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Urgência e Emergência conceituar “urgência” e "emergência”. Conceito Formal: Segundo o Conselho Federal de Medicina, em sua Resolução CFM n° ! #$#%$&& , temos: 'rgência: ocorrência im(re)ista de agra)o * sa+de com ou sem risco cu o (ortador necessita de assistência m-dica imediata. mergência: constatação m-dica de condiç/es de agra)o * sa+de 0ue risco iminente de )ida ou so1rimento intenso, e2igindo, (ortanto, imediato. Conceito am(liado: Segundo o (ro1essor 3e Coutour, "o conceito de urgência di1ere em (erce4e ou sente”. 5ara os usu6rios e seus 1amiliares, (ode estar ru(tura de ordem do curso da )ida. 7 do im(re)isto 0ue tende a )ir (osso es(erar”. 5ara o m-dico, a noção de urgência re(ousa não so4re a ru(tura, ma com (rogn8stico )ital em certo inter)alo: “ele não (ode es(erar”. 5ara as instituiç/es, a urgência corres(onde a uma (ertur4ação de 0ue não (ode ser (re)isto”. Considerando que a defnição rigorosa do que vem a ser urgência e emergência é bastante diícil e a demanda de atenção no Pronto Socorro abrange também toda uma gama de pacientes que não encontram acolhimento em outros serviços (ambulat rios! unidades b"sicas etc#$! com quei%as cr&nicas e sociais! que acabam procurando esse serviço! é necess"rio que o médico atendente proceda ' triagem dos casos utili ando a an"lise criteriosa e o bom senso para reconhecer o grau de seriedade que envolve cada situação e as possíveis consequências de suas aç)es e omiss)es### ;ssim, adotamos (ara 1ins organi acionais o a4ai2o e2(osto: M R<=>C?;S: são situaç/es 0ue a(resentem alteração do estado de iminente de )ida. @ tem(o (ara resolução - e2tremamente curto, nor 0uanti1icado em minutos. Aais como: (erda de consciência sem recu(eração, di1iculdade res(i aguda acom(anhada de cianose, estertores, dor intensa s+4ita no (e suor 1rio, 1alta de ar e )Bmitos di1iculdade de mo)imentação ou grande hemorragia 0uadro al-rgico gra)e com (lacas )ermelhas, to inchaço mo)imentos descoordenados em todo o cor(o ou (arte dele des)io dos olhos, des)io da 4oca com sali)ação e2cessi)a aumento arterial, acom(anhado de dores de ca4eça de 1orte intensidade. ;ci gra)es com 1raturas e im(ossi4ilidade de locomoção do en1ermo, 0ue alturas, cho0ue el-trico, a1ogamentos e into2icaç/es gra)es. 'R<=>C?;S: são situaç/es 0ue a(resentem alteração do estado de sa+ risco iminente de )ida, 0ue (or sua gra)idade, descon1orto ou dor, atendimento m-dico com a maior 4re)idade (ossD)el. @ tem(o (ara re )ariar de algumas horas at- um m62imo de E! horas. Aais como: dores de ca4eça s+4itas de 1orte intensidade, não ha4it aos medicamentos rotineiros dor lom4ar s+4ita muito intensa acom )Bmitos e alteraç/es urin6rias 1e4re ele)ada em crianças de caus re4elde a antit-rmicos.

Urgência e Emergência

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Definição de urgência e emergência, simples e de fácil entendimento

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Urgncia e Emergnciaconceituar urgncia e "emergncia.Conceito Formal:Segundo o Conselho Federal de Medicina, em sua Resoluo CFM n 1451, de 10/03/1995, temos:Urgncia: ocorrncia imprevista de agravo sade com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistncia mdica imediata.Emergncia: constatao mdica de condies de agravo sade que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento mdico imediato.Conceito ampliado:Segundo o professor Le Coutour, "o conceito de urgncia difere em funo de quem a percebe ou sente. Para os usurios e seus familiares, pode estar associada a uma ruptura de ordem do curso da vida. do imprevisto que tende a vir a urgncia: eu no posso esperar.Para o mdico, a noo de urgncia repousa no sobre a ruptura, mas sobre o tempo, com prognstico vital em certo intervalo: ele no pode esperar. -Para as instituies, a urgncia corresponde a uma perturbao de sua organizao, o que no pode ser previsto.Considerando que a definio rigorosa do que vem a ser urgncia e emergncia bastante difcil e a demanda de ateno no Pronto Socorro abrange tambm toda uma gama de pacientes que no encontram acolhimento em outros servios (ambulatrios, unidades bsicas etc.), com queixas crnicas e sociais, que acabam procurando esse servio, necessrio que o mdico atendente proceda triagem dos casos utilizando a anlise criteriosa e o bom senso para reconhecer o grau de seriedade que envolve cada situao e as possveis consequncias de suas aes e omisses...Assim, adotamos para fins organizacionais o abaixo exposto:EMERGNCIAS: so situaes que apresentem alterao do estado de sade, com risco iminente de vida. O tempo para resoluo extremamente curto, normalmente quantificado em minutos.Tais como: perda de conscincia sem recuperao, dificuldade respiratria de forma aguda acompanhada de cianose, estertores, dor intensa sbita no peito acompanhada de suor frio, falta de ar e vmitos; dificuldade de movimentao ou de fala repentina; grande hemorragia; quadro alrgico grave com placas vermelhas, tosse, falta de ar e inchao; movimentos descoordenados em todo o corpo ou parte dele acompanhado de desvio dos olhos, desvio da boca com salivao excessiva; aumento sbito da presso arterial, acompanhado de dores de cabea de forte intensidade. Acidentes domsticos graves com fraturas e impossibilidade de locomoo do enfermo, queda de grandes alturas, choque eltrico, afogamentos e intoxicaes graves.URGNCIAS: so situaes que apresentem alterao do estado de sade, porm sem risco iminente de vida, que por sua gravidade, desconforto ou dor, requerem atendimento mdico com a maior brevidade possvel. O tempo para resoluo pode variar de algumas horas at um mximo de 24 horas.Tais como: dores de cabea sbitas de forte intensidade, no habituais e que no cedem aos medicamentos rotineiros; dor lombar sbita muito intensa acompanhada de nuseas, vmitos e alteraes urinrias; febre elevada em crianas de causa no esclarecida e rebelde a antitrmicos.

Classificao de Risco na Urgncia e EmergnciaA Classificao de Risco no Servio de Urgncia e Emergncia tem como objetivo nico priorizar os doentes conforme a gravidade clnica com que se apresenta no Servio. Tendo como objetivo geral, avaliar o paciente logo na sua chegada ao Pronto Socorro humanizando o atendimento, descongestionar o Pronto Socorro, reduzir o tempo para o atendimento mdico, fazendo com que o paciente seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade, determinar a rea de atendimento primrio, devendo o paciente ser encaminhado diretamente s especialidades conforme protocolo informar os tempos de espera, retornar informaes a familiares.Hoje diante da realidade enfrentada nos servios de urgncia e emergncia como a alta demanda diria de doentes com apresentao de diferentes problemas clnicos, se fez necessrio a implantao de um sistema de classificao de risco para assegurar que estes doentes sejam atendidos por ordem de gravidade clinica e no por ordem de chegada. Metodologia de classificao de riscoDe forma geral, um mtodo de classificao de risco pode tentar fornecer ao profissional um diagnostico, uma excluso diagnostica ou uma prioridade clinica. A inteno da metodologia empregada a rpida definio da prioridade clinica, que se fundamentada em trs princpios.1 Facilitar a gesto da clinica de cada paciente quanto a gesto de todo servio.2 No classificar na tentativa de diagnosticar, pois o tempo de classificao no suficiente para tal e nem sua funo.3 prioridade clinica reflete aspectos de uma apresentao/queixa particular do paciente.A metodologia empregada pelo profissional deve ser sempre definir a queixa ou o motivo que o levou a procurar o servio de urgncia. A prioridade clinica requer a coleta de informaes que permitam enquadrar o paciente em uma das cinco prioridades definidas sendo elas:

importante o profissional lembrar que o sistema de classificao de risco no foi feito para julgar se os pacientes devem estar num servio de urgncia, mas para assegurar que aqueles que precisam de cuidados de urgncias e emergncia os recebam de forma adequada e rpida.O Processo de Tomada de Deciso e a Classificao de RiscoA avaliao clinica slida de um paciente requer tanto raciocnio como intuio e ambos devem estar baseados em conhecimentos e aptides profissionais. Na tomada de deciso necessrio interpretar, discriminar e avaliar a situao. Para isso se faz necessrio o desenvolvimento da capacidade profissional que evolui conforme a pratica e a aquisio de conhecimento. importante tambm que se utilize de estratgias para a tomada de deciso sendo elas:Raciocnio: o raciocnio indutivo a capacidade de se avaliar todas as possibilidades. O raciocnio dedutivo proporciona uma concluso particular a partir de uma hiptese geral. a seleo rpida e imediata das informaes coletadas e utilizao das informaes relevantes para a tomada de deciso.Reconhecimento de padres: o reconhecimento de padres consiste em juntar as peas da informao disponvel com o objetivo de analis-las. Os profissionais interpretam os sinais e sintomas dos pacientes por comparao e associao com casos anteriores. Formulao repetitiva de hipteses, representao mental e intuio.Tomada de Deciso na Classificao de RiscoA tomada de deciso consiste simplesmente em uma srie de passos para chegar a uma concluso. Composta por cinco fases:Identificao do problema: feita pela obteno das informaes independente da fonte (paciente, cuidador, entre outros.). percebeu identificar o fluxograma a ser utilizado.Coleta e anlise de informaes relacionadas soluo: Se na fase anterior foi possvel identificar o fluxograma esta fase torna-se mais fcil, j que os discriminadores podem ser procurados em cada novel de prioridade.Avaliao de todas as alternativas e escolha de uma delas para implementao: O profissional de sade coleta grande quantidade de dados sobre o paciente que esta em analise. Estas informaes so reunidas e armazenadas na memria, que o ajudar na hora da classificao.Implementao da alternativa selecionada: S h cinco categorias possveis de prioridade na classificao de risco a serem selecionadas. Agora o profissional define a categoria que melhor se adapta urgncia da condio apresentada pelo paciente. Monitoramento da implementao e avaliao dos resultados: A classificao de risco dinmica e deve responder tanto s necessidades dos doentes quanto s do servio de urgncia. Sendo possvel a reavaliao e posterior confirmao ou alterao da categoria.