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BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A ATUAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO EXTRAJUDICIAL PERFORMANCE OF THE BRAZILIAN PROSECUTION SERVICE Danila da Silva Rodrigues – [email protected] Graduanda em Direito UniSALESIANO-Lins/SP Juliano Napoleão Barros – [email protected] Mestre e Doutor em Direito pela UFMG. Professor do curso de Direito do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO/Lins. Professor do Programa de Mestrado em Direito do Centro Universitário Eurípedes de Marília – UNIVEM. RESUMO A presente pesquisa analisa a funcionalidade da atuação extrajudicial do Ministério Público, enquanto defensor, fiscalizador e garantidor dos direitos sociais, difusos e coletivos. O debate gira em torno das possibilidades de atuação extrajudicial dessa instituição, em sua legitimidade para atuar na solução de conflitos, sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário. Cabe ao Ministério Público a função de guardião dos direitos da sociedade, da ordem jurídica e do regime democrático. Tal função é exercida tanto por via judicial quanto por via extrajudicial, tanto na esfera cível como na penal (MAZZILLI, 1989). Na investigação, assumiu-se como opções metodológicas a realização de pesquisa bibliográfica e documental, bem como a formação de banco dados e a adoção do procedimento de análise de conteúdo. Palavras-chave: MINISTÉRIO PÚBLICO. ATUAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. DIREITOS COLETIVOS. ABSTRACT In the present research, we discuss the functionality of the extrajudicial performance of the Prosecution Service, as a defender, inspector and guarantor of collective Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul- dez de 2016

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BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A ATUAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

EXTRAJUDICIAL PERFORMANCE OF THE BRAZILIAN PROSECUTION SERVICE

Danila da Silva Rodrigues – [email protected] Graduanda em Direito UniSALESIANO-Lins/SP

Juliano Napoleão Barros – [email protected] e Doutor em Direito pela UFMG. Professor do curso de Direito do Centro

Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO/Lins. Professor do Programa de Mestrado em Direito do Centro Universitário Eurípedes de Marília – UNIVEM.

RESUMO

A presente pesquisa analisa a funcionalidade da atuação extrajudicial do Ministério Público, enquanto defensor, fiscalizador e garantidor dos direitos sociais, difusos e coletivos. O debate gira em torno das possibilidades de atuação extrajudicial dessa instituição, em sua legitimidade para atuar na solução de conflitos, sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário. Cabe ao Ministério Público a função de guardião dos direitos da sociedade, da ordem jurídica e do regime democrático. Tal função é exercida tanto por via judicial quanto por via extrajudicial, tanto na esfera cível como na penal (MAZZILLI, 1989). Na investigação, assumiu-se como opções metodológicas a realização de pesquisa bibliográfica e documental, bem como a formação de banco dados e a adoção do procedimento de análise de conteúdo.

Palavras-chave: MINISTÉRIO PÚBLICO. ATUAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. DIREITOS COLETIVOS.

ABSTRACT

In the present research, we discuss the functionality of the extrajudicial performance of the Prosecution Service, as a defender, inspector and guarantor of collective rights. We discuss the possibilities of extrajudicial action of this institution, in its legitimacy to act in the solution of conflicts, regardless of the intervention of the Judiciary. It is the role of the Prosecution Service to ensure the rights of society, the defense of the legal order and the democratic regime. This function is exercised both by judicial and extrajudicial channels, both in the civil and criminal spheres (MAZZILLI, 1989). In the investigation, we assume as methodological options the accomplishment of bibliographical and documentary research, as well as the formation of data bank and the use of the content analysis procedure.

Keywords: Brazilian Prosecution Service. Extrajudicial performance of the Prosecution Service. Collective Rights.

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1 INTRODUÇÃO

De acordo com a previsão constitucional, ao Ministério Público ficou instituída

a função de guardião dos direitos da sociedade, a defesa da ordem jurídica, do

regime democrático de direitos e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Defesa essa exercida tanto por via judicial quanto por via extrajudicial, seja na esfera

cível ou penal. Sendo reservado a esta Instituição um capítulo próprio, na atual

Carta Magna em vigor, com o título: “Das Funções Essenciais a Justiça”.

A presente pesquisa investiga a funcionalidade da atuação extrajudicial

exercida pelo Ministério Público, enquanto defensor, fiscalizador e garantidor dos

direitos sociais, difusos e coletivos de forma efetiva, demonstrando as prerrogativas

previstas desde a Constituição da República até a luta pela implementação de

politicas públicas visando a aplicabilidade do acesso a justiça de forma mais célere.

Oportuno considerar as críticas relativas à morosidade da atuação do Poder

Judiciário enquanto órgão prestador de serviço processual.

O debate gira em torno das possibilidades de atuação extrajudicial dessa

instituição, buscando comprovar a efetividade de algumas ações, enquanto órgão

essencial ao funcionamento do Estado. Por meio de alguns instrumentos, no qual o

Parquet possui legitimidade para atuar na solução de conflitos, sem a necessária

intervenção do Poder Judiciário. Desse modo considera-se o Ministério Público

capaz de fazer aplicar e cumprir a lei, sempre com o escopo de tutelar direitos,

garantindo a defesa da boa ordem e a preservação da condição humana, ante os

conflitos vividos numa sociedade.

2 O MINISTÉRIO PÚBLICO E A CONSTITUIÇÃO DE 1988

A lei maior que rege o país dispõe em seu Título IV Das Organizações

dos Poderes estatais (BRASIL, Constituição, 1988) as funções básicas atribuídas

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aos três órgãos governamentais – Legislativo, Executivo e Judiciário. Em seu

capitulo IV, refere-se às Funções Essenciais a Justiça, tratando especificamente, em

seus artigos 127 a 130 da instituição do Ministério Público. (BRASIL. Constituição,

1988).

Assim, o órgão ministerial não se encontra vinculado a nenhum dos três

poderes governamentais que regem o país, pois ao mesmo foi atribuído

independência, de qualquer forma, tem por natureza de suas funções atos

administrativos que zelem pela defesa e pela ordem jurídica estatal.

De acordo com o artigo 127 da Constituição Federal de 1988:

[O] Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. (BRASIL, Constituição, 1988).

Ela consignou expressamente, em rol exemplificativo, várias atribuições ao

Ministério Público no art. 129. A leitura do art. 129 deve estar unida à do art. 127,

que é a cláusula-mãe do Ministério Público, sendo que a leitura do art. 127, por sua

vez, está associada à do art. 1º da CF, que estatui o Estado Democrático de Direito.

(ALMEIDA, 2008).

Nessa linha de pensamento, entende-se que a lei trouxe apenas a titulo de

exemplo as atribuições que podem ser desenvolvidas pelo órgão ministerial. Isto

quer dizer que além das atribuições já previamente descritas, outras são

perfeitamente cabíveis, dentro dos limites e parâmetros estabelecidos legalmente.

A vedação à representação judicial e à consultoria jurídica de entidades

públicas pelo Ministério Público, prevista no art. 129, IX, da CF, são limitações às

atribuições da Instituição que, indireta e reflexamente, fortalecem a dimensão do

Ministério Público como legítimo defensor da sociedade e da ordem jurídica

democrática.

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Insta fortalecer a ideia de que o Ministério Público, mesmo que limitado,

exerce função amplamente revestida de caráter fiscalizador da ordem jurídica, pois

reivindicou para si o papel de guardião da sociedade. (SILVA, 2001).

3 DAS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

É certo que grande parte da atuação cível do Ministério Público se dá perante

o Poder Judiciário, ora ajuizando a ação penal pública, ora intervindo nos processos

cíveis, figurando como “custos legis” nas causas em que há interesses de

incapazes, estado da pessoa, poder familiar, tutela, curatela, interdição, casamento,

declaração de ausência e disposições de última vontade, conforme previsão do art.

82 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

Hodiernamente, a instituição do Ministério Público passou a exercer papel

fundamental dentro do contexto nacional, pois ao mesmo tempo em que representa

os interesses difusos e coletivos, age como defensor da criança e do adolescente,

defensor dos idosos e, sobretudo, como fiscal da lei, pois está diretamente ligado

aos interesses diretos dos cidadãos seja na proteção dos seus direitos, do

patrimônio público ou na fiscalização das atividades das autoridades policiais.

A defesa dos direitos inerentes à sociedade na maioria das vezes se dá por

meio da via judicial. No entanto, ganha progressivo destaque a atuação extrajudicial

do Ministério Público. A atuação extrajudicial do Parquet pode se dar das seguintes

maneiras: realização de Audiências Públicas, Reuniões, Procedimento

Administrativo Preliminar, Inquérito Civil, Procedimento Investigatório Criminal,

Recomendações e o Termo de Ajustamento de Conduta (BENVINDO, 2011).

A atuação extrajudicial do Parquet se refere às possibilidades de atuação do

Ministério Público em resolver conflitos sem o necessário acionamento do poder

judiciário. Pela efetiva atuação do promotor de justiça, por meio da sua autonomia

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administrativa e independência funcional, objetivando garantir enquanto protetor e

fiscalizador da ordem jurídica. No entendimento de Almeida (2008), na sua atuação

extrajudicial o MP passa a ser um grande intermediador e pacificador da

conflituosidade social, o Ministério Público assume função social pedagógica: com a

educação da coletividade para o exercício da cidadania e das organizações sociais.

E isso a Instituição poderá fazer pelas recomendações, pelas audiências públicas e

também pelo termo de ajustamento de conduta, dentre outros institutos previstos em

lei.

É de se destacar que a forma mais legítima de realização do direito não vem

da capacidade de decidir e de fazer imperar decisões, mas do diálogo, da

interpretação negociada da norma jurídica.

A morosidade do judiciário é fato de conhecimento público e notório, sendo a

lentidão da justiça uma das consequências da crise de gestão que afeta o poder

judiciário brasileiro. Não tem sido fácil para o Estado acompanhar as mudanças

ocorridas pela sociedade que vive em constante evolução. Consequentemente

exige-se do aparato governamental que se crie ferramentas capazes de atender a

demanda, cada vez mais crescente, levando-se em conta a real burocracia

enfrentada por aquele que se socorre do poder judiciário para a solução de seus

problemas, não obstante grande parte dos cidadãos brasileiros ainda pensa que o

Promotor de Justiça está subordinado ao Juiz, sendo assim, essa mesma massa

popular não conhece de fato a instituição do Ministério Público.

Dentre os meios de atuação do Parquet dois grandes institutos merecem

destaque frente a força de suas funcionalidades, são eles a Recomendação e o

termo de ajustamento de conduta.

A Recomendação é instituto de grande relevância do ponto de vista jurídico,

tendo em vista tratar-se de um meio de atuação extrajudicial previsto

constitucionalmente. O membro do Ministério Público, quando entender cabível,

poderá emitir uma recomendação, que consiste em uma espécie de informação ao

recomendado que sua sua pratica causou ou pode vir a causar lesão ao patrimônio

social, informando a necessidade de sua adequação as leis vigentes sobre o caso.

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O Termo de Ajustamento de Conduta é documento surgiu em meados da

década de 80, de acordo com Chacpe (2011) nesse período o Ministério Público

fortalece-se como nunca antes ocorrera, ganha destaque a tutela dos direitos e

garantias dos cidadãos, cresce a preocupação com a resolução breve de pequenas

causas e com a tutela dos direitos difusos sob a perspectiva do acesso à justiça.

Uma sucessão de mudanças começa a ocorrer no Código de Processo Civil, ao

mesmo tempo em que a tutela dos chamados direitos transindividuais ganha

acentuada relevância e, por fim, é editado o Código de Defesa do Consumidor que

veio a assumir papel de extrema relevância diante da nova realidade processual que

se apresentava.

Assim, o termo de ajustamento de conduta, já previsto no artigo 211 da lei

8069/90, passa a ser regulamentado nos termos do artigo 113 do Código de Defesa

do Consumidor, instrumento que veio a introduzir o parágrafo 6º no artigo 5º da Lei

7347/85 (Lei da Ação Civil Pública), pelo que a nova disposição passou a ser

aplicável aos direitos coletivos lato sensu, ou seja, aos direitos difusos, coletivos

stricto sensu e individuais homogêneos, considerada a norma do artigo 117 do

Código de Defesa do Consumidor, que acrescentou o artigo 21 à Lei da Ação Civil

Pública. No entanto, convém destacar que a previsão do compromisso de

ajustamento de conduta pela Lei supramencionada, acabou por tornar inócuo o veto

ao parágrafo 3º do artigo 82 do Código de Defesa do Consumidor, posto que repetia

as disposições inicialmente vedadas. (FARIAS e PINHO, 2009).

Em que pese às observações acima dispostas, em ambos os instrumentos de

atuação extrajudicial do Ministério Público, tem-se a busca pela melhoria dos

serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses,

direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, promovendo em ambos os casos

medida razoável para a adoção das providências cabíveis a depender do caso

concreto.

4 CONCLUSÃO

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A presente pesquisa teve como objetivo a investigação da funcionalidade da

atuação extrajudicial exercida pelo MP. Após a inauguração da Carta Política de

1988, o Ministério Público surgiu como agente transformador social, para atuar em

defesa dos direitos difusos e coletivos, uma peça necessária para movimentar a

engrenagem judiciária e social. Nesse sentido, quando se fala em políticas públicas

o Parquet surge como um articulador, que dentro da democracia tem a missão não

somente de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais

e individuais indisponíveis, conforme prescrito no art. 127 de nossa Constituição,

mas, sobretudo, de promover, juntamente com entidades da sociedade civil, a

inclusão e a participação social.

Dentre as possibilidades de atuação ministerial investigadas, dois institutos se

destacam quando o assunto é a defesa dos direitos sociais, os institutos da

Recomendação e do Termo de Ajustamento de Conduta – TAC. Mediante tais

instrumentos, a atuação extrajudicial do MP em sua interação com os diferentes

atores da sociedade e instituições públicas ganha, significativamente, em

efetividade.

Nesta vertente, é imprescindível o fortalecimento da mudança cultural interna

e externa direcionada ao reconhecimento da compatibilidade do modelo de

Ministério Público resolutivo, com as funções atribuídas ao órgão pela Constituição.

Destacadamente, o incremento de ações de formação continuada de membros e

servidores para a resolução dos conflitos sociais, com o escopo de uma atuação

efetiva e mais célere.

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