livro de Reginald
Scot. Mas para a sorte dos estudantes de magica, muitos sobreviveram e algumas
vers6es originais podem ser encontradas ainda hoje.
E assim surgiu a magica.
FIGURA 4 - MAGICO TRANSFORMA<;:Ao
NOT A: Figura extra ida do site www.corbis.com. Acesso em 15 oul. 2007.
3. MATERIAlS E METODOS
Esse capitulo aborda os materiais utllizados e as metodos selecionados para
a conclusao deste projeto.
Inicialmente fai realizada a pesquisa buscando todo tipo de informa98.0
disponivel na internet, livros, filmes, depoimento de profissionais magicos,
ilusionistas famosos e pesquisa de campo com 0 publico alvD. Concluindo a fase
inicial da pesquisa chegou-se ao conceito da colsqao, gera9ao de alternativas e
seleyao de materiais.
3.1 FUNQOES PRATICAS ESTETICAS E SIMBOLICAS
o projeto possui fun90es agregadas a cole<;:ao, como praticas, 8stetleas e
simb6licas.
Quanta a praticidade todos as modelos S9 transformam, originando uma nova
oP9ao de usa, mas mantendo 0 mesma estilo da pacta original. E garantindo a
economia para 0 publico alvD, pois garantira dais modelos em um.
As cores rosa e lil8.s, 0 tule com elastano, e a brilho ressaltam as funyoes
esteticas tornando as pec;:as harmoniosas, romantic as e femininas.
As peyas sensuais e femininas suprem a desejo das mulheres se senti rem
mais bonitas.
3.2 PUBLICO ALVO
Mulheres jovens, exigentes, vaidosas e principal mente praticas. Sao
exuberantes, poderosas e de personalidade expansiva e alto astral. Gosta de ser
notada e elogiada, e exigente na hora de se vestir. Tecidos flufdos e sensuais,
misturados com estampas grandes, brilhos e cores fortes garantem uma boa dose
de seducrao e ausadia. Mesma em acasi6es mais formais au discretas, sua
personalidade fica evidente em detalhes como bolsas coloridas e cola res grandes.
Adoram novidades e sempre querem estar diferenciadas.
Sao jovens universitiuias, na maioria nao sao independentes financeiramente.
Costumam sair a noite com frequencia, tanto nas baladas como em bares.
Aproveitam a vida e ado ram se divertir. Estao sempre preocupadas com visual
querendo se destacar, mas com muito estilo.
3.3 GRAFICOS PESQUISA PUBLICO ALVO
GRAFICO 1 - IDADE
GRAFICO 2 - ESTILO DE ROUPA
GRAFICO 9 - GOSTA DE TRANPARENCIA NAS ROUPAS
GRAFICO 10- ROUPA QUE SE TRANSFORMA
GRAFICO 11 - FREQOENCIA QUE SAl A NOlTE
GRAFICO 12 - BAR OU BALADA
GRAFICO 13 - PROCURA NA ROUPA
3.3.1 Contexto socia econ6mico cultural
A moda atual encontra-se em um estagio magnifico. Tudo e permitido, desde
as form as dos an as 40 ate as cores dos anos 80. E quase impasslvel nao encontrar
urn estilo, dentre tantos oferecidos, que agrade e que combine com 0 estilo de vida
de cada urn. E numa epoca como 95sa que a personalidade dave falar mais alto na
hora de escolhermos 0 que vestir. Com tantas OP90es, adequar a moda ao seu estilo
e 0 mais correto e imprescindfvel para S8 vestir bern e sentir-se linda.
Mulheres que gostam de surpreender e criar e nao se contentam apenas com a
moda 6bvia, adoram novidades e sempre que rem estar diferenciadas e com muito
estilo. Sao jovens, universitarias de comecro de carreira que estao na correria diaria
para alcancrar seus objetivos. Sao residentes em Curitiba, solteiras, moram com os
pais e nao sao inde pen dentes financeiramente, costumam ir a bares e baladas,
sempre que podem viajam. Sao vaidosas sempre preocupadas com 0 visual.
Mulheres seguidoras da moda que sempre estao por dentro das tendencia mesmo
que nao a sigam. Tem personalidade forte e abusam de acess6rios para dar 0
diferencial ao seu look.
3.4 PRODUTOS E SIMILARES
Na5 cole,oe5 Calvin Klein, Forum, Gloria Coelho e Dolce & Gabbana, a
transformacrao das pegas e visfvel. Os tecidos leves aparecem dando leveza e
movimento e transparencia tornando sensual. Hi3. multo drapejado, om bros a mostra,
tomara que caia, vestidos com regulagem, amarracroes, fitas de cetim e por fim a
ideia da pega usada de diversas formas .
FIGURA 5 - DESFILE CALVIN KLEIN VERAO 2004(2003)
FONTE: Aevista Caras Especial Moda n060 setembro de 2003 Foto:Marcio Madeira
FIGURA 6 - DESFILE FORUM SPFW PRIMAVERA I VER.t-O (2004)
FONTE: Revista Caras Especial Moda n" 63 julho de 2004
FIGURA 7 - DESFILE GLORIA COELHO PRIMAVERA I VER.t-O (2004)
FONTE: Revisla Caras Especial Moda n° 63
FIGURA 8 - DESFILE DOLCE & GABBANA INVERNO (2003)
FONTE: Revista Caras Especial Moda n° 59 abril
3.5 CONCEITO
Como em urn espetacula de magica, 0 segredo e a execuyao perieita do
truque, que transforma e fascina com efeitos inesperados, trazendo funcionalidade
transformayao, praticidade, sensualidade e sofisticagao.
3.6 DESCRlyAO DA AMBIENCIA
A ambiencia retrata a poder da transformayao atraves da flor desabrochando
pelas maDS do magico. Ja a figura do lado dire ito - mulher com 0 dedo na boca em
pedido de silencio - simboliza 0 segredo do truque. Criando a magica que
transforma, surpreende e encanta.
3.7 CARTELA DE CORES
As cores tern uma grande influencia psicol6gica sabre a ser humano. Existem
cores que S8 apresentam como estimulantes, alegres, otimistas, outras serenas e
tranquilas. Assirn, quando 0 homem tomou consciemcia desta realidade, aprendeu a
usar as cores como estfmulos para encontrar determinadas respostas e, a cor que
e funcionalidades praticas.
durante muito tempo 56 teve finalidades esteticas, passou a ter tambem finalidades
As cores que comp6em a cartela sao as de malhor aceita«ao do publico para
uma roupa de naite. 0 contraste do claro e escuro da 0 charme necessaria. A cor
preta transmite a sensa«8.o de misterio e fantasia. Hoje em dia e uma cor com valor
de sofistica«ao e luxo petie ito para urn look de noite. 0 rosa representa a vaidade
dessas mulheres, a beleza, a sensualidade e 0 romantismo. 0 azul simboliza a
magica, da fascinayao, encantamento, nobreza e respeito.
realizac;ao, surpresa, personalidade, sutileza, ideal e sonho. 0 lilas traz a ideia da
Lilas Rosa Az,I
C18%M14%YO%KO%
Branco Preto
Ic 0%M 0%Y 0%K 0%
C84%M73%Y73%K89%
3.8 CARTELA DE MATERIAlS
Na coleyao fa; usado a crepe velch, lecida de paueD amassamento, duravel e
apresenta urn born caimento, brilho e leveza. 0 tafeta furta cor fa; utilizado com uma
mistura de tecidos e cores. E urn tecida nobre, fino e com lindo e discreto brilho. Ja
renda bordada fOI usada com 0 objetivo de trazer brilho e 50fistlC8913.o para a
cole9ao. Os botoes de colchete foram usados para tornar possivel a nova OP9ao de
modele. Ja 0$ ilhoses e fitas de cetim para a regulagem das roupas. E 0 tule com
slastana mostrando a transparemcia e sensualidade aHada a beleza, durabilidade e
elasticidade.
3-Tule tinto
Compos~o:68%poliester12%elastanoFomecedor:SanUiComl:\l>cia
=:::d~~~;~:~ytQf·l904-Renda Bordada
8·Filas de cetimnG1 enG 5
10-Elastico lastex
9-Ziper lvisivel
Composiy:iO:l00%PoIiamidaFOIn&eedot:Naja,SACNPJ:4J.237J)64/OOO1·13FabOcadoooBtalil
Compos~o:Cadar1tO 100% poliasler~:::"~~iesterAV. Eng R_oZuocoIo,5551o!a 1030S;\oPau\dSP
3.9 MATERIAlS E TECNICAS TRABALHADAS
3.9.1 Testes
No decorrer da pesquisa foram realizados pequenos testes com 0 objetivo de
encontrar 0 tecido mais adequado, mais apropriado e que garantisse melhor
caimento para as pe,as da cole,ao. 0 cetim com elastano foi a primeira op,ao
selecionada no desenvolvimento da peya teste a baixo, decepcionando no caimento
e amassando com facilidade. A solu,o.o foi substitui-Io pelo crepe vech, 0 qual
garantiu urn olimo caimento e brilho similar. 0 techo utilizado nos testes foram os
baloes de nfquel, ale tornou a peya demorada na transformac;:ao ao inves de trazer a
praticidade prometida. A solU/;:ao encontrada foi a substitui9ao palos cochetes de
metal, os quais garantem maior rapidez gerando praticidade. 0 tule com aplicac;:ao
de strass foi substitufdo pelo tule bordado a mao, pais apresentou maior fixac;:ao no
tecido.
QUADRO 1 - TESTES 1° PEQA PILOTO
4.1.1 Criterios para a Selegao de Alternativas
Ap6s as 50 gerac;oes de vestidos que S8 transformam apenas cinco foram
selecionados e somente dais confeccionados.
Os criterios utilizados para a sele9ao fcram: os vestidos que apresentavam
maior mistura de cores, tecidos e brilhos nas pe9as. Roupas que apresentam tres
etapas de transforma(fao, au seja, manga comprida em virtude do bolero, 0 vestido e
por tim a saia mais blusa. Os selecionados possuem decotes diferentes entre si. E 0
tule com elastano aplicado em varias partes dos selecionados criando transparencia
e sensualidade implicita. Como tambem as peyas que apresentavam recorte das
transforma9oes em lugares mais praticos e viaveis, garantindo praticidade no
manuseio.
4.2 FICHAS TECNICAS
Po~a: Vestido Segredo Codlgo;V·OO4
____.. .__" ... __._._~f!I~~~~:~:!:l
I Dlscrlmlnl4;lo: Fomleldor i Largura au.ntldadlt j Pre,"o OBSERVAcOes
lute :Santconsl: 1,50m 6Dem :RS6,OO Azul
1 - Etiqueta tamanho e composi.;ao
Laslex : YKK 1 RS 4,00 Azul
TOTAl! RS 10,00
POya: Vestido Segredo C6dlgo:V-005
Unidade:cm
I OiserimiNl~lo: FOrTlCletdor ! urgUI'll Qu~nlidad.: Preyo OBSERVA~OES
Tafeta San! Consl : 1,50m
Crepe :Sant Const 1,55mTule iSant Canst 1,50m
Colcheles ; Lei 1
ilh6s Altere
Fila Celim : Najar
20cm : RS 8,00 Ulas
10cm ; RS 4,00 Preto
10cm ; R$ 3,50 Prete
; R$1,50 Preto
; R$ 1,50 Prete
1m iR$1,50
1 - Eli uela lamanho e comoosi ao
I l'OTA.L i RS20,QO
Pe~a: Vestido Segreda C6dlgo:V·006
Unidade:em
r Dllcrlmlne~ia: Farnecedar llargura
Fita Cetim Najar i 1,50m
Ziper YKK 15 em
Quantldade i Pre~o oBseRvA~Oes
60cm iRS 8,00 Preto
80 em lRS130,O Preta
3m i R$ 1,50 Rosa1 iRS 0,80 Preto
Crepe Sant Cont i 1,55m
Tule Bard Flama Txt: 1,50m
1 . Eliqueta tamanho e composi~ao
I TOTAL RS 40,30
PII~a: Vestido Truque C6dlgo:V-003
Espllc;:iflc;:a~ao:Bolerinho tule
CollI~30: PrimaveraNerao
Tamanho: P - M - G
Pec;a piloto em tamanho P
_ _ ~~19~~~:~~
lastex YKK : RS 3,00 Preto
I Dlsc;:rhnll"1a ••J"~: Forn.c;:.dor : L<1rgura Quantldad.! P"''i0
Tule : Sanl Cons: 1,SOm 40 em : RS 5,00 Preto
OBSERVAt;OES
1 - Etiqueta lamanho e eomposicao
TOTAl. RS 8,00
Pcc;a: Veslido Truque C6dlgo:V·001
Unldade:cm
I Olac:rlmlnlli;to: Fornec:edor : largunI QuanUd",de 1 Prei;O
1 em iRS 1 "n Preto
Tafeta 1 Sta. Cons!.: 1,50m 20 cm iR$ 3,00 Lilas
OBSERVACOES
Tule FlamingTxti 1,50m 40 em iRS 108,0 Preto bordado
Fila Celim Najar SA.: 1 em 1 mt iRS 1,00 Preto
iRS 0,40 PretoIIh6s PJEro 1em
Colehete lCI
, 1 • Etiquetas tamanho e composic;ao
I TOTAL ~S 113,9<
· .... _. __•.. _. ._. Unldade:cm
Fita de celiri'! Rossel 1cm 1m :RSO.50 Prelo
08SERVAttOESQu.ntld~d" i Pre'jo
Colcheles ; Lei 1cm : RS 1,50 Preto
Crepe velch: Snl const i 1,SSm 60 cm : RS 30,00 Preto
Ziper : YKK 15em . RS a 80 Preto
, • Eliquetas tamanho e composivao
TOTAL RS 32,80
4.3 ANALISE ERGONOMICA
A populactao humana e composta de individuos de diferentes tipos ffsicos ou
bi6tipos. Pequenas diferen,as nas propor,oes de cada segmento do corpo existem
desde a nascimento e tandem a acentuar·se durante 0 crescimento, ate a idade
adulta. Existem tres tipos de caracterfsticas, denominadas endomorios,
mesomorfos e ectomorfos. Foram pesquisadas par William Sheldon, em 1940,
trazendo urn novo conceito pra antropometria. Muitas mulheres possuem assas
caracteristicas misturadas. E 0 publico alva dificilmente abrange uma 56
caracteristica. As medidas deste projeto fcram elaboradas para que abrangessem
urn numero maior de pessoas.
As pa<;as confeccionadas fcram no tamanho P tendo como referenda a
tabela de medidas da revista manequim abaixo.
Os tecidos utilizados para a confecyao sao 0 crepe velch - 100% poliester-
que garante maior durabilidade, ctimo caimento e acabamento e dificilmente
amassa. 0 tafeta - 50% poliamida e 50% poliester - garantiu otima estrutura e
rigidez nos bustos das peyas e possui brilho discreto. 0 tule com elastano - 88%
poliester e 12% elastano - com 0 objetivo de garantir maior flexibilidade e
movimento dos brayos. 0 escolhido foi 0 de toque macio para nao causar
inc6modos e desconfortos ao publico.
Os bot6es estao colocados de forma a nao causar irritay6es na pele e
desconforto assim como as etiquetas e ilhoses. A roupa apresenta regulagem
intern a e externa para melhor se adaptar a diferentes biotipos femininos.
A linha de costura foi a de 100% algodao, pois garante maior durabilidade e
maciez.
TABELA 1 - TABELA DE MEDIDAS FEMININAS
TAMANHOS P pp M G GGMANEQUINS 36 -38 40 -42 44 -46 48 - 50 52 -54
Busto 82 -86 90 -94 98 -102 106 -110 114 -118
Cintura 66 -70 74 -78 82 - 86 90 - 94 98 -102
Quadris 88 - 92 96 -100 104 -108 112 -116 120 -124
Compr.blusa 40 - 41 42 - 43 44 - 45 46 -47 48 - 49
Larg .costas 34 - 35 36 - 37 38 - 39 39 - 40 40 - 41
Larg. brago 26 - 26 27 - 28 30 - 32 34 - 36 38 - 39
Ombro 11,5-11,5 12 -12,5 13-13,5 14,14,5 15-15,5
FONTE: Revista Manequim , dezembro 2006
5. DISCUSSAO
A coleyao apresenta pontcs positiv~s e negativos no que diz respeito a sua
confec9ao, par utilizar tipos de amarrayoes e ajustes adaptou-se aos diferentes
bi6tipos femininos P e M. Par serem pe9as que S8 transformam em uma nova OP9ao
pode·se afirmar que suas produ<;6es estao afinadas com os objetivos do homem
contemporaneo, em busca solw;:6es praticas de economizar e poupar 0 meio
ambiente. A ideia da pscta dais em urn, traz economia de tempo, dinheiro e poupa a
natureza. Quanta ao consumo trata-se de pe9as com publico alvD restrito,
adequadas para jovens que man ten ham boa forma, pois apresentam transparencias,
most ram 0 corpo e sao sensuais.
6. CONCLUSAO E RECOMENDAC(AO
A cole«8o veio alender as necessidades de urn mercado carente de solu96es
praticas, destinada a urn publico alva dinamico e jovem.
Com esse trabalho pode·se eoneluir que pe,as difereneiadase que se modifieam.
exigem um nivel de qualidade de aeabamento mais elaborado. exatidao nos
detalhes e na cria<tao. A cole<tao atingiu 0 objetivo esperado, trazendo praticidade
aliada a sofistica9ao e agradando ao publico estimado. Par ter urn lema de
inspirac;:8.o tao rico, muitas ideias surgiram, mas a transformaC(ao das pevas sempre
esteve presente "transforma9ao magica". A ideia de trazer brilhos, cores e recortes
sensuais para a pel{a transformada, trouxe uma nova opgao de usa, de urn mesma
estilo em urn novo design.
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
FISCHER·MIRKIN, Toby. a c6digo do vestir: os significados ocultos da roupa
feminina. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
HOUAISS, Antonio. Diciomirio Houaiss da lingua portuguesa. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2001.
LlPOVETSKY, Gilles. a imperio do e/emera:a moda e seu destino nas sociedades
modernas. Sao Paulo: Companhia das Letras, 1989.
O'HARA, Georgina. Enciclopedia da moda. Sao Paulo: Companhia das Letras,
1992.
PALOMINO, Erika. A moda. Sao Paulo: Publifolha, 2002.
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http://www.ceismael.com.br/filosofiaifilosofia024.htm: Acesso em: 19 de junho de
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MONTEIRO,Gilson. Metalinguagem das Roupas. Disponivel em:
http://bocc.ubi.pt/pag/monteiro·gilson·roupas.html: Acesso em: 20 de agosto de
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RODRIGUES,Fabian.Historia da Magica: A Magia como Arte. Disponivel em:
http://www.fabianrodrigues.amsLcom.br/historia.htm: 13 de agosto de 2007.
PITOMBO, Renata. A moda enquanto manifesta<;ao simbolica. Disponivel em:
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Pesquisas Sabre David Coopperfild. Disponivel em:
http://br.geocities.com/magiasincriveis/david_c.html: Acesso em: 14 de agosto de
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http://pt.wikipedia.org/wiki/ilusionismo: Acesso em: 15 de junho de 2007.
Pesquisas Sabre Magica. Disponfvel em:
http://www.magicoamador.com.br/forum/profile.php?mode=register: Acesso em: 14
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Pesquisas Sabre Historia da Magica. Disponivel em:
http://universidadedamagica.com/udm/br/historia.asp: Acesso em: 14 de agosto de
2007
Pesquisas Sabre Surgimento da Magica. Disponivel em:
http://www.jbomago.hpg.ig.com.br/amagica.html: Acesso em: 13 de agosto de 2007.
ANEXOS
QUESTIONARIO PUBLICO ALVO
Coleyao de Vestidos Ispirados na Magica
1 - Qual sua idade ?
[ J 15 a 18 anos [J 27 a 30 an os [J 18 a 27 [ J aeima de 30
2 - Qual 0 seu eSlilo de roupas preferido?
[ J basieas [J estilosas [J diseretas
3 - Gosta mais de comprar roupas :
[ J roupas do dia a dia [ J roupas de sair a naite
4 - Qual sua cor de roupa preferido ?
[ J preto [ J braneo [ J rosa [ J azul J outros
5 - Gosta de roupas eom brilho ?
[ J sim, a noite tem que ter brilho [ J as vezes [ J nao 90sto
6 - Qual sua preferEmcia para usar a noite :
[ J saia [J eal,a
7 - Comprimento de saia :
[ J eurta [ J ate 0 joelho [ J longa
8 - Voce S8 considera :
[ J vaidosa [ J muito vaidosa [ J nao muito
9 - Gosta de transpar{mcia nas roupas ?
[ ] sim adora [] nao muito
10 - Com rela<;ao a roupas que se transformam originando urn novo modelo domesmo estilo. Voce gosta ?
[ ] sim, adora novidades [ ] nao, prefere roupas simples
11 - Com que frequencia voce sai a noite ?
[ ] sempre [ ]1 vez por semana [ ] quando rela [ ] nao gosta
12 - Voce sai mais em :
[ ] bar [ ] balada
13 - a que procura em uma roupa ?
[ ] qualidade [ ] conforto [ ] estetica/ design
OBR/GADA!