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XVII SPITNARTO NACTONAL DE GRANDES BARRAGENS
RRASILTA
AGOSTI) 1987
URIIGUA-I: IJMA BARRAGEM El CONCRETO ROLADO
TEMA IV
Eng9 Giancarlo Gottardo (*)
En 9 Domingo F. Pena (*)
° nrancisco Rodrigues .Andriolo (**)
(*) Cons6rcio Construtor
(**) Engenheiro Consultor
ii 9 I I
1, OS PROJETOS DE BARRAGENS EM CONCRETO ROLADO COMO ALTERNATIVA VALIDA
AOS PROJETOS DE APLICAcAO CONHECIDA - APRESENTAcAO E RESUMO.
RAZOES TfCNICAS
Em determinadas condigoes de fundagao, quando no devem apresentar
possibilidade de recalques totais e/ou diferenciais decerta importan
cia, o projeto de uma barragem em concreto rolado, configura uma
alternativa valida de outros projetos, tais como:
- Barragem de materiais soltos com paramento de concreto na face de
montante;
- Barragem de material solto, com nucleo impermeavel;
- Barragem de materiais soltos, filtrante;
- Barragem de gravidade, em concreto massa;
- Barragem de concreto armado de distintos tipos; gravidade, alivia-
do, arco etc.
Como tacnicamente a barragem de concreto rolado engloba certos con
ceitos proprios de uma barragem de gravidade em concreto massa(boas
condigoes de fundagao, estabilidade por gravidade, use de materiais
de reduzido tamanho), considera-se que basicamente configura uma
evolugao da barragem de materiais soltos com paramento de concreto
a montante.
Com efeito:
1.1.1. A estabilidade e dada por uma massa composta por uma mistura de
materiais soltos bem graduada com alta proporgao de finos, baixo
teor de aglomerantes , compactada a maxima densidade possivel, redu-
zida permeabilidade e minimo de juntas, com capacidade de suportar:
-DAs soliticagoes resultantes dos distintos estados de carga possi-
veis inclusive agoes sismicas , se assim estabelecido;
As deformagoes derivadas de possiveis recalques da fundagao e da
propria massa , assim como das variagoes do campo termico no corpo
da barragem , como consequencia das elevagoes de temperatura por
hidratagao , combinadas com os agentes exteriores ( clima, igua re-
presada).
1.1.2. A impermeabilidade e dada por distintas solugoes localizadas no pa-
ramento de montante;
211
1.1.3. Os metodos construtivos tam as caracteristicas massivas , das cons -
trugoes de estruturas com base nos materiais soltos , que utilizam
tecnicas e equipamentos de terraplenos ou de enrocamentos.
1.1.4. As juntas transversais se reduzem ao minimo compativel com os resul
tados que se obtenham das analises.
1.2. RAZOES ECONOMICAS
A barragem em concreto rolado nio somente a uma alternativa valida
tecnicamente , como tambem economica e financeiramente, pois:
1.2.1. Segundo as limitagoes que imponham as condigoes da localizagao do
projeto , tais como : disponibilidade de materiais adequados (grossos
e finos ), clima umido / seco e outros , a alternativa concreto rolado
resulta mais economica em percentuais variados, podendo chegar a
ser importante ( por exemplo, 25%).
1.2.2. 0 prazo de disponibilidade e use do aproveitamento da qual parte da
barragem pode reduzir -se sensivelmente , o que significa menores cus
tos pelos juros do financiamento (por exemplo, 1 ano a menos) ou
mais rapida disponibilidade rentavel (por exemplo, 1 ano a mais).
1.2.3. Os esforgos tecnicos , humanos e de equipamento no superam os ne-
cessarios para qualquer outra alternativa que se projete.
1.3. CONCLUSOES
f claro e evidente que a alternativa de barragem em concreto rolado
deve ser analisada praticamente em todos os casos em que se estude
a viabilidade de um aproveitamento de aguas superficiais (hidroele-
tricidade , abastecimento , irrigagao etc.).
2. UM EXEMPLO: A BARRAGEM URUGUA-f NA REP[BLICA ARGENTINA
2.1. DADOS TECNICOS
A barragem principal do aproveitamento hidroeletrico do Rio Urugua-i
localizado na Provincia de Misiones , no extremo Nordeste da Republi
ca Argentina , a ser construfda em concreto rolado , a um exemplo de
alternativa valida, confrontada com uma barragem de materiais sol-
tos com paramento de montante em concreto.
0 Rio Urugua-i e o curso interior mais importante da Prov. de Mi-
siones e se encontra no extremo Nordeste nas cercanias das frontei-
212
ras com Brasil e Paraguay. Sua bacia engloba 2.533 km2 e seu cur-
so meandroso, que tem 246 km de extensao com uma queda total de apro
ximadamente 600m, se desenvolve entre serras baixas ate desembocar
no Rio Parana.
A formagao de rocha basaltica constituida por sucessivos e diversos
derrames de reduzida potencia (basaltos vesiculares, amigdaloides e
microcristalinos) que se encontram saos no estado original de sua
formagao e sem intercalagao de brechas, argilas de espessura impor-
tante.
0 curso esta escavado em zonas de contato labial entre derrames e
as ombreiras apresentam acumulagoes de materiais soltos, ou de_com-
postos ou meteorizados em distintos graus de evolugao. Os solos la-
teriticos e saprolitos predominam na parte superficial com espessu-
ras de ate 10m. aproximadamente.
0 reservat6rio a ser fornado ocupara aproximadamente 9.000 ha com
um volume de 1.200 hm3. A capacidade de regular a de aproximadamen
to 0,75 referida ao derrame medio anual.
A zona subtropical possui mata densa, umida e quente, sem estagao
seca com precipit.agoes irregularmente distribuidas da ordem media
de 2.000 mm/ano.
0 salto bruto aproveitavel a de aproximadamente de 90 m.
A central contara com 2 turbinas FRANCIS com uma potencia de 60 MW
cada uma, podendo gerar em pico uma potencia de 116 MW e uma ever -,
gia anual de 355 GWH.
A barragem principal em concreto rolado que facha o canal princi -
pal, tera as seguintes caracteristicas:
Longitude no coroamento 680 m.
Altura sobre o leito do rio: 77 m. (maxima)
Volume de concreto rolado: 600.000 m3.
Paramento montante: Vertical.
Paramento jusante: 1v.:0,8 h.
. Vertedouro incorporado, cota 197, sem controle: 170 m. de compri-
mento, com perfil CREAGER e salto "ski" 'a cota 159.
. Pavimento superior para Rota 12: llm. de largura.
Se completa com fechamentos laterais em ambas as margens de aproxi-
madamente 4,5 km de comprimento total, formados para barragens de
altura variada de materiais soltos com nucleo impermeavel (altura
maxima de 20m).
213
Y ' 1 1 ''I1, 0
A central teia um desenvolvimen.to vertical para cobrir o efeito de
remanso da futura barragem CORPUS que produzira o salto aproveitavel.
2.2. LOCALIZAcAO
A localizagao do aproveitamento pode ser vista na FIGURA n9 1.
2.3. FINS SOCIO-ECONOMICOS
As principais finalidades do aproveitamento hidroeletrico de URU-
GUA-I sao:a
0 maximo aproveitamento hidroeletrico em cursos de aguas do inte-
rior da Provincia;
Energia suficiente a preps razoiveis-,
Independencia energetica;
Contribuigao ao Plano Nacional e Provincial de desenvolvimento de
combustiveis liquidos-,
. Incorporar a Engenharia Argentina uma nova tecnologia;
Favorecer o desenvolvimento de industrias em areas marginais,
Aumento do nivel de emprego;
• Melhorar a estrutura socio-economica da Provincia*
Criagao de novos atrativos turisticos.
2.4. A OBRA
0 piano geral da obra, pode ser visto na FIGURA n9 2.
214
PTO. STROESSNERESTADO DE PARANA
FIGUR:'% I - LOCALTZACAO DO APROVEITA`SENTO HTDROEL,F.TRICO
DE URUGUA-I - ARGENTINA
215
I I
CIRRE LATERALL' 1 N XRfCHA
CONOUCTOS IfDESY10 Y DSSCIF,GADN D_ FOODO
CAM/;V^ \\\^II \\ ACCES 0
CROQUIS DE UBICACION
F T (,IRA 2 - PLANO GERAL DE ESTRUTURAS
216
3. PRO,^'r0 DA BARRAGEM EM CONCRETO ROLADO
3.1. ANTEPROJETO
0 anteprojeto da barragem foi feito em 1983 , tomando como base as
experiencias obtidas na construgao da obra da Barragem Willow Creek
nos Estados Unidos.
A posterior analise das dificuldades observadas na construcao e o
comportamento (com infiltragao) da barragem Willow Creek, assim co-
mo o estudo de obras com concreto rolado nos Estados Unidos (Army
Corps of Engineers , Bureau of Reclamation e entidades privadas), a
metodologia aplicada em distintas obras no Japao e os desenvolvimen
tos obtidos no Brasil, permitiu analisar diversas alternativas tec-
nicas e construtivas possiveis de aplicar para o desenho de uma bar
ragem etr• concreto rolado.
Alem disso , analisaram-se outros estudos especializados , realizados
sobre o tema.
Como resultado importante, concluiu-se que, no estado atual de de-
senvolvimento e consolidagao da tecnica em concreto rolado, o dese
nho otimizado para a barragem URUGUA-f devia ser o resultado de con
siderar devidamente avaliados todos os condicionamentos que para o
caso em particular se apresentavam , tais como : analises estruturais
e tecnicns,metodologia construtiva (muito importante ), local izagao
da obra, materiais disponiveis e clima ( importantes), recursos obti
dos de equipes de construgao e humanos, investigagoes a nivel de
laboratorios especializados , custos / prazos etc.
3.2. PROJETO DEFINITIVO
Ao final de 1986, se alcangou e definiu o desenho que pode ser vis-
to nos seguintes desenhos:
- FIGURA 2 - Implantagao Geral
- FIGURA 3 - Secgao no Vertedouro
- FIGURA 4 - Secgoes fora do Vertedouro
- FIGURA 5 - Vista e Planta, Paramentos e Juntas, Galeria e
Drenagens.
Devem ser destacadas as seguintes caracteristicas:
3.2.1. A impermeabilidade estara dada por uma dupla barreira localizada
a montante e que estara conformada por:
217
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FIGURA 3 - SECAO PELO VERTEDOURO
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3.2.1.1.Paineis de concreto armado pre-fabricados (aprox. 2,20 x 5,20 x
0,10m) sobre cuja face interna se aderira uma lamina de PVC ou si-
milar.equivalente de 1,4 mm,com unioes soldadas. Estes paineis
atuarao como forma perdida para o resto dos trabalhos.
3.2.1.2.Paramento de concreto simples convencional , de espessura,variavel
(0,50 a 0,90m) construido em camadas de 0,40m, conjuntamente com o
concreto rolado, com juntas de contrapo verticais cada 20 m. As
juntas horizontais deverao ser devidamente tratadas (jattamento) pa
ra os efeitos de eliminar solugoes de continuidade entre capas.
Esta dupla barreira estara, ainda, complementada por:
3.2.1.3 Tratamento de todas as juntas entre camadas de concreto rolado com
aprox . 3 a 5 cm de"mistura de berco" rica em cimento e em largura
minima de 7m. Se assegurara assim que a permeabilidade nesta parte
das juntas no seja maior que a da massa de concreto rolado. Ade-
mais, absorverao as possiveis tensoes de tragao que possam apresen-
tar-se na parte superior da barragem•e melhorarao as resistencias
do cisalhamento das secgoes pelas juntas de concreto rolado.
3.2.1.4.Uma rede de drenagens por cima da galeria de inspegao localizada a
7m. do paramento de montante e separados 3m.,,e uma cortina de drena
gem abaixo da galeria, penetrando na rocha de fundagao, evitara que
toda possivel infiltragao penetre no corpo da barragem.
3.2.2. A estabilidade sera obtida por uma massa de concreto rolado de dosa
gem unica (uniforme para toda a barragem, exceto as zonas com con-
centragao de tensoes, por exemplo, nas obras de desvio) e cuja con-
formagao geometrica pode-se ver nas FIGURAS (paramento de jusante
inclinado 1. v. x 0,8 h. e paramento de montante vertical). A mas-
so de concreto rolado que sera construida em forma massiva e conti-
nua em camadas de 0,40 in. de espessura, devera cumprir com determi-
nadas condigoes, entre as quais sao de mencionar entre as mais im-
portantes:
3.2.2.1 As suficientes resistencias a compressao , tragao e corte compativeis
com as resistencias de desenho resultantes do estudo de estabilidade
devidamente majoradas.
3.2.2.2 Uma fluencia,ou rigidez,reduzida, para absorver deformagoes por as-
sentamentos baixos e/ou ago-es resultantes das variagoes do campo
termico por calor de hi.dratagao do cimento e/ou efeitos externos
(clima, agua).
3.2.2.3 Uma permeabilidade na massa do concreto rolado e nas juntas entre
221
Lu^^..+^,^ 1 Tq r'7 111111, I,, 1
A. ,,1 11.i,' i nk 1
camadas nao maior que a ordem de 1x10-6 cm/seg.
3.2.2.4 Em especial, as juntas entre camadas do concreto rolado, devem asse
gurar as necessarias caracteristicas para cobrir os esforgos de ci-
salhamento que nelas se desenvolverao.
3.2.3. Os ensaios a nivel laboratorio e a nivel de prot6tipo (aterro expe-
rimental) permitem atestar que (ainda se completarao algumas series
de ensaios) as precitadas condigoes se cumprirao com:
3.2.3.1 Uma granulometria bem graduada com elevada proporgao de finos (42%
na peneira n9 4 incluindo 7 a 8% de passante na peneira n9 200) cu-
jo grafico pode ser visto a frente, sendo importante a incorporagao
de finos no plasticos.
3.2.3.2 Um teor minimo de cimento de baixo calor de hidratagao e pega lenta
(60 kg. de cimento tipo II/m3 de concreto rolado).
3.2.3.3 Uma massa especifica maxima)possivel,mediante a aplicagao da sufi -
ciente e necessaria energia de compactagao e a regulagem de agua
ate o teor 6timo (2,5 a 2,6 t/m3).
3.2.3.4 Um equipamento e um processo de construgao projetados com a necessa
ria precisao para assegurar o cumprimento das pautas anteriores na
FIGURA 6 podem se ver as instalagoes projetadas na margem direita
para a produgao do concreto rolado e na margem esquerda para os con
cretos convencionais e a "mistura de bergo".
3.2.3.5 Uma metodologia construtiva rigorosa que determine, passo a passo,
o processo e as etapas de execugao (a disciplina contrutiva e impor
tante).
3.2.3.6 Um esquema de controle de qualidade aplicavel sobre o processo in-
dustrial continuo de elaboragao e execugao do concreto rolado, tal
que permita verificar os parametros instantaneos que asseguram a
qualidade desejada dentro das margens de tolerancias estabelecidas.
3.2.3.7 Especialmente, devera cuidar-se a execugao das juntas entre camadas
de concreto rolado aplicando os tratamentos que se estabelegam em
fungao dos tempos de exposigao a agao climatica da camada anterior.
(Em geral, o tratamento devera ser cuidadoso com exposigoes maiores
que 72 horas).
3.2.3.8 A construgao das juntas transversais (pianos de debilitamento em
secgao completa) que as analises termicas e estruturais aconselhem.
3.2.3.9 As partes a montante no cobertas por obras do vertedouro (crista e
calha) e o salto de ski, ficarao acabadas em forma de escada com o
concreto rolado devidamente compactado (se utilizarao formas em
base a premoldados de concreto simples).
222
FIGURA 6 - /'14 /V /4 L 7//E/ /4 DE /4 5
//5 T4 L,4 C/O//ES-
4. TECNOLOGIA DOS MATERIALS:
ESTUDO DOS MATERIAIS E EXPERIENCIAS DE LABORATORIO
4.1. APRESENTACAO
0 presente capitulo trata dos estudos levados a cabo sobre os mate-
riais e sobre os concretos rolado e convencionais que se projetam
empregar na construcao da barragem URUGUA-i. Estes estudos tecnolo
gicos foram conduzidos em varias etapas.
1aetapa Estudo dos mate`riais e de uma primeira serie de misturas com con-
teudo de cimento de 40 a 210 kg/m3 e com diferentes composigoes de
finos provenientes da areia de britagem, dos finos do basalto m6ido.
Esta etapa foi realizada inteiramente no laborat6rio do INTI de Bue
nos Aires.
2aetapa Estudo da otimizacao para a obtencao dos finos em funcao dos ma-
teriais disponiveis no local da obra. Esta etapa foi desenvolvida
diretamente com uma britagem similar a que realmente se
utilizara na obra.
3aetapa Estudo de uma nova serie de misturas em fungao da otimizagao da
utilizacao dos agregadm Esta etapa foi conduzida uma parte no
laborat6rio do INTI, Buenos Aires (Ensaios de compressao, modulo
elastico, tragao por compressao diametral, cisalhamento, tragao di-
reta), outra parte no laborat6rio de ITAIPU BINACIONAL no Brasil
(permeabilidade, elevagao adiabatica de temperatura, coeficiente de
dilatagao termica, calor especifico e capacidade de alogamento) e
uma terceira parte no laborat6rio da Universidade Nacional de La
Plata (fluencia lenta). Alem disso, se realizou uma repetigao de
controle no laborat6rio da obra (compressao, modulo de elastici -
dade e tragao por compressao diametral).
4aetapa Construgao "in situ" da lajotas para avaliar ensaios de cisalhamento
sobre juntas de camadas colocadas'adistintas idades e com distin -
tos tratamentos de juntas.
5aetapa Ajuste no laborat6rio do INTI e de obra: Comtemporaneamente as
misturas dos concretos convencionais que se usarao na propria barra
gem (fundagoes, vertedouro, bergo, paramento de montante e pai-
neis premoldados de PVC).
a6.etapa Construgao "in situ" de um aterro experimental.
Se preve uma 7a etapa de ajustd da mistura primitiva com os mate-
riais que serao produzidos com a britagem montada em obra.
224
.I U rCC1i1.TABELA 0 -
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225
4.2. 11 ETAPA
4.2.1. MATERIAIS
4.2.1.1 CARACTERIZAcAO DOS AGREGADOS
Apes os ensaios de qualidade na rocha da jazida (imersao em eti-
leno-glicol, durabilidade ao sulfato de sodio, abrasao Los Angeles,
e exame petrografico), os agregados foram identificados, como de-
monstra a TABELA n9 1, em fungao da origem, do tamanho e das pro-
priedades fisicas estudadas pars cads fragao:
ORIGEM EDENOM .
TAMANHO DENSIDADE - ABSOR CUBI-
AGREGADODESCRIQAO NOMINAL
Massa espe-facia t/m3
cAO CIDADE
s.s.s. secs % %
Basalto P8 3"-1 1/4" 2,94 2,92 0,8 0,85Graudo
britado P9 11/4"-1/4" 2,84 2,80 1,4 0,88
54% areiatriturada
P10 - 2,77 2,70 2,8 -46% areia
GR
Miudo Fino P42 - 2,43 2,33 4,1 -
fino debasalto P11 -moido
Na tabela n9 2 se detalham as granulometrias dosagregados.
TABELA I - IDENTIFICAcAO DOS AGREGADOS
226
---------------------------------------------------------- -
f1MIC:E:i F---- --+ i-- - __+-- - f...^_TI AM ! + +^ ! +'lU ! 111 f'+i ! +'Y
4•-------------------------4--------+- -----+ +
! 7 6 .:' nl lfl ► t 3' 1 ! U ! U ! 0 I U I UI----------------- I- ----- -------+ - ► f {63.5 nlnl• (2 1/:?')! U ! O ! U ! Li•'1 ! U
I - ------------------.f -------i• -------- { --- L..._._ 1 .__...0.8 mm . (2') ! U ! U ! U ! 31.0 1 0
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590 LJ11 1 . (00.3o) 0 . 2i ------------------ i
297 um • No . 5 0 ) ! 1 . 5
1'1U I_im• (No• 100) ! 36.0
74 urn• (No. "200) 1 ?5.2
F '>> 71 'i,i1. ! 24.fI1 -----------------
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95 •9 ! 3.6 ! '1'. 4 I ',"i .(I
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TABELA '2 - GRADUA;AO DOS AGREGADOS
227
4.2.1.2 AGLOMERANTE
0 cimento utilizado para os ensaios provem de Olavarria, da f abrica
Loma Negra, identificado como tipo II BARKER.
Se efetuaram os ensaios de laboratorio : mecanicos , fisicos, quimi -
cos e de calor de hidratacao aos 3 , 7, 28 e 90 dias.
De acordo com os resultados obtidos (ver TABELA 0) o cimento se
considera de alta resistancia aos sulfatos ( 1),de moderado calor de
hidratagao e baixo teor de alcalis (2).
4.2.2. COMPOSIcAO DAS MfSTURAS
4.2.2.1 Na TABELA n4 3 se dao os limites da curva granulometrica composta
da mistura.
4.2.2.2 Nas TABELAS n9s 4 e 5 se detalham as composicoes de misturas e os
dados obtidos durante sua moldagem.
4.2.3. RESULTADO DOS ENSAIOS
No GRAFICO n9 1 se representam comparativamente os valores a com-
pressao , em funcao do logaritmo decimal da idade, dos concretos que,
com o mesmo conteudo unitario de cimento , variam em compOsigao gra-
nulometrica.
4.3. 2a ETAPA
AGREGADOS USADOS NO CONCRETO ROLADO,
SUAS CARACTERfSTICAS E TRATAMENTO
A principal recomendagao que se da a pessoa que tem a seu cargo a
inspegao dos agregados utilizados em concretos convencionais, e o
rigido controle da limpeza dos mesmos . Normalmente , exige-se a la-
vagem dos agregados de tamanho inferior a 2 cm , provenientes da bri
tagem. Este conceito ditado pelas normas ASTM, ACI, IRAM etc.,con
siderado indispensavel para o bom resultado dos concretos convencio
nais , no a plenamente verdadeiro para o concreto rolado.
0 concreto rolado a uma simplificagao da metodologia dos concretos,
cuja finalidade e baratear os custos, como tal , os materiais empre-
gados e a busca dos mesmos,devem seguir o principio deste conceito.
Os agregados,portanto , deverao ser conseguidos no lugar mais proximo
da obra e serem tratados da maneira mais simples possivel.
Varios estudos levados a cabo pela Army Corps dos Estados Unidos e,
228
}------------------------------------I.TAMJCES 1AMANU MAX, 3'
! TRAM---------I- ---L.IMITES ! f' ronr,
+----------------- i _ --- - - --- I ---- ---76.2 mm. (3') ! 0 ! 1
+ ----------------- +------- _}--- -!63,5 nrnr . (2 1/2')! 1 - S 3} ------------ •- ---- } ------ --- I _ ... _ .....__5U.0 n,n,. ('2') ! 4 - 14 ! 9 !
I------------- .--. ----
30 1- -
!. nrnr, (1 1/'2') ! 10 - 2'./ 1 17,E
25.4 mn,. (1') 23 - r7 ! 30F ------------------
! 19.1 nom . (3/4') ! 31 - 44 ! 37.t------------------- F ---- --- .-i -- ---- - I
12.7 «,n,. (1/2") 1 40 - 521 46
9.S it • (3/U') ! 47 - ? ! '^
4.0 n,n,. (No ,4) ! i - i.l ! S:! r
2.4 mm. (N,.,.11) 70
1 .2 mu,. (tlo , lf,) ! 71 - t.>1 r 7G r
X90 11 if, . No . 30) 76 -. 136 r I3 I !F------------------ I -- --2 ...._ .I - - t
97 un, . ( No . 50) ! 112 -• 90 ! 1t6F-----___- --- - F -- _....._ I .
140 un,. Ua.100) r 07 94 '10,5F-------------..-._ - _....^ _ ._... 1 .. _. t
74 unn. No .200 ) 90 - 9f, r S'3
•I•ABGLA 3 - 1.IMTTGS CRANUM01- TR ICUS
229
+---------------.---•-----------•--•---...- --•------- -----...---_.-.I.
UENUMINAC10N ! CONTENIUt) UN11AVlU ! l1URE(3f1UUS; USAL'US
TIE CEMENT U Lk /m3] ! EN LA MEZCLA
+--------------+--------------------+-------------------
BM1 ! 40+--------------•I -----------------------
1+M2 50+--------------+-------• ------------.f
1,M3 60
}--------------- F------------------
8M4 70+--------------+--------------------SI
BM5 90+ -------------- i ---------------------BM6 130 !
+--------------+--------------------.-- F
f'9 ( 36;: )
I•'lO (20%)
FA 21 (12;:)
HM7 210F--------------+--------------------•--F------------
BMSO 40}--------------+----------------------
BMS9 60 ! !+---------------+------ _ ----•----•--- I I' 10 (36;:) -P4:' (4..) !
BMS10 ! 90+ -------------------------------------- ----------------------
IMF 11 40----------------------------------- I 1 0 ('24;:) f''i (36;: )
! [IMF 12 60 ! P11 (3':)+-------------- 4------------------- -- --I f'10 (3.i;:) .I'4 (4•'
BMF13 ! 90 I !+--------------+-------------------------___ --- --- !
TABELA 4 - GRADUAcAO DAS MISTURAS
230
+------+-------+---------------------------i----- ---------------- +--------------ICONTEN.I AGF(EGADU8 [ki/n.3] I I IIEZCLA FRESCA 1 TEMPERATURA
!CEMENf0+----+----+-----{-----+-----+ AQUA 4------ i--------+------4-------
!MEZCLA! ! P8 I P9 ! PlO 1 P42 ! P 11 ![1/n.3 ]! AIRE ' PENS. ! AMP. ' MEZCLA
! !CV,7/m371 ! ! ! } ! ! 1,11 IJ 1/n.3]! [C] [C]
+------+-------+----+----+-----+-----+-----+------+------}---------+------f-------
! HM1 ! 10 ! 5821 875! 679 294 1 --- 1o0 I 1.2 ' 2600 ! 21 ! 20
+------+-------+----+----+-----f------f-----+------+------f--------t------+-------•1 BM2 I 50 ! 581! 0721 679 ! 290 ! --- ! 100 ! 2.0 * 1 2490 t1 20 1 19+------+-------+----+----i ------+-----+-----+------+--------------4------I--- --•8M3 1 60 1 579! 8601 675 290 --- I 108 ! 1 .2 I 2550 ! 20 1 17
------+-------+----+----+-----+-----f-----------+-----
0114 ! 70 ! 577! 8661 673 1 2118 I --- ! 109 1 1.2 2560 1 20 19
+------+-------+----+----+-----+-----+-----+------+-------t--------I------I
! 0115 ! 90 ! 5721 050! 660 1 286 ! --- ! 100 ! 1.2 ' 2560 ! 20.5! 20
+------+-------+----+----+-----+-----+-----+------+------+---------+---- --I-....--
0116 ! 130 1 564! 846! 650 1 282 1 --- I 100 ! 1.2 2530 I 20 I 18
+------+-------+----f-- -i-----i-----f-----+------ i ------ + --- ---- t - t - --
0117 ! 210 ! 547! 0201 637 ! 273 1 --- ' 100 1 1.4 ! 2520 ' 21 ' 19
I------+-------+----+----i------I-----+-----+------+ L------- I-- --- -
BMS8 ! 40 1511Y! 003! 003 90 I - 1 100 1 0.11 2600 ' 20.5' 19
i------+-------+----+---- I------ +-----+-----+------f---- 1 ! -- + ------ •
ECMS9 1 60 1585! 077! 877 197. 6! --- I IOU ! 0.0 ' 2600 1 20.5' 19.5
+------+-------+----+----+-----+-----+-----4------+------I---- ---I -----f ---
! UMS101 90 ! 570! 0071 1307 1 99 ---- ! IOU 1 1.1 1 2610 1 21 1 20
+ - - - - - - + - - - - - - - i - - - - - f - - - - + - - - - - I ----- - - - - - I - - - - - - i - - - -- ... _. _._.I- ....I.... .---
! UMF1I! 10 I 509! 803! 810 1 90 ! 73.6! 1011 ! 1.0 ' .'640 19.5
4 ------+-------4 ----+---- 1 ---- - -+----- I----- f ------ I- - - - - - I--... - 1 - t - - - --BMF121 60 ! 5851 U771 004 ! 70 ' 73 1 100 ! 0.11 ' .1640 ! 21 I 19.5
i------+-------f---- I-•---t----•-i-----+- _ I .. .. --- -
011F13! 80 ! 578! 1167! 795 1 96.41 72.41 100 I 0.1; ' 2640 ! 20 I 20
------ +-------+----+----+-----I----- I-----f------+----- . I --- -'--I----..-+--•---
>f El recirier.te del ar•arato War^hir.htor. :jc con.rlet a rot, z;r•iu:cimadan.ei.te 1 cm do
mortcror lo cue rod ria c:;rlicar el no ajar cor.tcr.ido do sire s mcr.or dcr.sidacresi'trodos.
TABELA 5 - COMPOS14A0 DAS MISTURAS
231
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n
2
0 0
00
233
recentemente , aprofundados por tecnicos que compoem a Equi ipe Argen-
tina de Investigagao da barragem URUGUA-f tem demonstrado que para
assegurar uma densidade 6tima da mistura compactada com rolo vibra-
torio, a indispensavel, a incorporagao de um minimo de 4% ate um
maximo de 10% de material fino passante por peneira n9 200 (74 mi
crons) de baixo indice de plasticidade.
No caso dos agregados obtidos pela trituragao do basalto, experien-
cias levadas a cabo no sistema de britagem tem demonstrado a impor-
tancia de um correto tratamento dos materiais para obter um produ-
to de 6tima utilizagao e baixo custo de produgao. Portanto,tem que
se levar em conta:
-Ofino produzido durante a britagem do basal to a Np (nao plastico).
-A quantidade de fino produzida em um esquema normal de britagem
formada por um britador primario de mandibula, um secundario e um
terciario conicos a de 10 a 12% da quantidade de areia, que por sua
vez, a aproximadamente de 20% do total dos agregados produzidos.Co-
mo se pode apreciar, 10% de 20% e'2% do total dos materiais, por
esta razao o fino produzido e totalmente incorporado a mistura.
-•Devido a utilizagao do fino (segundo acima), no e necessario pro-
ceder a lavagem dos agregados provenientes da britagem, em conse-
quencia ha uma diminuigao de custos.
-As investigagoes anteriormente mencionadas conduzidas no ambito do
projeto tam demonstrado que, a introdugao de uma maquina no esque-
ma de britagem chamada VFC (Very Fine Crusher) de baixo custo,nem
de alto consumo permite: a) duplicar, no esquema de britagem, a
produgao de areia; b) produzir areia de melhor qualidade e com
maior conteudo de passante na peneira n9 200. Portanto, supondo
obter os 36% de areia com 15% de passante na peneira n9 200,
isto darn 5,4% de fino de basalto passante na peneira n° 200,sobre
o total da areia produzida, que por sua vez pode ser incorporada
totalmente a mistura de concreto rolado, sem necessidade de ser la
vada.
Isto permite afirmar com maior convencimento:
- Concentrar no basalto britado a fonte dos agregados, simplifican-
do a metodologia.
- Nao ter desperdicio de material sobrante em alguns dos tamanhos
respeitando a necessidade de outros.
- Diminuigao de custo e otimizagao de resultados, filosofia primaria
e conceito basico do concreto rolado.
234
4.4. 3a ETAPA
4.4.1. COMPOSIcAO DOS MATERIALS
Apos o estudo dos materiais e de concluida a la. etapa , se ajustarao
duas misturas , tendo em conta a disponibilidade dos materiais e a
economia para obte-1os.
Uma mistura foi identificada com a sigla PM e tem incorporado 4% de
fino natural; a segunda, identificada como PMG aponta a obter a quan
tidade de fino extraido exclusivamente da areia de britagem.
0 GRAFICO n9 2 mostra as curvas granulometricas e a composigac dos
agregados.
4.2.2. RESISTTNCIA DA COMPRESSAO
No momento, nao se dispoe de um panorama completo de valores, pois
somente se conta com os resultados obtidos aos 90 dias. A TABELA n9
6 e os GRAFICOS 3 e 4 dao os valores e as curvas obtidas no INTI
(Buenos Aires).
A TABELA n9 7 e os GRAFICOS 5 e 6 dao as curvas obtidas no labora-
t6rio da obra.
235
TABELA 6A - 1'f!• 60 ( "!,IUlIII^: iw I I,,!'n •- CI, !" I I! 1 I I WO
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236
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237
TABELA 6C - I'I'!l 2 -l,r1 (;E(i(JND CI AP - I1I ('1NI 111;'it i
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I Jl-'i r, 'J': ('.C1111I''i3C`ti:3Cl.C)i : 30 fi("1ufICI('IS 1'•iII I i' 1.1}l' ! ss do 150 ., 300
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238
TABELA 61) - 1 1 1 0 : ! - ' ^) ( ` I t , [ M l I ( 1 F l ( 1 1 ' i 1 I I L : I . I II I 1 I'.'fl )
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242
E.NSAY05 5O5RE R.C.C.
LASORATORIO DE 05RA
MEZCLA FRE5CA
CONT . AGREGA DO S KS/m3 TEMP
MEZCLAMCE
AGUAAC RE
DENSIDAD ) 1Ij3.
K9^m^ ^^ 1)3^/z ^^ o1 /z- 3/4^^^4 -N 4 ARENA AR F^^^ k,9/A % TAM . MAS.
C
MAC. MEZCLA
CTRITUR. LIMOCOMP OMP. SUELTO
PM. 60 60 550,6 500,6 400,5 775,9 275 , 3 85 1,3 2583 2576 1830 28
TAM. E DAD (DIAS)
SPR 08. fN AYOS7 14 28 9o f8o 365
COMPRE5ION
150 K`g /crrr? 64, 4 80,2
TRACC IONX k9/cm2
300 MOD. DE ELAST.
,!9/Cm?. 60! ^i 76905
COM PR E 5 /ON
250 K9/cmz
x TRACC!ONK$/cmz
500MOD. DE ELAST
K9/cmz
TABELA 7A - ErSALOS SOBRE CONCRETO
- I.ABORATOR 1 O l)A O BRA
243
ENSAYOS SOBRE R.C.C.
LABORATORIO DE 05RA
M L: ZCLA FRE5C.4
I'1 C ZC L A
CONT. AGREGA DO S A; /r lAGUA
AIREDENS- IDAU /uj
T£MP
CEM.
/^^ /rp3 ^^3 - 1 /z ^4 IN ARENA
TRITUR.
AR F i
LIMO
TAM.
COMP
MA5.
COMA.
MAO.
SUELTO
HELCLA
C
P.M.75 75 547.6 4978 398.2 77/.6 2738 85 to 2579 2588 1823 28
TAM. E DAD (DIAS)
PROB . ENSAYOS3 7 f4 28 90 f80 365
COMPRE51ON
150kS /cm,- 78 8 978
TRACC IONX
k,9/cm2
300 EZ AST.MOD. DE73045 89902
n
WC
COMPRE510Ns
GJC^ kC2/Crn2
TRACCIONKc/cmz
500MOD. DE ELAST.
Kq/cm2
TABELA 7B
244
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E-NSAY05 SO8RE R.C.C.
LA eOPATGR )O DE 05 RA
MEZCLA FRE5CA
CONT. AGREGADO5 ks/m3 TEMP
M EZC L A AGUAAI RE
s ,DENS/DAD KCEM.
S- ,i2" %2= 4' ^4u N'4 AREtvAAR.FUJ4
^. _qlfy^ak o TAM.
C
MAS.
COMP
M AS.
S T
MEZCLAO
CTRITi1R . LI MO OMP . UEL O
PM. 70 90 544.5 495.0 396.0 767 2 272 .4 85 /. 3 2577 2602 1800 28
TAM. E DAD (DIAS)
'P,QO13 . USAYOSE,3 7 14 28 90 180 365
COMPRE5ION89 1 108 6
150 K.lcrnZ . .
TRACC ION
xk9
/cmz
300 MOD . DE ELAST
'Wcmz 93300 08956
COMPRESION
250 K2/cmZ
TRACCIONKq/cmz
500MOD. DE ELAST.
Kq /cmz
TABFLA 7C
245
E.NSAYO S 50 5R E R.C.C.
LABORATORIO DE OBRA
MZZCLA Ff?E5CA
CONT. AGREGA DO S TEMP
M E ZC L A AGUAACRE
DENS!DAb ' /rojCEM.
kg /m3 3"- 172" IV- YV 414 4 ARENAAR.Fi ►Jd
+ •9/m3k %
/TAM.
C
MAS.
COMP
MA5.
S ELT
MEZCLAoC
TRITUR. LIMO OMP. U O
P.MG.Go 60 552.0 501.8 376 3' 903 2^ X75. i 85 1,5 2582 259?_ (790 28
TAM. E DAD (DIA S)
PROB. ENSAYOS
5 7 14 28 90 180 365
COMPRE510N
kk ^cmt 66.9 77.9150
TRACC /ONX k^/cmz
300 MOD. DE ELAS7
VC.-mz 74346 87469
COMPRE510N
250 K-9I crn2
x TRACCIONKQ/crn2
500MOD. DE ELAs;r
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247
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4.4.3. RESISTENCIA AO CORTE DE JUNTAS-DE CONCRETO COMPACTADO COM
ROLO VIBRATORIO-TRATADAS E SEM TRATAR
4.4.3.1. APRESENTAQAO
0 sistema de construgao de concreto compactado com rolo vibrat6rio
aplicado a uma barragem de gravidade faz frequente a aparigao
de juntas de construgao horizontais: isto a consequencia da colo-
cacao em camadas de reduzida espessura (30 a 80 cm), limitado pelo
rendimento das equipes de compactagao usuais no mercado. A apari-
gao de juntas, introduz na estrutura, pianos potenciais de enf ra-
quecimento, cujo comportamento mecanico a necessario avaliar. Para
se estabelecer uma base adequada para estimar as condigoes de rup-
tura das juntas entre camadas de uma barragem, foi necessario re-
produzir o metodo construtivo sobre corpos de provas de laborato-
rio e idealizar um: e3arw a capaz de simular o estado de tensao na
junta em condigoes de ruptura.
4.4.3.2. PLANO DE JUNTAS
Em fungao das condigoes previsiveis de construgao, se tentou re-
produzir na escala de laborat6rio os possiveis tratamentos de jun-
tas entre camadas de concreto. Com esse fim, se confecionaram cor
por de prova cilindricos de 250 mm de diametro por 500 mm de com-
primento , assumindo sua adequada representativade em fun-
gao da informagao pesquisada.
Os corpos de prova foram compactados ate a metade de sua altura em
2 camadas sucessivas; se reproduzia o tempo de espera especificado
mantendo umida a superficie exposta; aplicava-se o tratamento cor-
respondente e logo ao completar seus volumes, eram conservadas em
condigoes normalizadas de cura ate a idade de ensaio, estabelecida
em 90 dias.
4.4.3.3. TRATAMENTOS APLICADOS
- Sem tratamento: se mantinha umida e limpa a superficie.
- Tipo I: Limpava-se com ar e aguasob pressao)a superficie.
- Tipo II: Colocava-se uma "mistura de bergo" sem tratamento pre-
vio sobre a superficie.
- Tipo III: Aplicava-se o tratamento tipo I e logo se colocava uma
"mistura de berco".
4.4.3.4. EQUIPO DE ENSAIO DE CISALHAMENTO COM COMPRESSAO UNIAXIAL (Ver
FIGURA 7):
0 eneaio esta projetadn de tal forma a representar as condigoes de
248
FIGURA 7 - ESOULMA DLL E.DU! PO DL EKAN J [ LCjRTL CU?J CNJ1 IIJAMI [N 10
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trabalho das juntas horizontais, que se produzem durante a cons-
t rugao em camadas, deste tipo de obra. 0 sistema esta apto para
trabalhar com corpos de prova cilindri co s de 250 mm de diimetro por
500 mm de longitude e sua capacidade a de 250 M. Mediante este
dispositivo e um piano de ensaios que contempla distintas alterna-
tivas de tratamentos e condigoes de exposigao de juntas, se pode
obter uma informagao muito pratica para a adogao das decisoes tec-
nicas adequadas durante a etapa construtiva e o controle posterior
do comportamento da represa.
Q equip* para o ensaio tem um desenvolvimento horizontal a nivel
do piso, obtido mediante a combinagao do acionamento de dois maca-
cos hidraulicos dispostos em diregoes ortogonais entre si, com sis
temas de reagao e suporte constituidos por estruturas de ago anco-
radas numa fundagao de 2 m de espessura (FOTOGRAFIA 1).
Os macacos sao acionados por servomecanismos controlados eletroni-
camente desde um painel de comando centralizado . Podem- se contro-
lar 2 variaveis, o deslocamento do pistao e a carga aplicada (FOTO
GRAFIA 2).
A cabega de transmissao da carga axial se construiu de forma a
garantir o deslocamento lateral do corpo de prova, quando a solici
tada pelo esforgo de corte, diminuindo ao maximo o atrito. Ensaia-
ram-se varias alternativas, adotando-se finalmente como elemento
de transmissao uma placa bergo de ago inoxidavel, neoprene e te-
flon, comprovando- se na pratica os bons resultados do dispositivo.
(FOTOGRAFIA 3).
A centragem da carga axial se obteve mediante uma calota esferica
adicionada a placa de reagao.
A carga de cisalhamento se transmite atraves de uma placa adaptada
a forma do corpo de prova , com interposigao de uma haste trefilada,
cuja fungao a uniformizar a mesma, eliminando ou suavizando picos
de tensoes.
0 sistema de fixagao dos corpos de prova consta essencialmente de
um conjunto de placas de ago convenientemente reforgadas e unidas
por uma pega que tem a forma de uma secgao lateral de um cilindro
oco. 0 conjunto pode mover -se ao longo das guias fixadas na placa
base e ajustar-se convenientemente mediante parafusos ou um sis-
tema simetrico fixo no lado oposto ; desta maneira , se obtem uma fi
xagao pratica e seguro dos corpos de prova (FOTOGRAFIA 4).
250
FOTOGRAFIA 1 - EQUIPAMENTO DE CISALHA_MENTO
251
252
253
FOTOGRAFIA 4 - SITUAQAO DURANTE 0 ENSAIO
254
i
A operagao do ensaio e muito sensivel, coloca-se o corpo de prova
no sistema de f.ixagao, obtendo um ajuste uniforme atraves de uma
delgada camada de gesso; uma parte do corpo de prova fica livre de
tal forma que coincida a secgao de ensaio com a linha de carga de
corte.
Antes ao ajuste final, se carrega axialmente o corpo de prova a
fim de evitar deslocamentos previos ou deformagoes que possam afe-
tar os resultados. Uma vez que o gesso esteja endurecido, se pro-
cede ao ensaio propriamente dito, carregando lateralmente com um
dos macacos, controlando por meio de servomecanismos adequados a
velocidade de deslocamento do pistao; enquanto o outro macaco apli
ca a compressao axial especificada, mantendo-a constante durante
todo o ensaio, mediante um sistema similar ao anterior. 0 ensaio
prossegue ate um nivel de carga de cisalhamento para o qual se pro
duz uma diminuigao drastica de absorgao de esforgos por parte do
material considerada esta a situagao de ruptura da pega; a carga
maxima de corte fica registrada na mem6ria do painel de controle
Com a serie de valores dos ensaios se podem obter os parametros de
cisalhamento do material, definindo desta maneira seu provavel
comportamento mecanico frente ao estado de solicitagao estudado.
Durante a etapa de ajuste do equipamento, se mediram: o giro do
corpo de prova no engaste e o giro total da estrutura quando se
aplicava a carga maxima de cisalhamento. Constatou-se que estes
giros nao produziam perturbagao apreciavel nos resultados de en-
saio.
A fim de completar a informagao obtida mediante o ensaio de corte
combLnado com compressao axial descrito anteriormente, resolveu-se
efetuar alguns ensaios de tragao direta sobre corpos de prova ci-
lindricos de igual forma e volume que os empregados no citado en-
saio, e em condigoes similares de elaboragao, tratamento e tempo
de exposigao de juntas.
Como consequencia da analise dos resultados obtidos ate o presente,
tendo em conta as operagoes de ajuste, provas preliminares e medi-
goes adicionais efetuadas; podem-se fazer os seguintes comenta-
rios:
- As curvas de resistencia no plano das coordenadas intrinsecas
($j',j,) tem marcada tendencia linear ate os valores positivos dos
eixos, desconhecendo-se sua forma nos pontos pr6ximos aos de
abscissas proximas a zero , nos pontos da zona onde a
abscissa troca de sinal. Para fins praticos , se poderia adotar
255
para esta zona uma curva de segundo grau tangente a reta de cor-
relacao (Cg) e que passe pelo ponto de abscissa G (resisten-
cia a tragao direta).
- Os valores obtidos de coesao resultarapi ser da ordem de 1,5 ve-
zes a tra^ao direta.
- A relagao entre a tragao direta e a tragao por compressao diame-
tral resultou ser a observada em concreto de baixo conteudo de
cimento,entre 10% e 15%.
- No se observaram diferencas apreciaveis nas resistencias em fun
ciao dos tempos de exposigao de juntas e da limpeza ou nao com
agua e ar sob pressao das superficies expostas.
- A dispersao observada nos resultados obtidos resultou ser muito
baixa, o que indica tamanho conveniente das amostras e controle
adequado sobre as variaveis operacionais.
- Os ensaios de cisalhamento e tragao direta descrito resumidamente
nao proporcionam informacao suficiente para descrever o comporta
mento real das juntas na barragem, mas que devem ter-se em conta
formando parte do conjunto de informacao global proporcionado pe
lo conjunto dos ensaios de laboratorio, das observagoes de obra e
da experiencia em obras similares , a fim de proporcionar uma
base adequada para estimar as condigoes de colapso.
- Acredita-se que a metodologia e equipamentos aqui descritos sao
aptos para um estudo mais profundo do concreto compactado, com
rolo vibratorio , cujas propriedades mecanicas e fisicas nao se
conhecem todavia com um grau suficiente de certeza para diminuir
drasticamente a quota de empirismo no desenvolvimento de sua tec
nologia.
4.4.4. ELEVACAO DE TEMPERATURA ADIABATICA
Este ensaio , como outros ensaios termicos , foram executados no
laboratorio de ITAIPU BINACIONAL. 0 GRAFICO 7 da clara ilustragao
das curvas de elevagao adiabatica da temperatura.
4.4.5. PERMEABTLIDADE
Tambem estes ensaios estao sendo conduzidos no laboratorio de ITAI
PU. Pode-se apreciar com base no teor de cimento, que os resulta-
dos sao positivos em relagao a outras experiencias no mundo (Ver
GRAFICO 8).
4.5. 4a. ETAPA - Durante o mes de Janeiro de 1987, se executaram 3
lajotas, formadas cada uma das quais de duas camadas, deixando as
juntas expostas, respectivamente, 24 h., 48 h., e 72h., parte das
quais se localizaram sob cobertura e o restante na intemperie.
256
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(CIMENTO+MATERIAL POZOLANICO)
O-`NSAIOS DC LADORATORIO- TUCURUI
8-ENSAIOS DE LADORATOFIIO - URUGUA-I
•-ENSAIOS SORRE CAUOFES Dr- OURAS NO ORASIL
O-INF0IIMA(;0C-S DE COR : EZIA DE M . R.UUNSTAN
FIGURA 8 - VALORES DE PERMEABILIDADE
258
A forma de construcao foi similar a que supostamente se adotara na
obra para a construgao da barragem. Aos 90 e 180 dias, se corta -
rao "damas" sobre as que se realizaram as provas, utilizando-se a
tecnica habitual em mecanica de rochas (ver GRAFICO 9).
0 objetivo fundamental destes ensaios e o de confirmar os resulta-
dos que se obtenham nos ensaios analogos que estao sendo feitos
no INTI, focalizando a atengao nas condigoes determinantes, neste
caso , ate 24 h.
4.6. 5a. ETAPA - CONCRETOS CONVENCIONAIS
Para as fundagoes e o paramento de montante, se busca um concreto
com baixo conteudo de cimento e impermeabilidade de pelo menos
10-10 cm/seg .
Para o vertedouro, o concreto deve ter alta resistencia (fck 210
kg/cm2), alto indice de durabilidade e boa trabalhabilidade
0 concreto de "bergo" tambem requer tamanho max. 19 mm , assentamen
to 18 cm, boa homogeneidade de pasta e alta resistencia.
Todos estes concretos estao em avangada fase de estudo.
4.7. 6a. ETAPA - CONSTRUcAO "IN SITU" DE UM ATERRO EXPERIMENTAL.
Nos 61timos dias de Dezembro de 1986, iniciou-se a construgao em
obra, de um aterro experimental, que terminou junto com as lajotas
para ensaios de cisalhamento nos primeiros dias de janeiro de 1987.
As dimensoes e as caracteristicas do aterro experimental aparecem
nos CROQUIS 10 e os objetivos principais foram: verificar naesca-
la de obra,as condigoes de aptidao das misturas propostas e verifi
car os valores obtidos em laborat6rio.
0 concreto rolado foi produzido em uma central de concreto conven-
cional com betoneira basculante de 3 m3, marca CIFA. Buscou-se a
possibilidade de utilizar os meios e metodos que se utilizaram Pa-
ra a construgao da barragem, desde o transporte a colocagao,desde
seu espalhamento a sua compactagao.
Aos 90 dias, se farao extragoes de testemunhos para proceder aos
ensaios comparativos.
Durante a construcao do aterro, se pode observar principalmente:
- A inadaptabilidade do fino natural (limo) para climas de alta
umidade e frequentes precipitagoes como o da Provincia de Misio-
nes.259
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261
- A facilidade de compactagao que reune a mistura PMG, tambem em
condigoes de excesso de umidade. Se medirao densidades "in situ"
com densimetro nuclear e se compararao com o metodo do cone de
areia, chegando a resultados proximos a 98% da densidade te6rica.
5. COMENTARIOS
Os redatores deste relato , que a distintos niveis e em distintas
taref as tem intervido no desenvolvimento do projeto hidroeletrico
URUGUA-f na Prov. de Misiones, Argentina, tentam resumir os princi
pais elementos de analise e conclusoes alcangados na definigao da
barragem principal em concreto rolado.
0 concreto rolado ja aplicado em varias obras no mundo, ainda nao
conta com uma tecnologia consolidada tal que permita sua aplica -
gao sem maiores duvidas ou indefinigoes.
Nao resta outro caminho a seguir que nao seja apoiar-se em geral,
sobre as experiencias e problemas vividos por outros e cumprir pre
viamente - para o caso particular em analise - uma serie detalhada
de pesquisas, provas de laboratorio e de campo, tais que permitam
assegurar o cumprimento dos condicionamentos que se definam ao lon
go do desenvolvimento dos estudos. Uma boa dose de empirismo,sobre
o caso em analise,e necessaria para chegar a resultados aceitaveis.
Seria muito extenso enumerar todos os aspectos estudados e ensaia-
dos ao longo de aproximadamente 2 anos de trabalho e que ainda de-
vem prolongar-se um ano mais.
Os controles sobre a obra executada darao a certeza se os criterios
de projetos adotados sao corretos.
A equipe de trabalho que projeta esta barragem entende estar no
caminho correto e assim atingir o desenvolvimento e avangar nesta
tecnologia.
0 concreto rolado no a tratado por similaridade a um concreto con
vencional. Conjuga e soma todos os elementos intervenientes, se-
jam tecnicos , como metodol6gicos de construgao e de vida da barra-
gem, uma vez posta em operagao.
0 concreto rolado a um material com caracteristicas e comportamento
proprios , ainda pouco conhecidos. As vantagens ate agora demons-
tradas sao importantes.
9 de se esperar que a leitura deste trabalho seja de interesse
aqueles que estao envolvidos num projeto similar.
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6. REFERPNCIAS BIBLIOGRAFICAS
(1) ASTM-C-150 - Specifications for Portland Cement.
(2) Mass Concrete for Dams And Other Massive Structures - ACI -
Committee 207. - ACI - Journal - April, 1970.
263
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