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URI - UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS
MISSÕES – CAMPUS DE SANTO ÂNGELO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROJETO: PESQUISAS APLICADAS AO DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO
AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
SUB-PROJETO: DIAGNÓSTICO DA AGROPECUÁRIA NA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO
COREDE MISSÕES
Apoio: FAPERGS
ORIENTADORAS: MSc. Briseidy Soares MSc. Mª. Lorete Flores Drª. Nilvane G. Muller BOLSISTAS: Fabiana Albring Rose E. Rieger
DEZEMBRO, 2005.
LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Abrangência econômica da apicultura nos municípios do COREDE Missões 38 Figura 02: Produção melífera anual nos municípios do COREDE Missões 39 Figura 03: Destino da produção melífera nos municípios do COREDE Missões 39 Figura 04: Realização da apicultura migratória nos municípios do COREDE Missões 40 Figura 05: Existência de associações apicultores nos município do COREDE Missões 40 Figura 06: Quantidade de aviários existentes nos municípios do COREDE Missões 41 Figura 07: Número de aves destinadas ao abate nos municípios do COREDE Missões 42 Figura 08: Número de aves destinadas à postura de ovos nos municípios COREDE Missões 42
Figura 09: Destino da carne das aves produzidas nos municípios do COREDE Missões 42 Figura 10: Destino dos ovos produzidos nos municípios do COREDE Missões 43 Figura 11: Percentual de municípios do COREDE Missões onde há produção de avestruzes 44
Figura 12: Destino da carne de avestruz nos municípios do COREDE Missões 44 Figura 13: Percentual de municípios que possuem criação de codornas 45 Figura 14: Percentual de codornas criadas nos municípios do COREDE Missões 45 Figura 15: Produto mais comercializado resultante da criação de codornas 46 Figura 16: Destino da produção de ovos de codorna nos municípios do COREDE Missões 46
Figura 17: Percentuais de municípios do COREDE Missões onde são criados gansos 46 Figura 18: Número de gansos criados nos município do COREDE Missões 47 Figura 19: Destino da carne de gansos criados nos municípios do COREDE Missões 47 Figura 20: Percentual de municípios onde ocorre criação de patos 48 Figura 21: Número de patos em cada um dos municípios do COREDE Missões 48 Figura 22: Destino da produção oriunda da criação de patos do COREDE Missões 49 Figura 23: Percentual de municípios do COREDE Missões onde ocorre criação de perus 49 Figura 24: Números de perus criados nos municípios do COREDE Missões 50 Figura 25: Destino da produção de perus nos municípios do COREDE Missões 50 Figura 26: Percentual dos municípios onde ocorre criação de búfalos 51 Figura 27: Número de búfalos criados nos municípios do COREDE Missões 51 Figura 28: Produção anual de carne de búfalos nos municípios do COREDE Missões 52 Figura 29: Destino da produção de carne de búfalos nos municípios do COREDE Missões 52
Figura 30: Número de bovinos de corte criados nos municípios do COREDE Missões 53 Figura 31: Número de bovinos abatidos anualmente nos municípios do COREDE Missões 53
Figura 32: Destino da produção de carne bovina dos municípios do COREDE Missões 54 Figura 33: Principais ectoparasitoses dos rebanhos dos municípios do COREDE Missões 54 Figura 34: Número de bovinos leiteiros criados nos municípios do COREDE Missões 55 Figura 35: Produção anual de leite, dada em litros, nos municípios do COREDE Missões 56 Figura 36: Forma predominante na extração de leite produzido no COREDE Missões 56
Figura 37: Destino da produção leiteira dos municípios do COREDE Missões 56 Figura 38: Forma como o leite é comercializado nos municípios do COREDE Missões 57 Figura 39: Causas apontadas da variação anual da quantidade leite produzido nos municípios 57
Figura 40: Causas apontadas da variação anual da qualidade leite produzidos nos municípios 58
Figura 41: Presença de órgão fiscalizador dos rebanhos nos municípios 58 Figura 42: Produção de eqüinos nos municípios do COREDE Missões 59 Figura 43: Números de eqüinos criados nos municípios do COREDE Missões 59 Figura 44: Raças de eqüinos predominantes nos municípios do COREDE Missões 59 Figura 45: Produção de raças de eqüinos nos municípios do COREDE Missões 60 Figura 46: Destino da criação de eqüinos nos municípios do COREDE Missões 60 Figura 47: Criação de caprinos nos municípios do COREDE Missões 61 Figura 48: Número de caprinos criados nos municípios do COREDE Missões 61 Figura 49: Produto mais comercializado dos caprinos nos municípios do COREDE 62 Figura 50: Criação de ovinos nos municípios do COREDE Missões 63 Figura 51: Ovinos destinados para o abate e lã nos municípios do COREDE Missões 64 Figura 52: Raças que predominam na criação de ovinos nos municípios do COREDE 64 Figura 53: Produto mais comercializado dos ovinos criados nos municípios do COREDE 65 Figura 54: Destino dos produtos dos ovinos nos municípios do COREDE Missões 65 Figura 55: Sistema de criação dos ovinos criados nos municípios do COREDE Missões 65 Figura 56: Criação de suínos criados nos municípios do COREDE Missões 66 Figura 57: Número de suínos criados nos municípios do COREDE Missões 67 Figura 58: Destino da carne dos suínos criados nos municípios do COREDE Missões 67 Figura 59: Sistema de criação dos suínos dos municípios do COREDE Missões 67 Figura 60: Tipo de produção de suínos nos municípios do COREDE Missões 68 Figura 61: Criação de coelhos nos municípios do COREDE Missões 68 Figura 62: Números de coelhos criados nos municípios do COREDE Missões 69 Figura 63: Produto mais comercializado e o seu destino nos municípios do COREDE 69 Figura 64: Criação de minhocas nos municípios do COREDE Missões 70 Figura 65: Comercialização do húmus nos municípios do COREDE Missões 70 Figura 66: Utilização do húmus pelos municípios do COREDE Missões 71 Figura 67: Produção de peixes nos municípios do COREDE Missões 72 Figura 68: Origem dos peixes dos municípios do COREDE Missões 72 Figura 69: Peixes que predominam nos rios dos municípios do COREDE Missões 72 Figura 70: Peixes que predominam nos açudes dos municípios do COREDE Missões 73 Figura 71: Sistema de criação de peixes nos municípios do COREDE Missões 73 Figura 72: Espécies cultivadas nos municípios do COREDE Missões 75 Figura 73: Hortaliças cultivadas nos municípios do COREDE Missões 77 Figura 74: Frutíferas cultivadas nos municípios do COREDE Missões 78 Figura 75: Espécies de frutíferas cultivadas em escala comercial nos municípios 79
Figura 76: Destino das frutíferas cultivadas nos municípios do COREDE Missões 80 Figura 77: Demonstrativo de associações de fruticultores nos municípios do COREDE 80
SUMÁRIO
Resumo 06
Introdução 07
1. Dados referentes à pecuária e agricultura dos municípios da região de
abrangência do COREDE Missões, RS 08
1.1 Santo Ângelo 08
1.2 Garruchos 09
1.3 Rolador 10
1.4 Roque Gonzales 11
1.5 São Paulo das Missões 12
1.6 Giruá 13
1.7 São Pedro do Butiá 14
1.8 Pirapó 15
1.9 Mato Queimado 16
1.10 Caibaté 17
1.11 Guarani das Missões 18
1.12 Porto Xavier 20
1.13 Dezesseis de Novembro 21
1.14 São Nicolau 22
1.15 Salvador das Missões 23
1.16 Cerro Largo 24
1.17 Eugênio de Castro 26
1.18 Santo Antonio das Missões 27
1.19 São Miguel das Missões 28
1.20 Bossoroca 30
1.21 Sete de Setembro 31
1.22 Ubiretama 32
1.23 São Luiz Gonzaga 33
1.24 Entre-Ijuis 34
1.25 Vitória das Missões 35
2. Análise dos dados da agropecuária e agricultura dos municípios da
região de abrangência do COREDE Missões – RS 37
2.1 Pecuária 37
2.1.1 Apicultura 37
2.1.2 Aves 40
2.1.3 Avestruz 43
2.1.4 Codorna 44
2.1.5 Gansos 46
2.1.6 Patos 48
2.1.7 Perus 49
2.1.8 Búfalos 50
2.1.9 Bovinos de corte 52
2.1.10 Bovinos leiteiros 54
2.1.11 Eqüinos 58
2.1.12 Caprinos 60
2.1.13 Ovinos 62
2.1.14 Suínos 65
2.1.15 Coelhos 68
2.1.16 Minhocas 69
2.1.17 Peixes 71
2.2 Agricultura, fruticultura e olericultura 73
Conclusão 81
Referências Bibliográficas 83
Apêndices 88
RESUMO
A Região pertencente ao COREDE Missões é representado pelos seguintes municípios:
Bossoroca, Caibaté, Cerro Largo, Dezesseis de Novembro, Entre-Ijuis, Eugênio de Castro,
Garruchos, Giruá, Guarani das Missões, Mato Queimado, Pirapó, Porto Xavier, Rolador,
Roque Gonzales, Salvador das Missões, Santo Ângelo, Santo Antonio das Missões, São
Luiz Gonzaga, São Miguel das Missões, São Nicolau, São Paulo das Missões, São Pedro
do Butiá, Sete de Setembro, Ubiretama e Vitória das Missões. Com o objetivo de reunir
informações para o melhor conhecimento da realidade agropecuária da região, foi
elaborado um questionário - teste aplicado inicialmente em Santo Ângelo para eventuais
correções. A aplicação do questionário nos demais municípios se deu de março à maio de
2005, quando foram questionados profissionais responsáveis pelas Secretarias de
Agricultura, Inspetoria Veterinária e técnicos da Emater de cada município. A etapa
seguinte envolveu a análise estatística dos dados obtidos pelo método Sphinx. Constatou-se
que a economia da Região das Missões está baseada na pequena propriedade rural, com o
predomínio de monoculturas, o que favorece a estagnação e queda na produção agrícola
devida a oscilações climáticas que a região vem enfrentando. A diversificação na pecuária
e na agricultura poderia constituir alternativas de renda para o aumento nos lucros obtidos
pelo homem do campo.
PALAVRAS-CHAVES: COREDE Missões, agricultura, pecuária.
INTRODUÇÃO
A Região pertencente ao COREDE Missões é formada por 25 municípios,
representados por: Bossoroca, Caibaté, Cerro Largo, Dezesseis de Novembro, Entre-Ijuis,
Eugênio de Castro, Garruchos, Giruá, Guarani das Missões, Mato Queimado, Pirapó, Porto
Xavier, Rolador, Roque Gonzales, Salvador das Missões, Santo Ângelo, Santo Antonio das
Missões, São Luiz Gonzaga, São Miguel das Missões, São Nicolau, São Paulo das
Missões, São Pedro do Butiá, Sete de Setembro, Ubiretama e Vitória das Missões.
O presente trabalho envolve uma pesquisa de campo que objetiva reunir
informações para um melhor conhecimento da realidade da agricultura e pecuária dos
municípios da região. A pesquisa foi realizada em quatro etapas. Na primeira, foi
elaborado um questionário-teste para eventuais correções que foi aplicado no município de
Santo Ângelo, já que a pesquisa está concentrada no Campus da URI da referida cidade. A
segunda etapa envolveu a aplicação dos questionários nos demais municípios durante o
período de março a maio de 2005, quando foram questionados profissionais responsáveis
pelas Secretarias de Agricultura, Inspetoria Veterinária e técnicos da Emater de cada
município para obtenção de dados primários. A parte seguinte do trabalho foi a análise
estatística dos dados obtidos pelo método Sphinx e levantamento de dados bibliográficos
que auxiliaram na etapa final de organização das informações.
1. DADOS REFERENTES À PECUÁRIA E AGRICULTURA DOS MUNICÍPIOS
DA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO COREDE MISSÕES - RS
1.1 SANTO ÂNGELO Em Santo Ângelo há criações de abelhas, onde a raça mais comum é a Apis mellifera, sua
abrangência é intensa, a produção abastece o comércio local e regional, sendo mais comum
a comercialização do produto in natura. Os produtores utilizam a prática migratória e estão
vinculados a ASA – Associação Santoangelense de Apicultura. O município tem registro
de apenas um aviário para o abate e produção de ovos que abastece o comércio local e o
próprio produtor, assim como a criação de codornas. Não há registros de criações de
avestruzes, gansos, patos, caprinos, minhocas, rãs e perus. A criação de búfalos destina-se
apenas para o consumo familiar e comércio local, bem como os bovinos de corte da raça
Charolês e Zebu; os ovinos da raça Ile de France e Sulfolk. Dentre os bovinos leiteiros
predominam as raças Jersey e Holandesa. O leite se destaca como produto in natura e na
fabricação de derivados que abastecem o produtor, o comércio local e regional, com
extração totalmente mecânica. A produção depende muito de fatores como a genética e
alimentação, além das endo e ectoparasitas que são comuns nas criações. Existem órgãos
fiscalizadores, como o Serviço de Inspeção Municipal e a Inspetoria Veterinária. As raças
Crioulas e Quarto-de-milha são as mais presentes para a criação de cavalos, seja para
montaria ou até mesmo para serviços. Pelo sistema intensivo, são criados os suínos,
servindo estes para o consumo familiar, comércio local e regional e o tipo de produção
mais utilizado é o ciclo completo e terminado. O município apresenta três microbacias e,
aproximadamente, 120 açudes onde as espécies mais comuns são as carpas, jundiá, lambari
e cascudos e para esta criação o sistema mais utilizado é o semi-intensivo, já que ocorre
comercialização local em datas comemorativas como a Sexta-feira da Paixão. As culturas
mais freqüentes são amendoim, arroz, cana-de-açúcar, soja, sorgo, pipoca, girassol,
azevém, aveia, mandioca, milho, trigo, canola, moranga, abóbora, batata-doce, linhaça,
agrião, pepino, beterraba, cenoura, rabanete, pimentão, alface, rúcula, couve-flor, repolho,
batata-inglesa e tomate, apesar dos fungos e insetos serem os principais causadores de
doenças. Dentre as frutíferas, se cultivam o pêssego, laranja, limão, banana, melão,
melancia, mamão, bergamota, caqui e morango, sendo as mais comercializadas o melão, a
laranja, a melancia e a bergamota, servindo para o consumo familiar e abastecimento local,
apesar de não haver associações de fruticultores. A adubação utilizada é a orgânica e a
química provindo do próprio município. As áreas florestais são fiscalizadas pelo SEMA,
IBAMA, FEPAM e PATRAM.
1.2 GARRUCHOS O município de Garruchos apresenta criações de abelhas onde a raça mais utilizada é Apis
mellifera. Sua abrangência é considerada branda e a produção de mel ocorre in natura,
servindo para consumo familiar e, também, ao abastecimento do comércio local. A falta de
expansão da apicultura se deve pela ausência de associações de apicultores. Ocorrem
pequenas criações de búfalos, caprinos e eqüinos, pois abastece, essencialmente, o
produtor rural. A quantidade de bovinos de corte é significativa e as raças predominantes
são as zebuínas. O destino da produção é o comércio local e regional. Já na parte leiteira a
raça predominante é a Holandesa, onde a produção ocorre mais na forma in natura, com
abastecimento local e regional, a extração de leite mecânica é a forma mais utilizada, no
município existe uma associação dos produtores de leite com veterinário contratado,
ampliando a comercialização. A inspeção veterinária é realizada pela própria vigilância
sanitária local. Há criações de ovinos predominantemente das raças Sulfolk e Ideal e os
animais são destinados ao abate, cujo destino é o comércio local e regional. Os suínos
também se destinam para o consumo familiar e local, o sistema de criação utilizada é o
intensivo e semi-intensivo, sendo a produção de ciclo completo. Por ser banhado pelo Rio
Uruguai, o município tem o hábito de extrair peixes do rio, principalmente a piava, o
dourado e o surubim; ocorrem poucos açudes e as espécies que se encontram são as carpas,
criadas em sistema extensivo. Em relação às culturas, se destacam soja, sorgo, aveia,
azevém, triticale, trigo, milho, girassol, cana-de-açúcar, também é cultivado amendoim,
alho, pipoca, feijão, mandioca, moranga, abóbora, batata-inglesa, batata-doce, cenoura,
repolho. Na fruticultura ocorre o plantio de várias espécies como a laranja, pêssego,
abacaxi, limão, figo, mamão, banana, melão, morango e ameixa; todo o cultivo abastece
apenas o produtor já que não existem associações para ampliar o comércio e facilitar as
negociações entre produtor e consumidor, além do solo ser muito ácido e enfraquecer as
plantas, apesar da adubação ser toda orgânica e ser proveniente do próprio município. A
áreas florestais que ocorrem são fiscalizadas pelo IBAMA, FEPAM e Departamento do
Meio Ambiente.
1.3 ROLADOR No município de Rolador há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a
apicultura considerada branda, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e ao
comércio local e regional. Essa comercialização ocorre através da Associação Roladorense
de Apicultores. As aves criadas para o abate e produção de ovos destinam-se ao consumo
familiar. Não constam criações de avestruzes, codornas, gansos, búfalos, minhocas e rãs.
A criação de patos, coelhos e caprinos destina-se apenas ao consumo familiar. Há criação
de bovinos de corte, sem raças definidas, destinados ao consumo familiar e ao comércio
regional. Ectoparasitas, como carrapato, afetam a saúde do rebanho, cuja vistoria sanitária
é realizada pela Inspetoria Veterinária do local. O leite produzido, extraído de forma
manual e mecânica, é comercializado principalmente na forma in natura. A produção
leiteira destina-se ao consumo familiar e ao comércio local e regional. As principais raças
de bovinos leiteiros criados são Jersey e Holandesa, que ocasionalmente são atacados por
ectoparasitas e endoparasitas. A falta de investimentos na melhoria da alimentação do
rebanho leiteiro é apontada como principal causa de variação na quantidade de leite
produzida anualmente. Ocorre criação de eqüinos de raça Crioula e outros sem raça
definida, utilizados para serviços nas propriedades e eventual comércio em feiras. Ovinos
das raças Ile de France, Suffolk e Ideal são criados para abate, havendo criação de ovinos
destinados à produção de lã. As criações são do tipo domésticas, cujos produtos destinam-
se ao consumo dos produtores e comércio regional. Os suínos, criados predominantemente
em sistema intensivo no município, destinam-se ao consumo e ao comércio regional. O
tipo de produção é de ciclo de terminação. Os peixes consumidos no município provêm de
açudes, onde são criadas várias espécies de carpa, além de jundiá, tilápia e outros. São
cultivados amendoim, cebola, mandioca, moranga, alho, pipoca, abóbora, agrião, alface,
rúcula, pepino, couve-flor, cenoura, repolho, rabanete, tomate, beterraba, batata-doce,
milho, feijão, arroz, cana-de-açúcar, trigo, azevém, triticale, sorgo, aveia, soja, alfafa,
milheto, ervilhaca, fumo, linhaça e a canola. As doenças fúngicas e causadas por insetos e
nematóides muitas vezes atacam essas culturas. As frutíferas cultivadas são pêssego,
laranja, limão, banana, melão, melancia, pêra, uva, abacaxi, figo, mamão, acerola,
bergamota, goiaba, caqui, kiwi, morango, jabuticaba, ameixa, abacate e jaca. Não há
comercialização de forma expressiva no município. Doenças como cancro cítrico, além do
pulgão e da cochonilha, afetam essas culturas. Na horticultura e fruticultura, a adubação é,
predominantemente, orgânica, proveniente do próprio produtor. Os órgãos que asseguram
a preservação de áreas florestais do município é o IBAMA e a FEPAM.
1.4 ROQUE GONZALES O município de Roque Gonzales apresenta criações de abelhas onde a raça mais utilizada é
Apis mellifera, ocorrendo a prática de apicultura migratória. A abrangência da apicultura é
considerada branda, cuja produção de mel in natura, apesar da falta de expansão, serve não
apenas para consumo familiar, mas, também, para abastecimento do comércio local e
regional. Ocorrem pequenas criações de galináceos, avestruzes, gansos, patos, perus,
caprinos, eqüinos, coelhos e búfalos, que abastecem, essencialmente, o produtor rural e o
comércio local. A quantidade de bovinos de corte é significativa, tendo como raças
predominantes Zebu e Brahman e o destino da produção é o comércio local e regional, sob
vigilância da Inspetoria Veterinária. Já na parte leiteira, as raças predominantes são a
Holandesa e a Jersey, onde a produção in natura e seus derivados, como o queijo suíço,
servem para abastecimento local e regional, sendo a extração de leite na forma mecanizada
a mais utilizada. Há criações de ovinos onde os animais são destinados para abate e
tosquia para o comércio local e regional, com predominância das raças Suffolk, Ideal, Ile
de France, entre outras. Os suínos também se destinam para o consumo familiar, consumo
local e regional. O sistema de criação utilizado é o intensivo, sendo a produção de ciclos
completos, leitões e terminados. Apesar de ser banhado por dois rios, o município
apresenta cerca de mil açudes com as espécies de carpas e tilápias, utilizando o sistema
extensivo e semi-intensivo de criação. Em relação às culturas, destacam-se o amendoim,
alho, cana-de-açúcar, soja, cebola, pipoca, feijão, azevém, aveia, mandioca, milho, trigo,
triticale, moranga, abóbora, batata-doce, entre outros. Apesar da grande estiagem que
assolou a região se cultiva ainda alfafa e pastagens. As frutíferas mais comercializadas são
a laranja, o melão, abacaxi e o morango, que se destinam ao consumo familiar, comércio
local e regional, pois o município possui associações como a Casa do produtor com vários
núcleos. As áreas florestais são fiscalizadas pela Secretaria da Agricultura e pela
PATRAM.
1.5 SÃO PAULO DAS MISSÕES
No município de São Paulo das Missões, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera,
sendo a apicultura considerada moderada, cuja produção in natura destina-se ao consumo
dos produtores e ao comércio regional. Essa comercialização ocorre através da Associação
dos Apicultores do município. Não há ocorrência de criadouros de galinhas tão pouco de
avestruzes, codornas, gansos, patos, perus, eqüinos, caprinos, ovinos, coelhos, rãs e
animais silvestres. Em menor quantidade, ocorre a criação de búfalos, servindo esta para
consumo do produtor e abastecimento do comércio local. Há criação de bovinos de corte,
sendo as raças comuns a Nelore e a Zebu, destinada ao consumo familiar e ao comércio
local. Ectoparasitas, como carrapato, afetam a saúde do rebanho, além de verminoses, cuja
vistoria sanitária é realizada pela Inspetoria Veterinária. O leite produzido, extraído de
forma mecânica, é comercializado principalmente na forma in natura. A produção leiteira
destina-se ao consumo familiar e ao comércio regional. As principais raças de bovinos
leiteiros criados são Jersey e Holandesa, que são atacados por ectoparasitas, mamite,
tristeza parasitária, para tal não há órgão responsável pela vistoria no município. A falta de
investimentos na melhoria da alimentação do rebanho leiteiro é apontada como principal
causa de variação na quantidade de leite produzida anualmente. Ocorre criação de suínos,
criados predominantemente em sistema intensivo no município, destinam-se ao consumo e
ao comércio regional. O tipo de produção é de ciclo leitões e terminados. Os peixes
consumidos no município provêm de açudes, onde são criadas várias espécies de carpa,
além de jundiá e outros no sistema intensivo. No rio que banha o município são
encontradas espécies de cascudo, traíra, piava, dourado, pacu, surubi, entre outros. São
cultivados amendoim, cebola, mandioca, alface, alho, pipoca, pepino, rúcula, feijão, milho,
beterraba, couve-flor, cenoura, repolho, rabanete, tomate, pimentão, batata-inglesa, arroz,
cana-de-açúcar, trigo, azevém, triticale, sorgo, aveia e a soja. As doenças fúngicas e
causadas por insetos e nematóides eventualmente atacam essas culturas. As frutíferas
cultivadas são pêssego, uva, goiaba, laranja, abacaxi, caqui, banana, mamão, morango,
melão, melancia, maçã, ameixa, pêra e bergamota. Dessas, são comercializadas local e
regionalmente laranja, banana e a bergamota. Na horticultura a adubação é
predominantemente orgânica, enquanto na fruticultura são usados adubos orgânicos e
químicos, provenientes do próprio município. Não há ocorrência de áreas florestais e
conseqüentemente órgãos fiscalizadores.
1.6 GIRUÁ Em Giruá, ocorre criação de abelhas, onde a raça mais comum é a Apis mellifera, sua
abrangência é moderada, a produção abastece o produtor e o comércio local, sendo mais
comum a comercialização do produto in natura. Os produtores não utilizam a prática
migratória, não existindo associações. Existe apenas um aviário na cidade para o abate e
produção de ovos que abastece o comércio local e o próprio produtor, assim como a
criação de gansos, patos, coelhos e perus. Não há registros de criações de avestruzes,
minhocas, codornas, búfalos e rã. A criação de bovinos abastece o produtor rural e o
comércio local, sendo a raça predominante o Zebu e outras sem definições. As deficiências
que mais se destacam seriam as minerais e ataques de endo e ectoparasitas, apesar da
intensa vigilância realizada pelo Sistema de Inspeção Municipal juntamente com a
Inspetoria Veterinária. Os bovinos leiteiros se destacam pelo produto in natura que
abastece o produtor e o comércio regional, onde a extração é totalmente mecânica,
predominando as raças Jersey e Holandesa. A produção depende muito de fatores como a
genética e alimentação, além das endo e ectoparasitas que são comuns nas criações;
também fiscalizados pelo Serviço de Inspeção Municipal e a Inspetoria Veterinária. A raça
Crioula predomina na criação de cavalos seja para montaria ou até mesmo para serviços.
Há criações domésticas de ovinos sem raça definida, onde a carne é o produto principal
sendo destinado para consumo familiar e comércio local. Pelo sistema intensivo são
criados suínos, servindo estes para o consumo familiar e comércio local e os tipos de
produção mais utilizado é o ciclo completo, leitões e terminados. O município apresenta
cerca de cinco rios estes habitados por jundiá, lambari, cascudo e traíra. Duzentos e
quarenta e cinco açudes e vinte e oito tanques servem de criadouros para todas as espécies
de carpas, traduzindo o tipo de sistema adotado pelo município que é de tanques e açudes.
A culturas mais cultivadas são amendoim, arroz, cana-de-açúcar, soja, sorgo, pipoca,
girassol, azevém, aveia, mandioca, milho, trigo, triticale, ervilhaca, moranga, abóbora,
batata-doce, linhaça, agrião, pepino, beterraba, cenoura, rabanete, pimentão, alface, rúcula,
couve-flor, repolho, batata-inglesa e tomate, apesar dos fungos e vírus serem os principais
causadores de doenças. Dentre as frutíferas cultivadas destacam-se o pêssego, laranja,
limão, melão, pêra, melancia, uva, bergamota, caqui, butiá e ameixa; mas as mais
comercializadas são a laranja e o butiá, sendo este fruta silvestre, servindo para o consumo
familiar e abastecimento local, apesar de não haver associações de fruticultores. A
adubação utilizada pela horticultura e fruticultura é a orgânica que provêm do próprio
município. As áreas florestais do município são fiscalizadas pelo SEMA e FEPAM.
1.7 SÃO PEDRO DO BUTIÁ No município de São Pedro do Butiá, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera,
sendo a apicultura considerada branda, cuja produção in natura destina-se ao consumo dos
produtores, comércio local e regional, apesar de não haver associações. Existem quatro
aviários, onde a carne e os ovos produzidos destinam-se ao comércio local e regional. Não
há ocorrência de criações de avestruzes, codornas, gansos, patos, perus, búfalos, eqüinos,
caprinos, coelhos, rãs e minhocas. Há criação de bovinos de corte, principalmente as raças
de cruzamentos, destinados apenas ao consumo familiar e ao comércio local. Os
carrapatos, a mosca de chifre e as verminoses são os maiores problemas enfrentados pelos
produtores, cuja vistoria sanitária é realizada pela Inspetoria Veterinária Regional. O leite
produzido, extraído de forma mecânica, é comercializado regionalmente, principalmente,
na forma in natura. As principais raças de bovinos leiteiros criados são Jersey e Holandesa,
cuja produção leiteira é variada na quantidade e qualidade devido a fatores como
alimentação deficiente, problemas de higiene e genética animal, além da mastite. Ocorre
criação doméstica de ovinos; as raças criadas também resultam de vários cruzamentos. Os
suínos, criados predominantemente em sistema intensivo no município, destinam-se ao
consumo e comércio regional. O tipo de produção é de ciclo de leitões. Os peixes
consumidos no município provêm de açudes e rios. Nos açudes são criadas várias espécies
de carpa, além de jundiá, tilápia, traíra e outros. Nos dois rios que banham o município,
são encontradas espécies de cascudo, traíra, piava, dourado, lambari, pintado, entre outros.
São cultivados amendoim, cebola, mandioca, moranga, alface, alho, pipoca, abóbora,
agrião, alface, rúcula, pepino, couve-flor, cenoura, repolho, rabanete, tomate, pimentão,
beterraba, batata-doce, batata-inglesa, milho, feijão, cana-de-açúcar, girassol, trigo,
azevém, triticale, sorgo, aveia e a soja. Doenças fúngicas causadas por insetos atacam essas
culturas e a irregularidade das chuvas presenciadas neste ano. As frutíferas cultivadas são
pêssego, uva, goiaba, laranja, abacaxi, caqui, limão, figo, morango, melão, melancia,
ameixa e bergamota. Dessas, são comercializadas local e regionalmente laranja, melão,
melancia, uva, bergamota e o morango, o problema da baixa comercialização é o manejo
inadequado. Na horticultura e fruticultura, a adubação é feita com adubos orgânico e
químico do próprio município. Neste município inexistem áreas florestais.
1.8 PIRAPÓ Em Pirapó, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a apicultura considerada
moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e ao comércio local e
regional. O mel é comercializado basicamente na forma in natura. Não é realizada
apicultura migratória no município e também não há associações de apicultores. As aves
criadas para o abate, assim como os ovos produzidos, destinam-se somente ao consumo
das propriedades, sem haver comercialização, ocorrendo o mesmo com a criação de
gansos, patos, caprinos, marrecos e javalis. Não há criação de avestruzes, codornas, perus e
rãs. Há criação de búfalos para consumo familiar e para o comércio regional. Os bovinos
de corte, principalmente Nelore, Brahman e Red Angus, criados no município são
destinados ao consumo familiar, consumo local e ao comércio regional. Os ectoparasitas,
como carrapato e mosca-do-chifre, além de verminoses e carbúnculo, são indicados como
principais problemas que afetam a saúde do rebanho. O leite produzido, extraído de forma
manual, é comercializado principalmente na forma in natura, no município e região. Os
bovinos leiteiros, cujas raças predominantes no município são Jersey e Holandesa, são
prejudicados por tristeza parasitária e mamites, vistoriados pela Inspetoria Veterinária. No
município, a alimentação deficiente do rebanho leiteiro e a genética animal são apontados
pelas Associações existentes como principais causas de variação na quantidade de leite
produzida anualmente, sendo a alimentação influenciadora na qualidade de leite. Há
criação e produção de eqüinos, principalmente da raça crioula, além de resultantes de
cruzamentos, para serviço e montaria. Ovinos são criados, principalmente para o abate e na
produção de lã, em pequenas criações domésticas, destinados ao consumo das propriedades
e até mesmo para exportação; as raças que predominam são a Ideal, Merino Australiano,
Texon e Correidale. Os suínos, criados sob sistema intensivo e semi-intensivo, destinam-se
ao consumo e comércio regional. A produção é de ciclo completo, leitões e terminados. Os
poucos coelhos criados no município destinam-se ao consumo familiar. Os peixes
consumidos no município provêm de açudes, onde são criadas as várias espécies de carpa,
grumatã, tilápia e a piava em sistema semi-extensivo. Para facilitar a aquisição de adubo,
são criadas minhocas, sendo o húmus utilizado para jardinagem, fruticultura e olericultura.
São cultivados amendoim, cebola, mandioca, moranga, agrião, alface, alho, pipoca,
abóbora, pepino, rúcula, arroz, feijão, milho, batata-doce, beterraba, couve-flor, cana-de-
açúcar, girassol, trigo, linhaça, cenoura, repolho, rabanete, batata-inglesa, pimentão,
tomate, soja, azevém, canola, aveia, triticale, fumo. As frutíferas cultivadas são pêssego,
uva, laranja, limão, figo, banana, morango, melancia, pêra, bergamota. Dessas, são
comercializadas no município e no comércio local e regional abacaxi, melancia, manga e a
uva. Na horticultura e fruticultura, a adubação é predominantemente orgânica, com adubo
proveniente do município. Os órgãos atuantes que asseguram a preservação de áreas
florestais do município são IBAMA e PATRAM.
1.9 MATO QUEIMADO O município de Mato Queimado apresenta criações de abelhas onde a raça mais utilizada é
Apis mellifera, sua abrangência é considerada branda, a produção de mel ocorre in natura,
servindo não só para consumo familiar como abastecimento do comércio local; a falta de
expansão se deve pela falta de associações de apicultores. Há ocorrência da prática de
apicultura migratória. Ocorrem pequenas criações de codornas, gansos, patos, perus,
búfalos e eqüinos, que abastecem essencialmente o produtor rural. A quantidade de
bovinos de corte é significativa, a raça predominante é o Zebu e a Nelore, o destino da
produção é o comércio local e regional. Os principais problemas que agravam a criação
envolvem o ataque do carrapato, mosca do chifre, tristeza parasitária e verminose. A
fiscalização sanitária é realizada pelo município de Caibaté. Já na parte leiteira, as raças
predominantes são a Holandesa e a Jersey, onde a produção ocorre mais na forma in
natura, com abastecimento local e regional. A extração de leite mecânica é a forma mais
utilizada, a causa de variabilidade em quantidade e qualidade se deve principalmente à
alimentação, higiene e genética do animal. No município, não existem associações. Há
criações de ovinos onde os animais são destinados para o abate, abastecendo o próprio
produtor e o comércio local. Os suínos também se destinam para o consumo familiar e
consumo local, o sistema de criação utilizada é o semi-intensivo, sendo a produção de ciclo
completo, terminados e reprodutores. Por ser banhado por dois grandes rios, o município
tem o hábito de extrair peixes como a piava, o dourado, cascudo, traíra e o surubim;
ocorrem vários açudes e as espécies que se encontram são as carpas, sendo utilizado o
sistema intensivo de criação. Não há registros de criações de avestruzes, caprinos, coelhos
e rãs. Em relação às culturas, se destacam a soja, sorgo, aveia, azévem, triticale, trigo,
milho, girassol, canola, também é cultivado amendoim, alho, pipoca, feijão, mandioca,
moranga, abóbora, batata-inglesa, batata-doce, cenoura, repolho. Como pragas se destacam
os insetos e nematóides. Na fruticultura ocorre o plantio de várias espécies como a laranja,
banana, melão, melancia, uva e bergamota. A comercialização se restringe apenas à
laranja, melão, melancia e uva; entretanto, a presença de fungos é o principal problema que
o produtor enfrenta. Todo o cultivo serve para o consumo familiar, já que não existem
associações para ampliar o comércio e facilitar as negociações entre produtor e
consumidor. A áreas florestais que ocorrem são fiscalizadas pelo PATRAM e Vigilância
Sanitária de Caibaté.
1.10 CAIBATÉ
Em Caibaté há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a apicultura considerada
moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e ao comércio local. O mel
é comercializado basicamente na forma in natura. Existem associações de apicultores
como a Marca das Missões e a Casa do Agricultor. Não é realizada apicultura migratória
no município. As aves criadas para o abate, assim como os ovos produzidos, destinam-se
ao consumo das propriedades e comercialização local. Ocorre a criação de avestruzes,
codornas, gansos, patos e caprinos, apenas para consumo próprio. Não há criação de perus,
eqüinos, coelhos, minhocas e rãs. Há criação de búfalos para consumo familiar e para o
comércio local. Os bovinos de corte, principalmente o Charolês, criados no município, são
destinados ao consumo familiar e ao comércio local. Ectoparasitas, como carrapato e
mosca-do-chifre, além de verminoses e carbúnculo, são indicados como principais
problemas que afetam a saúde do rebanho. O leite produzido, extraído de forma manual, é
comercializado principalmente na forma in natura, no município e região; as raças de
bovinos leiteiros predominantes no município são Jersey e Holandesa, e são prejudicados
por tristeza parasitária, verminoses e mamites, vistoriados pela Vigilância Sanitária. No
município, a alimentação deficiente do rebanho leiteiro, o tratamento sanitário e a genética
animal são apontados como principais causas de variação na quantidade de leite produzida
anualmente, sendo a alimentação influenciadora na qualidade de leite. Ovinos são criados,
principalmente para o abate e na produção de lã, em pequenas criações domésticas,
destinados ao consumo das propriedades e comércio local; a raça que predomina é a Ile de
France. Os suínos, criados sob sistema semi-intensivo, destinam-se ao consumo e comércio
local. A produção é de ciclo completo. Os peixes consumidos no município provêm de rios
e açudes, onde são criadas várias espécies de carpa, grumatã, tilápia e a piava em sistema
semi-intensivo. São cultivados amendoim, cebola, mandioca, moranga, agrião, alface,
alho, pipoca, abóbora, pepino, rúcula, arroz, feijão, milho, batata-doce, beterraba, couve-
flor, cana-de-açúcar, girassol, trigo, linhaça, cenoura, repolho, rabanete, batata-inglesa,
pimentão, tomate, soja, azevém, canola, aveia, triticale. As frutíferas cultivadas são
pêssego, uva, laranja, limão, figo, banana, morango, melancia, pêra, bergamota. Dessas,
são comercializadas no município e no comércio local laranja, melão, abacaxi, bergamota e
principalmente, a uva. Na horticultura e fruticultura, a adubação é predominantemente
orgânica e química, com adubo proveniente do município. Os órgãos atuantes que
asseguram a preservação de áreas florestais do município são IBAMA e PATRAM.
1.11 GUARANI DAS MISSÕES
No município de Guarani das Missões há criações de abelhas, onde a raça mais comum é a
Apis mellifera, sua abrangência é moderada, a produção abastece o comércio local e
regional, sendo mais comum a comercialização do produto in natura. Os produtores
utilizam a prática migratória. Existe uma associação a Associação dos Apicultores – Casa
do Mel. Existe apenas um aviário na cidade para o abate e produção de ovos que abastece o
comércio local e regional. Há registros de criações de avestruzes, codornas, gansos, perus,
búfalos, eqüinos e coelhos (sendo utilizado a pele), apenas para consumo familiar. Os
bovinos de corte das raças Charolês, Zebu e o Crioulo são os que predominam,
abastecendo o produtor, comércio local e regional. Os problemas que mais afetam o
rebanho são os carrapatos, a mosca do chifre e a tristeza parasitária, apesar de haver
constantes fiscalizações pela Inspetoria do município. O gado leiteiro se destaca pelo seu
produto in naturas que abastecem o produtor, o comércio local e regional, onde a extração
é ainda manual, predominando as raças Jersey e Holandesa, a produção depende muito de
fatores como a genética, higiene e alimentação, além das verminoses, tristeza parasitária e
verminoses que são comuns nas criações; o órgão que fiscaliza é o mesmo dos bovinos de
corte. Há criações domésticas de ovinos onde os animais são destinadas para o abate e para
a tosquia, as raças que predominam são a Suffolk, Ideal, Ile de France, entre outras, o
destino da carne e da lã é o comércio local e regional. As raças Crioulas e Quarto-de-milha
são os mais utilizados para a criação de cavalos seja para montaria ou até mesmo para
serviços. Pelo sistema intensivo são criados os suínos, servindo estes para o consumo
familiar, comércio local e regional e os tipos de produção mais utilizados são os ciclos
terminados e reprodutores. Através da produção de húmus pela criação de minhocas, é
facilitado o seu uso em jardinagens, olericultura e fruticultura, abastecendo o comércio
local e regional. Apresentando dois rios e inúmeros açudes, as espécies que predominam
são o Jundiá, Lambari, Cascudo, Traíra, Pintado e Carpas, utilizando o sistema semi-
intensivo para a criação. No local não constatou-se criações de patos, caprinos e rãs. As
culturas mais cultivadas são amendoim, arroz, cana-de-açúcar, soja, sorgo, pipoca,
girassol, azevém, aveia, mandioca, cana-de-açúcar, milho, trigo, canola, moranga, abóbora,
batata-doce, linhaça, agrião, pepino, beterraba, cenoura, rabanete, pimentão, alface, rúcula,
couve-flor, repolho, batata-inglesa e tomate, apesar dos insetos e nematóides serem os
principais causadores de doenças. Dentre as frutíferas se cultivam o pêssego, laranja,
limão, banana, melão, melancia, mamão, bergamota, caqui e morango; dentre as mais
comercializadas se destacam o pêssego, laranja, limão, melão, melancia, uva e a
bergamota, servindo para o consumo familiar e abastecimento local, devido à existência de
associação como a Cooguarani. As adubações realizadas nas hortaliças e frutíferas são a
química e a orgânica de origem local. As áreas florestais são fiscalizadas pelo SEMA,
IBAMA, FEPAM, APARSI e PATRAM.
1.12 PORTO XAVIER O município de Porto Xavier cria abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a apicultura
considerada moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e ao comércio
local e regional. O mel é comercializado basicamente na forma in natura. Não é realizada
apicultura migratória no município. As aves criadas para o abate, assim como os ovos
produzidos, destinam-se ao consumo das propriedades e ao comércio local. Há criação de
avestruzes, codornas, gansos, patos, perus e coelhos. Não ocorre criações de caprinos,
minhocas, rãs, animais exóticos e silvestres. Há criação de búfalos para comércio local. Os
bovinos de corte, principalmente Nelore e o Zebu, criados no município são destinados ao
consumo familiar e ao comércio local. Os ectoparasitas, como carrapato e mosca-do-chifre,
além de verminoses e carbúnculo, são indicados como principais problemas que afetam a
saúde do rebanho. O leite produzido, extraído de forma manual, é comercializado
principalmente na forma in natura, no município e região. Os bovinos leiteiros, cujas raças
predominantes no município são Jersey e Holandesa, são prejudicados por tristeza
parasitária, mamite e verminoses, sendo vistoriados por veterinário vinculado à Prefeitura
Municipal. No município, a alimentação deficiente do rebanho leiteiro e a genética animal
são apontadas como principais causas de variação na quantidade de leite produzida
anualmente, sendo a alimentação influenciadora na qualidade de leite. Há criação e
produção de eqüinos, principalmente das raças crioula, quarto-de-milha, além de
resultantes de cruzamentos, para serviço e montaria. Ovinos são criados, principalmente
para o abate, em pequenas criações domésticas, destinadas ao consumo das propriedades e
comércio local. Os suínos, criados sob sistema intensivo, destinam-se ao consumo familiar,
comércio local e regional. A produção é do tipo completo e leitões. Os poucos coelhos
criados no município destinam-se ao consumo familiar. Os peixes consumidos no
município provêm dos açudes, onde são criadas várias espécies de carpas, em sistema
semi-intensivo. Nos rios que banham o município são encontradas espécies de joaninha,
jundiá, dourado, traíra e carpas, entre outros. Dentre as espécies cultivadas no município
destacam-se o amendoim, cebola, mandioca, moranga, agrião, alface, alho, pipoca,
abóbora, pepino, rúcula, arroz, feijão, milho, batata-doce, beterraba, couve-flor, sorgo,
trigo, linhaça, cenoura, repolho, rabanete, batata-inglesa, pimentão, tomate, soja, azevém,
aveia, triticale e, com ênfase, cana-de-açúcar. As frutíferas cultivadas são pêssego, uva,
laranja, limão, figo, banana, morango, melancia, goiaba, bergamota. Estas são
comercializadas no município e no comércio local e regional pêssego, laranja, banana, uva,
figo, morango e a ameixa. Na horticultura a adubação é orgânica e na fruticultura é
química. O adubo utilizado, seja orgânico ou não, provém de outros municípios. Os órgãos
atuantes que asseguram a preservação de áreas florestais do município são IBAMA e
PATRAM.
1.13 DEZESSEIS DE NOVEMBRO No município de Dezesseis de Novembro, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera,
sendo a apicultura considerada moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos
produtores e ao comércio local e regional. Essa comercialização ocorre através da
Cooperativa de Agricultura Familiar do município. As aves criadas para o abate destinam-
se ao consumo, bem como comércio local e regional. Os ovos produzidos destinam-se ao
consumo e comércio local. As codornas criadas destinam-se apenas ao consumo familiar,
bem como perus, búfalos, caprinos, ovinos, coelhos e peixes. Há criação de bovinos de
corte, sem raças definidas, destinados ao consumo familiar e ao comércio local.
Ectoparasitas, como carrapato, afetam a saúde do rebanho, cuja vistoria sanitária é
realizada pela Secretaria de Saúde do município. O leite produzido é extraído de forma
manual, sendo comercializado principalmente in natura, mas, também, há fabricação de
derivados. Uma forma de melhorar a qualidade do leite produzido seria mecanizar a
ordenha na maior parte do município. A produção leiteira destina-se ao consumo familiar e
ao comércio local e regional, que pode ser intensificada com incentivo na fabricação de
derivados. As principais raças de bovinos leiteiros criados são Jersey e Holandesa, que são
atacados por ectoparasitas, mamite, tristeza parasitária. No município, a falta de
investimentos na melhoria da alimentação do rebanho leiteiro é apontada como principal
causa de variação na quantidade de leite produzida anualmente. Ocorre criação de eqüinos
de raça crioula e outros sem raça definida, utilizados para serviços nas propriedades.
Ovinos da raça Ile de France são criados para abate, havendo criação de ovinos destinados
à produção de lã. As criações são do tipo domésticas, cujos produtos destinam-se ao
consumo dos produtores. Os suínos, criados predominantemente em sistema semi-
intensivo no município, destinam-se ao consumo, comércio local e regional. O tipo de
produção é de ciclo completo e de terminação. Há criação de minhocas para produção de
húmus, destinado ao consumo das propriedades e ao comércio local, utilizado, sobretudo,
em fruticultura e jardinagem. A produção de húmus pode ser intensificada, já que constitui
uma excelente alternativa de renda, além de diminuir os custos de produção de muitos
produtos, principalmente hortigranjeiros. Os peixes consumidos no município provém de
açudes, onde são criadas várias espécies de carpa, além de jundiá e outros. Nos dois rios
que banham o município são encontradas espécies de cascudo, traíra, piava, dourado, pacu,
surubi, entre outros. Não há criação de avestruzes, gansos, patos, rãs, animais exóticos ou
silvestres. São cultivados amendoim, cebola, mandioca, moranga, alho, pipoca, abóbora,
agrião, alface, rúcula, pepino, couve-flor, cenoura, repolho, rabanete, tomate, beterraba,
batata-doce, feijão, arroz, cana-de-açúcar, azevém, triticale, sorgo e aveia. Destaca-se o
cultivo de alfafa, seguido de milho, trigo e soja. Doenças fúngicas e causadas por insetos e
nematóides atacam essas culturas. As frutíferas cultivadas são pêssego, uva, goiaba,
laranja, abacaxi, caqui, limão, figo, banana, mamão, morango, melão, acerola, jabuticaba,
melancia, maçã, ameixa, pêra e bergamota. Dessas, são comercializadas local e
regionalmente laranja, figo, pêssego, abacaxi, bergamota, morango, melão, maçã, ameixa,
melancia e uva. Essa comercialização ocorre através da Cooperativa de Agricultura
Familiar, onde os produtos de origem colonial são comercializados. Doenças como cancro
cítrico, antracnose, verrugose, leprose, fusariose, além do pulgão e da cochonilha, afetam
essas culturas. Na horticultura a adubação é predominantemente orgânica, enquanto na
fruticultura são usados adubos orgânicos e químicos, provenientes do próprio município e
da região. Os órgãos que asseguram a preservação de áreas florestais do município são a
Secretaria da Agricultura, bem como SEMA, IBAMA e FEPAM.
1.14 SÃO NICOLAU Em São Nicolau, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a apicultura
considerada moderada, cuja destacada produção destina-se ao consumo dos produtores e ao
comércio local, regional e exportação. Essa comercialização ocorre através da Associação
Riograndense de Apicultores. A apicultura migratória é realizada no município, como
forma de aumentar a produção. As aves criadas para o abate, assim como os ovos
produzidos, destinam-se apenas ao consumo familiar. Não há criação de avestruzes,
codornas, gansos, patos, perus, minhocas, rãs, que poderiam constituir uma importante
alternativa de renda; tampouco animais exóticos e silvestres. Os búfalos criados em São
Nicolau destinam-se ao comércio regional. Há um expressivo rebanho de corte no
município, representado principalmente pelas raças zebuínas, destinado ao consumo
familiar e ao comércio local. Ectoparasitas, como carrapato, mosca do chifre, além de
verminoses e carbúnculo, afetam a saúde do rebanho, cuja vistoria sanitária é realizada
pela Secretaria de Agricultura do município e Inspetoria Veterinária. O leite produzido,
extraído de forma manual e mecânica, é comercializado principalmente na forma in natura.
A produção leiteira destina-se ao consumo familiar e ao comércio local e regional. As
principais raças de bovinos leiteiros criados são Jersey e Holandesa, que são prejudicados
por mamite. No município, a alimentação deficiente do rebanho leiteiro é apontada como
principal causa de variação na quantidade e qualidade de leite produzida anualmente.
Ocorre criação de eqüinos das raças crioula e quarto-de-milha, utilizados para serviços nas
propriedades. Produtos como carne e leite de caprinos são destinados apenas ao consumo
familiar. Ovinos das raças Suffolk e Ideal são criados para abate, havendo criação de
ovinos destinados à produção de lã. Carne e lã são destinadas ao consumo das
propriedades, bem como comércio local e regional. As criações são do tipo domésticas e de
tamanho médio. Os suínos, criados tanto sob sistema intensivo quanto extensivo, destinam-
se ao consumo, comércio local e regional. O tipo de produção predominante é de ciclo
completo. Os peixes consumidos no município provém de açudes, onde são criadas várias
espécies de carpa em sistema semi-intensivo, e de rios. Nos três rios que banham o
município são encontradas espécies de traíra, piava, dourado, grumatã, surubi, pintado,
entre outros. São cultivados amendoim, cebola, mandioca, moranga, alho, pipoca, abóbora,
couve-flor, cenoura, repolho, couve, rabanete, pimenta, pimentão, beterraba, batata-doce,
batata-inglesa, principalmente para consumo familiar e alguma comercialização de alface,
pepino e tomate. Cultiva-se também milho, feijão, arroz, cana-de-açúcar, girassol, trigo,
azevém, triticale, sorgo, aveia e soja. Doenças causadas por insetos são apontadas como
principais problemas dessas culturas, apesar da estiagem ter sido o principal problema
enfrentado. As frutíferas cultivadas são pêssego, uva, goiaba, laranja, abacaxi, caqui,
limão, figo, banana, mamão, morango, melão, acerola, jabuticaba, melancia, ameixa e
bergamota. Dessas, são comercializadas no município laranja, mamão, morango, melão,
melancia e uva, mas não há uma associação de fruticultores organizada. Na horticultura e
fruticultura a adubação é predominantemente orgânica, com adubo proveniente do
município e de outras regiões.
1.15 SALVADOR DAS MISSÕES No município de Salvador das Missões, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera,
sendo a apicultura considerada branda, cuja produção destina-se ao consumo dos
produtores, comércio local, regional e exportação. Essa comercialização ocorre através da
Associação Salvadorense de Apicultura. As aves criadas para o abate bem como os ovos
produzidos destinam-se ao consumo, comércio local e regional. Os gansos criados
destinam-se apenas ao consumo familiar, bem como patos, caprinos, ovinos e coelhos. Há
criação de bovinos de corte, principalmente Nelore, Brahman e Gir, destinados apenas ao
consumo familiar. Ecto e endoparasitoses afetam a saúde do rebanho, cuja vistoria sanitária
é realizada pela Inspetoria Veterinária do município de Cerro Largo. O leite produzido,
extraído de forma mecânica, é comercializado regionalmente principalmente na forma in
natura. As principais raças de bovinos leiteiros criados são Jersey e Holandesa, cuja
produção leiteira é variada na quantidade e qualidade devido a fatores como alimentação
deficiente, problemas de higiene e genética animal. Ocorre criação de eqüinos sem raça
definida, utilizados para serviços nas propriedades. Ovinos são criados em pequenas
criações domésticas apenas para consumo familiar. Os suínos, criados predominantemente
em sistema intensivo no município, destinam-se ao consumo e comércio regional. O tipo
de produção é de ciclo completo, de terminação e produção de leitões. Há criação de
minhocas para produção de húmus, destinado apenas ao consumo das propriedades para
fruticultura, horticultura e jardinagem, o que constitui uma alternativa barata e eficiente na
adubação do solo. Os peixes consumidos no município provém de açudes e rios. Nos
açudes são criadas várias espécies de carpa, além de jundiá, tilápia, traíra e outros. Nos
dois rios e quatro arroios que banham o município são encontradas espécies de cascudo,
traíra, piava, dourado, lambari, pintado, entre outros. Não há criação de avestruzes,
codornas, perus, búfalos, rãs, animais exóticos ou silvestres. São cultivados amendoim,
cebola, mandioca, moranga, alho, pipoca, abóbora, agrião, alface, rúcula, pepino, couve-
flor, cenoura, repolho, rabanete, tomate, pimentão, beterraba, batata-doce, batata-inglesa,
milho, feijão, cana-de-açúcar, girassol, trigo, azevém, triticale, sorgo, aveia, soja, alfafa e
fumo. Doenças fúngicas, virais e causadas por insetos atacam essas culturas. As frutíferas
cultivadas são pêssego, uva, goiaba, laranja, abacaxi, caqui, limão, figo, banana, mamão,
morango, melão, acerola, jabuticaba, melancia, maçã, ameixa, pêra e bergamota. Dessas,
são comercializadas local e regionalmente pêssego, abacaxi, bergamota, laranja, figo,
caqui, morango, melão, ameixa, melancia e uva. Há uma associação informal de
fruticultores que comercializam uva, que deve ser incentivada no município para aumentar
a produção. Na horticultura e fruticultura, a adubação é feita com adubo orgânico do
próprio município. Os órgãos que asseguram a preservação de áreas florestais do
município são SEMA, IBAMA e FEPAM.
1.16 CERRO LARGO Em Cerro Largo, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a apicultura
considerada moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e ao comércio
local na forma in natura. A apicultura migratória é realizada no município. As aves criadas
para o abate, assim como os ovos produzidos, destinam-se ao consumo, mas há
comercialização local da carne e regional dos ovos produzidos. Não há criação de
avestruzes, codornas, gansos, perus, búfalos, coelhos, eqüinos, caprinos, minhocas, rãs,
animais exóticos e silvestres. Há criação de patos para consumo familiar. Os bovinos de
corte, principalmente Gir leiteiro, são destinados ao consumo familiar e ao comércio local.
Ectoparasitas, como carrapato, afetam a saúde do rebanho. A comercialização do leite é
uma atividade econômica expressiva no município. O leite produzido, extraído de forma
mecânica, é comercializado principalmente na forma in natura, no município e região. Os
bovinos leiteiros são prejudicados por mamite. No município, a alimentação deficiente do
rebanho leiteiro e a genética animal são apontadas como principais causas de variação na
quantidade e qualidade de leite produzida anualmente. A vistoria sanitária fica a cargo do
próprio município. Ovinos são criados em pequenas criações domésticas para consumo
das propriedades. Os suínos, criados sob sistema intensivo, destinam-se ao consumo,
comércio local e regional. Os tipos de produção são de ciclo completo e terminação. Os
peixes consumidos no município provém de açudes, onde são criadas várias espécies de
carpa e tilápias em sistema intensivo. Nos dois rios que banham o município são
encontradas espécies de piava, grumatã, joaninha,lambari, jundiá, entre outros. São
cultivados amendoim, cebola, mandioca, moranga, agrião, alface, alho, pipoca, mamona,
abóbora, pepino, rúcula, arroz, feijão, milho, batata-doce, beterraba, couve-flor, cana-de-
açúcar, girassol, trigo, linhaça, cenoura, repolho, rabanete, batata-inglesa, pimentão,
tomate, soja, azevém, canola, sorgo, aveia, triticale e, como diferencial na região, cevada,
lentilha, fumo, erva-mate e chás. Doenças causadas por fungos, vírus e insetos são
apontadas como principais problemas dessas culturas. As frutíferas cultivadas são pêssego,
uva, goiaba, laranja, abacaxi, caqui, limão, figo, kiwi, banana, mamão, morango, melão,
acerola, jabuticaba, melancia, maçã, ameixa, pêra, bergamota, abacate e nozes. Dessas, são
comercializadas no município laranja, mamão, pêssego, morango, bergamota, melão,
melancia, limão, banana, abacate, nozes e uva. A comercialização de morango, uva (para
produção de vinho) se dá através da Cooperativa de Produtores da Agricultura Familiar. Na
horticultura e fruticultura, a adubação é predominantemente orgânica, com adubo
proveniente do município. Os órgãos que asseguram a preservação de áreas florestais do
município são SEMA, IBAMA e FEPAM.
1.17 EUGÊNIO DE CASTRO
No município de Eugênio de Castro, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo
a apicultura considerada moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e
ao comércio local e regional. O mel é comercializado basicamente na forma in natura. Não
é realizada apicultura migratória no município. As aves criadas para o abate, assim como
os ovos produzidos, destinam-se somente ao consumo das propriedades, sem haver
comercialização. Não há criação de avestruzes, codornas, gansos, patos, perus, caprinos,
minhocas, rãs, animais exóticos e silvestres. Há criação de búfalos para comércio regional.
Os bovinos de corte, principalmente Nelore, Brahman, Santa Gertrudis, e Angus, criados
no município são destinados ao consumo familiar e ao comércio regional. Ectoparasitas,
como carrapato e mosca-do-chifre, além de verminoses e carbúnculo, são indicados como
principais problemas que afetam a saúde do rebanho. O leite produzido, extraído de forma
manual, é comercializado principalmente na forma in natura, no município e região.
Bovinos leiteiros, cujas raças predominantes no município são Jersey e Holandesa, são
prejudicados por tristeza parasitária, vistoriados por veterinário vinculado à Prefeitura
Municipal. No município, a alimentação deficiente do rebanho leiteiro e a genética animal
são apontados como principais causas de variação na quantidade de leite produzida
anualmente, sendo a alimentação influenciadora na qualidade de leite. Há criação e
produção de eqüinos, principalmente das raças Crioula, Quarto-de-milha, além de
resultantes de cruzamentos, para serviço e montaria. Ovinos são criados, principalmente
para produção de lã, em pequenas criações domésticas, destinados ao consumo das
propriedades e comércio regional. Os suínos, criados sob sistema intensivo, destinam-se ao
consumo e comércio regional. A produção é do tipo terminação. Os poucos coelhos criados
no município destinam-se ao consumo familiar. Os peixes consumidos no município
provêm de açudes, onde são criadas carpa-capim e carpa-húngara em sistema extensivo.
No rio que banha o município são encontradas espécies de joaninha, jundiá, dourado, traíra
e carpas, entre outros. É cultivado amendoim, cebola, mandioca, moranga, agrião, alface,
alho, pipoca, abóbora, pepino, rúcula, arroz, feijão, milho, batata-doce, beterraba, couve-
flor, cana-de-açúcar, girassol, trigo, linhaça, cenoura, repolho, rabanete, batata-inglesa,
pimentão, tomate, soja, azevém, canola, aveia, triticale, fumo. As frutíferas cultivadas são
pêssego, uva, laranja, limão, figo, banana, morango, melancia, pêra, bergamota. Dessas,
são comercializadas no município e no comércio local e regional bergamota, laranja e
limão. Na horticultura e fruticultura a adubação é predominantemente orgânica, com adubo
proveniente do município. A diversificação na pecuária e incentivo na fruticultura podem
constituir alternativas para aumentar os lucros do homem do campo. Os órgãos atuantes
que asseguram a preservação de áreas florestais do município são SEMA e FEPAM.
1.18 SANTO ANTÔNIO DAS MISSÕES Em Santo Antônio das Missões, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a
apicultura considerada moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores, ao
comércio local, regional e à exportação na forma in natura. A apicultura migratória é
realizada no município. As aves criadas para o abate, assim como os ovos produzidos,
destinam-se ao consumo, mas há comercialização local e regional da carne produzida. Não
há criação de avestruzes, codornas, gansos, patos, perus, minhocas, rãs, animais exóticos e
silvestres. Há criação de patos para consumo familiar. A criação de búfalos é destinada ao
consumo familiar e ao comércio local e regional. Os bovinos de corte, principalmente das
raças Zebuínas, Braford, Red Angus e Aberdim, destinados ao consumo familiar e ao
comércio local, são vistoriados pelo DPA, órgão de inspeção municipal. Verminoses e
tristeza parasitária são os principais problemas identificados afetando o rebanho. O leite
produzido, extraído de forma manual, é comercializado principalmente na forma in natura,
no município e região. Bovinos leiteiros das raças Jersey e Holandesa, que predominam no
município, são prejudicados por mamite e tristeza parasitária e vistoriados também pelo
DPA. No município, a alimentação deficiente do rebanho leiteiro é apontada como
principal causa de variação na quantidade e qualidade de leite produzida anualmente. Há
criação e produção de eqüinos destinados ao comércio e ao serviço nas propriedades. As
principais raças de eqüinos no município são crioula e quarto-de-milha. Caprinos e coelhos
criados destinam-se apenas ao consumo familiar. Ovinos das raças Ile de France e Ideal,
em criações de tamanho médio e de larga escala, destinam-se basicamente ao consumo das
propriedades. O município destaca-se pelo seu rebanho ovino, que são tema de uma
exposição tradicionalmente realizada no município. Os suínos, criados sob sistema
intensivo e de ciclo completo, destinam-se ao consumo, comércio local e regional. Os
peixes consumidos no município provém principalmente de dois rios, onde são
encontrados dourados, piavas, grumatã, surubi e bagre. Em açudes são criadas várias
espécies de carpa, pacu, dourado e traíra em sistema extensivo. São cultivados amendoim,
cebola, mandioca, moranga, agrião, alface, alho, pipoca, abóbora, pepino, rúcula, arroz,
feijão, milho, batata-doce, beterraba, couve-flor, cana-de-açúcar, girassol, trigo, cenoura,
repolho, rabanete, batata-inglesa, pimentão, tomate, soja, azevém, canola, sorgo, aveia,
triticale. Doenças causadas por fungos e insetos são apontadas como principais problemas
dessas culturas. As frutíferas cultivadas são pêssego, uva, goiaba, laranja, abacaxi, caqui,
limão, figo, banana, mamão, morango, melão, acerola, jabuticaba, melancia, maçã, ameixa,
pêra, bergamota, carambola. Dessas, são comercializadas no município laranja, bergamota,
melancia. Ácaros causam danos à fruticultura. Na horticultura e fruticultura, a adubação é
predominantemente orgânica, com adubo proveniente do município e de outras regiões. Os
órgãos que asseguram a preservação de áreas florestais do município são SEMA, IBAMA
e FEPAM.
1.19 SÃO MIGUEL No município de São Miguel, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a
apicultura considerada moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e
ao comércio local na forma in natura, através de Associação de Apicultores. A apicultura
migratória não é realizada no município. As aves criadas para o abate, assim como os ovos
produzidos, destinam-se somente ao consumo familiar. Não há criação de avestruzes,
codornas, coelhos, minhocas, rãs, animais exóticos e silvestres. Há criação de patos,
gansos, perus e caprinos para consumo familiar. Os búfalos criados destinam-se ao
consumo, ao comércio local e regional e à exportação. Constituem um diferencial na
pecuária da região. Os bovinos de corte, principalmente Charolês e Nelore são destinados
ao consumo familiar, bem como ao comércio local, regional e exportação. Ectoparasitoses
e endoparasitoses são indicados como problemas que afetam a saúde do rebanho, cuja
vistoria sanitária é realizada pelo próprio município. Os bovinos leiteiros, principalmente
das raças Jersey e Holandesa, produzem leite que é extraído de forma mecânica, e
comercializado principalmente na forma in natura, no município e região. São
prejudicados por mamite e verminoses. No município, a alimentação deficiente do rebanho
leiteiro e a genética animal são apontados como principais causas de variação na
quantidade e, em relação à qualidade, a falta de higiene adequada é o principal fator que
influencia. Há criações de eqüinos da raça crioula, destinados ao serviço das propriedades.
Ovinos das raças Ile de France, Suffolk e Ideal são criados para a o abate, em criações de
tamanho médio, enquanto Merilin e Correidale são criados para produção de lã. A carne é
o principal desses produtos comercializado no município e também na região. Os suínos,
criados sob sistema intensivo, destinam-se ao consumo e comércio local. Os tipos de
produção são de ciclo completo e produção de leitões. Os peixes consumidos no município
provém de açudes, onde são criadas várias espécies de carpa em sistema intensivo. Nos
dois rios que banham o município são encontradas espécies de piava, dourado, jundiá,
grumatã, entre outros. São cultivados amendoim, cebola, mandioca, moranga, agrião,
alface, alho, pipoca, abóbora, pepino, rúcula, arroz, feijão, milho, batata-doce, beterraba,
couve-flor, cana-de-açúcar, girassol, trigo, cenoura, repolho, rabanete, pimentão, tomate,
soja, azevém, sorgo, aveia, triticale. Doenças causadas por fungos e insetos são apontadas
como principais problemas dessas culturas. As frutíferas cultivadas são pêssego, uva,
goiaba, laranja, abacaxi, caqui, limão, figo, banana, mamão, morango, melão, jabuticaba,
melancia, maçã, ameixa, pêra, bergamota. Dessas, são comercializadas no município
laranja, pêssego, morango, bergamota, melancia. Na horticultura a adubação é
predominantemente orgânica, com adubo proveniente do município, enquanto na
fruticultura a adubação predominante é química. Os órgãos que atuam assegurando a
preservação de áreas florestais do município são IBAMA e Departamento do Meio
Ambiente do Município.
1.20 BOSSOROCA No município de Bossoroca, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a
apicultura considerada branda, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e ao
comércio local e regional. O mel é comercializado basicamente na forma in natura através
de Associação de Apicultores. Não é realizada apicultura migratória no município. As aves
criadas para o abate, assim como os ovos produzidos, destinam-se somente ao consumo
das propriedades, sem haver comercialização. Não há criação de avestruzes, gansos, patos,
perus, minhocas, rãs, animais exóticos e silvestres. Criações de caprinos e codornas
destinam-se ao consumo familiar e, eventualmente, comercialização local e regional de
ovos de codorna in natura. Há criação de búfalos para consumo, comércio local e regional.
Os bovinos de corte, principalmente Charolês e Zebu, criados no município, são destinados
ao consumo familiar e ao comércio local e regional. Ectoparasitas, como carrapato e
mosca-do-chifre, além de verminoses, são indicados como principais problemas que
afetam a saúde do rebanho, cuja inspeção sanitária é realizada pela Inspetoria Veterinária.
O leite produzido, extraído de forma predominantemente mecânica, é comercializado
principalmente na forma in natura, no município e região. Bovinos leiteiros, da raça
Holandesa, são prejudicados por ectoparasitas, e vistoriados pela Inspetoria Veterinária.
No município, a alimentação deficiente do rebanho leiteiro é indicada como principal
causa de variação na quantidade de leite produzida anualmente, sendo a higiene adequada
influenciadora na qualidade de leite. Há criação de eqüinos, principalmente da raça crioula,
utilizados para serviço nas propriedades. Ovinos, principalmente da raça Ideal, são criados
para produção de lã, em pequenas criações domésticas, bem como criações de tamanho
médio e de larga escala, destinados ao consumo das propriedades e comércio regional. Os
suínos, criados sob sistema extensivo e semi-intensivo, destinam-se ao consumo e
comércio local. A produção é do tipo ciclo completo. Os poucos coelhos criados no
município destinam-se ao consumo familiar. Os peixes consumidos no município provêm
de açudes, onde são criadas várias espécies de carpa em sistema extensivo. Nos três rios
que banham o município são encontradas espécies de jundiá, dourado, traíra e piavas, entre
outros. São cultivados amendoim, mandioca, moranga, agrião, alface, abóbora, pepino,
rúcula, arroz, feijão, milho, batata-doce, beterraba, couve-flor, cana-de-açúcar, girassol,
trigo, linhaça, cenoura, repolho, rabanete, pimentão, tomate, soja, azevém, canola, aveia,
triticale, fumo e alfafa. As frutíferas cultivadas são pêssego, uva, laranja, abacaxi, caqui,
limão, figo, melão, maçã, ameixa, morango, melancia, pêra, bergamota. Dessas, são
comercializadas no município e no comércio local pêssego, laranja, figo e uva. O uso
excessivo de agrotóxicos nas lavouras têm prejudicado principalmente a fruticultura,
diminuindo a produção. Na horticultura e fruticultura a adubação é predominantemente
orgânica, com adubo proveniente do município. A horticultura também se utiliza de adubos
químicos. O órgão atuante que assegura a preservação de áreas florestais do município é a
PATRAM.
1.21 SETE DE SETEMBRO Em Sete de Setembro há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a apicultura
considerada moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e a
comercialização in natura no município e região. Não há associação de apicultores,
tampouco realiza-se apicultura migratória, o que poderia aumentar os lucros obtidos com
essa atividade econômica. As aves criadas para o abate, assim como os ovos produzidos,
destinam-se ao consumo e ao comércio local. Não há criação de avestruzes, codornas,
gansos, patos, perus, bubalinos, caprinos, rãs, animais exóticos e silvestres. Há criação de
bovinos de corte, principalmente das raças Charolês e Brahman, destinados ao consumo
familiar e ao comércio local. O principal problema que afeta o rebanho é a falta de manejo
alimentar. Isso constitui um problema principalmente no inverno, quando as pastagens são
escassas e o produtor não supre as necessidades alimentares do rebanho, causando queda
significativa, principalmente na produção leiteira. A vistoria sanitária é realizada pela
Secretaria de Agricultura do município e Inspetoria Veterinária do município de Guarani
das Missões. O leite produzido, extraído de forma predominantemente mecânica, é
comercializado principalmente na forma in natura. A produção leiteira destina-se ao
consumo familiar e ao comércio local e regional. As principais raças de bovinos leiteiros
criados são Jersey e Holandesa, que são prejudicados por tristeza parasitária, brucelose e
ectoparasitas e vistoriados também pela Secretaria de Agricultura. Ocorre criação de
eqüinos da raça crioula, utilizados para serviços nas propriedades e comercialização.
Ovinos das raças Suffolk são criados para abate e consumo familiar, em criações
domésticas. Os suínos, criados sob sistema intensivo, destinam-se ao consumo, comércio
local e regional. O tipo de produção predominante é de ciclo completo. Coelhos são
criados para consumo familiar e comércio local. Essas criações podem ser aumentadas para
produção de peles. Há minhocários, mas não é produzido húmus para fins comerciais, o
que poderia constituir uma excelente fonte de renda no município. O produzido húmus é
destinado à horticultura, fruticultura e agricultura. Os peixes consumidos no município
provêm de açudes, onde são criadas várias espécies de carpa, jundiá, piava e dourado em
sistema extensivo. Do rio que banha o município são encontradas espécies de, piava,
dourado, jundiá e carpa, entre outros. São cultivados amendoim, cebola, mandioca,
moranga, alho, pipoca, abóbora, alface, pepino, couve-flor, cenoura, repolho, couve,
rabanete, tomate, pimenta, pimentão, beterraba, batata-doce, milho, feijão, arroz, cana-de-
açúcar, trigo, linhaça, azevém, triticale, sorgo, aveia, soja. Doenças causadas por insetos
são apontadas como principais problemas dessas culturas. As frutíferas cultivadas são
pêssego, uva, goiaba, laranja, abacaxi, caqui, limão, figo, kiwi, banana, mamão, morango,
melão, acerola, jabuticaba, melancia, pêra, ameixa, maçã e bergamota. Dessas, são
comercializadas no município e na região mamão, morango, melancia, ameixa, pêssego,
bergamota. Na horticultura e fruticultura, a adubação é predominantemente orgânica, com
adubo proveniente do município. Os órgãos que atuam de forma efetiva na preservação das
áreas florestais do município são IBAMA E FEPAM.
1.22 UBIRETAMA Em Ubiretama, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a apicultura
considerada branda, cuja produção, comercializada na forma in natura, destina-se ao
consumo dos produtores e ao comércio local e regional. A apicultura migratória é realizada
no município. As aves criadas para o abate, assim como os ovos produzidos, destinam-se
apenas ao consumo familiar. A avicultura pode ser incentivada no município como forma
de obtenção de maiores lucros. Não há criação de avestruzes, codornas, gansos, patos,
perus, caprinos, coelhos, minhocas, rãs, que também poderiam incrementar a receita do
município. Os búfalos criados destinam-se ao consumo familiar. Há criação de bovinos de
corte, principalmente Nelore e Brahman, destinados ao consumo familiar e ao comércio
local e regional. Ectoparasitas e endoparasitas afetam a saúde do rebanho, cuja vistoria
sanitária é realizada pela Inspetoria Veterinária. O leite produzido, extraído de forma
mecânica, é comercializado principalmente na forma in natura. A produção leiteira
destina-se ao consumo familiar e ao comércio local e regional. Já que a produção leiteira é
um ponto forte do município, poderia ser estimulada a fabricação de derivados do leite
para comercialização. As principais raças de bovinos leiteiros criados são Jersey e
Holandesa, que são prejudicados por mamite, vistoriados também pela Inspetoria
Veterinária. No município, a alimentação deficiente do rebanho leiteiro é apontada como
principal causa de variação na quantidade e qualidade de leite produzida anualmente, esta
última também influenciada pela higiene inadequada dos rebanhos. Ocorre criação de
eqüinos da raça crioula utilizados para serviços nas propriedades e montaria. Ovinos são
criados para consumo familiar em criações domésticas. Os suínos, criados sob sistema
intensivo, destinam-se ao consumo e comércio local. O tipo de produção predominante é
de ciclo completo. Os peixes consumidos no município provém de açudes, onde são
criadas várias espécies de carpa em sistema semi-intensivo, e de rios. Nos quatro rios que
banham o município são encontradas espécies de traíra, carpa, jundiá, entre outros. São
cultivados amendoim, cebola, mandioca, moranga, alho, pipoca, agrião, abóbora, alface,
pepino, couve-flor, cenoura, repolho, couve, rabanete, pimentão, beterraba, batata-doce,
batata-inglesa, milho, feijão, cana-de-açúcar, girassol, trigo, azevém, sorgo, aveia, soja.
Doenças causadas por fungos e insetos são apontadas como principais problemas dessas
culturas. As frutíferas cultivadas são pêssego, uva, goiaba, laranja, abacaxi, limão. Dessas,
somente a uva é comercializada no município. Na horticultura e fruticultura, a adubação é
predominantemente orgânica, com adubo proveniente do município. A atenção maior com
as frutíferas no município, principalmente com adubação adequada dos pomares, poderia
levar à produção de outras frutas, além da uva, a níveis de comercialização. Os órgãos que
atuam assegurando a preservação de áreas florestais do município são SEMA e IBAMA.
1.23 SÃO LUIZ GONZAGA No município de São Luiz Gonzaga há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo
a apicultura considerada moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e
ao comércio local. Existem associações de apicultores no município. As aves criadas para
o abate bem como os ovos produzidos destinam-se ao consumo familiar, assim como a
criação de caprinos. Não há criação de gansos, avestruzes, codornas, perus, búfalos, patos,
coelhos, minhocas, rãs, animais silvestres e exóticos. Ocorre criação de bovinos de corte,
principalmente Nelore, Charolês e Hereford, destinados ao consumo familiar e ao
comércio local. Ecto e endoparasitoses afetam a saúde do rebanho, cuja vistoria sanitária é
realizada pelo Sistema de Inspeção da Prefeitura Municipal. Para a extração do leite
utiliza-se a técnica manual, sendo comercializado local e regionalmente sobretudo na
forma in natura. As principais raças de bovinos leiteiros criados são Jersey e Holandesa,
cuja produção leiteira é variada na quantidade e qualidade devido a fatores como
alimentação deficiente e problemas de higiene. Ocorre criação de eqüinos da raça crioula,
utilizados para serviços nas propriedades. Ovinos da raça Ideal são criados para produção
de carne e da raça Correidale para produção de lã, em pequenas criações domésticas
apenas para consumo familiar. Os suínos, criados predominantemente em sistema semi-
intensivo no município, destinam-se ao consumo das propriedades. O tipo de produção é
de ciclo completo. Os peixes consumidos no município provém de açudes, onde são
criadas em sistema extensivo várias espécies de carpa. São cultivados amendoim, cebola,
mandioca, moranga, pipoca, abóbora, alface, rúcula, pepino, couve-flor, cenoura, repolho,
rabanete, tomate, pimentão, beterraba, batata-doce, batata-inglesa, milho, arroz, feijão,
cana-de-açúcar, girassol, trigo, azevém, triticale, sorgo, aveia, soja. Doenças fúngicas,
virais e causadas por insetos atacam essas culturas. As frutíferas cultivadas são pêssego,
uva, goiaba, laranja, abacaxi, caqui, limão, figo, banana, mamão, morango, melão,
jabuticaba, melancia, maçã, ameixa, pêra e bergamota. Dessas, são comercializadas no
município laranja e uva, para produção de vinho. Na horticultura e fruticultura a adubação
é feita com adubo orgânico do próprio município, sendo utilizado adubo químico em
horticultura. O órgão que assegura a preservação de áreas florestais do município é a
SEMA.
1.24 ENTRE-IJUÍS Em Entre-Ijuís, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a apicultura
considerada moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e a
comercialização in natura no município. Há associação de apicultores, mas não é realizada
apicultura migratória. As aves criadas para o abate, assim como os ovos produzidos,
destinam-se ao consumo e ao comércio local. Não há criação de avestruzes, codornas,
gansos, patos, perus, coelhos, minhocas, rãs, animais exóticos e silvestres. Os bubalinos e
caprinos criados destinam-se ao consumo familiar. Há criação de bovinos de corte,
principalmente das raças Charolês, Red Angus, Santa Gertrudis, Aberdim, destinados ao
consumo familiar. Os principais problemas que afetam o rebanho são ecto e endoparasitas
e carbúnculo. A vistoria sanitária é realizada pela Prefeitura Municipal e Inspeção
Estadual. O leite produzido, extraído de forma predominantemente mecânica, é
comercializado principalmente na forma in natura. A produção leiteira destina-se ao
consumo familiar e ao comércio local e regional. As principais raças de bovinos leiteiros
criados são Jersey, Gir Leiteiro e Holandesa, que são prejudicados por mamite e
vistoriados também pela Prefeitura Municipal e Inspeção Estadual. No município, a
alimentação deficiente do rebanho leiteiro, a falta de higiene adequada e a genética animal
são apontadas como principais causas de variação na quantidade e qualidade de leite
produzida anualmente. Ocorre criação de eqüinos da raça crioula, utilizados para serviços
nas propriedades e comercialização. Ovinos das raças Suffolk, Ile de France, Texon são
criados para abate e consumo familiar, bem como comercialização no município, em
criações domésticas e de tamanho médio. Os suínos, criados sob sistema intensivo, do tipo
terminação, destinam-se ao consumo, comércio local, regional e exportação. Os peixes
consumidos no município provêm de açudes, onde são criadas várias espécies de carpa,
piava, tilápia e traíra em sistema semi-intensivo. Nos oito rios que banham o município são
encontradas espécies de jundiá, traíra, dourado e carpa, entre outros. É cultivado
amendoim, cebola, mandioca, moranga, alface, alho, pipoca, abóbora, pepino, rúcula,
arroz, milho, batata-doce, beterraba, couve-flor, cana-de-açúcar, trigo, linhaça, cenoura,
repolho, rabanete, batata-inglesa, tomate, soja, azevém, sorgo, aveia, triticale. Doenças
causadas por insetos são apontadas como principais problemas dessas culturas. As
frutíferas cultivadas são pêssego, uva, laranja, limão, banana, morango, melão, melancia,
ameixa, maçã e bergamota. Dessas, são comercializadas no município laranja e uva. Na
horticultura e fruticultura, a adubação é predominantemente orgânica, com adubo
proveniente do município. Os órgãos que atuam de forma efetiva na preservação das áreas
florestais do município são IBAMA E FEPAM.
1.25 VITÓRIA DAS MISSÕES Em Vitória das Missões, há criação de abelhas da espécie Apis mellifera, sendo a
apicultura considerada moderada, cuja produção destina-se ao consumo dos produtores e a
comercialização in natura no município e na região. Não há associação de apicultores, nem
é realizada apicultura migratória, o que poderia viabilizar um significativo aumento na
produção melífera. As aves criadas para o abate, assim como os ovos produzidos,
destinam-se ao consumo, ocorrendo comercialização de ovos no município. Não há criação
de avestruzes, codornas, gansos, patos, perus, caprinos, minhocas, rãs, animais exóticos e
silvestres. Os bubalinos destinam-se ao consumo familiar e comércio regional. Há criação
de bovinos de corte, sem raças definidas destinados ao consumo familiar. Os principais
problemas que afetam o rebanho são ecto e endoparasitas. A vistoria sanitária é realizada
pela Inspetoria Veterinária do município de Entre-Ijuís. O leite produzido, extraído de
forma manual e mecânica, é comercializado na forma in natura e seus derivados no
comércio local e regional. As principais raças de bovinos leiteiros criados são Jersey e
Holandesa, que são prejudicados por mamite e ectoparasitas e vistoriados também pela
Inspetoria Veterinária de Entre-Ijuís. No município, a alimentação deficiente do rebanho
leiteiro é apontada como causa de variação na quantidade de leite produzida anualmente,
enquanto a higiene inadequada como influenciadora na qualidade do leite produzido.
Ocorre criação de eqüinos da raça crioula, utilizados para serviços nas propriedades.
Ovinos das raças Suffolk, Texon e Correidale são criados para abate e consumo familiar,
em criações domésticas. Os suínos, criados sob sistema intensivo, do tipo ciclo completo,
destinam-se ao consumo, comércio local e regional. Os peixes consumidos no município
provém de açudes, onde são criadas várias espécies de carpa e traíra em sistema extensivo.
Nos cinco rios que banham o município são encontradas espécies de jundiá, traíra e
lambari. São cultivados amendoim, cebola, mandioca, moranga, agrião, alface, alho,
pipoca, abóbora, pepino, rúcula, arroz, feijão, milho, batata-doce, beterraba, couve-flor,
cana-de-açúcar, trigo, cenoura, repolho, rabanete, tomate, soja, azevém, sorgo, aveia.
Doenças causadas por insetos são apontadas como principais problemas dessas culturas. As
frutíferas cultivadas são pêssego, uva, goiaba, laranja, abacaxi, caqui, figo, limão, banana,
morango, mamão, melão, melancia, ameixa, pêra, maçã e bergamota. Dessas, são
comercializadas no município e na região laranja, bergamota, figo, morango, melão e uva
para produção de vinho. Na horticultura a adubação é química e orgânica, enquanto na
fruticultura a adubação é predominantemente orgânica, com adubo proveniente do
município e de municípios vizinhos. Os órgãos que atuam de forma efetiva na preservação
das áreas florestais do município são IBAMA E FEPAM.
2 ANÁLISE DOS DADOS DA PECUÁRIA E AGRICULTURA DOS MUNICÍPIOS
DA REGIÃO COREDE MISSÕES, RS.
2.1 PECUÁRIA
As atividades agrícolas conduzidas com fins lucrativos devem ser contabilizadas
para periódicas análises do desempenho econômico e técnico. Entretanto, poucas são as
propriedades rurais de pequeno e médio porte que contabilizam suas atividades para
posterior análise econômica, e, por isto, não conhecem seus custos de produção,
especialmente os custos fixos. Assim, a inexistência de fontes de informações confiáveis
leva os produtores à tomada de decisão condicionada à sua experiência, à tradição, ao
potencial da região, à falta de outras opções e à disponibilidade de recursos financeiros e
de mão-de-obra. Quando a rentabilidade é baixa, o produtor percebe, mas tem dificuldade
em quantificar e identificar os pontos de estrangulamento do processo produtivo
(OLIVEIRA et al, 2001). Por isso, percebe-se que as monoculturas de soja, trigo e milho e
criações de gado de corte e produção de leite são as principais atividades econômicas
praticadas na região das Missões. A diversificação da agropecuária vem sendo percebida
como uma alternativa que pode conduzir ao desenvolvimento regional, de forma a explorar
atividades pouco ou inexploradas, aproveitando os recursos disponíveis nos municípios.
2.1.1 APICULTURA
A apicultura é uma atividade de grande importância, pois apresenta uma alternativa
de ocupação e renda para o homem do campo. É uma atividade de fácil manutenção e de
baixo custo inicial em relação às demais atividades agropecuárias. Esta atividade desperta
muito interesse em diversos segmentos da sociedade por se tratar de uma atividade que
corresponde ao tripé da sustentabilidade: o social, o econômico e o ambiental. O social por
se tratar de uma forma de geração de ocupação e emprego no campo. Quanto ao fator
econômico, além da geração de renda, há a possibilidade de obtenção de bons lucros, e na
questão ambiental pelo fato de as abelhas atuarem como polinizadores naturais de espécies
nativas e cultivadas, preservando-as e, conseqüentemente, contribuindo para o equilíbrio
do ecossistema e manutenção da biodiversidade. O mel é considerado o produto apícola
mais fácil de ser explorado, sendo também o mais conhecido e aquele com maiores
possibilidades de comercialização. Além de ser um alimento, é também utilizado em
indústrias farmacêuticas e cosméticas, pelas suas conhecidas ações terapêuticas (FREITAS
et al, 2004).
Em todos os municípios que compõe o COREDE Missões há criação de abelhas
para produção de mel, principalmente abelhas resultantes de cruzamentos entre espécie
européias e africanas. A produção de mel, comercializada in natura em 100% dos
municípios, é uma atividade econômica de importância branda em 32% e moderada em
64% dos municípios (figura 01) e raramente ultrapassa 20000 kg/ano (figura 02). Quanto
ao mel produzido, 84 % dos municípios afirmam que esse destina-se ao consumo do
produtor e sua família, 92% destina-se ao comércio local, 64% ao comércio regional e
apenas 16% à exportação (figura 03) que, nesse caso, é realizada por empresas de outras
regiões.
intensamoderadabrandanula
100%
50%
0% 4%
64%
32%
0%
Figura 01- Abrangência econômica da apicultura nos municípios do COREDE
Missões.
30000kgsuperior a
a 30000 kgde 15000 kg
15000 kgde 1000 kg
1000 kg
inferior a
100%
50%
0% 4%
24%
60%
4%
Figura 02- Produção melífera anual nos municípios do COREDE Missões.
exportaçãocomércioregional
comérciolocal
consumo
100%
50%
0%
16%
64% 92% 84%
Figura 03- Destino da produção melífera nos municípios do COREDE Missões.
A apicultura migratória é realizada em pouco mais da metade dos municípios do
COREDE Missões, conforme mostra a figura 04. Em 56% dos municípios existem
associações de apicultores, enquanto que em 44% estas ainda não foram estabelecidas
(figura 05). Observou-se uma motivação generalizada dos municípios em criar uma
associação regional de apicultores, a fim de padronizar o produto de todos os municípios
com embalagem e rotulagem específica, além de aumentar o volume de mel, o que
facilitaria o escoamento da produção e aumentaria a comercialização com outras regiões.
não sim
100%
50%
0%
68%
32%
Figura 04- Realização da apicultura migratória nos municípios do COREDE
Missões.
100%
56% 44% 50%
0% Sim Não
Figura 05- Existência de associação de apicultores nos municípios do COREDE
Missões.
2.1.2 AVES
A avicultura no Brasil é uma das atividades que mais tem se desenvolvido. Este
progresso, tanto em número de frangos abatidos como no de ovos produzidos, possibilitou
à indústria avícola notável potencial para prover aos consumidores fontes protéicas
saudáveis e a um custo baixo. A expansão do sistema intensivo de criação de frangos de
corte e o aumento do número de aves por metro quadrado proporcionam otimização da
produção por área. Entretanto, o regime de total confinamento gera um ambiente
desfavorável ao bem-estar das aves, que pode promover declínio nos índices produtivos
(BOLI, 2001 citado por HELLMEISTER FILHO, 2003).
Recentemente, a criação dessas aves em sistemas alternativos tem sido
desenvolvida por alguns produtores que buscam eficiência e qualidade de produção em um
sistema diferenciado. Os objetivos destes criadores são diminuir os custos de produção e
utilizar um sistema de criação mais natural para poder agregar valor a um produto
diferenciado, tendo em vista a procura de consumidores por produtos alternativos e de
melhor qualidade (GESSULLI, 1999, citado por HELLMEISTER FILHO, 2003).
Os municípios da Região das Missões dispõe de poucos dados acerca do número de
aviários existentes em seu território. Dentre os 25 municípios, 36% afirmaram existir de 01
a 04 aviários e somente 8% com mais de 04 aviários (figura 06), 56% não responderam.
56%36%
8%
0%
50%
100%
não-resposta de 01 a 04 acima de 04
Figura 06- Números de aviários existentes nos municípios do COREDE Missões.
Destes há predominância de criações de aproximadamente 7000 aves destinadas ao
abate (figura 07), sendo que 32% dos municípios não responderam, 28% criam menos de
7000, 20% menos de 2000 aves. Em relação a aves destinadas à postura, 48% dos
municípios não souberam informar, 16% apresentam menos de 5000 aves, 12% menos de
13000 e 8% menos de 10000 (figura 08).
de 18650 a 24433;
4% acima de 30217;
4% de 12867 a 18650 20%
não-resposta; 32%
de 7083 a 12867; 12%
menos de 7083; 28%
Figura 07- Número de aves destinadas ao abate nos municípios do COREDE Missões.
não-resposta; 48%
de 4447a 8893; 4%
de 8893 a 13339; 8%
de 13339 a 17785; 12%
de 17785 s 22231; 8%
acima de 22231; 4%
menos de 4447; 16%
Figura 08- Número de aves destinadas à postura de ovos nos municípios do COREDE
Missões.
Em relação ao destino de carne das aves produzidas nos municípios (figura 09) de
abrangência do COREDE Missões, 68% da produção destina-se ao consumo familiar, 44%
ao comércio local, 24% dos municípios não responderam, 12% ao comércio regional, não
ocorrendo a prática de exportação. Já o destino dos ovos, 68% dos municípios afirmaram
que a produção se destina ao próprio consumo, 28% ao comércio local, 20% não
responderam, 16% ao comércio regional, não havendo exportação do produto (figura 10).
100% 80% 68% 60% 44% 40% 24%
12% 20% 0%
0% não-
resposta consumo comércio
localcomércio regional
exportação
Figura 09- Gráfico do destino da carne das aves produzidas nos municípios do COREDE
Missões.
20%
68%
28% 16%
0% 0%
20% 40%
60% 80%
100%
não- resposta
consumo comércio local
comércio regional
esportação
Figura 10- Destino dos ovos produzidos nos municípios do COREDE Missões.
2.1.3 AVESTRUZ
O avestruz (Struthio camelus), ave pertencente ao grupo das ratitas (aves que não
voam), tem ganho destaque como importante alternativa no setor de agropecuária tendo em
vista seu grande potencial para exploração racional como fonte de produtos como carne,
couro, plumas e outros (MELVILLE et al, 2004).
Em apenas 16% dos municípios da região das Missões ocorre criação de avestruzes
(figura 11). Entretanto, a produção de carne, conforme conhecimento da administração dos
municípios, destina-se somente ao consumo dos produtores (figura 12). Isso pode ser
explicado pelo fato de ser uma atividade econômica que exige alto investimento inicial e
não tem ainda despertado o interesse de produções em larga escala.
100% 84%
80%
60%
40% 16%
20%
0% não sim
Figura 11- Percentual de municípios do COREDE Missões onde ocorre criação de
avestruzes.
84%
16% 0% 0% 0%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
não- resposta
consumo comércio local
comércio regional
exportação
Figura 12- Destino da carne de avestruz nos municípios do COREDE Missões.
2.1.4 CODORNAS
O aumento da criação de codornas no país é influenciado por vários fatores, entre
eles se destacam: o rápido crescimento, a precocidade na produção e a maturidade sexual
(35 a 42 dias), a alta produtividade (média de 300 ovos/ano), pequenos espaços para
grandes populações, a grande longevidade em alta produção (14 a 18 meses), o baixo
investimento e, conseqüentemente, o rápido retorno financeiro. O produtor deve
concentrar-se nas melhorias das práticas de manejo, higiene e, principalmente,
alimentação, tendo em vista que os resultados de pesquisas genéticas, visando melhorar a
eficiência alimentar e, especialmente, a viabilidade, têm sido pouco satisfatórios (PINTO et
al, 2002).
A maioria dos municípios de abrangência do COREDE Missões, 76% deles
(figura13) não possui criação de codornas ou esses dados não se encontram disponíveis nos
mesmos, como também demonstra a figura 14.
24%
76%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
sim não
Figura 13- Percentual de municípios que possuem criação de codornas.
acima de 142; 4% menos de
108; 4%
não-resposta; 92%
Figura 14- Percentual de codornas criadas nos municípios do COREDE Missões.
O número de codornas criadas situa-se em torno de 100 a 150 animais, cujo produto
mais comercializado são os ovos na forma in natura (figura 15), destinados basicamente ao
consumo familiar com 20% da produção, 8% ao comércio local, 4% ao comércio regional,
embora cerca de 76% não responderam (figura 16).
100% 88% 80%
60%
40% 12% 20%
0% 0%
não-resposta ovos in natura ovos em conserva
Figura 15- Produto mais comercializado resultante da criação de codornas nos municípios
do COREDE Missões.
76%
20% 8% 4% 0%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
não- resposta
consumo comércio local
comércio regional
exportação
Figura 16- Destino da produção de ovos de codornas nos municípios do COREDE
Missões.
2.1.5 GANSOS
A criação de gansos nos municípios de abrangência do COREDE Missões constitui uma
atividade sem valor econômico. Em apenas 32% dos municípios (figura 17) possuem
criações pequenas, dificilmente ultrapassando a média de 120 animais por município, 80%
não souberam responder, 16% criam menos de 117 e 4% criam acima de 503 animais
(figura 18).
4%
32%
64%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
não-resposta sim não
Figura 17- Percentual de municípios do COREDE Missões onde são criados gansos.
80%
16%0% 0% 0% 0% 4%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
não-resposta
menos de117
de 117 a213
de 213a310
de 310 a407
de 407 a503
acima de503
Figura 18- Gráfico do número de gansos criados nos municípios do COREDE Missões.
Toda a produção decorrente dessas criações como carne e ovos, destina-se ao
consumo das propriedades rurais com 28% já que a produção é inexpressiva para que haja
comercialização e 72% dos municípios não informaram este dado (figura 19).
72%
28%
0% 0% 0% 0%
20% 40% 60% 80%
100%
não- resposta
consumo comércio local
comércio regional
exportação
Figura 19- Gráfico do destino da carne de gansos criados nos municípios do COREDE
Missões.
2.1.6 PATOS
A criação do pato (Cairina moschata), também conhecido por pato crioulo, ainda é
pouco desenvolvida no Brasil, mesmo sendo originário da América do Sul e levado para a
Europa no século XVI, onde é bastante desenvolvida, a ponto do consumo per capita na
França, em 1988, ser da ordem de 1,2kg (CARIONI et al, 2001).
Nos municípios da região das Missões, a criação de patos não assume relevância
econômica. Nos 40% dos municípios onde ocorre criação dessas aves (figura 20),
raramente são encontrados mais de 200 patos, conforme mostra a figura 21.
40%
60%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
sim não
Figura 20- Percentual de municípios onde ocorre criação de patos.
Devido a esse número reduzido de animais não há comercialização de carne ou
ovos (figura 22) e a produção destina-se somente ao consumo das propriedades onde são
criados com 40% e deste total de municípios 60% não informaram esses dados.
16% 8% 0% 0% 0% 4%
72%
0%20%40%60%80%
100%
não-resposta
de 117 a213
de 310 a407
acima de503
Figura 21- Número de patos em cada um dos municípios do COREDE Missões.
100% 80%
60% 60%
40% 40% 20%
0% 0% 0% 0%
não- resposta
consumo comércio regional
exportação comérciolocal
Figura 22- Destino da produção oriunda da criação de patos nos municípios do COREDE
Missões.
2.1.7 PERUS
A criação de perus só pode ser observada em 24% dos municípios da abrangência
do COREDE Missões (figura 23). Em 8% dos municípios o número de perus não
ultrapassa 20 animais e em 92% deles não existem dados disponíveis (figura 24). A
produção derivada dessas criações destina-se ao consumo das propriedades, não havendo
comercialização (figura 25).
24%
76%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
sim não
Figura 23- Percentual de municípios do COREDE Missões onde ocorre criação de perus.
92% 100% 80% 60% 40% 20% 8%
0% não-resposta de 01 a 20
Figura 24- Número de perus criados nos municípios do COREDE Missões.
76%
24%
0% 0% 0% 0%
20% 40% 60% 80%
100%
não- resposta
consumo comércio local
comércioregional
exportação
Figura 25- Destino da produção de perus nos municípios do COREDE Missões.
2.1.8 BÚFALOS
O rebanho bubalino mundial desempenha importante papel na produção de proteína
de origem animal, especialmente nos países do terceiro mundo. Estima-se que o aumento
deste rebanho seja da ordem de 10% ao ano, o que reflete o crescente interesse mundial por
esta espécie. Entre as características inerentes às espécies, destacam-se: rusticidade,
prolificidade, adaptabilidade, vida útil até os 15 anos, precocidade, docilidade e elevada
taxa de produtividade em leite, carne e trabalho, aliadas às taxas de natalidade superior a
80% e mortalidade inferior a 3% ao ano (SAMPAIO NETO et al, 2001).
Nos municípios da região das Missões, a criação de búfalos é uma atividade de
relevância econômica praticada por 72% dos municípios (figura 26). O rebanho bubalino
chega a mais de 800 cabeças em 52% dos municípios e mais de 1600 em 12% desses
(figura 27). Ocorre um elevado número de mais de 4000 cabeças em apenas 4% dos
municípios.
72%
28%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
sim não
Figura 26- Percentual dos municípios onde ocorre criação de búfalos.
32%52%
12%0% 0% 0% 4%
0%
20%40%
60%80%
100%
não-resposta de 833 a 1647 de 2460 a 3273 acim a de 4087
Figura 27- Número de búfalos criados nos municípios do COREDE Missões.
A produção de carne anual chega a 11 toneladas em 16% dos municípios (figura
28) e é destinada ao consumo em 48%, ao comércio local em 28% e ao comércio regional
em 32% dos municípios de abrangência do COREDE Missões. É uma atividade que vem
crescendo em municípios que se dedicam principalmente à pecuária e constitui excelente
alternativa de renda ao homem do campo.
76%
16% 4% 0% 0% 0% 4%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
não-resposta menos de 11 ton de 11 a 22 ton de 22 a 33 ton de 33 a 44 ton de 44 a 55 ton acima de 55 ton
Figura 28- Produção anual de carne de búfalos nos municípios do COREDE Missões.
100% 80% 60% 48%
36% 32% 40% 28% 20% 4%
0% não-
resposta consumo comércio
localcomércio regional
exportação
Figura 29- Destino da produção de carne de búfalo nos municípios do COREDE Missões.
2.1.9 BOVINOS DE CORTE
A produção de carne de forma eficiente é o principal objetivo das criações
domésticas de bovinos de corte. Assim, o estudo detalhado das fases de ganho de peso
mostra como as condições genéticas e de manejo podem influenciar a produção desses
animais. Para o criador, quanto mais rápida for a taxa de crescimento dos animais, mais
curto será o ciclo de seus produtos, podendo reduzir os custos de manutenção na
propriedade, principalmente se o sistema de produção for o confinamento. Isso significa
que o rendimento deve ser baseado em quantidade de animais vendidos jovens e não em
animais vendidos mais velhos e mais pesados (PANETO et al, 2002).
Na região das Missões, a pecuária de corte é uma das atividades de maior destaque
econômico, sendo realizada em todos os municípios. Em 64% desses, o número de cabeças
é de menos de 23400 (figura 30). Em 24% dos municípios são abatidos, em média, de 200
a 500 animais por ano (figura 31) e, em 20%, de 1000 a 5000 animais.
4%
64%8%
12%
4%
0%
8%
não-resposta
menos de 23381
de 23381 a 46411
de 46411 a 69442
de 69442 a 92473
de 92473 a 115503
acima de 115503
Figura 30- Número de bovinos de corte criados nos municípios da COREDE Missões.
32%
8%20%
12%
24%4%
não resposta
acima de 5000
de 1000 a 5000
de 500 a 1000
de 200 a 500
menos de 200
Figura 31- Número de bovinos abatidos anualmente nos municípios do COREDE
Missões.
A produção anual de carne destina-se ao consumo em 84% dos municípios, ao
comércio local em 72% deles, ao comércio regional em 32% e em apenas 4% dos
municípios há exportação da carne produzida (figura 32). Um dos maiores problemas que
afeta o gado de corte dos municípios de abrangência do COREDE é a infestação por
ectoparasitas, especialmente o carrapato, apontado por 80% dos municípios (figura 33).
100% 84% 72% 80%
60% 32% 40%
20% 8% 4% 0%
não- resposta
consumo comércio local
comércio regional
exportação
Figura 32- Destino da produção de carne bovina dos municípios do COREDE Missões.
16%
80%
52%
20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
não-resposta carrapato mosca-do-chifre outras
Figura 33- Principais ectoparasitoses dos rebanhos dos municípios do COREDE Missões.
2.1.10 BOVINOS LEITEIROS
A região sul do Brasil, em especial o Rio Grande do Sul, apresenta grande
diversidade edafoclimática e condições propícias para o desenvolvimento da pecuária
leiteira com animais de raças especializadas como Holandês e Jersey (GONZALEZ et al,
2004). A produção de leite em vacas F1, oriundas do primeiro cruzamento entre bovinos da
raça Holandesa com bovinos Zebu, entretanto, é uma prática emergente, adotada por um
crescente número de produtores em várias regiões do Brasil. Esse esquema de reposição
contínua de fêmeas F1 Holandês-Zebu pode melhorar a utilização dos sistemas mistos de
produção de leite e carne no Brasil, face às perspectivas de exploração para corte dos
machos F1 e ¾ Holandês-Zebu produzidos. Deve-se salientar que, aproximadamente, 80%
do rebanho bovino brasileiro tem genes de origem zebuína (Bos taurus indicus), seja na
forma de animais puros ou resultantes de cruzamentos (ALVES et al, 2004).
Em 32% dos municípios da região das Missões o número de bovinos leiteiros não
ultrapassa 3070 cabeças (figura 34). Uma parcela de 20% dos municípios possui em torno
de 3060 a 5620 animais e outros 20% entre 5620 a 8130, aproximadamente. A produção
leiteira anual desse rebanho situa-se em torno de 1 milhão a 5 milhões de litros em 36%
dos municípios e de 5 milhões a 10 milhões de litros em 28% (figura 35), extraído de
forma manual em 44% e mecânica em 56% dos municípios (figura 36).
Observam-se acentuadas variações de temperatura do ar e do solo entre os períodos
de inverno e de verão, com conseqüentes variações sazonais nas taxas de crescimento das
forrageiras. O produtor de leite desenvolve sua atividade em áreas predominantemente não
superiores a 20 hectares e tem, como maior fator de estrangulamento da produção, a falta
de reserva alimentar (volume e qualidade) nos meses de março, abril e novembro de cada
ano (GONZALEZ et al, 2004), o que constitui o principal problema para 96% dos
municípios da AMM (figura 39).
16% 32%
20% 20% 4% 8%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
não- resposta
menos de 3063
de 3063 a 5626
de 5626 a 8129
de 8129 a 10751
acima de 10751
Figura 34- Número de bovinos leiteiros criados nos municípios do COREDE Missões.
100%
80%
60% 36% 40% 28%
16% 12% 20% 8% 0%
não-resposta até 1milhão de 1milhão a de 5milhões a 10milhões5milhões
acima de 10milhões
Figura 35- Produção anual de leite, dada em litros, nos municípios do COREDE Missões.
44%
100%
56%
0% 20% 40% 60% 80%
manual mecânica
Figura 36- Forma predominante de extração do leite produzido nos municípios do COREDE Missões.
Essa produção, cujo destino maior é a comercialização regional que chega até em
92% dos municípios de abrangência do COREDE Missões, a comercialização local em
72% e consumo familiar em 88% desses (figura 37), sendo o produto comercializado na
forma in natura por 96% dos municípios (figura 38).
92% 88% 100% 72%
60% 80%
0% 0%
exportação comércio regional
comércio local consumo
20% 40%
Figura 37- Destino da produção leiteira dos municípios do COREDE Missões.
96% 100%
80%
60%
40% 16% 20%
4% 0%
não-resposta in natura derivados
Figura 38- Comercialização do leite nos municípios do COREDE Missões.
96%
16%
44%
4% 0%
20% 40% 60% 80%
100%
alimentação higiene genética animal outros
Figura 39- Causas apontadas para variação anual na quantidade de leite produzido nos municípios do COREDE Missões.
A mastite é um processo inflamatório da glândula mamária acompanhado da
redução de secreção de leite e mudança de permeabilidade da membrana que separa o leite
do sangue. Normalmente, é causada pelo desenvolvimento de microrganismos,
principalmente bactérias, no interior da glândula mamária. Esta doença é considerada a
mais custosa para a atividade leiteira por alguns autores (PEREIRA et al, 2001) e
identificada como grande problema do gado leiteiro em muitos municípios da região das
Missões. Pode ser associada à falta de higiene no manejo do gado e ordenha, constituindo a
principal causa de variação anual da qualidade do leite por 56% dos municípios (figura
40). Isso pode ser controlado com maior atuação dos órgãos fiscalizadores, que são
considerados presentes em 76% dos municípios (figura 41).
Figura 40- Causas apontadas para variação anual na qualidade de leite produzido nos municípios do COREDE Missões.
76%
24%
0% 20%
8%
40%
52%
60%
56%
80%
12%
100%
12%
presente
0%
ausente
20% 40% 60% 80%
100%
não- resposta
alimentação higiene genéticaanimal
outros
Figura 41- Presença de órgão fiscalizador dos rebanhos nos municípios do COREDE Missões.
2.1.11 EQÜINOS
Na região das Missões, em cerca de 84% dos municípios ocorre a produção de
eqüinos (figura 42), constituindo cerca de 700 animais (figura 43). A raça de prevalência é
a Crioula (figura 44). No entanto, verificou-se que ocorrem muitos cruzamentos com a
Crioula e Quarto-de-milha.
0% 20% 40% 60% 80%
100% 84%
16%
sim não
Figura 42: Produção de eqüinos nos municípios do COREDE Missões.
28%
44%
16% 4%
0% 4%
4% não-resposta menos de 700 de 700 a 1360 de 1360 a 2020 de 2020 a 2680 de 2680 a 3340
3340 e acima
Figura 43: Números estimativos de eqüinos criados nos municípios do COREDE Missões.
Outros 24% não-resposta
20% Andaluz 0%
Quarto-de-milha 24%
Crioulo 76% Manga larga
0%
Figura 44: Raças de eqüinos predominantes nos municípios do COREDE Missões.
A produção de raças de eqüinos é pequena: 32%, se comparada ao destino desta
produção (figura 45), já que a grande maioria dos agricultores utiliza os eqüinos em cerca
de 76% para serviços na própria localidade (figura 46).
32% 36%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
Sim Não
Figura 45: Produção de raças de eqüinos nos municípios da AMM.
24% 24% 28%
76%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
não- resposta
Comercial Montaria Serviços
Figura 46: Destino da criação de eqüinos nos municípios da AMM.
2.1.12 CAPRINOS
Apesar de numericamente expressivo, o rebanho caprino da região noroeste
mantém índices produtivos ainda baixos, principalmente em razão do baixo padrão
tecnológico empregado na região, que é fruto do sistema de produção adotado pela maioria
dos criadores (cultura de subsistência) e da falta de apoio governamental.
Faltam ainda, no entanto, estudos que definam melhor os caminhos para a
consolidação do negócio do leite caprino. Na área de melhoramento animal, fundamental
para a sustentação do sistema de produção, pouco foi feito. A porcentagem de criadores
que adotam a prática de controle leiteiro no Brasil e, especialmente, no Noroeste, é aquém
do mínimo necessário para iniciar qualquer programa de seleção (PIMENTA FILHO et al.,
2000). São escassas as estimativas de herdabilidade das características de produção de leite
referentes à população regional, essenciais o melhor procedimento em programas de
seleção. Dessa forma, os poucos trabalhos aqui realizados são referenciados com
informações de outras regiões de clima tropical e temperado, havendo, então, a
necessidade de realização de pesquisas na área de melhoramento genético com a população
regional.
A Região das Missões conta com 60% dos municípios que criam caprinos (figura
47), apesar de o resultado ser expressivo, a quantidade de animais não alcança o índice
esperado, pois há na região menos de 40% (figura 48) de animais. Isto se deve à falta de
mercado para a comercialização dos produtos (figura 49) que são produzidos pelos
caprinos; pois os produtos gerados apenas abastecem o próprio agricultor do município.
0% 20% 40% 60% 80%
100% 60%
40%
Não Sim
Figura 47: Criação de caprinos nos municípios do COREDE Missões.
4% Não-resposta menos de 91 de 91 a 173 de 173 a 255 de 255 a 336 de 336 a 418
0% 0% 4% 8%
44%
40% 418 e acima
Figura 48: Número de caprinos criados nos municípios do COREDE Missões.
8% 0%
92%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
Carne Leite Não-resposta
Figura 49: Produto mais comercializado dos caprinos nos municípios do COREDE Missões.
2.1.13 OVINOS
A produção de carne ovina no Brasil tem obtido progressos relacionados ao
consumo e mercado, sendo a qualidade da carcaça tema relevante na atualidade. Entre as
variáveis indicativas da qualidade, o peso sobressai, sendo normalmente pré-determinado
de acordo com as preferências do mercado consumidor. Na França, por exemplo,
predominam carcaças de 15 a 18 kg (COLOMER ROCHER e ESPEJO, 1972); na
Espanha, entre 8 e 11 kg (SAÑUDO et al., 1992).
Dos animais domésticos, o ovino é um dos que apresentam mecanismos
anatomofisiológicos mais propícios à sobrevivência em regiões de altas temperaturas,
desde que a umidade do ar seja baixa. O estabelecimento de um sistema de criação
economicamente viável em determinada região requer a escolha de raças ou variedades que
sejam perfeitamente adequadas às condições ambientais locais (BARBOSA et al, 2001).
O essencial na produção ovina é desenvolver raças bem adaptadas às diferentes
localidades para que possam expressar ao máximo o seu potencial genético. A lã deve ser
encarada como um isolante térmico, com a função de proteger os animais dos efeitos da
intensa radiação solar. As raças mais especializadas para produção de lã, denominadas
raças de lã fina, são justamente as que melhor se adaptam às condições de altas
temperaturas, considerando que seu velo fino e denso representa uma barreira à
transmissão de calor para a superfície corporal do animal (SIQUEIRA, 1990).
Nas condições brasileiras, o consumo da carne de cordeiro é emergente; portanto,
são fundamentais os estudos que possam estabelecer o peso ideal de sacrifício, tanto sob o
ponto de vista qualitativo, como econômico.
De acordo com MACEDO (1998), avaliações sobre a viabilidade econômica na
produção de ovinos são importantíssimas para o produtor; porém são bastante escassas no
Brasil. POORE e GREEN (1994) obtiveram resultado econômico favorável à terminação
de cordeiros em confinamento, quando comparada em pastejo. Quando se trata do sistema
intensivo, o efeito do peso ao abate pode ser determinante, já que o tempo de permanência
sob dietas de concentrados pode ser a diferença entre o lucro e o prejuízo.
Dentre os vinte e cinco municípios pertencentes ao COREDE Missões, 96% deles
produzem ovinos (figura 50). Sendo que há criações para o abate e para lã (figura 51), onde
se diferenciam as raças utilizadas para extração de cada produto como no caso para o abate
se destaca a raça Suffolk e para lã a Correidale (figura 52).
96%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
4%
Não Sim
Figura 50: Criação de ovinos nos municípios do COREDE Missões.
12%
72%
0% 8%
0% 8%
Não-resposta menos de 7099 de 7099 a 14187 de 14187 a 21276 de 21276 a 35453 35453 e acima
4% 0%
Não-resposta menos de 606 de 606 a 712 de 712 a 1030 1030 e acima
4% 4%
88%
Figuras 51: Ovinos destinados para o abate e lã nos municípios do COREDE Missões.
16%
36%
4%24%
60%
40%
Não-resposta
Ile de France
Suffolk
Merilin
Correidale
Outra
Figura 52: Raças que predominam na criação de ovinos nos municípios do COREDE Missões.
O produto mais comercializado (figura 53) é a carne com 64% de sua totalidade,
24% utiliza-se a lã, no qual se destina para o consumo familiar com 84% e para o comércio
local com 40% (figura 54). O sistema mais utilizado para a criação de ovinos seriam as
criações domésticas com 68% seguido das criação médias com 20% (figura 55).
100% 80% 64% 60% 40% 24% 20% 20%
0% 0%
Não-resposta Carne Lã Couro
Figura 53: Produto mais comercializado dos ovinos nos municípios do COREDE Missões.
Exportação 8%
Comércio local 40%
Consumo 84%
Não-resposta 12%
Comércio regional
36%
Figura 54: Destino dos produtos dos ovinos nos municípios do COREDE Missões.
Criações dométicas
68%
Criações médias 20%
Não-resposta 12%
Criações larga escala
0%
Figura 55: Sistema de criação dos ovinos nos municípios do COREDE Missões.
2.1.14 SUÍNOS
A suinocultura é uma atividade amplamente difundida no sul e em vários estados
do Brasil, obtendo índices de produtividade que não ficam aquém dos americanos e
europeus (BENATI, 1996).
Na atual situação econômica, para aumentar o lucro, a melhor alternativa é diminuir
o custo de produção, sem prejudicar a produtividade. Dentre os custos variáveis da
suinocultura, o mais importante é a alimentação, portanto, é oportuno desenvolver
pesquisas que busquem mecanismos de redução no custo nutricional.
A alimentação dos suínos representa cerca de 70% do custo total de produção,
sendo importante qualquer alternativa que proporcione redução desses gastos com
maximização do lucro e melhora na utilização dos nutrientes dietéticos pelos animais
(FAVERO, 1997).
Na Região das Missões, a criação de suínos (figura 56) chega a 96% dos
municípios, sendo que há cerca de 60% de menos 5000 animais criados (figura 57).
96% 100%
80% 60% 40% 20% 4% 0%
0% Não-resposta Não Sim
Figura 56: Criação de suínos nos municípios do COREDE Missões.
12% Não informaram menos de 5083 de 5083 a 10067 de 10067 a 15050 de 15050 a 20033 de 20033 a 25017 25017 e acima
4% 0% 8% 0%
16%
60%
Figura 57: Número de suínos criados nos municípios d o COREDE Missões.
O consumo familiar (figura 58) é amplo desta carne; chega a 92% o seu destino,
seguido de 68% para o comércio local e 60% no comércio regional. Por tal produção o
sistema utilizado (figura 59) nas criações varia entre o sistema intensivo 84% e sistema
semi-intensivo 32%, e o tipo de produção é basicamente em ciclo completo e fase
terminados (figura 60).
Comércio local 68%
Exportação 4%
Consumo 92%
Não-resposta 4%
Comércio regional
60%
Figura 58: Destino da carne dos suínos nos municípios do COREDE Missões.
100% 84% 80% 60%
32% 40% 20% 8%
0% Sistema extensivo Sistema intensivo Sistema semi-intensivo
Figura 59: Sistema de criação de suínos nos municípios do COREDE Missões.
72%
32% 48%
4% 0%
20% 40% 60% 80%
100%
ciclo completo leitões terminados reprodutores
Figura 60: Tipo de produção de suínos nos municípios do COREDE Missões.
2.1.15 COELHOS
A região noroeste conta com 60% dos municípios que criam coelhos (figura 61),
onde 44% possuem menos que 253 animais (figura 62) e apenas um dos municípios
comercializa (figura 63) a pele do animal no seu próprio comércio e, eventualmente, no
comércio regional.
100%
80% 60%
60% 40%
40%
20%
0% Não Sim
Figura 61: Criações de coelhos nos municípios do COREDE Missões.
4% 0%
Não informaram menos de 253 de 253 a 503 de 503 a 1251 1251 e acima
4% 48%
44%
Figura 62: Números de coelhos criados nos municípios do COREDE Missões.
96%
0% 4%
48% 0%
8% 4% Não
carne pele
Consumo Exp. Com.local
Com. regional
Figura 63: Produto mais comercializado e o seu destino nos municípios do COREDE Missões.
2.1.16 MINHOCAS
A crescente utilização de compostos orgânicos como substrato reflete a necessidade
de práticas agrícolas sustentáveis que minimizem o impacto ambiental. Porém, é
importante que se avaliem os substratos adequados ao desenvolvimento de cada cultura
(SCHMITZ et al., 2002).
O húmus de minhoca é um material disponível e de baixo custo que em mistura
pode caracterizar um bom substrato para a fertirrigação. A característica mais importante
do húmus de minhoca, como substrato, é a capacidade de retenção de umidade
(ANDRIOLO E POERSCHKE, 1997).
Para ANDRIOLO (1996), diversos materiais de origem orgânica e mineral podem
ser empregados como substratos, sendo a disponibilidade e o custo fatores determinantes
na escolha. Porém, nem sempre um único material reúne todas as características
desejáveis, devendo-se, às vezes, recorrer à mistura deles, buscando a complementação das
características faltantes.
Embora a criação de minhocas na região do COREDE seja muito pequena, cerca de
20% dos municípios realizam este tipo de criadouro (figura 64), os agricultores sabem
desta importância, mas faltam incentivos e comércio para tal produção, pois não chega a
10% (figura 65), sendo que a maioria dos entrevistados (80%) não souberam informar se
no seu município havia ou não esta criação/produção (figura 66).
20%
80%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
sim não
Figura 64: Criação de minhocas nos municípios do COREDE Missões.
80%
8% 12%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
Não informaram sim não
Figura 65: Comercialização do húmus nos municípios do COREDE Missões.
64%10%
13%10%
3% Não informaram
Horticultura
Fruticultura
Jardins
Lavoura
Figura 66: Utilização do húmus pelos municípios do COREDE Missões.
2.1.17 PEIXES
A piscicultura brasileira apresentou um acelerado desenvolvimento nos anos 90,
principalmente impulsionada pelo aumento de estabelecimentos pesqueiros conhecidos
como "pesque-pagues". Entretanto, o aumento do número de criadores de alevinos e a
redução de pesqueiros resultou em um aumento na oferta de peixes e conseqüente
diminuição do preço de comercialização(FERREIRA, 1999).
Com baixos índices de consumo protéico de pescado "per capita" e infraestrutura
pesqueira de armazenagem e processamento precários, o Brasil necessita de viabilização de
diversas formas acessíveis e eficientes no que diz respeito ao processamento e conservação
do pescado (GEROMEL,1982).
Portanto, tendo em vista aumentar o consumo de proteína animal no país e sabendo-
se que o pescado apresenta-se como uma alternativa de baixo custo e de alta qualidade
nutricional, torna-se pertinente um estudo das formas de conservação aplicáveis às espécies
viáveis existentes no país.
A produção de peixes na região do COREDE Missões abrange cerca de 88% de
seus municípios (figura 67), sendo que a origem desta produção é proveniente de rios com
36% e açudes numa totalidade de 80% (figura 68).
88%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
12%
Não Sim
Figura 67: Produção de peixes nos municípios do COREDE Missões.
36%
80%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
Rios Açudes
Figura 68: Origem dos peixes nos municípios do COREDE Missões.
As espécies que mais predominam os rios (figura 69) se destacam o Jundiá com
68%, a Piava e o Dourado ambos com 60%, a Traíra com 48%, o Cascudo e o Lambari
com 40%; nos açudes (figura 70) espécies Carpa estão presentes em quase sua totalidade
em todos os açudes dos municípios pode ser encontrada a Carpa Capim com 100%, com
96% as Carpas Prateada e Húngara, a Carpa cabeça grande com 76% e o Pacu com 28%.
Para criação (figura 71), os sistema extensivo e semi-intensivo se destacam com 44%
seguido do sistema intensivo com 20%.
10%
15%
16%7% 12%
10%
10%
19%1%
Não informaram
Jundiá
Lambari
Cascudo
Traíra
Carpa
Piava
Dourado
Outros
Figura 69: Peixes que predominam os rios nos municípios do COREDE Missões.
20%
19%
15%19%
6%
15% 6%Carpa capim
Carpa Húngara
Carpa Espelho
Carpa prateada
Pacu
Carpa cabeça grande
Outros
Figura 70: Peixes que predominam os açudes nos municípios do COREDE Missões.
44% 44%
20% 4%
0% 20% 40% 60% 80%
100%
Sistemaextensivo
Sistema semi- intensivo
Sistema intensivo Sistema detanques e redes
Figura 71: Sistema de criação de peixes nos municípios do COREDE Missões.
2.2 AGRICULTURA, FRUTICULURA E OLERICULTURA.
A agricultura é tida como a chave para entender o início das civilizações. Tudo
começou nesse momento misterioso e imenso que conhecemos como pré-história, quando
nossos distantes antepassados conseguiram domesticar as primeiras espécies vegetais
MARTIN, 1999).
Na pré-história, em torno de 12000 a.c., começaram a surgir as primeiras
formas de agricultura e pecuária, junto com a formação das primeiras aldeias agrícolas.
Nesse período, o uso do fogo e de algumas ferramentas, assim como do esterco animal,
passaram a fazer parte do cotidiano dos aglomerados urbanos, os quais deram origem às
cidades (MARTIN, 1999).
A agricultura surgiu entre 10 e 15 mil anos atrás, e nos últimos 2 ou 3 mil anos
surgiram algumas culturas diversificadas e sustentáveis adaptadas para o local,
principalmente na Europa, Ásia, México, América Central, Andes, e em algumas regiões
na África (MARTIN, 1999).
O surgimento da agricultura teve um impacto evidente: pela primeira vez, era
possível influir na disponibilidade dos alimentos. As conseqüências desta descoberta foram
estremecedoras: apareceram as primeiras aldeias, os colhedores nômades transformaram-se
em camponeses sedentários (MARTIN, 1999).
Muitas dessas culturas ainda estavam intactas até o final da Segunda Guerra
Mundial. As poucas remanescentes estão agora sendo substituídas para dar lugar às
monoculturas que muitas vezes esgotam o solo e os recursos naturais.
A atividade agrícola foi predominante para a economia por milhares de anos
antes da revolução industrial. Sua importância não diminui nem mesmo com o surgimento
de fábricas nem com a proclamada chegada de uma era digital. Depois de tudo, trata-se de
produzir alimentos sem os quais a vida não é possível (MARTIN, 1999).
Em vários pontos do planeta e em várias épocas, se acumulam conhecimentos
sobre formas mais sustentáveis de existência. O Rio Grande do Sul é um dos maiores
geradores de alimentos para o país, onde existem regiões muito produtivas e bastante
diversificadas como no caso a região de abrangência do COREDE Missões.
A Região pertencente ao COREDE Missões envolve vinte e cinco municípios
sendo representados por: Bossoroca, Caibaté, Cerro Largo, Dezesseis de Novembro, Entre-
Ijuis, Eugênio de Castro, Garruchos, Giruá, Guarani das Missões, Mato Queimado, Pirapó,
Porto Xavier, Rolador, Roque Gonzales, Salvador das Missões, Santo Ângelo, Santo
Antonio das Missões, São Luiz Gonzaga, São Miguel das Missões, São Nicolau, São Paulo
das Missões, São Pedro do Butiá, Sete de Setembro, Ubiretama e Vitória das Missões.
Nos últimos tempos, a região vem sofrendo quedas significativas em sua produção
agropecuária, principalmente, em razão da grande estiagem ocorrida nos últimos dois anos,
o que fez com que os produtores repensassem em novas alternativas de cultivo.
O Rio Grande do Sul se destaca pelas monoculturas, sendo que as cultivares
que mais se destacam são a soja, o azevém e a aveia chegam a 100% em sua totalidade de
plantio; o trigo e o milho com 96%, o arroz com 80%. A região do COREDE Missões é
considerada uma área bastante relevante em termos sócio-econômicos, pois sua economia é
fundamentada na agricultura, onde diversas espécies são cultivadas (Figura 72) como a
aveia, o azevém e a soja, sendo encontradas em todos os municípios envolventes na área
amostrada neste estudo. Este fato provavelmente se deve pela facilidade de
comercialização e pelas características inertes ao solo, relevo e clima apresentado na
região. A granola e a mamona não apresentaram dados expressivos, pois são culturas
consideradas novas e pouco exploradas, pois ainda não estão inseridas no hábito alimentar
da população e apresenta-se pouco comercializada na região.
Arroz Aveia Azevém Cana-de-açúcar Canola Feijão Girassol Granola Linha
çaMamona
72% 80% 96% 100%92% 100%
100% 100%Milho Pipoca Soja Sorgo Trigo Triticale
96% 40% 96% 68% 92%8% 4%
52%
Figura 72: Espécies cultivadas nos municípios do COREDE Missões.
A olericultura é o ramo da horticultura que abrange a exploração de um grande
número de espécie de plantas, comumente conhecidas como hortaliças e que engloba
culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos e diversos frutos (NETO, 2002).
No Brasil, a olericultura evoluiu mais acentuadamente a partir da década de 40,
durante a 2ª Guerra Mundial. Naquela época, existiam apenas pequenas explorações
diversificadas, localizadas nos “cinturões verdes” dos arredores das cidades, havendo o
deslocamento em direção ao meio rural, estabelecendo-se em áreas maiores e mais
especializadas. Essa interiorização certamente deveu-se ao fato de alguns produtores
buscarem melhores condições agroecológicas ou mesmo de ordem econômica. A partir de
então, a olericultura nacional evoluiu de pequena “horta” para uma exploração comercial
com características bem definidas (NETO, 2002).
A década de 80 é considerada importante para a olericultura brasileira,
especialmente graças às atividades da pesquisa, com a recomendação e lançamento de
cultivares de hortaliças adaptadas às mais diversas condições climáticas do território
nacional. Na última década, este ramo acentuou-se pela implantação dos sistemas de
cultivo protegido em estufas e hidroponia (PENTEADO, 2004).
A característica mais marcante da olericultura é o fato de ser uma atividade
agroeconômica altamente intensiva em seus mais variados aspectos, em contraste com
outras atividades agrícolas extensivas. Objetivando lucros e melhor distribuição de
cultivares, a região das Missões vem procurando aumentar esta atividade agrícola, as
hortaliças (figura 73) são bastante cultivadas, sendo predominantes a alface e o pepino com
100% de sua totalidade, seguido do amendoim, da beterraba, da cenoura, da couve-flor e
da rúcula com 96% de seu cultivo. A batata-inglesa e o tomate são pouco cultivados,
comportamento decorrente da tradição alimentar da região.
Abóbora Agrião Alface Alho Amendoim Batata-doce Batata-
inglesaBeterraba Cebola Cenoura Couve-flor Mandioca Moranga Pepino Pimentão Rabanete Repolho Rúcula Tomate
68% 96% 92%
88%
84%
100%
84% 92% 96% 96% 80% 96%
64%
92%
96%
84%
100% 72% 88%
Figura 73: Hortaliças cultivadas nos municípios do COREDE Missões.
Um dos maiores problemas da cadeia produtiva das hortaliças está nas perdas
pós-colheita e nos desperdícios dos alimentos, que começam na colheita do produto indo
até os consumidores intermediários e finais. Este dado para os produtores é de extrema
relevância, já que alguns deles mantêm a renda familiar basicamente cultivando hortaliças
com mão-de-obra familiar. É necessário que se realize nos próprios municípios técnicas de
melhoramento e campanhas para evitar o desperdício, por parte das Secretarias de
Agricultura.
A fruticultura também apresenta considerada relevância no estado. Na década
de 90, o governo estimulou de muitas formas este cultivo propiciando uma nova maneira
de arrecadamento por parte do produtor (PENTEADO, 2004).
A laranja com 96%, a bergamota com 88% e o pêssego com 92% são as
frutíferas mais cultivadas (figura 74) na região das Missões; já a acerola, o kiwi e a maçã
são as espécies menos cultivadas. Essa característica se deve à baixa costumatização de seu
uso e pelas condições edafoclimáticas da região, pois a maçã necessita de longos períodos
de baixa temperatura para o seu cultivo.
Figura 74: Frutíferas cultivadas nos municípios do COREDE Missões.
72%
32%
64%
76%
88%
64%
72%
64%
56%
24%
96%88%
44%
60%
84%
84%
68%
72% 92% 80%
Abacaxi
Acerola
Am eixa
Banana
Bergam ota
Caqui
Figo
Goiaba
Jabuticaba
Kiwi
Laranja
Lim ão
M açã
M am ão
M elancia
M elão
M orango
Pêra
Pêssego
Uva
O município de Porto Xavier destaca-se como maior produtor de banana na
região das Missões, com uma área cultivada de cinco hectares. Esses dados provavelmente
se devem às condições climáticas do local, visto que Porto Xavier é um dos municípios que
percolam o rio Uruguai como o município de Garruchos, cujas proximidades favorecem o
desenvolvimento desta e de outras culturas como o abacaxi, melão e melancia, devido,
principalmente, à baixa ocorrência de geadas e facilidade na irrigação.
Santo Ângelo se destaca pela produtividade de melão e possibilita maior
exploração de frutíferas como banana, abacaxi e melancia por apresentar em sua geografia
três microbacias, bem como os municípios de Mato Queimado e Bossoroca.
Em relação a frutas silvestres, o município conhecido como explorador desta
categoria é Giruá, que se destaca pela produção de butiá o que possibilita uma maior
diversificação na produção de derivados provenientes do fruto e da planta.
Em termos econômicos, as frutíferas comercializadas (figura 75) que mais se
destacam na região do COREDE Missões são a laranja, a bergamota, a melancia e a uva,
sendo esta última muito utilizada na fabricação de vinhos, principalmente pelos municípios
de Caibaté, Ubiretama, São Luiz Gonzaga, Salvador das Missões e Entre-Ijuis.
Banana
Abacaxi Acero
4% laAmeixa
16% Bergamota 36% 20% Caqui 24% 56% Figo 8% 52% Goiaba
40% 12% Jabuticaba Kiwi Laranja 20% Limão 40% Maçã 8% 76% Mamão 52%
0% Melancia 16% 20% Melão 0%4% Morango Pêra Pêssego Uva
Figura 75: Espécies de frutíferas cultivadas em escala comercial nos municípios do
COREDE Missões.
os municípios de Roque Gonzales, São Pedro do Butiá, Pirapó, Guarani das
Missões, Rolador, São Paulo das Missões, Santo Antônio das Missões, São Miguel das
Missões, Eugênio de Castro, Cerro Largo, Dezesseis de Novembro, Sete de Setembro e
São Nicolau as frutíferas comercializadas em grandes quantidades são os citros (laranja,
bergamota e limão), morango, abacaxi, figo, mamão e manga.
N
As frutíferas são consumidas e comercializadas (figura 76) na própria região do
COREDE Missões, não havendo conhecimento de exportação pela falta de incentivos aos
produtores e inexistência de associações que facilitem a compra e venda dos produtos.
84%
28%
92%
40%
100%
Comércio regional
Consumo
60%
80%Comércio local
0%0%
20%
Destino das frutíferas
Exportação
Figura 76: Destino das frutíferas cultivadas nos municípios do COREDE
Missões.
de
produtores de frutas, já que esta é uma condição básica para acelerar o processo de
produção/exportação, visto que a grande maioria dos agricultores apresenta pequenas áreas
de cultura destas espécies, selecionando as maiores áreas para o plantio das monoculturas.
Apenas os municípios de Caibaté, Roque Gonzales, Salvador das Missões e Guarani das
Missões apresentam associações em sua localidade.
Outro fator importante levantado por diversos municípios é o manejo
inadequado do produtor, pois muitos possuem pomares, mas pela falta de comercialização
acabam desistindo desta prática.
Esta situação se deve (figura 77) em grande parte, às poucas associações
0%
60%
80%
100%
Associação de fruticultores
72%
28%
20%
40%Ausente
Presente
Figura 77: Demonstrativo de Associações de fruticultores nos municípios do
COREDE Missões.
CONCLUSÃO
Através do contato estabelecido com s municípios e pelos dados fornecidos por
eles pode-se constatar que a economia da Região das Missões está baseada na pequena
propriedade rural, a qual tem vivido um processo de estagnação, caracterizada,
principalmente, pelo esvaziamento demográfico, queda na produção agropecuária e
redução na qualidade de vida do produtor rural.
Observou-se a prevalência da monocultura de soja, trigo e milho e uma pecuária
voltada
o o girassol, vem aos poucos ganhando
espaço no cenário agrícola e merece ser incentivado como forma de ruptura aos padrões
monoc
o
basicamente na criação de bovinos e suínos. Essa homogeneização da produção
agropecuária tem trazido alguns prejuízos ao setor sempre que ocorrem grandes oscilações
climáticas, como a estiagem desse último ano.
O plantio de culturas alternativas, com
ulturais que há muito estão incrustados na mentalidade do agricultor. Por outro lado,
muitas vezes, a incerteza da comercialização do produto final desestimula o cultivo. Daí a
importância das associações de produtores, que permitem o aumento de volume da
produção, facilitando seu escoamento.
Essa situação também é percebida na pecuária. A incerteza de se obter lucros com
outras criações que não sejam suínos, bovinos de corte e produção leiteira, evita motivar
novos investimentos por parte do produtor na diversificação da produção em sua
propriedade, conforme dados obtidos pelos órgãos públicos da região do COREDE
Missões.
A diversificação, portanto, parece ser a melhor forma de aquecer o setor
agropecuário na região das Missões. É importante que os municípios incentivem e invistam
na diversificação, sob amparo técnico e estimulando o estabelecimento de associações
entre os produtores.
Um passo importante a ser dado pelos municípios é a organização das informações
egional.
referentes à sua situação agropecuária, a fim de detectar as deficiências a serem atendidas e
o que está dando certo no município e que deve ser estimulado. Esse conhecimento prévio
da realidade de cada município é que vai servir de base na tomada de medidas que levem
ao desenvolvimento r
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Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 708 de 19/05/92 - D.O.U. de 21/05/92 Mantida pela Fundação Regional Integrada – FuRI
Campus de Santo Ângelo
PECUÁRIA, PISCICULTURA, APICULTURA,
AGRICULTURA 5
Há cria( )Sim Raças de abelhas mais comuns no município:
( ) Apis mellifera Outra:___________________
/comércio:
_______ comércio regional ( )
o
( ) Não ( ) Sim Quais: _____________________________
_______________ a o abate: ______________________
º. de aves destinadas para a produção de ovos: ____________ o local ( ) comércio
o local ( ) comércio
aproximado de avestruzes criados? __________________ rodução anual de carne (ton): _____________
local ( ) comércio
Qual o n.º aproximado de codornas criadas? __________________ Produção anual de ovos: ______________ em conserva
cal ( ) comércio
No município ocorre criação de gansos? ( ) Sim ( ) Não
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - PROCOREDES 200
ção de abelhas no município para a produção de mel? ( ) Não
( )Apis mellifera mellifera ( ) Apis mellifera carnica caucacica ( ) Área de abrangência da apicultura no município( ) nula ( ) branda ( ) moderada ( ) intensa Quantidade de mel produzido anualmente: ____________Destino da produção: ( ) consumo ( ) comércio local ( ) exportação De que forma o mel é comercializado? ( ) in natura ( ) derivadExistem associações no município?
Ocorre a prática de apicultura migratória? ( ) Sim ( ) Não Número de aviários no município: ________Nº. de aves destinadas parNDestino da carne: ( ) consumo ( ) exportação ( ) comérciregional Destino dos ovos: ( ) consumo ( ) exportação ( ) comérciregional No município ocorre criação de avestruzes? ( ) Sim ( ) Não Qual o nºPQual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio regional No município ocorre a criação de codornas? ( ) Sim ( ) Não
Qual o produto mais comercializado? ( ) ovos in natura ( ) ovosQual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio loregional
Qual o n.º aproximado de gansos criados? _______________ Produção anual de carne (ton): ____________
ual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio
ção ( ) comércio local ( ) comércio
( ) Não
anual de carne (ton): __________ ual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio
) Sim ( ) Não
anual de carne (ton): ___________ ual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio
( ) Sim ( ) Não
anual de carne (ton): ___________ ual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio
____________
lês ( ) Nelore ( ) Caracu ( ) Zebu ( ) Limousin ( ) Montana ) Outro: ___________________
carrapato ( ) mosca do chifre ( ) outra:
risteza ( ) outra:
umo ( )exportação ( ) comércio local ( ) comércio
pela vistoria sanitária dos rebanhos?
antidade de bovinos leiteiros?___________________________________
lizado? ( ) in natura ( ) derivados ) outros___________________
cípio?
( ) Jersey ( ) Holandesa ( ) Mantiqueira ( ) Pardo suíço ( ) Gir leiteiro
Qregional Produção anual de ovos:__________________________ Qual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportaregional No município ocorre criação de patos? ( ) Sim Qual o nº aproximado de patos criados? ________ ProduçãoQregional No município ocorre a criação de perus? (Qual o n.º aproximado de perus criados? _________ Produção Qregional No município ocorre a criação de búfalos? Qual o n.º aproximado de animais criados? _________ ProduçãoQregional Qual é a quantidade de bovinos de corte no município?Raças predominantes: ( ) Charo( Problemas que afetam freqüentemente o rebanho: Ectoparasitas: ( ) ________________________ Endoparasitas: ( ) verminoses ( ) t________________________ Quantidade de animais abatidos por mês/ano? _______________ Destino desta carne: ( ) consregional Qual órgão responsável________________________ Qual a quQual a produção média anual de leite? ____________________ De que forma o leite é comercia( Destino deste leite: ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio regional Maneira mais utilizada para extração do leite? ( ) manual ( ) mecânicaPrincipais raças existentes no muni
( ) outra ________________________ Problemas que freqüentemente afetam o rebanho leiteiro:
__ __________________________________
( )
____________________ ca
______________________________________________________ l?
_____________________________________________ corre produção destes animais? ( ) Sim ( ) Não
__________________
ual o produto mais comercializado? ( ) carne ( ) leite ( ) couro local ( ) comércio reg
) comércio local ( ) comércio
ovinos destinados para o abate? ____________
izadas na criação para o abate? ( ) Ile de France ( ) Suffolk ( ) utra_________
ilin ( ) Correidale (
) lã ( ) couro
( ) criações de larga escala
aproximado de suínos criados? ______________
ão ( ) comércio local ( ) comércio gional
Endoparasitas: ( ) mamite ( ) tristeza ( ) outra: ___________________Ectoparasitas: ( ) verminoses ( ) outraCausas de variações da quantidade do leite: ( ) alimentação ( ) higiene genética animal ( ) outra_________________________________________Causas da variação da qualidade do leite: ( ) alimentação ( ) higiene ( ) genétianimal ( ) outra___________Há órgão fiscalizador no município? ( ) Não ( ) Sim Qua______________________ No município ocorre criação de eqüinos? ( ) Sim ( ) Não Qual o n.º aproximado de eqüinos criados? ______________________ Quais as raças predominantes? ( ) Crioulo ( ) Manga larga ( ) Quarto de milha ( ) Andaluz ( ) outros ____ODestino: ( ) comercial ( ) montaria ( ) serviço ( ) outro No município ocorre criação de caprinos? ( ) Sim ( ) Não Qual o nº aproximado de caprinos criados? ________ Produção anual de carne (ton): __________________ Produção anual de leite: _______________________ Q
Destino da carne? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércioional Destino do leite? ( ) consumo ( ) exportação ( regional No município ocorre criação de ovinos? ( ) Sim ( ) Não Nº de Nº de ovinos destinados para lã? _________________ Raças utiloRaças utilizadas na criação para lã? ( ) Lincoln ( ) Mer)outra_________ Qual o produto mais comercializado? ( ) carne (Qual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio regional Sistema de criação: ( ) criações domésticas ( ) criações de tamanho médio
No município ocorre criação de suínos? ( ) Sim ( ) Não Qual o nºProdução anual de carne suína (ton): _______________ Qual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportaçreQual o sistema de criação dos suínos?
( ) sistema extensivo ( ) sistema intensivo ( ) sistema semi-intensivo
res
de coelhos criados? ________
mais comercializado? ( ) carne ( ) pele ual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio
( ) Sim ( ) Não
stino? ? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio gional
dins ( ) lavoura
xes? ( ) Sim ( ) Não
ios existem no município? ___________
uais as espécies de peixes que predominam nos rios? ( ) Carpa ( )
espelho ( ) Carpa prateada ( ) ( ) Outros
vo ( ) sistema intensivo
e rã? ( ) Sim ( ) Não
( )
ual o seu destino? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio
capivara ( ) cisne ( ) cateto ( ) faisão ( ) marreco (
( ) ema ( ) outros _____________________
oim ( ) alho ( ) arroz ( ) cana-de-açúcar ( ) soja ( )
Tipo de produção? ( ) ciclo completo ( ) leitões ( ) terminados ( ) reproduto No município ocorre criação de coelhos? ( ) Sim ( ) Não Qual o nº aproximadoProdução anual de carne (ton): __________ Qual o produtoQregional No município ocorre criação de minhocas? Há comercialização de húmus? ( ) Sim ( ) Não Qual a quantidade? _____________ Qual o dereEm que é utilizado húmus? ( ) horticultura ( ) fruticultura ( ) jar No município ocorre produção de peiQual a origem dos peixes consumidos? ( ) rios ( ) açudes Quantos rQuantos açudes existem no município? _________ Q( ) Jundiá ( ) Lambari ( ) Cascudo ( ) Traíra Piava ( ) Dourado ( ) Outro __________________________Quais as espécies de peixes criadas em açudes? ( ) Carpa capim ( ) Carpa húngara ( ) CarpaPacu ( ) Carpa cabeça-grande _________________________ Qual o sistema de criação de peixes utilizado em seu município? ( ) sistema extensivo ( ) sistema semi-intensi( ) sistema de tanques e redes No município ocorre a criação dQual o nº aproximado de rãs criadas? ________ Qual o produto mais comercialização? ( ) carne ( ) pele outro_________ Qregional Quais os animais exóticos e silvestres criados em seu município? ( ) paca ( )) pavão ( ) perdiz Quais as culturas cultivadas no seu município? ( ) amendsorgo
( ) cebola ( ) pipoca ( ) feijão ( ) girassol ( ) azevém ( ) veia
( ) trigo ( ) canola ( )
ranga ( ) abóbora ( ) batata-doce ( ) linhaça ( )granola pim tom
________________________
ungos ( ) vírus ( ) insetos ( ) nematóides
( ) banana ( ) melão ( ) melancia ( )
erola ( ) maçã ( ) ergamota ( ) goiaba ( ) caqui ( ) kiwi ( ) morango ( ) jabuticaba (
as frutíferas mais comercializadas?
rango ( ) jabuticaba ( ) ameixa ___
tres? ( ) Sim ( ) Não uais? __________________________
ltura como é feita a adubação? ( ) química ( ) orgânica ( ) orgânica
tras regiões ( ) Sim ( ) Não
Outro:_______________________________________________________________
a( ) mandioca ( ) mamona ( ) milho triticale ( ) mo
( ) agrião ( ) pepino ( ) beterraba ( ) cenoura ( ) rabanete ( ) então
( ) alface ( ) rúcula ( ) couve-flor ( ) repolho ( ) batata inglesa ( ) ate
( ) outros ______________________________________ Quais as principais problemas que atacam as culturas? ______A causa das doenças é ocasionada por: ( ) f Quais as frutíferas cultivadas em seu município? ( ) pêssego ( ) laranja ( ) limão pêra ( ) uva ( ) abacaxi ( ) figo ( ) mamão ( ) acb) ameixa ( ) outros _____________________________ Quais( ) pêssego ( ) laranja ( ) limão ( ) banana ( ) melão ( ) melancia ( ) uva ( ) abacaxi ( ) figo ( ) mamão ( ) acerola ( ) pêra ( ) maçã ( ) goiaba ( ) bergamota ( ) caqui ( ) kiwi ( ) mo( ) outra ___________________________Quais as principais problemas que atacam as culturas? ________________________________ Qual o destino? ( ) consumo ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio regional Existem associações de fruticultores? ( ) Sim ( ) Não Ocorre a comercialização de frutas silvesQDestino: ( ) exportação ( ) comércio local ( ) comércio regional Na fruticuNa horticultura como é feita a adubação? ( ) química Origem do adubo orgânico? ( ) local ( ) municípios vizinhos ( ) ouOcorrem áreas florestais no município? Qual a sua área? __________________ Há algum órgão fiscalizador? ( ) Não ( ) Sim Qual? ( )SEMA ( )IBAMA ( )FEPAM ( )PATRAM