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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC
CURSO DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS
ELOISA CONTESSI CONSENSOELOIZE DA ROSA CARDOSO
DANIELE RONCHI
TRATAMENTO DE MEDIDAS
CRICIÚMA, OUTUBRO DE 2010.
ELOISA CONTESSI CONSENSOELOIZE DA ROSA CARDOSO
DANIELE RONCHI
TRATAMENTO DE MEDIDAS.
Relatório apresentado à disciplina de Física Experimental, Curso de Tecnologia em Alimentos da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Ministrado pelo professor Roge Assis Lima
CRICIÚMA, OUTUBRO DE 2010.
1 – INTRODUÇÃO
Um dos principais objetivos de qualquer ciência experimental é determinar o
valor numérico de uma grandeza. Porém, não basta simplesmente registrar o resultado
das medidas feitas durante uma experiência; é necessário dar uma ideia da
confiabilidade da medida.
A tarefa para determinar a confiabilidade dos dados experimentais, na prática,
não é simples, necessita-se de procedimentos para poder estimá-la. A maior dificuldade
desses procedimentos vem do fato de que as medidas sofrem a influência de um grande
número de fatores. Como por exemplo, pode-se citar a influência do próprio aparelho
utilizado para realizar as medidas, o tipo e o número de medidas feitas, assim como o
método de medida empregado pelo experimentador. Portanto, é necessário fazer um
estudo dessas interações para poder dar uma indicação da confiabilidade.
É bom salientar que, devido à natureza de qualquer fenômeno em estudo, assim
como aos próprios processos que acompanham a medida, o resultado desta é apenas
aproximado, sendo impossível analisar ou indicar todos os fatores que atuam sobre ele.
Atualmente nenhum campo das ciências exatas que utiliza os dados de uma
experiência pode deixar de aplicar os métodos estatísticos de tratamento de dados
experimentais. Deve-se aceitar que a estatística matemática, particularmente no campo
de sua aplicação ao tratamento do resultado das medidas, não pode ser considerada
perfeita. Em casos concretos surgem diferentes dificuldades que nem sempre é possível
superar.
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
Este trabalho vem com o intermédio de desenvolver a capacidade no acadêmico
de interpretar corretamente as medidas, bem como analisar os erros experimentais e
determinar a confiabilidade dos mesmos.
2.2 Específicos
Propor condições para o acadêmico aprender a fazer leituras em instrumentos de
medidas;
Identificar a “precisão” ou sensibilidade das escalas de leituras em aparelhos
diversos;
Praticar o uso do conceito de algarismos significativos de uma medida;
Aprender a fazer estimativas das incertezas de uma medida (aplicação da teoria
do erro);
Desenvolver habilidades para perceber as possibilidades de uso de diferentes
técnicas para se fazer uma dada medição.
3 EQUIPAMENTOS
Paquímetro; Trena métrica; Micrômetro; Cronômetro; Multímetro Analógico; Multímetro Digital; Amperímetro Digital; Amperímetro Analógico; Termômetro Analógico; Termômetro Digital; Balança Analógica; Balança Digital; Seringa; Becker Graduado; Pêndulo; Materiais Complementares.
4- REFERENCIAL TEÓRICO
Em uma medida, os algarismos significativos são aqueles lidos com certeza do
instrumento de medida mais um algarismo duvidoso. Esse algarismo duvidoso (o qual
também é significativo) pode ser estimado pelo operador do instrumento (no caso de
instrumentos analógicos) ou dado diretamente pelo instrumento (no caso de
instrumentos digitais).
Quando se realiza a medida de uma grandeza física, encontra-se um número que
a identifica. Ao usar esse número para preparar o valor da grandeza, é necessário saber
com que confiança o número a representa.
Medir é um procedimento experimental em que o valor de uma grandeza é
determinado em termos do valor de uma unidade, estabelecido por um padrão. O
resultado desse procedimento (a medida da grandeza) deve conter as seguintes
informações: o valor da grandeza, a incerteza da medição e a unidade. Além disso,
para que qualquer indivíduo saiba avaliar ou mesmo reproduzir uma medição, é
importante qualificar o tipo de incerteza que foi indicada, bem como descrever como foi
feita à medição.
Utiliza-se a seguinte fórmula para o cálculo de erro de escala: M = (m ± ∆m) u.
Onde 'm' é a medida, '∆m' é o erro (medida da confiabilidade) e o 'u' é a unidade
utilizada.
Quando se pretende medir o valor de um objeto, pode-se realizar apenas uma ou
mais medidas repetidas, dependendo das condições experimentais particulares ou ainda
da postura adotada frente ao experimento. Em cada caso, deve-se extrair do processo de
medida um valor adotado como melhor na representação da grandeza e ainda um limite
de erro dentro do qual deve estar compreendido o valor real.
Quando se realiza uma medida, cometesse os mais variados tipos de erro. Dessa
forma, o erro associado a uma medida é a soma de todos eles.
Classificação dos erros
Existem diversas classificações de erros,optou-se por classificá-los em três
categorias:
Erro de Escala: Ocorre devido ao limite natural de precisão de qualquer
instrumento de medida. O erro de escala afeta qualquer medida, visto que
qualquer instrumento utilizado para realizar medidas terá um limite de precisão é
o máximo erro aceitável cometido pelo operados, devido ao limite de resolução
da escala do instrumento de medida.
Erro Sistemático: afeta o experimento sempre da mesma maneira, deslocando o
valor da medida em um mesmo sentido. A presença de um erro sistemático
provocará ou um aumento ou uma diminuição no valor obtido de todas as
medidas realizadas é aquele que, sem praticamente variar durante a medida,
entra de igual modo em cada resultado desta, fazendo com que seu valor se
afaste do valor real em um sentido definido.
Erro Aleatório: Afeta o experimento de forma imprevisível, ora aumentando o
valor obtido para uma medida ora diminuindo seu resultado.é aquele que
decorre de pertubações estatísticas imprevisíveis, acontecendo, por tanto, em
qualquer sentido. Os erros aleatórios não seguem qualquer regra definida. Assim
como, não se pode evitá-los.
Os instrumentos de medida podem ser classificados, de acordo com a sua escala,
em analógicos e não analógicos.
Os instrumentos analógicos são aqueles cujas escalas permitem que o algarismo
duvidoso da medida, isto é, o último algarismo, seja avaliado. As escalas dos
instrumentos não analógicos, por sua vez, não permitem essa avaliação: o algarismo
duvidoso, nesse tipo de instrumentos, é lido e não avaliado.
- Erro de escala em instrumento analógico
O erro de escala (Eesc) em instrumentos analógicos é determinado através da
expressão:
- Erro de escala em instrumentos não analógicos
Como mencionado anteriormente, as escalas dos instrumentos não analógicos
não permitem a avaliação do algarismo duvidoso da medida. Para estes
instrumentos, o erro de escala é dado pela expressão:
Os instrumentos não analógicos podem ser divididos em instrumentos digitais e
instrumentos com nônio (ou vernier). Em ambos os casos, a MDE representa o erro
de escala da medida.
Instrumentos de Medida
Paquímetro
O paquímetro é um instrumento para medir dimensões internas e externas
ressalto e profundidade em milímetros ou polegadas. Dependendo do número de
divisões no vernier, as medidas em mm podem ser realizadas com precisão de até
0,02 mm. A leitura das frações de milímetro é feita através de uma escala
denominada Vernier ou Nônio.
Micrômetro
Com o micrômetro a precisão da medida pode ser aumentada em uma ordem de
magnitude. As peças de trabalho a serem medidas são colocadas entre as faces de
medição do equipamento. O ajuste das faces de medição é feito com o tambor de
avanço rápido. Quando as faces de medição tocam na peça a ser medida, o sistema
de catraca do tambor de avanço rápido gira em falso, evitando que se force a rosca
do eixo do micrômetro. Com o micrômetro ajustado, é feita a leitura das escalas. Os
milímetros inteiros e meios são lidos no corpo fixo do micrômetro, enquanto os
centésimos de milímetros são lidos no colar de avanço lento. Se a borda do colar
avança um passo de meio milímetro da escala principal, esta deve ser somada aos
centésimos lidos na escala do colar.
Para se utilizar o instrumento, é necessário determinar a correção do zero,
avançando as duas faces até que as duas pontas estejam em contato com a pressão
determinada pela catraca. Caso o zero da escala do tambor não coincida com o zero
da escala linear, a leitura desse valor deve ser corrigida.
5-PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Etapa I: Medidas de Comprimento
Mediram-se as dimensões do objeto apresentado nos locais solicitados (A, B, C.
etc.), com os instrumentos de medidas adequados (trena, paquímetro, micrômetro) e
anotou-se, com seu respectivo erro de escala.
Obs.: A literatura a respeito do uso do micrômetro indica que se deve parar de girar o
tambor automaticamente assim que sentir o primeiro contato com o objeto. A medida
realizada com o auxílio do micrômetro não apresentou essa característica, uma vez que
o tambor não foi parado ao primeiro contato com o objeto.
Etapa II: Medidas de Temperatura
TERMÔMETRO DIGITAL: Mediu-se a temperatura do volume de água apresentado
e anotou-se, com seu respectivo erro de escala.
TERMÔMETRO ANALÓGICO: Mediu-se a temperatura do volume de água
apresentado e anotou-se, com seu respectivo erro de escala.
Obs.: Em relação às medidas de temperatura, tomou-se um cuidado especial com
relação à colocação do termômetro na água presente no béquer, colocando-o
centralizado e horizontalmente na água, impossibilitando qualquer tipo de contato com
o béquer, tendo assim, uma medição mais precisa.
Etapa III: Medidas de Volume
BECKER: Mediu-se um volume em mililitros (ml) e anotou-se, com seu respectivo
erro de escala.
SERINGA: Mediu-se um volume em mililitros (ml) e anotou-se, com seu respectivo
erro de escala.
Obs.: Tomou-se um cuidado especial com relação às medidas de volume, as quais uma
parte do procedimento foi obtida com o auxílio de uma seringa. Foram removidas da
seringa qualquer espécie de bolha de ar que se formou, e a medição foi feita a partir da
água localizada acima do êmbolo da seringa.
IV Medidas de Intensidade de Corrente
AMPERÍMETRO ANALÓGICO: Mediu-se a tensão elétrica (em ámperes (A)) e
anotou-se, com seu respectivo erro de escala.
AMPERÍMETRO DIGITAL: Mediu-se a tensão elétrica (em ámperes (A)) e
anotou-se, com seu respectivo erro de escala.
V Medidas de DDP (Tensão Elétrica)
VOLTÍMETRO DIGITAL: Mediu-se a tensão (em volts(V)) e anotou-se, com seu
respectivo erro de escala.
VOLTÍMETRO ANALÓGICO: Mediu-se a tensão (em volts(V)) e anotou-se, com
seu respectivo erro de escala.
BALANÇA DIGITAL: Mediu-se a massa de um objeto (em gramas (g)) e anotou-se,
com seu respectivo erro de escala.
BALANÇA ANALÓGICA: Mediu-se a massa de um objeto (em gramas(g)) e
anotou-se, com seu respectivo erro de escala.
VII Medidas de Tempo
CRONÔMETRO DIGITAL: Mediu-se o tempo em segundos de 10 oscilações do
pêndulo e anotou-se, com seu respectivo erro de escala.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
6.1 Resultados
6.1.1 Tabela I
Dimensão Instrumento Resolução
MDE
Erro de
Escala
Grandeza física e unidade
Valores/MedidasEloize Eloísa Daniele
A Trena 1mm 0,5 mm
Comprimento / mm
7,8 7,5 7,7 7,5 7,8 7,5
B Trena 1mm 0,5 mm
Comprimento / mm
31,8 32,3 31,9 32,3 31,8 31,9
C Trena 1mm 0,5 mm
Comprimento /mm
9,6 9,7 9,6 9,8 9,7 9,8
D Trena 1mm 0,5 mm
Comprimento / mm
39,8 39,9 39,7 39,8 39,7 39,9
E Paquímetro 0,05m 0,025mm
Comprimento / mm
96,15 97,75 96,42 97,21 96,50 97,15
F Paquímetro 0,05m 0,025mm
Comprimento / mm
41,60 41,35 41,30 41,20 41,10 41,30
G Paquímetro 0,05m 0,025mm
Comprimento / mm
56,2 56,5 56,4 56,2 56,4 56,2
H Paquímetro 0,05m 0,025mm
Comprimento / mm
52,5 52,7 52,7 52,6 52,5 52,6
I Paquímetro 0,05m 0,025mm
Comprimento / mm
54,1 54,3 54,2 54,4 54,1 54,2
J Micrometro 0,01m 0,005mm
Comprimento / mm
10,41 10,40 10,40 10,42 10,41 10,42
Medidas de Comprimento
TABELA/ MEDIDASMédia Erro
aleatório provável
A 7,7 ±0,1B 32,0±0,1C 9,7±0,0D 39,8 ± 0,0E 96,86 ± 0,2F 41,32 ± 0,0G 56,31 ± 0,0H 52,6 ± 0,0I 54,2 ± 0,0J 10,41 ± 0,04
6.1.2 Tabela II
Medidas de Temperatura
6.1.4 Tabela II
Instrumentos MDE Erro de
escala
Grandeza Física e
unidades
Valores
Eloize Eloísa Daniele
Termômetro Digital
0,1 °C __ Temperatura / °C
18,7 18,6 18,6 18,6 18,7 18,8
Termômetro analógico
1 °C 0,5 °C Temperatura /°C
18,3 18,4 18,5 18,4 18,4 18,5
TABELA/ MEDIDAS
Instrumentos Média Erro aleatório provável
Termômetro digital
18,6 ± 0,0
Termômetro analógico
18,4 ± 0,0
6.1.3 Tabela III
Medidas de volume
Instrumentos
MDE Erro de
Escala
Grandeza Física e unidades
Valores
Eloize Eloísa Daniele
Seringa 1ml 0,5ml Volume /ml
50,5 51,0 51,5 51,5 50,5 51,5
Becker 50mL
25ml Volume /ml
290 291 289 290 290 291
TABELA/ MEDIDASInstrumentos Média Erro
aleatório provável
Seringa 51,0 ±0,2Becker 290 ± 0,03
6.1.4 Tabela IV
Medidas de Intensidade de corrente
Instrumentos MDE Erro de
Escala
Grandeza Física e
unidades
Valores
Eloize Eloísa Daniele
Amperímetro Digital
5ma __ Corrente/a
11,81 11,81 11,81 11,81 11,81 11,81
Amperímetro Analógico
0,01a 0,5 Corrente/ma
11,90 11,95 11,85 11,90 11,95 11,95
TABELA/ MEDIDASInstrumentos Média Erro
aleatório
provávelAmperímetro
Digital11,81±5
Amperímetro Analógico
11,91 ± 0,01
6.1.5 Tabela V
Medidas de DDP (Tensão Elétrica)
Instrumentos MDE Erro de
Escala
Grandeza Física e
unidades
Valores
Eloize Eloísa Daniele
Voltímetro Digital
0,01 __ Ámpere 0,02 0,04 0,02 0,04 0,02 0,04
Voltímetro Analógico
5ma 2,5ma Miliampere 34 34 34 34 34 34
TABELA/ MEDIDASInstrumentos Média Erro
aleatório provável
Voltímetro Digital
0,03
Voltímetro Analógico
34±2,5
6.1.6 Tabela VI
Medidas de Massa
Instrumentos
MDE Erro de
escala
Grandeza Física e unidades
Valores
Eloize Eloísa Daniele
Balança Digital
0,01g __ Massa/g 100,31 100,32 100,32 100,32 100,32 100,32
Balança Analógica
10g 5g Massa/g 100 100 100 100 100 100
TABELA/ MEDIDASInstrumentos Média Erro
aleatório provável
Balança Digital
100,31
Balança Analógica
100
6.1.7 Tabela VII
Medidas de tempo
Instrumento M D E
Erro de
Escala
Grandeza física
Valores
Eloize Eloísa
Cronômetro Digital
0,01 __ Tempo/s 0,1367 0,1323 0,1329 0,1327
TABELA/ MEDIDASInstrumentos Média Erro aleatório
provávelCronômetro
Digital0,1335 ± 0,0006
6.3 Analise
No decorrer da aula prática, verificou-se que nas medidas de comprimento o
aparelho que obteve um maior grau confiabilidade foi o micrômetro, já que o erro de
escala do mesmo (0,01) é menor do que o do paquímetro (0,05) e da trena (0,5).
Com relação às medidas de temperatura, tensão elétrica, intensidade de corrente
e massa, todos os casos foram utilizados equipamentos analógicos e digitais. Os
equipamentos analógicos efetuam a medição através do deslocamento de um ponteiro
sobre uma escala graduada. Do ponto de vista construtivo, os aparelhos analógicos
possuem uma componente mecânica cujas características funcionais afetam diretamente
a exatidão da medida. Tipicamente, a exatidão dos analógicos é limitada a 0,5 % ou na
melhor das circunstâncias a 0,1 % do final da escala. Sendo assim, as maiorias dos
aparelhos digitais apresentam uma maior exatidão, uma vez que o processo é realizado
de forma binária, isto é, apresentado num visor um valor numérico e também, seguido
de vários algarismos. Isso faz com que todas as medidas realizadas com sistemas
digitais prevaleçam sob as medidas feitas analogicamente.
Com relação ao volume, a seringa se mostrou mais confiável, pois havia uma
divisão de escala menor que o do Becker.
Como na medição de tempo foi utilizado somente 1 equipamento (cronômetro),
não foi possível fazer comparações. Sendo o cronômetro de natureza digital, é possível
afirmar que as medições realizadas são confiáveis.
6.3 Atividades
6.3.1 Com base nas suas medidas de comprimento, qual dos instrumentos de medidas
apresenta maior confiabilidade nas suas medidas? Justifique.
R: Micrômetro, porque é o que apresenta o maior grau de precisão dos equipamentos
utilizados.
6.3.2 Numa situação prática de medida de comprimento, quais informações você
consideraria para a escolha do instrumento de medida de comprimento entre os
utilizados neste experimento?
R: Os que apresentarem a maior precisão nas medidas, considerando também a sua
escala e a superfície do objeto a ser medido.
6.3.3. Como podemos minimizar os erros de escala de uma medida?
R: Para minimizar o erro de escala deve-se utilizar equipamentos com alto grau de
precisão, além de fazer várias medições, já que o erro decresce na forma: , onde n é
o número de medições.
6.3.5. Apresente, dentre as medidas realizadas nesta atividade, as medidas que foram
diretas.
R: Todas as medições, com exceção da temperatura, realizadas neste experimento
foram de caráter direto, pois o valor padrão é comparado diretamente com um valor
desconhecido da mesma grandeza.
6.3.6. Apresente, dentre as medidas realizadas nesta atividades, as medidas que foram
indiretas.
R: A medida de temperatura é considerada indireta, pois se utiliza padrões de grandezas
relacionadas com a grandeza a ser medida.
7- CONCLUSÃO
É preciso antes de iniciar as práticas experimentais de física, ter um estudo
detalhado da teoria dos erros, bem como a adequação de cada equipamento. Um dos
maiores equívocos em física experimental ocorre pela escolha inadequada dos
equipamentos, gerando assim, um maior risco de resultados errôneos em relação às
medidas realizadas. Este erro pode ser intensificado pelo manuseamento incorreto
destes equipamentos, ocasionando resultados não condizentes a real situação.
Além dos fatores acima citados, a experiência é um fator de extrema
importância, sendo esta não encontrada em acadêmicos iniciantes. Por tanto torna-se
necessário cuidado e atenção maiores durante a realização das medidas, para poder
assim atenuar a falta de prática.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FILHO, Rubens Pantano Filho. Física Experimental. 1ed. São Paulo: Campinas.
PIACENTINI, João J. Introdução ao Laboratório de Física. 2ed. Florianópolis:
UFSC, 2005.
CAMPOS, Agostinho Aurélio. Física Experimental Básica na Faculdade. 1ed. Minas
Gerais, 2007.
VUOLO, J. H., Fundamentos da teoria dos Erros, Ed. Edgard Blucher Ltda.
São Paulo (1995).